assunto - departamento de transportes da ufpr

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assunto - departamento de transportes da ufpr
SISTEMAS DE
TRANSPORTES
TT046
Prof. Eduardo Ratton
Prof. Garrone Reck
a
Prof . Gilza Fernandes Blasi
Prof. Jorge Tiago Bastos
a
Prof . Márcia de Andrade Pereira
Prof. Wilson Kuster
Versão 2015
TRANSPORTE
AEROVIÁRIO OU
AÉREO
MODO AÉREO
•  Características
•  Apesar do valor do frete ser de 3 vezes maior do que o
do rodoviário e 14 vezes do que o ferroviário, sua
demanda é crescente
•  Envolve vários países com facilidade e rapidez
•  Considerado um modal ágil – velocidade
•  Recomendado para mercadorias de alto valor
•  Pequenos volumes e encomendas urgentes
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MODO AÉREO
•  Matriz de transporte de carga
Aéreo;
0,40%
Dutoviário,
4,20%
Aquaviário,
13,60%
Rodoviário;
61,10%
Ferroviário,
20,70%
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MODO AÉREO
§ PASSAGEIROS
§ CARGA
§ SERVIÇO POSTAL
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TRANSPORTE AÉREO BRASILEIRO
Organograma da estrutura regulatória da aviação civil - 2015
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PRINCIPAIS ORGANISMOS BRASILEIROS
ANAC - Agência Nacional da Aviação Civil que
substituiu o DAC (Departamento da Aviação Civil).
Ø  A s G e r ê n c i a s R e g i o n a i s d a A N A C ( G E R s )
substituíram os Serviços Regionais de Aviação Civil
(SERAC) e atuam como elo entre a agência e a
comunidade aeronáutica, exercendo as funções de
fiscalização e orientação nas diversas áreas de
atuação do sistema de aviação civil. As GERs
funcionam como uma ANAC regional.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS BRASILEIROS
Gerencias
regionais da ANAC
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PRINCIPAIS ORGANISMOS BRASILEIROS
Ø  As bases aéreas, por sua vez, estão organizadas
através de uma divisão regional do território
brasileiro, onde cada região (num total de sete) fica
subordinada a um Comando Aéreo Regional
(COMAR). São eles:
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PRINCIPAIS ORGANISMOS BRASILEIROS
Ø COMAR - Comando Aéreo Regional.
Ø I – Pará e Amapá,
Ø II – Maranhão, Piauí, Rio Grande Do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia,
Ø III - Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais
Ø IV - São Paulo e Mato Grosso do Sul
Ø V – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Ø VI - Mato Grosso, Tocantins e Goiás
Ø VII – Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima
Ø COMARA - Comissão de Aeroportos da Região
Amazônica com sede em Belém.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS BRASILEIROS
Ø DECEA - Departamento de Controle do Espaço
Aéreo (CINDACTA´S)
Ø DIRENG - Diretoria de Engenharia, regionalmente
representada pelos SERENG´S, serviços regionais
e o SCI, Serviço Contra Incêndios.
Ø INFRAERO- Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária. Empresa de economia mista
responsável pela administração aeroportuária.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Normas e regulamentações as quais o Brasil se orienta:
OACI/ICAO – Organização de Aviação Civil
Internacional / International Civil Aviation Organization,
órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) com
sede em Montreal – Canadá.
Congrega mais de 150 países, aonde se discutem e
fixam direitos e deveres de seus membros com o
objetivo de homogeneizar o transporte aéreo
internacional.
Foi criada a partir da Carta da Convenção de Aviação
Civil Internacional (Convenção de Chicago) em 1944.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
CONVENÇÃO DE CHICAGO
Ø  A convenção determina regras acerca do espaço
aéreo, registro de aeronaves e segurança de vôo,
bem como detalha os direitos dos signatários com
respeito ao transporte aéreo internacional.
Ø  O tratado foi firmado em 7 de dezembro de 1944, em
Chicago, EUA, por 54 PAÍSES, e entrou em vigor em
4 de abril de 1947.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
CONVENÇÃO DE CHICAGO - LIBERDADES DO AR
1. PASSAGEM INOCENTE - Uma aeronave tem o direito de
sobrevoar um outro país, sem pousar, contanto que o
país sobrevoado seja notificado antecipadamente e
aprove o sobrevôo.
2. PARADA TÉCNICA - Uma aeronave civil de um país tem
o direito de pousar em outro país por razões técnicas, tais
como abastecimento ou manutenção, sem proceder a
qualquer tipo de serviço comercial neste ponto de parada.
3. Uma empresa aérea tem o direito de carrear o tráfego
de um país para seu país de registro, e vice-versa.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
CONVENÇÃO DE CHICAGO - LIBERDADES DO AR
4. Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego
entre dois países diferentes do seu país de registro,
desde que o vôo origine ou termine no seu país de
registro.
5. Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego
que não se origine ou termine no seu país de registro,
desde que passe através, faça conexão ou
permaneça, por um tempo limitado, em qualquer
ponto de seu país de registro.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Ø IATA - Associação Internacional do Transporte
Aéreo, congrega companhias aéreas de quase
todo o mundo, e define tarifas e condições de
serviço para os transportadores.
Ø ACI Conselho Internacional dos Aeroportos,
reúne as principais companhias administradoras
de aeroportos; a INFRAERO é a representante
brasileira.
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PRINCIPAIS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Ø FAA - Administração Federal da Aviação, órgão
regulamentador norte-americano cujos padrões
são reconhecidos internacionalmente.
Regulamentos e circulares técnicas sobre
aeronaves, tripulação, espaço e tráfego aéreo,
etc.
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NORMAS E REGULAMENTAÇÕES BRASILEIRAS
Ø  Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) de 19 de
dezembro de 1986
Ø  Atividades de Infraestrutura
Ø  IAC 4301 – 21/12/2001: Instrução para Autorização de
Construção e de Registro de Aeródromos Privados
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NORMAS E REGULAMENTAÇÕES BRASILEIRAS
Ø  Portaria n° 1.141/GM5 - DEZ 87- Dispõe sobre Zonas
de Proteção e aprova o Plano Básico de Zona de
Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de
Zoneamento de Ruído, o Plano Básico de Zona de
Proteção de Helipontos e o Plano de Zona de
Proteção de Auxílios à Navegação Aérea e dá outras
providências.
Ø  Portaria n° 1.230/GM5 - OUT 79 - Altera dispositivos
das Instruções para Operações de Helicópteros e para
Construção e Utilização de Helipontos ou Heliportos,
aprovados pela Portaria nº 18/GM-5, de 1974.
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PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO
DE AERÓDROMOS (PBZPA)
Ø  Tem por finalidade regulamentar e organizar o uso
do solo nas áreas circunvizinhas aos aeródromos,
sendo um documento de aplicação genérica ou
específica composto por um conjunto de superfícies
imaginárias, bi ou tridimensionais, que estabelece
as restrições impostas ao aproveitamento das
propriedades localizadas dentro da Zona de
Proteção de um aeródromo.
Ø  Dependendo das características locais, pode ser
aplicável um Plano Básico de Zona de Proteção de
Aeroportos (PBZPA) ou um Plano Específico de
Zona de Proteção de Aeródromos (PEZPA).
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PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO
DE AERÓDROMOS (PBZPA)
Ø  O PBZPA define uma série de gabaritos que não
podem ser ultrapassados, impondo limites quanto
à presença de edificações e outros objetos,
naturais ou artificiais, que venham a representar
perigo ou risco às operações aéreas.
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PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO
DE AERÓDROMOS (PBZPA)
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Ø  VIA – ESPAÇO AÉREO - AEROVIA
Ø  CONTROLE AÉREO – DECEA/CINDACTAS
Ø  VEÍCULOS – AERONAVES
Ø  TERMINAIS - AEROPORTOS
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TRANSPORTE
AEROVIÁRIO OU
AÉREO
AEROVIAS
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROVIAS
25
25
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROVIAS
Ø  O transporte aeroviário tem suas vias calculadas,
constituindo-se em “rotas”, localizadas através de
satélites geo-estacionários.
Ø  A s r e g r a s d e o p e r a ç ã o s ã o d i s c u t i d a s e
implementadas pela Organização da Aviação Civil
Internacional – OACI, complementadas pelos
regulamentos internos dos países, que organizam e
disciplinam a utilização de seu espaço aéreo.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROVIAS
Ø  Nas rotas muito freqüentadas, regras mais restritas
de navegação foram impostas, com determinação de
horários, altura de vôo e faixas de largura bem
delimitada, constituindo-se as chamadas “aerovias”
Ø  Com igual procedimento na aproximação dos
aeroportos, formando-se cilindros virtuais de
aeronaves em espera de aterrisagem.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CONTROLE AÉREO
Ø  DECEA - DEPARTAMENTO
DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO
É o órgão que tem a
responsabilidade de
gerenciar todo o sistema de
proteção ao vôo no brasil.
TORRE DE CONTROLE
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CONTROLE AÉREO
TORRE DE CONTROLE
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CONTROLE AÉREO
COBERTURA RADAR
MANAUS
CINDACTA IV
RECIFE
CINDACTA III
BRASÍLIA
CINDACTA I
CURITIBA
CINDACTA II
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30
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CONTROLE AÉREO
31
31
Cobertura radar
FIR = FLIGHT INFORMATION REGION = ESPAÇO AÉREO
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CONTROLE AÉREO
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Equipamentos de bordo
TRANSPORTE
AEROVIÁRIO OU
AÉREO
AERONAVES
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES: QUANTO AO USO
Ø  MILITAR
Ø  GERAL
Ø  COMERCIAL
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE MILITAR
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE MILITAR
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE GERAL
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE COMERCIAL
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE COMERCIAL
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES: QUANTO AO PORTE
Ø  PEQUENO
Ø  MÉDIO
Ø  GRANDE
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
PEQUENO PORTE
Ø PEQUENO > até 7 T
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
MÉDIO PORTE
Ø MÉDIO > até 136 T
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
GRANDE PORTE
Ø GRANDE > mais de 136T
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES
ASPECTOS
Ø  Propriedade: empresas comerciais de aviação,
organismos governamentais, pessoas físicas e
jurídicas diversas.
Ø  Constituem território do país em que estão
registrados.
Ø  Sua passagem e aterrisagem por outras nações, no
caso de aeronaves comerciais, obedecem à
Convenção de Chicago – liberdades do ar.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES - DIMENSÕES
Ø  Env – envergadura
Ø  Com – comprimento da aeronave
Ø  Bas – base, distância entre o trem de nariz e o eixo dos
trens principais
Ø  Bit - bitola, distância entre os trens principais
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE – A380
Ø  80 metros de envergadura
Ø  2 andares
Ø  Capacidade para 555 passageiros (pode chegar a 850
em configuração de classe econômica),
Ø  O novo avião da francesa Airbus superou o top de
linha da Boeing. A americana tinha até hoje o maior
avião comercial, com capacidade para 416 pessoas.
Ø  O A380 alcança 15 mil quilômetros sem escala.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVE – A380
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES PRIVADAS
Ø  Cada vez mais o grande
negócio é a aquisição
de jatos particulares,
com valores variando de
1,5 a 200 milhões de
euros.
Ø  Fabricantes como a
Airbus, Boeing e
Embraer oferecem
versões para grandes e
médias transportadoras.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES PRIVADAS
Ø  O futuro Boeing 787
Dreamliner, será
igualmente uma versão
de negócios.
Ø  Um avião privado de 57
metros de
comprimento e 17
metros de altura
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES PRIVADAS
Ø  O Lineage 1000 da Embraer pode transportar 19
passageiros e atingir 7.780 km voando a 890 km / h
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES PRIVADAS
Ø  O interior da Embraer
Lineage 1000, 36 metros
de comprimento, será
dividido em 5 seções.
Ø  Uma delas pode incluir,
opcionalmente, um
quarto e um banheiro. A
versão mais simples
pode atingir 26 milhões
de euros.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERONAVES PRIVADAS
Ø  O Phenom 100 da Embraer
tem 6 lugares, custo
unitário 1,8 milhões de
euros
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
COMPONENTES DO PESO DE UMA AERONAVE
Ø  Peso Operacional Vazio (POV): É o peso próprio da
aeronave, com todos os itens e equipamentos
necessários ao vôo, excluídos a carga paga e o
combustível. (inclui assentos, tripulação, etc.)
Ø  Peso Zero Combustível (PZC): É o peso da aeronave
carregada sem o combustível. Matematicamente seria
POV mais a carga paga.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
COMPONENTES DO PESO DE UMA AERONAVE
Ø  Carga Paga (CP): É o peso composto pela soma dos
pesos dos itens que produzem renda para o
transportador, tais como: passageiros e bagagens,
carga e correio. Comumente são considerados 100 kg
por passageiro e bagagem.
Ø  Carga Paga Máxima Estrutural (CPM): É o máximo
peso que a carga paga pode alcançar.
Matematicamente é a diferença entre PZC (POV+carga)
e POV (aeronave)
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
COMPONENTES DO PESO DE UMA AERONAVE
Ø  Peso Máximo de Rampa (PMR): É o peso máximo
autorizado para a aeronave manobrar no solo, inclusive
do táxi à cabeceira da pista. É pouco superior ao peso
máximo estrutural de decolagem (PMED).
Ø  Peso Máximo Estrutural de Decolagem (PMED): É o peso
máximo autorizado para decolagem por razões de
integridade estrutural. É composto do POV mais CP
mais peso do combustível . Dependendo da fonte é
denominado como “peso máximo para liberação dos
freios”.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
COMPONENTES DO PESO DE UMA AERONAVE
Ø  Peso Máximo Estrutural de Aterrissagem (PMEA): É
o peso máximo autorizado de modo a garantir a
integridade do conjunto dos trens de pouso.
Ø  Normalmente aeronaves projetadas para longos
percursos têm os trens de pouso projetados para
PMEAs bem inferiores aos PMEDs. Já as aeronaves
leves, destinados a curtos trechos de vôo,
apresentam PMEAs próximos a PMEDs.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS AERONAVES
Mot – motores
Pax - número de pass.
Dimensões em metros
Pesos em toneladas
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS AERONAVES
3.350
LP - comprimento de pista
necessário para decolagem
para as condições de
referência, isto é, vento nulo,
sem declividade de pista, ao
nível do mar e na
temperatura padrão.
Dimensões em metros
Pesos em toneladas
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS AERONAVES
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CARGUEIROS
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TRANSPORTE
AEROVIÁRIO OU
AÉREO
AEROPORTOS
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROPORTOS
Definições: Art. 3º da Portaria n° 1.141/GM5
Ø  1 – Aeródromo – Toda área destinada a pouso,
decolagem e movimentação de aeronaves.
Ø  2 – Aeródromo Civil – Aeródromo destinado, em
princípio, ao uso de aeronaves civis.
Ø  3 – Aeródromo Militar – Aeródromo destinado, em
princípio, ao uso de aeronaves militares.
Ø  4 – Aeródromo Privado – Aeródromo civil que só
poderá ser utilizado com permissão de seu
proprietário, sendo vedada sua exploração comercial.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROPORTOS
Definições: Art. 3º da Portaria n° 1.141/GM5
Ø  5 – Aeródromo Público – Aeródromo civil destinado
ao tráfego de aeronaves em geral.
Ø  6 – Aeroporto - Todo aeródromo público dotado de
instalações + facilidades para apoio de operações de
aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e
cargas.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERÓDROMO
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROPORTO
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AERÓDROMO
Área destinada a pousos e decolagens de aeronaves
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROPORTO
Aeródromo público, dotado de facilidades.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
NAVIO AERÓDROMO
NAe SÃO PAULO (A-12)
40 Aeronaves e
Helicópteros
Comprimento: 266m
Fabricação: França –
1960
Tripulação: 1.030
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
NAVIO AERÓDROMO
USS Ronald Reagan SUPERCARRIER
US$4,500,000,000
90 Aeronaves e
Helicópteros
Comprimento: 333m
Tripulação: 5.050
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
AEROPORTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL – DAC
Ø TIPO DE USO
- PÚBLICO
- PRIVADO
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CLASSIFICAÇÕES DA ICAO / DAC
FÍSICA
Ø A ICAO utiliza um código formado por dois elementos
que é designado como Código de Referência de
Aeroportos. Este código é formado por um índice
numérico e um índice alfabético;
Ø Os códigos numéricos, de 1 a 4, classificam a
extensão disponível de pista. Esta extensão representa
uma medida real para decolagem ao nível do mar, em
uma temperatura de 15°C
Ø Os códigos alfabéticos, de A a E, classificam e
envergadura da aeronave e o espaçamento externo das
rodas do trem de pouso principal.
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CLASSIFICAÇÕES DA ICAO
FÍSICA
Ø A aeronave de referência seria aquela para a qual
está sendo planejado o uso da pista e que requeira as
maiores dimensões para sua operação regular.
Ø O comprimento básico requerido por uma aeronave
está registrado em manuais da aeronave como sendo a
distância mínima para operação numa pista sem
declividade, sem efeito de ventos, sob as condições da
Atmosfera Padrão, isto é, 15 graus Celsius ao nível do
mar.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
LARGURADE DA PISTA DE POUSO / DECOLAGEM
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Ø TIPO DE OPERAÇÃO
- VISUAL
- INSTRUMENTOS :PRECISÃO
NÃO PRECISÃO
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
CLASSIFICAÇÃO GERAL – TIPOS DE OPERAÇÃO
Ø  VISUAL - Visual Flight Rules (VFR): operação de
aeronaves sujeita a regras de vôo visual – regras de vôo
visuais.
Ø  INSTRUMENTOS - Instrument Flight Rules (IFR):
operação de aeronaves em aproximação sujeita às
regras de vôo por instrumento – regra de vôo por
instrumentos.
§  IFR- PRECISÃO
§  IFR- NÃO PRECISÃO
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Aproximação de Não-Precisão
Ø  É aquela baseada em auxílios de rádio que não possuem
indicação eletrônica de trajetória de planeio.
Ø  Utilizam para orientação auxílios à navegação de nãoprecisão, tais como:
NDB (ADF) - nondirectional beacon (automatic direction
finder).
Ø  VOR - very high frequency omnirange station
VDF - demonstrated flight diving speed
ASR - airport surveillance radar
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Aproximação de Precisão
É aquela baseada em auxílios que possuem indicação
eletrônica de trajetória de planeio.
ILS - “Instrument Landing System
Ø ILS é o sistema de pouso automático do aeroporto. É
usado para pousos em baixa visibilidade, guiando o avião
com segurança para o pouso, via piloto automático.
Ø São 3 categorias de ILS:ILS I,ILS II e ILS III.
No Brasil a maioria é ILS I, mais antiga e mais restrita.
Ø Com o ILS III, mais moderno, a quantidade de vezes que
um aeroporto é fechado por má visibilidade diminuiria.
Além de aumentar a segurança dos pousos.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Aproximação de Precisão
Ø  ILS I : Visibilidade de 550m a uma altura de 200 pés
Ø 
Ø 
79
ILS II : Visibilidade de 365 m a uma altura de 100 pés
ILS III: Visibilidade de O m a uma altura de 0 pés.
ILS - INSTRUMENT LANDING SYSTEM
80
80
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Approach LIGHT
Systems (ALS)
81
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Approach
LIGHT Systems
(ALS)
82
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
VASIS (Visual Approach Slope Indicator System)
e suas derivações, como o PAPIS (Precision
Approach Path Indicator System), constituem-se
em auxílios com uso de luzes para operação
(diurna ou noturna), que permitem ao piloto se
localizar em relação a uma trajetória indicada de
descida (se acima, se abaixo ou sobre a trajetória
de aproximação especificada pela equipamento).
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Visual Approach Slope Indicator (VASI)
84
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Visual Approach Slope Indicator (VASI)
85
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Precision Approach Path Indicator (PAPI)
Ø  PAPI - Indicador de Percurso de
Aproximação de Precisão
Ø  É um sistema de luzes ,
colocados do lado esquerdo da
pista ou ambos, que têm por
objetivo informar aos pilotos
sobre a altitude precisa, em que
se encontra o avião quando este
faz a aproximação à pista para
aterrar.
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Precision Approach Path Indicator (PAPI)
Sistema de quatro luzes
Ø 4 vermelhas: o avião está bastante abaixo do percurso de
aproximação (ângulo de descida baixo).
Ø 3 vermelhas, 1 branca: o avião está abaixo do percurso de
aproximação (ângulo de descida baixo).
Ø 2 vermelhas, 2 brancas: o avião está no percurso de aproximação
correto (ângulo de descida ideal).
Ø 1 vermelha, 3 brancas: o avião está acima do percurso de
aproximação (ângulo de descida alto).
Ø 4 brancas: avião está bastante acima do percurso de aproximação
(ângulo de descida alto).
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ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Precision Approach Path Indicator (PAPI)
88
ELEMENTOS DO TRANSPORTE AÉREO
Precision Approach Path Indicator (PAPI)
89
VASIS ou PAPIS
90
VASIS ou PAPIS
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CLASSIFICAÇÕES DA ICAO
OPERACIONAL
PISTA DE POUSO POR INSTRUMENTOS
Ø Destinada a operação de aeronaves utilizando
Ø AUXÍLIOS NÃO VISUAIS, podendo ser ORIENTAÇÃO
DIRECIONAL, ILS.
Ø OPERAM IFR - INSTRUMENT FLIGHT RULES
PISTA PARA POUSO SEM INSTRUMENTOS
Ø Destinada a operação de aeronaves usando
procedimentos para aproximação VISUAL.
Ø OPERAM VFR - VISUAL FLIGHT RULES
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AEROPORTOS - PLANEJAMENTO
O planejamento de aeroportos é um processo bastante
complexo...
Um aeroporto compreende um grande número de
atividades, as quais apresentam necessidades
diferentes e muitas vezes conflitantes
A atividade de planejamento não pode estar focada
unicamente em um determinado aeroporto, mas avaliar
também a sua relação com o sistema aéreo regional,
nacional e internacional.
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AEROPORTOS - PLANEJAMENTO
Consiste no estabelecimento da configuração do
aeroporto, com indicação:
Ø Dos seus elementos mais importantes;
Ø Proposição para uso da terra (zona de proteção do
aeroporto);
Ø Planejamento da área de terminal;
Ø Planejamento das vias do acesso;
Ø Plano de viabilidade econômica e financeira.
Ø a
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AEROPORTOS - PLANEJAMENTO
INFORMAÇÕES BÁSICAS:
Ø Nome da região e localização geográfica;
Ø Dados históricos que permitam visualizar o
desenvolvimento, real necessidade da instalação do
aeroporto;
Ø Possibilidade de ampliação futura;
Ø Tipo de vegetação, natureza do solo;
Ø Estudo de possível impacto do ruído dos aviões na
comunidade;
Ø Dados meteorológicos relativos a temperatura, vento,
chuvas e ocorrência de nevoeiros.
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AEROPORTOS - PLANEJAMENTO
Um aeroporto se caracteriza pelos seguintes
parâmetros técnicos de sua (s) pista (s) e instalações:
Ø a. número, orientação e altitude das pistas;
Ø b. comprimento, largura, pavimento e capacidade de
suporte das mesmas;
Ø c. pistas de taxiamento de aeronaves e pátios para
seu estacionamento;
Ø d. iluminação de pistas e equipamentos fixos de
aproximação;
Ø e. radares de localização e aproximação;
equipamentos de radiocomunicação;
96
AEROPORTOS - PLANEJAMENTO
Ø  f. edifícios de administração, embarque, desembarque e
armazenagem;
Ø  g. serviços alfandegários, de controle sanitário e de
polícia de fronteira;
Ø  h. tancagem, serviços de abastecimento, de bombeiros e
de socorro pessoal de emergência;
Ø  i. hangares para aeronaves, oficinas de reparação e
manutenção, etc.
*A localização em relação aos centros urbanos, acesso aos
sistemas viários e condições metereológicas
prevalecentes são também condicionantes importantes
dos aeroportos
97
ELEMENTOS DE UM AEROPORTO
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