Projeto Pedagógico do Curso - Ciência da Computação
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Projeto Pedagógico do Curso - Ciência da Computação
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UBÁ – MG 2013 APRESENTAÇÃO: A FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO – FAGOC possui mais de dez anos de prestação de serviços educacionais à cidade de Ubá, Minas Gerais e região, contribuindo significativamente para o desenvolvimento social, econômico e político através da formação de cidadãos capazes de enfrentar desafios de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, participativa, ética e de alto respeito aos seus interlocutores. O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC foi elaborado observando as orientações da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e levando em consideração os desafios da educação superior diante das intensas transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional. Além disso, mantém a fundamentação na análise crítica da prática pedagógica relacionada aos ambientes internos e externos, que leva à definição de ações mais eficientes para a consecução dos objetivos aqui propostos. O PPC é submetido a revisões sistemáticas, no sentido de ser um instrumento atual e normalizador das ações de busca da qualidade e excelência na execução das ações do curso de Ciência da Computação, visando à formação de profissionais generalistas que possam atender às especificidades e necessidades em âmbitos regional, nacional e mundial. UBÁ – MG 2013 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO: ...................................................................................................................................i SUMÁRIO .............................................................................................................................................. ii 1. APRESENTAÇÃO DA IES ............................................................................................................... 1 1.1. 2. 3. Contextualização Social e Econômica Regional........................................................................... 5 2.1. Estado de Minas Gerais ........................................................................................................5 2.2. A Cidade de Ubá ...................................................................................................................6 2.3. O Polo Moveleiro de Ubá .................................................................................................. 11 2.4. Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá .................................................... 14 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ............. 21 3.1. 4. Histórico da Instituição.........................................................................................................1 Características Gerais do Curso ......................................................................................... 21 3.1.1. Número de Vagas e Turno de funcionamento .............................................................. 21 3.1.2. Conceitos ....................................................................................................................... 21 3.1.3. Carga Horária e Tempo de Integralização ..................................................................... 21 3.1.4. Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo).............................................................. 22 3.2. Concepção do curso .......................................................................................................... 23 3.3. Perfil do Curso ................................................................................................................... 23 3.3.1. Objetivos ....................................................................................................................... 23 3.3.2. Justificativa de Oferta do Curso .................................................................................... 25 3.3.3. Perfil do Egresso ............................................................................................................ 26 Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e Física do Curso ........................................ 28 4.1. 4.1.1. Coordenação do Curso ...................................................................................................... 28 Identificação do Coordenador do Curso ....................................................................... 28 4.2. Núcleo Docente Estruturante............................................................................................ 29 4.3. Colegiado do Curso ........................................................................................................... 30 ii 5. 4.4. Corpo Discente .................................................................................................................. 31 4.5. Corpo Docente .................................................................................................................. 33 4.6. Infraestrutura Física do Curso ........................................................................................... 34 4.6.1. Salas de Aula.................................................................................................................. 34 4.6.2. Laboratórios .................................................................................................................. 34 4.6.3. Biblioteca Antônio Olinto .............................................................................................. 35 4.6.4. Periódicos Especializados da área ................................................................................. 35 4.6.5. Biblioteca Virtual ........................................................................................................... 35 Estrutura Curricular ................................................................................................................... 37 5.1. Matriz Curricular ............................................................................................................... 37 5.1. Representação Gráfica do Perfil de Formação .................................................................. 39 5.1. Ementário .......................................................................................................................... 41 5.2. Evolução da Matriz Curricular ........................................................................................... 41 5.3. Estágio Supervisionado ..................................................................................................... 43 5.4. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 43 5.5. Atividades Complementares ............................................................................................. 43 5.5.1. Iniciação Científica......................................................................................................... 43 5.5.2. Programas de Monitorias .............................................................................................. 44 5.5.3. Semana Acadêmica Unificada ....................................................................................... 45 5.5.4. Cursos de Extensão ....................................................................................................... 46 5.5.5. Olimpíada da Computação ............................................................................................ 47 5.5.6. Projetos de Inclusão Digital ........................................................................................... 48 5.5.7. Maratona de Programação ........................................................................................... 48 5.5.8. Visitas Técnicas.............................................................................................................. 49 5.5.9. Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras ............................................................ 49 5.5.10. Série Desafios ................................................................................................................ 50 5.5.11. Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade ................................................. 50 iii 6. 7. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE ENSINO E APREDIZAGEM .................... 51 6.1. Concepção da Aprendizagem ............................................................................................ 51 6.2. Interdisciplinaridade ......................................................................................................... 51 6.3. Aprendizagem Interativa ................................................................................................... 52 6.4. Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica ............................................................ 52 6.5. Aprendizagem Baseada em Problemas ............................................................................. 53 6.6. Peer Instruction e Active Learning .................................................................................... 53 6.7. Atividades de Estudo Complementar Individualizado ...................................................... 55 6.8. Formas de Avaliação e Aprovação do Discente ................................................................ 56 Tecnologia da Informação e Comunicação ............................................................................... 58 7.1. 7.1.1. Site ................................................................................................................................. 58 7.1.2. Redes Sociais ................................................................................................................. 58 7.1.3. Fórum eletrônico ........................................................................................................... 58 7.2. Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem .................................................................. 59 7.2.1. SIGA ............................................................................................................................... 59 7.2.2. Moodle .......................................................................................................................... 59 7.3. 8. Mídias Digitais ................................................................................................................... 58 Programas para Desenvolvimento Profissionalizante....................................................... 60 7.3.1. Dreamspark ................................................................................................................... 60 7.3.2. IBM Academic Initiative ................................................................................................ 61 Apoio ao Discente ..................................................................................................................... 62 8.1. Programa de Nivelamento ................................................................................................ 62 8.2. Apoio à Participação em Eventos ...................................................................................... 62 8.3. Aluno Destaque FAGOC..................................................................................................... 62 8.4. Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso” .......................................................... 63 8.5. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” ...................................................................... 63 8.6. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC .......................................................... 63 iv 9. 8.7. Programas de Bolsas e Descontos ..................................................................................... 63 8.8. FACRED .............................................................................................................................. 65 8.9. Vestibular Social ................................................................................................................ 65 8.10. Apoio Psicopedagógico aos Discentes .............................................................................. 66 8.11. Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais ........................................................ 69 8.12. Banco de Talentos ............................................................................................................. 69 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO.................................................................... 71 v LISTA DE FIGURAS Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX ...................................................................................... 7 Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias para as capitais dos estados .................................................................................................................. 10 Figura 3: Localização da cidade de Ubá ................................................................................................ 14 Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................... 29 Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC ........ 31 Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente ...................................................... 31 Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas .............................................................. 32 Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes ................................................... 32 Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular .......................... 41 Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC ................................................................................................................................................... 42 Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction ....................................................... 54 Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos alunos .................................................................................................................................................... 54 Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI................... 57 Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI............ 57 Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo ................................................ 72 vi LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC ............................................................................. 3 Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá ..................................................... 4 Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá .......................................................................................... 9 Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá .................................................................................................. 11 Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo Tabela 1: Renda per capita média das ... 13 Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária .... 15 Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade em âmbito nacional, estadual, regional e municipal ............................................................................ 15 Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental,............................. 16 Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de Minas Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado ............... 17 Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG ......... 19 Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1% ........................................................ 20 Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula em formato de aula expositiva presencial e estudos complementares em todo o curso ....................................................................................... 22 Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC ..................................................................... 25 Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária do curso Bacharelado em Ciência da Computação FAGOC .............................................................................................................................. 39 vii LISTA DE TABELAS Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá .................................................................................................. 16 Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000 ........................ 17 Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá ................................. 18 Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer? ................................................................................. 19 Tabela 5: Totalização em horas da aplicação de aulas em formato presencial expositivo e aplicação em estudos complementares durante todo o curso............................................................................. 22 Tabela 6: Membros do NDE do curso ................................................................................................... 30 Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação ............................................................ 33 Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC ............................................ 38 Tabela 9: Resumo das atividades curriculares do Curso de Ciência da Computação FAGOC .............. 39 viii LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da Computação .......................................................................................................................................... 21 Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC ................................................................................................................................................... 35 ix 1. APRESENTAÇÃO DA IES A Instituição de Ensino Superior (IES) FAGOC – Faculdade Governador Ozanam Coelho tem por mantenedora a Associação Educacional Governador Ozanam Coelho S/C LTDA. e reside legalmente na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, número 20, no bairro Seminário, cujo CEP é 36500-000, na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais. A FAGOC tem como Missão: Promover com excelência a educação integral e de qualidade, formando profissionais competentes e éticos, fomentando o desenvolvimento socioeconômico local e regional. A visão da FAGOC constitui-se em ser referência como Centro Universitário no estado de Minas Gerais. Dessa forma, a instituição comunga e incentiva os seguintes valores: ética, respeito, credibilidade, simplicidade e valorização. Além disso, a instituição trabalha para o alcance dos seguintes objetivos: 1.1. Fortalecimento da cidadania na região; Promoção contínua do respeito às diferenças de credo, raça, cor, religião, opiniões e preferências; Cultivo dos aspectos facilitadores da sustentabilidade, tais como, agilidade, flexibilidade, praticidade, eficiência, eficácia e integralidade no fazer acadêmico, técnico, científico e tecnológico; Busca contínua da melhoria dos serviços prestados, buscando a satisfação de seus discentes. Histórico da Instituição Situada na cidade de Ubá, no estado de Minas Gerais, a Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC foi fundada em 13 de setembro de 1997, tendo o seu credenciamento publicado no Diário Oficial em 27 de agosto de 1999, quando obteve “Conceito A”. É um estabelecimento de ensino superior mantido pela Associação Educacional ”Governador Ozanam Coelho” S/C Ltda., entidade que tem sede e foro na cidade de Ubá, no Estado de Minas Gerais. Juntamente com seu credenciamento, foi também dada a autorização de funcionamento de seu primeiro curso de graduação – Bacharelado em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo, através da Portaria MEC 1.300, de 26 de agosto de 1999, publicada 1 no DOU de 27 de agosto de 1999. Em seguida, foram autorizados os cursos de Licenciatura Plena em Educação Física e de Bacharelado em Ciência da Computação, através da Portaria MEC 1.527, de 19 de outubro de 1999, publicada no DOU de 20 de outubro de 1999, e da Portaria MEC 1.721, de 03 de dezembro de 1999, respectivamente. As atividades da FAGOC foram iniciadas em 07 de fevereiro de 2000, no endereço da sua sede provisória, na Rua do Divino, 41, Centro, Ubá, MG. A partir de fevereiro de 2001, as atividades da FAGOC passaram a ser desenvolvidas em seu novo endereço, na Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20, Seminário, Ubá-MG, onde se encontra instalada, com áreas arborizadas e espaços adequados ao seu pleno desenvolvimento. Ao final do ano de 1999, através da Portaria 1.721, publicada no DOU em 07 de dezembro de 1999, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Ainda nesse ano a FAGOC obteve autorização para iniciar atividades referentes ao curso de Licenciatura em Educação Física (Portaria 1527, de 19/10/1999). No final de 2001, através da Portaria 3.014, publicada no DOU de 21 de dezembro de 2001, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Administração de Empresas. O seu Regimento foi aprovado pelo Ministério da Educação, conforme Portaria 1175, de 21 de maio de 2003, e já contempla o Instituto Superior de Educação, cujo processo e normas de implantação encontram-se fundamentados em projeto específico. No ano de 2004, o curso de Ciência da Computação obteve seu reconhecimento pelo MEC, através da portaria 1.137, publicada no DOU em 03/05/2004. Já em 2005, pela Portaria 4.175, publicada no DOU de 05/12/2005, obteve autorização para o funcionamento de mais um curso: Bacharelado em Ciências Contábeis. Posteriormente, em 2008, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Educação Física. Recentemente em 2011, pela portaria 164/2011 de 29/09/2011, foi autorizado o funcionamento do curso de Bacharelado em Direito, pela portaria 439 de 25/10/2011. Atualmente a instituição oferece os cursos de Administração; Ciência da Computação; Ciências Contábeis; Comunicação Social (Jornalismo); Licenciatura e Bacharelado em Educação Física; e Direito. Além dos cursos de graduação, também são oferecidos cursos de pós-graduação lato sensu em diversas áreas. No ano de 2012, os cursos ofertados foram: Acupuntura e Eletroacupuntura; Análises Clínicas; Contabilidade Tributária; Direito Processual; Engenharia de Segurança do Trabalho; Fisiologia e Prescrição de Exercícios; Gerência de Projetos em Engenharia de Software; Geriatria e Gerontologia; Gestão Ambiental; Ecologia e 2 Sustentabilidade; Gestão da Comunicação nas Organizações; Gestão de Pessoas; Gestão em Políticas Públicas de Assistência Social e da Saúde; MBA em Gestão de Custos; Controladoria e Auditoria; MBA em Gestão Estratégica de Negócios; MBA em Gestão Industrial e Logística; MBA Executivo em Gestão Empresarial; Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental; Psicopedagogia Clínica e Institucional; Saúde Mental; e Urgência, Emergência e U.T.I., entre outros. A FAGOC hoje é vista como centro de capacitação de mão de obra na região e grande colaboradora para o contínuo desenvolvimento econômico, humano e cultural na microrregião de Ubá. O Gráfico 1 e o Gráfico 2 mostram como a FAGOC atua na região, apresentando o percentual de cidades que possuem alunos estudando na FAGOC nos anos de 2009, 2010 e 2011. Reconhecida como uma entidade séria, responsável e comprometida com os caminhos da educação, a FAGOC tem como modelo de negócio realizar os sonhos dos jovens, que tem pensa em ter melhores condições de trabalhos e salários, também das famílias locais, que imaginam dar oportunidades de um futuro melhor a seus filhos. Gráfico 1: As 15 cidades com mais alunos na FAGOC 3 Gráfico 2: As 21 cidades com mais alunos na FAGOC, exclusive Ubá Para isso, a instituição busca excelência na qualidade de ensino através de uma proposta pedagógica correspondente ao mais amplo conceito de educação. Além disso, são desenvolvidos projetos sociais e formas de financiamento para possibilitar que mais jovens concretizem o sonho de concluir o ensino superior e alcançar melhoria na qualidade de vida. O corpo docente é formado dois (05) doutores, vinte e seis (23) mestres, trinta e três (41) especialistas, totalizando sessenta e um (69) docentes. A instituição visa se expandir cada vez mais nos próximos anos, no sentido de atender, de forma ainda mais satisfatória, as expectativas dos jovens que veem nela uma perspectiva de concretizar seus projetos de vida, assim como para atender as necessidades do mercado regional, que necessita de sustentabilidade para continuar crescendo. 4 2. Contextualização Social e Econômica Regional 2.1. Estado de Minas Gerais Com quase todo o território localizado em planaltos, o estado de Minas Gerais tem paisagem marcada por montanhas, vales e grutas. Sua principal atração turística é o patrimônio de arquitetura e a arte colonial, conservados em cidades históricas como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Sabará, São João Del Rey e Diamantina, que prosperaram em virtude da extração de ouro no século XVIII. O estado de Minas Gerais está localizado no Sudeste do Brasil, fazendo divisa com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Possui uma área de 586.520,368 quilômetros quadrados, dos quais 5.030 são ocupados por lagos e rios. Minas Gerais possui 16 bacias fluviais. Seu relevo é formado por terras planas, vales, colinas e montanhas. Os parques administrados pelo Governo Federal somam 2 mil metros quadrados e os estaduais aproximadamente 1.250 metros quadrados. A população total do estado, conforme dados do IBGE (2010), é de 19.6 milhões de habitantes (aproximadamente), distribuídos entre 853 municípios. O número de habitantes por quilômetro quadrado é 33,41 pessoas, que têm média de vida estimada em 73,2 anos. A população economicamente ativa soma 8.353.000 pessoas. Minas Gerais reúne as condições ideais para o sucesso de qualquer empreendimento. Não bastasse sua localização privilegiada pela proximidade dos principais centros de consumo e portos brasileiros, o Estado dispõe da maior malha rodoviária do Brasil, além de uma boa infraestrutura de transporte ferroviário e aeroviário. Minas Gerais abriga o segundo parque industrial do país (que inclui a indústria extrativa), ficando atrás somente de São Paulo. É o quarto produtor brasileiro de manufaturados. Belo Horizonte, com os municípios vizinhos (Betim, Contagem, Nova Lima, Sabará, Vespasiano), é o grande polo industrial do estado. O ferro, o manganês, a bauxita, o ouro e o zinco produzidos no Quadrilátero Ferrífero favorecem o desenvolvimento, nessa área, de um complexo metalúrgico-siderúrgico, que é o principal ramo do Estado, que o transformou no maior polo siderúrgico do País. Minas Gerais é responsável por mais de 50% da produção nacional de ferro-gusa e por mais de um terço da produção de aços laminados. Situam-se na região metropolitana de Belo Horizonte a refinaria de petróleo Gabriel Passos e a fábrica de automóveis da Fiat. A presença de diversas montadoras de automóveis 5 em Minas Gerais faz com que um grande número de empresas de autopeças se instale no estado. Boa parte se concentra em Betim, onde a Fiat se estabeleceu desde 1973. O ramo alimentício (laticínios, notadamente), sediado em cidades de porte médio (como Governador Valadares, Ponte Nova, Itajubá, Varginha, Lavras, Muriaé), tem grande peso na economia estadual. Minas Gerais é ainda o maior produtor brasileiro de cimento (a partir das grandes reservas de calcário). Os terrenos proterozóicos do alto vale do Rio Doce e do vale do Paraopeba fazem de Minas Gerais uma das principais províncias minerais do país. O minério de ferro (jazidas em Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Congonhas) utilizado pela indústria local é também exportado para outros estados e países, pelos portos de Tubarão (ES) e de Sepetiba (RJ). As principais jazidas de manganês localizam-se nos municípios de Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Nova Lima. Extrai-se também bauxita (Poços de Caudas, Ouro Preto), ouro, prata, arsênio, níquel, zinco, dolomita, fosfato, quartzo. É significativa a produção de energia hidrelétrica no Estado, sobretudo nas bacias dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco. A rede viária é extensa (242.000 quilômetros de rodovias, dos quais 15.000 asfaltados, e 6.500 quilômetros de ferrovias). As atividades agropecuárias mantêm sua importância na economia mineira. O estado está entre os grandes produtores brasileiros de arroz, cultivado, sobretudo, no Triângulo (arroz de sequeiro) e nas várzeas dos rios de Muriaé e Pomba, na Zona da Mata (arroz de irrigação), feijão (plantada em todo o Estado), algodão herbáceo (sobretudo na porção norte) e cana de açúcar (Zona da Mata). É o segundo maior produtor de milho (Triângulo e Mata da Corda) e de batata inglesa, sendo o maior produtor de café, cultivado no sul e no sudeste do estado. Merecem registro, ainda, as culturas de mandioca, fumo, abacaxi e laranja. A pecuária mineira apresenta os maiores rebanhos bovinos e equinos, assim como o segundo rebanho suíno do país e importante rebanho muar. No sul de Minas e na Zona da Mata, domina a pecuária leiteira (o estado é o maior produtor de leite do país), associada à indústria de laticínios. A pecuária de corte desenvolve-se, sobretudo, no Triângulo Mineiro, no vale de São Francisco e nos chapadões do oeste, no nordeste do Estado. 2.2. A Cidade de Ubá Em 1767 o sertanista Capitão Francisco Pires Farinha chefiou uma expedição que tinha como objetivo organizar o aldeamento dos índios na bacia fluvial do Rio Pomba. Até então, a colonização portuguesa nessa região era feita com o extermínio dos índios, poupando-se as mulheres e crianças para o aproveitamento em serviço doméstico. 6 Essa política de extermínio provocou pressões internacionais que resultaram no aldeamento dos índios, ou seja, aos índios que se submetessem viver confinados em áreas demarcadas seriam fornecidos roupas, alimentos, remédios e ferramentas, desde que estivessem assistidos por um padre que se encarregaria de catequizá-los. Para essa missão de aldeamento, foi designado o Padre Manoel de Jesus Maria. A expedição de aldeamento chegou às margens do Rio Pomba em 25 de dezembro de 1767 e fixou-se no local onde seria erguida a igreja dedicada ao mártir São Manoel. Presumivelmente por volta de 1780 a 1790, Padre Manoel chegou ao Rio Ubá, onde viviam os índios Coroados, que usavam uma espécie de gramínea, a cana U-Uva, para fazer as flechas que usavam. Por evolução linguística, U-Uva tornou-se Ubá. Portanto, a palavra Ubá tem origem no idioma tupi-guarani e traduz-se por "canoa" construída inteiramente de um só lenho ou de uma casca inteiriça de árvore. A mesma palavra também denomina uma planta herbácea, com que se fazem balaios, gaiolas e objetos similares, uma espécie de gramínea, a candiubá, hoje em extinção. A candiubá era esplendorosamente "abundante", outrora, às margens do Rio Ubá (na verdade um ribeirão), que corta a cidade: espraiava-se desde Miragáia até juntar-se ao Rio Xopotó, que banha a vizinha sede do Município de Guidoval, à época, denominado Arraial do Sant'Ana do Sapé. Nessas imediações Padre Manoel construiu uma capela que, mais tarde, depois de reconstruída por Antônio Januário Carneiro da Silva, recebeu o nome de São Januário, porque era o santo do dia do seu nascimento, acontecido em 19 de setembro de 1979. O povoado surgiu, porém, na antiga Rua de Trás, hoje denominada Rua Santa Cruz (Figura 3), em 3 de novembro de 1.815. Posteriormente, em 7 de setembro de 1841, o povoado recebeu a denominação de "Capela de São Januário de Ubá". Já a Lei Provincial nº 854, de 17 de junho de 1853, tornou-a "Vila de São Januário de Ubá". Depois, a Lei nº 806, de 3 de junho de 1857, deu-lhe a categoria de cidade, com a atual denominação de Ubá. Figura 1: Rua Santa Cruz no final do século XIX Fonte: desconhecida. 7 Até meados do século XIX, a região de Ubá viveu da agricultura de subsistência, quando o ciclo do café, atividade comum a todos os municípios da Zona da Mata, mudou esse quadro com a implantação da grande produção exportadora, que trouxe com ela a ferrovia. Em Ubá, ao lado do café, cultivavam-se o fumo e o milho. O fumo tornou-se importante a partir da década de 1930, quando começou a decadência do café, a qual dominou a economia local por trinta anos. A cidade cresceu com novos moradores com novos hábitos e ideias, principalmente porque boa parte deles era composta por colonos italianos e libaneses. A década de 1960 começou com a indústria do fumo sofrendo o impacto da perda de qualidade do produto, o que lhe tirou o mercado e deixou sem trabalho um número muito grande de pessoas nas fazendas e na cidade. Era necessário encontrar novas atividades econômicas que absorvessem os desempregados. Muitas alternativas foram pensadas e descartadas até que a indústria moveleira fosse considerada a mais promissora. Já existia na cidade uma fábrica de geladeiras, como também movelarias artesanais e oficinas de beneficiamento de madeira, mas foi nesse momento de crise que a produção moveleira passou da produção artesanal para a industrial. Esses primeiros empreendimentos no setor funcionaram como a matriz de onde saíram as pessoas que iriam trabalhar na movelaria industrial. Para possibilitar a expansão industrial, a cidade se movimentou e conseguiu ampliar o fornecimento de energia elétrica e melhorar as rodovias. Essas duas medidas essenciais possibilitaram a implantação de novas fábricas e a distribuição eficiente dos produtos. Era impossível o funcionamento de máquinas modernas com o fornecimento precário de energia, além do transporte rodoviário que garantiu o mais importante diferencial com que a indústria nascente trabalhou: agilidade na entrega. Atualmente, segundo dados do IBGE, a cidade conta com aproximadamente 101.519 habitantes, registrando uma taxa de crescimento populacional 19.34% em relação ao censo anterior (2000). Segundo a Fundação João Pinheiro, Ubá apresenta uma taxa de crescimento anual de 1,78%, sendo que a população urbana cresce 2,44%, enquanto a população rural decresce 7,40% a cada ano. Hoje a população ubaense é 27º do estado de Minas Gerais, que possui 853 cidades e é composta, em sua maioria, por pessoas entre 20 e 29 anos de idade, conforme representado no Gráfico 3. Atualmente a cidade possui a densidade demográfica de 249.16 habitantes por quilômetro quadrado. 8 Gráfico 3: Pirâmide etária da cidade de Ubá Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa “canoa”, porém, segundo tradições regionais, a cidade recebeu esse nome devido a gramíneas de folhas estreita e longas, utilizadas para confecção de cestos, potes e gaiolas, as quais se encontravam abundantemente nas margens do rio que corta a cidade (IBGE Cidades@). Atualmente a cidade recebe a alcunha de “Cidade Carinho”, dada a maneira acolhedora do povo, e adota uma diversidade de valores e cultura, em sintonia com o perfil da população brasileira, que é mestiça e pluralista. Ubá está localizada no interior de Minas Gerais, na parte central da região da Zona da Mata (Figura 2), relativamente próximo a grandes cidades, centros comerciais e também das capitais dos estados da região sudeste. Tal localização favorece contatos profícuos de arte, ensino e negócios, além de facilitar trocas e o escoamento da produção industrial local. 9 Figura 2: Mapa da região Sudeste com a localização da cidade de Ubá, sua microrregião e distâncias para as capitais dos estados Capital Rio de Janeiro Belo Horizonte Vitória São Paulo Distância de Ubá 282 km 290 km 447 km 634 km Fonte: Guia Rodoviário GUIA QUATRO RODAS – Editora Abril S.A., 2011. Ubá é a segunda principal cidade da zona da mata mineira (atrás apenas de Juiz de Fora), destacando-se em diversos segmentos industriais e também no comércio. Hoje a cidade contribui 0,35%1 para o PIB estadual, correspondendo a 49º economia municipal das 853 existentes no estado. A maior parte do seu PIB é composta pelo setor de serviços, porém o setor industrial é o que desempenha papel mais importante economia do município como pode ser visto no Gráfico 4. Entre os segmentos industriais predominantes na economia do município podem-se destacar as indústrias de vestuário, calçados, papéis e principalmente a moveleira, que recebe destaque em um âmbito nacional e é responsável por 55%2 da arrecadação municipal. O setor agropecuário é pequeno e, em sua maioria, voltado para o cultivo de cana de açúcar, milho e criação de galináceos3. Além da indústria moveleira, Ubá também se destaca no setor vestuário. O APL de confecções da região de Ubá conta com o diagnóstico de 283 confecções, sendo que a cidade de Ubá abriga 77% desse total, ou seja, 218 empresas. Os dados foram levantados pelo SEBRAE, pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e pela Associação Comercial e Industrial de Ubá (ACIUBÁ), em um estudo realizado no ano de 2005. Esse estudo, além de apresentar tal diagnóstico, mostra que o setor é responsável por um forte impacto na economia da região, gerando 2.795 empregos diretos e 1.054 indiretos e 1 Fonte: Fundação João Pinheiro e Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2008 Fonte: Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND, 2004) 3 Fonte: Assembleia de Minas. Disponível em: http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=estado&diretorio =munmg&arquivo=municipios&municipio=69901. Acesso em: 15 set. 2011. 2 10 contabilizando um faturamento de cerca de R$ 54 milhões ao ano (Assessoria de Imprensa do SEBRAE Minas). Gráfico 4: Composição do PIB de Ubá Composição do PIB de Ubá 2% 34% 64% Agropecuaria Industria Serviços Fonte: IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Ubá exerce uma influência positiva sobre os outros municípios da sua microrregião, sendo a principal alavanca de desenvolvimento humano e econômico. Porém, para que a cidade e a região continuem a crescer e se desenvolver, é necessário que haja geração de mão de obra capacitada e especializada para suprir a necessidade de suas empresas. Atenta ao crescimento da cidade e paralelamente, ao aumento da necessidade de mão de obra qualificada, a Fagoc, através de sua Mantenedora, observou o grande êxodo de jovens de sua cidade natal em busca de uma formação universitária em outros centros, e desta forma, constatou a necessidade de oferecer cursos de qualidade e para atender a demanda local. 2.3. O Polo Moveleiro de Ubá A origem da indústria moveleira em Ubá, principal responsável pelo desenvolvimento do PIB, remonta à década de 1970 e está intimamente relacionada com a história de uma grande empresa, Dolmani, que empregava em torno de 1.200 pessoas. Segundo informantes locais, com o fechamento desta, em meados dos anos 70, alguns dos seus empregados decidiram iniciar negócios próprios, aproveitando o conhecimento adquirido na empresa. Tal fato é confirmado pelos dados dos Censos Econômicos do IBGE, que registraram, em 1970, 25 novas empresas e, em 1980, 72 empresas localizadas no município de Ubá. De fato, a economia de Ubá e seu entorno conseguiu crescer e avançar em especial depois dos anos 70 com base na indústria moveleira (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003). 11 A consolidação do Polo Moveleiro de Ubá e região, que ocupa o primeiro lugar no estado de Minas Gerais e o terceiro no Brasil, deu-se pelo lançamento, em 2003, do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ubá, realizado pelo SEBRAE Nacional, a Federação das Empresas de Minas Gerais (FIEMG), a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região (Adubar) e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (INTERSIND). O APL foi criado com objetivo de unir instituições que estavam desenvolvendo atividades que se sobrepunham. O Fórum de Desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá e região resultou em maior produtividade e maior qualificação dos empresários e fornecedores da cadeia produtiva, por meio de um conjunto de ações que foram implementadas até 2007. A meta do APL é gerar ocupação e renda de forma sustentável no Polo, crescendo a cada dia. A implantação de novos projetos visa atingir a cadeia produtiva de móveis do APL de Ubá, com ênfase nas micro e pequenas empresas. Esta permitirá o desenvolvimento dos mercados internos e externos, aumento da produtividade e redução de custos, sem perder de vista o desenvolvimento de produtos no que diz respeito à qualidade e design. Esses projetos são motivados, entre outros, pelo fato de as empresas da região ser, em sua maioria, de pequeno porte. A implantação de tais projetos, bem como um conjunto de outras ações que vêm sendo desenvolvidas no polo, tem apresentado resultados no crescimento econômico da cidade. O PIB de Ubá não para de crescer desde o ano de 1992, juntamente com o setor moveleiro (Diagnóstico do Polo Moveleiro de Ubá e Região/2003). O APL de Ubá conta com 348 empresas e é formado por 8 cidades: Ubá, Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. Segundo dados do Instituto Evaldo Lodi – IEL - (2010), o setor industrial cresceu 13,5% entre os anos de 2002 e 2007 nas cidades que compõem o APL, impulsionado pelo setor moveleiro. A produção de móveis no polo moveleiro é diversificada, criando produtos em madeira maciça, tubulares, chapeados e pintados, de aço e outros materiais. Estima-se que 34,6% da produção de móveis de madeira do estado seja originada do polo de Ubá e também 44% dos empregos do setor moveleiro (MENDONÇA, 2008). Esses fatores classificam o polo de Ubá como o maior do estado e o terceiro do país, ficando atrás apenas dos polos de Bento Gonçalves (RS) e Votuporanga (SP). Os benefícios gerados para a região são elevados e crescentes, uma vez que o desenvolvimento do polo gera um efeito multiplicador sobre a renda, empregos, educação e, por fim, melhora no padrão de vida. Além do seu próprio crescimento, o polo contribui o crescimento de outros setores, como o setor de serviços, hotelaria, produção de matérias- 12 primas (espumas, madeira reflorestada e produtos químicos), entre outros setores que estão ligados diretamente ou indiretamente a fabricação de móveis. Atualmente o setor gera cerca de 113004 empregos diretos e 280005 empregos indiretos para a região. Esse crescimento e o aumento de renda podem ser percebidos quando se compara o índice médio de renda per capita, dos municípios do polo, no ano de 2000 com o ano de 2010. Nesse período, a renda por pessoa teve um aumento de 42,67%, mostrando um crescimento anual de 3,62% (Fundação João Pinheiro, 2010), conforme apresentado no Gráfico 5 e na Tabela 1. Gráfico 5: Renda per capita média das cidades do polo de Ubá Renda per capita média das cidades do polo moveleiro de Ubá Nome da Cidade Ubá Visconde do Rio Branco Tocantins 596,84 418,35 2000 Tabela 1: Renda per capita média das cidades do polo de Ubá Renda per cap. 2000 507,50 Renda per cap. 2010 709,64 Taxa Cresc. Anual 3,41 444,28 629,05 3,54 419,50 564,17 3,01 Rodeiro Guidoval 406,50 395,51 580,84 531,38 3,63 3,00 Piraúba Rio Pomba 370,27 463,62 592,59 671,92 4,81 3,78 São Geraldo 339,61 495,13 3,84 Média 418,35 596,84 3,62 2010 Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010. Fonte: Fundação João Pinheiro, 2010. Do ponto de vista público, o crescimento do polo contribui para uma maior arrecadação de impostos, maior projeção em nível nacional e a redução de possíveis problemas sociais decorrentes da falta de emprego. A fabricação de móveis é o principal responsável pela arrecadação municipal nas cidades que compõem o APL, variando, em média, entre 40% e 60%, exceto a cidade de Rodeiro, onde a arrecadação chega a 96% (VALE citado por ALBINO, 2009). Em síntese, pode-se dizer que o desenvolvimento do Polo Moveleiro de Ubá tem trazido grandes benefícios socioeconômicos para a cidade e região e tem proporcionado uma demanda crescente por conhecimentos administrativos e de inovações tecnológicas. Para que o polo se mantenha e continue crescendo é necessário que haja mão de obra especializada. Nesse sentido, a FAGOC contribui, oferecendo cursos e capacitando pessoas em áreas importantes para as empresas, como Contabilidade, Computação, Comunicação Social e Administração. 4 5 Fonte: Instituto Evaldo Lodi, 2010. Fonte: Mendonça, 2008. 13 2.4. Indicadores Socioeconômicos da Microrregião de Ubá A microrregião de Ubá é formada por 18 municípios (Astolfo Dutra, Brás Pires, Divinésia, Dores do Turvo, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Senador Firmino, Silverânia, Tabuleiro, Tocantins, Ubá, Visconde do Rio Branco) que apresentam características socioeconômicas semelhantes (Figura 3). Entretanto, a cidade de Ubá, por possuir o maior Polo Moveleiro do Estado de Minas Gerais e um setor têxtil bastante desenvolvido, proporciona à população local um nível de qualidade de vida superior à média regional e nacional. Figura 3: Localização da cidade de Ubá Fonte: Google Maps, 2012. A população de Ubá, segundo o último Censo (2010), possui 101.519 habitantes, representando um aumento de 19.34% em relação ao Censo anterior (2000), sendo 49,50% constituído por pessoas do sexo masculino e 50,50 por pessoas do sexo feminino. Já a micro região de Ubá possui uma população total de 269.650 habitantes, sendo 134.474 do sexo masculino e 135.176 do sexo feminino. Em se tratando de indicadores educacionais, Ubá destaca-se pelas altas taxas de alfabetismo entre a população, como pode ser observado no Gráfico 6. 14 Gráfico 6: Comparativo entre população ubaense e os habitantes alfabetizados, por faixa etária População Alfabetização na cidade de Ubá 20000 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Total Alfabetizadas 5-9 anos 10-14 anos 15-19 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos Faixa Etária 50-59 mais de anos 60 anos Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Considerando as pessoas com 10 ou mais anos de idade, o índice de analfabetismo de Ubá é 4,59%, índice inferior ao nacional que é de 9,02%, e, inferior também ao índice estadual que é de 7,66% (Gráfico 7). Gráfico 7: Comparativo entre os índices de analfabetismo de indivíduos acima de 10 anos de idade em âmbito nacional, estadual, regional e municipal 10 9,02 9 8 7,66 7,85 7 Brasil 6 4,59 5 Minas Gerais Micro Regiao de Ubá 4 Ubá 3 2 1 0 Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Considerando-se a microrregião de Ubá, o Índice de analfabetismo, entre as pessoas com mais de 10 anos de idade, sobe para 7,85 (Gráfico 6). Apesar do notório aumento, o índice permanece próximo à média estadual e abaixo da média nacional. É notório o crescimento dos indicadores educacionais em relação aos censos anteriores, em relação às faixas etárias e também frente aos índices nacionais e estaduais de analfabetismo. Também é possível observar que desde 2005 o número de matriculas de estudantes no ensino médio vem se mantendo estável e praticamente constante, assim 15 como as matrículas no ensino fundamental (Gráfico 8). Esses fatos podem ser indicadores de que há demanda para cursos superiores na cidade. Gráfico 8: Evolução das matriculas no ensino Pré-Escolar, Médio e Fundamental, em função do tempo na cidade de Ubá 16000 14000 12000 10000 Pre Escolar 8000 Fundamental Médio 6000 4000 2000 0 2005 2007 2009 Fonte: Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento humano da região é o fator econômico. A Tabela 2 mostra o PIB dos municípios da microrregião, o PIB da microrregião e do estado de Minas Gerais. É possível perceber o PIB da cidade de Ubá representa quase 50% do PIB da microrregião. Tabela 1: PIB da microrregião de Ubá Cidade Astolfo Dutra Brás Pires Divinésia Dores do Turvo Guarani Guidoval Guiricema Merces Pirauba Rio Pomba Rodeiro São Geraldo Senador Firmino Silverania Tabuleiro Tocantins Ubá Visconde do Rio Branco Microrregião Minas Gerais Agropecuária Indústria Impostos / subsídios Serviços Total Polução PIB per capita Part. (%) 10.889 4.641 5.316 43.665 1.597 1.904 55.310 13.910 11.570 10.798 499 649 120.662 20.647 19.439 12.998 4.665 3.391 9.283 4.426 5.733 5,10 0,87 0,82 7.263 13.540 10.144 15.196 11.379 10.083 13.392 3.418 7.255 1.900 29.958 8.646 7.802 5.867 7.363 22.084 31.067 12.151 13.547 34.562 26.713 29.385 33.321 39.228 79.722 30.423 29.105 655 3.090 2.883 2.453 1.812 2.466 9.368 9.359 4.293 23.365 81.150 48.386 54.836 52.379 59.140 124.566 74.267 52.804 4.684 9.915 7.526 9.137 10.832 10.959 17.279 6.481 9.656 4.988 8.185 6.429 6.002 4.836 5.396 7.209 11.459 5.469 0,99 3,43 2,04 2,32 2,21 2,50 5,26 3,14 2,23 7.250 3.731 5.311 14.578 17.190 3.735 1.093 2.167 18.181 294.352 25.761 8.325 14.171 64.830 546.843 1.430 331 784 8.528 126.758 38.176 13.480 22.433 106.117 985.143 7.296 2.190 4.118 16.290 98.423 5.232 1,61 6.155 0,57 5.447 0,95 6.514 4,48 10.009 41,60 11.295 171.871 206.666 700.198 199.540 1.256.266 53.378 239.534 470.879 2.367.869 36.826 272.666 12.787 19,89 8.684 0,84 23.232.823 78.923.612 143.168.488 37.197.396 Fonte: IBGE, 2008. 16 282.522.320 19.850.073 14.233 Minas Gerais possui 66 microrregiões. A microrregião de Ubá é a 25º que mais contribui para o PIB do estado, e vem crescendo desde 1999, apresentando um índice de crescimento próximo ao índice de crescimento do estado, sendo que, em alguns anos, houve até mesmo crescimento superior, como mostra o Gráfico 9. Gráfico 9: Evolução da taxa de crescimento da microrregião de Ubá em comparação com o estado de Minas Gerais nos anos de 1999 a 2008 e a participação da microrregião no PIB do estado Fonte: IBGE, 2008. Em se tratando de indicadores socioeconômicos, a Tabela 3 apresenta a evolução dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade do município no período de 1991 a 2000. Tabela 2: Indicadores de renda, pobreza e desigualdade no período de 1991 a 2000 1991 Renda per capita Média (R$ de 2000) 171,2 Proporção de Pobres (%) 39,5 Índice de Gini 0,55 Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005. 2000 260,0 23,1 0,55 A renda per capita média do município cresceu 51,86%, passando de R$ 171,20 em 1991 para R$ 260,00 em 2000. A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em agosto de 2000), diminuiu 41,68%, passando de 39,5% em 1991 para 23,1% em 2000. A desigualdade medida pelo Índice de Gini manteve-se em 0,55 no período analisado, estando abaixo da média nacional, que é de 0,56. Vale lembrar que a escala desse índice varia de 0 a 1. Em uma situação em que todos os habitantes tivessem a mesma renda, o índice seria igual 17 a 0. No extremo oposto, se apenas um morador detivesse toda a renda da cidade e seus conterrâneos não tivessem nada, o índice seria igual a 1. Outro indicador importante que avalia o nível de bem-estar da população é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Este reflete a busca constante por medidas socioeconômicas mais abrangentes, que incluam também outras dimensões fundamentais da vida e da condição humana. O IDH, criado no início da década de 1990 para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) pelo conselheiro especial Mahbub ul Haq, é uma contribuição para essa busca, e combina três componentes básicos do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação dessas três dimensões em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação desses índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor desse indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região. A Tabela 4 apresenta a evolução desses indicadores entre os anos de 1991 e 2000 para a microrregião de Ubá-MG. Tabela 3: Evolução do IDH no período de 1991 a 2000 na microrregião de Ubá Município Astolfo Dutra Divinésia Dores do Turvo Guarani Guidoval Guiricema Mercês Piraúba Rio Pomba Rodeiro São Geraldo Senador Firmino Silveirânia Tabuleiro Tocantins Ubá Visconde do Rio Branco IDHM 1991 2000 Renda 1991 2000 Longevidade 1991 0,685 0,771 0,606 0,672 0,709 0,607 0,724 0,499 0,611 0,649 0,610 0,711 0,497 0,594 0,690 0,672 0,759 0,592 0,649 0,715 0,612 0,736 0,550 0,659 0,618 0,640 0,735 0,524 0,602 0,714 0,594 0,717 0,536 0,615 0,618 0,660 0,759 0,547 0,648 0,715 0,694 0,771 0,618 0,686 0,733 0,641 0,745 0,529 0,664 0,709 0,638 0,732 0,534 0,634 0,715 0,658 0,730 0,534 0,606 0,715 0,623 0,721 0,533 0,593 0,618 0,643 0,724 0,549 0,618 0,715 0,672 0,762 0,601 0,669 0,690 0,715 0,773 0,631 0,701 0,733 0,660 0,753 0,608 0,679 0,636 Fonte: Atlas do desenvolvimento Humano, 2005. 2000 0,807 0,759 0,769 0,808 0,759 0,808 0,759 0,812 0,807 0,771 0,769 0,782 0,759 0,759 0,810 0,766 0,760 Educação 1991 2000 0,739 0,672 0,644 0,708 0,667 0,681 0,628 0,717 0,731 0,686 0,664 0,725 0,719 0,665 0,725 0,782 0,736 0,833 0,802 0,769 0,821 0,790 0,794 0,778 0,817 0,821 0,801 0,792 0,802 0,811 0,794 0,808 0,853 0,819 No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Ubá cresceu 8,11%, passando de 0,715 em 1991 para 0,773 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para esse crescimento foi a educação, com 40,8%, seguida pela renda, com 40,2%, e pela longevidade, com 19,0%, como se pode observar no Gráfico 10. 18 Gráfico 10: Contribuição percentual para o Índice de Desenvolvimento Humano em Ubá-MG 19 Educação 40,8 40,2 Renda Longevidade Fonte: Fundação João Pinheiro, 2005. Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH do município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 20,4%. Em 2000 o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Ubá foi de 0,773. Segundo a classificação do PNUD, o município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Em 2007 a FAGOC realizou uma pesquisa, através da empresa Quaso Assessoria em Informação. A pesquisa seguiu uma amostra de 430 pessoas, de um universo total que compreende toda a população de Ubá entre 14 e 45 anos. Através dos resultados da pesquisa é possível obter uma projeção de respostas às indagações realizadas. A Tabela 5 apresenta o resultado da indagação sobre que curso os respondentes gostariam de fazer. Tabela 4: Qual curso superior gostaria de fazer? Curso % Curso % Direito Enfermagem Administração Ciência da Computação Educação Física Medicina Psicologia Engenharia Elétrica Fisioterapia Letras Farmácia Contabilidade Veterinária Jornalismo Bioquímica Pedagogia Design de Modas Matemática Serviço Social Biologia Engenharia Mecânica Música Comunicação Social 7,4% 6,7% 5,8% 4,0% 3,5% 3,5% 2,6% 2,6% 2,6% 1,6% 1,4% 1,4% 1,4% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,7% Odontologia Engenharia Florestal Nutrição Geografia Engenharia de Produção Artes Gastronomia Ciências Sociais Agronegócio Fotografia Patologia História Economia Biologia Marinha Química Hotelaria Publicidade Engenharia Civil Arquitetura Secretariado Não sabem Não responderam 0,7% 0,7% 0,7% 0,50% 0,50% 0,50% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 7,2% Fonte: Quaso Assessoria em Informação. 19 32,1% Dentre os 43 cursos citados, a FAGOC oferece quatro cursos que estão entre os cinco mais almejados: Direito (4º), Administração (3º), Ciência da Computação (4º) e Educação Física (5º). O Gráfico 11 exibe os cursos que obtiveram acima de 1% na pesquisa. Gráfico 11: Preferência por cursos de graduação – acima de 1% Fonte: Quaso Assessoria em Informação. 20 3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO O curso de Bacharelado de Ciência da Computação da FAGOC foi autorizado pelo MEC em 1999 e teve suas atividades letivas iniciadas no ano 2000, com o início do funcionamento da instituição. O Quadro 1, a seguir, apresenta os atos legais para autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento do curso. Quadro 1 – Dados referentes à criação, ao reconhecimento e à renovação do curso de Ciência da Computação Dados Criação/Autorização Reconhecimento Número da Portaria Data da Portaria Publicação no DOU Número do Parecer 1721 03/12/1999 07/12/1999 1.052/1999 CNE 1.137 30/04/2004 03/05/2004 0395/2004 SESu Data Parecer/Despacho Registro no e-MEC 10/11/1999 - - Renovação do Reconhecimento 286 21/12/2012 21/12/2012 932/2012 - Expediente 078731.2012-11 201215960 O curso obteve seu reconhecimento pelo MEC no ano de 2003 e, desde sua abertura, é ministrado, em caráter presencial, no mesmo endereço da sede da FAGOC. 3.1. Características Gerais do Curso 3.1.1. Número de Vagas e Turno de funcionamento São 80 vagas autorizadas anualmente para serem cursadas em regime presencial noturno. 3.1.2. Conceitos Atualmente os conceitos do curso são: ENADE: 3 CPC: 4 CC: 4 3.1.3. Carga Horária e Tempo de Integralização A carga horária total do curso é de 3.198 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.646 horas/aulas; 72 horas dedicadas à elaboração de trabalho monográfico; 21 120 horas de atividades complementares; 360 horas de estágio supervisionado. A carga horária de cada aula é de 60 minutos, sendo aplicadas em formato de aula expositiva presencial realizada em sala e em estudos de caráter complementar e individualizado, distribuídos da seguinte maneira: 55 minutos de aula presencial e expositiva, realizada em sala de aula. 5 minutos de estudos complementares individualizados, realizados pelo aluno fora da sala de aula, como forma de totalizar os 60 minutos de hora-aula exigidos na legislação vigente. A relação da divisão da hora/aula, em termos de quantidade de horas ministradas em sala e quantidade de horas ministradas através de estudos complementares é apresentada no Gráfico 12 e na Tabela 6, a seguir. Gráfico 12: Relação da distribuição do tempo da hora/aula em formato de aula expositiva presencial e estudos complementares em todo o curso Tabela 5: Totalização em horas da aplicação de aulas em formato presencial expositivo e aplicação em estudos complementares durante todo o curso Carga Horária Aula Presencial Estudo Complementar Estudo Complementar 8% Horas 2426 % 92 221 2646 8 100 Presencial 92% O tempo mínimo de integralização do curso é de 4 anos e o tempo máximo é de 7 anos. 3.1.4. Forma de acesso ao curso (Processo Seletivo) O ingresso no curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC acontece por meio de vestibular próprio, que ocorre no campus da instituição, em data prédeterminada. Atualmente são oferecidas 80 vagas anuais. 22 Além do vestibular, o acesso ao curso pode ocorrer através de transferência oriunda de outra instituição de ensino, onde o aluno esteja devidamente matriculado, e também por pessoas que já tenham concluído algum curso de graduação. 3.2. Concepção do curso A criação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação na FAGOC resultou da compreensão das transformações sociais, econômicas e tecnológicas locais e regionais, assim como da percepção da necessidade de profissionais capacitados para resolverem problemas reais, aplicando soluções que envolvam computação, principalmente no contexto comercial, industrial e também científico. As transformações verificadas na região são resultantes do processo de globalização, que, com a integração da economia mundial, afeta diversas áreas da economia, das finanças, das comunicações e dos negócios. Além do processo de globalização, o avanço tecnológico potencializa e acelera tais transformações. Sendo assim, a FAGOC espera ofertar, no curso de Bacharelado de Ciência da Computação, a capacitação necessária para que seus discentes possam suprir a demanda de profissionais adequados à realidade atual. Para isso, o Projeto Pedagógico do curso é desenvolvido seguindo os princípios orientadores das ações educacionais presentes no Projeto Pedagógico Institucional da FAGOC e, também, de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Computação. 3.3. Perfil do Curso 3.3.1. Objetivos Objetivo Geral O curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC tem como objetivo geral formar profissionais capazes de atuar no desenvolvimento científico e tecnológico da computação, a fim de resolver problemas que beneficiem a necessidade da sociedade em geral. Objetivos Específicos Para atingir o objetivo geral proposto, o curso visa alcançar diversos objetivos específicos: Capacitar o discente para o desenvolvimento científico de ferramentas, teorias, modelos, linguagens, métodos, arquiteturas e outros recursos que possam auxiliar outros profissionais de áreas afins à computação. 23 Capacitar o discente para lidar e desenvolver infraestrutura computacional de softwares, como sistemas operacionais, compiladores, banco de dados, redes de computadores, entre outros. Dar subsídios ao discente para o desenvolvimento de aplicações e software de propósito geral. Incentivar a interdisplinaridade para que o egresso consiga combinar ciências e resolver problemas de diversas áreas, através de um enfoque e tratamento computacional. Formar profissionais que tenham capacidade de identificar problemas que tenham soluções algorítmicas. Proporcionar ao discente a capacidade de identificar e analisar requisitos e especificações de problemas específicos, de diversas áreas, e planejar soluções e estratégias para sua resolução. Capacitar o discente para especificar, projetar, implementar, manter e avaliar sistemas de computação empregando teorias, tecnologias e ferramentas adequadas. Proporcionar ao discente o conhecimento de metodologias para garantir critérios de qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de uma solução computacional. Capacitar o discente para gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais e de infraestrutura de tecnologia da Informação. Formar profissionais capazes de reconhecer princípios fundamentais da Ciência da Computação, como estruturas de dados, complexidades, linguagens de programação, abstração, concorrência, segurança, entre outros, e saber aplicá-los. Formar profissionais aptos a gerenciar, organizar e recuperar informações de diversos tipos e mídias. Formar profissionais com senso crítico, capazes de discutir valores humanísticos, sociais, éticos e ambientais, nos contextos da sociedade da Informação. Dar subsídios ao discente para que, de forma autônoma e independente, seja capaz de absorver novas tecnologias e conceitos, além de identificar suas aplicações. 24 Capacitar os egressos para ingressar em programas de pós-graduação lato senso e strictu senso. 3.3.2. Justificativa de Oferta do Curso A cidade de Ubá e muitas outras cidades da microrregião de Ubá possuem sua economia baseada fundamentalmente na produção de bens e serviços e comércio varejista, como observado nos indicadores socioeconômicos da região. Essa situação – somada ao fato de a região ser o polo moveleiro de Minas Gerais – incentiva, cada dia mais, o surgimento de novas empresas e o desenvolvimento das já existentes. Para que tais empresas sejam competitivas no mercado e continuem seu desenvolvimento, é necessária a utilização de tecnologias avançadas e sistemas computacionais avançados, gerando, assim, uma grande demanda por profissionais da área de computação. Os profissionais da área da Ciência da Computação podem atuar provendo soluções de software, hardware, infraestrutura, serviços e consultoria de negócios para todas as áreas econômicas e sociais da sociedade de maneira geral. A FAGOC visa atender essa demanda gerada pela cidade de Ubá e também por outras cidades que compõem a microrregião. O Gráfico 13, abaixo, mostra o percentual de alunos concluintes no curso de Ciência da Computação. Gráfico 13: Participação relativa das cidades da microrregião de Ubá na composição do Quadro Discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC CATAGUASES VISCONDE DO RIO BRANCO TOCANTINS 5% Ubá - 63% Outras Cidades 37% 3% PIRAUBA 3% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 7% 4% 9% RIO POMBA CONSELHEIRO LAFAIETE GUIDOVAL PONTE NOVA PRESIDENTE BERNARDES GUIRICEMA VICOSA Outros 25 Como pode ser verificado, o curso de Ciência da Computação da FAGOC atende a um número significativo de cidades, e, à medida que a Instituição se consolida como modelo, em nível regional, a demanda pelo curso tende a aumentar. Em médio prazo, após levantamentos feitos no mercado da região, acredita-se na necessidade de ampliação do número de vagas para atender à crescente demanda de profissionais nas áreas de tecnologia da informação. A busca pelo crescimento da Instituição e do curso vem sendo feita de forma que não se percam de vista os princípios balizadores do curso, voltados para a formação de profissionais qualificados que atendam o mercado regional e nacional. Para atender melhor seu público alvo, o curso é instituído em regime presencial. Porém, a FAGOC incentiva o estudo constante, inclusive fora das dependências do campus. Esse incentivo é realizado através da aplicação de estudos complementares não presenciais e individualizados, correspondentes a 5 minutos de cada aula, os quais são desenvolvidos pelos alunos com apoio de ferramentas computacionais e da Internet. Esse formato de ensino tem alcançado grande sucesso, pois mescla aulas presenciais e não presenciais. Dessa forma, o curso pode perfeitamente, sem perda de qualidade e conteúdo, iniciar e terminar as atividades de aulas presenciais em um horário adequado ao perfil de seus discentes, das 19h00 às 22h40, possibilitando que não haja prejuízos para eles, pois os outros 20 minutos restantes serão aplicados em formato de estudo complementar. Como a maioria dos alunos possui vínculos empregatícios na cidade ou em proximidades, os quais devem ser cumpridos no horário comercial (até as 18h00), a chegada do aluno ao campus antes das 19h00 é tarefa muito difícil de ser cumprida. Há também muitos alunos que são residentes em outras cidades, e, por questões relacionadas aos meios de transportes, o início e o término das aulas em horários diferentes dos que hoje são praticados são inviáveis. 3.3.3. Perfil do Egresso Com ênfase na Computação como atividade-fim e levando em consideração a flexibilidade necessária para atender domínios diversificados de aplicação, considerando as ideias apresentadas pela Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Computação e também as orientações da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), espera-se que os egressos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação: Possuam sólida formação em Ciência da Computação e Matemática que os capacite a construir aplicativos de propósito geral, ferramentas e infraestrutura de software de sistemas de computação e de sistemas 26 embarcados e gerar conhecimento científico e inovação, e que os incentive a estender suas competências à medida que a área se desenvolva; Possuam visão global e interdisciplinar de sistemas e entendam que esta visão transcende os detalhes de implementação dos vários componentes e os conhecimentos dos domínios de aplicação; Conheçam a estrutura dos sistemas de computação e os processos envolvidos na sua construção e análise; Conheçam os fundamentos teóricos da área de Computação e como eles influenciam a prática profissional; Sejam capazes de agir de forma reflexiva na construção de sistemas de computação, por entender que eles atingem direta ou indiretamente as pessoas e a sociedade; Sejam capazes de criar soluções, individualmente ou em equipe, para problemas complexos caracterizados por relações entre domínios de conhecimento e de aplicação; Reconheçam que são fundamentais a inovação e a criatividade e entendam as perspectivas de negócios e oportunidades relevantes. Sejam capazes de desenvolver novas tecnologias em Computação e dominar as atuais, o que possibilita à indústria regional melhorar seus processos de desenvolvimento de sistemas e automação. Possuam habilidades de raciocínio lógico dedutivo. Possuam habilidades de linguística, para entender a implementação de sistemas de diferentes linguagens de programação. Sejam aptos a trabalhar como membro de equipes de desenvolvimento de projetos de diversas áreas, inclusive com responsabilidades gerenciais. Compreendam as influências, positivas e negativas, da Computação na sociedade em geral. 27 4. Estrutura Organizacional Pedagógica, Acadêmica e Física do Curso 4.1. Coordenação do Curso O coordenador tem fundamental importância pedagógica e acadêmica no curso de Ciência da Computação da FAGOC. Em primeira instância, ele trabalha para atendimento das propostas apontadas pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da faculdade, assim como para a manutenção dos padrões de qualidade instituídos pela FAGOC, orientados pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA). Em segunda instância, o coordenador trabalha dando suporte acadêmico/pedagógico aos alunos do curso, na resolução e trâmites de processos acadêmicos gerais, como elaboração de grades disciplinares, solicitações de trancamento de matricula, transferência de alunos, aprovação e outras atribuições determinadas pelo Regimento da Instituição (artigo 33 e 34). Além disso, são realizadas reuniões informais com os discentes e reuniões sistemáticas com os docentes (através do colegiado e NDE – Núcleo Docente Estruturante), a fim de detectar fragilidades ou melhorias relacionadas aos processos e práticas pedagógicas, ementas e planos de ensino das disciplinas e material didático. 4.1.1. Identificação do Coordenador do Curso Nome: Marcelo Santos Daibert Formação acadêmica: Bacharel em Sistemas de Informação pela FMG. Especialista em Ciência da Computação pela UFV; Mestre em Ciência da Computação - Engenharia de Software na UFV. Endereço: Rua Dr. Adjalme da Silva Botelho, 20 Sala de Coordenação do Curso de Ciência da Computação Bairro Seminário - Ubá – MG 36500-000 Telefone: (32)3539-5605 (32)8435-8979 Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2823279949488775 Exercício de docência: Desde janeiro de 2006 Exercício na FAGOC: Desde agosto de 2007 Exercício como Coordenador: Desde janeiro de 2009 Regime de Trabalho: Integral 28 4.2. Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante (NDE) realiza avaliações das práticas pedagógicas e de sua aderência às Diretrizes Nacionais Curriculares e atua principalmente junto ao Colegiado do Curso, como agente proponente de mudanças, ou deste recebendo demandas e ponderações a serem discutidas nas reuniões e formalizadas por meio de atas. Tanto o Colegiado quanto o NDE têm autonomia, estabelecida pelos seus Regulamentos, para exercer suas atribuições e tramitar nos demais órgãos superiores, sendo o Conselho de Ensino o principal responsável pelas deliberações que demandam discussão global, com representatividade dos demais agentes da comunidade acadêmica e técnico-administrativa. A Figura 4 mostra como é o processo de reunião do NDE, desde seu agendamento até a geração da ata correspondente. Figura 4: Processo de Reunião do NDE do Curso de Ciência da Computação da FAGOC Todos os membros do NDE são professores atuantes na instituição em regime de trabalho de tempo integral. A Tabela 7, a seguir, lista os membros do NDE apresentando também suas respectivas titulações, regime de trabalho e tempo de atuação no NDE. 29 Tabela 6: Membros do NDE do curso Professor Titulação Regime de Trabalho Compõe o NDE desde6: Eraldo Teixeira da Silva Mestre Integral Desde 2009 / 2 Marcelo Santos Daibert Mestre Integral Desde 2010 / 1 Marcelo Oliveira Andrade Mestre Integral Desde 2009 / 2 Saulo Cunha Campos Especialista Integral Desde 2012 / 1 Sérgio Murilo Stempliuc Mestre Integral Desde 2009 / 2 Waldir Andrade Trevizano Mestre Integral Desde 2008 / 1 4.3. Colegiado do Curso Ao final de cada ano são definidas as datas das reuniões ordinárias do Colegiado – que normalmente ocorrem na primeira sexta-feira de cada mês –, as quais são fixadas no Calendário Acadêmico da FAGOC. As reuniões contam com efetiva participação discente, cuja representatividade (organizada e representada conforme apresentado na seção 4.4) é garantida para colocar em pauta assuntos de demanda levantada. O Colegiado do curso é formado pelos professores e é regido pelo Regulamento dos Colegiados de Curso da FAGOC. As atas de reuniões ficam arquivadas e disponíveis à comunidade acadêmica na sala da Coordenação do Curso e acessíveis pelo site do curso7. O processo de realização da reunião do colegiado, desde seu agendamento até a geração da ata de reunião, está graficamente representado através da Figura 5. 6 7 Considerado o tempo de atuação no NDE sem interrupções. Disponível em: http://computacao.Fagoc.br/atas. 30 Figura 5: Processo de realização de reunião do Colegiado no Curso de Computação da FAGOC 4.4. Corpo Discente O corpo discente do curso de Ciência da Computação da FAGOC está organizado com representantes de cada turma e um representante geral dos discentes, como mostrado na Figura 6. Figura 6: Estrutura Organizacional Hierárquica do Corpo discente Representante Geral Representante Turma 1 Representante Turma 2 Representante Turma 3 Representante Turma 4 Os representantes são eleitos pelos próprios alunos em um processo organizado e acompanhado pelo coordenador do curso. Os processos de eleição dos representantes de turmas e do representante geral dos discentes estão descritos nas Figuras 7 e 8. 31 Figura 7: Processo de eleição dos representantes de turmas Os representantes têm a função de levar até a coordenadoria do curso os interesses dos discentes, agindo como um mediador entre a coordenadoria e os alunos. O representante geral do discente tem a obrigatoriedade de participar, como voz ativa, nas reuniões de Colegiado do curso e transmitir aos demais alunos os assuntos discutidos. Figura 8: Processo de eleição do representante geral dos discentes 32 4.5. Corpo Docente A seleção do corpo docente e a determinação das disciplinas que devem ser ministradas por cada professor baseiam-se na política institucional. Essa política segue uma diretriz de ação pela qual se verifica caso o docente tem formação acadêmica ou se tem experiência docente e/ou profissional no contexto dos conteúdos trabalhados na unidade de ensino em questão. Todos os docentes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC têm, portanto, formação adequada que os habilita à condução das disciplinas e atividades gerais desenvolvidas no curso. A Tabela 8 discrimina o nome, a titulação, o regime de trabalho e a data de início das atividades de cada docente. Tabela 7: Corpo Docente do curso de Ciência da Computação Nome Titulação Regime de Trabalho Atua desde Cláudia de Moraes Sarmento Condé Mestre Horista Fevereiro de 2000 Cosme Elias Mestre Parcial Agosto de 2009 Eraldo Teixeira da Silva Mestre Integral Agosto de 2007 Isac da Silva Haber Especialista Horista Agosto de 2011 Joás Wesley Baia Mestre Integral Agosto de 2011 Kenedy Antônio de Freitas Mestre Horista Agosto de 2007 Marcelo Dias da Silva Doutor Horista Agosto de 2008 Marcelo Oliveira Andrade Mestre Integral Março de 2001 Marcelo Santos Daibert Mestre Integral Agosto de 2007 Marco Antônio Pereira Araújo Doutor Horista Fevereiro de 2010 Osmiraldo Ribeiro da Silva Especialista Horista Agosto de 2006 Saulo Cunha Campos Especialista Integral Fevereiro de 2008 Saulo Moraes Vilella Doutor Horista Fevereiro de 2009 Sérgio Murilo Stempliuc Mestre Integral Agosto de 2009 Waldir Andrade Trevizano Mestre Integral Março de 2001 A relação das titulações dos professores e a dos regimes de trabalho podem ser vistas nos Gráficos 9 e 10 . De acordo com o instrumento de avaliação do Ministério da educação (SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), tais relações são consideradas adequadas, uma vez que a primeira tem conceito 5/5 e a segunda, conceito 4/5. 33 Gráfico 14: Titulação do Corpo Docente Titulação do Corpo Docente Titulação do Corpo Docente Em média, o corpo docente do curso tem um tempo de permanência de 66 meses (aproximadamente 5,5 anos), considerando o segundo semestre do ano de 2012. O cálculo utilizado para obtenção dessa informação está descrito abaixo: soma do tempo de exercício de cada professor no curso de Computação 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 4.6. Infraestrutura Física do Curso 4.6.1. Salas de Aula Para desenvolvimento das aulas teóricas, o curso conta com salas de aula arejadas (algumas com ar condicionado), equipadas com carteiras de estudo, quadro negro, Datashow e computador. As salas possuem espaço físico adequado para atender a quantidade de alunos em cada turma. 4.6.2. Laboratórios Para o desenvolvimento das aulas práticas o curso conta com 3 laboratórios de informática, todos interligados em rede, possuindo Internet banda larga e ar condicionado. Ao todo são mais de 100 computadores, devidamente configurados e com softwares relevantes para o ensino de cada disciplina já instalado. Além destes laboratórios o curso ainda possui um laboratório de hardware para o desenvolvimento de atividades especificas em disciplinas afins. Os alunos também podem usufruir dos laboratórios fora do período de aula para realização de trabalhos, pesquisas científicas e outras necessidades acadêmicas. A instituição também mantem um monitor que fica responsável por auxiliar alunos durante as atividades de uso e por manter a organização e o bom funcionamento dos laboratórios. 34 4.6.3. Biblioteca Antônio Olinto A FAGOC possui uma Biblioteca Central que fica aberta para os estudantes e para a comunidade. Recebeu o nome de Biblioteca Antônio Olinto, em homenagem ao ilustre escritor ubaense, que é membro da Academia Brasileira de Letras. A biblioteca fornece material bibliográfico e não bibliográfico para dar suporte ao corpo docente e discente. A biblioteca também contribui para o crescimento cultural, educacional, intelectual e filosófico dos alunos e da comunidade, mantendo um acervo de obras (como livros, jornais, revistas e filmes) de natureza cultural e da atualidade. Seu espaço físico é constituído de 439m² de área construída, onde são oferecidos aos alunos locais de estudo individualizados ou em grupo, sala de reuniões, sala de vídeo, computadores com acesso à Internet, entre outros. Informações mais detalhadas sobre a biblioteca e outras instalações da instituição que estão disponíveis ao curso estão definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. 4.6.4. Periódicos Especializados da área Para contribuir com o desenvolvimento científico entre o corpo discente e o docente, o curso possui um acervo de periódicos especializados da área, os quais estão disponíveis (fisicamente) na biblioteca e também em ambiente virtual, que permite acesso através da Internet. Os periódicos e o formato de disponibilização podem ser vistos no Quadro 2, abaixo. Quadro 2: Periódicos disponibilizados para o curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC Nome do Periódico Revista INFO Exame MSDN Magazine Clube Delphi .NET Magazine Easy .NET Magazine SQL Magazine JAVA Magazine Easy Java Magazine Mobile Magazine Engenharia de Software Magazine Infra Magazine Devcast Magazine Forma de acesso Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC Biblioteca Antônio Olindo - FAGOC Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital Formato Digital 4.6.5. Biblioteca Virtual Para apoiar ainda mais o corpo discente e o docente, a instituição disponibiliza ao curso acesso à biblioteca virtual universitária do grupo Pearson Education. A biblioteca conta 35 com mais 1400 títulos, em diversas áreas científicas, e de diversas editoras além do grupo Pearson. Os alunos e professores possuem acesso integral à biblioteca e podem consultar quaisquer livros integralmente. Isso facilita o acesso do estudante a bibliografias do curso e contribui para o seu desenvolvimento acadêmico. Mais detalhes sobre a biblioteca virtual podem ser obtidos através do endereço eletrônico: <http://www.pearson.com.br/servicos.asp?pag_id=3&area_pai=59&id_p=3>. 36 5. Estrutura Curricular A proposta pedagógica tem como estrutura curricular conteúdos que procuram direcionar o aluno à realidade de fatos e a ideias atuais, em níveis regional, nacional e internacional. Além disso, os conteúdos incentivam a formação de profissionais dispostos a atuar na resolução de problemas enfrentados pela sociedade de maneira geral e problemas vividos dentro da própria Ciência da Computação. A estrutura curricular passa por constantes revisões com o intuito de promover maiores interações com fenômenos e mudanças, abordando sua contextualização, suas aplicações na sociedade e sua relevância para formação do perfil do egresso, interligando conteúdos de formação básica, conteúdos de formação tecnológica e conteúdos de formação humanística. Os conteúdos de formação básica e tecnológica preparam o discente para lidar com atividades e problemas específicos da Ciência da Computação. Já os conteúdos de natureza humanística possibilitam ao discente a formação necessária para exercer sua profissão pautada em valores éticos, políticos e sociais, adequados à sociedade atual, buscando sempre o bem-estar humano. Também são incorporadas ao currículo do aluno disciplinas de natureza complementar, possibilitando ao discente integração com outras áreas da computação, como Sistemas de Informação, Engenharia de Computação e Engenharia de Software. Além dessas disciplinas, a instituição também oferece, em caráter optativo e complementar, a disciplina de Libras. De acordo com o interesse, o aluno pode solicitar a matrícula na disciplina. 5.1. Matriz Curricular A seguir (Tabela 9), é apresentada a matriz curricular do curso, na qual se podem visualizar as disciplinas ofertadas em cada período do curso, seus pré-requisitos (e também correquisitos), cargas horárias e a classificação em relação ao tipo de conteúdo, o qual é representado pelo esquema de códigos abaixo: INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar A atual matriz curricular é vigente para os alunos ingressantes no ano de 2013. A evolução a matriz curricular pode ser vista na próxima seção. 37 Tabela 8: Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação FAGOC 1° Período Código Disciplina INF-100 INF-110 INF-430 INF-106 INF-120 INF-105 Introdução à Ciência da Computação Algoritmos e Técnicas de Programação Sistemas de Informação Introdução à Lógica Cálculo I Português Pré-Req. Correq. Totais: Teórica 36,00 36,00 36,00 36,00 72,00 72,00 288,00 Carga Horária Prática 72,00 72,00 Total 36,00 108,00 36,00 36,00 72,00 72,00 360,00 2° Período Código INF-160 INF-101 INF-121 INF-102 INF-104 Disciplina Pré-Req. Correq. Algoritmos e Estruturas de Dados Matemática Discreta Cálculo II Inglês Física Geral INF-110 INF-120 Totais: Teórica 54,00 54,00 72,00 72,00 72,00 324,00 Carga Horária Prática Total 36,00 90,00 54,00 72,00 72,00 72,00 36,00 360,00 Teórica Carga Horária Prática 3° Período Código INF-161 INF-140 INF-108 INF-131 INF-124 Disciplina Algoritmos de Busca e Recuperação da Informação Organização de Computadores Linguagens de Programação Teoria e Modelos de Grafos Álgebra Linear Pré-Req. Correq. INF-160 36,00 INF-110 INF-110 Totais: 54,00 54,00 72,00 72,00 288,00 Total 36,00 36,00 36,00 72,00 90,00 90,00 72,00 72,00 360,00 4° Período Código Disciplina Pré-Req. INF-123 INF-245 INF-103 INF-210 INF-107 INF-281 Cálculo Numérico Redes de Comunicação de Dados I Probabilidade e Estatística Banco de Dados I Análise e Projeto de Algoritmos Computação Gráfica Correq. INF-120 INF-160 INF-124 Totais: Teórica 54,00 54,00 36,00 54,00 54,00 Carga Horária Prática 18,00 18,00 Total 54,00 72,00 36,00 72,00 54,00 54,00 18,00 72,00 306,00 54,00 360,00 5° Período Código Disciplina INF-216 INF-130 INF-240 INF-211 INF-220 Sistemas Distribuídos Teoria da Computação Tecnologias da Web Banco de Dados II Engenharia de Software I Pré-Req. Correq. INF-210 Totais: Teórica 54,00 72,00 36,00 36,00 72,00 270,00 Carga Horária Prática 36,00 36,00 72,00 Total 54,00 72,00 72,00 72,00 72,00 342,00 6° Período Código INF-256 INF-221 INF-125 INF-250 INF-280 INF-201 Disciplina Sistemas Operacionais Engenharia de Software II Introdução à Otimização Linguagens Formais e Autômatos Inteligência Artificial Laboratório de Programação I Pré-Req. Correq. INF-220 INF-130 INF-161 INF-108 Totais: 7° Período 38 Teórica 72,00 72,00 54,00 54,00 72,00 324,00 Carga Horária Prática 36,00 36,00 Total 72,00 72,00 54,00 54,00 72,00 36,00 360,00 Código INF-314 INF-270 INF-222 INF-212 INF-255 INF-282 Disciplina Metodologia da Pesquisa Científica Projeto de Monografia Gerência de Projetos de Software Banco de Dados III Compiladores Processamento Digital de Imagens Pré-Req. Correq. INF-314 INF-250 INF-124 Totais: Teórica 36,00 36,00 36,00 36,00 72,00 72,00 288,00 Carga Horária Prática 18,00 18,00 Total 36,00 36,00 36,00 54,00 72,00 72,00 306,00 8° Período Código Disciplina Pré-Req. INF-271 INF-290 INF-246 INF-317 INF-316 INF-202 Monografia Tópicos Especiais em Computação Redes de Comunicação de Dados II Ética e Noções de Direito Empreendedorismo e Inovação Laboratório de Programação II Cidadania e Responsabilidade Ambiental INF-270 INF-318 Correq. Teórica 36,00 36,00 Carga Horária Prática 36,00 54,00 36,00 INF-201 36,00 36,00 Totais: 198,00 Total 36,00 36,00 36,00 54,00 36,00 36,00 36,00 72,00 270,00 Optativas Código Disciplina Pré-Req. Correq. Libras Totais: Carga Horária Teórica Prática 72,00 72,00 Total 72,00 72,00 Além das disciplinas, é obrigatório que o discente cumpra atividades complementares, Estágio Supervisionado e participe das orientações para projeto de monografia. O resumo das atividades totais é mostrado na Tabela 10 e no Gráfico 15. Tabela 9: Resumo das atividades curriculares do Curso de Ciência da Computação FAGOC Atividade Aulas Orientações Atividades Complementares Estágio Supervisionado Carga Horária Total do Curso Gráfico 14: Relação da distribuição da carga horária do curso Bacharelado em Ciência da Computação FAGOC Carga Horária 2646,00 72,00 120,00 360,00 3198,00 5.1. Representação Gráfica do Perfil de Formação A Figura 9, a seguir, apresenta, de forma gráfica, o perfil de formação dos discentes, baseado na atual Matriz Curricular. 39 Figura 9: Representação Gráfica da Matriz Curricular 40 5.1. Ementário O ementário – com o conteúdo ministrado em cada disciplina e as bibliografias básica e complementar – está disponível no Apêndice A deste documento. 5.2. Evolução da Matriz Curricular O curso de Ciência da Computação está em funcionamento na FAGOC desde o ano de 2000 e, ao longo desse período, a matriz curricular, acompanhando o avanço tecnológico e a globalização, vem sofrendo mudanças, a fim de proporcionar aos egressos uma melhor preparação para o mercado trabalho, em nível região, nacional e mundial. As transformações ocorridas na matriz curricular estão representadas de forma gráfica, permitindo uma melhor visualização da sua evolução. A representação da evolução é apresentada através da Figura 11, que mostra as mudanças ocorridas nas últimas 3 matrizes (anos 2008, 2009 e 2013, também disponíveis no Apêndice B) e utiliza as seguintes abordagens: As disciplinas são identificadas pelo seu código. A cor cinza descreve as disciplinas que não sofreram mudanças de períodos de uma matriz curricular para outra. A cor preta descreve as disciplinas que foram descartadas quando houve mudança de uma matriz curricular para outra. As disciplinas que possuem cores diferentes de cinza são as que sofreram mudanças de períodos ou que foram adicionadas pela primeira vez em uma determinada matriz. Nesse caso, a disciplina possui a mesma cor entre as matrizes curriculares para facilitar a visualização da sua evolução. As disciplinas que estão com um ícone de adição indica que houve um aumento na carga horária em relação à matriz curricular anterior. As disciplinas que estão com um ícone de subtração indica que houve um decréscimo na carga horário em relação a matriz curricular anterior. A Figura 10 resume as abordagens para representação da evolução da atual Matriz Curricular. Figura 9: Legenda da representação gráfica da evolução da atual Matriz Curricular 41 Figura 10: Evolução da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC 42 5.3. Estágio Supervisionado Visando promover o ingresso do aluno no mercado de trabalho, é obrigatório que todos os discentes cumpram atividades de estágio supervisionado que totalizem, no mínimo, 360 horas. O Estágio Supervisionado do curso está estruturado e organizado através de regulamento próprio. 5.4. Trabalho de Conclusão de Curso Para que o discente alcance o título de Bacharel em Ciência da Computação, é necessário (e obrigatório) que ele conclua e defenda um Trabalho de Conclusão de Curso, em formato de monografia. Em seu trabalho, o discente deve utilizar o conhecimento adquirido nas disciplinas cursadas ao longo do curso para desenvolver aplicações científicas e tecnológicas, processos e métodos científicos, exploração de ferramentas computacionais, e outras, aplicadas a problemas da sociedade ou da própria Ciência da Computação. O Trabalho de Conclusão de Curso também está organizado e estruturado através de regulamento próprio. 5.5. Atividades Complementares As Atividades Complementares são formas de enriquecimento e expansão do currículo do aluno. Assim, é necessário que ao discente, conforme proposto na Matriz Curricular, realize pelo menos 120 horas em atividades complementares que contribuam para sua formação acadêmica, em diferentes categorias. Essas atividades são regidas por regulamento próprio, aprovado pelo Conselho de Ensino da instituição. O curso de Ciência da Computação incentiva o aluno ao cumprimento dessa carga horária, promovendo cursos de extensão em diversas áreas e assuntos, visitas a outras instituições de ensino, visitas técnicas a empresas de tecnologia do setor privado, monitoria, estágios, iniciação científica, palestras, entre outros. A seguir, algumas atividades que a FAGOC promove como forma de complementação para a formação dos alunos. 5.5.1. Iniciação Científica O Programa de Iniciação Científica da FAGOC, desenvolvido pelo Núcleo de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - NEPPG, tem como objetivo primordial preparar os 43 alunos de graduação para futuro ingresso em cursos de mestrado, ensinando os fundamentos da metodologia da pesquisa científica, proporcionando condições para o acadêmico descobrir como a ciência é produzida e como o conhecimento é adquirido. A participação do docente em projetos de iniciação cientifica é incentivada pela coordenação e pelos professores. Os alunos que ingressam no Programa de Iniciação Científica passam por um processo de seleção, realizado pelo NEPPG, que envolve a avaliação de currículo, assim como da viabilidade e importância do projeto proposto. Os aprovados recebem da FAGOC bolsas de estudos, por meio de descontos no valor da mensalidade e utilizam (na maioria das vezes) as instalações e recursos da FAGOC para o desenvolvimento da pesquisa. Ao final da pesquisa, os artigos científicos produzidos são submetidos a eventos e revistas para serem publicados. Até 2012, o curso de Ciência da Computação concluiu 5 projetos de pesquisa realizados por meio do programa, e, atualmente, 4 projetos estão em andamento, , todos orientados por docentes do curso, com previsão de término no final de 2012 e meados de 2013. O Programa de Iniciação Científica também possui regulamento próprio. 5.5.2. Programas de Monitorias A monitoria é uma atividade de ensino e de aprendizagem, vinculada às necessidades de formação acadêmica do aluno, a qual é oferecida em disciplinas específicas do curso e/ou em bloco de disciplinas dos cursos de graduação. Trata-se de um programa institucional cujas atividades são desenvolvidas pela ampla maioria dos cursos de graduação da FAGOC, observando a demanda do corpo discente. Os discentes podem comparecer à instituição para estudar ou esclarecer dúvidas sob a orientação direta do docente (monitor) responsável pela monitoria. O monitor tem seu trabalho acompanhado por um professor-orientador e o exerce mediante recebimento de auxílio financeiro ou de forma voluntária. O desenvolvimento do Programa de Monitoria tem grande importância no contexto pedagógico e de formação dos discentes, e seus objetivos são listados a seguir: Aprimorar o ensino oferecido na graduação por meio do estabelecimento de práticas e experiências pedagógicas que permitam a interação dos monitores com o corpo docente e discente da instituição; Auxiliar os professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de ensino e de aprendizagem; 44 Oportunizar aos monitores o aprofundamento na aprendizagem relativa aos conteúdos das disciplinas monitoradas, bem como a interação com os alunos no processo de ensino e de aprendizagem; Desenvolver nos monitores conhecimentos e habilidades relativas à prática docente; Promover o apoio pedagógico e a integração dos discentes com o curso; Promover o atendimento de alunos para esclarecimento de dúvidas sobre os conteúdos ministrados nas disciplinas da monitoria, dentro e fora do período de aula. Atualmente, o curso de Bacharelado em Ciência da Computação oferece monitoria durante 20 horas semanais, para as seguintes disciplinas: Algoritmos e Técnicas de Programação Estrutura de Dados Cálculo I e II Português Instrumental 5.5.3. Semana Acadêmica Unificada A Semana Acadêmica Unificada é um evento anual e institucional, organizado pela FAGOC, em uma semana especial, que é inteiramente dedicada à realização de palestras, debates, minicursos de extensão, apresentações científicas e culturais. Profissionais de renome nacional no mercado de trabalho e nas universidades do País são frequentemente convidados para palestras, ampliando os horizontes dos estudantes. Além de palestras destinadas ao público geral da FAGOC, também são oferecidas palestras específicas para cada um dos cursos. O evento é aberto a toda a população de Ubá e região e conta com a participação de empresário e, profissionais de diversas áreas em busca de novos conhecimentos, estudantes do ensino médio, estudantes de cursos de graduação de outras instituições, professores e pesquisadores e demais interessados. O evento abriga cerca de 1.500 pessoas distribuídas nas áreas de Administração, Comunicação Social, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito e Educação Física. No Quadro 3, a seguir, pode ser vista a programação da Semana Acadêmica Unificada do ano de 2011, voltada para o curso de Computação. 45 Quadro 3: Programação da Semana Acadêmica Unificada, 2011 – Público alvo: Computação Data Local 11/jun. Salão de Eventos do Tabajara 12/jun. Salão de Eventos do Tabajara FAGOC - Sala 4104 FAGOC - Sala 4117 13/jun. FAGOC - Laboratório 4 FAGOC - Laboratório 3 14/jun. 15/jun. Auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria Atividade Palestra: Competências essenciais para inovar no mercado Homenagem: títulos de Doutor Honoris Causae Cidadão Fagoc. Palestra: Motivação para o sucesso Palestra: Voando como a águia Palestra: Técnicas de Ataque em Ambientes de Rede Palestra: Introdução à Pesquisa Operacional Mini Curso: Introdução ao Delphi Mini Curso: Introdução ao Project para Gerenciamento de Projetos Palestra: Engenharia de Software Experimental Palestrante Mágico Bill Morelix Professor Carlos Gabriel Rachid Lacerda Professor Gretz Professor Marcelo S. Daibert Professor Saulo C. Campos Professor Saulo C. Campos Professor Waldir Trevizano Professor: Marco Antônio P. Araújo. Auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria Palestra: Firebird Carlos H. Cantu FAGOC - Laboratório 3 Mini Curso: Desenvolvimento para Android Discente Matheus Oliveira FAGOC - Laboratório 1 Mini Curso: Linux FAGOC - Sala 4104 Mini Curso: Banco de Dados Geográfico Professor Waldir Trevizano Professor Sergio M. Stempliuc Restaurante Coração do Estudante Confraternização - 5.5.4. Cursos de Extensão Visando capacitar ainda mais o corpo discente para mercado de trabalhar e ampliar o perfil do egresso, o curso de Computação oferece constantemente cursos de extensão ligados a diversas áreas da Ciência da Computação. Os cursos de extensão são propostos após a demanda identificada através da atuação do Coordenador e dos docentes junto aos discentes. A seguir, no Quadro 4, a lista dos cursos de extensão8 oferecidos nos dois últimos anos. 8 Os cursos de extensão são atualizados em tempo real no site do curso. Disponível em: http://computacao.Fagoc.br/controle-externo-cursos-de-extensao. 46 Quadro 4: Cursos de Extensão realizados no curso de computação em 2010, 2011 e 2012 Título Área de concentração Configuração de Redes de Computadores na Prática Redes Introdução ao Sistema Operacional LINUX Sistemas Operacionais Lancore: Microkit Redes Lancore: Wireless Outdoor Redes Curso Introdutório de Java e Orientação a Objetos Programação Desenvolvimento de Software com C# Programação Montagem e Manutenção de Computadores Hardware Desenvolvimento WEB com PHP (Introdução) Programação Programação de Jogos com XNA Programação / Jogos Montagem e Manutenção de Computadores: Hands On Hardware Joomla Introdutório Universitário Programação Linux Avançado: Configuração e Monitoramento de Servidores para Redes / Sistemas Hospedagem WEB Operacionais Desenvolvendo Sistemas JAVA na Prática com Padrões de Projeto Programação LANCORE Wireless Essentials Redes Excell Avançado - Parceria INTERSIND Ferramentas e Aplicativos Preparação para o ENADE 2011 Geral Curso de Linux Avançado Sistemas Operacionais Curso de Java: Do Básico ao Avançado Programação Desenvolvimento Android Programação 5.5.5. Olimpíada da Computação A Olimpíada da Computação é organizada anualmente pela coordenação do curso de Ciência da Computação e tem como objetivo fornecer um treinamento básico de Lógica de Programação e Algoritmos para estudantes do ensino médio das escolas de Ubá. Após o treinamento, é realizada uma espécie de campeonato, em que o participante tem que resolver problemas de programação e o que tem maior êxito é considerado vencedor. O objetivo é promover o ingresso de talentos promissores na área de computação ao curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC e também apresentar características do curso à comunidade. O treinamento é ministrado por discentes do curso de Ciência da Computação, que têm a oportunidade de interagir em um ambiente de sala de aula, ampliando sua qualificação para o mercado de trabalho. 47 5.5.6. Projetos de Inclusão Digital Os projetos de Inclusão Digital são realizados de acordo com a demanda interna, ou seja, a necessidade identificada nos próprios alunos do curso, ou externa, de acordo com demandas identificadas na sociedade de Ubá e região. As atividades de inclusão digital incluem abertura dos laboratórios para utilização de Internet pela comunidade e promoção de cursos de extensão, nos quais são ministrados assuntos relacionados à utilização dos sistemas operacionais Windows e Linux, noções sobre Internet e também a utilização de softwares de processamento de textos, planilhas eletrônicas e apresentadores desSlides, como os disponíveis nos pacotes Office da Microsoft e OpenOffice da Oracle, e aplicativos do projeto LibreOffice. O curso de Computação, através do seu corpo docente e discente, já promoveu atividades de inclusão digital para crianças e adolescentes filhos de operários do polo moveleiro, funcionários dos hospitais de Ubá, alunos de escolas públicas da região, professores da rede municipal de ensino e comunidades carentes. Além disso, através de parcerias com a Prefeitura e com o Intersind (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá), capacitou funcionários ligados à administração municipal e colaboradores de empresas associadas através de cursos de extensão ligados às suas áreas de necessidade. 5.5.7. Maratona de Programação A Maratona de Programação9 é um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Computação – SBC, dirigida a alunos de cursos da área de computação e afins, como Ciência da Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. É uma oportunidade para os estudantes interagirem e demonstrarem a capacidade de resolver problemas e trabalhar em grupo. A competição é realizada entre equipes formadas por um número máximo de estudantes de graduação do curso, as quais recebem certa quantidade de problemas computacionais para serem resolvidos em tempos determinados durante a competição. Mais detalhes sobre o evento podem ser encontrados no endereço http://maratona.ime.usp.br/. A coordenação do curso incentiva durante todo o ano letivo, a formação de equipes para participar do evento. A FAGOC participa do evento desde o ano de 2007. As equipes representantes do Curso de Ciência da Computação da FAGOC são escolhidas através de um processo seletivo interno, o qual simula o ambiente da maratona, considerando nível de 9 http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=303&Itemid=180 48 dificuldade dos problemas, processos de avaliação e tempo. As 3 equipes mais bem classificadas são inscritas na maratona. No ano de 2008, a FAGOC foi definida como sede da etapa regional da competição na Zona da Mata mineira. 5.5.8. Visitas Técnicas As visitas técnicas constituem-se um importante instrumento para o fortalecimento da relação teoria/prática, principalmente no que diz respeito às disciplinas de caráter profissional e técnico. Nesse caso, a observação in loco é de grande contribuição no processo ensino-aprendizagem. Para realização das visitas, buscam-se parcerias com empresas do setor de TI que sejam referências no mercado, para que os alunos possam visualizar aspectos práticos e profissionais dentro de um cenário real. Assim, é possível compreender como é o funcionamento de organizações ligadas à Tecnologia da Informação, verificar os aspectos de gestão do parque tecnológico, conhecer processos de desenvolvimento e manutenção de software e práticas de gestão de projetos de TI. Nos últimos anos, já foram realizadas visitas técnicas nas empresas Squadra,10, Sidle11 e TOTVS12, que possuem sede em Belo Horizonte. 5.5.9. Congressos, Seminários, Simpósios e Palestras A coordenação do Curso de Computação constantemente incentiva o corpo discente a participar em congressos, palestras, seminários, simpósios e outros eventos ligados à área de computação ou de natureza cultural. Além disso, muitas palestras e seminários são organizados no próprio campus da instituição. Nos últimos anos, os discentes tiveram a oportunidade de participar do seminário UAI SEO13, realizado em Belo Horizonte-MG, e da Segunda Semana de Informática da Univiçosa , em Viçosa-MG. Anualmente também é realizado, no próprio campus da FAGOC, um Workshop de Iniciação Científica, quando os trabalhos realizados no programa da FAGOC são apresentados e debatidos. 10 Para conhecer melhor a empresa Squadra: http://www.squadra.com.br/ Para conhecer melhor a empresa Sidle: http://www.sydle.com/br/ 12 Para conhecer melhor a empresa TOTVS: http://www.totvs.com/home 13 Endereço do evento: http://www.uaiseo.com.br/ 11 49 5.5.10. Série Desafios O projeto de extensão denominado “Série Desafios” caracteriza-se principalmente por desafios de programação e desenvolvimento de software propostos aos discentes pelo corpo docente. Os problemas apresentados nesse projeto geralmente têm relação com os conteúdos ministrados nas disciplinas do semestre letivo e buscam contextualizar uma necessidade de mercado, o que promove a motivação dos discentes na participação do projeto. Entre as últimas atividades realizadas dentro desse programa, podem-se destacar os desafios feitos em parceria com a empresa LedCorp14, em que os discentes devem desenvolver aplicativos utilizando tecnologias diversas como Android, HTML, CSS, JavaScript e JQuery, entre outras, e os alunos que se destacam nessas atividades são selecionados para estagiar na empresa. Destaca-se também a atividade desenvolvida dentro das disciplinas “Algoritmos e Técnicas de Programação” e “Redes”; na primeira, os alunos devem criar um jogo “Batalha Naval” e, na segunda, uma antena de rádio feita com latas de óleo. 5.5.11. Atividades Beneficentes voltadas para a Comunidade No intuito de interagir com a comunidade, promovendo a solidariedade e espírito de cidadania, também são realizadas pelos discentes, atividades de cunho beneficente. Entre elas, destaca-se a quadrilha organizada pelos alunos no campus, com o apoio da instituição, aberta ao público em geral, ocasião em que são angariados alimentos não perecíveis para serem doados a instituições de caridade da cidade. O corpo docente e discente do Curso de Computação também realiza o FAGOC Game Party, evento aberto ao público, com o objetivo de promover a diversão através de jogos de computador, assim como o desenvolvimento cognitivo dos participantes, com a utilização de videogames e dos laboratórios de informática. 14 Para conhecer melhor a empresa LedCorp: http://ledcorp.com.br/ 50 6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLOGIA DE ENSINO E APREDIZAGEM Os princípios e fundamentos pedagógicos apresentados neste Projeto Pedagógico devem orientar as práticas docentes do curso de Bacharelado em Ciência da Computação em sala de aula, durante as atividades de extensão e demais trabalhos. O curso adota metodologias de ensino que estimulam o discente a pensar de forma independente, enfatizando mais o "aprender" do que o "ensinar", fomentando a discussão de ideias e incentivando o pensamento científico. Além disso, é proporcionado um ambiente efetivo para experimentação prática, por meio de atividades curriculares em laboratório e atividades extracurriculares, como participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão, em âmbitos interdisciplinares. Assim, o discente tem a oportunidade de conhecer/simular problemas reais, exercitando sua criatividade e conhecimento técnico para resolvê-los. Dessa forma, é possível por em prática os fundamentos teóricos aprendidos nas diversas disciplinas ministradas ao longo do curso. 6.1. Concepção da Aprendizagem A principal característica considerada na relação avaliação-aprendizado é a mudança de foco do ensino do docente para o aprendizado do discente, do “ensinar” para o “aprender”, evitando um processo pedagógico baseado, exclusivamente, na transmissão de conhecimento e na experiência do docente. Não basta que o discente seja apenas um tomador de notas e reproduza nas provas o conteúdo de uma disciplina. Deve-se buscar um discente crítico e ativo. É também parte do projeto do curso, a busca por uma educação baseada na resolução de problemas, que leve o discente a uma participação ativa, a um diálogo constante com o docente. Ele deve obter uma visão analítica e chegar a uma síntese, o que equivale à compreensão dos fatos. Dessa forma, o aprendizado se faz como uma resposta natural do discente ao desafio de uma situação/problema e, assim, ocorre a construção do seu conhecimento. 6.2. Interdisciplinaridade Com o objetivo de promover a integração de conceitos, disciplinas e tecnologias e incentivar o discente a combinar conhecimentos para resolver problemas, ao longo do curso, 51 em disciplinas conexas. Para isso são organizados diversos trabalhos que se resumem no desenvolvimento de projetos de software, redes, compiladores e outras tecnologias. Esse tipo de metodologia permite ao discente compreender de forma mais abrangente e assimilar melhor os conceitos aprendidos em sala de aula. Atualmente, no plano de ensino das disciplinas de Banco de Dados II, Engenharia de Software II, Tecnologia da Web e Laboratório de Programação está previsto esse tipo de trabalho, assim como nas disciplinas de Linguagens Formais e Autômatos e Compiladores, Redes I e Redes II. Além desses trabalhos, dentro das próprias disciplinas, recorrentemente se faz uso de conceitos relacionados a outras disciplinas. Devido a este fato, na matriz curricular, em diversas disciplinas, há pré-requisitos para sua participação. 6.3. Aprendizagem Interativa Uma aprendizagem significativa exige que o discente relacione o apreendido na faculdade com o seu universo de conhecimento, experiência e vivência, possibilitando, assim, o contato experimental com diversos problemas práticos relevantes. Para isso, é necessária a participação ativa do corpo docente nesse processo de aprendizagem, transferindo, além de conhecimento teórico, experiências em situações reais e ainda formulando/simulando problemas que sejam relevantes para a formação profissional, cidadã e social do discente. Para que isso seja possível, a instituição mantém, no curso de Bacharelado em Ciência da Computação, diversos professores em regime de tempo integral, com horários disponíveis para atendimento e acompanhamento dos discentes. Além disso, existem os programas de estágio supervisionado, iniciação científica e desafios que estimulam a aprendizagem interativa. Ainda visando uma maior aproximação do discente ao docente, o tamanho das turmas está limitado ao máximo de 60 alunos, e a matriz curricular traz diversas disciplinas que mesclam aulas teóricas e práticas, em âmbito interdisciplinar, o que facilita a proposta da aprendizagem ativa. 6.4. Desenvolvimento e Incentivo à Atitude Científica Os planos de ensino desenvolvidos para as disciplinas devem agregar o desenvolvimento de uma postura científica, incentivando o interesse em descobrir “o porquê das coisas”, o questionamento científico e o desenvolvimento de soluções. Essa postura deve permear todas as atividades desenvolvidas no curso, para que o discente assimile tal postura e possa aplicá-la em sua vida profissional. 52 6.5. Aprendizagem Baseada em Problemas Os docentes do curso são estimulados a utilizar o paradigma de ensino-aprendizagem ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas) durante suas aulas, fazendo com que o discente se torne um agente ativo e participativo. Assim, o docente expõe problemas que devem ser compreendidos, analisados, debatidos e solucionados pelos discentes. Esse método motiva o aluno, desperta seu interesse, estimula a criatividade, impulsiona o raciocínio e desenvolve o trabalho em equipe. Além disso, torna as aulas mais atrativas, principalmente aos da geração X, Y e Z, que percebem, de fato, a aplicação do conhecimento que estão aprendendo. O professor é o agente de aplicação do método, cuja responsabilidade é produzir problemas relacionados ao conteúdo ministrado em suas disciplinas, conduzir a investigação, promover debates e orientar para o desenvolvimento da melhor solução. A ABP é realizada na grande maioria das disciplinas do curso. 6.6. Peer Instruction e Active Learning O peer instruction é um método de ensino-aprendizagem criado por Eric Mazur, professor de Física em Hardvard, em 1996, e publicado através de seu livro, Peer Instruction: A User´s Manual, pela editora Benjamin Cummings. O método propõe uma participação extremamente ativa e interativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem, estimulando-o à autoaprendizagem. Dentro desse contexto, o professor disponibiliza o material do conteúdo que será ministrado em aulas futuras, para que os alunos estudem (sozinhos) em casa. Antes do início das aulas, o professor realiza um teste avaliativo, arguindo os alunos sobre o conteúdo. Atualmente, esse teste é realizado eletronicamente, apoiado por clickers (Figura 12) – aparelhos eletrônicos semelhantes a aparelhos de controle remoto de televisão, possibilitando que o aluno interaja com um sistema, inserindo respostas e realizando atividades diversas –, que permitem ao professor realizar testes rápidos e obter respostas imediatas. O resultado do teste é visualizado imediatamente pelo professor e também pela turma, através de um software específico integrado ao Power Point (Figura 13), permitindo fazer uma análise sobre a compreensão e o aprendizado dos alunos a respeito do conteúdo estudado. A Figura 13 mostra o exemplo de um slide com uma questão do teste, aplicado na disciplina de Sistemas Operacionais. Os 13 alunos que participaram do teste tiveram 1 53 minuto para responder. É possível perceber que 10 alunos votaram na resposta 3, que é a correta, enquanto 3 alunos escolheram respostas erradas (resposta 1 e 2). Assim, o professor pôde perceber que 77% da turma conseguiram assimilar essa parte do conteúdo. Figura 11: Equipamento utilizado para apoio ao Peer Instruction Figura 12: Pergunta realizada em um teste do Peer Instruction e visualização das respostas dos alunos Com tais informações, o professor pode se concentrar em áreas do conteúdo nas quais a turma apresenta maiores dificuldades e não dispender uma grande fatia de tempo da aula em áreas que já foram assimiladas pela maior parte da turma. Durante a aula, ou ao seu final, o professor pode aplicar um novo questionário e medir a evolução no aprendizado da turma. 54 Além disso, tal método faz com que o aluno estude diariamente, forçando-o a adquirir um conhecimento prévio do assunto a ser trabalhado em sala de aula. Isso aumenta o seu aprendizado e, consequentemente, melhora o seu desempenho nas principais avaliações e trabalhos, conforme estudos de caso da literatura, que relatam um uso bem sucedido desse método, com melhoras incrementais nas notas dos discentes. Outro método que é combinado ao Peer Instruction, para melhorar ainda mais o processo de ensino-aprendizagem, é o Active Learning (aprendizagem ativa). Nele, o aluno envia com antecedência ao professor as principais dúvidas geradas durante a etapa de estudo prévio da matéria. Isso permite ao professor preparar suas aulas enfatizando explicações sobre os pontos “mais obscuros” da matéria, de acordo com a necessidade da turma. O Active Learning promove uma interação ainda mais efetiva e intensa entre o professor e o aluno. 6.7. Atividades de Estudo Complementar Individualizado A FAGOC não restringe a educação somente às dependências de seu campus e às salas de aula, mas estende o aprendizado até as residências de seus alunos. Acredita-se que, dessa forma, o aprendizado é mais eficiente, pois o aluno passa um tempo maior envolvido nas atividades acadêmicas, criando o hábito e a cultura de estudar todos os dias. Com esse pensamento, instituíram-se atividades de estudo, de caráter complementar e individualizado, que são realizadas, também, através da Internet. Tal atividade é conhecida como “Estudo Complementar”, o qual é supervisionado pelos professores, cuja responsabilidade é administrá-lo da maneira que melhor se adequar à disciplina que leciona. Toda atividade é feita no formato de estudo dirigido, e o aluno deve estudar os conceitos já transmitidos em sala de aula e desenvolver uma série de exercícios sobre o assunto. Esse método contribui para a assimilação do conteúdo e, consequentemente, melhora a formação do discente. Para a realização dessas atividades, a FAGOC utiliza ferramentas tecnológicas modernas que apoiam (fortemente) no processo de ensino-aprendizagem. Tais ferramentas estão disponíveis em dois sistemas de computador utilizados na instituição e que podem ser acessados pela Internet. São eles: SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) e Moodle. Ambos estão descritos detalhadamente na seção 7.1 (Tecnologia da Informação e Comunicação) deste documento. Apoiado por tais tecnologias, professores podem criar aulas eletrônicas com excelência e qualidade. E os alunos podem desfrutar de uma maneira moderna de 55 aprendizagem, que os incentiva a estudar, contribuindo para uma melhor formação profissional. 6.8. Formas de Avaliação e Aprovação do Discente Em cada disciplina são distribuídos 100 pontos, e o discente deve obter uma nota final (nota total do semestre) igual ou superior a 60 pontos para ser aprovado. Além disso, deve ter uma frequência igual ou superior a 75%, ou seja, se porventura o aluno participar de menos de 75% das aulas ministradas, independentemente da sua nota, estará automaticamente reprovado. Caso o aluno obtenha entre 40 a 59,9 pontos, tem direito a fazer prova final. Nesse caso, o critério de aprovação é a obtenção de nota igual ou superior que 60 pontos, seguindo a fórmula abaixo: (𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ∗ 2) + 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑆𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒 3 A distribuição dos pontos do semestre e avaliação dos discentes pode ser realizada de maneiras variadas, através de avaliação escrita individual (provas), trabalhos individuais ou em grupo (seminários, trabalhos de campo, entrevistas, testes, questionários escritos, entre outros) e atividades de Estudo Complementar, a critério de cada docente. Em algumas disciplinas do curso, a forma de avaliação inclui também a Prova Institucional, conhecida como PI. Essa prova é aplicada ao final do semestre, compreendendo todo o conteúdo ministrado na disciplina, de acordo com sua ementa, e é elaborada por um professor externo à instituição. O objetivo da PI é avaliar melhor o aluno e contribuir para aumentar a qualidade do ensino-aprendizado. Segundo o manual da Prova Institucional, “A PI é uma ferramenta de apoio e de preparação para exames de entidades de classe, concursos públicos e provas do Ministério da Educação; é uma oportunidade de auto avaliação que é extremamente necessária para os estudos e fortemente exigida pelo mercado de trabalho”. Além disso, para a FAGOC, a PI serve como uma ferramenta de controle de qualidade, uma vez que possibilita visualizar eventuais deficiências ou problemas de ensinoaprendizado. Também é útil para verificar se o conteúdo ministrado em aulas corresponde fielmente ao proposto na matriz curricular. A Prova Institucional possui regimento próprio, no qual mais informações sobre elaboração, aplicação e conteúdo estão disponíveis. A cada semestre, o coordenador decide 56 quais serão as disciplinas que deverão ser avaliadas pela PI, sendo que deve ser no máximo uma disciplina por período. O regimento da FAGOC (capitulo IV, artigo 126, inciso três) sugere e recomenda um modelo de distribuição de pontos. A seguir, através da Tabela 11 e das Figuras 14 e 15, são apresentados os tais modelos de distribuição de pontos, em disciplinas com/sem aplicação de PI: Tabela 11: Sugestão de distribuição de pontos segundo o regimento da FAGOC Tipo de Atividade Pontuação Provas Individuais Trabalhos Estudo Complementar Prova Institucional Disciplinas sem utilização da PI 60 35 5 - Disciplinas avaliadas através da PI 30 15 5 50 Observações Aplicação de mínimo duas provas Individuais ou em grupos Assim, o modelo de avaliação e distribuição de pontos, geralmente, segue o modelo apresentado nas Figuras abaixo: Figura 13: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando se aplica PI. Provas (30 pts) Trabalhos (15 pts) Estudo Complem. (5 pts) Prova Institucional (50 pts) Nota Final (100 pts) Figura 14: Forma de avaliação do discente e distribuição de pontos quando não se aplica PI Provas (60 pts) Estudo Complementar (5 pts) Trabalhos (35 pts) Nota Final (100 pts) As provas são elaboradas pelos próprios professores das diversas disciplinas e podem ser aplicadas conforme o planejamento e o cronograma definidos por eles. Da mesma forma, os trabalhos podem ser elaborados de acordo com a concepção de cada docente, assim como as atividades em modalidade de Estudo Complementar. 57 7. Tecnologia da Informação e Comunicação O curso conta com diversas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que são aplicadas na vida acadêmica dos discentes dentro e fora das instalações da FAGOC. A seguir estão descritas as principais TICs utilizadas: 7.1. Mídias Digitais 7.1.1. Site O curso de Ciência da Computação possui um site especializado que pode ser acessado através do endereço eletrônico: http://computacao.fagoc.br/. O site tem a missão de disponibilizar aos discentes comunicados, notícias e documentos importantes para a sua vida acadêmica. Através do site, os discentes podem visualizar a agenda do curso, o álbum de fotos de eventos relacionados ao curso, o arquivo de notícias, horários de aula, dados a respeito do corpo docente e documentos como Projeto Pedagógico do Curso (PPC), Manual do Aluno, além da matriz curricular, do manual do programa de estágio, do regimento da FAGOC, atas de reuniões, entre outros. 7.1.2. Redes Sociais O curso de Ciência da Computação também está presente na vida dos alunos através das redes sociais. O curso possui uma página oficial na rede Facebook: https://www.facebook.com/computacaofagoc, a qual, assim como o site, é uma ferramenta de comunicação com o aluno, porém oferece uma maior integração, pois permite ao discente e outras pessoas se comunicarem diretamente com os responsáveis pelo curso e com a instituição. 7.1.3. Fórum eletrônico Outra importante TIC utilizada pelo curso são os fóruns eletrônicos de discussão. Através deles, o discente pode promover discussões e debates de natureza técnica, acadêmica, filosófica e outras, além de poder interagir com toda a comunidade de alunos e ex-alunos. O fórum de discussão do curso pode ser utilizado através das seguintes contas: [email protected] e [email protected]. 58 7.2. Sistemas de apoio ao ensino e aprendizagem 7.2.1. SIGA O SIGA é um sistema web desenvolvido na própria FAGOCFAGOC, através do seu setor da Tecnologia da Informação, para apoiar o ensino-aprendizagem. Nele, o professor pode disponibilizar aos seus alunos materiais didáticos, trabalhos e endereços eletrônicos, úteis ou necessários para o desenvolvimento das atividades de Estudo Complementar. Além de repositório de conhecimento, o SIGA funciona como portal de relacionamento entre o aluno, a instituição e o corpo docente. Assim, o aluno pode visualizar e acompanhar as atividades desenvolvidas por ele, cientificando-se de suas notas, calendário de aulas, datas de avaliação, quantidade de faltas, atividades complementares desempenhadas e análise do seu desempenho acadêmico. Outro fator importante relacionado ao SIGA é o apoio ao ensino fora da sala de aula. Através do SIGA, o professor pode cadastrar atividades não presenciais, como questionários e estudos de dirigidos, conhecidos na FAGOC como “Estudo Complementar”. O software permite que tais atividades sejam realizadas pelos alunos fora da instituição, através da Internet. Da mesma forma, o aluno também visualiza o feedback da atividade dado pelo professor (correção do exercício, por exemplo). 7.2.2. Moodle O Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), customizado para as necessidades didáticas da FAGOC e utilizado exclusivamente para apoio ao Ensino a Distância em cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Entre as diversas funcionalidades disponibilizadas por ele, destacam-se: Disponibilização de material didático como textos, páginas web, imagens, arquivos, etc. Interatividade e geração de conteúdo dinâmico através de: Chats, onde o aluno pode interagir, diretamente e em tempo real, com professores e outros alunos; Fóruns de discussão, que oferecem a possibilidade de alunos ou professores enviarem perguntas que podem ser vistas e respondidas por todos os outros usuários, criando, assim, um debate; Glossário, que permite criar um dicionário de definições de termos utilizados na disciplina; 59 Pesquisas de Opinião, criadas pelo professor para serem respondidas pelos alunos e, em seguida, agrupadas automaticamente e disponibilizadas em formato de gráfico; Questionários on-line, possibilitando ao professor criar exercícios que devem ser respondidos on-line pelos alunos após o estudo de um conteúdo; Submissão de trabalhos, que permite ao aluno enviar arquivos de trabalhos que, posteriormente, serão avaliados, corrigidos e comentados individualmente pelo professor. Wiki, ferramenta que possibilita ao aluno pesquisar um conteúdo, dentro do ambiente de aprendizado, por palavra chave, de maneira semelhante ao site Wikipédia. Controle de acessos, registrando a entrada do aluno no ambiente de aprendizagem, o tempo que ele passou on-line e as atividades que foram desempenhadas por ele. Este recurso é importante, pois permite ao professor acompanhar e visualizar como os alunos estão se comportando no ambiente de ensino e se de fato estão cumprindo com suas obrigações de estudo. Individualização de disciplinas. Este recurso permite que todas as atividades sejam separadas por disciplinas. Dessa forma, o aluno, ao entrar no sistema, deve escolher qual disciplina deseja trabalhar. 7.3. Programas para Desenvolvimento Profissionalizante 7.3.1. Dreamspark O Dreamspark é um programa de parceria entre a empresa Microsoft15 e universidades, com intuito de promover a profissionalização de jovens nas áreas de Tecnologia da Informação e desenvolvimento de software. Através do programa Dreamspark, o discente da FAGOC pode obter gratuitamente os softwares da Microsoft, relacionados a diversas áreas como programação, banco de dados, gerencia de projetos e outras. além de poder fazer o download dos softwares, também é possível obter material para treinamento. Algumas das ferramentas disponibilizadas estão instaladas no laboratório da instituição e são utilizadas em aulas práticas. 15 Site oficial: http://www.microsoft.com 60 Dessa forma, a FAGOC disponibiliza ao discente uma ferramenta para se preparar melhor para o mercado de trabalho e se inserir nele mais rapidamente. Mais informações sobre o programa Dreamspark estão disponíveis no endereço eletrônico: https://www.dreamspark.com. 7.3.2. IBM Academic Initiative Trata-se de um programa similar ao anterior, porém é uma iniciativa da empresa que, em parceria com universidades, disponibiliza seus softwares e treinamento gratuitamente aos acadêmicos. IBM16, A FAGOC, com intuito de preparar melhor o discente para mercado de trabalho, também é associada ao IBM Academic Initiative. O curso conta ainda com alguns dos softwares em seus laboratórios para apoio às aulas. Para obtenção de mais informações sobre o programa, o seguinte endereço eletrônico deve acessado: http://www.ibm.com/br/university. 16 Site oficial: http://www.ibm.com/br/pt/ 61 8. Apoio ao Discente 8.1. Programa de Nivelamento O Programa de Nivelamento oferece um apoio didático às disciplinas básicas, visando reduzir o desnível de conhecimento básico dos estudantes que ingressam nos cursos de graduação da FAGOC. Espera-se que, com o programa, haja um melhor desempenho dos alunos em disciplinas básicas e, consequentemente, reduzam-se os índices de reprovação e de evasão. O Coordenador e os docentes do primeiro período do curso identificam as deficiências da turma. Com as necessidades identificadas, o Coordenador do curso elabora um projeto específico para suprir tais deficiências, o qual, na maioria das vezes, envolve aulas de reforço com professores ou monitores. O Programa de Nivelamento é um programa institucional, que opera de acordo com a necessidade do corpo discente e sob a demanda dos alunos por esse tipo de ajuda. Geralmente são realizados nivelamentos em disciplinas de caráter fundamental, como Português e Matemática. 8.2. Apoio à Participação em Eventos Os discentes são estimulados a participar de congressos, seminários e cursos, e, de acordo com as possibilidades orçamentárias, a FAGOC colabora com parte das despesas deles. A coordenação do curso atua junto aos discentes na divulgação de eventos tecnológicos e científicos, incentivando sua participação. A FAGOC está sempre empenhada em dar o suporte acadêmico e financeiro para que a participação dos alunos seja efetiva nesses tipos de eventos. 8.3. Aluno Destaque FAGOC A FAGOC realiza, desde 2007, a premiação “Aluno Destaque”, que é destinada aos discentes que se destacam semestralmente em sua turma. O critério utilizado é a maior média das notas das disciplinas, sendo exigida uma média mínima de 85%. Com isso, uma competição sadia é estimulada entre os alunos a cada semestre. Os discentes premiados participam de uma solenidade que envolve a sociedade, familiares, empresários, professores e coordenadores, na qual cada aluno recebe um 62 certificado de “honra ao mérito” como aluno com melhor desempenho no semestre. Além disso, o aluno premiado recebe incentivos financeiros (descontos) nas mensalidades durante o semestre seguinte. 8.4. Prêmio “Melhor Trabalho de Conclusão de Curso” Prêmio concedido ao discente desde 2006 para condecorar o aluno que realizar o melhor Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O critério utilizado para decisão é o julgamento do corpo docente, que avalia diversos fatores como resultados, metodologia, esforço, contribuição científica, etc. O egresso recebe uma placa destacando seu empenho no desenvolvimento do TCC durante a cerimônia de Colação de Grau, na presença dos seus amigos, familiares, professores e coordenadores. 8.5. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” Este prêmio também é concedido ao discente desde 2006 e destaca o aluno com melhor desempenho acadêmico durante todo o curso. Neste caso, o critério de escolha é a maior média, considerando todas as disciplinas do curso. A entrega também é realizada na cerimônia de Colação de Grau. 8.6. Prêmio “Melhor Desempenho Acadêmico” da SBC A SBC – Sociedade Brasileira de Computação – também premia e presta homenagem ao aluno de Ciência da Computação com melhor rendimento acadêmico de sua turma. O prêmio é entregue durante a cerimonia de Colação de Grau, pelo delegado (representante institucional) da SBC de Ubá presente no local. 8.7. Programas de Bolsas e Descontos Contribuindo para que cada vez mais as pessoas da comunidade tenham acesso à educação de ensino superior, a FAGOC oferece programas de bolsas e descontos financeiros, para apoiar diferentes tipos de perfis de discentes. Muitos dos programas são inteiramente de iniciativa da FAGOC, que preza por contribuir para os jovens possam realizar seu sonho de cursar o ensino superior. Tais programas estão disponíveis para consulta no site da FAGOC. A seguir, no Quadro 5, são apresentados alguns deles. 63 Quadro 5 - Programas de bolsas e descontos da FAGOC Nome do Programa Programa Boas-Vindas Incentivo Isenção da Taxa de Inscrição no Processo Seletivo. Bolsa Complementar Benefício de 25% de desconto nas mensalidades. Empresário Parceiro I Benefício de até 5% de desconto nas mensalidades. Empresário Parceiro II Benefício de até 10% de desconto nas mensalidades. Incentivo a Família Benefício de 10% de desconto nas mensalidades. Melhor Idade Benefício de 30% de desconto nas mensalidades. Monitoria e estágios Benefício de 50% de desconto nas mensalidades Pós-graduação Beneficio de 20% de descontos nas mensalidades Prefeituras Benefício de 100% de desconto nas mensalidades ou 400 reais de benefício Pró-Adolescente Benefício de 50% de desconto nas mensalidades A quem se destina A todos os candidatos que irão prestar vestibular e que participam da visita dirigida à FAGOC. A estudantes ingressantes selecionados por meio das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, analogamente ao processo seletivo do ProUni. A alunos que trabalhem em empresas que tenham pelo menos 3 funcionários regularmente matriculados na FAGOC. A alunos que trabalhem em empresas que tenham pelo menos 5 funcionários regularmente matriculados na FAGOC. A um dos membros de uma mesma família (com parentesco de pais/filhos, irmãos ou cônjuges) regularmente matriculados. A alunos com mais de 50 anos de idade que estejam regularmente matriculados. A alunos regularmente matriculados que prestem serviços de monitoria ou de estágio, seguindo o Regimento Interno e editais de convocação. A alunos egressos da FAGOC matriculados em cursos de pósgraduação. Em convênio com as prefeituras de Ubá e Visconde do Rio Branco, a FAGOC concede benefícios de bolsa integral e 400 reais em desconto, respectivamente, para alunos que prestam serviço a elas (sob condição de edital) A alunos integrantes do Programa Pró-Adolescente da Prefeitura Municipal de Ubá. Fonte: FAGOC, 2011 – Disponível em: http://www.fagoc.br/conteudo/subcategoria/2/bolsas_e_financiamentos A FAGOC ainda oferece programas de bolsas e financiamentos ligados ao governo federal, estadual e sindicatos, como: FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: Programa de financiamento de estudos oferecido e gerenciado pela Caixa Econômica Federal. PROUNI – Programa Universidade para Todos: Programa de bolsas de estudo criado pelo Governo Federal para a concessão de bolsas de estudo integrais ou parciais. 64 SAAE-MG – Sindicato dos Auxiliares de Educação Escolar do Estado de Minas Gerais: Os funcionários sindicalizados e seus dependentes podem obter descontos variados mediante aprovação do sindicato. SINPRO-MG – Sindicato dos Professores de Minas Gerais: Professores do estado e seus dependentes podem obter descontos variados mediante aprovação do sindicato. Além de todos esses programas, a instituição ainda oferece outros dois programas de ajuda aos jovens que desejam ingressar na faculdade ou manter seus estudos: o FACRED e o Vestibular Social. Estes programas merecem destaques porque são formas mais simples e fáceis de destinar ajuda financeira ao discente, visto que muitos dos programas aqui citados são concorridos, ou necessitam de prazo para aprovação, ou ainda requerem requisitos que muitas vezes os discentes não possuem. 8.8. FACRED FACRED é um programa de parcelamento de mensalidades oferecido pela FAGOC, de acordo com regulamentação própria, sem acréscimo de juros. Qualquer discente pode requerer a utilização do FACRED em qualquer período do curso, porém a instituição limita o número de bolsas a até 10% de ingressantes do curso no primeiro período de cada ano. O pagamento do parcelamento se estende após a conclusão do curso, em até 32 (trinta e duas) parcelas, dependendo do prazo contratado. 8.9. Vestibular Social O Vestibular Social é um desconto concedido conforme a análise da situação socioeconômica do aluno, priorizando os de menor renda. A concessão das bolsas do Vestibular Social é destinada aos alunos aprovados no Vestibular da FAGOC. O aluno interessado em concorrer às bolsas será classificado de acordo com os critérios estabelecidos pela comissão avaliadora, respeitando a política de Responsabilidade Social da Instituição, sendo contemplado aquele que se adequar ao perfil proposto. Caso o aluno não seja selecionado e decida não estudar, a FAGOC devolve o dinheiro da matrícula. A bolsa é válida por todo o curso. O aluno deve cumprir com as suas obrigações escolares, tais como frequência, notas e situação socioeconômica com responsabilidade e dedicação para manutenção de sua bolsa, conforme Termo de Compromisso. 65 8.10. Apoio Psicopedagógico aos Discentes O Pedagogo é o profissional da Educação que atua na organização de processos educativos, propondo meios apropriados de intervenção metodológica e organizativa nos vários âmbitos em que as práticas acontecem. A atuação do Pedagogo é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. As Instituições de Ensino Superior vêm atendendo um novo público e, para se adequarem, desenvolvem estratégias metodológicas para inclusão do aluno, que chega à graduação com déficits cultural e de formação. Nesse sentido, o apoio pedagógico busca criar mecanismos direcionados a esses alunos que apresentam defasagem na formação, fazendo-os acompanharem o curso de graduação, numa tentativa de evitar a evasão e zelar pela qualidade de ensino. Buscando atingir tais objetivos, o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico foi criado no 2º semestre de 2003, com o intuito de prestar assistir os alunos, oferecendo-lhes condições para a sua realização pessoal e encaminhando-os para sua formação profissional plena. O NAP constitui-se em um serviço de orientação, apoio e escuta direcionado a alunos, professores, coordenadores e à Fagoc como um todo, buscando superar as dificuldades surgidas de conflitos pessoais ou relacionadas às funções cognitivas, visando um melhor desempenho acadêmico dos discentes. Além disso, intervém junto aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas); para análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, para vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. Uma das estratégias desenvolvidas pelo NAP para suprir as carências de aprendizagem é a capacitação docente, que vem se efetivando através de reuniões pedagógicas do projeto “Conversando com professores – refletindo a prática docente”, em que são oferecidos aos docentes textos com orientações de autores renomados acerca da didática de ensino e outros. Novas propostas de formação continuada para os professores estão em via de implantação. O NAP funciona, portanto, como um articulador, um integralizador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo a formação da identidade dos professores com a Instituição. 66 Outra estratégia utilizada é a realização de oficinas com conteúdo acadêmico para promover o nivelamento dos alunos em áreas deficitárias do conhecimento básico, como Português e Matemática, sendo dada especial atenção ao aluno ingressante, com intervenções pedagógicas e programas permanentes de orientação e acompanhamento. Essa dificuldade será determinada a partir do índice de acerto nas questões de múltipla escolha ou na prova de redação do Processo Seletivo, ou ainda no desempenho na disciplina regular, no caso de estudantes já reprovados anteriormente. O objetivo é reduzir o desnível de conhecimento básico dos estudantes ingressantes na FAGOC, melhorando o desempenho dos índices de reprovação e de evasão, contribuindo ainda para a qualidade da formação. Os alunos ingressantes participam, no início do semestre letivo, de uma palestra, onde são orientados quando às normas da Instituição referentes aos critérios de avaliação e de frequência, assim como às técnicas de estudo. É realizado por este setor um acompanhamento contínuo aos alunos que apresentam baixo desempenho acadêmico e/ou excesso de faltas, com orientações sobre técnicas de estudo e sobre a frequência mínima exigida por lei, visando minimizar o percentual de reprovações e, inclusive, o de evasão escolar. Em caso de atestados por um período prolongado, nos casos garantidos por lei, o NAP interage com professores e alunos para consecução dos estudos. O atendimento psicopedagógico compreende sessões que são previamente agendadas, dentro dos horários disponibilizados pelo NAP, e realizadas por uma profissional de formação adequada, com dedicação integral (40h). O atendimento poderá ser individual ou em grupo, para alunos cuja dificuldade já tenha sido detectada anteriormente. O atendimento é realizado por meio de entrevistas e aplicação de instrumentos formais, priorizando a conscientização do acadêmico quanto às suas dificuldades e, caso seja imprescindível, o encaminhamento para outros profissionais, como psicólogos, médicos, fonoaudiólogos. É necessário o registro de cada atendimento, no qual devem constar situações analisadas e soluções para os docentes acompanharem as diferentes maneiras de o estudante lidar com a aprendizagem, sugerindo estratégias para ele trabalhar em sala de aula. A vida acadêmica dos alunos pode ser monitorada pelos professores, coordenadores de curso e pela Pedagoga, através do sistema eletrônico interno SIGA, que fornece dados referentes ao aproveitamento acadêmico, à frequência nas aulas e às datas de avaliações. É possível, também, através do sistema, realizar uma análise pedagógica em uma simulação, fazendo-se uma previsão do resultado que será obtido ao final do semestre letivo, tomandose como referência as notas obtidas até o presente momento. 67 As atividades sob responsabilidade do setor estão listadas a seguir e são exercidas pela pedagoga em exercício: Acompanhar pedagogicamente os alunos quanto a: o Afastamento por atestado médico e por licença maternidade, intermediando o atendimento domiciliar; o Infrequência; e o Baixo desempenho acadêmico. Atender alunos, professores e coordenadores quanto a: o Conflitos surgidos em sala de aula; o Orientações didático-pedagógicas dos problemas que venham a intervir no desempenho acadêmico; e o Esclarecimentos sobre procedimentos acadêmicos, especialmente em relação a avaliação e frequência. Promover formação continuada dos professores, através pedagógicas, palestras e textos didático-pedagógicos. Participar de bancas de aulas experimentais, visando à seleção de professores. Planejar e implantar projetos de incentivo aos discentes, tais como “Aluno Destaque”. Elaborar e coordenar projetos de recuperação de estudos para alunos de menor rendimento acadêmico, tais como o Curso de Nivelamento em Português e Matemática. Realizar reuniões com os calouros, oferecendo-lhes orientações quanto às regras internas e quanto a técnicas de estudo. Realizar reuniões com professores novatos, oferecendo-lhes orientações quanto às regras internas, especialmente sobre avaliação e frequência, e quanto à utilização da intranet – SIGA. Realizar reuniões periódicas com todas as Comissões de Formatura. Organizar, juntamente com a Secretaria Acadêmica e o Setor de Marketing, a Cerimônia de Colação de Grau, que ocorre no mês de fevereiro. 68 de reuniões Elaborar os Calendários letivo e acadêmico, encaminhá-los para aprovação e providenciar a sua divulgação. Acompanhar as reformulações dos projetos pedagógicos dos cursos. Controlar e fazer cumprir o lançamento dos registros acadêmicos nas pautas, nos prazos estabelecidos. Elaborar o Calendário Letivo e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de Ensino. Estruturar, divulgar e acompanhar o processo de seleção de monitores e estagiários junto às Coordenações de Cursos. Receber e divulgar as vagas do Banco de Talentos. 8.11. Parcerias Acadêmicas, Institucionais e Empresariais O curso de Computação mantém diversas parcerias com empresas e outras instituições da região, as quais envolvem atividades de estágio, organização de palestras, visitas técnicas, realização de minicursos e captação de profissionais. Em destaque, existe a parceria firmada com a LEDCORP17, empresa conceituada, com 10 anos de existência, atualmente instalada na cidade de Belo Horizonte - MG, a qual tem como objetivo integrar o aluno de Ciência da Computação da FAGOC ao ambiente de uma empresa de capital. Através dessa parceria, alunos são selecionados para estagiarem na empresa, que utiliza o laboratório da FAGOC como instalações de trabalho para os estagiários. 8.12. Banco de Talentos No sentido de ajudar os discentes a obterem estágios ou empregos, assim como as empresas da região a contratarem profissionais qualificados, a FAGOC criou o Banco de Talentos. Trata-se de um Banco de Dados, disponível via software web18, em que as empresas podem cadastrar vagas de emprego. Imediatamente essas vagas são apresentadas na interface do sistema acadêmico do aluno, que poderá se candidatar a elas. 17 18 http://www.ledcorp.com.br/ Disponível em: https://pandora.fagoc.br/cgi-bin/curriculos. 69 A FAGOC não é responsável pela seleção do candidato, mas age como um elo entre as empresas e os profissionais (ou futuros profissionais), contribuindo, assim, para o sucesso do aluno e também das empresas da região. 70 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso é avaliado constantemente e está sempre em processo de melhoria contínua. A avaliação se faz por meio do NDE e também pela CPA – Comissão Própria de Avaliação. A CPA, através da avaliação institucional, coleta a opinião dos alunos sobre os seus níveis de satisfação e, em seguida, faz um diagnóstico apurando os pontos fracos e os pontos fortes. O relatório com tais informações é encaminhado ao NDE do curso, que os analisa e propõe melhorias. Todas as sugestões de melhorias são formalizadas e, posteriormente, são encaminhadas para avaliação do Colegiado e aprovação da Direção da instituição. Além das ações realizadas com base na opinião dos alunos, o NDE também faz periodicamente, a cada semestre, uma autoanalise do curso e do projeto pedagógico, através do instrumento de avaliação disponibilizado pelo MEC, SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. As ações necessárias são formalizadas através do documento de PM – Plano de Melhorias, o qual contém as ações a serem desenvolvidas para que o curso alcance conceito 5 em todos os quesitos avaliados pelo SINAES. Além disso, pelo fato de o NDE ser composto por professores e pelo coordenador, é possível perceber as necessidades pedagógicas e acadêmicas através do convívio diário com os alunos. Assim, quando algum problema é detectado, imediatamente uma proposta de solução já é discutida em reunião do NDE. O NDE, juntamente com a coordenação, tem a responsabilidade de promover e fiscalizar as ações descritas no PMA. A Figura 16, a seguir, ilustra o processo de avaliação do curso, como um todo, do projeto pedagógico e a formalização das ações de melhoria. 71 Figura 15: Processo de avaliação do curso e melhoramento contínuo 72 APÊNDICE A Ementário do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da FAGOC 1º Período Introdução à Ciência da Computação (INF100) Ementa: Introdução ao computador e noções de hardware. História e evolução dos computadores. Estrutura e funcionamento básico dos computadores. Sistemas numéricos e representação de dados. Manipulação de dados no computador. Sistemas operacionais. Aspectos legais dos softwares. Conceitos básicos das demais disciplinas do curso, como Estruturas de Dados, Estruturas de Arquivo, Bancos de Dados, Engenharia de Software, Inteligência Artificial e Redes de Computadores. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar um nivelamento para os alunos ingressos no curso, com relação à sua entrada em um curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Objetivos Específicos: Apresentar os objetivos do curso e o perfil do egresso com base no PPC. Permitir que os alunos tenham uma visão geral da grade curricular de todo o curso, para que compreenda, a cada período, o objetivo de cada disciplina cursada, e sua relação com as demais. Permitir que os alunos tenham uma visão mais clara de mercado na área da computação. Apresentar aos alunos a importância de capacitação em cursos de pós-graduação strictu sensu, lato sensu e certificação para o mercado de trabalho. Apresentar conceitos de hardware para que o aluno compreenda o funcionamento interno do computador. Apresentar conceitos básicos de outras disciplinas do curso. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: BROOKSHEAR, J. Gleen. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7. ed. Rio Grande do Sul: Bookman, 2005. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004. FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo. l Introdução à iInformática. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003. Complementar: GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, NEWTON ALBERTO DE. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 1997. NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makrom, 1997. 73 OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006. ROSCH, Wimm L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. WEBER, Raul Ferando. Fundamentos de arquitetura de computadores. 2. ed. Rio Grande do Sul: Bookman, 2008. Algoritmos e técnicas de programação (INF110) Ementa: Conceito de algoritmo, formas de representação de algoritmos, tipos de dados (dados numéricos, dados literais, dados lógicos), identação de código fonte, conceito de variáveis, relação de memória com variável, expressões (operadores, expressões aritméticas, lógicas e literais), instruções primitivas, controle do fluxo de execução, estruturas sequencial, estruturas de decisão, estruturas de repetição, sub-algoritmos, armazenamento de dados persistente, ciclo de vida de software, documentação em código fonte, boas práticas de programação. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do processo de programação e investigar as técnicas e ferramentas que podem ser utilizadas para a geração de programas estruturados. Objetivos Específicos: Definir os conceitos fundamentais para a construção de algoritmos estruturados e sua implementação. Tornar o aluno proficiente em resolver problemas utilizando algoritmos. Apresentar os conceitos da linguagem C e suas bibliotecas. Carga Horária: 108 horas. Bibliografia: Básica: DAMAS, Luís. Linguagem C. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006. SCHILDT, H. C Completo e total. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. Complementar: FARRER, H.; BECKER, C. G.; FARIA, E. C. Algoritmos estruturados. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1989. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989. ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementação em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004. ______. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006. Sistemas de informação (INF430) 74 Ementa: Sistemas de Informação. A revolução dos sistemas de informação. O papel estratégico dos sistemas de informação. Sistemas de Informação e as organizações. A Internet e seu impacto nos Sistemas de Informação. Aspectos tecnológicos dos sistemas de informação. Gerenciamento de Sistemas de Informação. Objetivos: Objetivo Geral: Mostrar ao aluno do curso de Ciência da Computação o papel estratégico de sistemas de informação nas empresas e organizações. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno entenda os conceitos relacionados a sistemas em geral, e especificamente a sistemas de informação. Fazer com que o aluno fique ciente das técnicas e tecnologias utilizadas pelas empresas de uma maneira geral. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: JOÃO, Belmiro N. Sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012.. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2007. O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 3. ed. Saraiva, 2010. Complementar: AUDY, J. L. N.; ANDRADE, G. K.; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação. 1. ed. Bookman, 2005. BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Sistemas integrados de gestão ERP. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2009. CARVALHO, Fábio Câmara Araújo. Gestão do conhecimento. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2012. WAZLAWICK, Raul; Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. Introdução à lógica (INF106) Ementa: Definição de lógica. Lógica formal: proposições, representações, conectivos e operações lógicas, tautologias. Simplificação de expressões lógicas. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido dos conceitos e técnicas do raciocínio lógico. Objetivo Específico: Proporcionar ao aluno uma melhor compreensão dos mecanismos teóricos envolvidos em diversas áreas da Ciência da Computação. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: 75 Básica: ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2005. GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 4. ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004. SANT’ANNA, Adonai S. O que é um axioma. São Paulo: Manole, 2003. Complementar: ABE, Jair Minoro; SCALZITTI, Alexandre; SILVA FILHO, Jair Inácio da. Introdução à lógica para a ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. BONATTI, Ivanil; MADUREIRA, Marcos. Introdução à análise e síntese de circuitos lógicos. São Paulo: Editora Unicamp, 1995. DAUGHLIAN, Jacob Lógica e álgebra de Bool.e. 4. ed, São Paulo: Atlas, 1995. IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo: Érica, 2002. SCHEINERMAN, Edward R. Matemática discreta, uma introdução. São Paulo: Cengage Learning, 2003. Cálculo I (INF120) Ementa: Revisão pré-cálculo. Noções sobre teoria dos conjuntos. Funções. Limites. Derivadas. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar conceitos e técnicas básicas do Cálculo para posterior utilização, sem se ater ao formalismo e rigor excessivos, de maneira que haja estreita ligação com aplicações tecnológicas. Objetivos Específicos: Resolver problemas relacionados à teoria de conjuntos. Resolver problemas relacionados a funções. Calcular derivadas. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: DEMANA, D.F. WAITS, B. K., FOLEY, G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2008. FLEMMING, D. M., Gonçalves, M. B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006. THOMAS, G. B. Cálculo - volume 1. 11. ed. São Paulo, Pearson 2006. Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012. LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. MACEDO, L. R. D.; CASTANHEIRA, N. P.; ROCHA, A. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba: Editora IBPEX, 2006. MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2006. 76 SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica - vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994. Português (INF105) Ementa: Introdução às técnicas da comunicação. Técnicas de leitura e interpretação de textos. Técnicas de expressão escrita. Qualidades do texto (harmonia, clareza, coesão, coerência). Dificuldades mais frequentes na Língua Portuguesa: vocabulário, concordância, regência, verbos, pronomes. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolvimento de habilidades na comunicação escrita e na compreensão textual dos diversos discursos e mídias. Objetivos Específicos: Apreensão dos princípios utilizados em vários estilos de redação. Identificação dos elementos de diferentes textos. Aprimoramento dos recursos linguísticos que possibilite desenvoltura argumentativa e persuasiva na produção textual. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 17. ed. Rio de Janeiro: Fund.Getúlio Vargas, 1998. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental. 24. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2003. Complementar: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998. FIORIN, J. Luiz; PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura de redação. 16.ed. São Paulo Ática, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. NADÓLSKIS, Hêndricas. Normas de comunicação em língua portuguesa. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 2º Período Algoritmos e Estruturas de Dados (INF160) Ementa: Variáveis e escopo, Vetores e Strings, Ponteiros e Alocação Dinâmica de Memória, Funções, Entrada e saída pelo console, Estruturas de Dados Compostas, Arquivos, Introdução a Estruturas de Dados Dinâmicas. Pilha, Fila, Lista e Árvore (binária e de busca). Objetivos: 77 Objetivo Geral: Dar ao aluno a condição de projetar e implementar estruturas de dados, em conformidade com a necessidade de alguma aplicação específica. Objetivo Específico: Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre o mecanismo interno de funcionamento de sistemas de recuperação de dados. Carga Horária: 90 horas. Bibliografia: Básica: ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos, análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2011. DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998. Complementar: DROZDEK, Adam Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002. FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves; MATOS, Helton Fábio de; SANTOS, Marcos Augusto dos; MAIA, Miriam Lourenço. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. OLIVEIRA, J. F; MANZANO, J. A. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érika, 2006. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006. Matemática Discreta (INF101) Ementa: Introdução à teoria dos conjuntos: conjuntos operações, identidades. Técnicas de demonstração. Relações. Funções. Combinatória discreta. Probabilidade discreta. Álgebra Booleana, expressões e funções booleanas. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação um entendimento sólido dos conceitos e técnicas da Matemática Discreta, de modo que ele possa melhor compreender os mecanismos teóricos envolvidos em diversas áreas da Ciência da Computação. Objetivos Específicos: Reforçar com os discentes os conceitos e técnicas da teoria dos conjuntos e de análise combinatória e probabilidade discreta. Apresentar ao aluno as técnicas utilizadas para demonstrações matemáticas. Apresentar os conceitos de relações e de funções. Carga Horária: 54 horas. 78 Bibliografia: Básica: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004. MENEZES, Paulo Blauth. Matemática discreta para computação e informática - Série UFRGS, 16. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2004. SCHEINERMAN, Edward R.. Matemática discreta: uma introdução. São Paulo: Thomson, 2003. Complementar: HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2. ed. São Paulo: Campus, 2002. MENEZES, Paulo Fernando Blauth. Linguagens formais e autômatos. 1. ed. Porto Alegre: SagraLuzzatto, 2000. PINTO, José Sousa. Tópicos de matemática discreta. Portugal: Universidade de Aveiro, 2004. Disponível em: <http://www2.dc.uel.br/~prsilla/2005/Apostilas/logica.pdf>. Acesso em: jan. 2013. SAMPAIO, João Carlos Vieira. Introdução à teoria dos conjuntos. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Disponível em: <http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/itc.html>. Acesso em: jan. 2013. SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007. Cálculo II (INF121) Ementa: Conceitos de derivação. Técnicas de derivação. Introdução a integral. Integral indefinida e integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Aplicação da integral definida para o cálculo de áreas e volumes. Conceitos básicos de geometria analítica. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos as bases gerais de conhecimento das teorias e técnicas do cálculo diferencial e integral. Objetivo Específico: Fornecer conceitos básicos sobre geometria analítica. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: GUIDORRIZZI, Hamilton. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2004. LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda., 1994. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica - vol. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994. Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. v. 2. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral + pré-cálculo. v. 1. Makron Books, 2006. BOULOS, Paulo; ABUD, Zara Issa. Cálculo diferencial e integral. v. 2. Makron Books, 2002. FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo a funções, limite, derivação e integração. 6. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 2006. 79 MORETTIN, Pedro; BUSSAB, Wilton; HAZZAN, Samuel. Funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2006. Inglês (INF102) Ementa: Textos sobre computação. Exercícios de compreensão, vocabulário e aspectos linguísticos relevantes. Abreviações e termos de linguagem técnica. Objetivos: Objetivo Geral: Conscientizar o aluno quanto ao seu próprio processo de aprendizagem, visando torná-lo cada vez mais autônomo e responsável. Objetivos Específicos: Desenvolver sua habilidade de leitura para fins de acesso à informação e como instrumento de pesquisa. Desenvolver o vocabulário específico na área de Computação. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês com textos para informática. BARUERI: DISAL, 2001. GALANTE, Terezinha P.; LÁZARO, Svetlana P. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1992. MARINOTTO, Demóstene. Reading on info tech: inglês para informática. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2007. Complementar: ALMEIDA, Rubens Queiroz. Inglês instrumental. Disponível em:<http://www.inglesinstrumental. com.br>. Acesso em: mar. 2007. HASHEMI, L. English grammar in use: supplementary exercises. MURPHY, Raymond. Basic grammar in use: reference and practice for students of English. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1993. NARDI, Nádia. Como surgiu o projeto inglês instrumental no Brasil. Disponível em: <http://www.nead.uncnet.br/2009/revistas/letras/3/2.pdf>. Acesso em: fev. 2010. TITO, Luis Gustavo. Apostila de inglês instrumental. Disponível em: <www.fferj.com.br/ fotosnoticias/ingles.pdf>. Acesso em: jan. 2011. Física Geral (INF104) Ementa: Operações com Vetores. Eletrostática. Eletrodinâmica. Campo Magnético. Circuitos de corrente alternada. Noções de eletrônica e computadores. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação o conhecimento dos vários campos de atuação da Física, suas leis e conceitos fundamentais, a fim de aplicá-la na solução de problemas do cotidiano, desenvolvendo o raciocínio analítico e a curiosidade científica. 80 Objetivos Específicos: Compreender o fenômeno físico que permite o funcionamento de determinados aparelhos elétricos e eletrônicos. Desenvolver um método indutivo da Física na resolução de problemas. Incentivar o uso da simulação computacional para resolução de problemas de Física. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física III: eletromagnetismo. 12, ed. São Paulo: Pearson, 2009. HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S.; RESNICK, Robert. Física 3. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996. QUEVEDO, C. Ondas eletromagnéticas: eletromagnetismo, aterramento, antenas, guias, radar, ionosfera. São Paulo. Prentice Hall, 2010. Complementar: FREITAS, K. A. Apostila de física: eletromagnetismo. Ubá: FAGOC, 2012. IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 34. ed. São Paulo. Érica, 1998. NOTARO, B. M. Eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011. SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica v. 1. São Paulo: Makron Books, 1995. ______. Microeletrônica v. 2. São Paulo: Makron Books, 1995. 3º Período Algoritmos de Busca e Recuperação de Informações (INF161) Ementa: Conceitos de Orientação a objetos. Divisão do programa em arquivos de cabeçalho e código-fonte. Implementação de estruturas de dados utilizando a abordagem orientada a objetos: Pilha, Árvore Binária de Busca e Árvore AVL. Árvores M-árias (B, B*, B+). Tabela Hash. Métodos de ordenação. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar estruturas de dados elegantes e operações para encapsular os dados manipulados pelos programas. Objetivos Específicos: Permitir uma nova visão sobre as estruturas de dados utilizando orientação a objetos. Apresentar a importância de árvores múltiplas através de conceitos, ilustrações e cálculos. Oferecer conhecimento para que o aluno saiba determinar a estrutura de dados mais adequada para uma situação específica. Carga Horária: 36 horas. 81 Bibliografia: Básica: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002. ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. Complementar: AUGENSTEIN, Moshe; LANGSAM, Yedidyah; TENENBAUM, Aaron M. Estruturas de dados usando C. Rio de Janeiro: Makron, 1995. DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1989. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004. Organização de Computadores (INF140) Ementa: Sistemas de numeração computacionais (binária, octal, hexadecimal). Operações aritméticas com binários. Lógica digital. Portas lógicas. Circuitos combinacionais. Circuitos sequenciais e armazenamento. Máquinas e linguagens virtuais. Estrutura interna dos sistemas computacionais. O conjunto de instruções do processador. Tipos de dados e endereçamento. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação base teórica da organização interna dos computadores, habilitando-os a melhor identificarem e compreender as estruturas físicas e lógicas envolvidas em um sistema computacional. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno de Ciência da Computação entenda como internamente são armazenadas e processadas as variáveis numéricas em um computador. Fazer com que esse aluno tenha conhecimento dos diversos componentes constituintes de um computador digital. Carga Horária: 90 horas. Bibliografia: Básica: STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009. TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2009. 82 Complementar: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 5. ed, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004. IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 34. ed, São Paulo: Érica, 2002 PATTERSON, David A; HENESSY, John L. Organização e projeto de computadores: a interface hardware/software. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. ROSCH, WIMM L. Desvendando o hardware do PC: inclui IBM PC, PS/2 e compatíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. WEBER, Raul F. Arquitetura de computadores pessoais. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001 (série UFRGS, n. 6). Linguagens de Programação (INF108) Ementa: Introdução às Linguagens de Programação, Paradigmas de Linguagens de Programação (Paradigma Funcional, Paradigma Lógico, Paradigma Imperativo), Amarrações, Tempos de amarração, Valores e tipos de dados, Variáveis e comandos, Modularização, Paradigma Orientado por Objetos, Programação Orientada por Aspectos. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Ciência da Computação incremento em sua capacidade de programação, capacitando-o a escolher a linguagem apropriada para solução de um determinado problema. Objetivos Específicos: Munir o aluno da capacidade de aprendizado de novas linguagens. Habilitar o aluno a escrever programas mais eficientes, legíveis e manuteníveis. Habilitar o aluno a projetar novas linguagens. Carga Horária: 90 horas. Bibliografia: SEBESTA, Robert W. Conceitos de linguagens de programação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. TUCKER, Allen; NOONAN, Robert. Linguagens de programação: princípios e paradigmas. 2. ed. Bookman, 2009. VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2004. Complementar: BIRD, Richard. Introduction to functional programming using Haskell. 2. ed. Prentice Hall Europe, 1998. BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus, 2000. CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação: compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, n. 9). 83 REZENDE, A. M. P. Programação orientada a aspectos em Java. 1. ed. Brasport, 2005. Teoria e Modelos de Grafos (INF131) Ementa: Motivação, Aplicações. Conceitos Básicos. Representação e Implementações. Distâncias e Noções Correlatas. Árvore Geradora. Busca em grafos. Problemas de Designação. Grafos sem Circuitos e sem Ciclos. Estabilidade e coloração. Grafos Eulerianos e Hamiltonianos. Planaridade. Fluxos em grafos (modelagem). Objetivos: Objetivo Geral: Ensinar ao aluno a teoria básica sobre grafos, a modelagem de problemas computacionais e de pesquisa operacional. Objetivo Específico: Utilizar a teoria de grafos e apresentar algoritmos já desenvolvidos para a solução de problemas. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. GERSTING, Judith. Fundamentos matemáticos para ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 2004. NICOLETTI, M. C. Fundamentos da teoria dos grafos para computação. São Carlos: EdUFSCar, 2006. Complementar: FEOFILOFF, P., KOHAYAKAWA, Y., WAKABAYASHI, Y. Uma introdução sucinta à teoria dos grafos. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~pf/teoriadosgrafos/texto/TeoriaDosGrafos.pdf>. Acesso em: set. 2012. LAGES, Newton Alberto de Castilho; GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algoritmos e estrutura de dados. LTC, 1994. LOPES, Arthur Vargas. Estrutura de dados: fundamentos para a construção de software. Ulbra, 2007. RABUSKE, Márcia Aguiar. Introdução à teoria dos grafos. Editora UFSC, 1992. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004. Álgebra Linear (INF124) Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Espaços com produto interno. Autovalores e autovetores. Aplicações lineares. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos os conhecimentos gerais da álgebra linear visando ao desenvolvimento de metodologias que auxiliem na resolução de problemas computacionais. Objetivos Específicos: 84 Definir, operar e decompor vetores no plano e no espaço. Determinar o produto escalar, vetorial. Determinar as diversas aplicações lineares. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986. LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1997. Complementar: BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987. FREITAS, K. A. Apostila de cálculo I. Ubá: FAGOC, 2012. LOPES, Vera Lúcia da Rocha; RUGGIERO, Márcia A. Gomes. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. MACHADO, Antonio dos Santos. Álgebra linear e geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Atual, 1982. OLIVEIRA, Ivan de Camargo; OLIVEIRA, Paulo Boulos. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 2. ed. São Paulo: Makron Books,1987 4º Período Cálculo Numérico (INF123) Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução se sistemas lineares. Interpolação. Soluções numéricas de equações diferenciais. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver habilidades para resolver problemas encontrados na área de computação e controle por meio de métodos numéricos computacionais. Objetivos específicos: Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos métodos numéricos apropriados para: achar as raízes de equações algébricas e transcendentes; resolver sistemas de equações lineares; fazer interpolação; realizar integração numérica. Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: Básica: 85 ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizado com apoio de software. São Paulo: Pearson, 2007. FRANCO, Neide B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006. RUGGIERO, Márcia A. Gomes, LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo : MAKRON Books, 1996. Complementar: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: 2009. BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; CAMPOS, F. F.; MAIA, M. L. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987. BURIAN, R., Lima, A. C. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007 LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teorias e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. SWOKOWSKI, Earl. Cálculo com geometria analítica volume 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1994. Redes de Comunicação de Dados I (INF245) Ementa: Introdução às redes de Computadores. Conceitos básicos de redes de computadores. Arquitetura de redes de computador. Camadas de Rede - Modelo OSI e Pilha de Protocolos TCP/IP. Software e hardware de redes. Comunicação de dados. Protocolos de comunicação. Análise, projeto, implementação e gerência de pequenas, médias e grandes redes. Interligação de redes. Especificação de protocolos. Perspectivas de desenvolvimento. Redes Sem Fio. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação as bases gerais dos conhecimentos de redes de computadores, englobando conceitos, arquiteturas, tecnologias e meios de transmissão de dados, hardware e software utilizados, projeto estruturado e gerenciamento de redes locais. Objetivos Específicos: Mostrar o funcionamento dos protocolos envolvidos nos serviços (aplicativos) de rede. Apresentar aos alunos noções de administração e manutenção e gerenciamento de redes, Internet, novas tecnologias, tendências, qualidade e serviços integrados. Capacitar o aluno a projetar e instalar cabeamento estruturado, infraestrutura de redes com fio e sem fio e especificar equipamentos para variados tipos de rede. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. Pearson Brasil, 2005. SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às redes ATM. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Complementar: ARNETT, M. F. Desvendando o TPC/IP. Rio de Janeiro: Campus. 86 CEREDA, Ronaldo Luís Dias. ATM: o futuro das redes. Makron Books, 1997. DAIBERT, Marcelo Santos. Cálculo de endereços IP - IPCalc, 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=AkY1PXZALPA. DAIBERT, Marcelo Santos. Tabela de repasse (roteador) - cálculo lógico. 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=7LmiBkat0Tw. MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe; TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de computadores: SERVIÇOS ADMINISTAÇÃO SEGURANÇA. Makron Books, 1999. NORTHCUTT, Stephen; ZELTSERL, Lenny; WINTERS, Scott. Desvendando segurança em redes. Campus, 2002. Probabilidade e Estatística (INF103) Ementa: Somatório e produtório. Estatística descritiva. Probabilidade. Regressão. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação conhecimentos gerais de estatística teórica e aplicada. Objetivo Específico: Proporcionar um embasamento em estatística e seus conceitos. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987. MOORE, D. S. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995. SPIEGEL, M. R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Editora Makron Books, 1993. Complementar: COSTA NETO, P. L. O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. São Paulo: Edgard Blücher Ldta., 2005. FIGUEIREDO, Fernanda. Estatística descritiva e probabilidades. 2. ed. São Paulo: Escolar Editora, 2007. FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. NAZARETH, H. Curso básico de estatística. 10. ed. São Paulo: Editora Ática, 1998. SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John. Probabilidade e estatística. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004. Banco de Dados I (INF210) Ementa: Conceituação de bancos de dados. Arquitetura de bancos de dados. Modelagem de dados e os diversos modelos existentes. Modelagem conceitual de bancos de dados utilizando o modelo entidade-relacionamento. Modelo relacional. Transformação entre os modelos E-R e relacional. Consultas utilizando álgebra relacional. Objetivos: 87 Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação as bases gerais de conhecimento das técnicas de modelagem e projeto de bancos de dados. Objetivos Específicos: Apresentar as metodologias de modelagem de bancos de dados. Apresentar as técnicas para transformação entre os modelos E-R e relacional. Apresentar os operadores e consultas da álgebra relacional. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. São Paulo: Campus, 1990. ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. Complementar: CANTU, Carlos Henrique. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. GONZAGA, Jorge Luiz. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000. MANZANO, José Augusto N.G. MySQL 5 interativo: guia básico de orientação e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2007. TEOREY, Toby; NADEAU, Tom ; LIGHTSTONE, Sam. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007. Análise e Projeto de Algoritmos (INF107) Ementa: Comportamento e Complexidade Assintótica. Princípios Matemáticos para a Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Métodos de Projeto de Algoritmos. Complexidade de Algoritmos de Ordenação. Limite Inferior de Problemas. NP–Completude. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver no aluno o raciocínio e a lógica algorítmica, na forma mais avançada, aplicada aos estudos da computação combinatória e de técnicas de análise e projeto de algoritmos empregados na resolução de problemas relativos à otimização de sistemas. Objetivos Específicos: Entender, saber quando aplicar, como utilizar e como implementar diversos algoritmos apropriados para: busca e ordenação de estruturas de informação; resolução de problemas por programação dinâmica; resolução de problemas envolvendo algoritmos gulosos; resolução de problemas recursivos. Carga Horária: 54 horas. 88 Bibliografia: Básica: ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estruturas de dados: algoritmos, análise da complexidade e implementações em Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2010. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática, 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2004. Complementar: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. d. São Paulo: Pearson, 2005. DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002. SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Makron, 1998. SCHILDT, Hebert. C completo e total. 3. ed. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998. TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 1. ed. Rio Grande do Sul: Sagra-Luzzatto, 2001. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Computação Gráfica (INF281) Ementa: Introdução à computação gráfica. Rasterização, Transformações geométricas, Curvas e Superfícies. Representação e modelagem de objetos. Visualização bidimensional e tridimensional. Noções sobre animação. Determinação de superfícies visíveis. Iluminação. Objetivos: Objetivo Geral: Introduzir o ferramental básico para a síntese de modelos de cenas bidimensionais e tridimensionais artificiais. Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos, importância e áreas de aplicação da computação gráfica. Apresentar algoritmos de transformação de elementos geométricos. Apresentar algoritmos para representação e modelagem de objetos, determinar suas superfícies visíveis e a iluminação aplicada. Utilizar OpenGL para conciliar a teoria e prática da disciplina. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: ANGEL, E. Interactive computer graphics: a top-down approach with OpenGL. 2. ed. AddisonWesley, 2000. AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. COHEN, Marcelo; MANSSOUR, Isabel H. OpenGL: uma abordagem prática e objetiva. São Paulo: Novatec. Complementar: 89 FOLEY ,J.; VAN DAM. A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2. ed. Addison-Wesley, 1996. GOMES, J.; VELHO, L. Computação gráfica volume 1. Série Computação e Matemática. SBM/IMPA, 1998. HEARN, Donald. Computer graphics with OpenGL. 3. ed. Upper Saddle River, N.J.: Pearson Education, 2004. HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997. SHREINER, Dave et al. OpenGL(R) Programming Guide: the official guide to learning OpenGL (R). 5. ed. Addison-Wesley, 2005. VELHO, L.; GOMES, J. Sistemas gráficos 3D. Série Computação e Matemática. SBM/IMPA, 2001. 5º Período Sistemas Distribuídos (INF216) Ementa: Conceitos básicos relacionados a Sistemas Distribuídos. Modelos de interação, falha e segurança adotados em sistemas distribuídos. Comunicação entre processos utilizando premissas de sistema operacional e middleware de comunicação. Noções de tempo e estados globais entre componentes de sistemas distribuídos. Transações realizadas entre sistemas e controle de concorrência para acesso a recursos compartilhados. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos de Ciência da Computação uma base de modo a estarem aptos a se desenvolverem na área de Sistemas Distribuídos. Objetivos Específicos: Definição de um sistema distribuído e seus objetivos. Conceitos de Hardware e Software. O modelo Cliente/Servidor e Peer-to-Peer. Modelos de Sistema: Modelo de Interação. Modelo de Falhas. Modelo de Segurança. Sistemas Síncronos e Assíncronos. Relógio. Ordenação de Eventos. Comunicação Entre Processos, através de primitivas de sistema operacional. Objetos Distribuídos e Invocação Remota: Comunicação entre Objetos Distribuídos. Chamada de Procedimento Remoto. RMI JAVA. Tempo e Estados Globais: Relógios, eventos e estados de Processo. Sincronizando relógios físicos. Tempo lógico e relógios lógicos. Estados globais. Transações e Controle de Concorrência: 90 Transações, Transações Aninhadas, Bloqueios, Controle de Concorrência, Ordenação Timestamp. Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: Básica: COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Sistemas distribuídos: conceitos e projeto. 4. ed. : Bookman, 2007. MARQUES, José Alves; GUEDES, Paulo. Tecnologia de sistemas distribuídos. 1. ed. FCA, 1998. TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten. Sistemas distribuídos: princípios e paradigmas. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2006. Complementar: ANDREWS, Gregory R. Foundations of multithreaded, parallel and distributed programming. Addison Wesley, 1999. BENNETT, Geoff. Internetworking com TCP/IP. IBPI PRESS, 1998 JOSUTTIS, Nicolai M. SOA na prática: a arte da modelagem de sistemas distribuídos. Alta Books, 2006. RIBEIRO, Uira. Sistemas distribuídos: desenvolvendo aplicações de alta performance no Linux. 2005. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 2. ed. Prentice Hall, 2003. Teoria da Computação (INF130) Ementa: Introdução e Conceitos Básicos. Programas, Máquinas e Computações. Máquinas Universais. Funções Recursivas. Computabilidade. Conclusões. Objetivos: Objetivo Geral: Capacitar o aluno para o desenvolvimento sistematizado e formalizado das ideias e modelos básicos associados à computabilidade e à solucionabilidade de problemas. Objetivos Específicos: Formalizar as noções de programa, máquina, computação, equivalência de programas. Estudar os diversos formalismos que os descrevem. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: DIVERIO, T. A.; Menezes, P. B. Teoria da computação: Máquinas Universais e Computabilidade. 2.. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007. 91 Complementar: BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação: uma visão abrangente. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2. ed. Rio de Janeiro:. Editora Elsevier – Campus, 2002. MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000. MONTEIRO, Sonia Limoeiro. Conceitos elementares da teoria da computação. Disponível em: http://arquivosweb.lncc.br/pdfs/VersaoFinal.pdf. TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A. S. Complexidade de algoritmos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. ; Tecnologias da Web (INF240) Ementa: Aplicações WEB, HTML, XML, CSS, JavaScript e AJAX. Processo de desenvolvimento de software para aplicações web, padrões de projeto escaláveis para web, PHP, servlets java, JSP, Persistência dos Dados. Evolução histórica do desenvolvimento web, princípios de redes de computadores, protocolos, linguagens, conceitos clienteservidor. Objetivos: Objetivo Geral: Tornar o aluno proficiente na utilização de tecnologias voltadas para o desenvolvimento web, desde a fase de projeto até de implementação de um sistema da plataforma web. Objetivos Específicos: Fornecer ao aluno uma visão clara do ambiente web e das linguagens do ambiente. Apresentar ao aluno o funcionamento interno do ambiente web. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: BOND, Matrin; HAYWOOD, Dan; LAW, Debbie; LONGSHAW, Andy; ROXBURGH, Peter. Aprenda J2EE - com EJB, JSP, Servlets, JNDI, ODBC e XML. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 2003. DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005. DEITEL, P. J; DEITEL, H. M. Ajax, Rich Internet Applications e desenvolvimento Web. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2008. Complementar: SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008. SILVA, Mauricio Samy. Construindo sites com CSS e (X)HTML. 1. ed. NOVATEC, 2007. ______. HTML5: a linguagem de marcação do futuro. 1. ed. NOVATEC, 2010. ______. JQuery: a biblioteca do programador JavaScript. 1. ed. NOVATEC, 2008. ______. CSS3: desenvolva aplicações web profissionais com o uso dos poderosos recursos de estilização das CSS3. 1. ed. NOVATEC, 2010. SIERRA, Kathy; BASHAM, Bryan. Use a cabeça! Servlets & JSP. 2. ed. Alta Books, 2008. 92 Banco de Dados II (INF211) Ementa: Normalização de bancos de dados. Linguagem SQL. Gerenciadores de Banco de Dados. Criação, manipulação e consulta de Banco de Dados usando SQL. Estruturas de controle, cursores, procedimentos, funções e gatilhos da Linguagem PL/SQL. Algoritmos para processamento e otimização consultas. Conceitos, teoria e técnicas de controle de concorrência. Banco de Dados Objeto-Relacionais e Orientado a Objetos. Objetivos: Objetivo Geral: Levar o aluno à aprendizagem das técnicas de implementação, manutenção e gerenciamento de sistemas de bancos de dados, com ênfase em linguagem SQL e PL/SQL, através de abordagens práticas e teóricas. Objetivos Específicos: Apresentar a metodologia de normalização para se evitar anomalias. Apresentar as técnicas para criação, manipulação e consulta de bancos de dados. Apresentar a linguagem PL/SQL como extensão da linguagem SQL. Apresentar como os bancos de dados interpretam e otimizam as consultas realizadas em SQL. Apresentar os conceitos, teoria e técnicas utilizadas durante o acesso concorrente. Apresentar outras formas de implementação de bancos de dados, diferente do modelo relacional, como objeto-relacional e orientado a objeto. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7. ed. (americana). Rio de Janeiro: CAMPUS, 2000. ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3. ed. São Paulo: MAKRON Books, 1999. Complementar: CANTU, CARLOS HENRIQUE. Firebird: o banco de dados do novo milênio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. GONZAGA, JORGE LUIZ. Dominando o PostgreSQL. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000. MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G. MySQL 5 interativo: Guia básico de orientação e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2007. STEMPLIUC, Sergio Murilo. Laboratório de banco de dados: conceitos de PL/SQL. Ubá: Faculdade Governador Ozanam Coelho, 2011. Engenharia de Software I (INF220) Ementa: Introdução e objetivos da Engenharia de Software, Processo de Desenvolvimento de Software, Processo Pessoal de Software (PSP), Gerência de Requisitos, Engenharia de 93 requisitos, Planejamento e Gestão de Projetos, Análise e Projeto Orientado a Objetos – UML, Prototipação, Ferramentas de Apoio ao Processo de Software. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno a primeira visão sobre a Engenharia de Software e suas principais fases. Objetivos Específicos: Introduzir os princípios do paradigma orientado a objeto do ponto de vista da modelagem de sistemas de informação. Desenvolver no aluno a aptidão para modelagem de sistemas de informação utilizando o paradigma Orientado a Objeto e Estruturado. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2006. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. Rio de Janeiro: PRENTICE HALL, 2003. WAZLAWICK, Raul. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. Complementar: ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma abordagem utilizando C# .NET e padrões de pProjeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009. FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de objetos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. PAULA FILHO, Wilson De Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. LTC, 2003. 6º Período Sistemas Operacionais (INF256) Ementa: Conceituação de sistema operacional. Multiprogramação. Processos e threads. Gerenciamento dos dispositivos de entrada e saída. Gerenciamento da memória. Paginação. Sistemas de arquivos. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas operacionais. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno compreenda o mecanismo de processos do sistema operacional. Fazer com que o aluno saiba diferenciar processo de thread. 94 Fazer com que o aluno entenda os mecanismos associados à alocação de memória e à comunicação com dispositivos periféricos. Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação uma base sólida para a compreensão dos mecanismos e recursos utilizados na construção de sistemas operacionais. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: OLIVEIRA, R. S. de; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais - série didática UFGRS. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas operacionais com Java. 7. ed. Campus, 2004. TANENBAUM, ANDREW S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. Série Livros Didáticos do Instituto de Informática da UFRGS, n. 11. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001. Complementar: DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFENS, D. R. Sistemas operacionais. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2005. MACHADO, Francis Berenger. Arquitetura de sistemas operacionais. 4. ed. LTC, 2007. SHAY, Willian A. Sistemas operacionais. 1. ed. Makron Books, 1996. SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais. 8 ed. LTC, 2010. STUART, Brian L. Princípios de sistemas operacionais: projetos e aplicações. 1 ed. Cengage Learning, 2010. Engenharia de Software II (INF221) Ementa: Qualidade de Software; Gerência de Configuração de Software; Técnicas de Teste de Software; Estratégias de Teste de Software; Manutenção de Software; Engenharia de Software Baseada em Componentes; Reengenharia. Objetivos: Objetivo Geral: Discutir com os alunos questões atuais da Engenharia de Software, e suas perspectivas de aplicação em projetos de desenvolvimento de software. Objetivos Específicos: Estudar artigos atuais sobre o conhecimento vigente na área. Incentivar a pesquisa dos temas abordados. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: KOSCIANSKI, Andre. Qualidade de software. 2. d. São Paulo: Novatec, 2007. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 6. ed. PEARSON, 2001. 95 Complementar: ARAÚJO, Marco Antônio Pereira; DAIBERT, Marcelo Santos. Soluções prontas de modelagem com UML. SQL Magazine, v. 53, p. 22 - 37, 09 maio 2008. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. nUnit: Um Framework de Testes para .NET. ClubeDelphi, v. 81, p. 17 - 21, 16 fev. 2007. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos no C# .NET: uma abordagem prática utilizando o framework de persistência objeto-relacional nHibernate. MSDN Magazine, v. 34, p. 26 - 35, 01 nov. 2006. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Programação orientada a objetos: uma abordagem utilizando C# .NET e padrões de projeto. .NET Magazine, 25 mar. 2009. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Selenium: Um Framework para Testes Funcionais em Aplicações Web - Em.NET. .NET Magazine, v. 48, p. 36 - 43, 04 mar. 2008. DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Testes unitários de software no Delphi 2007 com as ferramentas nUnit e csUnit. Clube Delphi + PHP, v. 101, 04 dez. 2008. GLASS, Robert L. Facts and fallacies of software engineering. Addison Wesley, 2002. RIOS, Emerson; MOREIRA, Trayahú. Teste de software. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2006. TOLEDO, J. V.; DAIBERT, M. S.; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Gerenciamento de bugs/defeitos em projetos de software: introdução à ferramenta BugZilla. Engenharia de Software Magazine, v. 22, p. 52 - 60, 10 mar. 2010. TOLEDO, J. V.; MARQUES, Elessandro Rodrigues; DAIBERT, Marcelo Santos; ARAÚJO, Marco Antônio Pereira. Teste unitário e de cobertura para Java Script com JsUnit e JsCovarage. Engenharia de Software Magazine, p. 49-56, 13 jun. 2010. Introdução a Otimização (INF125) Ementa: Modelagem e resolução de problemas de Programação Linear, Inteira e Mista. Aplicação de heurísticas e meta-heurísticas para resolução de problemas de Otimização. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno de Ciência da Computação conhecimento de conceitos, modelos e ferramentas da Pesquisa Operacional para aplicação em problemas de tomada de decisão e otimização. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno problemas de otimização e análise combinatória. Proporcionar conhecimento de modelagem de problemas lineares, não lineares e mistos. Proporcionar conhecimento sobre técnicas de resolução de problemas lineares, não lineares e mistos. Apresentar utilização de softwares comerciais para resolução de problemas lineares, não lineares e mistos Proporcionar conhecimento sobre heurísticas e meta-heurísticas para aplicação em problemas de otimização. Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: 96 Básica: GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca Loureiro. Otimização combinatória e programação linear. 2. ed. Campus, 2005. LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional na tomada de decisão. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2009. TAHA, Handy A. Pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007 Complementar: COLIN, E. C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. 1. ed. LTC, 2007. MORABITO, R. Pesquisa operacional: para cursos de engenharia. 1. ed. Campus, 2006. MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2. ed. Cengage Learning, 2010. TALBI, El-Ghazali. Metaheuristics from design to implementation. 1. ed. John Wiley & Sons, 2009. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006. Linguagens Formais e Autômatos (INF250) Ementa: Conjuntos e relações. Conceitos de linguagens e gramáticas. Reconhecedores. Hierarquia de Chomsky. Linguagens regulares. Linguagens livres de contexto. Linguagens sensíveis ao contexto. Linguagens recursivamente enumeráveis. Autômatos finitos determinísticos e não determinísticos. Máquinas de Mealy e Moore. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar aos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os conceitos de linguagens, gramáticas e autômatos. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno o uso de autômatos como ferramentas computacionais para reconhecimento de padrões e de linguagens. Mostrar ao aluno a versatilidade das expressões regulares. Capacitar o aluno para a aplicação sistematizada e formalizada de conceitos e resultados relativos às linguagens, gramáticas, autômatos e reconhecedores. Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: Básica: GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC), 2004. HOPCROFT, John E.; MOTWANI, Rajeev; ULLMAN, Jeffrey D. Introdução à teoria de autômatos, linguagens e computação. 2.. ed. São Paulo: Campus, 2002. MENEZES, Paulo B. Linguagens formais e autômatos. 3. ed. série UFRGS, n. 3. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002. Complementar: AHO, Alfred V.; ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 1995. 97 MARYLAND, University of Finite State Machines with Output (Mealy and Moore Machines). Estados Unidos: University of Maryland, department of Computer Science, 2003. Disponível em: http://www.cs.umd.edu/class/spring2003/cmsc311/Notes/Seq/fsm.html. RANGEL, José Lucas; GUEDES, Luis Carlos Castro Autômatos finitos e expressões regulares. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2009. Disponível em: http://www.inf.puc-rio.br/~inf1302/Apostila/lf4.pdf. SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007. UFBA. Autômatos com saída - máquina de Mealy e máquina de Moore. Salvador: Universidade Federal da Bahia (UFBA), departamento de Ciência da Computação, s.d. Disponível em: http://im.ufba.br/pub/MATA50/NotasDeAula/MealyMoore.pdf. Inteligência Artificial (INF280) Ementa: Definições e Históricos da IA. Conceitos de Aprendizagem. Representação do Conhecimento. Sistemas Especialistas. Redes Neurais. Agentes. Algoritmos Genéticos. Lógica Fuzzy. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar ao aluno bacharelando em ciência da computação os conceitos e técnicas básicas e fundamentais e aplicações da Inteligência Artificial. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno a utilização de estratégias de solução de problemas baseadas em buscas. Capacitar o aluno a utilizar as tecnologias de representação do conhecimento. Abordar as técnicas de aprendizagem de máquina simbólica, conexionista, social e emergente. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: COSTA, Ernesto; SIMÕES, Anabela. Inteligência artificial: fundamentos e aplicações. Lisboa: FCA, 2008. LUGER, George F. Inteligência artificial. 4. ed. RS: Bookman, 2004. RUSSEL, Stuart; NORVING, Peter. Inteligência artificial. 2. ed. RJ: Campus-Elsevier, 2004. Complementar: BRAGA, Antônio de Pádua; CARVALHO, André Ponce de Leon F. de; LUDERMIR, Teresa Bernarda. Redes neurais artificiais - teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. DROZDEK, Adam. Estruturas de dados e Aagoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002. FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência artificial: noções gerais. Florianópolis: Visual Books, 2005. GIRARDI, Rosário. Engenharia de software baseada em agentes. Procedimentos do IV Congresso Brasileiro de Ciência da Computação. Itajaí-SC, 2004. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos – com implementações em Java e C++. 1. ed. São Paulo: Thomson, 2006. 98 Laboratório de Programação I (INF201) Ementa: Desenvolvimento de software orientado a objetos, introdução à linguagem Java, histórico, definição de tecnologias java (J2RE, J2SE, J2ME, J2EE, JavaFX), desenvolvimento Desktop Java, Swing, conexão com o banco de dados e padrão de projeto DAO - Data Access Objects, Factory e Singleton. Objetivos: Objetivo Geral: Apresentar uma visão geral do paradigma orientado a objetos, com os seus principais conceitos e formas de utilização. Contextualizar a utilização da UML para modelagem de sistemas orientados a objetos e exibir a utilização da linguagem Java para desenvolvimento Desktop. Objetivos Específicos: Tornar proficiente o discente a resolver problemas utilizando o paradigma orientado a objetos. Definir os conceitos fundamentais para a construção de programas OO, apoiado com a modelagem orientada a objetos e UML. Proporcionar conhecimento para a construção de programas usando a linguagem Java. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. Complementar: BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. 1. ed. Campus, 2000. MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1 ed. Alta Books, 2008. VAREJÃO, Flávio. Linguagens de programação: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2 ed. Campus, 2010. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++. 1 ed. São Paulo: Thomson, 2006. 7º Período Metodologia da Pesquisa Científica (INF314) Ementa: O problema metodológico da pesquisa. Comunicação e conhecimento científico. A observação. O projeto de pesquisa. O problema da pesquisa. O enunciado das hipóteses. Coleta, análise e interpretação de dados. Modelo de um projeto de pesquisa. 99 Objetivos: Objetivo Geral: O aluno deverá ser capaz ao final do curso de utilizar as técnicas de pesquisa na elaboração de qualquer trabalho acadêmico. Objetivos Específicos: Compreender conceitos e métodos científicos. Compreender normas de citação. Conhecer a estrutura de um projeto de pesquisa. Divulgar o conteúdo da pesquisa efetuada. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. 160 p. MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 2. ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. Complementar: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 10 ed. São Paulo: 1997. WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de pesquisa para ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Projeto de Monografia (INF270) Ementa: Preparação do projeto final e monografia. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento do Projeto de Monografia. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima; Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o cumprimento de maiores responsabilidades profissionais; Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o seu perfil, produzindo uma monografia. Elaboração do projeto da monografia de final de curso. Carga Horária: 36 horas. 100 Bibliografia: Básica: BASTOS, L. R., DELUIZ, N., FERNANDES, L. M., PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2004. FAGOC. Normas para elaboração do projeto de monografia e relatório monográfico do curso de ciência da computação. Ubá, 2008 MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. Complementar: LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MENDES, Gildásio; TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004 PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Gerência de Projetos de Software (INF222) Ementa: Introdução a Gerência de Projetos, Aspectos Humanos do Gerenciamento de Projetos, Papel e Perfil do Gerente de Projetos, Gerenciamento de integração do projeto, Gerenciamento do escopo do projeto, Gerenciamento de tempo do projeto, Gerenciamento de custos do projeto, Gerenciamento da qualidade do projeto, Gerenciamento de recursos humanos do projeto, Gerenciamento das comunicações do projeto, Gerenciamento dos riscos do projeto, Gerenciamento de aquisições do projeto, Sistema de informação para gerência de projetos. Objetivos: Objetivo Geral: Introduzir os conceitos envolvidos no gerenciamento de projetos relacionados ao desenvolvimento de software e projetos em geral que envolvam conceitos da tecnologia da informação. Apresentar conhecimentos técnicos envolvidos na elaboração, planejamento, execução, controle, monitoramento e encerramento de projetos, além de apresentar alguns sistemas de informações utilizados para o gerenciamento de projetos. Objetivos Específicos: Apresentar ao aluno as áreas de conhecimento sobre gerenciamento de projetos. Mostrar ao aluno as técnicas de estimativas de software. Abordar as ferramentas CASE utilizadas pelo gerente de projetos. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: GIDO, Jack e CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. 3. ed. Cengage Learning, 2007. PMI. PMBoK: um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 4. ed. 2008. 101 VIANA, Ricardo Vargas. Gerenciamento de projetos. Brasport, 2005. Complementar: COSTA, Rodrigo. Gerenciamento de projetos de TI. Escola Superior de Redes, 2011. DINSMORE, Paul Campbell. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 2. ed. Qualitymark, 2005. KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. Saraiva, 2009. KERZNER, Harold. 2. ed. Gestão de projetos: as melhores práticas. Bookman, 2006. PRADO, Darci. Usando o MS Project 2002 em gerenciamento de projetos. INDG, 2003. Banco de Dados III (INF212) Ementa: Estratégias de Persistência em Software Orientado a Objetos, Banco de Dados Objeto Relacionais, Banco de Dados Orientados a Objetos, Banco de Dados Pós Relacionais. Frameworks de Persistência. Linguagem de Consulta para Objetos. Descoberta de Conhecimento em bases de dados (KDD) e mineração de dados. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Ciência da Computação conhecimentos específicos em estratégias de persistência em software orientado a objetos, além de estratégias de descoberta de conhecimento em bases de dados. Objetivos Específicos: Apresentar soluções de mapeamento objeto relacional; Apresentar soluções utilizando frameworks de persistência; Apresentar soluções de banco de dados objeto relacional; Apresentar soluções de banco de dados orientados a objetos; Contextualizar a descoberta de conhecimento usando a ferramenta WEKA; Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: Básica: BAUER, C.; KING, G. Java Persistance com Hibernate. 2. ed. Ciência Moderna, 2007. DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005. TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao data mining. 1. ed. Ciência Moderna, 2009. Complementar: DAIBERT, M. S. Persistência em software orientado a objetos: soluções de mapeamento objeto relacional. Trabalho de Conclusão de Curso. 137 f. Faculdade Metodista Granbery, 2005. ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. GOLDSCHMIDT, R.; PASSOS, E. Data mining: um guia prático. 1. ed. Campus, 2005. KIRSTEN, W.; IHRINGER, M; KÜHN, M. Object-oriented application development using the caché postrelational database. 2. ed. Springer, 2003. SINGH, H. S. Data warehouse: conceitos, tecnologias, implementação e gerenciamento. 1. ed. Makron Books, 2001. 102 Compiladores (INF255) Ementa: Conceituação básica de compiladores. Linguagens de Programação. Gramáticas e linguagens regulares. O front-end da compilação (análises léxica, sintática e semântica, tabela de símbolos e árvore de sintaxe). Geradores de analisadores Lex e Yacc. O back-end da compilação (geração e otimização dos códigos intermediário e objeto). Estratégias para a memória. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do mercado, bem como de criar novas linguagens. Objetivos Específicos: Fazer com que o aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação seja capaz de identificar as propriedades de um bom compilador, e dominar os conceitos e técnicas de cada uma das diversas fases do processo de compilação. Proporcionar ao aluno do curso de Bacharelado em Ciência da Computação os conceitos tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de tradutores de linguagens de programação, dotando-os de conhecimentos para avaliar as linguagens e compiladores do mercado, bem como de criar novas linguagens. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: AHO, Alfred V.;ULLMAN, Jeffrey D.; SETHI, Ravi. Compiladores: princípios, técnicas e ferramentas. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (LTC), 2008. DELAMARO, Márcio Eduardo. Como construir um compilador utilizando ferramentas Java. São Paulo: Novatec, 2004 PRICE, Ana Maria A.; TOSCANI, Simão S. Implementação de linguagens de programação: compiladores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001 (série UFRGS, nº 9). Complementar: BECK, Leland L. Desenvolvimento de software básico: assemblers, linkers, laaders, compiladores, sistemas operacionais, banco de dados e processamento de texto. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. GURNE, Dick; BAL, Henri E.; JACOBS, Ceriel J.H.; LANGENDOEN, Koen G. Projeto moderno de compiladores: implementação e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MAK, Ronald. Writing compilers and interpreters. 2. ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 1996. MENEZES, Paulo F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000. TANNENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. Processamento Digital de Imagens (INF282) Ementa: Introdução ao processamento Digital de Imagens. Amostragem e quantização. Relacionamentos entre pixels. Realce por processamento ponto a ponto. Filtragem espacial. Realce no domínio da frequência. Detecção de descontinuidades. Ligação de bordas e 103 detecção de fronteiras. Limiarização. Esquemas de representação. Descritores de fronteiras. Descritores regionais. Objetivos: Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno o conhecimento básico de como o processamento digital de imagens pode ser utilizado para melhoria da informação visual e extração de informação a partir de uma imagem. Objetivos Específicos: Apresentar os conceitos de amostragem e relacionamentos entre pixels. Apresentar como o processamento de imagens pode ser utilizado para obter novas imagens apropriadas a uma aplicação específica. Apresentar os algoritmos para subdivisão da imagem e extração de informações. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: GOMES, Jonas; VELHO, Luís. Computação gráfica: imagem. Brasília: Editora do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), 1994. GONZALEZ, Rafael C.; WOODS, Richard E. Processamento de imagens digitais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010. MARQUES FILHO, Ogê; VIEIRA NETO, Hugo. Processamento digital de imagens. Rio de Janeiro: Brasport, 1999. Complementar: AZEVEDO, Eduardo, CONCI, Aura, Computação gráfica: teoria e prática,. Rio de Janeiro: Campus, 2003. CASTLEMAN, Kenneth R. Digital image processing. 2. ed. Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, USA: Prentice Hall, 1996. FOLEY, J. VAN DAM A.; FEINER, S.; HUGHES, J. Computer graphics: principles and practice. 2. ed. Addison-Wesley, 1996. HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics: C version. 2. ed. Prentice Hall, 1997. SCHALKOFF, Robert J. Digital image processing and computer vision. New York: John Wiley and Sons, 1989. 8º Período Monografia (INF271) Ementa: Elaboração do projeto final e monografia. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver as atividades de orientação a acompanhamento da Monografia de final de curso. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno consolide e coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima. 104 Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de características disciplinares para o cumprimento de maiores responsabilidades profissionais. Permitir ao aluno desenvolver um trabalho de conclusão de curso, de acordo com o seu perfil, produzindo uma monografia. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: BASTOS, L. R.; DELUIZ, N.; FERNANDES, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2004. FAGOC. Normas para elaboração de projeto de monografia e relatório monográfico do curso de ciência da computação. Ubá, 2008. TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro: FGV, 2006. Complementar: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 1998. LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LOKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesinide. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Tópicos Especiais em Ciência da Computação (INF290) Ementa: Disciplina com ementa variável. Objetivos: Permitir ao aluno do curso de Ciência da Computação um aprofundamento em temas específicos de computação. Redes de Comunicação de Dados II (INF246) Ementa: Implementação prática de redes de computadores. Estrutura básica de redes em sistemas operacionais Windows e Linux. Ligação de Computadores em Rede utilizando ativos de rede na prática. Utilização de cabeamento estruturado. Configuração LINUX de serviços de rede. Simulação de Redes de Computadores. Objetivos: Objetivo Geral: Motivar e proporcionar aos alunos do curso de Ciência da Computação conhecimento prático das teorias aplicadas em Redes de Comunicação de Dados I. Objetivo específico: Enfatizar as principais tecnologias empregadas atualmente. Apresentar de forma prática a utilização de configuração dos principais ativos de rede existentes no mercado. 105 Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet. 3. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005. SOARES, L. F. G; LEMOS, G; COLCHER, S. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans às redes ATM. 2. ed. Rio de janeiro: Campus, 1995. TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed. São Paulo: Campus, 2003. Complementar: BERNAL, Paulo Sérgio Milano; FALBRIARD, Claude. Redes banda larga. Érica, 2002. CASAROTTO FILHO, Nelson ; PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: Estratégias para a conquista global com base na experiência italiana. Atlas, 1999. CHAPPELL, Laura; FARKAS, Dan. Diagnosticando redes: cisco internetInternetwork troubleshooting. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2002. CRAIG, Hunt. Linux servidores de redes. 1a ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. DAIBERT, Marcelo Santos. Conhecendo o Visio para construção de DDR, 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg. DAIBERT, Marcelo Santos. Instalação e configurações básicas do Nagios - monitoramento de servidores e ativos de rede,.2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u4XIRs-MyKg. FORD, Jerry Lee. Manual completo de firewalls pessoais: tudo o que você precisa saber para proteger o seu computador. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2002. MOURA, José Antão; SUAVE, Jacques Philippe;TEIXEIRA JÚNIOR, José Helvécio. Redes de computadores: serviços, administração e segurança. Makron Books, 1999. NEMETH, Evi; SNYDER, Garth; HEIN, Trent R. Manual completo do Linux: guia do administrador. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007. Ética Profissional e Noções de Direito (INF315) Ementa: Fundamentos da moral. Ética e computação. Ética profissional. Acesso não autorizado. Propriedade intelectual e responsabilidade. A ética na Internet. Doenças profissionais na área de computação. A legislação e a informática. Noções sobre crimes antes e na Era Digital. Aspectos da territorialidade. Propostas legislativas. Objetivos: Objetivo Geral: Perceber a importância da ética e da legislação para o profissional de computação, utilizando para isso o pensamento lógico, a capacidade de análise crítica; posicionando-se de maneira ética e responsável nas diferentes situações sociais e profissionais. Objetivos Específicos: Distinguir e compreender os fundamentos da moral e da ética. Analisar os aspectos éticos, legais e profissionais do profissional de computação. Adaptar-se à constante e rápida evolução da área, com ética. Analisar os deveres do profissional para consigo mesmo, sua família, para com os colegas, os clientes e para com o Estado. Identificar os crimes na era digital. 106 Carga Horária: 54 horas. Bibliografia: Básica: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2000. GOUVÊA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da informática. Rio de Janeiro: Mauad, 1997 MASIERO, Paulo César. Ética em computação. São Paulo: Edusp, 2000. Complementar: AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. CORDI, Cassiano; SANTOS, Antônio Raimundo dos; SCHLESENER, Anita Helena; et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais Ltda, 2004. PERELMAN, Chaim. Ética e direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Empreendedorismo e Inovação (INF316) Ementa: Mecanismos e procedimentos para criação de empresa. Perfil do Empreendedor. Desenvolvimento da capacidade empreendedora na área de Informática, com ênfase no estudo do perfil do empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, fazendo uso das metodologias que priorizam técnicas de criatividade. Plano de negócios. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver a capacidade empreendedora, dando ênfase ao perfil do empreendedor, apresentando técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e gerenciamento de recursos necessários ao negócio, estimulando a criatividade e a aprendizagem proativa. Objetivo Específico: Propiciar aos acadêmicos uma visão geral e sistêmica das áreas que envolvem o empreendedorismo, visando orientar para sua identificação, valorização, aplicação, implantação e/ou gestão no contexto das organizações. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2004. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MOORE, Carlos W.; LONGENECKER, Justin G.; PETTY, J. William. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Makron Books, 1997. Complementar: ALMEIDA, Flávio de. Como ser um empreendedor de sucesso. São Paulo: Leitura, 2001. 107 BLAHA, M; EDDY, F; LORENSEN, W; PREMERLANI, W; RUMBAUGH, J. Modelagem e projetos baseados em objetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. NETO, E. P. de C.; CHIAVENATO, I. Administração estratégica em busca do desempenho superior: uma abordagem além do Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2003. Laboratório de Programação II (INF202) Ementa: Programação Orientada a Objetos, utilizando a Linguagem de Programação Java e o padrão de desenvolvimento de software MVC (Model-View-Control) para realização de operações em banco de dados e arquivos. Objetivos: Objetivo Geral: Contextualizar e Integrar, de forma prática, a utilização dos conceitos de Orientação a Objetos, desenvolvimento de software e manipulação de Bancos de Dados. Objetivos Específicos: Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre desenvolvimento de software; Apresentar a arquitetura de desenvolvimento de software MVC. Proporcionar ao discente pleno conhecimento sobre manipulação de banco de dados através de aplicações. Proporcionar ao discente conhecimento sobre persistência de dados em bancos de dados relacionais. Capacitar o discente ao desenvolvimento de software desktop utilizando ferramentas RAD (Rapid Application Developmen). Possibilitar que o discente combine, integre e aplique, de forma prática, os diversos conceitos teóricos aprendidos em outras disciplinas para o desenvolvimento de aplicações. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: BARNES, David J.; KOLLING, Michael. Programação orientada a objetos com Java. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004 CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005. Complementar: ELMASRI, Ramez E.; NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. KURNIAWAN, B. Java para a web com servlets, JSP e EJB. 1. ed. Ciência Moderna, 2002. MCLAUGHLIN, B. Use a cabeça! Análise e projeto orientado ao objeto. 1. ed. Alta Books, 2008. TEOREY, TOBY; NADEAU, TOM; LIGHTSTONE, SAM. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 108 WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2. ed. Campus, 2010. Cidadania e Responsabilidade Ambiental (INF318) Ementa: Conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gestão de recursos hídricos, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental; atividades sustentáveis como meio de subsistência, sustentabilidade e aumento de renda, os direitos humanos e o meio ambiente, a cidadania no mundo contemporâneo, a formação cultural do Brasil, levando em consideração a necessidade de analisar sobre as diferenças, características próprias dos excluídos do Brasil. Objetivos: Objetivo Geral: Discutir noções de meio ambiente e desenvolvimento econômico; Analisar questões relacionadas à legislação ambiental e sua aplicabilidade; Entender as políticas e ações de desenvolvimento sustentável; Compreender os processos de cidadania e inclusão social. Objetivos Específicos: Aprender noções básicas de legislação ambiental definida pela Constituição Federal brasileira; Discutir noções de cidadania e responsabilidade social; Conhecer a formação histórica do Brasil de acordo com sua diversidade étnica; Analisar os processos de exclusão social na cultura brasileira; Entender a questão dos direitos humanos no Brasil em função de sua Constituição Federal. Carga Horária: 36 horas. Bibliografia: Básica: BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental e empresarial. São Paulo: Saraiva, 2007. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. São Paulo: Saraiva, 2009. QUEIROZ, Sandra Mara Pereira de; REIS, Luiz Felipe Sanches de Souza. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. Complementar: AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura do brasil. Brasília: UNB, 1996. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999. MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Direitos humanos e cidadania. Campinas: Minelli, 2005. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense: 2006. TINOCO, João Eduardo Prudência; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. 109 Estágio Supervisionado Ementa: Execução de atividade de estágio. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um professor supervisor de estágio. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima. Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais. Carga Horária: 360 horas. Bibliografia: Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998. FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009. MEDEIROS, E. S. Desenvolvendo software com UML 2.0 definitivo. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004. Complementar: DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2006. ELMASRI, R. E. NAVATHE, Shamkant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a InternetInternet. 3 ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002. Disciplinas Optativas Libras Ementa: A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos; Introdução a Libras; Prática introdutória em Libras. Objetivos: Objetivo Geral: Tornar o profissional de computação apto a compreender a linguagem brasileira de sinais. Objetivos Específicos: Desenvolver a capacidade de comunicação usando a linguagem brasileira de sinais com surdos 110 Conhecer os aspectos mais relevantes da gramática da linguagem brasileira de sinais. Carga Horária: 72 horas. Bibliografia: Básica: BUCCIO, Maria Isabel e BUCCIO, Pedro Augustinho. Educação especial: uma história em construção. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2008. FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2010. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. Complementar: BARBOZA, H. H.; MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997. BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira, V. I: Sinais de A a L. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2. ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo. KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva. 1.ed. Curitiba: IBPEX, 2011. LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. 2. ed. ver. e atual. Curitiba: IBPEX, 2008. SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2010. Estágio Supervisionado Estagio Supervisionado Ementa: Execução de atividade de estágio. Objetivos: Objetivo Geral: Desenvolver atividades em organizações para que o discente possa adquirir experiência prática para sua futura vida profissional, com o acompanhamento de um professor supervisor de estágio. Objetivos Específicos: Permitir que o aluno coloque em prática as habilidades para as quais foi treinado durante o curso, tendo em mente a realidade profissional que se aproxima. Possibilitar ao aluno desenvolver maiores responsabilidades profissionais. Carga Horária: 360 horas. Bibliografia: Básica: 111 BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Atlas, 1998. FAGOC. Manual de estágio supervisionado do curso de ciência da computação. Ubá, 2009 LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. Complementar: DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. C++ como programar. Porto Alegre: Pearson, 2001. ELMASRI, Ramez E. NAVATHE, Shamkant. Sistema de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005. KUROSE, J. F; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 3. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005. LEISERSON, Charles E.; STEIN, Clifford; RIVEST, Ronald L.; CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5. ed. Mc GrawHill, 2002. 112 APÊNDICE B - Matriz Curricular 2008 Códigos: INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar Matriz Curricular 2008/1 2008/2 1° Período Código Disciplina INF-100 INF-110 INF-106 INF-120 INF-105 INF-314 Introdução à Ciência da Computação Pré ou correquisito Algoritmos e Técnicas de Programação Introdução à Lógica Cálculo I Português Metodologia da Pesquisa Científica Totais: Carga Horária Teórica 36,00 72,00 36,00 72,00 72,00 36,00 324,00 Prática 36,00 36,00 Total 36,00 108,00 36,00 72,00 72,00 36,00 360,00 2° Período Código INF-160 INF-101 INF-121 INF-102 INF-201 INF-104 Disciplina Pré ou correquisito INF-110 INF-106 INF-120 Estruturas de Dados I Matemática Discreta Cálculo II Inglês Laboratório de Programação I Física Geral INF-110 INF-120 Totais: Carga Horária Teórica Prática 36,00 36,00 36,00 72,00 72,00 36,00 72,00 288,00 72,00 Total 72,00 36,00 72,00 72,00 36,00 72,00 360,00 3° Período Código INF- 161 INF-140 INF-108 INF-130 INF-124 Disciplina Estruturas de Dados II Organização de Computadores Fundamentos de Orientação à Objetos Teoria da Computação Álgebra Linear Pré ou correquisito INF-160 INF-104, INF-106 Carga Horária Teórica Prática Total 36,00 36,00 72,00 54,00 18,00 72,00 INF-110 36,00 INF-101, INF-106 72,00 72,00 270,00 Totais: 36,00 72,00 90,00 72,00 72,00 360,00 4° Período Código Disciplina INF-103 INF-123 Probabilidade e Estatística Cálculo Numérico INF-245 INF-210 INF-107 INF-131 Redes de Comunicação de Dados Banco de Dados I Análise e Projeto de Algoritmos Teoria e Modelos de Grafos Pré ou correquisito INF-120 INF-121, INF-124, INF110 INF-140 INF-160, INF-110 INF-161, INF-130 INF-160 Totais: 113 Carga Horária Teórica Prática 36,00 36,00 54,00 54,00 72,00 72,00 342,00 Total 36,00 36,00 18,00 18,00 18,00 72,00 72,00 72,00 72,00 360,00 5° Período Código INF-310 INF-240 INF-211 INF-125 INF-114 INF-220 Disciplina Pré ou correquisito Computadores e Sociedade Tecnologias da Web Banco de Dados II Pesquisa Operacional Linguagens de Programação Engenharia de Software I INF-210, INF-108 INF-210 INF-124, INF-110 INF-161 INF-108 Totais: Carga Horária Teórica Prática 36,00 36,00 36,00 36,00 36,00 72,00 36,00 54,00 18,00 288,00 72,00 Total 36,00 72,00 72,00 72,00 36,00 72,00 360,00 Carga Horária Teórica Prática 72,00 54,00 18,00 72,00 54,00 18,00 72,00 252,00 108,00 Total 72,00 72,00 72,00 72,00 72,00 360,00 Carga Horária Teórica Prática 36,00 108,00 54,00 18,00 72,00 72,00 36,00 36,00 306,00 136,00 Total 144,00 72,00 72,00 72,00 36,00 36,00 432,00 Carga Horária Teórica Prática 18,00 126,00 72,00 36,00 54,00 18,00 36,00 Total 144,00 72,00 36,00 72,00 36,00 6° Período Código INF-256 INF-221 INF-250 INF-281 INF-202 Disciplina Pré ou correquisito Sistemas Operacionais Engenharia de Software II Linguagens Formais e Autômatos Computação Gráfica Laboratório de Programação II INF-161 INF-220 INF-130 INF-161, INF-124 INF-240, INF-211 Totais: 7° Período Código INF-270 INF-282 INF-255 INF-280 INF-400 INF-410 Pré ou correquisito Disciplina Projeto de Monografia Processamento Digital de Imagens Compiladores Inteligência Artificial Teoria Geral da Administração Introdução à Economia INF-314 INF-281 INF-140, INF-250 INF-130 Totais: 8° Período Código INF-271 INF-430 INF-317 INF-216 INF-305 INF-316 INF-290 Disciplina Pré ou correquisito Monografia Sistemas de Informação Ética e Noções de Direito Sistemas Distribuídos Sociologia Empreendimentos em Tecnologia da Informação Tópicos Especiais INF-270 INF-221, INF-400 INF-245, INF-256 INF-400 Totais: Atividade Atividades Complementares 36,00 72,00 288,00 36,00 162,00 72,00 468,00 Carga Horária 200,00 Observações: a) Carga horária do curso: 3.060 (três mil, e sessenta) horas/aula, incluindo as disciplinas de Projeto de Monografia e Monografia (INF-270 e INF-271), com 288 (duzentas e oitenta e oito) horas/aula a serem integralizadas no 7° e 8° períodos, Atividades Complementares com 200 (duzentas) horas/aula a serem integralizadas a partir do 2° período do curso. b) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno. c) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos. d) Período letivo: 100 (cem) dias. e) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos. f) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos. 114 APÊNDICE C - Matriz Curricular 2009 a 2012 Códigos: INF-100 – Disciplina da Área de Formação Básica INF-200 – Disciplina da Área de Formação Tecnológica INF-300 – Disciplina da Área de Formação Humanística INF-400 – Disciplina da Área de Formação Complementar Matriz Curricular – Referência Letiva: 2009/1 2010/1 2011/1 2012/1 1° Período Código Disciplina INF-100 INF-110 INF-430 INF-106 INF-120 INF-105 Introdução à Ciência da Computação Pré requisito Carga Horária Correquisito Teórica Totais: 36,00 72,00 36,00 36,00 72,00 72,00 324,00 Algoritmos e Técnicas de Programação Sistemas de Informação Introdução à Lógica Cálculo I Português Prática 36,00 36,00 Total 36,00 108,00 36,00 36,00 72,00 72,00 360,00 2° Período Código INF-160 INF-101 INF-121 INF-102 INF-104 Disciplina Prérequisito Correquisito INF-110 Algoritmos e Estruturas de Dados Matemática Discreta Cálculo II Inglês Física Geral INF-120 Totais: Carga Horária Teórica Prática 54,00 36,00 54,00 72,00 72,00 72,00 324,00 36,00 Total 90,00 54,00 72,00 72,00 72,00 360,00 3° Período Código Disciplina INF- 161 Algoritmos de Busca e Recuperação da Informação INF-140 INF-108 INF-131 INF-124 Organização de Computadores Linguagens de Programação Teoria e Modelos de Grafos Álgebra Linear Prérequisito Correquisito INF-160 Carga Horária Teórica Prática Total 36,00 INF-110 INF-110 Totais: 54,00 54,00 72,00 72,00 288,00 36,00 36,00 36,00 72,00 90,00 90,00 72,00 72,00 360,00 4° Período Código INF-123 INF-245 INF-103 INF-210 INF-107 INF-281 Disciplina Cálculo Numérico Redes de Comunicação de Dados I Probabilidade e Estatística Banco de Dados I Análise e Projeto de Algoritmos Computação Gráfica Prérequisito Correquisito INF-120 INF-160 INF-124 Totais: 115 Carga Horária Teórica Prática 54,00 54,00 18,00 36,00 54,00 18,00 54,00 Total 54,00 72,00 36,00 72,00 54,00 54,00 18,00 72,00 306,00 54,00 360,00 5° Período Prérequisito Código Disciplina INF-314 INF-130 INF-240 INF-211 INF-246 INF-220 Metodologia da Pesquisa Científica Teoria da Computação Tecnologias da Web Banco de Dados II Redes de Comunicação de Dados II Correquisito INF-210 Engenharia de Software I Totais: Carga Horária Teórica Prática 36,00 72,00 36,00 36,00 36,00 36,00 36,00 72,00 252,00 108,00 Total 36,00 72,00 72,00 72,00 36,00 72,00 360,00 Carga Horária Teórica Prática 72,00 72,00 54,00 54,00 72,00 36,00 324,00 36,00 Total 72,00 72,00 54,00 54,00 72,00 36,00 360,00 Carga Horária Teórica Prática 36,00 36,00 36,00 18,00 72,00 72,00 252,00 18,00 Total 36,00 36,00 54,00 72,00 72,00 270,00 Carga Horária Teórica Prática 36,00 36,00 54,00 36,00 162,00 0,00 Total 36,00 36,00 54,00 36,00 162,00 6° Período Código INF-256 INF-221 INF-216 INF-250 INF-280 INF-201 Prérequisito Disciplina Correquisito Sistemas Operacionais INF-220 Engenharia de Software II Sistemas Distribuídos Linguagens Formais e Autômatos Inteligência Artificial Laboratório de Programação I INF-130 INF-161 INF-108 Totais: 7° Período Código INF-270 INF-222 INF-212 INF-255 INF-282 Prérequisito Disciplina Projeto de Monografia Gerência de Projetos de Software Banco de Dados III Compiladores Processamento Digital de Imagens Correquisito INF-314 INF-250 INF-124 Totais: 8° Período Código INF-271 INF-290 INF-317 INF-316 Disciplina Prérequisito Monografia Tópicos Especiais em Computação Ética e Noções de Direito Empreendedorismo e Inovação INF-270 Correquisito Totais: Optativas Código Disciplina Prérequisito Correquisito Libras Totais: Atividade Aulas Orientação de Projeto e Monografia Atividades Complementares Estágio Supervisionado Carga Horária Total do Curso Carga Horária 2.520,00 72,00 120,00 360,00 3.072,00 Observações: a) Vagas totais/turnos: 80 (oitenta) vagas no período noturno. b) Duração da hora/aula: 50 (cinquenta) minutos. c) Período letivo: 100 (cem) dias. d) Tempo mínimo de integralização do Curso: 8 (oito) períodos. e) Tempo máximo de integralização do Curso: 14 (quatorze) períodos. 116 Carga Horária Teórica 72,00 72,00 Prática 0,00 Total 72,00 72,00