PPP e Regimento Escolar - Colégio Estadual "Professora Irma

Transcrição

PPP e Regimento Escolar - Colégio Estadual "Professora Irma
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ÍNDICE
1. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................02
2. INTRODUÇÃO...........................................................................................................03
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................05
3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO..................................................................................05
3.2 RECURSOS FÍSICOS..............................................................................................06
3.3 RECURSOS MATERIAIS / PEDAGÓGICOS...........................................................07
3.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................................................10
3.5 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR............................................................11
4. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................12
5. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................14
6. MARCO SITUACIONAL.............................................................................................14
6.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE.................................................................14
6.2 O COLÉGIO QUE NÓS TEMOS..............................................................................15
6.3 INDICADORES PEDAGÓGICOS............................................................................20
6.4 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
(DISTÂNCIA ENTRE DISCURSO E A PRÁTICA).........................................................23
6.5 ANÁLISE CRÍTICA DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA, PROBLEMAS E
NECESSIDADES...........................................................................................................25
6.6 HORA ATIVIDADE...................................................................................................25
7. MARCO CONCEITUAL..............................................................................................27
7.1 FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...............................................27
7.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO,
ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO..................................................31
7.3 O COLÉGIO QUE NÓS QUEREMOS......................................................................34
7.4 EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................................34
8. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................37
8.1 GRANDES LINHAS DE AÇÃO................................................................................37
8.2 ENCAMINHAMENTO DE PROPOSTAS PARA CONTER A EVASÃO E
REPETÊNCIO ESCOLAR..............................................................................................40
8.3 PROPOSTA DE TRABALHO DA ESCOLA COMA A PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE...............................................................................................................41
8.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS....................42
8.5 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................42
8.6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIO........................44
8.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS...................................................................................65
8.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO......................................................................................81
9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO...............87
10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E
ENSINO MÉDIO ............................................................................................................87
ANEXOS......................................................................................................................257
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ESTADO DO PARANÁ
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1 - JUSTIFICATIVA
Verificando a realidade do Colégio, através de uma grande reflexão, estudos,
reuniões com toda a comunidade escolar é que elaboramos o presente Projeto,
visando à integração de todos: Corpo Docente, Corpo Discente, Equipe Pedagógica,
Pais, Direção e Funcionários, envolvendo-os em todo o processo escolar, criando
condições favoráveis à viabilização do Projeto Político Pedagógico do Colégio.
Esse Projeto visa o desenvolvimento global e harmonioso do aluno de acordo
com suas características físicas e psicológicas, levando-se em conta a situação dos
mesmos em sua cultura e especificamente, sua comunidade.
O Projeto vem proporcionar uma educação adequada às características e
necessidades próprias dos alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º ao 3º
ano do Ensino Médio, contribuindo para uma melhor aprendizagem e facilitar aos
mesmos freqüentar outras instituições escolares caso surjam situações que o levam a
isso, como no caso de mudança de endereço que possivelmente os levará a mudar de
Colégio.
Para que isso ocorra é necessário um grande esforço de todos os envolvidos
com o processo ensino aprendizagem, onde os problemas devem ser enfrentados
desde o início do ano letivo, tentando evitar a evasão e a repetência, garantindo assim
uma educação de qualidade.
Na medida em que este Projeto for sendo desenvolvido adequadamente, está
gerando efeitos positivos sobre o Processo Educacional como um todo.
Frente a tal constatação o projeto vem atender o Colégio, o professor, o aluno,
a comunidade visando sempre à interação e a formação do educando, sendo a
educação vinculada à totalidade das relações sociais e culturais, na qual o educando
tenha condições próprias de raciocinar, analisar, participar e elaborar questões do seu
cotidiano.
Todos os envolvidos com o Colégio, devem assumir esse comprometimento,
pois o Projeto Político Pedagógico do Colégio é o resultado de todo um processo
escolar.
O Projeto Político Pedagógico deve ser concreto, vivo, discutido, decidido e
sustentado pelos diferentes segmentos do Colégio.
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Na sua elaboração, o Projeto deve envolver a todos que participam do trabalho
escolar, de modo que ele seja fruto da cooperação de todos e refletir todo o coletivo.
O Colégio cresce e se desenvolve em função de sua capacidade de inovar.
A construção do Projeto Político Pedagógico é uma tarefa complexa e também
simples, porque se inspira na realidade da vida escolar em processo de mudança.
Portanto, por traz de um Projeto Político Pedagógico está uma formulação cuidadosa
de uma filosofia compreensiva e participante da Educação, plena de indagações,
possível de ser vivenciada.
2 - INTRODUÇÃO
Sempre acreditamos que a Educação tem por objetivo a formação do individuo
de maneira integral e totalizadora para que ele possa exercer conscientemente seu
papel na sociedade.
O Colégio é uma instituição da sociedade e parte de um processo mais amplo
no seio dessa sociedade, que tem confirmação própria, interesses e políticas a
exercitar. Assim como elemento instituído, O Colégio lida com interesses relevantes
para esta sociedade, sob a forma de práticas educativas. Neste contexto O Colégio,
deve ser considerado como um instrumento através do qual a pessoa, além de adquirir
conhecimentos, possa descobrir seu papel social, ampliar sua visão do mundo e,
sobretudo, desenvolver o senso crítico para tornar-se sujeito autônomo e ativo de seu
desenvolvimento, de sua (práxis).
Neste sentido procuramos à introdução de novas metodologias e buscamos
saídas para enfrentar o problema de repetência e da evasão, visando sempre à
construção da cidadania.
Para que isso fosse possível, elaboramos o que hoje se configura no presente
Projeto Político Pedagógico, ou seja, aquilo que venha a ser nosso compromisso com a
Educação como processo de inserção no mundo da vida, de formação de convicções,
afetos, motivações, significações, valores e desejos onde os processos de Ensino
Aprendizagem são concebidos.
Sempre em construção, este Projeto Político Pedagógico possibilitou definições
de ações coletivas e, conduziu as ações sistemáticas de continua reflexão sobre os
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processos de educação, além de possibilitar a revisão permanente das práticas em
desenvolvimento e do processo de avaliação de aprendizagem individual e coletiva.
Voltado à ação integrada do educador com sua equipe numa perspectiva
interdisciplinar, a elaboração deste projeto é, na realidade, a explicitação das práticas
pedagógicas realizadas no Colégio e, organizá-la, levou-nos a repensar o significado
da educação e a abrirmos para as práticas pedagógicas. Uma organização para a
prática e integração.
O Projeto Político Pedagógico cumpre, também, o delineamento da direção a
ser dada ao processo educativo, pois, através dele, buscamos a articulação do saber,
do conhecimento, da vivência, do Colégio, da comunidade, do meio ambiente.
Buscamos, na sua realização, criar no Colégio – reservada a educação das crianças,
um espaço onde se lhes assegure a possibilidade de desenvolvimento global da
personalidade oportunizando a formação do cidadão. Espaço este, sadio e dinâmico,
onde, principalmente o professor sinta o prazer de ensinar; e os alunos, a alegria em
aprender.
Nesta proposta de Colégio, necessária a nossa comunidade, estamos
propondo que ela seja inovadora, transformadora e de qualidade. Defenderemos que é
necessário haver uma interação entre professor/aluno e comunidade consciente de que
essa relação traga benefícios a toda prática educativa.
Abordamos também a metodologia a ser usada, enfatizando a pedagogia
histórica-crítica e o sócio-interacionismo. Apresentamos a necessidade de este Colégio
idealizado ter um Projeto Político Pedagógico flexível, como fruto de uma visão
abrangente da Educação. Ainda enfatizamos as vantagens de se ter uma Gestão
Democrática no Colégio de tal modo que haja uma maior participação de todos os
envolvidos no funcionamento do Colégio. Falamos do currículo adequado a um Colégio
que atenda às necessidades da comunidade escolar; e por fim, defendemos que neste
Colégio, a avaliação não tenha caráter somativa, mas seja uma avaliação diagnóstica,
que permita resgatar os alunos em dificuldades educativas.
Nosso Colégio se propõe a atender a todos, inclusive os educandos portadores
de necessidades especiais e todos os que se encontram em situação atípica. Sendo
assim esperamos que nosso Projeto cumpra o objetivo a que nos propomos, um
Colégio de qualidade, um Colégio modelo, um Colégio para todos. Queremos não só o
acesso, mas a permanência do nosso educando na instituição, desenvolvendo a sua
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criticidade e sua criatividade, tornando-o um cidadão consciente do seu papel na
sociedade e um lutador pelo seus ideais.
3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
COLÉGIO: Colégio Estadual “Professora. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens.
Fundamental -5ª a 8ª série e Ensino Médio – 1º ao 3º ano.
CÓDIGO: 0140-9
ENDEREÇO: Rua Arthur Virmond de Lacerda, nº. 681 - Vila São Lucas - Fone: 36223221 fax: 3622-2731 Lapa - PR
E-MAIL: [email protected].
MUNICIPIO : Lapa –Pr
CÓDIGO : 1330
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
CÓDIGO:
N.R.E : AM/SUL
CÓDIGO : 03
ENTIDADE MANTEDORA: Governo do Estado do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA:
Resolução nº. 282/1996 de 18/01/1996
ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA:
Resolução nº2056/1998 de 23/06/1998
PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Nº. 07/2001 de 02/01/2001
DISTÂNCIA DA ESCOLA DO NRE:
75 km
LOCAL :
Zona Urbana.
DO IMÓVEL
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Razão Social: Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Ministro Flávio
Suplicy de Lacerda
Nome Fantasia: CAIC
CNPJ: 76592468/0001-84
Endereço: Rua Arthur Virmond de Lacerda, 681
Bairro: Vila São Lucas
CEP: 83750-000
Licença de Autorização de Funcionamento:
Federal: Portaria 566/94
Área Total: 25.438 m²
Área Construída: 4.965,73 m²
Tipo de Atividade: Educacional e Social
Horário de Funcionamento: 07:30h às 17:30h
Responsável pelo plano de gestão de resíduos:
Nome: Luiz Guilherme Brunato
Função: Direção Geral
3.2 - RECURSOS FÍSICOS
O Colégio funciona nas dependências de um CAIC, que possui 15 salas de
aula. O Estabelecimento divide o espaço com A Escola Municipal Profª. Eloáh D'Amico
Rychwa, sendo que 06 salas de aula são ocupadas pela Escola Municipal e 06 pelo
Colégio Estadual.
O pátio do Colégio é amplo com 20.472 m², proporcionando assim a realização
de várias atividades. Além disso conta com um Pavilhão de Esportes, o qual supre
todas as necessidades básicas tais como: atividades esportivas, lazer e outros eventos.
A Biblioteca do Colégio funciona numa sala ampla, arejada, iluminada e bem
ventilada atendendo as duas escolas.
O refeitório tem a capacidade de atender 200 alunos, com uma cozinha bem
estruturada, oferecendo assim refeições de boa qualidade.
O anfiteatro comporta 100 pessoas (sentadas).
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3.3 - RECURSOS MATERIAIS / PEDAGÓGICOS
Identificação do órgão: MEC
Nº
1
2
Patrimônio
Cadeira do Aluno
CarteirA Escolar
QTD
260
108
Data Aq.
jan/94
jan/94
Estado
7
7
Nº Patrimônio
9000110
9000111
Local onde se
encontra
Sala de Aula
Sala de Aula
3
4
5
6
MesA Escolar Prof.
Armário de Aço
Arquivo de Aço
Batedeira de Massa
7
2
3
1
jan/94
jan/94
jan/94
jan/94
2
2
2
2
9000112
29995/29996
30002/30004
66690
7
8
9
10
Estante de Aço
Fichário
Geladeira Doméstica
Liquidificador Ind.
14
2
1
1
jan/94
jan/94
jan/94
jan/94
2
2
2
2
29966 A 29979
66693 /66694
66695
66698
Biblioteca
Biblioteca
Cozinha
Cozinha
11
12
13
14
Máq. de Escrever Elét
Mesa de Reunião
Mesa Escrivaninha
Mesa Máq. de Escrev.
1
1
3
3
jan/94
jan/94
jan/94
jan/94
6
2
2
2
66699
66700
30008/300010
30005/30007
Almoxarifado
Sala dos Professores
Secretaria
Secretaria
15 Mimiografo
16 Quadro Negro
17 Mesa P/ Leitura
Maq.
de
Desc.
18 Legum.
1
1
1
jan/94
jan/94
jan/94
7
2
2
66704
66705
30017
Almoxarifado
Almox./Projeto
Biblioteca
1
jan/94
2
66710
Cozinha
19 Conteiners
20 Expremedor / Creche
22 Frizer Horizontal
Cadeiras
para
23 escritório
Ventilador Britania B24 3V
Rádio Toschiba CD
25 RG 8157
26 TV CCE
Máq.
Escrever
27 Elétrica Rec.
28 Ventiladores
Monitor 17" LCD
29 Samsung
1
1
1
jan/94
jan/94
jan/94
2
2
2
66711
66712
66713
Cozinha
Creche
Creche
5
out/01
2
2061042/2061046
Diretoria
2
out/01
2
2061047/2061048
Almoxarifado
1
1
out/01
set/02
2
2
2061049
S/PAT
Diretoria
Sala de aula
1
2
fev/00
mar/00
2
2
2009277
2009278/2009279
Laboratório
Almoxarifado
30 NoBreak NHS
31 Mouse sem fio
32 Teclado PS2
SOM TOSCHIBA PC
33 ANLY 8177
Sala de Aula
Sala de Aula
Secretaria
Cozinha
1
dez/08
2
S/PAT
Secretaria
2
1
1
jan/09
fev/09
mar/09
2
2
2
S/PAT
S/PAT
S/PAT
Secretaria
Secretaria
Secretaria
1
abr/09
2
S/PAT
Diretoria
Identificação do órgão: SEED
Nº
1
Classe e Subclasse
3
4
800700
S/ Classe e
Sub
812001
812800
5
812001
2
Patrimônio
Antena Parabólica
Retroprojetor
Tv. A Cor Cineral 20’’
Video Cass. Cineral
Tv. Cineral 20’’
QTD
Data
Aq.
Estad
o
1
02/07/96
7
N.º
Patrimôni
o
57293
Local Onde
Se
Encontra
Projeto
1
05/11/96
8
54107
Almox.
1
1
12/12/96
12/12/96
6
6
58589
58055
Almox.
*******
1
05/11/96
6
58140
Almox.
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6
1400600
7
1401401
8
9
1312400
1105000
10
1401401
11
12
13
14
1400600
1312400
605014
605009
15
602404
16
1400200
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
602404
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
605014
812001
Micro Comp.Unisys
1
04/09/00
2
103246
Secretaria
Impr. Jato Tinta Cânon
Monitor “14’’unisys
Teclado para Micro
Imp.Jato
Tinta
A.6SMO24712
Micro Comp Unisys
Monitor “14” Unisys
1
04/09/00
2
104485
Saúde
1
1
04/09/00
04/09/00
2
2
104072
103659
Secretaria
Secretaria
1
22/09/00
2
81980
Secretaria
1
1
1
1
22/09/00
22/09/00
22/09/00
22/09/00
2
2
2
2
81040
S/Placas
105859
106272
Secretaria
Secretaria
Secretaria
Secretaria
1
22/09/00
2
106685
Secretaria
1
19/02/04
2
120898
Direção
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
6
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
22/04/07
06/12/07
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
269771
269772
269773
269774
269775
269776
269777
269778
269779
269780
269781
269782
269783
269784
269785
269786
269787
269788
269790
269791
269792
269793
269794
269795
269796
269797
269798
269799
269800
269801
269802
269803
269804
269805
269806
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Lab. inform.
Sala de aula
Mesa P/ Micro
Mesa P/ Impressora
Cadeira Giratória
Câmara
Fotográfica
Digital
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Cadeira estof gir s braço
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
Mesa p micro/terminal
TV 29 Tela Plana c/ USB
Identificação do órgão: FUNDEPAR
8
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Nº
Classe e Subclasse
1
1203203
2
1204102
3
600501
4
1203501
5
12.035.01
6
812001
7
812800
8
1201000
2
N.º
Patrimôni
o
164650
Local Onde
Se
Encontra
Cozinha
2
164647
Cozinha
7
164657
Direção
2
231560
Cozinha
2
159925
Cozinha
2
435160
Sala de aula
2
435161
Sala de aula
2
435169
Cozinha
Patrimônio
QTD
Data Aq.
Estad
o
Fogão S/Ind. 4 B. Forno
Liquidificador Ind.
Arquivo de Aço S/1ª
1
7/4/1998
1
7/4/1998
1
7/4/1998
10/3/200
4
13/1/200
4
18/4/200
5
18/4/200
5
23/1/200
6
Frezer 400 litros-PLC
Frezer 400 litros-PLC
Televisor a Cores 21”
Vídeo Cassete 05
cabeças
Batedeira Semi-Ind. 12 L
1
1
1
1
1
Identificação do órgão: APMF
N
º
Classe e
Sub-classe
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
S/Classe
Xerox APG
701700
701700
1310900
811400
S/Classe
8009700
8009700
5011100
1308500
1312000
142903
812800
1401401
9906902
9906902
9906902
19
12023012
20
12023012
21
22
23
602405
812800
812800
27
209400
28
1401401
29
30
812800
Patrimônio
Torso Bissexual
Pirógrafo
Globo Ter.Polit.
Globo Ter.Físico
Kit Bás.P/Lab.
Tela Portátil
Retroprojetor
Radio Sanyo Cd
Radio Micro S.M
Teclado
Esq.Humano
Microscópio
Scaner De Mesa
Vídeo Cassete
Impres. MP série. 695c
Ventilador Brisa
Ventilador Brisa
Ventilador Brisa
Enceradeira
Ind.
Cleaner 350
Enceradeira
Ind.
Cleaner 350
Cadeiras para escritório
Vídeo Cassete JVC
Vídeo-Cassete Philco
Lav.
Pressão
Wap
1450LBS c/ Carrinho
110 volts
Impres. Hp Deskjet
3420
Vídeo Cassete LG
Dvd marca Foston
QT
D
Data
Aq.
Estad
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
3
3
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
28/08/97
21/12/98
28/11/00
28/11/00
01/12/00
01/12/00
01/12/00
2
6
8
8
2
8
8
8
6
2
2
2
2
2
2
2
2
2
N.º
Patrimôni
o
66714
66715
66696
S/PAT
9000113
66716
66706
S/PAT
66718
66719
66691
66703
S/PAT
S/PAT
2008932
2008933
2008934
2008935
1
25/05/01
2
S/PAT
1
30/07/01
2
S/PAT
8
1
1
13/08/01
14/08/01
14/08/01
2
7
7
S/ PAT
S/PAT
S/PAT
1
24/10/01
2
S/PAT
Local Onde
Se
Encontra
Laboratório
Oficina
Secretaria
Secretaria
Almox.
Almox.
Almox.
Secretaria
Almox.
Almox.
Almox.
Almox.
Secretaria
Sup. Tecnol.
Secretaria
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Lavanderia
Lavanderia
Sala profs.
Diretoria
almoxarifado
Lavanderia
1
12/11/02
2
S/PAT
1
2
19/09/02
22/12/04
2
2
S/PAT
S/PAT
Secretaria
Sala de aula
Almox.
9
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
31
32
809700
6000300
33
1401404
34
35
36
6000300
1204102
809700
Radio marca continental
Armários de Aço
Impressora
Multifuncional
Armários de Aço
Liquidificador Industrial
Som Portátil Toshiba
2
2
22/12/04
03/04/06
2
2
S/PAT
S/PAT
1
03/04/06
2
S/PAT
2
1
1
27/11/07
27/11/07
27/11/07
2
2
2
S/PAT
S/PAT
S/PAT
Almox.
Direção
Secretaria
Laboratório
Cozinha
Direção
3.4 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O nome do Colégio foi dado em homenagem póstuma a ilustre Professora Irma
Antonia Bortoletto Bianchini, que muito contribuiu para a Educação de nosso município.
A Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, nasceu em São Mateus do Sul
no dia 26 de dezembro de 1931. Era filha do Senhor Celeste Bortoletto e Dona Maria
Baggio Bortoletto. Foi casada com o professor João Thomas Bianchini com quem teve
três filhos: Maria Celeste, João Antonio ( falecido ) e Carlos Humberto.
Na Lapa, cursou o ensino primário no Grupo Escolar Dr. Manoel Pedro. Em
Curitiba, cursou o ginásio, na Escola Novo Ateneu e iniciou o curso de normalista,
formando-se pela Escola Normal Colegial Estadual “Novo Ateneu” da Lapa.
Em sua vida profissional, em 1952, foi nomeada, por concurso, para o cargo de
professora do ensino primário, em 1956, professora do ensino médio, na disciplina de
Higiene e Puericultura, lecionando também Educação para o Lar, matemática e
Estatística.
Foi Diretora da Escola de aplicação “Abigail Cortes” durante 13 anos: de 1963
até 1976. Colaborou na coordenação do Pró Município – projeto do Governo Estadual
que deu início a descentralização de 1ª a 4ª série, no município da Lapa e deu origem,
também a Secretária Municipal da Educação.
Aposentou-se, em 1978, como professora de ensino primário, e em 1981, como
professora do ensino médio.
Aos 06 de dezembro de 1991, faleceu, deixando saudades em seus familiares
e em todos que a conheceram.
O Colégio Estadual Professora “Irma Antonia Bortoletto Bianchini” faz parte do
complexo Escolar do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Ministro
“Flavio Suplicy de Lacerda” (CAIC).
10
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Neste estabelecimento de Ensino é ofertado o Ensino fundamental desde o
inicio do ano letivo de 1994, sendo que inicialmente chamou-se Escola Municipal
“Professora Eloáh D’Amico Rychwa”, no
período de 1994 á 1995, tendo como 1ª
Diretora Geral a pioneira e corajosa “ professora Valentina Piovesan Batista”
e a
professora “ Aurita Resende Cherubini”, que respondia pela Direção de 1ª a 8ª série .
“Com a Resolução nº. 271/96 A Escola foi desmembrada e Estadualizada e a partir do
ano de 1996, passou a chamar-se Escola Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto
Bianchini”, tendo como primeira Diretora indicada de 5ª a 8ª série, a professora“ Maria
Elena Ramalho”.
No ano de 2003, pudemos avaliar a participação ativa dos pais que se
mostraram educados, conscientes e preparados para a 1ª eleição de Diretor (a) do
Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, onde elegeram a
Professora Jussara Frank Pinto para Direção e Direção Auxiliar a Professora Glaci dos
Santos, que ficaram muito felizes pela confiança depositadas pelos pais, professores e
funcionários, sendo que a professora Jussara Frank Pinto foi reeleita no ano de 2005,
com duração de três anos. Em 2008 foi eleita para direção a professora Leila
Brancalhon Teixeira com 100% dos votos.
3.5 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini - Ensino
Fundamental, situada a Rua Arthur Virmond de Lacerda, 681 Bairro: São Lucas, no
Município de Lapa, fazendo parte do complexo Educacional CAIC (Centro de Atenção
Integral a Criança e ao Adolescente) “Ministro Flávio Suplicy de Lacerda” é mantida
pelo Governo do Estado do Paraná.
Foi criada pela resolução 282/96 de 18 de janeiro de 1996, reconhecida pela
resolução 2056/1998 de 23 de junho de 1998, sendo que em 1996 iniciaram a 5ª, 6ª e
7ª séries e em 1997 teve início a 8ª série.
Atualmente o Colégio possui em funcionamento 13 turmas de 5ª a 8ª séries do
Ensino Fundamental e 01 turma de 1ª série do Ensino Médio.
O Colégio segue o Calendário Escolar e os dias letivos correspondem ao Ano
civil, sendo 200 (duzentos) dias letivos, no mínimo, com carga horária de 800
(oitocentos) horas.
11
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini – Ensino
Fundamental conta atualmente com uma clientela de 340 (trezentos e quarenta)
alunos, distribuídos nas turmas de 5ª à 8ª série e 1ª série do Ensino Médio, conforme
quadro demonstrativo abaixo.
Série
5ª
5ª
5ª
5ª
6ª
6ª
6ª
6ª
7ª
7ª
7ª
8ª
8ª
1º
2º
3º
Sala de Recursos
At. Complementar
At. Complementar
Turma
A
B
C
D
A
B
C
D
A
B
C
A
B
A
A
A
Turno
Matutino
Vespertino
Matutino
Vespertino
Matutino
Vespertino
Matutino
Vespertino
Matutino
Vespertino
Matutino
Matutino
Vespertino
Matutino
Matutino
Vespertino
Matutino
Matutino
Vespertino
Nº. Alunos
32
31
33
24
27
24
26
25
23
28
26
37
28
43
Previsão 30
Previsão 30
09
97
96
4 - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Seu quando de funcionários é de 52 (cinqüenta e dois) profissionais, sendo 01
(uma) diretora, 03 (três) pedagogas, 01 (um) secretário, 03 (três) Agentes Educacionais
II e 04 (quatro) Agentes Educacionais I e 40 (quarenta) professores atuando
diretamente com os alunos. Assim demonstrado no quando abaixo.
Nome
Função
Leila Brancalhon Teixeira
Janete Maciel Ribas
Maria
de
Fátima
Ferreira
Schuster (PDE)
Gelcy Aparecida Camargo Ribas
Diretora
Pedagoga
Formação
Profissional
Educação Física
Pedagogia
Pedagoga
Pedagogia
Pedagoga
Secretário/ Agente
Educacional II
Agente Educacional II
Agente Educacional II
Pedagogia
Administração –
Marketing
Administração
Em curso - TSI
Valdir Padilha
Adrianele Ribas
José Edinei da Rosa
12
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Rodrigo Ferrari da Silva
Agente Educacional II
Juliane Aparecida Oliveira
Ivany
do
Rocio
Amorim
Kedzierski
Larissa Aparecida da Silva
Wotcoski
Laurinha Mateus
Ana Paula Guardachenski
Anna Luiza Janz Stica
Anize de Souza
Antonio Leoni Gonçalves
Bethania Linhares Dietrich
Claudiney W. Ramos
Dirley A. Siqueira Portes
Edicleia de Almeida Ramin
Agente Educacional I
Tecnologia em
Gestão de Negócios
Ensino Médio
Agente Educacional I
Ensino Médio
Agente Educacional I
Ensino Médio
Agente Educacional I
Professora
Professora
Professora
Professor
Professora
Professor
Professora
Professora
Elenice Maria Demari
Professora
Elizabeth Maria Teter Lipski
Francisco J. M. L. dos Santos
Giane de Oliveira Morais
Gislaine dias de Souza
Professora
Professor
Professora
Professora
Glaci dos Santos
Professora
Helton H. de Paula
Professor
Iara Silva Santos
Professora
Iris Moribe
Jhoymar C. da Silveira
Jussara Frank Pinto
Leila
Aparecida
Gonçalves
Guimarães
Luciana G. Prestes
Luiz Guilherme Brunatto
Marcelo Hackbart
Márcia dos Santos Gregório
Marciele Sirena Ferreira
Maria Carolina Machado Pierin
Maricleia Vidal
Marlos Humberto Pontarolo
Myrian Helena Ramos
Patrícia dos Reis
Priscila Hornung
Regiane Maria Lech Wosniak
Professora
Professor
Professora
Ensino Médio
História
Ciências
Letras
Matemática
Matemática
História
Matemática
Matemática
Ciências /
Matemática
Matemática
Matemática
Artes
Letras
Letras – Português /
Inglês
Geografia
Letras – Português /
Inglês
Ciências Sociais
História
Ciências Biológicas
Professora
Educação Física
Professora
Professor
Professor
Professora
Professora
Professora
Professora
Professor
Professora
Professora
Professora
Professora
Rosangela da Silva Lammel
Professora
Silmara Horning
Professora
Educação Física
História
Filosofia
Administração
Ciências
Ed. Física
Pedagogia
Eng. Agrônomo
Serviço Social
Ed. Física
Matemática
Matemática
Em curso –
Matemática
Letras
13
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Silvia dos Reis Caus
Sueli Horning Marins
Taciane Hammerschmidt Ganzert
Professora
Professora
Professora
Terezinha Bill Gonçalves
Professora
Valdinéia L. Meneghelli
Vera Lucia Nogarolli Ciruelos
Professora
Professora
Letras / Inglês
Letras / Inglês
Geografia
Letras / Português /
Literatura / Inglês
Artes
Letras
Contamos também com 08 salas de aula, 01 sala de Apoio Pedagógico, 01
Biblioteca, 01 auditório, 01 Laboratório de Ciências, Pavilhão de Esportes, 01 Sala de
Recursos, 01 Sala de Professores, 01 Sala da Direção, 01 Sala da Equipe Pedagógica,
01 Almoxarifado, 01 refeitório, 01 cozinha, 02 banheiros para professores e
funcionários, 02 banheiros para alunos (Feminino e masculino com várias repartições).
5 – OBJETIVOS GERAIS

Preparar o aluno para o exercício consciente da cidadania para que possa
ensinar e construir a sua própria identidade, desenvolvendo a ética, a autonomia
intelectual e o senso crítico.

Propiciar a melhoria da qualidade de ensino, buscando alternativas e soluções
para as dificuldades apresentadas pelos educandos no seu dia a dia.

Promover uma gestão democrática no Colégio, de tal modo que haja maior
participação de todos os envolvidos (equipe pedagógica, corpo docente,
discente, agentes de apoio I e II, APMF, Conselho Escolar e Comunidade
Escolar) com o processo ensino aprendizagem e com o funcionamento do
Estabelecimento, como um todo.
6 - MARCO SITUACIONAL
6.1 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Colégio atende a uma comunidade composta da famílias moradoras no
Bairro São Lucas, Cohapar, Jardim Montreal, Vila São Benedito, Vila José Lacerda e
Jardim Esplanada.
Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do Município da
Lapa, que faz parte da Região metropolitana.
14
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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Apesar de a Lapa ser uma cidade histórica, com vários pontos turísticos o
turismo ainda é uma atividade pouco explorada e o comércio local depende dos
resultados da agricultura. Quando esta vai mal, o que vem acontecendo com
freqüência, toda economia do município padece.
Desta forma, a maioria das famílias de nossos alunos possui renda familiar
inferior ao salário mínimo, pois enfrentam problemas de subemprego e desemprego,
sendo que este último possui um índice muito elevado. Esta renda provém de serviços
prestados como bóias-frias, diaristas, empregadas domésticas, pedreiros, operários,
ajudantes de produção, motoristas, auxiliares de serviços gerais, catadores de papel,
etc.
Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do
grande contingente de mão-de-obra, não especializada,cujo grau de instrução
predominante é o Ensino Fundamental até a 4ª série.
Assim sendo, o alunado são de crianças e adolescentes de baixo poder
socioeconômico.
6.2 O COLÉGIO QUE NÓS TEMOS
O Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini” vem
buscando da melhor maneira possível acompanhar a Proposta da Secretaria Estadual
de Educação, obedecendo 800 horas de atividade escolar (mínimo 200 dias letivos),
com uma Equipe Pedagógica e de Professores que atualmente através da Pedagogia
Histórico-crítica, vem trabalhando e construindo o Colégio a cada dia, com atos e
atitudes que influenciam na personalidade dos educandos, positivamente, pois os
futuros cidadãos que estão preparando irão atuar numa sociedade realista e não
imaginária.
O Colégio que temos hoje tem como função principal além do processo Ensinoaprendizagem preparar cidadãos conscientes, comprometidos e aptos a interagir na
vida, impondo suas idéias, com sabedoria levando-os a tomadas de atitudes positivas,
contribuindo não só com a escolarização, mas também, com a socialização.
O Ensino Fundamental e Médio tem por objetivo a formação básica do cidadão
mediante:
15
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I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e de cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Outro item que obrigatoriamente deve constar da aludida Proposta é a
definição das diferentes funções do Colégio.
Função Pedagógica: o que ensinar aos alunos. O Colégio deve garantir aos
estudantes o ingresso na cultura letrada, à apropriação dos conhecimentos
sistematizados.
Função Cultural: deve levar os alunos, a compreender a realidade.
Função Político-Social: inserir o ser humano na sociedade.
Função da Formação Profissional: o papel do trabalho e do trabalhador.
Função Humanística: o desenvolvimento integral do homem.
O homem faz cultura por meio de seu trabalho e transforma a natureza e a si
mesmo.
A
função
do
Colégio,
em
proporcionar
um
conjunto
de
práticas
preestabelecidas, tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de
conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. O Colégio, ao tomar para
si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na
sociedade, busca eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em
consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja
aprendizagem e assimilação são os alunos possam exercer seus direitos e deveres.
As Diretrizes Curriculares norteiam em suas ações pedagógicas estudos sobre
o Estado do Paraná, conforme a Lei 13.381/01 e estudos referentes ao meio ambiente
(agenda 21), Lei nº 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental).
Nos direcionamos conforme Lei nº 10.639/03 e Deliberação do CEE/PR que
estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
na Educação Básica, juntamente com a Lei nº 11.645/08 que inclui a cultura indígena,
bem como, a efetivação das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações
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Étnicos Raciais, emanadas pelo CNE através do Parecer nº 03/2004 de 10 de março
de 2004.
O nosso Estabelecimento de Ensino atende a Lei nº 11.343/06 (sistema
nacional de Políticas sobre Drogas), através de atividades realizadas em sala, com
palestrantes e projeto Fugindo das Drogas.
Com respeito às Leis nº 11.733/97 e 11/734/97 (Educação Sexual e Prevenção
a AIDS e DST), trabalhamos em conjunto com a secretaria de saúde municipal com
profissionais da área, através de palestras e em sala dentro do conteúdo das
disciplinas.
O Estabelecimento busca cumprir a estabelecido na Constituição Federal, que
assegura o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como
garante – igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do
direito de acesso às diferentes fontes de cultura nacional a todos os brasileiros.
Com respeito à Lei nº. 10.639/03 e Lei nº 11.645/08 nosso Estabelecimento
promove atividades diversificadas em sala de aula, como também participa anualmente
de um evento, onde todas as escolas de 5ª à 8ª série e Ensino Médio do Município
fazem apresentações artísticas sobre a História e Cultura – Afro Brasileira e Africana.
Para auxiliar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem desenvolve
projetos como:

Projeto Vivendo Valores na Escola

Programa Fica Comigo (SEED)

Projeto Programa Segundo Tempo (SEED)

Projeto Agrinho (Meio Ambiente)

Projeto Apoio Pedagógico (SEED)

Projeto Educação Com Ciência (SEED)

Projeto Fera (SEED)

Projeto Integrado: Secretaria de Saúde e Secretaria da Educação.
Projeto: Vivendo Valores na Escola
Desenvolvemos esse projeto nas turmas de nosso Estabelecimento com o
objetivo de possibilitar e oportunizar situações de vivência de valores na Escola,
visando o bem estar individual, familiar e social dos educandos. Para que isso ocorra
17
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necessitamos realizar atividades que estimulem a auto-estima; desenvolvam atitudes
de solidariedade e respeito para com o próximo; que sentem os educandos quanto às
boas maneiras e conscientizem os alunos da necessidade de integração entre eles
para um bom relacionamento na sociedade em que vivem.
Projeto: Programa Segundo Tempo
Responsável pelo Programa no Colégio – Coordenador: Luciana Gabrielle Prestes
O Programa possui dois monitores que ajudam na execução das atividades.
Número de alunos envolvidos: 200
Programa desenvolvido pelo Paraná Esporte e o Ministério do Esporte, que
estabelece as diretrizes, prazos, datas e procedimentos que deverão ser seguidos.
O programa objetiva atender alunos, tirando-os da ociosidade, proporcionando
a eles uma melhor qualidade de vida e auto-estima.
O mesmo prevê um conjunto de atividades esportivas e culturais diárias, além
das atividades diárias programadas, outras eventuais, nos finais de semana ou em
ocasiões especiais, poderão ser realizadas, objetivando o envolvimento comunitário.
Os alunos serão atendidos em contra-turno pelo professor coordenador e dos
monitores na unidade do Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto
Bianchini”, a qual possui Quadra Poli esportiva coberta.
A Escola recebeu recursos do Paraná Esportes, um kit de material esportivo e
um kit de material esportivo complementar.
Os alunos atendidos pelo Programa recebem um reforço alimentar (lanche)
diariamente.
Mensalmente,
serão
encaminhados
os
relatórios
apresentando
os
procedimentos adotados, as atitudes desenvolvidas, composição das turmas de alunos,
freqüência, rotinas administrativas, fotos e matérias jornalísticas ao Centro Regional de
Esporte e Lazer do Paraná Esporte.
São desenvolvidas, no mínimo, três modalidades esportivas e uma modalidade
individual por Unidade.
Programa Fica Comigo
O Programa Fica Comigo tem como objetivos: criar uma rede de enfrentamento
à evasão e exclusão escolar e promover a inserção do sistema educacional (Rede
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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Estadual de Educação Básica do Paraná) das crianças e dos adolescentes que tenham
sido excluídos por evasão ou por não acesso A Escola.
Projeto: Agrinho (Meio ambiente)
Este projeto tem como objetivo tornar os alunos responsáveis pela preservação
da natureza e respeitar o meio ambiente. Esclarece e leva os alunos a compreender
que seremos prejudicados se não mudarmos nosso comportamento em relação ao
meio ambiente. É um trabalho excelente. Os materiais pedagógicos levam os alunos a
compreender os temas com mais clareza e auxiliam na produção de textos.
Projeto: Sala de Apoio Pedagógico (SEED)
Dá apoio aos alunos com déficit de aprendizagem. Os mesmos, são atendidos
em contra-turno, quatro vezes por semana por duas horas aula.
Cada aluno é trabalhado dentro da sua dificuldade específica, com materiais
concretos,
pedagógicos,
lúdicos,
literatura
infantil,
materiais
diversificados,
proporcionando o domínio do raciocínio lógico, dedutivo, afetivo, expressão oral e
escrita.
Os resultados são os melhores possíveis dando amplo desenvolvimento físico,
afetivo, acadêmico, fortalecendo a auto-estima e a valorização pessoal dos mesmos,
levando-os a perceber que são capazes de superar suas dificuldades, desenvolvendo
suas potencialidades. Os demais professores acompanham o trabalho, a evolução dos
alunos, através de observações, registros e através de conversação com a professora
do apoio.
Projeto Educação Com Ciência
Tema: O uso sustentável dos recursos naturais
O Projeto visa à demonstração das escolas da rede Pública Estadual do
Paraná e instituições particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos de
relevância em pesquisa e tecnologia.
Tem como objetivo favorecer a democratização do conhecimento, valorizando
as atividades pedagógicas desenvolvidas nas escolas, propiciando o envolvimento
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deste coletivo com a apresentação de trabalhos, visitação, participação em palestras e
oficinas e demais atividades que compõem o evento.
O Projeto incentiva a pesquisa, as feiras escolares e socializa a concepção e
metodologias adotadas entre as Escolas contempla artigos de professores e alunos a
respeito do processo de realização de seus trabalhos.
Projeto: Fera
O Projeto “Festival de Artes da Rede Estudantil”, tem como objetivo incentivar a
arte de um modo geral, dar apoio aos alunos que gostam de atividades artísticas como:
dança, teatro, música, ou qualquer tipo de arte.
O Fera foi uma oportunidade de demonstrar que temos que estar sempre
preparados para estimular os nossos alunos a mostrar seu potencial para o mundo,
valorizando suas potencialidades e interesses.
Projeto Promoção à Saúde na Escola: Abrangência do Programa Saúde da
Família do Município
Este projeto é uma parceria da Secretaria Estadual de Educação com a
Secretaria Estadual de Saúde, na promoção a saúde, atendendo questões
relacionadas
à
orientação
sexual,
alimentação
saudável,
higiene,
cidadania,
enriquecendo o vinculo escolar e proporcionando orientações para uma vida saudável.
6.3 - INDICADORES PEDAGÓGICOS
QUADRO DEMONSTRATIVO DE APROVAÇÃO, EVASÃO E REPETÊNCIA
Nº. de Alunos
Matriculados
2006
2007
2008
2009
388
376
354
343
Aprovados
280
283
259
272
Reprovados
76
62
65
48
Desistentes
15
8
16
23
ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS
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O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini – Ensino
Fundamental possui um índice de evasão crescente nos anos de 2008 e 2009, levando
em consideração o aumento de matrícula inicial de cada ano.
Quanto à reprovação, com relação a 2006 e 2007 ocorreu de forma
decrescente, aumentando em 2008 e diminuindo consideravelmente em 2009.
O índice de aprovação cresceu anualmente, diminuindo em 2008 devido a
diminuição de matrícula e elevando-se consideravelmente em 2009.
Para acompanhar e avaliar os resultados escolares, a escola usa o processo
de avaliação diagnóstica, essencialmente pedagógica, estando subordinada aos
processos escolares, com propósito de verificar as condições subjetivas da
aprendizagem, ou seja, averiguar como se dá a aprendizagem como tal, em que
estágio de aprendizado o aluno se encontra e em que aspectos apresenta maiores
dificuldades. É contínua, permanente e cumulativa, oferecendo várias oportunidades
para que o aluno possa se expressar e aprofundar sua visão sobre o conteúdo
trabalhado (tudo o que o aluno faz é avaliado). Todo progresso do aluno deve resultar
em melhor nota, em promoção. Portanto, as formas de avaliação, são diversificadas.
O considerável índice de evasão escolar ocorrido no Estabelecimento de
Ensino, em 2008 e 2009, envolvendo os turnos da manhã e da tarde, foi um fato que
chamou a atenção da Equipe que suscita algumas questões:

Quais as prováveis causas do abandono escolar?

Como A Escola trata esse problema?
Cientes da necessidade de uma interpretação qualitativa dos dados levantados
e objetivando esclarecer as possíveis causas do abandono escolar, a equipe buscou
subsídios mais concretos que pudessem elucidar a questão.
O trabalho de levantamento consistiu no agrupamento dos números indicativos
do aproveitamento escolar de todas as turmas. Em seguida esses números foram
transformados em percentuais.
Em uma segunda etapa, tendo em mãos os índices, coube a equipe interpretálos agora de forma qualitativa. A preocupação centrou-se nos consideráveis índices de
evasão escolar que ocorreu em 2008 e 2009.
Quando o aluno se ausenta, o Colégio, a Equipe Pedagógica entra em contato
com a família, numa tentativa de trazer esse aluno para o espaço escolar. Atribuímos à
causa da evasão e repetência escolar aos seguintes problemas:
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
Problemas financeiros: As dificuldades constatadas neste sentido dizem respeito
à falta de condições financeiras da família para comprar alimentos, calçados e
outros materiais necessários para que o aluno possa freqüentar e participar dos
trabalhos escolares.

Ingresso do aluno no mercado de trabalho (bem considerável).

Em alguns casos o aluno muda de cidade, bairro e não encontra vaga ou escola
perto de sua nova residência. Sendo assim, o aluno não se transfere, mas se
evade.

Desestímulo familiar – desinteresse, desânimo do aluno, os pais não valorizam
os estudos.

Indisciplina, que faz com que o aluno perca a concentração nos estudos e tendo
pouco aproveitamento acaba por evadir-se ou reprovar.

Pais que sentindo a dificuldade do filho no Colégio e julgando este sem
condições de prosseguir nos estudos, acabam por tirar o aluno do Colégio para
colocá-lo para trabalhar (principalmente quando tomam ciência da somatória das
notas dos três primeiros bimestres e não entendendo a possibilidade de
recuperação).

Desinteresse do aluno – não quer e não gosta de estudar, dificuldade dos pais
em impor limites, não acatam ordem dos mesmos.

Dificuldade de Aprendizagem – o aluno com muita dificuldade, sem as noções
básicas (leitura, escrita, resolução de problemas) acaba por evadir-se, ou
reprovando
porque
não
consegue
acompanhar
o
processo
ensino-
aprendizagem.

As faltas constantes devido à falta das mínimas condições necessárias para que
o aluno possa freqüentar o Colégio, constituem-se em um obstáculo para a sua
escolarização.

A defasagem idade/série, em grande número é uma causa de evasão.
Os problemas de evasão e repetência escolar podem ser explicados quando se
examina a trajetória de vida da população brasileira. A má distribuição de renda no país
faz com que uma grande parcela, se não a grande maioria do contingente escolar
oriundo de classes sociais desfavorecidas (é o nosso caso), deparam-se em seu
percurso, com entraves decorrentes de sua situação desprivilegiada na sociedade.
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Neste sentido, VIAL argumenta que “a defasagem entre a escola e as famílias
das classes desfavorecidas repousa sobre a posição dessas classes na sociedade. É a
situação que lhes é dada nesta sociedade e as condições de vida, materiais e morais,
que lhe são impostas, que estão na raiz da situação de seus filhos na escola”.
(BRANDÃO, org. 1979, p. 22).
De fato, o fracasso escolar, que tem levado uma parcela significativa da
clientela à evasão e a repetência, não é conseqüência somente de uma inadaptação
puramente individual, tampouco não se reduz a problemas de ordem estritamente
pedagógica.
O sistema escolar não é concebido para tentar compensar as carências
culturais de que as crianças são vítimas. A linguagem, as preocupações, as atividades
que a escola lhes impõe, muitas vezes mostram-se incompatíveis com a realidade da
qual fazem parte.
A repetência e a evasão podem ser consideradas como conseqüência de todo
um processo suscitado pelo clima escolar, onde o aluno sentindo-se desvalorizado,
internaliza fracasso e passa a representar o papel que lhe é atribuído.
6.4 - CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
(DISTÂNCIA ENTRE DISCURSO E A PRÁTICA)
Professores novos sentem dificuldades de adaptação, demoram a entrosaremse com os outros professores e com a clientela (alunos), entrando muitas vezes em
conflito consigo mesmo, tendo muitas vezes que rever conteúdos já estudados em
anos anteriores, devido à falta de memorização e dificuldades acentuadas de
aprendizagem encontradas em grande parte dos educandos.
Os professores mesmo experientes, muitas vezes planejam suas aulas, mas
não conseguem colocá-las em prática, pois encontram salas de aula superlotadas,
indisciplinadas, compostas por alunos com várias necessidades e dificuldades e muitos
desinteressados e sem expectativas de vida. Com um número elevado de alunos por
turma e com problemas disciplinares, o professor mesmo com esforço não consegue
uma aprendizagem satisfatória, não podendo ser considerados os únicos responsáveis
pelo insucesso escolar, portando é culpa também do sistema educacional, sendo que
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as autoridades competentes deveriam olhar com mais seriedade para esse problema
que atinge toda a rede pública.
As instituições escolares em geral têm sofrido com problema de indisciplina
apresentada por alguns alunos nos dias atuais. Decorrentes de vários fatores tais como
falta de limites nas famílias, desestrutura familiar, desemprego, etc., contribuem para o
desajuste do ambiente escolar. Portanto, ter uma visão correta do problema para não
desperdiçar esforços em busca de solução, que seria a mudança qualitativa e
duradoura, pequenos passos, porém concretos podem ser dados: para trabalhar de
forma eficaz a questão indisciplina, é necessário considerar os fatores que a
determinam – sociedade, família, escola, professor e aluno. Entende-se que a raiz do
problema encontra-se na atual forma de organização da sociedade. Esta determinação
mais geral, todavia, não se concretiza por si só, qual seja, ela é concretizada pela
mediação dos diferentes agentes (professores, alunos, pais, diretores, governantes,
etc.). Esta tomada de consciência abre espaço para a luta, a resistência, a busca de
uma contra determinação. Logo, há necessidade da participação, do envolvimento de
todos no enfrentamento do problema.
O pressuposto central do nosso trabalho é de que uma fundamentação teórica
é essencial para entendermos, analisarmos e avaliarmos a prática pedagógica de
nosso Estabelecimento de Ensino, e que uma vez confrontado a teoria com a prática
havendo distorções entre elas, é possível corrigi-las, dentro das limitações existentes.
Para nos ajudar a atingir estes objetivos formulamos uma concepção de
Colégio modelo, um Colégio que funcione a contento, de forma a cumprir a sua
finalidade, que é mais complicado. Porém, não irrealizável, até porque isto seria perda
de tempo. O que propomos está, na medida do possível, embasado em citações de
vários autores comprometidos com uma Educação de qualidade.
6.5 - ANÁLISE CRÍTICA DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA, PROBLEMAS E
NECESSIDADES
O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, como muitas
outras, enfrenta muitos problemas no dia a dia. Vivemos em um país, onde vários
municípios ou estados passam por problemas semelhantes como falta de professores,
reclamações de pais, indisciplina, torneiras estragadas, lâmpadas queimadas,
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reprovação, evasão. O número insuficiente de funcionários que fazem parte do quadro
de nosso Estabelecimento de Ensino não consegue dar conta do trabalho.
Necessitamos de mais funcionários como inspetores de alunos, pedagogos, agentes de
apoio II, etc. Como nosso Colégio faz parte de um CAIC, possuímos laboratório de
ciências, mas não há pessoa especializada para orientar e fazer experimentos com os
alunos (laboratorista). Possuímos também uma biblioteca bem estruturada, mas sem
bibliotecário, contando somente com uma estagiária para o atendimento.
Como
nosso Colégio está situada num bairro extremamente pobre,
apresentando vários problemas sociais, onde os poucos funcionários existentes são
sobrecarregados, a demanda não deveria ser pelo número de alunos. Com tanta
dificuldade e problemas para resolver torna-se difícil levar uma atividade até o fim, pois
há interrupção a cada instante, diante de novos problemas. A falta de limites gera
indisciplina em sala de aula.
O Colégio por sua vez está assumindo sozinho a responsabilidade que é
também da família. Isso impede que as pessoas da comunidade cresçam, tenham
autonomia, cumpram suas funções e seus deveres. Contribui para reforçar a ilusão de
que o Colégio é o único responsável pelos problemas existentes.
A Instituição Escolar é um espaço constituído por diversas dimensões, todas
entrelaçadas. Podem-se destacar algumas principais como a dimensão pedagógica,
política, social, cultural, administrativa e humana. Tentando resolver muitos problemas,
a dimensão pedagógica que é o processo ensino-aprendizagem: a organização dos
conhecimentos, do espaço e do tempo escolar, a relação professor aluno, a
metodologia de ensino, não está sendo desenvolvida a contento, o que deveria ser
prioridade.
6.6 - HORA ATIVIDADE
A Hora Atividade do Corpo Docente é assessorada pela Direção e Pedagogas
e constitui um excelente momento para reflexão sobre as dificuldades encontradas em
sala de aula e para encontrar respostas, soluções para os problemas existentes.
Auxilia o professor nos trabalhos escolares como: leitura, elaboração e
correção de atividades, organização do registro de classe, tarefas que não poderão ser
realizadas em sala de aula.
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Em um espaço também para as Pedagogas acompanharem o trabalho
pedagógico aos professores, prestar assessoramento e realizar o pré conselho.
Problemas:

Realização da Hora Atividade de alguns professores de forma individualizada,
pois muitas vezes, não é possível reunir os professores de uma mesma
disciplina num determinado horário.

O ideal seria que todos os professores pudessem realizar a Hora Atividade em
conjunto com outros professores da mesma disciplina, pois os mesmos
poderiam trocar idéias apresentando soluções para algumas dificuldades,
observadas nos alunos, variar metodologias, preparar material didáticopedagógico e estudar.

Encontramos dificuldades na organização da Hora Atividade devido a maioria
dos professores trabalharem em várias escolas.
Professor
Ana Paula Guardachenski
Anize de Souza
Bethania Linhares Dietrich
Claudiney W. Ramos
Dirley A. Siqueira Portes
Nº de Hora Atividade
2
1
1
4
2
Edicleia de Almeida Ramin
2
Gislaine dias de Souza
1
Glaci dos Santos
4
Helton H. de Paula
Iara Silva Santos
Iris Moribe
Jhoymar C. da Silveira
2
2
4
1
Jussara Frank Pinto
8
Leila
Aparecida
Gonçalves
Guimarães
Luciana G. Prestes
Luiz Guilherme Brunatto
Dias da Semana
quinta-feira
quinta-feira
quinta-feira
quinta-feira, sexta-feira
terça-feira, sexta-feira
segunda-feira, quartafeira
quarta-feira
segunda-feira, quartafeira
quarta-feira
terça-feira
terça-feira, sexta-feira
sexta-feira
segunda-feira, terça-feira,
quarta-feira, sexta-feira
2
terça-feira
4
2
quarta-feira
terça-feira
segunda-feira, terça-feira,
quarta-feira, quinta-feira
segunda-feira
segunda-feira, quartafeira, sexta-feira
sexta-feira
segunda-feira, terça-feira,
Márcia dos Santos Gregório
4
Marciele Sirena Ferreira
1
Maria Carolina Machado Pierin
4
Maricleia Vidal
Priscila Hornung
1
4
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Regiane Maria Lech Wosniak
Rosangela da Silva Lammel
1
1
Silmara Horning
4
Silvia dos Reis Caus
1
Sueli Horning Marins
3
Taciane Hammerschmidt Ganzert
4
Terezinha Bill Gonçalves
4
Valdinéia L. Meneghelli
7
quarta-feira
quarta-feira
terça-feira
segunda-feira, terça-feira,
quarta-feira, sexta-feira
quarta-feira
segunda-feira, quartafeira
segunda-feira, quartafeira
terça-feira, quinta-feira,
sexta-feira
terça-feira, quarta-feira,
sexta-feira
7 – MARCO CONCEITUAL
7.1 – FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Atendendo os dispositivos do art. 1º da lei nº. 9394/96, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da família e da comunidade, e do Titulo II dos
Princípios e Fins da Educação Nacional, Artigos 2º e 3º da LDB o Estatuto da Criança e
do Adolescente disposto pela lei nº. 8069/90 que reforça o direito ao atendimento às
crianças e baseado nas Diretrizes Curriculares Estaduais é que elaboramos o Projeto
Político Pedagógico do Colégio Estadual” Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini”.
A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação estabelece
as seguintes Diretrizes Curriculares em seu artigo 3º:
1- As Escolas devem estabelecer, como norteadores nas suas ações pedagógicas:
Princípios Éticos: da Autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do Respeito
ao Bem Comum;
Princípios Políticos: dos Direitos e Deveres de cidadania, do exercício da Criticidade e
do Respeito à Ordem Democrática .
Princípios Estéticos: da Sensibilidade, da Criticidade, da Publicidade e da Qualidade e
da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais.
A educação deve refletir ao longo de toda a vida do cidadão, de modo que, ele
possa tirar o melhor proveito de um ambiente educativo em constante transformação.
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O objetivo principal do Colégio é preparar o aluno para o exercício consciente
da cidadania para que possa ensinar e construir a sua própria vida.
O trabalho integrado, diversificado, criativo e com responsabilidade dos nossos
educadores junto com a Equipe Pedagógica, transforma a realidade do cotidiano da
nossa comunidade resultando em um bom rendimento escolar dos educandos.
Nesta proposta de trabalho integrado defendemos que é necessário haver uma
interação entre professor e aluno, consciente de que essa relação trará benefícios a
toda prática educativa. A metodologia de ensino é desenvolvida, enfatizando
atualmente a pedagogia Histórico-crítica e a sócio-interacionista. Defendemos a
importância de uma gestão democrática no Colégio de tal modo que haja maior
comprometimento e participação de todos os envolvidos no funcionamento do
Estabelecimento de Ensino.
“A Escola ideal é uma escola para todos, com a mesma preocupação em
oferecer um ensino digno a todas as classes sociais”. (Segundo LEONEL)
A Escola enquanto objetivo de análise não pode estar separada do processo de
desenvolvimento da sociedade capitalista. Pelo contrário, é concomitante a esse
processo e engendrado por ele que A Escola vai assumir suas diferentes formas de
ser ( 1988,p-3).
A Escola deve transmitir o conhecimento comprovado cientificamente,
independente das condições sociais de seu alunado.
É visível que a interação, professor - aluno constitui-se na relação fundamental
da prática pedagógica escolar. É um aspecto importante a ser considerado em ume
Escola de Qualidade.
Na perspectiva da pedagogia crítico social dos conteúdos, professor e aluno
são considerados como indivíduos concretos que sintetizam, em si inúmeras relações
sociais e, sendo assim em que se toma como referência a situação social real em que
vivem.
O aluno é um ser concreto, portador de valores culturais particulares, tem
certos aspirações. É portador de determinado tipo de aprendizagem difusa colhida no
meio social em que vive.
O papel do professor é insubstituível, na transmissão dos conteúdos
dominantes, vivos e concretos, portanto ligados às realidades sociais.
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Não é possível a criança se educar, se socializar a revelia da transmissão dos
modelos sociais dos adultos, pelo contrário a apropriação dos conteúdos dominantes é
fruto de muita reflexão e disciplina.
Segundo SAVIANI, o professor deve ser a direção consciente do processo
ensino – aprendizagem e, desta maneira, não pode contribuir para cristalizar a situação
social do aluno.
Dentro do Colégio hoje, acreditamos que necessita de uma concepção de
Educação que esteja ligada a Pedagogia Progressista Histórica-crítica e a teoria sóciointeracionista.
O sócio-interacionismo parte do pressuposto de que tudo que constitui a
realidade humana tem origem nas relações sociais. A aprendizagem do individuo é
uma produção humana e portanto, vinda do meio social onde vive.
A concepção presente nesta visão é o materialismo histórico, ou seja, “a
compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das
condições materiais da existência humana”. (SAVIANI, 1994,p 111).
Partindo desse pressuposto, O Colégio deve ser compreendida a partir do
desenvolvimento histórico da sociedade, sendo a realidade humana construída pelos
próprios homens, a partir do processo de trabalho, ou seja, através do trabalho, os
homens devem adaptar a natureza a si, justando-a as suas necessidades.
Nesse sentido, é preciso uma metodologia que parta de uma análise crítica da
realidade social, valorizando A Escola como instrumento de apropriação do saber.
Segundo VYGOTSKY, o aprendizado começa muito antes de a criança entrar
na Escola e este aprendizado está inter-relacionado com o desenvolvimento desde o
primeiro dia de vida da criança. É através do contato da criança com os outros sujeitos,
que ela vai adquirindo o conhecimento. (1991, p.94).
Portanto, a aprendizagem não parte do zero. A criança já possui conhecimento
antes de entrar na Escola, mas precisa de interação com o meio, com outras crianças e
com adultos para se desenvolver e aprimorar estes conhecimentos.
O professor tem papel importante no processo ensino-aprendizagem, pois é ele
quem deve fazer a mediação entre a criança e o conhecimento. Ele deve aproveitar
todo conhecimento que a criança traz de fora da Escola, tudo o que ela vivencia no seu
dia a dia em sala de aula, fazendo uma articulação deste conhecimento com o
conhecimento sistematizado que deve ser transmitido. É o professor, que tem a função
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social de possibilitar ao educando o acesso ás relações que não estão presentes no
dia a dia. Não existe um método didático único. Deve-se partir da ação à compreensão
e da compreensão à ação.
O educador deve ser um direcionador do processo, questionando os seus
alunos constantemente e fornecendo informações e explicações de modo que a criança
seja capaz de superar os erros cometidos. O professor tem mais experiência e deve
levar o aluno a conseguir essa experiência. (KLEIN, 1996, p 37)
Ainda que concordemos com a autora citada sobre a posição que o educador
deve assumir diante da criança, os erros cometidos pelos alunos devem ser
considerados como parte do processo de construção do conhecimento. Os erros não
devem ser punidos por parte do professor, pois é através das dificuldades
apresentadas pelos alunos que o professor poderá reorganizar o processo ensinoaprendizagem, visando um melhor rendimento escolar do educando.
Segundo PIMENTA, “a função da Escola, como instituição social, deve ser a de
organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para que todo os
educandos possam aprimorar-se deles( 1995, p 58)”.
É aí que está o início do trabalho e da função dos professores e principalmente
dos pedagogos organizando e instrumentalizando o Colégio, não deixando uma parte
da população à margem dela.
Para que um Colégio possa ser eficiente e democrático, faz-se necessário que
ela possua um currículo que atenda as reais necessidades da comunidade em que
está inserida.
COUTO, entende que currículo é a totalidade das experiências da criança na
Escola, dirigidas para fins da educação. É o programa de vida de cada aluno,
literalmente falando, currículo é de fato, caminhada, jornada, e traz a idéia
de
continuidade e seqüência ( 1966, p 87 ).
O currículo mostra claramente o compromisso do Colégio. Por isso, em um
Colégio modelo, o seu currículo deve estar compromissado com os reais interesses
dos alunos e da comunidade em que estão inserida.
VIGOTSKY sinaliza para as potencialidades que a criança tem para aprender,
considerando fundamental no processo ensino – aprendizagem, o agir intencional do
educador, que deve atuar como mediador entre aluno e o conhecimento (VIGOTSKY
1991, p 94) .
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O Colégio deve transmitir com competência o conhecimento acumulado
historicamente, independente das condições sociais de seu alunado.
7.2 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO,
ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
O ato de educar é essencialmente social, a partir do qual surgiu a Escola.
Basta considerar os núcleos familiares, as comunidades sociais, os diversos meios de
comunicação para concluir que A Escola não foi nem é o único meio educativo. Mas,
apesar disso, não se pode esvaziar a sua função histórica sob pena de comprometer o
indivíduo e a própria sociedade.
A Escola é a instituição principal responsável pela organização, sistematização
e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação.
A Educação é o desenvolvimento integral do ser humano em todos os seus
aspectos. Para GUIRALDELLI, enquanto a Pedagogia é a teoria, a educação é a
prática.(1991, p.27). Portanto, a Pedagogia utilizada como teoria, deve proporcionar
uma educação crítica e verdadeira dos educandos. O aluno deve tornar-se um cidadão
consciente e capaz de agir e interagir dentro da sociedade em que vive, transformandoa de acordo com as suas necessidades.
O eixo estrutural comum à educação, escola e sociedade é o conhecimento. Da
relação dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação, de escola
e de sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e mutação, o
que justifica por si só, a capital importância do educador e do educando na práxis
social.
Para exercer a cidadania plena, é necessário ter acesso à informação e à
tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes instrumentos?
Sem o desenvolvimento educacional não há desenvolvimento social, e vice-versa. O
foco da Escola é a ciência, produção humana determinada historicamente por fatores
econômicos, sociais e culturais, nos quais também interfere. Desta forma, o
conhecimento é o mais eficiente instrumento do homem, sem o qual não é possível
alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência e o conseqüente desenvolvimento
tecnológico são o meio de compreensão e transformação da realidade material
(natureza) e da sociedade.
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Toda e qualquer sociedade avalia sistematicamente cada um dos seus
membros. A dinâmica das inter-relações sociais exige do indivíduo demonstração da
sua competência. O caráter competitivo, seletivo e até discriminatório parece inerente à
avaliação.
Também na Escola a avaliação é o ponto nevrálgico. Através dela se apura a
validade e a eficiência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas. A
qualidade da avaliação revela a qualidade do Colégio.
Conceber um Colégio desvinculada do sistema produtivo é simplesmente
castrá-la. Aliás, preconizar uma educação crítica e transformadora sem que se vise à
preparação e à capacitação para o trabalho e para vida social é demagogia ideológica.
Na atualidade, a dúvida e o próprio erro estão sendo vistos sob uma nova
perspectiva. Eles são variáveis inerentes ao processo da construção do conhecimento,
tendo mais uma conotação de “hipótese”, “experimentação” do que de “conclusão”. Só
erra quem faz.
E na aquisição do conhecimento, o erro não é estigma da ignorância do aluno,
mas pista científica para o professor.
Nesse sentido, todas as conclusões do aluno têm valor. Se elas não estiverem
de acordo com o saber científico, deve-se aproveitar esta oportunidade para avançar e
incentivar novas descobertas. Em hipótese alguma se trata de aplaudir o erro, mas de
inteligentemente se aproveitar dele para superá-lo. Pedagogicamente, avaliar é dar
valor, valorizar, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e construtora.
Esta nova perspectiva faz verdadeiros milagres no Colégio se os resultados esperados
não forem satisfatórios, há que se rever o planejamento, o processo produtivo, o
desempenho de todos os profissionais envolvidas e não simplesmente condenar o
aluno.
Colégio, professores e alunos devem ser avaliados não apenas pelo volume de
informações adquiridas, mas sobretudo, pelo desenvolvimento da capacidade de
produzir conhecimento. Avaliação consistente é aquela que considera a capacidade de
observar e interpretar situações dadas, realizar comparações, estabelecer relações,
proceder a registros e criar novas soluções através das mais diversas linguagens.
O Colégio deve ser compreendido a partir do desenvolvimento histórico da
sociedade, sendo a validade humana construída pelo próprio homem, a partir do
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processo de trabalho, ou seja, através do trabalho, o homem deve adaptar a natureza a
si, ajustando-os às suas necessidades.
Nesse sentido, é preciso uma metodologia que parta de uma análise crítica da
realidade social, valorizando o Colégio como instrumento da apropriação do saber.
Segundo PIMENTA, a “função da Escola, como instituição social, deve ser a de
organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para que os alunos possam
apropriar-se deles”. (1995, p. 58).
O Colégio não é um lugar onde cada um pode fazer o que quiser, mas sim, um
lugar onde todos trabalham para a realização de um projeto coletivo da comunidade,
projeto este a que todos se obrigam e ao qual têm o dever de respeitar.
Um ponto que merece destaque em nosso Colégio, se refere ao corpo docente,
e diz respeito à função social da Educação. A maioria dos professores revela um
comprometimento com a formação qualitativa dos educandos, com o intuito de
aprimorá-los enquanto pessoas, preparando-os para a participação social.
A Educação se manifesta em seu sentido mais amplo quando os professores
afirmam ter como expectativa, que os conteúdos trabalhados possam tornar-se
conhecimentos reais, e desta forma passarem a ser aplicativos na vida dos alunos, de
acordo com as expectativas do grupo social do qual fazem parte.
A forma de atuação dos profissionais é sem dúvida um ponto positivo dentro da
instituição. Cabe ressaltar que a prática cotidiana em sala de aula é muito importante e
podemos reforçar alguns aspectos dessa prática pedagógica competente dos
profissionais envolvidos com uma educação de qualidade.
Podemos dizer que os novos professores conseguem conduzir sua prática de
uma forma bem próxima do que se considera ideal ou necessária às classes populares.
Percebe-se que apesar de considerarem a afetividade dos educandos como um
componente importante no processo de aprendizagem, não se desviando de seu
objetivo primeiro, que é oferecer condições de aprendizagem da maneira mais fácil e
mais rica possível. Para isso o trabalho é uma investigação permanente, visando a
construção de métodos que tornem mais fácil, mais eficiente e satisfatório o ensino e a
aprendizagem.
7.3 – O COLÉGIO QUE NÓS QUEREMOS
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Queremos um Colégio democrático, aberto a questionamentos, justo e
inclusivo.
Queremos um Colégio que estimule a participação da família na vida escolar do
aluno, pois a união da família e escola propiciarão um melhor rendimento no processo
ensino aprendizagem. Um Colégio que trate o aluno com dignidade, respeitando a
realidade de cada um, procurando desenvolver sua auto-estima. Enfim, que o mesmo
sinta-se valorizado pelo Colégio e seu professor.
O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini será um
Colégio bem visto pela sociedade, comprometido com o conhecimento e com o resgate
de valores, morais e éticos do aluno, fazendo com que o mesmo consiga se inserir na
sociedade e mercado de trabalho.
7. 4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoleto Bianchini contempla a
Inclusão de crianças com Necessidades Educacionais Especiais.
A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e atendimento às diferenças
de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou
permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem.
A presença crescente, na rede regular de ensino, de crianças e jovens com
necessidades especiais de aprendizagem, exige antes de tudo, uma mudança de
atitude, não só dos professores, mas de toda a comunidade escolar.
O Colégio deve também aperfeiçoar sua ação pedagógica, sem considerar a
Educação Especial uma parte separada da Educação, pois “Quem educa, educa a
todos.”
O processo de inclusão educacional deverá ser efetivo, assegurando o direito a
igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa um modo igual de educar
a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada
um aprenda resguardando-se suas singularidades.
É partindo desse principio que entendemos que embora a Escola regular seja o
local preferencial para a promoção da aprendizagem e inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais e para isso, há uma parcela de alunos que, em
função de seus graves comprometimentos ou necessidade de comunicação
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diferenciada, requer atenção individualizada e adaptações curriculares significativas, e
que necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou escolas especiais.
Mesmo nesses casos, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho
conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do
aluno, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou
seja, duas educações: a regular e a especial (Carvalho, 2000)3
a
Constituição
Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9394/96
estabeleceu que a Educação é “direito” de todos, garantindo atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência, mas para tal, se faz necessário que os
profissionais
da Escola sejam capazes de oferecer oportunidades de atendimento
educacional que prevejam as necessidade, as limitações, as potencialidades e os
interesses de cada educando, ou seja, individualizando o ensino de acordo com sua
necessidades especifica.
A terminologia necessidades educacionais especiais pode ser atribuída a
diferentes grupos de educandos, desde aqueles que por razões diversas, permanentes
até aqueles que por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem
escolar.
No Paraná, a Deliberação nº. 02/03 – CEE, que fixa as normas para a
Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades
educacionais especiais no Sistema de Ensino do Estado do Paraná, assegura a
oferta de atendimento educacional e especializado
aos alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais decorrentes de :

Deficiência mental, física, neuromotora, visual e auditiva.

Condutas típicas de síndrome e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos.

Superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas
e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a
aprendizagem e participação de todos os alunos (Carvalho, 2000 p.17)2 .
Desse modo, desloca-se o foco do especial ligado ao aluno para o enfoque do
especial atribuído à Educação. Mesmo que os alunos apresentem características
diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas também de condições
socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios
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diferenciados daqueles normalmente oferecidos no contexto da Escola regular. Esse
novo ponto de vista sinaliza a necessidade do Colégio prover recursos humanos,
materiais, técnicos e tecnológicos pelo sistema de Ensino, conforme prevê a
Deliberação nº. 02/03-CEE.
O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças
sistêmicas político-adminsitrativos na gestão educacional, que envolvem desde a
colocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em
sala de aula, conforme é preceituado na Deliberação nº. 02/03-CEE, nos seguintes
artigos:
Art. 11 - Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos
de ensino deverão prever e prover:
VI Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta pedagógica
do Colégio.
ART. 22 - A organização da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino
deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais
atendendo ao principio da flexibilização.
S 1º As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e o
atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades especiais de
seus alunos.
Como parte integrante da Declaração de Salamanca, constam as linhas de
ação
sobre
Necessidades
Educacionais
Especiais,
cujo
objetivo
é
orientar
organizações e governos em suas práticas de maneira que acolham todas as crianças,
independentemente das condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
lingüísticas ou quaisquer outras.Propõe-se , dessa forma, que as Escolas acolham
tanto as crianças com deficiências como as bem dotadas, assim
como das mais
variadas origens e situações.
A inclusão na Escola é, então, o processo pelo qual a própria escola adaptase, transforma-se para poder inserir em suas classes regulares crianças e jovens
portadores de deficiência
que estão em busca de seu pleno desenvolvimento e
exercício da cidadania.
Todos os alunos têm a oportunidade de vivenciar a riqueza que a diferença
representa e, com isso, fortalecer o sentimento de solidariedade. Nesse processo o
importante é a necessidade da formação da consciência critica dos profissionais de
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educação quanto a responsabilidade pela aprendizagem de seus alunos, sejam eles
portadores de necessidades especiais ou não, não perdendo de vista a ação conjunta
de Educação Regular com a Educação Especial. Apenas o aluno que apresenta
necessidades educacionais especiais, além de ser visto a luz de suas deficiências,
deve ser visto agora como ser global e único.
8 - MARCO OPERACIONAL
8.1 - GRANDES LINHAS DE AÇÃO
Sendo a prioridade a qualidade de ensino, na valorização e promoção do ser
humano em processo de formação, a equipe de educadores do nosso Colégio,
delineou metas para nortear o trabalho educativo durante o ano letivo:

Nosso Colégio tem como meta superior garantir o direito de “Acesso e
Permanência” do educando no Colégio.

Proporcionar
maior
interação
entre
professor
e
aluno,
destacando
o
companheirismo, respeito, valores sociais morais e culturais.

Definir metas coletivas e ações sistemáticas de contínua reflexão sobre
educação, bem como possibilitar a revisão permanente das práticas em
desenvolvimento e do processo de avaliação da aprendizagem.

Assegurar
o
atendimento
educacional
aos
alunos
com
necessidades
diferenciadas ou especiais.

Promover no Colégio ações de formação continuada para o aprimoramento de
conhecimentos, habilidades e atitudes, bem como para elevar a motivação e a
auto estima dos profissionais, tendo em vista a melhoria do atendimento das
necessidades escolares cotidianas.

Identificar ao longo do ano letivo os resultados e dificuldades de aprendizagem
dos alunos e desenvolvimento de ações pedagógicas, tendo por objetivo a
melhoria contínua do rendimento e sucesso escolar.

Realizar um trabalho conjunto entre Equipe Pedagógica, Professores, Pais,
alunos, conscientizando-os da importância do Colégio em suas vidas, através de
conversas informais e promoção de atividades, evitando a evasão e a
repetência.
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
Conter a “Evasão e a Repetência” através do projeto “Fica Comigo”, com
objetivo de assegurar e integrar o educando no Estabelecimento de Ensino.

Apoiar os alunos com Déficit de Aprendizagem, os portadores de necessidades
especiais e as demais situações atípicas ajudando e mostrando novas
possibilidades como: sala de Apoio Pedagógico e Sala de recursos, para que os
objetivos educativos sejam atendidos através de recursos variados.

Conscientizar os alunos a adquirirem seu próprio material escolar, pois a maioria
dos mesmos não o possuem e nem cuidam dos materiais doados ou
emprestados pelo Colégio, através de conversação com pais e confecção de
lista de material escolar.

Incentivar e desenvolver hábitos de leitura diária em sala de aula e fora dela,
uma vez que, a necessidade dessa busca constante de conhecimento, gera nos
alunos, através de leituras diversificadas, o acesso a diferentes mundos, em
informações e idéias.

Levar em consideração as orientações recebidas nos Cursos, eventos
educacionais, palestras, ou mesmo de outros educadores, visando crescer como
profissional, e como ser humano no decorrer do ano letivo.

Valorização do ser humano: Valorizar a Equipe de trabalho, criando um bom
relacionamento entre esses profissionais, ampliando neles a visão do mundo e
principalmente do Colégio, através de atividades recreativas, confraternizações,
dinâmicas, para que haja a integração de toda a Equipe.

Escola democrática e Gestão participativa: Espaço para que o Corpo Docente,
Corpo Discente, Agentes de Apoio I e II, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e Comunidade, possam
opinar, discutir, expor idéias, visando à qualidade do trabalho escolar. Esse
trabalho será realizado através de reuniões, debates, confraternizações,
atividades recreativas e outros eventos que necessitam do envolvimento de
todos.

Mobilização da comunidade escolar no desenvolvimento de ações educativas no
Colégio (palestras, gincanas, reuniões, festividades e outros).

Contribuir para a ampliação do conhecimento dos educandos, suprindo as
dificuldades de leitura, escrita, a produção, a expressão, a comunicação de
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idéias e de interpretação, raciocínio lógico, criatividade, capacidade de análise
crítica com aulas diversificadas e atraentes, conduzindo-os para uma
aprendizagem significativa, despertando em cada um sua confiança auto-estima,
e suas capacidades.

No pré-conselho valorizar: as tentativas, o interesse dos alunos na realização
das atividades; as dúvidas manifestadas pelos educandos; o progresso em
relação ao diagnóstico anterior.

Destinar um tempo maior durante as aulas, aos alunos que apresentam
dificuldades ou lentidão na aprendizagem.

Intensificar a leitura, promovendo trocas de livros literários e discussão em sala.

Envolver a Comunidade Escolar, com ações positivas no intuito do trabalho
coletivo, visando uma melhor qualidade de ensino para seus filhos.

Proporcionar
momentos
de
confraternizações
entre
os
profissionais,
educadores, educandos, pais, com atividades recreativas como: apresentações
artísticas, teatro, música, esportes, qualidade de vida, etc.

Conscientizar, sensibilizar e envolver os pais por meio de acolhimento para fazer
parte dos problemas mais relevantes do Colégio visando obter soluções
conjuntas e ações imediatas.

Promoção de ações que favoreçam a conservação, higiene, limpeza,
manutenção e preservação do patrimônio escolar, instalações, equipamentos e
matérias pedagógicos.

Organização de turmas, horários e atividades extra-classe a partir de critérios
pedagógicos, de modo a assegurar a qualidade de ensino e favorecer a
aprendizagem dos educandos.

Estímulo e apoio à organização dos alunos e de outros segmentos para que
atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias.
8.2 - ENCAMINHAMENTOS DE PROPOSTAS PARA CONTER A EVASÃO E
REPETÊNCIA ESCOLAR
Encaminhamentos:
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
A instituição deve cuidar para que o currículo possa assegurar as aprendizagens
fundamentais estabelecidas. Os conteúdos transmitidos devem ser vivos e
concretos, articulados com as necessidades sociais e ao mesmo tempo devem
identificar-se com a realidade e cultura locais.

A busca de sua adequação pode favorecer a aproximação entre o Colégio e a
comunidade, no sentido de se estabelecer reflexões conjuntas sobre
características e necessidades fundamentais da clientela.

A experiência e os saberes colhidos no meio ambiente pelos alunos devem ser o
real ponto de partida da ação pedagógica e, portanto devem estar sempre
presentes na consciência do professor no seu trabalho cotidiano em sala de
aula, condição necessária para que este possa selecionar os conteúdos de
ensino, as metodologias mais adequadas de trabalho, melhor avaliar a
aprendizagem dos alunos, etc.

O Estabelecimento de Ensino deve criar condições para uma reflexão conjunta
dos educadores sobre os fatores internos e externos que condicionam a seleção
e organização dos conteúdos curriculares. Os vários campos do conhecimento,
representados nas disciplinas do currículo deverão ser questionados para que
se possa perceber que instrumentos que oferecem para elucidar questões como
saúde, trabalho, violência, desigualdade social, miséria, bem como os avanços
da ciência e da tecnologia, os direitos humanos, a proteção do meio ambiente.

É importante que o Estabelecimento de Ensino possa criar momentos para que
os educadores aprofundem o que sabem sobre os alunos: quem são, de onde
vem, quais suas necessidades, as aspirações de suas famílias e sobre o que
estão aprendendo, o que poderá ser feito para que não sejam excluídos ou
reprovados.

É necessário que a Equipe Escolar possa repensar sua atuação, partindo de
uma reflexão sobre a qualidade do trabalho que vem sendo realizado.

As questões relativas à evasão, repetência e aprovação dos alunos devem
assumir importância fundamental na consideração dos resultados dA Escola.
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8.3 - PROPOSTAS DE TRABALHO DA ESCOLA COM A PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE
O Estabelecimento de Ensino mantém dentro da gestão democrática,
compromisso com um trabalho de qualidade e de interação com a comunidade. Prioriza
o aluno e sua família, incentiva uma maior participação e engajamento democrático de
todos os segmentos da comunidade. Trata-se de um fazer coletivo em que se busca a
coerência entre o pensar e fazer, e que tem como missão assegurar um ensino de
qualidade, o respeito e o incentivo ao indivíduo e a participação da comunidade no
Colégio, formando cidadãos na transformação social.
No início do ano letivo é realizada uma Acolhida Geral de Pais, para que os
mesmos, conheçam as dependências do Colégio, bem como, professores e Agentes
Educacionais I e II e o Regulamento Interno.
O objetivo geral dessa reunião é conscientizar os pais, de como podem ajudar e
participar da vida Escolar de seus filhos ativamente e o estabelecimento de um clima
de confiança e cooperação com os pais, para que a relação deles com o Colégio seja
sempre marcada pelo dialogo.
O Estabelecimento tem realizado atividades e eventos interativos em parcerias,
com destaque para o concurso de leitura e redação – para incentivar o aluno ao hábito
de leitura e produção textual, reuniões bimestrais com pais de alunos que apresentam
baixo desempenho na aprendizagem, conscientizando-os das dificuldades de
aprendizagem dos filhos e propondo soluções; parcerias com outros segmentos da
sociedade como Palestras Educativas, Campanhas de Higiene, Exposição de
Trabalhos Artísticos para a Comunidade e Eventos Comemorativos que propõem maior
integração entre o Colégio e comunidade no qual, contamos com grupos de Dança,
Apresentação de Balé, a Banda Maestro João Francisco Mariano, Apresentações de
Alunos e Gincana Recreativa, onde toda a comunidade é convidada a assistir.
8.4 - ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Atualmente apesar de nosso Colégio não possuir alunos com deficiência mental
e física, atende alunos que apresentam dificuldades e distúrbios de aprendizagem.
O Colégio oferece o atendimento educacional e especializado, visando atender
as necessidades educacionais desses alunos para torná-los produtivos e integrados.
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Esse trabalho é realizado através de duas turmas de Apoio Pedagógico, e uma
Sala de Recursos.
O Estabelecimento de Ensino acolhe uma aluna com deficiência auditiva parcial,
que requer uso de aparelho auditivo e um aluno com deficiência visual parcial, fazendo
o uso de óculos especial. Porém, são avaliados em sala de aula, utilizando-se
metodologia diversificada, com provas orais, na maioria das vezes, de maneira a
facilitar o entendimento das alunas.
Os educandos que apresentam Deficiência Mental/Intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos, avaliados por profissionais e com laudos médicos, são
atendidos na Sala de Recursos em contra turno.
8.5 - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A Secretária Estadual de Educação tem oferecido excelentes cursos para todos
os profissionais da área da educação, os quais são muito bem aceitos pelos
profissionais.
Citamos dentro do plano de Formação Continuada para os professores, os
programas da TV Escola e outros programas a distância que retratam bem a realidade
brasileira.
Estamos em plena era tecnológica e devemos valorizar o rádio, o telefone, a
televisão, o áudio, o vídeo, o computador (internet), a TV Pendrive, etc. Podemos
explorar de maneira mais eficaz esses recursos da tecnologia em nossas Escolas, com
a Formação Continuada de nossos professores.
Salientamos também que o Colégio atende a essas mudanças dando
oportunidade para que o corpo docente do Colégio participe de maneira plena dos
cursos de capacitação oferecidos pela SEED na Universidade do Professor, e em
outros locais sempre que surgirem essas oportunidades para reciclagem e
aprofundamento dentro da área Educacional, com enfoque no processo de Ensino –
Aprendizagem, para a integração curricular e para o uso de tecnologia de sala de aula.
Também são muito importantes, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
corpo docente e discente, as reuniões pedagógicas bimestrais para os professores,
onde há um intercambio de experiências, trocas de idéias, estudos, reflexões e
discussões didáticas (ensino–aprendizagem)
e
aproveitamento,
dificuldades e
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necessidades de atendimento aos professores e alunado como; encaminhamento e
acompanhamento à
sala de Apoio
Pedagógico e Sala de Recursos (SEED),
encaminhamento e acompanhamento fonoaudiológico, psicológico e assistência social
(trabalho executado por profissionais municipais que atendem toda a Instituição
Educacional - CAIC).
O Colégio propõe para os próximos anos:

Grupos de Estudo por disciplina.

Grupos de Estudo de assuntos diversificados.

Palestras informativas com profissionais: conselho Tutelar, Polícia Militar,
Médicos, Terapeutas, Fonoaudióloga, Psicóloga, Assistente Social, etc.
Necessitamos também de capacitação orientados pela SEED, como:

Curso de Educação Inclusiva para todos os professores.

Curso de prevenção do uso indevido de drogas para “todos” os educadores.

Encontros com objetivo de resgatar a auto-estima e motivação do professor.

Cursos para todos os professores, referente a questão Indisciplina e Autoridade
na sala de aula.

Curso sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS, DST e Gravidez Precoce.
O Colégio contempla o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, na
Proposta de Formação Continuada e no Plano de Ação da Escola, através da Internet,
de canais educativos de TV, vídeos, CDs, computador, televisão, DVD, data show,
laboratório de informática (Paraná Digital) e TV Pendrive.
O Colégio incentiva a participação dos professores no PROJETO FOLHAS,
passando orientações sobre o mesmo. No O.A.C. (Objeto de Aprendizagem
Colaborativo) sob orientação da equipe do CRTE/NRE Área Metropolitana Sul, sob a
coordenação do Professor José Carlos Bassani. Incentiva também o uso dos livros da
Biblioteca do Professor, Temas Paranaenses, durante reuniões pedagógicas e nos
grupos de estudos realizados pelo Colégio. Incentiva também os professores na
participação do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) e a continuação dos estudos
através do Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE).
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8.6 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIO
A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação
em vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática,
é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Compete ao diretor:

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto PolíticoPedagógico do Colégio, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento
às decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;
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
elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetêlo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para
homologação;

acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos
discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar
e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos;

participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los
ao Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;

articular processos de integração do Colégio com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação, contida no Plano de Curso;
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
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino,
juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;

viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar
a
realização
do
processo
de
avaliação
institucional
do
Estabelecimento de Ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento de Educação / MEC – FNDE.

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições e
substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.
O PAPEL DO PEDAGOGO
O Colégio necessário às classes populares, o professor tem um papel muito
importante que não deve ser esquecido. Ele tem participação direta com o sucesso ou
o fracasso do Colégio, por lidar com os alunos em linha direta, eles, que são a razão de
ser do Colégio. Por isso, “é decisivo se descobrir qual é o conteúdo do trabalho do
pedagogo, o que faz, como faz, por que faz, para quem o faz, desvelando sua práxis
educativa no espaço escolar”. (SÁ, 1997, p. 37).
Antes disso, porém, é preciso entender e definir a função do Colégio, pois é
nela que o Pedagogo via agir. Segundo Pimenta, “a função da Escola, como instituição
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social, deve ser a de organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para
que todos os alunos possam apropriar-se deles”. (1995, p. 58).
É aí que está o início do trabalho e da função dos professores e principalmente
dos pedagogos, organizando e instrumentalizando o Colégio, não deixando uma parte
da população à margem dela.
A Pedagogia preocupa-se com os meios, forma e maneiras de levar o indivíduo
ao conhecimento. Portanto, pedagogo é aquele que possui os procedimentos, formas e
métodos que possibilitam ao indivíduo ter acesso à cultura e ao conhecimento
acumulado pela humanidade. Como a formação da cultura está ligada à formação
humana, o pedagogo, nada mais é que um formador de homens. (SAVIANI, 1990, p.
27).
O Professor necessita do trabalho do Pedagogo porque sozinho, não consegue
resolver alguns problemas apresentados pelos alunos de hoje, que estão vivendo
somente o momento, desprovidos de utopia, com objetivos imediatos, e com pouca
perspectiva profissional.
Pode-se com isso, deduzir que:
O Pedagogo de que o Colégio público necessita terá que se capacitar a
trabalhar com uma criança com um jovem mais crítico, com acesso muito maior às
fontes de
informação,
de
consulta,
uma
criança
e
um
jovem
irrequietos,
questionadores, exigentes. (SÁ,; 1997, p. 125).
Para tanto, precisa estar bem preparado e instrumentalizado. Ele não precisa
ser o dono do saber em todas as áreas e em todos os momentos, mas precisa ter um
conhecimento básico que lhe permita auxiliar professores e alunos no processo ensino
aprendizagem.
O trabalho deve ser cooperativo entre o pedagogo e os professores. Os
professores devem ter o domínio do conhecimento a ser transmitido, bem como a
seleção, dosagem, forma e adequação desse conhecimento.
Os pedagogos devem dominar a melhor forma de organização e funcionamento
da Escola que ajude na transmissão e assimilação dos conhecimentos. (PIMENTA,
1995, p. 58).
O Pedagogo é um profissional que deverá trabalhar junto com os professores e
alunos, garantindo as condições necessárias para que seja desenvolvido no Colégio
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um trabalho cada vez mais perto de uma concepção crítica, democrática e
democratizadora de educação, vinculada à realidade presente.
O que se espera do Pedagogo é que ele tenha a capacidade de articular o
coletivo do Colégio, de modo que consiga reunir todos os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem em torno de finalidades e caminhos comuns.
È indispensável que além de cumprir funções pré-estabelecidas em manuais,
seja capaz de refletir sobre o processo educacional dentro de cada realidade em que
ele está inserido, definindo prioridades para a educação. (SILVA, 1991, p. 67-69).
Enfim, o pedagogo deve ser atualizado, aberto e flexível às mudanças que
ocorrem no contexto social, político e econômico e que influenciam à escola e os
demais profissionais envolvidos nela.
Atribuições do Pedagogo:
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Compete à equipe pedagógica:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto PolíticoPedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;

orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;
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
promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

organizar, junto à direção do Colégio, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;

coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;

organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de Ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
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
participar da organização pedagógica da biblioteca do Estabelecimento de
Ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;

propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados do Colégio;

coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;

coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico
do Estabelecimento de Ensino;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;

avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua
adequação à formação cultural e profissional do aluno;

exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;

zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus educandos;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas
de realização de avaliações escolares;

acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas do Colégio e/ou de outras unidades escolares;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
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
coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino;

acompanhar o processo de Avaliação Institucional do Estabelecimento de
Ensino;

participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticopedagógicos
referentes
à
classificação,
reclassificação,
avaliação
processual
aproveitamento
de
e
aos
processos
estudos,
adaptação
de
e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;

organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições
de dias, horas e conteúdos aos discentes;

orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do Estabelecimento de Ensino;

solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial,
se necessário;

acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;

acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão no Colégio;
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
manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e
acompanhar as turmas, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o ensino
extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

assegurar
a
realização
do
processo
de
Avaliação
Institucional
do
Estabelecimento de Ensino;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
CORPO DOCENTE
O Corpo Docente do Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto
Bianchini é composto na sua maioria por pós graduados, estatutários (QPM),
competentes, capazes de desenvolver uma ação pedagógica crítica e democrática
comprometidos e preocupados com a qualidade de ensino para o alunado em geral,
desenvolvendo no dia a dia um trabalho com eficiência e dedicação.
Atribuições do Docente:
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Compete aos docentes:

participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
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
elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
do Estabelecimento de Ensino;

elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;

proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno;

proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se
de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer
do período letivo;

participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com
dificuldades
acentuadas
de
aprendizagem,
sob
coordenação
e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços
e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do Colégio,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno no Colégio,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
53
ESTADO DO PARANÁ
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
participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto
ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes
ou modificações no processo de intervenção educativa;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais
serão registradas e assinadas em Ata;

propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;

zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à
equipe pedagógica;

cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horasatividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;

manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no Estabelecimento de
Ensino;

participar do planejamento e da realização das atividades de articulação do
Colégio com as famílias e a comunidade;

desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
54
ESTADO DO PARANÁ
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
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

comparecer ao Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho ordinárias que
lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
AGENTES EDUCACIONAIS II
A função de Agentes Educacionais II é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática, laboratório de Química,
Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino.
O Agente Educacional II que atua na secretaria como secretário escolar é
indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
direção.
Compete ao Secretário Escolar:

conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do Estabelecimento de
Ensino;

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais Agentes
Educacionais II;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
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
efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;

elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;

responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;

manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal do
Colégio, referentes à sua estrutura e funcionamento;

atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;

zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;

orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação,
reclassificação e regularização de vida Escolar;

organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua freqüência, em formulário próprio;

secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
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
comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria do Colégio;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;

organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e
pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no
Contraturno – CAICs, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria do
Estabelecimento de Ensino, sob a coordenação do secretário:

cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de
adaptação,
aproveitamento
de
estudos,
classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;

atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;

cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
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ESTADO DO PARANÁ
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
controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;

organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;

efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo do
Colégio;

classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;

realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;

coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;

executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;

atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;

auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino;
58
ESTADO DO PARANÁ
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Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;

encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;

zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;

manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela
sua manutenção;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;

auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;

auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais
e equipamentos de informática;

preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
59
ESTADO DO PARANÁ
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Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física e
Biologia do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física
e Biologia;

aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;

preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;

receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;

utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;

assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos
de uso do laboratório, assim como pela preservação dos materiais de consumo;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
60
ESTADO DO PARANÁ
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
comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;

manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Agente Educacional I
O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do Estabelecimento de Ensino.
Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

zelar pelo ambiente físico do Colégio e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

zelar
pela
conservação
do
patrimônio
escolar,
comunicando
qualquer
irregularidade à direção;

auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;

atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e
de alimentação;
61
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
auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;

auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene
e as correspondentes ao uso do banheiro;

auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;

coletar lixo de todos os ambientes do Estabelecimento de Ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do
Estabelecimento de Ensino:

zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;

servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;

informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição
do estoque da merenda escolar;
62
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
conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;

receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e
da merenda escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;

auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;

respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:

coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término
dos períodos de atividades escolares;

zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no Estabelecimento de
Ensino;

comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
63
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
percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos que
necessitarem de orientação ou atendimento;

observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;

acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se
fizer necessário;

auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;

zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;

auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do Estabelecimento de Ensino;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
8.7 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS
64
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O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teóricas-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do Estabelecimento de Ensino para a realização do
processo educativo escolar.
A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões
coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto PolíticoPedagógico.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, Agentes Educacionais I e II.
São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela comunidade
escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão
colegiada, denominado de Conselho Escolar.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da SEED.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação
pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor
escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos devidamente matriculados e
freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que
o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
65
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Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante
processo
eletivo,
de
cada
segmento
escolar,
garantindo-se
a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para
um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

diretor;

representante da equipe pedagógica;

representante da equipe docente (professores);

representante dos Agentes Educacionais I;

representante dos Agentes Educacionais II;

representante dos discentes (alunos);

representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

representante do Grêmio Estudantil;

representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,
Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes e homologadas pelo NRE METS.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico do
Colégio e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e
dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
66
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Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Ao
Conselho
procedimentos
de
Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
metodológicos,
avaliativos
e
relações
estabelecidas
na
ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas
e
propõem
ações
educativas
eficazes
que
possam
vir
a
sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar, pela
equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam
numa mesma turma e/ou série, por meio de:

Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta
e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo
secretário do Colégio, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:

analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;

propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
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
estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio;

acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

Analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado
e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Objetivos do Grêmio:

Representar condignamente o corpo discente.

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio.

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos.

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, com outras
instituições educacionais, assim como a filiação às entidades gerais UMES
(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos
Estudantes
Secundaristas)
e
UBES
(União
Brasileira
dos
Estudantes
Secundaristas).
68
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
Lutar pela democracia permanente no Colégio através do direito de participação
nos fóruns internos de deliberação do Colégio.
REPRESENTANTE DE TURMA
São os alunos eleitos para exercerem funções específicas, colaborando no
bom andamento do trabalho escolar.
Desenvolvimento do trabalho:

Cada turma deverá ter dois representantes.

No final de cada bimestre os representantes serão instruídos pelas pedagogas
do Colégio.

A renovação da equipe será feita por eleição direta, realizada pela professora
representante da turma.

A avaliação dos trabalhos da equipe será feita pelos professores, pedagogas e
direção, através da observação direta aos alunos representantes quanto a sua
participação, interesse, etc.

Os representantes poderão ser eleitos novamente se for à escolha da turma e
do professor representante da turma.
Atribuições aos Representantes:

Colaborar na organização do jornal mural em sala de aula ou corredores
(aniversariantes do mês, notícias da atualidade, etc.)

Ajudar a conservar a limpeza da sala de aula, pátio e jardim do Colégio.

Supervisionar a utilização das canecas e pratos de lanche, evitando assim
extravios.

Ajudar na conservação e limpeza dos banheiros colocando cartazes.

Manter as portas das salas de aula fechadas durante recreio e aula de
Educação Física.

Participar das comemorações cívicas e atividades recreativas do Colégio.

Auxiliar colegas na parte da aprendizagem.

Transmitir com clareza os avisos recebidos em reunião que participarem com a
direção do Colégio ou com as pedagogas.
69
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
Procurar a direção e equipe pedagógica para prevenir situações difíceis com a
turma.

Ser intermediário entre a classe e o Colégio no que diz respeito à defesa dos
seus direitos e do cumprimento dos seus deveres.

Representar a turma nas situações de reivindicação de apoio, de transmissão
das idéias da turma na posição de algo novo e também quando solicitar a
opinião e a participação dos alunos.

Coordenar atividades que venham de encontro aos anseios da turma.

Buscar orientação do aluno ao sistema de Ensino do Colégio.

Procurar manter as pedagogas informadas sempre que possível, de todo e
qualquer problema relacionado às dificuldades de aprendizagem que envolva a
maior parte da turma.

Procurar resolver diretamente com o professor os possíveis problemas que
possam ocorrer com alguns colegas, ou com a turma, de maneira a garantir, em
clima favorável de aprendizagem.

Auxiliar os professores nas suas atividades dentro da sala quando forem
solicitados.

Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante que
envolva interesses comuns. Comunicar à direção as atividades programadas
pela turma.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
A APMF é regida por Estatuto Próprio, aprovado e homologado em assembléia
geral, convocada especificamente para esse fim.
Os objetivos da APMF são:
70
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
Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família-colégio-comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar e equipe-pedagógica administrativa.

Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurandolhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade.

Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da
APMF e o conselho escolar.

Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando um Colégio público,
gratuito e universal.

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais, desportivas,
ouvindo o conselho escolar.

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta
ação.
PROJETOS INTEGRADOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
PROJETO: VIVE – VIVENDO VALORES NA EDUCAÇÃO
1. Justificativa:
71
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Os valores dão sentido as ações do homem no mundo. Devido a problemática
enfrentada nos dias quanto a questão da violência e o desamor dentro e fora de
nossas casas, salas de aula, sentimos necessidade de reforçar e amenizar estas
questões trabalhando dentro do Colégio temos que dizem respeito ao nosso bem estar
físico, social e espiritual e que muitas vezes deixam a desejar dentro das famílias, pela
falta de espaço e tempo dos pais que passam a grande parte de seu tempo fora de
casa.
Os filhos ficam muitas vezes sozinho em casa sem ter alguém que os direcione,
corrijam, estabeleçam limites, dê carinho e atenção. Observando a carência de valores
em nossos educandos, achamos necessário que A Escola trabalhe esses valores no
dia a dia, enriquecendo com isso nossos alunos
melhorando a auto-estima,
estabelecendo uma boa relação entre alunos, professores e funcionários o que poderá
trazer benefícios durante o processo ensino-aprendizagem.
E a nós como educadores, cabe também a responsabilidade de buscarmos
formas de cooperação por um mundo melhor.
2. Objetivo Geral:
Possibilitar e oportunizar situações de vivência de valores no Colégio, visando
o bem estar individual, familiar e social dos educandos.
3. Objetivos específicos:

Desenvolver a auto-estima, refletindo-se em posturas e comportamentos que
ocasionam melhor qualidade de vida.

Conscientizar os alunos da necessidade de integração entre eles para um bom
relacionamento na sociedade em que vivem.

Orientar os educandos quanto as boas maneiras tão necessárias no convívio diário.

Estimular a criatividade e a criticidade nos educandos.

Desenvolver atitudes de solidariedade e respeito para com o próximo.
4. Detalhamento da Ação:
O Projeto será desenvolvida em todas as turmas, durante o ano letivo, em
todas as disciplinas, por todos os professores.
72
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5. Atividades a serem desenvolvidas:

Conversação sobre os valores.

Textos informativos e poéticos, interpretação e produção.

Discussão.

Debate

Paródias

Poesias

Desenhos

Frases

Gravuras

Confecção de cartazes

Confecção de cartões (amizade, natal)

Murais inspirando as crianças a trazem fotos, poesias, músicas relacionados aos
temas.

Criação de slogans ou frases sugestivas pelas crianças e professor que, depois de
selecionados, podem ser lidas e comentadas com a turma.

Vídeos (filmes)

Apresentações de teatro

Visitas a pessoas doentes

Livreto sobre Responsabilidade, Respeito e Boas maneiras.

Aeróstico
6. Cronograma:

1º Bimestre: Qualidade de Vida (saúde/ higiene) - Responsabilidade

2º Bimestre: Respeito – Amizade - Amor

3º Bimestre: Paz - Auto-estima

4º Bimestre: Solidariedade
7. Avaliação:
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Será
realizada
avaliação
diagnóstica,
através
das
atividades
realizadas,
participação, empenho, interesse e mudança de comportamento dos educandos.
8. Resultados esperados:

Conscientização dos educandos quanto a importância dos Valores em nossas
vidas.

Melhorar a auto-estima e o relacionamento entre alunos, família, funcionários e
professores.

Tornar nossos educandos multiplicadores da vivência de valores, em suas famílias
e na comunidade que estão inseridos.
PROJETO: “A FACE DA CULTURA AFRO NA LAPA”
Professores: Responsáveis: Rosicleia Camargo Pinto e Claudiney Wojcik Ramos
O projeto foi desenvolvido a partir do ano de 2005 em âmbito interdisciplinar nos
Estabelecimentos Estaduais, visando favorecer a implementação da Lei 10.639, de 09
de janeiro de 2003 que dispõe sobre a inserção dos conteúdos de História e Cultura
Afro- Brasileira e Africana nos currículos escolares.
No mês de novembro é realizado a apresentação do Projeto, intitulado “A
FACE DA CULTURA AFRO NA LAPA”, em comemoração ao Dia Nacional da
Consciência Negra, quando as Escolas Estaduais foram convidadas a apresentar
trabalhos e exposições sobre o tema.
Durante o mês de novembro são realizadas exposições de trabalhos realizados
pelos alunos e professores nas Escolas Estaduais atividades em parceria com a
comunidade lapiana, também conta com penteados africanos, Congada da Lapa,
materiais didáticos sobre capoeira e seus Mestres, Zumbi de Palmares, Castro Alves,
entre outros.
Todos os anos é realizado no Clube 7 de setembro um desfile e danças afro,
valorizando a cultura africana.
O sucesso destas apresentações do projeto “A face da Cultura Afro na Lapa”,
se deve a colaboração ao apoio das escolas e pessoas da comunidade local que se
empenham em participar com entusiasmo para este importante acontecimento que com
certeza é um marco de iniciativa e empenho dos professores em desenvolver políticas
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pedagógicas de inclusão e igualdades, onde a diversidade cultural racial, social e
econômica brasileira, seja realmente valorizada livre de preconceitos e discriminações.
Projeto Promoção à Saúde na Escola: Abrangência do Programa Saúde da
Família do Município
Este projeto tem como objetivo mostrar a importância do trabalho coletivo entre
as secretarias da Saúde e da Educação, na promoção a Saúde de nossos educandos.
Visa atender prioritariamente as necessidades e vivências de nossa comunidade
escolar nas questões relacionadas com princípios básicos de higiene, alimentação
saudável, orientação sexual e doenças sexualmente transmissíveis (sexualidade),
cidadania, prevenção e atenção a saúde, englobando e enriquecendo o currículo
escolar, contribuindo assim com a formação integral de nosso educandos.
1 APRESENTAÇÂO
1.1 TÍTULOS DA AÇÃO: PROMOÇAO A SAUDE NO COLÉGIO ESTADUAL IRMA
ANTONIA BORTOLETTO BIANCHINI DE ABRANGENCIA DO PROGRAMA SAUDE
DA FAMILIA DO MUNICÍPIO DA LAPA
1.2 ÓRGÃOS PROMOTOR: Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Estadual
de Educação e Estratégia de Saúde da Família (ESF).
1.3 ÓRGÃO EXECUTOR: Profissionais Enfermeiros, Auxiliares de enfermagem,
Médico, Dentista, Psicólogo, Pedagogos, Nutricionista.
1.4 PERÍODOS: Atividades programadas para inicio do segundo semestre de 2009.
1.5 LOCAIS: Colégio Estadual Irma Antonia Bortoletto Bianchini de abrangência da
Estratégia de Saúde da Família (ESF).
1.6 PÚBLICOS ALVO: Professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio do
Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini.
1.7 COORDENAÇÕES: Janete Ribas Maciel - Pedagoga, Maria de Fátima Ferreira
Schuster - Pedagoga, Roselaine Caetano – Enfermeira Coordenadora da ESF.
2 PLANEJAMENTO
2.1 INTRODUÇÃO
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As mudanças nas políticas públicas de saúde no Brasil, historicamente surgiram
pela inviabilidade de manter o modelo médico-assistencial hospitalocêntrico. Este
modelo incitava incapacidade de articulação entre a saúde e os múltiplos fatores que
interferem na qualidade de vida das pessoas! famílias/comunidades. A busca de
modelos alternativos adentra o cenário das políticas públicas de saúde, com intuito de
construir e desenvolver ações/estratégias construídas entre as múltiplas áreas, visando
à integralidade e interação com foco na totalidade das necessidades dos seres
humanos, alicerçando as políticas públicas na concepção de promoção da saúde,
instigando a resolutividade e aplicabilidade das ações.
O marco histórico para a promoção da saúde advém da Declaração de AlmaAta, em 1978, na discussão sobre a atenção primária à saúde, sendo aprovado como
uma referência na definição de políticas públicas de saúde (PAIM, p. 490 apud
ROUQUAYROL, 1999). A concepção de qualidade de vida foi sabiamente estabelecida
através da Carta de Intenções da 1 Conferência Internacional sobre Promoção da
Saúde, em Ottawa no Canadá, de 1986, que a referencia na “direção de um bem-estar
global”, sendo “(...) o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria
de sua qualidade de vida (...)“ (Op. cit. 1999).
Perpassando a história, voltamos a tentar promover saúde na década de 70 com
o movimento da Reforma Sanitária e, em 1983 com as Ações Integradas de Saúde. A
VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, propõe que saúde seja um direito do
cidadão e dever do estado. Através deste, a Constituição Federal de 1988 decreta a
criação do Sistema Único de Saúde, redefinindo o conceito saúde com novas
dimensões (PAIM, p. 491 apud ROUQUAYROL, 1999).
Praticar as diretrizes da promoção da saúde é um desafio constante dos
multiprofissionais da saúde. Para tanto, O Ministério da Saúde (MS) implanta o PSF em
1994 como estratégia de mudança do modelo assistencial. Outra estratégia é lançada
pelo MS com base na Lei Orgânica de Saúde — Lei 8080/90 de 1998, com a instituição
do ‘Projeto de Promoção da Saúde’ (PEREIRA, 2005).
2.2 JUSTIFICATIVA
Este projeto tem por objetivo mostrar a importância do trabalho coletivo entre as
Secretarias da Saúde e da Educação, na promoção a saúde de novos educandos. Visa
atender prioritariamente as necessidades e vivências de nossa comunidade escolar
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nas questões relacionadas com princípios básicos de higiene, alimentação saudável,
orientação sexual e doenças sexualmente transmissíveis (sexualidade), cidadania,
prevenção e atenção a saúde, englobando e enriquecendo o currículo escolar,
contribuindo assim com a formação integral de nossos educandos.
2.3 OBJETIVOS

Contribuir com a formação integral dos estudantes da rede publica básica
por meio de ações de promoção, prevenção e atenção a saúde.

Contribuir para o desenvolvimento social da comunidade

Resgatar o norteamento das ações educativas

Implantar campanha sobre Educação Sexual, a serem veiculadas no
estabelecimento de ensino Estadual.
2.4 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE LOCAL:
O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini atende a uma
comunidade composta de famílias moradoras nos Bairros São Lucas, Cohapar, Jardim
Montreal, Vila do Rosário e Jardim Esplanada.
Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do município da
Lapa, que faz parte da Região Metropolitana.
A comunidade escolar e local é composta de uma população na maioria pobre,
que depende muitas vezes dos resultados da agricultura, a maioria das famílias de
nossos alunos possui renda familiar inferior ao salário mínimo, pois enfrentam
problemas de subemprego e de desemprego, sendo que este último possui um índice
muito elevado. Esta renda provem de serviços prestados como bóias-frias, diaristas,
empregadas domésticas, pedreiros, operários, ajudantes de produção, motoristas,
auxiliares de serviços gerais, catadores de papel, guardadores de carros, etc.
Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do
grande contingente de mão de obra não especializada, cujo grau de instrução
predominante é o Ensino Fundamental até 4ª série.
Assim sendo, a nossa clientela é de crianças e adolescentes de baixo poder
socioeconômico.
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Trabalhamos em um CAIC, onde as situações, as dificuldades em relação aos
alunos são bastante complexas. Os alunos enfrentam várias dificuldades devido a
fatores sociais, culturais e familiares, dificultando sua aprendizagem e o convívio em
sociedade.
Portanto, nossa clientela precisa de um trabalho diferenciado, com profissionais
especializados como: psicólogo, psicopedagogo, psiquiatra, assistência social,
fonoaudiólogo, odontólogos, serviço de enfermagem, nutricionistas, pedagogos e
outros.
Atualmente são realizadas palestras com a Secretária de Saúde que conta com
uma unidade local e uma Equipe de Saúde que trabalha diariamente.
Surgiu durante as palestras o interesse por outros assuntos.
PARTICIPANTES ENVOLVIDOS:
Grupo 1- alunos de 10 a 12 anos.
Grupo 2- alunos de 13 a 17 anos.
2.5 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA AÇÃO
Efetivação do Plano de Ação através da participação dos multiprofissionais
integrantes no Programa Saúde da Família na Comunidade do CAIC, constando de um
enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um psicólogo, um odontólogo, dois pedagogos,
um nutricionista, um médico. Todos com atuação interdisciplinar no Colégio Público
Estadual, pertencentes a sua área de abrangência discriminada na população.
Exposição do Projeto a Diretora do Colégio público da área de abrangência
através de explanação, sugestões e criticas para a complementação, se necessário, e
eleger os temas de maior relevância, conforme o perfil estudantil da instituição.
Posteriormente a esta etapa de construção conjunta de prioridades, exposto às
Secretarias de Saúde e de Educação para conhecimento das ações.
As ações educativas de promoção a saúde com os estudantes será através de
didática de explanações, trabalho de equipe multiprofissional, dinâmica de grupo e
gincana, com cronograma pré-estabelecido.
A avaliação dos alunos será conforme sugestões dos professores e a Direção
Escolar atentando a participação e absorção do conteúdo exposto, sendo sugerido
inserção junto à avaliação disciplinar da grade curricular.
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Posteriormente, será repassado um levantamento com registros dos resultados
das avaliações à equipe da Saúde da Família e Vigilância Epidemiológica.
PROFESSORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE
01 Caixa de sugestões de temas
01 Caixa para tirar dúvidas
2.6 POPULAÇÃO
Sendo um Projeto, a primórdio iniciamos com um Colégio Público Estadual
inserido na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família da Comunidade.
Posteriormente, em discussão com a diretora da instituição, será anexado o
perfil da população, dentre eles: turno, faixa etária, nível de escolaridade, numero de
alunos e turmas (ANEXO1).
2.7 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Os temas descritos abaixo são somente sugestivos e passiveis de modificações,
visto o nível de escolaridade e a faixa etária estudantil da instituição, sendo elaborado o
cronograma.
Esta estratégia possibilita maior flexibilidade de comum acordo entre o Colégio e
a Unidade de Saúde do Caic, visando atender prioritariamente as necessidades e
vivencias institucional e da comunidade.
CRONOGRAMA:
 DST – AIDS - 18 AGOSTO

ORIENTACÃO SEXUAL – 06 AGOSTO

ALIMENTACÃO SAUDÁVEL - 02 SETEMBRO

SAÚDE BUCAL – 18 SETEMBRO

DROGAS – 22 OUTUBRO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE HIGIENE - 24 NOVEMBRO

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA - 11 NOVEMBRO

CIDADANIA/HUMANIZACÃO – 05 OUTUBRO
HORÁRIO DAS PALESTRAS:
MANHÃ 09h00min às 10h00min e 10h10min às 11h00min
TARDE: 13h30min às 14h30min e 14h35min às 15h30min.
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2.8 RECURSOS
RECURSOS HUMANOS
INSTRUTOR/ FORMAÇÃO
Enfermeiro da ESF
Auxiliar de enfermagem do ESF
Médico da ESF
Dentistas da ESF
Psicólogo do Cras
Pedagogos do Colégio
Professores do Colégio
Alunos de 5º a 8º série
Nutricionista da Maternidade
INSTITUIÇÃO
Prefeitura Municipal da Lapa
Prefeitura Municipal da Lapa
Prefeitura Municipal da Lapa
Prefeitura Municipal da Lapa
Prefeitura Municipal da Lapa
Secretária Est. da Educação do PR.
Secretária Est. da Educação do PR.
Esc. Est. Irma A. B. Bianchini
Prefeitura Municipal da Lapa
RECURSOS MATERIAIS

TÉCNICO – Projetor Multimídia

Equipamentos multimídia: microcomputador

Equipamentos audiovisuais: data – show, televisão, aparelho de som,
DVD.

Material de expediente: papel sulfite, caneta azul ou preta, lápis, borracha,
cartolina, pincel anatômico multicolorido, Xerox.

Espaço Físico: Anfiteatro do Colégio.
PARCEIROS:
Secretaria da saúde
Secretaria da Educação
Vigilância Epidemiológica
Tecnologia da Informática
3.0 AVALIAÇÃO
-
PROFESSORES
E
ALUNOS
–
CONFORME
DESCRITO
EM
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA AÇÃO;
-
AVALIAR O ALUNO E DAR UMA NOTA ACRESCIDA NA MÉDIA BIMESTRAL;
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-
QUESTIONÁRIO.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, E.C. VASCONCELOS, E. M. R.; LIMA, L. S. Aspectos do exercício da
sexualidade de estudantes de escolas públicas na cidade de João Pessoa. Rev.
Enferm. Atual. Rio de Janeiro, ano 6, n.32,20-3, mar./abr.,2006.
PAIM, J. S. Políticas de descentralização e atenção primária à saúde. In:
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. p. 490491.
PEREIRA, A. L. et al. Programas de atenção á saúde. In: FIGUEIREDO, N. M. A.(Org.)
Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Yendis, 2005. p.
271;301.
ANEXO 1
NUMERO DE TURMAS, ALUNOS E FAIXA ETÁRIA
TURMAS
5ºA
5ºB
5ºC
5ºD
6ºA
6ºB
6ºC
7ºA
7ºB
7ºC
8ºA
Nº DE ALUNOS
19
5
24
4
16
8
23
4
25
13
35
10
25
11
20
9
17
9
21
8
11
FAIXA ETÁRIA
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
14-17
10-13
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8ºB
18
11
18
14-17
10-13
14-17
8.8 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
Os conteúdos deverão estar coerentes com o Plano de Trabalho Docente, com
o registro feito no caderno pelos alunos e com o registro no campo das avaliações,
demonstrando uma organização na prática pedagógica.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico do Colégio.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
No Livro Registro de Classe, o campo avaliação é destinado ao registro das
avaliações parciais (trabalhos, provas escritas e orais, debates, atividades, pesquisas,
reavaliações e outros) realizadas no período.
O Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino ficou assim definido: no
mínimo três avaliações por bimestre em cada disciplina. Após cada avaliação, será
realizada a recuperação de conteúdos trabalhados e que não apresentaram resultados
satisfatórios pelos alunos. Num outro momento aplica-se a reavaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o Colégio possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem e ocorre de duas formas: a retomada do conteúdo a
partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e a reavaliação do
conteúdo já reexplicado em sala por meio de um instrumento de avaliação diferenciado.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A recuperação de estudos tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos
não apropriados. Os diferentes instrumentos de avaliação constituem vias para
constatar os conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados no
processo de recuperação de estudos.
A recuperação de estudos pressupõe a reavaliação, a qual resulta num registro
de notas que precisa aparecer no campo das avaliações e como resultado de um
processo contínuo, acontecerá mais de uma vez ao longo do bimestre, e não apenas
no seu fechamento.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A recuperação de estudos deve ser registrada no campo conteúdo, do Livro
Registro de Classe, indicando quais conteúdos foram retomados. O instrumento de
reavaliação deve ser aplicado em uma data diferente da recuperação de estudos
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registrado no campo conteúdo, indicando conteúdo reavaliado mesmo que seja
destinada a poucos alunos.
O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional aos da avaliação, se
o processo vai de 100% de apreensão, diagnóstico e retomada de conteúdos, a
recuperação, não será um “adendo” à nota, terá o mesmo peso de 0 a 100%.
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a freqüência mínima exigida por lei. A média final 6,0 será resultante da
média aritmética dos bimestre 1º B + 2º B + 3º B + 4º B / 4 = 6,0.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual
ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados
ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio serão considerados
retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação
escolar.
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PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:

por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, no próprio Colégio;

por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas ou colégios, do
país ou do exterior, considerando a classificação da Escola/Colégio de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:

organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção do Colégio para
efetivar o processo;

proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;

comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;

arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível
com
a
experiência
e
desempenho
escolar
demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
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O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível
da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Cabe ao Estabelecimento de Ensino contemplar, em seu Projeto PolíticoPedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação
de aluno.
O Estabelecimento de Ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na
série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam.
Os
alunos,
quando
maior,
ou
seus
responsáveis
poderão
solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para
que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a
Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento
de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado
da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
ADAPTAÇÃO
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,
para que o aluno possa seguir o novo currículo.
A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
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A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
9 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Após reflexão, com o coletivo do Estabelecimento de Ensino, chegamos a um
consenso de que a avaliação da prática pedagógica será diagnóstica, contínua,
permanente e no final do ano será realizada uma auto-avaliação com todos os
profissionais do Estabelecimento de Ensino. Esses profissionais retomarão as ações
previstas no Projeto Político Pedagógico, verificando a coerência entre a teoria e
prática desenvolvida.
As ações do Projeto Político Pedagógico (realizados ou não) serão
apresentados num grande grupo, para termos um parâmetro de como estamos, o que
precisamos mudar para fazermos os ajustes necessários. Ninguém muda se não tem
consciência do que precisa mudar.
A auto-avaliação servirá para ajudar no planejamento do Plano de Ação de
cada Segmento Escolar para o ano letivo seguinte.
10 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
INTRODUÇÃO
Sendo responsabilidade do coletivo da Escola assumir o papel de elaborar uma
proposta curricular que se aproxime daquilo que é fundamental ao processo de
escolarização de seus alunos, enumeramos as principais características do Ensino
Fundamental e Médio que embasaram a construção da proposta curricular de cada
disciplina, dando ênfase à realidade de cada comunidade e os desafios da sociedade
contemporânea. Propomos que se reconheça e que se valorizem as práticas culturais,
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sem perdermos de vista o conhecimento historicamente produzido que se constituiu em
Patrimônio Universal.
Também procuramos contemplar de forma contextualizada os preceitos legais
que dizem respeito ao Ensino Fundamental e Médio.
Lei nº 10.639/03 e Deliberação do CEE/PR (História e Cultura Afro Brasileira e
Africana).
Lei nº 112.645/08 (História e Cultura Afro Brasileira, Indígena e Africana).
Lei nº 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental).
Lei nº 13.381/01 (História do Paraná).
Lei nº 11.343/06 (Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas).
Lei nº 11.733/97 e 11.734/97 (Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST).
Aguardamos o estabelecimento de normas e as devidas orientações para a
ampliação do Ensino Fundamental para nove anos (Lei Federal nº 11.114/05 seguida
do Parecer CNE/nº. 06/2005).
Consideramos necessário analisar o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária,
as séries, alunos que encontram maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de
se apropriarem dos conteúdos, além de suas condições socioeconômicas, culturais e
religiosas.
Alguns dos grandes desafios da Educação Escolar que também foram
considerados: combater o preconceito que há em relação aos alunos oriundos do
interior, proporcionar condições para reverter o grande número de desistências nas
escolas, buscar uma participação mais ativa dos pais no acompanhamento escolar dos
filhos.
A avaliação será trabalhada e discutida no coletivo do Colégio, onde
buscaremos a adoção de práticas que promovam não só o diagnóstico de modo
tradicional (aquilo que aprendeu ou não aprendeu) mas que incluam formas de
identificar avanços, lacunas, dificuldades e equívocos cometidos no processo de
ensino-aprendizagem.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte
Apresentação Geral da Disciplina de Arte
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A arte tem o propósito de possibilitar a ampliação do conhecimento estético,
presente nas diferentes linguagens e no processo de produção das manifestações
artísticas. Ela propicia ao aluno a oportunidade de leitura das diferentes culturas
superando preconceitos e valorizando a riqueza da diversidade, sempre com o
compromisso de favorecer a democratização da produção cultural.
O valor educativo da arte se destaca, na medida em que se reconhece este
componente curricular como imprescindível na formação do individuo e para o exercício
da sua cidadania.
O papel da arte na educação é propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre
a diversidade de produções culturais, ou seja, desvelar o que foi produzido pelo homem
para dar significado às ações e ao mundo que o rodeia e envolve, de forma que estes
saberes se tornem carregados de sentido, ampliando assim o repertorio cultural dos
alunos.
A apropriação do conjunto de elementos e códigos que compõem o
conhecimento estético propicia ao individuo a construção e compreensão de
significados que podem ser reorganizados para elaborar novos conceitos sobre a
realidade, favorecendo o exercício da cidadania, na medida em que o sujeito torna-se
capaz de compreender, analisar e colaborar para a preservação ou transformação da
sociedade.
Arte é parte constitutiva do ser e da pratica social da humanidade. Inserida no
cotidiano escolar, o ensino da arte mostra-se essencial, complexo e inevitável,
fundamental para o processo educativo.
OBJETIVO GERAL
Instrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em arte, que lhe permita
utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais,
desenvolvendo uma percepção exigente, ativa e critica em relação à realidade humana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
●
Conhecer as mais diversas formas de expressão, nas diferentes culturas.
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●
Expressar e representar idéias, emoções e sensações.
●
Desenvolver a observação e a análise critica dos elementos e formas
visuais/sonoras do meio.
●
Construir, trabalhando sua percepção.
●
Experimentar, investigar e utilizar formas diferentes de expressão artística.
●
Desenvolver sua criatividade e autoconfiança.
●
Experimentar materiais e técnicas variadas, em arte.
CONTEÚDO
5ª série – ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos estruturantes
Elementos formais
Área dança
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Elementos formais
Eixo
Ponto de apoio
Movimentos articulares
Rápido e lento
Formação níveis (alto
médio e baixo).
Deslocamento (direto e
indireto)
Demissões (pequeno e
grande)
Técnica:Improvis
Cão
Gênero: Circular
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
Composição
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Figurativa
Abstrata
Perspectiva
Bidimensional, Simetria
Tridimensional
Técnica: desenho, pintura
Gêneros: cenas da
mitologia...
Fauvismo
Abstracionismo
Renascimento
Cubismo
Pop art
Pó art
Arte conceitual
Arte pré-historia
Área Teatro
Elementos formais
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.
Espaço cênico,
adereços.
Teatro Greco-Romano
Técnicas: jogos teatrais,
teatro indireto,
Improvisação,
manipulação,
Máscara...
Teatro medieval
Teatro Oriental
Renascimento
Gênero: tragédia,
comédia e circo.
Elementos formais
Área da Música
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Altura
Ritmo
Greco-Romano
Duração
Melodia
Oriental
Timbre
Escalas: diatônica
Pentatônica
Cromática
Improvisação
Medieval
Intensidade
Africana
Densidade
6ª série – ENSINO FUNDAMENTAL
Elementos formais
Movimento
corporal
Tempo
Espaço
Elementos formais
Conteúdos estruturantes
Área Dança
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Ponto de apoio
Dança Popular
Rotação
Coreografia
Brasileira
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Paranaense
Fluxo (livre, interrompido
e).
Africana
(Conduzido)
Formação níveis (alto
Indígena
médio e baixo).
Formação
Direção
Gênero: Folclórica,
popular e étnica.
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Simetria
Tridimensional
Técnica: desenho,
pintura.
Escultura, modelagem,
Gravura...
Gêneros: paisagem,
Retrato, natureza morta...
Arte indígena
Arte popular
Brasileira e paranaense
Abstracionismo
Renascimento
Barroco
Pop art
Pó art
Arte conceitual
Arte pré-história
Área Teatro
Elementos formais
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Representação leitura
Comédia dell’arte
Dramática, cenografia
Teatro Popular
Técnicas: jogos teatrais,
teatro indireto,
Teatro Brasileiro e
Improvisação,
Paranaense
manipulação,
Formas animadas...
Teatro Africano
Gênero: rua e arena
Caracterização.
Elementos formais
Área da Música
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Timbre
Escalas
Intensidade
Gênero folclórico,
Indígena, popular e.
Étnico
Densidade
Música popular e étnica
(ocidental eoriental)
Técnicas: vocal,
instrumental,
E mista improvisação
7ª série – ENSINO FUNDAMENTAL
Elementos formais
Movimento corporal
Tempo
Conteúdos estruturantes
Área Dança
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Giro
Hip hop
Rolamento
Saltos
Musicais
Aceleração e
desaceleração
Expressionismo
Espaço
Deslocamento (frente),
Atrás, direita e esquerda.
Indústria cultural
Dança Moderna
Técnica: Improvisação,
Coreografia, sonoplastia
Gênero: indústria cultural
E espetáculo
Elementos formais
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
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Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Elementos formais
Conteúdos básicos para a série
Semelhanças
Indústria cultural
Contrastes
Ritmo Visual
Arte do Séc.XX
Estilização
Deformação
Arte Contemporânea
Técnica: desenho,
Fotografia, áudio-visual e.
Mista...
Área Teatro
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Elementos formais
Representação no
Cinema e mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
Teatrais, sombra,
Adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Área da Música
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Altura
Ritmo
Indústria Cultural
Duração
Melodia
Eletrônica
Timbre
Harmonia
Tonal ,modal e a
Fusão de ambos.
Minimalista
Intensidade
Densidade
Rap, Rock, Tecno.
Técnicas: vocal,
Instrumental e mista
8ª série – ENSINO FUNDAMENTAL
Elementos formais
Conteúdos estruturantes
Área Dança
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Elementos formais
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e
Moderna
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
Composição
Vanguarda
Dança moderna
Dança Contemporânea
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Elementos formais
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Elementos formais
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Bidimensional,
Tridimensional
Ritmo visual
Técnica: desenho,
grafitte
Gêneros: paisagem
Urbanas, cenas do.
Cotidiano.
Realismo
Vanguardas
Muralismo e arte
Latino-Americana
Hip Hop
Área Teatro
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Técnicas: Monólogo
Teatro Engajado
Jogos teatrais,
Direção, ensaio,
Teatro do oprimido
Teatro e fórum ...
Dramaturgia
Teatro pobre
Cenografia
Sonoplastia
Teatro do Absurdo
Iluminação
Figurino
Vanguardas
Área da Música
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
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Altura
Ritmo
Música Engajada
Duração
Melodia
Música popular
Brasileira.
Timbre
Harmonia
Técnicas: vocal,
Instrumental e mista
Intensidade
Densidade
Música
Contemporânea
Gênero: popular,
Folclórico e étnico.
ENSINO MÉDIO
1ª série - ensino médio
Conteúdos estruturantes
Elementos formais
Área Dança
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Movimento corporal
Tempo
espaço
Elementos formais
Gêneros da dança:
Espetáculos, étnica,
Folclórica, salão e
indústria cultural
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
Composição
Dança clássica
Popular
Indígena
Africana
Indústria cultural
Movimentos e períodos
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Ponto
Linha
Textura
Volume
cor
Elementos formais
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Conteúdos básicos para a série
Figurativa
Fauvismo
Abstrata
Abstracionismo
Perspectiva
Renascimento
Bidimensional
Pop art
Tridimensional
Pó art
Técnica: desenho,
Arte conceitual
pintura, instalação,
videoarte e desempenho.
Área Teatro
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Técnicas: jogos teatrais Teatro greco-romano
Teatro medieval
Teatro elizabetano
Teatro do oprimido
Teatro pobre
2ª série – Ensino Médio
Elementos formais
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Área Dança
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e
períodos
Conteúdos básicos para a série
Formação
Dança moderna
Deslocamento
Níveis
Direção
Rotação
Salto e queda
Gêneros: moderna
Área artes Visuais
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Elementos formais
Ponto
Linha
Textura
Volume
Cor
Superfície
Elementos formais
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a série
Ritmo visual
Arte indígena
Deformação
Arte moderna brasileira
Estilização
Arte paranaense
Simetria
barroco
Técnica: gravura
Área Teatro
Conteúdos estruturantes
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Personagem
Técnica: mímica
Teatro paranaense
Expressões corporais,
Ensaio
Gestuais e faciais
Roteiro
Ação
Encenação
Espaço
Leitura dramática
Elementos formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Área Musica
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a série
Ritmo
Indústria cultural
Melodia
Harmonia
3ª série ensino médio
Elementos formais
Movimento corporal
Área Dança
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a série
Coreografia
Dança contemporânea
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Tempo
Espaço
Elementos formais
Gênero: contemporâneo
Área artes Visuais
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e períodos
Conteúdos básicos para a série
Personagem:
Gêneros tragédia,
Teatro popular
Expressões corporais,
Comedia, drama e
Teatro realista
Vocais gestuais e façais épico.
Ação
Cenografia
Espaço
Sonoplastia
Figurino
Iluminação
Direção
produção
Elementos formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Área Musica
Conteúdos estruturantes
composição
Movimentos e
períodos
Conteúdos básicos para a série
Gêneros: erudito,
Musica popular
Clássico, popular,
Brasileira
étnico, folclórico, pop.
Bossa nova
Técnicas: vocal,
instrumental, eletrônica.
Metodologia
O ensino da arte propõe-se a desenvolver a percepção, a criatividade, a
sensibilidade e a autoconfiança do educando, colocando-o em contato com a produção
cultural existente e, consequentemente, apropriando-se do conhecimento artístico. Por
outro lado, faze-lo entender a significação da arte como humanizadora, já que o
homem transforma-se e transforma se ambiente no decorrer da evolução.
Pretende-se também, educar esteticamente, ensinando o aluno a ver, ouvir e
interpretar criticamente a realidade. Com isso, o aluno poderá ampliar suas
possibilidades de fruição e expressão artística e a partir de novos pontos de vista criar
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novos códigos de signos, e não somente reproduzir padrões estabelecidos,
oportunizando a criatividade, imaginação e expressão do seu sentimento.
No entanto, é necessário que o professor tenha como referencia a concepção e
os pressupostos – arte como produção cultural e arte como produção como linguagem.
Avaliação
A avaliação será diagnosticar, formativa e somativa onde os objetivos
específicos de cada conteúdo serão avaliados, de forma integrada e continua. Visara
basicamente diagnosticar o interesse, a participação, a organização e a habilidade do
educando no tratamento dos temas e atividades sugeridas.
A avaliação será através de registros sistemáticos do processo de assimilação,
que através dele o professor obterá dados para emitir um juízo valorativo sobre o
conhecimento do aluno, retomando simultaneamente ao processo de ensinoaprendizagem, possibilitando ao aluno superar as dificuldades encontradas.
A avaliação busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,
discutindo dificuldades e progresso de cada um a partir de sua própria produção.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação, os trabalhos práticos,
pesquisas, apresentações e prova escrita, individualmente ou em grupo.
Referencias Bibliográficas
ARNHEIN, rudolf. Instituição e intelecto na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BARBOSA, Ana Mãe. Inquietações e mudanças no ensino da arte. são Paulo:
Cortez, 2003.
BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: zahar, 1979.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: campus, 1983.
OSTROWER, Faiga . Acasos e criação artística. Rio de janeiro: campus, 1999.
BOAL, Augusto. 200 jogos para o ator e não ator. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 1982.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: perspectiva, 1982.
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DUNCAN, Isadora. Minha vida. Rio de Janeiro: livraria Jose Olympio Editora, 1956.
VIANNA, Klauss-colab. Marco Antonio de carvalho. A dança. São Paulo: Siciliano,
1991.
SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de arte para o
Ensino fundamental e Médio. Versão preliminar - Curitiba, julho/2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de Biologia, posto que permite o conhecimento do mundo por
meio de observações, problematizações, experimentações e descobertas que possam
auxiliar posteriormente na resolução de situações-problemas, desperta o interesse para
tudo o que nos cerca.
O progresso da biologia ampliando a compreensão do mundo vivo,
permite que o aluno perceba as formas de interação entre o homem e o meio, os
demais seres vivos, as conquistas tecnológicas e os novos ramos em que a ciência se
divide, dessa forma, contribui sensivelmente na aproximação do aluno à natureza e às
questões do cotidiano.
O fenômeno vida em toda a sua diversidade é objeto de estudo da
Biologia, caracterizando assim processos integrados desde o nível molecular
microscópico até a grande teia da biosfera. As diferentes formas de vida não podem
ser definidas ou delimitadas por um simples conceito e estão sujeitas à transformações
que ocorrem ao longo do tempo e espaço. Cabe à Biologia investigar e levantar dados
possíveis sobre o fenômeno vida, de modo a sintetizá-los, interpretá-los e torná-los
compreensíveis ao homem a medida em que a ciência não tem respostas definitivas
para tudo, assim sendo, pode ser questionada e transformada.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sofre o fenômeno VIDA e sua implicações no ensino, busca-se,
na História da Ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas,
econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
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O pensamento biológico descritivo possibilitou a organização da Biologia
pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a
atitude contemplativa e interessada em relatar a beleza natural, com a exploração
empírica da natureza.
Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a
natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um
método científico para compreender a natureza. Surgiu assim o pensamento
mecanicista, onde e biologia, para entender o funcionamento da vida, fracionou os
organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito
de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas.
No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de
Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia contribuindo para a
construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao
material genético, sob influência do pensamento evolutivo.
Os novos conhecimentos na área da biologia molecular geraram conflitos
filosóficos, científicos e sociais, pondo em discussão a manipulação genética e suas
implicações sobre o fenômeno VIDA. Essas controvérsias contribuem para que um
novo modelo explicativo se constitua como base para o desenvolvimento do
pensamento biológico da manipulação genética.
A Biologia atual busca a interação entre: organização, funcionamento das
partes e do todo, a constituição, as alterações biológicas e a inter-relação entre os
seres. Não devemos nos ater em armazenar informações, mas sim buscar ao máximo,
compreender, contestar, investigar e respeitar o mundo que nos rodeia.
No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente
ao atual Ensino Médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1838,
nessa organização havia poucas atividades dedicadas às Ciências, com predomínio da
formação humanista.
Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de Ciências
Naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos
biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos, mantendo-se a
ênfase num ensino descritivo, livresco, teórico e memorístico.
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Na década de 1950, a tendência era tratar os conteúdos considerando os
vários grupos de organismos separadamente; as aulas práticas tinham como meta tão
somente ilustrar as aulas teóricas.
No final dos anos de 1950, sob influencia da Guerra Fria, os
procedimentos próprios do Ensino de Ciências ficaram reduzidos à transmissão de um
único método cientifico, consistente no conjunto de passos definidos e aplicados de
modo a ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista da Ciência.
Na década de 1960, com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional n° 4024/61, o progresso da Biologia e a constatação internacional
da importância do ensino de Ciências como fator de desenvolvimento surgiram os
Centros de Ciências, com a finalidade de melhorar o ensino, capacitar professores,
produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus
respectivos estados.
Na
década
de
1970
as
questões
ambientais
decorrentes
da
industrialização desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de Ciências,
passando-se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e
científico. Com a promulgação da Lei 5692/71 houve uma mudança no ensino brasileiro
estabelecendo-se um ensino tecnicista, visando atender a ideologia nacionalista
desenvolvimentista, vigente na época. Os conteúdos de Biologia eram aprendidos com
base na observação, a partir da qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos
comprovados pela experimentação.
Nos anos 1980, graças à redemocratização do Brasil, o ensino de
ciências passa a ser compreendido como um processo de transformação de
concepções prévias dos alunos, em superação ao modelo de transmissão de conceito.
Ao final da década de 1980 e início da década seguinte, no Estado do
Paraná, a Secretária de Estado da Educação, adotando a pedagogia histórico-crítica,
propôs que o conteúdo deve ser visto como uma produção histórica e social e a
abordagem destes se dar na interação com a realidade concreta do aluno. Apesar da
tentativa de superar o ensino tradicional e tecnicista, o documento de reestruturação do
segundo grau ainda apresentava os conteúdos de Biologia divididos por blocos.
Atualmente, o Estado do Paraná adota as Diretrizes Curriculares
fundamentadas na concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia
da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram
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identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Estes
marcos foram adotados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos
encaminhamentos metodológicos.
Porque o conhecimento dessa disciplina é importante como saber
escolar e como contribui para formação/ transformação do estudante?
Como a Biologia é a ciência que estuda a vida, torna-se importante
como saber escolar, à medida que permite ao educando perceber e compreender as
estruturas e alterações que ocorrem tanto em seu organismo como no ambiente que os
cerca e, contribui para a formação/ transformação do estudante pois, permite o auto
conhecimento e o entendimento relativo ao comportamento de outros seres e destes
com a natureza, além de tornar possível a percepção da interferência da espécie no
ambiente para que possa agir de maneira consciente em busca da preservação do
planeta.
A Biologia contribui para o melhor entendimento em relação à
biotecnologia e faz com que o educando se torne mais apto a compreender os avanços
biológicos, sociais, éticos, morais e tecnológicos no mundo atual.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador da
sociedade e do ambiente, com respeito à vida, identificando seus elementos e as
interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;
questionar a realidade, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação; compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza
e ao homem; saber utilizar conceitos científicos; valorizar o trabalho em grupo, sendo
capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
Enquanto cada um não for consciente de que pequenos atos poderão
contribuir par ao desenvolvimento de grandes problemas ao passo que pequenas
ações poderão contribuir para solucionar várias situações, não será possível amenizar
os impactos ambientais promovidos pela humanidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
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Em Biologia são abordados quatro temas principais conhecidos como
conteúdos estruturantes, são eles:
Organização dos seres vivos- possibilita conhecer os modelos teóricos

historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,
relacionando-os a existência de características comuns entre estes e sua origem
única; abrange a classificação dos seres vivos e sua origem, entre outros;
Mecanismos Biológicos- privilegia o estudo dos mecanismos que explicam

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam; com temas como célula,
componentes químicos, fisiologia, etc;
Biodiversidade- possibilita o estudo, a analise e a indução para a busca de

novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade;
variedade
dos
seres,
relações
ecológicas,
modificações,
evolução
e
variabilidade são alguns dos temas envolvidos nesse conteúdo estruturante;
Manipulação Genética- trata das implicações dos conhecimentos da bioologia

molecular sobre a vida, na perspectiva dos avanços da Biologia, com
possibilidade de manipular material genético dos seres vivos; envolve conteúdos
como genética, clonagem, transgênicos, bioética, biotecnologia, entre outros.
Levando em consideração os conteúdos estruturantes distribui-se os
conteúdos de biologia, por série, da seguinte forma:
1ª SÉRIE EM
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética.
CONTEÚDOS
Conceitos básicos de biologia
Método Científico – etapas
Planeta Terra (questões históricas e filosóficas)
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- Origem da Terra; (Abordar questões sobre a devastação do planeta: Lei
9.795/99- Lei do Meio Ambiente).
- Origem da vida; (relatar a importância do continente africano nas
características corporais do ser humano: Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura AfroBrasileira e Lei 11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena)
- Teorias da Biogênese e Abiogênese (diversidade de pensamento
humano)
Célula

Conceito (apresentação de fatos históricos que nortearam a
biologia)

Composição Química da célula (Abordar os efeitos das drogas nas
células e no corpo humano: Lei 11343/06)

Teoria celular

Organelas celulares

Diferenças entre células vegetais e animais

Divisão celular ( mitose e meiose)
Histologia animal (pigmentação da pele, disfunções decorrentes do uso de substâncias
sintéticas- anabolizantes, etc)
Corpo Humano

estruturas

doenças

hormônios

sexualidade (Discutir conceitos de educação sexual e prevenção à
AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)
Embriologia

desenvolvimento embrionário

organogênese

anexos embrionários

células-tronco

inseminação artificial
2ª SÉRIE EM
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
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
Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética.
CONTEÚDOS:
Os Seres Vivos
- Nascimento e reprodução; (Discutir conceitos de educação sexual e
prevenção à AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)
- Crescimento e desenvolvimento;
- Constituição, movimentos;
- Classificação e Nomenclatura. (Discussão sobre a utilização errônea do termo raça
para a espécie humana. Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura Afro-Brasileira e Lei
11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).
Os Microorganismos
-
Vírus; doenças causadas por vírus;
-
Seres unicelulares: reino Monera, reino Protista.
-
Os fungos. (Drogas alucinógenas e demais drogas: Lei 11343/06)
O reino animal
-
Os animais invertebrados: Poríferos, Cnidários; Platelmintos; Nematelmintos;
Moluscos; Anelídeos; Artrópodes, Equinodermos.
O reino animal
-
Os animais vertebrados: peixes; anfíbios; répteis; aves; mamíferos.
Fisiologia e anatomia comparada.
O reino das plantas
-
Conceito de planta;
-
Criptógamas; Fanerógamas;
-
Reprodução das Fanerógamas. (Discutir assuntos relativos à Fauna e Flora
paranaense ameaçadas de extinção: Lei 13.381/01- Lei da História do Paraná)
- Educação ambiental. (Lei 9.795/99- Lei de Educação Ambiental)
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3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
− Organização dos Seres Vivos
− Mecanismos Biológicos
− Biodiversidade
− Manipulação Genética.
CONTEÚDOS:
Revisão sobre reprodução e divisão celular (Discutir conceitos de educação
sexual e prevenção à AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)
Genética
-
Histórico e conceitos básicos
-
Probabilidade em genética
-
1ª Lei de Mendel – Genealogias
-
2ª Lei de Mendel (Polialelia, Grupos Sanguíneos, Mutações, etc.)
Evolução
Teorias evolucionistas (Abordagem da possibilidade do surgimento da espécie humana
no continente africano. Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura Afro-Brasileira e Lei
11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena)
-
Seleção natural
-
Anatomia e embriologia comparada
Ecologia
- Conceitos, definições e importância
- Níveis de organização
- Cadeias e teias alimentares
- Impactos ambientais. Lei 9.795- Lei do Meio Ambiente.
- Desenvolvimento sustentável. (Debater assuntos relativos à Economia
Paranaense. Lei 13.381/01- Lei de História do Paraná).
METODOLOGIA:
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A sociedade atual tem se defrontado com um volume de informações
muito
maior
do
que
em
épocas
anteriores.
Essas
informações
tornam-se
indispensáveis para a vida diária. A realização de tarefas corriqueiras, incorporações
ao mundo do trabalho, a interpretação e avaliação de informações científicas
veiculadas pela mídia e posicionamento individual em relação a questões de natureza
ética e ambiental retratam o momento em que vivemos e precisamos estar bem
informados e atualizados.
Com os avanços da ciência ligada a tecnologia, existem as interferências
no nosso cotidiano, lembrando os recentes sucessos alcançados pela engenharia
Genética e suas profundas aplicações em várias áreas de atividade humana.
É dentro desse contexto que devemos atuar hoje, incentivando os alunos
a observar em seu cotidiano os fenômenos biológicos que ocorrem a sua volta, sendo
naturais ou provocados pelo homem.
A exploração dos conhecimentos prévios, os debates, as conversas
permitem resgatar os conhecimentos dos alunos, bem como, fazê-los perceber que a
aprendizagem é um processo contínuo estimulando-os a buscar explicações para os
fenômenos que observam. Dessa maneira, os alunos assumem um papel mais ativo
em sua aprendizagem, vivenciando seus próprios descobrimentos, elaborando
hipóteses e debatendo-as entre si.
Os conhecimentos poderão ser ampliados por meio de consultas e
pesquisas a serem feitas pelos alunos em fontes variadas, como: livros, jornais,
internet, etc; entrevistas com familiares ou autoridades competentes, apresentação de
trabalhos, debates, experimentos, aulas de laboratório, aulas expositivas, seminários e
palestras, excursões, caminhadas ecológicas (passeios) audiovisuais, jogos (gincanas,
corridas,etc), trilhas, palavras cruzadas, histórias em quadrinhos, exercícios em quadro
negro, confecções de livretos e cartazes.
O uso de vídeos e DVDs diversos servirá para complementar as
informações ou como ponto de apoio para aprendizagem.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação de Biologia possui como premissa inicial, a
investigação do potencial do educando, de seu interesse; verificar preliminarmente sua
prontidão se possível diariamente.
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Essa investigação inicial permitirá identificar o legado cultural, sua
posição filosófica, seu domínio das ciências, literatura, enfim os modos de viver.
A partir desta realidade diagnosticada ficará mais eficiente construir com
os educandos, conhecimentos, hábitos, domínio sobre conteúdos, fazendo com que
absorvam esses fatores melhorando seu desenvolvimento como ser humano,
evidenciando solidariedade, o amor próprio, a interação e a autonomia social e o
domínio das novas tecnologias.
Nosso processo de avaliação contínua terá como estratégia não apenas
as provas classificatórias, mas também, a participação, a colaboração, o trabalho em
grupo, os exercícios em sala, os trabalhos de pesquisa, entre outras.
A avaliação não pode ser um ato isolado, ela está intrinsecamente ligada
às metodologias utilizadas pelo professor, visto que os conteúdos devem ser
contextualizados a partir da realidade e vivências dos educandos.
Além de realizar as avaliação durante os bimestres será oportunizado aos
alunos a recuperação de conteúdos e de notas relativas aos temas trabalhados no
período. Para tanto, faz-se necessário que o aluno perceba a importância do ato da
recuperação e se prepare para tal, posto que, não se trata de uma imposição, um
castigo, e sim, mais um instrumento do processo de ensino/ aprendizagem.
Os critérios específicos para a avaliação dos conteúdos trabalhados na
disciplina serão:
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
- Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos organismos
vegetais e animais, e dos vírus;
- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de
organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e
molecular) dos seres vivos.
- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos
(digestório,
reprodutor,
cardiovascular,
respiratório,
endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
- Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
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- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos
que ocorrem no interior das células;
– Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
- Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
freqüentes nos sistemas biológicos (histologia).
- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução
das espécies;
- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade
dos seres vivos;
– Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre
os seres vivos;
- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
– Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção
do equilíbrio dos ecossistemas;
– Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como
meio em que vivem.
– Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
– Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio-ambientais;
- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
- Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos
da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: ática, 2000.
CARNEIRO, M. V. de O. A escola rural deve formar solucionadores de
problemas.
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CARVALHO, A. M. P, [et al] Formação de professores de ciências: tendências
e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
DARWIN, C. A Origem das Espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004
DIAS, DiorenePascoarelli. Biologia viva, volume único, 1ª edição. São Paulo:
Moderna, 1996.
FERNANDES, J. ª B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.
Revista da sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, ano 1, nº 0, ag/2005.
GADOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo : Àtica, 2004.
JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara,
1990.
MACHADO, S. Biologia para o Ensino Médio: V. Único. São Paulo:
Scipcione,2003.
MEC/SEB. Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasilia, 2004.
PAULINO, W. R. Biologia, v. único. São Paulo: Àtica, 2002.
SNYDERS, G. A Alegria de Aprender Na Escola. São Paulo: FDE, 1991.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia
Para o Ensino Médio. Ctba. SEED, 2006.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia
para a Educação Básica. Curitiba. SEED, 2006.
AMABIS, José Mariano; Gilberto Rodrigues Martho. Biologia das Células.
Volume 1. São Paulo, 2004.
BIOLOGIA. Vários autores. Curitiba, SEED, 2006.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes
contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.
A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes
meios, a curiosidade e a necessidade em descobrir como funciona a natureza. A
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tradição cultural difunde saberes, sejam eles: fundamentados em um ponto de vista
químicos, científicos ou baseados em crenças populares.
Desde o domínio do fogo pelo homem, da descoberta dos metais, da conquista
dos processos de cozimento de argila e tingimento de tecidos, o mundo nunca mais foi
o mesmo e vive num constante processo de transformação, cujo auge parece ter sido
atingido na atualidade, com a identificação dos elementos químicos, a explicação da
estrutura da matéria, além do interesse de diversas substâncias e do aproveitamento
da energia nuclear.
Na interpretação do mundo através das ferramentas da Química é essencial que
se explique seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser
entendido como um conjunto isolado, pronto e acabado, mas sim uma construção da
mente humana, em contínua mudança. A história da Química, como parte do
conhecimento socialmente produzido, deve permear todo o ensino da Química,
possibilitando ao aluno a compreensão do processo de elaboração desse
conhecimento com seus avanços, erros e conflitos.
O conhecimento químico se dá desde os tempos pré-históricos onde ainda
prevalecia o misticismo e a superstição, as pessoas acreditavam que os processos
naturais seriam controlados por espíritos, e seria a magia, responsável em persuadilos. Nesta era foram descobertos alguns elementos: ferro, ouro e cobre.
A Alquimia surgiu no início da Era Cristã até a metade do século XVII, os
alquimistas acreditavam que o ouro poderia ser obtido de outros metais através da
chamada “Pedra Filosofal”, pedra esta que nunca foi encontrada, no entanto foi de
grande valia para o desenvolvimento da Química. Esta era teve seu fim na publicação
do livro “O Químico Cético” do químico Robert Boyle, que rejeitou as teorias científicas
vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecido.
Da metade do século XVII a metade do século XIX surgiu a Química Tradicional,
onde os cientistas já faziam uso de métodos modernos, ou seja, as teorias eram
testadas através de experimentos. Foi nesta era que surgiu a teoria do flogismo, que
tentava responder o mistério da combustão, e os elementos oxigênio e hidrogênio
foram descobertos.
Na metade do século XIX a Química floresceu, surgiu então a Química Moderna,
também conhecida como Química Atômica. Nesta era foi descoberto em torno de 60
elementos químicos diferentes, o cientista John Dalton formulou a Teoria Atômica,
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Mendeleev publicou sua primeira Tabela Periódica, Rutherford estipulou as bases para
a interpretação da estrutura atômica. Muitos ramos diferentes surgiram: bioquímica,
química nuclear, engenharia química, entre outras.
Atualmente a Química faz parte do nosso dia-a-dia, na roupa que usamos, no
alimento que consumimos, bem como seus aditivos e conservantes, nos fertilizantes,
plásticos, combustíveis, tintas e uma infinidade de substâncias naturais ou sintéticos,
as quais promovem melhor qualidade de vida ao ser humano.
A Química constitui-se numa divisão da ciência, cuja definição clássica, procura
estudar a composição da matéria, suas transformações e os processos energéticos
envolvidos na mesma. Sendo de conhecimento universal, deveria estar ao alcance de
todos, possibilitando a compreensão dos fenômenos naturais, além de colaborar para o
desenvolvimento humano em diversas áreas. Entender o ambiente em que se vive e
saber como, porque, e quando modificá-lo, é indispensável para a formação de um
cidadão consciente, ativo e responsável.
O ensino da Química, neste contexto, deixa de ser importante apenas pelo seu
contexto cognitivo e passa a ser indispensável na formação sócio-ambiental do
indivíduo.
OBJETIVO GERAL
O objetivo fundamental do ensino da Química no ensino médio é ser um
instrumento cultural essencial na educação do homem para ser uma co-participante na
interpretação do mundo e da ação responsável em intervir na realidade, levando a
formar um cidadão ético e crítico perante a sociedade, podendo assim participar dos
processos de produção.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a Química como um processo de produção de conhecimentos e
uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem sócio econômica e
político-cultural.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a
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tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas, sabendo reconhecer
riscos e benefícios das praticas científico-tecnológicas.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à matéria, à energia, à
transformação, aos sistemas, ao meio ambiente e à tecnologia.
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações.
Tomar gosto pela pesquisa, tornando um aluno curioso e criativo, capaz de
solucionar problemas desafiadores.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
METODOLOGIA
O processo ensino - aprendizagem deverá partir, sempre, do conhecimento
prévio do aluno e problematizado através de fatos do cotidiano, favorecendo assim a
construção do conhecimento pelo aluno.
Para que o conhecimento científico ocorra, dependendo de cada situação,
poderão ser utilizados os recursos abaixo:








Livro Didático Público
Textos Científicos
Trabalhos de Pesquisa
Aula expositiva dialogada.
Resolução de exercícios
Material áudio visual
Trabalhos em grupo
Laboratório de Química
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Matéria e sua natureza.
- Biogeoquímica.
-Química sintética.
CONTEÚDOS BÁSICOS.
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- Matéria.
- Radioatividade.
-Funções Químicas.
- Soluções.
-Gases.
- Velocidade de reação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1ª Serie
Estrutura da matéria
-História da Química.
- Modelos atômicos
 Filósofos
 Dalton
 Thomsom
 Rutherford
 Bohr
- Átomo moderno
 Partículas atômicas
 Nº Atômico e Nº de massa
 Elementos químicos e seus símbolos
 Íons
 Configuração eletrônica
- Radiatividade
 Partículas alfa, beta e gama
 Tempo de meia-vida
 Aplicações da Radiatividade
 Acidentes Radioativos
-
Classificação Periódica
 Períodos e Famílias
 Metais e Ametais
 Propriedades Periódicas (Raio Atômico e Eletronegatividade)
 Poluição dos rios por metais pesados (Mercúrio)
-
Ligação Química
 Teoria do Octeto
 Ligação Iônica
 Ligação Covalente
 Ligação Metálica
-
Funções Inorgânicas
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



-
Ácidos
Bases
Sais
Óxidos
Reações Químicas
 Equações Químicas
 Acerto de Coeficientes (Método da Tentativa)
 Principais tipos de Reações
2ª Serie
-
-
-
Gases
 Lei de Boyle
 Lei de Charles
 Lei de Gay Lussac
 Misturas Gasosas
Grandezas químicas
 Massa atômica
 Massa molecular
 Quantidade de Matéria
 Constante de Avogadro
Soluções
 Classificação
 Coeficiente de Solubilidade
 Concentração: Comum, Molar, e Porcentagem em massa e volume
-
Estequiometria
 Conceito
 Cálculos Estequiométricos
 Grau de Pureza
 Rendimento
-
Termoquímica
 Reações Endo e Exotérmicas
 Variação de Entalpia
 Lei de Hess
Cinética Química
 Energia de Ativação
 Fatores que influenciam na velocidade da reação
 Equação de velocidade
-
-
Equilíbrio Químico
 Equações Reversíveis
 Constante de Equilíbrio
 pH e pOH
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-
Eletroquímica
 Reações de Oxirredução
 Número de Oxidação
 Balanceamento por Oxirredução
 Pilha de Daniel
 Processos Eletroquímicos e Geração de Energia
3ª Serie
-
-
Química Orgânica
 Histórico
 Propriedades e Classificação dos Carbonos
 Cadeias Carbônicas
 Fórmulas: Estrutural, Molecular e Bond-line
Funções Orgânicas
 Hidrocarbonetos
 Radicais Orgânicos
 Bases da Nomenclatura dos Compostos Orgânicos
-
Funções Orgânicas Oxigenadas
 Álcoois
 Fenóis
 Cetonas
 Aldeídos
 Ácidos Carboxílicos
 Ésteres
 Éteres
-
Funções Orgânicas Nitrogenadas
 Aminas
 Amidas
 Nitrocompostos
 Nitrilas
 Isonitrilas
-
Isomeria
 Plana
 Espacial
Reações Orgânicas
 Substituição
 Eliminação
 Adição
 Oxidação
Macromoléculas
 Polímeros
 Biomoléculas
-
-
120
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
Reciclagem
AVALIAÇÃO
O aprender Química não deve ser avaliado como um conjunto de conhecimentos
isolados, prontos e acabados, mas sim, como uma construção da mente humana e
com visão crítica da ciência e da sociedade, sempre partindo da realidade do aluno e
do conhecimento adquirido ao longo de sua vida.
Para que a avaliação seja efetiva será utilizada os seguintes instrumentos:
- Provas discursivas
- Provas objetivas
- Trabalhos em grupo
- Trabalhos de pesquisa
- Relatórios das aulas experimentais
- Atividades diárias
Basicamente a avaliação estará focada, então, em realização de pesquisas
individuais ou em grupos, com trabalhos escritos e quando possíveis exposições orais.
Aulas práticas, onde os alunos poderão ter contado direto com reações e
procedimentos químicos, para que possam desenvolver a capacidade de elaboração
de relatórios, listas de exercícios, que fornecerá aos alunos o treinamento necessário
para realização de problemas relacionados à Química. Finalmente, avaliações onde se
possa observar a evolução dos alunos em relação aos conteúdos apresentados na sala
de aula, contextualizando com seu cotidiano.
Com isso poderemos utilizar a avaliação como um processo de formação de
conceitos científicos, mas também a reconstrução de significados dos conceitos
científicos que se dá a partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitida
aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por
meio de conceitos Químicos. Levando aos educandos a oportunidade de se
posicionarem criticamente nos debates conceituais, articulando o conhecimento
Químico as questões sociais, econômicas, políticas e na perspectiva crítica.
A recuperação será paralela, sendo que este processo ocorrerá após cada
avaliação, onde o conteúdo será retomado, através da correção e discussão das
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avaliações, além da aplicação de exercícios complementares. No final de cada
bimestre, será realizada uma avaliação complementar, visando recuperar a nota do
aluno.
REFERÊNCIAS
- Vários autores. Química. Curitiba; SEED-PR, 2006.
- SEED-Pr. Diretrizes curriculares de química para a educação básica - SEED-PR,
2008.
- LEMBO, A. Química: realidade e contexto. São Paulo. Ática, 1999, volume 1, 2 e 3.
- A História da Química disponível em: http://www.exatas.com/quimica/historia.html,
acesso em 29/07/2008.
- MEC. Orientações Curriculares Para o Ensino Médio – Ciências da
Matemática
e
suas
Tecnologias,
Natureza,
disponível
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf,
acesso
em:
em
29/07/2008.
- Conteúdos Básicos de Química-MEC.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Ciência é uma atividade humana, complexa, histórica e coletivamente
construída, que influência e sofre influências sociais, culturais, tecnológicas, éticas e
políticas (KNELLER, 1980; ANDREY et al., 1998).
A história da ciência está ligada ao conhecimento científico e às técnicas pelas
quais esse conhecimento é produzido. Também está relacionada e integrada aos
processos que constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes
visões de mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno
científico, da produção científica e do que é ser cientista.
A Ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,
retificados e, por completamente superados, também constitui um modo de pensar, de
chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar preconceitos, de
entender o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.
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A Ciência é uma construção humana, coletiva da qual participam a imaginação,
a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,
histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existe neutralidade e
objetividade absolutas: fazer ciência exige escolhas e responsabilidades humanas.
Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente
transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas
como completas e definitivas.
As teorias que se sucedem são elaborações de modelos com os quais os
cientistas interpretam o mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da
natureza, para nela intervir.
OBJETO DE ESTUDO
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da natureza. Entende-se a Natureza como o conjunto de
elementos integradores (tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e
vida) que constituem o Universo em toda sua complexidade.
Essa natureza apresenta uma dinâmica que rege as relações entre esses
elementos, possibilitando ao ser humano como integrante e dependente ser um agente
de transformação do ambiente e da sociedade. Assim, essas transformações
ocorreram através de observações periódicas da natureza possibilitando apropriação
de conhecimentos, ou seja, da ciência. De acordo com KNELLER (1980), a ciência é
uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influência e
sofre influências sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.
Sendo a ciência construída historicamente, ela passou e vem passando por
diferentes formas de pensar sobre a Natureza. Assim, segundo Gaston Bachelard,
considera-se três grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico: o
estado pré-científico, o estado científico, e o novo espírito científico.
No Brasil o ensino de ciências foi influenciado pelas relações de poder (que se
estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à
educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas
e recentes profissões), sendo que as instituições freqüentadas pelos filhos da elite,
contratavam professores estrangeiros dedicados a ensinar o conhecimento científico
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em caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, era ofertado um ensino em que
os professores que não tinham formação especializada e ensinavam o conhecimento
científico sobre caráter informativo.
OBJETIVOS:
-
Instigar a curiosidade, criatividade e observação do educando;
-
Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do educando;
-
Valorizar os conhecimentos prévios dos educandos como ponto de partida para
o desenvolvimento para o saber;
-
Favorecer a reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos
estruturantes (astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia, biodiversidade)
propiciando uma análise destes com a realidade e necessidade dos educandos;
-
Estabelecer uma integração cada vez mais profunda e sólida entre a realidade e
a sala de aula, entre professor e aluno, de modo que o educando possa ser o
agente de sua própria aprendizagem, participando, discutindo, levantando
problemas e propondo soluções.
-
Propiciar condições para que os educandos como sujeitos do processo ensinoaprendizagem discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do
seu papel frente às demandas sociais ou ainda, desenvolver a responsabilidade,
a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Devemos considerar a respeito dos métodos científicos propostos para o
aluno, o caminho que os pesquisadores percorreram para formular “descrições,
interpretações, leis, teorias, modelos, etc”. Porém, não fragmentando o que
ocorre no conhecimento científico, pois, não existe nos dias atuais uma única
ciência que possa assegurar o estudo da realidade em todas as suas
dimensões.
A história da ciência nos permite identificar que não existe um único método
cientifico, mas que houve modificação com o passar dos tempos.
Desde os pensadores mais antigos até os dias de hoje podemos observar uma
crescente valorização no método científico, diferentes em cada momento histórico sob
influência e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas.
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Na formação de conceitos científicos na idade escolar devemos considerar os
conhecimentos prévios do aluno, suas vivências no cotidiano e no contato com a
comunidade. É de suma importância para o trabalho na disciplina de ciências,
considerar que o estudante tem capacidade de solucionar problemas, desempenhar
tarefas, elaborar mapas mentais de representação e construir conceitos com a ajuda de
outras pessoas.
Sendo assim, o aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato
com a escola. Por isso, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde
o primeiro dia de vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma
história anterior.
O educando nos dias atuais tem mais acesso a informações sobre o
conhecimento cientifico, no entanto, constantemente reconstrói suas representações a
partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de
conhecimentos alternativos, úteis na vida diária.
O conhecimento científico escolar sofre um processo de didatização, mas não se
confunde com o conhecimento cotidiano. Nesse sentido, os conhecimentos científicos
escolares selecionados para serem ensinados na disciplina de ciências têm origem nos
modelos construídos como conhecimento cientifico que resultam da investigação da
natureza.
A aprendizagem no ensino de ciências implica no entendimento de que o
estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.
Isso põe o processo de construção de significados como elemento central do processo
ensino-aprendizagem.
O estudante constrói significados e cada vez que estabelece relações entre o
que conhece de aprendizagens anteriores e o que aprende de novo.
Assim, a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma
complexa rede de interações compostas por no mínimo três elementos: o estudante, os
conteúdos científicos escolares e o professor de ciências como mediador do processo
ensino-aprendizagem.
Portanto, no ensino de ciências deve-se trabalhar com os conteúdos científicos
escolares e as relações conceituais, interdisciplinares e considerando a zona de
desenvolvimento proximal do estudante, com atenção ao limite superior da zona de
desenvolvimento potencial.
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Com base na Lei 10.639/03 História e Cultura Afro-Brasileira; Lei 13.381/01
História do Paraná e Lei 9.795/99 Educação Ambiental, na disciplina de Ciências serão
contempladas ações que propiciem: o contato dos educandos com a cultura africana e
afro-descendente; a análise da ocupação de áreas naturais pela agropecuária e o
processo de industrialização; a compreensão da interferência humana nos ambientes
bem como a necessidade de busca de ações que minimizem os impactos ambientais.
Fundamentando-se na Lei 11343/06 Sistema Nacional de Política sobre Drogas
e Lei 11733/97 e 11734/97 Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST
serão
abordadas atividades que favoreçam: a análise e a discussão das possíveis causas e
problemas decorrentes do uso abusivo de drogas bem como a proposição de ações de
prevenção; o desenvolvimento de atitudes de respeito ao próprio corpo como forma de
prevenção à AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Para a organização do rol de conteúdos da disciplina de Ciências foram
adotados os cincos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares de
Ciências para o Ensino Fundamental de 2009. Estes conteúdos estão fundamentados
na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de
Ciências. São eles:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade
Astronomia:
No conteúdo estruturante “Astronomia” será abordado o aspecto histórico, dando
ênfase às teorias geocêntrica e heliocêntrica, possibilitando estudos e discussões
sobre a origem e a evolução do Universo. Serão abordados temas como:
- a posição da Terra em relação ao Sistema Solar;
- os movimentos terrestres e celestes;
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-os satélites, os planetas e as constelações;
- a dinâmica do Universo e a teoria da Gravitação Universal;
- as viagens espaciais.
Matéria
Neste conteúdo estruturante - “Matéria” - será abordado o estudo da realidade
constitutiva dos corpos sob o ponto de vista cientifico, o que permite o entendimento
não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição.
Para o entendimento de questões sobre a constituição e propriedades da
matéria e suas relações com o objeto de estudo de Ciências abordaremos:
- as propriedades gerais e específicas da matéria;
- a constituição da matéria;
- estados físicos e ciclos biogeoquímicos
Energia:
Este conteúdo estruturante permite ir além da compreensão do conceito de
energia, possibilitando observar suas várias manifestações, como por exemplo: energia
mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia elétrica, energia nuclear e a
transformação de um tipo de energia em outro.
Para a compreensão deste conteúdo estruturante serão abordados alguns
temas como:
- fontes de energia,
- transformação de energia em forma de trabalho,
- equivalente entre calor e trabalho,
- conservação e transformação de energia,
- ondas mecânicas e eletromagnéticas.
Sistemas Biológicos
O conteúdo estruturante “Sistemas Biológicos” aborda a constituição dos
sistemas orgânicos e fisiológicos bem como suas características específicas de
funcionamento, além de propiciar uma visão evolutiva dos seres vivos.
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Para a compreensão deste conteúdo estruturante sugere-se algumas
abordagens que envolvem conceitos científicos escolares.São eles:
- Sistemas, órgãos, tecidos e células;
- Sistemas sensorial, digestório, de transporte e defesa, cardiovascular, respiratório,
excretor, locomotor, reprodutor, nervoso e endócrino;
- Questões de hereditariedade;
- Desenvolvimento embrionário;
- Doenças relacionadas aos seres vivos.
Biodiversidade:
Neste conteúdo estruturante além do conceito de biodiversidade serão
abordados conceitos intra–relacionados que envolvem: a diversidade de espécies
atuais e extintas; as relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies e com
o ambiente em que se adaptaram, viveram e ainda vive; e os processos evolutivos
pelos quais as espécies têm sofrido transformações.
Para o entendimento deste conteúdo estruturante serão abordados os
seguintes temas:
- os ecossistemas do planeta Terra;
- diversidade e níveis de organização dos seres vivos;
- teorias da evolução;
- a ação do ser humano nos biomas terrestres.
5ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Astronomia
Universo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Origem e evolução do universo
Sistema solar
Astros (planetas, satélites, cometas,
asteróides, meteoróides), considerações
básicas
Efeitos da radiação solar no ser humano
Galáxias: Via Láctea
Constelações
Viagens espaciais
Movimentos terrestres
e celestes
Rotação, translação, revolução
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria
Constituição da
matéria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Planeta Terra: origem da Terra, estudo da
Terra
Solo:
composição,
degradação
e
recuperação
Solo: tipos de solo, tipos de solo do Paraná
e da Lapa
Sistemas
biológicos
Níveis de
organização dos
seres vivos
Origem da vida
Biodiversidade
Ecossistema
Definição, biomas, biosfera, unidades de
conservação
Transformação dos ecossistemas/biomas
em conseqüência do desenvolvimento
humano
Lei ambiental de proteção à fauna e à flora
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria
Constituição da
matéria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Água no planeta Terra
Composição da água
Estados físicos da água, ciclo da água,
propriedades da água
Energia
Formas de
energia
Tipos de água: tratamento
Poluição
da
água
(conseqüência
desenvolvimento humano)
do
Água como recurso energético
Distribuição de água doce no Paraná
Consumo e utilização da água
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria
Constituição da matéria Ar
Existência do ar
Composição do ar
Propriedades do ar
Camadas da atmosfera
Ar e saúde
Energia
Transmissão de
energia
Fenômenos atmosféricos
Modificações na atmosfera em
conseqüência do desenvolvimento
humano (efeito estufa)
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6ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Astronomia
Universo
Sistemas biológicos
Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Origem e evolução do Universo
Terra em relação ao Universo
Efeitos da radiação no ser humano
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Os seres vivos: características gerais
Tipos de reprodução
Célula
Conhecimento da estrutura e organização
das células em tecidos, órgãos, sistemas,
organismo.
Organização dos
seres vivos
População
Ecossistema
Relações ecológicas
Sistemática
Classificação e nomenclatura
Os cinco reinos dos seres vivos
Vírus: definição, características e viroses
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Biodiversidade
Organização dos
seres vivos
Sistemática
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Biodiversidade
Organização dos
seres vivos
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Biodiversidade
Organização dos
seres vivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Seres unicelulares: Reino Monera, Reino
Protista
Reino dos Fungos (drogas alucinógenas)
Reino Animal (animais típicos do Paraná)
Os invertebrados: poríferos, cnidários,
platelmintos, nematelmintos
Parasitoses
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Invertebrados:
moluscos,
anelídeos,
artrópodes, equinodermos
Vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves
e mamíferos (tráfico de animais em
extinção
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Reino das Plantas: conceito de planta
Características e exploração das plantas do
Paraná
Uso das plantas medicinais X cultura
(prevenção
e
tratamento:
alopatia,
130
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homeopatia, fitoterapia); plantas tóxicas
Sistemas biológicos
Célula
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Células e tecidos
fisiológicos)
Nutrição das plantas
vegetais
(sistemas
Energia
Formas de energia
Transmissão de
energia
Energia luminosa
Fotossíntese
Biodiversidade
Sistemática
Seres autótrofos e heterótrofos
Classificação das plantas
Plantas originárias da África
Sistemas biológicos
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Reprodução das plantas
Higiene através do uso de plantas (cabelos,
pele)
7ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Astronomia
Origem e
evolução do
Universo
Posição da Terra no sistema solar
Aquecimento e radiações como fatores que
influenciam na evolução do Universo
Energia
Formas de
energia
Iluminação: energia solar - avitaminoses
Sistemas biológicos
Morfologia e
fisiologia dos
seres vivos
Estrutura e funções do organismo humano
A espécie humana (grupos étnicos)
Relações do homem com o ambiente
(violência)
Fixação das populações humanas de acordo
com as características de cada etnia (grupos
étnicos do Paraná e sua origem)
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Sistemas biológicos Célula
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria
Constituição da
matéria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Célula
Tecidos
Órgãos e sistemas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Nutrição do organismo humano
Alimento e nutrientes (Paraná – celeiro na
produção de alimentos; fome e miséria na
África)
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Sistemas biológicos
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Sistema digestório e a saúde humana
Circulação
Sistema cardiovascular e a saúde humana
(estresse, o mal do século)
Doenças mais comuns a determinadas
etnias
Sangue e seus componentes (transfusão
de sangue, AIDS, doação de órgãos)
Sistema linfático
Sistema imunitário
Energia
Formas de energia
Respiração e a saúde humana
Conseqüências da poluição na respiração
(cigarro, maconha e seus perigos)
Respiração celular
Sistemas biológicos
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
Sistema respiratório
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Sistemas biológicos Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Sistemas biológicos Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Excreção e a saúde humana
Sistema urinário
Locomoção e a saúde humana
Sistema locomotor
Sistema esquelético (cuidados com a
postura)
Sistema muscular (lutas: defesa X
violência)
Sistema sensorial e a saúde
Os sentidos (bafômetro, acidentes de
trânsito)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Coordenação nervosa e hormonal e a
saúde humana
Sistema nervoso (drogas: tipos, ação no
organismo e prevenção)
Sistema endócrino
Reprodução humana
Sistema genital masculino e feminino
(higiene íntima)
Ciclo menstrual
Fecundação
Desenvolvimento embrionário (gravidez,
gestação, parto, mortalidade infantil no
Paraná)
Métodos anticoncepcionais (gravidez na
132
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adolescência)
DSTs (doenças com maior ocorrência e
abrangência no Paraná)
Noções de genética
Evolução
8ª Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Astronomia
Universo
Astros
Matéria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização
sistemas)
do
Universo
(galáxia,
Estrela (sol, fonte de calor e energia)
Efeitos
das
radiações
(tipos
queimaduras)
de
Astrofísica
Desenvolvimento da Astronáutica e suas
aplicações
Adaptação do homem às viagens espaciais
Propriedades da
matéria
Constituição da
matéria
Histórico da Química
Matéria: propriedades, estados físicos e
mudanças de estados físicos
Substâncias e misturas: separação de
misturas
Transformação dos materiais
Átomos: história e estudo do átomo
Elementos químicos: classificação e
características, nome e símbolo dos
elementos químicos
Tabela periódica
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Matéria
Propriedades da
matéria
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Transformação dos materiais
Ligações químicas
Reações químicas (produção de substâncias)
Energia nas reações químicas (fogos de
artifício, foguetes, armas de fogo)
Energia
Formas de
energia
Matéria
Propriedades da
matéria
Ciclo dos materiais: ciclo do carbono, ciclo do
oxigênio, ciclo do nitrogênio
Compostos orgânicos
Energia
Formas de
energia
Energia, calor e temperatura
Transformação de energia
Impacto da produção de energia e consumo
133
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de energia
Medidas de temperatura (efeito estufa; efeitos
da radiação solar na população humana)
Formas de transmissão de calor
Dilatação e contração térmica
Conservação e
transmissão de
energia
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Energia
Formas de
energia
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Energia
Formas de
energia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Características das ondas
Ondas: tipos e propagação das ondas
Sons e luz: tipos e propagação dos sons e da
luz
Luz: fonte, propagação, reflexão e refração
Eletromagnetismo: origem (intoxicação por
agentes físicos: pilhas, baterias, elementos
radioativos)
Magnetismo natural e artificial
Campos magnéticos
Cargas
elétricas
(cuidados
com
a
eletricidade)
Correntes: tipos de correntes
Circuitos elétricos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Movimentos e forças
Tipos de movimentos
Forças : elementos, unidades de medida,
conjunto e cálculo num sistema de forças)
Trabalho e máquinas
Tipos de máquinas
Uso de equipamentos: instrumentos primários
na agricultura, indústria, comércio e
prestação de mão-de-obra (exploração do
trabalho infantil; trabalho escravo; violação
das leis trabalhistas)
Princípios da dinâmica
Tecnologias de Informação e Comunicação –
TIC’s
Inclusão digital; computadores
Internet (prevenção ao uso indevido de sites)
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
134
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Tão importante quanto a seleção dos conteúdos específicos para o ensino de
Ciências é a escolha de estratégias pedagógicas adequadas à mediação do professor.
A diversidade de estratégias adotadas contribui para que os educandos se apropriem
de conceitos científicos de forma mais significativa. Também é de suma importância
para o trabalho na disciplina de Ciências, considerar o desenvolvimento cognitivo dos
educandos, seus conhecimentos prévios, suas vivências no cotidiano e no contato com
a comunidade.
Após o diagnóstico do desenvolvimento cognitivo dos alunos e de seus
conhecimentos
prévios,
o
professor
pode
fazer
uso
de
recursos
pedagógicos/tecnológicos que enriqueçam a prática docente, tais como: livros
didáticos, textos de jornal, revistas em quadrinhos, quadro de giz, modelos didáticos
(torso, esqueleto, célula, entre outros), microscópio, lupa, jogos, televisores,
computadores. Também podem ser utilizados e criados alguns espaços de pertinência
pedagógica como, por exemplo: Feira de Ciências, museus, laboratório.
Além
dos
recursos
pedagógicos/tecnológicos
já
expostos,
alguns
encaminhamentos metodológicos como a problematização, a contextualização, a
interdisciplinaridade, a pesquisa, a atividade em grupo, a atividade experimental, a
observação e o lúdico podem ser adotados pelo professor com o objetivo de melhorar
as condições de aprendizagem dos educandos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo pelo qual professor e alunos, em conjunto, fazem a
construção de atitudes, conceitos e valores sobre os conteúdos trabalhados. Esses
conteúdos não podem ser estudados isoladamente, pois eles articulam-se com os
outros conteúdos e com conhecimentos adquiridos fora do contexto escolar, passando
de uma compreensão menos elaborada para mais elaborada.
Na hora de avaliar é importante não apenas diagnosticar o que o estudante
aprendeu sobre teorias fatos ou conceitos, mas, sobretudo verificar se ele é capaz
de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu
conhecimento para novas situações, se ele é capaz de analisar situações
complexas, de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias para a
compreensão da necessária relação entre os conhecimentos físicos e biológicos
para a explicação dos fenômenos naturais.
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A avaliação diagnóstica e somativa, será realizada através dos seguintes
instrumentos: relatórios escritos, ilustrações, trabalhos de pesquisa, prova oral, prova
escrita,
cartazes,
debates,
exercícios,
paródias,
histórias
em
quadrinhos
dramatizações, auto-avaliação, jogos, entre outros. A avaliação terá a função de
acompanhar os avanços dos alunos em relação aos objetivos propostos e verificar os
progressos e impasses, permitindo ao educando sob orientação do professor, observar
seus erros e repensar seus procedimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Carlos. Coleção 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São Paulo: Ática, 2002.
Cruz, Daniel. Coleção 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 33ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino fundamental / Secretaria de Estado
da Educação. Janeiro de 2008 (versão preliminar).
Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino fundamental / Secretaria de Estado
da Educação. Janeiro de 2009 (versão definitiva).
GALILEU, Editora Globo.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Avaliação, sociedade e escola:
fundamentos para reflexão. 2ª ed. Curitiba: SEED, 1986.
Revista Escola. Editora Abril.
SUPERINTERESSANTE, Editora Abril.
Projeto Político Pedagógico das Escolas Estaduais do município da Lapa, 2007.
Valle, Cecília. Coleção ciências 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 1ª ed. Curitiba: Nova Didática,
2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: Inserção dos conteúdos
de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares: SEED, 2005.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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A Educação Física escolar de hoje esta cada vez mais voltada para o bem
estar físico e mental, contribuindo assim para uma vida melhor. Ela esta inserida no
plano de uma reflexão sobre diferentes problemáticas sociais. Ganham destaque: a
violência, o preconceito, tráfico e consumo de drogas.
Considerando o desenvolvimento histórico da disciplina e seus vários
momentos, dá-se ênfase a corporalidade, potencial de expressividade, que deve
permitir que o professor escolar aborde as manifestações corporais, a partir de
diferentes possibilidades de expressão, reconhecendo e respeitando os limites dos
indivíduos.
A saúde e um bem que se adquire pelas atividades físicas, pela
alimentação, saneamento, moradia, educação, informação, preservação do meio
ambiente, pelo lazer, enfim, pelo direito ao acesso as condições máximas para uma
vida digna.
Devemos também incluir os conteúdos jogos, como: dama, domínio, tênis
de mesa, futebol de botão e principalmente o xadrez, pois favorece o pensamento
lógico, a concentração e o espírito de responsabilidade com o propósito de aprimorar
a cultura do aluno.
Na escola, e fundamental que ao brincar, as situações sejam
problemáticas por meio de uma reflexão apurada, com elementos que levem o
individuo a questionar, assim pretende-se que eles tenham condições tanto de
entender o diferente, como também posicionar-se frente ao mundo. Por intermédio do
brincar o individuo é capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real
refletido sobre os papéis e posicionamento assumidos nas relações estabelecidas em
grupo.
1.1 Objetivo
Despertar na comunidade escolar o interesse em desenvolver o potencial de
expressividade, trabalhando seu corpo e mente de diferentes formas, buscando
assim, melhor qualidade de vida e reconhecendo regularmente, na pratica da
atividade física, a promoção da saúde, visando se tornar um cidadão responsável,
justo, critico e atuante na sociedade.
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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esportes, jogos, brincadeiras, dança, lutas e ginástica.
5ª Série
Conteúdos Básicos
- Voleibol;
- Tênis de Mesa;
- Brincadeiras de roda;
- Cantigas de roda;
- Ginástica natural;
- Karatê;
- Futsal;
- Atletismo;
- Brincadeiras de rua/populares;
- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01- História do Paraná);
- Ginástica Artística;
- Taekwondo;
- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)
- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e
Prevenção à AIDS e DST)
- Futebol;
- Handebol;
- Jogos de Tabuleiro;
- Atividade de expressão corporal;
- Judô;
- Caminhada Ecológica (Lei 9.795/99- Educação Ambiental);
- Basquetebol;
- Xadrez;
- Jogos dramáticos e de interpretação;
- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena);
- Atividades Circenses;
- Brinquedos;
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6ª Série
Conteúdos Básicos
- Voleibol;
- Tênis de Mesa;
- Brincadeiras de rua;
- Jogos de estafetas;
- Hip Hop: break;
- Atividades circenses;
- Judô;
- Futsal, atletismo, jogos dramáticos e de interpretação;
- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01-História do Paraná);
- Ginástica rítmica;
- Karatê;
- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)
- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e
Prevenção à AIDS e DST);
- Futebol;
- Handebol;
- Jogos de raquete e de peteca;
- Dança criativa;
- Ginástica Artística;
- Taekwondo;
- Caminhada ecológica (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).
- Basquetebol;
- Xadrez;
- Jogos Cooperativos;
- Jogos de tabuleiro;
- Ginástica natural;
- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena);
7ª Série
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Conteúdos Básicos
- Voleibol;
- Tênis de Mesa;
- Jogos cooperativos;
- Hip Hop;
- Ginástica artística;
- Judô;
- Atletismo;
- Futsal;
- Jogos intelectivos;
- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01- História do Paraná);
- Ginástica Rítmica;
- Karatê.
- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)
- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e
Prevenção à AIDS e DST);
- Futebol;
- Handebol;
- Jogos de raquete e peteca;
- Dança de rua;
- Ginástica geral;
- Taekwondo;
- Caminhada ecológica (Lei 9.795/99 Educação Ambiental).
- Basquetebol;
- Xadrez;
- Jogos de tabuleiro;
- Dança de salão;
- Atividades circenses;
- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).
8ª Série
Conteúdos Básicos
- Voleibol;
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- Tênis de Mesa;
- Jogos cooperativos;
- Taekondo.
- Atletismo;
- Futsal;
- Dança Folclórica (Lei 13.381/01 História do Paraná);
- Ginástica Artística;
- Karatê;
- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)
- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e
Prevenção à AIDS e DST);
- Futebol;
- Handebol;
- Dança de salão;
- Ginástica Rítmica;
- Judô;
- Caminhada ecológica (Lei 9.795/99 Educação Ambiental)
- Basquetebol;
- Xadrez;
- Jogos de tabuleiro;
- Ginástica de academia;
- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e indígena);
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Através de aulas práticas em pequenos e grandes grupos, individuais, demonstração,
exercícios educativos.
Através de aulas teóricas: palestras, pesquisas, exposição oral, debates.
4. AVALIAÇÂO
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A avaliação pode ser teórica, de observação, verificando a participação e produção,
enfim, de uma maneira que não exclua os alunos que têm dificuldades motoras, mas
então sempre participando em todas as aulas.
A avaliação será somativa, diagnóstica e contínua.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA DO DEPARTAMENTODE ESPORTE. Planejamento anual de Educação
Física. Ensino Médio e Ensino Fundamental, 2005.
DALIO J. Revista Paulista de Educação Física: Educação Física escolar, em busca da
pluralidade. São Paulo, 1996.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental.Curitiba,SEED.2008.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:
Cortez,1992.
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:
Magister,1992.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física do Ensino
Médio
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física, em seu processo histórico, no Brasil, serviu como
instrumento de ideologias das classes dominantes segundo GHIRALDELLI (1997),
classificadas da seguinte maneira: Educação Física Higienista, no período de 1930,
onde seu objetivo principal era a formação de homens saudáveis; Educação Física
Militarista, no período de 1930 à1945, onde a força humana para a proteção da Pátria
era a principal foco influenciada pelos militares; Educação física Pedagogicista numa
proposta educativa no período de 1964 à década de 80.
O que deve-se evidenciar é que no período pós guerra, a prática de atividades
físicas nas escolas públicas brasileiras é marcados pela supremacia dos esportes,
cultuados de forma mecânica e tecnicista com o objetivo final o rendimento, que
acabavam por excluir e inibir a maioria dos alunos. Essa prática competitivista
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fortemente influenciada durante o auge do regime militar decorre até os dias atuais sem
que seja dado um tratamento histórico e pedagógico significativo ao assunto.
A falta de reestruturação do espaço físico das escolas públicas abriu espaço
para as iniciativas neoliberais da terceirização e transformação dos conteúdos
curriculares da Educação Física em atividades extraclasse.
No fim do séc. XX surgem as teóricas humanistas onde o ser humano, sua
identidade e valores são fundamentais, e outras tendências com intuito de ressignificar
a Educação Física, sua importância enquanto disciplina curricular.
Busca-se hoje, uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir
com autonomia, de dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, de refletir
sobre a sua condição humana e de lutar por condições melhores de vida digna.
“Em se tratando de Ensino Médio, o adolescente possui características em seu
processo de desenvolvimento que apontam para a necessidade de uma disciplina
como a Educação Física. No que diz respeito as transformações do ponto de vista
físico, após o estirão da adolescência, o adolescente apresenta um crescimento
acelerado principalmente em relação aos membros inferiores e superiores em
comparação ao tronco, o que implica em uma necessidade de vivenciar experiências
motoras, no sentido de proporcionar a exploração e a reorganização deste ‘novo’ corpo
e desta ‘novas’ possibilidades de movimento”. (CORREIA,1996)
“Já no domínio cognitivo, a sua capacidade de operar formalmente o
pensamento, lhe permite efetuar níveis cada vez mais amplo de abstrações,
comparações, análises, o que justificaria a possibilidade de enfatizarmos no ensino de
Educação Física as implicações do movimento nos domínios biológicos, psicológicos,
antropológicos, sócio-culturais e outros. Além disto, os sugere também, a necessidade
do exercício da autonomia no processo de escolha de temas da cultura corporal à
serem desenvolvidos no Programa de Educação Física, uma vez que é desejável, que
este jovem ao final do 2° Grau, tenha condições ter consciência das repercussões
desta atividades o seu cotidiao” (CORREIA,1996).
Assim, para o desenvolvimento dos conteúdos do Ensino Médio, o trabalho com
temas de estudo e aplicação, poderão ser eleitos pelo professor juntamente com os
alunos e desenvolvidos tanto na teoria quanto na prática. A escolha dos temas via
depender do grupo, do bairro, da cidade e da própria comunidade, que elege suas
atividades mais significativas (DAOLIO, 1996).
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Baseados no documento do Departamento de Ensino Médio, da Secretaria de
estado da Educação, Orientações Curriculares (2005), achamos relevante citar os Três
princípio importantes levantados por MAURO BETTI:
1) Princípio da não exclusão: que prega que os conteúdos e métodos da Educação
Física devem incluir a totalidade dos alunos; 2) Princípio da diversidade: que defende
que os conteúdos do programa de Educação Física ofereçam variedade de atividades,
a fim de permitir ao aluno escolher criticamente, de forma valorativa, seus motivos-fins
em relação as atividades da cultura corporal de movimento e 3) Princípio da alteridade,
termo caro à antropologia social, ciência cuja tradição fez com que os pesquisadores
de campo de defrontassem com o outro, o diferente, o exótico, o distante. Betti afirma
que o profissional de educação física deve considerar o outro (aluno, clientela, atleta)
numa relação de totalidade, não como objeto, mas como sujeito humano, ouvindo-o
como ser humao global. (Betti, apud Daolio, 2004, p.53)
Em respostas as expectativas levantadas em resignificar a Educação Física
elaborou-se as Diretrizes Curriculares Estaduais, que propõem como conteúdos
estruturantes: Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Luta e Dança. E como
elementos articuladores: cultura corporal (O corpo humano em movimento), a cultura
corporal e o corpo, cultura corporal e ludicidade, cultura corporal e saúde, a cultura
corporal e o mundo do trabalho, a cultura corporal e a desportivização, a cultura
corporal – técnica e tática, a cultura corporal e lazer, a cultura corporal e diversidade, a
cultura corporal e mídia, também engloba
desafios educacionais contemporâneos
(Cultura indígena, cultura afro-brasileira, meio-ambiente, sexualidade, saúde, valores,
drogas, violência e cidadania). A qual tem como metodologia progressista e criticosuperadora.
Ainda faz-se necessário abordar os desafios educacionais contemporâneos: cultura
afro-brasileira, indígena e africana (Lei nº 11.645/08); política nacional de educação
ambiental (Lei nº 9.795/99); educação sexual e prevenção à AIDS e DST (Lei nº
11.733/97 e 11.734/97); sistema nacional de políticas sobre drogas (Lei nº 11.343/06)
previstos na Lei nº 10.639/03 e deliberação do CEE/PR,
práticas estas que
possibilitam a relação com o contexto histórico, político, econômico e social no qual o
educando está inserido.
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OBJETIVOS GERAIS

Construir uma identidade corporal denro do sentido mais amplo e complexo,
através das diversas experiências formativas, indo além da vida escolar e se
refletindo em toda a vida social;

Oportunizar uma maior valorização da cultura como lugar de produção de
sentido e de potencialização da ruqueza da experiência humana, eminentemente
corporal;

Adquirir conhecimentos científicos do corpo e seu funcionamento com bases na
biologia, anatomia, fisiologia e subsídios para uma prática de atividade provendo
saúde.
METODOLOGIA
Baseado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica deve-se ministrar
aulas onde o corpo em movimento é o objeto de estudo numa perspectiva progressista,
crítico-superadora, construtivista e crítico emancipatória.
Dentro dos conteúdos estruturantes da disciplina serão executados atividades
motoras, em quadra ou em área coberta (pátio que a escola disponibiliza), vivenciar
através das atividades propostas momentos que lhes deem condições de criar novas
formas de movimento, mobilizando práticas para afirmar valores e regras, sentidos que
melhorem a formação do aluno e evitem discriminação, segregação e competição
exagerada.
O professor utilizará métodos que estimulem o aprendizado da educação física com
aulas: expositivas dialogadas, práticas, seminários, pesquisas, entrevistas, trabalhos
individuais e de equipes entre outros recursos áudio visuais e o laboratório de
informática. E ainda deve ter como material de apoio os recursos didáticos: filmes, pendrive, textos, revistas, relatos e jornais para leitura, interpretação e debates onde os
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alunos tomem gosto a pratica da atividade física, sendo assim pessoas mais saudáveis
e conscientes da sua condição física.
Os desafios contemporâneos devem ser trabalhados com os alunos de forma integrada
ao conteúdos das disciplina ou juntamente com seus elementos articuladores, e não
separado como um outro conteúdo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
ESPORTE
Coletivos , individuais
Radicais
Futebol; voleibol; basquetebol;
handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos Dramáticos
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;
hanboliche; Queimada, mímica,
representação, improvisação; confecção
de brinquedospeteca; controle do riso;
plim plim; bingo humano; caça ao
tesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3
agachar)
Pega pega; transporte humano
(cadeirinha, carrinho de mão, melancia
podre); entre outros.
DANÇA
Danças criativos
Danças circulares
Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-tata-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso, fluência);
qualidades de movimento; improvisação;
atividades de expressão corporal
GINÁSTICA
Ginásticas rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Salto; corda; alongamentos; malabares;
acrobacias; movimentos gímnicos
(elefantinho, parada de cabeça, parada
de mão,rolamento, estrela, rodante,
ponte), pular corda; step entre outros.
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional
2ª série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
ESPORTE
Coletivos , individuais
Radicais
Futebol; voleibol; basquetebol;
handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos Dramáticos
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;
hanboliche; Queimada, mímica,
representação, improvisação; confecção
de brinquedospeteca; controle do riso;
plim plim; bingo humano; caça ao
tesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3
agachar)
Pega pega; transporte humano
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(cadeirinha, carrinho de mão, melancia
podre); entre outros.
DANÇA
Danças criativos
Danças circulares
Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-tata-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso, fluência);
qualidades de movimento; improvisação;
atividades de expressão corporal
GINÁSTICA
Ginásticas rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Salto; corda; alongamentos; malabares;
acrobacias; movimentos gímnicos
(elefantinho, parada de cabeça, parada
de mão,rolamento, estrela, rodante,
ponte), pular corda; step entre outros.
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional
3ª série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
ESPORTE
Coletivos , individuais
Radicais
Futebol; voleibol; basquetebol;
handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Jogos Dramáticos
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;
hanboliche; Queimada, mímica,
representação, improvisação; confecção
de brinquedospeteca; controle do riso;
plim plim; bingo humano; caça ao
tesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3
agachar)
Pega pega; transporte humano
(cadeirinha, carrinho de mão, melancia
podre); entre outros.
DANÇA
Danças criativos
Danças circulares
Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-tata-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso, fluência);
qualidades de movimento; improvisação;
atividades de expressão corporal
GINÁSTICA
Ginásticas rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Salto; corda; alongamentos; malabares;
acrobacias; movimentos gímnicos
(elefantinho, parada de cabeça, parada
de mão,rolamento, estrela, rodante,
ponte), pular corda; step entre outros.
LUTAS
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional
AVALIAÇÃO
Em uma visão crítica, alunos e professores participam efetivamente do processo
ensino-aprendizagem e da avaliação. É possível então trazer para a sala de aula novas
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formas de organização do trabalho pedagógico que possibilitem novas relações entre
alunos e professores.
A avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos
alunos provenientes das classes trabalhadoras. Portanto dever ser democrática, deve
favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimento
científico, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser resultante de um
processo de avaliação diagnóstica. (Veiga1995, p.32)
A avaliação do ponto de referência. É um processo constante de repensar a
prática educacional, em todos os segmentos. Na tarefa de reconstrução da prática
avaliativa, coloca-se como premissa básica a postura de constante reflexão dos
educadores sobre sua prática pedagógica e o acompanhamento do educando na sua
caminhada de construção do conhecimento.
Considerando a avaliação dessa forma, é possível enfatizar dois pontos
fundamentais. Primeiro, a avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferece
subsídios ao projeto político-pedagógico. Segundo ela imprime uma direção às ações
dos professores e dos alunos.
Na disciplina de Educação Física utilizar-se-ão recursos de avaliação,
teoricamente ou durante a prática das atividades nas mais diversas formas e
participações: trabalhos individuais e em grupo, provas orais, objetivas e subjetivas,
seminários apresentações,entrevistas, observação direta, pré e pós testes, etc..
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CORREIA,Walter Roberto. Planejamento Participativo e o Ensino de Educação Física
no 2°grau. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo,1996.
DAOLIO,J. Da cultura do corpo.São Paulo 1996. Papirus
GHIRALDELLI Junior. Educação Física progressista. A pedagogia Crítico-social dos
conteúdos e a Educação Física Brasileira. 6° Ed. São Paulo Editora Loyolo1997.
PARANÁ SEED. Diretrizes Curricular de Educação Física,2008.
PARANÁ SEED. Orientações Curriculares, 2005.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
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O ensino religioso sempre esteve inserido na história da educação brasileira.
Sua existência se deu através da relação entre o Estado e a Igreja Católica, com intuito
de evangelizar os índios e negros.
“Desta forma, o que se desenvolveu como Ensino Religioso é o Ensino da
Religião Oficial, como evangelização dos gentios e catequese dos negros, conforme os
acordos estabelecidos entre o Sumo Pontífice e o Monarca de Portugal” (PCNER, 1997
p.l 2).
A partir da primeira Constituição da República no ano de 1891, ficou
estabelecido que “seria laico o ensino ministrado nos estabelecimentos Oficiais de
Ensino”; entretanto a igreja católica continuou orientando o ensino da Religião nos
estabelecimentos oficiais.
Até a segunda metade do século XX predominou no Brasil o Ensino Religioso na
concepção de “reeligere”, no entendimento de reescolher, com a finalidade de fazer
seguidores. Nesse contexto ele se caracterizava como evangelização aula de
religião,catequese,ensino bíblico.
A partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação n°5.692/71, o Ensino
Religioso passa a obter os moldes da concepção “religare”,significando religar as
pessoas a si mesmas, aos outros, á natureza e a Deus. Neste período caracterizou-se
como pastoral, aula de ética e valores. O conhecimento veiculado era o sabor em
relação numa visão antropológica da religiosidade. O enfoque centrado não era mais
uma verdade, mas sim a religiosidade.
A prática do Ensino Religioso, vem sendo renovada desde meados dos anos 60,
normalmente é precedida de discussões sobre a natureza da matéria. Na década de 70
começa a existir uma certa distinção entre catequese e Ensino Religioso. Nos anos 80,
há uma busca de maior clareza da questão e grande esforço em definir o objeto deste
ensino, para que se adote uma metodologia adequada aos princípios que o configuram
como elemento próprio da escola, e não da igreja.(CNBB apud CARON, l997,p.23).
Desde a instalação do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (1995) estase fazendo a transição — a passagem para uma nova concepção de Ensino Religioso,
a partir do entendimento do relegere — que significa reler o fenômeno religioso no
contexto da realidade sociocultural, que a nova redação do art. 33 da LDBEN n°
9.394196
expressa
(FONÀPER,
Caderno
Temático
n°
1.2000,
p.
13).
Conforme a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), no artigo 33 da lei
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9.475/97 “O Ensino Religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formação
básíca do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de
ensino fundamental, assegurado o respeito á diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer forma de proselitismo.”
A partir dessa lei, o Ensino Religioso apresenta-se com mudanças de
paradigmas. Deixando de ser uma disciplina especifica em valores cristãos para
promover o respeito à diversas formas de expressões culturais e religiosas, suas
escrituras sagradas e ou tradições orais , ritos, teologias, ethos que fundamentam
esses valores.
O Ensino religioso, como componente do sistema de ensino, é elemento
integrante do conjunto das disciplinas que estão a serviço do desenvolvimento
harmônico de todas as dimensões do ser humano. É elemento qualitativo no
desempenho do papel de favorecer o desabrochar da dimensão religiosa, do
educando, a partir da compreensão da natureza de tal ensino, relacionada com a
globalidade da vida (FIGUEIREDO, 1994, p.41).
2.0 ENSINO RELIGIOSO NO PARANÁ.
No período entre 1995a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na rede
pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, marcado pela
otimização dos recursos para a educação, o Ensino Religioso ainda não havia sido
regulamentado pelo Conselho de Educação, de modo que sua oferta. ficou restrita ás
escolas onde havia professor efetivo na disciplina
Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino Fundamental, realizadas nesse
periodo, o Ensino Religioso foi praticamente extinto, mesmo diante da exigência legal
de sua oferta pela LDBEN 9394/96.
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02,
que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de
Ensino do Paraná.
Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta a.
001/002 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para a disciplina na rede pública
estadual. No inicio da gestão 2003-2006, retomou a responsabilidade sobre a oferta e
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organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente,
metodologia, avaliação e formação continuada de professores.
No final de 2005, movida pelos questionamentos oriundos desse processo de
discussão entre a SEED, os Núcleos Regionais de Ensino e os professores, a SEED
encaminhou as questões ao Conselho Estadual de Educação. Em 10 de fevereiro de
2006, o mesmo Conselho aprovou a Deliberação a01106, que instituiu novas normas
para
o
Ensino
Religioso
no
Sistema
Estadual
de
Ensino
do
Paraná.
O foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a reflexão sobre a
realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão
sobre a própria religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento
humano e de suas diversas fonnas de ver o sagrado.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, possibilitar
o
acesso
ás
diferentes
fontes
da
cultura
sobre
o
fenômeno
religioso.
Tendo em vista, que o conhecimento religiosos constitui patrimônio da humanidade,
conforme a legislação brasileira que trata do assunto, o curriculo do Ensino Religioso
pressupõe:
• Colaborar com a formação da. pessoa; e
• Promover a escolarização fundamental para que o educando se aproprie de saberes
para entender os movimentos religiosos especifícos de cada cultura
A sociedade civil, hoje, reconhece como direito os pressupostos desse conhecimento
no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas fonnas,
pois
a
sociedade
brasileira
é
composta
por
grupos
muito
diferentes.
O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade étnico- religiosa e
garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme o arLS°,
inciso VI, da Constituição brasileira Para Costella (2004,p 101), ‘uma das tarefas da
escola é favorecer instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para
melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento , isto é, construir os
pressupostos para o diálogo”.
Portanto, o Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de identificação, de
entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas, presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da
própria cultura em que se insere Essa compreensão deve favorecer o respeito á
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diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais, e fomentar medidas de
repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação, além do
reconhecimento de que todos somos portadores de singularidade.
3, OBJETIVOS DO ENSINO RELIGIOSO.
Objetivo Geral: Compreender as formas que exprimem o Transcendente na superação
da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da
humanidade, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade
brasileira,
Objetivos Específicos:
• Identificar elementos básicos que compõe o fenômeno religioso, a partir das
experiências religiosas percebidas no contexto do aluno.
• Refletir acerca. das questões existenciais, buscando respostas nas Tradições
Religiosas.
• Valorizar o significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas.
• Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes
culturas e manifestações soeioculturais.
• Refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência do fenômeno religioso,
expressão da consciência e da. resposta pessoal.
• Discutir o direito â diferença na construção de estruturas religiosas que tem na
liberdade o seu valor inalienável.
• Valorizar o diálogo como um dos elementos construtores da cidadania, reverência e
alteridade.
4. CONTEÚDOS:
Conteúdos Estniturantes:
*paisagem Religiosa.
Universo Simbólico Religioso.
*Teno Sagrado.
Conteúdos Básicos:
a SÉRIE:
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- Orízanizações religiosas: Lideres religiosos e as diferentes religiões, enfatizando sua
visão de mundo na relação com o sagrado.
- Lugares Sagrados: * lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas,
cachoeiras,... * lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios...
- Textos Sagrados orais e escritos: cantos, poema, narrativas, orações, pinturas
rupestre, tatuagem, história da origem de cada povo, escrita cuneifonnes, hierógrifos,
egípcios..., sendo eles Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá.. o Alcorão e
histórias orais das culturas africana e indigena.
- Simbolos Religiosos: objetos das diferentes tradições religiosas, roupas, gestos,
esculturas, alimentos...
6ª SÉRIE:
- Temporalidade Sagrada: eventos da criação nas diversas tradições religiosas, os
calendários e seus tempos sagrados nascimento do líder religioso e sua morte,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos.
-Festas Religiosas: eventos organizados pelas tradições religiosas com o objetivo de
fazer memória, para lembrar de um acontecimento sagrado, sendo estes:
peregrmnações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
- Ritos: celebrações que são formadas por um conjunto de rituais, sendo
compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior,
preservam a memória e assim a identidade das religiões, e são: os ritos de passagem,
os mortuários, os propiciatóríos, danças, funerais...
- Vida e Morte: o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas após morte,
ressurreição, reencarnação, ancestralidade e a inexistência da. vida
5. METODOLOGIA:
Na disciplina de Ensino Religioso os conteúdos a serem ministrados não manifestam
desagrado ao outro e suas diferenças, uma vez que a escola não é espaço de
doutrinação e evangelização. A linguagem a ser utilizada nas aulas deve ser
pedagógica e não religiosa. Porém na da impede que as aulas sejam prazerosas ao
educando, fazendo o uso da criatividade, através de: poemas, dramatizações, danças,
paródias, dvd, trabalhos com músicas.... Portanto, tendo como principio lógico o
respeito á liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, ou seja, as
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reflexões e análises se darão por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os
aspectos cientificos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural.
O tratamento didático dado ao ensino religioso na área do conhecimento segundo os
Parâmetros
Curiiculares
Nacionais
do
Ensino
Religioso
apóia-se
em:
Observação, reflexão e informação.
6. AVALIAÇÃO.
Segundo os PCNER (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso), a
avaliação é necessária em todos os empreendimentos humanos, passando por todas
as dimensões: sociais, políticas, econômicas, religiosas, ideológicas, educacionais...
Na educação, e especialmente na disciplina & ensino religioso, a avaliação tem um
sentido amplo: além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica como
parte integrante e intrínseca ao processo educativo, envolve outros aspectos:
sociabilidade,
afetividade,
postura,
compromisso,
integração,
participação
na.
expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.
A avaliação permeia os objetivos, os conteúdos e a prática didática, portanto e
processual e, conforme os PCNs, possui três etapas: inicial, formativa, e final.
Avaliação Inicial: é investigativa.
Avaliação formativa: é formal e sistemática, deve ser organizada de acordo com os
conteúdos significativos, e que levem ao conhecimento. Acompanha o processo,
considerando o contexto, a faixa etária e o desenvolvimento pessoal do aluno.
Avaliação final: consiste na aferição dos resultados que indicam o tipo e o grau de
aprendizagem que se espera que os alunos tenham realizado a respeito dos diferentes
conteúdos.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.
1. PARANÁ Secretaria de estado da. Educação. Diretrizes Curriculares, para o Ensino
Fundamental, Curitiba. SEED, 2006.
2. CARON, Lurdes.: Entre conquistas e concessões uma experiência ecumênica em
educação religiosa escolar. São Leopoldo: Sinodal, 1997.
3.
_______(Org).
O
Ensino
Religïoso
na
nova
LDB:
histórico,
exigências,
documentários. Petrópolis: Vozes, 1997.
4. FIGUEIREDO, Anisia de Paula. O Ensino Religioso no Brasil: 1500 a 199S. s/ano.
(Mimeo),
______ Ensino Religioso perspectiva pedagógica. Petrópolis: Vozes, 1994.
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6. ______,O Ensino Religioso nas Constituições Brasileiras e Legislações de ensino
conseqüentes. s/ano. (Mimeo).
7. FORUM Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros curriculares
nacionais. Ensino religioso. 2 ed. São Paulo: Ave Maria, 1997.
8. FORUM Nacional Permanente do Ensino Religioso. Referencial currïcnlar para a
proposta curricular da escola: caderno temático n°01. 2000.
9. JÁRAGUA DO SUL. Proposta CurrIcular. Secretaria Municipal de Educação. 2008.
10. htt://www
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Constituída como pensamento há mais de 2.600 anos, a Filosofia nascida na
Grécia, traz consigo o problema de seu ensino.
Hoje, a preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de
Filosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem seu conteúdo.
A história de ensino de Filosofia no Brasil e no mundo apresenta várias
abordagens.
A abordagem presente nas Diretrizes Curriculares – por conteúdos estruturantes
– não abandona a história da filosofia, pois, os textos clássicos dos filósofos são
necessariamente trabalhados. Garantindo assim, que o ensino da Filosofia preserve
uma das características primordiais da disciplina, ou seja, a capacidade de dialogar de
forma crítica e provocativa com o presente.
No Brasil, a Filosofia como disciplina está presente desde o ensino dos
jesuítas, a serviço do clero e das elites coloniais.
Com o advento da República, a Filosofia foi incorporada aos currículos oficiais
com caráter acrítico à conjuntura sócio política brasileira. A partir da década de 30, a
formação moral e intelectual foi preterida pela educação profissional, culminando com a
extinção da obrigatoriedade do ensino de Filosofia, através da Lei 4024/61; vindo a
desaparecer dos currículos escolares do 2º Grau( Ensino Médio), durante a Ditadura
Militar,com a Lei 5692/71, por não atender aos interesses políticos, ideológicos e
econômicos da época.
Com o processo de abertura e de redemocratização, a partir da década de 80,
discussões e movimentos pelo retorno da Filosofia ao Ensino Médio ocorreram em
vários estados do Brasil. Criou-se a Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas (de
duração efêmera), que defendeu a presença da Filosofia nos currículos escolares.
Ainda, em 1994, no Paraná, das discussões do Departamento de Ensino Médio e
Professores da Rede Pública, resultou a Proposta Curricular de Filosofia para o Ensino
de Segundo Grau, preterida pelo novo governo neoliberal que assumiu em 1995.
A LDB nº 9394/96, através do artigo 36, determina que, através do Ensino
Médio, o estudante deve “dominar os conhecimentos de Filosofia e Sociologia,
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necessários ao exercício da cidadania”. Nesta perspectiva transversal, a Filosofia perde
seu estatuto de disciplina escolar, ficando sem espaço na matriz curricular.
Através do parecer CNE/CEB n º 38/06, a Filosofia e a Sociologia tornaram–
se disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, que foi homologado pelo MEC através da
Resolução 04 de 16 de agosto de 2006.
No Paraná, a Lei 15.228, aprovada em julho de 2006, tornou a Filosofia e a
Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.
O reconhecimento legal da disciplina de Filosofia se deu na correção da LDB em
junho de 2008, pela Lei 11.684. Especificamente, no PR, Assembléia Legislativa
aprovou em 07 de novembro de 2008 a Deliberação 03/08, a qual disciplina Normas
Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a inclusão obrigatórias das
disciplinas de Filosofia e Sociologia na matriz curricular do Ensino Médio nas
instituições do Sistema de Ensino do Paraná.
“Importante lembrar que vivemos ainda um momento de defesa da disciplina de
Filosofia, da sua consolidação no currículo escolar e da luta pela sua legitimação
diante da sociedade brasileira”. (DCE, 2009, p.47)
Diante da polêmica mundial a respeito dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, epistemológicos e estéticos, a Filosofia tem um
espaço a ocupar e muito a contribuir. Ao longo de sua história, problemas e
conceitos suscitaram discussões e desencadearam, muitas vezes ações e
transformações. Por isso, mantêm-se atuais. Visto que:
“Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender
a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e
especializações. Neste mundo, que se manifesta quase sempre de forma
fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por
questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaçotemporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana”.
( DCE, 2009, p.49).
Quanto à indagação: ensinamos Filosofia ou ensinamos a filosofar? A Filosofia
se apresenta como conteúdo filosófico e como atividade que possibilita ao estudante
desenvolver o próprio pensamento. O seu ensino constitui-se num espaço para análise
e criação de conceitos, unindo de forma indissociável a Filosofia e o filosofar.
A abordagem teórica metodológica consiste em mobilizar os estudantes para o
estudo da Filosofia prescindindo do caráter doutrinário, dogmático e niilista. O seu
ensino deverá dialogar com os problemas do cotidiano e com o universo dos alunos –
história, cultura, ciências, artes – onde os conteúdos estruturantes e seus conteúdos
básicos possam ser problematizados e investigados sob a ótica da pluralidade
filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.
OBJETIVO GERAL
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Propiciar o “despertar” e o desenvolvimento da reflexão profunda do aluno
oriunda das especulações sobre sua realidade e vivência, e da apreensão dos
sistemas filosóficos historicamente desenvolvidos. Espera-se que por meio da reflexão
filosófica o educando possa crescer cada vez mais na consciência de si mesmo (crítica
de si próprio enquanto pessoa e de seu papel individual e social) e na consciência do
mundo (compreensão do mundo natural e social e de suas possibilidades de
mudança).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
-
-
A Filosofia deve oferecer condições teóricas que permita ao aluno a superação
da “Consciência Ingênua” ao desenvolvimento da “ Consciência Crítica”, pela
qual a experiência vivida é transformada em experiência compreendida, isto é,
um saber a respeito desta experiência.
Ao fazer a crítica da cultura, a Filosofia deve permitir o desvelamento de todas
as formas de dominação, que se ocultam sob a alienação, o convencionalismo e
a ideologia.
Espera-se que o estudante diante dos problemas e através da leitura dos textos
filosóficos, possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie e
recrie conceitos.
.CONTEÚDOS
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

MITO E FILOSOFIA
CONTEÚDOS BÁSICOS





Saber Mítico.
Saber filosófico.
Atualidade do Mito.
Relação Mito e Filosofia.
O que é Filosofia?
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
01. A CONSCIÊNCIA MÍTICA



O Mito entre os primitivos.
Mito e Religião.
O mito hoje.
02. DO MITO À RAZÃO

O nascimento da Filosofia
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







Mito e Filosofia – continuidade e ruptura.
O que é Filosofia?
A atitude filosófica
Senso comum e conhecimento filosófico
A Filosofia e a Ciência
O processo do filosofar.
Qual é a utilidade da Filosofia?
Filósofos abordados: Os Pré-Socráticos: Tales; Anaximandro; Anaxímenes;
Anaxágoras; Heráclito; Parmênides; Pitágoras e Leucipo e Demócrito; Sócrates
(Maiêutica) e Platão (Mito da Caverna).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

TEORIA DO CONHECIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS





Possibilidades do Conhecimento.
As formas do Conhecimento.
O problema da verdade.
A questão do método.
Conhecimento e Lógica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS










Verificar como os alunos adquirem conhecimento e por que possuem certeza de
alguns conhecimentos.
O que é Conhecimento?
Tipos de Conhecimento.
Possibilidades do Conhecimento ( Ceticismo e Dogmatismo).
Fontes de Conhecimento ( Empirismo, Racionalismo e Realismo Crítico).
A Verdade.
As concepções da verdade.
Nascimento da Lógica.
Elementos da Lógica.
Filósofos abordados: Protágoras, Aristóteles, John Locke, Descartes e Kant.
2ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS


Ética e Moral.
Pluralidade da Ética.
158
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


Ética e Violência.
Razão, desejo e vontade.
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS










Construção do sujeito moral.
O que significa ser livre?
O que é Ética?
O que é Moral?
Liberdade e determinismo.
Liberdade e responsabilidade;
Autonomia e liberdade.
Violência.
Cultura afro: A luta pela liberdade. O fim da escravidão é um exemplo de luta.
Filósofos abordados: Sartre; Foucault.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

FILOSOFIA POLÍTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS





Relação entre comunidade e poder.
Liberdade e igualdade política.
Política e ideologia.
Esfera pública e privada.
Cidadania formal ou participativa.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS










Os vários usos da palavra politicagem.
Distinguir política de politicagem, examinando-se os conceitos de poder e força,
bem como a importância da ação política estendida a todos os seus membros.
Política antiga – política grega e medieval, destacando-se o aspecto comum de
uma política normativa, estabelece normas de ação para o governante virtuoso. A
diferença está na influência religiosa no poder, na Idade Média.
Liberalismo: Começa com Maquiavel, que rompe com a concepção antiga e
medieval de política.
As teorias contratualistas de Hobbes, Locke , Montesquieu e Rousseau, que estão
na base do liberalismo, analisando-se as características principais(econômica e
política).
O socialismo.
O anarquismo.
A democracia.
Democracia Formal e Substancial.
Democracia e Cidadania.
159
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3ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

FILOSOFIA DA CIÊNCIA.
CONTEÚDOS BÁSICOS








Concepção de Ciência.
A questão do método científico.
Contribuição e limites.
Ciência e Ideologia.
Ciência e Ética.
Bioética.
Meio Ambiente.
Ciência e Religião.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS






As características do método experimental típica da ciência da natureza.
Um brevíssimo histórico da ciência, desde os gregos, passando pela Idade Média,
a Revolução Científica do século XVII e seus desdobramentos até os tempos
atuais.
Analisar os mitos da ciência, especialização, neutralidade, afim de realçar a
importância da reflexão filosófica.
A Bioética.
Conflito entre Fé e Razão: A Experiência do Sagrado e a Instituição da Religião.
Filósofos abordados: Espinosa; Feuerbach; Marx; Hegel; Kant; Bachelard; Gleiser.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ESTÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS




Natureza da arte.
Filosofia da Arte.
Categoria estética – feio ,belo,sublime, trágico, cômico, grotesco,gosto, etc.
Estética e sociedade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS



Conceito de Estética.
Feio ou Bonito? Depende do gosto.
As várias vertentes filosóficas definem o que é belo?
160
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


Obra de arte, artista e admirador.
Arte em nosso cotidiano.
Filósofos abordados: Hume; Baungarten; Hegel; Kant; Marx; Ponty.
- Atendendo à Legislação: Leis 10639/03; 13381/01; 9795/99, iremos abordar
conforme posto para a aprendizagem geral dos alunos os seguintes conteúdos:
Violência e Meio Ambiente; Cultura Afro.
METODOLOGIA
Em consonância com a fundamentação teórica – metodológica, o trabalho com
os conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:
 a mobilização para o conhecimento;
 a problematização;
 a investigação;
 e a criação de conceitos.
A mobilização precede o trabalho propriamente filosófico. Através de recursos
como: filmes, imagens, textos jornalísticos, literários e filosóficos, o professor
desenvolve atividades que permitem motivar e instigar os estudantes.
Em seguida, professor e alunos, a partir do conteúdo em discussão, levantam
questões, identificam problemas e investigam o conteúdo, que é o primeiro passo
para a experiência filosófica. Nesse momento, recorre-se à História da Filosofia e aos
textos clássicos dos filósofos, onde o estudante se defronta com diferentes maneiras
de encarar o problema (inerente a sua própria realidade), e com as possíveis
soluções já elaboradas, norteando e enriquecendo a discussão.
Finalmente, o estudante deverá ser capaz de construir conceitos, formular
seu discurso filosófico e socializá-los.
Recursos didáticos e tecnológicos:
Aula Expositiva.
Aula expositiva/dialogada (priorizando a participação ativa do aluno, que deve
envolver-se com o tema em questão, direcionada para a discussão);
 Aula expositiva/dialogada com recursos audiovisuais( TV Multimídia; Laboratório
de Informática ).
 Leitura prévia de texto – extraclasse – (imprescindível);
 Estudo de texto, com questões para apreensão do referido assunto;
 Análise de texto, individual/grupo*, caráter interpretativo, voltada para exposição /
discussão;
 Elaboração / construção de exercícios de fixação / criatividade;
 Trabalho de pesquisa (fonte: mídia);
 Pesquisa de opinião (entrevista);
 Debate em pequenos grupos com posição diferentes.
 Relatório síntese (com opinião fundamentada);
(* Pequenos grupos com uma só tarefa, pequenos grupos com tarefas
diferentes);
161


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* Livro Didático Público e Biblioteca do Professor.
AVALIAÇÃO
Avaliar a capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos, enfatizando
o seu cotidiano.
A avaliação enquanto componente indissociável do processo ensinoaprendizagem deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento. Ao
problematizar e investigar os textos clássicos, o estudante, mediado pelo professor
deverá ser capaz de criar conceitos. Ou seja, desenvolverá a atividade filosófica,
formulando respostas aos problemas propostos,de forma oral ou escrita,
argumentando.
Ao avaliar o professor deve respeitar as posições do aluno, mesmo que discorde
delas, atendo-se a sua capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas
posições. Ainda, perceber que discurso o estudante tinha antes e qual tem depois do
estudo da Filosofia.
Será garantida ao longo do processo ensino-aprendizagem a recuperação
simultânea dos conteúdos.
Instrumentos de avaliação: O aluno será avaliado através de:
a)Prova com consulta: questões;
b)Prova sem consulta: teste, discursiva;
c)Questões problematizadas (direcionada, elaboradas individualmente ou em grupo);
d)Elaboração de exercícios (fixação/criatividade);
e)Relatórios/súmulas;
f) Trabalhos de pesquisa (fonte: imprensa);
g)Trabalhos de pesquisa de opinião;
h)Apresentação de trabalhos de reflexão/ interpretação, elaborados individualmente ou
em equipe;
i) Debates;
BIBLIOGRAFIA
ARANHA. Maria Lúcia & MARTINS. Maria Helena. Filosofando – Introdução a
Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA. Maria Lúcia & MARTINS. Maria Helena.Temas de Filosofia. 1ª edição. São
Paulo: Moderna, 1997.
CHAUÍ,Marilene. Convite à Filosofia. 7ª edição .São Paulo: Ed.Ática, 1998.
CORDI, Cassiano (...) Para filosofar. Curitiba: Ed. Scipione, 1996.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 11ª ed. São Paulo: Saraiva,1995
DCEPR – DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA. Curitiba: SEED, 2009.
162
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LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – Filosofia – 2ª edição. SEED, 2007.
Os pensadores (col.) 3ª edição. São Paulo: Nova Cultura, 1998.
PARISI. Mario e COTRIM, Gilberto.Trabalho dirigido de Filosofia. 12ªedição. São
Paulo: Saraiva, 1987.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evoluções
cósmicas, investigar os mistérios do mundo submicroscópio, das partículas que
compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.
Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para formação de uma
cultura científica efetiva, que permita ao individuo a interpretação do ser humano com a
natureza como parte da própria . natureza em transformação. Par tanto, é essencial
que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de
contínua transformação e associado às outras formas de expressão e produção
humanas. É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão do
conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, do cotidiano
domestico, social e profissional.
Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,
mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz portanto de transcender
nossos limites temporiais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, a
Física revela também uma dimesão filosófica, com uma beleza e importância que não
devem ser subestimadas no processo educativo. Para que esses objetivos se
transformem em linhas orientadas para a organização do ensino da Física no Ensino
Médio, é indispensável traduzi-los em termos de competências e habilidades,
superando a pratica tradicional.
2) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO;
- Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender
manuais de instalação de aparelhos.
- utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas e discursiva
entre si.
- expressar-se corretamente usando a linguagem filosófica adequada e elementos de
sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento
aprendido, através de tal linguagem.
- Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevarntes sabendo
interpretar noticia cientificas.
163
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INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO
- Desenvolver a capacidade de investigação, física. Classificar, organizar, sistematizar.
Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o
conceito de medir, fazer hipótese, testar.
- Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificar
parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
- Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
- Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelos
físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.
Articular conhecimento físico como conhecimento de outras áreas do saber cientifico.
CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL
- Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
- Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos
meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
- Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.
- Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da
cultura humana.
- Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam
aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
METODOLOGIA
A ciência não deve ser apresentada como um conjunto de verdades acumulada,
mas sim como resultado de uma concepção mais dinâmica, segundo a qual as teorias
aceitem as dúvidas, onde análise qualitativas são tão necessárias quanto as
quantitativas. Sem desprezar as conquistas que a ciência nos proporcionou, é possível
ensinar a física tornando-as mais próxima da vida do estudante.
A Física, na medida do possível, deve ser apresentada sem pretensão de tornar
todos os estudantes especialistas na área, porém possibilitando ao aluno
desenvolvimento de sua capacidade de compreender e manipular de forma adequada
o mundo que nos rodeia.
Os conteúdos devem ser trabalhados levando em conta o conhecimento prévio
dos estudantes e sua relação com os fatos do cotidiano como também as experiências
por eles vividas.
Procedimentos utilizados;
-aulas expositivas;
- Brainstroming;
- Aulas experimentais;
- Apresentação de trabalhos e debates;
- Seminários e palestras;
- Recursos audiovisuais.
3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
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Mecânica: Introdução a física
Cinemática
Movimento uniforme
Movimento uniforme variado
Dinâmica
Vetores
Trabalho e energia
2ª SÉRIE
Termologia
Calorimetria
Introdução a ótica
Lei da Reflexão
Refração da luz
Lentes esféricas
3º SÉRIE
Histórico da eletricidade
Eletrodinâmica
Resistores
Potencia e energia
Geradores
Força elétrica
Campo elétrico
Eletromagnetismo
4) CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE:
- Introdução á física: O que é física?, O que estuda?, Por quê estudar física?,
Grandezas físicas, Padrões de medidas, medida e unidades de medida, Notação
científica e ordem de grandeza, Prefixos e Transformações de unidade.
- Introdução à cinemática: Conceituação de posição, deslocamento, velocidade e
velocidade média.
- MU: conceituação, representação algébrica e gráfica.
- MUV: conceituação do MUV, conceituação de aceleração, representações algébrica e
gráfica do MURV.
- Dinâmica: Conceituação de força, força sobre uma mola ( como medir força?), força
de atrito, conceituação das Leis de Newton.
- Vetores: Conceituação de vetor e suas representações, soma vetorial e aplicações
das Leis de Newton.
- Trabalho e Energia: Conceituação de trabalho, representação algébrica e gráfica do
trabalho, Conceituação de energia e fonte de energia, conceituação de energia
cinética, potencial e mecânica, conservação da energia mecânica.
2ª SÉRIE
- Termologia: Conceituação de temperatura, histórico das formas de medir temperatura,
histórico das formas de medir temperatura ( Tato à termômetros), escalas
termométricas, conseqüências da variação de temperatura (Dilatação).
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- Calorimetria: Mudança de fase, diagrama de fases, conceituação e histórico do calor,
calor sensível e latente, principio da igualdade da troca de calor.
- Introdução à ótica: O que é luz?, Como se propaga?, Classificação das fontes de luz,
classificação dos meios quanto a propagação de luz, fenômenos óticos.
- Lei da reflexão e espelhos planos.
- Refração da luz: Índice de refração, lei da refração, ângulo limite.
- Lentes esféricas: conceituação, representação algébrica e gráfica.
3ª SÉRIE
- Histórico da eletricidade
- Eletrostática: Carga elétrica e partículas elementares, princípios da eletrostática,
condutores e isolantes, processos de eletrização.
- Eletrodinâmica: Corrente elétrica.
- Resistores: Conceito de resistência elétrica, Primeira e Segunda Lei de Ohm
( representação algébrica e gráfica).
- Potencia e energia: potencia e energia elétrica e gráfica.
- Geradores e receptores elétricos: conceituação e representação algébrica e gráfica
(ênfase na transformação de energia).
- Força elétrica
- Campo elétrico: Conceituação, campo gerado por carga puntiformes, campo em
condutores em equilíbrio eletrostático.
- Eletromagnetismo: Histórico, campo magnético de imãs e terrestre,força magnética
sobre cargas, transformadores.
5) AVALIAÇÃO
- Relatório de filmes e aulas experimentais
- Listas de exercícios;
- Apresentação de trabalhos;
- Testes objetivos e subjetivos;
- Participação em sala de aula;
- Produção de textos.
6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED,
2008
GREF. Grupo de Reelaboração de Ensino de Física. Coleção do professor.
ALMEIDA, M.J.M. de; Silva H. C. da; Babichak, C.C. O Movimento, a Mecânica e a
Física no Ensino Médio. Revista Brasileira de Ensino de Física . V:21, n°1,1999. Pág.
195-201.
MOREIRA, M. A. Ensino de Física no Brasil: Retrospectiva e perspectivas. de Ensino
de Física . V:22, n°1,2000. Pág. 91-99.
VÁRIOS AUTORES: Física – Ensino Médio. Curitiba, SEED- PR, 2006
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia do Ensino
Fundamental
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Apresentação Geral da Disciplina
Para despertar o interesse dos estudantes pela Geografia e garantir
aprendizado efetivo, há a necessidade de se aproximar o máximo possível através do
raciocínio concreto, os conteúdos da disciplina em seus aspectos conceituais. É
importante compreender que, como resultado dos avanços tecnológicos nas
telecomunicações, os âmbitos locais e mundiais se interpenetram.
Ir da perspectiva local para a global não é algo linear, é um constante ir e vir.
O local é o ponto de partida, mas também de chegada, para que desta forma, o ato de
conhecer seja pleno de significado.
É permitir que na relação de ensino-aprendizagem as práticas de
problematizarão e discussão tenham como meta expansão dos raciocínios abstratos,
reforçando a relação entre os conceitos, necessários à aquisição dos conhecimentos,
mantendo
sempre a necessária ligação com a realidade social existente, com o
presente e seus desafios.
Eis a questão da Geografia: desenvolver as noções de tempo, espaço,
realidade, passando, presente, possibilidades futuras, desenvolvimento econômico,
político, social e humano nas várias regiões e situações que o mundo apresente, desde
o espaço restrito ao seu redor até o todo, passando do raciocínio concreto e tornando
cada ser um cidadão do mundo, completo, buscando sempre e cada vês mais sua
integração no espaço mundial, indo e vindo no conhecimento, de forma cada vez mais
aprofundada e abrangente a fim de, efetivamente, auxiliar os alunos na construção de
conceitos e na assimilação de procedimentos cada vez mais complexos. Fazer do
conhecimento um saber elaborado, até se chegarão conhecimento especifico, levando
em conta também o histórico do aluno, na busca do aluno cidadão, buscando o saber
historicamente construído, utilizando para isso uma avaliação diagnóstica e somativa,
que leve á efetivação do aluno como ser pensante, crítico, enfim, cidadão do mundo.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Perceber a transformação do espaço geográfico e suas relações humanas
como resultado do trabalho humano e da própria natureza ao longo da história.
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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O professor deverá utilizar instrumentos que possibilitem a avaliação
contínua, diagnóstica e somativa, em todos os conteúdos, garantindo a real
aprendizagem e a construção do saber elaborado, e não esquecendo de considerar a
vivência de cada aluno ao avaliar.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação dos conteúdos será sempre contínua, diagnóstica e somativa,
utilizando-se dos seguintes instrumentos:
- trabalhos em grupo e individuais.
-relatórios.
-pesquisa.
-trabalhos práticos.
-avaliações escritas.
-sínteses e outros instrumentos que o professor achar oportuno.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ENSINO FUNDAMENTAL - 5º SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ABORDAGEM
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
TEÓRICOMETODOLOGICA
O espaço em
A importância da
transformação.
Geografia,
salientando sua
Orientação no
relação com a vida
espaço.
cotidiana dos
geográfico e as
alunos.
referências.
Trabalhando
também as
Localização no
principais formas
espaço geográfico de orientação, com
e a importância
ênfase no
dos mapas.
aprendizado dos
pontos cardeais e
A dinâmica da
na orientação pelo
Dimensão
Hidrosfera.
Sol.
econômica do
A importância da
AVALIAÇÃO
– Ter clareza dos
objetivos que se
quer alcançar com
os alunos.
– Diversificar as
questões para que
todas as
habilidades e as
potencialidades
dos alunos sejam
avaliadas.
– Elaborar
enunciados
adequados ao nível
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espaço geográfico
A dinâmica da
Atmosfera.
Dimensão política
do espaço
geográfico
A dinâmica da
Litosfera.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
Fontes de Energia
e Recursos
Minerais.
A dinâmica da
Biosfera.
Sociedade
Tecnológica:
natureza e
transformação do
espaço.
hidrosfera para a
vida no planeta,
enfatizando o
consumo, a
disponibilidade e a
situação ambiental
dos recursos
hídricos dos
oceanos e mares e
das águas
continentais
superfície e
subterrâneas.
A importância da
atmosfera para a
vida no planeta,
enfatizando a
relação
sociedade/clima e
os principais
impactos climáticos
sobre nosso
cotidiano, junto
com um enfoque
dinâmico e
espacial, a
estrutura da
atmosfera, o
comportamento
das massas de ar,
da temperatura e
da precipitação,
assim como os
principais climas
brasileiros.
Compreender os
agentes
modeladores do
relevo, interno e
externo, dando
ênfase aos
processos
modeladores e as
paisagens
resultantes, numa
abordagem
socioambiental e
humana.
Importância das
trabalhado e à
faixa etária.
– Elaborar
avaliações que
utilizem imagens,
atlas ou mapas,
proporcionando,
assim, que os
alunos vão além da
memorização e
aproveitem o
momento de
pesquisa para
observar, analisar,
classificar,
interpretar e
avaliar.
– Utilizar situaçõesproblema, que
exijam dos alunos
a uma tomada de
decisões e
capacidade
avaliativa e críticoargumentativo.
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fontes de energia e
dos recursos
minerais para as
atividades
econômicas,
ressaltando os
aspectos positivos
e negativos das
diferentes fontes
de energia em
termos ambientais,
assim como o
papel do Brasil na
produção mundial
de minérios.
ENSINO FUNDAMENTAL - 6º SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ABORDAGEM
AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
TEÓRICOMETODOLOGICA
A importância da
A construção do
– Ter clareza dos
território brasileiro. ocupação do território objetivos que se
brasileiro, salientando quer alcançar com
como ocorreram a
A diversidade das
os alunos.
ocupação e a
paisagens
formação dos limites
brasileiras.
– Diversificar as
e das fronteiras
questões para que
nacionais.
Questões ligadas a
População e
todas as
localização do Brasil
ambientes
habilidades e as
no
mundo,
sua
produzidos.
potencialidades
posição geográficas,
dos alunos sejam
as características do
O espaço rural.
avaliadas.
litoral, os países
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
Dimensão política
do espaço
geográfico
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
O espaço Urbano.
Atividade industrial.
Comércio,
sistemas de
transportes e de
comunicações.
Sociedade
tecnológica e
economia.
As divisões
regionais do Brasil.
limítrofes, seus
pontos extremos e os
fusos horários.
Analisar os conceitos
básicos e
fundamentais sobre o
estudo da população
ate a analise da
população brasileira
por setores da
economia.
Compreender como o
processo de
industrialização influi
na construção da
rede urbana
brasileira.
Analisar a ocupação
– Elaborar
enunciados
adequados ao nível
trabalhado e à
faixa etária.
– Elaborar
avaliações que
utilizem imagens,
atlas ou mapas,
proporcionando,
assim, que os
alunos vão além da
memorização e
aproveitem o
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Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
A região Nordeste.
A região CentroSul.
A Amazônia.
do espaço geográfico
brasileiro pela
atividade
agropecuária, o uso
da terra no país, suas
causas e
conseqüências.
Analisar as principais
características da
indústria brasileira. O
Brasil é um país
considerado de
industrialização
tardia, fato que o
levou a apresentar
uma atividade
industrial bastante
ligada ao capital e á
tecnologia externa,
fato esse que torna a
economia brasileira
dependente. Também
será discutido o
avanço tecnológico e
as novas formas de
organização do
trabalho.
Serão trabalhadas
também a
globalização do
comércio e do
sistema financeiro e
suas conseqüências
no dia a dia do ser
humano, as
mudanças que
ocorrem no mercado
de trabalho por meio
da terceirização da
economia.
A questão da
tecnologia e sua
relação com a
economia também
será abortada, assim
como a tecnologia
permeia o cotidiano
do ser humano,
analisando a utilidade
da tecnologia e suas
múltiplas funções.
Será colocado em
discussão também a
política de
empréstimos
internacionais e a sua
momento de
pesquisa para
observar, analisar,
classificar,
interpretar e
avaliar.
– Utilizar situaçõesproblema, que
exijam dos alunos
a uma tomada de
decisões e
capacidade
avaliativa e críticoargumentativo.
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relação com o Brasil
alem da formação dos
blocos econômicos,
com especial atenção
para o Mercosul.
ENSINO FUNDAMENTAL - 7º SÉRIE/8º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ABORDAGEM
AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
TEÓRICOMETODOLOGICA
Regionalização
Analisar os
– Ter clareza dos
Mundial.
diferentes critérios objetivos que se
utilizados para
quer alcançar com
Países do Norte –
regionalizar o
os alunos.
Desenvolvidos.
mundo, que tem
passado por
– Diversificar as
Países do Sul –
intensas mudanças questões para que
Subdesenvolvidos. desde o fim da
todas as
Ordem Bipolar até habilidades e as
Divisão do
a expansão da
potencialidades
Continente
globalização.
dos alunos sejam
Americano.
Esses fatos
avaliadas.
provocaram uma
America Latina
multiplicação de
– Elaborar
Dimensão
países
enunciados
econômica do
Questões
independentes e a adequados ao nível
espaço geográfico
Geopolíticas da
organização de
trabalhado e à
America Latina.
vários blocos
faixa etária.
econômicos, o que
Dimensão política
Antártica:
configura uma
– Elaborar
do espaço
Continente de
nova tendência
avaliações que
geográfico
interesse Mundial. para a divisão
utilizem imagens,
mundial,
atlas ou mapas,
Ásia: Diversidade
principalmente
proporcionando,
Dimensão cultural
Física, Ambiental e entre os países
assim, que os
e demográfica do
Econômica.
que possuem
alunos vão além da
espaço geográfico
armas atômicas e
memorização e
Ásia: Questões
os que não
aproveitem o
Geopolíticas.
possuem, e entre
momento de
Dimensão
os que apresentam pesquisa para
socioambiental do
África: Aspectos
avançada
observar, analisar,
espaço geográfico
Físicos e
tecnologia e os que classificar,
Ambientais.
ainda estão em
interpretar e
atraso tecnológico. avaliar.
Ocupação Africana
e suas
– Utilizar situaçõesConseqüências.
problema, que
exijam dos alunos
Economia Africana.
a uma tomada de
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decisões e
capacidade
avaliativa e críticoargumentativo.
ENSINO FUNDAMENTAL - 8º SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ABORDAGEM
AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
TEÓRICOMETODOLOGICA
AMÉRICA ANGLO- Desenvolver
– Ter clareza dos
conhecimentos
objetivos que se
SAXÔNICA
mais aprofundados quer alcançar com
sobre o continente os alunos.
AMÉRICA LATINA asiático,
compreendendo
– Diversificar as
seus aspectos
questões para que
O PROJETO DA
físicos e humanos. todas as
UNIÃO EUROPÉIA
Analisar e discutir
habilidades e as
também os
potencialidades
O ESPAÇO
conflitos no Oriente dos alunos sejam
EUROPEU:
Médio, as causas e avaliadas.
NATUREZA E
conseqüências
HISTÓRIA
para toda a
– Elaborar
população local e
enunciados
O ESPAÇO
Dimensão
para a economia
adequados ao nível
EUROPEU:
econômica do
da região.
trabalhado e à
INTEGRAÇÃO
espaço geográfico
Identificar as
faixa etária.
principais
CONTINENTE
características da
– Elaborar
ASIÁTICO
Dimensão política
população
avaliações que
CHINA
do espaço
européia e seu
utilizem imagens,
geográfico
caráter
urbano,
atlas ou mapas,
ANTIGA UNIÃO
Identificar grupos
proporcionando,
SOVIÉTTICA,
étnicos,
assim, que os
ATUAL
FEDERAÇÃO
Dimensão cultural
relacionando o
alunos vão além da
RUSSA.
e demográfica do
contexto do
memorização e
espaço geográfico
crescimento da
aproveitem o
ÍNDIA
imigração para a
momento de
Europa.
pesquisa para
ORIENTE
MEDIO
Dimensão
Compreender as
observar, analisar,
socioambiental do
questões que
classificar,
TIGRES ASIÁTICOS
espaço geográfico
envolvem o
interpretar e
continente
avaliar.
BLOCOS
americano, as
ECONOMICOS
questões
– Utilizar situaçõesASIÁTICOS.
geopolíticas, e as
problema, que
conseqüências da
exijam dos alunos
MALÁSIA.
dominação norte
a uma tomada de
TAILÂNDIA.
americana no
decisões e
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continente.
INDONESIA.
FILIPINAS.
capacidade
avaliativa e críticoargumentativo.
ÁFRICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
ENSINO MÉDIO
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Geografia enquanto ciência preocupa-se com a compreensão das relações
entre a sociedade e a natureza, onde o espaço é o resultado das relações sociais.
Justifica-se, portanto, a construção de lugares diferentes, pois esta se dá de maneira
histórica e mediada pelo trabalho e pela cultura.
O objetivo da ciência geográfica é o da compreensão da organização do espaço,
sendo que o ensino deve possibilitar ao aluno, a observação dos diferentes espaços e
sua representação. A observação do espaço pelo aluno pode começar pelo próprio
espaço de seu entorno que pode ser a sua casa, seu bairro ou sua escola.
Segundo Antunes “...ao observar a organização espacial da escola, a criança
pode perceber que a divisão do espaço corresponde a uma divisão do trabalho. Existe
um espaço determinado para a direção, os professores, os serviços de cozinha,
limpeza, e assim por diante...”. Ao mesmo tempo, fazendo uma análise destes locais os
alunos começam, a perceber que existe uma relação entre a construção física, sua
disposição espacial e sua finalidade. As crianças podem, também observar e desenhar
os espaços de outras escolas.
Assim, quanto mais ricas forem as atividades, em que o aluno seja levado a
observar o seu entorno, e relacioná-lo com espaços distantes, tanto melhor será o
trabalho desenvolvido e a compreensão de como se constroem esses espaços. Este
trabalho deve trazer a formação de conceitos relacionados à construção da relação
espaço/temporal e sua representação, que são fundamentais no raciocínio geográfico.
Ao observar o lugar em que vive e ao fazer relação com espaços maiores, o
aluno estará se colocando como sujeito participante das transformações ocorridas
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nesse e em outros espaços. No entanto, o professor é quem deve levá-lo a essas
descobertas, através de atividades de reflexão.
Através da reflexão, o aluno também deve ser levado a compreender a
espacialidade das coisas e dos fenômenos como fazendo parte de um processo
histórico. Por isso, é de grande importância trabalhar os conceitos da Geografia.
A formação de conceitos da Geografia (natureza, sociedade, paisagem,
território, lugar, além da representação espacial através de mapas e imagens) se faz
necessária para a leitura e compreensão do espaço geográfico. Desenvolver noções de
tempo, espaço, realidade, passado , presente, futuro, política, economia e sociedade
em diferentes lugares, escalas entre outros fatores importantes contemporaneamente,
sempre buscando o conhecimento é o caminho para a efetivação do aluno como ser
presente no mundo, um verdadeiro cidadão.
Para que os estudantes se interessem pela Geografia, cabe ao professor, em
suas aulas, aproximar o máximo possível os conteúdos da disciplina com a realidade
local, fazendo correlações entre estes. O local deve ser o ponto de partida, e deve-se
sempre ser mencionado e estudado em relação ao global.
A identidade da Geografia se dá pela característica em relação à investigação
que essa disciplina faz para compreender o espaço em que se vive e se relaciona.
Portanto, o objetivo geral da disciplina é o de alfabetizar o aluno para a leitura do
espaço geográfico. Este é o papel da educação e é o que garante sua identidade.
Como Pereira (1994) cita “... os conteúdos com os quais trabalha uma disciplina são os
veículos de sua identidade. Porém, o que deve determinar tanto os conteúdos, quanto
sua seqüência não é apenas sua lógica interna, mas uma definição clara acerca do
papel da disciplina no ensino e sua materialização pedagógica adequada às diferentes
faixas etárias, precedida, por pressuposto, do enquadramento da contribuição da
Geografia para o conhecimento científico como um todo”.
Para ler o espaço geográfico é necessário que se estabeleça uma organização a
partir do objetivo geral que se propõe para essa disciplina. Os conteúdos a serem
propostos deverão contemplar os objetivos específicos. É a partir dos objetivos
específicos que se elenca os conteúdos e não o contrário.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
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- Compreender
que
o
espaço geográfico
é produto
de
uma
organização
socioeconômica que se transforma a partir de uma história constituída por contradições
e conflitos que se resolvem e se repõe continuamente;
- Analisar os diversos aspectos da sociedade e do espaço geográfico (o urbano, o rural,
as paisagens naturais, as personagens sociais, os contrastes regionais, entre outros)
de forma que fiquem evidentes a interdependência e a globalização desses aspectos
ou partes de uma mesma realidade;
- Avaliar criticamente a realidade social e ambiental nos níveis local, regional, nacional
e internacional, como forma de posicionamento ativo em relação ao seu meio;
- Utilizar adequadamente a linguagem cartográfica para obter informações e
representar as espacialidades dos fenômenos geográficos.
METODOLOGIA
A metodologia de ensino é determinada tomando como referência o objetivo
geral da disciplina, que é a leitura do espaço geográfico. Deve-se buscar maneiras
diversas através dos conteúdos tratados para atingir o objetivo proposto.
É necessário que o professor conheça as posturas teórico-práticas das escolas
pedagógicas como as escolas tradicional, a escola nova, a tecnicista, a histórico crítica,
etc. Isso implica a reconhecer os contextos históricos nos quais cada escola se formou.
Assim, o professor será capaz de reconhecer em sua prática na qual ele se insere,
para, sustentar sua prática ou reformulá-la.
Ao levar a Geografia para a sala de aula, deve-se pensar na melhor forma de
atingir o aluno. Pensar em como se irá fazer o aluno interessar-se pelos conteúdos e
como chegará às compreensões que se quer e, como fará essa leitura do espaço
geográfico é nosso grande desafio.
Quanto mais diversificadas as formas de fazer os alunos olharem o mundo a sua
volta, mais se terá certeza de que se está no caminho certo, tornando a aula mais
interessante e instigante.
Pode-se utilizar diversas linguagens nas aulas, como:
- Aulas de campo;
-Aulas explicativas e expositivas;
- Pesquisas na internet;
- Apresentação de slides;
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- Trechos de filmes;
- Análise de imagens, figuras, tabelas e mapas;
- Elaboração de gráficos, mapas e tabelas;
- Debates de textos;
- Seminários;
- Atividades individuais e em grupos;
Deve-se utilizar em sala de aula instrumentos que possibilitem a avaliação
contínua, diagnóstica e somativa, favorecendo a aprendizagem e construção do saber,
considerando a realidade de cada aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um momento privilegiado do processo ensino-aprendizagem. Ela
deve estar presente em todas etapas do aprendizado, de forma com que os alunos e
professores percebam em que graus estão envolvidos no processo e como
acompanham sua dinâmica. É um momento de fundamental importância para que o
aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem, e
para que o professor possa compreender como está se desenvolvendo seu processo
de ensino.
A avaliação não deve se limitar a ser apenas um instrumento de quantificação
que se aplica ao final do processo, mas sim constituir um recurso para acompanhar o
desenvolvimento da aprendizagem. A partir dela deve-se rever a programação e a
abordagem do curso com as turmas e, se necessário, refazê-las na medida das
dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir além.
A avaliação deve ser constante e não apenas uma etapa final. O professor deve
buscar continuamente estabelecer estratégias de ação que possam atribuir maior
qualidade ao trabalho. Deve-se avaliar o aluno em todo o processo de ensinoaprendizagem, levando em considerando sua realidade social.
Podem ser utilizados vários instrumentos de avaliação como projetos,
discussões e trabalhos, onde os objetivos da disciplina possam ser alcançados.
Primeiramente deve-se perceber o desempenho do aluno, através da participação do
mesmo em aula em atividades propostas. Para avaliar o contexto aprendido e estimular
o raciocínio pelo aluno provas objetivas e descritivas devem ser aplicadas.
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O importante é se avaliar o todo e a produção do aluno em sala para que o
objetivo maior é diagnosticar o nível da aprendizagem e sua significância na vida do
aluno como cidadão.
Para avaliação do aluno podem ser utilizados, entre outros oportunos, os
seguintes instrumentos:
- Trabalhos em grupo;
- Atividades individuais;
- Relatórios;
- Trabalhos práticos;
- Provas escritas objetivas e discursivas;
- Pesquisas;
- Resenhas;
- Questionários.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª série
- A forma e a função das paisagens
-Paisagem e espaço;
- O espaço geográfico na história;
- O espaço urbano;
- Os lugares como objeto de consumo;
- A migração no mundo;
- A migração interna;
- Economia e direção das migrações;
- A industrialização e as novas migrações;
- Conflitos territoriais;
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- A questão demográfica.
- Reciclagem de garrafas descartáveis (Lei 9795/99)
2ª série
- O espaço da indústria;
- Origem e evolução da indústria;
- A industrialização brasileira;
- Setores industriais do Brasil;
- A indústrias e o consumo;
- A tecnologia a serviço da produção industrial;
- A ideologia do mercado;
- A fome no mundo;
- A concentração de terras;
- O mundo da agropecuária;
- Costumes indígenas e africanos no Paraná (Lei 11.645/08)
3º série
- A formação territorial do Brasil;
- Território e territorialidade;
- Os blocos econômicos;
- A questão da água;
- A destruição da natureza – erosão, desertificação e salinização;
- Apropriação da natureza: fontes de energia;
- A dinâmica da natureza: terremotos, furacões, tempestades, etc.
- O mundo cada vez mais artificial;
- Prevenção e Uso indevido de Drogas (Lei nº 11.343/06).
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental.Curitiba,SEED.2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Historia Ensino
Fundamental
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
História é um conhecimento em constante construção. Isso significa que a
produção da História não resulta do desenvolvimento de um método que esgote o que
há para saber sobre os objetivos no passado, mas sim de sucessivas perguntas que as
diferentes gerações fazem, com novos métodos de pesquisa e novas concepções
teóricas tornando o saber possível de novas interpretações. Assim, a História também
tem uma história. A exposição dessa lógica é fundamental para o aluno compreender
esse princípio e perceber que o conhecimento está em constante construção.
A História, enquanto disciplina escolar, surgiu em 1837 no Colégio D. Pedro II e
foi instituída no mesmo ano como disciplina acadêmica pelo Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB). De concepção positivista priorizando o ensino metódico
e linear , o currículo que permaneceu até o início da República (1889) legitimava os
valores aristocráticos e excluías os verdadeiros agentes do processo histórico. Nesta
concepção a história do Brasil era posta como uma extensão da história europeia.
Com as reformas curriculares de 1901 a História do Brasil, embutida na cadeira
de História Universal passou a ter pouco espaço e recebia o mesmo tratamento
anterior. Somente no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a História do Brasil
passou a compor o currículo escolar vinculada ao projeto nacionalista do Estado Novo.
Durante o período militar (1964-1985), o caráter atribuído à disciplina de História
era meramente factual e voltado à manutenção da ordem por meio do enaltecimento da
pátria e de heróis. Uma história cuja pretensão era formar uma sociedade acrítica que
aceitasse e valorizasse a organização da pátria. Com amplo programa de
reorganização educacional o Estado legitimou os interesses político-ideológicos do
regime e implantou por meio da Lei 5692/71 o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo
Grau profissionalizante. A área das ciências humanas sofreu um esvaziamento por
meio da condensação das disciplinas de História e Geografia em Estudos Sociais,
dividindo espaço com Educação Moral e Cívica no ensino fundamental e com
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) no ensino médio, além da formação
tecnicista
voltada à qualificação de mão-de-obra para o mercado de trabalho
necessário à política desenvolvimentista do regime e a assimilação da ideologia
imposta pelo governo. Os cursos de licenciatura curta em Estudos Sociais também
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contribuíram para o esvaziamento no processo de formação crítica dos profissionais da
educação à medida que abreviavam e simplificavam os conteúdos científicos.
Na segunda metade dos anos de 1980 e no início de 1990 iniciam-se os debates
em busca de reformas democráticas no meio educacional. No Paraná, a restruturação
fundamentada na pedagogia histórico-crítica e pautada no materialismo histórico
dialético tinha como pressuposto a historiografia social com elementos da Nova
História.
Apesar dos avanços, a concepção eurocêntrica, pautada na racionalidade
histórica linear e cronológica na abordagem política-econômica da disciplina ainda não
havia sido superada o que dificultava a inserção de uma perspectiva cultural no
tratamento dos conteúdos.
No final da década de 1990 os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) foram
incorporados na educação paranaense e neste viés a disciplina de História foi
apresentada de forma pragmática com a função de resolver problemas imediatos e
próximos dos alunos.
Com a intenção de preparar o aluno para o mercado de trabalho, a área da
Ciências Humanas perderam espaço com a divisão da grade curricular em base
comum e parte diversificada. A disciplina de História se viu prejudicada em razão dessa
divisão pela pouca carga horária destinada a ela e pela abordagem psicológica e
sociológica dos conteúdos, porém pontos positivos podem ser ressaltados como a
“racionalidade não-linear pautada em novas temporalidades, novos objetos e novas
perspectivas”.
Em 2003 foram iniciadas discussões que conduziram à elaboração das novas
Diretrizes curriculares Estaduais para o ensino de História sob uma perspectiva de
inclusão social, considerando a diversidade cultural e a memória paranaenses sob a
ótica das leis “n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da
Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; n. 10.639/03, que inclui
no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; n. 11.645/08, que inclui no
currículo oficial a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas
do Brasil.” (DCEBH, 2008, p.41-2)
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A organização do currículo se dá por meio de Conteúdos Estruturantes
embasados nas relações de trabalho, nas relações de poder e nas .relações culturais a
serem identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial
teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e
temática.
Nesta perspectiva, a disciplina de História “tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,
bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência
dessas ações”.(DCEBH, 2008, p.45)
Portanto, a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento
histórico a partir da produção do conhecimento que é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos.
Diante disso, a História deve ser trabalhada dentro de uma perspectiva dialética,
não linear e multitemporal preparando o aluno para relacionar-se consigo mesmo, com
a sociedade e com o mundo de maneira analítica, reflexiva e crítica. Sendo conhecedor
dos fatos históricos e das suas concepções espera-se que este possa agir no sentido
de transformar a natureza e a si mesmo.
Tendo o ensino de História a função de subsidiar com seus saberes a
elaboração de conhecimentos com finalidades educativas que dialogam com outros
conhecimentos, este não deve se restringir à análises gerais, mas construir como
conteúdo, o conjunto de elementos históricos que interferem no cotidiano do indivíduo
e de sua comunidade de modo a possibilitar condições para que o aluno domine
conceitos fundamentais para a análise da realidade social, tanto na perspectiva geral
quanto na particular. Assim transformar-se-a em um indivíduo participativo,
interessado, informado, capaz de estabelecer, isolado ou coletivamente, interlocuções
com o Estado e com a organização da sociedade civil.
OBJETIVOS
O ensino de História tem por objetivo levar o aluno a pensar criticamente, ao
tomar conhecimento dos fatos históricos
e de seus enfoques, para que detentor
desses saberes, possa compreender a sociedade em que vive e relacionar-se dentro
dela, entender o mundo do trabalho e estar ciente da sua condição humana e social
transformadora.
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Para que isto aconteça é necessário que o aluno seja capaz de:
•I dentificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio;
• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
• Levar o aluno a adquirir uma postura crítica diante de fatos históricos e dentro
da sociedade na qual esta inserido, tornando-o mais politizado;
• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de
tempos;
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais e diferentes
etnias.
• Questionar a realidade, identificando o problema e buscar possíveis soluções;
• Valorizar e respeitar a diversidade cultural e étnica bem como o patrimônio
sócio-cultural desses povos.
METODOLOGIA
Como vencer conteúdos em história não é tarefa fácil, se levarmos em conta os
seus recortes, o que se pretende é propiciar aos alunos situações de aprendizagem
que acrescentem aos seus saberes conceitos específicos das disciplinas que lhe
permitem pensar historicamente. Nesse processo os conteúdos em torno de 25% da
carga horária deve ser usada para um trabalho com temas significativos, para que se
alcance o grau máximo de utilidade e proximidade entre o estudo da história e a vida
do aluno, de modo que não se faça repetidamente a pergunta “esse conteúdo serve
para que?”. O trabalho com temas significativos funciona pelo estudo e escolhe de um
ou mais temas que são determinantes na vida dos alunos e da comunidade e que
podem ser mais bem determinantes na vida dos alunos e da comunidade e que podem
ser mais compreendidos por meio do acesso ao conhecimento histórico e sua
articulação com os saberes dos demais campos da humanidade. Esta proposta
pretende favorecer a constituição da consciência dos alunos quanto à importância do
conhecimento histórico para as suas vidas bem como a compreensão de que, para um
conhecimento progressivamente aprofundado é necessário o estudo de assuntos que
não estejam por vezes relacionados diretamente à vida do educando.
Cabe ao professor selecionar os temas significativos, que devem ter relação
com os conteúdos da série, preferencialmente, mas não obrigatoriamente. Além desses
temas e conteúdos delineados em temas gerais (sem, no entanto abandonar em
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definitivo a cronologia), o ensino de história pode também se utilizar de projetos,
interdisciplinares ou não, aulas práticas (visitas, pesquisas, etc.), sínteses, avaliações,
procurando rever os temas sob novos enfoques, na busca incessante da cidadania. Na
retomada da pedagogia histórico-crítica, o aluno como sujeito da aprendizagem e
interagindo com a sociedade deve pautar o trabalho na disciplina de história.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Relações de trabalho.
 Relações de poder.
 Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
 A experiência humana no tempo.
 Quem faz a História;
 História de vida do aluno;
 Investigando nossas origens;
 Árvore genealógica;
 Fontes históricas;
 O tempo e a história: periodização e calendários.
 Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
 Pré-história;
 Surgimento das cidades;
 Origem do Homem Americano.
 A cultura local e a cultura comum.
 Pré-história no Brasil – pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;
 As relações de propriedade;
 A relação entre campo e cidade;
 Conflitos e resistências;
 O trabalho e a vida em sociedade;
 A constituição do Estado;
 Guerras e revoluções;
 Produção cultural;
 Mesopotâmia – povos mesopotâmicos.
 Sumérios;
 Assírios;
 Babilônios;
 Caldeus
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 A História e o historiador.
 Fontes históricas.
 O tempo e a História.
 Relações entre o homem, a terra, suas origens, sua cultura e evolução em
diferentes tempos e espaços;
 Os primeiros grupos humanos; Teorias Criacionista e Evolucionista ( Lei nº
10.639/03 – Surgimento do homem no continente africano);
 As primeiras aldeias e cidades: Pré história no Brasil;
 O povoamento da América: Origem do homem americano. ( Lei nº 10.639/03
184
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– África como berço da humanidade).
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Relações de trabalho.
 Relações de poder.
 Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
 As relações de propriedade;
 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
 A relação entre o campo e a cidade;
 Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Idade Média no Ocidente.
 Alta Idade Média;
 Feudalismo – origens, economia, relações sociais.
 Mundo Árabe.
 Formação e declínio;
 Islamismo.
 Baixa Idade Média.
 Crise do feudalismo: transformações na sociedade medieval, cristão e
muçulmanos, renascimento comercial.
 As relações de propriedade;
 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
 A relação entre o campo e a cidade;
 Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade.
 As relações de propriedade;
 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
 A relação entre o campo e a cidade;
 Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade.
 A formação da modernidade.
 Formação das Monarquias nacionais;
 Guerra dos Cem anos;
 Guerra das duas rosas;
 Revoltas camponesas.
 Renascimento Cultural.
 O Homem, a razão e a ciência;
 Cientistas desafiam a igreja.
 Reformas religiosas.
 Lutero, Calvino e Henrique VII;
 Contra reforma.
 Origens do Sistema Capitalista.
 Expansão Marítima;
 Novos caminhos levam à América;
 Conquistas e miscigenação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Conquista e Colonização do Novo Mundo.
Povos pré-colombianos: modo de vida, sociedade e cultura;
Colonização Espanhola na América: causas e consequências, revoltas,
185
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sociedades e culturas;
Diversidade cultural das sociedades pré-colombianas;
Colonização Inglesa, Francesa e Holandesa: causas e consequências,
revoltas sociedade e culturas;
 História do Paraná.
 Criação da Província do Paraná;
 Participação do Paraná nos conflitos nacionais e patrimônios históricos
paranaenses.
 Colonização da América portuguesa.
 África antes da colonização: sociedades, modo de vida, cultura, religião e
reinos;
 África.
 Cultura Afro-descendente;
 Herança cultural;
 Movimentos: Consciência Negra e Congada.
 Conquista e organização político-administrativa do Brasil Colônia.
 Chegada dos portugueses, relação com índios, colonização, capitanias
gerais, governadores-gerais, jesuítas, tratados.
 Atividades econômicas da Colônia.
 Economia açucareira – disputas pelo açúcar;
 Mineração no Brasil – rumo ao interior, as Minas das Gerais;
 Sociedade e religião da Colônia.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Relações de trabalho.
 Relações de poder.
 Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
 História das relações da humanidade com o trabalho.
 O trabalho e a vida em sociedade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS













As Revoluções inglesas do século XVII;
O Iluminismo;
A Revolução Industrial;
A independência da América Inglesa;
Os movimentos anti-coloniais na América Latina;
A Revolução Francesa.
O Império Napoleônico e o Congresso de Viena.
Movimentos Liberais e nacionalistas.
O imperialismo na África e na Ásia. (Lei nº 10.639/03, Lei nº 11.645/08 e
Leis nº 11.733 3 e 11.734/97)
O movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas.
A independência da América espanhola e a organização dos Estados latinoamericanos.
Um caso especial: O Haiti ( Participação maciça dos negros no processo de
emancipação)
Revoltas e rebeliões.
186
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 O fim do domínio metropolitano.
 A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e suas consequências.
(Lei nº 9795/99)
 D. João VI no Brasil e a sua política administrativa.
 Rebeliões.
 Fim do domínio português.
 Consolidação dos Estados Americanos.
 Primeiro Reinado;
 Regência e as Insurreições. (Lei nº 10.639/03 – Revolta dos Malês);
 Segundo Reinado e a crise do Império brasileiro: Leis abolicionistas. (Lei nº
10.639/03 -análise crítica das leis abolicionistas, herança cultural afrobrasileira: capoeira, samba, feijoada, organização política nos quilombos,
conhecimentos técnicos e científicos aplicados na mineração e na medicina
popular, sincretismo religiosos, entre outros);
 A Guerra de Secessão e a expansão dos Estados Unidos. (Questões
etnicorraciais advindas da Guerra.);
 Arquitetura e turismo no Paraná;
 Migração e colonização paranaense;
 Revolução Federalista no Paraná;
 Tropeirismo;
 O índio no Brasil.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 Relações de trabalho.
 Relações de poder.
 Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
 A Constituição das instituições sociais;
 A formação do Estado;
 Sujeitos, guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS








América no início do século XX
Brasil: A República das oligarquias;
Países hispano-americanos no século XX;
Primeira Guerra Mundial;
Crise do modelo liberal clássico;
Revolução Russa;
Período entre guerras;
A II Guerra Mundial;
 Uma guerra política;
 O rearmamento alemão;
 O pacto germano-soviético;
 Na Polônia, o começo de tudo;
 As ações militares;
 Stanlingrado;
 As consequências da II Guerra Mundial;
 Formação Política do Paraná
 Povos indígenas no Paraná;
187
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







O holocausto
O governo de Getúlio Vargas (1930-1945)
A era do populismo
Os efeitos da crise de 29
O governo getulista de 30-45 período provisório, liberal, Estado Novo
O Brasil na II Guerra Mundial
O fim do Estado Novo
Guerra Fria
 Capitalismo (EUA) x Socialismo (URSS): a polarização
 Os governos populistas no Brasil (1945-1964) – política econômica, crise
e fim do Governo Vargas, reformas de base, governo militar.
 A América Vermelha
 A revolução cubana
 A experiência chilena
 Nicarágua sandinista
 A consciência do terceiro mundo
 A descolonização da África e da Ásia
 O neocolonialismo
 Estudo de caso: texto afins sobre o racismo
 A ditadura militar no Brasil.
 O regime militar;
 A constituição de 1967;
 Das passeatas ao AI 5;
 A luta armada;
 A repressão;
 O milagre econômico;
 Figueiredo e a abertura;
 A mobilização da sociedade civil;
 A reação da extrema direita;
 Diretas Já;
 A eleição de Tancredo e o Governo Sarney.
 O mundo contemporâneo.
 O declínio do comunismo;
 Tensões e conflitos do mundo atual;
 Os dramas do terceiro mundo;
 Brasil FHC e Lula;
 O indígena no Brasil.
 Cultura Afro-descendente: consciência negra - 20 de novembro.
 Repensando 13 de maio;
 Abolição (Zumbi dos Palmares);
 Questionar a realidade, identificando o problema e possíveis soluções;
 Valorizar e respeitar a diversidade cultural, a ética e o patrimônio
sociocultural.
AVALIAÇÃO
Ao proporcionar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos, o ensino
de história permite que estes atribuam sentido ao tempo e a história de forma mais
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eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo. Estes saberes também possibilitam ao
educando incorporar a racionalidade e a interdisciplinaridade que pautam a construção
do conhecimento histórico oriundo das diferentes instâncias sociais. O presente tornase, portanto, mais fácil de ser compreendido pelo aluno-sujeito das ações históricas.
Para que tal processo aconteça, os temas a serem trabalhados nas séries devem ser
aproveitados com síntese, projetos, pesquisas que propiciam um amplo conhecimento
da história, e as avaliações diagnósticas, dentro das atividades propostas, é melhor
meio de concluir se o tema foi bem aproveitado e se os objetivos foram alcançados.
Também a interdisciplinaridade reforça e interliga os conteúdos possibilitando uma
visão global dos temas e se ela for possível, deve ser bem explorada pela disciplina.
A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, cabendo ao
professor e ao aluno revisar as práticas e identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor diálogo entre aluno e professor, que
envolva as questões relativas à superação das dificuldades constatadas.
A avaliação se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo
assim uma análise crítica. Será desenvolvida através de pesquisa história em
quadrinho, exercícios de fixação, questionários diversos, cartazes, palavras cruzadas,
pesquisa em dicionários, debates, trabalhos em grupos, para melhor aprimoramento na
aprendizagem diária do aluno.
Dentro desses pressupostos, a recuperação paralela de conteúdos é
necessária, para que não fique nenhum ponto dentro daquilo que se pretende alcançar
com o aluno.
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, em uma dimensão criadora
e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Acompanhar o desempenho no
presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas
insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer surgir novas
práticas educativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola
pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1993.
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GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1981.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade. O Currículo
integrado. Porto Alegre, Artes Médicas, SD.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental. Curitiba, SEED, 2008.
PAZZANO, Silvia, VAZ, Maria Luiza. Navegando pela História. 1ª edição. São
Paulo, Quinteto Editorial, 5ª a 8ª séries.
MARTINS, Boulos Júnior Alfredo. História, Sociedade, Cidadania. São Paulo.
FTD, 2004. 5ª a 8ª séries.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A História, enquanto conhecimento, é uma construção coletiva que se dá em
diferentes tempos e espaços onde todos os sujeitos desempenham papel importante
no processo. Por este conhecimento estar em constante construção, o aluno deve ser
estimulado a compreender o fenômeno como um todo e não por meio de fragmentos
com sentido fechado em si, pois desta maneira o conhecimento se torna obsoleto.
Hoje a História busca os diversos aspectos que compõem a realidade
histórica e tem nisso o seu objeto de estudo. Dentro dessa lógica, o ensino de história
deve acontecer dentro de uma perspectiva dialética com vistas a preparar o aluno para
se relacionar consigo mesmo, com a sociedade e com o novo mundo do trabalho.
Nesse sentido há que se ressaltar a necessidade de acrescentar ao conhecimento
trazido pelo aluno, crescentes graus de racionalidade e diálogo para com este
conhecimento pré-concebido, tendo por referência a construção do conhecimento
científico. Assim, o ensino de história tende a contribuir para a construção do
conhecimento e para o respeito ao outro, à diversidade estimulando a tolerância entre
os diferentes grupos.
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A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos aspectos
econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero, etc. Para se perceber
como sujeito da História, o educando precisa reconhecer que essa ação transforma a
sociedade, na qual há permanências e rupturas e que somente sendo conhecedor dos
porquês, dos problemas, das ideologias e com uma visão ampla do mundo e da
sociedade ele se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus direitos e
deveres.
A História também tem uma história. A exposição dessa lógica é fundamental
para o aluno compreender esse princípio e perceber que o conhecimento está em
constante construção.
A História, enquanto disciplina escolar, surgiu em 1837 no Colégio D. Pedro II e
foi instituída no mesmo ano como disciplina acadêmica pelo Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB). De concepção positivista priorizando o ensino metódico e
linear, o currículo que permaneceu até o início da República (1889) legitimava os
valores aristocráticos e excluía os verdadeiros agentes do processo histórico. Nesta
concepção a história do Brasil era posta como uma extensão da história européia.
Com as reformas curriculares de
1901, a História do Brasil, embutida na
cadeira de História Universal passou a ter pouco espaço e recebia o mesmo tratamento
anterior. Somente no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a História do Brasil
passou a compor o currículo escolar vinculada ao projeto nacionalista do Estado Novo.
Durante o período militar (1964-1985), o caráter atribuído à disciplina de História
era meramente factual e voltado à manutenção da ordem por meio do enaltecimento da
pátria e de heróis. Uma história, cuja pretensão era formar uma sociedade acrítica que
aceitasse e valorizasse a organização da pátria. Com amplo programa de
reorganização educacional, o Estado legitimou os interesses político-ideológicos do
regime e implantou por meio da Lei 5692/71 o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo
Grau profissionalizante. A área das ciências humanas sofreu um esvaziamento por
meio da condensação das disciplinas de História e Geografia em Estudos Sociais,
dividindo espaço com Educação Moral e Cívica no ensino fundamental e com
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) no ensino médio, além da formação
tecnicista voltada à qualificação de mão-de-obra para o mercado de trabalho
necessário à política desenvolvimentista do regime e a assimilação da ideologia
imposta pelo governo. Os cursos de licenciatura curta em Estudos Sociais também
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contribuíram para o esvaziamento no processo de formação crítica dos profissionais da
educação à medida que abreviavam e simplificavam os conteúdos científicos.
Na segunda metade dos anos de 1980 e no início de 1990 tiveram início os
debates em busca de reformas democráticas no meio educacional. No Paraná, a
reestruturação fundamentada na pedagogia histórico crítica e pautada no materialismo
histórico dialético tinha como pressuposto a historiografia social com elementos da
Nova História.
Apesar dos avanços, a concepção eurocêntrica, pautada na racionalidade
histórica linear e cronológica na abordagem política econômica da disciplina ainda não
havia sido superada o que dificultava a inserção de uma perspectiva cultural no
tratamento dos conteúdos.
No final da década de 1990 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
foram incorporados na educação paranaense e neste viés a disciplina de História foi
apresentada de forma pragmática com a função de resolver problemas imediatos e
próximos dos alunos.
Com a intenção de preparar o aluno para o mercado de trabalho, a área das
Ciências Humanas perde espaço com a divisão da grade curricular em base comum e
parte diversificada. A disciplina de História se viu prejudicada em razão dessa divisão
devido a pouca carga horária que lhe foi atribuída e pela abordagem psicológica e
sociológica dos conteúdos, entretanto, pontos positivos podem ser ressaltados como a
“racionalidade não-linear pautada em novas temporalidades, novos objetos e novas
perspectivas”.
Em 2003 foram iniciadas discussões que conduziram à elaboração das novas
Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História sob uma perspectiva de
inclusão social, considerando a diversidade cultural e a memória paranaenses sob a
ótica das leis n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da
Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; n. 10.639/03, que inclui
no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; n. 11.645/08, que inclui no
currículo oficial a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas
do Brasil.” (DCEBH, 2008, p.41-2)
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A organização do currículo se dá por meio de Conteúdos Estruturantes
embasados nas relações de trabalho, nas relações de poder e nas relações culturais a
serem identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial
teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e
temática.
Nesta perspectiva, a disciplina de História “tem como objeto de estudo os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,
bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência
dessas ações”.(DCEBH, 2008, p.45)
A finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a
partir da produção do conhecimento que é provisório, configurado pela consciência
histórica dos sujeitos.
Diante disso, a História deve ser trabalhada dentro de uma perspectiva
dialética, não linear e multitemporal preparando o aluno para se relacionar consigo
mesmo, com a sociedade e com o mundo de maneira analítica, reflexiva e crítica.
Sendo conhecedor dos fatos históricos e das suas concepções espera-se que este
possa agir no sentido de transformar a natureza e a si mesmo.
Tendo o ensino de História a função de subsidiar com seus saberes a
elaboração de conhecimentos com finalidades educativas que dialogam com outros
conhecimentos, este não deve se restringir as análises gerais, mas construir como
conteúdo, o conjunto de elementos históricos que interferem no cotidiano do indivíduo
e de sua comunidade de modo a possibilitar condições para que o aluno domine
conceitos fundamentais para a análise da realidade social, tanto na perspectiva geral
quanto na particular. Assim transformar-se-á em um indivíduo participativo,
interessado, informado, capaz de estabelecer, isolado ou coletivamente, interlocuções
com o Estado e com a organização da sociedade civil.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
O ensino de História tem por objetivo levar o aluno a pensar criticamente, ao
tomar conhecimento dos fatos históricos
e de seus enfoques, para que detentor
desses saberes, possa compreender a sociedade em que vive e se relacionar dentro
dela, entender o mundo do trabalho e estar ciente da sua condição humana e social
transformadora.
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Para que isto aconteça é necessário que o educando seja capaz de:
•Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio;
•Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
•Adquirir uma postura crítica diante de fatos históricos e dentro da sociedade
na qual esta inserido, tornando-se mais politizado;
•Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de
tempos;
•Conhecer e respeitar o
modo de vida de diferentes grupos sociais e
diferentes etnias.
•Questionar a realidade, identificando o problema e buscando possíveis
soluções;
•Valorizar e respeitar a diversidade cultural e étnica bem como o patrimônio
sócio-cultural desses povos.
•refletir sobre as consequências políticas, sociais e econômicas advindas da
ideologia capitalista.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª série
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
1. A produção do conhecimento histórico
1.1 História: concepção e temporalidade
Linha do Tempo
Teorias da criação
Big Bang
1.2 A construção histórica: métodos, fontes, documentos, linhas de pesquisa,
arqueologia, antropologia.
1.3 A Pré- História
2. As sociedades teóricas e escravistas.
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2.1 Egito, mesopotâmia e Hebreus
2.2 Povos pré- colombianos: maias, incas, astecas.
2.3 Grécia e Roma.
Apogeu e queda
As relações culturais
Cidades da Antiguidade
As concepções de poder no mundo antigo
2.4 África Antiga
2.5 Religiões Politeístas
3. Divisão do Império Romano
3.1 Declínio do Império Romano do Ocidente: reinos bárbaros, reino dos Francos.
3.2 Escravidão- Questões Étnico-raciais
3.3 Império do Oriente: Bizantinos, Muçulmanos.
3.4 Feudalismo: sistema, poder da Igreja, crise, cultura medieval, servidão.
3.5 Trabalho assalariado- da servidão à mão-de-obra assalariada.
3.6 Cristianismo
4. Mundo Burguês
4.1 Cidades e comércio (burgos e atividades mercantis).
4.2O Estado Moderno e o Absolutismo(expansão mercantilista e colonialista).
4.3Renascimento- Reforma e a Contra- Reforma- a correlação com o Brasil Précolonial e Américas
4.4 A Abolição
4.5 Voto Feminino
4.6 Urbanização e Industrialização
4.7 O trabalho na sociedade contemporânea.
4.8 A cultura-afro e a importância do braço escravo para o desenvolvimento dos
Países que adotaram (Consciência Negra, Zumbi dos Palmares).
2ª série
RELAÇÕES DE TRABALHO
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RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
1. A industrialização ( capital e trabalho)
1.1 O Governo dos mundos antigo e medieval
1.2 A revolução Inglesa e a Revolução Industrial
1.3 O Iluminismo e o Liberalismo Econômico
1.4 A Revolução Francesa e o Império Napoleônico
2. A independência das colônias da América
2.1 Brasil no contexto mundial
2.2 Brasil Império
1º Império
Período Regencial
2º Império
Cultura- Afro (quilombos, Zumbi dos Palmares)
Abolição
2.3 Brasil República
3. O Imperialismo – a partilha da África e Ásia
3.1 A Primeira Guerra Mundial
3.2 Revolução Russa
3.3 Crise de 29
3.4 Imperialismo em crise
4. A Era Vargas – Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo
4.1 O Nazismo e o Fascismo
4.2 A Segunda Guerra Mundial
4.3 Bipolarização
4.4 Urbanização e Industrialização no Paraná
4.5 Cultura Afro – Racismo e preconceito contra o negro na sociedade
contemporânea.
196
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3ª série
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
1. Panorama das cidades desde o período antigo
1.1 Islamismo
1.2 Relações culturais da Antiguidade e do período medieval
1.3 Reforma e Contra- Reforma
1.4 Iluminismo
1.5 Movimentos sociais e políticos na sociedade contemporânea
2. O Mundo das desigualdades
2.1 O Mundo Pós- Guerra – Formação da ONU e da OTAN
2.2 A firmação dos EUA e URSS
2.3 A descolonização da África e da Ásia
2.4 A Guerra Fria
2.5 A Democracia Brasileira – movimento feminista
2.6 O Populismo e as Ditaduras Militares
3. A crise do Bloco Socialista
3.1 Democracia
Abertura política
Fim do Regime Militar
Novos Governos Civis
3.2 A queda do Murro de Berlim
O fim do Socialismo no Leste Europeu
3.3 Collor: votação e frustração
4. A reconstrução do Capitalismo (Neoliberalismo)
4.1 Os Blocos Econômicos
4.2 O Neoliberalismo e a Globalização
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4.3 Limitação dos direitos sociais – conflitos dos grupos sociais contemporâneos
(MST, etc.)
4.4 Crise sindical
4.5 Os investimentos estrangeiros e as reformas
4.6 Fernando Henrique – Plano Real e Transição e o Governo Lula
4.7 América Latina no contexto histórico mundial – revoluções, acertos e desacertos
4.8 Cultura- Afro – Consciência Negra
METODOLOGIA.
O ensino de História tem como finalidade e objetivos o compromisso com a
formação humana e o acesso à cultura geral, portanto a diversidade presente na sala
de aula por meio de diferentes perfis sociais deve ser utilizada a favor do trabalho
pedagógico no ensino de História.
É essencial que o ensino de História seja dinâmico e que o educando perceba
que a História está em constante transformação. Para isso, o papel do professor é
fundamental não como reprodutor de um conhecimento pronto, mas como um
mediador da construção do conhecimento.
Para isso, propõem-se a abordagem dos conteúdos
a partir de temáticas,
rompendo, dessa forma, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a
realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes. Pretende-se com
isso priorizar uma prática pautada na associação ensino pesquisa e no uso de
diferentes fontes e linguagens, trabalhando com fontes históricas diversas, entre elas as
fontes orais, os depoimentos e as narrativas históricas.
Nessa perspectiva, exige-se uma abordagem problematizadora dos conteúdos
de História, em que educadores e educandos possam dialogar e nesse diálogo,
propiciar condições de pensar, argumentar e fundamentar suas opiniões através dos
conteúdos socialmente significativos relacionados ao contexto político e social,
reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses sujeitos estão inseridos.
É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma se faz necessário a seleção e a
escolha de conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo ensinoaprendizagem e permitam satisfazer as necessidades dos educandos, respeitando suas
especificidades, objetivando sua formação humanista e a busca de sua autonomia
intelectual e moral.
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É importante que na abordagem desses conteúdos, o educador crie situações de
aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos e possibilitem o diálogo entre os
conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando, considerando a sua
História de vida, o ambiente cultural e a identidade do grupo. Compreendendo-os
enquanto sujeitos de conhecimento e aprendizagem dentro de sua diversidade
etnicorracial, territorial e cultural as leis nº 10639/03 - História e Cultura Afrobrasileira e
Africana; Lei nº 11645/08 - História e Cultura Afrobrasileira Indígena e Africana; Lei nº
13381/01 – História do Paraná; Lei nº 9795/99 – Política Nacional de Educação
Ambiental; também serão abordadas de forma contextualizada no desenvolvimento
dos conteúdos específicos. Estas leis possibilitam o uso das fontes orais por meio de
entrevistas com pessoas da localidade ou relatos dos mesmos. Nos casos em que a
turma contemple alunos com deficiência visual, auditiva ou intelectual os materiais
serão adaptados a estas dificuldades como a ampliação de textos e do próprio material
didático ou a transposição dos mesmos para o braille. Filmes dublados ou legendados
conforme a necessidade da demanda ou até mesmo a presença de intérpretes para os
alunos surdos também serão providenciados já que a escola possui espaço adaptado
como rampas e banheiros para cadeirantes. Recursos tecnológicos como a TV pendrive, o data-show, filmes, letras e canções de músicas, reportagens de jornais e
revistas também serão utilizados com o objetivo de tornar as aulas contextualizadas
mais atraentes produtivas.
A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou do
conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser trabalhados de
forma isolada ou compartimentada, o estudo deve se dar de forma abrangente no
tempo e no espaço, como por exemplo, no que refere as questões sociais, as
contradições, a Histórica local, conteúdos estes que estabeleçam relação entre o local e
o global e possibilitem aos educandos, compreender as semelhanças e diferenças, as
permanências e as rupturas do contexto histórico.
Transformar os conteúdos em “situações problemas” é imprescindível para
demonstrar a relevância do que se vai estudar. O questionamento deve levar a reflexão
crítica e permanente, possibilitando a construção de saberes socialmente significativos
para que o educando interfira no sentido de transformar a sociedade, em que vive.
Dessa forma o ensino de História será sempre possibilidade e nunca determinação.
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É essencial no processo ensino-aprendizagem que a teoria esteja em sintonia
com a prática, respeitando os níveis de compreensão dos educandos sobre a própria
realidade.
Em suma, esse processo deve contribuir para formar um educando leitor e
escritor, que se aproprie dos conhecimentos históricos, a partir da leitura, análise e
interpretação de diversas linguagens, bem como da produção de textos orais e
escritos, que valorizem o fazer e o refletir. Também é importante que o educando
possa ampliar a sua leitura de mundo percebendo-se como sujeito da História na busca
da autonomia e da cidadania.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um meio e não um fim em si. É um processo contínuo,
diagnóstico, dialético e deve ser tratada como integrante das relações de ensino e de
aprendizagem. Não deverá assumir caráter classificatório, excludente, mas ser um
elemento norteador da práxis pedagógica com vistas ao replanejamento, ou seja, como
forma de repensar e redirecionar as práticas pedagógicas visando a retomada dos
conteúdos não assimilados ou compreendidos pelos educandos. Assim, o autoritarismo
e o conteudismo deverão ser abolidos da prática avaliativa.
A verificação destes resultados pode ser feita por meio de diferentes recursos
como: debates; provas com questões objetivas e subjetivas; produção escrita;
pesquisas; trabalhos em grupo; entrevistas; relatórios, participação em seminários,
análise de filmes e/ou documentários, entre outros.
A recuperação de estudos, um direito assegurado ao educando por meio da
Deliberação 07/99 em seu capítulo II, artigo 10 a 13, estará contida no processo de
ensino e de aprendizagem de forma contínua e permanente, adequando-se às
especificidades dos educandos por meio de novos recursos e instrumentos. O ponto de
partida para o processo de recuperação é o “saber” do aluno, ou seja, aquilo que ele
apreendeu e não o que ele não domina. Portanto, o diagnóstico se dará por meio dos
diferentes instrumentos de avaliação os quais atuarão como vias para perceber os
conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser retomados.
Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhece as
diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve
estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil
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e a função social da Escola, o seu papel na formação da cidadania e na construção da
autonomia.
AVALIAÇÃO
CERRI, L. F. Os Conceitos de Consciência Histórica e os Desafios da Didática da
História. In. Revista de História Regional: Ponta Grossa, UEPG, 2001
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: 34ª edição. Paz e Terra, 1996
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: História. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares. Curitiba: SEED, 2005
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e cultura afrobrasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba. SEED,
2006
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa do Ensino
Fundamental
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa pressupõe uma visão inicialmente dos princípios
da linguagem verbal. Ela se caracteriza pela construção humana e histórica de um
sistema linguístico e comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da
linguagem verbal está presente o Homem e sua representação do mundo sóciocultural.
As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas a linguagem
verbal, para o professor da língua materna, assume o papel prioritário como
instrumento de trabalho. O caráter sócio interacionista da linguagem verbal aponta para
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a opção de uma metodologia de ensino da língua, pautada na verificação do saber
linguístico do aluno como ponto de partida para transmissão e aquisição de outros
conhecimentos. A unidade básica da linguagem verbal é o texto, meio de comunicação
oral e escrita em situações discursivas.
O ensino da Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas sobre
o objeto do conhecimento (a linguagem verbal) integradas ao processo dialógico da
própria linguagem.
Esta concepção destaca o caráter social e interativo da linguagem, em
contraponto com as concepções tradicionais de código e estrutura. O trabalho do
professor centra-se no objetivo de desenvolvimento da linguagem interiorizada pelo
aluno, incentivando o domínio da mesma em diferentes esferas da atividade humana.
O objetivo geral do ensino da Língua Portuguesa é o desenvolvimento lingüístico do
aluno (oral e escrito), ou seja, compreendendo textos falados ou escritos, expressandose tanto oralmente quanto por escrito, para que possam exercer plenamente sua
cidadania,
comunicando-se,
expressando-se
e
sustentando
pontos
de
vista,
respeitando posições diferentes, tendo acesso à informação, à literatura, partilhando ou
construindo visões do mundo, produzindo cultura.
OBJETIVOS GERAIS:
É papel fundamental da Língua Portuguesa e Literatura oportunizar atividades
relacionadas com outras áreas do conhecimento, com temas que envolvam questões
sociais da atualidade, efetivando assim a participação plena do cidadão, dessa forma
cabe ao professor:
Trabalhar com a Língua Portuguesa a partir de textos, enfatizando os três
eixos: oralidade, leitura e escrita, procurando sempre integrá-la com outras áreas de
conhecimentos,
desenvolvendo
atividades
contextualizadas,
que
tornem
a
aprendizagem significativa.
Possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das linguagens verbais e
não verbais através do contato direto e textos dos mais variados gêneros orais ou
escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falante do idioma.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
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Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
5° SÉRIE/6° ANO
Leitura
-Tema do texto
-Interlocutor
-Finalidade
-Argumentos do texto
-Discurso direto e indireto
-Elementos composicionais do gênero
-Léxico
-Marcas lingüísticas
(coesão e coerência)
-Função das classes gramaticais no texto
-Pontuação
-Figuras de linguagem
-Recursos gráficos (como aspas, travessão, etc)
Escrita
-Contexto de produção
-Interlocutor
-Finalidade do texto
-Informatividade
-Argumentatividade
-Discurso direto e indireto
-Divisão do texto em parágrafos
-Acentuação gráfica
-Ortografia
-Concordância verbal/nominal
Oralidade
-Tema do texto
-Finalidade
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-Argumentos
-Elementos extralingüísticos
: entonação, pausas, gestos, etc
-Adequação do discurso ao gênero
-Turnos de fala
-Variações lingüísticas
-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6° SÉRIE / 7° ANO
Leitura
-Tema do texto
-Interlocutor
-Finalidade do texto
-Argumentos do texto
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Informações implícitas ou explícitas
-Discurso direto ou indireto
-Repetição proposital de palavras
-Léxico
-Ambigüidade
-Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no
texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc.) , figuras de
linguagem
Escrita
-Contexto de produção
-Interlocutor
-Finalidade do texto
-Informatividade
-Discurso direto e indireto
-Elementos composicionais do gênero
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-Marcas lingüísticas : Coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto , pontuação , recursos gráficos (como aspas , travessão , etc) , figuras de
linguagem
-Processo de formação de palavras
-Acentuação gráfica
-Ortografia
-Concordância verbal / nominal
Oralidade
-Tema do texto
-Finalidade
-Papel do locutor e interlocutor
-Elementos extralingüísticos : entonação , pausas , gestos
-Adequação do discurso ao gênero
-Turnos de fala
-Variações lingüísticas
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição
-Semântica
7° SÉRIE / 8° ANO
Leitura
-Interlocutor
-Intencionalidade do texto
-Argumentos do texto
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Vozes sociais presentes no texto
-Elementos composicionais do gênero
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto,pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )
-Semântica
-Operadores argumentativos
-Ambigüidade
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-Sentido figurado
-Expressões que denotam ironia e humor no texto
Escrita
-Conteúdo temático
-Interlocutor
-Intencionalidade do texto
-Informatividade
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Vozes sociais presentes no texto
-Elementos composicionais do gênero
-Relação causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto
Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto,pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )
Concordância verbal e nominal
Papel sintático e estilísticos de pronomes na organização , retomadas e
seqüenciação do texto
Semântica
Ambigüidade
Significado das palavras
Sentido figurado
Expressões que denotam sentido de ironia e humor no texto
Oralidade
-Conteúdo temático
-Finalidade
-Argumentos
-Papel do locutor e interlocutor
-Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,
pausas ,etc)
-Adequação do discurso ao gênero
-Turnos de fala
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-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição
-Elementos semânticos
-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito
8° SÉRIE / 9° ANO
Leitura
-Interlocutor
-Intencionalidade do texto
-Argumentos do texto
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Discurso ideológico presente no texto
-Vozes sociais presentes no texto
-Elementos composicionais no gênero
-Relação de causa entre as partes e elementos do texto
-Partículas conectivas do texto
-Progressão referencial do texto
-Marcas lingüísticas :coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)
-Semântica
-Operadores argumentativos
-Polissemia
-Expressões que denotam ironia e humor no texto
Escrita
- Conteúdo temático
-Interlocutor
-Intencionalidade do texto
-Informatividade
-Contexto de produção
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-Intertextualidade
-Vozes sociais presentes no texto
-Elementos composicionais do gênero
-Relação causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto
-Partículas conectivas do texto
-Progressão referencial do texto
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , funções das classes gramaticais no
texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)
-Sintaxe de concordância
-Processo de formação de palavras
-Vícios de linguagem
-Semântica
Oralidade
- -Conteúdo temático
-Finalidade
-Argumentos
-Papel do locutor e interlocutor
-Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,
pausas ,etc)
-Adequação do discurso ao gênero
-Turnos de fala
-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição
-Elementos semânticos
-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito
METODOLOGIA:
O ensino de Língua Portuguesa pressupõe o tratamento da comunicação
através do uso da linguagem em suas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever,
valendo para qualquer grau de escolaridade. Como instrumento principal no processo
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de construção do conhecimento, a Língua Portuguesa deve ser levada ao aluno como
meio de expansão das possibilidades de uso de uma língua, já conhecida e dominada
em sua variedade oral, considerando os conhecimentos anteriores dos alunos em
relação ao que se pretende ensinar.
A metodologia da disciplina de Língua Portuguesa tem como objetivo de
preocupação a interação verbal, a ação entre sujeitos, que via linguagem, se apropriam
e transmitem experiência. Nesse sentido, o cerne do ensino vai se constituir no
trabalho com os diversos gêneros textuais, utilizando as diversas modalidades da
linguagem oral, verbal e não-verbal para delas tirar sentido. O trabalho com os gêneros
deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder,
ou sua crítica é direito de todos os cidadãos. É importante ter claro que todos os textos
estão marcados ideologicamente e o papel do professor é explicitar, desmascarar tais
marcas e apresentá-las aos alunos. É nesse processo de interação que o professor e o
aluno devem descobrir, construir e recriar linguagens, levando em conta que a sala de
aula é um verdadeiro laboratório. O professor deve ser reflexivo, que planeja, que
executa. A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo
histórico-social, levando em conta a prática da oralidade, da leitura, da escrita e da
análise lingüística. Dessa forma, entende-se o campo da disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso
real da língua materna.
Quanto à oralidade, serão propostas atividades que desafiarão o aluno a
expressar-se oralmente em debates, entrevistas, conversas, comentários e narrativas
orais.
Em relação à leitura, o professor deve observar a fluência, a entonação correta,
a postura adequada. É preciso valorizar especialmente a reflexão que o aluno faz a
partir do texto lido. Ao trabalhar com textos informativos, o professor pode, por
exemplo, verificar se o aluno é capaz de identificar ideias /informações mais relevantes
e/ou reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
que tratem do mesmo tema. No trabalho com textos literários, propor aos alunos
questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a
compreensão do texto lido. A partir da leitura de textos argumentativos e/ou científicos,
pode-se diagnosticar a capacidade que o aluno tem de apreender e organizar as ideias
principais.
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Na escrita, o envolvimento do aluno acontece em vários momentos, todos eles
mediados pelo professor: o da motivação para a produção do texto; o ensino e a
aprendizagem de Língua Portuguesa devem ter como ponto de partida a produção e a
recepção de discursos, as atividades didáticas de análise que se faz dos produtos
obtidos no processo de recepção e produção de textos e do próprio processo.
Em decorrência disso, os conteúdos de Língua Portuguesa se organizam em
torno de três eixos básicos: a oralidade, a leitura e a escrita.
Na oralidade, a concepção é interacionista, a interação do homem visualizada
em seu caráter histórico, geográfico e social. Privilegia o discurso e a sua análise, onde
o erro é interpretado como tentativa de comunicação.
A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos –
o autor do texto e o leitor.
Kleiman(2000) destaca a importância na leitura
das experiências, dos
conhecimentos prévios do leitor, que lhe permitem fazer previsões e interferências
sobre o texto. Considera a autora que o leitor constrói, e não apenas recebe um
significado global para o texto: ele procura pistas formais, formula e reformula
hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, utilizando estratégias baseadas no seu
conhecimento linguístico e na sua vivência sociocultural (conhecimento de mundo).
Na escrita, a sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre
sujeitos: as atividades de leitura e produção devem ser significativas, respondendo às
questões: por quê? Para quê? Para quem? Importa ensinar o aluno a usar a língua em
suas diversas situações e não enfatizar apenas o ensino da gramática normativa que
fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque
trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto da atividade humana. A
linguagem deve ser vista como um fenômeno social, pois nasce da necessidade de
interação entre os homens.
Dentro da concepção interacionista, as condições em que a produção acontece
(quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando,
onde e como se
escreve) é que determina o texto.
Considera Pazini (1988) que o envolvimento do aluno com a escrita acontece
em vários momentos, todos eles mediados pelo professor: a proposta, a escrita do
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texto, a revisão, e finalmente a reestruturação e reescrita do texto, que acaba se
constituindo, também, em um produtivo momento de reflexão.
O Ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de dar ao aluno
condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem. Realizado todo esse
processo, é importante garantir a socialização da produção textual, seja afixando no
mural da escola os textos de alguns alunos, seja reunindo os diversos textos em uma
coletânea, ou publicando-os. Dessa forma, além de se recuperar o caráter interlocutivo
da linguagem, garante-se a constituição dos autores dos diferentes tipos de textos e
dos seus possíveis leitores em sujeitos do fazer linguístico e o ensino de Língua
Portuguesa acontecerá de forma contextualizada, significativa e reflexiva.
No decorrer dos bimestres, em todas as séries, serão trabalhadas as seguintes
leis:
-Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana”
-Recuperar a África das grandes civilizações, destacar a grandiosidade do
império egípcio que perdurou por trinta séculos, da grande agricultura já desenvolvida
há 6 mil anos antes de Cristo, do majestoso rio Nilo, da escrita, do calendário de 365
dias, do excepcional desenvolvimento da perfumaria, de uma medicina muito
desenvolvida para a época, da extraordinária técnica da mumificação, do eficiente
sistema de navegação, das monumentais pirâmides, ainda hoje mistério e encanto para
o mundo todo.
-Lei do Meio Ambiente n° 9795/99
-Conscientizar os alunos das leis no que se refere ao meio ambiente e sobre a
importância de preservar. Trabalhar com os alunos para formar cidadãos conscientes,
aptos a decidir e atuar na realidade sócio ambiental, somente assim teremos alunos
comprometidos com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade.
-Lei n°11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.
-Lei n° 11733/97 Educação Sexual e Prevenção à Aids e DST.
-Lei 13381/01 História do Paraná
Instigar os alunos a pesquisar sobre a história do seu estado, enfatizando a
história da sua cidade (ex: Lapa – fez parte da história )
-Lei da Diversidade:
Propiciar aos alunos diversas tipologias para o
entendimento e aceitação das diversidades com naturalidade, pois faz parte do nosso
dia-a-dia.
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AVALIAÇÃO :
É o ensino aprendizagem que deve pautar a avaliação na escola. Deve ser
levado em conta a aprendizagem do aluno, ou seja, aquilo que o educando conseguiu
absorver, entender. Assim, a nota não é objetivo da avaliação, mas sim uma
consequência do processo. Por isso, a concepção de avaliação é diagnóstica,
somativa, processual, qualitativa e formativa.
O processo de avaliação será compreendido como um conjunto de ações com o
objetivo de obter informações sobre o que o aluno já sabe, o que assimilou e de que
forma ele aprendeu. Diante dessa concepção de avaliação, pautamos o nosso trabalho
embasados na “avaliação diagnóstica”. A mesma faz-se necessária para conhecer os
alunos e planejar adequadamente o trabalho, registrando dados obtidos em conversas
com os alunos (em que se poderá avaliar e de que maneira a leitura e a escrita estão
presentes na vida dos mesmos) e durante o desenvolvimento das atividades,
cumprindo assim, objetivos com relação à linguagem oral, a leitura e a escrita.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada progressivamente, considerandose a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra
ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que
ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade
de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura, deve-se propor aos alunos questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir
do texto.
Em relação à escrita, é preciso analisar os textos dos alunos como uma fase de
processo de produção, nunca como um produto final. É importante ressaltar que, para
Koch e Travaglia (1990) “só se pode avaliar a qualidade e adequação de um texto
quando ficam muito claras as regras do 'jogo' de sua produção”. Portanto, é preciso
haver clareza na proposta de produção textual; os parâmetros em relação ao que se
vai avaliar devem ser bem definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos
reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que tomam como
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base as condições de produção tenham alguma validade. Quanto à análise linguística
devem ser avaliados os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros, sob
uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses
elementos no interior do texto. Podendo avaliar, por exemplo, a utilização da linguagem
formal e informal, a ampliação lexical os efeitos de sentido, os operadores
argumentativos e as relações semânticas entre as partes do texto.
A avaliação configura-se como um processo amplo que precisa acontecer
continuamente por meio de um conjunto adequadamente planejado de ações
organizadas que objetivam obter informações sobre o que o aluno aprendeu, como ele
aprendeu e em que condições, com vistas, sobretudo, ao ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica, a fim de que tanto o ensino, quanto a aprendizagem primem
pela qualidade.
Os alunos, que não atingiram os objetivos, terão possibilidade de recuperar o
conteúdo. Portanto, a avaliação é “contínua e cumulativa”, considerando que os alunos
possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser contínua e
diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça
a todo tempo e aos que ainda não atingiram os objetivos será propiciada a retomada
de conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem se efetivou.
REFERÊNCIAS
Coleção Cadernos do Fundamental: Língua Portuguesa e Literatura. Secretaria de
Estado da Educação, 1994. V. 08.
GERALDI, Jõao Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste, 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública.
3º ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculaes, Curitiba, SEED,
2008.
BELTRÃO, Eliana Santos. Novo Diálogo, 1ª ed. - São Paulo: FTD, 2006 – Coleção
Novo Diálogo: língua portuguesa.
FARACO, Carlos A. , TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogo com Bakhtin.
Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
FONSECA, F. em Pragmática, Linguística e Ensino de Português, 1997, p. 149.
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RENY, Maria Guindade, em Coleção Caderno de Ensino Fundamental
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa do Ensino
Médio
Apresentação Geral da Disciplina
O ensino da Língua Portuguesa pressupõe uma visão inicialmente dos princípios
da linguagem verbal. Ela se caracteriza pela construção humana e histórica de um
sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos. Assim , na gênese da
linguagem verbal está presente o Homem e sua representação do mundo sóciocultural.
As expressões humanas incorporam todas as linguagens , mas a linguagem
verbal , para o professor da língua materna , assume o papel prioritário como
instrumento de trabalho . O caráter sócio interacionista da linguagem verbal aponta
para a opção de uma metodologia de ensino da língua , pautada na verificação do
saber lingüístico do aluno , como ponto de partida para transmissão e aquisição de
outros conhecimentos . A unidade básica da linguagem verbal é o texto , compreendido
como a menor unidade de comunicação oral e escrita em situações discursivas.
O ensino da Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas sobre
o objeto do conhecimento (a linguagem verbal) integradas ao processo dialógico da
própria linguagem.
Esta concepção destaca o caráter social e interativo da linguagem , em
contraponto com as concepções tradicionais de código e estrutura . O trabalho do
professor centra-se no objetivo de desenvolvimento da linguagem interiorizada pelo
aluno , incentivando o domínio da mesma , em diferentes esferas da atividade
humana . O objetivo geral do ensino da Língua Portuguesa é o desenvolvimento
lingüístico do aluno (oral e escrito) , ou seja , compreendendo textos falados ou escritos
, expressando-se tanto oralmente quanto por escrito , para que possam exercer
plenamente sua cidadania , comunicando-se , expressando-se e sustentando pontos
de vista , respeitando posições diferentes , tendo acesso à informação , à literatura ,
partilhando ou construindo visões do mundo , produzindo cultura.
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OBJETIVOS GERAIS
Trabalhar com a Língua Portuguesa a partir de textos , enfatizando os três eixos
: oralidade , leitura e escrita , procurando sempre integrá-la com outras áreas de
conhecimentos , desenvolvendo atividades contextualizadas , que tornem a
aprendizagem significativa.
Possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das linguagens verbais e
não verbais através do contato direto e textos dos mais variados gêneros ,orais ou
escritos , engendrados pelas necessidades humanas enquanto falante do idioma
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENSINO MÉDIO
Leitura
-Interlocutor
-Finalidade do texto
-Intencionalidade
-Argumentos do texto
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Vozes sociais presentes no texto
-Discurso ideológico presente no texto
-Elementos composicionais do gênero
-Contexto de produção da obra literária
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)
-Progressão referencial
-Partículas conectivas do texto
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
-Semântica
-Operadores argumentativos
-Modalizadores
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-Figuras de linguagem
Escrita
-Conteúdo temático
-Interlocutor
- -Intencionalidade do texto
-Informatividade
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Referência textual
-Vozes sociais presentes no texto
-Ideologia presente no texto
-Elementos composicionais de gênero
-Progressão referencial
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
-Semântica
-Operadores argumentativos
-Modalizadores
-Figuras de linguagem
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no
texto , conectores , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )

Vícios de linguagem

Sintaxe de concordância

Sintaxe de regência
Oralidade
-Conteúdo temático
-Finalidade
-Intencionalidade
-Argumentos
-Papel do locutor e interlocutor
--Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,
pausas ,etc)
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-Adequação do discurso ao gênero
-Turnos de fala
-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)
-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição
-Elementos semânticos
-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito
METODOLOGIA
A metodologia da disciplina de Língua Portuguesa tem como objetivo de
preocupação , a interação verbal , a ação entre sujeitos , que via linguagem , se
apropriam e transmitem experiência . Nesse sentido , o cerne do ensino vai se
constituir no trabalho com o texto : informativo , literário , publicitário , dissertativo ,
enfim , colocar as diversas modalidades da linguagem oral , escrita , imagem , imagem
ótica , gráficos , infográficos – para delas tirar sentido . É importante ter claro que todos
os textos estão marcados ideologicamente e o papel do professor é explicitar
,
desmascarar tais marcas e apresenta-la ao aluno . É nesse processo de interação que
o professor e o aluno devem descobrir , construir e recriar linguagens , levando em
conta que a sala de aula é um verdadeiro laboratório . O professor deve ser reflexivo ,
que planeja , que executa . A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como
sujeito de um processo histórico-social , levando em conta : a prática da oralidade , da
leitura , da escrita e da análise lingüística. Dessa forma , entende-se o campo da
disciplina de Língua Portuguesa e Literatura , como um campo de ação , onde se
concretizam práticas de uso real da língua materna.
Quanto à oralidade , serão propostas atividades que desafiarão o aluno a
expressar-se oralmente em: debates , entrevistas , conversas , comentários , narrativas
orais.
Em relação à leitura , o professor deve observar a fluência , a entonação correta,
a postura adequada . É preciso valorizar especialmente a reflexão que o aluno faz a
partir do texto lido . Ao trabalhar com textos informativos , o professor pode , por
exemplo , verificar se o aluno é capaz de identificar idéias /informações mais relevantes
e/ou reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos
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que tratem do mesmo tema . No trabalho com textos literários , propor aos alunos
questões abertas , discussões , debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a
compreensão do texto lido . A partir da leitura de textos argumentativos e/ou
científicos , pode-se diagnosticar a capacidade que o aluno tem de apreender e
organizar as idéias principais.
Na escrita , o envolvimento do aluno , acontece em vários momentos , todos
eles mediados pelo professor : o da motivação para a produção do texto ; ensino e
aprendizagem de Língua Portuguesa tenham como ponto de partida a produção e a
recepção de discursos , as atividades didáticas de análise que se faz dos produtos
obtidos no processo de recepção e produção de textos e do próprio processo.
Em decorrência disso , os conteúdos de Língua Portuguesa se organizam em
torno de três eixos básicos : a oralidade , a leitura e a escrita.
Na oralidade , a concepção é interacionista , a interação do homem visualizada
em seu caráter histórico , geográfico e social . Privilegia o discurso e a sua análise ,
onde o erro é interpretado como tentativa de comunicação .
A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos –
o autor do texto e o leitor.
Kleiman(2000) destaca a importância , na leitura , das experiências , dos
conhecimentos prévios do leitor , que lhe permitem fazer previsões e interferências
sobre o texto . Considera a autora que o leitor constrói , e não apenas recebe um
significado global para o texto : ele procura pistas formais , formula e reformula
hipóteses , aceita ou rejeita conclusões , utilizando estratégias baseadas no seu
conhecimento lingüístico e na sua vivência sociocultural (conhecimento do mundo).
Na escrita , a sala de aula deve ser lugar de interação , de encontro entre
sujeitos : as atividades de leitura e produção devem ser significativas , respondendo às
questões : por quê? Para quê? Importa ensinar o aluno a usar a língua e não a
gramática .
Dentro da concepção interacionista , as condições em que a produção acontece
(quem escreve , o que , para quem , para que , por que , quando , onde e como se
escreve) é que determina o texto.
Considera Pazini (1988) que o envolvimento do aluno coma escrita acontece em
vários momentos , todos eles mediados pelo professor : o da motivação para a
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produção : e , finalmente , o da revisão , reestruturação e reescrita do texto , que acaba
se constituindo , também , em um produtivo momento de reflexão.
O Ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de dar ao aluno
condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem,o da reflexão , o que deve
proceder e acompanhar todo o processo de produção; e , finalmente , o da revisão ,
reestruturação e reescrita do texto.
Realizado todo esse processo , é importante garantir a socialização da produção
textual , seja afixando no mural da escola os textos de alguns alunos , seja reunindo os
diversos textos em uma coletânea , ou publicando-os . Dessa forma , além de se
recuperar o caráter interlocutivo da linguagem , garante-se a constituição dos autores
dos diferentes tipos de textos e dos seus possíveis leitores em sujeitos do fazer
lingüístico.
No decorrer dos bimestres , em todas as séries , serão trabalhadas as seguintes
leis:
-Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana”
-Recuperar a África das grandes civilizações , destacar a grandiosidade do
império egípcio que perdurou por trinta séculos , da grande agricultura já desenvolvida
há 6 mil anos antes de Cristo , do majestoso rio Nilo , da escrita , do calendário de 365
dias , do excepcional desenvolvimento da perfumaria , de uma medicina muito
desenvolvida para a época , da extraordinária técnica da mumificação , do eficiente
sistema de navegação , das monumentais pirâmides , ainda hoje mistério e encanto
para o mundo todo.
-Lei do Meio Ambiente n° 9795/99
-Conscientizar os alunos das leis no que se refere ao meio ambiente e sobre a
importância de preservar. Trabalhar com os alunos para formar cidadãos conscientes ,
aptos a decidir e atuar na realidade sócio ambiental , somente assim teremos alunos
comprometidos com a vida , com o bem-estar de cada um e da sociedade.
-Lei n°11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas
-Lei n° 11733/97 Educação Sexual e Prevenção à Aids e Dst
-Lei 13381/01 História do Paraná
Instigar os alunos a pesquisar sobre a história do seu estado , enfatizando a
história da sua cidade (ex: Lapa – fez parte da história )
-Lei Diversidade
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Propiciar aos alunos diversas tipologias para o entendimento e aceitação das
diversidades com naturalidade pois faz parte do nosso dia-a-dia.
Conscientizar os faxinalenses a valorização do seu ambiente natural(exemplo de
qualidade de vida entre a zona rural e urbana)
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será compreendido como um conjunto de ações com o
objetivo de obter informações sobre o que o aluno já sabe , o que assimilou e de que
forma ele aprendeu . Diante dessa concepção de avaliação , pautamos o nosso
trabalho embasados na “avaliação diagnóstica” . A mesma faz-se necessária para
conhecer os alunos e planejar adequadamente o trabalho , registrando dados obtidos
em conversas com os alunos ( em que se poderá avaliar e de que maneira a leitura e a
escrita estão presentes na vida dos mesmos ) e durante o desenvolvimento das
atividades , cumprindo assim , objetivos com relação a linguagem oral , a leitura e a
escrita.
Nessa perspectiva , a oralidade será avaliada progressivamente , considerandose a participação do aluno nos diálogos , relatos e discussões , a clareza que ele
mostra ao expor suas idéias , a fluência da sua fala , o seu desembaraço , a
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e , de modo
especial , a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e
situações.
Quanto a leitura, deve-se propor aos alunos questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir
do texto.
Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase de
processo de produção, nunca como um produto final. É importante ressaltar que, para
Koch e Travaglia (1990) “só se pode avaliar a qualidade e adequação de um texto
quando ficam muito claras as regras do 'jogo' de sua produção”. Portanto, é preciso
haver clareza na proposta de produção textual; os parâmetros em relação ao que se
vai avaliar devem ser bem definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos
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reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que tomam como
base as condições de produção tenham alguma validade.
A avaliação configura-se como um processo amplo que precisa acontecer
continuamente por meio de um conjunto adequadamente planejado de ações
organizadas que objetivam obter informações sobre o que o aluno aprendeu, como ele
aprendeu e em que condições, com vistas, sobretudo, ao ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica, a fim de tanto o ensino quanto a aprendizagem primem pela
qualidade.
Os alunos, que não atingiram os objetivos, terão chance de recuperação de
conteúdo e de nota. Portanto a avaliação é “contínua e cumulativa”, considerando que
os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser contínua
e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica
aconteça a todo tempo e aos que ainda não atingiram os objetivos será propiciada a
retomada de conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem
se efetivou.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Coleção Cadernos do Fundamental. Língua Portuguesa e Literatura. Secretaria de
Estado da Educação, 1994. V. 08.
GERALDI, Jõao Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste, 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública.
3º ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Disciplina de
Língua Portuguesa, Curitiba, SEED, 2008.
BELTRÃO, Eliana Santos. Novo Diálogo, 1ª ed. - São Paulo: FTD, 2006 – Coleção
Novo Diálogo: língua portuguesa.
FARACO, Carlos A. , TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogo com Bakhtin.
Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
FONSECA, F. em Pragmática, Lingüística e Ensino de Português, 1997, p. 149.
RENY, Maria Guindade, em Coleção Caderno de Ensino Fundamental.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática do Ensino
Fundamental
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Devemos aos povos que viveram antes de Cristo os primeiros
conhecimentos que compõem a matemática dos dias atuais. Principalmente
com os pitagóricos que discutiam sobre a importância e o papel da matemática
no ensino e na formação das pessoas. Mas , a matemática só foi inserida no
contexto educacional grego no século VI a.C pelo raciocínio abstrato em busca
de respostas para questões que relacionadas à origem do mundo.
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas
ocorreu no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais do
ensino.
Por volta do século V d.C. o ensino teve caráter estritamente religioso e só no
século VIII e IX o ensino passou por mudanças, com o surgimento das escolas
e a organização dos sistemas de ensino e já privilegiando o aspecto impírico
da matemática.
O início da modernização do ensino de matemática no país aconteceu
num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o
desenvolvimento da agricultura, o aumento nos centros urbanos e as idéias
que agitavam o cenário político internacional.
Até o final da década de 1950, a tendência era formalística clássica,
onde o conhecimento matemático era desenvolvido para o pensamento lógicodidático. O professor era o centro, transmitia conteúdos num ensino livresco e
conteudista e a aprendizagem era memorizar e repetir raciocínios e
procedimentos.
Em 1970 o ensino de matemática era uma pedagogia tecnicista onde se
baseava em memorizar princípios e fórmulas, concentrava-se nos objetivos
instrucionais, nos recursos e técnicas de ensino. Em 1980 a matemática era
vista como uma construção formada por estruturas e ralações abstratas entre
formas e grandezas. O construtivismo então dava mais ênfase ao processo e
menos ao produto, ao conhecimento onde a relação professor e aluno era
valorizada.
A tendência, histórico-crítica em 1984, fundada no materialismo histórico
busca a construção ao conhecimento a partir da prática social construído para
atender as necessidades sociais, econômicas e teóricas num período histórico.
Em 1996 foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
nº9394 em 1998 distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a
partir de 2003 veio as Diretrizes Curriculares reformulada em 2008 que foi onde
resgatam teorias metodológicas para o ensino da matemática.
A disciplina de matemática busca o resgate do ensino que proporcione a
aquisição dos conteúdos da matemática. De acordo com as DCE’S (2008). É
imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que
compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e
comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas
matemáticos com segurança (Lorenzato e Vila, 1993, p.41).
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Precisamos aprender a viver em sintonia com as novas necessidades de
uma sociedade em constante transformação. Partindo desse princípio a
matemática também faz parte da vida das pessoas como criação, ao mostrar
que ela tem sido desenvolvida para dar respostas ás necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos,
levando em consideração também o ensino de recursos das tecnologias da
comunicação.
A principal característica da matemática é sua forma de compreender e
atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa areado saber como um fruto
da construção humana na sua interação constante com o contexto natural,
social e cultural.
A matemática no ensino fundamental deve ser democratizada para dar
sua contribuição na formação do cidadão e para isso no ensino aprendizagem
serão desenvolvidas metodologias que enfatizarão a resolução de problemas, a
comprovação de resultados, a justificativa, a argumentação, a criatividade, a
iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na
própria capacidade para enfrentar desafios.
Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consciência
de suas teorias, mas para que, a partir dela, o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte contribua para o desenvolvimento da
sociedade. Dessa forma o professor fará a seleção e sistematização dos
conteúdos que irão proporcionar o aprendizado dos aspectos da matemática
fundamentais que o aluno necessita para o seu desenvolvimento. O
aprendizado escolar não se destina apenas para preparar o estudante para o
mercado de trabalho, mas sim para sua humanização e integração dentro do
seu contexto, podendo interpretar corretamente e intervir positivamente nas
situações com que ele irá se deparar ao longo de sua vida.
É pela via da escola que os sujeitos terão acesso aos conhecimentos e à
cultura produzida historicamente, é por meio deles que esses sujeitos podem
se entender como parte determinante da história.
.
OBJETIVOS GERAIS
- Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, conceituar,
representar, abstrair e generalizar;
- Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;
- Desenvolver hábitos de estudo, atenção, responsabilidade e cooperação;
- Conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática e geométrica
- Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do aluno na
sociedade em que vive;
- Identificar os conhecimentos matemáticos e geométricos como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo
intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o
interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da
capacidade para resolver problemas;
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- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos da realidade,
estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, métrico,algébrico, estatístico, combinatório e
probabilístico);
- Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
- Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução,
dedução,
analogia,
estimativa,bem
como
instrumentos
tecnológicos
disponíveis;
- Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações
matemáticas;
- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre
esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
- Sentir-se seguro da própria capacidade de construir
conhecimentos
matemáticos,desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de
soluções;
- Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos
consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo com eles;
- Reconhecer o desenho geométrico como uma aplicação da geometria, procurando
resolver graficamente seus problemas;
- Conhecer e fixar as noções básicas de geometria e relaciona-las com o ensino da
matemática;
- Desenvolver habilidades de percepção no tocante à visualização e criação de novas
formas e idéias;
- Tomar conhecimento do mundo das formas e sensibilizar-se com seus valores;
- Desenvolver e aperfeiçoar a coordenação motora através de materiais de desenho;
- Resolver situações-problemas de localização e deslocamento de pontos no espaço;
- Reconhecer noções de direção e sentido de retas, de ângulos, de paralelismo e de
perpendicularismo;
- Construir noções de medidas.
- Reconhecer e classificar polígonos ( triângulos e quadriláteros)
-Diferenciar circunferência, círculo e esfera.
-Estabelecer relação entre figura espacial e sua representação plana, a partir da
observação da figura sob diferentes pontos de vista
METODOLOGIA
Para refletir sobre metodologia de ensino, faz-se necessário identificar,
com clareza, o que se pretende ao ensinar matemática. A discussão quanto ao
objetivo da matemática e quanto ao objetivo que o professor pretende alcançar ,
projeta o encaminhamento das idéias no aspecto metodologia de ensino.
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O objetivo do ensino da matemática e da geometria é oportunizar ao
aluno o acesso ao conhecimento hierarquicamente organizado e sistematizado
de modo a permitir o desenvolvimento crítico construtivo, Então a metodologia
de ensino assume papel determinante no processo ensino-aprendizagem, por
estar associado à formação do cidadão, pelo desenvolvimento do seu
pensamento.
O professor deve ter o domínio do conteúdo para diferenciar conceito de
mecanismo e assim desenvolver sua metodologia. O entendimento deve se dar
sob a ótica do aluno, o qual não tem domínio das estruturas matemáticas, e
conseqüentemente, não tem visão estrutural que tem o professor.
Outro aspecto a destacar é o que concerne ao conhecimento pelo
professor, do aluno, em seus aspectos psicológicos, emocionais, como também
a questões relativas ao meio cultural em que se desenvolve e a necessária
consideração sobre os condicionantes que formam o ser humano que o
professor tem à sua frente, e para o qual desenvolverá uma metodologia de
ensino.
As tecnologias em suas diferentes formas e usos, constituem um dos
principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que
exercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das
pessoas. Também é fato que as calculadoras, computadores, vídeo - jogos,
slides, debates e observações, estão cada vez mais presentes nas diferentes
atividades desenvolvidas. O desenvolvimento das tecnologias da informação
permite que a aprendizagem ocorra em diferentes lugares e por meios
diferentes. Portanto, cada vez mais as capacidades para criar, inovar, imaginar,
questionar, encontrar soluções e tomar decisões com autonomia assumem
importância. A escola tem um importante papel a desempenhar ao contribuir
para a formação de indivíduos ativos e agentes criadores de novas formas
culturais.
A proposta de trabalhar com questões de urgência social numa
perspectiva de transversalidade aponta para o compromisso a ser partilhado
pelos professores das áreas, assim possibilitando ao aluno a compreensão de
tais questões, o que inclui a aprendizagem de,conceitos , procedimentos e o
desenvolvimento de atitudes.
Em sociedade, a matemática usufrui de um status privilegiado a outras
áreas do conhecimento, e isso traz como conseqüência o cultivo de crenças e
preconceitos. A construção de uma visão solidária de relações humanas de
matemática contribuirá para que os alunos superem o individualismo por meio
do diálogo e da valorização da interação e da troca.
Os conteúdos matemáticos e geométricos permitem a construção de um
instrumental fundamental para a compreensão e análise das questões relativas
à sexualidade e uso de drogas, numa dimensão macro-social. As medidas
estatísticas permitem aos jovens compreender, por exemplo, a evolução da
AIDS nos diferentes grupos: se por um lado, o nº de homens infectados é maior
que o de mulheres, por outro, a taxa de crescimento da doença entre as
mulheres é maior do que a dos homens- o que leva que no futuro serão elas as
maiores vítimas. Possibilitando-lhes o acesso a dados e informações de
doenças que podem afetá-lo, bem como conservar a saúde através da
prevenção Lei nº11343/06 (Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas) e Lei
nº11733/97 e 11734/97 (Educação Sexual e Prevenção a AIDS e DST).
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A compreensão das questões ambientais Lei 9.795/99 (Política Nacional
de Educação Ambiental) pode ser favorecida pela organização de um trabalho
interdisciplinar em que a matemática esteja inserida. A quantificação de
aspectos envolvidos e, problemas ambientais favorece uma visão mais clara
delas,
possibilitando
tomar
decisões
e
fazer
intervenções
necessárias(reciclagem e reaproveitamento de materiais)
As questões relacionadas à saúde no Brasil, com estatísticas alarmantes
quanto aos índices da fome, da subnutrição e da mortalidade infantil em várias
regiões do país também podem ser tratadas. A falta de condições básicas de
subsistência está alterando as médias de desenvolvimento físico de muitos
brasileiros. O que surpreende é o elevado nº de médicos/população,
freqüentemente apresentado por várias cidades brasileiras.
Ao serem cruzados esses dados com outras informações, como por
exemplo, o tempo real de trabalho dos médicos que atuam no setor público, as
condições de atendimento nos postos de saúde e hospitais públicos, a falta de
medicamentos para atender a população, pode-se perceber que a primeira
impressão é suficiente para compreender a questão de um modo mais amplo.
A análise dessas situações está presente na vida da maioria dos alunos e
torna-se favorável para que eles compreendam a relatividade das medidas
estatísticas.
Valorizar o saber matemático cultural e aproximá-lo do saber escolar em
que o aluno está inserido é de fundamental importância para o processo de
ensino-aprendizagem. O programa Etnomatemática, não considera a
matemática como uma ciência neutra e contrapõe-se às orientações que a
afastam dos aspectos sócio-culturais e políticos, feito que tem mantido essa
área do saber atrelada apenas a sua própria dinâmica interna. Também
aproveitando a realidade do aluno, serão inseridos tópicos referentes à
realidade paranaense, trabalhando a história de nosso estado Lei 13.381/01
(História do Paraná).
Por outro lado, procura entender os processos de pensamentos, os
modos de explicar, de entender e de atuar na realidade, dentro do contexto
cultural do próprio indivíduo.
Na seleção de conteúdos a serem trabalhados pode-se dar perspectiva
mais ampla, ao procurar identificá-los como formas culturais, valorizando e
difundindo todas as expressões da história e cultura do povo brasileiro,
inclusive o de origem africana, contemplando a lei 10.639/03 e Deliberação do
CEE/PR (História e Cultura Afro Brasileira e Africana), Lei nº11645/08 (História
e Cultura Afro Brasileira, Indígena e Africana); cuja assimilação é essencial
para que produza novos conhecimentos, assim devendo retomá-los sempre que
necessários. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos envolvem
explicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos, interesse e
condutas.
Para tanto, o professor deve usar das seguintes estratégias:
-
Realizar aulas expositivas;
Propor a resolução dos exercícios, individuais ou em grupos;
Corrigir e comentar esses exercícios para eliminar dúvidas;
Atender individualmente os alunos com dificuldades;
Propor a resolução de exercícios complementares como tarefas de casa;
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- Propor a resolução de problemas;
- Uso do ábaco, material dourado, bingo de contas, dominó de tabuada, régua,
par de esquadros, compasso e transferidor; xadrez, tangran, calculadora;
- Tomar a tabuada dos alunos com freqüência;
- Exercícios de cálculo mental; desafios matemáticos;
- Fazer com que os alunos criem exemplos sobre cada conteúdo desenvolvido;
- Análise de gráficos pesquisados em jornais e revistas.
- Incentivar os alunos com jogos educativos, tanto em sala, quanto no
computador;
- Motivá-los ao debate como investigação daquilo que já sabem e que trazem de
sua realidade e sua visão de mundo;
- Possibilitar pesquisa de campo a investigação e levantamento de hipóteses;
- Cartazes, maquetes e sólidos como forma de maior compreensão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Sistema de numeração
-Números Naturais
-Múltiplos e divisores
-Potenciação e radiciação;
-Números fracionários;
- Números decimais
GRANDEZAS E MEDIDAS
-Medidas de comprimentos;
-Medidas de massa;
-Medidas de área;
-Medidas de volume;
-Medidas de tempo;
-Medidas de ângulos;
-Sistema monetário;
GEOMETRIAS
-Geometria plana;
-Geometria espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Dados tabelas e gráficos;
-Porcentagens
6ª SÉRIE
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NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Números inteiros;
-Números racionais;
-Equações e inequações do 1º grau;
-Ração e proporção;
-Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
-Medidas de temperatura;
-Medidas de ângulos;
GEOMETRIAS
-Geometria plana;
-Geometria espacial;
-Geometria não-euclidianas;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Pesquisa estatística;
-Média aritmética;
-Moda e mediana;
-Juros simples;
.
7ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Números racionais e irracionais;
-Sistema de equações do 1º grau;
-Potências;
-Monômios e polinômios;
-Produtos notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS
-Medidas de comprimento;
-Medidas de área;
-Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
-Geometria plana;
-Geometria espacial;
-Geometria analítica;
-Geometrias não-euclidianas;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Gráfico e informação;
-População e amostra.
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8ª SÉRIE:
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Números reais;
-Propriedades dos radicais;
-Equação do 2º grau,
-Teorema de Pitágoras
-Equações irracionais;
-Equações biquadradas;
-Regra de Três composta;
GRANDEZAS E MEDIDAS
-Relações métricas no triângulo retângulo
- Trigonometria no triângulo retângulo
FUNÇÕES
-Noção intuitiva de função afim;
-Noção intuitiva de função quadrática
GEOMETRIAS
-Geometria plana;
-Geometria espacial;
-Geometria analítica;
-Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Noções de Análise Combinatória;
-Noções de probabilidade;
-Estatística;
-Juros Compostos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abrange não
somente o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura e
funcionamento da escola e do sistema de ensino, pois baseá-se numa concepção de
avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa. (legislação
vigente – Del 07/99).
A avaliação do aluno é imprescindível que seja contínua e formativa, visando a
aprendizagem e formação do aluno, pode se dar em todos os momentos da atividade
pedagógica: nas seções de resolução de problemas, nos diálogos e troca de idéias
que surgem, na aplicação de provas,nas atividades individuais ou em grupo
desenvolvidas nas ações, nos debates, na observação (interesse, participação,
aproveitamento), pois irá permitir ao professor identificar falhas durante o processo e
retomar um determinado conteúdo, trabalhando-o de outra forma, realizando assim a
Recuperação Paralela de acordo com as normas da escola, e a L D B 9394/96. (Del.
007/99).
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De acordo com as DEC’s, para agir conforme a proposta da Educação
Matemática, a avaliação deve levar em conta a relação do aluno com a construção do
conhecimento.
Para avaliar, o professor fará: observações, intervenções, revisões, levando em
conta a maneira de como os alunos compreenderam o conteúdo e fazendo as
correções necessárias.
A avaliação deverá ser procedida com a utilização de formas escritas, orais e
demonstrações para oferecer ao aluno diversas formas de expressão para a
demonstração de seu aprendizado. Assim, não correrá o risco de ser prejudicado ao
ser submetido a uma única forma de avaliação.
Os instrumentos de avaliativos serão: provas escritas, trabalhos individuais e
em grupo, apresentação de trabalhos, exercícios realizados, debates e discussões.
A função principal da avaliação é ajudar ao aluno a se auto conhecer através de uma
reflexão conjunta, aprender a se auto-analisar e buscar novos caminhos com o
objetivo de transformar o aluno em um cidadão crítico e consciente em lutar pelos
seus direitos e ideais.
A avaliação do aluno contemplará a recuperação de estudos que será
preferencialmente paralelo ao período letivo, para os alunos com rendimento inferior a
60% nas atividades avaliativas. Essa recuperação ocorrerá com a retomada de
conteúdos não apropriados pelos alunos, viabilizando diferentes instrumentos de
avaliação como provas, trabalhos, apresentações, exercícios, produções individuais e
pesquisas. Promovendo assim oportunidades aos alunos de apropriar-se do
conhecimento historicamente acumulado por meio de metodologias diversificadas e
participativas.
Dessa forma usaremos a avaliação como recurso de diagnóstico de
aprendizagem de nossos alunos, de modo a orientar nossas intervenções para
melhoria dos resultados desejados. A diversidade de instrumentos e técnicas
avaliativas será fundamental, pois a avaliação é um processo intencional e planejado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRINI, A. VASCONCELOS, M. J. Praticando a matemática. São Paulo:
Editora do Brasil, 2002.
DUARTE, N.O Compromisso político do educador no ensino da matemática: In:
DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez,
1987.p.15
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M. A.O ensino da matemática: evolução e modernização. Campinas,
1995.218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação,
Universidade Estadual de Campinas.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento e Ensino de
Primeiro grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:
SEED/DEPG. 1993.
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PAVANELLO. R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e
conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1.n.1, 1993.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica, Diretrizes Curriculares
Estaduais da Disciplina de Matemática Curitiba. SEED, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática do Ensino Médio
Apresentação da disciplina
Para uma melhor compreensão da disciplina é preciso estudá-la desde sua
origem, pois os povos das antigas civilizações desenvolveram os conhecimentos que
fazem parte da matemática hoje.
Segundo registros históricos os babilônicos por volta de 200 a.c já conheciam a
álgebra elementar, e foi esse período que ficou marcado como o nascimento da
matemática.
Porem a matemática só foi desenvolvida e teve real importância com os povos
gregos nos séc. VI e V a.c por eles buscarem respostas sobre a origem do mundo e
tentarem justificar a existência da natureza e da sociedade. No séc. XVII a.c
desenvolveu-se a aritmética, geometria a álgebra e a trigonometria ( RIBNIKOV, 1987).
As primeiras propostas de ensino baseadas em praticas pedagógicas surgiram
no séc. V a.c com os sofistas, considerados profissionais do ensino, e tinham como
objetivo formar o homem político e foi apartir daí que houve a popularização da
matemática.
Com a criação da Biblioteca de Alexandria no Egito na época de IV a II a.c
alguns sábios entre ele Euclides foram para lá para ensinar matemática. Ele apresenta
a base do conhecimento matemático por meio de axiomas e postulados, contempla a
geometria plana, teoria das proporções, figuras semelhantes, relações métricas das
pirâmides do prisma, do cone e do cilindro, polígamos regulares.
Porem no séc. V d.c a matemática passou a ter o seu ensino um caráter
religioso, porem no oriente nessa época os povos hindus, árabes, persas e chineses
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conseguiram importantes avanços referente ao conhecimento algébrico (MIORIM,
1998).
A matemática teve aspecto imperico entre os séc. VIII à XV somente após o séc.
XV que seu ensino voltou-se para as atividades praticas e foi nesse período que houve
a sistematização do conhecimento de matemáticas de grandezas variáveis (RIBNIKOV,
1987).
Essa sistematização só ocorreu por causa da intensificação das atividades
comerciais e industrial ocasionado um progresso científico e econômico.
Foi no séc. XVII que surgiu a lei quantitativa que levou ao conceito de função e
do calculo infinitesimal que são as bases da matemática que se conhece hoje. Já no
séc. XVII ela teve que ser voltada para as necessidades do processo de
industrialização e foi nesse período em que se acentuaram diferenças entre classes
sociais e houve necessidade de educação para essas classes em parte para formar
trabalhadores e outra para formar dirigentes (VALENTE, 1999).
Segundo Ribnikov (1987) nesse período houve reconsiderações criticas do
sistema
de
axiomas
dos
métodos
lógicos
e
demonstrações
matemáticas,
sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as não
euclidianas.
Entre os séc. XIV e XX o ensino da matemática foi discutido em encontros
internacionais que contribuíram para legitimar a matemática como disciplina para
vincular seu ensino com os idéias e as exigências das transformações sociais e
econômicas dos últimos séculos, foi ai que matemáticos, antes pesquisadores,
tornaram-se também professores. Alguns foram buscar fundamentação não somente
na matemática, mas também em estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.
Em 1900 a 1914 foram discutidos em congresso internacional o ensino da
matemática que articulasse numa única disciplina a aritmética, a álgebra, a geometria e
a trigonometria, etc.
O inicio da modernização matemática no Brasil veio junto com as mudanças
como o desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos,
etc.
O movimento da escola nova propunha valorizar os processos de aprendizagem
e o envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdica, resolução de
problemas, jogos e experimentos.
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Essa tendência orientou a formulação da metodologia do ensino da matemática
na reforma Francisco Campos, em 1931. De 1940 a 1980 essa tendência influenciou a
produção de materiais didáticos de matemática e a pratica pedagógica de muitos
professores no Brasil.
No fim de 1950 prevaleceu no Brasil a aprendizagem centrada no professor e no
seu papel de transmissor e expositor do conteúdo.
Ao fim de 1950 também surgiu o movimento da matemática moderna, onde o
ensino era centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala, porem esta
tendência não atendeu as expectativas de ensino. Esse movimento só motivou estudos
e detalhas sobre o a renovação pedagógica.
Após o movimento da matemática moderna surgiu a tendência pedagógica
tecnicista que vinculou a escola o papel de inserir o individuo no mercado de trabalho
para servir o sistema produtivo das indústrias. Na década de 70 o método de
aprendizagem da matemática era a memorização de princípios e formulas de caráter
mecânico. Em 1980 surgiram novamente discussões sobre o ensino da matemática
onde surgiu a tendência construtiva onde dava-se mais importância ao processo e
menos ao produto do conhecimento e a interação entre professor e aluno era
valorizado.
A tendência pedagógica sócioetnocultural privilegiava a troca de conhecimentos
entre professor e aluno e sempre atendia à iniciativa dos alunos e problemas no seu
meio cultural.
A tendência histórica critica surgiu no Brasil em 1984 e buscava a construção do
saber apartir da pratica social, construído para atender as necessidades sociais e
econômicas em um determinado período histórico.
Seguindo todo esse desenvolvimento histórico a SEED em 1987 iniciou
discussões coletivas para a elaboração de novas propostas curriculares. A
reestruturação do Segundo Grau foi concluída em 1988. Desde então ele passou a ser
visto como “instrumento para compreensão a investigação, e ser papel de agente de
modificações do individuo, provocando mais que um acumulo de conhecimento técnico
o progresso do discernimento político” (PARANÁ, 1993 P. 05). Então hoje é importante
que os estudantes se apropriem do conhecimento e saibam aplica-lo nos diferentes
situações cotidianas.
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Objetivos Gerais
Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, o
objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um
conhecedor desse objeto.
Ao final do Ensino Médio o educando deverá ter adquirido o “domínio dos
princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna”, conforme
previsão na LDB.
A condução de um aprendizado com essas pretensões formativas mais do que
o conhecimento científico e pedagógico acumulado nas didáticas específicas da área,
depende do conjunto de práticas bem como de novas diretrizes estabelecidas no
âmbito escolar, ou seja, de uma compreensão amplamente partilhada no sentido do
processo educativo.
Para que esse processo se efetive deve-se tratar como conteúdo do
aprendizado matemático, científico e tecnológico, elementos de domínio vivencial dos
educandos, da escola e da comunidade imediata, sem delimitar o alcance do conteúdo
tratado, mas dar significado ao aprendizado, desde seu início, garantindo um diálogo
efetivo.
Neste sentido a escola deve ser capaz de propiciar condições para que o
aluno, nela inserido, possa compreender os mecanismos e interesses que permeiam
estas ciências.
A visão fragmentada de ciência não atende um mundo globalmente interligado,
no
qual
fenômenos
biológicos,
psicológicos,
químicos,
físicos,
são
todos
interdependentes e que as pesquisas realizadas nestes campos e utilizadas nas
criações tecnológicas, devem vir de encontro à preservação do meio, às condições
sociais satisfatórias e à realização do próprio indivíduo, num processo de respeito do
homem com a natureza.
Cabe, portanto ao Ensino Médio e aos professores estabelecer mecanismos
para que tal processo se efetive para que a prática da cidadania tendo como estruturas
básicas à ética, a estética e a sensibilidade, contribuam para a formação e
humanização do educando e não só o tecnicismo.
A Matemática do Ensino Médio deve ser democratizada para dar sua
contribuição na formação do cidadão e para isso no ensino-aprendizagem serão
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desenvolvidas metodologias que enfatizam a resolução de problemas, a comprovação
de resultados, a justificativa, a argumentação, a criatividade, a iniciativa pessoal, o
trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para
enfrentar desafios.
As ações pedagógicas desta área serão relacionadas de maneira que
propiciem ao educando a inserção social, valorizando a ética, a formação de atitudes, a
solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade e vontade de divulgar o
próprio pensamento com eficiência e igualdade nas condições de argumentação.
O planejamento das atividades pedagógicas deve partir da análise e reflexão
do corpo docente, sem perder de vista as necessidades e a realidade do educando. As
características deste é que devem nortear as metodologias e os conteúdos a serem
desenvolvidos.
As ações pedagógicas devem proporcionar a integração de todas as áreas do
conhecimento sem que os conteúdos sejam trabalhados isoladamente como se as
informações ou caminhos, onde nenhum ponto é privilegiado em relação ao outro, nem
subordinado, de forma única a qualquer um, nem devem ser vistos como únicos,
levando-se em conta sua relevância e contribuição para o desenvolvimento integral.
Sendo um compromisso o acesso ao saber historicamente acumulado, é de
instrumento indispensável à formação e oportunizar a aprendizagem, propiciando o
desenvolvimento e realização de temas que podem ser desenvolvidos referentes ao
nosso Estado do Paraná (lei nº 13.381/01), História e Cultura Afro (Lei nº 10.639/03),
Meio Ambiente (Lei nº 9.795/95) entre outros fenômenos sociais e culturais, que
possibilitem aos educandos usufruírem dessas manifestações universais no processo
de aquisição de conhecimento. Assim, trabalhando de forma diversificada utilizando
metodologias e diversos recursos materiais, respeitando o ritmo de cada educando e
seus procedimentos, construiremos um sistema educacional justo e democrático,
investindo na plena realização humana.
O estudo da matemática no ensino médio tem por objetivo desenvolver no
aluno as capacidades de analisar, relacionar, comparar, conceituar, representar,
abstrair e generalizar, como também hábitos de estudo, atenção, responsabilidade e
cooperação.
Ao estudar a matemática, o aluno deverá ter a possibilidade de:
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-Adquirir conhecimentos básicos para que possa fazer uma perfeita integração
com o meio em que vive;
-Desenvolver os conhecimentos matemáticos que já possui, aproveitando a
bagagem cultural já adquirida;
-Dominar os conceitos matemáticos necessários ao estudo das demais
disciplinas do ensino médio, como Física, Química e Biologia;
-Aplicar os conhecimentos aqui adquiridos em estudos posteriores, bem como em
sua vida pessoal e profissional.
Desenvolver a capacidade de comunicação, pela leitura, interpretação e
utilização de textos, tabelas, gráficos e expressões matemáticas.
Investigação e compreensão:
-
Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões).
-
Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema;
-
Formular hipóteses e prever resultados;
-
Interpretar e criticar resultados dentro do contexto da situação;
-
Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos;
-
Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,
fatos conhecidos, relações e propriedades;
-
Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
Percepção sócio-cultural e histórica:
-
Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no real;
-
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais e outras
áreas do conhecimento;
-
Relacionar etapas da matemática com a evolução da humanidade;
-
Utilizar adequadamente as calculadoras e os computadores, conhecendo as
suas potencialidades e limitações;
-
Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
METODOLOGIA
Na busca de um aprendizado ativo e interativo utilizam-se várias estratégias,
onde o diálogo deve ser constante e efetivo: o aluno é instigado a participar e
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questionar, valorizando-se as atividades coletivas que propiciem a discussão e a
elaboração conjunta de idéias.
Tendo como ponto de partida o universo vivencial comum entre professor e
alunos, que sejam eles vindouros da vivencia ou da mídia escrita ou falada, o
aprendizado torna-se significativo, fazendo uso de conhecimentos práticos, de caráter
interdisciplinar.
As aulas expositivas são utilizadas como um momento de diálogo, de exercício
da criatividade e de trabalho coletivo para a elaboração do conhecimento. Com o uso
de vários recursos didáticos como livros didáticos, programas de computador, televisor
multimídias, Paraná Digital entre outros, como material de apoio.
Com todos os recursos disponíveis, procuramos fazer com que os alunos
ampliem sua autonomia e capacidade de comunicação e argumentação, a resolução
de problemas é uma estratégia onde o aluno aprende a consultar experimentar,
organizar dados e sistematizar resultados.
Aspectos da história da matemática são abordados procurando não somente
ilustrar o desenvolvimento e a evolução dos conceitos estudados, mas também
atingindo questões de origem social como a cultura Afro, Indígina, do campo e do meio
ambiente.
Estamos convictos de que o papel do professor de matemática deve ser o de
líder-mediador entre o aluno (que traz conhecimentos não sistematizados, vinculados à
realidade) e o conhecimento da matemática como ciência (conteúdo e processos
sistematizados).
A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode-se dar perspectiva mais
ampla e articulando conhecimento das diversas culturas (afro, indígena, campo) e
procurar identificá-los como formas culturais diferentes, cuja assimilação é essencial
para que produza novos conhecimentos, assim devendo retorná-los sempre que
necessário. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos envolvem explicações,
formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos, interesse e condutas.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação á inclusão
social, como pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar
com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é
maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes. E é bom lembrar que as
diferençasse fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as
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consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos
tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.
A postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento em
Matemática mediante as configurações curriculares, que promove a organização de um
trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos
específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as
significações
sejam
reforçadas,
refinadas
e
intercomunicadas,
partindo
do
enriquecimento e das construções de novas relações culturais, sociais, econômicas,
morais, etc.
Conteúdos estruturantes
Entende-se por conteúdo estruturantes os conhecimentos de grande amplitude os
conceitos e as praticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados fundamentos para sua compreensão.
Os conteúdos estruturantes do ensino médio são:
1. Números e álgebra
2. Grandezas e medidas
3. Geometrias
4. Função
5. Tratamento da informação
Os números estão presentes na vida do homem desde a antiguidade, porém as idéias
de contagem evoluíram com o passar do tempo e ocorreram avanços e, hoje, há
diferentes formas de ler números.
A álgebra é um campo de conhecimento que procurava atender as atitudes comerciai,
surgindo assim regras que propiciaram solucionas equações cúbicas etc.
O ser humano no decorrer de sua historia se deparou com noções de maior ou menor,
comparações entre períodos de tempo, precisando assim estabeleceu valores
quantitativos e qualitativos.
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Para Machado, “a necessidade de medir é quase tão antiga como a necessidade de
cantar” (2000, p.08).
Para se chegar ao sistema de medidas que se conhece hoje teve que haver uma
padronização desse sistema pois com a expansão do comercio e o conhecimento do
sistema monetário e necessário para estabelecer relações entre o conjunto de moedas
legais de deferentes países.
Na informática temos palavras bit, bytes, megabytes etc. que e necessária sua
abordagem nas aulas de matemática porque contribui para a compreensão de
significados matemáticos e conhecimento sobre tecnologia.
Com a trigonometria pretende-se contemplar relações entre as medidas dos lados e
dos ângulos de um triângulo, altura das pirâmides, etc. As idéias geométricas
abstraídas da natureza influenciaram muito o desenvolvimento humano surgindo assim
à geometria plana e especial. Na metade do séc. XVII a geometria ganhou uma nova
abordagem com a geometria analítica já no seu seguinte surgiram às geometrias não
euclidianas.
No ensino médio o professor deve aprofundar os conceitos de geometria plana e
espacial, através da representação algébrica. Sendo necessário para isto o estudo das
distâncias entre pontos retos e circunferências; equações da reta e da circunferência,
cálculos de áreas de figuras geométricas no plano e estuda posições.
As geometrias não euclidianas devem abordar a geometria de fractais, geometria
projetiva, geometria hiperbólica e elíptica.
O conteúdo de funções devem ser aplicados e aprofundados de modo que o aluno
passa descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e outras áreas do
conhecimento e favorecendo a compreensão do significado das variações das
grandezas envolvidas.
E enfim o tratamento de informação é um conteúdo estruturante que contribui para dar
condições de leitura critica doa fatos ocorridos na sociedade e para a interpretação de
tabelas e gráficos que são utilizados para apresentar e descrever informações. É por
meio dela também que se resolvem problemas de contagem, utilizando a analise
combinatória que envolve arranjos, permutações simples e combinações.
Para se trabalhar com o conteúdo estruturante de tratamento de informações o aluno
do ensino médio tem que compreender também matemática financeira que tem uma
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importância social porque se relaciona com o trato com dividas, com crediários e
descontos entre outros.
O binômio de Newton também tem importância fundamental, pois no calculo de
probabilidades usa-se a distribuição binominal.
Os conceitos estatísticos deve-ser uma ponte para conceitos de outros conteúdos com
os quais sejam estabelecidas vínculos para que o aluno possa contextualizar
informações de maneira que sejam incorporadas as experiências do cotidiano.
CONTEÚDOS BASICOS DO ENSINO MÉDIO
1ª série:
- Conjunto dos números reais
- Noções básicas
- Operações
- Interpretações de problemas
- Intervalo
- Sistema e Coordenadas Cartesianas
- Trigonometria nos triângulos
- Razões trigonométricas de um ângulo agudo
- Razões trigonométricas no triângulo retângulo
- Seno e cosseno de ângulos suplementares
- Lei dos senos
- Lei dos cossenos
- Conceitos de função
- Gráfico de uma função
- Função inversa
- Função composta
- Função do primeiro grau
- Função do segundo grau
- Trigonometria nos triângulos
- Função exponencial
- Função logarítmica
- Função modular
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2ª série
- Sucessão ou seqüência numérica
- Progressão aritmética
- Soma de progressão aritmética
- Progressão geométrica
- Soma de progressão geométrica
- Trigonometria na circunferência
- Gráfico das funções
- Analise combinatória
- Permutação
- Arranjo
- Combinação
- Triangulo de Pascal
- Binômio de Newton
- Probabilidade
- Introdução a estatística
3ª série
- Matrizes
- Determinantes
- Sistemas lineares (Regra de Cramer)
- Geometria plana
- Geometria espacial
- Geometria analítica
- Equação da reta
- Ângulo entre duas retas
- Posição da reta em relação a circunferência
- Números complexos
- Polinômios
- Equações Polinomiais
- Geometrias não euclidianas
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Avaliação
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino aprendizagem, baseada
em metodologias que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem
a relação do aluno com o conteúdo e compreensão alcançada por ele.
Nesse processo o professor tem que fazer uso da observação para diagnosticar as
dificuldades e criar oportunidades diversas para que possa expressar seu
conhecimento. Essas oportunidades podem ser de forma escritas orais e de
demonstração, utilizando ferramentas como matérias manipuláveis, computador e
calculadora.
O processo avaliativo terá características que permitam ao professor obter informações
sobre:
- compreensão de conceitos e procedimentos;
- a capacidade para aplicar aos conhecimentos na resolução de problemas do
cotidiano;
- a capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar idéias;
- a atitude em relação a matemática, a sua confiança em resolver problemas, a
perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a cooperação nos trabalhos em
grupo.
Os instrumentos avaliativos devem ser:
-trabalhos realizados em sala de aula que os alunos possam fazer uma troca de
conhecimentos com seus colegas;
- debates e discussões para que os alunos argumentem a favor ou contra resultados;
-provas orais ou escritas para que seja avaliado o conhecimento individual do aluno.
BIBLIOGRAFIA
ANDRINI, Álvaro. Praticando a matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FDT, 2002.
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LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
GOVERNO DO PARANÁ-SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino
Fundamental e Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem
contribuído para ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria condição
de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e
alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos
dos problemas da vida social.
Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e
coletividades. Como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e
consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente
“fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização
social.
Augusto Comte (1798-1857), fundador do positivismo, é o primeiro pensador a
empregar o termo Sociologia aplicado à ciência da sociedade, com Durkheim a
Sociologia ganhou corpo teórico – foi o primeiro a lecionar a disciplina na Universidade
de Bordeaux (1887).
No Brasil, a reflexão sociológica apresenta três etapas, segundo Florestan
Fernandes. A primeira, desponta no último quartel do século XIX, sob a influência
positivista – período caracterizado pela relação entre o direito e a sociedade, a
literatura e o contexto histórico. A segunda, caracteriza-se pelo pensamento racional
como forma de consciência social das condições da sociedade, nas primeiras décadas
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do século XX – pobreza e subdesenvolvimento contrastando com segmentos que se
inserem no desenvolvimento capitalista. A terceira etapa, na metade do século XX, é
marcado pela sujeição do estudo dos fenômenos sociais aos padrões científicos,
norteadas pelas tendências metodológicas oriundas de países europeus e dos Estados
Unidos.
Cabe ressaltar que o professor Florestan Fernandes é o fundador da Sociologia
Crítica no Brasil, apoiando-se nos processos históricos-sociais que a tornaram um
conhecimento científico no sistema sócio-cultural. Contudo, não existe uma única forma
de
explicação
sociológica
da
realidade
e
as
explicações
dependem
de
posicionamentos (políticos) diferenciados, o que confirma o princípio de que não existe
neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
A sociologia, no presente, tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações teóricas da sociedade.
É
tarefa
primordial
do
conhecimento
sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
desconstruindo
pré-noções
e
pré-conceitos que
quase
sempre
dificultam
o
desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à
transformação social, bem como é tarefa inadiável da escola e da sociologia a
formação de novos valores, de uma nova ética
e de novas práticas sociais que
apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.
OBJETIVO GERAL
Estimular nos alunos o interesse na análise crítica da sociedade, bem como nos
fenômenos sociais que permeiam as relações humanas nos diversos níveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Contribuir para a reflexão sobre as mudanças nas condições sociais,
econômicas e políticas do processo social moderno iniciado no século XVIII
e que proporcionou o surgimento das Ciências Sociais.
- Estabelecer a diferença entre o seu conhecimento de senso comum com o
conhecimento científico; perceber que os fatos isolados do seu cotidiano
(prática) podem se associados, melhor entendidos e reelaborados em
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decorrência de sua relação com a totalidade social (teoria);
- Desenvolver uma percepção crítica da realidade social que o cerca, ou
seja, entender que um mesmo fenômeno social pode ser apreendido de
perspectivas diferentes.
- Compreender as bases da sociedade brasileira à luz das teorias
sociológicas desenvolvidas no Brasil.
- Compreender a organização e a influência das instituições e grupos sociais
em seu processo de socialização e as contradições deste processo.
METODOLOGIA
No ensino de sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos propostos, buscando sempre
a problematização, para construir o conhecimento a partir da prática do aluno, do
cotidiano de comunidade na qual está inserido.
Em sociologia, pretende-se um ensino comprometido com o desenvolvimento
das capacidades de observar, comparar, analisar, refletir, argumentar, explicar,
pesquisar, interpretar, experimentar e descrever. Para tanto nas aulas de sociologia
serão utilizados a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e
da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa
de campo e bibliográfica, seminários, debates, trabalhos em grupos, e o uso de
recursos áudios-visuais, especialmente em vídeos e filmes, visando sempre ajudar os
alunos a compreender melhor determinada teoria ou conceito.
CONTEÚDO:
1ª série
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas:
-
O Surgimento da Sociologia
-
As Teorias Sociológicas na compreensão do presente;
-
A Produção Sociológica Brasileira:
Instituições Sociais
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
A Instituição Escolar;

A Instituição Religiosa;

A Instituição Familiar;
2ª série
Cultura e Indústria Cultural

Cultura ou Culturas: uma contribuição antropológica.

Diversidade Cultural Brasileira
Cultura: Criação ou apropriação?Trabalho, Produção e Classes Sociais
−
O processo de trabalho e a desigualdade social.
−
Globalização.
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedade;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
3ª série
Poder, Política e Ideologia

Ideologia

Formação do Estado Moderno

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
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
Movimentos sociais

Movimentos Agrárias no Brasil

Movimento Estudantil

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's;
AVALIAÇÃO
O processo da avaliação no âmbito do ensino de sociologia deve ser pensado e
elaborado de forma transparente e coletiva, isto é, seus critérios devem ser debatidos,
criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina.
As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica no debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a
produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,
seja a clareza e a coerência na exposição das idéias de forma oral ou escrita, seja a
capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, ou mesmo a mudança na
forma de olhar para os problemas sociais, assim como a iniciativa e a autonomia para
tomar atitudes diferenciadas e criativas, que rompem com a acomodação e o senso
comum.
Enfim, várias podem ser as formas de avaliar, porém é importante que se tenha
como perspectiva de selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no
sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Luzia & MARTINS, Maria Helena. Temas de Filosofia. São Paulo.
Moderna 1996.
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COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 2ª Edição de São
Paulo: Moderna 1997.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 24ª Edição São Paulo: Ática,
2002.
CHAUI, Marilene S. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio, Curitiba. SEED, 2006
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Sociologia/ vários autores. Curitiba,
SEED-PR, 2006 - 280 p.
TELES, Maria Luiza Silveira. Sociologia para jovens. Iniciação à Sociologia. Petrópolis,
RJ:Vozes, 1993.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna –
Inglês do Ensino Fundamental
1.0 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A língua é a estrutura que intermedia nosso contato com o mundo e nos faz
interagir com ele. É na língua que percebemos e entendemos a realidade e, portanto,
nossa percepção do mundo está intimamente ligada às línguas que conhecemos.
A língua inglesa é um idioma de fundamental importância no mundo
globalizado de hoje pois cada vez mais pessoas estudam e falam inglês. Por ser o
idioma que mais mantemos contato diariamente, apresenta-se como espaço para
ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade, oferecendo aos educandos maneiras
diferentes de produzir sentidos e de perceber o mundo.
O aprendizado de uma língua não se faz de uma só vez, às pressas. Exige um
certo tempo, requer determinação e dedicação.
Portanto, é necessário inseri-la como disciplina escolar e despertar no aluno a
consciência de que a partir do seu contato com ela, poderá ampliar horizontes, ter
acesso à informação e interagir com outros povos e culturas pois expressar o
pensamento em outro idioma, interpretar o papel de um falante numa língua diferente
da sua, é uma atividade quase artística.
Desde a colonização do Brasil, o ensino de línguas estrangeiras faz parte do
currículo escolar. Inicialmente os padres jesuítas ensinavam o latim como exemplo de
língua culta. Após a expulsão dos mesmos do país, em 1759, o ministro Marquês de
Pombal instituiu a integração do grego e latim, línguas clássicas, pois eram de suma
importância para o desenvolvimento do pensamento e literatura.
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Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender às demandas
advindas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, decretou o ensino
de inglês e francês.
Na abordagem pedagógica tradicional de raízes européias (alemão, italiano ) a
língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob o
pressuposto de que o aluno, ao estudar gramática, teria melhor desempenho na fala e
escrita.
A partir do início do séc. XX, em grande parte do território brasileiro, foram
criadas colônias de imigrantes que, para preservarem suas culturas e suas línguas,
organizaram e construíram escolas para seus descendentes, priorizando sua língua
materna e ensinando a Língua Portuguesa como segundo idioma.
Em 1917 o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras ou de
imigrantes para impedir a desnacionalização da escola e da infância.
A partir de 1920 muitas reformas educacionais aconteceram com a criação do
Ministério da Educação e Cultura. Ele tinha a responsabilidade de indicar aos
estabelecimentos de ensino que idiomas seriam ministrados nas escolas, a
metodologia e o programa curricular de cada série. O MEC preconizava que a
disciplina de língua estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz
quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras
e tradições de outros povos. Daí a implantação do ensino do Espanhol no curso
secundário, já que esta língua representava um modelo de patriotismo e respeito
daquele povo às suas tradições e história nacional.
Devido à dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos
durante e após a segunda guerra mundial, intensificou-se a necessidade de se
aprender inglês.
Na década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela
formação de seus alunos para o mercado de trabalho. Isso exigiu uma ampliação da
rede escolar e o ensino das humanidades foi substituído, paulatinamente, por um
currículo mais técnico, que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.
Nos anos de 1950, com o desenvolvimento da ciência lingüística e o crescente
interesse pelo aprendizado de línguas, surgiram mudanças quanto às abordagens e
métodos de ensino. A principal delas foi a adoção dos Métodos Audiovisual e ÁudioOral que concebia a língua como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não
um conjunto de regras a serem memorizadas.
O método audiovisual não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos
contextualizados, com utilização de gravações de falantes nativos, projetor de slides,
cartões ilustrativos, filmes e laboratórios audiolinguais.
Após este período outras teorias lingüísticas foram influenciando no processo
de ensino de idiomas ( Chomsky - 1965, Piaget - 1970, Vygotsky ).
Com a lei 5692/71 o governo militar desobrigou a inclusão de línguas
estrangeiras nos currículos de 1º e 2º graus, sob o argumento de que a escola não
deveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural
estrangeira.
Em 1976, o ensino de língua estrangeira tornou-se novamente obrigatória
somente no 2º grau, podendo ser ofertada no 1º grau se a escola tivesse condições de
oferecê-la.
A partir da década de 1970 foram sendo analisadas as novas teorias, conceitos
e abordagens sobre o processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira no país.
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Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCN ) que
contrapôs concepções de língua nos níveis de ensino fundamental e médio,
influenciando nos resultados da aprendizagem desta disciplina na educação básica.
Para se atender aos interesses políticos e econômicos do MERCOSUL e
melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, foi criada a
lei nº 11161 ( 2005 ) que tornou obrigatória a oferta da disciplina de Espanhol nos
estabelecimentos de Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o aluno.
 Objetivos Gerais
● Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com os semelhantes,
como expressão do mundo interior e exterior do educando;
● Levar o aluno a considerar o estudo da língua inglesa como meio de
penetração do pensamento e da cultura dos países que falam inglês;
● Propiciar ao aluno a integração no mundo atual, caracterizado pelo avanço
tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos;
● Perceber a importância da língua inglesa, considerada , hoje, como
instrumento de comunicação universal;
● Explorar as potencialidades dos alunos dentro de suas capacidades
individuais, no que diz respeito a uma segunda linguagem.
3.0 CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O discurso como prática social, é o eixo que norteia os conteúdos específicos
da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. Deve ser tratado de forma dinâmica, por
meio da leitura, da oralidade e da escrita, juntamente com cada conteúdo a ser
desenvolvido em sala de aula.
3.1 CONTEÚDOS BÁSICOS – Ensino Fundamental
● Gêneros Discursivos selecionando os textos e adequando-os de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho Docente e o nível de
complexidade de cada série.
● Leitura e Oralidade atentando para a pronunciação, entonação e fluência do
educando, respeitando seu nível de experiência com a língua inglesa e o grau de
dificuldade de cada série.
● Escrita observando a estrutura linguística, ortografia, pontuação, coesão e
coerência, de acordo com o nível de dificuldade de cada série e a evolução do aluno
nas produções de textos durante o ano letivo.
Leitura



Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
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







Lexico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
Escrita
− Tema do texto;
− Interlocutor;
− Finalidade do texto;
− Intencionalidade do texto;
− Intertextualidade;
− Condição de produção;
− Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
− Léxico;
− Coesão e coerência;
− Funções das classes gramaticais no texto;
− Elementos semânticos;
− Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
− As marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
− Ortografia;






Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
Observação: Estes conteúdos serão trabalhados em todas as séries do Ensino
Fundamental.
4.0 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
● Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com os semelhantes,
como expressão do mundo interior e exterior do educando;
● Levar o aluno a considerar o estudo da língua inglesa como meio de
penetração do pensamento e da cultura dos países que falam inglês;
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● Propiciar ao aluno a integração no mundo atual, caracterizado pelo avanço
tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos;
● Perceber a importância da língua inglesa, considerada , hoje, como
instrumento de comunicação universal;
● Explorar as potencialidades dos alunos dentro de suas capacidades
individuais, no que diz respeito a uma segunda linguagem.
6.0 METODOLOGIA
Propõe-se fazer na aula de língua inglesa um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a
engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados
em relação ao mundo em que vive.
É por isso que propomos um trabalho mais demorado com o texto em língua
estrangeira, para que ao menos, o educando aprenda a enfrentar uma situação de
leitura com algum sucesso, sabendo reconhecer, por exemplo, as informações
essenciais de um artigo curto de jornal, de publicidade, de uma página de instrução de
produto, etc. Para isso, é fundamental que o aluno tenha diante de diferentes textos.
Os textos e atividades orais e escritas exploram temas ou assuntos variados,
atuais e instigantes para os alunos.
A prática de habilidades de leitura, escrita, expressão e compreensão oral,
diálogos, músicas, competições, jogos, leituras expressivas, traduções e versões,
serão desenvolvidos através de exercícios de acordo com a realidade e habilidades de
cada aluno, trabalhando em grupo e também individualmente.
No decorrer dos bimestres, em todas as séries, serão trabalhadas as seguintes
leis:
 Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana
Destacar a grandiosidade da cultura africana através de pesquisa na internet, e
materiais diversos para a valorização e conhecimento da mesma.
- Lei do Meio Ambiente – Nº 9795/99
Trabalhar a consciência ambiental dos alunos através de textos, reciclagem, palestras.
Assim teremos alunos comprometidos com a vida, com o bem estar de cada um e da
sociedade.
 Lei da Diversidade – Nº 10639/03
Propiciar aos alunos diversas tipologias para o entendimento e aceitação das
diversidades com naturalidade pois faz parte do nosso dia a dia.
Conscientizar os faxinalenses e quilombolas na valorização do seu ambiente natural
( qualidade de vida entre a zona rural e urbana).
7.0 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo dar-se-á através da participação do aluno em classe,
testes orais e escritos, trabalhos individuais e em equipe, expressão oral em diálogos,
leituras e competições, pesquisas e traduções.
A avaliação será de forma acumulativa e constante durante todo o processo
educativo.
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Os alunos que não atingiram os objetivos propostos será propiciada a retomada
de conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem se efetivou.
8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ens.Fund., SEED / PR. 2008
SILVA, Antônio de Siqueira e BERTOLIN, Rafael, Essential English . Horizontes.
PRESCHER, E.; PASQUALIN, E.; AMOS, E.; New Graded English. São Paulo:
Moderna.
SIQUEIRA,Bertolini.New Dinamic English.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna Espanhol
APRESENTAÇÃO GERAL
O ensino de língua espanhola visa propiciar o aluno a aproximação de várias
culturas e consequentemente sua integração num mundo globalizado, permitindo-lhe o
acesso à informações de vários tipos, inclusive a história da língua espanhola e sua
importância política e cultural contribuindo para sua formação geral enquanto cidadão.
A aprendizagem de uma nova língua supõe a incorporação de hábitos que
conduzam à habilidade complexa de ouvir, falar, ler e escrever de forma compreensiva.
Tendo em conta a intencionalidade do uso da língua pelo interlocutor e seu contexto. O
ensino de LEM não deve ser entendido como apenas um fornecimento de dados e
explicações sobre o idioma que se pretende ensinar.
A fonologia, morfologia, sintaxe, vocabulário e semântica da nova língua devem
ser adquiridas de forma integrada,relacionando-as com idéias e significados, dentro de
situações cotidianas, conhecidas e específicas. O aprendizado de um idioma nos
permite entender a realidade de um povo e reinterpretar a nossa.
OBJETIVO GERAL
Dominar as quatro habilidades necessárias: linguística, textual, discursiva e
sócio-cultural, a fim de comunicar-se com eficácia através da língua espanhola.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir conhecimento básico da língua espanhola, enfocando o sistema
verbal, a pronúncia da língua espanhola, a pronúncia e o léxico mais
comum, a fim de entender e comunicar-se oralmente de maneira eficiente.

Aprender a ler e interpretar textos em espanhol com atenção às
diferenças do português.

Utilizar as bases linguísticas do idioma espanhol para a comunicação
escrita.

Familiarizar-se com o universo das culturas e civilizações de língua
espanhola, de modo a compreender estes povos e relacionar-se com eles
com eficácia, no âmbito profissional.
METODOLOGIA

Aulas práticas com participação ativa dos alunos.

Produção de textos dissertativos e narrativos.

Trabalhos individuais e em grupo.

Atividades de compreensão auditiva.

Construção de diálogos e prática oral em grupo.

Exercícios de fixação gramatical.

Vídeo

Audição e análise de músicas

Apresentações e dramatizações.

Atividades lúdicas: jogos, palavras cruzadas, etc.
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
Serão trabalhados nas aulas, os conteúdos da História e Cultura AfroBrasileira e História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, abordando
contudo a Educação Ambiental;
Leis 10.639/03, 11.645/08 e 9.795/99.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Serão trabalhados diversos gêneros discursivos, adequados à realidade social e
cultural do aluno, possibilitando a ampliação do conhecimento através da leitura, escrita
e oralidade de modo interativo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª série
 Presentaciones
 Saludos
 Despedidas
 Agradecimientos
 Permisión
 Llamar la atención
 Alfabeto: ortografia y fonética
 Textos de diversos géneros
 Pronombres personales
 Verbos: ser, estar, trabajar, estudiar, vivir y llamar
 Artículos y contracciones
 Numerales
 Las horas
 Pronombres y adjetivos demonstrativos
 Textos de diversos géneros
 Verbos regulares e irregulares (y sus conjugaciones)
 Presente de Indicativo
 Pronombres y adjetivos posesivos
 Verbos irregulares del presente de indicativo
 Días de la semana
 Meses del año
 Textos de diversos géneros
 Estaciones del año
 Objetos escolares
 Grados de parentescos y estados civiles
 Nociones del tiempo
 Vestuarios
 Colores
 Textos de diversos géneros
2ª série
 Usos de Muy y Mucho
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

Apócope
Profesiones


















Medios de transportes
Vocabulario: Alimentos
Textos de diversos géneros
Cuerpo humano
Adjetivos calificativos
Sustantivos- géneros y número
Textos de diversos géneros
Pretérito imperfecto de indicativo- verbos regulares e irregulares
Expresiones adverbiales
Pretérito perfecto simple - verbos regulares e irregulares
Usos de por qué, por que, porqué, porque
Reglas de eufonía
Textos de diversos géneros
Pretérito perfecto compuesto- verbos regulares e irregulares
Acentuación
Futuro imperfecto y condicional- verbos regulares e irregulares
Reglas de eufonía
Textos de diversos géneros
3ª série
 Heterosemanticos
 Heterogenéricos
 Heterotónicos
 Textos de diversos géneros
 Adjetivos y pronombres indefinidos
 Vocabulario: situaciones al teléfono
 Animales
 Textos de diversos géneros
 Vocabulario: deportes
 Presente de subjuntivo- verbos regulares e irregulares
 Preposiciones
 Pretérito imperfecto de subjuntivo- verbos regulares e irregulares
 Textos de diversos géneros
 Pronombres complementares
 Imperativo afirmativo y negativo- verbos regulares e irregulares
 Conjunciones
 Textos de diversos géneros
AVALIAÇÃO
A avaliação será cumulativa e constante. Para cada unidade didática o aluno
será avaliado através de uma prova escrita ou oral e de trabalhos realizados em grupo,
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a sua participação e capacidade para asimilar e manipular o conhecimento e aplicá-lo
em situações novas de maneira criativa.
A avaliação será realizada com base nas práticas discursivas: oralidade, leitura e
escrita.
Espera-se que o aluno utilize o discurso de acordó com a situação sendo formal
e / ou informal, que ele apresente ideias com clareza e coerência, que ele explore a
oralidade em adequação ao gênero proposto, etc.
Espera-se ainda que realize a leitura compreensiva do texto, identificando o
conteúdo temático, a ideia principal do texto, identifique as vozes sociais presentes no
texto.
O aluno irá expressar suas ideias com clareza, elaborando e re-elaborando
textos, utilizando recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.,
utilizar adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc., emprego de palabras e
expressões nos sentidos conotativos e denotativos, usar apropriadamente elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECQUER, Gustavo Adolfo. Apuntes autodidáticos para estudiantes. Madrid:
Fernández, 1991.
CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Esparta, Editorial Planeta SA.
1999.
MILANI, Esther María. Gramática de español para brasileiros, São Paulo: Saraiva,
1999.
FERNÁNDEZ, D. Rafael. Jugando y aprendiendo español São Paulo: Novos Livros,
1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrageira Moderna para o Ensino Médio, Curitiba. SEED, 2008.
257
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Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
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ANEXOS
QUESTIONÁRIO – PROFESSORES
Disciplina: _____________________________________________________________
Sexo: ___________________________
Idade: ________________
Há quanto tempo atua no magistério?
........................................................................................................................................
Há quanto tempo atua neste Estabelecimento de Ensino?
........................................................................................................................................
Você se realiza profissionalmente nestA Escola? Justifique:
............................................................................................................................................
....................................................................................................................................
Você planeja suas aulas: Como?
........................................................................................................................................
Como você avalia o seu comprometimento com A Escola?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
................................................................................................................................
258
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Você sente-se realizado em sua profissão? Justifique sua resposta:
(
) SIM
(
) NÃO
Quais as maiores dificuldades que você encontra para lecionar em sua disciplina? O
que propõe para superá-las?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
................................................................................................................................
Na sala de aula, como ocorre a relação professor-aluno?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
................................................................................................................................
Que expectativas você tem com relação ao aproveitamento dos alunos nesta
disciplina?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
................................................................................................................................
Você se considera assíduo em relação á documentação escolar? (entrega de notas, no
tempo estabelecido, procura a secretaria quando observa alunos sem notas).
(
) sim
(
) não
(
) ás vezes
11. Mantém sempre organizado seu livro de registro de classe? Justifique:
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
................................................................................................................................
QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS ALUNOS
259
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Idade: ________________
Sexo: _____________________
Série:_________________
Turma: ____________________
Com quem você mora?
(
) pais
(
) avós (
) tios
(
) outros
Você trabalha?
(
) sim
(
) não
Onde: _____________________________________
Horário de Trabalho: ________________________
Em relação a renda familiar, você:
(
) contribui parcialmente
(
) não contribui
Seu relacionamento com sua família é:
(
)ótimo (
) bom
(
) ruim
Sua família se preocupa com o seu rendimento escolar?
(
) sempre (
) às vezes
(
) nunca
Repetiu alguma série?
(
) sim
(
) não
Qual? __________________________
Por quê? ______________________________________________________
Qual a maior dificuldade que você encontra para estudar?
(
) disciplina (matéria)
(
) horário
(
) apoio familiar
(
) relacionamento com os professores
260
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Pretende cursar o Ensino Médio?
(
) sim
(
) não
Por quê? ______________________________________________________
Pretende cursar a Universidade?
(
) sim
(
) não
Por quê? ______________________________________________________
Qual a disciplina que você encontra:
Maior dificuldade: ______________________________________________
Menor dificuldade:______________________________________________
Para você o que é:
Uma boa aula?
_____________________________________________________________
Uma aula chata?
_____________________________________________________________
12. Qual o seu objetivo para o futuro?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
13. O que você gostaria que melhorasse nA Escola?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
14. Dê sugestões para melhorar a:
261
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Disciplina nA Escola: _____________________________________________
______________________________________________________________
Para acabar com brigas e violência: _________________________________
______________________________________________________________
15. O que você sugere para as aulas serem mais prazerosas?
______________________________________________________________
QUESTIONÁRIO DIRECIONADOS AOS PAIS
DATA: .........................................................................................................
SENHORES PAIS OU RESPONSÁVEIS:
Estamos enviando um questionário direcionado a vocês, e pedimos que
respondam corretamente e com responsabilidade, pois suas opiniões serão muito
valiosas na reformulação do projeto Pedagógico do Colégio.
Assim que responderem, enviem-nos pelo seu filho(a), o mais breve possível.
Questionário aos Pais:
Estado Civil: ...................................................................................................................
Profissão do Pai: .................................. Renda: ......................
Profissão da mãe: ................................ Renda: ......................
Número de filhos: ..........................................................................................................
Número de pessoas que moram em sua casa: .............................................................
Tem filhos trabalhando?
262
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(
)Sim
(
) Não
(
) Emprestada
(
) Ás vezes
Mora em casa:
(
)Própria
(
) Alugada
Você conversa com seus filhos?
(
) Sim
(
) Não
O que você acha dA Escola que seu filho(a) estuda?
(
) Ótima
(
) Boa
(
) Regular
O ensino que A Escola oferece ao seu filho(a) é:
(
) Ótimo
(
)Bom
(
) Regular
Você acompanha os deveres escolares de seu filho(a)?
(
) Sim
(
) Não
(
) Ás vezes
(
)Nunca
(
) Nunca
Seu filho freqüenta regularmente A Escola?
(
) Sim
(
)Não
Seu filho(a) gosta do Colégio?
(
) Sim
(
) Não
Você participa das reuniões do Colégio:
(
) Sim
(
) Não
(
) Ás vezes
Que tipo de escola você queria para seu filho? Dê sugestões e sua opinião:
............................................................................................................................................
....................................................................................................................................
Certos da colaboração dos senhores para uma importante parceria na busca da
qualidade do ensino-aprendizagem, agradecemos.
263
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QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS FUNCIONÁRIOS
1) Como você colabora com a Educação de suA Escola?
......................................................................................................................................
......................................................................................................................................
..........................................................................................................................
2) O que você gostaria que melhora-se em suA Escola?
......................................................................................................................................
......................................................................................................................................
..........................................................................................................................
3) Você gosta do que faz? Justifique?
......................................................................................................................................
......................................................................................................................................
..........................................................................................................................
4) Quais são as dificuldades e necessidades que você encontra em seu trabalho no
dia a dia?
Dificuldades
Necessidades
REGULAMENTO INTERNO
1) São direitos dos alunos:
Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão
direitos dos alunos:
a) Tomar conhecimento das disposições deste Regulamento Interno e do
Regimento Escolar;
264
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b) Solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,
especialmente dos Professores, Pedagogas, Secretaria e Direção;
c) Tomar conhecimento da carga horária e do Calendário Escolar que regerá o
ano letivo;
d) Tomar conhecimento através de boletins ou de outras formas de
comunicação, do seu rendimento escolar e da sua freqüência;
e) Justificar faltas, mediante atestado médico;
f) Fazer avaliações atrasadas mediante atestado médico, ou justificativas pelos
pais ou responsáveis;
g) Requerer a transferência ou cancelamento de matrícula, através dos pais ou
responsáveis;
h) Ter pleno atendimento didático-pedagógico;
i) Ser respeitado na sua condição de ser humano e não sofrer qualquer forma
de discriminação;
j) Ter dois representantes de turma (monitores);
k) Ter um professor conselheiro da turma;
l) Participar das atividades sociais, cívicas e recreativas promovidas pelo
Estabelecimento de Ensino (exceto em caso de transgressão às normas do
Regimento Escolar e Regulamento Interno);
m) Usar
a
biblioteca
com
responsabilidade,
sempre
com
o
uniforme
padronizado;
n) Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade;
o) Receber assistência plena, segurança, alimentação (merenda Escolar), bem
estar físico, psicosocial;
p) Alunos que tenham algum tipo de impedimento (saúde) para a prática de
Educação Física, deverão apresentar laudo médico (atestado), indicando o
motivo da impossibilidade e se é temporário ou definitivo, para que o Colégio
tome as medidas necessárias à não prática de Educação Física. O mesmo
deverá estar presente às aulas de Educação Física, mesmo que dispensado
da prática, para que possa ser avaliado nas atividades teóricas.
Obs.: O tipo de calçado ideal para aulas práticas de Educação Física é o
tênis, para que se evite ao máximo eventuais fraturas indesejáveis.
265
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q) Saída para BANHEIRO ou TOMAR ÁGUA – dispensar (o mínimo) quando
estritamente necessário, somente na 2ª, 3ª ou 5ª aula (01 de cada vez).
2) São deveres dos alunos:
Constituirão deveres dos alunos, além daqueles previstos na legislação em
vigor e normas de Ensino aplicáveis:
a) Zelar pelas dependências do Colégio, assim como o mobiliário e o
material escolar. Manter a sala de aula limpa, após cada aula;
b) Indenizar qualquer prejuízo de sua responsabilidade, seja no patrimônio
escolar ou particular (móveis, banheiros, cortinas, material desportivo,
pichações, ventiladores, vidros, lâmpadas, etc.). Caso o responsável não
tenha condições fica o aluno, a partir de 12 anos incumbido de ressarcir tal
dano, prestando serviços dentro do Estabelecimento de Ensino;
c) Comparecer e participar nas aulas com assiduidade e pontualidade,
portando o material didático necessário e estando adequadamente
uniformizado;
d) Executar todas as tarefas pertinentes a um educando, entregando os
trabalhos solicitados pelos professores na data determinada;
e) Obedecer prontamente aos horários de entrada e saída das aulas:
Manhã: 07:30h às 11:50h
Após esse horário, o Colégio não se responsabilizará pelos alunos
que
Tarde: 13:10h às 17:30h
permanecerem nos arredores do
Estabelecimento,
cabendo
a
responsabilidade aos pais ou responsáveis.
-
Atrasos serão tolerados (5) cinco atrasos durante o bimestre com
registro no caderno + assinatura do aluno e ciência dos pais, se tornando
freqüente, somente com justificativa dos pais ou responsáveis. Havendo
reiteração de atrasos e faltas não justificadas, será acionado o Art. 56, do
Estatuto da Criança e do Adolescente.
-
As saídas antecipadas só serão permitidas com a presença ou
autorização dos pais ou responsáveis, que assumiram o compromisso da
matrícula.
266
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f) Cuidar e não extraviar livros didáticos, do Ensino Fundamental e Médio,
que deverão ser conservados, encapados, pois os mesmos serão utilizados
por outros alunos nos anos subseqüentes;
g) Respeitar o Corpo Docente, a Equipe Pedagógica e Administrativa,
funcionários e todos os colegas, não os levando ao vexame de
constrangimento (código civil – Art. 332);
h) Comunicar antecipadamente qualquer problema (doenças, viagens, etc.)
que impeça a freqüência às aulas;
i) Comportar-se adequadamente dentro e fora do Estabelecimento de
Ensino;
j) Respeitar a ordem na sala de aula, observando o croqui estipulado. O
aluno não pode mudar de lugar, sem a autorização do professor
representante.
3) É vedado ao aluno:
a) Trazer qualquer material estranho às atividades (canetas laser, bebidas em
geral, walkman, etc.) sem a autorização da Direção;
b) Promover jogos, festas, coleta de dinheiro, lista ou campanha de qualquer
natureza, vendas, sem a autorização da Direção, APMF ou Conselho
Escolar;
c) Entrar e sair da sala de aula sem a autorização do professor ou inspetor;
d) É expressamente proibido trazer e usar telefone celular em sala de aula, bem
como aparelho sonoro. O aparelho será recolhido e entregue somente aos
pais. O Colégio não se responsabiliza por telefone celular;
e) É vedada a entrada do aluno (a) portando ou estando sob o efeito de
substâncias químicas, caso contrário, o responsável pelo Estabelecimento no
momento (Direção, Equipe Pedagógica ou Inspetor) deverá imediatamente
comunicar a família, ou ao Conselho Tutelar e Promotoria;
f) Não é permitido namorar ou “ficar” no interior do Estabelecimento, em
qualquer momento, recreio ou não;
g) Agressão física e brincadeiras que possam levar os colegas ou qualquer
funcionário a exposição vexatória, como apelidos e outros;
267
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h) Não são permitidos ovos, farinha e outros, nas saídas e proximidades do
Estabelecimento;
i) Não é permitida a entrada na Secretaria, Sala dos Professores, Cozinha e
outras dependências administrativas sem autorização da Direção ou Equipe
Pedagógica;
j) Não é permitido o uso de corretivo em sala de aula;
k) Jogos de cartas de qualquer natureza;
l) Uso de armas brancas ou de qualquer tipo (ocorrências serão encaminhadas
à Polícia e à Promotoria);
m) Qualquer tipo de trote em colegas no Estabelecimento (tipo “chá de cueca”,
“hoje não” e outros);
n) Falsificar assinaturas de pai/mãe ou responsável em documentos ou
comunicados;
o) É
expressamente
proibido
FUMAR
nas
dependências
e
pátio
do
Estabelecimento de Ensino;
p) Não é permitido pedalar bicicleta no pátio do Colégio;
q) Não é permitido o uso de boné, chicletes, e alimentação de qualquer espécie,
em sala de aula;
r) Gravar nas paredes, carteiras ou qualquer parte do prédio nomes, desenhos
ou outros sinais.
O Colégio não se responsabiliza de forma nenhuma, por perdas
ou
danos
de
objetos
estranhos,
como
Bicicletas,
aparelhos
eletrônicos, relógios, digitais e outros.
4) Aproveitamento escolar:
Há necessidade do acompanhamento constante dos pais ou responsáveis na
“Vida Escolar do Aluno”, comparecendo a cada bimestre ou sempre que necessário e
for solicitado, junto à Equipe Pedagógica e Direção.
5) Sanção:
Quando houver infração ao Regulamento Interno, o aluno receberá penalidades:
I – Repreensão ou advertência verbal (Professor, Equipe Pedagógica, Direção);
268
ESTADO DO PARANÁ
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II – Advertência por escrito (relatório), com assinatura do aluno no caderno de
ocorrências;
III – Exclusão da sala de aula, com atendimento pedagógico;
IV – Convocação e comunicação aos pais/responsáveis;
V – Mudança de turma ou de turno;
VI – Medida pedagógica educativa (o aluno poderá ser transferido a outro
Estabelecimento, preferencialmente, sob a forma consensual, não sendo possível, o
será sob a forma de encaminhamento educativo precedido de laudos de especialistas,
Conselho de Classe, registro das situações de ocorrência;
VII – Em casos graves, encaminhamento ao Conselho Tutelar e a Promotoria
Pública.
6) Informações gerais:
a) O aluno que infringir as normas deste Regulamento Interno estará sujeito às
sanções determinadas pelo mesmo e pelo Regimento Escolar.
b) Além deste Regulamento Interno, deve ser obedecido o Regimento Escolar
aprovado pela Secretaria do Estado de Educação do Paraná;
c) Casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Equipe Pedagógica
e Direção.
MATRIZES CURRICULARES
Município :
Estabelecimento :
Período Letivo :
Curso :
Turno :
Código Matriz :
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)
LAPA
IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUN
2009-1
ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE
Manhã
58167
Composição Carga Horária
Curricular
Semanal das
Seriações
5
6
7
8
GrupoDisciplina O
(*)
1
ARTE (704)
BNC
2
2
2
2
S
2
CIENCIAS (301)
BNC
3
3
3
4
S
3
EDUCACAO FISICA
BNC
3
3
3
2
S
269
ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
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(601)
4
ENSINO RELIGIOSO
(7502)
BNC
1
1
0
0
S
5
GEOGRAFIA (401)
BNC
3
3
4
3
S
6
HISTORIA (501)
BNC
3
3
3
4
S
7
LINGUA PORTUGUESA
(106)
BNC
4
4
4
4
S
8
MATEMATICA (201)
BNC
4
4
4
4
S
9
L.E.M.-INGLES (1107)
PD
2
2
2
2
S
Total C.H.
Semanal
25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
Município :
Estabelecimento :
Período Letivo :
Curso :
Turno :
Código Matriz :
LAPA
IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUN
2009-1
ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE
Tarde
58169
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição Carga Horária
Curricular
Semanal das
Seriações
5
6
7
8
GrupoDisciplina O
(*)
1
ARTE (704)
BNC
2
2
2
2
S
2
CIENCIAS (301)
BNC
3
3
3
4
S
3
EDUCACAO FISICA (601)
BNC
3
3
3
2
S
4
ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC
1
1
0
0
S
5
GEOGRAFIA (401)
BNC
3
3
4
3
S
6
HISTORIA (501)
BNC
3
3
3
4
S
7
LINGUA PORTUGUESA
(106)
BNC
4
4
4
4
S
8
MATEMATICA (201)
BNC
4
4
4
4
S
9
L.E.M.-INGLES (1107)
PD
2
2
2
2
S
Total C.H.
Semanal
25 25 25 25
270
ESTADO DO PARANÁ
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Município :
Estabelecimento :
Período Letivo :
Curso :
Turno :
Código Matriz :
Nº
LAPA
IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUN MÉDIO
2009-1
ENS. MÉDIO DE 1ª/3ª SERIE
Manhã
58167
Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
1
2
3
Grupo Disciplina
O
(*)
1
ARTE (704)
BNC
2
2
-
S
2
BIOLOGIA (1001)
BNC
2
2
2
S
3
EDUCAÇÃO FÍSICA (601)
BNC
2
2
2
S
4
FÍSICA (901)
BNC
2
2
2
S
5
FILOSOFIA(2201)
BNC
2
2
2
S
6
GEOGRAFIA (401)
BNC
2
2
2
S
7
HISTÓRIA (501)
BNC
2
2
2
S
8
LÍNGUA PORTUGUESA (106)
BNC
3
3
3
S
9
MATEMÁTICA (201)
BNC
2
2
4
S
10 QUÍMICA (801)
BNC
2
2
2
S
11 SOCIOLOGIA (2301)
BNC
2
2
2
S
12 L.E.M – ESPANHOL (1108)
PD
2
2
2
S
Total C.H.
Semanal
25
25
25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
271
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D
S
JANEIRO
T
Q
Q
3
10
17
24
31
4
11
18
25
5
12
19
26
D
S
4
11
18
25
5
12
19
26
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
S
2
9
16
23
30
ABRIL
Q
Q
1
6
7
8
13 14 15
20 21 22
27 28 29
S
2
9
16
23
30
S
3
10
17
24
6
13
20
27
T
2 Paixão
21 Tiradentes
30- Termino do 1º bimestre
JULHO
D
S
T
Q
Q
S S
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
16 - Termino do 2º bimestre
D
S
OUTUBRO
T
Q
Q
3
10
17
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18
25
5
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19
26
6
13
20
27
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
S
2
9
16
23
30
20
dias
12
dias
19
dias
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
FEVEREIRO
D
S
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Q
S
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1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28
16 - Carnaval
9 Feriado Municipal
27 - Reunião Pedagógica
MAIO
D
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1
2
3
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5
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7
8
9
10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
1 Dia do Trabalho
D
1
8
15
22
29
S
2
9
16
23
30
D
S
1
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29
7
14
21
28
AGOSTO
T
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3
4
5
10 11 12
17 18 19
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31
NOVEMBRO
T
Q
Q
2
3
4
9
10 11
16 17 18
23 24 25
30 31
2 Finados
S
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20
27
S
7
14
21
28
S
5
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19
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S
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13
20
27
D
14
dias
21
dias
7
14
21
28
S
1
8
15
22
29
D
S
6
13
20
27
7
14
21
28
MARÇO
T
Q Q
2
3
4
9 10 11
16 17 18
23 24 25
30 31
S
5
12
19
26
S
6
13
20
27
JUNHO
T
Q Q
1
2
3
8
9 10
15 16 17
22 23 24
29 30
S
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18
25
S
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D
15
dias
5
12
19
26
D
20
dias
5
12
19
26
SETEMBRO
T
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1
2
3
6
7
8
9 10
13 14 15 16 17
20 21 22 23 24
27 28 29 30
7 Independência
8 OBMEP- 2ª fase
DEZEMBRO
S
T
Q Q S
1
2
3
6
7
8
9 10
13 14 15 16 17
20 21 22 23 24
27 28 29 30 31
S
S
4
11
18
25
S
4
11
18
25
15 Proclamação da República
19 Emancipação Política do
PR
12 N. S.Aparecida
20 Dia Nacional Consciência
Negra
25 Natal
1
2
200
21
dias
16
dias
Férias Discentes
janeiro
fevereiro
31
7
julho/agosto
28
30
dezembro
9
Início/Término
Planej. e Replanejamento
Férias
Formação Contin. e replanej. à
noite
Conselho de Classe
23
Total
75
Reunião Pedagógica
Férias/Recessos/Docentes
janeiro / férias
julho/agosto/reces.23
dias
dez / reces.
Total
21
dias
3 Corpus Christi
8 OBMEP - 1ª fase
11 Dia do Professor
Feriado Municipal
NRE Itinerante
Dias letivos
23
dias
9
62
Semana Cultural
Complementação de carga horária
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Gelcy Aparecida Camargo Ribas
Pedagoga
Janete Ribas Maciel
Pedagoga
Larissa Aparecida da Silva Wotcoski
Conselho Escolar
Luciana Gabrielle Prestes
Direção Auxiliar
Lapa, 30 de agosto 2010..
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REGIMENTO ESCOLAR
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LAPA
2010
SUMÁRIO
PREÂMBULO ......................................................................................................... 06
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................ 09
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA ......................................... 09
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ........................................................................ 09
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................................................... 10
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ........................................... 10
Seção I
Do Conselho Escolar .............................................................................................. 10
Seção II
Da Equipe de Direção ............................................................................................. 12
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar..................... 15
Seção IV
Do Conselho de Classe .......................................................................................... 15
Seção V
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Da Equipe Pedagógica ........................................................................................... 17
Seção VI
Da Equipe Docente ................................................................................................. 21
Seção VII
Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução ....................... 24
Seção VIII
Da Equipe Auxiliar Operacional .............................................................................. 30
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 34
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica..................................... 34
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nível e Modalidade de Ensino 35
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento ........................................ 36
Seção IV
Da Matrícula ............................................................................................................ 39
Seção V
Do Processo de Classificação ................................................................................ 41
Seção VI
Do Processo de Reclassificação ............................................................................. 43
Seção VII
Da Transferência ..................................................................................................... 44
Seção VIII
Da Progressão Parcial............................................................................................. 45
Seção IX
Da Freqüência ........................................................................................................ 46
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção ..... 47
Seção XI
Do Aproveitamento de Estudos .............................................................................. 50
Seção XII
Da Adaptação.......................................................................................................... 51
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Seção XIII
Da Revalidação e Equivalência .............................................................................. 51
Seção XIv
Da Regularização de Vida Escolar ......................................................................... 53
Seção XV
Do Calendário Escolar............................................................................................. 54
Seção XVi
Dos Registros e Arquivos Escolares........................................................................ 54
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares............................................................... 55
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional........................................................................................ 56
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos...................................................................................... 56
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................ 57
CAPÍTULO I
DOS
DIREITOS,
DEVERES
E
PROIBIÇÕES
DOS
DOCENTES,
EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO ................................................................................... 57
Seção I
Dos Direitos ............................................................................................................ 57
Seção II
Dos Deveres............................................................................................................ 59
Seção III
Das Proibições......................................................................................................... 60
CAPÍTULO II
DOS
DIREITOS,
DEVERES
E
PROIBIÇÕES
DA
EQUIPE
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR
OPERACIONAL ...................................................................................................... 61
Seção I
Dos Direitos ............................................................................................................ 61
Seção II
Dos Deveres............................................................................................................ 62
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Seção III
Das Proibições......................................................................................................... 63
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS
E DISCIPLINARES DOS ALUNOS ......................................................................... 64
Seção I
Dos Direitos ............................................................................................................ 64
Seção II
Dos Deveres............................................................................................................ 66
Seção III
Das Proibições......................................................................................................... 67
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares ............................................. 69
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS . . . 69
Seção I
Dos Direitos ............................................................................................................ 69
Seção II
Dos Deveres............................................................................................................ 70
Seção III
Das Proibições......................................................................................................... 71
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS........................................................... 72
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................... 72
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PREÂMBULO
O Colégio Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini”- Ensino
Fundamental, situado à rua Arthur Virmond de Lacerda, 681, Bairro São Lucas, no
Município da Lapa, é mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
Foi criado pela Resolução nº 282/96 de 18 de janeiro de 1996 e reconhecido
pela Resolução nº 2056/98 de 23 de janeiro de 1998, sendo que em 1996 iniciaram a
5ª, 6ª e 7ª séries e em 1997 teve início a 8ª série.
Em 2003 foi realizado a renovação do reconhecimento dos cursos ofertados.
Teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1994 com a Escola Municipal
“Profª. Eloáh D’Amico Rychwa” – Ensino de Pré Escolar e Ensino Fundamental,
mantida pela Prefeitura do Município. Seu pedido de cessação, em caráter definitivo, foi
determinado pela Resolução 271/96 a partir do ano letivo de 1996, das atividades
escolares relativas ao ensino das 04 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental.
O nome do Colégio foi dado em homenagem póstuma à ilustre Professora Irma
Antonia Bortoletto Bianchini, que muito contribuiu para a Educação de nosso município.
A Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, nasceu em São Mateus do Sul
no dia 26 de dezembro de 1931. Era filha do Senhor Celeste Bortoletto e Dona Maria
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Baggio Bortoletto. Foi casada com o professor João Thomas Bianchini com quem teve
três filhos: Maria Celeste, João Antonio (falecido) e Carlos Humberto.
Na Lapa, cursou o ensino primário no Grupo Escolar Dr. Manoel Pedro. Em Curitiba,
cursou o ginásio, no Colégio Novo Ateneu e iniciou o curso de normalista, formando-se
pela Escola Normal Colegial Estadual “Novo Ateneu” da Lapa.
Em sua vida profissional, em 1952, foi nomeada, por concurso, para o cargo de
professora do ensino primário, em 1956, professora do ensino médio, na disciplina de
Higiene e Puericultura, lecionando também Educação para o Lar, Matemática e
Estatística.
Foi Diretora do Colégio de aplicação “Abigail Cortes” durante 13 anos: de 1963
até 1976. Colaborou na coordenação do Pró Município – projeto do Governo Estadual
que deu início a descentralização de 1ª a 4ª série, no município da Lapa e deu origem,
também a Secretaria Municipal da Educação. Aposentou-se, em 1978, como
professora de ensino primário, e em 1981, como professora do Ensino Médio.
Aos 06 de dezembro de 1991, faleceu, deixando saudades em seus familiares e
em todos que a conheceram.
O Colégio Estadual Professora “Irma Antonia Bortoletto Bianchini” faz parte do
complexo Escolar do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Ministro
“Flavio Suplicy de Lacerda” (CAIC).
Neste Estabelecimento de Ensino é ofertado o Ensino fundamental desde o
inicio do ano letivo de 1994, tendo como 1ª Diretora Geral a pioneira e corajosa
“professora Valentina Piovesan Batista” e a professora “Aurita Resende Cherubini”, que
respondia pela Direção de 1ª a 8ª série . “Com a Resolução nº. 271/96 a Escola foi
desmembrada e Estadualizada e a partir do ano de 1996, passou a chamar-se Escola
Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini”, tendo como primeira Diretora
indicada de 5ª a 8ª série, a professora “Maria Elena Ramalho”.
No ano de 2003, pudemos avaliar a participação ativa dos pais que se
mostraram interessados, conscientes e preparados para a 1ª eleição de Diretor do
Colégio. Foram eleitas a Professora Jussara Frank Pinto para Direção e Direção
Auxiliar a Professora Glaci dos Santos, as quais ficaram muito felizes pela confiança
depositada pelos pais, professores e funcionários, sendo que a professora Jussara
Frank Pinto foi reeleita no ano de 2005 por um período de três anos. Em 2008 foi eleita
para a Direção a professora Leila Brancalhon Teixeira com 100% dos votos.
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O Colégio Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” atende uma
comunidade composta de famílias moradoras no Bairro São Lucas, na Cohapar, no
Jardim Montreal, na Vila São Benedito, na Vila José Lacerda e no Jardim Esplanada.
Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do Município da
Lapa, que faz parte da Região Metropolitana.
Apesar da Lapa ser uma cidade histórica, com vários pontos turísticos, o
turismo ainda é uma atividade pouco explorada e o comércio local depende dos
resultados da agricultura. Quando esta vai mal, o que vem acontecendo com
freqüência, toda economia do município padece.
Desta forma, a maioria das famílias de nossos alunos possui renda familiar
inferior ao salário mínimo, pois enfrentam problemas de subemprego e desemprego,
sendo que este último possui um índice muito elevado. Esta renda provém de serviços
prestados como trabalhadores rurais, diaristas, empregadas domésticas, pedreiros,
operários, ajudantes de produção, motoristas, auxiliares de serviços gerais, catadores
de papel, etc.
Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do
grande contingente de mão-de-obra, não especializada,cujo grau de instrução
predominante é o Ensino Fundamental até a 4ª série.
Assim sendo, o nosso alunado é de crianças e adolescentes de baixo poder
socioeconômico.
Trabalhamos em um CAIC, onde as situações, as dificuldades em relação aos
alunos são um pouco complexas. Alguns alunos enfrentam várias dificuldades devido a
fatores sociais, culturais e familiares como ocorre na maioria das regiões brasileiras.
A Equipe Escolar do Colégio, dentro de suas possibilidades, trabalha
coletivamente, para sanar as dificuldades que surgem no decorrer do processo ensino
aprendizagem, envolvendo as famílias, em busca da melhoria do rendimento escolar.
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini, situado à
Rua Arthur Virmond de Lacerda, mantido pelo Governo do Estado do Paraná e
administrado pela Secretaria de Estado de Educação.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
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Art. 2º O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini tem a
finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os
dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Parágrafo Único – No decorrer deste Regimento Escolar citaremos o Colégio
Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini como Estabelecimento de
Ensino, Estabelecimento ou Colégio para fins exclusivos de simplificação redacional
sem perder a legitimidade de seu nome.
Art. 3º O Estabelecimento de Ensino garante o princípio democrático de
igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a
rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
Art.
4º O
Estabelecimento
de
Ensino
objetiva
a
implementação
e
acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com
observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho
Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
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Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do Estabelecimento de Ensino para a realização do
processo educativo escolar.
Art. 6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no
processo de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de
decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto
Político-Pedagógico.
Art. 7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho
Escolar, equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade
escolar, Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnicoadministrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
Art. 8º São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela
comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de
gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
Seção I
Do Conselho Escolar
Art. 9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado de Educação.
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Art. 10 O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade
escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o
diretor escolar.
§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais
da
educação
atuantes no
Estabelecimento
de
Ensino,
alunos devidamente
matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e
acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino.
Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus
pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para
um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art. 14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I.
diretor;
II.
representante da equipe pedagógica;
III.
representante da equipe docente (professores);
IV.
representante da equipe técnico-administrativa;
V.
representante da equipe auxiliar operacional;
VI.
representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
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VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX.
representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
Art. 15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3
(dois terços) de seus integrantes e homologadas pelo Núcleo Regional de Educação
Área Metropolitana Sul.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art. 16 A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação
em vigor.
Art. 17 A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Art. 18 Compete ao diretor:
I.
cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II.
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico do Colégio, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
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IV.
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
V.
implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI.
coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII.
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando
a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX.
prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
X.
coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;
XI.
garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
XII.
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo
com as orientações da Secretaria de Estado de Educação, submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
XV.
acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica o trabalho docente, referente
às reposições de horas-aula e conteúdos aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos;
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XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao
Conselho Escolar para aprovação;
XX.
supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;
XXIII.
articular processos de integração do Colégio com a comunidade;
XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de
demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da Secretaria de Estado de Educação;
XXV. organizar
horário
adequado
para
a
realização
da
Prática
Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação, contida no Plano de Curso;
XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
XXVIII.
disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
XXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do Estabelecimento
de Ensino;
XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXXI.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
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XXXII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento de Educação / MEC – FNDE.
XXXIII.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art. 19 Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas
atribuições e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação
da Comunidade Escolar
Art. 20 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos
Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por
Estatutos e Regulamentos próprios.
Art. 21 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários -APMF, pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo
constituída por prazo indeterminado.
Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e
homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art. 22 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos
estudantes do Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva
de seus membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este
fim.
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Seção IV
Do Conselho de Classe
Art. 23 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto PolíticoPedagógico do colégio e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
Art. 24 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino
e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art. 25 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos
metodológicos,
avaliativos
e
relações
estabelecidas
na
ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Art. 26 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
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Art. 27 O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam
numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I.
Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II.
Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série.
Art. 28 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias
do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Art. 29 O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas
em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art. 30 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo
secretário da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art. 31 São atribuições do Conselho de Classe:
I.
analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II.
propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer
mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do colégio;
IV.
acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V.
atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
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VI.
analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
Art. 32 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 33 A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
Pedagogia.
Art. 34 Compete à equipe pedagógica:
I.
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto PolíticoPedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;
II.
orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
III.
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
IV.
coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da
Secretaria de Estado de Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
V.
orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;
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VI.
promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para
todos;
VII.
participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
VIII.
organizar, junto à direção do colégio, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexãoação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;
IX.
coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X.
subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XI.
organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de Ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XII.
proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIII.
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XIV.
participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XV.
orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XVI.
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
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XVII.
participar da organização pedagógica da biblioteca do Estabelecimento de
Ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII.
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física
e Biologia e de Informática;
XIX.
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados do colégio;
XX.
coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI.
colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado de Educação;
XXII.
coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico
do Estabelecimento de Ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;
XXIV.
avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua
adequação à formação cultural e profissional do aluno;
XXV.
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI.
coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino;
XXVII. acompanhar o processo de Avaliação Institucional do Estabelecimento de
Ensino;
XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos
XXIX.
orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticopedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação,
conforme legislação em vigor;
XXX.
organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições
de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI.
orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe;
XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
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XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do Estabelecimento de Ensino;
XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXXVII.acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVIII.
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
XXXIX. orientar
e
acompanhar
o
desenvolvimento
escolar
dos
alunos
com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão no colégio;
XL.
manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XLI.
assegurar
a
realização
do
processo
de
avaliação
institucional
do
Estabelecimento de Ensino;
XLII.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLIII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XLIV.
elaborar seu Plano de Ação;
XLV.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
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Seção VI
Da Equipe Docente
Art. 35 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Art. 36 Compete aos docentes:
I.
participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
II.
elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III.
participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos
livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico
do Estabelecimento de Ensino;
IV.
elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V.
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica
do conhecimento pelo aluno;
VI.
proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII.
proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizandose de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
VIII.
promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo;
IX.
participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com
dificuldades
acentuadas
de
aprendizagem,
sob
coordenação
e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
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necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X.
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do colégio,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
XI.
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII.
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
XIII.
viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno no colégio,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV.
participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes
ou modificações no processo de intervenção educativa;
XV.
estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
XVI.
participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas
pedagógicas
que
visem
ao
aprimoramento
do
processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII.
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
XVIII. zelar pela freqüência do aluno ao colégio, comunicando qualquer irregularidade
à equipe pedagógica;
XIX.
cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horasatividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX.
cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado de Educação;
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XXI.
manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no Estabelecimento
de Ensino;
XXII.
participar do planejamento e da realização das atividades de articulação do
colégio com as famílias e a comunidade;
XXIII.
desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIV.
dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXV.
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
XXVI.
comparecer ao Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXIX.
participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da Secretaria de
Estado de Educação;
XXX.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VII
Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução
Art. 37 A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que
atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do
Estabelecimento de Ensino.
Art. 38 A função de assistente de execução é exercida por profissional que
atua no laboratório de Química, Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino.
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Art. 39 O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)
escolar é indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino e designado por Ato
Oficial, conforme normas da SEED.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
direção.
Art. 40 Compete ao Secretário Escolar:
I.
conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
II.
cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado de Educação, que regem o registro escolar do aluno e a
vida legal do Estabelecimento de Ensino;
III.
distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV.
receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V.
organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI.
efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII.
elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;
VIII.
encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX.
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
X.
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI.
manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII.
organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII.
atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
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funcionamento do Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
XIV.
zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV.
orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI.
cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
XVII.
organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII.
secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XIX.
conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX.
comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria do colégio;
XXI.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
XXII.
organizar
a
documentação
Complementares
no
dos
Contraturno
alunos
–
matriculados
CAICs,
quando
nas
desta
Atividades
oferta
no
Estabelecimento de Ensino;
XXIII.
auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV.
fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXV.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XXVI.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
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XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art. 41 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria do
Estabelecimento de Ensino, sob a coordenação do secretário:
I.
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de
vida escolar;
II.
atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III.
cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
V.
controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI.
organizar, em colaboração com o secretário escolar, os serviços do seu setor;
VII.
efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII.
organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo do
colégio;
IX.
classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X.
realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
Estabelecimento, sempre que solicitado;
XI.
coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII.
executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria da
Estado de Educação;
XIV.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
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XV.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 42 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino:
I.
cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II.
atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;
III.
auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino;
IV.
auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
V.
encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI.
zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII.
registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII.
receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX.
manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela
sua manutenção;
X.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI.
auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XIII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
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XV.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 43 Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino:
I.
cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II.
auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
III.
preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV.
assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V.
zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
VII.
receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
IX.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 44º Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de
Química, Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino:
I.
cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia;
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II.
aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
III.
preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
IV.
receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
V.
utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
VI.
assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII.
zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos
de uso do laboratório, assim como pela preservação dos materiais de
consumo;
VIII.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
IX.
comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
X.
manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV.
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
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Seção VIII
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art. 45 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do Estabelecimento de Ensino.
Art. 46 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I.
zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II.
utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III.
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV.
auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
V.
atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene
e de alimentação;
VI.
auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII.
auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII.
auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX.
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
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X.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
XI.
coletar lixo de todos os ambientes do Estabelecimento de Ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XIII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 47 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do
Estabelecimento de Ensino:
I.
zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo
as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II.
selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
III.
servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV.
informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição
do estoque da merenda escolar;
V.
conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI.
zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
VII.
receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha
e da merenda escolar;
VIII.
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
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IX.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
X.
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI.
respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XIII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIV.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV.
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art. 48 São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância
da movimentação dos alunos nos espaços escolares:
I.
coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término
dos períodos de atividades escolares;
II.
zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
Estabelecimento de Ensino;
III.
comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
IV.
percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V.
encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos que
necessitarem de orientação ou atendimento;
VI.
observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
VII.
acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se
fizer necessário;
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VIII.
auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
IX.
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
XI.
zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII.
auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XIII.
atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do Estabelecimento de Ensino;
XIV.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado de Educação;
XV.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XVI.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVII.
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art. 49 A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de
decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o
processo pedagógico do Colégio.
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Art. 50 A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes
componentes:
I.
dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II.
dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de
ensino;
III.
da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV.
da matrícula;
V.
do processo de classificação;
VI.
do processo de reclassificação;
VII.
da transferência;
VIII.
da progressão parcial;
IX.
da freqüência;
X.
da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI.
do aproveitamento de estudos;
XII.
da adaptação;
XIII.
da revalidação e equivalência;
XIV.
da regularização da vida escolar;
XV.
do calendário escolar;
XVI.
dos registros e arquivos escolares;
XVII.
da eliminação de documentos escolares;
XVIII.
da avaliação institucional;
XIX.
dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino
da Educação Básica
Art. 51 O Estabelecimento de Ensino oferta:
I.
Ensino Fundamental: anos iniciais e/ou 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos.
II.
Ensino Médio
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Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica
de cada Nível e Modalidade de Ensino
Art. 52 O Estabelecimento de Ensino oferece a Educação Básica com base
nos seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:
I.
igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II.
gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza vinculadas à matrícula;
III.
garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
Art. 53 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I.
o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II.
a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e
dos princípios em que se fundamentam as sociedades;
III.
o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em
que se assenta a vida social;
IV.
a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V.
o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de
ideologia e de condição socioeconômica.
Art. 54 O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima
de três anos, tem como finalidade:
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I.
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II.
a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo
em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua
transformação;
III.
o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV.
a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diferentes disciplinas.
Art. 55 Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I.
domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico
da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social
da mesma;
II.
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III.
compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e
dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos
intensos
processos
de
mundialização,
desenvolvimento
tecnológico
e
aprofundamento das formas de exclusão;
IV.
percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
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Art. 56 A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e
modalidades de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais.
Art. 57 O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização:
I.
por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;
II.
por séries no Ensino Médio.
Art. 58 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I.
difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II.
respeito à diversidade;
III.
orientação para o trabalho.
Art. 59 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na
Proposta
Pedagógica
Curricular,
inclusa
no
Projeto
Político-Pedagógico
do
Estabelecimento de Ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Art. 60 O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental organizado
em: anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo
um total de 3.200 horas.
Parágrafo Único – O Estabelecimento de Ensino oferta o Contraturno para os
anos iniciais do Ensino Fundamental e Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos
finais do Ensino Fundamental, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação.
Art. 61º Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental
consta:
I.
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua
Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna Inglesa;
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II.
Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
Estabelecimento de Ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
III.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Indígena, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação
Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como
temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
IV.
conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art. 62 O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Médio, com duração de
três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Art. 63º Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I.
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,
Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua
Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua
Estrangeira Moderna (Espanhol).
II.
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação
Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como
temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
III.
conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art. 64 Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais, na área da Deficiência Intelectual (Sala de
Recursos).
Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas
pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou
permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das
barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para alunos
com superdotação ou altas habilidades.
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Art. 65 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art. 66 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao Estabelecimento de
Ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula.
Art. 67 O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da Secretaria
de Estado de Educação.
Art. 68 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável,
quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes
documentos:
I.
Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores
de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II.
Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia
e original;
III.
Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta
com o Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede
estadual;
IV.
Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino
Médio.
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§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a
documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas
anualmente da Secretaria de Estado de Educação.
§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados
neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos
competentes para as devidas providências.
Art. 69 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na
legislação vigente.
Art. 70 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre
o funcionamento do Estabelecimento de Ensino e sua organização, conforme o Projeto
Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art. 71 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar
seu pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela
freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.
Art. 72 O período de matrícula será estabelecido pela Secretaria de Estado de
Educação, por meio de Instruções Normativas.
Art. 73 Ao aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino
assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que haja vaga e
se submeta a processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação,
previstos no presente Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
§ 1º - O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da
matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante
da série.
§ 2º - O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,
independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do Ensino
Fundamental.
Art. 74 O ingresso no Ensino Médio é permitido:
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I.
aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado
por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;
II.
aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental
reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.
Art. 75 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados
em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, pelos serviços e apoios especializados.
Seção V
Do Processo de Classificação
Art. 76 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
o Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I.
por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, no próprio Colégio;
II.
por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III.
independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 77 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, do colégio e dos
profissionais:
I.
organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção do Colégio
para efetivar o processo;
II.
proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
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III.
comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
IV.
arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V.
registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art. 78 A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através
da avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/disciplina(s) sob a
responsabilidade do Estabelecimento de Ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível
com
a
experiência
e
desempenho
escolar
demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 79 O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da
Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Art. 80 Cabe ao Estabelecimento de Ensino contemplar, em seu Projeto
Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a
reclassificação de aluno.
Art. 81 O Estabelecimento de Ensino, quando constatar possibilidade de
avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com
frequência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação
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para que este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais,
éticos e das normas que o fundamentam.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão
solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Art. 82 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas
reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos
realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 83 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 84 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 85 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
Estabelecimento de Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 86 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art. 87 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular
de um Estabelecimento de Ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para
prosseguimento dos estudos em curso.
Art. 88 A matrícula por transferência é assegurada no Estabelecimento de
Ensino, aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema
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de ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com
aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade residencial.
Art. 89 Os registros do Estabelecimento de Ensino de origem serão
transpostos para este Estabelecimento, sem modificações.
§ 1º Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem
os dados para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e
assiduidade do aluno.
§ 2º No Ensino Fundamental, nos regimes de 8 (oito) e 9 (nove) anos de
duração, os registros do aluno do estabelecimento de origem, referentes ao
aproveitamento escolar e à assiduidade, serão transpostos conforme legislação em
vigor.
Art. 90 A matrícula por transferência no Ensino Fundamental do regime de 9
(nove) anos para o de 8 (oito) anos de duração e vice-versa, será efetivada com
observância à legislação em vigor.
Art. 91 As transferências de alunos com dependência em até 3 (três) disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos
Art. 92 O aluno, ao se transferir do Estabelecimento de Ensino, receberá a
documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,
devidamente assinada.
§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:
a) Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), concluídas;
b) Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em curso.
§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da
transferência, o Estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando
cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no
prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º - À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da
Educação Especial, além dos documentos da classe comum,
deverão ser
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acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia
do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do Serviço
ou Apoio Especializado.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
Art. 93 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,
não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes.
Art. 94 O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependência
em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial
de estudos.
Seção IX
Da Freqüência
Art. 95 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga
horária do período letivo, para fins de promoção.
Art.
96
É
assegurado
o
regime
de
exercícios
domiciliares,
com
acompanhamento pedagógico do Estabelecimento de Ensino, como forma de
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compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de
freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:
I.
portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou
outras condições mórbidas;
II.
gestantes.
Art. 97 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em
Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por
força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser
assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo
geral das faltas.
Art. 98 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem
quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada
ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério
Público.
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção
Art. 99 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
Art. 100 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
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conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 101 Os conteúdos deverão estar coerentes com o Plano de Trabalho
Docente, com o registro feito no caderno pelos alunos e com o registro no campo das
avaliações, demonstrando uma organização na prática pedagógica.
Art. 102 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos
e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico do Colégio.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art. 103 No Livro Registro de Classe, o campo avaliação é destinado ao
registro das avaliações parciais (trabalhos, provas escritas e orais, debates, atividades,
pesquisas, reavaliações e outros) realizadas no período.
Art. 104 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados
em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 105 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
alunos entre si.
Art. 106 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o Colégio possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
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Art. 107 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 108 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 109 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 110 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem e ocorrerá de duas formas: a
retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação e a reavaliação do conteúdo já reexplicado em sala por meio de um
instrumento de avaliação diferenciado.
Art. 111 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 112 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 113 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade
de sua vida escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente
do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe.
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Art. 114 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Art. 115 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a freqüência mínima exigida por lei.
Parágrafo único - A média final será resultante da média aritmética dos
bimestre 1º B + 2º B + 3º B + 4º B / 4 ≥ 6,0.
Art. 116 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do
ano letivo.
Art. 117 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I.
freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II.
freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 118 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 119 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
Seção XI
Do Aproveitamento de Estudos
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Art. 120 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
Estabelecimento de Ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de
cálculo da carga horária total do curso.
Seção XII
Da Adaptação
Art. 121 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,
para que o aluno possa seguir o novo currículo.
Art. 122 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo
menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art. 123 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 124 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
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Seção XiII
Da Revalidação e Equivalência
Art. 125 O Estabelecimento de Ensino procederá à equivalência de estudos
incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao Ensino
Médio.
Art. 126 O Estabelecimento de Ensino procederá à equivalência e revalidação
de estudos completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino
Fundamental, para os alunos que pretendam matrícula no Ensino Médio.
Art. 127 O Estabelecimento de Ensino, para a equivalência e revalidação de
estudos completos e incompletos, seguirá orientações emanadas da Secretaria de
Estado de Educação e observará:
I.
as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,
exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,
expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II.
a existência de acordos e convênios internacionais;
III.
que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
IV.
as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
67
Art. 128 Após a equivalência e revalidação de estudos completos será
expedido o competente certificado de conclusão.
Art. 129 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a
equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
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Art. 130 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, farse-á mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente.
Parágrafo Único – O aluno que não apresentar condições imediatas para
classificação será matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época
do ano, ficando o Colégio obrigado a elaborar plano próprio.
Art. 131 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo
concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário
escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na
legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de
estudos realizados.
Seção XIV
Da Regularização de Vida Escolar
Art. 132 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
diretor do Estabelecimento de Ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do Estabelecimento dará ciência
imediata ao Núcleo Regional de Educação.
§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e
administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.
§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da
escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.
Art. 133 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o
aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no Estabelecimento
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de Ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação.
§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no
Estabelecimento de Ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de
Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus
financeiro para o aluno.
Art. 134 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer
nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação
dos resultados.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art. 135 O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da Secretaria de Estado de Educação, pelo Estabelecimento de Ensino,
apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente
para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Art. 136 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente,
garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
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Art. 137 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I.
identificação de cada aluno;
II.
regularidade de seus estudos;
III.
autenticidade de sua vida escolar.
Art. 138 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são
escriturados em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e
disposições legais aplicáveis.
Art. 139 Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se
registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer
tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art. 140 O Estabelecimento de Ensino dispõe de documentos escolares para
os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.
Art. 141 São documentos de registro escolar:
I.
Requerimento de Matrícula;
II.
Ficha Individual;
III.
Histórico Escolar;
IV.
Relatório Final;
V.
Livro Registro de Classe.
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
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Art. 142 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de
documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com
observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação
em vigor.
Art. 143 A Direção do Estabelecimento de Ensino, periodicamente, determinará
a seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância
probatória, a fim de serem retirados e eliminados.
Art. 144 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I.
pertinentes ao Estabelecimento de Ensino:
a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
b) planejamentos didático-pedagógicos após 2 (dois) anos;
c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente
cumpridas após 2 (dois) anos.
I.
referentes ao corpo discente:
a) instrumentos utilizados para avaliação após 01 (um) ano;
b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um)
ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de
transferência, após 1 (um) ano.
Art. 145 Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual
deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais
informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos
destruídos.
Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo
diretor, secretário e demais funcionários presentes.
Seção XVIII
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Da Avaliação Institucional
Art. 146 A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados
pelo Estabelecimento de Ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria
de Estado de Educação.
Parágrafo
Único
–
A
avaliação
institucional
ocorrerá
anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
do Colégio no ano subseqüente.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art. 147 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo
bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 148 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe
pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e
funcionamento.
Parágrafo Único - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do
quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições
especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art. 149 O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico
para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho
Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas
disciplinas.
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Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química,
Física e Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II,
deste Regimento Escolar.
Art. 150 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que
tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes
disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como uma
alternativa metodológica diferenciada.
Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de
integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico
da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II,
art. 43º deste Regimento Escolar.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
334
ESTADO DO PARANÁ
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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Dos Direitos
Art. 151 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que
lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do ParanáLei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério-Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os
seguintes direitos:
I.
ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II.
participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III.
participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, ofertados pela Secretaria de Estado de Educação e pelo próprio
Estabelecimento de Ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;
IV.
propor aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino ações que
viabilizem um melhor funcionamento das atividades;
V.
requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro
das possibilidades do Estabelecimento de Ensino;
VI.
propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da
avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das
relações de trabalho no Estabelecimento de Ensino;
VII.
utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII.
ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no
Conselho Escolar e associações afins;
IX.
participar de associações e/ou agremiações afins;
X.
participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular do Colégio e sua
Matriz Curricular, conforme normas emanadas da Secretaria de Estado de
Educação;
XI.
ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação
XII.
continuada;
335
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XIII.
ter acesso às orientações e normas emanadas da Secretaria de Estado de
Educação;
XIV.
participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da Secretaria de
Estado de Educação;
XV.
tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
XVI.
Regulamento(s) Interno(s) do Estabelecimento de Ensino;
XVII.
compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, ao longo do período
letivo;
XVIII.
ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art. 152 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições
previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I.
possibilitar que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função, no âmbito
de sua competência;
II.
desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no
Estabelecimento de Ensino;
III.
elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar o
Colégio, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II,
deste Regimento Escolar;
IV.
colaborar com as atividades de articulação do Colégio com as famílias e a
comunidade;
V.
comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante
do seu segmento;
VI.
manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
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VII.
cumprir
as
diretrizes
definidas
no
Projeto
Político-Pedagógico
do
Estabelecimento de Ensino, no que lhe couber;
VIII.
manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX.
comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para
tomada das ações cabíveis;
X.
dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de
aprendizagem;
XI.
organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico no Colégio;
XII.
manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de
Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;
XIII.
informar
pais ou
responsáveis e
os alunos sobre
a
freqüência e
desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV.
estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XV.
receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo de 72
(setenta e duas) horas, após divulgação das notas;
XVI.
cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII.
ser assíduo, comparecendo pontualmente ao Estabelecimento de Ensino nas
horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades
programadas e decididas pelo coletivo do Colégio;
XVIII.
comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XIX.
zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XX.
cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Seção III
Das Proibições
Art.153 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I.
tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
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II.
ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado
remunerado a alunos do Estabelecimento de Ensino;
III.
discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV.
expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a
situações constrangedoras;
V.
retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;
VI.
ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;
VII.
receber pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de Ensino,
durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;
VIII.
ausentar-se do Colégio, sem prévia autorização do órgão competente;
IX.
transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X.
utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo
chamadas telefônicas;
XI.
divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome do Colégio, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
XII.
promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, envolvendo o nome do Colégio, sem a prévia autorização
da direção;
XIII.
comparecer ao Colégio embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV.
fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação
vigente.
Art.154 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento
Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II
338
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DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICOADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR
OPERACIONAL
Seção I
Dos Direitos
Art. 155 A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe
auxiliar operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as
seguintes prerrogativas:
I.
ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II.
utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
III.
participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico do
Colégio;
IV.
colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no
Projeto Político-Pedagógico do Colégio;
V.
requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do
Estabelecimento de Ensino;
VI.
sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino ações
que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;
VII.
ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no
Conselho Escolar e associações afins;
VIII.
participar de associações e/ou agremiações afins;
IX.
tomar
conhecimento
das
disposições
do
Regimento
Escolar
e
dos
Regulamentos Internos do Estabelecimento de Ensino;
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Seção II
Dos Deveres
Art. 156 Além das outras atribuições legais compete:
I.
cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II.
ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos
e faltas eventuais;
III.
contribuir, no âmbito de sua competência, para que o Estabelecimento de
Ensino cumpra sua função;
IV.
desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no
Estabelecimento de Ensino;
V.
manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI.
manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do
processo de trabalho escolar;
VII.
colaborar na realização dos eventos que o Estabelecimento de Ensino
proporcionar, para os quais for convocado;
VIII.
comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante
do seu segmento;
IX.
zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X.
colaborar com as atividades de articulação do colégio com as famílias e a
comunidade;
XI.
cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII.
tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XIII.
cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito
de ação.
Seção III
340
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Das Proibições
Art. 157 À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe
auxiliar operacional é vedado:
I.
tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento geral do Colégio;
II.
retirar
e
utilizar
qualquer
documento
ou
material
pertencente
ao
Estabelecimento de Ensino, sem a devida permissão do órgão competente;
III.
discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV.
ausentar-se do Estabelecimento de Ensino no seu horário de trabalho sem a
prévia autorização do setor competente;
V.
expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
VI.
receber pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de Ensino
durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;
VII.
ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua
função;
VIII.
transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IX.
divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome do Colégio,
por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
X.
promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, que envolvam o nome do Colégio, sem a prévia autorização
da direção;
XI.
comparecer ao trabalho e aos eventos do Colégio embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XII.
fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação
em vigor.
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Art. 158 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento
Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS
ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
Art. 159 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA,
da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN, Decreto Lei nº
1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
I.
tomar
conhecimento
das
disposições
do
Regimento
Escolar
e
dos
Regulamentos Internos do Estabelecimento de Ensino, no ato da matrícula;
II.
ter assegurado que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função de
efetivar o processo de ensino e aprendizagem;
III.
ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e permanência no Estabelecimento de Ensino;
IV.
ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V.
solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino;
VI.
utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais do
Colégio, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII.
participar das aulas e das demais atividades escolares;
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VIII.
ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos
em lei;
IX.
ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício
de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X.
ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular
do Estabelecimento de Ensino;
XI.
participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação
do Projeto Político-Pedagógico do Colégio;
XII.
ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;
XIII.
tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV.
solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão
do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a
partir da divulgação do mesmo;
XV.
ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XVI.
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
XVII.
requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis,
quando menor;
XVIII.
ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela
disciplina;
XIX.
solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente
e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX.
sugerir, aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, ações
que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI.
ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar e associações afins;
XXII.
participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII.
representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do
Conselho de Classe;
XXIV.
realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante
justificativa e/ou atestado médico;
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XXV.
receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento do Colégio,
sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico,
como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de
freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;
XXVI.
receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de
freqüentar o Colégio por motivos de enfermidade, em virtude de situação de
internamento hospitalar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 160 São deveres dos alunos:
I.
manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II.
realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III.
atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,
nos respectivos âmbitos de competência;
IV.
participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas
pelo Estabelecimento de Ensino;
V.
comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante
do seu segmento;
VI.
cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
VII.
compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio do
Colégio, quando comprovada a sua autoria;
VIII.
cumprir as ações disciplinares do Estabelecimento de Ensino;
IX.
providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário
ao desenvolvimento das atividades escolares;
X.
tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
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XI.
comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos
gerais, sempre que lhe for solicitado;
XII.
comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XIII.
manter-se em sala durante o período das aulas;
XIV.
apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV.
comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XVI.
apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;
XVII.
apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando
criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
XVIII.
responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os
pertencentes à biblioteca escolar;
XIX.
observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo
estabelecido para o seu deslocamento;
XX.
respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
XXI.
cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 161 Ao aluno é vedado:
I.
tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento
das atividades escolares;
II.
ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
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III.
retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;
IV.
trazer para o Estabelecimento de Ensino material de natureza estranha ao
estudo;
V.
ausentar-se do Estabelecimento de Ensino sem prévia autorização do órgão
competente;
VI.
receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão
competente, pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de
Ensino;
VII.
discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;
VIII.
expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
IX.
entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo
professor;
X.
consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do
Estabelecimento de Ensino;
XI.
fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação
em vigor;
XII.
comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIII.
utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam
vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
XIV.
danificar os bens patrimoniais do Estabelecimento de Ensino ou pertences de
seus colegas, funcionários e professores;
XV.
portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em
risco a segurança das pessoas;
XVI.
portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de
outrem;
XVII.
divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome do Colégio, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
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XVIII.
promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia
autorização da direção.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art. 162 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I.
orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe
pedagógica e direção;
II.
registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;
III.
comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente;
IV.
encaminhamento a projetos de ações educativas;
V.
convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com
registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI.
esgotadas as possibilidades no âmbito do Estabelecimento de Ensino, inclusive
do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança
ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis.
Art. 163 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos
competentes para ciência das ações tomadas.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
347
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Seção I
Dos Direitos
Art. 164 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a
legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:
I.
serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;
II.
participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto PolíticoPedagógico do Estabelecimento de Ensino;
III.
sugerir, aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
IV.
ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico do Colégio e das
disposições contidas neste Regimento;
V.
ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;
VI.
ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento
escolar obtido pelo aluno;
VII.
ter acesso ao Calendário Escolar do Estabelecimento de Ensino;
VIII.
solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de
revisão de notas do aluno;
IX.
assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho
Escolar;
X.
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
XI.
ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e a permanência do aluno no Estabelecimento de Ensino;
XII.
ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar e associações afins;
XIII.
participar de associações e/ou agremiações afins;
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XIV.
representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho
Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 165 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I.
matricular o aluno no Estabelecimento de Ensino, de acordo com a legislação
vigente;
II.
exigir que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função;
III.
manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV.
assumir junto ao Colégio ações de co-responsabilidade que assegurem a
formação educativa do aluno;
V.
propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no
Estabelecimento de Ensino;
VI.
respeitar os horários estabelecidos pelo Estabelecimento de Ensino para o bom
andamento das atividades escolares;
VII.
requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo
aluno menor;
VIII.
identificar-se na secretaria do Estabelecimento de Ensino, para que seja
encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;
IX.
comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;
X.
comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento
Escolar, for membro inerente;
XI.
acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
XII.
encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos
especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;
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XIII.
respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou
responsáveis para as quais for convocado;
XIV.
cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 166 Aos pais ou responsáveis é vedado:
I.
tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar
do aluno pelo qual é responsável, no âmbito do Estabelecimento de Ensino;
II.
interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão
do setor competente;
III.
retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;
IV.
desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo
qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindoo fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;
V.
expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer
pessoa da comunidade a situações constrangedoras;
VI.
divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome do Estabelecimento de Ensino, sem prévia autorização
da direção e/ou do Conselho Escolar;
VII.
promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, em nome do Estabelecimento de Ensino sem a prévia
autorização da direção;
VIII.
comparecer a reuniões ou eventos do Colégio embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
IX.
fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação
em vigor.
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ESTADO DO PARANÁ
Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental
Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221
E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ
Art. 167 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento
Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da
pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 168 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no
Regimento Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional
de Educação, mediante Ato Administrativo.
Art. 169 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o
aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da
legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 170 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração
e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com
análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.
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Art. 171 Todos os profissionais em exercício no Estabelecimento de Ensino, os
alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar
conhecimento do disposto no Regimento Escolar.
Art. 172 Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo
Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art. 173 O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente
à sua homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
Lapa, 08 de setembro de 2010.
Luciana Gabrielle Prestes
Direção Auxiliar
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