livro de divulgação e consulta 2012

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livro de divulgação e consulta 2012
LIVRO
DE DIVULGAÇÃO
E CONSULTA
RELATÓRIO E CONTAS
2012
LIVRO
DE DIVULGAÇÃO
E CONSULTA
RELATÓRIO E CONTAS
2012
1
índice
5
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
65
4.recursos humanos
664.1
PRINCIPAIS INDICADORES
71.O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho
8
1.1 HISTÓRIA
684.2FORMAÇÃO
694.3SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
101.2IDENTIDADE
111.3ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
161.4 ENQUADRAMENTO
71 5.investimentos
72
6.
PERFORMANCE ECONÓMICA FINANCEIRA
17 2. atividade assistencial
202.1ATIVIDADE GLOBAL
212.2
ATIVIDADE EM 24 HORAS
78 7.foi notícia no Centro Hospitalar
89
8. proposta de aplicação de resultados
212.3INTERNAMENTO
282.4ATIVIDADE CIRÚRGICA
90 9.demonstrações financeiras
322.5
CONSULTA EXTERNA
372.6 HOSPITAL DE DIA
382.7
AMBULATÓRIO MÉDICO
10510.ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
114
11.certificação legal das contas
392.8URGÊNCIA
432.9MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
118
12.parecer do fiscal único
442.10PROGRAMAS DE SAÚDE
462.11REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
472.12GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA 2012
121
13.Governo da sociedade
12213.1PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO
13613.2INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
51 3. investigação clínica
523.1ENSAIOS CLÍNICOS
543.2ESTUDOS OBSERVACIONAIS
553.3PUBLICAÇÕES
643.4ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONGRESSOS
2
3
MENSAGEM
DO PRESIDENTE
DO CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
"Com menos
orçamento
tratamos muitos
mais doentes.
Fechamos o
ano com contas
equilibradas e
com um balanço
positivo nas
contas."
O ano de 2012 se por um lado foi um ano cheio de dificuldades, por
outro foi um ano com realizações positivas ímpares para o Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE.
Não podemos nem queremos ser juízes em causa própria, mas
sem falsas modéstias devemos referir que, no que esteve ao nosso
alcance, cumprimos em toda a linha.
Estas minhas palavras são pois, e sobretudo, palavras de reconhecimento que dirijo aos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/
Espinho pelo sucesso que o seu trabalho alcançou. Mas ainda, e
sobretudo, pelo que conseguirão no futuro.
Sei que não tivemos e não temos ainda hoje as melhores condições de trabalho.
Não temos as melhores instalações, as melhores infraestruturas.
É certo.
Bem pelo contrário, as unidades hospitalares deste Centro Hospitalar são muito dispersas, as suas infraestruturas estão envelhecidas e muito material e equipamento crítico estão, já no fim
do seu tempo de vida útil.
São estas as nossas circunstâncias. Não são outras. Mas foi e é
com estas circunstâncias que nós em 2012 conseguimos o que
outros não conseguiram.
Em 2012 neste Centro Hospitalar não faltaram medicamentos
para tratar os doentes. Neste Centro Hospitalar não faltaram tempos para aumentar a atividade cirúrgica, não faltaram tempos para
aumentar a atividade médica. Aumentamos o número de doentes
tratados.
Neste Centro Hospitalar pode faltar, e faltará sem dúvida muita
coisa, mas não falta nem faltou a dedicação das equipas.
Dedicação que foi exemplar.
Com menos orçamento produziu-se mais.
Em contraste com esta realidade o Centro Hospitalar Gaia/Espinho aumentou em 2012 a atividade cirúrgica, em mais de 18%.
4
5
Os tempos de espera cirúrgica diminuíram na sua mediana acima dos 38%.
O envio de doentes para realização de cirurgias no exterior reduziu drasticamente. Esta redução foi de 50%.
Crescemos como Hospital.
Estes valores que alcançamos são ímpares no universo dos
Hospitais EPE, na Região Norte.
O Centro Hospitalar aumentou a acessibilidade aos seus doentes.
A taxa de crescimento das consultas foi de 2,2%, e nas primeiras
consultas de 4,5%. Este último valor é superior à média nacional.
O tempo de espera para consulta também diminuiu na sua média, em cerca de 7%.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho introduziu em 2012 tratamentos, inovações e desenvolvimentos na área da Cardiologia
de intervenção, alguns dos quais este ano foram, já, capa de
revista de entre as melhores a nível europeu e reconhecidos a
nível mundial.
Com menos orçamento tratamos muitos mais doentes. Fechamos o ano com contas equilibradas e com um balanço positivo
nas contas.
Em 2012, fruto do trabalho realizado dentro do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, o Ministério da Saúde gastou muito menos
em cuidados hospitalares com a população residente em Gaia
e Espinho. O trabalho dos profissionais deste Centro Hospitalar
permitiu em 2012 enormes ganhos para o SNS.
Pelo trabalho realizado, para além das contas equilibradas, dos
ganhos para o SNS e do balanço positivo apresentado fica pois
um outro, o do Balanço Positivo nas Nossas Consciências, o de
termos feito o que estava ao nosso alcance e o que nos permite
olhar o ano de 2013 de cabeça erguida e com toda a confiança.
Os lugares de difícil exercício, se outras vantagens não têm, poderão sempre servir para revelar o mérito de quem os exerce.
Conto com todos vós.
O Presidente do Conselho de Administração
Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
Post Scriptum
Já após a apresentação das Contas do
Exercício, cumprindo a data legal de 31 de
Março de 2013, a ACSS emitiu uma circular
normativa, com data de 10 de abril de 2013,
contendo instruções para que fosse
reaberto o exercício contabilístico de 2012.
A ACSS instruiu o Centro Hospitalar
no sentido de serem reconhecidos os custos
adicionais, correspondentes à reposição
dos subsídios de férias na sequência do
Acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril, que teve como consequência a reversão da suspensão dos mesmos.
De forma surpreendente, a ACSS ignorou
que em sede de contratualização, a redução
do Contrato-Programa na área dos
Proveitos foi imposta tendo por base
a redução destes mesmos subsídios
de férias.
Neste contexto, seria de esperar que a ACSS,
tendo em conta este pressuposto “base”,
instruísse a contabilização do correspondente acréscimo de proveitos, repondo o
equilíbrio contratual e o modelo de financiamento sustentável. Contudo, tal não
aconteceu.
Ao não proceder desta forma, está a Tutela
a transferir os encargos da responsabilidade do Orçamento do Estado para o Centro
Hospitalar, pondo em causa todo o trabalho
de contenção em investimentos. Trabalho
de contenção esse que foi necessário para
suprir as necessidades de medicamentos e
material clínico, pondo em causa, também,
a sustentabilidade efetivamente conseguida em 2012.
Ø1
O Centro
Hospitalar
de vila nova
de gaia/espinho
O efeito desta instrução traduziu-se num
impacto de € 4,3 milhões de euros nas
Contas do Exercício.
Assim foram mudadas as regras
no fim do jogo.
6
relatório e contas 2012 capítulo Ø1
7
1.1
HISTÓRIA
N
o final do século XIX e nas primeiras
décadas do século XX, a tuberculose assolou o país. Para combater
a epidemia, a rainha D. Amélia ordenou a
construção de uma rede de sanatórios, um
dos quais em Vila Nova de Gaia.
Dois anos depois, é criado, pelo Decreto-Lei
nº 20/77, de 16 de Março, o Centro Hospitalar
de Vila Nova de Gaia, que irá agregar o Hospital Eduardo Santos Silva, propriedade do Estado, o Hospital Distrital de Gaia, pertencente
à Santa Casa da Misericórdia, e o Sanatório
Marítimo do Norte, que, por doação, foi inteBatizado com o nome de “Hospital de Repougrado no património do hospital.
so de D. Manuel II” - mais tarde denominado
de Sanatório D. Manuel II - em honra do último No âmbito da política de modernização e
rei de Portugal, aquele que serve de “berço” revitalização do Serviço Nacional de Saúde,
ao atual Centro Hospitalar de Vila Nova de que teve como pressuposto a adoção de uma
Gaia/Espinho, E.P.E. teve a sua origem numa gestão inovadora com carácter empresarial
reunião no Palácio dos Carrancas, a 11 de No- orientada para a satisfação das necessidades
vembro de 1908. O lançamento da primeira do utente, foi criado o Centro Hospitalar de
pedra aconteceu, no entanto, 25 anos após Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, pelo Decreessa reunião, a 1 de Maio de 1933.
to-Lei nº 50 - A/2007, de 28 de Fevereiro, por
fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de
No mês de Setembro do ano de 1947, o SaGaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda de
natório D. Manuel II iniciou a sua atividade,
Espinho, com natureza de Entidade Pública
tendo-se transformado, nas duas décadas
Empresarial.
seguintes, numa das grandes referências nacionais da luta contra a tuberculose. Para tal, No presente, o Centro Hospitalar Gaia/Espicontribuíram decisivamente o seu pioneiris- nho, um dos principais complexos assistenmo em técnicas de cirurgia pulmonar e car- ciais do Norte do país, é das poucas estruturas
díaca, e o profissionalismo de grandes pneu- hospitalares a nível nacional com capacidade
mologistas.
de resposta em toda a linha de cuidados de
saúde: desde o doente agudo, através do seu
Com a alteração da política de saúde na área
Serviço de Urgência Polivalente, passando
da tuberculose, e da simultânea necessidade
pelos cuidados médico-cirúrgicos e de amde aproveitamento das estruturas existentes
bulatório, até aos cuidados continuados e de
e sua inclusão na rede de cuidados hospitalareabilitação.
res gerais, o Sanatório D. Manuel II converteu-se, em 1975, em Hospital Geral Central.
8
UNIDADE 1 | ANTIGO
SANATÓRIO D.MANUEL II
A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D.
Manuel II, está localizada no Monte da Virgem,
em Vila Nova de Gaia. É constituída por vários
edifícios que albergam a maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro Hospitalar e o Serviço de Urgência Polivalente que
recebe diariamente mais de 500 doentes.
UNIDADE 2 | ANTIGO
HOSPITAL DISTRITAL
A Unidade II, Hospital Comendador Manuel
Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de
Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da
cidade. É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia,
as Especialidades Materno-Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia,
Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica,
o Centro de Procriação Medicamente Assistida, o Centro de Diagnóstico Pré-Natal e ainda
o Bloco Operatório de apoio.
UNIDADE 3 | ANTIGO
HOSPITAL DISTRITAL
A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da
Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica localizada na cidade de Espinho. Nesta unidade encontram-se instaladas a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a
Unidade de Cuidados Continuados, inserida
na Rede Nacional de Cuidados Continuados,
a consulta externa de várias especialidades e
MCDT’s nas áreas de Imagiologia e Patologia
Clinica.
relatório e contas 2012 capítulo Ø1
9
1.2
IDENTIDADE
missão
1.3
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
• A prestação de cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as
valências médicas e cirúrgicas, característicos de um hospital de fim de linha na referenciação.
Conselho de Administração
• A integração na Rede do Serviço Nacional de Saúde dos cuidados hospitalares prestados a toda a população da Região a sul do Rio Douro, concelhos
de Gaia, Espinho e população da Região Entre Douro e Vouga.
Serviços de Prestação de Cuidados
Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados
Órgãos de Apoio Técnico
• A articulação com a rede de cuidados de saúde primários, nomeadamente
com os agrupamentos da região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cuidados de outros Hospitais.
• A participação a nível nacional e internacional no ensino pré e pós graduado
e na investigação científica em saúde.
visão
Serviço de Apoio à Gestão
a.
• Consolidar na Região Norte, incluindo a população dos concelhos de Gaia e
Espinho e os da região de entre Douro e Vouga, um perfil de excelência e de
equidade na área assistencial e científica da saúde.
• Partilhar os desenvolvimentos alcançados e estabelecer as pontes para as
melhores práticas em saúde, a nível nacional e internacional.
• Fomentar a cooperação em saúde com os Países Africanos de Expressão
Portuguesa (PALOP´s).
• Promover a inovação. Participar e competir no desenvolvimento de novas
soluções na doença, desde a doença aguda à doença crónica. Privilegiar a
efetividade nos cuidados diferenciados prestados ao doente. Integrar os
cuidados hospitalares na promoção global da saúde.
• Praticar uma cultura de responsabilidade, transparência, eficiência na gestão dos recursos. Reforçar os mecanismos de avaliação da efetividade dos
cuidados prestados e também os da satisfação dos envolvidos.
valores
• A segurança, a centralidade no doente, a eficiência, a efetividade, o tempo
útil, a equidade e a transparência são para nós os valores fundamentais dos
cuidados que queremos prestar.
b.
c.
d.
Conselho de Administração
a. Presidente do Conselho de Administração
Dr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
b.Diretor Clínico
Dr. Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos
c. Enfermeiro Diretor
Enfermeiro Belmiro Manuel Pereira da Rocha
e.
d.Vogal Executivo
Dr. António José de Almeida Alves
e. Vogal Executivo
Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro
10
relatório e contas 2012 capítulo Ø1
11
Os Serviços de Prestação de Cuidados
estão organizados e distribuídos da seguinte forma:
Unidade de Gestão
Integrada de Medicina
××Cardiologia
××Dermatologia
××Endocrinologia
××Gastrenterologia
Unidade de Gestão
Integrada da Mulher
e da Criança
××Ginecologia/Obstetrícia
××Pediatria Médica
××Cirurgia Pediátrica
××Hematologia Clínica
××Imunoalergologia
××Medicina Interna
Serviço
Diretor de Serviço
1. Anatomia Patológica
Dr. António Couceiro
2. Anestesiologia
Dra. Manuela Canas
3. Cardiologia
Dr. Vasco Gama Ribeiro
4. Cirurgia Cardio-Torácica
Dr. Luís Vouga
5. Cirurgia Geral
Prof. Doutor Jorge Maciel
6. Cirurgia Pediátrica
Dr. José Pinho Sousa
××Imagiologia
7. Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo-Facial
Prof. Doutor Horácio Costa
××Imunohemoterapia
8. Cirurgia Vascular
Dr. Guedes Vaz
9. Dermatologia
Dr. Armando Batista
10.Endocrinologia
Dra. Maria João Oliveira
11. Estomatologia
Dra. Sónia Viegas
12. Gastrenterologia
Dr. José Fraga
13. Ginecologia / Obstetrícia
Dra. Angelina Tavares
14. Hematologia Clínica
Dr. Henrique Coelho
15. Imagiologia
Dr. Pedro Portugal
Serviços da Área
de Meios Complementares
de Diagnóstico
e Terapêutica
××Anatomia Patológica
××Medicina Física e Reabilitação
××Patologia Clínica
××Nefrologia
××Anestesiologia e Emergência
Intra-Hospitalar
××Neurologia
××Angiologia e Cirurgia Vascular
××Oncologia Médica
××Cirurgia Cardio-Torácica
16. Imunoalergologia
Dr. Pedro Moreira da Silva
××Pneumologia
××Cirurgia Geral
17. Imunohemoterapia
Dr. Manuel Figueiredo
××Psiquiatria e Saúde Mental
××Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial
18. Medicina Física e Reabilitação
Dra. Dulcínia Machado
××Reumatologia
××Estomatologia
19. Medicina Interna
Dr. Vítor Paixão Dias
20. Nefrologia
Dr. Joaquim Seabra
××Neurocirurgia
21. Neurocirurgia
Dr. António Marques Batista
××Oftalmologia
22. Neurologia
Dr. António Jorge
23. Oftalmologia
Dr. Luís Agrelos
24. Oncologia Médica
Dr. Moreira Pinto
××Otorrinolaringologia
25. Ortopedia
Dr. Rolando Freitas
××Urologia
26. Otorrinolaringologia
Dr. Artur Condé
27. Patologia Clínica
Dr. Agostinho Lira
28. Pediatria
Dr. António Vilarinho
29. Pneumologia
Dra. Bárbara Parente
30. Psiquiatria
Dr. Jorge Bouça
31. Reumatologia
Dra. Patrícia Pinto
32. UCIP
Dra. Paula Castelões
33. Urgência
Dr. João Valente
34. Urologia
Dr. Luís Ferraz da Silva
Unidade de Gestão
Integrada de Urgência
e Intensivismo
××Unidade de Cuidados
Intensivos Polivalente
e Emergência Extra Hospitalar
××Urgência Geral e Pediátrica
12
Unidade de Gestão
Integrada de Cirurgia
DIRETORES DOS SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
××Ortopedia
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1
2
3
4
5
6
7
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33
34
Diretores de Serviço
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relatório e contas 2012 capítulo Ø1
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Nos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados
encontram-se, entre outros, os seguintes serviços:
DIRETORES DOS SERVIÇOS DE APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
Serviço
Diretor de Serviço
Psicologia
Dra. Júlia Valério
Nutrição e Dietética
Dra. Isabel Dias
Serviço Social
Dra. Graça Barros
Assistência Espiritual e Religiosa
Padre Albino Reis
Serviços Farmacêuticos
Dra. Lídia Campilho
Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios
Dr. Francisco Almeida
Central de Esterilização
Enf.º António Amorim
Centro de Ambulatório
Dra. Silvia Torres
Unidade de Cirurgia de Ambulatório
Dra. Ana Marcos
Unidade de Cuidados Continuados
Dr. José Luis Brandão
Serviço de Gestão da Documentação Clínica
Dra. Joana Dias
1.4
ENQUADRAMENTO
Ø2
atividade
assistencial
O
Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta assistência direta, em
primeira linha, à população dos concelhos de Vila Nova de Gaia e
Espinho e em segunda linha à população de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Ovar, Vale de Cambra, São João da Madeira e
Arouca. O Centro Hospitalar presta, assim, assistência a cerca de 700
mil habitantes, 15% dos quais pertencentes à classe etária dos 0 aos 14
anos de idade.
No âmbito da Cirurgia Cardiotorácica, a área de influência do Centro Hospitalar compreende 40% da região Norte.
Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências
básicas intermédias, diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como referência na zona Norte.
Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência
Polivalente, de acordo com os requisitos legais.
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relatório e contas 2012 capítulo Ø2
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No ano de 2012, o Centro Hospitalar,
enquanto Hospital Central, disponibilizou aos seus utentes múltiplas especialidades nas áreas assistenciais
da Consulta Externa, Internamento,
Cirurgia de Ambulatório, Hospital de
Dia, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT's) e de
um serviço de Urgência Polivalente.
À semelhança dos anos anteriores,
registou-se a integração do Centro
Hospitalar de Gaia/ Espinho na Urgência Centralizada, partilhada pelos
Hospitais da região metropolitana, de
Cirurgia Pediátrica, Gastrenterologia,
Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Urologia, Oftalmologia e Broncologia.
•
Urgência
Hospital de Dia
MCDT
Cirurgia de
Ambulatório
Anestesiologia (1)
•
•
•
•
•
•
Angiologia e Cir. Vascular
•
•
•
•
•
II 
Cardiologia (2)
•
•
•
•
Cirurgia Cardiotorácica (3)
•
•
•
|| 
Cirurgia Geral
•
•
•
•
•
•
Cirurgia Pediátrica
•
•
•
•
UC
Cirurgia Plástica
•
•
•
•
•
|| 
Dermatologia
•
||
•
•
||
Doenças Infecciosas
•
•
•
•
Endocrinologia
•
||
Estomatologia
•
•
•
•
||
Gastrenterologia
•
•
•
•
• UC
Ginecologia
•
•
•
•
•
•
Hematologia Clínica
•
||
•
•
||
Imagiologia
•
•
Imunoalergologia
•
•
•
||
Imunohemoterapia
•
||
•
•
|| 
Medicina F. Reabilitação
•
||
•
Medicina Interna (4)
•
•
•
•
Nefrologia
•
•
•
•
Neonatologia (5)
•
•
Neurocirurgia
•
•
•
•
A 31 de dezembro de 2012, a lotação do Centro
Hospitalar era de 550 camas (excluindo berçário e OBS).
LOTAÇÃO
POR ESPECIALIDADE
Para a apreciação global da atividade da Instituição, apresentam-se os resultados das principais linhas de produção que caracterizam o
movimento assistencial, primeiro na totalidade
do CHVNG/E e posteriormente por serviço e
por linha de atividade: Internamento, Atividade Cirúrgica, Consulta Externa, Hospital de Dia,
Ambulatório Médico, Urgência e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
(MCDT’s).
Especialidades
Angiologia e Cirurgia Cardio Vascular
nº quartos
18
Cardiologia
12
Cirurgia Cardiotorácica
21
Cirurgia Geral
63
Cirurgia Pediátrica
5
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
10
Gastrenterologia
4
Ginecologia
15
Medicina Interna
86
U. Doenças Infecciosas
5
Nefrologia
10
Neonatologia
12
Neurocirurgia
17
Neurologia
6
•
Obstetrícia
32
−
Oftalmologia
2
Ortopedia
•
Otorrinolaringologia
24
Pediatria
20
43
Neurologia
•
||
•
•
−
Obstetrícia
•
•
•
•
•
Oftalmologia
•
•
•
•
•
UC
Urologia
16
Oncologia Médica
•
||
•
•
U. Cuidados Intermédios
20
Ortopedia
•
•
•
•
•
•
U.C.I. Cirúrgicos (UCPA)
6
- urgência 8h às 20h
Otorrinolaringologia
•
•
•
•
•
UC
U.C.I. Coronários
8
1 Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos
Patologia Clínica e Toxicologia
•
•
U.C.I. Pediátricos
6
2 Inclui duas unidades de internamento:
Cardiologia e Unidade de Coronárias
Pediatria
•
•
•
•
•
U.C.I. Polivalente
12
3 Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia
Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos
Pneumologia com Endoscopia
•
•
•
•
|| UC
U.C. Intenivos C. Torácica
10
Psiquiatria
•
•
•
•
UC
Reumatologia
•
||
•
•
U.C.I. Polivalente
•
•
Urologia
•
•
•
•
•
UC
legenda
• especialidade disponibilizada
UC Integração na urgência Centralizada
 em prevenção
|| apoio
4 Inclui três unidades de internamento:
Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC
5 Inclui duas unidades internamento: Neonatologia e
Unidade Cuidados Intensivos Neonatologia
18
Cirurgia
Convencional
Anatomia Patológica
Internamento
Consulta Externa
Especialidades
Pneumologia
27
Psiquiatria (agudos)
28
U.C. Intermédios C. Torácica
3
Cuidados Intermédios Cirúrgicos
9
Total (sem berçário e OBS)
550
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
19
Linha de atividade
2.1
ATIVIDADE GLOBAL
Linha de Atividade
2.2
ATIVIDADE
EM 24 HORAS
Var.% 2012/2011
Doentes Saídos do Hospital
(sem berçário)
Doentes por cama
Demora Média Saídos
do Hospital (sem berçário)
Taxa de ocupação
1.774
Consulta Externa (médica)
86
Consulta Externa (não médica)
Bloco Operatório
Cirurgias urgentes
7
Cirurgias programadas
74
Hospital de Dia (Sessões)
176
Episódios de Urgência
462
2011
2012
544
550
1,1%
Urgência Geral
22.035
22.825
3,8%
Urgência Ginecológica/Obstétrica
32
40,5
41,5
2,5%
Urgência Pediátrica
124
7,5
7,9
5,3%
Partos
83%
88%
5 p.p.
MCDT's (exames e análises)
460.195
466.839
1,4%
0,6 p.p.
Internamento
nº de camas
66
Internamento (Doentes Saídos sem Tranf. Internas)
307
5
10.133
Consultas
nº Consultas Médicas
e Não Médicas
28,7%
29,4%
Doentes Intervencionados
18.040
21.309
18,1%
Cir. Convencional
6.806
7.905
16,1%
6.201
6.443
3,9%
605
1.462
141,7%
8.506
10.744
26,3%
8.199
8.970
9,4%
307
1.774
477,9%
Cir. Urgente
2.728
2.660
-2,5%
Nº Partos
1.939
1.802
-7,1%
% Cesarianas
33,4%
34.8%
1,4 p.p.
47.975
44.126
-8,0%
181.661
169.139
-6,9%
% de primeiras
Base
Adicional
Cir. Ambulatório
Base
Adicional
Hospital de Dia
nº de sessões
Urgência
nº de atendimentos
20
Nota: média diária ao longo de 2012
2.3
INTERNAMENTO
O número de doentes saídos do
Centro Hospitalar Gaia/Espinho,
em 2012, manteve a tendência
crescente que se tem vindo a verificar nos últimos anos, atingindo os
22.825 doentes saídos (excluindo
o Berçário). Este valor representa
um aumento de 790 doentes saídos face a 2011, o que corresponde
a um acréscimo de 1 doente saído
por cama.
Var. %
2012 / 2011
Evolução de Doentes Saídos
2011
2012
Doentes Saídos
22.035
22.825
3,59%
Doentes Saídos (com Berçário)
23.660
24.325
2,81%
As especialidades que mais contribuíram para esta
variação foram Cirurgia Geral, Medicina Interna, Urologia, Neurocirurgia e Cirurgia Plástica com mais 251,
181, 178, 171 e 170 doentes saídos (sem transferências
internas) respetivamente.
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
21
EVOLUÇÃO DO Nº DE DOENTES SAÍDOS POR ESPECIALIDADE
inclui transf.internas
Especialidade
Angiologia e Cirurgia Vascular
2012
921
893
Var. %
2012 / 2011
884
855
-3,3%
1.408
1.782
26,6%
Cirurgia Geral
6,8%
2.890
3.087
Cirurgia Pediátrica
135
146
8,1%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
528
725
37,3%
Cuidados Intermédios Cirúrgicos
232
349
50,4%
Doenças Infecciosas
166
170
2,4%
REPRESENTATIVIDADE DOS GDH’s
13%
57%
-3,0%
Cirurgia Cardiotorácica
Cardiologia
30%
0
10
-
342
318
-7,0%
13.794
Ginecologia
1.176
1.042
-11,4%
GDH Cirúrgicos Urg.
Medicina Interna
2.713
2.933
8,1%
Nefrologia
368
407
10,6%
GDH Cirúrgicos Prog.
Neonatologia
575
517
-10,1%
7.379
Neurocirurgia
585
789
34,9%
Neurologia
114
180
57,9%
Obstetrícia
2.274
2.136
-6,1%
43
44
2,3%
2.310
2.355
1,9%
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
1.629
1.520
-6,7%
Pediatria
1.008
1.064
5,6%
Pneumologia
729
855
17,3%
Psiquiatria
459
483
5,2%
UCI Neonatologia
245
224
-8,6%
UCI Polivalente
421
505
20,0%
UCI Cirurgia Cardiotorácica
371
620
67,1%
Unidade AVC
470
476
1,3%
Unidade Cuidados Intensivos Cardiologia
828
856
3,4%
Unidade Cuidados Intensivos Cirurgia Cardiotorácica
703
886
26,0%
Unidade Cuidados Intermédios Medicina
314
334
6,4%
Unidade Cuidados Pós-Anestésicos
664
665
0,2%
Urologia
1.249
1.394
11,6%
Berçário
1.804
1.647
-8,7%
OBS Adultos
5.102
5.386
5,6%
780
869
11,4%
Doentes Saídos Valência (inclui Transf. Internas)
34.440
36.522
6,0%
Doentes Saídos CHVNG/E (excl. Transf. Internas)
23.660
24.325
2,8%
OBS Pediatria
Numa perspetiva de representatividade dos doentes saídos por tipo
de Grupo de Diagnóstico Homogéneo (GDH), destacam-se os GDH’s
médicos como sendo os que apresentam maior expressão (57%). Relativamente a estes, os GDH’s relacionados com a Grande Categoria de
Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério, encontram-se entre os mais
representativos (GDH 629 Recém-Nascido – 1.483 doentes; GDH 372 e
373 Parto Vaginal – 1.138 doentes).
Excluindo os episódios referentes a recém-nascidos e partos, podemos
concluir que os 10 GDH’s com maior relevância dizem respeito a patologias respiratórias e circulatórias.
Gastrenterologia
Estomatologia
22
2011
GRUPOS DE DIAGNÓSTICO HOMOGÉNEO
GDH Médicos
3.152
GDH
designação
2012
541
Perturbações respiratórias, excepto infecções,
bronquite ou asma com CC major
358
14
Acidente vascular cerebral com enfarte
356
127
Insuficiência cardíaca e choque
342
96
Bronquite e asma, idade >17 anos, com CC
291
89
Pneumonia e pleuresia simples,
idade >17 anos, com CC
264
79
Infecções e inflamações respiratórias,
idade >17 anos, com CC
261
208
Perturbações das vias biliares sem CC
252
775
Bronquite e asma, idade < 18 anos sem CC
248
542
Bronquite e asma, com CC major
205
430
Psicoses
200
GDH’s DE INTERNAMENTO MÉDICO
Os GDH’s cirúrgicos representam 43% dos doentes
saídos, correspondendo 13% a GDH’s cirúrgicos
urgentes e 30% a GDH’s cirúrgicos programados.
Mantém-se a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério a encabeçar a lista de GDH’s
cirúrgicos mais frequentes com o GDH 371 Cesarianas – 496 doentes.
Na análise seguinte foram excluídos os episódios
referentes a cesarianas.
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
23
DEMORA MÉDIA POR VALÊNCIA
GDH’s DE INTERNAMENTO CIRÚRGICO
GDH
inclui transf.internas — EM DIAS
designação
2012
Var.
2012 / 2011
2011
2012
Angiologia e Cirurgia Vascular
5,5
5,4
-0,1
Berçário
2,6
2,7
0,2
Cardiologia
3,9
4,4
0,6
Cirurgia Cardiotorácica
3,9
3,6
-0,3
Cirurgia Geral
6,8
6,5
-0,3
Cirurgia Pediátrica
1,9
2,3
0,3
Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta
Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major,
sem cateterismo cardíaco
419
359
Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC
316
60
Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade <18 anos
242
550
Outros procedimentos vasculares, com CC major
224
816
Substituição de anca, excepto por complicações
224
356
Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino
214
494
Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC
207
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
6,7
6,4
-0,3
Cuidados Intermédios Cirúrgicos
5,8
8,3
2,4
Doenças Infecciosas
9,5
8,6
-0,9
Estomatologia
n.a.
1,7
-
Gastrenterologia
4,0
4,4
0,4
55
105
331
211
Procedimento na anca e no fémur, excepto grandes intervenções articulares, idade >17 anos, CC
204
209
Procedimentos nas grandes articulações e/ou reimplante de membro inferior, excepto anca,
excepto por complicação
199
DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO
DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO
O conceito de demora média expressa o rácio entre o
número de dias de internamento dos doentes tratados e o total dos doentes saídos.
Tem-se verificado um aumento da demora média,
situando-se em 7,9 dias em 2012. Este aumento deve-se ao grande incremento da atividade cirúrgica de
ambulatório, implicando que os doentes menos complexos e portanto com menores demoras médias
sejam tratados em ambulatório, permanecendo em
internamento doentes cada vez mais complexos que
não podem ser tratados em ambulatório, levando a
durações de internamento mais prolongadas.
O crescimento de 790 doentes saídos face a 2011 e o
aumento da demora média em 0,4 dias foi suficiente para gerar um aumento da taxa de ocupação que
atingiu 88% em 2012.
A taxa de ocupação acima de 80% resulta de uma política de gestão de camas partilhadas (“swing beds”),
o que leva a que se verifiquem taxas de ocupação em
alguns serviços superiores a 100% (doentes que são
da responsabilidade de um serviço, mas que estão a
ocupar camas noutros serviços).
24
Especialidade
sem berçário
100
7,5
7,9
80
60
40
20
83,3%
87,8%
0
2011
2012
demora média (dias)
taxa de ocupação
As especialidades que mais contribuíram responsavelmente para o aumento da demora
média face a 2011, foram os Cuidados Intermédios Cirúrgicos (+2,4 dias), a Neonatologia (+1,5
dias) e a UCI Neonatologia (+1,3 dias).
Ginecologia
2,7
2,9
0,2
Medicina Interna
11,7
11,7
0,0
Nefrologia
8,0
8,3
0,3
Neonatologia
5,0
6,5
1,5
Neurocirurgia
11,3
8,9
-2,4
Neurologia
10,2
9,7
-0,5
Obstetrícia
3,7
3,9
0,2
Oftalmologia
5,0
4,3
-0,7
Ortopedia
5,6
6,1
0,5
Otorrinolaringologia
2,5
2,3
-0,2
Pediatria
4,5
4,0
-0,5
Pneumologia
11,8
10,7
-1,1
Psiquiatria
17,4
16,7
-0,7
UCI Neonatologia
6,3
7,5
1,3
UCI Polivalente
7,3
6,9
-0,4
UCI Cardiologia
2,3
2,2
-0,1
UCI Cirurgia Cardiotorácica
3,8
3,5
-0,3
Unidade AVC
8,6
8,7
0,1
Unidade Cuidados Intermédios Cirurgia Cardiotorácica
1,9
2,4
0,5
Unidade Cuidados Intermédios Medicina
6,5
6,1
-0,3
Unidade Cuidados Pós-Anestésicos
1,9
2,0
0,0
Urologia
4,1
3,9
-0,2
Berçário
2,6
2,7
0,2
OBS Adultos
1,6
1,6
0,1
OBS Pediatria
0,9
0,9
0,0
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
25
MATERNIDADE
DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA
A demora média pré-operatória reflete a diferença temporal entre a admissão ao internamento de um doente e a sua primeira intervenção cirúrgica, indicador que merece, da parte do
Centro Hospitalar Gaia/Espinho, uma atenção especial pelo impacto que tem no bem-estar
dos doentes. A redução deste tempo, através de melhorias no planeamento pré-operatório,
permite ao doente um maior conforto e uma menor exposição aos riscos do internamento
hospitalar, mantendo a mesma qualidade do acompanhamento médico.
No ano de 2012, excluindo as admissões através da urgência, um utente aguardou, em média, cerca de 1 dia entre a data de internamento e a data da primeira intervenção.
É visível o esforço de redução do número de dias de demora média pré-operatória de 2011
para 2012, independentemente da proveniência do doente.
À semelhança da tendência nacional, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho registou em 2012 uma redução de
137 partos.
O número de cesarianas apresenta igualmente uma
tendência decrescente, verificando-se em 2012 um
decréscimo de 3,2%. Contudo, o peso da redução de
cesarianas é inferior ao peso da redução do total de
partos, refletindo-se num acréscimo da taxa de cesarianas em 1,4 p.p..
tipo de parto
2011
2012
Var. %
2012 / 2011
Partos Eutócicos
811
761
Partos Distócicos
1.128
1.041
-7,7%
648
627
-3,2%
Cesarianas
Outros
Total
% cesarianas
-6,2%
480
414
-13,8%
1.939
1.802
-7,1%
33,4%
34,8%
1,4 p.p.
Em 2012, o Centro Hospitalar apresenta uma taxa de
cesarianas de 34,8%.
MOTIVO DAS CESARIANAS REALIZADAS EM 2012 (%)
DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA
em dias
não inclui proveniência
inclui proveniência
da urgência
da urgência
Especialidade
2011
Angiologia e Cirurgia Vascular
3,08
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
2012
Var.
2012 / 2011
2011
2012
Var.
2012 / 2011
3,10
0,03
3,40
3,54
0,14
2,00
1,95
-0,05
2,83
2,64
-0,19
0,97
0,73
-0,24
1,54
1,29
-0,24
Cirurgia Pediátrica
0,01
0,08
0,07
0,03
0,08
0,05
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
0,87
0,57
-0,30
1,51
1,15
-0,36
Estomatologia
n.a.
0,67
-
n.a.
0,80
-
Ginecologia
0,69
0,63
-0,06
0,74
0,71
-0,03
Neurocirurgia
1,72
1,15
-0,57
4,70
2,66
-2,04
Oftalmologia
0,65
0,46
-0,19
1,37
1,06
-0,31
Ortopedia
0,59
0,77
0,18
1,14
1,25
0,11
Otorrinolaringologia
0,42
0,25
-0,17
0,50
0,31
-0,19
Urologia
0,81
0,79
-0,02
1,13
1,01
-0,12
CHVNG/E
0,99
0,91
-0,08
1,49
1,36
-0,13
20
26
25
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
27
2.4
ATIVIDADE CIRÚRGICA
DOENTES INTERVENCIONADOS
A atividade cirúrgica representada por doentes intervencionados assiste a um
incremento acentuado em 2012, face ao ano de 2011, de 18,1%. Em 2012 demonstrou-se que o crescimento da atividade cirúrgica em ambulatório continua a ser uma das apostas estratégicas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho,
apresentando um acréscimo de produção de 26,3%, face a 2011.
NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS
2012
NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS
POR TIPO DE PRODUÇÃO
No ano de 2012 verificou-se um
crescimento da atividade cirúrgica
programada base convencional e
de ambulatório.
2012
Em consequência da alteração da
Metodologia gestionária, o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho assistiu
a um crescimento exponencial de
255% da componente adicional
(+857 doentes intervencionados
em cirurgia convencional e +1.467
em cirurgia de ambulatório), garantindo desta forma a máxima internalização de cirurgias.
8.970
2011
8.199
2012
6.443
2011
6.201
0
base
2000
4000
1.774
307
1.462
605
6000
8000
10000
12000
adicional
10.744
Ambulatório
8.506
2011
2.660
Urgente
2.728
7.905
Convencional
6.806
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Cirurgia
Cirurgia
Convencional Ambulatório
Cirurgia
Urgente
Total
Angiologia e Cirurgia Vascular
386
699
102
1.187
Cirurgia Cardiotorácica
916
157
1.073
3.125
1.264
1.283
578
Cirurgia Pediátrica
126
864
2
992
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
652
564
54
1.270
Dermato-Venereologia
329
329
Estomatologia
31
622
653
Ginecologia
618
274
188
1.080
Neurocirurgia
493
152
89
734
1
1
629
631
35
4.252
1
4.288
Ortopedia
1.298
818
705
2.821
Otorrinolaringologia
1.295
319
47
1.661
Urologia
790
567
108
1.465
7.905
10.744
2.660
21.309
Cirurgia Geral
Obstetrícia
Oftalmologia
Total
Medidos Em GDH’s
E TAXA DE AMBULATORIZAÇÃO
Neste contexto, aproveita as condições instaladas em
benefício do doente e do hospital:
Doentes Intervencionados por especialidade
Especialidade
Uma das estratégias do Centro Hospitalar Gaia/Espinho
tem sido a aposta no incremento da cirurgia de ambulatório, permitindo a gestão das poucas camas que
dispõe para a sua área de referência, em doentes com
maior gravidade ou severidade.
NÚMERO DE DOENTES
INTERVENCIONADOS
××Desvio de procedimentos realizados em internamento para cirurgia de ambulatório que conferem
segurança e melhor conforto pós-operatório, com
fácil reintegração sócio-familiar;
××Diminuição do custeio com redução das listas de
espera cirúrgicas
Em resultado desta aposta, a taxa de ambulatorização
ou o peso da cirurgia de ambulatório no total da cirurgia
programada (medido em GDH’s) atingiu 60,1% em 2012,
cumprindo assim o Objetivo Institucional proposto.
ambulatório
taxa de ambulatorização
urgentes
convencional
28
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
29
GDH’s DE AMBULATÓRIO CIRÚRGICO
No quadro seguinte apresentam-se os 10 GDH’s cirúrgicos de ambulatório mais frequentes em 2012. Conforme se tem vindo a verificar ao
longo dos últimos anos, os procedimentos oftalmológicos são os que
apresentam maior peso na cirurgia de ambulatório. Em 2012 verifica-se
que a cirurgia de varizes passou a constar nos procedimentos de ambulatório mais frequentes.
GDH
designação
Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia
2.364
42
Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino
992
266
Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou
celulite, sem CC
631
119
Laqueação venosa e flebo-extracção
603
40
Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade >17 anos
568
162
Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC
462
6
Descompressão do túnel cárpico
417
112
Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo
do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque
310
169
Procedimentos na boca, sem CC
289
854
Procedimentos cardiovasculares e percutâneos, com stent eluidor
de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio
285
LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA (LIC)
A análise da lista de inscritos para cirurgia - a 31 de Dezembro - permite-nos
aferir a procura externa e a capacidade de resposta do Centro Hospitalar.
No ano de 2012, verificou-se um ligeiro aumento da procura da produção cirúrgica. Contudo, o aumento da atividade cirúrgica foi substancialmente superior, o que explica a redução do número total de doentes
em lista de inscritos para cirurgia.
Segundo o Relatório de Dezembro de Monitorização Mensal da LIC, fornecido pela ARS Norte, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi, no ano de
2012, o hospital EPE que mais reduziu a mediana do tempo de espera
(-38,6%).
A lista de Inscritos para Cirurgia sofreu uma redução de 3.009 doentes
em espera (-35,8%).
30
2011
2012
Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia
6.184
3.272
-47,1%
Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)
6,2
5,6
-9,7%
Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses)
6,1
4,2
-31,1%
Nº de doentes entrados em LIC
11.198
11.479
2,5%
Cirurgia Ambulatória
2011
2012
Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia
2.227
2.130
-4,4%
Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)
2,9
1,9
-34,5%
Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses)
2,2
1,5
-31,8%
9.865
10.062
2,0%
2012
39
Var. %
2012/ 2011
Cirurgia Convencional
Nº de doentes entrados em LIC
Var. %
2012/ 2011
Numa perspetiva de especialidade, as que apresentam maior lista de espera cirúrgica são
Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, dada a frequência das patologias associadas a estas especialidades e à longevidade da população de referência direta.
NÚMERO DE DOENTES EM LIC POR ESPECIALIDADE
Var. %
2012/ 2011
Especialidade
2011
Angiologia e Cirurgia Vascular
1.805
881
-51%
232
171
-26%
-40%
Cirurgia Cardiotorácica
2012
1.326
800
Cirurgia Pediátrica
285
230
-19%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
947
581
-39%
Cirurgia Geral
Estomatologia
26
22
-15%
Ginecologia
102
211
107%
Neurocirurgia
289
328
13%
Oftalmologia
570
822
44%
Ortopedia
1.821
760
-58%
Otorrinolaringologia
651
384
-41%
Urologia
357
212
-41%
CHVNG/E
8.411
5.402
-35,8%
Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)
5,3
4,1
-22,6%
Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses)
4,4
2,7
-38,6%
21.063
21.541
2,3%
Nº de doentes entrados em LIC
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
31
2.5
CONSULTA EXTERNA
A consulta externa tem apresentado nos últimos
anos uma tendência crescente, reflexo da política
implementada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho
que visa o aumento da acessibilidade dos utentes às
consultas de especialidade, traduzido pelo crescimento de 4,5% nas primeiras consultas.
No ano 2012 assistiu-se a um crescimento de 2% nas
consultas médicas, que representam 95% do total
das consultas do Centro Hospitalar.
Consultas
Consultas médicas
Consultas não médicas
Total Consultas
Especialidade
2011
2012
Var. %
2012 / 2011
436.469
445.156
2,0%
23.726
21.683
-8,6%
460.195
466.839
1,4%
2011
1.276
2.011
57,6%
Neurocirurgia
6.390
6.554
2,6%
Neurologia
13.015
13.156
1,1%
Obstetrícia
18.905
17.945
-5,1%
Oftalmologia
31.289
32.297
3,2%
Oncologia Médica
6.506
6.605
1,5%
Ortopedia
28.752
29.021
0,9%
Otorrinolaringologia
21.284
22.601
6,2%
Pediatria
19.285
19.812
2,7%
Pneumologia
23.909
24.183
1,1%
Psiquiatria
Psiquiatria da Infância e Adoles-
14.935
16.069
7,6%
4.069
4.346
6,8%
1.760
2.327
32,2%
13.409
14.467
7,9%
157
85
-45,9%
Urologia
UCIP - Follow up
Como se pode visualizar no quadro que
se segue as especialidades que tiveram
acréscimos de produção superiores, em
termos absolutos, foram Dermatologia,
Anestesiologia, Otorrinolaringologia,
Psiquiatria, Urologia, Cardiologia
e Oftalmologia.
2011
2012
Anestesiologia
7.406
8.940
20,7%
Angiologia e Cirurgia Vascular
8.763
8.793
0,3%
20.405
21.445
5,1%
871
496
-43,1%
Cirurgia Cardiotorácica
3.267
3.821
17,0%
Cirurgia Geral
17.724
18.701
5,5%
Cirurgia Pediátrica
5.723
6.227
8,8%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
5.505
5.736
4,2%
Dermato - Venereologia
13.323
15.311
14,9%
Doenças Infecciosas
5.063
5.280
4,3%
Cardiologia Pediátrica
Dor
Endocrinologia - Nutrição
3.366
1,1%
10.596
-1,4%
6.951
6.630
-4,6%
15.036
14.166
-5,8%
Ginecologia
11.873
12.323
3,8%
Hematologia Clínica
5.381
5.602
4,1%
Hepatologia
965
1.137
17,8%
Hipertensão
1.136
1.316
15,8%
Imunoalergologia
8.971
8.973
0,02%
48.726
45.538
-6,5%
Medicina Física e Reabilitação
7.849
7.466
-4,9%
Medicina Interna
13.301
13.166
-1,0%
Nefrologia
4.946
5.167
4,5%
Neonatologia
3.399
3.481
2,4%
Imunohemoterapia
32
3.331
10.748
Gastrenterologia
Estomatologia
865
0
-
436.469
445.156
2,0%
Consultas a pessoal
Total consultas médicas
Var. %
2012 / 2011
Especialidade
Cardiologia
Var. %
2012 / 2011
Neurologia Pediátrica
cência
Reumatologia
TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS POR ESPECIALIDADE
2012
TAXA DE ACESSIBILIDADE
Face a 2011, as primeiras consultas médicas cresceram 4,5%, o
que permitiu cumprir o Objetivo
Institucional do peso das primeiras consultas no total das consultas médicas, que mede o grau
de acessibilidade dos utentes às
consultas externas.
No ano de 2012, verificou-se um
acréscimo de 0,6 p.p. na taxa de
acessibilidade.
600000
100%
500000
80%
435.604
445.15 6
400000
60%
30000 0
28,73%
29,37%
40%
20000 0
20%
100000
125.13 31
30.73 1
2011
2012
0
0%
As especialidades que tiveram maior aumento percentual da taxa de
acessibilidade, isto é, que registaram maior crescimento do número de
primeiras consultas, foram Doenças Infecciosas, Reumatologia, Medicina
Física e Reabilitação, Neurocirurgia, Neonatologia e Nefrologia.
Nota: Não inclui consultas a pessoal
total de consultas médicas
primeiras consultas
% primeiras consultas
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
33
Primeiras Consultas
Especialidade
2011
Anestesiologia
7.262
8.813
Angiologia e Cirurgia Vascular
5.017
Cardiologia
6.338
Var. %
2012 / 2011
Var.
2012 / 2011
2011
2012
21,4%
98,1%
98,6%
0,52 p.p
4.247
-15,3%
57,3%
48,3%
-8,95 p.p
5.351
-15,6%
31,1%
25,0%
-6,10 p.p
-13,82 p.p
Cardiologia Pediátrica
368
141
-61,7%
42,3%
28,4%
Cirurgia Cardiotorácica
1.166
1.380
18,4%
35,7%
36,1%
0,42 p.p
Cirurgia Geral
8.197
8.471
3,3%
46,2%
45,3%
-0,95 p.p
Cirurgia Pediátrica
1.723
1.998
16,0%
30,1%
32,1%
1,97 p.p
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
2.159
2.136
-1,1%
39,2%
37,2%
-1,98 p.p
Dermato-Venerologia
6.871
7.532
9,6%
51,6%
49,2%
-2,37 p.p
Doenças Infecciosas
564
1.213
115,1%
11,1%
23,0%
11,83 p.p
Dor
586
519
-11,4%
17,6%
15,4%
-2,17 p.p
Endocrinologia - Nutrição
2.472
2.610
5,6%
23,0%
24,6%
1,63 p.p
Estomatologia
1.890
1.752
-7,3%
27,2%
26,4%
-0,76 p.p
Gastrenterologia
7.732
7.507
-2,9%
51,4%
53,0%
1,56 p.p
Ginecologia
3.771
4.147
10,0%
31,8%
33,7%
1,89 p.p
Hematologia Clínica
948
1.005
6,0%
17,6%
17,9%
0,32 p.p
Hepatologia
140
170
21,4%
14,5%
15,0%
0,44 p.p
Hipertensão
111
159
43,2%
9,8%
12,1%
2,31 p.p
Imunoalergologia
2.046
2.191
7,1%
22,8%
24,4%
1,61 p.p
Imunohemoterapia
1.950
1.903
-2,4%
4,0%
4,2%
0,17 p.p
Medicina Física e Reabilitação
2.911
3.090
6,1%
37,1%
41,4%
4,30 p.p
Medicina Interna
2.001
2.097
4,8%
15,0%
15,9%
0,88 p.p
3,00 p.p
LISTA DE ESPERA PARA CONSULTA (LEC)
A lista de espera para consulta (LEC) do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, a 31 de dezembro de 2012, apresentava um número de utentes inscritos 4% superior ao registado em período homólogo, contudo a mediana do tempo de espera reduziu 5 dias. Esta diminuição em muito se
deve ao esforço que foi feito para reduzir significativamente o número
de utentes inscritos em LEC. Assim, este Centro Hospitalar mais uma
vez cumpriu o Objetivo Regional de qualidade e eficiência do tempo máximo de espera para primeira consulta definido em 330 dias.
Var. %
2012 / 2011
Consultas
2011
2012
Nº utentes inscritos em LEC
25.560
26.655
4,3%
Tempo médio de espera dos doentes em LEC (dias)
93,4
92,5
-1,0%
Mediana do tempo de espera de doentes em LEC (dias)
74,0
69,0
-6,8%
No quadro abaixo, apresentam-se as especialidades
mais representativas no total da lista de espera para
consulta.
555
735
32,4%
11,2%
14,2%
1.009
1.143
13,3%
29,7%
32,8%
3,15 p.p
285
387
35,8%
22,3%
19,2%
-3,09 p.p
Neurocirurgia
1.920
2.217
15,5%
30,0%
33,8%
3,77 p.p
Neurologia
3.558
3.493
-1,8%
27,3%
26,6%
-0,78 p.p
Obstetrícia
5.668
5.673
0,1%
30,0%
31,6%
1,63 p.p
Oftalmologia
10.979
12.035
9,6%
35,1%
37,3%
2,17 p.p
1.317
1.374
4,3%
20,2%
20,8%
0,55 p.p
Ortopedia
11.403
12.028
5,5%
39,7%
41,4%
1,78 p.p
Cirurgia Vascular
1.358
1.425
Otorrinolaringologia
5.182
5.979
15,4%
24,3%
26,5%
2,10 p.p
Dermato-Venerologia
3.746
4.053
8,2%
Pediatria
4.058
4.296
5,9%
21,0%
21,7%
0,64 p.p
Oftalmologia
2.918
2.288
-21,6%
Pneumologia
4.644
4.046
-12,9%
19,4%
16,7%
-2,69 p.p
Ortopedia
2.877
4.052
40,8%
Psiquiatria
3.080
3.038
-1,4%
20,6%
18,9%
-1,71 p.p
Otorrinolaringologia
2.289
2.722
18,9%
798
726
-9,0%
19,6%
16,7%
-2,90 p.p
Cirurgia Geral
1.824
1.517
-16,8%
1.074
933
-13,1%
25.560
26.655
4,3%
Nefrologia
Neonatologia
Neurologia Pediátrica
Oncologia Médica
Psiquiatria da Inf. Adolesc.
Reumatologia
Urologia
Ucip-Follow up
Total consultas médicas
34
2012
Taxa de Acessibilidade
LISTA DE ESPERA DA CONSULTA EXTERNA
especialidades mais representativas
Nr. Doentes em Espera
Especialidade
625
936
49,8%
35,5%
40,2%
4,71 p.p
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
3.757
4.153
10,5%
28,0%
28,7%
0,68 p.p
CHVNG/E
72
40
-44,4%
45,9%
47,1%
1,19 p.p
125.133
130.731
4,5%
28,7%
29,4%
0,64 p.p
2011
2012
Var. %
2012 / 2011
4,9%
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
35
Diversas medidas têm sido promovidas para combater as listas de espera para consulta e para garantir o cumprimento dos Tempos Máximos de
Resposta Garantidos:
××A nivel interno, tem existido uma monitorização com especial atenção
para as especialidades mais críticas, sensibilizando-as para a necessidade de garantir os tempos máximos de resposta para realização das
consultas Hospitalares, desde a avaliação do pedido à marcação da
consulta de acordo com a prioridade clínica atribuída;
××Têm sido igualmente implementadas algumas medidas internas
impulsionadoras da melhoria dos indicadores, designadamente pela
rentabilização da capacidade disponível em instalações e recursos
humanos, desenvolvimento de medidas para diminuir o número de
doentes faltosos (SMS, Linha Azul) e criação de um endereço eletrónico centralizado na consulta externa que permite a resolução mais
célere e personalizada de diversas situações associadas à marcação
de consultas;
××A definição de vagas para primeiras consultas e consultas subsequentes tem sido enquadrada de acordo com as respetivas listas de
espera;
××Nas situações em que a avaliação da capacidade de resposta se revelou insuficiente em termos de recursos humanos, foi feita a tentativa
de contratação de profissionais médicos para algumas especialidades
com mais dificuldades. A ausência de obtenção de parecer favorável
dos contratos propostos por parte da Tutela tem colocado sérias
dificuldades a alguns Serviços, nomeadamente no cumprimento dos
Tempos Máximos de Resposta Garantidos;
××Sempre que necessário, procede-se à reafetação temporária de tempos destinados a outra atividade assistencial à realização de primeiras
consultas.
××Mantêm-se as reuniões periódicas com os ACES, permitindo o desenvolvimento da articulação com os Centros de Saúde, a revisão permanente dos protocolos estabelecidos com algumas especialidades
e a elaboração de novos protocolos de referenciação. São devolvidos
aos Centros de Saúde os pedidos de consulta que não cumprem os
requisitos estabelecidos nos protocolos de referenciação, na tentativa de que esta medida resulte numa redução de entradas de pedidos
inapropriados de primeiras consultas hospitalares.
2.6
HOSPITAL DE DIA
Em 2012, verifica-se uma diminuição de 8% do número total de sessões
de Hospital de Dia, fruto da melhoria de registo e clareza da natureza
dos tratamentos. Em termos absolutos observa-se uma diminuição de
3.849 sessões e de 1.487 doentes tratados.
O número de sessões por doente tratado aumentou de um ano para o
outro, situando-se a média em 6,3 sessões por doente.
SESSÕES E DOENTES TRATADOS
(com e sem procedimentos passíveis de gerar GDH)
Sessões
Var.%
2012/2011
Sessões por doente
Var.%
2012/2011
Especialidade
2011
Hematologia
1.477
1.402
-5,1%
392
416
6,1%
3,8
3,4
Imunohemoterapia
1.991
2.259
13,5%
515
527
2,3%
3,9
4,3
12.667
13.052
3,0%
1.276
1.321
3,5%
9,9
9,9
Psiquiatria
11.727
11.620
-0,9%
738
813
10,2%
15,9
14,3
Outros:
14.636
11.791
-19,4%
5.301
3.744
-29,4%
2,8
3,1
Nefrologia
1.879
596
-68,3%
437
213
-51,3%
4,3
2,8
Pediatria
1.142
962
-15,8%
691
586
-15,2%
1,7
1,6
Pneumologia
947
787
-16,9%
492
369
-25,0%
1,9
2,1
3.335
3.400
1,9%
379
418
10,3%
8,8
8,1
Oncologia
Imunoalergologia
2012
2011
2012
2011
2012
Neurologia
184
405
120,1%
62
88
41,9%
3,0
4,6
Polivalente Medicina
1.103
1.174
6,4%
279
262
-6,1%
4,0
4,5
Gastrenterologia
3.856
2.102
-45,5%
2.566
1.397
-45,6%
1,5
1,5
Obstetrícia
1.996
2.159
8,2%
281
299
6,4%
7,1
7,2
194
206
6,2%
114
112
-1,8%
1,7
1,8
42.498
40.124
-5,6%
8.222
6.821
-17,0%
5,2
5,9
Infecciologia
1.553
1.338
-13,8%
162
62
-61,7%
9,6
21,6
Infecciologia - Tarc
1.497
260
-82,6%
16
33
106,3%
93,6
7,9
Hemodiálise (ambulatório programado)
2.368
2.315
-2,2%
51
47
-7,8%
46,4
49,3
59
89
50,8%
48
49
2,1%
1,2
1,8
47.975
44.126
-8,0%
8.499
7.012
-17,5%
5,6
6,3
Reumatologia
Sub-Total
Hemodiálise (agudos)
Total
36
Doentes Tratados
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
37
Quando se analisa o número de sessões de Hospital de Dia excluídas de
procedimentos geradores de GDH’s, a tendência de redução mantém-se conforme quadro abaixo.
GDH’s DE AMBULATÓRIO MÉDICO
GDH
SESSÕES SEM PROCEDIMENTOS PASSÍVEIS DE GERAR GDH
Var.%
2012/2011
Especialidade
2011
Hematologia
1.395
1.201
-13,9%
Imunohemoterapia
1.991
2.259
13,5%
Oncologia
7.497
7.607
1,5%
Psiquiatria
11.727
11.620
-0,9%
Outros:
14.413
11.320
-21,5%
Nefrologia
1.853
564
-69,6%
Pediatria
1.142
962
-15,8%
Pneumologia
947
787
-16,9%
3.329
3.260
-2,1%
183
322
76,0%
Imunoalergologia
Neurologia
2012
Polivalente Medicina
1.089
1.142
4,9%
Gastrenterologia
3.699
1.976
-46,6%
Obstetrícia
1.996
2.159
8,2%
175
148
-15,4%
37.023
34.007
-8,1%
Infecciologia
1.553
1.338
-13,8%
Infecciologia - Tarc
1.497
260
-82,6%
Hemodiálise (ambulatório programado)
2.368
2.315
-2,2%
59
89
50,8%
42.500
38.009
-10,6%
Reumatologia
Sub -Total
Hemodiálise (agudos)
Total
2.7
AMBULATÓRIO MÉDICO
No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentou 9.217
GDH’s de Ambulatório Médico, o que representa um acréscimo de 2,8%
face a 2011.
Os GDH’s de Ambulatório Médico mais frequentes, conforme se tem
vindo a verificar nos últimos anos, são os tratamentos de Quimioterapia
e os Cateterismos sem diagnóstico complexo, que representam 77% do
total de GDH’s de Ambulatório Médico.
38
designação
2012
410
Quimioterapia
6.115
125
Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com
cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo
1.011
35
Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC
124
Perturbações circulatórias exceto enfarte agudo do miocárdio, com
cataterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo
382
187
Extrações e restaurações dentárias
224
466
Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional
127
317
Internamento para diálise renal
87
467
Outros factores com influência no estado de saúde
73
87
Edema pulmonar e insuficiência respiratória
62
369
Perturbações menstruais e outras perturbações do aparelho reprodutor
feminino
60
1.000
2.8
URGÊNCIA
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho é um Hospital Geral Central cujo
Serviço de Urgência dispõe de diferenciação correspondente ao estatuto de Urgência Polivalente porquanto, nos termos do Despacho nº
727/2007, de 15 de Janeiro, tem inerentes as especialidades de Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia de Intervenção, Cirurgia Maxilo-Facial e
Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Gastrenterologia (com endoscopia), Neurocirurgia, Pneumologia (com endoscopia), Imagiologia
com Angiografia Digital e RMN, e Patologia Clínica com Toxicologia.
Assistiu-se, ao longo do ano de 2012, a uma diminuição de 6,9% dos
atendimentos de urgência, fruto de uma redução de aproximadamente
36 atendimentos diários, que se deveu nomeadamente a:
××Maior acessibilidade à consulta hospitalar;
××Aperfeiçoamento da articulação com os ACES;
××Eventuais dificuldades financeiras da população.
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
39
Atendimentos na Urgência
Tipo de urgência
Geral
2011
2012
Var.%
2012/2011
Média Diária
2011
2012
Var.%
2012/2011
122.250
112.210
-8,2%
335
307
-28
Obstetrícia
13.218
11.637
-12,0%
36
32
-4
Pediatria
46.193
45.292
-2,0%
127
124
-3
Total
181.661
169.139
-6,9%
498
462
-36
ATENDIMENTOS NA URGÊNCIA
São os atendimentos de urgência que
não deram origem a internamento que
apresentam maior redução face a 2011.
Os atendimentos com destino internamento também sofreram um decréscimo, apesar do aumento da severidade
dos mesmos.
Em simultâneo tem sido consolidada, com reforço de novas estratégias, a coordenação
e aproximação dos cuidados de saúde hospitalares com os cuidados de saúde primários,
tendo contribuído para este desiderato a otimização da colaboração com os ACES. Neste sentido, foram aprovados diversos protocolos de referenciação e articulação entre as
diferentes instituições. Têm sido igualmente implementadas Consultas de Especialidade
e consultoria nos ACES, que permitem que os doentes seguidos pelos Centros de Saúde
tenham um acesso direto a médicos especialistas hospitalares, prevenindo desta forma a
vinda à Urgência Hospitalar.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ADMISSÃO À URGÊNCIA
O principal motivo de acesso às Urgências do Centro Hospitalar Gaia/Espinho é a doença, com um peso de 78% no total dos
episódios de urgência.
2011
nº de atendimentos sem internamento
Principais Causas
de Admissão à Urgência
nº de atendimentos com internamento
Apesar de se tratar de uma linha de atividade
não programada e cuja procura não é controlável pelas Instituições, salienta-se que este
Centro Hospitalar tem vindo a melhorar o rácio
de consultas hospitalares / urgência hospitalar, pelo que a diminuição da atividade estará
relacionada não só com o aumento das taxas
moderadoras, mas sobretudo com a maior capacidade de resposta em consulta externa e o
alargamento do funcionamento do hospital de
dia. Importa salientar que, no ano de 2012, o
CHVNG/E cumpriu o Objetivo Regional do rácio
de consultas hospitalares / urgência hospitalar,
atingindo o valor de 2,6.
No decurso deste ano foi também criada uma
equipa de cuidados paliativos, com vista a prestar cuidados mais personalizados e de maior
proximidade, minimizando a vinda desses doentes à Urgência Hospitalar e com maior qualidade
assistencial.
RÁCIO CONSULTAS MÉDICAS / URGÊNCIAS
Nº
episódios
2012
% no total
episódios
Nº
episódios
% no total
episódios
Doença
139.495
76,8%
132.576
78,4%
Trauma
29.639
16,3%
25.440
15,0%
8.478
4,7%
7.723
4,6%
Grávidas e Parturientes
Outras Causas
Total
4.049
2,2%
3.400
2,0%
181.661
100,0%
169.139
100,0%
TRIAGEM DE MANCHESTER
No serviço de Urgência Polivalente, está instituído o sistema de Triagem por prioridade clínica de Manchester que, no caso do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, 63% dos utentes são
emergentes, muito urgentes e urgentes.
De notar que estes sistemas não revelam a severidade das patologias, antes pretendem
organizar as prioridades de atendimento com base em discriminadores e algoritmos dependentes das queixas apresentadas pelos utentes.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, na generalidade, apresenta percentagens de atendimentos por prioridade clínica de Manchester dentro dos parâmetros recomendados pelo
Grupo Português de Triagem.
Consultas Médicas
Urgências
consultas médicas/urgências
NOTA: Não inclui consultas a pessoal.
40
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
41
% recomendada
pelo Grupo Português de Triagem
SU Pediátrico
2
0,02%
38
0,1%
0,5 a 1%
Muito urgente
13.275
12%
393
4%
5.166
11%
6 a 10%
Amarelo
Urgente
63.915
56,7%
2.937
26,7%
20.736
45,7%
40 a 60%
Verde
Pouco urgente
28.040
25%
4.910
45%
17.590
39%
30 a 40%
Azul
Não urgente
360
0,3%
461
4,2%
60
0,1%
3 a 5%
Branco
Outros casos
5.639
5%
1.879
17%
1.358
3%
5 a 10%
938
0,8%
424
3,9%
420
0,9%
-
112.765
100%
11.006
100%
45.368
100%
Emergente
Laranja
Não aplicável
CHVNG/E
%
0,5%
Vermelho
%
%
SU Ginecologia/
Obstetrícia
SU Geral
598
Triagem de Manchester
2.9
MEIOS COMPLEMENTARES
DE DIAGNÓSTICO
E TERAPÊUTICA
No Centro Hospitalar Gaia/Espinho, os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT's) têm vindo a diminuir nos últimos anos,
registando-se um decréscimo de 7% nos MCDT’s realizados internamente e uma redução de 14% nos MCDT’s requisitados ao exterior.
MCDT’s
Os tempos de espera para atendimento (desde a triagem até à primeira observação médica) variam ao longo do ano, verificando-se picos no
tempo de atendimento nos meses de Inverno em todas as prioridades
(de Dezembro a Fevereiro) e no mês de Agosto nas prioridades com menor gravidade.
A sazonalidade verificada nos meses de Inverno é fruto do maior número
de infeções por doenças graves, e nos meses de Verão por descompensações originadas pela desidratação, maior número de acidentes pela
ingestão de álcool e devido ao aumento de população em movimento.
Importa referir que, no geral, os tempos de espera entre a triagem e a
1ª observação médica encontram-se em consonância com os tempos
atribuídos pelo sistema de Triagem de Manchester.
Azul (240')
Verde (120')
Amarelo (60')
Var. % 2012/ 2011
4.004.160
3.708.612
-7,4%
Total de MCDT's requisitados ao Exterior (nº)
63.748
54.566
-14,4%
Total de MCDT's realizados no CHVNG/E (equivalentes)
8.557.953
8.316.072
-2,8%
Total de MCDT's requisitados ao Exterior (equivalentes)
742.306
716.622
-3,5%
Relativamente aos MCDT’s realizados internamente, as especialidades
em que se verificaram maiores reduções, em termos absolutos, foram
a Patologia Clínica, a Cardiologia, a Pneumologia e a Imunohemoterapia.
A Medicina Física e Reabilitação apresentou também uma diminuição na
produção interna de MCDT’s, mas foi a especialidade que, em termos
absolutos, registou o maior decréscimo nos MCDT’s requisitados ao exterior (- 8.490).
N.º exames realizados internamente
Serviços
2011
2012
Anatomia Patológica
29.405
28.982
Imagiologia
235.950
Imunohemoterapia
367.692
Medicina F. Reabilitação
Patologia Clínica
Var. % 2012/
2011
N.º exames realizados no exterior
2011
2012
Var. % 2012/
2011
-1,4%
14.863
15.311
236.171
0,1%
18.570
15.292
-17,7%
348.493
-5,2%
54
12
-77,8%
3,0%
182.441
181.877
-0,3%
17.907
9.417
-47,4%
2.223.868
1.953.354
-12,2%
6.402
6.980
9,0%
Cardiologia
92.838
80.555
-13,2%
0
5
-
Pneumologia
155.424
135.588
-12,8%
6
2
-66,7%
Outros
Total
42
2012
Total de MCDT's realizados no CHVNG/E (nº)
Laranja (10')
MÉDIA DO TEMPO DE ESPERA
ENTRE A TRIAGEM E A 1ª
OBSERVAÇÃO MÉDICA
2011
716.542
743.592
3,8%
5.946
7.547
26,9%
4.004.160
3.708.612
-7,4%
63.748
54.566
-14,4%
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
43
O CHVNG/E tem encetado uma política recente no sentido de racionalizar os consumos
de MCDT’s, com salvaguarda do doente, através da implementação de medidas internas,
nomeadamente:
××Controlo da prescrição mediante análise com os serviços envolvidos, no sentido de avaliar as necessidades da realização de MCDT’s para o diagnóstico definitivo das doenças,
em alinhamento com as boas práticas;
××Aperfeiçoamento do sistema informático da prescrição, de acordo com o que está
definido a nível hospitalar com os serviços, e hierarquização dos pedidos com bloqueios
informáticos;
××Início da estratégia de internalização de MCDT’s, adequando as condições estruturais
para o efeito;
××Monitorização de todo o processo pelos Órgãos Dirigentes.
2.10
PROGRAMAS DE SAÚDE
LINHAS DE PRODUÇÃO VERTICAL NO
ÂMBITO DO CONTRATO PROGRAMA
LINHAS DE PRODUÇÃO EXTRA CONTRATO
PROGRAMA
Apesar de ter sido apresentada no Plano de Desempenho para 2012 uma
proposta de produção no âmbito do Programa Específico para Melhoria
do Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade, no final do ano
de 2012 ainda não havia Adenda para financiamento deste programa
nem conhecimento de verba disponível para o mesmo.
Acresce ainda que, face a 2011, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem
sido alvo de aumento de procura na área da Medicina de Reprodução, que
se tem refletido num aumento do tempo de espera para tratamento.
No ano de 2012, os cuidados de saúde na área da Diálise Peritoneal e Hemodiálise convencional foram excluídos do Contrato-Programa, passando
a ser prestados em regime concorrencial com o sector convencionado e
financiados pelas ARS.
Relativamente à Diálise Peritoneal, o número de doentes tratados/ano
manteve-se em relação ao ano transato. Quanto ao tratamento de doentes crónicos em Hemodiálise, verifica-se uma ligeira redução de 2%
face a 2011.
Var. %
2012/ 2011
2011
2012
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
184
427
132,1%
Verifica-se uma ligeira redução no número de Interrupções da Gravidez
Medicamentosas até 10 semanas e no número de Protocolos I – Diagnóstico Pré-Natal.
N.º Induções da Ovulação
28
32
14,3%
N.º Inseminações Intra - Uterinas
70
116
65,7%
N.º Fertilizações In Vitro
125
114
-8,8%
Foi, ainda, contratualizado o alargamento do pagamento pelos cuidados
prestados em ambulatório de pessoas a viver com infeção VIH/ SIDA
com terapêutica anti-retroviral, a todos os doentes em tratamento.
N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas
201
139
-30,8%
25
16
-36,0%
754
737
-2,3%
47
47
0,0%
Programa Específico para Melhoria do Acesso
Relativamente às linhas de financiamento vertical, estas representam
6% do valor da produção contratada para 2012.
ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
de Espermatozoides
N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas
de Espermatozoides recolhidos cirurgicamente
Programas de Saúde
2011
2012
Var. %
2012/ 2011
Diálise e Hemodiálise
IG até 10 semanas Medicamentosa
Hemodiálise Crónicos (Semana/ doente)
Nº IG
Diálise Peritoneal (doente/ano)
554
471
-15,0%
184
765
315,8%
1.572
1.522
-3,2%
Planos de Saúde VIH/Sida
Doentes em tratamento ambulatório
Diagnóstico Pré-Natal
Protocolo I
44
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
45
2.11
REDE NACIONAL DE
CUIDADOS CONTINUADOS
INTEGRADOS
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) veio promover a abertura organizacional a novos modelos de cuidados orientados para a prestação de cuidados, numa ótica global a doentes que se
encontram em situação de dependência, com necessidade de cuidados
de saúde especializados e apoio social. Conta com a participação de diferentes tipos de prestadores, públicos e privados, que prestam cuidados de saúde e de apoio social.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, através da sua Unidade de Convalescença instalada na Unidade III, presta cuidados clínicos, de reabilitação
e de apoio psicossocial no âmbito da RNCCI.
A Unidade de Convalescença acolheu, em 2012, 309 doentes, atingindo
um crescimento de 10% face ao ano transato.
Com uma capacidade instalada de 28 camas, a Unidade atingiu em 2012
uma taxa de ocupação de 90%, bastante superior à verificada no ano
de 2011. Desta forma cumpriu a taxa de ocupação mínima contratualizada (85%) que permite o financiamento adicional correspondente à
diferença entre o número de lugares contratados e a taxa de ocupação
verificada.
2.12
GRAU DE CUMPRIMENTO DO
CONTRATO PROGRAMA 2012
O Contrato Programa de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, EPE,
teve como suporte a Metodologia de fixação de preços e definição de
objetivos, que sofreu alterações face ao ano transato.
Uma das principais alterações foi a introdução do Princípio do Orçamento Global, na medida em que a faturação da atividade contratada fica
limitada ao valor máximo estabelecido em sede de Contrato Programa.
No que diz respeito à matéria de GDH’s, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho como hospital de origem, passa a assumir a responsabilidade financeira decorrente de todas as intervenções cirúrgicas realizadas por terceiros (outros hospitais SNS ou entidades convencionadas com o SNS)
aos utentes inscritos na sua lista de espera para cirurgia. Deste modo,
foi necessário incluir no Contrato Programa para 2012, a atividade cirúrgica que se estimava realizar internamente e ainda a atividade que
se previa ser realizada por terceiras entidades, na impossibilidade de o
Centro Hospitalar realizar a sua atividade cirúrgica dentro dos tempos
máximos de resposta garantidos.
Para o Contrato Programa de 2012, com exceção do Diagnóstico Pré-Natal, os preços foram reduzidos, de uma forma geral, em 8%, percentagem muito próxima da diminuição do financiamento previsto para os
hospitais EPE do Ministério da Saúde (7,38%).
Em 2012, regista-se um cumprimento global do Contrato Programa relativamente à Produção.
Unidade de Cuidados Continuados
Doentes Saídos
Taxa de Ocupação
46
Var.%
2012/ 2011
2011
2012
281
309
10,0%
75,5%
90,3%
14,8 p.p.
Pelo Princípio do Orçamento Global previsto na Metodologia de fixação
de preços e definição de objetivos para 2012, não é possível faturar produção superior ao valor da produção contratada, pelo que este Centro
Hospitalar ficou em 2012 com atividade por faturar.
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
47
Linhas de Produção
Produção
Realizada SNS 2012
Produção SNS
Taxa de
Execução
Objetivo
Contrato Programa 2012
Internamento
24.216
101,8%
GDH Médicos
12.724
12.158
104,7%
GDH Cirúrgicos Programados
8.938
9.136
97,8%
GDH Cirúrgicos - Base
5.864
5.821
100,7%
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.449
1.433
101,1%
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
1.625
1.882
86,3%
GDH Cirúrgicos Urgentes
2.994
2.922
102,5%
Acesso
24.656
Consultas Médicas
436.730
422.519
103,4%
Primeiras consultas
127.720
123.089
103,8%
309.010
299.430
103,2%
GDH Cirúrgicos
11.153
10.102
110,4%
GDH Cirúrgicos - Base
9.261
8.050
115,0%
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.771
1.552
114,1%
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
121
500
24,2%
9.188
8.411
109,2%
Hematologia
1.201
1.236
97,2%
Imunohemoterapia
2.217
1.967
112,7%
Psiquiatria
11.611
11.324
102,5%
19.053
19.819
96,1%
148.186
147.024
100,8%
Episódios em ambulatório
Desempenho Assistencial
Consulta Externa
GDH Médicos
N.º de Atendimentos
Desempenho
Urgência
económico-financeiro
Sessões Hospital de Dia
Outras
2012
Índice
Desempenho
Global
Objetivos Nacionais
Doentes Equivalentes _ base GDH
Consultas subsequentes
Descrição
Objetivo
2012
A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
29,4%
29%
0,03
A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total
de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral,
Ortopedia e Neurologia)
2,4%
4,4%
0,02
A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total
das 1ªs consultas
30,9%
30%
0,03
A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado
89,2%
88%
0,03
A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos
em tempo adequado
61,9%
68%
0,03
B.1 - Demora média
7,91
7,80
0,05
B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar
máximo
1,7%
1,9%
0,03
B.3 - % de reinternamentos em 30 dias
7,9%
8%
0,03
B.4 - % de partos por cesariana
34,8%
33,5%
0,03
B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH)
60,1%
58%
0,03
B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos,
no total de embalagens de medicamentos
33,1%
30%
0,03
C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais
55,9%
56%
0,03
C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III
(selecionados) no total de custos com Pessoal
17,8%
19,8%
0,03
C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de
proveitos (operacionais)
4,5%
4%
0,03
2.100.641 €
1.944.379 €
0,04
-18.106.386 €
≤0
0,04
D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses)
34,6
11 meses
0,00
D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias)
327
330 dias
0,05
D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação
face ao ano transato
6,2%
15%
0,00
C.4 - EBITDA
C.5 - Acréscimo de dívida vencida
Com este novo modelo, pretendeu-se construir uma metodologia que afira a performance
total das instituições. Assim, os incentivos são atribuídos em função de um grau de cumprimento, contribuindo para a construção de um Índice de Desempenho Global (IDG).
Objetivos Regionais
Objetivos Regionais
No ano de 2012 foi implementada a nova Metodologia de Avaliação para Atribuição de Incentivos Institucionais que veio proporcionar uma avaliação uniforme da atribuição de incentivos institucionais, acautelando discrepâncias e iniquidades entre Instituições.
2,6
2,5
0,13
D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI
D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências
11,7%
8%
0,15
D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico
com registo de administração trombolítico
9,7%
7,5%
0,12
0,96
48
relatório e contas 2012 capítulo Ø2
49
Ø3
investigação
clínica
50
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
51
3.1
ENSAIOS CLÍNICOS
Em 2012, o Centro Hospitalar
Gaia/Espinho viu aprovados
24 novos ensaios clínicos. No
final do ano encontram-se a
decorrer os ensaios identificados de seguida.
Ensaio
Protocolo ML25434 MUTAR Avaliar a atividade antitumoral do erlotinib
(Tarceva ®) na taxa de resposta objetiva em doentes com cancro do pulmão de
não pequenas células (CPNPC), estádio IIIB com metástases nos gânglios linfáticos supraclaviculares ou com derrame pleural ou derrame pericárdico maligno
ou estádio IV metastizado, que não tenham recebido anteriormente qualquer
quimioterapia para a sua doença oncológica
Investigador
Principal
Serviço
Promotor
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Roche
Farmacêutica
Química
Dr. Miguel
Guimarães
Pneumologia
Universidade
de Laval
(Quebec)
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Tesaro, reporesentada por
Pharm-Olam
Internacional
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Pfizer
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
Dra. Sofia
Neves
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
Dra. Sofia
Neves
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Bristol-Myers
Squibb
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Bristol-Myers
Squibb
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
Medicina
Boehringer
Ingelheim
Cirurgia Cardio
Torácica
BioVentrix
Estudo INOX Determinar, em doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva
Ensaio
Estudo CoreValve Advance Avaliação da evolução clínica de implante
de válvula aórtica percutânea no mundo “real consecutivos”. Os pacientes com
estenose severa da válvula aórtica destinam-se a ser tratados com a Medtronic
CoreValve System
Investigador
Principal
Serviço
Dr. Vasco Gama
Cardiologia
PARACHUTE Restauração ventricular percutânea na insuficiência cardíaca
crónica devido a doença cardíaca isquémica - avaliar a segurança do implante do
dispositivo PARACHUTE e do sistema de aplicação da CardioKinetix na criação
de uma divisão no ventrículo esquerdo de doentes com insuficiência cardíaca
devido a doença cardíaca isquémica
Dr. Vasco Gama
Cardiologia
Estudo MR-INFORM Avaliação do valor da perfusão por ressonância
Dr. Vasco Gama
Cardiologia
Dr. Pedro
Portugal
Imagiologia
magnética em comparação com “Fractional Flow Reserve” (FFR) em doentes
com doença coronária estável
Promotor
Medtronic
Portugal
RESPOND CRT STUDY Avaliação da segurança e eficácia do algoritmo de
otimização automática dos intervalos auriculoventricular (AV) e interventricular
(VV), utilizado no dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca com
Desfibrilhador (CRT-D) PARADYM RF SONR (Modelo 9770) em conjunto com o
Electrocateter SonRtip, o qual inclui um sensor SonR na ponta do eletrocateter
de estimulação auricular e o software de programação compatível SmartView.
CardioKinetix
H3E-MC-JMIG: Comparar a sobrevida total (OS) de doentes com CPNC, localmente avançado, de Estádio III de histologia predominantemente não-escamosa
tratados por pemetrexedo e ciplastina TRT Concominante, seguido por quimioterapia de consolidação com pemetrexedo
BIBF 1120 Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação de fase III
para investigar a eficácia e a segurança de BIBF1120 por via oral em combinação
com a terapêutica standard de docetaxel 52
com BIBF 1120 adicionado à terapêutica padrão de Primeira Linha gemcitabina/
cisplatina em doentes com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC)
com histologia celular escamosa
BI Nº 1199.33 Ensaio de extensão aberto para avaliação a longo prazo da
Dr. João Primo
Cardiologia
Medtronic
Portugal
segurança de BIBF 1120 oral em doentes com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI)
BI Nº 1199.34 Ensaio de 52 semanas, em dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo para avaliar a eficácia de BIBF 1120 oral, 150 mg duas vezes
por dia, no declínio anual da capacidade Vital Forçada, em doentes com Fibrose
Pulmonar Idiopática (FPI)
Dr. João Primo
Cardiologia
Sorincardio
PROTOCOLO CA184156 - IDEate Ensaio de Fase 3, aleatorizado, multicêntrico, em dupla ocultação, de comparação entre a eficácia do Ipilimumab em
conjunto com Etoposido/Platina versus Etoposido/Platina, em participantes com
Diagnóstico Recente do Cancro do Pulmão das Células Pequenas, em Estádio
Extenso da Doença (DE-CPPC)
PROTOCOLO CA184104- ICON Ensaio de Fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação para comparar a eficácia de Ipilimumab adicionalmente ao Paclitaxel e Carboplatina versus Placebo adicionalmente ao Paclitaxel
e Carboplatina em sujeitos com Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células
(CPNPC) de Estádiio IV/Recorrente
Dr. João Primo
Cardiologia
Bayer Portugal
Dra. Bárbara
Parente
Pneumologia
Lilly Portugal
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
S-SCADE 8 Ensaio de fase III, multicêntrico, internacional, aleatorizado, de
grupos paralelos, duplamente cego, para avaliação da segurança cardiovascular
do BI 10773 (10 mg e 25 mg administrados oralmente uma vez por dia) comparado Dr. Luis Andrade
com o tratamento habitual em doentes com diabetes tipo 2 com risco cardiovascular aumentado
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
CONFIGURE – HF Estudo de fase II do sistema de Restauração Ventricular
com Cateter Epicárdico (RVCE) Plicath HF TM da Bioventrix no tratamento da
miocardiopatia isquémica
Dra. Bárbara
Parente
TIOSPIR Ensaio multicêntrico, randomizado, com controlo ativo, com dupla
ocultação, dupla simulação e com grupo paralelo, para comparar a eficácia e segurança de 2,5 µg e 5 µg de tiotrópio solução para inalação administrado através
do inalador Respimat ® com tiotrópio cápsulas para inalação de 18 µg administrado através do HandiHaler ®
aberto para estudo da eficácia e segurança de crizotinib versus permetrexed/
cisplatina ou permetrexed/carboplatina em doentes anteriormente não tratados
com carcinoma não escamoso do pulmão portador de translocação ou inversão
envolvendo o locus do gene de cinase de linfoma anaplásico (ALK)
BI 119982 - LUME-Lung 3 Estudo de fase II de tratamento oral contínuo
King’s College
London
PROTOCOLO N.º BAY 59-7939/15693 Explorar a eficácia e a
segurança do rivaroxabano oral, administrado uma vez por dia, na prevenção de
eventos cardiovasculares em sujeitos com fibrilação auricular não-valvular com
cardioversão planeada.
PROTOCOLO N.º TS-P04832 Estudo de fase 3, multicêntrico, randomizado, Duplo-Cego, com Controle Ativo da Segurança e Eficácia do Rolapitant para
a Prevenção de Náuseas e Vómitos Induzidos pela Quimioterapia em doentes que
estejam a receber Quimioterapia Altamente Emetizante
PROTOCOLO N.º A8081014 Estudo de fase 3, aleatorizado, em regime
ESTUDO PORTLink- Portuguese Research on Telemonitoring with CarelinK® Avaliar o desempenho clínico e os recursos
utilizados na monitorização à distância com o serviço CareLink, de doentes
implantados com dispositivos cardíacos CDI e TRC-D e em comparação com
o protocolo de follow-up habitual (exclusivamente presencial), na realidade
portuguesa
Crónica (DPOC) sem critérios para Oxigenoterapia de longa duração (OLD), mas
nos quais está presente uma dessaturação arterial de oxigénio noturna, se quando se fornece N-O2 por um período de 3 anos, diminui a mortalidade ou atrasa a
prescrição de OLD
Dr. Miguel
Guimarães
BI n.º 1200.125 - LUX-Lung 8 Ensaio de fase III, aberto, aleatorizado
com afatinib versus erlotinib, em doentes com carcinoma avançado do pulmão
de células escamosas, como terapêutica de segunda linha no seguimento de
quimioterapia de primeira linha com quimioterapia base em platinos
Dr. Luis Vouga
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
53
3.2
ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Ensaio
TYGRIS-ROW Avaliar a segurança de TYSABRI em doentes com
Esclerose Múltipla recidivante - remitente Investigador
Principal
Serviço
Promotor
Dra. Ana Martins
Neurologia
Biogen Idec
Portugal
Dr. Moreira Pinto
Oncologia Médica
Sanofi-Aventis
Ensaio
Investigador
Principal
Serviço
Cardiologia
Instituto Português de Ritmo
Cardíaco e Associação Portuguesa
de Arritmologia,
Pacing e Eletrofisiologia
Ginecologia
KeyPoint em
colaboração com
Merck Sharp &
Dohme
ESTUDO HOSPITALAR FAMA - Caracterização da
Fibrilhação Auricular em Portugal Estudo retrospetivo
efetuado através da avaliação do processo clínico de doentes com Fibrilhação Auricular, seguidos em consulta hospitalar de Arritmologia e de
Cardiologia, de acordo com o seu perfil clínico e forma de apresentação
Dr. João Primo
PROTOCOLO N.º DIREG_C_05765 – PROXIMA Registo
prospetivo, não intervencional, multicêntrico, numa coorte de doentes
oncológicos com progressão da doença durante ou após terapia contendo docetaxel
Protocolo DIREG-C-04823 - Cantarisk estabelecer um
score de risco para prever os eventos TEV em doentes a iniciar quimioterapia para cancro localizado ou metastizado (pulmão ou coloretal)
com base nos fatores de risco específicos para cada cancro
Estudo Resistência aos Medicamentos anti-bacilares na Europa Análise dos fatores de risco para o surgimento da
tuberculose multirresistente, dos fatores de risco para a ocorrência de
efeitos colaterais e definição das combinações de tratamento ideal
Projeto de Investigação “Sarcoidose e marcadores
genéticos na região MHC-6p21.3 - avaliação na suscetibili-
Dr. Moreira Pinto
Dra. Bárbara
Parente
Oncologia Médica
Pneumologia
IMPRESS Estudo multicêntrico e de coorte prospetivo com o objetivo
de estudar o impacto da depressão de baseline na sua alteração aos 24
meses nos doentes com EM recentemente diagnosticada que iniciaram
o tratamento com interferão beta-1 a IM
Pneumologia
Tuberculosis
Network
European
Trialsgroup
Dra. Sofia Neves
Pneumologia
Universidade do
Porto
Dra. Graça Sousa
Neurologia
BioEpi, Clinical
and translational
research center
ESLADOBA Estudo não-intervencional, prospetivo, para avaliar o
controlo de crises e tolerabilidade do acetato de eslicarbazepina como
terapêutica adjuvante de um antiepilético, em doentes adultos com
crises epiléticas parciais, com ou sem generalização secundária” - BIA2093-403
Dr. José António
Vieira Branco
Neurologia
Bial - Potela
Dra. Paula
Ferreira
Medicina
Actelion Pharmaceuticals Portugal
POST-IT (Estudo Observacional Português da Avaliação Funcional de Lesões Coronárias com Fio de
Pressão) Estudo multicêntrico nacional, que irá avaliar os resultados
clínicos da utilização da avaliação da fractional flow reserve em doentes
com doença arterial coronária submetidos a cateterismo cardíaco
54
CIRURGIA GERAL
Adenoid Cystic Carcinoma of the Head
and Neck: apropos of a Case”
Graça S; Coelho G; Sequeira H; Costa H.
Analysis of clinicopathologic characteristics
and prognosis of gastric cancer in
young and older patients.
A. Tavares, F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel
Pathology and Oncology Research, 2012 May 10 (Anexo 206)
Estudo SIARA Estudo prospetivo, aleatorizado (por clusters de
USF), de grupos paralelos, com a duração de 1 ano, para avaliação do
impacto da implementação de um conjunto de ações de suporte à referenciação (RSA) na AR e Espondilartrite Axial, quando comparado com a
prática clínica habitual
3.3
PUBLICAÇÕES
BMJ Of Case Reports; doi:10.1136/bcr-02-2012-5914
REGISTO DUO Estudo multicêntrico, prospetivo, observacional,
não-intervencional, criado para assegurar a adesão aos requisitos do
RCM para a monitorização da função hepática, testes de gravidez e a
utilização de contraceção adequada aos doentes com UD/ES exposto ao
Tracleer; e para obter dados específicos prospectivamente relativos ao
curso da doença num conjunto de doentes com UD/ES mais abrangente,
independentemente do regime de tratamento
Dra. Isabel Santos
Sanofi-Aventis
Dra. Raquel
Duarte
dade, apresentação clínica e curso da doença”
Projeto ALERTA Avaliação do impacto da auto perceção do
nível de adesão aos métodos contracetivos na qualidade de vida das
mulheres
Promotor
Dra. Patrícia Pinto
Medicina
Merck Sharp
& Dohme
Dr. Vasco Gama
Cardiologia
Sociedade
Portuguesa de
Cardiologia
Gastric GIST with synchronous neuroendocrine
tumor of the pancreas in a Patient Without Neurofibromatosis Type 1
A. Tavares, F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel
British Medical Journal Case Report, 2012 Jun 5;2012. pii:
bcr0220125895. doi: 10.1136/bcr.02.2012.5895.
Sporadic exophytic hepatic angiomyolipoma
Sílvia Costa; David Tente;
Alexandre Costa; Jorge Maciel
British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr2012-007224
Breast angiosarcoma secondary
to phyllodes tumour
Sílvia Costa; Susana Graça;
António Ferreira; Jorge Maciel
British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr2012-007545
Síndrome de Compartimento Abdominal
– Questionário acerca da sensibilidade
dos Cirurgiões Gerais Portugueses”
Costa S, Gomes A, Graça S, Ferreira A,
Fernandes G, Esteves J, Costa A,
Fernandes P, Castelões P, Maciel J.
Acta Med Port 2011; 24(S2): 131-136
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
55
CIRURGIA PLÁSTICA
“Cutaneous B cell lynphoma
in a patient with Leprosy”
Leonor Rios, Luís Azevedo, Rita Guedes, Armindo
Pinto, Paulo Costa Paulo Varela Horácio Costa
European Journal of Plastic Surgery
“Flow-through sequentially linked Free Flaps
in Head and Neck Reconstruction”
Horácio Costa, Horácio Zenha, Luís Azevedo,
Armindo Pinto, Maria da Luz Barroso,
Cristina Cunha
European Journal of Plastic Surgery
“Dual Sided polytetrafluoroethylene mesh in
immediate prosthetic breast reconstruction
following treatment of severe fibrocystic mastopathy”
Gustavo Coelho, Luis Azevedo, Horácio Zenha,
Maria da Luz Barroso, Augusta Cardoso,
Horácio Costa
European Journal of Plastic Surgery
“Microsurgical Reconstruction
of Maxilectomy defects”
Nuno Gomes, Horácio Zenha, Luís Azevedo,
Leonor Rios Hugo Sequeira, Gustavo Coelho,
João Martins, Cristina Pinto, Diana Santos,
Maria da Luz Barroso, Horácio Costa
Em curso no European Journal of Pastic Surgery
CIRURGIA VASCULAR
Carotid body tumours resection with Ultracision
Ferreira J, Canedo A, Braga S, Vasconcelos J,
Gouveia R, Martins M, Brandão P, Vaz G
Below the knee techniques: Now and Then
Brandão D, Ferreira J, Mansilla A, Vaz G
Capítulo do livro “Angioplasty, Various Techniques and
Challenges in Treatment of Congenital and Acquired Vascular
Stenoses”
Eur J Endocrinol, 2012, 167(3)
DERMATOLOGIA
Ulcerative necrobiosis lipoidica: Is there a place
for anti-TNF-alfa treatment?
Guedes R, Leite I, Baptista A, Rocha N.
Interact Cardiovasc Thorac Surg
Acta Medica Portuguesa V.25,n.1 (2012)
Iodo e Tiróide o que o clinico deve saber
Santana Lopes M, Oliveira MJ et al.
Treatment of thalidomide resistant pyoderma
gangrenosum with etanercept
Rita Guedes, Ana Moreira, Nuno Menezes,
Armando Baptista, Paulo Varela
Acta Medica Portuguesa V.25,n.3 (2012)
Acta Dermatovenerol Croat 2012; 20: 175-180
Benign fibrous histiocytoma: particular aspects
on confocal laser scanning microscopy
Pereira Guedes RV, Noronha de Menezes NM,
Leite IB, Baptista MA.
GASTRENTEROLOGIA
“Ferritina sérica como marcador de fibrose
na esteatohepatite não-alcoólica”
Ana Paula Silva
GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX
- Vol.19 – Especial Congresso
“Deficiência de alfa 1 anti-tripsina”
Iolanda Ribeiro
Participação em capítulo de livro: “Gastrenterologia Essencial”
“Síndrome de Bouveret como forma de
apresentação de Doença de Crohn:
relato de uma associação rara”
Iolanda Ribeiro
Jornal Português de Gastrenterologia
“Diarreia: avaliação e tratamento”
Iolanda Ribeiro
Participação em normas de orientação clínica da Sociedade
Portuguesa de Gastrenterologia
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA
Hydrosalpinx in pediatric age – case report
Fátima Silva, Andrea Quintas, Francisco Valente,
Eduarda Felgueira, Graça Ramalho
Aceite para publicação para revista indexada do “The 17th
World Congress in Obstetrics, Gynecology and Infertility”
Aceite para publicação na revista Conference Proceedings
Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44
Citation Index
“ A Importância da Classificação de Zargar
no prognóstico da ingestão de cáusticos:
experiência de 6 anos”
Ana Paula Silva - Junho 2012
“Ultraestrutura de um caso
de astenozoospermia.”
Madalena Cabral, Ilda Pires, Helena Figueiredo,
Elsa Oliveira, Mário Sousa, Luís Ferraz.
GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX
- Vol.19 – Especial Congresso
Revista Internacional de Andrologia. 2012; 10: 156-159.
Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44
“Outcomes from ovarian hyperstimulation
following the sole administration of
gonadotrophin-releasing hormone agonist
in the context of in vitro fertilization: report
of two cases and review of the literature “
Pinto Evelin, Pinelo Sueli, Osório Marta, Ferreira
Carla, Serra Helena, Pires Ilda, Felgueira Eduarda,
Tavares Angelina.
Eur J Dermatol. 2012;22:288-9
Documento sobre o Rastreio da tuberculose em
portadores de doenças inflamatórias imunomediadas candidatos a terapêutica biológica
Raquel Duarte, Sérgio Campainha, José Cotter,
Bruno Rosa, Paulo Varela, Ana Maria Correia,
Helena Canhão, João Eurico Fonseca
Revista SPDV 2012: 70(4); 435-48
Comunicação médico doente na psoríase
Paulo Varela
Revista SPDV 2012; 70(4) supl; 7-12
“Importância da avaliação pneumológica
na Doença Inflamatória Intestinal? Revisão
da articulação de duas consultas”
Ana Paula Silva
GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX
ENDOCRINOLOGIA
Predictive factors for diabetic foot ulceration: a
systematic review
Monteiro-Soares M, Boyko EJ, Ribeiro J, Ribeiro I,
Dinis-Ribeiro M.
Diabetes Metab Res Rev, 2012; 2012 Oct;28(7)
56
Aporte de Iodo nas crianças
das escolas de Portugal
Limbert E, Oliveira MJ et al.
Case Report Med. 2012;2012:854738. doi:
10.1155/2012/854738. Epub 2012 May 23
Chinese Medical Journal
Abdominal compartment syndrome after
endovascular repair of ruptured
iliac artery aneurysm
Ferreira J, Canedo A, Barreto P, Vaz G
Validation and comparison of currently
available systems for patients’ with diabetes
stratification by risk of foot ulcer development.
Monteiro-Soares M, Vaz-Carneiro A,
Sampaio S, Dinis-Ribeiro M.
- Vol.19 – Especial Congresso
Gynecological Endocrinology. 2012;28(7):545-548.
“Fat food consumption and the risk of colon
adenomatous polyps”
Ana Paula Silva
Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44
“Genital Tuberculosis as a cause of infertility”
Carla Ferreira, Evelin Pinto, Ilda Rocha,
Marta Osório, Eduarda Felgueira
Ata Obstétrica e Ginecológica Portuguesa
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
57
HEMATOLOGIA
"Percutaneous Image-guided cryoablation
for localized bone plasmacytoma treatment”
Duarte R, Pereira T, Pinto P, Coelho H.
Radiologia Maio 2012.
Papel da Imunoglobulina Monoclonal
no prognóstico do Mieloma Múltiplo
Tese Mestrado, Departamento Química,
Universidade de Aveiro, Julho 2012.
IMAGIOLOGIA
Functional transcranial Doppler:
presymptomatic changes in Fabry disease
Azevedo E, Mendes A, Seixas D, Santos R, Castro P,
Ayres-Basto M, Rosengarten B, Oliveira JP
Eur Neurol, 2012;67:331-7
Neural correlates of the emotional and symbolic
content of brands: A neuroimaging study
Santos JP, Moutinho L, Seixas D, Brandão S.
J Cons Behaviour, 2012;11: 69-93
Neuroscience in branding: A functional
magnetic resonance imaging study on brands’
implicit and explicit impressions
Santos JP, Seixas D, Brandão S, Moutinho L.
J Brand Management, 2012;19:735-57
Anafilaxia induzida por fármacos:
Registo Nacional 2007-2010.
Emília Faria, Josefina Rodrigues-Cernadas,
Ângela Gaspar, Carmen Botelho, Eunice Castro,
Anabela Lopes, Eva Gomes, Daniela Malheiro,
Susana Cadinha, Sofia Campina-Costa, Marta Neto,
Nuno Sousa, Rodrigo Rodrigues-Alves, Ana Romeira,
Joana Caiado, Mário Morais de Almeida
Castillo M, ed. Wiley, Estados Unidos da América (in press)
IMUNOALREGOLOGIA
Possible DRESS syndrome in a child
with borreliosis
Rui Silva, Carmen Botelho, Susana Cadinha, Carmen Lisboa, Inês Azevedo, Josefina R. Cernadas
Allergol Immunopathol 2012;40(2):129-131
Patients’ Satisfaction And Their
Experiences During Hospitalization
In A Tertiary Care Hospital In Portugal
- A Cross Sectional Study.
Carina Silva, Agripino Oliveira
Rev Port Imunoalergologia 2012;20(2):93-107
Publicado online no site da revista F1000Research (http://
f1000research.com/articles/2-49/v1#reflist)
Control of allergic rhinitis and asthma test
(CARAT) can be used to assess individual
patients over time
J. Fonseca, L Silva, M Morais de Almeida, A Sousa,
L Azevedo, JA Ferreira, M Branco Ferreira, RR Alves,
A Bugalho de Almeida, Jean Bousquet.
Extra-Articular Manifestations Of
Rheumatoid Arthritis: A Retrospective Study
In A Portuguese Population.
Nuno Pereira, Paula Ferreira, Clara Coelho, Cláudia
Costa, Patrícia Pinto, Taciana Videira, Vitor Paixão
dias
Clinical and Translational Allergy 2012; 2:16
Enviado para publicação no Journal of Clinical Rheumatology.
Acupuncture compared with oral antihistamine
for type I hypersensitivity itch and skin response
in adults with atopic dermatitis – a patient – and
examiner – blinded, randomized, placebo
– controlled, crossover trial
Patrícia Barreira
Raynaud’s Phenomenon
Carina Silva, Andreia Seixas, Paula Ferreira, Vitor
Paixão Dias
Artigo Comentado na Rev Port Imunoalergologia, 2012;20
(3):228
Pantoea Agglomerans: A Pathogen Agent
To Consider ?
Daniela Mendes, Sofia Pereira, Gabriela Abreu (lab.
Microbiologia), Teresa Vaio, Ana Josefina (UCIP),
Paulo Lopes (Lab. Microbiologia), Vitor Paixão Dias
Manifestações pulmonares em doenças do
tecido conjuntivo: experiência de uma consulta
Sofia Ribeiro, Carla A. Teixeira, Ana Gonçalves,
Patrícia Barreira, Silvia Torres, Céu Brito,
Sofia Neves
Rev Port Pneumol 2012;18 (Esp Cong I):15-16
CNS vascular imaging – Physical principles,
clinical applications and emerging techniques
Almeida N., Monteiro D., Seixas D.
MEDICINA INTERNA
MEDICINA FÍSICA
E DE REABILITAÇÃO
Post-stroke depression – a review of literature
Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo.
European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol.
48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.142
Agitation management after traumatic brain
injury – a review of literature
Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo.
Enviado para publicação no Cleveland Clinic Journal of Medicine
Enviado para publicação no European Journal of Internal
Medicine
Metástases Esplénicas De Hepatocarcinoma
- A Propósito De Um Caso Clínico
Carina Silva, Margarida Mota, Rosas Vieira,
Enrique Dias, Vítor Paixão Dias
Enviado para publicação no Jornal Português de Gastroenterologia
Risk Factors For In-Hospital Mortality In Cirrhotic Patients With Oesofageal Variceal Bleeding
Cerqueira, Rute Maria; Andrade, Luis; Correia,
Manuel Rodriguez; Fernandes, Carolina Duesca;
Manso, Maria Conceição
European Journal of Gastroenterology and Hepatology, 5 de
Março de 2012
NEUROLOGIA
“As Perturbações Psicogénicas do Movimento”
- De Hipócrates à Atualidade
Sara Oliveira, Graça Sousa, Sérgio Ferreira, Lima
Monteiro
Revista Saúde Mental
OTORRINOLARINGOLOGIA
Propanolol: uma opção no tratamento
do Hemangioma Infantil – A propósito
de um caso clínico
Sandra Alves, Teresa Bernardo, Artur Condé
Revista Portuguesa Otorrinolaringologia e Cirurgia
Cérvico-Facial
Benign or Malignant? – Case Report
Bernardo T, Oliveira P, Tente D, Gerós S, Ribeiro D,
Helena D, Silva AP
Eur Ann Otorhinolaryngol Head Neck Dis. 2012 May 10
Revista indexada: ISSN: 1879-7296
Infección Cervical Profunda?
Bernardo T, Oliveira P, Ribeiro D, Pereira da Silva A.
Rev Soc Otorrinolaringol Castilla Leon Cantab La Rioja. 2012. 3
(14): 130-133
Revista indexada: ISSN: 2171-9381
Long-term outcome of otosclerosis surgery
Bernardo MT, Dias J, Ribeiro D, Helena D, Condé A
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2012; 78(4): 115-119
Revista indexada: ISSN: 1808-8694
A relevância dos drenos cervicais
na Cirurgia tiroideia
José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuel Sousa,
Mário Giesteira Almeida, Artur Condé
Cadernos de Otorrinolaringologia, Maio 2012
Traumatismo da orofaringe
– da banalidade à gravidade, como agir
José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Artur Condé
Acta Pediátrica Portuguesa, 2012; 43(1): 24-6
European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol.
48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.172
58
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
59
Enfisema espaço parafaríngeo por fratura osso
temporal consequente a trauma mandibular
José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuela Campos
Ferreira, Artur Condé
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Extracorporeal shock wave lithotripsy in a
10-month-old girl with staghorn calculus
António V. Silva, Diana A. Moreira, Armando Reis,
Filipe Rodrigues, Graça Ferreira, Eduarda Marques,
António Vilarinho.
Salmonella gastroenteritis in children
Almeida C, Moreira D, Machado A, Terra I, Vieira L,
Cunha J.
Port J Nephrol Hypert 2012; 26(1): 67-70
Uso racional de antibióticos
Joana Cardoso, Isabel Carvalho, António Vilarinho
Trombose da veia jugular interna
– a propósito de 2 casos clínicos
Sandra Gerós, Pedro Oliveira, Teresa Bernardo,
Fernanda Castro, Artur Condé
Nefroma Multiquístico no período pré-natal
Márcia Cordeiro, Sandra Rebimbas, Céu Rosinha,
Isabel Pinto, Graça Ferreira, Eduarda Marques
Cadernos Otorrinolaringologia. Maio 2012
Acta Urológica – Março de 2012 – 1: 48 –51
PATOLOGIA CLINICA
Transient Neonatal Cyanosis
Associated With a New Hb F Variant: Hb
Celeste Bento, Tabita Magalhães Maia, Inês Carvalhais, Filipa Moita, Gabriela Abreu, Luís Relvas, Alexandra Pereira, José Farela Neves J, Maria L. Ribeiro
Unidade de Anemias Congénitas, Serviço de Hematologia,
Centro Hospitalar de Coimbra; Unidade de Cuidados Intensivos,
Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar de Coimbra
Journal of Pediatrics Hematology and Oncology, 2012 (Doc. 24)
“Measurement of creatinine concentration
in 24-hour urine samples
Comparative study of 104 urine samples
with and without preservatives”
Gabriela Abreu, Joana Rosas Vieira, Agostinho Lira
Clinical Pathology Department
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, Gaia,
Portugal
Intoxicação Alcoólica Aguda num Serviço
de Urgência Pediátrico: revisão de 3 anos
António Vinhas da Silva, Ana Luísa Leite, Raquel
Guedes, Hugo B Tavares
Arquivos de Medicina 2012; 26(1): 59-62
Osteogenesis Imperfecta
com manifestação pré-natal
Vinhas da Silva, Ana Luisa Leite, Jorge Sales Marques, Márcia Gonçalves, Manuela Mateus
Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4: 234-236.
Formas de apresentação de Diabetes Mellitus
tipo 1: revisão de 15 anos
Vinhas da Silva, Miguel Salgado, Filipa Balona, Ana
Vieira, Andreia Teles, Jorge Sales Marques, Rosa
Arménia Campos
Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; 2011; (6), 2: 15-20
Rombencefalitis por enterovirus
Santos H, Isidoro L, Leite A, Costa C, Santos F.
Triptorelina de ação prolongada (11,25 mg) no
tratamento da puberdade precoce central
- avaliação de dois casos clínicos
Joana Grenha, Andreia Teles, Jorge Sales Marques,
Rosa Arménia Campos
An. de Pediatría (Barc) 2012; 76: 243-5
Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolis-
PEDIATRIA
mo; 2011; (6), 2: 47-54
Dores de crescimento
Sara Freitas Oliveira, Joana Rodrigues, Lúcia Rodrigues, Mafalda Santos
Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4:230-233
Diabetes Mellitus tipo 1 e hepatite autoimune
como forma de apresentação precoce
da Síndrome poliglandular auto-imune tipo II
Diana Moreira, Isabel Pinto Pais, Sandra Rebimbas,
Luciana Barbosa, Lúcia Rodrigues, Cristina Costa,
Rosa Arménia Campos
Rev. Port. Endocrinol. Diabetes. Metab. 2012; 7 (2): 12-16
60
Acta Med Port. 2012 Jul;25(4):219-23.
Saúde Infantil 2012, 34(2): 29-35
Eritema Nodoso e novas “co-morbilidades”
em pediatria
Isabel Pinto Pais, M. Cordeiro, M. Rios, F. Teixeira, P.
Fonseca, M. Figueiredo
Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):122-2
Transmissão vertical do Vírus da Hepatite C:
experiência clínica de um Hospital nível III
Isabel Pinto Pais, Cátia Lourenço, Marcelina Carrilho, Cristina Costa, Anabela João
Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):114-7.
Necrotizing enterocolitis in a full-term infant
with reversed diastolic flow in the descending
aorta: what is the diagnosis?
Isabel Pinto Pais, N. Miranda, A. João, R. Pinto.
British Medical Journal: BMJ Case Reports 2012; doi:10.1136/
bcr-2012-006182
A Sindrome de Smith-Lemli-Opitz:
características fenotípicas e genotipicas
dos doentes portugueses
Maria Luis Cardoso, Anabela Bandeira, Altina Lopes, Márcia Rodrigues, Margarida Venâncio, Jorge
Sales Marques e col.
Acta Pediátrica Portuguesa, vol.43,nº 2, 2012:47-52
Diagnosis of a patient with kinetic variant of
medium and short-chain of 3-hydroxyacyl
CoA dehydrogenase deficiency
by newborn screening
Vilarinho L, Sales Marques J, Rocha H, Ramos A,
Lopes L, Narayan SB, Bennett MJ.
Mol Genet Metab. 2012 Jul;106(3):277-80. Epub 2012 Apr 13.
Baixa e alta estatura: como avaliar?
Jorge Sales Marques
Lançamento do livro dedicado aos profissionais de saúde
durante os 20 anos da sociedade portuguesa de diabetologia e
endocrinologia pediátricas
PNEUMOLOGIA
Personalizando a medicina - estratégias para
implementar a avaliação do rearranjo do
anaplastic lymphoma kinase no carcinoma do
pulmão de não pequenas células em Portugal
Araújoa, A. Coelhob, R.A. de Melloa, I. Azevedoa, M.
Soaresa, H. Queirogac, E. Teixeirad, B. Parente e F.
Barataf
Rev Port Pneumol. 2012. http://dx.doi.org/10.1016/j.rppneu.2012.04.011
Translocação do ALK ( anaplastic lymphoma
kinase) e tratamento carcinoma do pulmão de
não pequenas células(CPNPC) doença avançada
Bárbara Parente
Revista Mundo medico _Ano 14 ; nº 85 ; Novembro / dezembro
de 2012
Second-line therapy for non-small cell lung
cancer in clinical practice: final results
and treatment pathways from the
SELECTTION observational study
Vergnenegre A, Smit EF, Toy E, Parente B, Schmitz
S, Kraaij K, Soldatenkova V, Visseren-Grul C, Zanotti
G, Taipale K, Moro-Sibilot D.
Curr Med Res Opin. 2012 Aug; 28(8):1253-62.
Safety, resource use, and quality of life in
paramount: a phase III study of maintenance
pemetrexed versus placebo after induction
pemetrexed plus cisplatin for advanced
nonsquamous non-small-cell lung cancer.
Gridelli C, de Marinis F, Pujol JL, Reck M, Ramlau
R, Parente B, Pieters T, Middleton G, Corral J, Winfree K, Melemed S, Zimmermann A, John W, Beyrer
J,Chouaki N, Visseren-Grul C, Paz-Ares LG.
J Thorac Oncol. 2012 Nov;7(11):1713-21
Bevacizumab for the treatment of nonsquamous non-small-cell lung cancer in Portugal:
a retrospective, multicenter study.
Fernanda F Estevinho, Marta M Soares, Isabel I Azevedo, Henrique H Queiroga, Bárbara B
Parente,Ulisses U Brito, Encarnação E Teixeira, Renato R Sotto-Mayor, António A Araújo
Cancer Manag Res (2012), PMID 22457603 , PMCID
PMC3308635
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
61
Diagnóstico e Tratamento
do nódulo solitário do pulmão
Bárbara Parente
Vocal Cord Dysfunction:
A Frequently Forgotten Entity
Campainha S., Ribeiro C., Guimaraes M., and Lima R.
Pulmonary Phaeohyphomycosis
– a challenge to the clinicia
Ana Castro, Ana Oliveira, Virgínia Lopes
Jornal do 19º Congresso de pneumologia do Norte .
Case Rep Pulmonol. 2012;2012:525493. Epub 2012 Sep 16
European Respiratory Review, Manuscript ID ERR-0075-2012.R1
Granulomatose com Poliangeíte Inicialmente
Diagnosticada Como Cancro do Pulmão
Campainha S., Gonçalves M., Tavares V., Castelões
P., Marinho A., Neves S.
Tuberculosis screening and treatment
compliance in HIV patients
Filipa Viveiros, Margarida Mota, Pedro Brinca, Aurora Carvalho, Raquel Duarte
Outubro de 2012 ; pag 10
Rev Port Pneumol. 2013 Jan; 19(1):45-48
Revista Portuguesa de Pneumologia
Padrões de abordagem clínica do Cancro
do Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC)
em Portugal: resultados finais
do Estudo EPICLIN –Lung
A. Araujo; E. Teixeira; B. Parente; M. Rocha;
J. Medina
Position Paper on Tuberculosis Screening in
Patients With Immune Mediated Inflammatory
Diseases Candidates for Biological Therapy
Duarte R., Campainha S., Cotter J., Rosa B., Varela
P., Correira A., Canhão H., Fonseca J.E.
Março de 2012 ; pag 05
Timomas e carcinomas tímicos
Bárbara Parente
Jornal do 5 º Congresso do cancro do pulmão.
Revista do grupo de Estudos do Cancro do Pulmão,
Volume 9 , Nº 2 de 2012
Assessment of ALK gene rearrangements by
FISH in small samples from patients with NSCLC.
Gerhard R, Leitão D, Pinto R, Cirnes L, Moura CS,
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Journal of Cytopathology 23 (Suppl. 1): 63, 2012. New opportunities in tuberculosis control
Monteiro R, Carvalho A,Duarte R.
Eur Respir J. 2012 May;39(5): 1271-3
Tracheal bronchus with metachronous tumor
Monteiro R, Gonçalves I,Parente B, Moura e Sá J.
Rev Port Pneumol. 2012;18(5): 247-250
A Reabilitação Respiratória no pré e pós-operatório do doente com Cancro do Pulmão
Artigo de Revisão publicado na Revista do Grupo de
Estudo do Cancro do Pulmão 2012; 2: 37-43.
Negative Predictive Value of TST and IGRA
in Anti-TNF Treated Patients
Campainha S., Gomes T., Carvalho A., Duarte R.
62
European Respiratory Journal 2012; 40(3):790-1
Rev Port Pneumol. 2012; 18(Esp Cong 3): 16-17
Acta Reumatol Port. 2012; 37:253-259
Is it useful the EGFR gene sequencing in the
squamous cell lung cancer?
Ana Antunes B. Parente; e outros
Journal of clinical Oncology
Estudo da mutação do recetor do fator de
crescimento epidérmico, durante 5 anos, numa
população de doentes com cancro do pulmão de
não pequenas células
Ana Sofia Castro, Bárbara Parente, Ivone Gonçalves, Ana Antunes, Ana Barroso, Sara Conde, Sofia
Neves, José Carlos Machado
Rev Port Pneumol. 2013;19(1):7-12
J Bronchology Interv Pulmonol. 2012 Oct;19(4): 343-4
Tuberculose multirresistente diagnosticada
através de análise de líquido sinovial
M van Zeller, R Monteiro, J Ramalho, I Almeida, R
Duarte
Slurry Talc Versus Talcagem Por Toracoscopia
Médica No Derrame Pleural Neoplásico
– Estudo Comparativo
J. Costa, S. Campainha, J. Almeida, M.C. Brito, J.
Moura e Sá
Dyspnea and Wheezing:
Still a Challenge for Pulmonologists
Ana Sofia Castro, Ana Barroso, Sara Conde, Bárbara Parente
Case Reports in Pulmonology, vol. 2012, Article ID 610949, 3
pages,2012. Doi:10.1155/2012/610949.
http://www.hindawi.com/crim/pulmonology/2012/610949
Dermatomiosite como primeira manifestação
de uma neoplasia pulmonary Dermatomyositis
as the first manifestation of a lung tumor.’’
Ana Sofia Castro, Ana Barroso, Bárbara Parente
Revista Portuguesa de Pneumologia, Manuscript Ref. No: RPPD-12-00067R2
Exercício Físico e Insuficiência Cardíaca,
José Carlos
PHDA afeta 3 a 7% das crianças em idade escolar.
Sara Melo
Childrens Practice – Edição extra de Junho 2012
REUMATOLOGIA
Portuguese recommendation for
the use of biological therapies
in patients with psoriatic arthritis
Machado P, Bogas M, Ribeiro A, Cista J, Neta A,
Sepriano A, Raposo A, Cravo AR, Vilar A, Furtado
C, Ambrósio C, Miguel C, Vaz C, Catita C, Nour D,
Araújo D, Vieira-Sousa E, Teixeira F, Brandão F, Canhão H, Cordeiro I, Gonçalves I, Ferreira J, Fonseca
JE, Silva JÁ, Romeu J, Ferreira J, Costa L, Maurício L,
Cunha-Miranda L, Parente M, Coutinho M, Cruz M,
Oliveira M, Salvador MJ, Santos MJ, Pinto P, Valente P, Abreu P, Roque R, Ramiro S, Capela S, Las V,
Barcelos A.
Acta Reuml Port. 2012 Jan; 37 (1). 26-39
Revista de Medicina Desportiva informa, 2012, 3 (5), pp. 25-28
PSIQUIATRIA
A hostilidade e a raiva na dor crónica.
Sara Oliveira; Lúcia Ribeiro
ANKH and susceptibility to and severity
of ankylosing spondylitis
Pimental-Santos FM, Ligeiro D, Matos M, Mourão
AF, Vieira de Sousa E, Pinto P, Ribeiro A, Santos
H, Barcelos A, Godinho F, Cruz M, Fonseca JE,
Guedes-Pinto H, Trindade H, Brown MA, Branco JC
Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof.
Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº1 de 2012
J Rheumatol. 2012 Jan; 39 (1): 131- 4
Cefaleias tipo tensão numa perspectiva psiquiátrica
João Campos Mendes, Lúcia Ribeiro
Rheumatoid arthritis an uveal melanoma
– Five years remission with rituximab
Patrícia Pinto, Paula Ferreira
Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof.
Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº 2, Dezembro 2012
Annals of rheumatic disease
Valproate semisodium-induced encephalopathy: diet and polypharmacy interactions.
Rodrigues-Silva N, Venâncio A.
The Psychiatrist (2012). 36(4):137-139
Chocolate: psychopharmacological aspects,
mood and addiction.
Rodrigues-Silva N (2012).
Sectrum of ankylosing spondylitis in Portugal.
Development of BASDAI, BASFI, BASMI
and mSASSS reference centile charts
Pimental-Santos FM, Mourão AF, Ribeiro C, Costa
J, Santos H, Barcelos A, Pinto P, Godinho F, Cruz M,
Vieira-Sousa E, Santos RA, Rabiais S, Félix J, Fonseca JE, Guedes-Pinto H, Brown MA, Branco JC
Clin Rheumatol. 2012 Mar; 31(3): 447-54
Chocolate in Health and Nutrition (R. Watson, V. Predy& S.
Zibadi, Eds.) (pp. 421-435). Humana Press (Springer)
relatório e contas 2012 capítulo Ø3
63
3.4
ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES
E CONGRESSOS
CIRURGIA GERAL
Encontro Internacional de Cirurgia - XXIV edição
CIRURGIA PLÁSTICA
15º Curso de Microcirurgia
DERMATOLOGIA
Ø4
XX Jornadas de Dermatologia
ENDOCRINOLOGIA
XIV Congresso Português de Endocrinologia da Sociedade Portuguesa
de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo – SPEDM
recursos
humanos
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA
Organização por parte do Centro de Diagnóstico Pré-Natal:
“3º Jordan-Portugal Fetal and Woman Medicine International Meeting” - Jordânia
1º Encontro Nacional Multicêntrico de Saúde da Mulher e da Criança - Porto
NEFROLOGIA
9º Curso de Nefrologia para não-Nefrologistas
OTORRINOLARINGOLOGIA
1ªs Jornadas de Otorrinolaringologia Pediátrica
64
relatório e contas 2012 capítulo Ø4
65
4.1
PRINCIPAIS INDICADORES
Relativamente à representatividade dos grupos profissionais, esta é consistente
com o que já se verificava em anos anteriores. No final de 2012, como podemos
observar, 23,9% dos profissionais eram médicos e 31,9% enfermeiros.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho conta com 3.198 profissionais, 56 dos
quais em regime de prestação de serviços.
6%
Téc. Diag.
Terapêutica
O vínculo dos profissionais tem vindo a evoluir. Atualmente praticamente
43% dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho estão ligados à Instituição através de um contrato individual de trabalho.
2012
Grupo Profissional
M
F
Total
Conselho de Administração e Dirigentes
9
6
15
Médico
294
469
763
Enfermagem
186
834
1020
Técnico Superior de Saúde
0
33
33
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
35
147
182
Assistente Técnico e Informático
77
221
298
Assistente Operacional
175
650
825
Outro pessoal
18
44
62
794
2.404
3.198
Total
Podemos observar no quadro anterior que a maioria
dos profissionais do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho é
do sexo feminino, representando praticamente 75% dos
seus profissionais.
Constata-se ainda a tendência
de aumento da idade média
dos profissionais, situando-se
esta nos 42,6 anos. Apenas
17% dos profissionais têm menos de 30 anos.
1%
Téc. Sup. Saúde
26%
Assistente
Operacional
24%
Médico
2%
Outro
Outro aspeto importante prende-se com a formação de base dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Cerca de 52% dos profissionais têm
um grau académico igual ou superior à licenciatura. Contudo, é ainda importante notar que cerca de 14% dos profissionais não completaram o 9.º ano de
escolaridade.
+ 60
55 - 59
50 - 54
45 - 4 9
40 - 4 4
35 - 39
30 - 34
25 - 2 9
18 - 2 4
0
100
2011
66
9%
Assistente Técnico
e Informático
32%
Enfermeiro
200
300
400
500
600
2012
relatório e contas 2012 capítulo Ø4
67
4.2
FORMAÇÃO
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho procura reforçar as competências dos
seus profissionais. Neste contexto, tem desenvolvido ações de formação
diversificadas, tendo em consideração as necessidades específicas dos respetivos grupos profissionais. Anualmente é aprovado o plano de formação
que tem como base as orientações do Conselho de Administração, da ACSS
e as necessidades identificadas pelos Serviços.
Em 2012 foram realizadas 287 ações de formação, nas quais participaram
5.894 formandos.
Participações por Grupo Profissional
Participação de Colaboradores
Sector Profissional
Formação Contínua
Formação em Serviço
Assistente Técnico
206
5
Assistente Operacional
297
264
T.D.T.
27
13
Dirigente
5
0
1.064
2.815
907
83
Técnico Superior
53
49
Técnico Superior de Saúde
13
4
Alunos / Estagiários
16
40
Outros
33
0
Enfermagem
Médico
No âmbito da colaboração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho com inúmeras
instituições de ensino de natureza pública e privada, realizaram-se 745 estágios, que representaram 20.380 dias de formação proporcionada a alunos
das licenciaturas de enfermagem, Tecnologias da Saúde, Psicologia, Nutrição
e Serviço Social.
68
4.3
SEGURANÇA, HIGIENE E
SAÚDE NO TRABALHO
O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde ××Continuidade no seguimento de vigilância
no Trabalho (SSHST) do Centro Hospitalar
aos colaboradores expostos a maior risco;
Gaia/Espinho de entre os objetivos espe××Campanha de vacinação para a gripe
lhados no seu regulamento interno, destasazonal;
cam-se:
××Incremento do reforço da vacinação
××Assegurar condições de trabalho que salantitetânica, VASPR e Hepatite B aos trabavaguardem a segurança e a saúde física e
lhadores não imunes;
mental dos trabalhadores;
××Rastreio inicial e rastreio de contacto da
××Desenvolver as condições técnicas que
tuberculose mantendo a cooperação com
assegurem a aplicação das medidas de
o CDP de V. N. Gaia e CDP do Porto;
prevenção legalmente estabelecidas nas
obrigações gerais do Centro Hospitalar
××Realização de formações no âmbito da
Gaia/Espinho;
Tuberculose Ocupacional e Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho.
××Informar e formar os trabalhadores no
domínio da segurança, higiene e saúde no
No âmbito da Segurança e Higiene no Tratrabalho;
balho foram, entre outras, desenvolvidas
as seguintes atividades:
××Prevenção da doença e do acidente de
trabalho, através da avaliação de risco e
××Identificação de perigos e não-conformiimplementação de Programas de Saúde.
dades através das Inspeções de Segurança
aos Serviços do Centro Hospitalar Gaia/EsNo âmbito da Saúde no Trabalho foram
pinho, conforme informação do Sistema de
desenvolvidas diversas atividades, nomeGestão da Segurança e Saúde no Trabalho;
adamente:
relatório e contas 2012 capítulo Ø4
69
××Visitas técnicas e averiguações no seguimento de participação de ocorrências;
××Averiguação dos acidentes e incidentes
de trabalho que ocorreram durante o ano,
com exceção dos por exposição a agentes
biológicos;
××Promoção do início do licenciamento das
instalações radiológicas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho através da avaliação do
sistema de controlo dosimétrico de radiações ionizantes existente;
×דSegurança, Higiene e Saúde
no Trabalho” – Ações de formação que
pretendem cumprir com os requisitos
legais aplicáveis à Segurança e Saúde no
Trabalho, assim como sensibilizar nos
domínios da Segurança e Saúde Ocupacionais e informar sobre os procedimentos a
cumprir em caso de risco profissional;
×דTuberculose Ocupacional” – Workshop
com o objetivo de atualização de conhecimentos na área de tuberculose e enquadramento da problemática a nível nacional,
regional e institucional.
No âmbito da formação em Segurança e
Público-alvo: Médicos e Enfermeiros
Saúde no Trabalho foram desenvolvidas
as seguintes atividades:
Ação
N.º ações
N.º Horas
N.º Participantes
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
4
8
84
Tuberculose Ocupacional
2
15
77
Acidentes de trabalho
No ano de 2012 ocorreram 225 acidentes de trabalho no Centro Hospitalar Gaia/Espinho, originando 2.435 dias de trabalho perdidos, o que revela um aumento face aos 2.396 dias registados em 2011. Os grupos profissionais onde se verificaram mais dias perdidos foram os dos
Assistentes Operacionais (22,22%) e Enfermeiros (9,33%).
Ø5
investimentos
Como se pode visualizar no gráfico, o investimento na requalificação física das instalações do Centro Hospitalar foi reduzido
substancialmente, ascendendo a 1,3 milhões de Euro, contra os 2,9 milhões de Euro
no ano anterior.
Os acidentes de trabalho tiveram como principais causas Picada em Agulha (25%), Esforços
Excessivos (17%), Queda de Trabalhador (16%), Movimentos Inadequados e Compressão por
entre objetos ou máquinas (6%) e, Acidente de Viação (5%).
Evolução no N.º de acidentes
2011
70
2012
O SSHST considera prioritária a sensibilização, junto
dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho,
para o cumprimento dos procedimentos internos relativos ao acidente de trabalho e à exposição a fluídos
orgânicos e, o reforço em termos de formação sobre
os riscos profissionais a que estão expostos e formas
de prevenção, nomeadamente, nas áreas da prevenção das lesões músculo-esqueléticas e da prevenção
do risco de picada, área que, no decorrer de 2012, careceu de maior dinamização, não tendo sido por isso
significativo o seu papel na redução dos acidentes de
trabalho com estas causas.
No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/
Espinho viu-se confrontado com nova queda no investimento realizado em virtude da
contenção exigida pelo contexto económico-social do país.
Obra
Equipamento
Já o investimento em equipamentos ascendeu a cerca de 2,2 milhões de Euro, face a
2,9 milhões em 2011. Esta redução no investimento teve como contrapartida um
acréscimo nos custos com manutenção e
conservação, na ordem de 150 mil Euro, invertendo a tendência de redução verificada
em anos anteriores.
relatório e contas 2012 capítulo Ø5
71
Ø6
Evolução dos Resultados
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho gerou, em 2012, um Resultado Antes de
Impostos, RAI, negativo de 3.862.731 Euro. Este resultado traduz o impacto
de 4.317.858 Euro correspondentes à reposição do subsídio de férias, na sequência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril.
A decisão da ACSS para contabilizar este impacto não foi acompanhado, esperaríamos, pela correspondente contabilização do acréscimo de Proveitos/Produção do Contrato Programa. Recordamos que na negociação do mesmo, a redução dos Proveitos teve como pressuposto a redução dos Custos com o Pessoal.
O Resultado Operacional negativo resulta do impacto acima mencionado e,
ainda, da ausência de orientações superiores quanto à faturação da produção efetivamente realizada no âmbito da Procriação Medicamente Assistida,
da Hemodiálise e da Diálise Peritoneal.
Adicionalmente, até ao fecho das contas, os valores dos descontos a fixar no
âmbito do acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, permanecem em negociação, com carácter provisório,
pelo que, à luz do princípio da prudência, optamos pelo reconhecimento de
proveitos na medida dos documentos emitidos pelos fornecedores e rececionados no Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
PERFORMANCE
ECONÓMICA
FINANCEIRA
2011
2012
No âmbito do programa de pagamento de dívidas de 2011, promovido pela
ACSS, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho conseguiu reduzir o seu prazo de pagamento e obter dos principais fornecedores importantes descontos financeiros. Desta forma, alcançou um resultado financeiro de 322.567 Euro.
Já no que concerne aos Resultados Extraordinários a variação deve-se a uma
melhoria de registos contabilísticos dos custos no exercício em que ocorrem
bem como à estimativa excessiva para Férias e Subsídio de Férias calculada,
em 2011, à luz das regras conhecidas à data.
72
relatório e contas 2012 capítulo Ø6
73
Evolução da Prestação de Serviços
custos
2011
2012
Var. %
152.004.022 €
149.739.321 €
-1,5%
Subsistemas
4.184.274 €
1.653.867 €
-60,5%
Taxas Moderadoras
1.442.433 €
2.536.693 €
75,9%
157.630.729 €
153.929.881 €
-2,3%
SNS - Contrato Programa
Total Prestação de Serviços
A redução na faturação aos Subsistemas advém essencialmente da alteração da entidade
responsável pela assistência aos bancários do Norte (SAMS Norte) que transitou, em 2012,
para o Serviço Nacional de Saúde e, portanto, ficou incluída no Contrato Programa celebrado
com a Tutela.
A cobrança de Taxas Moderadoras registou um crescimento de 75,9% face a 2011 em resultado
quer do aumento nominal das Taxas quer da política que vem sendo seguida pelo Centro
Hospitalar Gaia/Espinho na disponibilização de meios de pagamento aos utentes.
CMVMC
48.078.161
48.019.040
FSE
16.730.030
21.250.712
16.730.030
16.148.861
Fornecimentos e serviços
Cirurgias externalizadas
Custos Pessoal
Custos Pessoal (antes T. Constiit.)
Amortizações
Outros
Faturação SNS
PRESTAÇÕES
DE SERVIÇOS
CP 2012
149.739.321 €
149.963.797 €
99,9%
Internamento
59.718.283 €
59.718.283
100%
Consulta Externa
32.276.177 €
32.276.177
100%
Urgência
17.908.993 €
17.908.993
100%
Hospital Dia
1.866.838 €
1.866.838
100%
GDH de Ambulatório
21.530.380 €
21.530.380
100%
Outros programas
10.664.573 €
10.664.573
100%
Incentivos
5.774.076 €
5.998.552
96%
Evolução dos Custos Operacionais
Os Custos Operacionais apresentam um crescimento de 3,6%. Esta variação encontra-se influenciada pela subcontratação no âmbito da externalização de cirurgias, no montante de 5,1
milhões de Euro, objeto de faturação autónoma no Contrato Programa, e pela contabilização,
na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, da provisão para subsídio de férias.
0
5.101.851
84.002.782
85.264.624
84.002.782
80.946.766
0
4.317.858
8.466.843
8.607.566
439.146
181.196
CONSUMOS
Os consumos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho mantiveram a tendência de
estabilidade registada já em 2011.
consumos
2011
2012
Variação %
Produtos Farmacêuticos
29.529.142
29.037.733
-1,7%
Material de Consumo Clínico
16.677.286
17.254.250
3,5%
689.687
839.119
21,7%
1.182.046
887.937
-24,9%
48.078.161
48.019.040
-0,1%
Material de Manutenção
Grau de
Cumprimento
2012
163.323.138
Impacto - Provisão S. Férias
O Contrato Programa mantem a tendência de redução iniciada em 2011. No entanto, esta variação não decorre de redução da atividade assistencial mas tão só do decréscimo dos preços
unitários e da exclusão dos programas verticais de Hemodiálise e Diálise Peritoneal. Estes programas são da responsabilidade financeira da ARS Norte, mas ainda não objeto de faturação
por falta de orientações.
2011
157.716.962
Custos Operacionais
e Conservação
Outros
Total
Os consumos de produtos farmacêuticos registaram um decréscimo de 1,7%,
tendo a redução de preços unitários obtida, fruto do esforço da equipa de
compras, compensado a redução, face a 2011, do rappel, que resultou do
acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.
Por seu turno, o material de consumo clinico registou um crescimento de
3,5% em consequência do aumento registado na atividade cirúrgica realizada
internamente.
De realçar ainda que o diminuto investimento em equipamento se traduz
num natural aumento no custo com manutenção e conservação, pelo que assistimos à inversão da tendência de decréscimo dos custos com esta rubrica.
A rubrica Outros evidencia o decréscimo de custos com a aquisição de material administrativo e hoteleiro.
Para o acréscimo efetivo de 3,6% nos Custos Operacionais contribuíram os acréscimos nas
rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos – Cirurgias Externalizadas e Custos com o
Pessoal – Impacto para provisão de subsídio de férias.
74
relatório e contas 2012 capítulo Ø6
75
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Custos com o Pessoal “Ajustado”
A rubrica Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 21,2 milhões
de Euro, registou, comparativamente a 2011, um crescimento de 27%. No entanto, este crescimento é explicado pelo custo incorrido com a externalização de cirurgias. Expurgado este efeito, obtemos uma redução de 2,5%.
O custo registado na rubrica de Subcontratos referente à externalização de
cirurgias constitui, a partir de 2012, um encargo do Centro Hospitalar, contrariamente aos anos precedentes.
Subcontratos
Subcontratos
Cirurgias externalizadas
2011
2012
Variação %
4.403.979
9.326.477
111,8%
4.403.979
4.224.625
-4,1%
-
5.101.851
-
Forn. e Serviços I
2.563.930
3.174.131
23,8%
Forn. e Serviços II
3.327.544
2.790.909
-16,1%
Forn. e Serviços III
6.389.009
5.917.031
-7,4%
45.568
42.164
-7,5%
16.730.030
21.250.712
27,0%
Outros
Total
O crescimento de Fornecimentos e Serviços I deve-se essencialmente ao aumento do preço dos combustíveis, ao aumento do custo com eletricidade e
gás natural, fruto do agravamento, já no último trimestre de 2011, da taxa de
IVA e do arrendamento de uma instalação a partir de agosto de 2011.
Os Fornecimentos e Serviços II registaram um decréscimo de 16,1% justificado pela redução nas rubricas Comunicação e Honorários.
Já a variação ocorrida nas rubricas Fornecimentos e Serviços III ficou a dever-se à redução do custo com assistências técnicas.
CUSTOS COM PESSOAL AJUSTADO
76
2012
Var. % Homólogo
50.122.016
50.734.439
1,2%
Subs. Férias e Natal
5.891.520
4.778.005
-18,9%
Trab. Extraordinário
5.029.550
4.637.510
-7,8%
Trab. em regime de turnos
4.235.800
4.405.864
4,0%
Outras despesas
3.401.497
3.321.743
-2,3%
Pensões
1.303.373
93.269
-92,8%
756.731
3.606.764
376,6%
Encargos
13.262.295
13.687.467
-3,2%
Honorários
2.855.120
2.403.004
-15,8%
86.857.901
87.667.629
0,9%
Rem. Base
SIGIC
FORNECIMENTOS
E SERVIÇOS
2011
Total
No âmbito do previsto pelo Despacho 2991/2012, de 29 de fevereiro, o Centro Hospitalar
Gaia/Espinho apresenta uma redução de 7,8% na rubrica de Trabalho Extraordinário face a
2011 e 21,5% face a 2010.
Tendo sido identificada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho como objeto de um controlo
prioritário, esta rubrica tem vindo a ser reduzida de forma consistente ao longo dos anos,
como evidencia o quadro seguinte.
2007
2008
2009*
2010
2011
2012
Trabalho Extraordinário
7.015.512
6.052.759
6.249.985
5.910.398
5.029.550
4.637.510
Variação anual
-18,5%
3,3%
-5,4%
-14,9%
-7,8%
Variação 2012-2010
Variação EPE
-21,5%
-33,9%
*O valor de 2009 inclui trabalho extraordinário com a ativação do Plano de Contingência da Pandemia da Gripe no 4.º trimestre assim como nos 2 primeiros meses de 2010.
A despesa “ajustada” com Pessoal representa, em 2012, 53,7% dos Custos
Operacionais, revelando assim um decréscimo de 1,4 pp face a 2011.
2011
2012
Custos com Pessoal ajustado
86.857.901 €
87.667.629 €
A despesa “ajustada” com Pessoal, que agrega os Custos com Pessoal e os
Honorários, registou, em 2012, um acréscimo de 0,9%.
Custos Operacionais
157.765.461 €
163.323.138 €
Proveitos Operacionais
158.737.258 €
156.782.556 €
Para esta variação contribuíram, a contabilização da provisão do subsídio e o
acréscimo na despesa com o SIGIC, consequência da aposta na redução da
lista de inscritos para cirurgia.
Peso do Custo com Pessoal ajustado
55,1%
53,7%
nos Proveitos Operacionais
54,7%
55,9%
Em sentido contrário, verificamos a redução do trabalho extraordinário, das
pensões e dos honorários.
nos Custos Operacionais
Peso do Custo com Pessoal ajustado
relatório e contas 2012 capítulo Ø6
77
Ø7
foi notícia
no Centro
Hospitalar
78
Durante o ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi notícia dentro
e fora da Instituição. A divulgação do trabalho prestado pelos nossos profissionais, de acontecimentos marcantes, de técnicas e cirurgias inovadoras, de
projetos ambicionados, toda esta transmissão de informações foi feita não
só através dos meios de Comunicação Social, mas também no Portal e Site
Tiragem: 106854
Pág: 16
do Centro Hospitalar.
TOMADA
DE POSSE DO CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
ID: 39683421
17-01-2012
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,45 x 15,29 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Cision ID:39683421 / Jornal de Notícias, 17-01-2012 / pág. 16
relatório e contas 2012 capítulo Ø7
79
G14 – HOSPITAIS DO NORTE ASSINAM ACORDO E COMPROMISSO
RECONSTRUÇÃO
MICRO-CIRÚRGICA
ID: 41347750
19-04-2012
Tiragem: 108420
Pág: 84
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 20,31 x 26,50 cm²
Âmbito: Interesse Geral
Corte: 1 de 2
Com o objetivo de assegurar uma assistência de qualidade a todos os doentes que acorrem aos serviços das unidades do Serviço Nacional de Saúde
bem como garantir a sustentabilidade do referido SNS, os Conselhos de Administração das 14 unidades de saúde do Norte do país, subscreveram, em
Fevereiro, um memorando de entendimento para adotar uma “Política Comum de Consumo de Medicamentos” e uma “Política Comum de Consumo
de Dispositivos Médicos e Material de Consumo Clínico”. Estas políticas comuns foram aprovadas por diferentes comissões técnicas constituídas para
o efeito, integrando os melhores peritos em cada área, e ainda por todas as
comissões de farmácia e terapêutica dos 14 hospitais do Norte do país.
As unidades hospitalares subscritoras são o Centro Hospitalar de São João,
Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, Centro Hospitalar de Vila Nova
de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar do Alto Ave, Centro Hospitalar do Médio
Ave, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar Povoa de Varzim - Vila
do Conde, Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, Hospital de Braga,
Hospital Santa Maria Maior – Barcelos, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
e Unidade Local de Saúde do Alto Minho.
80
Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 84
relatório e contas 2012 capítulo Ø7
81
ECO INTRA-CARDÍACA: TÉCNICA PIONEIRA EM CARDIOLOGIA A NÍVEL MUNDIAL
Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 85
Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 22
82
relatório e contas 2012 capítulo Ø7
83
INTEGRAÇÃO DA VMER NA URGÊNCIA
Cision ID:43972077 / Destak Porto, 28-09-2012 / pág. 3
Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 23
84
relatório e contas 2012 capítulo Ø7
85
Tiragem: 101637
Pág: 20
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,23 x 21,56 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
ASSINATURA DE PROTOCOLO DE HELIPORTO COM EXÉRCITO PORTUGUÊS
ID: 43878172
22-09-2012
PROJETO CHICCO DÁ VIDA OFERECE EQUIPAMENTO
AO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA
Cision ID:43878172 / Jornal de Notícias, 22-09-2012 / pág. 20
86
relatório e contas 2012 capítulo Ø7
87
GRANDE CONCERTO DE NATAL DO CENTRO HOSPITALAR GAIA/ESPINHO
Ø8
O Natal de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi celebrado com o primeiro Grande Concerto de Natal.
No dia 22 de Dezembro a Igreja da Sagrada Família recebeu cerca de 700
pessoas, entre os quais profissionais do CHVNG/E, membros da comunidade
de Vila d’Este e ilustres convidados.
Para o sucesso desta noite festiva foi imprescindível a presença benemérita
da Orquestra Clássica de Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera,
da Orquestra e dos Coros Juvenil e da Fundação do Conservatório regional
de Gaia.
Esta nobre iniciativa ficou marcada pelo ambiente de confraternização e pelos
fortes aplausos que ecoaram por Vila d’Este, nesta quadra natalícia.
proposta de
aplicação
de resultados
O Conselho de Administração do Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho,
E.P.E. propõe que o Resultado Líquido do
Exercício de 2012 negativo, no montante
de 3.883.020,94 Euro tenha a seguinte
aplicação:
Resultados Transitados
- 3.883.020,94 Euro
Vila Nova de Gaia, 18 de Abril de 2013
Conselho de Administração
Presidente
Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
Vogais
.Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos
.Belmiro Manuel Pereira da Rocha
. António José de Almeida Alves
.Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro
Técnico de Contas
Ana Machado (TOC n.º 83949)
88
relatório e contas 2012 capítulo Ø8
89
Balanço Analítico
ATIVO
Cód
Ø9
demonstrações
financeiras
Designação
IMOBILIZADO:
Bens de domínio público:
Imobilizados incorpóreos:
Ativo Bruto
Valores em Euro
31-Dez-2012
Exercício 2012
Exercício 2011
Amortiz.
/ Provisões
Ativo Líquido
Ativo Líquido
431
Despesas de instalação
213.444,20
212.747,43
696,77
1.595,70
432
Despesas de investigação e de desenvolvimento
64.459,59
42.443,94
22.015,65
24.527,45
Total de Imobilizados incorpóreos:
277.903,79
255.191,37
22.712,42
26.123,15
Imobilizações corpóreas:
421
Terrenos recursos naturais
2.896.245,98
2.896.245,98
77.461,95
422
Edifícios e outras construções
57.612.775,93
11.272.240,71
46.340.535,22
39.436.879,40
48.218.350,93
36.685.579,46
11.532.771,47
14.144.894,44
231.212,14
136.745,50
94.466,64
103.626,86
145.638,94
101.090,68
44.548,26
26.972,77
423
Equipamento básico
424
Equipamento de transporte
425
Ferramentas e utensílios
426
Equipamento Administrativo e Informático
15.370.110,35
12.836.551,52
2.533.558,83
3.614.324,68
429
Outras imobilizações corpóreas
31.322,62
31.322,62
0,00
0,00
442
Imobilizações em curso de imob. corpóreas
171.462,00
171.462,00
0,00
448
Adiantamento por conta de imob. corpóreas
0,00
0,00
0,00
124.677.118,89
61.063.530,49
63.613.588,40
57.404.160,10
Total de Imobilizações corpóreas:
CIRCULANTE:
Existências
36
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
4.200.061,71
4.200.061,71
4.269.502,18
Total de Existências
4.200.061,71
0,00
4.200.061,71
4.269.502,18
Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo
0,00
0,00
0,00
Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1.967.413,11
1.967.413,11
6.554.535,54
211
Cliente c/c
213
Utentes c/c
0,00
0,00
0,00
215
Instituições do MS
9.842.967,24
9.842.967,24
21.181.870,66
218
Clientes e utentes de cobrança duvidosa
7.483.429,59
7.433.195,50
50.234,09
17.600,17
251
Devedores pela execução do orçamento
0,00
0,00
0,00
229
Adiantamentos a fornecedores
30.755,33
30.755,33
29.094,83
2619
Adiantamentos a fornecedores de imobilizado
367.445,51
367.445,51
305.713,42
0,00
0,00
39.371,50
Outros devedores
1.805.965,31
1.805.965,31
5.489.857,37
Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
21.497.976,09
7.433.195,50
14.064.780.59
33.618.043,49
Títulos negociáveis:
24
262/3/4
+267/8
18
Estado e outros entes públicos
Outras aplicações de tesouraria
0,00
0,00
0,00
Total de Existências:
0,00
0,00
0,00
0,00
Depósitos em Instituições financeiras e caixa:
3.662.185,62
3.662.185,62
2.072.930,02
81.671,42
81.671,42
146.287,56
3.743.857,04
0,00
3.743.857,04
2.219.217,58
100.999.885,28
100.999.885,28
69.616.878,34
12
Depósitos em Instituições financeiras
11
Caixa
Total de Depósitos e Caixa:
Acréscimos e diferimentos:
90
90
271
Acréscimos de proveitos
272
Custos diferidos
Total de Acréscimos e diferimentos:
0,00
0,00
0,00
100.999.885,28
0,00
100.999.885,28
69.616.878,34
Total de Amortizações:
61.318.721,86
Total de Provisões:
7.433.195,50
TOTAL do ACTIVO:
255.396.802,80
68.751.917,36
186.644.885,44
167.153.924,84
91
Demonstração de Resultados
Custos e Perdas em euros
CONTAS
Cód
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
31-Dez-2012
51
56
Designação
FUNDO PATRIMONIAL:
Património
Reservas de reavaliação
RESERVAS:
0,00
847.856,12
574
Reservas livres
13.956.125,37
13.956.125,37
575
Subsídios
0,00
0,00
576
Doações
379.468,99
228.232,02
577
Reservas decorrentes da transferência de ativos
11.420.895,58
145.759,45
Total das reservas:
26.867.408,70
15.441.035,60
Total fundo patrimonial:
PASSIVO:
PROVISÕES:
291
Provisão para cobranças duvidosas
292
2312
348.779,89
0,00
-3.883.020,94
348.779,89
72.915.167,65
65.371.815,49
0,00
Provisão para riscos e encargos
360.000,00
360.000,00
Total de provisões:
360.000,00
360.000,00
0,00
0,00
DIVIDAS A TERCEIROS-Curto prazo:
219
Adiantamentos de clientes, utentes a instit. MS
61.542.763,54
36.986.611,78
221
Fornecedores c/c
14.398.964,82
31.327.720,92
228
Fornecedores - Faturas receção e conferência
5.561.301,39
4.000.011,38
2311
Empréstimos obtidos
5.959.722,80
5.959.722,80
252
Credores pela execução do orçamento
0,00
0,00
2611
Fornecedores imobilizado c/c
275.131,56
2.038.840,45
24
Estado e outros entes públicos
2.458.548,15
2.446.497,55
262/3/4
+267/8
Outros credores
Total de dívidas a terceiros:
ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS
21.250.711,73
16.730.029,85
410.817,02
90.607.249,28
641
Remunerações de órgãos diretivos
642
Remunerações base de pessoal
643
Pensões
645
Encargos sobre remunerações
646
457.716,15 83.217.121,03
273
Acréscimos de custos
15.389.561,63
9.406.163,52
274
Proveitos diferidos
7.372.876,88
8.798.824,80
Total acréscimo e diferimentos:
22.762.438,51
18.204.988,32
TOTAL DO PASSIVO:
113.729.687,79
101.782.109,35
TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO:
186.644.885,44
167.153.924,84
Seguro acidentes trabalho
e doenças profissionais
293.823,21
238.125,72
71.097.829,47
69.071.572,97
93.269,18
1.303.373,30
13.097.403,12
12.614.072,01
341.116,32
285.632,62
647
Encargos sociais voluntários
248.510,06
362.590,45
648
Outros custos com pessoal
92.673,10
85.264.624,46
127.414,69
84.002.781,76
0,00
4.683,84
8.607.566,04
8.466.842,96
33.656,83
8.641.222,87
278.508,73
8.745.351,69
63
Transferências Correntes concedidas
66
Amortizações do exercício
67
Provisões do exercício
65
Outros custos e perdas operacionais
147.538,86
155.953,32
(A)
163.323.137,96
157.716.961,74
Custos e perdas financeiras
149.255,57
150.253,38
(C)
163.472.393,53
157.867.215,12
Custos e perdas Extraordinárias
711.207,21
2.693.850,14
(E)
164.183.600,74
160.561.065,26
Imposto s/rendimento do exercício
20.289,99
31.665,69
68
0,00
DIVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo
CUSTOS COM PESSOAL
263.062,64
Fornecimentos e serviços externos
49.582.000,00
847.856,12
48.078.161,28
263.062,64
Resultado líquido do exercício
0,00
48.078.161,28
49.582.000,00
Reservas estatuárias
Resultados transitados
48.019.040,04
64
Reservas legais
59
0,00
62
0,00
2011
48.019.040,04
2011
2012
2012
VEND.M.CONSUMIDAS:
Matérias de consumo
571
88
61
Mercadorias
572
Designação
CUSTOS MERCADORIAS
616
Exercícios
Cód.
Exercícios
612
CONTAS
31-Dez-2012
69
86
(G)
164.203.890,73
160.592.730,95
88
Resultado líquido do exercício
-3.883.020,94
348.779,89
71
vendas e prestação de serviços
711
Vendas
712
Prestações de serviço
72
Impostos, taxas e outros
75
Trabalhos p/ própria instituição
73
Proveitos suplementares
22.656,62
153.929.991,18
7.208,66
153.952.537,80
157.630.729,18
0,00
0,00
193.574,10
169.499,54
74
Tranf.Subsid.Corrent.Obtidos
741
Transferências - Tesouro
742
Transferências correntes obtidas
5.406,20
3.804,96
74
Subsídios correntes obtidos
75.741,06
101.619,96
749
76
De outras entidades
Outros proveitos/ganhos operacionais
B
78
Proveitos e ganhos financeiros
D
79
Proveitos e ganhos extraordinários
F
0,00
0,00
157.637.937,84
0,00
81.147,26
0,00
105.424,92
2.555.296,92
824.980,83
156.782.556,05
58.737.843,13
471.822,49
7.195,31
157.254.378,54
158.745.038,44
3.066.491,25
2.196.472,40
160.320.859,79
160.941.510,84
-6.540.581,91
1.020.881,39
322.566,92
-143.058,07
Resumo
Resultados Operacionais (B) - (A)
Resultados Financeiros (D-B) - (C-A)
92
Resultados Correntes (D) - (C)
-6.218.014,99
877.823,32
Resultados Extraordinários (F-D)- (E-C)
2.355.284,04
-497.377,74
Resultados Antes De Imposto (F) - (E)
-3.862.730,95
380.445,58
20.289,99
31.665,69
-3.883.020,94
348.779,89
Imposto S/Rendimento Exercício
Resultados Liquido Do Exerício (F) - (G)
93
valores em euros
Demonstração dos Fluxos
de Caixa
ATIVIDADES OPERACIONAIS
165.054.566,71
Pagamentos a Fornecedores
-82.314.682,13
-57.097.876,81
-79.642.040,94
-87.886.773,68
3.097.843,64
8.057.898,14
Fluxos Gerados Pelas Operações
153.042.548,63
Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento
-37.808,12
81.331,82
Outros Recebimentos relativos à atividade Operacional
23.544.952,72
24.103.662,64
Outros Pagamentos relativos à atividade Operacional
-19.079.530,36
-23.948.022,98
7.525.457,88
8.294.869,62
Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias
83,49
763,90
-3.507,13
-14.067,57
7.522.034,24
8.281.565,95
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias
Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias
Fluxos das Atividades Operacionais (1)
valores em euros
2011
Recebimento de clientes
Pagamentos ao Pessoal
Demonstração de Resultados
por Funções
2012
Investimentos Financeiros
2012
2011
Vendas e Prestações de Serviços
155.463.310,64
158.509.910,45
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços
-151.655.240,00
-147.777.268,98
Subsídios de Investimento
Resultado Bruto
3.808.070,64
10.732.641,47
Juros e Proveitos Similares
399.783,29
7.685,24
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
Pagamentos provenientes de:
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
3.309.734,56
1.383.060,53
Custos de Distribuição
-
-
Custos Administrativos
-3.359.623,00
-3.455.801,00
Imobilizações Incorpóreas
Imobilizações em Curso
Outros Custos e Perdas Operacionais
-8.913.107,44
-9.064.480,66
Resultados Operacionais
-5.154.925,24
-404.579,66
Outros Juros e Proveitos Similares
471.822,49
7.195,31
Juros e Custos Similares
-149.255,57
-150.253,38
-4.832.358,32
-547.637,73
Proveitos e Ganhos Extraordinários
1.076.002,10
1.041.344,55
Custos e Perdas Extraordinários
-106.374,73
-113.261,24
-3.862.730,95
380.445,58
Resultados Correntes
Resultados Antes de Impostos
Imposto sobre o Rendimento do Exercício
Resultados Líquidos
20.289,99
-3.883.020,94
31.665,69
348.779,89
Imobilizações Corpóreas
298.267,91
-5.861.750,77
-4.841.852,21
-7.536,14
-679.702,86
-3.679.862,03
-5.843.402,43
-8.521.565,14
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de :
Empréstimos Obtidos
Aumentos de Capital, Prestações Supl. e P. de Emissão
Fluxos das Atividades de Investimento (2)
1.800,00
98.078,27
Vendas de ações Próprias
Cobertura de Prejuízos
Juros e proveitos similares
Pagamentos Respeitantes a:
Empréstimos Obtidos
Amortizações de contratos de Locação Financeira
-155.792,35
-145.236,40
Dividendos
Redução de Capital e Prestações Suplementares
Aquisição de Ações Próprias
-153.992,35
-47.158,13
1.524.639,46
-287.157,32
Subsídios e Doações
Juros e custos Similares
Fluxos das Atividades de Financiamento (3)
Variação de Caixa e seus Equivalentes (4)
= (1) + (2)+ (3)
Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período
2.219.217,58
2.506.374,90
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período
3.743.857,04
2.219.217,58
Efeitos das Diferenças de Câmbio
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO
DOS FLUXOS DE CAIXA
Numerário
94
valores em euros
Exercício 2012
81.671,42
Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis
3.662.185,62
Disponibilidades constantes do balanço
3.743.857,04
95
Fluxos Financeiros Receita
Fluxos Financeiros Despesa
CONTAS A CRÉDITO
Cód
descrição
CONTAS A CRÉDITO
valores em euros
Cobrados
A cobrar
Total
Cód
Pagos
Em divida
Total
200.243.496,98
Caixa
146.287,56
146.287,56
219
Adiantamentos de clientes
138.700.733,44
61.542.763,54
Depósitos
2.072.930,02
2.072.930,02
229
Adiantamentos a fornecedores
9.454,71
0
9.454,71
I - SALDO INICIAL:
2.219.217,58
0,00
2.219.217,58
24
Estado e outros entes públicos
18.563.275,05
1.684.672,40
20.247.947,45
15
Títulos negociáveis
0
0
0
18
Outras aplicações de tesouraria
0,00
0
0,00
221313,01
0
221.313,01
Total das contas 15/18:
0,00
0
0,00
262
Adiantamentos ao pessoal
102.670,02
0
102.670,02
163.256.885,20
263
Sindicatos
128.097,23
10.728,18
138.825,41
261
Adiantamentos a fornecedores
de imobilizado
219
Adiantamentos de clientes
229
Adiantamentos a fornecedores
7.794,21
30.755,33
38.549,54
264
Regularização de dívidas por ordem Tesouro
24
Estado e outros entes públicos
18.361.415,50
682.900,72
19.044.316,22
268
Devedores e credores diversos
261
Adiantamentos a fornecedores de imobilizado
519.580,92
367.445,51
887.026,43
262
Adiantamentos ao pessoal
57.644,65
78.629,05
136.273,70
23
Empréstimos obtidos
263
Sindicatos
128.295,09
0,00
128.295,09
272
Custos Diferidos
0,00
28
Empréstimos concedidos (Concessão)
264
Regularização de dívidas por ordem do Tesouro
268
Devedores e credores diversos
163.256.885,20
0,00
0,00
0,00
Total da despesa de fundos alheios:
0
0
0,00
275.244,41
414.934,48
690.178,89
158.000.787,87
63.653.098,60
221.653.886,47
0,00
5.959.722,80
5.959.722,80
0
90.022,59
90.022,59
0
0
0,00
366.931,05
2.055.677,39
2.422.608,44
312
Mercadorias
182.698.546,62
3.215.408,00
185.913.954,62
3161
Produtos farmacêuticos
Empréstimos obtidos
0,00
0,00
3162
Material de consumo clínico
2745
Subsídios de investimento
0,00
57.670,01
910.390,56
3163
Produtos alimentares
5.513,45
871,39
6.384,84
2748/9
Outros proveitos diferidos
0,00
0,00
0,00
3164
Material de consumo hoteleiro
453.997,02
110.267,60
564.264,62
Total da conta proveitos diferidos:
0,00
57.670,01
910.390,56
3165
Material de consumo administrativo
270.124,75
53.496,40
323.621,15
28
Empréstimos concedidos (Amortizações)
0,00
0,00
0,00
3166
Material de manutenção e conservação
660.987,60
164.244,74
825.232,34
51
Fundo patrimonial (capital social)
0,00
0,00
0,00
3169
Outro material de consumo
0
0,00
0,00
Total da conta de compras:
36.742.360,19
11.207.239,36
47.949.599,55
23
Total das receitas de fundos alheios:
575
Subsídios
0,00
0,00
0,00
576
Doações
1.800,00
0,00
1.800,00
41
Investimentos financeiros
Total da conta de reservas:
1.800,00
0,00
1.800,00
42
Imobilizações corpóreas
711
Vendas
20.902,82
1.753,80
22.656,62
43
Imobilizações incorpóreas
712
Prestações de serviços
122.620.135,69
32.393.542,46
153.929.881,15
44
72
Impostos e taxas
0,00
0,00
0,00
45
193.574,10
73
Proveitos suplementares
741
Transferências do Tesouro
742
Transferências correntes obtidas
743
Subsídios correntes obtidos-Outros entes púb.
749
Subsídios correntes obtidos-De outras entidades
76
78
Outros proveitos e ganhos operacionais
0,00
29.205.689,92
12.409.805,56
4.614.601,12
17.024.406,68
0
0
0
2.344.761,66
11.379.477,02
13.724.238,68
0
0,00
0,00
Imobilizações em curso
163.098,00
8.364,00
171.462,00
Bens de domínio público
0
0,00
0,00
2.507.859,66
11.387.841,02
13.895.700,68
Total da conta de imobilizações:
144,38
0,00
0,00
6211
Assistência ambulatória
0
0
0
5.406,20
0,00
5.406,20
6212
Meios complementares de diagnóstico
75.741,06
6213
Meios complementares de terapêutica
0,00
75.741,06
0,00
0,00
0,00
6214
Produtos vendidos por farmácias
403.828,37
1.067.671,55
2.555.296,92
6215
Internamentos
6216
Transporte de doentes
471.822,49
Proveitos e ganhos extraordinários
83,49
0,00
83,49
Total dos proveitos do exercício:
123.643.523,39
33.610.938,64
157.254.462,03
II - RECEITAS DO EXERCICIO:
792
0
6.263.758,11
0,00
72.085,39
Proveitos e ganhos financeiros
0
22.941.931,81
193.429,72
399.737,10
/3/4/5/8
6217
Aparelhos complementares de terapêutica
6218
Trabalhos executados no exterior
6219
Outros subcontratos
2.380.497,19
1.510.399,94
3.890.897,13
5.435.579,39
5.435.579,39
9.326.476,52
306.343.870,01
36.884.016,65
344.080.607,21
Total da conta de subcontratos:
2.380.497,19
6.945.979,33
Correções relativas a exercícios anteriores
21.877.630,56
89.498.248,13
111.375.878,69
6221
Fornecimentos e serviços I
2.753.818,60
420.312,40
3.174.131,00
III - RECEITAS EXERCIC. ANTERIORES
21.877.630,56
89.498.248,13
111.375.878,69
6222
Fornecimentos e serviços II
2.502.974,90
287.934,27
2.790.909,17
TOTAL GERAL:
330.440.718,15
126.382.264,78
457.675.703,48
6223
Fornecimentos e serviços III
4.487.852,78
1.429.178,23
5.917.031,01
6229
Outros serviços
40.728,28
1.435,75
42.164,03
9.785.374,56
2.138.860,65
11.924.235,21
797
96
Descrição
valores em euros
Total da conta de Fornec. Serviç. Terceiros:
63
Transferências correntes concedidas
641
Remunerações dos órgãos diretivos
0
0,00
0,00
260.129,55
33.693,66
293.823,21
6421
Remunerações base do pessoal
46.291.704,68
4.148.910,92
50.440.615,60
6422
Suplementos de remunerações
14.740.266,26
1.005.737,70
15.746.003,96
97
Mapa De Controlo Do Orçamento Económico
- Custos e Perdas
valores em euros
RUBRICAS
Enc.
Assumidos
Orç.-Proc.
Aq.
Orç.-Enc.
Ass.
Orça.-Proc.
Pagos
Em divida
Total
6423
Prestações sociais diretas
133.204,43
0,00
133.204,43
6424
Subsídio de férias e natal
585.818,22
4.192.187,26
4.778.005,48
6425
Prémios de desempenho:
0
0,00
0,00
92.096,92
1.172,26
93.269,18
10.195.034,21
2.902.368,91
13.097.403,12
26.911,24
341.116,32
61
612
Mercadorias
6161
Produtos Farmacêuticos
28.671.330
29.037.733
-366.403
6162
Material de Consumo Clínico
17.844.696
17.254.250
590.445
6163
Produtos Alimentares
40.298
6.476
33.822
6164
Material consumo hoteleiro
570.000
556.059
13.941
439.988
325.402
114.586
668.997
839.119
-170.122
216.269
643
Pensões
645
Encargos sobre remunerações
646
Seguros e acidentes no trabalho
314.205,08
647
Encargos sociais voluntários
248.510,06
0,00
248.510,06
648
Outros custos com pessoal
88.791,10
3.882,00
92.673,10
6166
72.949.760,51
12.314.863,95
85.264.624,46
6169
Total da conta de despesas com pessoal:
65
Outros custos e perdas operacionais
147.538,86
0,00
147.538,86
68
Custos e perdas financeiras
149.255,57
0,00
149.255,57
691
Transferências de capital concedidas
0,00
0,00
0,00
6165
62
Material de consumo
administrativo
Material manutenção
/conservação
Outro material de consumo
Total da conta 61
Fornecimentos e serviços
externos:
48.235.309
0
0
48.019.040
693
Perdas em existências
0,00
0,00
0,00
694
Perdas em imobilizações
0,00
52.431,73
52.431,73
695
Multas e penalidades
2.368,74
0,00
2.368,74
62181
Em entidades Ministério Saúde:
698
Outros custos e perdas extraordinárias
621811
Assistência ambulatória
389.622
395.820
395.820
395.820
-6.198
-6.198
-6.198
31.002
9.919
49.203
49.203
49.203
-39.284
-39.284
-39.284
3.489
0
0
0
0
0
-45.483
-45.483
-45.483
86
Total conta custos/perdas extraordinários:
Imposto s/ rendimento do exercício (PC)
7.675,17
61.233,69
68.908,86
10.043,91
113.665,42
123.709,33
0,00
0,00
0,00
IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO:
282.673.478,32
113.811.293,72
396.484.772,04
69764
C.R.E.A. - Despesas com pessoal
6.589.610,41
2.237.260,26
8.826.870,67
697...
C.R.E.A. - Outros
37.433.772,38
3.819.717,77
41.253.490,15
V - DESPESAS EXERCÍC. ANTERIORES:
Caixa
DEPÓSITOS INSTIT. FINANCEIRAS:
Depósitos à ordem
6218
621812
621813
621814
Trabalhos Executados
no Exterior:
Meios Complementares
diagnóstico
Meios Complementares
terapêutica
Prescrição de medicamentos
Internamentos
44.023.382,79
6.056.978,03
50.080.360,82
81.671,42
81.671,42
3.662.185,62
3.662.185,62
Total da conta 62181
399.541
445.023
445.023
Em outras entidades:
138.311
0
0
0
138.311
138.311
138.311
2.181.281
1.650.791
1.650.791
1.650.791
530.490
530.490
530.490
1.143.156
1.164.418
1.446.748
1.446.748
1.446.748
-282.330
-282.330
-282.330
986.156
340.041
307.486
307.486
32.555
32.555
32.555
70.287
40.848
40.848
29.439
29.439
29.439
621815
621819
Depósitos a prazo
0,00
0,00
Outros Depósitos
0,00
0,00
621891
3.662.185,62
3.662.185,62
621892
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS:
0
0
OUTRAS APLICAÇ. TESOURARIA:
0
0
VI - SALDO FINAL:
3.743.857,04
3.743.857,04
TOTAL GERAL:
330.440.718,15
119.868.271,75
450.308.989,90
621893
621894
621895
98
Designação
Pago
Proc.
Aquisição
Descrição
Cód
Cód
valores em euros
Processadas
Orçamentado
Custos Merc., Vend.M.Cons.:
Fluxos Financeiros Despesa
CONTAS A CRÉDITO
diferenças
/Transporte doentes
Outros
Assistência ambulatória
Meios Complementares
diagnóstico
Meios Complementares
terapêutica
Prescrição de medicamentos
Internamentos
/Transporte doentes
621896
Aparelhos complem. terapêutica
0
445.023
307.486
34.511
175.826
621897
Assistência no estrangeiro
621898
Termalismo social
621899
Outros
4.628.017
Total da conta 62189
8.522.356
3.445.874
3.445.874
3.445.874
448.465
448.465
448.465
2.345.986
TOTAL DA CONTA 6218
8.921.897
3.890.897
3.890.897
3.890.897
402.983
402.983
402.983
2.380.497
40.848
40.848
99
Mapa De Controlo Do Orçamento Económico
- Custos e Perdas
valores em euros
diferenças
Fornecimentos e serviços:
3.618.289
109.162
1.071.641
4.090.143
4.264.157
4.264.157
4.264.157
-174.014
-174.014
-174.014
4.163.509
145.656
141.706
141.706
141.706
3.950
3.950
3.950
141.706
642221
Noites e suplementos
642222
Subsídio de turno
64223
Abono para falhas
64224
Subsídio de refeição
64225
Ajudas de custo
2.502.975
6223
Fornecimentos e serviços III
6.057.159
5.917.031
5.917.031
5.917.031
140.128
140.128
140.128
4.487.853
6229
Outros fornecimentos e serviços
45.568
42.164
42.164
42.164
3.404
3.404
3.404
40.728
11.712.100
11.924.235
11.924.235
11.924.235
-212.135
-212.135
-212.135
9.785.375
20.633.997
15.815.132
15.815.132
21.250.712
190.848
190.848
190.848
12.165.872
64226/7
4.684
0
0
0
4.684
4.684
4.684
0
64228
diretivos:
641
Em entidades Ministério Saúde:
6411
Remuneração base
223.888
223.888
223.888
-223.888
-223.888
-223.888
205.019
6412
Subsídio de férias e natal
16.469
16.469
16.469
-16.469
-16.469
-16.469
1.196
6413
Suplementos de remunerações
53.482
53.482
53.482
-53.482
-53.482
-53.482
53.482
6414
Prestações sociais diretas
0
0
0
6419
Outras remunerações
432
432
432
432,19
64211
64212
64213
Total da conta 641
Remunerações base
do pessoal:
RCTFP por tempo indeterminado
Pessoal c/ contracto a termo
Resolutivo
Pessoal quadros – Regime CIT
369.626
293.823
293.823
293.823
-293.823
-293.823
-293.823
1.815
1.832
1.832
1.832
-17
-17
-17
1.832
2.875.993
2.835.021
2.835.021
2.835.021
40.971
40.971
40.971
2.835.021
11.634
8.833
8.833
8.833
2.801
2.801
2.801
8.833
Outros suplementos
3.581.884
3.856.944
3.856.944
3.856.944
-275.060
-275.060
-275.060
2.899.434
Total da conta 6422
15.349.399
15.746.004
15.746.004
15.746.004
-396.605
-396.605
-396.605
14.740.266
202.532
133.204
133.204
133.204
69.327
69.327
69.327
133.204
Vestuário, art.pessoais
e alojamento
6423
Prestações sociais diversas
6424
Subsídio férias e natal
3.042.712
4.778.005
4.778.005
4.778.005
1.735.293
1.735.293
1.735.293
585.818
643
Pensões
1.303.373
93.269
93.269
93.269
1.210.104
1.210.104
1.210.104
92.097
645
Encargos s/ remunerações
12.952.633
13.097.403
13.097.403
13.097.403
-144.770
-144.770
-144.770
10.195.034
646
Seg. acidentes trabalho
384.000
341.116
341.116
341.116
42.884
42.884
42.884
314.205
647
Encargos sociais voluntários
362.590
248.510
248.510
248.510
114.080
114.080
114.080
248.510
648
Outros custos com pessoal
127.415
92.673
92.673
92.673
34.742
34.742
34.742
88.791
85.264.624
-344.410
-344.410
-344.410
72.949.761
85.289.408
85.264.624
85.264.624
65
Outros Custos operacionais
155.953
147.539
147.539
147.539
8.414
8.414
8.414
147.539
66
Amortizações do exercício
9.092.574
8.607.566
485.008
67
Provisões do exercício
20.000
33.657
-13.657
68
Custos e perdas financeiras
150.253
149.256
149.256
149.256
998
998
998
155.792
260.130
26.718.363
25.722.115
25.722.115
25.722.115
996.248
996.248
996.248
23.597.827
5.175.257
5.772.035
5.772.035
5.772.035
-596.778
-596.778
-596.778
5.295.967
19.267.815
18.800.614
18.800.614
18.800.614
467.201
467.201
467.201
17.269.561
Total da conta 64
69
Custos e perdas extraordinárias
691
Donativos
0
0
0
0
0
692
Dívidas incobráveis
7.713
-7.713
693
Perdas em existências
61.647
-61.647
694
Perdas em imobilizações
52.432
-52.432
695
Multas e penalidades
2.369
2.369
2.369
-2.369
-2.369
-2.369
2.369
0
518.137
518.137
518.137
-518.137
-518.137
-518.137
44.023.383
68.909
68.909
68.909
-68.909
-68.909
-68.909
1.138
1.000.000
589.415
589.415
711.207
-589.415
-589.415
-711.207
44.026.890
164.582.179
101.965.966
101.965.966
101.965.966
-728.881
-728.881
-728.881
129.445.853
696
697
698
100
-104.398
-164.149
46.291.705
109.162
-164.149
754.513
-104.398
-164.149
Remunerações órgãos
754.513
109.162
2.790.909
754.513
-104.398
2.790.909
50.440.616
1.047.630
2.790.909
50.440.616
3.589.880
2.626.760
50.440.616
1.047.630
Fornecimentos e serviços II
51.195.128
3.589.880
6222
128.350
1.047.630
2.753.819
-112.158
3.589.880
-191.518
Despesas com pessoal:
-112.158
1.156.793
-191.518
-112.158
3.485.482
-191.518
concedidas
145.851
Prevenções
3.174.131
Transferência Correntes
145.851
Horas extraordinárias
3.174.131
63
145.851
642211
3.174.131
Total da conta 62
33.693
642212
2.982.613
Pago
Suplementos de remuneração:
Orça.-Proc.
Total da conta 6421
Orç.-Enc.
Ass.
Fornecimentos e serviços I
Total da conta 622
Pessoal em outra situação
6221
Designação
Orç.-Proc.
Aq.
64214
Pago
Orça.-Proc.
5.435.579
Orç.-Enc.
Ass.
Enc.
Assumidos
Proc.
Aquisição
Orç.-Proc.
Aq.
Outros subcontratos
Processadas
6219
Designação
Orçamentado
Cód
Cód
diferenças
Processadas
RUBRICAS
Enc.
Assumidos
valores em euros
Proc.
Aquisição
Mapa De Controlo Do Orçamento Económico
- Custos e Perdas
Orçamentado
RUBRICAS
Aumentos de amortizações e
provisões
Correções relat exerc anteriores
Outros custos e perdas
extraordinárias
Total da conta 69
TOTAL GERAL:
relatório e contas 2012 capítulo Ø9
101
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO
- Proveitos e ganhos
valores em euros
diferenças
RUBRICAS
Cód
711
Vendas e prestações de serviços:
Vendas
Prestações de Serviços SNS Contrato Programa
71211
Internamento
Orçamentado
Emitido
Orç.amento
emitido
Cobradas
0,00
22.657
-22.657
20.903
59.718.283
59.718.283
0
50.000.330
71212
Consulta
32.276.177
32.276.177
0
31.983.223
71213
Urgência / S.A.P.
17.908.993
17.908.993
0
16.296.229
71214
Quartos particulares
71215
Hospital de dia
1.866.838
1.866.838
0
1.769.516
712161
Meios Complementares de diagnóstico.
712162
Meios Complementares de terapêutica
71218
Outras Prestações de Serviços de Saúde
38.193.505
37.969.029
224.475
18.115.089
71219
Outras Prestações de Serviço
0
Prestações de Serviços Outras Entidades Responsáveis
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO
DE COMPRAS
Cód
23.046.127
26.436.223
26.436.223
26.436.223
-3.390.096
-3.390.096
-3.390.096
4.235.204
4.004.948
4.004.948
4.004.948
230.256
230.256
230.256
1.390.000
1.390.081
1.390.081
1.390.081
-81
-81
-81
417.075
492.471
1.091.576
71223
Urgência / S.A.P.
695.564
533.710
161.854
393.924
71224
Quartos particulares
0
0
Outras prestações de serviços
Total da conta 712
72
Impostos e taxas:
73
Proveitos suplementares
0
78.557
75.876
2.500.000
2.536.693
-36.693
2.382.487
90.000
127.935
-37.935
16.412
3.004
-3.004
3.004
Total da conta 3161
28.671.330
31.831.252
31.831.252
31.831.252
-3.159.921
-3.159.921
-3.159.921
22.941.932
122.620.136
3162
Material consumo clínico
17.844.696
17.157.708
17.157.708
17.157.708
686.988
686.988
686.988
12.409.806
Produtos alimentares
40.298
6.532
6.532
6.532
33.766
33.766
33.766
5.513
Material consumo hoteleiro
570.000
564.862
564.862
564.862
5.138
5.138
5.138
453.997
439.988
325.202
325.202
325.202
114.787
114.787
114.787
270.125
668.997
841.521
841.521
841.521
-172.524
-172.524
-172.524
660.988
155.313.731
153.929.881
1.383.850
31612
31619
3163
3164
-43.574
193.430
Transferências - Tesouro
Transferências correntes obtidos:
7421
Da A.C.S.S.
0
3165
3166
7422
Do P.I.D.D.A.C.
3169
7423
Do F.S.E.
5.406
-5.406
5.406
7429
Outras transferências correntes obtidas
317
Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos
749
Subsídios correntes obtidos - De outras entidades
75
0
0
100.000
75.741
24.259
100.000
81.147
18.853
5.406
Trabalhos para a própria entidade
Outros proveitos e ganhos operacionais:
Total da conta 74
1.120.691
1.120.691
450.000
1.206.035
-756.035
0
0
50.000
79.094
-29.094
79.093,73
149.478
50.522
149.477,70
2.555.2970
-734.606
366.934
761
Outras Prestações
762
Reembolsos
763
Produtos da fabricação Interna
768
Outros não especificados
769
Outros
200.000
Total da conta 76
700.000
78
Proveitos e ganhos financeiros
79
Proveitos e ganhos extraordinários
TOTAL GERAL
Reagentes e prod.
0
193.574
743
Medicamentos
304.721
FARMACÊUTICOS:
0
150.000
741
31611
PRODUTOS
383.278
Transferências e subsídios correntes obtidos:
Pago
579.520
71229
Orça.-Proc.
25.726
Outras Prestações de Serviços de Saúde
Orç.-Enc.
Ass.
658.771
71228
Orç.-Proc.
Aq.
605.246
Taxas moderadoras
Processadas
1.075.846
71227
Enc.
Assumidas
Consulta
Meios Complementares de diagnóstico.
Proc.
Aquisição
Mercadorias
Internamento
Hospital de dia
Orçamentado
COMPRAS:
71221
71225
Designação
diferenças
71222
71226
valores em euros
RUBRICAS
312
102
Designação
318
diag. rápido
Outros produtos
farmacêuticos
Material consumo
administrativo
Material manutenção e
conservação
Outro material de consumo
TOTAL DAS COMPRAS:
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
DESCONT. ABATIM.
COMPRAS
TOTAL GERAL
0
0
0
0
0
0
0
0
48.235.309
50.727.077
50.727.077
50.727.077
-2.491.767
-2.491.767
-2.491.767
36.742.360
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.777.477
0
0
0
48.235.309
50.727.077
50.727.077
47.949.600
-2.491.767
-2.491.767
-2.491.767
36.742.360
138.363
5.000
471.822
-466.822
399.737
1.000.000
3.066.491
-2.066.491
21.877.714
157.268.731
160.320.870
-1.931.448
145.484.260
relatório e contas 2012 capítulo Ø9
103
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO
DE INVESTIMENTOS
valores em euros
RUBRICAS
Cód
421
422
IMOBILIZAÇÕES
CORPÓREAS:
Terrenos e recursos
Edifícios e outras
construções
Orçamentado
Proc.
Aquisição
Enc.
Assumidas
Processadas
Orç.-Proc.
Aq.
Orç.-Enc.
Ass.
Orça.-Proc.
Pago
77.462
2.818.784
2.818.784
2.818.784
-2.741.322
-2.741.322
-2.741.322
0
49.051.521
9.561.255
9.561.255
9.561.255
39.490.267
39.490.267
39.490.267
776.130
28.083.031
89.560
89.560
89.560
27.993.471
27.993.471
27.993.471
6.208.371
597.066
597.066
597.066
5.611.304
5.611.304
5.611.304
1.742.276
1.742.276
5.348.308
5.348.308
1.368.161
423
Equipamento Básico:
4231
Médico - cirúrgico
4232
De imagiologia
4233
De laboratório
1.740.465
-1.811
-1.811
-1.811
1.742.276
4234
Mobiliário hospitalar
5.408.512
60.203
60.203
60.203
5.348.308
1.451.465
83.304
83.304
83.304
1.368.161
1.368.161
4235
De desinfeção
e esterilização
4236
De hotelaria
1.586.812
96.940
96.940
96.940
1.489.872
1.489.872
1.489.872
4239
Outro
3.356.457
57.976
57.976
57.976
3.298.481
3.298.481
3.298.481
Total da conta 423
47.835.112
983.239
983.239
983.239
46.851.873
46.851.873
46.851.873
1.166.000
424
De transporte
417.046
14.167
14.167
14.167
14.167
425
Ferramentas e utensílios
114.207
31.431
31.431
31.431
82.776
82.776
82.776
177
3.047.093
-13.324
-13.324
-13.324
3.060.417
3.060.417
3.060.417
17.004
426
4261
4262
Equipamento
Administrativo:
Equipamento
Administrativo
Equipamento Informático
12.207.655
328.687
328.687
328.687
11.878.968
11.878.968
11.878.968
371.285
Total da conta 426
15.254.747
315.363
315.363
315.363
14.939.384
14.939.384
14.939.384
388.288
427
Taras e vasilhame
429
Outras
43
44
45
104
Designação
diferenças
TOTAL IMOBILIZAÇÕES
CORPÓREAS:
IMOBILIZAÇÕES
INCORPÓREAS:
Imobilizações Incorpóreas
IMOBILIZAÇÕES EM
CURSO:
Imobilizações em curso
BENS DE DOMÍNIO
PÚBLICO:
Bens de domínio público
TOTAL GERAL
31.323
32.323
0
112.781.418
13.724.239
13.756.561
13.724.239
98.622.978
98.622.978
98.622.978
2.344.762
277.904
0
0
0
277.904
277.904
277.904
0
0
171.462
171.462
171.462
-171.462
-171.462
-171.462
163.098
113.059.322
13.895.701
13.928.023
13.895.701
98.729.420
98.729.420
98.729.420
2.507.860
10
Nota Introdutória
ANEXO
AO BALANÇO E
DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADOS
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/
Espinho, E.P.E. é uma Entidade Pública
Empresarial, criada pelo Decreto-Lei
nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por
fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de
Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda
– Espinho, com efeitos a partir de 1 de
março de 2007, com o NIPC nº 508 142 156
e sediada na Rua Conceição Fernandes,
4434-502 Vila Nova de Gaia.
As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida no POCMS
e apresentam valores em Euro. As notas
não mencionadas não são aplicadas à
Instituição ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou
que não ocorreram durante o exercício
em apreço.
relatório e contas 2012 capítulo 10
105
Nota 8.2.3
– Base de preparação das contas
e critérios valorimétricos
As demonstrações financeiras foram preparadas
segundo a convenção do custo histórico, com base
na continuidade das operações e em conformidade
com os princípios contabilísticos fundamentais, nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos exercícios.
As demonstrações financeiras foram elaboradas de
acordo com os critérios valorimétricos e métodos de
cálculo a seguir evidenciados:
a.Existências
As existências encontram-se valorizadas ao custo
de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.
b.Imobilizações corpóreas
Encontram-se valorizadas ao custo de aquisição
(IVA incluído, por não ser dedutível), sendo as doações avaliadas e registadas pelo justo valor.
As amortizações são calculadas pelo método das
quotas constantes, sobre os valores de aquisição e
por duodécimos tendo em conta a data de entrada em
funcionamento, utilizando para o efeito as taxas máximas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos
Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).
Relativamente aos bens que integram o Imobilizado
da Unidade III, as respetivas amortizações resultam
da aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente
amortizadas, uma vez que não se encontra concluída a sua avaliação.
c.Imobilizações incorpóreas
Encontram-se registadas ao custo de aquisição e
são amortizadas de acordo com as taxas previstas
no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do
Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).
d.Acréscimos e diferimentos
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista as suas
receitas e despesas de acordo com o princípio da
especialização de exercícios pelo qual as receitas e
despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são
recebidas ou pagas.
106
São registados nestas rubricas do Ativo e do Passivo
os efeitos decorrentes das operações de especialização associadas a custos e proveitos cuja documentação de suporte ainda não estava disponível à
data de fecho, bem como outras estimativas associadas à aplicação do princípio da especialização do
exercício, nomeadamente:
××Acréscimo de Proveitos: montante da atividade
assistencial realizada em 2012 cuja faturação
ocorrerá em 2013, na qual se destaca a faturação
ao abrigo do Contrato Programa;
Nota 8.2.4 – Transações em moeda estrangeira
Nota 8.2.7 – Movimentos no ativo imobilizado
As operações em moeda estrangeira são convertidas para Euro à taxa de câmbio vigente na data da
sua ocorrência.
Em 2012, procedeu-se ao registo de propriedade da
sede do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, no montante de 11.275.136,13. As Unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades das Misericórdias de Gaia e de Espinho, respetivamente.
valores em Euro
IMOBILIZAÇÕES
Despesas de instalação
Provisão para cobrança duvidosa: reconhecidos
com base nos princípios definidos pelo POCMS.
Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projeto Clearing House, o qual prevê encontro de contas entre as instituições aderentes, de faturação posterior a 1 de janeiro de 2006.
f. Pensões de Reforma
Saldo Final
-
-
213.444,20
64.459,59
-
-
-
64.459,59
277.903,79
0,00
0,00
0,00
277.903,79
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
77.461,95
2.818.784,03
-
-
2.896.245,98
Edifícios e outras construções
48.051.521,27
9.561.254,66
-
-
57.612.775,93
Equipamento básico
47.235.111,95
1.869.668,27
-
886.429,29
48.218.350,93
Equipamento de transporte
217.045,60
14.166,54
-
Ferramentas e utensílios
114.207,47
31.531,47
-
100,00
15.054.747,35
396.905,64
-
81.542,64
Equipamento administrativo /
informático
Outras imobilizações corpóreas
-
231.212,14
145.638,94
15.370.110,35
31.322,62
-
-
-
31.322,62
-
171.462,00
-
-
171.462,00
Sub-total
110.781.418,21
14.863.772,61
0,00
968.071,93
124.677.118,89
Total
111.059.322,00
14.863.772,61
0,00
968.071,93
124.955.022,68
Imobilizações em Curso
valores em Euro
AMORTIZAÇÕES
Saldo Inicial
Reforços
Regularizações
Saldo Final
211.848,50
3.141,66
-2.242,73
212.747,43
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Os encargos com Pensões encontram-se registados
pela despesa efetivamente paga.
Despesas de Investigação e desenvolvimento
g.Imposto sobre o rendimento
Imobilizações corpóreas
O imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com a legislação aplicável.
Trans./ abates
-
e desenvolvimento
××Proveitos Diferidos: subsídios ao investimento
no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão reconhecidos em resultados de futuros exercícios na
medida das respetivas amortizações.
Alienações
Despesas de Investigação
Sub-total
Aumentos
213.444,20
Imobilizações incorpóreas
××Acréscimo de Custos: responsabilidades com
Férias, Subsidio de Férias (já calculado tendo em
conta o Acórdão 187/2013 de 5 de Abril do Tribunal
Constitucional) e respetivos encargos bem como
responsabilidades com trabalho suplementar;
e.Provisões
Saldo Inicial
Sub-total
39.932,14
2.511,80
0,00
42.443,94
251.780,64
5.653,46
-2.242,73
255.191,37
0,00
0,00
0,00
0,00
Edifícios e outras construções
8.614.641,87
2.657.598,84
0,00
11.272.240,71
Equipamento básico
33.090.217,51
4.437.354,37
-841.992,42
36.685.579,46
Equipamento de transporte
113.418,74
23.326,76
0,00
136.745,50
Ferramentas e utensílios
87.234,70
13.955,98
-100,00
101.090,68
11.440.422,67
1.469.676,63
-73.547,78
12.836.551,52
Terrenos e recursos naturais
Equipamento administrativo e informático
31.322,62
0,00
0,00
31.322,62
Sub-total
53.377.258,11
8.601.912,58
-915.640,20
61.063.530,49
Total
53.629.038,75
8.607.566,04
-917.882,93
61.318.721,86
Outras imobilizações corpóreas
relatório e contas 2012 capítulo 10
107
Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial
Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso
As imobilizações estão afetas à atividade da saúde, excetuando um edifício devoluto sito em Santo Ovídeo, Vila Nova de Gaia, com valor matricial de 145.730 Euro.
Movimento no exercício
valores em Euro
Conta
Saldo Inicial
A rubrica Edifícios e outras construções reflete a propriedade dos edifícios da Unidade I bem como os investimentos de beneficiação das
infraestruturas realizados quer na Unidade I quer nas Unidades II e III,
instaladas em propriedade das respetivas Misericórdias.
Débito
Crédito
Saldo final
49.582.000,00
49.582.000,00
Reservas Legais
263.062,64
263.062,64
Reservas Estatutárias
847.856,12
847.856,12
Capital Social
0
Reservas:
Reservas Livres
13.956.125,37
13.956.125,37
Doações
228.232,02
151.236,97
379.468,99
Reservas dec. transf. Activos
145.759,45
11.275.136,13
11.420.895,58
Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa
Resultados Transitados
O valor global das dívidas de cobrança duvidosa é de 7.483.429,59 Euro.
Resultado Liquido do Exercício
348.779,89
348.779,89
348.779,89
348.779,89
-3.883.020,94
-3.883.020,94
65.371.815,49
348.779,89
7.892.132,05
72.915.167,65
valores em Euro
Conta
21811 – Subsistemas
Saldo inicial
Aumento
Reversão
Saldo final
525.515,37
0,00
21.158,49
504.356,88
0,00
293.916,76
225.051,72
68.865,04
6.914.255,94
913,00
4.961,27
6.910.207,67
0,00
0,00
0,00
0,00
21813 - Companhias de Seguros
21819 - Outros clientes
2183 - Utentes c/c
Nota 8.2.33 – Demonstração
do custo das mercadorias
vendidas e das matérias
consumidas
Nota 8.2.29 – Avales e Garantias
Avales
Matérias-primas, subsidiárias
e de consumo
Existências Iniciais
4.269.502,18
47.994.504,44
Regularização de Existências
Canceladas
Posição a
1 Jan 2012
Movimentos
Compras
valores em Euro
2012
Valores em Euro
Concedida em
2012
Natureza
0,00
Valor
4.200.061,71
Existências Finais
Posição em
31 Dez 2012
-44.904,87
48.019.040,04
Custos no Exercício
Internos
Externos
Outras Garantias
10.758,28
0 ,00
0,00 0,00 10.758,28
Total
10.758,28
0,00
0,00
0,00
10.758,28
Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços
por modalidade de assistência ou linha de produção
Valores em Euro
Linha Produção
Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas
Internamento
No exercício de 2012 a conta Provisões para Cobrança Duvidosa apresentou a seguinte
variação:
Conta
Total
658.770,57
60.377.053,73
32.276.177,43
25.726,10
32.301.903,53
Urgência
17.908.993,44
533.710,48
18.442.703,92
1.866.837,85
0,00
1.866.837,85
MCDT
Saldo Inicial
Reforços
Reduções
Saldo Final
291 - Provisões para cobranças duvidosas
7.422.171,14
33.656,83
22.632,47
7.433.195,50
292 - Provisões para Riscos e Encargos
360.000,00
0,00
0,00
360.000,00
Taxas Moderadoras
304.721,00
304.721,00
2.536.692,69
2.536.692,69
Sub-Total
111.770.291,88
4.059.620,84
115.829.912,73
Ambulatório
21.530.379,54
127.935,21
21.658.314,75
Programas Verticais
8.007.398,42
8.007.398,42
Plano Convergência/Incentivos
8.431.251,46
8.431.251,46
Outras Prestações
Total
108
Subsistemas
Consulta Externa
Hospital de Dia
valores em Euro
SNS
59.718.283,16
3.003,80
3.003,80
149.739.321,30
4.190.559,85
153.929.881,18
relatório e contas 2012 capítulo 10
109
Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros
Exercícios
Valores em Euro
Cód
681
683
684
685
687
688
Custos e Perdas
Juros suportados
Exercícios
2012
2011
Cód
124.215,07
125.309,02
781
Juros obtidos
783
Rendimento de imóveis
Amortizações investimentos
em imóveis
Provisões para aplicações
Diferenças de câmbio
Perdas na alienação aplic.
25.040,50
24.944,36
Resultados Financeiros
322.566,92
-143.058,07
Total
471.822,49
7.195,31
financeiros
Descontos pronto
pagamento obtidos
6.241,54
6.076,36
54.483,17
1.118,95
Ganhos alienações de
787
tesouraria
2011
favoráveis
786
desfavoráveis
2012
Diferenças de câmbio
785
financeiras
Outros custos e perdas
Proveitos e Ganhos
aplic. financeiras
Outros proveitos e ganhos
788
financeiros
Total
Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão
dos Resultados
O Resultado Líquido traduz o impacto de 4.317.858 Euros, correspondentes
à reposição do subsídio de férias no cumprimento das instruções emanadas
pela ACSS, na sequência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de
5 de Abril.
A redução do financiamento para a actividade realizada em 2012, teve por
base o pressuposto de redução de custos decorrente da suspensão dos
subsídios. No momento em que se reverte o efeito na componente de custos, as instruções da ACSS são omissas quanto à correcção dos proveitos.
No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte
quadro comparativo:
411.097,78
471.822,49
7.195,31
Valores em Euro
ACTIVO
Acréscimo de Proveitos
Juros a receber
Outros acréscimos de proveitos
Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários
Contrato Programa
Exercícios
Valores em Euro
Cód
691
Custos e Perdas
Transferências de capital
concedidas
2011
Cód
Proveitos e Ganhos
2012
2011
792
Recuperação de dívidas
7.713,14
34.001,62
793
Ganhos em existências
16.742,55
97.912,14
321,40
24.875,20
61.410,15
Dívidas incobráveis
693
Perdas em existências
61.647,42
13.516,90
794
694
Perdas em imobilizações
52.431,73
100.250,63
795
695
Multas e penalidades
2.368,74
2.350,95
696
697
698
e provisões
Correções relativas
a exercícios anteriores
Outros custos e perdas
extraordinários
Resultados Extraordinários
796
797
518.137,32
2.533.163,76
798
68.908,86
10.566,28
2.355.284,04
-497.377,74
Ganhos em
imobilizações
Benefícios e penalidades contratuais
Reduções de amortizações e provisões
Correções relativas a
exercícios anteriores
Outros proveitos e ganhos extraordinários
Taxas Moderadoras
Gripe Pandémica
Outros
Custos Diferidos
Passivo
Acréscimo
de Custos
Remunerações
1.948.871,40
995.484,16
1.076.002,10
1.041.344,55
a liquidar
Seguros a liquidar
3.066.491,25
2.196.472,40
3.066.491,25
100.999.885,28
69.616.878,34
0,00
0,00
100.999.885,28
69.616.878,34
98.519.096,96
66.944.162,55
0,00
471.247,35
441.701,43
138.109,95
0,00
0
2.039.086,89
2.063.358,49
0
0
2012
2011
115.389.561,63
9.406.163,50
13.141.514,02
8.420.327,00
26.911,24
59.191,92
1.568,83
8.105,61
Outros acréscimos de custos
2.219.567,54
918.538,97
Proveitos Diferidos
7.372.876,88
8.663.344,81
7.372.876,88
8.663.344,81
Juros a liquidar
Subsídio para
Total
2011
Valores em Euro
investimento
Total
110
2012
692
Aumentos amortizações
Subsistemas
Exercícios
2012
2.196.472,40
relatório e contas 2012 capítulo 10
111
Remunerações atribuídas aos membros
dos órgãos sociais
Valores em Euro
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração (1)
Fiscal Único (2)
2012
2011
293.823,21
238.125,70
9.360,00
9.360,00
1 Inclui Remuneração e Suplementos 2 Valores sem IVA
Número de efetivos de pessoal
A 31 de dezembro de 2012, estavam ao serviço do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho 3.142 profissionais do quadro e 56
prestadores de serviços.
Estimativa de IRC
No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho seguiu o definido no CIRC.
Vila Nova de Gaia, 28 de março de 2012
Conselho de Administração
11
certificação
legal das
contas
Presidente
Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
Vogais
.Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos
.Belmiro Manuel Pereira da Rocha
. António José de Almeida Alves
.Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro
Técnico de Contas
Ana Machado (TOC n.º 83949)
112
relatório e contas 2012 capítulo 11
113
DOCS ROC
114
relatório e contas 2012 capítulo 11
115
12
parecer
do fiscal
único
116
relatório e contas 2012 capítulo 12
117
118
119
13
Governo
da sociedade
120
relatório
relatório ee contas
contas 2012
2012 capítulo
capítulo 13
11
121
13.1
PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem adotado os princípios do bom
governo das empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março.
1. Missão, objetivos e políticas da empresa
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como missão a prestação de
cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as valências
médicas e cirúrgicas, caraterísticos de um hospital de fim de linha na
referenciação.
É também missão desta Instituição a articulação com a rede de cuidados de saúde primários, nomeadamente com os agrupamentos da
região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cuidados de outros Hospitais, e a participação, a nível nacional e internacional, no ensino pré e
pós graduado e na investigação científica em saúde.
São objetivos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho a prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno, a eficácia
técnica e a melhoria contínua.
Como definido no n.º 2 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 233/2005 de 29
de Dezembro, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de
9 de novembro, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho celebrou com o Ministério da Saúde, o Contrato Programa, no qual se encontram definidas
as atividades, objetivos e resultados a alcançar no ano de 2012.
No sentido de assegurar a concretização das metas definidas no Contrato Programa e demais Planos de Ação, é realizada uma avaliação
mensal, com identificação e justificação de eventuais desvios e definição de medidas corretivas.
De forma a cumprir rigorosamente os ditames legais, estão instituídas
internamente políticas de transparência a nível das remunerações e de
outros benefícios bem como de prevenção de conflitos de interesses.
Tendente ao cumprimento do princípio relativo à divulgação de informação é disponibilizado ao público através do sítio www.chvng.min-saude.pt e do portal do Sector Empresarial do Estado, informação de
carácter geral e financeiro.
2. Regulamentos internos e externos
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho,
E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de
28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de
Vila Nova de Gaia e do Hospital Nossa Senhora da
Ajuda – Espinho.
Inicialmente homologado pelo Senhor Secretário de
Estado da Saúde a 27 de Setembro de 2007, o Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho
foi revisto em 2010.
A nova redação do Regulamento Interno foi homologada por deliberação do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. datada
de 28 de Outubro de 2010, no uso de delegação de
competências de Sua Exa. a Ministra da Saúde.
Como previsto no Regulamento Interno em vigor,
os serviços clínicos encontram-se organizados em
Unidades de Gestão Integrada (UGI) que dispõem de
regulamento próprio aprovado pelo Conselho de Administração em 30/10/2008.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe ainda de
um conjunto de regulamentos, entre os quais se destaca:
××Regulamento Interno da Comissão de Controlo da
Infeção: aprovado em 15/09/2011;
××Regulamento Interno da Comissão de Ética: aprovado em 04/06/2009;
××Regulamento Interno da Central de Esterilização:
aprovado em 24/02/2011;
××Regulamento Interno do Serviço de Gestão da Documentação Clinica: aprovado em 10/02/2011;
××Regulamento Interno do Serviço Social: aprovado
em 19/05/2011;
××Regulamento Interno do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: aprovado em
19/05/2011;
××Regulamento Interno do Gabinete de Humanização: aprovado em 08/04/2010;
××Regulamento Interno do Gabinete de Gestão de
Risco: aprovado em 05/08/2009;
××Regulamento Interno do Gabinete de Qualidade:
aprovado em 18/09/2009;
122
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho rege-se pelo seu
Regulamento Interno e pela seguinte legislação:
××Diploma de criação como entidade pública empresarial (Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de
Fevereiro, Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de
Dezembro com a alteração à sua redação dada
pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro
e Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/2007,
de 28 de Fevereiro);
××Legislação respeitante ao enquadramento do
Centro Hospitalar Gaia/Espinho no Serviço Nacional de Saúde, desde que não contrarie as normas
constantes na legislação acima mencionada;
××Regime jurídico do setor empresarial do Estado
(Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, com
a redação que lhe foi dada pelo Decreto Lei n.º
300/2007, de 23 de Agosto);
××Código do Trabalho, bem como o regime disposto
em diplomas que definam o regime legal de carreira de profissões da saúde, legislação especifica
aplicável ao pessoal em regime de relação jurídica
de emprego público, demais legislação laboral,
normas imperativas sobre títulos profissionais
e instrumentos de regulamentação coletiva de
trabalho;
××Outras normas especiais decorrentes do seu objeto social e do seu Regulamento Interno;
A revisão do Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se em fase de conclusão.
3. Informação sobre as transações relevantes
com entidades relacionadas
As transações relevantes efetuadas com entidades
do Ministério da Saúde, no ano de 2012, foram as seguintes:
ACSS - Administração Central Sistema
Saúde, IP
ARS Norte - Sub-Região Saúde do
Porto - SPA
119.649.675 €
-2.350.330 €
Nota: Transações líquidas
relatório e contas 2012 capítulo 13
123
4. Informação sobre outras transações
5. Indicação do modelo do governo
A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de
julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que
revogou o regime de exceção previsto para os hospitais E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos
Contratos Públicos (CCP), determinou a sua aplicação integral, passando a parte II referente à formação do contrato a ser também aplicável ao Centro
Hospitalar Gaia/Espinho, que até essa data promovia processos de aquisição até aos limiares das Diretivas Comunitárias, ou seja, até € 200.000,00 para
contratos de aquisição de bens e serviços e até €
5.000.000,00 para contratos de empreitada de
obras públicas, ao abrigo do regulamento interno de
aquisições.
e identificação dos membros
Assim sendo e sem descurar o princípio da boa gestão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou, desde Agosto de 2012, a pautar a sua atuação pelo CCP,
dando assim o respetivo enquadramento legal a todos os procedimentos.
Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos
da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajustes diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º,
24º e 128º do CCP, com validade até ao final do ano,
com vista a posterior integração em concursos mais
abrangentes e de maior amplitude em matéria de
concorrência. Foram ainda lançados vários procedimentos por concurso público realizados ao abrigo
dos artigos 19º e 20º do CCP, com e sem publicitação no JOUE.
De salientar que grande parte dos procedimentos
atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram
realizados através da plataforma eletrónica de
contratação VortalHEALTH, de forma a garantir o
cumprimento dos princípios que norteiam a contratação pública, especialmente os da transparência,
igualdade e concorrência.
Em 2012, os seguintes fornecedores do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho representaram, individualmente, mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços
Externos: ARS Norte, Uniself - Soc. de restaurantes
públicos e privados e EDP Serviço Universal com
17,9%, 7,7% e 5,9%, respetivamente.
124
dos órgãos sociais
Nos termos do Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de
dezembro com a alteração dada pelo Decreto-Lei
n.º 244/2012, de 9 de novembro e do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais, os
órgãos sociais da Instituição são constituídos pelo
Conselho de Administração e pelo Fiscal Único.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto por 5
membros nomeados por Despacho Conjunto dos
Ministros das Finanças e da Saúde.
O mandato tem a duração de 3 anos, renovável por
iguais períodos, permanecendo o Conselho de Administração no exercício das suas funções até efetiva
substituição.
A 20 de Dezembro de 2011 iniciou funções o novo
Conselho de Administração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, nomeado pelo Despacho n.º
17004/2011, de 12 de dezembro, dos Ministérios das
Finanças e da Saúde.
Constituição do Conselho de Administração
Presidente
Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
Vogais
.Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos
.Belmiro Manuel Pereira da Rocha
.António José de Almeida Alves
.Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro
Adicionalmente às competências definidas nos artigos 7.º a 10.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei
n.º 233/2005, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro, cada membro
do Conselho de Administração tem as seguintes
atribuições:
Presidente do Conselho de Administração
Dr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro
××Responsabilidade pela gestão dos Serviços de
Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso;
Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete
de Auditoria; Gabinete de Planeamento de Grandes Obras; Gabinete da Qualidade; Gabinete do
Utente; Gabinete de Controlo de Transplantação e
colheita de órgãos; Gabinete de Gestão Assistencial; Equipa de Gestão de Altas (EGA); Gabinete de
Humanização; Gabinete de Gestão do Risco e Unidade Hospitalar de inscritos para Cirurgia (UHGIC);
××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação, no âmbito da
Unidade de Organização, Planeamento e Gestão
Financeira;
××Responsabilidade pela gestão do Serviço de
Recursos Humanos, no âmbito da Unidade de
Recursos Humanos;
××Responsabilidade pela gestão da Unidade de
Cuidados Continuados, no âmbito da Unidade de
Apoio Técnico;
××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
150.000,00.
Diretor Clínico Dr. Jorge Manuel Martins
Ferreira dos Santos
××Responsabilidade pela gestão da Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios; Unidade de Cirurgia
de Ambulatório e Serviços de Gestão da Documentação Clínica, no âmbito da Unidade de Apoio
Técnico;
××Responsabilidade pela gestão do Serviço de
Formação Ensino e Investigação; Centro de Formação; Biblioteca; Internato Médico e Serviço de
Segurança e Higiene no Trabalho, a no âmbito da
Unidade Recursos Humanos;
××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Farmacêuticos no âmbito da Unidade de Apoio Clínico;
××Autorizar médicos pertencentes ao Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia a integrar júris de
concursos noutras instituições;
××Autorizar, relativamente aos médicos internos do
internato médico, comissões gratuitas de serviço,
nos termos previstos na Portaria n°251/2011, de 24
de Junho, até 30 dias por ano;
××Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no
âmbito dos serviços de ação médica;
××Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Diretores de Serviço de Ação Médica;
××Efetuar pedidos de AUE de acordo com o Decreto – Lei nº176/2006, de 30 de Agosto e da Deliberação do CA do Infarmed nº105/CA/2007, que
aprovou o Regulamento de Utilização Especial e
Excecional de Medicamentos;
××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
50.000,00.
O Diretor Clinico preside à Comissão de Farmácia e
Terapêutica.
relatório e contas 2012 capítulo 13
125
6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Enfermeiro Diretor Enfermeiro Belmiro Manuel
Pereira da Rocha
Vogal Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso
Cordeiro
××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Psicologia; Serviço de Nutrição e Dietética; Serviço
Social e Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa, no âmbito da Unidade de Apoio Clínico;
××Responsabilidade pela gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de Aprovisionamento e
Logística; Serviço de Obras e Instalações; Serviço
de Equipamentos e Electromedicina e Central de
Transportes e MCDT’s ao Exterior;
××Responsabilidade pela gestão da Central de Esterilização e do Centro de Ambulatório no âmbito da
Unidade de Apoio Técnico;
××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Gerais
e Hoteleiros, no âmbito da Unidade de Operações
e Logística;
××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
50.000,00.
××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
50.000,00;
××Delegar os poderes necessários para a prática de
todos os atos tendentes à formação de contratos
de empreitadas, locação e aquisição de bens móveis e serviços, sujeitos ao Regulamento Interno de
Aquisições do Centro Hospitalar de Vila Nova de
Gaia/Espinho e ao Código dos Contratos Públicos,
até ao limite de € 125.000,00.
××Autorizar o pagamento da despesa do hospital até
ao limite de € 125.000,00;
××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
50.000,00.
126
Adaptado ao EGP (Sim/Não)
Remuneração Total (1.+2.+3.+4.)
OPRLO
FISCAL ÚNICO
Diretor Clinico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
Silvério
Cordeiro
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
74.251,09 €
56.597,81 €
43.500,21 €
57.524,63 €
43.644,18 €
Sim
Sim
Não
Sim
Não
ULSM,EPE
Entidade de Origem (identificar)
CHVNG/E, EPE
CHVNG/E, EPE
CHVNG/E, EPE
e Fundação
- Minerva
Entidade pagadora (origem/Destino)
1.1.Remuneração Anual
82.912,56 €
59.042,48 €
42.794,91 €
63.522,06 €
42.794,91 €
1.2.Despesas de Representação (Anual)
14.074,83 €
14.040,00 €
14.040,00 €
11.642,28 €
14.040,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010
2.566,07 €
2.256,79 €
2.256,79 €
2.263,24 €
2.256,79 €
1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011
9.057,76 €
6.522,11 €
4.708,14 €
6.301,89 €
4.820,38 €
11.046,48 €
7.647,56 €
6.113,56 €
9.074,58 €
6.113,56 €
65,99 €
58,21 €
256,21 €
0,00 €
0,00 €
74.251,09 €
56.597,81 €
43.500,21 €
57.524,63 €
43.644,18 €
-
-
- - 1.3.Senha de presença (Valor Anual)
1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios
de férias e natal
1.7.Reduções de anos anteriores
Vogal Dr. António José de Almeida Alves
××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Financeiros e de Contabilidade e do Serviço de Planeamento e Informação para a Gestão, no âmbito da
Unidade de Organização, Planeamento e Gestão
Financeira;
Mandato
Presidente
Álvaro
Monteiro
1. Remuneração Anual Efetiva Líquida
(1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7)
O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo
da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do Centro Hospitalar, estando as
suas competências definidas no artigo 16.º dos Estatutos dos Hospitais E.P.E., publicados no anexo II do
Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro com a
alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9
de Novembro.
2. Remuneração variável
-
3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT)
-
- -
- - 4.Outras (identificar)
-
-
-
-
-
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
849,73 €
973,56 €
896,70 €
1.071,77 €
1.037,61 €
O Fiscal Único efetivo é a Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de
Oliveira Barbosa, sendo seu suplente Dr. Guy Alberto
Fernandes de Poças Falcão.
Social/ Outros)
5.615,81 €
5.615,81 €
3.543,31 €
5.919,03 €
4.567,14 €
Seguros de saúde
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Seguros de vida
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Seguro de Acidentes Pessoais
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Outros (indicar)
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Acumulação de Funções de Gestão (S/N)
-
- -
-
-
Entidade (identificar)
-
- -
-
- Remuneração Anual
-
-
-
-
- Subsídio de deslocação
Subsídio de refeição
Encargos com benefícios sociais
Regime de Proteção Social (ADSE/Seg.
relatório e contas 2012 capítulo 13
127
Parque Automóvel
Presidente
Álvaro
Monteiro
Diretor Clinico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
Silvério
Cordeiro
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
Pessoal
Profissional
Profissional
Pessoal
Profissional
Mandato
Modalidade de Utilização
34.990,00 €
34.990,00 €
34.990,00 €
34.990,00 €
34.600,00 €
Ano Inicio
2007
2007
2007
2007
2007
Ano Termo
2012
2012
2012
2012
2012
60
60
60
60
60
-
-
-
-
-
6.312,03 €
6.249,79 €
6.052,61 €
7.906,72 €
7.753,72 €
Valor de referência da viatura nova
N.º prestações (se aplicável)
Valor Residual
Valor de renda/prestação anual
da viatura de serviço
Combustível gasto com a viatura
2.325,24 €
198,19 €
2.032,59 €
1.890,31 €
1.541,92 €
Plafond anual combustível atribuído
3.838,59 €
2.911,00€
3.570,00€
2.911,00€
3.570,00€
7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios
económico, social e ambiental
O Contrato Programa, documento base para a sustentabilidade económica, define os objetivos no âmbito da prestação de cuidados de
saúde, nomeadamente, em termos de produção contratada, respetiva
remuneração e incentivos institucionais atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpriu os objetivos da atividade produtiva, tendo mesmo superado o Contrato Programa.
Contrato Programa 2012
Outros (Portagens / Reparações /
Seguro)
5.163,37 €
839,85 €
1.590,37 €
1.465,83 €
1.434,97 €
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Presidente
Álvaro
Monteiro
Diretor Clinico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
António Alves
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
70,00 €
70,00 €
70,00 €
70,00 €
70,00 €
Limite definido conforme Art.º 33 do
EGP (Sim/Não)
Outras regalias e compensações
Mandato
Plafond mensal atribuído em comunicações móveis
Gastos anuais com comunicações
móveis
477,95 €
268,49 €
785,02 €*
477,81 €
524,28 €
-
-
-
-
- Outras (indicar)
Limite definido conforme Art.º 32 do
-
EGP (Sim/Não)
-
-
-
- *Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global
Gastos c/ deslocações
Doentes Equivalentes _ base GDH
24.656
24.216
101,8%
GDH Médicos
12.724
12.158
104,7%
GDH Cirúrgicos Programados
8.938
9.136
97,8%
GDH Cirúrgicos - Base
5.864
5.821
100,7%
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.449
1.433
101,1%
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
1.625
1.882
86,3%
GDH Cirúrgicos Urgentes
2.994
2.922
102,5%
Internamento
Consulta Externa
Consultas Médicas
436.730
422.519
103,4%
Primeiras consultas
127.720
123.089
103,8%
Consultas subsequentes
309.010
299.430
103,2%
GDH Cirúrgicos
11.153
10.102
110,4%
115,0%
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
António Alves
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
GDH Cirúrgicos - Base
9.261
8.050
756,50 €
-€
-€
-€
37,50 €
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.771
1.552
114,1%
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
121
500
24,2%
9.188
8.411
109,2%
Hematologia
1.201
1.236
97,2%
Imunohemoterapia
2.217
1.967
112,7%
Psiquiatria
11.611
11.324
102,5%
19.053
19.819
96,1%
148.186
147.024
100,8%
91,00 €
-€
-€
-€
141,90 €
Ajudas de custo
113,41 €
348,56 €
-
- 325,92 €
Outras (indicar)
-€
-€
-€
-€
-€
FISCAL ÚNICO
Remuneração anual auferida
Taxa
de Execução
Diretor Clinico
Jorge Santos
Custos anuais com Alojamento
Fiscal Único
Produção
SNS
Linhas de Produção
Presidente
Álvaro
Monteiro
Mandato
Custo total anual c/ viagens
Produção
Realizada
SNS 2012
Unid: €
2011
2012
10.967,43
10.967,43
Redução remuneratória*
1.607,43
1.607,43
Remuneração anual efetiva**
9.360,00
9.360,00
Episódios em ambulatório
GDH Médicos
Sessões Hospital de Dia
Outras
Urgência
N.º de Atendimentos
* Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA
128
relatório e contas 2012 capítulo 13
129
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Igualdade de oportunidades, respeito pelos direitos
humanos e não discriminação são vetores essenciais
de atuação do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
Objetivo
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista um Índice
de Desempenho Global dos Incentivos de 0,96,
como se observa no quadro seguinte.
Descrição
Índice
Desempenho
Global
2012
Objetivo 2012
29,4%
29%
0,03
2,4%
4,4%
0,02
30,9%
30%
0,03
89,2%
88%
0,03
61,9%
68%
0,03
7,91
7,80
0,05
1,7%
1,9%
0,03
7,9%
8%
0,03
34,8%
33,5%
0,03
60,1%
58%
0,03
33,1%
30%
0,03
55,9%
56%
0,03
Objetivos Nacionais
A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no
Acesso
total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia
Geral, Ortopedia e Neurologia)
A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total
das 1ªs consultas
A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado
A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em
tempo adequado
Desempenho Assistencial
B.1 - Demora média
B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar
máximo
B.3 - % de reinternamentos em 30 dias
B.4 - % de partos por cesariana
B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH)
B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total
Desempenho económico-financeiro
de embalagens de medicamentos
C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais
C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III
(selecionados) no total de custos com Pessoal
C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de
proveitos (operacionais)
17,8%
19,8%
0,03
4,5%
4%
0,03
2.100.641€
1.944.379 €
0,03
-18.106.386 €
≤0
0,04
D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses)
34,6
11 meses
0,00
D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias)
330
330 dias
0,05
6,2%
15%
0,00
C.4 - EBITDA
C.5 - Acréscimo de dívida vencida
Objetivos Regionais
Objetivos Regionais
D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face
ao ano transato
D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências
D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI
D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico
com registo de administração trombolítico
2,6
2,5
0,13
11,7%
8%
0,15
9,7%
7,5%
0,12
0,96
130
A política de Recursos Humanos da Instituição incentiva a valorização dos seus profissionais e promove o
controlo dos riscos profissionais, a segurança e saúde dos colaboradores no local de trabalho.
No âmbito da valorização profissional, regista-se a
definição anual de um Plano de Formação, cada vez
mais abrangente ao nível das classes profissionais a
que se dirige. No entanto, existem outros mecanismos como a realização de Ensaios Clínicos e Estudos
Observacionais, que demos conta no capítulo 3.
Já no que se reporta à segurança, higiene e saúde dos
profissionais, o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, realizou, em 2012, um vasto conjunto
de ações, tal como abordado no capítulo 4.
COMUNICAR NO CENTRO HOSPITALAR
Comunicar de forma transparente, com maior proximidade, alegria e espontaneidade dos nossos profissionais é uma das apostas do Centro Hospitalar Gaia/
Espinho. Durante o ano de 2012 assegurou-se uma
divulgação não só da qualidade dos serviços prestados à comunidade, mas também de novos procedimentos médicos, de iniciativas internas, de mudanças estratégicas e de aproveitamento de sinergias.
A comunicação com o público ficou marcada com
iniciativas que deram relevo ao trabalho dos profissionais, permitindo uma ligação afetiva com os utentes e a comunidade. A presença do Centro Hospitalar em formações de suporte básico de vida a jovens
alunos de Espinho, a realização de rastreios de obesidade e hipertensão na Caminhada do Dia Mundial
da Mobilidade Urbana, organizada pelo Município de
Gaia e as sessões de informações e inquéritos realizados no Dia Mundial da Psoríase, no Pavilhão Feminino, são exemplo da preocupação e empenho dos
profissionais desta Instituição.
Datas festivas, como o Natal, também se celebram
no Centro Hospitalar Gaia/Espinho. E este ano, apesar da conjuntura do país, a solidariedade foi mais
que evidente. Voltou a realizar-se para os nossos
doentes o II Natal + Solidário, uma festa que contou
com o apoio da Liga dos Amigos de Gaia e com a Associação de Coletividades de Gaia.
Também em dezembro realizou-se um grande Concerto de Natal para os profissionais do Centro Hospitalar. A presença benévola da Orquestra Clássica de
Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera, da
Orquestra e Coros da Fundação do Conservatório de
Gaia marcaram, pela primeira vez, esta quadra festiva e encheram a Igreja da Sagrada Família, da comunidade envolvente de Vila d’Este. Numa casa sagrada
com música, casas tão longe e tão perto, ambas separadas de nós por tempo nenhum.
No âmbito das novas tecnologias durante o segundo
semestre deste ano foram realizados estudos para
a reestruturação do Site e Portal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, cuja concretização deste objetivo
será primordial no início de 2013. A integração de novas áreas como a disponibilização diária de clipping
de notícias relacionadas com saúde, solicitação de
informações por parte dos utentes e desmarcação
de consultas online são algumas das inovações pretendidas. A interatividade, o dinamismo e a criatividade são os fatores-chave para esta mudança.
A divulgação nos meios de comunicação social é, de
facto, um dos grandes objetivos da nossa Comunicação. É com grande orgulho que divulgamos o excelente trabalho desenvolvido pelos nossos profissionais que contribuem, sem dúvida alguma, para o
crescimento desta grande Instituição.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A obtenção de um EBITDA positivo constitui um indicador da real sustentabilidade financeira do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho. Aliás, situação recorrente
no período E.P.E.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem desenvolvido
diversas ações/investimentos na área da proteção
ambiental, nomeadamente:
Controlo das emissões gasosas das chaminés
Para atuar no controlo da qualidade do ar ao nível
das emissões gasosas das chaminés de combustão
das caldeiras das 3 unidades deste Centro Hospitalar
diversos poluentes, em 2012, foi dada continuidade
à monitorização das emissões de poluentes presentes nos efluentes gasosos. Paralelamente, foram
contratados serviços externos de revisão/manutenção geral das caldeiras cujo resultado foi a melhoria
substancial da qualidade das emissões e colocação
dos valores consistentemente abaixo dos limites definidos na legislação.
relatório e contas 2012 capítulo 13
131
Gestão de resíduos
A maioria dos resíduos produzidos no Centro Hospitalar Gaia/Espinho são classificados como resíduos
hospitalares (RH) e que, de acordo com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, que estabelece
as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, são
definidos como resíduos resultantes de atividades
médicas desenvolvidas em unidades de prestação
de cuidados de saúde, em atividades médicas de
prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação e
investigação relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em atividades médico-legais, de
ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos.
Diariamente são produzidos e eliminados no nosso
meio hospitalar uma quantidade elevada de resíduos, alguns deles constituindo risco de transmissão
de infeção para o pessoal hospitalar. Este risco de
contrair infeção cruzada está relacionada essencialmente com os resíduos biológicos e com as picadas ou golpes provocados pelo material cortante
e/ou perfurante contaminado, quando não devidamente acondicionados.
Em 2012, prosseguiu-se com o esforço de dar a cada
tipo de resíduo o tratamento mais adequado, recorrendo aos serviços de entidades licenciadas e dando preferência à valorização dos resíduos em detrimento das outras soluções de destino final.
No entanto, o Centro Hospitalar produz outros tipos
de resíduos resultantes de atividades de manutenção das instalações e equipamentos, tais como, resíduos verdes, resíduos de construção e demolição,
elétricos e eletrónicos, etc.
Neste sentido, foi adjudicada a prestação de serviços de gestão global do parque de resíduos não
perigosos (papel e cartão; plástico; metais ferrosos;
RCD; madeira; vidro plano; REEE; metais não ferrosos; tinteiros e toners; lâmpadas fluorescentes;
monstros e monos; óleos usados; pilhas e acumuladores).
O tratamento e consequente destino final dos resíduos hospitalares é um problema da maior acuidade
e atualidade, quer do ponto de vista da Saúde Pública, quer do ponto de vista da preservação da imagem dos Serviços Hospitalares, vertente cada vez
mais atendível considerando a necessidade de obtenção da confiança da população na manutenção
de condições aceitáveis de higiene e segurança no
Centro Hospitalar.
Apresenta-se a quantificação dos resíduos produzidos em 2012 comparada com 2011:
PRODUÇÃO DE RESIDUOS
2011
PRODUÇÃO DE RESIDUOS
2012
VARIAÇÃO 2011/2012
Kg
kg/cama.dia
Kg
kg/cama.dia
Kg
kg/cama.dia
656.223
3,30
695.269
3,46
39.046
0,16
Kg
kg/cama.dia
Kg
kg/cama.dia
Kg
kg/cama.dia
413.253
2,08
445.160
2,22
31.907
0,14
(Grupo IV)
40.064
0,20
31.251
0,16
-8.813
-0,05
Resíduos Líquidos
32.457
0,16
49.776
0,25
17.319
0,08
163
0,00
69
0,00
-94
0,00
NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II)
Resíduos equiparados a urbanos
PERIGOSOS (Grupo III / Grupo IV)
Resíduos de risco biológico (Grupo III)
Resíduos de incineração obrigatória
Outros
Produção total
1.142.159
Produção total
1.221.525
Produção
+ 79.366
Verifica-se um aumento global da produção de resíduos acompanhando o
aumento da produção do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Importa realçar
que se verificou um importante aumento dos índices de reciclagem, indo
de encontro aos objetivos do Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares
2010-2016.
PRODUÇÃO DE
RESIDUOS 2011
NÃO PERIGOSOS
(Grupo I / Grupo II)
Indiferenciados
PRODUÇÃO DE RESIDUOS
2012
VARIAÇÃO 2011/2012
Kg
kg/cama.
dia
Kg
kg/cama.
dia
(Kg
kg/cama.
dia
489.396
2,46
499.380
2,49
9.984
0,02
0,98
29.062
0,14
Recicláveis
Papel e Cartão
94.761
90.637
Plástico
13.380
16.517
Vidro
10.660
Metais
37.980
10.078
REE
4.333
12.742
Madeira
4.340
21.580
Toners
1.374
1.101
0,84
43.234
Proteção da biodiversidade e requalificação
8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios
dos espaços verdes
de Bom Governo
No âmbito da proteção da biodiversidade atuamos
ao nível da requalificação/recuperação dos espaços
exteriores da unidade I e II. Neste sentido, foi efetuada a recuperação de algumas áreas através de ações
como limpezas e manutenção florestais e recolha de
resíduos.
Garantia da qualidade do fornecimento de
água de consumo
Para garantir a qualidade da água de consumo, quer
ao nível microbiológico quer ao nível químico, foi
dada continuidade ao plano de controlo analítico
mensal realizado por empresa externa. Paralelamente foi efetuado o controlo interno diário dos níveis de
cloro residual livre da água.
Garantia da qualidade ambiental do ar e
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre todos os
Princípios de Bom Governo aprovados na Resolução
do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março.
9. Existência de Código de Ética
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho aprovou, já em
2009, o seu Código de Ética acreditando que a sujeição dos desempenhos coletivos e individuais a
um sistema de valores de conteúdo ético reforçará
o sentido de pertença à instituição e transmitirá uma
maior confiança aos utentes, fornecedores e a todas
as entidades com as quais o Centro Hospitalar mantém um relacionamento.
O Código de Ética encontra-se disponível no sítio da
Instituição: www.chvng.min-saude.pt
superfícies
No que se refere à avaliação da qualidade do ar interior e superfícies das salas de blocos operatórios
e salas limpas, deu-se continuidade ao controlo ambiental.
132
relatório e contas 2012 capítulo 13
133
10. Existência de um sistema de controlo
12. Divulgação de informação atualizada
compatível com a dimensão e complexidade
O sítio do Centro Hospitalar Gaia / Espinho,
www.chvng.min-saude.pt, disponibiliza um leque
alargado de informação, nomeadamente:
da empresa
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe de vários
mecanismos implementados que permitem mitigar
o risco e contribuem para a construção do sistema
de controlo, dos quais se destacam:
××Regulamento Interno;
××Código de Ética;
××Procedimentos administrativos e contabilísticos;
Informação a constar
no Sítio da Empresa
Existência de Site
X
Organigrama
X
××Gabinete de Gestão de Risco;
Identifica dos órgãos sociais
××Auditor Interno.
com vista à prevenção de conflitos de
interesses
Os membros do Conselho de Administração remetem uma “Declaração de património, rendimentos
e cargos sociais” ao Tribunal Constitucional e à
Procuradoria-Geral da República.
Em 2012 foi aprovado um Termo de Declaração e
Responsabilidade, no qual os colaboradores declaram, que:
××Leram atentamente o Código de Ética da Instituição e que estão cientes das suas responsabilidades enquanto trabalhadores da Instituição;
××Não exercem as funções identificadas pelo
CHVNG/E como suscetíveis de gerar conflitos de
interesses e consideradas incompatíveis para o
desempenho das funções.
A assinatura deste Termo foi solicitada aos colaboradores já no início de 2013.
134
N.A.
Comentários
No portal das empresas do SEE, www.dgtf.pt, encontra-se disponível a
informação sintetizada no quadro que se segue:
Governo:
X
Identificação das áreas de
responsabilidade do CA
X
Identificação de comissões
existentes na sociedade
X
sociais
X
X
Estatutos atualizados (PDF)
X
Historial, Visão, Missão e Estratégia
X
Ficha síntese da empresa
X
Identificação da Empresa:
X
X
Estatuto remuneratório fixado
X
Remunerações auferidas e demais regalias
X
Regulamentos e Transações:
Regulamentos Internos e Externos
X
X
X
X
Avaliação do cumprimento dos PBG
X
Código de Ética
X
Informação Financeira histórica e atual
X
Esforço Financeiro do Estado
X
Modelo de Governo (identificação
dos órgãos sociais)
X
X
Transações relevantes com
entidades relacionadas
N.A.
Órgãos Sociais:
Transações fora das condições
de mercado
N
Modelo Governo / identificação
Regulamentos Internos
e Externos
S
público e modelo de financiamento
Remuneração dos órgãos
X
Análise de sustentabili-
Transações Relevantes c/ entidade (s)
dade Económica, Social e
relacionada (s)
X
Outras transações
Código de Ética
X
Análise de sustentabilidade Económica,
Relatório e Contas
X
Social e Ambiental
Ambiental
Provedor do cliente
X
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe do Gabinete do Utente que tem como funções, receber
as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos
utentes e prestar-lhes informações sobre os seus
direitos e deveres, de acordo com o enquadramento
normativo em vigor.
Divulgação
Informação a constar
no Sítio do SEE
Missão, objetivos, politica, obrig. serv.
Identificar sistemas de controlo de riscos
11. Identificação dos mecanismos adotados
N
X
Estratégia
Órgãos Sociais e Modelo de
××Comissão de Farmácia e Terapêutica;
S
Historial, Visão, Missão e
××Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas;
××Gabinete de Qualidade;
Divulgação
Comentários
relatório e contas 2012 capítulo 13
135
Objetivo
13.2
INFORMAÇÃO
COMPLEMENTAR
Descrição
Índice
Desempenho
Global
2012
Objetivo 2012
29,4%
29%
0,03
2,4%
4,4%
0,02
30,9%
30%
0,03
89,2%
88%
0,03
61,9%
68%
0,03
7,91
7,80
0,05
1,7%
1,9%
0,03
7,9%
8%
0,03
34,8%
33,5%
0,03
60,1%
58%
0,03
33,1%
30%
0,03
55,9%
56%
0,03
17,8%
19,8%
0,03
4,5%
4%
0,03
Objetivos Nacionais
A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas
médicas
A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo ade-
Acesso
quado, no total de doentes saídos (das especialidades de
a. Cumprimento de orientações e objetivos de gestão
Produção SNS
Doentes Equivalentes _ base GDH
24.655
24.216
101,8%
GDH Médicos
12.724
12.158
104,7%
GDH Cirúrgicos Programados
8.937
9.136
97,8%
GDH Cirúrgicos - Base
5.864
5.821
100,7%
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.449
1.433
101,1%
86,3%
2.922
102,5%
436.730
422.519
103,4%
Consulta Externa
Primeiras consultas
127.720
123.089
103,8%
Consultas subsequentes
309.010
299.430
103,2%
Episódios em ambulatório
GDH Cirúrgicos
11.153
10.102
110,4%
GDH Cirúrgicos - Base
9.261
8.050
115,0%
GDH Cirúrgicos - Adicional Interno
1.771
1.552
114,1%
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
121
500
24,2%
9.188
8.411
109,2%
Sessões Hospital de Dia
Hematologia
1.201
1.236
97,2%
Imunohemoterapia
2.217
1.967
112,7%
Outras
11.611
11.324
102,5%
19.053
19.819
96,1%
148.186
147.024
100,8%
Urgência
N.º de Atendimentos
B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento
acima do limiar máximo
B.3 - % de reinternamentos em 30 dias
B.4 - % de partos por cesariana
B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de
cirurgias programadas (GDH)
B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos
Desempenho económico-financeiro
1.882
2.994
C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos
operacionais
C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos
e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal
C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa
no total de proveitos (operacionais)
2.100.641 €
1.944.379 €
0,03
-18.106.386 €
≤0
0,04
D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses)
34,6
11 meses
0,00
D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias)
330
330 dias
0,05
6,2%
15%
0,00
C.4 - EBITDA
C.5 - Acréscimo de dívida vencida
Objetivos Regionais
Objetivos Regionais
1.624
GDH Cirúrgicos Urgentes
Desempenho Assistencial
B.1 - Demora média
GDH Cirúrgicos - Adicional Externo
Psiquiatria
atendidos em tempo adequado
Taxa de Execução
Internamento
GDH Médicos
mente ao total das 1ªs consultas
A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa
Produção Realizada
SNS 2012
Consultas Médicas
A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativa-
A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado
Contrato Programa 2012
Linhas de Produção
Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia)
D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face ao ano transato
D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências
D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI
D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC
Isquémico com registo de administração trombolítico
2,6
2,5
0,13
11,7%
8%
0,15
9,7%
7,5%
0,12
0,96
136
relatório e contas 2012 capítulo 13
137
f. Remunerações
b. Gestão do risco financeiro
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho considera não estar exposto
ao risco financeiro em virtude de não deter qualquer empréstimo.
Mandato
Adaptado ao EGP (Sim/Não)
c. Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores
Remuneração Total (1.+2.+3.+4.)
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho terminou o ano de 2012
com um Prazo Médio de Pagamento (PMP) de 144 dias,
face aos 193 de 2011. Para tal redução contribuiu o plano
de pagamento de dívidas promovido pela Tutela.
OPRLO
Entidade de Origem (identificar)
Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCM 34/2008
com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009
PMP a Fornecedores (dias)
Diretor Clínico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
Silvério
Cordeiro
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
74.251,09 €
56.597,81 €
43.500,21 €
57.524,63 €
43.644,18 €
Sim
Sim
Não
Sim
Não
ULSM,EPE e FunCHVNG/E, EPE
CHVNG/E, EPE
Entidade pagadora (origem/Destino)
De realçar, no entanto, que o prazo final de pagamento
a fornecedores em 31 de dezembro é de 90 dias.
PMP
Presidente
Álvaro
Monteiro
2ºT
2011
3ºT
2011
4ºT
2011
1ºT
2012
2ºT
2012
3ºT
2012
4ºT
2012
161
176
178
193
207
201
193
144
dação Minerva
-
1.1.Remuneração Anual
82.912,56 €
59.042,48 €
42.794,91 €
63.522,06 €
42.794,91 €
1.2.Despesas de Representação (Anual)
14.074,83 €
14.040,00 €
14.040,00 €
11.642,28 €
14.040,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010
2.566,07 €
2.256,79 €
2.256,79 €
2.263,24 €
2.256,79 €
1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011
9.057,76 €
6.522,11 €
4.708,14 €
6.301,89 €
4.820,38 €
11.046,48 €
7.647,56 €
6.113,56 €
9.074,58 €
6.113,56 €
65,99 €
58,21 €
256,21 €
0,00 €
0,00 €
1.3.Senha de presença (Valor Anual)
1ºT
2011
CHVNG/E, EPE
1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal
1.7.Reduções de anos anteriores
1. Remuneração Anual Efetiva Líquida
74.251,09 €
56.597,81 €
43.500,21 €
57.524,63 €
43.644,18 €
2. Remuneração variável
-
-
-
-
- 3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT)
-
-
-
-
-
4.Outras (identificar)
-
-
-
-
- 0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
849,73 €
973,56 €
896,70 €
1.071,77 €
1.037,61 €
5.615,81 €
5.615,81 €
3.543,31 €
5.919,03 €
4.567,14 €
Seguros de saúde
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
d. Deveres especiais de informação
Seguros de vida
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o seu dever de informação utilizando para o
efeito a plataforma SIRIEF - Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira.
Seguro de Acidentes Pessoais
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Outros (indicar)
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
(1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7)
Mapa da posição a 31/12/2012 dos Pagamentos em Atraso,
nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de Maio
Pagamentos em Atraso
0-90 dias
90-120
dias
120-240
dias
Subsídio de deslocação
240-360
dias
> 360 dias
Subsídio de refeição
Aquisição de Bens de Capital
8.086 €
103 €
12.567 €
30.342 €
Encargos com benefícios sociais
Aquisição de Bens e Serviços
75.252 €
- 736 €
49.720 €
- 33.848 €
36.331 €
Regime de Proteção Social (ADSE/Seg.
Social/ Outros)
Acumulação de Funções de Gestão
e. Recomendações do acionista
Não foi rececionado ainda o despacho de aprovação de contas referente a 2011.
138
(S/N)
Entidade (identificar)
-
-
- -
-
Remuneração Anual
-
- - -
- relatório e contas 2012 capítulo 13
139
Parque Automóvel
Presidente
Álvaro
Monteiro
Mandato
Modalidade de Utilização
Diretor Clínico
Jorge Santos
Vogal
Silvério
Cordeiro
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
Pessoal
Profissional
Profissional
Pessoal
Profissional
34.990,00 €
34.990,00 €
34.990,00 €
34.990,00 €
34.600,00 €
Ano Inicio
2007
2007
2007
2007
2007
Ano Termo
2012
2012
2012
2012
2012
60
60
60
60
60
-
-
-
-
-
6.312,03 €
6.249,79 €
6.052,61 €
7.906,72 €
7.753,72 €
Combustível gasto com a viatura
2.325,24 €
198,19 €
2.032,59 €
1.890,31 €
1.541,92 €
Plafond anual Combustível atribuído
3.838,59 €
2.911
3.570
2.911
3.570
Outros (Portagens / Reparações / Seguro)
5.163,37 €
839,85 €
1.590,37 €
1.465,83 €
1.434,97 €
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Presidente
Álvaro
Monteiro
Diretor Clínico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
Silvério
Cordeiro
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
70,00 €
70,00 €
70,00 €
70,00 €
70,00 €
477,95 €
268,49 €
785,02 €*
477,81 €
524,28 €
Valor de referência da viatura nova
N.º prestações (se aplicável)
Valor Residual
Valor de renda/prestação anual da viatura
de serviço
Limite definido conforme Art.º 33 do EGP
(Sim/Não)
Outras regalias e compensações
Mandato
Plafond mensal atribuído em comunicações
móveis
Gastos anuais com comunicações móveis
Outras (indicar)
Limite definido conforme Art.º 32 do EGP
(Sim/Não)
*Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global
Gastos c/ deslocações
Presidente
Álvaro
Monteiro
Diretor Clínico
Jorge Santos
Enf. Diretor
Belmiro Rocha
Vogal
Silvério
Cordeiro
Vogal
António Alves
I
I
I
I
I
Mandato
756,50 €
-€
-€
-€
37,50 €
Custos anuais com Alojamento
91,00 €
-€
-€
-€
141,90 €
Ajudas de custo
113,41 €
348,56 €
Outras (indicar)
-€
-€
-€
Custo total anual c/ viagens
FISCAL ÚNICO
Fiscal Único
-€
Unid: €
2011
201
Remuneração anual auferida
10.967,43
10.967,43
Redução remuneratória*
1.607,43
1.607,43
Remuneração anual efetiva**
9.360,00
9.360,00
* Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA
140
325,92 €
-€
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho:
××Não atribuiu prémios de gestão aos órgãos sociais
××Aplicou a redução remuneratória aos órgãos sociais e demais colaboradores
××Aplicou a redução de 5%, nos termos do art. 12.º da
Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho
××Aplicou a suspensão do pagamento de subsídios
de férias e de Natal aos órgãos sociais e demais
colaboradores
××Aplicou a redução remuneratória ao serviço prestado pelo Revisor Oficial de Contas.
De salientar que grande parte dos procedimentos
atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram
realizados através da plataforma eletrónica de contratação VortalHEALTH, de forma a garantir o cumprimento dos princípios que norteiam a contratação
pública, especialmente os da transparência, igualdade e concorrência.
Não foram celebrados, durante o ano de 2012, atos
ou contratos com valor superior a 5 M€.
h. Sistema Nacional de Compras Públicas e
Parque de Veículos do Estado
Em cumprimento do Estatuto do Gestor Público, o
Centro Hospitalar não distribuiu aos seus gestores
qualquer cartão de crédito nem efetuou reembolsos
de despesas que caiam no âmbito do conceito de
despesas de representação pessoal.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, embora não sendo entidade vinculada ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) tomou a iniciativa de aderir,
voluntariamente, a 5 de Janeiro de 2011 em todas as
categorias de bens móveis e serviços disponíveis.
g. Contratação pública
No que se reporta ao Parque de Veículos, não se registou, em 2012, alteração do número de veículos
utilizados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de
julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que revogou o regime de exceção previsto para os hospitais
E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos Contratos Públicos (CCP), determinou a sua aplicação
integral, passando a parte II referente à formação do
contrato a ser também aplicável ao Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, que até essa data promovia processos
de aquisição até aos limiares das Diretivas Comunitárias, ou seja, até € 200.000,00 para contratos de
aquisição de bens e serviços e até € 5.000.000,00
para contratos de empreitada de obras públicas, ao
abrigo do regulamento interno de aquisições.
Assim sendo e sem descurar o princípio da boa gestão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou desde
Agosto de 2012 a pautar a sua atuação pelo Código
dos Contratos Públicos, dando assim o respetivo enquadramento legal a todos os procedimentos.
Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos
da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajustes
diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º, 24º
e 128º do CCP, com validade até ao final do ano, com
vista a posterior integração em concursos mais abrangentes e de maior amplitude em matéria de concorrência. Foram ainda lançados vários procedimentos
por concurso público realizados ao abrigo dos artigos
19º e 20º do CCP, com e sem publicitação no JOUE.
i. Princípio da Igualdade do Género
Os recursos humanos do Centro Hospitalar Gaia/
Espinho têm um número consideravelmente superior de mulheres face a homens, nomeadamente
no que concerne a pessoal dirigente. Contudo, esta
supremacia não se revela ao nível dos membros do
Conselho de Administração (CA) e do Órgão de Fiscalização (Fiscal Único nos Hospitais EPE) desta Instituição, uma vez os membros destes dois Órgãos
são, única e exclusivamente, do sexo masculino. Ora,
no que concerne à adoção de medidas tendentes ao
alcance de um maior equilíbrio na representação do
género nos Órgãos vindos de citar, as mesmas não
poderão ser implementadas pela Instituição, uma
vez que os membros do CA e o Fiscal Único são, respetivamente, nomeados e designado Superiormente, conforme vertido na Lei.
Por sua vez, o CA do Centro Hospitalar Gaia/Espinho,
aquando das nomeações já realizadas para diversos
cargos de responsabilidade de diferentes grupos de
profissionais, relevou o perfil e o mérito profissional,
nomeando vários colaboradores do sexo feminino,
contribuindo desta forma para uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens
e mulheres.
relatório e contas 2012 capítulo 13
141
j. Cumprimento do Plano de Redução de Custos
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho obteve, em 2012,
um EBITDA positivo, pelo que não lhe é aplicável a
obrigatoriedade de redução de custos operacionais
em pelo menos 11% face a 2011.
l. Princípio da Unidade
de Tesouraria do Estado
k. Efetivos e Cargos Dirigentes
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o Principio da Unidade de Tesouraria do Estado. Por motivo
de cobrança de Taxas Moderadoras, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho trabalha com um banco comercial.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, terminou 2012,
com 3.142 efetivos, o que constitui uma variação de
4,1% face a 2010. Já no que se refere aos dirigentes,
regista-se um decréscimo de 16,7%.
Designação
Gastos com pessoal (€)
2010
2011
2012
77.431.677,65 €
75.953.913,73 €
70.555.702,48 €
325.757,02 €
306.277,32 €
334.198,05 €
Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€)
4.132,95 €
35.301,00 €
43.009,95 €
Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€)
-€
-€
-€
549.647,91 €
577.611,15 €
426.989,23 €
Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€)
-€
48.745,37 €
35.869,21 €
Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€)
-€
-€
-€
Gastos com Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (€)
76.561.207,07 €
75.061.379,47 €
69.798.053,49 €
Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€)
-€
3.134.396,93 €
3.277.158,84 €
Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€)
36.505,26 €
30.313,51 €
96.713,40 €
-4.934,35 €
8.645,79 €
-3.538,28 €
Designação
2010
2011
2012
Nº Total RH (O.S. + Dirigentes + Efetivos)
Gastos com Órgãos Sociais (€)
Gastos com Dirigentes sem O.S. (€)
Rescisões / Indemnizações (€) *
94% das disponibilidades depositadas pelo Centro
Hospitalar Gaia/Espinho encontravam-se, a 31 de
dezembro, no IGCP.
Quadro-resumo:
Cumprimento
Cumprimento das Orientações legais
S
N
N.A.
Quantificação
Justificação
Objetivos de Gestão:
Objetivos
X
Objetivos indicados no ponto A.
Ver ponto A.
Ver ponto B.
Gestão do Risco Financeiro
Não aplicável
Limites de Crescimento do Endividamento
X
Evolução do PMP a fornecedores
X
Atrasos nos Pagamentos (“Arrears”)
X
Deveres Especiais de Informação
X
Ver ponto D.
Recomendações do acionista na aprovação de contas:
Recomendação 1
X
* O valor negativo resulta do encontro de contas entre as indem-
Remunerações:
nizações pagas pelo Centro Hospitalar aos trabalhadores e as
Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 29.º
da Lei 64-B/2011
X
indemnizações pagas pelos trabalhadores ao Centro Hospitalar por
incumprimento do pré-aviso.
Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do
3.021
3.059
3.142
Nº Órgãos Sociais (O.S.) (número)
5
5
5
Nº Dirigentes sem O.S. (número)
12
11
10
Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número)
3.004
3.043
3.127
art.º 20.º da Lei 64-B/2011
142
Em 2012 o PMP a fornecedores
X
reduziu 49 dias
Total de “Arrears” em 31 de dezembro 2012: € 177.817,88
Ver ponto C.
Ver ponto C.
Ver ponto E.
Ver ponto F.
31.410,28 €
Ver ponto F.
relatório e contas 2012 capítulo 13
143
Cumprimento
Cumprimento das Orientações legais
Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da
Lei n.º 12-A/2010
Órgãos Sociais - suspensão sub. Férias e natal, nos termos
do art.º 21º da Lei 64-B/2011
S
N
Restantes trabalhadores - suspensão sub. Férias e natal,
nos termos do art.º 21º da Lei 64-B/2011
Justificação
11.599,67 €
Ver ponto F.
X
22.017,10 €
Ver ponto F.
X
artº 26º da Lei 64-B/2011
termos do art.º 20º da Lei 64-B/2011
Quantificação
X
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do
Restantes trabalhadores - redução remuneratória, nos
N.A.
X
3.277.158,84 €
Ver ponto F.
X
2.892.019,36 €
Ver ponto F.
Artigo 32º do EGP
Utilização de cartões de crédito
X
Reembolso de despesas de representação pessoal
X
Contratação Pública
Normas de contratação pública
X
Ver ponto G.
Normas de contratação pública pelas participadas
X
Ver ponto G.
Contratos submetidos a visto prévio do TC
Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas
Não foram enviados contratos a
X
X
visto prévio do TC
Ver ponto G.
3% vol. de aquisições objeto de
consulta no SNCP
Não se registou, em 2012, alteração
Ver ponto G.
Parque Automóvel
X
Princípio da Igualdade do Género
Nomeação para cargos dirigentes
X
Plano de Redução de Custos
X
Variação de -11,40% face a 2010
Ver ponto J.
Ver ponto J.
Gastos com pessoal
do número de veículos utilizados
Ver ponto G.
Ver ponto I.
X
Variação de 16,70% face a 2010
Redução nº Efetivos e Cargos Dirigentes
Nº de efetivos
X
Variação de 4,1% face a 2010
Ver ponto K.
Nº de cargos dirigentes
X
Variação de -16,7% face a 2010
Ver ponto K.
Fornecimentos e Serviços Externos
94% de disponibilidades deposiPrincípio da Unidade de Tesouraria
X
tadas no IGCP em 31 de Dezembro
2012
144
Ver ponto L.
LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS 2012