REA 2013 – Portugal

Transcrição

REA 2013 – Portugal
RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE
REA 2013 – Portugal
O REA 2013 avalia e divulga o
desempenho ambiental do país.
Inclui a descrição e análise de 27
indicadores relacionados com
sete áreas temáticas: Energia e
Transportes, Ar e Clima, Água,
Solo e Biodiversidade, Resíduos,
Riscos, Gestão Ambiental e
Inovação.
Apresenta um enquadramento
macroeconómico e social
nacional, incluindo uma breve
análise da relação entre a
evolução recente da Economia
Portuguesa e algumas variáveis
ambientais e, pela primeira vez
na história do REA, dois cenários
quantificados de possível
evolução da Economia
Portuguesa no horizonte 2050.
O Estado do Ambiente em números

O consumo de energia final e o consumo de energia primária apresentaram em 2012 uma quebra de 5,7% e
2,8%, respetivamente, face aos valores de 2011 (valores provisórios).

Em 2011, o sector dos transportes foi o que apresentou um maior consumo de energia final (35,8%),
seguindo-se a indústria (33,7%).

Portugal continua a apresentar um nível de dependência energética muito elevado: 79,8% em 2012.

Em 2011, Portugal manteve o terceiro lugar da UE-15 com a maior incorporação de energias renováveis na
produção de energia elétrica: 49,6%
para efeitos da Diretiva FER, sendo o
Evolução do PIB (em volume), do Consumo de Energia Primária (CEP) e das
emissões de GEE (1990=100)
valor real de 48,8%.
160
150
A intensidade energética apresenta
140
desde
130
2005
uma
tendência
decrescente. Em 2011, o valor foi de
6
152,7 tep/10 euros de PIB, enquanto
a
média
da
UE-27
foi
de
144,3
tep/106 euros de PIB.

Apesar
da
evidenciada
tendência
desde
Índice (1990=100)

120
110
100
90
80
decrescente
2006,
a
intensidade carbónica em Portugal, no
ano de 2011, foi superior à média da
UE-27, atingindo os 0,447 kg CO2e
por euros de PIB a preços constantes
PIB
GEE
Intensidade Carbónica (GEE/PIB)
CEP
Intensidade Energética (CEP/PIB)
Nota: 2011 e 2012 - valores provisórios
Fontes: Cálculos APA, I.P. com base em dados da APA, I.P., do INE, I.P. e da DGEG
Verifica-se um abrandamento da economia portuguesa a partir de 2000 e a entrada
num período recessivo a partir de 2008 (com uma interrupção em 2010). Consumo de
energia primária e emissões de GEE com tendência decrescente a partir de 2005.
de 2005.
Relatório disponível em: http://www.apambiente.pt

Em 2011, pela segunda vez consecutiva, a utilização
Evolução da percentagem de água segura
de biocombustíveis nos transportes, um instrumento
100
fundamental para a redução de GEE, superou em
Portugal (5,3%) a média europeia (4,7%).
80
Desde 2005 verifica-se uma diminuição contínua das
60
emissões de GEE, que em 2011 foi de 70 Mt CO2e de
GEE. Este valor representa um aumento de 14,8%
face aos níveis de 1990, cumprindo a meta nacional
93,87
95,96
83,88
80,92
80,13
40
30
97,75
77,22
77,61
20
10
0
Em 2012, a classe predominante do Índice de
Qualidade do Ar foi "Bom". Verificou-se um aumento
Fonte: ERSAR, 2013
do número de dias com classificação “Muito Bom”
A percentagem de água segura (água controlada e de boa
qualidade) revela uma melhoria constante e sustentada,
atingindo em 2012 os 98,20%, o que corresponde a um aumento
de 0,3% face ao ano anterior.
(1%) e “Bom” (6%), face a 2011.

96,93
96,37
50
(aumento máximo de 27% face a 1990).

97,38
70
% Água segura

98,20
97,92
90
A qualidade das águas balneares manteve, em 2012,
níveis de conformidade muito próximos dos 100%, sendo que 91,8% das águas obtiveram a classificação de
“excelente”.
A área total classificada no âmbito da Rede Nacional
de
Áreas
Protegidas
e
da
Rede
Natura
Incêndios florestais em Portugal continental
2000
correspondeu, no final de 2012, a cerca de 22% do
território terrestre continental.
Os stocks de sardinha, tamboril, pescada e lagostim
encontram-se
abaixo
dos
40.000
400.000
35.000
350.000
limites
biológicos
de
segurança.
Área ardida (ha)

450.000
30.000
300.000
25.000
250.000
20.000
200.000
15.000
150.000
10.000
100.000
5.000
50.000
0

0
Em 2011, a produção em aquicultura atingiu 9 166
toneladas,
mais
11,4%
do
que
em
2010,
Área ardida
correspondendo a uma receita de 58 279 mil euros.

Ocorrências (n.º)

Em Portugal continental, a área agrícola em modo de
produção
biológico
aumentou
consideravelmente
entre 1994 e 2011, passando de 0,2% do total da
Ocorrências
Fonte: ICNF, I.P., 2013
Em 2012, contabilizaram-se, em Portugal continental, 21 176
ocorrências, das quais 21% corresponderam a incêndios
florestais e 79% a fogachos (incêndios cuja área ardida total é
inferior a um hectare), resultando em cerca de 110 232 hectares
de área ardida.
Superfície Agrícola Utilizada para 6,2%.
Em 2012, os resíduos urbanos produzidos em Portugal continental foram sujeitos às seguintes operações de
gestão: 53,6% de deposição em aterro, 18,2% de
valorização energética, 15,7% de valorização orgânica
e
a
restante
fração
de
12,4%
de
Produção e capitação de Resíduos Urbanos em Portugal
continental
valorização
6
multimaterial.
Em 2012, registou-se uma taxa de reciclagem de
resíduos de embalagens de 56,6%, valor superior à
meta de 55% estabelecida para 2011.

Em Portugal, a área total de produção de culturas
Produção de RU (106 t)

2,0
5
1,5
4
3
1,0
2
0,5
1
0
Capitação diária de RU
(kg/hab.dia)

0,0
geneticamente modificadas foi, em 2012, de 9 278,1
hectares, mais 20,1% do que em 2011.

Em dezembro de 2012, existiam, em Portugal, um
total de 903 organizações certificadas pela Norma ISO
14001:2004, o que representou um aumento de 5%
face a 2011.
Produção de RU
Capitação diária de RU
Fonte: APA,I.P., 2013
Em 2012, produziram-se, em Portugal continental, cerca de
4,528 milhões de toneladas de resíduos urbanos (menos 7,4%
do que em 2011) correspondendo a uma produção diária de 1,4
kg por habitante (menos 6,8% do que em 2011).
Relatório disponível em: http://www.apambiente.pt

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