Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
84600-000 União da Vitória - PR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPC
Curso de Biomedicina
União da Vitória - PR
2012
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
84600-000 União da Vitória - PR
FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU
CURSO DE BIOMEDICINA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPC
Coordenação Geral de Elaboração
Diretor Geral da IES Edson Aires da Silva
Comissão de Construção do Projeto Pedagógico do Curso
Carlos Pfau
Fabiane Fortes
Jayme Aires da Silva
Juliana Noschang
Marcos Joaquim Vieira
Melissa Scharwtz
Welligton Braguini
Redação
Ivan de Oliveira
Marcos Joaquim Vieira
Rosemari Glowacki
Welligton Braguini
Organização
Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 5
1. DA MANTENEDORA E DA MANTIDA ............................................................................. 8
1.1 HISTÓRICO DA MANTENEDORA ........................................................................................ 8
1.2 HISTÓRICO DA MANTIDA.................................................................................................. 8
1.3 MISSÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 9
1.4 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 9
2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................. 12
2.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ............................................................................... 13
2.2 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................... 15
2.2.1 Caracterização e Objetivos do Curso.......................................................................... 19
2.2.2 Competências e Habilidades ...................................................................................... 21
2.2.1.1 Competências Gerais ............................................................................................... 21
2.2.1.2 Competências e Habilidades Específicas ................................................................. 21
2.2.1.3 Perfil do Egresso ...................................................................................................... 22
2.2.1.4 Áreas de Conhecimento Interrelacionadas na Formação do Biomédico ................... 25
2.3 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................. 26
2.3.1 O desenho curricular .................................................................................................. 29
2.3.2 Ementário ................................................................................................................... 32
2.4 AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM ....................................................................................... 50
2.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO PROFISSIONAL .............................. 54
2.5.1 Atividades complementares de integralização curricular ............................................. 54
2.5.1.1 Critérios para desenvolvimento de atividades complementares................................ 54
2.5.1.2 Exemplos de Atividades Propostas e Realizadas pela IES ....................................... 55
2.5.1.3 Modalidades para cumprimento das atividades complementares e sociais .............. 58
2.5.1.4 Controle e registro das atividades complementares ................................................. 59
2.6 ESTÁGIOS ................................................................................................................. 59
2.6.1 Estágio Curricular ....................................................................................................... 60
2.6.2 Regulamento do Estágio em Biomedicina .................................................................. 61
2.6.3 Trabalho de Graduação .............................................................................................. 67
2.6.3.1 Regulamento ............................................................................................................ 67
2.7 INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................ 70
2.7.1 Participação dos alunos em programas/projetos/atividades de iniciação científica ou
em práticas de investigação................................................................................................. 70
2.7.1.1 Comunicação e Publicação ...................................................................................... 71
2.7.2 Programa institucional de iniciação científica .............................................................. 75
2.7.2.1 Incentivos às Atividades de Iniciação a Pesquisa e Iniciação Científica ................... 78
2.8 POLÍTICA DE INCENTIVO E CONCESSÃO DE BOLSAS PELA INSTITUIÇÃO .............................. 79
2.8.1 Bolsas de trabalho ou de administração ..................................................................... 81
2.8.2 Programa de incentivo Social Solidário....................................................................... 81
2.8.3 Bolsa “Melhor aluno” ................................................................................................... 82
2.8.4 Bolsa esporte.............................................................................................................. 82
2.8.5 Prouni.................... ..................................................................................................... 82
2.8.6 Programa Estude ........................................................................................................ 82
2.9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................ 82
2.9.1 Atuação do coordenador do curso .............................................................................. 82
2.9.2 Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos colegiados acadêmicos da
IES..........................................................................................................................................83
2.9.3 Titulação do coordenador do curso, regime de trabalho e dedicação ......................... 84
2.9.4 Experiência Acadêmica .............................................................................................. 84
2.9.5 Composição e funcionamento do colegiado de curso ................................................. 85
2.10 AUTO-AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................... 85
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3. CORPO DOCENTE, TÉCNICO ADMINISTRATIVO E DISCENTE ................................. 86
3.1 RELAÇÃO DE DOCENTES DO NÚCLEO ESTRUTURANTE DO CURSO DE BIOMEDICINA: ......... 86
3.2 RELAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO DE BIOMEDICINA: ..................................................... 87
3.3 APOIO PEDAGÓGICO AOS DOCENTES ............................................................................. 88
3.4 ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO ............................................................ 88
3.4.1 Secretaria Geral.......................................................................................................... 89
3.4.1.1 Organização do controle acadêmico ........................................................................ 89
3.5 PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO E POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO............................... 90
3.5.1 Corpo técnico da Secretaria ....................................................................................... 90
3.5.2 Corpo Técnico da Biblioteca ....................................................................................... 90
3.6 ATENÇÃO AOS DISCENTES............................................................................................. 91
3.6.1 Apoio à participação em eventos ................................................................................ 91
3.6.2 Apoio pedagógico ao discente .................................................................................... 91
3.6.3 Acompanhamento psicopedagógico ........................................................................... 92
3.6.4 Mecanismos de nivelamento....................................................................................... 93
3.6.5 Acompanhamento de egressos .................................................................................. 93
4. INSTALAÇÕES FÍSICAS................................................................................................ 95
4.1 BIBLIOTECA .................................................................................................................. 95
4.1.1 Bibliografia para os dois primeiros anos ..................................................................... 95
4.1.2 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas ......................................... 95
4.1.3 Implementação das políticas institucionais de atualização do acervo no âmbito do
curso..................................... ............................................................................................... 96
4.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS PARA FORMAÇÃO BÁSICA .................................................. 97
4.2.1 Laboratórios de informática ........................................................................................ 98
4.2.2 Salas de Multimeios .................................................................................................... 98
4.3 AMBIENTE DE FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À
COMUNIDADE............................................................................................................................98
4.3.1 Espaço Físico ............................................................................................................. 98
4.4 EQUIPAMENTOS DE LAZER E RECREAÇÃO .................................................................... 105
4.4.1 Piscina. ..................................................................................................................... 105
4.4.2 Academia ................................................................................................................. 106
5. NÚCLEO DE ÉTICA E BIOÉTICA ................................................................................ 107
6. CENTRAL DE ESTÁGIO E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO................... 120
7. EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL ........................................................................... 121
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 123
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APRESENTAÇÃO
O debate sobre o Ensino Superior, particularmente sobre as Instituições e
cursos de formação generalista, encontra-se na ordem do dia, nos diferentes
cenários educacionais: em níveis políticos, institucionais, científicos, além dos
grupos docentes e discentes. A discussão acerca da complexidade da formação de
recursos humanos vem se ampliando em decorrência das mudanças nos perfis dos
diferentes profissionais, sobretudo devido às transformações contemporâneas
levando a uma consequente transformação social e no mundo de trabalho.
A autorização de um Curso de Ensino Superior, em especial na Área da Saúde,
envolve, dentre outras demandas, a responsabilidade que a Instituição de Ensino
Superior (IES) assumiu quando foi credenciada para funcionamento, na condição de
provedora das atividades educacionais, à comunidade regional em que foi instalada,
bem como a sua preocupação com a saúde da comunidade.
No mundo da Biomedicina, os temas abordados são múltiplos e profundos,
assim como variada e complexa é a discussão sobre o lugar da Biomedicina e suas
vertentes atuais, nas sociedades contemporâneas. É sempre necessária a
articulação das Ciências da Saúde com a história local do município em que está
instalada a IES e suas potencialidades, especialmente as emancipatórias. Além
disso, também se torna relevante, permitir o diálogo com as outras ciências,
acrescidas dos seus mais contundentes críticos e teóricos de sua permanente
construção1.
A Biomedicina comparece para apontar formas de organização social que
promova reconhecimento dos espaços de direito do cidadão e sociais para facilitar
sua inserção nas políticas públicas de diminuição de pobreza e da marginalização,
bem como do direito à saúde e qualidade de vida.
No decurso da atividade de questionamento da saúde pública, inclusive de
formação acadêmica, a diversidade das experiências e propostas emerge do
1
Autores como Max Weber, Karl Marx, Antonio Gramsci, Michel Foucault, Niklas Lümann, Gadamer,
além dos teóricos da Saúde e Biomedicina, fazem a ponte entre a teoria do Direito, a Biologia e a
teoria da Ciência da Saúde retomando a transformação social e o potencial da Biologia aplicada à
saúde e, em conseqüência o surgimento da Biomedicina.
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conjunto de conteúdos e possibilitam diversas leituras, interpretações e usos. O
propósito de um curso da área deve ser o debate, num dialogismo que permita a
integração dos saberes das ciências da saúde, no intuito maior de utilizá-los a
serviço da saúde.
Nesse contexto, exigem-se, evidentemente, novos cenários e propostas de
ensino, no sentido de fomentar a concepção de profissionais fundamentada em
práticas que incorporem a reflexão contextual da realidade, mediada por um
processo de ensino-aprendizagem interativo através do qual se consolidem atitudes
de
autonomia,
criatividade,
cientificidade,
autoaperfeiçoamento,
cooperação,
negociação entre outras. Esse é o espírito da Instituição, a Faculdades Integradas
do Vale do Iguaçu e, seus representantes, cônscios dessa realidade. Enfim, é o
ideário daqueles que percebem o espaço do cuidado e da busca da qualidade de
vida como a “fonte da juventude” para a população loco-regional. Isto porque, o
curso de Biomedicina permite uma formação multidisciplinar, com ênfase em
atividades práticas. Além de estimular a iniciação científica, também promove a
integração entre disciplinas, o que garante uma sólida formação básica a seus
estudantes.
Soma-se a isso, o fato da IES oferecer os cursos de Educação Física, Nutrição,
Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, todos estruturados e reconhecidos pelo
Ministério da Educação e Cultura (MEC). Nesta perspectiva, o curso de Biomedicina
fará parte de um Núcleo de Saúde já em desenvolvimento, onde a possibilidade de
interlocução entre os cursos é uma realidade.
Os cursos da área de saúde já existentes na IES desenvolvem projetos
integrados, desenvolvidos pelos acadêmicos e docentes e tais atividades propiciam
integração escola-comunidade, garantindo o desenvolvimento da visão holística e
humanitária no tratamento dos problemas de Saúde Pública da Região do Vale do
Iguaçu.
Os cursos contam com vários laboratórios de ensino, dentre eles os
laboratórios de Análises Clínicas, Fermentação e Biologia Molecular, propiciando
aos acadêmicos, através do contato direto com a tecnologia e as novidades de
mercado, o desenvolvimento e aprimoramento da formação profissional, garantindo
seu preparo para o mercado de trabalho. Esse cenário é a realidade na qual está
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inserido o acadêmico de Biomedicina. Um espaço dinâmico e motivador que lhe
propiciará troca de saberes e experiências com outros cursos da área da Saúde.
As Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu tem se tornado cada vez mais,
referência de ensino de qualidade e responsabilidade social. Um espaço que
oportuniza aos acadêmicos a possibilidade de atuar em atividades de diagnóstico,
ensino, estágio e iniciação à pesquisa, também de forma transdisciplinar. Nesta
perspectiva, o curso de Biomedicina acompanhará a constante evolução dos
conhecimentos nas áreas da saúde e o desenvolvimento dos suportes tecnológicos
para as atividades voltadas ao estudo da genética humana, biologia molecular,
bioengenharia, tecnologia das fermentações, entre outros.
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1. DA MANTENEDORA E DA MANTIDA
1.1 Histórico da Mantenedora
As Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu – UNIGUAÇU é uma sociedade
mercantil por quotas de responsabilidade limitada criada em julho de 1999 por um
grupo de professores comprometidos com o ensino superior. A ideia tomou força
após contato com os dirigentes do município de União da Vitória que relataram a
precariedade em que se encontrava a oferta de ensino superior na cidade e região,
agravada pela decadência das instituições existentes.
Após estudos de viabilidade e várias discussões, foram credenciadas ao final
do ano de 1999, as Faculdades de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da
Vitória – composta pelos Cursos de graduação em Sistemas de Informação - e de
Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória – compostas pelos cursos de
graduação em Administração - Habilitação em Administração Pública, Agronegócios
e Marketing, sendo que as atividades tiveram o seu início no segundo semestre do
ano de 2001. Em janeiro de 2002, foi credenciada a Faculdade de Ciências
Biológicas e da Saúde de União da Vitória, com os cursos de Nutrição, Educação
Física e Enfermagem. Também em 2002 foi autorizado o curso de Fisioterapia e em
janeiro de 2004, foram autorizados mais dois cursos de graduação: Farmácia e
Serviço Social.
Em meados de 2005, foram publicadas as portarias nº 543 de 22/12, nº 3.920
de 14/11 e portaria nº 4.166 de 02/12 autorizando o funcionamento dos cursos de
Direito, Medicina Veterinária e Agronomia, respectivamente. Já no final de 2008,
mediante a portaria nº 1.020 de 04/12 foi autorizado o curso de Biomedicina,
totalizando treze cursos mantidos pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu.
1.2 Histórico da Mantida
A Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde de União da Vitória, mantida
pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, foi legalmente credenciada pela
[u1] Comentário: Mantém assim?
Ano que houve a mudança
portaria MEC, número 11 de 04 de janeiro de 2002.
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O corpo dirigente, docente e técnico administrativo das Faculdades Integradas
do Vale do Iguaçu concentram-se na busca permanente de qualidade no
desempenho de suas funções, com vistas a garantir o aperfeiçoamento constante
dos projetos político pedagógicos dos cursos já reconhecidos, objetivando maior
qualidade na formação dos alunos e egressos e dos serviços prestados à sociedade.
Destaca-se, nesse empenho, o esforço em adequar a estrutura curricular do
curso de Biomedicina aos critérios de qualificação estabelecidos pelo Ministério de
Educação e Cultura.
1.3 Missão Institucional
As Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, criada com a missão, ainda atual,
de ser uma instituição de referência no Estado, assumindo o compromisso
institucional de promover o desenvolvimento educacional e social da região, por
intermédio da oferta de um ensino de qualidade em diferentes áreas do
conhecimento, integrada à iniciação à pesquisa e à extensão. São valores da
Instituição: autonomia, cidadania, compromisso social, ética e respeito à diversidade.
Os valores que orientam a IES são: a dignidade da pessoa humana, o
pluralismo democrático, a transparência e a responsabilidade nas relações
institucionais e comunitárias, a ética nas relações profissionais e interpessoais e a
responsabilidade com o desenvolvimento sustentável da região do Vale do Iguaçu.
O compromisso da Instituição, neste contexto, é formar profissionais da saúde,
biomédicos, aptos a conduzir e a promover o acesso à qualidade de vida. O
profissional biomédico poderá atuar nas áreas de diagnóstico (clínico-laboratorial,
por imagem, genética, molecular, citopatológico, entre outros), pesquisa (nas áreas
básica e aplicada) e ensino (tanto em cursos técnicos como em nível superior).
Ainda deve ser comprometido com a saúde pública, com o desenvolvimento de uma
sociedade sustentável e com a melhoria da qualidade de vida.
1.4 Diretrizes Pedagógicas Gerais da Instituição
As Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, objetiva à formação de
profissionais competentes e aptos a participar no processo de desenvolvimento da
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sociedade. Para tanto, promove ações buscando a qualidade e a excelência na
formação, respeitando e considerando a importância do compromisso social.
O homem age na realidade em que vive e, nessa relação, busca compreendêla
utilizando-se
de diversas formas
de
mediação.
Nessa
perspectiva, a
aprendizagem reflete um processo de aquisição e reconstrução do conhecimento,
que se dá pela constante mediação entre sua representação teórica e a prática
social.
Assumindo essa perspectiva, as Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
elege como eixo central de suas diretrizes pedagógicas a aprendizagem em sua
relação dialética com o ensino. Entende-se o estudante como sujeito de sua própria
aprendizagem, capaz de, numa ação deliberada e consciente, buscar o domínio dos
conteúdos necessários à vida cidadã e à profissionalização. Para isso, mais do que
dominar a enorme gama de conteúdos e técnicas, o acadêmico deverá aprender a
se relacionar com o conhecimento de forma ativa, construtiva, criadora e ética.
A aquisição do conhecimento pelo sujeito aprendiz se dá através da mediação,
que não ocorre só em sala de aula. Compreende-se, assim, que o papel do
professor é justamente o de mediar e incentivar, intencionalmente, a relação entre o
sujeito e o objeto a ser aprendido. Tem, portanto, uma especificidade a ser
respeitada: trata-se de um profissional a serviço da orientação e condução do
processo de aprendizagem, a partir de uma metodologia que favoreça a construção
de sujeitos autônomos, hábeis e competentes.
Nesse movimento, a iniciação à pesquisa e a elaboração pessoal são
essenciais. Na ordem das atividades didáticas, os planos de ensino devem orientar a
aprendizagem objetivando o desenvolvimento de habilidades e competências
primordiais ao exercício da profissão e da cidadania, considerando também, a
necessidade de promover a capacidade de elaboração pessoal e a iniciação à
pesquisa. Estas deverão estar sempre em relação com a prática social e balizada
pelas discussões coletivas, orientadas pelo docente durante as aulas.
Em síntese:
a) A Instituição deve garantir a aprendizagem adequada aos alunos;
b) A aprendizagem deve assentar-se ao mesmo tempo, no domínio dos
conteúdos
considerados
essenciais,
e
no
desenvolvimento
de
competências e habilidades relevantes à formação profissional;
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c) Avaliação se inscreve como momento de aprendizagem, se baseia na
expectativa qualitativa e quantitativa e se realiza mediante processos
transparentes, abrangentes e éticos.
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2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A profissão de Biomédico foi regulamentada pela Lei 6.684/79 com as
modificações impostas pelas Leis 7.017/83, 7.135/83 e Resolução 86/86 do Senado
Federal. Com a evolução tecnológica atual, a demanda do mercado propiciou a
ampliação do campo de atuação profissional do biomédico, integrando novas
alternativas nas áreas de saúde e biotecnologia.
Considerando também a crescente demanda do mercado de trabalho regional
para as áreas ligadas à promoção da saúde e à melhoria da qualidade de vida da
população, as Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu propôs a criação do curso
de Biomedicina, ofertando cem (100) vagas anuais. O projeto pedagógico atende ao
disposto pelo Conselho Nacional de Educação nas Diretrizes Curriculares do curso
de Biomedicina, resolução CNE/CES 002/2003, de 18 de fevereiro de 2003. Este
curso contempla os princípios institucionais e as demandas de mercado na formação
de profissionais com visão interdisciplinar e fundamentação ética, tendo a pessoa
humana como centro do processo educacional.
Assim, o curso de Biomedicina surge a partir da necessidade da formação de
lideranças profissionais conscientes com as problemáticas sociais em especial às
relacionadas à qualidade de vida, saúde e cidadania. O curso proposto por este
projeto pedagógico sugere uma formação generalista, possibilitando a atuação na
área de análises clínicas.
O curso se fundamenta na formação técnica voltada para a área da saúde,
dando, porém, um forte embasamento ético, moral e humano formando um
profissional integrado com a realidade do processo saúde-doença da população,
levando em consideração as políticas públicas para a saúde.
Neste sentido, pretende-se capacitar o estudante a utilizar seus conhecimentos
para o bem comum, de forma justa e responsável, na atenção à saúde, com ações
de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da mesma, buscando sempre
soluções de problemas da saúde, tanto individual como coletivo, o que caracteriza
não apenas o profissional técnico, e sim o profissional da saúde capaz de tomar
decisões, assumir posições de liderança, sem descuidar de sua educação
permanente.
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2.1 Projeto Pedagógico do Curso
A organização do projeto pedagógico requer a inserção das linhas que servem
de base para caminhos a serem traçados pelo curso. Nesse sentido, o processo ora
desenvolvido para a construção deste Projeto do Curso de Biomedicina, das
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, tem alicerce fundado em três pontos
básicos para o seu desenvolvimento: fundamentos ético-políticos, fundamentos
epistemológicos e fundamentos didático-pedagógicos.
O curso de Biomedicina possui, em seus fundamentos éticos-políticos, a visão
da necessidade da construção de uma sociedade que seja de fato democrática, na
qual a participação dos cidadãos não fique restrita ao exercício do voto, mas que
seja ampliada à conquista dos direitos e à defesa dos deveres de cada um,
tornando-se, assim, um aprendizado constante. O resultado de tal prática espera-se
que seja a formação de profissionais, cuja consciência e prática social estejam
voltadas para a defesa de uma sociedade mais justa e mais solidária. Ainda, de uma
visão crítica e senso de responsabilidade social que garanta o direito de acesso à
saúde àqueles que necessitam de socorro médico, bem como àqueles necessitam
de orientação.
O contexto dos fundamentos epistemológicos procurará fundamentar suas
bases no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser capaz de
gerar desenvolvimento e saúde, também seja voltado para a satisfação de tais
necessidades sociais. O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no
constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem
seguidos. Durante este processo, a relação do curso com a sociedade na qual está
inserido é elemento fundamental, visto que os temas ali estudados e desenvolvidos
também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer um conjunto de
novas experiências e experimentos a serem vivenciados pela comunidade
acadêmica do curso de Biomedicina da IES. Essas experiências concentram-se em
elementos voltados para a integração do curso de Biomedicina aos conhecimentos
produzidos por sua área específica, mas também aos conhecimentos gerados por
outras áreas e que podem ser úteis ao futuro exercício do profissional biomédico.
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Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de
construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade.
Os fundamentos didático-pedagógicos levam em consideração o estabelecido
nos fundamentos epistemológicos. Pensar ou (re)pensar a educação implica em
acreditar na possibilidade de todos sermos educáveis; e, além disso, acreditar na
intervenção educativa.
É por ser inacabado que o ser humano é imediatamente educável
(...) Falar de educabilidade é insistir sobre a necessidade da
intervenção humana para o desenvolvimento do sujeito. (HADJ,
2001. p. 3).
O viés escolhido pelo curso de Biomedicina é uma sala de aula que privilegie a
ação, a interação e a cooperação, portanto construtivista, que visualiza seus alunos
como construtores do seu próprio saber.
Na elucidação de dúvidas relativas ao verdadeiro papel da escola, do
professor, dos conteúdos ou da relação professor-aluno, acredita-se em uma
educação voltada para o desenvolvimento da autonomia e da cidadania, bem como
seu engajamento na transformação do mundo. Assim, constitui-se a educação,
segundo Paulo Freire, num ato político, que resulta em opressão ou liberdade entre
as pessoas, e, dependendo da maneira como se estabelece esse diálogo entre
professor e aluno, em sala de aula, quanto mais intenso e positivo for, alcançar-se-á
a tão sonhada Pedagogia da Libertação:
O meu envolvimento com a prática educativa, sabidamente política,
moral, gnosiológica, jamais deixou de ser feito com alegria, o que
não significa dizer que tenha invariavelmente podido criá-la nos
alunos. Mas, preocupado com ela, enquanto clima ou atmosfera do
espaço pedagógico, nunca deixei de estar. Há uma relação entre a
alegria necessária à atividade educativa e a esperança (...).
(FREIRE, 2000 p.80).
Ressalta-se que é com essa alegria e determinação que o educador irá
provocar situações de tomadas de decisões, onde todos aprendem juntos em
comunhão, pois, segundo ele, ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não
aprendem sozinhas.
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Lev Semynovitch Vygotsky, mais um dos pensadores da educação, afirma que
o processo de desenvolvimento se dá de fora para dentro, isto é, na relação do
indivíduo com o mundo a mediação é feita pelo outro, daí a ser denominada, por ele,
de sócio interacionista.
A interação permanente a qual é submetida propicia o desenvolvimento do seu
intelecto, numa relação de dependência entre os processos internos e as influências
do mundo social em que vive, sendo que cada indivíduo dá uma significação
singular a essas vivências, dentro de um determinado contexto cultural.
Visualiza-se a escola, então, como um novo lugar, que privilegia as relações
interpessoais, no momento em que seus membros interagem, tornam-se mediadores
da cultura uns dos outros, numa parceria ativa. Logo, não há aprendizagem que não
gere desenvolvimento e não há desenvolvimento que prescinda da aprendizagem.
Assim, ressalta-se que a escola é um espaço de construção e reconstrução do
ser humano, e, em consequência da humanidade. Nessa perspectiva, o educando
não poderá ser apontado como aquele que tem dificuldade para aprender, visto que
a responsabilidade desse processo deve ser dividida entre todos os envolvidos:
escola, professor e aluno; quando os mais ínfimos progressos serão sublinhados
sempre de modo positivo.
No despertar do novo milênio, é imprescindível, uma reflexão sobre o papel da
educação enquanto protagonista das nossas histórias pessoais e sociais,
ressaltando a importância do compromisso com o despertar da cidadania e da ética,
na intenção de superar as desigualdades intrínsecas a nossa sociedade.
2.2 Concepção do Curso
A missão do Curso de Biomedicina das Faculdades Integradas do Vale do
Iguaçu é oferecer um curso de Biomedicina com qualidade, focado na formação do
biomédico, capacitando-o para desempenhar as profissões da área da saúde, com
ética e competência profissional, valorizando o compromisso social.
Tal missão foi delineada após discussões realizadas pelo Colegiado que
construiu esse Projeto. Colegiado este que entende o campo de atuação e impacto
do curso como bastante abrangente em face da formação generalista pretendida
para esse profissional, a qual permite sua atuação em diversas áreas da saúde.
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O mercado compreende desde atividades de docência tanto no ensino médio
profissionalizante como em cursos de nível superior, muitas vezes associadas a
atividades de pesquisa básica ou aplicada, até atuação em hospitais e clínicas de
diagnóstico. As principais áreas de trabalho do biomédico são as análises clínicas,
bromatológicas, ambiental, biologia molecular, genética e imagenologia. Além disso,
existem oportunidades em indústrias farmacêuticas e alimentícias, centros
produtores de insumos biológicos, serviços de hemoterapia, empresas voltadas ao
desenvolvimento de equipamentos diagnósticos, entre outros. A constante evolução
tecnológica no diagnóstico amplia em muito as opções no mercado.
O mercado de trabalho que espera o biomédico é complexo e tem urgência de
um profissional generalista e humanista. A Região do Vale do Iguaçu era muito mais
carente de um suporte na área de Saúde Pública. A implementação dos Cursos de
Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia e Educação Física da IES mudou o
cenário, porém ainda há muito que se fazer e oferecer no quesito intervenção,
orientação e discussão sobre saúde e qualidade de vida.
Desmembrado de Palmas em 1908, e com uma área terrestre de 713,565 Km²,
União da Vitória, cidade polo do Vale do Iguaçu, está localizada em um importante
entroncamento rodoviário, possuindo ligação com os principais centros urbanos e
econômicos do sul e sudeste (Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo) e
ainda com o Mercosul, através da BR 153 – Transbrasiliana.
Cabe ressaltar que União da Vitória faz divisa com Porto União (SC), tituladas
como cidades gêmeas, limitadas por uma linha ferroviária, uma complementa a
outra, tal a importância e integração para a região que é conhecida como Porto
União da Vitória.
Na área educacional, levantamentos atuais junto à institutos de estatísticas,
indicam que na área de abrangência geográfica de 150 Km da IES, as principais
cidades
são:
Antônio
Olinto/PR,
Bituruna/PR,
Caçador/SC,
Calmon/SC,
Canoinhas/PR, Clevelândia/PR, Cruz Machado/PR, General Carneiro/PR, Irati/PR,
Irineópolis/SC, Itaiópolis/SC, Major Vieira/SC, Mallet/PR, Matos Costa/PR, Paula
Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pinhão/PR, Porto União/SC, Porto Vitória/PR,
Rebouças/PR, Rio Azul/PR, São João do Triunfo/PR, São Mateus do Sul/PR, Três
Barras/PR e União da Vitória/PR. Nessa área, a totalidade da população é de
507.629 habitantes. Um levantamento das instituições, cursos, número de vagas
16
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oferecidas e diploma conferido nos municípios citado foi feito junto ao site do INEP.
Assim, chegou-se ao número de 6363 vagas oferecidas pelas instituições de ensino
[u2] Comentário: Número exato
superior da região. Porém, como não foi possível estabelecer o número de vagas
efetivamente ocupadas, supõe-se que o número de alunos cursando o ensino
superior na região seja menor, apesar de ser possível que residentes nos municípios
pesquisados estejam matriculados em instituições que não foram incluídas na área
de abrangência. Considerando que a taxa de escolarização bruta é definida como a
razão entre a quantidade total de alunos do ensino superior, independente da idade,
e a população brasileira entre 18 e 24 anos, tomando como partida os dados do
IBGE (censo demográfico 2000) para população total e na faixa etária de 18 a 24
anos e dados do INEP (censo da educação superior 2005) para matriculados no
ensino superior, chegou-se a uma taxa bruta de escolarização de 18, 43%. Essa
taxa é menor que a taxa média da região sul que era de 24,7% em 2005 e 25,0% em
2006 e também menor que a taxa nacional de 2006 (20,1%). Não foi possível se
estimar a taxa de escolarização líquida (percentual da população entre 18 e 24 anos
matriculados no ensino superior) já que o censo da educação superior não fornece
os dados de matrículas por idade nas diferentes cidades, contudo, por definição,
certamente a mesma é menor que a taxa bruta. Ainda, cabe ressaltar que tanto na
taxa bruta quanto na líquida a escolarização no ensino superior na região é muito
menor do que prevê o Plano Nacional de Educação, ou seja, 30% de escolarização
líquida até o final da década. Calculou-se também, de acordo com os dados do
censo da educação de 2006 o número total de matriculados no ensino médio na
região, chegando-se a um número de 23.081, o que demonstra grande demanda
local por vagas no ensino superior.
Na área social, os indicadores demonstrados nas tabelas sequenciais
representam à situação de pobreza e vulnerabilidade social da população do
município. O contraste de um IDH de 0,79 com o número de pessoas em situação
de pobreza, calculado em função da renda familiar per capita de até 1/2 salário
mínimo, constitui um desafio para a atuação na área da educação, principalmente na
área de saúde, como instrumento de emancipação social e formação da cidadania.
A IES, consciente de seu papel de instituição de ensino e de emancipação
social, tem uma proposta muito transparente de ensino-aprendizagem, primando
pela qualidade, com a responsabilidade de ser uma entidade capaz de formar
17
[u3] Comentário: Não seria melhor
atualizar esses dados? 2010.
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profissionais aptos a atuar com competência técnica e consciência ética. A
instituição conhece a realidade social da região, e assume um compromisso público
relevante com a comunidade local e regional, no sentido de ser uma instituição
participante
do
processo
de
desenvolvimento
econômico
e
social,
com
sustentabilidade e inclusão.
Neste contexto, o curso tem se credenciado como instrumento de qualificação
profissional propiciando o preparo técnico, operacional e intelectual com qualidade,
para o acadêmico, no desenvolvimento de profissões da saúde.
O curso de Biomedicina também se destaca como parceiro das instituições de
saúde, públicas e privadas, na busca incessante, de políticas públicas de saúde, de
emancipação e promoção da dignidade humana. Somente assim é possível cumprir
função social, independente da IES ser uma instituição pública ou privada. O próprio
modelo de políticas públicas do Governo Federal, que implementou o Programa
Universidade para Todos – PROUNI, traz à iniciativa privada a responsabilidade do
Ensino Público, ou melhor, a responsabilidade do Ensino Superior no Brasil como
um todo.
Para tanto, a exigência da formação de profissionais competentes, éticos e
comprometidos com o melhoramento da realidade regional e brasileira, imprime a
matriz do que se espera de qualquer Instituição de Ensino Superior, também nossa
principal responsabilidade. Para que esse perfil seja obtido, as práticas pedagógicas
sugeridas para a condução das disciplinas visam o estabelecimento das dimensões
investigativa e interativa como princípios formativos e condição central da formação
profissional e da relação teoria e realidade, por meio de práticas pedagógicas,
focadas na formação e participação do estudante, que incluem:

Atividades de pesquisa bibliográfica, utilizando-se do acervo da biblioteca
e de consultas a bancos de dados da área da Biomedicina;

Exposição dos próprios trabalhos dos alunos por vários meios de
divulgação
(publicação
de
artigos,
participação
em
seminários,
congressos, simpósios e etc.);

Apoio à iniciação científica e ao trabalho acadêmico interdisciplinar,
sobretudo nos seguintes momentos: Estágio Supervisionado, Trabalho de
Conclusão de Curso e Atividades Complementares;
18
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
Aulas práticas nos laboratórios de Anatomia Humana, Fisiologia Humana,
Bioquímica,
Farmacologia,
Química
e
Bromatologia,
Microscopia,
Tecnologia da Informação, Análises Clínicas e Ambiental, Biologia Celular
e Molecular, Tecnologia das Fermentações, objetivando o contato com os
problemas da comunidade de União da Vitória e Porto União na
submetendo-os a soluções de ordem prática, propiciando um espaço de
aprendizagem significativa aos futuros profissionais biomédicos;

O relacionamento direto com a comunidade local e regional, pela extensão
do ensino e da iniciação científica mediante cursos e serviços especiais,
numa relação recíproca;

A promoção da extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da iniciação
científica, geradas pelo curso na Instituição relacionando-se ao campo da
saúde.
2.2.1 Caracterização e Objetivos do Curso
A partir da idealização do curso de Biomedicina as pretensões tomaram forma
com a elaboração de um projeto inicial, que passou por uma fase de ampla
discussão, levando em consideração as necessidades regionais, as demandas e
exigências profissionais e o interesse da comunidade.
O projeto pedagógico atual do curso foi elaborado de forma coletiva,
organizado pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE. Sua elaboração tomou como
base as diretrizes curriculares para os cursos de Biomedicina do Ministério da
Educação.
O curso está focado no conjunto de experiências de aprendizagem,
organizadas em nível crescente de complexidade, capacitando o acadêmico ao
exercício das profissões e carreiras na área da saúde. O objetivo das Faculdades
Integradas do Vale do Iguaçu é formar profissional Biomédico com perfil de
liderança, por intermédio de uma fundamentação teórico/prática, dentro dos
preceitos éticos que envolvem a profissão, proporcionado pela vivência acadêmica
19
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que o insere na contextualização dos conhecimentos adquiridos com as
problemáticas de uma sociedade complexa e repleta de opostos e carências.
O profissional biomédico deverá ser capaz de:

Transformar o conhecimento não apenas em repetição de técnicas e
métodos, mas em ferramentas para a otimização de processos
relacionados às análises clínicas e diagnóstico laboratorial, além de atuar
nos programas de qualidade de água ambiental, destinadas ao consumo
humano e de uso intra-hospitalar;

Formular e elaborar com segurança, estudos, projetos, programas no
campo da saúde, sejam eles de diagnóstico, de implementação de
procedimentos laboratoriais ou de busca de novas metodologias e
tecnologias em Biomedicina, permeando os aspectos referentes a cada
eixo dentro das disciplinas do Curso e nos projetos Institucionais;

Diagnosticar
problemas,
propor
soluções
exequíveis
e
avaliar
cientificamente o impacto das soluções propostas sobre os problemas
diagnosticados.

Conhecer de forma ampla e integrada, a grande diversidade existente nos
campos de atuação da Biomedicina e de áreas correlatas, de tal maneira
que uma futura especialização
seja entendida como um aprimoramento
e não como uma fragmentação do conhecimento alcançado.

Promover
a
integração
do
Curso
de
Biomedicina
as
Unidades
Conveniadas da Comunidade loco-regional (hospitais, clínicas, farmácias,
indústrias), estabelecendo uma relação de assessoria biomédica,
formação educacional e profissional;
O curso de Biomedicina das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu intenta a
formação geral dos profissionais da área, qualificados para a atuação em vários
ramos da Saúde, com uma visão ampla e global, respeitando os princípios éticos e
bioéticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade visando preservar,
desenvolver e proteger a dignidade da pessoa humana, sendo um profissional
voltado ao desenvolvimento científico e apto a adquirir, por iniciativa própria,
conhecimentos que possam garantir uma educação continuada e permanente.
20
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O curso é fundamentado numa abordagem multidisciplinar, voltada à visão
global, integrada e crítica da profissão e da atuação profissional, dotando o egresso
de competência técnica, científica e administrativa, tornando-o apto, também, para a
atenção à proteção de direitos sociais e humanos inscritos na Constituição Federal
de 1988, à tomada de decisões, à comunicação, à liderança, e fundamentalmente, à
educação continuada.
É proporcionada ao aluno sólida formação básica e de conteúdos específicos,
inerentes ao conhecimento e ao exercício da prática da Biomedicina. Tal formação
possibilitará ao educando condições plenas de exercer a profissão em seus
diferentes campos de atuação.
2.2.2 Competências e Habilidades
O Projeto Pedagógico proposto tem como objetivo a concepção de profissional
determinado pela RESOLUÇÃO CNE/CES 2, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2003.
Tendo como referência os objetivos elencados acima, pretende-se levar os
acadêmicos do Curso de Biomedicina ao desenvolvimento das seguintes
competências:
2.2.1.1
Competências Gerais
Os profissionais da área de saúde, no seu âmbito profissional, devem prestar
serviços, respeitando o mais alto padrão de qualidade, e para tal, utilizar condutas
adequadas aos princípios éticos da área. Devem ainda estar aptos a assumir
posições de liderança e serem capazes de usar, com boa qualidade, das várias
formas de comunicação, verbal, não-verbal, e deter habilidades de escrita, leitura,
além de domínio de tecnologias de informação.
2.2.1.2
Competências e Habilidades Específicas
O Curso de Graduação em Biomedicina deve assegurar, também, a concepção
de profissionais com competência e habilidades específicas para:
21
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
Oferecer assessoria no sentido de promoção e prevenção de demandas
de saúde pública, atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas
aos conteúdos do Curso;

Prestar colaboração profissional e científica a órgãos do serviço público, a
empresas privadas, a centros científicos do país e do exterior,

Organizar programas de extensão, a fim de assistir a comunidade;

Desenvolver o senso crítico e investigador e conquistar a autonomia
pessoal e intelectual necessária para empreender a contínua formação na
sua prática profissional;

Desenvolver
a
habilidade
de
comunicação:
compreender
e
ser
compreendido por diferentes pessoas, grupos ou comunidades;

Ser
criativo,
inovador
e
autocrítico,
proativo,
com
ampla
visão
sociocultural, buscando o próprio crescimento, o do outro e das
comunidades a que estiver ligado;

Atuar na direção, docência em Institutos ou Estabelecimentos que se
relacionam com atividades de produção, ensino, pesquisa e extensão,
relacionados aos conteúdos do Curso;

Atuar, na medida de suas possibilidades, para o desenvolvimento da
autonomia da saúde da região de Porto União da Vitória, para que, em um
futuro breve, os estudantes do Curso de Biomedicina adquiram formação
necessária para tornarem-se os professores, mestres e doutores de sua
própria Instituição de Ensino.
2.2.1.3
Perfil do Egresso
O perfil do Biomédico egresso é o do profissional de nível superior preparado
cientificamente para o diagnóstico laboratorial nos diversos níveis de complexidade
organizacional. Capaz de integrar-se multidisciplinarmente com outros profissionais
de diversas áreas, com competência para a promoção da saúde e prevenção de
doenças, para execução técnica dos ensaios e processos em Medicina Diagnóstica,
interpretação e análise crítica dos resultados, gestão dos serviços laboratoriais,
22
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desenvolvimento de soluções em análises clínicas, biotecnologia, biossegurança e
qualidade laboratorial. Além disso, o curso de Biomedicina será fundamentado em
objetivos e princípios condizentes com a realidade socioeconômica da região, sendo
que o ensino teórico e prático serão norteados e balizados para formação de
egressos com as seguintes qualificações e competências:

Os biomédicos, formados na IES, devem compreender as grandes
transformações do mundo, da sociedade, da cultura, do Estado e da
economia, que se refletem na Saúde.

Devem estar capacitados para responder às demandas da área da saúde
e aos conflitos dos atores sociais, políticos e econômicos locais sem
perder a perspectiva das grandes transformações da sociedade pósmoderna.

O egresso do Curso de Biomedicina deverá, ao mesmo tempo, estar
preparado para lidar e compreender criticamente questões ligadas ao
processo de globalização e privatização da saúde.

O Curso de Biomedicina propõe-se a formar um profissional capaz tomar
decisões e saber implementá-las no interesse da Saúde Pública; agir na
comunidade, em todos os seus segmentos, segundo os princípios da
moral e da ética, atuando como um agente de transformação em nome da
justiça e da equidade social.

Compreender e dominar os procedimentos da área em que irá atuar,
valorizando o trabalho em equipe, numa dimensão multidisciplinar.

Desempenhar suas atividades como profissional competente e ético, em
quaisquer organismos da administração pública ou privada, no complexo
das atividades empresariais e/ou na defesa dos interesses legítimos do
cidadão.

Colaborar com a formação do comportamento do cidadão e com o
desenvolvimento da cultura e do sentimento de solidariedade humana.

Pensar criticamente, resolver problemas e tomar decisões, com disposição
e responsabilidade para assumir riscos e propor soluções criativas;
23
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
Filtrar e separar, na grande massa de informações disponíveis, com
discernimento e autonomia para dar continuidade, ao longo de toda vida,
ao seu processo de aprendizagem;

Exercitar a solidariedade e a alteridade, seja individualmente, seja
coletivamente, assumindo sua responsabilidade social, como egresso do
ensino superior;

Colaborar na construção do saber e para repassar o conhecimento às
comunidades científicas e leigas, contribuindo com os cidadãos nos seus
direitos de acesso e uso da informação;
Em síntese, os valores considerados prioritários, em relação à formação do
Biomédico, neste projeto, implicam em competências referentes:

Ao comprometimento com os ideais e ações que criam e sustentam uma
sociedade democrática;

À compreensão da dimensão do papel social do Biomédico;

Ao domínio dos conteúdos, com a contextualização dos seus significados
e a sua articulação interdisciplinar;

Ao conhecimento dos processos investigativos que possibilitem o
aprimoramento da prática biomédica;

Ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.

À sensibilização do graduando de forma que ele possa entender o
significado contextual do ser biomédico mesmo enquanto estudante.
Diante do exposto, o Projeto Pedagógico subsidiará uma formação generalista
que garanta ao Biomédico a atuação nas seguintes áreas:

Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em
programas
de
promoção,
manutenção,
prevenção,
proteção
e
recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o;

Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente
com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção
científica, de cidadania e de ética;
24
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
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;

Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se
tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames
hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia
molecular, bem como análises toxicológicas e bromatológicas, dentro dos
padrões de qualidade e normas de segurança;

Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de
análises laboratoriais e toxicológicas;

Realizar análises de interesse para o saneamento do meio ambiente,
incluídas as análises de água, ar e esgoto;

Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização,
interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de
hemoterapia;

Exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e
bromatológicas;

Gerenciar laboratórios de análises clínicas e bromatológicas;

Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de
metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos.
2.2.1.4
Áreas
de
Conhecimento
Interrelacionadas
na
Formação
do
Biomédico
Na formação do profissional de Biomedicina o ensino das diferentes disciplinas
sempre se dará fazendo um inter-relacionamento entre as seguintes áreas do
conhecimento humano: CIÊNCIAS DA BIOMEDICINA – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E
DA SAÚDE – CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CIÊNCIAS EXATAS.
Neste aspecto, e em consonância com as orientações das Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Biomedicina, Conselhos de Ética Nacionais e com os
seus próprios ideais de ensino, a Faculdade de Ciências Biológicas e da saúde de
União da Vitória busca a formação de profissionais de Biomedicina com
25
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competência (conhecimentos, habilidades e atitudes) para atuar no cenário da saúde
local, regional e nacional e desempenhar atividade de planejamento, organização e
gestão de serviços públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e
auditorias no âmbito de sua competência profissional.
Enfim, seguindo o artigo 3.º da Resolução CNE/CES 2, de 18 de fevereiro de
2003, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Biomedicina, esta IES busca como perfil do egresso, um profissional crítico,
reflexivo, ético, responsável, capacitado a atuar para atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício
de
atividades referentes às análises
clínicas,
citologia
oncótica,
análises
hematológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados, análises
bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e análise por imagem, pautado
em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do
seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da
sociedade. Além das já elencadas competências, o formado deverá possuir
habilidades na gestão de negócios, comunicação oral/escrita e nas relações
interpessoais. É o caso de União da Vitória (PR) e Porto União (SC), onde se espera
que os operadores da saúde estejam igualmente capacitados para responder às
demandas de intervenção, prevenção e orientação no campo da saúde e a busca da
qualidade de vida.
2.3 Estrutura Curricular
Os conteúdos essenciais para o curso de graduação em Biomedicina devem
estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da
comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional. As áreas do
conhecimento propostas devem levar em conta a formação global do profissional
tanto técnico-científica quanto comportamental e deverão ser desenvolvidas dentro
de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser humano seguindo-se
de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem
com o meio ambiente. Os conteúdos devem contemplar:
26
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1. Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as
abordagens físicos, químicos, matemáticos e estatísticos como suporte
à Biomedicina.
2. Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e
práticos) de bases moleculares e celulares dos processos normais e
alterados, das estruturas e funções dos tecidos, órgãos, sistemas e
aparelhos,
bem
como
processos
bioquímicos,
microbiológicos,
imunológicos e genéticos em todo desenvolvimento do processo saúdedoença, inerentes à biomedicina.
3. Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às
diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a
compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,
psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a
comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em
nível individual e coletivo.
4. Ciências da Biomedicina – incluem-se os conteúdos teóricos e
práticos relacionados com a saúde, doença e meio ambiente, com
ênfase nas áreas de citopatologia, genética, biologia molecular,
epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à
doença e serviços complementares de diagnóstico laboratorial em todas
as áreas da biomedicina.
Para isto, na primeira linha de demanda do egresso, sustenta-se a necessidade
de disciplinas (com abordagens novas e abertas às mudanças indicadas) como
Metodologia da Pesquisa Cientifica, Ciências Sociais Aplicada à Saúde, Química
Geral, Biologia Celular, dentre outras.
Algumas disciplinas tradicionais, como
Matemática Aplicada poderão desenvolver, na forma do encaminhamento de seus
conteúdos programáticos, conteúdos que deem conta das novas tendências da
dogmática diante da perspectiva global de uma necessidade de saúde pública de
qualidade.
Na segunda linha de formação do que se espera do perfil do egresso, se
reforçam as demandas tradicionais de compreensão técnica e crítica, do
desenvolvimento das habilidades profissionais, argumentativas e sociais que se
27
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espera dos operadores da saúde, com reforço de conteúdos decorrentes do
surgimento de novos campos de atuação (como Bioética, Tecnologia das
Fermentações e Citopatologia). Portanto, se justificam as demais disciplinas e
matérias do currículo mínimo, desdobradas sequencialmente de forma a atender as
peculiaridades regionais.
Tendo em vista o exposto, o projeto pedagógico do curso de Biomedicina das
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, apresenta um currículo voltado para
conteúdos essenciais relacionados com a formação humanista e cidadã, integrado à
realidade social da comunidade e do profissional da região, proporcionando
formação integral para o atendimento das demandas de saúde e qualidade de vida,
de forma ética e profissional.
O currículo pleno do curso de Biomedicina apresenta disciplinas básicas e
instrumentais, teóricas e práticas, disciplinas de formação profissional e disciplinas
de formação complementar. A estrutura curricular proposta está apresentada a
seguir:
28
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2.3.1 O desenho curricular
1º ANO - 1º PERÍODO
Disciplinas
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática C.H. Total
Anatomia Humana
4
40
40
80
Bioinformática
2
40
40
Biologia Celular
4
40
40
80
Fundamentos de Ciências Sociais
2
40
40
Matemática Aplicada
2
40
40
Metodologia da Pesquisa Científica
2
40
40
Química Geral e Inorgânica
4
40
40
80
Total
20
240
160
400
1º ANO - 2º PERÍODO
Disciplinas
Bioestatística
Bioética
Biofísica
Bioquímica Básica
Genética Humana
Histologia e Embriologia
Química Orgânica
Total
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
2
40
2
40
2
40
4
40
40
4
80
4
40
40
2
40
20
320
80
C.H. Total
40
40
40
80
80
80
40
400
2º ANO - 3º PERÍODO
Disciplinas
Epidemiologia e Saúde Pública
Fisiologia Humana
Parasitologia
Patologia Humana
Química Analítica
Total
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
4
4
4
4
4
20
80
40
40
40
40
240
40
40
40
40
120
C.H. Total
80
80
80
80
80
400
2º ANO - 4º PERÍODO
Disciplinas
Biologia Molecular
Bromatologia
Farmacologia
Microbiologia
Toxicologia
Total
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
4
4
4
4
4
20
40
40
80
40
40
240
40
40
40
40
160
C.H. Total
80
80
80
80
80
400
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3º ANO - 5º PERÍODO
Disciplinas
Bioquímica Clínica I
Estágio Supervisionado I
Hematologia Geral
Imunologia Básica
Micologia
Tecnologia das Fermentações
Total
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
4
40
40
4
4
4
4
20
80
80
40
40
280
40
40
120
C.H. Total
80
80
80
80
80
80
480
3º ANO - 6º PERÍODO
Disciplinas
Análise Ambiental
Bioquímica Clínica II
Diagnóstico por Imagem
Estagio Supervisionado II
Hematologia Clínica
Imunologia Clínica
Total
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
4
4
4
40
40
40
40
40
40
4
4
20
40
40
200
40
40
200
C.H. Total
80
80
80
80
80
80
480
4º ANO - 7º PERÍODO
Disciplinas
Citopatologia
Estagio Supervisionado III
Laboratório Clínico
Optativa I
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
4
40
40
4
4
80
80
Trabalho de Graduação I
4
40
Urinálise
Virologia
Total
2
2
20
40
40
320
40
C.H. Total
80
160
80
80
40
40
120
80
40
560
4º ANO - 8º PERÍODO
Disciplinas
C.H. Semanal C.H. Teórica C.H. Prática
Controle de Qualidade e Gestão
4
80
Laboratorial
Estagio Supervisionado IV
Optativa II
4
80
Trabalho de Graduação II
Total
8
160
C.H. Total
80
480
80
40
680
30
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O Curso terá a duração total de 4032 horas-aula (...horas)
A carga horária está dividida da seguinte forma

Carga horária das disciplinas: 2960 horas.

Carga horária dos estágios (I, II, III, IV) e trabalho de graduação (I e II):
880 horas.

Carga horária das atividades complementares: 192 horas.
31
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2.3.2 Ementário
Ementas relativas ao 1º ano - 1º Período
Anatomia Humana – 80 h/a
Disciplina: Anatomia Humana
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Estudar a organização global do corpo humano, bem como seus planos de referência e
terminologia descritiva do sistema locomotor, linfático e pele. Estudar os sistemas orgânicos e as
estruturas a eles relacionadas. Identificar e nomear as estruturas relacionadas ao Sistema
Circulatório, Digestório, Respiratório, Urinário, Genital Masculino, Genital Feminino, Tegumentar e
Endócrino.
Bibliografia Básica:
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
GARDNER, Ernest; GRASY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia : estudo regional do corpo
humano. 4.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1988.
Bibliografia Complementar:
TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre :
Artmed, 2003.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
SENAC. CORPO humano: anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro : Editora SENAC N, 2003.
Manual ilustrado de anatomia, doenças e tratamentos. São Paulo : Nova Cultural, 1990.
KAPIT, Wynn; ELSON, Lawrence M.; CHAGAS, Claudio Fava (Trad.). Anatomia um livro para
colorir. 3.ed. São Paulo : Roca, 2004.
Disciplina: Bioinformática
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Conceito de Sistema Operacional, arquivo, principais comandos do Office, busca na
Internet, Formatação de trabalhos acadêmicos, Banco de Dados de Estruturas Proteicas,
Alinhamento.
Bibliografia Básica:
NORTON, P. Introdução À Informática, Editora Makron, 1 Edição, 1997.
ALCALDE LANCHARRO, Eduardo; GARCIA LOPEZ, Miguel; PENUELAS FERNANDEZ, Salvador.
Informática básica. São Paulo: Makron Books, 1991.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 4.ed. Rio de Janeiro : Campus,
1999.
Bibliografia Complementar:
RAMALHO, J. A Introdução À Informática, Editora Berkley Brasil, 1a Edição, 2001.
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BOHM, Gyorgy Miklos. Informática médica: um guia prático. Rio de Janeiro : Atheneu, 1989.
Disciplina: Biologia Celular
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Microscopia óptica e eletrônica; principais técnicas de estudo; introdução à Biologia celular,
níveis de organização da natureza e os grupos de seres vivos; características gerais das células
(denominações, formas, tamanhos e os dois tipos celulares); visão panorâmica da célula eucarionte
(animal); componentes químicos das células; membranas celulares; citoesqueleto; junções celulares
e com a matriz extracelular; mitocôndrias e energia celular; peroxissomos e a desintoxicação celular;
comunicações celulares por meio de sinais químicos; núcleo celular; ciclo celular e meiose; organelas
envolvidas na síntese de macromoléculas; diferenciação celular; morte celular (necrose e apoptose);
mecanismos de regulação das atividades celulares; vírus e células.
Bibliografia Básica:
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 7ed.Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
DE ROBERTS, E.M.F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
Bibliografia Complementar:
CLEFFI, N. M. Biologia celular, genética e evolução. São Paulo: HARBRA, 1994.
POLLARD, T. D. et al. Biologia celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006
VIDAL, B. C.; MELLO, M. L. S. Biologia celular. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
Fundamentos de ciências sociais
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Relações étnicas raciais. O estudo e a construção das pessoas do corpo, emoção,
fenômeno da "doença". Perturbações: Busca da identidade, singularidade e identidades sociais.
Representações Sociais da Doença. Epidemiologia Social. Planejamento de Serviços de Saúde
individual coletivo.
Bibliografia Básica:
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3ed. São Paulo: Atlas,1995.
SANTOS, B. S. A globalização e as ciências sociais. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação: o positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas, 1987.
Bibliografia Complementar:
ADAM, P.; ERZLICH, C. Sociologia da doença e da medicina. Bauru, SP: EDUSC, 2001.
BOLTANSKI, L. As classes sociais e o corpo. Rio de Janeiro: Edições Graal,1979.
FERNANDES, F. A sociologia numa era de revolução social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
Disciplina: Matemática aplicada
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Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Compreender a aplicação da razão, proporção, regra de três simples e composta,
porcentagem, funções, conversão de medidas e volumes, diluições na Biomedicina.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, J. M. M.; CAMPBELL, J.B.; NEVES, R. A. Matemática de laboratório: aplicações
médicas e biológicas. 3.ed. São Paulo: Roca, 1986.
HARSHBARGER, R. J. Matemática Aplicada Administração Economia e Ciências Sociais e da
Saúde.7 ed. São Paulo: McGraw Hill, 2006.
WEYNE, G. R. S. Matemática para as ciências da saúde. 2 ed. São Paulo: Scortecci, 2009.
Bibliografia Complementar:
DANTE, L. R.Matemática. São Paulo: Ática, 2009.
IEZZI, G. et al. Matemática: ciência e aplicações. 2 ed. São Paulo: Atual, 2004.
SILVA, E. M.A;SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática e estatística aplicada. São Paulo, Atlas,
1999.
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Introdução a investigação científica, a atitude e a leitura crítica. O compromisso profissional
e a questão ética. Introdução à técnicas de pesquisa. Estrutura do relatório de pesquisa,
apresentação do trabalho científico, elaboração de seminários. Fichamento, resenha e artigo
científico. Importância da Monografia na graduação. Leitura e análise de gráficos. Iniciação a
elaboração de um Projeto científico.
Bibliografia Básica:
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. ATLAS, 2001.
RIGHES, A. C. M. (org); POLATO, A. M.; SILVA, E. A.; VENTURI, I. Manual de Normas Técnicas:
Estilo e estrutura para trabalhos científicos. União da Vitória: Uniguaçu, 2007.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1991.
Bibliografia Complementar:
RUIZ, J. A Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para área de saúde. Rio de Janeiro: Campus,
2003.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na
graduação. 6.ed. São Paulo : Atlas, 2003.
Disciplina: Química Geral e Inorgânica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Estrutura atômica. Periodicidade química. Ligações químicas. Substâncias e misturas.
Funções inorgânicas.
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Bibliografia Básica:
RUSSEL, J. B. Química geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v.1 e 2.
MASTERTON, William L.; SLOWINSKI, Emil J.; STANITSKI, Conrad L. Princípios de química. Rio
de Janeiro : LTC, 1990.
SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica. 7 ed. Rio de Janeiro : LTC, 1994.
Bibliografia Complementar:
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
MAHAM, B.H. Química: um curso universitário. 4ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D. Química e bioquímica para ciências biomédicas. 8ed.
São Paulo : Manole, 2001.
Ementas relativas ao 1º ano - 2º Período
Disciplina: Bioestatística
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Introdução à Estatística. Descrição, Exploração e Comparação de Dados. Probabilidade.
Distribuições de Probabilidade. A distribuição normal de Probabilidade. Inferência Estatística.
Bibliografia Básica:
COSTA NETO, P. O. Estatística. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
HULLEY, S. B. Delineando a pesquisa clínica.2 ed. São Paulo: Artmed, 2003
VIEIRA, S.Introdução à Bioestatística.3 ed., Rio de Janeiro: Campus, 1980.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A; TOLEDO, G. L. Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas, 1995.4JEKEL,J. FIELMORI, J. G./KATZ, D. L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2. ed.
Porto Alegre : Artmed, 2005.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 1993.
Disciplina: Bioética
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Bioética: conceituação, histórico, âmbito de atuação, articulação com a Ética, a Deontologia
e a Diceologia. A dominação da ciência e a apropriação do homem: sua vida, seu corpo e sua morte.
A pluriversidade do sujeito humano. Indicadores de humanidade. Valor da vida humana: a
ambiguidade. A moral tradicional e a Bioética. Corporeidade: especialidade, temporalidade,
opacidade e pluralidade. A morte do ser humano.
Bibliografia Básica:
FORTES, P. A. C.; ZOBOLI, E. L. C. P.(Org.). Bioética e saúde pública. 2 ed. São Paulo : Loyola,
2004.
NERI, D.; MOREIRA, O. S. A bioética em laboratório: células-tronco, clonagem e saúde humana.
São Paulo: Loyola, 2004.
SÁ, A. L. Ética profissional. 4 ed. São Paulo : Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
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PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência. Petrópolis: Vozes, 2002.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética. 5 ed. São Paulo: Loyola,
2000.
VIEIRA, T. R. Bioética nas profissões. Petrópolis: Vozes, 2005.
Disciplina: Biofísica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Física das Radiações. Efeitos Biológicos das Radiações. Olho Humano. Ultra-Som.
Fenômenos Elétricos nas Células. Princípio de funcionamento dos equipamentos utilizados em
Análises Clínicas.
Bibliografia Básica:
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo:
Harper &Row do Brasil, 1982.
Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, J. R. et al. Biofísica para ciências biomédicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
SEARS, F.;ZEMANSKY, M. W.;YOUNG, H. D. Física. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
SERWAY, R. A.; JEWETT, J. R.; JOHN, W.; ASSIS, A. K. T. Princípios de Física. São Paulo:
Pioneira, 2005.
Disciplina: Bioquímica Básica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa:
Princípios de Bioquímica, Estrutura, propriedades, classificação e funções das
biomoléculas: água, proteínas e enzimas, carboidratos, lipídeos. Estudo das principais rotas
metabólicas. Anabolismo e catabolismo. Obtenção de energia a partir de biomoléculas. Regulação
hormonal do metabolismo.
Bibliografia Básica:
MURRAY, R.K.; GRANNER, D.K.; MAYES, P.A.; RODWELL, V.W. Harper Bioquímica.9 ed. São
Paulo: Atheneu, 2002.
NELSON, D.; COX, M. M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 4 ed. Sarvier. 2006.
VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W.Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre :
Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar:
CISTERNAS, J.R., VARGA, J.M.; MONTE. Fundamentos de Bioquímica Experimental, 2.ed.
Atheneu. São Paulo, 1999.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
STRYER, L.. Bioquímica. 4.ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995.
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Disciplina: Genética Humana
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Bases moleculares e citológicas da hereditariedade. Alelos múltiplos. Imunogenética.
Hemoglobulinopatias. Herança multifatorial. Herança ligada ao Sexo. Herança poligênica. Genética
médica. Diagnóstico e Tratamento das doenças genéticas.
Bibliografia Básica:
BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
GRIFFITHS, Anthony J. F.; MILLER, J. H. Introdução à genética. 6 ed. Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 1998.
NUSSBAUM, R. L. et al. Genética Médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, H. C. Fundamentos da genética e evolução. 3 ed. Rio de Janeiro : Atheneu, 1987.
JORDE, L. B., CAREY, J. C., WHITE, R. L. Genética Médica. 2 ed. Trad. Motta, P. A. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
VOGEL, F.; MOTULSKY, A. G. Genética humana: problemas e abordagens. São Paulo, Guanabara
Koogan, 2000.
Disciplina: Histologia e Embriologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Microscopia óptica e eletrônica; técnica histológica e histoquímica; visão panorâmica da
célula animal; Histologia geral de tecidos epiteliais de revestimento e glandulares, conjuntivos,
muscular e nervoso; Histologia especial dos sistemas: cardiovascular, endócrino, reprodutores
masculino e feminino, tegumentar, digestivo, respiratório, urinário e sensorial. Gametogênese,
fecundação, clivagem, períodos embrionário e fetal, anexos embrionários e placenta.
Bibliografia Básica:
GARCIA. S. M. L.; JECKEL, E.; GARCIA, C. B. Embriologia. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2001.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
MOORE, K.;PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
MELLO, R. A. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002.
JUNQUEIRA, L. C. U.;JUNQUEIRA, L. M. S.Técnicas básicas de citologia e histologia. São Paulo:
Santos, 1983.
CORMAK, A.W. Fundamentos da Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
Disciplina: Química Orgânica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução a química orgânica. Funções orgânicas. Estereoquímica. Propriedades físicas e
químicas dos compostos orgânicos. Acidez e Basicidade dos compostos orgânicos. Efeito Indutivo e
de ressonância. Tipos de reações dos compostos orgânicos. Reações dos compostos orgânicos.
Bibliografia Básica:
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ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S.A., 1976.
BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo: Pearson, 2004.
SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1996.
Bibliografia Complementar:
FELTRE, R. Química: Química Orgânica, v. 3, 4. ed. São Paulo: Moderna, 1994.
TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica teórica. São
Paulo: Ícone, 1993.
UCKO, D.A. Química para as ciências da saúde. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992.
Ementas relativas ao 2º ano - 3º Período
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: A compreensão do processo saúde-doença na sociedade e seus determinantes. A
distribuição dos agravos, doenças e eventos associados à saúde. A medida da saúde coletiva. O
raciocínio e a pesquisa epidemiológica. A produção da informação em saúde e o seu conhecimento e
interpretação para apoiar a tomada de decisão em saúde. A organização do sistema de saúde no
Brasil. Políticas de saúde e a Atenção Primária. A saúde como direito. As unidades de saúde no
contexto do Sistema Único de Saúde - SUS. A regulamentação, o controle social e os recursos
humanos do SUS. As atividades programáticas e os novos modelos de atendimento para a
viabilização e consolidação do SUS.
Bibliografia Básica:
Bibliografia Básica:
ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 3 ed. Rio de Janeiro:
MEDSI, 2003.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ROUQUAYROL, M. Z. et al.Epidemiologia & Saúde.6 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.
Bibliografia Complementar:
FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S.W. Epidemiologia Clínica. Elementos Essenciais. 4 ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2006.
MEDRONHO, R. A . Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2006.
JEKEL, J. F. et.al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed,
1999.
Disciplina: Fisiologia Humana
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução à fisiologia da membrana celular (meio interno, transporte de membrana,
potencial de ação e de repouso). Sistema circulatório, respiratório, digestório, renal e nervoso.
Bibliografia Básica:
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84600-000 União da Vitória - PR
CINGOLANI, H. H. E.; HOUSSAY, A. B. Fisiologia humana de Houssay.7ed. Porto Alegre : Artmed,
2004.
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GUYTON, A.C.,HALL, J.E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
Bibliografia Complementar:
BERNE, R.M., LEVY, M.N. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 4ed, 2000.
GANONG, W.Fisiologia médica. 17 ed. Rio de Janeiro: Pretice-Hall, 1998.
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1988.
Disciplina: Parasitologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Relações parasito-hospedeiro. Estudo morfobiológico de protozoários e helmintos de
interesse clínico. Epidemiologia, patogenia, diagnóstico laboratorial e profilaxia de infecções
parasitárias de interesse em Saúde Pública.
Bibliografia Básica:
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 2005.
NEVES, D.P. et al. Parasitologia humana. 11 ed., São Paulo: Atheneu, 2005.
REY, L. Parasitologia.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia Complementar:
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o
diagnóstico das parasitoses humanas. São Paulo: Atheneu, 2001.
CIMERMAN, B. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos.São Paulo: Atheneu,
2002
HENRY, J.B. Diagnósticos clínicos e tratamentos por métodos laboratoriais. 20.ed., São Paulo:
Editora Manole, 2008
Disciplina: Patologia Humana
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução à patologia. Conceito de doença. Divisões e modalidades de estudo da
Patologia. Desenvolvimento da tecnologia e sua influência no desenvolvimento da Patologia.
Correlação dos dados anatômicos com os sinais e sintomas clínicos. Injúria e morte celular.
Degenerações e necrose. Morte somática. Alterações da circulação e dos fluidos do organismo.
Edema; hiperemia ou congestão; isquemia; trombose; embolismo; infarto; hemorragia; choque.
Imunopatologia. Inflamação e reparo. Alterações do crescimento celular. Neoplasias.
Bibliografia Básica:
ABBAS, A. K.; KUMAR, V.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. Fundamentos de Robbins &Cotran
Patologia. 7 ed. Elsevier, 2006
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Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
84600-000 União da Vitória - PR
BRASILEIRO FILHO, G. et al. Bogliolo: patologia geral.2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
COTRAN, R. S., KUMAR, V., COLLINS, T. Robbins: patologia estrutural e funcional.6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
FRANCO, M. et al. Patologia - Processos Gerais. ATHENEU EDITORA. 2010.
HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. Fundamentos de Rubin – Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan 2007.
RUBIN, E.; GORSTEIN, F.; SCHWARTING, R. Rubin - Patologia: Bases Clinicopatologicas da
Medicina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Química analítica
Carga Horária: 80h/a
Ementa:Química analítica inorgânica. Materiais e operações na análise qualitativa. Análise por via
úmida e via seca. Identificação de cátions e ânions. Métodos da química analítica quantitativa.
Amostragem. Expressão de resultados. Materiais, reagentes e operações de análise quantitativa.
Gravimetria. Titulometria.
Bibliografia básica:
HARRIS, D. Análise química quantitativa. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
MENDHAM, J.;BARNES J.D.; DEWNEY, R.C.; THOMAS, M.J.K. Vogel: Análise química
quantitativa, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: LTC, 1981.
Bibliografia complementar:
ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-química. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3 ed. São Paulo: Mauá, 2004.
LEE,J.D. Química Inorgânica(não tão) concisa. 5 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
Ementas relativas ao 2º ano - 4º Período
Disciplina: Biologia Molecular
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Os constituintes moleculares da célula. Estrutura e replicação do DNA. RNA e transcrição.
Processamento do RNA. Inibidores da biossíntese de ácidos nucléicos. Código genético e síntese
proteica. Inibidores da síntese de proteínas. Mutação e mecanismos de reparo. Técnicas de
diagnóstico molecular e de DNA recombinante. Isolamento de genes específicos. Identificação das
doenças humanas. Terapia gênica. Aplicação forense da Biologia Molecular. Engenharia genética:
organismos transgênicos, a indústria do DNA. A ética na análise do DNA.
Bibliografia Básica:
40
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
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ALBERTS, B. et. al; SIMONETTI, Amauri Braga (Trad.). Biologia molecular da célula. 4.ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004.
DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 3ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio de Janeiro :
Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
LEWIS, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LIMA, N.; MOTA, M. ZAMBONI, L. Biotecnologia – Fundamentos Aplicações.
EÇA, L. M. Biologia molecular: guia prático e didático. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
Disciplina: Bromatologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Noções básicas de alimentos, nutrientes, valor nutricional e rotulagem de alimentos. Coleta
e preparo de amostras para análise de alimentos. Análise da composição centesimal do alimento.
Qualidade e fundamentos de segurança alimentar. Fontes de contaminação dos alimentos. Perigos
físicos, químicos e biológicos. Microrganismos patogênicos veiculados por alimentos. Microbiologia de
produtos alimentícios. Fundamentos de higiene de alimentos. Fundamentos de conservação de
alimentos. Segurança e qualidade na produção de alimentos de origem vegetal e animal (carnes,
ovos, leite, pescados) e de seus derivados.
Bibliografia Básica:
JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. Porto Alegre : Artmed, 2005.
CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas: Unicamp,
2003.
SALINAS, R. D. Alimentos e nutrição: introdução à bromatologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar:
EVANGELISTA, J.E. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu.
SGARBIERI, V.C. Alimentação e nutrição. São Paulo: Almed, 1987.
RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. Química de Alimentos. 2 ed. Edgar Blucher, 2007.
Disciplina: Farmacologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução ao estudo da Farmacologia. Noções gerais de farmacocinética. Princípios de
farmacodinâmica. Farmacologia do sistema nervoso autônomo periférico. Farmacologia do sistema
nervoso central. Fármacos que atuam no sistema circulatório. Histamina e seus antagonistas.
Eicosanóides e a reação inflamatória. Antiinflamatórios não-esteroidais e glicocorticóides. Estudo
geral do agentes antimicrobianos.
Bibliografia Básica:
GOODMAN, L. S. Goodman e Gilman as bases farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre:
McGraw-Hill Interamericana, 2010.
RANG, H.P.; DALE, M.M; RITTER, J.M. Farmacologia. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
41
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SILVA, P. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar:
HARVEY, Richard A.; CHAMPE, Pamela C.; MYCEK, Mary J..Farmacologia ilustrada. 2.ed. Porto
Alegre : Artmed, 2002.
KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1988.
RANG, H. P. Farmacologia. Rio de Janeiro : Editora Elsevier, 2007.
Disciplina: Microbiologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Conhecimentos básicos no ramo da biologia dos seres microscópicos, onde se estudam a
morfologia, reprodução, fisiologia, taxonomia dos microrganismos e também a sua interação com
outros seres vivos (homens, animais e plantas) e com o meio ambiente. Principais fontes e coleta do
material biológico para realização dos exames bacteriológicos. Preparo do material utilizado em
laboratório de microbiologia. Bacterioscopia, colorações, culturas e antibiograma.
Bibliografia Básica:
JAWETZ, E.; MELNICK, J.L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica. 21 ed. Rio de Janeiro :
Guanabara Koogan, 2000.
PELCZAR, M. J. Jr.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. 2 ed. v. 1.
São Paulo: Makron Books, 2005.
TRABULSI, L.R. Microbiologia. 3 ed. revisada. São Paulo: Livraria Atheneu, 2004.
Bibliografia Complementar:
MARSHALL, Jacquelyn R.. Manual de laboratório clínico: microbiologia. São Paulo: Santos, 1995.
MURRAY, P. R. Microbiologia médica. 6 ed. Rio de Janeiro : Editora Elsevier, 2009. (2ex. 2004)
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R., and CASE, C. L. Microbiologia.8 ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2005.
Toxicologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução ao estudo da Toxicologia. Biossegurança no laboratório de Toxicologia. Efeitos
tóxicos e avaliação toxicológica – classificação das fontes de exposição, toxicocinética,
toxicodinâmica. Toxicologia social, medicamentos, ocupacional, ambiental e de alimentos. Acidentes
com animais peçonhentos.
Bibliografia Básica:
MICHEL, O. ROCHA. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica - Ciências Farmacêuticas. Rio de
Janeiro: Ganabara Koogan, 2011.
OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar:
LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: MEDSI,
2004.
MIDIO, A. F. Glossário de Toxicologia. São Paulo: Roca, 1992.
42
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PASSAGLI, M. Toxicologia forense – teoria e prática.3 ed. Campinas: Millenium, 2011.
Ementas relativas ao 3º ano - 5º Período
Disciplina: Bioquímica Clínica I
Carga Horária: 80 h/a
Ementa Materiais e métodos gerais de análise. Eletroforese, cromatografia, espectrofotometria.
Automação do laboratório de bioquímica clínica. Controle de qualidade. Coleta, conservação e
preparo de amostras biológicas para análises bioquímicas. Determinação de metabólitos em
amostras biológicas. Bioquímica de líquidos biológicos. Estudo bioquímico clínico dos carboidratos,
lipídios e proteínas.
Bibliografia Básica:
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D. E. Tietz Fundamentos de Química Clínica.6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, ThomasM.Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7 ed.São Paulo : Editora
Blucher, 2011.
RAVEL, Richard. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Bibliografia Complementar:
ESTRIDGE, B.H.; WALTERS, N. J.; REYNOLDS, R. P. Laboratório clínico - técnicas básicas. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 20 ed. São Paulo:
Manole, 2008.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Carga Horária: 160 h/a
Ementa: Englobará atividades práticas relacionadas à área de Microbiologia e Parasitologia.
Bibliografia Básica: Todas as indicadas nas disciplinas relacionadas às respectivas áreas de
estágio.
Disciplina: Hematologia Geral
Carga Horária: 80 h/a
Ementa Introdução à hematologia. Origem das células do sangue. Órgãos linfoides e
hemoformadores. Fisiopatologia das células sanguíneas. Anemias. Leucemias. Diagnóstico
hematológico. Controle de qualidade do diagnóstico hematológico.
Bibliografia Básica:
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 5 ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
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HOFFBRAND, A. V. & PETTIT, J. E. Fundamentos em Hematologia. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
THOMAS, G. R. L. Hematologia Clínica de Wintrobe. 9 ed. Buenos Aires: Inter Médica, 1998.
Bibliografia Complementar:
HOFFBRAND, A. V. & PETTIT, J. E. Atlas Colorido de Hematologia Clínica. São Paulo: Manole,
2001.
LORENZI. T. F. Atlas de Hematologia: Clínica Hematológica Ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
NAOUM, F. A. Doenças que Alteram os Exames Hematológicos. Atheneu, 2010.
Disciplina: Imunologia Básica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Bases moleculares da imunologia, órgãos e células do Sistema Imune. Caracterização das
respostas primária e secundária. Antígenos e anticorpos. Sistema complemento. Apresentação de
antígenos. Moléculas do MHC. Citocinas. Ativação de linfócitos T e B. Diversidade de anticorpos.
Resposta imune nos processos inflamatórios, infecciosos, parasitários, tumorais e doenças autoimunes. Reações de Hipersensibilidade. Tolerância Imunológica. Transplante. Vacinas. Intradermoreações.
Bibliografia Básica:
ABUL K. ABBAS, ANDREW H. LICHTMAN & JORDAM S. POBER. Imunologia Celular & Molecular.
5.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; CAPRA, J.D.; Imunobiologia: o Sistema Imune na
Saúde e na Doença, 5.ed. Artmed, 2002.
ROITT, I.; BROSTOFF,J.; MALE, D. Imunologia.5 ed. São Paulo: Manole, 1999.
Bibliografia Complementar:
OSEN, F.; GEHA, R. S. Estudo de casos em imunologia. 3 ed. Porto Alegre, Artmed, 2002.
PARHAM, P.; O Sistema Imune. Rio de Janeiro: Artmed, 2001.
WILLIAM MALAGUTTI. Imunização, Imunologia e Vacinas. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.
Disciplina: Micologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução à micologia. Biologia, transmissão e patogenicidade dos fungos. Micoses:
superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. Epidemiologia, classificação clínica,
diagnóstico laboratorial, imunológico e molecular dos agentes etiológicos causadores de micoses.
Noções de drogas antifúngicas.
Bibliografia Básica:
LACAZ, C. S.et al.Tratado de Micologia Médica. São Paulo: Sarvier, 2002.
SILVA, C. H. P. M.;NEUFELD, P. M. Bacteriologia e micologia para o laboratório clínico. Rio de
Janeiro: Revinter, 2006.
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84600-000 União da Vitória - PR
TRABULSI, L. R.;ALBERTHUM, F. Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2004
Bibliografia Complementar:
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M.A. Microbiologia médica. 6 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
ZAITZ, C. Atlas de Micologia Médica: Diagnóstico Laboratorial. 2 ed. Belo Horizonte:Medsi, 2004.
ZAITZ, C. Compêndio de Micologia Médica. 2 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Tecnologia das Fermentações
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Alimentos e bebidas obtidos por fermentação. Fermentação alcoólica. Fermentação lática.
Fermentação acética. Produtos obtidos por via fermentativa: ácidos orgânicos, enzimas, vitaminas,
aminoácidos, antibióticos. Tratamento biológico de resíduos.
Bibliografia Básica:
COSTA, N. M. B.; BORÉM, A. Biotecnologia e nutrição: saiba como o DNA pode enriquecer a
qualidade dos alimentos. São Paulo: Nobel, 2003.
EVANGELISTA, J.E. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial. Campinas: Edgard
Blücher, 2001.
Bibliografia Complementar:
AMORIM, H. V. Fermentação Alcoólica - Ciência e Tecnologia. Piracicaba: Fermentec, 2005.
COELHO, M. A. Z.; SALGADO, A. M.; RIBEIRO, B. D. Tecnologia enzimática. Rio de Janeiro:
EPUB, 2008.
CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas: Unicamp,
2003.
Ementas relativas ao 3º ano - 6º Período
Disciplina: Análise Ambiental
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Campo de atuação do profissional Biomédico em Análise Ambiental. A Legislação
Ambiental. Estudos Ambientais. Saneamento Ambiental. Controle Ambiental da Água, do ar e
resíduos. Análise Físico-química da água. Técnicas aplicadas ao tratamento e recuperação de
esgotos.
Bibliografia Básica:
BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
SILVA, J. X.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e análise ambiental : aplicações. 3 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
TAUK, S. M. Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. Unesp.1995.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, M. S. Química ambiental. Lavras, UFLA - Universidade Federal de Lavras, 2001.
SANCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2008.
UFLA. Introdução ao estudo de gestão e manejo ambiental. Lavras: UFLA - Universidade Federal
de Lavras, 2001.
45
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Disciplina: Bioquímica Clínica II
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Enzimologia clínica. Provas de funções hepáticas e renais. Análise do equilíbrio
hidroeletrolítico e ácido-base. Bioquímica clínica no dopping esportivo. Hormônios.
Bibliografia Básica:
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D. E. Tietz Fundamentos de Química Clínica. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7 ed.São Paulo : Editora
Blucher, 2011.
RAVEL, Richard. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Bibliografia Complementar:
ESTRIDGE, B.H.; WALTERS, N. J.; REYNOLDS, R. P. Técnicas básicas de laboratório clínico.
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 20 ed. São Paulo:
Manole, 2008.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
Diagnóstico por Imagem
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Atuação do Biomédico na Radiologia geral, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, medicina nuclear, densitometria. Processo de formação de imagens, exames e patologias
relacionadas a cada exame.
Bibliografia Básica:
BURGENER, F. A. Diagnóstico diferencial em ressonância magnética. Rio de Janeiro: Revinter,
2005.
HENWOOD, S. Técnicas e prática na tomografia computadorizada clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2007.
Bibliografia Complementar:
ANIJAR, J. R. Densitometria óssea na prática médica. São Paulo: Sarvier, 2003.
MOELLER,T.B.; REIF, E. Achados normais em tomografia computadorizada e ressonância
magnética. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
THRALL, J. H.; ZIESSMAN, H. A. Medicina nuclear.2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Disciplina: Estágio Supervisionado II
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Abrangerá atividades relacionadas à área Bromatologia e Tecnologia das Fermentações.
Bibliografia Básica: Todas as indicadas nas disciplinas relacionadas às respectivas áreas de estágio
Disciplina: Hematologia Clínica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Hemostasia e Coagulação. História da hemoterapia. Política Nacional de sangue e
hemoderivados. Normas técnicas e legislação vigente. Recrutamento e seleção de candidatos à
doação de sangue. Fracionamento do sangue, sua conservação, distribuição e aplicação. Noções
sobre imunohematologia e DHRN. Requisição médica e registros de transfusão. Testes prétransfusionais e suas indicações. Relações transfusionais imediatas e tardias.
Bibliografia Básica:
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HOFFBRAND, A. V. & PETTIT, J. E. Fundamentos em Hematologia. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.
VERRASTRO, T. Hematologia e Hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia
e clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2004.
Bibliografia Complementar:
HARMENING, D. Técnicas Modernas em Banco de Sangue e Transfusão. 2 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2006.
NAOUM, F. A. Doenças que Alteram os Exames Hematológicos. Atheneu, 2010.
TKACHUK, D. C.; HIRSCHMANN, J. Wintrobe - Atlas Colorido De Hematologia. Rio de Janeiro:
Revinter, 2010.
Disciplina: Imunologia Clínica
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Introdução a Imunologia Clínica. Conhecimentos sobre os métodos Imunológicos utilizados
para o diagnóstico clínico. Provas para detecção de antígenos e anticorpos. Imunodiagnóstico e
aspectos clínicos das doenças bacterianas, parasitárias, fungicas, virais, autoimune e alérgicas.
Marcadores Tumorais. Imunologia dos transplantes.
Bibliografia Básica:
ABUL K. ABBAS, ANDREW H. LICHTMAN & JORDAM S. POBER, Imunologia Celular & Molecular,
5.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; CAPRA, J.D.; Imunobiologia: o sistema imune na
saúde e na doença. 5.ed. Artmed, 2002.
PARSLOW, T.G et al.Imunologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 20.ed. São Paulo:
Manole, 2008.
OSEN, F.; GEHA, R. S. Estudo de casos em imunologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
WILLIAM MALAGUTTI. Imunização, Imunologia e Vacinas. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.
Ementas relativas ao 4º ano - 7º Período
Disciplina: Citopatologia
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Conhecimentos fundamentais da área de Citologia Oncótica, com ênfase nas técnicas de
processamento da amostra (coleta, fixação e coloração). Controle de qualidade em Citopatologia.
Realização e interpretação de laudos da citologia hormonal e oncótica.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, G. Citologia do Trato Genital Feminino. 3 ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2004.
ELEUTÉRIO, J. J. Noções básicas de citologia ginecológica. São Paulo: Santos, 2003.
SOBOTTA, JOHANNES. Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 7 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, B. et. Al. Fundamentos da biologia celular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, L. C. U.;JUNQUEIRA, L. M. S.Técnicas básicas de citologia e histologia. São Paulo:
Santos, 1983.
LIRA NETO, J. M. Atlas de citopatologia e histologia do colo uterino. Rio de Janeiro, MEDSI,
2000.
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84600-000 União da Vitória - PR
Disciplina: Estágio Supervisionado III
Carga Horária: 200 h/a
Ementa: Abrangerá atividades relacionadas às áreas de Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica e
Imunologia Clínica.
Bibliografia Básica: Todas as indicadas nas disciplinas relacionadas às respectivas áreas de
estágio.
Disciplina: Laboratório Clínico
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Análise e interpretação de exames laboratoriais e sua relação no estudo de casos clínicos.
Bibliografia Básica:
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D. E. Tietz Fundamentos de Química Clínica. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
RAVEL, Richard. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
Bibliografia Complementar:
DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7 ed. São Paulo : Editora
Blucher, 2011.
ESTRIDGE, B.H.; WALTERS, N. J.; REYNOLDS, R. P. Laboratório clínico - técnicas básicas. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 20 ed. São Paulo:
Manole, 2008.
Disciplina: Trabalho de Graduação I
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Elaboração de uma proposta de trabalho de conclusão sob a orientação de um Docente do
Curso de graduação em Biomedicina conforme regulamentação estabelecida pelo Colegiado do
Curso.
Bibliografia Básica: A ser indicada pelos Professores Orientadores.
Disciplina: Urinálise e Líquidos Biológicos
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Abordagem do exame de urina de forma qualitativa e quantitativa. Correlação com as
patologias afins. Automação em urinálise. Análise citológica dos líquidos biológicos e sua correlação
clínico-laboratorial.
Bibliografia básica
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D. E. Tietz Fundamentos de Química Clínica. 6 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
STRASINGER; S.K. Uroanálise e fluídos biológicos. 3 ed. São Paulo: Premier, 2000.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
Bibliografia Complementar:
DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7 ed. São Paulo : Editora
Blucher, 2011.
ESTRIDGE, B.H.; WALTERS, N. J.; REYNOLDS, R. P. Laboratório clínico - técnicas básicas. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 20 ed. São Paulo:
Manole, 2008.
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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
84600-000 União da Vitória - PR
Disciplina: Virologia
Carga Horária: 40 h/a
Ementa: Estudo morfobiológico dos vírus de interesse clínico. Epidemiologia, patogenia, diagnóstico
laboratorial e profilaxia das infecções virais.
Bibliografia Básica:
JAWETZ, Ernest; MELNICK, Joseph L.; ADELBERG, Edward A.. Microbiologia Médica. 21.ed. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2000.
TRABULSI, L.R. Microbiologia. 3 ed. revisada. São Paulo: Livraria Atheneu, 1999.
WIGG, M. D.; ROMANOS, M. T. V.; SANTOS, N. S. O. Introdução à virologia humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
MARSHALL, Jacquelyn R.. Manual de laboratório clínico: microbiologia. São Paulo: Santos, 1995.
MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
VERMELHO, A. B.; PEREIRA F. A; COELHO R. R. R, et al. Práticas de microbiologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Disciplina: Optativa I
Carga Horária: 80 H/a
Ementa: O acadêmico deverá cursar uma disciplina de carga horária igual a 80 H/a ou maior, em
caráter optativo, nos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Administração, Direito
ou Serviço Social. A ementa e bibliografias são específicas à disciplina escolhida. Poderá ainda, optar
por cursar a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, conforme o decreto nº 5.626, de 22
de dezembro de 2005.
Ementas relativas ao 4º ano - 8º Período
Disciplina: Estágio Supervisionado IV
Carga Horária: 480 h/a
Ementa: Abrangerá atividades relacionadas à área de Análises Clínicas.
Bibliografia Básica: Todas as indicadas nas disciplinas relacionadas às respectivas áreas de
estágio.
Disciplina: Controle de Qualidade e Gestão Laboratorial
Carga Horária: 80 h/a
Ementa: Estrutura física do Laboratório Clínico. Normatizações aplicadas pela Vigilância Sanitária.
Controle e garantia da qualidade. Padronização no laboratório clínico. Interferentes. Água reagente
no laboratório clínico. Terminologia em qualidade. Administração do fator humano e financeiro.
Sistema de informações gerenciais. O ciclo de informações contábeis. Aplicação em Laboratório de
Análises Clínicas.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MOTTA, V.T., CORREA, J.A., MOTTA, R.T. Gestão e garantia de qualidade no laboratório clínico.
2 ed., Porto Alegre: Médica Missau, 2001.
SANNAZZARO, C. A C. Administração de Laboratórios de Análises Clínicas: teoria e prática, São
Paulo, Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, 1998.
Bibliografia Complementar:
49
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
Rua Padre Saporiti – Rio D’Areia
84600-000 União da Vitória - PR
MALAGON-LONDONO, G. Administração Hospitalar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009
KOTLER, P.; STEVENS, R. J. ; SHALOWITZ, J. Marketing estratégico para a área da saúde. Porto
Alegre: Bookman Companhia. 2010.
TAJRA, S. F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada
para a excelência. 2 ed. São Paulo: Iátria. 2008.
Disciplina: Trabalho de Graduação II
Carga Horária: 40 H/a
Ementa: Elaboração de um trabalho de conclusão sob a orientação de um Docente do Curso de
graduação em Biomedicina conforme regulamentação estabelecida pelo Colegiado do Curso, com
defesa perante Banca Examinadora ao final do semestre letivo.
Bibliografia Básica: A ser indicada pelos Professores Orientadores.
Disciplina: Optativa II
Carga Horária: 80 H/a
Ementa: O acadêmico deverá cursar uma disciplina de carga horária igual a 80 H/a ou maior, em
caráter optativo, nos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Administração, Direito
ou Serviço Social. A ementa e bibliografias são específicas à disciplina escolhida. Poderá ainda, optar
por cursar a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, conforme o decreto nº 5.626, de 22
de dezembro de 2005.
2.4 Avaliação e Aprendizagem
A avaliação é entendida, neste Projeto, como um processo de diagnóstico
contínuo e sistemático. Dessa forma, como decisão institucional e do NDE do Curso,
o ponto de partida é entender que todo momento de avaliação não deverá ocorrer
isoladamente, mas de maneira gradativa. Com isso, pretende-se tornar mais
eficiente a assimilação e se necessário, a recuperação de conteúdos.
Segundo Antunes (2004), o processo de avaliação da aprendizagem consiste
em determinar se os objetivos educativos estão sendo realmente alcançados pelo
programa do currículo pleno e do ensino. Os objetivos visados consistem em
produzir certas modificações desejáveis no padrão de comportamento dos
acadêmicos.
A verificação do aproveitamento dos conteúdos será feita por disciplina e por
atividade integrante do currículo pleno, abrangendo a assimilação do conhecimento
e a assiduidade, sendo ambas individualmente determinantes.
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Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações bimestrais por disciplina, a
critério do professor. Outros processos de avaliação poderão ser utilizados, com
ênfase para aqueles que permitam avaliação continuada durante a execução de
projetos.
O rendimento escolar envolve concepção de conhecimento, emissão de juízo e
de valores, para tanto, exige-se competência, discernimento, equilíbrio e
conhecimentos técnicos.
Todo esse procedimento envolve capacidades cognitivas, equilíbrio emocional,
relação interpessoal e inserção social. Tais atributos estão inseridos no projeto
pedagógico a ser desenvolvido pelos sujeitos instituição-docente-discente. Projeto
este, caracterizado pelas exigências legais ao regulamento da IES e do curso; aos
objetivos; à caracterização do trabalho profissional; o ensino; as orientações; o
processo contínuo (atividades complementares, iniciação científica, visitas unidades
conveniadas, por ex. hospitais) e por fim, o trabalho de conclusão de curso. Todos
estes momentos somam-se para o processo de formação acadêmica do egresso.
O CONSEP, juntamente com os Colegiados de Cursos e demais setores da
IES elaboram e aprovam o Calendário Escolar para a realização de provas e
exames finais. As condições para a aprovação por média e participação em exames
finais são aquelas constantes do Regimento da IES. Outros aspectos que devem
nortear o processo de avaliação são o de destacá-lo como instrumento de apoio ao
desenvolvimento acadêmico.
Ao acadêmico, a avaliação deve fornecer informações sobre seu próprio
processo de aprendizagem. Deve permitir-lhe, não só demonstrar a aquisição dos
conteúdos trabalhados através de estratégias variadas, como também oferecer
subsídios para que possa refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem. Por
isso, esta interlocução, ocorrerá em vários momentos e privilegiará os aspectos
qualitativos (capacidade de análise, síntese crítica e elaboração pessoal do aluno)
sobre os quantitativos e favorecerá a compreensão dos processos mentais
envolvidos na aprendizagem.
Há a cada bimestre, mais de um instrumento de avaliação, obedecendo ao
plano de ensino das disciplinas. Ao final de cada bimestre é aferida uma média do
desempenho do graduando, resultante do conjunto das atividades realizadas.
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O sistema e os critérios de avaliação obedecem, primariamente, às
determinações estabelecidas pelo Regimento Geral da IES e fundamentalmente, à
coerência que deve caracterizar qualquer processo avaliativo e permitir a detecção
do ensino adequado do conteúdo estabelecido pelo currículo do curso. A avaliação
deverá ainda, oferecer subsídios para o professor.
A IES, por meio da coordenação do curso, orientará para que a avaliação
ocorra no sentido de, além de diagnosticar a realidade, determinar os fatores de
insucesso e orientar as ações para sanar ou minimizar as causas e promover a
aprendizagem do aluno. Para isso, deve estabelecer sempre uma relação de
coerência com o processo ensino-aprendizagem e com a concepção do curso. Em
reuniões de colegiado e de coordenação acadêmica, os professores serão
motivados a diversificar os critérios de avaliação, com vistas a reorientar o processo
de ensino quando necessário.
Discute-se a forma de administração dos conteúdos aos acadêmicos, a forma
de organização e construção das avaliações e atribuição de notas. Esse
procedimento permite que os procedimentos de ensino não se distanciem dos
pressupostos do projeto pedagógico do curso. Na avaliação da aprendizagem os
professores têm utilizado instrumentos formais, tais como testes e provas, no final de
um período determinado de tempo. Porém, isso se constitui em um momento de
culminância de todo um processo de avaliação e não no único momento avaliado.
Reconhece-se a importância de instrumentos formais de avaliação, porém não se
focaliza a avaliação apenas no desempenho cognitivo do aluno.
A avaliação do desempenho escolar é realizada por intermédio de
acompanhamento contínuo do acadêmico, é feita por disciplina, incidindo sobre
frequência e aproveitamento. Dá-se por meio de provas (discursivas e de múltipla
escolha), seminários, estudos de caso, trabalhos (individuais e em grupo), exercícios
dirigidos, participação em projetos, compromisso do acadêmico com sua formação e
com a consciência de sua atuação.
O aproveitamento é expresso em notas, demonstradas em grau numérico de
zero (0,0) a dez (10,0). Por recomendação da IES os professores realizam pelo
menos duas avaliações a cada bimestre, uma em data determinada pelo professor
(normalmente ao fim do primeiro mês do bimestre; e normalmente um trabalho
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acadêmico) e outra realizada em data pré-determinada em calendário escolar
durante uma semana de provas.
A avaliação está voltada para o compromisso com o questionamento, com a
crítica, com a expressão do pensamento divergente e com os próprios métodos de
investigação, que devem ser coerentes. Nesse sentido, é concebida como uma
atividade séria e complexa, um processo sistemático de identificação da
aprendizagem que atribui valor e por isso deve envolver diferentes momentos e
diversos métodos e diferentes agentes.
O acadêmico do curso tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos por
intermédio das experiências do estágio supervisionado, participação em congressos,
eventos especiais e palestras, desenvolvendo atividades complementares e cursos
de extensão. A IES conta com convênios com hospitais, clínicas, farmácias,
laboratórios de análises clínicas, Associações diversas, clubes, instituições de
ensino e empresas, buscando, continuamente, estabelecer parcerias que permitam
o desenvolvimento da iniciação à pesquisa e projetos de extensão que envolvam a
comunidade em suas diferentes classes. Essas ações também são avaliadas.
O Trabalho de conclusão de Curso (TCC) é individual e será realizado no
último ano do curso. Para o efetivo cumprimento do TCC, o aluno deverá ao início
do 7º período elaborar seu projeto de TCC para análise e deliberação. A IES tem
mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de
conclusão de curso – o acompanhamento do aluno durante a realização do seu TCC
será feito semanalmente em reuniões de orientação (com horário e local
previamente agendado) com seu professor orientador que tem a incumbência de
gerar um relatório (padronizado pela Coordenação Central de Estágios e TCC) do
encontro,
apresentando-as
bimensalmente
à
Coordenação
do
Curso
de
Biomedicina.
Ao final do 8º período o aluno fará defesa pública do seu TCC, o qual será
avaliado pela banca examinadora. Será formalizada ata de aprovação ou não do
trabalho defendido. Ao final do processo, o trabalho será encaminhado ao acervo da
biblioteca da IES (cópia impressa e mídia), com a assinatura do Termo de
Autorização para Publicação.
O trabalho de conclusão de curso é regido pelo Regulamento de Trabalho de
Conclusão de Curso, que está descrito anteriormente neste documento.
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2.5 Atividades Acadêmicas articuladas à formação profissional
2.5.1 Atividades complementares de integralização curricular
A estruturação curricular do Curso de Biomedicina da Faculdade, norteada
pelas Diretrizes Curriculares Nacional de Ensino do Curso, preconiza dois núcleos
de conhecimento, visando à aquisição de habilidades desejadas para a formação
dos profissionais da área. Assim como também leva ao acadêmico, conhecimentos
gerais, visando dar suporte para formação de um técnico envolvido com os
problemas socioeconômicos, políticos e culturais do país.
Os dois núcleos de conhecimentos inseridos nas diretrizes curriculares são:
I – Conteúdos essenciais básicos;
II – Conteúdos essenciais profissionalizantes.
Além dos dois núcleos de conhecimentos, o curso também dispõe de
Conteúdos Complementares para a formação profissional.
Em síntese, as atividades Complementares propiciam ao discente espaço de
aprendizagem significativa, importância da interdisciplinaridade na busca do
conhecimento e do desenvolvimento do raciocínio pela lógica, além de estimular a
participação em projetos de Iniciação Científica e Extensão. Essas atividades são
fundamentais para o desenvolvimento de habilidades profissionais.
2.5.1.1
Critérios para desenvolvimento de atividades complementares
As IES, por meio de articulações entre a Coordenação de Atividades
Complementares e Sociais, Coordenação de Cursos e Orientadores de Atividades
Complementares e Sociais, organizam e promovem projetos, atividades e eventos,
viabilizando
oportunidades
para
o
pleno
cumprimento
das
Atividades
Complementares e Sociais dos acadêmicos em seus respectivos Cursos da IES.
Outra forma recomendada para a execução das Atividades Sociais é a
elaboração de propostas por parte dos próprios acadêmicos, bem como, propostas
das comunidades e sociedades inseridas no contexto da IES, por meio de
elaboração de parcerias previamente acordadas, buscando o atendimento às
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comunidades. Desta forma, o acadêmico poderá se inserir nas propostas oferecidas
pela IES, propostas oferecidas pelas comunidades ou propostas elaboradas pelos
próprios acadêmicos.
Para
acompanhamento
das
propostas
e
execuções
de
Atividades
Complementares e Sociais, a IES mantém uma Coordenação Geral e um Professor
Profissional de cada área profissional para cada Curso:
A IES segue três linhas de ação:
a) Quando a IES propõe a atividade
b) Quando a COMUNIDADE propõe a atividade
c) Quando o ACADÊMICO propõe a atividade
2.5.1.2
Exemplos de Atividades Propostas e Realizadas pela IES
A IES, por meio de reuniões realizadas semanalmente (todas as segundasfeiras), com a presença da Coordenação de Atividades Complementares e Sociais,
Coordenadores de Curso e Direção, analisa as possíveis necessidades para o
cumprimento das recomendações e discute ações a serem oferecidas à comunidade
acadêmica, definindo objetivos, critérios, créditos, interdisciplinaridade, calendários
de execução, equipe de apoio, etc., para cada atividade a ser proposta. A partir
desta discussão, aprovadas as propostas, as mesmas são levadas por meio da
Coordenação
de
Atividades
Complementares
e
Sociais
aos
Professores
Orientadores de Atividades, quais tomam ciência das propostas e organizam os
eventos, contatando os acadêmicos inicialmente em sala de aula e/ou em reuniões
com grupos de interesse.
Alguns exemplos de atividades propostas pela IES:
a) UPA – UNIGUAÇU de Portas Abertas: a IES atende as comunidades de
toda a região, executando diversas ações de atendimentos, tais como:
orientações em programas de saúde, atividades lúdicas, orientações
posturais, orientações nutricionais, orientações de prevenção à DSTs/Aids,
técnicas de laboratórios, orientações jurídicas, agronômicas, imunizações
humanas e animais, etc. Esta atividade oportuniza a participação de todos os
acadêmicos dos diversos cursos da IES.
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b) UNIGUAÇU na praça: estrutura-se um espaço em uma praça pública, onde
se oferecem diversos atendimentos á transeuntes e convidados, no sentido
de oferecer orientações nas diversas áreas das ciências biológicas, saúde,
agrárias, tecnológicas e sociais. Esta atividade oportuniza a participação de
todos os acadêmicos dos diversos cursos da IES.
c) Mestres da alegria: formado por um grupo de acadêmicos (caracterizados de
palhaços e outros personagens folclóricos e de desenhos animados)
assessorados por professores orientadores, quais fazem visitas em unidades
de saúde, asilos, escolas, presídios, etc., levando orientações nas diversas
áreas das ciências biológicas, saúde, agrárias, tecnológicas e sociais. Esta
atividade oportuniza a participação de todos os acadêmicos dos diversos
cursos da IES.
d) Escola do circo: formado por um grupo de acadêmicos dos Cursos de
Educação Física, Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição, assessorados por
professores orientadores, quais desenvolvem atividades educativas, lúdicas e
culturais com crianças e adolescentes de comunidades parceiras, levando
orientações nas diversas áreas das ciências biológicas, saúde, agrárias,
tecnológicas e sociais, além da execução de artes circenses.
e) Posse responsável de cães e gatos: formado por um grupo de acadêmicos
do
Curso
de
Medicina
Veterinária,
assessorados
por
professores
orientadores, quais desenvolvem campanhas de orientações sobre zoonoses,
patologias
e
parasitologias
animais,
bem como
as
campanhas
de
imunizações.
f) Projetos ambientais: diversos projetos são oferecidos na área de Meio
Ambiente, onde exemplificamos:

Projeto de arborização urbana de União da Vitória, qual possibilita a
participação de acadêmicos do Curso de Agronomia;
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
Projeto de recuperação da Bacia do Médio Iguaçu, qual possibilita a
participação de acadêmicos de Agronomia, Nutrição, Medicina
Veterinária, Direito e Administração;

Projeto de saúde ambiental, qual oportuniza aos acadêmicos do curso
de biomedicina, enfermagem e farmácia a elaboração de diagnósticos
ambientais e de saúde pública em áreas consideradas de risco em
saúde ambiental;

Projeto de parasitologia, onde oportuniza aos acadêmicos de
biomedicina e farmácia a coleta de material parasitológico e
posteriormente práticas de análises clínicas, com reflexos a favor das
comunidades carentes na área de saúde ambiental;

Projeto
da
biodiversidade,
qual
oferece
oportunidade
para
a
participação de acadêmicos nas diversas áreas das ciências
biológicas, saúde, agrárias, tecnológicas e sociais.
g) UNIGUAÇU na escola: oferece oportunidade para a participação de
acadêmicos nas diversas áreas das ciências biológicas, saúde, agrárias,
tecnológicas e sociais.
h) Bebe clínica: oportuniza a participação de acadêmicos dos Cursos de
Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição, oferecido na piscina da Clínica de
Fisioterapia, aberto para atendimento de crianças portadoras de defeitos
congênitos e limitações de motricidade.
i) Projeto de dança: aberto para atendimento a crianças de escolas parceiras,
qual oportuniza a participação de acadêmicos nas diversas áreas das
ciências biológicas, saúde e sociais.
j) Projeto terceira idade: aberto para atendimento para pessoas da terceira
idade, qual oportuniza a participação de acadêmicos nas diversas áreas das
ciências biológicas, saúde e sociais.
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k) Projeto viva vida: projeto que tem como objetivo a prevenção ao uso de
drogas no meio universitário, qual possibilita a oportunidade de participação
de acadêmicos dos Cursos de Administração, Biomedicina, Farmácia,
Enfermagem, Nutrição, Sistemas de Informação, Serviço Social e Direito.
l) Projeto informática básica: projeto desenvolvido nos laboratórios da IES,
direcionado para terceira idade, grupo de crianças de sociedades carentes e
grupos de funcionários, qual oportuniza a participação de acadêmicos do
Curso de Sistemas de Informação.
m) Outras atividades complementares oferecidas: semana da Saúde,
Semana do Administrador, Semana Jurídica, Fórum Jurídico, Grupos de
Estudos, Seminários, Palestras, Júri Simulado, Semana de Biomedicina,
Semana das Ciências Agrárias, Semana da Agronomia, Semana da Medicina
Veterinária, Semana de Fisioterapia, Visitas Técnicas, Feira da Gastronomia,
Semana da Enfermagem, Apresentações de TCCs, Mostra Científica e
Iniciação Científica, Cursos de Nivelamentos nas áreas de Matemática,
Física, Química e Biologia, etc.
2.5.1.3
Modalidades para cumprimento das atividades complementares e
sociais
O acadêmico do Curso de Biomedicina deverá ao longo de sua formação,
cumprir 135 horas de atividades complementares e 57 em atividades sociais,
totalizando 196 horas de atividades extracurriculares dessa natureza para
integralização do curso.
O artigo 3º da Resolução 01/2003 do CONSEPE – Conselho de Ensino e
Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória, das
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela Unidade de Ensino
Superior Vale do Iguaçu, prevê que as atividades complementares que computarão
na integralização do currículo dos acadêmicos de cada curso de Graduação das IES
mantidas pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU serão
estruturadas de acordo com as seguintes modalidades:
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a) Eventos diversos: participação do acadêmico em Congressos, Seminários,
Simpósios, Colóquios, Palestras e eventos afins, tanto na condição de ministrante
quanto na condição de ouvinte, dentre outras a serem definidas pelas Coordenações
dos Cursos da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu – UNIGUAÇU:
b) Disciplinas de outros cursos;
c) Programas de pesquisa;
d) Programas de extensão;
e) Participação discente em atividades de representação (representante de turma,
representante do corpo discente, etc).
f) Monitorias;
g) Presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
h) Estágio voluntário,
i) Cursos de Língua Estrangeira,
j) Participação em Projetos Sociais (os projetos sociais podem ser de criação livre
dos acadêmicos, desde que aceitos pela Coordenação de Projetos Sociais).
2.5.1.4
Controle e registro das atividades complementares
O controle da realização das Atividades Complementares é feito pela
Secretaria Geral, orientado pela Coordenação Geral de Atividades Complementares
e Sociais e pelos orientadores específicos de atividades complementares.
O aluno comparece à Coordenação, apresenta seus certificados e/ou
documentos, comprovando a realização de Atividades Complementares e Sociais.
Esta analisa os documentos e após validá-los registra as horas de participação em
software específico, capaz de controlar e emitir relatórios. Os documentos
comprobatórios são anexados a uma pasta individual. Em relação às atividades
desenvolvidas e promovidas pela IES, existe o controle de presença e participação,
sendo que as horas são registradas automaticamente para integralizar o currículo.
2.6 ESTÁGIOS
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O curso de Biomedicina terá como a sua principal atividade de estágio as
atividades desenvolvidas pelos acadêmicos em hospitais, clínicas, laboratórios de
análises clínicas, indústrias, dentre outros. Tais espaços objetivam a capacitação do
acadêmico do Curso, para o desenvolvimento e desempenho profissional nos vários
campos de atuação, bem como promover a transdisciplinaridade.
Nos Cursos da IES, a metodologia desenvolvida difere das práticas tradicionais
da aula expositiva e da avaliação formal. O princípio metodológico dá-se por uma
abordagem da educação problematizadora e da aprendizagem significativa, numa
perspectiva da interdisciplinaridade, da flexibilidade e da contextualização.
As atividades e procedimentos relativos ao estágio supervisionado serão
regidos pelo “Regulamento do Estágio Supervisionado” o qual será construído a
posteriori e constituir-se-á parte integrante do “Manual de Estágio Supervisionado”,
disponível ao corpo docente e discente. O “Manual” deverá, a cada ano, ser
aprovado pelo Coordenador do Curso e pelos Supervisores de Estágio. Cabe
ressaltar que, a IES já possui mecanismos de realização de estágios:
a) O estágio não gera vínculo empregatício - A atividade de estágio não se confunde,
seja em caráter temporário ou de duração indeterminada, com a figura do emprego.
O estágio é regulado por Legislação própria, não gerando vínculo empregatício, e
sendo isento de encargos sociais.
b) Bolsa-auxílio - A Instituição Concedente do estágio poderá, a seu critério, oferecer
ao estagiário uma bolsa de complementação educacional, para ajudá-lo, no todo ou
em parte, em suas despesas escolares, como matrícula, mensalidades e material
escolar, ou despesas relacionadas com transporte, alimentação e vestuário. O valor
da bolsa-auxílio ficará a critério da Instituição Cedente do estágio, e não se
caracterizando como salário estará isenta de encargos sociais.
c) Seguro contra acidentes pessoais - As faculdades mantidas pela Uniguaçu
proporcionam ao estagiário a inclusão numa apólice, coletiva ou individual, de seguro
contra acidentes pessoais.
2.6.1 Estágio Curricular
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Os estágios curriculares no curso de Biomedicina terão a duração total de 800
h/a a serem integralizadas pelo discente estagiário, a partir do quinto período do
curso nas áreas correspondentes às disciplinas já cursadas e ou em curso. Os
estágios curriculares serão realizados nas seguintes áreas:
Estágio Supervisionado I – Com 80 h/a, abrangerá atividades
relacionadas à área de Microbiologia e Parasitologia.
Estágio Supervisionado II – Com 80 h/a, abrangerá atividades
relacionadas à área de Bromatologia e Tecnologia das Fermentações
Estágio Supervisionado III – Com 160 h/a, abrangerá atividades
relacionadas às áreas de Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica e
Imunologia Clínica.
Estágio Supervisionado IV – Com 480 h/a, abrangerá atividades
relacionadas à área de Análises Clínicas.
Somente estará apto a realizar os estágios (I, II, III ou IV) o discente que tiver
cursado as disciplinas correspondentes aos quatro primeiros períodos.
2.6.2 Regulamento do Estágio em Biomedicina
I – Da Caracterização
Art.1°. – Estágio Supervisionado é disciplina oferecida aos acadêmicos
regularmente matriculados a partir do quinto período do Curso de Biomedicina, a
seguir referenciado simplesmente como Curso, pela Faculdade de Ciências
Biológicas e da Saúde de União da Vitória, a seguir referenciada simplesmente
como Faculdade, vinculada à Coordenação do Curso, doravante Coordenação, e
regida por esse Regulamento e pela Legislação Superior.
§ 1 – A carga horária total do Estágio Supervisionado não poderá ser inferior a
20% da carga horária total do curso, não se computando, para fins de integralização
do Currículo Pleno do Curso, qualquer carga horária excedente.
§ 2 – Para a organização e o funcionamento destas disciplinas haverá em cada
ano letivo um Coordenador de Estágio, que responderá pelas mesmas diante da
Coordenação.
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§ 3 – Ao Coordenador de Estágio será computada uma carga horária semanal
de vinte horas/aula.
Art.2°. – O Estágio Supervisionado compreende a realização de atividades
práticas, condizentes com a formação oferecida pelo Curso, a seguir designadas
simplesmente Estágio.
§ 1 – O Estágio deverá ser realizado nas áreas previamente acordadas entre o
estagiário, o Orientador de Estágios e a instituição escolhida, devendo ser
submetido à deliberação da Coordenação quando esta área de estágio não puder,
por algum motivo, ser concluída pelo Estagiário.
§ 2 – As atividades práticas do Estágio deverão ser realizadas em, no mínimo,
quatro semestres do Curso.
II – Dos Objetivos
Art.3°. – A realização do Estágio tem por objetivo a efetiva participação do
aluno em situações reais de trabalho, visando: a aplicação dos conhecimentos
adquiridos no Curso; o aperfeiçoamento e a complementação da aprendizagem; o
desenvolvimento do aluno em âmbito social, profissional e cultural nas áreas de
abrangência do Curso.
Art.4°. – A realização do Trabalho Semestral de Estágio tem por objetivo a
elaboração de trabalho técnico, com a qualidade exigível de um trabalho de final de
Curso de Graduação nas áreas de abrangência do Curso.
III – Do Local de Estágio
Art.5°. – O Estágio deverá ser realizado em estabelecimentos que tenham
condições de proporcionar, aos Estagiários, experiências práticas e aperfeiçoamento
técnico-científico e de relacionamento humano.
§1 – A disposição de qualquer instituição de oferecer estágio a alunos do
Curso será firmada em Termo de Compromisso celebrado entre essa instituição,
doravante denominada Instituição Concedente de Estágio, e a Faculdade, onde
poderão estar incluídas normas complementares a este Regulamento.
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§2 – O Estagiário deverá realizar seu estágio em uma única Instituição
Concedente de Estágio por semestre, e nos casos de interrupção de Estágio, por
motivos alheios ao estagiário, novas providências poderão ser tomadas, desde que
orientadas pelo Coordenador de Estágio, sem prejuízo do andamento da disciplina
em relação ao Estagiário.
IV – Da Organização
Art.6°. – Para cada semestre letivo será estabelecido um cronograma de
atividades do Estágio Supervisionado.
Art.7°. – Cada orientador acompanhará no máximo dez alunos por grupo. O
mesmo deverá ter experiência profissional comprovada na área de aplicação do
Estágio.
Art.8°. - A elaboração, a apresentação e a avaliação do Trabalho Semestral de
Estágio deverão obedecer a Critérios e Normas complementares a este
Regulamento, elaborados e divulgados pelo Coordenador de Estágio.
V – Das Competências
Art.9°. – Compete à Faculdade:
a) Designar o Coordenador de Estágio
b) Firmar o Termo de Compromisso com a Instituição Concedente de Estágio.
Art.10°. – Compete à Coordenação:
a) Aprovar disposições complementares a este Regulamento para a realização
semestral da disciplina Estágio Supervisionado,
b) Aprovar o cronograma semestral de atividades da disciplina,
c) Homologar o rol de Professores Orientadores e respectivos Orientados,
d) Homologar os Planos de Estágio e suas alterações, deliberando sobre os
casos excepcionais,
e) Homologar os resultados finais da Disciplina,
f) Deliberar sobre os casos omissos neste Regulamento, ouvido o Coordenador
de Estágio.
Art.11 – Compete ao Coordenador de Estágio:
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a) responder pelo Estágio Supervisionado, enquanto disciplina, junto à
Secretaria da Faculdade,
b) Representar a Faculdade junto à Instituição Concedente de Estágio,
c) Elaborar e submeter à Coordenação o material necessário para as
homologações cabíveis,
d) Cumprir e fazer cumprir o Cronograma de Atividades estabelecido, bem
como este Regulamento e suas Normas Complementares,
e) Definir e divulgar critérios e normas complementares a esse Regulamento
para a elaboração, apresentação e avaliação dos Trabalhos Semestrais de Estágio,
f) Elaborar os formulários e respectivas instruções de preenchimento,
necessários à sistematização do Estágio, como o Termo de Compromisso, Proposta
de Estágio, Plano de Estágio e relatórios diversos, bem como outros documentos a
serem preenchidos pelos Estagiários, pelos Professores Orientadores e pelos
Orientadores de Atividades.
g) Publicar os Editais referentes à organização e realização do Estágio
Supervisionado,
h) Convocar reuniões com os Professores Orientadores, sempre que
necessário,
i) Realizar reuniões com cada turma de estagiários, orientando-os sobre os
critérios a serem observados e às condições necessárias à boa realização de suas
atividades,
j) Aprovar os Planos de Estágio e suas eventuais alterações,
l) Receber os documentos e relatórios referentes a cada Estagiário e tomar as
providências necessárias em cada caso,
m) Manter atualizadas, através dos Professores Orientadores e/ou Estagiários,
as informações sobre o andamento dos trabalhos,
n) Efetuar o controle de frequência e das avaliações bimestrais dos
Estagiários,
o) Elaborar o Relatório Final de Estágio, contendo avaliação dos resultados
observados e sugestões para a melhoria da Disciplina,
p) Tomar outras providencias e/ou deliberar sobre assuntos não previstos e
que venham a se apresentar durante o andamento da Disciplina.
Art.12 – Compete ao Professor Orientador:
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a) Orientar o Estagiário na elaboração da Proposta de Estágio, do Plano de
Estágio e do Trabalho Semestral de Estágio,
b) Orientar o Estagiário no desenvolvimento de suas atividades,
c) Fornecer ao Coordenador de Estágio, sempre que lhe for solicitado,
informações sobre o andamento dos estágios sob sua orientação,
d) Avaliar bimestralmente a atuação e o aproveitamento escolar dos
estagiários sob sua orientação,
e) Auxiliar o Coordenador de Estágio nas atividades que lhe forem solicitadas.
Art.13 – Compete a cada Estagiário:
a) Cumprir fielmente todas as Normas e Disposições referentes à Disciplina,
b) Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador de Estágio e aos
encontros de orientação com seu Professor Orientador,
c) Apresentar ao Coordenador de Estágio ou ao seu Professor Orientador, nos
prazos estabelecidos, os documentos relativos ao Estágio que lhe forem solicitados,
devidamente preenchidos ou elaborados,
d) Cumprir fielmente as atividades previstas no seu Plano de Estágio,
justificando as alterações impostas pelas circunstâncias,
e) Buscar orientação junto ao seu Professor Orientador ou Orientador de
Atividades, sempre que necessário,
f) Submeter-se às avaliações bimestrais previstas e solicitar, se couber, revisão
dos resultados obtidos,
h) Apresentar o seu Trabalho Semestral de Estágio.
Art.14 – Compete à Instituição Concedente de Estágio:
a) Firmar o Termo de Compromisso com a Faculdade,
b) Atribuir ao Estagiário um Orientador de Atividades,
c) Oferecer ao Estagiário as condições necessárias para a realização do
estágio,
d) Comunicar por escrito ao Coordenador de Estágio qualquer ocorrência
referente à atuação do Estagiário ou à continuidade da realização do estágio,
e) Fornecer ao Estagiário, no tempo devido, a Declaração de Conclusão de
Estágio.
Art.15 – Compete ao Orientador de Atividades:
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a) Acompanhar e supervisionar diretamente as atividades do estagiário na
Instituição Concedente de estágio, orientando-o sempre que necessário, no âmbito
da área da aplicação sendo desenvolvida,
b) Acompanhar a execução fiel do Plano de Estágio, comunicando ao
Coordenador de Estágio quando assim não ocorrer,
c) Avaliar periodicamente a atuação do estagiário, encaminhando ao
Coordenador de Estágio o documento correspondente, na época devida,
d) Emitir pareceres sobre o trabalho sendo desenvolvido, bem como sobre o
Trabalho Semestral de Estágio apresentado pelo estagiário.
VI – Da Avaliação do Estágio
Art.16 – O acompanhamento das atividades do Estagiário será feito
diretamente pelo Orientador de Atividades e pelo Professor Orientador, e
indiretamente pelo Coordenador de Estágio.
Art.17 – O controle de frequência do aluno para fins de registro curricular, será
feito pelo Coordenador de Estágio, a partir de informações recebidas do Orientador
de Atividades e do Professor Orientador.
Art. 18 – O critério de avaliação da disciplina Estágio Supervisionado consiste
de notas bimestrais expressas na escala de 0 a 10, em intervalos de cinco décimos
e a nota do Trabalho Semestral de Estágio.
§ 1 – A nota do Trabalho Semestral de Estágio será composta de duas partes:
– A versão definitiva do Trabalho Semestral de Estágio entregue, correspondendo a
50% da nota, – A apresentação do Trabalho Final, correspondendo a 50% da nota.
Art. 19 – Com os resultados bimestrais e a média do Trabalho Semestral será
calculada a nota média final de cada estagiário, que será expressa na escala de 0 a
10, apurada até a primeira casa decimal sem arredondamento. Será considerado
aprovado na disciplina de Estágio todo aluno que obtiver média final igual ou
superior a seis, e reprovado em caso contrário.
Art. 20 – O aluno reprovado em Estágio Supervisionado deverá cursar a
disciplina integralmente no semestre seguinte.
Art. 21 – A qualquer momento antes da Colação de Grau, caso seja colocada
em dúvida a autoria do Trabalho Semestral de Estágio apresentado pelo aluno, a
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Faculdade promoverá a instauração de sindicância e, caso seja comprovada a
fraude, o aluno será considerado reprovado na disciplina de Estágio Supervisionado,
sem direito de pedir revisão ou recurso, independentemente dos resultados obtidos
nas avaliações bimestrais.
VII – Da Revisão das Notas Bimestrais
Art. 22 – O Estagiário poderá requerer revisão de nota atribuída, exceto nos
casos das notas parciais referentes à sua atuação como Estagiário e apresentação e
defesa do Trabalho. No requerimento da revisão, que será protocolado na Secretaria
da Faculdade, o Estagiário fundamentará seu pedido, indicando os itens do objeto
avaliado em que se sentiu prejudicado.
VIII – Das Disposições Finais
Art. 23 – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso,
ouvido o Coordenador de Estágio.
Art. 24 – O presente Regulamento entrará em vigor após ser aprovado pelo
Colegiado do Curso e homologado pelo Conselho Superior.
2.6.3 Trabalho de Graduação
2.6.3.1
Regulamento
O regulamento do Trabalho de Graduação tem por objetivo propiciar as linhas
mestras
de
informação,
orientação,
assistência,
execução
e
avaliação
imprescindíveis para a elaboração do artigo científico do Curso de Biomedicina,
conforme determinam as diretrizes curriculares do curso, o programa curricular do
Curso, e as demais normas pertinentes ao Trabalho de Graduação emanadas pela
IES, pelo Coordenação Central de Estágios e TCCs – CCET e pela Coordenação do
Curso.
Art.1°. Trabalho de Graduação é disciplina oferecida aos alunos regularmente
matriculados a partir do sétimo semestre do Curso de Biomedicina.
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Art.2°. O Trabalho de Graduação compreende a realização de atividades
práticas e/ou teóricas, culminando com a elaboração de Monografia.
§1. O Trabalho de Graduação deverá ser realizado na(s) área(s) previamente
acordadas entre o aluno e o seu Professor Orientador.
Art.3°. A realização do Trabalho de Graduação tem por objetivo a aplicação
dos conhecimentos adquiridos no Curso; o aperfeiçoamento e a complementação da
aprendizagem; o desenvolvimento do aluno em âmbito social, profissional e cultural
nas áreas de abrangência do Curso.
Art.4°. Cada aluno contará com um Professor Orientador, com experiência
profissional na área de concentração do Trabalho.
Art.5°. A Monografia do Trabalho de Graduação deverá ser apresentada ao
final do oitavo semestre.
Art.6°. Compete à Coordenação, entre outras atividades:
a) Aprovar disposições complementares a este Regulamento para a realização
semestral da disciplina;
b) Aprovar o cronograma semestral de atividades da disciplina;
c) Homologar o rol de Professores Orientadores e respectivos Orientados;
d) Providenciar, junto à Direção da Faculdade, a alocação de duas horas
semanais de carga horária para cada Professor Orientador;
e) Providenciar para que nenhum dos Professores Orientadores atenda mais
do que dez orientados por semestre;
f) Homologar os Planos de Trabalho e suas alterações, deliberando sobre os
casos excepcionais;
g) Deliberar sobre os casos omissos neste Regulamento, ouvidos os
Professores Orientadores.
Art.7°. Compete ao Professor Orientador, entre outras atividades:
a) Fornecer ao Coordenador do Curso, sempre que lhe for solicitado,
informações sobre o andamento dos Trabalhos sob sua orientação;
b) Efetuar o controle de frequência dos alunos às reuniões de orientação;
c) Avaliar bimestralmente a atuação e o aproveitamento dos alunos sob sua
orientação:
d) Avaliar bimestralmente a atuação e o aproveitamento dos alunos sob sua
orientação:
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e) Elaborar e submeter à Coordenação o material necessário para as
homologações cabíveis;
f) Participar da Banca Examinadora da Monografia de cada aluno sob sua
responsabilidade;
Art.8°. Compete a cada estudante, entre outras atividades:
a) Apresentar ao seu Professor Orientador, nos prazos estabelecidos, os
documentos relativos ao Trabalho que lhe forem solicitados, devidamente
preenchidos ou elaborados;
b) Cumprir fielmente as atividades previstas no seu Plano de Trabalho,
justificando em tempo as alterações impostas pelas circunstancias;
c) Buscar orientação junto ao seu Professor Orientador, sempre que
necessário;
d) Apresentar a sua Monografia em sessão pública, submetendo-a à Banca
Examinadora estabelecida para avaliação.
Art.9°. O critério de avaliação da disciplina Trabalho de Graduação consiste de
notas expressas na escala de 0 a 10, em intervalos de cinco décimos.
Art. 10°. Com os resultados bimestrais e média da Monografia, será calculada
a nota média final de cada aluno, que será expressa na escala de 0 a 10.
Art. 11. O aluno reprovado em Trabalho de Graduação deverá cursar a
disciplina integralmente no semestre seguinte.
Art. 12. A qualquer momento antes da Colação de Grau, caso seja colocada
em dúvida a autoria da Monografia apresentada pelo aluno, a Faculdade promoverá
a instauração de sindicância e, caso seja comprovada a fraude, o aluno será
considerado reprovado na disciplina de Trabalho de Graduação.
Art. 13. À época devida, o Coordenador do Curso divulgará a composição das
Bancas Examinadoras.
Art. 14. Cada Banca Examinadora será composta por três participantes, sendo
um deles obrigatoriamente o Professor Orientador.
Art. 15. O funcionamento de cada Banca Examinadora será organizado pelo
Coordenador do Curso, que definirá os procedimentos necessários com vistas a
promover a imparcialidade e a uniformidade na atuação de seus integrantes quando
da avaliação das Monografias.
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Art. 16 – O presente Regulamento entrará em vigor após aprovado pela
coordenação do Curso e homologado pelo Conselho Superior.
2.7 Integração ensino, pesquisa e extensão
A Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde de União da Vitória entende
que seu desenvolvimento está vinculado à comunidade de que é originária, e busca
a institucionalização de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma a
contribuir com essa comunidade.
Pelo ensino, a Faculdade atende a população através da preparação para a
cidadania, com competência técnica e política. A pesquisa possibilita ao saber
acadêmico a articulação com os vários setores da sociedade, identificando aquilo
que deve ser pesquisado, suas finalidades e interesses, e como os novos
conhecimentos podem participar da dinâmica das transformações sociais.
Tanto a pesquisa básica quanto a aplicada tem sido discutidas em suas formas
de sistematização, para direcionamento à instalação de uma forma participativa de
estudo dos grandes problemas de cada área.
O acadêmico do Curso de Biomedicina terá a oportunidade de ampliar seus
conhecimentos através das experiências do estágio supervisionado, participação em
congressos,
eventos
especiais
e
palestras,
desenvolvendo
atividades
complementares e cursos de extensão. A IES conta com convênios, buscando,
continuamente, estabelecer parcerias que permitam o desenvolvimento da pesquisa
e projetos de extensão que envolvam a comunidade em suas diferentes classes.
2.7.1 Participação dos alunos em programas/projetos/atividades
iniciação científica ou em práticas de investigação
de
O IES oferece aos acadêmicos, atividades de pesquisa e extensão, em várias
modalidades. As atividades complementares na modalidade de programas ou
projetos de iniciação científica e prática de investigação são regulamentadas pela
Resolução 01/2003 – CONSEPE, especificamente nos artigos 16 a 44.
Dessa forma, no eixo de pesquisa, o processo de geração e transmissão de
conhecimento que se pretende se dará pela incorporação do estudante em
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diferentes projetos de iniciação cientifica, com uma visão do concreto nas diferentes
áreas de conhecimento. Cada Curso possui as linhas de pesquisas do Curso e os
Orientadores,
isso
pode
ser
melhor
visualizado
na
página
do
CCET
(www.uniguacu.edu.br/ccet/).
A extensão assume neste projeto pedagógico importante lugar. As atividades
que articulam as diferentes dimensões são contempladas na formação profissional
tendo como base à articulação entre a teoria e a prática.
Nesse projeto a articulação se dá por meio das linhas de pesquisa que se
apresentam como eixos de articulação, de modo a orientar a materialização do
planejamento e da ação dos acadêmicos e professores para realização de
atividades
extensionistas,
bem
como
para
a
constante
busca
da
interdisciplinaridade. O bacharel em Biomedicina deverá estar preparado para uma
ação interdisciplinar, pois precisa mobilizar o conhecimento de várias áreas para
exercer seu trabalho.
Tais atividades são socializadas por intermédio de um sistema de comunicação
interno e externo. A IES preocupa-se em divulgar as atividades realizadas no interior
dos cursos objetivando a valoração dos trabalhos, a valoração do desempenho e
empenho dos participantes, e ainda, tornar públicos seus progressos científicos.
2.7.1.1
Comunicação e Publicação
2.7.1.1.1 Jornal Institucional
A primeira edição da Gazeta UNIGUAÇU data de 03/03/2003 e durante o
período, esse veículo informativo da IES vem mantendo a comunidade universitária
informada sobre eventos promovidos pelos cursos.
São contempladas no jornal,
ainda, a produção e as atividades técnicas acadêmicas, científicas e artísticas da
UNIGUAÇU, divulgadas tanto para o público interno quanto para o externo. O Jornal
tem mantido uma tiragem média mensal de 10 mil exemplares e é distribuído
gratuitamente a professores, acadêmicos e técnico-administrativos, bem como às
escolas secundaristas da região. Circula também em órgãos dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, e em redações de veículos de comunicação da cidade. Exalunos e membros da comunidade universitária também recebem o jornal, que é
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enviado ainda a outras Faculdades da Região do Vale do Iguaçu. É possível ainda o
acesso online às edições do Jornal Gazeta UNIGUAÇU.
Suas informações têm se constituído em um excelente instrumento de
integração entre as diferentes áreas dos Cursos, setores da UNIGUAÇU e a
comunidade loco-regional.
2.7.1.1.2 Programa Televisivo
O Programa da UNIGUAÇU vai ao ar, diariamente no horário do almoço, na TV
MILENIUM - TV CULTURA. Tal programação socializa as atividades promovidas
pelos Cursos da IES, promove debates ao vivo e entrevistas. As matérias,
abordadas de forma livre de preconceitos, com opiniões divergentes sobre temas
atuais e do interesse da comunidade, com certeza contribuem para o debate de
ideias, desenvolvendo nos telespectadores o espírito crítico e a busca do
conhecimento científico de temas voltados à saúde e qualidade de vida (área de
educação física, fisioterapia, enfermagem, biomedicina, farmácia, nutrição); do
direito (direito, serviço social); questões ligadas à terra e animais (agronomia,
veterinária)
e
atualidades
da
área
da
gestão,
tecnologia,
informatização
(administração, sistemas de informação).
2.7.1.1.3 Comunicação On-line
A IES possui um sistema de comunicação interno via provedor. Toda
comunidade acadêmica pode acessar informações tais como: páginas dos cursos,
notas, frequência, documentos da Faculdade, atividades, agenda de estágios, TCCs
e eventos, dentre outros. Nos Cursos de Pós-Graduação, em caráter experimental,
alguns conteúdos e aulas são realizados online (tele aulas).
2.7.1.1.4 Proposta de implementação da Revista Eletrônica Interdisciplinar
UNIGUAÇU
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Ainda, em fase de implementação, a Revista on-line e com publicação material
periódica trimestral dos Cursos da IES, Revista Eletrônica Interdisciplinar Uniguaçu,
cuja proposta apresentar-se-á em continuidade.
A Revista Eletrônica disponibilizará eletronicamente resumos, resenhas,
artigos, monografias do corpo discente da IES numa possibilidade de interlocução
com várias áreas das ciências e com pesquisadores de outras instituições de ensino
superior.
Seus objetivos são:

Constituir um meio de publicação e informação interdisciplinar, bem como,
socializar e incentivar trabalhos realizados pelos acadêmicos;

Fomentar a produção científica nos níveis da Graduação da UNIGUAÇU;

Instrumentalizar e publicar as pesquisas e os grupos de pesquisas
institucionais e não-institucionais no âmbito da faculdade;

Auxiliar no escoamento da produção bibliográfica e técnico-científica de
professores (como orientadores) e acadêmicos;

Facilitar a integração dos TCCs com as linhas de pesquisa do Curso,
propiciando aos discentes o conhecimento sobre as linhas de pesquisas
desenvolvidas pelos docentes, de modo a viabilizar a implantação de projetos
de pesquisa individuais e coletivos, bem como a identificação dos professores
orientadores para TCCs e pesquisas de iniciação científica;

Constituir uma publicação de referência regional na produção cientifica
nacional, como objetivo imediato;

Servir como instrumento para a promoção acadêmica dos Curso da Uniguaçu,
como referência regional no ensino, pesquisa e extensão;

Promover, mediatamente, a projeção da Uniguaçu como um todo, diante de
sua função institucional de produção e socialização do conhecimento;

Dar visibilidade à instituição perante a comunidade acadêmica e profissional,
que terá na revista um meio idôneo de informação e discussão de temáticas
interdisciplinares.
A linha editorial da Revista será a produção de:
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a) Artigos concebidos a fim de refletir sobre os fundamentos das ciências
biológicas e da saúde, de sua teoria, história e implicações sociológicas, políticas,
antropológicas e filosóficas;
b)
Artigos
de
caráter
introdutório
e/ou
problematizador,
com fins
propriamente didáticos;
c) Artigos provenientes do desenvolvimento teórico concebido pelos grupos
de pesquisa em Biomedicina e demais campos da ciência, a serem implantados nos
níveis de Graduação;
d) Artigos voltados à crítica e à reflexão acerca de temas da saúde e suas
transversalidades, de modo a acompanhar as linhas de pesquisa do curso;
e) Resenhas e recensões de trabalhos monográficos, dissertações, teses e
livros da área jurídica ou de áreas afins do conhecimento.
O Conselho Editorial da Revista será composto pelos seguintes professores:

Coordenadores dos Cursos das IES mantidas pela UNIGUAÇU.

Rosemari Glowacki
O Conselho Executivo da Revista será composto pelos professores:

Edson Aires da Silva

Ivan de Oliveira

Jane Silva

Marta Borges Maia

Rosemari Glowacki

Rosicler Duarte Barbosa
2.7.1.1.5 Painéis eletrônicos informativos
A estrutura da Faculdade comporta dois painéis eletrônicos, na entrada dos
prédios (área de convivência e lazer). Proporciona-se, assim, um sistema de
informação ágil, bem como um ambiente mais agradável para a comunidade e
visitantes, promovendo a socialização das informações.
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2.7.1.1.6 Revistas Científicas
Cumprindo seu papel de socializadora e difusora de conhecimentos, a IES
publica semestralmente duas revistas de caráter científico. Trata-se da Revista de
Estudos Vale do Iguaçu (publicação de artigos, resumos e resenhas dos docentes) e
Revista Científica de Periodicidade Anual do Encontro de Iniciação Científica e
Mostra de Pós Graduação, produzida a partir de artigos dos acadêmicos
(participantes e expositores no Programa de Iniciação Científica).
2.7.2 Programa institucional de iniciação científica
Toda Instituição de Ensino Superior deve estimular e promover a pesquisa nos
domínios
dos
oportunidades
conhecimentos
para
que
os
nela
ministrados,
profissionais
assim
atualizem
como
proporcionar
constantemente
suas
competências dentro do seu campo de atuação.
Neste sentido cabe à Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde de União
da Vitória a divulgação na comunidade dos progressos relativos às suas áreas de
ensino. Instalar um Projeto que fomente e desperte o interesse para a investigação
científica é, portanto, importante para o próprio desenvolvimento da região.
Para o estabelecimento de um programa de pesquisa é necessário definir
linhas orientadoras das atividades científicas, coerentes com os objetivos da
Instituição, assim como mecanismos de seleção e de avaliação sistemáticas, com a
finalidade de assegurar a execução, qualidade e pertinência dos projetos.
Uma das modalidades de pesquisa é exercida em nível de Iniciação Científica.
Esta modalidade deve ser estimulada como forma de motivação, principalmente nas
áreas de cada curso de graduação, de tal forma que o discente possa experimentar
a articulação teoria-prática em seu processo de aprendizagem ao mesmo tempo em
que eleva a qualidade de ensino da própria Instituição.
A iniciação científica pode realizar-se com a execução de projetos de pesquisa
sob orientação de professores com qualificação acadêmica e prática de pesquisa; ou
ainda com planos de trabalho, em que a pesquisa do aluno se integre a um projeto
mais amplo desenvolvido por professores.
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Segundo a resolução normativa nº 006/96 CNPQ/PIBIC, os programas de
iniciação científica visam:
a) Incentivar a participação dos estudantes de graduação em projetos de
pesquisa, para que desenvolvam o pensamento e a prática científica com a
orientação de pesquisadores qualificados;
b) Estimular pesquisadores produtivos a engajarem estudantes de graduação no
processo acadêmico, utilizando a capacidade de orientação à pesquisa;
c) Qualificar recursos humanos para os programas de pós-graduação e
aprimorar o processo de formação de profissionais para o setor produtivo;
d) Contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores.
O Programa de Iniciação Científica poderá contribuir significativamente para o
aumento da qualificação docente da própria Instituição em que se insere.
Normas para a participação do Programa de Iniciação Científica
Para ser Orientador de Iniciação Científica, o docente deverá preencher os
seguintes requisitos:
a) Ser pesquisador com produção científica e/ou acadêmica divulgada em
revistas especializadas, eventos científicos ou de reconhecimento na
comunidade;
b) Ter pelo menos o título de mestre e estar, preferencialmente, em regime de
40 horas semanais;
c) Ser professor de disciplina correlata ao projeto de iniciação científica;
d) Ter competência acadêmica comprovada;
e) Apresentar projeto de pesquisa original, relevante e tecnicamente viável,
acompanhado de plano de trabalho, a ser executado por aluno de iniciação
científica;
f) A execução do projeto não poderá depender da obtenção futura de recursos
financeiros; os recursos necessários à instalação do projeto que não forem
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fornecidos pelas agências oficiais de fomento, devem ser providenciados
pela própria Instituição na seguinte forma:
1) Oferecimento da logística necessária ao participante de iniciação científica,
incluindo-se: local para trabalho, instrumental de informática utilizado,
suprimentos necessários (papel, tinta, etc.), facilitação na obtenção de
bibliografia nacional ou estrangeira;
2) Desconto de 50% no valor das mensalidades, ou remuneração financeira no
montante deste percentual, para o caso de o aluno já gozar de bolsa de
estudos oferecida pela própria Instituição por outros motivos que não a
iniciação científica;
3) Apoio na divulgação dos resultados significativos do trabalho quer sejam os
mesmos parciais ou integrais;
4) Estímulo à participação do aluno em congressos, seminários, palestras que
sejam importantes para a realização plena do seu trabalho.
Compromissos do Orientador do Programa de Iniciação Científica
Os orientadores deverão assumir o compromisso de:
a) Selecionar alunos que apresentarem bom aproveitamento acadêmico e
potencial para atividades de pesquisa;
b) Orientar o acadêmico nas distintas fases do trabalho científico;
c) Avaliar semestralmente o desempenho do orientado, elaborando o Relatório
de Apreciação;
d) Acompanhar a elaboração dos relatórios bem como a organização e a
apresentação dos resultados da pesquisa em eventos científicos;
e) Acompanhar o discente na apresentação dos resultados da pesquisa em
eventos de iniciação científica;
f) Incluir o nome do discente nas publicações e nos trabalhos apresentados nos
congressos, quando o estudante efetivamente houver participado na
obtenção dos resultados.
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Requisitos para ser orientando no Programa de Iniciação Científica:
a) Estar matriculado regularmente em Curso de Graduação da Instituição;
b) Ter cursado os dois primeiros semestres da graduação e não estar no último
semestre do curso, exceto em casos de continuidade de projeto;
c) Apresentar bom desempenho acadêmico, não tendo reprovações nas
disciplinas correlatas nas áreas do projeto de pesquisa;
Compromissos do orientando no Programa de Iniciação Científica. Cada aluno
selecionado deverá assumir o compromisso de:
a) Executar individualmente o plano de trabalho aprovado, dedicando ao projeto
a carga horária definida pelo Orientador;
b) Apresentar os resultados parciais e/ou finais da pesquisa;
c) Fazer referência à sua condição de bolsista de iniciação científica do órgão de
fomento (ou da Faculdade) ao qual seu projeto está alocado, nas publicações
e trabalhos apresentados;
d) Apresentar relatório técnico-científico semestral e final dos resultados obtidos,
e relatórios de atividades complementares;
e) Apresentar todos os relatórios em documentos escritos em conformidade com
as Normas Brasileiras.
2.7.2.1
Incentivos às Atividades de Iniciação a Pesquisa e Iniciação
Científica
A IES promove atenção especial em:

Identificar linhas prioritárias, baseadas no perfil dos cursos da Instituição, não
afastando a necessidade do retorno social;

Interagir com a sociedade, permitindo que as contribuições relacionadas a
cada pesquisa possam ser percebidas, utilizadas e aplicadas no meio social;
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
Fomentar a criação de grupos de pesquisa apoiados às linhas de pesquisa
prioritárias da Instituição;

Criar canais de divulgação dos resultados das pesquisas, notadamente a
criação e a manutenção de uma revista de divulgação científica;

Estabelecer convênios, associações e contratos com instituições de pesquisa,
órgãos de fomento e quaisquer outros organismos institucionais que possam
gerar recursos (financeiros ou não) que facilitem a conclusão de pesquisas
e/ou que fortaleçam grupos de pesquisa da Instituição;

Prover condições de infraestrutura física para que os grupos de pesquisa
sejam consolidados.
A IES incentiva, periodicamente, a apresentação de trabalhos de iniciação
científica em mostras realizadas em parceria com outras IES da região, onde os
acadêmicos podem divulgar seus trabalhos.
2.8 Política de incentivo e concessão de bolsas pela instituição
A Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória, a Faculdade
de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da Vitória e a Faculdade de Ciências
Biológicas e da saúde de União da Vitória, mantidas pela Unidade de Ensino
Superior Vale do Iguaçu, contam com a Política Institucional, cujo objetivo é
incentivar a continuidade dos estudos, visando à inclusão social e neste caso,
minimizar as dificuldades financeiras encontradas pelos acadêmicos devidamente
matriculados. Assim, o Curso de Biomedicina, tem participação na política
institucional de concessão de bolsas de estudo e redução de mensalidades.
A Política Institucional estabelece critérios para a concessão de bolsa de
estudo e abatimentos nas mensalidades dos acadêmicos. Está vigorando desde
2001 (ano de início das atividades da IES) abrange, desde então, aproximadamente,
em todos os semestres. No período em curso, 52% (cinquenta e dois) do corpo
discente (1.171 acadêmicos) possui algum tipo de bolsa.
As formas de concessão de bolsas de estudo são as seguintes:
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- a UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU e empresas da região
celebram um convênio de cooperação mútua, por intermédio do qual a UNIGUAÇU,
além de inserir a empresa em seus projetos sociais, concede bolsa parcial ao
acadêmico/funcionário e em contrapartida, a empresa concede bolsa de estudo
parcial para seu funcionário/acadêmico. Atualmente são concedidas 23 bolsas desta
categoria (1,03%).
- a UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU conta com 4% do corpo
discente (89 alunos) participando da Política Institucional que concede bolsas
parciais especiais aos acadêmicos economicamente, como incentivo ao acadêmico
interessado em cursar duas graduações concomitantemente;
- a UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU concede bolsa parcial de
35% (trinta e cinco por cento) sobre o valor da mensalidade do curso que já se
encontra em andamento.
- para garantir o ingresso de pessoas do mesmo grupo familiar em instituições
privadas, a UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU proporciona
bolsa parcial para cada membro da família que estiver devidamente matriculado.
Neste caso são beneficiados 9,1% dos acadêmicos (205 alunos).
- para funcionários, professores e respectivos familiares é concedida bolsa no
percentual de 50% e 30%, respectivamente, sobre o valor da mensalidade.
- com o intuito de incentivar e valorizar o acadêmico, a UNIDADE DE ENSINO
SUPERIOR VALE DO IGUAÇU instituiu o prêmio “Melhor Aluno”, que consiste em
bolsa parcial de 20% (vinte por cento) sobre a semestralidade seguinte à obtenção
do prêmio.
- outra forma de minimizar as dificuldades financeiras e proporcionar a permanência
do acadêmico na IES é a concessão de bolsa de até 100% (cem por cento) sobre o
valor da mensalidade, da seguinte forma: a cada novo aluno matriculado por
indicação do acadêmico, este fará jus a 5% (cinco por cento) de desconto.
Atualmente, 5,70% (127 alunos) dos acadêmicos usufruem deste benefício.
Além disso, ainda outros incentivos conforme gráfico abaixo:
POLÍTICA INSTITUCIONAL E BOLSAS
Nº DE ALUNOS ATIVOS:
2227
DESCONTO
Nº ALUNOS PERCENTUAL
80
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BOLSA DO ISS
BOLSA ESPORTE
CONVÊNIO EMPRESA
FIES
POLÍTICA INSTITUCIONAL
PROGRAMA ESTUDE
PROUNI
PROUNI PARCIAL
179
1
15
187
494
84
148
63
8,04%
0,04%
0,67%
8,40%
22,18%
3,77%
6,65%
2,83%
2.8.1 Bolsas de trabalho ou de administração
A IES oferece algumas bolsas aos discentes. O programa se intitula Bolsa
Universitária e atende uma considerável parcela dos estudantes que as recebem
mediante realização de estágios em vários setores da IES. A concessão de Bolsasestágio se dá por processo de seleção que contempla a condição socioeconômica, a
necessidade de manutenção do estudante no ensino superior e o desempenho
acadêmico. A IES proporciona aos acadêmicos a oportunidade de realizar estágio
(não-curricular) na respectiva área de conhecimento. O Programa Institucional de
bolsas de estudo foi implementado no primeiro semestre de 2002 e o número de
acadêmicos participantes vem crescendo semestralmente, chegando, hoje, à marca
de 4,07% (60 alunos) do corpo discente.
Além de contribuir para a formação profissional, para a manutenção e
complementação educacional, mediante oferta de vaga de estágio, o programa
prepara o acadêmico para o ingresso no mercado de trabalho com mais experiência
em sua área de atuação.
O Programa Institucional de Bolsas-estudo é ofertado ao acadêmico que
celebra com a UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU um Acordo de
Cooperação e Termo de Compromisso de Estágio, que é desenvolvido de acordo
com o regulamento e um Plano de Estágio, sempre sob a supervisão de um
orientador comprovadamente qualificado e capacitado na área de conhecimento
afim. Também prevê incentivo para monitorias a acadêmicos dentro da Instituição.
2.8.2 Programa de incentivo Social Solidário
Programa estabelecido pela parceria entre a UNIGUAÇU e Prefeitura Municipal
de União da Vitória, que concede bolsas parciais com recurso provenientes do
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imposto do ISS, e concede oportunidade aos alunos de baixa renda, de receberem
auxílio financeiro e em contrapartida desenvolverem projetos de extensão e
pesquisa.
2.8.3 Bolsa “Melhor aluno”
É um programa que premia os alunos com melhor desempenho acadêmico,
concedendo bolsas parciais para o semestre seguinte.
2.8.4 Bolsa esporte
É concedida bolsa parcial aos acadêmicos atletas que possuem pontuação no
ranking estadual e/ou nacional.
2.8.5 Prouni
A UNIGUAÇU está vinculada ao Prouni – Programa Universidade para Todos,
do Governo Federal, que concede bolsas parciais e integrais para acadêmicos
economicamente carentes.
2.8.6 Programa Estude
Este programa prevê o aumento do prazo de pagamento do curso, diminuindose os valores das parcelas em até 50%, sendo a diferença ressarcida à Instituição
depois que o aluno estiver formado, respeitando o valor percentual concedido e o
valor atual da mensalidade.
2.9 Administração acadêmica: coordenação de curso
2.9.1 Atuação do coordenador do curso
O Coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade de Ciências Biológicas
e da Saúde de União da Vitória, indicado pelo Diretor Geral, atuará intensamente na
gestão do curso, promovendo a integração entre coordenação, direção e
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acadêmicos, por meio de atendimentos individuais ou em grupos e mesmo
coletivamente. Gerará a aproximação entre as unidades conveniadas e o Curso,
bem como incentivará a participação dos acadêmicos na sua gestão administrativopedagógica.
Promove e estimula a participação do corpo docente e discente em atividades
acadêmicas e sociais, possibilitando a interlocução entre coordenação e
acadêmicos, comunidade interna e comunidade externa.
O Coordenador tem as seguintes atribuições:

Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos
programas e horários estabelecidos; distribuir encargos de ensino,
pesquisa e extensão entre os professores do curso, respeitadas as
especialidades, coordenando-lhes as atividades;

Pronunciar-se sobre o aproveitamento de estudos de adaptação de
alunos transferidos e diplomados; propor a admissão de monitores;

Elaborar o currículo pleno do curso de graduação, bem como suas
modificações, submetendo-os ao Colegiado do curso, ao Conselho
Superior e ao Conselho Nacional de Educação;

Construir, juntamente com o colegiado do curso, o PPC, assim como
os demais documentos relativos ao curso;

Tornar públicas as decisões e documentação própria do Curso e do
Núcleo de Estágio;

Propor normas de funcionamento dos estágios curriculares e
encaminhá-los ao Conselho de Ensino e Pesquisa para apreciação;

Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no
REGIMENTO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA
SAÚDE DE UNIÃO DA VITÓRIA.
2.9.2 Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos colegiados
acadêmicos da IES
A Coordenação do curso de Biomedicina da Faculdade de Ciências Sociais e
Aplicadas de União da Vitória participará efetivamente dos órgãos colegiados
acadêmicos da instituição. Esta participação se dá, com os Cursos já existentes na
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IES, por meio de reuniões e discussões referentes ao andamento do curso em
particular e da IES como um todo.
O Conselho Superior (CONSUP), órgão máximo de deliberação da Faculdade
é composto pelo Diretor Geral, seu presidente; pelos coordenadores de curso; por
representantes da Mantenedora; por professores em exercício, eleitos por seus
pares, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos; por um representante
discente, indicado pelo respectivo órgão de representação para mandato de um ano,
permitida a recondução.
O Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE), órgão técnico de coordenação
e assessoramento, em matéria de ensino, pesquisa, é constituído pelo Diretor Geral,
seu presidente; pelos coordenadores dos cursos; por professores em exercício,
eleitos por seus pares, com mandato de um ano, permitido a recondução; por
representante discente, indicado pelo respectivo órgão de representação, com
mandato de um ano, permitida a recondução.
A Coordenadoria do curso é integrada pelo Colegiado, para as funções
deliberativas e pelo Coordenador do curso, para as tarefas executivas. O colegiado
do curso é constituído pelos professores das disciplinas que ministram aulas no
curso e um representante do corpo discente. O colegiado é dirigido pelo
coordenador, substituído em suas faltas e impedimentos pelo professor decano do
curso. O colegiado do curso reúne-se ordinariamente em datas fixadas no calendário
escolar e extraordinariamente quando for necessário.
2.9.3 Titulação do coordenador do curso, regime de trabalho e dedicação
A coordenadora, professora Valéria Miranda Avanzi, possui graduação em
Biomedicina pelo Centro Universitário de Maringá, obtido em 11 de fevereiro de
2010.
2.9.4 Experiência Acadêmica
Possui experiência acadêmica de 1 ano no magistério superior, nas
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, atuando desde agosto de 2011 também
como coordenadora de Curso nesse período. Sua experiência profissional não
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acadêmica é de 2 anos, atuando como estagiária no Laboratório de Carga Viral de
HIV/AIDS do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas da UEM, de
2010 a 2012. Também desenvolveu projeto de pesquisa em Biologia Molecular no
Centro Universitário de Maringá, de 2007 a 2009.
2.9.5 Composição e funcionamento do colegiado de curso
O capítulo VI do regimento da IES regulamenta nos artigos a ele vinculados a
composição e atuação dos colegiados de curso conforme segue:
DOS COLEGIADOS DE CURSO
Art. 17º. – Constituem cada Colegiado de curso os professores das disciplinas
que ministram aulas em um mesmo curso e 1 (um) representante do corpo discente.
Art. 18º. – O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente, em datas fixadas
no calendário escolar, e, extraordinariamente, quando convocado pelo coordenador,
por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço)
de seus membros.
Art. 20º. – Compete ao Colegiado de Curso:
I – Aprovar os programas e planos de ensino dos professores que atuam no
curso respectivo;
II – Elaborar os projetos de ensino, pesquisa e extensão e executá-los depois
de aprovados pelo Conselho de Ensino e Pesquisa e/ou pelo Conselho Superior;
III – Apreciar o plano e o calendário anual de atividades da Instituição;
IV – Elaborar a proposta anual de despesas do curso e o plano de aplicação
de recursos orçamentários a serem encaminhados à diretoria;
V – Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.
2.10
Auto-avaliação e auto-avaliação Institucional
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A IES conta, também, com um plano de avaliação institucional, em que será
inserido o curso de Biomedicina. O projeto foi implementado em 2003 e em 2005 foi
reformulado de acordo com os princípios do sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES).
A Comissão Própria de Avaliação foi criada com Mandato de 27/04/2007 à
26/04/2009. Segundo o documento de criação, disponibilizado na página da CPA
(www.uniguacu.edu.br/cpa): a avaliação permanente de todas as atividades
desenvolvidas pela IES sejam estas realizadas pelos docentes, discentes ou
técnico-administrativos, emerge como uma atividade de corresponsabilidade. Uma
ação pedagógica integrada, que contribuirá para o redirecionamento das ações
desenvolvidas por todos, na intenção de minimizar fragilidades e descobrir
potencialidades.
A avaliação é realizada semestralmente e além do corpo docente, atuação da
coordenação do curso, avalia as condições estruturais, instalações, serviços e
pessoal técnico de apoio, condições de ensino, envolvimento da IES com a
comunidade, cumprimento do regimento, das propostas PDI, PPI e PPC.
As informações obtidas na auto-avaliação institucional são empregadas para
melhoria das condições dos serviços ofertados, orientação das coordenações dos
cursos e docentes quanto à condução do processo ensino-aprendizagem, bem como
balizam importantes decisões como melhoria dos PCCs, do PPC e PPI. O conjunto
de informações da auto-avaliação é suplementado por avaliações de alunos em
reuniões de colegiado.
Tais informações são disponibilizadas para a comunidade acadêmica e externa
por intermédio do Jornal da CPA, editado semestralmente. A CPA é atuante e
promove a interlocução entre os atores da comunidade acadêmica.
3. CORPO DOCENTE, TÉCNICO ADMINISTRATIVO E DISCENTE
3.1 Relação de docentes do Núcleo Estruturante do Curso de Biomedicina:
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Biomedicina, responsável pela
construção deste projeto, é constituído pelos seguintes docentes:

Valéria Miranda Avanzi, mestre, coordenadora do curso;
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
Marcos Joaquim Vieira, mestre;

Adilson Veiga & Silva, mestre;

Elaine Leocádia Anton, especialista;

Diogo Muller Lacerda, especialista.
Tais professores tiveram participação ativa na elaboração do presente PPC e
estão comprometidos com o desenvolvimento e implantação do curso proposto.
Sendo assim, além do coordenador, o NDE é composto por 35,3% dos docentes do
curso.
3.2 Relação de docentes do curso de Biomedicina:
A relação a seguir corresponde aos docentes atuantes no curso de
Biomedicina. Vale salientar que os mesmos já fazem parte do corpo docente da
instituição, conhecem a realidade da região e estão comprometidos com a missão
da IES, bem como com todo o processo de ensino aprendizagem desenvolvido. A
saber:

Adilson Veiga e Souza (Mestre);

Adriana Contim (Mestre);

Andrey Portela (Mestre ou Doutor);

Candido Simões Pires Neto (Doutor);

Cleverson Bússolo Klettenberg (Mestre);

Diogo Müller Lacerda (Especialista);

Elaine Leocádia Anton (Especialista);

Fabiane Fortes (Doutora);

Ivan Henrich (Especialista);

João Estevão Sebben (Mestre);

Kristy Soraya Coelho (Mestre);

Marcos Joaquim Vieira (Mestre);

Marilucia Flenik da Silva (Doutora);

Marli Terezinha Della Latta (Mestre);

Melissa Geórgia Schwartz (Mestre);
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
Paula Josiane Janowski Trojan (Mestre);

Paula Regina Bach Nogara (Mestre);

Scheila Ribeiro Messa Zaleski (Doutora);

Valéria Miranda Avanzi (Mestre)

Wellington Jean Farias (Especialista)
3.3 Apoio Pedagógico aos docentes
Cabe à Instituição, contribuir para a constante melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem, o que se faz, também, através do apoio pedagógico
ao docente.
Nesse sentido, a Direção, a Coordenação Acadêmica e Pedagógica e a
Coordenação do curso, buscam por meio de ações conjuntas e variadas,
diagnosticar as necessidades do corpo docente, e a partir daí, definir ações rumo ao
constante aprimoramento do trabalho pedagógico na Instituição, oferecendo suporte
nas
questões
organização
relacionadas
do
trabalho
ao
processo
pedagógico,
ensino-aprendizagem,
metodologia,
avaliação,
tais
como:
interação
professor/aluno, dentre outras.
A Direção, a Coordenação Acadêmica e Pedagógica por meio da Coordenação
de Curso realizam constante motivação para que os docentes busquem
aprimoramento profissional, apoiam a participação em eventos e incentivam o
desenvolvimento da pesquisa.
A fim de capacitar e subsidiar teoricamente e pedagogicamente, a IES, por
intermédio da coordenadoria de pós-graduação desenvolveu um curso de pósgraduação em Didática de Ensino Superior para o corpo docente dos Cursos da IES.
3.4 Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo
São órgãos criados por proposta do Diretor, ouvida a entidade mantenedora,
para atendimento às necessidades de organização e expansão acadêmica e
administrativa da Faculdade, com vistas ao desempenho esmerado e qualidade de
suas atividades. Os órgãos de apoio técnico e administrativo são a secretaria, a
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tesouraria, a contabilidade, a biblioteca, os laboratórios e setores de serviços de
manutenção e limpeza.
3.4.1 Secretaria Geral
A Secretaria Geral é o órgão concentrador das atividades administrativas
acadêmicas da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de União da Vitória e
obedece às normas estabelecidas pelo regimento da Faculdade de Ciências Sociais
Aplicadas de União da Vitória, emanadas de órgãos superiores e ainda, da
legislação vigente no que concerne à sua atividade. A função da Secretaria Geral é
dar suporte aos setores a ela vinculados, providenciar arquivamento ordenado e
seguro da documentação gerada pela administração acadêmica, atendimento aos
acadêmicos (prestando informações, agilizando consultas e informando do
andamento de processos acadêmico-administrativos de interesse do acadêmico). A
secretaria atende de segunda-feira a sexta-feira das 7h e 30min às 22h e 45 min e
aos sábados das 7:30h às 17:30h.
3.4.1.1
Organização do controle acadêmico
Os registros de notas e frequências são lançados no sistema acadêmico pelos
professores e arquivados, em meio físico, pela secretaria em local apropriado,
separados por ano/semestre, turmas e disciplinas. Da mesma forma, a
documentação dos alunos e as solicitações protocoladas, são registradas no
sistema e os documentos físicos arquivados em pastas individuais.
O acompanhamento do currículo do aluno é feito através de relatório expedido
pela secretaria, através do sistema Integra, que emite uma cópia ao acadêmico,
sempre, na renovação da matricula ou a qualquer momento, pela consulta online no
site da faculdade. As coordenações também recebem uma via deste documento no
final de cada período.
O sistema de trabalho adotado na Secretaria Acadêmica é o de divisão de
tarefas, coordenadas pela Secretaria Geral que as distribui de acordo com as
necessidades. As atividades realizadas são: montagem e acompanhamento dos
processos protocolados, elaboração de documentos, suporte aos professores na
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época de registro de notas e frequências, matrícula de alunos de primeiro ingresso
(calouros) e cursantes (veteranos) no início do semestre, atendimento de telefone
em assuntos pertinentes à secretaria, atendimento de alunos no balcão, atendimento
de solicitações de professores e coordenadores, arquivamento de documentos nas
pastas individuais dos alunos, controle de documentação e emissão de aditamento
do FIES, emissão de documentos oficiais da IES, emissão de certificados e
encaminhamento de diplomação, inscrições e controle de eventos da instituição.
3.5 Pessoal técnico e administrativo e políticas de capacitação
3.5.1 Corpo técnico da Secretaria
O corpo técnico-administrativo da Secretaria é constituído por cinco
funcionários (quatro com curso superior) e três estagiários. Existem duas formas de
treinamento para o pessoal técnico-administrativo: 1. treinamento realizado
semestralmente pelo departamento de Recursos Humanos da IES; 2. treinamento
na operacionalização do sistema acadêmico, que ocorre a cada atualização. O corpo
técnico-administrativo também é parte avaliada no processo de avaliação
institucional. Os colaboradores da Secretaria se reúnem semanalmente para discutir
assuntos pertinentes às rotinas e melhorias dos processos internos
3.5.2 Corpo Técnico da Biblioteca
O corpo técnico-administrativo da biblioteca é constituído por uma bibliotecária,
uma assistente e 02 funcionários e 13 estagiários. Os treinamentos para o pessoal
da biblioteca são realizados e organizados pelos Recursos Humanos da IES; 2.
treinamento na operacionalização do sistema acadêmico, que ocorre a cada
atualização. Os colaboradores da Biblioteca se reúnem semanalmente para discutir
assuntos pertinentes às rotinas e melhorias dos processos internos.
A todos os integrantes do corpo técnico-administrativo é oportunizada
constante capacitação e preparação para atuação como Assistentes da Educação,
conforme planejamento executado pelos Recursos Humanos da Instituição e
conforme previsto no PDI e PPI da Instituição.
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3.6 Atenção aos discentes
A IES implementa várias ações de apoio aos discentes. Dentre elas podemos
destacar:
3.6.1 Apoio à participação em eventos
Focando o ideal estabelecido nas diretrizes institucionais da Faculdade
e
atendendo as expectativas de aprendizagem para a formação do egresso do curso,
mantém-se em atualização constante o processo de atenção aos discentes.
Para tanto, a coordenação do curso e a direção da IES dão suporte ao corpo
discente na aquisição e promoção do saber, além dos processos educacionais
desenvolvidos em salas de aula, através de apoio financeiro (subsidiando transporte
para eventos correlatos, patrocinando materiais de divulgação de eventos, entre
outras) e apresentação de trabalhos de iniciação científica. A Instituição por meio da
Coordenação de Curso, disponibiliza transporte e assegura o acompanhamento dos
alunos a congressos, visitas técnicas, seminários, simpósios, bem como os incentiva
a participarem de programas de iniciação científica.
3.6.2 Apoio pedagógico ao discente
Os processos de apoio pedagógico aos discentes iniciam-se em sala de aula. A
percepção do professor, aliado ao trabalho dos coordenadores, é base para o apoio
pedagógico do acadêmico. Por meio desta identificação e interação, os discentes
que
apresentarem algum tipo
de
problema
relacionado à
aprendizagem,
comunicação, conduta ou sociabilização serão encaminhados, em um primeiro
momento, para a coordenação do curso. De posse das informações pertinentes, os
coordenadores avaliam os fatos e discutem com a coordenação pedagógica os
procedimentos a serem adotados.
91
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3.6.3 Acompanhamento psicopedagógico
Seguindo a estrutura do Regimento Institucional, a IES conta com a
Coordenação Acadêmica e Pedagogia. A ela, está vinculado o CAA - Centro de
Atendimento Acadêmico, criado para aprimorar as condições pedagógicas e
psicológicas que interferem diretamente no ensino e aprendizagem. O CAA tem por
finalidade assessorar alunos no que diz respeito à melhoria da ação pedagógica e
relacional. Em parceria com Coordenação acadêmica e pedagógica e em
consonância com a Coordenação do Curso, o CAA adota um trabalho democrático,
oportunizando diálogos permanentes com alunos estabelecendo uma práxis
inovadora.
A Coordenação Acadêmica e Pedagógica por sua vez, em permanente contato
com o CAA, tem como finalidade apoiar as Coordenações de cursos na orientação
pedagógica dos docentes e promover a capacitação docente continuada, auxiliando
para uma melhor qualidade no ensino-aprendizagem.
O atendimento psicopedagógico é realizado pelo Centro de Apoio ao
Acadêmico (CAA). O acadêmico, após entrevista preliminar com o responsável pelo
CAA, recebe orientações ou é encaminhado ao profissional competente, de acordo
com a necessidade. O objetivo é proporcionar aos acadêmicos da UNIGUAÇU, um
espaço terapêutico para orientação, clarificação de entendimento e busca de
possíveis soluções às situações de conflito que, naquele momento, possam interferir
no processo de aprendizagem. O CAA da UNIGUAÇU foi criado em 24 de abril de
2002, com o objetivo de atender, orientar e encaminhar os acadêmicos com algum
conflito comprometedor do processo de aprendizagem, aos setores de competência
dos profissionais que compõe o quadro de docentes desta instituição.
Os atendimentos e orientações prestados aos acadêmicos não implicam em
soluções diretas e imediatas para os problemas apresentados, podendo gerar reencaminhamentos a profissionais competentes para os casos específicos. Os
acadêmicos são atendidos nas dependências da instituição de ensino, em horários
pré-determinados, agendados com a Coordenação Acadêmica em entrevistas
individuais. Estas entrevistas são realizadas de segunda-feira a sexta-feira em
horários pré-determinados e num segundo momento, os acadêmicos são
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encaminhados para o atendimento psicológico, médico, nutricional, advocatício e
pedagógico.
3.6.4 Mecanismos de nivelamento
Desde o primeiro semestre de 2005 são oferecidos cursos de nivelamento em
matemática, química e biologia com o objetivo de aparar discrepâncias oriundas do
ensino médio. Os cursos de nivelamento são oferecidos sempre que novas turmas
sejam formadas para os semestres letivos.
Adicionalmente, a coordenação do curso, com o apoio da direção da IES,
oferece cursos de extensão com base nas avaliações realizadas nas reuniões de
colegiado sobre o andamento do Curso ou a partir das necessidades expressadas
pelos acadêmicos junto à coordenação ou do corpo docente.
Nas atividades pedagógicas e culturais, como a Semana Jurídica e o Encontro
de Iniciação Científica, são oferecidos cursos de curta duração direcionados para a
complementação do conteúdo e o estímulo à pesquisa. Ainda, segundo a
disponibilidade, o corpo docente ministra atividades extraordinárias abordando
temas específicos relacionados às disciplinas.
3.6.5 Acompanhamento de egressos
O Curso de Biomedicina, não possui egressos, entretanto, a implantação de
um cadastro, realizado próximo ao período de formatura, permitirá aos futuros
acadêmicos o contato posterior para elaboração de um acompanhamento adequado
do egresso e levantamento do perfil sócio-econômico-profissional estabelecido após
a formatura, que permitirá a reorientação dos aspectos acadêmicos que se
mostrarem desajustados à formação de um profissional atualizado e participante do
ambiente de trabalho. A realização de encontros de egressos, promovidos pela IES,
poderá, também, proporcionar a troca de informações de maneira prestigiada e
direcionada ao curso em questão.
O acompanhamento dos egressos é um instrumento que possibilita uma
contínua avaliação da instituição, através do desempenho profissional dos ex-
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alunos, podendo contribuir para reorganização do processo ensino/aprendizagem,
considerando elementos da realidade externa à instituição que apenas o diplomado
está em condições de perceber, visto que passa a atuar e experimentar as
consequências dos aspectos vivenciados durante sua graduação.
O acompanhamento de egressos objetiva:
a) Avaliar o desempenho da instituição pelo acompanhamento do
desenvolvimento profissional dos ex-alunos;
b) Manter registros atualizados de alunos egressos;
c) Promover intercâmbio entre ex-alunos;
d) Promover a realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou
participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnico-profissional,
como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo
moderno, estão em constante aperfeiçoamento e palestras direcionadas a
profissionais formados pela Instituição;
e) Valorizar egressos que se destacam nas atividades profissionais;
f) Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação
dando ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma.
g) Incentivar a integração de ex-alunos com a Instituição.
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4. INSTALAÇÕES FÍSICAS
4.1 Biblioteca
A biblioteca está localizada no 3° piso do Edifício Francisco Cléve, em um
espaço exclusivo de 1.200 m2 com 30 mesas para estudos individuais, 3 salas
reservadas para estudo coletivo, salão de estudos com 15 mesas e 10 terminais de
computadores com acesso em banda larga à Internet. A biblioteca dispõe, ainda, de
um auditório para projeções audiovisuais para 12 pessoas.
O acervo é constituído por:
a) Livros – 16.285 títulos (28.819 exemplares)
b) Periódicos - 479 títulos (62 ativos)
c) Vídeos - 430 títulos (581 exemplares)
d) DVDs - 11 títulos (22 exemplares)
e) Disquetes - 20 títulos (21 exemplares)
d) CDs - 252 títulos (332 exemplares)
4.1.1 Bibliografia para os dois primeiros anos
A formação dos acadêmicos de Biomedicina estabelecida na proposta ora
apresentada do currículo do curso é alicerçada na bibliografia apresentada
anteriormente (no ementário) e atualmente consta de 1291 exemplares pertinentes
ao curso.
Naturalmente a formação de um acadêmico não se resume a aquela
determinada por um currículo, podendo, portanto ser ampliada segundo a tendência
ou preferência de cada acadêmico. Isso pode ampliar em muito a bibliografia
complementar para cada indivíduo.
4.1.2 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas
A biblioteca conta com 479 títulos de periódicos, 62 ativos, além de ser
integrada no serviço de intercomunicação entre bibliotecas – COMUT, particular ou
Institucional. Além disso,a disponibilidade de terminais de computador conectados
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em rede de alta velocidade, possibilita ao pesquisador o acesso à base de dados de
sua preferência e uso habitual.
4.1.3 Implementação das políticas institucionais de atualização do acervo
no âmbito do curso
A atualização do acervo da Biblioteca da Uniguaçu é realizada respeitando as
diretrizes
estabelecidas
pelo
documento
intitulado
“POLÍTICA
DE
DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES, BIBLIOTECA WILHELM HEINRICH” e está
disponibilizado na biblioteca ou nas coordenações de Curso . A implantação da
política de seleção e aquisição serve à constante atualização e manutenção da
qualidade do acervo, e esta deve ser incorporada como filosofia e metodologia no
trabalho da equipe responsável pelo desenvolvimento de coleções da Biblioteca.
O processo de seleção das obras a serem adquiridas parte da indicação dos
docentes e passa por uma comissão, composta pela direção, bibliotecário e
coordenação dos cursos. É primordial que se estabeleça uma política de seleção
para evitar que a coleção se transforme em um agrupamento desajustado de
documentos, por este motivo foram estabelecidos alguns critérios com o objetivo de:
a) Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de
atuação da instituição;
b) Identificar os elementos adequados à formação da coleção;
c) Desenvolver programas cooperativos;
d) Estabelecer prioridade de aquisição de material;
e) Traçar diretrizes para o descarte de material.
A formação do acervo deve ser constituída através de uma política de
aquisição que, prevê a aquisição de diferentes tipos de materiais, tais como: Obras
de Referência, Livros, Periódicos, Fitas de Vídeos, DVD entre outros. Os materiais
adquiridos devem atender as seguintes finalidades:
a) Suprir os programas de ensino dos cursos da Graduação e Pós
Graduação da UNIGUAÇU;
b) Dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da Instituição;
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c) Fornecer obras que elevem o nível de conhecimento geral e especifico de
seus alunos e colaboradores;
d) Resguardar materiais que resgatem a história da Instituição, como
publicações e materiais sobre a mesma.
Quanto à seleção quantitativa a Biblioteca estabelece os seguintes critérios:
1) Literatura Básica (nacional e importado) material bibliográfico básico e
indispensável para o desenvolvimento da disciplina e considerado de leitura
obrigatória.
1.1 Nacional - serão adquiridos em processo contínuo, segunda indicação
de professores e coordenação de curso, visando a composição da
bibliografia básica e complementar, sendo que o número de exemplares
será calculado na base de 01 (um) para cada 10 (dez) alunos.
1.2 Importado - os livros importados serão adquiridos quando não existir
uma adequada tradução em português.
2) Literatura Complementar e Atualização
A literatura complementar compõe-se de livros nacionais ou importados
necessários à complementação e atualização de bibliografias, seja em nível de
pesquisa ou conteúdo programático das disciplinas oferecidas na Instituição, bem
como para o desenvolvimento de atividades administrativas.
Mantém-se interligada a outras bibliotecas brasileiras, podendo solicitar, a
pedido do aluno, empréstimo de obras raras e outros suportes. Disponibiliza reserva
de livros e materiais on-line por meio da página institucional www.uniguacu.edu.br.
As normas específicas para uso do acervo e dos serviços encontram-se à
disposição dos consulentes no regulamento da Biblioteca.
4.2 Laboratórios específicos para formação básica
97
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4.2.1 Laboratórios de informática
A IES conta com 6 laboratórios de informática, com 108 computadores, que
devem ser utilizados única e tão somente para atividades acadêmicas dos cursos,
todos com acesso livre à internet.
Os softwares instalados podem ser utilizados pelo acadêmico indistintamente,
cabendo-lhe solicitar ao técnico responsável a liberação de senha.
Não é permitida a cópia ou a instalação de quaisquer softwares nos
equipamentos dos laboratórios, sem a prévia autorização, por escrito, de seu
responsável.
4.2.2 Salas de Multimeios
A Uniguaçu possui laboratório específico para apoio didático aos docentes com
TV´s, Data Show, retro projetores, DVD´s etc.
4.3 Ambiente de Formação Profissionalizante e prestação de serviços à
comunidade
4.3.1 Espaço Físico
A IES conta com o espaço físico dos laboratórios a seguir mencionados, já em
pleno funcionamento, que atenderão plenamente a formação do acadêmico de
biomedicina, no que tange as atividades práticas básicas e profissionalizantes.
Laboratório de Microscopia/ Microbiologia (70 m2)
15 Microscópios binoculares
1 Microscópio trinocular com câmera anexa
1 tv 20 polegadas
03 esterioscópios (lupas)
18 Conjuntos de laminas histológicas preparadas
10 Conjuntos de Lâminas de parasitologia
01 Cunjunto variado de lâminas de Histologia Animal
01 armário de entomologia
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Sala anexa (Sala de preparos) (12,8m2)
01 geladeiras
02 estufas bacteriológicas
01 autoclave c/ secagem
01 autoclave simples
01 balança analítica digital
01 estufa de esterilização e secagem
Vidraria em geral
Laboratório de Bioquímica (70m2 )
2 peagâmetros
1 capela de exaustão de gazes
1 Estufa
1 Banho Maria grande
1 banho Maria pequeno (sorológico)
1 Balança de precisão
02 agitadores magnéticos
1 espectrofotômetro
1 centrifuga de tubos
1 destilador de água
1 chuveiro lava olhos
Vidraria em geral
01 agitador vortex
01 lavador de pipetas
10 suporte universal
Laboratório de Fisiologia, biofísica, farmacologia (52,8m2 )
2 peagâmetros
1 centrifuga de tubos
1 quimografo
1 geladeira
6 mesas cururgicas para cobaias de pequeno porte
Instrumental cirúrgico
Vidraria em geral
Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia (95m2 )
1 Ap. genito urinário fem
1 Articulação do cotovelo
1 Articulação do quadril
1 Bases nitrogenadas
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1 Figura musculada c/ sexo dual
2 Cabeça em corte sagital
1 Coluna vertebral clássica
1 Coração clássico
2 Corações grande
1 Crânio
1 Encéfalo em 4 partes
1 Encéfalo em 2 partes
1 Esqueleto da Mão
2 Esqueletos do pé
1 Esqueleto pequeno 85cm
1 Esqueleto simples
2 Esqueletos c/ origens e inserções
1 Estomago e pâncreas
1 Fígado / pâncreas
1 Laringe ( 7 partes )
1 Mini articulação do cotovelo
1 Mini articulação do quadril
1 Modelo mão
1 Modelo mão gigante
1 Modelo olho
1 Modelo pé
2 Modelo pele (aumento de 70x)
1 Osso maxila
1 Pé chato
1 Pé normal
1 Pelve c/ ap. genital fem.
1 Rim c/ glândula supra renal
1 Ap. genito urinário masc.
1 Ap. genito urinário fem.
1 Articulação do joelho
2 Pulmão 5 partes
2 Articulação do cotovelo
2 Articulação do joelho
2 Articulação do ombro
2 Osso fêmur
2 Osso Sacro e Cóccix
2 Sistema Vascular
3 Articulação Atlanto-axial
3 Coluna cervical
3 Coluna lombar
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3 Coluna torácica
3 Osso Escapula
3 Osso Axis
3 Osso esterno c/ cartilagens costais
3 Osso Fíbula
3 Osso Rádio
3 Osso Tíbia
3 Osso Ulna
3 Osso Úmero
3 Ossos Pelve
3 Patela
3 Osso clavícula
1 Pôster Audição e equilíbrio
1 Pôster Sistema nervoso
1 Pôster Sist. Linfático
1 Pôster Sist. Respiratório
1 Pôster Coluna Vertebral
1 Pôster Esqueleto humano
1 Pôster Sist. Vascular
1 Pôster Musculatura humana
1 Pôster Sist. Sensorial
1 Pôster Sist. Tegumentar
1 Furadeira
Diversas peças de instrumental cirúrgico (pinças, bisturis, etc)
Peças Humanas do Lab. Anatomia
15 fêmur
2 Fêmur c/ prótese
25 Úmeros
10 Pelve
2 Pelve com prótese de acetábulo
15 Escapulas
15 Tíbias
12 Fíbulas
4 Crânios
16 Rádios
13 Ulna
85 Ossos pequenos (falanges, metacarpos,etc)
21 Vértebras Cervicais
34 Vértebras Torácicas
15 Vértebras lombares
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4 Mandíbulas
2 Sacros
2 Esternos
3 Manúbrios do esterno
6 Clavículas
5 Patelas
56 Costelas
1 Dedo
1 Estomago/Útero/Ovário
2 Placenta
9 Fetos de diversos tamanhos
1 Cadáver
Laboratório de Fisiologia do exercício (30m2)
Além do mobiliário para arquivamento e acomodação de indivíduos em exame, o
laboratório possui:
01 Accutrend Lactate
01 balança Balmak - 150 kg
01 Cicloergômetro
01 ventilômetro
01 Dinamômetro com bioimpedância
05 Plicômetros (clínicos e científicos)
01 Computador com impressora.
Além de vários equipamentos para cineantropometria e verificação de sinais
vitais.
Laboratório de Bromatologia e Química ( 58m2)
02 capelas de exaustão
01 mufla
01 estufa de esterilização e secagem
02 peagâmetros
01 agitador magnético com termometro
01 agitador magnético simples
01 centrífuga de tubos (capacidade de 12 tubos)
01 centrífuga de butirômetro (capacidade de 24 butirômetros)
01 bomba de vácuo
01 conjunto Emília com manômetro
01 banho-maria grande
01 banho-maria pequeno (sorológico)
02 dessecadores à vácuo
01 destilador de proteínas
01 digestor
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03 mantas aquecedoras
02 conjuntos aquecedor de porcelana
01 destilador
01 balança de analítica
01 balança semi-analítica
02 bancadas com 8 bico de bunsen cada
01 chuveiro lava-olhos
10 suportes universal
Vidrarias em geral
Reagentes em geral
Laboratório de Farmacobotânica (62 m2)
09 microscópios binocular
03 esterioscópio
01 banho-maria grande
01 banho-maria pequeno
02 capela de exaustão
01 estufa de esterilização e secagem
01 ultra-violeta
01 rota-vapor
01 balança semi-analítica
01 agitador magnético simples
01 agitador magnético com temperatura
Vidrarias em geral
Reagentes em geral
Laboratório de Farmacotécnica (58 m2)
SALA DE PESAGEM:
06 balanças de precisão
10 piquinômetros
Vidrarias em geral
SALA DE ARMAZENAMENTO DE DIVERSOS:
10 tamis
10 encapsuladoras manuais
01 encapsuladora semi-manual
01 ponto de fusão
02 viscosímetro de Oswald
01 viscosímetro de copo Ford
01 misturador
05 moldes para supositórios infantis
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05 moldes para supositórios adulto
ÁREA DE PROCEDIMENTO:
01 capela de exaustão
01 estufa de esterilização e secagem
01 deionizador
01 seladora
01 chuveiro lava-olhos
03 placas aquecedoras
03 alcolometro
01 lavador de pipetas
02 bancadas de granito com 06 divisórias
Laboratório de Tecnologia (64 m2)
01 purificador de água
01 misturador
O1 desumidificador
01 moinho
01 dissolutor
01 desintegrador
01 deionizador
01 Karl Fischer
Vidrarias diversas
Laboratório de Análises Clínicas (58 m2)
15 microscópios binocular
01 analisador bioquímico
01 centrífuga de tubos (capacidade de 12 tubos)
01 analisador hematológico
01 centrífuga de micro-hematócrito (capacidade de 24 micro-hematócritos)
O1 espectrofotômetro
01 fotômetro de chamas
01 suporte para VHS
01 homogeneizador
02 geladeiras
01 banho-maria sorológico
Micro-pipetas automáticas diversas
Kit diversos
Reagentes diversos
Vidrarias em geral
Leitor de Elisa
25 câmaras de Neubauer
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18 câmaras de fusch Rosenthal
01 deionizador
01 destilador
01 lavador de pipetas
01 estufa de esterilização e secagem
Laboratório de Nutrição e dietética ( 59m2)
02 exaustores
06 fogões
03 cabines de análise sensorial
02 balanças de pesagem até 10 Kg
02 balanças de pesagem até 20 Kg
01 balança semi-analítica
04 batedeiras planetárias
01 extrussora
03 microondas
01 forno elétrico
02 liquidificadores industriais
03 liquidificadores comuns
01 cortador de batatas
02 geladeiras
01 freezer
02 bancadas de granito
06 pias em granito
01 máquina de fazer pão
01 cafeteira
02 termômetros agulha
Panelas e acessórios em geral
Laboratório de Biologia Molecular
Laboratório de Fermentação
4.4 Equipamentos de lazer e Recreação
4.4.1 Piscina
A piscina interna da IES é coberta e aquecida, possui sanitários e vestiários
próprios e é utilizada para as aulas de hidroterapia teóricas e práticas. Está
105
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adaptada para dar acessibilidade a todos os pacientes, portadores de necessidades
especiais ou não. Atende diversos projetos sociais orientados por docentes do curso
nas áreas preventivas ou de reabilitação. Tem 7,40m de comprimento, 3,60m de
largura e capacidade para 45.000 litros de água.
4.4.2 Academia
A IES oferece aos seus alunos e funcionários uma academia de ginástica
equipada com equipamentos de musculação para práticas de condicionamento
físico.
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5. NÚCLEO DE ÉTICA E BIOÉTICA
Criado em 2004, o Núcleo de Ética e Bioética da IES, instituiu a normalização
das atividades de iniciação à pesquisa, nos cursos ofertados pelas mantidas da
UNIGUAÇU. Conforme resolução abaixo colacionada:
Resolução nº 019/2004
Dispõe sobre a Criação do Comitê de Ética da Faculdade de Ciências
Biológicas e de Saúde de União da Vitória, da Faculdade de Ciências Exatas
e Tecnológicas de União da Vitória e da Faculdade de Ciências Sociais
Aplicadas de União da Vitória, mantidas pela Unidade de Ensino Superior
Vale do Iguaçu
O Diretor Geral da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde de União da
Vitória, da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da Vitória e da
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória, mantidas pela
Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que a realização de pesquisas envolvendo seres humanos
devem ser desenvolvidas sob a ótica do indivíduo e das coletividades e, que devem
incorporar os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência,
beneficência e justiça, entre outros.
Considerando que visam assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à
comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e do Estado.
Considerando que as pesquisas envolvendo seres humanos devem atender às
exigências éticas e científicas fundamentais.
Considerando, acima de tudo, que a dignidade humana, prevista na Carta
Magna promulgada em 05/10/1988 deve ser respeitada e preservada.
RESOLVE:
Estabelecer as regras básicas e preliminares a serem estritamente observadas
e cumpridas pelo Colegiado que irá compor o Comitê de Ética em Pesquisa
Envolvendo Seres Humanos da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde de
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União da Vitória, da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da
Vitória e da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória, mantidas
pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, o que faz nos seguintes termos:
Art. 1º – O Comitê de Ética em Pesquisa é um órgão colegiado e deverá ser
composto por profissionais das diversas áreas do conhecimento que serão
responsáveis pela avaliação ética e metodológica dos projetos de pesquisa que
envolvam seres humanos.
Art. 2º – Os membros que vierem a compor o Núcleo de Ética e Bioética
deverão zelar e proteger o bem estar dos cidadãos pesquisados, sempre com a
estrita observância dos valores culturais, sociais, morais, religiosos, éticos, enfim
respeitando o princípio fundamental da dignidade humana.
Art. 3º – A função do Colegiado será de avaliar e acompanhar o
desenvolvimento dos projetos de pesquisa que envolvam a participação de seres
humanos, com caráter consultivo, deliberativo e educativo, objetivando defender os
interesses dos participantes do projeto, em sua integridade e dignidade, de forma a
contribuir para o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos.
Art. 4º – A missão do Colegiado será analisar e acompanhar o
desenvolvimento dos projetos de pesquisa, seguindo as normas e diretrizes na
pesquisa em seres humanos, zelando sempre pela saúde e pelo bem-estar dos
cidadãos pesquisados, em conformidade com as Resoluções do Conselho Nacional
de Saúde, especialmente a Resolução 196/96 e as Resoluções que a
complementam, bem como as demais normas atinentes à espécie.
Art. 5º – Há regras mestras, éticas e básicas, que deverão ser consideradas e
cumpridas pelo Núcleo de Ética e Bioética e pelos Pesquisadores.
§ 1º – O consentimento prévio do pesquisado é imprescindível e, deverá ser
feito de forma livre e esclarecida, de forma acessível e que nenhuma dúvida paire:
I – deverá ser pessoal, ou seja, redigido na terceira pessoa do singular;
II – deverá conter todos os detalhes quanto ao procedimento, tais como
riscos e benefícios, entre outros, enfim, o mais transparente e especificado possível;
III – não serão permitidas comunicações verbais, toda e qualquer
comunicação ou orientação deverá ser feita por escrito;
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IV – caso o projeto envolva um menor de dezoito anos de idade que, nos
termos do Código Civil vigente, não possui capacidade plena, o termo de
consentimento deverá ser assinado por um dos pais e, na falta comprovada destes,
pelo representante legal, que deverá comprovar a responsabilidade pelo menor. In
casu, o termo de consentimento deverá ser específico no sentido de esclarecer
quem autoriza o desenvolvimento da pesquisa com o menor;
V – também deve constar no termo de consentimento que o pesquisado
pode, a qualquer momento, desligar-se do projeto, bem como que pode se recusar a
participar de alguns procedimentos. Para tanto deverá comunicar, por escrito, o
pesquisador responsável pelo projeto;
VI – o termo de consentimento deverá conter informações gerais, ainda que
sucintas, sobre a pesquisa, objetivos, idade, local, tempo de disponibilidade dos
indivíduos a serem pesquisados, duração do envolvimento e tipos de procedimentos
a serem adotados, destacando se e quais são experimentais.
§ 2º – As avaliações que forem realizadas por intermédio de questionário,
deverão ter uma cópia para ser encaminhada para acompanhamento e avaliação do
Comitê de Ética em Pesquisa.
§ 3º – Gravações de vozes, fotos e filmagens deverão ser prévia e
expressamente autorizadas pelos pesquisados, inclusive:
I – deverá haver descrição da confidencialidade dos materiais, os quais
deverão ser mantidos em sob sigilo, somente com os pesquisadores responsáveis;
II – para utilização dos materiais mencionados no § 3, deverá haver aviso e
autorização prévia.
§ 4º – Todo e qualquer procedimento envolve um certo grau de risco, razão
pela qual os pesquisadores deverão prever quais os riscos que o procedimento
envolve e descrever, no termo de consentimento, visando resguardar a saúde do
pesquisado e evitando danos físicos e ou morais. Ainda, deve haver ponderação da
relação risco/benefício.
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§ 5º – Também deverá constar no projeto a forma de acompanhamento e
assistência, antes e durante a pesquisa. Os pesquisadores deverão estar sempre à
disposição para responder as perguntas dos pesquisados.
§ 6º – O projeto deverá ser claro, inclusive deverá trazer cláusula que verse
sobre a confidencialidade dos dados e forma de armazenamento, os pesquisados
deverão ser informados da confidencialidade e da forma de armazenamento e, caso
haja necessidade de identificação, esta somente se fará mediante permissão
expressa do pesquisado.
Art. 6º – Os eventuais projetos de pesquisa que se encontrem em andamento
terão o prazo de até cento e vinte dias para se adequar às normas acima expostas,
caso estejam em desacordo.
Art. 7º – Será de competência do Núcleo de Ética e Bioética complementar a
presente Resolução, inclusive determinar as normas para apresentação de projeto
de pesquisa para apreciação e, desenvolver o modelo do termo de consentimento a
ser assinado pelo pesquisado ou por seu representante legal, no caso de menor de
dezoito anos de idade.
Art. 8º - Também caberá ao Núcleo de Ética e Bioética, por ocasião da análise
de um projeto de pesquisa, entre outros aspectos, observar com retidão e
responsabilidade a adequação do projeto, a qualificação e grau de conhecimento
dos pesquisadores, a ponderação da relação risco/benefício.
Art. 9º - A designação dos membros para compor o Núcleo de Ética e Bioética,
os quais serão responsáveis pela avaliação ética e metodológica dos projetos de
pesquisa que envolvam seres humanos, acontecerá no prazo de até cento e vinte
dias, contados da assinatura da presente.
Parágrafo Único - No prazo de até noventa dias, os coordenadores de curso
deverão indicar professores do colegiado de curso para compor o Comitê de Ética
em Pesquisa.
Art. 10 - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Art. 11 - Ficam revogadas as disposições em contrário.
Edifício da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, sito à Rua Padre
Saporiti, 717, Rio D’Areia, União da Vitória/PR, aos oito dias do mês de novembro
do ano de dois mil e quatro.
110
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Na sequência, o Núcleo, instituído à época, realizou reuniões e criou o
regimento abaixo.
REGIMENTO DO NÚCLE DE ÉTICA E BIOÉTICA DAS FACULDADES
INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E FINALIDADE
Art. 1º - O Núcleo de Ética e Bioética das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,
criado pela Resolução 019 de 08 de novembro de 2004 da Direção Geral, em
cumprimento às Resoluções do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96, de 10 de
outubro de 1996, e 251/97, de 05 de agosto de 1997, é órgão colegiado
interdisciplinar, deliberativo, consultivo e educativo, vinculado à Unidade de Ensino
Superior Vale do Iguaçu, independente na tomada de decisões, quando no exercício
das suas funções.
Art. 2º - O Comitê de Ética e Pesquisa das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu
tem a finalidade maior de defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua
integridade e dignidade, contribuindo no desenvolvimento da pesquisa dentro de
padrões éticos, metodológicos e científicos.
Art. 3º - O Núcleo de Ética e Bioética das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,
doravante denominado NEB/UNIGUAÇU, atenderá à legislação pertinente e regerse-á pelo presente Regimento.
§ 1º - Para fins deste Regimento, define-se como pesquisa a classe de atividades
cujo objetivo é desenvolver e/ou contribuir para o conhecimento generalizável,
através de métodos científicos de observação e inferência aceitos.
§ 2º - Todo e qualquer projeto de pesquisa envolvendo seres humanos deverá
obedecer às recomendações da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde, de 10 de outubro de 1996, e dos documentos citados em seu preâmbulo,
bem como suas alterações posteriores.
§ 3º - A responsabilidade do pesquisador é indelegável, indeclinável e compreende
os aspectos éticos e legais pertinentes.
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CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º - Ao NEB/UNIGUAÇU compete:
I - A avaliação ética dos protocolos de pesquisa que envolvam seres humanos,
respaldado pela Legislação sobre ética em pesquisa vigente.
a) - Cada protocolo de pesquisa será analisado, inicialmente, por pelo menos um
dos membros do núcleo, responsável pela apresentação de uma proposta de
parecer, sendo que o parecer definitivo deverá ser deliberado durante a reunião
mensal, por todos os presentes e, então assinado por todos e encaminhado ao
responsável pelo protocolo.
b) - Em situações excepcionais, ponderadas pela Presidência, poderá ser emitido
um parecer ad hoc. Este parecer será analisado pelo Colegiado na primeira reunião
ordinária que ocorrer e poderá ser por ele alterado.
c) - Os projetos recebidos pelo Núcleo serão analisados no prazo de até quarenta e
cinco dias contados da data do protocolo.
II - manter a guarda confidencial de todos os dados obtidos na execução de sua
tarefa;
III - manter o projeto, o protocolo e respectivo parecer em arquivo, por cinco anos
após o término do projeto, à disposição das autoridades competentes;
IV - proceder ao acompanhamento dos projetos em curso através dos relatórios
anuais dos pesquisadores envolvidos;
V - desempenhar papel consultivo e educativo, fomentando a reflexão em torno da
ética na ciência;
VI - receber denúncia de abusos ou notificação sobre fatos adversos que possam
alterar o curso normal dos estudos, decidindo pela continuidade, modificação ou
suspensão
da
pesquisa,
devendo,
se
necessário,
adequar
o
termo
de
consentimento;
VII - requerer instauração de sindicância junto à autoridade competente, em caso de
denúncia de irregularidades da natureza ética nas pesquisas e, havendo
coomprovação, comunicar o fato à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa CONEP/CNS/MS e, no que couber, a outras instâncias.
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Art. 5º - O NEB/UNIGUAÇU poderá recorrer a consultores ad hoc, pertencentes ou
não à instituição, no caso de haver necessidade de se obterem subsídios técnicos
específicos sobre algum projeto analisado.
Art. 6º - Considera-se antiética a interrupção da pesquisa já aprovada sem
justificativa aceita pelo NEB/UNIGUAÇU.
Art. 7º - A revisão de cada protocolo culminará no seu enquadramento em uma das
seguintes categorias:
I - aprovado;
II - com pendência: quando o Comitê considera o protocolo aceitável, porém
identifica determinados problemas no protocolo de pesquisa, no formulário de
consentimento, ou em ambos, e recomenda uma revisão específica, ou solicita uma
modificação ou informação relevante, que deverá ser atendida em 60 (sessenta)
dias pelo pesquisador;
III - retirado: quando transcorrido o prazo dado ao pesquisador para a revisão, o
protocolo permanece pendente;
IV - não aprovado;
V - aprovado e encaminhado, com o devido parecer, para apreciação pela
CONEP/CNS/MS, no caso de protocolos de pesquisa em áreas temáticas especiais,
referentes a:
a) genética humana;
b) reprodução humana;
c) fármacos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos novos (fases I, II e III) ou
não registrados no país (ainda que fase IV), ou quando a pesquisa for referente a
seu uso com modalidades, indicações, doses ou vias de administração diferentes
aquelas estabelecidas, incluindo seu emprego em combinações;
d) novos equipamentos, insumos e dispositivos para a saúde ou não registrados no
país;
e) novos procedimentos ainda não consagrados na literatura;
f) populações indígenas;
g) projetos que envolvam aspectos de biossegurança;
h) pesquisas coordenadas do exterior ou com participação estrangeira e pesquisas
que envolvam remessa de material biológico para o exterior;
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i) projetos que, a critério do NEB/UNIGUAÇU, devidamente justificados, sejam
julgados merecedores de análise pela CONEP/CNS/MS.
Parágrafo Único: o início do desenvolvimento do projeto de pesquisa somente se
dará após a aprovação do NEB/UNIGUAÇU.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO
Art. 8º - O NEB/UNIGUAÇU é órgão colegiado e composto por profissionais das
diversas áreas do conhecimento, designados pela Direção Geral, de acordo com as
indicações das coordenações de curso.
§ 1º - Os membros do Núcleo de Ética e Bioética foram designados pela Resolução
22 de 20 de dezembro de 2004.
§ 2º - O mandato dos membros do Núcleo de Ética e Bioética será de 03 (três) anos,
permitida a recondução e, a cada ano, em função da necessidade e experiência,
poderá ser renovado um terço do Núcleo.
§ 3º - No NEB/UNIGUAÇU haverá um membro, convidado pela IES, escolhido
dentre
os
vários
segmentos
da
sociedade
usuária
de
suas
atividades.
Art. 9º - Haverá no NEB/UNIGUAÇU um Presidente, designado pela Direção Geral,
com mandato de 3 (três) anos, permitindo-se a recondução.
Art. 10 - Compete ao Presidente do NEB/UNIGUAÇU:
I - convocar e presidir as reuniões do Núcleo;
II
-
assinar
todos
os
documentos
oficiais
emitidos
pelo
Núcleo;
III - distribuir os projetos de pesquisa recebidos para análise e parecer dentre os
membros do Núcleo;
IV- requerer instauração de sindicância junto à autoridade competente em caso de
denúncia de irregularidade de natureza ética nas pesquisas e, havendo
comprovação, comunicar o fato à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa –
CONEP/CNS/MS e, no que couber, a outras instâncias;
V-
manter
comunicação
regular
com
o
CONEP/CNS/MS,
encaminhando
trimestralmente relatório sobre os projetos em andamento;
VI - exercer outras atribuições inerentes à sua competência de coordenar todas as
atividades do Comitê de Ética.
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Art. 11. Para apoio e auxílio ao Presidente do NEB/UNIGUAÇU será indicado pela
Direção Geral o Vice-Presidente, para mesmo mandato do Presidente, que ficará
incumbido de:
I
-
auxiliar
o
Presidente
nas
tarefas
administrativas;
II - substituir o Presidente nos seus afastamentos e ausências eventuais.
III - orientar e assessorar os coordenadores de pesquisa nas questões éticas de
pesquisa com seres humanos;
Parágrafo único – Para apoio e auxílio ao Presidente e ao Vice-Presidente do
NEB/UNIGUAÇU será indicado pela Direção Geral um funcionário que ficará
incumbido do recebimento, registro, arquivo de todos os projetos apresentados para
análise e aprovação, assentamentos do Núcleo, expedição e controle da
correspondência.
Art. 12. Os membros do Núcleo de Ética e Bioética não terão remuneração no
desempenho desta tarefa, conforme dispõe o item 10 do capítulo VII da
Resolução/CNS nº 196 de 10/10/96.
Art. 13. O NEB/UNIGUAÇU reunir-se-á na sala de reuniões da IES, ordinariamente,
uma vez por mês, conforme calendário semestral divulgado para a comunidade
acadêmica e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação do
Presidente ou de, no mínimo, metade dos seus membros, com 48 (quarenta e oito)
horas de antecedência, observando-se o quórum de 1/3 (um terço) de seus
membros para a instalação, sendo suas decisões tomadas por maioria simples.
Art. 14. Os pareceres, preservado o caráter confidencial, serão promulgados por
decisão do NEB/UNIGUAÇU e cópias deles enviadas aos autores, ao Coordenador
da Pesquisa, e a CONEP/CNS/MS, quando for o caso.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pelo próprio
NEB/UNIGUAÇU.
Art. 16. O suporte material e financeiro para o funcionamento do Núcleo de Ética e
Bioética será fornecido pela IES.
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Art. 17. Este Regimento entrará em vigor a partir da sua publicação.
União da Vitória, ... de... 2012.
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Resolução nº 018/2008
Dispõe sobre a designação dos membros
do Núcleo de Ética e Bioética das
Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,
mantidas pela Unidade de Ensino Superior
Vale do Iguaçu.
O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela
Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, no uso de suas atribuições legais,
RESOLVE
Art. 1º Designar os membros do Núcleo de Ética e Bioética das mantidas da
Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, o qual passa a ser composto pelos
seguintes professores:
I – Jayme Ayres da Silva
II – Adilson Veiga e Souza
III – André Weizmann
IV – Antonio Carlos Minussi Riges
V – Fabiane Fortes
VI – Giovana Simas de Melo Ilkiu
VII – Ivan de Oliveira
VIII – Ivonilce Venturi
IX – Jane Silva
X – João Estevão Sebben
XI – Josiane Bortoluzzi
XII – Luiz Carlos Prestes
XIII – Marcos Joaquim Vieira
XIII – Marly Terezinha Della Latta
XIV – Patricia Cambrussi Bortolini
Parágrafo Único: a Presidência do NEB – Núcleo de Ética e Bioética fica a cargo
o primeiro designado, Professor Jayme Ayres da Silva.
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Art. 2º - Ratificar a Resolução 14/2005, mantendo os membros da sociedade
civil organizada, abaixo nominados, para desempenhar suas funções no Núcleo
de Ética e Bioética, na qualidade de titular e suplente, respectivamente:
I – Henrique César Guzzoni
-
Odontologista
-
Secretário Municipal de Saúde de União da Vitória
-
telefone (42) 3523-1367
II – Joaquim Ignácio Ribas
-
médico
-
servidor da Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória
-
telefone (42) 3523-1367
Art. 3º - As atribuições conferidas aos membros desta comissão possuem caráter
autônomo em relação a conselhos e demais órgãos das mantidas da Unidade de
Ensino Superior Vale do Iguaçu.
Art. 4º - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.
Edifício da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, sito à Rua Padre
Saporiti, 717, Rio D’Areia, União da Vitória/PR, aos onze dias do mês de março do
ano de dois mil e oito.
Edson Aires da Silva
Diretor Geral
Levando em consideração o grande volume de produção de trabalhos
científicos, por meio da Res. 23/2006, instituiu-se os Subcomitês de Ética e Bioética
dos Cursos das Faculdades mantidas pela Unidade de Ensino Superior Vale do
Iguaçu.
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O Curso de Biomedicina, assim como os demais da IES irá instituir e organizar
a dinâmica da iniciação científica no interior do Curso, definindo para tanto as linhas
de pesquisa do Curso e instituindo seu Subcomitê.
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6. CENTRAL DE ESTÁGIO E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Objetivando auxiliar no processo de acompanhamento e orientação de
atividades de estágios e trabalhos de conclusão de cursos foi instituída a Central de
Estágios e TCC´s através da a Resolução nº 015/2007 de 03 de agosto de 2007 que
determina
(...) Dispõe sobre a instituição, estrutura e normalização da Central de
Estágios e de Trabalhos de Conclusão de Curso das Faculdades Integradas
do Vale do Iguaçu, mantidas pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu
(...).
O objeto desta Central de Estágios e TCC´s, bem como toda a estrutura
elencada é facilitar o processo de construção de trabalhos de iniciação científica na
IES, estabelecendo as diretrizes básicas para sua elaboração, apresentação e
socialização.
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7. EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL
A qualidade do ensino e da prestação de serviços em saúde oferecidos pela
IES desencadeou uma demanda maior por cursos de aperfeiçoamento e
especialização. Nos últimos anos houve expansão no número destes cursos: em
2007/8 foram ofertados 20 cursos, atingindo um total aproximado de 500 alunos (em
Especialização e em Aperfeiçoamento). Trata-se de uma procura significativa tendo
em vista a Região em que a IES está inserida.
São, portanto, disposições institucionais: expansão do escopo da Faculdade no
âmbito acadêmico e geográfico, em termos da sua capacidade em gerar
conhecimentos e ensinar, produzir ciência. Ainda, pretende-se o fortalecimento do
papel da instituição no equacionamento dos problemas locais e regionais, gerando
capital humano e prestando serviços.
Na medida em que os cursos de interface forem sendo consolidados, a
instituição poderá buscar agregar, ininterruptamente, novas competências, cada vez
mais periféricas em relação àquelas que hoje apresenta. Também deve permitir
alcançar uma estrutura meta-disciplinar na qual o conhecimento, mesmo estando
organizado em disciplinas, flui por uma rede de atores que pode utilizá-lo segundo
uma lógica específica de certos contextos. Este é o caso, por exemplo, de atividades
de ensino e assistência à saúde. Os discentes envolvidos podem ser estudantes de
enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia, farmácia e estudantes de
biomedicina.
A construção da identidade profissional dos estudantes de uma área em saúde
vai se fortalecendo a medida que são expostos a situações comuns
de
aprendizagem com outras áreas, demandando olhares diferentes, que
se
complementam, ora se confrontam, mas que possibilitam maior
ora
compreensão da
realidade.
Desta forma, a concretização de propostas de educação interprofissional
implica assumir uma nova organização curricular que priorize discussões e as
vivências conjuntas das diferentes profissões envolvidas no cuidado em saúde. Isto
significa o desenvolvimento de uma cultura de ensino aprendizagem que seja
pautada pelas trocas e saberes partilhados, estabelecendo espaços formativos mais
significativos e comprometidos com a prática do trabalho em equipe. É no contexto
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da educação interprofissional que se insere o desenho curricular do novo Curso de
Biomedicina ora proposto.
Ademais, a produção científica é fomentada na IES, na intencionalidade
atingir a excelência de ensino, estimular a produção discente e docente, cumprir a
missão de promover ensino de qualidade e o compromisso social da Faculdade.
Nesta perspectiva, alcançar a categoria de Centro Universitário.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. A Avaliação da Aprendizagem Escolar; Petrópolis: Vozes, 2002.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacional – PCN’s – MEC, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
SP: Paz e Terra, 2000.
HADJ, Charles. Pensar & Agir a educação: da inteligência do desenvolvimento ao
desenvolvimento da inteligência. Tradução de Vanise Dresch. POA: Artes Méd,
2001.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico
2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
LUCKEZI, Carlos Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar. Cortez, SP, 2005.
PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional;
PPI– Projeto Pedagógico Institucional;
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. SP: Marins Fontes, 1998.
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