lista a - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

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lista a - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
CONSELHO CIENTÍFICO
Eleições para o triénio 2015-2018
Terça-feira 7 de Julho de 2015
LISTA A
Apresentação de candidatura
Os novos Estatutos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), em
vigor desde Abril de 2014, alteraram significativamente a eleição para o Conselho
Científico. Serão agora eleitos, por listas plurinominais, pelo sistema de representação
proporcional e pelo método da média mais alta de Hondt, 22 membros, dos quais 19
professores e investigadores doutorados da Faculdade. Os eleitores estarão limitados aos
professores e investigadores de carreira e restantes docentes e investigadores doutorados
em regime de tempo integral.
A recomendação de que o Conselho Científico deverá procurar conter membros de
todas as áreas fica assim muito prejudicada. Um exemplo paradigmático actual é a área
da Pediatria, que tem sete docentes doutorados mas, por força dos actuais estatutos, não
poderá ter nenhum membro no Conselho Científico nem os professores responsáveis
pelo ensino desta área poderão sequer participar na eleição do Conselho.
1 Sensibilizar-se-á o Reitor para a especificidade da Medicina, nomeadamente nas
particularidades do ensino clínico, de modo a tornar possível não só a eleição para o
Conselho Científico de professores convidados como também permitir que todos os
colegas nesta condição possam participar activamente na eleição do órgão de gestão
científica e cultural da Escola, assegurando a representação dos docentes e
investigadores de qualquer área ou unidade de investigação. Será um movimento no
sentido da integração e participação activa nas decisões relevantes e não do seu
afastamento, como a situação presente promove.
O ensino pré-graduado será objecto de análise, em colaboração com outros órgãos da
Escola, e em parceria com o Conselho Pedagógico. Serão envolvidos os directores de
Institutos, Laboratórios e Clínicas Universitárias na apreciação dos planos de estudo e
suas modificações. Será reavaliado o ensino básico e pré-clínico após vários anos de
reforma da estrutura curricular, revendo objectivos, métodos, conteúdos e avaliação.
Merecerá particular atenção o ensino clínico, procurando alcançar-se uma melhor
articulação do 3º ao 5º anos, bem como uma integração mais expressiva entre Medicina,
Cirurgia e Medicina Geral e Familiar. Será essencial definir objectivos claros e
conteúdos mínimos a que todos os estudantes sejam expostos ao longo do percurso
académico. Será proposta a criação de um grupo ad hoc para preparar esta importante
tarefa que envolverá todos os responsáveis pelas Clínicas Universitárias e Institutos.
Deverão ser igualmente equacionadas novas formas de ensino (e-learning e ensino à
distância entre outros). O tronco opcional deverá ser revisto, alargado no âmbito e
avaliado, de acordo com proposta recentemente apresentada ao Conselho Científico.
Será essencial reforçar ou implementar o controlo da qualidade de todo o ensino, básico,
pré-clínico e clínico. A apresentação periódica por parte de cada regente de um relatório
estruturado sobre as actividades académicas será uma ferramenta essencial para a
concretização das metas apontadas.
A pós-graduação deverá receber incentivo forte e atenção particular. O Programa de
Doutoramento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML) tem tido um
sucesso ímpar e deverá continuar a merecer o apoio empenhado do Conselho Científico.
A inclusão de representantes das três instituições nas reuniões regulares do Programa
tem sido uma mais valia assinalável que será de manter. Será proposta a criação da
figura de Director de Programa, indigitado pelo Conselho Científico, que assegurará a
sua direcção e gestão. Também os demais programas doutorais em curso
(LisbonBioMed, Neurociências, M2B e Bioengineering – Cell Therapies and
Regenerative Medicine - CTRM), a iniciar-se proximamente (Saúde Ambiental
EnviHealth&co, Neurociências Integrativas – NEURULISBOA; Biology at the Host
Microbe Interface – B@HMI) ou a surgir serão objecto de apreciação, sendo desejável a
procura de interligações entre os diferentes programas.
A recente aprovação do Programa Integrado de Promoção da Excelência em
Investigação Médica, nas suas diversas componentes, será uma oportunidade para o
2 incentivo da investigação clínica que deverá constituir uma prioridade do próximo
Conselho Científico.
O Conselho Científico deverá promover uma colaboração cada vez mais estreita da
FMUL com o Centro Hospitalar Lisboa Norte, outras instituições afiliadas e com o
Instituto de Medicina Molecular, no âmbito do CAML, potenciando as oportunidades
únicas de colaboração científica, docente e assistencial que deverão ser naturalmente
alcançadas e que elevarão a qualidade científica das actividades desenvolvidas. Apesar
do já alcançado no passado recente, há ainda grande potencial para melhoria e maior
abrangência da interacção das três instituições, nomeadamente na expansão da
investigação clínica, aspecto fulcral na diferenciação qualitativa da Escola.
No que aos Mestrados respeita, há que prosseguir a recente política de reformulação da
oferta, com a extinção dos cursos que não reúnem as condições ideais, a manutenção e
reforço dos mestrados de sucesso e, sobretudo, a oferta de novos programas para os
quais haja recursos académicos no CAML (científicos e humanos) reconhecidos pelos
pares e pelo Conselho Científico e que constituam um valor acrescido e competitivo à
oferta já existente. A indigitação de Conselhos de Mestrado academicamente fortes que
assegurarão a gestão dos cursos será outra prioridade.
O Conselho Científico proporá a abertura de novos concursos para os diferentes graus
das carreiras docente e de investigação, reconhecendo o mérito dos melhores ou
estimulando o desenvolvimento de áreas carenciadas.
Apesar das orientações gerais apresentadas, deve realçar-se que a diversidade é uma das
mais valias da Escola, pelo que será sempre respeitada a liberdade e responsabilidade
individuais de cada Professor e Investigador eleito.
3 Eleições – 7 de Julho de 2015
LISTA A
Efectivos:
1. José Augusto Gamito Melo Cristino
2. Rui Manuel Martins Victorino
3. José Luís Bliebernicht Ducla Soares
4. Maria do Carmo Salazar Velez Roque da Fonseca
5. Alexandre Valério de Mendonça
6. Luís Fernando Pacheco Mendes da Graça
7. Paulo Sérgio de Matos Figueira Costa
8. Daniel José Branco Sampaio
9. António José Carvalho Gonçalves Ferreira
10. Ana Cristina Gomes Espada de Sousa
11. Manuel Diamantino Pires Bicho
12. Jacinto Manuel de Melo Oliveira Monteiro
13. Maria Isabel Silvério Fonseca Soares
14. José Fernando de Freitas Velosa
15. João Eurico Cortez Cabral da Fonseca
16. Luís Ricardo Simões da Silva Graça
17. João António Augusto Ferreira
18. Helena Maria Ramos Marques Coelho Cortez Pinto
19. Carlos Calhaz Jorge
Suplentes:
1- Óscar Proença Dias
2- José Guilherme de Brito Cortez Pimentel
3- Manuel Augusto de Castro Pereira Barbosa
4- António José Feliciano Barbosa
5- Fernando José Coelho Martins do Vale
6- Mário Nuno Ramos de Almeida Ramirez
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