Segunda-feira, 3 de março de 2003

Transcrição

Segunda-feira, 3 de março de 2003
Sábado, 7 de maio de 2011
Segunda Semana da Páscoa, 2ª Semana do Saltério (Livro II), cor litúrgica Branca
Hoje: Dia do Oftalmologista, Dia Nacional da Prevenção da Alergia e dia do Silêncio
Santos: Flávia Domitila (mártir), Augusto, Juvenal, Quadrato (Nicomédia), João de Beverley (arcebispo de York,
Inglaterra), Gisela (bem aventurada), Estanislau (Bispo de Cracóvia, mártir), Liudardo (bispo); Serênico, Sereno, Crispin
de Viterbo (Bem-Aventurado, confessor da 1ª Ordem).
Antífona: Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua admirável, aleluia! (1Pd
2,9)
Oração: Ó Deus, por quem fomos remidos e adotados como filhos, velai sobre nós em vosso amor de Pai e concedei aos
que crêem em Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
I Leitura: Atos (At 6, 1-7)
Oração e evangelização, tarefas vitais para os apóstolos
1
Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram
a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram
deixadas de lado no atendimento diário. 2Então os doze apóstolos reuniram a multidão dos
discípulos e disseram: "Não está certo que nós deixemos a pregação da palavra de Deus para
servir às mesas. 3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos
do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos dessa tarefa. 4Desse modo nós poderemos
dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da palavra".
5
A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um
pagão que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e
impuseram as mãos sobre eles. 7Entretanto, a palavra do Senhor se espalhava. O número dos
discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.
Palavra do Senhor!
Comentando a Leitura
Elegeram sete homens repletos do Espírito Santo
A Igreja é uma comunidade humando-divina. Enquanto comunidade de homens imperfeitos e
pecadores, é impossível não surgirem nela tensões e problemas. Lucas neste texto indica-nos o
modo de resolvê-los e a tarefa da autoridade. A presença desta na Igreja é também um vínculo
de unidade, adesão ao concreto dos problemas, fontes de vários ministérios.
O povo de Deus é uno, e cumpre insistir em sua homogeneidade; mas é também rico de pessoas
com diferentes disposições, e cumpre afirmar sua variedade. Todos não podem fazer tudo. Poderse-ia dizer também que todos podem fazer tudo, mas de modo diverso. Certamente o apóstolo, o
sacerdote e o bispo se definem em referência à Palavra e à oração. Porém evangelização e prece
são tarefas de toda a Igreja, de todo cristão. O cuidado da comunhão e da assistência fraterna
não é supérfluo na Igreja. Também hoje, em que muitos serviços sociais são garantidos e geridos
pela sociedade civil, a Igreja não pode abdicar da assistência fraterna a quem está em
necessidade. [Extraído do MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]
Salmo: 32 (33), 1-2.4-5.18-19 (R/.22)
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da
mesma forma que em vós nós esperamos!
Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da
harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!
Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça,
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transborda em toda a terra a sua graça.
O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da
morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
Evangelho: João (Jo 6, 16-21)
Enxergaram Jesus, andando sobre as águas
16
Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na barca e foram em direção a
Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro
deles. 18Soprava um vento forte e o mar estava agitado. 19Os discípulos tinham remado mais ou
menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se
da barca. E ficaram com medo. 20Mas Jesus disse: "Sou eu. Não tenhais medo". 21Quiseram,
então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde
estavam indo. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas a partir dos sinóticos: Mt 14, 22-36; Mc 6, 47-53
Comentário o Evangelho
Com Jesus nas tempestades
A adesão ao Ressuscitado comporta tremendos desafios para os que escolhem o caminho do
discipulado cristão. Engana-se quem pretende transformá-lo num oásis de paz e de tranqüilidade,
livre de tribulações. A cena evangélica indica-nos como enfrentar as tempestades da vida.
Os discípulos põem-se a atravessar o mar da Galiléia, numa pequena barca, rumo a Cafarnaum.
Dois detalhes: já era noite e não estava com eles o Senhor. A forte ventania e a agitação do mar
fazia-os correr o risco de afundar.
Tudo mudou quando se deram conta de não estarem sozinhos. Com eles estava o Senhor,
exortando-os a não entregar os pontos. A meta devia ser alcançada!
Os discípulos de todos os tempos fazem semelhante experiência. O testemunho de sua fé no
Ressuscitado coloca-os muitas vezes em situações aparentemente sem solução. São tempestades
das mais variadas formas: perseguição, martírio, indiferença, marginalização, expulsão, calúnias
etc. É como se entrassem numa pavorosa escuridão, com o risco de desviar-se do rumo
estabelecido pelo Senhor.
Nestas circunstâncias, mais do que nunca, é preciso dar-se conta da presença do Ressuscitado a
incentivá-los a continuar, sem esmorecer. Ele é um companheiro fiel! [O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]
Oração da assembleia (Liturgia Diária)
 A fim de que os diáconos sejam revigorados e abençoados em sua missão, peçamos. Ouvinos, Senhor!
 A fim de que sempre surjam novas pessoas dispostas a anunciar o evangelho, peçamos.
 A fim de que não tenhamos medo de testemunhar nossa vocação cristã, peçamos.
 A fim de que a devoção a Maria seja incentivada nas comunidades, peçamos.
 A fim de que os projetos sociais façam diferença na vida dos mais necessitados, peçamos.
 (preces espontâneas)
Oração sobre as Oferendas:
Dignai-vos, ó Deus, santificar estes dons e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós
mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que contemplem a
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glória que me deste, aleluia! (Jo 17, 24)
Oração Depois da Comunhão:
Tendo participado do sacramento do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó
Deus, que nos faça crescer em caridade e eucaristia que ele nos mandou realizar em sua
memória. Por Cristo, nosso Senhor.
Para sua reflexão: Mas do que acalmar as águas do mar, ou do lago, o que precisa aquietar são
os temores dos discípulos. Jesus faz com a fórmula tradicional “não temais”, e com a fórmula
frequente em João de auto-revelação, “sou eu”. Pode-se chamar esse relato de epifania porque
nele se manifesta sensivelmente a divindade poderosa do Senhor.
Santo Agostinho Roscelli
Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818.
Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele
um exemplo de fé e de virtudes cristãs.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de
Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no
livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias
dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o
auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre
auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e
exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito
procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis,
o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a
conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do
"pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a
doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus
Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade
de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas
morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com
afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também
aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes
assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de
voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo,
dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente
porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da
santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se
consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes. [www.paulinas.org.br]
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio
de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
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As mães na vida da Igreja
Dom Canísio Klaus, Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul - RS
A Igreja Católica, desde seus primórdios, tem na mãe um amparo seguro para sua fé. O exemplo
típico é Maria, a mãe de Jesus, que estava presente junto aos apóstolos no momento em que o
Espírito Santo desceu sobre eles no domingo de Pentecostes. O documento de Aparecida diz que
“Maria é a presença materna indispensável e decisiva na gestação de um povo de filhos e irmãos,
de discípulos e missionários de seu Filho” (nº 524).
A partir de Maria, muitas outras mães marcaram a caminhada da Igreja. Mães do estilo de Santa
Mônica que derramou muitas lágrimas para que seu filho abandonasse a vida desregrada que
estava levando e se transformasse no grande teólogo e doutor da Igreja, Santo Agostinho. Mães
como Santa Rita de Cássia, que sofreu os maus tratos do marido e depois de viúva, entrou para a
vida religiosa. Mães do estilo de Santa Isabel de Portugal, que na condição de rainha entregou
seus bens pessoais aos necessitados e viveu na pobreza voluntária. Mães de papas, bispos,
padres e religiosas. Mães catequistas, animadoras de comunidades e dinamizadoras do serviço da
caridade. Mães dedicadas à transmissão da fé para seus filhos e solícitas companheiras para seus
consortes, também na motivação para a prática religiosa.
O documento de Aparecida reconhece que as mulheres “constituem, geralmente, a maioria de
nossas comunidades. São as primeiras transmissoras da fé e colaboradoras dos pastores”. Por
isso, “é urgente valorizar a maternidade como missão excelente das mulheres”. A mãe “é
insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé” (456).
Por ocasião do Dia das Mães deste ano, queremos manifestar a nossa gratidão às inúmeras mães
que assumem a sua fé na família e na comunidade. Queremos manifestar a nossa solidariedade
às mães que sofrem por verem seus filhos trilhando o caminho das drogas e da violência.
Manifestar o nosso apoio às mães que lutam para que seus filhos desenvolvam autênticos valores
de vida e fé. Manifestar o nosso incentivo às mães que se empenham para que, conforme nos
alertava a Campanha da Fraternidade, a vida possa continuar a seguir o seu normal rumo
idealizado por Deus no momento da criação. Manifestar o nosso reconhecimento às mães que
assumem sozinhas a educação dos filhos, pelo fato de terem sido abandonadas ou por terem se
tornado viúvas. Manifestar a nossa admiração para com as mães que já são avós, e que tem a
graça de conviverem com os filhos dos seus filhos.
Finalmente, queremos parabenizar a todas vocês mães! Que Deus as abençoe e lhes dê muitas
alegrias através dos filhos que geraram!
Parabéns!
A mãe é dádiva de amor preço que o céu pode outorgar-nos. (Severo Catalina)
Evangelho do Dia
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