Na Trincheira 062 - Sindicato dos Bancários e Financiários de

Transcrição

Na Trincheira 062 - Sindicato dos Bancários e Financiários de
CEF dá golpe, Contraf-CUT trai
e Sindicato não assina Acordo
Coletivo específico. Nenhum
grevista pode ser punido!
Ano II
No 62
04/11/2008
Pág. 3
CAMPANHA SALARIAL 2008
Sindicato de Bauru assina acordos
com a Fenaban e BB
Acordo com a CEF não foi assinado por intransigência da direção petista, que quis descontar três dias do salário dos trabalhadores em greve
Diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas
foram a São Paulo na última quinta-feira, dia 30, prontos para assinar os três
acordos coletivos da categoria: o da Federação Nacional dos Bancos, o do Banco do Brasil e o da Caixa Econômica Federal. No entanto, voltaram apenas com
os acordos da Fenaban e do BB assinados. O da CEF ficou para trás.
A assinatura do acordo da Caixa foi
adiada não por falta de tempo, mas por
causa da intransigência da direção
petista do banco, que se negou a incluir
o dia 24 — último dia da greve — na
compensação dos dias parados (leia mais
na página 3). Dessa maneira, o sábado
e o domingo também seriam descontados da folha de pagamento daqueles que
permaneceram em greve até sexta-feira. Um absurdo!
A contragosto
Embora tenha assinado os acordos
coletivos, o Sindicato dos Bancários
de Bauru e Região/Conlutas considera que os bancos ofereceram muito
menos do que poderiam. Nos últimos
anos, o sistema bancário brasileiro cresceu enormemente e, ao contrário do que
aconteceu nos países de capitalismo desenfreado, foi cauteloso ao não apostar
em operações especulativas “exóticas”.
Ou seja: a crise financeira que tem
assustado o mundo, até agora não trouxe grande preocupação para os bancos
que mantêm negócios no Brasil. De acordo com os próprios banqueiros, as instituições continuam sólidas, apesar da
maior dificuldade para obtenção e repasse de crédito às empresas e à população em geral. Basta analisar os resultados do setor no terceiro trimestre (leia
na página 4).
Pelegos
Por esses motivos, o Sindicato dos
Bancários de Bauru e Região/
Conlutas repudia o papel da CUT na
Campanha Salarial 2008. Os traidores
petistas dividiram a categoria quando
empurraram o início da greve nacional
para depois do primeiro turno das eleições. Isso fez com que várias bases ligadas à entidade pelega atropelassem a
direção e se unissem à Oposição/
Conlutas, em greve desde 30 de setembro.
Depois, o Comando Nacional pelego
manteve a estratégia da mesa única de
negociação, o que enfraqueceu a greve
nos bancos públicos. Ficou claro que a
CUT/PT não quis desgastar Lula, o presidente pelego. Quem paga o pato são
os bancários do BB e da CEF, cujos salários foram praticamente “reduzidos” à
metade desde a implantação do Plano
Real.
Lutadores
Mesmo assim, não se pode dizer que
os bancários perderam. Ao contrário: a
categoria saiu vitoriosa, pois, mesmo sob
o gigantesco aparato pelego, os trabalhadores fizeram sua parte cruzando os
braços por quase um mês. Foi a maior
greve desde 2004. Para o Sindicato dos
Bancários de Bauru e Região/
Conlutas, ficou evidente o inaceitável
boicote cutista à luta dos trabalhadores.
Os sindicatos ligados à Contraf-CUT e ao
Comando Nacional simplesmente furaram
a greve por 10 dias.
Merecem saudações todos os grevistas que se engajaram na luta para tornar essa campanha salarial vitoriosa na
medida do possível.. Foi pela coragem
desses bancários que foram à greve por
25 dias que toda nossa categoria pôde
experimentar algumas conquistas e sair
fortalecida para os enfrentamentos futuros. Apesar das traições cutistas, nós
avançamos! Valeu pela luta! Parabéns
aos trabalhadores grevistas! A vitória é
toda nossa!
No dia 30, diretores da Conlutas, dos sindicatos de Bauru,
Maranhão e Rio Grande do Norte assinam Acordo Coletivo 2008/
2009 com a Fenaban
No mesmo dia, assinam também o Aditivo do BB ao Acordo
Coletivo da categoria bancária
NA TRINCHEIRA
2
FALÊNCIA DOS RICOS EXIGE SACRIFÍCIO DOS POBRES
DINHEIRO GASTO NA LUTA
MP de Lula agiliza compra da
Nossa Caixa pelo BB
Aprovado Assistencial de 1%
A Medida Provisória 433, editada por Lula no dia 22 de outubro, liberou o BB e a CEF para
irem às compras nestes tempos
de crise financeira. Então, o BB
poderá comprar a Nossa Caixa —
o termo incorporação desaparece — assim que o preço do banco estatal paulista estiver definido. Ficou tudo mais fácil para
ambos os lados, tanto para Lula
quanto para Serra, já que não
dependerão de aprovação do
projeto de lei na Alesp, o que
consumiria outros quatro meses.
Tudo em nome da crise
A MP 433 é mais um golpe
contra o povo e um socorro aos
bancos. Ao editá-la numa canetada, Lula permitiu que os dois
grandes bancos públicos socorressem pequenas instituições em
perigo. Nessas transações, entrarão para o patrimônio do BB
e da CEF bancos e empresas dos
mais variados segmentos, à beira da falência, que em nada beneficiarão essas duas instituições
sólidas.
Claro que não é o caso da
Nossa Caixa, já que o golpe orquestrado entre Serra e Lula há
meses tinha como meta gerir
interesses políticos em detrimen-
to do povo paulista, que perderia seu último banco público, e
do funcionalismo, que está na
incerteza sobre o futuro de seus
empregos e direitos.
O governador José Serra
(PSDB), nos últimos meses, só
vinha usurpando o patrimônio da
Nossa Caixa. Sua última cartada,
segundo a Folha de S.Paulo do
dia 17/10, foi quando determinou que a Nossa Caixa comprasse carteiras de crédito de três
instituições financeiras no valor
de R$ 2,23 bilhões. Do total, R$
540 milhões já foram pagos e R$
1,69 bilhão serão desembolsados
no decorrer dos próximos dez
meses. Parece que previa a MP
de Lula — ou estava tudo combinado? Com a liberação da venda, Serra ficará com os R$ 540
milhões e mandará a dívida de
R$ 1,69 bi para os cofres da
União. Super negócio para o
tucano, péssimo para o bolso do
contribuinte brasileiro.
E a mobilização?
Com a Alesp fora da jogada
— uma das esperanças do movimento sindical de luta para ver
o projeto de lei que previa a incorporação da Nossa Caixa pelo
BB barrado —, o que os cutis-
tas/governistas, que dão o sangue em defesa do governo Lula,
farão para impedir essa tragédia
que será a venda da Nossa Caixa? Até agora, passadas as eleições municipais e a campanha
salarial, eles estão em pleno silêncio e inertes como postes.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas chama o funcionalismo
mais uma vez para a luta. O governo Lula, que ignorou o tamanho da crise internacional, ao
admiti-la, tratou logo de editar
uma MP que ajudasse de cara
seus amigos banqueiros. Não dá
para esperar nada da ContrafCUT, porque certamente defenderão a venda da Nossa Caixa
em nome da crise, óbvio! É preciso lutar com afinco pela manutenção da Nossa Caixa como
banco público paulista até o fim,
em defesa dos empregos e dos
direitos. Se permitir a entrega,
aí sim, estará aberta uma crise
ainda maior, com muitas demissões, retirada brutal de direitos
e a perda de mais um patrimônio público paulista. Basta de
entregar nosso ouro para manter a vivacidade e a ganância dos
ricos!
Concordar com o assistencial e não fazer oposição
ao desconto significa fortalecer a luta dos bancários
Em assembléia específica
realizada no dia 28/10, os bancários de Bauru e Região aprovaram o índice de 1% sobre o
salário bruto para a contribuição assistencial deste ano. O
valor, que será descontado em
novembro, servirá para pagar as
despesas extraordinárias oriundas da luta na campanha salarial 2008. O desconto assistencial
é importante para manter a independência e a combatividade
de um Sindicato sério e limpo,
como o nosso. Todos os valores arrecadados através do desconto assistencial permanecerão em Bauru, para o custeio
da intensa luta dessa campanha
salarial. Cada centavo a ser arrecadado já foi gasto na luta!
O desconto assistencial não
tem absolutamente nada a ver
com o imundo imposto sindical,
uma real extorsão pelega, sempre repudiada pela direção do
Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região/Conlutas,
cujos valores já foram inclusive
CARRASCO INGLÊS
DESPREZA MIGALHAS
= APREENSÃO
Fusão Itaú-Unibanco surpreende a todos. Sindicato lutará
intransigentemente em defesa de todos os bancários
Na segunda-feira, dia 3, a
notícia surpreendente da fusão
das operações financeiras da
Itaúsa — empresa de participações do grupo Itaú — e do Unibanco, que formará o maior banco e o maior grupo financeiro do
Hemisfério Sul, deixou muita
gente indignada. A indignação
ficou por conta do silêncio das
negociações, que ocorriam há
mais de 15 meses, sem que
qualquer informação vazasse.
Com a associação para a unificação das operações financeiras da Itaúsa e da Unibanco Holdings, será formado o maior conglomerado financeiro privado do
Hemisfério do Sul, cujo valor de
mercado o deixará situado entre os 20 maiores do mundo.
Segundo as duas instituições, o
total de ativos combinado é de
mais de R$ 575 bilhões —contra
R$ 403,5 bilhões do Banco do
Brasil, e R$ 348,4 bilhões do Bradesco, segundo dados de junho
do Banco Central. A presidência
do Conselho de Administração
ficará a cargo de Pedro Moreira
Salles (pelo Unibanco) e o Presidente Executivo será Roberto
Egydio Setubal (pelo Itaú).
E os funcionários?
Para ser concretizada, a fusão ainda terá que ser aprovada
pelo Banco Central e por órgãos
reguladores como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o
Cade (Conselho Administrativo
de Defesa Econômica).
Itaú e Unibanco já avisaram
que nada mudará para seus clientes. E para os funcionários. O
sistema financeiro é uma caixa
de surpresas e a única coisa que
todos sabem é que o lucro está
acima de tudo para os bancos.
A questão dos funcionários em
caso de fusões como esta é
sempre deixada em segundo plano e, na maioria das vezes, o que
ocorre são demissões e rebaixamento de direitos.
devolvidos a todos os trabalhadores da base.
Direito de oposição
Embora apele aos trabalhadores para que não se oponham ao desconto assistencial
o Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região/Conlutas esclarece que o prazo para exercer o direito de oposição ao desconto começou no dia 29 de
outubro e vai até o dia 7 de
novembro, sexta-feira.
Para isso, o bancário deverá entregar pessoalmente, na
secretaria do Sindicato, uma
carta contendo seu nome, o
nome do banco, agência, matrícula funcional e assinatura.
Também será preciso apresentar RG para protocolar o documento. A secretaria funciona de
segunda a sexta-feira, das 8 às
17 horas.
O bancário que não mora
em Bauru e que se opõe à contribuição poderá enviar sua carta pelos Correios, desde que
seja até 7 de novembro.
O Sindicato de Bauru e
Região/Conlutas não aceitará
qualquer demissão e corte de
direitos. Os dois bancos já anunciaram seus lucros (que foram
altíssimos) e mostraram que são
muito sólidos. Assim, não há motivos para demissões e sim contratações, já que sempre houve
nesses bancos falta de funcionários, sobrecarga de trabalho,
excesso de horas extras, assédio moral etc. O Sindicato/Conlutas irá lutar desde já pela manutenção de todos os empregos, garantia dos direitos e respeito a todos os bancários e clientes.
HSBC não
descontará dias
de greve
Os bancos que insistem
em obrigar seus funcionários
a fazer horas extras como forma de "compensar/pagar" os
dias parados durante a greve
— principalmente a CEF, que
numa atitude fascista quer
descontar a qualquer custo os
dias de paralisação — deveriam se envergonhar e seguir o
exemplo do HSBC, que nada
mais fez do que seu dever de
casa.
Na semana passada, o
banco inglês anunciou que irá
anistiar os dias da greve da
Campanha Salarial 2008 de
seus funcionários. Parabéns
pela justa decisão! A anistia é
válida para todos os locais de
trabalho que aderiram à greve nacional da categoria.
3
NA TRINCHEIRA
ASSINATURA NA CEF: DIANTE DO GOLPE, NADA FEITO!
RASTEIRA NOS GREVISTAS
E agora? Cadê a unidade, Contraf-CUT?
Contraficantes da CUT dão rasteira nos grevistas e assinam acordo com a CEF sem a garantia do dia 24/10
Ao se deparar com a aberração da exclusão do dia 24/
10 do tal plano de reposição
dos dias de greve na CEF, com
anistia em 15/12, os diretores
do Sindicato dos Bancários
de Bauru e Região/
Conlutas passaram a fazer
várias e firmes intervenções
junto aos dirigentes da
Contraf-CUT, no sentido de que
exigissem a inclusão desse dia
de luta ao cronograma que
fora negociado e que não assinassem o acordo coletivo
caso a direção da CEF, toda ali
presente, não reformulasse
esse item.
Os dirigentes bauruenses
apelaram à Contraf-CUT e até
à Contec por solidariedade e
pressionaram a direção da
CEF para que revisse o “golpe’
do dia 24. Foi em vão! Na maior cara-de-pau, os dirigentes
cutistas e contequistas deram
de ombros aos apelos da
Conlutas e não se solidarizaram aos grevistas da CEF.
Como verdadeiros carneirinhos
de
terno-e-gravata,
os
contraficantes correram para o
“grande” ato de assinatura, em
meio a comelanças e flashes
fotográficos. Pior ainda: para
assinar o tal acordo viciado no
amplo auditório da Universidade Caixa, os traidores cutistas
ainda exigiram, de forma
truculenta e anti-democrática,
que os representantes de
Bauru/Conlutas se retirassem
da sala, temendo, obviamente, que os bauruenses insistis-
sem em suas intervenções sobre solidariedade e luta, valores que já não interessam nem
um pouco aos pelegos contrafcutistas.
Mesmo sem a solidariedade da Contraf-CUT, o Sindicato dos Bancários de Bauru e
Região/Conlutas não assinou o
acordo coletivo, assim como fizeram também outros sindicatos, como RN, PE, CE, Santos,
Rio e São Paulo. Agora, até que
a CEF reavalie sua imunda estratégia para castigar os grevistas, valendo-se desse golpe
infame, nenhum sindicato deve
assinar quaisquer acordos ou
aditivos com a direção petista
do banco. Nenhum dia de greve descontado! Nenhum trabalhador grevista punido!
Sindicato/Conlutas interpela direção da CEF e se recusa
a assinar Acordo Coletivo diante do golpe do dia 24.
Contraf/CUT se omite, não se solidariza aos grevistas da
CEF e assina o acordinho viciado
NÃO À
TERRORISMO BARATO!
COMPENSAÇÃO
DE HORAS!
Direção da CEF divulga CI criminosa para
tentar assustar bancários grevistas
FORA MARIA FERNANDA!
QUEM LUTOU POR TODOS NÃO
MERECE CASTIGO
A presidenta da CEF não se
cansa mesmo dessa sua sórdida
política de amedrontamento e
intimidação. Uma política típica
daqueles que não têm competência para administrar, nem respeito pelos trabalhadores. Apostando na contra-informação, a
direção da CEF espalhou uma série de afirmações mentirosas, visando a induzir os bancários grevistas a erro, para, então, poder prejudicá-los e castigá-los,
num paradigma inaceitável de
irresponsabilidade, covardia e
desobediência às leis trabalhistas
e ao acordo coletivo da categoria, que dispõe, expressamente,
que “NÃO SERÃO DESCONTADOS OS DIAS NÃO TRABALHADOS POR MOTIVO DE
PARALISAÇÃO”. A infame CI
SURSE SUAPE 107/08, assinada
por Sueli Mascarenhas e Carlos
Magno Cruz, superintendentes
nacionais, chega ao descalabro
de apontar como "ALTERNATIVA" o seguinte absurdo: "solicitar o desconto em folha de pagamento, o qual poderá ser parcelado em até 5 vezes, respeitada a margem consignável" -
TERRORISMO! Diante desse
novo golpe da CEF e da velha
omissão da Contraf-CUT, faz-se
necessário relembrar e salientar aos bancários grevistas que
APÓS O DIA 16/12, TODAS
AS HORAS E DIAS DA GREVE SERÃO ANISTIADOS.
Com seriedade, respeito e responsabilidade, o Sindicato
dos Bancários de Bauru e
Região/Conlutas reafirma
sua orientação aos grevistas:
NÃO À COMPENSAÇÃO DE HORAS! QUEM LUTOU POR TODOS
NÃO MERECE CASTIGO!”.
NA TRINCHEIRA
4
RINDO À TOA
Bancos brasileiros não têm mesmo do que reclamar
Os grandes bancos brasileiros — Bradesco, Itaú, Unibanco
e Santander/Banco Real — foram praticamente obrigados a
antecipar a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Segundo eles, essa foi a saída encontrada para acalmar os investidores, já que suas ações começaram a perder valor em decorrência de boatos sobre perdas em operações com derivativos. Cada ano uma nova desculpa para os lucros assombrosos
que, mesmo diante de uma grave crise, não param de crescer.
Lembrando, crescem só para os
banqueiros, afilhados de Lula,
que nesta campanha salarial, mais
uma vez, riram da cara dos bancários e deram migalhas.
Os balanços dessas instituições conseguiram tranqüilizar o
mercado, pois mostraram que
esse tipo de operação arriscada
— com derivativos — não é tão
difundida no país.
Unibanco
O primeiro a apresentar os
números do período foi o
Unibanco, no dia 24 de outubro. A instituição teve lucro líquido recorrente de R$ 704 milhões. O crescimento foi de
5,6% em relação ao resultado
apurado no mesmo período do
ano passado. De acordo com o
banco, o lucro acumulado até
setembro foi de R$ 2,2 bilhões,
com crescimento de 16,8% sobre igual período de 2007.
Itaú e Bradesco
Bradesco e Itaú vieram depois, divulgando seus balanços
na segunda-feira, dia 27. O Itaú
teve lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no trimestre, recuando
27% em relação ao mesmo período do ano passado, quando
lucrou R$ 2,428 bilhões. O lucro
líquido consolidado do Itaú até
setembro foi de R$ 5,9 bilhões,
aproximadamente 11,5% maior
que nos primeiros nove meses
de 2007.
O Bradesco teve lucro de R$
1,910 bilhões no terceiro trimestre, o que significa um aumento
de 5,52% sobre o resultado
publicado na mesma época do
ano passado. No acumulado de
janeiro a setembro deste ano, a
instituição financeira registrou
um lucro de R$ 6,015 bilhões,
um incremento de 3,4% sobre
os ganhos do mesmo período de
2007.
Segundo a empresa de
consultoria Economática, os lucros do Bradesco e do Itaú neste terceiro trimestre são, respectivamente, os terceiro e
quarto maiores lucros da história no período.
Santander/Banco Real
O Santander divulgou os resultados do terceiro trimestre na
terça-feira passada, dia 28. No
SAÚDE
NA TRINCHEIRA
dos seguintes documentos:
CAT, conclusões das 1ª e última perícias (altas), recursos (PP
e PR) e suas respectivas conclusões, conclusões dos nexos
causais e conclusão do CRP.
Você, portador de LER/
Dort, colabore com o Sindicato
e ajude no mapeamento desta
doença que a cada dia só cresce no ambiente de trabalho e
é tratada com mais descaso pelos banqueiros e governo.
Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região. Jornalista Responsável: Isabel Carvalho (MTB 22.188). Redação: Isabel Carvalho e Diego
Teixeira (MTB 41.429). Periodicidade: Semanal. Sede: R.
Marcondes Salgado, 4-44, Centro - CEP 17.010-040 - Bauru/SP. Fone:
(14) 3222-7270. Fax: (14) 3222-7853. Subsede Santa Cruz do Rio
Pardo: R. Marechal Bittencourt, 414; Ed. San Rafael, Sala 103. Fone:
(14) 3372-5600. E-mail: [email protected]
resultados
dos
bancos
Santander e Real, cresceu 1,3%
entre janeiro e setembro, para
R$ 2,23 bilhões, frente aos R$
2,20 bilhões de 2007. Só as operações do banco Real no período contribuíram com 725 milhões de euros (US$ 907,7 milhões).
Terrorismo contra grevistas na CEF
Sindicato atualizará
cadastro de bancários
lesionados
A diretoria de Saúde do Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região - Conlutas
está atualizando seu cadastro
de bancários portadores de
LER/Dort. Para isso, solicita a
todos àqueles portadores da
doença, que já se afastaram ou
estão afastados por um período superior a 15 dias pelo INSS,
que enviem à entidade ou entreguem diretamente ao diretor sindical responsável, cópias
Brasil, excluindo-se a contabilidade do Banco Real, o lucro líquido do banco foi de 749 milhões
de euros (cerca de US$ 939
milhões), revelando um crescimento de 7,1% sobre o terceiro trimestre de 2007.
Já o lucro líquido do Grupo
Santander Brasil, que engloba os
A direção da CEF vem se superando na capacidade de
desrespeitar e aterrorizar seus trabalhadores, especialmente
aqueles de luta, os grevistas. Enquanto o carrasco inglês HSBC
simplesmente "abre mão" da mesquinharia miserável da
compensação dos dias de luta da greve 2008, a direção
irresponsável, mentirosa e covarde da CEF investe em golpes
para enganar e assustar os grevistas, como a CI 107. Nota zero
para essa CEF com cara de Satãder do Governo Lula!
E FORA MARIA FERNANDA!
Santander negocia
Pagamento
aditivo com funcionários
da
As negociações sobre o
acordo aditivo do Santander começaram na última sexta-feira.
Os trabalhadores reivindicam a
renovação do acordo aditivo
2007-2008 com a inclusão de
novas cláusulas, além de aumento do valor de PPR (Programa
de Participação nos Resultados).
As novas cláusulas são: melhorias
na bolsa-educação e no horário
para amamentação; pagamento
da PLR proporcional ao período
trabalhado para quem se aposentar em 2008; isonomia salari-
al para as mesmas funções; garantia de emprego; e extensão
do aditivo para os funcionários
do Banco Real.
A negociação começou às 10
horas de ontem, dia 3, mas até
o fechamento deste jornal nenhum resultado havia sido divulgado.
PLR
A primeira parcela da PLR (45%
do salário reajustado mais o valor fixo de R$ 483, com teto de
R$ 3.150,50) será creditada no
dia 7, sexta-feira.
PLR
O Itaú e o Banco do
Brasil também
informaram que pagarão
a primeira parcela da PLR
no dia 7 de novembro.
Em caso de dúvida,
entrar em contato com o
sindicato pelo telefone
3222-7270.

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