realizar - Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Presidente Prudente/SP 1 Sumário 1 2 3 Dados da Instituição ................................................................................................................. 4 1.1 Mantenedora ..................................................................................................................... 4 1.2 Mantida ............................................................................................................................. 4 1.2.1 Breve Histórico da IES .................................................................................................. 4 1.2.2 Missão Institucional ...................................................................................................... 7 1.2.3 Visão Institucional......................................................................................................... 7 1.2.4 Princípios e objetivos da Instituição.............................................................................. 7 1.2.5 Dirigentes da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE ........................................ 8 1.2.6 Responsabilidade socioambiental ................................................................................. 8 1.2.7 Políticas Institucionais................................................................................................. 17 Região de influência do curso ................................................................................................ 20 2.1 Inserção Regional ........................................................................................................... 20 2.2 Indicadores sócios econômicos ....................................................................................... 21 2.3 Necessidade de cursos de licenciatura na região ............................................................ 22 Sobre o Curso de Matemática da FAPEPE ............................................................................ 24 3.1 Concepção e Justificativa do Curso ................................................................................ 24 3.2 Diretrizes Curriculares para o Curso Matemática........................................................... 26 3.3 Identificação do Curso .................................................................................................... 26 3.4 Objetivos do Curso ......................................................................................................... 27 3.4.1 Geral ............................................................................................................................ 27 3.4.2 Específicos .................................................................................................................. 27 3.5 3.5.1 Perfil do Egresso ............................................................................................................. 28 Competências, Habilidades, Atitudes e Valores ......................................................... 29 3.6 Metodologia do Curso .................................................................................................... 30 3.7 Campos de Atuação Profissional .................................................................................... 32 3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular ..................................................................... 33 2 3.8.1 Currículo...................................................................................................................... 34 3.8.2 Componentes curriculares e carga horária .................................................................. 35 3.8.3 Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares ................................................. 38 3.9 Avaliação Ensino e Aprendizagem ..................................................................... 63 3.9.2 Ações decorrentes dos processos de avaliação ..................................................... 65 3.11.1 Pedagógico ...................................................................................................... 71 3.11.2 Participação de alunos em atividades de extensão ................................................ 73 3.11.3 Nivelamento .................................................................................................... 74 3.11.4 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem............................................ 74 3.11.5 Apoio psicológico............................................................................................. 76 3.11.6 Acompanhamento de egresso ............................................................................. 76 3.12 Coordenação e Colegiado de Curso .................................................................... 77 3.13 Núcleo Docente Estruturante - NDE ....................................................................................................................................... 77 3.14 Serviços Técnicos Administrativos ..................................................................... 78 4. Infraestrutura ................................................................................................... 78 4.1 Institucional ..................................................................................................... 78 4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes ............................................................ 79 4.3 Biblioteca ........................................................................................................ 80 4.4 Recursos Audiovisuais ...................................................................................... 80 4.5 Brinquedoteca .................................................................................................. 80 4.6 Laboratórios de Informática ............................................................................... 81 4.7 Sala de Orientação de Estágio Obrigatório .......................................................... 82 3 1 Dados da Instituição 1.1 Mantenedora A Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE, é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP, com sede em São Paulo inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob n° 63.083.869/0001-67, registrado no 1º Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica. O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP foi fundado em 20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em 16/11/2009, por meio do processo de transferência de mantença autorizado pela Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de 2009. Tem como presidente José Fernando Pinto da Costa e vice-presidente Cláudia Aparecida Pereira. 1.2 Mantida 1.2.1 Breve Histórico da IES A Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE é uma Instituição Isolada Particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida Presidente Prudente, n° 6.093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP (figura 1). Fundada em 08 de maio de 2000, nasceu da iniciativa de contribuir para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e atendendam às necessidades da sociedade. Com essa visão, o mantenedor de outras instituições educacionais, José Fernando Pinto da Costa, vislumbrou em Presidente Prudente um pólo capaz de absorver o fortalecimento educacional. Em parceria com os empresários Sérgio do Nascimento Silva, Danilo Nascimento 4 Silva, Silvio Camarini e Aparecida Maria Clapis de Paula constituíram o grupo de mantenedores que buscam ampliar seus horizontes através de novos desafios e conquistas. Começa assim a história, que iniciou as suas atividades com o curso MBA Executivo em outubro de 2000, sob a coordenação do prof. Dr.Takeshy Tachizawa (USP). Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE, mantida pela IESPP, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do ensino superior; hoje denominada UNIESP - Faculdade de Presidente Prudente. Figura 1: Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE Fonte: Arquivo próprio (2012) 5 A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911 17/05/2001, publicada no DOU em 21/05/2001 e recredenciada pela Portaria 5/04/2012, publicada no DOU em 10/04/2012. O quadro (1) apresenta os cursos que a FAPEPE oferece à comunidade de Presidente Prudente e região desde sua criação até os dias atuais: CURSO Administração Ciências Biológicas Ciências Contábeis Comunicação Social – Jornalismo Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Design de Moda Direito Educação Física Enfermagem Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Civil Engenharia de Produção Física Letras Matemática Pedagogia Química Secretariado Executivo Serviço Social Sistemas de Informação Turismo SITUAÇÃO Reconhecido Autorizado Reconhecido Reconhecido Reconhecido Reconhecido Reconhecido Reconhecido Autorizado Autorizado Autorizado Autorizado Autorizado Reconhecido Autorizado Reconhecido Autorizado Reconhecido Reconhecido Reconhecido Reconhecido A FAPEPE oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio ilustrados no quadro (2). NUCLEOS DE APOIO Pesquisa e Extensão Didático Pedagógico Psicológico 6 Prática Jurídica Projetos e Pesquisas Ambientais Empresa Junior Revista “Saber Acadêmico” Estágio e Atividades Complementares Representação Estudantil 1.2.2 Missão Institucional A FAPEPE tem como missão “formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua plenitude”. 1.2.3 Visão Institucional A Faculdade de Presidente Prudente tem como constante visão o aprimoramento da qualidade de ensino procura, através de iniciativas para incrementar sua infraestrutura e seus espaços físicos, privilegiar o aprendizado e o fortalecimento de uma metodologia consolidada na vivência profissional, que busca habilitar o acadêmico para novos desafios e conquistas em suas carreiras. 1.2.4 Princípios e objetivos da Instituição A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade, para o cumprimento de sua missão. Quanto à instituição o objetivo é proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. Em relação aos docentes o objetivo da instituição é investir na qualificação dos docentes, através de uma política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. E com os 7 discentes o objetivo é oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente. Por fim, quanto à comunidade o objetivo da instituição é fortalecer a política sócio educacional voltada ao contínuo relacionamento da instituição com a sociedade. 1.2.5 Dirigentes da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE O quadro (3) apresenta os atuais gestores que respondem pelos departamentos da Faculdade de Presidente Prudente. DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Diretoria Geral Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno Assistente de Diretoria Lizete Vara de Aquino Servantes Pesquisadora Institucional Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda Secretaria Acadêmica Dayara Cristina Bobatto Demarchi Tesouraria Junior Cesar Silva Projetos Sociais Daniele Cano das Neves Biblioteca Silvia Cristiane de Paiva Informática Rodrigo Ferreira Capistano Comunicação Lilian Regina Moreira Gualda Recursos Humanos Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira Apoio Coordenadores Ana Lucia Ávila Augusto 1.2.6 Responsabilidade socioambiental A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela construção do conhecimento, que incita a crítica da realidade, e que, consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o incentiva ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o 8 acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os âmbitos da sociedade. Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela própria evolução social e tecnológica. O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, desenvolver a capacidade analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social. Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006 complementa dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o desenvolvimento social, aliado ao crescimento econômico ajustando-se à proteção do ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra a FAPEPE. Criou ainda, uma parceria com a Cooperativa de Reciclagem de Presidente Prudente - COOPERLIX, visando a reciclagem de resíduos. Implantou a campanha intitulada “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem. A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de atuação. Objetivando com 9 sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à conservação ambiental. Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida. Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto, ao longo da sua existência firmou parcerias com Órgãos Governamentais, Instituições, por meio da UNIESP SOLIDÁRIA, que oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de estudos de até 100%. UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da educação. Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social, por meio da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e Instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria, firmou-se convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras. Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no ganho em produtividade e qualidade de vida, bem como na melhora dos produtos e serviços executados pelo profissional que está se capacitando. Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as parcerias com os Governos Federais e Estaduais. 10 FAPEPE E UNIESP Solidária Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria com as prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a promoção do desenvolvimento local e sustentável através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe a FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o convênio firmado. O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município, para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão de obra local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade. Universitário Cidadão Consiste na contemplação de bolsa de até 70% tendo como proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, consequentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária dimensão social, 11 pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno mantenha um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal do relatório de projetos sociais. Governo Federal PROUNI - Programa Universidade para Todos O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos autodeclarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova. Governo estadual Bolsa Escola da Família Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o Programa Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo proporciona a abertura, aos 12 finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformandoas em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho. Os alunos inseridos neste programa desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde, Cultura, Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de semana e em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%. Programa de Financiamento de Estudos A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente aqueles provenientes das classes C e D, são trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE oferece ainda a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio de financiamento próprio e também parceria com o Governo Federal através do FIES. Plano100 O Plano 100 é uma das iniciativas mais ousadas e inovadoras do ensino superior privado brasileiro porque proporciona ao ingressante por vestibular ou transferência a oportunidade de frequentar a Faculdade usufruindo de condições muito especiais, através de um plano próprio sem necessidade de fiador. Oferece a possibilidade de estudos, realizando o pagamento mensal de R$ 100,00, R$ 150,00 ou R$ 300,00 durante todo o curso, conforme a renda per capita do candidato. O pagamento de cada parcela até o dia 10 de cada mês garantirá o bônus do mesmo valor, creditado no saldo final. Assim, quando terminar o curso, o crédito total do aluno poderá ser o dobro do valor pago. 13 Após o término do curso, as parcelas pagas e os bônus concedidos serão somados e amortizados do valor total do curso. O saldo devedor poderá ser financiado em até 6 vezes o tempo de duração do curso. O plano possui vagas limitadas, conforme regulamento do programa. Novo FIES O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois em alguns casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, as taxas de juros diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do curso. Instituições Parceiras da FAPEPE A credibilidade da FAPEPE é apresenta pelo relacionamento harmônico que possui com várias instituição e entidades parceiras situadas na cidade e região de Presidente Prudente, conforme ilustradas nos quadros seguintes. AAFC Associação dos Aposentados da Fundação Cesp ACCIP Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente AFITESP Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo AFPESP Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo AMVET Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região ACIASA Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio ARSEF Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista 14 ASSPM Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo; ATEFFA Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo; AVIESP Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo; CORREIOS Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo CPP Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente Quadro 5: Clubes e Serviços Rotary Clube de Martinópolis Rotary Clube de Presidente Prudente Leste Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste Quadro 6: Cooperativas COOPERTEL Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica COOPMIL Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo Quadro 7: Empresas Andorinha Cargas Bebidas Wilson Casas Pernambucanas Fraternidade São Damião Grupo Rede Energia Grupo Segurança Jandaia Transporte e Turismo Rosa Cruz Presidente Prudente Regina Festas SEST-SENAT UNIMED Quadro 8: Entidades GOSP Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo VICENTINOS Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente Quadro 9: Fundações Fundação Mirim Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e Profissional do Adolescente de Presidente Prudente FUNDAP Fundação de Desenvolvimento Administrativo 15 Quadro 10: Hospital Hospital Yamada Quadro 11: Igrejas Assembléia de Deus Igreja Batista no Mario Amato Igreja Cristã Presbiteriana Quadro 12: Órgãos Públicos DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do Brasil Aeronáutica Marinha do Brasil Polícia Civil Polícia Federal Polícia Militar Quadro 13: Prefeituras Alfredo Marcondes Álvares Machado Alvorada do Sul Anhumas Bataguassu Caiabú Centenário do Sul Emilianópolis Estrela do Norte Euclides da Cunha Iepê Indiana João Ramalho Marabá Paulista Martinópolis Mirante do Paranapanema Nantes Narandiba Piacatu Piquerobi Pirapozinho Presidente Bernardes Presidente Prudente Presidente Venceslau Rancharia Regente Feijó Ribeirão dos Índios Sandovalina Santo Anastácio Santo Expedito Santo Inácio Taciba Tarabai Teodoro Sampaio 16 1.2.7 Políticas Institucionais A Faculdade de Presidente Prudente constitui como toda IES, um conjunto de atores com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa característica demonstra evidente diversidade proporcionada pelo debate constante e, por sua natureza, a evolução das ideias e propostas. Neste contexto, a FAPEPE se relaciona com a Entidade Mantenedora através da sua Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas quanto ao respeito a sua natureza e finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não havendo interferência, por parte daquela, em decisões que envolvam o processo educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as decisões impliquem novos ônus, não inscritos em orçamentos aprovados. Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução. A FAPEPE, por meio de sua Diretoria Geral é responsável perante as autoridades em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias para o bom funcionamento, respeitando os limites da lei, do Regimento Geral, da liberdade acadêmica de seu corpo docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos superiores. Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários ao seu pleno funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual do seu plano orçamentário e financeiro. As decisões dos Órgãos Colegiados que importem aumento de despesas não previstas no plano orçamentário e financeiro anual dependem para sua execução de prévia aprovação pela Mantenedora. A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é possibilitada através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas instâncias da Faculdade. A comunidade acadêmica, através das suas representações, do Corpo Docente e Discente participa dos Órgãos Superiores. Esta participação se dá nos níveis do Conselho Superior, Colegiados de Cursos e Representações Acadêmicas. 17 A gestão dos cursos está aos Coordenadores em parceria com o seu Núcleo Docente Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do seu Projeto Pedagógico. O projeto pedagógico do curso de Matemática está em comum acordo com a Faculdade de Presidente Prudente em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos aspectos acadêmicos. O PDI descreve que os cursos de Licenciatura, como cursos formadores de docentes, adotarão o regime semestral e serão ministrados no período diurno e noturno e as turmas terão dimensão média de 50 alunos. O objetivo dos Cursos de Licenciatura desmembra-se em alguns direcionamentos, a saber, promover o conhecimento sistemático e interativo da linguagem e do processo educativo em curso regular de graduação; possibilitar o intercâmbio com instituições nacionais e estrangeiras adequadas a uma realidade emergente; incrementar a integração com a comunidade, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; atender a demanda, em expansão, do mercado de trabalho e interagir com a rede oficial de ensino, mediante proposta de trabalho, orientação e acompanhamento no ensino de línguas e metodologias. Considerando esta postura do corpo docente dos cursos de Licenciatura, o objetivo da instituição contempla a forte necessidade de uma linguagem adequada à nova realidade que se avizinha e a finalidade destes cursos não é serem meros transmissores de informação via docente, mas um veículo de aproximação entre emissores (escola) e receptor (sociedade). Ainda de acordo com o seu PDI a IES terá que transmitir conhecimentos específicos nas últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal passa a ser o de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo fundamental fortalecer a personalidade do aluno, de maneira harmônica e equilibrada, num contexto de liberdade, profunda responsabilidade e consciência social e ética, de acordo com este projeto pedagógico no que diz respeito à sua metodologia de ensino e postura do professor em relação ao alunado. Assim, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam as políticas do curso de Matemática. 18 Os objetivos dos cursos e de cada disciplina, conforme o PDI da Faculdade serão alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente do elenco de disciplinas interrelacionadas. Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da comunidade. A metodologia implementada, em todos os programas das disciplinas dos diversos cursos da Faculdade de Presidente Prudente, está vinculada às necessidades contextuais, às possibilidades didáticas da IES, além de estar comprometida com o pluralismo metodológico, o que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das várias correntes e paradigmas, de forma interdisciplinar e transdisciplinar. De forma geral à IES permite a cada curso adequar as metodologias de ensino, pesquisa e extensão que melhor atendam o seu alunado, desde que estas atinjam os objetivos definidos e exigidos para o egresso no seu mercado de trabalho. Para que as metas e objetivos do curso sejam atingidos, além das salas de aula, haverá uso de laboratórios de informática e de sala de aula. De acordo com a atividade a ser realizada, as turmas não deverão ultrapassar o número de 50 alunos. Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos pela instituição, os quais terão como objetivos a integração faculdade/comunidade. No que se refere às atividades acadêmicas, visará à integração com a pesquisa e a extensão, por meio da orientação de grupos de estudos, organizado pelo respectivo núcleo de pesquisa e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que será sempre orientado pela qualidade do processo científico e acadêmico. 19 2 Região de influência do curso 2.1 Inserção Regional Localizado no Sudoeste do Estado de São Paulo, na região conhecida como Alta Sorocabana, a 560 quilômetros da capital, o Município de Presidente Prudente hoje apresenta uma população de 218.960 habitantes e uma área de 562 km² segundo os dados do IBGE 2010. Limita-se ao Sul com os municípios de Rgente Feijó, Anhumas e Pirapozinho; a Leste com Caiabú; ao Norte com Mariápolis, Flora Rica e Flórida Paulista e a Oeste com Álvares Machado, Alfredo Marcondes e Santo Expedito. Presidente Prudente está em uma posição geográfica estratégica, no entroncamento comercial com o Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e com o Norte do Paraná, sendo considerada ponto estratégico das relações comerciais com o Mercosul. Possui fácil acesso às Rodovias Raposo Tavares (SP-270), que liga São Paulo a Presidente Prudente e Presidente Epitácio ao Estado do Mato Grosso do Sul, Comandante João Ribeiro de Barros que liga Presidente Prudente às cidades da Alta Paulista (Osvaldo Cruz, Dracena, Adamantina) e a Rodovia Assis Chateaubriant (SP-425) que liga Presidente Prudente ao Pontal do paranapanema, ao Estado do Paraná (Santo Inácio, Porecatu) e São José do Rio Preto. A cidade também conta com o Aeroporto Dr. Adhemar de Barros. Possui capacidade para 178.926 passageiros e é considerado como o terceiro maior do estado de São Paulo. A cidade também é conhecida como a “Capital do Oeste Paulista”, por ser um dos principais pólos industriais, culturais e de serviço do Oeste de Paulista, com uma economia forte e dinâmica tem vocação para ser líder regional. Tornou-se um pólo de tecnologia e prestador de serviços para toda região, graças a fatores históricos a partir de sua colonização e desenvolvimento, bem como econömicos que acabam por acentuar sua importância no contexto regional. Hoje Presidente Prudente se desenvolve harmoniosamente, proporcionando à população qualidade de vida e uma das maiores rendas "per capita" do país. Com 81 anos possui uma 20 população de jovens com menos de 25 anos que representa aproximadamente 55%, o que mostra um mercado consumidor potencial. Conhecida como capital agropecuária vem mudando suas características econômicas com o passar dos anos e recentemente se destaca como centro prestador de serviços, com o comércio mais forte do Oeste Paulista e o desenvolvimento da área educacional, que ultrapassaram a agropecuária como principais atividades econômicas do município. A diversificação do setor terciário levou a cidade a tornar-se um parque atacadista e varejista de grande porte, atingindo uma extensa área de polarização, especialmente em derivados de petróleo, eletrodomésticos, máquinas e implementos, produtos farmacêuticos e perfumarias, veículos e autopeças, vestuários, cosméticos e artigos para festas. Uma cidade com aproximadamente 219 mil habitantes conta com dois grandes shoppings centers e hospeda mais de dez mil universitários dos mais diferentes pontos do Brasil, que aqui vieram para estudar nos 34 cursos superiores oferecidos pelas faculdades da cidade dos quais 21 são oferecidos pela FAPEPE. 2.2 Indicadores sócios econômicos Presidente Prudente em 2005 possuía uma população estimada de 204.036 habitantes, já em 2006 registrou um pequeno aumento 206.704 habitantes e hoje com 218.960 habitantes e uma área de 562 km² segundo os dados do IBGE 2013. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população de Presidente Prudente era estimada em 204.036 habitantes, em 2006 registrou um pequeno aumento 206.704 habitantes em 2010 era de 207.610 habitantes, sendo o 36º mais populoso do Estado e primeiro de sua microrregião, apresentando uma densidade populacional de 367,7 habitantes por km². Em 2013 a estimativa era de 218.960 habitantes e uma área de 562 km² segundo os dados do IBGE 2013. Segundo o censo de 2000, 48,22% da população eram homens (91.797 habitantes) e 51,78% (97.389 habitantes) mulheres. Cerca de 97,91% (185.229 habitantes) viviam na zona urbana e 2,09% (3.957 habitantes) na zona rural. 21 Ainda de acordo com o IBGE, Presidente Prudente possuía 148.705 eleitores em 2006 e 159.344 residentes de 10 anos ou mais de idade. Os alfabetizados eram 150.324 pessoas e a taxa de alfabetização de 94,3%. Em 2004 os estabelecimentos de ensino pré-escolar encontrados eram 64, os de ensino fundamental 82 e de ensino médio eram 32. Presidente Prudente apresenta 12 hospitais e 28 agências bancárias. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Presidente Prudente é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No ano de 2010 era de 0,846, sendo o 14º maior do Estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é 0,849. Presidente Prudente apresenta um índice da saúde de 0,848, enquanto o brasileiro é 0,787. Seu índice de renda é de 0,767 e o do Brasil é 0,723. A renda per capita é de R$ 14.652,00 reais e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social sendo 1,00 para pior e 0,00 para melhor, é de 0,46. No ano de 2000, a população prudentina era composta por 135.104 brancos (71,41%); 7.045 negros (3,72%); 39.965 pardos (21,12%); 194 indígenas (0,10%); 5.777 amarelos (3,05%); além dos 1.100 sem declaração (0,58%). A região de Presidente Prudente como um todo, abrange 53 municípios, que detém uma proporção bem dividida de homens e mulheres. Do total de 833.336 habitantes, 416.843 (50,02%) são homens e 416.493 (49,98%) são mulheres. Considerando o IDH e a taxa de alfabetização que é de 98%, o Índice de Desenvolvimento Humano é considerado elevado em relação ao Estado. A cidade de Presidente Prudente conta hoje com 27.680 alunos matriculados no ensino fundamental e 9.105 no ensino médio. Em 2008 o município contava com aproximadamente 40.639 alunos matriculados nas escolas públicas e particulares. 2.3 Necessidade de cursos de licenciatura na região Presidente Prudente se destaca pela sua importância estratégica na região, entre outros pontos fortes, como cidade sede de região administrativa, fator que justifica sua atuação no cenário atual que demanda a formação de profissionais licenciados. 22 A Faculdade de Presidente Prudente se coloca como um centro educacional regional pronto para atender a demanda reprimida no ensino superior regional, especialmente, dadas as atuais formas de financiamento estudantil. A IES se sente no dever de contribuir para a promoção do desenvolvimento social local e regional, abrindo oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área profissional através da manutenção de cursos superiores. Ela também promove e divulga o ensino, visando o progresso cultural e social dos que são reconhecidamente necessitados, em forma de concessão de “bolsas de estudos” ou de outras formas assistenciais, aprovados por sua administração, além de descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no orçamento doméstico e oferece, ainda, programas de financiamento próprio e do Governo Federal. De um lado, dada a obrigatoriedade da Educação Básica estendida, recentemente, dos 4 aos 17 anos de idade; de outro lado, a verificação dos esforços dos governos estadual buscando atender o mandamento legal e, ainda, dado os esforços públicos e privados para oferecer e garantir formação e aprimoramento dos recursos humanos na região buscando o melhor desenvolvimento regional, verifica-se duas frentes de oportunidades que se abrem, uma na ampliação da demanda de professores para o Ensino Fundamental e Médio e a outra tem-se ampliada a procura dos egressos do Ensino Médio por cursos de formação técnica e, em especial, ensino superior. No campo da educação, ainda é muito presente a necessidade da formação dos profissionais que atuam na Educação Matemática. Neste espaço de formação destes profissionais a FAPEPE se colocou como opção e, muitos destes profissionais que atuam tanto Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, estão conquistando sua formação no curso de Matemática da FAPEPE. Por outro lado, verifica-se uma demanda reprimida pelo ensino superior, especialmente a licenciatura. Esta demanda se caracteriza, uma parte, por egressos do Ensino Médio, outra parte, por aqueles que na idade adequada não podiam e, agora, dadas as forma de financiamento estudantil, podem realizar o sonho e a necessidade de conclusão do Ensino Superior. A FAPEPE, 23 aqui também se colocou como opção garantindo esta realização de tal modo que pode ser verificado, que parte importante do corpo discente do curso de Matemática, é formada por estes indivíduos. Além disto, atualmente, o Governo Federal está atuando fortemente para a elevação do índice de escolaridade da população brasileira e estima a necessidade nacional de mais 200 mil novos professores para atuarem na Educação Básica. Nesse sentido faz-se necessário, nas diversas regiões do país, a existência de cursos superiores que possam atender a demanda regional e nacional. Em nossa região, percebe-se um público potencial para licenciatura no Ensino Fundamental e Médio. Com isso, o curso de Matemática da FAPEPE, está contribuindo efetivando seu papel de formadora de pensamento e profissionais que poderão ajudar a elevar o nível sociocultural da comunidade atuando nas diversas áreas que incluem o matemático. O Curso de licenciatura em Matemática da FAPEPE demonstra estar contextualizado com a região onde está inserido e para atender essa demanda a Faculdade de Presidente Prudente tornou-se um referencial no atendimento da população da cidade e da região, em especial aqueles de baixa renda. 3 Sobre o Curso de Matemática da FAPEPE 3.1 Concepção e Justificativa do Curso O curso de Matemática da faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE forma professores de matemática para as séries finais do ensino fundamental e para o ensino médio, atendendo as necessidades regionais, nacionais, bem como as exigências sociais, preocupando-se também com a formação dos alunos interessados em prosseguir seus estudos em nível de pósgraduação, promovendo atividades complementares, cursos de extensão e participação em eventos científicos promovidos pela faculdade ou por outras instituições. 24 Os cursos de Licenciatura em Matemática justificam-se pela demanda não somente na região de Presidente Prudente, mas também em âmbito nacional e sua importância é refletida na composição curricular das escolas pública e privada, do Ensino Fundamental e Médio em nosso país, que possui ampla carga horária em suas séries. Neste contexto, o curso de Licenciatura em Matemática da FAPEPE justifica-se pela necessidade da formação de profissionais na área, observada pela baixa oferta nesta área do conhecimento, que obriga as escolas particulares e privadas a contratarem profissionais de áreas afins para ministrarem aulas de matemática. Além disso, a demanda por cursos universitários na região de Presidente Prudente por si só justifica a necessidade da abertura de novos cursos, sobretudo de cursos que gozam de maior prestigio social e que permitem uma inserção mais fácil no mercado de trabalho, como as licenciaturas hoje largamente divulgadas e financiadas através de projetos sociais como os oferecidos pela FAPEPE. Um ensino de qualidade está ao alcance de todos e pode combater a elevada desigualdade cultural contribuindo com o crescimento individual das pessoas, uma vez que a exclusão dos pertencentes às camadas menos favorecidas economicamente, será superada a cultura e educação for oferecida de igual modo a todos. As desigualdades de oportunidade no mercado de trabalho dependem em grande medida das características de acesso ao sistema educacional. Embora a crescente oferta do ensino superior, especialmente privado, o percentual de jovens no Brasil que teve acesso a esse nível de ensino é ainda bastante reduzido. A situação econômica do grupo familiar deve ser considerada de forma relevante, e um dos procedimentos de incentivo aos estudantes provenientes de escolas públicas de ensino médio seria oferecer acesso em cursos mais próximos de suas residências e de curta duração como as licenciaturas. Um curso de Licenciatura deve-se engajar na perspectiva da proposta de formação de educadores munidos da percepção dos problemas sociais, e dos processos que mobilizam os interesses no ambiente escolar e nas comunidades relacionadas. O curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Presidente Prudente propõe ao aluno, alternativas para sua inserção 25 no mercado de trabalho, sem, contudo, negligenciar a sua formação filosófica, dirigida essencialmente para o ensino e à pesquisa. Neste sentido, a FAPEPE pode contribuir para a promoção do desenvolvimento social local e regional, abrindo oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área educacional, visando o progresso cultural e social de Presidente Prudente e região, possibilitando, principalmente à parcela carente da comunidade, a concessão de “bolsas de estudos” ou de outras formas assistenciais. 3.2 Diretrizes Curriculares para o Curso Matemática O projeto pedagógico do curso de Matemática da FAPEPE foi elaborado de acordo com o estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB de 1996, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Matemática-Parecer CNE/CES n°1.302/2001 e pela Resolução CNE/CES n° 3/2003. 3.3 Identificação do Curso Autorizado pela Portaria nº 319 de 02/08/2011 o curso de Matemática da FAPEPE possui a identificação ilustrada no quando (14). Quadro 14: Identificação do Curso Nome do Curso Matemática Modalidade Licenciatura Local de Oferta Presidente Prudente – SP Regime Seriado Semestral Turnos de Funcionamento Matutino e Noturno Nº. de vagas totais anuais 200 vagas Nº. de entradas 02 Integralização Mínima: 03 anos 26 Máxima: 05 anos Carga Horária Total 3.4 Objetivos do Curso 3.4.1 Geral Horas: 3000 O Curso de Licenciatura em Matemática da FAPEPE tem como objetivo a formação de profissionais conscientes e críticos, capazes de bom desempenho nos diversos campos de atuação do matemático, com domínio dos conhecimentos teóricos e científicos, habilidade de analisar, de decidir, de planejar e de avaliar as diversas situações que se apresentam durante o exercício do seu ofício. Disso decorrem outros de objetivos gerais que devem nortear a formação do licenciando: Formar professores de Matemática para o Ensino Fundamental e Médio; Possibilitar o conhecimento matemático e pedagógico, de modo que este profissional possa especializar-se posteriormente em áreas afins, como na pesquisa em Educação ou Educação Matemática, na pesquisa em Matemática, ou nas áreas de Administração Escolar. 3.4.2 Específicos O objetivo geral será atingido mediante o desenvolvimento das seguintes habilidades específicas: Desenvolver conhecimentos teóricos e específicos à área de formação do matemático, bem como instrumentalizá-lo para o fazer pedagógico e matemático; Proporcionar ao aluno, aproximação com a realidade na qual irá atuar, oportunizando integração entre a teoria e a prática educativa; Identificar a função social da escola e o papel do professor como elemento dinamizador do processo educativo; Desenvolver projetos no campo da educação, visando à integração do ensino, da pesquisa e da extensão; 27 Garantir uma formação multidisciplinar, comprometendo o aluno à compreensão e busca de soluções para o exercício mais adequado da profissão; No curso de Matemática haverá a preocupação de se formar o matemático de tal forma, que o mesmo consiga desenvolver satisfatoriamente a sua função de docente. 3.5 Perfil do Egresso O egresso do curso de Matemática é um profissional provido de consciência e ética, com o compromisso em contribuir para a construção de uma sociedade justa, solidária e não excludente através de uma prática docente orientada pelo reconhecimento e respeito às necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas. Para isso o curso investe na formação e capacitação de um profissional com consciência, reflexão crítica e com disposição para suscitar redirecionamento na realidade educacional brasileira, bem como forma um profissional político, capaz de responder aos problemas postos pela prática social que se desenvolve na sociedade contemporânea, em especial na sociedade brasileira. Assim, o egresso do curso de matemática da Faculdade de Presidente Prudente deverá apresentar bom domínio dos conteúdos matemáticos que perfazem a estrutura curricular, de modo a ter facilidade na transmissão dos conteúdos associados ao ensino fundamental e médio, e possuir condições para continuar os estudos em nível de pós-graduação. Deverá também apresentar visão abrangente do papel social do educador, capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares e de tomar iniciativas, e ainda estar em contato com pesquisas e experiências na sua área de formação, realimentando permanentemente a dinâmica do ensinar e aprender e estar aberto e disposto para aquisição de novas ideias e tecnologias; Além desses, o licenciado em Matemática deverá apresentar habilidades como a integração de vários campos da Matemática de modo a elaborar modelos, resolver problemas e interpretar dados, compreender e elaborar argumentação matemática. 28 3.5.1 Competências, Habilidades, Atitudes e Valores 1. Papel social Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como profissionais e como cidadãos; Respeitar a diversidade cultural dos alunos, em seus aspectos sociais, culturais e físicos; Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade. Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas suas relações com a realidade econômica, cultural, política e social no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele; 2. Domínio de conteúdos matemáticos Dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de conhecimento que serão objeto da atividade docente, adequando-os às necessidades escolares próprias das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica; Se capaz de resolver e formular problemas, explorar, estabelecer relações, conjecturar, argumentar e validar soluções; Dominar dos raciocínios algébrico, geométrico, combinatório e não determinista de modo a poder argumentar com clareza e objetividade dentro desses contextos cognitivos; 3. Atuação Multidisciplinar Ser capaz de contextualizar e relacionar os conceitos e propriedades matemáticas, bem como utilizá-las em outras áreas de conhecimento e em aplicações variadas; Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos. 29 4. Conhecimento e prática pedagógica Ser capaz de conhecer e utilizar novas tecnologias; Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento matemático, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas; Assumir de forma com responsabilidade e sensibilidade a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade e confiança com os alunos; Utilizar estratégias diversificadas de avaliação de aprendizagem e, analisar de forma crítica os resultados obtidos, de modo a ensaiar estratégias alternativas, considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos; 5. Desenvolvimento profissional Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma atitude de disponibilidade e flexibilidade para mudanças; Ser capaz de desenvolver projetos, avaliar livros textos, softwares educacionais e outros materiais didáticos e analisar currículos da escola básica; Ser capaz de organizar cursos, planejar ações de ensino aprendizagem de matemática; Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com o distanciamento profissional necessário à sua compreensão; 3.6 Metodologia do Curso A organização curricular se dá por meio de disciplinas, ainda que esta não seja a única forma possível para a organização do conhecimento acadêmico. O currículo do curso de Matemática da FAPEPE será constantemente discutido e revisado, segundo as necessidades reais de nossos alunos, em reuniões periódicas com o NDE – Núcleo Docente Estruturante, já constituído para elaboração e discussão deste projeto. 30 A metodologia de ensino aplicada no Curso de Matemática segue o princípio da transmissão do conhecimento teórico e técnico, desenvolvimento da consciência crítica, desenvolvimento da capacitação técnica e instrumentalização plena do aluno para o trabalho no grande leque dos ofícios. Desta forma, sem perder de vista a formação cultural discente e o princípio de educar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida, o ensino neste curso dá ênfase às disciplinas de caráter técnico metodológico de aplicabilidade na prática docente, enfatizando as habilidades de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação. A metodologia adotada no curso de Matemática da FAPEPE está baseada na exposição teórica do professor do conteúdo das disciplinas, nos seminários e nos trabalhos acadêmicos que objetivam a introdução e o aprofundamento de estudos sobre teorias educacionais, processos e ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas, gestão e avaliação educacional. O Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso e as Atividades Complementares, também compõem a metodologia adotada pelo Curso. A metodologia adotada objetiva que o futuro professor, enquanto discente, exercite a capacidade de reflexão, sistematização, exposição e defesa posicionamentos sobre os vários aspectos da realidade educacional, do processo educativo, da relação de interinfluência entre escola e sociedade de tal modo que possa contribuir formulando conhecimento científico sobre e para a melhora da realidade educacional e social. Se considerarmos aluno, professor, conteúdo, cada um desses elementos acaba por exercer uma influência sobre os demais, ligando e alterando as suas características. Entende-se que o aluno é participante efetivo do processo de ensino-aprendizagem e não apenas um ouvinte, e que o professor é um orientador no processo de ensino e não dono do conhecimento, e o conteúdo capacitam o aluno a compreender as informações necessárias para o seu aprendizado. O projeto Pedagógico do Curso da FAPEPE reforça a tese de que a questão da interdisciplinaridade não se trata da mera justaposição de disciplinas de áreas diferentes, mas sim na análise do objeto a partir de categorias pertencentes a vários ramos de conhecimento, buscando apreender todos os seus aspectos na sua integridade, ainda considerando que todos os 31 estudos ambientais devem levar em conta as vertentes interpretativas de várias disciplinas, de forma multidisciplinar e transdisciplinar. Com esse propósito, o ensino que se oferece ao aluno deve ser uma fonte de produção de conhecimento atualizado e sintonizado com o tempo presente, afastando-se do modelo que se constitui apenas na repetição de um saber estabilizado. 3.7 Campos de Atuação Profissional O licenciado em Matemática deve estar em permanente contato com pesquisas e experiências na área de formação, além de realizar permanentemente a dinâmica do ensinar e aprender. O egresso deve estar disposto a adquirir novas ideias e tecnologias e a integrar vários campos da Matemática, de modo a elaborar modelos, resolver problemas e interpretar dados. O Curso de Licenciatura em Matemática forma professores licenciados em Matemática aptos a atuar em escolas de Ensino Fundamental e Médio. Além disso, oferece aos alunos a oportunidade de dar prosseguimento aos seus estudos em nível de pós-graduação em Matemática Pura, Matemática Aplicada, Educação Matemática ou mesmo em outros ramos das Ciências Exatas, como as Engenharias, nas várias Universidades do país. O licenciado em Matemática formado na Faculdade de Presidente Prudente irá apresentar domínio de conteúdos matemáticos nas áreas de Matemática Aplicada, Computacional e Estatística, que perfazem a estrutura curricular de modo a ter facilidade na transmissão dos conteúdos associados ao ensino fundamental e médio, bem como ter condições para continuar os estudos em pós-graduação. O matemático pode ainda dar continuidade aos estudos, com uma especialização, mestrado, doutorado ou até mesmo atuar na área da pesquisa em grandes institutos como o INPE, ITA, entre outros, além de atuar em universidades públicas e privadas do país. O curso de Matemática da FAPEPE, visando à complementação da formação do futuro professor, propõe um conjunto de disciplinas optativas ligada às áreas de Matemática, 32 Computação, Estatística e Matemática Financeira. Estas são oferecidas no 5º e no 6º termos, e os alunos deverão cumprir a carga horária de 40 horas nessas disciplinas Teoria dos Números, Computação Aplicada à Matemática e à Estatística e Matemática Financeira. Sabe-se que o campo de atuação do Licenciado em Matemática é, por excelência, a escola. Entretanto, está adentrando outros setores. Dito de outro modo, o pedagogo pode atuar em todo setor que exige organização de recursos humanos para efetivação de processos operacionais. O pedagogo se coloca como elemento fundamental para garantir a percepção do processo como processo de trabalho mas também, como processo educativo. Estes setores são as empresas públicas ou privadas, hospitais, entidades ou instituições sociais, projetos de caráter social públicos ou privados. Este profissional poderá ainda atuar, especificamente no sistema escolar como professor da Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar. Enfim, em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Ainda no sistema escolar, poderá atuar como gestor escolar incluindo as funções de diretor de escola, coordenador pedagógico e supervisor de ensino.Também, no planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas escolares e não escolares. Portanto, constata-se que o mercado de trabalho existe efetivamente e está em franca ampliação, especialmente, com a implantação da educação integral promovida pelo Governo Federal. 3.8 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular 33 3.8.1 Currículo O currículo do curso de Matemática da FAPEPE foi construído de acordo com os instrumentos de avaliação contidos nas diretrizes do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. As disciplinas e ementas têm o objetivo de atingir todos esses alunos e a carga horária do curso do curso está em conformidade com a CNE/CP 02 de 19 de fevereiro de 2002. A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico- culturais. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas. Assim, o projeto pedagógico do curso de Matemática estabelece uma estrutura curricular que se constitui de disciplinas que contemplam fundamentos filosófico-históricos, sociológicos, pedagógicos e psicológicos que auxiliam na compreensão dos fenômenos educacionais e especificidade do trabalho docente na dinâmica da relação pedagógica e na formação profissional especifica nas diferentes áreas de conhecimento que envolve a formação oferecida pelo curso. A estrutura curricular apresenta um conjunto de disciplinas de fundamentação que buscam nas diferentes áreas do conhecimento, princípios, concepções e critérios pertinentes ao campo da Matemática. 34 Além do conjunto das disciplinas, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso, as Atividades Complementares e as Práticas Curriculares compõem a estrutura curricular do curso. O currículo apresenta uma flexibilidade que permite a inovação e construção cotidiana da identidade do Curso, possibilitando a “ênfase” a ser dada quando considerada a sua inserção regional e, a base comum de estudos constitui-se de um conjunto de disciplina que possibilite uma compreensão acerca das questões que envolvem direta ou indiretamente a função do pedagogo bem como sua instrumentalização para o fazer pedagógico, considerando o processo de inovação tecnológica e os valores culturais da sociedade 3.8.2 Componentes curriculares e carga horária O curso de Matemática da FAPEPE amparado pelo seu projeto pedagógico e legislação vigente estabelece uma estrutura curricular que se constitui de disciplinas que contemplam fundamentos teórico-práticos, filosófico-históricos, sociológicos, pedagógicos e psicológicos que auxiliam na compreensão dos fenômenos educacionais e especificidade do trabalho docente na dinâmica da relação pedagógica e na formação profissional, especifica nas diferentes áreas de conhecimento que envolve a formação oferecida pelo curso. Além disso, a estrutura curricular do curso apresenta um conjunto de disciplinas de fundamentação teóricas que buscam nas diferentes áreas do conhecimento, princípios, concepções e critérios pertinentes ao campo da Matemática. Elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, que dispõe a Resolução CNE/CP n.º 02 de 19/02/2002, a estrutura curricular do curso de matemática da Faculdade de Presidente Prudente é composta por disciplinas de formação básica, interdisciplinar, específica e atividades acadêmico, científico e culturais divididas em consonância com a legislação própria para a área de conhecimento do curso. A modalidade do curso é presencial, com duração de 3.000 horas, com integralização de no mínimo três anos e no máximo de cinco anos, o regime escolar do curso de matemática é 35 seriado/semestral, com cem vagas semestrais, sendo oferecidas cinquenta vagas por período (matutino e noturno). Para a conclusão do curso o licenciado deverá ter sido aprovado em todas as disciplinas, entregar o relatório final de estágio supervisionado, concluir as atividades complementares e as práticas curriculares, todos devidamente aprovados bem como entregar o trabalho de conclusão de curso ou artigo referente a este quesito. A matriz curricular do curso de licenciatura em matemática da FAPEPE foi elaborada com o propósito de oferecer aos alunos uma sólida formação que desenvolva as habilidades e competências necessárias para o ingresso na carreira de docente. A matriz curricular proposta para o curso de Matemática da FAPEPE, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, conforme quadro (15). REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - MATEMÁTICA CARGA HORARIA SEMESTRAL COMPONENTE CURRICULAR CH Total Hora Relógio 80 80 66,66 4 80 80 66,66 Matemática Elementar 4 80 80 66,66 Desenho Geométrico 4 80 80 66,66 Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 CH Semanal CH Teórica Linguagem e Interpretação de Texto 4 Psicologia da Educação CH Práticas o 1 SEMESTRE Práticas Curriculares I SUBTOTAL 80 66,66 65 65 65 65 465 398,3 20 400 Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico 4 80 80 66,66 Física Geral I 4 80 80 66,66 Álgebra 4 80 80 66,66 Geometria Euclidiana 4 80 80 66,66 Cálculo Diferencial e Integral I 4 80 o 2 SEMESTRE Práticas Curriculares II SUBTOTAL 20 400 80 66,66 65 65 65 65 465 398,3 O 3 SEMESTRE 36 Física Geral II 4 80 80 66,66 Estruturas Algébricas 4 80 80 66,66 Cálculo Diferencial e Integral II 4 80 80 66,66 Geometria Analítica Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática para o Ensino Fundamental Práticas Curriculares III 4 80 80 66,66 80 80 66,66 65 65 65 145 465 398,3 SUBTOTAL 4 20 320 Álgebra Linear I 4 80 80 66,66 Cálculo Diferencial e Integral III 4 80 80 66,66 Introdução a Teoria dos Números 4 80 80 66,66 Matemática Financeira 4 80 80 66,66 História da Matemática 4 80 80 66,66 65 65 o 4 SEMESTRE Práticas Curriculares IV Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 6º e 7º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 65 100 20 400 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 4 Cálculo Diferencial e Integral IV Metodologia e Práticas do Ensino da Matemática para o Ensino Médio Fundamentos da Didática 4 4 Álgebra Linear II 4 65 465 498,3 80 80 66,66 80 80 66,66 80 66,66 80 80 66,66 80 80 66,66 70 70 5º SEMESTRE Práticas Curriculares V Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 8º e 9º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 4 80 70 100 20 320 Análise Matemática 4 Estatística e Probabilidade 150 470 503,3 80 80 66,66 4 80 80 66,66 Avaliação Educacional 2 40 40 33,33 História e cultura Afro-Brasileira e Indígena 2 40 40 33,33 Políticas de Educação Ambiental 2 40 40 33,33 Tecnologias da Informação e Comunicação na Prática Escolar 2 40 40 33,33 Trabalho de Conclusão de Curso 4 80 80 66,66 70 70 o 6 PERÍODO Práticas Curriculares VI 70 37 Estágio Supervisionado do ensino da Matemática para o Ensino Médio SUBTOTAL 200 20 400 70 470 603,3 INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária Hora aula Hora relógio 2.240 1.866,66 CH de disciplinas curriculares presenciais CH de estágio supervisionado 400 CH de atividades complementares 200 CH Prática curricular 400 CH Prática curricular disciplinar 160 Carga Horária total do curso 3.8.3 133,33 2.999,99 Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da matriz curricular do curso de Matemática da FAPEPE, com os objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar. 1º Semestre Disciplina: Linguagem e Interpretação de Texto Objetivos: Contribuir para a capacitação do profissional no que diz respeito ao conhecimento e utilização da norma padrão da língua portuguesa. Propiciar subsídios para a leitura, interpretação de produção de textos necessários ao desenvolvimento de atividades acadêmicas e profissionais. 38 Ementa: Reflexão da linguagem oral e escrita. Estudos da norma padrão da língua portuguesa. Estudo da estrutura e coesão e coerência. Leitura interpretação e análise de textos de diferentes gêneros. Instrumentalização par a produção de textos acadêmicos. Comunicação e Expressão. Bibliografia Básica: ANDRADE, M.M E HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: Noções básicas para cursos superiores. 6 ed. São Paulo, Atlas 1999. FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1992. KOCH, Ingedore G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2003. Bibliografia Complementar: ABREU, A. S. Curso de redação. 11 ed. São Paulo, Ática 2001. BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 4 ed. São Paulo. Ática. 1987 BOAVENTURA, E. Como ordenar idéias. 8 ed. São Paulo. Ática, 2002. FERNANDES, C. S. E DOURADO, M. dos S. Português ao alcance de todos. 1 ed. São Paulo: Leditora, 2002. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria & prática. Campinas, Pontes/Editora da UNICAMP, 1993. Disciplina: Psicologia da Educação Objetivos: Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da criança na educação básica, quanto aos aspectos físico, psicológico, pedagógico e social. Contribuir na elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao processo de aquisição do conhecimento como proposta de mudança de comportamento no sentido de integração social e desenvolvimento pessoal. Ementa: Estudos dos princípios e técnica psicológicos aplicados à compreensão e orientação do educando. Estudo do comportamento humano em situação educativa. Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento. Abordagem dos conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento. Análise sobre a avaliação e relativas medidas de orientação do processo ensino aprendizagem. Bibliografia Básica: CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004. DAVIS, C. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 2003. FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem.10. ed. São Paulo: Ática, 2003. Bibliografia Complementar: 39 DAVIS, C.; ESPOSITO, Y. L. Papel e função do erro na avaliação escolar. Cadernos de pesquisa, São Paulo, n. 74, p 3-88, ago.90. DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron, 2001. KAMII, C. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus, 1993. MOREN, E.B.S.; DAVID, M.M.M.S.; MACHADO, M.P.L. Diagnóstico e análise de erros em matemática: subsídios para o processo ensino-aprendizagem. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 83, p. 43-51, nov. 1992. PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1985. Disciplina Matemática Elementar: Objetivos: Favorecer condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidade para desenvolver a sistematização e generalização de conceitos da matemática elementar por meio de um contexto crítico com relação à abordagem da escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ementa: Estudo crítico e reflexivo a partir de diferentes concepções de conjuntos, relações, funções, sequências e progressões, matrizes, determinantes e sistemas lineares, voltados à Educação Básica e ao processo de ensino e aprendizagem das situações do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Bibliografia Básica: IEZZI, G ET ALL. Fundamentos da Matemática Elementar. V.1 e 2. São Paulo: Atual Editora. 2004. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Gradiva, 1998. BEZERRA, M. J. Matemática para o Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2001. Bibliografia Complementar: DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. Volume único. São Paulo: Ática, 2000. LIMA, E ET ALL. A Matemática no Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM. 2001. LIMA, E. .L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática no Ensino Médio. v. 1 a 3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1999. LIMA, E. L. Exame de Textos: Análise de Livros de Matemática para o Ensino Médio. Rio de Janeiro:IMPA/SBM, 2001. LIMA, E. L. Matemática e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2003. Disciplina: Desenho Geométrico Objetivos: Compreender as construções geométricas como um instrumento auxiliar no aprendizado da geometria, através da utilização de régua, compasso e aplicativos computacionais, 40 por meio de um contexto crítico com relação à abordagem da escola de ensino fundamental e ensino médio. Ementa:: Estudo crítico e reflexivo a partir de diferentes concepções de construções elementares, expressões algébricas, áreas, construções aproximadas, transformações geométricas, construções com régua e compasso e software de geometria dinâmica, voltados à educação básica e ao processo de ensino e aprendizagem das situações do ensino fundamental II e do ensino médio. Bibliografia Básica: BONGIOVANNI, V.; SAVIETTO, E.; MOREIRA, L. Desenho Geométrico para o 2º grau. São Paulo: Ática, 1994. BRAGA, T.Desenho Linear Geométrico. São Paulo: Credilep, 1985. PUTNOKI, J. C., Elementos de Geometria & Desenho Geométrico. vol. 2, São Paulo: Scipione, 1989. Bibliografia Complementar: GIONGO, A. R. Curso de Desenho Geométrico. São Paulo: Cortez,1979. LOPES, E. T.; KANEGAE, C. F. Desenho geométrico. 8ª ed., São Paulo: Scipione, 1988. MARMO, C.M.B. Desenho Geométrico. São Paulo: Moderna, 1976. MARMO, C.M.B. Construções Fundamentais. São Paulo: Moderna, 1976. WAGNER, E. Construções Geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 1993. Disciplina: Organização Política da Educação Básica Objetivos: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da educação brasileira numa visão crítico-histórica, de forma a possibilitar o entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do educador. Ementa: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórica-prática da legislação vigente, aplicada à organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva da transformação da realidade social. Bibliografia Básica: DELORS,J. ET ALL. Educação: um tesouro a descobrir. 6 ed. São Paulo: Cortez. Brasília. D.F. MEC: UNESCO, 2001. FREIRE, P.Matemática da Autonomia: Saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 2008. MORIN, E. Os sete saberes necessários à do futuro. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, C. R. O que é Educação? São Paulo: Brsiliense, 1982. 41 CONTRERAS, J. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002. HARGREAVES, A. O ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2003. BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução: terceiro e quarto ciclos do ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Indicação CEE n. 08/01 – Diretrizes curriculares para o ensino fundamental no sistema de ensino do estado de São Paulo. Disciplina: Práticas Curriculares I Objetivos: Proporcionar condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidades para conhecer a prática pedagógica da Matemática em seus diferentes aspectos a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, por meio de um contexto crítico com relação à abordagem da escola de ensino Fundamental e ensino Médio. Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades. 2º Semestre Disciplina: Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico Objetivos: Promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas por parte do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que possibilitem a reflexão sobre a definição do conhecimento científico, seus critérios formais e políticos de demarcação científica. Ementa: Método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Métodos e técnicas de pesquisa empírica. A natureza do conhecimento científico. O método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma monografia científica. Bibliografia Básica: 42 LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Bibliografia Complementar: BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CERVO, A. L., BERVAIN, P. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Makron, 2002. FAZENDA, I. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 174 p. LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 6. ed. São Paulo: EPU, 2001. 99 p. Disciplina: Física Geral I Objetivos: Conhecer, compreender e desenvolver definições, operações, propriedades e relações dos conteúdos da física e aplicar o raciocínio no contexto de resolver problemas de física, nas aplicações da matemática e disciplinas afins, em especial no ensino médio. Ementa: Cinemática, dinâmica e estática. Álgebra vetorial. Leis de Newton. Ponto material. Corpo Rígido. Momento de uma força. Momento de Inércia. Equilíbrio. Estática do ponto material. Estática do corpo rígido. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.1. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. RESNICK R. HALLIDAY D. E KRANE K.S. Física 1.5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004 TIPLER, P. Física. v. 1. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Bibliografia Complementar: AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física: um curso universitário. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1972 HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. v. 1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989 KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999 SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1984 SERWAY, R. A. JEWETT Jr, J. W. Princípios de Física. vol. 1. 1 ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004 Disciplina: Álgebra 43 Objetivos Desenvolver a sistematização e generalização de conceitos algébricos, a abstração do raciocínio lógico e métodos que lhe permitam reconhecer a inter-relação entre os vários campos da Matemática Ementa: Fundamentos de Lógica. Fundamentos da Teoria dos Números: Primos, Teorema Fundamental da Aritmética. Máximo divisor comum, Mínimo múltiplo comum.Teoria dos Conjuntos. Teoremas: Métodos de Demonstração. Princípio da Indução Finita. Conjuntos numéricos. Bibliografia Básica: ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. Editora Nobel. 1995. DOMINGUES, H. Fundamentos de Aritmética. São Paulo: Atual, 1991. LIPSCHUTZ, S. Teoria dos conjuntos. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1963. Bibliografia Complementar: ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 18 ed. Editora Nobel, 2000. DAGHLIAN, J. Lógica e Álgebra de Boole. Atlas, 1995. JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982. MATES, BENSON, Lógica Elementar, Cia. Editora Naional, São Paulo, SP, 1968. MORTARI, C. A. Introdução à lógica. São Paulo: Editora UNESP; Impressa oficial do Estado, 2001 Disciplina: Geometria Euclidiana Objetivos: Estudar as propriedades das figuras geométricas Euclidianas planas e suas possibilidades de construção com régua e compasso, com rigor matemático, preparando o futuro professor à prática docente de tal conteúdo. Ementa: Tratamento axiomático da geometria euclidiana plana: congruência entre triângulos; desigualdades no triângulo; perpendicularismo e paralelismo; semelhança entre triângulos; o círculo; polígonos; relações métricas no triângulo retângulo, no círculo e polígonos; áreas de figuras geométricas. Construções geométricas com régua e compasso envolvendo: retas, ângulos, triângulos, círculos, polígonos e expressões algébricas construtíveis, fundamentadas através da axiomática da geometria plana. Bibliografia Básica: LINDQUIST, M. M. SHULTE, P. Aprendendo e Ensinado Geometria. São Paulo: Atual, 1994 BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana.Coleção do Professor de Matemática. 2 ed. Rio de Janeiro: SBM, 2000 REZENDE, E. Q. F, QUEIROZ, M. L. B.Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas. Campinas: Unicamp, 2000. 44 Bibliografia Complementar DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Plana.Coleção Fundamentos de Matemática Elementar, v. 9. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993 DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Espacial. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. v.10. 5. ed. São Paulo: Atual, 1993 LIMA, E. L. Áreas e volumes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico e Científico, 1973 MOISE, E. E. Geometria Moderna. Vols. 1 e 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1971 PIRES, C. M. C.; CURÍ, E.; CAMPOS, T. M. M. Espaço & Forma. 1. ed. São Paulo: PROEM, 2000. Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I Objetivos: Investigar e discutir as diferentes tendências no processo de ensino e aprendizagem da Matemática e a influência que exercem sobre os métodos de ensino de funções de uma variável, limites, continuidade e derivadas. Ementa: Estudo dos números reais, funções elementares, limite, derivada, 1° teorema fundamental do cálculo, técnicas de primitivação e aplicações da derivada. Bibliografia Básica: FLEMMING, D.V; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São Paulo: Makron, 1992 GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Volume 1. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2001 GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002 Bibliografia Complementar: BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. v. 1. São Paulo: Makron, 1999. BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Makron, 1999. IEZZI, G. ET AL. Fundamentos da Matemática Elementar. Volume 8. São Paulo: Atual Editora, 2004. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. Vol. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. STEWART, James. Cálculo. V. 1. 4 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000. Disciplina: Práticas Curriculares II Objetivos: Reconhecer a prática pedagógica da Matemática em sala de aula em seus diferentes aspectos a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, por meio da elaboração e implementação de planos de ensino, buscando consolidar a formação teórico-metodológica do aluno. Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. 45 Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades. 3º Semestre Disciplina: Física Geral II Objetivos: Conhecer, compreender e desenvolver definições, operações, propriedades e relações dos conteúdos da física e aplicar o raciocínio no contexto de resolver problemas de física, nas aplicações da matemática e disciplinas afins, em especial no ensino médio. Ementa: Temperatura. Termologia. Calor e Princípios de Termodinâmica. Oscilações. Ondas em Meios Elásticos. Óptica. Natureza e Propagação da Luz. Reflexão e refração. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.Fundamentos da Física. Vol. 1 e 2. 7 ed, LTC Editora, 2006. SERWAY, R. A, JEWET, J. W.Princípios de Física. Vol.1,2 e 3Editora Thomson Learning, 2007. TIPLER, P.4 ed, Física: para cientistas e engenheiros. Vol. 1 e 2. LTC Editora, 2000. Bibliografia Complementar: NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica. – Vol. 1, 2. São Paulo: E. Blücher, 2000. SERWAY, R. A, JEWET, J. W. Princípios de Física. Vol.4. Editora Thomson Learning, 2007. LUIZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Física: volume único para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2003. 415 p. SMITH, John M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, Michael M. (Autor). Introdução à termodinâmica da engenharia química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Disciplina: Estruturas Algébricas Objetivos: Proporcionar condições ao aluno para que ele possa desenvolver conceitos e métodos que permitam o aperfeiçoamento estrutural no uso da linguagem lógica e técnicas dedutivas algébricas essenciais na formação de um profissional do ensino da matemática. Ementa: Produto Cartesiano entre conjuntos, Relações binárias, Representações gráficas das relações: tábua, diagrama de Venn e de flechas, Visualização das propriedades de uma relação no diagrama de flechas, prova analítica das propriedades de uma relação, Inversa de uma relação, Relação de equivalência, Aplicação e função (injetora, sobrejetora e bijetora), Visualização no diagrama de Venn, Propriedades das Operações, Grupos e Anéis. 46 Bibliografia Básica: DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. São Paulo: Atual, 1982. HERSTEIN, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: EDUSP, 1970. GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. SBM. Bibliografia Complementar: DEAN, Richard. “Elementos de álgebra abstrata”. LTC. HEFEZ, A, Curso de álgebra, vol I, Coleção Matemática Universitária. LEQUAIN, I. e GARCIA, A. “Elementos de álgebra”, Projeto Euclides, IMPA. JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982. DE MAIO, W. Fundamentos de Matemática: Álgebra, Estruturas Algébricas e Matemática Discreta. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II Objetivos: Favorecer condições para que o aluno possa adquirir habilidades e capacidade para analisar, relacionar, comparar, classificar, sintetizar, avaliar, abstrair, generalizar e criar hábitos de estudo, rigor e precisão, de ordem e clareza, de uso correto dalinguagem matemática, de concisão na obtenção de soluções para osproblemas abordados e de crítica discussão dos resultados obtidos. Ementa: Revisão de Limites. Derivadas. Aplicações de derivadas. Pontos extremos de uma função; Pontos de inflexão; Antiderivadas; Pontos de Máximos e de Mínimos. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e Científicos, 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1988. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. Bibliografia Complementar: ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2000. EDWARDS, C. H.; PENNEY,D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro: LTC,1999. FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. São Paulo: Makron, 1999. FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makron, 2000. SALAS, Saturnino L.; HILLE, Einar; ETGEN, Garret J. Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v. 1 e 2. Disciplina: Geometria Analítica 47 Objetivos: Desenvolver e aplicar o raciocínio analítico na resolução de problemas da geometria euclidiana relacionados com a forma e grandeza, restringindo esta dependência à posição relativa de pontos das figuras no plano, no espaço e de outras disciplinas afins, no equacionamento dos problemas analíticos e aplicação das propriedades das figuras através dos vetores e resolução de problemas de geometria analítica. Ementas: Coordenadas cartesianas. Retas no plano. Curvas quadráticas no plano. Retas e planos no espaço. Superfícies quadráticas no espaço. Vetores no plano e no espaço. Álgebra vetorial na geometria analítica. Sistemas lineares em duas ou três variáveis. Bibliografia Básica: BOULOS, Paulo. CAMARGO, Ivan. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 2 ed. Sao Paulo: McGraw-Hill, 1987. CONDE, Antonio. Geometria Analítica.1ed.Atlas.2004. SANTOS, Fabiano Jose dos. FERREIRA, Silvimar. Geometria Analítica. PortoAlegre: Bookman, 2009. Bibliografia Complementar: IVAN, Camargo & BOULOS, Paulo, Geometria Analítica, São Paulo, Pearson, 2009. STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo, Geometria Analítica, São Paulo,Editora Pearson, 2006. LEAL, Simone. Construções Geométricas e Geometria Analítica. Ciência Moderna, 2008. REIS, Genésio Lima dos & SILVA, Valdir Vilmar. Geometria Analítica. 2 ed. LTC. MELLO, Dorival A.; WATANABE, Renate G. Vetores e uma iniciação à geometria analítica. São Paulo: Liv. da Física, 2009. Disciplina: Fundamentos e Práticas do Ensino de Matemática para o Ensino Fundamental Objetivos: O objetivo da disciplina é oferecer elementos para identificar as principais características do saber matemático e discutir o papel da matemática na construção da cidadania. Ementa: Abordar o conteúdo dos níveis teórico e prático. No nível teórico discutir a natureza do conhecimento matemático e os aspectos ligados às condições em que ele é construído: os fundamentos epistemológicos, os princípios práticos pedagógicos e os metodológicos. No nível prático analisar currículos de matemática para o ensino fundamental: a dimensão dos conteúdos, a seleção e organização, os recursos necessários à prática e a avaliação na atual perspectiva do processo pedagógico. Bibliografia Básica: BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução:Matemática- Secretaria da Educação Fundamental. Brasilia. MEC/SEF 1998. 48 COOl, Cesar et al. Os conteúdos na reforma:ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. D’ABRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, SP: Papirus, 1996. Bibliografia Complementar: BIEMBENGUT, M. S. Modelagem matemática & Implicações no ensino e aprendizagem da matemática. D’ABRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática- Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 1990. PIRES, Célia M. P. Currículos de matemática: da organização linear a ideia de rede. São Paulo: FTD, 2000. BASSANEZI, Rooney C. Ensino Aprendizagem Com Modelagem Matemática. Contexto, 2002. Revista do professor de matemática. SBEM. Disciplina: Práticas Curriculares III Objetivos: Proporcionar condições para o aluno desenvolva aptidões adequadas para aplicar métodos e técnicas destinadas a situações de aprendizagem em matemática. Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades. 4º Semestre Disciplina: Álgebra Linear I Objetivos: Estudar as diferentes concepções de teoria à prática da educação sobre sistemas lineares. Definir as propriedades do determinante de uma matriz. Solucionar sistemas lineares; vetores em R2 e o espaço vetorial Rn; bases ortogonais; processo de Gram-Schmidt; complementos e projeções ortogonais; equações diferenciais lineares homogêneas. Ementa: Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Vetores no plano e no espaço; Combinação Linear; Independência e Dependência Linear; Transformação linear de Matrizes; Sistemas Lineares e aplicações; Combinação Linear; Independência e Dependência Linear, Bibliografia Básica: BOLDRINI – Álgebra linear. Harbra, São Paulo, 1986. CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A.; FEITOSA, M. A. Matrizes, vetores, geometria analítica: teoria e exercício. São Paulo: Nobel, 1984 49 LEITHOLD L. – O cálculo com geometria analítica, V. 2, Ed. Harbra. Bibliografia Complementar: CALLIOLI C. A., DOMINGUES H. H., COSTA R. C. F. Álgebra linear e aplicações – Atual Editora, 1983. COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: EDUSP, 2001 EDWARDS Junior, C.H. Introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: LTC. 2000. EDWARDS Jr C. H., PENNEY, D. E. Introdução à álgebra linear. Prentice Hall do Brasil. KOLMAN, B.; HILL, D.R. Introdução a Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro. LTC, 2011. Disciplina; Cálculo Diferencial e Integral III Objetivos: Estudar os resultados válidos em novas situações sobre conjuntos abertos, fechados, conexos por poligonais em R2 e R3, completando a discussão em torno da visão geral das funções de duas ou mais variáveis, limite e continuidade, derivadas parciais, funções diferenciáveis e regra da cadeia, gradiente e derivada diferencial, máximos e mínimos. Ementa: Revisão de Derivadas. Notações para a derivada. Primitivas. Integral Indefinida. Propriedades da Integral. Integrais Imediatas. 1º Teorema Fundamental do Cálculo. Cálculo de Áreas pela Integral. Mudança de Variável na Integral. Integração por partes. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e Científicos, 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1988. FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. A. Cálculo B. São Paulo: Makron, 1999. Bibliografia Complementar: LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2000. EDWARDS, C. H.; PENNEY,D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro: LTC,1999. FLEMMING, D.V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. São Paulo: Makron, 2000. MUNEM M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. v. 2. São Paulo: LTC, 1978. Disciplina: Introdução à Teoria dos Números Objetivos: Criar condições para compreender e desenvolver problemas matemáticos sobre divisibilidade, máximo divisor comum, mínimo múltiplo comum, números primos, o teorema 50 fundamental da aritmética, equações diofantinas lineares, indução matemática, por meio da investigação matemática, tendo como abstrato a aritmética e a teoria dos números. Ementa: Conjunto dos Números Inteiros e propriedades; Divisibilidade em Z; Sistemas de numeração; Máximo divisor comum e Mínimo Múltiplo Comum; Números Primos e propriedades Teoria das Congruências Lineares; Teorema Fundamental da Aritmética; Equações Diofantinas; Teorema de Fermat. Bibliografia Básica: HYGINO, H. D. - Fundamentos de Aritmética - Atual - 1991. SHOKRANIAN, S. Teoria dos Números. Editora Universidade de Brasília, 1999 ALENCAR Filho, Edgard. Teoria Elementar dos Números. Livraria Nobel S.A. 1981. Bibliografia Complementar: PINTO, J.S; CAETANO, A.M. Conjuntos Numéricos, Estudo I, Cadernos de Matemática, Universidade de Aveiro, 1996. SANTOS, J. P. O. – Introdução a Teoria dos Números, IMPA 2009 FILHO, E. A. Teoria Elementar dos Números. 2ª Edição. Nobel. São Paulo, 1985. COUTINHO, S. C. Números Inteiros e Criptografia RSA. Rio de Janeiro, IMPA/SBM, 1997 FERNANDES, Â.M.V. e outros. Fundamentos de Álgebra. Editora UFMG, 2005 Disciplina: Matemática Financeira Objetivos: Propiciar o conhecimento na área de juros; descontos; anuidades; amortização de dívidas; análise de mercados de capitais e aplicações em planilhas eletrônicas, em consonância entre os saberes técnicos e pedagógicos Ementa: Estudo dos conceitos básicos da matemática, voltados ao conhecimento das operações financeiras e dos cálculos utilizados na realização de estudos de taxas, capitalização e descontos, desenvolvendo saberes práticos e teóricos aplicados à remuneração de capital. Bibliografia Básica: VERAS, Lilia Ladeira. Matemática financeira. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar: SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática - aplicações à análise de investimentos. 3 Ed. Makron Books Ed. Ltda., 2002. 51 GOMES, José Maria; MATHIAS, Washington Franco. (Matemática financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1996. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000 FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991. GIMENES, Cristiano Marchi. Matemática financeira com HP 12C e excel. São Paulo: Pearson, 2008. Disciplina: História da Matemática Objetivos: Compreender o processo histórico e o desenvolvimento e apropriação de saberes em torno dos conceitos da gênese da geometria e de números da matemática na Mesopotâmia e no Egito antigo. Ementa: Origens. A escola pitagórica. A matemática dos elementos de Euclides. A Matemática na Índia e na China. A Matemática Árabe. A Matemática na Europa da Idade Média. A Matemática do Renascimento. A criação do Cálculo: Precursores e criadores. A Matemática do século XIX. Alguns aspectos da Matemática do século XX. Bibliografia Básica: BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Editora Edgard BlücherLtda, 1996. EVES, Howard. Uma introdução à História da Matemática.Campinas: Editora da Unicamp, 2004. CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática, uma breve história. v1, v2 e v3. São Paulo; Editora Livraria da Física, 2 ed. 2008. Bibliografia Complementar: ABOE, A. Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2003. GARBI, Geraldo G. O romance das equações algébricas. São Paulo: Makron Books, 1997. EUCLIDES. Os Elementos/Euclides; tradução e introdução de Irineu Bicudo. – São Paulo: Editora UNESP. 600 p. il. 2009. IFRAH, Georges. História Universal dos Algarismos, v.1 e v.2, Tradução de Alberto Muños e Ana Beatriz Katinsky. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. GALVÃO, Maria Elisa Esteves Lopes. História da matemática: dos números à geometria/Maria Elisa Esteves Lopes Galvão. – Osasco: Edifico. 208 p. il. 2008. Disciplina: Práticas Curriculares IV Objetivos: Proporcionar condições para o aluno desenvolva aptidões adequadas para aplicar métodos e técnicas destinadas a situações de aprendizagem em matemática. 52 Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades. Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 6º e 7º anos do Ensino Fundamental Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Fundamental (6º e 7º anos) através da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Observações, regências e elaboração de relatório. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio 5º Semestre Disciplina: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Objetivos: Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais, enquanto linguagem e enquanto código diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento lingüístico, social e intelectual daquele que utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural- científico, bem como integração no grupo social ao qual pertence , ampliando sua participação individual e profissional nesse meio. Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez. Características básicas da fonologia. Datilologia. Conceitos iniciais sobre surdez e indivíduo surdo: identidade, cultura e educação. Aprendizado dos sinais básicos para comunicação com surdos em ambiente escolar. Fundamentos históricos da educação dos surdos. Legislação específica. Aspectos linguísticos da LIBRAS. Bibliografia Básica: PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: Conhecimento Além dos Sinais. Pearson Prentice Hall. 2011. Virtual GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? Campinas: Parábola, 2009. 53 PEREIRA, Maria C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. Bibliografia Complementar: CAPOVILLA, F.C, RAPHAEL,W.D.DICIONÁRIO: Enciclopédico Ilustrado Trilingue Língua de Sinais Brasileira-LIBRAS.Volume I.3 ed. Edusp. PEREIRA, Rachel de C. Surdez: aquisição de linguagem e inclusão social. São Paulo: Revinter, 2008. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua brasileira de sinais: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. QUADROS, R. M. Língua de Sinais: Instrumentos de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011. SANTANA, Ana P. Surdez e Linguagem. São Paulo: Summus, 2007. Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral IV Objetivos: Utilizar o método dedutivo para estudar as integrais duplas, integrais triplas, integrais de linha e integrais de superfície. Ementa: Revisão de Limites Infinitos, Limites no Infinito e Regra de L'Hospital. Sequências: Definição, Convergência. Séries: Definição, Tipos de Série, Convergência, Teste da Razão ou D'Alembert, Teste da Raíz ou Teste de Cauchy. Revisão de Derivação e Integração, Equações Diferenciais de 1ª Ordem, Problema de Valor Inicial, Equações Separáveis, Equações Exatas. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e Científicos, 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1988. ZILL, D. G., CULLEN, M. R. Equações diferenciais. São Paulo : Pearson Makron Books, c2001. Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro : LTC, c1996. OLIVA, W. M. Equações Diferenciais Ordinárias. São Paulo : IME/USP, 1973. BOYCE, W. E., RICHARD C. DiPrima. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: LTC, c1999. BASSANEZI, R. C. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo :Harbra, 1988. AVILA, G. Equações diferenciais e funções especiais. Rio de Janeiro : IMPA, 1963. Disciplina: Metodologia e Prática do Ensino da Matemática para o Ensino Médio 54 Objetivos: Possibilitar condições para que o aluno possa vivenciar a prática pedagógica em seus diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, no nível médio, compreendendo os processos de descoberta em Matemática. Ementa: Abordagem da visão histórica e perspectivas atuais do Ensino Médio: relação do mundo globalizado, finalidades do ensino médio, área do conhecimento, interdisciplinaridade e contextualização, competências e habilidades. A prática pedagógica destaca as alternativas metodológicas para organizar, abordar e avaliar conteúdos e/ou eixos temáticos do currículo de matemática. Bibliografia Básica: BIEMBENGUT, M. S; HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: contexto, 2000. BOUTINET, J. P. Antropologia do projeto Brad. Patrícia Chitonni Ramos. Porto alegre: Artmed, 2002. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 1999. Bibliografia Complementar: BIEMBENGUT, M. S; HEIN, N. Modelagem matemática e implicações no ensino da matemática. Blumenau: Ed.daFurb, 1999. BORBA, Ruth. Pesquisa em Educação Matemática. Cortez, 2010. BRASIL,. Orientações curriculares para o ensino médio: ciência da natureza e suas tecnologias, 2006. FAZENDA, Ivani (org.). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1996. MACHADO, N. J. Epistemologia e Didática. São Paulo: Cortez, 1995. Disciplina: Fundamentos da Didática Objetivos: Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógica. Ementa: Tendências pedagógicas para a prática escolar. Processo de Ensino Aprendizagem: relação didática. Tarefas pedagógicas: planejar, executar e avaliar. Exame e investigação da realidade. Bibliografia Básica: HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2003. MARTINS, J. P.Didática Geral. São Paulo: Atlas, 1990. COOl, Cesar et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. Bibliografia Complementar: 55 BRASIL, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PCN: Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998. DEMO, P. Desafios modernos da educação. São Paulo: Ática, 1994. VASCONCELOS, C. S. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. São Paulo, 2009. ZAMBALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZAMBALA, A. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. Disciplina: Álgebra Linear II Objetivos: Compreender as diferentes concepções de teoria à prática da educação sobre transformações lineares, isomorfismos; teorema da decomposição primária, cíclicas e anuladores, cíclicas e a forma racional, forma canônica de Jordan; produtos internos. Ementa: Sistemas Lineares e aplicações; Combinação Linear; Independência e Dependência Linear, Base de um espaço vetorial; Transformações lineares; Análise dos autovalores e autovetores. Bibliografia Básica: ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2001. BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper &Row do Brasil, 1978. CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1983. Bibliografia Complementar: HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. São Paulo: EDUSP/POLÍGONO, 1971. KOLMAN, B. Introdução a álgebra linear aplicada. Rio de Janeiro: LTC, 1999. LAWSON, T. Álgebra Linear. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. LIMA, E. L. Álgebra Linear. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1999. Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para os 8º e 9º anos do Ensino Fundamental Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Fundamental (8º e 9º anos) através da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Observações, regência e elaboração de relatório. Bibliografias: 56 Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio. Disciplina: Práticas Curriculares V Objetivos: Criar condições para que o aluno possa vivenciar a prática pedagógica em seus diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, nos níveis fundamental e médio, compreendendo os processos de descoberta em matemática. Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades. 6º Semestre Disciplina: Análise Matemática Objetivos: Desenvolver a capacidade crítica de analisar, avaliar, abstrair, generalizar na obtenção de soluções para os problemas abordados e de discussão dos resultados obtidos por meio do cálculo diferencial, de funções reais de uma variável, com abordagem axiomática dando ênfase ao rigor da análise matemática. Ementa: Estudo da simbologia e da terminologia dos conjuntos finitos e infinitos. Sequência e séries de números. Noções de topologia na reta. Limite e continuidade de funções reais de variável real. Derivadas. A integral de Riemann. Séries de potência, Séries de funções. Convergência pontual e uniforme. Bibliografia Básica: ÁVILA, G. - Análise Matemática para Licenciatura, Ed. Brochura, SP, 2001 ÁVILA, G. - Introdução à Análise Matemática, Ed. Edgard Blucher Ltda., SP, 1993. GUERREIRO, J.S. - Curso de Análise Matemática, Ed. Brochura, SP, 1989. Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro : LTC, c1996. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, , Livros Técnicos e Científicos, 2001. 57 GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2001. FERREIRA, J. C. Introdução à Análise Matemática, Fundação CalousteGulbenkian, 1995. Disciplina: Estatística e Probabilidade Objetivos: Contextualizar o conceito da teoria das probabilidades adquirido no ensino fundamental e ensino médio, estabelecendo embasamento conceitual e operacional da estatística de forma a evidenciar sua aplicabilidade na resolução de problemas práticos, articulando os saberes matemáticos nas diferentes linguagens do processo de ensino-aprendizagem. Ementa: Distribuições de frequências. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão. Probabilidade. Distribuições: binomial, normal, Poisson. Amostragem. Testes de hipótese. Regressão e modelo de regressão. Bibliografia Básica: BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. SPIEGEL, M R; STEPHENS, L; NASCIMENTO, J L. Estatística. Schaum. Bookman, 2009. SPIEGEL, Murray R.; SCHILLER, John; SRINIVASAN, R. Alu, Probabilidade e Estatística. Bookman, 2004. Bibliografia Complementar: GRIFFITHS, Dawn. Use A Cabeça! Estatística. Alta books, 2009. GONZALEZ, N.. Estatística Básica. Ciência Moderna, 2009. TRIOLA. M. F. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012. FONSECA, Jairo S. da; MARTINS, Gilberto de A. Curso de Estatística. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1996. TOLEDO, Geraldo L.; OVALE, Ivo I. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995. Disciplina: Avaliação Educacional Objetivos: Compreender o papel da avaliação no cotidiano escolar como um campo da aprendizagem das ações educacionais, no sentido de uma atuação construtiva e significativa que contribua para o desenvolvimento permanente da comunidade escolar. Ementa: Avaliação: Conceito e princípios. Funções, modalidades e propósitos da avaliação. Relação funcional entre objetivos e avaliação. Recursos avaliativos: técnicas instrumentais e estratégias. Progressão Continuada e Avaliação. Bibliografia Básica: 58 FALIVENE, Julia Maria. Avaliação Educacional: da Teoria à pratica. LTC.2013 SOUZA, Alberto de Mello. Dimensões da Avaliação Educacional: caminhando na contramão. Petrópolis: vozes,2012. VASCONCELLOS, Celso dos. Avaliação da aprendizagem Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003. Bibliografia Complementar: LUCKESI, Celso C. Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e Preposições. São Paulo: Cortez,2011. COLL, César e Outros. O Construtivismo na sala de Aula. São Paulo: Ática, 2006. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora uma prática em construção da pré à universidade.23 Ed. Porto Alegre: Mediação,2004. FREITAS, Helena C. L. Avaliação Educacional. Vozes, 2009. ALMEIDA, Fernando J. Avaliação Educacional em Debate. Cortez, 2008 Disciplina: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena Objetivos: Propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade na escola em uma abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e produzir conhecimentos bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a condição de cidadãos que respeitam a pluralidade étnico-social. Ementa: Reflexões sobre os aspetos caracterizadores da formação cultural brasileira: história e memória dos povos afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes, nos esportes e nas literaturas. O legado dos povos Quilombolas e Guarani. Bibliografia Básica: FAUSTO, Carlos. Os Índios Antes do Brasil. Ed. Zahar. Ed. 2005 SCANDIUZZI, Pedro Paulo. Educação indígena x educação escolar indígena. UNESP, 2009. MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia Complemetar: KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009. LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro: UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte - MG: Ufmg, 2009. 194p. EGON, HECK. Povos Indígenas: Terra e vida. 5 ed. São Paulo: Atual, 1999. 59 Disciplina: Política de Educação Ambiental Objetivos: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma ativa nas questões do meio ambiente. Enfatizar o fortalecimento da cidadania como resposta à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa construção. Ementa: Educação Ambiental: princípios éticos e filosóficos na relação sociedade/natureza. O confronto entre cultura e natureza e o surgimento da questão ambiental. A educação ambiental e formação da cidadania. Racionalização do uso do patrimônio natural no contexto do desenvolvimento sócio econômico. A relação entre as ciências naturais e as ciências sociais. A contribuição da educação ambiental à conservação dos recursos naturais rumo ao desenvolvimento sustentável. Contribuições da Educação Ambiental para da segurança e saúde ambiental e humana. A Legislação Ambiental no contexto da Saúde e da Segurança. A Organização Didática da educação ambiental formal e informal. A formação profissional e docente em educação ambiental. Bibliografia Básica: ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. PHILIPPI JR., Arlindo. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Manole, 2012. PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI – no Brasil e no mundo. EDGAR BLUCHER. 2009. Bibliografia Complementar: BOTKIN, D. B. Ciência ambiental: Terra, um planeta vivo. Rio de Janeiro: LTC, 2011. BRANCO, S.M.; ROCHA, A.A. Ecologia: educação ambiental: ciências do ambiente para universitários. São Paulo: CETESB, 1980. BRANCO, Sandra. Meio Ambiente e Educação Ambiental na Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2007. MORAES, A. C. R. Meio ambiente e Ciências Humanas. 4.ed. São Paulo: Annablume, 2005. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Col. Primeiros Passos, 292). Disciplina: Tecnologia da Informação e Comunicação na Prática Escolar Objetivos: Investigar as novas tecnologias da comunicação e informação (TIC) aplicadas à educação matemática. Desenvolver a construção de referencial teórico na área de tecnologia informática aplicada à educação matemática. Promover a mudança de postura didática do professor face às ferramentas tecnológicas de apoio e ao sincronismo com o mundo atual. 60 Ementa: Estudo prático de editor de textos, planilha de cálculos e ferramenta de apresentação. Conceitos relativos a software, hardware e Internet. Estudo prático de softwares com conteúdo matemático. Bibliografia Básica: FRYE, Curtis. Microsoft Office Excel 2003 passo a passo. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MANZANO, André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office PowerPoint 2003. 1 ed. São Paulo: Érica, 2004. MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word 2003. 1 ed. São Paulo: Érica, 2004. Bibliografia Complementar: GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2006. GRAHAM, Roberts; WINDER, Russel. Microsoft Office 2000 para leigos passo a passo. 1 ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1999. NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi Espasandin. Indagações, reflexões e práticas em leituras e escritas na educação matemática. 1 ed. Campinas: Mercado de Letras, 2013. SUTHERLAND, Rosamund. Ensino eficaz de matemática. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Disciplina: Práticas Curriculares VI Objetivos: Criar condições e discussões teórico práticas, vivenciando a ação pedagógica em seus diferentes aspectos, a fim de planejar o trabalho a ser desenvolvido, nos níveis fundamental e médio, compreendendo os processos de descoberta em Matemática no cotidiano escolar e no contexto social. Ementa: Atividades de caráter científico, cultural e acadêmico ligadas a Pesquisas em Matemática. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para as Práticas Curriculares fica a cargo da coordenação de curso em conformidade com os professores orientadores das atividades Disciplina: Estudo da Realidade Contemporânea Objetivos: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências e habilidades ao aprofundamento da 61 formação geral e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural. Bibliografia Básica: KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009. MORAES, A. C. R. Meio ambiente e Ciências Humanas. 4.ed. São Paulo: Annablume, 2005. PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13 ed.Rio de Janeiro: Forense, 1985. Bibliografia Complementar: BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro: UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003. DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares: sobre educação e cultura. 3. ed. Belo Horizonte - MG: Ufmg, 2009. 194p. KAMII, C. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus, 1993. PHILIPPI JR., Arlindo. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Manole, 2012. PINOTTI, Rafael. Educação Ambiental para o século XXI – no Brasil e no mundo. EDGAR BLUCHER. 2009. Disciplina: Estágio Supervisionado no Ensino da Matemática para o Ensino Ementa: Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Médio, através da construção de ações para intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Observações, regência e elaboração de relatório. Bibliografias: Não há bibliografia indicada para essa disciplina. A bibliografia para o Estágio Supervisionado é sugerida pelo professor que acompanhará o aluno nas atividades de estágio 62 3.9 Avaliação Ensino e Aprendizagem O sistema de avaliação do ensino-aprendizagem consta no regimento geral nos artigos 68 a 72. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento escolar. A freqüência às aulas e demais atividades escolares são obrigatórias e permitidas apenas aos alunos matriculados. Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver freqüência de, no mínimo de setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades realizadas e a verificação e o registro de freqüência são de responsabilidade do professor e seu controle da secretaria acadêmica. O aluno poderá requerer junto à secretaria acadêmica, nos prazos fixados no calendário escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações componentes da média semestral que não tenha sido avaliado. O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como o portador de doenças infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em vigor. A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de cinco décimos e o aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final. Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre e o professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento são considerados aprovados. É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do 63 período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no semestre. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete, e não inferior a três. O resultado final não poderá ser inferior a cinco, correspondendo ao cálculo aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. O aluno que obtiver média semestral menor que três ou média final menor que cinco será reprovado. 3.9.1 Auto Avaliação do Curso A Faculdade de Presidente Prudente possui um Sistema de Avaliação Institucional que prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensinoaprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e docentes, embasado em duas lógicas: processo de avaliação interno que contará com a participação de toda a comunidade acadêmica e; processo de avaliação externa por meio de indicadores de avaliação institucionalizados pelo MEC, além da opinião regular e periódica de uma comissão de especialistas em Gestão Acadêmica. Os desdobramentos institucionais advindos desta proposta são discutidos e aprovados por conselhos competentes que tratam dos seguintes aspectos: Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; Corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional; Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos. No contexto do curso de Matemática, este avalia o seu projeto de curso valendo-se de dispositivos variados e uma das formas de avaliação é através da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que por meio de relatórios preenchidos pelos alunos avaliam seus docentes desde assiduidade, didática, domínio de conteúdos, ética entre outros pontos que podem ser positivos ou falhos. 64 O objetivo destas avaliações é promover transformações sociais dentro do ambiente da faculdade tornando possível e harmoniosa a relação entre alunos e professores, bem como promover transformações no sentido da melhoria na qualidade do ensino. Outra maneira de avaliação é feita a partir reuniões de professores, com o colegiado de curso e representante de discentes, com o NDE, o acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes e pela análise de índices numéricos referentes ao curso (retenção, evasão, inadimplência, reprovação). O NDE acompanha os professores, contribui para o desenvolvimento do projeto pedagógico trocando informações e experiências com os professores e a coordenação do curso com o intuito de chegar a um denominador comum e, dessa forma ir de encontro com a proposta do projeto e atingir os objetivos do curso. Os alunos representantes de turma mantêm um contato constante com a coordenação e professores representantes do colegiado de curso fazendo com que os problemas e dificuldades dos alunos possam ser acompanhados atendidos em tempo hábil. A auto avaliação do curso de Matemática também se dá pela análise do desempenho didático dos docentes e acadêmicos dos discentes, visando à identificação de problemas, das mudanças necessárias e das inovações exigidas pelo curso e pelo mercado de trabalho. Os representantes do curso de Matemática entendem que a auto avaliação no ensino superior é de fundamental importância uma vez que ela busca o aperfeiçoamento e sustenta a instituição frente às mudanças e não deve ser encarada como uma forma punitiva e sim um incentivo para o processo de tomada de decisões que visem garantir a equidade e eficácia do ensino. Nesse sentido, e partindo do pressuposto de que a auto avaliação é um indutor de melhoria da qualidade da educação a comunidade acadêmica será conscientizada de que esta deve ser coletiva e participativa. 3.9.2 Ações decorrentes dos processos de avaliação Os resultados obtidos decorrentes das avaliações são levados e discutidos pelo NDE e Colegiado do Curso onde os resultados positivos são divulgados tomando-se como exemplos e 65 buscando a melhoria contínua em todos os campos. Já os resultados negativos são discutidos de modo a determinar as causas e o tratamento dos mesmos a fim de eliminar as causas de problemas observados nas diversas formas de avaliação, tendo em vista a correção, melhoria, inclusão ou reformulação do PPC, quando for o caso. Nos casos de avaliação docente, o professor que por ventura apresentar avaliação negativa é encaminhado para o núcleo de apoio pedagógico para orientação, capacitação, e treinamento em didática docente e, em caso de reincidência, poderá ser substituído. No que se referiu à estrutura física, sejam, salas de aula, laboratórios, cantinas, espaços de lazer e convivência, as reivindicações com embasamento e fundamentação, são analisadas pela coordenação, NDE e colegiado de curso e discutidas com a direção da IES. As decisões necessárias são sempre tomadas em decorrência dos resultados obtidos as avaliações efetuadas. 3.10 Atividades do Curso A faculdade de Presidente Prudente através de seus cursos oferece atividades de pesquisa, extensão e ensino, bem como incentiva atividades extracurriculares na área, buscando garantir mais espaço para que cada aluno complemente seus conhecimentos e atenda suas expectativas na atuação profissional. A luz destas práticas o curso de Matemática da FAPEPE, em consonância com as diretrizes curriculares dos cursos de licenciatura, promove o desenvolvimento de atividades práticas e teóricas relacionadas com o exercício da docência do futuro educador do ensino básico, além das monitorias, grupo de estudos e atividades de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural: práticas curriculares, atividades complementares, estágios supervisionados e trabalho de conclusão de curso que compõem a estrutura curricular do curso. 3.10.1 Práticas Curriculares 66 As Práticas Curriculares são articuladas aos aspectos teóricos do curso, explicitas nas metodologias dos planos de ensino das mesmas, conforme propostas em cada semestre. São atividades que transcendem o espaço de sala de aula, presente desde o início do curso e dissolvida no interior das áreas e disciplinas garantindo a articulação teoria/prática, correspondem atividades desenvolvidas extraclasse, tais como a participação em trabalhos ligados às disciplinas, pesquisa e análise de material didático, preparação de roteiros, aulas e planos de ensino, montagem de experimentos concretos e virtuais, simulações, produção de textos, materiais didáticos e trabalhos científicos diversos, dentre outros, conforme carga horária expressa na matriz do curso e de acordo com a legislação vigente. Estas práticas curriculares são feitas sob a orientação de um professor responsável pelo projeto, formatação, orientação e o controle e as mesmas são avaliadas com base nos relatórios apresentados conforme regulamento próprio. 3.10.2 Atividades Complementares As atividades complementares se caracterizam como atividades destinadas a enriquecer o currículo do aluno e de caráter científico, cultural e acadêmico, ligadas a pesquisas em matemática e à participação dos alunos em atividades didáticas, curricular, científico-cultural. Esta visão de aprimoramento profissional é desenvolvida de acordo com a carga horária em consonância com o projeto pedagógico do curso e as diretrizes curriculares nacionais. Assim, as atividades complementares do curso de Matemática compreendem atividades transversais e interdisciplinares, especialmente no tocante às relações com o mundo do trabalho, ações de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidas junto à comunidade. Estas atividades obedecem ao regulamento próprio, aprovado pela coordenação e sua realização é indispensável à colação de grau, planejadas de forma que os alunos do curso possam realizá-las no decorrer dos seis semestres letivos, exigindo-se, um total mínimo de duzentas horas, conforme legislação vigente. 67 Para o curso são consideradas atividades complementares os projetos e programas de pesquisa, atividades em programas e projetos de extensão, eventos técnico-científicos (seminários, simpósios, conferências, congressos, jornadas e outros da mesma natureza, publicação, visitas técnicas e viagens de estudo pertencentes aos programas de ensino e aprendizagem das disciplinas do curso de Matemática). Os regulamentos das atividades complementares, das práticas curriculares e dos estágios supervisionados conforme dispõe a Resolução CNE/CP n.º 02 de 19/02/2002 encontram-se disponível na instituição. 3.10.3 Estágio Supervisionado O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Matemática da FAPEPE segue as prerrogativas do Parecer CNE/CES nº CNE 2/2002, do Conselho Nacional de Educação; Resolução do CEPE nº 146/92 e do Parecer CEPE nº776/2001 e Projeto Político Pedagógico do curso. O estágio supervisionado deve propiciar ao aluno uma vivência integrada dos vários aspectos da vida escolar, não apenas o aspecto regência de classe. Assim, os Estágios Supervisionados constituem parte integrante do ensino, em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais, possui quatrocentas horas. Os Estágios abrangem um conjunto de atividades, aplicação das noções teóricas, experiências de observação, participação e regência que visam principalmente a articulação entre a teoria e prática, bem como a elaboração de relatórios, conforme regulamento próprio do curso. Aos alunos são disponibilizados cadernos de estágios para as diferentes etapas dos cursos, contendo as fichas, registros e relatórios que deverão ser preenchidos, e as orientações necessárias para o cumprimento do estágio. Com o objetivo de proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das 68 mesmas, os estágios supervisionados buscam em todas as suas variáveis, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Os estágios constam de atividades de prática profissional, exercidas em situação real de trabalho na área específica do curso, não estabelecendo vínculo empregatício com o aluno. Para a conclusão do curso, a cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total de estágio prevista no currículo do curso, nela podendo-se incluir as horas destinadas à elaboração de relatórios finais do estágio, planejamento e orientação paralela à avaliação das atividades. O estágio é supervisionado por um professor, designado pela coordenação do curso e a supervisão consiste no acompanhamento dos relatórios mensais e na apreciação do relatório final dos resultados obtidos pelo aluno. Em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais, os estágios constituem parte integrante do ensino e abrangem um conjunto de atividades, aplicação das noções teóricas, experiências de observação, participação e regência que visam principalmente à articulação entre a teoria e a prática e a elaboração de relatórios, conforme regulamento próprio do curso. 3.10.4 Trabalho de Conclusão de Curso O TCC consiste em uma pesquisa orientada na área do conhecimento das ciências Matemáticas com viés para a área educacional, no âmbito do curso de graduação em matemática e é indispensável para a colação de grau do discente. Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos do curso a oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica. Ele é o resultado do trabalho de pesquisa desenvolvida pelo aluno correspondente ao seu aprendizado no trabalho científico assegurado durante o período de sua formação universitária. É realizado por meio de monografia ou artigo e a sua apresentação não é obrigatória. O trabalho é elaborado individual e/ou em grupo de no máximo um quarteto de alunos, tratando de temas ou linhas de pesquisa das áreas de interesse do curso, conforme regulamento 69 próprio. As monografias são elaboradas de acordo as normas para apresentação de trabalhos da ANBT (NBR 14724:2002). A coordenação de curso recebe uma cópia das monografias e artigos, em formato PDF, para arquivo na biblioteca. Todo o corpo docente tem o compromisso em orientar os discentes, sendo no máximo cinco trabalhos sob sua orientação. O professor orientador poderá suspender sua orientação se o aluno não procurar sua orientação por três semanas seguidas, sem justificativa. Sua aprovação seguirá a exigência do orientador, reiterada pelo NDE e a coordenação, sendo considerados os conceitos, satisfatório para o aluno que entregar a monografia ou artigo e insatisfatório para o aluno que não entregar o trabalho de conclusão de curso à coordenação. A não entrega do trabalho implica no não recebimento do diploma do referido curso. 3.10.5 Monitorias As monitorias são promovidas pelo curso de acordo com as necessidades técnicocientíficas e o monitor é escolhido dentre os alunos que têm bom aproveitamento no conjunto de seus estudos e apresentam mais de um terço das disciplinas exigidas no curso. Além disso, o candidato à função de monitor deve apresentar capacidade do desempenho em atividades técnicodidáticas de determinada disciplina verificada pela coordenação do curso junto aos professores que ministram as aulas nas referidas disciplinas. O monitor ao final do período de monitoria recebe certificado emitido pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), que regulamenta esta atividade. O exercício da monitoria não implica em vínculo empregatício. 3.10.6 Iniciação científica A FAPEPE propõe políticas que incentivam o desenvolvimento da pesquisa em todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos. 70 A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e, mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma, dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades científicas. A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a formação de um profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são necessárias para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de docentes. Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do aluno no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e grupos de pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação científica conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas e de convivência social eticamente qualificadas. Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse programa. 3.11 Apoio aos Discentes 3.11.1 Pedagógico 71 O apoio pedagógico ao discente será realizado por meio de reuniões regulares com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permitirá ao Coordenador do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, poderá colher opiniões sobre o andamento de cada Curso. Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando, por meio do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. A coordenação do curso também mantém franco e constante diálogo com o órgão de representação estudantil, o qual tem por objetivo implantar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Assim, periodicamente são realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o curso. Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões. Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e Psicológico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios: Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional; Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; 72 Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno; Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem 3.11.2 Participação de alunos em atividades de extensão A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão. Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista da FAPEPE. É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de divulgação científica, de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da produção científica. Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes de ação: Cursos; Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários; Atividades extracurriculares; Serviços; A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos, mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade. Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e 73 acadêmico, complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto de iniciação científica. 3.11.3 Nivelamento O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos. A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral elas são as seguintes: Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de licenciaturas; Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo; Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Universidade, a participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração dos alunos e seu desenvolvimento; e Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo Colegiado de Curso. A IES conta ainda com cursos de nivelamentos nas diversas áreas do conhecimento. 3.11.4 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às 74 questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o andamento de cada Curso. Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida universitária e social.Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando, através do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o Colegiado do Curso, órgão de representanção estudantil, com o objetivo de implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensinoaprendizagem. Atividades como Conselho de Classe, realizadas ao final do período letivo e semana de planejamento, são de grande relevância para, junto com Setor de Ensino, desenvolver discussões principalmente para professores com responsabilidade crítica, que buscam sempre seu próprio aprimoramento como educador. Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso. Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões. Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de apoio didático pedagógico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios: 75 proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional; acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; estimular o relacionamento produtivo entre professor e alunoe definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem. 3.11.5 Apoio psicológico O Núcleo de Apoio Psicológico assim como o Núcleo de Apoio Didático Pedagógico atende a alunos, mediante encaminhamento realizado pelo coordenador do curso ou por iniciativa do aluno interessado, objetivando resolver questões especificamente acadêmicas, tais como: problemas de aprendizagem, dificuldades com provas ou questões pontuais de relacionamentos tangentes a atividade desenvolvida na FAPEPE. Os atendimentos são feitos individualmente, pelo tempo que for necessário e com a possibilidade de envolvimento familiar nestes. 3.11.6 Acompanhamento de egresso O Curso de Matemática mantem um permanente programa especial voltado a dar atendimento especial aos alunos concluintes e aos egressos, com as seguintes finalidades: Proporcionar aos concluintes acompanhamento especial na etapa final do seu curso; Acompanhar e orientar a inserção profissional dos egressos. O Programa de Atendimento dos Egressos tem como objetivo instituir um canal de integração entre o ex-alunos e o Curso de Matemática da FAPEPE. Os egressos são atendidos, inicialmente, pela Coordenação do Curso, que organiza uma ficha de cadastramento do ex-aluno, na qual constará um resumo de sua trajetória profissional e suas expectativas futuras. Cabe a Coordenação do curso proporcionar ao egresso o apoio de que necessita para a sua plena inserção profissional e estimulá-lo a continuar participando da vida universitária, 76 transmitindo aos atuais alunos suas experiências após a formatura, participando com autores de artigos para a Revista Saber Acadêmico e inscrevendo-se nos cursos de pós-graduação oferecidos pela Instituição. 3.12 Coordenação e Colegiado de Curso O Colegiado do Curso de Matemática é órgão de natureza consultiva para o planejamento e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo composto pela coordenadora do Curso e por todos os docentes do quadro de professores. As atribuições e competências do Colegiado de Curso estão descritas no Regimento da Faculdade de Presidente Prudente. O curso de Matemática FAPEPE é coordenado deste o seu início pela professora Gilnete Leite dos Santos, cujas atribuições e competências estão descritas no Regimento Geral da faculdade. A mesma possui graduação de Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/FCT (2003) e metrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/FEIS (2010) . 3.13 Núcleo Docente Estruturante - NDE O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Matemática da FAPEPE é responsável pela formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação e desenvolvimento. De acordo com o Regimento Interno da FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente cabe ao Coordenador, ao Colegiado de Curso em conjunto com o NDE (Núcleo Docente Estruturante) sua gestão, e articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas, tendo em vista sempre a realização dos objetivos do curso em consonância com os fins maiores da Instituição. A sua prática reflete, na realidade, o previsto regimental, pois a Instituição, como um todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos descritos no seu Projeto Pedagógico de Curso e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional. 77 3.14 Serviços Técnicos Administrativos A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e legislações do Ministério da Educação. Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de forma online e mantendo um responsável no apoio da unidade. A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre frequência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e professores possam necessitar. Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar, frequência às aulas, expedição de documentos, etc. A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do Núcleo de Pesquisa e Extensão, setor de Estágios e Projetos Sociais, da infraestrutura e Laboratórios específicos do curso e das Atividades Complementares e de Pesquisa. 4. Infraestrutura 4.1 Institucional A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias). À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para 78 as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro branco. Para o curso de Matemática a FAPEPE foi providenciada a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das várias atividades previstas neste Projeto Pedagógico. O curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e especializadas para as aulas, biblioteca, laboratórios específicos, laboratório de práticas, instalações administrativas, instalações para professores (sala de professores, sala de reuniões, gabinetes de trabalhos), instalações sanitárias, instalações para a coordenação do curso, laboratórios de informática equipado com computadores, multimídia, ligados em rede de conexão à internet, condições de acesso para portadores de necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão física. Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia, notebooks, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na Instituição para servir aos alunos do Curso de Matemática. Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo atendimento aos corpos docente e discente. 4.2 Infraestrutura Planejada Para Deficientes O prédio está adaptado e preparado para que deficientes não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a legislação específica. Entre os requisitos exigidos para atender as deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. As instalações compõem-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno. 79 4.3 Biblioteca A FAPEPE possui uma Divisão de Biblioteca e computadores para serem utilizados pelos alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais e internacionais na procura de referências bibliográficas, incluídos no portal da CAPES. O acesso à Biblioteca é restrito a alunos, professores e funcionários por meio de identificação do registro institucional e aberta para consulta à comunidade externa. Estes serviços estão disponíveis aos alunos de Matemática para a realização de suas atividades acadêmicas. Horário de funcionamento: De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h Serviços oferecidos: Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet, interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa, elaboração de ficha catalográfica e videoteca. 4.4 Recursos Audiovisuais O curso de Matemática tem livre acesso aos equipamentos de multimídia para complementar as atividades em sala de aula, disponíveis com prévio agendamento para o corpo docente e discente em caso de apresentação de trabalho entre outros. Tais equipamentos correspondem a aparelhos de som, DVD, microfone, data show entre outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas aulas. 4.5 Brinquedoteca A brinquedoteca da FAPEPE é compartilhada entre o curso de Matemática e o Curso de Pedagogia, coordenada por professor do corpo docente e viabilizada por discentes monitores, oferece projeto de conotação de histórias intitulado “Hora do Conto” utilizando técnicas variadas de contação de histórias e realização de atividades antes, durante e após a leitura. Este trabalho atende crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental e, também, atinge o 80 professor contribuindo com sua formação para o trabalho com a Literatura Infantil, considerando que as atividades realizadas se caracterizam como sugestões para a prática docente. É um espaço de aprendizagem do futuro professor, oportunizando aos discentes e aos professores da rede regular, trabalharem conceitos, procedimentos e técnicas envolvendo o brinquedo e as brincadeiras como meio para o desenvolvimento da criança. A Brinquedoteca da FAPEPE conta com mobiliário, livros de literatura infantil, jogos e materiais pedagógicos para desenvolvimento de atividades lúdicas e de ensino. 4.6 Laboratórios de Informática Os Laboratórios de Informática da FAPEPE permitem a inclusão digital melhorando a qualidade do processo ensino-aprendizagem, uma vez que os conteúdos são transmitidos por meio de softwares e sites, facilitando o aprendizado dos alunos. O Laboratório de Informática conta com aplicativos e softwares específicos para a educação para que os alunos percebam a informática como importante ferramenta a serviço do processo ensino-aprendizagem; editor de texto para criação de aplicativos como planilhas, listas de exercícios, jogos educativos, entre outros, e internet para pesquisa de sites, blogs e vídeos educacionais. A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática, além de áreas de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando–se, portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas ligadas a computação, e com horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 7h30h às 22h e aos sábados das 8h às 12h. Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca. Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com monitores para auxílio de alunos e professores. 81 Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de Tecnologia da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização dos equipamentos. 4.7 Sala de Orientação de Estágio Obrigatório O curso de Matemática conta ainda com a sala de Orientação de Estágio e Estudos, onde o professor coordenador do Estágio reúne-se com os discentes para realização de orientações, supervisões, estudos e aconselhamento acerca das atividades desenvolvidas ao longo do Estagio e demais atividades do Curso. A sala localiza-se no bloco de salas de aula da Matemática e Engenharias (Bloco 5). 82