Projeto Pedagógico do Curso - Ciência da Computação

Transcrição

Projeto Pedagógico do Curso - Ciência da Computação
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)
BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
UBÁ – MG
2013
APRESENTAÇÃO:
A FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO – FAGOC possui mais de dez anos de
prestação de serviços educacionais à cidade de Ubá, Minas Gerais e região, contribuindo
significativamente para o desenvolvimento social, econômico e político através da formação
de cidadãos capazes de enfrentar desafios de uma forma refletida, consciente,
sistematizada, orgânica, participativa, ética e de alto respeito aos seus interlocutores.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Ciência da Computação da
FAGOC foi elaborado observando as orientações da Sociedade Brasileira de Computação
(SBC) e levando em consideração os desafios da educação superior diante das intensas
transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no mercado de trabalho e
nas condições de exercício profissional.
Além disso, mantém a fundamentação na análise crítica da prática pedagógica
relacionada aos ambientes internos e externos, que leva à definição de ações mais eficientes
para a consecução dos objetivos aqui propostos.
O PPC é submetido a revisões sistemáticas, no sentido de ser um instrumento atual e
normalizador das ações de busca da qualidade e excelência na execução das ações do curso
de Ciência da Computação, visando à formação de profissionais generalistas que possam
atender às especificidades e necessidades em âmbitos regional, nacional e mundial.
UBÁ – MG
2013
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO: ...................................................................................................................................i
SUMÁRIO .............................................................................................................................................. ii
1.
APRESENTAÇÃO DA IES ............................................................................................................... 1
1.1.
2.
3.
Contextualização Social e Econômica Regional........................................................................... 5
2.1.
Estado de Minas Gerais ........................................................................................................5
2.2.
A Cidade de Ubá ...................................................................................................................6
2.3.
O Polo Moveleiro de Ubá .................................................................................................. 11
2.4.
Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá .................................................... 14
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ............. 21
3.1.
4.
Histórico da Instituição.........................................................................................................1
Características Gerais do Curso ......................................................................................... 21
3.1.1.
Número de Vagas e Turno de funcionamento .............................................................. 21
3.1.2.
Conceitos ....................................................................................................................... 21
3.1.3.
Carga Horária e Tempo de Integralização ..................................................................... 21
3.1.4.
Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo).............................................................. 22
3.2.
Concepção do curso .......................................................................................................... 23
3.3.
Perfil do Curso ................................................................................................................... 23
3.3.1.
Objetivos ....................................................................................................................... 23
3.3.2.
Justificativa de Oferta do Curso .................................................................................... 25
3.3.3.
Perfil do Egresso ............................................................................................................ 26
Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e Física do Curso ........................................ 28
4.1.
4.1.1.
Coordenação do Curso ...................................................................................................... 28
Identificação do Coordenador do Curso ....................................................................... 28
4.2.
Núcleo Docente Estruturante............................................................................................ 29
4.3.
Colegiado do Curso ........................................................................................................... 30
ii
5.
4.4.
Corpo Discente .................................................................................................................. 31
4.5.
Corpo Docente .................................................................................................................. 33
4.6.
Infraestrutura Física do Curso ........................................................................................... 34
4.6.1.
Salas de Aula.................................................................................................................. 34
4.6.2.
Laboratórios .................................................................................................................. 34
4.6.3.
Biblioteca Antônio Olinto .............................................................................................. 35
4.6.4.
Periódicos Especializados da área ................................................................................. 35
4.6.5.
Biblioteca Virtual ........................................................................................................... 35
Estrutura Curricular ................................................................................................................... 37
5.1.
Matriz Curricular ............................................................................................................... 37
5.1.
Representação Gráfica do Perfil de Formação .................................................................. 39
5.1.
Ementário .......................................................................................................................... 41
5.2.
Evolução da Matriz Curricular ........................................................................................... 41
5.3.
Estágio Supervisionado ..................................................................................................... 43
5.4.
Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 43
5.5.
Atividades Complementares ............................................................................................. 43
5.5.1.
Iniciação Científica......................................................................................................... 43
5.5.2.
Programas de Monitorias .............................................................................................. 44
5.5.3.
Semana Acadêmica Unificada ....................................................................................... 45
5.5.4.
Cursos de Extensão ....................................................................................................... 46
5.5.5.
Olimpíada da Computação ............................................................................................ 47
5.5.6.
Projetos de Inclusão Digital ........................................................................................... 48
5.5.7.
Maratona de Programação ........................................................................................... 48
5.5.8.
Visitas Técnicas.............................................................................................................. 49
5.5.9.
Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras ............................................................ 49
5.5.10.
Série Desafios ................................................................................................................ 50
5.5.11.
Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade ................................................. 50
iii
6.
7.
FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE ENSINO E APREDIZAGEM .................... 51
6.1.
Concepção da Aprendizagem ............................................................................................ 51
6.2.
Interdisciplinaridade ......................................................................................................... 51
6.3.
Aprendizagem Interativa ................................................................................................... 52
6.4.
Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica ............................................................ 52
6.5.
Aprendizagem Baseada em Problemas ............................................................................. 53
6.6.
Peer Instruction e Active Learning .................................................................................... 53
6.7.
Atividades de Estudo Complementar Individualizado ...................................................... 55
6.8.
Formas de Avaliação e Aprovação do Discente ................................................................ 56
Tecnologia da Informação e Comunicação ............................................................................... 58
7.1.
7.1.1.
Site ................................................................................................................................. 58
7.1.2.
Redes Sociais ................................................................................................................. 58
7.1.3.
Fórum eletrônico ........................................................................................................... 58
7.2.
Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem .................................................................. 59
7.2.1.
SIGA ............................................................................................................................... 59
7.2.2.
Moodle .......................................................................................................................... 59
7.3.
8.
Mídias Digitais ................................................................................................................... 58
Programas para Desenvolvimento Profissionalizante....................................................... 60
7.3.1.
Dreamspark ................................................................................................................... 60
7.3.2.
IBM Academic Initiative ................................................................................................ 61
Apoio ao Discente ..................................................................................................................... 62
8.1.
Programa de Nivelamento ................................................................................................ 62
8.2.
Apoio à Participação em Eventos ...................................................................................... 62
8.3.
Aluno Destaque FAGOC..................................................................................................... 62
8.4.
Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso” .......................................................... 63
8.5.
Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” ...................................................................... 63
8.6.
Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC .......................................................... 63
iv
9.
8.7.
Programas de Bolsas e Descontos ..................................................................................... 63
8.8.
FACRED .............................................................................................................................. 65
8.9.
Vestibular Social ................................................................................................................ 65
8.10.
Apoio Psicopedagógico aos Discentes .............................................................................. 66
8.11.
Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais ........................................................ 69
8.12.
Banco de Talentos ............................................................................................................. 69
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO.................................................................... 71
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX ...................................................................................... 7
Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias
para as capitais dos estados .................................................................................................................. 10
Figura 3: Localização da cidade de Ubá ................................................................................................ 14
Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................... 29
Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC ........ 31
Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente ...................................................... 31
Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas .............................................................. 32
Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes ................................................... 32
Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular .......................... 41
Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da
FAGOC ................................................................................................................................................... 42
Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction ....................................................... 54
Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos
alunos .................................................................................................................................................... 54
Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI................... 57
Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI............ 57
Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo ................................................ 72
vi
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC ............................................................................. 3
Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá ..................................................... 4
Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá .......................................................................................... 9
Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá .................................................................................................. 11
Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo
Tabela 1: Renda per capita média das ... 13
Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária .... 15
Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade
em âmbito nacional, estadual, regional e municipal ............................................................................ 15
Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental,............................. 16
Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de
Minas Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado ............... 17
Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG ......... 19
Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1% ........................................................ 20
Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula em formato de aula expositiva presencial
e estudos complementares em todo o curso ....................................................................................... 22
Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro
Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................................................................... 25
Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária do curso Bacharelado em Ciência da
Computação FAGOC .............................................................................................................................. 39
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá .................................................................................................. 16
Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000 ........................ 17
Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá ................................. 18
Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer? ................................................................................. 19
Tabela 5: Totalização em horas da aplicação de aulas em formato presencial expositivo e aplicação
em estudos complementares durante todo o curso............................................................................. 22
Tabela 6: Membros do NDE do curso ................................................................................................... 30
Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação ............................................................ 33
Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC ............................................ 38
Tabela 9: Resumo das atividades curriculares do Curso de Ciência da Computação FAGOC .............. 39
viii
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da
Computação .......................................................................................................................................... 21
Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da
FAGOC ................................................................................................................................................... 35
ix
1. APRESENTAÇÃO DA IES
A Instituição de Ensino Superior (IES) FAGOC – Faculdade Governador Ozanam
Coelho tem por mantenedora a Associação Educacional Governador Ozanam Coelho S/C
LTDA. e reside legalmente na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, número 20, no bairro
Seminário, cujo CEP é 36500-000, na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais.
A FAGOC tem como Missão: Promover com excelência a educação integral e de
qualidade, formando profissionais competentes e éticos, fomentando o desenvolvimento
socioeconômico local e regional.
A visão da FAGOC constitui-se em ser referência como Centro Universitário no estado
de Minas Gerais. Dessa forma, a instituição comunga e incentiva os seguintes valores: ética,
respeito, credibilidade, simplicidade e valorização.
Além disso, a instituição trabalha para o alcance dos seguintes objetivos:
1.1.

Fortalecimento da cidadania na região;

Promoção contínua do respeito às diferenças de credo, raça, cor, religião,
opiniões e preferências;

Cultivo dos aspectos facilitadores da sustentabilidade, tais como, agilidade,
flexibilidade, praticidade, eficiência, eficácia e integralidade no fazer
acadêmico, técnico, científico e tecnológico;

Busca contínua da melhoria dos serviços prestados, buscando a satisfação de
seus discentes.
Histórico da Instituição
Situada na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais, a Faculdade Governador
Ozanam Coelho - FAGOC foi fundada em 13 de setembro de 1997, tendo o seu
credenciamento publicado no Diário Oficial em 27 de agosto de 1999, quando obteve
“Conceito A”. É um estabelecimento de ensino superior mantido pela Associação
Educacional ”Governador Ozanam Coelho” S/C Ltda., entidade que tem sede e foro na
cidade de Ubá, no Estado de Minas Gerais.
Juntamente com seu credenciamento, foi também dada a autorização de
funcionamento de seu primeiro curso de graduação – Bacharelado em Comunicação Social –
Habilitação Jornalismo, através da Portaria MEC 1.300, de 26 de agosto de 1999, publicada
1
no DOU de 27 de agosto de 1999. Em seguida, foram autorizados os cursos de Licenciatura
Plena em Educação Física e de Bacharelado em Ciência da Computação, através da Portaria
MEC 1.527, de 19 de outubro de 1999, publicada no DOU de 20 de outubro de 1999, e da
Portaria MEC 1.721, de 03 de dezembro de 1999, respectivamente.
As atividades da FAGOC foram iniciadas em 07 de fevereiro de 2000, no endereço da
sua sede provisória, na Rua do Divino, 41, Centro, Ubá, MG.
A partir de fevereiro de 2001, as atividades da FAGOC passaram a ser desenvolvidas
em seu novo endereço, na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20, Seminário, Ubá-MG, onde
se encontra instalada, com áreas arborizadas e espaços adequados ao seu pleno
desenvolvimento.
Ao final do ano de 1999, através da Portaria 1.721, publicada no DOU em 07 de
dezembro de 1999, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Ciência da
Computação. Ainda nesse ano a FAGOC obteve autorização para iniciar atividades referentes
ao curso de Licenciatura em Educação Física (Portaria 1527, de 19/10/1999).
No final de 2001, através da Portaria 3.014, publicada no DOU de 21 de dezembro de
2001, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Administração de
Empresas. O seu Regimento foi aprovado pelo Ministério da Educação, conforme Portaria
1175, de 21 de maio de 2003, e já contempla o Instituto Superior de Educação, cujo processo
e normas de implantação encontram-se fundamentados em projeto específico.
No ano de 2004, o curso de Ciência da Computação obteve seu reconhecimento pelo
MEC, através da portaria 1.137, publicada no DOU em 03/05/2004. Já em 2005, pela
Portaria 4.175, publicada no DOU de 05/12/2005, obteve autorização para o funcionamento
de mais um curso: Bacharelado em Ciências Contábeis.
Posteriormente, em 2008, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado
em Educação Física. Recentemente em 2011, pela portaria 164/2011 de 29/09/2011, foi
autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Direito, pela portaria 439 de
25/10/2011.
Atualmente a instituição oferece os cursos de Administração; Ciência da
Computação; Ciências Contábeis; Comunicação Social (Jornalismo); Licenciatura e
Bacharelado em Educação Física; e Direito.
Além dos cursos de graduação, também são oferecidos cursos de pós-graduação lato
sensu em diversas áreas. No ano de 2012, os cursos ofertados foram: Acupuntura e
Eletroacupuntura; Análises Clínicas; Contabilidade Tributária; Direito Processual; Engenharia
de Segurança do Trabalho; Fisiologia e Prescrição de Exercícios; Gerência de Projetos em
Engenharia de Software; Geriatria e Gerontologia; Gestão Ambiental; Ecologia e
2
Sustentabilidade; Gestão da Comunicação nas Organizações; Gestão de Pessoas; Gestão em
Políticas Públicas de Assistência Social e da Saúde; MBA em Gestão de Custos; Controladoria
e Auditoria; MBA em Gestão Estratégica de Negócios; MBA em Gestão Industrial e Logística;
MBA Executivo em Gestão Empresarial; Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental;
Psicopedagogia Clínica e Institucional; Saúde Mental; e Urgência, Emergência e U.T.I., entre
outros.
A FAGOC hoje é vista como centro de capacitação de mão de obra na região e grande
colaboradora para o contínuo desenvolvimento econômico, humano e cultural na
microrregião de Ubá. O Gráfico 1 e o Gráfico 2 mostram como a FAGOC atua na região,
apresentando o percentual de cidades que possuem alunos estudando na FAGOC nos anos
de 2009, 2010 e 2011.
Reconhecida como uma entidade séria, responsável e comprometida com os
caminhos da educação, a FAGOC tem como modelo de negócio realizar os sonhos dos
jovens, que tem pensa em ter melhores condições de trabalhos e salários, também das
famílias locais, que imaginam dar oportunidades de um futuro melhor a seus filhos.
Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC
3
Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá
Para isso, a instituição busca excelência na qualidade de ensino através de uma
proposta pedagógica correspondente ao mais amplo conceito de educação. Além disso, são
desenvolvidos projetos sociais e formas de financiamento para possibilitar que mais jovens
concretizem o sonho de concluir o ensino superior e alcançar melhoria na qualidade de vida.
O corpo docente é formado dois (05) doutores, vinte e seis (23) mestres, trinta e três
(41) especialistas, totalizando sessenta e um (69) docentes.
A instituição visa se expandir cada vez mais nos próximos anos, no sentido de
atender, de forma ainda mais satisfatória, as expectativas dos jovens que veem nela uma
perspectiva de concretizar seus projetos de vida, assim como para atender as necessidades
do mercado regional, que necessita de sustentabilidade para continuar crescendo.
4
2. Contextualização Social e Econômica Regional
2.1. Estado de Minas Gerais
Com quase todo o território localizado em planaltos, o estado de Minas Gerais tem
paisagem marcada por montanhas, vales e grutas. Sua principal atração turística é o
patrimônio de arquitetura e a arte colonial, conservados em cidades históricas como Ouro
Preto, Mariana, Tiradentes, Sabará, São João Del Rey e Diamantina, que prosperaram em
virtude da extração de ouro no século XVIII.
O estado de Minas Gerais está localizado no Sudeste do Brasil, fazendo divisa com
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Possui uma área de 586.520,368 quilômetros quadrados, dos quais 5.030 são ocupados por
lagos e rios.
Minas Gerais possui 16 bacias fluviais. Seu relevo é formado por terras planas, vales,
colinas e montanhas. Os parques administrados pelo Governo Federal somam 2 mil metros
quadrados e os estaduais aproximadamente 1.250 metros quadrados.
A população total do estado, conforme dados do IBGE (2010), é de 19.6 milhões de
habitantes (aproximadamente), distribuídos entre 853 municípios. O número de habitantes
por quilômetro quadrado é 33,41 pessoas, que têm média de vida estimada em 73,2 anos. A
população economicamente ativa soma 8.353.000 pessoas. Minas Gerais reúne as condições
ideais para o sucesso de qualquer empreendimento.
Não bastasse sua localização privilegiada pela proximidade dos principais centros de
consumo e portos brasileiros, o Estado dispõe da maior malha rodoviária do Brasil, além de
uma boa infraestrutura de transporte ferroviário e aeroviário.
Minas Gerais abriga o segundo parque industrial do país (que inclui a indústria
extrativa), ficando atrás somente de São Paulo. É o quarto produtor brasileiro de
manufaturados. Belo Horizonte, com os municípios vizinhos (Betim, Contagem, Nova Lima,
Sabará, Vespasiano), é o grande polo industrial do estado. O ferro, o manganês, a bauxita, o
ouro e o zinco produzidos no Quadrilátero Ferrífero favorecem o desenvolvimento, nessa
área, de um complexo metalúrgico-siderúrgico, que é o principal ramo do Estado, que o
transformou no maior polo siderúrgico do País. Minas Gerais é responsável por mais de 50%
da produção nacional de ferro-gusa e por mais de um terço da produção de aços laminados.
Situam-se na região metropolitana de Belo Horizonte a refinaria de petróleo Gabriel
Passos e a fábrica de automóveis da Fiat. A presença de diversas montadoras de automóveis
5
em Minas Gerais faz com que um grande número de empresas de autopeças se instale no
estado. Boa parte se concentra em Betim, onde a Fiat se estabeleceu desde 1973.
O ramo alimentício (laticínios, notadamente), sediado em cidades de porte médio
(como Governador Valadares, Ponte Nova, Itajubá, Varginha, Lavras, Muriaé), tem grande
peso na economia estadual. Minas Gerais é ainda o maior produtor brasileiro de cimento (a
partir das grandes reservas de calcário). Os terrenos proterozóicos do alto vale do Rio Doce e
do vale do Paraopeba fazem de Minas Gerais uma das principais províncias minerais do país.
O minério de ferro (jazidas em Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Congonhas)
utilizado pela indústria local é também exportado para outros estados e países, pelos portos
de Tubarão (ES) e de Sepetiba (RJ). As principais jazidas de manganês localizam-se nos
municípios de Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Nova Lima. Extrai-se também bauxita
(Poços de Caudas, Ouro Preto), ouro, prata, arsênio, níquel, zinco, dolomita, fosfato,
quartzo.
É significativa a produção de energia hidrelétrica no Estado, sobretudo nas bacias dos
rios Grande, Paranaíba e São Francisco. A rede viária é extensa (242.000 quilômetros de
rodovias, dos quais 15.000 asfaltados, e 6.500 quilômetros de ferrovias).
As atividades agropecuárias mantêm sua importância na economia mineira. O estado
está entre os grandes produtores brasileiros de arroz, cultivado, sobretudo, no Triângulo
(arroz de sequeiro) e nas várzeas dos rios de Muriaé e Pomba, na Zona da Mata (arroz de
irrigação), feijão (plantada em todo o Estado), algodão herbáceo (sobretudo na porção
norte) e cana de açúcar (Zona da Mata).
É o segundo maior produtor de milho (Triângulo e Mata da Corda) e de batata
inglesa, sendo o maior produtor de café, cultivado no sul e no sudeste do estado. Merecem
registro, ainda, as culturas de mandioca, fumo, abacaxi e laranja.
A pecuária mineira apresenta os maiores rebanhos bovinos e equinos, assim como o
segundo rebanho suíno do país e importante rebanho muar. No sul de Minas e na Zona da
Mata, domina a pecuária leiteira (o estado é o maior produtor de leite do país), associada à
indústria de laticínios. A pecuária de corte desenvolve-se, sobretudo, no Triângulo Mineiro,
no vale de São Francisco e nos chapadões do oeste, no nordeste do Estado.
2.2. A Cidade de Ubá
Em 1767 o sertanista Capitão Francisco Pires Farinha chefiou uma expedição que
tinha como objetivo organizar o aldeamento dos índios na bacia fluvial do Rio Pomba. Até
então, a colonização portuguesa nessa região era feita com o extermínio dos índios,
poupando-se as mulheres e crianças para o aproveitamento em serviço doméstico.
6
Essa política de extermínio provocou pressões internacionais que resultaram no
aldeamento dos índios, ou seja, aos índios que se submetessem viver confinados em áreas
demarcadas seriam fornecidos roupas, alimentos, remédios e ferramentas, desde que
estivessem assistidos por um padre que se encarregaria de catequizá-los.
Para essa missão de aldeamento, foi designado o Padre Manoel de Jesus Maria. A
expedição de aldeamento chegou às margens do Rio Pomba em 25 de dezembro de 1767 e
fixou-se no local onde seria erguida a igreja dedicada ao mártir São Manoel.
Presumivelmente por volta de 1780 a 1790, Padre Manoel chegou ao Rio Ubá, onde
viviam os índios Coroados, que usavam uma espécie de gramínea, a cana U-Uva, para fazer
as flechas que usavam. Por evolução linguística, U-Uva tornou-se Ubá. Portanto, a palavra
Ubá tem origem no idioma tupi-guarani e traduz-se por "canoa" construída inteiramente de
um só lenho ou de uma casca inteiriça de árvore.
A mesma palavra também denomina uma planta herbácea, com que se fazem
balaios, gaiolas e objetos similares, uma espécie de gramínea, a candiubá, hoje em extinção.
A candiubá era esplendorosamente "abundante", outrora, às margens do Rio Ubá (na
verdade um ribeirão), que corta a cidade: espraiava-se desde Miragáia até juntar-se ao Rio
Xopotó, que banha a vizinha sede do Município de Guidoval, à época, denominado Arraial do
Sant'Ana do Sapé.
Nessas imediações Padre Manoel construiu uma capela que, mais tarde, depois de
reconstruída por Antônio Januário Carneiro da Silva, recebeu o nome de São Januário,
porque era o santo do dia do seu nascimento, acontecido em 19 de setembro de 1979.
O povoado surgiu, porém, na antiga Rua de Trás, hoje denominada Rua Santa Cruz
(Figura 3), em 3 de novembro de 1.815. Posteriormente, em 7 de setembro de 1841, o
povoado recebeu a denominação de "Capela de São Januário de Ubá". Já a Lei Provincial nº
854, de 17 de junho de 1853, tornou-a "Vila de São Januário de Ubá". Depois, a Lei nº 806,
de 3 de junho de 1857, deu-lhe a categoria de cidade, com a atual denominação de Ubá.
Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX
Fonte: desconhecida.
7
Até meados do século XIX, a região de Ubá viveu da agricultura de subsistência,
quando o ciclo do café, atividade comum a todos os municípios da Zona da Mata, mudou
esse quadro com a implantação da grande produção exportadora, que trouxe com ela a
ferrovia.
Em Ubá, ao lado do café, cultivavam-se o fumo e o milho. O fumo tornou-se
importante a partir da década de 1930, quando começou a decadência do café, a qual
dominou a economia local por trinta anos. A cidade cresceu com novos moradores com
novos hábitos e ideias, principalmente porque boa parte deles era composta por colonos
italianos e libaneses.
A década de 1960 começou com a indústria do fumo sofrendo o impacto da perda de
qualidade do produto, o que lhe tirou o mercado e deixou sem trabalho um número muito
grande de pessoas nas fazendas e na cidade. Era necessário encontrar novas atividades
econômicas que absorvessem os desempregados. Muitas alternativas foram pensadas e
descartadas até que a indústria moveleira fosse considerada a mais promissora.
Já existia na cidade uma fábrica de geladeiras, como também movelarias artesanais e
oficinas de beneficiamento de madeira, mas foi nesse momento de crise que a produção
moveleira passou da produção artesanal para a industrial. Esses primeiros empreendimentos
no setor funcionaram como a matriz de onde saíram as pessoas que iriam trabalhar na
movelaria industrial.
Para possibilitar a expansão industrial, a cidade se movimentou e conseguiu ampliar
o fornecimento de energia elétrica e melhorar as rodovias. Essas duas medidas essenciais
possibilitaram a implantação de novas fábricas e a distribuição eficiente dos produtos. Era
impossível o funcionamento de máquinas modernas com o fornecimento precário de
energia, além do transporte rodoviário que garantiu o mais importante diferencial com que
a indústria nascente trabalhou: agilidade na entrega.
Atualmente, segundo dados do IBGE, a cidade conta com aproximadamente 101.519
habitantes, registrando uma taxa de crescimento populacional 19.34% em relação ao censo
anterior (2000). Segundo a Fundação João Pinheiro, Ubá apresenta uma taxa de crescimento
anual de 1,78%, sendo que a população urbana cresce 2,44%, enquanto a população rural
decresce 7,40% a cada ano.
Hoje a população ubaense é 27º do estado de Minas Gerais, que possui 853 cidades e
é composta, em sua maioria, por pessoas entre 20 e 29 anos de idade, conforme
representado no Gráfico 3. Atualmente a cidade possui a densidade demográfica de 249.16
habitantes por quilômetro quadrado.
8
Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá
Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.
A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa “canoa”, porém, segundo tradições
regionais, a cidade recebeu esse nome devido a gramíneas de folhas estreita e longas,
utilizadas para confecção de cestos, potes e gaiolas, as quais se encontravam
abundantemente nas margens do rio que corta a cidade (IBGE Cidades@). Atualmente a
cidade recebe a alcunha de “Cidade Carinho”, dada a maneira acolhedora do povo, e adota
uma diversidade de valores e cultura, em sintonia com o perfil da população brasileira, que é
mestiça e pluralista.
Ubá está localizada no interior de Minas Gerais, na parte central da região da Zona da
Mata (Figura 2), relativamente próximo a grandes cidades, centros comerciais e também das
capitais dos estados da região sudeste. Tal localização favorece contatos profícuos de arte,
ensino e negócios, além de facilitar trocas e o escoamento da produção industrial local.
9
Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias
para as capitais dos estados
Capital
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Vitória
São Paulo
Distância de Ubá
282 km
290 km
447 km
634 km
Fonte: Guia Rodoviário GUIA QUATRO RODAS – Editora Abril S.A., 2011.
Ubá é a segunda principal cidade da zona da mata mineira (atrás apenas de Juiz de
Fora), destacando-se em diversos segmentos industriais e também no comércio. Hoje a
cidade contribui 0,35%1 para o PIB estadual, correspondendo a 49º economia municipal das
853 existentes no estado. A maior parte do seu PIB é composta pelo setor de serviços,
porém o setor industrial é o que desempenha papel mais importante economia do município
como pode ser visto no Gráfico 4.
Entre os segmentos industriais predominantes na economia do município podem-se
destacar as indústrias de vestuário, calçados, papéis e principalmente a moveleira, que
recebe destaque em um âmbito nacional e é responsável por 55%2 da arrecadação
municipal. O setor agropecuário é pequeno e, em sua maioria, voltado para o cultivo de cana
de açúcar, milho e criação de galináceos3.
Além da indústria moveleira, Ubá também se destaca no setor vestuário. O APL de
confecções da região de Ubá conta com o diagnóstico de 283 confecções, sendo que a
cidade de Ubá abriga 77% desse total, ou seja, 218 empresas. Os dados foram levantados
pelo SEBRAE, pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e pela Associação
Comercial e Industrial de Ubá (ACIUBÁ), em um estudo realizado no ano de 2005. Esse
estudo, além de apresentar tal diagnóstico, mostra que o setor é responsável por um forte
impacto na economia da região, gerando 2.795 empregos diretos e 1.054 indiretos e
1
Fonte: Fundação João Pinheiro e Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2008
Fonte: Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND, 2004)
3
Fonte: Assembleia de Minas. Disponível em: http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=estado&diretorio
=munmg&arquivo=municipios&municipio=69901. Acesso em: 15 set. 2011.
2
10
contabilizando um faturamento de cerca de R$ 54 milhões ao ano (Assessoria de Imprensa
do SEBRAE Minas).
Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá
Composição do PIB de Ubá
2%
34%
64%
Agropecuaria
Industria
Serviços
Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.
Ubá exerce uma influência positiva sobre os outros municípios da sua microrregião,
sendo a principal alavanca de desenvolvimento humano e econômico. Porém, para que a
cidade e a região continuem a crescer e se desenvolver, é necessário que haja geração de
mão de obra capacitada e especializada para suprir a necessidade de suas empresas.
Atenta ao crescimento da cidade e paralelamente, ao aumento da necessidade de
mão de obra qualificada, a Fagoc, através de sua Mantenedora, observou o grande êxodo de
jovens de sua cidade natal em busca de uma formação universitária em outros centros, e
desta forma, constatou a necessidade de oferecer cursos de qualidade e para atender a
demanda local.
2.3. O Polo Moveleiro de Ubá
A origem da indústria moveleira em Ubá, principal responsável pelo desenvolvimento
do PIB, remonta à década de 1970 e está intimamente relacionada com a história de uma
grande empresa, Dolmani, que empregava em torno de 1.200 pessoas. Segundo informantes
locais, com o fechamento desta, em meados dos anos 70, alguns dos seus empregados
decidiram iniciar negócios próprios, aproveitando o conhecimento adquirido na empresa. Tal
fato é confirmado pelos dados dos Censos Econômicos do IBGE, que registraram, em 1970,
25 novas empresas e, em 1980, 72 empresas localizadas no município de Ubá. De fato, a
economia de Ubá e seu entorno conseguiu crescer e avançar em especial depois dos anos 70
com base na indústria moveleira (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003).
11
A consolidação do Polo Moveleiro de Ubá e região, que ocupa o primeiro lugar no
estado de Minas Gerais e o terceiro no Brasil, deu-se pelo lançamento, em 2003, do Arranjo
Produtivo Local (APL) de Ubá, realizado pelo SEBRAE Nacional, a Federação das Empresas de
Minas Gerais (FIEMG), a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região (Adubar) e o
Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND). O APL foi criado
com objetivo de unir instituições que estavam desenvolvendo atividades que se
sobrepunham.
O Fórum de Desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá e região resultou em maior
produtividade e maior qualificação dos empresários e fornecedores da cadeia produtiva, por
meio de um conjunto de ações que foram implementadas até 2007. A meta do APL é gerar
ocupação e renda de forma sustentável no Polo, crescendo a cada dia.
A implantação de novos projetos visa atingir a cadeia produtiva de móveis do APL de
Ubá, com ênfase nas micro e pequenas empresas. Esta permitirá o desenvolvimento dos
mercados internos e externos, aumento da produtividade e redução de custos, sem perder
de vista o desenvolvimento de produtos no que diz respeito à qualidade e design. Esses
projetos são motivados, entre outros, pelo fato de as empresas da região ser, em sua
maioria, de pequeno porte.
A implantação de tais projetos, bem como um conjunto de outras ações que vêm
sendo desenvolvidas no polo, tem apresentado resultados no crescimento econômico da
cidade. O PIB de Ubá não para de crescer desde o ano de 1992, juntamente com o setor
moveleiro (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003).
O APL de Ubá conta com 348 empresas e é formado por 8 cidades: Ubá, Guidoval,
Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. Segundo
dados do Instituto Evaldo Lodi – IEL - (2010), o setor industrial cresceu 13,5% entre os anos
de 2002 e 2007 nas cidades que compõem o APL, impulsionado pelo setor moveleiro.
A produção de móveis no polo moveleiro é diversificada, criando produtos em
madeira maciça, tubulares, chapeados e pintados, de aço e outros materiais. Estima-se que
34,6% da produção de móveis de madeira do estado seja originada do polo de Ubá e
também 44% dos empregos do setor moveleiro (MENDONÇA, 2008). Esses fatores
classificam o polo de Ubá como o maior do estado e o terceiro do país, ficando atrás apenas
dos polos de Bento Gonçalves (RS) e Votuporanga (SP).
Os benefícios gerados para a região são elevados e crescentes, uma vez que o
desenvolvimento do polo gera um efeito multiplicador sobre a renda, empregos, educação
e, por fim, melhora no padrão de vida. Além do seu próprio crescimento, o polo contribui o
crescimento de outros setores, como o setor de serviços, hotelaria, produção de matérias-
12
primas (espumas, madeira reflorestada e produtos químicos), entre outros setores que estão
ligados diretamente ou indiretamente a fabricação de móveis.
Atualmente o setor gera cerca de 113004 empregos diretos e 280005 empregos
indiretos para a região. Esse crescimento e o aumento de renda podem ser percebidos
quando se compara o índice médio de renda per capita, dos municípios do polo, no ano de
2000 com o ano de 2010. Nesse período, a renda por pessoa teve um aumento de 42,67%,
mostrando um crescimento anual de 3,62% (Fundação João Pinheiro, 2010), conforme
apresentado no Gráfico 5 e na Tabela 1.
Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo
de Ubá
Renda per capita média das cidades do
polo moveleiro de Ubá
Nome da
Cidade
Ubá
Visconde do
Rio Branco
Tocantins
596,84
418,35
2000
Tabela 1: Renda per capita média das
cidades do polo de Ubá
Renda
per cap.
2000
507,50
Renda
per cap.
2010
709,64
Taxa
Cresc.
Anual
3,41
444,28
629,05
3,54
419,50
564,17
3,01
Rodeiro
Guidoval
406,50
395,51
580,84
531,38
3,63
3,00
Piraúba
Rio Pomba
370,27
463,62
592,59
671,92
4,81
3,78
São Geraldo
339,61
495,13
3,84
Média
418,35
596,84
3,62
2010
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010.
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010.
Do ponto de vista público, o crescimento do polo contribui para uma maior
arrecadação de impostos, maior projeção em nível nacional e a redução de possíveis
problemas sociais decorrentes da falta de emprego. A fabricação de móveis é o principal
responsável pela arrecadação municipal nas cidades que compõem o APL, variando, em
média, entre 40% e 60%, exceto a cidade de Rodeiro, onde a arrecadação chega a 96% (VALE
citado por ALBINO, 2009).
Em síntese, pode-se dizer que o desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá tem
trazido grandes benefícios socioeconômicos para a cidade e região e tem proporcionado
uma demanda crescente por conhecimentos administrativos e de inovações tecnológicas.
Para que o polo se mantenha e continue crescendo é necessário que haja mão de
obra especializada. Nesse sentido, a FAGOC contribui, oferecendo cursos e capacitando
pessoas em áreas importantes para as empresas, como Contabilidade, Computação,
Comunicação Social e Administração.
4
5
Fonte: Instituto Evaldo Lodi, 2010.
Fonte: Mendonça, 2008.
13
2.4. Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá
A microrregião de Ubá é formada por 18 municípios (Astolfo Dutra, Brás Pires,
Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba,
Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silverânia, Tabuleiro, Tocantins, Ubá, Visconde do
Rio Branco) que apresentam características socioeconômicas semelhantes (Figura 3).
Entretanto, a cidade de Ubá, por possuir o maior Polo Moveleiro do Estado de Minas Gerais
e um setor têxtil bastante desenvolvido, proporciona à população local um nível de
qualidade de vida superior à média regional e nacional.
Figura 3: Localização da cidade de Ubá
Fonte: Google Maps, 2012.
A população de Ubá, segundo o último Censo (2010), possui 101.519 habitantes,
representando um aumento de 19.34% em relação ao Censo anterior (2000), sendo 49,50%
constituído por pessoas do sexo masculino e 50,50 por pessoas do sexo feminino. Já a micro
região de Ubá possui uma população total de 269.650 habitantes, sendo 134.474 do sexo
masculino e 135.176 do sexo feminino.
Em se tratando de indicadores educacionais, Ubá destaca-se pelas altas taxas de
alfabetismo entre a população, como pode ser observado no Gráfico 6.
14
Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária
População
Alfabetização na cidade de Ubá
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
Total
Alfabetizadas
5-9
anos
10-14
anos
15-19
anos
20-29
anos
30-39
anos
40-49
anos
Faixa Etária
50-59 mais de
anos
60
anos
Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.
Considerando as pessoas com 10 ou mais anos de idade, o índice de analfabetismo
de Ubá é 4,59%, índice inferior ao nacional que é de 9,02%, e, inferior também ao índice
estadual que é de 7,66% (Gráfico 7).
Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade
em âmbito nacional, estadual, regional e municipal
10
9,02
9
8
7,66
7,85
7
Brasil
6
4,59
5
Minas Gerais
Micro Regiao de Ubá
4
Ubá
3
2
1
0
Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.
Considerando-se a microrregião de Ubá, o Índice de analfabetismo, entre as pessoas
com mais de 10 anos de idade, sobe para 7,85 (Gráfico 6). Apesar do notório aumento, o
índice permanece próximo à média estadual e abaixo da média nacional.
É notório o crescimento dos indicadores educacionais em relação aos censos
anteriores, em relação às faixas etárias e também frente aos índices nacionais e estaduais de
analfabetismo. Também é possível observar que desde 2005 o número de matriculas de
estudantes no ensino médio vem se mantendo estável e praticamente constante, assim
15
como as matrículas no ensino fundamental (Gráfico 8). Esses fatos podem ser indicadores de
que há demanda para cursos superiores na cidade.
Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental,
em função do tempo na cidade de Ubá
16000
14000
12000
10000
Pre Escolar
8000
Fundamental
Médio
6000
4000
2000
0
2005
2007
2009
Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010.
Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento humano da região é o fator
econômico. A Tabela 2 mostra o PIB dos municípios da microrregião, o PIB da microrregião e
do estado de Minas Gerais. É possível perceber o PIB da cidade de Ubá representa quase
50% do PIB da microrregião.
Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá
Cidade
Astolfo Dutra
Brás Pires
Divinésia
Dores do
Turvo
Guarani
Guidoval
Guiricema
Merces
Pirauba
Rio Pomba
Rodeiro
São Geraldo
Senador
Firmino
Silverania
Tabuleiro
Tocantins
Ubá
Visconde do
Rio Branco
Microrregião
Minas Gerais
Agropecuária
Indústria
Impostos /
subsídios
Serviços
Total
Polução
PIB per
capita
Part.
(%)
10.889
4.641
5.316
43.665
1.597
1.904
55.310
13.910
11.570
10.798
499
649
120.662
20.647
19.439
12.998
4.665
3.391
9.283
4.426
5.733
5,10
0,87
0,82
7.263
13.540
10.144
15.196
11.379
10.083
13.392
3.418
7.255
1.900
29.958
8.646
7.802
5.867
7.363
22.084
31.067
12.151
13.547
34.562
26.713
29.385
33.321
39.228
79.722
30.423
29.105
655
3.090
2.883
2.453
1.812
2.466
9.368
9.359
4.293
23.365
81.150
48.386
54.836
52.379
59.140
124.566
74.267
52.804
4.684
9.915
7.526
9.137
10.832
10.959
17.279
6.481
9.656
4.988
8.185
6.429
6.002
4.836
5.396
7.209
11.459
5.469
0,99
3,43
2,04
2,32
2,21
2,50
5,26
3,14
2,23
7.250
3.731
5.311
14.578
17.190
3.735
1.093
2.167
18.181
294.352
25.761
8.325
14.171
64.830
546.843
1.430
331
784
8.528
126.758
38.176
13.480
22.433
106.117
985.143
7.296
2.190
4.118
16.290
98.423
5.232 1,61
6.155 0,57
5.447 0,95
6.514 4,48
10.009 41,60
11.295
171.871
206.666
700.198
199.540
1.256.266
53.378
239.534
470.879
2.367.869
36.826
272.666
12.787 19,89
8.684 0,84
23.232.823 78.923.612 143.168.488 37.197.396
Fonte: IBGE, 2008.
16
282.522.320 19.850.073
14.233
Minas Gerais possui 66 microrregiões. A microrregião de Ubá é a 25º que mais
contribui para o PIB do estado, e vem crescendo desde 1999, apresentando um índice de
crescimento próximo ao índice de crescimento do estado, sendo que, em alguns anos, houve
até mesmo crescimento superior, como mostra o Gráfico 9.
Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de Minas
Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado
Fonte: IBGE, 2008.
Em se tratando de indicadores socioeconômicos, a Tabela 3 apresenta a evolução dos
indicadores de renda, pobreza e desigualdade do município no período de 1991 a 2000.
Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000
1991
Renda per capita Média (R$ de 2000)
171,2
Proporção de Pobres (%)
39,5
Índice de Gini
0,55
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005.
2000
260,0
23,1
0,55
A renda per capita média do município cresceu 51,86%, passando de R$ 171,20 em
1991 para R$ 260,00 em 2000. A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda
domiciliar per capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em
agosto de 2000), diminuiu 41,68%, passando de 39,5% em 1991 para 23,1% em 2000. A
desigualdade medida pelo Índice de Gini manteve-se em 0,55 no período analisado, estando
abaixo da média nacional, que é de 0,56. Vale lembrar que a escala desse índice varia de 0 a
1. Em uma situação em que todos os habitantes tivessem a mesma renda, o índice seria igual
17
a 0. No extremo oposto, se apenas um morador detivesse toda a renda da cidade e seus
conterrâneos não tivessem nada, o índice seria igual a 1.
Outro indicador importante que avalia o nível de bem-estar da população é o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH). Este reflete a busca constante por medidas
socioeconômicas mais abrangentes, que incluam também outras dimensões fundamentais
da vida e da condição humana.
O IDH, criado no início da década de 1990 para o PNUD (Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento) pelo conselheiro especial Mahbub ul Haq, é uma contribuição para
essa busca, e combina três componentes básicos do desenvolvimento humano: longevidade,
educação e renda.
A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação dessas três dimensões em
índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a
combinação desses índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor
desse indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.
A Tabela 4 apresenta a evolução desses indicadores entre os anos de 1991 e 2000
para a microrregião de Ubá-MG.
Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá
Município
Astolfo Dutra
Divinésia
Dores do Turvo
Guarani
Guidoval
Guiricema
Mercês
Piraúba
Rio Pomba
Rodeiro
São Geraldo
Senador Firmino
Silveirânia
Tabuleiro
Tocantins
Ubá
Visconde do Rio Branco
IDHM
1991
2000
Renda
1991
2000
Longevidade
1991
0,685
0,771
0,606
0,672
0,709
0,607
0,724
0,499
0,611
0,649
0,610
0,711
0,497
0,594
0,690
0,672
0,759
0,592
0,649
0,715
0,612
0,736
0,550
0,659
0,618
0,640
0,735
0,524
0,602
0,714
0,594
0,717
0,536
0,615
0,618
0,660
0,759
0,547
0,648
0,715
0,694
0,771
0,618
0,686
0,733
0,641
0,745
0,529
0,664
0,709
0,638
0,732
0,534
0,634
0,715
0,658
0,730
0,534
0,606
0,715
0,623
0,721
0,533
0,593
0,618
0,643
0,724
0,549
0,618
0,715
0,672
0,762
0,601
0,669
0,690
0,715
0,773
0,631
0,701
0,733
0,660
0,753
0,608
0,679
0,636
Fonte: Atlas do desenvolvimento Humano, 2005.
2000
0,807
0,759
0,769
0,808
0,759
0,808
0,759
0,812
0,807
0,771
0,769
0,782
0,759
0,759
0,810
0,766
0,760
Educação
1991
2000
0,739
0,672
0,644
0,708
0,667
0,681
0,628
0,717
0,731
0,686
0,664
0,725
0,719
0,665
0,725
0,782
0,736
0,833
0,802
0,769
0,821
0,790
0,794
0,778
0,817
0,821
0,801
0,792
0,802
0,811
0,794
0,808
0,853
0,819
No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de
Ubá cresceu 8,11%, passando de 0,715 em 1991 para 0,773 em 2000. A dimensão que mais
contribuiu para esse crescimento foi a educação, com 40,8%, seguida pela renda, com
40,2%, e pela longevidade, com 19,0%, como se pode observar no Gráfico 10.
18
Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG
19
Educação
40,8
40,2
Renda
Longevidade
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005.
Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH do
município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 20,4%. Em 2000 o
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Ubá foi de 0,773. Segundo a classificação
do PNUD, o município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento
humano (IDH entre 0,5 e 0,8).
Em 2007 a FAGOC realizou uma pesquisa, através da empresa Quaso Assessoria em
Informação. A pesquisa seguiu uma amostra de 430 pessoas, de um universo total que
compreende toda a população de Ubá entre 14 e 45 anos. Através dos resultados da
pesquisa é possível obter uma projeção de respostas às indagações realizadas. A Tabela 5
apresenta o resultado da indagação sobre que curso os respondentes gostariam de fazer.
Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer?
Curso
%
Curso
%
Direito
Enfermagem
Administração
Ciência da Computação
Educação Física
Medicina
Psicologia
Engenharia Elétrica
Fisioterapia
Letras
Farmácia
Contabilidade
Veterinária
Jornalismo
Bioquímica
Pedagogia
Design de Modas
Matemática
Serviço Social
Biologia
Engenharia Mecânica
Música
Comunicação Social
7,4%
6,7%
5,8%
4,0%
3,5%
3,5%
2,6%
2,6%
2,6%
1,6%
1,4%
1,4%
1,4%
1,2%
1,2%
1,2%
1,2%
1,2%
0,9%
0,9%
0,9%
0,9%
0,7%
Odontologia
Engenharia Florestal
Nutrição
Geografia
Engenharia de Produção
Artes
Gastronomia
Ciências Sociais
Agronegócio
Fotografia
Patologia
História
Economia
Biologia Marinha
Química
Hotelaria
Publicidade
Engenharia Civil
Arquitetura
Secretariado
Não sabem
Não responderam
0,7%
0,7%
0,7%
0,50%
0,50%
0,50%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
7,2%
Fonte: Quaso Assessoria em Informação.
19
32,1%
Dentre os 43 cursos citados, a FAGOC oferece quatro cursos que estão entre os cinco
mais almejados: Direito (4º), Administração (3º), Ciência da Computação (4º) e Educação
Física (5º). O Gráfico 11 exibe os cursos que obtiveram acima de 1% na pesquisa.
Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1%
Fonte: Quaso Assessoria em Informação.
20
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
O curso de Bacharelado de Ciência da Computação da FAGOC foi autorizado pelo
MEC em 1999 e teve suas atividades letivas iniciadas no ano 2000, com o início do
funcionamento da instituição. O Quadro 1, a seguir, apresenta os atos legais para
autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento do curso.
Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da
Computação
Dados
Criação/Autorização
Reconhecimento
Número da Portaria
Data da Portaria
Publicação no DOU
Número do Parecer
1721
03/12/1999
07/12/1999
1.052/1999 CNE
1.137
30/04/2004
03/05/2004
0395/2004 SESu
Data Parecer/Despacho
Registro no e-MEC
10/11/1999
-
-
Renovação do
Reconhecimento
286
21/12/2012
21/12/2012
932/2012 - Expediente
078731.2012-11
201215960
O curso obteve seu reconhecimento pelo MEC no ano de 2003 e, desde sua abertura,
é ministrado, em caráter presencial, no mesmo endereço da sede da FAGOC.
3.1. Características Gerais do Curso
3.1.1. Número de Vagas e Turno de funcionamento
São 80 vagas autorizadas anualmente para serem cursadas em regime presencial
noturno.
3.1.2. Conceitos
Atualmente os conceitos do curso são:

ENADE: 3

CPC: 4

CC: 4
3.1.3. Carga Horária e Tempo de Integralização
A carga horária total do curso é de 3.198 horas, distribuídas da seguinte forma:

2.646 horas/aulas;

72 horas dedicadas à elaboração de trabalho monográfico;
21

120 horas de atividades complementares;

360 horas de estágio supervisionado.
A carga horária de cada aula é de 60 minutos, sendo aplicadas em formato de aula
expositiva presencial realizada em sala e em estudos de caráter complementar e
individualizado, distribuídos da seguinte maneira:

55 minutos de aula presencial e expositiva, realizada em sala de aula.

5 minutos de estudos complementares individualizados, realizados pelo aluno
fora da sala de aula, como forma de totalizar os 60 minutos de hora-aula
exigidos na legislação vigente.
A relação da divisão da hora/aula, em termos de quantidade de horas ministradas em
sala e quantidade de horas ministradas através de estudos complementares é apresentada
no Gráfico 12 e na Tabela 6, a seguir.
Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula
em formato de aula expositiva presencial e estudos
complementares em todo o curso
Tabela 5: Totalização em horas da
aplicação de aulas em formato
presencial expositivo e aplicação em
estudos complementares durante todo
o curso
Carga Horária
Aula Presencial
Estudo
Complementar
Estudo
Complementar
8%
Horas
2426
%
92
221
2646
8
100
Presencial
92%
O tempo mínimo de integralização do curso é de 4 anos e o tempo máximo é de 7
anos.
3.1.4. Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo)
O ingresso no curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC acontece
por meio de vestibular próprio, que ocorre no campus da instituição, em data prédeterminada. Atualmente são oferecidas 80 vagas anuais.
22
Além do vestibular, o acesso ao curso pode ocorrer através de transferência oriunda
de outra instituição de ensino, onde o aluno esteja devidamente matriculado, e também por
pessoas que já tenham concluído algum curso de graduação.
3.2. Concepção do curso
A criação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação na FAGOC resultou da
compreensão das transformações sociais, econômicas e tecnológicas locais e regionais,
assim como da percepção da necessidade de profissionais capacitados para resolverem
problemas reais, aplicando soluções que envolvam computação, principalmente no contexto
comercial, industrial e também científico.
As transformações verificadas na região são resultantes do processo de globalização,
que, com a integração da economia mundial, afeta diversas áreas da economia, das finanças,
das comunicações e dos negócios. Além do processo de globalização, o avanço tecnológico
potencializa e acelera tais transformações.
Sendo assim, a FAGOC espera ofertar, no curso de Bacharelado de Ciência da
Computação, a capacitação necessária para que seus discentes possam suprir a demanda de
profissionais adequados à realidade atual. Para isso, o Projeto Pedagógico do curso é
desenvolvido seguindo os princípios orientadores das ações educacionais presentes no
Projeto Pedagógico Institucional da FAGOC e, também, de acordo com as orientações da
Sociedade Brasileira de Computação.
3.3. Perfil do Curso
3.3.1. Objetivos
Objetivo Geral
O curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC tem como objetivo
geral formar profissionais capazes de atuar no desenvolvimento científico e tecnológico da
computação, a fim de resolver problemas que beneficiem a necessidade da sociedade em
geral.
Objetivos Específicos
Para atingir o objetivo geral proposto, o curso visa alcançar diversos objetivos
específicos:

Capacitar o discente para o desenvolvimento científico de ferramentas,
teorias, modelos, linguagens, métodos, arquiteturas e outros recursos que
possam auxiliar outros profissionais de áreas afins à computação.
23

Capacitar o discente para lidar e desenvolver infraestrutura computacional de
softwares, como sistemas operacionais, compiladores, banco de dados, redes
de computadores, entre outros.

Dar subsídios ao discente para o desenvolvimento de aplicações e software de
propósito geral.

Incentivar a interdisplinaridade para que o egresso consiga combinar ciências
e resolver problemas de diversas áreas, através de um enfoque e tratamento
computacional.

Formar profissionais que tenham capacidade de identificar problemas que
tenham soluções algorítmicas.

Proporcionar ao discente a capacidade de identificar e analisar requisitos e
especificações de problemas específicos, de diversas áreas, e planejar
soluções e estratégias para sua resolução.

Capacitar o discente para especificar, projetar, implementar, manter e avaliar
sistemas de computação empregando teorias, tecnologias e ferramentas
adequadas.

Proporcionar ao discente o conhecimento de metodologias para garantir
critérios de qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de
uma solução computacional.

Capacitar o discente para gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas
computacionais e de infraestrutura de tecnologia da Informação.

Formar profissionais capazes de reconhecer princípios fundamentais da
Ciência da Computação, como estruturas de dados, complexidades,
linguagens de programação, abstração, concorrência, segurança, entre
outros, e saber aplicá-los.

Formar profissionais aptos a gerenciar, organizar e recuperar informações de
diversos tipos e mídias.

Formar profissionais com senso crítico, capazes de discutir valores
humanísticos, sociais, éticos e ambientais, nos contextos da sociedade da
Informação.

Dar subsídios ao discente para que, de forma autônoma e independente, seja
capaz de absorver novas tecnologias e conceitos, além de identificar suas
aplicações.
24

Capacitar os egressos para ingressar em programas de pós-graduação lato
senso e strictu senso.
3.3.2. Justificativa de Oferta do Curso
A cidade de Ubá e muitas outras cidades da microrregião de Ubá possuem sua
economia baseada fundamentalmente na produção de bens e serviços e comércio varejista,
como observado nos indicadores socioeconômicos da região. Essa situação – somada ao fato
de a região ser o polo moveleiro de Minas Gerais – incentiva, cada dia mais, o surgimento de
novas empresas e o desenvolvimento das já existentes.
Para que tais empresas sejam competitivas no mercado e continuem seu
desenvolvimento, é necessária a utilização de tecnologias avançadas e sistemas
computacionais avançados, gerando, assim, uma grande demanda por profissionais da área
de computação. Os profissionais da área da Ciência da Computação podem atuar provendo
soluções de software, hardware, infraestrutura, serviços e consultoria de negócios para
todas as áreas econômicas e sociais da sociedade de maneira geral.
A FAGOC visa atender essa demanda gerada pela cidade de Ubá e também por outras
cidades que compõem a microrregião. O Gráfico 13, abaixo, mostra o percentual de alunos
concluintes no curso de Ciência da Computação.
Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro
Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC
CATAGUASES
VISCONDE DO RIO
BRANCO
TOCANTINS
5%
Ubá - 63%
Outras Cidades
37%
3%
PIRAUBA
3%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
7%
4%
9%
RIO POMBA
CONSELHEIRO
LAFAIETE
GUIDOVAL
PONTE NOVA
PRESIDENTE
BERNARDES
GUIRICEMA
VICOSA
Outros
25
Como pode ser verificado, o curso de Ciência da Computação da FAGOC atende a um
número significativo de cidades, e, à medida que a Instituição se consolida como modelo, em
nível regional, a demanda pelo curso tende a aumentar. Em médio prazo, após
levantamentos feitos no mercado da região, acredita-se na necessidade de ampliação do
número de vagas para atender à crescente demanda de profissionais nas áreas de tecnologia
da informação.
A busca pelo crescimento da Instituição e do curso vem sendo feita de forma que não
se percam de vista os princípios balizadores do curso, voltados para a formação de
profissionais qualificados que atendam o mercado regional e nacional.
Para atender melhor seu público alvo, o curso é instituído em regime presencial.
Porém, a FAGOC incentiva o estudo constante, inclusive fora das dependências do campus.
Esse incentivo é realizado através da aplicação de estudos complementares não presenciais
e individualizados, correspondentes a 5 minutos de cada aula, os quais são desenvolvidos
pelos alunos com apoio de ferramentas computacionais e da Internet.
Esse formato de ensino tem alcançado grande sucesso, pois mescla aulas presenciais
e não presenciais. Dessa forma, o curso pode perfeitamente, sem perda de qualidade e
conteúdo, iniciar e terminar as atividades de aulas presenciais em um horário adequado ao
perfil de seus discentes, das 19h00 às 22h40, possibilitando que não haja prejuízos para eles,
pois os outros 20 minutos restantes serão aplicados em formato de estudo complementar.
Como a maioria dos alunos possui vínculos empregatícios na cidade ou em
proximidades, os quais devem ser cumpridos no horário comercial (até as 18h00), a chegada
do aluno ao campus antes das 19h00 é tarefa muito difícil de ser cumprida. Há também
muitos alunos que são residentes em outras cidades, e, por questões relacionadas aos meios
de transportes, o início e o término das aulas em horários diferentes dos que hoje são
praticados são inviáveis.
3.3.3. Perfil do Egresso
Com ênfase na Computação como atividade-fim e levando em consideração a
flexibilidade necessária para atender domínios diversificados de aplicação, considerando as
ideias apresentadas pela Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
graduação em Computação e também as orientações da Sociedade Brasileira de
Computação (SBC), espera-se que os egressos do curso de Bacharelado em Ciência da
Computação:

Possuam sólida formação em Ciência da Computação e Matemática que os
capacite a construir aplicativos de propósito geral, ferramentas e
infraestrutura de software de sistemas de computação e de sistemas
26
embarcados e gerar conhecimento científico e inovação, e que os incentive a
estender suas competências à medida que a área se desenvolva;

Possuam visão global e interdisciplinar de sistemas e entendam que esta visão
transcende os detalhes de implementação dos vários componentes e os
conhecimentos dos domínios de aplicação;

Conheçam a estrutura dos sistemas de computação e os processos envolvidos
na sua construção e análise;

Conheçam os fundamentos teóricos da área de Computação e como eles
influenciam a prática profissional;

Sejam capazes de agir de forma reflexiva na construção de sistemas de
computação, por entender que eles atingem direta ou indiretamente as
pessoas e a sociedade;

Sejam capazes de criar soluções, individualmente ou em equipe, para
problemas complexos caracterizados por relações entre domínios de
conhecimento e de aplicação;

Reconheçam que são fundamentais a inovação e a criatividade e entendam as
perspectivas de negócios e oportunidades relevantes.

Sejam capazes de desenvolver novas tecnologias em Computação e dominar
as atuais, o que possibilita à indústria regional melhorar seus processos de
desenvolvimento de sistemas e automação.

Possuam habilidades de raciocínio lógico dedutivo.

Possuam habilidades de linguística, para entender a implementação de
sistemas de diferentes linguagens de programação.

Sejam aptos a trabalhar como membro de equipes de desenvolvimento de
projetos de diversas áreas, inclusive com responsabilidades gerenciais.

Compreendam as influências, positivas e negativas, da Computação na
sociedade em geral.
27
4. Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e
Física do Curso
4.1. Coordenação do Curso
O coordenador tem fundamental importância pedagógica e acadêmica no curso de
Ciência da Computação da FAGOC. Em primeira instância, ele trabalha para atendimento das
propostas apontadas pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da faculdade, assim como para a manutenção dos
padrões de qualidade instituídos pela FAGOC, orientados pela Sociedade Brasileira de
Computação (SBC) e pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
Em segunda instância, o coordenador trabalha dando suporte acadêmico/pedagógico
aos alunos do curso, na resolução e trâmites de processos acadêmicos gerais, como
elaboração de grades disciplinares, solicitações de trancamento de matricula, transferência
de alunos, aprovação e outras atribuições determinadas pelo Regimento da Instituição
(artigo 33 e 34). Além disso, são realizadas reuniões informais com os discentes e reuniões
sistemáticas com os docentes (através do colegiado e NDE – Núcleo Docente Estruturante), a
fim de detectar fragilidades ou melhorias relacionadas aos processos e práticas pedagógicas,
ementas e planos de ensino das disciplinas e material didático.
4.1.1. Identificação do Coordenador do Curso
Nome:
Marcelo Santos Daibert
Formação acadêmica:
Bacharel em Sistemas de Informação pela FMG.
Especialista em Ciência da Computação pela UFV;
Mestre em Ciência da Computação - Engenharia de
Software na UFV.
Endereço:
Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20
Sala de Coordenação do Curso de Ciência da
Computação
Bairro Seminário - Ubá – MG 36500-000
Telefone:
(32)3539-5605
(32)8435-8979
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2823279949488775
Exercício de docência:
Desde janeiro de 2006
Exercício na FAGOC:
Desde agosto de 2007
Exercício como Coordenador:
Desde janeiro de 2009
Regime de Trabalho:
Integral
28
4.2. Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) realiza avaliações das práticas pedagógicas e
de sua aderência às Diretrizes Nacionais Curriculares e atua principalmente junto ao
Colegiado do Curso, como agente proponente de mudanças, ou deste recebendo demandas
e ponderações a serem discutidas nas reuniões e formalizadas por meio de atas. Tanto o
Colegiado quanto o NDE têm autonomia, estabelecida pelos seus Regulamentos, para
exercer suas atribuições e tramitar nos demais órgãos superiores, sendo o Conselho de
Ensino o principal responsável pelas deliberações que demandam discussão global, com
representatividade dos demais agentes da comunidade acadêmica e técnico-administrativa.
A Figura 4 mostra como é o processo de reunião do NDE, desde seu agendamento até
a geração da ata correspondente.
Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC
Todos os membros do NDE são professores atuantes na instituição em regime de
trabalho de tempo integral. A Tabela 7, a seguir, lista os membros do NDE apresentando
também suas respectivas titulações, regime de trabalho e tempo de atuação no NDE.
29
Tabela 6: Membros do NDE do curso
Professor
Titulação
Regime de Trabalho
Compõe o NDE desde6:
Eraldo Teixeira da Silva
Mestre
Integral
Desde 2009 / 2
Marcelo Santos Daibert
Mestre
Integral
Desde 2010 / 1
Marcelo Oliveira Andrade
Mestre
Integral
Desde 2009 / 2
Saulo Cunha Campos
Especialista
Integral
Desde 2012 / 1
Sérgio Murilo Stempliuc
Mestre
Integral
Desde 2009 / 2
Waldir Andrade Trevizano
Mestre
Integral
Desde 2008 / 1
4.3. Colegiado do Curso
Ao final de cada ano são definidas as datas das reuniões ordinárias do Colegiado –
que normalmente ocorrem na primeira sexta-feira de cada mês –, as quais são fixadas no
Calendário Acadêmico da FAGOC.
As reuniões contam com efetiva participação discente, cuja representatividade
(organizada e representada conforme apresentado na seção 4.4) é garantida para colocar
em pauta assuntos de demanda levantada.
O Colegiado do curso é formado pelos professores e é regido pelo Regulamento dos
Colegiados de Curso da FAGOC. As atas de reuniões ficam arquivadas e disponíveis à
comunidade acadêmica na sala da Coordenação do Curso e acessíveis pelo site do curso7.
O processo de realização da reunião do colegiado, desde seu agendamento até a
geração da ata de reunião, está graficamente representado através da Figura 5.
6
7
Considerado o tempo de atuação no NDE sem interrupções.
Disponível em: http://computacao.Fagoc.br/atas.
30
Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC
4.4. Corpo Discente
O corpo discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC está organizado com
representantes de cada turma e um representante geral dos discentes, como mostrado na
Figura 6.
Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente
Representante
Geral
Representante
Turma 1
Representante
Turma 2
Representante
Turma 3
Representante
Turma 4
Os representantes são eleitos pelos próprios alunos em um processo organizado e
acompanhado pelo coordenador do curso. Os processos de eleição dos representantes de
turmas e do representante geral dos discentes estão descritos nas Figuras 7 e 8.
31
Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas
Os representantes têm a função de levar até a coordenadoria do curso os interesses
dos discentes, agindo como um mediador entre a coordenadoria e os alunos. O
representante geral do discente tem a obrigatoriedade de participar, como voz ativa, nas
reuniões de Colegiado do curso e transmitir aos demais alunos os assuntos discutidos.
Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes
32
4.5. Corpo Docente
A seleção do corpo docente e a determinação das disciplinas que devem ser
ministradas por cada professor baseiam-se na política institucional. Essa política segue uma
diretriz de ação pela qual se verifica caso o docente tem formação acadêmica ou se tem
experiência docente e/ou profissional no contexto dos conteúdos trabalhados na unidade de
ensino em questão.
Todos os docentes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC têm, portanto,
formação adequada que os habilita à condução das disciplinas e atividades gerais
desenvolvidas no curso. A Tabela 8 discrimina o nome, a titulação, o regime de trabalho e a
data de início das atividades de cada docente.
Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação
Nome
Titulação
Regime de
Trabalho
Atua desde
Cláudia de Moraes Sarmento Condé
Mestre
Horista
Fevereiro de 2000
Cosme Elias
Mestre
Parcial
Agosto de 2009
Eraldo Teixeira da Silva
Mestre
Integral
Agosto de 2007
Isac da Silva Haber
Especialista
Horista
Agosto de 2011
Joás Wesley Baia
Mestre
Integral
Agosto de 2011
Kenedy Antônio de Freitas
Mestre
Horista
Agosto de 2007
Marcelo Dias da Silva
Doutor
Horista
Agosto de 2008
Marcelo Oliveira Andrade
Mestre
Integral
Março de 2001
Marcelo Santos Daibert
Mestre
Integral
Agosto de 2007
Marco Antônio Pereira Araújo
Doutor
Horista
Fevereiro de 2010
Osmiraldo Ribeiro da Silva
Especialista
Horista
Agosto de 2006
Saulo Cunha Campos
Especialista
Integral
Fevereiro de 2008
Saulo Moraes Vilella
Doutor
Horista
Fevereiro de 2009
Sérgio Murilo Stempliuc
Mestre
Integral
Agosto de 2009
Waldir Andrade Trevizano
Mestre
Integral
Março de 2001
A relação das titulações dos professores e a dos regimes de trabalho podem ser vistas
nos Gráficos 9 e 10 . De acordo com o instrumento de avaliação do Ministério da educação
(SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), tais relações são
consideradas adequadas, uma vez que a primeira tem conceito 5/5 e a segunda, conceito
4/5.
33
Gráfico 14: Titulação do Corpo Docente
Titulação do Corpo Docente
Titulação do Corpo Docente
Em média, o corpo docente do curso tem um tempo de permanência de 66 meses
(aproximadamente 5,5 anos), considerando o segundo semestre do ano de 2012. O cálculo
utilizado para obtenção dessa informação está descrito abaixo:
soma do tempo de exercício de cada professor no curso de Computação
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜
4.6. Infraestrutura Física do Curso
4.6.1. Salas de Aula
Para desenvolvimento das aulas teóricas, o curso conta com salas de aula arejadas
(algumas com ar condicionado), equipadas com carteiras de estudo, quadro negro,
Datashow e computador. As salas possuem espaço físico adequado para atender a
quantidade de alunos em cada turma.
4.6.2. Laboratórios
Para o desenvolvimento das aulas práticas o curso conta com 3 laboratórios de
informática, todos interligados em rede, possuindo Internet banda larga e ar condicionado.
Ao todo são mais de 100 computadores, devidamente configurados e com softwares
relevantes para o ensino de cada disciplina já instalado. Além destes laboratórios o curso
ainda possui um laboratório de hardware para o desenvolvimento de atividades especificas
em disciplinas afins.
Os alunos também podem usufruir dos laboratórios fora do período de aula para
realização de trabalhos, pesquisas científicas e outras necessidades acadêmicas. A instituição
também mantem um monitor que fica responsável por auxiliar alunos durante as atividades
de uso e por manter a organização e o bom funcionamento dos laboratórios.
34
4.6.3. Biblioteca Antônio Olinto
A FAGOC possui uma Biblioteca Central que fica aberta para os estudantes e para a
comunidade. Recebeu o nome de Biblioteca Antônio Olinto, em homenagem ao ilustre
escritor ubaense, que é membro da Academia Brasileira de Letras.
A biblioteca fornece material bibliográfico e não bibliográfico para dar suporte ao
corpo docente e discente. A biblioteca também contribui para o crescimento cultural,
educacional, intelectual e filosófico dos alunos e da comunidade, mantendo um acervo de
obras (como livros, jornais, revistas e filmes) de natureza cultural e da atualidade.
Seu espaço físico é constituído de 439m² de área construída, onde são oferecidos aos
alunos locais de estudo individualizados ou em grupo, sala de reuniões, sala de vídeo,
computadores com acesso à Internet, entre outros.
Informações mais detalhadas sobre a biblioteca e outras instalações da instituição
que estão disponíveis ao curso estão definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI.
4.6.4. Periódicos Especializados da área
Para contribuir com o desenvolvimento científico entre o corpo discente e o docente,
o curso possui um acervo de periódicos especializados da área, os quais estão disponíveis
(fisicamente) na biblioteca e também em ambiente virtual, que permite acesso através da
Internet. Os periódicos e o formato de disponibilização podem ser vistos no Quadro 2,
abaixo.
Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da
FAGOC
Nome do Periódico
Revista INFO Exame
MSDN Magazine
Clube Delphi
.NET Magazine
Easy .NET Magazine
SQL Magazine
JAVA Magazine
Easy Java Magazine
Mobile Magazine
Engenharia de Software
Magazine
Infra Magazine
Devcast Magazine
Forma de acesso
Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC
Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
Formato Digital
4.6.5. Biblioteca Virtual
Para apoiar ainda mais o corpo discente e o docente, a instituição disponibiliza ao
curso acesso à biblioteca virtual universitária do grupo Pearson Education. A biblioteca conta
35
com mais 1400 títulos, em diversas áreas científicas, e de diversas editoras além do grupo
Pearson.
Os alunos e professores possuem acesso integral à biblioteca e podem consultar
quaisquer livros integralmente. Isso facilita o acesso do estudante a bibliografias do curso e
contribui para o seu desenvolvimento acadêmico.
Mais detalhes sobre a biblioteca virtual podem ser obtidos através do endereço
eletrônico: <http://www.pearson.com.br/servicos.asp?pag_id=3&area_pai=59&id_p=3>.
36
5. Estrutura Curricular
A proposta pedagógica tem como estrutura curricular conteúdos que procuram
direcionar o aluno à realidade de fatos e a ideias atuais, em níveis regional, nacional e
internacional. Além disso, os conteúdos incentivam a formação de profissionais dispostos a
atuar na resolução de problemas enfrentados pela sociedade de maneira geral e problemas
vividos dentro da própria Ciência da Computação.
A estrutura curricular passa por constantes revisões com o intuito de promover
maiores interações com fenômenos e mudanças, abordando sua contextualização, suas
aplicações na sociedade e sua relevância para formação do perfil do egresso, interligando
conteúdos de formação básica, conteúdos de formação tecnológica e conteúdos de
formação humanística.
Os conteúdos de formação básica e tecnológica preparam o discente para lidar com
atividades e problemas específicos da Ciência da Computação. Já os conteúdos de natureza
humanística possibilitam ao discente a formação necessária para exercer sua profissão
pautada em valores éticos, políticos e sociais, adequados à sociedade atual, buscando
sempre o bem-estar humano. Também são incorporadas ao currículo do aluno disciplinas de
natureza complementar, possibilitando ao discente integração com outras áreas da
computação, como Sistemas de Informação, Engenharia de Computação e Engenharia de
Software.
Além dessas disciplinas, a instituição também oferece, em caráter optativo e
complementar, a disciplina de Libras. De acordo com o interesse, o aluno pode solicitar a
matrícula na disciplina.
5.1. Matriz Curricular
A seguir (Tabela 9), é apresentada a matriz curricular do curso, na qual se podem
visualizar as disciplinas ofertadas em cada período do curso, seus pré-requisitos (e também
correquisitos), cargas horárias e a classificação em relação ao tipo de conteúdo, o qual é
representado pelo esquema de códigos abaixo:




INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica
INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica
INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística
INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar
A atual matriz curricular é vigente para os alunos ingressantes no ano de 2013. A
evolução a matriz curricular pode ser vista na próxima seção.
37
Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC
1° Período
Código
Disciplina
INF-100
INF-110
INF-430
INF-106
INF-120
INF-105
Introdução à Ciência da Computação
Algoritmos e Técnicas de Programação
Sistemas de Informação
Introdução à Lógica
Cálculo I
Português
Pré-Req.
Correq.
Totais:
Teórica
36,00
36,00
36,00
36,00
72,00
72,00
288,00
Carga Horária
Prática
72,00
72,00
Total
36,00
108,00
36,00
36,00
72,00
72,00
360,00
2° Período
Código
INF-160
INF-101
INF-121
INF-102
INF-104
Disciplina
Pré-Req.
Correq.
Algoritmos e Estruturas de Dados
Matemática Discreta
Cálculo II
Inglês
Física Geral
INF-110
INF-120
Totais:
Teórica
54,00
54,00
72,00
72,00
72,00
324,00
Carga Horária
Prática
Total
36,00
90,00
54,00
72,00
72,00
72,00
36,00
360,00
Teórica
Carga Horária
Prática
3° Período
Código
INF-161
INF-140
INF-108
INF-131
INF-124
Disciplina
Algoritmos de Busca e Recuperação da
Informação
Organização de Computadores
Linguagens de Programação
Teoria e Modelos de Grafos
Álgebra Linear
Pré-Req.
Correq.
INF-160
36,00
INF-110
INF-110
Totais:
54,00
54,00
72,00
72,00
288,00
Total
36,00
36,00
36,00
72,00
90,00
90,00
72,00
72,00
360,00
4° Período
Código
Disciplina
Pré-Req.
INF-123
INF-245
INF-103
INF-210
INF-107
INF-281
Cálculo Numérico
Redes de Comunicação de Dados I
Probabilidade e Estatística
Banco de Dados I
Análise e Projeto de Algoritmos
Computação Gráfica
Correq.
INF-120
INF-160
INF-124
Totais:
Teórica
54,00
54,00
36,00
54,00
54,00
Carga Horária
Prática
18,00
18,00
Total
54,00
72,00
36,00
72,00
54,00
54,00
18,00
72,00
306,00
54,00
360,00
5° Período
Código
Disciplina
INF-216
INF-130
INF-240
INF-211
INF-220
Sistemas Distribuídos
Teoria da Computação
Tecnologias da Web
Banco de Dados II
Engenharia de Software I
Pré-Req.
Correq.
INF-210
Totais:
Teórica
54,00
72,00
36,00
36,00
72,00
270,00
Carga Horária
Prática
36,00
36,00
72,00
Total
54,00
72,00
72,00
72,00
72,00
342,00
6° Período
Código
INF-256
INF-221
INF-125
INF-250
INF-280
INF-201
Disciplina
Sistemas Operacionais
Engenharia de Software II
Introdução à Otimização
Linguagens Formais e Autômatos
Inteligência Artificial
Laboratório de Programação I
Pré-Req.
Correq.
INF-220
INF-130
INF-161
INF-108
Totais:
7° Período
38
Teórica
72,00
72,00
54,00
54,00
72,00
324,00
Carga Horária
Prática
36,00
36,00
Total
72,00
72,00
54,00
54,00
72,00
36,00
360,00
Código
INF-314
INF-270
INF-222
INF-212
INF-255
INF-282
Disciplina
Metodologia da Pesquisa Científica
Projeto de Monografia
Gerência de Projetos de Software
Banco de Dados III
Compiladores
Processamento Digital de Imagens
Pré-Req.
Correq.
INF-314
INF-250
INF-124
Totais:
Teórica
36,00
36,00
36,00
36,00
72,00
72,00
288,00
Carga Horária
Prática
18,00
18,00
Total
36,00
36,00
36,00
54,00
72,00
72,00
306,00
8° Período
Código
Disciplina
Pré-Req.
INF-271
INF-290
INF-246
INF-317
INF-316
INF-202
Monografia
Tópicos Especiais em Computação
Redes de Comunicação de Dados II
Ética e Noções de Direito
Empreendedorismo e Inovação
Laboratório de Programação II
Cidadania e Responsabilidade
Ambiental
INF-270
INF-318
Correq.
Teórica
36,00
36,00
Carga Horária
Prática
36,00
54,00
36,00
INF-201
36,00
36,00
Totais:
198,00
Total
36,00
36,00
36,00
54,00
36,00
36,00
36,00
72,00
270,00
Optativas
Código
Disciplina
Pré-Req.
Correq.
Libras
Totais:
Carga Horária
Teórica
Prática
72,00
72,00
Total
72,00
72,00
Além das disciplinas, é obrigatório que o discente cumpra atividades
complementares, Estágio Supervisionado e participe das orientações para projeto de
monografia. O resumo das atividades totais é mostrado na Tabela 10 e no Gráfico 15.
Tabela 9: Resumo das atividades
curriculares do Curso de Ciência da
Computação FAGOC
Atividade
Aulas
Orientações
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Carga Horária Total do Curso
Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária
do curso Bacharelado em Ciência da Computação
FAGOC
Carga
Horária
2646,00
72,00
120,00
360,00
3198,00
5.1. Representação Gráfica do Perfil de Formação
A Figura 9, a seguir, apresenta, de forma gráfica, o perfil de formação dos discentes,
baseado na atual Matriz Curricular.
39
Figura 9: Representação Gráfica da Matriz Curricular
40
5.1. Ementário
O ementário – com o conteúdo ministrado em cada disciplina e as bibliografias básica
e complementar – está disponível no Apêndice A deste documento.
5.2. Evolução da Matriz Curricular
O curso de Ciência da Computação está em funcionamento na FAGOC desde o ano de
2000 e, ao longo desse período, a matriz curricular, acompanhando o avanço tecnológico e a
globalização, vem sofrendo mudanças, a fim de proporcionar aos egressos uma melhor
preparação para o mercado trabalho, em nível região, nacional e mundial. As
transformações ocorridas na matriz curricular estão representadas de forma gráfica,
permitindo uma melhor visualização da sua evolução. A representação da evolução é
apresentada através da Figura 11, que mostra as mudanças ocorridas nas últimas 3 matrizes
(anos 2008, 2009 e 2013, também disponíveis no Apêndice B) e utiliza as seguintes
abordagens:

As disciplinas são identificadas pelo seu código.

A cor cinza descreve as disciplinas que não sofreram mudanças de períodos
de uma matriz curricular para outra.

A cor preta descreve as disciplinas que foram descartadas quando houve
mudança de uma matriz curricular para outra.

As disciplinas que possuem cores diferentes de cinza são as que sofreram
mudanças de períodos ou que foram adicionadas pela primeira vez em uma
determinada matriz. Nesse caso, a disciplina possui a mesma cor entre as
matrizes curriculares para facilitar a visualização da sua evolução.

As disciplinas que estão com um ícone de adição indica que houve um
aumento na carga horária em relação à matriz curricular anterior.

As disciplinas que estão com um ícone de subtração indica que houve um
decréscimo na carga horário em relação a matriz curricular anterior.
A Figura 10 resume as abordagens para representação da evolução da atual Matriz
Curricular.
Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular
41
Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC
42
5.3. Estágio Supervisionado
Visando promover o ingresso do aluno no mercado de trabalho, é obrigatório que
todos os discentes cumpram atividades de estágio supervisionado que totalizem, no mínimo,
360 horas. O Estágio Supervisionado do curso está estruturado e organizado através de
regulamento próprio.
5.4. Trabalho de Conclusão de Curso
Para que o discente alcance o título de Bacharel em Ciência da Computação, é
necessário (e obrigatório) que ele conclua e defenda um Trabalho de Conclusão de Curso,
em formato de monografia. Em seu trabalho, o discente deve utilizar o conhecimento
adquirido nas disciplinas cursadas ao longo do curso para desenvolver aplicações científicas
e tecnológicas, processos e métodos científicos, exploração de ferramentas computacionais,
e outras, aplicadas a problemas da sociedade ou da própria Ciência da Computação.
O Trabalho de Conclusão de Curso também está organizado e estruturado através de
regulamento próprio.
5.5. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são formas de enriquecimento e expansão do
currículo do aluno. Assim, é necessário que ao discente, conforme proposto na Matriz
Curricular, realize pelo menos 120 horas em atividades complementares que contribuam
para sua formação acadêmica, em diferentes categorias.
Essas atividades são regidas por regulamento próprio, aprovado pelo Conselho de
Ensino da instituição. O curso de Ciência da Computação incentiva o aluno ao cumprimento
dessa carga horária, promovendo cursos de extensão em diversas áreas e assuntos, visitas a
outras instituições de ensino, visitas técnicas a empresas de tecnologia do setor privado,
monitoria, estágios, iniciação científica, palestras, entre outros.
A seguir, algumas atividades que a FAGOC promove como forma de complementação
para a formação dos alunos.
5.5.1. Iniciação Científica
O Programa de Iniciação Científica da FAGOC, desenvolvido pelo Núcleo de Extensão,
Pesquisa e Pós-Graduação - NEPPG, tem como objetivo primordial preparar os
43
alunos de graduação para futuro ingresso em cursos de mestrado, ensinando os
fundamentos da metodologia da pesquisa científica, proporcionando condições para o
acadêmico descobrir como a ciência é produzida e como o conhecimento é adquirido.
A participação do docente em projetos de iniciação cientifica é incentivada pela
coordenação e pelos professores. Os alunos que ingressam no Programa de Iniciação
Científica passam por um processo de seleção, realizado pelo NEPPG, que envolve a
avaliação de currículo, assim como da viabilidade e importância do projeto proposto.
Os aprovados recebem da FAGOC bolsas de estudos, por meio de descontos no valor
da mensalidade e utilizam (na maioria das vezes) as instalações e recursos da FAGOC para o
desenvolvimento da pesquisa. Ao final da pesquisa, os artigos científicos produzidos são
submetidos a eventos e revistas para serem publicados.
Até 2012, o curso de Ciência da Computação concluiu 5 projetos de pesquisa
realizados por meio do programa, e, atualmente, 4 projetos estão em andamento, , todos
orientados por docentes do curso, com previsão de término no final de 2012 e meados de
2013.
O Programa de Iniciação Científica também possui regulamento próprio.
5.5.2. Programas de Monitorias
A monitoria é uma atividade de ensino e de aprendizagem, vinculada às necessidades
de formação acadêmica do aluno, a qual é oferecida em disciplinas específicas do curso e/ou
em bloco de disciplinas dos cursos de graduação. Trata-se de um programa institucional
cujas atividades são desenvolvidas pela ampla maioria dos cursos de graduação da FAGOC,
observando a demanda do corpo discente.
Os discentes podem comparecer à instituição para estudar ou esclarecer dúvidas sob
a orientação direta do docente (monitor) responsável pela monitoria. O monitor tem seu
trabalho acompanhado por um professor-orientador e o exerce mediante recebimento de
auxílio financeiro ou de forma voluntária.
O desenvolvimento do Programa de Monitoria tem grande importância no contexto
pedagógico e de formação dos discentes, e seus objetivos são listados a seguir:

Aprimorar o ensino oferecido na graduação por meio do estabelecimento de
práticas e experiências pedagógicas que permitam a interação dos monitores
com o corpo docente e discente da instituição;

Auxiliar os professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades
de ensino e de aprendizagem;
44

Oportunizar aos monitores o aprofundamento na aprendizagem relativa aos
conteúdos das disciplinas monitoradas, bem como a interação com os alunos
no processo de ensino e de aprendizagem;

Desenvolver nos monitores conhecimentos e habilidades relativas à prática
docente;

Promover o apoio pedagógico e a integração dos discentes com o curso;

Promover o atendimento de alunos para esclarecimento de dúvidas sobre os
conteúdos ministrados nas disciplinas da monitoria, dentro e fora do período
de aula.
Atualmente, o curso de Bacharelado em Ciência da Computação oferece monitoria
durante 20 horas semanais, para as seguintes disciplinas:

Algoritmos e Técnicas de Programação

Estrutura de Dados

Cálculo I e II

Português Instrumental
5.5.3. Semana Acadêmica Unificada
A Semana Acadêmica Unificada é um evento anual e institucional, organizado pela
FAGOC, em uma semana especial, que é inteiramente dedicada à realização de palestras,
debates, minicursos de extensão, apresentações científicas e culturais.
Profissionais de renome nacional no mercado de trabalho e nas universidades do País
são frequentemente convidados para palestras, ampliando os horizontes dos estudantes.
Além de palestras destinadas ao público geral da FAGOC, também são oferecidas palestras
específicas para cada um dos cursos.
O evento é aberto a toda a população de Ubá e região e conta com a participação de
empresário e, profissionais de diversas áreas em busca de novos conhecimentos, estudantes
do ensino médio, estudantes de cursos de graduação de outras instituições, professores e
pesquisadores e demais interessados. O evento abriga cerca de 1.500 pessoas distribuídas
nas áreas de Administração, Comunicação Social, Ciência da Computação, Ciências
Contábeis, Direito e Educação Física.
No Quadro 3, a seguir, pode ser vista a programação da Semana Acadêmica Unificada
do ano de 2011, voltada para o curso de Computação.
45
Quadro 3: Programação da Semana Acadêmica Unificada, 2011 – Público alvo: Computação
Data
Local
11/jun. Salão de Eventos do Tabajara
12/jun. Salão de Eventos do Tabajara
FAGOC - Sala 4104
FAGOC - Sala 4117
13/jun.
FAGOC - Laboratório 4
FAGOC - Laboratório 3
14/jun.
15/jun.
Auditório do Colégio Sagrado
Coração de Maria
Atividade
Palestra: Competências
essenciais para inovar no
mercado
Homenagem: títulos
de Doutor Honoris
Causae Cidadão Fagoc.
Palestra: Motivação para o
sucesso
Palestra: Voando como a
águia
Palestra: Técnicas de Ataque
em Ambientes de Rede
Palestra: Introdução à
Pesquisa Operacional
Mini Curso: Introdução ao
Delphi
Mini Curso: Introdução ao
Project para Gerenciamento
de Projetos
Palestra: Engenharia de
Software Experimental
Palestrante
Mágico Bill Morelix
Professor Carlos
Gabriel Rachid
Lacerda
Professor Gretz
Professor Marcelo S.
Daibert
Professor Saulo C.
Campos
Professor Saulo C.
Campos
Professor Waldir
Trevizano
Professor: Marco
Antônio P. Araújo.
Auditório do Colégio Sagrado
Coração de Maria
Palestra: Firebird
Carlos H. Cantu
FAGOC - Laboratório 3
Mini Curso: Desenvolvimento
para Android
Discente Matheus
Oliveira
FAGOC - Laboratório 1
Mini Curso: Linux
FAGOC - Sala 4104
Mini Curso: Banco de Dados
Geográfico
Professor Waldir
Trevizano
Professor Sergio M.
Stempliuc
Restaurante Coração do
Estudante
Confraternização
-
5.5.4. Cursos de Extensão
Visando capacitar ainda mais o corpo discente para mercado de trabalhar e ampliar o
perfil do egresso, o curso de Computação oferece constantemente cursos de extensão
ligados a diversas áreas da Ciência da Computação.
Os cursos de extensão são propostos após a demanda identificada através da atuação
do Coordenador e dos docentes junto aos discentes. A seguir, no Quadro 4, a lista dos
cursos de extensão8 oferecidos nos dois últimos anos.
8
Os cursos de extensão são atualizados em tempo real no site do curso. Disponível em:
http://computacao.Fagoc.br/controle-externo-cursos-de-extensao.
46
Quadro 4: Cursos de Extensão realizados no curso de computação em 2010, 2011 e 2012
Título
Área de concentração
Configuração de Redes de Computadores na Prática
Redes
Introdução ao Sistema Operacional LINUX
Sistemas Operacionais
Lancore: Microkit
Redes
Lancore: Wireless Outdoor
Redes
Curso Introdutório de Java e Orientação a Objetos
Programação
Desenvolvimento de Software com C#
Programação
Montagem e Manutenção de Computadores
Hardware
Desenvolvimento WEB com PHP (Introdução)
Programação
Programação de Jogos com XNA
Programação / Jogos
Montagem e Manutenção de Computadores: Hands On
Hardware
Joomla Introdutório Universitário
Programação
Linux Avançado: Configuração e Monitoramento de Servidores para Redes
/
Sistemas
Hospedagem WEB
Operacionais
Desenvolvendo Sistemas JAVA na Prática com Padrões de Projeto
Programação
LANCORE Wireless Essentials
Redes
Excell Avançado - Parceria INTERSIND
Ferramentas e Aplicativos
Preparação para o ENADE 2011
Geral
Curso de Linux Avançado
Sistemas Operacionais
Curso de Java: Do Básico ao Avançado
Programação
Desenvolvimento Android
Programação
5.5.5. Olimpíada da Computação
A Olimpíada da Computação é organizada anualmente pela coordenação do curso de
Ciência da Computação e tem como objetivo fornecer um treinamento básico de Lógica de
Programação e Algoritmos para estudantes do ensino médio das escolas de Ubá. Após o
treinamento, é realizada uma espécie de campeonato, em que o participante tem que
resolver problemas de programação e o que tem maior êxito é considerado vencedor.
O objetivo é promover o ingresso de talentos promissores na área de computação ao
curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC e também apresentar
características do curso à comunidade.
O treinamento é ministrado por discentes do curso de Ciência da Computação, que
têm a oportunidade de interagir em um ambiente de sala de aula, ampliando sua
qualificação para o mercado de trabalho.
47
5.5.6. Projetos de Inclusão Digital
Os projetos de Inclusão Digital são realizados de acordo com a demanda interna, ou
seja, a necessidade identificada nos próprios alunos do curso, ou externa, de acordo com
demandas identificadas na sociedade de Ubá e região.
As atividades de inclusão digital incluem abertura dos laboratórios para utilização de
Internet pela comunidade e promoção de cursos de extensão, nos quais são ministrados
assuntos relacionados à utilização dos sistemas operacionais Windows e Linux, noções sobre
Internet e também a utilização de softwares de processamento de textos, planilhas
eletrônicas e apresentadores desSlides, como os disponíveis nos pacotes Office da Microsoft
e OpenOffice da Oracle, e aplicativos do projeto LibreOffice.
O curso de Computação, através do seu corpo docente e discente, já promoveu
atividades de inclusão digital para crianças e adolescentes filhos de operários do polo
moveleiro, funcionários dos hospitais de Ubá, alunos de escolas públicas da região,
professores da rede municipal de ensino e comunidades carentes. Além disso, através de
parcerias com a Prefeitura e com o Intersind (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do
Mobiliário de Ubá), capacitou funcionários ligados à administração municipal e
colaboradores de empresas associadas através de cursos de extensão ligados às suas áreas
de necessidade.
5.5.7. Maratona de Programação
A Maratona de Programação9 é um evento promovido pela Sociedade Brasileira de
Computação – SBC, dirigida a alunos de cursos da área de computação e afins, como Ciência
da Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. É uma oportunidade
para os estudantes interagirem e demonstrarem a capacidade de resolver problemas e
trabalhar em grupo.
A competição é realizada entre equipes formadas por um número máximo de
estudantes de graduação do curso, as quais recebem certa quantidade de problemas
computacionais para serem resolvidos em tempos determinados durante a competição.
Mais detalhes sobre o evento podem ser encontrados no endereço
http://maratona.ime.usp.br/.
A coordenação do curso incentiva durante todo o ano letivo, a formação de equipes
para participar do evento. A FAGOC participa do evento desde o ano de 2007. As equipes
representantes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC são escolhidas através de um
processo seletivo interno, o qual simula o ambiente da maratona, considerando nível de
9
http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=303&Itemid=180
48
dificuldade dos problemas, processos de avaliação e tempo. As 3 equipes mais bem
classificadas são inscritas na maratona.
No ano de 2008, a FAGOC foi definida como sede da etapa regional da competição na
Zona da Mata mineira.
5.5.8. Visitas Técnicas
As visitas técnicas constituem-se um importante instrumento para o fortalecimento
da relação teoria/prática, principalmente no que diz respeito às disciplinas de caráter
profissional e técnico. Nesse caso, a observação in loco é de grande contribuição no processo
ensino-aprendizagem.
Para realização das visitas, buscam-se parcerias com empresas do setor de TI que
sejam referências no mercado, para que os alunos possam visualizar aspectos práticos e
profissionais dentro de um cenário real. Assim, é possível compreender como é o
funcionamento de organizações ligadas à Tecnologia da Informação, verificar os aspectos de
gestão do parque tecnológico, conhecer processos de desenvolvimento e manutenção de
software e práticas de gestão de projetos de TI.
Nos últimos anos, já foram realizadas visitas técnicas nas empresas Squadra,10, Sidle11
e TOTVS12, que possuem sede em Belo Horizonte.
5.5.9. Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras
A coordenação do Curso de Computação constantemente incentiva o corpo discente
a participar em congressos, palestras, seminários, simpósios e outros eventos ligados à área
de computação ou de natureza cultural. Além disso, muitas palestras e seminários são
organizados no próprio campus da instituição.
Nos últimos anos, os discentes tiveram a oportunidade de participar do seminário
UAI SEO13, realizado em Belo Horizonte-MG, e da Segunda Semana de Informática da
Univiçosa , em Viçosa-MG.
Anualmente também é realizado, no próprio campus da FAGOC, um Workshop de
Iniciação Científica, quando os trabalhos realizados no programa da FAGOC são
apresentados e debatidos.
10
Para conhecer melhor a empresa Squadra: http://www.squadra.com.br/
Para conhecer melhor a empresa Sidle: http://www.sydle.com/br/
12
Para conhecer melhor a empresa TOTVS: http://www.totvs.com/home
13
Endereço do evento: http://www.uaiseo.com.br/
11
49
5.5.10.
Série Desafios
O projeto de extensão denominado “Série Desafios” caracteriza-se principalmente
por desafios de programação e desenvolvimento de software propostos aos discentes pelo
corpo docente.
Os problemas apresentados nesse projeto geralmente têm relação com os conteúdos
ministrados nas disciplinas do semestre letivo e buscam contextualizar uma necessidade de
mercado, o que promove a motivação dos discentes na participação do projeto.
Entre as últimas atividades realizadas dentro desse programa, podem-se destacar os
desafios feitos em parceria com a empresa LedCorp14, em que os discentes devem
desenvolver aplicativos utilizando tecnologias diversas como Android, HTML, CSS, JavaScript
e JQuery, entre outras, e os alunos que se destacam nessas atividades são selecionados para
estagiar na empresa. Destaca-se também a atividade desenvolvida dentro das disciplinas
“Algoritmos e Técnicas de Programação” e “Redes”; na primeira, os alunos devem criar um
jogo “Batalha Naval” e, na segunda, uma antena de rádio feita com latas de óleo.
5.5.11.
Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade
No intuito de interagir com a comunidade, promovendo a solidariedade e espírito de
cidadania, também são realizadas pelos discentes, atividades de cunho beneficente. Entre
elas, destaca-se a quadrilha organizada pelos alunos no campus, com o apoio da instituição,
aberta ao público em geral, ocasião em que são angariados alimentos não perecíveis para
serem doados a instituições de caridade da cidade.
O corpo docente e discente do Curso de Computação também realiza o FAGOC Game
Party, evento aberto ao público, com o objetivo de promover a diversão através de jogos de
computador, assim como o desenvolvimento cognitivo dos participantes, com a utilização de
videogames e dos laboratórios de informática.
14
Para conhecer melhor a empresa LedCorp: http://ledcorp.com.br/
50
6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE
ENSINO E APREDIZAGEM
Os princípios e fundamentos pedagógicos apresentados neste Projeto Pedagógico
devem orientar as práticas docentes do curso de Bacharelado em Ciência da Computação
em sala de aula, durante as atividades de extensão e demais trabalhos.
O curso adota metodologias de ensino que estimulam o discente a pensar de forma
independente, enfatizando mais o "aprender" do que o "ensinar", fomentando a discussão
de ideias e incentivando o pensamento científico. Além disso, é proporcionado um ambiente
efetivo para experimentação prática, por meio de atividades curriculares em laboratório e
atividades extracurriculares, como participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão,
em âmbitos interdisciplinares.
Assim, o discente tem a oportunidade de conhecer/simular problemas reais,
exercitando sua criatividade e conhecimento técnico para resolvê-los. Dessa forma, é
possível por em prática os fundamentos teóricos aprendidos nas diversas disciplinas
ministradas ao longo do curso.
6.1. Concepção da Aprendizagem
A principal característica considerada na relação avaliação-aprendizado é a mudança
de foco do ensino do docente para o aprendizado do discente, do “ensinar” para o
“aprender”, evitando um processo pedagógico baseado, exclusivamente, na transmissão de
conhecimento e na experiência do docente. Não basta que o discente seja apenas um
tomador de notas e reproduza nas provas o conteúdo de uma disciplina. Deve-se buscar um
discente crítico e ativo.
É também parte do projeto do curso, a busca por uma educação baseada na
resolução de problemas, que leve o discente a uma participação ativa, a um diálogo
constante com o docente. Ele deve obter uma visão analítica e chegar a uma síntese, o que
equivale à compreensão dos fatos. Dessa forma, o aprendizado se faz como uma resposta
natural do discente ao desafio de uma situação/problema e, assim, ocorre a construção do
seu conhecimento.
6.2. Interdisciplinaridade
Com o objetivo de promover a integração de conceitos, disciplinas e tecnologias e
incentivar o discente a combinar conhecimentos para resolver problemas, ao longo do curso,
51
em disciplinas conexas. Para isso são organizados diversos trabalhos que se resumem no
desenvolvimento de projetos de software, redes, compiladores e outras tecnologias.
Esse tipo de metodologia permite ao discente compreender de forma mais
abrangente e assimilar melhor os conceitos aprendidos em sala de aula. Atualmente, no
plano de ensino das disciplinas de Banco de Dados II, Engenharia de Software II, Tecnologia
da Web e Laboratório de Programação está previsto esse tipo de trabalho, assim como nas
disciplinas de Linguagens Formais e Autômatos e Compiladores, Redes I e Redes II.
Além desses trabalhos, dentro das próprias disciplinas, recorrentemente se faz uso
de conceitos relacionados a outras disciplinas. Devido a este fato, na matriz curricular, em
diversas disciplinas, há pré-requisitos para sua participação.
6.3. Aprendizagem Interativa
Uma aprendizagem significativa exige que o discente relacione o apreendido na
faculdade com o seu universo de conhecimento, experiência e vivência, possibilitando,
assim, o contato experimental com diversos problemas práticos relevantes. Para isso, é
necessária a participação ativa do corpo docente nesse processo de aprendizagem,
transferindo, além de conhecimento teórico, experiências em situações reais e ainda
formulando/simulando problemas que sejam relevantes para a formação profissional, cidadã
e social do discente.
Para que isso seja possível, a instituição mantém, no curso de Bacharelado em
Ciência da Computação, diversos professores em regime de tempo integral, com horários
disponíveis para atendimento e acompanhamento dos discentes. Além disso, existem os
programas de estágio supervisionado, iniciação científica e desafios que estimulam a
aprendizagem interativa.
Ainda visando uma maior aproximação do discente ao docente, o tamanho das
turmas está limitado ao máximo de 60 alunos, e a matriz curricular traz diversas disciplinas
que mesclam aulas teóricas e práticas, em âmbito interdisciplinar, o que facilita a proposta
da aprendizagem ativa.
6.4. Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica
Os planos de ensino desenvolvidos para as disciplinas devem agregar o
desenvolvimento de uma postura científica, incentivando o interesse em descobrir “o
porquê das coisas”, o questionamento científico e o desenvolvimento de soluções. Essa
postura deve permear todas as atividades desenvolvidas no curso, para que o discente
assimile tal postura e possa aplicá-la em sua vida profissional.
52
6.5. Aprendizagem Baseada em Problemas
Os docentes do curso são estimulados a utilizar o paradigma de ensino-aprendizagem
ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas) durante suas aulas, fazendo com que o discente
se torne um agente ativo e participativo.
Assim, o docente expõe problemas que devem ser compreendidos, analisados,
debatidos e solucionados pelos discentes. Esse método motiva o aluno, desperta seu
interesse, estimula a criatividade, impulsiona o raciocínio e desenvolve o trabalho em
equipe. Além disso, torna as aulas mais atrativas, principalmente aos da geração X, Y e Z, que
percebem, de fato, a aplicação do conhecimento que estão aprendendo.
O professor é o agente de aplicação do método, cuja responsabilidade é produzir
problemas relacionados ao conteúdo ministrado em suas disciplinas, conduzir a
investigação, promover debates e orientar para o desenvolvimento da melhor solução. A
ABP é realizada na grande maioria das disciplinas do curso.
6.6. Peer Instruction e Active Learning
O peer instruction é um método de ensino-aprendizagem criado por Eric Mazur,
professor de Física em Hardvard, em 1996, e publicado através de seu livro, Peer Instruction:
A User´s Manual, pela editora Benjamin Cummings. O método propõe uma participação
extremamente ativa e interativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem,
estimulando-o à autoaprendizagem.
Dentro desse contexto, o professor disponibiliza o material do conteúdo que será
ministrado em aulas futuras, para que os alunos estudem (sozinhos) em casa. Antes do início
das aulas, o professor realiza um teste avaliativo, arguindo os alunos sobre o conteúdo.
Atualmente, esse teste é realizado eletronicamente, apoiado por clickers (Figura 12)
– aparelhos eletrônicos semelhantes a aparelhos de controle remoto de televisão,
possibilitando que o aluno interaja com um sistema, inserindo respostas e realizando
atividades diversas –, que permitem ao professor realizar testes rápidos e obter respostas
imediatas.
O resultado do teste é visualizado imediatamente pelo professor e também pela
turma, através de um software específico integrado ao Power Point (Figura 13), permitindo
fazer uma análise sobre a compreensão e o aprendizado dos alunos a respeito do conteúdo
estudado.
A Figura 13 mostra o exemplo de um slide com uma questão do teste, aplicado na
disciplina de Sistemas Operacionais. Os 13 alunos que participaram do teste tiveram 1
53
minuto para responder. É possível perceber que 10 alunos votaram na resposta 3, que é a
correta, enquanto 3 alunos escolheram respostas erradas (resposta 1 e 2). Assim, o
professor pôde perceber que 77% da turma conseguiram assimilar essa parte do conteúdo.
Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction
Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos
alunos
Com tais informações, o professor pode se concentrar em áreas do conteúdo nas
quais a turma apresenta maiores dificuldades e não dispender uma grande fatia de tempo
da aula em áreas que já foram assimiladas pela maior parte da turma. Durante a aula, ou ao
seu final, o professor pode aplicar um novo questionário e medir a evolução no aprendizado
da turma.
54
Além disso, tal método faz com que o aluno estude diariamente, forçando-o a
adquirir um conhecimento prévio do assunto a ser trabalhado em sala de aula. Isso aumenta
o seu aprendizado e, consequentemente, melhora o seu desempenho nas principais
avaliações e trabalhos, conforme estudos de caso da literatura, que relatam um uso bem
sucedido desse método, com melhoras incrementais nas notas dos discentes.
Outro método que é combinado ao Peer Instruction, para melhorar ainda mais o
processo de ensino-aprendizagem, é o Active Learning (aprendizagem ativa). Nele, o aluno
envia com antecedência ao professor as principais dúvidas geradas durante a etapa de
estudo prévio da matéria. Isso permite ao professor preparar suas aulas enfatizando
explicações sobre os pontos “mais obscuros” da matéria, de acordo com a necessidade da
turma. O Active Learning promove uma interação ainda mais efetiva e intensa entre o
professor e o aluno.
6.7. Atividades de Estudo Complementar Individualizado
A FAGOC não restringe a educação somente às dependências de seu campus e às
salas de aula, mas estende o aprendizado até as residências de seus alunos. Acredita-se que,
dessa forma, o aprendizado é mais eficiente, pois o aluno passa um tempo maior envolvido
nas atividades acadêmicas, criando o hábito e a cultura de estudar todos os dias.
Com esse pensamento, instituíram-se atividades de estudo, de caráter complementar
e individualizado, que são realizadas, também, através da Internet. Tal atividade é conhecida
como “Estudo Complementar”, o qual é supervisionado pelos professores, cuja
responsabilidade é administrá-lo da maneira que melhor se adequar à disciplina que leciona.
Toda atividade é feita no formato de estudo dirigido, e o aluno deve estudar os
conceitos já transmitidos em sala de aula e desenvolver uma série de exercícios sobre o
assunto. Esse método contribui para a assimilação do conteúdo e, consequentemente,
melhora a formação do discente.
Para a realização dessas atividades, a FAGOC utiliza ferramentas tecnológicas
modernas que apoiam (fortemente) no processo de ensino-aprendizagem. Tais ferramentas
estão disponíveis em dois sistemas de computador utilizados na instituição e que podem ser
acessados pela Internet. São eles: SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) e Moodle.
Ambos estão descritos detalhadamente na seção 7.1 (Tecnologia da Informação e
Comunicação) deste documento.
Apoiado por tais tecnologias, professores podem criar aulas eletrônicas com
excelência e qualidade. E os alunos podem desfrutar de uma maneira moderna de
55
aprendizagem, que os incentiva a estudar, contribuindo para uma melhor formação
profissional.
6.8. Formas de Avaliação e Aprovação do Discente
Em cada disciplina são distribuídos 100 pontos, e o discente deve obter uma nota
final (nota total do semestre) igual ou superior a 60 pontos para ser aprovado. Além disso,
deve ter uma frequência igual ou superior a 75%, ou seja, se porventura o aluno participar
de menos de 75% das aulas ministradas, independentemente da sua nota, estará
automaticamente reprovado.
Caso o aluno obtenha entre 40 a 59,9 pontos, tem direito a fazer prova final. Nesse
caso, o critério de aprovação é a obtenção de nota igual ou superior que 60 pontos,
seguindo a fórmula abaixo:
(𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ∗ 2) + 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑆𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒
3
A distribuição dos pontos do semestre e avaliação dos discentes pode ser realizada
de maneiras variadas, através de avaliação escrita individual (provas), trabalhos individuais
ou em grupo (seminários, trabalhos de campo, entrevistas, testes, questionários escritos,
entre outros) e atividades de Estudo Complementar, a critério de cada docente.
Em algumas disciplinas do curso, a forma de avaliação inclui também a Prova
Institucional, conhecida como PI. Essa prova é aplicada ao final do semestre,
compreendendo todo o conteúdo ministrado na disciplina, de acordo com sua ementa, e é
elaborada por um professor externo à instituição.
O objetivo da PI é avaliar melhor o aluno e contribuir para aumentar a qualidade do
ensino-aprendizado. Segundo o manual da Prova Institucional, “A PI é uma ferramenta de
apoio e de preparação para exames de entidades de classe, concursos públicos e provas do
Ministério da Educação; é uma oportunidade de auto avaliação que é extremamente
necessária para os estudos e fortemente exigida pelo mercado de trabalho”.
Além disso, para a FAGOC, a PI serve como uma ferramenta de controle de
qualidade, uma vez que possibilita visualizar eventuais deficiências ou problemas de ensinoaprendizado. Também é útil para verificar se o conteúdo ministrado em aulas corresponde
fielmente ao proposto na matriz curricular.
A Prova Institucional possui regimento próprio, no qual mais informações sobre
elaboração, aplicação e conteúdo estão disponíveis. A cada semestre, o coordenador decide
56
quais serão as disciplinas que deverão ser avaliadas pela PI, sendo que deve ser no máximo
uma disciplina por período.
O regimento da FAGOC (capitulo IV, artigo 126, inciso três) sugere e recomenda um
modelo de distribuição de pontos. A seguir, através da Tabela 11 e das Figuras 14 e 15, são
apresentados os tais modelos de distribuição de pontos, em disciplinas com/sem aplicação
de PI:
Tabela 11: Sugestão de distribuição de pontos segundo o regimento da FAGOC
Tipo de
Atividade
Pontuação
Provas Individuais
Trabalhos
Estudo Complementar
Prova Institucional
Disciplinas sem
utilização da PI
60
35
5
-
Disciplinas avaliadas
através da PI
30
15
5
50
Observações
Aplicação de mínimo duas provas
Individuais ou em grupos
Assim, o modelo de avaliação e distribuição de pontos, geralmente, segue o modelo
apresentado nas Figuras abaixo:
Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI.
Provas
(30 pts)
Trabalhos
(15 pts)
Estudo
Complem.
(5 pts)
Prova
Institucional
(50 pts)
Nota
Final
(100 pts)
Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI
Provas
(60 pts)
Estudo
Complementar
(5 pts)
Trabalhos
(35 pts)
Nota Final
(100 pts)
As provas são elaboradas pelos próprios professores das diversas disciplinas e podem
ser aplicadas conforme o planejamento e o cronograma definidos por eles. Da mesma
forma, os trabalhos podem ser elaborados de acordo com a concepção de cada docente,
assim como as atividades em modalidade de Estudo Complementar.
57
7. Tecnologia da Informação e Comunicação
O curso conta com diversas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que são
aplicadas na vida acadêmica dos discentes dentro e fora das instalações da FAGOC. A seguir
estão descritas as principais TICs utilizadas:
7.1. Mídias Digitais
7.1.1. Site
O curso de Ciência da Computação possui um site especializado que pode ser
acessado através do endereço eletrônico: http://computacao.fagoc.br/. O site tem a missão
de disponibilizar aos discentes comunicados, notícias e documentos importantes para a sua
vida acadêmica.
Através do site, os discentes podem visualizar a agenda do curso, o álbum de fotos de
eventos relacionados ao curso, o arquivo de notícias, horários de aula, dados a respeito do
corpo docente e documentos como Projeto Pedagógico do Curso (PPC), Manual do Aluno,
além da matriz curricular, do manual do programa de estágio, do regimento da FAGOC, atas
de reuniões, entre outros.
7.1.2. Redes Sociais
O curso de Ciência da Computação também está presente na vida dos alunos através
das redes sociais. O curso possui uma página oficial na rede Facebook:
https://www.facebook.com/computacaofagoc, a qual, assim como o site, é uma ferramenta
de comunicação com o aluno, porém oferece uma maior integração, pois permite ao
discente e outras pessoas se comunicarem diretamente com os responsáveis pelo curso e
com a instituição.
7.1.3. Fórum eletrônico
Outra importante TIC utilizada pelo curso são os fóruns eletrônicos de discussão.
Através deles, o discente pode promover discussões e debates de natureza técnica,
acadêmica, filosófica e outras, além de poder interagir com toda a comunidade de alunos e
ex-alunos.
O fórum de discussão do curso pode ser utilizado através das seguintes contas:
[email protected] e [email protected].
58
7.2. Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem
7.2.1. SIGA
O SIGA é um sistema web desenvolvido na própria FAGOCFAGOC, através do seu
setor da Tecnologia da Informação, para apoiar o ensino-aprendizagem. Nele, o professor
pode disponibilizar aos seus alunos materiais didáticos, trabalhos e endereços eletrônicos,
úteis ou necessários para o desenvolvimento das atividades de Estudo Complementar.
Além de repositório de conhecimento, o SIGA funciona como portal de
relacionamento entre o aluno, a instituição e o corpo docente. Assim, o aluno pode
visualizar e acompanhar as atividades desenvolvidas por ele, cientificando-se de suas notas,
calendário de aulas, datas de avaliação, quantidade de faltas, atividades complementares
desempenhadas e análise do seu desempenho acadêmico.
Outro fator importante relacionado ao SIGA é o apoio ao ensino fora da sala de aula.
Através do SIGA, o professor pode cadastrar atividades não presenciais, como questionários
e estudos de dirigidos, conhecidos na FAGOC como “Estudo Complementar”. O software
permite que tais atividades sejam realizadas pelos alunos fora da instituição, através da
Internet. Da mesma forma, o aluno também visualiza o feedback da atividade dado pelo
professor (correção do exercício, por exemplo).
7.2.2. Moodle
O Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), customizado para as
necessidades didáticas da FAGOC e utilizado exclusivamente para apoio ao Ensino a
Distância em cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Entre as diversas
funcionalidades disponibilizadas por ele, destacam-se:

Disponibilização de material didático como textos, páginas web, imagens,
arquivos, etc.

Interatividade e geração de conteúdo dinâmico através de:
 Chats, onde o aluno pode interagir, diretamente e em tempo real, com
professores e outros alunos;
 Fóruns de discussão, que oferecem a possibilidade de alunos ou
professores enviarem perguntas que podem ser vistas e respondidas por
todos os outros usuários, criando, assim, um debate;
 Glossário, que permite criar um dicionário de definições de termos
utilizados na disciplina;
59
 Pesquisas de Opinião, criadas pelo professor para serem respondidas
pelos alunos e, em seguida, agrupadas automaticamente e
disponibilizadas em formato de gráfico;
 Questionários on-line, possibilitando ao professor criar exercícios que
devem ser respondidos on-line pelos alunos após o estudo de um
conteúdo;
 Submissão de trabalhos, que permite ao aluno enviar arquivos de
trabalhos que, posteriormente, serão avaliados, corrigidos e comentados
individualmente pelo professor.
 Wiki, ferramenta que possibilita ao aluno pesquisar um conteúdo, dentro
do ambiente de aprendizado, por palavra chave, de maneira semelhante
ao site Wikipédia.
 Controle de acessos, registrando a entrada do aluno no ambiente de
aprendizagem, o tempo que ele passou on-line e as atividades que foram
desempenhadas por ele. Este recurso é importante, pois permite ao
professor acompanhar e visualizar como os alunos estão se comportando
no ambiente de ensino e se de fato estão cumprindo com suas obrigações
de estudo.

Individualização de disciplinas. Este recurso permite que todas as atividades
sejam separadas por disciplinas. Dessa forma, o aluno, ao entrar no sistema,
deve escolher qual disciplina deseja trabalhar.
7.3. Programas para Desenvolvimento Profissionalizante
7.3.1. Dreamspark
O Dreamspark é um programa de parceria entre a empresa Microsoft15 e
universidades, com intuito de promover a profissionalização de jovens nas áreas de
Tecnologia da Informação e desenvolvimento de software.
Através do programa Dreamspark, o discente da FAGOC pode obter gratuitamente os
softwares da Microsoft, relacionados a diversas áreas como programação, banco de dados,
gerencia de projetos e outras. além de poder fazer o download dos softwares, também é
possível obter material para treinamento.
Algumas das ferramentas disponibilizadas estão instaladas no laboratório da
instituição e são utilizadas em aulas práticas.
15
Site oficial: http://www.microsoft.com
60
Dessa forma, a FAGOC disponibiliza ao discente uma ferramenta para se preparar
melhor para o mercado de trabalho e se inserir nele mais rapidamente. Mais informações
sobre o programa Dreamspark estão disponíveis no endereço eletrônico:
https://www.dreamspark.com.
7.3.2. IBM Academic Initiative
Trata-se de um programa similar ao anterior, porém é uma iniciativa da empresa
que, em parceria com universidades, disponibiliza seus softwares e treinamento
gratuitamente aos acadêmicos.
IBM16,
A FAGOC, com intuito de preparar melhor o discente para mercado de trabalho,
também é associada ao IBM Academic Initiative. O curso conta ainda com alguns dos
softwares em seus laboratórios para apoio às aulas. Para obtenção de mais informações
sobre
o
programa,
o
seguinte
endereço
eletrônico
deve
acessado:
http://www.ibm.com/br/university.
16
Site oficial: http://www.ibm.com/br/pt/
61
8. Apoio ao Discente
8.1. Programa de Nivelamento
O Programa de Nivelamento oferece um apoio didático às disciplinas básicas, visando
reduzir o desnível de conhecimento básico dos estudantes que ingressam nos cursos de
graduação da FAGOC. Espera-se que, com o programa, haja um melhor desempenho dos
alunos em disciplinas básicas e, consequentemente, reduzam-se os índices de reprovação e
de evasão.
O Coordenador e os docentes do primeiro período do curso identificam as
deficiências da turma. Com as necessidades identificadas, o Coordenador do curso elabora
um projeto específico para suprir tais deficiências, o qual, na maioria das vezes, envolve
aulas de reforço com professores ou monitores.
O Programa de Nivelamento é um programa institucional, que opera de acordo com
a necessidade do corpo discente e sob a demanda dos alunos por esse tipo de ajuda.
Geralmente são realizados nivelamentos em disciplinas de caráter fundamental, como
Português e Matemática.
8.2. Apoio à Participação em Eventos
Os discentes são estimulados a participar de congressos, seminários e cursos, e, de
acordo com as possibilidades orçamentárias, a FAGOC colabora com parte das despesas
deles.
A coordenação do curso atua junto aos discentes na divulgação de eventos
tecnológicos e científicos, incentivando sua participação. A FAGOC está sempre empenhada
em dar o suporte acadêmico e financeiro para que a participação dos alunos seja efetiva
nesses tipos de eventos.
8.3. Aluno Destaque FAGOC
A FAGOC realiza, desde 2007, a premiação “Aluno Destaque”, que é destinada aos
discentes que se destacam semestralmente em sua turma. O critério utilizado é a maior
média das notas das disciplinas, sendo exigida uma média mínima de 85%. Com isso, uma
competição sadia é estimulada entre os alunos a cada semestre.
Os discentes premiados participam de uma solenidade que envolve a sociedade,
familiares, empresários, professores e coordenadores, na qual cada aluno recebe um
62
certificado de “honra ao mérito” como aluno com melhor desempenho no semestre. Além
disso, o aluno premiado recebe incentivos financeiros (descontos) nas mensalidades durante
o semestre seguinte.
8.4. Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso”
Prêmio concedido ao discente desde 2006 para condecorar o aluno que realizar o
melhor Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O critério utilizado para decisão é o
julgamento do corpo docente, que avalia diversos fatores como resultados, metodologia,
esforço, contribuição científica, etc.
O egresso recebe uma placa destacando seu empenho no desenvolvimento do TCC
durante a cerimônia de Colação de Grau, na presença dos seus amigos, familiares,
professores e coordenadores.
8.5. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico”
Este prêmio também é concedido ao discente desde 2006 e destaca o aluno com
melhor desempenho acadêmico durante todo o curso. Neste caso, o critério de escolha é a
maior média, considerando todas as disciplinas do curso. A entrega também é realizada na
cerimônia de Colação de Grau.
8.6. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC
A SBC – Sociedade Brasileira de Computação – também premia e presta homenagem
ao aluno de Ciência da Computação com melhor rendimento acadêmico de sua turma. O
prêmio é entregue durante a cerimonia de Colação de Grau, pelo delegado (representante
institucional) da SBC de Ubá presente no local.
8.7. Programas de Bolsas e Descontos
Contribuindo para que cada vez mais as pessoas da comunidade tenham acesso à
educação de ensino superior, a FAGOC oferece programas de bolsas e descontos financeiros,
para apoiar diferentes tipos de perfis de discentes.
Muitos dos programas são inteiramente de iniciativa da FAGOC, que preza por
contribuir para os jovens possam realizar seu sonho de cursar o ensino superior. Tais
programas estão disponíveis para consulta no site da FAGOC. A seguir, no Quadro 5, são
apresentados alguns deles.
63
Quadro 5 - Programas de bolsas e descontos da FAGOC
Nome do Programa
Programa Boas-Vindas
Incentivo
Isenção da Taxa de Inscrição no
Processo Seletivo.
Bolsa Complementar
Benefício de 25% de desconto
nas mensalidades.
Empresário Parceiro I
Benefício de até 5% de
desconto nas mensalidades.
Empresário Parceiro II
Benefício de até 10% de
desconto nas mensalidades.
Incentivo a Família
Benefício de 10% de desconto
nas mensalidades.
Melhor Idade
Benefício de 30% de desconto
nas mensalidades.
Monitoria e estágios
Benefício de 50% de desconto
nas mensalidades
Pós-graduação
Beneficio de 20% de descontos
nas mensalidades
Prefeituras
Benefício de 100% de desconto
nas mensalidades ou 400 reais
de benefício
Pró-Adolescente
Benefício de 50% de desconto
nas mensalidades
A quem se destina
A todos os candidatos que irão
prestar vestibular e que participam
da visita dirigida à FAGOC.
A estudantes ingressantes
selecionados por meio das notas
obtidas no Exame Nacional do
Ensino Médio – ENEM,
analogamente ao processo seletivo
do ProUni.
A alunos que trabalhem em
empresas que tenham pelo menos
3 funcionários regularmente
matriculados na FAGOC.
A alunos que trabalhem em
empresas que tenham pelo menos
5 funcionários regularmente
matriculados na FAGOC.
A um dos membros de uma mesma
família (com parentesco de
pais/filhos, irmãos ou cônjuges)
regularmente matriculados.
A alunos com mais de 50 anos de
idade que estejam regularmente
matriculados.
A alunos regularmente matriculados
que prestem serviços de monitoria
ou de estágio, seguindo o
Regimento Interno e editais de
convocação.
A alunos egressos da FAGOC
matriculados em cursos de pósgraduação.
Em convênio com as prefeituras de
Ubá e Visconde do Rio Branco, a
FAGOC concede benefícios de
bolsa integral e 400 reais em
desconto, respectivamente, para
alunos que prestam serviço a elas
(sob condição de edital)
A alunos integrantes do Programa
Pró-Adolescente da Prefeitura
Municipal de Ubá.
Fonte: FAGOC, 2011 – Disponível em: http://www.fagoc.br/conteudo/subcategoria/2/bolsas_e_financiamentos
A FAGOC ainda oferece programas de bolsas e financiamentos ligados ao governo
federal, estadual e sindicatos, como:

FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: Programa de financiamento de
estudos oferecido e gerenciado pela Caixa Econômica Federal.

PROUNI – Programa Universidade para Todos: Programa de bolsas de estudo
criado pelo Governo Federal para a concessão de bolsas de estudo integrais
ou parciais.
64

SAAE-MG – Sindicato dos Auxiliares de Educação Escolar do Estado de Minas
Gerais: Os funcionários sindicalizados e seus dependentes podem obter
descontos variados mediante aprovação do sindicato.

SINPRO-MG – Sindicato dos Professores de Minas Gerais: Professores do
estado e seus dependentes podem obter descontos variados mediante
aprovação do sindicato.
Além de todos esses programas, a instituição ainda oferece outros dois programas de
ajuda aos jovens que desejam ingressar na faculdade ou manter seus estudos: o FACRED e o
Vestibular Social. Estes programas merecem destaques porque são formas mais simples e
fáceis de destinar ajuda financeira ao discente, visto que muitos dos programas aqui citados
são concorridos, ou necessitam de prazo para aprovação, ou ainda requerem requisitos que
muitas vezes os discentes não possuem.
8.8. FACRED
FACRED é um programa de parcelamento de mensalidades oferecido pela FAGOC, de
acordo com regulamentação própria, sem acréscimo de juros. Qualquer discente pode
requerer a utilização do FACRED em qualquer período do curso, porém a instituição limita o
número de bolsas a até 10% de ingressantes do curso no primeiro período de cada ano.
O pagamento do parcelamento se estende após a conclusão do curso, em até 32
(trinta e duas) parcelas, dependendo do prazo contratado.
8.9. Vestibular Social
O Vestibular Social é um desconto concedido conforme a análise da situação
socioeconômica do aluno, priorizando os de menor renda. A concessão das bolsas do
Vestibular Social é destinada aos alunos aprovados no Vestibular da FAGOC.
O aluno interessado em concorrer às bolsas será classificado de acordo com os
critérios estabelecidos pela comissão avaliadora, respeitando a política de Responsabilidade
Social da Instituição, sendo contemplado aquele que se adequar ao perfil proposto. Caso o
aluno não seja selecionado e decida não estudar, a FAGOC devolve o dinheiro da matrícula.
A bolsa é válida por todo o curso. O aluno deve cumprir com as suas obrigações
escolares, tais como frequência, notas e situação socioeconômica com responsabilidade e
dedicação para manutenção de sua bolsa, conforme Termo de Compromisso.
65
8.10.
Apoio Psicopedagógico aos Discentes
O Pedagogo é o profissional da Educação que atua na organização de processos
educativos, propondo meios apropriados de intervenção metodológica e organizativa nos
vários âmbitos em que as práticas acontecem.
A atuação do Pedagogo é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento
do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas), na análise e
compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na
vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.
As Instituições de Ensino Superior vêm atendendo um novo público e, para se
adequarem, desenvolvem estratégias metodológicas para inclusão do aluno, que chega à
graduação com déficits cultural e de formação. Nesse sentido, o apoio pedagógico busca
criar mecanismos direcionados a esses alunos que apresentam defasagem na formação,
fazendo-os acompanharem o curso de graduação, numa tentativa de evitar a evasão e zelar
pela qualidade de ensino.
Buscando atingir tais objetivos, o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico foi criado no 2º
semestre de 2003, com o intuito de prestar assistir os alunos, oferecendo-lhes condições
para a sua realização pessoal e encaminhando-os para sua formação profissional plena.
O NAP constitui-se em um serviço de orientação, apoio e escuta direcionado a
alunos, professores, coordenadores e à Fagoc como um todo, buscando superar as
dificuldades surgidas de conflitos pessoais ou relacionadas às funções cognitivas, visando um
melhor desempenho acadêmico dos discentes.
Além disso, intervém junto aos professores no aprimoramento do seu desempenho
na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas); para análise e compreensão das situações de
ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, para vinculação entre as áreas do
conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.
Uma das estratégias desenvolvidas pelo NAP para suprir as carências de
aprendizagem é a capacitação docente, que vem se efetivando através de reuniões
pedagógicas do projeto “Conversando com professores – refletindo a prática docente”, em
que são oferecidos aos docentes textos com orientações de autores renomados acerca da
didática de ensino e outros. Novas propostas de formação continuada para os professores
estão em via de implantação.
O NAP funciona, portanto, como um articulador, um integralizador do processo
ensino-aprendizagem, favorecendo a formação da identidade dos professores com a
Instituição.
66
Outra estratégia utilizada é a realização de oficinas com conteúdo acadêmico para
promover o nivelamento dos alunos em áreas deficitárias do conhecimento básico, como
Português e Matemática, sendo dada especial atenção ao aluno ingressante, com
intervenções pedagógicas e programas permanentes de orientação e acompanhamento.
Essa dificuldade será determinada a partir do índice de acerto nas questões de múltipla
escolha ou na prova de redação do Processo Seletivo, ou ainda no desempenho na disciplina
regular, no caso de estudantes já reprovados anteriormente. O objetivo é reduzir o desnível
de conhecimento básico dos estudantes ingressantes na FAGOC, melhorando o desempenho
dos índices de reprovação e de evasão, contribuindo ainda para a qualidade da formação.
Os alunos ingressantes participam, no início do semestre letivo, de uma palestra,
onde são orientados quando às normas da Instituição referentes aos critérios de avaliação e
de frequência, assim como às técnicas de estudo.
É realizado por este setor um acompanhamento contínuo aos alunos que apresentam
baixo desempenho acadêmico e/ou excesso de faltas, com orientações sobre técnicas de
estudo e sobre a frequência mínima exigida por lei, visando minimizar o percentual de
reprovações e, inclusive, o de evasão escolar. Em caso de atestados por um período
prolongado, nos casos garantidos por lei, o NAP interage com professores e alunos para
consecução dos estudos.
O atendimento psicopedagógico compreende sessões que são previamente
agendadas, dentro dos horários disponibilizados pelo NAP, e realizadas por uma profissional
de formação adequada, com dedicação integral (40h). O atendimento poderá ser individual
ou em grupo, para alunos cuja dificuldade já tenha sido detectada anteriormente. O
atendimento é realizado por meio de entrevistas e aplicação de instrumentos formais,
priorizando a conscientização do acadêmico quanto às suas dificuldades e, caso seja
imprescindível, o encaminhamento para outros profissionais, como psicólogos, médicos,
fonoaudiólogos.
É necessário o registro de cada atendimento, no qual devem constar situações
analisadas e soluções para os docentes acompanharem as diferentes maneiras de o
estudante lidar com a aprendizagem, sugerindo estratégias para ele trabalhar em sala de
aula.
A vida acadêmica dos alunos pode ser monitorada pelos professores, coordenadores
de curso e pela Pedagoga, através do sistema eletrônico interno SIGA, que fornece dados
referentes ao aproveitamento acadêmico, à frequência nas aulas e às datas de avaliações. É
possível, também, através do sistema, realizar uma análise pedagógica em uma simulação,
fazendo-se uma previsão do resultado que será obtido ao final do semestre letivo, tomandose como referência as notas obtidas até o presente momento.
67
As atividades sob responsabilidade do setor estão listadas a seguir e são exercidas
pela pedagoga em exercício:

Acompanhar pedagogicamente os alunos quanto a:
o Afastamento por atestado médico e por licença maternidade,
intermediando o atendimento domiciliar;
o Infrequência; e
o Baixo desempenho acadêmico.

Atender alunos, professores e coordenadores quanto a:
o Conflitos surgidos em sala de aula;
o Orientações didático-pedagógicas dos problemas que venham a intervir
no desempenho acadêmico; e
o Esclarecimentos sobre procedimentos acadêmicos, especialmente em
relação a avaliação e frequência.

Promover formação continuada dos professores, através
pedagógicas, palestras e textos didático-pedagógicos.

Participar de bancas de aulas experimentais, visando à seleção de professores.

Planejar e implantar projetos de incentivo aos discentes, tais como “Aluno
Destaque”.

Elaborar e coordenar projetos de recuperação de estudos para alunos de menor
rendimento acadêmico, tais como o Curso de Nivelamento em Português e
Matemática.

Realizar reuniões com os calouros, oferecendo-lhes orientações quanto às regras
internas e quanto a técnicas de estudo.

Realizar reuniões com professores novatos, oferecendo-lhes orientações quanto
às regras internas, especialmente sobre avaliação e frequência, e quanto à
utilização da intranet – SIGA.

Realizar reuniões periódicas com todas as Comissões de Formatura.

Organizar, juntamente com a Secretaria Acadêmica e o Setor de Marketing, a
Cerimônia de Colação de Grau, que ocorre no mês de fevereiro.
68
de reuniões

Elaborar os Calendários letivo e acadêmico, encaminhá-los para aprovação e
providenciar a sua divulgação.

Acompanhar as reformulações dos projetos pedagógicos dos cursos.

Controlar e fazer cumprir o lançamento dos registros acadêmicos nas pautas, nos
prazos estabelecidos.

Elaborar o Calendário Letivo e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de
Ensino.

Estruturar, divulgar e acompanhar o processo de seleção de monitores e
estagiários junto às Coordenações de Cursos.

Receber e divulgar as vagas do Banco de Talentos.
8.11.
Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais
O curso de Computação mantém diversas parcerias com empresas e outras
instituições da região, as quais envolvem atividades de estágio, organização de palestras,
visitas técnicas, realização de minicursos e captação de profissionais.
Em destaque, existe a parceria firmada com a LEDCORP17, empresa conceituada, com
10 anos de existência, atualmente instalada na cidade de Belo Horizonte - MG, a qual tem
como objetivo integrar o aluno de Ciência da Computação da FAGOC ao ambiente de uma
empresa de capital. Através dessa parceria, alunos são selecionados para estagiarem na
empresa, que utiliza o laboratório da FAGOC como instalações de trabalho para os
estagiários.
8.12.
Banco de Talentos
No sentido de ajudar os discentes a obterem estágios ou empregos, assim como as
empresas da região a contratarem profissionais qualificados, a FAGOC criou o Banco de
Talentos.
Trata-se de um Banco de Dados, disponível via software web18, em que as empresas
podem cadastrar vagas de emprego. Imediatamente essas vagas são apresentadas na
interface do sistema acadêmico do aluno, que poderá se candidatar a elas.
17
18
http://www.ledcorp.com.br/
Disponível em: https://pandora.fagoc.br/cgi-bin/curriculos.
69
A FAGOC não é responsável pela seleção do candidato, mas age como um elo entre
as empresas e os profissionais (ou futuros profissionais), contribuindo, assim, para o sucesso
do aluno e também das empresas da região.
70
9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso é avaliado constantemente e está sempre em
processo de melhoria contínua. A avaliação se faz por meio do NDE e também pela CPA –
Comissão Própria de Avaliação.
A CPA, através da avaliação institucional, coleta a opinião dos alunos sobre os seus
níveis de satisfação e, em seguida, faz um diagnóstico apurando os pontos fracos e os pontos
fortes. O relatório com tais informações é encaminhado ao NDE do curso, que os analisa e
propõe melhorias. Todas as sugestões de melhorias são formalizadas e, posteriormente, são
encaminhadas para avaliação do Colegiado e aprovação da Direção da instituição.
Além das ações realizadas com base na opinião dos alunos, o NDE também faz
periodicamente, a cada semestre, uma autoanalise do curso e do projeto pedagógico,
através do instrumento de avaliação disponibilizado pelo MEC, SINAES – Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior. As ações necessárias são formalizadas através do
documento de PM – Plano de Melhorias, o qual contém as ações a serem desenvolvidas para
que o curso alcance conceito 5 em todos os quesitos avaliados pelo SINAES.
Além disso, pelo fato de o NDE ser composto por professores e pelo coordenador, é
possível perceber as necessidades pedagógicas e acadêmicas através do convívio diário com
os alunos. Assim, quando algum problema é detectado, imediatamente uma proposta de
solução já é discutida em reunião do NDE.
O NDE, juntamente com a coordenação, tem a responsabilidade de promover e
fiscalizar as ações descritas no PMA. A Figura 16, a seguir, ilustra o processo de avaliação do
curso, como um todo, do projeto pedagógico e a formalização das ações de melhoria.
71
Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo
72
APÊNDICE A
Ementário do Curso de Bacharelado em Ciência da
Computação da FAGOC
1º Período
Introdução à Ciência da Computação (INF100)
Ementa: Introdução ao computador e noções de hardware. História e evolução dos
computadores. Estrutura e funcionamento básico dos computadores. Sistemas numéricos e
representação de dados. Manipulação de dados no computador. Sistemas operacionais.
Aspectos legais dos softwares. Conceitos básicos das demais disciplinas do curso, como
Estruturas de Dados, Estruturas de Arquivo, Bancos de Dados, Engenharia de Software,
Inteligência Artificial e Redes de Computadores.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar um nivelamento para os alunos ingressos no curso, com
relação à sua entrada em um curso de Bacharelado em Ciência da Computação.
Objetivos Específicos:

Apresentar os objetivos do curso e o perfil do egresso com base no PPC.

Permitir que os alunos tenham uma visão geral da grade curricular de todo o curso,
para que compreenda, a cada período, o objetivo de cada disciplina cursada, e sua relação
com as demais.

Permitir que os alunos tenham uma visão mais clara de mercado na área da
computação.

Apresentar aos alunos a importância de capacitação em cursos de pós-graduação
strictu sensu, lato sensu e certificação para o mercado de trabalho.

Apresentar conceitos de hardware para que o aluno compreenda o funcionamento
interno do computador.

Apresentar conceitos básicos de outras disciplinas do curso.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
BROOKSHEAR, J. Gleen. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7. ed. Rio Grande do
Sul: Bookman, 2005.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo. l Introdução à
iInformática. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
Complementar:
GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, NEWTON ALBERTO DE. Introdução à ciência da
computação. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makrom, 1997.
73
OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de
computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.
ROSCH, Wimm L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 1993.
WEBER, Raul Ferando. Fundamentos de arquitetura de computadores. 2. ed. Rio Grande do Sul:
Bookman, 2008.
Algoritmos e técnicas de programação (INF110)
Ementa: Conceito de algoritmo, formas de representação de algoritmos, tipos de dados
(dados numéricos, dados literais, dados lógicos), identação de código fonte, conceito de
variáveis, relação de memória com variável, expressões (operadores, expressões
aritméticas, lógicas e literais), instruções primitivas, controle do fluxo de execução,
estruturas sequencial, estruturas de decisão, estruturas de repetição, sub-algoritmos,
armazenamento de dados persistente, ciclo de vida de software, documentação em código
fonte, boas práticas de programação.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do processo de programação e investigar as
técnicas e ferramentas que podem ser utilizadas para a geração de programas estruturados.
Objetivos Específicos:

Definir os conceitos fundamentais para a construção de algoritmos estruturados e
sua implementação.

Tornar o aluno proficiente em resolver problemas utilizando algoritmos.

Apresentar os conceitos da linguagem C e suas bibliotecas.
Carga Horária: 108 horas.
Bibliografia:
Básica:
DAMAS, Luís. Linguagem C. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de
computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.
SCHILDT, H. C Completo e total. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
Complementar:
FARRER, H.; BECKER, C. G.; FARIA, E. C. Algoritmos estruturados. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1989.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson,
2004.
______. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson,
2006.
Sistemas de informação (INF430)
74
Ementa: Sistemas de Informação. A revolução dos sistemas de informação. O papel
estratégico dos sistemas de informação. Sistemas de Informação e as organizações. A
Internet e seu impacto nos Sistemas de Informação. Aspectos tecnológicos dos sistemas de
informação. Gerenciamento de Sistemas de Informação.
Objetivos:
Objetivo Geral: Mostrar ao aluno do curso de Ciência da Computação o papel estratégico de
sistemas de informação nas empresas e organizações.
Objetivos Específicos:

Fazer com que o aluno entenda os conceitos relacionados a sistemas em geral, e
especificamente a sistemas de informação.

Fazer com que o aluno fique ciente das técnicas e tecnologias utilizadas pelas
empresas de uma maneira geral.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
JOÃO, Belmiro N. Sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012..
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. 9. ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 3. ed.
Saraiva, 2010.
Complementar:
AUDY, J. L. N.; ANDRADE, G. K.; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação. 1. ed.
Bookman, 2005.
BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Sistemas integrados de gestão ERP. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
CARVALHO, Fábio Câmara Araújo. Gestão do conhecimento. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
WAZLAWICK, Raul; Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de
Janeiro: Campus, 2004.
Introdução à lógica (INF106)
Ementa: Definição de lógica. Lógica formal: proposições, representações, conectivos e
operações lógicas, tautologias. Simplificação de expressões lógicas.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido
dos conceitos e técnicas do raciocínio lógico.
Objetivo Específico:

Proporcionar ao aluno uma melhor compreensão dos mecanismos teóricos
envolvidos em diversas áreas da Ciência da Computação.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
75
Básica:
ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2005.
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 4. ed, Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.
SANT’ANNA, Adonai S. O que é um axioma. São Paulo: Manole, 2003.
Complementar:
ABE, Jair Minoro; SCALZITTI, Alexandre; SILVA FILHO, Jair Inácio da. Introdução à lógica para a
ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.
BONATTI, Ivanil; MADUREIRA, Marcos. Introdução à análise e síntese de circuitos lógicos. São
Paulo: Editora Unicamp, 1995.
DAUGHLIAN, Jacob Lógica e álgebra de Bool.e. 4. ed, São Paulo: Atlas, 1995.
IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo:
Érica, 2002.
SCHEINERMAN, Edward R. Matemática discreta, uma introdução. São Paulo: Cengage Learning,
2003.
Cálculo I (INF120)
Ementa: Revisão pré-cálculo. Noções sobre teoria dos conjuntos. Funções. Limites.
Derivadas.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar conceitos e técnicas básicas do Cálculo para posterior utilização,
sem se ater ao formalismo e rigor excessivos, de maneira que haja estreita ligação com
aplicações tecnológicas.
Objetivos Específicos:

Resolver problemas relacionados à teoria de conjuntos.

Resolver problemas relacionados a funções.

Calcular derivadas.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
DEMANA, D.F. WAITS, B. K., FOLEY, G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2008.
FLEMMING, D. M., Gonçalves, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
THOMAS, G. B. Cálculo - volume 1. 11. ed. São Paulo, Pearson 2006.
Complementar:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
MACEDO, L. R. D.; CASTANHEIRA, N. P.; ROCHA, A. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba:
Editora IBPEX, 2006.
MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São
Paulo: Saraiva, 2006.
76
SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books,
1994.
Português (INF105)
Ementa: Introdução às técnicas da comunicação. Técnicas de leitura e interpretação de
textos. Técnicas de expressão escrita. Qualidades do texto (harmonia, clareza, coesão,
coerência). Dificuldades mais frequentes na Língua Portuguesa: vocabulário, concordância,
regência, verbos, pronomes.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolvimento de habilidades na comunicação escrita e na compreensão
textual dos diversos discursos e mídias.
Objetivos Específicos:

Apreensão dos princípios utilizados em vários estilos de redação.

Identificação dos elementos de diferentes textos.

Aprimoramento dos recursos linguísticos que possibilite desenvoltura argumentativa
e persuasiva na produção textual.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 1999.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 17. ed. Rio de Janeiro: Fund.Getúlio Vargas,
1998.
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental. 24. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2003.
Complementar:
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FIORIN, J. Luiz; PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura de redação. 16.ed. São Paulo
Ática, 2003.
MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008.
NADÓLSKIS, Hêndricas. Normas de comunicação em língua portuguesa. 24. ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
2º Período
Algoritmos e Estruturas de Dados (INF160)
Ementa: Variáveis e escopo, Vetores e Strings, Ponteiros e Alocação Dinâmica de
Memória, Funções, Entrada e saída pelo console, Estruturas de Dados Compostas,
Arquivos, Introdução a Estruturas de Dados Dinâmicas. Pilha, Fila, Lista e Árvore (binária e
de busca).
Objetivos:
77
Objetivo Geral: Dar ao aluno a condição de projetar e implementar estruturas de dados, em
conformidade com a necessidade de alguma aplicação específica.
Objetivo Específico:

Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre o mecanismo interno de funcionamento
de sistemas de recuperação de dados.
Carga Horária: 90 horas.
Bibliografia:
Básica:
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos,
análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998.
Complementar:
DROZDEK, Adam Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.
FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves; MATOS, Helton Fábio de;
SANTOS, Marcos Augusto dos; MAIA, Miriam Lourenço. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1999.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de
computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo:
Thomson, 2006.
Matemática Discreta (INF101)
Ementa: Introdução à teoria dos conjuntos: conjuntos operações, identidades. Técnicas de
demonstração. Relações. Funções. Combinatória discreta. Probabilidade discreta. Álgebra
Booleana, expressões e funções booleanas.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido
dos conceitos e técnicas da Matemática Discreta, de modo que ele possa melhor
compreender os mecanismos teóricos envolvidos em diversas áreas da Ciência da
Computação.
Objetivos Específicos:

Reforçar com os discentes os conceitos e técnicas da teoria dos conjuntos e de
análise combinatória e probabilidade discreta.

Apresentar ao aluno as técnicas utilizadas para demonstrações matemáticas.

Apresentar os conceitos de relações e de funções.
Carga Horária: 54 horas.
78
Bibliografia:
Básica:
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.
MENEZES, Paulo Blauth. Matemática discreta para computação e informática - Série UFRGS, 16.
Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2004.
SCHEINERMAN, Edward R.. Matemática discreta: uma introdução. São Paulo: Thomson, 2003.
Complementar:
HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos,
linguagens e computação. 2. ed. São Paulo: Campus, 2002.
MENEZES, Paulo Fernando Blauth. Linguagens formais e autômatos. 1. ed. Porto Alegre: SagraLuzzatto, 2000.
PINTO, José Sousa. Tópicos de matemática discreta. Portugal: Universidade de Aveiro, 2004.
Disponível em: <http://www2.dc.uel.br/~prsilla/2005/Apostilas/logica.pdf>. Acesso em: jan. 2013.
SAMPAIO, João Carlos Vieira. Introdução à teoria dos conjuntos. São Paulo: Universidade
Federal de São Carlos (UFSCAR). Disponível em: <http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/itc.html>.
Acesso em: jan. 2013.
SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.
Cálculo II (INF121)
Ementa: Conceitos de derivação. Técnicas de derivação. Introdução a integral. Integral
indefinida e integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Aplicação da integral
definida para o cálculo de áreas e volumes. Conceitos básicos de geometria analítica.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos as bases gerais de conhecimento das teorias e
técnicas do cálculo diferencial e integral.
Objetivo Específico:

Fornecer conceitos básicos sobre geometria analítica.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
GUIDORRIZZI, Hamilton. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda., 1994.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books,
1994.
Complementar:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. v. 2. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009.
BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral + pré-cálculo. v. 1. Makron Books, 2006.
BOULOS, Paulo; ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. v. 2. Makron Books, 2002.
FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo a funções, limite, derivação e
integração. 6. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 2006.
79
MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São
Paulo: Saraiva, 2006.
Inglês (INF102)
Ementa: Textos sobre computação. Exercícios de compreensão, vocabulário e aspectos
linguísticos relevantes. Abreviações e termos de linguagem técnica.
Objetivos:
Objetivo Geral: Conscientizar o aluno quanto ao seu próprio processo de aprendizagem,
visando torná-lo cada vez mais autônomo e responsável.
Objetivos Específicos:

Desenvolver sua habilidade de leitura para fins de acesso à informação e como
instrumento de pesquisa.

Desenvolver o vocabulário específico na área de Computação.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês com textos para informática.
BARUERI: DISAL, 2001.
GALANTE, Terezinha P.; LÁZARO, Svetlana P. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
MARINOTTO, Demóstene. Reading on info tech: inglês para informática. 2. ed. São Paulo: Novatec,
2007.
Complementar:
ALMEIDA, Rubens Queiroz. Inglês instrumental. Disponível em:<http://www.inglesinstrumental.
com.br>. Acesso em: mar. 2007.
HASHEMI, L. English grammar in use: supplementary exercises.
MURPHY, Raymond. Basic grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1993.
NARDI, Nádia. Como surgiu o projeto inglês instrumental no Brasil. Disponível em:
<http://www.nead.uncnet.br/2009/revistas/letras/3/2.pdf>. Acesso em: fev. 2010.
TITO, Luis Gustavo. Apostila de inglês instrumental. Disponível em: <www.fferj.com.br/
fotosnoticias/ingles.pdf>. Acesso em: jan. 2011.
Física Geral (INF104)
Ementa: Operações com Vetores. Eletrostática. Eletrodinâmica. Campo Magnético.
Circuitos de corrente alternada. Noções de eletrônica e computadores.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação o
conhecimento dos vários campos de atuação da Física, suas leis e conceitos fundamentais,
a fim de aplicá-la na solução de problemas do cotidiano, desenvolvendo o raciocínio
analítico e a curiosidade científica.
80
Objetivos Específicos:

Compreender o fenômeno físico que permite o funcionamento de determinados
aparelhos elétricos e eletrônicos.

Desenvolver um método indutivo da Física na resolução de problemas.

Incentivar o uso da simulação computacional para resolução de problemas de Física.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física III: eletromagnetismo. 12, ed. São Paulo: Pearson, 2009.
HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S.; RESNICK, Robert. Física 3. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1996.
QUEVEDO, C. Ondas eletromagnéticas: eletromagnetismo, aterramento, antenas, guias, radar,
ionosfera. São Paulo. Prentice Hall, 2010.
Complementar:
FREITAS, K. A. Apostila de física: eletromagnetismo. Ubá: FAGOC, 2012.
IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 34. ed. São
Paulo. Érica, 1998.
NOTARO, B. M. Eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica v. 1. São Paulo: Makron Books, 1995.
______. Microeletrônica v. 2. São Paulo: Makron Books, 1995.
3º Período
Algoritmos de Busca e Recuperação de Informações (INF161)
Ementa: Conceitos de Orientação a objetos. Divisão do programa em arquivos de
cabeçalho e código-fonte. Implementação de estruturas de dados utilizando a abordagem
orientada a objetos: Pilha, Árvore Binária de Busca e Árvore AVL. Árvores M-árias (B, B*,
B+). Tabela Hash. Métodos de ordenação.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar estruturas de dados elegantes e operações para encapsular os
dados manipulados pelos programas.
Objetivos Específicos:

Permitir uma nova visão sobre as estruturas de dados utilizando orientação a
objetos.

Apresentar a importância de árvores múltiplas através de conceitos, ilustrações e
cálculos.

Oferecer conhecimento para que o aluno saiba determinar a estrutura de dados mais
adequada para uma situação específica.
Carga Horária: 36 horas.
81
Bibliografia:
Básica:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.
ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
Complementar:
AUGENSTEIN, Moshe; LANGSAM, Yedidyah; TENENBAUM, Aaron M. Estruturas de dados
usando C. Rio de Janeiro: Makron, 1995.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo:
Thomson, 2004.
Organização de Computadores (INF140)
Ementa: Sistemas de numeração computacionais (binária, octal, hexadecimal). Operações
aritméticas com binários. Lógica digital. Portas lógicas. Circuitos combinacionais. Circuitos
sequenciais e armazenamento. Máquinas e linguagens virtuais. Estrutura interna dos
sistemas computacionais. O conjunto de instruções do processador. Tipos de dados e
endereçamento.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da
Computação base teórica da organização interna dos computadores, habilitando-os a
melhor identificarem e compreender as estruturas físicas e lógicas envolvidas em um
sistema computacional.
Objetivos Específicos:

Fazer com que o aluno de Ciência da Computação entenda como internamente são
armazenadas e processadas as variáveis numéricas em um computador.

Fazer com que esse aluno tenha conhecimento dos diversos componentes
constituintes de um computador digital.
Carga Horária: 90 horas.
Bibliografia:
Básica:
STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2009.
TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson,
2006.
TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações.
11. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
82
Complementar:
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed, Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.
IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo:
Érica, 2002
PATTERSON, David A; HENESSY, John L. Organização e projeto de computadores: a interface
hardware/software. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
ROSCH, WIMM L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 1993.
WEBER, Raul F. Arquitetura de computadores pessoais. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001 (série
UFRGS, n. 6).
Linguagens de Programação (INF108)
Ementa: Introdução às Linguagens de Programação, Paradigmas de Linguagens de
Programação (Paradigma Funcional, Paradigma Lógico, Paradigma Imperativo),
Amarrações, Tempos de amarração, Valores e tipos de dados, Variáveis e comandos,
Modularização, Paradigma Orientado por Objetos, Programação Orientada por Aspectos.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Ciência da Computação incremento em
sua capacidade de programação, capacitando-o a escolher a linguagem apropriada para
solução de um determinado problema.
Objetivos Específicos:

Munir o aluno da capacidade de aprendizado de novas linguagens.

Habilitar o aluno a escrever programas mais eficientes, legíveis e manuteníveis.

Habilitar o aluno a projetar novas linguagens.
Carga Horária: 90 horas.
Bibliografia:
SEBESTA, Robert W. Conceitos de linguagens de programação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,
2002.
TUCKER, Allen; NOONAN, Robert. Linguagens de programação: princípios e paradigmas. 2. ed.
Bookman, 2009.
VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus
Elsevier, 2004.
Complementar:
BIRD, Richard. Introduction to functional programming using Haskell. 2. ed. Prentice Hall Europe,
1998.
BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus,
2000.
CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação:
compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, n. 9).
83
REZENDE, A. M. P. Programação orientada a aspectos em Java. 1. ed. Brasport, 2005.
Teoria e Modelos de Grafos (INF131)
Ementa: Motivação, Aplicações. Conceitos Básicos. Representação e Implementações.
Distâncias e Noções Correlatas. Árvore Geradora. Busca em grafos. Problemas de
Designação. Grafos sem Circuitos e sem Ciclos. Estabilidade e coloração. Grafos Eulerianos
e Hamiltonianos. Planaridade. Fluxos em grafos (modelagem).
Objetivos:
Objetivo Geral: Ensinar ao aluno a teoria básica sobre grafos, a modelagem de problemas
computacionais e de pesquisa operacional.
Objetivo Específico:

Utilizar a teoria de grafos e apresentar algoritmos já desenvolvidos para a solução de
problemas.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
GERSTING, Judith. Fundamentos matemáticos para ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
NICOLETTI, M. C. Fundamentos da teoria dos grafos para computação. São Carlos: EdUFSCar,
2006.
Complementar:
FEOFILOFF, P., KOHAYAKAWA, Y., WAKABAYASHI, Y. Uma introdução sucinta à teoria dos
grafos. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~pf/teoriadosgrafos/texto/TeoriaDosGrafos.pdf>.
Acesso em: set. 2012.
LAGES, Newton Alberto de Castilho; GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algoritmos e estrutura de
dados. LTC, 1994.
LOPES, Arthur Vargas. Estrutura de dados: fundamentos para a construção de software. Ulbra,
2007.
RABUSKE, Márcia Aguiar. Introdução à teoria dos grafos. Editora UFSC, 1992.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo:
Thomson, 2004.
Álgebra Linear (INF124)
Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais.
Espaços com produto interno. Autovalores e autovetores. Aplicações lineares.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos os conhecimentos gerais da álgebra linear visando
ao desenvolvimento de metodologias que auxiliem na resolução de problemas
computacionais.
Objetivos Específicos:
84



Definir, operar e decompor vetores no plano e no espaço.
Determinar o produto escalar, vetorial.
Determinar as diversas aplicações lineares.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra linear. 3. ed. São
Paulo: Harbra, 1986.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1997.
Complementar:
BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com
aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.
FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012.
LOPES, Vera Lúcia da Rocha; RUGGIERO, Márcia A. Gomes. Cálculo numérico: aspectos teóricos
e computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
MACHADO, Antonio dos Santos. Álgebra linear e geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Atual,
1982.
OLIVEIRA, Ivan de Camargo; OLIVEIRA, Paulo Boulos. Geometria analítica: um tratamento vetorial.
2. ed. São Paulo: Makron Books,1987
4º Período
Cálculo Numérico (INF123)
Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução se sistemas
lineares. Interpolação. Soluções numéricas de equações diferenciais.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver habilidades para resolver problemas encontrados na área de
computação e controle por meio de métodos numéricos computacionais.
Objetivos específicos:
Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos métodos
numéricos apropriados para:

achar as raízes de equações algébricas e transcendentes;

resolver sistemas de equações lineares;

fazer interpolação;

realizar integração numérica.
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
Básica:
85
ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizado com apoio de software. São Paulo:
Pearson, 2007.
FRANCO, Neide B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006.
RUGGIERO, Márcia A. Gomes, LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos
e computacionais. 2. ed. São Paulo : MAKRON Books, 1996.
Complementar:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009.
BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com
aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.
BURIAN, R., Lima, A. C. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica volume 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Makron
Books, 1994.
Redes de Comunicação de Dados I (INF245)
Ementa: Introdução às redes de Computadores. Conceitos básicos de redes de
computadores. Arquitetura de redes de computador. Camadas de Rede - Modelo OSI e
Pilha de Protocolos TCP/IP. Software e hardware de redes. Comunicação de dados.
Protocolos de comunicação. Análise, projeto, implementação e gerência de pequenas,
médias e grandes redes. Interligação de redes. Especificação de protocolos. Perspectivas
de desenvolvimento. Redes Sem Fio.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação as bases
gerais dos conhecimentos de redes de computadores, englobando conceitos, arquiteturas,
tecnologias e meios de transmissão de dados, hardware e software utilizados, projeto
estruturado e gerenciamento de redes locais.
Objetivos Específicos:

Mostrar o funcionamento dos protocolos envolvidos nos serviços (aplicativos) de
rede.

Apresentar aos alunos noções de administração e manutenção e gerenciamento de
redes, Internet, novas tecnologias, tendências, qualidade e serviços integrados.

Capacitar o aluno a projetar e instalar cabeamento estruturado, infraestrutura de
redes com fio e sem fio e especificar equipamentos para variados tipos de rede.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. Pearson Brasil, 2005.
SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às
redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Complementar:
ARNETT, M. F. Desvendando o TPC/IP. Rio de Janeiro: Campus.
86
CEREDA, Ronaldo Luís Dias. ATM: o futuro das redes. Makron Books, 1997.
DAIBERT, Marcelo Santos. Cálculo de endereços IP - IPCalc, 2010. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=AkY1PXZALPA.
DAIBERT, Marcelo Santos. Tabela de repasse (roteador) - cálculo lógico. 2010. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=7LmiBkat0Tw.
MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe; TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de
computadores: SERVIÇOS ADMINISTAÇÃO SEGURANÇA. Makron Books, 1999.
NORTHCUTT, Stephen; ZELTSERL, Lenny; WINTERS, Scott. Desvendando segurança em redes.
Campus, 2002.
Probabilidade e Estatística (INF103)
Ementa: Somatório e produtório. Estatística descritiva. Probabilidade. Regressão.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação
conhecimentos gerais de estatística teórica e aplicada.
Objetivo Específico:

Proporcionar um embasamento em estatística e seus conceitos.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987.
MOORE, D. S. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
1995.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Editora Makron Books, 1993.
Complementar:
COSTA NETO, P. L. O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. São Paulo: Edgard Blücher Ldta., 2005.
FIGUEIREDO, Fernanda. Estatística descritiva e probabilidades. 2. ed. São Paulo: Escolar Editora,
2007.
FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
NAZARETH, H. Curso básico de estatística. 10. ed. São Paulo: Editora Ática, 1998.
SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John. Probabilidade e estatística. 2. ed. São Paulo: Bookman,
2004.
Banco de Dados I (INF210)
Ementa: Conceituação de bancos de dados. Arquitetura de bancos de dados. Modelagem
de dados e os diversos modelos existentes. Modelagem conceitual de bancos de dados
utilizando o modelo entidade-relacionamento. Modelo relacional. Transformação entre os
modelos E-R e relacional. Consultas utilizando álgebra relacional.
Objetivos:
87
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação
as bases gerais de conhecimento das técnicas de modelagem e projeto de bancos de
dados.
Objetivos Específicos:

Apresentar as metodologias de modelagem de bancos de dados.

Apresentar as técnicas para transformação entre os modelos E-R e relacional.

Apresentar os operadores e consultas da álgebra relacional.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990.
ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3.
ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
Complementar:
CANTU, Carlos Henrique. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2006.
GONZAGA, Jorge Luiz. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.
MANZANO, José Augusto N.G. MySQL 5 interativo: guia básico de orientação e desenvolvimento.
São Paulo: Érica, 2007.
TEOREY, Toby; NADEAU, Tom ; LIGHTSTONE, Sam. Projeto e modelagem de bancos de dados.
Rio de Janeiro: Campus, 2007.
Análise e Projeto de Algoritmos (INF107)
Ementa: Comportamento e Complexidade Assintótica. Princípios Matemáticos para a
Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Métodos de Projeto de Algoritmos.
Complexidade de Algoritmos de Ordenação. Limite Inferior de Problemas. NP–Completude.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver no aluno o raciocínio e a lógica algorítmica, na forma mais
avançada, aplicada aos estudos da computação combinatória e de técnicas de análise e
projeto de algoritmos empregados na resolução de problemas relativos à otimização de
sistemas.
Objetivos Específicos:

Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos
algoritmos apropriados para:
 busca e ordenação de estruturas de informação;
 resolução de problemas por programação dinâmica;
 resolução de problemas envolvendo algoritmos gulosos;
 resolução de problemas recursivos.
Carga Horária: 54 horas.
88
Bibliografia:
Básica:
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos,
análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2010.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática, 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo:
Thomson, 2004.
Complementar:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. d. São Paulo: Pearson, 2005.
DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.
SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Makron, 1998.
SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998.
TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 1. ed. Rio Grande do
Sul: Sagra-Luzzatto, 2001.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Computação Gráfica (INF281)
Ementa: Introdução à computação gráfica. Rasterização, Transformações geométricas,
Curvas e Superfícies. Representação e modelagem de objetos. Visualização bidimensional
e tridimensional. Noções sobre animação. Determinação de superfícies visíveis. Iluminação.
Objetivos:
Objetivo Geral: Introduzir o ferramental básico para a síntese de modelos de cenas
bidimensionais e tridimensionais artificiais.
Objetivos Específicos:

Apresentar os conceitos, importância e áreas de aplicação da computação gráfica.

Apresentar algoritmos de transformação de elementos geométricos.

Apresentar algoritmos para representação e modelagem de objetos, determinar suas
superfícies visíveis e a iluminação aplicada.

Utilizar OpenGL para conciliar a teoria e prática da disciplina.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
ANGEL, E. Interactive computer graphics: a top-down approach with OpenGL. 2. ed. AddisonWesley, 2000.
AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
COHEN, Marcelo; MANSSOUR, Isabel H. OpenGL: uma abordagem prática e objetiva. São Paulo:
Novatec.
Complementar:
89
FOLEY ,J.; VAN DAM. A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2.
ed. Addison-Wesley, 1996.
GOMES, J.; VELHO, L. Computação gráfica volume 1. Série Computação e Matemática.
SBM/IMPA, 1998.
HEARN, Donald. Computer graphics with OpenGL. 3. ed. Upper Saddle River, N.J.: Pearson
Education, 2004.
HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997.
SHREINER, Dave et al. OpenGL(R) Programming Guide: the official guide to learning OpenGL (R).
5. ed. Addison-Wesley, 2005.
VELHO, L.; GOMES, J. Sistemas gráficos 3D. Série Computação e Matemática. SBM/IMPA, 2001.
5º Período
Sistemas Distribuídos (INF216)
Ementa: Conceitos básicos relacionados a Sistemas Distribuídos. Modelos de interação,
falha e segurança adotados em sistemas distribuídos. Comunicação entre processos
utilizando premissas de sistema operacional e middleware de comunicação. Noções de
tempo e estados globais entre componentes de sistemas distribuídos. Transações
realizadas entre sistemas e controle de concorrência para acesso a recursos
compartilhados.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos de Ciência da Computação uma base de modo a
estarem aptos a se desenvolverem na área de Sistemas Distribuídos.
Objetivos Específicos:

Definição de um sistema distribuído e seus objetivos.

Conceitos de Hardware e Software.

O modelo Cliente/Servidor e Peer-to-Peer.

Modelos de Sistema:

Modelo de Interação.

Modelo de Falhas.

Modelo de Segurança.

Sistemas Síncronos e Assíncronos.

Relógio.

Ordenação de Eventos.

Comunicação Entre Processos, através de primitivas de sistema operacional.

Objetos Distribuídos e Invocação Remota:

Comunicação entre Objetos Distribuídos.

Chamada de Procedimento Remoto.

RMI JAVA.

Tempo e Estados Globais:

Relógios, eventos e estados de Processo.

Sincronizando relógios físicos.

Tempo lógico e relógios lógicos. Estados globais.

Transações e Controle de Concorrência:
90





Transações,
Transações Aninhadas,
Bloqueios,
Controle de Concorrência,
Ordenação Timestamp.
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
Básica:
COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Sistemas distribuídos: conceitos e
projeto. 4. ed. : Bookman, 2007.
MARQUES, José Alves; GUEDES, Paulo. Tecnologia de sistemas distribuídos. 1. ed. FCA, 1998.
TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten. Sistemas distribuídos: princípios e paradigmas. 2. ed.
São Paulo: Pearson, 2006.
Complementar:
ANDREWS, Gregory R. Foundations of multithreaded, parallel and distributed programming.
Addison Wesley, 1999.
BENNETT, Geoff. Internetworking com TCP/IP. IBPI PRESS, 1998
JOSUTTIS, Nicolai M. SOA na prática: a arte da modelagem de sistemas distribuídos. Alta Books,
2006.
RIBEIRO, Uira. Sistemas distribuídos: desenvolvendo aplicações de alta performance no Linux.
2005.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 2. ed. Prentice Hall, 2003.
Teoria da Computação (INF130)
Ementa: Introdução e Conceitos Básicos. Programas, Máquinas e Computações. Máquinas
Universais. Funções Recursivas. Computabilidade. Conclusões.
Objetivos:
Objetivo Geral: Capacitar o aluno para o desenvolvimento sistematizado e formalizado das
ideias e modelos básicos associados à computabilidade e à solucionabilidade de problemas.
Objetivos Específicos:

Formalizar as noções de programa, máquina, computação, equivalência de
programas.

Estudar os diversos formalismos que os descrevem.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
DIVERIO, T. A.; Menezes, P. B. Teoria da computação: Máquinas Universais e Computabilidade. 2..
ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2004.
SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.
91
Complementar:
BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação: uma visão abrangente. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos,
linguagens e computação. 2. ed. Rio de Janeiro:. Editora Elsevier – Campus, 2002.
MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.
MONTEIRO, Sonia Limoeiro. Conceitos elementares da teoria da computação. Disponível em:
http://arquivosweb.lncc.br/pdfs/VersaoFinal.pdf.
TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
;
Tecnologias da Web (INF240)
Ementa: Aplicações WEB, HTML, XML, CSS, JavaScript e AJAX. Processo de
desenvolvimento de software para aplicações web, padrões de projeto escaláveis para web,
PHP, servlets java, JSP, Persistência dos Dados. Evolução histórica do desenvolvimento
web, princípios de redes de computadores, protocolos, linguagens, conceitos clienteservidor.
Objetivos:
Objetivo Geral: Tornar o aluno proficiente na utilização de tecnologias voltadas para o
desenvolvimento web, desde a fase de projeto até de implementação de um sistema da
plataforma web.
Objetivos Específicos:

Fornecer ao aluno uma visão clara do ambiente web e das linguagens do ambiente.

Apresentar ao aluno o funcionamento interno do ambiente web.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
BOND, Matrin; HAYWOOD, Dan; LAW, Debbie; LONGSHAW, Andy; ROXBURGH, Peter. Aprenda
J2EE - com EJB, JSP, Servlets, JNDI, ODBC e XML. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 2003.
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
DEITEL, P. J; DEITEL, H. M. Ajax, Rich Internet Applications e desenvolvimento Web. 1. ed. São
Paulo: Pearson, 2008.
Complementar:
SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008.
SILVA, Mauricio Samy. Construindo sites com CSS e (X)HTML. 1. ed. NOVATEC, 2007.
______. HTML5: a linguagem de marcação do futuro. 1. ed. NOVATEC, 2010.
______. JQuery: a biblioteca do programador JavaScript. 1. ed. NOVATEC, 2008.
______. CSS3: desenvolva aplicações web profissionais com o uso dos poderosos recursos de
estilização das CSS3. 1. ed. NOVATEC, 2010.
SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008.
92
Banco de Dados II (INF211)
Ementa: Normalização de bancos de dados. Linguagem SQL. Gerenciadores de Banco de
Dados. Criação, manipulação e consulta de Banco de Dados usando SQL. Estruturas de
controle, cursores, procedimentos, funções e gatilhos da Linguagem PL/SQL. Algoritmos
para processamento e otimização consultas. Conceitos, teoria e técnicas de controle de
concorrência. Banco de Dados Objeto-Relacionais e Orientado a Objetos.
Objetivos:
Objetivo Geral: Levar o aluno à aprendizagem das técnicas de implementação, manutenção
e gerenciamento de sistemas de bancos de dados, com ênfase em linguagem SQL e
PL/SQL, através de abordagens práticas e teóricas.
Objetivos Específicos:

Apresentar a metodologia de normalização para se evitar anomalias.

Apresentar as técnicas para criação, manipulação e consulta de bancos de dados.

Apresentar a linguagem PL/SQL como extensão da linguagem SQL.

Apresentar como os bancos de dados interpretam e otimizam as consultas realizadas
em SQL.

Apresentar os conceitos, teoria e técnicas utilizadas durante o acesso concorrente.

Apresentar outras formas de implementação de bancos de dados, diferente do
modelo relacional, como objeto-relacional e orientado a objeto.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7. ed. (americana). Rio de Janeiro:
CAMPUS, 2000.
ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3.
ed. São Paulo: MAKRON Books, 1999.
Complementar:
CANTU, CARLOS HENRIQUE. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2006.
GONZAGA, JORGE LUIZ. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.
MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G. MySQL 5 interativo: Guia básico de orientação e
desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2007.
STEMPLIUC, Sergio Murilo. Laboratório de banco de dados: conceitos de PL/SQL. Ubá: Faculdade
Governador Ozanam Coelho, 2011.
Engenharia de Software I (INF220)
Ementa: Introdução e objetivos da Engenharia de Software, Processo de Desenvolvimento
de Software, Processo Pessoal de Software (PSP), Gerência de Requisitos, Engenharia de
93
requisitos, Planejamento e Gestão de Projetos, Análise e Projeto Orientado a Objetos –
UML, Prototipação, Ferramentas de Apoio ao Processo de Software.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre a Engenharia de Software e
suas principais fases.
Objetivos Específicos:

Introduzir os princípios do paradigma orientado a objeto do ponto de vista da
modelagem de sistemas de informação.

Desenvolver no aluno a aptidão para modelagem de sistemas de informação
utilizando o paradigma Orientado a Objeto e Estruturado.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2006.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. Rio de Janeiro: PRENTICE HALL, 2003.
WAZLAWICK, Raul. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de
Janeiro: Campus, 2004.
Complementar:
ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com
UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma
abordagem utilizando C# .NET e padrões de pProjeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009.
FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de
objetos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
PAULA FILHO, Wilson De Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed.
LTC, 2003.
6º Período
Sistemas Operacionais (INF256)
Ementa: Conceituação de sistema operacional. Multiprogramação. Processos e threads.
Gerenciamento dos dispositivos de entrada e saída. Gerenciamento da memória.
Paginação. Sistemas de arquivos.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a
compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas
operacionais.
Objetivos Específicos:

Fazer com que o aluno compreenda o mecanismo de processos do sistema
operacional.

Fazer com que o aluno saiba diferenciar processo de thread.
94

Fazer com que o aluno entenda os mecanismos associados à alocação de memória
e à comunicação com dispositivos periféricos.

Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a
compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas
operacionais.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
OLIVEIRA, R. S. de; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais - série didática
UFGRS. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas operacionais com Java. 7. ed. Campus, 2004.
TANENBAUM, ANDREW S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. Série Livros Didáticos do
Instituto de Informática da UFRGS, n. 11. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.
Complementar:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFENS, D. R. Sistemas operacionais. 3 ed. São Paulo: Pearson,
2005.
MACHADO, Francis Berenger. Arquitetura de sistemas operacionais. 4. ed. LTC, 2007.
SHAY, Willian A. Sistemas operacionais. 1. ed. Makron Books, 1996.
SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais. 8 ed. LTC, 2010.
STUART, Brian L. Princípios de sistemas operacionais: projetos e aplicações. 1 ed. Cengage
Learning, 2010.
Engenharia de Software II (INF221)
Ementa: Qualidade de Software; Gerência de Configuração de Software; Técnicas de
Teste de Software; Estratégias de Teste de Software; Manutenção de Software; Engenharia
de Software Baseada em Componentes; Reengenharia.
Objetivos:
Objetivo Geral: Discutir com os alunos questões atuais da Engenharia de Software, e suas
perspectivas de aplicação em projetos de desenvolvimento de software.
Objetivos Específicos:

Estudar artigos atuais sobre o conhecimento vigente na área.

Incentivar a pesquisa dos temas abordados.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
KOSCIANSKI, Andre. Qualidade de software. 2. d. São Paulo: Novatec, 2007.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 6. ed. PEARSON, 2001.
95
Complementar:
ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com
UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. nUnit: Um Framework de Testes para
.NET. ClubeDelphi, v. 81, p. 17 - 21, 16 fev. 2007.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos no C#
.NET: uma abordagem prática utilizando o framework de persistência objeto-relacional nHibernate.
MSDN Magazine, v. 34, p. 26 - 35, 01 nov. 2006.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma
abordagem utilizando C# .NET e padrões de projeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Selenium: Um Framework para Testes
Funcionais em Aplicações Web - Em.NET. .NET Magazine, v. 48, p. 36 - 43, 04 mar. 2008.
DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Testes unitários de software no Delphi
2007 com as ferramentas nUnit e csUnit. Clube Delphi + PHP, v. 101, 04 dez. 2008.
GLASS, Robert L. Facts and fallacies of software engineering. Addison Wesley, 2002.
RIOS, Emerson; MOREIRA, Trayahú. Teste de software. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006.
TOLEDO, J. V.; DAIBERT, M. S.; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Gerenciamento de bugs/defeitos
em projetos de software: introdução à ferramenta BugZilla. Engenharia de Software Magazine, v.
22, p. 52 - 60, 10 mar. 2010.
TOLEDO, J. V.; MARQUES, Elessandro Rodrigues; DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco
Antônio Pereira. Teste unitário e de cobertura para Java Script com JsUnit e JsCovarage.
Engenharia de Software Magazine, p. 49-56, 13 jun. 2010.
Introdução a Otimização (INF125)
Ementa: Modelagem e resolução de problemas de Programação Linear, Inteira e Mista.
Aplicação de heurísticas e meta-heurísticas para resolução de problemas de Otimização.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação conhecimento de
conceitos, modelos e ferramentas da Pesquisa Operacional para aplicação em problemas
de tomada de decisão e otimização.
Objetivos Específicos:
 Apresentar ao aluno problemas de otimização e análise combinatória.
 Proporcionar conhecimento de modelagem de problemas lineares, não lineares e
mistos.
 Proporcionar conhecimento sobre técnicas de resolução de problemas lineares, não
lineares e mistos.
 Apresentar utilização de softwares comerciais para resolução de problemas lineares,
não lineares e mistos
 Proporcionar conhecimento sobre heurísticas e meta-heurísticas para aplicação em
problemas de otimização.
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
96
Básica:
GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca Loureiro. Otimização combinatória e
programação linear. 2. ed. Campus, 2005.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional na tomada de decisão. 4. ed. São Paulo:
Pearson, 2009.
TAHA, Handy A. Pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007
Complementar:
COLIN, E. C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção,
marketing e vendas. 1. ed. LTC, 2007.
MORABITO, R. Pesquisa operacional: para cursos de engenharia. 1. ed. Campus, 2006.
MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2. ed. Cengage Learning,
2010.
TALBI, El-Ghazali. Metaheuristics from design to implementation. 1. ed. John Wiley & Sons, 2009.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo:
Thomson, 2006.
Linguagens Formais e Autômatos (INF250)
Ementa: Conjuntos e relações. Conceitos de linguagens e gramáticas. Reconhecedores.
Hierarquia de Chomsky. Linguagens regulares. Linguagens livres de contexto. Linguagens
sensíveis ao contexto. Linguagens recursivamente enumeráveis. Autômatos finitos
determinísticos e não determinísticos. Máquinas de Mealy e Moore.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação
os conceitos de linguagens, gramáticas e autômatos.
Objetivos Específicos:

Apresentar ao aluno o uso de autômatos como ferramentas computacionais para
reconhecimento de padrões e de linguagens.

Mostrar ao aluno a versatilidade das expressões regulares.

Capacitar o aluno para a aplicação sistematizada e formalizada de conceitos e
resultados relativos às linguagens, gramáticas, autômatos e reconhecedores.
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
Básica:
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004.
HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos,
linguagens e computação. 2.. ed. São Paulo: Campus, 2002.
MENEZES, Paulo B. Linguagens formais e autômatos. 3. ed. série UFRGS, n. 3. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 2002.
Complementar:
AHO, Alfred V.; ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 1995.
97
MARYLAND, University of Finite State Machines with Output (Mealy and Moore Machines).
Estados Unidos: University of Maryland, department of Computer Science, 2003. Disponível em:
http://www.cs.umd.edu/class/spring2003/cmsc311/Notes/Seq/fsm.html.
RANGEL, José Lucas; GUEDES, Luis Carlos Castro Autômatos finitos e expressões regulares.
Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2009. Disponível em: http://www.inf.puc-rio.br/~inf1302/Apostila/lf4.pdf.
SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007.
UFBA. Autômatos com saída - máquina de Mealy e máquina de Moore. Salvador: Universidade
Federal da Bahia (UFBA), departamento de Ciência da Computação, s.d. Disponível em:
http://im.ufba.br/pub/MATA50/NotasDeAula/MealyMoore.pdf.
Inteligência Artificial (INF280)
Ementa: Definições e Históricos da IA. Conceitos de Aprendizagem. Representação do
Conhecimento. Sistemas Especialistas. Redes Neurais. Agentes. Algoritmos Genéticos.
Lógica Fuzzy.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar ao aluno bacharelando em ciência da computação os conceitos e
técnicas básicas e fundamentais e aplicações da Inteligência Artificial.
Objetivos Específicos:

Apresentar ao aluno a utilização de estratégias de solução de problemas baseadas
em buscas.

Capacitar o aluno a utilizar as tecnologias de representação do conhecimento.

Abordar as técnicas de aprendizagem de máquina simbólica, conexionista, social e
emergente.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
COSTA, Ernesto; SIMÕES, Anabela. Inteligência artificial: fundamentos e aplicações. Lisboa: FCA,
2008.
LUGER, George F. Inteligência artificial. 4. ed. RS: Bookman, 2004.
RUSSEL, Stuart; NORVING, Peter. Inteligência artificial. 2. ed. RJ: Campus-Elsevier, 2004.
Complementar:
BRAGA, Antônio de Pádua; CARVALHO, André Ponce de Leon F. de; LUDERMIR, Teresa Bernarda.
Redes neurais artificiais - teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e Aagoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.
FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência artificial: noções gerais. Florianópolis: Visual
Books, 2005.
GIRARDI, Rosário. Engenharia de software baseada em agentes. Procedimentos do IV Congresso
Brasileiro de Ciência da Computação. Itajaí-SC, 2004.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo:
Thomson, 2006.
98
Laboratório de Programação I (INF201)
Ementa: Desenvolvimento de software orientado a objetos, introdução à linguagem Java,
histórico, definição de tecnologias java (J2RE, J2SE, J2ME, J2EE, JavaFX),
desenvolvimento Desktop Java, Swing, conexão com o banco de dados e padrão de projeto
DAO - Data Access Objects, Factory e Singleton.
Objetivos:
Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do paradigma orientado a objetos, com os seus
principais conceitos e formas de utilização. Contextualizar a utilização da UML para
modelagem de sistemas orientados a objetos e exibir a utilização da linguagem Java para
desenvolvimento Desktop.
Objetivos Específicos:

Tornar proficiente o discente a resolver problemas utilizando o paradigma orientado a
objetos.

Definir os conceitos fundamentais para a construção de programas OO, apoiado
com a modelagem orientada a objetos e UML.

Proporcionar conhecimento para a construção de programas usando a linguagem
Java.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Complementar:
BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus,
2000.
MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1 ed. Alta Books, 2008.
VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2
ed. Campus, 2010.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1 ed. São Paulo:
Thomson, 2006.
7º Período
Metodologia da Pesquisa Científica (INF314)
Ementa: O problema metodológico da pesquisa. Comunicação e conhecimento científico. A
observação. O projeto de pesquisa. O problema da pesquisa. O enunciado das hipóteses.
Coleta, análise e interpretação de dados. Modelo de um projeto de pesquisa.
99
Objetivos:
Objetivo Geral: O aluno deverá ser capaz ao final do curso de utilizar as técnicas de
pesquisa na elaboração de qualquer trabalho acadêmico.
Objetivos Específicos:

Compreender conceitos e métodos científicos.

Compreender normas de citação.

Conhecer a estrutura de um projeto de pesquisa.

Divulgar o conteúdo da pesquisa efetuada.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 160 p.
MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 2. ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva,
2005.
Complementar:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6
ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1994.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 10 ed.
São Paulo: 1997.
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de pesquisa para ciência da computação. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Projeto de Monografia (INF270)
Ementa: Preparação do projeto final e monografia.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento do Projeto de
Monografia.
Objetivos Específicos:

Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi
treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima;

Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o
cumprimento de maiores responsabilidades profissionais;

Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o
seu perfil, produzindo uma monografia.

Elaboração do projeto da monografia de final de curso.
Carga Horária: 36 horas.
100
Bibliografia:
Básica:
BASTOS, L. R., DELUIZ, N., FERNANDES, L. M., PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de
projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
FAGOC. Normas para elaboração do projeto de monografia e relatório monográfico do curso
de ciência da computação. Ubá, 2008
MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1994.
Complementar:
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
MENDES, Gildásio; TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2006.
PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática.
Campinas: Papirus, 2004
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Gerência de Projetos de Software (INF222)
Ementa: Introdução a Gerência de Projetos, Aspectos Humanos do Gerenciamento de
Projetos, Papel e Perfil do Gerente de Projetos, Gerenciamento de integração do projeto,
Gerenciamento do escopo do projeto, Gerenciamento de tempo do projeto, Gerenciamento
de custos do projeto, Gerenciamento da qualidade do projeto, Gerenciamento de recursos
humanos do projeto, Gerenciamento das comunicações do projeto, Gerenciamento dos
riscos do projeto, Gerenciamento de aquisições do projeto, Sistema de informação para
gerência de projetos.
Objetivos:
Objetivo Geral: Introduzir os conceitos envolvidos no gerenciamento de projetos
relacionados ao desenvolvimento de software e projetos em geral que envolvam conceitos
da tecnologia da informação. Apresentar conhecimentos técnicos envolvidos na elaboração,
planejamento, execução, controle, monitoramento e encerramento de projetos, além de
apresentar alguns sistemas de informações utilizados para o gerenciamento de projetos.
Objetivos Específicos:

Apresentar ao aluno as áreas de conhecimento sobre gerenciamento de projetos.

Mostrar ao aluno as técnicas de estimativas de software.

Abordar as ferramentas CASE utilizadas pelo gerente de projetos.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
GIDO, Jack e CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. 3. ed. Cengage Learning, 2007.
PMI. PMBoK: um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 4. ed. 2008.
101
VIANA, Ricardo Vargas. Gerenciamento de projetos. Brasport, 2005.
Complementar:
COSTA, Rodrigo. Gerenciamento de projetos de TI. Escola Superior de Redes, 2011.
DINSMORE, Paul Campbell. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 2.
ed. Qualitymark, 2005.
KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. Saraiva, 2009.
KERZNER, Harold. 2. ed. Gestão de projetos: as melhores práticas. Bookman, 2006.
PRADO, Darci. Usando o MS Project 2002 em gerenciamento de projetos. INDG, 2003.
Banco de Dados III (INF212)
Ementa: Estratégias de Persistência em Software Orientado a Objetos, Banco de Dados
Objeto Relacionais, Banco de Dados Orientados a Objetos, Banco de Dados Pós
Relacionais. Frameworks de Persistência. Linguagem de Consulta para Objetos. Descoberta
de Conhecimento em bases de dados (KDD) e mineração de dados.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação
conhecimentos específicos em estratégias de persistência em software orientado a objetos,
além de estratégias de descoberta de conhecimento em bases de dados.
Objetivos Específicos:

Apresentar soluções de mapeamento objeto relacional;

Apresentar soluções utilizando frameworks de persistência;

Apresentar soluções de banco de dados objeto relacional;

Apresentar soluções de banco de dados orientados a objetos;

Contextualizar a descoberta de conhecimento usando a ferramenta WEKA;
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
Básica:
BAUER, C.; KING, G. Java Persistance com Hibernate. 2. ed. Ciência Moderna, 2007.
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao data mining. 1. ed. Ciência
Moderna, 2009.
Complementar:
DAIBERT, M. S. Persistência em software orientado a objetos: soluções de mapeamento objeto
relacional. Trabalho de Conclusão de Curso. 137 f. Faculdade Metodista Granbery, 2005.
ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
GOLDSCHMIDT, R.; PASSOS, E. Data mining: um guia prático. 1. ed. Campus, 2005.
KIRSTEN, W.; IHRINGER, M; KÜHN, M. Object-oriented application development using the
caché postrelational database. 2. ed. Springer, 2003.
SINGH, H. S. Data warehouse: conceitos, tecnologias, implementação e gerenciamento. 1. ed.
Makron Books, 2001.
102
Compiladores (INF255)
Ementa: Conceituação básica de compiladores. Linguagens de Programação. Gramáticas
e linguagens regulares. O front-end da compilação (análises léxica, sintática e semântica,
tabela de símbolos e árvore de sintaxe). Geradores de analisadores Lex e Yacc. O back-end
da compilação (geração e otimização dos códigos intermediário e objeto). Estratégias para a
memória.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação
os conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de
programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do
mercado, bem como de criar novas linguagens.
Objetivos Específicos:

Fazer com que o aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação seja
capaz de identificar as propriedades de um bom compilador, e dominar os conceitos e
técnicas de cada uma das diversas fases do processo de compilação.

Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os
conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de
programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do
mercado, bem como de criar novas linguagens.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
AHO, Alfred V.;ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas.
2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 2008.
DELAMARO, Márcio Eduardo. Como construir um compilador utilizando ferramentas Java. São
Paulo: Novatec, 2004
PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação:
compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, nº 9).
Complementar:
BECK, Leland L. Desenvolvimento de software básico: assemblers, linkers, laaders, compiladores,
sistemas operacionais, banco de dados e processamento de texto. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus,
1993.
GURNE, Dick; BAL, Henri E.; JACOBS, Ceriel J.H.; LANGENDOEN, Koen G. Projeto moderno de
compiladores: implementação e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MAK, Ronald. Writing compilers and interpreters. 2. ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 1996.
MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.
TANNENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson,
2006.
Processamento Digital de Imagens (INF282)
Ementa: Introdução ao processamento Digital de Imagens. Amostragem e quantização.
Relacionamentos entre pixels. Realce por processamento ponto a ponto. Filtragem espacial.
Realce no domínio da frequência. Detecção de descontinuidades. Ligação de bordas e
103
detecção de fronteiras. Limiarização. Esquemas de representação. Descritores de fronteiras.
Descritores regionais.
Objetivos:
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno o conhecimento básico de como o processamento
digital de imagens pode ser utilizado para melhoria da informação visual e extração de
informação a partir de uma imagem.
Objetivos Específicos:

Apresentar os conceitos de amostragem e relacionamentos entre pixels.

Apresentar como o processamento de imagens pode ser utilizado para obter novas
imagens apropriadas a uma aplicação específica.

Apresentar os algoritmos para subdivisão da imagem e extração de informações.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
GOMES, Jonas; VELHO, Luís. Computação gráfica: imagem. Brasília: Editora do Instituto de
Matemática Pura e Aplicada (IMPA), 1994.
GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento de imagens digitais. 3. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
MARQUES FILHO, Ogê; VIEIRA NETO, Hugo. Processamento digital de imagens. Rio de Janeiro:
Brasport, 1999.
Complementar:
AZEVEDO, Eduardo, CONCI, Aura, Computação gráfica: teoria e prática,. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
CASTLEMAN, Kenneth R. Digital image processing. 2. ed. Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ,
USA: Prentice Hall, 1996.
FOLEY, J. VAN DAM A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2.
ed. Addison-Wesley, 1996.
HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997.
SCHALKOFF, Robert J. Digital image processing and computer vision. New York: John Wiley and
Sons, 1989.
8º Período
Monografia (INF271)
Ementa: Elaboração do projeto final e monografia.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento da Monografia
de final de curso.
Objetivos Específicos:

Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi
treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.
104

Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o
cumprimento de maiores responsabilidades profissionais.

Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o
seu perfil, produzindo uma monografia.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
BASTOS, L. R.; DELUIZ, N.; FERNANDES, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de
projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
FAGOC. Normas para elaboração de projeto de monografia e relatório monográfico do curso
de ciência da computação. Ubá, 2008.
TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
Complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 1998.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática.
Campinas: Papirus, 2004.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Tópicos Especiais em Ciência da Computação (INF290)
Ementa: Disciplina com ementa variável.
Objetivos:
Permitir ao aluno do curso de Ciência da Computação um aprofundamento em temas
específicos de computação.
Redes de Comunicação de Dados II (INF246)
Ementa: Implementação prática de redes de computadores. Estrutura básica de redes em
sistemas operacionais Windows e Linux. Ligação de Computadores em Rede utilizando
ativos de rede na prática. Utilização de cabeamento estruturado. Configuração LINUX de
serviços de rede. Simulação de Redes de Computadores.
Objetivos:
Objetivo Geral: Motivar e proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação
conhecimento prático das teorias aplicadas em Redes de Comunicação de Dados I.
Objetivo específico:

Enfatizar as principais tecnologias empregadas atualmente.

Apresentar de forma prática a utilização de configuração dos principais ativos de
rede existentes no mercado.
105
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet. 3. ed. São Paulo: Pearson
Brasil, 2005.
SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às
redes ATM. 2. ed. Rio de janeiro: Campus, 1995.
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed. São Paulo: Campus, 2003.
Complementar:
BERNAL, Paulo Sérgio Milano; FALBRIARD, Claude. Redes banda larga. Érica, 2002.
CASAROTTO FILHO, Nelson ; PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias empresas e
desenvolvimento local: Estratégias para a conquista global com base na experiência italiana. Atlas,
1999.
CHAPPELL, Laura; FARKAS, Dan. Diagnosticando redes: cisco internetInternetwork
troubleshooting. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2002.
CRAIG, Hunt. Linux servidores de redes. 1a ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.
DAIBERT, Marcelo Santos. Conhecendo o Visio para construção de DDR, 2012. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg.
DAIBERT, Marcelo Santos. Instalação e configurações básicas do Nagios - monitoramento de
servidores e ativos de rede,.2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg.
FORD, Jerry Lee. Manual completo de firewalls pessoais: tudo o que você precisa saber para
proteger o seu computador. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2002.
MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe;TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de
computadores: serviços, administração e segurança. Makron Books, 1999.
NEMETH, Evi; SNYDER, Garth; HEIN, Trent R. Manual completo do Linux: guia do administrador.
2. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
Ética Profissional e Noções de Direito (INF315)
Ementa: Fundamentos da moral. Ética e computação. Ética profissional. Acesso não
autorizado. Propriedade intelectual e responsabilidade. A ética na Internet. Doenças
profissionais na área de computação. A legislação e a informática. Noções sobre crimes
antes e na Era Digital. Aspectos da territorialidade. Propostas legislativas.
Objetivos:
Objetivo Geral: Perceber a importância da ética e da legislação para o profissional de
computação, utilizando para isso o pensamento lógico, a capacidade de análise crítica;
posicionando-se de maneira ética e responsável nas diferentes situações sociais e
profissionais.
Objetivos Específicos:

Distinguir e compreender os fundamentos da moral e da ética.

Analisar os aspectos éticos, legais e profissionais do profissional de computação.

Adaptar-se à constante e rápida evolução da área, com ética.

Analisar os deveres do profissional para consigo mesmo, sua família, para com os
colegas, os clientes e para com o Estado.

Identificar os crimes na era digital.
106
Carga Horária: 54 horas.
Bibliografia:
Básica:
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2000.
GOUVÊA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da informática. Rio de
Janeiro: Mauad, 1997
MASIERO, Paulo César. Ética em computação. São Paulo: Edusp, 2000.
Complementar:
AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
CORDI, Cassiano; SANTOS, Antônio Raimundo dos; SCHLESENER, Anita Helena; et al. Para
filosofar. São Paulo: Scipione, 2007.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais Ltda, 2004.
PERELMAN, Chaim. Ética e direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Empreendedorismo e Inovação (INF316)
Ementa: Mecanismos e procedimentos para criação de empresa. Perfil do Empreendedor.
Desenvolvimento da capacidade empreendedora na área de Informática, com ênfase no
estudo do perfil do empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de
oportunidades, na aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, fazendo
uso das metodologias que priorizam técnicas de criatividade. Plano de negócios.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver a capacidade empreendedora, dando ênfase ao perfil do
empreendedor, apresentando técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades,
na aquisição e gerenciamento de recursos necessários ao negócio, estimulando a
criatividade e a aprendizagem proativa.
Objetivo Específico:

Propiciar aos acadêmicos uma visão geral e sistêmica das áreas que envolvem o
empreendedorismo, visando orientar para sua identificação, valorização, aplicação,
implantação e/ou gestão no contexto das organizações.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2004.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
MOORE, Carlos W.; LONGENECKER, Justin G.; PETTY, J. William. Administração de pequenas
empresas. São Paulo: Makron Books, 1997.
Complementar:
ALMEIDA, Flávio de. Como ser um empreendedor de sucesso. São Paulo: Leitura, 2001.
107
BLAHA, M; EDDY, F; LORENSEN, W; PREMERLANI, W; RUMBAUGH, J. Modelagem e projetos
baseados em objetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo:
Saraiva, 2004.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. 4. ed. São
Paulo: Pioneira, 1994.
NETO, E. P. de C.; CHIAVENATO, I. Administração estratégica em busca do desempenho
superior: uma abordagem além do Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2003.
Laboratório de Programação II (INF202)
Ementa: Programação Orientada a Objetos, utilizando a Linguagem de Programação Java
e o padrão de desenvolvimento de software MVC (Model-View-Control) para realização de
operações em banco de dados e arquivos.
Objetivos:
Objetivo Geral: Contextualizar e Integrar, de forma prática, a utilização dos conceitos de
Orientação a Objetos, desenvolvimento de software e manipulação de Bancos de Dados.
Objetivos Específicos:
 Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre desenvolvimento de software;
 Apresentar a arquitetura de desenvolvimento de software MVC.
 Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre manipulação de banco de dados
através de aplicações.
 Proporcionar ao discente conhecimento sobre persistência de dados em bancos de
dados relacionais.
 Capacitar o discente ao desenvolvimento de software desktop utilizando ferramentas
RAD (Rapid Application Developmen).
 Possibilitar que o discente combine, integre e aplique, de forma prática, os diversos
conceitos teóricos aprendidos em outras disciplinas para o desenvolvimento de
aplicações.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
BARNES, David J.; KOLLING, Michael. Programação orientada a objetos com Java. 1. ed. São
Paulo: Pearson, 2004
CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
Complementar:
ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
KURNIAWAN, B. Java para a web com servlets, JSP e EJB. 1. ed. Ciência Moderna, 2002.
MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1. ed. Alta Books, 2008.
TEOREY, TOBY; NADEAU, TOM; LIGHTSTONE, SAM. Projeto e modelagem de bancos de
dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
108
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2.
ed. Campus, 2010.
Cidadania e Responsabilidade Ambiental (INF318)
Ementa: Conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e
revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos,
de gestão de recursos hídricos, de manejo sustentável de recursos ambientais, de
ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental; atividades sustentáveis como meio de
subsistência, sustentabilidade e aumento de renda, os direitos humanos e o meio ambiente,
a cidadania no mundo contemporâneo, a formação cultural do Brasil, levando em
consideração a necessidade de analisar sobre as diferenças, características próprias dos
excluídos do Brasil.
Objetivos:
Objetivo Geral: Discutir noções de meio ambiente e desenvolvimento econômico; Analisar
questões relacionadas à legislação ambiental e sua aplicabilidade; Entender as políticas e
ações de desenvolvimento sustentável; Compreender os processos de cidadania e inclusão
social.
Objetivos Específicos:
 Aprender noções básicas de legislação ambiental definida pela Constituição Federal
brasileira;
 Discutir noções de cidadania e responsabilidade social;
 Conhecer a formação histórica do Brasil de acordo com sua diversidade étnica;
 Analisar os processos de exclusão social na cultura brasileira;
 Entender a questão dos direitos humanos no Brasil em função de sua Constituição
Federal.
Carga Horária: 36 horas.
Bibliografia:
Básica:
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental e empresarial. São Paulo: Saraiva, 2007.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. São Paulo: Saraiva, 2009.
QUEIROZ, Sandra Mara Pereira de; REIS, Luiz Felipe Sanches de Souza. Gestão ambiental em
pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
Complementar:
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura do brasil. Brasília:
UNB, 1996.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Direitos humanos e cidadania. Campinas: Minelli, 2005.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense: 2006.
TINOCO, João Eduardo Prudência; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão
ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
109
Estágio Supervisionado
Ementa: Execução de atividade de estágio.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir
experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um
professor supervisor de estágio.
Objetivos Específicos:

Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado
durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.

Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais.
Carga Horária: 360 horas.
Bibliografia:
Básica:
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009.
MEDEIROS, E. S. Desenvolvendo software com UML 2.0 definitivo. 1. ed. São Paulo: Pearson,
2004.
Complementar:
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
ELMASRI, R. E. NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.
KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a InternetInternet. 3 ed. São Paulo:
Pearson Brasil, 2005.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.
Disciplinas Optativas
Libras
Ementa: A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos; Introdução a
Libras; Prática introdutória em Libras.
Objetivos:
Objetivo Geral: Tornar o profissional de computação apto a compreender a linguagem
brasileira de sinais.
Objetivos Específicos:

Desenvolver a capacidade de comunicação usando a linguagem brasileira de sinais
com surdos
110

Conhecer os aspectos mais relevantes da gramática da linguagem brasileira de
sinais.
Carga Horária: 72 horas.
Bibliografia:
Básica:
BUCCIO, Maria Isabel e BUCCIO, Pedro Augustinho. Educação especial: uma história em
construção. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2010.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson,
2011.
Complementar:
BARBOZA, H. H.; MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca,
1997.
BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais
brasileira, V. I: Sinais de A a L. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2. ed. ver.
MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.
KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva. 1.ed.
Curitiba: IBPEX, 2011.
LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. 2. ed. ver. e atual. Curitiba: IBPEX,
2008.
SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. 1. ed.
Curitiba: IBPEX, 2010.
Estágio Supervisionado
Estagio Supervisionado
Ementa: Execução de atividade de estágio.
Objetivos:
Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir
experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um
professor supervisor de estágio.
Objetivos Específicos:

Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado
durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima.

Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais.
Carga Horária: 360 horas.
Bibliografia:
Básica:
111
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009
LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Complementar:
DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. Porto Alegre: Pearson, 2001.
ELMASRI, Ramez E. NAVATHE, Shamkant. Sistema de banco de dados. São Paulo: Pearson,
2005.
KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. São Paulo: Pearson
Brasil, 2005.
LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002.
112
APÊNDICE B - Matriz Curricular 2008
Códigos:
INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica
INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica
INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística
INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar
Matriz Curricular 2008/1 2008/2
1° Período
Código
Disciplina
INF-100
INF-110
INF-106
INF-120
INF-105
INF-314
Introdução à Ciência da Computação
Pré ou correquisito
Algoritmos e Técnicas de Programação
Introdução à Lógica
Cálculo I
Português
Metodologia da Pesquisa Científica
Totais:
Carga Horária
Teórica
36,00
72,00
36,00
72,00
72,00
36,00
324,00
Prática
36,00
36,00
Total
36,00
108,00
36,00
72,00
72,00
36,00
360,00
2° Período
Código
INF-160
INF-101
INF-121
INF-102
INF-201
INF-104
Disciplina
Pré ou correquisito
INF-110
INF-106
INF-120
Estruturas de Dados I
Matemática Discreta
Cálculo II
Inglês
Laboratório de Programação I
Física Geral
INF-110
INF-120
Totais:
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
36,00
36,00
72,00
72,00
36,00
72,00
288,00
72,00
Total
72,00
36,00
72,00
72,00
36,00
72,00
360,00
3° Período
Código
INF- 161
INF-140
INF-108
INF-130
INF-124
Disciplina
Estruturas de Dados II
Organização de Computadores
Fundamentos de Orientação à
Objetos
Teoria da Computação
Álgebra Linear
Pré ou correquisito
INF-160
INF-104, INF-106
Carga Horária
Teórica
Prática
Total
36,00
36,00
72,00
54,00
18,00
72,00
INF-110
36,00
INF-101, INF-106
72,00
72,00
270,00
Totais:
36,00
72,00
90,00
72,00
72,00
360,00
4° Período
Código
Disciplina
INF-103
INF-123
Probabilidade e Estatística
Cálculo Numérico
INF-245
INF-210
INF-107
INF-131
Redes de Comunicação de Dados
Banco de Dados I
Análise e Projeto de Algoritmos
Teoria e Modelos de Grafos
Pré ou correquisito
INF-120
INF-121, INF-124,
INF110
INF-140
INF-160, INF-110
INF-161, INF-130
INF-160
Totais:
113
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
36,00
54,00
54,00
72,00
72,00
342,00
Total
36,00
36,00
18,00
18,00
18,00
72,00
72,00
72,00
72,00
360,00
5° Período
Código
INF-310
INF-240
INF-211
INF-125
INF-114
INF-220
Disciplina
Pré ou correquisito
Computadores e Sociedade
Tecnologias da Web
Banco de Dados II
Pesquisa Operacional
Linguagens de Programação
Engenharia de Software I
INF-210, INF-108
INF-210
INF-124, INF-110
INF-161
INF-108
Totais:
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
36,00
36,00
36,00
36,00
72,00
36,00
54,00
18,00
288,00
72,00
Total
36,00
72,00
72,00
72,00
36,00
72,00
360,00
Carga Horária
Teórica
Prática
72,00
54,00
18,00
72,00
54,00
18,00
72,00
252,00
108,00
Total
72,00
72,00
72,00
72,00
72,00
360,00
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
108,00
54,00
18,00
72,00
72,00
36,00
36,00
306,00
136,00
Total
144,00
72,00
72,00
72,00
36,00
36,00
432,00
Carga Horária
Teórica
Prática
18,00
126,00
72,00
36,00
54,00
18,00
36,00
Total
144,00
72,00
36,00
72,00
36,00
6° Período
Código
INF-256
INF-221
INF-250
INF-281
INF-202
Disciplina
Pré ou correquisito
Sistemas Operacionais
Engenharia de Software II
Linguagens Formais e Autômatos
Computação Gráfica
Laboratório de Programação II
INF-161
INF-220
INF-130
INF-161, INF-124
INF-240, INF-211
Totais:
7° Período
Código
INF-270
INF-282
INF-255
INF-280
INF-400
INF-410
Pré ou correquisito
Disciplina
Projeto de Monografia
Processamento Digital de Imagens
Compiladores
Inteligência Artificial
Teoria Geral da Administração
Introdução à Economia
INF-314
INF-281
INF-140, INF-250
INF-130
Totais:
8° Período
Código
INF-271
INF-430
INF-317
INF-216
INF-305
INF-316
INF-290
Disciplina
Pré ou correquisito
Monografia
Sistemas de Informação
Ética e Noções de Direito
Sistemas Distribuídos
Sociologia
Empreendimentos em Tecnologia da
Informação
Tópicos Especiais
INF-270
INF-221, INF-400
INF-245, INF-256
INF-400
Totais:
Atividade
Atividades Complementares
36,00
72,00
288,00
36,00
162,00
72,00
468,00
Carga Horária
200,00
Observações:
a) Carga horária do curso: 3.060 (três mil, e sessenta) horas/aula, incluindo as disciplinas de Projeto de
Monografia e Monografia (INF-270 e INF-271), com 288 (duzentas e oitenta e oito) horas/aula a serem
integralizadas no 7° e 8° períodos, Atividades Complementares com 200 (duzentas) horas/aula a serem
integralizadas a partir do 2° período do curso.
b) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno.
c) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos.
d) Período letivo: 100 (cem) dias.
e) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos.
f) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos.
114
APÊNDICE C - Matriz Curricular 2009 a 2012
Códigos:
INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica
INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica
INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística
INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar
Matriz Curricular – Referência Letiva: 2009/1 2010/1 2011/1 2012/1
1° Período
Código
Disciplina
INF-100
INF-110
INF-430
INF-106
INF-120
INF-105
Introdução à Ciência da Computação
Pré requisito
Carga Horária
Correquisito
Teórica
Totais:
36,00
72,00
36,00
36,00
72,00
72,00
324,00
Algoritmos e Técnicas de Programação
Sistemas de Informação
Introdução à Lógica
Cálculo I
Português
Prática
36,00
36,00
Total
36,00
108,00
36,00
36,00
72,00
72,00
360,00
2° Período
Código
INF-160
INF-101
INF-121
INF-102
INF-104
Disciplina
Prérequisito
Correquisito
INF-110
Algoritmos e Estruturas de Dados
Matemática Discreta
Cálculo II
Inglês
Física Geral
INF-120
Totais:
Carga Horária
Teórica
Prática
54,00
36,00
54,00
72,00
72,00
72,00
324,00
36,00
Total
90,00
54,00
72,00
72,00
72,00
360,00
3° Período
Código
Disciplina
INF- 161
Algoritmos de Busca e Recuperação da
Informação
INF-140
INF-108
INF-131
INF-124
Organização de Computadores
Linguagens de Programação
Teoria e Modelos de Grafos
Álgebra Linear
Prérequisito
Correquisito
INF-160
Carga Horária
Teórica
Prática
Total
36,00
INF-110
INF-110
Totais:
54,00
54,00
72,00
72,00
288,00
36,00
36,00
36,00
72,00
90,00
90,00
72,00
72,00
360,00
4° Período
Código
INF-123
INF-245
INF-103
INF-210
INF-107
INF-281
Disciplina
Cálculo Numérico
Redes de Comunicação de Dados I
Probabilidade e Estatística
Banco de Dados I
Análise e Projeto de Algoritmos
Computação Gráfica
Prérequisito
Correquisito
INF-120
INF-160
INF-124
Totais:
115
Carga Horária
Teórica
Prática
54,00
54,00
18,00
36,00
54,00
18,00
54,00
Total
54,00
72,00
36,00
72,00
54,00
54,00
18,00
72,00
306,00
54,00
360,00
5° Período
Prérequisito
Código
Disciplina
INF-314
INF-130
INF-240
INF-211
INF-246
INF-220
Metodologia da Pesquisa Científica
Teoria da Computação
Tecnologias da Web
Banco de Dados II
Redes de Comunicação de Dados II
Correquisito
INF-210
Engenharia de Software I
Totais:
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
72,00
36,00
36,00
36,00
36,00
36,00
72,00
252,00
108,00
Total
36,00
72,00
72,00
72,00
36,00
72,00
360,00
Carga Horária
Teórica
Prática
72,00
72,00
54,00
54,00
72,00
36,00
324,00
36,00
Total
72,00
72,00
54,00
54,00
72,00
36,00
360,00
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
36,00
36,00
18,00
72,00
72,00
252,00
18,00
Total
36,00
36,00
54,00
72,00
72,00
270,00
Carga Horária
Teórica
Prática
36,00
36,00
54,00
36,00
162,00
0,00
Total
36,00
36,00
54,00
36,00
162,00
6° Período
Código
INF-256
INF-221
INF-216
INF-250
INF-280
INF-201
Prérequisito
Disciplina
Correquisito
Sistemas Operacionais
INF-220
Engenharia de Software II
Sistemas Distribuídos
Linguagens Formais e Autômatos
Inteligência Artificial
Laboratório de Programação I
INF-130
INF-161
INF-108
Totais:
7° Período
Código
INF-270
INF-222
INF-212
INF-255
INF-282
Prérequisito
Disciplina
Projeto de Monografia
Gerência de Projetos de Software
Banco de Dados III
Compiladores
Processamento Digital de Imagens
Correquisito
INF-314
INF-250
INF-124
Totais:
8° Período
Código
INF-271
INF-290
INF-317
INF-316
Disciplina
Prérequisito
Monografia
Tópicos Especiais em Computação
Ética e Noções de Direito
Empreendedorismo e Inovação
INF-270
Correquisito
Totais:
Optativas
Código
Disciplina
Prérequisito
Correquisito
Libras
Totais:
Atividade
Aulas
Orientação de Projeto e Monografia
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado
Carga Horária Total do Curso
Carga Horária
2.520,00
72,00
120,00
360,00
3.072,00
Observações:
a) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno.
b) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos.
c) Período letivo: 100 (cem) dias.
d) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos.
e) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos.
116
Carga Horária
Teórica
72,00
72,00
Prática
0,00
Total
72,00
72,00

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