boas festas - As

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boas festas - As
NOVEMBRO 201 3
Edição Mensal
Ano I Nº--5
Proprietário e Editor - Urbano Almeida Rosa
Diretor - Miguel Maia Sub Diretor - Octávio Rodrigues
Diretores Adjuntos - António Hermenegildo - Eduardo Gomes - Francisco Rogão - Virgilio Bastos
Telefone: 938633120 ­­­­­­ Mortágua
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Assinatura: Online ­ Gratuita
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Reg. ISSN 21 83-11 30
Reg. ERC Nº 1 26424
BOAS FESTAS
A equipa do JORNAL AS-ABELHAS deseja um Feliz Natal a todos os nossos leitores, amigos das abelhas e seus
familiares.
Adoce bem estas Festas Natalícias, consuma o precioso néctar das nossas Amigas Abelhas
JORNAL AS­ABELHAS
Pág.1
INDICE
Susana Soares , natural de Lisboa, estudou na ESAD das Caldas da
As abelhas e a detecção do câncro
Genética e inseminação instrumental (cont)
Estatuto Editorial
Estatuto Editorial (cont)
Pág.2
O própolis
Genética e inseminação instrumental (cont)
Pág.3
O própolis (cont)
As abelhas e a detecção do câncro (cont)
Pág.4
Monitorização de colmeias
Pág.5
Biologia da abelha melífera
Pág.6
Alimentação na apicultura
Pág.7
Plantas melíferas (Trevo)
Culinária
Pág.8
Concurso de fotografia
Software para apicultura
Pág.9 a 1 2 Feira Nacional do Mel 201 3 em Fotos
INSTRUMENTAL
INSEMINATION OF HONEY
BEE QUEENS
(continuação)
A performance da Rainha
A técnica de de I.I. oferece uma
taxa alta de sucesso,
equivalente ao acasalamento
natural, desde que se utilizem técnicas de
inseminação adequadas, cuidados com a
rainha, métodos
e conhecimentos
apropriados da apicultura.
A reputação infundada do mau desempenho
de rainhas inseminadas instrumentalmente
é muitas vezes o resultado de
procedimentos de inseminação impróprios,
falta de saneamento ou práticas apícolas
pobres
Uma dose de sêmen insuficientes ou uma
infecção
irá
produzir
resultados
decepcionantes. Cuidados inadequados, a
Continua na pag. Nº 3
Rainha e completou a sua formação em Royal College of Art, Londres.
Já apresentou os seus trabalhos em Networkshop (Caltech
University), Los Angeles, Creative Engagement/Medi(t)ation of Survival
Symposium em MOMAK, Kyoto.
Os seus trabalhos foram noticiados em publicações ciêntíficas e de design e exibidas no
MOMA, Nova Iorque, MOMAK, Kyoto, Science Gallery, Dublin, Southbank Centre, Londres
e Royal Institution, Londres.
Temos a honra de receber a sua valiosa colaboração no JORNAL AS­ABELHAS.
Projecto da designer, Susana Soares sobre as abelhas e a
detecção do cancro
O que a inspirou a realizar este projecto?
Inspirei-me em estudos que demonstram que as abelhas têm um
extraordinário sentido de olfacto e podem ser treinadas para sentir um
determinado odor - Los Amos ( USA) e Incentinel ( Inglaterra). Na
altura em que iniciei o projecto estava particularmente interessada no
uso de sistemas biológicos que podiam aumentar as capacidades
perceptivas dos humanos – “The umbrela project” é chamado novos órgãos de percepção.
O projecto Bee´s, as abelhas, é repensar como podemos co-habitar com sistemas
naturais. Estes sistemas sempre existiram mas o seu potencial é desconhecido. Novas
descobertas dão-nos o conhecimento para fazer uso dessas novas interacções.
Continua na pag. Nº 4
Estatuto Editorial do JORNAL AS­ABELHAS
1º
O Jornal as­abelhas é uma publicação on-line que visa oferecer uma informação completa
sobre a actividade apícola desenvolvida em Portugal assim como no estrangeiro. Qualquer
publicidade ou informação/publicitação de eventos é temática relacionada com a actividade
do jornal.
2º
O Jornal as­abelhas visa a contribuição na divulgação apícola nacional, relevando a
investigação e praticas apícolas de qualidade que se produz no país e no Mundo.
3º
O Jornal as­abelhas acolhe toda a informação relevante, junto dos apicultores,
universidades, unidades de investigação e indústria e dará cobertura a notícias de todas as
áreas apícolas e similares.
Continua na pág. Nº 2
Pagina Nº1
NOVEMBRO 201 3
Continuação da pag Nº 2
4º
O Jornal as-abelhas assegura a divulgação de eventos apícolas,
sob a forma de agenda, desde que disponibilizados pelos seus
organizadores, em tempo oportuno, que se realizem em Portugal e
no estrangeiro.
5º
O Jornal as-abelhas propõe-se fazer edição mensal e abre as
suas páginas electrónicas aos trabalhos produzidos pelos seus
colaboradores, apicultores, entusiastas, incluindo a comunidade
científica em qualquer parte do mundo.
6º
O Jornal as-abelhas é independente dos poderes político,
económico e religioso.
7º
O Jornal as-abelhas quer contribuir para a divulgação de artigos
técnicos e práticos sobre a actividade apícola quando assim o
entendam.
8º
O Jornal as-abelhas respeita a Constituição da República
Portuguesa e todas as demais leis dos órgãos legislativos,
nacionais e europeus, nomeadamente as que se enquadram nos
direitos e obrigações da Lei de Imprensa e do Código Deontológico
dos Jornalistas.
9º
O Jornal as-abelhas tem um âmbito nacional garantindo a sua
difusão internacional através da Internet.
O PRÓPOLIS
St. Mutans, mas também reduz o acumulação de biofilme dentário e
remineraliza as manchas brancas de desmineralização do esmalte.
Em estudos comparativos com a clorhexidina, revela uma eficácia
semelhante, com a vantagem de ser menos citotóxico para os
fibroblastos gengivais. O fungo C. albicans, é sensível a soluções a
1 0% de própolis, pelo que pode ser usado na estomatite protética,
uma vez que este fungo é o agente causal.
Em estudos efectuados na estomatite aftosa recidivante, nos
pacientes tratados com cápsulas de própolis em doses de 500
mg/dia, houve um decréscimo do número de recorrências, assim
como da gravidade destas.
Na cavidade oral, particularmente em Estomatologia e Medicina
Dentária, pode também ser usado sob a forma de extracto alcoólico,
como desinfectante intracanalar em tratamentos intercalares de
endodontia, com eficácia semelhante ao hidróxido de cálcio, ao
paramonoclorofenol e ao formocresol (os dois últimos, pelos efeitos
secundários que podem provocar, estão actualmente praticamente
banidos). Também nestes tratamentos, pode uma solução de própolis
ser usado como irrigante intracanalar, com eficácia igual ao
hipoclorito de sódio a 5% ou à clorhexidina a 2%, para efeitos de
desinfecção durante o tratamento.
2 - Em ORL
Em otites médias agudas recorrentes, o uso preventivo de uma
solução de própolis e zinco, reduz significativamente o risco de novos
episódios, sem problemas de segurança ou de intolerância.
3 – Em gastroenterologia
(continuação)
Utilizações práticas
1 – Em patologia oral
Sendo um inibidor do St. Mutans (tem um efeito
bacteriostático sobre ele e bactericida sobre o St. Sobrinus), o
principal responsável pela cárie dentária, o bochecho com uma
solução de própolis a 6,25% é eficaz no controlo desta bactéria,
actuando ainda sobre a placa bacteriana e na doença periodontal,
podendo ser usado como agente terapêutico.
Sabe-se que os ácidos cafeico, ferúlico e cinâmico têm actividade
anti- ulcerosa. Também a proliferação celular do Helicobacter pylori é
inibida pelo CAPE (éster fenetílico do ácido cafeico) , melhorando
assim as condições para a cicatrização de úlceras e de gastrite.
A associação do própolis à claritromicina, potencia o efeito desta, na
erradicação do Helicobacter das lesões gástricas, havendo uma
acção sinérgica e aditiva, podendo assim ser usado na doença
gastro-duodenal.
O efeito na cicatrização de úlceras induzidas por cáusticos é maior
Além de inibir o desenvolvimento bacteriano, interfere com a com própolis do que com mel.
adesividade das bactérias na formação da placa bacteriana.
Estudos experimentais em ratos, obtiveram bons resultados no
Os bochechos, devem ser efectuados com a solução a 6,25%, tratamento da pancreatite aguda, com descida acentuada dos
durante 1 minuto, sem ingestão de alimentos ou bebidas nos 30 enzimas envolvidos no processo inflamatório – amílase e lipase – nos
minutos seguintes.
grupos tratados com extracto alcoólico.
Na doença periodontal, há diminuição da hemorragia gengival e
4 – No aparelho respiratório
uma melhoria global da gengiva, com bochecho de uma solução a
1 0%.
Pela sua riqueza em resinas balsâmicas e, pelas suas propriedades
anti-microbianas, pode ser usado nas infecções do tracto respiratório
Dentífricos com própolis a 3% têm também bons resultados .
superior.
Usado em associação com fluoreto de sódio (própolis 5% + NaF Há estudos efectuados no tratamento da asma, em administrações
0,05%) em gel tópico, não só controla os níveis salivares de
Continua na pág. nº 3
Publicação Mensal – Novembro de 201 3 Nº 0 5
Proprietário e Editor: Urbano de Almeida Rosa -- Rua do Cruzeiro Nº2 Póvoa 3450-440 Mortágua – Cont: 11 6726970 – Tef: 9386331 20
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Colaboradores: Sue Susan Cobey, Susana Soares, Fernanda Botelho, Amaro Farinha, Maria Antónia Clara, Ana Carvalho, Rui Fernandes,
Casa Apícola
Sede da Redação: -- Rua do Cruzeiro Nº2 Póvoa 3450-440 Mortágua -- Registo de Publicação: ERC Nº 1 26424 *** ISSN Nº 21 83-11 30
Todos os artigos publicados são de exclusiva responsabilidade dos seus autores podendo não espelhar a opinião deste Jornal
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NOVEMBRO - 201 3
Continuação da pag Nº 2
diárias durante dois meses, de extracto aquoso de própolis
administrado como suplemento alimentar, como adjuvante da
terapêutica com teofilina, em pacientes entre os 1 9 e os 52 anos.
Houve melhoria da função pulmonar em relação aos pacientes que
apenas fizeram aminofilina, além de um decréscimo dos níveis de
prostaglandina E2 e F2 e dos leucotrienos D4. O benefício pensa-se
estar relacionado com a presença, entre outros, do extracto do ácido
cafeico.
5 - Em oftalmologia
Foi testada uma película ocular de própolis, em doentes com
queratite e névoa pós herpética. As películas são aplicadas por
dentro da pálpebra inferior, ao deitar durante 1 0 a 1 5 dias. São bem
toleradas e acelera a cicatrização da córnea, reduzindo o tempo de
cicatrização para metade em comparação com o grupo de controlo,
aumentando em contrapartida a melhoria da acuidade visual, para o
dobro.
Dr. A. Hermenegildo (Médico)
Continua na proxima edição
(legenda:
IIQs - Inseminação Instrumental
NMQs - Acasalamento natural)
As Abelhas inseminadas tardiamente têm menor reserva de
esperma. Confinadas em caixas apos inseminação reduz a
eficiência do esperma e muitas vezes as abelhas sofrem agressões
da parte das abelhas operárias.
Continuação da pag Nº 1
prática de ”bancos” de rainhas por
períodos excessivos de tempo e
inseminação de rainhas para além
da idade apropriada, também irá
reduzir o seu desempenho.
Para demonstrar este ponto, eu revi
uma série de estudos realizados em
todo
o
mundo
1 946-2005
comparando o desempenho de
colónias de rainhas inseminadas instrumentalmente (IIQs) e rainhas
acasaladas naturalmente (NMQs) e factores que afectam o
desempenho da rainha (Cobey, 2007). Os estudos de comparação
medem vários aspectos do desempenho da rainha incluindo:
produtividade da colónia, longevidade da rainha e armazenamento
de espermatozóides. Resumidos na tabela 1 os estudos são
classificados em três grupos: Grupo I inclui cinco estudos mostrando
o mesmo desempenho de IIQs e NMQs; Grupo II inclui seis estudos
mostrando maior desempenho de IIQs; Grupo III inclui um estudo
mostrando maior desempenho de NMQs.
Esta avaliação demonstra conclusivamente que o tratamento de
rainhas influencia significativamente o desempenho rainha. Os
estudos foram categorizados em três grupos. As rainhas IIQs dos
grupos I e II apresentaram desempenho igual ou superior em
comparação com a rainhas NMQs. As rainhas IIQs nestes dois
grupos foram inseminadas numa faixa etária de 5 a 1 2 dias e foram
inseminadas com doses de sémen que vão 8-1 2 ml. Estas rainhas
foram introduzidas em núcleos ou pacotes de abelhas (isoladas
sem contacto com a colonia).
As rainhas são também sujeitas a muitas alterações fisiológicas
antes do inicio da postura. São muitos os factores que intervêm
nessas alterações e afectam a performance. As rainhas que
acasalam em idade jovem, livres de movimentos e bem tratadas
pelas operárias acasalam com mais zangãos e armazenam mais
sémen.
As diferenças observadas entre as rainhas IIQs e NMQs incluem
inicio da postura e o desenvolvimento da feromona e afectam
dificuldade na introdução das IIQs Contudo o maneio adequado
as boas práticas apícolas minimizam essas discrepâncias
desaparecem quando as rainhas estabilizam.
o
a
e
e
As técnicas apícolas podem aumentar ou inibir o desempenho
rainha. Existe um desempenho competitivo entre as rainhas
inseminadas artificialmente e fecundação na natureza ( IIQs e
NMQs) Este estudo transmite confiança ao apicultor no que respeita
ao sucesso da II fornece a metodologia necessária para aumentar a
performance da rainha.
Susan Cobey
Honey Bee Insemination Service
http://honeybeeinsemination.com
Tradução e adaptação para Português feita por Drª
Ana Carvalho.
Continua na próxima edição
O estudo no Grupo III relata maior desempenho das rainhas NMQs.
As rainhas IIQs neste estudo foram inseminadas com 2 a 3
semanas de idade com duas pequenas doses de sémen de 2.7µl.
Foram depois introduzidas em caixas , colonias, por mais 2 a 3
semanas. Os IIQs foram enjauladas e apos inicio da postura foram
colocadas em grandes colonias ou pacotes de abelhas.
A reduzida performance do das rainhas IIQs no grupo III pode ser
atribuída à técnica , baixa quantidade de sémen , baixa taxa de
produtividade e sobrevivência.
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Continuação da pag Nº 1
Não tenho conhecimentos acerca do uso directo das abelhas na
O que é esta ferramenta de vidro? Como especificamente pode medicina (há outros projectos na detecção de minas e explosivos)
ser usada?
contudo, os produtos das abelhas como mel, própolis, etc são
O projecto consiste numa ferramenta alternativa que usa as abelhas
para diagnosticar com precisão e num estádio precoce uma
variedade de doenças. Estas abelhas são posteriormente libertadas
e voltam para a colmeia. Podem ser treinadas por 1 0 min. usando
os reflexos de Pavlov para um alvo específico de entre uma
variedade de odores naturais e químicos feitos pelo homem
incluindo bio-marcadores associados a certas doenças. O objectivo
deste projecto é de desenvolver na pesquisa tecnológica actual o
design para traduzir em sistemas e objectos que as pessoas
possam entender e usar melhorando as suas vidas e mentalidades.
largamente usados deste há seculos.
Como foram treinadas as abelhas para reconhecerem os sinais
de doença nos pacientes?
As abelhas são facilmente treinadas usando os reflexos de Pavlov
para detectar um grande número de odores naturais e químicos
fabricados pelo homem incluindo bio marcadores associados a
certas doenças. O treino consiste em “apresentar” às abelhas um
determinado odor , especifico odor, e alimenta-las com uma solução
de agua e açúcar, assim as abelhas associam o cheiro com uma
recompensa alimentar
Quais as vantagens de usar as abelhas para o diagnostico?
Podem ser mais precisas que outros testes? Quais as Como é que o comportamento das abelhas aponta no sentido
vantagens das abelhas quando comparadas com outros da doença?
animais?
As abelhas têm um apurado sentido de olfacto e podem ser usadas
como um rápido e flexível bio-sensor molecular de reconhecimento
do cheiro. As abelhas são 1 0 a 1 00 vezes mais sensitivas que o
homem. São tão capazes como os cães em detectar triliões de
concentrações Podem ser treinadas em minutos usando os reflexos
de Pavlov e podem detectar odores da natureza e químicos feitos
pelo homem incluindo bio-marcadores associados a certas
doenças. O treino consiste em borrifar as abelhas com odores
específicos e alimentá-las depois com uma solução de água e
açúcar e assim associam esse odor a uma recompensa com
alimento.
As pessoas respiram para a camara pequena e se as abelhas
detectam o cheiro para o qual foram treinadas, voam em direcção ao
cheiro ,isto é em direcção a camara pequena
Como as abelhas distinguem as doenças? Ou há diferentes
grupos de abelhas que reagem a doenças ou cheiros
específicos?
Com já explicado cada grupo de abelhas tem que ser treinado para
um odor específico.
Foi testado e é algo que pretende propor comercialmente? Já
está em uso?
Pode falar-nos do desenho das câmaras de vidro? Como as
criou? Foi propositado fazê-las tão bonitas como funcionais? Há muitos protótipos experimentais e necessitam ainda de muitos
Como Funcionam?
testes. O interesse em explorar este projecto resulta do custo
monetário e na detecção precoce das doenças sobretudo nos países
O objecto de vidro tem 2 câmaras: a menor funciona como o espaço em desenvolvimento.
de diagnóstico e maior onde previamente foram treinadas as
abelhas é para as abelhas permanecerem por um período pequeno Estes projectos das câmaras de vidro funcionam? Já
de tempo para o diagnóstico.
detectaram doenças ou é apenas um projecto teórico?
As pessoas respiram para a pequena câmara e as abelhas “correm” As abelhas podem ser treinadas para detectar um grande número de
para esse espaço se detectam no hálito o odor para que foram químicos – Inscentinel, Los Amos e New Zeland Institute for Plants
treinadas.
and Food Research e uma vez que a detecção de explosivos tem
sido largamente explorada outras aplicações estão em estudo. Os
O material, vidro, permite a visibilidade imediata do comportamento objectos são protótipos e já foram feitas algumas experiências.
dos insectos e assim o diagnóstico. O desenho foi desenvolvido por
Crisform e Vilabo e as escolhas estéticas e funcionais são ambas Tem havido algum interesse da parte de hospitais ou
importantes.
profissionais da saúde? Estão dispostos a usar estas
capacidades médicas?
Foram estudadas várias interacções e a forma em curva do tubo
exterior foi pensada para impedir as abelhas de acidentalmente Há muito interesse no projecto especialmente tendo em conta o
voarem para o interior para uma maior precisão do diagnóstico. Os baixo custo , detecção precoce em países em desenvolvimento
tubos conectados na câmara menor criam condensação sendo
assim a respiração visível.
Existem determinadas doenças que mais se adaptam a este tipo
As abelhas ficam na câmara todo o tempo?
de diagnóstico?
Depende dos bio marcadores das doenças e dos seu componentes
Mas a pesquisa demonstra que as abelhas podem ser treinadas para
uma variedade de componentes químicos da tuberculose, tumores
As abelhas gostam de lá estar? É um ambiente natural para do pulmão, pele e pâncreas assim como diabetes
Apenas por um período curto de tempo.
elas?
Reconhecimentos :
O sistema olfactivo das abelhas é muito mais complexo que o dos Dr Mathild Briens- Bee research team at Inscentinel ( Rothamsted
homens. É um comportamento natural para as abelhas detectar Research)
cheiros, odores.
Calouste Gulbenkian Foundation
No passado já foram usadas abelhas neste tipo de
diagnóstico?
Continua pag Nº 5
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suporte a Wifi e ethernet e a nova placa em
Fiona Raby, (Royal College of Art, Design parceria com a Intel o Intel Galileo. Ambas
Interactions Department)
saíram já depois de ter começado este
Des. Sónia Durães e Glass Master Mateus projeto.
(Crisform)
Sr. João Gomes (Vilabo)
David Perkins (London Beekeeper
Association)
Mónica Santos (Filmmaker)
Susana Soares - Designer
Escolhido o micro controlador, estava na
altura de aprender o ambiente de
desenvolvimento e começar a investigar e
testar os outros componentes. Comecei por
testar um sensor de temperatura analógico - o
LM35. Serviu-me de aprendizagem na nova
plataforma. Seria mais tarde abandonado com
o tempo. Para os sensores de temperatura a
escolha viria a recair sobre o DS1 8B20 – um
sensor digital com uma resolução de até
http://apismaia.blogs.sapo.pt/
1 2bit. Vem calibrado de fábrica, lê
temperaturas desde os -55 aos +1 25 ºC. Uma
grande vantagem deste sensor é o facto de
Inovador sistema de monitorização na mesma linha digital de comunicação poder
de colmeias
(Continuação)
ter todos os sensores de temperatura para o
sistema pois comunicam todos usando o
Monitorização
de
Colmeias
- protocolo criado pela Dallas – OneWire.
Componentes e Desenvolvimento
Apesar de tudo, não foi muito difícil
começar. A escolha inicial e mais importante
seria o micro controlador. É esta peça que
iria ler os sensores processá-los, ativar o
GSM, gravar e ler dados, enfim controlar
todo o sistema. Estava inicialmente na
dúvida entre dois - o Arduino e o Raspberry
Pi. Apesar de serem semelhantes no preço
e
tamanho,
são
na
verdade
significativamente diferentes. O Raspberry
Pi é mais um micro computador, consegue
correr neste momento 6 sistemas
operativos, tem saída vídeo e ligação para
um teclado, tem mais memória e velocidade
de processamento. E se fosse por estas
características teria escolhido este. Mas o
Arduino é mais um micro controlador. Está
mais direcionado para prototipagem e
projetos de eletrônica, tem interfaces digitais
e analógicas próprias para integrar
diretamente com sensores e atuadores.
Outra grande vantagem é o facto de ser
open-source hardware e existirem muitos
projetos partilhados pela comunidade na
internet, muita documentação e muitos
fóruns de entreajuda. A escolha recaiu sobre
o Arduino. De entre as versões existentes
escolhi o UNO. Nessa altura ainda não tinha
bem consciência de entre as versões
disponíveis qual seria a que melhor se
adaptaria ao projeto. Hoje teria escolhido
talvez o MEGA devido a ter mais memória e
espaço flash para o programa. Neste
momento o Arduino tem cerca de 20
Versões das quais se destacam as novas
Yun com um sistema operativo Linux e
Para os sensores de humidade foram usados
os analógicos honeywell HIH5030. A escolha
recaiu sobre estes devido ao seu baixo
consumo energético, calibração de fábrica,
erro de leitura muito baixo de apenas 3% e
funcionamento dos 0 ao 1 00ºC. Tem vindo a
comprovar-se com o tempo que foi também
uma muito boa escolha.
As balanças foram o desafio mais complexo
na área dos sensores. Ainda agora o que está
a funcionar não é uma solução definitiva.
Como a minha área não é eletrônica e não
existe um produto que seja exatamente o que
necessito para interagir com o arduino, fui
aprendendo e investigando sobre os sensores
de peso e projetos que tivessem já tido esta
necessidade. No caso dos sensores de peso,
é necessário amplificar o sinal vindo dos
mesmos para se poder ter uma leitura na
resolução do arduino. Os amplificadores
instrumentais para este efeito são mais caros
e neste protótipo tentei “desenrascar” de outra
forma. Existem projetos que usaram balanças
já feitas e adaptaram um circuito muito
simples de amplificação. Foi o que fiz aqui.
Numa perspectiva de levar o protótipo para
produto comercial teria que se desenhar e
fazer uma balança e um circuito próprio
para amplificação e filtro do sinal. No
resultado atual, como não existe filtro,
existem pequenas variações (ruido +/- 200
grm) nas leituras de peso que no entanto
penso não interferirem para o efeito que se
pretende.
Na placa GSM, não perdi muito tempo na
escolha. Optei pela oficial do arduino para
não ter muitas surpresas na conectividade
com este. No entanto existem alguns
problemas na API base nomeadamente em
situações limite (ex.:sinal GSM muito
fraco), que surgiram durante o
desenvolvimento e testes. Em algumas
situações desta natureza o módulo GSM
ao tentar ligar, pára e o controlador deixa
de responder.
Neste caso, não sendo ainda possível
ultrapassar de outra forma, inclui um
circuito “watchdog”, em que basicamente o
arduino tem que no máximo de 2 em 2
minutos avisar o sistema que está a
funcionar. Se falhar o aviso este circuito
“watchdog” faz um reset ao arduino e tudo
continua a funcionar normalmente.
Existem mais alguns circuitos no sistema
que incorporei na solução, como por
exemplo uma placa para suporte a cartão
SD e relógio onde seriam guardados os
dados e configurações, e um multiplexer
que permitiria usar mais entradas
analógicas do que as que o micro
controlador tinha de origem. A alimentação
do arduino também passa por um
conversor mais eficiente que o que vem de
origem na placa. Foi colocado também um
sensor de tensão para poder saber a carga
da bateria. Neste momento a alimentação é
Continua na pag Nº 6
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Continuação da pag Nº 5
feita através de uma bateria de 1 2v e
coloquei um pequeno painel solar que
permite que o sistema funcione
autonomamente.
O desenvolvimento do programa que
controla tudo isto foi um desafio grande
também. Para além de estar a aprender algo
novo, a versão do arduio que tinha em mãos
tinha bastante pouca memória RAM (2 KB =
0.0002 MB) e flash (32 KB = 0.0039 MB), o
que veio a obrigar a uma revisão constante
e optimização do código para que corresse
neste espaço disponível.
climas frios sem necessidade de as
“empacotar”, isto desde que um conjunto de
aspectos básicos estejam assegurados
como a força do enxame, a sua saúde, a
ventilação e uma ajustada quantidade de
alimentos armazenados. Por exemplo na
Nova Escócia (ilha no Canadá) as colmeias
podem invernar com um mínimo de 1 8 Kg
de mel, enquanto no Quebéque (Canadá) 32
Kg de mel são necessários para uma
invernagem bem sucedida.
Os desafios foram sendo ultrapassados e
neste momento continua desde há dois
meses a enviar os dados das minhas duas
colónias e está efetivamente a cumprir com
a missão para a qual foi pensado.
[email protected]
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experiências no
JORNAL AS­ABELHAS
A biologia
da
abelha
melífera
(continuação)
Nos dias mais escuros do inverno quando as
temperaturas são frequentemente muito
baixas, as colmeias parecem desertas e sem
vida. Contudo, no seu interior 25 a 30 mil
abelhas de inverno, que diferem
fisiologicamente das abelhas de verão, estão
agrupadas num cacho elíptico, consumindo o
mel armazenado e “tremendo” para gerarem
calor. As abelhas de inverno são criadas no
outono e têm mais gordura corporal e
glândulas hipofaríngeas maiores devido à
paragem da criação e assim poderem
“empaturrar-se” em pólen e mel antes do
inverno chegar.
Esta nutrição “reforçada” em conjunto com a
paragem da criação resulta numa abelha
mais longeva. A mortalidade invernal e um
aumento da incidência da nosemose é
comum em anos com uma fraca nutrição
outonal.
Numerosos estudos que sairam das mãos
de investigadores como Corkins, Farrar,
Furgala, Owens e Moeller definiram as
condicionantes e parâmetros da formação
do “cacho invernal” e da eficácia do
consumo de mel e da termorregulação nas
colónias durante o periodo invernal. Farrar
usou 1 88 termómetros situados por toda a
colmeia para obter as temperaturas em
colmeias com parede simples e colmeias
com paredes duplas assim como colmeias
que tinham apenas telas como paredes.
As abelhas começam a agrupar-se em
cacho quando a temperatura no interior da
colmeia se aproxima dos 1 4ºC. A 6ºC todas
as abelhas no interior da colmeia formam
um “cacho isolante” com 2,5 cm a 7 cm de
espessura. Quando a temperatura no
interior da colmeia baixa, o agrupamento de
abelhas contrai-se, distendendo-se quando
a temperatura sobe. A investigação mostrou
que a temperatura da superfície do cacho é
mantida em redor dos 6,7ºC (6,1 ºC- 7,8ºC),
e isto de forma independente de quão
baixas se situam as temperaturas no
exterior da colmeia. A investigação também
provou que as abelhas não aquecem as
áreas não ocupadas da colmeia e que as
temperaturas dos quadros com mel fora do
cacho invernal estão próximas da
temperatura ambiente no exterior da
colmeia. Foi também determinados que a
temperatura óptima para o consumo de mel
é de 7ºC e que as colónias consomem mais
mel nos invernos mais quentes, quando as
temperaturas flutuam e quando perturbadas
pelos apicultores, ratos ou outros. Em geral
as colónias consomem 0,45 Kg-1 ,4 Kg de
mel por mês entre Outubro-Janeiro e o
consumo de mel aumenta com o aumento
de postura/criação até 0,7 Kg por dia em
Abril.
A colmeia no inverno
Ao contrário da maioria dos insectos que
habitam as zonas mais a norte do
hemisfério, as abelhas não conseguem
sobreviver geladas e não hibernam. A razão
para as abelhas colectarem e armazenarem
mel está na necessidade de o consumirem
durante estes meses de inverno quando
não existem flores e as temperaturas são
demasiado baixas para voarem. As abelhas
armazenam o mel por cima e em torno da
criação e vão consumindo estas reservas
durante o inverno.
(Eduardo Gomes, apicultor profissional desde 2009)
É do conhecimento comum
que as colónias de abelhas
invernam com
sucesso em
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As abelhas necessitam de alimento para cobrirem as suas
necessidades energéticas ao nível do seu metabolismo, da
termorregulação da colónia e da produção de criação. Os principais
grupos de alimentos das abelhas são os hidratos de carbono e as
proteínas. Do ponto de vista apícola, a alimentação pode ser vista
de duas maneiras: a) as necessidades da colónia relacionadas com
o fluxo de néctar / pólen durante o ano e b) as necessidades da
colónia em alimentação artificial para colmatarmos as deficiências
alimentares ou para outros fins (criação de rainhas,
desdobramentos, controlo de doenças, polinização, entre outros).
Os hidratos de carbono (açucares) são obtidos através do néctar
que é principalmente constituído por glucose, frutose e sacarose. As
proporções destes açúcares variam conforme as espécies da flora.
O néctar também pode conter aminoácidos, lípidos e antioxidantes
(p. ex., vitamina C). Os hidratos de carbono são importantes para o
armazenamento das reservas no ninho e para a energia que a
abelha necessita para as suas funções. A entrada de néctar é
importante para abelhas para a constituição das suas reservas.
Tendo em atenção que a colónia de abelhas vai crescendo ao longo
do ano é necessário dar-lhes espaço para o armazenamento do
néctar. Este espaço pode ser fornecido pela substituição dos
quadros “bloqueados” do ninho ou pela colocação de alças.
1)
Aumento da postura da rainha;
2)
Prevenção / tratamentos de doenças;
3)
Formação de nucleólos (melhor aceitação de mestreiro /
rainha);
4)
Formação de núcleos (têm abelhas-amas em maioria);
5)
Produção de zângãos (melhoria na maturação sexual)
6)
Aumento de colónias no apiário (escassez de alimento na área
em redor do apiário)
7)
Preparação de colónias para a polinização (estimulo da
produção de criação)
8)
Clima (atraso na floração primaveril, longa retenção das
abelhas no interior da colmeia devido a chuva / frio prolongado);
A proteína pode ser veiculada por suplementos ou substitutos. Os
suplementos são dietas artificias ricas em pólen enquanto os
substitutos são dietas que não contém pólen mas sim proteínas com
diferentes origens semelhantes ao pólen, como por exemplo a
levedura de cerveja. Alguns tópicos / regras podem ser enumeradas
para uma melhor rentabilidade da dieta, quer seja suplemento ou
substituto:
1)
Se as abelhas consomem com brevidade a dieta proteína é
porque é bem aceite, tal como os xaropes açucarados. No entanto,
colónias fracas consomem a dieta num longo período de tempo;
2)
As dietas proteicas fermentadas são mais rapidamente
consumidas
3)
É verificado que as pastas colocadas em sacos de plástico (p.
O pólen das flores é o principal veículo das proteínas como também ex.) possuem mais área são mais rapidamente consumidas devido
de lípidos, de minerais e vitaminas para a colónia. Uma colónia pode ao melhor acesso ao alimento
As dietas proteicas devem apresentar 20 a 30% de PB
recolher cerca de 4 a 1 5 kg/ano de pólen, variando de ano para ano 4)
e de local. O pólen é armazenado na colónia sob a forma de “pão(Eng. Miguel Maia)
de-abelha”. No entanto, as suas reservas podem decrescer
rapidamente na colónia em determinadas alturas do ano, como por
exemplo, longas temporadas de chuva e frio ou, ainda, ausência de
floração na região numa determinada época do ano. Esta é uma das
razões para o apicultor ter uma constante observação das suas
colónias ao nível das reservas de pólen (e não só: controlo de
TREVO (Trifolium repens) Fabácea
doenças). O apicultor pode ter a perceção da falta de pólen quando
as abelhas começam a expulsar a criação não-operculada e iniciase o canibalismo da criação e, por fim, a ausência da renovação de O Trevo é talvez a planta favorita das abelhas. Produz grande
criação. Por outro lado, a criação de zangãos é um bom sinal de quantidade de doce néctar durante muito tempo. É um bom fixador
equilíbrio nutricional da colónia (é evidente que aas colónias de azoto.
zanganeiras ou “machias” são uma outra questão).
Nos anos 50 na Europa e América, eram comuns os relvados
As abelhas-amas têm uma alimentação principalmente baseada no saudáveis com muitos trevos que perfumavam as noites quentes de
pólen / proteína enquanto as abelhas recolectoras alimentam-se primavera e verão, e enchiam os relvados e pradarias com zumbidos
essencialmente de hidratos de carbono. Ou seja, as abelhas amas de abelhas. Com o aparecimento dos herbicidas que destruíram
são a “fábrica” de transformação da matéria-prima - o pólen – para tudo, os Trevos e as abelhas começaram a escassear.
obterem a proteína necessária à produção de geleia através das
suas glândulas hipofaríngeas e a sua distribuição na colónia pela Hoje, e já com a consciência do grave problema do declínio na
trofalaxia, factos que são importantes para o sucesso na criação de população de abelhas, começa a assistir-se a um ressurgir dos
rainhas e desdobramentos, para o controlo de doenças, para relvados com Trevos.
melhoria da produção de mel, entre outros factores.
Apesar do Trevo Vermelho (Trifolium pratensis) ser mais utilizado
Vários estudos aprofundaram a importância da alimentação artificial como planta medicinal, o Trevo de Flor Branca, é utilizado por várias
na apicultura. A alimentação proteica deve sempre envolver hidratos tribos índias para tratar de problemas da vista, limpar e desinfetar
de carbono (açucares) na forma de pastas ou xaropes. Quando feridas. É um purificante do sangue, e aconselhado para problemas
optamos por fornecer alimentação proteica a uma colónia (ou gastrointestinais e inflamações glandulares, etc. A folha, a flor e a
raiz, podem usar-se em chás, sopas e saladas.
apiário) pode ter vários objectivos e/ou necessidades:
Para iniciar uma pradaria basta uma abelha e um trevo.
Escritora: Fernanda Botelho
http://www.mundicrescente.com/
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DESENVOLVIMENTO SOFTWARE
PARA APICULTURA
O Mellarius
Rabanadas com Mel
Ingredientes:
Um prato de sopa de leite. Fatias de pão de véspera. 3 Colheres de
açúcar. 1 Colher de sopa de mel. Canela
Preparação:
Misturar bem o mel e o açúcar no leite morno. Colocar no prato com
leite algumas fatias de pão e deixar que fiquem submersas, e deixar
2 minutos o pão a absorver o leite.
Colocar uma frigideira a aquecer com um bocado de margarina e
colocar o pão a fritar. Deixe o pão a fritar até que cada um dos lados
fique dourado, virando, mais ou menos de 1 minuto em 1 minuto.
Colocar numa travessa com um bocado de rolo de cozinha, para
absorver a gordura.
Por fim polvilhe com canela e açúcar só uma face da rabanada. Se
quiser colocar uma pequena porção de mel por cima da rabanada.
Servir quente. De preferência que o pão seja de forma, se for paposeco, cortar ao meio.
Pronto a servir!
– é uma aplicação modular, com um interface
bastante simples e de fácil utilização, trata-se de uma ferramenta
indispensável a qualquer Apicultor, inovadora e em crescimento;
desenvolvido pela Nordestenet- Sistemas de Informação, que
permite gerir de forma pratica e eficiente e, todas actividades e
processos relacionados com a apicultura.
Em quase todos os sectores, existem ferramentas ligadas às novas
tecnologias que permitem, gerir de forma eficiente essas mesmas
actividades, no entanto na apicultura existe ainda uma grande
lacuna.
Desde o inicio da concepção do Mellarius, que os seus
desenvolvedores, tiveram preocupação de que aplicação fosse de
fácil uso, prático e intuitivo e conciso, de acordo com um estudo de
mercado uma grande parte dos Apicultores não dominam o uso de
equipamentos informáticos, foi um factor de ponderante no seu
desenvolvimento.
O Mellarius é uma aplicação modular, composta pelos seguintes
Módulos e sub-modulos:
•
Gestão de apiários
•
Flora
•
Produção
•
Agenda de actividade
•
Operações em Lote
•
Gestão de Criação de Mestras
•
Gestão de Fluxo de Caixa
•
Anexo modelo 507/DGV
•
Tablet/Campo
Maria Antónia Lopes Clara
e-mail : [email protected] Facebook : amigos da “ loja do Chafariz”
CONCURSO DE FOTOGRAFIA
As regras do Concurso:
- O tema das fotos só pode ser abelhas da raça Apis mellifera.
- As fotos submetidas a concurso têm que ser da autoria da própria
pessoa. Não é permitido publicar fotos de outras pessoas ou fotos
encontradas no Google.
- Só são permitidas 2 fotos por pessoa.
- Só serão aceites, a concurso, fotos publicadas no álbum Concurso
de Fotografia – Casa Apícola.
- O concurso inicia-se a 1 0 de Dezembro de 201 3 e termina 31 de
Janeiro de 201 4.
- A foto vencedora é que tiver mais “Gostos”.
- O autor da foto vencedora será premiado com uma oferta da Casa
Apícola.
- O autor da foto vencedora cede os direitos da mesma para uso da
pagina oficial -http://www.casaapicola.com/ e perfil do Facebook da O Modulo de Gestão de Mestras permite fazer o controlo de
Casa Apícola por B Squads.
consanguinidade, ou seja vai um pouco de encontro com o Método
- Os participantes do concurso entendem e respeitam estas regras. Doolittle, tão desejada por alguns criadores de rainhas, o seu
funcionamento consiste em condições de verificação, para
Casa Apícola
determinar se a colmeia onde é dadora mestra é diferente a da
Av. da Liberdade, Lt 22 r/c Loja A
colmeia que finaliza e onde via ser Introduzida a mestra.
81 50-1 01 S. B. Alportel
(Continua na próxima edição)
Tlm: +351 91 9 27 26 27 www.casaapicola.com
(Rui Fernandes - Eng. Informático)
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A XII FEIRA NACIONAL DO MEL
TAVIRA - 201 3
EM FOTOS
Abertura oficial da Feira com a presença do Exmo. Sr. Manuel Gonçalves - Presidente da FNAP
O Apicultor, Sr. José Chumbinho exibindo um projecto concebido por si para um modo
simples, rápido e confortável de trabalhar os quadros; esticar arames e colocar ceras.
"Mel do Algarve" de Ferreiras - Faro
CASERMEL - COOPERATIVA DE APICULTORES E SERICICULTORES DA ILHA DE SÃO
MIGUEL, CRL - Rua S. João, 31 - Ponta Delgada
Macmel - Avenida D. Nuno Alvares Pereira (Antigo edifício dos celeiros) - Rés-do-chão direito porta A - Macedo de Cavaleiros
Confraria do Mel - Macedo de Cavaleiros
Os nossos agradecimentos aos responsáveis da empresa, MUNDICRESCENTE, LDA. por nos terem permitido apresentar alguns
exemplares, impressos, da edição de Outubro que foram distribuídos pelas várias entidades presentes.
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Cultivósul Rural, Lda. - Gil Vicente Edificio Nova Avenida Bloco D 2 Aq - Loulé
Vetromarim, S.A. - Estrada S. Brás - Rua Afonso Albuquerque, 1 40 - Campina de Cima - Loulé
Iberoapis, Lda - Sítio do Porto Possilgão, Caixa Postal 61 6, S/ N - Monchique
Casa Do Apicultor - Zona Industrial da Relvinha - Sarzedo - Arganil - Coimbra
Thomas Apiculture - [email protected]
Castillo de Penalver - Guadalajara - Espanha
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de dar a conhecer o
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espaço pode ser seu.
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O JORNAL AS­ABELHAS é o seu jornal de Apicultura. É gratuito! Colabore enviando os
seus artigos, partilhe as suas experiências. Faça parte da próxima edição.
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NOVEMBRO 201 3
AAPNDI - Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional - Escola Primária
de Zava - Zava - Mogadouro
Associação dos Apicultores da Região de Leiria - Apartado 379 - 241 6-904 Leiria
Associação dos Apicultores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - Marafonha - Portas do
Transval - Odemira
Associação Dos Apicultores Do Litoral Centro - Avenida Emídio Navarro - Luso
Cooperativa Dos Produtores De Mel Da Terra Quente e Frutos Secos, CRL - Rua Ouro, Central
Meleira da Terra Quente - Cachão
Frutercoop - Cooperativa de Hortofruticultores da Ilha Terceira CRL (Santa Luzia) - Canada
Nova 32 Santa Luzia - Hangra do Heroísmo
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Sociedade de Apicultores de Portugal - Praça Doutor Bernardino António Gomes, 1 77B Lisboa
Quinta das Tílias - Polo Empresarial da Sapataria - Rua B, Nº 2 - Sobral de Monte Agraço
Pereira, Sousa & Figueiredo, Lda. - Rua Senhor do Monte - Sebolido
Meimoacoop - Coop. Agricola de Desenvolvimento Rural,C.R.L.l - E.N. 233 70 - Meimoa
Ahumadores Fogués - Fábrica: Camí Font de la Parra, número 85 - Carcaixent - Valencia
(ESPAÑA)
Pradise Honey - 343 South Main Street, Suite 202 - Ann Arbor, MI 481 04 - USA
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