Advento IV - Diocese de Viseu

Transcrição

Advento IV - Diocese de Viseu
ORAÇÃO
Salmo 27 (26)
O SENHOR é minha luz e salvação: de quem terei
medo? O SENHOR é o baluarte da minha vida:
quem me assustará?
Quando os malvados avançam contra mim, para
me devorar, são eles, meus opressores e inimigos,
que resvalam e caem.
Ainda que um exército me cerque, o meu coração
não temerá. Mesmo que me declarem guerra, ainda assim terei confiança.
Uma só coisa peço ao SENHOR e ardentemente a
desejo: é habitar na casa do SENHOR todos os
dias da minha vida, para saborear o seu encanto e
ficar em vigília no seu templo.
Ouve, SENHOR, a voz da minha súplica, tem
compaixão de mim e responde-me. O meu coração murmura por ti, os meus olhos te procuram; é
a tua face que eu procuro, SENHOR.
Não desvies de mim o Teu rosto, nem afastes,
com ira, o teu servo. Tu és o meu amparo: não me
rejeites nem abandones, ó Deus, meu Salvador!
Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o
SENHOR há-de acolher-me. Ensina-me,
SENHOR, o teu caminho, guia-me por sendas
direitas, por causa dos que me perseguem.
Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do
SENHOR, na terra dos vivos.
Confia no SENHOR! Sê forte e corajoso, e confia
no SENHOR!
Cântico Final
ORAÇÃO
Ó Verbo Encarnado, Sapiência Eterna,
Astro que Surge, Ramo de Jessé, Chave
de David, Torre da Casa de Israel,
Esplendor do Pai, Luz das gentes e Glória do povo de Israel, vem, em cada
dia, peregrinar connosco até ao encontro definitivo com Deus Pai.
Maria Santíssima, Virgem obdiente,
Senhora da Esperança, Nossa Mãe e
Advogada, imprime em nós o teu silêncio e a tua humildade, pela qual Deus
entrou no mundo.
A tua caridade generosa concretiza-se
na atenção aos necessitados e desprezados deste mundo. Tu és a esperança
dos que a não têm, jóia reluzente e
pura para o coração.
Tu, Filho do Altíssimo, Deus Salvador,
Deus connosco, Príncipe da paz, que
desceste ao coração do homem, faz
com que o nosso coração seja portador
e testemunha da Tua Boa Nova , na
comunidade cristã, através da justiça,
liberdade, solidariedade e verdade
caminho para a Vida Eterna.
Ámen.
LECTIO DIVINA
20 de Dezembro
de 2009
4º Domingo
ANO C
Diocese de Viseu
Textos
1ª leitura:Miq 5,1-4a —Salmo 79(80),2ac.3b.15-16.18-19
(R.4) — 2ª leitura:Hebr 10, 5-10 — Evangelho: Lc 1, 39-45
A visita de Maria a Isabel!...Deus revela-Se
nas coisas pequenas e simples!...
Cântico inicial
Oração
Senhor Jesus,
doce Menino de Belém, faz com que eu compreenda e celebre, com
profunda alegria, o mistério do Teu Natal.
Coloca no coração de cada homem aquela paz que só Tua a podes dar!
Ajuda-me a viver, fraternalmente, esta paz, alicerçada no amor, como
verdadeiro filho de Deus Pai.
Revela a Tua beleza, a Tua santidade, a Tua pureza, na minha e na vida de
cada ser humano.
Concede-me um coração cheio de amor, para reconhecer a Tua infinita
bondade, sendo portador desse amor, junto dos meus irmãos.
Doce Menino Jesus, une-nos a todos, na caridade, e dá-nos a Tua paz
celeste!
Ámen!
Chave de leitura
Algumas perguntas
A primeira referência vai para a indicação de que, à saudação de Maria, o
menino(João Baptista) saltou de alegria no seio da mãe. Trata-se, evidentemente, de uma indicação teológica. Para Lucas, Jesus é o Deus que
vem ao encontro dos homens e que tem uma mensagem de salvação/libertação que concretiza as promessas feitas por Deus aos antepassados. Esta presença de Jesus provoca a alegria, o estremecimento gozoso
de todos aqueles que esperam a concretização das promessas de Deus e
que vêem, na chegada de Jesus, a realização das promessas de um mundo
de justiça, de amor, de paz e de felicidade para todos os homens. Através
de Jesus, Deus oferece a salvação a todos. O evangelista sugere, claramente, que a presença de Jesus, através dessa mulher simples e frágil que
é Maria, é um sinal do amor de Deus, preocupado em trazer a libertação a
todos os que são vítimas da prepotência e da injustiça dos homens. Com
Jesus, chegou esse tempo novo de libertação, de paz e de felicidade anunciado pelos profetas.
para nos ajudar na meditação, na partilha e na
oração
LEITURA : Lc 1, 39-45
39
Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da
Judeia. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o
menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e
bendito é o fruto do teu ventre. 43E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? 44Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a
tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. 45Feliz de ti que
acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do
Senhor.»
Momento de Silêncio Orante
Para que a Palavra de Deus possa penetrar e iluminar a nossa vida…
1. Qual a palavra ou passagem deste texto de que
cada um mais gostou? Porquê?
2. Quais os gestos, palavras e acções que expressam
a presença de Deus na vida de Isabel? E na nossa vida?
3. Quais os gestos, palavras e acções que Maria manifesta, na descoberta que
faz da presença de Deus, na sua vida e na vida do seu povo?
4. Qual é a causa da alegria das duas mulheres?
5. Qual é o símbolo do Antigo Testamento, que é recordado e actualizado na
descrição desta visita?
6. Onde e como a presença de Deus se manifesta na minha vida, na da minha
família e na minha comunidade?
Proposta pastoral
Rezar o terço, oferecendo cada mistério por
uma das intenções do Ano Sacerdotal:
No primeiro mistério:
Rezemos para que os padres cresçam em
perfeição espiritual e assim o seu ministério seja
mais eficaz.
No segundo mistério:
Rezemos para que os padres recuperem,
com urgência, a consciência da sua identidade e da presença visível e
reconhecida nos âmbitos da cultura e da caridade.
No terceiro mistério:
Rezemos para que todo o Povo de Deus compreenda, cada vez
mais, a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e a
sociedade contemporânea.
No quarto mistério:
Rezemos para que o Povo de Deus redescubra a beleza e a importância do Sacerdócio em cada um dos padres.
No quinto mistério:
Rezemos para que todos os padres se renovem interiormente, na
redescoberta feliz da sua própria identidade, da fraternidade do próprio
presbitério e da relação sacramental com o próprio Bispo.

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