desenho de escadas (slides)

Transcrição

desenho de escadas (slides)
desenho de escadas
Escada principal, Ópera de Paris, 1861-74,
Charles Garnier (CHING, 1998:275)
DESENHO DE ARQUITETURA
prof. Rodrigo Cury - FAU-UFRJ
terminologia
(MONTENEGRO, 2001:108)
medidas
espelho: 15 a 19cm
piso: 25 a 32cm
altura:
quando o lance de escada tiver mais de
16 degraus, deve-se usar um patamar
largura útil – distância entre guardacorpos: 60cm (mínimo), 80cm (1
pessoa), 120cm (2 pessoas), 180cm
(3 pessoas)
pode ser menor para escadas externas,
correspondendo a um aumento do piso
corrimãos e guarda-corpos devem ser
acrescentados de acordo com as
normas de acessibilidade e segurança
acima de 2m, corrimão no meio
linha de piso – linha imaginária
traçada ente 50 e 60cm do guardacorpo
importante para escadas e rampas
helicoidais e casos especiais
Segundo as normas de saídas de
emergência (NBR 9077) e acessibilidade
(NBR 9050):
espelho entre 16 e 18cm e piso entre
28 e 32cm
largura útil de 120cm
patamares a cada 120cm de altura ou
a cada mudança de direção
corrimãos dos dois lados, a 92cm e
70cm de altura (recomendado para
crianças)
fórmulas
n=h/e
escada sem patamar:
c=p(n-1)
n – quantidade de
espelhos
h – vão a ser vencido
(altura)
e – altura do espelho
c – comprimento
p – profundidade do piso
n – quantidade de
espelhos
escada com um patamar:
c=patamar+p(n-2)
patamar: profundidade do
patamar
Jacques-François BLONDEL
(fórmula de conforto):
2e+p=63 a 65cm
Planta
Cálculo da escada
para h=3,15m e e=17,5cm
escolha do espelho
p=28 a 30cm; adotado 28cm
escolha do piso
n=3,15/0,175=18
cálculo da quantidade de espelhos
c=(18-1)*0,28
cálculo do comprimento da escada
Marque primeiro o comprimento
(desenvolvimento) total da
escada, e não cada piso
individualmente - isso evita
acúmulo de erros
Marque os lances da escada e os
patamares
Marque os degraus
opção sem patamar
Planta – pavimento inferior
Desenhando o pavimento
inferior, lembre-se que o
plano que define a planta
baixa passa a ~1,50m do
chão.
Por convenção, do meio da
escada em diante, a
representação é tracejada.
Planta – pavimento inferior
É preciso acrescentar o
sentido de escada
sentido ascendente
(preferido)
sentido a partir do
pavimento desenhado
Planta – pavimento inferior
(NEUFERT, 1996:122)
Não esqueça o corrimão ou
guarda-corpo, desenhado
conforme o caso.
Planta – pavimento superior
Desenhando o pavimento
superior, todos os degraus
são vistos – até o limite de
visibilidade da laje, claro.
É conveniente indicar o
sentido da escada
Normalmente, é indicado o
sentido ascendente.
Caso se indique o sentido
descendente, deve-se
acrescentar a palavra
“desce” ou a letra “d” junto
à seta.
nesse caso, pode ser
interessante usar “s” ou
“sobe” para indicar
subida.
Corte
Primeiro, traçar os pisos
que a escada vai unir.
lembre-se, depois, de
marcar as lajes
Marcar os degraus
extremos.
Marcar as alturas dos
pisos, usando divisão
proporcional
Corte
Marcar os pisos,
de preferência
aproveitando a
escada em
planta
A planta ajuda
a não
esquecer dos
patamares
Corte
Marcar a escada
Marcar a laje da
escada (10cm
abaixo) e do
piso, de acordo
com a
necessidade
Não esquecer da
laje em vista,
depois da
escada, quando
for o caso
Corte
Adicionar corrimão e
balaustrada, de
acordo com o projeto.
Corte
Não esquecer dos
valores de traço.
O corrimão aparece
em vista
Os degraus cortados
devem estar em traço
forte.
Os degraus em vista e
a laje em vista devem
estar em traço fraco.
Corte
Verifique a laje e
corrija as plantas
de acordo
Não esqueça dos
níveis
Corte – segunda opção
Outra maneira, mais
simples, de marcar
os degraus da
escada em corte é
pela marcação da
reta que passa pela
aresta dos degraus
Marcar um piso
antes do piso
inferior no limite
inferior da escada
Marcar a reta desse
ponto inicial ao fim
da escada
Corte – segunda opção
Os degraus
serão feitos para
baixo, a partir
dos pontos de
cruzamento
Corte – segunda opção
Completar a
escada
Corte
Não esquecer dos detalhes
do degrau, de acordo com
a escala do desenho
Vistas
(MONTENEGRO, 2001:112)
Patamares e mudanças de direção
(CHING, 1998:272-273)
Patamares e mudanças de direção
Observar partes em vista e
em corte
bibliografia
CHING, F. D. K. Arquitetura: forma, espaço e
ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001.
NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. 11a
ed. São Paulo: Gustavo Gili, 1996.
(CHING, 1998:275)

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