Manual UFC2

Transcrição

Manual UFC2
MANUAL DO PROGRAMA UFC2
EQUIPE:
Prof. Marco Aurélio Holanda de Castro, Ph.D. e-mail: [email protected]
Magno Gonçalves Costa
Renata Shirley de Andrade Valdivino
1
1
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 3
1.1
Programas Epanet, AutoCAD e AutoLISP............................................................. 5
2
INSTALANDO O PROGRAMA ................................................................................... 6
3
SISTEMA DE PROTEÇÃO UFC................................................................................. 8
4
CONFIGURAÇÕES REGIONAIS ............................................................................. 10
5
DEFININDO O PROGRAMA UFC2......................................................................... 11
5.1
5.2
6
O MÓDULO UFC2: .................................................................................................... 14
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
6.9
6.9.1
6.9.2
6.10
6.11
6.12
6.13
6.14
6.15
6.16
6.17
6.18
6.19
6.20
6.21
7
Apresentando os elementos Gráficos ................................................................... 16
Definir Padrões ..................................................................................................... 16
Editar Dados ......................................................................................................... 18
Tubulações............................................................................................................ 19
Tubos de Adutora ................................................................................................. 27
Estaqueamento de Adutoras ................................................................................. 27
Válvula de Fechamento ........................................................................................ 31
Junções ou Nós ..................................................................................................... 32
Reservatórios ........................................................................................................ 34
Reservatórios de Nível Fixo ......................................................................... 34
Reservatórios de Nível Variável (Denominação no EPANET: Tanks)........ 36
Bombas ................................................................................................................. 39
Booster.................................................................................................................. 42
Estações de Bombeamento ................................................................................... 45
Conexões entre redes ............................................................................................ 46
Poços profundos ................................................................................................... 48
Aspersor................................................................................................................ 54
Demanda Especial ................................................................................................ 55
Arquivo de Demanda............................................................................................ 57
Gotejador .............................................................................................................. 58
Definindo curvas de Nível.................................................................................... 60
Como Capturar Curvas de Nível .......................................................................... 61
Geração de Arquivos do EPANET....................................................................... 64
EXECUTANDO O PROGRAMA ............................................................................... 67
7.1
7.2
7.3
8
Inicializações ........................................................................................................ 12
Cuidados a observar no desenho do cadastro de rede .......................................... 12
Preparação de arquivos não gráficos: ................................................................... 67
Esquema lógico do sistema: ................................................................................. 67
Executando o programa ........................................................................................ 71
ARQUIVOS TESTE .................................................................................................... 73
2
1
INTRODUÇÃO
A utilização de ferramentas computacionais nas diversas áreas de
engenharia vem se tornando cada vez mais freqüente e necessária. A economia
de tempo obtida com a automatização de tarefas rotineiras possibilita realizar
análises mais detalhadas do problema e, conseqüentemente, encontrar
soluções ótimas ou mais apropriadas ao estudo.
O sucesso dos programas computacionais foi seguido de um grande
aumento da quantidade de softwares que hoje se encontram disponíveis no
mercado. Entretanto, muito além de se limitar somente às possibilidades
oferecidas por esses softwares, o bom profissional deve procurar, à medida
que possível, desenvolver seus próprios programas para aplicações
específicas.
É notável a importância dos modelos de simulação hidráulica com o
intuito de realizar prognósticos do comportamento de sistemas de distribuição
de água para abastecimento. Estes modelos constituem os instrumentos
computacionais mais consagrados no campo do projeto e do diagnóstico de
funcionamento de sistemas de distribuição de água em todo o mundo. Sendo
possível calcular as pressões nos pontos notáveis, a velocidade da água no
percurso entre dois pontos, as concentrações de uma substância, entre muitas
outras grandezas.
No entanto, uma das tarefas que mais consomem tempo e esforço ao se
tentar simular computacionalmente uma rede real de distribuição de água,
consiste em compor um arquivo com os dados de entrada da rede.
O motivo de tal dificuldade é que a quantidade de dados necessários à
simulação é muito grande. Além de consumir tempo, quanto maior for a rede,
maior é a probabilidade de se cometer erros na formação do referido arquivo
3
de entrada. Tal dificuldade é compartilhada por quase todas as companhias de
saneamento do Brasil.
Um dos processos que mais consomem tempo e passíveis de erro ao se
fornecer os dados de uma rede para simulação é a determinação das cotas dos
nós que a compõem. Por outro lado, uma forma bem prática captar esses
dados, seria através das curvas de nível do local, comumente disponíveis em
arquivos AutoCAD (terminação .dwg).
Visando essa simplificação, através do uso do sistema UFC, as cotas dos
pontos do desenho são interpoladas linearmente através das curvas de nível
situadas na vizinhança dos pontos. O sistema UFC utiliza dois arquivos
AutoCAD: o primeiro contendo o traçado das curvas de nível da região em
questão, sendo que, estas deverão ser desenhadas como “spline”; já o segundo
arquivo deverá conter o desenho do Arruamento (Também um arquivo
AutoCAD).
O sistema UFC é um software de pré-processamento que tem como
principal objetivo a criação de um arquivo de entrada para um programa de
simulação hidráulica, que é o EPANET. Trata-se de um pacote computacional
que cria uma forma dinâmica de exportar arquivos do AutoCAD para o
EPANET, utilizando-se da programação AutoLISP. O pacote possui aplicação
dentro da engenharia em planejamento e operação de redes de abastecimento
de água.
Desta forma, é possível minimizar os esforços e a ocorrência de erros na
fase de entrada de dados da rede de abastecimento de água, a qual é a etapa
que requer a maior parte do tempo gasto na realização dos estudos e que
apresenta a maior probabilidade de ocorrência de erros.
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1.1 Programas Epanet, AutoCAD e AutoLISP
• O EPANET (Rossman, 2000), versão 2.0, desenvolvido pela U.S.
Environmental Protection Agency, uma agência do governo norteamericano. É um software de simulação hidráulica para sistemas de
abastecimento de água em condutos forçados, desenvolvido pela Divisão
de Abastecimento de Água e Recursos Hídricos. É um software de domínio
público que pode ser livremente copiado e distribuído (www.epa.gov), que
permite fazer simulações de comportamento hidráulico e de qualidade da
água em redes pressurizadas, verificando assim o seu comportamento.
• O AutoCAD foi desenvolvido pela Autodesk com o intuito de
constantemente aumentar a efetividade das ferramentas de desenho e
projeto disponíveis ao profissional destas áreas; é o maior best-seller
mundial em software para PC e o mais difundido e conhecido no meio da
engenharia. Para o Sistema UFC a versão do AutoCAD a ser utilizada deve
ser a 2002 ou superior.
• O AutoLISP é a linguagem de programação própria e já incorporada ao
AutoCAD; deriva-se da programação LISP (abreviação para List
Processing) e permite que usuários individuais personalizem o AutoCAD
para realizar tarefas específicas. Outra vantagem do AutoLISP é a
possibilidade de usar os comandos originais e acessar o banco de dados do
5
AutoCAD dentro da programação, o que facilita a criação e manipulação
de entidades de desenho.
2
INSTALANDO O PROGRAMA
Para utilização do programa é necessária a sua instalação completa feita
através de um executável como todos os outros tipos de programas existentes.
Inicialmente, crie uma pasta com o nome Redes:
arquivo de instalação
. Onde ficará salvo o
. Ao clicar neste arquivo, o processo
de instalação será iniciado. A seguir são apresentados os passos da instalação:
(Figura 2.1 – Assistente de Instalação do UFC)
Primeiramente é mostrada a introdução do instalador e em seguida clicando
em “seguinte” será mostrado que o instalador criará a pasta c:\redes\UFC.
Então o programa é instalado. Verificar no drive C em “Meu Computador” se
6
existe a pasta redes. A seguir deve-se selecionar a pasta onde esta instalado o
AutoCAD.
(Figura 2.2 – Selecionar a pasta onde esta instalado o AutoCAD)
7
(Figura 2.3 – Instalação Completa)
3
SISTEMA DE PROTEÇÃO UFC
Os programas UFC possuem um sistema de proteção. Ao utilizar pela
primeira vez um programa UFC em seu computador, o programa pede ao
usuário para inserir a senha para utilização do programa através da seguinte
caixa de diálogo:
Se o programa nunca tiver sido utilizado, o usuário ainda não possui a
senha para poder utilizar o programa desejado, então, deve-se clicar no botão
“Clique para conseguir sua senha”, aparecendo a seguinte caixa de diálogo:
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No espaço onde aparece número do usuário aparece o número o qual
deve ser mandado por e-mail para [email protected], onde o Professor Marco
Aurélio irá gerar a senha e mandará por e-mail a senha que será inserida na
caixa de diálogo que pede a senha.
Depois de inserida a senha e clicado o botão OK, o programa poderá ser
utilizado normalmente.
9
4
CONFIGURAÇÕES REGIONAIS
É importante lembrar que antes de utilizar o programa UFC2, é necessário
definir as configurações regionais como “inglês (Estados Unidos)”. Veja as
figuras abaixo:
10
5
DEFININDO O PROGRAMA UFC2
É cada vez mais comum a apresentação de projetos de engenharia
utilizando sistemas CAD. Entretanto, não é comum a manutenção de um
padrão específico para representação do traçado e dos elementos hidráulicos
nos projetos, muitas vezes até dentro de uma mesma empresa ou instituição.
Os módulos UFC2 e UFC3 são aplicativos desenvolvidos em lisp e VBA que
podem ser carregados apenas clicando no ícone criado (na tela do AutoCAD).
O programa executável cria e encaminha para os respectivos diretórios os
arquivos necessários. Gerando também a pasta Redes necessária para a
gravação dos arquivos gerados.
O programa é constituído de rotinas e cada uma possui uma tarefa
específica. As rotinas passam por quatro fases antes de serem incorporadas ao
programa. Estas fases são: planejamento, desenvolvimento, verificação de
possíveis erros e correção dos erros. As principais rotinas são: entradas das
cotas por interpolação através das curvas de nível, configuração da rede, entrada
11
dos dados da rede através de caixas de diálogo e chamadas no “prompt” e
geração do arquivo final.
5.1 Inicializações
Inicie o AutoCAD. Em seguida, abra o arquivo com o desenho da rede.
Lembrando que o desenho deve conter as curvas de nível, já que a falta delas no
desenho provocará erro caso se tente iniciar o programa UFC3.
5.2 Cuidados a observar no desenho do cadastro de rede
De modo que a transferência de dados se dê sem erros de topologia, o que
levaria o modelo a não representar a realidade do sistema de abastecimento de
água que se quer representar.
Arquivo de curvas de nível: Estas devem ser sempre entidades SPLINE,
LWPOLYLINE ou POLYLINE com cota Z igual à cota real. Um tipo de erro
que pode ocorrer é a SPLINE que define a cota da curva de nível estar com a
cota errada. Deve-se também evitar que existam trechos de tubos que não
possuam curvas de nível à sua volta. Neste caso as cotas dos nós desta parte da
rede não serão determinadas corretamente.
Para definir um “arquivo_Rede”, deve-se abrir o arquivo de curvas de
nível e inserir, como bloco, o arquivo de arruamento. Como mostra o exemplo
a seguir:
12
Após aberto o arquivo de curva de nível, clique em Insert >> Block, para
inserir o arquivo de arruamento como bloco.
Clique em
em Browse
Browse
Clique
para procurar o
arquivo de
arruamento
desejado
13
Após definir os
pontos de inserção,
o bloco de
arruamento será
inserido, assim o
arquivo_redes
estará pronto.
6
O MÓDULO UFC2:
O módulo UFC2 traça a rede e os elementos hidráulicos, e, além disso,
estabelece um padrão a ser adotado, facilitando assim análises integradas ou a
consolidação de diferentes projetos (Björk, 1997).
Ao ser executado, o módulo UFC2 carrega uma palheta com os ícones
disponíveis para desenho dos elementos da rede a ser modelada (veja fig. 6.1),
quais sejam: tubulação da rede, reservatórios (tipos circular e retangular),
booster, poço profundo, estação de bombeamento, manancial, registro, válvula
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controladora de pressão, conexões, demanda especial, arquivo da demanda,
aspersor, adutora e gerador de arquivos do Epanet.
(Figura 6.1 – palheta com ícones do modulo UFC2)
Tubo da rede
Conexão entre as redes
Reservatório circular
Demanda especial
Reservatório retangular
Aspersor/ sprinkler
Booster
Tubo de adutora
Poço profundo
Estaqueamentos de adutora
Estação de bombeamento
Editar
Reservatório de nível fixo
Definir padrões
Registro fechado
Editar e capturar cotas de
curvas de nível
Gera e insere arquivos de
demanda
Gotejador
Válvula controladora de
pressão e vazão
Gerar arquivos do Epanet
Na palheta é possível acessar ainda outras opções como: estaqueamento
automático de adutoras, edição de elementos já inseridos e definição das
características “default” dos constituintes da rede. Uma aplicação do módulo
UFC2 é ilustrada na Fig. 6.2.
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(Figura 6.2 – Inserção gráfica e entrada de dados de um dos elementos da rede de abastecimento
d’água)
6.1 Apresentando os elementos Gráficos
Neste item são apresentados os elementos que podem ser incorporados à
rede de abastecimento de água no EPANET e como é feita a entrada de dados
destes constituintes no ambiente do AutoCad e a geração de arquivos a serem
exportados para o Epanet.
6.2 Definir Padrões
Para redefinir alguns padrões do programa Ufc2. Basta clicar no botão
“def.”, daí aparecerá a caixa abaixo:
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Nessa caixa além da rede de água, também é possível modificar a
adutora:
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E modificar aspectos Gerais, onde se pode modificar o tamanho das
legendas e das alças nos cruzamentos dos tubos, permitir que as legendas e as
alças sejam vistas ou não:
6.3 Editar Dados
18
Caso seja necessário modificar alguns dados em qualquer elemento gráfico
do UFC2, pode-se utilizar o botão “Edit” para fazer essas mudanças. Para isso
basta clicar no botão edit e depois clicar sobre o elemento que se deseja
modificar.
6.4 Tubulações
Os tubos são representados no AutoCAD por uma linha, que pode ser do
tipo “line” ou “lwpolyline”. Os tubos deverão possuir as características de
comprimento, material de que é feito e diâmetro. Estas informações são
armazenadas no layer da entidade, que segue um padrão convencional de
letras e números.
O gerenciamento do sistema de “layers” é fundamental para o
desenvolvimento de trabalhos utilizando-se processos de CAD. Este sistema é
extremamente flexível e poderoso, devendo ser bem explorado de forma a
permitir que as informações sejam administradas de modo eficiente.
Geralmente é usado um sistema empírico, onde cada layer recebe um
nome descritivo do elemento que representa, como por exemplo, PAREDE,
RUA, EDIF. Este sistema extremamente simples e amadorístico funciona bem
para trabalhos isolados, mas não deve ser considerado quando se busca o
intercâmbio de informações entre as várias partes componentes de um projeto.
Um sistema “inteligente” deve ser baseado num princípio que demonstra
que cada objeto real é representado por uma primitiva gráfica, a qual tem uma
característica “layer”, que define suas propriedades. A característica “layer” é
representada por um nome que pode ser aproveitado na definição de dados
concernentes ao objeto representado. Deste modo, através do nome do “layer”,
capturamos os dados de diâmetro e material de um tubo, a partir de sua linha
representativa. Conhecendo o material do tubo, descobrimos o valor do seu
19
coeficiente de rugosidade (“C”) para ser aplicado mais adiante na equação de
Hazen-Williams (PORTO 1998). Juntamente com estes valores, temos o
comprimento, que é facilmente obtido por comandos no AutoLISP. A partir
dos valores mencionados, também é gerado automaticamente um texto, acima
da linha que representa o tubo, contendo uma breve descrição do mesmo.
O programa possui dois tipos de tubos para tubulação. Veja:
•
Tubulação projetada
•
Tubulação existente
O usuário define qual delas irá utilizar usando o botão “def.”
A layer do programa indica o tipo de material eles: PVC, PEAD, PRVC,
Aço Galvanizado, Aço comercial e Ferro Fundido. Indica também o diâmetro
da tubulação que varia de 50 mm a 1000mm, a constante \ (Darcy-Weisbach)
e C (Hazen-Williams).
20
Selecionando o tubo, aparecerá na barras de ferramentas do AutoCad
uma janela que mostra as características do tubo definidas no Def. Veja
exemplo:
N (Darcy-Weisbach).
No exemplo N = 0.0015
Indica o tipo de
tubo que pode
variar entre
água projetada
e existente
C (Hazen-Williams).
No exemplo C = 140
Indica o
tipo de
material
do tubo.
No
exemplo é
o PVC
Diâmetro do tubo.
No exemplo
Ø = 50mm
21
Para introduzir uma tubulação basta clicar no ícone
, que aparece na
barra de ferramentas, clicar no ponto inicial, posicioná-las no desenho
conforme o projeto a ser feito e clicar novamente para indicar o ponto final do
primeiro tubo, iniciando, logo em seguida, o segundo tubo.
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Se o operador optar por inserir um tubo em trecho já existente, ele terá
que usar a função “endpoint”, para isso deverá clicar em ‘OSNAP’ ou ‘F3’.
Daí a seguinte caixa de diálogo:
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É possível, também, a inserção de dois tubos em paralelo. Para inserir
tubos em paralelo. Primeiro, insira um tubo e depois clique no endpoint do
mesmo tubo, veja figura abaixo:
Após clicar no “endpoint”, o programa irá inserir o próximo tubo
paralelo ao primeiro. Conforme a figura abaixo:
Lembrar que só é possível inserir 2 (dois) tubos em paralelo.
24
Para finalizar a inserção de tubos, use a tecla “Esc” ou clique com o
botão direito do mouse.
25
Cuidados na construção de um Arquivo de rede: os “end points” das
“lwpolylines” (ou “lines”) que representam os trechos da rede devem coincidir
com as interseções, mudanças de diâmetro, enfim, com os pontos onde se deseja
que exista um nó. A figura seguinte mostra um tipo de erro bastante comum e
de difícil detecção. São tubos sem ponto de inserção na rede. Deste modo que
ele fica “solto”, não havendo interligação entre os trechos e as demandas. Por
exemplo:
Para interligar as tubulações 01 e 02 é necessário que exista um ponto de
inserção entre eles, afim de que exista um “edpoint” no local da inserção da
tubulação 02, ou seja, a tubulação 01 é formada por dois tubos(02). Daí
não
seria (nem é!) possível interligar a tubulação 02, se a tubulação 01 fosse
formada por um (01) tubos apenas.
26
6.5
Tubos de Adutora
Para introduzir uma adutora em um projeto, deve-se clicar no botão
e
proceder de maneira semelhante ao da tubulação da rede descrita no item
anterior. O programa possui um número total de vinte adutoras, abaixo
descriminadas:
Adutor 01
Adutor 08
Adutor 15
Adutor 02
Adutor 09
Adutor 16
Adutor 03
Adutor 10
Adutor 17
Adutor 04
Adutor 11
Adutor 18
Adutor 05
Adutor 12
Adutor 19
Adutor 06
Adutor 13
Adutor 20
Adutor 07
Adutor 14
6.6 Estaqueamento de Adutoras
Em alguns projetos, é necessário que se faça o estaqueamento de uma
adutora qualquer. Caso queira indicar esse tipo de operação, basta clicar botão
, em seguida selecionar a adutora que se deseja estaquear. Se a adutora
estiver entre dois reservatórios o programa irá pedir que seja informado o
ponto de estaca “0” da adutora.
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Indicação de estaqueamento de uma adutora
Num projeto qualquer, caso seja necessário mudar o espaçamento entre as
estacas de um estaqueamento, o operador deve clicar no
Definição de
padrões > Adutora > Espaçamento entre as estacas. Daí ele define o novo
espaçamento e insere o novo estaqueamento,conforme procedimento anterior,
sobre o estaqueamento antigo, este será apagado automaticamente durante
esse processo.
Para definir qual tipo de adutora será usada no projeto, basta clicar em
Definição de padrões > Adutora > número da adutora. Daí selecione entre 1 e
20.
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Caso o tipo de adutora não seja definido inicialmente, o programa
selecionará automaticamente a adutora 1, mas o usuário pode redefinir usando
o botão
como mostra a figura abaixo:
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Os tipos de materiais e diâmetros disponíveis para as adutoras é o mesmo
descrito para a tubulação. A layer dos adutores pedo ser vista em uma janela
na barra de ferramentas do AutoCad da mesma maneira da tubulação da rede.
Conforme o exemplo abaixo:
N (Darcy-Weisbach).
No exemplo N = 0.0015
Indica o
número do
adutor. Para o
exemplo é 01,
mas ele varia
ate 20.
C (Hazen-Williams).
No exemplo C = 140
Indica o
tipo de
material
do adutor.
Para o
exemplo é
o PVC
Diâmetro do tubo.
No exemplo
Ø = 50mm
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6.7 Válvula de Fechamento
Se quiser indicar que um tubo está sendo mantido fechado, por uma
válvula, por exemplo, não será necessário retirá-lo do desenho. Para isso,
acrescentamos um bloco padrão que representa uma válvula. Desta forma, o
tubo será considerado inicialmente fechado durante a simulação. A válvula de
fechamento fica numa layer chamada REGISTRO, como pode ser observado
na figura abaixo:
Layer
Este bloco necessita apenas conter o tubo desativado, como na figura a
seguir:
31
Para inserir uma válvula para fechamento de um tubo, clique no botão
e depois clique no trecho onde será inserido o registro. Observe que o bloco
de fechamento deve ser inserido no trecho onde a vazão deve ser mantida
nula.
6.8 Junções ou Nós
Para cada início, ou fim, de um tubo, é gerado um nó na rede. Este nó
deverá possuir, além de suas coordenadas, valores de elevação (cota) e
demanda. Para cada entrada de dados das cotas dos trechos da rede utilizamos
curvas de nível, para que este processo se torne o mais prático possível. Assim
o usuário deverá inserir no AutoCAD o desenho da rede sobrepondo-o com o
traçado de sua respectiva curva de nível, antes de executar o programa. Os
valores de elevação são então calculados automaticamente, através de
interpolação. Após ser encontrado o ponto que se deseja interpolar, o
algoritmo procura as curvas de nível que contem os pontos mais próximos
àquele o qual se deseja calcular.
32
As demandas podem ser calculadas de três formas: através da população
de projeto, através do número médio de ligações a cada 100 m ou através de
um arquivo contendo a cota de demanda de cada nó, caso o usuário queira
entrar com valores específicos em cada junção. Este último caso ocorre
quando há um cadastramento dos pontos de consumo, o que é comum nas
atuais gestões de redes de abastecimento. No caso do arquivo de exportação
ser para simulação, será acrescentado um padrão de variação horária das
demandas conforme a figura abaixo; e caso o arquivo de exportação seja para
projeto, será computado somente um coeficiente horário de maximização da
demanda, k2.
(Figura 6.4 – Valores “padrão” de consumo para simulação no EPANET)
33
6.9 Reservatórios
Um reservatório, no EPANET, é um nó que representa uma infinita fonte
de recurso externo ou um distribuidor de água.
6.9.1 Reservatórios de Nível Fixo
São utilizados para modelar mananciais, tais como rios, lagos e aqüíferos.
Seu atributo principal é a carga hidráulica de água nele contida. Eles
aparecerão, alem dos casos em que representarem reservatórios de nível fixo,
na modelagem de poços profundos, estações de tratamento de bombeamento e
conexões. A layer desse tipo de reservatório é chamada de “RESNFIXO"
34
Para inserir um reservatório de nível fixo clique no botão
e insira os
dados conforme a figura abaixo:
Em seguida, clique no ponto de inserção para inserir o Reservatório de
nível fixo.
(Figura 6.5 Reservatório de Nível Fixo.)
35
6.9.2 Reservatórios de Nível Variável (Denominação no EPANET:
Tanks)
Reservatórios de Nível Variável são usados para simular
o
comportamento do sistema de reservação de água durante um período de uso
(geralmente 01 dia). O programa permite que use dois tipos de Reservatórios
de Nível variável, dependendo da forma do reservatório:
a)
Reservatório Circular: Para inserir um Reservatório Circular clique
no botão
e preencha a seguinte caixa de atributos:
O reservatório circular fica na layer “RECIRCE”
36
(Figura 6.6 Reservatório Circular de Nível Variável.)
b) Reservatório Retangular: Para inserir clique no botão
e proceda
da mesma maneira do item anterior, diferença é que no lugar do
diâmetro, deve-se indicar a área da seção transversal do tanque em
m2. A layer do reservatório retangular é chamada “RERES”
(Figura 6.7 bloco de Reservatório Retangular de Nível Variável.)
37
A entrada de água pode ser feita em qualquer posição da altura do
reservatório. Entretanto, duas posições de entrada prevalecem, a entrada acima
do nível máximo (entrada livre) e a entrada abaixo do nível máximo (entrada
afogada ou por baixo).
Quando o nível de entrada estiver acima do nível máximo, o programa
criará um nó1 com a mesma cota do terreno, nesse ponto existe uma pressão
qualquer a fim de conduzir a água ate o seu destino final. O programa criará
outro nó2 cuja cota é à diferença entre o nível de entrada e a cota do terreno,
logo após esse ponto também será inserida uma válvula redutora de pressão
que indicará que a pressão naquele nó será zero. Ainda será criado um terceiro
nó que chamaremos de “nó virtual”, pois a sua criação se deve apenas devido
a inserção da válvula.
(figura 6.8)
38
(figura 6.9)
Quando o nível de entrada estiver abaixo do nível máximo, o programa
criará apenas um nó de entrada.
Os nós de entrada criados pelo Ufc2 servem para traduzir com realidade o
que ocorre nos sistemas de reservatórios, pois se esses nós não fossem
inseridos o perfil da rede em questão ficaria incorreto.
Resumindo o nó de entrada será criado apenas como detalhe gráfico, não
afetando os dados e o calculo hidráulico, apenas para que o perfil fique
compatível com a realidade do projeto.
6.10 Bombas
As bombas são equipamentos que fornecem energia a um fluido
aumentando assim, sua carga hidráulica. Estes elementos não possuem um
bloco próprio característico e aparecerão apenas na modelagem de um outro
elemento que o utilize ou que, simplesmente, seja uma bomba com um
objetivo específico. No EPANET, ele deverá ter um nó inicial e um nó final,
para indicar seu sentido. Seu principal parâmetro de entrada é a “curva de
bomba”, que representa a relação entre a carga e a vazão que essa bomba pode
ofertar em seu estado nominal de velocidade. Uma curva de bomba válida
deve conter valores decrescentes de carga com o aumento da vazão, conforme
ilustra a Fig. 7.0.
39
(Figura 7.0 – Exemplo de “curva de bomba” e de eficiência no EPANET)
Podemos ainda, fornecer uma curva de eficiência para essa bomba. Esta
curva determina a eficiência da bomba (em percentagem) em função da vazão.
A eficiência irá representar não só as perdas de energia mecânica na bomba,
mas também as perdas de energia elétrica no motor, e somente é usada para
cálculos de energia.
Essas informações são agrupadas num arquivo de texto, de extensão
“.txt”, que deverá possuir a descrição da bomba e os cinco pontos das curvas
de bomba e de eficiência. Essa entrada de dados é requerida através de uma
caixa de diálogo, onde deveremos indicar o arquivo de texto que contem estas
informações.
Os dados para a edição desse arquivo devem ser obtidos do cadastro de
equipamentos eletromecânicos do distrito, normalmente no SIGMA.
40
Observe que na coluna da esquerda devem estar as vazões em l/s e na da
direita as alturas (curva da bomba) e os rendimentos (curva de eficiência). Não
deve haver linhas em branco. O arquivo deverá ter o aspecto do exemplo da
figura abaixo:
Vazão vs. Altura Manométrica
Vazão vs. Eficiência
(Figura 7.1 Arquivo com dados necessários à criação das curvas de uma bomba)
OBS.: Não há limite mínimo nem máximo para o numero de pontos das
curvas das bombas.
41
6.11 Booster
Ocorre em casos onde se encontra uma bomba inserida entre tubulações. É
representado por um bloco característico que contem como atributos, apenas,
sua identificação, o arquivo da bomba, o reservatório de destino e se o mesmo
está, ou não, em operação. Ao ser inserido pede-se a indicação do nó a
montante, para assim termos o sentido em que haverá o acréscimo da carga
hidráulica.
Quando for apontado o reservatório de destino, será criado para o
EPANET um comando de controle de acionamento e desligamento da bomba,
para o caso de ela atingir o nível mínimo ou o nível máximo.
O Booster é muito semelhante a uma EAT. A diferença é que o Booster
não requer um reservatório de montante de onde ele retira água como a EAT.
A layer do Booster é denominada “BOOSTER”
Como inserir um booster:
Após clicar no ícone de representação do Booster, deve-se inserir os
atributos. Veja tabela abaixo:
(Figura 8.0 – Caixa de dados do Booster)
42
1) O programa irá pedir para o operador indicar o trecho onde será inserido
o Booster.
2) Após isso, indique o ponto de inserção do booster.
43
3) Depois, clique no ponto de montante. Este ponto determinará o sentido
da vazão da seguinte maneira: a menor distância entre o ponto de
inserção do Booster e um dos dois nós do trecho de tubulação
determinará o nó de origem da vazão, determinando, assim, o sentido da
vazão no trecho.
4) Pronto, o Booster foi inserido.
44
6.12 Estações de Bombeamento
As Estações de bombeamento são comumente usadas na captação de rios e
outros mananciais de águas superficiais. Ela se caracteriza por dispor de
bombas centrífugas comuns (afogada ou não) que possui uma tubulação de
sucção. Da mesma forma que em poços profundos, eles podem ser modelados
como sendo uma bomba que capta água de um reservatório e cede à rede,
lembrando-se de que agora teremos ao invés de um tubo edutor, uma
tubulação de sucção, que virá antes da bomba. Além dessa diferença, é
comum em estações de bombeamento a utilização de bombas em paralelo,
assim, será criado um tubo de sucção para cada bomba inserida. Assim, as
estações de bombeamento serão representados no AutoCAD por blocos que
deverão conter os seguintes atributos: identificação; nível d’água do
manancial; altura de sucção; diâmetro, material e comprimento da tubulação
de sucção; coeficiente de perda de carga localizada; número de bombas em
paralelo (podendo variar ate 4 bombas); arquivo da bomba; reservatório de
destino; e um atributo indicando o estado de operação.
(Figura 9.0 – Bloco de Estação de Bombeamento com três bombas em paralelo e seu respectivo modelo no
EPANET)
45
6.13 Conexões entre redes
Quando uma rede de abastecimento é muito extensa, ela é comumente
seccionada, estudando-se cada parte separadamente. Para termos uma
simulação coerente, da rede que foi seccionada, devemos considerar o
comportamento do ponto desta divisão. Uma forma plausível de obtermos isto
seria considerar esses pontos como conexões, que poderão ser de entrada ou
de saída de uma rede para outra, dependendo do sentido da vazão.
Até o momento, modelamos apenas conexões de entrada, que são
constituídas por um reservatório de nível fixo e uma bomba.
O reservatório possui nível d’água (constante) igual à cota do terreno. Já a
curva da bomba é composta de três pontos: vazão mínima e altura
manométrica máxima, vazão média e altura manométrica média, vazão
máxima e altura manométrica mínima. Os valores de altura manométrica são
obtidos somando-se a cota do terreno à pressão no ponto. Portanto, será
necessário inserir no bloco de conexão os valores correspondentes aos dados
de vazão e pressão, máxima, mínima e média, do ponto seccionado.
46
(Figura 10.1 Bloco de Conexão e seu modelo equivalente no EPANET)
47
6.14 Poços profundos
Os poços são utilizados para a captação de água subterrânea, geralmente
em grandes profundidades. Sua principal característica é a presença de uma
bomba submersa e a ausência de uma tubulação de sucção, ao invés disso, o
poço profundo apresenta um tubo edutor. Eles podem ser modelados como
sendo uma bomba que capta água de um reservatório e a transporta 0para
outro reservatório. Porém, nessa captação ocorrem perdas de carga localizadas
e distribuídas, no tubo edutor. Essas perdas são modeladas acrescentando-se,
após a bomba, um tubo edutor com comprimento (fictício) no desenho igual a
1 metro, mas com valor real de comprimento igual à profundidade da bomba
em relação ao nível do terreno e um coeficiente de perda de carga localizada
fornecido pelo usuário, o que é feito através de uma caixa de diálogo com uma
lista de elementos que causam perdas de carga localizada (crivo, válvula de
pé, cotovelos, curvas, etc.). Os valores de diâmetro e material deste tubo
edutor também deverão ser especificados.
Portanto, poços profundos, como mostra a Fig. 14.1, serão representados
por blocos que deverão conter as seguintes informações: identificação do
referido poço; nível d’água; profundidade de instalação; diâmetro e material
do tubo edutor; coeficiente de perda de carga localizada; arquivo da bomba
submersa; reservatório de destino; e um atributo que indicará se o poço está,
ou não, em operação. Além disso, poços profundos ficam numa layer
denominada “PPROF”, como mostra a Fig. 14.2.
48
(Figura 14.1 – Exemplo de bloco de poço e seu modelo no EPANET contendo o tubo edutor)
Layer do poço profundo
(Fig. 14.2)
49
Para inserirmos um Poço:
(Figura 14.3 Bloco do Poço Profundo.)
50
Descrição dos atributos deste bloco:
1. Diferença em metros entre a Cota do Terreno e a Cota da Bomba
submersa
2. Nível Dinâmico: Diferença em metros entre a cota do Terreno e o Nível
d’água do Poço em operação.
3. Arquivo de Vazão vs rebaixamento.
Se o operador desejar, ele pode inserir um arquivo “.txt”de vazão de para
obter uma curva de rebaixamento, conforme a figura abaixo:
(Fig. 14.3 – Arquivo de Rebaixamento e sua curva no EPANET)
Para inserir esse arquivo, o operador deve clicar no botão
que fica ao
lado do item 3 descrito na figura anterior. Após esse procedimento
aparecerá a figura 14.4. Após selecionar a curva de rebaixamento, clique
em “abrir” para inserir a curva.
51
(Fig. 14.4 – Seleção do arquivo de rebaixamento)
4. Tipo de material do Tubo Edutor.
5. Diâmetro do Tubo Edutor (mm).
6. Coeficiente de perda de carga localizada. Se o operador desejar inserir
um coeficiente de perda ele deverá preencher os critérios da caixa de
dialogo, conforme exemplo na figura abaixo:
52
(Fig. 14.5)
7. Vazão mínima (l/s).
8. Vazão máxima (l/s).
9. Arquivo da bomba submersa.
10. Denominação do Poço Profundo.
11. Reservatório de destino.
12. Poço em operação (S/N).
53
6.15 Aspersor
Se o projetista desejar inserir um aspersor
1) Ele deve clicar no botão
e inserir dados na caixa a baixo:
2) Depois ele deve clicar no ponto de inserção do Aspersor.
54
3) Daí o Aspersor será inserido.
6.16 Demanda Especial
Quando a demanda média de um determinado ponto da rede é conhecida.
São aceitáveis valores para demana positivos e negativos, onde a diferença
entre esses valores é o sentido de injetamento de vazão constante na rede. Esse
diferença pode ser percebida pela indicação do ícone indicativo de demana do
programa:
(Fig. 16.1 – representações de demandas)
Pode-se configurar a demanda desse ponto na rede usando o botão
, da
seguinte forma:
55
1) Os clicar no botão acima aparecerá a caixa abaixo:
Insira os dados da demanda
2) Clique no ponto de inserção da demanda especial:
3) Pronto, a demanda foi inserida!
56
6.17 Arquivo de Demanda
Esse botão permite que o operador possa gerar um arquivo de demanda
ou importar um arquivo de demanda existente.
Para gerar um arquivo de demandas, inicialmente, o operador deve
inserir na rede as demandas especiais na rede com a qual trabalha no Autocad.
Em seguida, ele clica no
e escolhe a opção gerar arquivo de demanda.
57
Quando o operador salvar o arquivo de demanda, programa criará um
arquivo de texto contento as informações sobre as demandas inseridas, esse
arquivo será salvo na pasta da rede onde estão localizadas as demandas.
Para importar um arquivo de demanda, o operador seleciona essa opção
e escolhe o arquivo que deseja inserir na rede.
6.18 Gotejador
Permite a representação desse suporte de irrigação no projeto.
Para inserção de gotejadores no projeto o operador deve informar:
58
Deve definir o Coeficiente de Proporcionalidade ‘K’
Exemplo:
Após o preenchimento dos dados acima, siga as seguintes instruções para a
inserção dos gotejadores:
1. Selecione o ponto inicial da linha
2. Selecione o ponto final da linha
Gotejadores inseridos na tubulação
59
6.19 Definindo curvas de Nível
Esse botão permite a alteração das características das curvas de nível de
um projeto.
Converte
para Lwpolyline, para
Spline, ou ainda para Polyline.
Para usar esse
comando, é
preciso abrir o arquivo onde
estejam somente as curvas de nível.
Daí o programa criará um arquivo
Modifica
o curvas
espaçamento
para as novas
de nível. e
a
proporção das legendas. Possuindo
a opção de aplicar a legenda
apenas nas extremidades.
Captura as cotas a partir das
legendas utilizando um parâmetro
de influência. Ou seja, o programa
insere automaticamente as cotas
nos pontos próximos das legendas
estabelecidas.
Veja
o
exemplo
abaixo.
60
6.20 Como Capturar Curvas de Nível
Nesse exemplo, temos o desenho do modelo de uma curva de nível feito
no Autocad, mas observe que as elevações não correspondem às cotas do
desenho. Veja que a curva que representa a cota 100 possui elevação 0.00.
Para inserir as elevações correspondentes a cada cota do desenho,
vamos utilizar a definição 3 do item 6.19.
a) Primeiro, clique em
e defina o tamanho do raio de influência. No
entanto esse raio for pequeno e não agregar todas as curvas do desenho
aparecerá uma caixa de diálogo que indicará o erro e informará ao usuário que
ele deve aumentar o raio de influência. Veja:
61
Vamos inserir as cotas relativas no desenho do exemplo 1, para isso vamos
definir o raio de influência igual a 10.
Veja que como o raio de influência foi pequeno, houve um erro na
captura, pois a curva 160 está fora do raio definido. As curvas que estão fora
do raio ficam indicadas por círculos.
62
Agora vamos aumentar o raio para 20. Como
não houve nenhum
problema durante a captura, todas as cotas agora estão com sua respectiva
elevação.
63
6.21 Geração de Arquivos do EPANET
Na palheta do UFC2 possui o ícone
para geração de arquivos e
abertura do Epanet, não necessitando portanto sair do AutoCAD para iniciar o
Epanet.
Ao ser executado o usuário pode escolher entre três opções:
simulação da rede e das adutoras, projeto/dimensionamento da rede e
Projeto/dimensionamento das adutoras.
(Figura 20.1)
Escolhendo-se a opção de simulação da rede e das adutoras é necessário
que se indique o método de cálculo das perdas de carga (Hazen-Willliams ou
Darcy-Weisbach). O passo seguinte é a indicação da entrada das demandas
nos nós, que poderá ser feita pelo cálculo a partir da população de projeto ou
baseado no número médio de ligações a cada 100 metros (Walski, 2001), ou
ainda, a partir das demandas especiais. Esses procedimentos serão descritos
com mais detalhes nos próximos capítulos.
64
(Figura 20.2)
Caso se escolha a opção de dimensionamento da rede, o programa passará
para o EPANET apenas a rede em si, excluindo-se as adutoras, substituindo os
reservatórios de nível variável por reservatórios de nível fixo, e as demandas
não apresentarão um padrão de variação horária variável.
Caso se escolha a opção dimensionamento da adutora, o programa passará
para o EPANET apenas a adutora em si, excluindo-se a rede de distribuição,
substituindo os reservatórios de nível variável por reservatórios de nível fixo,
e as demandas não apresentarão um padrão de variação horária variável. Além
disso, se houver estaqueamento na adutora, no local de cada uma dessas
estacas, será criado um nó, assim, o mesmo poderá ter seu comportamento
monitorado no EPANET.
Feito isso, o Epanet abrirá a rede de acordo com o arquivo que gerado.
Para se obter qualquer informação a respeito de cada componente da rede,
basta clicar com o botão direito do mouse em cima deste componente e
selecionar a opção properties, que lhe informará os valores de cota, demanda,
vazão, diâmetro, etc.
65
(Figura 20.3)
Caso não exista nada a acrescentar (condições de contorno –
“boundaries” de casos especiais) ou a alterar (curva de demanda horária real,
regras reais de automação), basta então executar o comando “run” do Epanet
todos os cálculos hidráulicos sejam feitos e o comportamento hidráulico da
rede seja exibido.
Após executado o comando run, pode-se verificar, detalhadamente, o
comportamento hidráulico da rede durante a simulação de um dia inteiro. Para
isso, escolha a opção Map no Browser e selecione o que se quer observar nos
nós ou nos tubos. Clique no botão “Forward” e será executada a simulação.
66
7
EXECUTANDO O PROGRAMA
7.1 - Preparação de arquivos não gráficos:
Alguns elementos, tais como demandas nos nós, curvas de bombas, etc...,
não são próprios de um cadastro de redes. Outros normalmente constam do
esquema lógico (croquis), tais como cotas dos níveis máximo e mínimo dos
reservatórios, nível dinâmico dos poços, diâmetro e comprimento do tubo
edutor, etc...
Embora possam ser inseridos no desenho através de blocos próprios e
depois ter seus dados transferidos para o Epanet automaticamente, o trabalho
de inseri-los no desenho ou de inseri-los diretamente no Epanet será o mesmo.
Em qualquer dos casos é necessário tê-los em mãos antes de transferí-los para
o Epanet.
7.2 Esquema lógico do sistema:
Os elementos que compõem as condições de contorno do sistema,
reservatórios, elevatórias, etc... podem ser inseridos através de blocos
especiais no próprio desenho, onde os elementos de cálculo podem ser
colocados (níveis dos reservatórios, nível dinâmico de poços, etc...), e depois
transferidos automaticamente para o modelo gerado pelo programa Ufc2, ou
podem também ser inseridos depois que o modelo foi gerado contendo apenas
os elementos gráficos (rede e nós).
No caso de se optar por fazer a inserção desses elementos através do
desenho, deve ser observado o seguinte:
67
O Booster é representado por um bloco característico que contem apenas
sua identificação e se o mesmo está, ou não, em operação. Ele deverá estar
inserido num tubo próximo ao nó que terá a carga hidráulica aumentada,
indicando assim seu sentido. O nó de entrada, será criado a 1 metro do nó de
saída, sem se reduzir o comprimento do tubo, pois isso se torna apenas um
detalhe gráfico, não afetando o cálculo hidráulico. Como um Booster equivale
a uma bomba, será necessário apenas indicar sua “curva de bomba”, para que
este possa ser modelado.
Para os reservatórios, representados no Epanet por “tanks”, são
necessários os níveis mínimo e máximo ( o programa ufc2 assumira como
nível inicial o nível médio). Para reservatórios de base circular é necessário
informar o diâmetro dessas bases. No caso de reservatórios de base retangular
ou quadrada, a área da base (que será transformada pelo programa ufc2 em
diâmetro equivalente, pois o Epanet assume todos os reservatórios – tanks –
como cilíndricos, como default).
Durante a execução do programa, o usuário deverá ter em mãos o
esquema lógico do sistema (croquis), pois deverá informar nos “prompts” da
linha de comando a seqüência lógica de qual reservatório é alimentado por
qual bomba. Quando houver uma bomba abastecendo mais de um
reservatório, deverá ser considerado o de cota superior. Observe que neste
caso, deverá ser criada “manualmente” no epanet, depois que o arquivo do
modelo for gerado, uma regra lógica para “fechamento” do reservatório de
cota inferior.
68
(Fig. 7.1 Bloco de tanque retangular e seu modelo equivalente no EPANET)
Atribuição de curva de demanda horária:
Para simulação das variações horárias dos elementos de controle do
sistema de abastecimento de água (pressão, vazão, etc..) utiliza-se um
“padrão” de consumo horário baseado numa senóide com k2 igual a 1,5 e hora
de pico igual a 13 horas. Esse “pattern” deve ser substituído no Epanet pela
curva real, obtida através de medições de campo.
(Fig. 7.2 Valores de “padrão” de consumo no EPANET)
69
Regras de controle:
Ainda, para a simulação de período estendido (EPS), é atribuída uma
regra “default” de liga/desliga nas bombas/elevatórias/poços/boosters. Este
sistema de acionamento e desligamento das bombas funciona do seguinte
modo: quando o nível d’água no reservatório atinge o nível mínimo declarado
mais 5% de sua capacidade total (diferença entre os níveis d’água máximo e
mínimo), a bomba é acionada e quando o nível d’água no reservatório atinge o
nível máximo declarado menos 5% de sua capacidade total, a bomba é
acionada. É importante observar que esta regra deve ser substituída pela regra
real de automação, após a transferência dos elementos gráficos e geração do
modelo no Epanet.
(Fig. 7.3 Controle para desligamento de bomba de acordo com nível do tanque)
70
7.3 - Executando o programa
Feita a preparação dos elementos não gráficos, conforme detalhado
anteriormente, ao clicar no botão, o programa rodará. A interface do
programa com o usuário será feita através de caixas de diálogo e do menu
prompt.
OBS.: Após o início deve-se esperar um tempo para que o programa possa
realizar os seus cálculos e organizar suas listas.
“Carregando” as bombas
Para cada bomba existente na rede, aparecerá uma caixa de diálogo
solicitando o arquivo, em “.txt”, que possui a curva da bomba a qual será
mostrada na tela com um “zoom”. Selecione o arquivo e clique em Abrir.
Além da curva da bomba, o programa também solicita que o usuário
indique qual reservatório será abastecido por essa bomba. Aparecerá uma
mensagem no prompt indicando a numeração dos reservatórios. Deve-se
digitar o número correspondente ao reservatório e pressionar Enter. O mesmo
procedimento deve ser repetido para cada bomba.
Gerando o arquivo
Concluído o processo de entrada de dados das bombas, aparecerá uma
nova caixa de diálogo para salvar o arquivo “.inp” gerado. Clique em Salvar e
o arquivo será gravado na mesma pasta que contêm o arquivo da rede em
AutoCAD e com o mesmo nome desta. Mas se preferir, selecione uma pasta
para a saída de dados e em “Nome do arquivo” digite o nome a ser dado ao
arquivo “.inp”, depois clique em Salvar.
71
Foi gerado no decorrer da execução do simulador ufc2 um único arquivo
de extensão “.inp”, contendo todos os dados da rede e que pode ser utilizado
pelo EPANET para simular esta rede.
Caso o operador (desenhista) tenha cometido algum erro ao “locar” os
nós (ex: pegar “endpoint” incorreto, não coincidir nó com “endpoint”, etc...),
aparecerá na linha de comando uma mensagem solicitando a correção dos
erros. Acionando a tecla “F2” tem-se acesso à lista dos erros com as
respectivas coordenadas dos nós onde eles ocorreram. Após corrigi-los, devese executar o programa novamente, seguindo os mesmos passos.
72
8
ARQUIVOS TESTE
Os arquivos teste são preparados a partir dos arquivos de cotas e de
arruamento, em conjunto com as redes(tubulação, reservatórios, adutoras,
bombas) preparadas utilizando os elementos do Ufc2.
Para elaborar um arquivo teste, primeiro deve-se abrir o arquivo de cotas,
depois inserir o arquivo de arruamento como um bloco. Veja o exemplo
seguinte de conjunto habitacional no Eusébio-CE.
(Fig. 8.1 - cotas do arquivo Eusébio)
(Fig.8.2 - Arruamento do arquivo Eusébio)
Lembre-se primeiro se deve abrir o arquivo de cotas e depois inserir o arquivo
de arruamento como um bloco.
73
Arquivo final que será chamado de “Redes_Eusébio”. Obtido através do
conjunto do arquivo de cotas e do arquivo de arruamento.
(Fig. 8.3 - Arquivo Redes_Eusébio)
74
Após feitas as inserções da tubulação, das bombas, dos reservatórios, das
adutoras o arquivo Eusébio_Água estará pronto para ser transferido para o
Epanet.
(Fig. 8.4 - Arquivo Eusébio_Água)
75
Agora o botão
será usado para transferir a rede acima para o
EPANET. Para isso clique esse ícone que está na barra de ferramentas do
UFC2. Feito isso aparecerá a caixa “Arquivos de exportação para o
EPANET”.
(Fig.8.5 – Arquivos de exportação para o Epanet)
Nessa caixa existem três opções de arquivos de exportação. A seguir será
mostrada cada uma delas.
76
1) Simulação de Redes e das Adutoras.
Escolhendo Simulação de redes e das adutoras, o programa pedirá
informações iniciais. No caso será usado “Darcy Weisbach” como opção de
cálculo da perda de carga e “A partir das Demandas Especiais” para o cálculo
das vazões de demanda dos nós.
(Fig. 8.6 – escolha do para cálculo de perda de carga e de demandas)
Após dado OK, o programa solicitará que seja selecionado o ponto de
inserção do reservatório a montante da adutora 1. Informado o ponto, o
programa entrará em processamento e se os dados estiverem corretos, o
EPANET será aberto conforme a figura abaixo.
77
Simulação da rede Eusébio_Água no EPANET.
78
Existem outras opções de cálculos das vazões de demanda dos nós:
1) Baseado na população de projeto d caso essa opção seja selecionada,
será solicitado o ponto de inserção do reservatório a montante da
adutora 1. E logo seguida, aparecerá a caixa abaixo:
2) Baseado no numero médio e ligações a cada 100m d nessa opção o
ponto de inserção do reservatório a montante da adutora também será
solicitado, aparecendo em seguida a seguinte caixa:
79
2) Projeto / Dimensionamento da Rede
Da mesma maneira da opção Simulação de redes e das adutoras, o
programa pedirá informações iniciais. No caso será usado, novamente, “Darcy
Weisbach” como opção de cálculo da perda de carga e “A partir das
Demandas Especiais” para o cálculo das vazões de demanda dos nós. Daí o
programa entrará em processamento e o EPANET será aberto conforme a
figura abaixo:
80
3) Projeto / Dimensionamento de Adutoras
Nessa opção, o programa pedirá informações iniciais conforme a caixa
abaixo. No caso será usado “Darcy Weisbach” como opção de cálculo da
perda de carga. E para o exemplo será usada adutora 1.
81
Daí o programa pede o ponto de inserção do reservatório a montante da
adutora selecionada anteriormente, no caso a adutora1. Após essa informação
o programa entra em processamento, caso não exista erros, o EPANET é
aberto.
82

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