Cartilha - Saúde do Trabalhador

Transcrição

Cartilha - Saúde do Trabalhador
SUMÁRIO
Apresentação .......................................................................... 09
Por que os trabalhadores e as trabalhadoras adoecem?....... 11
Trabalhar sim, adoecer não!.............................................................. 12
SAÚDE DO TRABALHADOR: informações que
o cidadão precisa saber............................................................ 13
Estatísticas do Brasil em 2011............................................................13
Estatísticas de 2011 na Região Sul .................................................... 14
O que é a Rede Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Trabalhador? ..................................................................... 15
O que são os CEREST? ....................................................................... 15
Por que notificar os acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho? ................................................................ 16
Por que há subnotificação dos acidentes de trabalho? .................... 17
Como você, cidadão, pode colaborar? ............................................. 17
O que são as Normas Regulamentadoras (NR)? ................................18
O que é Acidente do Trabalho? ........................................................ 18
Definição da Lei n.º 8.213/91 ........................................................... 18
O que é indispensável para caracterizá-lo? ...................................... 18
Você conhece quais os tipos de Acidente de Trabalho? ................... 19
SUMÁRIO
Apresentação .......................................................................... 09
Por que os trabalhadores e as trabalhadoras adoecem?....... 11
Trabalhar sim, adoecer não!.............................................................. 12
SAÚDE DO TRABALHADOR: informações que
o cidadão precisa saber............................................................ 13
Estatísticas do Brasil em 2011............................................................13
Estatísticas de 2011 na Região Sul .................................................... 14
O que é a Rede Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Trabalhador? ..................................................................... 15
O que são os CEREST? ....................................................................... 15
Por que notificar os acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho? ................................................................ 16
Por que há subnotificação dos acidentes de trabalho? .................... 17
Como você, cidadão, pode colaborar? ............................................. 17
O que são as Normas Regulamentadoras (NR)? ................................18
O que é Acidente do Trabalho? ........................................................ 18
Definição da Lei n.º 8.213/91 ........................................................... 18
O que é indispensável para caracterizá-lo? ...................................... 18
Você conhece quais os tipos de Acidente de Trabalho? ................... 19
APRESENTAÇÃO
Apoiar ações de proteção à
saúde do trabalhador é central
em nosso mandato. A reestruturação produtiva objetivou
o aumento da produção, a
redução de custos e, sobretudo,
o maior lucro das empresas.
Esta relação trouxe a aceleração
do ritmo de trabalho que ocasiona doenças relativas ao esforço
repetitivo, lesões musculares ou
que afetam braços e coluna.
Tal ritmo resulta no aumento dos acidentes de trabalho, inclusive,
podendo gerar mortes ou invalidez. Cabe aos trabalhadores - organizados em seus sindicatos, partidos e movimentos sociais - construirem um contraponto a este modelo que não considera ou respeita
a integridade física dos trabalhadores.
A Voz do Tralhador na Assembleia Legislativa vem se somar à luta
histórica dos trabalhadores. Apresentamos este debate para a sociedade gaúcha e propusemos legislação que fortaleça a ação do
Estado e das entidades sindicais dos trabalhadores na implementação de políticas públicas que melhorem as condições nos espaços
de trabalho.
Por que os trabalhadores e
as trabalhadoras adoecem?
O ser humano está cada vez mais envolvido em situações críticas
decorrentes de suas atividades profissionais. Em função disto, a
qualidade de vida no trabalho vem se tornando tema recorrente
na agenda dos trabalhadores.
Pela falta de controle de seus processos de trabalho e de informações, os trabalhadores, muitas vezes, desconhecem os riscos
a que estão submetidos e tornam-se vítimas de um conjunto de
situações que os leva à doença ou mesmo à invalidez, advindas
de intoxicações, trabalhos insalubres e perigosos, maquinários
inadequados, alto índice de ruído, ritmo intenso, movimentos
repetitivos e trabalhos em turnos, entre muitos outros fatores.
Se, em épocas anteriores o trabalho era levado ao limite da capacidade humana, tendo como alvo privilegiado o corpo dos
trabalhadores e trabalhadoras, considerado somente o uso da
energia física para realizar movimentos precisos sob um rígido
controle de tempo, hoje a exploração do trabalho continua impondo ritmos extenuantes. Afeta também a energia psíquica: são
exigidos homens e mulheres polivalentes, criativos, multifuncionais e subjetivamente engajados, capazes de resolver e até mesmo de se antecipar frente a imprevistos que possam comprometer
o equilíbrio da produção, seja ela na indústria, na área rural, ou
no setor de serviços.
Somam-se às exigências do trabalho, o aprofundamento das formas de coerção e controle dos trabalhadores, exercidos não só
pelas chefias, amparadas por tecnologias de informática e uso
APRESENTAÇÃO
Apoiar ações de proteção à
saúde do trabalhador é central
em nosso mandato. A reestruturação produtiva objetivou
o aumento da produção, a
redução de custos e, sobretudo,
o maior lucro das empresas.
Esta relação trouxe a aceleração
do ritmo de trabalho que ocasiona doenças relativas ao esforço
repetitivo, lesões musculares ou
que afetam braços e coluna.
Tal ritmo resulta no aumento dos acidentes de trabalho, inclusive,
podendo gerar mortes ou invalidez. Cabe aos trabalhadores - organizados em seus sindicatos, partidos e movimentos sociais - construirem um contraponto a este modelo que não considera ou respeita
a integridade física dos trabalhadores.
A Voz do Tralhador na Assembleia Legislativa vem se somar à luta
histórica dos trabalhadores. Apresentamos este debate para a sociedade gaúcha e propusemos legislação que fortaleça a ação do
Estado e das entidades sindicais dos trabalhadores na implementação de políticas públicas que melhorem as condições nos espaços
de trabalho.
Por que os trabalhadores e
as trabalhadoras adoecem?
O ser humano está cada vez mais envolvido em situações críticas
decorrentes de suas atividades profissionais. Em função disto, a
qualidade de vida no trabalho vem se tornando tema recorrente
na agenda dos trabalhadores.
Pela falta de controle de seus processos de trabalho e de informações, os trabalhadores, muitas vezes, desconhecem os riscos
a que estão submetidos e tornam-se vítimas de um conjunto de
situações que os leva à doença ou mesmo à invalidez, advindas
de intoxicações, trabalhos insalubres e perigosos, maquinários
inadequados, alto índice de ruído, ritmo intenso, movimentos
repetitivos e trabalhos em turnos, entre muitos outros fatores.
Se, em épocas anteriores o trabalho era levado ao limite da capacidade humana, tendo como alvo privilegiado o corpo dos
trabalhadores e trabalhadoras, considerado somente o uso da
energia física para realizar movimentos precisos sob um rígido
controle de tempo, hoje a exploração do trabalho continua impondo ritmos extenuantes. Afeta também a energia psíquica: são
exigidos homens e mulheres polivalentes, criativos, multifuncionais e subjetivamente engajados, capazes de resolver e até mesmo de se antecipar frente a imprevistos que possam comprometer
o equilíbrio da produção, seja ela na indústria, na área rural, ou
no setor de serviços.
Somam-se às exigências do trabalho, o aprofundamento das formas de coerção e controle dos trabalhadores, exercidos não só
pelas chefias, amparadas por tecnologias de informática e uso

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