Conceitos de Hardware e Software

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Conceitos de Hardware e Software
Conceitos de Hardware e Software
CONCEITOS INICIAIS
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Hardware: É os dispositivos físicos, o que podemos tocar.
Software: São as partes lógicas, os programas.
Peopleware: São os usuários.
Firmware: São programas armazenados em chip.
PROCESSAMENTO DE DADOS:
Alguns conceitos básicos ajudam-nos a compreender a expressão processamento de dados.
Dados: Algum tipo desorganizado de informação que não significa nada isoladamente.
Informação: É o resultado da transformação dos dados em algo útil e organizado para o usuário.
EX: Se eu entrar na sala de aula gritando nove (9). Eu estou apresentando um dado. O nove não tem significado nenhum.
Agora, se eu ao invés de gritar nove, gritasse: “na página nove, da apostila, temos algumas questões de prova”. Então estaria
passando uma informação.
Processar dados significa transformar informações iniciais (chamadas de dados iniciais ou de entrada) em resultados
(chamadas de dados finais ou de saída), através de procedimentos pré-definidos.
Processar dados significa muito mais do que apenas calcular. Pode ser considerado um cálculo, uma ordenação de
informações, uma classificação de forma conveniente, uma comparação, uma listagem (relatório), etc...
O computador realiza quatro operações básicas com dados:
 Entrada (input);
 Processamento (processing);
 Saída (output);
 Armazenamento (storage).
ENTRADA
PROCESSAMENTO
SAÍDA
ARMAZENAMENTO
Agora as três etapas do processamento dos dados, como no exemplo abaixo, ajuda a entender como é realizada a
entrada, organização de dados e saída de informação.
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O processamento dos dados é feito na UCP, ou CPU (unidade central de processamento). A entrada de dados é feita por
intermédio de dispositivos especiais que coletam informações externas (ex: teclado, mouse, etc...) e os enviam para a
unidade central de processamento. Após processado o dado, a informação pode ser armazenada em um dispositivo de
armazenamento ou enviada para o usuário através de dispositivos de saída de dados ou informação (ex: monitor,
impressora, etc...).
TIPOS DE COMPUTADORES
Os computadores podem ser classificados quanto a sua capacidade de processamento (porte) em:
 Grande (mainframes)
 Médio (minicomputadores)
 Pequeno (microcomputadores)
Grande Porte (Mainframes)
São destinados para um grande volume de dados, têm grandes dimensões, requerendo uma
grande variedade de pessoal especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão
distribuídos em uma ampla sala, com possibilidade de instalação de terminais em ambientes
remotos.
(O Cray-1 foi um dos mais
famosos supercomputadores
inventado por Seymour
Cray).
Médio Porte (Minicomputadores)
Computadores destinados a empresas que tenham um volume médio de processamento de dados. São usados em controle
de processos, comunicações e sistemas de informações. Possuem uma capacidade de memória e velocidade de
processamentos inferiores aos de grande porte. Hoje já estão em desuso e sendo substituídos pelos microcomputadores.
Pequeno Porte (Microcomputadores)
Os computadores de pequeno porte apresentam-se em diversos formatos e com diversas
características. Os microcomputadores são computadores pessoais (PC), monousuários, destinados
ao uso de empresas que tenham um pequeno, mas variado tipo de processamento de dados.
Atualmente, existem microcomputadores com capacidade de processamento muito grande, que
superam os grandes computadores de 10 ou 20 anos atrás.
UNIDADES DE MEDIDA
Bit - Contração do termo em inglês “binary digit” é a unidade básica de informações no sistema binário de numeração.
O bit é a menor quantidade de informação que se pode armazenar num computador. A reunião, de certo número de bits
forma um dígito ou uma palavra. A cada bit armazenado na memória corresponde um sistema físico dentro do
computador: 1 ligado 0 desligado.
Outros termos:
Byte - É um grupo de 8 bits. Cada byte armazena o equivalente a um caracter de nossa linguagem. É a unidade de
medida básica e universal para a capacidade de armazenamento de informações que o computador e todos os seus
dispositivos utilizam e, sendo assim, possui os seguintes múltiplos:




Kilobyte = 1.024 bytes Pode ser designada também por Kbyte ou Kb.
Megabyte = 1.024 kilobytes, isto é, 1.048.576 bytes. Pode ser designada também por Mbytes ou Mb.
Gigabyte = 1.024 megabytes, ou seja, 1.073..741.824 bytes. É também denominada de Gbytes ou Gb.
Terabyte = 1.024 gigabytes, isto equivale a um valor aproximado a um trilhão de bytes.
Observe a tabela de medidas:
Medida
bit – b
Kilobyte - KB
Megabyte – MB
Gigabyte – GB
Terabyte – TB
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Equivalência
8 bits = 1 Byte = 1 caractere
210 = 1.024 Bytes
220 = 1.048.576 Bytes = 1.024 KB
230 = 1.073.741.824 Bytes = 1.048.576 KB = 1.024 MB
240 = 1.099.511.627.776 Bytes = 1.073.741.824 KB = 1.048.576 MB = 1.024 GB
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CPU - Unidade Central de Processamento ou Processador.
É o chip principal de interpretação de comandos de um computador; é ela que processa as instruções, que executa os
cálculos e que gerencia o fluxo de informações pelo computador. Podemos dizer que a CPU é o
cérebro do computador; ela executa as instruções do programa e coordena o fluxo de
informações inseridas.
Para os outros equipamentos ou periféricos funcionarem. É nesta unidade fundamental, o
processador, em que ocorrem as mudanças requeridas pelos programas nos seus dados
fornecidos e, é ele quem determina a velocidade e a qualidade das operações realizadas.
Executa operações lógicas (se, e, ou, não, etc.) e aritméticas (adição, subtração, etc.).
Suas principais funções são:
 Ler e escrever informações na memória;
 Reconhecer e executar os comandos;
 Controlar todas as operações entre o processador, memória e periféricos.
O Processador possui duas unidades: Unidade de Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética
microcomputadores o processador é chamado de microprocessador.
(ULA). Nos
Unidade de Controle (UC)
Controla a E/S (entrada e saída, I/O, ou input/output) de informações, executa operações e comanda o funcionamento da
ULA (ALU). Informa às demais unidades o que fazer e quando fizer.
Unidade Lógica e Aritmética (ULA)
Executa operações lógicas (SE, E, OU, NÃO, etc.) e aritméticas (adição e subtração) requeridas pelos programas. É a
calculadora do microprocessador.
Registradores (Register)
Os registradores armazenam os dados que serão enviados para a ULA e armazena também as informações geradas pela ULA.
Relógio (Clock)
É a velocidade de processamento. A medida é em Hertz (Hz), a qual indica 1 ciclo por segundo. Um ciclo de clock é o menor
espaço de tempo durante o qual uma operação pode durar em um computador. Atualmente os microcomputadores
utilizam a unidade de medida Megahertz e Gigahertz. Ex: 2000 MHz equivalem a 2 GHz.
PLACA MÃE
A placa mãe (motherboard) é a placa de circuito impresso onde reside toda a principal parte eletrônica do computador.
Os componentes elétricos / eletrônicos ligados à placa-mãe são os seguintes:





microprocessador;
A memória do computador;
Os slots (encaixes) de expansão e as placas especiais de expansão que são encaixadas neles;
Chips especiais, chamados de chips ROM;
Outros circuitos de suporte.
PORTAS (Conexões)
Porta PS/2
Utilizado até hoje para conectar mouse e teclado. As principais características são: rápida velocidade e ocupam pouco
espaço.
Porta SERIAL
Utilizada para conectarem periféricos como mouses, joystick ou modem. Também conhecida como RS-232. É identificada
como COM1 e COM2 (caso tenha duas portas seriais).
Porta PARALELA
Utilizada para conectarem periféricos como a impressora. Vem sendo gradativamente substituída pela tecnologia USB.
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Porta USB (Universal Serial Bus)
É o tipo de barramento que se destaca pela sua alta velocidade, destaca-se também pela
capacidade de em um único conector com a placa mãe, conectar até 127 dispositivos e é um tipo
de conector Plug And Play (conecte e use), ou seja, se o Sistema Operacional oferecer suporte a
esta tecnologia o usuário pode conectar um periférico sem a necessidade de desligar o
computador.
Entre os dispositivos que podem ser conectados pela porta USB, temos: o teclado, o mouse, o
modem, impressoras, pendrives e etc...
Porta FIREWIRE (IEEE 1394)
Entre as principais características destacam-se a alta velocidade e capacidade de conectar até 63 periféricos. Muito utilizada
para conectar câmeras digitais, IPODs, HD’s externos entre outros.
Principais BARRAMENTOS.
Também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do computador. O
BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe.
As placas-mãe dos computadores possuem “encaixes” em suas estruturas que possibilitam o encaixe de outras placas. Esses
encaixes são chamados slots e, na verdade, são apenas as terminações de vários tipos de barramentos (BUS).
MEMÓRIAS
MEMÓRIAS
PRINCIPAIS,
INTERNAS OU PRIMÁRIAS.
ROM (Read Only Memory)
As principais características da memória ROM são:
 Memória somente de Leitura (não gravamos nada nesta
memória);
 Não Volátil (não perde seu conteúdo quando o computador é
desligado);
 Já vem gravada do fabricante.
o
o
o
BIOS (Basic Input/Output System – Sistema Básico de
Entrada e Saída).
É o primeiro programa da ROM, mais voltada para o
Hardware. Ou seja, este programa é encarregado de fazer toda a inicialização (boot) do computador
reconhecendo os dispositivos de hardware instalados e prover as informações básicas para o
funcionamento do computador.
SETUP
Este é outro programa da ROM. Porém, este é utilizado para configurar o programa da ROM BIOS. Ele
permite, por exemplo, alterar a seqüência de leitura inicial dos discos, alterar a hora do sistema, entre
outras configurações. Permite também ver a temperatura do processador e forçar a reinicilização do
computador caso a temperatura exceda a determinada no SETUP.
Lembre-se que todas as informações contidas no SETUP conforme configuradas, são lidas pelo programa
ROM BIOS na inicialização e atua de acordo com elas.
É importante lembrar que estas informações configuradas no SETUP estão armazenadas em uma memória
do tipo RAM que perde as informações quando o computador é desligado. Porém, para manter estas
informações, uma bateria é utilizada para que mesmo na ausência de energia elétrica as informações sejam
mantidas. Esta memória do tipo RAM é chamada de CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor).
POST
POST é o nome dado ao teste iniciado pela ROM BIOS. Este teste tem como finalidade verificar a
quantidade de memória RAM disponível, além de verificar o(s) disco(s) rígido(s), drives como Disquete e CD
ou DVD instalados no computador e carrega o sistema operacional na memória RAM.
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Tipos de memória ROM (evoluções)
 ROM (Read Only Memory): Somente Leitura;
 PROM (Programmable Read Only Memory): Programável uma vez;
 EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory): Regraváveis, ou seja, podemos
gravar apagar e regravar. Utiliza-se o método de luz ultravioleta e pulsos elétricos
para apagar as informações já existentes.
 EEPROM (Eletrically Erasable Pro- grammable Read Only Memory): Regravável. Porém,
podemos selecionar o que será a pagado ao invés de apagarmos todas as informações.
RAM (Random Access Memory)
As principais características da memória RAM são:
 Memória de acesso randômico (aleatório ou direto);
 Volátil (está sempre em mudança);
 Memória de escrita (podemos graver informações nela) e leitura;
 Perde todo seu conteúdo quando o computador é desligado.
Todos os dados e programas que estão sendo manipulados pelo usuário são carregados
nesta memória.
Tipos de memória RAM
DRAM (Dynamic Random Access Memory): é a memória RAM dinâmica. A principal
característica desta memória RAM é o alto consumo de energia elétrica, além de exigir
reforço elétrico, processo conhecido como REFRESH e também de ser mais lenta.
SRAM (Static Random Access Memory): é a memória RAM estática. A principal característica é o baixo consumo de energia
e a altíssima velocidade.
VRAM (Video Random Access Memory): é a memória RAM utilizada nas placas de vídeo.
As capacidades são: 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1024 MB, 1 GB, 2 GB ou 4 GB.
MEMÓRIA SECUNDÁRIA OU EXTERNA
Qualquer dispositivo que pode armazenar dados sem perdê-los na ausência de energia elétrica. Essas unidades de
armazenamento podem conter programas que controlam o computador, por exemplo, o Sistema Operacional, como podem
conter arquivos de dados gerados pelo usuário.
Disco rígido (Hard Disc, HD ou Winchester)
Esta unidade de entrada e saída de informação é o que tem maior capacidade de
armazenamento. É nesta unidade que estão armazenados os programa e arquivos que
serão carregados na memória RAM e executados pelo processador.
Assim como os computadores, os discos rígidos foram diminuindo de tamanho e
aumentando a capacidade. Os primeiros eram capazes de armazenar 5 MB. No começo
da década de 90, os discos possuíam em média 120 MB. A capacidade dos discos vem
crescendo. Em 1999, os discos já tinham a capacidade de 8GB. No mesmo ano já
encontrávamos discos de 20 GB. É importante lembrar que hoje podemos encontrar HD’s com
capacidade acima de 1 TB.
O tamanho do Disco Rígido pode variar de acordo com a necessidade do usuário.
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Outras informações:
Não é possível gravar dados num HD ou num disquete sem um sistema de arquivos, que é, basicamente, uma estrutura que
indica como os arquivos devem ser gravados e guardados em mídias. Através do sistema de arquivos, é que se determina o
espaço utilizado no disco, além de ser o método que permite gerenciar como partes de um arquivo podem ficar
"espalhadas" no dispositivo de armazenamento. Um outro detalhe importante: é o sistema de arquivos que determina como
arquivos podem ser gravados, copiados, alterados, nomeados e até apagados. Ou seja, resumindo, toda e qualquer
manipulação de dados numa mídia necessita de um sistema de arquivos para que essas ações sejam possíveis. Se não houver
estrutura de armazenamento e manipulação é impossível gravar dados.
Sistema de Arquivos FAT (Table allocation File)
Trata-se de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém indicações para onde estão as
informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo no HD, o FAT divide a área do disco em pequenos blocos. Assim,
um arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa seqüência. Os blocos de determinados arquivos
podem estar em várias posições diferentes. Daí a necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.
Ao trabalharmos com HD’s é necessário prepará-los, fazendo uma formatação física. Este processo divide os discos em
trilhas (uma espécie de caminho circular) e setores (subdivisões de cada trilha, com geralmente 512 bytes). Um conjunto de
trilhas recebe o nome de cilindro. A formatação física já vem de fábrica e pode ser alterada se o usuário quiser dividir o disco
em partições. Depois se deve fazer uma formatação lógica, que nada mais é do que "instalar" o sistema de arquivos no
dispositivo de armazenamento.
O sistema de arquivos FAT não trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo é
chamado de cluster (ou unidade de alocação). Se por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele
terá 10 setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o FAT precisar acessar um determinado
setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se encontra. É válido citar que tanto o FAT quanto o FAT32 trabalham de
acordo com este princípio.
Sistema de Arquivos NTFS (New Tecnology File System)
Entre os objetivos da idealização do NTFS estava o fornecimento de um sistema de arquivos flexível, adaptável, altamente
seguro e confiável.
O NTFS possui características importantes, que o fez ser considerado um bom sistema de arquivos. Entre essas qualidades
estão: confiança, pois permite que o sistema operacional se recupere de problemas sem perder informações, fazendo-o ser
tolerante a falhas; segurança, onde é possível ter um controle de acesso preciso e ter aplicações que rodem em rede,
fazendo com que seja possível o gerenciamento de usuários, incluindo suas permissões de acesso e escrita de dados.
Entre os novos recursos do NTFS estão:
 Novas características de segurança, onde o mecanismo para gerenciamento da segurança e de usuários,
principalmente em relação a acesso e arquivos foi melhorado;
 Quotas de discos, onde o administrador do sistema pode determinar o espaço em disco disponível a um usuário
ou a um grupo de usuários;
 Diários de alterações, onde volumes podem ser ajustados para rastrear as operações efetuadas nos arquivos e
pastas;
 Codificação, onde o sistema permite que arquivos sejam codificados/ decodificados automaticamente;
 Suporte a arquivos esparsos, onde é possível armazenar de forma eficiente arquivos esparsos (que são arquivos
grandes, mas que possuem algumas estruturas vazias, desperdiçando espaço em disco).
É importante lembrar que o sistema de arquivos NTFS não trabalha com a base de clusters.
Disquete 31/2’ (Disco Flexível)
É um dispositivo de armazenamento removível que vem sendo gradativamente substituído por outros dispositivos como, por
exemplo, o PENDRIVE ou até mesmo o CD. É utilizado para transporte de pequenos arquivos, tendo uma capacidade de 1,44
MB.
O PENDRIVE citado acima tem capacidades variadas podendo substituir facilmente 60 disquetes. Um CD podendo substituir
600 disquetes.
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CD (Compact Disc)
Este é um dispositivo de armazenamento removível que vem sendo gradativamente substituído pelo DVD devido à alta
capacidade de armazenamento podendo substituir 8 a mais CD’s.
Tipos de CD:
CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory): Um CD apenas de leitura, não permitindo alterar ou gravar informações
contidas nele;
CD-R (Compact Disc – Recordable): este CD não contém informações, que posteriormente serão inseridas pelo usuário.
Porém, depois de gravadas não poderão ser alteradas ou apagadas. Podemos afirmar que todo CD-ROM já foi um CD-R;
CD-RW (Compact Disc – Read and Write): esse tipo de CD permite tanto a escrita, ou seja, podemos gravar, alterar e apagar
as informações contidas nele e a leitura.
DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc)
Uma das principais características deste dispositivo de armazenamento é a grande capacidade de armazenamento. Muito
utilizado para vídeos. Vem substituindo as Fitas VHS.
Tipos de DVD e capacidades:
 DVD-ROM (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc – Read Only Memory): Um DVD apenas de leitura, não
permitindo alterar ou gravar informações contidas nele;
 DVD-R (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc – Recordable): este DVD não contém informações, que
posteriormente serão inseridas pelo usuário. Porém, depois de gravadas não poderão ser alteradas ou apagadas.
Podemos afirmar que todo DVD- ROM já foi um DVD-R;
 DVD-RW (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc – Read and Write): esse tipo de CD permite tanto a escrita, ou
seja, podemos gravar, alterar e apagar as informações contidas nele e a leitura.
o DVD – 5: com capacidade de 4,7 GB;
o DVD – 9: com capacidade de 8,5 GB;
o DVD – 10: com capacidade de 9,4
o
DVD – 18: com capacidade de 17 GB.
Disco Blue-Ray (BD)
É um disco ótico da nova geração de 12 cm (igual ao CD e o DVD), ele foi desenvolvido principalmente para armazenamentos
de vídeos de alta-definição e grande volumes de dados. Seu nome vem é devido ao método de gravação que é realizado
através de um laser de cor violeta.
Os discos BD também têm diferentes formatos, sendo eles:
 BD-ROM (Blue-Ray Disc – Read Only Memory): Um BD apenas de leitura, não permitindo alterar ou gravar
informações contidas nele;
 BD-R (Blue-Ray Disc – Recordable): este BD não contém informações, que posteriormente serão inseridas pelo
usuário. Porém, depois de gravadas não poderão ser alteradas ou apagadas. Podemos afirmar que todo BD- ROM já
foi um BD-R;
 BD-RW (Blue-Ray Disc – Read and Write) ou BD-RE (Blue-Ray Disc – Rewritable): esse tipo de BD permite ser
regravado, ou seja, podemos gravar, alterar e apagar as informações contidas nele e a leitura.
Dimensão
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Capacidade
Características
12 cm
25 GB
1 face e 1 camada
12 cm
50 GB
2 faces e 1 camada
12 cm
50 GB
1 face e 2 camadas
12 cm
100 GB
2 faces e 2 camadas
12 cm
200 GB
1 face e 6 camadas
8 cm
9,4 GB
2 faces e 1 camada
8 cm
17 GB
2 faces e 2 camadas
8 cm
15,6 GB
1 face e 2 camadas
8 cm
31,2 GB
2 faces e 2 camadas
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FITA MAGNÉTICA
Dispositivo de armazenamento de dados seqüencial. São muito utilizados para realização de cópias de segurança (Back Up).
Tipos de fitas e capacidades:
DAT (Digital Audio Tape): Este tipo de fita é bastante popular e muito utilizado devido sua alta capacidade de
armazenamento chegando a 40, 60 e 80 GB.
DLT (Digital Linear Tape): As principais características deste tipo de fita é a alta velocidade de leitura, confiabilidade e assim
com o modelo DAT tem alta capacidade de armazenamento podendo ultrapassar os 110 GB.
PENDRIVE
Dispositivo de armazenamento de acesso direto, assim com os discos (HD, disquete, CD, DVD, etc...).
Porém, seu armazenamento é em chip. Avaliando a grande tendência de armazenamento em
chip vale citar os IPOD’s, Câmeras Digitais, Celulares e etc...
As capacidades são: 256 MB, 512 MB, 1024 MB ou 1GB, 2GB, 4GB, 8GB, 16GB, 24 GB, 32GB e
muito mais.
MEMÓRIA AUXILIAR
Entre as memórias auxiliares encontramos memórias que são utilizadas para melhorar o desempenho do computador,
tornando-o mais rápido, mais seguro e confiável.
Memória BUFFER
Pode ser chamada de intermediária, pois se encontra entre a CPU (processador) e os periféricos de entrada e saída de
informação.
As principais funções são:
 Reter as informações enquanto o processador permanece ocupado;
 Armazena as instruções para liberar o processador para outra tarefa;
 Faz uma compatibilização de velocidade entre os periféricos de velocidades diferentes.
Um exemplo de aplicação é que o processador não pode ficar esperando pela impressão de um arquivo, pois a impressora é,
em relação ao processador, muito lenta. Por esta razão o processador envia as páginas de impressão para a memória
Buffer que por sua vez alimentará a impressora em sua velocidade normal.
Memória CACHE
Memória que está interposta entre o processador e a memória RAM. Pode ser chamada de aceleradora, não por acelerar o
processador, mas por aumentar a velocidade de processamento. Ela realiza uma busca precipitada na memória RAM para
que o processador não necessite fazer isso.
A memória Cache armazena pequenas quantidades de informações que serão utilizadas pelo processador e depois que
foram utilizadas pelo processador são devolvidas a ela.
As principais características são:
 Alto custo;
 Alta velocidade;
 Pequena capacidade de armazenamento, podendo variar entre 256 KB, 512 KB e 1024 KB (1 MB).
Níveis da memória Cache:
 Cache L1: Localizada no processador
 Cache L2: Anteriormente integrado na placa-mãe, agora presente no processador.
 Cache L3: Nos processadores de IA64 está localizada no próprio processador. Nos demais processadores pode estar
presente na placa mãe, sendo tratados como memória suplementar.
 Cache L4: Somente nos processadores IA64 estando presente na placa mãe.
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Memória VIRTUAL
É uma memória controlada pelo Sistema Operacional. Tanto o Windows quanto o Linux reservam 10% do espaço livre do
Disco Rígido como memória RAM. É comum afirmar que é a parte da memória fixa (no caso HD) que é usada como
memória provisória (no caso a RAM).
É importante lembrar que o armazenamento é temporário e só é usado para executar programas ou arquivos que
necessitem mais memória do que o existente e os dados do programa que não cabem na memória Ram são salvos em
arquivos de paginação no HD.
PERIFÉRICOS
Teclado
O teclado é apenas um conjunto de teclas que enviam impulsos elétricos à unidade de sistema
quando é apertada uma tecla.
É importante lembrar que os teclados atuais apresentam características e teclas especiais.
Os teclados ABNT não tinham as teclas Ç e a tecla ALT GR, por exemplo. Caso o usuário
desejasse a letra ç ele deveria pressionar a tecla de acento agudo (´) + a tecla da C. O novo
padrão de teclado ABNT2, já possui a tecla ç.
Mouse
Na maioria dos computadores existem duas formas de inserir informações: o teclado e o mouse. O mouse é um
dispositivo manual, usado para apontador e selecionar itens na tela. Quando o mouse é movido, o
ponteiro do mouse na tela se move na mesma direção. As principais funções são executadas por
dois botões
— alguns possuem três — na parte superior que, quando pressionados, faz com que um sinal
seja enviado ao computador. Podemos encontrar mouses com cinco botões e a tecnologia
óptica.
Scanner
Converte uma foto ou uma imagem em um código de forma que um programa gráfico ou de editoração eletrônica possa
produzi-la na tela e até mesmo imprimi-la através de uma impressora gráfica. Pode também converter páginas com texto em
páginas possíveis de serem editoradas.
Monitor de Vídeo
Periférico de saída de informação reproduz tudo o que está sendo executado. A resolução é medida
em pixel. Um pixel é um termo que significa picture element, ou componente de tela, é a menor
unidade lógica que pode ser utilizada para construir uma imagem em tela. Um único pixel é
normalmente formado pelo agrupamento de vários pontos de luz.
Quanto menores forem os pontos utilizados para criar um pixel e quanto mais pixels for mostrada
no monitor melhor a resolução desse monitor.
É importante lembrar que quanto maior for a resolução maior será a área de trabalho diminuindo os itens que são
apresentados na tela.
Os monitores podem ser CRT (Catodic Ray Tube), LCD (Liquid Cristal Display) ou Plasma.
Atenção: Existem monitores que são sensíveis ao toque, os chamados Touch Screen (toque na tela). Os monitores LCD são
sensíveis ao toque através de uma película. Porém, existem tecnologias criadas para monitores CRT e Plasma que permitem
também o toque, não por uma película sensível ao toque, mas sim por infravermelho onde a tela é cercada por um
circuito de luzes visíveis ou não. Estes monitores com estas características são monitores de entrada e saída de informação.
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Impressora
Periférico de saída que permite imprimir no papel as informações processadas. A velocidade da impressora determina a
rapidez com que ela pode imprimir as páginas selecionadas.
A velocidade é medida em caracteres por segundo (cps) ou páginas por minuto (ppm). A resolução da impressora determina
a qualidade das imagens numa página impressa. A resolução é medida em pontos por
polegada (dpi - dots per inch).
Plotter
É um traçador gráfico utilizado em aplicações de engenharia, para desenhos e projetos. Usa
canetas ou penas de tinta, requer dados em formato de gráfico vetorial, que constrói imagem
como uma série de linhas ponto a ponto.
Modem
O modem (Modulador/Demodulador) é um dispositivo que permite que os computadores se comuniquem por linhas
telefônicas, permitindo a troca de informações entre eles. Os dados que estão em forma de sinais
digitais são transformados em sinais analógicos para serem transmitidos pela linha telefônica;
quando chegam ao local de destino, são novamente transformados em sinais digitais. Transmitem a
uma velocidade medida em BPS (bits por segundo).
OUTROS EQUIPAMENTOS
Estabilizador
Alimenta o computador com a medida exata de energia, mesmo nas variações de energia.
No-Break
Funciona com bateria. Utilizado para situações onde mesmo na falta de energia elétrica ele continua alimentando o
computador com energia, o tempo médio pode variar de acordo com o porte do No- Break. Os mais comuns mantêm o
computador ligado por 30 ou 45 minutos. Tudo isso para que as informações não sejam perdidas e o usuário possa desligar o
computador com segurança.
Filtro de Linha
Utilizado para limpar a energia que chega ao computador. Evitando interferência em caso de outros aparelhos eletrônicos
estarem sendo utilizados ao mesmo tempo.
SOFTWARE
É a parte lógica do computador. Os programas que permitem controlar a parte física (Hardware).
COMO SÃO DISTRIBUIDOS:
Freeware x Software Livre (Open Source, GPL, GNU) Existem algumas diferenças simples que distinguem um programa com
o atributo Freeware do Software Livre.
O Freeware é um programa gratuito enquanto que o Software Livre pode ser vendido ou distribuído de maneira gratuita.
A grande diferença refere-se ao código fonte (como é feito o programa). No caso do Freeware os códigos e comandos que
foram desenvolvidos podem ou não ser disponibilizado para um usuário, ficando a critério do autor. Agora, no caso do
Software Livre suas linhas de comando e códigos são disponibilizadas livremente. O usuário tendo acesso ao seu código
fonte podendo alterar seu código, adaptar de acordo com suas necessidades e até mesmo acrescentar novas linhas de
comando ao programa. É permitido no Software Livre a redistribuição do programa.
É importante lembrar que seu um usuário criar um programa baseado em um software livre, seu código também deverá ser
aberto.
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Exemplo de programas Freeware:
 Internet Explorer e Windows Live Messenger (está sendo descontinuado em função da compra por parte da
Microsoft do Skype).
Exemplo de programas Software Livre:
 Linux, Suíte BrOffice, Mozilla Firefox, Thunderbird entre outros.
Software Livre (Free Software)
É o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com
modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte
esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. E
importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade
associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade.
Existem programas que
podem ser obtidos gratuitamente, mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a
possibilidade de uso não-gratuito em todas as categorias listadas no que segue. Há uma cópia da definição de software livre
pela Free Software Foundation publicada na página http://www.fsf.org/philosophy/free-sw.pt.html
Copyleft
A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos.
Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação interna-cional de copyright, que tenta justamente impedir que
alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização do/s autor/es. As licenças que acompanham software livre fazem uso
da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as
condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de
modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft.
GPL
A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo
Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da
GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja
integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura
legal para o software licenciado com a GPL. (veja também a recém publicada licença CC-GNU GPL [Brasil]).
Shareware
É um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação. Sharewares geralmente
possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito do software limitado, após o fim do qual o usuário é
requisitado a pagar para acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware está
protegido por direitos autorais.
Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum divulgar o software, assim os usuários podem testá-lo antes da
aquisição.
Exemplos de programas Shareware:
 Winzip, Brazip entre outros.
Demo e Trial
Demo é uma demonstração do programa, geralmente alguns comandos são desabilitados como o salvar. Trial é semelhante.
Porém, o destaque maior não é em bloquear ou desabilitar ferramentas e sim o uso total do programa por um determinado
tempo de uso. O tempo de uso pode ser por dias ou quantidade de vezes de abertura do software.
Beta
Versões ainda em desenvolvimento. Podendo apresentar falhas, bug’s, panes e até mesmo falhas de segurança. São
realizados testes até a versão oficial.
TIPOS DE SOFTWARES
O software é toda parte lógica do computador. Fazem parte do software: os programas, o sistema operacional, os dados, o
compilador, o interpretador, etc. O software é utilizado para gerir o funcionamento do computador e ampliar sua
potencialidade, para que possamos ter a solução de um problema. Podemos dividir o software em três grupos: software
básico (do fabricante), software utilitário (de apoio) e software aplicativo (do usuário).
SOFTWARE BÁSICO
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É um conjunto de programas que define o padrão de comportamento do equipamento, tornando-o utilizável, ou seja, são os
programas usados para permitir o funcionamento do hardware. O software básico é orientado para a máquina e torna
possível a operação e a própria programação do computador. Seus programas se destinam a realizar tarefas básicas do
computador, como: acionar periféricos, gerenciar buffers, mapear memória, manter o relógio e a data, etc. Exemplo:
Sistema Operacional.
Sistema operacional: É um programa que gerenciam todos os sistemas internos da máquina, supervisionando o
funcionamento de todo o sistema e administrando os recursos e facilidades do computador. São as funções básicas que o
computador realiza tais como conhecer os seus periféricos, realizar tarefas inerentes a ele, como copiar, apagar, mover,
renomear arquivos, etc.
Existem dois tipos de sistema operacional:
 Monotarefa: um usuário com uma tarefa sendo executada por vez. Exemplo: MS DOS.
 Multiutarefa: Um usuário com mais de uma tarefa sendo executada por vez. Exemplo: Windows 95, 98, ME, 2000,
XP, Linux, etc.
SOFTWARE UTILITÁRIO
São programas desenvolvidos com aplicações definidas, que facilitam a operação do computador por parte do usuário.
SOFTWARE APLICATIVO
São programas utilizados na automação das rotinas comerciais, industriais e científicas. É o conjunto de programas voltados
para a solução de problemas do usuário, ou seja, executa uma série de instruções comandadas pelo usuário.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Linguagem de programação é um conjunto finito de palavras, comandos e instruções, escrito com o objetivo de orientar a
realização de uma tarefa pelo computador. Esse conjunto tem normas e estruturas preestabelecidas com significado
interpretável.
A linguagem que nós utilizamos em nosso dia-a-dia é diferente da linguagem utilizada pela máquina. a máquina trabalha
somente com códigos numéricos (linguagem de máquina), baseados nos números 0 e 1, que representam impulsos elétricos
— sistema binário.
Assim, qualquer linguagem de programação deve estar situada entre dois extremos: o da linguagem natural do homem
(muito clara, porém lenta) e o da linguagem da máquina (muito rápida, porém muito complexa).
As linguagens estão divididas em dois níveis:
 Alto Nível: Linguagens de programação próximas à linguagem do homem;
 Baixo Nível: Linguagens semelhantes à linguagem da máquina.
Linguagem de Baixo Nível
Possuem maiores recursos de programação e permite maior controle dos dispositivos do computador. São mais difíceis, pois
são muito semelhantes à linguagem de máquina (consiste na programação de códigos binários, atualmente é responsável
pela programação básica fornecida pelo fabricante do hardware. Cada microprocessador tem o seu conjunto de instruções
específico.).
O programador deve programar passo a passo cada instrução que o computador irá executar. Explora ao máximo a
capacidade do computador a fim de ocupar menos espaço de memória. Para ser usada requer o uso de montador. Como
exemplo de linguagem de baixo nível: Assembly.
Linguagens de Alto Nível
São de fácil utilização, a maior parte dos comandos realiza internamente o controle dos dispositivos. Foram elaboradas para
evitar a natureza tediosa e propensa a erros das linguagens de baixo nível, fazendo com que o computador faça o trabalho
de gerar as instruções em linguagem de máquina. São semelhantes a linguagem natural, portanto os programas podem ser
escritos e testados mais rapidamente, além da facilidade de adaptações, modificações e melhorias. Para serem usadas,
necessitam ser traduzidas para linguagem de máquina, através de compiladores ou interpretadores. As linguagens de alto
nível mais usadas são o Cobol, Fortran, Pascal, Natural, Clipper, Logo, Visual Basic, C, etc.
Independente do nível da linguagem torna-se necessário um meio de tradução entre a linguagem utilizada no programa e a
linguagem da máquina.
Este meio pode ser de três tipos:
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


Compilador e Interpretador: para linguagem de alto nível;
Montador: para linguagem de baixo nível;
Tradutores.
COMPILADOR
Programa que traduz as instruções escritas em uma linguagem de programação legível como o Pascal ou Basic e transforma
em um programa executável que o computador consegue entender e processar diretamente. O compilador transforma um
programa fonte em programa objeto e somente depois de gerado integralmente é que será executado.
INTERPRETADOR
É o tradutor de uma linguagem de programação de alto nível, que converte as instruções para a linguagem de máquina,
mas não cria uma versão executável do programa. Os interpretadores traduzem e executam os programas ao mesmo
tempo. Em geral são mais lentos que os compiladores, já que aqueles fazem a tradução de uma única vez e, a partir daí,
executam diretamente o programa traduzido.
MONTADOR
Responsável pela montagem do programa fonte, gerando assim o programa objeto, ou seja, monta um programa em
linguagem de baixo nível de forma que se obtém um programa em linguagem de máquina. Podemos citar como exemplo o
montador Assembler que é um programa que traduz programas escritos na linguagem Assembly.
TRADUTORES
São programas responsáveis pela tradução da linguagem conhecida pelo homem para a linguagem conhecida pelo
computador (código binário ou linguagem de máquina). Esses programas transformam programas escritos em linguagem de
alto nível (programa fonte) em linguagem de máquina (programa objeto).
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Windows 7
Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema
operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows 7, muitos
recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.
O QUE É O WINDOWS 7?
Sistema Operacional Gráfico
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional nãográfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem apenas
uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos acessar algum
arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no computador e vale
lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente para não abri-lo.
Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são duas coisas distintas, a parte operacional (MSDOS) e parte visual (Windows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte
operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
Na nova versão do Windows 7 a aparência e características visuais mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em
relação ao XP.
Versões
Mesmo com a reclamação de muitos usuários, os quais desejavam que o Windows 7 tivesse apenas uma edição, o
sistema chegou ao mercado com cinco diferentes versões, das quais algumas serão distribuídas exclusivamente nos
países da América Latina, Ásia e África.
As versões que terão maior dedicação dos desenvolvedores serão Home Premium e a Professional, já que
correspondem a pouco mais de 70% das vendas do novo Windows. O objetivo das demais edições é atender
mercados menores com um produto mais específico.

Windows 7 Starter: Como o próprio título acima sugere, esta versão do Windows é a mais simples e
básica de todas. A Barra de Tarefas foi completamente redesenhada e não possui suporte ao
famoso Aero Glass. Uma limitação da versão é que o usuário não pode abrir mais do que três
aplicativos ao mesmo tempo.
Esta versão será instalada em computadores novo apenas nos países em desenvolvimento,
como Índia, Rússia e Brasil. Disponível apenas na versão de 32 bits.

Windows 7 Home Basic: Esta é uma versão intermediária entre as edições Starter e Home Premium
(que será mostrada logo abaixo). Terá também a versão de 64 bits e permitirá a execução de
mais de três aplicativos ao mesmo tempo.
Assim como a anterior, não terá suporte para o Aero Glass nem para as funcionalidades
sensíveis ao toque, fugindo um pouco da principal novidade do Windows 7. Computadores
novos poderão contar também com a instalação desta edição, mas sua venda será proibida
nos Estados Unidos.

Windows 7 Home Premium: Edição que os usuários domésticos podem chamar de “completa”, a
Home Premium acumula todas as funcionalidades das edições citadas anteriormente e
soma mais algumas ao pacote.
Dentre as funções adicionadas, as principais são o suporte à interface Aero Glass e também
aos recursos Touch Windows (tela sensível ao toque) e Aero Background, que troca seu
papel de parede automaticamente no intervalo de tempo determinado. Haverá ainda um
aplicativo nativo para auxiliar no gerenciamento de redes wireless, conhecido como
Mobility Center.
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 Windows 7 Professional: Mais voltada para as pequenas empresas, a versão
Professional do Windows 7 possuirá diversos recursos que visam facilitar a comunicação
entre computadores e até mesmo impressoras de uma rede corporativa.
Para isso foram desenvolvidos aplicativos como o Domain Join, que ajuda os computadores
de uma rede a “se enxergarem” e conseguirem se comunicar. O Location Aware Printing, por
sua vez, tem como objetivo tornar muito mais fácil o compartilhamento de impressoras.
Como empresas sempre estão procurando maneiras para se proteger de fraudes, o Windows
7 Professional traz o Encrypting File System, que dificulta a violação de dados. Esta versão também será
encontrada em lojas de varejo ou computadores novos.
 Windows 7 Ultimate: Esta será, provavelmente, a versão mais cara de todas,
pois contém todas as funcionalidades já citadas na versão Professional e possui recursos
mais sofisticados de segurança. Apesar de sua venda não ser restrita às empresas, a
Microsoft prioriza a comercialização a outros segmentos.
Isso porque grande parte dos aplicativos e recursos presentes na Ultimate são dedicados
às corporações, não interessando muito aos usuários comuns.
Recursos
Starter
Home Basic
Home
Premium










Suporte à interface
Aero Glass
Suporte ao Touch
Windows
Execução de mais de
três aplicativos
Versão 64 bits
Pré-instalada em
computadores novos
Venda no Varejo
Aplicativo para auxiliar
com a rede Wireless
Domain Join, Location
Aware Printing
Encrypting File System
BitLocker e AppLocker
BrachCache e
DirectAccess

Professional
Ultimate




















Requisitos de Hardware
Requisitos Mínimos:
 Processador de 1.0 GHz compatível com plataformas 32 bits (x86) ou 64 bits (x64)
 512 MB de RAM (32 bits); 1 GB de RAM (64 bit) (dependendo da versão)
 16 GB de espaço disponível em Disco (32 bits); 20 GB de espaço disponível em Disco (64 bits) (dependendo
da versão)
 Leitor de DVD
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
Placa de vídeo com suporte DirectX 9 graphics e 64MB de memória (para Aero)
Requisitos Recomendados:
 Processador compatível com plataformas x64 e 32 bits de 2.0 Ghz
 2 GB Memória RAM
 Monitor (WideScreen com suporte para TouchScreen é opcional)
 Leitor de DVD
 Placa de vídeo com suporte a PixelShader 1.1 e DirectX 9.0c
 18 Gb livres no Disco
Multitarefa
Mais uma característica do Windows 7. Um sistema operacional multitarefa permite trabalhar com diversos
programas ao mesmo tempo (Word e Excel abertos ao mesmo tempo).
Múltiplos-usuário (multisessão)
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows 7 tem duas opções de contas de usuários:
Administrador (superusuário) e o Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar
impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos outros usuários entre outras configurações.
Já, o usuário padrão poderá apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora do Sistema.
Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem colocar senhas de acesso, alterar papel de
parede, terão as pastas Documentos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do Internet
Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário criada.
Plug And Play (PnP)
Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de desligar o computador para iniciar suas
instalação. O Windows possui dezenas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento que
permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam ao Windows como utilizar o hardware).
Quando plugado o Windows inicia a tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes, que condizem
com o hardware plugado.
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Centro de Boas-Vindas
À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira vez, normalmente completam um
conjunto de tarefas que têm como objetivo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas incluem
a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência de arquivos e configurações a partir de outro
computador.
O Centro de Boas-Vindas aparece quando o computador é ligado pela primeira vez, mas também pode aparecer
sempre que se queira.
Área de Trabalho (Desktop)
Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa.
Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como
pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows:
Computador, Painel de Controle, Rede, Lixeira e a Pasta do
usuário.
Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no
canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você
acesse programas, arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros computadores.
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Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que eles representam. Você pode adicioná-los e
excluí-los sem afetar os programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a tecla CTRL e
clique nos ícones desejados.
Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas
estão abertas neste momento, mesmo
que algumas estejam minimizadas ou
ocultas sob outra janela, permitindo
assim, alternar entre estas janelas ou
entre programas com rapidez e facilidade.
Podemos alternar entre as janelas abertas com a seqüência de teclas ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual
janela, ou programa deseja manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas seqüencialmente e a Tecla
WINKEY ( ) + TAB (FLIP 3D).
A barra de tarefas pode conter ícones e atalhos e também como uma ferramenta do Windows. Desocupa memória
RAM, quando as janelas são minimizadas.
A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização rápida e a área de notificação, onde você
verá o relógio. Outros ícones na área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das
atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é exibido quando um arquivo é enviado para a
impressora e desaparece quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de notificação
quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis para download no site da Microsoft.
O Windows 7 mantém a
barra
de
tarefas
organizada consolidando
os botões quando há
muitos acumulados. Por
exemplo, os botões que
representam arquivos de
um mesmo programa
são agrupados automaticamente em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um determinado
arquivo do programa.
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Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do mouse sobre os botões
na barra de tarefas.
É possível adicionar novos gadgets à Área de trabalho.
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele
dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros
menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao
ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com
várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta
para a direita, significando que há
opções adicionais disponíveis em um
menu secundário. Se você posicionar o
ponteiro sobre um item com uma seta,
será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil
de iniciar um programa que estiver
instalado no computador, ou fazer
alterações
nas
configurações
do
computador, localizar um arquivo, abrir
um documento. É apresentado em duas
colunas. A coluna da esquerda (2)
apresenta atalhos para os programas, os
(3) programas fixados, (4) programas
mais utilizados e (5) caixa de pesquisa
instantânea. A coluna da direita (1) o
menu personalizado apresentam atalhos
para as principais pastas do usuário
como Documentos, Imagens, Músicas e
Jogos. A seqüência de teclas para ativar
o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla
WINKEY.
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Busca Instantânea (item 5 da imagem ao lado): Com este recurso fica muito fácil localizar os arquivos,
programas, sites favoritos, músicas e qualquer outro arquivo do usuário. Basta digitar e os resultados vão
aparecendo na coluna da esquerda.
Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computador, Bloquear o
computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou Hibernar.
Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os programas e
arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que você ligar o
computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será exatamente igual a
quando você suspendeu o computador.
Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não tem de esperar o
Windows iniciar, o computador acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.
Observação: Enquanto está em suspensão, o computador usa uma quantidade muito pequena de energia para
manter seu trabalho na memória. Se você estiver usando um computador móvel, não se preocupe — a bateria não
será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu
trabalho será salvo no disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.
É possível solicitar o desligamento do computador pressionando as teclas ALT+F4 na área de trabalho, exibindo a
janela de desligamento com as seguintes opções:






Trocar usuário
Fazer logoff
Reiniciar
Suspender
Hibernar
Desligar
Executar:
Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, entre outras utilidades.
Alguns comandos mais populares são:
 explorer (abre o Windows Explorer);
 msconfig (abre o programa de configuração da Inicialização do Windows;
 regedit (abre o programa de Controle de Registros do Windows);
 calc (abre a Calculadora);
 notepad (abre o Bloco de Notas);
 cmd (abre o Prompt de Comando do Windows);
 control (abre o Painel de Controle);
 fonts (abre a pasta das Fontes);
 iexplore (abre o Internet Explorer);
 excel (abre o Microsoft Excel);
 mspaint (abre o Paint).
Elementos da Janela
As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos e programas.
Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de rolagem você pode visualizar o restante do
conteúdo pelo quadro de rolagem ou clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para
mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados.
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Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até o tamanho desejado.
Barra de menus
Botão de controle
Barra de Título
Maximizar
Minimizar
Fechar
Bordas
Barras de Rolagem
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Diferenças em relação ao Windows XP
É a última versão do sistema operacional da Microsoft, houve diversas mudanças em relação as versões anteriores.
Como se pode observar as mudanças já ocorrem na Área de Trabalho, os ícones que estávamos acostumados
mudaram, o único ícone que se manteve na Área de Trabalho é Lixeira.
Outra mudança é em relação a barra de Inicialização Rápida que fica ao lado do Botão Iniciar, e tem os Atalhos para
o Internet Explorer, Biblioteca e para o Windows Média Player, notem que os ícones estão bem maiores, conforme
a figura abaixo.
Outra modificação é no menu iniciar onde pode-se
escolher com o botão direito do mouse a opção Fixar na
Barra de Tarefas esta opção irá criar um atalho
permanente na Barra de Tarefas para algum programa
que você utilize com frequência.
No Windows 7 a exemplo do que já tinha sido feito no
Vista, foi retirado o pronome Meu de diversos ícones
como por exemplo Meu Computador que passa a ser
Computador, ao invés de Meus Documentos fica
Documentos e assim por diante. Estas opções ficam na
coluna da direita quando você abre o Menu Iniciar, basta
você clicar com o botão direito do mouse sobre qualquer
um destes itens e escolher Mostrar na Área de Trabalho
que você terá um atalho na Área de Trabalho para tal
ícone.
Outro detalhe importante é que o Painel de Controle
possuí agora todas as configurações de Hardware e
Software, tudo agora está reunido em uma única janela.
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Painel de Controle por Categoria (padrão)
Painel de Controle Ícones Grandes
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As novidades da interface do Windows 7 são diversas, na sua Área de Trabalho um dos recursos extremamente útil
é o Aero Peek, abaixo os recursos da Área de Trabalho:
a)
b)
c)
d)
e)
Snap
Shake
Aero Peek
Gadgets
Plano de Fundo da Área de Trabalho
Snap:
O Snap permite organizar e redimensionar as janelas dos aplicativos abertos com um único movimento do mouse é
possível alinhar rapidamente as janelas, expandir verticalmente para ocupar toda a altura da tela ou maximizá-la
para ocupar toda a Área de Trabalho. Este recurso é muito útil para trocar informações entre os aplicativos abertos.
Shake:
Com este recurso você pode minimizar rapidamente todas as janelas abertas com exceção daquela que você quer
trabalhar no momento, para isso basta manter o mouse pressionado na Barra de Títulos da janela que você deseja
manter maximizada e mover o mouse (sacudir) de um lado para outro rapidamente e todas as demais janelas serão
minimizadas, para restaurar as janelas minimizadas, “sacuda” a janela aberta novamente.
Aero Peek:
O Aero Peek permite visualizar rapidamente a Área de Trabalho sem minimizar todas as janelas ou ainda visualizar
uma janela somente apontando para o seu ícone na Barra de Tarefas. O botão Mostrar Área de Trabalho mudou de
local, agora ele fica na área de notificação após data/hora do sistema, você pode, ao invés de clicar no botão
Mostrar Área de Trabalho, somente apontar para ele que as janelas abertas ficarão transparentes e você poderá
visualizar a sua Área de Trabalho sem a necessidade de minimizar janelas, também é útil para exibir gadgets na
Área de Trabalho.
Gadgets:
A Barra Lateral do
Windows (Barra de
Gadgets)
foi
extinta e não está
mais disponível no
Windows 7, a partir
do Windows 7
você poderá exibir
Gadgets
(Mini
Programas)
em
qualquer parte da
Área de Trabalho e
visualizá-los
utilizando
o
recurso do Aero
Peek para isto. Na
figura ao lado,
exemplos
de
Gadgets.
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Plano de Fundo da Área de Trabalho:
No Papel de Parede também chamado de Plano de Fundo você agora poderá utilizar imagens com movimentos
como, por exemplo, apresentação de slides e fotografias podendo inclusive determinar tempo de transição de uma
imagem para outra, nem todos os recursos comentados aqui podem ser acessados, isto vai depender da versão do
Windows 7 que você tiver instalado em seu PC.
Não houve ainda uma prova que tenha tido questões sobre o Windows 7, então isso será uma novidade para todos
apresentado pelo CESPE.
Agora na Área de Notificação é possível configurar cada item separadamente,
podendo acessá-los diretamente com um clique sobre o objeto desejado na
Área de Notificação.
Os programas que permitem manter a lista dos últimos arquivos
abertos/usados, quando presentes na Barra de Tarefas permite que você ao
clicar com o botão direito do mouse possa acessar ou visualizar os últimos
arquivos abertos (exemplo ao lado).
Para algumas versões o programa traz uma novidade que é o Windows Media
Center recurso que exibe uma série de funcionalidades multimídia como assistir
TV pelo computador, gravar programas de TV, executar vídeos e ver fotos, ouvir música, gravar CD/DVD, entre
outros.
Outra novidade é a Central de Ações do Painel de Controle, que permite gerenciar e definir configurações
importantes que precisam da atenção do Administrador do PC, os itens em vermelho na Central de Ações são
definidos como importantes e avisam ao Administrador que precisa ser tomada providências urgentes, tais como
atualizar um anti-vírus ou até mesmo a falta de um anti-vírus instalado, conforme mostrado na imagem a seguir.
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Flip 3D
Outra novidade que já tinha sido incluído no Windows Vista é o recurso Flip 3D que ao pressionarmos o Botão
Winkey e a tecla TAB todas as janelas abertas serão mostradas em três dimensões, conforme mostrado abaixo.
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A Área de Notificação possui o Botão Personalizar que permite personalizar e configurar a Área de Notificação,
ao clicar neste botão a seguinte janela será mostrada:
Esta janela também poderá ser acessada pelo Painel de Controle, em Ícones da Área de Notificação, e as
configurações possíveis são Mostrar Somente Notificações, Mostrar Ícones e Notificações e Ocultar Ícones e
Notificações.
Outra novidade é que nas versões anteriores abria-se uma nova janela para cada arquivo dos aplicativos, no
Windows 7 se os arquivos são do mesmo aplicativo eles ficam sobrepostos na Barra de Tarefas, como o exemplo
abaixo do Word com 3 arquivos ativos.
Uma das facilidades do Windows 7 é o uso do Aero Peek, desde que o usuário possui uma placa de vídeo
compatível, pois permite exibir as miniaturas da janelas ativas simplesmente apontado para o ícone
correspondente, como o exemplo abaixo:
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Configurando a Barra de Tarefas:
Para acessar as configurações da Barra de Tarefas é suficiente clicar com o botão direito do mouse em uma área
livre da Barra de Tarefas e selecionar a opção Propriedades, a seguinte janela será aberta:
Através da janela acima é possível configurar também o Menu Iniciar e a Barra de Ferramentas.
No Windows 7 podemos incluir as seguintes barras de ferramentas na Área de Trabalho:





Barra de Inicialização Rápida: Inserir atalhos dos programas que utilizamos com maior frequência;
Barra de Idiomas: No Windows 7 poderemos ter múltiplas configurações Regionais, para utilizar na
configuração de teclado quando é exigido idiomas diferentes no mesmo documento, como por exemplo
você vai digitar um texto que tenha parágrafos em Português e Inglês, então poderá definir o uso
alternado entre eles;
Barra de Links: Exibe na Barra de Tarefas os Links para o Internet Explorer onde poderemos ter atalhos
para os links que utilizamos com maior frequência;
Barra de Endereços: Irá exibir na Barra de Tarefas o campo de endereço para digitarmos diretamente
um endereço da Internet, o Windows 7 irá abrir o Internet Explorer com o site digitado na Barra de
Endereços;
Área de Trabalho: Será criada uma barra com os mesmos atalhos da Área de Trabalho e que por padrão
será exibida como um menu.
Em relação ao Menu Iniciar é criado o Menu Todos os Programas como nas versões do Vista o que faz com que
cada usuário tenha um Ambiente Personalizado conforme o Logon e não será mostrada as configurações, pastas e
programas de um usuário para os demais.
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Windows Explorer e Computador:
Todas as tarefas realizadas no Windows Explorer podem ser feitas da mesma forma no Computador (antigo Meu
Computador das versões anteriores), é través destes dois aplicativos que iremos realizar as tarefas de administração
dos discos, pastas e arquivos, é principalmente pelo Windows Explorer que iremos Copiar, Mover, Renomear,
Excluir arquivos e pastas e criar novas pastas.
A janela Computador:
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A janela Windows Explorer:
Por padrão quando o Windows Explorer for aberto, ele será exibido com a pasta Bibliotecas do usuário atual já
selecionado, no Windows XP o Windows Explorer abria selecionado com a pasta Meus Documentos.
Continua tendo dois painéis no da esquerda vem a estrutura de pastas e discos e uma série de links como
Favoritos, Alterados Recentemente, Área de Trabalho, Downloads, Locais e Público. Em seguida vêm Bibliotecas
onde se encontram os Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos. Mais abaixo as unidades de discos e Rede. O
Windows Explorer do Windows 7 possui ainda uma terceiro painel que é o de visualização e que por padrão é
oculto, mais adiante veremos como exibi-lo.
Criando Pastas e Subpastas no Windows Explorer:
Existem duas formas para criar pastas no Windows Explorer, pode-se clicar com o botão direito do mouse em uma
área livre do Painel da Direita e escolher Novo, Pasta, ou ainda clicar no Botão Nova Pasta da Barra de Ferramentas
do Windows Explorer.
Copiando e Movendo arquivos e pastas:
A novidade aqui no Windows 7 é que para copiar ou mover arquivos e pastas podermos utilizar o comando
Organizar e escolher a opção desejada, as demais formas de copiar e mover continuam iguais ao Windows XP.
Para excluir e renomear pastas e arquivos os métodos continuam os mesmos.
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Modos de Visualização no Windows Explorer:
Alista de pastas e arquivos podem ser exibidas de diferentes modos no Windows Explorer, para selecionar um
modo de exibição utilize o botão abaixo e defina um dos modos que deseja.
a) Ícones Extras Grandes: Muito utilizado por pessoas que possuem uma
deficiência visual.
b) Ícones Grandes: Exibe em tamanho maior que o normal, mas não tão
grandes como a opção anterior.
c) Ícones Médios: Mostra ícones menores que a opção anterior, exibindo
um número maior de ícones na janela aproveitando melhor a dimensão da janela.
d) Ícones Pequenos: Para permitir uma grande quantidade de ícones seja
mostrado, é muito útil quando se tem pastas e subpastas com muitos arquivos e
deseje visualizar todos ou quase todos.
e) Lista: Parecido com ícones pequenos a diferença é que são exibidos os
itens em colunas.
f) Detalhes: Exibe as pastas e arquivos em uma coluna única a diferença é
que mostra outras opções tais como Tipo, Tamanho, Data de criação/modificação do arquivo.
Observação
Você poderá escolher que tipos de detalhes
serão mostrados, basta pressionar a tecla ALT
por alguns segundos e a Barra de Menus
tradicional do Windows Explorer será exibida,
então escolha o Menu Exibir  Escolher
Detalhes e a janela a direita será mostrada:
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31
Painéis do Windows Explorer:
Para configurar quais painéis serão mostrados acesse o comando Organizar e no menu, escolha Layout e será
mostrado as seguintes opções:
I- Barra de Menus
II- Painel de Detalhes
III- Painel de Visualização
IV- Painel de Navegação
V- Painel da Biblioteca.
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Como já havíamos informado anteriormente o Painel de Visualização por padrão fica oculto, na tela abaixo um
exemplo do Windows Explorer exibindo este painel:
Lixeira:
A lixeira foi introduzida já no Windows 95 e é extremante útil,
pois ela armazena os objetos excluídos exclusivamente dos
discos rígidos internos do PC, os comandos para utilização da
Lixeira não mudaram no Windows 7, continua o Restaurar
para recuperar algo que esteja na Lixeira e Esvaziar a Lixeira
quando quisermos eliminar de forma definitiva aquilo que se
encontra nela, o percentual de espaço reservado para a
Lixeira pode ser definido para todas as unidades de discos ou
pode-se configurar cada unidade separadamente, não há
possibilidade de abrir uma pasta que tenha sido excluída e
que esteja na Lixeira, então se o usuário desejar recuperar um
arquivo de uma pasta excluída ele deverá Restaurar a pasta
toda.
Para configurar as propriedades da Lixeira clique com o botão
direito do mouse sobre o ícone Lixeira e escolha
Propriedades, será exibida a janela a direita, para podermos
configurar as opções disponíveis para a Lixeira.
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Configurações de Vídeo:
Podemos configurar diversas opções de vídeo como, por exemplo, as cores e aparência, a resolução, proteção da
tela, etc. Estes comandos ficavam nas versões anteriores na opção Vídeo do Painel de Controle, no Windows 7
essas configurações continuam lá só que no Ícone Personalização.
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Sistema Operacional Linux
Nome derivado do nome do autor do núcleo deste sistema operacional, Linus Torvalds. O Linux é hoje
em dia um sistema operacional com todas as características do Sistema Operacional Unix. Por ser
software livre, existem centenas de distribuições Linux.
Software Livre (Open Source) x Freeware
Existe uma grande diferença entre Software livre e Freeware. Muitas diferenças são notadas pelo GPL
(General Public Licence, ou Licença Pública Geral). Basicamente, ao referir-se aos tipos de programas
Freeware falamos de um software que é distribuído gratuitamente e o Código fonte, ou seja, a maneira
como foi feito o programa (linhas de comando) não é distribuída. Ou melhor, fica a critério do autor do
programa divulgar ou não divulgar o código. No caso de software livre avalie as principais características:
1. Usarem o software como desejarem, para o que desejarem, em tantos computadores desejarem e
em qualquer situação tecnicamente apropriada;
2. Terem o software a sua disposição para o adequarem as suas necessidades. Com certeza, isso
inclui melhorá-lo, corrigir os seus erros, aumentar a sua funcionalidade e estudar o seu
funcionamento;
3. Redistribuir o software a outros utilizadores, que poderão por sua vez utilizá-lo de acordo com as
suas necessidades. Esta redistribuição pode ser vendida ou distribuída gratuitamente.
Principais Caracteristicas
Multitarefa
A capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo pode ser exemplificada da seguinte maneira: O
MS-DOS é monotarefa, o que isso que dizer? Quer dizer que se eu estivesse trabalhando com um editor
de texto e desejasse trabalhar com um programa de planilhas, deveria fechar o editor de texto primeiro e
depois executar o programa de planilhas. Diferente disso um sistema operacional multitarefa permite
trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo.
Múltiplos usuários
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. É importante lembrar que o MS-DOS é monousuário. No
caso, o Linux tem duas opções de contas de usuários: Root (Administrador) e Usuários. O Root pode
instalar de desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos outros
usuários entre outras configurações. Já, o Usuário poderá apenas usar o computador, não poderá, por
exemplo, alterar as configurações do Sistema Operacional.
Lembre-se que tanto o Root quanto os usuários podem colocar senhas de acesso.
Plug And Play (PnP)
Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de desligar o computador para iniciar
suas instalação. O Linux possui dezenas de Drivers (pequenos arquivos, de configuração e
reconhecimento, que permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam o Linux
como utilizar o hardware). Quando plugado o Linux inicia a tentativa de instalação procurando nos
Drivers, já existentes, que condizem com o hardware plugado.
Principais Funções do Sistema Operacional
 Gerencia a memória
 Gerencia o Processamento
 Controla os periféricos de Entrada e Saída de informação
 Cria uma plataforma comum entre os programas
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Kernel, Shell e outros conceitos
Kernel: É a parte fundamental do Sistema Operacional. É responsável por oferecer a infra-estrutura
básica para os programas funcionarem. O Kernel é algo comum em todas as diferentes distribuições o que
muda é a versão. É o responsável por dar suporte aos mais diferentes periféricos: Teclado, Vídeo, Rede
entre outros instalados em seu computador.
Shell: Shell é um programa que permite ao usuário interagir com o sistema operacional através de
comandos digitados do teclado. No DOS o shell era o command.com, que permitia executar alguns
comandos como: cd, dir, ... O shell mais famoso de Linux é o Bash, pois o mesmo oferece vários recursos
que facilitam a vida do usuário. O mais básico é o sh. Em todos estes é possível criar scripts (miniprogramas) que executam seqüências de comandos, como se estivessem sidos digitados pelo usuário.
Lembre-se que para um usuário normal, o shell aparece com o símbolo $ . Já para o administrador (root),
o símbolo é o #.
Obs: O bash é uma espécie de tradutor entre o sistema operacional e o usuário. Permite a execução
de seqüências de comandos escritas em arquivos de texto, são os scripts de shell ou shell scripts.
Sistema de arquivos
O Linux é muito versátil quando o assunto é sistema de arquivos e por isso, é muito importante o
entendimento de suas funcionalidades. Um exemplo disso é a possibilidade de criar e manter arquivos em
diferentes tipos de partições, discos, dispositivos e computadores remotos. Além disso, o Linux dá
suporte há vários tipos de sistemas de arquivos (EXT2, EXT3, NTFS, entre outros).
EXT2 (similar ao FAT32)
O ext2 é um sistema de arquivos de disco de alta performance usado nativamente pelo Linux para
dispositivos de armazenamento, como discos rígidos e mídias removíveis.
O sistema de arquivos second extended Filesystem foi desenhado como uma extensão de extended
Filesystem (ext). O ext2 oferece um melhor desempenho (em termos de velocidade e uso da CPU) entre
todos os sistemas de arquivos suportados pelo Linux.
Ext2 é um sistema de arquivos muito rápido pelo fato de não possuir um journal, sendo assim os dados
são gravados diretamente. Quando ocorre algum crash, o fsck é acionado para a verificação do sistema,
corrigindo eventuais perdas de dados.
EXT3 (Similar ao NTFS)
O ext3 (que significa "third extended file system") faz parte da nova geração de sistemas de gestão de
arquivos do Linux. A sua maior vantagem é o suporte de journaling, que consiste em guardar informação
sobre as transações de escrita, permitindo uma recuperação rápida e confiável em caso de interrupção
súbita (por exemplo, por falta de Eletricidade).
Na maioria dos casos, comparado ao ext2, o uso deste sistema de arquivos melhora o desempenho do
sistema de arquivos através da gravação seqüencial dos dados na área de metadados e acesso mhash da
sua árvore de diretórios.
A estrutura da partição ext3 é semelhante à da ext2, pelo que a migração de um formato para o outro é
simples. A adição do journaling é feita em um arquivo chamado journal que fica oculto pelo código ext3
na partição (desta forma ele não poderá ser apagado, o que comprometeria o funcionamento do sistema).
A estrutura idêntica da partição ext3 com a ext2 torna mais fácil a manutenção do sistema, já que todas as
ferramentas para recuperação ext2 funcionarão sem problemas, sendo mesmo possível montar uma
partição ext3 como se fosse ext2.
O que é uma Distribuição Linux?
O Sistema Operacional é como o nome já diz, o sistema (ou programa) que trata da operação básica do
computador. É ele o responsável pela coordenação do funcionamento de todos os componentes de
hardware (unidades de disco, placas de rede, som, vídeo, portas seriais, USB, paralelas, teclado, mouse,
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36
scanners, impressoras, câmeras...), e também dos componentes de software - os diversos aplicativos que
você deseja executar.
O Linux, como já vimos, é apenas o núcleo desse complicado sistema. Além do núcleo, há vários outros
componentes, como o Shell, que faz a interface com o usuário, e um enorme conjunto de programas
utilitários (para listar diretórios, copiar arquivos, cadastrar usuários, etc), que formam o Sistema
Operacional propriamente dito. Mas o SO, sozinho, é inútil. É como um carro sem os bancos, sem o
bagageiro. Funciona, mas não é usável.
Qualquer pessoa que já tenha comprado um computador com o Sistema Operacional Windows sabe disso:
você chega em casa, tira o computador da caixa, conecta todos os cabos, liga na tomada e... nada! - você
dá de cara com uma tela colorida, uma setinha que se mexe com o mouse, mas não há nada de útil para
fazer com ele (exceto jogar paciência!), porque não há nenhum aplicativo instalado nele.
Para tornar seu sistema realmente útil, você precisa de um conjunto de Aplicativos: editor de textos,
planilha, navegador de internet, gerenciador de arquivos, reprodutor multimídia... e é esse o papel de uma
Distribuição.
A Distribuição (ou "distro", para os íntimos), nada mais é que um pacotão que integra SO + Aplicativos,
tudo prontinho, ajustado, configurado, com ferramentas próprias para facilitar a instalação e desinstalação
de novos aplicativos. Enquanto os usuários do sistema Windows têm que enfrentar uma longa jornada
para instalar e configurar todos os seus aplicativos preferidos, um a um, uma distribuição baseada em
softwares livres traz isso tudo pronto.
Por serem compostas por softwares livres, cada distribuição tem total liberdade de escolher qual o melhor
conjunto de aplicativos e configurações. Cada distribuição tem um objetivo em mente, por exemplo,
algumas são direcionadas a aplicações profissionais, como servidores web ou computação científica,
outras são direcionadas a programadores, outras a jogos, ou a multimídia, ou a escritório... não significa
que cada distribuição esteja restrita e limitada àquele esse fim, pois o usuário pode instalar novos
aplicativos e modificar as configurações a qualquer momento. Você pode, inclusive, criar a sua própria
distribuição, e compartilhá-la com seus amigos, vizinhos, colegas, etc.
Lembre-se sempre: se o software é Livre, isso significa que você tem liberdade para fazer o que você
quiser.
Uma "Distribuição Linux" é, portanto, uma distribuição que contém o Linux como seu núcleo, além de
uma infinidade de outros componentes, previamente instalados e configurados. Como cada pessoa tem a
liberdade para criar sua própria distribuição, é impossível enumerar quantas distribuições existem, mas o
site DistroWatch lista as 100 distribuições mais usadas.
Como por exemplo:


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
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




Conectiva (brasileira)
Kurumin (brasileira)
Debian BR CDD (brasileira)
Debian
Fedora
Gentoo
Knoppix
Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva)
Red Hat
Slackware
SUSE
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


Ubuntu
Yellow Dog Linux (para Mac)
BrLix (brasileira)
Conceitos sobre Diretórios
Ex: No Windows existe uma pasta ou diretório central chamado WINDOWS e também aquele que é
chamado ARQUIVOS DE PROGRAMAS ou até mesmo as Unidades descritas por letras como C: D:
No Linux é de maneira diferente. Todos os arquivos fazem parte de um mesmo diretório chamado
Diretório Raiz ou “/”. Dentro deste diretório temos não apenas todos os arquivos e as partições de disco,
mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos, formando a estrutura como descrito na
Figura abaixo.
O diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos de arquivos semelhantes para uma melhor
organização e localização dos mesmos. O diretório, assim como o arquivo é "Case Sensitive", isto é, o
diretório /giovany é diferente do diretório /GIOVANY, a letra maiúscula ou minúscula em seu nome irá
fazer diferença.
Os diretórios são organizados hierarquicamente em forma de uma árvore. A função desta árvore é dividir
o espaço das partições do disco rígido em "zonas", para organizar as informações contidas nos arquivos
de forma hierárquica.
Além dos diretórios dos usuários, o sistema de diretórios guarda os programas, as bibliotecas que estes
programas utilizam os arquivos de configuração do sistema e etc. O Linux não atribui letras para
identificar unidades de disco como o Windows, de modo que todos os diretórios do sistema estão
dispostos abaixo do diretório "/".
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Com o intuito de padronizar o conteúdo de cada um destes diretórios, foi criado o Filesystem Hierarchy
Standard - FHS (http://www.pathname.com/fhs/), uma especificação que sugere como deve ser a
organização de arquivos e diretórios em sistemas compatíveis com o Unix.
A estrutura básica dos diretórios no Linux e a seguinte:
Diretório
/
/bin
/boot
/dev
/etc
/home
/lib
/mnt
/proc
/root
/sbin
/tmp
/usr
/var
/opt
Descrição
É o diretório raiz, todos os demais diretórios estão abaixo dele.
Contém arquivos programas do sistema que são usados com freqüência pelos usuários.
Arquivos estáticos e gerenciador de inicialização.
Arquivos de dispositivos (periféricos).
Arquivos de configuração do sistema, específicos da máquina.
Contém os diretórios dos usuários.
Bibliotecas essenciais compartilhadas e módulos do kernel.
Ponto de montagem para montar um sistema de arquivos temporariamente.
Diretório virtual de informações do sistema.
Diretório home do usuário root.
Diretório de programas usados pelo Administrador (root), para administração e controle do
funcionamento do sistema.
Arquivos temporários.
Contém a maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura.
Dados variáveis, como: arquivos e diretórios de spool, dados de administração e login, e
arquivos transitórios.
Aplicativos adicionais e pacotes de softwares.
Dispositivos
DOS/Windows
A:
B:
C:
LPT1
LPT2
LPT3
COM1
COM2
COM3
COM4
Linux
/dev/fd0
/dev/fd1
/dev/hda1
/dev/lp0
/dev/lp1
/dev/lp2
/dev/ttyS0
/dev/ttyS1
/dev/ttyS2
/dev/ttyS3
Comandos básicos do Linux
Onde e como digitar os comandos?
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, é possível inserir comandos
no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente localizável em qualquer
distribuição. A imagem abaixo, por exemplo, mostra um terminal no Conectiva Linux:
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Se o computador que você acessa não estiver com o modo gráfico ativado, será possível digitar comandos
diretamente, bastando se logar. Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos
(também conhecido como shell) executá-lo. O Linux conta com mais de um, sendo os mais conhecidos o
bash e o sh.
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo de inserção de comandos. É
importante saber interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:
Exemplo 1: [giovany@puckish/root]#
Exemplo 2: [giovany@puckish home]$
Observação: dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de comandos pode ter um formato
ligeiramente diferente do que é mostrado nos exemplos. No Ubuntu Linux, por exemplo, o segundo
exemplo fica na seguinte forma:
giovany@puckish home: ~$
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está usando o
terminal (lembre-se de que no Linux é necessário ter um usuário para utilizar o sistema). Os nomes que
aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado seguido do diretório.
O caractere que aparece no final indica qual o poder do usuário. Se o símbolo for #, significa que usuário
tem poderes de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que este é um usuário
comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa. Independente de qual seja, é
depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.
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Os comandos básicos do Linux
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais comuns. Para
utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar que, dependendo
de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além disso, alguns comandos
só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma descrição:
COMANDOS
cal: exibe um calendário;
cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo concursos2009.txt,
basta digitar cat concursos2009.txt;
cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao
diretório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;
chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios.
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o sistema
acabasse de ter sido acessado;
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o
arquivo concursos2009.txt com o nome concursos20092.txt para /home, basta digitar cp
concursos2009.txt /home/concursos20092.txt;
date: mostra a data e a hora atual;
df: mostra as partições usadas;
diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c;
du diretório: mostra o tamanho de um diretório;
emacs: abre o editor de textos emacs;
file arquivo: mostra informações de um arquivo;
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, devese digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da
busca.
Parâmetros:
name - busca por nome
type - busca por tipo
size - busca pelo tamanho do arquivo
mtime - busca por data de modificação
Exemplo: find /home name pegasus
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finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado;
free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;
halt: desliga o computador;
history: mostra os últimos comandos inseridos;
id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema;
kill: encerra processados em andamento.
ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;
lpq: mostra o status da fila de impressão;
lprm: remove trabalhos da fila de impressão;
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;
mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo
ou o diretório para o destino especificado;
mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir concursos cria uma pasta de nome concursos;
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd
seguido do nome deste;
ps: mostra os processos em execução.
pwd: mostra o diretório em que você está;
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now);
rm arquivo: apaga o arquivo especificado;
rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
shutdown -r now: reinicia o computador
shutdown -h now: desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a
10 minutos;
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #);
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tar -xzvf arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz;
telnet: ativa o serviço de Telnet em uma máquina. Para acessar esse computador a partir de outros por
Telnet, basta digitar telnet nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 192.168.0.10.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos;
uname: mostra informações do sistema operacional e do computador.
Digite uname -a para obter mais detalhes;
useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, useradd icaro cria o usuário icaro;
userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;
uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado;
vi: inicia o editor de textos vi.
whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para conhecer seu diretório ou se ele
existe no sistema;
w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para servidores);
who: mostra quem está usando o sistema.
Finalizando
Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que permitem incrementar suas
funcionalidades. Por exemplo, se você digitar o comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará
todos os arquivos do diretório, inclusive os ocultos.
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada comando é consultando as informações de
ajuda. Para isso, pode-se usar o recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls:
ls --help
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Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo esteja instalado), que geralmente
fornece informações mais detalhadas. Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a
sintaxe é:
man cp
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou info da mesma forma que o
comando man:
help cp
info cp
Algumas Características do Linux
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É livre e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers e colaboradores
espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e
crescimento deste sistema operacional.
Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows,
OS/2) no mesmo computador.
Multitarefa real
Multiusuário
Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres)
Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha,
PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc.
Suporte a mais de 63 terminais virtuais (consoles)
Modularização - O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o
processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado
Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a modificar a configuração de qualquer
periférico ou parâmetros de rede. Somente é necessário reiniciar o sistema no caso de uma
instalação interna de um novo periférico, falha em algum hardware (queima do processador, placa
mãe, etc.).
Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da
GPL.
Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS,
Amiga, Atari, Mac, etc.
O LINUX NÃO É VULNERÁVEL A VÍRUS! Devido a separação de privilégios entre processos
e respeitadas as recomendações padrão de política de segurança e uso de contas privilegiadas
(como a de root), programas como vírus tornam-se inúteis pois tem sua ação limitada pelas
restrições de acesso do sistema de arquivos e execução.
Roda aplicações DOS através do DOSEMU, QEMU, BOCHS. Para se ter uma idéia, é possível
dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste
sistema.
Roda aplicações Windows através do WINE.
Suporte a dispositivos infravermelho.
Suporte a rede via rádio amador.
Suporte a dispositivos Plug-and-Play.
Suporte a dispositivos USB.
Suporte a Fireware.
Dispositivos Wireless.
Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça.
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Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil
para situações de manutenção em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores"
virtualmente.
O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se
conecta tem a impressão que a rede possui servidores diferentes.
Os sistemas de arquivos usados pelo GNU/Linux (Ext3) (ReiserFS) organizam os arquivos de
forma inteligente evitando a fragmentação e fazendo-o um poderoso sistema para aplicações
multi-usuárias exigentes e gravações intensivas.
Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc. com um baixo custo e alta
performance. O melhor servidor Web do mercado, o Apache, é distribuído gratuitamente junto
com a maioria das distribuições Linux. O mesmo acontece com o Sendmail.
Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o código fonte (instruções
digitadas pelo programador) faz e adaptá-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta
característica é uma segurança a mais para empresas sérias e outros que não querem ter seus dados
roubados (você não sabe o que um sistema sem código fonte faz na realidade enquanto esta
processando o programa).
Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto os novos como
obsoletos.
Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.).
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Interfaces gráficas do Linux
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Alto lá, você não foi capaz de compreender a primeira linha desse texto? Meu caro aluno(a), isso significa
que, apesar de seus melhores esforços, você não é uma máquina! Pois se fosse, não precisaria de um
conversor hexadecimal para decifrar minha saudação.
Constatado, portanto, que somos todos seres humanos (salvo raras exceções), por qual motivo haveríamos
de nos comunicar com as máquinas na sua linguagem? Não haveria alguma forma mais “humana” de
interagirmos com elas?
Desde o advento das interfaces gráficas (GUI, de graphical user interface) nos anos 80, felizmente a
resposta é “sim”.
Não importa o quão segura, estável e robusta seja a distribuição Linux de sua preferência, ela jamais
acarretará usuários sem uma GUI capaz de proporcionar uma experiência agradável e intuitiva.
KDE
Tudo começou com um cara chamado Matthias Ettrich, que nos idos de 1996 era um estudante
universitário. Ele estava descontente com as GUIs disponíveis para o Unix e tinha um motivo muito forte
para acreditar que elas eram desinteressantes: a sua namorada não conseguia usá-las. Ele então começou a
trabalhar no KDE, que inicialmente significaria “Kool Desktop Environment”, e cuja versão 1.0 seria
lançada em julho de 1998.
O KDE evoluiu enormemente ao longo de suas quatro versões e sempre teve um grande ponto a seu
favor: ele era familiar para usuários da Microsoft. Esse mérito, aceitemos ou não, é indispensável a
qualquer interface gráfica para desktops. Antes de proclamar superioridade, uma GUI de Linux precisa
ser igual a Windows, e isso o KDE sempre foi.
Ele sempre foi igual, e sempre foi mais bonito.
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O ponto culminante dessa mistura de “feeling Windows” com altíssima qualidade visual foi o Plasma
Desktop apresentado com o KDE 4 em janeiro de 2008. Dentre as mudanças mais significativas (além, é
claro, da gritante mudança visual) foi a utilização do Dolphin como gerenciador de arquivos, deixando
para o Konqueror a função apenas de browser, e também a possibilidade de manter widgets na área de
trabalho.
O KDE 4 é, hoje, provavelmente a mais natural transição Windows-Linux para computadores modernos.
Excluindo as óbvias diferenças estruturais entre os dois sistemas operacionais, mudar de Windows para o
KDE não é muito mais traumático do que mudar do XP para o 7.
LXDE (O peso-leve)
Se o KDE Plasma Desktop é uma espécie de Windows moderno e robusto, o Lightweight X11 Desktop
Environment (ou, simplesmente, LXDE) seria o seu irmão menor e mais novo.
Acontece que, nos últimos anos, presenciamos um fenômeno curioso no mercado de tecnologia. Ao invés
dos laptops ficarem maiores e mais poderosos, o que realmente vendeu foram os chamados netbooks, que
eram menores e mais limitados.
Enquanto a Microsoft penou para oferecer uma resposta, o mundo livre já lançava em 2006 o LXDE.
O LXDE é notavelmente mais leve e mais eficiente no consumo de energia e memória RAM. É forjado
para usuários que buscam simplicidade e eficiência sem abrir mão de ter, ainda assim, um sistema
operacional atualizado e completo. A prova do sucesso dessa iniciativa é que hoje a página do Lubuntu
(versão de Ubuntu usando LXDE) bate com folga os acessos do seu irmão com KDE e vem sendo
amplamente adotado por distribuições que buscam replicar a experiência do Windows.
Você pega uma máquina com um Celeron 1.8 GHz e 512 MB de memória RAM DDR1 e a deixa tão boa
quanto qualquer top de linha… simples assim.
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Unity
Mas chega de falar em Windows, ou vai parecer que não há nada de diferente aparecendo pelos lados do
pingüim que não tenha relação com a Microsoft.
KDE e LXDE são interfaces que qualquer usuário de Windows poderá usar sem grande trauma, porém
existem aquelas GUIs realmente únicas que corresponderão a experiências muito diferentes daquelas com
as quais estamos acostumados.
A mais notável e ambiciosa, sem dúvida, é o controverso Unity da Canonical.
O Ubuntu se tornou rapidamente e praticamente a única distribuição adotada amplamente por usuários
domésticos nos dias de hoje. E apostando no eterno e infalível GNOME, nada poderia dar errado. Mas a
Canonical tinha planos mais ambiciosos e em 2011, de forma até que surpreendente, adotou o novíssimo
Unity como interface gráfica padrão do seu Ubuntu.
E, convenhamos, não há como ficar indiferente a algo tão… distinto. As recepções foram extremadas, do
amor à primeira vista ao ódio mortal. Eu, particularmente, não gostei, mas reconheço o potencial e estou
curioso para ver onde a Canonical poderá chegar. De qualquer forma é sempre bom ver alguém sair da
zona de conforto e criar algo novo. Parabéns, Canonical.
Prof. Giovany Lizardo
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GNOME
Criado em 1997 por Miguel de Icaza e Federico Mena Quintero, o GNOME é sinônimo de Linux e
software livre. Os próprios criadores decidiram por não se juntar ao projeto do KDE em virtude do Qt
(uma prerrogativa do KDE) não ter licença livre na época.
Hoje pode-se dizer que o GNOME é a interface gráfica “padrão” do Linux.
O que realmente surpreendeu positivamente a todos em 2011 foi o novíssimo e belíssimo GNOME 3,
trazendo uma combinação perfeita de intuitividade e inovação, sem assustar os usuários.
O GNOME 3 tem um design ideal tanto para o uso do mouse como para telas sensíveis a toque, e é de
longe a interface gráfica que mais merece nossa atenção no momento. Obviamente é preciso testá-lo de
mente aberta para o novo, sem nos apegarmos a velhas manias (isto me faz pensar melhor na minha
postura em relação ao Unity, quando fiz um comentário acima), e sem dúvida seremos capazes de
admirar os méritos desse novo modelo.
As distribuições Fedora e Mint são, hoje, provavelmente as mais significativas a adotarem o GNOME.
Prof. Giovany Lizardo
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XFCE
Mudanças são necessárias, mas sempre haverá aquele que preferia que elas não acontecessem. Não foi
diferente com os saudosos do GNOME 2 (afinal, ele já estava entre nós desde junho de 2002), mas estes
podem encontrar no XFCE uma nova casa.
Embora tenha crescido em popularidade mais recentemente, o XFCE na verdade é tão antigo quanto o
GNOME e o KDE, com seu desenvolvimento iniciando em meados da década de 90. Ele utiliza as
mesmas bibliotecas do GNOME, o que os torna semelhantes e bastante compatíveis, embora o XFCE
busque ser mais leve e eficiente com o uso da memória.
Sem dúvida vale a pena ser experimentado por todos aqueles familiarizados com o GNOME 2, por quem
busca um ambiente mais leve e eficiente (perdendo apenas para o LXDE), e com interessantes opções de
customização. Eu mesmo já consegui deixar o XFCE muitíssimo semelhante ao Windows XP.
Uma pesquisa do OMG Ubuntu apontou que o XFCE pode ser, na verdade, a terceira interface mais
usada para o Ubuntu, atrás apenas do Unity e do GNOME, e com números levemente superiores aos do
KDE.
Mas, enfim, é inegável que o grosso da experiência do usuário na sua interação com a máquina vem da
GUI utilizada. E todos esses exemplos mostrados acima teriam tido muito melhor sorte nos desktops se
tivessem chegado antes (ou ao menos junto) com o Windows da Microsoft, que explora uma mesma
interface desde o Windows 95. Nossos amigos de Redmond ficam receosos de mudar, pois perderiam a
familiaridade dos usuários com seu produto mais rentável.
Os tempos mudam, entretanto. Os concurseiros mais atentos já devem ter ouvido falar do Metro, o novo
visual do Windows 8 (lançado em outubro de 2012).
Prof. Giovany Lizardo
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Se você não conhece, olhe a imagem abaixo:
A gigante do software precisava dar uma resposta para tablets e smartphones (pois agora sim está atrasada
em relação ao Android, que é Linux) e o Metro foi essa resposta.
Acontece que o Windows 8 é o mesmo, seja para tablets, seja para desktops. E pela primeira vez desde o
Windows 95, a familiaridade que sempre foi seu maior trunfo foi quebrada.
Pois bem, vamos ver no que vai dar…
Prof. Giovany Lizardo
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Microsoft Word 2010
Se você está acostumado com o “jeito” antigo de ser do Office, baseando seus comandos em Menus
organizados na parte superior da janela do programa, aqui vai uma dica interessante e assustadora: Não
há mais menus!
Os programas do Office 2010 foram todos reformulados para apresentar uma nova interface.
Os componentes mais importantes desta interface são:
Ferramentas (ou Botões): são, como antigamente, os diversos ícones que representam os comandos que
podemos executar no programa. Negrito, Itálico, Sublinhado, Colar, Copiar e Recortar são alguns deles.
Grupos: são conjuntos de ferramentas reunidas por tarefas específicas. Por exemplo, o grupo Fonte
(mostrado na figura a seguir) reúne as ferramentas relacionadas com a formatação de fontes (letras);
Guias (ou Abas): são o equivalente aos “menus” antigos. Mas os nomes e os comandos não são os
mesmos! Nem a localização dos comandos... Significa que comandos que antes eram encontrados no
menu Exibir podem estar em guias diferentes agora...
Prof. Giovany Lizardo
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Segundo os designers do Office, essa nova “arrumação” dos comandos em guias e grupos é mais
eficiente, permitindo que se encontrem os comandos com muito mais facilidade.
A esse local onde se encontram todas as guias, dá-se o nome de Faixa de Opções (e não mais Barra de
Ferramentas). Abaixo é mostrada a faixa de opções do Word 2010 com a guia Inserir (que não é
exatamente o antigo menu “Inserir”) aberta e mostrando seus grupos.
Além disso, na parte de baixo de cada grupo, onde inclusive aparece seu nome, há um pequeno ícone
chamado de Inicializador de caixa de diálogo (não em todos os grupos) que permite a abertura de uma
janela com mais opções que aquelas presentes no grupo de comandos.
Agora que já fomos apresentados à nova cara do Microsoft Office, vamos começar o estudo dos
principais recursos do Microsoft Word 2010
Guia Arquivo
Neste guia, pode se abrir, salvar, fechar, imprimir e enviar o documento a vários destinatários. Também é
possível fechar o aplicativo (o Word, ou Excel, por exemplo).
Veja, a seguir, uma imagem da Guia aberta.
Prof. Giovany Lizardo
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A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
Esta barra, que se localiza acima da guia arquivo, permite
acesso imediato aos mais comuns comandos administrativos,
como Salvar, Desfazer e Refazer (que são, inclusive, os três
inicialmente disponíveis);
Um clique na setinha que fica no lado direito desta barra
permite a personalização (inclusão ou exclusão de qualquer
ferramenta) da Barra.
Vamos conhecer algumas das principais guias (e seus
respectivos grupos) do programa Microsoft Office Word 2010.
Guia Página Inicial
A guia início contém os mais comuns comandos do programa. Seria comparada à barra de ferramentas
“Formatação”, com algumas pitadas da barra “Padrão” do programa na sua versão anterior:
Grupo Área de Transferência
Este grupo de comandos contém os principais recursos para recortar/copiar e
colar objetos.
Segue a lista dos comandos existentes neste grupo:
Colar: insere, no texto, o último objeto (ou trecho de texto) que havia sido
copiado ou recortado recentemente.
Tecla de Atalho: CTRL+V
Na setinha que se encontra abaixo deste comando, há outras opções para a colagem.
Prof. Giovany Lizardo
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


Recortar: envia o objeto (ou trecho de texto) selecionado para a área de transferência. Tecla de
Atalho: CTRL+X
Copiar: envia uma cópia do objeto (ou trecho de texto) seleciona para a área de transferência;
Tecla de Atalho: CTRL+C
Pincel: copia o formato de fonte (cores, tipo, tamanho) e parágrafo (estilos, alinhamento,
afastamento de linha, recuo) de um trecho de texto para outro trecho. Tecla de Atalho:
CTRL+SHIFT+C (e depois, para aplicar: CTRL+SHIFT+V)
Na parte inferior deste grupo, encontra-se o Inicializador de caixa de diálogo (a setinha) que abrirá o
Painel da Área de Transferência do Office 2010.
Grupo Fonte
Os comandos contidos neste grupo dizem respeito às operações realizáveis às letras (fontes), como efeitos
de negrito, itálico etc.
Tipo da Fonte: este controle permite escolher o tipo da fonte (letra) que será aplicado
ao texto selecionado.
Tamanho da Fonte: determina (selecionando em uma lista) o tamanho (em pontos) que a fonte
(letra) vai ter.
Aumentar Fonte e Diminuir Fonte: esses dois botões fazem o mesmo que o controle anterior,
só que apenas usando cliques (cada clique faz o aumento – ou diminuição – da fonte em alguns
pontos); Teclas de Atalho: CTRL+> (aumentar) e CTRL+< (diminuir).
Limpar Formatação: este comando retira todos os efeitos de formatação de um trecho
selecionado (negrito, tamanho, cores), deixando-o no estilo Normal.
Negrito, Itálico e Sublinhado: estes três comandos (muito conhecidos, por sinal) aplicam
efeitos distintos no trecho selecionado.
Teclas de Atalho: CTRL+N (Negrito); CTRL+I (Itálico); CTRL+S (Sublinhado).

Note que há uma setinha ao lado do sublinhado: é a indicação que se pode escolher mais de um tipo de
sublinhado.
Tachado:este comando faz o trecho selecionado ser cortado por uma linha, como mostrado nestas
palavras.
Subscrito e Sobrescrito: estes dois comandos formatam o texto para aparecerem da seguinte
maneira: H2O (2 está subscrito); 42=16 (agora o 2 está sobrescrito);
Teclas de Atalho: CTRL+= (subscrito); CTRL+SHIFT+= (sobrescrito)
Maiúsculas e Minúsculas: este comando altera o texto selecionado para: TODAS EM
MAIÚSCULAS; todas em minúsculas, Somente A Primeira Letra De Cada Palavra Em
Maiúsculas; aLTERNAR mAIÚSCULAS/mINÚSCULAS etc. Tecla de Atalho: SHIFT+F3
Realce (Marca-Texto): este comando cria um efeito semelhante ao de um Marca-Texto (aquelas
canetas hidrográficas com cores “discretas”), como se pode ver aqui.
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Cor da Fonte: este comando permite alterar a cor das letras do texto. Veja como fica neste
trecho (ele está em negrito também!).
No final do grupo fonte, há o inicializador da caixa de diálogo Fonte (setinha) que permite abrir a janela
de Opções da Fonte (antigo Formatar / Fonte);
Grupo Parágrafo
Como o nome já diz, este grupo de comandos diz respeito às operações que podem ser realizadas com
parágrafos inteiros, como alinhamento, recuos etc.
Para começo de conversa, a setinha que fica no canto inferior direito (ao lado no nome do
grupo) serve para abrir a caixa de diálogo com as opções de parágrafo (antiga
“Formatar/Parágrafo”) – todos os mesmos comandos de antigamente estão nesta janela,
como alinhamentos, recuos, espaçamentos de linhas e de parágrafos, linhas órfãs e viúvas etc.
Marcadores: liga ou desliga os marcadores (símbolos que indicam o início de um parágrafo no
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texto); a setinha à direita permite escolher as opções de marcadores;
Numeração: liga ou desliga a numeração (indicação numérica no início de cada parágrafo); a
setinha à direita permite escolher opções de numeração (tipo, tamanho etc.);
Lista de Vários Níveis: liga ou desliga a numeração de vários níveis (numeração de
tópicos/subtópicos); novamente, a setinha à direita permite que se configurem mais opções deste
recurso;
Diminuir Recuo e Aumentar Recuo: estas ferramentas alteram o recuo do parágrafo
selecionado (recuo é o afastamento do texto em relação à margem da página);
Teclas de Atalho: CTRL+M (aumentar recuo) e CTRL+SHIFT+M (diminuir recuo);
Classificar: abre uma janela que permite ordenar os parágrafos do texto (ou linha de uma tabela)
de acordo com os critérios de ordem alfabética (para texto) ou numérica (tanto na ordem crescente
como decrescente);
Mostrar Tudo: este botão permite que o usuário veja (ou oculte novamente) os caracteres nãoimprimíveis (como ENTER, TAB, ESPAÇOS e QUEBRAS DE PÁGINA, entre outros); Este
recurso pode ser ligado ou desligado por esse botão;
Alinhamento de Parágrafo: permite alinhar o parágrafo selecionado: à esquerda;
centralizado; à direita; ou justificado.
Teclas de Atalho: CTRL+Q (alinhar à esquerda); CTRL+E (centralizar); CTRL+J (justificar); nesta
versão do Word, não há tecla de atalho para o alinhamento à direita;
Espaçamento entre Linhas: determina quanto (em pontos) uma linha do parágrafo estará distante
da seguinte; a setinha à direita permite que se abra a janela de opções do parágrafo (antiga
“formatar/parágrafo”) para mais opções;
Teclas de Atalho: CTRL+1 (ajustar para espaçamento simples); CTRL+2 (ajustar para espaçamento
duplo); CTRL+5 (ajusta para espaçamento 1,5)
Sombreamento: serve para colorir o plano de fundo de um trecho de texto (dar cor à área que fica
atrás de um trecho de texto);
Bordas: permite inserir (ou retirar) bordas (linhas) ao redor do trecho selecionado. A setinha à
direita permite a escolha do tipo e espessura, bem como a localização das bordas a serem
inseridas/retiradas.
Grupo Estilo
O Grupo Estilo permite que se apliquem, rapidamente, estilos de texto e de parágrafo ao documento.
Estilos são conjuntos de definições de formato que se podem aplicar várias vezes num documento, como
por exemplo, o estilo “Título” que pode ser configurado para ser: Fonte Arial, Tamanho 18, Negrito,
Itálico, Vermelho. Uma vez indicando esta definição, sempre que se aplicar o estilo “Título” a um trecho,
ele ficará exatamente deste jeito;
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Uma das principais novidades no Office 2010 pode ser vista neste grupo: “aponte e veja”. Não é
necessário aplicar um efeito para saber como ele ficará no texto, basta colocar o ponteiro do mouse sobre
o estilo desejado e o texto selecionado ficará exatamente naquele formato. Se você retirar o mouse do
estilo, o trecho de texto automaticamente voltará à sua normalidade.
Além de aplicar estilos pré-configurados, podem-se criar novos estilos ou alterar os já existentes. Além
disso, é possível determinar, através do botão Alterar Estilos, os conjuntos de cores e fontes para um
grupo de estilos (assim, pode-se alterar completamente a “cara” do documento com apenas alguns
cliques);
Outra coisa para a qual os estilos são muito importantes é a classificação do documento em tópicos e subtópicos, criando uma verdadeira “estrutura” no documento que será de vital importância para a criação de
índices automáticos (como sumários);
Grupo Edição
Este grupinho quase imperceptível à direita da Guia Início contém comandos que
antes existiam no menu Editar (nas versões anteriores do Word). Vamos dar uma
olhada nos três comandos deste grupo.
Localizar: abre a caixa de diálogo Localizar, que permite encontrar trechos no
documento inteiro. Atalho: CTRL+L
Substituir: abre a mesma caixa de diálogo do comando acima, só que na guia substituir, que permite,
além de encontrar trechos, substituí-los por outros trechos. Atalho: CTRL+U
Selecionar: permite três coisas distintas...
 Selecionar Tudo: seleciona o texto todo (CTRL+T);
 Selecionar Objetos: transforma o mouse em uma seta branca que somente seleciona objetos (como
figuras e autoformas) e não consegue selecionar texto. Um clique novamente nesta ferramenta a
desliga, permitindo selecionar texto novamente;
 Selecionar texto com formatação semelhante: seleciona todos os trechos de texto do documento
que apresentam o mesmo formato (estilo, tipo de fonte, cor da fonte) que o texto que está
atualmente selecionado;
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Guia Inserir
A guia Inserir possui alguma semelhança com o menu Inserir de versões anteriores. Estão reunidos, nessa
guia, os comandos que permitem inserir (colocar) objetos e/ou recursos no documento.
Vamos aos seus grupos:
Grupo Páginas
Este grupo possui apenas 3 comandos bem simples:
Folha de Rosto: permite inserir, automaticamente, uma “capa” para o documento (sim, uma “folha de
rosto”) que será colocada como página 1, empurrando as demais páginas para números seguintes.
Página em Branco: insere uma página em branco no local onde o ponto de inserção estiver. Caso o ponto
de inserção esteja no meio da página 5, por exemplo, será criada uma página 6 (totalmente em branco) e
todo o texto que estiver após o ponto de inserção irá para a página 7.
Quebra de Página: insere um caractere especial chamado Quebra de Página, que empurra todo o texto
que estiver depois do cursor para a próxima página. A tecla de atalho é CTRL+ENTER.
Grupo Tabelas
Esse é muito simples, pois tem apenas uma única ferramenta! Através deste grupo/botão, pode-se
inserir uma tabela no documento (isso era possível, nas versões anteriores, por meio de “Tabela /
Inserir / Tabela”.
A setinha na parte inferior do botão, abre-se um menu com opções como Desenhar Tabela, Inserir
Tabela e Inserir Planilha do Excel.
Se a banca examinadora do seu concurso perguntar se é possível inserir uma planilha do Excel no
documento atual por meio desse botão, diga que SIM!
Grupo Ilustrações
Inserir imagens de vários tipos no documento é com esse grupo!
Imagem: esse botão permite que se insira no documento uma imagem gravada na forma de um arquivo
em seu computador (com as extensões JPG, GIF, WMF, BMP, PNG entre outras).
Clip-Art: esse botão dá acesso à galeria de clip-arts (figuras que já vêm acompanhando o Office 2010).
Se houver acesso à Internet no momento da execução do comando em questão, o Word permitirá acesso
às galerias on-line (no site do Office 2010.
Formas: permite a inserção de formas geométricas simples, com círculos, setas, retângulos, balões, etc.
As formas poderão ser alteradas em uma série de características, como cor, tamanho, efeitos 3D, entre
outros.
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SmartArt: uma novidade no Office 2010. Esse recurso permite que se desenhem, no documento, gráficos,
esquemas e diagramas visuais onde se podem inserir textos especiais.
Gráficos: Essa ferramenta abre a janela que permite a inserção de gráficos com auxílio do Excel.
Grupo Links
Este pequeno grupo traz recursos de interatividade Web. Com as ferramentas deste grupo, é possível
inserir no documento:
Hiperlink: cria um vínculo (apontador) para qualquer recurso acessível (páginas da Internet, outros
documentos do Word, outros arquivos de diversos tipos, endereços e e-mail etc.
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Indicador: cria um “nome” para um ponto específico num documento. Quando o usuário cria um
indicador, aquele ponto onde o indicador foi criado recebe um nome, que servirá para identificar aquele
local específico num hiperlink. Ou seja, quando se cria um indicador, pode-se apontar para aquele
indicador usando um hiperlink.
Referência Cruzada: cria um vínculo (um hiperlink) entre partes de um documento, como por exemplo:
num texto que se refira a uma figura – “veja mais como mostrado no gráfico 3.2”. Um clique na
referência cruzada levará ao gráfico em questão (normalmente a Ref. Cruzada é criada como um hiperlink
– ou seja, fazendo a ligação automática com um clique, mas ela pode ser criada sem esse recurso, apenas
com o trecho de texto apontando para o alvo certo – como em qualquer livro de papel).
Grupo Cabeçalho e Rodapé
Como o nome já diz, esse grupo apresenta ferramentas que manipulam cabeçalhos e rodapés nos
documentos.
Cabeçalho: essa ferramenta insere conteúdo no cabeçalho do documento (a área de cima da página).
Tudo o que você inserir nessa área especial será apresentado em todas as páginas de uma mesma seção (e
possivelmente, em todas as páginas do documento inteiro); No cabeçalho desta apostila, você vê a
logomarca do Curso Preparatório.
Rodapé: idêntico ao cabeçalho (só que na parte inferior da página), o rodapé repete-se em todas as
páginas de uma mesma seção (ou do documento inteiro, se o usuário assim quiser). No rodapé deste
documento, é possível ler “Prof. Giovany Lizardo” e “numeração de página”, além do endereço do meu
Blog!
Ao clicar nos botões mostrados acima, é possível inserir cabeçalhos e rodapés automáticos (sugeridos
pelo Word, que lhe mostrará inúmeros tipos e formatos), bem como editar seu próprio cabeçalho e/ou seu
próprio rodapé personalizado.
Número de Página: insere um número automático para as páginas do documento, colocando tal
informação na posição que o usuário determinar (ao clicar no botão, o
Word lhe perguntará qual é o formato e a posição do número em si);
Prof. Giovany Lizardo
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Grupo Texto
Esse grupo trabalha com uma série de ferramentas
que vão permitir a inserção de recursos de texto no
documento em questão:
Caixa de Texto: insere uma caixa de texto, que é
uma “moldura” dentro de quem se pode escrever
texto. Esse recurso pode ser visto ao lado.
Partes Rápidas: insere conteúdo de texto reutilizável (será possível inserir várias vezes os mesmos
conteúdos), como as propriedades do documento (assunto, autor, empresa, telefone etc.) e campos
automáticos (são áreas de conteúdo mutável, alterável pelo próprio Word, como número da página, data
atual, hora atual, índices...).
WordArt: insere um texto decorativo:
Letra Capitular: insere uma letra maiúscula grande no início do parágrafo, para dar-lhe, talvez, a
aparência jornalística... Veja no texto abaixo (que, por sinal, não deve ser considerado porque não faz
parte desta apostila em si..).
N
o menu Inserir, as galerias incluem itens que são projetados para corresponder à aparência
geral do documento. Você pode usar essas galerias para inserir tabelas, cabeçalhos, rodapés,
listas, folhas de rosto e outros blocos de construção do documento. Quando você cria imagens,
gráficos ou diagramas, esses elementos também são coordenados com a aparência atual do documento.
Você pode alterar facilmente a formatação do texto selecionado no documento
escolhendo uma aparência para o texto selecionado na galeria Estilos...
Isso aqui é
Linha de Assinatura: no mínimo inusitada, essa ferramenta cria
automaticamente uma “linha” para o leitor poder assinar. (sim... uma fina linha
preta para dar espaço para uma assinatura). Veja a seguir:
X
uma Caixa de
Texto... Serve
para colocar
textos em
“posições de
destaque” ou
para criar
Gio v a ny Liz a rdo
P ro f e sso r
Mas calma... Não é tão simples assim! Essa assinatura não será feita “no papel” e sim no próprio
documento, por meio de assinatura digital (será necessário apresentar uma credencial digital). É um
processo muito interessante: o autor cria o documento (vamos supor que o autor seja o proprietário de um
imóvel e que o documento é o contrato de locação do mesmo) o leitor (que será o locatário, claro) lê o
documento, confirma que está tudo OK e, usando seu certificado digital, assina o documento, salvando-o
pela última vez.
Prof. Giovany Lizardo
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Essa cópia do arquivo será devolvida ao autor para que este a guarde como um contrato em papel
devidamente assinado e com firma reconhecida. Sim! Assinatura digital tornou-se muito mais simples no
Office 2010.
Data e Hora: insere a data e a hora atuais. É possível escolher diversos formatos de data e hora como:
Sexta-feira, 11 de janeiro de 2008;
11/1/2008 16:00:59;
11/1/2008;
Jan-08;
Objeto: insere objetos no documento. Objeto é qualquer recurso (textos, fotos, imagens, músicas, sons,
vídeos, planilhas, slides etc.) que o Windows consegue entender. É possível colocar basicamente qualquer
tipo de coisa no Word. Abaixo segue um ícone que representa um som WAV (sim, um som!).
Basta dar duplo clique neste ícone para ouvir o som associado a ele (funciona perfeitamente no arquivo
DOCX do Word, ok?)
Grupo Símbolos
Este grupo permite inserir...
Equação: uma fórmula matemática com todos os recursos visuais possíveis (frações,
raízes, expoentes, matrizes, índices, somatórios, derivadas e integrais).
Esse recurso, que é manipulado pelo programa Microsoft Equation Editor, está mais
integrado ao Word 2010, facilitando muito mais a vida de quem tem que construir equações. A seguir, um
exemplo de equação construída no Microsoft Word 2010 e inserida por meio deste botão.
Símbolo: insere símbolos. Símbolos são caracteres especiais existentes nos tipos de fonte instalados no
Windows e normalmente não acessíveis pelo teclado diretamente. Um símbolo como € ou como © pode
ser inserido em qualquer parte do texto.
Guia Layout da Página
A guia Layout da Página reúne os comandos relacionados com as configurações do documento em
relação à página, como margens, cor de fundo, entre outros...
Grupo Temas
O Grupo Temas reúne comandos relacionados ao ajuste de Temas no documento. Um
tema é um conjunto de definições de formatos para textos e formas no documento. A
partir da utilização de um tema, pode-se mudar completamente a “cara” do documento,
incluindo tipos de letras, cores, efeitos de formas (como 3D e sombra), em apenas
alguns cliques.
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Há vários temas pré-definidos no Word 2010 e o usuário ainda poderá criar seus próprios temas!
Grupo Configurar Página
Este grupo reúne ferramentas relacionadas com o
formato da página em si. É basicamente o mesmo
que consegue o comando Arquivo/Configurar
Página das versões anteriores do Word. Inclusive,
a setinha na parte inferior deste grupo abre a
própria janela para Configurar Página.
Margens: configura as margens da página de acordo com alguns modelos pré-determinados, como
Estreita, Espelhada, Moderada, entre outras... além disso, permite-se que o usuário configure
manualmente tais margens.
Orientação: permite escolher entre escrever na página em pé (retrato) ou deitada (paisagem).
Tamanho: configura o tamanho da página (A4, A3, Carta, Ofício etc.);
Colunas: apresenta opções para formatar o texto em colunas (essa opção era encontrada, nas versões
anteriores do Word, no menu Formatar / Colunas);
Quebras: insere quebras manuais (de página, de coluna ou de seção) no texto. Uma quebra é uma
interrupção forçada no fluxo do texto, fazendo “saltar” o cursor para o início do próximo objeto quebrado
(próxima página, por exemplo, numa quebra de página). Esse recurso era encontrado, nas versões
anteriores, no menu Inserir.
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Números de Linha: permite exibir ou ocultar números que identificam as linhas do documento (esses
números ficam à esquerda da página, como os que você está vendo agora. É possível deixar que os
números sejam contínuos (contados desde o início do documento) ou que se reiniciem página a página
(ou seção a seção).
Atenção! O efeito de números de linhas aqui é fictício, pois só dá para exibir os números das linhas no
documento inteiro (e não em apenas parte dele!). Eu coloquei esses números aí à esquerda com a ajuda de
uma caixa de texto para representar como ficaria (visualmente) o efeito dos números de linhas.
Hifenização: é um recurso útil, mas problemático, de separação de sílabas. Normalmente não o
utilizamos porque, nas versões anteriores do programa Word, ele não era instalado por padrão. Esse
recurso permite que, ao invés de jogar uma palavra inteira para a próxima linha quando ela não cabe (esse
é o comportamento do Word, como você bem sabe), o Word faça a separação silábica (como você pode
perceber neste parágrafo!).
A Hifenização pode ser automática (ligada o tempo todo, no documento todo, enquanto se digita) ou manual (aplicada ao texto selecionado). Na hifenização manual, o Word notará que uma palavra pode ser
hifenizada e sugerirá qual a melhor disposição para ela no texto (ou seja, em qual sílaba ocorrerá a
colocação do hífen). O recurso de hifenização é usado para o layout (organização visual) dos textos
jornalísticos.
Grupo Plano de Fundo da Página
Este grupo de comandos permite alterar as configurações visuais do fundo da página, como:
Marca D’água: insere um texto (ou figura) bem transparente atrás do texto do documento (em todas as
páginas do documento);
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Cor da página: parece absurdo que essa opção exista especialmente se pensarmos em “imprimir” o
documento. Mas é possível, sim, escolher uma outra cor para o “papel” no Word (esse recurso é
particularmente útil quando se utiliza o Word para criar páginas da Web!).
Bordas da Página: esse recurso, que nas versões anteriores era encontrado em Formatar / Bordas e
Sombreamento, serve para criar uma borda ao redor das páginas do documento (mais ou menos como as
que você vê aqui... a diferença é que as bordas deste documento foram feitas manualmente utilizando-se a
ferramenta de linha (autoformas).
Grupo Parágrafo
Este grupo de ferramentas traz recursos encontrados na antiga janela de Formatar / Parágrafo
Preste Atenção a isso: a setinha que se apresenta neste grupo abre a mesma janela que a setinha do
Grupo Parágrafo da Guia Início.
Recuar: controle de recuo. Esse recurso permite definir os recuos à esquerda e à direita do texto.
Espaçamento: determina os espaços que serão dados antes e depois do parágrafo (não é espaçamento
entre linhas! É espaçamento antes do parágrafo e depois dele).
Grupo Organizar
Neste grupo são colocadas as ferramentas que trabalham com os objetos do documento (são considerados
objetos fotos, organogramas, gráficos, autoformas, wordart entre outros). Portanto, as ferramentas deste
grupo só ficam disponíveis (habilitadas para uso) se algum objeto estiver selecionado (se um texto estiver
selecionado, não há habilitação destas ferramentas);
Posição: permite determinar em que posição, em relação à página, o objeto selecionado ficará (superior,
inferior, meio, direita, esquerda etc.). É uma ferramenta muito simples de usar e em apenas um único
clique, o objeto será posicionado no local devido.
Avançar: coloca o objeto selecionado à frente dos demais objetos da página (este comando só funciona
com autoformas – ele permite que se envie o objeto selecionado à frente dos demais – de todos – ou, se
quiser, apenas à frente de um específico).
Recuar: coloca o objeto selecionado atrás de todos os demais objetos do documento (essa ferramenta só é
usada se uma autoforma estiver selecionada - essa ferramenta também permite que o objeto seja jogado
para trás de outro objeto específico);
Quebra Automática de Texto: determina como uma figura (imagem qualquer) vai se comportar em
relação ao texto que a rodeia. É possível fazer com que o texto simplesmente circunde o objeto
(escolhendo a opção Quadrado) ou fazer com que o objeto fique atrás do texto.
Alinhar: permite organizar os objetos entre si, alinhados por sua linha de base ou por sua linha superior.
Ainda é possível alinhá-las pelos seus centros ou à esquerda /à direita. Note que não é o alinhamento do
texto em relação à página, e sim dos objetos (fotos, imagens, autoformas) em relação aos demais objetos
ou em relação à página.
Agrupar: reúne vários objetos em grupos, para que possam ser manipulados (mover, aumentar, diminuir
etc.) sempre juntos.
Girar: permite que os objetos selecionados sejam girados (rotacionados) ao redor de um ponto
específico. Essa ferramenta permite, inclusive, determinar esse ponto fixo ao redor do qual o objeto vai
girar.
Guia Referências
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Traz todos os recursos necessários aos dados que serão usados como referência no texto, como sumários,
bibliografias, referências cruzadas e notas de rodapé.
Grupo Sumário
Este grupo apresenta recursos relativos à criação de sumários (índices de conteúdo).
É possível criar sumários automáticos desde que se tenha definida uma estrutura de estilos de tópicos
(Título 1, Título 2, Título 3 etc.).
Depois de pronta a estrutura e devidamente aplicada aos capítulos do documento, basta acionar o botão
Sumário para escolher e aplicar o estilo desejado de sumário. O Botão Atualizar Sumário permite que o
Word reflita no sumário (modificando-o) qualquer alteração feita no documento (como mudança de
páginas, e alteração nos textos dos títulos para os quais o sumário aponta).
Grupo Notas de Rodapé
Este conjunto de ferramentas é usado para configurar e aplicar as notas de rodapé (aparecem na base da
página) ou notas de fim (aparecem no final do documento). A setinha no canto inferior direito abre uma
janela de configuração de notas de rodapé e de fim.
É possível inserir uma nota de rodapé na página em questão através do Botão Inserir Nota de Rodapé.
Essa nota é um pequeno comentário que aparecerá no final da página onde a indicação da nota estará
presente. A nota é indicada, no texto, por meio de um pequeno número como o que se pode ver aqui1. (é
quase imperceptível, não?).
O Botão Inserir Nota de Fim serve para, digamos, inserir uma nota de fim – uma nota de fim é um
comentário que será colocado, pelo Word, no final do documento inteiro.
O botão Próxima Nota de Rodapé faz o Word remeter-se para a próxima (ou anterior) Nota existente no
texto (apesar do nome, ele faz a busca entre as notas de rodapé e as de fim).
Grupo Citações e Bibliografia
Este é um recurso interessante (para quem cria apostilas, livros e/ou trabalhos de faculdade e
dissertações).
Com as ferramentas presentes neste grupo, é possível gerenciar as fontes bibliográficas usadas para o seu
texto, bem como inseri-las da maneira adequada no texto (seguindo vários padrões mundiais de
bibliografia).
Em primeiro lugar, usa-se o botão Gerenciar Fontes Bibliográficas para determinar, num banco de dados
interno ao documento, quais são as fontes de bibliografia consultadas para a redação do documento.
Depois, é possível determinar citações (no botão de mesmo nome) e inseri-las em pontos específicos do
documento.
Através do botão Bibliografia, será construída, de forma automática (como o sumário), uma bibliografia
no final do documento. Esse recurso só poderá ser usado se houver fontes bibliográficas devidamente
inseridas e configuradas pelo botão Gerenciar Fontes Bibliográficas.
1
Este é o resultado da Nota de Rodapé.
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Grupo Legendas
Este grupo reúne ferramentas relacionadas à gerência das legendas das figuras e tabelas (pequenos textos
que acompanham as figuras e tabelas, normalmente abaixo delas.
Ainda é possível, por meio do botão Inserir Índice de Ilustrações, criar um índice para as figuras no
documento (figuras que possuem legendas, claro).
O botão Referência Cruzada permite inserir, num determinado trecho do texto, um link (vínculo) com
outra parte do documento, como “como visto na figura 10.1”... é automático e muito simples. Caso a
posição da figura mude no decorrer do texto, essa referência será automaticamente atualizada.
Grupo Índice
Permite inserir índices remissivos (índices que apontam para as palavras que aparecem no texto). Esse
grupo não permite a criação de índices analíticos (sumários) nem índices de ilustrações (figuras).
Os índices remissivo, analítico (sumário) e de ilustrações eram encontrados todos em uma única janela
nas versões anteriores do Word: Inserir / Referência / Índice.
Guia Correspondências
Todas as ferramentas desta guia são relacionadas a mala-direta, etiquetas de endereçamento e
preenchimento de envelopes de correspondência.
Envelopes: permite a criação de envelopes (o Word editará um documento com o tamanho exato de um
envelope) – é necessário, porém, que a impressora tenha suporte a envelopes para que o negócio funcione.
Etiquetas: permite a criação de um documento de etiquetas (ideal para trabalhar com aquelas etiquetas
auto adesivas vendidas em páginas).
As demais ferramentas referem-se ao recurso de Mala Direta, através do qual se pode preencher uma série
de documentos quase idênticos, que variam apenas em alguns pontos (como uma mesma carta que será
enviada a várias pessoas, modificando, de uma para a outra, apenas o nome do destinatário, por exemplo);
Guia Revisão
Como o nome já diz, essa guia reúne, em grupos, os comandos relacionados com o processo de revisão e
correção do texto, como a correção ortográfica e gramatical, a tradução, os dicionários de sinônimos, os
comentários, o controle de alterações, entre outros...
Grupo Revisão do Texto
As ferramentas principais de revisão do texto encontram-se aqui.
Ortografia e Gramática: mesmo recurso amplamente conhecido de
versões anteriores do Word.
Vasculha o texto à procura de erros gramaticais (marcados em verde) e ortográficos (em vermelho).
Assim como nas versões anteriores, esse comando é acessado pela tecla de atalho F7.
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Pesquisar: abre o painel Pesquisar (que aparece à direita da página do documento) para que se possa
encontrar materiais acerca do trecho desejado. O trecho é pesquisado em vários materiais de referência,
como dicionários, livros on-line, serviços de tradução na Internet etc.
Dicionário de Sinônimos: sugere sinônimos para as palavras selecionadas.
Contar Palavras: conta as palavras, caracteres, linhas, parágrafos e páginas de um trecho selecionado. Se
nada estiver selecionado, a contagem leva em consideração o texto todo do documento.
Grupo Comentários
Este grupo trabalha com (como direi?) comentários! Comentários são lembretes que o usuário pode
anexar a um documento (estes lembretes ficarão escritos em “quadros” lateralmente dispostos na página).
Para que serve um comentário? Simples! Para que um autor possa dar “recados”, por exemplo, para um
co-autor de um livro... Coisas do tipo “isso aqui é assim mesmo?” ou “lembre-se de pesquisar a
bibliografia”.
Grupo Controle
As ferramentas contidas aqui tratam das configurações do recurso conhecido como Controle de
Alterações (localizado, nas versões anteriores, no menu Ferramentas).
Através dos recursos presentes aqui, o usuário pode configurar para, por exemplo, quando alguma
alteração for feita no documento, ela ficar demonstrada no próprio documento, como textos adicionados
serem colocados em vermelho e sublinhado, ou textos excluídos serem colocados em azul e tachado.
Grupo Alterações
Permite navegar entre as alterações do texto e aceitá-las ou rejeitá-las. Esse grupo de ferramentas está
intimamente ligado ao grupo controle, mostrado acima.
Através dos botões Aceitar e Rejeitar, é possível acatar (ou não) uma determinada alteração no trecho
selecionado ou até mesmo todas as alterações do documento (clicando no botão adequado, abre-se um
menu com a opção de “aceitar todas” ou “rejeitar todas”).
Grupo Comparar
Esse grupo oferece a capacidade de comparar dois documentos do Word, gerando, ao final do processo,
um terceiro apresentando as diferenças entre eles como meras alterações.
O botão que faz isso, é claro, é o botão Comparar. Dentro dele, ainda é possível acionar o comando
Combinar, que funde dois documentos do Word, em um terceiro, contendo todo o conteúdo dos dois
documentos mesclados num único (sem demonstrações de alterações).
O botão Mostrar Documentos de Origem serve para exibir quais foram os dois documentos que deram
origem àquele documento comparado (ou combinado) que se está visualizando naquele momento.
Guia Exibição
Essa guia conta com comandos que eram (nas versões anteriores do Word), em sua maioria, localizados
no menu Exibir, como é o caso do Zoom e dos Modos de Exibição do documento. Há também alguns
comandos de outros locais, como Macro (antigamente no menu Ferramentas) e recursos usados em
Janelas (em versões anteriores, no menu Janela).
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Grupo Modos de Exibição de Documento
Esse grupo permite alternar entre os possíveis modos de exibição do documento que está sendo editado.
Esses modos de exibição apenas modificam a forma como o documento é visto, e não seu conteúdo em si.
As opções de exibição de documento são as seguintes:
Layout de Impressão: é o formato mais usado, em que vemos a página em branco na nossa frente
(inclusive vemos as margens do papel, o cabeçalho e o rodapé). Não é possível ver o cabeçalho e o rodapé
de outra maneira.
Leitura em Tela Inteira: é o formato mais indicado para quem quer ler o documento na tela do
computador. O documento é apresentado em telas divididas como um livro no monitor. Dá até para
“passar” as páginas como se faz num livro.
Layout da Web: melhor maneira de visualizar o documento, se ele estiver sendo desenvolvido para a
Internet (ou seja, se você estiver fazendo uma página da Web com o Word).
Estrutura de Tópicos: permite que se visualize o documento resumido, dividido e organizado por sua
estrutura de tópicos (títulos) de modo que se possa facilmente passar de um nível para outro sem ter que
passar por uma quantidade absurda de texto.
Rascunho: antiga exibição Normal (nas versões anteriores do Word). Esse modo de exibição mostra o
documento sem margens ou páginas. A tela inteira fica branca e a divisão entre as páginas é mostrada
como uma linha tracejada. As figuras do documento, por padrão, não são mostradas (isso não acontecia
nas versões anteriores).
Também é possível conseguir alterar os modos de exibição do Word clicando-se nos botões adequados na
barra de status do Word (na parte inferior do programa) – na extremidade direita da barra de status.
Em ordem, são eles: Layout de Impressão, Leitura em Tela Cheia, Layout da Web, Tópicos e Rascunho
(ou seja, eles têm a mesma organização dos botões do Grupo).
Grupo Mostrar
Esse grupo, composto apenas de check boxes, ou caixas de verificação (é esse o
nome dado a esses “quadradinhos” onde podemos clicar para aparecer o sinal de
“visto” ou “check”), permite definir o que será mostrado na interface do Word e o
que não será.
Vários componentes podem ser exibidos ou ocultados (quando o “quadrado” está marcado, é sinal de que
aquele recurso vai ser mostrado.
Régua: permite mostrar/ocultar as réguas horizontal e vertical do documento (aquelas que aparecem
acima e à esquerda do documento, respectivamente);
Linhas de Grade: diz respeito às linhas que delimitam a estrutura de uma tabela. Se você não aplicar
nenhuma formatação de bordas numa tabela, mesmo assim, ela aparecerá no documento da tela, em linhas
cinza muito tênues... São as linhas de grade! Se você escolher não exibi-las (como na figura acima), a
tabela inteira parecerá invisível.
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Painel de navegação: exibe/oculta uma lista dos tópicos do documento que aparecerá num painel aberto
à esquerda do documento. Com esse painel aberto, é possível navegar (ir e vir) pelo documento
facilmente usando a sua estrutura de títulos (tópicos) – só funciona bem se os títulos dos capítulos tiverem
sido formatados com estilos hierárquicos.
Grupo Zoom
Esse é um dos mais fáceis, pois diz respeito apenas ao zoom, que é a
aproximação do documento em relação aos olhos do usuário. O Zoom pode
aproximar (aumentando seu valor em %) ou afastar (diminuindo seu valor) o
documento do usuário.
É possível, também, escolher entre valores que permitam a visualização de mais de uma página
simultaneamente.
O Zoom também pode ser conseguido em sua barra deslizante, na extremidade inferior direita da janela
do Word (barra de status – extremidade direita).
Grupo Janela
Esse grupo traz uma série de ferramentas relacionadas ao trato com várias janelas simultaneamente.
Um documento poderá ser visto por várias janelas ao mesmo tempo.
São várias janelas visualizando o mesmo documento ou pode ser uma única janela dividida em dois
painéis (é o que faz o comando Dividir, o mesmo que fazia nas versões anteriores).
Grupo Macros
Permite a manipulação de Macros. Macro é o nome dado a um pequeno programa (conjunto de comandos
listados em ordem seqüencial) usado para automatizar tarefas no Word. Uma macro pode fazer desde
formatação automática (como aplicação de vários efeitos simultaneamente) até a construção inteira de
documentos, tabelas, índices etc.
Este recurso era encontrado, nas versões anteriores do Word, no menu Ferramentas.
Mais Guias (as Guias Interativas)
Apesar de termos visto basicamente todas as guias e grupos presentes na faixa de opções (lembre-se de
que esse é o novo nome desta barra de ferramentas) no Word 2010, é bom que você saiba, que há mais
guias, que só aparecem em determinados casos: essas são as Guias Interativas (elas só aparecem se o
contexto selecionado assim necessitar).
Essas guias aparecem na Faixa de Opções (na extremidade direita) e só ficam ativas e visíveis enquanto o
objeto certo (aquele a que ela está relacionada) estiver selecionado.
Guia Ferramentas de Imagem
Esta guia aparece quando uma imagem é selecionada (tome-se por imagem um arquivo fotográfico
inserido no documento do Word). Entram no conceito de imagem os arquivos com extensões JPG, GIF,
TIFF, BMP, PNG, EMF, WMF e mais alguns...
Essa “guia”, na verdade, não é apresentada no mesmo nível das outras guias da faixa de opções. O título
“Ferramentas de Imagem” aparece na barra de título e, abaixo dele, vem uma única guia chamada
formatar.
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Nesta guia, é possível realizar operações com figuras (imagens importadas para o Word), como
determinar brilho, contraste, bordas especiais (como molduras de foto, por exemplo), cortar a imagem,
determinar a posição em relação ao texto, entre outras coisas.
Guia Ferramentas de Desenho
Esta guia só se torna disponível quando um desenho estiver selecionado (tome-se por desenho uma
autoforma, ou qualquer figura vetorial que possa ser entendida e editada como uma autoforma);
Nesta guia, podemos inserir novas autoformas, alterar sombra, inclinação 3D, organizar (enviar para trás,
enviar para frente), girar, agrupar e desagrupar autoformas e objetos afins.
Guia Ferramentas de Tabela
Precisa dizer alguma coisa? Esta guia contém as ferramentas de manipulação de tabelas e, claro, só
aparece quando alguma tabela estiver selecionada (ou quando o cursor estiver localizado em alguma
célula da tabela). Há duas guias (ou sub-guias, se preferir) em Ferramentas de Tabela: Design e Layout.
A guia Ferramentas de Tabela, em suas duas sub-guias, contém os comandos que antes (em versões
anteriores) eram encontrados no menu Tabela.
A guia Design é responsável pelos efeitos visuais da tabela (cores, linhas de borda etc.) – caso queira
“enfeitar” a tabela, é aqui.
A Guia Layout traz comandos referentes à estrutura da tabela, como opções para excluir linhas e/ou
colunas, mesclar células, distribuir colunas ou linhas, classificar (ordem crescente ou decrescente),
converter tabela em texto, aplicar fórmulas etc.
Guia Ferramentas de Equação
Como o nome já diz, essa guia apresenta recursos valiosíssimos para a edição de equações criadas pelo
Word 2010! Esta guia aparece quando alguma equação é selecionada (ou seja, quando o usuário dá um
clique em qualquer lugar numa equação presente no documento).
O mais importante é lembrar que, ao contrário das versões anteriores, no Word 2010, as equações são
editadas pelo próprio Word. Ou seja, não é necessário nenhum programa adicional para modificar as
equações, como se fazia anteriormente (nas versões antigas do Word, as equações eram manipuladas pelo
programa Microsoft Equation Editor).
Portanto, qualquer equação existente dentro do documento do Word será manipulada (editada)
diretamente pelo Word, bastando, para isso, que o usuário dê apenas um único clique em qualquer parte
da equação que deseja alterar.
Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé
Essa guia aparece quando o usuário aplica duplo clique no cabeçalho ou no rodapé (essa ação permite que
o usuário edite-os). A guia Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé apresenta uma série de opções que podem
inserir data/hora, números de páginas e outros recursos na parte superior (ou na inferior) das páginas do
documento.
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Para voltar à área normal de texto, basta aplicar duplo clique em qualquer lugar na área de texto do
documento (ou seja, fora das áreas do cabeçalho e do rodapé) ou simplesmente clicar no botão vermelho
do X à direita da faixa de opções.
Outras Dicas
A Minibarra de Ferramentas
O Office 2010 trouxe um recurso muito interessante que promete aumentar bastante a velocidade com a
qual os usuários realizam operações nos aplicativos do pacote: a
Minibarra de Ferramentas.
Como essa “novidade” funciona? Simples: selecione um trecho qualquer
de texto no Word e, em seguida, aponte o mouse para esse trecho
selecionado. Você vai notar a presença de uma “barra de ferramentas”
translúcida próxima a seu mouse. Isso é possível de ver na imagem a
seguir.
Quando o mouse é movido em direção à minibarra, ela se torna opaca e acessível, permitindo que os
comandos nela contidos possam ser usados.
Os comandos contidos na minibarra são os mais comuns possíveis, como Tipo e Tamanho da Fonte,
Pincel, Negrito, Itálico, Alinhamento de texto, Realce, cor do texto e recuos.
Ocultando a Faixa de Opções
A Faixa de Opções (barra de guias e grupos que fica na parte superior da janela dos aplicativos no Office
2010) pode ser muito fácil de usar, mas em alguns casos pode ser incômoda por usar um espaço grande da
janela.
É possível ocultar a faixa de opções de um jeito muito fácil: clique neste ícone localizado na área vazia da
faixa...
Outra maneira é: aplique um duplo clique na guia que estiver aberta no momento. Isso fará a faixa
inteira ser “minimizada”, mostrando apenas as guias (ocultando os grupos). Nesse estado, quando se dá
um clique numa das guias, seus grupos são mostrados momentaneamente, para depois serem recolhidos
se outro clique for dado.
Para retornar a faixa de opções ao seu estado original (ou seja, sempre visível), basta aplicar duplo clique
novamente em qualquer uma das guias.
Teclas de Atalho com ALT
Uma das coisas que mais preocupa a todos os concursandos é, simplesmente, a quantidade excessiva de
teclas de atalho que os programas possuem e, infelizmente, as bancas exigem.
Combinações de teclas como CTRL+B (Salvar) e CTRL+N (Negrito) continuam as mesmas em todas as
versões do Word (incluindo a 2010 que estamos estudando). Mas há uma coisinha que mudou
radicalmente das versões antigas do Word para a atual: as teclas de atalho que usam a tecla ALT.
Nos Word (e Excel) anteriores, a tecla ALT servia para acessar os menus... Mas como não há mais menus
sua função mudou radicalmente. Quando o usuário aciona a tecla ALT, surgem “dicas de tela” para as
guias da faixa de opções, como as que veremos a seguir:
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Uma vez tendo escolhido uma das guias, basta acionar, no teclado, a letra ou número correspondente...
Vamos imaginar que o usuário tenha acionado, no teclado, a tecla C, para acessar a guia Início. O Word
automaticamente atualizará a faixa de opções, apresentando as dicas de tela para os comandos presentes
apenas nesta guia.
O Novo Formato dos Arquivos do Word
Os arquivos do Word 2010 são bem diferentes dos arquivos das versões anteriores. São tão diferentes que
nem sequer conseguem ser abertos por programas anteriores. São tão diferentes que até mesmo a extensão
deles foi mudada (o que não aconteceu nunca na história do Word).
Em todas as versões anteriores do Word, os arquivos eram reconhecidos pela extensão .DOC (desde as
primeiras versões, sempre foi assim). No Word 2010, os arquivos desenvolvidos por esse programa são
reconhecidos pela extensão .DOCX.
Seu formato interno mudou radicalmente, impedindo que versões anteriores do Word consigam lê-lo.
Internamente, os arquivos do Office 2010 são baseados na linguagem XML. Isso os torna, na maioria dos
casos, até menores (em bytes) que seus equivalentes em versões antigas do programa.
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BROFFICE.ORG WRITER
O Writer é um programa componente da suíte BrOffice.org.
Possibilita a criação e edição de textos e, também, a criação de páginas para serem visualizadas na Internet.
Conhecimentos Gerais
Arquivo: Documento de Texto (pode conter imagens, gráficos, organogramas e outros objetos).
Extensão: ODT - padrão (permite salvar em outras extensões como, por exemplo: DOC, RTF, TXT entre outras)
Barra de Ferramentas Padrão
Novo (permite criar um novo documento a partir de um arquivo em branco ou um modelo do BrOffice.
Permite também abrir uma um novo arquivo de outros programas BrOffice.) CTRL+N
Abrir (Abre uma caixa de diálogo que permite localizar e abrir um arquivo já existente no computador)
CTRL+O
Salvar (Salva as alterações realizadas no documento. Caso, nunca tenha sido salva, a janela do
comando
Salvar como... será aberta). CTRL+S
Abrirá a janela de Nova mensagem do programa cliente de correio eletrônico com o arquivo atual em
anexo.
Exporta o arquivo diretamente como PDF.Abrirá apenas uma janela para nomear o arquivo.
Imprimir (Imprime diretamente o arquivo na impressora padrão com as configurações já pré-definidas
pela impressora padrão).
Visualizar página: permite visualizar como ficará o documento na impressão.
Ortografia e gramática. F7
Verifica automaticamente os erros ortográfico e, então, a medida que o texto é digitado os erros são
sublinha- dos. Este recurso apenas exibe ou oculta os possíveis erros ortográficos.
Cortar. Move o conteúdo selecionado para a área de transferência. CTRL+X
Copiar. Duplica a seleção para a área de transferência. CTRL+C
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Colar. Insere o último item enviado para a área de transferência no local onde estiver o cursor, ou ponto
de inserção. O recurso do botão colar refere-se ao comando Colar Especial onde podemos inserir o
último item enviando para a área de transferência com formatação desejada. CTRL+V Pincel (Copia a formatação de um texto ou objeto selecionado e o aplica a um texto ou objeto clicado)
Para manter o comando ativo dar um duplo clique e para desativar a ferramenta pressionar ESC ou clicar
nova- mente no botão.
Desfazer: Desfaz a última ação realizada. Por padrão podemos desfazer até 100 ações, configurável até
999 ações. CTRL+Z
Restaurar: Refaz uma ação desfeita. CTRL+Y
Tabela: Permite uma tabela no arquivo.
Inserir Hyperlink: Permite inserir um hyperlink. (Permite direcionar para um arquivo externo, inclusive
páginas da Internet).
Exibe ou oculta a barra de ferramentas Desenho.
Localizar e substituir (Permite localizar e substituir textos ou formatos no documento ativo.) CTRL+F
Navegador: Permite navegar no documento. F5
Abre uma galeria de imagens e sons para serem adicionadas ao documento.
Mostrar tudo: Exibe ou oculta caracteres não imprimíveis, tais como: marcas de tabulação, marcas de
parágrafo e de texto, texto oculto entre outros.
Zoom: Permite alterar o tamanho da visualização do documento. Não altera as características da
impressão.
(localizado na barra de status)
Permite ampliar a visualização de um elemento do documento, mover a página na janela do aplicativo,
entre outros.
Abre a página principal de Ajuda do BrOffice.
Barra de Ferramentas Formatação
Estilos e formatações: Permite adicionar alguns padrões de formatação para agilizar o processo de
formatação de um documento, facilita no processo de criação de um Índice Analítico e
personalização do documento.
Atalho para as formatações pré-definidas no comando Estilos e Formatação do menu Formatar.
Tipo de Fonte: Permite escolher o tipo de fonte para o texto selecionado
Tamanho de Fonte: permite definir o tamanho da Fonte. Padrão de 6 a 96 pt.
Negrito: Aplica o efeito de texto negrito ao texto selecionado. CTRL+B
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Itálico: Aplica o efeito de texto Itálico ao texto selecionado. CTRL+I
Sublinhado: Aplica o efeito de texto sublinhado ao texto selecionado. CTRL+U
Alinhamento à esquerda. CTRL+L
Alinhamento centralizado. CTRL+E
Alinhamento à direita. CTRL+R
Alinhamento justificado. CTRL+J
Numeradores: ativa a opção “Numeradores” ou retira a opção “Numeradores” do texto. Formatação
para o parágrafo.
Marcadores: Ativa a opção “Marcadores” ou retira a opção “Marcadores” do texto selecionado.
Forma- tação para o parágrafo.
Diminuir Recuo: Utilizado para diminuir o recuo esquerdo do documento.
Aumentar Recuo: Utilizado para aumentar o recuo direito do documento.
Cor de Fonte: Permite alterar a cor da fonte do texto selecionado.
Realce: Possui as mesmas funções e características de um marcador de textos. Aparece na
impressão.
Cor de Fundo: Permite alterar a cor do plano de fundo de um parágrafo ou documento inteiro.
Régua
Seleção Descrição:
Definição de tabulações à esquerda
Definição de tabulações à direita
Definição de tabulações decimais
Definição de tabulações centralizadas
Barra de Ferramenta Desenho
Selecionar: Clicando-se esse botão pode-se selecionar um texto, figura ou parte de um slide.
Texto: O modo como inserir textos está apresentado em outra página.
Obs: Supondo que foi escolhido o "Slide de Título". A janela de edição ficará com o aspecto da figura à
direita. Nesse caso, o Impress já está programado para escrever nos locais em que há texto. Basta
clicar sobre ás áreas escritas e começar a escrever o que se deseja. Notar os quadradinhos verdes,
delimitando a área. Eles podem ser arrastados pra onde for conveniente.
Linha: Esse botão permite inserir linhas retas, bastando clicar nele e no slide. Criar a reta na posição e
no tamanho desejado. Na barra de formatação, na parte superior da tela, pode-se escolher tipo,
espessura e cor da linha. A barra de cor está com a marcada com Preto. Essa parte da barra pode ser
usada para formatar linhas, setas simples e conectores.
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Seta no fim da linha: Setas podem ser colocadas na linha ou em qualquer local do slide. Clicar nele e
na posição desejada. Novamente pode-se usar a barra de formatação, na parte superior da tela, para
escolher tipo, espessura e cor da seta.
Retângulos e Elipses: Esses botões incluem formas úteis como retângulos, elipses e círculos,
bastando clicar nele e no slide. Criar a forma na posição e no tamanho desejado. Se desejar alterar a
cor de fundo, selecionar a figura e clicar em uma cor na barra de cores, que está com a cor Azul 8.
Notar que no campo do lado esquerdo deve estar selecionada a opção "Cor". Essa parte da barra pode
ser usada para formatar, além dos retângulos e elipses, as curvas, conectores, vários tipos de figuras e
setas largas.
Podem-se inserir diversos tipos de figuras clicando-se nos botões a seguir. Em cada um deles clicar na setinha, à
direita, para ver as opções existentes.
Depois, clicar na figura desejada e no ponto do slide onde deseja inseri-la. Quando terminar o desenho, clicar em
outro ponto da tela. A cor da figura selecionada pode ser alterada, clicando-se na cor desejada na barra de cores.
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Barra de Status
O número da página atual é exibido neste campo da barra de status. Um clique duplo abre o
Navegador, que você pode usar para navegar pelo documento. Um clique no botão direito
do mouse mostra todos os marcadores existentes no documento. Clique em um marcador para posicionar o cursor
do texto nesse local.
A página exibida (x) e o número total de páginas (y) são mostrados
na forma Página x/y Quando você rola pelo docu- mento com o
mouse, o número da página é exibido quando você solta o botão do
mouse. Para que os números das páginas sejam exibidos como uma
dica da Ajuda, use a barra de rolagem direita. Os formatos de
numeração de página da barra de status e da barra de rolagem são
idênticos.
Duplo clique neste elemento da Barra de
status ativa a caixa de diálogo Estilo de
Página, onde podemos alterar alguns padrões para o documento
atual, como:
Cabeçalho, Rodapé, Bordas, Colunas entre outros recursos. (Menu Formatar > Página)
Um clique neste elemento da barra de status
permite definir o idioma para a palavra ou documento.
e
Refere-se em como será inserido no documento ativo. Com o
comando INSERIR (padrão) o texto será “empurrado” ao digitar. Com
o comando SOBRE (SOBRESCREVER) o texto será sobrescrito,
substituído o texto já digitado.
Exibe o modo de seleção atual. Temos as seguintes opções:
,
,
e
.
Seleção padrão. Mantém as mesmas características da seleção com o mouse ou teclado.
Estende a seleção a partir do ponto de inserção. O mesmo que manter a tecla SHIFT
pressionada.
Adiciona na seleção. O mesmo que manter a tecla CTRL pressionada.
Seleciona o texto em bloco. O mesmo que manter a tecla ALT pressionada.
Se as alterações no documento ainda não tiverem sido salvas no disco rígido, será exibido um "*" nesse
campo na barra de status. Isso também se aplica a documentos novos, que ainda não foram salvos.
Maneira como as páginas serão visualizadas. Uma acima da outra, duas páginas ou formato
páginas pares e ímpares, como em um livro.
Zoom: recurso que permite ampliar e reduzir a visualização
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Menu Arquivo (principais comandos)
Novo: Podemos abrir novos arquivos de texto, planilhas, apresentações e temos acesso aos modelos do Writer.
Atalho: CTRL+N
Abrir: Permite localizar e abrir um arquivo existente. Abre uma nova janela com a pasta Meus documentos sendo
exibida. Atalho: CTRL+O
Salvar: Salva as alterações do arquivo. Se o arquivo nunca foi salvo antes o Writer direciona para o comando
Salvar como, do menu Arquivo. Atalho: CTRL+S
Salvar como: Permite de dar um nome para o arquivo,
escolher o local onde será salvo e também o formato de
arquivo. Podemos definir uma senha para o arquivo.
Observe a figura abaixo. A senha faz distinção entre
maiúsculas e minúsculas. Para remover uma senha, abra
novamente essa caixa de diálogo e, em seguida, apague a
senha. Atalho: CRTL+SHIFT+S
Salvar tudo: Salva todos os documentos abertos do
BrOffice.org. Este comando só estará disponível se dois
ou mais arquivos tiverem sido modificados.
Exportar: Podemos gerar arquivos com extensão: PDF,
DOC, RTF, TXT, HTML, XML e outros.
Exportar como PDF: Abre uma caixa de diálogo que
permite configurar a conversão para PDF e salva o arquivo
atual no formato PDF (Portable Document Format).É possível ver e imprimir um arquivo PDF em qualquer
plataforma sem perder a formatação original, desde que haja um software compatível instalado. (Lembre-se, não é
possível abrir um arquivo PDF, apenas gerar o arquivo).
Imprimir: Exibe a caixa de diálogo Imprimir, onde podemos configurar a impressão, determinando quais páginas
serão impressas, impressora que irá imprimir o arquivo, e etc. Atalho: CTRL+P
Visualizar Página: Permite verificar se o arquivo está pronto para impressão.
Visualizar no navegador da Web: Permite visualizar no navegador definido como padrão o documento em
edição.
Fechar: Fecha apenas o documento ativo. O programa permanece aberto. Atalho: CTRL+W ou CTRL+F4
Sair: Fecha todos os documentos abertos e encerra o programa. Atalho: CTRL+Q ou ALT+F4
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Menu Editar (principais comandos)
Desfazer: Desfaz a última ação realizada. Permite desfazer até 100 vezes, configurável até 999 ações. Mesmo
salvando o arquivo o comando desfazer permanece ativo. Atalho: CTRL+Z
Cortar: Move o conteúdo selecionado para a Área de transferência. Os termos excluir, apagar e retirar já foram
mencionados ao referir-se ao comando cortar. Atalho: CRTL+X
Copiar: Duplica a seleção para a Área de transferência. Atalho: CTRL+C
Colar: Insere o último item enviado para a área de transferência no local onde estiver o cursor, ou ponto de
inserção. Atalho: CTRL+V
Colar especial: Permite inserir no documento um texto ou objeto, enviado para
a Área de transferência, sem formatação, em HTML e etc. Atalho:
CTRL+SHIFT+V
Selecionar tudo: Seleciona todo texto do documento, imagens, tabelas, objetos,
cabeçalho e rodapé. Em resumo, seleciona tudo o que estiver na página. Atalho:
CTRL+A
Auto Texto: Exibe uma lista de recursos pré-definidos (veja um exemplo na
imagem ao lado) que facilitam durante a edição de um arquivo. Ao iniciar a
digitação podem surgir algumas sugestões.
Localizar e Substituir: Abre uma caixa de diálogo que permite localizar uma palavra no texto e/ou substituí-la
por outra. CTRL+F
Menu Exibir (principais comandos)
Layout da web: No modo Layout da Web a barra de rolagem horizontal fica desabilitada, o cabeçalho e rodapé
não serão exibidos. O texto se ajusta ao tamanho da janela.
Layout de Impressão: Mantém toda estrutura do documento, permitindo visualizar cabeçalho, rodapé margens e
etc.
Barra de ferramentas: Permite exibir outras barras de ferramentas como, por exemplo, Tabelas, Desenho,
Formatação, Padrão e etc.
Barra de Status: Exibe ou oculta a barra de status do programa. A barra de status oferece algumas informações
sobre a localização do cursor no documento, zoom do documento, opções de seleção e etc. Régua: Exibe ou
oculta as réguas do programa. A régua ajuda no alinhamento, tabulação e alterar o tamanho das margens.
Caracteres não imprimíveis: Exibe caracteres não imprimíveis, tais como: marcas de parágrafo, marcas de texto,
texto oculto e etc. Atalho: CTRL+F10
Navegador: Abre uma caixa de diálogo que permite navegar entre os diversos elementos do documento como,
por exemplo, títulos, tabelas, seções e etc...
Tela Inteira: Amplia o painel de visualização do documento, ocultando as barras, barra de título e etc. Mantém
apenas as réguas, caso estejam sendo exibidas.
Zoom: Permite alterar o tamanho da visualização do documento. Não altera as características da impressão.
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Menu Inserir (principais comandos)
Quebra manual: Permite antecipar uma quebra de página (CTRL+ENTER), coluna (CTRL+SHIFT+ENTER) e de
linha (SHIFT+ENTER). Oferece também alguns estilos de quebra como, por exemplo, envelopes, índice e etc.
Campos: Permite inserir no documento: número de pagina, data, hora, contagem das páginas entre outros.
Caractere Especial: Permite inserir caracteres especiais no documento como, por exemplo, ¼ ¥ ¾ Ω Ж e etc.
Seção: Quebra de Seção. Podemos definir um nome para a nova seção. Por padrão, o BrOffice.org atribui
automaticamente o nome "Seção X" a novas seções, onde X é um número consecutivo. Podemos também vincular
a seção com outros arquivos, proteger a seção com senha de gravação (mínimo 5 caracteres e máximo de 16) e
ocultar a seção.
Hyperlink: Permite criar um atalho para uma página na Internet, um arquivo existente ou, até mesmo, para outra
parte do mesmo documento.
Cabeçalho: Apenas cria o campo do cabeçalho.
Rodapé: Apenas cria o campo do rodapé.
Nota: Permite inserir notas de rodapé ou notas que surgirão no final do documento.
Menu Formatar (principais comandos)
Formatação padrão: Este recurso retira toda formatação diferenciada da padrão, aplicando apenas a formatação
padrão.
Caractere: Permite alterar a formatação de um texto selecionado como, por exemplo, Negrito, Itálico, Sublinhado,
Ocultar, Caixa alta e etc.
Parágrafo: Permite alterar a formatação de um parágrafo selecionado como, por exemplo, alinhamento,
espaçamento, recuo e etc.
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Marcadores e Numeração: Permite exibir ou ocultar marcadores e numeração além de permitir alterar os
subníveis dos marcadores e numeração.
Alterar caixa: Permite alterar o texto selecionado para todas em maiúsculas e todas em minúsculas. Caso deseje
colocar a primeira letra de cada palavra em maiúscula devemos abrir a caixa de diálogo Caractere e na guia Efeito
de fonte ativar o comando Efeitos e após em Título.
Estilos e formatação: Permite definir um estilo para o texto selecionado. Por exemplo: Título 1, Título 2, Título 3 e
etc. São formatos pré-definidos que ajudam a preparar a estrutura do documento.
Alinhamento: Podemos alterar o alinhamento diretamente sem ativar o item Parágrafo de o menu Formatar.
Alinhamento à esquerda (CTRL+L), centralizado (CTRL+E), à direita (CTRL+R) e Justificado (CTRL+J).
Menu Tabela (principais comandos)
Inserir: Permite inserir uma tabela com o número de colunas e
linhas desejado além de permitir formatar a tabela com alguns
formatos pré-definidos.
Mesclar células: Torna duas ou mais células selecionadas em
uma célula.
AutoAjustar: Permite ajustar a tabela ao conteúdo da tabela, à
largura da página ou em um ajuste ideal. Classificar: Permite
classificar em ordem crescente ou decrescente uma coluna da
tabela. Funciona também com parágrafos selecionados.
Fórmula: Permite em uma tabela inserir valores numéricos e
realizar funções do Calc.
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Menu Ferramentas (principais comandos)
Ortografia e Gramática: Inicia a verificação no documento. Permite alterar a palavra não reconhecida pelo
dicionário padrão por outra, ignorar sugestão, adicionar a palavra ao dicionário, criar regra de auto correção e
definir um idioma. Atalho: F7
Idioma: Permite hifenizar (separar as sílabas) um
documento em edição e acessar o dicionário de sinônimos
(CTRL+SHIFT+F7) de um documento. No caso de
hifenizar, um documento em edição não necessita ser
selecionado. Pode ser ativado a qualquer momento e a
hifenização ocorre manualmente, de situação em situação.
Já a ferramenta dicionário de sinônimos oferece sugestões
para a palavra selecionada, o sinônimo escolhido altera a
palavra selecionada.
Contagem de palavras: Faz a contagem das palavras e
de caracteres selecionados e do documento inteiro.
Opções de AutoCorreção: Permite definir alguns
recursos de autocorreção que irão ocorrer conforme o texto for sendo digitado. Podemos adicionar e remover
recursos. Por exemplo: posso criar um recurso de autocorreção que ao digitar (POA), as palavras Porto Alegre
fossem inseridas no documento.
Numeração de Linhas: Permite exibir a numeração da linha que pode ser impressa.
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Notas de Rodapé: Permite configurar as notas
de rodapé ou fim de um documento.
Macros: Macros são miniprogramas, comandos
e sequência de ações resumidas em um botão
ou tecla de atalho. Podemos visualizar todas as
macros existentes e também criar e excluir
macros.
Opções: Podemos alterar vários padrões do
Writer. Por exemplo: Exibição, Formatação,
Impressão,
Tabelas,
Alterações,
Compatibilidade e etc...
Menu Janela (principais comandos)
Nova janela: Abre uma nova janela do Writer com o mesmo documento em edição. Duplica do documento em
edição.
Fechar janela: O mesmo que o comando fechar do menu Arquivo. Atalho: CRTL+W ou CTRL+ F4
Documentos ativos: Exibe uma lista com os documentos do Writer em edição.
Menu Ajuda (principais comandos)
Ajuda do BrOffice.org: Abre a caixa de diálogo Ajuda do BrOffice.org.
O que é isto?: Exibe dicas sobre elementos da janela, botões e etc...
Teclas de Atalho do Writer
Menu Arquivo
Comando
Novo
Abrir
Salvar
Salvar Como...
Imprimir
Fechar
Sair
Tecla de atalho
CTRL+N (New)
CTRL+O (Open)
CTRL+S (Save)
CTRL+SHIFT+S
CTRL+P (Print)
CTRL+W e CTRL+F4
ALT+F4 ou CTRL+Q (Quit)
Menu Editar
Comando
Desfazer
Refazer
Cortar
Copiar
Colar
Colar especial
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Tecla de atalho
CTRL+Z (1000 vezes) 0 à 999
CTRL+Y
CTRL+X
CTRL+C (Copy)
CTRL+V
CTRL+SHIFT+V
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Selecionar Tudo
Localizar e Substituir
CTRL+A (All)
CTRL+F
Menu Exibir
Comando
Caracteres não imprimíveis
Navegador
Tecla de atalho
CTRL+F10
F5
Quebras manuais
Comando
Quebra de linha sem alteração de parágrafo
Quebra manual de página
Quebra de coluna
Tecla de atalho
SHIFT+ENTER
CTRL+ENTER
CTRL+SHIFT+ENTER
Menu Editar
Comando
Negrito
Itálico
Sublinhado
Sublinhado Duplo
Sobrescrito
Subscrito
Alinhar à Esquerda
Centralizar
Alinhar à Direita
Justificar
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Tecla de atalho
CTRL+B (Bold)
CTRL+I (Italic)
CTRL+U (Underline)
CTRL+D
CTRL+SHIFT+P
CTRL+SHIFT+B
CTRL+L (Left)
CTRL+E
CTRL+R (Right)
CTRL+J
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Microsoft Excel 2010
Seguindo os passos do Word, o Excel 2010 a quantidade de mudanças neste programa foi realmente
muito grande.
Além de conhecermos, como no Word, as guias e grupos da faixa de opções, seremos apresentados a
alguns novos recursos de interface que tanto melhoraram a utilização do Excel.
A Interface do Excel 2010
Com exceção da faixa de opções (na parte de cima do aplicativo) e da barra de status (na parte de baixo),
o restante da “cara” do Excel continua exatamente do mesmo jeito que nas versões anteriores.
Os Limites do Microsoft Excel 2010
Uma das coisas que mudou das versões anteriores para esta é o quanto o Excel consegue “aguentar” de
dados em suas planilhas... Vamos aos números:
Colunas: os Antigos Excel assumiam sua estrutura de planilhas como tendo 256 colunas (nomeadas por
uma letra ou duas) que iam da coluna A até a coluna IV (letra “I” seguida da letra “V” e não o número
romano 4).
O Excel 2010 conta com, nada menos que, 16.384 colunas, que são nomeadas por letras também.
Linhas: nas versões anteriores, eram “somente” 65.536 linhas numeradas (óbvio que da linha 1 até a
linha 65536). Hoje, o Excel 2010 nos oferece 1.048.576 linhas. É isso mesmo..., mais de um milhão de
linhas à nossa disposição.
Células: como cada célula é o encontro de uma linha com uma coluna, é correto afirmar que o Excel
2010 oferece, em cada planilha, o equivalente a 16.384 × 1.048.576 células... Isso é equivalente a
17.179.869.184 (mais de 17 bilhões) de células.
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Guia Página Inicial
Assim como no Word, a guia traz os comandos mais comuns para o usuário do Excel reunidos em grupos
que estão associados a tarefas diversas.
Grupo Área de Transferência
Idêntico ao grupo homônimo do Word, não há muito que acrescentar aqui.
As ferramentas aqui existentes possuem as mesmas funções e as mesmas teclas de atalho que suas versões
no Word.
A pequena setinha que acompanha o nome do grupo também aponta para o mesmo canto (o painel da
Área de Transferência do Office, a ser aberto à esquerda da janela do Excel).
Grupo Fonte
Quase idêntico ao grupo fonte do Word (a diferença está em algumas ferramentas a menos).
Os botões e caixas de listagem que aqui residem têm as mesmas funções que apresentam no Word,
portanto, também não há necessidade de aprofundar mais sobre o assunto.
A principal “adição” que o grupo fonte do Excel apresenta está em duas ferramentas que existem no
Word, mas em grupos diferentes.
Bordas: permite inserir, configurar, alterar ou retirar bordas ao redor da(s) célula(s) selecionada(s). Esse
comando não é bem relacionado com Fonte, mas aqui no Excel, colocaram-no no grupo Fonte.
Cor do Preenchimento: este comando altera a cor do fundo da(s) célula(s) selecionada(s). Também não
é muito relacionado com configuração de fontes, mas, Deus sabe o porquê, foi colocado aqui no grupo
Fonte.
A setinha que se localiza na parte inferior deste grupo, quando clicada, abre a janela de Formatar Células
na guia (aba) Fonte. Essa janela (e essa aba) é idêntica à das versões anteriores do Excel.
Grupo Alinhamento
Muito semelhante ao grupo parágrafo, do Word, esse conjunto de comandos altera a forma como o texto
flui dentro das células da planilha.
Os três primeiros comandos são relacionados ao alinhamento vertical do texto em relação à célula:
alinhar acima (faz o texto ficar na parte de cima de uma célula), alinhar ao centro
vertical e alinhar abaixo (alinha o texto na parte inferior da célula – e é o que está
selecionado no exemplo ao lado).
O último botão da primeira linha chama-se Quebrar Texto
Automaticamente. Ele serve para fazer um texto se apresentar
com mais de uma linha de texto dentro da mesma célula – o que
normalmente não é o que acontece quando o texto fica maior que
a célula (ele simplesmente se “esparrama” por cima da célula
seguinte). Um clique neste botão faz ligar o efeito. Outro clique o
desliga.
Os próximos botões tratam do alinhamento horizontal do texto: são justamente as
ferramentas de alinhamento que nós conhecemos: alinhar à esquerda, centralizar e
alinhar à direita (não existe justificar no Excel).
Ainda temos o botão Mesclar e Centralizar, que mescla (funde) várias células em
apenas uma única e põe o conteúdo desta célula resultante centralizado. É um
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comando com efeito estético, para permitir arranjos de células mais complexos. A setinha que acompanha
o botão na direita permite que o usuário realize outras tarefas como desfazer as células mescladas
anteriormente.
O Excel também apresenta as ferramentas diminuir (botão à esquerda) e aumentar o recuo (botão
seguinte). Recuo, no caso do Excel, é o afastamento do texto de uma célula em relação à margem
daquela mesma célula. Veja ao lado.
E, por fim, e bem menos importante, a ferramenta Orientação. Essa ferramenta, serve para ajustar
o texto de forma inclinada, criando um efeito visual na planilha.
Ao lado do botão, há uma setinha que, quando clicada, abre um menu de opções variadas de inclinação e
orientação do texto da célula. Alguns destes efeitos podem ser vistos na figura a seguir.
Assim como no grupo fonte, a setinha que se localiza na parte inferior do grupo Alinhamento abre a
janela de Formatação de Células, diretamente na guia alinhamento. Essa janela de Formatação de Células
já era muito comum, com todas essas opções, nas versões antigas do Excel.
Grupo Número
Esse grupo é bastante simples e trata da formatação de células que contêm
números.
As ferramentas que basicamente são encontradas aqui são: Formato do
Número (uma caixa de listagem que normalmente mostra “Geral”), Formato de
Número de Contabilização (antigo “estilo de moeda”), Estilo de Porcentagem,
Separador de Milhares e os botões para Aumentar casas decimais e Diminuir
casas decimais.
Veja o que acontece quando se formata números com alguns deles:
Há mais algumas coisas a citar: dentro do botão de formato de contabilização, há opções de escolher Real,
Dólar ou Euro.
Dentro do Formato do número (onde há “Geral”), há uma série de opções, como formato de fração, data,
hora entre outros.
A setinha inferior do grupo acessa a janela de Formatação de Células na guia Número (muito comum nas
versões anteriores do Excel – onde era acessada através de Formatar / Células).
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Grupo Estilo
Composto de algumas ferramentas muito interessantes, esse grupo permite a formatação rápida da
planilha (ou de parte dela) em apenas alguns cliques (ou seja, sem
muita dificuldade).
Formatação Condicional: estabelece critérios de formatos que a
célula vai apresentar de acordo com o conteúdo que ela possui.
Como, por exemplo, as letras ficarem em azul, caso o valor da
célula seja maior ou igual a 7 e vermelhas no caso de o valor da
célula ser menor que 7 (sete).
Mas tem mais ainda: a formatação condicional tem, nessa nova
versão do Excel, alguns recursos extras, como a classificação de
uma faixa de valores e a definição de cores, estilos e ícones, associados a esses valores... Veja um
exemplo ao lado.
Dá para classificar uma lista de valores como Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo rapidamente,
representando-o por cores e/ou ícones que demonstrem sua relação com os demais.
O Excel classificará a faixa de valores pelos seus pontos SUPERIOR, INFERIOR e MÉDIO
automaticamente (no exemplo, “10” é o mais verde, e “2” é o mais vermelho).
Formatar Como Tabela: automaticamente aplica efeitos de tabela num intervalo de células selecionado.
A partir de agora o Excel inteiro tratará aquela área como uma entidade única (chamada “tabelaX”, onde
“X” é um número automático dado pelo Excel). Além de haver certa organização estética na tabela
(permitindo que se a formate de maneira rápida e fácil), a realização de cálculos na tabela é muito mais
simples e a referência às colunas da mesma também. Note uma tabela formatada na figura abaixo.
Note que os cabeçalhos da tabela já se apresentam com as setinhas de autofiltro (para permitir apresentar
facilmente apenas alguns dados de acordo com o critério especificado).
Além disso, é possível solicitar a soma de uma coluna inteira de um trecho formatado como tabela usando
a seguinte técnica...
Em primeiro lugar, imagine que se quer calcular a média aritmética das médias da turma... Ou seja,
calcular qual é a média das médias. Ora, as médias encontram-se na coluna intitulada “Média”, não é?
Mas teríamos, nas versões anteriores do Excel de saber quais são aquelas células que começam no 5,7 do
aluno Fulano e terminam no 1,0 do Robano (vamos supor que sejam as células F4 até F9)... O Excel
calcularia a média usando:
=MÉDIA(F4:F9)
Mas, como uma “colher de chá” (recurso para facilitar nossa vida), o Excel novo requer que saibamos
apenas o nome da tabela e o nome (título) mostrado na coluna, permitindo fazer isso:
=MÉDIA(Tabela1[Média])
Tudo bem, tudo bem... a gente teve de escrever (digitar) mais coisa, mas que fica mais fácil se lembrar de
para onde apontar, fica sim! Tem que admitir!
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Então é só usar Nome_da_tabela[Nome_da_Coluna] para apontar para a coluna inteira de uma tabela
formatada no Excel.
Estilos de Células: esse comando é muito simples e apenas permite o uso de estilos de formatação préconfigurados no Excel. Há várias opções, desde células azuis com letras brancas até células com formatos
de números específicos e cores berrantes... Ao clicar neste botão, o usuário abrirá uma lista de opções
variada desses estilos.
Grupo Células
Permite alterar a disposição das células na planilha, com a inclusão de linhas,
colunas e células individuais. Lembre-se de decorar também os formatos dos
botões (os desenhos nos ícones) porque é possível que as fotos da prova não
contemplem os nomes das ferramentas.
Além de incluir, excluir e formatar células (alterando-lhes as características), é
possível realizar esses procedimentos com as planilhas em si! Ou seja, é por meio deste grupo que se
inserem e excluem planilhas, além de mudar seus nomes e outras características.
O comando Inserir permite inserir linhas, colunas, células individuais e até mesmo planilhas.
O comando Excluir permite apagar linhas, colunas, células individuais e planilhas, também.
O comando Formatar é o mais abrangente: permite configurar altura da linha, largura da coluna, utilizar
o AutoAjuste de linha e coluna (que adéquam seus tamanhos ao conteúdo que apresentam), ocultar e
reexibir colunas, linhas e células entre outros.
Grupo Edição
Contém uma gama grande de comandos para os mais variados fins de edição
(modificação) da planilha. São comandos tão variados que não dá para
estabelecer um padrão entre eles... É decorar que estão aqui mesmo.
Soma: o primeiro botão, com símbolo de somatório
, que era chamado, nas
outras versões do Excel, de Autosoma, agora se chama simplesmente Soma. Ele é usado da mesma
maneira que nas versões anteriores, ou seja, basta clicar nele enquanto uma célula estiver selecionada para
ele criar uma função soma automática naquela célula apontando para todas as células acima dela que
contém números em seqüência ininterrupta.
O botão soma também permite o acesso a outras funções (na verdade, a todas as funções do Excel), como
Média, Máximo e Mínimo. Basta, para acessá-las, clicar na setinha à direita do próprio botão.
Preencher: esse botão atua de forma semelhante à alça de preenchimento (aquele pequeno quadradinho
que se localiza no canto inferior direito da célula selecionada), ou seja, permite que o usuário
preencha facilmente as células adjacentes à que estiver selecionada com valores relacionados
ao valor da célula original. Como construir uma seqüência de números com razão aritmética
constante (uma progressão aritmética) apenas tendo construído os dois primeiros valores dela.
A setinha ao lado do botão permite escolher se o ato de preenchimento será feito somente com os valores,
somente com a formatação ou com ambos (as células derivadas copiarão o formato e/ou o valor da célula
original).
Limpar: esse botão é muito simples e apenas permite que se exclua, de uma célula, seu conteúdo, ou sua
formatação (ou ambos, se o usuário assim preferir). Apenas lembre-se de que esse botão não
exclui a célula em si (retirando-a da estrutura da planilha) e sim o conteúdo da célula (o que
tem dentro dela).
Classificar e Filtrar: esse comando oferece ao usuário recursos para classificar (organizar em ordem) e
filtrar (exibir apenas os dados que se deseja, de acordo com um critério) os dados de uma
planilha. Esse comando abre uma série de opções quando o clicamos. Exibir os dados de uma
coluna em ordem alfabética é, por exemplo, algo que fazemos por meio deste comando.
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Localizar e Selecionar: permite encontrar e trocar automaticamente trechos de texto (e número)
na planilha do Excel. Ao clicar na ferramenta, surgem várias opções na forma de um menu.
Essas opções incluem a localização de fórmulas, funções, células que contêm formatação
condicional, células com validação etc.
Dentro desta ferramenta também é possível trabalhar com o comando selecionar, que tem a mesma
função que apresenta no Word: permitir que o usuário selecione objetos que não fazem parte das células,
como figuras, autoformas, smartart e afins.
Guia Inserir
Todos os comandos e grupos desta guia dizem respeito ao ato de inserir algum conteúdo na planilha do
Excel. Suas ferramentas são muito semelhantes, em alguns casos, às do Word.
Grupo Tabela
Permite inserir tabelas normais e tabelas dinâmicas (uma incrível ferramenta para
consolidação e organização de dados);
Tabela Dinâmica: é um recurso que reúne (e resume), em uma única tabela (mais fácil de
ler e analisar), uma quantidade absurda de dados que possam estar arrumados de forma
displicente, despretensiosa na planilha.
As tabelas dinâmicas são muito boas para analisar dados resumidamente.
Esta ferramenta também permite criar gráficos dinâmicos, que são “a forma visual” de uma tabela
dinâmica.
Tabela: define uma área da planilha como uma tabela (uma entidade única) para fácil seleção e referencia
posterior (é basicamente o mesmo que a formatação de tabela vista anteriormente).
Grupo Ilustrações
Apresenta os mesmos recursos vistos no Word, com exceção do Gráfico
(que, no Excel, ganhou um grupo separado). Neste grupo podemos
inserir Imagens, Formas, SmartArts e Cliparts, etc. Como isso tudo já foi
visto anteriormente no Word, não há necessidade de abordar esse
conteúdo novamente.
Grupo Gráfico
Esse sim merece respeito. Para o Excel, os Gráficos são coisas
mais sérias, fazem parte do programa! É incontestavelmente
parte do dia-dia de qualquer um que trabalhe com planilhas
eletrônicas. Neste grupo, há comandos para inserir diversos
tipos de gráficos, como pizzas, linhas, colunas etc. Não é
necessário dizer qual ferramenta desenha qual tipo de gráfico, não é mesmo? Entre os “Outros Gráficos”,
encontram-se: radar, bolhas, rosca, superfície e ações.
Um clique na setinha na parte de baixo deste grupo abrirá a janela que antigamente era acessada por meio
de Inserir / Gráfico.
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Minigráficos: Ao contrário de gráficos em uma planilha do Excel, os minigráficos não são objetos - na
verdade, um minigráfico é um pequeno gráfico no plano de fundo de
uma célula. A figura a seguir mostra um minigráfico de coluna na
célula F2. Obtêm seus dados das células A2 a E2 e exibe o gráfico
em uma célula que mostra o desempenho de uma ação. Os gráficos
mostram os valores por trimestre, realçam o valor alto (31/3/08) e o
valor baixo (31/12/08), mostram todos os pontos de dados e a
tendência de queda para o ano.
Grupo Hiperlink
Esse contém apenas um único comando que serve, justamente, para inserir um hiperlink na célula
selecionada. Isso faz o objeto selecionado se transformar num atalho para qualquer objeto acessível no
computador ou em qualquer local da Internet.
Do mesmo jeito como no Word, sua tecla de atalho é CTRL+K.
Grupo Texto
Esse grupo de ferramentas permite a inserção de vários recursos de
texto na planilha. Alguns desses recursos já foram vistos no Word,
portanto não precisarão ser aprendidos também aqui no Excel.
Lembrem-se sempre, porém, de memorizar os DESENHOS dos
botões, e não somente os seus nomes! Pode ser que uma questão
sacana qualquer peça que você reconheça o botão pelo desenho, e não pelo nome que o acompanha.
Para esse grupo, gostaria de fazer uma ressalva apenas para a opção Cabeçalho e Rodapé, que, no Word,
está separada em dois botões diferentes: no Excel, quando se solicita a inserção de cabeçalho e rodapé, a
planilha em questão passa a ser visualizada de um jeito diferente: como se fosse uma página, com direito
a ver as duas áreas recém-inseridas (é o modo Layout da Página do Excel).
Guia Layout da Página
Essa guia contém especificações de como a planilha será impressa e algumas outras opções de formatação
de objetos e planilhas.
Grupo Temas
Idêntico ao Word, esse grupo trata da manipulação de temas (conjuntos de formatações diversas). Com
apenas alguns cliques, é possível organizar o uso de estilos, cores e fontes pré-definidos para serem
usados ao longo da edição da planilha em questão.
Como é igualzinho ao grupo homônimo do Word, não é necessário aprofundar o nome e a função de cada
botão deste grupo... Mas lembre-se de decorá-los, OK!
Grupo Configurar Página
Este grupo contém uma série de ferramentas que dizem respeito à impressão da planilha.
Margens: define as margens da página que será impressa.
Orientação: define se a impressão se dará em Retrato ou Paisagem;
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Tamanho: determina o tamanho da página que será usada (se A4, Carta, Ofício etc.);
Área de Impressão: marca uma área específica da planilha para ser impressa (o usuário tem que
selecionar as células antes de acionar o comando em si);
Quebras: determina onde ocorrerão as quebras de páginas (indicações de que uma página terminou e de
que começará outra). Esse comando é particularmente importante porque, na área de trabalho normal do
Excel, não há definições de páginas, e sim, uma coletânea grande de linhas e colunas... e muitas vezes o
local onde o Excel divide as páginas é incômodo e indesejado, obrigando o usuário a forçar a quebra
inserindo esses caracteres especiais em posições estratégicas.
Plano de Fundo: permite colocar uma imagem fotográfica (como um arquivo JPG) como plano de fundo
da planilha.
Imprimir Títulos: configura quais linhas e/ou colunas da
planilha se repetirão em todas as páginas (caso a planilha em
questão seja grande demais para ser impressa em uma página
única). Esse recurso é útil para que, ao ler uma página que não
seja a primeira, se possa reconhecer a que colunas e/ou linhas
aqueles dados pertencem.
Por exemplo, a linha 1 de uma planilha poderá se repetir em
todas as páginas (se o usuário configurar assim) para que,
mesmo lá na página 40, seja possível visualizar o conteúdo da
linha 1 (onde, suponhamos, tenha ficado o título da tabela ou os
títulos das colunas).
Um clique na setinha que fica na extremidade inferior direita
deste grupo abrirá a janela de Configurar Página, diretamente
na primeira guia: a guia Página.
Grupo Dimensionar para Ajustar
Este grupo contém ferramentas para auxiliar no ajuste de uma
planilha, de modo que ela caiba exatamente no número de páginas que o usuário deseja (inclusive se ele
quiser que ela caiba em uma página só). Esse grupo permite que se defina o número de páginas desejado
(largura x altura) e/ou o percentual de redução da planilha (80% do tamanho natural, por exemplo).
Um clique na setinha deste grupo também aciona a janela de Configurar Página, diretamente na guia
Página (veja a imagem acima).
Grupo Opções de Planilha
Esse grupo interessante permite que se exibam e/ou imprimam dois
componentes comuns à estrutura da planilha do Excel: as linhas de grade
e os títulos da planilha (antigamente chamados de cabeçalhos de linha e
coluna).
Linhas de Grade: são aquelas linhas cinza-claro que delimitam as
células. As linhas de grade, por padrão, podem ser vistas (exibidas na tela), mas não impressas (você pode
mudar isso habilitando a marcação “Imprimir” para esses objetos).
Títulos: são os indicadores de colunas (A, B, C, D...) e linhas (1, 2, 3, 4...). Assim como as linhas de
grade, eles podem ser normalmente vistos, mas não impressos (novamente, você pode mudar isso).
Um clique na setinha que se apresenta na parte de baixo deste grupo acionará a janela de Configurar
Página, na guia Planilha.
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Grupo Organizar
Realiza várias operações com os objetos que não fazem parte da
planilha diretamente, como figuras, imagens, formas, smartart e
gráficos. Dentre as operações possíveis estão: agrupar,
desagrupar, girar, enviar pra frente ou para trás uns dos outros.
Como é um grupo semelhante ao visto no Word, não é necessário mostrar muita coisa, a não ser, um
lembrete que é bem adequado. Nem todos os grupos podem aparecer, no seu Word ou mesmo na prova de
um concurso, do jeito como estão aqui nesta apostila. A prova disso é o próprio grupo Organizar, que, em
sua versão mais “completa”, seria assim:
Essa diferença acontece porque quando a largura da janela do Excel não permite a apresentação do grupo
inteiro, ele se “contrai” para apresentar-se em sua forma reduzida. Ou seja, essa “redução” acontece com
todos os grupos de todas as guias da faixa de opções (isso acontece, também, com os outros programas do
Office 2010).
Guia Fórmulas
Como o nome já diz, esta é a guia responsável por tudo aquilo que se refere a fórmulas no Excel.
Grupo Biblioteca de Funções
Através deste grupo é possível inserir funções na planilha. Essas funções são divididas por categorias e
basta que se saiba em que categoria repousa uma função para usá-la por meio da ferramenta específica.
Grupo Nomes Definidos
Esse grupo atua na definição, manutenção e utilização de nomes (apelidos) para as células e intervalos de
células na planilha. Nomes são localizadores únicos (só pode haver um nome por pasta de trabalho), ou
seja, em cada arquivo do Excel só se pode colocar um nome específico em uma célula ou intervalo. É
através deste recurso que se pode chamar as células A10:G10 de “Total” ou “somatório”, se o usuário
assim desejar.
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Auditoria de Fórmulas
Reúne vários comandos para facilitar a análise e correção de
fórmulas já escritas na planilha. Entre os seus recursos,
encontram-se a exibição de setas precedentes e dependentes,
a avaliação das fórmulas e a verificação de erros nas
fórmulas da planilha.
Rastrear Precedentes: ao selecionar uma célula que contém uma fórmula e clicar neste botão, serão
mostradas setas azuis que indicam de quais células a fórmula selecionada é dependente. Ou seja, as setas
mostram as células cujos valores (se alterados) influenciam a fórmula atual.
Rastrear Dependentes: ao selecionar uma célula qualquer e clicar neste botão, serão mostradas setas
azuis que apontam para todas as células que contêm fórmulas dependentes desta célula em questão. Ou
seja, as setas apontam para as fórmulas que são influenciadas pela célula atualmente selecionada.
Remover Setas: “acaba com a festa das setas”... Caso as setas já estejam atrapalhando a visualização na
tela e você queira se livrar delas, é só acionar esta ferramenta. Aliás, ela dá opção de escolher quais setas
serão retiradas, se só as dependentes, só as precedentes ou ambas...
Mostrar Fórmulas: faz com que as fórmulas apareçam na planilha, ao invés de seus resultados (que é o
que normalmente acontece); Em suma, todas as células da planilha que contêm fórmulas vão deixar de
apresentar os resultados delas (como de costume) para apresentar as próprias fórmulas.
Verificação de Erros: analisa a planilha toda à procura de erros nas fórmulas (erros como referências
circulares).
Avaliar Fórmula: analisa minuciosamente (item por item) uma fórmula contida em uma célula.
Janela de Inspeção: abre uma janela para monitorar os valores de determinadas células à medida que a
planilha vai sendo modificada. Por mais que se mova a planilha, a janela de inspeção sempre se mostrará
à frente da planilha, visualizando aquelas células que o usuário quer sempre monitorar.
Grupo Cálculo
Este grupo simples determina como o Excel vai lidar com cálculos (se automaticamente, como é padrão
do programa, ou se manualmente). Em suma, é possível determinar que o Excel não irá realizar os
cálculos automaticamente (sempre que se muda um valor numa célula, as células que contêm fórmulas
que dependem destas vão mudar seu resultado) ou se manualmente (as fórmulas só mudarão seus
resultados se o usuário acionar um comando para o cálculo).
Guia Dados
Esta guia oferece recursos para o usuário manipular dados nas planilhas, como obtê-los de fonte externa,
organizá-los na planilha e realizar procedimentos de busca e substituição neles.
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96
Grupo Obter Dados Externos
Este pequeno conjunto de ferramentas permite que o usuário insira dados externos (vindos de outros
arquivos – inclusive de outros formatos) na planilha em questão. Com os comandos pertencentes a esse
grupo, dá para inserir dados vindos do Access, de Arquivos de Texto, de páginas da Web, entre outros.
Grupo Conexões
Este grupo traz vários recursos ligados à configuração das conexões com bases de dados (ligações de
bancos de dados pré-definidas). Com esse recurso, é mais fácil acessar dados em várias fontes externas e
manter tais conexões abertas e atualizadas, mesmo que se mudem os conteúdos das fontes (como arquivos
de bancos de dados do Access ou de outro banco qualquer).
Grupo Classificar e Filtrar
Este grupo é para classificar dados (organizá-los em ordem crescente ou decrescente) e filtrá-los (exibir
apenas os dados que satisfaçam a um determinado critério especificado pelo usuário). É muito semelhante
ao comando básico que se viu no grupo Edição da guia Início.
Grupo Ferramentas de Dados
É um grupo recheado de opções que devemos estudar bem...
Vamos detalhadamente a cada uma delas.
A maioria destes comandos já estava presente em versões
anteriores do Microsoft Excel (alguns no menu Dados, outros
no menu Ferramentas)...
Texto para Colunas: segmenta o texto de uma única célula em várias células. Ou seja, analisa o texto
presente em uma única célula e, de acordo com a presença de algum caractere separador (ponto-e-vírgula,
espaço, vírgula etc.), separa aquele texto, dispondo-o em várias células (lateralmente dispostas) da
planilha.
Remover Duplicatas: analisa uma seqüência de células e remove, caso encontre, valores duplicados
(deixa na seqüência final apenas uma ocorrência de cada dado).
Validação de Dados: estabelece valores aceitáveis para as células. Quando o usuário usa esse comando,
ele determina quais são os valores de dados que aquelas células aceitam (e quais não aceitam),
determinando, inclusive, quais mensagens serão enviadas ao usuário caso ele tente desrespeitar os limites
da célula.
Consolidar: Combina valores que existem em vários intervalos de células formando um novo intervalo
de células com a consolidação (soma, média, valor máximo ou mínimo) daqueles valores. Ou seja, se
houver várias colunas de valores de, por exemplo, várias filiais de uma empresa, é possível consolidar os
dados destas colunas em uma única coluna, mostrando, por exemplo, a soma das colunas originais.
Testes de Hipóteses: conta com algumas ferramentas para testar e descobrir valores específicos numa
planilha de acordo com um valor que se deseja atingir.


Gerenciador de Cenários: permite que o usuário guarde valores específicos em células específicas (por
exemplo, guardar o valor 230 na célula B8) e somente usar este “trunfo” quando for necessário avaliar
como a planilha ficaria neste caso. O gerenciador de cenários consegue guardar vários valores em várias
células predefinidas e, quando o usuário quiser “analisar” a hipótese de haver 230 em B8, por exemplo, é
só solicitar a visualização daquele cenário.
Atingir Meta: permite que o usuário defina que valor deseja para uma célula (que contém
necessariamente uma fórmula) de modo que isso faça o Excel procurar qual o valor correto deverá existir
em uma célula da qual a fórmula em questão depende.
Grupo Estrutura de Tópicos
Esse conjunto de comandos possui opções suficientes para agrupar linhas e/ou colunas do Excel como
tópicos, de modo que possam ser facilmente recolhidas ou expandidas (como os subníveis de pastas do
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97
Windows Explorer). Além disso, é possível facilmente adicionar subtotais a esses tópicos, facilitando a
análise e consolidação dos dados exibidos em níveis específicos.
Guia Revisão
Muito semelhante à guia homônima do Word, esta guia contém grupos de comandos relacionados com as
últimas etapas de edição da planilha, como a correção ortográfica e os comentários. Muitos dos comandos
já foram vistos no Word, portanto, não precisam ser detalhadamente vistos no Excel.
Grupo Revisão de Texto
Conta com comandos de revisão de texto, como verificação ortográfica (no Excel, ela não é gramatical),
dicionário de sinônimos (que permite encontrar sinônimos para as palavras que escrevemos na planilha) e
tradução (pesquisa na Web pela tradução de palavras e pequenos trechos de texto).
Grupo Comentários
Insere, exclui e modifica comentários nas planilhas do Excel. Assim como no Word, comentários são
lembretes dos autores da planilha uns para os outros (ou para si mesmos) que aparecem quando o mouse
pousa sobre a célula que contém o comentário.
Grupo Alterações
Este sim possui uma gama enorme de comandos que vamos analisar.
Proteger Planilha: impede a alteração nos valores das células da planilha em questão (pode ser
configurada para utilizar uma senha – e somente através do uso desta senha se poderá desproteger tal
planilha);
Proteger Pasta de Trabalho: protege a pasta de trabalho inteira (o arquivo do Excel todo, com todas as
suas planilhas), impedindo a modificação da estrutura da pasta de trabalho (como a criação de novas
planilhas e a exclusão de planilhas existentes).
Compartilhar Pasta de Trabalho: permite o acesso àquela pasta de trabalho para pessoas específicas (a
serem determinadas na hora da execução do comando);
Proteger e Compartilhar Pasta de Trabalho: define senha para impedir alteração por pessoas não
autorizadas ao mesmo tempo que permite o acesso a determinados usuários escolhidos na hora da
execução do comando.
Permitir que os Usuários Editem Intervalos: exibe e altera uma lista de usuários que poderão editar a
planilha em questão – este comando só funciona se o Excel estiver sendo usado em ambiente corporativo,
numa rede comandada por um servidor com Windows Server (essa rede é chamada de “Domínio
Windows”).
Controlar Alterações: o mesmo comando que existe no Word que permite que qualquer alteração na
planilha seja mostrada descaradamente para os demais usuários (como letras em vermelho e azul para
inclusões e exclusões respectivamente).
Guia Exibição
A guia exibição, assim como sua homônima no Word, trata dos comandos que alteram a forma de ver a
planilha do Excel, como o Zoom, por exemplo.
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98
Grupo Modos de Exibição de Pasta de Trabalho
Esse grupo conta com comandos que alteram a forma como a pasta de trabalho (e a planilha em si) são
visualizadas na tela.





Normal: apresenta a planilha no modo de visualização padrão do Excel (ou seja, apenas as linhas, colunas,
títulos, barra de fórmula e faixa de opções);
Layout de Página: apresenta a planilha da forma como ela vai ser impressa (mostrando as margens da
página, o cabeçalho e o rodapé, além de mostrar, também, a passagem de uma página para outra);
Visualização da Quebra de Página: permite que sejam apresentadas na tela linhas tracejadas que
indicam exatamente onde se dará a mudança de uma página para outra (no modo Normal, claro, visto
que no modo Layout de Página já dá pra ver naturalmente isso);
Modos de Exibição Personalizados: permite que o usuário determine a forma de exibir a planilha,
configurando várias opções de visualização para uso posterior.
Tela Inteira: oculta a faixa de opções e a barra de fórmulas da tela, mostrando apenas os títulos e as
linhas e colunas da planilha. Para sair desse modo, pressiona-se a tecla ESC.
Grupo Mostrar
Permite que o usuário escolha quais componentes da tela do Excel serão
mostrados e quais não serão. Nem é necessário explicar que ao clicar num
controle para marcá-lo, significa que se está querendo exibir aquele
componente específico e ao se desmarcar tal controle, se está definindo
que se deseja não mostrá-lo na tela.




Régua: uma régua vertical apresentada apenas no modo Layout de Página;
Linhas de Grade: as linhas que separam as células (mostrando os limites das linhas e colunas);
Barra de Fórmulas: a barra grande e branca que aparece acima dos títulos das colunas para permitir que
o usuário veja e digite as fórmulas e demais conteúdos das células.
Títulos: os cabeçalhos das linhas (1, 2, 3, 4...) e das colunas (A, B, C, D...) que aparecem, respectivamente,
à esquerda das linhas e acima das colunas da planilha para dar “nomes”a elas.
Grupo Zoom
Este grupo apresenta diversos comandos relacionados com o Zoom (aproximação ou afastamento da
planilha em relação ao usuário); Da mesma forma que no Word, este recurso de zoom poderá ser
acessado por meio de uma barra deslizante no canto inferior direito da tela do Excel.
Apenas um detalhe a respeito do comando Zoom na Seleção. Quando você o aciona, o Excel ajusta o
zoom para visualizar de forma completa as células que estão selecionadas no momento da execução do
comando.
Grupo Janela
Este grupo traz diversos comandos relacionados à exibição dos recursos em janelas no programa. Muitos
dos comandos aqui são idênticos aos do Word.



Nova Janela: cria uma nova janela do programa Excel visualizando a mesma planilha.
Organizar tudo: permite que se organizem (na tela) as janelas abertas do Excel.
Congelar Painéis: trava quaisquer linhas acima e quaisquer colunas à esquerda da célula selecionada para
que fiquem paradas enquanto o restante da tela pode rolar normalmente. Isso permite que, mesmo
visualizando uma área muito lá embaixo na planilha, ainda seja possível visualizar o cabeçalho da planilha
(as primeiras linhas dela).
Dividir: divide a janela da planilha em alguns painéis totalmente independentes (todos podem sofrer a
ação da rolagem independentemente);
Ocultar: torna invisível uma janela em que se está trabalhando (caso a tela esteja cheia demais);
Reexibir: esse comando está desabilitado na foto. Ele só será habilitado se alguma janela for ocultada.
Tem como função mostrar novamente a janela que foi ocultada...
Prof. Giovany Lizardo
99
Há três botõezinhos desabilitados que aparecem em cima, uns dos outros... Eles são usado apenas quando
há, pelo menos, duas janelas ativas da mesma pasta de trabalho (ou seja, quando o usuário aciona do
comando Nova Janela), vamos vê-los em ordem:






Exibir Lado a Lado: organiza as janelas abertas para ficarem sendo mostradas todas ao mesmo tempo (na
melhor organização visual possível na tela);
Rolagem Sincronizada: define que a barra de rolagem vai influenciar simultaneamente o movimento de
todas as janelas abertas lado a lado (esse comando só estará habilitado se a opção lado a lado foi
acionada). Ou seja, se este comando estiver ligado, haverá apenas uma barra de rolagem que controlará
as duas janelas ao mesmo tempo.
Redefinir Posição da Janela: é o último botão dos três verticalmente dispostos (abaixo de todos) e serve
para desfazer todas as alterações feitas na posição das janelas que estão sendo exibidas.
Novamente, esse botão só será habilitado em caso de haver mais de uma janela aberta no Excel. Os dois
últimos botões grandes deste grupo são:
Salvar Área de Trabalho: salva (na forma de um arquivo com extensão .XLW) a área de trabalho atual do
Excel. Ou seja, salva a posição exata de todas as janelas atualmente abertas no Excel. Quando este
arquivo for aberto de novo, todas as janelas abertas atualmente no Excel (incluindo as pastas de trabalho
que estão sendo usadas) voltarão a ficar dispostas do mesmo jeito que estavam quando a área de
trabalho do Excel foi salva.
Alternar Janelas: permite alternar (trocar) entre janelas abertas. É mais ou menos o que faz a
combinação ALT+TAB, mas somente entre as janelas abertas do Excel.
Grupo Macro
Este grupo, assim como no Word, trabalha com Macros, que são pequenos programas usados para
automatizar tarefas no Office.
No Excel, as macros são particularmente importantes, porque é possível automatizar cálculos e até
mesmo criar uma série de funções específicas para certos usos que não acompanham o programa
originalmente.
Fazendo Cálculos no Excel
Bem, uma das coisas que com certeza será palco de perguntas na sua prova é a forma de fazer cálculos no
Microsoft Excel 2010... E, para a felicidade geral, ela continua a mesma das versões anteriores.
Os cálculos no Excel são iniciados com o sinal de = (igual), ou + (mais), ou – (menos) ou @ (arroba), este
ultimo somente pode ser utilizado em funções.
Esses sinais devem ser escritos antes de qualquer expressão que se deseja que o Excel entenda como
sendo um cálculo, como por exemplo:
25+56+A7*3 é apenas um texto para o Excel, mas...
=25+56+A7*3 é considerado uma fórmula, e será respondida corretamente pelo Excel.
Assim como esse detalhe que eu mostrei e fiz questão de mencionar, muitos outros “recursos” do Excel
permanecem os mesmos das versões anteriores, tornando mais fácil a realização da prova por parte
daqueles que já conhecem o Excel anterior.
Prof. Giovany Lizardo
100
Fórmulas e Funções no Excel 2010
1. SINAIS DE OPERAÇÕES
SINAL
FUNÇÃO
SOMAR
+
SUBTRAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO
*
DIVISÃO
/
PORCENTAGEM
%
IGUALDADE
=
2. SINAIS PARA CONDIÇÃO.
SINAL
FUNÇÃO
MAIOR QUE
>
MENOR QUE
<
DIFERENTE QUE
<>
MAIOR E IGUAL A
>=
MENOR E IGUAL A
<=
IGUAL A
=
Lembrete:
Toda fórmula que você for criar, ela deverá começar sempre com o sinal de igualdade, caso contrário a fórmula não
funcionará.
Ao final da fórmula você deve pressionar a tecla ENTER.
FÓRMULA DA SOMA
Vamos ver através de um exemplo. Você deseja somar números dispostos de maneira alternada, ou seja, em endereços
diferentes:
1
2
3
4
5
6
7
8
A
ÁGUA
150
B
LUZ
35
C
ÁGUA
75
D
LUZ
55
TOTAL DA ÁGUA
TOTAL DA LUZ
E
=A2+C2
=B2+D3
Você desejar somar somente os valores de água, então, basta digitar o endereço de cada valor, ou seja, o endereço do
primeiro valor + o endereço do 2º valor e assim sucessivamente. Lembre-se que sempre devo iniciar o cálculo usando o
sinal de igualdade.
FÓRMULA DA SUBTRAÇÃO
No exemplo abaixo você deseja saber qual o saldo líquido do José. Então é simples: Basta que você digite o endereço do SlBrt
– o endereço do Desct. De maneira mais clara quero dizer que para realizar uma subtração no BrOffice.org Calc, você só
precisa digitar o endereço dos devidos valores (inicial e final) acompanhado do sinal de subtração (-), como mostrar no
exemplo abaixo. Para os demais funcionários você só bastaria copiar a fórmula.
A
1
2
3
FUNC
José
B
SLBrt
800
C
DESCT.
175
E
SL LIQUIDO
=B2-C2
FÓRMULA DA MULTIPLICAÇÃO
Agora a maneira como você subtraiu é a mesma para multiplicar, será preciso apenas trocar o sinal de subtração pelo o sinal de
multiplicação (*). Veja o exemplo.
1
2
3
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A
PRODUTO
Feijão
B
VALOR
1,50
C
QUANT.
50
E
TOTAL
=B2*C2
101
FÓRMULA DA DIVISÃO
A fórmula ocorre da mesma maneira que as duas anteriores. Você só precisa trocar colocar o sinal para dividir (/).
1
2
3
A
RENDA
25000
B
MEMBROS
15
C
VALOR
=A2/B2
FÓRMULA DA PORCENTAGEM
O cálculo se realiza da mesma maneira como numa máquina de calcular, a diferença é que você adicionará endereços na
fórmula. Veja o exemplo.
Um cliente de sua loja fez uma compra no valor de R$ 1.500,00 e você deseja dar a ele um desconto de 5% em cima do
valor da compra. Veja como ficaria a formula no campo Desct.
1
2
A
CLIENTE
Márcio
B
TCOMPRA
1500
C
DESCT.
=B2*5/100
ou se preferir assim também:=B2*5%
E
VL A PAGAR
=B2-C2
3
Onde:
B2 – se refere ao endereço do valor da compra
* - sinal de multiplicação
5/100 – é o valor do desconto dividido por 100
Ou seja, você está multiplicando o endereço do valor da compra por 5 e dividindo por 100, gerando assim o valor do
desconto.
Se preferir pode fazer o seguinte exemplo:
Onde:
B2 – endereço do valor da compra
* - sinal de multiplicação
5% - o valor da porcentagem.
Depois para o saber o Valor a Pagar, basta subtrair o Valor da Compra – o Valor do Desconto, como mostra no exemplo.
FUNÇÕES
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados argumentos, em uma
determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos simples ou complexos. Por exemplo, a
função ARRED arredonda um número na célula A10.
Estrutura de uma função
Estrutura. A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese de
abertura, os argumentos da função separados por vírgulas e um parêntese de fechamento.
Nome da função. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.
Argumentos. Os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, matrizes,
valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir um valor válido para esse
argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções.
Prof. Giovany Lizardo
102
Dica de ferramenta Argumentos. Uma dica de ferramenta com a sintaxe e argumentos é exibida à medida que você
digita a função. Por exemplo, digite =ROUND( e a dica de ferramenta aparecerá. As dicas de ferramenta são exibidas
somente para funções internas.
Inserir fórmulas
Quando você cria uma fórmula que contém uma função, a caixa de diálogo Inserir função ajuda você a inserir funções de
planilha. Enquanto você digita uma função na fórmula, a caixa de diálogo Inserir função exibe seu nome, cada um de seus
argumentos, as descrições, seu resultado atual e o resultado atual da fórmula inteira.
FUNÇÃO SOMA
Calcula a soma de um intervalo de valores.
Ex: =SOMA(A1:A8) .
1A fórmula irá somar todos os valores que se encontram no endereço A1 até o endereço A8. Os dois pontos indicam até, ou
seja, some de A1 até A8. A fórmula será sempre a mesma, só mudará os devidos endereços dos valores que você deseja
somar.
Veja o outro exemplo:
A
B
C
D
E
1 10
25
15
10
=SOMA(A1:D1)
2
3
4
5
6
Neste exemplo estamos somando todos os valores do endereço A1 até o endereço D1. A fórmula seria digitada como no
exemplo, e ao teclar enter o valor apareceria. No caso a resposta seria 60.
Outra maneira de você somar é utilizando o Botão da Autosoma. Veja o exemplo da próxima página:
Este é o botão da AutoSoma.
Para trabalhar com o botão da Autosoma você deve fazer o seguinte:
1. Selecionar os valores que desejar somar.
2. Depois clique no Botão da Autosoma e ele mostrará o resultado.
Veja mais um exemplo de Soma
Agora você deseja somar todos os valores dispostos nesta planilha usando uma única fórmula, desta vez você terá que
digitar a fórmula.
A
B
C
D
E
1 10
25
15
10
2 15
20
25
15
3 14
25
25
25
4 TOTAL
=SOMA(A1:D3)
5
6
7
8
Para fazer isto, só basta que você digite o endereço inicial (em destaque) e também o endereço final (em destaque).
Desta forma, você está somando todos os valores numa única fórmula, é o que chamamos de Somar Matrizes.
Prof. Giovany Lizardo
103
FUNÇÃO MÁXIMO
Mostra o valor máximo de uma faixa de células.
Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a maior idade de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no
exemplo abaixo:
1
2
3
4
5
6
7
A
IDADE
15
16
25
30
MAIOR IDADE:
B
C
=MÁXIMO(A2:A5)
Onde:
(A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual é o maior valor. No caso a resposta seria 30. Faça
como mostra o exemplo trocando apenas o endereço das células.
FUNÇÃO MÍNIMO
Mostra o valor mínimo de uma faixa de células.
Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual o peso idade de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no
exemplo a seguir:
1
2
3
4
5
6
7
A
PESO
15
16
25
30
MENOR IDADE:
B
C
=MÍNIMO(A2:A5)
FUNÇÃO MÉDIA
Calcula a média de uma faixa de valores.
Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a média de idade numa tabela de dados abaixo:
1
2
3
4
5
6
A
IDADE
15
16
25
30
MÉDIA IDADE
B
C
=MÉDIA(A2:A5)
FUNÇÃO DE DATA
Esta fórmula insere a data atual do computador em uma planilha. Veja o exemplo
A
1
2
3
Data
B
C
=HOJE()
Esta fórmula é digitada precisamente como está. Você só precisa colocar o cursor no local onde deseja que fique a data e
digitar =HOJE() e ela colocará automaticamente a data do sistema.
FUNÇÃO SE
; - quer dizer então faça
( ) – quer dizer leia
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104
“TEXTO” – quer dizer escreva. Sempre que desejar escrever texto coloque entre aspas. No caso ele escreverá TEXTO.
“” – as duas aspas seguidas dão sentido de vazio, ou seja, se caso estiver vazio.
Suponhamos que desejasse criar um Controle de Notas de Aluno, onde ao se calcular a média, ele automaticamente
especificasse se o aluno fora aprovado ou não. Então Veja o exemplo abaixo.
Primeiramente, você precisa entender o que desejar fazer. Por exemplo: quero que no campo situação ele escreva
Aprovado somente se o aluno tirar uma nota Maior ou igual a 7 na média, caso contrário ele deverá escrever Reprovado,
já que o aluno não atingiu a condição para passar. Veja como você deve escrever a fórmula utilizando a função do SE>
1
2
3
A
ALUNO
Márcio
B
MÉDIA
7
C
SITUAÇÃO
=SE(B2>=7;”Aprovado”;”Reprovado”)
Onde:
B2 – refere-se ao endereço da média do aluno. Sendo ela que determinará se o aluno passará ou não.
>=7 – refere-se a condição para o aluno passar, ou seja, para está Aprovado ele deve atingir uma média maior ou igual
a 7.
; - quer dizer então faça
“Aprovado”- refere-se a resposta verdadeiro, ou seja, se a condição for verdadeira(a nota for maior ou igual a7) então
ele escreverá aprovado. Por isso você deve colocar entre aspas, já que se refere a Texto.
; este outro ponto e vírgula subentende-se senão faça, ou seja, caso contrário, fará outra coisa. Em outras quer dizer
se não for verdadeiro então faça isso...
“Reprovado” – refere-se a resposta falso, ou seja, caso ele não tenha média maior ou igual a 7, então escreva
Reprovado.
Siga esta sintaxe, substituindo somente, o endereço, a condição, as respostas para verdadeiro e para falso. Não
esquecendo que deve iniciar a fórmula sempre com: =SE e escrever dentro dos parênteses.
Veja agora mais um exemplo do SE com mais de uma condição.
Agora, você deseja escrever o aproveitamento do aluno quanto a média, colocando Ótimo para uma média maior ou
igual a 9, Bom para uma média maior ou igual a 8, Regular para uma média maior ou igual a 7 e Insuficiente para uma
média menor que 7.
Veja a fórmula:
1
2
A
ALUNO
Márcio
B
MÉDIA
7
C
SITUAÇÃO
=SE(B2>=9;”Otimo”;se(b2>=8;”Bom”;se(b2>=7;”Regular”;”Insuficient
e)))
3
Onde:
B2 – refere-se ao endereço da média
>=9 – refere-se a condição para ótimo
“Otimo” - refere-se a resposta se caso for maior ou igual a 9
As demais têm o mesmo sentindo só mudam as condições e as respostas.
Você só precisar ir escrevendo um SE, dentro de outro Se após o ponto e vírgula. Você irá perceber que para
parêntese que você abrir, será de uma cor diferente e ao final você deverá fechar todos eles.
Neste exemplo de agora, faremos um cálculo utilizando a condição SE, ou seja, em vez de escrevermos algo para uma
resposta verdadeira ou falsa, faremos um cálculo. Veja o exemplo:
Você tem uma certa planilha de pagamento e agora você calcular o Imposto de Renda para os seus funcionários. Mas,
o cálculo só será efetuado para aqueles funcionários que ganham mais de R$ 650,00, ou seja, se o salário do funcionário for
maior que R$ 650,00, então deverá se multiplicado uma taxa de 5% em cima do Salário Bruto, mas somente se ele ganhar mais
de R$ 650,00, caso contrário deverá ficar 0 (zero).
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105
Veja a fórmula.
10
11
12
F
FUNC
Ivan Rocha
G
SLBRT
1.500,00
H
IRRF
=SE(G11>650;G11*5%;0)
Onde:
G11 – refere-se ao endereço do Salário Bruto
>650 – refere-se a condição para que seja feito o cálculo
G11*5% - refere-se a resposta se for verdadeira, ou seja, se no endereço G11 conter um valor maior que 650, então
ele multiplicará o Valor do Salário Bruto(G11) por 5% (taxa do Imposto de Renda)
0(zero) – refere-se a resposta se for falso, ou seja, caso no endereço G11 não tenha um valor maior que 650, então não
haverá cálculo, ele colocará 0(zero).
Lembrete: Sempre coloque primeiro a resposta Verdadeira.
FUNÇÃO DA CONDIÇÃO SE e E
Agora você tem uma planilha onde tem a idade e altura de seus alunos. Haverá uma competição e somente aqueles
que tem Idade Maior que 15 e Altura maior ou igual que 1,70 participaram da competição. Neste caso você utilizará a condição
SE e a condição E. Porque?
Respondo: É simples, porque para o aluno participar ele dever possuir a idade maior que 15 e altura maior ou igual
1,70. As duas condições devem ser verdadeiras, caso uma seja falsa, ele não participará. Entendeu menino(a)!. Veja o
exemplo:
A
ALUNO
Márcio
1
2
B
IDADE
22
C
ALTURA
1,72
D
SITUAÇÃO
=SE(E(B2>15;C2>=1,70);”Competirá”;”Não
Competirá”)
3
João
14
1,68
Onde:
B2 – refere-se ao endereço da idade
>15 – refere-se a condição, ou seja, se a idade for maior que 15
C2 – refere-se ao endereço da altura
>=1,70 – refere-se a condição, ou seja, se a altura for maior ou igual a 1,70
“Competirá” – resposta se as duas condições forem verdadeiras.
“Não Competirá”- resposta se caso as duas respostas não forem verdadeiras.
Siga a sintaxe abaixo para os outros exemplos, substituindo apenas os endereços, as condições e as respostas, o resto
deve ser seguido como está!
FUNÇÃO DA CONDIÇÃO SE e OU
Neste exemplo basta que uma condição seja verdadeira para que o aluno participe da condição.
Veja o exemplo:
1
2
A
ALUNO
Márcio
B
IDADE
22
C
ALTURA
1,72
3
João
14
1,68
D
SITUAÇÃO
=SE(OU(B2>15;C2>=1,70);”Competirá”;”Nã
o Competirá”)
FUNÇÃO CONT.SE
Agora você possui uma planilha onde tem o nome dos alunos e as suas médias. E você desejasse agora saber quantos
alunos tiraram médias maior e igual a 9.
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106
Veja o exemplo:
A
1
2
3
4
5
ALUNO
João
Maria
Márcio
Déborah
B
MÉDIAS
7
10
6
8
=CONT.SE(B2:B5;”>=9”)
Onde:
(B2:B5) – refere-se ao endereço das células onde você desejar contar.
; utiliza-se como parte da sintaxe para separar
“>=9” – refere-se a condição, ou seja, esta fórmula só irá contar as células que contêm valores maiores ou igual a 9.
Siga a sintaxe, substituindo apenas os endereços e a condição para contar.
Depois das aspas você digita a condição. Pode ser também texto, independente de texto ou valor, deve-se colocar
entre as aspas.
Exemplo:
=CONT.SE(C2:C5;”APROVADO”)
Neste exemplo ele contará apenas as células que contêm a palavra Aprovado.
FUNÇÃO CONT.NÚM
Contar as células que estão preenchida com valores numéricos.
Exemplo:
Você gostaria de saber a quantidades de alunos que obtiveram notas
A
1
2
3
4
5
6
7
ALUNO
João
Maria
Márcio
Déborah
Marta
Andrea
B
MÉDIAS
10
8
10
=CONT.NÚM(B2:B7)
A resposta será 3
FUNÇÃO CONT.VALORES
Contar as células que não estão vazias.
Exemplo:
Você gostaria de saber a quantidades de alunos de uma turma
A
1
2
3
4
5
6
7
8
B
ALUNO
João
Maria
Márcio
MÉDIAS
Déborah
Marta
Andrea
8
10
10
=CONT.VALORES(A2:A8)
A resposta será 6.
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107
FUNÇÃO CONTAR.VAZIO
Contar as células que estão vazias.
Exemplo:
Você gostaria de saber quantos alunos estão sem a média
A
1
2
3
4
5
6
7
ALUNO
João
Maria
Márcio
Déborah
Marta
Andrea
B
MÉDIAS
10
8
10
=CONTAR.VAZIO(B2:B7)
Onde:
=CONTAR.VAZIO – é o nome da fórmula e (B2:B7) – refere-se ao endereço das células
FUNÇÃO SOMASE
Soma um intervalo de células mediante a condição estabelecida
Exemplo:
Você gostaria de soma as faturas que foram pagas.
Então você tem uma planilha onde na coluna A você coloca o nome do cliente, na coluna B o valor da fatura e na
coluna C, a situação se foi paga ou não.
Você gostaria de somar somente as faturas que estivessem pagas, assim você saberia o quanto já recebeu. Logo a
fórmula seria a seguinte:
1
2
3
4
5
6
7
A
CLIENTE
Bemol
TV Lar
MS Casa
Otica Avenida
Marta
Andrea
Valor Recebido
B
VALOR
150
250
350
180
250
190
C
SITUAÇÃO
PG
PG
PG
PG
=SOMASE(C2:C7;”PG”;B2:B7)
Onde:
=SOMASE- é o nome da fórmula
(C2:C7 – refere-se ao endereço inicial e final de células onde você digita a palavra PG, especificando se está paga ou
não.
“PG” – é o critério para somar, ou seja, só somará se neste intervalo de células de C2 até C7, conter alguma palavra
PG. O critério deverá sempre ser colocado entre aspas.
B2:B7 – refere-se ao intervalo de células onde será somado, mediante a condição, ou seja, ele somará somente aqueles
valores que na coluna C você digitou PG.
FUNÇÃO PROCV
Procura um determinado valor numa Tabela Matriz.
Suponhamos que você tivesse uma planilha onde controla-se a entrada e a saída de clientes do seu hotel. Nela você
deseja colocar o Nome, Entrada, Saida, Classe e o Valor da Classe. Você deseja que ao digitar o nome da Classe,
automaticamente apareça o valor da Classe.
Na verdade você terá que criar 2(duas) planilhas:
A 1ª Primeira planilha chamaremos de Matriz Tabela, porque nela você colocará o nome das Classe e o seu Valor
A 2ª Segunda planilha você controlará a entrada e a saída do cliente.
Veja o Exemplo na página seguinte:
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108
A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
CLASSE
ALTA
MÉDIA
BAIXA
PRESIDENTE
COMUM
Hóspede
JOAO
KARLA
MÁRCIO
B
C
TABELA DE CLASSES
VALOR
Esta é a Tabela
55,00
Matriz
45,00
25,00
180,00
22,00
Tipo Classe
ALTA
BAIXA
MÉDIA
D
Valor-Diária
=PROCV(B9;$A$2:$B$6;2)
Onde:
=PROCV – é o nome da fórmula
(B9 – refere-se ao endereço do valor procurado, ou seja, o tipo da classe que você digitou
$A$2:$B$6 – refere-se ao endereço absoluto da Matriz – Tabela, ou seja, o endereço da tabela onde contem os dados
que você procura, no caso, o valor das classes. O endereço da tabela matriz sempre deve ser absoluto, para que permaneça para
as demais células(ou seja os clientes)
2 – refere-se ao número do índice de coluna, ou seja, o número da coluna onde está os dados que você deseja que
apareça, no caso, o valor da classe.
Observação:
Os dados da Tabela Matriz devem está em ordem crescente.
Para fazer isso, selecione os dados e clique no botão abaixo para ordenar os dados.
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109
BROFFICE CALC
Conhecimentos gerais (teoria)
Arquivo: Pasta de Trabalho (arquivo de planilhas)
Extensão: ODS (podemos salvar como PDF, XLS, DBF e etc)
Planilhas: 3 (padrão). Uma pasta de trabalho pode conter até 256 planilhas.
Colunas: 1024 representadas por letras. (da coluna A até a coluna AMJ – lembre-se que incluímos as letras K, W
e Y)
Linhas: 65.536 representadas por números.
OBS: (A interseção de uma coluna e uma linha é uma célula e a célula selecionada é chamada de célula ativa).
Cada célula pode conter até 32.767 caracteres.
Operadores
No Calc os operadores são representados da seguinte maneira:
Operadores aritméticos:
*
/
+
^
(asterisco) representa a multiplicação.
(barra) representa a divisão.
adição
subtração
(acento circunflexo) exponenciação.
Operadores de lógica:
=
>
<
>=
<=
<>
igual
maior
menor
maior ou igual que
menor ou igual que
diferente
Operador que inicia cálculos e fórmulas
= igual (principal operador, devemos sempre iniciar um cálculo com este sinal). Pode ser utilizado o sinal de
adição (+) e o sinal de subtração (-).
OBS: As funções acentuadas devem ser sempre acentuadas ex: MÉDIA, MÍNIMO,
MÁXIMO, etc. Texto fica alinhado à esquerda, número e datas à direita.
Vamos utilizar este trecho da planilha para realizar os testes de cálculos e fórmulas.
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110
Cálculos iniciais:
1) Selecionar uma célula vazia qualquer e digitar:
=B2*B3 e pressionar a tecla “ENTER”. Como resolver o cálculo:
=B2*B3
=3*5
=15
2) =C1+C2*C3+C4
3) =D2+D4/A3
4) =C1^C2
5) =C1*C2^C3
Gabarito:
1) 15
2) 14
3) 7
4) 16
5) 32
=SOMA(A1;A4)
=(A1+A4)
=(4+1)
=(5)
Obs: O operador ; (ponto e vírgula) representa valores específicos de uma planilha.
Prática:
1) =SOMA(A3:D3)
2) =SOMA(B2:C3)
3) =SOMA(A1:A4;A1:D1;B3)
4) =SOMA(E1:E5) (células com texto e células vazias nas funções aritméticas são ignoradas)
Gabarito:
1) 14
2) 14
3) 25
4) 300
Cálculo com porcentagem
Se desejarmos saber quanto é 15% de E2
=E2*15%
=15
Se desejarmos aumentar 15% ao valor da célula E2
=E2+(E2*15%)
=115
Se desejarmos diminuir 15% ao valor da célula E2
=E2-(E2*15%)
=85
Lembre-se também que:
As palavras VERDADEIRO e FALSO possuem respecti- vamente os valores numéricos 1 e 0.
Por exemplo:
=VERDADEIRO+4
=5 ou
=SOMA(VERDADEIRO;4)
=5
Agora se na célula A1 tivermos a palavra VERDADEIRO e criarmos a função =SOMA(A1;4), a resposta será 4.
Já, no cálculo simples como =A1+4 seria resolvido e teríamos a resposta 5.
Funções:
SOMA (soma o intervalo ou os valores apresentados)
=SOMA(A1:A4)
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111
=(A1+A2+A3+A4)
=(4+3+2+1)
=(10)
OBS: O operador : (dois pontos) representa um intervalo na planilha.
MÉDIA (média aritmética: soma os números e dividir pela quantidade de números)
=MÉDIA(C1:C4)
=(C1+C2+C3+C4)
=(2+4+2+4)/4
=(12)/4
=(3)
Prática:
1) =MÉDIA(A3;B3:C4)
2) =MÉDIA(E1:E5) (células com texto e células vazias nas funções são ignoradas)
Gabarito:
1) 4
2) 100
OBS: as funções devem ser acentuadas, caso não forem acentuadas geram erro (#NOME?)... (ex: MÉDIA, MÍNIMO, MÁXIMO e etc)
MÍNIMO (exibe o menor valor de um intervalo ou dos valores apresentados)
=MÍNIMO(A1:C3)
=(4;3;2;1;3;5;2;4;2)
=1
MÁXIMO (exibe o maior valor de um intervalo ou dos valores apresentados)
=MÁXIMO(B2:D4)
=(3;5;7;4;2;4;4;5;6)
=7
MENOR (exibe o menor valor k-ésimo de uma matriz)
MENOR (matriz;K) matriz = intervalo de células e K = é a posição do menor número no intervalo de dados a
ser fornecida.
=MENOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo menor valor)
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6)
=1 (Observe que o número 1 é exibido 2 vezes)
=MENOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro menor valor)
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6)=2 (observe que neste caso o número 2 é o terceiro menor valor depois dos
dois números 1)
MAIOR (exibe o maior valor k-ésimo de uma matriz)
MAIOR (matriz;K) matriz = intervalo de células e K = é a posição do maior número no intervalo de dados a
ser fornecida.
=MAIOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo maior valor)
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6)
=6 (Observe que o número 7 é exibido 1 vezes, sendo o maior e o 6 é o segundo maior)
=MAIOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro maior valor)
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6)
=5
MULT (multiplica o intervalo ou os valores apresentados)
=MULT(A1:A3)
=(A1*A2*A3)
=4*3*2
=24
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112
Prática:
1) =MULT(D1:D3;B4)
2) =MULT(B3;C3:D4)
Gabarito:
1) 420
2) 1200
SOMAQUAD (eleva ao quadrado cada um dos números apresentados e soma os resultados)
=SOMAQUAD(A1:A3;B2)
=(4+3+2+3)
=(16+9+4+9)
=38
Prática:
1) =SOMAQUAD(D1:D3;B4)
2) =SOMAQUAD(C1:C3;D1:D3)
Gabarito:
1) 99
2) 74
MED (Mediana da estatística: O valor central de uma lista classificada em ordem crescente ou decrescente)
=MED(B4:D4)
=(7;4;6)
=(4;6;7)
=(6)
=MED(B1:C2)
=(1;3;2;4)
=(1;2;3;4) (Como temos dois valores centrais, devemos fazer a média dos dois valores)
=(2+3)/2
=(5)/2
=(2,5)
Prática:
1) =MED(A3:C3)
2) =MED(B1:D3)
3) =MED(B3:C4)
Gabarito:
1) 2
2) 3
3) 4,5
MODO (moda da estatística: o valor que mais se repete dos valores apresentados)
Lembrete: No caso de dois ou mais valores se repetirem (bimodal ou multimodal) devemos buscar o menor
valores dentre o que se repetem.
=MODO(A1:B2)
=(A1;B1;A2;B2)
=(4;1;3;3)
=(3)
=MODO(A1:B4)
=(A1;B1;A2;B2;A3;B3;A4;B4)
=(4;1;3;3;2;5;1;7) (neste caso temos dois valores que mais repetem, o 1 e 3, no caso do Calc a resposta final e
sempre o menor que aparece)
=(1) Prática:
1) =MODO(C1:D4)
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113
2) =MODO(A2:D3)
3) =MODO(B1:D2)
4) =MODO(A1:D1;A4:D4)
Gabarito:
1) 4
2) 2
3) 3
4) 1
MOD (número;divisor) (resto da divisão)
=MOD(D4;D3) (6 dividido por 5)
=1
Obs: Onde D4 representa o número e D3 o divisor. Se o número do divisor for igual a 0 a resposta será #DIV/0
SE (Teste; ValorEntão; ValorSenão)
A função SE é composta por três argumentos (partes). A primeira parte é um teste lógico que deve ser avaliado
como verdadeiro ou falso. O segundo argumento, após o ; (ponto e vírgula), representa o ValorEntão, ou seja, o
va - lor contido no segundo argumento é a resposta final da função caso o teste lógico seja verdadeiro. O terceiro
ar- gumento representa o ValorSenão, ou seja, o valor conti- do no terceiro argumento é a resposta final da
função caso o teste lógico seja falso.
=SE(A1>A2;”oi”;”tchau”)
=4>3 (verdadeiro: buscar o valor que se encontra no ValorEntão)
=oi
=SE(A3<A4;50;250)
=2<1 (falso: buscar o valor que se encontra no ValorSenão)
=250
Prática:
1) =SE(MÉDIA(A4:D4)>=5;”aprovado”;”reprovado”)
2) =SE(SOMA(A1:A4)<>SOMA(A1:D1);10;”sim”)
3) =SE(A1<=B1+B2;A1+1;A1+2) Gabarito:
1) reprovado
2) sim
3) 5
Lembrete:
Observem que as palavras devem ser apresenta- das entre aspas. Tudo que estiver entre aspas é texto.
Na questão 3 caso desejássemos que a resposta não fosse 5 e sim A1+1 deveríamos colocar as aspas ficando
desta maneira a questão
=SE(A1<=B1+B2;”A1+1”;A1+2). A1+1 deixa de ser um cálculo e passa a ser texto, pois esta entre aspas.
E (ValorLógico1; ValorLógico2 ...ValorLógico30) Retorna VERDADEIRO se todos os testes dos argumen- tos
forem VERDADEIRO; retorna FALSO se um ou mais argumentos forem FALSO.
=E(1<2;3<4)
=E(VERDADEIRO;VERDADEIRO) A resposta final é
VERDADEIRO.
=E(2+2=4;2+3=6)
=E(VERDADEIRO;FALSO) A resposta final é FALSO.
=E(A4>=A1;A4<>B1)
=E(FALSO;FALSO) A resposta final é FALSO.
Prática:
=E(SOMA(A1:B2)<=SOMA(C1:D2);MÉDIA(C1:C4)=SOM A(C1:C4)/4)
=E(MÉDIA(A4:D4)>=5; SOMA(A1:A4)<>SOMA(A1:D1))
Gabarito:
1) VERDADEIRO
2) FALSO
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114
OU (ValorLógico1; ValorLógico2; ...ValorLógico-30)
Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento for VER- DADEIRO; retorna FALSO se todos os argumentos
forem FALSOS.
=OU(1<2;3<4)
=OU(VERDADEIRO;VERDADEIRO) A resposta final é
VERDADEIRO.
=OU(2+2=4;2+3=6)
=OU(VERDADEIRO;FALSO) A resposta final é VERDA- DEIRO.
=OU(A4>=A1;A4<>B1)
=OU(FALSO;FALSO) A resposta final é FALSO.
Prática:
=OU(SOMA(A1:B2)<=SOMA(C1:D2);MÉDIA(C1:C4)=SO MA(C1:C4)/4)
=E(MÉDIA(A4:D4)>=5; SOMA(A1:A4)<>SOMA(A1:D1))
Gabarito:
1)
VERDADEIRO
2)
FALSO
ÉNUM (célula ou número)
Verifica se o conteúdo da célula é um número. Retorna VERDADEIRO se for um número e retorna FALSO se não
for um número.
=ÉNÚM(E2)
=ÉNÚM(100) retorna VERDADEIRO
=ÉNÚM(E1)
=ÉNÚM(CASA) retorna FALSO
OBS: Muitas funções podem ser mescladas gerando um melhor aproveitamento destas funções.
Exemplos:
=SE(ÉNÚM(D4);”OI”;”TCHAU”) Retorna OI
=SE(E(A1<A2;A3>A4;”OI”;”TCHAU”) Retorna TCHAU
=SE(OU(A1<A2;A3>A4;”OI”;”TCHAU”) Retorna OI
SOMASE (os valores que somados são apenas os que se adaptam a condição de resolução)
=SOMASE(A1:B4;”>=4”)
=(4+3+2+1+1+3+5+7) (somar apenas os que forem >= a
4)
=(4+5+7)
=(16)
Prática:
1) =SOMASE(C1:D4;”<>4”) Gabarito:
1) 18
Outros exemplos úteis.
A resposta será 100.
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115
A resposta será 2000.
Neste caso, ele irá somar apenas os valores que se adaptarem a condição (critério) de resolução
CONT.VALORES (contar às células que contém valores sejam números ou letras)
=CONT.VALORES(E1:E5)
=(Casa;100;0;200) (contar a quantidade de valores)
=4
CONT.NÚM (conta apenas às células que contém números)
=CONT.NÚM(E1:E5)
=(100;0;200)
=3
CONTAR.VAZIO (conta o número de células que estão vazias)
=CONTAR.VAZIO(E1:E5)
=(E3)
=1
CONT.SE (conta o número de células de acordo com a condição de resolução)
=CONT.SE(A1:A4;”>=4”)
=(A1) célula com valor maior ou igual a 4
=1
INT (retorna o número inteiro obedecendo às regras de arredondamento)
=INT(10,466)
=10
=INT(10,657)
=11
Prática:
1) =INT(4,567)
2) =INT(6,489)
3) =INT(3,965) Gabarito:
1) 5
2) 6
3) 4
ARRED (Número; Cont) retorna o valor com a quantidade de casas decimais descrita no segundo
argumento.
=ARRED(2,15;1)
=2,2
=ARRED(2,149;1)
=2,1
=ARRED(-1,475;2)
=-1,48
Obs: obedece a regra de arredondamento.
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116
TRUNCAR (retorna apenas o número inteiro. Não arredonda apenas retira a parte fracionada)
=TRUNCAR(8,942)
=8
=TRUNCAR(-4,56)
=-4
=TRUNCAR(PI())
=3
Podemos também especificar quantas casas decimais ele irá manter. Por exemplo,
=TRUNCAR(4,567;2) a resposta será 4,56.
HOJE (data atual do computador)
=HOJE()
=13/10/07
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os parênteses.
AGORA (data e hora atual do computador)
=AGORA()
=13/10/07 23:00
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os parênteses.
DATA.VALOR (“data_desejada”)
Retorna o número de dias que se passaram do dia 1 Ja - neiro de 1900 (Data inicial compreendida pelo Calc)
=DATA.VALOR(“13/10/2008”) (Lembrem-se das “aspas”)
=39734
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117
Referências
Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa ao BrOffice.Org Calc onde
procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com referências, você pode usar dados contidos
em partes diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você
também pode se referir a células de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho.
Referências às células de outras pastas de trabalho são chamadas vínculos.
Estilo de Referência para outras Planilhas
=Plan2.A1
Onde =Plan2. corresponde ao nome da planilha e A1 o nome da célula que você deseja buscar o valor.
Estilo de Referência para outro Documento de planilha.
=”PASTA1”Plan2.A1
Onde =”Pasta1” refere-se ao nome do arquivo, Plan2. refere-se a planilha e A1 a célula que você deseja buscar o
valor.
Estilo de Referência A1
Por padrão, o Calc usa o estilo de referência A1, que se refere às colunas com letras (A até AMJ, para um total de
1024 colunas) e se refere a linhas com números (1 até 65.536). Essas letras e números são chamados de cabeçalhos
de linha e coluna. Para referir-se a uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo, B2
se refere à célula na interseção da coluna B com a linha 2.
Para se referir a
A célula na coluna A e linha 10
O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20
O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E
Todas as células na linha 5
Todas as células nas linhas 5 a 10
Todas as células na coluna H
Todas as células nas colunas H a J
O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20
Use
A10
A10:A20
B15:E15
5:5
5:10
H:H
H:J
A10:E20
Relativas
A fórmula muda podendo mudar o resultado.
=D4
Se copiarmos o conteúdo da célula e colarmos na célula ao lado a referência copiada passa de =D4 para =E4.
Observe:
=D4 =E4
Quando mudamos de coluna a mudança que irá ocorrer será na letra (obedecendo a ordem alfabética).
Se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula acima a referência copiada passa de =D4 para
=D3. Observe:
=D3
=D4 =E4
Quando mudamos de linha a mudança que irá ocorrer será no número (obedecendo a ordem numérica).
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118
Absolutas
A fórmula não muda, não alterando o resultado.
=$D$4
Se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula ao lado a referência copiada não sofrerá mudanças.
Observe:
=$D$4
=$D$4
O mesmo vale se copiarmos o conteúdo da célula e colar - mos em qualquer outra célula da planilha.
Mistas
A parte absoluta é a parte logo a direita do $.
Exemplo 1:
=D$4
A parte fixa é o número, se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula ao lado a referência copiada
passa de =D$4 para =E$4.
Observe:
=D$4
=E$4
Agora se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula acima observe que não haverá mudanças, pois
que a letra não sofrerá alterações pois, permanece na mesma coluna, já o número não muda por ser absoluto.
Observe:
=D$4
=D$4 =E$4
Exemplo 2:
=$D4
A parte fixa é a letra, se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula ao lado observe que não haverá
mudanças, pois a letra é a parte absoluta.
Observe:
=$D4
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=$D4
119
Agora, se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula acima a referência copiada passa de =$D4
para =$D3.
Observe:
=$D3
=$D4 =$D4
Botões:
=AutoSoma
1) Clicar no local da resposta clicar no
2) Clicar no local da resposta e clicar no
no botão .
e pressionar a tecla Enter ou clicar no botão
.
, selecionar as células desejadas e pressionar a tecla Enter ou clicar
3) Selecionar o intervalo de células e clicar no botão
coluna.
. Lembrete: A preferência de resolução dos cálculos é da
= Assistente de Função (Exibe uma lista de funções e seus formatos e permite que você defina valores para os
argumentos).
= Assistente de gráfico (é uma assistente que ajuda passo a passo criar um gráfico dinâmico de valores de
dados pré-definidos na planilha eletrônica)
Obs: Gráficos dinâmicos são atualizados sempre, caso um dos valores sejam alterados. Permite a elaboração de
gráficos 3D
Porcentagem (aplica o estilo de porcentagem as células selecionadas) Procedimentos de utilização do :
1. clicar na célula desejada e clicar em
, multiplicara o valor por 100 x e será seguido do sinal porcentagem. (ex: 5
> 500,00%)
2. clicar na célula e após no
e na célula digitar o valor desejado, surgirá então o valor
seguido de %. (ex: 5 > 5,00%)
Estilo de Moeda (aplica o formato da moeda brasileira, no caso o real, nas células
selecionadas).
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120
Exemplos: se selecionarmos uma célula e o conteúdo da célula for 10, ao clicar no botão Estilo de Moeda o valor será
formatado para R$ 10,00. Agora, se o valor for 0 (zero) será formatado para R$ 0,00 e se o valor for negativo como,
por exemplo, -10 o valor será formatado para -R$ 10,00 (em vermelho).
Aumentar casas decimais (aumenta as casas decimais em células com números).
Exemplos: se selecionarmos uma célula que tenha o valor 200 e clicarmos no botão
o valor passa de 200 para
200,0 (detalhes: um (1) zero (0) de cada vez). Se selecionarmos uma célula que tenha o valor 4,5 e clicarmos no
botão
o valor passará de 4,5 para 4,50.
Diminuir casas decimais (diminui as casas decimais em células com números).
Exemplos: se selecionarmos uma célula que tenha o valor 200 e clicarmos no botão
seja, permanecerá 200, pois que o botão
o valor será preservado, ou
para se diminuir as casas decimais no número inteiro. Agora, se o valor
da célula for 4,5 e clicarmos no botão
o valor passa de 4,5 para 5. Observe que o valor foi arredondado. Lembrese que na regra para arredondamentos se o valor for maior ou igual a 5 (cinco) o arredondamento será para mais.
Exemplos: se selecionar-mos uma célula que tenha o valor 4,486 e clicarmos no botão
o valor passa de 4,486
para 4,49 (o número 6 é maior que 5, por esta razão emprestou um para o número 8). Continuando o arredondamento
clicaremos mais uma vez no botão
e o valor passará de 4,49 para 4,5. E mais uma vez no botão
passará de
4,5 para 4 (lembre que neste caso não arredondará para mais pois o valor real ou original era 4 e não 5. 5 é o
resultado do arredondamento.
Observações finais sobre os botões
e
:
Se o valor for 4,5 na célula selecionada e clicarmos primeiramente no botão
o valor passa para 4,50. Agora, se
clicarmos no botão
, volta para 4,5 e mais uma vez no botão
passa para 5. Se clicarmos no botão
valor voltará para 4,5. (Não ficará 5,0, pois que o valor real ou original continua sendo 4,5).
o
Formato Padrão (número): Retira o formato de Moeda e Porcentagem das células selecionadas.
Teclas de atalhos
HOME
CTRL+ HOME
CTRL+ END
ENTER
SHIFT+ ENTER
TAB
SHIFT+ TAB
BACKSPACE
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Início da linha
Seleciona a célula A1
Seleciona a última célula preenchida
Seleciona a célula abaixo
Seleciona a célula acima
Seleciona a célula à direita
Seleciona a célula à esquerda
Apaga o conteúdo da célula
121
Alça de preenchimento
A alça de preenchimento corresponde ao pequeno quadrado localizado no canto inferior direito da(s) célula(s)
selecionada(s).
Ao clicar sobre esta alça e manter pressionado arrastando para as células vizinhas temos os seguintes resultados:
Se o conteúdo da célula for TEXTO:
Se o conteúdo da célula for DIA DA SEMANA:
Se o conteúdo da célula for NÚMERO:
Se o conteúdo da célula for TEXTO COM NÚMEROS:
Se o conteúdo da célula for DATA:
Se o conteúdo
SEQÜÊNCIAIS
da
célula
forem
NÚMEROS
Se o conteúdo da célula for MÊS:
Duplo clique na Alça de preenchimento:
Antes:
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Depois:
122
Microsoft Powerpoint 2010
A Interface do Excel 2010
Guia Arquivo
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123
Guia Página Inicial
Guia Inserir
Guia Design
Guia Transições
Guia Animações
Guia Apresentação de Slides
Guia Revisão
Guia Exibição
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124
BROFFICE - IMPRESS
Programa de apresentação, utilizado para criação e manipulação de slides.
Os slides criados para uma eletrônica podem conter texto, gráficos, objetos, formas, filmes, sons entre outros
recursos.
Ao abrir o BrOffice.org Impress surge uma janela (Assistente de Apresentações) com três opções:
 Iniciar uma nova apresentação em branco
 Iniciar uma nova apresentação a partir de um modelo
 Abrir uma apresentação existente (Foi gravada anteriormente)
Na segunda etapa do Assistente temos algumas para definir o tipo do design do slide e definir como será exibida
sua apresentação (computador, projetor, datashow, impresso).
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125
Na terceira e última etapa do assistente podemos padronizar um efeito de transição e a velocidade em que isso
ocorrerá inclusive o tempo para cada slide ser exibido. Após concluir o assistente será carregado o programa com
as características definidas no assistente.
Conhecimentos Gerais







Arquivo: Apresentação. (Conjunto de slides, folhetos, anotações do apresentador e estruturas de tópicos,
agrupados em um arquivo).
Extensão: odp (padrão) permite salvar em outros tipos de extensão como, por exemplo: ppt e sxi
(OpenOffice.Org).
Slides: É a página individual da apresentação. Pode conter títulos, textos, elementos gráficos, desenhos
(clipart), arquivos de mídia e etc.
Folheto - É uma pequena versão impressa dos slides, para distribuir entre os ouvintes.
Anotações do apresentador - Consiste em folhas com slide em tamanho reduzido e suas anotações.
Animação: É um efeito atribuído a um elemento do slide
Transição: É um efeito que pode ser atribuído a um slide
Menu Arquivo (principais comandos)


Novo: Podemos abrir novos arquivos de texto, planilhas, apresentações e temos acesso aos modelos do
Impress. Atalho: CTRL+N
Exportar: Podemos gerar arquivos com extensão: JPG, GIF, BMP, PDF, TIF, PNG, HTML e outros.
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126
Menu Exibir (principais comandos)
Modos de Exibição








Normal: Exibe 2 Painéis, sendo que no painel da esquerda mostra os slides em miniatura ou em tópicos e
o superior esquerdo o slide atual.
Estrutura de Tópicos - É o sumário da apresentação, aí aparecem apenas os títulos e os textos
principais de cada slide.
Classificação de slides: Permite ter uma visão de vários slides ao mesmo tempo.
Apresentação de slides (F5): modo onde visualizamos a apresentação, com efeitos e transições.
Exibição de Notas: Apresenta o slide e respectiva anotação.
Exibição de Folhetos: Permite visualizar em folhetos a apresentação. Geralmente usada para uma
versão impressa da apresentação.
Principal: Permite configurar o slide mestre.
o Slide Mestre: Podemos acessar o Slide Mestre. Cada slide de uma apresentação possui
exatamente um slide mestre, também conhecido como página mestre. Um slide mestre determina
o estilo de formatação de texto para o título e a estrutura de tópicos, bem como o design de plano
de fundo usado.
Cor/Escala de Cinza:
o Cor: Mostra os slides em cores.
o Escala de cinza: Mostra os slides em tonalidades de preto e branco.
o Preto e branco: Mostra os slides em preto ou branco puros, sem tonalidades.
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127
Menu Inserir (principais comandos)






Slide: permite inserir um novo slide na
apresentação.
Duplicar Slide: permite inserir um novo slide
idêntico ao slide selecionado.
Número de página: Permite inserir no slide um
cabeçalho e um rodapé, contendo Data/Hora,
número de página e qualquer outro texto
digitado pelo usuário.
Filmes e sons: permite ao usuário inserir arquivos de áudio e vídeo
Gráfico: Permite inserir um gráfico no slide atual
Planilha do Excel, Figuras e outros Objetos.
Menu Formatar (principais comandos)

Modelo do Slide: Permite escolher uma aparência para a apresentação.

Layout do Slide: Permite escolher um tipo de slide com texto, conteúdo, gráficos, imagens, diagramas e
organogramas.
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128
Menu Apresentações (principais comandos)


Apresentação de Slides (F5): Permite visualizar o slide
com suas transições e animações.
Configurar
Apresentação:
permite
definir
as
características da apresentação.
o Em "Intervalo" pode-se escolher
Todos os slides: As configurações escolhidas serão aplicadas em
todos os slides da apresentação.
De: As configurações serão válidas para alguns slides. No campo à
direita selecionar a partir de qual slide as configurações devem ser
aplicadas.
o Em "Tipo" pode-se optar por:
Padrão: Os slides serão exibidos em tela cheia.
Janela: Os slides serão exibidos dentro da janela do Impress.
Automático: Determina apresentação em "loop". Ou seja, após o término da apresentação a mesma é reiniciada.
Pode-se especificar o tempo que deve passar para reiniciar no campo abaixo.
o Em "Opções" pode-se selecionar ou não:
Alterar slides manualmente: Marcando essa opção os slides serão passados manualmente.
Ponteiro do mouse visível: Determina se o ponteiro aparece ou não.
Ponteiro do mouse como caneta: Determina que o ponteiro surja na forma de uma caneta.
Navegador visível: Animações permitidas:
Alterar slides clicando no plano de fundo:
Apresentação sempre por cima: Para a apresentação ser executada sobre outras janelas abertas.




Cronometrar: Definir a cronometragem correta
da troca automática de slides. (Será iniciada a
apresentação com um pequeno relógio digital
no canto inferior esquerdo, quando determinar o
tempo deste slide clique no relógio, o próximo
slide será carregado e assim devemos repetir
esta tarefa até o final da apresentação. Caso
deseje que um slide não participe da contagem
ao invés de clicar no relógio clique no slide. A
apresentação automática será pausada até que
mude de slide).
Animação Personalizada: Permite definir um
efeito de animação como transições.
Transição de Slides: permite definir efeitos de
transição para o slide ativo (imagem ao lado).
Ocultar slide: permite fazer com que um slide não seja mostrado durante a apresentação.
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129
Barra de Ferramentas Padrão
Novo (permite criar uma nova apresentação a partir de um arquivo em branco ou um modelo do
BrOffice. Permite também abrir um novo documento de texto, planilhas e etc.)
Abrir (Permite localizar e abrir uma apresentação já existente no computador)
Salvar (Salva as alterações realizadas na Apresentação. Caso, nunca tenha sido salva, a janela
de o comando Salvar como... será carregada).
Abrirá a janela de Nova mensagem do programa cliente de correio eletrônico com o arquivo
atual em anexo
Exporta o arquivo diretamente como PDF, sem caixas de diálogo.
Imprimir (Imprime diretamente a apresentação com as configurações já pré- definidas pela
impressora padrão).
Verifica a Ortografia manualmente
Verifica automaticamente os erros ortográfico e, então, a medida que o texto é digitado os erros
são sublinhados.
Move o conteúdo selecionado para a área de transferência.
Duplica a seleção para a área de transferência.
Insere o último item enviado para a área de transferência no local onde estiver o cursor, ou
ponto de inserção. O recurso do botão colar refere-se ao comando Colar Especial onde
podemos inserir o último item enviando para a área de transferência com formatação desejada.
Pincel (Copia a formatação de um texto ou objeto selecionado e o aplica a um texto ou objeto
clicado) Para manter o comando ativo dar um duplo clique e para desativar a ferramenta
pressionar ESC ou clicar novamente no botão.
Desfazer: Desfaz a última ação realizada. Por padrão podemos desfazer até 100 ações,
configurável até 999 ações.
Refazer: Refaz uma ação desfeita.
Assistente de Gráfico: Inicia o assistente de gráfico.
Tabela: Permite inserir uma tabela no slide selecionado.
Inserir Hyperlink: Permite inserir um hyperlink. (Permite direcionar para um arquivo externo,
inclusive páginas da Internet).
Exibir grade: Exibe a grade para auxiliar a edição da apresentação. Facilita no processo de
alinhamento de elementos do slide.
Navegador: Permite navegar entre os slides da apresentação.
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130
Zoom: Permite alterar o tamanho da visualização dos slides. Não altera as características da
impressão.
(localizado na barra de status)
Permite ampliar a visualização de um elemento do slide, mover o slide na janela do aplicativo,
entre outros.
Abre a página principal de Ajuda do BrOffice.
Barra de Ferramenta Desenho
Selecionar: Clicando-se esse botão pode-se selecionar um texto, figura ou parte de um slide.
Texto: O modo como inserir textos está apresentado em outra página.
Obs: Supondo que foi escolhido o "Slide de Título". A janela de edição ficará com o aspecto da figura à
direita. Nesse caso, o Impress já está programado para escrever nos locais em que há texto. Basta
clicar sobre ás áreas escritas e começar a escrever o que se deseja. Notar os quadradinhos verdes,
delimitando a área. Eles podem ser arrastados pra onde for conveniente.
Linha: Esse botão permite inserir linhas retas, bastando clicar nele e no slide. Criar a reta na posição e
no tamanho desejado. Na barra de formatação, na parte superior da tela, pode-se escolher tipo,
espessura e cor da linha. A barra de cor está com a marcada com Preto. Essa parte da barra pode ser
usada para formatar linhas, setas simples e conectores.
Seta no fim da linha: Setas podem ser colocadas na linha ou em qualquer local do slide. Clicar nele e
na posição desejada. Novamente pode-se usar a barra de formatação, na parte superior da tela, para
escolher tipo, espessura e cor da seta.
Retângulos e Elipses: Esses botões incluem formas úteis como retângulos, elipses e círculos, bastando
clicar nele e no slide. Criar a forma na posição e no tamanho desejado. Se desejar alterar a cor de
fundo, selecionar a figura e clicar em uma cor na barra de cores, que está com a cor Azul 8. Notar que
no campo do lado esquerdo deve
estar selecionada a opção "Cor". Essa parte da barra pode ser usada para formatar, além dos retângulos
e elipses, as curvas, conectores, vários tipos de figuras e setas largas.
Podem-se inserir diversos tipos de figuras clicando-se nos botões a seguir. Em cada um deles clicar na setinha, à
direita, para ver as opções existentes.
Depois, clicar na figura desejada e no ponto do slide onde deseja inseri-la. Quando terminar o desenho, clicar em
outro ponto da tela. A cor da figura selecionada pode ser alterada, clicando-se na cor desejada na barra de cores.
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131
Outros atalhos da barra de ferramentas Desenho:
Rodar - Esse botão dá acesso ao comando rodar, que permite mudar a posição de uma figura préexistente no slide, girando-a até 360 graus.
Os botões Alinhamento e Posição auxiliam na correta colocação das figuras no slide:
Interação - Esse botão define uma ação que será executada quando um objeto selecionado
for clicado durante uma apresentação de slides. Deve aparecer essa janela.
Nela pode se especificar a ação que será executada quando o objeto selecionado for clicado durante uma
apresentação de slides:
 Sem ação: Nenhuma ação ocorre.
 Ir para o slide anterior: Retrocede um slide na apresentação.
 Ir para o próximo slide: Avança um slide na apresentação.
 Ir para o primeiro slide: Direciona para o primeiro slide da apresentação.
 Ir para o último slide: Direciona para o último slide da apresentação.
 Ir para página ou objeto: Direciona para certo slide ou para o objeto nomeado de um slide.
 Ir para o documento: Abre e exibe um arquivo durante uma apresentação de slides. Se selecionar um
arquivo BrOffice.org como o documento de destino, você poderá especificar também a página que será
aberta.
 Reproduzir som: Reproduz um arquivo de áudio (Insira um caminho para o arquivo de som que deseja
abrir ou clique em Procurar para localizá-lo).
 Executar programa: Abre e executa um programa (Insira um caminho para o arquivo de som que
deseja abrir ou clique em Procurar para localizá-lo).
 Executar macro: Executa uma macro (Insira um caminho para a macro que deseja abrir ou clique em
Procurar para localizá-lo).
 Sair da apresentação: Finaliza a apresentação.
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132
Barra de Ferramentas Formatação
Tipo de Fonte: Permite escolher o tipo de fonte para o texto selecionado
Tamanho de Fonte: permite definir o tamanho da Fonte. Padrão de 6 a 96 pt.
Negrito: Aplica o efeito de texto negrito ao texto selecionado. CTRL+B
Itálico: Aplica o efeito de texto Itálico ao texto selecionado. CTRL+I
Sublinhado: Aplica o efeito de texto sublinhado ao texto selecionado. CTRL+U
Sombreamento: Aplica o efeito de texto Sombreamento ao texto selecionado.
Alinhamento à esquerda. CTRL+L
Alinhamento centralizado. CTRL+E
Alinhamento à direita. CTRL+R
Alinhamento justificado. CTRL+J
Marcadores: Ativa a opção marcadores ou retira a opção marcadores do texto
selecionado
Aumentar tamanho de fonte
Diminuir tamanho de fonte
Caractere: Ativa o comando Caractere do menu Formatar.
Parágrafo: Ativa o comando Parágrafo do menu Formatar.
Marcadores e Numeração: ativa o comando Marcadores e Numeração do menu
Formatar.
Cor de Fonte: Permite alterar a cor da fonte do texto selecionado.
Barra de Ferramentas Apresentação
Permite inserir um novo slide em branco após o slide selecionado.
Exibe a caixa de diálogo Design de slides.
Exibe a apresentação a partir do slide atual.
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133
INTERNET - CONCEITOS BÁSICOS
O conceito de Internet foi inventado em 1967, pelo ARPA (Advanced Research Project Agency) a pedido
do DoD (Department of Defense) nos EUA. A idéia era construir uma rede que interligasse os vários
computadores da Defesa Americana (ARPANET) durante a guerra fria, assim como os de algumas
grandes universidades, de maneira que nenhum ataque nuclear pudesse pôr em risco o funcionamento da
rede, bem como desestabilizar o governo.
Para compreender melhor, basta observar a palavra INTERNET. Ela mesmo já se define!
INTER significa “entre” e NET significa “rede”, a melhor definição de internet é “ENTRE REDES”.
É errado definir Internet como: “A rede mundial de computadores”. Internet não é só uma única
rede, é na verdade o conjunto (interligação) de todas as redes de acesso público.
Muitas pessoas também conceituam a internet com base no serviço que mais utilizam, algo como:
“Internet é onde leio e-mails, ou onde faço pesquisas”. Ou então: “Internet é WWW”. Tais conceitos
estão errados, pois limitam a internet a um mero serviço dentre as várias de possibilidades que ela pode
ofertar. Imagine a internet como uma grande rodovia e nela transitam carros, motos, caminhões, charretes,
etc. Os veículos que transitam são os serviços, como: e-mail, downloads, pesquisas, bate-papo, rádio
online. A Internet é a via de condução destes veículos.
No Brasil a Internet chegou no final da década de 1980 através da RNP (Rede Nacional de Pesquisa),
criada pelo Ministério da Ciência de Tecnologia para fomentar aplicações e serviços no ambiente de rede
entre as instituições acadêmicas. Somente em 1995 a Internet se abriu para uso comercial, nascendo assim
os provedores de acesso (ISP) que nos conectam a Internet, atuando como intermediadores entre o nosso
computador e o resto do mundo.
TIPOS DE CONEXÃO À INTERNET
ACESSO DISCADO OU DIAL UP
Para conexão discada (Dial Up), é preciso ter um modem (fax-modem ou modem
telefônico) para comunicação com o provedor de acesso via linha telefônica comum,
efetuando uma chamada que será atendida pelo provedor e iniciará o processo de
autenticação (Usuário e senha). Possui velocidade máxima de 56 Kbps (se lê: 56
Kilobits por segundo).
ACESSOS DEDICADOS OU BANDA LARGA
SATÉLITE
Geralmente usada em áreas remotas onde os demais acessos não
alcançam (fazendas no interior, embarcações em alto mar). Faz-se
necessário o uso de uma antena parabólica receptora e um modem de
recepção via satélite. Possui velocidade média de 2Mbps e seu preço é
muito elevado.
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134
CABO
A conexão via cabo geralmente é obtida junto com uma assinatura de TV via cabo, no
mesmo cabo coaxial (aquele branquinho parecido com o da antena coletiva!) recebemos
o sinal de TV e de Internet.
O cabo é conectado num cable modem que recebe e decodifica os sinais para nosso
computador.
Possui velocidades bem elevadas tanto para download quanto upload. No Rio Grade do
Sul o nome comercialmente conhecido para este serviço é Net Vírtua.
ADSL
Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) é uma tecnologia de comunicação de dados que permite
uma transmissão de dados mais rápida através de linhas de
telefone do que um modem convencional pode oferecer sem
deixar o telefone ocupado para chamadas de voz. Possui taxas
mínimas de download que começam em 256 Kbps, e podem
chegar até 9 Mbps, dentro de 300 metros da central onde está
instalado o sistema. Usa-se para isso um modem ADSL, placa
de rede ethernet e conexão por linha telefônica. Os provedores
de serviço ADSL podem oferecer dois tipos de endereço IP:
fixo ou dinâmico. O endereço fixo pode ser mais vantajoso para aqueles que usam a conexão ADSL para
jogos via Internet, para se conectarem a servidores Web e numa rede virtual privada. Porém, para usuários
domésticos, o endereço IP dinâmico pode ser uma vantagem, pois dificulta o ataque de hackers. Os
produtos mais conhecidos que usam essa tecnologia são o Velox e o Speedy.
PLC
Power Line Communications é a tecnologia que consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela
rede de energia elétrica. Como utiliza uma infra-estrutura já disponível, não necessita de obras em uma
edificação para ser implantada. Uma das grandes vantagens do uso da PLC é
que, por utilizar a rede de energia elétrica, qualquer "ponto de energia" pode se
tornar um ponto de rede, ou seja, só é preciso plugar o equipamento de
conectividade (que normalmente é um modem) na tomada, e pode-se utilizar a
rede de dados. Além disso, a tecnologia suporta altas taxas de transmissão,
podendo chegar a até 40Mbps em faixas freqüência de 1,7MHz a 30Mhz.
RÁDIO
A conexão via rádio é um dos tipos de conexão wireless (sem cabos), geralmente
usada nos condomínios nos moldes de internet predial, no topo do prédio fica uma
antena receptora e os clientes são atendidos por uma rede interna cabeada (Não dá
para colocar uma antena em cada apartamento!). O nome técnico do padrão usado
nestas redes para constituir internet ou intranets, atualmente é 802.11g (freqüência
2,4 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps), quando um equipamento possui esta tecnologia, significa
que ele pode se comunicar com outros equipamentos formando assim uma rede sem fios. É importante
destacacar que quando montamos uma rede sem fios em casa utilizando este padrão devemos habilitar a
criptografia para proteger nossos dados de possíveis curiosos.
OUTROS TIPOS DE CONEXÃO WIRELESS (SEM CABOS)
Comunicação wireless refere-se à comunicação sem cabos ou fios e usa ondas
eletromagnéticas como meio de propagação para estabelecer a comunicação
entre dois pontos ou dispositivos. O termo é empregado normalmente na
indústria de telecomunicações para definir sistemas de comunicação a distância
(por exemplo, transmissores e receptores de rádio, controles remotos, redes de
computadores, etc) que utilizam alguma forma de energia eletromagnética (ondas
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135
de rádio, luz infravermelha, laser, ondas sonoras etc) para transmitir informação sem o uso de fios. São
exemplos:
Bluetooth: é uma tecnologia de baixo custo para a comunicação sem fio entre dispositivos eletrônicos a
curtas distâncias. No Brasil são famosos os fones sem fio usados nos
telefones celulares.
É usado para comunicação entre pequenos dispositivos de uso pessoal, como
PDAs, telefones celulares, computadores portáteis, controles de video-games
(Play-Station 3) também é utilizado para a comunicação de periféricos,
como impressoras, scanners, e qualquer dispositivo dotado de um chip
Bluetooth.
Infra Vermelho (IRDA): Tecnologia que permite a conexão de dispositivos sem fio ao
microcomputador (ou equipamento com tecnologia apropriada), tais como impressoras, telefones
celulares, notebooks e PDAs.
O exemplo mais comum que temos em casa é o controle remoto da TV.
Para computadores que não possuem infravermelho (IRDA) é necessário um adaptador ligado a porta
USB do computador, desta maneira este computador poderá trocar arquivos com qualquer outro
equipamento que possua infravermelho (IRDA).
NÚMERO DE IP
Existem algumas comparações entre computadores e telefones, o número de IP é uma delas. Você pode
imaginar o número IP como um número de telefone com todos os códigos de discagem internacional. Isto
significa que qualquer máquina pode contactar outra máquina usando o número de IP, bastando apenas
que exista um caminho entre as duas máquinas. Todo computador em rede tem de possuir
obrigatoriamente um número de IP para ser identificado dos demais computadores.
Bem como, duas máquinas na mesma rede NÃO podem ter o mesmo número de IP. Essa restrição só
ocorre para máquinas na mesma rede, pois máquinas numa rede não conectada usualmente podem ter
número de IP iguais, por algumas razões técnicas. No exemplo da comparação com os telefones, imagine
duas pessoas morando em países diferentes que possuam o mesmo número de telefone (apenas os
números locais). Nesse caso não há conflito.
O número de IP tem 4 bytes de tamanho e tem um formato específico, xxx.xxx.xxx.xxx (exemplo :
200.169.120.30).
Isso significa que cada grupamento xxx só pode ir de 0 à 255 (pois essa é a capacidade de 1 byte).
PROTOCOLOS
Conjunto de regras e convenções padronizadas que devem ser obedecidas a fim de permitir a troca de
dados entre computadores ligados em rede. Assim como possuímos nossas regras sociais de comunicação
(por exemplo, em uma palestra somente uma pessoa fala; em uma assembléia, são várias as pessoas que
falam e, mesmo assim, uma pessoa fala por vez), também os computadores precisam de algumas regras
para trocar informações. No caso da Internet, essas regras básicas estão reunidas no conjunto de
protocolos chamados TCP/IP. Os principais são:
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136
TCP/IP
Sigla para Transmission Control Protocol/ Internet Protocol] (Protocolo de Controle de
Transmissão/Protocolo Internet). Conjunto de protocolos utilizados para o gerenciamento do tráfego de
informações pela Internet. Controla a divisão da informação em pacotes, seu direcionamento pela rede, do
emissor ao destinatário, quando então é recomposta.
HTTP
Hyper Text Transfer Protocol : É o protocolo utilizado pela Web, ele transmite textos e imagens, além de
permitir a navegação através de hiper texto.
FTP
O FTP é o protocolo usado na internet para transferência de arquivos entre computadores. Basicamente os
computadores que implementam o FTP fazem transferência de arquivos entre seu computador local e
outro remoto. O FTP é um dos recursos mais importantes disponíveis na internet, e também responsável
por um grande volume de tráfego de dados. A princípio, o FTP é feito para transferir arquivos de uma
máquina remota, conectada a internet, na qual o usuário deve ter uma conta (login) e uma senha
(password) para entrar nessa conta. A partir disso pode-se navegar entre os diretórios dessa conta e
transferir arquivos dela para seu computador local, e vice-versa. Contudo, uma possibilidade muito
interessante e o fato de muitos computadores permitem que você os acesse remotamente (embora de
forma restrita) mesmo sem ter uma conta ou senha – o chamado FTP anônimo (anonymous FTP).
SMTP
Sigla em inglês para Simple Mail Transfer Protocol. Protocolo integrante do TCP/IP utilizado para o
envio de correio eletrônico.
POP
Post Office Protocol. Comumente chamado de POP3 (Versão 3.0 atualmente utilizada), corresponde ao
protocolo para servidores da Internet que recebem e armazenam a correspondência eletrônica para
clientes em computadores que se conectam aos servidores para fazerem downloads de correspondência
eletrônica.
GRUPOS DE DISCUSSÃO
O conceito de lista de discussão é simples. Um grupo de pessoas com um interesse comum gostaria de
trocar mensagens sobre esse assunto. Sempre se pode manter uma lista dessas pessoas e mandar
mensagens para todas elas, mas isso seria um procedimento difícil de manter. Por isso, criou-se o conceito
de listas de distribuição. Essas listas funcionam da seguinte forma : em algum computador na internet,
instala-se um programa gerenciador de lista ou listserver. Esse programa mantém uma lista dos assinantes
da lista, recebendo e mandando mensagens de forma semi-automática. Esse programa é acionado por um
endereço eletrônico virtual, isto é, esse endereço se parece com um endereço de usuário comum, mas é o
programa que recebe as mensagens e as processa.
Para cada lista existem dois endereços: um para distribuição das mensagens e outro para administração da
lista. Toda vez que alguém envia uma mensagem para o endereço que estão armazenados no seu banco de
dados – isto é, para todos os assinantes da lista.
Atualmente existem sites que fazem todo o serviço de distribuição de mensagens, não necessitando de
nenhum programa adicional, basta se inscrever em um grupo já formado ou criar um.
ACESSO REMOTO
Telnet é um serviço que permite ao usuário entrar em outra máquina ligada a internet, transformando a
máquina local em um terminal da máquina remota. Para executar o telnet é necessário que o usuário tenha
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137
acesso a uma conta nessa máquina, incluindo uma senha.
Não esqueça, que é ilegal obter acesso a contas nas quais o usuário não tenha autorização para tanto.
URL (UNIFORM RESOUCE LOCATOR)
ENDEREÇAMENTO NA INTERNET
http://www.concursos.com.br/downloads
No exemplo acima, exibimos o endereço (URL) situado na WWW, localizado no Brasil, cujo nome de
domínio é concursos.
http:// (HiperText Transfer Protocol) protocolo de transferência de Hipertexto, é o protocolo utilizado
para transferências de páginas Web.
www (World Wide Web): Significa que esta é uma página Web, um documento, aqui é possível
visualizar imagens, textos formatados, ouvir sons, músicas, participar de aplicações desenvolvidas em
Java ou outro script. Resumindo é a parte gráfica da Internet. Bem como o nome dado por padrão a
máquina servidora da web.
DPN (Domínio de Primeiro Nível) - Informa sobre o tipo de atividade ou finalidade do domínio.
Exemplo: org : organização . edu : educacional . gov : governamental . com : comercial. E Etc...
Alguns sites mesmo que não sejam comerciais utilizam o .com por mero modismo estético surgido no
início da internet no brasil. Para verificar a disponibilidade de um domínio, visite o site http://registro.br
. E para verificar os registros de acordo com a finalidade, visite o site do Comite Gestor da Internet
(www.cg.org.br).
DNS - DOMAIN NAME SYSTEM
Sistema de Nomes de Domínios. É uma base de dados hierárquica, distribuída para a resolução de nomes
de domínios em endereços IP e vice-versa. Originalmente, os computadores da Internet eram
identificados apenas por seus números IP, como 200.176.3.142 . Com o DNS, foi possível dar nomes aos
computadores. Por exemplo, os sites são localizados por seu endereço numérico (IP). Por uma questão de
bom senso, atribui-se também um endereço formado por palavras, já que estas são muito mais fáceis de
memorizar que um conjunto de números. As publicações DNS ocorrem diariamente às 05:00h. Somente
alterações de DNS e novos registros efetuados antes de 04:30h são publicados às 05:00h.
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138
INTERNET EXPLORER
Microsoft Internet Explorer 6
Windows Internet Explorer 7
PESQUISA NA INTERNET E OS SITES DE BUSCA
Como poderemos navegar por toda a web se precisamos conhecer previamente as URL de todos os sites
que queremos visitar?
A resposta é simples: Impossível. É humanamente impossível navegar por toda a WWW, simplesmente
porque não existe um computador que detenha informações centralizadas sobre todos os sites existentes
no mundo.
Entretanto, é possível visitarmos algumas listas de sites. Estas listas são sites que têm como finalidade
catalogar o maior número possível de URL´s. Funcionam mais ou menos como as páginas amarelas de
nosso catálogo telefônico.
Efetuando a busca
Perceba que em todo site de busca existe uma
caixa de texto associada a um botão de pesquisa.
Digite quaisquer palavras chaves que você desejar,
e estas páginas farão uma busca mundial sobre
todos os temas relacionados direta ou indiretamente
a elas.
Para a procura na internet, utilize palavras que
exprimam sentido geral do assunto a ser procurado.
Para procurar na internet é preciso saber algumas
regras que são básicas para que haja sucesso em
suas buscas e que sejam objetivas.
Caso queira procurar por uma palavra chave
simples como Futebol, não há nada mais a fazer
além de digitar a palavra e mandar procurar.
Excluindo palavras
Você pode excluir uma palavra de sua busca pondo um sinal de menos ("-") imediatamente na frente do
termo que você quer evitar. (esteja certo de que incluiu um espaço antes do sinal de menos)
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139
Pesquisas por frases
Você pode pesquisar frases pela adição de marcas da citação. Palavras entre aspas ("deste jeito")
aparecerão juntas em todos os documentos retornados (a menos que elas sejam palavras de parada,
palavras comuns especiais que requerem um sinal de "+". As pesquisas por frases usando marcas da
citação são úteis ao procurar-se provérbios famosos ou por nomes específicos.
Certos caracteres servem como conectores de frases. Alguns sites de busca reconhecem hífens, barras,
pontos, sinais de igual e apóstrofos como conectores de frases.
Restrito a este domínio
Algumas palavras, quando seguidas por dois pontos, têm um significado especial. Por exemplo, no
buscador Google.
Uma dessas palavras é o operador "site:". Para procurar por um domínio ou site específico, use a sintaxe
"site:dominio.com" na caixa de pesquisa do Google.
Por exemplo, para pesquisar informação de imprensa no Google, digite:
Pesquisa Avançada
Freqüentemente, adicionar mais palavras a uma busca ampla ajuda a estreitá-la até você encontrar o que
quer.
Entretanto, algumas dicas gerais são importantes:
 Restrinja sua pesquisa a páginas dentro de um determinado website
 Exclua páginas de um determinado site
 Restrinja sua pesquisa somente a páginas em um dado idioma
 Encontre todas as páginas que têm link para uma página Web determinada
 Encontre páginas relacionadas a uma determinada página Web
Efetuando Download
Download é obter para você um arquivo que está disponível na internet.
Download de imagens
na internet
 Clique com o botão
direito em cima da figura
 Escola a opção Salvar
Imagem como
 Escolha o nome e a
pasta onde o arquivo será
baixado
 Escolha
a
opção
Salvar
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140
Download de arquivos na Internet
Geralmente os arquivos na internet são colocados para download, a partir de links, e o procedimento é
parecido com o download de figuras.
 Clique no respectivo link de download
 Aparecerá uma tela com três opções, Abrir, Salvar o arquivo
em disco ou Cancelar.
 Escolha a opção Salvar
 Escolha a pasta de
destino e logo em seguida
clique em Salvar.
 Automaticamente
aparecerá a janela que indica o andamento do download.
Endereçamento Eletrônico
Alguém envia uma mensagem para você. Esta mensagem trafega pela Internet até achar o seu endereço
postal. Em seguida, a sua mensagem é depositada na sua caixa postal - uma simples pasta dentro do
computador de seu provedor.
Assim que você ligar o seu computador e procurar por novas mensagens, aquela certamente será
transferida para a caixa postal de seu microcomputador.
Antes de por tudo isto em prática, você precisa aprender alguns conceitos.
Ao se inscrever como usuário de algum provedor, você certamente receberá, ao menos, uma conta de
correio eletrônico. Esta conta lhe dará direito a um espaço destinado a receber mensagens enviadas por
pessoas. Além deste espaço em disco, você receberá um endereço postal. Este endereço normalmente é
composto pelo seu primeiro nome ou apelido, um @ (arroba), que me inglês, lê-se “at” e traduz-se por
“na” ou “no” e o nome do domínio de seu provedor (URL).
Por exemplo: suponha que o seu provedor seja a Brasweb, cuja URL é www.brasweb.com.br e o seu
nome seja Mário. Seu endereço postal certamente será o seguinte: [email protected]
A partir deste momento você receberá qualquer mensagem destinada para este endereço.
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141
Windows Internet Explorer 8
O navegador trouxe muitos aprimoramentos e acréscimos de ferramentas. Mudou de nome, de Microsoft Internet
Explorer para Windows Internet Explorer.
Novos Recursos












Página Inicial: Podemos cadastrar várias páginas iniciais (home pages);
Aceleradores
Aprimoramento na exclusão de arquivos e informações;
Zoom, localizado na barra de status;
Navegação InPrivate
Navegação por guias ou abas;
Leitor e localizador de Arquivos Feeds;
Barra de pesquisa;
Pesquisa Instantânea
o Pesquisa Visual
o Sugestões de Pesquisa
Preferências de segurança
o Filtro do SmartScreen
o Filtro Cross Site Scripting
o Realce de Domínio
o Prevenção de Execução de Dados
Recuperação Automática de Falhas
Web Slices
Aprimoramentos



Barra de Favoritos aperfeiçoada
Navegação aperfeiçoada
Novo Histórico de Navegação
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142
Conhecendo os novos recursos
Navegação por guias ou abas
A navegação com guias é um novo recurso do Internet Explorer, que permite abrir diversos sites em uma única
janela do navegador. Você pode abrir páginas da Web ou links em novas guias e depois alternar entre elas, clicando na guia.
Se várias guias estiverem abertas, você pode usar as Guias Rápidas para alternar facilmente entre as guias abertas.
Com as guias, é possível:






Use uma janela do Internet Explorer para ver todas as páginas da Web.
Abre links em uma guia em segundo plano ao exibir a página em que você está.
Salvar e abrir várias páginas da Web de uma vez utilizando as guias de favoritos e home page.
Pressione a tecla CTRL ao clicar em links (ou use o botão do meio do mouse).
Clique em qualquer guia com o botão do meio do mouse para fechá-la.
Pressione ALT+ENTER na barra de endereços ou caixa de pesquisa para abrir o resultado em uma nova
guia.
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143
Alguns atalhos de teclado para trabalhar com Guias
Função
Abrir links em uma nova guia em segundo plano
Abrir links em uma nova guia em primeiro plano
Abrir uma nova guia em primeiro plano
Abrir uma nova guia da barra de endereços
Abrir uma nova guia na caixa de pesquisa
Abrir Guias Rápidas (miniatura)
Alternar entre guias
Alternar para um número de guia específico
Alternar para a última guia
Fechar a guia atual
Fechar todas as guias
Fechar Outras Guias
Abrir um link em uma guia em segundo plano
Abrir uma nova guia
Escolher uma guia
Atalhos de Teclado
CTRL+clique
CTRL+SHIFT+clique
CTRL+T
ALT+ENTER
ALT+ENTER
CTRL+Q
CTRL+TAB/CTRL+SHIFT+TAB
CTRL+n (n pode ser 1-8)
CTRL+9
CTRL+W
ALT+F4
CTRL+ALT+F4
Clique com o botão do meio do mouse em um link
Clique duas vezes em um espaço vazio à direita da
última guia
Clique com o botão do meio do mouse na guia
É possível alterar as configurações dos recursos das guias do Internet Explorer 8 no Botão de Comando
Ferramentas  Opções da Internet  Guia Geral.
Leitor de Arquivos Feeds
O Internet Explorer 8 agora conta com suporte a arquivos feeds.
Feeds são arquivos utilizados por alguns sites para divulgarem a atualizações feitas em um site. Desde notícias,
novas publicações e etc. Geralmente ele é usado em sites de notícias e blogs, mas também serve para distribuir
outros tipos de conteúdo digital como imagens, áudio e vídeo. Os feeds também podem ser usados para transmitir
um conteúdo de áudio (geralmente no formato MP3), que você pode ouvir no computador ou no MP3 Player. Isso
é denominado podcasting.
Os arquivos feeds são geralmente escritos por linguagens RSS e Atom. Ambos baseados na linguagem XML
(EXtensible Markup Language), uma linguagem de programação baseada em texto e usada para descrever e
distribuir dados e documentos estruturados.
O Internet Explorer 8 também procura feeds, também conhecidos como feeds RSS, em todas as páginas da Web
que você visita. Quando encontra feeds disponíveis, o botão Feeds
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, localizado na barra de ferramentas do
144
Internet Explorer, muda de cinza
para laranja
e emite um som.
Barra de Busca e Pesquisa
A nova caixa Pesquisa Instantânea permite pesquisar na Web a partir da barra de Endereços. Você também pode
pesquisar com diferentes provedores de pesquisa, para obter melhores resultados
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145
Aprimoramento do recurso Favoritos
Clique no botão Favoritos para abrir a Central de Favoritos e gerenciar os favoritos, feeds e históricos em apenas
um local.
Aprimoramento
informações
na
exclusão
de
arquivos
e
Agora, o Internet Explorer permite que você exclua seus
arquivos temporários, cookies, históricos das páginas da
Web, senhas salvas e informações de formulário em apenas
um local. Exclua apenas categorias selecionadas ou tudo de
uma vez.
Botão de Comando Ferramentas  Opções da Internet 
Geral ou Botão de Comando Segurança  Excluir Histórico
de Navegação.
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146
Zoom, localizado na barra de status
O Zoom permite aumentar ou reduzir texto, imagens e alguns
controles (ver imagem à direita).
Filtro do SmartScreen
Este é um novo recurso do Internet Explorer 7 que ajuda a detectar
sites suspeitos que podem comprometer a privacidade e a
identidade de seus dados.
Com o novo Filtro do SmartScreen, o Internet Explorer 8 ajuda a
proteger você contra instalação não-autorizada de malwares ou de
softwares mal-intencionados que podem comprometer seus dados,
privacidade e identidade, ao mesmo tempo que danificam o
computador e dados valiosos.
Embora nossa recomendação seja que todos os usuários habilitem
o SmartScreen, você pode habilitá-lo ou desabilitá-lo a qualquer
momento. Você também pode ajudar a melhorar a Web para todos,
relatando sites suspeitos por meio dessa ferramenta.
Se o Filtro do SmartScreen estiver ativado e você tentar visitar um
site que não seja considerado seguro, a tela acima será exibida,
solicitando que você execute ações alternativas.
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147
Aceleradores
Como você faz com o seu navegador atual para traçar uma
rota, traduzir uma palavra ou fazer outras atividades
online? Até agora, provavelmente, você ficava copiando e
colando informações de uma página para outra. Agora, há
um jeito muito melhor e mais fácil. Os novos Aceleradores
do Internet Explorer 8 ajudam você a fazer rapidamente
suas tarefas de navegação diárias, sem ter que ir de um
site para outro para conseguir o que precisa. Quer saber
como? Basta selecionar um texto de qualquer página da
internet e clicar no ícone azul do Acelerador que aparece
sobre a sua seleção. Aí é só escolher o que você quer:
traçar rotas, traduzir textos, enviar conteúdo por email para
outros, fazer pesquisas e mais. Por exemplo, com o
Acelerador "Mapas no Live Maps Brasil" do Internet
Explorer 8, você consegue ver um mapa diretamente da
página que você estava.
Você pode descobrir outros Aceleradores úteis,
selecionando a opção Mais Aceleradores no menu ou visitando
o site da Microsoft. Você pode excluir, desabilitar ou habilitar os
Aceleradores facilmente, quando quiser. É só clicar em
Gerenciar Complementos, no botão Ferramentas localizado no
canto superior direito da janela do navegador.
Página Inicial
A Página Inicial é a primeira página acessada quando o internet
Explorer 8 é executado. É possível cadastrar várias páginas
iniciais que podem ser executadas toda vez que o navegador
for iniciado.
No Botão Ferramentas  Opções da internet  Geral podemos
além de cadastrar a(s) nova(s) Página(s) Inicial(ais), podemos
definir qual será a padrão, ou seja, qual página será carregada
ao clicar no botão
.
Navegação InPrivate
Ao ver seus emails em um cybercafé, lanhouse ou ainda comprar online um presente no computador da família,
você não vai querer deixar rastros de suas atividades de navegação específicas. A Navegação InPrivate do
Internet Explorer 8 ajuda a impedir que o histórico de navegação, os arquivos temporários da Internet, os dados de
formulário, cookies e nomes de usuário e senhas sejam retidos pelo navegador, sem deixar provas de sua
navegação ou do histórico de pesquisa.
Você pode iniciar a Navegação InPrivate abrindo uma nova guia e selecionando Navegar com o InPrivate ou
selecionar essa opção no botão Segurança, no canto direito superior da janela do navegador. Com isso, o Internet
Explorer 8 iniciará uma nova sessão do navegador que não registrará nenhuma informação, inclusive pesquisas
ou visitas a páginas da Web. Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate, basta fechar a janela do navegador.
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148
Web Slices
Saiba sempre de todas as novidades dos seus sites
favoritos. Adicione um Web Slice e você não precisará
retornar ao mesmo site toda hora para saber de novidades,
cotações de ações, leilões on-line, previsão do tempo ou até
mesmo resultados esportivos
Barra de Informações aprimorada
A barra de Informações é o local em que o Internet Explorer
exibe informações sobre segurança, download, janelas popup bloqueadas e outras atividades. Ela está localizada no
topo da página da Web.
Se o Internet Explorer ainda está usando suas configurações originais, você verá a barra de Informações nas
seguintes circunstâncias:
 Quando um site tenta instalar um controle ActiveX ou executar um controle ActiveX de uma maneira que
não é segura.
 Se um site tenta abrir uma janela pop-up.
 Se um site tenta baixar um arquivo para o seu computador.
 Se um site tenta executar um conteúdo ativo no seu computador.
 Se as suas configurações de segurança estão abaixo dos níveis recomendados.
 Se você acessar um página da Web de intranet, mas não ativou a verificação de endereço de intranet
(para mais informações, consulte Alterando as configurações de segurança da intranet).
 Se você iniciou o Internet Explorer com os complementos desativados.
 Se você precisa instalar o ActiveX atualizado ou um programa de complemento.
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149
Sugestões de Pesquisa
Você escolhe seu provedor de pesquisa favorito e ele exibe sugestões de imagens e texto enquanto você digita.
Pesquisa Visual
O Internet Explorer 8 está formando parcerias com os principais
provedores de pesquisa, como Live Search, Wikipedia, Yahoo,
Amazon e outros, para oferecer uma "pesquisa visual" com
imagens que fornece respostas imediatas. Por exemplo, ao digitar
"tempo em São Paulo" com o Live Search, será exibida
instantaneamente uma visualização das condições atuais de tempo
diretamente no menu suspenso da Caixa de Pesquisa. Procure
mais resultados de pesquisa visual com seus provedores de
pesquisa preferidos.
Mais aperfeiçoamentos
Como as pessoas freqüentemente usam a pesquisa para voltar a
sites já visitados, o Internet Explorer 8 incluiu resultados do seu
Histórico na parte de baixo da caixa suspensa de Pesquisa.
Um botão "Localizar na Página" integrado também foi adicionado à
caixa de pesquisa instantânea, permitindo que você procure o texto
na página da web atual. Além disso, você pode alterar a largura da Caixa de Pesquisa Instantânea, arrastando
sua borda esquerda, para ficar mais fácil ver termos de pesquisa mais longos conforme forem digitados.
Você pode excluir, desabilitar ou habilitar os Provedores de Pesquisa facilmente, clicando em Gerenciar
Provedores de Pesquisa, na seta suspensa na caixa Pesquisar, ou em Gerenciar Complementos, no botão
Ferramentas, no canto superior direito da janela do navegador.
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Correio Eletrônico – Outlook Express
Botão Criar e-mail: Ao clicar no botão Criar e-mail surgirá uma nova janela onde permitirá redigir
e enviar um e-mail. A seta ao lado do botão permite escolher um tipo de e-mail
personalizado com papéis de parede e permite a escolha de outros papéis de parede
encontradas em seu computador.
O botão responder permite responder a qualquer usuário que enviou o e-mail.
Procedimento: selecionar o e-mail recebido. Surgirá a janela de o botão Criar e-mail.
Diferenças: Os campos PARA estará preenchido com o e-mail do usuário que enviou o email. O campo ASSUNTO, estará preenchido com o assunto do e-mail original e serão
acrescentadas as seguintes iniciais: Re: e o CORPO do e-mail estará preenchido com o conteúdo do
e-mail original.
Muitos e-mails recebidos de um determinado usuário da internet são enviados ao mesmo
tempo para muitas pessoas. (e-mails em massa) Quando recebemos um e-mail como este, pode
enviar um e-mail para todos estes usuários. Basta clicar no botão Responder para Todos.
Ao clicar no botão Responder para todos, surgirá a janela do Criar e-mail. Diferenças: O campo
PARA estará preenchido com todos os e-mails descritos no campo PARA da mensagem original. O
campo ASSUNTO também estará preenchido. O CORPO do e-mail estará preenchido com o
conteúdo do e-mail original.
Prof. Giovany Lizardo
151
O botão encaminhar é semelhante ao botão Responder. A única diferença e que o campo
PARA não estará preenchido. Ficando a critério de o usuário determinar para quem será
encaminhado o e-mail selecionado.
O botão Enviar/Receber permite fazer a conexão com o servidor POP e SMTP do serviço
de e-mail configurado. A seta ao lado do botão serve para determinar se apenas Enviar
tudo ou Receber tudo.
É um catálogo de endereço muito completo permitindo catalogar informações completas
de seus contatos. Este catálogo de endereços é um recurso do Windows.
Após preencher os campos necessários e criar o e-mail basta clicar no botão enviar. Lembrando
que o e-mail não será enviado diretamente. Irá para a Pasta Caixa de saída.
Botão Verificar ortografia. Este botão faz a correção ortográfica do conteúdo do e-mail.
O botão anexar permite anexar algum arquivo no e-mail. Lembrando que este arquivo
anexo pode ser qualquer arquivo desde foto até um arquivo executável. (programa)
Determina a prioridade que seus e-mail serão enviados pelo servidor SMTP. E serão
recebidos pelo servidor POP. Existem três níveis de prioridade. Prioridade Alta, Normal
e Baixa.
O e-mail assinado digitalmente permite que um destinatário do e-mail verifique sua
identidade. Criptografar uma mensagem de e-mail evita que outras pessoas a leiam
enquanto ela está em trânsito.
Você deve possuir uma identificação digital para assinar digitalmente ou criptografar e-mail. Se você
não possuir uma identificação digital, o Outlook Express perguntará se você deseja obter uma.
Você pode configurar o Outlook Express para enviar mensagens assinadas digitalmente
usando um certificado e enviar mensagens criptografadas usando outro certificado. É
necessário obter pelo menos um certificado antes de continuar.
Prof. Giovany Lizardo
152
Você pode ler mensagens assinadas digitalmente ou criptografadas como lê qualquer outra
mensagem.
O Outlook Express exibe uma tela de Ajuda na primeira vez que você abre ou visualiza uma
mensagem assinada digitalmente ou criptografada.
Se receber uma mensagem segura com um problema (por exemplo, adulteração da mensagem ou
identificação digital do remetente expirada), você verá um aviso de segurança que detalha o
problema antes de poder exibir o conteúdo da mensagem. Baseado nas informações do aviso, você pode
decidir se exibe a mensagem ou não.
Após enviar uma mensagem assinada digitalmente para um contato, você poderá ler uma
mensagem criptografada dessa pessoa, da mesma maneira como lê uma mensagem normal.
Permite trabalhar no modo off-line. O mesmo que não estar conectado na internet. Se
você estiver conectado na internet e clicar no botão Off-line sua conexão encerrará.
Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das mensagens, se as mensagens
possuem arquivos anexados ou ainda se as mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas.
Veja o que eles significam:
DIFERENÇA ENTRE E-MAILS COM CÓPIA E COM CÓPIA OCULTA
"Cc" é a sigla para o termo "com cópia", enquanto "Cco" é a abreviatura de "com cópia oculta".
Em inglês, as letras "Cc" significam "carbon copy" e "Cco" são substituídas por "Bcc", que querem
dizer "blind carbon copy".
1) Campo Para: Se ao escrever um e-mail para mais de um destinatário você colocar TODOS os
endereços no campo "Para" do Outlook ou Outlook Express, separados pelo sinal ";", TODAS as
pessoas receberão a mensagem e saberão quem, além delas, também recebeu o e-mail.
Prof. Giovany Lizardo
153
Portanto, os endereços constantes passam a ser de conhecimento geral.
2) Campo Cc: Se utilizar o "Cc", os destinatários também terão conhecimento de todos os que
receberam a mesma mensagem e esse formato é utilizado quando o e-mail é enviado para
conhecimento especificamente dessas outras pessoas. Ou seja, você envia a mensagem para uma
pessoa específica (com o e-mail no campo "Para"), mas acha importante que outras determinadas
pessoas tomem conhecimento daquela informação - então inclui os endereços em "Cc".
3) Campo Cco: Já no caso de você querer enviar um e-mail para mais de uma pessoa, sem que
uma saiba que a outra está recebendo a mesma mensagem, use o "Cco".
Quando você envia a mensagem para pessoas em "Cco", seus endereços não aparecem para o
destinatário indicado no campo "Para".
Mas, se um dos indicados no campo "Cco" optar por "Responder a todos", apenas a pessoa que
enviou o e-mail receberá a resposta.
Utilizando esses recursos podemos enviar e-mail a um grupo de nossa confiança sem exibir seus
endereços na internet, o que contribui para a diminuição de Spams e nos deixa a salvo de intrusos
em nossa Caixa Postal.
Prof. Giovany Lizardo
154
Conceitos de educação à distância
Educação à distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e
alunos estão separados, espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem
estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente a Tecnologia da Informação, como a
Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o DVD-ROM, o
telefone, e tecnologias semelhantes.
Na expressão "ensino à distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina à
distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja
perfeitamente adequada.
Hoje temos a educação presencial, semipresencial (parte presencial/parte virtual ou à distância) e
educação à distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde
professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino
convencional. A semipresencial acontece em parte na sala de aula e outra parte à distância, através de
tecnologias. A educação à distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece
fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas
podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação
constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a
própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
A educação à distância pode ser feita, nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental,
médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para
aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no
ensino de pós-graduação e também no de graduação.
Há modelos exclusivos de instituições de educação à distância, que só oferecem programas nessa
modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha.
A maior parte das instituições que oferecem cursos à distância, também, o fazem no ensino presencial.
Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação à distância, o que deveria ser o
cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos
nesse processo.
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão
distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o
conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando
determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor...
Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus
conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes à distância.
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo
determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará
"dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas
Prof. Giovany Lizardo
155
proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar
continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário
específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos
tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo
"aula" como pesquisa e intercâmbio.
Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um
supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.
As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem
prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente,
superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos
salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório
serão, também, lugares importantes de aprendizagem.
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais.
Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar
melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.
Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a
transpor para o virtual, adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um
predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line
(pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que
começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação à
distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais
interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da
comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que
permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial
e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e
inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos
presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a
distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos,
intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns
cursos, poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante
compartilhar vivências, experiências, ideias.
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem
(tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e
fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e
WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado
programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar
interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de
transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância.
Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de
atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de
pessoas envolvidas.
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos,
em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de
Prof. Giovany Lizardo
156
maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É
difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e
da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso
à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação
significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
Prof. Giovany Lizardo
157
Conceitos de tecnologias e ferramentas
multimídia, de reprodução de áudio e vídeo
A multimídia é algo novo! Surgiu no mercado há um pouco mais de 20 anos e descreve a arte de
diferentes meios. Sua aplicação e evolução devem-se aos avanços da ciência computacional.
Atualmente, o uso do computador encontra-se disseminado nas mais diversas atividades humanas. Desde
o controle de naves espaciais, passando por diagnósticos médicos e sistemas de automação bancária, até
os jogos eletrônicos, o computador passou a ser um recurso indispensável na vida do ser humano. Como
não poderia ser diferente, o computador também é usado no planejamento de uma guerra.
Dentro da indústria da computação o termo multimídia foi originalmente aplicado para descrever a
integração de gráficos com movimentos em MAC’s, e PC’s. Hoje em dia a multimídia descreve qualquer
dispositivo de controle de sons, animações e hardware de vídeo, através da tecnologia digital. E o mais
importante, acrescenta ao controle humano a possibilidade de fazer interagir o material audiovisual.
Colocar as pessoas no controle é o objetivo da multimídia. É o que a distingue dos seus elementos
constituintes e a torna revolucionária.
O assunto multimídia é genérico para fins comuns, como apresentações de slides, vídeos, projeções
audiovisuais e filmes; entretanto, em aplicações militares torna-se um pouco complexo devido estratégias
deste ramo e a dependência de outros sistemas aplicativos.
CONCEITOS
Uma das principais características dos computadores multimídia é a capacidade de manipular os mais
diversos de tipos de mídia. Estes podem ser agrupados em cinco itens básicos: texto, som, imagem,
animação e vídeo.
Texto
É a forma mais básica e simples de se representar dados em um computador. Um texto em um
computador pode estar em dois formatos. No formato ASCII, o texto não possui nenhum tipo de
formatação, enquanto num formato estruturado (Word, Wordperfect, HTML) é possível apresentar os
textos formatados, tornando a leitura mais agradável.
Hipertexto
É a forma mais comum de representação da hipermídia. O texto é apresentado na tela do computador de
uma maneira diferente da representação seqüencial (como a de um livro, por exemplo) usando "link"
onde o usuário pode navegar entre pedaços de textos relacionados.
Gráfico
É a maneira de se representar dados graficamente. Existem duas formas de armazenamento de imagens
em um computador. A maioria das imagens é armazenada na forma de mapa de bits, mas alguns
aplicativos mais sofisticados utilizam imagens vetoriais que são formadas a partir de primitivas gráficas
(ponto, reta e círculo).
Som
A principal característica que o som apresenta e que não encontramos no texto e nas imagens é que o som
possui característica temporal. Os formatos de som podem ser: WAV, AIFF, SND estes armazenam a
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informação sonora na forma de sua respectiva onda. Já o formato MIDI, mais indicado para armazenar
informações sonoras oriundas de instrumentos musicais armazena uma seqüência de notas equivalente a
que é tocada no instrumento.
Vídeo digital
É a forma mais rica de se apresentar um conteúdo. Num computador, o vídeo é armazenado de forma
muito parecida com a de um rolo de filme, ou seja, uma sequência de quadros.
Hipermídia
É uma maneira de se criar documentos usando um computador, onde se pode combinar texto, gráfico,
animação, vídeo, som e qualquer outra mídia. Pode se dizer que Hipermídia é uma expansão do conceito
de Hipertexto que contempla outras mídias.
Multimídia
Pode-se definir multimídia como qualquer combinação de texto, arte gráfica, som, animação e vídeo
transmitida por meios eletrônicos. Quando se oferece ao usuário o controle de quando e quais elementos
devem ser transmitidos, passa-se a ter multimídia interativa; quando se fornece uma estrutura de
elementos interconectados através da qual o usuário pode mover-se, a multimídia torna-se hipermídia.
Elementos da Multimídia
A multimídia pode ser dividida e constituídas de 03(três) elementos:



Mídia
Texto (palavras e
números)
Áudio (fala e música)
Visuais (animação e
filmes)



Tecnologia
Armazenagem Óptica
Computador
Tecnologia de vídeo





Produtos
Realidade Virtual
Ambiente Interativo
Simulações
Vídeo Game
Sistemas de informações
geográficas
APLICAÇÕES DA MULTIMÍDIA
Áreas Gerais
No mundo globalizado, em que estamos inseridos, é impossível não observar os benefícios
que a multimídia traz à sociedade moderna.
A necessidade de informações em tempo real e com interatividade fez com que pesquisadores
desenvolvessem uma ferramenta denominada multimídia.
Hoje em dia, é possível vermos a multimídia na educação (Internet, palestras de videoconferências e
ensino a distância), em simuladores, na medicina (aparelhos de ultrassonografia, radiografia).
Tudo isso mostra o quão presente está a multimídia no cotidiano do homem.
Com certeza, neste cenário, muitas aplicações, acabarão por gerar novos usos, pois em cada elemento
(campo) a multimídia tem algumas características.
Medicina
Na área médica, o uso da multimídia é um dos requisitos computacionais para simulação cirúrgica.
Muitos softwares mostram ilustrações, sons e imagens complexas que analisam todos os órgãos do
organismo humano e suas interações.
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Exemplificando, tem-se no ultra-som e nas cirurgias virtuais o uso destas técnicas mencionadas que
possibilitam aos médicos tomarem decisões seguras e confiáveis.
No Lar/Empresas
A multimídia no lar é observada nos vídeo games e computadores; já nas empresas, além dessas, é
aplicada em simuladores e processos industriais.
Área Militar
Como escrito nos itens anteriores, a multimídia traz facilidades e vantagens para diversas atividades
(medicina, aulas, entretenimentos), entre outras.
O uso da multimídia para fins militares tem uma complexidade maior em relação a outros campos, visto
que a defesa de uma nação necessita de tecnologias sofisticadas, que dependendo da utilização podem
levar ao sucesso ou ao fracasso.
O exemplo em uso militar, especificamente na área de Guerra Eletrônica é a integração de aplicações de
softwares a armamentos e também na implementação de simuladores. Essa simulação, através de imagens
de alta resolução e num tempo real exige a alta tecnologia da multimídia combinada com outras áreas da
inteligência artificial. Exemplos: O Treinador de Imersão, o Simulador de Sonar, o Simulador de Vôo.
A multimídia como ferramenta da inteligência artificial permite sofisticar sistemas, deixá-los capazes de
executar várias tarefas diferentes com o objetivo de apresentar a diagnose do processo aos operadores,
permitindo, dessa maneira, a melhoria da capacitação e do desenvolvimento de habilidades dos recursos
humanos e, principalmente, evitar que vidas humanas sejam ceifadas devido à inexperiência no campo de
batalha.
Educação
No badalado livro "Vida Digital", o pesquisador do MIT Nicholas Negroponte defende a possibilidade do
uso do computador na educação. Segundo ele, até o advento do computador, a tecnologia usada para o
ensino limitava-se a audiovisuais e ao ensino a distância, pela TV, o que simplesmente ampliava a
atividade dos professores e passividade das crianças. Negroponte salienta a possibilidade interativa
oferecida pelo computador, que desperta o interesse do aluno em descobrir suas próprias respostas, em
vez de simplesmente decorar os ensinamentos impostos. "Embora uma porção significativa do
aprendizado de certo se deva ao ensino -- mas ao bom ensino, com bons professores --, grande parte dele
resulta da exploração, da reinvenção da roda e do descobrir por si próprio". Negroponte conclui que a
máxima do "aprender fazendo" tornou-se regra e não exceção devido ao alto poder de simulação do
computador.
Por outro lado, é preciso entender que a utilização da multimídia na escola não significa uma ameaça ao
professor. Ela deve ser usada para enriquecer o processo educacional e não como um artefato para a
substituição do professor. Só um professor pode dar tratamento individualizado e diferenciado. Os títulos
multimídia por mais completos que sejam não podem cobrir todas as dúvidas que porventura podem
ocorrer a um aluno. Portanto, em situações onde títulos multimídia venham a ser utilizados pesadamente o
professor deve assumir uma posição de mentor ou guia durante a utilização do computador e de mediador
de debates após o uso dos CD-ROMs.
Para crianças os CD-ROMs de histórias são uma excelente forma de desenvolvimento da capacidade de
leitura e fixação. Em vez de um livro com figuras estáticas, as estórias infantis ganham movimento, sons
e interatividade. Cada página é substituída por uma tela no computador. As ilustrações ganham vida cada
vez que a criança "clica" sobre elas. Os textos são lidos para a criança à medida que as palavras vão sendo
iluminadas assim que são lidas. A criança ainda pode clicar em cada palavra para que sejam lidas
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individualmente. Com textos curtos e uma surpresa a cada clicada, as estórias infantis são um convite
irresistível às crianças. Além da estória em si, a maioria dos CD-ROMs infantis trazem ainda jogos e telas
para pintura que permitem a utilização dos conhecimentos aprendidos, o desenvolvimento da memória e a
utilização de cores e formas.
As aulas de artes podem usar o computador como uma poderosa ferramenta de pintura. À primeira vista,
os programas de pintura podem assustar os professores levando-os a crer que seus alunos terão
dificuldades em utilizá-lo. Mas na verdade, esses softwares são de utilização bastante simples, e permitem
ao aluno perceber a utilização de diversos materiais como carvão, óleo, pastéis de forma rápida e sem
sujar as mãos!
Já as disciplinas que tradicionalmente oferecem alguma dificuldade aos alunos, como matemática, física,
química, geografia e biologia, por tratarem de assuntos que exigem grande abstração, podem se valer do
grande poder de simulação da multimídia. Além do mais, possibilitam que assuntos outrora áridos possam
ganhar utilização prática com imagens e sons. A capacidade de assimilação e fixação dos alunos é
multiplicada pois a multimídia traz vida, demonstrações práticas e conjuga entretenimento a tais
conteúdos.
Hipertexto e hipermídia
Uma das características mais importantes da multimídia para a educação é sem dúvida o hipertexto.
Hipertexto é um texto formatado usando pontos ativos (hotlinks) e extensamente indexado. Os pontos
ativos permitem que o usuário salte entre tópicos interligados; o índice permite que o usuário localize
tópicos específicos com base em palavras-chave. Quando temos que recorrer a uma enciclopédia
convencional é comum termos de recorrer a dois ou mais volumes para encontrarmos as informações que
necessitamos. Uma informação pode ser discutida em tópicos diferentes, em diversos volumes, e talvez
até se precise consultar um dicionário para pesquisar-se o significado de alguns conceitos. A multimídia
automatiza esse processo e o amplia. Uma enciclopédia multimídia é profundamente indexada o que
permite que se salte entre tópicos relacionados em questão de segundos. Assim que o usuário se depare
com uma palavra ou informação que lhe gere alguma dúvida ele pode clicar tal informação que será
conduzido automaticamente a diversas outras informações que expliquem ou completem aquela outra.
A hipermídia transforma essa possibilidade em algo ainda mais interativo e de apelo e conteúdo ainda
maior. Hipermídia é a integração de texto, gráficos, animação e som em um programa multimídia usando
elos interativos. Isto é, em vez de uma explicação textual sobre um conceito que havia gerado dúvida,
pode-se receber um complemento informativo através de diferentes mídia como gráfico ou vídeo. O
usuário pode então escolher se quer ver tal assunto em foto(s) ou vídeo(s), por exemplo, ou se prefere
assistir a todas as informações disponíveis.
Na verdade, a busca por informações indexadas não é novidade. Os livros já possuíam um sistema de
leitura não-linear. As notas de pé de página, as remissões ao glossário ou outros volumes já quebravam a
seqüencialidade da leitura oferecendo leituras suplementares. A especificidade do hipertexto reside em
sua velocidade. A instantaneidade com que se resgata informações, leva a não-linearidade da leitura a
extremos. Como o hipertexto torna-se característica preponderante dos produtos multimídia surgem novas
maneiras de escrever (de forma fragmentada), e de ler (batizada de navegação). Mas a qualidade,
também, pode-se converter em problema:
A pequena característica de interface "velocidade" desvia todo o agenciamento intertextual e
documentário para outro domínio de uso, com seus problemas e limites. Por exemplo, nos perdemos
muito mais facilmente em um hipertexto do que em uma enciclopédia. A referência espacial e
sensoriomotora que atua quando seguramos um volume nas mãos não mais ocorre diante da tela, onde
somente temos acesso direto a uma pequena superfície vinda de outro espaço, como que suspensa entre
dois mundos, sobre a qual é difícil projetar-se.
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Interface
O computador é uma máquina que apenas entende um tipo de linguagem: a binária.
Linguagem binária é aquela composta apenas de zeros e uns (na verdade energia e não-energia). Então
como pode uma criança familiarizar-se com o uso de um computador multimídia? O segredo está na
interface.
O vocábulo interface designa um dispositivo para comunicação entre dois sistemas informáticos distintos.
Já uma interface homem/máquina designa o conjunto de programas e aparelhos materiais que permitem a
comunicação entre um sistema informático e seus usuários humanos. Logo, a interface é tudo aquilo que
está entre o usuário e a máquina. O hardware (equipamento) já atingiu um alto grau de sofisticação.
Monitores, teclados e o uso do mouse já se tornaram vulgarizados. Há poucos anos os cartões perfurados
eram a maneira tradicional de entrar com dados no computador. Mas os maiores problemas de interface
ainda são as telas a serem exibidas pelos softwares (programas). A partir deste momento o termo
interface será utilizado para discutir essas telas que fazem a comunicação visual entre máquina/homem.
A interface do produto multimídia é o conjunto dos elementos gráficos e do sistema de navegação. Muitos
títulos multimídia de conteúdo vasto e aprofundado naufragaram por oferecer interface ruim. Gráficos
pobres podem aborrecer o usuário pela falta de apelo visual.
Se o sistema de navegação pelo produto é pobre o usuário pode se perder pelo produto e sentir-se
desconectado do conteúdo. Nesses casos, o usuário desiste logo e não volta a usar o produto.
Uma boa interface tem o poder de seduzir o usuário e o ligar cada vez mais ao sistema. Para tanto é
preciso que a comunicação máquina/homem seja intuitiva, metafórica e sensoriomotora, em vez de
abstrata, rigidamente codificada e desprovida de sentido para o usuário. Aí está o poder da multimídia. O
computador e os softwares foram adaptados para a comunicação com seres humanos. Até então nós
precisávamos nos adaptar ao intrincado vocabulário e gramática do computador.
Mas o que vem a ser uma interface metafórica? No linguajar cotidiano e na literatura as metáforas são
usadas como comparações que comumente tornam informações mais palpáveis e concretas. Uma
interface que funcione através de uma metáfora é aquela que em vez de exigir que o usuário entre com
comandos codificados possa lidar com ícones e contextos que representem objetos e atividades da vida
real. O uso de metáforas, guiam o usuário visualmente e tornam a interface auto-explicativa. Metáforas
funcionam como modelos naturais, permitindo-nos tomar nosso conhecimento de experiências e objetos
concretos e familiares e usá-los para dar estrutura a conceitos mais abstratos.
Podemos citar como vantagem das interfaces em metáfora a possibilidade de cada objeto representar e
conduzir ao conteúdo representado.
Uma interface baseada em metáfora torna intuitiva a navegação em busca de informações, fazendo com
que o usuário não necessite parar um grande intervalo de tempo aprendendo a usar o produto. A melhor
interface é aquela que exige o menor esforço de aprendizagem.
Uma interface bem produzida pode transformar um título multimídia. Uma interface intuitiva, que
permita que o usuário navegue pelo produto como desejar, que não o deixe se perder e que claramente
interaja com ele transforma o produto em um potente artefato educacional. Por outro lado, uma interface
de difícil aprendizado, que não ofereça possibilidades claras de navegação e de descoberta do conteúdo
acaba por prejudicar o aprendizado, além de confundir e perder o usuário.
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Conhecimentos sobre redes sociais
Facebook
Facebook é um site e serviço de rede social que foi lançada em 4 de
fevereiro de 2004, operado e de propriedade privada da Facebook Inc.. Em 4
de outubro de 2012 o Facebook atingiu a marca de 1 bilhão de usuários
ativos. Em média 316.455 pessoas se cadastram, por dia, no Facebook,
desde sua criação em 4 de fevereiro de 2004. Os usuários devem se
registrar antes de utilizar o site, após isso, podem criar um perfil pessoal,
adicionar outros usuários como amigos e trocar mensagens, incluindo
notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil. Além disso, os usuários podem
participar de grupos de interesse comum de outros utilizadores, organizados por escola,
trabalho ou faculdade, ou outras características, e categorizar seus amigos em listas como "as
pessoas do trabalho" ou "amigos íntimos". O nome do serviço decorre o nome coloquial para o
livro dado aos alunos no início do ano letivo por algumas administrações universitárias nos
Estados Unidos para ajudar os alunos a conhecerem uns aos outros. O Facebook permite que
qualquer usuário que declare ter pelo menos 13 anos possa se tornar usuário registrados do
site.
O Facebook foi fundado por Mark Zuckerberg e por seus colegas de quarto da faculdade
Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. A composição do site foi inicialmente
limitada pelos fundadores aos estudantes da Universidade de Harvard, mas foi expandida para
outras faculdades na área de Boston, da Ivy League e da Universidade de Stanford. O site
gradualmente adicionou suporte para alunos em várias outras universidades antes de abrir
para estudantes do ensino médio e, eventualmente, para qualquer pessoa com 13 anos ou
mais. No entanto, com base em dados de maio de 2011 do ConsumersReports.org, existiam
7,5 milhões de crianças menores de 13 anos com contas no Facebook, violando os termos de
serviço do próprio site.
Um estudo de janeiro de 2009 do Compete.com classificou o Facebook como a rede social
mais utilizada em todo o mundo por usuários ativos mensais.
O website é gratuito para os usuários e gera receita proveniente de publicidade, incluindo
banners, destaques patrocinados no feed de notícias e grupos patrocinados (cujas cotas
seriam de mais de 1,5 milhão de dólares por semana em abril de 2006, segundo rumores).
Usuários criam perfis que contêm fotos e listas de interesses pessoais, trocando mensagens
privadas e públicas entre si e participantes de grupos de amigos. A visualização de dados
detalhados dos membros é restrita para membros de uma mesma rede ou amigos confirmados.
Recursos
Mural
O Mural é um espaço na página de perfil do usuário que permite aos amigos postar mensagens para os outros
verem. Ele é visível para qualquer pessoa com permissão para ver o perfil completo, e posts diferentes no mural
aparecem separados no "Feed de Notícias". Muitos usuários usam os murais de seus amigos para deixar avisos e
recados temporários. Mensagens privadas são salvas em "Mensagens", que são enviadas à caixa de entrada do
usuário e são visíveis apenas ao remetente e ao destinatário, bem como num e-mail. Em julho de 2007 o
Facebook, que só permitia posts de textos, passou a permitir postagem de anexos no mural.
Presentes
Em fevereiro de 2007 o Facebook adicionou um novo recurso de Presentes ("Gifts") em seu site. Amigos podem
dar Presentes — pequenas imagens desenhadas por Susan Kare, ilustradora que desenha os ícones da Apple
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Inc. — a outros escolhendo um da Loja de presentes virtuais do Facebook e adicionando uma mensagem.Os
´´Presentes`` dados aparecem no mural de outros usuários com a mensagem enviada, a menos que o doador
queira dar o presente´' privadamente, nesse caso o nome do doador e a mensagem não são exibidos aos outros
usuários. Além disso, todas os presentes, incluindo os privadas, são exibidas em uma caixa no perfil chamada
"Caixa de presentes (Gift box)", junto do nome do doador ou da palavra "Privado" para presentes privados.
Botão "Curtir"
O botão de curtir é um recurso onde os usuários podem gostar de certos conteúdos, tais como atualizações de
status, comentários, fotos, links compartilhados por amigos, e propagandas. É também uma característica da
Facebook Plataform, que permite aos sites participantes a exibirem um botão que permitem o compartilhamento
de conteúdo do site com os amigos.
Marketplace
Em maio de 2007, o Facebook introduziu o "Facebook Marketplace", permitindo aos usuários publicar
classificados gratuitamente dentro das seguintes categorias: For Sale (à venda), Housing (imoveis), Jobs
(emprego) e Other (outros); e podem ser postados em diferentes formatos.
Cutucar / Toque
O Facebook adicionou um recurso chamado "Cutucar" (Brasil) ou "Toque" (Portugal) (em inglês Poke) para que os
usuários enviem "cutucadas" uns aos outros. Segundo o FAQ do Facebook, uma cutucada é "uma forma de você
interagir com seus amigos no Facebook. A princípio, ele se destina a servir como uma forma de atrair a atenção
de outro usuário. No entanto, muitos usuários utilizam-o como uma forma de dizer "Olá", e alguns como uma
"investida sexual". Há muitas aplicações, tais como "X Me" e "SuperPoke!", que permitem ao usuário enviar
qualquer ação no lugar da palavra "poke".
Status
O recurso "Status" permite aos usuários informar a seus amigos e a membros de sua comunidade coisas que
acha intereressante, como vídeos, fotos e links. Atualizações de Status estão disponíveis na sessão "Recently
updated" (Atualizações recentes) de toda sua lista de amigos.
Eventos
Os "Eventos" são uma maneira para que os membros informem seus amigos sobre os próximos eventos em sua
comunidade, para organizar encontros sociais ou simplesmente para dizer o que está sentindo no momento.
Aplicativos
Em 24 de maio de 2007, o Facebook lança o "Facebook Plataform", na qual prevê o framework para
desenvolvedores criarem aplicações que interajam com os recursos internos do Facebook. Até jogos como xadrez
e scrabble estão disponíveis. Em 5 de dezembro de 2007, mais de 10 000 aplicações já estavam disponíveis. Em
4 de julho de 2007 surge a Altura, primeira empresa do mundo de capital de risco voltada ao Facebook. Em 29 de
agosto de 2007, o Facebook alterou a forma com que a popularidade das aplicações são medidas a fim de dar
mais atenção às aplicações mais envolventes, seguindo críticas de que um ranking de aplicações apenas por
número de usuários gerava vantagem para as absolutamente virais.
Facebook Video
Enquanto o Facebook lançava sua plataforma, ele também lançou uma aplicação onde se pode partilhar vídeos
dentro do Facebook. Os usuários podem adicionar vídeos por meio de um arquivo do computador, adicionando
diretamente do telefone celular através do "Facebook Móvel" ou utilizando um recurso de gravação direta de uma
webcam. Além disso, pode-se "taggear" seus amigos nos vídeos.
Facebook Móvel Grátis
Em 2010, o Facebook juntamente com a operadora de celular TIM do Brasil, lançaram o serviço de acesso grátis
ao site facebook.com através do próprio aparelho celular. Apesar do serviço ser grátis para todos os planos como
Pré e Pós-pago, o serviço causou muitos transtornos por estar fazendo cobranças indevidas aos usuários Prépagos.
Facebook Messenger
Em 9 de agosto de 2011 o Facebook lançou o Facebook Messenger para celulares Android e iOS, com uma
atualização em 11 de outubro do mesmo ano para BlackBerry. Sua funcionalidade foi desagregado do Facebook
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oficial para aplicação móvel, permitindo conversar mensagens a serem enviadas e recebido com notificações. O
Facebook Messenger para Windows Desktop foi "oficialmente", lançado em 5 de março de 2012 para Windows 7.
LinkedIn
Linkedin é uma rede de negócios fundada em Dezembro de 2002 e lançada em
5 de Maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é
principalmente utilizada por profissionais. Em Novembro de 2007, tinha mais de
16 milhões de usuários registrados, abrangendo 150 indústrias e mais de 400
regiões econômicas (como classificado pelo serviço). Em 3 de Novembro de 2011, Linkedin possuía mais de 135
milhões de usuários registrados em mais de 200 países e territórios. O site está disponível em inglês, francês,
alemão, italiano, português, espanhol, romano, russo, turco e japonês. Linkedin possui, mensalmente, 21,4
milhões de visitantes únicos nos Estados Unidos e 47,6 milhões pelo mundo. Em Junho de 2011, Linkedin tinha
33,9 milhões de visitantes únicos, e cresceu 63% em comparação ao ano anterior, ultrapassando-o.
Recursos Web
O principal propósito do site é permitir que usuários registrados possam manter uma lista detalhada de contatos
de pessoas que eles conheçam e em quem confiem em empresas. As pessoas nessa lista são chamadas de
conexões. Os usuários podem convidar qualquer um (seja um usuário LinkedIn ou não) para tornar-se uma
conexão.
Esta lista de conexões pode então ser usada de vários modos:




Uma rede de contatos acumulada, constituída de suas ligações diretas, de segundo grau, terceiro grau e
assim por diante facilitam o conhecimento de profissionais através de seus contatos mútuos.
Isso pode ser usado para encontrar trabalhos, pessoas e oportunidades recomendadas por qualquer um
na sua rede de contatos.
Os empregadores podem listar trabalhos e buscar por candidatos potenciais.
Todos os candidatos a emprego podem rever o perfil de contratação e descobrir qual dos seus contatos
existentes poderia apresentá-lo aos empregadores.
O recurso LinkedIn Answers, semelhante ao Google Answers ou Yahoo! Answers, permite aos usuários do
LinkedIn fazerem perguntas e obterem respostas da comunidade. O LinkedIn Answers é gratuito e as principais
diferenças entre os dois serviços previamente mencionados são o tipo de questões, potencialmente mais
orientadas para negócios, e o fato de os usuários, tanto os que fazem as perguntas como os que respondem se
encontrarem identificados.
Questões de Privacidade


Não-membros podem verificar se a pessoa é ou não um membro. Desde Agosto de 2007, esse recurso
pode ser desativado.
Desde Outubro de 2006, não existe modo automatizado para remover-se do LinkedIn. O método oficial é
contactar o suporte técnico.
Sites com recursos semelhantes
Existem muitos websites que oferecem redes de negócios on-line, incluindo Ziggs, ryze, Doostang, XING,
Salesconx, Plaxo, Yahoo! Kickstart e, ultimamente crescendo exponencialmente o Facebook. O LinkedIn answers
é comparável ao Yahoo Answers. Vários websites tais como CareerBuilder.com e Monster.com tem funções para
busca de empregos. Vários websites tem sistemas de reputação e redes de relacionamento social.
Twitter
Twitter é uma rede social e servidor para microblogging, que permite
aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros
contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como
"tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e por softwares
específicos de gerenciamento.
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As atualizações são exibidas no perfil de um usuário em tempo real e também enviadas a
outros usuários seguidores que tenham assinado para recebê-las. As atualizações de um perfil
ocorrem por meio do site do Twitter, por RSS, por SMS ou programa especializado para
gerenciamento. O serviço é gratuito pela internet, entretanto, usando o recurso de SMS pode
ocorrer a cobrança pela operadora telefônica.
Desde sua criação em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e
popularidade por todo mundo. Algumas vezes é descrito como o "SMS da Internet".
Ferramentas
Retweet
O retweet é uma função do Twitter que consiste em replicar uma determinada mensagem de
um usuário para a lista de seguidores, dando crédito a seu autor original. Na página de início
do site existe um botão chamado retwittear, que faz o envio automático da mensagem para
todos seguidores da pessoa. Antigamente, os usuários realizavam isto de forma manual,
acrescentando um RT ao lado da @alcunha de quem escreveu. Quando um texto é
"retweetado", o termo "RT" aparece em negrito no início da mensagem.
Twitter List
Twitter List é um recurso disponível no Twitter que permite ao usuário criar listas
compartilháveis de usuários. O que dinamiza a leitura dos tweets já que se torna possível ler o
conteúdo postado por grupos de seguidores.
Trending Topics
Os Trending Topics ou TTs são uma lista em tempo real das frases mais publicadas no Twitter
pelo mundo todo. Valem para essa lista as hashtags (#) e nomes próprios.
O recurso de Trending Topics usa por padrão a abrangência total (worldwide), mas também é
possível filtrar por países como Argentina, Australia, Brasil, Canada, Estados Unidos, Itália,
Alemanha, Espanha, Reino Unido e outros, ou cidades como Boston, Londres, Los Angeles,
Miami, Nova York, Rio de Janeiro, São Paulo e outras.
API
Várias empresas têm voltado suas atividades para o desenvolvimento de aplicações para o
Twitter, proporcionando aos usuários maneiras e interfaces alternativas para a utilização do
micro blog. Sorteios, promoções, e até mesmo uma análise mais aprofundada da opinião dos
usuários a respeito da sua marca ou serviço já pode ser feita através de APIs desenvolvidas.
Um fator que influência na alta taxa de empresas com seu desenvolvimento voltado ao Twitter
é a documentação que é fornecida pela equipe de desenvolvedores do serviço.
Conectividade com outras redes sociais
O Twitter permite um excelente intercâmbio de informações com diversas redes sociais, entre
elas o Facebook, em que é possível com que tudo que o usuário poste no Twitter seja postado
em sua conta do Facebook também e vice-versa, o Formspring.me e o Skoob, que permitem
que o usuário envie mensagens pré-programadas para o Twitter através deles, e o Tumblr que
dá a opção de que o usuário escolha a mensagem que será enviada para o Twitter.
Com a criação do Twitter também surgiram diversas redes sociais dependentes dele que
permitiam o envio de fotos e vídeos, como o Twitpic e o Twitvid. Outros, como o TwitDraw,
permitiam que o usuário começasse um desenho e seus seguidores o completassem, e o
Fun140 e LOLquiz que hospedam testes cujo resultado é enviado diretamente para o Twitter.
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Websites como o Yfrog e Flickr também permitem o envio de mensagens para o Twitter.
Publicidade
O Twitter também tem sido constantemente utilizado por grandes empresas para a divulgação
de suas marcas, através de constantes atualizações, sempre ligando o "consumidor" a uma
página onde possa encontrar mais informações sobre o serviço ou produto oferecido. Além
disso, o Twitter tem se mostrado um ótimo instrumento para o fortalecimento das marcas no
ambiente virtual, pois agrega seguidores que recebem as atualizações enviadas pelas
empresas, porém ainda é uma ferramenta que deve ser melhor explorada para esse fim.
No artigo publicado em 14 de abril de 2009, no The New York Times, a jornalista Claire Cain
Miller afirmou que a utilidade mais produtiva do Twitter tem sido para aquelas empresas que
desejam ouvir os clientes e oferecer reações imediatas às opiniões deles. A Dell, por exemplo,
percebeu que os clientes estavam reclamando de que o apóstrofo e as teclas de retorno
estavam próximas demais no laptop Dell Mini 9. O problema foi reparado. Na Starbucks, os
clientes costumavam reclamar deixando notas em uma caixa de sugestões. Agora, eles podem
também enviar a reclamações ou sugestões via Twitter.
No Brasil, o destaque da mídia para ações publicitárias no Twitter tem sido para a venda de um
apartamento realizada pela construtora Tecnisa. O perfil da empresa no Twitter foi criado em
20 de Fevereiro de 2008, mas, somente em 13 de Julho de 2008, começou a ser utilizado para
uma divulgação. Tratava-se do lançamento do Acquaplay, em Santos.
Em 23 de Fevereiro de 2009, Romeo Bussarello, diretor de marketing da empresa chegou a
afirmar: "usamos para comunicar lançamentos e novidades (…) Tenho consciência de que não
vou vender um apartamento via Twitter." Porém, cerca de 4 meses depois, a construtora
concluiu a primeira venda por meio do Twitter. A promoção realizada na rede social oferecia R$
2.000,00 em vale-compras, além de armários e cozinhas planejados, somente para as compras
geradas por meio desta forma de contacto. A oferta levou o consumidor a efetivar a compra de
uma unidade de três suítes no empreendimento Verana, localizado no Alto da Lapa, em São
Paulo, ao custo de R$ 500 mil. "Provavelmente este é o produto mais caro vendido pelo Twitter
no mundo. E, com certeza, é a primeira venda concretizada por uma empresa do segmento da
construção civil, utilizando redes sociais. Esta conquista inédita fortalece nossa estratégia de
divulgação on-line dos imóveis. Afinal, conseguimos um excelente resultado com um baixo
investimento", afirmou Busarello.
O Google e a Microsoft entraram em um acordo com o Twitter para que os tweets postados
diariamente pelos milhões de usuários da rede social apareçam nos resultados dos
buscadores, tanto do Google, quanto da Microsoft, no caso o Bing. O Google está pagando
US$ 15 milhões e a Microsoft US$ 10 milhões e serão os primeiros a fazer experiências com os
dados coletados. O Yahoo também pode vir a fazer parte desse acordo.
Twitter na lusofonia
Segundo o grupo de pesquisa norte-americano Web Ecology, a língua portuguesa é a
segunda mais utilizada pelo Twitter.
Em maio de 2011 Rosana Hermann lançou um livro pela editora Panda Books, intitulado Um
passarinho me contou – Relatos de uma viciada em twitter. O livro é baseado em histórias
vividas por ela desde sua entrada na rede social em Abril de 2007.
Em junho de 2011 o Twitter terminou de ser traduzido para o português do Brasil e os usuários
ganharam a opção de usar a rede social neste idioma. A tradução foi feita em conjunto com os
usuários, que acessavam um painel onde havia cada uma das frases a serem traduzidas, e
outros usuários votavam nas melhores traduções.
Prof. Giovany Lizardo
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Perfil do usuário brasileiro
De acordo com uma pesquisa realizada pela agência Bullet, a maioria (61%) dos usuários do
Twitter no Brasil é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, localizados
principalmente nos estados de Minas Gerais, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do
Sul e de São Paulo. Na maior parte, são pessoas com ensino superior completo e renda
mensal compreendida entre R$ 1.000,00 e R$ 5.000,00.
Ainda segundo a pesquisa, esse público gasta cerca de 50h semanais conectados à Internet.
Cerca de 60% dele é considerado formadores de opinião: possuem um blog; conhecem a
ferramenta através de amigos ou posts em outros blogs.
Sobre o uso da ferramenta por empresas, a pesquisa informa um cenário muito favorável. A
maioria (51%) dos usuários consultados disseram achar interessantes os perfis corporativos,
desde que sejam utilizados com relevância. Aproximadamente 50% dos usuários nunca
participaram de ações promocionais. Ainda assim, consideram uma experiência interessante.
Cerca de 30% já participaram de alguma ação publicitária e 70% seguem ou já seguiram algum
perfil corporativo.
Em janeiro de 2012 o Twitter ganhou uma nova versão.
Curiosidades
O mascote - e símbolo - do site é um pássaro, e seu nome é Larry.
Prof. Giovany Lizardo
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Proteção e Segurança
VÍRUS DE COMPUTADOR
Programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga infectando,
isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um
computador.
O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e
dar continuidade ao processo de infecção.
Parasitam os arquivos executáveis do computador (aqueles com extensão .EXE ou .COM).
MITOS
Um programa contaminado, salvo em um HD, não vai acionar o ataque do vírus. Por isso, se o evento que ativa o vírus não
for acionado nunca pelo usuário, o vírus ficará "adormecido" até o dia em que o programa for executado.
O vírus não pode danificar o hardware do computador. Os vírus são softwares e, portanto não há como eles queimarem ou
quebrarem dispositivos do computador. De certo, existem vírus que apagam o BIOS da placa mãe, deixando-a sem
capacidade para ser usada, dando a impressão de que foi danificada.
EXTENSÃO VIRÓTICA
Arquivos Executáveis: com extensão EXE ou COM.
Arquivos de Scripts (outra forma de executável): extensão VBS.
Arquivos de Proteção de Tela (aquelas animações que aparecem automaticamente quando o computador está ocioso):
extensão SCR.
Arquivos de Atalhos: extensão LNK ou PIF (essa última é perigosíssima!)
Arquivos de Documentos do Office: como os arquivos do Word (extensão DOC ou DOT), arquivos do Excel (XLS e XLT),
Apresentações do Power Point (PPT e PPS), Bancos de Dados do Access (MDB).
Caso você receba por e-mail qualquer um desses tipos de arquivo, preste bastante atenção.
TIPOS DE VÍRUS OU PRAGAS VIRTUAIS
VÍRUS DE MACRO
Vírus de Macro é uma classificação de vírus que afetam os documentos do Office da Microsoft (Word, Excel, Power Point,
Access, Outlook entre outros).
Uma Macro é um programa (conjunto de instruções) criado dentro de um documento qualquer, como do Word, por exemplo,
para automatizar tarefas nesse aplicativo. Normalmente usa-se macros para realizar tarefas repetitivas. Essa macro é, na
verdade, um programa escrito na linguagem VBA (Visual Basic for Applications).
VÍRUS POLIMÓRFICO
Os vírus polimórficos são vírus que têm a capacidade de sempre se copiar para outros arquivos com alguma diferença da
versão anterior, no intuito de diminuir a possibilidade de ser detectado pelo software antivírus.
Muitos vírus de executável, de boot ou até mesmo de macro são vírus polimórficos. Eles usam essa técnica para se esconder
dos antivírus.
VÍRUS DE BOOT?
São vírus que infectam o computador alvo copiando-se para um local no mínimo inusitado: o setor de boot (MBR) do HD.
O Setor de Boot (ou MBR – Master Boot Record – Registro Mestre de Inicialização) do disco rígido é a primeira parte do disco
rígido que é lida quando o computador é ligado. Essa área é lida pelo BIOS (programa responsável por “acordar” o
computador) a fim de que seja encontrado o Sistema Operacional (o programa que controla o computador durante seu uso).
WORMS(VERMES)
Programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para
computador.
Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser
explicitamente executado para se propagar.
Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares
instalados em computadores.
Prof. Giovany Lizardo
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TROJANS/CAVALOS DE TRÓIA
São programas executáveis que transformam seu micro em um terminal de internet "aberto".
Estes programas eliminam as proteções que impedem a transferência de informações, ou seja, abrem uma porta
de comunicação (backdoor) não monitorada.
Permite a um estranho acessar o seu micro, ou mesmo poder coletar dados e enviá-los para a Internet,
sem notificar seu usuário.
Alguns e-mails contêm um endereço na Web para baixar o cavalo de Tróia.
SPYWARES
Termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades
de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
Podem ser utilizados de forma legítima, mas, na maioria das vezes, são utilizados de forma dissimulada,
não autorizada e maliciosa.
HIJACKERS(SEQUESTRADORES)
São programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet, principalmente o Internet Explorer.
Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe
propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a
determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).
Os spywares e os keyloggers podem ser identificados por programas anti-spywares. Porém, algumas destas pragas são tão
perigosas que alguns antivírus podem ser preparados para identificá-las, como se fossem vírus.
No caso de hijackers, muitas vezes é necessário usar uma ferramenta desenvolvida especialmente para combater aquela
praga. Isso porque os hijackers podem se infiltrar no sistema operacional de uma forma que nem antivírus nem antispywares conseguem "pegar".
ADWARES
Os adwares são conhecidos como programas que trazem para a tela do usuário, algum tipo de propaganda.
Como geralmente são firmas comerciais que os desenvolvem, é comum os adwares
virem embutidos em diversos programas freware (download gratuito).
RANSONWARE
Ransonwares são softwares maliciosos, recebidos por cavalo de tróia, que, ao infectarem um computador, criptografam todo
ou parte do conteúdo do disco rígido.
Os responsáveis pelo software exigem da vítima, um pagamento pelo “resgate” dos dados.
Ransonwares são ferramentas para crimes de extorsão e são extremamente ilegais.
Nomes de alguns Ransonwares conhecidos : Gpcode-B / PGPCoder.
ROOTKIT
É um tipo de Malware onde sua principal intenção é se esconder, impedindo que seu código seja encontrado por qualquer
antivírus.
Isto é possível por que estas aplicações têm a capacidade de interceptar as solicitações feitas ao sistema operacional,
podendo alterar o seu resultado.
BACKDOOR
Pode ser instalado tanto presencialmente como remotamente.
Sua função é de abrir portas de comunicação sem o conhecimento do usuário, para que através delas, o mesmo sofra uma
invasão ou um ataque.
PHISHING
Também conhecido como phishing scam ou phishing/scam.
Mensagem não solicitada que se passa por comunicação de uma instituição conhecida,
como um banco, empresa ou site popular, e que procura induzir usuários ao
fornecimento de dados pessoais e financeiros.
Inicialmente, este tipo de mensagem induzia o usuário ao acesso a páginas fraudulentas
na Internet.
Atualmente, o termo também se refere à mensagem que induz o usuário à instalação de
códigos maliciosos, além da mensagem que, no próprio conteúdo, apresenta formulários
para o preenchimento e envio de dados pessoais e financeiros.
Prof. Giovany Lizardo
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KEYLOGGER
Programa capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um
computador.
Normalmente, a ativação do keylogger é condicionada a uma ação prévia do usuário, como por
exemplo, após o acesso a um site de comércio eletrônico ou Internet Banking, para a captura de senhas
bancárias ou números de cartões de crédito.
SCREENLOGGER
Forma avançada de keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos
momentos em que o mouse é clicado, ou armazenar a região que circunda a posição onde o mouse é clicado.
BOT(ROBOT)
É um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas
na configuracão de softwares instalados em um computador.
Adicionalmente ao worm, dispões de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja
controlado remotamente.
BOTNETs
São redes formadas por computadores infectados com bots.
Estas redes podem ser compostas por centenas ou milhares de computadores.
Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para aumentar a potência de seus ataques,
por exemplo, para enviar centenas de milhares de e-mails de phishing ou spam, desferir ataques de negação
de serviço, etc.
SPAM
Termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas.
Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é referenciada
como UCE (do Inglês Unsolicited Commercial E-mail).
BOATOS (HOAXES)
São textos que contam estórias alarmantes e falsas, que instigam o leitor a continuar sua
divulgação.
Geralmente, o texto começa com frases apelativas do tipo: "envie este e-mail a todos os seus
amigos...".
Algumas classes comuns de boatos são os que apelam para a necessidade que o ser humano
possui de ajudar o próximo. Como exemplos temos os casos de crianças com doenças graves, o caso do roubo de rins, etc.
CORRENTES (CHAIN LETTERS)
São textos que estimulam o leitor a enviar várias cópias a outras pessoas, gerando um processo contínuo de propagação.
São muito semelhantes aos boatos, mas o mecanismo usado para incentivar a propagação é um pouco diferente, pois a
maioria das correntes promete sorte e riqueza aos que não as interrompem e anos de má sorte e desgraça aos que se
recusam a enviar N cópias do e-mail para Y pessoas nas próximas X horas! Como exemplo temos a corrente de oração,
dentre tantas outras.
PROPAGANDAS
Tem o intuito de divulgar produtos, serviços, novos sites, enfim, propaganda em geral, têm ganho cada vez mais espaço nas
caixas postais dos internautas.
Vale ressaltar que, seguindo o próprio conceito de spam, se recebemos um e-mail que não solicitamos, estamos sim sendo
vítimas de spam, mesmo que seja um e-mail de uma super-promoção que muito nos interessa.
SPIM (SPAM VIA INSTANT MESSENGE)
São mensagens publicitárias ou indesejadas que chegam em massa em usuários de programas de mensagem instantânea.
É mais comum em programas que permitem que qualquer um, mesmo que não tenha sido previamente autorizado, consiga
enviar mensagens para qualquer outra pessoa., como por exemplo o antigo ICQ ou Messenger.
SPIT (SPAM INTERNET TELEPHONY)
Ocorre quando um usuário atender uma ligação em seu telefone IP, e ouve gravações com mensagens indesejadas, em
grande parte oferecendo produtos ou serviços não-solicitados.
Isso é possível graças a softwares que entram na web e discam para todos os usuários de serviço VoIP.
SPAM ZOMBIE
Computador infectado por código malicioso, capaz de transformar o sistema do usuário em um servidor de email para envio
de spam. Em muitos casos, o usuário do computador infectado demora a perceber que seu computador está sendo usado por
um invasor para este fim.
DIFAMAÇÃO
Spams que são enviados com o intuito de fazer ameaças, brincadeiras de mau gosto ou apenas por diversão.
Casos de ex-namorados difamando ex-namoradas, e-mails forjados assumindo identidade alheia e aqueles que dizem: "olá,
estou testando uma nova ferramenta spammer e por isto você está recebendo este e-mail", constituem alguns exemplos.
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PHARMING
Sua função é modificar a relação que existe entre o nome de um site na Internet e seu respectivo
servidor Web.
A técnica clássica é chamada de envenenamento de cache DNS (DNS Cache Poisoning, em
inglês).
Neste ataque, um servidor de nomes (servidor DNS) é comprometido, de tal forma que as
requisições de acesso a um site feitas pelos usuários deste servidor sejam redirecionadas a outro
endereço, sob controle dos atacantes.
Pode ser um ataque, feito remotamente ou por meio de programas maliciosos como cavalos-detróia, a um arquivo presente nos computadores de usuários finais, chamado "hosts".
O QUE É UM SERVIDOR DE NOMES OU SERVIDOR DNS?
DNS - Domain Name System, e se refere ao sistema de atribuição de nomes de domínios e endereços eletrônicos em redes
de computadores.
É um sistema dotado de um software que traduz os nomes dos sites (domínios), da linguagem humana para números
(chamados de endereços IP, ou Internet Protocol), de forma que possam ser interpretados pelas outras máquinas da rede.
O QUE É CACHE DNS?
Cache é o nome geral dado a memória temporária de um programa ou máquina, que serve para armazenar informações já
acessadas e diminuir o tempo de acesso na próxima vez que a informação for requisitada.
No caso do “Cache DNS”, trata-se da memória temporária de um servidor DNS, de modo que o endereço IP de um site
anteriormente acessado fique guardado na máquina, facilitando os acessos futuros.
COMO O PHARMING ATINGE USUÁRIOS DOMÉSTICOS?
De modo geral, ataques de pharming do tipo envenenamento de cache DNS não são dirigidos a usuários finais, e sim aos
servidores de nomes de provedores de Internet ou de empresas com redes internas.
Mas um servidor de nomes atacado pode afetar milhares de usuários que utilizem esta máquina.
Se o servidor DNS de um provedor ou empresa sofrer um envenenamento de cache, todos os seus usuários poderão ser
redirecionados para endereços e páginas falsas toda vez que tentarem acessar determinado site legítimo, sem precisarem ter
instalado nada em suas próprias máquinas ou clicado em nenhum link malicioso.
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA SE PROTEGER?
A melhor forma de proteção para qualquer ameaça da Internet é manter-se atualizado, tanto em informações como em
programas instalados no computador, e evitar ataques antes que eles aconteçam.
Manter o sistema operacional, navegador e programa de e-mail constantemente atualizados.
Instalar e manter atualizado um programa antivírus que tenha capacidade de identificar não só ameaças já identificadas, mas
também ameaças desconhecidas, por meio da análise do comportamento do arquivo suspeito (análise heurística).
Também é importante instalar outros programas de proteção, como anti-spywares.
Instalar um firewall, programa que bloqueia todo o tráfego de entrada e saída de dados do computador e só deixa passar
aquilo que o usuário autoriza.
Tomar cuidado com mensagens não solicitadas (SPAM), mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis, e não clicar em links ou
instalar arquivos referenciados nestas mensagens.
INVASORES (CRACKER E HACKER)
Usuário de computador com um vasto conhecimento tecnológico.
CRACKER
Cracker é o termo usado para designar quem quebra um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética.
Este termo foi criado em 1985 pelos hackers em defesa contra o uso jornalístico do termo hacker.
Crackers de Sistemas: piratas que invadem computadores ligados em rede.
Crackers de Programas: piratas que quebram proteções de software cedidos a título de demonstração para usá-los por tempo
indeterminado, como se fossem cópias legítimas(warez).
Phreakers: piratas especialistas em telefonia móvel ou fixa.
Desenvolvedores de vírus, worms e trojans: programadores que criam pequenos softwares que causam danos ao usuário.
Piratas de programas: indivíduos que clonam programas, fraudando direitos autorais.
Distribuidores de warez: webmasters que disponibilizam em suas páginas softwares sem autorização dos detentores de
direitos autorais.
MOTIVAÇÕES DOS CRACKERS
Pichadores Digitais: agem principalmente com o objetivo de serem reconhecidos. Desejam tornar-se famosos no universo
cyberpunk e para tanto alteram páginas da internet, num comportamento muito semelhante aos pichadores de muro,
deixando sempre assinado seus pseudônimos. Alguns deixam mensagens de conteúdo político o que não deve ser confundido
com o ciberterrorismo.
Revanchista: funcionário ou ex-funcionário de alguma empresa que por qualquer motivo resolve sabotá-la com objetivo claro
de vingança. Geralmente trabalharam no setor de informática da empresa o que facilita enormemente seu trabalho já que
estão bem informados das fragilidades do sistema.
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Vândalos: agem pelo simples prazer de causar danos a vítima. Este dano pode consistir na simples queda do servidor
(deixando a máquina momentaneamente desconectada da Internet) ou até mesmo a destruição total dos dados
armazenados.
Espiões: agem para adquirirem informações confidenciais armazenados no computador da vítima. Os dados podem ter
conteúdo comercial (uma fórmula de um produto químico) ou político (e-mails entre consulados) ou militar (programas
militares).
Ciberterroristas: são terroristas digitais. Suas motivações são em geral políticas e suas armas são muitas, desde o furto de
informações confidenciais até a queda do sistema telefônico local ou outras ações do gênero.
Ladrões: têm objetivos financeiros claros e em regra atacam bancos com a finalidade de desviar dinheiro para suas contas.
Estelionatários: também com objetivos financeiros, em geral, procuram adquirir números de cartões de créditos
armazenados em grandes sites comerciais. Geralmente utilizam uma técnica chamada "Phising Scam", enviando por e-mail
um programa que é executado por algum usuário, tendo acesso às suas informações.
VARIAÇÕES DO TERMO CRACKING
O ato de quebrar a segurança de um sistema, ao contrário do que é esperado, geralmente não é necessário nenhum
brilhantismo hacker para realizar, mas de ficar repetindo uma série de tentativas a explorar (exploitar) as vulnerabilidades
conhecidas do sistema alvo. Geralmente a maioria dos crackers são medíocres hackers.
O ato de quebrar uma senha ou criptografia atravez de “bruteforce”, técnica de "tentativa e erro", onde todas as
possibilidades são tentadas.
É o nome dado a ações de modificações no funcionamento de um sistema, de maneira geralmente ilegal, para que
determinados usuários ganhem algo com isso.
Remover a proteção contra copia de softwares, com o objetivo de burlar licenças de uso. Crackers difundem, pela Internet,
programas para gerar códigos seriais, patches, cracks e outros códigos para a liberação de softwares proprietários.
HACKER
São denominados hackers (singular: hacker) indivíduos que criam e modificam software e hardware de computadores, seja
desenvolvendo funcionalidades novas ou adaptando as antigas. Utilizadores maliciosos têm sido designados hackers pela
imprensa, quando na realidade estes seriam mais corretamente classificados como crackers.
Os hackers e crackers são indíviduos da sociedade moderna, e possuem conhecimentos avançados na área tecnológica e de
informática, mas a diferença básica entre eles é que os hackers somente constroem coisas para o bem e os crackers
destroem.
ESPECIALIDADES DO HACKER
Outros termos utilizados na segurança da informação, para diferenciar os tipos de hacker/cracker são:
White hat - (Chapéu Branco) utiliza os seus conhecimentos na exploração e detecção de erros de concepção, dentro da lei. A
atitude típica de um white hat assim que encontra falhas de segurança é a de entrar em contacto com os responsáveis pelo
sistema, comunicando do fato. Geralmente, hackers de chapéu branco violam seus próprios sistemas ou sistemas de um
cliente que o empregou especificamente para auditar a segurança.
Gray hat - (Chapéu Cinza) tem as habilidades e intenções de um hacker de chapéu branco na maioria dos casos, mas por
vezes utiliza seu conhecimento para propósitos menos nobres. Um hacker de chapéu cinza pode ser descrito como um hacker
de chapéu branco que às vezes veste um chapéu preto para cumprir sua própria agenda.
Black hat - (Chapéu Preto) criminoso ou malicioso hacker, um cracker; Em geral, crackers são menos focados em
programação e no lado acadêmico de violar sistemas. Eles comumente confiam em programas de cracking e exploram
vulnerabilidades conhecidas em sistemas para descobrir informações importantes para ganho pessoal ou para danificar a rede
ou sistema alvo.
Script kiddie - Indivíduo que não tem domínio dos conhecimentos de programação, pouco experiente, com poucas noções de
informática, porém tenta fazer-se passar por um cracker afim de obter fama, o que acaba gerando antipatia por parte dos
hackers verdadeiros, cerca de 95% dos ataques virtuais são praticados por script kiddies.
Newbie - É aquele jovem aprendiz de hacker que possui uma sede de conhecimento incrível, pergunta muito e é ignorado e
ridicularizado maioria das vezes.
Phreaker - hacker especialista em telefonia móvel ou fixa.
PROTEÇÃO - ANTIVÍRUS, ANTI-PESTES, FILTRO ANTI-SPAM FIREWALL
E PROXY
A melhor forma para se proteger de um Vírus de Computador ou invasão é manter, em seu computador, um programa
antivírus ativo e atualizado, um Anti-Peste, Filtro Anti-Spam, um Firewall e um Proxy.
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ANTIVÍRUS
O Antivírus é instalado em um computador e fica residente na memória principal (RAM)
desde a inicialização do Sistema Operacional..
CARACTERÍSTICA
É importante frisar que o Antivírus tem dois principais componentes:
VARREDURA PREVENTIVA - o programa fica de olho em tudo o que pode ser vetor de
transmissão de vírus, como e-mails, arquivos que entram por disquetes e Cds, etc.
VARREDURA MANUAL – o usuário realizar sempre que desejar.
DEFINIÇÕES DOS VÍRUS OU ASSINATURA DE VÍRUS
É uma lista dos vírus que consegue detectar/limpar. Deve está sempre atualizada.
QUARENTENA
É uma área para os arquivos suspeitos ou definitivamente infectados. Quando os arquivos entram nessa área, o programa
antivírus bloqueia o acesso à leitura e execução deles.
HEURÍSTICA
É uma técnica que utiliza algoritmos matemáticos complexos, onde tenta antecipar ações maliciosas que podem ocorrer
quando um determinado código é executado.
PRECAUÇÕES
É bom manter, em seu computador:
Um programa Antivírus funcionando constantemente (preventivamente);
Esse programa Antivírus verificando os e-mails constantemente (preventivo);
O recurso de atualizações automáticas das definições de vírus habilitado.
As definições/assinaturas de vírus atualizadas sempre (nem que para isso sejam necessários, todos os dias, executar a
atualização manualmente).
ANTIVÍRUS CONHECIDOS
NORTON
AVG: Antivírus gratuito disponível na Internet.
AVAST!: Outro antivírus gratuito disponível na Internet.
ESCAN
NOD32
AVIRA
KASPERSKY
PANDA
ANTI-PESTES
Um anti-peste é um software indicado para eliminar spywares e ad-wares.
Tal como os antivírus necessitam ter sua base de dados atualizada.
Atualmente recomenda-se a instalação de algum programa anti-peste (ou
antispyware em inglês), pois como já foi comentado, certos softwares trazem
consigo spywares ou adwares, ou mesmo o Internet Explorer pode ser
contaminado por algum spywares, pois ainda não há certeza absoluta que ele
possa ficar imune, das variadas formas de adwares desenvolvidos por firmas
comerciais.
Programas anti-pestes mais utilizados:
Microsoft Windows Defender (gratuito).
SpyBot (gratuito).
Ad-aware SE (versão gratuita)
eTrust™ PestPatrol® Anti-Spyware.
XoftSpy.
ANTI-SPAM

Permitem fazer uma triagem nos emails recebidos, separando os spams em potencial dos emails válidos.
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FILTROS NO SERVIDOR DE EMAIL
Atua em conjunto com o servidor de email (MTAs, Mail Transfer Agents) e sua principal vantagem é filtrar o spam logo na
sua chegada (no servidor).
Uma das técnicas mais usadas é a configuração de listas negras, conhecidas como RBLs (Realtime Blackhole Lists).
WHITE LIST / LISTA LIMPA: Definir uma lista de remetentes "conhecidos" e autorizados a enviar email para o(s) usuário(s),
dono(s) da “White List” em questão. Assim, os emails recebidos de endereços não constantes na “White List” são barrados.
FILTROS NO CLIENTE DE EMAIL
Atua em conjunto com o cliente de email do usuário final (MUA, Mail User Agents).
Neste caso, alguns software MUAs como o Eudora e o Microsoft Outlook, por exemplo, têm mecanismos para filtragem de
spam.
Analogamente, os aplicativos de webmail, como o Squirrelmail, por exemplo, ou os webmails de provedores em geral,
também possuem opções para filtragem de emails não-solicitados.
Vale ressaltar que os filtros no MUA podem ser usados em conjunto com os filtros no servidor, o que aumenta a eficiência.
A vantagem em se configurar filtros no software MUA é barrar o email indesejado, deixando a caixa postal do usuário mais
"limpa". No entanto, alguns defendem que esta não é a melhor solução, já que os emails de spam já consumiram banda,
espaço em disco e tempo de processamento no servidor, antes de serem filtrados no cliente.
TIPOS DE FILTRAGEM
ENDEREÇO IP, usado nos casos onde é possível identificar o endereço IP origem do spam.
REDE, usado nos casos onde o spam parte de vários IPs de uma mesma rede, ou ainda, em situações onde fica evidente o
descaso dos administradores da rede origem do spam. Este método de filtragem é usado também para filtrar redes dial-up.
DOMÍNIO, usado basicamente quando os responsáveis por um determinado domínio não coíbem a ação de spammers ou
ainda, quando o referido domínio é reconhecidamente origem de freqüentes spams.
CONTEÚDO, em busca de reconhecidas palavras usadas pelos spammers.
CONCLUSÃO
O spam está na ordem do dia em listas técnicas, jornais, revistas e na mídia em geral.
As soluções e recomendações para o combate ao spam têm proliferado. No entanto, soluções técnicas e legislação adequada
não são suficientes para resolver o problema.
Hoje, não existe uma solução definitiva para o problema do spam, apenas algumas soluções de contorno que mitigam o seu
impacto no trabalho e no humor de administradores de rede e usuários em geral.
Assim, uma alternativa é o próprio usuário final assumir parte da responsabilidade de combate ao spam, adotando posturas
conscientes no uso do email e algum tipo de software de filtragem para diminuir o incômodo causado por aquela enorme
quantidade de mensagens não solicitadas depositadas diariamente em sua caixa postal.
FIREWALL
Atualmente uma das maiores preocupações do administrador de uma
máquina conectada à internet, seja residencial ou empresarial, é
manter a segurança de sua rede interna.
A primeira resposta (e na maioria das vezes a única) é configurar um
firewall com um conjunto de regras que impeçam o acesso indevido de
terceiros.
As ferramentas NIDS/IDS (Network Intrusion Detection System - que
pode ser traduzido como "Sistemas de Detecção de Invasão de
Redes") permitem aplicar um nível alto de segurança dentro de uma
estrutura de rede.
Um firewall evita que perigos vindos da Internet espalhem-se na sua
rede interna.
Colocado entre a rede interna e a externa, o firewall controla todo o
trafego que passa entre elas, tendo a certeza que este trafego é
aceitável, de acordo com uma política de segurança pré-estabelecida,
oferecendo uma excelente proteção contra ameaças.
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Entretanto, ele não é uma completa solução para segurança. Certos perigos estão fora do controle de um firewall.
Podemos dizer que um firewall é um separador, um bloqueador e um analisador, podendo ser, por exemplo, um roteador, um
computador, ou uma combinação de roteadores e computadores.
O QUE UM FIREWALL PODE FAZER
UM FOCO PARA DECISÕES DE SEGURANÇA
Pense no firewall como um funil onde todo o trafego deve passar por ele. Isto permite que sejam concentradas todas as
medidas de segurança neste ponto onde a rede interna conecta-se com a Internet.
FORTALECER A POLÍTICA DE SEGURANÇA
Muitos serviços são inseguros e o firewall pode filtrá-los de acordo com um conjunto de regras, permitindo que apenas
serviços aprovados passem por ele. Por exemplo, serviços como NFS (Network File System – Serviço de rede que permite o
compartilhamento transparente de sistemas de arquivos ou diretórios entre os nós de uma rede).
IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE LOG EFICIENTE
Todo o trafego passa pelo firewall, que se apresenta como um ótimo ponto para se coletar informações sobre o sistema e uso
da rede.
O QUE UM FIREWALL NÃO PODE FAZER
PROTEGER A REDE DE USUÁRIOS INTERNOS MAL INTENCIONADOS
O firewall pode evitar que certas informações saiam de uma companhia através da conexão de rede, mas não pode impedir
que um usuário copie os dados num disquete e os carregue consigo. Atacantes internos requerem medidas de segurança
interna, como segurança de host e educação de usuários.
PROTEGER CONTRA CONEXÕES QUE NÃO PASSAM POR ELE
O firewall pode apenas controlar o trafego que passa por ele. Se o seu site disponibilizar acesso discado para sistemas
internos atrás do firewall, não ha nada que o firewall possa fazer para prevenir que intrusos tenham acesso a sua rede por
esta via.
PROTEGER CONTRA NOVAS AMEAÇAS
Firewalls são projetados para proteger contra ameaças conhecidas.
PROTEGER CONTRA VÍRUS
Embora o firewall verifique todo o trafego que entra na rede interna, esta verificação é feita basicamente checando os
endereços fonte e destino e os números de porta, não verificando os dados em si.
ARQUITETURA DE FIREWALLS
HONEY POT
Simula a existência de computadores/serviços vulneráveis no seu ambiente, fazendo com que hackers caiam na armadilha e
sejam facilmente identificados, além de provocar um grande atraso nas suas ações, permitindo pronta resposta.
BASTION HOST
Um computador que deve ser altamente seguro por estar mais exposto a Internet sendo, portanto, mais vulnerável a
ataques.
PERIMETER NETWORK
Uma rede colocada entre a rede interna (protegida) e a rede externa com objetivo de adicionar mais uma
camada de segurança. Esta rede é também chamada de DMZ (De-Militarized Zone).
PACKET FILTERING
É um mecanismo de segurança que controla o fluxo de dados que entra e sai da rede. Para isto, é criado um conjunto de
regras que especifica quais tipos de pacotes devem ser liberados e quais devem ser bloqueados.
Packet filtering é também conhecido como "screening" e pode ser implementado em um roteador, uma bridge ou em um
host.
Para entender como o packet filtering funciona, veja a diferença entre um roteador comum e um screening router.
Um roteador comum simplesmente olha o endereço destino de cada
pacote e escolhe e melhor caminho para enviar o pacote. A decisão
do que fazer com o pacote é baseado apenas no endereço destino.
Um screening router, por outro lado, olha para mais detalhes do
pacote (endereços fonte/destino e números de porta), para poder
determinar se pode, ou não, rotear o pacote para seu destino.
PROXY
Proxy são aplicações ou programas servidores que rodam em um
host que tem acesso a Internet e a rede interna.
Estes programas pegam o pedido do usuário para serviços de
Internet e encaminha-o, de acordo com a política de segurança do
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site, para os verdadeiros serviços.
É um serviço transparente. O usuário acha que esta lidando diretamente com o servidor real, e este tem a ilusão que está
lidando diretamente com o usuário.
Um serviço proxy requer dois componentes: um servidor e um cliente.
O cliente proxy é um versão especial do programa cliente real que interage com o servidor proxy ao inves do servidor real.
O servidor proxy avalia o pedido do cliente proxy e, caso o pedido seja aprovado, o servidor proxy entra em contato com o
verdadeiro servidor na Internet em nome do cliente.
TIPOS DE ATAQUE
DDOS (DISTRIBUTED DENIAL OF SERVICE)
Ataques DDoS são bastante conhecidos no âmbito da comunidade de segurança de redes, são ataques que podem ser
efetuados a partir de um computador de forma simples, através do envio indiscriminado de requisições a um computador
alvo, visando causar a indisponibilidade dos serviços oferecidos por ele.
Neste novo enfoque, os ataques não são baseados no uso de um único computador para iniciar um ataque, no lugar são
utilizados centenas ou até milhares de computadores desprotegidos e ligados na Internet para lançar coordenadamente o
ataque.
IP SPOOFING
É uma técnica de subversão de sistemas informáticos que consiste em mascarar (spoof) pacotes IP com endereços
remetentes falsificados.
SYN FLOODING OU ATAQUE SYN
É uma forma de ataque de negação de serviço (também conhecido como Denial of Service - DoS) em sistemas
computadorizados, na qual o atacante envia uma seqüência de requisições SYN para um sistema-alvo.
Quando um cliente tenta começar uma conexão TCP com um servidor, o cliente e o servidor trocam um série de mensagens,
que normalmente são assim:
O cliente requisita uma conexão enviando um SYN (synchronize/start) ao servidor.
O servidor confirma esta requisição mandando um SYN-ACK (synchronize acknowledge) de volta ao cliente.
O cliente por sua vez responde com um ACK(acknowledge), e a conexão está estabelecida.
Isto é o chamado aperto de mão em três etapas (Three-Way Handshake).
Um cliente malicioso pode não mandar esta última mensagem ACK. O servidor irá esperar por isso por um tempo, já que um
simples congestionamento de rede pode ser a causa do ACK faltante.
Algumas contra-medidas para este ataque são os SYN cookies ou limitar o número de novas conexões por tempo.
ATAQUES SMURF
Exploram erros de configuração em roteadores que permitem a passagem de pacotes ICMP ou UDP direcionados a endereços
de broadcast transformando redes em "amplificadores" destes.
O ICMP (Internet Control Message Protocol) – O seu uso mais comum é feito pelos utilitários ping e traceroute. O ping envia
pacotes ICMP para verificar se um determinado host está disponível na rede.
O traceroute faz uso do envio de diversos pacotes UDP ou ICMP e, através de um pequeno truque, determina a rota seguida
para alcançar um host.
PING DA MORTE" (PING OF DEATH)
Recurso que consiste no envio de pacotes TCP/IP de tamanho inválidos para servidores, levando-os ao travamento ou
impedimento de trabalho.
Este recurso foi muito utilizado no início dos provimentos Internet no Brasil, para o impedimento de serviços.
Atualmente são bloqueados por boa parte dos sistemas básicos de segurança.
PORT SCAN
É o processo utilizado para determinar quais portas estão ativas em um sistema.
O PortScan não determina qual protocolo ou aplicação específica esta sendo utilizado, apenas verifica quais estão abertas ou
fechadas.
SNIFFER
Também conhecido como Packet Sniffer, Analisador de Rede, Analisador de Protocolo, Ethernet Sniffer em redes do padrão
Ethernet ou ainda Wireless Sniffer em redes wireless).
Esta ferramenta, constituída de um software ou hardware, é capaz de interceptar e registrar o tráfego de dados em uma rede
de computadores. Conforme o fluxo de dados trafega na rede, o sniffer captura cada pacote e eventualmente decodifica e
analisa o seu conteúdo.
Sniffing pode ser utilizado com propósitos maliciosos por invasores que tentam capturar o tráfego da rede com diversos
objetivos, dentre os quais podem ser citados, obter cópias de arquivos importantes durante sua transmissão, e obter senhas
que permitam estender o seu raio de penetração em um ambiente invadido ou ver as conversações em tempo real.
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Conceitos de Backups
Visão geral sobre Backup
O utilitário Backup ajuda a proteger os dados de perdas acidentais se ocorrerem falhas de hardware ou de
mídia de armazenamento no sistema. Por exemplo, você pode usar o utilitário Backup para criar uma
cópia dos dados que estão no disco rígido e arquivá-los em outro dispositivo de armazenamento. A mídia
de armazenamento de backup pode ser uma unidade lógica, como um disco rígido, um dispositivo de
armazenamento separado, como um disco removível, ou uma biblioteca inteira de discos ou fitas
organizados e controlados por alterador robótico. Se os dados originais do disco rígido forem apagados ou
substituídos acidentalmente ou se ficarem inacessíveis devido a um defeito do disco rígido, você poderá
restaurar facilmente os dados usando a cópia arquivada.
Tipos de Backups
Se você perguntar a alguém que não é familiarizado com backups, a maioria pensará que um backup é
somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador. Em outras palavras, se um backup foi
criado na noite de terça-feira, e nada mudou no computador durante o dia todo na quarta-feira, o backup
criado na noite de quarta seria idêntico àquele criado na terça. Apesar de ser possível configurar backups
desta maneira, é mais provável que você não o faça. Para entender mais sobre este assunto, devemos
primeiro entender os tipos diferentes de backup que podem ser criados. Estes são:



Backups completos
Backups incrementais
Backups diferenciais
Backups Completos
Este tipo consiste no backup de todos os arquivos para a mídia de backup. Conforme mencionado
anteriormente, se os dados sendo copiados nunca mudam, cada backup completo será igual aos outros.
Esta similaridade ocorre devido o fato que um backup completo não verifica se o arquivo foi alterado
desde o último backup; copia tudo indiscriminadamente para a mídia de backup, tendo modificações ou
não. Esta é a razão pela qual os backups completos não são feitos o tempo todo Todos os arquivos seriam
gravados na mídia de backup. Isto significa que uma grande parte da mídia de backup é usada mesmo que
nada tenha sido alterado. Fazer backup de 100 gigabytes de dados todas as noites quando talvez 10
gigabytes de dados foram alterados não é uma boa prática; por este motivo os backups incrementais
foram criados.
Backups Incrementais
Ao contrário dos backups completos, os backups incrementais primeiro verificam se o horário de
alteração de um arquivo é mais recente que o horário de seu último backup. Se não for, o arquivo não foi
modificado desde o último backup e pode ser ignorado desta vez. Por outro lado, se a data de modificação
é mais recente que a data do último backup, o arquivo foi modificado e deve ter seu backup feito. Os
backups incrementais são usados em conjunto com um backup completo frequente (ex.: um backup
completo semanal, com incrementais diários).
A vantagem principal em usar backups incrementais é que rodam mais rápido que os backups completos.
A principal desvantagem dos backups incrementais é que para restaurar um determinado arquivo, pode
ser necessário procurar em um ou mais backups incrementais até encontrar o arquivo. Para restaurar um
sistema de arquivo completo, é necessário restaurar o último backup completo e todos os backups
incrementais subsequentes. Numa tentativa de diminuir a necessidade de procurar em todos os backups
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incrementais, foi implementada uma tática ligeiramente diferente. Esta é conhecida como backup
diferencial.
Backups Diferenciais
Backups diferenciais são similares aos backups incrementais, pois ambos podem fazer backup somente de
arquivos modificados. No entanto, os backups diferenciais são acumulativos, em outras palavras, no caso
de um backup diferencial, uma vez que um arquivo foi modificado, este continua a ser incluso em todos
os backups diferenciais (obviamente, até o próximo backup completo). Isto significa que cada backup
diferencial contém todos os arquivos modificados desde o último backup completo, possibilitando
executar uma restauração completa somente com o último backup completo e o último backup
diferencial. Assim como a estratégia utilizada nos backups incrementais, os backups diferenciais
normalmente seguem a mesma tática: um único backup completo periódico seguido de backups
diferenciais mais frequentes. O efeito de usar backups diferenciais desta maneira é que estes tendem a
crescer um pouco ao longo do tempo (assumindo que arquivos diferentes foram modificados entre os
backups completos). Isto posiciona os backups diferenciais em algum ponto entre os backups
incrementais e os completos em termos de velocidade e utilização da mídia de backup, enquanto
geralmente oferecem restaurações completas e de arquivos mais rápidas (devido o menor número de
backups onde procurar e restaurar). Dadas estas características, os backups diferenciais merecem uma
consideração cuidadosa.
ALGUMAS VANTAGENS E DESVANTAGENS
BACKUP COMPLETO
VANTAGENS: Os arquivos são mais fáceis de localizar porque estão na mídia de backup atual. Requer
apenas uma mídia ou um conjunto de mídia para a recuperação dos arquivos.
DESVANTAGENS: É demorado. Se os arquivos forem alterados com pouca freqüência, os backups
serão quase idênticos.
BACKUP INCREMENTAL
VANTAGENS: Requer a menor quantidade de armazenamento de dados. Fornece os backups mais
rápidos.
DESVANTAGENS: A restauração completa do sistema pode levar mais tempo do que se for usado o
backup normal ou diferencial.
BACKUP DIFERENCIAL
VANTAGENS: A recuperação exige a mídia apenas dos últimos backups normal e diferencial. Fornece
backups mais rápidos do que um backup normal.
DESVANTAGENS: A restauração completa do sistema pode levar mais tempo do que se for usado o
backup normal. Se ocorrerem muitas alterações nos dados, os backups podem levar mais tempo do que
backups do tipo incremental.
Mídias de Backup
Fita
A fita foi o primeiro meio de armazenamento de dados removível amplamente utilizado. Tem os
benefícios de custo baixo e uma capacidade razoavelmente boa de armazenamento. Entretanto, a fita tem
algumas desvantagens. Ela está sujeita ao desgaste e o acesso aos dados na fita é sequencial por natureza.
Estes fatores significam que é necessário manter o registro do uso das fitas (aposentá-las ao atingirem o
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fim de suas vidas úteis) e também que a procura por um arquivo específico nas fitas pode ser uma tarefa
longa.
Por outro lado, a fita é uma das mídias de armazenamento em massa mais baratas e carrega uma longa
reputação de confiabilidade. Isto significa que criar uma biblioteca de fitas de tamanho razoável não
abocanha uma parcela grande de seu orçamento, e você pode confiar no seu uso atual e futuro.
As unidades de fita são uma opção interessante apenas para quem precisa armazenar uma grande
quantidade de dados, pois o custo por megabyte das mídias é bem mais baixo que o dos HDs e outras
mídias. O problema é que o custo do equipamento é relativamente alto e as fitas não são muito confiáveis,
o que acaba obrigando o operador a fazer sempre pelo menos duas cópias para ter um nível maior de
segurança. Para quem tem um pequeno negócio ou para usuários domésticos elas definitivamente não
valem à pena.
Disco
Nos últimos anos, os drives de disco nunca seriam usados como um meio de backup. No entanto, os
preços de armazenamento caíram a um ponto que, em alguns casos, usar drives de disco para
armazenamento de backup faz sentido. A razão principal para usar drives de disco como um meio de
backup é a velocidade. Não há um meio de armazenamento em massa mais rápido. A velocidade pode ser
um fator crítico quando a janela de backup do seu centro de dados é curta e a quantidade de dados a serem
copiados é grande.
Armazenamento de Backups
O que acontece após completar os backups? A resposta óbvia é que os backups devem ser armazenados.
Entretanto, não é tão óbvio o que deve ser armazenado e onde. Para responder a estas questões, devemos
considerar primeiro sob quais circunstâncias os backups devem ser usados. Há três situações principais:
1. Pequenos e rápidos pedidos de restauração dos usuários
2. Grandes restaurações para recuperar de um desastre
3. Armazenamento em arquivos, pouco provável de ser usado novamente.
Infelizmente, há diferenças irreconciliáveis entre os números 1 e 2. Quando um usuário apaga um arquivo
acidentalmente, ele pretende recuperá-lo imediatamente. Isto significa que a mídia de backup não pode
estar há mais de dois passos distante do sistema para o qual os dados devem ser restaurados. No caso de
um desastre que precisa de uma restauração completa de um ou mais computadores do seu centro de
dados, se o desastre foi de natureza física, o que quer que tenha destruído seus computadores, também
destruiria os backups localizados próximos dos computadores. Isto seria uma situação terrível.
O armazenamento em arquivos é menos controverso. Já que a chance de ser utilizado para qualquer
propósito é baixa, não haveria problema se a mídia de backup estivesse localizada há quilômetros de
distância do centro de dados. As táticas para resolver estas diferenças variam de acordo com as
necessidades da empresa em questão. Uma tática possível é armazenar o backup de diversos dias na
empresa; estes backups são então levados para um local de armazenamento mais seguro fora da empresa
quando os backups diários mais novos forem criados.
Uma outra tática seria manter dois conjuntos diferentes de mídia:


Um conjunto no centro de dados estritamente para pedidos imediatos de restauração
Um conjunto fora da empresa para armazenamento externo e recuperação de desastres
Obviamente, ter dois conjuntos significa ter a necessidade de rodar todos os backups duas vezes para
fazer uma cópia dos backups. Isto pode ser feito, mas backups duplos podem levar muito tempo e copiar
requer diversos drives de backup para processar (e provavelmente um sistema dedicado para executar as
cópias).
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O desafio do administrador de sistemas é encontrar um equilíbrio que atenda adequadamente às
necessidades de todos, e também assegurar que os backups estejam disponíveis para a pior das situações.
Questões de Restauração
Enquanto os backups são uma ocorrência diária, as restaurações normalmente representam um evento
menos frequente. No entanto, as restaurações são inevitáveis; elas serão necessárias, portanto é melhor
estar preparado. É importante atentar para os vários cenários de restauração detalhados ao longo desta
seção e determinar maneiras para testar sua habilidade em resolvê-los. E tenha em mente que o mais
difícil de testar também é o mais crítico.
Restaurando do Zero
"Restaurar do zero" significa restaurar um backup de sistema completo em um computador com
absolutamente nenhum dado de nenhum tipo sem sistema operacional, sem aplicações; nada. Em geral, há
duas táticas básicas para restaurações do zero:
Reinstalar, seguido de restauração.
Aqui o sistema operacional base é instalado como se um computador novo estivesse sendo configurado.
Após instalar e configurar o sistema operacional, os drives de disco restantes podem ser particionados e
formatados, e todos os backups restaurados pela mídia de backup.
Discos de recuperação do sistema Um disco de recuperação do sistema é uma mídia iniciável (bootable)
de algum tipo (geralmente um CD) que contém um ambiente de sistema mínimo, capaz de executar as
tarefas mais básicas de administração de sistemas. O ambiente de recuperação contém os utilitários
necessários para particionar e formatar os drives de disco, os drives de dispositivo necessários para
acessar o dispositivo de backup e o software necessário para restaurar os dados pela mídia de backup.
Testando Backups
Todos os tipos de backup devem ser testados periodicamente para garantir que os dados podem ser lidos
através deles. É fato que, às vezes, os backups executados são por algum motivo ilegíveis. O pior é que
muitas vezes isto só é percebido quando os dados foram perdidos e devem ser restaurados pelo backup.
As razões para isto ocorrer podem variar desde alterações no alinhamento do cabeçote do drive de fita,
software de backup mal configurado a um erro do operador. Independente da causa, sem o teste periódico
você não pode garantir que está gerando backups através dos quais poderá restaurar dados no futuro.
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