Orientação Básica à Língua Brasileira de Sinais

Transcrição

Orientação Básica à Língua Brasileira de Sinais
COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
PROJETO DE CURSO EXTENSÃO/ ATIVIDADE ACADÊMICA
I- NOME DO DOCENTE: Profª Kelly Fujinaka
II-TITULAÇÃO DO DOCENTE: Especialista em Deficientes da Audiocomunicação
III- TÍTULO DO PROJETO: Orientação Básica à Língua Brasileira de Sinais
IV- INTRODUÇÃO:
Muitas pessoas acreditam que as línguas de sinais são somente um conjunto de gestos
que interpretam as línguas orais.
Pesquisas sobre as línguas de sinais vêm mostrando que estas línguas são comparáveis
em complexidade e expressividade a quaisquer línguas orais.
Como toda língua, as línguas de sinais aumentam seus vocabulários com novos sinais
introduzidos pelas comunidades surdas em resposta às mudanças culturais e
tecnológicas. Assim a cada necessidade surge um novo sinal e, desde que se torne
aceito, será utilizado pela comunidade.
Acredita-se também que somente exista uma língua de sinais no mundo, mas assim
como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas, também as
pessoas surdas por parte do mundo, possuem suas próprias línguas existindo portando
muitas línguas de sinais diferentes.
A LIBRAS, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual que
utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais expressões faciais
que são percebidos pela visão; portanto, diferencia da Língua Portuguesa, uma língua de
modalidade oral-auditiva, que utiliza, como canal ou meio de comunicação, sons
articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas as diferenças não estão somente na
utilização de canais diferentes, estão também nas estruturas gramaticais de cada língua.
Os sinais são, que podem ser comparados aos fonemas são executados à partir de
articulação manual ou expressões corporais/faciais.
Falar com as mãos e, portanto, combinar os elementos para formarem as palavras e estas
formarem as frases em um contexto.
V- OBJETIVOS:
- Compreender o indivíduo surdo;
- Oferecer orientações básicas sobre a Língua Brasileira de Sinais;
- Reconhecer as configurações de mão utilizadas para a datilologia;
- Compreender pequenos diálogos.
VI- JUSTIFICATIVA:
O aprendizado da língua de sinais por profissionais das diversas áreas, inclui o
profissional num universo próprio do indivíduo surdo, tornando seu atendimento
acessível a quem é portador da deficiência auditiva.
A língua de sinais pode atuar decisivamente no processo de emancipação,
compartilhamento e transformação que constitui a função social. E se entendemos que a
valorização da diversidade deve ser um eixo central da relação, isso se aplica não só aos
surdos, mas também a todos que interagem com eles.
Assim, a idéia central é de ofertar o estudo e a aplicabilidade do ensino de língua de
sinais para que os cidadãos consigam transformar essa diversidade em uma sociedade
para todos.
VII- PÚBLICO-ALVO: A todos os discentes.
VIII- DATA, PERÍODO, HORÁRIO: Novembro/Dezembro – aos sábados das 08:00 às
12:00h
IX- RECURSOS TÉCNICOS E METODOLÓGICOS NECESSÁRIOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DO CURSO:
- Recursos áudio visuais (Rádio, Televisão e DVD);
- Dinâmicas de Grupo;
- Aulas expositivas.
X- CRONOGRAMA
Horário: das 08:00 às 12:00h
Novembro: dias 20 e 27.
Dezembro: dias 04, 11 e 18
XI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- CAPOVILLA, Fernando César e RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário
Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe Língua Brasileira de Sinais. Volume I e II: Edusp;
- FELIPE, Tanya A. e Monteiro, Myrna S. Libras em contexto: curso básico, livro do
professor instrutor – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos,
MEC: SEESP, 2001.