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DIRECTOR ADRIANO CALLÉ LUCAS 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA SUPLEMENTO QUINZENAL www.diarioaveiro.pt NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE As maiores empresas dos concelhos de Santa Maria da Feira e S. João da Madeira P 10 A 13 FRISA NUNO FERREIRA, MEMBRO DA DIRECÇÃO GERAL DA THINKDIGITAL P4 E 5 2011 será “o ano da consolidação” Segways são nova “atracção” turística EM AVEIRO P2 E 3 Heliflex cresce nos mercados externos EXPORTAÇÃO P7 Tektónica “recebe” empresas aveirenses FEIRA CONSIDERANDO que 2011 será o ano da consolidação, Nuno Ferreira define como objectivos para a ThinkDigital a aposta na virtualização e nos mercados externos P9 2 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT TURISMO Quem não conhece o segway? COM 50.000 VISITANTES Aliança Underground Museum comemora 1.o ano de vida O Aliança Underground Museum celebra, em Abril, o primeiro aniversário, tendo contabilizado ao longo do primeiro ano de vida maisde 50.000visitantes,quetiveram a oportunidade de conhecer as sete colecções artísticas em exposição e a produção de vinhos, espumantes e aguardentes da empresa. Inaugurado em 2010 nas caves da Aliança Vinhos de Portugal, o museu revelou-se, neste primeiro ano,num“sucessodevisitaseuma aposta ganha do Comendador Joe Berardo”, revela comunicado de imprensa emitido pela Aliança. A Aliança Vinhos de Portugal decidiu inscrever a sua marca no rótulodaarteedacultura,emAbril do ano passado, presenteando Sangalhos com o Aliança Underground Museum. O primeiro museu subterrâneo em Portugal concebido de forma a conciliar a arte da Colecção Berardo com a arte dos vinhos da Aliança. O Aliança Underground Museum resulta do aproveitamento das caves da Aliança Vinhos de Portugalparaacriaçãodeumespa- I ço expositivo. Contemplando sete colecções distintas, este equipamento museológico incide sobre áreas como a arqueologia, a etnografia, a mineralogia, a paleontologia, a azulejaria e a cerâmica. Inseridos no grande universo da Colecção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental. Além da exposição relacionada com a produção vitivinícola, o Aliança Underground Museum integra uma colecção arqueológica, arte etnográfica africana, esculturas contemporânea do Zimbabué,colecçõesdemineraisefósseis, cerâmica das Caldas e azulejaria. Fundada há mais de 80 anos, a Aliança - Vinhos de Portugal foi considerada, pela Wine Spectator, uma das 20 melhores empresas do sector a nível mundial, tendo sido a única da Península Ibérica incluída nesta classificação. Em 2007, o Comendador José Berardo adquiriu o capital maioritário da Aliança.l I O segway é um veículo eléctrico de duas rodas auto-equilibrável, não poluente, que permite circular em qualquer tipo de piso. São necessárias cerca de duas horas para que 90 por cento da bateria fique carregada, possuindo uma autonomia que permite realizar cerca de 40 quilómetros. Sem acelerador nem travão, este veículo é conduzido através da detecção do peso do corpo: inclinar para a frente para aumentar a velocidade; inclinar para trás para reduzir.l Segways “invadem” Andar de segway é a mais recente oferta turística aveirense – algo que se tornou possível após parceria estabelecida entre a Voltec e a autarquia Simon e Kate, um jovem casal de Manchester (Reino Unido), foram os primeiros clientes a percorrer Aveiro sob uma nova perspectiva: em pé, sem esforço e sob duas rodas, movidas a energia eléctrica. Desde o início de Abril, os segways representam uma nova forma de conhecer os cantos à cidade, experiência promovida pela Swig, marca criada pela Voltec, para desenvolveraáreadenegóciodamobilidade alternativa. Apesar de um tanto baralhados pelo facto de terem de se conduzir pelo lado direito da via e não pelo lado esquerdo, como estão habituados, Simon e Kate confessaram ter adoradoaexperiência,quenoespaço de uma hora, levou-os a percorrer o “Salt Tour”, um circuito que leva os turistas a passar pela Marinha da Troncalhada, pelo bairro da Beira-Mar, não esquecendo o Mercado do Peixe e a capela de São Gonçalinho.Umavezqueocasalde turistassótinhaumdiaparavisitar a cidade, fazê-lo em segway revelou-senaopçãoperfeita,afirmaTiago Ferreira, responsável pelo projecto e guia da Swig Tours. I A SWIG preocupou-se em agregar pontos de interesse em cada trajecto Colaboração entre autarquia e empresa Para colocar a ideia a “rolar”, a Voltec assinou um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Aveiro, no início de Abril, para promover circuitos turísticos em segway, por diferentes zonas da FICHA TÉCNICA Director Adriano Callé Lucas Director adjunto executivo Ivan Silva Textos Ana Sofia Pinheiro e Margarida Malaquias Fotografias Paulo Ramos e Eduardo Pina Paginação Isabel Antunes Coordenador da Publicidade Ivo Almeida Redacção Av. Dr. Lourenço Peixinho, n.º 15-5.º A 3800-801 Aveiro. E-mail: [email protected] TELEFONES Redacção: 234000031 Publicidade Geral: 234000030 FAXES Redacção: 234000032 Publicidade Geral: 234000033 CONCESSIONÁRIO DA EXPLORAÇÃO Diário de Aveiro, Lda. com sede na Av. Dr. Lourenço Peixinho, n.º 15-1.ºG 3800-801 Aveiro, matriculada na Cons. R. Com. de Aveiro sob o n.º 1731 Capital Social: 5.000,00 euros Contribuinte: 501547606. IMPRESSÃO FIG Indústrias Gráficas, SA Tels.: 239499922 / 239499935 (239499936, após 18h30) É NECESSÁRIO utilizar o peso do corpo para acelerar ou travar cidade. A partir daí, cinco segways passaram a estar disponíveis no Aveiro Welcome Center, prontos para um dos três percursos (ou “tours”) estabelecidos pela empresa: o “Salt Tour”, “o Central Tour” e o “Sunset Tour”. Pedro Ferreira, vereador com o pelouro do turismo, refere que Aveiro deve começar a ser conhecido pelas novas tecnologias, sendo que “este protocolo é exemplo disso mesmo”. Segundo o vereador, a intenção é tornar Aveiro num “destino diferente em termos tecnológicos”, pelo que esta parceria representa esse objectivo. Acreditando que os segways podem adaptar-se ao turismo, Pedro Santos,umdosadministradoresda Voltec, considera que depois de Aveiro se ter tornado conhecida como a cidade das bicicletas, “faz todo o sentido a utilização dos segways”, pelo facto de serem ecológicos. O que fazer para andar? Os segways podem ser alugados no Aveiro Welcome Center, em qualquer dia da semana, das 10 às 18 horas, com ou sem marcação prévia.Todososcircuitossãofeitos com o acompanhamento de um guia,queantesda“viagem”dáuma pequena lição teórico-prática, de cerca de dez minutos, sobre como 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 3 TURISMO Voltec e a mobilidade alternativa A Voltec, Lda., que actua na área da eficiência energética e na produção de energia com recurso a fontes renováveis, desenvolveu a marca Swig, para comercializar equipamentos de mobilidade alternativa. Potenciando a utilização deste tipo de equipamentos a Swig diversificou a sua oferta, passando a oferecer alguns serviços que possibilitam a experiência da mobilidade eléctrica e que se materializam em circuitos turísticos (Swig Tours) e guiados com recurso a Segways.l Eventos sob duas rodas Um segway pode revelar-se também numa forma de entretenimento no contexto de um evento, pelo que a Swig efectua alugueres ao dia, sempre com o acompanhamento de um monitor. Há duas opções: uma iniciativa em que o segway seja a “peça” central do convívio; ou um evento em que parte da animação seja feita com os segways, por exemplo, num evento “teambuilder”. O preço depende da época do ano, do número de segways alugados (no máximo 30) e do “conteúdo” do evento.l Aveiro com um trajecto mais curto mas também mais flexível em termos de percurso. “Apesar de existirem algumas barreiras arquitectónicas, a cidade está construída para que tudo estejaacessíveleépraticamenteplana”, refere Tiago Ferreira, apontando estas características como uma mais-valia face a outras cidades, para “viajar” em segway. Por outro lado, a Swig tem ainda a vantagem de praticar os preços mais baixos de Portugal, em termos de trajectos. andar num segway: como subir e descer do veículo, como acelerar e reduzir a velocidade (usando apenas o peso do corpo), como transpor e contornar obstáculos, como realizar determinadas manobras e movimentos básicos e quais as regras de circulação na rua. Segundo explica Tiago Ferreira, responsável pelo projecto, a utilização do segway é equiparado ao trânsito do peão, portanto, o utilizador deve respeitar e ser respeitado como tal. Por esse motivo, os trajectos são sempre feitos em cima do passeio, as estradas são atravessadas pela passadeira e, para não perturbar a circulação de peões ou veículos, a regra é andar sempre em fila. PUB Certificação “Segway Authorized Tours” A certificação atribuída pela “Segway Authorized Tours” obriga a Voltec a cumprir uma série de requisitos de segurança na forma- çãoeduranteopercurso,comopor exemplo, o uso de capacete. Por uma questão de segurança, os segways circulam pela cidade no máximo, a dez quilómetros por hora e os menores de 18 anos precisam de um termo de responsabilidade para poderem andar. Se a ideia é apenas experimentar as “habilidades” deste veículo não poluente, a Swig dispõe de um programa de 15 minutos, por um preço mais baixo, Circuitos Na criação dos percursos, de cerca de uma hora, a Swig preocupou-se em agregar pontos de interesse, determinando um tema para cada um. Apesar de durante o circuito serem dadas algumas explicações sobre o meio envolvente, “não se pretenderealizarumacompanhamento muito descritivo dos trajectos – o importante é deixar as pessoas andar à vontade”, explica Tiago Ferreira. Tudo isto para despertar um conjunto de sensações nas pessoas, como a leveza (atingir determinadas velocidades sem praticamente movimentar o corpo), a liberdadedemovimentos,acuriosidade pela novidade e auto-descoberta (passar do receio para o controle do segway). “Acima de tudo vejo felicidade na cara das pessoas quando andam nos segways”, explica o responsável. Ambições Entretanto, os percursos definidos pela Swig podem sofrer algumas alterações ou ajustes, equacionando-se ainda a hipótese da realização de circuitos nocturnos, pelo centro da cidade. “Esperamos poder atingir o pleno no Verão, com todas as horas preenchidas”, acredita Tiago Ferreira.l Saiba mais em WWW.SWIG.PT OS SEGWAYS podem ser alugados no Aveiro Welcome Center Três circuitos para percorrer em segway “Salt Tour” O “SaltTour” une, num trajecto de cerca de uma hora de duração, a arte, a tradição e a história da cidade. Circulando sempre junto aos canais da cidade, observando os moliceiros e tendo como pano de fundo os típicos palheiros do sal, o percurso promove também o contacto com o quotidiano de uma salina (Marinha da Troncalhada), transformada em museu vivo. Embrenhando-se no bairro da Beira-Mar, este “tour” dá a conhecer alguns dos melhores exemplos de Arte Nova em Aveiro, o Mercado do Peixe e a típica Capela de São Gonçalinho. “Sunset Tour” Com uma vista privilegiada sobre a Ria de Aveiro e as salinas, o “Sunset Tour” rodeia o Campus Universitário de Santiago, cruzando a ponte sobre o estuário de São Pedro. O trajecto é propício à observação da fauna e flora autóctone, terminando o passeio no Jardim da Baixa de Santo António. Natureza, arquitectura e fotografia são as palavras-chave que definem este trajecto. “Central Tour” O “Central Tour” permite “tomar o pulso” a Aveiro, percorrendo as suas principais artérias comerciais indo ao encontro do Mercado Manuel Firmino e da Fábrica de Cerâmica de Jerónimo Pereira Campos. Pelo caminho, dá a conhecer alguns dos edifícios mais modernos da cidade, construídos nas margens do Canal do Cojo e do Cais da Fonte Nova. De seguida, o percurso encaminha até à Sé de Aveiro e à Igreja das Carmelitas para tornar a descer pelas ruas pedonais até à Igreja da Misericórdia. O Central Tour é característico por unir urbanismo, religião e cultura. Briefing Semanal: “O brilho das commodities” A CRISE da dívida soberana dos países periféricos da Zona Euro, as catástrofes naturais ALEXANDRE no Japão e a fraqueza do dólar MOTA estão a levar a que os investi- Director dores a procurem refúgio em Executivo determinadas commodities, Golden Broker nomeadamente os metais preciosos. O ouro ultrapassou recentemente a barreira dos 1.500 dólares a onça, atingindo um novo máximo recorde (xauusd 1.505 usd a onça). Por sua vez, a prata caminha em máximos de mais de 30 anos (xagusd 44,64 usd a onça). Nos últimos tempos estes metais preciosos têm estabelecido sucessivos máximos históricos e recorde. De recordar que o ouro tem desempenhado, tradicionalmente, o papel de refúgio quando existem períodos de tensão nos mercados financeiros e/ou períodos em que o dólar norte-americano deprecia face a um cabaz de moedas internacionais. As atenções estiveram centradas nos dados do imobiliário norteamericano e na continuação de apresentação de resultados, tanto nos EUA como na Europa. A construção de novas casas nos EUA registou um incremento de 7,2% no mês passado, para um ritmo anual de 549 mil versus 520 mil estimadas. A Alcoa deu início à época de divulgação de resultados de uma forma conturbada, isto apesar de a empresa ter batido as estimativas dos analistas. Os índices accionistas registaram fortes quedas nessa sessão, uma vez que o Japão tinha subido o nível de alerta da crise nuclear para o máximo da escala (nível 7), o mesmo nível do acidente de Chernobyl. A Intel e a IBM trouxeram algum optimismo ao mercado, ambas as empresas bateram as expectativas dos analistas. A Intel apresentou um resultado para o primeiro trimestre de 0,56 dólares por acção e um crescimento de 24,7% nas receitas. Por sua vez, a IBM divulgou um resultado de 2,41 dólares por acção e um incremento de 7,6% nas receitas do primeiro trimestre. Bons Investimentos! 4 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT ENTREVISTA Empresa forte em I&D T I A ThinkDigital é uma empresa que surgiu com um forte núcleo em Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&D T) e opera especialmente no ramo da engenharia de Software e em sistemas de comunicações de dados em redes telemáticas. A empresa é direccionada em quatro linhas de negócios distintas que representam as quatro divisões internas da empresa: ThinkDigital Software, ThinkDigital Networks, ThinkDigital Telematics e ThinkDigital Consulting.l NUNO FERREIRA MEMBRO DA DIRECÇÃO GERAL DA THINKDIGITAL ThinkDigital aposta na virtualização I Com a recente importância da virtualização para as organizações, o conceito de “appliances virtuais” como complemento ao modelo tradicional físico (Hardware) passando a ser cada vez mais importante o investimento no desenvolvimento de tecnologias de virtualização para o marcado empresarial. A ThinkDigital está a operar, agora, também neste segmento de mercado.l Serviços empresariais ThinkDigital I A ThinkDigital fornece serviços para empresas nas mais variadas componentes do conhecimento. “Com a ThinkDigital será capaz de impulsionar o seu negócio tecnologicamente como nunca o fez até hoje, com a qualidade esperada e sem derrapagens nos seus orçamentos”, defende a empresa em www.thinkdigital.pt.l “Estamos preparados para competir Considerando que 2011 será o ano da consolidação, Nuno Ferreira define como projectos futuros para a ThinkDigital a aposta na virtualização e nos mercados externos Como surgiu a ThinkDigital? Antes até da empresa existir como tal, existia como uma equipa de trabalho; éramos colegas na universidade e aproveitámos, nessa altura, para fazer alguns trabalhos na indústria, para promover alguns serviços de apoio, consultoria e inclusive desenvolver alguns equipamentosespecíficosparaauxiliarnaorgânicadasempresasdo ponto de vista dos sistemas de informação. Durante esse trabalho, conhecemos um conjunto de empresas, sendo que uma delas, após uns dois anos de trabalho em conjunto como prestadores de serviços, desafiaram-nos a transformar o potencial humano que tínhamos em algo útil para a sociedade. O que começou por fazer a ThinkDigital? A ThinkDigital surgiu com o objectivo de criar produtos e os primeiros que criámos foi na área de networking, porque era a nossa base. Temos um mestrado na área de engenharia de redes, de computadores e telemática, na área, justamente, das telecomunicações (Instituto de Telecomunicações). Na altura, começámos a produzir equipamentosnaáreadesegurança.No meio deste trajecto, encontrámonos com a JP Sá Couto, ainda antes de a empresa ser conhecida pelo projecto dos computadores Magalhães.Nemtínhamosconsciência do gigante que essa empresa acabaria por ser no nosso segmento. Criando a empresa? Sim. Os mesmos fundadores dessa empresa, do ramo industrial das montagens e manutenções Industriais, de Aveiro, “apadrinhou” o projecto e fundaram a ThinkDigital em conjunto com duas das pessoas que estavam na dita equipa de trabalho. Dividimos, na altura, as direcções da empresa: tudo o que era responsabilidades do ponto de vista executivo e financeiro, ficou da parte desses fundadores; enquanto tudo o que tinha a ver com a direcção técnica da empresa era tomada por essas pessoas que tinham o know-how. A empresa foi, assim, fundada nessa estrutura. Não tinham dimensão. Éramos uma migalha quando comparados com eles. Olharam para nós com muita desconfiança, mas deram-nos a possibilidade de mostrar o que fazíamos. E mantém-se? Sim,mantém-sedamesmaforma. Ainda hoje participam na orientação estratégica da empresa e são a nossa “bússola” que nos indica o Norte sempre que necessário. Todos temos uma enorme admiração por estes fundadores, pois representam muito para nós e sem eles nada disto existiria. Deram-vos uma margem de manobra. Sim. Claro que sofremos testes de pressão muito grandes. A ideia era que eles produzissem o hardware onde iríamos colocar o nosso software e os nossos produtos fossem vendidos como uma solução fechada.Naaltura,tiveramqueestudar toda a nossa tecnologia e garantir que não iríamos denegrir a sua imagem. Esse teste foi muito importante para nós, porque obrigou-nos a “pedalar”. Qual foi o primeiro produto que fizeram? Foi um servidor de backups (cópias de segurança). Trata-se de uma solução que, na altura, respondia a um conjunto de necessidades da indústria que eram muito caras. Na altura, tal como hoje, trabalha- mos com empresas relativamente grandes e logo no início percebemos que tinham problemas para os quais poderíamos ter uma resposta. A primeira solução que apresentámos foi o BackupServer. E que foi um sucesso? E que começámos a lançar junto da JP Sá Couto, que demoraram muito tempo até validarem a solução – diria que até nos validarem a nós. Esse tempo todo correspondeu a cerca de dois anos, porque, entretanto, eles ficaram a braços com o projecto do “Magalhães” e tudo o resto ficou um pouco para “UMA DAS NOSSAS APOSTAS É, EFECTIVAMENTE, NA QUALIDADE”, DIZ NUNO FERREIRA trás. No ano passado, esta solução foi retomada, sendo que, como não tínhamos estado parados, não tínhamos só o BackupServer mas mais duas ou três soluções complementares dentro da mesma óptica integrada. Neste momento, estamos a trabalhar com todas as soluções. São parceiros comerciais da JP Sá Couto… Somos parceiros da JP Sá Couto não só a nível comercial, mas acimadetudodopontodevistatecnológico. Temos uma sinergia tecnológica muito grande, onde estudamos com eles quase desde o parafuso até ao interface gráfico para facilitar a utilização desse produto. Nós produzimos a tecnologia integrada.Comonósnãoexistemmuitas empresas no mercado, tanto nacional como internacional. Pelo que existe uma margem de crescimento bastante grande. Há. O desafio é que é igualmente muitogrande.Émuitocomplicado quebrar uma enorme barreira que existe, que é a da confiança, muito mais quando pensamos colocar um produto fora do país e os estrangeiros olham para Portugal como “aqueles coitadinhos que hoje estão com mão estendida à Europa a pedir dinheiro”. Por isso, elestêmsempreatendênciaapensar que em Portugal não se fazem grandes coisas. Em termos tecnológicos não é tanto assim?.. Penso que isso é um mito. É verdade que os portugueses têm dado “cartas” no mercado na área tecnológica, mas parece-me que é impossívelparaumestrangeiroolhar para Portugal sem pensar que não sejam todos “do mesmo saco”. Não obstante o facto de, efectivamente, termos produtos de extrema qualidade no âmbito tecnológico e sermos pioneiros em tudo, quanto mais não seja porque somos consumistas e o mercado interno das telecomunicações é brutal. Mas felizmente, apesar de ser complicado, tem corrido bem. Posso exemplificar que, no mês passado, a ThinkDigital efectuou em dois eventos, no Porto e em Lisboa, com a JP Sá Couto, com as 30 principais empresas do norte e 30 principais empresas do sul, respectivamente, em simultâneo, a testar os nossos servidores. Estamos a falar de uma probabilidade de algo correr mal muito grande e tal não aconteceu. É desta forma que conseguimos credibilizar os nossos produtos. Mais um teste de stress. É, mas é, também, uma forma de garantir a quem compra que o que está a comprar, efectivamente, lhes dá credibilidade. Correu sem qualquertipodeproblemasefoianossa demonstração de que uma das nossas apostas é, efectivamente, na qualidade. Despendemos imensas horas a tentar aferir até que ponto os nossos sistemas são robustos e aguentam com o stress e com coisas inesperadas, como chegar a empregada da limpeza e arrancar inadvertidamenteocabo deligação à energia. Claro que há sempre falhas, mas sabemos que estatisticamenteaprobabilidadedealgofalhar é menor, devido aos testes constantes que fazemos. Temos equipamentos destes na indústria automóvel e se assim não fosse nunca poderíamos estar neste mercado. Esses BackupServer são usados para que tipo de clientes? Produzimos tecnologia que é, do ponto de vista material, preparada para encaixar num pequeno escritório bem como numa empresa de envergadura internacional. Como as estruturas físicas são diferentes, temos, como tal, diferentes tipos de equipamentos e, claro, preços diferentes também. Deste modo, estamos preparados para abranger tudo. Não nos podem o s dar ao luxo de apenas olhar para empresas grandes. Pretendem diversificar negócio? A ThinkDigital está dividida em três segmentos principais de negócio: o inicial, com o networking;bemcomoumaáreadeconsultoria de projectos especiais (como tínhamos a capacidade de fazer grandepartedoquenoscolocavam por desafio, começou a ser relativamente comum consultarem-nos para desenvolvermos coisas específicas, que por motivos orçamentais da empresa que nos solicitava ou por motivos detiming,éramosa resposta. Durante este tempo, inclusive, desenvolvemos produtos com a nossa tecnologia vendidas paraoutrasmarcas);e,recentemente,surgiuumaoutraáreade negócio, a da telemática, onde nos iniciámos não só na área da tel e - 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 5 ENTREVISTA Empresa com serviços de consultoria I A ThinkDigital dispõe de especialistas nas várias componentes do sector das TI (Tecnologias de Informação). “Antes de pensar em investir na sua infra-estrutura ou serviços informáticos, contacte o seu agente comercial e peça uma visita de um dos nossos especialistas”, apela a empresa, garantindo que será apresentada “uma melhor solução bem como o menor custo para o seu investimento”.l Equipa de engenharia especializada I A ThinkDigital tem uma equipa de desenvolvimento especializada na criação de novos produtos e tecnologias. A equipa que desenvolve os produtos ThinkDigital está também constantemente integrada em múltiplos projectos a desenvolver produtos para outras marcas de destaque no panorama internacional.l Empresa promove integração I A ThinkDigital defende que “qualquer solução apenas faz sentido e estará apta a funcionar convenientemente se estiver devidamente integra- da com o restante ecossistema e infra-estrutura informática”. Deste modo, a empresa aveirense dispõe de uma equipa de engenharia para integrar as soluções ThinkDigital na organização que o procure.l num mercado complexo e difícil” De que se trata? Temos vários projectos, mas por exemplo o TECguard (www. tecguard.pt) é um equipamento que permite, por exemplo, que se um colaborador de uma qualquer organização se sentir mal e cair para o lado num local isolado, este equipamento consegue detectar e enviar um alarme para o responsável de higiene e segurança para que seja socorrido, porque conseguedizer exactament e qual é a coordenada do colaborador. Começámos a expandir noutras áreas, porque tínhamos know-how para o fazer, fomos desafiados em projectos especiais e depois transformamos em produto. Neste momento, temos uma rede de geocontexto que permite fornecer serviços nessa área. Qual das três áreas é a que tem maior importância? Neste momento, as três áreas têm significânciaequivalenteepercebemos, claramente, que temos que apostar nas três em simultâneo. Para não estarem dependentes de uma área só? Repare-se que a maior parte das empresas que foi à falência em Portugal estava centrada num nicho e num único cliente. Percebemos, claramente, que isso poderia ser um factor mau para uma empresa, por isso tivemos que nos diversificar. Do ponto de vista dos servidores, o mercado em Portugal é pouco maduro, porque “desenrascamos muito” e pagamos apenas quando somos obrigados.Daí,percebermos que… …o mercado português não era resposta. Sim. Toda a gente fala em internacionalizar-se, mas não há “receita” para isso. Não é fácil. Existe um "lobby" por detrás disso, é preciso tê-lo e estar dentro dos meandros e só depois é possível lá chegar. Percebíamos que não tínhamos esse lastro e, primeiro, tínhamos que nos capacitar para o mercado nacional e que diversificar a nossa capacidade.Tivemosqueaprender e fazer coisas novas. Já deram esses passos para a internacionalização? Sim. Neste momento, temos já uma parceria muito forte em Angola, porque os nossos produtos são feitos para resistir a tudo. Qual é o maior problema no mercado subsariano? É precisamente esse, é resistir a coisas que ninguém imagina que possam acontecer. Por isso, não só os nossos equipamentos resistem, como também são muito simples de operar e permitem uma gestão remota, o que é muito importante, num país 14 vezes maior que Portugal. Quando começaram em Angola? Começámos este ano esse trabalho e por isso diria que, sendo muito sensato, estamos a dar os primeiros passos, mas parece-me ser um mercado promissor, quanto mais não seja porque estamos a fornecer uma tecnologia com um custo inferior a uma outra sua semelhante. Um equipamento nos- so pode, em média, custar até dez vezes menos do que outro ao seu nível no mercado Angolano. Portanto, são competitivos. Muito competitivos. Temos que perceber a nossa realidade económica,mastambémquenãofazsentido cortarmos em funcionalidades se as podemos dar. Se estes vão ser os preços que se vão praticar noutros países? Não sei. Depende de uma estratégia global, mas estamos preparados para competir num mercadocomplexoedifícil,doponto de vista funcional. Em alguns nichos, é impossível não nos compararem com as empresas de topo comquemcompetimosnessecampeonato,comacertezadequetemos que ter soluções que funcionem de igualforma.Porexemplo,naáreade networking, trabalhamos desde equipamentos, como o armazenamentoemredeaoníveldasegurança mais elementar, até em áreas limite no âmbito da virtualização. Em suma, queremos que os mercados onde actuamos sejam mais ou menos equiparáveis do ponto de vistadasignificânciaparaaempresa, porque se assim não forem será um factor de fragilidade nossa. Para além de Angola pretendem “abraçar” outros mercados? Sim. O mercado angolano surgiu, pura e simplesmente. Fomos convidados e cruzámo-nos com uma multinacional de capitais angolanos, ligada à banca e viu claramente a reflexão dos nossos produtos como solução aos problemas deles e começámos a trabalhar com eles. Este ano, iremos tentar trabalhar no mercado europeu. Vamos, como é natural, abranger o máximo possível de mercado. Não é um trabalho fácil, mas estamos a trabalhar nesse sentido. Como vê a empresa daqui a cinco anos? É muito complicado responder, porque não sei como vejo Portugal daqui a cinco anos; aliás não sei Quais são os principais clientes? Temos clientes diversificados. Temos, por exemplo, neste momento um projecto a decorrer com a Unilever e outras empresas de tamanho semelhante. Não posso, porém, dizer quais são os nossos principais clientes, porque tal não existe, seria um factor de fraqueza nosso. Isso quereria dizer que dependeríamos, na essência, de um punhado de clientes, que, se de hoje para amanhã, desaparecerem, a empresa vai à falência. Isso é um erro estratégico. como vejo Portugal daqui a seis meses. Provavelmente ninguém sabe. A tendência vai ser, de alguma forma, tentarmos ao máximo por não “fugir” de cá, porque somos portugueses, mas tentar encontrar uma alternativa lá fora, para garantir que mesmo que isto esteja complicado deste lado, teremos mais-valias lá fora que nos possam manter a estrutura a funcionar. Considerando que os três anos que tivemos, este é o da consolidação. Até agora temos vindo a crescer. Espero que continue a ser de crescimento. Nunca tivemos tantos projectos, tantos produtos Qual é a vantagem competitiva da ThinkDigital? Parajá,ofactodesermosmuitoflexíveis permite-nos produzir um produto em poucos meses. Outra vantagem é a qualidade – nunca poderíamos estar a competir nos campeonatos em que estamos se não tivéssemos qualidade no que fazemos. Como pilar de tudo isto a inovação. Tentamos sempre reinventar as coisas da maneira mais agradável, interessante, funcional e robusta. PUB metria de dados, mas na área das redes de geocontexto. no mercado e tantas sinergias e comasempresascomquemtrabalhamos, nomeadamente os grandes grupos, como hoje. Por isso, desastres acontecem, mas esperamos que o futuro seja positivo. Com a JP Sá Couto tem sido uma boa parceria? Temos projectos especiais com algumas empresas, mas, neste momento, na área de networking só trabalhamos com eles. Existe um sentido de lealdade muito grande. Penso que é o mais importante nos negócios e é isso que tentamos fazer. Eles são o nosso principal parceiro na área de networking, porque são parceiros tecnológicos e na área da distribuição e são muito importantes para nós no sentido estratégico. Para breve, que projectos têm? Neste momento, vamos apostar em alguns projectos, nomeadamente no desenvolvimento de tecnologias de virtualização, na área de networking. A virtualização permitequeumaempresaaoinvés de investir em cinco servidores, possainvestirnumservidorecolocar cinco outros integrados nele. Issonãosóéumavantagemeconómica para o cliente final, como é muito importante pelo factor energético. Pretendemos, em parceria com a JP Sá Couto (empresa que é responsável pela marca de servidores Tsunami e que estão entre os maiores fabricantes de servidores nacionais), entrar nesse segmento, para tentar, de alguma maneira, dotá-lo de tecnologia de que eles, neste momento, não dispõem. É um exemplo, mas existem outros que estamos a trabalhar e que a seu tempo divulgaremos. 6 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT REBRANDING “Rebranding” tem cunho Walk I Depois de vários projectos desenvolvidos em conjunto, a Frameworks lançou o desafio à Walk para criar e gerir o processo de “rebranding” da marca e assinalar a passagem de “Entrelinhas” para “Frameworks”. Este processo envolveu um trabalho de análise e estudo estratégico, que resultou numa nova arquitectura de serviços e linguagem de marca.l Serviços de consultoria intercultural I A Frameworks – Cross Cultural Communication, presta serviços de consultoria Intercultural, assumindo-se como o parceiro ideal das organizações nos seus processos e estratégias de internacionalização, prestando serviços de tradução e interpretação, serviços de “coaching” para executivos e apoio e gestão na organização de eventos corporativos. O novo site da organização poderá ser visto em www.frameworks.pt.l Objectivos para o futuro I Segundo Denise Branco, a Frameworks continua empenhada em consolidar a sua posição no mercado português, estando também a Entrelinhas “rebaptiza-se” como Frameworks Internacionalização motiva mudança de imagem e de designação de empresa, que tenciona assim “dialogar” com um público mais abrangente I “A mudança faz parte do ADN deste projecto”, diz Denise Branco, responsável da “renovada” Frameworks, empresa de consultoria intercultural, anteriormente designada Entrelinhas. A mudança de nome foi apenas uma das alterações que a empresa realizou para dar resposta a um conjunto de novos desafios, nomeadamente a internacionalização. A operar a nível internacional desde 2008, os responsáveis da empresa decidiram assumir uma nova identidade, que permitisse “construir uma ponte com o público-alvo, para quem o sentido subjacenteaonomeEntrelinhaspassava completamente despercebido”. A alteração da imagem da Frameworks veio materializar a mudança interna da empresa, que sentiuanecessidadedecomunicar com o mercado num registo mais profissional. Tendo abraçado um conjunto de desafios novos e exigentes, a empresa considera que tornou-se prioritário proceder à consolidação pública da imagem. Denise Branco revela que o investimento na alteração de imagem foi estratégico, na medida em que permitiu comunicar a mensagem empresarial a um público mais abrangente e de uma forma profissional, permitindo que o contacto com o cliente seja feito de forma a que este se encontre logo à partida mais informado, optimizando o tempo para a resolução das questões trazidas. “A orientação dos profissionais que nos têm acompanhado tem sido do maior valor e reconhecemos o impacto positivo que o seu trabalho teve para podermos prosseguir os nossos objectivos para 2011”, conta a responsável. Dialogar para fora do país O “rebranding” foi, segundo Denise Branco, mais um passo no crescimento da empresa, que tornou clara a ideia de que “uma empresa permanente, ao qual se juntam as variáveis de uma conjuntura económico-financeira delicada, a Frameworks desde logo abraçou os desafios lançados pelos clientes, desafios esses que têm permitido A ALTERAÇÃO DA IMAGEM DA FRAMEWORKS VEIO MATERIALIZAR A MUDANÇA INTERNA DA EMPRESA, QUE SENTIU A NECESSIDADE DE COMUNICAR COM O MERCADO NUM REGISTO MAIS PROFISSIONAL com o perfil da Frameworks não podepensaremdialogarexclusivamente com o mercado de Portugal”. Denise Branco salienta que “o reconhecimento do impacto da vertente cultural é da maior importância na comunicação inter e transcultural e ignorar esse facto é o primeiro passo para uma comunicação exposta ao desentendimento bilateral”. Confrontada com um mercado em mudança agregar mais-valias crescentes aos serviços prestados, oferecendo assim as respostas que o mercado exige. Gestão de projectos em mais de 17 línguas A Frameworks gere projectos em mais de 17 línguas para empresas e instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais. Os serviços prestados dirigem-se a em- presas multinacionais e aqueles que se encontram em processos de internacionalização. Para além da tradução e interpretação, através dos serviços de coaching, a Frameworks trabalha com os clientes no sentido de optimizar diferenças culturais durante negociações com as suas estruturas internas, bem como nos momentos de interacção com agentes estrangeiros. Até ao momento, a empresa de consultoria tem trabalhado sempre a partir de Portugal estando, contudo, a preparar a entrada e consolidação dos serviços em novos mercados. “mais-valia” A Frameworks define-se, hoje em dia, como uma empresa “segura da mais-valia que os seus serviços agregamaosprojectosdosseusclientes”, diz Denise Branco. É uma empresa, continua a responsável, que“optimizaegereassuasapren- dizagens, de modo a crescer com qualidade, valorizando sempre o ‘feedback’ recebido dos diferentes agentes que estão directamente ligados ao nosso trabalho”. Trata-se de uma empresa que aprende a dialogar cada vez melhor com o mundo no qual está inserida, e que zela sempre por manter uma relação transparente e ética com todos os seus clientes, colaboradores e fornecedores. “Estamos cientes do papel que desempenhamos e gerimos essa responsabilidadediariamente,com base no diálogo e cooperação interna, sempre atentos a novas metodologias e formas de trabalhar que garantam soluções de qualidade a quem procura os nossos serviços”, acrescenta.l SAIBA MAIS EM: www.frameworks.pt apostar na entrada em outros países, de modo a aproximarse dos clientes, criando novas sinergias, em novos mercados, num momento em que as empresas precisam de respostas inovadoras e altamente competitivas.l Frameworks encara crise como um desafio I Como encaram o actual momento económico? Aactual conjuntura económica e financeira é extremamente preocupante devido não só às implicações directas para a competitividade das empresas portuguesas, mas também porque existem constrangimentos que são transversais a todos os mercados, em todos os países. Não obstante estarmos atentos à forma como as diferentes entidades nacionais e supranacionais se propõem gerir este momento, a Frameworks assumiu a responsabilidade de reagir a esta crise encarando-a como um desafio. É um desafio penoso em alguns momentos, mas é um desafio que acreditamos que vamos vencer dadas as características da nossa equipa. Os momentos difíceis criam oportunidades para pensar de novas formas, de olhar o mundo de uma perspectiva diferente, de questionar metodologias e formas de agir que de outra forma, talvez, se mantivessem inalterados. Temos que ser proactivos e inovadores em momentos destes e, citando aquilo que me foi dito por uma pessoa num momento decisivo da empresa, encarar cada obstáculo como uma solução que ainda não encontramos. 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 7 DESENVOLVIMENTO Banco BiG abre em Aveiro O Banco BiG aumenta a sua rede de agências com duas novas localizações no Estoril e Aveiro (Av. Dr. Lourenço Peixinho). A abertura destas I Networking novas agências é enquadrada na estratégia de crescimento da rede comercial do banco, que prevê continuar a sua expansão de forma selectiva. Estas agências destinam-se ao aconselhamento financeiro, procurando responder às necessidades individuais de cada cliente, de acordo com o seu perfil financeiro.l Heliflex cresce 24 por cento na exportação A Heliflex aumentou o seu volume de negócios no mercado internacional em 24 por cento no primeiro trimestre de 2011 A Heliflex está, de acordo com ManuelTavares,gestorparaaárea da exportação da empresa ilhavense, a conseguir aumentar as vendas no mercado externo, tendo revelado um crescimento de 24 por cento nos primeiros três meses de 2011. Em comunicado à imprensa, a Heliflex frisa que “num momento de profunda crise económica e empresarial”, a empresa “tem vindo a aumentar o volume de exportações com enorme sucesso, não só nos mercados tradicionais e mais procurados, como sejam o Brasil e Angola, mas também em novos mercados que passam despercebi- I HELIFLEX cresce nos mercados externos dos aos empresários portugueses, como o Irão, o Líbano e a China”. Segundo Manuel Tavares, gestor para a área da exportação da Heliflex, “está a conseguir-se, num espaço de três anos e com uma equipa comercial dedicada ao mercado externo reduzida, um aumento significativo das vendas, uma vez que o Departamento de Exportação da Heliflex tem focalizado a sua estratégia em duas vertentes: venda directa a partir de Portugal;evendaapartirdasfiliais Heliflex (que até ao momento já conta com cinco)”. Em termos concretos, a empresa registou um crescimento no volume de exportações no primeiro trimestre de 2011 superior a 24 por cento, que reforça a posição alcançada no ano passado, altura em que esse indicador tinha revelado um crescimento médio de 13 por cento. A Heliflex garante, ainda, que vaicontinuar“atrabalharparanovos mercados e novos desafios”.l EM CACIA Portucel equaciona expansão de instalações I O Grupo Portucel tem em aberto a possibilidade de vir a aumentar o complexo industrial que possui em Cacia, onde produz pasta de papel. A expansão desta unidade implicará a possibilidade de construção nas zonas adjacentes às suas instalações, em terrenos que são já da sua titularidade ou que poderão ser adquiridos pela empresa. Para a expansão ou construção de uma nova fábrica são necessários, revela fonte da empresa, 184.507 metros quadrados, dos quais 118.807 estão inseridos em Zona Industrial e de armazenagem, e 65.700 dizem respeito a área contígua à zona industrial, em espaço de Reserva Agrícola Nacional (RAN), de acordo com o Plano Director Municipal. Segundo fonte da empresa, “em- bora [a Portucel] não tenha tomado qualquer decisão relativa a qualquer projecto de expansão do complexo de Cacia, mas de forma a garantir desde já a sua capacidade de desenvolvimento futuro, a Portucel solicitou a ‘Declaração do ReconhecimentodoInteressePúblico do Empreendimento’, enquadrado à luz do artigo n.o 22, ponto n.o 1) do Decreto-Lei n.o 73/2009, de 31 de Março,deformaainstruiropedido de desafectação das referidas áreas inseridas em RAN. Este investimento por parte da Portucel atingirá os 300 milhões de euros, podendo representar a criação de cerca de 750 postos de trabalho. Actualmente, o Grupo Portucel tem a laborar em Cacia uma fábrica de pasta de papel com uma capacidade de produção de cerca de 285 mil toneladas por ano.l INVESTIMENTO por parte da Portucel atingirá os 300 milhões de euros NOS DIAS que correm é preINCUBADORA DA UA ciso requisitos para tudo, ou ter os milhões do papá, e de preferência ter boa estampa, para en- I ÁLVARO trar no countryclub lá da terra, SAMPAIO ou ser um boy bem comporta- I VERA REIS do para no final nos darem a I Email: [email protected] papinha toda, entre um milhão I Web: http://www.ua.pt/ de coisas que poderia enume- incubadora rar aqui agora; felizmente não é necessário requisito para ser considerado humano, nasce-se e pronto, aí está o caro leitor, um orgulhoso humano de careca reluzente. Mas isto não basta, ser é efémero, é necessário diariamente construir, e no que toca a humanos, a coisa passa por socialização. As pessoas dependem umas das outras, seja para encontrarem novas oportunidades de trabalho, fazerem negócios, para serem felizes, afinal vivemos em sociedade, e a isto os anglo-saxónicos (e parece que os lusos também, dada a propensão para os estrangeirismos) chamam Networking, uma rede de relacionamentos entre pessoas, entre organizações, que existe para as pessoas se relacionarem criando redes de contactos, que levam a importantes parcerias, sejam elas de âmbito pessoal, público ou empresarial. Mas num mundo cada vez mais digital, fazer contactos ainda é tão fácil como nos dias de ontem, em que os miúdos jogavam à bola lá na rua e isso bastava para serem amigos durante uma vida inteira? Claro que é, aliás, diria que é ainda mais fácil, “o segredo” está em ser amigável, de ter a capacidade de se relacionar e de saber dar algo em primeiro lugar. Quando esta “troika” se reúne, estão reunidas as condições para a criação uma base de contactos valiosa, que leva a relacionamentos valiosos. Não obstante, prescreve-se uma boa dose de cuidado para aqueles que em altura de crise, vêm uma rede de contactos como um passaporte para arranjar emprego, networking não é “pedir ou tentar arranjar emprego”, isto porque o erro surge quando depois de arranjar emprego, as pessoas abandonam as redes nas quais conseguiram o contacto que os levou a um posto de não é essa a filosofia do networking, networking é dar e receber. Uma grande fatia da população mundial está convencida que ser rico é essencialmente ter dinheiro, não é, a riqueza é uma amálgama de factores, nos quais está o dinheiro também, mas onde não é factor essencial, de facto, se o pensamento do caro leitor está a relacionar dinheiro e networking, não o faça, é perigoso, já que pode ser, mas é essencialmente um trampolim para, por você mesmo e com ajuda dos outros, alcançar os seus objectivos, sejam eles de que natureza forem, e claro, como disse networking é partilha, logo é ajudar os outros alcançar os seus. Se está a pensar alavancar-se para um patamar superior lembrese, crie a sua rede de contactos, é essencial nesta coisa de ser humano. Espaço da responsabilidade da Incubadora de Empresas da UA| Email: [email protected] | Web: http://www.ua.pt/incubadora/ 8 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT SERVIÇOS Candidaturas abertas ao Magellan MBA I Até 30 de Abril, está aberta a 2.a fase de candidaturas ao Magellan MBA, uma formação da responsabilidade das universidades de Aveiro, Coimbra, Minho, Porto, que tem por objectivo competir no mercado mundial na área da formação avançada em gestão. A 3.a fase de candidaturas encerra no dia 30 de Junho.l Rede de transferência de tecnologia I Promover o avanço tecnológico das empresas do Espaço do Sudoeste Europeu é o principal objectivo da CarbonInspired, uma rede de transferência de tecnologia criada por cinco parceiros oriundos de Espanha, Portugal e Sul de França para aplicar materiais de elevado valor acrescentado baseados em nanopartículas carbonosas nos sectores Automóvel e de Construção, cujo arranque está previsto para 2011.l Nexx comemora dez anos I A Nexx celebrou, no passado sábado, o seu 10.o aniversário, num evento que teve lugar na Curia (Mealhada). Esta data foi assinalada com a inauguração da primeira Loja Nexxspace. Criada em 2001, a empresa de Amoreira da Gândara, Anadia, que se dedica à fabricação de capacetes, é uma marca representada em 46 países espalhados pelo mundo com perspectivas de a curto prazo estender a sua representação a novos mercados.l Ema Partners apoia profissionais na procura de emprego Serviço designa-se de career coach e auxilia profissionais que procurem um novo emprego. Aveiro é, para a Ema Partners, uma região “dinâmica” garantindo uma muito maior eficácia da acção/metodologia e, assim, encurtando os timmings de procura activa de um novo desafio profissional”. Em suma, Jorge Fonseca sublinhaqueaEmaPartnersdestina-se “profissionais que estão em processo de ‘afastamento’ das empresas, aos quais essas entidades empregadoras, socialmente mais responsáveis, oferecem programas de career coach, para o apoio a esses quadros durante os timmings de transição de carreira”. A empresa procura ainda apoiar “quaisquer outros profissionais que, estando ou não disponíveis, pretendam ter a ajuda e knowhow especializado para optimizarem a procura de um novo desafio profissional”. Optimização da procura de emprego Segundo o responsável, começa a haver um crescente número de companhias, que quando têm que “afastar colaboradores” lhes propõem a oferta de um serviço de career coach, “não só para a PUB I “Confiança”, “parceria”, “criatividade”, “focus no cliente” e “ser ‘parte da solução’” são conceitos que definem a actividade da Ema Partners, uma empresa que actua na área do recrutamento e selecção. DeacordocomJorgeM.Fonseca, daEmaPartnersPortugal,aempresa opera, de forma direccionada, “nos segmentos médio/superior e superior (directores, quadros intermédios e quadros técnicos), através da metodologia do Executive Search (pesquisa directa e proactiva de quadros profissionais)”. Por outro lado, a empresa, que desenvolve actividade em todo o país – embora de forma mais concreta no eixo Lisboa/Coimbra/ Aveiro/Porto –, assessora, através da área de career coach, “profissionais disponíveis ou que pretendam abraçar um novo projecto profissional, com o objectivo de, em parceria, concluir das melhores práticas para a sua transição, optimização do processo de ‘job search’ desses seus ex-colaboradores, como pela imagem de responsabilidade social, que com esse pequeno gasto adicional dão aos demais colaboradores que pretendem que permaneçam na companhia”. Este novo serviço é procurado, ainda, por profissionais “que procuram reorientar as suas carreiras, no sentido das mesmas lhes proporcionaremumamaiorgratificação profissional”. A orientar 30 profissionais (desde Dezembro de 2010), sete dos quais na zona de Aveiro, Jorge M. Fonseca frisa que, segundo a sua experiência, “avaliar quais das competências de cada candidato são necessárias ao mercado e que potenciam a sua empregabilidade, e em que funções e sectores” são as principais dificuldades que os pessoas têm na procura de uma actividade profissional. Dito isto, a Ema Partners afigura-se como uma empresa que “cria condições para a facilitação e optimização da procura com êxito de um novo desafio profissional, que vá de encontro aos objectivos previamente idealizados pelos diferentes candidatos”. JORGE M. FONSECA apoia profissionais à procura de emprego ADAPTAR currículos às oportunidades específicas potencia probabilidade de encontrar emprego Adaptar currículos “Customizar os currículos face às oportunidades especificas, realçando as competências em linha com os fundamentais das funções a que se candidatam” é a “receita” para que se tenha sucesso na procura de um emprego. Deste modo, recorrer a uma empresa especializada no apoio ao recrutamento é uma mais-valia, “um investimento”, que deve ser, segundo Jorge M. Fonseca, encarado a dois níveis, “não só permitindo aos candidatos ascenderem a melhores condições profissionais, com os correspondentes níveis remuneratórios, bem como terem uma melhor integração profissional, que lhes irá proporcionar níveis acrescidos de satisfação no trabalho”. De resto, a taxa de sucesso está, RECORRER A UMA EMPRESA ESPECIALIZADA EM RECRUTAMENTO É UMA MAIS-VALIA explica, intrinsecamente ligada à capacitação do candidato em procurar emprego. Desde Dezembro de 2010, terminaram o programa da Ema Partners sete candidatos, tendo quatro deles conseguido encontrar um novo desafio profissional. “Numa perspectiva de médio prazo, as probabilidades mantêm-se actuantes, daí resultando igualmente hipóteses de empregabilidade”, garante Jorge M. Fonseca, para quem Aveiro é “uma região muito dinâmica em termos empresariais, conhecida por ter empresas competitivas, e quadros profissionais qualificados e ambiciosos, que procuram encontrar as metodologias mais adequadas para alcançarem melhores e mais desafiantes integrações organizacionais”.l 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 9 EVENTO Efapel quer crescer 12 por cento I A Efapel, empresa de fabrico de material eléctrico de baixa tensão, prevê crescer este ano cerca de 12 por cento, face às vendas de 26 milhões de euros (valor líquido) obtidas em 2010. Este crescimento será sustentado pela actividade nos mercados externos, prevendo participar em 11 feiras internacionais. A empresa deverá investir, este ano, cerca de 14 milhões de euros, valor destinado sobretudo aos equipamentos da nova fábrica e, ainda, ao desenvolvimento de novos produtos.l Senda na Project Qatar 2011 I Pelo segundo ano consecutivo, a Senda irá expor na Project Qatar 2011, a maior feira da fileira da construção, materiais de construção, tec- nologias e ambiente do Qatar. O certame realiza-se em Doha, de 2 a 5 de Maio. A Senda irá apresentar nesta feira, sanitários para casas de banho públicas e sanitários antivandalismo, bem como equipamento sanitário hospitalar e para pessoas com mobilidade reduzida. Em exposição estará também a linha “Noir”.l O “fruto proibido” é sempre o mais apetecido... “Não posso mudar o vento, mas posso ajustar as velas para ele me levar ao meu destino.” Arquimedes Construção aveirense ruma à Tektónica OS CLIENTES apaixonados são o sonho de qualquer organização, pois são fãs incondicionais de uma marca e possuem uma relação emocional com esta, capaz de os “transformar” numa tribo de defensores acérrimos à margem de qualquer opção racional. Conseguir que um apaixonado por uma marca se torne cliente é bem maisfácildoqueconseguir“apaixonar”umcliente.Naverdade,quando a escolha é emocional, até os defeitos do produto passam a ser feitio. Um fã da Ferrari ou da Harley Davidson não compara o seu veículo com as marcas concorrentes, como um fã da Apple não vê o seu Mac ou o seu iPhone apenas como um computador ou um simples telemóvel. É claro que não são muitas as marcas capazes de criar verdadeiras paixões. Contudo, qualquer organização quer ter clientes satisfeitos, fidelizados e fãs. Correntes e teorias para conseguir isso não faltam. A mais (re)conhecida é o “one-to-one” de Don Pepper, que centra a sua actividade no cliente de forma individualizada, numa tentativa de ligação mais “íntima” que garanta uma relação continuada. No nosso país, podemos dar o exemplo do sector bancário, que tenta seguir esta política de fidelização com gestores de conta, telefonemas no dia de anos e constantes propostas de investimento, dizem eles, à medida do cliente... 13.a edição da Feira Internacional de Construção e Obras Públicas dá especial enfoque aos temas da reabilitação e da internacionalização A edição 2011 da Tektónica – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas – começa a 3 de Maio e prolonga-se até ao dia 7 do mesmo mês, ocupando a 100 por cento a FIL (Feira Internacional de Lisboa), no Parque das Nações. São esperados cerca de 65.000 visitantes profissionais, que terão a oportunidade de contactar com mais de 330 expositores directos (indirectos, são mais de 700), entre os quais cerca de 50 pertencem ao distrito de Aveiro, das mais variadas áreas da construção. I Diversidade de sectores A Tektónica revela-se uma mostra representativa de diversas áreas relacionadas com o sector da construção, dividindo-se em diferentes zonas: SK - Salão Internacional de Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos; Espaço Cozinha e Banho; SIMAC - Salão Internacional de Materiais, Máquinas e Equipa- O MARKETING TEM DE TER A CAPACIDADE DE FAZER A DIFERENÇA. O MARKETING TEM QUE DEIXAR DE “PERSEGUIR” OS CLIENTES E FAZER... COM QUE OS CLIENTES É QUE PERSIGAM A MARCA EDIÇÃO 2010 da Tektónica mentos para a Construção; SIROR – Salão Internacional das Pedras Naturais; Tek Green - Salão das evento, a Tektónica será palco de grandes encontros profissionais, nos quais serão abordados temas te, com o objectivo de aumentar as exportações portuguesas (com apoio da AICEP). A feira está aberta das 10 às 20 horas.l ESPAÇO REABILITAÇÃO/SOLUÇÕES INOVADORAS E ACADEMIA TEKTÓNICA (ACÇÕES DE FORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO) SÃO AS PRINCIPAIS NOVIDADES DESTA EDIÇÃO DO EVENTO Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade SocialnaConstrução;eTekMáquinas - Salão das Máquinas e Equipamentos para Construção e Obras Públicas. De acordo com informação disponibilizada pela organização do actuais como o diagnóstico do sector,aconstruçãosustentável,areabilitação e regeneração urbana, internacionalização, arquitectura, engenharia,entreoutrosassuntos. De destacar “Portugal Constrói”, que enfoca os países da CPLP, do Norte de África e dos Países de Les- PUB Novidades Espaço Reabilitação/Soluções Inovadoras e Academia Tektónica (acções de formação para profissionais da construção) são as principais novidades desta edição do evento. Internacionalização, Inovação e Grandes debates com e para o sector, marcam a diferença da feira líderemPortugalnosectordaConstrução e Obras Públicas. O certame dirige-se a arquitectos, autarquias locais, construtores civis, designers, empreiteiros, empresas de construção civil e obras públicas, engenheiros, geólogos, grossistas e retalhistas, operadores nacionais e estrangeiros, projectistas e consultores, subempreiteiros e técnicos do sector. I PAULO ANTUNES I Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes (FORDOC) No entanto, hoje falo-vos de uma corrente antagónica à política do “one-to-one”. Criticando o princípio de centrar a actividade no cliente e tornar o marketing numa disciplina chata e sisuda, o irlandês Stephen Brown defende que o marketing tem que voltar a divertir e a ter a capacidade de fazer a diferença. Para Brown, o marketing tem que deixar de “perseguir” os clientes e conseguir... Com que os clientes é que persigam a marca. Hoje em dia, as marcas fazem a “papinha” toda ao cliente, mas esquecem-se que, quando o comprador tem dificuldades em adquirir um produto, dá-lhe muito mais valor. O cliente temquevoltarasonhareéessaaessênciadomarketease,queodocente irlandês defende. Seja pelo preço mais elevado, pela limitação da oferta ou por qualquer outro método, a menor acessibilidade de um produto aumenta o desejo do cliente em adquirir esse mesmo produto e favorece o ambiente enigmático potenciador das tribos de fãs. Naturalmente, a qualidade é essencial para garantir a prosperidade de uma marca, mas a qualidade sozinha não chega para criar “apaixonados”. Como o economista e docente americano Michael Porter disse A prosperidade não se herda, cria-se. A Apple, que muitos deram como morta ainda há poucos anos, foi este ano considerada pelarevistaForbesamarcamaisvaliosadomundo.ArevistaFortune, por sua vez e pelo quarto ano consecutivo, seleccionou a Apple como a marca mais admirada do mundo. Então, o que terá de tão especial a “maçã” que simboliza o pecado original?!?... Desde logo, o preço, que torna os produtos Apple não para quem quer, mas para quem pode. Este “elitismo” evita os clientes acidentais. Quem compra um Mac sabe o que está a comprar. Depois, bem... Depois, a “maçã” soube inovar e colocar os pontos nos “i’s” em novas referências de produtos como o iPod, o iPad ou o iPhone. Todos eles foram capazes de apaixonar clientes, que depressa se sentiram “Apple” e passaram a fazer parte da “tribo”. E, se o “fruto proibido” é sempre o mais apetecido, adivinhe agora de que marca será o portátil de sonho de um apaixonado iPhone?!?... Não é difícil adivinhar, pois não?!?... 10 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT MAIORES DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA 2.º LUGAR CINCA - COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 663 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 54.502.606 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -6,2% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 5.290.721 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 25,6% VAB: 23.272.943 € POSIÇÃO RANK.: 27 cinca.pt 3.º LUGAR SOLARIS SUPERMERCADOS, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 383 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 53.790.911 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): 8,0% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 2.291.737 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 143,0% VAB: 8.660.456 € POSIÇÃO RANK.: 28 4.º LUGAR IRMÃOS CAVACO, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 351 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 52.329.049 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -7,6% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 1.993.684 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 16,5% VAB: 18.172.283 € POSIÇÃO RANK.: 31 icsa.pt 5.º LUGAR ACAIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 98 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 52.125.722 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -45,9% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 736.673 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): -44,4% VAB: 6.776.322 € POSIÇÃO RANK.: 32 acailgrupo.pt Quarta empresa do ranking do distrito é a maior empresa de Santa Maria da Feira, com um volume de negócios de 182 milhões de euros de uma contínua internacionalização, de um forte empenho na área de Investigação & Desenvolvimento e Inovação, de uma formação e motivação dos seus colaboradores, bem como através da certificação de qualidade dos produtos e sistemas” é a estratégia definido pelo grupo.l AMORIM obteve um crescimento de 21,5 por cento nos resultados líquidos I Os 182 milhões de euros de volume de negócios alcançados pela Amorim & Irmãos, S.A. em 2009 permitem à empresa continuar a liderar no concelho onde opera, em Santa Maria da Feira, e a manter a quarta posição do ranking geral das 1000 maiores empresas do distrito de Aveiro. No exercício em análise, a empresa dirigida por António Rios de Amorim, obteve um volume de facturação de 182 milhões de euros (182.019.469 euros), que, face ao ano anterior, que se cifrou nos 209 milhões de euros, revela um decréscimo de cerca de 13 por cento. Metodologia Com base na listagem das 1000 maiores empresas do distrito de Aveiro,publicada em Dezembro de 2010, divulgamos, hoje, a listagem das 70 empresas do concelho de Santa Maria da Feira, ordenadas por volume de negócios alcançados no exercício de 2009 (pag. 11). Nesta página, publicamos, ainda, uma tabela da rentabilidade das vendas, obtidas no exercício em análise, pelas 10 melhores empresas com base neste indicador no concelho. Refira-se que esta listagem resulta da aplicação de uma rigorosa metodologia de recolha e análise de dados por parte da Coface Serviços Portugal. O desempenho da Amorim & Irmãos S.A. é mais satisfatório no que respeita aos resultados líquidos, que dos 8,6 milhões de euros, registados em 2008, passou para A EMPRESA LÍDER DE SANTA MARIA DA FEIRA ACTUA NA FABRICAÇÃO DE ROLHAS DE CORTIÇA os 10,5 milhões de euros em 2009, o que assinala um crescimento de 21,5 pontos percentuais. A empresa, que actua na área da fabricação de rolhas de cortiça (CAE 16294), obteve, em 2009, um VAB (Valor Acrescentado Bruto) superior a 50 milhões de euros, contudo inferior em dois por cento face a 2008, ano em que este indicador se tinha cifrado nos 51 milhões de euros. Origem do grupo A génese do Grupo Amorim remonta a 1870, com a fundação de uma pequena unidade produtora de rolhas de cortiça para a indústria vinícola, de cariz marcadamente familiar. “Reforço da posição de liderança na indústria da cortiça através Percentagens comparativas 2009/2008 -13,0% 21,5% Volume de negócios Resultado Líquido 1.º LUGAR AMORIM & IRMÃOS, S.A. N.º DE EMPREGADOS: não disponível VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 182.019.469 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -13,0% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 10.479.365 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 21,5% VAB: 50.054.586 € POSIÇÃO RANK.: 4 amorimcork.com Amorim mantém liderança TOP DO CONCELHO -2,0% 5,8% VAB Rentabilidade das Vendas Top 10 da rentabilidade das vendas das empresas do concelho Rank Rent. Rank Geral 1 240 LUIS LEAL & FILHOS, S.A 2 233 ACAIL, GÁS, S.A. 20,4% 23,5% 3 416 STRONG MANAGEMENT, S.A. 19,4% 13,7% 4 388 CAVEX-TRADE & SOURCING, LDA 17,5% 4,3% 5 432 ECC - EMPRESA DE CARTÃO CANELADO, S.A. 16,4% 3,1% 6 866 CORTIÇA BENICIA, S.A. 15,3% 12,3% 7 943 OLIVEIRA SANTOS & IRMÃO, LDA. 13,9% 11,5% 8 744 APC- ALCIDES DE SÁ PINTO CASTRO, LDA 13,3% 4,0% 9 794 FABRICA VISÃO, LDA. 12,8% 6,5% 10 784 CONSTRUÇÕES NORDESFEIRA, S.A. 12,7% -29,8% NOME RENT. VENDAS 2009 (%) 30,0% RENT. VENDAS 2008 (%) 25,8% 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 11 MAIORES DO CONCELHO DE SANTA MARIA DA FEIRA Rank Conc. Rank Geral NOME VOLNEG_2009 VOLNEG_2008 CRESC_VOLNEG_ 2009(%) RESLIQ_2009 AMORIM & IRMÃOS, S.A 182.019.469,00 € 209.133.374,00 € -13,0% 10.479.365,00 € CINCA - COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA, S.A. 54.502.606,00 € 58.122.213,00 € -6,2% 5.290.721,00 € CRESC RESLIG_2009(%) RENT_VENDAS 2009(%) RENT_VENDAS 2008(%) VAB_2009 8.625.670,00 € 21,5% 5,8% 4,1% 50.054.586,00 € 51.098.159,00 € 4.211.613,00 € 25,6% 9,7% 7,2% 23.272.943,00 € 22.807.607,00 € RESLIQ_2008 VAB_2008 1 4 2 27 3 28 SOLARIS SUPERMERCADOS, S.A. 53.790.911,00 € 49.812.157,00 € 8,0% 2.291.737,00 € 942.960,00 € 143,0% 4,3% 1,9% 8.660.456,00 € 7.525.062,00 € 4 31 IRMÃOS CAVACO, S.A. 52.329.049,00 € 56.609.664,00 € -7,6% 1.993.684,00 € 1.711.315,00 € 16,5% 3,8% 3,0% 18.172.283,00 € 16.909.673,00 € 5 32 ACAIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS S.A. 52.125.722,00 € 96.362.472,00 € -45,9% 736.673,00 € 1.325.000,00 € -44,4% 1,4% 1,4% 6.776.322,00 € 8.590.991,00 € 6 33 PATRICIOS, S.A. 51.781.832,00 € 57.925.215,00 € -10,6% 981.556,00 € 1.251.275,00 € -21,6% 1,9% 2,2% 9.134.095,00 € 9.333.729,00 € 7 39 AMORIM CORK COMPOSITES, S.A 46.867.000,00 € 48.368.000,00 € -3,1% 1.123.000,00 € 110.000,00 € 920,9% 2,4% 0,2% 12.255.000,00 € 10.690.000,00 € 8 46 REDIL - COMBUSTÍVEIS, S.A. 40.294.316,00 € 66.291.102,00 € -39,2% -181.438,00 € 119,00 € -152568,9% -0,5% 0,0% 929.401,00 € 1.189.547,00 € 9 57 PIEDADE, S.A. 34.471.715,00 € 44.360.478,00 € -22,3% 698.101,00 € 2.213.708,00 € -68,5% 2,0% 5,0% 4.458.687,00 € 5.885.578,00 € 10 67 ALCIDES BRANCO & CIA., S.A. 31.030.127,00 € 30.571.241,00 € 1,5% 628.547,00 € 171.591,00 € 266,3% 2,0% 0,6% 2.204.550,00 € 1.931.628,00 € 11 73 FEIRIPER - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A. 28.677.552,00 € 34.231.360,00 € -16,2% -490.528,00 € -439.109,00 € -11,7% -1,7% -1,3% 2.848.889,00 € 3.436.209,00 € 12 75 FABRICA DE PAPEL E CARTÃO DA ZARRINHA, S.A. 28.471.729,00 € 31.382.086,00 € -9,3% 1.767.651,00 € 1.645.422,00 € 7,4% 6,2% 5,2% 8.922.463,00 € 7.960.644,00 € 13 83 CIMONTUBO - TUBAGENS E SOLDADURA, LDA. 26.645.572,00 € 15.737.954,00 € 69,3% 330.119,00 € 287.714,00 € 14,7% 1,2% 1,8% 12.186.931,00 € 9.280.808,00 € 14 93 RODRIGUES DE AMORIM & IRMÃO, LDA. 24.213.320,00 € 25.121.354,00 € -3,6% 14.524,00 € 26.782,00 € -45,8% 0,1% 0,1% 2.920.094,00 € 2.955.177,00 € 15 96 CORK SUPPLY PORTUGAL, S.A. 23.133.345,00 € 32.290.299,00 € -28,4% 20.402,00 € -297.472,00 € 106,9% 0,1% -0,9% 4.501.955,00 € 4.776.515,00 € 16 103 SMURFIT KAPPA PORTUGAL, S.A. 21.775.845,00 € 23.810.284,00 € -8,5% 1.718.504,00 € 311.633,00 € 451,5% 7,9% 1,3% 7.437.063,00 € 5.924.806,00 € 17 107 CENTRAL LOBÃO - FERRAMENTAS ELÉCTRICAS, S.A. 20.550.990,00 € 21.623.627,00 € -5,0% 1.245.679,00 € 1.241.912,00 € 0,3% 6,1% 5,7% 4.727.021,00 € 4.122.529,00 € 18 115 JUVENAL FERREIRA DA SILVA, S.A. 18.542.550,00 € 22.407.265,00 € -17,2% -1.810.004,00 € 92.219,00 € -2062,7% -9,8% 0,4% 4.467.478,00 € 5.757.621,00 € 19 116 RIOMETAIS - COMÉRCIO DE SUCATA, LDA. 18.326.705,00 € 24.355.527,00 € -24,8% 980.401,00 € 1.277.818,00 € -23,3% 5,3% 5,2% 2.257.660,00 € 2.735.735,00 € 20 117 FRANCISCO PEREIRA LIMA, LDA. 18.188.229,00 € 14.942.797,00 € 21,7% 213.689,00 € 191.444,00 € 11,6% 1,2% 1,3% 543.037,00 € 477.715,00 € 21 118 GOPACA - FABRICA DE PAPEL DE CARTÃO, S.A. 18.103.958,00 € 19.191.944,00 € -5,7% 698.952,00 € 465.957,00 € 50,0% 3,9% 2,4% 5.807.270,00 € 5.355.167,00 € 22 120 M. A. SILVA - CORTIÇAS LDA 17.993.664,00 € 20.123.573,00 € -10,6% 127.405,00 € 30.688,00 € 315,2% 0,7% 0,2% 1.971.851,00 € 1.755.925,00 € 23 142 O NOVO CASH AND CARRY, LDA. 15.591.791,00 € 13.698.582,00 € 13,8% 497.132,00 € 482.614,00 € 3,0% 3,2% 3,5% 273.439,00 € 328.062,00 € 24 146 PIETEC - CORTIÇAS, S.A. 15.248.571,00 € 18.418.190,00 € -17,2% 81.209,00 € 27.837,00 € 191,7% 0,5% 0,2% 2.039.278,00 € 2.113.826,00 € 25 147 PLANITOI - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, S.A. 15.189.406,00 € 19.276.990,00 € -21,2% 731.163,00 € 1.318.192,00 € -44,5% 4,8% 6,8% 2.420.394,00 € 4.463.695,00 € 26 148 GEPOIL-SOCIEDADE GESTORA DE POSTOS DE ABASTECIMENTO COMBUSTIVEIS, S.A 15.140.125,00 € 11.724.405,00 € 29,1% -663.636,00 € -346.951,00 € -91,3% -4,4% -3,0% 521.450,00 € 389.996,00 € 27 149 LAFITTE CORK PORTUGAL, LDA. 15.095.589,00 € 19.602.692,00 € -23,0% -519.416,00 € 19.900,00 € -2710,1% -3,4% 0,1% 2.172.207,00 € 2.690.392,00 € 28 151 SOCIEDADE TRANSFORMADORA DE PAPEIS VOUGA, LDA. 14.981.722,00 € 15.764.940,00 € -5,0% 395.433,00 € 137.966,00 € 186,6% 2,6% 0,9% 4.658.011,00 € 4.141.078,00 € 29 161 GRANORTE - REVESTIMENTOS DE CORTIÇA, LDA. 13.937.296,00 € 22.143.491,00 € -37,1% 74.145,00 € 157.841,00 € -53,0% 0,5% 0,7% 5.115.457,00 € 6.698.193,00 € 30 168 RELVAS II - ROLHAS DE CHAMPANHE, S.A. 13.500.327,00 € 16.289.690,00 € -17,1% 515.578,00 € 536.806,00 € -4,0% 3,8% 3,3% 3.423.787,00 € 4.197.933,00 € 31 171 CIFIAL, S. A. 13.322.531,00 € 15.492.217,00 € -14,0% -2.534.208,00 € 18.509,00 € -13791,8% -19,0% 0,1% 3.432.390,00 € 4.006.454,00 € 32 172 ANTONIO ALMEIDA, CORTIÇAS, S.A. 13.299.202,00 € 14.164.679,00 € -6,1% -442.479,00 € -633.969,00 € 30,2% -3,3% -4,5% 2.729.309,00 € 2.702.088,00 € 33 189 INTERFORMA-EQUIPAMENTO DE INTERIORES, S.A. 12.367.680,00 € 17.232.220,00 € -28,2% 2.563,00 € -1.072.047,00 € 100,2% 0,0% -6,2% 1.287.329,00 € 773.168,00 € 34 192 SEDACOR - SOCIEDADE EXPORTADORA DE ARTIGOS DE CORTIÇA, LDA. 12.292.026,00 € 13.459.574,00 € -8,7% 30.815,00 € 29.392,00 € 4,8% 0,3% 0,2% 2.466.351,00 € 2.723.826,00 € 35 194 BÉBÉCAR - UTILIDADES PARA CRIANÇA, S.A. 12.131.710,00 € 13.146.733,00 € -7,7% 252.222,00 € 201.319,00 € 25,3% 2,1% 1,5% 3.314.927,00 € 3.407.570,00 € 36 198 NOVANTAS II - COMERCIO IMOBILIÁRIO, S.A. 12.004.104,00 € 13.336.573,00 € -10,0% 6.039,00 € -3.594.782,00 € 100,2% 0,1% -27,0% 6.802.559,00 € 7.821.370,00 € 37 200 BECIG SOCIEDADE COMERCIAL, S.A. 11.852.317,00 € 9.733.486,00 € 21,8% 724.099,00 € 416.442,00 € 73,9% 6,1% 4,3% 1.805.901,00 € 1.488.244,00 € 38 203 ROGÉRIO LEAL & FILHOS, S.A. 11.769.877,00 € 15.767.802,00 € -25,4% 1.288.941,00 € 2.138.112,00 € -39,7% 11,0% 13,6% 4.792.468,00 € 5.556.935,00 € 39 220 R STAR PETRÓLEOS, LDA. 10.536.638,00 € 15.353.807,00 € -31,4% 8.318,00 € 9.487,00 € -12,3% 0,1% 0,1% 337.849,00 € 343.788,00 € 40 233 ACAIL, GÁS, S.A. 10.041.977,00 € 8.107.775,00 € 23,9% 2.044.346,00 € 1.901.746,00 € 7,5% 20,4% 23,5% 5.321.141,00 € 4.752.358,00 € 41 235 AMÉRICO DE SOUSA & FILHOS, S.A. 10.001.300,00 € 6.270.082,00 € 59,5% 1.071.401,00 € 172.739,00 € 520,2% 10,7% 2,8% 2.444.218,00 € 1.146.013,00 € 42 240 LUIS LEAL & FILHOS, S.A 9.924.202,00 € 10.204.670,00 € -2,7% 2.972.633,00 € 2.636.944,00 € 12,7% 30,0% 25,8% 5.845.435,00 € 5.591.603,00 € 43 244 MANUEL ANTONIO SILVA & FILHOS, LDA. 9.731.861,00 € 10.742.496,00 € -9,4% 21.808,00 € 27.868,00 € -21,7% 0,2% 0,3% 579.041,00 € 590.266,00 € 44 245 TATUAGGI-INDÚSTRIA DE CALÇADO, LDA 9.730.839,00 € 10.643.647,00 € -8,6% 314.961,00 € 245.343,00 € 28,4% 3,2% 2,3% 2.540.723,00 € 2.217.764,00 € 45 256 INDAQUA FEIRA-INDUSTRIA DE AGUAS DE SANTA MARIA DA FEIRA, SA. 9.314.674,00 € 8.498.830,00 € 9,6% 388.450,00 € 341.446,00 € 13,8% 4,2% 4,0% 5.416.547,00 € 4.628.474,00 € 46 257 LERCIO PINTO, LDA. 9.295.876,00 € 10.995.335,00 € -15,5% 71.390,00 € 41.739,00 € 71,0% 0,8% 0,4% 974.603,00 € 927.300,00 € 47 259 FACTORUM PELE - CALÇADOS, LDA. 9.253.362,00 € 9.199.019,00 € 0,6% 90.010,00 € 29.158,00 € 208,7% 1,0% 0,3% 2.060.392,00 € 1.879.465,00 € 48 268 PRESDOURO - PRE-ESFORÇADOS BEIRA DOURO, S.A. 8.958.350,00 € 10.187.575,00 € -12,1% -75.602,00 € -833.305,00 € 90,9% -0,8% -8,2% 3.290.070,00 € 3.422.934,00 € 49 277 NEUCE - INDÚSTRIA DE TINTAS, S.A. 8.751.182,00 € 7.796.089,00 € 12,3% 419.159,00 € 301.425,00 € 39,1% 4,8% 3,9% 2.209.299,00 € 1.862.949,00 € 50 279 DISTRILAMAS - SUPERMERCADOS, LDA 8.713.575,00 € 10.982.376,00 € -20,7% 200.176,00 € 348.128,00 € -42,5% 2,3% 3,2% 1.137.826,00 € 1.500.908,00 € 51 293 ECCO'LET (PORTUGAL) FABRICA DE SAPATOS, LDA. 8.292.953,00 € 23.915.272,00 € -65,3% 263.476,00 € 6.811.949,00 € -96,1% 3,2% 28,5% 9.523.688,00 € 9.120.905,00 € 52 298 SÁ & SOBRINHO, S.A. 8.266.325,00 € 9.143.177,00 € -9,6% 142.595,00 € 843,00 € 16815,2% 1,7% 0,0% 1.104.074,00 € 1.094.819,00 € 53 301 TCC - TÉCNICA E COMPONENTES DE CONSTRUÇÃO, SA 8.212.851,00 € 7.790.715,00 € 5,4% 164.813,00 € 152.618,00 € 8,0% 2,0% 2,0% 1.077.381,00 € 981.459,00 € 54 310 SODICANEDO - SUPERMERCADOS, LDA 7.899.180,00 € 619.302,00 € 1175,5% -38.910,00 € -137.887,00 € 71,8% -0,5% -22,3% 1.135.122,00 € 50.256,00 € 55 313 GESTPATRICIOS-GESTÃO E COMPRA E VENDA DE IMOVEIS, S.A. 7.853.000,00 € 2.436.600,00 € 222,3% -764.209,00 € 107.752,00 € -809,2% -9,7% 4,4% 233.953,00 € -1.322.756,00 € 56 314 PIEDADECORK - INDÚSTRIA DE CORTIÇA, S.A. 7.836.692,00 € 7.899.888,00 € -0,8% 29.124,00 € 21.145,00 € 37,7% 0,4% 0,3% 2.663.133,00 € 2.627.430,00 € 57 317 CORKSRIBAS - INDUSTRIA GRANULADORA DE CORTIÇA, S.A. 7.824.036,00 € 7.297.516,00 € 7,2% 694.029,00 € 56.226,00 € 1134,4% 8,9% 0,8% 1.172.199,00 € 465.189,00 € 58 321 FERNANDO COUTO-CORTIÇAS, S.A. 7.730.936,00 € 9.454.409,00 € -18,2% 84.566,00 € -3.108,00 € 2820,9% 1,1% 0,0% 941.053,00 € 892.491,00 € 59 329 ANTÓNIO CORREIA ALVES & FILHO, S.A. 7.535.408,00 € 6.989.251,00 € 7,8% 36.429,00 € 10.400,00 € 250,3% 0,5% 0,1% 1.786.119,00 € 1.569.179,00 € 60 333 MANUEL ALVES DA SILVA, S.A 7.482.408,00 € 7.762.343,00 € -3,6% 125.212,00 € 143.930,00 € -13,0% 1,7% 1,9% 2.222.181,00 € 2.127.099,00 € 61 338 JORGE PINTO DE SÁ, LDA 7.398.742,00 € 6.459.732,00 € 14,5% 24.476,00 € 20.893,00 € 17,1% 0,3% 0,3% 1.298.126,00 € 1.336.787,00 € 62 345 J.C. RIBEIRO, S.A. 7.311.076,00 € 6.477.658,00 € 12,9% 630.817,00 € -295.971,00 € 313,1% 8,6% -4,6% 2.668.071,00 € 1.602.577,00 € 63 354 AMERICO COELHO RELVAS, SUCRS., S.A. 7.155.567,00 € 9.305.109,00 € -23,1% 137.679,00 € 73.825,00 € 86,5% 1,9% 0,8% 2.528.261,00 € 2.406.667,00 € 64 356 MARTINS DE SÁ & IRMÃO, LDA. 7.130.971,00 € 7.808.844,00 € -8,7% 34.529,00 € 34.423,00 € 0,3% 0,5% 0,4% 471.503,00 € 361.698,00 € 65 374 ABILIO P. CARNEIRO & FILHOS, LDA. 6.802.428,00 € 7.239.008,00 € -6,0% 245.256,00 € 311.698,00 € -21,3% 3,6% 4,3% 1.429.325,00 € 1.254.109,00 € 66 385 STAND TINOCAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEIS, LDA 6.650.976,00 € 7.262.299,00 € -8,4% 123.209,00 € 151.390,00 € -18,6% 1,9% 2,1% 164.092,00 € 426.792,00 € 67 388 CAVEX-TRADE & SOURCING, LDA 6.626.155,00 € 3.656.485,00 € 81,2% 1.159.235,00 € 155.868,00 € 643,7% 17,5% 4,3% 2.293.203,00 € 803.963,00 € 68 392 M. A. SILVA 3 - CORTIÇAS LDA 6.576.494,00 € 8.445.455,00 € -22,1% 45.182,00 € 50.886,00 € -11,2% 0,7% 0,6% 1.113.819,00 € 1.108.617,00 € 69 402 FEIRAUTO II - AUTOMÓVEIS S.A. 6.360.759,00 € 5.416.674,00 € 17,4% 19.139,00 € 21.640,00 € -11,6% 0,3% 0,4% 712.628,00 € 492.950,00 € 70 412 VALDEMAR SA,CORTIÇAS, LDA. 6.216.261,00 € 5.106.257,00 € 21,7% 42.526,00 € 823,00 € 5067,2% 0,7% 0,0% 597.119,00 € 329.281,00 € FONTE: COFACE 12 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT MAIORES DO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA TOP DO CONCELHO 1.º LUGAR FAURÉCIA - ASSENTOS DE AUTOMÓVEL, LDA N.º DE EMPREGADOS: 1674 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 208.590.692 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -5,9% RESULTADO LÍQUIDO 2009: -2.513.901 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): -5,2% VAB: 39.463.939 € POSIÇÃO RANK.: 2 faurecia.com Faurécia ocupa lugar mais alto do pódio Apesar do decréscimo verificado no volume de negócios, a empresa sanjoanense é a maior do concelho 2.º LUGAR EDA - ESTOFAGEM DE ASSENTOS, UNIPESSOAL, LDA N.º DE EMPREGADOS: 142 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 56.744.883 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): 23,4% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 1.802.056 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 223,3% VAB: 5.264.390 € POSIÇÃO RANK.: 24 faurecia.com 3.º LUGAR TRECAR - TECIDOS E REVESTIMENTOS, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 536 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 49.295.111 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -0,5% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 996.351 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): 171,1% VAB: 10.521.916 € POSIÇÃO RANK.: 36 trecar.pt 5.º LUGAR FREITAS & SILVA, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 144 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 36.421.882 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -21,6% RESULTADO LÍQUIDO 2009: 2.071.618 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): -6,8% VAB: 8.056.758 € POSIÇÃO RANK.: 55 fersil.com Na vice-liderança do ranking geral das 1000 maiores empresas do distrito de Aveiro, a Faurécia – Assentos de Automóvel, Lda ocupa o primeiro lugar no concelho de São João da Madeira. Com 1674 funcionários, a empresa registou, em 2009, um volume de negócios de cerca de 208,6 milhões de euros, contudo menos 5,9 por cento do que em 2008, ano em que facturaram 221,7 milhões de euros. No que se refere aos resultados líquidos, a empresa sanjoanense obteve, em 2009, um prejuízo de aproximadamente 2,5 milhões de euros, indicador que, no ano anterior, já havia sido de 2,4 milhões de euros, o que revela um agravamento de 5,2 por cento. I Metodologia Com base na listagem das 1000 maiores empresas do distrito de Ílhavo, publicada em Dezembro de 2010, divulgamos, hoje, a listagem das 70 empresas do concelho de S. João da Madeira,ordenadas por volume de negócios alcançados no exercício de 2009 (pag. 13). Nesta página, publicamos, ainda, uma tabela da rentabilidade das vendas, obtidas no exercício em análise, pelas 10 melhores empresas com base neste indicador no concelho. Refira-se que esta listagem resulta da aplicação de uma rigorosa metodologia de recolha e análise de dados por parte da Coface Serviços Portugal. A empresa cresce no VAB (Valor Acrescentado Bruto), já que dos 36,7 milhões de euros registados em 2008, obteve, no ano passado, 39,5 milhões de euros. Líder mundial A Faurecia é um dos líderes mun- temas de exterior e sistemas de escape. Com aproximadamente 58 mil empregados em 29 países (190 locais de produção e 28 centros I&D), a Faurecia “conhece em pormenor osdesafiosquesecolocamaosconstrutores automóveis”. Isto porque “está focada em criar e fornecer aos A FAURECIA É UM DOS LÍDERES MUNDIAIS NO FORNECIMENTO DE COMPONENTES E SOLUÇÕES DE ENGENHARIA AUTOMÓVEL, ESPECIALIZADA EM QUATRO GAMAS DE PRODUTOS diais no fornecimento de componentes e soluções de engenharia automóvel, especializada em quatro principais gamas de produtos: assentos, sistemas de interior, sis- seus clientes produtos inovadores, serviços e soluções técnicas que tragam qualidade, valor acrescentado e que lhes viabilize uma vantagem competitiva”.l Percentagens comparativas 2009/2008 -5,9% -5,2% 7,6% -1,2% Volume de negócios Resultado Líquido VAB 4.º LUGAR FAURECIA emprega cerca de 58 mil pessoas em 29 países GESTAMP AVEIRO - INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS, S.A. N.º DE EMPREGADOS: 354 VOLUME DE NEGÓCIOS 2009: 54.584.906 € CRESCIMENTO VOL. NEG. 2009 (%): -11,6% RESULTADO LÍQUIDO 2009: -7.714.078 € CRESCIMENTO RES. LIQ. 2009 (%): -201,8% VAB: 10.384.667 € POSIÇÃO RANK.: 26 gestampaveiro.pt Rentabilidade das Vendas Top 10 da rentabilidade das vendas das empresas do concelho Rank Rent. Rank Geral 1 632 2 3 NOME RENT. VENDAS 2009 (%) RENT. VENDAS 2008 (%) CENTRODIAL - CENTRO DE HEMODIALISE, S.A 31,9% 29,8% 334 CAIMA, TRANSPORTES, S.A. 31,3% 35,0% 506 TAVARES & IRMÃO, S.A. 21,4% 17,9% 4 491 CHARLINE TRANSPORTES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. 10,9% 2,3% 5 643 CENTRO MEDICO DA PRAÇA, LDA. 10,4% 8,7% 6 302 MOLAFLEX - COLCHÕES, S.A. 10,4% 9,0% 7 867 CARTONEX - ARTIGOS ESCOLARES E DE ESCRITORIO, LDA. 9,6% 9,7% 8 406 ELECTROSANJO-ILUMINAÇÃO E MATERIAL ELECTRICO, SA 9,6% 6,4% 9 79 FLEXIPOL - ESPUMAS SINTÉTICAS, S.A. 8,3% 0,9% 10 729 DISSOLTIN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE DISSOLUÇÕES COLAS E TINTAS LDA 7,7% 1,3% 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 13 MAIORES DO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA Rank Conc. Rank Geral NOME VOLNEG_2009 VOLNEG_2008 CRESC_VOLNEG_ 2009(%) RESLIQ_2009 RESLIQ_2008 CRESC RESLIG_2009(%) RENT_VENDAS 2009(%) RENT_VENDAS 2008(%) VAB_2009 VAB_2008 1 2 FAURÉCIA - ASSENTOS DE AUTOMÓVEL, LDA 208.590.692,00 € 221.659.265,00 € -5,9% -2.513.901,00 € -2.389.823,00 € -5,2% -1,2% -1,1% 39.463.939,00 € 2 24 EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS,UNIPESSOAL, LDA 56.744.883,00 € 45.992.451,00 € 23,4% 1.802.056,00 € -1.461.395,00 € 223,3% 3,2% -3,2% 5.264.390,00 € 789.940,00 € 3 26 GESTAMP AVEIRO - INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS, S.A. 54.584.906,00 € 61.743.806,00 € -11,6% -7.714.078,00 € 7.576.184,00 € -201,8% -14,1% 12,3% 10.384.667,00 € 13.441.394,00 € 4 36 TRECAR - TECIDOS E REVESTIMENTOS, S.A. 49.295.111,00 € 49.555.775,00 € -0,5% 996.351,00 € 367.475,00 € 171,1% 2,0% 0,7% 10.521.916,00 € 9.294.275,00 € 5 55 FREITAS & SILVA, S.A. 36.421.882,00 € 46.440.098,00 € -21,6% 2.071.618,00 € 2.221.828,00 € -6,8% 5,7% 4,8% 8.056.758,00 € 9.720.658,00 € 6 66 SASAL - ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS, S.A. 31.116.790,00 € 31.482.583,00 € -1,2% -149.983,00 € -1.831.736,00 € 91,8% -0,5% -5,8% 6.589.043,00 € 4.798.403,00 € 7 79 FLEXIPOL - ESPUMAS SINTÉTICAS, S.A. 27.523.744,00 € 28.261.872,00 € -2,6% 2.278.784,00 € 263.831,00 € 763,7% 8,3% 0,9% 7.126.503,00 € 4.664.554,00 € 3.506.680,00 € 36.684.366,00 € 8 85 ECOFILMES-IMPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE FILMES, S.A. 26.144.212,00 € 26.294.018,00 € -0,6% 1.453.048,00 € 882.824,00 € 64,6% 5,6% 3,4% 3.256.395,00 € 9 140 OLMAR - ARTIGOS DE PAPELARIA LDA 15.691.295,00 € ------------------- ------- 255.027,00 € --------------- ------- 1,6% ------- 2.008.642,00 € ---------------- 10 186 PELEUS-INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A. 12.523.297,00 € 15.962.659,00 € -21,5% 16.290,00 € 61.548,00 € -73,5% 0,1% 0,4% 2.943.903,00 € 3.527.656,00 € 11 201 IBOTEC-INDÚSTRIA DE TUBAGENS, S.A. 11.801.355,00 € 16.979.354,00 € -30,5% 403.268,00 € 179.870,00 € 124,2% 3,4% 1,1% 1.727.317,00 € 2.199.027,00 € 12 234 DIAS VERDES-RECOLHA, LOCAÇÃO, EXPLORAÇÃO,SANEAMENTO LIMPEZA, LDA. 10.014.114,00 € 11.081.953,00 € -9,6% 63.339,00 € 60.155,00 € 5,3% 0,6% 0,5% 2.495.903,00 € 2.609.103,00 € 13 237 FLAMA-FÁBRICA DE LOUÇAS E ELECTRODOMÉSTICOS, S.A. 9.973.257,00 € 9.345.398,00 € 6,7% 112.807,00 € 41.512,00 € 171,7% 1,1% 0,4% 2.329.341,00 € 2.250.078,00 € 14 276 CORT-GIN - INDUSTRIA DE CORTES E SAPATOS DE GINASTICA, S.A. 8.758.399,00 € 7.570.720,00 € 15,7% 25.400,00 € 69.408,00 € -63,4% 0,3% 0,9% 1.008.981,00 € 1.215.962,00 € 15 294 COPO TÊXTIL PORTUGAL, S.A. 8.282.824,00 € 8.297.853,00 € -0,2% -113.933,00 € 42.802,00 € -366,2% -1,4% 0,5% 1.735.660,00 € 1.767.966,00 € 16 302 MOLAFLEX - COLCHÕES, S.A. 8.188.380,00 € 8.198.079,00 € -0,1% 850.352,00 € 735.694,00 € 15,6% 10,4% 9,0% 3.430.379,00 € 3.240.466,00 € 17 315 ALUMÍNIOS DE CESAR, S.A. 7.831.896,00 € 8.203.450,00 € -4,5% 4.496,00 € 13.736,00 € -67,3% 0,1% 0,2% 2.323.983,00 € 2.452.224,00 € 18 334 CAIMA, TRANSPORTES, S.A. 7.477.388,00 € 7.588.068,00 € -1,5% 2.339.752,00 € 2.657.497,00 € -12,0% 31,3% 35,0% 3.006.015,00 € 3.390.481,00 € 19 335 FLEXITEX - FABRICA DE TECIDOS, S.A. 7.476.961,00 € 7.869.889,00 € -5,0% 10.393,00 € 34.676,00 € -70,0% 0,1% 0,4% 2.210.654,00 € 2.602.927,00 € 20 348 ZARCO - FÁBRICA DE CALÇADO, LDA. 7.244.358,00 € 6.877.334,00 € 5,3% 350.307,00 € 468.832,00 € -25,3% 4,8% 6,8% 1.680.976,00 € 1.663.376,00 € 21 364 PETRO ZONA - COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS, LDA. 7.047.681,00 € 9.038.901,00 € -22,0% 34.797,00 € -202.407,00 € 117,2% 0,5% -2,2% 533.161,00 € 463.238,00 € 22 367 CARTONAGEM TRINDADE, S.A. 7.015.501,00 € 7.296.188,00 € -3,8% 389.334,00 € 383.829,00 € 1,4% 5,5% 5,3% 2.388.983,00 € 2.784.842,00 € 23 369 ALMEIDA & IRMÃO - COMERCIO DE AUTOMOVEIS, S.A. 6.920.802,00 € 7.883.570,00 € -12,2% 1.595,00 € -161.453,00 € 101,0% 0,0% -2,0% 988.882,00 € 1.083.165,00 € 24 382 TECMACAL - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, S.A. 6.690.328,00 € 6.786.641,00 € -1,4% 282.870,00 € 279.596,00 € 1,2% 4,2% 4,1% 1.694.852,00 € 1.910.473,00 € 25 406 ELECTROSANJO-ILUMINAÇÃO E MATERIAL ELECTRICO, SA 6.261.343,00 € 5.461.155,00 € 14,7% 598.116,00 € 351.515,00 € 70,2% 9,6% 6,4% 1.565.699,00 € 1.298.800,00 € 26 419 FEPSA FELTROS PORTUGUESES, S.A 6.047.117,00 € 6.037.786,00 € 0,2% 8.027,00 € 10.963,00 € -26,8% 0,1% 0,2% 2.364.435,00 € 2.135.807,00 € 27 424 A. TAVARES & MARTINS, LDA. 5.978.295,00 € 5.359.508,00 € 11,5% 169.504,00 € 94.257,00 € 79,8% 2,8% 1,8% 771.533,00 € 599.871,00 € 28 437 ARTLABEL INDUSTRY, S.A. 5.855.472,00 € 3.541.778,00 € 65,3% -2.909.129,00 € -182.470,00 € -1494,3% -49,7% -5,2% 1.827.613,00 € 1.359.602,00 € 29 438 SONECOL - INDUSTRIA METALURGICA DE UTILIDADES DOMESTICAS, S.A 5.835.965,00 € 5.134.799,00 € 13,7% 118.050,00 € 10.005,00 € 1079,9% 2,0% 0,2% 1.633.877,00 € 1.468.237,00 € 30 443 ANTONIO MELO MARTINS, LDA. 5.792.857,00 € 6.768.416,00 € -14,4% 21.093,00 € 26.173,00 € -19,4% 0,4% 0,4% 891.427,00 € 1.015.203,00 € 31 459 SINFLEX - INDUSTRIA DE MOLAS TECNICAS, LDA. 5.642.877,00 € 5.065.069,00 € 11,4% 398.346,00 € 250.795,00 € 58,8% 7,1% 5,0% 2.652.027,00 € 2.305.230,00 € 32 477 CIPADE - INDUSTRIA E INVESTIGAÇÃO DE PRODUTOS ADESIVOS, S.A. 5.436.092,00 € 5.685.514,00 € -4,4% 1.154,00 € -124.340,00 € 100,9% 0,0% -2,2% 1.707.336,00 € 1.680.236,00 € 33 484 SIACO - SOC.INDUSTRIAL E COMERCIAL DE ARTIGOS PARA CALÇADO, S.A. 5.361.207,00 € 5.671.552,00 € -5,5% 133.471,00 € 192.073,00 € -30,5% 2,5% 3,4% 2.612.801,00 € 2.760.295,00 € 34 489 NETOS - FÁBRICA DE CALÇADO, S.A. 5.280.264,00 € 5.076.895,00 € 4,0% 189.525,00 € 319.486,00 € -40,7% 3,6% 6,3% 1.867.346,00 € 1.956.788,00 € 35 490 BRASIPEL-IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA. 5.276.211,00 € 8.727.372,00 € -39,5% 2.182,00 € 20.651,00 € -89,4% 0,0% 0,2% 1.303.211,00 € 815.096,00 € 36 491 CHARLINE TRANSPORTES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. 5.268.051,00 € 5.517.917,00 € -4,5% 571.718,00 € 127.084,00 € 349,9% 10,9% 2,3% 2.262.950,00 € 2.001.896,00 € 37 506 TAVARES & IRMÃO, S.A. 5.144.654,00 € 4.886.845,00 € 5,3% 1.101.374,00 € 876.035,00 € 25,7% 21,4% 17,9% 2.774.199,00 € 2.653.955,00 € 38 513 LORCOL-INDUSTRIA DE COLAS E PRODUTOS QUIMICOS, LDA. 5.076.242,00 € 5.592.505,00 € -9,2% 174.170,00 € 105.101,00 € 65,7% 3,4% 1,9% 1.544.719,00 € 1.400.680,00 € 39 522 VIEIRA ARAUJO, SA 5.019.484,00 € 4.825.294,00 € 4,0% 218.274,00 € 148.243,00 € 47,2% 4,3% 3,1% 1.767.015,00 € 1.441.874,00 € 40 588 PETASIL - COMÉRCIO DE CALÇADO, LDA. 4.421.950,00 € 4.044.405,00 € 9,3% 62.196,00 € 103.075,00 € -39,7% 1,4% 2,5% 482.998,00 € 467.185,00 € 41 592 LIMA FERREIRA, LDA. 4.394.028,00 € 6.306.112,00 € -30,3% -122.326,00 € 796,00 € -15467,6% -2,8% 0,0% 943.103,00 € 1.063.571,00 € 42 598 A. HENRIQUES & CIA, S.A. 4.353.862,00 € 5.873.103,00 € -25,9% -113.077,00 € -785.019,00 € 85,6% -2,6% -13,4% 1.895.488,00 € 2.372.989,00 € 43 619 GREENDAYS - VALORIZAÇÃO DOS RESÍDUOS, PROTECÇÃO DO AMBIENTE S.A. 4.244.851,00 € 3.386.390,00 € 25,4% 93.280,00 € 82.955,00 € 12,4% 2,2% 2,4% 1.794.180,00 € 1.404.358,00 € 44 626 COMFORSYST, S.A 4.198.883,00 € 4.203.390,00 € -0,1% 15.034,00 € 62.240,00 € -75,8% 0,4% 1,5% 1.388.521,00 € 1.488.227,00 € 45 630 FITS - ALL ORTHOPEADICS, CALÇADO ESPECIAL, LDA. 4.135.066,00 € 4.251.632,00 € -2,7% 40.866,00 € 208.418,00 € -80,4% 1,0% 4,9% 1.925.271,00 € 1.922.455,00 € 46 632 CENTRODIAL - CENTRO DE HEMODIALISE, S.A 4.131.657,00 € 3.692.796,00 € 11,9% 1.317.422,00 € 1.101.083,00 € 19,6% 31,9% 29,8% 2.102.975,00 € 2.036.203,00 € 47 643 CENTRO MEDICO DA PRAÇA, LDA. 4.071.055,00 € 3.851.109,00 € 5,7% 424.198,00 € 335.574,00 € 26,4% 10,4% 8,7% 1.509.410,00 € 1.458.811,00 € 48 660 FERNANDO, LIMA & CA LDA 3.918.721,00 € 3.536.955,00 € 10,8% 127.537,00 € 9.175,00 € 1290,0% 3,3% 0,3% 457.758,00 € 345.204,00 € 49 674 PETROSANJO - COMERCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA. 3.847.598,00 € 4.564.004,00 € -15,7% 9.653,00 € 11.033,00 € -12,5% 0,3% 0,2% 55.406,00 € 51.105,00 € 50 682 FEEDWATER-TUBOS S.A. 3.792.865,00 € ---------------- ------ 68.884,00 € ------------ ------- 1,8% ----- 400.105,00 € ------------- 51 699 COSTA & DIAS, LDA. 3.704.181,00 € 3.480.255,00 € 6,4% 201.306,00 € -355.572,00 € 156,6% 5,4% -10,2% 1.890.482,00 € 1.397.485,00 € 52 700 HUMBERPEÇAS - COMÉRCIO DE ACESSÓRIOS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. 3.703.780,00 € 3.262.144,00 € 13,5% 41.674,00 € 23.454,00 € 77,7% 1,1% 0,7% 537.718,00 € 439.728,00 € 53 713 MANUEL PINHO DA SILVA, LDA 3.628.789,00 € 3.772.589,00 € -3,8% 24.784,00 € 49.418,00 € -49,8% 0,7% 1,3% 289.696,00 € 210.338,00 € 54 714 ALUMINIOS MANUEL G. VIEIRA & FILHOS, LDA. 3.626.934,00 € 3.367.905,00 € 7,7% 16.969,00 € 17.126,00 € -0,9% 0,5% 0,5% 1.064.732,00 € 979.842,00 € 55 715 CORTADORIA NACIONAL DE PÊLO S.A. 3.624.485,00 € 3.937.255,00 € -7,9% 154.917,00 € 1.170,00 € 13140,8% 4,3% 0,0% 1.105.193,00 € 899.304,00 € 56 716 GOMES & FILHO, LDA 3.623.660,00 € 4.016.976,00 € -9,8% 41.483,00 € 29.193,00 € 42,1% 1,1% 0,7% 779.153,00 € 891.797,00 € 57 724 MÁRIO VALENTE LIMA, LDA. 3.597.251,00 € 3.868.077,00 € -7,0% 163.057,00 € 171.734,00 € -5,1% 4,5% 4,4% 811.482,00 € 788.488,00 € 58 725 IDEPA - INDÚSTRIA DE PASSAMANARIAS, LDA. 3.596.892,00 € 3.885.052,00 € -7,4% 11.513,00 € -265.229,00 € 104,3% 0,3% -6,8% 1.835.156,00 € 1.731.118,00 € 59 729 DISSOLTIN - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE DISSOLUÇÕES COLAS E TINTAS LDA 3.563.188,00 € 3.348.071,00 € 6,4% 273.369,00 € 44.641,00 € 512,4% 7,7% 1,3% 1.323.039,00 € 1.097.597,00 € 60 771 FABRICA CALÇADO MEIGO,S.A. 3.377.745,00 € 3.303.353,00 € 2,3% 53.234,00 € 22.751,00 € 134,0% 1,6% 0,7% 1.065.561,00 € 982.178,00 € 61 783 ARMANDO SILVA, S.A. 3.337.374,00 € 3.846.725,00 € -13,2% 36.405,00 € 166.051,00 € -78,1% 1,1% 4,3% 1.231.284,00 € 1.472.946,00 € 62 795 SILVA, SANTOS & SILVA, LDA. 3.284.453,00 € 2.730.167,00 € 20,3% 90.642,00 € 46.532,00 € 94,8% 2,8% 1,7% 457.859,00 € 371.832,00 € 63 798 A. CASTRO & FILHOS, LDA. 3.268.483,00 € 3.107.432,00 € 5,2% 79.361,00 € 73.424,00 € 8,1% 2,4% 2,4% 469.550,00 € 471.670,00 € 64 804 VIDAL DA COSTA FIGUEIREDO & CIA.,LDA. 3.248.088,00 € 4.260.549,00 € -23,8% 15.642,00 € 3.550,00 € 340,6% 0,5% 0,1% 1.155.907,00 € 1.389.859,00 € 65 855 MINIBEL INTERNACIONAL - INDUSTRIA DE CALÇADO, LDA. 3.090.407,00 € 3.315.098,00 € -6,8% 79.560,00 € -1.165,00 € 6929,2% 2,6% 0,0% 814.447,00 € 992.787,00 € 66 867 CARTONEX - ARTIGOS ESCOLARES E DE ESCRITORIO, LDA. 3.038.504,00 € 2.880.559,00 € 5,5% 290.476,00 € 279.980,00 € 3,7% 9,6% 9,7% 1.219.764,00 € 1.141.309,00 € 67 896 OCTAVIO DE ALMEIDA & FILHOS COMERCIO DE COMBUSTIVEIS, LDA. 2.969.327,00 € 3.706.819,00 € -19,9% -119.494,00 € 898,00 € -13406,7% -4,0% 0,0% 19.230,00 € 112.620,00 € 68 907 ALFA - CALÇADOS, LDA. 2.923.375,00 € 2.434.684,00 € 20,1% 4.113,00 € 2.614,00 € 57,3% 0,1% 0,1% 624.793,00 € 596.958,00 € 69 922 VISE, LDA 2.869.442,00 € 2.067.181,00 € 38,8% 12.444,00 € 4.803,00 € 159,1% 0,4% 0,2% 672.494,00 € 616.661,00 € 70 947 PRISMEIRA - QUADROS E SISTEMAS E SERVIÇOS LDA 2.753.547,00 € 2.869.928,00 € -4,1% 195.175,00 € 130.970,00 € 49,0% 7,1% 4,6% 610.767,00 € 629.528,00 € FONTE: COFACE 14 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT ESPAÇO UATEC Química de Portas Abertas I No passado dia 6 de Abril, o Departamento de Química abriu as suas portas ao tecido empresarial, apresentando as suas unidades de investigação, serviços e laboratórios a 35 empresas de diferentes sectores de actividade, com interesse na Química. Esta acção encontra-se inserida na iniciativa UATEC@Química, que contempla ainda a realização do Dia Aberto da Propriedade Intelectual, Dia Aberto da Inovação e Dia Aberto do Empreendedorismo.l Iniciativa “Química do Amor” I Realiza-se, no próximo dia 27 de Abril, na Escola Secundária Mário Sacramento, a iniciativa “Química do Amor”. Trata-se de um “café de ciên- cia” em torno do papel da química no amor romântico, que inclui uma apresentação das moléculas envolvidas nas diferentes fases do amor e termina com uma discussão participada sobre química, ciência e vida. Este evento enquadrase na celebração do Ano Internacional da Química ao nível das comunidades locais.l Em busca de materiais plásticos mais verdes@UA O DQUA tem também vindo a desenvolver, nos últimos anos, materiais de origem renovável bastante promissores Armando J. D. Silvestre Carmen S. R. Freire Carlos Pascoal Neto I A procura de um modelo de desenvolvimento sócio-económico sustentável e baseado em fontes renováveis está cada vez mais na ordem do dia; motivada sobretudo pelaescaladadospreçosdopetróleo epelosproblemasambientaisassociados ao seu consumo massivo. Embora as atenções tenham estadoparticularmentefocadasna produção de biocombustíveis e energia eléctrica, é igualmente importante desenvolver alternativas de origem renovável que permitam substituir muitos dos materiais plásticos, que utilizamos no nosso dia-a-dia, por outros, de origem renovável e biodegradáveis. Actualmente, empresas como a Cargill Dow ou a Novamont, entre muitas outras, têm já no mercado materiais inovadores desta natureza, produzidos a partir de recursos renováveis, e, predominantemente, de origem vegetal. Nesta senda, o DQUA tem também vindo a desenvolver, nos últimos anos, materiais de origem renovávelbastantepromissores.Estes têm sido desenvolvidos utilizando, nesta fase, essencialmente resíduos e subprodutos de indústrias agro-florestais (como por exemplo as indústrias papeleiras e corticeiras), gerando-se valor acrescentado, sem interferir com o core business destes sectores. Destaca-se por exemplo, um processo patenteado pela UA, de conversão de resíduos da indústria corticeira (e outros resíduos da DQUA é referência nacional I O Departamento de Química da Universidade de Aveiro é, actualmente, uma referência a nível nacional e europeu, sendo o Departamento de Química com maior produção científica por docente em Portugal, apresentando uma publicação científica média semelhante aos valores de referência europeus. Esta actividade de investigação está enquadrada em dois Laboratórios Associados (CICECO e CESAM) e uma Unidade de Investigação (QOPNA).l Carta aberta CAROS EMPRESÁRIOS, O Departamento de Química da Universidade de Aveiro (DQUA) I MANUEL A. forma, ao nível do 1.o e 2.o ciclo (Li- COIMBRA cenciatura e Mestrado), especia- I Professor listas em Química, Engenharia Responsável Química, Bioquímica e Biotec- pelos Estágios em Ambiente nologia. A sua formação científi- Empresarial do DQUA ca e técnica não é dirigida para nenhum emprego em especial, mas para um vasto conjunto de competências que lhes permitam contribuir para a produção de valor quando integrados no mercado de trabalho. Diz-nos a experiência que nem sempre o recém-formado tem facilidade em enquadrar as suas competências nas actividades profissionais que delas necessitam. Por isso, no presente ano lectivo, o DQUA iniciou um processo de cooperação ao nível do Estágio em Ambiente Empresarial com 16 empresas que acolhem 20 alunos finalistas de mestrado. São empresas da área alimentar, da indústria química, farmacêuticas, de pasta de papel, de análises químicas e clínicas, de bioquímica e de biotecnologia. Sendo o aluno acompanhado por um supervisor na empresa e por outro no DQUA, a realização de um Estágio em Ambiente Empresarial é uma excelente oportunidade para que os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao longo da sua formação académica possam ser postos em prática e tornados úteis à sociedade. O DQUA INICIOU UM PROCESSO DE COOPERAÇÃO AO NÍVEL DO ESTÁGIO EM AMBIENTE EMPRESARIAL COM 16 EMPRESAS QUE ACOLHEM 20 ALUNOS FINALISTAS DE MESTRADO indústria agro-alimentar) num intermediário líquido (designado por poliol) que pode posteriormente ser utilizado na produção das bem conhecidas espumas de poliuretano. Outra abordagem, de natureza biotecnológica, envolve o uso de alguns resíduos agro-industriais como fonte de nutrientes em meios de cultura para determinados microrganismos benignos que produzem uma forma extremamente pura de celulose, conhecida por celulose microbiana. Este material tem características únicas que estão a ser exploradas em áreas tão diversas como na área médica, nomeadamente na produção de pen- sosparatratamentodequeimados, em membranas para sistemas áudio de alta-fidelidade e em sistemas de electrónica transparente. Quando a celulose microbiana é adequadamente misturada com materiais como o quitosano, que pode ser obtido em grande quantidadeapartirdascascasdecrustáceos, um resíduo da actividade pesqueira,épossívelobterformulações usadas na produção de filmes transparentes, de elevada qualidade, com potencial aplicação em electrónica transparente, ou ainda como aditivo para produção de papéis de impressão de alta qualidade. Está ainda em desenvolvimento a utilização deste material em pen- sos para a libertação controlada de fármacos, uma aplicação com elevado potencial na área biomédica. Mas, para que estes desenvolvimentos cheguem ao consumidor final é fundamental uma colaboraçãoestreitacomomundoempresarial. Neste sentido, foi criada a IDPoR, “Investigação e Desenvolvimento em Polímeros de Fontes Renováveis”, uma Plataforma de cooperaçãoUniversidade–Empresas.Estaplataformatempermitido, através da colaboração estreita entre empresas e a UA, que alguns destes novos materiais de fontes renováveis desenvolvidas na UA possam mais facilmente chegar à fase de exploração industrial.l Os Estágios em Ambiente Empresarial do DQUA prolongam-se por um ano lectivo, de Setembro a Maio. É um tempo suficientemente longo que poderá permitir a elaboração de um plano de trabalhos que leve ao desenvolvimento de um produto, à optimização de um processoouàimplementaçãonaempresadalegislaçãoemvigor.Para além destas, muitas outras actividades de produção e/ou aplicação de conhecimento podem ser proporcionadas numa colaboração Universidade-Empresa. A avaliação intercalar recentemente efectuada pelo DQUA e pelas empresas que têm acolhido os alunos estagiários mostra que há, na generalidade, uma satisfação mútua entre os alunos e as empresas. Este facto é, para o DQUA, motivo de satisfação e de motivação para que, no próximo ano, o número de alunos a optar pelo Estágio em Ambiente Empresarial possa ser maior. Por isso, lançamos a todos os empresários o desafio de acolherem um aluno estagiário a partir de Setembro. Para tal, basta mandar um e-mail para [email protected] até ao fim do mês de Abril manifestando o interesse na participação no programa de estágios do DQUA e mostrando disponibilidade para, em conjunto, elaborar um programa de trabalhos que seja benéfico para a empresa, para o aluno e para a Universidade de Aveiro. Contamos com a vossa colaboração. Página da responsabilidade da UATEC | tef.: 234 370 887 | fax: 234 370 089 | e-mail: [email protected] | www.ua.pt/uatec 26 DE ABRIL DE 2011 TERÇA-FEIRA WWW.DIARIOAVEIRO.PT 15 ESPAÇO INOVARIA Missão Empresarial ao Brasil I A Inova-Ria está a organizar uma missão empresarial à Interdidática, em São Paulo, no Brasil, que decorre de 10 a 12 de Maio com o apoio do QREN. Este é dos mais importantes eventos de Tecnologia Educacional na América do Sul e inclui o Fórum Internacional de Tecnologia Educacional e a Conferência dos Municípios Paulistas - Políticas Educacionais para Inclusão Digital.l Encontro Estação do Conhecimento I Decorrerá a 29 de Abril, às 19 horas, no complexo do Crasto da UA, o 2.o Encontro da Estação do Conhecimento Empreendedor com Ângelo Correia e cujo tema será: "Que Segurança iremos ter no Mediterrâneo". Esta iniciativa baseia-se no conceito de permeabilidade empresa-universidade-empresa e pretende criar uma rede de antigos alunos da UA e de empreendedores da INOVA-RIA que possibilite uma troca de experiências e de conhecimentos.l 16 empresas apoiadas pelo Projecto Queria Qualificação de uma Rede de Inovação é necessária para que a "rede" seja apreciada pelos parâmetros nacionais e internacionais entre empresas Uma Rede de Inovação não é apenas um conjunto de empresas com competências tecnológicas que interagememconjuntoparaalcançar clientes estratégicos que lhes permitam um desenvolvimento sustentável. Para ser uma rede de Inovaçãoénecessárioquesejademonstrada e comprovada a qualificação de cada um dos "nós" da Rede pois será assim que a Rede poderá ser apreciadaeconsideradasegundoos parâmetros nacionais e internacionais habituais entre empresas. A Inova-Ria subscreve e apoia a qualificação dos seus associados coordenando e gerindo o Projecto "QUERIA - Qualificação das Empresas Inova-Ria", que apoia financeiramente a certificação de 16 empresasnasnormasdequalidade,segurança de informação e prestação de serviços. Adicionalmente neste projecto são ainda apoiados o reforçodascompetênciasemComercialização e Marketing das empresas. Este projecto decorre no âmbito do Sistema de Incentivos Qualificação PME - Projectos Conjuntos, co-financiado pelo Mais Centro I ProgramaOperacionalRegionaldo Centro, pelo QREN e pelo FEDER, representando um investimento total de 1,39 Milhões de Euros, para um período de 3 anos. O Projecto QuERIA tem como objectivo principal o desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção num conjunto de 16 PMEs: Criativa; Dreamlab; Exatronic; Globaltronic; Maisis; Metatheke; Ponto.C; Present Technologies; Telbit; Ubiwhere; Versão Integral; Withus; XLM; IZone - Interactive Media, IZone - Knowledge Systems e Exporlux, contemplando os seguintes trabalhos: certificações ISO 9001: 2008; ISO/IEC 20000;ISO/IEC27001;NP4427:2004; NP 4457: 2007; Auditorias de marketing; Planos de marketing; Criaçãoedesenvolvimentodemarcase insígnias próprias, e, criação e publicação de catálogos electrónicos. O referencial normativo ISO/ IEC 20000 - Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação, define os requisitos para as organizações prestarem serviços de qualidade aceitávelaosseusclienteseestáperfeitamente alinhada com a abordagemàgestãoporprocessosdefinida pela IT Infrastructure Library (ITIL) do Office for Government Commerce (Reino Unido). Três empresas da Inova-Ria já possuem esta certificação pertencendo ao grupo restrito das 5 empresas nacionais com esta norma. PUB António Teixeira AcertificaçãoISO27001demonstra que as empresas possuem um sistema de gestão da protecção da informação com mecanismos de protecção adequados às suas necessidades e realidade, verificados por uma entidade externa. Seis empresasdaRededaInova-Riaestãoaimplementar esta norma quando no início deste ano apenas 10 empresas nacionais se encontravam certificadas na ISO 27001. A norma NP 4457:2007, tem por objectivo definir os requisitos de um sistema eficaz de Gestão da Investigação,DesenvolvimentoeInovação (IDI), permitindo que as empresas que o adoptem definam uma política de inovação que contribua para o aumento da sua competitividade. O Projecto Queria, que terminará em 31 de Março de 2012, possui já actualmente um conjunto de resultados importantes, nomeadamente66%dostrabalhosnaárea de Comercialização e Marketing e 50%dasCertificaçõesprevistas,nas quaisseincluemasprimeirascertificações a nível nacional da norma ISO 20000 e ISSO 27001. AInova-Riacontribuiassimpara a qualificação das empresas da Rede de Inovação.l * Director Executivo da Inova-Ria A Tecnologia pela Qualidade de Vida nas Cidades DEPOIS de conhecermos a casa, nos movimentarmos nos seus espaços, é agora momento I PEDRO para sair das suas portas e usu- ROSEIRO fruir do espaço das nossas “Ci- I Presidente da dades”. São Cidades, Vilas ou Direcção da mesmo pequenas aldeias onde Inova-Ria já não vivemos sem o contributo diário das Tecnologias de Informação, Comunicação e da Electrónica (TICE). Elas estão espalhadas – fazem parte de uma teia que cruza muitos patamares da nossa vida, desde os mais simples em que nem nos apercebemos da sua existência, até à cada vez maior profusão de dispositivos com que lidamos todos os dias: estão na Energia, nas Comunicações de Voz, na Iluminação, na Mobilidade, na Saúde, nos Serviços Públicos, nos Serviços Financeiros, na Indústria, no Comércio,naAgricultura,noMar…HojedificilmenteconcebemosumMundoondenãopossamosmandarumamensagem,veracaradosnossos amigos, aceder à informação dispersa pela Internet ou até ser alertados se existem riscos para a saúde a qualquer instante e em qualquer lugar. Muitos de nós não têm consciência da profunda alteração aos Estilos de Vida que gerámos com a progressiva invasão das TICE. Mas, como em tudo, não há apenas o lado bom. O Mundo em que vivemos tornou-se cada vez exigente em termos de recursos e durante muito tempo nunca se preocupou verdadeiramente com a saúde do Ambiente. Quioto e Copenhaga foram dois momentos nas últimas décadas onde o Ambiente e o Clima tiveram palco. Mas, sinceramente, além de alimentar um novo negócio especulativo (o do CO2), o que daí resultou? De facto, as energias renováveis, a mobilidade eléctrica e um sem número de novas formas de estar surgem quase só empurradas por uma crise energética, pela escassez de petróleo barato e por uma desmedida especulação das matérias-primas. Ignorámos os impactos do rápido crescimento dos países BRIC e das consequências que esse iria ter nos stocks energéticos, nas necessidades de alimentação e, também, na poluição. AINOVA-RIA,frutodemuitasinteracçõesdecontexto,procuracada vez mais pensar em contribuir para uma vida melhor mas também maissustentável.ProcuramosqueTecnologiasejasobretudosinónimo de Qualidade de Vida. Olhamos com muita atenção para os desafios da Estratégia Europa 2020 (Crescimento Inteligente, Crescimento Sustentável, Crescimento Inclusivo). Estamos no Parque da Sustentabilidade emAveiro,emProjectosdeInovaçãoSocial,noAveiroEmpreendedore, cada vez mais, preocupados com a Qualificação e Reconversão de RecursosHumanos.Mas,nomeiodisto,procuramossempreverpelos prismas da Sustentabilidade e da Responsabilidade Social: são desafios e são excelentes oportunidades para desenvolver os nossos negócios. Uma vez mais associámo-nos à organização da Semana da Responsabilidade Social que, este ano, vai precisamente focar-se nos Estilos de Vida e em como a Sustentabilidade depende ou não da sua alteração. É umainiciativanacionallideradapelaAPEE–AssociaçãoPortuguesade Ética Empresarial e à qual se juntaram Municípios, Associações, Empresas, Organismos do Estado e IPSS (http://srs.apee.pt/2011). OmoteemAveiroseráa“TecnologiapelaQualidadede VidanasCidades” e é já no próximo dia 9 de Maio no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. Não iremos falar só de tecnologia mas de viver dentro e fora das nossas casas. Vamos ter 4 painéis de debate: Nova Competitividade, Mobilidade, Energia e Sustentabilidade pela Cidadania e Saúde e Qualidade de Vida na Comunidade. Todos são moderados por distintos elementos da Comunidade Académica e contam com intervenções quer sobre Tecnologia, quer sobre novas formas de viver, mas também sobre novas formas de governar ao nível local. É um programa rico, abrangente e onde a inovação se contrapõe à simplicidade, permitindo um confronto constante. É um programa para despertar consciências e mostrar bons exemplos do que se faz no país e, sobretudo, na Região de Aveiro. Conto com todos: concordem ou discordem, ferozes defensores do ambiente ou do desenvolvimento industrial. Todas as opiniões são bem-vindas para que possamos construir Cidades com mais Tecnologia onde se viva, de facto, melhor. PUB