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FACULDADE ALFA – CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 1/111 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Unidade Centro GOIÂNIA AGOSTO/2015 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 2/111 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO __________________________________________________________ 5 1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ________________________________ 6 1.1 Breve histórico da Instituição ___________________________________________ 6 1.2 Mantenedor: denominação e localização __________________________________ 8 1.3 Mantida: denominação e localização _____________________________________ 8 1.4 Diretoria Superintendente ______________________________________________ 9 1.5 Diretoria Regional de Operações Goiás ___________________________________ 9 1.6 Diretoria de Pós-Graduação Strictu Sensu ________________________________ 9 1.7 Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu __________________________________ 9 1.8 Diretoria de Marketing e Vendas ________________________________________ 9 1.9 Coordenação do Curso de Ciências Contábeis _____________________________ 9 2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO _____________________________________ 11 2.1 Área de Abrangência _________________________________________________ 11 2.2 Especificidades do Município de Goiânia_________________________________ 12 2.3 Produto Interno Bruto (PIB) ___________________________________________ 20 2.4 Trabalho e Rendimento _______________________________________________ 21 2.5 Inserção do Curso na realidade local e regional ___________________________ 22 2.6 Bases legais _________________________________________________________ 25 2.7 Denominação ________________________________________________________ 25 3. CONCEPÇÃO DO CURSO ___________________________________________ 27 3.1 Missão do Curso _____________________________________________________ 27 3.2 Objetivo geral _______________________________________________________ 28 3.3 Objetivos Específicos _________________________________________________ 28 3.4 Perfil do Egresso _____________________________________________________ 29 4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA _______________________________ 31 4.1 Concepção do currículo e princípios norteadores ______________________________ 31 4.1.1 Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão ____________________________ 32 4.1.2 Reflexão ________________________________________________________________ 32 4.1.3 Formação para o mercado de trabalho e o exercício da cidadania ________________ 33 4.1.4 Articulação entre Teoria e Prática __________________________________________ 33 4.1.4.1 Visitas Técnicas________________________________________________________ 34 4.1.4.2 Práticas laboratoriais ___________________________________________________ 34 4.1.4.3 Jornadas e encontros de iniciação científica ________________________________ 35 4.1.4.4 Seminários de Contabilidade _____________________________________________ 35 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 3/111 4.1.4.5 Núcleo de Práticas Contábeis (NPC) ______________________________________ 35 4.1.4.6 Concurso de redação ___________________________________________________ 37 4.1.4.7 Iniciação Científica _____________________________________________________ 38 4.1.4.8 Trabalho de Conclusão de Curso _________________________________________ 38 4.1.4.9 Projeto Domine o Leão __________________________________________________ 40 4.1.4.10 Estágio Supervisionado _________________________________________________ 41 4.1.4.11 Atividades complementares ______________________________________________ 42 Projetos Interdisciplinares _________________________________________________ 46 4.1.5 4.1.5.1 Interdisciplinaridade ___________________________________________________ 46 4.1.6 Flexibilidade ____________________________________________________________ 47 4.1.7 Internacionalização_______________________________________________________ 48 4.1.8 Metodologia e estratégias de ensino-aprendizagem _____________________________ 48 4.1.9 Processo de avaliação _____________________________________________________ 50 4.1.10 Avaliação do processo ensino-aprendizagem ________________________________ 52 4.1.11 Acompanhamento do egresso ____________________________________________ 56 4.1.12 Avaliação Institucional __________________________________________________ 56 5. NÚCLEOS DE FORMAÇÃO E ESTRUTURA CURRICULAR _________________ 59 5.1 Matriz curricular ____________________________________________________ 60 5.1.1 Disciplinas com pré-requisitos__________________________________________ 62 5.2 Ementas e bibliografias básicas e complementares _________________________ 63 6 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA _____________________________________ 64 6.1 Coordenação do Curso ________________________________________________ 64 7 RECURSOS HUMANOS DO CURSO __________________________________ 67 7.1 Corpo docente do Curso ______________________________________________ 67 7.2 Plano de Carreira docente _____________________________________________ 67 7.3 Corpo técnico-administrativo __________________________________________ 68 7.4 Corpo discente ______________________________________________________ 69 8 ESTRUTURA FÍSICA ________________________________________________ 76 8.1 Instalações Unidade Centro ____________________________________________ 76 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.4 8.1.5 8.1.6 8.1.7 - Tabela XI - Infraestrutura física Unidade CENTRO ___________________________________ Salas de aula ___________________________________________________________________ Instalações para docentes _________________________________________________________ Instalações para a formação geral ___________________________________________________ Equipamentos e recursos __________________________________________________________ Instalações para a formação profissional _____________________________________________ Instalações para a prática profissional e prestação de serviços à comunidade ________________ 76 77 77 77 78 78 78 9 BIBLIOTECA _______________________________________________________ 79 9.1 Espaço físico e equipamentos __________________________________________ 79 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 4/111 9.2 Livros – Formação geral ______________________________________________ 79 9.3 Livros – Formação específica __________________________________________ 79 9.4 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas ____________________ 80 9.5 Atualização do acervo no âmbito do curso ________________________________ 80 9.6 Recursos humanos ___________________________________________________ 81 9.7 Horários de funcionamento ____________________________________________ 81 9.8 Atendimento aos usuários _____________________________________________ 81 9.9 Política de atualização do acervo _______________________________________ 81 9.10 Política de informatização _____________________________________________ 82 10. PLANEJAMENTO ECONÔMICO – FINANCEIRO _________________________ 83 APÊNDICE 1- EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR ______ 84 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 4 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 5/111 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Ciências Contábeis oferecido pela Faculdade Alves Faria, na Unidade Centro. Nele estão aglutinadas todas as decisões e a sistemática de construção da estrutura curricular do curso, delineando-se as orientações estratégicas, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação Ciências Contábeis, diretrizes institucionais expressas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e exigências do mercado. O Ensino Superior, em qualquer sociedade, representa um dos fatores de desenvolvimento econômico e é um dos pilares da educação por toda a vida dos indivíduos. Além de criar conhecimentos, é o instrumento principal da transmissão da experiência cultural e científica de qualquer sociedade. Além disso, devido à inovação e ao avanço tecnológico, as economias de todos os países exigem cada vez mais profissionais competentes, que possuam conhecimentos de nível superior (DELORS, 1996). Isso apresenta a importância do ensino superior para a colaboração com o desenvolvimento econômico, bem como na preparação de indivíduos competentes para o alcance do sucesso profissional e pessoal. A elaboração do PPC de Ciências Contábeis é fruto de uma série de esforços conjugados, envolvendo pesquisa de mercado, corpo docente institucional, segmentos da Sociedade e especialistas da área. É o documento que imprime as diretrizes do curso, ao mesmo tempo que se destaca suas especificidades e singularidades, apresentando o funcionamento do curso de uma forma clara e transparente, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de trabalho. O presente documento divide-se em dez seções, a saber: 1. Caracterização da Instituição 2. Caracterização do Curso 3. Concepção do Curso 4. Organização didático-pedagógica 5. Eixos de formação e estrutura curricular 6. Administração Acadêmica 7. Recursos Humanos do Curso 8. Instalações físicas 9. Biblioteca 10. Planejamento econômico-financeiro Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 6/111 1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1.1 Breve histórico da Instituição A Faculdade Alves Faria (ALFA), mantida pelo Centro Educacional Alves Faria Ltda. (CENAF), localizada na Avenida Perimetral Norte, nº. 4.129, Vila João Vaz, na cidade de Goiânia (GO), é integrante do grupo empresarial José Alves, grupo que atua em diversos segmentos de mercado no Estado de Goiás, dentre eles a concessão da fabricação e distribuição dos produtos Coca-Cola para os Estados de Goiás e Tocantins. A ALFA surge no cenário da Educação Superior como uma instituição voltada para o ensino na Gestão de Negócios, visando suprir a crescente demanda local e regional de pessoal qualificado em gerência executiva, estabelecendo, como premissa principal, a qualidade de ensino, tendo como referência as melhores instituições de Ensino Superior do País. A Instituição foi credenciada pela Portaria Ministerial nº. 443, de 31 de março de 2000, iniciando suas atividades acadêmicas em agosto do mesmo ano, com base em dispositivo constante de seu Regimento Geral e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394/96), com fundamento legal nas Portarias de autorização do MEC. Em Goiânia, a ALFA encontra-se instalada em três unidades, oferecendo os seguintes cursos de Graduação: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comércio Exterior, Direito, Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda, Pedagogia, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Telecomunicações, Jornalismo, Psicologia, Sistemas de Informação e Turismo. O Programa de Pós-Graduação, lato sensu, conta com a oferta de cursos de Especialização e MBA´s em Negócios, Engenharia e Tecnologia, Direito, Psicologia e Educação, disponíveis no site institucional. O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu possui dois cursos recomendados pela CAPES: Mestrado em Desenvolvimento Regional: autorizado pela Portaria nº 550, de 4 junho de 2007, e reconhecido pela Portaria nº. 1140, de 10 de setembro de 2008, tendo obtido conceito 3 (três) nas avaliações da CAPES. O conjunto de disciplinas e atividades do Programa oferece instrumentos para a análise dos recursos naturais e sociais e dos processos socioambientais e seus impactos. Proporciona ferramentas para o planejamento e gestão do território e de empreendimentos públicos e privados nos diferentes setores socioeconômicos. Esse Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 6 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 7/111 instrumental permite ao mestrando desenvolver a sua dissertação com aplicabilidade na realidade estudada, trazendo importantes contribuições para a compreensão e encaminhamento de soluções de questões relacionadas ao desenvolvimento regional. Oferece duas linhas de pesquisa: Análise e Políticas de Desenvolvimento Regional e Gestão Estratégica de Empreendimentos. O Mestrado de Desenvolvimento Regional das Faculdade ALFA tem conquistado reconhecimento da comunidade acadêmica pelo alto nível de preparação de seu Corpo Docente, pela excelência dos conteúdos das suas disciplinas e pelos projetos e pesquisas acadêmicas e aplicadas que vem desenvolvendo. Mestrado em Administração: com duas linhas de pesquisa: Gestão Integrada de Mercado e Gestão Integrada de Finanças. Área de concentração em Gestão Estratégica. Com conceito 3 de acordo com o Conselho de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a seleção dos alunos é composta por Redação de Tema ligado à Área de Concentração e Linhas de Pesquisa (eliminatória), Análise de Currículo Lattes, Análise de Projeto (não eliminatório), Prova de Inglês (não eliminatório). São aceitos financiamentos por bolsas, como as da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na prestação dos serviços educacionais a que se propõe, a Faculdade Alves Faria atende nas suas unidades de Goiânia, aproximadamente 6.000 alunos, mobilizando um quantitativo de mais de 200 colaboradores técnico-administrativos e cerca de 256 professores. O Corpo Docente é formado por professores criteriosamente selecionados, levando-se em conta sua trajetória profissional e acadêmica e titulação adequada às áreas de atuação em cada um dos cursos oferecidos, sendo composto, em sua maioria, por professores especialistas, mestres e doutores. O pessoal técnico-administrativo passa, sistematicamente, por programas de treinamento, desenvolvidos pelo setor de Recursos Humanos, com o objetivo de fornecer o suporte necessário aos Docentes e Discentes. As unidades da ALFA primam por oferecer instalações cuidadosamente preparadas e adequadas à sua atividade fim, com espaços destinados às atividades acadêmicas, administrativas, esportivas, de cultura e lazer, além de áreas de convivência para professores e alunos. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 7 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 8/111 As salas de aula são climatizadas e dimensionadas para acolher os alunos, observandose uma área individual de 1,60 m² por aluno, equipadas com carteiras do tipo universitário, com assento acolchoado, quadro branco para uso de pincel e quadro verde para giz. As unidades oferecem a seus professores e alunos infraestrutura tecnológica de acesso direto e contínuo à Internet a partir das estações de trabalho instaladas em todos os laboratórios de informática, na sala dos professores, na biblioteca e na área administrativa. Encontra-se, também, disponível aos usuários, nas dependências das unidades o serviço de acesso à rede sem fio (Wireless). Reforçando o desejo de manter e ampliar seus investimentos no Ensino Superior e considerando a experiência bem sucedida nas unidades de Goiânia, o Centro Educacional Alves Faria (CENAF) adquiriu, em 2009, duas outras instituições, sediadas na capital de São Paulo: a Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e a Faculdade Alves Faria. A ALFA adota como princípio filosófico a formação de valores democráticos e de cidadania, aliada à produção de saberes. Essa concepção pressupõe uma Instituição de Ensino Superior voltada para a formação de cidadãos que sejam capazes de responder aos desafios postos pelos novos tempos, em condições não só de atuar nas comunidades locais, mas também de compreender o contexto sociocultural regional, nacional e mundial. A Unidade Centro, localizada na região central da cidade, é composta por Recepção, Central de Atendimento ao Aluno, Fotocopiadora, Lanchonete, Área de convivência, Sala de estudos, Salas de coordenação, Sala de professores, Núcleo de Práticas, Laboratório de Informática e 19 Salas de aulas, sendo, 03 salas de 52 m2 para 30 alunos cada; 04 salas de 56 m2 com capacidade para 35 alunos; 06 salas de 68 m2 para 40 alunos cada; 04 salas de 75 m2 para 50 alunos e 01 sala de 104 m2 cada com capacidade para 85 alunos e 01 Auditório de 104 m² com capacidade para 85 alunos. 1.2 Mantenedor: denominação e localização CENTRO EDUCACIONAL ALVES FARIA – CENAF Endereço: Av. Perimetral Norte, 4.129 – Vila João Vaz Goiânia – Goiás – CEP 74445-190 Fone: 0800 621080 – Fax: (62) 3272 5002 E-mail: [email protected] 1.3 Mantida: denominação e localização Nome: FACULDADE ALVES FARIA – ALFA Endereço: Rua 3, no 860 – Setor Central Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 8 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 9/111 Goiânia – Goiás – CEP 74023-010 Fone: 0800 621080 – Fax: (62) 3272 5002 E-mail: [email protected] 1.4 Diretoria Superintendente Prof. Me. Nelson de Carvalho Filho Graduado em Administração de Empresas – FAES MBA em Gestão de Negócios: Faculdade Alves Faria – ALFA Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC SP 1.5 Diretoria Regional de Operações Goiás Profª Ma. Fabine Évelin Romão Pimentel Graduada em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) Graduada em Administração pela Faculdade Alves Faria (ALFA) Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) Doutoranda em Administração pela Universidade Mackenzie - SP 1.6 Diretoria de Pós-Graduação Strictu Sensu Prof. Dr. José Antônio Arantes Salles Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo - USP Mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas Doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas Pós-Doutorado em Administração – Ciências Sociais pela Universidad Complutense de Madrid 1.7 Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu Prof. Dr. Luis Antônio Vilalta Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP Mestre em Administração pela Universidade Metodista de São Paulo, UMESP Doutorado em Educação 1.8 Diretoria de Marketing e Vendas Paula Maeda Goyos Graduada em marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie MBA Executivo pelo IBMEC SP 1.9 Coordenação do Curso de Ciências Contábeis Prof. Me. Marcus Vinícius Rodrigues Lima Mestre em Administração pela Faculdade Alves Faria (ALFA) MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 9 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 10/111 Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 10 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 11/111 2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 2.1 Área de Abrangência O Estado de Goiás, 7º estado do Brasil em extensão territorial e a 9ª (nona) economia do Brasil, localiza-se na Região Centro-Oeste e ocupa uma área de 340.087 km² e possui 246 municípios. Na região Centro-Oeste, o Estado de Goiás é o mais populoso, desde a década de 1970, em que houve intenso esvaziamento da área rural, causado, predominantemente, pela mecanização e modernização da agricultura. No século XX, a construção da nova capital, Goiânia, deu grande impulso à economia do Estado, apresentando sinais de novos rumos no desenvolvimento com a criação de Brasília, em 1960. Em 1998, o norte do estado foi desmembrado, dando origem ao Estado do Tocantins. Limites geográficos Norte: Estado de Tocantins Sudeste: Estado de Minas Gerais Leste: Estado da Bahia e Estado de Minas Gerais Sudoeste: Estado de Mato Grosso do Sul Oeste: Estado de Mato Grosso Hidrografia A hidrografia do Estado de Goiás é drenada principalmente pelos rios Tocantins, Araguaia e Paranaíba - este um dos formadores do rio Paraná, na região meridional. Destacamse ainda no Estado, os rios Aporé, Corumbá, São Marcos, Claro, Maranhão e Araguaia. No rio Araguaia encontra-se a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial brasileira, região muito procurada por turistas para a prática da pesca e lazer. Goiânia situa-se na Bacia do Rio da Prata, especificamente na micro bacia hidrográfica formada pelo rio Meia Ponte, o qual é um afluente do rio Paranaíba. Atravessam a área urbana de Goiânia, o rio Meia-Ponte, bem como diversos cursos d'água de menor volume, tais como os córregos Anicuns, Botafogo, Capim-Puba, Cascavel e Macambira. Vegetação No Estado de Goiás existe uma pequena área onde domina a floresta tropical, conhecida como Mato Grosso de Goiás, a maior parte de seu território apresenta o tipo de vegetação escassa do cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pelos e raízes muito profundas. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 11 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 12/111 Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo do cerrado tem muita água, embora o solo seja ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na estação seca parte das árvores perde as folhas para que suas raízes possam buscar a água existente no subsolo. A vegetação natural predominante em Goiânia é de cerrado e consiste de árvores esparsas, de tronco retorcido, bem como de plantas rasteiras. Goiânia é considerada a segunda cidade do mundo com mais áreas verdes pela Organização das Nações Unidas. Está atrás apenas de Edmonton, no Canadá. Mantendo uma taxa de arborização de cerca de 30% do seu território, Goiânia dispõe de um bom número de parques municipais, entre eles, o Parque Flamboyant, o Vaca Brava, o Jardim Zoológico, o Areião e o Bosque dos Buritis. População Existem atualmente quatro áreas indígenas no Estado de Goiás, três das quais já se encontram demarcadas pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, órgão do Governo Federal responsável pela questão indígena no País. A população indígena do Estado não ultrapassa 120 habitantes e ocupa área de 39.781 hectares, abrangendo os municípios de Aruanã, Cavalcante, Minaçu, Colinas do Sul, Nova América e Rubiataba. 2.2 Especificidades do Município de Goiânia Goiânia, capital do Estado de Goiás, pertence à Mesorregião do Centro Goiano e à Microrregião de Goiânia, distando 209 km de Brasília, a capital nacional, sendo assim, a capital estadual mais próxima da capital federal. Com uma área de aproximadamente 739 km², possui uma geografia contínua, com poucos morros e baixadas, tendo terras planas na maior parte de seu território, com destaque para o rio Meia Ponte. Localizada no centro do seu estado, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa de Goiás sob influência da Marcha para o Oeste, política desenvolvida pelo Governo Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. Sofreu um acelerado crescimento populacional desde a década de 1960, atingindo um milhão de habitantes em 1996. Desde seu início, a sua arquitetura teve influência do Art Déco, que definiu a fisionomia dos primeiros prédios da cidade. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 12 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 13/111 É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília. Situa-se no Planalto Central e é um importante polo econômico da região, sendo considerada um centro estratégico para áreas como indústria, saúde, moda e agricultura. Goiânia destaca-se entre as capitais brasileiras por possuir o maior índice de área verde por habitante do Brasil, ultrapassada apenas por Edmonton em todo o mundo. De acordo com uma estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, sua população é de 1.412.364 habitantes e é a sexta maior cidade do Brasil em tamanho, com 256,8 quilômetros quadrados de área urbana, sendo o décimo segundo município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiânia possui 2 206 134 habitantes, o que a torna a décima região metropolitana mais populosa do país. Segundo dados da Secretaria do Planejamento de Goiás – SEPLAN - devido ao crescimento acima da média nacional, a população tem se direcionado as cidades do entorno do Distrito Federal e Goiânia, são atraídos por melhores expectativas de negócios, de trabalho e em busca da formação nível superior. Assim como algumas outras cidades brasileiras, Goiânia desenvolveu-se a partir de um plano urbanístico, tendo sido construída com o propósito de desempenhar a função de centro político e administrativo do estado de Goiás. Foi fundada em 24 de outubro de 1933, absorvendo, em 1937, da cidade de Goiás, a função de capital do estado. Goiânia foi planejada e construída para ser a capital do estado de Goiás, em substituição à antiga cidade Vila Boa de Goiás, fundada ainda no período colonial. A ideia da mudança da capital do Estado de Goiás, e consequentemente da criação de Goiânia, surgiu do interesse de localizá-la de modo à melhor favorecer os interesses econômicos do Estado. A primeira capital goiana – Vila Boa de Goiás, hoje denominada Cidade de Goiás – tinha sido escolhida quando a principal atividade econômica da província era a exploração de minérios nobres (ouro) e pedras preciosas (esmeraldas, diamantes etc.). Com o declínio da mineração, as famílias aqui instaladas tiveram que se dedicar à produção agropecuária, primeiro para a subsistência e depois para atender à demanda de viajantes que passavam por Goiás por meio das grandes rotas que ligavam a Região Sudeste à Região Norte, ao Mato Grosso e ao Nordeste. Essas atividades se desenvolveram e o Estado passou a ser um importante fornecedor de gêneros alimentícios para os Estados do Sudeste, mais dedicados à industrialização. Durante o Estado Novo, surgiram projetos de ocupação do Centro-Oeste, ainda caracterizado por grandes vazios populacionais, o que atraiu interessados de todo o país para Goiás. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 13 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 14/111 A região de influência metropolitana de Goiânia é composta por dois grupos de municípios. O primeiro grupo, formada por 11 municípios, é denominada Região Metropolitana de Goiânia e foi criada pela Lei Complementar nº 27, de 30 de dezembro de 1999. A Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás (Seplan/GO) inclui mais dois municípios, que não são considerados pela Prefeitura Municipal, mas que têm relações diretas com a capital: Guapó e Caldazinha. Além disso, a Região de Desenvolvimento Integrado possui mais 7 municípios, totalizando 20. Transporte Goiânia situa-se num importante entroncamento rodoviário brasileiro. A BR-153 corta a periferia da cidade, conectando-a ao norte e ao sul do país. O transporte rodoviário intermunicipal faz-se a partir do Terminal Rodoviário de Goiânia, situado no Centro da Cidade. Goiânia dispõe de algumas vias de circulação rápida, mas o trânsito de veículos é congestionado na zona central, no horário de pico. O sistema de transporte público urbano é gerido em conjunto com as prefeituras das demais cidades da região metropolitana e com o Governo Estadual, restringindo-se a linhas de ônibus urbanos e semiurbanos. Aeroporto O Aeroporto Internacional Santa Genoveva localizado em Goiânia situa-se na região Nordeste da cidade, na Praça Capitão Frazão, Setor Santa Genoveva, a 8 km de distância do centro da cidade. Foi inaugurado em 1955, ocupa uma área de 3.967.365,04 m², possuindo uma pista de pousos e descolagens de 2.500 m de extensão e 45 m de largura - a qual comporta aeronaves 12de médio porte como as de classe Boeing 737, 707, Airbus A-320 e, eventualmente, Boeing 767. O seu terminal de passageiros tem capacidade para 600 mil passageiros por ano, mas, nos últimos tempos, vem servindo a uma quantidade de passageiros muito superior à sua capacidade operacional. O Governo Estadual de Goiás, a fim de alavancar o turismo e a aviação no estado, reduziu em 80% a alíquota do ICMS sobre querosene e derivados (passando de 15% para 3%). Após a redução do imposto na aviação de Goiás, houve o interesse de companhias aéreas a fim de transformar o Aeroporto Santa Genoveva em hub de voos. A sobrecarga de passageiros levou a Infraero a iniciar a construção de um novo terminal de embarque e desembarque. Este terá uma área de aproximadamente 27.160 metros quadrados e capacidade de atendimento para 2,1 milhão de passageiros ao ano. O projeto prevê a Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 14 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 15/111 ampliação nas laterais do terminal para crescimento espontâneo em módulos de até 12,5m, mantendo a concepção arquitetônica do projeto inicial. O complexo aeroportuário terá capacidade de atender três milhões de passageiros por ano e pode chegar até 12 milhões até 2014. O novo Terminal será totalmente climatizado nos pavimentos operacionais com sistema geral de infraestrutura de primeira geração para prédios inteligentes, galeria técnica, escadas rolantes, elevadores panorâmicos, quatro pontes de embarque e sistema informativo de voos, entre outras novidades: terá, depósitos e sistemas de infraestrutura. O projeto original prevê ainda que o pavimento superior terá um aeroshopping com praça de alimentação e lojas, num total de 46 pontos comerciais. Também, serão construídos um terraço panorâmico, salas VIP, sala de embarque doméstico com 1142,45 m², além de salas para administração da Infraero e para o Centro de Operações e afins. Cultura Goiânia oferece espaço de convivência valorizando a importância da cultura na formação do indivíduo. Como: Bibliotecas públicas; Biblioteca Estadual Pio Vargas; Biblioteca Cora Coralina; Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; Biblioteca Municipal Marieta Teles Machado, dentre outras. Museus: Praça do Bandeirante, localizada em um dos principais cruzamentos da capital, no Setor Central; Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia da Universidade Católica de Goiás; Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás; Museu de Arte de Goiânia; Museu de Arte Contemporânea de Goiânia; Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga; Museu Pedro Ludovico Teixeira; Museu de Ornitologia de Goiânia; Memorial do Cerrado e Planetário de Goiânia. Centros culturais; cinemas e teatros: Centro Cultural Oscar Niemeyer; Centro Cultural Martim Centro Cererê; Centro Cultural Oscar Niemeyer; Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro; Centro Cultural Professor Gustav Ritter; Cine Cultura; Cine Ritz; Cine Lumière, Araguaia Shopping; Cine Lumière, Portal Shopping; Cine Lumière, Shopping Bougainville; Cine Lumière, Banana Shopping; Multiplex Cinemark, Flamboyant Shopping Center; Multiplex Araguaia, Terminal Rodoviário; Multiplex Severiano Ribeiro, Goiânia Shopping; Multiplex Severiano Ribeiro, Flamboyant Shopping Center; Teatro Goiânia; Teatro Rio Vermelho. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 15 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 16/111 Esporte A cidade de Goiânia é sede de três clubes brasileiros de futebol: Goiás Esporte Clube e o Vila Nova Futebol Clube e Atlético Clube Goianiense. A cidade conta com um grande estádio: Serra Dourada, do Goiás FC, o maior estádio de futebol de Goiás e de Goiânia, com capacidade para 54.501. Além deste, conta com estádios menores, como o Estádio Olímpico Pedro Ludovico - popularmente conhecido como Estádio Olímpico - (do Clube Goiânia Esporte Clube). Há também o Estádio Hailé Pinheiro - ou "Estádio da Serrinha" - (Goiás FC), e o Estádio Antônio Accioly (do Atlético Clube Goianiense), com capacidade para oito mil pessoas. A cidade também possui dois grandes ginásios: o Goiânia Arena, o maior deles, com capacidade para 12 mil pessoas e o Ginásio Rio Vermelho, com capacidade para três mil pessoas e palco de grandes competições. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 16 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 17/111 Figura 1 - Região Metropolitana de Goiânia e Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia Fonte: Secretaria de Indústria e Comércio/GO - Superintendência de Geologia e Mineração Região Metropolitana de Goiânia: Goiânia, Trindade, Goianira, Santo Antônio de Goiás, Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Aragoiânia, Abadia de Goiás, Caldazinha e Guapó. Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia: Região Metropolitana + Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e Terezópolis de Goiás. Todas essas cidades possuem fortes ligações com Goiânia por sua proximidade. A mais distante fica a 45 km da capital, mas essas distâncias são contadas entre as sedes do município: Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 17 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 18/111 os limites municipais estão mais próximos (Tabela 1). Muitas dessas cidades dependem economicamente da capital, pois suas atividades principais não são suficientes para manter as finanças municipais ou para dar postos de trabalho para toda a população. Tabela 1. Cidades que fazem parte da Região de Desenvolvimento Integrado de Goiânia (*) % de deslocamento se refere ao percentual de habitantes que se deslocam para trabalhar ou estudar em outro município. Município Área (km2) População 2013 Distância de Goiânia (km) % Deslocamento* 146,458 288,465 218,755 1.276,617 122,257 123,548 311,687 207,154 162,380 739,492 200,402 517,005 944,238 613,349 204,216 123,376 132,803 244,745 106,976 713,280 6.868 455.735 8,375 24.539 7.536 3.240 3.322 4.670 10.681 1.301.892 34.061 14.002 17.398 48.212 24.189 8.129 4.690 84.399 6.562 104.506 10 18 22 45 33 32 27 39 33 -22 24 32 42 28 33 20 16 28 18 23,07 33,11 9,63 3,66 21,70 22,01 5,35 15,32 4,21 2,13 25,69 13,63 9,18 5,59 9,16 12,34 17,04 36,46 12,13 19,12 Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia Aragoiânia Bela Vista de Goiás Bonfinópolis Brazabrantes Caldazinha Caturaí Goianápolis Goiânia Goianira Guapo Hidrolândia Inhumas Nerópolis Nova Veneza Santo Antônio de Goiás Senador Canedo Terezópolis de Goiás Trindade Segundo o Governo do Estado, Goiânia possui inúmeras vantagens competitivas, que atraem os empreendimentos para instalação na capital e nos municípios vizinhos. As principais vantagens competitivas e potencialidades da região metropolitana decorrem do fato de: Ser centro de influência regional; Ter localização geográfica estratégica; Possuir base econômica diversificada; Capacidade de geração de emprego; Ser polo universitário; Ter descentralização industrial; Possuir infraestrutura para transporte de cargas. Uma grande potencialidade existente é o fato de a região pertencer ao eixo econômico Goiânia-Anápolis-Brasília, que apresenta espaços urbanos dotados de infraestrutura suficiente e Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 18 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 19/111 outros fatores de competitividade econômica, sendo o principal deles o de se constituir num dos maiores e mais dinâmicos centros de consumo do país. Inserido nesse contexto, a ALFA tem como proposta ampliar as possibilidades de acesso ao ensino superior, mediante a oferta de cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão. Sua presença em Goiânia, identificada principalmente com as características regionais, contribui para a formação de profissionais qualificados que a região necessita e para a evolução econômica do País. Além disso, o diagnóstico sobre as graves assimetrias existentes entre as regiões brasileiras remete a uma discussão de fundo sobre a capacidade econômica de cada uma dessas regiões e também sobre os obstáculos estruturais, ou não, que impedem o pleno desenvolvimento de tais vocações. Assim, a ideia de um desenvolvimento sustentável global, em termos de Brasil, passa inexoravelmente pelo estabelecimento de uma política regional que contribua para uma maior integração nacional e para a redução das disparidades regionais entre estados e sub-regiões. Especialmente relevantes são seus elos de articulação com a integração físico-econômica do território, através do esforço de setor público, em parceria com o setor privado, na melhoria da infraestrutura de transportes, energia e telecomunicações. A melhoria da infraestrutura, em conjunto com uma política regional com vistas a facilitar uma maior integração territorial, irá fortalecer as competências, vocações e oportunidades tecnológicas regionais. Isto é não somente desejável para o exercício do pacto federativo, como também imprescindível para que os ganhos de eficiência decorrentes das Diretrizes apresentadas mostrem efeitos de encadeamentos ancorados territorialmente, e contribuam para reduzir as disparidades produtivas regionais. Uma ênfase na questão do desenvolvimento regional torna-se um importante fator de motivação do desenvolvimento nacional na medida em que permite diagnosticar e solucionar os graves problemas relacionados à infraestrutura, permitindo maior diversificação das cadeias produtivas. Obviamente, o alto nível de competitividade internacional exige, tanto do setor público quanto do setor privado, um elevado investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, propiciando uma maior interação entre diferentes áreas de saber, de novos métodos e novos objetivos. Inegavelmente, as possíveis soluções para acelerar o nível de desenvolvimento encontram-se intimamente relacionadas à capacidade de produção de conhecimento que deverá necessariamente apontar para novos caminhos e oportunidades. Nesse sentido, a Faculdade Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 19 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 20/111 Alves Faria (ALFA) destaca-se, ao longo de sua trajetória, por gerar e promover o debate e a formulação de propostas que tenham como objetivo central o incremento de novas formas de gestão e de otimização de recursos humanos por intermédio do ensino na graduação e na pósgraduação, da pesquisa e da extensão. 2.3 Produto Interno Bruto (PIB) Goiás é a nona economia brasileira com um PIB de R$ 133 bilhões (estimativa para 2013), que representa 2,7% do PIB nacional. Sua renda per capita resultou em R$ 20.675,15. Nos últimos dez anos a economia goiana deu um salto de 59,1%, superior, portanto à média brasileira, de 43,0%. O expressivo resultado se deve à evolução do agronegócio goiano, do comércio e também ao crescimento e diversificação do setor industrial. Este setor teve na atividade de alimentos e bebidas, automobilística, fabricação de medicamentos, beneficiamento de minérios e, mais recentemente, na cadeia produtiva da cana-de-açúcar, seus grandes destaques. Produto Interno Bruto – 2000/05/10-13 ANO Valores Correntes (R$ milhão) Taxas de Crescimento (%) Goiás Brasil Goiás Brasil 2000 26.249 1.179.482 5,0 4,3 2005 50.534 2.147.239 4,2 3,2 2010 97.576 3.770.085 8,8 7,5 2011 111.269 4.143.013 6,7 2,7 2012* 121.723 4.402.537 3,8 1,0 2013* 133.025 4.835.246 3,0 2,3 Elaboração: Instituto Mauro Borges / SEGPLAN-GO Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2014. * estimativa Produto Interno Bruto Per Capita - 2000/05/10-13 ANO Valores Correntes (R$) Goiás Brasil 2000 5.180,49 6.886,28 2005 8.992,02 11.658,10 2010 16.251,70 19.766,33 2011 18.298,59 21.535,65 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 20 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 21/111 2012 19.776,29 22.699,71 2013 20.675,16 24.052,03 Elaboração: Instituto Mauro Borges / SEGPLAN-GO Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2014. 2.4 Trabalho e Rendimento Goiás deve se preparar para ter, até 2030, quase o dobro da população idosa que tinha em 2010. Neste período, o número de pessoas com mais de 64 anos deve saltar de 6,2% para 11,4% da população total, enquanto a faixa de crianças e pessoas em idade ativa deve cair. Por isso, é preciso aproveitar o período atual de bônus demográfico, ou seja, com crescimento da população ativa, para garantir a sustentabilidade futura. Os dados são do estudo Dinâmica populacional: características e discrepâncias do bônus demográfico em Goiás, divulgado ontem pelo Instituto Mauro Borges (IMB), ligado à Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan). Números do IBGE confirmam o aumento da população com mais de 64 anos e em idade ativa (de 15 a 64 anos) em Goiás desde 1980. As regiões com maior participação de pessoas em idade ativa, como Goiânia, Catalão e o Sudoeste Goiano, vivem um bom momento, com uma maior população em condições de se inserir no mercado de trabalho, gerar renda para a sociedade e impulsionar a economia. Já as microrregiões da Chapada dos Veadeiros e Vão do Paranã, no Nordeste do Estado, têm uma baixa participação da população nessa idade do bônus demográfico. A baixa oportunidade de empregos nessas regiões leva boa parte da população em idade ativa a se deslocar para outros locais em busca de trabalho e renda. Já a taxa de atividade em 2013, indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estavam na força de trabalho (pessoas ocupadas e não ocupadas em busca de trabalho), foi de 67,7% em Goiás. Por outro lado, a população goiana ativa com 15 ou mais anos de idade cresceu em 2013 e chegou a 5,032 milhões. Mas esse total de pessoas ocupadas se manteve na mesma proporção dos anos anteriores e alcançou 64% da população ativa em todo o Estado. Em relação a 2012, esse percentual era de 64,6%. Inegavelmente, as possíveis soluções para acelerar o nível de desenvolvimento encontram-se intimamente relacionadas à capacidade de produção de conhecimento que deverá necessariamente apontar para novos caminhos e oportunidades. Nesse sentido, as Faculdade Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 21 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 22/111 Alves Faria (ALFA), de acordo com seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), destaca-se, ao longo de sua trajetória, por gerar e promover o debate e a formulação de propostas que tenham como objetivo central o incremento de novas formas de gestão e de otimização de recursos humanos por intermédio do ensino, na graduação e na pós-graduação, da pesquisa e da capacitação profissional. No ensino de Graduação e Pós-Graduação Lato e Strico Sensu, os cursos oferecidos pela ALFA guardam estreita relação com o contexto socioeconômico em que a Instituição está inserida, objetivando suprir as demandas locais e regionais por recursos humanos qualificados que possam contribuir mais efetivamente para a aceleração do desenvolvimento regional. O Programa ALFA voltado para o campo da Pesquisa tem como meta atender às demandas sociais e econômicas dos setores público e privado, ligadas às especificidades regionais. Sua função primordial é a produção e divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos, entendidos como fundamentais dentro da visão estratégica de desenvolvimento da Região Centro-Oeste. Sem dissociar do seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a ALFA surge no cenário da Educação Superior como uma Instituição voltada para o ensino focado na Gestão de Negócios, visando a suprir a crescente demanda local e regional de pessoal qualificado em gerência executiva, estabelecendo, como premissa principal, a qualidade de ensino, tendo como referência as melhores escolas de Ensino Superior do País e imbuída do ideal de contribuir efetivamente para o desenvolvimento socioeconômico e cultural do Estado de Goiás e da Região Centro-Oeste. 2.5 Inserção do Curso na realidade local e regional O contexto socioeconômico local e regional permite uma análise dos desdobramentos em relação às demandas atuais e futuras na formação de recursos humanos, entre eles os profissionais da área de Ciências Contábeis. Goiânia localiza-se a aproximadamente 209 km de Brasília, ocupando um território de 789 km2. Com uma área de aproximadamente 739 km², possui uma geografia contínua, com poucos morros e baixadas, tendo terras planas na maior parte de seu território, com destaque para o rio Meia Ponte, além dos córregos Botafogo e Capim Puba. A população do município em 2014, de acordo com o IBGE, era de 1.412.364 habitantes, sendo o município mais populoso do estado e o 12º do Brasil. O principal motivo para a grande população está na proximidade de Goiânia com Brasília, que impulsionou o crescimento do município e a região entre ele e a capital federal, tornando o Eixo GoiâniaGerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 22 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 23/111 Brasília o terceiro maior aglomerado populacional do país, reunindo cerca de nove milhões de pessoas. A Região Metropolitana de Goiânia é atualmente a décima maior aglomeração urbana do Brasil, com uma população de 2.206.134 habitantes. Apresenta uma densidade populacional de 1 782,5 habitantes por km², sendo a maior de seu estado. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Goiânia é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor 0,832, o segundo maior de todo estado de Goiás (em 242 municípios); terceiro de toda Região Centro-Oeste do Brasil (em 446) e o 111° de todo Brasil (em 5 507). Considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,933 (classificado como muito elevado), enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da longevidade é de 0,751 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,813 (o do Brasil é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e parecidos com os da média nacional segundo o PNUD. A taxa de alfabetização adulta é 96,78%. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 3,64%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 2,92%, o superior é de 4,35% e a incidência da pobreza subjetiva é de 4,35%. Goiânia é a vigésima segunda cidade mais rica do Brasil, a décima segunda entre as capitais brasileiras e a primeira em seu estado. Segundo dados da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), em 2008 seu PIB somou R$ 19 450 000 000, o que equivale a aproximadamente 25,8% de toda produção de bens e serviços doestado. Sua região metropolitana possui um PIB de aproximadamente R$ 31,29 bilhões, o que corresponde a 38,61% de todo o PIB goiano em 2007. Segundo dados do IBGE, a rede urbana de influência exercida pela cidade no resto do país abrange 3,5% da população e 2,8% do PIB brasileiro. A influência é percebida em 363 cidades de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso. O município também está entre os oito municípios com a melhor infraestrutura do país. Estando em uma localização privilegiada no Brasil, é servida por uma malha viária e ferroviária que a liga aos principais centros e portos do país. Recebe voos internacionais e nacionais pelo Aeroporto Santa Genoveva. Goiânia é um dos maiores centros financeiros do Brasil, e sua economia é caracterizada pela predominância do setor terciário, o qual concentra 80% da economia do município, com destaque para a saúde, atividades imobiliárias e administração pública. Goiânia está entre as capitais brasileiras que mais geram emprego no Brasil. Em Goiânia, a maior parte da produção no setor secundário se concentra na indústria de alimentos, principalmente na produção de temperos e arroz. Mesmo localizada num estado fortemente agropecuário, a capital goiana destaca-se por ser um dos polos confeccionistas de Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 23 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 24/111 roupa do Brasil. Contendo quase três mil indústrias da categoria, a cidade possui mais de 60% das empresas de moda instaladas em Goiás. Outros setores industriais são as fundições, o beneficiamento de algodão, gráfica, óleos vegetais, cerâmica, bebidas, madeira e mobiliário. No setor primário, segundo o Censo 2010, Goiânia possui uma grande atuação na bovinocultura e avicultura. Havia 27 700 cabeças de bovinos; 35 000 de galinhas; 23 000 de codornas; 4 950 de suínos. A cidade produziu, ainda 4 125 000 litros de leite; 3 156 000 ovos de galinha; 5 400 000 de codorna e 830 quilos de mel. No setor secundário é um dos mais influentes de Goiânia. A cidade destaca-se em indústrias farmacêuticas, confecção e alimentação. Entre Goiânia e Anápolis há 18 empresas farmacêuticas que somam mais de 5 000 empregados. Sendo o quarto maior polo confeccionista do Brasil, Goiânia emprega mais de 35 000 pessoas no ramo em mais de 2 000 confecções. Já na alimentação, a capital goiana destaca-se na área de laticínios e frigorífico. O setor terciário, diversificado e dinâmico, abrange desde serviços básicos até os que demandam alta tecnologia. O setor terciário abrange a maior parte da população ativa. Considerando-se as principais tendências socioeconômicas que caracterizam o recente desenvolvimento da Região Centro-Oeste, do Estado de Goiás e da Região Administrativa de Goiânia, e tendo em vista a crescente demanda por diferentes especialidades para o trabalho nas indústrias da região, o Curso de Ciências Contábeis da ALFA pretende contribuir significativamente para o desenvolvimento do Estado. Com o crescimento econômico do estado de Goiás e com a sua consequente industrialização, promove-se a ampliação de mercado e as novas oportunidades de trabalho para profissionais da área de Ciências Contábeis. Certamente, a Contabilidade é um fator preponderante para qualificar o sucesso do crescimento do Estado, pois é uma excelente oportunidade de crescimento próprio, justamente dentro desta perspectiva de industrialização e do consequente aumento da atividade empresarial no Estado. Diante deste fenômeno e necessitando de pessoal qualificado, muitas empresas passaram a buscar e contratar seus profissionais em outras unidades da Federação, que não o Estado de Goiás, não sendo diferente no campo da Contabilidade. Assim, muitos profissionais de Ciências Contábeis migraram para Goiás, atraídos pela oferta de trabalho e por oportunidades decorrentes desta expansão econômica. O egresso do Curso de Ciências Contábeis deverá ser proficiente na conceituação, implantação e operação de sistemas contábeis voltados ao apoio à gestão dos agentes Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 24 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 25/111 econômicos, de tal forma que a qualidade das decisões desses agentes possam fazer a principal diferença relevante de suas atuações empresariais. 2.6 Bases legais O PPC de Ciências Contábeis foi elaborado com estrita observância das mais recentes normas gerais expedidas pelos órgãos legisladores do Sistema Nacional de Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais específicas. Além disso, observou-se, na elaboração do Projeto Pedagógico, sua aderência à missão e sua pertinência ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI). Entre outras, o presente Projeto Pedagógico fundamenta-se nas seguintes bases legais: Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências; Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação, de março de 2006, elaborado pelo MEC/CONAES/INEP; Parecer CNE/CES, nº 8, aprovado em 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; Parecer CES/CNE, nº 289, homologado em 11 de fevereiro de 2004; Resolução nº 6, de 10 de março de 2004; Resolução CES/CNE, nº 10, de 16 de dezembro de 2004; Resolução CES/CNE nº 2, de 18 de junho de 2007; Portaria de Aditamento de endereço nº 369 de 30/08/2011; Portaria de Autorização nº 369 de 30/08/2011. 2.7 Denominação Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicada Grau acadêmico: Bacharelado Curso: Ciências Contábeis Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 25 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 26/111 Modalidade: Curso Presencial Total de vagas: Cem vagas (100) vagas anuais Número de alunos por turma: Cinquenta (50) alunos por turma Turno de funcionamento: Matutino e Noturno Regime de matrícula: Créditos Carga horária: 3.000 h (Três mil e quatrocentas horas relógio) Duração: Oito (8) semestres (quatro anos), no mínimo e doze (12) semestres (seis anos), no máximo. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 26 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 27/111 3. CONCEPÇÃO DO CURSO O Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade Alves Faria foi concebido para responder às demandas de mercados e governos e reformulado para atender às novas exigências da Resolução nº 6, de 10 de março de 2004 e a Resolução CNE/CES nº 10 de 16 de dezembro de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências, buscando sempre atender as demandas por gestão da sociedade onde está inserido: comunidade, Estado e região, sem perder a visão nacional e as influências internacionais. Nesse contexto optou-se, dentro da filosofia de pensar localmente e agir globalmente, por utilizar as vertentes contemporâneas da Contabilidade, de tal forma que esses agentes possam plenamente prestar contas de sua gestão perante a sociedade. Entende-se que a formação especialista é uma tendência e necessidade da sociedade atual, que também caminha nesta direção, ainda que a especialização deva ser construída sobre sólida base de conhecimento geral. Assim, o Curso de Ciências Contábeis das Faculdade ALFA é constituído por uma consistente base de conhecimentos gerais em Contabilidade. Nessa linha estratégica de formação, o Contador formado pela Faculdade Alves Faria estará apto a utilizar eficientemente a linguagem contábil, dentro de uma visão abrangente e interdisciplinar da atividade contábil, objetivando propiciar aos diferentes públicos internos e externos, usuários da Contabilidade, meios para melhor exercerem suas funções e também para facilitar suas decisões operacionais e estratégicas. Para tanto, será enfatizado o comportamento ético das atribuições do Contador, bem como o caráter multidisciplinar de suas funções contábeis. Os Contadores egressos da Faculdade Alves Faria poderão exercer cargos proeminentes nas áreas de Contabilidade Geral e Controladoria dos diferentes agentes econômicos, tanto na área privada quanto na pública, bem como, atuar na qualidade de profissionais autônomos como Empresários Contábeis, Consultores e Auditores, com forte ênfase no Planejamento Geral e Tributário. 3.1 Missão do Curso O curso de Ciências Contábeis tem como MISSÃO: “formar gestores em Ciências Contábeis com capacidade reflexiva para subsidiar a tomada de decisão no mundo dos negócios. ” Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 27 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 28/111 3.2 Objetivo geral Para cumprir tal MISSÃO, o Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Alves Faria tem por objetivo geral: Formar profissionais críticos habilitados para exercer funções estratégicas, qualificandoos para inserção nos respectivos setores profissionais e participação no desenvolvimento da sociedade brasileira como um todo. 3.3 Objetivos Específicos Propiciar conhecimentos necessários ao registro sistemático dos atos e fatos administrativos de forma a revelar o estudo estático de uma empresa por meio de levantamento de balanços, balancetes e outros demonstrativos, todos com base na teoria da contabilidade, nos princípios fundamentais e normas pertinentes a Contabilidade, em cumprimento as obrigações legais, fiscais, previdências, trabalhistas e sociais; Capacitar os alunos a entender o contexto econômico, social, político e contábil em que se move o Estado contemporâneo, para elaboração dos controles patrimoniais, extrapatrimoniais e demonstrações contábeis, através de comparação entre períodos; Propiciar os conhecimentos necessários para elaboração dos controles patrimoniais, extrapatrimoniais e demonstrações contábeis, interligando esses elementos por meio da desejável visão sistêmica de um Contador, permitindo a correção dos rumos, obstando investimentos ou sugerindo mudanças, por meio da análise gerencial da empresa e seus reflexos no processo decisório; Propiciar os conhecimentos necessários para elaboração de relatórios para investigação da administração do patrimônio, através das demonstrações contábeis e sua conversão em outras moedas; Propiciar os conhecimentos necessários para a consolidação dos conceitos de auditoria e perícia contábil, permitindo a execução de trabalhos de auditoria, escrituração, reorganização, racionalização de rotinas de serviço, implantação de custos, projetos de financiamentos e expansão; Difundir entre os alunos conhecimentos acerca dos fundamentos do Estado Democrático, sua divisão de poderes, formas de governo, peculiaridades da Federação, Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 28 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 29/111 além das especificações das pessoas jurídicas de Direito Público Interno e entidades da administração indireta. 3.4 Perfil do Egresso O bacharel em Ciências Contábeis tem sua profissão regulamentada pelo Decreto-lei nº 9.295/46 e alterações pela Lei 12.249/2010 e suas atribuições definidas pela Resolução nº 560/83 e alterações realizadas pela Resolução 898/2010 do Conselho Federal de Contabilidade. Diante da MISSÃO concebida para o Curso de Ciências Contábeis da ALFA, o perfil esperado para os profissionais egressos engloba as seguintes competências e habilidades: Competência técnica em contabilidade, por meio da utilização adequada da terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais, aliada a uma consciência das implicações resultantes de seu trabalho no comportamento ético, assumindo-se, assim, valores de responsabilidade social; Visão sistêmica da empresa e do mercado no qual está inserido, além da visão interdisciplinar da atividade contábil; Conscientização da necessidade de imprimir qualidade, excelência, eficiência e eficácia na elaboração de pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais, aplicando adequadamente a legislação inerente às funções contábeis; Pensar e agir estratégica e pro ativamente, desenhando cenários, produzindo planos formais que gerem planejamento e gestão estratégicos, orçamentos, programas, desenvolvendo sistemas de acompanhamento, controle e avaliação; Desenvolver, com motivação e por meio de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão; Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo as atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 29 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 30/111 gestão perante a sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania; Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação; Ter e usar raciocínio lógico, crítico, sintético, analítico e complexo, desenvolvendo métodos de análise de problemas, operando com linguagem matemática e estatística, assim como suporte computacional nas pesquisas realizadas e na organização de sistemas de informação e automação; Exercer com ética e proficiência, as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas na legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais; Assumir o papel de estudante vitalício num ambiente de mutações rápidas e inesperadas, o qual exige constância no aperfeiçoamento profissional. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 30 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 31/111 4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Concepção do currículo e princípios norteadores Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da ALFA têm como fortes componentes curriculares o desenvolvimento integral do aluno, por meio de práticas pedagógicas voltadas ao domínio e aplicação das teorias propostas como bases na criação e construção do conhecimento. O PPC de Ciências Contábeis com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização abrange, em sua concepção curricular uma junção teórica e prática, de forma a revelar inter-relações com a realidade local, regional, nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio. Propõe também acompanhar as transformações ocorridas no mundo dos negócios e da informação, consoante os avanços científicos e tecnológicos e tem por objetivo formar profissionais qualificados, criativos, com espírito investigativo, visão crítica da realidade, capazes de implementar e gerir sistemas de informações e de controle gerencial, exercendo com ética e proficiência as atribuições inerentes à sua formação, prescritas na legislação relativa ao exercício profissional. Para que a Instituição possa cumprir seu objetivo, missão e atuação na comunidade, alguns princípios são considerados para o exercício das atividades pedagógicas e acadêmicas na Instituição. Esses princípios privilegiam: a) indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão; b) reflexão; c) formação para o mundo do trabalho e exercício da cidadania; d) articulação entre teoria e prática; e) interdisciplinaridade; f) flexibilidade; g) internacionalização; h) Projetos Interdisciplinares. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 31 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 32/111 4.1.1 Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão A organização curricular proposta objetiva a articulação ensino-pesquisa-capacitação profissional e graduação-pós-graduação, de forma que o Contador busque uma atualização crítico-reflexiva constante acerca de sua prática educativa, compreendendo-a como um todo inserido num contexto histórico e social. As disciplinas da estrutura curricular constituem espaço privilegiado para esta articulação nas diferentes linhas de atuação do curso, promovendo o estudo, a pesquisa, o ensino e a difusão da Contabilidade por meio do desenvolvimento do espírito crítico, do pensamento reflexivo, do raciocínio lógico, sintético e analítico e complexo, além da capacidade de abstração. A articulação ensino-pesquisa-extensão ocorre por meio do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), previsto para os dois últimos períodos do curso, além das atividades acadêmicocientífico-culturais e projetos de capacitação profissional à comunidade, desenvolvidos durante o curso, contribuindo para a formação de profissionais habilitados, qualificando-os para inserção nos respectivos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade, de forma a incentivar o trabalho de pesquisa, iniciação e investigação, visando o desenvolvimento da área da Contabilidade, a criação e difusão da cultura em geral. 4.1.2 Reflexão Formar o Contador reflexivo é elemento primordial de uma sociedade, bem como contribuir para o progresso do País, de acordo com os grandes objetivos da Educação Nacional, conforme definidos no artigo 30, da Lei 9.349/96, na Constituição Federal, na legislação específica ao Curso de Ciências Contábeis e todo o arcabouço jurídico complementar. O PDI da Faculdade ALFA, fazendo jus à sua visão de ser a Melhor Escola de Negócios do Centro-Oeste, está voltado para a formação do profissional reflexivo, perfil demandado pelo atual modelo organizacional. O profissional reflexivo é aquele que tem, entre outras características, a capacidade de acessar informações de que precisa para construir seu próprio conhecimento, de ser agente das mudanças, flexível e competente o bastante para colaborar na solução das situações-problema típicas de sua área de atuação, de forma a promover a divulgação de conhecimentos técnicos e científicos da Contabilidade, em suas especificidades objetivadas e incentivadas por esta IES, Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 32 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 33/111 assim como a criação e difusão da cultura em geral, tripé constituinte do patrimônio da humanidade, comunicando o saber, por meio do ensino, publicações e outras formas de comunicação social, estimulando a reflexão sobre o conhecimento das problemáticas administrativas e organizacionais, em termos internacionais, nacionais, regionais e locais. A formação do profissional crítico-reflexivo é, em última instância, consequência da formação da pessoa humana, isto é, de um ser humano capaz de ação e reflexão e que, num movimento indissociável age-pensa-age sobre e nas realidades do mundo em que vive, nas circunstâncias e contextos em que lhe é dado viver. 4.1.3 Formação para o mercado de trabalho e o exercício da cidadania O PPC de Ciências Contábeis da ALFA se propõe a formar cidadãos aptos a prestar serviços técnicos especializados à comunidade, estabelecendo vínculos com as organizações e sociedade, além de promover a extensão, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica, geradas na Instituição. Proporciona a prática dos conceitos de eficiência, eficácia e efetividade reclamadas pelos parâmetros estratégicos da área de negócios, vivenciados em ambiente sociocultural e ainda mais materializados na capacidade dos alunos em compreender e implementar as estratégias empresariais que se dirijam a melhorar o padrão de vida e injetar cidadania nos diversos estratos sociais da população do País. Para alcançar a efetiva formação cidadã e a preparação para o mundo do trabalho são desenvolvidas inúmeras atividades que serão destacadas no item a seguir que trata da articulação entre a teoria e a prática. 4.1.4 Articulação entre Teoria e Prática A estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis da ALFA procura contemplar os fundamentos científicos e históricos do conhecimento da contabilidade com a execução prática nos diversos segmentos de atividade que o bacharel em Ciências Contábeis pode atuar. Assim, busca sua excelência através do foco que é dado na articulação entre teoria e prática, dentre as quais destacamos: Visitas técnicas; Práticas profissionais em laboratórios especializados; Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 33 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 34/111 Jornadas e encontros de iniciação científica; Seminários de Contabilidade; Núcleo de Práticas Contábeis (NPC); Iniciação científica; Concurso de redação; Trabalho de Conclusão de Curso; Projeto Domine o Leão; Estágio Curricular; Atividades Complementares. 4.1.4.1 Visitas Técnicas As visitas técnicas são definidas pelo Corpo Docente nas semanas de planejamento semestrais considerando-se os conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas, os objetivos propostos e os locais selecionados para as visitas. Os alunos são acompanhados pelos professores e apresentam relatórios de aprendizagem anterior e posterior que integram a avaliação processual das disciplinas envolvidas. Esta prática também busca agregar valor à formação do aluno enquanto estudante reflexivo, pensante e crítico da relação teoria e prática, associando e vivenciando conceitos pela observação e questionamentos pertinentes. Além do know-how construído nessa fase, a ALFA tem acompanhado e contribuído para o debate das questões educacionais em todos os níveis, visando adequar seus cursos ao que há de mais atualizado em termos de proposta pedagógica para o Ensino Superior em todas as áreas. 4.1.4.2 Práticas laboratoriais O ensino ministrado na ALFA está fortemente apoiado em práticas laboratoriais. Além do ensino ministrado em salas de aula, cada curso, de acordo com suas especificidades, conta com laboratórios ou salas ambientes que favorecem o processo de transmissão-assimilação de conteúdos. Laboratórios e salas ambientes constituem uma prática inovadora no ensino, dado seu potencial de tornar mais concreto e mais palpável conceitos e teorias de difícil assimilação por Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 34 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 35/111 outros meios de ensino. Nestes ambientes especiais, dotados com recursos apropriados, a integração teoria e prática se torna realidade e o aluno pode experimentar, vivenciar situações concretas sob a supervisão do professor, o que torna suas aprendizagens mais significativas e duradouras. As disciplinas de Prática Contábil I e II são ministradas exclusivamente em laboratório de informática com a utilizando de programas específicos da área Contábil nas atividades de abertura de uma empresa, sua constituição, operacionalização com registros contábeis e fiscais, contemplando o controle de estoque, aspectos de depreciação, folha de pagamento, rotinas normais de uma empresa comercial, industrial ou de prestação de serviços com fechamento de um trimestre e elaboração e preparação de uma declaração de Imposto de Renda. Assim, visa a preparar o acadêmico para a sua inserção no mundo do trabalho, aliando teoria e prática, o que é complementado pela disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, a qual utiliza os programas exigidos pelos órgãos fiscais federais, estaduais e municipais. 4.1.4.3 Jornadas e encontros de iniciação científica A Jornada de Negócios ALFA tem a participação dos acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia e o Encontro de Iniciação Científica ALFA (EICA) tem como objetivo divulgar vários projetos e trabalhos acadêmicos à comunidade científica. 4.1.4.4 Seminários de Contabilidade Juntamente com entidades de classe, a coordenação do curso realiza seminários semestralmente, com o objetivo de promover a atualização dos profissionais e a preparação dos acadêmicos para as inovações e mudanças no cenário contábil. 4.1.4.5 Núcleo de Práticas Contábeis (NPC) Com uma proposta alinhada à missão da Faculdade Alves Faria, a Coordenação do Curso de Ciências Contábeis idealiza o Núcleo de Práticas Contábeis (NPC), com o objetivo de capacitar os acadêmicos do curso para a prestação de serviços de assistência contábil gratuita às pessoas físicas e microempreendedores sediados em Goiânia, ressaltando o compromisso social da Ciência Contábil. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 35 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 36/111 Em 22 de dezembro de 2008, o Governo Federal publicou a Lei Complementar nº 128 que cria a figura do Microempreendedor Individual (MEI), cujas normas e procedimentos passaram a vigorar à partir de 1º de julho de 2009, sendo uma importante inovação no sistema tributário para que milhões de brasileiros formalizem os seus negócios. De acordo com o Portal do Empreendedor, 2011 terminou com 1,8 milhão de empreendedores individuais formalizados, com expectativa de expansão ainda maior em 2012, devido as novas regras que ampliaram em 50% os limites de enquadramento. Até 15 de abril de 2012, esse número subiu para quase 2,3 milhões. Goiânia se posicionou entre os dez municípios brasileiros com maior número de trabalhadores que aderiram ao MEI, passando da casa dos 20 mil. Dentre as principais atividades econômicas mais procuradas no Brasil em 2011, destacam-se o comércio varejista de vestuário e acessórios; cabeleireiros; lanchonetes; minimercados; reparação e manutenção de computadores; confecção sob medida e serviços ambulantes. Para fortalecer esta iniciativa, o SEBRAE atua como um importante catalisador no processo de desenvolvimento dos negócios do MEI, à partir da prestação gratuita de consultoria empresarial e os escritórios de contabilidade do município onde se localiza o MEI na área de prestação de contas ao governo. Por este motivo, buscou-se consolidar uma parceria com o SEBRAE/GO, com renomados escritórios de contabilidade (Ápice Contabilidade e Grupo Destra), com o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC/GO) e com a FiscoSoft. Com vistas ao fortalecimento da identidade da Faculdade ALFA, a ênfase especial será dada às tarefas de planejamento e controle, consideradas o melhor caminho para proporcionar aos alunos do Curso de Ciências Contábeis um ambiente para o exercício de suas futuras atividades profissionais e prepará-los para o mercado de trabalho, de acordo com a proposta pedagógica do curso. Assim, o NPC busca capacitar os acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis para a prestação de serviços de assistência contábil às pessoas físicas e microempreendedores, sediados em Goiânia, ressaltando o compromisso social da Ciência Contábil. Para tornar isso possível, busca: Realizar programas de atendimento à comunidade geral (pessoas físicas e microempreendedores): cursos de extensão, seminários contábeis, assessoramento técnico e projetos de consultoria contábil; Auxiliar na execução das atividades do estágio curricular do curso de Ciências Contábeis, mediante a prestação de práticas contábeis a um público definido de Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 36 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 37/111 Goiânia, bem como o apoio a projetos comunitários e o desenvolvimento de empresas; Proporcionar aos alunos de graduação uma vivência do trabalho do profissional da área contábil dentro do seu meio social; Qualificar o acadêmico do Curso de Ciências Contábeis para o exercício profissional, propiciando-lhe o aprendizado das práticas contábeis; Desenvolver, em parceria com os demais cursos de graduação da área de negócios da ALFA, atividades de orientação junto ao meio empresarial, a fim de direcionar os empresários para o pleno exercício de suas atividades; Relacionar-se com órgãos governamentais e não-governamentais, através de convênios e parcerias; Aproximar a ação social desenvolvida pelo NPC com outras ações sociais já desenvolvidas pela ALFA, buscando promover a interdisciplinaridade. Assim, a partir da associação dos conteúdos ensinados nas disciplinas do curso com as práticas contábeis, antes de ser colocado à disposição do mercado de trabalho, o acadêmico da ALFA terá adquirido os conhecimentos básicos e fundamentais para o exercício de sua profissão, para atuar como Contador de uma empresa de qualquer ramo ou porte ou de sua própria empresa de serviços contábeis. A estrutura de funcionamento das Unidades Bueno, Centro e do Campus Perimetral, darão assistência a pessoas físicas e microempreendedores, à partir do estabelecimento de uma parceria sólida com o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da ALFA em assuntos ligados ao Direito do Consumidor, Tributário, Empresarial e do Trabalho que envolvam cálculos, perícias contábeis e finanças, sempre levando em consideração o aspecto ético de não concorrer com escritórios contábeis e contadores autônomos juridicamente estabelecidos. Esta parceria também será estendida à ALFA Jr. e aos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Psicologia e Publicidade e Propaganda, em assuntos relacionados à gestão empresarial e análise de crédito e incentivos fiscais. 4.1.4.6 Concurso de redação O concurso de redação é feito pelo Prêmio Coca-Cola de Redação que tem como principal objetivo incentivar a leitura e a prática em produção de texto entre os alunos da Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 37 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 38/111 Faculdade Alves Faria-ALFA, premiando e divulgando os melhores trabalhos apresentados. Podem participar todos os alunos matriculados, do 1º ao penúltimo período, nos cursos de graduação da Faculdade Alves Faria (ALFA), desde que estejam em dia com suas mensalidades. 4.1.4.7 Iniciação Científica A iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa científica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como um instrumento de formação de recursos humanos qualificados. Busca, também, proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador/orientador experiente, a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; o estudante pode desenvolver pesquisa no âmbito da Iniciação Científica com bolsa oferecida pelas agências tradicionais de fomento à pesquisa. No entanto, pode também fazer sua pesquisa sem que lhe seja atribuída bolsa e/ou auxílio. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica (daí o caráter de "iniciação") e representam o seu primeiro contato com tal prática. 4.1.4.8 Trabalho de Conclusão de Curso De acordo com o Regulamento da Área de Metodologia, Iniciação Científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade ALFA, o Trabalho Final de Curso é exigido para a concessão do diploma de Graduação e de Pós-Graduação e consiste na elaboração de investigação científica, devendo, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), representar o resultado de estudo que expresse conhecimento do assunto escolhido, obrigatoriamente emanado das disciplinas e programas ministrados ao longo do Curso. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 38 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 39/111 O Trabalho de Conclusão de Curso pode deverá ser realizado em grupo, mínimo 1 (um) e máximo 3 (três) acadêmicos, devendo ser obedecidas quaisquer exigências legais nesse sentido. Podem ser Orientadores e Leitores de Trabalhos de Conclusão de Curso os professores integrantes do Corpo Docente da Faculdade ALFA, podendo um professor assumir a orientação de até cinco Trabalhos de Conclusão de Curso por semestre. A avaliação final dos Trabalhos Finais de Curso é feita por meio de Banca Examinadora composta pelo Professor Orientador, na condição de presidente da Banca, e por pelo menos um Professor Leitor, cabendo a ambos a avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso. Os Trabalhos de Conclusão de Curso são avaliados pela sua forma escrita e pela apresentação oral do(s) aluno(s). A operacionalização dos Trabalhos de Conclusão de Curso é realizada pelas Coordenações de Curso e Coordenação do Núcleo de Pesquisa da ALFA (NUPES), que estabelecem, por meio de Regulamento próprio, os mecanismos de efetivo acompanhamento desta atividade na Instituição como um todo e no interior de cada Curso. O NUPES é um setor de apoio ao Corpo Docente e Discente, que conta com instalações próprias e adequadas para seu funcionamento e para as atividades de orientação, promovendo a iniciação científica dos alunos, catalogando, constituindo e disponibilizando para consulta da Comunidade acadêmica o acervo dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Instituição. A modalidade de Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), no Curso de Ciências Contábeis, é a artigo científico. As diretrizes do curso de Ciências Contábeis definem o artigo científico como um trabalho a ser desenvolvido em grupo, permitindo aos alunos a oportunidade de reunir na sua estrutura cognitiva os grandes temas e as grandes questões que foram debatidas ao longo do curso. É momento em que os conhecimentos adquiridos são reunidos, inter-relacionados e também o momento de aplicações práticas de conhecimentos teóricos no estudo de um objeto concreto da realidade econômica escolhido pelo próprio aluno. O Trabalho de Conclusão de Curso na graduação em Ciências Contábeis tem como objetivo oferecer ao formando a oportunidade de consolidar seus interesses e experiências pela elaboração de um trabalho cientifico que explicite um esboço de formas de enfrentamento de problemas educativos de natureza prática ou teórica. Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do Curso Ciências Contábeis estão integrados às linhas de pesquisas institucionais e devem estar inseridos nas seguintes linhas de pesquisa do curso: Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 39 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 40/111 Linha 1 – Planejamento Tributário Linha 2 – Contabilidade Gerencial Linha 3 – Auditoria e Perícia Contábil Linha 4 – Contabilidade Financeira Linha 5 – Contabilidade Aplicada ao Setor Público Linha 6 – Pesquisas em educação aplicadas a contabilidade 4.1.4.9 Projeto Domine o Leão De acordo com a legislação em vigor, a prática deve ser componente curricular e deve ser pensada e desenvolvida ao longo do processo formativo. Por isso a ALFA, associando esta necessidade à sua visão empresarial, busca promover da construção e consecução dos objetivos do curso, alinhar a teoria vista em sala de aula e nos demais ambientes acadêmicos, com a prática de mercado, estimulando o aluno à prática do estágio não obrigatório, curricular, trabalhos de campo, Núcleo Práticas Contábeis, apresentações em seminários, palestras e eventos afins, de forma que este estudante aplique, dissemine e construa seu próprio conhecimento, de forma embasada teoricamente e metodologicamente construída. Por isso, estimular a responsabilidade ética e social dos acadêmicos tem sido uma das grandes preocupações da Coordenação do curso de Ciências Contábeis da Faculdade ALFA. Pensando nisso, este projeto busca fortalecer o posicionamento do curso de Ciências Contábeis em Goiânia, através de uma importante ação social relacionada ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Assim, em 2012, o curso de Ciências Contábeis implantou um importante projeto de cunho solidário, em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-GO), Shopping Center, Emissora de TV e Escritórios de Contabilidade. Com o objetivo de orientar os contribuintes sobre a novas regras e procedimentos para preenchimento da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), o projeto proporciona aos contribuintes o conhecimento necessário para o preenchimento da declaração do IRPF, evidenciando as despesas dedutíveis da base de cálculo e a documentação necessária para evitar erros que possam levar o contribuinte a cair na malha fina. Por meio de Edital são selecionados os alunos que tem interesse em participar do projeto, sendo, portanto, capacitados pela Equipe de Professores e Consultores dos Escritórios parceiros, para que assim, possam prestar os serviços à comunidade. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 40 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 41/111 4.1.4.10 Estágio Supervisionado De acordo como o Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, a atividade curricular de Estágio objetiva aprendizagens social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. A Faculdade Alves Faria em sua proposta de formação superior consonante com a legislação vigente, entende que complementarmente ao processo de ensino cabe-lhe viabilizar o aprendizado prático sob a forma de Estágio que possibilite aos acadêmicos a vivência das atividades inerentes à sua formação humana e profissional. Por entender o Estágio como atividade determinante da aquisição dos fundamentos teórico-práticos da profissão, da formação integral, do exercício da cidadania e, sobretudo, da consolidação das competências necessárias ao perfil do profissional formado pela ALFA, todos os seus cursos de Graduação adotam o Estágio como componente curricular. O Estágio é caracterizado por atividades práticas correlacionadas à área de formação do aluno e desenvolvidas, em alguns casos na própria Instituição, ou em campos previamente selecionados, abrangendo Empresas, Órgãos Públicos ou Entidades sem fins lucrativos, conforme prevê a legislação. De acordo com o Regulamento de Estágio das Faculdade ALFA nos cursos de Graduação são admitidas as modalidades de Estágio Curricular Não Obrigatório e Estágio Obrigatório. O Estágio Curricular Não Obrigatório é uma atividade complementar, intencionalmente assumida pela ALFA e desenvolvida em situação real de trabalho, para o enriquecimento da formação humana e acadêmico-profissional, podendo ser realizado do primeiro ao último período do curso, de acordo com as parcerias estabelecidas entre a ALFA, Agentes de Integração, Empresas, Órgãos Públicos ou Entidades sem fins lucrativos, podendo ter o caráter de Estágio Profissional, Estágio Sociocultural ou de Iniciação Científica e Estágio Civil. O Estágio Curricular Obrigatório é um componente que integraliza a carga horária do Curso, cabendo à ALFA e ao Concedente de Estágio o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estagiário, devendo ser realizado a partir da segunda metade do Curso. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 41 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 42/111 A operacionalização, acompanhamento, supervisão e avaliação das práticas de Estágio são realizados por meio do Núcleo de Estágio ALFA e das Coordenações de Curso. Compete a estas instâncias propor e firmar a realização de parcerias com Empresas, Órgãos Públicos ou Entidades sem fins lucrativos, visando buscar oportunidades de Estágio; orientar os alunos sobre a realização de Estágio, fazendo conhecer suas normas, os documentos exigidos e prazos previstos; criar condições para que se viabilizem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio; promover eventos de integração entre a ALFA e o setor produtivo; divulgar oferta de vagas de Estágio; validar a documentação de Estágio, no que se refere à matrícula e frequência; conferir e juntar toda a documentação exigida para formalização do Estágio; produzir, semestralmente, relatórios referentes ao Estágio; emitir parecer validando ou não a solicitação de Estágio; supervisionar o processo de acompanhamento e avaliação do Estágio, fazendo os encaminhamentos necessários; manter contato com o Supervisor do Concedente de Estágio, se necessário; analisar e avaliar o Relatório de Acompanhamento e Avaliação do Estágio Curricular Obrigatório, emitindo parecer sobre a aprovação ou não do Estagiário; registrar no Sistema Acadêmico o resultado da avaliação do Estagiário. A Matriz curricular do Curso de Ciências Contábeis dedica 200 horas para a realização do Estágio Supervisionado. 4.1.4.11 Atividades complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade, uma vez que as mesmas se constituem em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado. A ALFA compreende as atividades acadêmico-científico-culturais (atividades complementares) como conjunto de atividades acadêmicas, escolhidas e desenvolvidas pelo aluno durante o seu período de integralização curricular, visando ao aperfeiçoamento da própria formação e ao desenvolvimento do hábito da formação continuada. Portanto, entende-se por atividades complementares a participação em pesquisas, conferências, seminários, palestras, congressos, encontros, simpósios, mesas redondas, ciclos Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 42 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 43/111 de debates, estágios extracurriculares sem vínculo empregatício, atividades de extensão e outras atividades científicas, cursos livres, participação em fóruns, colóquios, cursos, oficinas pedagógicas e outras atividades artísticas e culturais realizadas na própria Instituição ou em outras instituições, devidamente validadas pela Coordenação do Curso. Os alunos são motivados a participarem dessas atividades e devem efetivar o registro de participação em formulário próprio validando-a com a apresentação de documentação comprobatória junto à Coordenação do Curso. O Curso de Ciências Contábeis da ALFA define, em sua matriz curricular, uma cargahorária mínima de 400 (quatrocentas) horas de atividades complementares, necessárias à integralização curricular. REGULAMENTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Goiânia, 2015. I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este regulamento, sendo parte das normas disciplinadoras do currículo pleno de graduação, dispõe sobre o regime de Atividades Complementares próprias dos Cursos de Graduação oferecidos pela Faculdade Alves Faria - ALFA, e estabelece a sua forma de realização com o apoio e controle do Núcleo de Estágio e Atividades Complementares. Art. 2º Compreende-se como Atividades Complementares, atividades de cunho acadêmico-científicoculturais e ações sociais exigidas para integralização da carga horária do curso e a ser cumprida pelo aluno sob as várias formas à sua escolha de acordo com este Regulamento. Parágrafo Único. As Atividades Complementares são componentes curriculares e devem ser comprovadas, obrigatoriamente. Art. 3º As Atividades Complementares devem atender, em geral, os objetivos do ensino, da pesquisa e os da ética profissional. Art. 4º As Atividades Complementares previstas e quantificadas na matriz curricular do curso serão cumpridas nas formas e condições descritas neste regulamento, abrangendo as modalidades explicitadas no Art. 16º. Art. 5º A escolha e a validação das Atividades Complementares deverão objetivar a flexibilização do currículo pleno e a contextualização do ensino e aprendizagem, propiciando ao aluno a ampliação Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 43 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 44/111 epistemológica, a diversificação temática e o aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação acadêmica. Art. 6º As Atividades Complementares não se confundem com estágio curricular obrigatório, Trabalho de Conclusão de Curso ou com atividades regularmente desenvolvidas no contexto das aulas. Art. 7º. O cumprimento da carga horária total das Atividades Complementares deverá, obrigatoriamente, ser concluído até o penúltimo semestre do curso. Art. 8º. O aluno deverá entregar os comprovantes de realização das Atividades Complementares no Núcleo de Estágio e Atividades Complementares. Art. 9º. As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios. O aluno que não comprovar as horas totais das Atividades Complementares de acordo com este Regulamento até a conclusão do curso, ficará inapto a colar grau, ficando a integralização do curso condicionada a matrícula no semestre seguinte para complementação das horas pendentes das Atividades Complementares. Parágrafo Único. O aluno concluinte que não entregar as Atividades Complementares dentro do período de integralização do curso, deverá abrir um processo na Central de Atendimento e efetuar o pagamento da matrícula. II DO ÓRGÃO GESTOR Art. 10º O Núcleo de Estágio e Atividades Complementares é o órgão responsável pela administração das Atividades Complementares e pela observância das normas regimentais e regulamentares aplicáveis. Art. 11º São atribuições do Coordenador de Curso coordenar a oferta geral dessas atividades, validar ou não, junto ao Núcleo de Estágio e Atividades Complementares, as atividades apresentadas pelo aluno. III DAS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA GERAL Art. 12o É atribuição da Coordenação do Curso, nos casos de aproveitamento de disciplinas cursadas fora da matriz curricular do aluno e/ou em outra Instituição para os casos de transferência externa e portadores de diploma, informar ao Núcleo de Estágios e Atividades Complementares a quantidade de horas a serem lançadas. § 1º A disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) não será aceita como Atividades Complementares nos cursos de Pedagogia e Psicologia. § 2º A validação de Atividades Complementares desenvolvidas na modalidade a distância (Educação a distância – EAD) será feita pela Coordenação do Curso. IV DA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 13º O conjunto das Atividades Complementares será desenvolvido até o limite global da disciplina respeitados os limites máximos de carga horária estabelecidos por modalidade durante o curso regular, inclusive habilitação específica, conforme o plano curricular e normas estabelecidas no Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 44 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 45/111 presente documento, podendo ser cumpridas sob o patrocínio da Faculdade ALFA, ou externamente, em Instituições de referência. Art. 14º As Atividades Complementares realizadas em outras instituições, entidades ou órgãos ficarão sujeitas à validação pela respectiva Coordenação, mediante exame de compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do curso, expressos no Projeto Pedagógico da Faculdade ALFA, e à vista da correspondente comprovação. § 1º A validação das Atividades Complementares será requerida e justificada pelo aluno interessado, instruindo o pedido com a comprovação de frequência, comparecimento ou participação. § 2º O processo de requerimento, validação e comprovação das Atividades Complementares será encaminhado ao Coordenador pelo Núcleo de Estágio e Atividades Complementares. Cabe a este validar, registrar e arquivar. § 3º É vedada a validação de qualquer modalidade de Atividades Complementares realizadas anteriormente ao ingresso do aluno no respectivo curso de graduação ministrado pela ALFA. Atividades realizadas em outras Instituições de Ensino Superior deverão constar no histórico escolar da instituição de origem como disciplinas aprovadas. V DA IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 15º É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo, como atividades complementares, de cargas horárias ou conteúdos, trabalhos, atividades ou práticas próprias das disciplinas do currículo pleno, ou destinado à elaboração e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, ou desenvolvidos nos estágios supervisionados. Art. 16º O aluno deverá cumprir, obrigatoriamente, os percentuais estabelecidos na Tabela abaixo, assim como, comprovar a sua participação nas atividades LOCAL DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE Eventos e/ou atividades realizadas pela ALFA (*) Cursos e/ou ações realizadas fora da ALFA PERCENTUAL OBRIGATÓRIO 60% 40% (*) Serão considerados eventos e/ou atividades na ALFA: Elaboração e entrega do relatório de pesquisa de Iniciação Científica; Participação como ouvinte nas apresentações de eventos programados pela ALFA; Publicação de artigo científico oriundo da Iniciação Científica; Apresentação de trabalho; Visitas técnicas; Viagens a estudo; Participação em programas de cunho social; Exercício de monitoria em disciplinas dos cursos da ALFA; Representação em colegiados, Representante e Vice Representante de turma. VI DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 17º Dos atos ou decisões do Coordenador do Curso caberá recurso ao Conselho Acadêmico. Art. 18. Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Operações Regional Goiás, ad referendum do Conselho Superior da Instituição. Este Regulamento foi aprovado pela Diretoria Superintendente da ALFA, em março de 2015, e entra em vigor na data de sua publicação. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 45 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 46/111 Revogam-se as disposições em contrário. Goiânia, março de 2015 Nelson de Carvalho Filho Diretor Superintendente 4.1.5 Projetos Interdisciplinares O Curso de Ciências Contábeis adota Projetos de Integração Interdisciplinar que envolve algumas disciplinas de cada semestre. Esta prática permite ao professor, a partir de um tema comum, conduzir o aluno a perceber sob vários ângulos e pontos de vistas uma mesma questão. Também supera uma dificuldade presente nos métodos pedagógicos tradicionais que é a fragmentação do conhecimento. Acrescentando o pensar complexa e sistemicamente ao exercício acadêmico e profissional do aluno. Os resultados esperados com esta metodologia devem se refletir no perfil técnico comportamental do aluno e futuro profissional, agregando-lhe visão sistêmica, senso de causa e consequência, foco em resultados e conhecimento especialista e aplicação (com implicações) generalista. 4.1.5.1 Interdisciplinaridade O curso de Ciências Contábeis da ALFA tem a preocupação que os conteúdos oferecidos estejam perfeitamente afinados com as necessidades da profissão de bacharel em Ciências Contábeis, não somente os pertinentes as áreas de interesse ou fim do Curso, como também, abordagens indiretamente relacionadas como das áreas econômica, administrativas e, também das humanas. À luz da missão da IES, dos seus objetivos e da missão do curso de Ciências Contábeis, o foco na estruturação curricular concentrou-se no desenvolvimento integral do aluno por meio de práticas pedagógicas voltadas à aplicação das teorias aprendidas em sala de aula. As simulações das realidades profissionais contribuem na formação do aluno, na medida em que o transporta da situação da sala de aula para a vivência e experiência de um cotidiano real e multidisciplinar. A prática da interdisciplinaridade possibilita aos educandos maior Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 46 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 47/111 abertura e compromisso consigo e com o outro, de forma reflexiva e transformadora, inserindoos na realidade social, econômica, política, cultural e ambiental do mundo em que vivemos. A Interdisciplinaridade ocorre durante todos os períodos do curso, com ênfase nos projetos interdisciplinares que são executados nos quatro períodos iniciais do Curso, em que são desenvolvidas ações com produção de material, utilizado na interligação de diversas disciplinas no decorrer da matriz curricular, como, por exemplo: - interdisciplinaridade vertical entre as disciplinas Contabilidade de Custos I e II, do 4º e 5º períodos, com Gestão Estratégica de Custos, Contabilidade Financeira e Gerencial I e II e Controladoria, ministradas no 5º, 6º e 7º períodos, objetivando o desenvolvimento de indicadores de performance da gestão; - interdisciplinaridade vertical entre as disciplinas Estágio – Contabilidade Intermediária I e II, do 2º e 3º períodos, com Prática Contábil I e II, do 3º e 4º períodos, tendo o ciclo finalizado nas disciplinas de Auditoria I e II, ministradas no 7º e 8º períodos. 4.1.6 Flexibilidade A flexibilidade corresponde à capacidade de adaptar-se a situações novas ou não previstas, que podem ocorrer durante a execução de planos ou projetos. A Faculdade Alves Faria tem acompanhado e contribuído para o debate das questões educacionais em todos os níveis, visando adequar seus cursos ao que há de mais atualizado em termos de proposta pedagógica para o Ensino Superior em todas as áreas, evidenciando o princípio da flexibilidade na atualização permanente dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A flexibilidade entendida como princípio norteador de práticas pedagógicas deve preparar aluno e profissional para rápida resposta à dinâmica ambiental, de forma a propor e se antecipar em soluções vivenciais e organizacionais como parte de seu perfil comportamental. Esse princípio norteia a organização e o planejamento pedagógico da Instituição e ganha concretude em diferentes momentos, como: o Plano de Ensino (Plano de Curso e Plano de Aula), o Processo de Adequação e Readequação, a Convenção Acadêmica, as Reuniões de Colegiado, entre outros momentos, analisados e reanalisados constantemente e sinalizadores da necessidade de redimensionamento de ações. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 47 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 48/111 4.1.7 Internacionalização Para formar profissionais capacitados para atuar em mercado cada vez mais internacionalizado, conforme indicam as tendências mundiais e os diversos setores da economia que se defrontam com a realidade internacional, um outro princípio fundamental da ação educativa da Instituição é a internacionalização. Para tanto a meta é desenvolver no discente, as habilidades exigidas pela economia global, proporcionando-lhe vivência profissional enquanto realiza o curso e prepará-lo para criar oportunidades de trabalho, estimulando-o na busca permanente de informação e de conhecimento, incentivando-o ao aprendizado de uma língua estrangeira. A promoção da internacionalização nos cursos da ALFA pode ser complementada por meio do incentivo à participação em congressos internacionais, seminários, intercâmbio de discentes e professores, professores visitantes de outros países, estudos de caso e pesquisas internacionais, palestras e videoconferências. 4.1.8 Metodologia e estratégias de ensino-aprendizagem Tratar os aspectos de interdisciplinaridade e transversalidade é uma preocupação constante da Coordenação de Curso, para evitar que a retórica se sobreponha a prática pedagógica, integrando as disciplinas das diversas áreas de conhecimento, relacionando-as e contextualizando-as às temáticas específicas para despertar o interesse do aluno. Isto requer estratégias de ensino que propiciem uma maior interatividade docentediscente e discente-discente, proporcionando a construção do saber e do conhecimento a partir de um referencial teórico e de um conjunto de vivências e experiências de cada aluno. Buscouse desenvolver no aluno o compromisso com seu próprio desenvolvimento de forma reflexiva e transformadora, por meio da metodologia do ensino pela pesquisa. Assim, além de formação de nível superior adequada ao exercício profissional, a metodologia e as estratégias de ensino-aprendizagem da ALFA têm por objetivos a realização de pesquisas e o estímulo das atividades criadoras; o ensino e a pesquisa ligados à comunidade mediante cursos e serviços especiais e o incentivo à valorização humana e social das profissões. Dessa forma, no intuito de desenvolver o perfil profissional desejado para os alunos egressos do curso de Ciências Contábeis da ALFA, são privilegiadas metodologias de ensinoGerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 48 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 49/111 aprendizagem coletivas, desafiadoras e crítico-reflexivas, voltadas ao atingimento de objetivos pedagógicos que tornarão este aluno profissional mais competitivo e direcionado à busca de resultados. Dessa forma, no intuito de desenvolver o perfil profissional desejado para os egressos do curso de Ciências Contábeis da ALFA, serão privilegiadas metodologias de ensinoaprendizagem coletivas. Considerando a pluralidade de visões do processo de ensinoaprendizagem serão utilizadas diversas técnicas existentes no âmbito da didática, tais como: Técnicas de exposição pelo professor, na forma de aulas expositivas dialogadas, participativas e interativas, consideradas como necessárias para introduzir um novo assunto, propiciar uma visão global e sintética, esclarecer conceitos e concluir estudos; Técnicas centradas no aluno, na forma de estudos de texto e de casos e de estudos dirigidos (ou orientados), que objetivam desenvolver a capacidade de estudar um problema, de forma sistemática, desenvolver a capacidade analítica e as habilidades de compreensão, interpretação, análise, crítica, e (re)-criação de textos, bem como preparar para o enfrentamento de situações complexas; Técnicas de elaboração conjunta, em especial a mesa-redonda, que objetivam propiciar a contribuição conjunta do professor e dos alunos e analisar coletivamente e um tema importante, a fim de se chegar a uma posição; Técnica de trabalho em grupo, objetivando, em especial, dar a todos os alunos a oportunidade de participar, quer formulando perguntas, quer formulando respostas e perguntas, ou expressando opiniões e posições, bem como aprofundar a discussão de um tema ou problema, chegando a conclusões; Aulas práticas em laboratório, nas quais são fundamentais a explicitação dos objetivos da aula e a colocação do professor como um elemento de suporte para se atingir esses objetivos. Busca-se, com isso, dar ao aluno o máximo de autonomia na organização de suas atividades visando o seu desenvolvimento. A orientação é que cada máquina, bancada ou equipamentos sejam utilizados individualmente com o objetivo de promover a prática e o fazer jornalístico, culminando no processo de produção coletiva; Utilização de pesquisas pontuais nas diversas disciplinas que compõem a matriz curricular, sendo elas orientadas pelos respectivos professores; Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 49 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 50/111 Participação em eventos internos, como palestras, seminários e fóruns temáticos de interesse para a formação do aluno. 4.1.9 Processo de avaliação A avaliação é entendida pela Faculdade ALFA como um processo contínuo e sistêmico, abrangendo a avaliação do processo ensino-aprendizagem, a avaliação do egresso e avaliação institucional, de forma articulada com os processos de autoavaliação do Docente, dos Discentes e da própria Instituição. No Curso de Graduação em Ciências Contábeis entende-se o processo ensinoaprendizagem como um projeto coletivo, onde todos são considerados agentes intelectuais ativos no processo de construção do saber. Embora cada professor, no exercício do seu fazer docente, possua autonomia para desenvolver a disciplina que está sob sua responsabilidade, precisa compreender e valorizar que esta é parte integrante de um percurso formativo dos alunos e resultado de trabalho coletivo, que por sua vez precisa contribuir significativamente com este processo. A identificação do perfil profissional pretendido para o egresso é vista como essencial e ponto de partida para o trabalho de reflexão, que antecede o exercício formal de registro do plano do ensino (de curso e de aula) realizado pelo docente. Esta reflexão faz-se necessária, pela possibilidade do melhor encaminhamento na organização do trabalho pedagógico e sua relevância enquanto diferencial teórico, didático e da relação teoria-prática no processo ensinoaprendizagem. Compete à Coordenação do Curso organizar momentos de discussão e reflexão coletiva entre os docentes que atuam no curso, tendo como objetivo aproximar as áreas de conhecimento para um trabalho interdisciplinar que garanta a qualidade do processo ensinoaprendizagem pretendido. Os procedimentos de confecção dos planos de ensino (de curso e de aula) devem ser formalizados pelos docentes nos no sistema utilizado na instituição. A qualidade do processo formativo depende, em grande parte, do cumprimento integral das ementas das disciplinas previstas na grade curricular do curso, que por sua vez, deve garantir na sua efetivação a concepção de formação do pedagogo docente-gestor, tendo como referência o perfil profissional definido nesse projeto. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 50 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 51/111 A qualidade teórica, metodológica e os critérios avaliativos dos planejamentos devem ser verificados pelo coordenador do curso, pelos professores e alunos durante os momentos de avaliação coletiva, pelos consultores externos e, finalmente, pela supervisão do diretor de graduação e mantenedora. As avaliações do processo ensino-aprendizagem e do curso em geral, devem fornecer elementos teórico-práticos que consubstanciem relatórios de melhoria dos processos formativos e portanto, de avaliação curricular. Para tanto, é preciso investigar permanentemente o cumprimento das ementas das disciplinas na organização dos planos de ensino, a atualização bibliográfica constante, a definição lógica e equilibrada dos conteúdos programáticos, a utilização de recursos metodológicos variados e adequados à apreensão dos conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento conceitual e o alcance dos objetivos pretendido, em razão do perfil profissional estabelecido. Esses processos e elementos avaliativos só ganham sentidos quando os professores estão comprometidos com um processo de construção do pensamento reflexivo por parte do aluno, objetivando uma apreensão significativa de saberes. Cabe destacar que os objetivos do plano de ensino, em consonância com a concepção de formação presente no projeto do curso, apresentam-se como elemento constitutivo do processo formativo, pois antecipam resultados esperados do trabalho pedagógico, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos a serem assimilados de acordo com as exigências metodológicas. É, portanto, fundamental que os professores compreendam a relação existente entre conteúdos-objetivos-métodos-avalição, visando maior qualidade teórica e prática do trabalho acadêmico. Essas definições, quando debatidas e estabelecidas colegiadamente, consubstanciam um diferencial teórico-conceitual e didático-metodológico, permitindo maior articulação entre ensino, pesquisa e extensão, sobretudo no que tange à implementação de projetos interdisciplinares. Nesse contexto, é de suma importância que a avaliação do processo ensinoaprendizagem e do curso seja vista e trabalhada de forma processual, pois a perspectiva da formação de um profissional crítico-reflexo implica uma discussão constante das práticas curriculares desenvolvidas no curso de modo a indicar a melhoria dos procedimentos existentes na Instituição. Assim, é preciso avaliar se ao longo do curso os princípios que orientam a organização curricular estão sendo observados, conforme as diretrizes e bases do projeto, sem causar Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 51 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 52/111 descompasso entre proposta e sua execução. De igual modo, é preciso acompanhar a inserção profissional dos egressos do curso, tendo em vista uma melhor definição do perfil do profissional a ser formado. O Processo de Performance do Ensino e da Aprendizagem se caracteriza como um processo de acompanhamento da implantação dos cursos de graduação. Esse acompanhamento visa especialmente o exame de questões relacionadas ao cumprimento do currículo e do projeto pedagógico estabelecido para o curso e de sua real implementação em nível de sala de aula. 4.1.10 Avaliação do processo ensino-aprendizagem No Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a avaliação e o acompanhamento do aluno são considerados como um processo contínuo e percebidos como uma condição que torna mais dinâmica a ação educacional, pela qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar o desenvolvimento do aluno, do professor e do Curso. Neste sentido, a ALFA criou o processo de tutoria, no qual um dentre os Professores da turma é escolhido como Professor Tutor da Turma. Para a Instituição, o Professor Tutor é um parceiro no alcance das metas e objetivos institucionais. Para os alunos, é uma referência acadêmica e profissional no interior do curso, um orientador de carreira, um interlocutor da turma com a coordenação e com gestão da IES. Assim, procura-se assegurar a qualidade de ensino em sala de aula pela dinamização do fluxo de informação entre os alunos e a IES, sendo o Professor Tutor responsável por ser um canal de comunicação, mais próximo e mais acessível, entre os alunos e a própria gestão administrativa e educacional. O programa de Tutoria é, também, uma oportunidade de aproximar o corpo docente da gestão da IES, dando-lhe a oportunidade de participar ativamente da discussão das oportunidades de melhoria identificadas, da construção coletiva do Projeto Pedagógico dos Cursos e das ações de expansão. O foco do trabalho do Professor Tutor é, em última instância, o sucesso acadêmico e profissional dos alunos, por meio da excelência da prática educativa desenvolvida no interior de cada curso. Do ponto de vista da avaliação da aprendizagem, propriamente dita, o Curso pode verificar o alcance dos seus objetivos por meio de duas funções fundamentais para a avaliação: Função diagnóstica: visa determinar a presença ou ausência de conhecimento e habilidades, providências para estabelecimentos de novos objetivos, retomada de Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 52 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 53/111 objetivos não atingidos, elaboração de diferentes estratégias de reforço, sondagem, projeção e retrospecção de situação de desenvolvimento do aluno, dando-lhe elementos para verificar o que aprendeu e como aprendeu. Função formativa: evidencia se os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais estão sendo alcançados e em que medida. CENTRO EDUCACIONAL ALVES FARIA CONSELHO SUPERIOR DA FACULDADE ALVES FARIA – ALFA AUTORIZADA PELA PORTARIA Nº. 443 DE 30 DE MARÇO DE 2000 RESOLUÇÃO nº 005/2015, de 01 de julho de 2015. Estabelece o sistema de avaliação da aprendizagem discente, bem como, revoga a Resolução nº 018/2014, de 22 de setembro de 2014. O DIRETOR SUPERINTENDENTE, no uso de suas atribuições, e considerando a decisão da reunião do Conselho Superior, RESOLVE: Art. 1º - Estabelecer que o sistema de avaliação da aprendizagem discente será composto por três notas, atribuídas ao longo do semestre letivo, denominadas de N1, N2, N3 e uma nota da prova de Recuperação, denominada N4. Art. 2º - As avaliações N1 e N2 serão compostas por avaliações Formais e Processuais, sendo, a Avaliação Formal com notas de “zero” a “dez” e peso de 80%, enquanto que a Avaliação Processual também com notas de “zero” a “dez” e peso de 20%. As avaliações N3 e N4 serão compostas por prova individual, escrita e sem consulta, com notas de “zero” a “dez”. Art. 3º - A Média Final para aprovação em cada disciplina será igual ou maior que 6,0. § Único – A apuração das notas N1 e N2 será realizada utilizando-se fórmula: Nota Formal vezes 80 mais Nota Processual vezes 20 dividido por 100. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 53 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 54/111 Fórmula: (NF) x 80 + NPRO x 20)/100. Art. 4º - A avaliação processual da N1, será realizada através da prova de Conhecimentos Gerais (CG) aplicada a todos os cursos e disciplinas, exceto disciplinas práticas e TCC. A nota obtida pelo aluno na prova de Conhecimento Gerais, será replicada a todas as disciplinas que o aluno estiver matriculado no semestre, exceto para os cursos que aplicam trabalhos e atividades processuais específicas e, neste caso o aluno será avaliado pela prova de CG e por atividades processuais, utilizando a fórmula: NP = Nota CG + Processual / 2 x 20%. § 1º - Na avaliação processual da N2 não haverá a aplicação da prova de Conhecimentos Gerais, restringindo a nota processual as atividades determinadas pelo professor. Art. 5º - O aluno que obtiver média aritmética entre N1 e N2 igual ou maior a 8,0 de acordo com a fórmula (N1 + N2)/2 ≥ 8,0, será aprovado e dispensado da obrigatoriedade de realizar N3. E o aluno que obtiver média de N1 e N2 menor que 3,0 de acordo com a fórmula (N1 + N2)/2 < 3,0), estará reprovado por nota. Art. 6º - O aluno que obtiver média entre 3,0 e 6,0 na N1 ou na N2, desde que não seja reprovado por frequência, terá obrigatoriamente que fazer a avaliação N3. Art. 7º - Após a N3, será aprovado por nota o aluno que obtiver média aritmética de N1, N2 e N3 igual ou maior que 6,0, de acordo com a fórmula (N1 + N2 + N3)/3 ≥ 6,0. Art. 8º - O aluno que obtiver média entre 3,0 e 6,0 na N1, N2 e N3, desde que não esteja reprovado por frequência, poderá fazer a avaliação N4. Art. 9º - Após a N4, estará aprovado o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0, de acordo com a fórmula ((N1+N2+N3)/3+N4)/2, caso contrário, estará reprovado. Art. 10 - A avaliação formal (individual, escrita e sem consulta) terá apenas uma avaliação substitutiva semestral, em data estabelecida em calendário acadêmico, com o conteúdo do programa de ensino das disciplinas ministradas no semestre, exceto disciplinas práticas, desde Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 54 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 55/111 que a ausência à avaliação seja devidamente comprovada e aprovada pelo Coordenador do Curso mediante verificação das atas de provas. § 1º - Cabe recurso ao Diretor Acadêmico ou ao Diretor Superintendente das decisões negativas do Coordenador. § 2º - A substitutiva deverá ser requerida em data definida no Calendário Acadêmico. Art. 11 – O aluno poderá requer prova substitutiva para no máximo 3 (três) disciplinas por semestre. § 1º - Não haverá isenção da taxa da prova substitutiva. Art.12 - A prova substitutiva será paga mediante requerimento, realizado na Central de Atendimento, no valor único por disciplina, conforme estabelecido em Portaria editada pelo Diretor Superintendente. Art. 13 - A prova de Recuperação, N4, consiste na realização de prova escrita, sem consulta, com nota de “zero” a “dez”, abrangendo todo o conteúdo do programa de ensino das disciplinas ministradas no semestre vigente em que o aluno tenha sido reprovado por nota e com frequência regimental mínima de 75% (setenta e cinco por cento). Art. 14 - A Avaliação de Recuperação será realizada de acordo com a data estipulada em calendário acadêmico. § 1º - Só poderá realizar a avaliação de Recuperação (N4) o aluno que obrigatoriamente tiver realizado a N3. Art. 15 – De acordo com o Regimento Interno das Faculdade ALFA, “Art. 82 § 1º independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco) por cento das aulas e demais atividades programadas”. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16 - Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Diretor Superintendente. Art. 17 - Esta Resolução revoga a Resolução nº 018/2014, de 22 de setembro de 2014, bem como as disposições em contrário. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 55 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 56/111 Art. 18 – Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação. Goiânia, 18 de junho de 2015. Nelson de Carvalho Filho Diretor Superintendente 4.1.11 Acompanhamento do egresso Para acompanhamento do egresso, a ALFA conta com ações desenvolvidas que tem como uma das suas finalidades a manutenção de um atualizado cadastro de endereços de todos os alunos e ex-alunos do Curso, com homepage ou site na Internet, para a comunicação de novos Cursos de atualização, de capacitação profissional, de aperfeiçoamento ou de pósgraduação que porventura venham a ser criados pela Instituição e que possam trazer de volta à IES seus egressos para contínua capacitação e requalificação. Por meio desses mecanismos e de uma coleta contínua de dados sobre a inserção dos egressos no mercado de trabalho, a Instituição obtém feedback a respeito do profissional que está sendo formado. Os dados e informações obtidos são utilizados para alimentar o sistema de Avaliação Institucional, permitindo tomada de decisão quanto à revisão e atualização permanente do Currículo dos cursos ofertados. A Associação dos Alunos Diplomados da Graduação e Pós-Graduação das Faculdade ALFA (AADGPG) é uma entidade sem fins lucrativos, criada com vistas a congregar os alunos egressos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação, visando a beneficiar ainda mais os associados promovendo encontros, palestras e cursos, mantendo um vínculo permanente da Instituição com seus egressos. Por meio desses mecanismos e de uma coleta contínua de dados sobre a inserção dos egressos no mercado de trabalho, a Instituição obtém feedback a respeito do profissional que está sendo formado. 4.1.12 Avaliação Institucional Em cumprimento à Lei n. 10.861/2004 e ao Decreto nº. 5.773/20, que estabelecem as diretrizes para a Avaliação Institucional, a Faculdade ALFA, por meio de sua Comissão Própria Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 56 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 57/111 de Autoavaliação (CPA), desenvolve, anualmente, o processo de autoavaliação da Instituição, contemplando as dez dimensões estabelecidas nos textos legais, envolvendo o Corpo Docente, Discente e Técnico-administrativo que formam a Comunidade ALFA. O processo de avaliação institucional das Faculdade ALFA está centrado em dois grandes objetivos: o primeiro diz respeito ao aperfeiçoamento da qualidade acadêmica de seus cursos de graduação e pós-graduação; o segundo visa à melhoria da gestão da Faculdade com a avaliação das atividades de Pesquisa, de Extensão, dos Recursos Humanos e de Infraestrutura. Busca-se, com esse processo, gerar um conjunto de dados e diagnósticos confiáveis que, além de promover o autoconhecimento da Instituição, possibilite a organização de ações de melhoria do seu funcionamento. A Avaliação Institucional da ALFA foi sendo implantada de maneira gradual, privilegiando num primeiro momento, a avaliação do ensino de graduação e das condições de infraestrutura e serviços. Atualmente, faz-se avaliação global da instituição, de forma a contemplar todas as dimensões avaliativas propostas pelos SINAES (Lei 10861/2004). Nessa avaliação, observa-se a coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem com a concepção do Curso, especificamente a articulação da autoavaliação do Curso com a autoavaliação institucional. A partir das avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), torna-se possível realizar uma análise interna de resultados e diagnosticar possíveis ações que supram carências apresentadas nos aspectos avaliados. Vale ressaltar que o processo de avaliação do desempenho docente, da infraestrutura e da autoavaliação do aluno é realizado semestralmente. Esses resultados somam-se ao processo global de avaliação, de forma a completar os dados relativos à avaliação das dez dimensões, culminando com a elaboração do Relatório de Avaliação Institucional, que é protocolado anualmente no sistema E-MEC. É importante destacar, ainda, que o processo de Avaliação Institucional das Faculdade ALFA pauta-se pelos seguintes princípios orientadores: alcançar uma visão global da Instituição a partir do exame de todos os elementos que compõem a vida da Faculdade; construir o processo avaliativo de forma gradativa, ampliando e refinando constantemente suas estratégias de ação e procedimentos de coleta de dados; criar mecanismos que possibilitem uma participação efetiva de todos os envolvidos no processo; Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 57 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 58/111 criar oportunidades para a divulgação e discussão dos resultados em todos os segmentos avaliados; criar uma nova concepção de avaliação institucional, como momento de reflexão e proposições. A avaliação institucional, entendida como um trabalho de permanente reflexão sobre a prática universitária, é uma condição básica para identificar e equacionar os desafios envolvidos na formulação de diretrizes para que o Ensino, a Pesquisa e a Extensão sejam compatibilizados com as necessidades da sociedade, nas dimensões de natureza política, econômica, social e cultural, preservadas as peculiaridades da Instituição na sua função de gerar conhecimento. Nesse sentido, a avaliação deve ser um processo contínuo, uma ferramenta para o planejamento e a gestão universitária, bem como um processo sistemático de prestação de contas à sociedade. Sendo a preocupação da Instituição a busca da excelência, a avaliação institucional é um processo aberto, do qual todos os setores das Faculdade ALFA participam efetivamente. Dessa forma, um dos instrumentos para a busca da qualidade no ensino superior é a autoavaliação institucional, que possibilita identificar, analisar e entender a realidade da Instituição, utilizando-se de indicadores internos e externos, com ênfase nos indicadores internos, construídos de forma participativa. Para tanto, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) dispõe de um projeto em permanente construção que contempla os princípios, objetivos, indicadores institucionais, processos e instrumentos que dão visibilidade às intenções e postura das Faculdade ALFA em relação à autoavaliação da Instituição. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 58 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 59/111 5. NÚCLEOS DE FORMAÇÃO E ESTRUTURA CURRICULAR A organização curricular do curso de graduação em Ciências Contábeis da ALFA expressa as condições para a sua efetiva conclusão e integralização curricular em regime de créditos, observando a sua pertinência aos conhecimentos necessários ao atendimento do perfil desejado do formando e às Diretrizes Curriculares Nacionais de Ciências Contábeis, instituídas pela Resolução 10, de 16 de dezembro de 2004, distribuídos em conteúdos com uma visão holística do mundo atual dos negócios, sem perder de vista sua inserção na região do CentroOeste Brasileiro, especificamente o Estado de Goiás, sua capital Goiânia e Região Metropolitana. Para atender o disposto nas Diretrizes Nacionais, a estrutura do Curso de Ciências Contábeis da ALFA procura atender aos campos interligados de formação propostos pela Resolução 10, de 16 de dezembro de 2004, da seguinte forma: I – Conteúdo de Formação Básica Estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística. II – Conteúdo de Formação Profissional Disciplinas propostas na matriz curricular Fundamentos de Administração Introdução ao Empreendedorismo Tomada de Decisão através de Jogos de Empresas Tomada de Decisão através de Jogos de Empresas em Contabilidade Administração Financeira Orçamento Empresarial Economia Direito Público e Privado, Trabalhista e Previdenciário Direito Empresarial Legislação Tributária Matemática Comunicação Organizacional Matemática Aplicada Matemática Financeira Estatística Ciências Sociais Legislação e Ética Profissional Disciplinas propostas na matriz curricular Introdução à Contabilidade Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 59 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 60/111 Estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, controladoria, com arbitragens suas e aplicações peculiares ao setor público e privado. III – Conteúdo de Formação Teórico-Prática Contabilidade Intermediária I e II Contabilidade de Custos I e II Contabilidade do Agronegócio Contabilidade Financeira e Gerencial I e II Contabilidade Avançada Análise das Demonstrações Contábeis Análise, Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento Gestão Estratégica de Custos Teoria da Contabilidade Sistemas Contábeis Auditoria I e II Contabilidade Pública Planejamento Tributário Controladoria Contabilidade Internacional Perícia Contábil e Noções de Arbitragem Disciplinas propostas na matriz curricular Estudos que abrangem Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em utilizando Laboratório softwares de Informática atualizados para Administração da Carreira Metodologia Científica Trabalho de Conclusão de Curso I e II Prática Contábil I e II Atividades Complementares LIBRAS Contabilidade. 5.1 Matriz curricular Apresenta-se, a seguir, a Matriz Curricular 2011.2 do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da ALFA, com as disciplinas e suas respectivas cargas horárias. FACULDADE ALVES FARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATRIZ CURRICULAR – 2011/2 DISCIPLINAS DO 1º PERÍODO Comunicação Organizacional Fundamentos de Administração Introdução à Contabilidade CH 40 80 80 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 60 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 61/111 Introdução ao Empreendedorismo Matemática Tomada de Decisão através de Jogos de Empresas Carga Horária do Período 40 80 80 400 DISCIPLINAS DO 2º PERÍODO Contabilidade Intermediária I Economia Estatística Matemática Aplicada Metodologia Científica Prática Contábil I (Laboratório) Carga Horária do Período CH 80 80 80 40 40 80 400 DISCIPLINAS DO 3º PERÍODO Ciências Sociais Contabilidade Intermediária II Direito Público e Privado, Trabalhista e Previdenciário Matemática Financeira Sistemas Contábeis Teoria da Contabilidade Carga Horária do Período CH 80 80 80 40 40 80 400 DISCIPLINAS DO 4º PERÍODO Administração Financeira Análise das Demonstrações Contábeis Contabilidade de Custos I Direito Empresarial Prática Contábil II (Laboratório) Carga Horária do Período CH 80 80 80 80 80 400 DISCIPLINAS DO 5º PERÍODO Contabilidade de Custos II Contabilidade do Agronegócio Contabilidade Financeira e Gerencial I Contabilidade Internacional Contabilidade Pública Carga Horária do Período CH 80 80 80 80 80 400 DISCIPLINAS DO 6º PERÍODO Administração de Carreira Contabilidade Financeira e Gerencial II Controladoria Gestão Estratégica de Custos CH 40 80 80 80 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 61 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 62/111 Legislação Tributária Carga Horária do Período 80 360 DISCIPLINAS DO 7º PERÍODO CH 80 80 40 40 80 40 360 Auditoria I Contabilidade Avançada Legislação e Ética Profissional Orçamento Empresarial Planejamento Tributário Trabalho de Conclusão de Curso I Carga Horária do Período DISCIPLINAS DO 8º PERÍODO CH 80 80 40 80 280 Auditoria II Perícia Contábil e Noções de Arbitragem Trabalho de Conclusão de Curso II Tomada de Decisão através de Jogos de Empresas em Contabilidade Carga Horária do Período CARGA HORÁRIA TOTAL ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL GERAL DO CURSO 3.000 200 400 3.400 DISCIPLINA ELETIVA CH LIBRAS 40 h/a h/relógio 3.000 2.500 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (HORAS/RELÓGIO) 400 333 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 200 167 3.600 3.000 DISCIPLINAS TOTAL 5.1.1 Disciplinas com pré-requisitos RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS COM PRÉ-REQUISITO MATRIZ CURRICULAR 2011/2 Disciplinas Pré-requisitos Contabilidade Intermediária I Introdução à Contabilidade Matemática Aplicada Matemática Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 62 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 63/111 Matemática Financeira Contabilidade Intermediária II Administração Financeira Contabilidade de Custos I Análise das Demonstrações Contábeis Prática Contábil II Contabilidade de Custos II Auditoria II Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Matemática Contabilidade Intermediária I Fundamentos de Administração e Matemática Financeira Contabilidade Intermediária II Contabilidade Intermediária II Prática Contábil I Contabilidade de Custos I Auditoria I Metodologia Científica Trabalho de Conclusão de Curso I 5.2 Ementas e bibliografias básicas e complementares Os planos de curso completos das disciplinas da matriz curricular estão listados no Apêndice I, deste documento. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 63 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 64/111 6 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 6.1 Coordenação do Curso As coordenações constituem a unidade básica dos cursos da ALFA, cujas principais atribuições são a organização administrativa, didático-pedagógica e científica de cada curso. Cada coordenador de Curso responde hierarquicamente à Diretoria Regional de Operações Goiás e suas atribuições, que estão consubstanciadas no Regimento Interno, são: Representar o Curso junto às autoridades e órgãos da Faculdade; Convocar e presidir as reuniões do Conselho; Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas pelo Conselho de Curso, bem como a assiduidade dos professores; Apresentar semestralmente ao Diretor de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão relatório de suas atividades e do Conselho; Sugerir ao Diretor de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão a contratação ou dispensa de pessoal docente; Fiscalizar o cumprimento do presente Regimento, do calendário acadêmico e demais planos de trabalho do Conselho; Promover estudos e a atualização dos conteúdos programáticos, das práticas de ensino e de novos paradigmas de avaliação de aprendizagem; Exercer as demais atribuições que lhe sejam designadas pela Diretoria Regional de Operações Goiás ou órgão colegiado superior; e Elaborar, semestralmente os relatórios de adequação e readequação para apresentar à mantenedora, após serem submetidos à Diretoria Regional de Operações Goiás. A Coordenação do Curso de Graduação em Ciências Contábeis participa de reuniões colegiadas, a saber: Colegiado Acadêmico: é composto por todos os coordenadores de cursos da IES e realiza reuniões semanais com a diretoria acadêmica, para deliberação de assuntos comuns e específicos a todos os cursos. Reuniões de Colegiado de Curso: são realizadas, em cada semestre letivo, duas reuniões do colegiado de professores, com a participação de alunos representantes de sala e nas quais professore e alunos avaliam a prática educativa e o andamento das atividades previstas. O Colegiado do Curso é composto pelo Coordenador, todos os Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 64 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 65/111 professores ativos e dois representantes de alunos de cada uma das turmas em andamento (representante e vice), eleitos oficialmente pelos alunos da turma que representam. As reuniões de colegiado, semestrais avaliam o andamento do semestre registrando os aspectos positivos e discutindo os aspectos que carecem de encaminhamentos de melhoria. As atas de reuniões de colegiado são digitadas, validadas e assinadas por todos os participantes e encaminhadas para arquivo na Secretaria Geral da Faculdade, ficando uma cópia à disposição de todos no arquivo da sala da coordenação do curso. Reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE): são realizadas, em cada semestre letivo, duas reuniões e quando convocadas extraordinariamente. De acordo com o Regulamento Institucional, o NDE é o órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico, e tem por finalidade a implantação, avaliação, consolidação e contínua atualização do Curso, observadas a legislação educacional e as diretrizes institucionais. São atribuições do NDE: (I) elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; (II) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; (III) atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso; (IV) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para discussão no Colegiado de Curso, quando necessário; (V) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento definidas no Projeto Pedagógico do Curso; (VI) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; (VII) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico; e (VIII) estimular a produção científica na área de formação do curso. Semana de Planejamento Pedagógico: antes do início das aulas, é realizada a Semana de Planejamento Pedagógico, na qual o Gestor Matricial e seu respectivo Corpo Docente desenvolvem atividades individuas e coletivas de planejamento das aulas para o semestre, de acordo com as demandas de cada curso. Nesta semana, é realizada a integração dos docentes recém-contratados e apresentados os novos produtos e serviços institucionais. Os docentes são atualizados quanto às normas de funcionamento da secretaria geral, aos critérios de avaliação e aos serviços da biblioteca e de outras áreas de apoio administrativo. O Gestor Matricial realiza junto ao seu corpo docente a consolidação dos planos de ensino e, em conjunto com os Coordenadores de curso, discute os aspectos relacionados à operacionalização do semestre. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 65 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 66/111 Convenção Acadêmica: é a atividade que abre oficialmente o semestre letivo, se constituindo em um momento de formação, atualização e troca de experiências. A convenção acadêmica congrega todos os colaboradores da IES, professores, pessoal técnico-administrativos, gestores, Diretoria e representantes da Mantenedora. Na convenção são divulgadas e discutidas as principais diretrizes administrativas e pedagógicas da IES. A convenção é, também, um momento de confraternização, de socialização das metas e objetivos semestrais, de renovação dos compromissos institucionais e do comprometimento de todos com a sua missão educacional. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 66 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 67/111 7 RECURSOS HUMANOS DO CURSO 7.1 Corpo docente do Curso A formação acadêmica e a experiência profissional do corpo docente são os diferenciais importantes dos seus cursos de formação. Com isso, as práticas correntes no mercado de trabalho ficam sempre em sintonia com as novas definições de cada área. Estes valiosos critérios são utilizados tanto para seleção como para enquadramento dos professores dentro da IES. O Corpo Docente do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade ALFA é formado por profissionais criteriosamente selecionados, levando-se em conta sua trajetória profissional e acadêmica como também a titulação adequada às áreas de atuação em cada um dos cursos oferecidos. Trata-se de uma equipe qualificada e experiente, e, a Coordenação do Curso busca alocar os docentes às disciplinas correlatas com sua área de formação acadêmica de graduação e/ou linha de pesquisa desenvolvida nos cursos de pós-graduação. 7.2 Plano de Carreira docente O Plano de Carreira Docente ALFA estabelece as normas que regem a vida acadêmica do Docente dentro da Instituição e define as diferentes atribuições dos integrantes do Corpo Docente; as classes da carreira; os prêmios e estímulos em forma de abono pecuniário; os critérios de promoção; o regime de trabalho e a remuneração. Há diversos estímulos e prêmios para incentivar a produção científica, assiduidade ao serviço, criatividade e dedicação, bem como os requisitos para promoção vertical e horizontal. O quadro de professores integrantes do Corpo Docente da ALFA constitui um único grupo ocupacional organizado em carreira, compreendendo a seguinte série de classes: I – professor titular; II – professor adjunto; III - professor assistente; O regime de trabalho dos professores da ALFA é o da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 67 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 68/111 A ALFA concede apoia e estimula a formação continuada e o contínuo aprimoramento do seu Corpo Docente, por meio de prêmios, em função do desempenho profissional, como: Abono pecuniário em caso de presença integral às aulas; Abono pecuniário no caso de participação em evento (congresso, seminário, encontro e outros) relacionado à disciplina que ministra e de real interesse para o seu aprimoramento técnico-científico, limitado a uma participação por mês; Abono pecuniário em virtude de publicação de artigo em revista científica indexada; Menção honrosa em virtude de elevação do nome da instituição devido à publicação de trabalhos em anais de congressos e seminários e pela representação da Faculdade perante entidades, públicas ou privadas, ligadas ou não à sua área de atuação; Homenagem ao Professor Destaque, distinção concedida por ocasião da Convenção Acadêmica aos Professores que demonstraram melhor desempenho no exercício de suas funções, de acordo com critérios estabelecidos pela Diretoria Acadêmica. 7.3 Corpo técnico-administrativo A exemplo da política de pessoal adotada para seu Corpo Docente, a instituição segue princípios semelhantes para os demais colaboradores, com relação ao plano de cargos e salários. A ALFA conta com profissionais previamente selecionados e continuamente treinados pelo setor de Recursos Humanos para exercer suas funções específicas em cada setor, todos concorrendo para assegurar o adequado funcionamento da sua atividade fim que é o ensino, com atendimento nos três turnos de funcionamento da Instituição. Para atender às suas necessidades a instituição mantém em seu quadro de colaboradores profissionais qualificados para a ocupação de cargos, como bibliotecários, psicólogos, psicopedagogos, enfermeiros, seguranças, contadores, analistas de sistemas, administradores e assistentes administrativos, além de oferecer oportunidade de bolsas e estágios a seus alunos. O Curso de Ciências Contábeis é apoiado pelo pessoal técnico-administrativo já existente nas Faculdade, o qual é dimensionado de forma a atender às necessidades da instituição como um todo e às especificidades de cada curso. Assim, o curso conta com o suporte direto de uma secretária administrativa, cujas atribuições, entre outras, são: realizar atendimento aos alunos, fotocopiar e envelopar as avaliações que são aplicadas pelos professores aos alunos do curso, digitar atas de reuniões e Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 68 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 69/111 demais documentos solicitados pela coordenação, monitorar o andamento dos processos dos alunos do curso nos demais setores da IES. 7.4 Corpo discente Visando se tornar um Centro de Excelência em Educação e Negócios, a ALFA incorpora e investe em metodologias de ensino que se aproximam da excelência acadêmica e das melhores práticas gerenciais do mercado, com o objetivo de preparar para o mercado de trabalho profissionais reflexivos, com sólida formação teórica e prática, sendo aptos para a atuarem nas mais competitivas empresas nacionais e internacionais. Dessa forma, as características a serem desenvolvidas e que compõem o perfil profissional desejado para os alunos dos cursos da ALFA são: Ter perfil empreendedor; Demonstrar domínio técnico na área de atuação; Ser proativo; Demonstrar capacidade de gerir negócios; Ser objetivo e orientado para resultados; Possuir olhar investigativo (interpretar cenários de dados econômicos); Tomar decisões; Desenvolver liderança; Saber administrar conflitos; Atuar em equipe; Ser disciplinado e organizado; Saber ouvir, falar, redigir; Ter consciência e atitudes éticas; Ter capacidade de aprender a aprender sempre; Possuir raciocínio lógico; Ter capacidade crítica; Demonstrar noções básicas de qualidade total; Possuir consciência dos limites e potencialidade do ser humano; Ter visão e raciocínio multidisciplinar; Ser capaz de se adaptar a novas situações (flexibilidade). Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 69 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 70/111 O ingresso de alunos para o Curso se dá, basicamente, de quatro maneiras: vestibular, transferência externa, ingresso de portadores de diploma e alunos provenientes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Conforme previsto no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, constituído na forma da legislação pertinente. A forma de escolha da representação estudantil nos órgãos colegiados da Faculdade é prevista em regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior, observadas as regras estabelecidas em Regimento próprio e na legislação. Iniciado o Curso, depois de aprovado em processo seletivo, estando regularmente matriculado, o Discente pode utilizar todas as instalações que a Instituição disponibiliza para a realização das atividades acadêmicas de cultura, lazer e recreação, bem como usufruir dos serviços de apoio pedagógico, psicológico e de apoio à carreira profissional. Buscando assegurar aos alunos não somente a qualidade do ensino, mas também a permanência no curso escolhido, o atendimento ao Corpo Discente é feito por meio de estruturas, programas e serviços de atenção ao aluno, entre os quais se destacam: Central de Atendimento ao Aluno: implantada nos primeiros anos de funcionamento da ALFA, tem como objetivo centralizar os atendimentos aos discentes e à comunidade interessada, visando maior celeridade e eficiência aos processos. O atendimento é personalizado e realizado por pessoal devidamente treinado, e conta com a comodidade de um espaço amplo, confortável, climatizado e informatizado. A Central operacionaliza e padroniza as rotinas acadêmicas e financeiras da IES. É o setor onde todos os requerimentos pertinentes aos alunos são solicitados e onde as respostas a esses requerimentos são obtidas. É o ponto de referência do aluno nas suas relações com a Instituição, abrangendo os processos relativos à sua vida acadêmica, processos administrativos e obrigações financeiras. Reúne, em um mesmo local, variados serviços, atendendo a mais de 55 tipos de requerimentos, como: emissão de contratos, abertura de processos, requerimentos em geral, declarações e atestados, inscrições e matrículas em cursos, atualização de dados, informações sobre notas, avaliações e frequência, acordos e negociações de mensalidades. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 70 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 71/111 Núcleo de Pesquisa e TCC (NUPES): tem por finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de iniciarem a prática da pesquisa, cuidando da operacionalização dos trabalhos de conclusão de curso e seu arquivamento. Núcleo de Estágio: estabelece relações com o mundo empresarial captando vagas de estágio e encaminhando alunos para as oportunidades de estágio e emprego. Monitoria Voluntária e Remunerada: A atividade de monitoria é uma excelente oportunidade para que um Aluno com bom aproveitamento nas disciplinas de seu Curso compartilhe sua experiência com os Colegas e ao mesmo tempo consolide ainda mais o domínio sobre os conhecimentos auferidos. São oferecidas monitorias para diversos cursos em disciplinas que são selecionadas pelos coordenadores adjuntos. O Aluno participa de um processo seletivo realizado por meio de Prova escrita. O estudante monitor receberá Bolsa de estudos, equivalente até 50% (cinquenta por cento) de desconto no valor das mensalidades (primeira faixa), enquanto exercer a Monitoria, não incluída a Bolsa para desconto na Matrícula. A Bolsa será concedida ao Estudante Monitor a partir do mês subsequente ao da aprovação no processo seletivo. Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP): O NAP realiza acompanhamento pedagógico em apoio ao Corpo discente, ao Corpo Docente e também a coordenação adjunta de cursos; elabora e coordena projetos de recuperação de estudos para os discentes com déficit de rendimento acadêmico; realiza reunião com calouros, explanando sobre as técnicas de estudo; promove cursos de formação para Docentes; promove e acompanha o nivelamento de conhecimento em Português e Matemática, além do Programa de Monitorias. O Núcleo de Apoio Pedagógico trabalha no desenvolvimento de propostas que elevem o nível cultural do acadêmico, ampliando as condições de maior aproveitamento dos Cursos pelos seus Alunos. Nivelamento: O conhecimento em nível superior de formação, para ser absorvido, necessita ter asseguradas bases sólidas e homogêneas. Quando isso não acontece, o ritmo das aulas não flui adequadamente, colocando em risco o cumprimento das ementas estabelecidas em cada uma das disciplinas dos Cursos. É importante destacar que as disciplinas se inter-relacionam, e, portanto muitas vezes o aprendizado bem feito em determinados componentes, trará benefícios para outras etapas da jornada. Exemplos destes componentes são encontrados nas disciplinas de Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 71 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 72/111 Português e Matemática, e por esta razão, a ALFA oferece Cursos de nivelamento de conhecimentos nestas Áreas, buscando assegurar melhor qualidade no andamento dos Cursos e performance dos Alunos. Núcleo de Estágio e Pesquisa em Psicologia (Clínica de Psicologia) O Núcleo de Estágio e Pesquisa em Psicologia (NEPP): situados no Campus Perimetral, foram instituídos para contemplar a articulação entre teoria e prática. O objetivo é disponibilizar aos Alunos oportunidades para as práticas que envolvem atendimento à comunidade. Com instalações físicas necessárias para o desenvolvimento de atividades, como: treinar técnicas de entrevista, aplicação de métodos e técnicas psicoterápicas na modalidade individual com crianças, adolescentes e adultos, e/ou populações específicas, e favorecer o desenvolvimento de subsídios para a construção da identidade profissional, o Núcleo exerce um papel preponderante para formação do Psicólogo ALFA. A estrutura do NEPP integra o Núcleo de Práticas das Faculdades ALFA, tendo prioridade reservada para uso, conforme horários de plantão e atendimento, aos Alunos matriculados no Estágio Supervisionado Específico I e II (Alunos do nono e décimos períodos), bem como os Alunos das disciplinas de Aconselhamento Psicológico e Estágio Básico e Psicodiagnóstico e Estágio Básico. O espaço da clínica terá uma agenda que concilie as atividades dos Alunos da Unidade Perimetral e da Unidade Bueno. Constitui-se em um facilitador para a construção de modelos de atuação nas diferentes áreas da Psicologia e em suas diversas modalidades, promovendo a reflexão e o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais ao exercício profissional. Núcleo de Práticas Jurídicas: O Núcleo de Prática Jurídica - Profa. Dra. Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka (NPJ) está localizado no Bloco D da Unidade Perimetral, ao lado da Coordenação do Curso de Direito. Este espaço é reservado às atividades práticas (reais e simuladas) dos Alunos do Curso de Direito, bem como à realização de atividades de extensão, palestra, audiências reais e simuladas, além de receber inscrições e relatórios relacionados a estas atividades. O NPJ - ALFA possui três salas de audiência de instrução e julgamento, uma sala de audiências de conciliação, dois gabinetes para atendimento, uma recepção, um Auditório do Tribunal do Júri (Dr. Marconi Perillo Júnior) e uma sala para advogados. O NPJ ALFA dispõe, também, de um Cartório Simulado para suporte e registro das atividades relacionadas às atividades práticas. Um importante serviço prestado pelo NPJ - ALFA é o atendimento jurídico gratuito destinado à população de baixa renda. São realizadas orientações Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 72 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 73/111 e / ou propositura de ações judiciais nas áreas de Família, Sucessões, Contratos, Consumidor e Responsabilidade Civil (Indenizações). Para ser atendido pelo NPJ – ALFA, o interessado deve agendar atendimento e demonstrar: a) que reside em Goiânia; b) que a outra parte do processo também reside em Goiânia; e, c) que possui renda familiar inferir a 03 (três) salários mínimos. Núcleo de Práticas: (Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas) O NP foi idealizado para atender às demandas das empresas locais, proporcionando aos acadêmicos melhor articulação entre teoria e prática. Situações que envolvem o dia-a-dia das áreas abrigadas pelo NP poderão ser trazidas pela sociedade em geral e discutidas com uma equipe de estudantes orientados por professores com conhecimento na área. As atividades desenvolvidas pretendem propiciar oportunidades de prestação de serviços de orientação, atividades de pesquisa de mercado entre outras ações que insiram o acadêmico em um processo real de tomada de decisão, no mercado da região. Além disso, as ações do NP configuram-se como atividades de extensão e têm como principal objetivo promover o contato dos Alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia com o mercado de trabalho, por meio de atividades práticas e vivenciais. Núcleo de Educação Inclusiva: no âmbito da comunidade interna, a ALFA se preocupa com a produção e divulgação do conhecimento, com a inclusão social, e a democratização do acesso das pessoas com necessidades educacionais especais. Daí a preocupação com a adoção de soluções que eliminem as barreiras arquitetônicas, promovendo a plena acessibilidade a suas dependências e uma atenção especial no sentido de apoiar pedagogicamente os alunos portadores de necessidades especiais por meio do Núcleo de Educação Inclusiva. Em seus dez anos de existência, a ALFA tem, não apenas adaptado suas estruturas físicas, mas também, disponibilizado apoio didático-pedagógico, atendimento e acompanhamento individualizado no sentido de promover a inclusão social de pessoas portadoras de necessidades especiais. Atualmente, o Núcleo de Educação Inclusiva atende a 19 alunos portadores de necessidades especiais, regularmente matriculados em diferentes cursos de graduação. A ALFA já diplomou em cursos de graduação 14 (quatorze) alunos especiais: seis com cegueira, dois com baixa acuidade visual, dois com deficiência auditiva moderada, dois com deficiência física, um com visão subnormal e deficiência auditiva e um com dislexia. A Coordenação do Núcleo de Educação Inclusiva ministra regularmente cursos de capacitação aos professores e técnico- Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 73 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 74/111 administrativos que atendem aos alunos especiais, incluindo a comunicação em Libras. A disciplina Libras faz parte da matriz curricular de todos os cursos de graduação. Inclusão digital: os alunos da ALFA têm livre acesso aos Laboratórios de Informática de uso comum e são incentivados a utilizar as tecnologias de informação e comunicação para acompanhamento da vida acadêmica, nos estudos e nas atividades profissionais. Os Laboratórios de Informática podem ser utilizados, de acordo com as Normas de Funcionamento, para realizar trabalhos escolares, estudos e pesquisas na Internet. A ALFA fornece uma conta de e-mail para todos os alunos matriculados, além de disponibilizar informações on-line de interesse do aluno, por meio da home page institucional, do Aluno OnLine e da Central de Atendimento virtual. Acesso a programas de financiamento: a IES participa dos programas ProUni e FIES do Governo Federal e do Programa de Bolsas da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Programa de Financiamento Próprio: a ALFA oferece a seus alunos um programa de financiamento próprio, o Crédito Estudantil ALFA, que financia entre 30% e 40% do curso, inclusive matrícula, com quitação do débito em até 8 anos, sem juros e com correção apenas pelo IPCA. Além dos programas de financiamento, a Instituição oferece a seus alunos as seguintes modalidades de bolsas de estudo: Bolsa Empresa: oferece descontos exclusivos para funcionários de empresas conveniadas; Programa de Fidelização Empresarial: oferece descontos para colegas de trabalho que estudam na ALFA; Programa de Fidelização Familiar: oferece descontos para familiares que estudam na ALFA; Bolsa Coca-Cola: oferece descontos nas mensalidades, de acordo com o desempenho do aluno no vestibular; Bolsa Escola Pública: oferece descontos na mensalidade para alunos de graduação, exceto do curso de Direito, provenientes de escolas públicas, de acordo com seu desempenho escolar. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 74 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 75/111 Bolsa Atleta: oferece descontos para alunos que representem a ALFA em competições esportivas; Bolsa Coral: oferece descontos para alunos que participem do Coral ALFA. Projeto de Tutoria: contempla a atuação de professores que são direcionados para cada turma em andamento, considerando a interface entre o acadêmico e o administrativo na busca de soluções rápidas e assertivas que contribuam com o desenvolvimento do aluno, do projeto do curso e da IES como um todo. Participação no processo de Avaliação Institucional: os alunos têm a oportunidade de participar do processo de avaliação Institucional, avaliando, semestralmente, a Instituição, os docentes, a estrutura física e os serviços educacionais, contribuindo na busca contínua da qualidade do ensino. Processo de acompanhamento do egresso: a IES mantém coleta contínua de dados sobre a inserção dos egressos no mercado de trabalho. Segurança: a IES, visando assegurar a tranquilidade da comunidade acadêmica, conta com sistema de segurança permanente em suas dependências, catracas eletrônicas e monitoramento por câmeras de vídeo. Ambulatório Médico (primeiros socorros): tem como objetivo oferecer primeiros socorros e encaminhamento aos hospitais, em casos mais graves, de alunos e colaboradores da Instituição. Realiza atividades de prevenção de acidentes e doenças por meio de palestras e campanhas de conscientização. Higiene e limpeza: a IES zela pela manutenção da higiene e limpeza de todas as suas instalações, proporcionando conforto e bem-estar a todos. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 75 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 76/111 8 ESTRUTURA FÍSICA A ALFA possui modernas instalações, destacando-se pela funcionalidade e conforto oferecidos aos seus discentes e docentes, fato que a coloca na primeira linha em termos de infraestrutura em relação às instituições de ensino superior em Goiânia. A IES conta com amplos espaços de circulação interna, biblioteca com acervo adequado aos cursos existentes, salas de aula espaçosas e climatizadas, sanitários limpos e em número suficiente, 01 (uma) lanchonete, reprografia dedicada aos alunos e sala de professores. Uma área funcional e moderna e garante o conforto necessário para as áreas administrativa e acadêmica da Faculdade, contando cada Coordenador de Curso com sala de trabalho e atendimento ao corpo docente e discente. As instalações dedicadas à formação profissional encontram-se concentradas nos Laboratórios de Informática disponibilizados ao Curso, nos quais os acadêmicos utilizam softwares específicos e de uso geral. 8.1 Instalações Unidade Centro 8.1.1 - Tabela XI - Infraestrutura física Unidade CENTRO Quantidade Área (M²) Banheiros 16 117 Central de Atendimento 01 16 Tecnologia da Informação 01 20 Fotocopiadora 01 11 Área de Convivência 01 187 Recepção 01 2,4 Caixa D água com capacidade de 1.000 litros 10 - Reservatório D água com capacidade de 35.000 litros 01 - Elevador 02 - Aparelhos condicionadores de ar SPLIT 37 - Lanchonete 01 24 Área de alimentação 01 32 Salas de aula 30 alunos 03 155 Salas de aula 35 alunos 04 225 Salas de aula 40 alunos 06 407 Salas de aula 50 alunos 04 300 Salas de aula 85 alunos 01 104 Auditório 01 104 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 76 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 77/111 8.1.2 Biblioteca 01 30 Sala de Estudos 02 96 Sala de coordenação 02 34 Sala dos professores 01 56 Núcleo de Práticas Empresariais 01 23 Laboratório de Informática 01 61 Salas de aula Todas as salas possuem quadros para exposição de aula, sendo um em fórmica verde e outro em fórmica lisa branca, sistema de iluminação fluorescente de acordo com as normas da ABNT e sistema de prevenção de incêndio conforme normas do Corpo de Bombeiros. As salas de aula apresentam dimensões compatíveis com a capacidade instalada de alunos, isolamento adequado de ruídos externos e boa acústica interna, mobiliário adequado e suficiente, e passam por rigorosa limpeza diária. 8.1.3 Instalações para docentes Os professores possuem uma sala para estudo, convivência e descanso entre as aulas, a qual conta com escaninhos para a guarda de materiais pessoais. Na sala dos Professores estão disponíveis para uso dos docentes computadores, para acesso à Internet, preparação de aulas, elaboração de provas, lançamento de notas e frequências no sistema on-line. 8.1.4 Instalações para a formação geral A Faculdade ALFA prima pela qualidade de suas instalações gerais, a começar pelas salas de aula, cujas dimensões são compatíveis com o número de alunos, além de contar com climatização, iluminação e mobiliário adequados. Os laboratórios de informática estão instalados em salas que apresentam plenas condições para a acomodação dos equipamentos. A manutenção e a conservação das instalações físicas e dos equipamentos são feitas pelas respectivas áreas competentes dentro da Instituição ou por empresas especializadas e terceirizadas. A expansão física da ALFA ocorre segundo um programa de crescimento dos cursos da Instituição. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 77 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 78/111 8.1.5 Equipamentos e recursos A ALFA dispõe de recursos e equipamentos próprios para apoiar a atividade de ensino dos docentes. Esses recursos podem ser utilizados pelos professores mediante agendamento, e podem ser instalados nos laboratórios, em salas de aula, salas de reuniões, auditórios e mesmo nas áreas comuns. O transporte e a instalação ficam a cargo do pessoal de apoio. RECURSOS E EQUIPAMENTOS PARA SALA DE AULA Tipo de Equipamento Retroprojetor Datashow Caixa de som amplificada Conjunto de som para computador 8.1.6 Quantidade 02 09 01 02 Instalações para a formação profissional As instalações dedicadas à formação profissional encontram-se concentradas nos diversos Laboratórios de Informática da Instituição, onde o discente, durante todos os semestres do curso, tem contato com as ferramentas atuais da tecnologia da informação (softwares específicos e de uso geral) utilizados profissionalmente em diversos ramos de atuação. 8.1.7 Instalações para a prática profissional e prestação de serviços à comunidade A prática em laboratório desenvolvida pelos alunos da Faculdade ALFA, por meio de softwares específicos, busca completar o aperfeiçoamento e aprendizado dos alunos nas habilidades operacionais, dotando-os de habilidades necessárias ao bom desempenho profissional e facilitando-lhes a inserção no mercado. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 78 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 79/111 9 BIBLIOTECA 9.1 Espaço físico e equipamentos A Biblioteca da Faculdade ALFA conta confortáveis instalações, iluminação e ventilação adequadas, em espaço considerado adequado para armazenamento do acervo, serviços administrativos, salas para estudo em grupo, escaninhos para estudo individual, computadores para consulta on-line ao acervo e espaço para multimídia equipado com computadores para acesso à internet e bases de dados. A Biblioteca dispõe, também, de equipamentos e mobiliários necessários à acomodação do acervo e à prestação dos serviços de atendimento a seus usuários. 9.2 Livros – Formação geral O acervo atual da biblioteca compõe-se de, aproximadamente, 3.935 documentos, incluindo livros, revistas, além de outros documentos, como dissertações, folhetos, etc, sendo que esses documentos são relacionados ao curso de Ciências Contábeis. 9.3 Livros – Formação específica Com o acervo disponibilizado (3.935 documentos) e os meios de pesquisa e informações, as Faculdade ALFA disponibilizam ao aluno do curso de Ciências Contábeis não somente obras de formação específica, mas de formação geral e humanística, voltadas, principalmente, para a formação continuada do docente e do discente. Dos livros que compõem o acervo específico, destacam-se os vinculados aos planos de Aula e de Curso, indicados como bibliografia básica e complementar. O quadro abaixo apresenta a distribuição dos documentos na Unidade Centro: ESPECIFICAÇÃO TITULOS EXEMPLARES MATERIAL COMPLEMENTAR PERIÓDICOS - TITULOS PERIÓDICOS - EXEMPLARES TOTAL GERAL UNIDADE CENTRO 835 2.156 9 32 903 3.935 FONTE - Pergamum Levantamento bibliográfico por Classificação- Período: 01/01/1999 a 26/08/2015 Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 79 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 80/111 9.4 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas Para atender às expectativas de formação atualizada, as Faculdade ALFA reúnem em seu acervo uma base de dados específica, constituída de jornais e revistas, amplamente adequadas em quantidade, pertinência, relevância acadêmico-científica e atualização em relação aos termos do projeto pedagógico. Entre os constantes da lista anexa, destacam-se a Revista Brasileira de Contabilidade – RBC e as publicações das Informações Objetivas – IOB, fundamentais para a fixação do conteúdo programático ministrado e que exemplificam as práticas profissionais e publicações de cunho científico das Ciências Contábeis. Acrescentam-se periódicos reconhecidos nacionalmente por sua qualidade de informação, dos quais destacam-se para a formação do discente: Pequenas Empresas, Grandes Negócios, Empreendedor, Você S/A, RTI, Management, Exame, Suma Economia e Forbes. 9.5 Atualização do acervo no âmbito do curso A política de expansão e atualização do acervo de livros, periódicos e outros tipos de materiais abrange todas as modalidades de aquisição, sendo realizadas por compra, doação e permuta. A aquisição é planejada, sendo feita com base na matriz curricular e nas necessidades de cada curso. A política de aquisição é desenvolvida por uma comissão formada pelo bibliotecário, coordenadores de cursos e professores. No que se refere à aquisição por compra, há verba semestral rubricada, destinada a cada curso individualmente, para aquisição de todos os tipos de documentos, o que garante a manutenção do acervo atualizado e em conformidade com as necessidades de cada curso. A aquisição pressupõe a observação de alguns critérios para a seleção dos documentos a serem incorporados ao acervo, tais como: grau de atualização da obra em relação aos programas de ensino e de pesquisa realizados pela Faculdade; idioma do texto em relação ao perfil de usuários da Instituição; autoridade do autor e/ou editor; citação em fontes de informação; número de exemplares a serem adquiridos em relação ao número de alunos por curso; áreas de concentração dos cursos da Instituição; Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 80 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 81/111 custo da obra em relação à disponibilidade financeira da Instituição. 9.6 Recursos humanos A Biblioteca da Unidade é composta por um Auxiliar de Biblioteca, de forma a atender ao período de funcionamento – noturno. 9.7 Horários de funcionamento A Biblioteca da ALFA na Unidade Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 16 h às 22 h. 9.8 Atendimento aos usuários Usuários, desde que vinculados à instituição, têm acesso ao acervo, podendo utilizá-lo no local ou retirá-lo por empréstimo. São oferecidos os seguintes serviços aos usuários: consulta ao acervo (local e pela internet); reserva de títulos e renovação de empréstimo, podendo ser realizadas na dependências da Biblioteca ou pelo sistema online; treinamento de usuários; levantamento bibliográfico; divulgação seletiva da informação (DSI): divulgação por meio de jornais eletrônicos do acervo e dos serviços da biblioteca; murais informativos; exposição de novas aquisições; comutação Bibliográfica; orientações gerais sobre o uso das normas de documentação da ABNT; acesso ao acervo virtual 9.9 Política de atualização do acervo A política de atualização do acervo abrange todas as modalidades de aquisição: compra, doação, assinatura e permuta. As coleções são selecionadas e adquiridas com base no conteúdo Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 81 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 82/111 programático das disciplinas, de acordo com as bibliografias básicas e complementares sugeridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos pelos Coordenadores, Corpo docente e sugestões dos Bibliotecários. Ao início de cada semestre letivo, Coordenadores e Professores, ao planejarem suas atividades acadêmicas, encaminham à Biblioteca as sugestões bibliográficas referentes à formação geral e específica dos cursos para fins de aquisição. Este procedimento mantém o acervo atualizado e garante a expansão ordenada e otimizada do mesmo. Quanto ao número de títulos, são adquiridos todos os indicados na bibliografia básica e pelo menos dois títulos da bibliografia complementar para cada disciplina. A quantidade de exemplares é proporcional ao número de alunos e segue as recomendações dos órgãos oficiais de educação, porém, é possível adquirir maior quantidade de exemplares, conforme a demanda de uso das obras. A aquisição é planejada, sendo feita com base na matriz curricular e nas necessidades de cada curso. A política de aquisição é desenvolvida por uma comissão formada pelo bibliotecário, coordenadores de cursos e professores. No que se refere à aquisição por compra, há verba semestral, destinada a cada curso individualmente, para compra de todos os tipos de documentos, o que garante a manutenção do acervo atualizado e em conformidade com as necessidades de cada curso. A aquisição pressupõe, ainda, a observação de alguns critérios para a seleção dos documentos a serem incorporados ao acervo, tais como: grau de atualização da obra em relação aos programas de ensino e de pesquisa realizados pela Faculdade; idioma do texto em relação ao perfil de usuários da Instituição; autoridade do autor e/ou editor; citação em fontes de informação; número de exemplares a serem adquiridos em relação ao número de alunos por curso; áreas de concentração dos cursos da Instituição. 9.10 Política de informatização Para o gerenciamento dos serviços, a Biblioteca utiliza o Sistema Pergamum, o que possibilita a gestão dos serviços de atendimento aos usuários em geral, processamento técnico das coleções e execução das rotinas administrativas. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 82 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 83/111 10. PLANEJAMENTO ECONÔMICO – FINANCEIRO Os recursos da Faculdade Alves Faria - ALFA, mantida pelo CENTRO EDUCACIONAL ALVES FARIA (CENAF), são oriundos do recebimento de mensalidades, convênios e parcerias. A entidade mantenedora possui fins lucrativos e seus recursos são administrados através de processo de gestão orçamentária, através do qual o fluxo financeiro é planejado e executado sob rigoroso controle de despesas e de investimentos. Para viabilizar o recebimento das mensalidades e por consequência a gestão orçamentária e de caixa, é mantido com os alunos um Contrato de Prestação de Serviços Educacionais. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 83 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 84/111 APÊNDICE 1- EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR PRIMEIRO PERÍODO COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL – 40H EMENTA: Leitura, compreensão, interpretação e avaliação de texto. Palavras-chave: esquematização do texto; expansão – por associação, identidade e oposição. Ideias-chave. Resumo esquemático da ideia chave de cada parágrafo. Síntese do texto. Coerência textual: fator de contextualidade; elo conceitual entre as diversas partes do texto; construção da unidade do sentido. Coesão textual: processos de retomada das palavras. Produção de textos, dissertativo-argumentativos, técnicas e científicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HENRIQUES e ANDRADE, M.M. Língua Portuguesa: noções básicas para Cursos Superiores. São Paulo: Atlas, 1999. PLATÃO E FIORIN. Para entender o texto. 16. ed. São Paulo: Ática., 2002. VALENÇA, A. M. MACEDO. Roteiro de redação. São Paulo: Ed. Scipione, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, N. Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2001. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir dos Gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000. FARACO, C. ALBERTO; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes universitários. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. HOUAISS, Antônio. Dicionário de Língua Portuguesa. 2001. PAULINO, G. et al. Tipos de texto, modos de leitura. BH: Formato Editorial, 2001. FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO - 80 H EMENTA: Conceito de Administração. Evolução da Teoria da Administração. Conceito de Organização, Conceito de Empresa. As empresas como sistemas abertos. O Ambiente das Empresas. O Papel do Administrador. O Processo Administrativo: Conceito de Planejamento e seus Níveis. Conceito de Organização: Conceito e Características Principais do Desenho Organizacional: Diferenciação, Formalização, Centralização e Integração. Amplitude de Controle. Departamentalização. Conceito de Direção. Estilos. Motivação. Liderança e Comunicação. Conceito, e Fases por Nível de Controle. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: Idalberto Chiavenato. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 2001. MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Altas, 2004. MEGGINSON, Leon C. Administração, conceitos e aplicação. São Paulo: Harbra, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 84 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 85/111 BOTELHO, E. Administração inteligente: a revolução administrativa. São Paulo: Atlas, 1996. CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. CHIAVENATO. Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2000. MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre (RS): Bookeseller, 1998. VERGARA, Sylvia Constant . Gestão de pessoas. São Paulo: Editora Atlas. 2000. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE – 80H EMENTA: A empresa e seu meio ambiente. A Ciência Contábil: Conceitos, usuários, mercado de trabalho e finalidade. A Estática Patrimonial. Os procedimentos contábeis básicos: Débito e crédito, método das partidas dobradas, contas contábeis (patrimoniais e de resultado), formas de lançamento e classificação de fatos contábeis. Regime de escrituração contábil: caixa e competência. Livros Contábeis: Livro Diário e Livro Razão. Balancete de verificação. Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial. Lei 6404/1976, Lei 11638/2007, Pronunciamentos Contábeis e legislação pertinente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS E CPC. São Paulo: Atlas, 2014. FEA/USP - Equipe de Professores. Contabilidade Introdutória: livro texto e de exercícios. 11ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976. Lei das sociedades anônimas (consolidada) FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica: finalmente você vai aprender contabilidade: teoria e questões comentadas. 7ª ed. Rio de Janeiro (RJ) Ferreira, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16ª ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. SÁ, Antônio Lopes de; SÁ, Ana Maria Lopes de. Dicionário de contabilidade. 9ª ed. São Paulo (SP): Atlas 1994. STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade Financeira: introdução aos conceitos, métodos e aplicações. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010. INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO - 40H EMENTA: O empreendedor. Características de um empreendedor. O papel do empreendedor na criação de uma empresa. Qualidades, habilidades e competências do empreendedor. Análise para a competitividade: análise de mercado, recursos humanos, prática de competitividade. Atitude empreendedora em industrias, comércio e serviços. Elaboração de Plano de Negócios. O sucesso e o fracasso de novos empreendimentos. O Intra-empreendedor. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 85 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 86/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo (SP): Saraiva, 2004. DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 7ª ed. São Paulo (SP): Bookman, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. 2.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2011. HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intraempreendedorismo. 2. ed. rev. e atual. São Paulo, SP: Saraiva, 2010. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 7. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2013. MATEMÁTICA - 80H EMENTA: Noções iniciais: histórico da Matemática. Conjuntos Numéricos: representações algébricas e geométricas. Operações com Números Inteiros, Racionais, Decimais e Reais. Noções inicias de Álgebra. Equações e Inequações do 1º grau. Sistemas de equações de 1º grau. Aplicações: equações, inequações e sistemas de equações do 1º grau. Produtos Notáveis. Fatoração Algébrica. Equações de 2º grau. Aplicações: Equações do 2º grau. Porcentagem. Juro Simples e Aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONORA, Dorival et al. Matemática: complementos e aplicações nas áreas de Ciências Contábeis, Administração e Economia. 2. ed. São Paulo: Ícone, 2000. GIOVANNI, José Ruy et. al. Matemática fundamental. São Paulo: FTD. SILVA, S.M. et al. Matemática para os cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEZERRA, Manoel Jairo. Curso de Matemática. 22. ed. São Paulo: Editora Nacional. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações: ensino médio e preparação para a educação superior. 2. ed. São Paulo: Ática, 2001. DI PIERRO NETTO, Scipione. Matemática: volume 3 – 2º grau. 2. ed. São Paulo: Scipione. GIOVANNI, José Rui. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2001. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 86 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 87/111 IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: III. 7. ed. São Paulo: Atual. TOMADA DE DECISÃO ATRAVÉS DE JOGOS DE EMPRESAS - 80H EMENTA: A negociação como instrumento de gestão e liderança de equipes. Os ambientes de negociação e os principais tipos e abordagens. O processo, planejamento e preparação de negociações e a tomada de decisões. As formas de abordar conflitos. O posicionamento estratégico e passos táticos. Introdução aos conceitos e práticas contábeis na gestão empresarial, com abrangência interdisciplinar. (Res. 160/07-CEP). BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa. São Paulo (SP): Person Education do Brasil, 1994. MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla A. A.; MACHADO, Juliano R. Negociação internacional. São Paulo: Atlas, 2004. MELLO, José Carlos Martins F. de. Negociação baseada em estratégia. Atlas, 2003. São Paulo (SP): BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 14ª ed. Rio de Janeiro: 2010. GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Person Education do Brasil, 1997. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e linguagem. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009. MARTINELLI, Dante P. Negociação, administração e sistemas: três níveis a serem interrelacionados. Revista de Administração: USP, São Paulo: 2006. VICENTE, Paulo. Jogos de empresa. São Paulo: Makron Books, 2001. SEGUNDO PERÍODO CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA I - 80H EMENTA: Contas a receber. Tributos básicos, PIS, COFINS e ICMS sobre a movimentação de Estoque e seu controle, critérios de avaliação e inventários. CPC 16. Escrituração dos livros fiscais referente ao movimento do Estoque. Contas do Realizável em longo prazo e Contas do passivo circulante e exigível em longo prazo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária: participações societárias, fluxos de caixa, valor adicionado: de acordo com as novas exigências do MEC para o curso de ciências contábeis: texto e exercícios. São Paulo (SP): Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 87 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 88/111 PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: intermediária: texto e exercícios. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. contabilidade introdutória e BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976. Lei das sociedades anônimas (consolidada) COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamentos Técnicos. Disponível em: http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade intermediária. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. ECONOMIA - 80H EMENTA: Conceitos básicos da teoria econômica. Microeconomia: teoria da produção, da firma e do consumidor. Mercados e distribuição da renda. Comércio Internacional. Macroeconomia: Contas nacionais: produto, renda, consumo, poupança, investimento, tributos e gastos do governo e contas externas. A determinação do produto, emprego e nível de renda. Nível geralde preços, taxa de juros e taxa cambial e salários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia . 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MATHIAS, Washington Franco; MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira. 6.ed. São Paulo: Atlas 2010. VASCONCELLOS, Marco. A. S.; TROSTER, Roberto L. Economia básica: teoria e exercícios. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio (org.) Manual de economia equipe dos professores da USP, 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. PUCCINI, Adriana. Matemática financeira: objetiva e aplicada. São Paulo (SP): Saraiva, 2006. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 17.ed. São Paulo: Atlas,1997. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios, glossário com 260 principais conceitos econômicos. 2. ed. São Paulo Atlas, 2001. WESSELS, Walter J. Economia. 2. ed. São Paulo (SP): Saraiva 2003. ESTATÍSTICA – 80H EMENTA: Estatística descritiva. Elaboração e interpretação de gráficos e tabelas. População, Amostras e Amostragem. Representação de dados amostrais e medidas descritivas de uma amostra. Principais distribuições de frequência. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 88 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 89/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1996. SILVA, Ermes Medeiros da. et al. Estatística para os cursos de administração e ciências contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 4. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001. BUSSAD, Wilton O. Estatística básica: métodos quantitativos. 4. ed. São Paulo: Atual, 1991. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999. FREUND, Johon E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. Porto Alegre: Bookeseller, 2000. HOEL, Paul G. Estatística elementar. São Paulo: Atlas, 1994. MATEMÁTICA APLICADA – 40 H EMENTA: A idéia de Função. Conceito de Função. Domínio, Contradomínio e Conjunto Imagem. Função do 1º grau: conceitos e aplicações. Função Afim. Função Quadrática. Função Exponencial. Função Logaritmo. Aplicações das funções. Conceito Econômico de Oferta. Função Oferta: Conceito e aplicações. Conceito Econômico de Demanda. Função Demanda: conceito e aplicações. Ponto de equilíbrio (P.E.B.): aplicações. Análise Econômica. Função Receita Total. Custo Fixo, Variável, Médio e Total. Função Custo Total. Função Lucro Total.Aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONORA, Dorival et al. Matemática: complementos e aplicações nas áreas de CiênciasContábeis, Administração e Economia. 2. ed. São Paulo: Ícone, 2000. GIOVANNI, José Ruy et. al. Matemática fundamental. São Paulo: FTD, 1994. SILVA, S.M. et al. Matemática para os cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEZERRA, Manoel Jairo. Curso de Matemática. 22. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1968. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações: ensino médio e preparação para a educação superior. 2. ed. São Paulo: Ática, 2001. DI PIERRO NETTO, Scipione. Matemática: volume 3 – 2º grau. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1984. GIOVANNI, José Rui. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2001. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 89 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 90/111 METODOLOGIA CIENTÍFICA – 40H EMENTA: Senso comum e conhecimento científico. A produção do conhecimento científico. Métodos de investigação científica: quantitativo e qualitativo e suas técnicas. Modalidades de trabalhos acadêmicos: resumos, projetos, relatórios, artigo, resenha. Citações. Referências. Estrutura e apresentação de trabalhos acadêmicos, de acordo com as normas ABNT. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. MENDONÇA, Alzino Furtado de; ROCHA, Cláudia Regina Ribeiro; NUNES, Heliane Prudente. Trabalhos acadêmicos no ensino superior: planejamento, execução e avaliação. Goiânia: ALFA, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. OLIVEIRA, Antonio B. Silva. Métodos e técnicas de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2008. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. Cortez, 2002. PRÁTICA CONTÁBIL I (LABORATÓRIO) – 80H EMENTA: A disciplina propõe a realização de aulas em laboratórios de informática/contabilidade com utilização de programas de contabilidade observando a descrição do (CPC – 13; NBC-TG-13). Atividades referentes à abertura de uma empresa comercial, da indústria ou de prestação de serviços com todo o trâmite necessário ao pleno funcionamento até fechamento das demonstrações financeiras requeridas pela legislação societária e o preenchimento da declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica conforme a legislação fiscal vigente (CPC – 00; NBC-TG com a Resolução do CFC 1.374/2011). Procurando no Estágio Curricular atender as solicitações das obrigações principais e acessórias dos tributos federais, estaduais e municipais. Realizações de pesquisas com o intuito de levar o aluno à reflexão do significado das Ciências Contábeis no contexto histórico, econômico e social do Brasil, procurando apresentar soluções com a utilização do senso crítico, da observação, da análise dos acontecimentos nacionais e mundiais e suas implicações (CPC – 26; IAS-1; NBC-TG-26) e do (CPC – PME; NBC-TG-1000). BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOS SANTOS, José Luiz; SCHIMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves; GOMES, José Mário Matsumura. Manual de Práticas Contábeis: Aspectos Societários e Tributários. Atualizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas normas do CPC. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 90 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 91/111 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial: atualizado conforme lei nº 11.638/07 e lei nº 11.041/09. 9ª ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade básica. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária: participações societárias, fluxos de caixa, valor adicionado: de acordo com as novas exigências do MEC para o curso de ciências contábeis: texto e exercícios. São Paulo (SP): Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo (SP): Atlas 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral: fácil, para cursos de contabilidade e recursos em geral. 9ª ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2013. TERCEIRO PERÍODO CIÊNCIAS SOCIAIS – 80H EMENTA: As ciências sociais e o mundo contemporâneo. Indivíduo e sociedade. Cultura, alteridade e identidade. Trabalho, Sociedade e Desigualdade Social. Estado Moderno e sociedade industrial. Poder e ética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLS, Manuel. A Sociedade em rede. 9. ed., rev. ampl. São Paulo (SP): Paz e Terra, 2006. OMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. DOWBOR, Ladislaw; IANNI, Octavio; RESENDE, Paulo-Edgar A. Desafios da globalização. 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002. 302 p. (Horizontes da globalização) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Paz e Terra, 1999. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1977. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: modernidade. 4. ed. São Paulo (SP). estratégias para entrar e sair da GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Rio Grande do Sul Artmed, 2005. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 91 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 92/111 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II – 80 H EMENTA: Elaboração e contabilização da folha de pagamento (proventos e descontos), operações financeiras, provisão para crédito de liquidação duvidosa, depreciação, amortização e exaustão e aspectos fiscais e societários, elaboração das Demonstrações Financeiras, segundo o CPC 26 e suas correlações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária: participações societárias, fluxos de caixa, valor adicionado: de acordo com as novas exigências do MEC para o curso de ciências contábeis: texto e exercícios. São Paulo (SP): Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas 2010. PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária: texto e exercícios. 8ª ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976. Lei das sociedades anônimas (consolidada) COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamentos Técnicos. Disponível em: http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. IUDICIBUS, Sergio. Contabilidade comercial: livro de exercícios. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade intermediária. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO - 80H EMENTA: Noções introdutórias ao direito público e privado: direito no sentido amplo e restrito; direito como fonte reguladora das relações sociais; sanção e coação; direito tutelando ointeresse geral de uma comunidade e o individual dentro da comunidade; direito público externo; direito público interno; direito privado. Ramos do direito: o direito público e sua subdivisão; o direito privado e sua subdivisão. Fontes do direito: formais; não formais. Direito constitucional: noções; constitucionalismo e direito constitucional; o sistema constitucional brasileiro.Direito Trabalhista: empregado e empregador; contrato individual de trabalho; contrato coletivo de trabalho; acordos e convenções coletivas de trabalho; justiça do trabalho. Direito previdenciário: sistema previdenciário; contribuição previdenciária; benefícios previdenciários; acidentes de trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 92 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 93/111 MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil Brasileiro. 2003. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar. 102. ed. São Paulo: Atlas. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo (SP): LTr, 2009. 1344 p. ISBN 9788536112732. Legislação Previdenciária – IOB. OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos trabalhistas. São Paulo: Atlas, 1997. SENADO FEDERAL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1997. MATEMÁTICA FINANCEIRA – 40H EMENTA: Conceitos fundamentais em capitalização simples e composta. Cálculos de Juros e Desconto (simples e compostos). Equivalência de capitais. Série uniforme de pagamentos. Sistemas de amortização de dívidas/empréstimos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONORA JÚNIOR, Dorival. Matemática financeira: análise de investimentos, amortização de empréstimos, capitalização, utilização de calculadoras científicas. São Paulo: Ícone, 1996. CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. DUTRA SOBRINHO, J. V. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998. CRESPO, Antônio Arnot. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Saraiva, 1997. DUTRA SOBRINHO, J. V. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1990. FTD, 1996. PARENTE, Eduardo Afonso de Medeiros. Matemática comercial e financeira. São Paulo: PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 2000. SISTEMAS CONTÁBEIS – 40H EMENTA: A Empresa Vista Como Um Sistema. Conceitos Básicos sobre Sistemas de Informação Estruturas Organizacionais e Processamento Eletrônico de Dados Sistemas de Informação. Valor dos Sistemas de Informação para a Empresa. Plano Diretor de Sistemas. Aspectos Comportamentais no Desenvolvimento de Sistemas Contábeis. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 93 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 94/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Antonio de Loureiro; BIANCOLINO, César Augusto; BORGES, Tiago Nascimento. Sistemas de Informações Contábeis: Uma abordagem gerencial. São Paulo: Saraiva, 2011. PADOVEZE, Clóvis Luiz. Sistema de Informações Contábeis: Fundamentos e Análise. São Paulo: Atlas, 2010. REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 6. ed. Rio de Janeiro: Iob Thonsom, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASSARRO, Antonio Carlos. Sistemas de informação para tomadas de decisões. 4ª ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010. GONÇALVES, Rosana C. M. Grillo e RICCIO, Edson Luiz. Sistemas de Informações: ênfase em Controladoria e Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. GOVINDARAJAN, Vijay; ANTHONY, Robert N. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 7ª. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007. MAGALHÃES, Antonio de Deus F. Sistemas contábeis: o valor informacional da contabilidade nas organizações. São Paulo (SP): Atlas, 2002. TEORIA DA CONTABILIDADE – 80H EMENTA: Discussão sobre os objetivos da Contabilidade. Metodologias de Pesquisa na Contabilidade. Evolução histórica e o Desenvolvimento da Teoria Contábil. Estrutura conceitual básica da Contabilidade. Postulados, Princípios e Convenções Contábeis. O Ativo e sua mensuração: definições de ativo, classificações de ativo (monetário e não monetário), avaliação de ativos e valores de entrada e de saída. Ativo Intangível: conceito e avaliação. Goodwill: conceitos, características. Depreciação: significado, reconhecimento e mensuração da depreciação. Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas. O Passivo e sua mensuração. Patrimônio Líquido. Evidenciação (Disclosure). BIBLIOGRAFIA BÁSICA SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade: para o nível de graduação. 5ª ed. com alterações da Lei n. 11.638/07. São Paulo (SP): Atlas, 2009. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 94 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 95/111 MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade: para o nível de graduação. 5.ed. com alterações da Lei n. 11.638/07. São Paul (SP): Atlas, 2009. NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. RIBEIRO FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge; PEDERNEIRAS, Marcleide. Estudando teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. QUARTO PERÍODO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – 80H EMENTA: A função financeira nas Empresas. Administração de Capital de Giro. Administração de Estoques. Administração de Duplicatas a Receber. Administração de Disponibilidades. Efeitos de Alavancagem. Financiamento das Atividades Empresariais. Administração Financeira em Inflação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Altas, 2003. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Harbra, 1997. MATIAS, Alberto Borges. Finanças corporativas de curto prazo: a gestão do valor do capital de giro. São Paulo (SP): Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRIGHAM, Eugene F.; HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999. HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROSS, Stephen et al. Princípios de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2000. SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1997. SIEGEL, Joel; SHIM, Jae. Pensando financeiramente. São Paulo: Business Books, 1997. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – 80H EMENTA: A Contabilidade como linguagem dos Negócios. Objetivos da Análise. Principais usuários. Níveis de Análise Contábil. Preparação dos Demonstrativos para fins de Análise. Métodos e Processos de Análise. Análise Vertical, Horizontal. Avaliação de desempenho através de indicadores Financeiros, Econômicos e de Atividade, Ebit, Ebitda, Termômetro de Insolvência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 7ª ed. São Paulo. Atlas, 2012. IUDICIBUS, Sergio. Análise de Balanço. 10ª ed. Atlas, 2009. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 95 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 96/111 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 6ª ed. São Paulo. Atlas 2012. DE SANTI FILHO, Armando; OLINQUEVEITCH. José Leonidas. Análise de Balanços para controle gerencial. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA, Giberto José. Análise avançada das demonstrações contábeis: uma abordagem crítica. São Paulo (SP): Atlas, 2012. PADOVEZE, Clovis Luiz. BENEDICTO, Gideon Carvalho. Análise das Demonstrações Financeiras. 3º Ed. Editora Cengage Learning. 2010. SILVA, José Pereira. Análise Financeira de Empresas. São Paulo: Atlas, 2010. CONTABILIDADE DE CUSTOS I – 80H EMENTA: Conceitos Básicos de Custos; Custos Gerais de Produção; Predeterminação e formação dos custos de aquisições e fatores de ajustes; Custos e Lucros; Avaliação de Desempenho; Planejamento de Lucro; Custos de Decisão e Produção; Análise de Custos; Mapeamento e distribuição dos custos por área de atividade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUNI, Adriano Leal. Gestão de Custos: 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. JUNIOR, José Hernandez Perez. Gestão Estratégica de Custos: Textos e Testes com as Respostas. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos: Texto e Exercício. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORNIA, Antônio Cezar. Análise Gerencial de Custos: Aplicações em Empresa Modernas. São Paulo: Atlas. 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. FOSTER, George. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. LEONE, G. S. G. Contabilidade de Custos: Contém custeio ABC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Ed. Makron Books. São Paulo: Saraiva, 2012. DIREITO EMPRESARIAL – 80H EMENTA: Estudos fundamentais da Ciência do Direito: organização jurídica do Brasil, quer na esfera pública, quer na esfera privada. Instituições de Direito. O conjunto de normas inerentes ao Direito Empresarial como subsídio jurídico a vários setores da área. O Direito do Consumidor. Legislação Tributária: conceito, objeto e conteúdo. O Sistema Tributário Nacional. Tributos. Fato gerador. Sujeitos da obrigação tributária. Técnica tributária. Incidência Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 96 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 97/111 e não incidência. Impostos. Crédito Tributário. Taxas. Parafiscalidade. Contribuições. Impostos extraordinários. Encargos sociais e trabalhistas. Direito do trabalho. Legislação sobre segurança e medicina do Trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário: cursos de administração e ciências contábeis. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2005. para os MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 15. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005. BRASIL. Consolidação das leis do trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 2005. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 9ª ed., rev., e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. DINIZ, Maria Helena. Lições de direito empresarial. São Paulo (SP): Saraiva, 2011. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PRÁTICA CONTÁBIL II (LABORATÓRIO) – 80H EMENTA: Serão aulas ministradas em laboratórios de informática/contabilidade com utilização de programas de contabilidade voltados para a contabilização de eventos patrimoniais, tais como Controle de Estoque (CPC – 16; IAS-2; NBC-TG-16), Folha de Pagamento com os cálculos e preenchimento das guias referente aos encargos sociais, Escrituração contábil/fiscal (municipal, estadual e federal), Controle Patrimonial, enfatizando o Ativo Imobilizado (CPC – 27; IAS-16; NBC-TG-27) e a Lei 12.973/2014 (Conversão da MP 627), Contas a pagar e a Receber e Faturamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOS SANTOS, José Luiz; SCHIMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves; GOMES, José Mário Matsumura. Manual de Práticas Contábeis: Aspectos Societários e Tributários. Atualizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas normas do CPC. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial: atualizado conforme lei nº 11.638/07 e lei nº 11.041/09. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade básica. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária: participações societárias, fluxos de caixa, valor adicionado: de acordo com as novas exigências do MEC para o curso de ciências contábeis: texto e exercícios. São Paulo: Atlas, 2010. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 97 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 98/111 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral: fácil, para cursos de contabilidade e recursos em geral. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. QUINTO PERÍODO CONTABILIDADE DE CUSTOS II – 80H EMENTA: Custos para decisões; Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição; Custos/Volume/Lucro; Custos identificados e taxas de retorno; Decisões sobre Fabricar ou Comprar; Custos Imputados e Custos Perdidos; Analise e Fixação dos Preços de Vendas; Custos de Reposição; Mão-de-obra como Custos Variáveis. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUNI, Adriano Leal. Gestão de Custos: 6ª ed. São Paulo, Atlas: 2012. JUNIOR, José Hernandez Perez. Gestão Estratégica de Custos: Textos e Testes com as Respostas. 7ª ed. São Paulo, Atlas: 2012. MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos: Texto e Exercício. 10ª ed. São Paulo. Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORNIA, Antônio Cezar. Análise Gerencial de Custos: Aplicações em Empresa Modernas. São Paulo: Atlas, 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. LEONE, G. S. G. Contabilidade de Custos: Contém o Custeio ABC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Ed. Makron Books. São Paulo: Saraiva, 2012. CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO – 80H EMENTA: Noções introdutórias à atividade agropecuária. A importância da contabilidade rural. Custeio na Agropecuária, atendendo ao CPC 29 – ativos biológicos e no que couber o CPC 16 – estoques e CPC 27 – imobilizado. Contabilidade Agrícola, cultura temporária x cultura permanente. Plano de contas na atividade agropecuária. Depreciação, exaustão e amortização na agropecuária. Contabilidade da pecuária. Avaliação do rebanho. Ganhos e perdas extraordinárias. Demonstrações contábeis na Agropecuária. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 98 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 99/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Deyvison de Lima; OLIVEIRA, Gessy Dhein. Contabilidade Rural – Uma abordagem do Agronegócio dentro da porteira – De acordo com o CPC 29 – com exercícios práticos. Curitiba: Editora Juruá, 2014. RODRIGUES, Aldenir Ortiz, et al. Contabilidade Rural. 2 ed. São Paulo. Editora IOB, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAUJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócio. 4ª Ed. São Paulo. Atlas, 2013. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural - Uma Abordagem Decisorial. 7ª Ed. São Paulo. Editora Atlas, 2012. GALLI, Ubirajara. A história da pecuária em Goiás: do primeiro gado aos dias de hoje. Goiânia: UCG, 2005. OLIVEIRA, Neuza, Corte de. Contabilidade do agronegócio: Teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Juruá, 2010. ZYLBERSZTAJN, Decio; NEVES, Marcos Fava (Org.) Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária e distribuição. São Paulo: Iob Thonsom, 2005. 428 p. (Economia & Gestão dos Negócios) CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL I – 80H EMENTA: Contabilidade gerencial: conceitos, funções e objetivos. Globalização. Sistemas de informação para a tomada de decisões. Análise econômico-financeira de empresas. Balanço Gerencial, DRE Gerencial e Fluxo de Caixa Método Direto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade Gerencial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. JOHNSON, H, Thomas; KAPLAN, Roberts. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: Campus, 1993. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: Um enfoque em sistema de informação contábil. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRIGHAM, Eugene F. & HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro : Campus, 1999. MEGLIORINI, Evandir; PARISI, Claudio. Contabilidade Gerencial. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Álvaro Guimarães de. Contabilidade Financeira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 99 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 100/111 PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional. São Paulo: Thompson Learning, 2003. STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade financeira: introdução aos conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010. CONTABILIDADE INTERNACIONAL – 80H EMENTA: Fundamentos e estruturas contábeis em IFRS, US Gaap e BR Gaap, Estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil - financeiro - CPC 00, Lobbying na regulação contábil internacional, Mensuração do Valor Justo - CPC 46, Redução ao Valor Recuperável dos Ativos (Impairment) - CPC 01, Tributos s/ o Lucro - CPC 32, Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis - CPC 02. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEMES, Sirlei; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade internacional para graduação: texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo (SP): Atlas, 2010. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade internacional. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho de; LEITE, Joubert da Silva Jerônimo. Manual de contabilidade internacional IFRS - US Gaap - BR Gaap: texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas 2010. LIMA, Luiz Murilo Strube. IFRS: entendendo e aplicando as normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. SALOTTI, Bruno Meirelles; MURCIA, Fernando Dal-Ri; CARVALHO, Nelson; FLORES, Eduardo. IFRS NO BRASIL: Temas Avançados Abordados por meio de Casos Reais. 1ª ed. 2015. SCHMIDT, Paulo; DOS SANTOS, José Luiz; FERNANDES. Contabilidade Societária: Atualizada Pela Lei Nº 12.973/14 e Pelas Normas do CPC até o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 03/2013. 5ª ed. São Paulo: Altas, 2015. CONTABILIDADE PÚBLICA – 80H EMENTA: Orçamento Público, Conceitos Introdutórios, Princípios Orçamentários, Receita Pública, Despesa Pública, Licitações. Classificação de Orçamento e Créditos Adicionais, Regimes Contábeis, As Variações Patrimoniais, A Contabilidade Pública Analítica, Política de Escrituração Analítica e Sintética. Subsistemas: Orçamentário, Patrimonial, Custos e de Compensação. Plano de Contas e Lançamentos Típicos. Contabilidade Pública versus Contabilidade Privada. Demonstrativos da Área Governamental e Prestação de Contas Governamentais. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 100 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 101/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. KOHAMA, Hélio. Contabilidade pública: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. SILVA, Lino Martins. Contabilidade Governamental: um enfoque administrativo da nova contabilidade pública. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Lei 4.320/6. estatui normas de Direito Financeiro para elaboração e controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. BRASIL. Lei 93.872/86: dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do tesouro nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências. BRASIL. Lei Complementar nº 101/2000: estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal. KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. PISCITELLI, Roberto Bocaccio; TIMBÓ, Maria Zulene Farias; ROSA, Maria Berenice. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEXTO PERÍODO ADMINISTRAÇÃO DA CARREIRA – 40H EMENTA: A formação profissional de nível superior. Finanças pessoais. Administração do tempo. Caracterização da atividade profissional e perfil requerido. A relevância do papel do profissional na sociedade. Exigências e diferenciais da proposta do curso na Alfa. Áreas de atuação. Mercado de trabalho nacional, regional e local. Carreira profissional. Epreendedorismo, Empregabilidade e Marketing pessoal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DE PAULA, Maurício. O sucesso é inevitável: coaching e carreira. São Paulo: Futura. 2005. DUTRA, J. S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. JOSÉ AUGUSTO, Minarelli. Empregabilidade: o caminho das pedras. 16. ed. São Paulo (SP): Gente, 1995. 115 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOGGY, Jair e BURKHARD, Daniel. Assuma a direção de sua Carreira. Rio de Janeiro: Negócio, 2003. NAVARRO, Leila. Supervocê: descubra seu poder de superação. São Paulo: Editora Gente, 2003. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 101 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 102/111 NELSON, S. Carreira - manual do proprietário. Quality Mark. 1991. PASSOS, A. Carreira e marketing pessoal. Negócio. 1998. RIFKIN, J. O fim dos empregos. São Paulo: Makron Books, 1995. CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL II – 80H EMENTA: Demonstração do valor adicionado (DVA): conceito, objetivos e aplicação com base na Lei nº 11.638/07. Demonstração do Fluxo de Caixa – método indireto, com base na Lei nº 11.638/07. Medidas de criação de valor (Valor econômico agregado / Valor criado ao acionista / Valor econômico futuro) Introdução ao planejamento e controle de resultados: visão geral do sistema e subsistemas orçamentários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2010. CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, Jose Carlos. Analise das Demonstrações contábeis. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSEF, Roberto. Guia prático de administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BRAGA, Roberto. Fundumentos e técnicas de administração financeira. São Pau.lo:Atlas, 1998. BRIGHAM, Eugene F. & HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade financeira: introdução aos conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010. CONTROLADORIA – 80H EMENTA: O papel da controladoria nas empresas e o papel do controller. Autoridade e Responsabilidade da Controladoria como órgão. Instrumentos de controle gerencial. O processo de planejamento empresarial. O processo de controle. Criação de indicadores para avaliação de desempenho da gestão através do Balanced scorecard. Gerenciamento de Riscos Corporativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOVINDARAJAN, Vijay; ANTHONY, Robert N. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. PADOVEZE Clovis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura e aplicação. São Paulo: Thomsom, 2009. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 102 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 103/111 PADOVEZE, Clovis Luis; BERTOLUCCI, Ricardo Galinari. Gerenciamento do Risco corporativo em controladoria. São Paulo: Cengage Learning, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica GECON. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. NAKAGAWA, Masayuki. Introdução à controladoria: conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Luis Martins de. Controladoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Futura, 1998. PEREZ JR., Jose Hernandez. Controladoria de gestão: teoria e prática. São: Atlas, 1997. GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS – 80H EMENTA: Custeio Baseado em Atividades ("ABC - Activity Based Costing"). Gestão Baseada em Atividades ("ABM - Activity Based Management"). Custos Padrão e Análise das Variações de Materiais e Mão-de-Obra e dos Custos Indiretos e contabilização do Custo Padrão. Política de formação do preço de venda. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUNI, Adriano Leal. Gestão de Custos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. JUNIOR, José Hernandez Perez. Gestão Estratégica de Custos: Textos e Testes com as Respostas. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos: Texto e Exercício. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORNIA, Antônio Cezar. Análise Gerencial de Custos: Aplicações em Empresa Modernas. São Paulo: Atlas, 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. LEONE, G. S. G. Contabilidade de Custos: Contém Custeio ABC. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Ed. Makron Books. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA – 80H EMENTA: Legislação tributária: conceito, objeto e conteúdo. O Sistema Tributário Nacional. Tributos e suas espécies. Fato gerador. Sujeitos da obrigação tributária. Técnica tributária. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 103 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 104/111 Incidência e não incidência. Impostos. Taxas. Parafiscalidade. Contribuições. Impostos extraordinários. Encargos sociais e trabalhistas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BEZERRA, Marliete. Manual de contabilidade tributária. São Paulo: Atlas, 2002. FABRETTI, Laúdio Camargo. Contabilidade tributária. 7ª ed. São Paulo: Atlas. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 9ª ed. São Paulo. Saraiva. 2003. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e direito tributário. 9ª ed. São Paulo: Celso Bastos Editor. 2002. BRASIL. Código Tributário Nacional: lei complementar 5172/67. BRASIL. Constituição Federal, 1988. BRASIL. Decreto 3.000, de 26/3/1999: regulamento do Imposto de Renda – RIR/99. CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 13ª ed. São Paulo: Atlas. 2001. SÉTIMO PERÍODO AUDITORIA I – 80H EMENTA: Conceito, evolução e tipos de auditoria. Carreira do Auditor. Objetivos da auditoria e trabalhos de asseguração (NBC PA 01 e NBC TA estrutura conceitual). Auditor independente, objetivos do auditor, objetivo das NBC TAs perante o trabalho do auditor independente, sigilo profissional, ceticismo e independência (NBC TA 200; NBC TA 700; NBC PA 02; NBC TA 240 e NBC TA 720). Qualificação técnica do Auditor independente (NBC P 4 e NBC P 5). Controles internos. Auditoria interna. Introdução à questão da ética em auditoria. Evidências de auditoria (NBC TA 500). Procedimentos de auditoria e documentos de auditoria (NBC TA 230, NBC TA 505 e NBC TA 620). Auditoria das Demonstrações contábeis. Relatórios de auditoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Curso completo de auditoria. São Paulo: Editora Atlas, 2003. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil - Teoria e Prática. 9ª Ed. São Paulo. Editora Atlas, 2013. FRANCO, Hilário. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria e relatórios de auditoria. 4ª ed. atualizada. São Paulo: Atlas, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 104 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 105/111 MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA, Giberto José. Análise avançada das demonstrações contábeis: uma abordagem crítica. São Paulo: Atlas, 2012. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria Fácil. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. SILVA, Maurício Corrêa da. Demonstrações contábeis públicas: indicadores de desempenho e análise. São Paulo: Atlas, 2012. CONTABILIDADE AVANÇADA – 80H EMENTA: Investimentos temporários e permanentes. Métodos de avaliação de investimentos: custo de aquisição e equivalência patrimonial. Ágio e deságio na aquisição de investimentos. Consolidação de Balanços. Fusão, incorporação e cisão de empresas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada: resolvidos. São Paulo: Atlas, 2010. SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. societários e tributários. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. textos, exemplos e exercícios Contabilidade avançada: aspectos VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 16ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade avançada e intermediária: teoria e questões comentadas. 7ª ed. São Paulo: Editora Ferreira, 2014. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, 2010. MULLER, Aderbal Nicolas; SCHERER, Luciano Márcio. Contabilidade avançada e internacional. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada: e análise das demonstrações finaceiras. 15ª ed. São Paulo: Frase 2007. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade avançada. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL – 80H EMENTA: Conceito sobre ética e moral. Órgãos regulamentadores da profissão contábil (IFAC, CFC, IBRACON e CRC). Código de ética do contador e Princípios da Ética contábil (NBC PG 100 – Aplicação Geral ao Profissional de contabilidade). Salvaguardas e ameaças possíveis ao exercício da profissão contábil (NBC PG 200 – Aplicação aos contadores que prestam serviços externos e NBC PG 300 - Aplicação aos contadores que prestam serviços Internos). Aspectos Gerais do Código de Ética do Contador (Resolução 803/96 do CFC). Exemplos práticos. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 105 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 106/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 803/96: Código de ética profissional. Brasília: CFC, 1996. FORTES, José Carlos. Ética e Responsabilidade Profissional do Contabilista. Fortes: Fortaleza, 2002. VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 15. Ed. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC PG 100: Aplicação geral aos profissionais da contabilidade. Brasília: CFC, 2014. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC PG 200: Contadores que prestam serviços (contadores externos). Brasília: CFC, 2014. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC PG 300: Contadores empregados (contadores internos). Brasília, CFC, 2014. FIPECAFI. Ética geral e profissional em contabilidade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. RAMOS, Jose Maria et all. Fundamentos de ética empresarial econômica. São Paulo: Atlas, 2009. ORÇAMENTO EMPRESARIAL – 40H EMENTA: Tipos de Orçamentos: Orçamentos de Vendas, Produção, Matéria-Prima, Mão-deObra Direta, Custos Indiretos de Fabricação, Despesas Comerciais e Administrativas, Cash Flow, Demonstração de Resultados Projetada, Balanço Projetado, Análise e Decisões em Bases Orçamentárias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo: Atlas, 2012. HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2014. MOREIRA, José Carlos (Coord.). Orçamento empresarial: Manual de Elaboração. São Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. NORTON, David P. A. Estratégia em ação: balanced scorecard. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 106 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 107/111 SÁ, Carlos Alexandre. Orçamento empresarial: novas técnicas de elaboração e de acompanhamento. São Paulo: Atlas, 2014. SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1989. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - 80H EMENTA: Legislação tributária no âmbito empresarial. Imposto de Renda sobre lucros. Imposto de Renda na fonte pagadora de rendimentos. Imposto sobre produtos industrializados. Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. Imposto sobre serviços de qualquer natureza. Imposto sobre comércio exterior. Outros impostos de destaque. Contribuições. Planejamento Tributário e suas Características. Planejamento Tributário Conjunto: Pessoa Física e Pessoa Jurídica. Os Reflexos das Contribuições Sociais nos Resultados Financeiros: COFINS, Contribuição Social sobre o Lucro e PIS. Administração de Passivos Tributários. Planejamento Tributário no Aproveitamento de Lucros Produzidos no Exterior. Planejamento da Sucessão Familiar. Peculiaridades e Custo do Litígio contra o Fisco. Redução Lícita de Impostos Proporcionados pelos Paraísos Fiscais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 11ª ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2011. FABRETTI, Laúdio Camargo. Contabilidade tributária. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. SEIXAS FILHO, Aurelio Pitanga. O planejamento tributário e a Lei complementar 104. São Paulo: Dialética, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2001. BATISTA JÚNIOR, Onofre Alves. O Planejamento fiscal e a interpretação no direito tributário. São Paulo: Mandamentos, 2002. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS e ISS. São Paulo: Atlas, 2006. FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária do micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2000. FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário: para os cursos de administração e ciências contábeis. 8ª ed. rev. e atualizada com a Lei complementar. São Paulo: Atlas, 2011. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I - 40H EMENTA: Linhas de pesquisa institucionais. Modalidades de TCC do curso. Elaboração da estrutura do Projeto de TCC: Escolha e justificativa do tema; Levantamento bibliográfico e/ou documental; Problematização; Hipóteses; Objetivos; Seleção do referencial teóricoGerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 107 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 108/111 metodológico: definição do método de investigação, dos instrumentos de coleta, organização e análise dos dados; Definição da estrutura do trabalho; Cronograma de execução. O papel da Coordenação de TCC, do professor orientador e do orientando. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. MENDONÇA, Alzino Furtado de; ROCHA, Cláudia Regina Ribeiro; NUNES, Heliane Prudente. Trabalhos acadêmicos no ensino superior: planejamento, execução e avaliação. Goiânia: ALFA, 2007. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. BEUREN, Ilse Maria (org.) Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003. CARVALHO, M. C. M de. Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001. PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João de Almeida. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Futura, 2000. RICHARDSON, Roberto J. (org.) Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. OITAVO PERÍODO AUDITORIA II – 80H EMENTA: Auditoria aplicada aos diversos grupos de valores contábeis. Técnicas e procedimentos na execução dos trabalhos de auditoria. Aspectos relacionados à verificação do cumprimento de legislações específicas. Noções de Perícia Contábil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Curso completo de auditoria. São Paulo: Atlas, 2003. ATTIÊ, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. PEREZ JR., José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: Normas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 5. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1996. BOYNTON, W.C; JOHNSON, R.N; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 108 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 109/111 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica – NBC TA – Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente (ISAs) emitidas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC), 2009. KANITZ, Stephen Charles. O parecer do auditor: Introdução à auditoria. São Paulo: Mc Graw – Hill, 1979. LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de Auditoria e Revisão de Demonstrações Financeiras. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. PERÍCIA CONTÁBIL E NOÇOES DE ARBITRAGEM – 80H EMENTA: Transmitir ao aluno os conceitos relacionados a atividade da perícia contábil, extrajudicial e judicial, especialmente na área cível, tais como: o exercício da profissão; a responsabilidade; os honorários; a contratação ou nomeação; desenvolvimento e técnicas de trabalho; os prazos; as provas; os quesitos; o laudo e parecer pericial contábil; as petições em geral. Transmitir ainda as particularidades das perícias na Justiça do Trabalho, noções sobre o trabalho do contador segundo a legislação falimentar, noções sobre investigação das fraudes contábeis e as perícias contábeis criminais, tudo com base no Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal, nas Normas Brasileiras de Contabilidade e demais legislação aplicável. Noções de arbitragem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARTINHO, Dornellas. Perícia contábil. São Paulo. Atlas, 1994. ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia contábil. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias; SOUZA, Clóvis de; FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário. Perícia Contábil: uma abordagem teórica, ética, legal, processual e operacional. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. ROCHA, Levi de Alvarenga; SANTOS, Nelson dos Santos. Manual de perícia contábil judicial - CRC-GO. Goiânia: Max Gráfica e Editora, 2004. SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil. São Paulo: Atlas, 1997. WAKIM, Vasconcelos Reis; WAKIM, Elizete Aparecida de Magalhães. Perícia contábil e ambiental: fundamentação e prática. São Paulo: Atlas, 2012. ZANNA, Remo Dalla. Prática de perícia contábil. 3 ed. São Paulo (SP): IOB, 2011. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II – 40H EMENTA: Orientação do aluno na execução do Projeto de TCC. Definição dos elementos prétextuais. Definição da estrutura do trabalho e redação de suas partes constitutivas: introdução, desenvolvimento e conclusão. Definição dos elementos pós-textuais. Revisão final do TCC, de acordo com normas da ABNT. Definição da Banca Examinadora. Realização da defesa do TCC. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 109 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 110/111 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. Goiânia: ALFA, 2007. MENDONÇA, Alzino Furtado de; ROCHA, Cláudia Regina Ribeiro; NUNES, Heliane Prudente. Trabalhos acadêmicos no ensino superior: planejamento, execução e avaliação. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. CARVALHO, M. C. M de. Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001. PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João de Almeida. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Futura, 2000. RICHARDSON, Roberto J.(org.) Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. TOMADA DE DECISÃO ATRAVÉS DE JOGOS EM CONTABILIDADE – 80H EMENTA: Modelo de parte em negociação. Maximização de resultados para a tomada das decisões. Relacionamento com as partes. Uso da uniformização do tempo e do poder. Simulação de atividades empresariais nas áreas de contabilidade geral. Aplicação de conceitos e práticas contábeis na gestão empresarial, com abrangência interdisciplinar. (Res. 160/07CEP) BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa. Brasil, 1994. São Paulo: Person Education do MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla A. A.; MACHADO, Juliano R. Negociação internacional. São Paulo: Atlas, 2004. MELLO, José Carlos Martins F. de. Negociação baseada em estratégia. São Paulo: Atlas, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Qualitymark, 2001. 14.ed. Rio de Janeiro: GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Person Education do Brasil, 1997. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 110 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – P. 111/111 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e linguagem. 12. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2009. MARTINELLI, Dante P. Negociação, administração e sistemas: três níveis a serem interrelacionados. Revista de Administração : USP, São Paulo , v.41 n.4, p.353-368, out-dez. 2006. VICENTE, Paulo. Jogos de empresa. São Paulo (SP): Makron Books, 2001. Gerência de Asseguração da Qualidade do Ensino 111