7ª Edição - Embassy of Angola in the UK
Transcrição
7ª Edição - Embassy of Angola in the UK
REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 1 2 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 25 DE MAIO: DIA DE ÁFRICA A União Africana foi fundada em 2002 e é a organização que sucedeu a Organização da Unidade Africana. Baseada no modelo da União Europeia (mas actualmente com actuação mais próxima à da Comunidade das Nações), ajuda na promoção da democracia, direitos humanos e desenvolvimento em África, especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o Desenvolvimento de África. >> Dra. NkosazanaDlamini Zuma, Presidente da União Africana FICHA TÉCNICA - Weza Maio/Junho n.7 - 2013 Director: Embaixador Miguel Neto Editor e revisor: António Nascimento Fotografia: Quim Mbaya Tradução: Marga Holness Desenho gráfico: Kassim Design Tiragem: 2000 exemplares Impressão: Capital Printers Execução gráfica: Sector de Imprensa da Embaixada Email: [email protected] Website: www.angola.org.uk Endereço: 22 Dorset Street London W1U 6QY United Kingdom Tel: 020-72999850 Fax: 020-79354960 3 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Comemorou-se a 25 de Maio do presente ano o quinquagésimo aniversário do Dia de África. A data foi instituída pela Organização da Unidade Africana (OUA) em 1963. Em Julho de 2002, esta organização foi substituída pela União Africana (UA) Objectivos da União Africana A União Africana tem como objectivos a unidade e a solidariedade africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente. Membros A União Africana possui 54 membros, cobrindo quase todo o continente africano, nomeadamente: Angola, África do Sul, Argélia, Benim, Botswana, Burkina-Faso, Burundi, Cabo-Verde, Camarões, Chade, Congo-Brazaville, Costa do Marfim, Djibouti, Egipto, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Ghana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Lesotho, Libéria, Líbia, Malawi, Mali, Maurícias, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Rwanda, Sahara Ocidental, São-Tomé e Príncipe, Senegal, Serra-Leoa, Ilhas Seychelles, Somália, Swazilândia, Sudão, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia, Zimbabwe, Comores, Madagáscar, Níger e Sudão do Sul. A República Centro Africana (RCA), a Guiné-Bissau e o Madagáscar estiveram ausentes da 21ª Cimeira da União Africana realizada nos passados dias 25 à 27 de Maio, em Addis-Abeba, na Etiópia, para celebrar o 50º aniversário da organização pan-africana. Os três países foram suspensos devido a mudanças anticonstitucionais de poder. O Madagáscar foi suspenso das instâncias da UA após a destituição em Março de 2009 do Presidente Marc Ravalomanana, enquanto a GuinéBissau e a República Centro Africana foram suspensas respectivamente em 2012 e em 2013, na sequência de um golpe de Estado militar e de uma revolta armada. A actual Presidente da União Africana é a Dra. Nkosazana Dlamini Zuma, de nacionalidade sul-africana• Kwame Nkrumah 1965-1966 Amary Essy 2002-2003 Alpha Oumar konare 2003-2008 Jean-Ping 2008-2012 4 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 ÁFRICA: COMEMORADO 50 ANOS DA FUNDAÇãO DA OUA A União Africana tem como objectivos a unidade e a solidariedade africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural no continente. 5 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Angola assina declaração da Organização de Unidade Africana O Vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, assinou, em Addis-Abeba (Etiópia), a declaração dos 50 anos de fundação da Organização de Unidade Africana (OUA), predecessora da União Africana (UA). A declaração, de 37 pontos, assinada por 50 Chefes de Estados e de Governos de países africanos ou seus representantes, reitera o empenho dos líderes africanos em continuar os esforços, visando a erradicação total da discriminação racial e do colonialismo em todas as suas formas. Os líderes africanos decidiram reactivar os congressos pan-africanos e adoptá-los no sistema da União Africana, bem como renovaram o compromisso de ver a África livre de conflitos. Reiteraram também a determinação de resolver, de uma vez por todas, o flagelo dos conflitos e de violência no continente e se prontificaram a promover a manutenção e consolidação da paz, exprimindo-se decididos a promover factores importantes de mudança como a democracia, boa governação, paz, segurança, ciência, tecnologia e inovação• Eng. Manuel Vicente, Vice-Presidente da República de Angola Chefes de Estado e de Governo durante a 21ª Cimeira da União Africana, realizada em Addis-Abeba, Etiópia. 6 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Potencial económico de Angola O potencial económico de Angola é elevado, diversificado e tem merecido uma especial atenção por parte da comunidade empresarial, nacional e estrangeira. Angola é um dos maiores produtores de petróleo em África 7 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Centralidade do “Kilamba”, um dos maiores empreendimentos habitacionais de Luanda, Angola A ngola dispõe das mais importantes reservas de petróleo, gás natural e diamante de África, além de outros valiosos recursos mineiros. A costa marítima angolana estendese por 1650 quilómetros e nos seus mares habitam importantes espécies piscícolas. O país possui imensos solos férteis (estimados em 3,5 milhões de hectares) e o seu clima é favorável a uma grande variedade de culturas tropicais e semitropicais. Os seus numerosos cursos de água oferecem excelentes possibilidades de irrigação e conferem-lhe um relevante potencial hidroeléctrica, com extensão para a rede energética da África Austral (SADC). Dotada pela natureza, Angola possui ainda recursos florestais e cenários eco-ambientais e paisagís- ticos favoráveis às actividades de turismo. Todos estes argumentos são suficientemente aliciantes para despertar o interesse de quantos queiram contribuir para o seu desenvolvimento sustentado. Agricultura, pecuária e silvicultura Os solos mais férteis para a agricultura encontram-se junto aos rios. As extensas áreas de pasto situam-se no planalto Sudoeste. Enormes extensões de florestas tropicais a Norte, Leste e Sul do país, com algumas espécies raras como o ébano, o sândalo e o pau-rosa e onde subsistem plantações de eucaliptos e pinheiros (Benguela, Huambo, Huíla). O sector agrícola tem potencialidades comprovadas no passado colonial para as culturas de açúcar, algodão, borracha, café, milho, sisal, 8 amendoim, batata-doce, batata-rena, feijão, mandioca, massambala, horticultura, fruticultura, etc. Os efectivos bovinos do país estão estimados em mais de três milhões de cabeças de gado, estando a maior parte delas em mãos dos criadores tradicionais (em especial nas províncias da Huíla e do Cunene), seguindo-se em importância os gados caprino, ovino e suíno. Pescas e derivados Até 1972, Angola foi o primeiro produtor mundial de farinha de peixe, estando hoje paralisadas todas as fábricas especializadas neste tipo de produto. No país existem três sectores de pesca: industrial, semi-industrial e artesanal. Dada a abundância dos seus recursos hidrográficos, a pesca é praticada em quase toda a extensão do território, constituindo uma actividade complementar à agricultura. A produção de pescado está concentrada na zona Sul, nas províncias do Kwanza-Sul, Benguela e Namibe. REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Angola dispõe das mais importantes reservas de petróleo, gás natural e diamante em África A zona Norte (Cabinda, Zaire, Bengo e Luanda) detém produções pesqueiras muito aquém das potencialidades das suas costas marítimas e da procura dos mercados locais e dos países vizinhos. Recentemente, foram interrompidas as negociações de concessões pesqueiras com a União Europeia, e promovidas medidas de fomento do empresariado nacional (incluindo parcerias com operadores estrangeiros) para o sector. Indústria transformadora O sector industrial foi severamente afectado pelos anos de guerra. No país a actividade industrial quase não se faz sentir e quando existe é 9 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Angola possui cerca de 3 milhões de cabeças de gado caprino, ovino e suíno sobretudo a pequena indústria que mais sobressai. Os principais bens por ela produzidos servem maioritariamente para o auto-consumo. A produção industrial está concentrada nos subsectores de alimentação, bebidas e metais comuns. Os subsectores que demonstraram tendências de crescimento mais dinâmicas foram os de alimentação e bebidas, dos minerais não metálicos, do cimento, do tabaco e dos têxteis. O subsector que mais desceu foi o dos metais comuns. O desenvolvimento deste sector está muito dependente de factores relacionados com a existência e reabilitação das infra -estruturas, particularmente energéticas e de circulação rodoviária, ferroviária e fluvial. Energia e águas Angola tem actualmente uma capacidade crescente de produção de energia hidroeléctrica, que poderá crescer com o aproveitamento do gás petrolífero, na produção de derivados e de energia térmica. Para reabilitar, aumentar e melhorar o padrão de angolanização da capacidade instalada, o Governo decidiu abrir os segmentos de produção e distribuição de energia ao sector privado. A construção da Barragem de Capanda, em parceria com operadores brasileiros e russos, reflecte já esta nova política. Esta barragem faz parte de um sistema de nove barragens, que inclui Cambambe, criando um excedente de energia que poderá ser utilizado para exportação ao Botswana, Namíbia, Zâmbia e mesmo a outros países da SADC, permitindo que Angola venha a assumir-se como matriz da rede energética da África Austral. Apesar do país possuir este elevado potencial, ainda existem grandes insuficiências nas redes de distribuição da energia eléctrica nas zonas suburbanas e nos pólos indústrias, pois grande parte das infra-estruturas eléctricas foi destruída ou abandonada durante a guerra. 10 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Governo angolano relança e moderniza sistema de transporte em Angola Nas zonas rurais, por sua vez, a maior parte das populações ainda não tem acesso ao abastecimento de electricidade e de combustíveis comerciais. Transportes O Governo elaborou uma Estratégia Nacional dos Transportes em Angola para o período 2000-2015, que comporta, entre outras medidas, a construção de uma rede integrada de transportes e sua integração na rede da SADC e também a introdução de figuras de parcerias público-privadas ou de privatizações, para a comparticipação do sector privado nas infra-estruturas geridas pelo Estado. A intenção é relançar e modernizar o sistema de transportes em Angola, em termos de novas infra -estruturas (incluindo terminais e portos secos), operações, regulamentação e instituições, de modo que este possa servir de alavanca para expandir as actividades económicas e assegurar o desenvolvimento sustentável em todo o país, no âmbito da reconstrução nacional. Correios e Telecomunicações Os Correios de Angola são membros da União Postal Universal desde 1977 e participaram nos congressos realizados no Rio de Janeiro, Hamburgo, Washington, Seul e Beijing, tendo ganho por várias vezes importantes prémios filatélicos internacionais. Na última década, o sector das telecomunicações desenvolveu acções no sentido de expandir e modernizar os seus serviços, através da introdução do sistema digital em áreas urbanas e periféricas de Luanda e da telefonia móvel. Também foram feitos investimentos para a modernização da rede telefónica em várias províncias, nomeadamente na extensão da rede digital e aumento de linhas. Hotelaria e turismo Angola dispõe de excelentes recursos básicos (cinegéticos e paisagísticos) para o turismo, a exemplo de outros países africanos, embora ainda não tenha conseguido desenvolver este enorme potencial. As oportunidades deste mercado podem ser divididas em dois grandes segmentos. Em primeiro lugar, o do turismo urbano, principalmente na componente hoteleira, visando o turismo de negócios, congressos e reuniões internacionais, balnear e náutico. O outro segmento diz respeito ao turismo provincial e rural, visando o turismo da natureza e de aventura, e de manifestações culturais. A este nível, o país possui actualmente seis parques Nacionais ( a Norte, Centro, Leste e Sul) e Reservas Especiais (a Norte, Centro e Sul), com algumas espécies únicas no mundo, tais como a palanca negra gigante (fauna), a Norte, e Welwitshia mirabilis (flora), a Sul, além de aves raras. As políticas promovidas pelo Governo neste sector têm estado a orientar-se para a construção de infra-estruturas em áreas urbanas, para a definição e promoção de rotas turísticas nacionais com entrosamento no desenvolvimento provincial e rural e para o fomento de emprego e criação de microempresas de serviços turísticos• 11 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Supressão de visto entre Angola e Botswana O s cidadãos angolanos estão desde o mês de Março do corrente ano autorizados a atravessar as fronteiras da República do Botswana sem necessitarem de visto de entrada. A República de Angola faz parte de um grupo de dez países incluídos numa lista dos Estados que beneficiam de isenção de vistos nos passaportes ordinários, de serviço e diplomáticos, através de uma emenda à lei de emigração do Botswana, recentemente publicada em Diário da República deste país. Além de Angola, entraram para a lista de países isentos de vistos para o Botswana, a Arábia Saudita, Bahrein, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Koweit, Omã, Qatar, Sudão do Sul, Turquia, Brasil e Portugal. A referida lista inclui os países membros da Commonwealth, com excepção do Bangladesh, Ghana, Índia, Nigéria, Paquistão e Sri Lanka, e mais 43 outros Estados. Segundo as autoridades angolanas, a decisão do Governo do Botswana representa um passo positivo nas relações bilaterais que visam o reforço da cooperação e dos laços de amizade entre os dois países e povos. Angola e o Botswana, dois países membros SADC, mantêm relações políticas e diplomáticas desde os primórdios da independência e construção do Estado angolano. Os dois países assinaram já um acordo geral de cooperação cuja implementação está a ser acompanhada por uma comissão mista bilateral, tendo também em carteira a assinatura de vários outros acordos, entre os quais o da supressão de vistos e o da dupla tributação• Georges Chicoti, Ministro angolano das Relações Exteriores Ian Khama, Presidente da República do Botswana 12 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Dia Internacional da Criança O Dia Internacional da Criança em Angola é celebrado a 1 de Junho. De forma a marcar a efeméride, nesta data são organizados diversos eventos e actividades para as crianças. A data é celebrada em vários países do mundo, contudo a sua comemoração difere de país para país. Nesse dia, dá-se especial atenção às crianças, oferecem-se presentes e organizam-se actividades recreativas. As Nações Unidas adoptaram a 10 de Dezembro de 1959 a Declaração dos Direitos da Criança, mas foi a 1 de Junho de 1950 que se celebrou pela primeira vez o Dia Internacional da Criança. O documento das Nações Unidas estabelece que “a criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes”. A UNICEF é uma organização mundial que se dedica a ajudar especificamente as crianças. Em termos gerais, trabalha com os governos em programas para ajudar as crianças nos sectores da saúde, educação, alimentação, ciência e cultura. Actualmente esta organização trabalha em 158 países de todo o mundo• Dar a criança tudo o que ela merece REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Crianças de hoje, futuro do amanha 13 14 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Filme angolano no Festival de Cinema Africano na Suécia O filme “O Grande Kilapy”, (empréstimo financeiro) do realizador angolano Zezé Gamboa, foi cabeça de cartaz na abertura da 14ª edição do Festival “CinemAfrica” de Estocolmo, capital do Reino da Suécia. O festival decorreu com a apresentação de 39 filmes de 17 países africanos, sendo 23 de longa-metragem e 16 curtas-metragens. O Festival teve como objectivo mostrar, através de histórias e expressões artísticas, o continente africano e as suas expectativas, numa visão diferente da que normalmente é oferecida ! COMUNICADO internacionalmente. “O Grande Kilapy” conta a história de Joãozinho das Garotas, um astuto, que deixou a sua terra natal e os problemas políticos a favor de uma vida de prazer em Lisboa, antes da Independência, em 1975. No regresso a Angola, Joãozinho consegue um emprego no sector público, onde encena um “kilapy”, que serve o duplo propósito: financiar o activismo político dos seus amigos e o seu próprio estilo de vida. Realizador angolano, Henrique Teves Narciso “Dito” REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CULTURA INSTITUTO ANGOLANO DE CINEMA AUDIOVISUAL E MULTIMÉDIA-IACAM O Ministério da Cultura, através do Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia – IACAM – realizará na semana de 15 a 21 de Novembro de 2013, a VI edição do Festival Internacional de Cinema-FIC Luanda. Assim, vimos solicitar aos profissionais de cinema-Realizadores e Produtores e ainda Instituições de Cinema locais para inscrição de suas obras cinematográficas no VI FIC Luanda, recorrendo para o efeito ao site www.ficluanda.org ou [email protected]. Os filmes para a Competição Internacional devem ter sido produzidos nos dois últimos anos e está aberta as categorias de Longa e Curta Metragens e Documentários, de âmbito generalista. A organização do FIC Luanda suporta as despesas de deslocação aérea, a partir de um ponto de escala das linhas aéreas de Angola TAAG, alojamento e alimentação para os convidados. Caso disponha de contactos de Realizadores e da Instituição de Cinema poderá facultar-nos por forma a agilizar o contacto directo. “A Cultura Fortalece A Nação- Mais Cultura Mais Angola” Gabinete de Coordenador do FIC em Luanda, aos 27 de Maio de 2013.Pedro Alfredo Ramalhoso Celular: 00244-923322957 00244-930579312 15 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Músico angolano “Bonga” fala da paz e reconciliação nacional de Angola em Londres O conceituado músico angolano, Barcelo de Carvalho “Bonga”, disse recentemente em Londres que novos desafios se colocam ao povo angolano e que torna-se imperioso continuar a envidar esforços para a consolidação da paz, através do desenvolvimento de um conjunto de acções, que visem combater à fome e à pobreza em Angola. “Bonga” falava a comunidade angolana residente na capital britânica, onde se deslocou no âmbito das comemorações do 4 de Abril, data consagrada à paz e a reconciliação em Angola. Num espectáculo dividido entre a música e o entretenimento, o cantor angolano aproveitou o momento para elucidar aos presentes sobre o momento actual que se vive em Angola, caracterizado num período de maior crescimento económico, com sinais concretos de estabilização da inflacção, suportada por uma política macroeconómica reconhecida pelas principais instituições internacionais. Para o músico, os 11 anos de paz em Angola conheceu um renascimento estável em termos políticos, sociais, económicos e também culturais• Músico Bonga com o Conselheiro de Imprensa e Cultura, António Nascimento 16 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 17 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Mundial de Hóquei em Patins pela primeira vez em Angola E ntre os dias 20 à 28 de Setembro de 2013, a nata mundial de hóquei em patins vai desfilar, nas cidades angolanas de Luanda e do Namibe. A prova é composta por 16 equipas, que disputarão a taça em quatro séries. Angola participa nos campeonatos do mundo desta modalidade desde 1982 e tem estado sempre nos 10 primeiros classificados no ranking mundial. O presidente do Comité Inter nacional de Hóquei em Patins, Harro Strucksberg, visitou recentemente os pavilhões de Luanda e do Namibe e considerou impressionante o estado dos mesmos. Nesta 41ª edição do Mundial, Angola vai competir no Grupo C, juntamente com Portugal, Chile e África do Sul. A Espanha, campeã em título, encabeça a Série A, ao lado do Brasil, da Áustria e da Suíça. A Argentina, França, Alemanha e Inglaterra integram o Grupo B, enquanto a Série D é composta pela Colômbia, EUA e Moçambique• Selecção Nacional de Portugal Selecção Nacional da Espanha Selecção Nacional de Angola 18 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Hotéis angolanos com redução de 30% durante o Mundial de Hóquei em Patins O s preços dos hotéis nas cidades de Luanda e Namibe, sedes do 41º campeonato do mundo de hóquei em patins, serão reduzidos na ordem de 30 por cento em véspera e durante o evento, afirmou, em Luanda, Pedro Azevedo, Vice-coordenador da Comissão Executiva. Abordando o assunto sobre a preparação do Mundial a disputarse de 20 a 28 de Setembro próximo, Pedro Azevedo disse que o Comité Organizador do campeonato chegou a acordo com as direções de várias unidades hoteleiras da capital angolana para a bonificação dos valores no período de 15 a 30 de Setembro. Entre as já selecionadas indicou o Hotel Skina, Centro de Convenções de Talatona, Victória Garden (em Luanda) e Chik-Chik, este último da província do Namibe com as negociações ainda em curso. Segundo a fonte, o mesmo será observado igualmente na redução das taxas dos bilhetes de passagens na companhia aérea angolana TAAG • Hotel Victória Garden, Luanda-Angola Vista parcial do Hotel Skina, em Luanda 19 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07 Mascote do mundial de hóquei em patins em Angola chama-se “Kaissarinha” A Curiosidade mascote do 41º Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins chama-se “Kaissarinha”. O nome é uma homenagem ao antigo jogador Kaissara, tido como um dos primeiros jogadores angolanos a abraçar o profissionalismo na Europa. “Kaissarinha” foi o mais votado numa eleição pública na Internet, obtendo 323 votos. Na corrida estiveram outros nomes como Charra Charra (255 votos), designação atribuída a um tipo de patins usados nos primórdios da modalidade em Angola, e Cassendinha (115), em referência ao bairro Cassenda, onde o hóquei em patins é muito popular • Sabias que o sol é um grande fornecedor da vitamina D (ou calcífero). Trata-se de uma vitamina que promove a absorção de cálcio, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, actua no sistema imunológico, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas. É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol, como precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes dietéticas. A vitamina D também regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos. 20 REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2013 - N. 07