Leilão dá 135 novas usinas de energia eólica e solar ao Piauí

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Leilão dá 135 novas usinas de energia eólica e solar ao Piauí
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19 de outubro de 2015 – Segunda-Feira - # 1.650
Leilão dá 135 novas usinas de energia eólica e solar ao Piauí
Efrém Ribeiro – Meio Norte – 18/10/2015
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em reunião pública ordinária o Edital do Leilão nº
9/2015-ANEEL, denominado 2º Leilão de Energia de Reserva de 2015, destinado à contratação de energia elétrica
proveniente de novos empreendimentos de geração a partir de Fontes Solar Fotovoltaica e Eólica, com início de
suprimento em 1º de novembro de 2018.
Os Leilões de Reserva servem para incrementar a garantia física do sistema e, nesse caso, a energia pode ser
contratada com qualquer antecedência.
O leilão, que vai ser realizado no dia 13 de novembro, prevê 135 novas usinas para o Piauí, sendo 46 eólicas e 89
fotovoltaicas.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou que as 135 novas usinas eólicas terão potência de 4.242
megawatts (MW), sendo que as 46 usinas eólicas terão 1.333 megawatts de potência e as 89 usinas de energia
fotovoltaicas terão 2.909 megawatts.
O leilão será realizado no dia 13 de novembro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São
Paulo.
Serão negociados Contratos de Energia de Reserva (CER) na modalidade por quantidade de energia, com prazo de
suprimento de 20 anos.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) registrou 1.379 projetos para o Leilão, distribuídos por 14 estados, que
somam uma potência habilitável de 38.917 MW, sendo que os 649 projetos de usinas de energia eólica têm
capacidade de 17.964 megawatts e as 730 usinas de energia fotovoltaicas têm capacidade de 20.953 megawatts.
O preço inicial do produto por quantidade para fonte solar fotovoltaica é de R$ 381,00/MWh, e de R$ 213,00/MWh
para fonte eólica.
Turbina eólica inova ao não usar hélices para produzir energia
Tecnologia – Blasting News – 17/10/2015
Da Espanha surge a ideia arrojada de se produzir energia do vento com turbinas sem pás giratórias tradicionais.
Após o polêmico discurso da presidente brasileira Dilma Roussef, em setembro na ONU, em que a mesma se
tornou alvo de comentários provocativos na internet por apregoar a possibilidade do “estoque de vento”, vem da
Espanha a ideia revolucionária da geração de energia eólica (originada nos movimentos dos ventos) de um modo
completamente diferente, que se resume no que é chamado de Vortex, ou um motor eólico sem as tradicionais
hélices.
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É algo parecido a um imenso “canudo” que, de acordo com a empresa Vortex Bladeless, idealizadora do projeto, é
algo que mudará de uma vez por todas a tratativa com a energia de fonte renovável.
Turbina eólica sem hélices, mas que produz energia
As brisas e correntes de ar conseguem ser transformadas em energia pura pelo Vortex, mesmo que este não conte
com a ajuda das habituais pás que fazem os movimentos circulares característicos de uma turbine eólica. O Vortex
se utiliza do conceito físico da vorticidade ou padrão de vórtices giratórios, que são turbilhões de vento que se
criam em torno das edificações.
E foi graças a este princípio aerodinâmico que os proprietários da Vortex Bladeless, a saber: David Suriol, Raul
Martín e David Yáñez, desenvolveram o Vortex com o formato de canudo, o que assegura que as correntes de ar
trafeguem de modo sincronizado por toda a superfície do mastro com aumento de performance.
O projeto do Vortex é relativamente simples, onde a 1a peça foi construída de fibra de carbono e vidro, o que
incrementa a vibração do objeto. Dois imãs repelentes, que atuam como motor não elétrico, estão dispostos na base
do cone, que ao oscilar para um determinado lado, tem nos imãs a força de tração para a direção oposta por meio de
um impulso pequeno no seu movimento e o que é mais importante, sem precisar do vento.
A energia do movimento ou cinética é transformada em eletricidade por um alternador multiplicador da freqüência
oscilatória do canudo, o que melhora o aproveitamento na conquista da energia. Não existem engrenagens, peças
mecânicas ou sequer parafusos na estrutura da turbina, diminuindo assim, o custo de se produzir e manter a mesma.
Os espanhóis dizem que a versão mini Vortex de 12 metros captura até 40% da energia do vento em condições
satisfatórias ou de 41 km/h. Enfim, a pequena turbina captura 30% menos de energia do que as turbinas eólicas
convencionais; entretanto, a compensação vem do tamanho reduzido, podendo se colocar no mínimo o dobro de
turbinas mini Vortex substituindo as tradicionais maiores.
A economia de 51% a menos é também clara pelo aparato não ter as pás e outros sistemas de suporte. Sendo ainda
mais silencioso e ecológico, pois não mata milhares de pássaros anualmente em todo o mundo.
Obviamente, ainda há muito chão pela frente nas pesquisas até se chegar ao consumidor final, talvez em 2016, mas
o interessante, além de tudo o que já foi exposto, é que da terra dos moinhos de vento gigantes de Dom Quixote de
la Mancha, surge agora versão mini de um aparato que novamente brinca e propõe formas diferentes de se
relacionar com o vento e a energia que este produz.
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InfoMercado Semanal aponta queda de 5,9% no consumo de energia em outubro
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – 16/10/2015
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 13 de outubro apontam redução no consumo (-5,9%) e
na geração (-4,2%) de energia elétrica no país, quando comparados com o mesmo período de 2014. As informações
constam no boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz
dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e
especiais.
Em outubro, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 61.402 MW médios de energia ao Sistema
Interligado Nacional – SIN com destaque para o crescimento da produção das usinas eólicas. Com 3.250 MW
médios, esta fonte teve o incremento de 48,5% na produção em relação ao mesmo período de 2014. Já as usinas
hidráulicas tiveram queda de 2,4% com a geração de 42.412 MW médios no mês e representatividade de 69,1% em
relação a toda energia gerada no país, índice 1,3 ponto percentual superior ao registrado no ano passado.
O consumo de energia elétrica, em outubro, alcançou 58.258 MW médios com redução tanto no mercado cativo –
ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, quanto no Ambiente de Contratação Livre –
ACL, no qual os consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. O consumo cativo registrou 44.323
MW médios, uma queda de 5,6%. Já os agentes livres consumiram 13.935 MW médios, ou seja, 7% a menos do
que em outubro de 2014.
Entre os segmentos industriais que adquirem energia no Ambiente de Contratação Livre – ACL, os setores de
extração de minerais metálicos (+15,1%) e químico (+2,6%) elevaram o consumo. Nos demais, houve retração com
os ramos de veículos (-25,5%), bebidas (-19,9%) e de minerais não metálicos com (-17,6%); registrando as maiores
baixas.
A análise dos dados de agentes autoprodutores, ou seja, empresas que investem em usinas próprias devido à grande
demanda por eletricidade, aponta aumento de 19,4% na geração e queda de 4,4% no consumo em outubro. O setor
de transporte (-27,3%), metalurgia e produtos de metal (-15,7%) e minerais não-metálicos (-10,9%), foram os que
mais contribuíram com a redução no índice de consumo. Mesmo com a redução geral, empresas que atuam nos
segmentos químicos (+69,1%), extração de minerais metálicos (+11,8%) e manufaturados diversos (+8,1%)
mantiveram a alta no consumo em relação ao mesmo período do ano passado.
O InfoMercado semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de
Realocação de Energia – MRE gerem, na terceira semana de outubro, o equivalente a 91,7% de suas garantias
físicas, ou 42.505 MW médios em energia elétrica.
MME enquadra eólica Tamboril, na Bahia, ao Reidi
Agência CanalEnergia – 16/10/2015
Projeto da usina demandou R$ 118,1 milhões em investimentos, sem impostos
O Ministério de Minas e Energia aprovou na última quinta-feira, 15 de outubro, o enquadramento ao Regime
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da EOL Tamboril, no município de Igaporã (BA).
Serão implantadas dez unidades geradoras, com capacidade instalada total de 27 MW. A execução das obras teve
início em 18 de junho de 2015, e tem previsão de término para 2 de agosto de 2016. O empreendimento recebeu
investimentos de R$ 118,1 milhões, sem a contabilização de impostos.
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