Teníase e Cisticercose Revisão de Literatura.
Transcrição
TENÍASE CISTICERCOSE: UMA REVISÃO DE LITERATURA GENERALIDADES A cisticercose suína é uma enfermidade zoonótica parasitária produzida pela forma larvária da Taenia solium, denominada Cysticercus cellulosae. O hospedeiro intermediário é o suíno, o homem é o hospedeiro definitivo (Evans et al., 2000). É importante indicar que na atualidade não se fala de cisticercose e teníase como formas independentes, mas do complexo teníase / cisticercose (Schantz, 1999). Os antecedentes de cisticercose como enfermidade nos suínos se remonta aos tempos antigos. No século IV AC, Aristófanes em seu tratado “História dos animais” descreve a presença da cisticercose na língua e músculos dos suínos (Lasso, 1994) e posteriormente, Plinio (25-79 AC) lhe dá o nome de tênia (do grego tainia que significa cinta ou banda) a forma adulta do parasito (Cordero e Hidalgo, 1999). O estudo científico e o conhecimento da relação entre Cysticercus cellulosae do suíno e a Taenia solium do homem se deve à Kuchenmeister e Leuckart, os quais em 1895 e 1896 demostraram de forma experimental, o desenvolvimento da Taenia solium do homem ao fazer reclusos condenados a mort ingerirem cisticercos vivos a e, encontrando no intestino dos executados tênias mais ou menos desenvolvidas (Grove, 1990). CICLO DE VIDA DO PARASITO O ciclo de vida natural do complexo teníase / cisticercose envolve ao homem como único hospedeiro definitivo da Taenia solium e ao suíno, hospedeiro intermediário, como fonte de infecção para o homem ao abrigar a Cysticercus cellulosae (Quiroz, 1997). Não somente isto, mas o homem pode atuar como hospedeiro “intermediário” acidental quando se infecta com cisticercos por ingestão acidental dos ovos da Taenia solium (Nash e Neva, 1984; Matías et al., 1983). O homem, parasitado com Taenia solium, elimina com as fezes ovos ou proglótides grávidos. Os ovos e/ou proglótides ao serem ingeridos pelos suínos chegam ao tubo digestivo, onde as oncosferas são liberadas por ação dos sucos digestivos. Uma vez livres, as oncosferas se aderem à mucosa e logo penetram na parede intestinal para alcançar os vasos sanguíneos e linfáticos. Já nesta via, as oncosferas se dispersam por todo o organismo, sendo de maior importância para o ciclo evolutivo sua localização na musculatura do suíno, onde se desenvolverá a larva ou cisticerco, após 8 a 10 semanas (Náquira, 1999; Nash y Neva, 1984; Quiroz, 1997). O homem adquire a infecção e desenvolve a tênia ao ingerir carne suína infectada, insuficientemente cozida e com cisticercos viáveis. O cisticerco chega ao estômago e logo ao intestino delgado, que por ação dos sucos gástricos e biliares, o escólex se invagina e se fixa na mucosa intestinal e começa o desenvolvimento da tênia adulta que pode chegar a medir entre 2 a 5 metros e algumas vezes até 8 (Matías et al., 1983;Tagle, 1984; Quiroz, 1997). A cisticercose no homem se produz ao ingerir acidentalmente os ovos de Taenia solium ao ingerir alimentos ou águas contaminadas com fezes de pessoas infectadas ou por via fecal – oral por falta de higiene nas mãos de portadores da tênia adulta (Cordero e Hidalgo, 1999; Quiroz, 1997). Ao passar pelo trato digestivo, as oncosferas são ativadas, penetram na parede intestinal e através dos vasos sanguíneos e linfáticos chegam a diferentes locais, onde se transformam em cisticercos. Este processo demora aproximadamente de dois ou três meses. Quando os cisticercos se localizam no SNC se desenvolve a neurocisticercose (Náquira, 1999). EPIDEMIOLOGIA Epidemiologia da Teníase A infestação pela Taenia solium é importante em países consumidores de carnes suínas e está restringido principalmente as regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico. A enfermidade é endêmica na América Latina, África do Sul, sudeste asiático e o subcontinente indiano. A infestação é frequente em zonas onde os povos não têm instalações sanitárias adequadas e os suínos buscam comida na rua, com fácil acesso às fezes humanas (Soulsby, 1987). Epidemiologia da Cisticercose Humana A cisticercose no homem tem afinidade pelo SNC e é denominada de neurocisitcercose (NCC). Esta enfermidade representa um sério problema de saúde na maioria dos países subdesenvolvidos, incluindo o Peru, e representa a principal causa de epilepsia em adultos (García et al., 1993). A NCC é reconhecida como uma causa comum de enfermidade neurológica em países desenvolvidos como os Estados Unidos e é causada pela imigração de pessoas a partir de zonas endêmicas (Clinton, 2000). Esta parasitose representa um sério problema de saúde pública e alcança níveis de até 10% dos pacientes com quadros neurológicos agudos (Herrera, 1999). Epidemiologia da Cisticercose Suína O problema da cisticercose em suínos tem deixado de ser considerada somente como uma enfermidade parasitária, para ser enfrentada como um problema de importância social. Nos países em vias de desenvolvimento, a criação de suínos é comum e, geralmente, realiza-se em más condições de higiene que permitem o acesso dos suínos a todo tipo de dejetos orgânicos, inclusive fezes humanas. Em zonas rurais onde existe ausência de latrinas, o ambiente está contaminado com fezes e em áreas onde se criam e comercializam suínos, mais de 1% da população humana é portadora de Taenia solium ou Taenia saginata. Além disso, a cisticercose suína supera 20% (Náquira, 1999). A dependência econômica dos criadores à criação de suínos acontece em sistemas de criação e comercialização que favorecem a dispersão da Taenia solium , devido principalmente a que os matadouros oficiais têm deixado de serem utilizados, para serem substituídos por matadouros clandestinos ou de pátio, evitando desta maneira a apreensão da carne infectada (González et al., 1996b). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ENFERMIDADE Teníase e Cisticercose no Homem A Teníase é uma enfermidade exclusiva do homem, que geralmente é portador de uma só tênia, por isso que comumente tem se denominado de “solitária” (Borchert, 1981), apesar de que alguns têm observado casos de infecções com mais de uma. O potencial biótico desta tênia é muito alto, podendo se encontrar cerca de 40,000 ovos/proglótide (Cordero e Hidalgo, 1999). Os sinais e sintomas devido às parasitoses são comuns e pouco específicos. A tênia adulta causa irritação na mucosa do intestino delgado (Lapage, 1983) e as manifestações clínicas são variáveis. É possível observar nervosismo, insônia, anorexia, perda de peso e dores abdominais além de transtornos digestivos (Chin, 2001) como diarreia, constipação e dor epigástrica (Schantz et al., 1999). A NCC é a consequência mais importante do consumo acidental de ovos de Taenia solium pelo homem. As manifestações clínicas da enfermidade se encontram associada ao número, tamanho, localização e forma (cística ou racemosa) dos cisticercos, além da resposta imune do hospedeiro. A variedade de fatores associados a esta enfermidade, dá lugar a uma completa variedade de respostas que abrange praticamente todo o espectro da sintomatologia neurológica, desde formas assintomáticas até quadros de morte súbita por bloqueio do sistema ventricular (Martínez et al., 2000). O cisticerco no SNC pode permanecer por décadas sem que se apresente sintoma algum, nem resposta inflamatória. Contudo, em alguns casos, o sistema imune do hospedeiro inicia una reação inflamatória que produz trocas dentro do parasita e no sistema nervoso adjacente (Del Bruto y Sotelo, 1988). A reação inflamatória leva o cisticerco a um processo degenerativo que terminará em sua morte e posterior calcificação (Del Bruto, 1999). No SNC se distinguem dois tipos de cisticercose: vesicular e racemosa. A forma vesicular apresenta cistos ou vesículas de forma redonda ou oval com uma parede translúcida e um diâmetro que varia entre 0.5 a 1.5cm. Dentro contém um fluido que contém o escólex. O cisticerco é rodeado por uma delgada capa de tecido fibroso que o separa do tecido circundante. A cisticercose racemosa é uma variedade que se vê como uma vesícula larga e lobulada similar a um cacho de uvas. Esta pode chegar a medir até 10 cm e conter vários mililitros de fluido. Observa-se geralmente nas cavidades ventriculares e nas cisternas localizadas na base do crânio. O escólex pode ser demonstrado somente histologicamente (Náquira, 1999). Nos casos com moderada e severa infestação, além disso, nas de crises de tipo epiléptico se pode encontrar sinais deficitários. Muitos dos casos observados com infestação cisticercótica massiva apresentaram inicialmente sinais de hipertensão intracranial e um quadro confuso alucinatório; em alguns deles, ocorrem hemiparesia e crises epilépticas focais. Quando os cistos se localizam no parênquima cerebral e/ou nos ventrículos, segundo seu tamanho e o grau da lesão obstrutiva que produzem, podem dar lugar à chamada “hidrocefalia interna”, com sintomas intermitentes. Os cistos dentro dos espaços ventriculares se fixam na tela ependimária ou estão livres flutuando no líquido cefaloraquideano/cerebroespinhal, podendo causar efeito de válvula que em muitas ocasiões produzem crises agudas e fatais de hipertensão intracraniana e em outras crises ondulantes e súbitas que cedem rapidamente ao sacudir a cabeça (Lobato et al., 1981). O III e IV ventrículo são os que frequentemente alojam cisticerco único (Proaño et al., 1997). Cisticercose no Suíno A cisticercose suína se localiza, especialmente, nos músculos esqueléticos, cérebro, língua e coração. Quando a infecção é muito intensa é possível que se encontrem cistos no globo ocular, fígado, rins, pulmão, medula espinhal, gânglios linfáticos e tecido conjuntivo subcutâneo (Quiroz, 1997; Lapage, 1983). As manifestações clínicas dos suínos são difíceis de observar, salvo em casos em que a infecção é muito intensa; neste caso se observa paralisia da língua e o maxilar inferior ou dificuldade no desenvolvimento. Se o cérebro tem um grande número de cistos se pode observar torneio e encefalite e finalmente a morte. Devido ao curto tempo de vida dos suínos nas criações caseiras, este não vive o suficiente para que os sinais descritos sejam observados (Borchert, 1981). IMPACTO ECONÔMICO DO COMPLEXO TENÍASE / CISTICERCOSE A cisticercose é causadora da perda de aproximadamente 40 a 50 dólares por animal no Peru. Os animais diagnosticados positivos à prova da língua são recusados pelos compradores e os donos se veem na necessidade de vender o animal em até um terço de seu valor original, a fim de não perder seu investimento (González et al., 1993). Aplicando-se esta estimativa ao conjunto de países que são afetados por esta parasitose na América Latina, a perda econômica anual correspondería a aproximadamente 164 milhões de dólares americanos (Schantz et al., 1999). Um estudo de comercialização de suínos realizado no Peru no ano de 1989 demonstrou que das 65 000 TM de carne suína que se consumiram durante esse ano 29 250 TM (45%) provinham de abate clandestino e destes últimos 11 700 TM (40%) estavam afetados por cisticercose. Novamente, se for considerado que a carne infectada perde cerca da metade a dois terços de seu valor, no Peru se estaria perdendo mais de 5 milhões de dólares anuais por causa da cisticercose (González et al., 1993). No caso de cisticercose humana, as perdas econômicas são custosas devido à gravidade dos quadros neurológicos, à grande evolução da enfermidade, assim como a incapacidade física e psíquica que produz. A NCC implica grandes perdas por tratamento, intervenções cirúrgicas e hospitalização (Acha y Szyfres, 1996; Flisser et al., 1999; Velazco-Suárez et al., 1982). No México, calcula-se que a cisticercose custa a esta nação um total de 20 milhões de dólares americanos anuais em hospitalização e tratamento dos casos de neurocisticercose (Flisser, 1988). DIAGNÓSTICO Diagnóstico de Teníase no Homem As técnicas clássicas de diagnóstico da teníase dependem da detecção de material do parasito (proglótides ou ovos) nas fezes (Allan et al., 2003). Provas de diagnóstico como o coproparasitológico são simples e relativamente baratas, mas não são muito sensíveis nem específicas (Schantz y Sarti, 1989). Além do mais, os ovos da Taenia solium e Taenia saginata aparecem idênticos sob a luz do microscópio levando a problemas com o diagnóstico da espécie (Allan et al., 2003). As provas de ELISA para detecção de coproantígeno desenvolvidas com base em anticorpos de Taenia solium e Taenia saginata, têm demonstrado ser específicas, já que não apresentam reações cruzadas com outros parasitos gastrointestinais. O problema desta prova é que não diferencia entre ambas as tênias (Allan, 1999). O diagnóstico sorológico da infecção intestinal por Taenia solium também têm sido descrito e mostra que é possível detectar anticorpos circulantes espécie específicos mediante o EITB (Wilkins et al.,1999) Diagnóstico de Cisticercose no Homem Diagnóstico Clínico Oftalmocisticercose - Fazendo uso de um oftalmoscópio realiza-se o exame de fundo de olho, no qual permite ver o levantamento da retina, marcas e hemorragias, o processo inflamatório e, em ocasiões, o cisticerco vivo, o qual se move livremente, invaginando o escólex ocasionalmente quando se encontra no humor vítreo (OPS/OMS, 1992). Cisticercose subcutânea e muscular - O diagnóstico se confirma com base na parasitoscopia, mediante a extirpação cirúrgica do tumor e seu exame pelo método de compressão ou por estudo histopatológico (OPS/OMS, 1992). Diagnostico por Imagens Os estudos de Tomografia Axial Computarizada (TAC) e de Resonância Magnética (RM) do cérebro, têm sido em anos recentes os procedimentos mais úteis para o diagnóstico da neurocisticercose (OPS/OMS, 1992). A TAC permite visualizar formas císticas, geralmente disseminadas no parênquima cerebral. Igualmente, observa-se o grau de hidrocefalia e o edema cerebral reacional. Os achados que o escaneamento cerebral proporciona são acostumados a ser distintos, segundo o momento da etapa evolutiva em que se encontram o parasito. Entretanto é certo que a TAC é um recurso valioso para o diagnóstico da neurocisticercose, é melhor usá-la conjuntamente com alguma prova sorológica como a Electroinmunotransferência Blot (EITB), e correlacionar os resultados com o quadro clínico geral do paciente (Atías, 1994, García, 1994). Nos últimos tempos, comprovou-se que a RM apresenta algumas vantagens sobre a TAC, entre elas as seguintes: a) detecção de etapas iniciais da infecção, quando os embriões estão se desenvolvendo nos tecidos, b) reconhecimento de cistos isointensos, os quais não são facilmente detectáveis mediante TAC, c) visualização do escólex e cistos intraventriculares em ocasiões e informação sobre a viabilidade do cisto, segundo a intensidade da imagem do conteúdo cístico (OPS/OMS, 1992). Não o suficiente, deve ser dito que, lamentavelmente, os altos custos dos equipamentos requeridos para a TAC e a RM limitam sua disponibilidade, porque nem todos os médicos e pacientes tem acesso a isto, especialmente em países em vias de desenvolvimento (Nash y Neva, 1984). Diagnostico Sorológico As provas sorológicas representam uma ajuda ao diagnóstico por imagens de cisticercose cerebral humana (Escalante, 1999). É considerada a ferramenta principal do diagnóstico clínico em muitas regiões endêmicas de países em desenvolvimento (Nash y Neva, 1984), já que mediante elas se pode realizar o diagnóstico diferencial entre uma lesão por cisticercose e outra de aparência similar (Escalante, 1999). Entre as principais provas sorológicas se encontram: Ensaio imunoenzimático (ELISA) - É a técnica mais usada para o sorodiagnóstico de cisticercose. Esta prova tem 70% de sensibilidade e 73% de especificidade, devido a que faz reação cruzada com a forma larvaria de Equinococcus granulosus (Pathak et al., 1994). Electroinmunotransferência blot (EITB) - Esta prova emprega um antígeno proteico purificado por sua afinidade cromatográfica com lecitinas, na qual se consideram 7 bandas glicoprotéicas comumente reconhecidas por anticorpos de pacientes com cisticercose. Estas bandas glicoproteicas têm pesos moleculares de 50, 42-39, 24, 21, 18, 14 y 13 Kd. A reação a uma ou todas as 7 bandas glicoproteicas é considerada indicativa de cisticercose ou ao menos de exposição. Esta prova tem alta sensibilidade (98%) e especificidade (100%) para detectar anticorpos de Taenia solium no soro e LCR (Tsang et al., 1989a). ELISA para detecção de antígenos - numerosas provas se têm desenvolvido para detectar antígenos de Taenia solium, mas somente a que utiliza anticorpos monoclonais pode assegurar especificidade (Harrison et al., 1999). A detecção de antígeno pode realizar-se tanto em soro como em líquido céfaloraquidiano (García et al., 1998, García et al., 2000). O problema que se pode encontrar nas provas sorológicas que detectam anticorpos é o fato de que um resultado positivo pode estar indicando somente exposição à infecção, mas não necessariamente infecção ativa (Harrison et al.,1989). Além do mais, os anticorpos podem persistir por bastante tempo depois que os parasitos têm sido eliminados por mecanismos imunes e/ou terapia antiparasitária (Harrison et al.,1989; García et al., 1997). Diagnóstico de cisticercose em suínos Exame de Língua Este exame se realiza normalmente em zonas onde existe a enfermidade e se utiliza para diferenciar a presença de cisticercose nos suínos, antes de uma transação comercial. O exame consiste na palpação dos nódulos e/ou identificação visual dos cisticercos. Para a realização, prende-se o animal, introduz-lhe uma madeira em forma transversal no focinho para mantê-lo aberto e se transporta a língua usando uma tela. Os critérios utilizados para o diagnóstico são: a) a observação dos cistos na superfície da língua, b) a palpação da língua e sua base e c) a observação dos cisticercos ou marcas que sugiram que foram extraídos (prática muito comum). Este método é relativamente sensível (87%) e altamente específico (99%) para detectar cisticercose suína. A vantagem deste exame é que é fácil de aprender e é de grande utilidade como método de avaliação grosseira em países com cisticercose suína (González et al., 1993). Inspeção O diagnóstico se realiza fazendo cortes nos músculos (serrátil dorsal, psoas, grácil, masseter, diafragma e coração) e vísceras do suíno (pulmão, fígado) em busca de cisticercos. O problema é que se não se realiza o exame de maneira cuidadosa, os cisticercos poderiam passar despercebidos, principalmente quando existem infecções leves (González et al., 1990). Um problema adicional é o feito por aqueles criadores que sofreram confisco de seus animais infectados, e no futuro beneficiam em forma artesanal ou caseira depois do qual os animais, infectados ou não, são comercializados em forma informal ou clandestina. Por esta razão, se conclui que o diagnóstico de cisticercose de suínos é de utilidade epidemiológica limitada (González et al., 1999). Diagnostico Sorológico As provas sorológicas como a de ELISA para o diagnóstico da cisticercose suína apresenta reações cruzadas com outros parasitos (Flisser et al., 1999), além de oferecer valores de sensibilidade e especificidade baixos (89 ± 8% y 61 ± 10%) (González et al., 1993). Pelo contrário, a prova de EITB não tem reações cruzadas e é 100% específica e bastante sensível (98%) (Tsang et al., 1989a; Tsang y García, 1999; Flisser et al., 1999). Ambas as provas diagnósticas permitem detectar basicamente exposição a ovos de Taenia solium mais que infecção, as investigações têm se direcionado o a detectar antígeno de Cysticercus cellulosae a fim de comprovar o desenvolvimento de uma infecção viável ou não nos suínos. O diagnóstico de cisticercose suína mediante a detecção de antígeno tem conseguido bons resultados quando se emprega anticorpos monoclonais dirigidos contra o Cysticercus bovis, metacestódio da Taenia saginata, (Harrison et al., 1989). Os anticorpos monoclonais foram desenvolvidos contra os antígenos de secreção – excreção de Cysticercus bovis. Estes demonstraram ser mais sensíveis na detecção da maioria dos anticorpos específicos em comparação com os antígenos somáticos e líquido cístico (Brandt et al., 2001). Estes anticorpos monoclonais não apresentaram reação cruzada quando se confrontaram soros de animais infectados com cisto hidátidico e Cysticercus tenuicollis (formas larvárias de Equinococcus granulosus e Taenia hydatigena, respectivamente) (Harrison et al., 1989). A prova de ELISA – Ag faz uso dos anticorpos monoclonais de isotipo Ig G e têm uma sensibilidade e especificidade de 92.3% e 98.7% respectivamente para o diagnóstico de cisticercose bovina (Van Kerekhoven et al., 1998), valores que se mantiveram ao ser ajustada para o diagnóstico de cisticercose suína no Peru, o que permite ressaltar seu alto poder de diferenciar entre exposição e infecção com larvas de Taenia solium. TRATAMENTO DA CISTICERCOSE Cisticercose Humana Durante muito tempo o tratamento da neurocisticercose era dirigido somente a controlar a sintomatologia produzida pela enfermidade, utilizando drogas anti-convulsionantes, esteróides e derivados de líquido cefalorraquidiano ou craniotomias descompressivas, curativas somente no caso da cisticercose do IV ventrículo. Desde o inicio da presente década se foi tentado diversos tratamentos específicos para a morte do parasito. As principais drogas cisticidas usadas em humanos na atualidade são o praziquantel e o albendazol (Del Brutto et al., 1993; García et al., 1997). As evidências clínicas e experimentais confirmam a utilidade do praziquantel em todas as neurocisticercose, seja como terapêutica única o seja associado à cirurgia. As doses terapêuticas recomendadas são de 50mg diários por kilograma de peso corporal por 15 dias. Para evitar a exacerbação da sintomatologia que costuma produzir-se ao começo do tratamento, recomenda-se que este se inicie em pacientes hospitalizados e que ao praziquantel se associe a administração de dexametasona em doses diárias de 4 a 16 mg (Martínez, 1984). Posterior aos estudos com praziquantel se provou tratamentos com albendazol. Um estudo com 20 pacientes com diagnóstico de neurocistiercose cística parenquimatosa demonstrada por TAC, trataram-se com albendazol com doses de 15mg/kg/ dia por 30 dias, obtendo-se uma desaparição no número de cistos de 96%, com reações adversas secundárias à destruição do parasito que foram facilmente controláveis com tratamento sintomático (Ramos, 1991). Outros esquemas de tratamentos com praziquantel tem sido provados encontrando-se sempre resultados favoráveis a seu uso. Em qualquer tratamento que se realize contra a cisticercose no homem, é recomendável a hospitalização do paciente sob precisas medidas de cuidado ao menos durante a primeira semana de tratamento, quando é frequente que ocorram efeitos secundários. Nestes casos está indicado o uso de esteróides; este sobre todo quando se apresenta encefalite cisticercótica e cistos sub-aracnoidais (Botero 1999). O esquema mais utilizado na atualidade é albendazol por 8 dias, com doses de 15 mg/kg/dia, em três doses, com administração simultânea de dexametasona. (Del Brutto y Sotelo 1988). Cisticercose Suína Na busca de um tratamento eficaz para a cisticercose suína, foi se experimentado uma série de drogas parasiticidas. Dentre elas, o oxifendazol alcançou as características da droga ideal para esta enfermidade. Com uma dose demonstrou ser eficaz e econômico no tratamento da cisticercose muscular (González et al., 1996a) O oxifendazol, com doses de 30 mg/Kg., elimina 100% dos cistos presentes na musculatura a partir da 4 semana post tratamento e em 12 semanas os cistos se tem reabsorvido deixando um canal completamente higiênico (González et al., 1998). Tem-se demonstrado também que os animais tratados com oxifendazol são resistentes a novas infecções com cisticercose (González et al., 2001) MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA CISTICERCOSE SUÍNA A inspeção de carnes em matadouros tinha sido por anos uma forma efetiva de evitar a disseminação da cisticercose. Esta estratégia foi empregada para erradicar a enfermidade em vários países há mais de 100 anos. Lamentavelmente o nosso país não tem alcançado os mesmos resultados e isto devido às crenças e pobre desenvolvimento cultural e econômico das populações, cujos criadores que levaram seus animais ao canal e sofreram confiscação (perdendo a totalidade do mesmo por ausência de compensação), desviaram sua produção para os abatedouros clandestinos ou realizaram de forma artesanal criando mercados paralelos para sua venda e distribuição (González, 1993). O tratamento com oxifendazol com doses de 30 mg/kg de peso vivo administrado em uma só dose resultou numa alternativa inovadora e efetiva. O problema é que a droga utilizada não se encontra no mercado nacional na concentração e apresentação que torna fácil sua comercialização. Além do mais, requer-se que o animal tratado deva permanecer não menos de 2 meses sob cuidado antes de ser beneficiado, o que nem sempre acontece em condições de campo, o que dificulta sua aplicabilidade imediata (González et al., 1998. Existem alternativas para bloquear o ciclo biológico da Taenia solium. Podese conseguir a inativação do Cysticercus cellulosae da carne suína infectada, mantendo-a em refrigeração com -24ºC durante um dia, com -15ºC durante 3 dias ou a -5ºC durante 4 dias e/ou o cozimento a ponto de ebulição, antes de fritar em pedaços menores de 5 cm (Quiroz, 1997). A educação sanitária constitui também um fator importante para a prevenção e controle, evitando que se feche o ciclo humano – suíno da Taenia solium (Sarti et al., 1997). Atualmente se vêm investigando a possibilidade de proteger os suínos mediante mecanismos de imunização contra os ovos de Taenia solium e por ele. A vacina se apresenta como uma alternativa eficiente para o controle e/ou erradicação do complexo teníase/cisticercose BIBLIOGRAFIA ACHA, P. Y SZYFRES, B. 1992. Zoonosis y enfermedades transmisibles comunes al hombre y a los animales. 2da. ed. Publicación Científica Nº 503. OPS. p763-773. ALLAN, JAMES C.; WILKINS, PATRICIA P.; TSANG, VICTOR C.W.; CRAIG, PHILIP S. 2003. Immunodiagnostic tools for taeniasis. Acta Tropica. 87: 87 – 93 pp. ALLAN, J. C. 1999. Detection of Taenia solium antigens in feces. En Taenia solium Taeniasis/Cisticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M.:59-68. ATIAS, A. 1994. Parasitología clínica. 3ª ed. Stgo. de Chile, Pub. Tec. Mediterráneo. : 355-359. BORCHERT, A. 1981. Parasitología Veterinaria. 3ra edición. Zaragoza. Editorial Acribia. 162-166 pp. BOTERO, D. 1999. Therapeutic experiences with prazicuantel and albendazole in Colombia. En: Taenia solium Teniasis /Cysticercosis. 2da ed. Editado por: H.H. García y S.M. Martinez M. Editorial Universo, Lima . 179-182 pp. BRANDT, J., S. GEERTS, P. DORNY. 2001. Desarrollo de la prueba ELISA para la detección de antígenos en circulación de la cisticercosis en base a dos anticuerpos monoclonales. En Cuadernos del ISIP, Rev Fac. Med Vet y Zoot. Univ Central del Ecuador. Benitez W. Vol II (1). p. 19-21. Memorias del International Work Shop: El complejo Teniasis – Cisticercosis. CHIN, J. 2001. El control de las enfermedades transmisibles en el hombre. 17va ed. OPS Washington DC. Pub. Cient. No 581. 595-598 pp CLINTON, W. 2000. Neurocysticercosis: Updates on Epidemiology, Pathogenesis, Diagnosis, and Management. Annual Review of Medicine, February 2000, Vol. 51: 187206 CORDERO, M. e HIDALGO A., M.R. 1999. Cisticercosis (C. cellulosae). En: Parasitología Veterinaria. Editado por M. Cordero del Campillo y F. A. Rojo V. Editorial Mc Graw Hill-Interamericana, Madrid. 493-495pp. DEL BRUTTO O, SOTELO J. 1988. Neurocysticercosis: an update. Reviews of Infectious Diseases 10:1075-87. DEL BRUTTO O, SOTELO J, ROMAN G. 1993. Therapy for neurocysticercosis: a reappraisal. Clin Infec Dis 17: 730-4 . DEL BRUTTO, O. 1999. Neurocysticercosis. Rev Neurol. Sep 1-15; 29(5):456-66. ESCALANTE, H. 1999. Western Blot with Taenia solium vesicular fluid antigens for the diagnosis of cysticercosis. En Taenia solium Taeniasis/Cysticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M. p. 53-58. EVANS, C.; GARCÍA, H.H. AND GILMAN, R. 2000. Cysticercosis. En Hunter’s Tropical medicine and emergin infectius diseases. Eighth edition, Ed W.B. Sandeus company, Phyladelphia. FLISSER, A. 1988. Neurocisticercosis in México. Parasitol Today. 4:131-136. FLISSER, A.; PLANCARTE, A.; AVILA, G. 1999. Application of diagnostic methods for cysticercosis and taeniosis to epidemiological studies. En Taenia solium taeniasis/cysticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M. p.40-52. GARCÍA HH, GILMAN R, MARTINEZ M, TSANG VCW, PILCHER JB, HERRERA et al. 1993. Cysticercosis as a major cause of epilepsy in Peru. Lancet 341: 197-200. GARCIA HH, HERRERA G, GILMAN RH, TSANG VC, PILCHER JB, DIAZ JF, CANDY EJ, MIRANDA E, NARANJO J. 1994. Discrepancies between cerebral computed tomography and western blot in the diagnosis of neurocysticercosis. The Cysticercosis Working Group in Peru (Clinical Studies Coordination Board). Am J Trop Med Hyg. Feb;50(2):152-7. GARCÍA, H.H.; GILMAN, R.; TSANG, V.; GONZÁLEZ, A. E. AND THE CYSTICERCOSIS WORKING GROUP IN PERÚ. 1997. Clínicas Significance of Neurocysticercosis in endemic villages. Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Higiene 91:176-178. GARCÍA, H.H.; HARRISON, L.J.; PARKHOUSE, R. M.; MONTENEGRO, T.;R.; MARTÍNEZ, M.; TSANG, V.C.; GILMAN, R.H. AND THE CYSTICERCOSIS WORKING GROUP IN PERÚ. 1998. A specific antigen detection ELISA for the diagnosis of human cysticercosis. Trans R Soc Trop Med and Hyg. 92:411-414. GARCÍA, H.H.; PARKHOUSE, R.; GILMAN, R.; MONTENEGRO, T.; BERNAL, T. et al. 2000. Serum antigen detection in the diagnosis, treatment and follow up of neurocisticercosis patients. Trans R Soc Trop Med and Hyg. 94:673-676. GONZALEZ, A.E.; CCAMA, V.; GILMAN, R.; TSANG, V.; PILCHER, J.B.; CHAVERA, A.; CASTRO, M.; MONTENEGRO, T.; VERÁSTEGUI, M.; MIRANDA, E.; et al. 1990. Prevalence and comparison of serologic assay, necropsy and tongue examination for the diagnosis of porcine cysticercosis in Perú . Am J Trop Med Hyg ; 43:194 -199. GONZALEZ, A.E.; CASTRO, M.; GILMAN, H.R. et al. 1993. The Merkanting of Cisticercotic Pigs in the Sierra of Perú. Bull Word Health Organ. GONZÁLEZ, A.E.; GARCÍA, H.H; GILMAN, R.H; LÓPEZ, M.T; GAVIDIA, C.; MCDONALD J; et al . 1995 Treatment of porcine cysticercosis with albendazole. Am J Trop Med Hyg 51:847-850. GONZÁLEZ, A.E.; GAVIDIA, C.; GILMAN, R.H.; GARCÍA, H.H.; FALCÓN, N; BERNAL. T. 1996a Tratamiento de la cisticercosis porcina. En Teniasis / Cisticercosis por Taenia solium. 1ª Edición. Editado por H.H. García/S.M. Martínez. p109-120 GONZÁLEZ, A.E.; GARCÍA, H.H.; GILMAN, R.H.; VERÁSTEGUI, M.; GAVIDIA, C.; FALCÓN, N.; BERNAL, T.; TALAVERA, V.; LÓPEZ, M.T. 1996b. Epidemiology of swine cysticercosis in peruvian central higland communities. Parassitologia 38:291. GONZÁLEZ, A.; N. FALCÓN; C. GAVIDIA; H. GARCÍA; V. TSANG; T. BERNAL; et al. 1998. Time response curve of oxfendazole in the treatment of swine cysticercosis. Am. J. Trop. Med. Hyg 59: 832-836. GONZALEZ, A.E.; GAVIDIA, C.; FALCÓN, N.; EVANS, C.; BERNAL, T.; LÓPEZURBINA, T.; GARCÍA, H.H.; GILMAN, R. 1999. Porcine cysticercosis : epidemiology, diagnosis and treatment. En: Taenia solium Taeniasis/Cysticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M. p.97-119. GONZÁLEZ, A.E.; GAVIDIA, C.; FALCÓN, N.; BERNAL, T.; VERÁSTEGUI, M.; GARCÍA, H.H.; GILMAN, R.; TSANG, V. AND THE CYSTICERCOSIS WORKING GROUP IN PERÚ. 2001 Protection of pigs with cysticercosis from further infections after treatment with oxfendazole. Am J Trop Med Hyg 65:15 –18. GROVE, D.I. 1990. History of human helminthology. Oxon: CAB Internactional. HARRISON, LJ.; JOSHUA, G.; PARKHOUSE, RM. 1989. Specific detection of circulating surface/secreted glycoproteins of viable cysticerci in T. saginata cysticercosis. Parasitic immunology, 11:351-370. HARRISON, L.J.S.; ONYANGO-ABUJE, J.A.; SCIUTTO, E.; PARKHOUSE, R.M.E. 1999. Application of an antigen detection ELISA in the seroepidemiology of cysticercosis. En: Taenia solium Taeniasis/Cysticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M. p.255-262. HERRERA, G. 1999. Diagnosis of Neurocysticercosis by computed axial tomography. En: Taenia solium. Taeniasis / Cisticercosis. García, H; Martínez S. Ed. Universo. Lima-Perú. Pp 69-74. LAPAGE, G. 1983. Parasitología veterinaria. Editorial Continental, S.A. México.293294pp. LASSO, J. 1994. Contribución a la historia de la cisticercosis cerebral. En: Cuadernos de Neurología. Editado por Jaime Courti L. y Patricio Tagle M. Vol XXI. LOBATO R, LAMAS E, PORTILLO J, ROGER R, ESPARZA J, RIVAS J, MUÑOZ M. 1981. Hidrocephalus in cerebral cysticercosis. Pathogenic and therapeutic considerations. J Neurosurg 55: 786-93. MATIAS, Z.; PAWLOWSKI, Z.; SOULSBY, E.J.L.; et al. 1983. Guidelines for surveillance, prevention and control of cysticercosis/taeniasis. Geneva, Switzerland: World Health Organization. 71-2 (WHO/VPH 83.49). MARTÍNEZ, C. 1984. Praziquantel. Bol. Hosp. San Juan de Dios; 31(3): 199-201. MARTÍNEZ SM.; RODRÍGUEZ S.; GARCÍA HH. 2000.Cisticercosis Humana. En: Teniasis/Cisticercosis por Taenia solium , Un serio problema de salud pública en el Perú. García HH.; Gonzalez AE.; Martínez SM.; Gilman RH. Oficina general de Epidemiología. Ministerio de salud. Lima-Perú NASH, TE.; and NEVA, F. 1984. Recent Advances in the Diagnosis and Treatment of Cerebral Cysticercosis, New Eng.J. of Med. 311.: 1492. NÁQUIRA, C. 1999. Tenia solium: biological cycle and characteristics. En: Taenia solium Teniasis /Cysticercosis. 2da ed. Editado por: H.H. García y S.M. Martinez M. Editorial Universo, Lima . 7-15p. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE SALUD/ ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE SALUD. 1993. Desarrollo y fortalecimiento de los Sistemas Locales de Salud: La Salud Pública Veterinaria. Serie: Sistemas Locales de Salud (SILOS) No 23, Organización Panamericana de la Salud. p. 13. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD / ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE SALUD. 1994. Epidemiologia y control de la teniasis/cisticercosis en América Latina. Versión 3.0.. REF:PNSP/91- 28. PATHAK, K.M.; ALLAN, J.C.; ERSFELD, K; CRAIG, P.S. 1994. A western blot and ELISA assay for the diagnosis of Taenia solium infection in pigs. Vet. Parasitol, 53: 209-217. PROAÑO JV, MADRAZO I, GARCIA L, GARCÍA-TORRES E, CORREA D. 1997. Albendazole and praziquantel treatment in neurocysticercosis of the fourth ventricle. Journal of Neurosurgery 87: 29-33. QUIROZ, H. 1997. Parasitología y enfermedades parasitarias de animales domésticos. Editorial; Limusa, S.A. de C.V. México, D.F. p286 – 348. Ramos JM. 1991. Informe de 20 casos de neurocisticercosis parenquimatosa tratados con albendazol. Rev. Med. IMSS; 29(1):29-32, ene.-feb. SARTI, E. 1997. Fisiología de la teniasis y la cisticercosis . Salud pública de México; 39(3): 225-230. SCHANTZ, P. 1999. Taenia solium: Cysticercosis / Taeniosis Is A Potentially Eradicable Disease: Developing a Strategy For Action And Obstacle To Overcome. In Taeniasis/ Cisticercosis by Taenia solium. Section I. 2da edition. Edited by H.H. García/S.M. Martínez. Editorial Universo. Lima. Perú. SOULSBY, E., 1987. Parasitología y enfermedades parasitarias en los animales domésticos, 7ma edición, Nueva Editorial Interamericana, México DF. Mexico, pc. 106-113 TAGLE, V. I. 1984. Enfermedades Parasitarias de los Animales Domésticos. Ed. Continental Mexico. 790. TSANG, V.; BRAND J.A.; BOYER, A.E.1989a. An enzyme linked immunoelectrotransfer blot assay and glicoproteins antigens for diagnosing human cysticercosis (Taenia solium). J Inf. Dis; 159: 50-9. TSANG, V; GARCÍA, H.H. 1999. Immunoblot diagnostic test (EITB ) for Taenia solium cysticercosis and its contribution to the definition of this under-recognized but serious public health problem. En: Taenia solium Taeniasis/Cisticercosis. 2da edición. Ed. por H.H. García, S.M. Martínez M. p.245-254. VAN KEREKHOVEN, I.; M. VANTEENKISTE; M. CLAES; S. GEERTS; J. BRANDT. 1998. Improved detection of circulating antigen in cattle infected with Taenia saginata metacestodes. Vet. Parasitol. 76: 269-274. VELASCO-SUÁREZ, M.; BRAVO-BECHERELLE, M.A.; QUIRASCO, F. 1982. Human cysticercosis : medical-social implications and economic impact. En: Cysticercosis: Present state of Knowledge and Perspectives. Ed. Por Flisser, A.; Willms, K.; Laclette, J.P.; Larralde, C.; Ridaura, C.; Beltrán, F. New York Academic Press Inc.p. 47-51. WILKINS PP, ALLAN JC, VERASTEGUI M, ACOSTA M, EASON AG, GARCIA HH, GONZALEZ AE, GILMAN RH, TSANG VC. 1999. Development of a serologic assay to detect Taenia solium taeniasis. Am J Trop Med Hyg. Feb;60(2):199-204.
Documentos relacionados
Apresentação do PowerPoint
- perda da visão (46%) coróide (o conjunto dos três forma a com envolvimento freqüente • Outros úvea), orgãos
Leia maisTaenia_resumo - PET Parasitologia
circulante no soro ou LCR., usando um anti-soro policlonal formados tanto contra a larva como contra os produtos excretados-secretados. É considerado um método simples e sensível. Atualmente a técn...
Leia maisTeníase X Cisticercose
São duas doenças distintas com sintomas e epidemiologia totalmente diferentes, apesar de serem causadas pela mesma espécie de cestódeo (parasita). A teníase é causada pela Taenia solium e/ou pela T...
Leia maisNeurocisticercose - Departamento de Cirurgia e Anatomia
ativamente na mucosa intestinal e, através das circulações linfática ou sanguínea, vai alojar-se principalmente no sistema SNC, nos ocular do animal, onde transforma-se no Cysticercus cellulosae. Q...
Leia maisTEMAS ATUAIS DE NEUROCIRURGIA cisticercose do sistema
Os métodos diagnósticos por imagem incluem as radiografias simples do crânio, a ventriculografia com contraste positivo, a TC e a RNM do crânio. A radiografia simples mostra calcificações sugestiva...
Leia maisParasitas de suínos - adivaldofonseca.vet.br
à rejeição do fígado no abatedouro. Não devemos permitir o acesso de cães aos comedouros dos suínos. Cysticercus cellulosae, a larva do cestódeo humano Taenia solium, não é tão comum como C. tenuic...
Leia mais