realizar - Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE

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realizar - Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Presidente Prudente/SP
1
Sumário
1
2
3
Dados da Instituição ................................................................................................................. 4
1.1
Mantenedora ..................................................................................................................... 4
1.2
Mantida ............................................................................................................................. 4
1.2.1
Breve Histórico da IES .................................................................................................. 4
1.2.2
Missão Institucional ...................................................................................................... 7
1.2.3
Visão Institucional......................................................................................................... 7
1.2.4
Princípios e objetivos da Instituição.............................................................................. 7
1.2.5
Dirigentes da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE ........................................ 8
1.2.6
Responsabilidade socioambiental ................................................................................. 8
1.2.7
Políticas Institucionais................................................................................................. 17
Região de influência do curso ................................................................................................ 20
2.1
Inserção Regional ........................................................................................................... 20
2.2
Indicadores sócios econômicos ....................................................................................... 21
2.3
Necessidade de cursos de licenciatura na região ............................................................ 22
Sobre o Curso de Matemática da FAPEPE ............................................................................ 24
3.1
Concepção e Justificativa do Curso ................................................................................ 24
3.2
Diretrizes Curriculares para o Curso Matemática........................................................... 26
3.3
Identificação do Curso .................................................................................................... 26
3.4
Objetivos do Curso ......................................................................................................... 27
3.4.1
Geral ............................................................................................................................ 27
3.4.2
Específicos .................................................................................................................. 27
3.5
3.5.1
Perfil do Egresso ............................................................................................................. 28
Competências, Habilidades, Atitudes e Valores ......................................................... 29
3.6
Metodologia do Curso .................................................................................................... 30
3.7
Campos de Atuação Profissional .................................................................................... 32
3.8
Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular ..................................................................... 33
2
3.8.1
Currículo...................................................................................................................... 34
3.8.2
Componentes curriculares e carga horária .................................................................. 35
3.8.3
Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares ................................................. 38
3.9
Avaliação Ensino e Aprendizagem ..................................................................... 63
3.9.2
Ações decorrentes dos processos de avaliação ..................................................... 65
3.11.1
Pedagógico ...................................................................................................... 71
3.11.2
Participação de alunos em atividades de extensão ................................................ 73
3.11.3
Nivelamento .................................................................................................... 74
3.11.4
Orientação referente a dificuldades de aprendizagem............................................ 74
3.11.5
Apoio psicológico............................................................................................. 76
3.11.6
Acompanhamento de egresso ............................................................................. 76
3.12
Coordenação e Colegiado de Curso .................................................................... 77
3.13 Núcleo
Docente
Estruturante
-
NDE
....................................................................................................................................... 77
3.14
Serviços Técnicos Administrativos ..................................................................... 78
4.
Infraestrutura ................................................................................................... 78
4.1
Institucional ..................................................................................................... 78
4.2
Infraestrutura Planejada Para Deficientes ............................................................ 79
4.3
Biblioteca ........................................................................................................ 80
4.4
Recursos Audiovisuais ...................................................................................... 80
4.5
Brinquedoteca .................................................................................................. 80
4.6
Laboratórios de Informática ............................................................................... 81
4.7
Sala de Orientação de Estágio Obrigatório .......................................................... 82
3
1 Dados da Instituição
1.1
Mantenedora
A Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE, é mantida pelo Instituto Educacional do
Estado de São Paulo – IESP, com sede em São Paulo inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ sob n° 63.083.869/0001-67, registrado no 1º Cartório Oficial de Registro de
Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP foi fundado em 20/09/1969,
assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em 16/11/2009, por meio do
processo de transferência de mantença autorizado pela Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de
2009. Tem como presidente José Fernando Pinto da Costa e vice-presidente Cláudia Aparecida
Pereira.
1.2
Mantida
1.2.1
Breve Histórico da IES
A Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE é uma Instituição Isolada Particular de
Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida Presidente Prudente, n°
6.093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP
(figura 1).
Fundada em 08 de maio de 2000, nasceu da iniciativa de contribuir para a formação de
profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, oferecendo cursos com
diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e atendendam às necessidades da
sociedade.
Com essa visão, o mantenedor de outras instituições educacionais, José Fernando Pinto
da Costa, vislumbrou em Presidente Prudente um pólo capaz de absorver o fortalecimento
educacional. Em parceria com os empresários Sérgio do Nascimento Silva, Danilo Nascimento
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Silva, Silvio Camarini e Aparecida Maria Clapis de Paula constituíram o grupo de mantenedores
que buscam ampliar seus horizontes através de novos desafios e conquistas. Começa assim a
história, que iniciou as suas atividades com o curso MBA Executivo em outubro de 2000, sob a
coordenação do prof. Dr.Takeshy Tachizawa (USP).
Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE, mantida
pela IESPP, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às demandas do
mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do ensino
superior; hoje denominada UNIESP - Faculdade de Presidente Prudente.
Figura 1: Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE
Fonte: Arquivo próprio (2012)
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A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911
17/05/2001, publicada no DOU em 21/05/2001 e recredenciada pela Portaria 5/04/2012,
publicada no DOU em 10/04/2012.
O quadro (1) apresenta os cursos que a FAPEPE oferece à comunidade de
Presidente Prudente e região desde sua criação até os dias atuais:
CURSO
Administração
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comunicação Social – Jornalismo
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Design de Moda
Direito
Educação Física
Enfermagem
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia Civil
Engenharia de Produção
Física
Letras
Matemática
Pedagogia
Química
Secretariado Executivo
Serviço Social
Sistemas de Informação
Turismo
SITUAÇÃO
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
A FAPEPE oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio ilustrados no
quadro (2).
NUCLEOS DE APOIO
Pesquisa e Extensão
Didático Pedagógico
Psicológico
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Prática Jurídica
Projetos e Pesquisas Ambientais
Empresa Junior
Revista “Saber Acadêmico”
Estágio e Atividades Complementares
Representação Estudantil
1.2.2
Missão Institucional
A FAPEPE tem como missão “formar profissionais, objetivando a inserção social, com
valores e princípios éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua
plenitude”.
1.2.3
Visão Institucional
A Faculdade de Presidente Prudente tem como constante visão o aprimoramento da
qualidade de ensino procura, através de iniciativas para incrementar sua infraestrutura e seus
espaços físicos, privilegiar o aprendizado e o fortalecimento de uma metodologia consolidada na
vivência profissional, que busca habilitar o acadêmico para novos desafios e conquistas em suas
carreiras.
1.2.4
Princípios e objetivos da Instituição
A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro objetivos relacionados à
Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade, para o cumprimento de sua
missão.
Quanto à instituição o objetivo é proporcionar o desenvolvimento sustentável da
instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando,
acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. Em relação aos docentes o
objetivo da instituição é investir na qualificação dos docentes, através de uma política de recursos
humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. E com os
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discentes o objetivo é oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a sua inserção
na sociedade, profissional e culturalmente. Por fim, quanto à comunidade o objetivo da
instituição é fortalecer a política sócio educacional voltada ao contínuo relacionamento da
instituição com a sociedade.
1.2.5
Dirigentes da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE
O quadro (3) apresenta os atuais gestores que respondem pelos departamentos da
Faculdade de Presidente Prudente.
DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL
Diretoria Geral
Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno
Assistente de Diretoria
Lizete Vara de Aquino Servantes
Pesquisadora Institucional
Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda
Secretaria Acadêmica
Dayara Cristina Bobatto Demarchi
Tesouraria
Junior Cesar Silva
Projetos Sociais
Daniele Cano das Neves
Biblioteca
Silvia Cristiane de Paiva
Informática
Rodrigo Ferreira Capistano
Comunicação
Lilian Regina Moreira Gualda
Recursos Humanos
Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira
Apoio Coordenadores
Ana Lucia Ávila Augusto
1.2.6
Responsabilidade socioambiental
A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela construção do
conhecimento, que incita a crítica da realidade, e que, consequentemente, por despertar o aluno
para os problemas da sociedade o incentiva ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o
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acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os
âmbitos da sociedade.
Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais cidadãos, a
linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes do exercício pleno de
todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela própria evolução social e
tecnológica.
O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e iniciativa de
buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e líder dos ambientes em
que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato
de comunicar, desenvolver a capacidade analítica e numérica, possuir comportamento
equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade
social.
Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006 complementa dentro de
sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um
conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável
do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o desenvolvimento social, aliado ao
crescimento econômico ajustando-se à proteção do ambiente na atualidade e para as gerações
futuras, garantindo a sustentabilidade.
Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro, onde
para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida acadêmica, nas
áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra a FAPEPE.
Criou ainda, uma parceria com a Cooperativa de Reciclagem de Presidente
Prudente - COOPERLIX, visando a reciclagem de resíduos.
Implantou a campanha intitulada “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto”
coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem.
A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao ambiente
como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de atuação. Objetivando com
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sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à conservação
ambiental.
Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena
cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas sociais e
ambientais da comunidade na qual está inserida.
Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação de
responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a Faculdade de
Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino
superior, e para tanto, ao longo da sua existência firmou parcerias com Órgãos Governamentais,
Instituições, por meio da UNIESP SOLIDÁRIA, que oferece à comunidade projetos sociais,
programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior,
concedendo bolsas de estudos de até 100%.
UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e educacional,
constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social
e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da educação.
Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode existir
doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho
acadêmico e contrapartida social, por meio da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais,
associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e Instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria, firmou-se convênios com prefeituras,
sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras.
Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário
associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso,
esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no ganho
em produtividade e qualidade de vida, bem como na melhora dos produtos e serviços executados
pelo profissional que está se capacitando.
Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as parcerias com
os Governos Federais e Estaduais.
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FAPEPE E UNIESP Solidária
Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior
O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria com as
prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a promoção do desenvolvimento local e
sustentável através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe a
FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior,
residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura municipal conveniada
promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior em sua municipalidade, de no
máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o
convênio firmado.
O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município, para a
promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este
projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão de obra
local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos
públicos de sua cidade.
Universitário Cidadão
Consiste na contemplação de bolsa de até 70% tendo como proposta a prestação de
serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais,
ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o
exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e,
consequentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa
e contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária dimensão social,
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pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que
uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico.
Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno mantenha
um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal do relatório de
projetos sociais.
Governo Federal
PROUNI - Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão
de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para
cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino
superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de
acesso ao ensino superior aos autodeclarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência.
A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência
social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e
foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro
da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino
superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio
– ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova.
Governo estadual
Bolsa Escola da Família
Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o Programa Bolsa
Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo proporciona a abertura, aos
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finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformandoas em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de
qualificação para o trabalho.
Os alunos inseridos neste programa desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde,
Cultura, Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de
semana e em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%.
Programa de Financiamento de Estudos
A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela de seus
alunos, principalmente aqueles provenientes das classes C e D, são trabalhadores por vezes
braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a
IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE oferece ainda a possibilidade de financiar o
seu estudo. Por meio de financiamento próprio e também parceria com o Governo Federal através
do FIES.
Plano100
O Plano 100 é uma das iniciativas mais ousadas e inovadoras do ensino superior privado
brasileiro porque proporciona ao ingressante por vestibular ou transferência a oportunidade de
frequentar a Faculdade usufruindo de condições muito especiais, através de um plano próprio
sem necessidade de fiador. Oferece a possibilidade de estudos, realizando o pagamento mensal de
R$ 100,00, R$ 150,00 ou R$ 300,00 durante todo o curso, conforme a renda per capita do
candidato.
O pagamento de cada parcela até o dia 10 de cada mês garantirá o bônus do mesmo
valor, creditado no saldo final. Assim, quando terminar o curso, o crédito total do aluno poderá
ser o dobro do valor pago.
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Após o término do curso, as parcelas pagas e os bônus concedidos serão somados e
amortizados do valor total do curso. O saldo devedor poderá ser financiado em até 6 vezes o
tempo de duração do curso. O plano possui vagas limitadas, conforme regulamento do programa.
Novo FIES
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do
Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes
matriculados em instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a
funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento
por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois em alguns
casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, as taxas de juros
diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do
curso.
Instituições Parceiras da FAPEPE
A credibilidade da FAPEPE é apresenta pelo relacionamento harmônico que possui com
várias instituição e entidades parceiras situadas na cidade e região de Presidente Prudente,
conforme ilustradas nos quadros seguintes.
AAFC
Associação dos Aposentados da Fundação Cesp
ACCIP
Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente
AFITESP
Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo
AFPESP
Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
AMVET
Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região
ACIASA
Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio
ARSEF
Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista
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ASSPM
Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
ATEFFA
Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo;
AVIESP
Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo;
CORREIOS
Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo
CPP
Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente
Quadro 5: Clubes e Serviços
Rotary Clube de Martinópolis
Rotary Clube de Presidente Prudente Leste
Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste
Quadro 6: Cooperativas
COOPERTEL Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica
COOPMIL
Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos
Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo
Quadro 7: Empresas
Andorinha Cargas
Bebidas Wilson
Casas Pernambucanas
Fraternidade São Damião
Grupo Rede Energia
Grupo Segurança
Jandaia Transporte e Turismo
Rosa Cruz Presidente Prudente
Regina Festas
SEST-SENAT
UNIMED
Quadro 8: Entidades
GOSP
Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo
VICENTINOS
Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente
Quadro 9: Fundações
Fundação Mirim
Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e Profissional do
Adolescente de Presidente Prudente
FUNDAP
Fundação de Desenvolvimento Administrativo
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Quadro 10: Hospital
Hospital Yamada
Quadro 11: Igrejas
Assembléia de Deus
Igreja Batista no Mario Amato
Igreja Cristã Presbiteriana
Quadro 12: Órgãos Públicos
DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo
UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do Brasil
Aeronáutica
Marinha do Brasil
Polícia Civil
Polícia Federal
Polícia Militar
Quadro 13: Prefeituras
Alfredo Marcondes
Álvares Machado
Alvorada do Sul
Anhumas
Bataguassu
Caiabú
Centenário do Sul
Emilianópolis
Estrela do Norte
Euclides da Cunha
Iepê
Indiana
João Ramalho
Marabá Paulista
Martinópolis
Mirante do Paranapanema
Nantes
Narandiba
Piacatu
Piquerobi
Pirapozinho
Presidente Bernardes
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Rancharia
Regente Feijó
Ribeirão dos Índios
Sandovalina
Santo Anastácio
Santo Expedito
Santo Inácio
Taciba
Tarabai
Teodoro Sampaio
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1.2.7
Políticas Institucionais
A Faculdade de Presidente Prudente constitui como toda IES, um conjunto de atores
com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa característica demonstra evidente
diversidade proporcionada pelo debate constante e, por sua natureza, a evolução das ideias e
propostas.
Neste contexto, a FAPEPE se relaciona com a Entidade Mantenedora através da sua
Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas quanto ao respeito a sua natureza e
finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não havendo interferência, por parte daquela,
em decisões que envolvam o processo educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as
decisões impliquem novos ônus, não inscritos em orçamentos aprovados.
Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora para
mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.
A FAPEPE, por meio de sua Diretoria Geral é responsável perante as autoridades em
geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias para o bom funcionamento, respeitando os
limites da lei, do Regimento Geral, da liberdade acadêmica de seu corpo docente e discente e a
autoridade própria de seus órgãos superiores.
Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários ao seu pleno
funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual do seu plano orçamentário e
financeiro.
As decisões dos Órgãos Colegiados que importem aumento de despesas não previstas no
plano orçamentário e financeiro anual dependem para sua execução de prévia aprovação pela
Mantenedora.
A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é possibilitada
através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas instâncias da Faculdade.
A comunidade acadêmica, através das suas representações, do Corpo Docente e Discente
participa dos Órgãos Superiores. Esta participação se dá nos níveis do Conselho Superior,
Colegiados de Cursos e Representações Acadêmicas.
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A gestão dos cursos está aos Coordenadores em parceria com o seu Núcleo Docente
Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do seu Projeto Pedagógico.
O projeto pedagógico do curso de Matemática está em comum acordo com a Faculdade
de Presidente Prudente em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos
aspectos acadêmicos.
O PDI descreve que os cursos de Licenciatura, como cursos formadores de docentes,
adotarão o regime semestral e serão ministrados no período diurno e noturno e as turmas terão
dimensão média de 50 alunos.
O objetivo dos Cursos de Licenciatura desmembra-se em alguns direcionamentos, a
saber, promover o conhecimento sistemático e interativo da linguagem e do processo educativo
em curso regular de graduação; possibilitar o intercâmbio com instituições nacionais e
estrangeiras adequadas a uma realidade emergente; incrementar a integração com a comunidade,
por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; atender a demanda, em expansão, do
mercado de trabalho e interagir com a rede oficial de ensino, mediante proposta de trabalho,
orientação e acompanhamento no ensino de línguas e metodologias.
Considerando esta postura do corpo docente dos cursos de Licenciatura, o objetivo da
instituição contempla a forte necessidade de uma linguagem adequada à nova realidade que se
avizinha e a finalidade destes cursos não é serem meros transmissores de informação via docente,
mas um veículo de aproximação entre emissores (escola) e receptor (sociedade).
Ainda de acordo com o seu PDI a IES terá que transmitir conhecimentos específicos nas
últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal passa a ser o de orientadora,
motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo fundamental fortalecer a personalidade
do aluno, de maneira harmônica e equilibrada, num contexto de liberdade, profunda
responsabilidade e consciência social e ética, de acordo com este projeto pedagógico no que diz
respeito à sua metodologia de ensino e postura do professor em relação ao alunado.
Assim, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam as políticas do
curso de Matemática.
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Os objetivos dos cursos e de cada disciplina, conforme o PDI da Faculdade serão
alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através
de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente do elenco de disciplinas interrelacionadas.
Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações decorrentes da
necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da comunidade.
A metodologia implementada, em todos os programas das disciplinas dos diversos
cursos da Faculdade de Presidente Prudente, está vinculada às necessidades contextuais, às
possibilidades didáticas da IES, além de estar comprometida com o pluralismo metodológico, o
que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das várias correntes e paradigmas, de
forma interdisciplinar e transdisciplinar.
De forma geral à IES permite a cada curso adequar as metodologias de ensino, pesquisa
e extensão que melhor atendam o seu alunado, desde que estas atinjam os objetivos definidos e
exigidos para o egresso no seu mercado de trabalho.
Para que as metas e objetivos do curso sejam atingidos, além das salas de aula, haverá
uso de laboratórios de informática e de sala de aula. De acordo com a atividade a ser realizada,
as turmas não deverão ultrapassar o número de 50 alunos.
Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos pela instituição, os
quais terão como objetivos a integração faculdade/comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visará à integração com a pesquisa e a
extensão, por meio da orientação de grupos de estudos, organizado pelo respectivo núcleo de
pesquisa e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que
será sempre orientado pela qualidade do processo científico e acadêmico.
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2 Região de influência do curso
2.1
Inserção Regional
Localizado no Sudoeste do Estado de São Paulo, na região conhecida como Alta
Sorocabana, a 560 quilômetros da capital, o Município de Presidente Prudente hoje apresenta
uma população de 218.960 habitantes e uma área de 562 km² segundo os dados do IBGE 2010.
Limita-se ao Sul com os municípios de Rgente Feijó, Anhumas e Pirapozinho; a Leste com
Caiabú; ao Norte com Mariápolis, Flora Rica e Flórida Paulista e a Oeste com Álvares Machado,
Alfredo Marcondes e Santo Expedito.
Presidente Prudente está em uma posição geográfica estratégica, no entroncamento
comercial com o Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e com o Norte do Paraná, sendo
considerada ponto estratégico das relações comerciais com o Mercosul. Possui fácil acesso às
Rodovias Raposo Tavares (SP-270), que liga São Paulo a Presidente Prudente e Presidente
Epitácio ao Estado do Mato Grosso do Sul, Comandante João Ribeiro de Barros que liga
Presidente Prudente às cidades da Alta Paulista (Osvaldo Cruz, Dracena, Adamantina) e a
Rodovia Assis Chateaubriant (SP-425) que liga Presidente Prudente ao Pontal do paranapanema,
ao Estado do Paraná (Santo Inácio, Porecatu) e São José do Rio Preto. A cidade também conta
com o Aeroporto Dr. Adhemar de Barros. Possui capacidade para 178.926 passageiros e é
considerado como o terceiro maior do estado de São Paulo.
A cidade também é conhecida como a “Capital do Oeste Paulista”, por ser um dos
principais pólos industriais, culturais e de serviço do Oeste de Paulista, com uma economia forte
e dinâmica tem vocação para ser líder regional. Tornou-se um pólo de tecnologia e prestador de
serviços para toda região, graças a fatores históricos a partir de sua colonização e
desenvolvimento, bem como econömicos que acabam por acentuar sua importância no contexto
regional.
Hoje Presidente Prudente se desenvolve harmoniosamente, proporcionando à população
qualidade de vida e uma das maiores rendas "per capita" do país. Com 81 anos possui uma
20
população de jovens com menos de 25 anos que representa aproximadamente 55%, o que mostra
um mercado consumidor potencial.
Conhecida como capital agropecuária vem mudando suas características econômicas
com o passar dos anos e recentemente se destaca como centro prestador de serviços, com o
comércio mais forte do Oeste Paulista e o desenvolvimento da área educacional, que
ultrapassaram a agropecuária como principais atividades econômicas do município. A
diversificação do setor terciário levou a cidade a tornar-se um parque atacadista e varejista de
grande porte, atingindo uma extensa área de polarização, especialmente em derivados de
petróleo, eletrodomésticos, máquinas e implementos, produtos farmacêuticos e perfumarias,
veículos e autopeças, vestuários, cosméticos e artigos para festas. Uma cidade com
aproximadamente 219 mil habitantes conta com dois grandes shoppings centers e hospeda mais
de dez mil universitários dos mais diferentes pontos do Brasil, que aqui vieram para estudar nos
34 cursos superiores oferecidos pelas faculdades da cidade dos quais 21 são oferecidos pela
FAPEPE.
2.2
Indicadores sócios econômicos
Presidente Prudente em 2005 possuía uma população estimada de 204.036 habitantes, já
em 2006 registrou um pequeno aumento 206.704 habitantes e hoje com 218.960 habitantes e uma
área de 562 km² segundo os dados do IBGE 2013.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população de
Presidente Prudente era estimada em 204.036 habitantes, em 2006 registrou um pequeno aumento
206.704 habitantes em 2010 era de 207.610 habitantes, sendo o 36º mais populoso do Estado e
primeiro de sua microrregião, apresentando uma densidade populacional de 367,7 habitantes por
km². Em 2013 a estimativa era de 218.960 habitantes e uma área de 562 km² segundo os dados do
IBGE 2013.
Segundo o censo de 2000, 48,22% da população eram homens (91.797 habitantes) e
51,78% (97.389 habitantes) mulheres. Cerca de 97,91% (185.229 habitantes) viviam na zona
urbana e 2,09% (3.957 habitantes) na zona rural.
21
Ainda de acordo com o IBGE, Presidente Prudente possuía 148.705 eleitores em 2006 e
159.344 residentes de 10 anos ou mais de idade. Os alfabetizados eram 150.324 pessoas e a taxa
de alfabetização de 94,3%. Em 2004 os estabelecimentos de ensino pré-escolar encontrados eram
64, os de ensino fundamental 82 e de ensino médio eram 32. Presidente Prudente apresenta 12
hospitais e 28 agências bancárias.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Presidente Prudente é
considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No
ano de 2010 era de 0,846, sendo o 14º maior do Estado. No ano de 2007, considerando apenas a
educação, o valor do índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é 0,849.
Presidente Prudente apresenta um índice da saúde de 0,848, enquanto o brasileiro é
0,787. Seu índice de renda é de 0,767 e o do Brasil é 0,723. A renda per capita é de R$
14.652,00 reais e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social sendo 1,00 para pior e
0,00 para melhor, é de 0,46. No ano de 2000, a população prudentina era composta por 135.104
brancos (71,41%); 7.045 negros (3,72%); 39.965 pardos (21,12%); 194 indígenas (0,10%); 5.777
amarelos (3,05%); além dos 1.100 sem declaração (0,58%).
A região de Presidente Prudente como um todo, abrange 53 municípios, que detém uma
proporção bem dividida de homens e mulheres. Do total de 833.336 habitantes, 416.843
(50,02%) são homens e 416.493 (49,98%) são mulheres.
Considerando o IDH e a taxa de alfabetização que é de 98%, o Índice de
Desenvolvimento Humano é considerado elevado em relação ao Estado.
A cidade de Presidente Prudente conta hoje com 27.680 alunos matriculados no ensino
fundamental e 9.105 no ensino médio. Em 2008 o município contava com aproximadamente
40.639 alunos matriculados nas escolas públicas e particulares.
2.3
Necessidade de cursos de licenciatura na região
Presidente Prudente se destaca pela sua importância estratégica na região, entre outros
pontos fortes, como cidade sede de região administrativa, fator que justifica sua atuação no
cenário atual que demanda a formação de profissionais licenciados.
22
A Faculdade de Presidente Prudente se coloca como um centro educacional regional
pronto para atender a demanda reprimida no ensino superior regional, especialmente, dadas as
atuais formas de financiamento estudantil.
A IES se sente no dever de contribuir para a promoção do desenvolvimento social local
e regional, abrindo oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área
profissional através da manutenção de cursos superiores. Ela também promove e divulga o
ensino, visando o progresso cultural e social dos que são reconhecidamente necessitados, em
forma de concessão de “bolsas de estudos” ou de outras formas assistenciais, aprovados por sua
administração, além de descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação
no orçamento doméstico e oferece, ainda, programas de financiamento próprio e do Governo
Federal.
De um lado, dada a obrigatoriedade da Educação Básica estendida, recentemente, dos 4
aos 17 anos de idade; de outro lado, a verificação dos esforços dos governos estadual buscando
atender o mandamento legal e, ainda, dado os esforços públicos e privados para oferecer e
garantir formação e aprimoramento dos recursos humanos na região buscando o melhor
desenvolvimento regional, verifica-se duas frentes de oportunidades que se abrem, uma na
ampliação da demanda de professores para o Ensino Fundamental e Médio e a outra tem-se
ampliada a procura dos egressos do Ensino Médio por cursos de formação técnica e, em especial,
ensino superior.
No campo da educação, ainda é muito presente a necessidade da formação dos
profissionais que atuam na Educação Matemática. Neste espaço de formação destes profissionais
a FAPEPE se colocou como opção e, muitos destes profissionais que atuam tanto Ensino
Fundamental quanto no Ensino Médio, estão conquistando sua formação no curso de Matemática
da FAPEPE.
Por outro lado, verifica-se uma demanda reprimida pelo ensino superior, especialmente a
licenciatura. Esta demanda se caracteriza, uma parte, por egressos do Ensino Médio, outra parte,
por aqueles que na idade adequada não podiam e, agora, dadas as forma de financiamento
estudantil, podem realizar o sonho e a necessidade de conclusão do Ensino Superior. A FAPEPE,
23
aqui também se colocou como opção garantindo esta realização de tal modo que pode ser
verificado, que parte importante do corpo discente do curso de Matemática, é formada por estes
indivíduos.
Além disto, atualmente, o Governo Federal está atuando fortemente para a elevação do
índice de escolaridade da população brasileira e estima a necessidade nacional de mais 200 mil
novos professores para atuarem na Educação Básica.
Nesse sentido faz-se necessário, nas diversas regiões do país, a existência de cursos
superiores que possam atender a demanda regional e nacional. Em nossa região, percebe-se um
público potencial para licenciatura no Ensino Fundamental e Médio.
Com isso, o curso de Matemática da FAPEPE, está contribuindo efetivando seu papel de
formadora de pensamento e profissionais que poderão ajudar a elevar o nível sociocultural da
comunidade atuando nas diversas áreas que incluem o matemático.
O Curso de licenciatura em Matemática da FAPEPE demonstra estar contextualizado
com a região onde está inserido e para atender essa demanda a Faculdade de Presidente Prudente
tornou-se um referencial no atendimento da população da cidade e da região, em especial aqueles
de baixa renda.
3 Sobre o Curso de Matemática da FAPEPE
3.1 Concepção e Justificativa do Curso
O curso de Matemática da faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE forma
professores de matemática para as séries finais do ensino fundamental e para o ensino médio,
atendendo as necessidades regionais, nacionais, bem como as exigências sociais, preocupando-se
também com a formação dos alunos interessados em prosseguir seus estudos em nível de pósgraduação, promovendo atividades complementares, cursos de extensão e participação em
eventos científicos promovidos pela faculdade ou por outras instituições.
24
Os cursos de Licenciatura em Matemática justificam-se pela demanda não somente na
região de Presidente Prudente, mas também em âmbito nacional e sua importância é refletida na
composição curricular das escolas pública e privada, do Ensino Fundamental e Médio em nosso
país, que possui ampla carga horária em suas séries.
Neste contexto, o curso de Licenciatura em Matemática da FAPEPE justifica-se pela
necessidade da formação de profissionais na área, observada pela baixa oferta nesta área do
conhecimento, que obriga as escolas particulares e privadas a contratarem profissionais de áreas
afins para ministrarem aulas de matemática.
Além disso, a demanda por cursos universitários na região de Presidente Prudente por si
só justifica a necessidade da abertura de novos cursos, sobretudo de cursos que gozam de maior
prestigio social e que permitem uma inserção mais fácil no mercado de trabalho, como as
licenciaturas hoje largamente divulgadas e financiadas através de projetos sociais como os
oferecidos pela FAPEPE.
Um ensino de qualidade está ao alcance de todos e pode combater a elevada
desigualdade cultural contribuindo com o crescimento individual das pessoas, uma vez que a
exclusão dos pertencentes às camadas menos favorecidas economicamente, será superada a
cultura e educação for oferecida de igual modo a todos. As desigualdades de oportunidade no
mercado de trabalho dependem em grande medida das características de acesso ao sistema
educacional.
Embora a crescente oferta do ensino superior, especialmente privado, o percentual de
jovens no Brasil que teve acesso a esse nível de ensino é ainda bastante reduzido. A situação
econômica do grupo familiar deve ser considerada de forma relevante, e um dos procedimentos
de incentivo aos estudantes provenientes de escolas públicas de ensino médio seria oferecer
acesso em cursos mais próximos de suas residências e de curta duração como as licenciaturas.
Um curso de Licenciatura deve-se engajar na perspectiva da proposta de formação de
educadores munidos da percepção dos problemas sociais, e dos processos que mobilizam os
interesses no ambiente escolar e nas comunidades relacionadas. O curso de Licenciatura em
Matemática da Faculdade de Presidente Prudente propõe ao aluno, alternativas para sua inserção
25
no mercado de trabalho, sem, contudo, negligenciar a sua formação filosófica, dirigida
essencialmente para o ensino e à pesquisa.
Neste sentido, a FAPEPE pode contribuir para a promoção do desenvolvimento social
local e regional, abrindo oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área
educacional, visando o progresso cultural e social de Presidente Prudente e região, possibilitando,
principalmente à parcela carente da comunidade, a concessão de “bolsas de estudos” ou de outras
formas assistenciais.
3.2
Diretrizes Curriculares para o Curso Matemática
O projeto pedagógico do curso de Matemática da FAPEPE foi elaborado de acordo com
o estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB de 1996, pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Matemática-Parecer CNE/CES
n°1.302/2001 e pela Resolução CNE/CES n° 3/2003.
3.3
Identificação do Curso
Autorizado pela Portaria nº 319 de 02/08/2011 o curso de Matemática da FAPEPE
possui a identificação ilustrada no quando (14).
Quadro 14: Identificação do Curso
Nome do Curso
Matemática
Modalidade
Licenciatura
Local de Oferta
Presidente Prudente – SP
Regime
Seriado Semestral
Turnos de Funcionamento
Matutino e Noturno
Nº. de vagas totais anuais
200 vagas
Nº. de entradas
02
Integralização
Mínima: 03 anos
26
Máxima: 05 anos
Carga Horária Total
3.4
Objetivos do Curso
3.4.1
Geral
Horas: 3000
O Curso de Licenciatura em Matemática da FAPEPE tem como objetivo a formação de
profissionais conscientes e críticos, capazes de bom desempenho nos diversos campos de atuação
do matemático, com domínio dos conhecimentos teóricos e científicos, habilidade de analisar, de
decidir, de planejar e de avaliar as diversas situações que se apresentam durante o exercício do
seu ofício. Disso decorrem outros de objetivos gerais que devem nortear a formação do
licenciando:
Formar professores de Matemática para o Ensino Fundamental e Médio;
Possibilitar o conhecimento matemático e pedagógico, de modo que este profissional
possa especializar-se posteriormente em áreas afins, como na pesquisa em Educação ou Educação
Matemática, na pesquisa em Matemática, ou nas áreas de Administração Escolar.
3.4.2
Específicos
O objetivo geral será atingido mediante o desenvolvimento das seguintes habilidades
específicas:
Desenvolver conhecimentos teóricos e específicos à área de formação do matemático,
bem como instrumentalizá-lo para o fazer pedagógico e matemático;
Proporcionar ao aluno, aproximação com a realidade na qual irá atuar, oportunizando
integração entre a teoria e a prática educativa;
Identificar a função social da escola e o papel do professor como elemento dinamizador
do processo educativo;
Desenvolver projetos no campo da educação, visando à integração do ensino, da
pesquisa e da extensão;
27
Garantir uma formação multidisciplinar, comprometendo o aluno à compreensão e busca
de soluções para o exercício mais adequado da profissão;
No curso de Matemática haverá a preocupação de se formar o matemático de tal forma,
que o mesmo consiga desenvolver satisfatoriamente a sua função de docente.
3.5
Perfil do Egresso
O egresso do curso de Matemática é um profissional provido de consciência e ética, com
o compromisso em contribuir para a construção de uma sociedade justa, solidária e não
excludente através de uma prática docente orientada pelo reconhecimento e respeito às
necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações
individuais e coletivas.
Para isso o curso investe na formação e capacitação de um profissional com consciência,
reflexão crítica e com disposição para suscitar redirecionamento na realidade educacional
brasileira, bem como forma um profissional político, capaz de responder aos problemas postos
pela prática social que se desenvolve na sociedade contemporânea, em especial na sociedade
brasileira.
Assim, o egresso do curso de matemática da Faculdade de Presidente Prudente deverá
apresentar bom domínio dos conteúdos matemáticos que perfazem a estrutura curricular, de modo
a ter facilidade na transmissão dos conteúdos associados ao ensino fundamental e médio, e
possuir condições para continuar os estudos em nível de pós-graduação.
Deverá também apresentar visão abrangente do papel social do educador, capacidade de
trabalhar em equipes multidisciplinares e de tomar iniciativas, e ainda estar em contato com
pesquisas e experiências na sua área de formação, realimentando permanentemente a dinâmica do
ensinar e aprender e estar aberto e disposto para aquisição de novas ideias e tecnologias;
Além desses, o licenciado em Matemática deverá apresentar habilidades como a
integração de vários campos da Matemática de modo a elaborar modelos, resolver problemas e
interpretar dados, compreender e elaborar argumentação matemática.
28
3.5.1
Competências, Habilidades, Atitudes e Valores
1. Papel social
Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito
mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como profissionais e
como cidadãos;
Respeitar a diversidade cultural dos alunos, em seus aspectos sociais, culturais e físicos;
Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade.
Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas
suas relações com a realidade econômica, cultural, política e social no qual se inserem as
instituições de ensino e atuar sobre ele;
2. Domínio de conteúdos matemáticos
Dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de conhecimento que
serão objeto da atividade docente, adequando-os às necessidades escolares próprias das diferentes
etapas e modalidades da Educação Básica;
Se capaz de resolver e formular problemas, explorar, estabelecer relações, conjecturar,
argumentar e validar soluções;
Dominar dos raciocínios algébrico, geométrico, combinatório e não determinista de
modo a poder argumentar com clareza e objetividade dentro desses contextos cognitivos;
3. Atuação Multidisciplinar
Ser capaz de contextualizar e relacionar os conceitos e propriedades matemáticas, bem
como utilizá-las em outras áreas de conhecimento e em aplicações variadas;
Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
29
4. Conhecimento e prática pedagógica
Ser capaz de conhecer e utilizar novas tecnologias;
Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem
e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento matemático, das temáticas
sociais transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a
aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas;
Assumir de forma com responsabilidade e sensibilidade a organização do trabalho,
estabelecendo uma relação de autoridade e confiança com os alunos;
Utilizar estratégias diversificadas de avaliação de aprendizagem e, analisar de forma
crítica os resultados obtidos, de modo a ensaiar estratégias alternativas, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;
5. Desenvolvimento profissional
Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma atitude de
disponibilidade e flexibilidade para mudanças;
Ser capaz de desenvolver projetos, avaliar livros textos, softwares educacionais e outros
materiais didáticos e analisar currículos da escola básica;
Ser capaz de organizar cursos, planejar ações de ensino aprendizagem de matemática;
Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com o distanciamento
profissional necessário à sua compreensão;
3.6
Metodologia do Curso
A organização curricular se dá por meio de disciplinas, ainda que esta não seja a única
forma possível para a organização do conhecimento acadêmico. O currículo do curso de
Matemática da FAPEPE será constantemente discutido e revisado, segundo as necessidades reais
de nossos alunos, em reuniões periódicas com o NDE – Núcleo Docente Estruturante, já
constituído para elaboração e discussão deste projeto.
30
A metodologia de ensino aplicada no Curso de Matemática segue o princípio da
transmissão do conhecimento teórico e técnico, desenvolvimento da consciência crítica,
desenvolvimento da capacitação técnica e instrumentalização plena do aluno para o trabalho no
grande leque dos ofícios. Desta forma, sem perder de vista a formação cultural discente e o
princípio de educar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida, o ensino neste curso dá
ênfase às disciplinas de caráter técnico metodológico de aplicabilidade na prática docente,
enfatizando as habilidades de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação.
A metodologia adotada no curso de Matemática da FAPEPE está baseada na exposição
teórica do professor do conteúdo das disciplinas, nos seminários e nos trabalhos acadêmicos que
objetivam a introdução e o aprofundamento de estudos sobre teorias educacionais, processos e
ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas, gestão e avaliação educacional. O Estágio
Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades Complementares, também
compõem a metodologia adotada pelo Curso.
A metodologia adotada objetiva que o futuro professor, enquanto discente, exercite a
capacidade de reflexão, sistematização, exposição e defesa posicionamentos sobre os vários
aspectos da realidade educacional, do processo educativo, da relação de interinfluência entre
escola e sociedade de tal modo que possa contribuir formulando conhecimento científico sobre e
para a melhora da realidade educacional e social.
Se considerarmos aluno, professor, conteúdo, cada um desses elementos acaba por exercer
uma influência sobre os demais, ligando e alterando as suas características. Entende-se que o
aluno é participante efetivo do processo de ensino-aprendizagem e não apenas um ouvinte, e que
o professor é um orientador no processo de ensino e não dono do conhecimento, e o conteúdo
capacitam o aluno a compreender as informações necessárias para o seu aprendizado.
O projeto Pedagógico do Curso da FAPEPE reforça a tese de que a questão da
interdisciplinaridade não se trata da mera justaposição de disciplinas de áreas diferentes, mas sim
na análise do objeto a partir de categorias pertencentes a vários ramos de conhecimento,
buscando apreender todos os seus aspectos na sua integridade, ainda considerando que todos os
31
estudos ambientais devem levar em conta as vertentes interpretativas de várias disciplinas, de
forma multidisciplinar e transdisciplinar.
Com esse propósito, o ensino que se oferece ao aluno deve ser uma fonte de produção de
conhecimento atualizado e sintonizado com o tempo presente, afastando-se do modelo que se
constitui apenas na repetição de um saber estabilizado.
3.7
Campos de Atuação Profissional
O licenciado em Matemática deve estar em permanente contato com pesquisas e experiências na
área de formação, além de realizar permanentemente a dinâmica do ensinar e aprender. O egresso
deve estar disposto a adquirir novas ideias e tecnologias e a integrar vários campos da
Matemática, de modo a elaborar modelos, resolver problemas e interpretar dados.
O Curso de Licenciatura em Matemática forma professores licenciados em Matemática aptos a
atuar em escolas de Ensino Fundamental e Médio.
Além disso, oferece aos alunos a oportunidade de dar prosseguimento aos seus estudos em nível
de pós-graduação em Matemática Pura, Matemática Aplicada, Educação Matemática ou mesmo
em outros ramos das Ciências Exatas, como as Engenharias, nas várias Universidades do país.
O licenciado em Matemática formado na Faculdade de Presidente Prudente irá apresentar
domínio de conteúdos matemáticos nas áreas de Matemática Aplicada, Computacional e
Estatística, que perfazem a estrutura curricular de modo a ter facilidade na transmissão dos
conteúdos associados ao ensino fundamental e médio, bem como ter condições para continuar os
estudos em pós-graduação.
O
matemático
pode
ainda
dar
continuidade
aos
estudos,
com
uma
especialização, mestrado, doutorado ou até mesmo atuar na área da pesquisa em grandes
institutos como o INPE, ITA, entre outros, além de atuar em universidades públicas e privadas do
país.
O curso de Matemática da FAPEPE, visando à complementação da formação do futuro
professor, propõe um conjunto de disciplinas optativas ligada às áreas de Matemática,
32
Computação, Estatística e Matemática Financeira. Estas são oferecidas no 5º e no 6º termos, e os
alunos deverão cumprir a carga horária de 40 horas nessas disciplinas Teoria dos Números,
Computação Aplicada à Matemática e à Estatística e Matemática Financeira.
Sabe-se que o campo de atuação do Licenciado em Matemática é, por excelência, a
escola. Entretanto, está adentrando outros setores. Dito de outro modo, o pedagogo pode atuar em
todo setor que exige organização de recursos humanos para efetivação de processos operacionais.
O pedagogo se coloca como elemento fundamental para garantir a percepção do processo como
processo de trabalho mas também, como processo educativo. Estes setores são as empresas
públicas ou privadas, hospitais, entidades ou instituições sociais, projetos de caráter social
públicos ou privados.
Este profissional poderá ainda atuar, especificamente no sistema escolar como professor
da Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e
nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de
serviços e apoio escolar. Enfim, em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos.
Ainda no sistema escolar, poderá atuar como gestor escolar incluindo as funções de
diretor de escola, coordenador pedagógico e supervisor de ensino.Também, no planejamento,
execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas
escolares e não escolares.
Portanto, constata-se que o mercado de trabalho existe efetivamente e está em franca
ampliação, especialmente, com a implantação da educação integral promovida pelo Governo
Federal.
3.8
Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular
33
3.8.1
Currículo
O currículo do curso de Matemática da FAPEPE foi construído de acordo com os
instrumentos de avaliação contidos nas diretrizes do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior.
As disciplinas e ementas têm o objetivo de atingir todos esses alunos e a carga horária
do curso do curso está em conformidade com a CNE/CP 02 de 19 de fevereiro de 2002.
A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização
de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta,
nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:
400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo
do curso; 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso;
1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural;
200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico- culturais.
Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter
redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas)
horas.
Assim, o projeto pedagógico do curso de Matemática estabelece uma estrutura curricular
que se constitui de disciplinas que contemplam fundamentos filosófico-históricos, sociológicos,
pedagógicos e psicológicos que auxiliam na compreensão dos fenômenos educacionais e
especificidade do trabalho docente na dinâmica da relação pedagógica e na formação profissional
especifica nas diferentes áreas de conhecimento que envolve a formação oferecida pelo curso.
A estrutura curricular apresenta um conjunto de disciplinas de fundamentação que
buscam nas diferentes áreas do conhecimento, princípios, concepções e critérios pertinentes ao
campo da Matemática.
34
Além do conjunto das disciplinas, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de
Conclusão de Curso, as Atividades Complementares e as Práticas Curriculares compõem a
estrutura curricular do curso.
O currículo apresenta uma flexibilidade que permite a inovação e construção
cotidiana da identidade do Curso, possibilitando a “ênfase” a ser dada quando considerada a sua
inserção regional e, a base comum de estudos constitui-se de um conjunto de disciplina que
possibilite uma compreensão acerca das questões que envolvem direta ou indiretamente a função
do pedagogo bem como sua instrumentalização para o fazer pedagógico, considerando o processo
de inovação tecnológica e os valores culturais da sociedade
3.8.2
Componentes curriculares e carga horária
O curso de Matemática da FAPEPE amparado pelo seu projeto pedagógico e legislação
vigente estabelece uma estrutura curricular que se constitui de disciplinas que contemplam
fundamentos teórico-práticos, filosófico-históricos, sociológicos, pedagógicos e psicológicos que
auxiliam na compreensão dos fenômenos educacionais e especificidade do trabalho docente na
dinâmica da relação pedagógica e na formação profissional, especifica nas diferentes áreas de
conhecimento que envolve a formação oferecida pelo curso. Além disso, a estrutura curricular do
curso apresenta um conjunto de disciplinas de fundamentação teóricas que buscam nas diferentes
áreas do conhecimento, princípios, concepções e critérios pertinentes ao campo da Matemática.
Elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e em consonância com as diretrizes
curriculares nacionais, que dispõe a Resolução CNE/CP n.º 02 de 19/02/2002, a estrutura
curricular do curso de matemática da Faculdade de Presidente Prudente é composta por
disciplinas de formação básica, interdisciplinar, específica e atividades acadêmico, científico e
culturais divididas em consonância com a legislação própria para a área de conhecimento do
curso. A modalidade do curso é presencial, com duração de 3.000 horas, com integralização de
no mínimo três anos e no máximo de cinco anos, o regime escolar do curso de matemática é
35
seriado/semestral, com cem vagas semestrais, sendo oferecidas cinquenta vagas por período
(matutino e noturno).
Para a conclusão do curso o licenciado deverá ter sido aprovado em todas as disciplinas,
entregar o relatório final de estágio supervisionado, concluir as atividades complementares e as
práticas curriculares, todos devidamente aprovados bem como entregar o trabalho de conclusão
de curso ou artigo referente a este quesito.
A matriz curricular do curso de licenciatura em matemática da FAPEPE foi elaborada
com o propósito de oferecer aos alunos uma sólida formação que desenvolva as habilidades e
competências necessárias para o ingresso na carreira de docente. A matriz curricular proposta
para o curso de Matemática da FAPEPE, contendo a distribuição dos componentes curriculares
por semestre letivo, conforme quadro (15).
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - MATEMÁTICA
CARGA HORARIA SEMESTRAL
COMPONENTE CURRICULAR
CH
Total
Hora
Relógio
80
80
66,66
4
80
80
66,66
Matemática Elementar
4
80
80
66,66
Desenho Geométrico
4
80
80
66,66
Organização e Políticas da Educação Básica
4
80
CH Semanal
CH Teórica
Linguagem e Interpretação de Texto
4
Psicologia da Educação
CH
Práticas
o
1 SEMESTRE
Práticas Curriculares I
SUBTOTAL
80
66,66
65
65
65
65
465
398,3
20
400
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico
4
80
80
66,66
Física Geral I
4
80
80
66,66
Álgebra
4
80
80
66,66
Geometria Euclidiana
4
80
80
66,66
Cálculo Diferencial e Integral I
4
80
o
2 SEMESTRE
Práticas Curriculares II
SUBTOTAL
20
400
80
66,66
65
65
65
65
465
398,3
O
3 SEMESTRE
36
Física Geral II
4
80
80
66,66
Estruturas Algébricas
4
80
80
66,66
Cálculo Diferencial e Integral II
4
80
80
66,66
Geometria Analítica
Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática para o Ensino
Fundamental
Práticas Curriculares III
4
80
80
66,66
80
80
66,66
65
65
65
145
465
398,3
SUBTOTAL
4
20
320
Álgebra Linear I
4
80
80
66,66
Cálculo Diferencial e Integral III
4
80
80
66,66
Introdução a Teoria dos Números
4
80
80
66,66
Matemática Financeira
4
80
80
66,66
História da Matemática
4
80
80
66,66
65
65
o
4 SEMESTRE
Práticas Curriculares IV
Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 6º e 7º
anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
65
100
20
400
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
4
Cálculo Diferencial e Integral IV
Metodologia e Práticas do Ensino da Matemática para o Ensino
Médio
Fundamentos da Didática
4
4
Álgebra Linear II
4
65
465
498,3
80
80
66,66
80
80
66,66
80
66,66
80
80
66,66
80
80
66,66
70
70
5º SEMESTRE
Práticas Curriculares V
Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 8º e 9º
anos do Ensino Fundamental
SUBTOTAL
4
80
70
100
20
320
Análise Matemática
4
Estatística e Probabilidade
150
470
503,3
80
80
66,66
4
80
80
66,66
Avaliação Educacional
2
40
40
33,33
História e cultura Afro-Brasileira e Indígena
2
40
40
33,33
Políticas de Educação Ambiental
2
40
40
33,33
Tecnologias da Informação e Comunicação na Prática Escolar
2
40
40
33,33
Trabalho de Conclusão de Curso
4
80
80
66,66
70
70
o
6 PERÍODO
Práticas Curriculares VI
70
37
Estágio Supervisionado do ensino da Matemática para o Ensino
Médio
SUBTOTAL
200
20
400
70
470
603,3
INTEGRALIZAÇÃO
Carga Horária
Hora aula
Hora relógio
2.240
1.866,66
CH de disciplinas curriculares presenciais
CH de estágio supervisionado
400
CH de atividades complementares
200
CH Prática curricular
400
CH Prática curricular disciplinar
160
Carga Horária total do curso
3.8.3
133,33
2.999,99
Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes
da matriz curricular do curso de Matemática da FAPEPE, com os objetivos de aprendizagem,
assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar.
1º Semestre
Disciplina: Linguagem e Interpretação de Texto
Objetivos: Contribuir para a capacitação do profissional no que diz respeito ao conhecimento e
utilização da norma padrão da língua portuguesa. Propiciar subsídios para a leitura, interpretação
de produção de textos necessários ao desenvolvimento de atividades acadêmicas e profissionais.
38
Ementa: Reflexão da linguagem oral e escrita. Estudos da norma padrão da língua portuguesa.
Estudo da estrutura e coesão e coerência. Leitura interpretação e análise de textos de diferentes
gêneros. Instrumentalização par a produção de textos acadêmicos. Comunicação e Expressão.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M.M E HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: Noções básicas para cursos
superiores. 6 ed. São Paulo, Atlas 1999.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes,
1992.
KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2003.
Bibliografia Complementar:
ABREU, A. S. Curso de redação. 11 ed. São Paulo, Ática 2001.
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 4 ed. São Paulo. Ática. 1987
BOAVENTURA, E. Como ordenar idéias. 8 ed. São Paulo. Ática, 2002.
FERNANDES, C. S. E DOURADO, M. dos S. Português ao alcance de todos. 1 ed. São Paulo:
Leditora, 2002.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria & prática. Campinas, Pontes/Editora da UNICAMP,
1993.
Disciplina: Psicologia da Educação
Objetivos: Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da criança na
educação básica, quanto aos aspectos físico, psicológico, pedagógico e social. Contribuir na
elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao processo de aquisição do
conhecimento como proposta de mudança de comportamento no sentido de integração social e
desenvolvimento pessoal.
Ementa: Estudos dos princípios e técnica psicológicos aplicados à compreensão e orientação do
educando. Estudo do comportamento humano em situação educativa. Reflexão sobre o
crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. Abordagem dos conceitos de aprendizagem,
personalidade e seu ajustamento. Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu
ajustamento. Análise sobre a avaliação e relativas medidas de orientação do processo ensino
aprendizagem.
Bibliografia Básica:
CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004.
DAVIS, C. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 2003.
FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem.10. ed. São Paulo: Ática, 2003.
Bibliografia Complementar:
39
DAVIS, C.; ESPOSITO, Y. L. Papel e função do erro na avaliação escolar. Cadernos de
pesquisa, São Paulo, n. 74, p 3-88, ago.90.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron, 2001.
KAMII, C. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus,
1993.
MOREN, E.B.S.; DAVID, M.M.M.S.; MACHADO, M.P.L. Diagnóstico e análise de erros em
matemática: subsídios para o processo ensino-aprendizagem. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.
83, p. 43-51, nov. 1992.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13
ed. Rio de Janeiro: Forense, 1985.
Disciplina Matemática Elementar:
Objetivos: Favorecer condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidade para
desenvolver a sistematização e generalização de conceitos da matemática elementar por meio de
um contexto crítico com relação à abordagem da escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Ementa: Estudo crítico e reflexivo a partir de diferentes concepções de conjuntos, relações,
funções, sequências e progressões, matrizes, determinantes e sistemas lineares, voltados à
Educação Básica e ao processo de ensino e aprendizagem das situações do Ensino Fundamental
II e do Ensino Médio.
Bibliografia Básica:
IEZZI, G ET ALL. Fundamentos da Matemática Elementar. V.1 e 2. São Paulo: Atual Editora.
2004.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Gradiva, 1998.
BEZERRA, M. J. Matemática para o Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2001.
Bibliografia Complementar:
DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. Volume único. São Paulo: Ática, 2000.
LIMA, E ET ALL. A Matemática no Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM. 2001.
LIMA, E. .L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática no
Ensino Médio. v. 1 a 3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1999.
LIMA, E. L. Exame de Textos: Análise de Livros de Matemática para o Ensino Médio. Rio de
Janeiro:IMPA/SBM, 2001.
LIMA, E. L. Matemática e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2003.
Disciplina: Desenho Geométrico
Objetivos: Compreender as construções geométricas como um instrumento auxiliar no
aprendizado da geometria, através da utilização de régua, compasso e aplicativos computacionais,
40
por meio de um contexto crítico com relação à abordagem da escola de ensino fundamental e
ensino médio.
Ementa:: Estudo crítico e reflexivo a partir de diferentes concepções de construções elementares,
expressões algébricas, áreas, construções aproximadas, transformações geométricas, construções
com régua e compasso e software de geometria dinâmica, voltados à educação básica e ao
processo de ensino e aprendizagem das situações do ensino fundamental II e do ensino médio.
Bibliografia Básica:
BONGIOVANNI, V.; SAVIETTO, E.; MOREIRA, L. Desenho Geométrico para o 2º grau. São
Paulo: Ática, 1994.
BRAGA, T.Desenho Linear Geométrico. São Paulo: Credilep, 1985.
PUTNOKI, J. C., Elementos de Geometria & Desenho Geométrico. vol. 2, São Paulo: Scipione,
1989.
Bibliografia Complementar:
GIONGO, A. R. Curso de Desenho Geométrico. São Paulo: Cortez,1979.
LOPES, E. T.; KANEGAE, C. F. Desenho geométrico. 8ª ed., São Paulo: Scipione, 1988.
MARMO, C.M.B. Desenho Geométrico. São Paulo: Moderna, 1976.
MARMO, C.M.B. Construções Fundamentais. São Paulo: Moderna, 1976.
WAGNER, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 1993.
Disciplina: Organização Política da Educação Básica
Objetivos: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da educação
brasileira numa visão crítico-histórica, de forma a possibilitar o entendimento e a reflexão sobre a
atual situação da educação e o papel do educador.
Ementa: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas
políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórica-prática da
legislação vigente, aplicada à organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos
na perspectiva da transformação da realidade social.
Bibliografia Básica:
DELORS,J. ET ALL. Educação: um tesouro a descobrir. 6 ed. São Paulo: Cortez. Brasília. D.F.
MEC: UNESCO, 2001.
FREIRE, P.Matemática da Autonomia: Saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e
Terra, 2008.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à do futuro. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
BRANDÃO, C. R. O que é Educação? São Paulo: Brsiliense, 1982.
41
CONTRERAS, J. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.
HARGREAVES, A. O ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução: terceiro e quarto ciclos do
ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Indicação CEE n. 08/01 – Diretrizes curriculares para o ensino fundamental no sistema de ensino
do estado de São Paulo.
Disciplina: Práticas Curriculares I
Objetivos: Proporcionar condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidades
para conhecer a prática pedagógica da Matemática em seus diferentes aspectos a fim de planejar
o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, por meio de um contexto crítico com relação à
abordagem da escola de ensino Fundamental e ensino Médio.
Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica
a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das
atividades.
2º Semestre
Disciplina: Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico
Objetivos: Promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas por parte
do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que possibilitem a reflexão
sobre a definição do conhecimento científico, seus critérios formais e políticos de demarcação
científica.
Ementa: Método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de leitura,
entendimento do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Métodos e
técnicas de pesquisa empírica. A natureza do conhecimento científico. O método científico e suas
aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para
elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma monografia científica.
Bibliografia Básica:
42
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Bibliografia Complementar:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CERVO, A. L., BERVAIN, P. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Makron, 2002.
FAZENDA, I. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 174
p.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 6. ed. São
Paulo: EPU, 2001. 99 p.
Disciplina: Física Geral I
Objetivos: Conhecer, compreender e desenvolver definições, operações, propriedades e relações
dos conteúdos da física e aplicar o raciocínio no contexto de resolver problemas de física, nas
aplicações da matemática e disciplinas afins, em especial no ensino médio.
Ementa: Cinemática, dinâmica e estática. Álgebra vetorial. Leis de Newton. Ponto material.
Corpo Rígido. Momento de uma força. Momento de Inércia. Equilíbrio. Estática do ponto
material. Estática do corpo rígido.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.1. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
RESNICK R. HALLIDAY D. E KRANE K.S. Física 1.5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004
TIPLER, P. Física. v. 1. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física: um curso universitário. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1972
HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em
Física. v. 1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1984
SERWAY, R. A. JEWETT Jr, J. W. Princípios de Física. vol. 1. 1 ed. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2004
Disciplina: Álgebra
43
Objetivos Desenvolver a sistematização e generalização de conceitos algébricos, a abstração do
raciocínio lógico e métodos que lhe permitam reconhecer a inter-relação entre os vários campos
da Matemática
Ementa: Fundamentos de Lógica. Fundamentos da Teoria dos Números: Primos, Teorema
Fundamental da Aritmética. Máximo divisor comum, Mínimo múltiplo comum.Teoria dos
Conjuntos. Teoremas: Métodos de Demonstração. Princípio da Indução Finita. Conjuntos
numéricos.
Bibliografia Básica:
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. Editora Nobel. 1995.
DOMINGUES, H. Fundamentos de Aritmética. São Paulo: Atual, 1991.
LIPSCHUTZ, S. Teoria dos conjuntos. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1963.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 18 ed. Editora Nobel, 2000.
DAGHLIAN, J. Lógica e Álgebra de Boole. Atlas, 1995.
JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982.
MATES, BENSON, Lógica Elementar, Cia. Editora Naional, São Paulo, SP, 1968.
MORTARI, C. A. Introdução à lógica. São Paulo: Editora UNESP; Impressa oficial do Estado,
2001
Disciplina: Geometria Euclidiana
Objetivos: Estudar as propriedades das figuras geométricas Euclidianas planas e suas
possibilidades de construção com régua e compasso, com rigor matemático, preparando o futuro
professor à prática docente de tal conteúdo.
Ementa: Tratamento axiomático da geometria euclidiana plana: congruência entre triângulos;
desigualdades no triângulo; perpendicularismo e paralelismo; semelhança entre triângulos; o
círculo; polígonos; relações métricas no triângulo retângulo, no círculo e polígonos; áreas de
figuras geométricas. Construções geométricas com régua e compasso envolvendo: retas, ângulos,
triângulos, círculos, polígonos e expressões algébricas construtíveis, fundamentadas através da
axiomática da geometria plana.
Bibliografia Básica:
LINDQUIST, M. M. SHULTE, P. Aprendendo e Ensinado Geometria. São Paulo: Atual, 1994
BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana.Coleção do Professor de Matemática. 2 ed. Rio
de Janeiro: SBM, 2000
REZENDE, E. Q. F, QUEIROZ, M. L. B.Geometria Euclidiana Plana e Construções
Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000.
44
Bibliografia Complementar DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Plana.Coleção
Fundamentos de Matemática Elementar, v. 9. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Espacial. Coleção Fundamentos de Matemática
Elementar. v.10. 5. ed. São Paulo: Atual, 1993
LIMA, E. L. Áreas e volumes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico e Científico, 1973
MOISE, E. E. Geometria Moderna. Vols. 1 e 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1971
PIRES, C. M. C.; CURÍ, E.; CAMPOS, T. M. M. Espaço & Forma. 1. ed. São Paulo: PROEM,
2000.
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I
Objetivos: Investigar e discutir as diferentes tendências no processo de ensino e aprendizagem da
Matemática e a influência que exercem sobre os métodos de ensino de funções de uma variável,
limites, continuidade e derivadas.
Ementa: Estudo dos números reais, funções elementares, limite, derivada, 1° teorema
fundamental do cálculo, técnicas de primitivação e aplicações da derivada.
Bibliografia Básica:
FLEMMING, D.V; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São
Paulo: Makron, 1992
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Volume 1. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002
Bibliografia Complementar:
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. v. 1. São Paulo: Makron, 1999.
BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Makron, 1999.
IEZZI, G. ET AL. Fundamentos da Matemática Elementar. Volume 8. São Paulo: Atual Editora,
2004.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
STEWART, James. Cálculo. V. 1. 4 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000.
Disciplina: Práticas Curriculares II
Objetivos: Reconhecer a prática pedagógica da Matemática em sala de aula em seus diferentes
aspectos a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, por meio da elaboração e
implementação de planos de ensino, buscando consolidar a formação teórico-metodológica do
aluno.
Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
45
Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas
Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores
orientadores das atividades.
3º Semestre
Disciplina: Física Geral II
Objetivos: Conhecer, compreender e desenvolver definições, operações, propriedades e relações
dos conteúdos da física e aplicar o raciocínio no contexto de resolver problemas de física, nas
aplicações da matemática e disciplinas afins, em especial no ensino médio.
Ementa: Temperatura. Termologia. Calor e Princípios de Termodinâmica. Oscilações. Ondas em
Meios Elásticos. Óptica. Natureza e Propagação da Luz. Reflexão e refração.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.Fundamentos da Física. Vol. 1 e 2. 7 ed, LTC
Editora, 2006.
SERWAY, R. A, JEWET, J. W.Princípios de Física. Vol.1,2 e 3Editora Thomson Learning,
2007.
TIPLER, P.4 ed, Física: para cientistas e engenheiros. Vol. 1 e 2. LTC Editora, 2000.
Bibliografia Complementar:
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica. – Vol. 1, 2. São Paulo: E. Blücher, 2000.
SERWAY, R. A, JEWET, J. W. Princípios de Física. Vol.4. Editora Thomson Learning, 2007.
LUIZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Física: volume único para o
ensino médio. São Paulo: Scipione, 2003. 415 p.
SMITH, John M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. (Autor). Introdução à
termodinâmica da engenharia química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Disciplina: Estruturas Algébricas
Objetivos: Proporcionar condições ao aluno para que ele possa desenvolver conceitos e métodos
que permitam o aperfeiçoamento estrutural no uso da linguagem lógica e técnicas dedutivas
algébricas essenciais na formação de um profissional do ensino da matemática.
Ementa: Produto Cartesiano entre conjuntos, Relações binárias, Representações gráficas das
relações: tábua, diagrama de Venn e de flechas, Visualização das propriedades de uma relação no
diagrama de flechas, prova analítica das propriedades de uma relação, Inversa de uma relação,
Relação de equivalência, Aplicação e função (injetora, sobrejetora e bijetora), Visualização no
diagrama de Venn, Propriedades das Operações, Grupos e Anéis.
46
Bibliografia Básica:
DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. São Paulo: Atual, 1982.
HERSTEIN, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: EDUSP, 1970.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. SBM.
Bibliografia Complementar:
DEAN, Richard. “Elementos de álgebra abstrata”. LTC.
HEFEZ, A, Curso de álgebra, vol I, Coleção Matemática Universitária.
LEQUAIN, I. e GARCIA, A. “Elementos de álgebra”, Projeto Euclides, IMPA.
JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982.
DE MAIO, W. Fundamentos de Matemática: Álgebra, Estruturas Algébricas e Matemática
Discreta. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II
Objetivos: Favorecer condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidade para
analisar, relacionar, comparar, classificar, sintetizar, avaliar, abstrair, generalizar e criar hábitos
de estudo, rigor e precisão, de ordem e clareza, de uso correto dalinguagem matemática, de
concisão na obtenção de soluções para osproblemas abordados e de crítica discussão dos
resultados obtidos.
Ementa: Revisão de Limites. Derivadas. Aplicações de derivadas. Pontos extremos de uma
função; Pontos de inflexão; Antiderivadas; Pontos de Máximos e de Mínimos.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1988.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
Bibliografia Complementar:
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2000.
EDWARDS, C. H.; PENNEY,D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro:
LTC,1999.
FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. São Paulo: Makron, 1999.
FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makron, 2000.
SALAS, Saturnino L.; HILLE, Einar; ETGEN, Garret J. Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005. v. 1 e 2.
Disciplina: Geometria Analítica
47
Objetivos: Desenvolver e aplicar o raciocínio analítico na resolução de problemas da geometria
euclidiana relacionados com a forma e grandeza, restringindo esta dependência à posição relativa
de pontos das figuras no plano, no espaço e de outras disciplinas afins, no equacionamento dos
problemas analíticos e aplicação das propriedades das figuras através dos vetores e resolução de
problemas de geometria analítica.
Ementas: Coordenadas cartesianas. Retas no plano. Curvas quadráticas no plano. Retas e planos
no espaço. Superfícies quadráticas no espaço. Vetores no plano e no espaço. Álgebra vetorial na
geometria analítica. Sistemas lineares em duas ou três variáveis.
Bibliografia Básica:
BOULOS, Paulo. CAMARGO, Ivan. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 2 ed. Sao
Paulo: McGraw-Hill, 1987.
CONDE, Antonio. Geometria Analítica.1ed.Atlas.2004.
SANTOS, Fabiano Jose dos. FERREIRA, Silvimar. Geometria Analítica. PortoAlegre:
Bookman, 2009.
Bibliografia Complementar:
IVAN, Camargo & BOULOS, Paulo, Geometria Analítica, São Paulo, Pearson, 2009.
STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo, Geometria Analítica, São Paulo,Editora Pearson,
2006.
LEAL, Simone. Construções Geométricas e Geometria Analítica. Ciência Moderna, 2008.
REIS, Genésio Lima dos & SILVA, Valdir Vilmar. Geometria Analítica. 2 ed. LTC.
MELLO, Dorival A.; WATANABE, Renate G. Vetores e uma iniciação à geometria analítica.
São Paulo: Liv. da Física, 2009.
Disciplina: Fundamentos e Práticas do Ensino de Matemática para o Ensino Fundamental
Objetivos: O objetivo da disciplina é oferecer elementos para identificar as principais
características do saber matemático e discutir o papel da matemática na construção da cidadania.
Ementa: Abordar o conteúdo dos níveis teórico e prático. No nível teórico discutir a natureza do
conhecimento matemático e os aspectos ligados às condições em que ele é construído: os
fundamentos epistemológicos, os princípios práticos pedagógicos e os metodológicos. No nível
prático analisar currículos de matemática para o ensino fundamental: a dimensão dos conteúdos,
a seleção e organização, os recursos necessários à prática e a avaliação na atual perspectiva do
processo pedagógico.
Bibliografia Básica:
BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução:Matemática- Secretaria da
Educação Fundamental. Brasilia. MEC/SEF 1998.
48
COOl, Cesar et al. Os conteúdos na reforma:ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos
e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
D’ABRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, SP: Papirus, 1996.
Bibliografia Complementar:
BIEMBENGUT, M. S. Modelagem matemática & Implicações no ensino e aprendizagem da
matemática.
D’ABRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática- Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 1990.
PIRES, Célia M. P. Currículos de matemática: da organização linear a ideia de rede. São Paulo:
FTD, 2000.
BASSANEZI, Rooney C. Ensino Aprendizagem Com Modelagem Matemática. Contexto, 2002.
Revista do professor de matemática. SBEM.
Disciplina: Práticas Curriculares III
Objetivos: Proporcionar condições para o aluno desenvolva aptidões adequadas para aplicar
métodos e técnicas destinadas a situações de aprendizagem em matemática.
Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas
Curriculares fica a
cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades.
4º Semestre
Disciplina: Álgebra Linear I
Objetivos: Estudar as diferentes concepções de teoria à prática da educação sobre sistemas
lineares. Definir as propriedades do determinante de uma matriz. Solucionar sistemas lineares;
vetores em R2 e o espaço vetorial Rn; bases ortogonais; processo de Gram-Schmidt;
complementos e projeções ortogonais; equações diferenciais lineares homogêneas.
Ementa: Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Vetores no plano e no espaço;
Combinação Linear; Independência e Dependência Linear; Transformação linear de Matrizes;
Sistemas Lineares e aplicações; Combinação Linear; Independência e Dependência Linear,
Bibliografia Básica:
BOLDRINI – Álgebra linear. Harbra, São Paulo, 1986.
CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A.; FEITOSA, M. A. Matrizes, vetores, geometria analítica: teoria
e exercício. São Paulo: Nobel, 1984
49
LEITHOLD L. – O cálculo com geometria analítica, V. 2, Ed. Harbra.
Bibliografia Complementar:
CALLIOLI C. A., DOMINGUES H. H., COSTA R. C. F. Álgebra linear e aplicações – Atual
Editora, 1983.
COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: EDUSP, 2001
EDWARDS Junior, C.H. Introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: LTC. 2000.
EDWARDS Jr C. H., PENNEY, D. E. Introdução à álgebra linear. Prentice Hall do Brasil.
KOLMAN, B.; HILL, D.R. Introdução a Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro. LTC,
2011.
Disciplina; Cálculo Diferencial e Integral III
Objetivos: Estudar os resultados válidos em novas situações sobre conjuntos abertos, fechados,
conexos por poligonais em R2 e R3, completando a discussão em torno da visão geral das
funções de duas ou mais variáveis, limite e continuidade, derivadas parciais, funções
diferenciáveis e regra da cadeia, gradiente e derivada diferencial, máximos e mínimos.
Ementa: Revisão de Derivadas. Notações para a derivada. Primitivas. Integral Indefinida.
Propriedades da Integral. Integrais Imediatas. 1º Teorema Fundamental do Cálculo. Cálculo de
Áreas pela Integral. Mudança de Variável na Integral. Integração por partes.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1988.
FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. A. Cálculo B. São Paulo: Makron, 1999.
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2000.
EDWARDS, C. H.; PENNEY,D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro:
LTC,1999.
FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makron, 2000.
MUNEM M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. v. 2. São Paulo: LTC, 1978.
Disciplina: Introdução à Teoria dos Números
Objetivos: Criar condições para compreender e desenvolver problemas matemáticos sobre
divisibilidade, máximo divisor comum, mínimo múltiplo comum, números primos, o teorema
50
fundamental da aritmética, equações diofantinas lineares, indução matemática, por meio da
investigação matemática, tendo como abstrato a aritmética e a teoria dos números.
Ementa: Conjunto dos Números Inteiros e propriedades; Divisibilidade em Z; Sistemas de
numeração; Máximo divisor comum e Mínimo Múltiplo Comum; Números Primos e
propriedades Teoria das Congruências Lineares; Teorema Fundamental da Aritmética; Equações
Diofantinas; Teorema de Fermat.
Bibliografia Básica:
HYGINO, H. D. - Fundamentos de Aritmética - Atual - 1991.
SHOKRANIAN, S. Teoria dos Números. Editora Universidade de Brasília, 1999
ALENCAR Filho, Edgard. Teoria Elementar dos Números. Livraria Nobel S.A. 1981.
Bibliografia Complementar:
PINTO, J.S; CAETANO, A.M. Conjuntos Numéricos, Estudo I, Cadernos de Matemática,
Universidade de Aveiro, 1996.
SANTOS, J. P. O. – Introdução a Teoria dos Números, IMPA 2009
FILHO, E. A. Teoria Elementar dos Números. 2ª Edição. Nobel. São Paulo, 1985.
COUTINHO, S. C. Números Inteiros e Criptografia RSA. Rio de Janeiro,
IMPA/SBM, 1997
FERNANDES, Â.M.V. e outros. Fundamentos de Álgebra. Editora UFMG, 2005
Disciplina: Matemática Financeira
Objetivos: Propiciar o conhecimento na área de juros; descontos; anuidades; amortização de
dívidas; análise de mercados de capitais e aplicações em planilhas eletrônicas, em consonância
entre os saberes técnicos e pedagógicos
Ementa: Estudo dos conceitos básicos da matemática, voltados ao conhecimento das operações
financeiras e dos cálculos utilizados na realização de estudos de taxas, capitalização e descontos,
desenvolvendo saberes práticos e teóricos aplicados à remuneração de capital.
Bibliografia Básica:
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática financeira. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6 ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática - aplicações à análise de investimentos. 3 Ed. Makron
Books Ed. Ltda., 2002.
51
GOMES, José Maria; MATHIAS, Washington Franco. (Matemática financeira. 2 ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000
FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
GIMENES, Cristiano Marchi. Matemática financeira com HP 12C e excel. São Paulo: Pearson,
2008.
Disciplina: História da Matemática
Objetivos: Compreender o processo histórico e o desenvolvimento e apropriação de saberes em
torno dos conceitos da gênese da geometria e de números da matemática na Mesopotâmia e no
Egito antigo.
Ementa: Origens. A escola pitagórica. A matemática dos elementos de Euclides. A Matemática
na Índia e na China. A Matemática Árabe. A Matemática na Europa da Idade Média. A
Matemática do Renascimento. A criação do Cálculo: Precursores e criadores. A Matemática do
século XIX. Alguns aspectos da Matemática do século XX.
Bibliografia Básica:
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Editora Edgard BlücherLtda, 1996.
EVES, Howard. Uma introdução à História da Matemática.Campinas: Editora da Unicamp,
2004.
CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática, uma breve história. v1, v2 e v3. São Paulo;
Editora Livraria da Física, 2 ed. 2008.
Bibliografia Complementar:
ABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Matemática, 2003.
GARBI, Geraldo G. O romance das equações algébricas. São Paulo: Makron Books, 1997.
EUCLIDES. Os Elementos/Euclides; tradução e introdução de Irineu Bicudo. – São Paulo:
Editora UNESP. 600 p. il. 2009.
IFRAH, Georges. História Universal dos Algarismos, v.1 e v.2, Tradução de Alberto Muños e
Ana Beatriz Katinsky. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
GALVÃO, Maria Elisa Esteves Lopes. História da matemática: dos números à geometria/Maria
Elisa Esteves Lopes Galvão. – Osasco: Edifico. 208 p. il. 2008.
Disciplina: Práticas Curriculares IV
Objetivos: Proporcionar condições para o aluno desenvolva aptidões adequadas para aplicar
métodos e técnicas destinadas a situações de aprendizagem em matemática.
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Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica
a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das
atividades.
Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 6º e 7º anos do
Ensino Fundamental
Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Fundamental (6º
e 7º anos) através da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio,
objetivando identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de
ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Observações, regências e
elaboração de relatório.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é
sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio
5º Semestre
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Objetivos: Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais, enquanto linguagem e enquanto código
diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento lingüístico, social e intelectual
daquele que utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo seu acesso ao conhecimento
cultural- científico, bem como integração no grupo social ao qual pertence , ampliando sua
participação individual e profissional nesse meio.
Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez. Características
básicas da fonologia. Datilologia. Conceitos iniciais sobre surdez e indivíduo surdo: identidade,
cultura e educação. Aprendizado dos sinais básicos para comunicação com surdos em ambiente
escolar. Fundamentos históricos da educação dos surdos. Legislação específica. Aspectos
linguísticos da LIBRAS.
Bibliografia Básica:
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: Conhecimento Além dos Sinais. Pearson Prentice
Hall. 2011. Virtual
GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? Campinas: Parábola, 2009.
53
PEREIRA, Maria C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
Bibliografia Complementar:
CAPOVILLA, F.C, RAPHAEL,W.D.DICIONÁRIO: Enciclopédico Ilustrado Trilingue Língua
de Sinais Brasileira-LIBRAS.Volume I.3 ed. Edusp.
PEREIRA, Rachel de C. Surdez: aquisição de linguagem e inclusão social. São Paulo: Revinter,
2008.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua brasileira de sinais: estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
QUADROS, R. M. Língua de Sinais: Instrumentos de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SANTANA, Ana P. Surdez e Linguagem. São Paulo: Summus, 2007.
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral IV
Objetivos: Utilizar o método dedutivo para estudar as integrais duplas, integrais triplas, integrais
de linha e integrais de superfície.
Ementa: Revisão de Limites Infinitos, Limites no Infinito e Regra de L'Hospital. Sequências:
Definição, Convergência. Séries: Definição, Tipos de Série, Convergência, Teste da Razão ou
D'Alembert, Teste da Raíz ou Teste de Cauchy. Revisão de Derivação e Integração, Equações
Diferenciais de 1ª Ordem, Problema de Valor Inicial, Equações Separáveis, Equações Exatas.
Bibliografia Básica:
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1988.
ZILL, D. G., CULLEN, M. R. Equações diferenciais. São Paulo : Pearson Makron Books,
c2001.
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro : LTC, c1996.
OLIVA, W. M. Equações Diferenciais Ordinárias. São Paulo : IME/USP, 1973.
BOYCE, W. E., RICHARD C. DiPrima. Equações diferenciais elementares e problemas de
valores de contorno. Rio de Janeiro: LTC, c1999.
BASSANEZI, R. C. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo :Harbra, 1988.
AVILA, G. Equações diferenciais e funções especiais. Rio de Janeiro : IMPA, 1963.
Disciplina: Metodologia e Prática do Ensino da Matemática para o Ensino Médio
54
Objetivos: Possibilitar condições para que o aluno possa vivenciar a prática pedagógica em seus
diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, no nível médio,
compreendendo os processos de descoberta em Matemática.
Ementa: Abordagem da visão histórica e perspectivas atuais do Ensino Médio: relação do mundo
globalizado, finalidades do ensino médio, área do conhecimento, interdisciplinaridade e
contextualização, competências e habilidades. A prática pedagógica destaca as alternativas
metodológicas para organizar, abordar e avaliar conteúdos e/ou eixos temáticos do currículo de
matemática.
Bibliografia Básica:
BIEMBENGUT, M. S; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: contexto, 2000.
BOUTINET, J. P. Antropologia do projeto Brad. Patrícia Chitonni Ramos. Porto alegre: Artmed,
2002.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 1999.
Bibliografia Complementar:
BIEMBENGUT, M. S; HEIN, N. Modelagem matemática e implicações no ensino da
matemática. Blumenau: Ed.daFurb, 1999.
BORBA, Ruth. Pesquisa em Educação Matemática. Cortez, 2010.
BRASIL,. Orientações curriculares para o ensino médio: ciência da natureza e suas tecnologias,
2006.
FAZENDA, Ivani (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
MACHADO, N. J. Epistemologia e Didática. São Paulo: Cortez, 1995.
Disciplina: Fundamentos da Didática
Objetivos: Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino
fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de ciências e de
biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de ensino. Analisar as
características e peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógica.
Ementa: Tendências pedagógicas para a prática escolar. Processo de Ensino Aprendizagem:
relação didática. Tarefas pedagógicas: planejar, executar e avaliar. Exame e investigação da
realidade.
Bibliografia Básica:
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2003.
MARTINS, J. P.Didática Geral. São Paulo: Atlas, 1990.
COOl, Cesar et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006.
Bibliografia Complementar:
55
BRASIL, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PCN: Terceiro e quarto ciclos
do Ensino Fundamental: introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DEMO, P. Desafios modernos da educação. São Paulo: Ática, 1994.
VASCONCELOS, C. S. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. São Paulo,
2009.
ZAMBALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZAMBALA, A. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo
escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Disciplina: Álgebra Linear II
Objetivos: Compreender as diferentes concepções de teoria à prática da educação sobre
transformações lineares, isomorfismos; teorema da decomposição primária, cíclicas e anuladores,
cíclicas e a forma racional, forma canônica de Jordan; produtos internos.
Ementa: Sistemas Lineares e aplicações; Combinação Linear; Independência e Dependência
Linear, Base de um espaço vetorial; Transformações lineares; Análise dos autovalores e
autovetores.
Bibliografia Básica:
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: BOOKMAN,
2001.
BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper &Row do Brasil, 1978.
CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1983.
Bibliografia Complementar:
HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. São Paulo: EDUSP/POLÍGONO, 1971.
KOLMAN, B. Introdução a álgebra linear aplicada. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LAWSON, T. Álgebra Linear. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LIMA, E. L. Álgebra Linear. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1999.
Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 8º e 9º anos do
Ensino Fundamental
Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Fundamental (8º
e 9º anos) através da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio,
objetivando identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de
ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Observações, regência e elaboração
de relatório.
Bibliografias:
56
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é
sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio.
Disciplina: Práticas Curriculares V
Objetivos: Criar condições para que o aluno possa vivenciar a prática pedagógica em seus
diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, nos níveis fundamental e
médio, compreendendo os processos de descoberta em matemática.
Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica
a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das
atividades.
6º Semestre
Disciplina: Análise Matemática
Objetivos: Desenvolver a capacidade crítica de analisar, avaliar, abstrair, generalizar na obtenção de
soluções para os problemas abordados e de discussão dos resultados obtidos por meio do cálculo
diferencial, de funções reais de uma variável, com abordagem axiomática dando ênfase ao rigor da análise
matemática.
Ementa: Estudo da simbologia e da terminologia dos conjuntos finitos e infinitos. Sequência e
séries de números. Noções de topologia na reta. Limite e continuidade de funções reais de
variável real. Derivadas. A integral de Riemann. Séries de potência, Séries de funções.
Convergência pontual e uniforme.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G. - Análise Matemática para Licenciatura, Ed. Brochura, SP, 2001
ÁVILA, G. - Introdução à Análise Matemática, Ed. Edgard Blucher Ltda., SP, 1993.
GUERREIRO, J.S. - Curso de Análise Matemática, Ed. Brochura, SP, 1989.
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro : LTC, c1996.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
57
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
FERREIRA, J. C. Introdução à Análise Matemática, Fundação CalousteGulbenkian, 1995.
Disciplina: Estatística e Probabilidade
Objetivos: Contextualizar o conceito da teoria das probabilidades adquirido no ensino
fundamental e ensino médio, estabelecendo embasamento conceitual e operacional da estatística
de forma a evidenciar sua aplicabilidade na resolução de problemas práticos, articulando os
saberes matemáticos nas diferentes linguagens do processo de ensino-aprendizagem.
Ementa: Distribuições de frequências. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão.
Probabilidade. Distribuições: binomial, normal, Poisson. Amostragem. Testes de hipótese.
Regressão e modelo de regressão.
Bibliografia Básica:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SPIEGEL, M R; STEPHENS, L; NASCIMENTO, J L. Estatística. Schaum. Bookman, 2009.
SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John; SRINIVASAN, R. Alu, Probabilidade e Estatística.
Bookman, 2004.
Bibliografia Complementar:
GRIFFITHS, Dawn. Use A Cabeça! Estatística. Alta books, 2009.
GONZALEZ, N.. Estatística Básica. Ciência Moderna, 2009.
TRIOLA. M. F. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
FONSECA, Jairo S. da; MARTINS, Gilberto de A. Curso de Estatística. 6 ed. São Paulo: Atlas,
1996.
TOLEDO, Geraldo L.; OVALE, Ivo I. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Disciplina: Avaliação Educacional
Objetivos: Compreender o papel da avaliação no cotidiano escolar como um campo da
aprendizagem das ações educacionais, no sentido de uma atuação construtiva e significativa que
contribua para o desenvolvimento permanente da comunidade escolar.
Ementa: Avaliação: Conceito e princípios. Funções, modalidades e propósitos da avaliação.
Relação funcional entre objetivos e avaliação. Recursos avaliativos: técnicas instrumentais e
estratégias. Progressão Continuada e Avaliação.
Bibliografia Básica:
58
FALIVENE, Julia Maria. Avaliação Educacional: da Teoria à pratica. LTC.2013
SOUZA, Alberto de Mello. Dimensões da Avaliação Educacional: caminhando na contramão.
Petrópolis: vozes,2012.
VASCONCELLOS, Celso dos. Avaliação da aprendizagem Práticas de Mudança: por uma práxis
transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Bibliografia Complementar:
LUCKESI, Celso C. Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e Preposições. São Paulo:
Cortez,2011.
COLL, César e Outros. O Construtivismo na sala de Aula. São Paulo: Ática, 2006.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora uma prática em construção da pré à universidade.23
Ed. Porto Alegre: Mediação,2004.
FREITAS, Helena C. L. Avaliação Educacional. Vozes, 2009.
ALMEIDA, Fernando J. Avaliação Educacional em Debate. Cortez, 2008
Disciplina: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Objetivos: Propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade na escola em
uma abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e produzir conhecimentos
bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a condição de cidadãos que respeitam a
pluralidade étnico-social.
Ementa: Reflexões sobre os aspetos caracterizadores da formação cultural brasileira: história e
memória dos povos afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais delineadas através das
singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes, nos esportes e nas literaturas. O
legado dos povos Quilombolas e Guarani.
Bibliografia Básica:
FAUSTO, Carlos. Os Índios Antes do Brasil. Ed. Zahar. Ed. 2005
SCANDIUZZI, Pedro Paulo. Educação indígena x educação escolar indígena. UNESP, 2009.
MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.
Bibliografia Complemetar:
KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura
e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006.
BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro:
UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003.
DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte - MG:
Ufmg, 2009. 194p.
EGON, HECK. Povos Indígenas: Terra e vida. 5 ed. São Paulo: Atual, 1999.
59
Disciplina: Política de Educação Ambiental
Objetivos: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma
ativa nas questões do meio ambiente. Enfatizar o fortalecimento da cidadania como resposta à
complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa construção.
Ementa: Educação Ambiental: princípios éticos e filosóficos na relação sociedade/natureza. O
confronto entre cultura e natureza e o surgimento da questão ambiental. A educação ambiental e
formação da cidadania. Racionalização do uso do patrimônio natural no contexto do
desenvolvimento sócio econômico. A relação entre as ciências naturais e as ciências sociais. A
contribuição da educação ambiental à conservação dos recursos naturais rumo ao
desenvolvimento sustentável. Contribuições da Educação Ambiental para da segurança e saúde
ambiental e humana. A Legislação Ambiental no contexto da Saúde e da Segurança. A
Organização Didática da educação ambiental formal e informal. A formação profissional e
docente em educação ambiental.
Bibliografia Básica:
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
PHILIPPI JR., Arlindo. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Manole, 2012.
PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI – no Brasil e no mundo. EDGAR
BLUCHER. 2009.
Bibliografia Complementar:
BOTKIN, D. B. Ciência ambiental: Terra, um planeta vivo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
BRANCO, S.M.; ROCHA, A.A. Ecologia: educação ambiental: ciências do ambiente para
universitários. São Paulo: CETESB, 1980.
BRANCO, Sandra. Meio Ambiente e Educação Ambiental na Educação Infantil e Ensino
Fundamental. São Paulo: Cortez, 2007.
MORAES, A. C. R. Meio ambiente e Ciências Humanas. 4.ed. São Paulo: Annablume, 2005.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Col. Primeiros
Passos, 292).
Disciplina: Tecnologia da Informação e Comunicação na Prática Escolar
Objetivos: Investigar as novas tecnologias da comunicação e informação (TIC) aplicadas à
educação matemática. Desenvolver a construção de referencial teórico na área de tecnologia
informática aplicada à educação matemática. Promover a mudança de postura didática do
professor face às ferramentas tecnológicas de apoio e ao sincronismo com o mundo atual.
60
Ementa: Estudo prático de editor de textos, planilha de cálculos e ferramenta de apresentação.
Conceitos relativos a software, hardware e Internet. Estudo prático de softwares com conteúdo
matemático.
Bibliografia Básica:
FRYE, Curtis. Microsoft Office Excel 2003 passo a passo. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
MANZANO, André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office PowerPoint 2003. 1 ed. São
Paulo: Érica, 2004.
MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Estudo Dirigido de Microsoft
Office Word 2003. 1 ed. São Paulo: Érica, 2004.
Bibliografia Complementar:
GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GRAHAM, Roberts; WINDER, Russel. Microsoft Office 2000 para leigos passo a passo. 1 ed.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1999.
NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi Espasandin. Indagações, reflexões e práticas em
leituras e escritas na educação matemática. 1 ed. Campinas: Mercado de Letras, 2013.
SUTHERLAND, Rosamund. Ensino eficaz de matemática. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
Disciplina: Práticas Curriculares VI
Objetivos: Criar condições e discussões teórico práticas, vivenciando a ação pedagógica em
seus diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, nos níveis fundamental
e médio, compreendendo os processos de descoberta em Matemática no cotidiano escolar e no
contexto social.
Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em
Matemática.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica
a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das
atividades
Disciplina: Estudo da Realidade Contemporânea
Objetivos: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos no
Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas que têm por
objetivo permitir desenvolvimento de competências e habilidades ao aprofundamento da
61
formação geral e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e
mundial.
Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia,
ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas
públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa,
desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público,
privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância,
inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana
e rural.
Bibliografia Básica:
KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura
e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
MORAES, A. C. R. Meio ambiente e Ciências Humanas. 4.ed. São Paulo: Annablume, 2005.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13
ed.Rio de Janeiro: Forense, 1985.
Bibliografia Complementar:
BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro:
UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003.
DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte - MG:
Ufmg, 2009. 194p.
KAMII, C. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus,
1993.
PHILIPPI JR., Arlindo. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Manole, 2012.
PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI – no Brasil e no mundo. EDGAR
BLUCHER. 2009.
Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para o Ensino
Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Médio, através
da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e
vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de ensino aprendizagem e
formas adequadas para solucioná-los. Observações, regência e elaboração de relatório.
Bibliografias:
Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é
sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio
62
3.9
Avaliação Ensino e Aprendizagem
O sistema de avaliação do ensino-aprendizagem consta no regimento geral nos artigos 68
a 72.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o
aproveitamento escolar. A freqüência às aulas e demais atividades escolares são obrigatórias e
permitidas apenas aos alunos matriculados.
Independente dos demais resultados obtidos é
considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver freqüência de, no mínimo de setenta
e cinco por cento das aulas e demais atividades realizadas e a verificação e o registro de
freqüência são de responsabilidade do professor e seu controle da secretaria acadêmica.
O aluno poderá requerer junto à secretaria acadêmica, nos prazos fixados no calendário
escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações componentes da
média semestral que não tenha sido avaliado.
O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, prestar
Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como o portador de doenças
infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em
vigor.
A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de
zero a dez, permitindo-se a fração de cinco décimos e o aproveitamento escolar é avaliado pelo
acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos,
exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final.
Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada
disciplina no bimestre e o professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais
como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados
podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou
superior a sete e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento são considerados
aprovados. É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do
63
período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no
semestre.
O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete, e não
inferior a três. O resultado final não poderá ser inferior a cinco, correspondendo ao cálculo
aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. O aluno que obtiver média semestral
menor que três ou média final menor que cinco será reprovado.
3.9.1
Auto Avaliação do Curso
A Faculdade de Presidente Prudente possui um Sistema de Avaliação Institucional que
prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensinoaprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e docentes,
embasado em duas lógicas: processo de avaliação interno que contará com a participação de toda
a comunidade acadêmica e; processo de avaliação externa por meio de indicadores de avaliação
institucionalizados pelo MEC, além da opinião regular e periódica de uma comissão de
especialistas em Gestão Acadêmica. Os desdobramentos institucionais advindos desta proposta
são discutidos e aprovados por conselhos competentes que tratam dos seguintes aspectos:
Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades
acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
Corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos.
No contexto do curso de Matemática, este avalia o seu projeto de curso valendo-se de
dispositivos
variados
e
uma
das
formas
de
avaliação
é
através
da
Comissão Própria de Avaliação (CPA) que por meio de relatórios preenchidos pelos alunos
avaliam seus docentes desde assiduidade, didática, domínio de conteúdos, ética entre outros
pontos que podem ser positivos ou falhos.
64
O objetivo destas avaliações é promover transformações sociais dentro do ambiente da
faculdade tornando possível e harmoniosa a relação entre alunos e professores, bem como
promover transformações no sentido da melhoria na qualidade do ensino.
Outra maneira de avaliação é feita a partir reuniões de professores, com o colegiado de
curso e representante de discentes, com o NDE, o acompanhamento da execução do plano de
ensino pelos docentes e pela análise de índices numéricos referentes ao curso (retenção, evasão,
inadimplência, reprovação).
O NDE acompanha os professores, contribui para o desenvolvimento do projeto
pedagógico trocando informações e experiências com os professores e a coordenação do curso
com o intuito de chegar a um denominador comum e, dessa forma ir de encontro com a proposta
do projeto e atingir os objetivos do curso.
Os alunos representantes de turma mantêm um contato constante com a coordenação e
professores representantes do colegiado de curso fazendo com que os problemas e dificuldades
dos alunos possam ser acompanhados atendidos em tempo hábil.
A auto avaliação do curso de Matemática também se dá pela análise do desempenho
didático dos docentes e acadêmicos dos discentes, visando à identificação de problemas, das
mudanças necessárias e das inovações exigidas pelo curso e pelo mercado de trabalho.
Os representantes do curso de Matemática entendem que a auto avaliação no ensino
superior é de fundamental importância uma vez que ela busca o aperfeiçoamento e sustenta a
instituição frente às mudanças e não deve ser encarada como uma forma punitiva e sim um
incentivo para o processo de tomada de decisões que visem garantir a equidade e eficácia do
ensino. Nesse sentido, e partindo do pressuposto de que a auto avaliação é um indutor de
melhoria da qualidade da educação a comunidade acadêmica será conscientizada de que esta deve
ser coletiva e participativa.
3.9.2
Ações decorrentes dos processos de avaliação
Os resultados obtidos decorrentes das avaliações são levados e discutidos pelo NDE e
Colegiado do Curso onde os resultados positivos são divulgados tomando-se como exemplos e
65
buscando a melhoria contínua em todos os campos. Já os resultados negativos são discutidos de
modo a determinar as causas e o tratamento dos mesmos a fim de eliminar as causas de
problemas observados nas diversas formas de avaliação, tendo em vista a correção, melhoria,
inclusão ou reformulação do PPC, quando for o caso.
Nos casos de avaliação docente, o professor que por ventura apresentar avaliação negativa
é encaminhado para o núcleo de apoio pedagógico para orientação, capacitação, e treinamento em
didática docente e, em caso de reincidência, poderá ser substituído.
No que se referiu à estrutura física, sejam, salas de aula, laboratórios, cantinas, espaços de
lazer e convivência, as reivindicações com embasamento e fundamentação, são analisadas pela
coordenação, NDE e colegiado de curso e discutidas com a direção da IES. As decisões
necessárias são sempre tomadas em decorrência dos resultados obtidos as avaliações efetuadas.
3.10
Atividades do Curso
A faculdade de Presidente Prudente através de seus cursos oferece atividades de pesquisa,
extensão e ensino, bem como incentiva atividades extracurriculares na área, buscando garantir
mais espaço para que cada aluno complemente seus conhecimentos e atenda suas expectativas na
atuação profissional.
A luz destas práticas o curso de Matemática da FAPEPE, em consonância com as
diretrizes curriculares dos cursos de licenciatura, promove o desenvolvimento de atividades
práticas e teóricas relacionadas com o exercício da docência do futuro educador do ensino básico,
além das monitorias, grupo de estudos e atividades de conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural: práticas curriculares, atividades complementares, estágios supervisionados e
trabalho de conclusão de curso que compõem a estrutura curricular do curso.
3.10.1 Práticas Curriculares
66
As Práticas Curriculares são articuladas aos aspectos teóricos do curso, explicitas nas
metodologias dos planos de ensino das mesmas, conforme propostas em cada semestre. São
atividades que transcendem o espaço de sala de aula, presente desde o início do curso e dissolvida
no interior das áreas e disciplinas garantindo a articulação teoria/prática, correspondem atividades
desenvolvidas extraclasse, tais como a participação em trabalhos ligados às disciplinas, pesquisa
e análise de material didático, preparação de roteiros, aulas e planos de ensino, montagem de
experimentos concretos e virtuais, simulações, produção de textos, materiais didáticos e trabalhos
científicos diversos, dentre outros, conforme carga horária expressa na matriz do curso e de
acordo com a legislação vigente.
Estas práticas curriculares são feitas sob a orientação de um professor responsável pelo
projeto, formatação, orientação e o controle e as mesmas são avaliadas com base nos relatórios
apresentados conforme regulamento próprio.
3.10.2 Atividades Complementares
As atividades complementares se caracterizam como atividades destinadas a enriquecer
o currículo do aluno e de caráter científico, cultural e acadêmico, ligadas a pesquisas em
matemática e à participação dos alunos em atividades didáticas, curricular, científico-cultural.
Esta visão de aprimoramento profissional é desenvolvida de acordo com a carga horária em
consonância com o projeto pedagógico do curso e as diretrizes curriculares nacionais.
Assim, as atividades complementares do curso de Matemática compreendem atividades
transversais e interdisciplinares, especialmente no tocante às relações com o mundo do trabalho,
ações de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidas junto à comunidade. Estas atividades
obedecem ao regulamento próprio, aprovado pela coordenação e sua realização é indispensável à
colação de grau, planejadas de forma que os alunos do curso possam realizá-las no decorrer dos
seis semestres letivos, exigindo-se, um total mínimo de duzentas horas, conforme legislação
vigente.
67
Para o curso são consideradas atividades complementares os projetos e programas de
pesquisa, atividades em programas e projetos de extensão, eventos técnico-científicos
(seminários, simpósios, conferências, congressos, jornadas e outros da mesma natureza,
publicação, visitas técnicas e viagens de estudo pertencentes aos programas de ensino e
aprendizagem das disciplinas do curso de Matemática).
Os regulamentos das atividades complementares, das práticas curriculares e dos estágios
supervisionados conforme dispõe a Resolução CNE/CP n.º 02 de 19/02/2002 encontram-se
disponível na instituição.
3.10.3 Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Matemática da FAPEPE segue as
prerrogativas do Parecer CNE/CES nº CNE 2/2002, do Conselho Nacional de Educação;
Resolução do CEPE nº 146/92 e do Parecer CEPE nº776/2001 e Projeto Político Pedagógico do
curso.
O estágio supervisionado deve propiciar ao aluno uma vivência integrada dos vários
aspectos da vida escolar, não apenas o aspecto regência de classe.
Assim, os Estágios Supervisionados constituem parte integrante do ensino, em
conformidade com as diretrizes curriculares nacionais, possui quatrocentas horas. Os Estágios
abrangem um conjunto de atividades, aplicação das noções teóricas, experiências de observação,
participação e regência que visam principalmente a articulação entre a teoria e prática, bem como
a elaboração de relatórios, conforme regulamento próprio do curso.
Aos alunos são
disponibilizados cadernos de estágios para as diferentes etapas dos cursos, contendo as fichas,
registros e relatórios que deverão ser preenchidos, e as orientações necessárias para o
cumprimento do estágio.
Com o objetivo de proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e
reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das
68
mesmas, os estágios supervisionados buscam em todas as suas variáveis, a articulação entre
ensino, pesquisa e extensão.
Os estágios constam de atividades de prática profissional, exercidas em situação real de
trabalho na área específica do curso, não estabelecendo vínculo empregatício com o aluno. Para a
conclusão do curso, a cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total de estágio
prevista no currículo do curso, nela podendo-se incluir as horas destinadas à elaboração de
relatórios finais do estágio, planejamento e orientação paralela à avaliação das atividades.
O estágio é supervisionado por um professor, designado pela coordenação do curso e a
supervisão consiste no acompanhamento dos relatórios mensais e na apreciação do relatório final
dos resultados obtidos pelo aluno.
Em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais, os estágios constituem parte
integrante do ensino e abrangem um conjunto de atividades, aplicação das noções teóricas,
experiências de observação, participação e regência que visam principalmente à articulação entre
a teoria e a prática e a elaboração de relatórios, conforme regulamento próprio do curso.
3.10.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O TCC consiste em uma pesquisa orientada na área do conhecimento das ciências
Matemáticas com viés para a área educacional, no âmbito do curso de graduação em matemática
e é indispensável para a colação de grau do discente. Os objetivos gerais do TCC são os de
propiciar aos alunos do curso a oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia
especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.
Ele é o resultado do trabalho de pesquisa desenvolvida pelo aluno correspondente ao seu
aprendizado no trabalho científico assegurado durante o período de sua formação universitária. É
realizado por meio de monografia ou artigo e a sua apresentação não é obrigatória.
O trabalho é elaborado individual e/ou em grupo de no máximo um quarteto de alunos,
tratando de temas ou linhas de pesquisa das áreas de interesse do curso, conforme regulamento
69
próprio. As monografias são elaboradas de acordo as normas para apresentação de trabalhos da
ANBT (NBR 14724:2002). A coordenação de curso recebe uma cópia das monografias e artigos,
em formato PDF, para arquivo na biblioteca. Todo o corpo docente tem o compromisso em
orientar os discentes, sendo no máximo cinco trabalhos sob sua orientação. O professor
orientador poderá suspender sua orientação se o aluno não procurar sua orientação por três
semanas seguidas, sem justificativa.
Sua aprovação seguirá a exigência do orientador, reiterada pelo NDE e a coordenação,
sendo considerados os conceitos, satisfatório para o aluno que entregar a monografia ou artigo e
insatisfatório para o aluno que não entregar o trabalho de conclusão de curso à coordenação. A
não entrega do trabalho implica no não recebimento do diploma do referido curso.
3.10.5 Monitorias
As monitorias são promovidas pelo curso de acordo com as necessidades técnicocientíficas e o monitor é escolhido dentre os alunos que têm bom aproveitamento no conjunto de
seus estudos e apresentam mais de um terço das disciplinas exigidas no curso. Além disso, o
candidato à função de monitor deve apresentar capacidade do desempenho em atividades técnicodidáticas de determinada disciplina verificada pela coordenação do curso junto aos professores
que ministram as aulas nas referidas disciplinas.
O monitor ao final do período de monitoria recebe certificado emitido pelo Núcleo de
Pesquisa e Extensão (NUPE), que regulamenta esta atividade. O exercício da monitoria não
implica em vínculo empregatício.
3.10.6 Iniciação científica
A FAPEPE propõe políticas que incentivam o desenvolvimento da pesquisa em todas as
áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da inovação tecnológica, ao
intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica, contribuindo significativamente para a
formação de recursos humanos.
70
A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as formas
de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e, mais do que isso,
para uma atuação profissional crítica e autônoma, dando-lhe condições de enfrentar, com maiores
chances de sucesso, as novidades científicas.
A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de uma
área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a formação de um
profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando equacioná-lo com
instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar
na sua formulação. O espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de
alunos que desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são necessárias
para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a pesquisa, permitindo-lhes
participar ativamente em projetos de investigação de docentes.
Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a concretização do
projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do aluno no desenvolvimento de
projetos de pesquisa conduzidos por docentes e grupos de pesquisadores experientes. A busca do
incentivo à atividade da iniciação científica conduz a uma melhor articulação do grupo de
pesquisa, aumenta o impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de
diminuir a possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula tenha
novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas e de
convivência social eticamente qualificadas.
Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos para
programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse programa.
3.11
Apoio aos Discentes
3.11.1 Pedagógico
71
O apoio pedagógico ao discente será realizado por meio de reuniões regulares com os
representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às
questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e
capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de
avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permitirá ao Coordenador
do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade
discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, poderá colher opiniões sobre o
andamento de cada Curso.
Para
o
acompanhamento
pedagógico
dos
discentes
são
estabelecidas
atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, a formação
global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida
universitária e social.
Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE
proporcionando, por meio do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que
visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição.
A coordenação do curso também mantém franco e constante diálogo com o órgão de
representação estudantil, o qual tem por objetivo implantar ações que tenham por objetivo
minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.
Assim, periodicamente são realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão
crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o curso. Eventualmente, se necessário,
professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao curso poderão participar, com o intuito de
enriquecer as discussões.
Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e Psicológico,
cuja atuação está calcada nos seguintes princípios:
Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais
e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional;
Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com
dificuldades de aprendizagem;
72
Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno;
Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem
3.11.2 Participação de alunos em atividades de extensão
A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de ensino e
de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o desenvolvimento de ações
que possibilitem a formação do profissional-cidadão.
Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes propostas para
sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento do saber com o exercício da
cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista da FAPEPE.
É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição com
a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de divulgação científica,
de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de preservação ambiental, comunitárias e de
cursos em geral, expandir, transmitir e definir o potencial de conhecimentos acumulados por
meio do ensino, da pesquisa e da produção científica.
Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes de ação:
Cursos;
Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários;
Atividades extracurriculares;
Serviços;
A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos, mesas
redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar
aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o exercício da prática e buscar o
aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade.
Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a Faculdade de
Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE) que objetiva auxiliar os
cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de pesquisa e de extensão universitária,
procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e
73
acadêmico, complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o
desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza,
promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto
de iniciação científica.
3.11.3 Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como
um momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma forma, a avaliação em
sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo
de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos.
A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm por
finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral elas são as
seguintes:
Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por
professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de licenciaturas;
Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em sala de aula, nas
disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo;
Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos ingressantes com
dificuldades de aprendizagem;
Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Universidade, a participarem de
eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração dos alunos e seu
desenvolvimento; e
Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo Colegiado de
Curso.
A IES conta ainda com cursos de nivelamentos nas diversas áreas do conhecimento.
3.11.4 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem
O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com os
representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às
74
questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e
capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de
avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador
do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade
discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o
andamento de cada Curso.
Para
o
acompanhamento
pedagógico
dos
discentes
são
estabelecidas
atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, a formação
global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida
universitária e social.Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades
da FAPEPE proporcionando, através do planejamento, a expansão dos programas de
acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na
Instituição.
O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o Colegiado do
Curso, órgão de representanção estudantil, com o objetivo de implementar ações que tenham por
objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensinoaprendizagem.
Atividades como Conselho de Classe, realizadas ao final do período letivo e semana de
planejamento, são de grande relevância para, junto com Setor de Ensino, desenvolver discussões
principalmente para professores com responsabilidade crítica, que buscam sempre seu próprio
aprimoramento como educador.
Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão
crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso. Eventualmente, se necessário,
professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao Curso poderão participar, com o intuito de
enriquecer as discussões.
Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de apoio didático pedagógico, cuja
atuação está calcada nos seguintes princípios:
75
proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e
funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional;
acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com
dificuldades de aprendizagem;
estimular o relacionamento produtivo entre professor e alunoe definir o aluno como foco
principal do processo ensino-aprendizagem.
3.11.5 Apoio psicológico
O Núcleo de Apoio Psicológico assim como o Núcleo de Apoio Didático Pedagógico
atende a alunos, mediante encaminhamento realizado pelo coordenador do curso ou por iniciativa
do aluno interessado, objetivando resolver questões especificamente acadêmicas, tais como:
problemas de aprendizagem, dificuldades com provas ou questões pontuais de relacionamentos
tangentes a atividade desenvolvida na FAPEPE.
Os atendimentos são feitos individualmente, pelo tempo que for necessário e com a
possibilidade de envolvimento familiar nestes.
3.11.6 Acompanhamento de egresso
O Curso de Matemática mantem um permanente programa especial voltado a dar
atendimento especial aos alunos concluintes e aos egressos, com as seguintes finalidades:
Proporcionar aos concluintes acompanhamento especial na etapa final do seu curso;
Acompanhar e orientar a inserção profissional dos egressos.
O Programa de Atendimento dos Egressos tem como objetivo instituir um canal de
integração entre o ex-alunos e o Curso de Matemática da FAPEPE.
Os egressos são atendidos, inicialmente, pela Coordenação do Curso, que organiza uma
ficha de cadastramento do ex-aluno, na qual constará um resumo de sua trajetória profissional e
suas expectativas futuras.
Cabe a Coordenação do curso proporcionar ao egresso o apoio de que necessita para a sua
plena inserção profissional e estimulá-lo a continuar participando da vida universitária,
76
transmitindo aos atuais alunos suas experiências após a formatura, participando com autores de
artigos para a Revista Saber Acadêmico e inscrevendo-se nos cursos de pós-graduação oferecidos
pela Instituição.
3.12
Coordenação e Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Matemática é órgão de natureza consultiva para o planejamento
e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo composto pela coordenadora do Curso e por todos
os docentes do quadro de professores.
As atribuições e competências do Colegiado de
Curso estão descritas no Regimento da Faculdade de Presidente Prudente.
O curso de Matemática FAPEPE é coordenado deste o seu início pela professora Gilnete
Leite dos Santos, cujas atribuições e competências estão descritas no Regimento Geral da
faculdade. A mesma possui graduação de Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/FCT (2003) e metrado em Engenharia
Mecânica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/FEIS (2010) .
3.13
Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Matemática da FAPEPE é
responsável pela formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação e desenvolvimento.
De acordo com o Regimento Interno da FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente
cabe ao Coordenador, ao Colegiado de Curso em conjunto com o NDE (Núcleo Docente
Estruturante) sua gestão, e articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas,
tendo em vista sempre a realização dos objetivos do curso em consonância com os fins maiores
da Instituição.
A sua prática reflete, na realidade, o previsto regimental, pois a Instituição, como um
todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos descritos no seu
Projeto Pedagógico de Curso e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
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3.14
Serviços Técnicos Administrativos
A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da ligação entre
os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores,
coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a adequação dos
projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e legislações do Ministério da Educação.
Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de forma online
e mantendo um responsável no apoio da unidade.
A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações
discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre frequência e aproveitamento
discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e professores possam necessitar.
Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida acadêmica,
especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar, frequência às aulas,
expedição de documentos, etc.
A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais setores
administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do Núcleo de Pesquisa e Extensão,
setor de Estágios e Projetos Sociais, da infraestrutura e Laboratórios específicos do curso e das
Atividades Complementares e de Pesquisa.
4. Infraestrutura
4.1 Institucional
A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica (próxima a
avenidas principais e acesso à rodovias).
À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas de
aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para
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as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas,
comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos
recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro branco.
Para o curso de Matemática a FAPEPE foi providenciada a infraestrutura necessária para
o desenvolvimento das várias atividades previstas neste Projeto Pedagógico.
O curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e especializadas para as
aulas, biblioteca, laboratórios específicos, laboratório de práticas, instalações administrativas,
instalações para professores (sala de professores, sala de reuniões, gabinetes de trabalhos),
instalações sanitárias, instalações para a coordenação do curso, laboratórios de informática
equipado com computadores, multimídia, ligados em rede de conexão à internet, condições de
acesso para portadores de necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão
física.
Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia,
notebooks, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na Instituição para servir
aos alunos do Curso de Matemática.
Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são mantidos de
forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com responsabilidade setorizada na
instituição, para que possa ser oferecido amplo atendimento aos corpos docente e discente.
4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes
O prédio está adaptado e preparado para que deficientes não tenham dificuldades de
locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estão disponíveis na
instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a legislação específica.
Entre os requisitos exigidos para atender as deficiências físicas estão os seguintes: rampas
de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de
apoio. As instalações compõem-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer,
serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos
dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno.
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4.3 Biblioteca
A FAPEPE possui uma Divisão de Biblioteca e computadores para serem utilizados pelos
alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais e internacionais na procura de
referências bibliográficas, incluídos no portal da CAPES.
O acesso à Biblioteca é restrito a alunos, professores e funcionários por meio de
identificação do registro institucional e aberta para consulta à comunidade externa.
Estes serviços estão disponíveis aos alunos de Matemática para a realização de suas
atividades acadêmicas.
Horário de funcionamento:
De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h
Serviços oferecidos:
Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet,
interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa,
elaboração de ficha catalográfica e videoteca.
4.4 Recursos Audiovisuais
O curso de Matemática tem livre acesso aos equipamentos de multimídia para
complementar as atividades em sala de aula, disponíveis com prévio agendamento para o corpo
docente e discente em caso de apresentação de trabalho entre outros.
Tais equipamentos correspondem a aparelhos de som, DVD, microfone, data show entre
outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas aulas.
4.5 Brinquedoteca
A brinquedoteca da FAPEPE é compartilhada entre o curso de Matemática e o Curso de
Pedagogia, coordenada por professor do corpo docente e viabilizada por discentes monitores,
oferece projeto de conotação de histórias intitulado “Hora do Conto” utilizando técnicas variadas
de contação de histórias e realização de atividades antes, durante e após a leitura. Este trabalho
atende crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental e, também, atinge o
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professor contribuindo com sua formação para o trabalho com a Literatura Infantil, considerando
que as atividades realizadas se caracterizam como sugestões para a prática docente.
É um espaço de aprendizagem do futuro professor, oportunizando aos discentes e aos
professores da rede regular, trabalharem conceitos, procedimentos e técnicas envolvendo o
brinquedo e as brincadeiras como meio para o desenvolvimento da criança.
A Brinquedoteca da FAPEPE conta com mobiliário, livros de literatura infantil, jogos e
materiais pedagógicos para desenvolvimento de atividades lúdicas e de ensino.
4.6 Laboratórios de Informática
Os Laboratórios de Informática da FAPEPE permitem a inclusão digital melhorando a
qualidade do processo ensino-aprendizagem, uma vez que os conteúdos são transmitidos por
meio de softwares e sites, facilitando o aprendizado dos alunos.
O Laboratório de Informática conta com aplicativos e softwares específicos para a
educação para que os alunos percebam a informática como importante ferramenta a serviço do
processo ensino-aprendizagem; editor de texto para criação de aplicativos como planilhas, listas
de exercícios, jogos educativos, entre outros, e internet para pesquisa de sites, blogs e vídeos
educacionais.
A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática, além de
áreas de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e tarefas acadêmicas a serem efetuadas
por docentes e discentes, destinando–se, portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas
no curso; treinamento das disciplinas ligadas a computação, e com horário de funcionamento de
2ª a 6ª feira das 7h30h às 22h e aos sábados das 8h às 12h.
Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja nos
Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca.
Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com monitores para
auxílio de alunos e professores.
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Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de Tecnologia
da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização dos equipamentos.
4.7 Sala de Orientação de Estágio Obrigatório
O curso de Matemática conta ainda com a sala de Orientação de Estágio e Estudos, onde o
professor coordenador do Estágio reúne-se com os discentes para realização de orientações,
supervisões, estudos e aconselhamento acerca das atividades desenvolvidas ao longo do Estagio e
demais atividades do Curso. A sala localiza-se no bloco de salas de aula da Matemática e
Engenharias (Bloco 5).
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