melhoria das condições de vida das primeiras nações e dos inuítes
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melhoria das condições de vida das primeiras nações e dos inuítes
PLAN NORD David Rouault melhoria das condições de vida das Primeiras Nações e dos Inuítes PlanNord.gouv.qc.ca Plan Nord: melhoria das condições de vida das Primeiras Nações e dos Inuítes Foi com essa perspectiva que o governo do Québec convidou as quatro nações indígenas presentes no território do Plan Nord para participar das iniciativas de concertação, inclusiva e inédita, que levou à elaboração do Plan Nord. Essas quatro nações (Crie, Inuítes, Innue e Naspkapei) totalizam 33 mil indivíduos, ou seja, cerca de 1/3 da população total do território do Plan Nord. As nações Crie, Inuítes e Naskapi assim como determinadas comunidades Innues decidiram participar plenamente do processo de elaboração do Plan Nord no marco de uma relação baseada no respeito mútuo e nas suas aspirações e realidades. Os indivíduos que fazem parte do processo decisório do governo do Québec, nações e comunidades indígenas concernidas acordaram uma série de princípios gerais, principalmente preservar a relação de nação para nação e o respeito aos acordos estabelecidos. Essas nações e comunidades indígenas participaram plenamente em todas as instâncias do Plan Nord. Desse modo, formaram a Mesa dos Parceiros Indígenas (Table des partenaires), que tinha o papel de discutir sobre problemáticas indígenas próprias do território visado. Essas nações também participaram plenamente da Mesa dos Parceiros, cujo papel era refletir sobre as problemáticas e desafios vinculados ao desenvolvimento do norte, assim como os diferentes grupos de trabalho e comitês de orientação. A Convenção da Baie-James e do Nord québécois (Convention de la Baie-James et du Nord québécois – CBJNQ) e a Convenção do Nordeste Quebequense (Convention du Nord-Est québécois) rege as relações entre o governo do Québec, o governo do Canadá e as nações Inuítes, Crie e Naskapi. Estas convenções atribuem importantes responsabilidades para essas nações em termos de serviços de saúde e serviços sociais, educação, da caça, pesca e armadilhas. A Convenção também prevê medidas que afetam a gestão do território, a criação de estruturas administrativas e a concessão de recursos financeiros para apoiar essas responsabilidades. Estes acordos serão respeitados na íntegra. Além disso, desde 2004, as comunidades Innues de Mashteuiatsh, Essipit e Nutakuan, todas signatárias do Acordo de Princípio de ordem geral entre o Mamuitun e o Nutashkuan e os governos do Québec e do Canadá (EPOG), continuam as negociações buscando concluir um tratado. O reconhecimento dos territórios ancestrais e uma maior participação das comunidades Innues no desenvolvimento dos recursos naturais são fornecidos no acordo de princípio e serão abordadas durante as negociações. A realização do Plan Nord também será suficientemente flexível para integrar, no decorrer do plano, as comunidades nativas convidadas que até então escolheram não participar da iniciativa. RELAÇÃO COM PRIMEIRAS NAÇÕES E INUÍTES BASEADA NO RESPEITO MÚTUO E NA PARCERIA Ao longo dos andamentos dados para criação do Plan Nord, as Primeiras Nações concernidas e os Inuítes manifestaram o desejo de participar plenamente do desenvolvimento e da implementação como parceiros, de acordo com o marco respeitoso de suas aspirações e sua própria realidade. Mais especificamente, os princípios gerais foram estabelecidos como seguem: Preservar uma relação de Nação para Nação; Ter obrigação de consultar adequadamente as populações; n Ter a participação dos indígenas no processo decisório, bem como na implementação de projetos de desenvolvimento; n Respeitar os princípios do desenvolvimento sustentável; n Respeitar a cultura e identidade nativas; n R espeitar tratados, convênios e acordos já assinados e futuros. n O espaço econômico criado pelo Plan Nord será uma oportunidade para os indígneas aumentarem as possibilidades de criação de empregos, de parcerias de negócios e de realização de próprios projetos de desenvolvimento. Essa atividade econômica elevará seus padrões de vida graças ao melhor acesso ao mercado de trabalho, principalmente através de programas de formação de mão de obra. Do mesmo modo, o Plan Nord favorecerá a parceria social através de ações concretas, principalmente nas áreas de moradia e educação. n O Plan Nord torna-se então uma ferramenta suplementar, graça ao qual as Primeiras Nações e os Inuítes poderão ampliar sua participação no desenvolvimento do território nos próximos anos. O sucesso do Plan Nord, por exemplo, é medido pela qualidade das relações mantidas com as nações indígenas. A harmonização das relações entre as comunidades é essencial para a criação, nesse novo espaço econômico, de uma verdadeira sinergia que favorecerá o surgimento de parcerias entre nativos, empresários, coletividades regionais e governo do Québec. Essas relações são também propícias ao estabelecimento de diálogo construtivo, em que as capacidades de complementariedade dos meios e das necessidades, impõe-se por si só. Um diálogo como esse desenvolverá iniciativas rentáveis e benéficas a todos. David Rouault Para assegurar prestar auxílio às preocupações da populações indígenas, devemos estar atentos para que elas participem ativamente do processo de elaboração do Plan Nord e em todas as etapas de seu desenvolvimento.
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