Apresentação ePORTUGUÊSe

Introdução à comunicação científica em
saúde. Bases de dados e índices
bibliográficos internacionais e nacionais
Seminário ePORTUGUÊSe
Como melhorar o acesso à informação científica e técnica
em saúde nos países de língua portuguesa – O Modelo da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
São Paulo, Brasil, 11 de Junho de 2007
BIREME/OPAS/OMS
Regina C. Figueiredo Castro
Coordenadora, Comunicação Científica em Saúde
BIREME/OPAS/OMS
Comunicação científica em saúde
na BVS
¾ A área de comunicação científica em saúde na BVS está
voltada para a rede de produtores, intermediários e usuários
de informação científica e técnica
¾ As fontes de informação compreendem todo tipo de
documentos técnicos e científicos, entre os quais se
destacam as revistas científicas
¾ Permite a gestão do conhecimento sobre a comunicação
científica, a partir da informação registrada nas bases de
dados de produção científica em saúde
A BVS promove o fluxo da comunicação
científica no ambiente eletrônico
Internet
Redação
Revisão
Publicação
Avaliação
Indexação
Disseminação
• Não seqüencial
• Convergência de autores, revisores, editores, usuários
• Acessibilidade imediata e acesso aberto
• Introduz o componente de avaliação Æ indicadores bibliométricos
BVS CCS
http://ccs.bvsalud.org/html/pt/home.html
BVS CCS – Comunidade Virtual dos Editores Científicos
http://cvirtual-ccs.bvsalud.org/tiki-view_articles.php
BVS CCS (novo site)
http://ccs.homolog.bvsalud.org/php/index.php
Comitê Consultivo – BVS CCS
• Representantes dos países que publicam revistas da área
da saúde indexadas na LILACS
• Atualmente, representantes de 10 países (Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Honduras, México,
Peru, Venezuela)
• Funciona como conselho editorial da BVS CCS para:
– assegurar a participação dos países
– promover a divisão de responsabilidades na operação
cooperativa de fontes de informação
– definir e orientar sobre os critérios de qualidade das
fontes de informação na BVS
– definir prioridades, controlar e avaliar o desempenho da
BVS CCS
Principais bases de dados em saúde
¾ LILACS
¾ SciELO
¾ MEDLINE
¾ Web of Science
¾ Science Citation Index Expanded
¾ Social Sciences Citation Index
Primeira iniciativa da BIREME:
Index Medicus Latino-americano
IMLA
1978
Indexação de cerca de
150 revistas científicas
latino-americanas Æ
complemento do Index
Medicus da National
Library of Medicine, dos
Estados Unidos
Esse modelo foi seguido por outras regiões da OMS:
• African Index Medicus
• Index Medicus for WHO South-East Asia Region
• Index Medicus for WHO Eastern Mediterranean Region
Do IMLA para LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde)
Controle bibliográfico
da produção científica
nacional dos países da
América Latina e
Caribe
LILACS
1985
ƒ Artigos de revistas
ƒ Livros
ƒ Documentos governamentais
ƒ Teses
ƒ Trabalhos de congressos
ƒ Relatórios técnicos
ƒ Manuais
Atualmente com mais de 420.000
registros de documentos
produzidos na AL&C
SciELO: modelo para publicação
eletrônica, base de dados e indicadores
de uso e impacto
SciELO
LILACS
1997
¾ Insere a AL&C no movimento de Acesso Aberto (Open Access)
¾ Fortalece o contacto com os produtores de informação (editores
científicos)
¾ Reforça a melhoria de qualidade das publicações científicas
¾ Passa a ser aplicado a vários tipos de documentos científicos
ƒ Revistas
ƒ Teses
ƒ Livros
ƒ Proceedings
ƒ Legislação
Situação atual de indexação das revistas
científicas em saúde da AL&C
13 países:
Argentina, Brasil, Chile,
Colombia, Costa Rica,
Cuba, Jamaica, México,
Panamá, Perú, Puerto
Rico, Venezuela,
Estados Unidos (OPS)
LILACS
SciELO
MEDLINE
ISI
175
66
32
738
10 países:
19 países:
Argentina, Brasil, Bolivia, Chile,
Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador,
Guatemala, Honduras, Jamaica, México,
Panamá, Paraguay, Perú, Puerto Rico,
Uruguay, Venezuela, Estados Unidos
(OPS)
11 países:
Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa
Rica, Cuba, México, Perú, Uruguay,
Venezuela, Estados Unidos (OPS)
Argentina, Brasil, Chile,
Colombia, Costa Rica,
Ecuador, Jamaica, México,
Venezuela, Estados Unidos
(OPS)
Fonte: dados de
dezembro de 2006
Situação atual de indexação das revistas
científicas em saúde da AL&C
MEDLINE – total 66 –
13 países:
10
SciELO
LILACS
4
26
15
113
11
550
MEDLINE
2
Argentina, Brasil, Chile,
Colombia, Costa Rica,
Cuba, Jamaica, México,
Panamá, Perú, Puerto
Rico, Venezuela,
Estados Unidos (OPS)
19
ISI
2
ISI – total 32 – 10 países:
LILACS – total 738 – 19 países:
Argentina, Brasil, Bolivia, Chile,
Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador,
Guatemala, Honduras, Jamaica, México,
Paraguay, Perú, Puerto Rico, República
Dominicana, Uruguay, Venezuela,
Estados Unidos (OPS)
2
SciELO – total 175 – 11 países:
Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa
Rica, Cuba, México, Perú, Uruguay,
Venezuela, Estados Unidos (OPS)
Argentina, Brasil, Chile,
Colombia, Costa Rica,
Ecuador, Jamaica, México,
Venezuela, Estados Unidos
(OPS)
Fonte: dados de
outubro de 2006
Linhas de ação da comunicação
científica na BVS
X Contribuir para a melhoria da gestão do fluxo da
comunicação científica
Y Difundir a filosofia de acesso aberto e apoiar a
publicação eletrônica dos documentos
científicos
p Desenvolver indicadores para avaliação da
comunicação científica em saúde que orientem
as políticas editoriais e as políticas de C&TI
Contribuir para a melhoria da gestão
do fluxo da comunicação científica
¾ Indicadores de situação das revistas científicas e bases
de dados
¾ Instrumentos para avaliação da qualidade das revistas
científicas
¾ Eventos para capacitação de editores
¾ Espaço para convergência entre produtores,
intermediários e usuários da comunicação científica na
BVS
Difundir a filosofia de acesso aberto
e apoiar a publicação eletrônica
¾ Desenvolvimento de sítios SciELO
¾ Acesso ao documento eletrônico na LILACS
¾ Estímulo à publicação eletrônica de revistas
¾ Estímulo à gestão automatizada do fluxo editorial
Desenvolver indicadores para avaliação
da comunicação científica em saúde
¾ Indicadores de uso
¾ Indicadores de impacto
¾ Indicadores de qualidade das revistas
¾ Indicadores de produção científica
Alguns exemplos de indicadores
extraídos das bases de dados
LILACS e MEDLINE...
39% dos documentos da LILACS são
publicados em português
Distribuição de registros da LILACS por
idioma de publicação, maio 2007
Inglês
9%
A porcentagem de documentos
publicados em inglês passou de
8% em 1996 a 16% em 2005
Português
39%
Espanhol
52%
Fonte: LILACS (http://bvsmodelo.bvsalud.org/site/lilacs/P/Plilbvsex3.htm)
Br
as
M il
é
Ar x ic o
ge
nt
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a
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C
u
J a ba
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ai
Pa c a
na
m
a
Pe
U
S ru
(O
PS
)
Três países publicam 75% das revistas da
AL&C indexadas em MEDLINE
30
25
20
15
10
5
0
O número de revistas da AL&C indexadas na
base MEDLINE aumenta ano a ano
¾ OLDMEDLINE ( 1950-1965)
291 revistas Æ das quais apenas 22 continuam sendo indexadas
(Fonte: LocatorPlus, NLM)
¾ MEDLINE: desde 2001 Æ mais de 50% de aumento no total
53
53
2002
2003
59
65
66
69
2005
2006
2007
45
2001
2004
68% das revistas da LILACS estão em
formato eletrônico
2001
2004
2007
1000
100
10
Ar
ge
nt
in
a
Bo
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C
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C
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a
M
éx
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ra
gu
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g
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1
Fonte: Catálogo de Revistas Científicas da BVS
O movimento de acesso aberto iniciado pela
SciELO dá visibilidade às revistas nacionais
Directory of Open Access Journals (www.doaj.org)
• 2721 revistas incluídas
• 809 (30%) de acesso aberto com consulta aos textos
completos dos artigos
- 346 não cobram para publicar, dentre eles as
revistas SciELO
Fonte: DOAJ, maio de 2007)
Publicações da América Latina e Caribe em MEDLINE, por país de afiliação do primeiro autor, 20002005
MEDLINE
Total mundial (2000-2005)
Total AL&C
% total mundial
Total por país
Antigua
Antillas Holandesas
Argentina
Bahamas
Barbados
Belize
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
Cuba
Dominica
Ecuador
El Salvador
Granada
Guadalupe
Guatemala
Guiana
Guiana Francesa
Haiti
Honduras
Islas Virgenes Americanas
Jamaica
Martinica
México
Nicaragua
Panamá
Paraguay
Perú
Puerto Rico
Rep. Dominicana
Santa Lucia
Suriname
Trinidad & Tobago
Uruguay
Venezuela
Fonte: MEDLINE/BVS, junho 2006
Publicações
3150403
66322
2,1%
2000
483885
8978
1,9%
2001
500961
9833
2,0%
2002
517481
11229
2,2%
2003
544402
12174
2,2%
2004
564440
13282
2,4%
2005
539234
10826
2,0%
3
30
9642
20
89
3
63
33329
3913
1407
343
1445
5
179
22
120
50
87
5
65
39
23
5
377
36
10896
39
316
41
484
540
20
1
26
210
749
1700
1
4
1496
3
13
0
14
4107
577
171
40
226
0
24
2
39
19
10
1
6
5
2
2
65
7
1533
5
32
6
54
47
6
0
1
40
112
308
1
4
1648
2
14
0
9
4574
576
176
84
252
2
19
3
15
11
16
1
12
2
2
2
106
11
1647
2
46
7
75
75
3
0
5
38
112
281
0
4
1747
5
16
0
19
5545
657
265
59
219
0
29
6
17
4
21
2
8
8
3
0
67
4
1863
7
47
6
72
60
2
1
2
40
113
311
0
5
1658
6
16
2
8
6281
723
253
67
278
1
43
1
12
7
14
0
10
5
4
1
34
2
1992
5
56
9
95
105
4
0
3
35
132
307
0
8
1707
1
19
0
8
7015
753
285
40
291
2
34
4
21
7
15
1
16
9
5
0
60
8
2164
11
80
8
102
160
3
0
5
30
140
270
1
5
1386
3
11
1
5
5807
627
257
53
179
0
30
6
16
2
11
0
13
10
7
0
45
4
1697
9
55
5
86
93
2
0
10
27
140
223
7 países (19%) são responsáveis por
94% da produção científica em MEDLINE
nesse período: Argentina, Brasil, Chile,
Colômbia, Cuba, México e Venezuela
Publicações da América Latina e Caribe na LILACS, por país de afiliação de autor, 2000-2005
LILACS (2000-2005)
Total da base
Total com país identificado
Total Am. Latina y Caribe
Total com país ignorado
Total por país
Argentina
Barbados
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
Cuba
Ecuador
El Salvador
Guatemala
Guiana
Honduras
Jamaica
México
Nicaragua
Panamá
Paraguay
Perú
Rep. Dominicana
Trinidad & Tobago
Uruguay
Venezuela
Fonte: LILACS, junho 2006
Publicações
92794
77353
73927
16697
2000
16558
12251
12073
4307
2001
16221
12999
12709
3222
2002
16195
13365
12958
2830
2003
16849
13984
13499
2865
2004
15203
12986
12503
2217
2005
11768
11768
10185
1256
6331
19
270
44716
7423
3943
320
3186
186
5
98
1
140
292
3535
7
22
65
474
5
54
373
3196
1142
2
36
6496
1399
651
75
334
27
0
25
0
17
36
1160
1
4
12
86
0
9
39
629
1211
7
47
6690
1413
667
52
368
29
0
29
1
19
66
1401
0
3
11
80
1
17
89
612
1071
3
53
7830
1243
831
76
614
45
2
18
0
42
49
369
1
2
12
69
0
17
51
678
1133
2
71
8294
1270
782
73
765
46
1
15
0
30
42
273
1
5
19
110
0
6
87
618
1017
5
48
8166
1288
470
32
709
31
1
9
0
30
67
188
2
4
7
80
2
3
58
438
757
0
15
7240
810
542
12
396
8
1
2
0
2
32
144
2
4
4
49
2
2
49
221
Os mesmos 7 países são responsáveis por
94% da produção científica representada
na LILACS
Produção científica por grandes áreas temáticas na base
MEDLINE: estudo de caso no Brasil
Gráfico 11.1
Distribuição de artigos de revistas indexadas na base MEDLINE, por
subcampos da saúde(*) - São Paulo, Brasil e Total geral, 1998-2002
60
50
40
%
30
20
10
0
Medicina
bás ica
Me dicina
clínica
São Paulo
Me dicina
s ocial
Bras il
Áre as
re lacionadas
à s aúde
Total Ge ral
(*) A so mató ria do s subcampo s é maio r que o to tal de artigo s pela co ntagem múltipla.
F o nt e : B ase de dado s M EDLINE, atualização de no vembro de 2003.
Veja tabela anexa 11.1
Fonte: FAPESP Indicadores 2004
Produção científica por grandes áreas temáticas na LILACS:
estudo de caso no Brasil
Gráfico 11.4
Distribuição de artigos de revistas indexadas na base LILACS, por
subcampos da saúde - Brasil, 1998-2002
70
60
%
50
40
30
20
10
0
M e dic ina
bás ic a
M e dic ina
c línic a
Fonte: FAPESP Indicadores 2004
M e dic ina
s o c ia l
Áre a s
re la c io na da s
à s a úde
Produção científica em saúde nas bases LILACS e
MEDLINE: problemas prioritários de saúde
(%)
participação
Na área de AIDS,
a produção de autores brasileiros
Gráfico 11.5
na base MEDLINE
maior que a
Participação da contribuição brasileira nos tem as prioritários
de saúdeé- 1998-2002
média da participação brasileira na
2,4
base MEDLINE
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
0
1
2
3
A produção em AIDS na LILACS complementou
a4representada
em7 MEDLINE
em
52%.
5
6
8
9
Tem as prioritários
5. Asma foram recuperados outros tipos de
Na LILACS
6. Neoplasia maligna do est ômago
documentos:
7. Neoplasia maligna e carcinoma in sit u do colo do út ero
Tuberculose
55% =8.artigos
de revistas
33% =
documentos governamentais,
de livros,
2003.
F o nt e : Base de dados M EDLINE, at ualização de novembro
Veja Tabela anexa 11.6
trabalhos de congressos
11% = teses
1. Doenças isquêmicas e inf art o agudo do miocárdio
2. Diabet es mellit us
3. Hipert ensão art erial sist êmica
4. HIV e AIDS
Fuente: FAPESP Indicadores 2004
Perspectivas para a comunicação científica
em saúde na BVS
¾ Informação atualizada e consolidada sobre a
comunicação científica na Região
¾ Comunicação ativa entre os editores e a BVS para o
fortalecimento das revistas científicas
¾ Melhoria de qualidade das revistas científicas
¾ Desenvolvimento de produtos para capacitação dos
editores científicos
¾ Fortalecimento do movimento de Acesso Aberto na
comunicação científica e técnica em saúde
BVS CCS
http://ccs.bvsalud.org