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MyHeart
Vencer as doenças
cardiovasculares:
a contribuição da engenharia
Paulo de Carvalho
Jorge Henriques
Laboratório de Informática Clínica
Grupo de Computação Adaptativa
CISUC
Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra
Encontro Anual – Colégio Informática - 16 de Setembro de 2005
Sumário
ƒIntrodução
ƒTele-Saúde
ƒTele-Monitorização
ƒMyHeart
ƒ PPVM
Gestão preventiva de próteses valvulares
ƒ VAA
Avaliação de arritmias ventriculares
ƒ Heart Failure
Gestão de insuficiência cardíaca
ƒConclusões e Futuro
2
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
pc/jh-cisuc
2
Introdução
1
Saúde: Situação Actual
ƒ Factores Económicos
ƒAumento das despesas (13.3%PIB -2000; 14.1% PIB 2001)
ƒ Factores Sociais
ƒEnvelhecimento da população, aumento esperança média de vida
ƒSuporte à independência na velhice
ƒAumento da exigência na qualidade, na opção e na transparência
3
4
ƒ Factores Geográficos
ƒRegiões isoladas
ƒDistribuição não uniforme dos recursos
ƒFalta de pessoal médico especializado
5
ƒ Factores Clínicos
ƒ80% das mortes devem-se a um número restrito de doenças
(cardiovasculares, bronquite crónica, asma, cancro, diabetes);
ƒEvitáveis em grande medida, desde que tratadas precocemente
3
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
pc/jh-cisuc
2
Introdução
1
Desafios
ƒ Mais com Menos
ƒRedução dos custos, mantendo a qualidade dos cuidados
3
ƒAcesso a cuidados especializados em qualquer parte e em
qualquer altura
4
ƒControlar os períodos de hospitalização e descentralizar a
prestação dos cuidados de saúde
5
ƒDeslocar o investimento da clínica curativa para a clínica preventiva
(maior envolvimento do paciente)
ƒSatisfação dos intervenientes
4
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pc/jh-cisuc
2
Introdução
1
3
Qual o papel da tecnologia ?
DICOM
ICD9
TeleSaúde
eHealth
TeleMonitorização
Home Care
4
HL7
TeleConsulta
TeleMedicina
5
Sistemas de Apoio
à Decisão
TeleEducação
5
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
Arden Syntax
pc/jh-cisuc
2
Introdução
1
Qual o papel da tecnologia ?
eHealth
3
4
TeleSaúde/TeleMedicina
5
TeleMonitorização
6
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Áreas de intervenção
1
3
TeleSaúde
2
eHealth
Comunidade
Conteúdos
Comércio
Cuidados
TeleConsulta
4
TeleMonitorização
5
Tele
Saúde
TeleTerapia
TeleEducação
7
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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Áreas de intervenção
1
3
TeleSaúde
2
ƒTeleConsulta
ƒ Área de intervenção mais comum (por vezes usada como sinónimo
de TeleMedicina)
ƒ Consulta realizada com fins de diagnóstico, quando o paciente e o
clínico se encontram em locais remotos
ƒ TeleRadiologia
ƒ TeleCardiologia
ƒ TeleDermatologia
4
ƒ -…
5
8
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Áreas de intervenção
1
3
TeleSaúde
2
ƒTeleMonitorização
ƒ Envio de sinais biológicos, imagens médicas, dados laboratoriais,
desde o local do paciente a um centro especializado de seguimento
(monitorização), interpretação e análise
ƒ Monitorização pós intervenção
ƒ Monitorização de curta duração (ex: ECG) e longa duração (ex: INR)
peso
actividade
4
Ritmo
cardiaco
Inalação
5
Pressão
sanguínea
Auscultação
Glucose
9
ECG
Medicação
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Áreas de intervenção
1
3
TeleSaúde
2
ƒTeleTerapia
ƒ Envolve a aplicação e seguimento de cuidados terapêuticos à
distância
ƒ Tele-cirurgia
ƒ Tele-reabilitação
ƒ Fisioterapia
ƒ Terapia da Fala
4
5
10
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pc/jh-cisuc
Áreas de intervenção
1
3
TeleSaúde
2
ƒTeleEducação
ƒ Educação/formação dos intervenientes, quer dos prestadores dos
cuidados de saúde quer dos próprios pacientes
ƒ eLearning, formação avançada
ƒ Segunda opinião clínica
HeartBit
Sistema de segunda opinião clínica
4
Centro de Cirurgia Cardio-tóracica dos
HUC
Instituto do Coração -Moçambique
5
11
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Vantagens
1
3
TeleSaúde
2
ƒAcessibilidade
ƒ Permite o acesso a serviços especializados a utentes localizados
em zonas desfavorecidas e em qualquer instante
ƒEconómicas
ƒ Alternativa à deslocação dos pacientes e profissionais
ƒ Permite a optimização de recursos humanos/materiais
4
ƒEficiência
ƒ Uso mais eficiente dos recursos disponíveis
5
ƒ Equipas especializadas (quase sempre dispendiosas) podem ser
rentabilizadas num menor intervalo de tempo
12
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Vantagens
1
3
TeleSaúde
2
4
ƒQualidade
ƒ Permite, à partida, um diagnóstico mais fundamentado
ƒ Sistemas de apoio À decisão
ƒMelhoria da qualidade de vida
ƒ TeleMonitorização permite ao doente manter a sua actividade
normal diária (casa, trabalho) sem a necessidade de permanecer no
hospital
ƒ Acompanhamento contínuo, mais seguro
ƒ Base fundamental na prevenção
5
eHealth
TeleSaúde/TeleMedicina
►TeleMonitorizaç
TeleMonitorização
13
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Porquê a telemonitorização
1
ƒ Modelo “Informação-conhecimento: S5”
2
4
5
TeleMonitorização
3
14
ƒMunido da informação adequada o médico
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
poderá actuar rapidamente (Speed),
permitindo tratamentos seguros (Safe),
baseados em decisões fundamentadas (Sound),
garantindo à sobrevivência do paciente (Survival),
originando uma prestação de cuidados de saúde de sucesso (Successfull)
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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Importância
1
ƒ Avaliação e Prevenção
2
4
5
TeleMonitorização
3
ƒAvaliação dos efeitos de tratamentos
ƒPrevenção para a intervenção atempada (doenças crónicas)
ƒ 80% das mortes devem-se a um número restrito de doenças
(cardiovasculares, bronquite crónica, asma, cancro, diabetes);
ƒ Evitáveis em grande medida, desde que tratadas precocemente
ƒPrevenção pela integração de hábitos de saúde (wellness and
fitness management)
ƒSuporte eficaz à independência na velhice
15
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Requisitos tecnológicos
1
2
4
5
TeleMonitorização
3
ƒFacilidade de interacção com o utilizador
ƒEstética (miniaturização), baixa intrusividade, privacidade
ƒIdentificação do utilizador
ƒPrivacidade e confidencialidade da informação
ƒFiabilidade, robustez, durabilidade
ƒManutenção reduzida e permitir recuperação de falhas
ƒBaixo custo – de comunicações e de recursos humanos
(manutenção)
ƒTratamento inteligente da informação, nomeadamente a detecção
de doenças ainda em estado incipiente
16
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Passado / presente
1
ƒPonto central do 4º e 5º programa quadro da EU
2
4
5
TeleMonitorização
3
ƒ Sistemas de aquisição e de armazenamento de informação
encontram-se em locais distintos (local/hospital)
ƒ Processamento off-line e remoto (no hospital)
ƒ Epi-medics
peso
actividade
ƒ MobiHealth
ƒ ...
Ritmo
cardiaco
Inalação
Pressão
sanguínea
Auscultação
Glucose
17
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ECG
Medicação
pc/jh-cisuc
Presente / Futuro
1
ƒO Ponto central do 6º (actual) e 7º (futuro) PQ da EU
2
4
5
TeleMonitorização
3
18
ƒ Sensores integrados em vestuário
ƒ Processamento automático e local (no dispositivo do paciente)
ƒ Algoritmos de interpretação inteligentes
ƒ Permitir Interacção com o utilizador (terapêutica
ƒ Utilização prolongada, baixa intrusividade
ƒ Acessibilidade dos profissionais de saúde
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Projecto MyHeart
MyHeart
6º Programa Quadro
1
ƒ Liderado pela Philips Research Laboratories –
2
Aachen
3
ƒEnvolve 34 parceiros de 11 países (UE + EUA)
MyHeart
4
ƒ Industrias
ƒ Universidades
ƒ Hospitais
ƒInício: 31-12-2003
5
ƒDuração:45 meses
ƒOrçamento: 37 M€ (17 M€ - UE)
19
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Missão
1
ƒ 6º Programa Quadro
MyHeart
ƒDoenças cardiovasculares são a principal causa de morte
2
nos países industrializados
3
MyHeart
4
Combater doenças cardiovasculares
através de prevenção e diagnóstico precoce
ƒ Desenvolvimento de algoritmos de diagnóstico que se adaptem às
especificidades dos doentes
ƒ Desenvolvimento de sistemas minimamente intrusivos pela integração de
sensores em vestuário
5
20
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Organização
MyHeart
WP 1 – Aplicações e algoritmos personalizáveis
1
2
16
Conceitos
3
MyHeart
4
5
Bio-engineering/hospitals
WP 2 – Sensores têxteis
Fibres, Yarns, Garments, Design
WP 3 - Electrónica
Sensors, Processing, Packaging
WP 4 – Interacção com o utilizador
Communication, Wireless
WP 6 - Design & Business assessment
Portfolio of concepts
WP 5 – Interacção com o profissional Integration
21
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Planeamento
MyHeart
ƒFase 1 (18 meses) – Desenvolvimento de conceitos
1
ƒ Conceito = aplicação + parceiro clínico + parceiro tecnológico
ƒ Definição e validação de requisitos (protótipo não funcional)
2
ƒ Selecção/integração de conceitos (3/5)
3
MyHeart
4
ƒFase 2 (12 meses) – Desenvolvimento de protótipos
5
ƒ Especificação e desenvolvimento de 4 protótipos de futuros
produtos
ƒ Validação hospitalar do protótipo funcional
ƒFase 3 (15 meses) – Desenvolvimento de produtos
ƒ Teste globais de validação
ƒ Validação de modelos de negócio
ƒ Disseminação
22
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Fase 1 - Conceito O
MyHeart
ƒWP1- Conceito O : Seguimento Pós-Intervenção
1
ƒ Grupo de Computação Adaptativa – CISUC
2
ƒ Centro Cirurgia Cardio-torácica – HUC
3
MyHeart
4
ƒ Duas aplicações distintas
ƒ PPVM - Preventive Prosthetic Valve Management
ƒ (Gestão Preventiva de Próteses Valvulares)
5
ƒ VAA – Ventricular Arrhythmias Assessment
ƒ (Avaliação de Arritmias Ventriculares)
23
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PPVM | O quê ?
MyHeart
ƒObjectivo
1
ƒ Disponibilizar um sistema que permita monitorizar o estado da prótese
valvular do paciente para o resto da vida usando o som do coração e o
Electrocardiograma (ECG)
2
3
MyHeart
4
ƒ Detecção da formação de uma disfunção da prótese valvular em estado
incipiente.
5
24
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PPVM | Para quem ?
MyHeart
1
ƒPessoas com um implante valvular cardíaco e que
2
ƒIncidência
retomaram as suas vidas.
ƒ 100,000 válvulas mecânicas + 100,000 válvulas bioprostéticas
3
MyHeart
4
ƒ Aumento de 240% nos últimos anos
ƒPrevalência
ƒ 1,000,000 válvulas St. Jude nos últimos 25 anos
ƒ 300,000-500,000 de outros fabricantes (mecânicas)
5
25
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PPVM | Porquê ?
MyHeart
ƒProblemas
1
ƒ Formação de trombos, calcificações, regurgitações
2
ƒ Disfunções ocorrem em mais de 40% das situações num prazo de
15 anos (válvulas mecânicas)
3
ƒ Disfunções são assimptomáticas
ƒ Desenvolvimento entre consultas
MyHeart
4
5
26
ƒ Tratamento em situações de emergência (mortalidade 9-67%)
ƒ Redução acentuada quando detectas precocemente
ƒ Acesso a tratamentos não invasivos
ƒ Cerca de 2/3 das mortes por disfunção da prótese valvular não
têm diagnóstico prévio
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PPVM | Porquê ?
1
Clinically Unrecognised
Measurable
sound
changes
2
MyHeart
4
Time
3
MyHeart
Clinically Recognised
Invasive treatment
Goal
Goal
Auscultation
Non -Invasive
treatment
5
Echo Detection
Missing Clicks
Thromboembolic event
Hemodynamic
deterioration
Treatment risks & costs; death/permanent injury risk; morbidity
27
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PPVM | Como ?
MyHeart
3
Valve Status
Medication
Guidance&Support
Appointments
Acq. Reminder
Feedback
4
Follow-Up
Vital Signals
MyHeart
2
@home/travel
Status Feedback
Surveillance
1
Ask the Expert
Always Together
5
28
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pc/jh-cisuc
PPVM | Como ?
1
MyHeart
0.6
0.4
0.2
Heart-Sound
2
0
-0.2
3
-0.4
-0.6
5
5.5
6
t-sec.
6.5
7
7.5
20
0
Power Spectral Density (dB/ rad/sample)
MyHeart
4
5
-20
demo
-40
-60
-80
-100
0
29
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
Normalized Frequency (×π rad/sample)
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
0.8
0.9
1
pc/jh-cisuc
PPVM | Como ?
MyHeart
Signal Quality Assessment
Reference Heart Sound
Identification
1
Sound Quality
Assessment
Heart Sound Acquisition
2
ECG Acquisition
ECG Quality Assessment
QRS Identification
3
Heart Sounds with
good signal quality
QRS
Heart Sound Segmentation
MyHeart
4
5
Multi-scale Heart Sound
Lobe Segmentation
Lobe Validation
S1 and S2 Identification
S1, S2, S1-S2,
S2-S1
Diagnosis
Murmur Identification and
classification
Temporal Feature
Extraction
Timber Feature Extraction
Sound
components
Base-line
features
Comparator
Frequency
Shift
Amplitude
Ratio
Murmur
frequency
& intensity
Identified new murmur
Diagnosis Classifier
Valve Status
30
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VAA
| O quê ?
MyHeart
ƒVAA - Avaliação de Arritmias Ventriculares tem por
1
objectivo
2
ƒ Desenvolvimento de uma aplicação para a monitorização
permanente (24/7) de doentes cardíacos
3
MyHeart
4
ƒ Avaliar o risco de morte súbita devido à evolução de arritmias
ventriculares
ƒ Permitir avaliar a evolução da arritmia ventricular
ƒ Ferramenta para a selecção dos candidatos para implante de
desfibrilhadores automáticos
5
ƒPermitir uma intervenção atempada: PREVENÇÃO
31
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pc/jh-cisuc
VAA
| Para quem ?
MyHeart
ƒ EUA: manifesta-se em aproximadamente 500000 pacientes/ano
1
ƒ VT 62%
ƒ VF 8%
2
ƒUtilizadores finais
3
MyHeart
4
ƒ Quem tenha já sofrido um episódio crítico de arritmia ventricular
ƒ Quem seja suspeito de vir a desenvolver arritmias ventriculares
críticas, ou quem tem tenha sofrido recentemente um enfarte de
miocárdio.
ƒ Dirige-se também a todos os potenciais candidatos para
implantação de um desfibrilhador automático.
5
32
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pc/jh-cisuc
VAA
MyHeart
ƒAs arritmias ventriculares são uma doença progressiva,
1
ƒ Evoluem desde simples extra-sístoles a situações críticas de VT
taquicardias ventriculares e VF fibrilhações ventriculares, estas últimas
mortais caso não seja efectuada a desfibrilhação (choque eléctrico).
2
ƒ Envolvem frequentes períodos de hospitalização
3
MyHeart
4
| Porquê ?
5
Evolução
Detectar a evolução
antes de atingir
situações críticas
VF – Fibrilhação ventricular
VT – Taquicardia Ventricular
NVT - Taquicardia Ventricular não mantida
PVC – Extra sístoles
Situação crítica
33
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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VAA
MyHeart
ƒÉ portanto importante acompanhar a sua evolução e, se
1
possível, prever a sua evolução para situações críticas
(VF).
2
ƒ A maioria das arritmias não são detectadas com os meios normais de
diagnóstico (electrocardiograma)
3
ƒ Não existem um tratamento “perfeitos” (medicamento)
MyHeart
4
| Porquê ?
5
ƒA terapia ideal consiste na implantação de um
desfibrilhador automático
ƒ Equipamento bastante dispendioso (>15 000 €)
ƒ Selecção adequada de pacientes para implante é fundamental
34
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
pc/jh-cisuc
VAA
MyHeart
ƒ Através de uma monitorização permanente
(24/7), durante um período de meses (3 a 6),
de sinais vitais (ECG) adquiridos usando
sensores têxteis incorporados em vestuário
comum.
1
2
3
MyHeart
4
| Como ?
ƒ Aquisição, processamento e diagnóstico
realizado localmente (Patient Station) em que
parâmetros característicos são determinados
através de algoritmos específicos.
Patient Station
5
35
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
pc/jh-cisuc
VAA
MyHeart
ƒAlgoritmo de interpretação e diagnóstico
1
ƒ Segmentação do ECG
2
9
ƒ Técnicas clássicas de processamento de sinal (filtros, ...)
ƒ Redes neuronais
3
MyHeart
4
| Como ?
5
ƒ Classificação do sinal ECG: Ruído, PVC, VT e VF
9
ƒ Sistemas de classificação
ƒ Redes neuronais
ƒ Predição de evolução do risco de morte súbita devido a VA
8
ƒ Extrair conhecimento a partir dos dados adquiridos
ƒ Incorporação de conhecimento clínico dos cardiologistas
ƒ Sistema neuro-difusos
36
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
demo
pc/jh-cisuc
Fase 2 – 12 meses
ƒInício Julho 2005
1
ƒEspecificação e desenvolvimento de 4 protótipos de
2
produtos
3
MyHeart
4
ƒ Fitness Coach
ƒ Stroke Rehabilitation
ƒ Risk Management “Take Care”
ƒ Heart Failure Management
ƒ Prevenção atempada de descompensação
ƒ Contribuir para a auto gestão da doença pelo paciente
5
37
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
pc/jh-cisuc
Heart Failure
| O quê ?
MyHeart
ƒ Melhorar aspectos relativos
1
ƒ Mortalidade
ƒ Hospitalização
2
ƒ Qualidade de vida
3
MyHeart
4
ƒ através da predição da descompensação (evolução
5
da insuficiência cardíaca)
ƒ Com base na aquisição de sinais vitais (peso, ECG, …) e
tendências de evolução de alguns parâmetros.
ƒAdicionalmente
ƒ Contribuir para melhorar a gestão da doença pelo próprio paciente
ƒ Proporcionar informação útil para um diagnóstico adequado
ƒ Gestão de co-morbilidade associadas (depressão, ..)
38
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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Heart Failure
1
MyHeart
ƒPrevalência de HF
ƒ EU: 8 Mio
ƒ USA: 5 Mio
2
ƒHospitalizações devido a HF
3
MyHeart
4
| O quê ?
ƒ 0.4 hospitalizações / ano / paciente
ƒ 10 dias de hospitalização / ano / paciente
ƒCustos de Hospitalização
ƒ Approx. 10.000 $ / internamento
ƒ Hospitalizações possíveis de prever
ƒ 57 % das readmissões após HF deve-se a
5
descompensação
ƒ 54 % das admissões devidas a descompensação são
possíveis de prever
39
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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Heart Failure
MyHeart
ƒParticipação CISUC / CCT-HUC
1
ƒ Desenvolvimento de algoritmos personalizados
2
ƒ já desenvolvidos na FASE 1
ƒ a desenvolver especificamente para insuficiência cardíaca
3
ƒNomeadamente
MyHeart
4
| CISUC/CCT-HUC
5
Detecção arritmias ventriculares e predição da sua evolução
Tendência de evolução de métricas: SAECG, intervalo Q_T, ..
ƒ Validação hospitalar do protótipo
ƒ Interacção com utilizadores (clínicos e pacientes)
ƒ algoritmos de detecção
ƒ Especificação
40
Encontro anual – colégio de informática – 16 Setembro 2005
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Tele-saúde, uma promessa adiada?
ƒ Económica
1
ƒCusto inicial do equipamento é elevado
ƒRentabilidade do sistema
2
ƒ Enquadramento Legal
3
ƒValidade do acto médico
ƒPagamento
4
Conclusões
5
ƒQuestões éticas e de privacidade de informação
41
ƒ Culturais/sociais
ƒFormação tecnológica
ƒMotivação (clínica, paciente)
ƒNovos modelos na relação clínico-paciente.
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Tele-saúde, uma promessa adiada?
ƒ Organização
1
2
ƒImpõem-se alterações estruturais e administrativas dos
profissionais de saúde (e as instituições hospitalares são sempre
bastante complexas e difíceis de alterar ...)
3
ƒSistemas adaptados à realidade hospitalar, nomeadamente em
termos de incorporação no “workflow” clínico
4
Conclusões
5
42
ƒ Tecnologia
ƒInteroperabilidade (ausência de normas)
ƒSistemas não intrusivos
ƒAnálise/interpretação de dados
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Tele-saúde, uma promessa adiada?
ƒNovas Forças Motrizes
1
ƒ Saúde é a maior área de negócio a nível mundial
ƒ Novos actores com capacidade de colocar produtos no mercado
2
ƒ Necessidade política/social/económica
3
ƒDiminuir as estadas nos hospitais
ƒSuporte eficaz à independência na velhice
4
Conclusões
5
43
ƒMedicina Preventiva
ƒAs pressões sociais e económicas forçarão a
adopção
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