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rádio
Por Thomaz rafael
Divulgação
alexandre fetter e equipe do programa pretinho Básico
"nosso conteúdo próprio é o principal diferencial
comparado às outras rádios que tocam música pop"
jOVEM E popular
rede atlântida mantém interativiDaDe com seu público proDuzinDo
shows e festivais com granDes nomes nacionais e internacionais
A
penas alguns meses após o estouro nacional de seu primeiro álbum, o grupo mineiro Jay Quest estreou no
palco do festival Planeta Atlântida, tocando na mesma
noite de Tim Maia, cujo som era uma das principais influências
da banda. Autorizados pelo próprio Tim, os jovens músicos puderam ver a apresentação do ídolo ao lado do palco. Ao final do
espetáculo, sempre irreverente, o veterano mandou um abraço
“pra galera do Jota Quest”, trocando o nome do grupo.
Como haviam acabado de receber uma curiosa notificação
dos estúdios Hanna-Barbera por uso indevido do nome do desenho (embora Jay Quest fosse diferente de Jonny Quest), os
integrantes resolveram rebatizar a banda: “Evitamos problemas
com a Justiça e, ao mesmo tempo, passamos a ter nosso ídolo
como padrinho”, lembra o vocalista Rogério Flausino.
A história acima é mais um capítulo da importância de uma das
maiores redes de rádio do país para a música pop nacional. Organizadora do Festival Planeta Atlântida, um dos principais eventos
musicais do continente, a Rede Atlântida conta com seis emissoras no Rio Grande do Sul e cinco em Santa Catarina. Pertence ao
grupo RBS, maior empresa de comunicação do Sul do país.
E está ligada – às vezes até de maneira involuntária, como na
passagem contada acima - à trajetória de dezenas ou até mesmo
centenas de nomes importantes do pop nacional e internacional. “A estrada da Atlântida é longa. Praticamente todas as ban-
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das do rock gaúcho, dos anos 80 pra cá, foram lançadas pela
emissora. O que não quer dizer que não tocamos o que vem de
fora. Muito pelo contrário. Para nós, o pop é muito abrangente.
Dizemos não ao preconceito e misturamos todos os estilos em
nossa programação”, analisa Alexandre Fetter, diretor artístico
e gestor de talentos da Atlântida desde 2007.
Criada em 1976, ainda com o nome FM Gaúcha, a emissora
conquistou inicialmente um público adulto. Porém, a partir dos
anos 80, resolveu apostar numa programação mais segmentada,
voltada para os jovens, algo inédito no rádio gaúcho até então.
Ainda naquela década, novamente inovando, a Atlântida passou
a inaugurar emissoras em cidades importantes do Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, dando o pontapé para o surgimento da
primeira rede de rádios no sul do país.
Quase 40 anos após o início de suas atividades, a Atlântida
celebra hoje um fortíssimo vínculo com seus ouvintes. Que aliás
não são poucos. Mantém uma grande interatividade com o público, produz e promove shows e festivais com grandes ídolos
nacionais e internacionais (já levou ao Rio Grande nomes como
Aerosmith, Madonna e Green Day), procura não deixar de lado
a música local e ainda investe em programas de humor, comportamento e jornalismo.
Compromissos que enchem de orgulho seu diretor e sua
equipe. Mas que também os obrigam a trabalhar num ritmo
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