Intel®Aluno Técnico

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Intel®Aluno Técnico
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Intel Aluno Técnico
Curso 1: Montagem de
Microcomputadores
O programa Intel® Aluno Técnico foi desenvolvido pela
Intel Semicondutores do Brasil Ltda em colaboração com a MStech
e o Departamento de Computação da UNESP de Bauru
Copyright
os direitos reservados. Intel e o logotipo Intel são marcas comerciais ou marcas registradas da Intel Corporation
© 2007, Intel Corporation. Todos nos
Estados Unidos ou em outros países. * Outras marcas e nomes podem ser propriedade de outras empresas.
Edição do Aluno v.3.0
Para Microsoft Windows*
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Edição do Aluno Versão 3.0 Curso 1: Montagem de Microcomputadores
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Todos os Direitos Reservados.
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Programa Intel® Aluno Técnico
Seja bem-vindo!
Olá Aluno-Técnico Intel!
Seja bem-vindo ao nosso Programa!
Vamos nos preparar para uma excursão pelo mundo dos computadores. Nossa missão
principal será conhecer todas as partes de um computador e aprender a montá-las de
maneira correta para que tudo funcione perfeitamente!
Certamente, a participação de uma pessoa num turismo ecológico com o objetivo de
conhecer a fauna e a flora não faz dela um biólogo. Entretanto, isto pode contribuir
para que esta pessoa continue estudando e torne-se um profissional habilitado na
área. A comparação vale para a nossa missão e é exatamente isso que esperamos
de você. Desejamos que este seja o melhor início que você poderia ter em sua
caminhada rumo ao conhecimento.
Os conhecimentos adquiridos poderão ajudar, e muito, na solução de problemas
simples e freqüentes que não exijam conhecimentos técnicos mais profundos. Ou
seja, poderemos desmontar e montar um computador, substituir partes e periféricos
e ainda integrar partes, no sentido de aproveitar partes boas de computadores
parados ou com problemas.
Por outro lado, não exploraremos em detalhes todos os componentes de um
computador porque isto requer um laboratório equipado com instrumentos
apropriados e de conhecimentos mais profundos em eletrônica. Mas, desejamos que
você se sinta motivado a continuar estudando e se tornar um profissional plenamente
habilitado na área computadores.
Antes de começarmos, como em toda missão, precisamos de um plano. Vamos
planejar. Vamos estabelecer quais serão as ferramentas que iremos usar, o ambiente
adequado para as tarefas e os cuidados que deveremos tomar.
Esta missão será dividida em etapas que chamaremos de módulos. Cada módulo é
composto por uma série de experimentos que nos ajudarão a atingir os objetivos
propostos.
Vamos começar?
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Visão Geral
O curso ‘Montagem de
Microcomputadores’
Este é o primeiro dos dois cursos do Programa Intel Aluno Técnico. Ao final deste
curso, você será capaz de:
•
Identificar os principais dispositivos externos e internos de microcomputadores
(monitor, teclado, mouse, portas de conexão, processador, placa-mãe, memória
RAM, Chipset, fonte de alimentação, placas de vídeo, rede, etc);
•
Informar as principais funções de cada dispositivo e a relação de
interdependência entre eles;
•
Identificar os diferentes padrões de barramentos existentes;
•
Montar completamente, de forma segura e adequada, um microcomputador
a partir de peças novas e, principalmente, a partir de peças em bom estado
retiradas de computadores (antigos ou não) com defeitos em outras peças;
•
Realizar as principais configurações na BIOS;
•
Particionar e Formatar um disco rígido;
•
Instalar um sistema operacional.
Sua Apostila
Sua apostila contém cinco módulos. Em cada módulo você encontrará uma introdução
teórica sempre seguida de exercícios práticos. Alguns destes exercícios são realizados
por escrito na própria apostila. Outros, porém, necessitarão que você manuseie
componentes de um computador que deverá estar disponível para você durante as
aulas.
Os Ícones e seus Significados
Você encontrará no decorrer da apostila, diversos ícones localizados sempre à
esquerda da página. Estes ícones têm a função de facilitar a identificação do leitor de
algumas situações e procedimentos, como:
Acesso ao CD-ROM do curso: diversos vídeos, programas e outros recursos
multimídia são utilizados durante o curso para esclarecer ou auxiliar no entendimento
de algum ponto teórico.
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01
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Visão Geral
Utilização da pulseira antiestática: durante a realização dos experimentos,
será recomendada a utilização de uma pulseira antiestática para evitar danos a
componentes eletrônicos sensíveis.
Desligar o fornecimento de energia ao computador: os experimentos podem exigir
que o computador esteja desligado e sem contato com um ponto de energia. Isso
pode ser feito desligando-se o cabo de força do computador da tomada ou da parte
detrás da fonte de alimentação.
Ligar o fornecimento de energia ao computador: ao contrário do ícone anterior,
este ícone irá aparecer quando o fornecimento de energia ao computador tiver que
ser religado para permitir a realização dos experimentos.
Dica: durante o estudo da teoria ou experimento, uma dica pode ser passada em
destaque para você.
Atenção: quando trabalhamos com componentes eletrônicos alguns cuidados têm
que ser tomados. Sempre que necessário esse ícone aparecerá para chamar sua
atenção.
Mãos à Obra (Hardware): o curso está recheado de experimentos para você por
em prática os conhecimentos que aprendeu. Este ícone chama a sua atenção para
experimentos que trabalham com a parte física do computador conhecido como
hardware.
Mãos à Obra (Software): algumas vezes os experimentos não exigem que você
utilize chaves de fenda, alicates e outras ferramentas, mas somente o teclado e o
mouse para executar e operar algum programa de computador, o que chamamos de
software.
Mãos à Obra (na apostila): por fim, o último tipo de atividade que temos durante
o curso são exercícios, que podem ser resolvidos por você, utilizando um lápis ou
caneta, na própria apostila.
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CD-ROM de recursos
O CD-ROM de recursos que acompanha a apostila contém material complementar que
pode ser utilizado durante a aula. Esse material inclui alguns filmes, além do conteúdo
da apostila em formato PDF. Toda vez que for sugerido o acesso a um determinado
recurso do CD-ROM, você verá a seguinte figura:
O CD-ROM deverá iniciar automaticamente, após alguns segundos, quando inserido no
drive, e apresentará a seguinte tela inicial:
Caso a tela inicial não apareça automaticamente, clique no menu Iniciar > Executar.
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Na janela que será aberta, clique no botão Procurar.
Localize a letra correspondente ao seu drive de CD-ROM, clique sobre o programa Tela
Inicial e em seguida no botão Abrir.
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Clique no botão OK e a tela inicial será exibida.
Na tela inicial, passe o mouse sobre uma das opções para que o menu se abra com
mais opções:
A opção Conteúdo dos Cursos abrirá automaticamente o conteúdo das apostilas em
formato PDF. Caso você não tenha instalado o programa Acrobat Reader o arquivo
não poderá ser aberto. Este programa pode ser encontrado para download gratuito
no site de seu fabricante (www.adobe.com.br).
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A opção Recursos Multimídia apresentará uma lista de vídeos e animações. Se o
recurso for um vídeo, basta clicar sobre o recurso para que ele abra automaticamente
o Windows Media Player instalado em seu computador. Caso este programa não
esteja instalado você poderá adquiri-lo gratuitamente no site da Microsoft (www.
microsoft.com).
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Conteúdo
Módulo 1: Conhecendo o Computador
Atividade 1: Explorando as Partes Externas do Computador...............................................1.02
Atividade 2: Cuidados ao Trabalhar com Computadores..........................................................1.29
Atividade 3: Desmontando e Explorando as Partes Internas do Computador............1.38
Módulo 2: Verificando de Perto o Funcionamento do
Computador
Atividade 1: Ligando o Computador Apenas com os Componentes Essenciais .........2.02
Atividade 2: Instalando os Dispositivos de Armazenamento ...............................................2.42
Atividade 3: Conectando Placas Off-Board ....................................................................................2.68
Atividade 4: Configurações da Placa-Mãe .......................................................................................2.71
Módulo 3: Montando o Computador
Atividade 1: Preparando a Montagem das Peças no Gabinete ...........................................3.02
Atividade 2: Montando o Computador ..............................................................................................3.04
Atividade 3: Verificando o Funcionamento do Computador após a Montagem ........3.21
Módulo 4: Instalando um Sistema Operacional
Atividade 1: Entendendo o Sistema Operacional .......................................................................4.01
Atividade 2: Preparando o Computador para a Instalação de um Sistema
Operacional ........................................................................................................................................................4.06
Atividade 3: Iniciando o Assistente da Instalação do Sistema Operacional .................4.41
Atividade 4: Instalando o Sistema Operacional ...........................................................................4.47
Módulo 5: Instalando Dispositivos
Atividade 1: Instalando Dispositivos no Sistema Operacional .............................................5.01
Atividade 2: Drivers dos Dispositivos ................................................................................................5.15
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Primeiros Passos
Neste módulo você começará a entrar em contato com o computador. Vamos começar
de fora para dentro, primeiro vamos analisar as partes externas do computador e
aprender como elas se encaixam. Depois vamos aprender quais os cuidados que
devemos ter para tornar nossa experiência livre de problemas. Por fim, vamos
desmontar o computador passo a passo e, à medida que formos desmontando as
peças, iremos rapidamente identificá-las e analisá-las.
Será uma experiência nova e empolgante para você.
Então, o que estamos esperando? Vamos começar!
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1.01
Módulo 1
Conhecendo o Computador
ATIVIDADE 1
Explorando as Partes
Externas do Computador
Antes de Começar a Trabalhar
Primeiro, vamos dar uma boa olhada por fora do computador. Observar quais são e
como estão conectados os dispositivos. Depois vamos aprender quais os cuidados
que devemos ter no manuseio das partes internas do computador. Por fim, vamos
desmontar o computador, peça por peça, analisar qual a função de cada uma delas e
como elas trabalham em conjunto para que o computador possa funcionar.
1.02
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Material do Aluno Versão X.X Curso 1: Montagem de Microcomputadores
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
As principais partes externas do computador
Se você olhar para o equipamento que está em sua mesa agora, provavelmente
verá pelo menos 4 partes. Podemos dizer que essas partes são fundamentais para
conseguirmos trabalhar com o computador:
Figura 1.1: principais partes externas do computador
Computador: É o conjunto de circuitos eletrônicos (placa-mãe, processador,
unidades de armazenamento, memória) que fica armazenado dentro do gabinete. O
gabinete é a caixa onde as partes internas do computador ficam encaixadas. Estas
partes trabalham em conjunto e são responsáveis por fazer as coisas acontecerem
(processamento dos dados).
Teclado / Mouse: São os principais dispositivos de entrada de dados no computador,
ou seja, através deles conseguimos enviar informações para dentro do computador.
Monitor de vídeo: É o principal dispositivo de saída de dados do computador, ou
seja, através do monitor, o computador nos mostra informações.
Todas estas partes estão conectadas (externamente) através de cabos. Mais adiante
veremos como isso é feito.
Existem vários outros dispositivos que podemos conectar ao computador para
nos auxiliar em diversas tarefas, porém os principais são: o teclado, o mouse e o
monitor de vídeo. Estes dispositivos que conectamos externamente ao computador
chamamos também de periféricos. Podemos citar outros periféricos utilizados como:
impressoras, scanners, câmeras de vídeo (WebCam), mas que não são essenciais para
as atividades básicas e, portanto, não serão abordados nesta primeira exploração.
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1.03
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Você observou que quando falamos do monitor de vídeo, do mouse e do teclado nós
falamos em entrada e saída de dados. Mas o que é isso? O que são dados? Por que
precisamos saber isso?
Para um usuário de computador, que apenas utiliza o computador para auxiliar
nas suas tarefas diárias, saber o que são dados e como eles “caminham” dentro do
computador talvez não tenha importância nenhuma. Mas para você que deverá não
só montar como, mais tarde, consertar um computador, é essencial entender como
o computador funciona por dentro. E a melhor maneira de fazer isso é entender
primeiro o fluxo de dados em um computador. Vamos começar?
1.04
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Entendendo o Fluxo de Dados entre as Partes Externas
de um Computador
Você sabe o que são dados? Em informática, dados são pedacinhos de informação.
Ou seja, quando os dados são trabalhados e agrupados de forma correta eles servem
para nos trazer algum tipo de informação. Uma informação pode ser um texto, uma
imagem, alguma coisa que nos transmita uma idéia, um conhecimento.
Esses pedacinhos de informação que chamamos de dados são representados dentro
do computador na forma de bits. Os bits são conjuntos de zeros (0) e uns (1) que
juntos representam alguma coisa, uma letra, um número, um pontinho de uma
imagem, etc. O número 5, por exemplo, pode ser representado pelo conjunto de bits
101. Cada conjunto de 8 bits, chamamos de byte, a principal unidade que utilizamos
para medir o “tamanho” de uma informação.
É através dos bits que o computador pode representar coisas do mundo real em uma
linguagem que ele pode entender e trabalhar. Mas por que o computador só entende
zeros e uns?
A resposta é porque o computador nada mais é do que uma “máquina” elétrica que
trabalha com pulsos elétricos para realizar seu trabalho. E para gerar “movimento”
de dados os pulsos elétricos são representados nesta forma (0 e 1). Pulsos de tensão
baixa representam zeros (0) e pulsos de tensão um pouco mais alta representam uns
(1).
A todo o momento, bits estão indo e vindo de uma parte do computador para outra,
sendo transformados de pulsos elétricos para outras formas como, por exemplo,
para pulsos de luz (quando vemos uma imagem no monitor), ou para campos
eletromagnéticos (quando são armazenados ), etc. De qualquer forma, em qualquer
formato, a menor unidade de informação dentro do computador sempre será o bit.
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1.05
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Para entendermos como os dados (bits na forma de pulsos elétricos) trafegam entre
os dispositivos, vamos utilizar um exemplo. Imagine alguém escrevendo um texto
usando o teclado e vendo o texto aparecendo no monitor de vídeo. Como será que
isso acontece? Vamos ver passo a passo:
1.
Ao apertar as teclas, os dados saem do teclado em forma de pulsos elétricos que
representam bits. Cada conjunto particular de bits representa uma tecla que foi
pressionada. Esses bits chegam à placa-mãe através do cabo do teclado.
Pressionando a tecla “A”
1.06
2.
Dentro da placa-mãe os dados são trabalhados utilizando os componentes
internos do computador: processador, memória, entre outros (veremos o fluxo de
dados interno no próximo módulo).
3.
Os dados trabalhados (processados) saem do computador pela interface de vídeo
e através do cabo do monitor chegam até dentro do monitor de vídeo.
4.
Dentro do Monitor os bits transformam-se em “pulsos de luz” que preenchem a
tela nos lugares corretos permitindo que você veja as letras que você digitou.
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Letra digitada no teclado aparecendo no monitor
Percebeu que podemos dizer que esse processo ocorreu em três fases?
1
Entrada de Dados: quando as teclas foram pressionadas e os bits chegaram até
o computador.
2.
Processamento: quando o computador coletou os bits que vieram do teclado e
trabalhou com eles para preparar a exibição das letras na tela.
3.
Saída de Dados: quando os bits que saíram do computador, chegaram ao monitor
e foram exibidos na tela.
Toda tarefa realizada no computador segue esse fluxo. Sempre há dados chegando
de algum dispositivo de entrada, que depois são processados pelo computador e, por
fim, são enviados para algum dispositivo de saída ou de armazenamento.
Que tal ligar agora seu computador e fazer a mesma coisa pra verificar na prática o
que acabou de aprender?
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1.07
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Verificando o funcionamento do computador
Vamos agora verificar se nosso computador está funcionando e se o fluxo de dados
que vimos no exemplo anterior realmente acontece.
Mãos à Obra
1.
Ligue o Monitor de vídeo pressionando o botão liga/desliga na parte da frente do
monitor.
2.
Ligue o computador pressionando o botão liga/desliga na parte da frente do
gabinete.
3.
Verifique se o sistema operacional está sendo carregado. Uma tela semelhante à
figura a seguir deverá aparecer (dependendo do sistema operacional que estiver
utilizando, as telas poderão ser diferentes das apresentadas na apostila):
Tela de carregamento do Windows versão XP
4.
1.08
Após o carregamento completo do Sistema, uma tela semelhante à figura a
seguir deverá aparecer.
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Tela inicial do Windows versão XP
5.
Abra um programa editor de textos. No nosso exemplo abriremos o programa
Bloco de Notas do Windows. Clique com o botão esquerdo do mouse no botão
Iniciar, depois em Acessórios e finalmente em Bloco de Notas, conforme a
seqüência exibida pela tela na figura a seguir:
Abrindo o Bloco de Notas
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1.09
Módulo 1
Conhecendo o Computador
6.
Aperte algumas teclas do teclado e veja se no programa de textos que você abriu
as letras aparecem.
Digitando letras no Bloco de Notas
7.
Feche o programa clicando com o botão esquerdo do mouse no X que aparece
do lado direito superior da janela. Como estamos fazendo um teste, quando o
programa perguntar se você deseja salvar o arquivo, clique em NÃO.
Fechando o Bloco de Notas
1.10
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Assista ao filme “Fluxo de Dados”
Você prestou atenção que, enquanto apertava as teclas, as letras apareciam no
monitor? Pois você acabou de ver na prática a entrada, o processamento e a saída
de dados que ocorre o tempo todo num computador.
Entrada
Processamento
Saída
Quando você movimentou o mouse e clicou nos programas e a seta do mouse se
moveu pela tela aconteceu a mesma coisa. Você conseguiria dizer agora, quais foram
as etapas envolvidas no movimento do mouse?
Mãos à Obra
Ligue os pontos relacionando o evento à etapa do fluxo de dados correta:
Evento
Você movimentando o
mouse e o mouse enviando
os dados do movimento
para o computador.
Fluxo de Dados
Processamento de Dados
O computador recebendo
os dados e trabalhando com
eles de maneira que eles
possam ser enviados para o
monitor de vídeo.
Saída de Dados
Os dados sendo enviados para o monitor que os
transforma em pulsos de
luz e você vendo a seta do
mouse se movimentando
na tela
Entrada de Dados
Assista ao filme “Como os bits trafegam pelos circuitos do computador”
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1.11
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Dispositivos de Entrada de Dados.
O Teclado
O teclado é o principal dispositivo de entrada de dados dos computadores. Ele possui
circuitos eletrônicos que identificam quando uma tecla é apertada e enviam o código
correspondente para o computador através de um cabo que os conecta. O padrão
de conexão entre o teclado e o computador pode ser DIN, mini DIN (PS/2) ou USB. A
figura a seguir mostra os padrões citados.
Tipos de Conectores de Teclado
Nome
Conector do Teclado
Conector do Computador
Conector macho
Conector fêmea
DIN
MINI-DIN
Conector macho
Conector fêmea
USB
Conector macho
Conector fêmea
Tipos de conectores de Teclado
1.12
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Desconecte o cabo do teclado do seu computador e observe, atentamente, para o
formato dele.
Desconectando o cabo do de teclado PS/2
2.
Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea.
3.
Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de forma
errada.
4.
Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores, identifique
qual é o tipo de conector que está sendo utilizado:
DIN
Mini-DIN (PS/2)
USB
OBS: O conector mini DIN (PS/2) é idêntico ao usado para o mouse e pode
ser identificado por cor (geralmente o do mouse é verde e o do teclado é
roxo) ou quando não houver cor por um desenho de um teclado próximo ao
conector. Também é possível saber qual é o conector do teclado verificandose o manual da placa-mãe.
O teclado acumula com facilidade sujeira entre suas teclas. O uso de um soprador de
ar ou de um pincel pode eliminar grande parte desta sujeira. Obviamente, para uma
limpeza mais apurada, todas as teclas devem ser retiradas e a sujeira removida com
um pincel. As teclas podem ser limpas com um pano úmido. Cuidado para não deixar
que água escorra para dentro do teclado.
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1.13
Módulo 1
Conhecendo o Computador
O Mouse
O mouse é um dispositivo apontador. Grande parte da navegação nos programas
aplicativos pode ser feita com o uso deles. Internamente, o mouse funciona baseado
no giro de uma esfera (comercialmente conhecido como mouse “scroll”) que se move
de acordo com o seu movimento. O giro da esfera provoca a rotação de dois eixos,
um vertical e um horizontal, que “captam” o movimento e através de um mecanismo
transformam este movimento em pulsos elétricos (bits) que são enviados à placamãe.
Eixo horizontal
Eixo Vertical
Mecanismo Interno do Mouse tipo Scroll
Atualmente existem mouses que funcionam de forma óptica, ou seja, o deslocamento
do mouse é registrado não pelo movimento de uma esfera, mas sim por um feixe de
luz que é refletido pela superfície. À medida que o mouse se movimenta esse feixe
é refletido em ângulos diferentes. No mouse existe um sensor que capta em qual
direção ocorreu a angulação, determinando para que lado o mouse foi movimentado.
1.14
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Sensor Óptico
Mecanismo do mouse óptico
O sistema de conexão entre o mouse e o computador pode ser mini DIN (PS-2), porta
Serial ou USB. A figura a seguir mostra os padrões citados.
Tipos de Conectores de Mouse
Nome
Conector do mouse
Conector do Computador
Conector fêmea
Conector macho
Conector macho
Conector fêmea
Conector macho
Conector fêmea
Serial (DB-9)
MINI-DIN
USB
Tipos de Conectores de Mouse
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1.15
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Desconecte o cabo do mouse do seu computador e observe atentamente o
formato dele.
Desconectando o cabo do mouse PS/2
2.
Observe tanto o conector macho quanto o conector fêmea.
3.
Note que existe um guia que não permite que o mesmo seja conectado de forma
errada.
4.
Comparando seu conector com as figuras na tabela de conectores, identifique
qual é o tipo de conector que está utilizando:
Serial (DB-9)
Mini-DIN (PS/2)
USB
1.16
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Devido ao uso, o mouse acaba recolhendo sujeira depositada sobre a mesa de
trabalho ou mesmo dos “pads” (base geralmente de borracha para auxiliar o usuário
no manuseio com o mouse). Essa sujeira acaba sendo depositada dentro do mouse,
nos eixos internos que “captam” o movimento da esfera. Isso determina um mau
funcionamento do mouse. Quando um deslocamento é realizado e o cursor não
acompanha o movimento, pode significar que uma limpeza nos eixos é bem-vinda.
Mãos à Obra
1.
Identifique o tipo do mouse que está sobre sua mesa:
Mouse com esfera
Mouse óptico
2.
Se seu mouse for do tipo scroll (com esfera), retire a tampa inferior girando para
o lado contrário do que é indicado geralmente por uma seta.
Retirando a tampa inferior do mouse
3.
Retire a esfera e observe os dois roletes (horizontal e vertical) que captam o
movimento do mouse.
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1.17
Módulo 1
Conhecendo o Computador
4.
Os roletes devem estar lisos e sem nenhuma camada de sujeira. Se houver
sujeira, retire-a com um pano úmido, com cotonetes ou mesmo com a ponta da
chave de fenda com muito cuidado.
Acúmulo de sujeira
Retirando a sujeira com a chave de fenda
5.
1.18
Após a limpeza, recoloque a esfera e a tampa girando-a no sentindo contrário da
abertura.
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Outros Dispositivos de Entrada
Além do teclado e do mouse existem vários outros dispositivos de entrada. Os mais
comuns, além do mouse e do teclado, são o scanner e a câmera digital.
O scanner é um dispositivo que serve para captar imagens que estão em folhas de
papel e transformá-las em imagens digitais que podem ser exibidas no monitor de
vídeo e gravadas em arquivos.
Scanner
Já a câmera digital registra as imagens em arquivos e não em filme como as câmeras
comuns. Estes arquivos podem ser transferidos para o computador, conectando a
câmera ao computador através de um cabo de dados.
Câmera Digital
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1.19
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Dispositivos de Saída de Dados
O Monitor de vídeo
O monitor de vídeo é o principal dispositivo de saída do computador. Através dele
podemos ver imagens e textos que permitem que o computador se comunique
conosco.
As dimensões dos monitores de vídeo encontradas no mercado são de 14, 15, 17, 19,
20 e 21 polegadas. Esta medida é feita na diagonal da tela.
Monitor de Vídeo de 15’’
Todo monitor tem controles de imagem como brilho, contraste, posição, cor, etc.,
assim como nas televisões.
Controles de imagem do monitor
1.20
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Além do tamanho da tela, o monitor também possui outras duas características
importantes: resolução e freqüência.
A resolução que um monitor suporta é o número de pontos que formam a imagem na
horizontal e na vertical. É muito importante utilizar um monitor de vídeo que suporte
a resolução que você configurou em seu computador, caso contrário, a imagem ficará
distorcida.
As resoluções mais comuns, utilizadas pelos usuários e suportadas pelos monitores
são:
800
•
640 x 480
•
800 x 600
•
1024 x 768
600
Essas medidas representam o número de pontos que compõe a imagem em toda a
tela do monitor na horizontal e na vertical respectivamente. Quanto maior o número
de pontos, melhor será a definição da imagem.
A freqüência diz respeito à velocidade de atualização da imagem no monitor. Por
exemplo, se um monitor está operando em 60 Hz, significa que a tela é atualizada 60
vezes por segundo (60 quadros por segundo). Só pra você ter uma idéia, a televisão
possui uma atualização de tela de 30 Hz e no cinema, a tela é atualizada em 24
Hz. Geralmente os monitores possuem uma faixa de freqüência (ex: 60 a 75 Hz)
que conseguem trabalhar numa determinada resolução. Cabe a você configurar seu
computador para que trabalhe numa freqüência suportada pelo seu monitor, caso
contrário a imagem ficará distorcida.
A freqüência máxima que um monitor pode trabalhar depende da resolução que se
está utilizando no momento. Por exemplo, numa resolução de 800 x 600, pode ser
que um monitor só consiga trabalhar em até 75 Hz. Porém numa resolução maior,
como 1024 x 768, talvez o mesmo monitor só possa trabalhar em até 60 Hz.
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1.21
Módulo 1
Conhecendo o Computador
As configurações de resolução e freqüência não são feitas através dos controles
(botões) do monitor, mas sim através de opções no sistema operacional. Na tela
abaixo, por exemplo, vemos uma tela de configuração da resolução do Windows XP.
Tela de configuração da resolução de vídeo do Windows XP
Existem muitos fabricantes de monitores de vídeo, entretanto, todo fabricante segue
o mesmo padrão de conexão. O padrão estabelecido e seguido até o momento é o
VGA.
Tipos de Conectores de Monitor de Vídeo
Nome
Conector do Monitor
Conector do Computador
Conector macho
Conector fêmea
VGA
Tipos de Conectores de Monitor de Vídeo
1.22
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Desconecte o cabo do monitor de vídeo que está acoplado na parte traseira
do computador. Observe atentamente o número de pinos e o formato tanto do
conector fêmea quanto do macho.
Desconectando o cabo VGA
2.
Note também que não há outro igual e, portanto, não há como errar a conexão
no momento da montagem. O cabo de força do Monitor de vídeo segue o mesmo
padrão de três pinos do computador.
3.
Alguns Monitores de Vídeo mais antigos possuem uma chave de seleção de
tensão (110V – 220V) assim como nas fontes de alimentação. Faça uma leitura
da etiqueta fixada pelo fabricante (quando houver) na parte traseira do Monitor
de vídeo e verifique como é feita a seleção da tensão de entrada. Nos Monitores
de Vídeo mais modernos não há chave de seleção de voltagem e assim, não
é preciso se preocupar com isto quando for ligar um monitor na tomada.
Normalmente eles aceitam tensões na faixa de 90 a 240 V, na maioria dos casos.
Etiqueta localizada na parte detrás de um monitor, indicando a tensão mínima e
máxima de entrada. No caso deste monitor, a tensão de entrada pode ser de 90 a
264 volts.
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1.23
Módulo 1
Conhecendo o Computador
4.
Localize na etiqueta de seu monitor quais as tensões mínimas e máximas
suportadas e anote no espaço abaixo (Lembre-se que a letra que simboliza a
tensão é a letra V de Volt):
Tensão Mínima: _________
Tensão Máxima: _________
O monitor de vídeo pode receber uma limpeza externa. Para isso, inicialmente
desligue o monitor da tomada. Limpe os frisos e os locais mais difíceis de acesso
com um pincel. Retire o pó (caso tenha um aspirador, melhor). Depois, com um pano
umedecido, limpe a tela e as partes plásticas com cuidado. Um acabamento mais
caprichado pode ser obtido com o uso de cotonetes levemente umedecidos nas
partes mais difíceis. Lembre-se sempre de retirar o monitor da tomada antes de
efetuar a limpeza.
Tome cuidado em não permitir que qualquer líquido caia dentro do monitor, o
que pode causar danos aos componentes internos do mesmo.
Outros Dispositivos de Saída
Além do monitor de vídeo existem vários outros dispositivos de saída. O mais comum
além do monitor é a impressora.
A impressora serve para registrar em papel imagens e textos que estão em formato
digital. Podemos dizer que faz a função contrária a do scanner.
Impressora
1.24
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
O que é Interface?
O que você viu ao desconectar e conectar os cabos do teclado, mouse e monitor são
apenas cabos e conectores. Na verdade isso é apenas a parte que você enxerga do
que chamamos de interface.
Interface é um termo que utilizamos para designar algo que serve de meio de
comunicação entre duas coisas distintas. Quando estamos falando de hardware,
interface é o conjunto de circuitos, cabos e conectores que fazem a comunicação
entre dois dispositivos ou entre um dispositivo e o computador.
EX: cabo, conectores e circuitos que compõem a interface de rede
Mas o que você precisa saber mesmo é que as interfaces são criadas seguindo
normas que são estabelecidas entre os fabricantes. Dessa forma, várias marcas
diferentes de teclados, mouses e monitores podem ser conectados ao mesmo
computador porque elas seguem o mesmo padrão. Desde o circuito interno dos
dispositivos, passando pelos cabos e chegando aos conectores, tudo seguiu regras
precisas de fabricação. Você pode perguntar: O que eu tenho a ver com isso?
A questão é que à medida que a tecnologia vai se aprimorando, novas interfaces
(mais rápidas e mais baratas) vão sendo criadas e as interfaces mais antigas vão
caindo em desuso. Por esse motivo, um tipo de teclado pode ou não ser conectado a
um computador. Agora você pode perguntar: Como eu sei qual a interface de teclado
que devo utilizar para este ou para aquele computador?
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1.25
Módulo 1
Conhecendo o Computador
A resposta é simples: Você pode geralmente conhecer a interface através do
conector. Os conectores seguem sempre um padrão de macho e fêmea. Basta olhar
atrás do computador para ver qual é o conector fêmea do teclado e você saberá que
para aquele computador somente um teclado com um conector macho compatível
poderá ser conectado.
Normalmente, na parte detrás do gabinete estão disponíveis os conectores para
estabelecer comunicação com diversos dispositivos externos. Podemos encontrar
conectores de comunicação serial (DB-9 ou DB-25 macho), paralelo (DB-25 fêmea),
USB, PS/2, entre outros. Às vezes um mesmo computador aceita dois ou três tipos de
mouse diferentes, por exemplo. Computadores que trazem as interfaces do tipo serial
DB-9, USB e PS2 podem aceitar mouses com qualquer uma das três interfaces. Você
escolhe qual utilizar.
Veja na figura abaixo os tipos mais comuns de interfaces e logo em seguida veja a
legenda explicando quais são e para que servem estas interfaces.
Conectores na parte detrás do computador
1 – Interface de Som: Serve para reproduzir e capturar sons. Geralmente tem três
conectores: um para saída de som (caixa de som), outro para entrada de microfone e
um outro auxiliar para entrada de som.
2 – Interface de Vídeo (VGA): Interface apenas de saída de dados. Serve para enviar
imagens através de sinais de vídeo para o monitor.
3 – Interface Serial (RS-232): Interface para entrada e saída de dados. Tem múltiplas
funções. Através dela é possível enviar e receber dados do computador para qualquer
dispositivo que utilizar também esta interface. Pode servir para conectar um mouse
serial.
1.26
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
4 – Interface USB: Interface para entrada e saída de dados. É uma das interfaces
mais modernas e úteis. A maioria dos dispositivos, hoje em dia, são fabricados
utilizando essa interface, dentre eles mouses, teclado, impressoras, scanners entre
outros.
5 – Interface de Teclado (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada de dados.
Serve apenas para conectar teclados do tipo PS/2.
6 – Interface de Mouse (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada de dados.
Serve apenas para conectar mouses do tipo PS/2.
7 – Interface de Rede (RJ-45): Interface para entrada e saída de dados. Através
dela é possível conectar o computador em uma rede de computadores ou conectálo diretamente a outro computador. Muito utilizada para conectar o computador à
Internet (que nada mais é do que uma grande rede de computadores).
8 – Interface Paralela: Interface para entrada e saída de dados. Através dela é
possível enviar e receber dados do computador para qualquer dispositivo que
também utiliza esta interface. Muito utilizada para conectar impressoras.
9 – Interface de Controle de Jogos (joystick): Serve apenas para conectar joysticks
(aqueles controles de videogame).
Agora que você já viu quais são as interfaces mais comuns, vamos identificar quais
estão presentes no seu computador?
Mãos à Obra
1.
Desconecte todos os cabos da parte detrás do gabinete.
2.
Vire o gabinete de forma que você possa enxergar a parte detrás com facilidade.
3.
Verifique os conectores disponíveis no seu computador.
4.
Identifique todos os conectores.
5.
Identifique os tipos de interface e a quantidade disponível de acordo com os
conectores.
6.
Escreva no espaço abaixo o nome de cada uma das interfaces que você
identificou.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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1.27
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Existem ainda adaptadores que permitem que um dispositivo de um tipo possa ser
conectado a uma interface de outro tipo.
Alguns adaptadores
1.28
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
ATIVIDADE 2
Cuidados ao Trabalhar com
Computadores
Preparando seu Ambiente de Trabalho
A primeira coisa que um bom aluno-técnico deve fazer antes de começar a trabalhar é
preparar adequadamente seu ambiente de trabalho.
O ambiente ideal para a montagem e manutenção de computadores deve ser limpo
e livre de objetos estranhos à atividade que iremos desenvolver. Basicamente,
precisamos de uma mesa de dimensões que acomodem com alguma folga um
computador completo. O tampo da mesa pode ser de fórmica, vidro ou mesmo
madeira devendo-se evitar materiais que acumulam cargas elétricas como plástico
e carpete. O melhor é revestir a mesa com materiais antiestáticos como borrachas
especiais para este fim que ainda propiciam uma superfície menos agressiva às
partes do computador. Deve-se também evitar locais revestidos de carpete devido à
carga de eletricidade estática que pode ser gerada.
É muito importante evitar comer, beber e até mesmo fumar durante o trabalho de
manutenção ou de montagem do computador.
Mãos à Obra
1.
Prepare seu ambiente de trabalho, removendo quaisquer materiais da mesa,
como líquidos, comida, ou qualquer outro material que não esteja relacionado com
os experimentos do curso.
2.
Deixe um espaço livre na mesa para acondicionar as peças do computador que
serão desmontadas na Atividade 3 deste módulo.
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1.29
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Cuidados com a Eletricidade Estática
A eletricidade estática nada mais é do que o acúmulo de cargas elétricas em diversos
materiais, inclusive no nosso próprio corpo. Essas cargas podem ser acumuladas
em nosso corpo simplesmente pelo atrito da roupa que vestimos ou do carpete que
pisamos, por exemplo.
As cargas elétricas podem danificar facilmente componentes eletrônicos. É por
isso que devemos ter todo o cuidado ao manusear os componentes internos de um
computador, evitando sempre encostar na parte onde estão os circuitos eletrônicos,
como mostra a figura abaixo.
Certo
Errado
Certo
Errado
Além do cuidado no manuseio dos componentes, podemos ajudar nosso corpo a
descarregar a eletricidade estática. Para isso, o método mais eficiente é utilizar uma
pulseira antiestática conectada a um fio terra. O fio terra nada mais é do que um
fio conectado a uma barra de metal que fica a alguns metros embaixo do solo. Ele
funciona como uma espécie de para-raio, conduzindo as cargas elétricas para a terra.
Porém, não é muito comum encontrar nas bancadas de trabalho pinos-terra para
conexão de pulseiras antiestáticas. Podemos então, mesmo que não seja muito
eficiente, conectar a pulseira em algum objeto de metal, como o próprio gabinete do
computador.
1.30
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Pegue sua pulseira antiestática e conecte o terminal metálico de sua bancada (se
houver) ou em alguma parte do gabinete que não esteja pintada. Pode ser um
dos parafusos que prendem o gabinete na parte detrás do computador.
Pulseira antiestática sendo conectada à parte metálica do gabinete
2.
Se não possuir uma pulseira antiestática, desconecte o cabo de força do gabinete
e encoste a mão por alguns segundos em alguma parte da superfície metálica do
gabinete sem pintura.
Cabo de força sendo desconectado da fonte de alimentação
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1.31
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Se você não possuir uma pulseira antiestática, você pode, antes de começar a
trabalhar com o computador, encostar por alguns segundos em um objeto de metal,
como janelas, portas, etc.
Alguns materiais, como lã, flanela, tecidos em geral, carpetes, tapetes, vários tipos de
plástico facilitam o acúmulo de cargas elétricas. Já outros materiais como borracha,
cerâmica e madeira dificultam o acúmulo de cargas e podem ser utilizados em seu
ambiente de trabalho, nas mesas e no piso.
O ideal é ter um sistema de aterramento segundo exigem às normas da
companhia de distribuição. Caso seu laboratório possua um bom sistema de
aterramento, você pode aproveitá-lo e instalar um ponto de aterramento em
sua bancada de trabalho.
1.32
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Sistema de Aterramento
As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho
para encontrar cargas contrárias.
O descarregamento dessas cargas elétricas evita que pessoas tomem choques
elétricos ou que equipamentos se danifiquem. Para isto, as tomadas são dotadas
de três pinos (Fase, Neutro e Terra para 110 volts ou Fase, Fase e Terra para 220
volts). Normalmente, existem dois pinos chatos e paralelos (Fase e Neutro) e um pino
redondo (Terra). Observe os cabos de força (energia) do computador e do monitor.
Verifique que as tomadas seguem o mesmo padrão.
Pino
Entrada de
aterramento
Cabo de força e tomada com pino e entrada para aterramento
Um circuito elétrico bem projetado e executado tem um bom sistema de aterramento.
Um bom sistema de aterramento elimina os efeitos destrutivos de descargas elétricas
em componentes dos computadores além de proteger os usuários de choques
elétricos. Infelizmente, a falta de um bom sistema de aterramento é constantemente
observada nas tomadas utilizadas nos sistemas computacionais.
Como um bom aluno-técnico, recomende sempre para que haja um bom sistema de
aterramento na sua escola ou local de trabalho.
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1.33
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Filtros de Linha, Estabilizadores de Tensão e Nobreaks
A rede elétrica pode apresentar vários distúrbios que acabam acarretando problemas
de funcionamento nos computadores. Podemos citar como um destes problemas o
travamento do computador, isto é, o computador não mais responde a comandos
e não executa mais nenhuma tarefa. Outro problema freqüente é o de reinícios
esporádicos, ou seja, de uma hora para outra o computador para de fazer sua tarefa,
desliga automaticamente e começa tudo de novo. Em qualquer destes problemas o
usuário pode perder horas de trabalho e portanto, é melhor evitá-los. Para amenizar
estes problemas podemos fazer uso de:
Filtros de Linha: protegem o computador de ruídos e surtos de tensão da linha
elétrica de alimentação. A maioria dos filtros de linha também utilizam um fusível, que
é um dispositivo que queima quando os níveis de tensão aumentam muito acima do
normal, evitando que a sobrecarga de tensão chegue até a fonte do computador.
Estabilizadores de Tensão: protegem, além dos ruídos e surtos de tensão, de
variações para cima ou para baixo que a tensão da rede pode apresentar.
Nobreaks: protegem, além de realizar as funções dos dois casos anteriores, de outros
fatores mais específicos como por exemplo, a falta de tensão na rede elétrica. Os
nobreaks possuem uma bateria interna que mantém o computador funcionando por
alguns minutos mesmo que a energia elétrica da rede acabe repentinamente.
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Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Identifique qual dos equipamentos citados está sendo utilizado em seu ambiente
de aula.
Equipamento(s) que estou utilizando para proteger meu computador de problemas na
rede elétrica:
Filtro de Linha
Estabilizador
Nobreak
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1.35
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Cuidados com a Rede elétrica
A rede elétrica fornece tensões de 110 ou 220 volts que podem ocasionar sérios
riscos à vida das pessoas se não forem tomados os devidos cuidados. Você verá mais
adiante que os computadores possuem uma fonte de alimentação que transforma
estas tensões em níveis seguros e que não causam danos elétricos para quem está
trabalhando com seus componentes internos. Mesmo assim, é muito importante,
sempre que estiver manuseando qualquer parte do computador, tanto na montagem/
desmontagem como na manutenção, que o computador esteja desligado e com o cabo
de força desconectado da parte detrás da fonte de alimentação.
Outra coisa muito importante é ajustar a chave seletora de tensão da fonte para
corresponder à tensão fornecida pela tomada. Se você não souber qual é a tensão
fornecida na tomada, pergunte ao responsável pelo local ou a um eletricista.
Chave seletora de tensão na parte detrás da fonte de alimentação
1.36
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Lembre-se que este curso prepara você para trabalhar com os componentes dos
computadores, mas não com redes elétricas. Chame sempre um profissional habilitado
para preparar a rede elétrica de sua escola, casa, enfim, do seu ambiente de trabalho
onde irá conectar seu computador.
Mãos à Obra
1.
Verifique a chave seletora de tensão da fonte para ver se corresponde à tensão
fornecida na tomada.
2.
Se a chave seletora não estiver na posição correta, posicione-a na posição que
corresponde à tensão fornecida com a ajuda de uma chave de fenda fina.
Posicionando a chave seletora para a tensão de entrada correta
3.
Conecte novamente o cabo de força e lembre-se de sempre desconectar o cabo
quando for montar ou desmontar qualquer componente interno do computador.
Sempre verifique a tensão fornecida pela tomada e a posição da chave seletora de tensão antes de ligar um computador pela primeira vez em um novo
local.
Nunca mude a posição da chave seletora com o cabo de força conectado à
fonte!
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1.37
Módulo 1
Conhecendo o Computador
ATIVIDADE 3
Desmontando e Explorando
as Partes Internas do
Computador
Preparando-se para abrir o computador
Neste ponto devemos fazer um planejamento mais detalhado. Abrindo o gabinete
do computador teremos acesso à fonte de alimentação, as unidades de CD-ROM, de
disquetes, o disco rígido e a placa-mãe. Na placa-mãe são conectados o processador,
os módulos de memórias e as placas off-board, além dos chipsets, jumpers, baterias,
vários conectores, cabos lógicos, etc. Cada um deles será manuseado e estudado por
nós.
Agora, o contato com os componentes eletrônicos sensíveis à eletricidade estática
será inevitável e, portanto, o uso da pulseira antiestática e os cuidados no manuseio
dos componentes tornam-se imprescindíveis.
O objetivo final desta etapa é ter o computador totalmente desmontado e cada uma
de suas partes estudada. O estudo se resume ao funcionamento dos componentes e
aos cuidados no manuseio, nos procedimentos de limpeza básicos e nos padrões de
conexões mecânicas dos diversos cabos e dispositivos.
Lembre-se de reservar um espaço na mesa para acondicionar os dispositivos. Se
for preciso, retire o monitor de vídeo, o mouse e o teclado da mesa, pois você não
precisará deles neste momento.
1.38
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Conhecendo o Computador
Abrindo o Gabinete
O procedimento de abertura do gabinete que utilizamos a seguir é baseado em um
gabinete tipo torre. Se o gabinete que você está utilizando não é desse tipo, não há
problema, basta observar com cuidado e descobrir a forma de abri-lo e de desencaixar
as partes. Considere que gabinetes de um mesmo tipo podem apresentar diferenças
em encaixes mecânicos, quantidade de parafusos, etc. Portanto, apesar dos encaixes
serem parecidos entre gabinetes diferentes, sempre observe atentamente como as
peças são encaixadas e como proceder para desmontá-las.
Nos gabinetes são utilizados geralmente três tipos de parafusos para a fixação das
peças, das unidades de disco rígido, CD-ROM, das placas off-board e da própria placamãe (veremos mais adiante o que são e como funcionam cada uma destas unidades).
Dois deles são mais finos e um deles mais grosso. Além disso, também são utilizadas
presilhas plásticas e prisioneiros metálicos para a fixação da placa-mãe.
Apesar de não ser uma regra, os parafusos que você vê na figura acima são
geralmente utilizados da seguinte maneira:
1 – Parafuso de rosca grossa: Utilizado geralmente para prender a tampa do
gabinete, fixar a fonte de alimentação e o disco rígido no gabinete.
2 – Parafuso de rosca fina com cabeça quadrada: Utilizado geralmente para
prender as placas off-board no gabinete. Pode substituir o outro parafuso fino de
cabeça achatada sem problemas.
3 – Parafuso de rosca fina com cabeça achatada: Utilizado geralmente para fixar a
tampa à placa-mãe, os drives de CD-ROM e disquete no gabinete. Pode substituir sem
problemas os parafusos finos com cabeça quadrada.
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1.39
Módulo 1
Conhecendo o Computador
As três regras para a utilização dos parafusos são:
1.
Se você usar um parafuso fino e ele não der aperto é porque deve usar um
parafuso grosso.
2.
Se usar um parafuso grosso e estiver fazendo muita força para parafusar é
porque deve usar um parafuso fino.
3.
Para prender os drives e o disco rígido, utilize parafusos curtos como os que você
vê na figura acima. Parafusos mais longos que estes podem danificar os drives.
Mãos à Obra
1.
Inicialmente, usando uma chave Phillips retire os parafusos da parte traseira do
gabinete. Existem gabinetes em que as tampas laterais, junto com a superior, não
fazem parte de uma mesma peça. Neste caso retire somente as tampas laterais.
Guarde os parafusos em um recipiente evitando que eles fiquem espalhados
pela mesa. Você pode usar um copo de plástico para cada tipo de parafuso, por
exemplo.
Retirando parafusos da tampa do gabinete
1.40
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Conhecendo o Computador
2.
Retire a tampa e conecte a pulseira antiestática em algum ponto do gabinete sem
pintura.
Retirando a tampa do gabinete
Prendendo a pulseira antiestática no gabinete
3.
Prenda a pulseira antiestática ao ponto de aterramento da bancada (se houver)
ou à parte metálica do gabinete. Se o gabinete for do tipo torre, para ficar mais
fácil, você pode deitá-lo, com a abertura lateral voltada para cima, quando for
interessante para verificar ou ter acesso a algum componente dele.
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1.41
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Visão geral das partes internas do computador.
Agora que o gabinete está aberto, observe as partes que você já consegue visualizar.
Provavelmente, você já consegue ver a fonte de alimentação, a placa-mãe e, bem
próximos à parte da frente do gabinete, os dispositivos de armazenamento. Vamos
identificar cada uma dessas partes com a ajuda das figuras abaixo?
Placa-Mãe: A placa-mãe é um dos principais componentes do computador. Conecta
todos os dispositivos internos, ou seja, tudo que existe dentro do computador está
conectado de uma forma ou outra à placa-mãe. Na placa-mãe estão conectados
também o processador e a memória que veremos em detalhes no Módulo 2.
Fonte de Alimentação: A fonte de alimentação tem a função principal de
transformar a tensão que vem da rede elétrica em uma tensão muito menor, contínua
e apropriada aos componentes internos do computador. Fornece energia a todos os
dispositivos internos do computador.
Disco Rígido (HD): A unidade de Disco Rígido (em inglês Hard Disk) é o principal e
mais comum dispositivo de armazenamento encontrado nos computadores, pois é
capaz de armazenar grandes quantidades de dados, além de ter uma boa velocidade
de leitura/escrita. É popularmente conhecido como Winchester.
1.42
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Drive de CD-ROM: O drive de CD-ROM é uma unidade de armazenamento que tem
a função de apenas ler dados gravados em CDs. Porém, é cada vez mais comum
encontrarmos drives de CD-RW que também são capazes de gravar dados em CDs.
Drive de Disquete: O drive de disquete tem a capacidade de ler e gravar dados
em disquetes. Já existiram drives de disquete de vários tamanhos e capacidades,
mas hoje em dia, praticamente só encontramos dives de 3 1/2’’ (polegadas) e que
suportam disquetes de 1.44 MB (Megabytes) de capacidade de armazenamento.
Placas off-board: Off-board é um termo utilizado para se referir a placas auxiliares
que não estão integradas (embutidas) diretamente na placa-mãe (chamadas de onboard). Estas placas são conectadas perpendicularmente à placa-mãe através do que
chamamos de “slots”. Quando falamos em slot de uma placa-mãe nos referimos ao
conector próprio para receber placas auxiliares.
Placa off-board que é encaixada sobre a placa-mãe
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1.43
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Apesar do termo “off-board” ser provavelmente o mais popular, você poderá
encontrar outros termos como “placa filha” ou “placa de extensão”.
Existem placas off-board que realizam várias funções. As mais comuns são as placas
de Rede, Vídeo e Som.
Placas off-board da esquerda para a direita: Modem, Vídeo, Rede e Som.
No Módulo 2 nós iremos ver em maiores detalhes cada um dos componentes internos
do computador.
1.44
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Cabos Internos do Computador
Agora que você já tentou identificar as peças internas, olhe com atenção para os
cabos que vão e vem de uma peça para outra. Quantos fios, não é mesmo? Que
bagunça! Na verdade, o que parece uma grande bagunça segue regras bem definidas,
que chamamos de padrões.
A primeira coisa que você deve entender é que existem basicamente dois tipos de
cabos dentro de um computador:
Cabos de Alimentação
Os cabos de alimentação também são chamados de cabos de força ou de energia.
No decorrer deste curso, para facilitar o entendimento, vamos chamar de cabos de
alimentação ou cabos de energia, todos os cabos que saem da fonte e alimentam os
dispositivos internos do computador. E chamaremos de cabo de força o cabo que sai
da tomada e é ligado na parte externa da fonte. Na ponta dos cabos de alimentação,
existem alguns tipos de conectores, cada um deles para um tipo de dispositivo.
2
1
4
3
Conectores de energia da Fonte de Alimentação
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1.45
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Observando a figura anterior, temos:
1 – Conector de Potência: Só é necessário quando o processador utilizado é
Pentium 4. Esse conector é ligado diretamente à placa-mãe próximo ao processador.
2 – Conector de 4 pinos (maior): Serve para fornecer energia a diversos dispositivos
de armazenamento, entre os mais comuns, o drive de CD-ROM e o HD.
3 – Conector de 4 pinos (menor): Normalmente é utilizado apenas para fornecer
energia para o drive de disquete.
4 – Conector de 20 (ou 24) pinos: Serve para fornecer energia a placas-mãe do tipo
ATX.
Os conectores de 4 pinos fornecem duas tensões diferentes aos dispositivos. Os
cabos vermelhos são de 5 volts e os cabos amarelos de 12 volts. São necessárias 2
tensões diferentes porque a maioria dos dispositivos precisa de dois níveis de tensão
para alimentar partes diferentes dos circuitos que exigem tensões diferentes.
Todos os conectores de energia possuem chanfros, ou seja, a sua forma possui
recortes ou saliências que impedem que o conector seja conectado em posição
invertida e o dispositivo receba 12 volts onde deveria receber 5, por exemplo. Se isso
fosse possível seria muito fácil queimar os dispositivos.
1.46
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
O chanfro de um conector do cabo de alimentação corresponde ao mesmo formato no
conector do dispositivo para que o encaixe seja perfeito.
Chanfro
Chanfro
Chanfro no conector do cabo de alimentação
Chanfro
Chanfro
Chanfro no conector de energia do drive
Você pode utilizar qualquer conector que estiver sobrando, que sirva em seu
dispositivo e que esteja mais bem posicionado. Dessa forma, quando for conectar
um cabo de alimentação a um dispositivo, utilize o que encaixar perfeitamente e que
estiver mais perto, evitando esticar o cabo.
É muito comum sobrarem conectores soltos dentro do computador porque,
geralmente, há mais cabos de alimentação disponíveis do que dispositivos a serem
alimentados. Se isso acontecer, simplesmente prenda os cabos em alguma parte do
gabinete, longe de ventoinhas, utilizando fitas plásticas ou elásticos.
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1.47
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Cabos de Dados
Também conhecidos como cabos lógicos, servem para transmitir dados (bits) de um
dispositivo para outro. Os cabos de dados mais comuns são os cabos achatados (flat
cables) que servem para conectar os dispositivos de armazenamento à placa-mãe.
Cabos de dados (flat) para HDs e drives de CD-ROM
Cabo de dados (flat) para drives de disquete
Os cabo de dados para conectar os HDs e drives de CD-ROM à placa-mãe podem ser
de 40 ou 80 vias (fios). O cabo de 40 vias foi o primeiro a existir. Como antigamente
a velocidade dos drives não era alta, o cabo de 40 vias atendia normalmente as
especificações dos fabricantes. O problema é que as velocidades de transferência
de dados dos HDs foram aumentando com o tempo e o cabo de 40 vias acabavam
limitando a transferência de dados.
1.48
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Para saber qual dos dois cabos utilizar, basta verificar a velocidade de transferência
externa do HD, geralmente impressa na parte superior do HD ou em seu manual.
Cabo de dados de 40 vias
Cabo de dados de 80 vias
Se for superior a 33,3 MB/s (Megabytes por segundo), o cabo a ser utilizado é o
de 80 vias. Se for inferior, utilize o de 40 vias. Todos os HDs novos encontrados
no mercado hoje em dia têm velocidades muito superiores a 33,3 MB/s. Os HDs
que atingem taxas acima de 33,3 MB/s são chamados “Ultra DMA”, “Ultra-ATA” e
“UDMA”. Outros nomes usados que você poderá encontrar são: “Ultra/33”, “ATA/33”,
“DMA/33”, “ATA/66”, “ATA/100”, “ATA/133”. Todos eles exigem cabos de dados de
80 vias.
Para os drives de CD-ROM, na maioria das vezes você poderá usar cabos de 80
ou 40 vias, pois sua velocidade de transferência dificilmente supera os 33,3 MB/s.
Alguns drives mais antigos, no entanto, podem não funcionar com cabos de 80 vias.
Por fim, os cabos para conectar drives de disquete existem apenas no formato de
34 vias.
Cabo de dados de 34 vias
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1.49
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Geralmente, os cabos de dados possuem conectores com uma saliência que se
encaixa perfeitamente nos conectores de dados com chanfros da placa-mãe e dos
dispositivos de armazenamento. Esses chanfros impedem a conexão do cabo do lado
errado.
Saliência
Saliência
Pequena saliência no conector do cabo de dados
Chanfro
Conector de dados da placa-mãe COM chanfro.
1.50
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Conector de dados do drive de disquete COM chanfro.
Tenha cuidado porque às vezes encontramos cabos com conectores sem chanfro e às
vezes o conector do drive ou da placa-mãe é que não possuem o chanfro.
Conector de dados do drive de disquete SEM chanfro.
Quando o conector da placa-mãe, do dispositivo ou do cabo, não tem chanfro a
única maneira de saber qual é o lado correto de conectar o cabo é através do que
chamamos de Pino 1.
Os cabos de dados têm, em uma das laterais, um fio cor vermelha ou azul, ou ainda
algum tipo de marcação que nos indica o lado onde está o Pino 1.
Pino 1
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1.51
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Assim, fica fácil saber para que lado fica o Pino 1 do cabo. Mas, como saber para que
lado fica o Pino 1 no conector da placa-mãe e nos conectores dos dispositivos?
Na placa-mãe, geralmente, há uma indicação impressa na placa, próxima ao conector.
Pino 1 do conector da placa mãe
No caso do HD e do drive de CD-ROM, este pino está quase sempre localizado
próximo ao conector de energia.
Pino 1 no HD, próximo
ao conector de energia
Conector de
Conector de
Dados do HD
energia do HD
Localização do Pino1 do conector de dados do HD
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
No caso do drive de disquete, não há padrão e, portanto, teremos que observar
no drive alguma indicação. Geralmente, está impresso em alguma parte próxima
ao conector um número 1 ou 2, ou algum símbolo que indica o lado correto.
Normalmente, o símbolo utilizado é um asterisco (*).
Indicação do Pino 1 no
drive de disquete
Parte detrás do drive de disquete com indicação do Pino 1
Para nos acostumarmos com esses padrões, em cada um dos experimentos
seguintes haverá um espaço para você anotar os lados corretos onde os cabos estão
encaixados.
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1.53
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando a Fonte de Alimentação
Mãos à Obra
1.
Desconecte o cabo de alimentação que liga a fonte à placa-mãe. Aperte a presilha
no centro do conector e puxe-o para cima. Nunca puxe um cabo de alimentação
ou qualquer outro cabo pelo fio. Sempre desconecte um cabo pelo conector.
Retirando o cabo da fonte na placa-mãe
2.
Se seu processador for Pentium 4, além do conector de 10 pinos existirá um
outro conector de 4 pinos (cabo de potência) saindo da fonte e sendo conectado
à placa-mãe, próximo ao processador. Retire também esse conector.
Cabo de potência para Pentium 4
1.54
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
3.
Desconecte todos os cabos de alimentação que saem da fonte e estão
conectados aos dispositivos de armazenamento (drives e HD).
Retirando o cabo de alimentação dos drives e do HD
4.
Solte os parafusos (geralmente são 4) que prendem a fonte ao gabinete. Apóie
com uma das mãos a parte de baixo da fonte enquanto desparafusa para evitar
que ela caia sobre outros componentes internos.
Retirando os parafusos que prendem a fonte ao gabinete
5.
Retire a fonte cuidadosamente para fora do gabinete evitando que a fonte
encoste em qualquer outra parte do computador.
6.
Se sua fonte for padrão AT (veremos logo adiante os padrões de fonte
existentes), provavelmente haverá um cabo ligando a fonte ao botão
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1.55
Módulo 1
Conhecendo o Computador
liga/desliga que fica na parte da frente do gabinete. Se o botão for de fácil acesso,
desencaixe-o da parte da frente do gabinete sem soltar os cabos. Senão, retire a
fonte para fora do gabinete mantendo o cabo conectado ao botão liga/desliga que
está preso ao gabinete.
Fonte de alimentação tipo AT com o cabo preso ao botão liga/desliga do gabinete
Como você já sabe, a fonte de alimentação é a parte do computador que serve para
fornecer energia a todos os dispositivos. Existem basicamente dois padrões de
fontes: AT e ATX.
Fontes tipo AT
O padrão AT é mais antigo. Atualmente é muito mais fácil encontrar fontes do padrão
ATX. A diferença principal entre os dois padrões é que em fontes AT, a chave que liga
e desliga a fonte interrompe diretamente a tensão da rede elétrica, ou seja, a chave
está diretamente ligada à fonte.
Fonte AT
Chave Liga/Desliga
Fonte de Alimentação tipo AT
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
As fontes do tipo AT exigem um especial cuidado na hora da fixação dos cabos
na chave liga/desliga. Isso porque se os cabos forem ligados de forma incorreta um curto-circuito poderá acontecer, causando a queima da fonte e até uma
pane no sistema elétrico do local.
O cabo que liga a fonte à chave liga/desliga é composto por 4 fios coloridos. As cores
dos fios são padronizadas de forma que toda fonte AT possui os fios das mesmas
cores.
As chaves liga\desliga para fontes AT possuem 4 conectores posicionados em dois
lados separados, de forma que seja fácil a identificação, como a chave da figura
abaixo.
Conectore do
lado direito
Conectore do
lado esquerdo
Conectore do
lado direito
Conectore do
Divisor de
lado esquerdo
conectores
O modo como os fios são conectados no botão também é padronizado e segue o
esquema de cores como vemos na figura:
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1.57
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Branco
Preto
Azul
Marrom
Localização correta dos cabos, padronizados por cor
Geralmente, sobre as fontes do tipo AT existe uma espécie de etiqueta com
informações sobre a fonte. Uma destas informações é o esquema de cores
apresentado acima. Portanto, se você esquecer deste esquema, basta olhar nesta
etiqueta. Na maioria das vezes as informações estão em inglês, mas mesmo assim é
possível identificar o esquema de cores.
Informações impressas na fonte sobre a conexão correta dos cabos da fonte na chave
liga/desliga.
Veja na foto anterior o padrão de cores em inglês. Traduzindo:
White = Branco
Blue = Azul
Black = Preto
Brown = Marrom
1.58
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Fontes tipo ATX
As fontes ATX são uma evolução do modelo AT, pois foram projetadas para serem
desligadas através de comandos de software. Isso significa que comandos do sistema
operacional podem acionar o desligamento destas fontes, o que facilita o uso e as
torna muito mais seguras.
Cabo de
força
Fonte de
alimentação
Placa-mãe
Chave
Liga/Desliga
A chave liga\desliga do gabinete não é ligada diretamente à fonte, mas sim à placamãe através de um pequeno conector, como visto no esquema acima e na figura
abaixo.
Quando acionamos o botão liga/desliga, a placa mãe libera um sinal de controle para a
fonte de alimentação para que ela entre em funcionamento caso esteja desligada, ou
para desligar caso esteja funcionando.
Como o sistema operacional de certa forma é quem coordena as atividades da placamãe e pode “conversar” com ela, ele pode pedir para que a placa-mãe envie o sinal
para a fonte ser desligada, sem que seja necessário apertar o botão liga/desliga.
Além da diferença em relação à chave liga/desliga, as fontes ATX fornecem algumas
tensões que não são fornecidas pelas fontes AT.
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1.59
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Para saber se sua fonte é padrão AT ou ATX, basta verificar se existe um fio saindo
da fonte que é ligado diretamente ao botão liga/desliga do gabinete. Se houver, sua
fonte é padrão AT. Outra forma de saber qual é o padrão da sua fonte é verificando
o conector que vai diretamente conectado à placa-mãe. Estes conectores são bem
diferentes nos dois padrões, como você pode ver nas figuras abaixo.
Conectores Fonte AT
Conectore Fonte ATX
Cada placa-mãe aceita apenas um dos dois tipos de fonte e portanto, para saber qual
é o tipo de fonte correto para cada placa-mãe, basta olhar no conector de alimentação
da placa-mãe.
Atualmente, variações do padrão ATX estão surgindo no mercado e é importante que
você se mantenha sempre atualizado. Para saber qual o tipo de fonte correto para
cada placa-mãe, verifique sempre o manual da placa.
Assista ao filme “Novas Fontes de Alimentação”
Mãos à Obra
1.
Compare o conector da sua fonte de alimentação às duas fotos de conectores já
exibidas anteriormente e identifique qual é o padrão de sua fonte.
Minha fonte é padrão:
AT
ATX
Retirando as placas off-board
1.60
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Verifique se no seu computador existem placas off-board conectadas à placamãe.
2.
Se houver, primeiramente solte o parafuso que prende a haste de metal da placa
off-board ao gabinete. Obs: existem gabinetes que têm outros mecanismos
de fixação de placas off-board que não utilizam necessariamente parafusos.
Portanto, estude com atenção o mecanismo de fixação de seu gabinete, antes de
retirar as placas.
Desparafusando uma placa off-board
3.
Retire a placa procurando não encostar nos circuitos em nenhuma das duas faces.
Para facilitar, você pode forçar a placa off-board para cima empurrando a haste
de metal pelo lado de fora. Se for preciso, utilize as duas mãos para puxar a placa
para cima.
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1.61
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Seqüência da retirada de uma placa off-board do gabinete
4.
Retire todas as placas off-board.
Existem vários tipos de placas off-board cada uma com uma função diferente para
extender as funcionalidades das placas-mãe. Utilizamos placas off-board geralmente
quando a placa-mãe não tem os circuitos on-board necessários para realizar
determinadas tarefas.
As placas off-board mais comuns são:
Placa de vídeo: As placas de vídeo amenizam o esforço do processador em escrever
no monitor de vídeo. Elas trazem para si parte do trabalho que o processador teria
que realizar. Existem placas de vídeo off-board para os três tipos de barramento
mais comuns: ISA, PCI e AGP, sendo que o barramento AGP é exclusivo para placas de
vídeo.
Uma placa de vídeo se preocupa com a resolução do monitor isto é, com a quantidade
de pontos que ele deverá gerenciar na tela. Quanto mais pontos mais velocidade é
necessário para atualizar a tela.
1.62
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Placa de Som: A placa de som tem a função de transformar os dados que vem do
computador em sinais de som reproduzidos pelas caixas acústicas. Com as placas de
som é possível ouvir uma música no seu computador, por exemplo. As placas de som
também aceitam a entrada de som. Com isso é possível, por exemplo, conectar um
microfone na placa e gravar sua voz em um arquivo no computador.
Placa de Rede: Placas de rede têm a função de permitir a conexão de dados entre
computadores. Com elas é possível transferir arquivos entre os computadores e
acessar à Internet.
Placa de Modem: São placas que permitem a transmissão de dados entre um
computador e outro via linha telefônica. É muito utilizada para acessar à Internet.
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1.63
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Identifique cada uma das placas off-board. Lembre-se que uma boa maneira de
identificar uma placa é identificando seu conector.
Quais placas off-board estavam conectadas à placa mãe no meu computador?
Placa de Vídeo
Placa de Rede
Placa de Som
Modem
Outras placas: ______________________________________________
1.64
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Analisando seu tipo de gabinete antes de continuar.
Agora que você já retirou a fonte de alimentação e as placas off-board, é preciso
saber se a base de metal que prende a placa-mãe ao gabinete é removível ou não.
Isso determina qual parte do computador deverá ser desmontada primeiro. Gabinetes
tipo torre (verticais) geralmente possuem a base removível, enquanto que em
gabinetes horizontais geralmente não é possível retirar a base onde está fixada a
placa-mãe.
Rebite impede que a base
seja removida do gabiete
Gabinete com base da placa-mãe NÃO removível
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1.65
Módulo
Nome do Módulo
Removendo a base da placa-mãe
Seqüência de desmontagem de um gabinete com base da placa-mãe removível
1.66
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Mãos à Obra
1.
Identifique o tipo de seu gabinete.
Qual é o seu tipo de gabinete?
Torre
Horizontal
2.
Se for um gabinete tipo torre, verifique se a base onde está preso a placa-mãe é
removível e se possui parafusos ou presilhas que o prendem ao gabinete.
A base da placa-mãe é removível?
Sim
Não
Se a base da placa-mãe for removível, talvez seja mais fácil começar pela remoção da
placa-mãe, antes da remoção dos drives.
Se a base não for removível, geralmente é mais fácil e adequado retirar os drives
primeiro porque isso facilita a retirada da placa-mãe posteriormente.
As dicas que você viu acima servem para a maioria dos gabinetes que encontramos
no mercado. Porém, elas podem não servir para o gabinete que você está utilizando
no momento. O melhor que você pode fazer é observar como os dispositivos e placas
estão encaixados e decidir por onde fica mais fácil começar.
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1.67
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando os Dispositivos de Armazenamento
Retirando a Unidade de CD-ROM
Alguns cuidados devem ser tomados no trato com a unidade de CD-ROM:
1.
Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de CD-ROM.
2.
Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles usados na
tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a montagem. Tome cuidado,
parafusos de tamanhos errados podem danificar a unidade.
Mãos à Obra
1.
Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás do
seu drive de CD-ROM.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo de alimentação
Esboço que representa a parte detrás de um drive de CD-ROM
1.68
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
2.
Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de CDROM.
Retirando o cabo de dados do drive de CD-ROM
3.
Normalmente, a unidade de CD-ROM é fixada ao gabinete através de parafusos
dos dois lados do gabinete. Retire os parafusos que prendem a unidade de CDROM.
Retirando os parafusos do drive de CD-ROM
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1.69
Módulo 1
Conhecendo o Computador
4.
Desencaixe a unidade e retire-a do gabinete. Normalmente a unidade sai
deslocando-a para frente do gabinete.
Retirando o drive de CD-ROM do gabinete
1.70
5.
Faça uma limpeza com um pincel e um pano seco.
6.
Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados, tanto na parte
traseira da unidade de CD-ROM quanto no conector do cabo.
7.
Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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Conhecendo o Computador
Retirando a Unidade de Disquete (Floppy Disk Drive)
Alguns cuidados também devem ser tomados no manuseio da unidade de disquete:
1.
Evite choques mecânicos (impactos) na unidade de disquetes.
2.
Note que os parafusos para prender a unidade são diferentes daqueles usados na
tampa do gabinete. Procure usar os mesmos durante a montagem. Tome cuidado,
parafusos de tamanhos errados podem danificar a unidade.
Mãos à Obra
1.
Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás
do drive de disquete. O desenho pode não representar exatamente seu drive,
porém o importante é anotar se o pino 1 está para o lado direito ou esquerdo do
conector do cabo de dados.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo de alimentação
Figura que representa a parte detrás do drive de disquete
Caso seu drive de disquete for diferente, desenhe a parte detrás no espaço abaixo
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1.71
Módulo 1
Conhecendo o Computador
2.
Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de
disquete.
Desconectando o cabo de dados do drive de disquete
3.
Normalmente, a unidade de disquetes é fixada ao gabinete através de quatro
parafusos. Retire os parafusos que prendem a unidade de disquetes dos dois
lados.
Desparafusando o drive de disquetes
1.72
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
4.
Desencaixe a unidade e a retire.
5.
Dependendo do seu tipo de gabinete, o drive de disquete pode sair pela frente
ou por trás do gabinete.
Retirando o drive de disquetes em dois gabinetes diferentes
6.
Faça uma limpeza com um pincel e um pano seco.
7.
Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados tanto na parte
traseira da unidade de disquete quanto no conector do cabo.
8.
Guarde a unidade num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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1.73
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando a Unidade de Disco Rígido (HD)
Os discos rígidos são dispositivos que requerem cuidados redobrados no manuseio
porque, além de conterem uma placa de circuito eletrônico exposta e sensível à
eletricidade estática, possuem no seu interior um ou vários discos de metal que
armazenam os dados de forma magnética. Quem escreve e lê os dados no disco
é uma cabeça magnética que fica a milésimos de milímetro de distância do disco.
Qualquer movimento brusco pode fazer a cabeça encostar no disco causando danos
irreparáveis.
Assista ao filme “Manuseando Corretamente o HD”
Mãos à Obra
1.
Anote a posição do pino 1 no desenho abaixo que representa a parte detrás do
HD. O desenho pode não representar exatamente seu drive, porém o importante
é anotar se o pino 1 está para o lado direito ou esquerdo do conector do cabo de
dados.
Entrada do cabo de dados
Entrada do cabo de alimentação
Esboço que representa a parte detrás do drive do HD
1.74
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
2.
Solte o cabo de dados que está conectado na parte traseira da unidade de HD.
Desconectando o cabo de dados HD
3.
Normalmente, a unidade de HD é fixada ao gabinete através de quatro parafusos.
Retire os parafusos que prendem a unidade de HD.
Retirando os parafusos que prendem o HD ao gabinete
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1.75
Módulo 1
Conhecendo o Computador
4.
Desencaixe a unidade e a retire. Normalmente a unidade sai deslocando para trás
do gabinete.
Retirando o HD do gabinete
1.76
5.
Faça uma limpeza com um pincel e, se necessário, com um pando seco evitando
tocar o pano na placa de circuitos com os componentes.
6.
Observe, atentamente, o padrão de conexão do cabo de dados, tanto na parte
traseira do HD quanto no conector do cabo.
7.
Guarde o HD num lugar seguro e com os seus parafusos de fixação.
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando os Cabos de Dados
Agora vamos retirar os cabos de dados conectados à placa-mãe.
Mãos à Obra
1.
Observe a posição do Pino 1 dos cabos de dados e desenhe no espaço abaixo os
3 conectores de cabos de dados em sua placa-mãe anotando a posição do Pino 1,
como no exemplo abaixo.
Conectores de Dados da placa-mãe
Placa-mãe
Baias do
gabinete
Posição do
Pino 1
X
Posição do
Pino 1
X X
Visão lateral do
gabinete aberto
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1.77
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Placa-mãe
Baias do
gabinete
Visão lateral do
gabinete aberto
Desenhe no espaço acima sua placa-mãe com os conectores anotando a posição do
Pino 1
2.
Solte os cabos de dados que estão conectados à placa-mãe.
Desconectando os cabos de dados da placa-mãe
1.78
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando os Cabos dos Leds e Chaves do Gabinete
Observe que na parte da frente do seu gabinete existem alguns LEDs (luzes) e chaves
conectados por fios à placa-mãe. Esses LEDs e chaves estão ligados à placa-mãe
através de cabos e conectores.
Esses conectores devem estar ligados na posição correta e nos pinos corretos na
placa-mãe. Por isso, agora vamos desconectar estes cabos prestando bastante
atenção e anotando as posições para que possamos conectá-los de volta mais tarde.
Mãos à Obra
1.
Encontre os conectores de LEDs e chaves do gabinete que estão conectados à
placa-mãe.
Conectores de LEDs e chaves do gabinete
2.
Anote a posição dos cabos de LEDs e chaves do gabinete na figura da página
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1.79
Módulo 1
Conhecendo o Computador
seguinte, seguindo o modelo abaixo. Para facilitar a anotação, faça um desenho
dos pinos enumerando-os. Geralmente cada cabo tem um nome escrito na capa
plástica que fica na ponta. Anote também o nome do cabo e a cor dos fios que
estão conectados em cada pino, como mostra o modelo.
Modelo
Legenda
1 e 9: HDD LED
1: Vermelho
9: Branco
2 e 10: RESET
2: Branco
10: Azul
3 e 11: Power Switch
3: Branco
11: Verde
13 e 16: Alto-falante
13: Vermelho
16: Branco
6 e 8: Power LED
6: Branco
8: Verde
1.80
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Faça o desenho dos pinos e a legenda no espaço abaixo como você viu no modelo.
Legenda
Obs: Algumas placas-mãe têm alto-falantes on-board, ou seja, soldados diretamente
na placa, como mostra a figura abaixo.
Alto-falante on-board
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1.81
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Retirando a Placa-mãe
Alguns cuidados devem ser tomados no manuseio com a placa-mãe:
1.
Evite choques mecânicos (impactos) na placa-mãe.
2.
Evite manusear a placa-mãe sem os cuidados com a eletricidade estática.
Mãos à Obra
1.
Retire primeiramente a base metálica da placa-mãe que fica presa ao gabinete,
caso ela seja destacável.
Retirando a base removível do gabinete
1.82
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
2.
Normalmente, a placa-mãe é fixada ao gabinete através de parafusos e várias
presilhas plásticas. Procure e retire os parafusos com a chave Philips. Quando os
parafusos estiverem soltos, procure usar a ponta de um alicate para retirar os
parafusos. Cuidado para não encostar a ponta do alicate na placa-mãe.
Retirando os parafusos que prendem a placa-mãe à base
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1.83
Módulo 1
Conhecendo o Computador
3.
Retire a placa-mãe da base, erguendo-a para cima pelas bordas, sem encostar nos
circuitos ou na parte debaixo da placa. Se quiser, para facilitar o manuseio da placamãe, você pode segurar no dissipador do processador.
Modo correto de retirar a placa-mãe do gabinete
4.
Faça, se necessário, uma limpeza com o pincel antiestático.
Retirando a poeira com um pincel
5.
1.84
Acomode a placa-mãe sobre a mesa limpa, longe de objetos metálicos.
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Módulo 1
Conhecendo o Computador
Espaço para suas anotações:
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1.85
Módulo 1
Conhecendo o Computador
Espaço para suas anotações:
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1.86
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Colocando o Computador para Funcionar
Neste módulo vamos colocar o computador para funcionar. Vamos juntar as partes
e estudar o funcionamento de cada uma delas. E vamos fazer isso com as peças
fora do gabinete. Este procedimento propicia um ambiente de estudos estimulante
e desafiador e ainda, aproxima rapidamente você das partes e do funcionamento do
computador. Além disso, facilita muito a detecção de defeitos e será muito útil para o
próximo curso de Manutenção de Computadores.
No entanto, ligar o computador fora do gabinete exige muitos cuidados. Teremos que
ter a atenção redobrada e colocar em prática todos os cuidados aprendidos e, ainda,
seguir à risca as palavras do professor.
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2.01
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
ATIVIDADE 1
Ligando o Computador
Apenas com os Componentes
Essenciais
Preparando o Ambiente de Trabalho
Todos os componentes e periféricos do computador usados no módulo I estão
dispostos sobre a sua mesa de trabalho. Antes de começar a trabalhar com eles é
necessário organizar o ambiente de trabalho.
Mãos à Obra
1.
Se for possível reserve uma área de mais ou menos um metro de largura por
um metro de comprimento em sua mesa, livre de qualquer sujeira e livre de
quaisquer objetos, como chaves de fenda e alicates.
2.
Coloque um apoio de espuma, papelão ou isopor de tamanho igual ou maior ao
da placa-mãe sobre a mesa, caso seu computador tenha placas off-board a serem
conectadas. Este apoio pode ser a caixa de papelão de embalagem da própria
placa-mãe ou, por exemplo, a do teclado ou ainda, um pedaço de isopor com as
dimensões da placa-mãe com aproximadamente dois cm de espessura ou mais.
Apoiando a placa-mãe sobre uma caixa de papelão
2.02
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3.
Isso é importante para que, ao conectar as placas off-board a placa-mãe, estas
não fiquem inclinadas, ocasionando mau contato. Se tiver dúvidas se o apoio que
você está utilizando é feito de material antiestático, você pode forrá-lo com o
plástico no qual a placa-mãe vem embalada de fábrica.
Placa off-board conectada sem problemas devido ao apoio
Placa-mãe sem apoio ocasionando mau contato em placa off-board
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2.03
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
4.
Coloque o gabinete na posição vertical, próximo à placa-mãe, pois você precisará
conectar alguns cabos que continuam dentro do gabinete à ela.
Gabinete próximo à placa-mãe
2.04
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Componentes da Placa-mãe
Vamos aproveitar que a placa-mãe está desconectada de todos os cabos e está à sua
frente sobre a mesa para estudar um pouco os componentes que estão conectados
sobre ela.
Toda placa-mãe possui interfaces e conectores para encaixarmos o processador,
os módulos de memória, os cabos de dados dos dispositivos de armazenamento, as
placas off-board, cabos de alimentação, etc.
Além dos conectores, a placa-mãe possui vários circuitos integrados (chips) e entre
eles um que reúne todos os circuitos controladores de todos os dispositivos. Esse chip
é conhecido como chipset.
A disposição dos circuitos integrados varia segundo o projeto da placa-mãe e/ou
fabricante. Entretanto, a arquitetura é basicamente a mesma.
Conectores de cabos de
dados
Bancos de
memória (RAM)
Controlador de
periféricos (ICH)
Chipset
Cooler sobre o
processador
Conectores de expansão
(Slots) para conexão de
placas off-board
Principais componentes da Placa-mãe
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2.05
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
O chipset é um “chip” de apoio ao processador. Resumidamente, todo o fluxo de dados
que vem e vão dos dispositivos passa pelo chipset. Existem diversos fabricantes de
chipsets, porém os chipsets de melhor qualidade e desempenho do mercado são com
toda certeza da própria Intel.
Além do chipset a placa-mãe também tem um outro chip auxiliar que controla o fluxo
de dados dos dispositivos de menor velocidade, como teclado, mouse e dispositivos
de armazenamento. Esse chip é o ICH.
A figura abaixo mostra de maneira simplificada, como a placa-mãe conecta os
dispositivos do computador.
Você não precisa decorar essa estrutura. O importante é entender que todos os
dispositivos estão interligados. E quem permite essa ligação é a placa-mãe através
dos circuitos integrados de apoio.
Assista ao filme “Troca de dados entre os componentes da placa-mãe”
2.06
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Manuseie a placa-mãe com o máximo cuidado. Lembre-se da eletricidade estática.
Tente segurar a placa-mãe pelas beiradas.
2.
Com a ajuda do professor e baseado na foto anterior, encontre os circuitos
integrados de apoio (chipset).
3.
Encontre os conectores de expansão (slots).
4.
Localize os módulos de memória e o processador.
5.
Verifique se a placa de vídeo é on-board ou off-board. Para isso veja se na placamãe existe um conector VGA. Se houver este conector, então a placa de vídeo é
on-board.
Conector VGA onboard
Minha placa de vídeo é:
On-Board
Off-Board
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2.07
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Outra coisa importante que você deve saber sobre a placa-mãe é que os conectores
que estão nela seguem o que chamamos de padrões industriais. Ou seja, um conector
é fabricado seguindo normas que todos os fabricantes de hardware têm acesso. As
regras são abertas de forma que qualquer fabricante possa fabricar um componente
e ter certeza que ele será conectado perfeitamente nesta ou naquela placa-mãe. Isto
é o que chamamos de arquitetura aberta.
Para entender melhor, vamos comparar o computador a uma bicicleta:
A montagem de uma bicicleta é modular. Ela é composta por várias partes. É possível
montar uma bicicleta com peças de vários fabricantes. Isto significa que as medidas
de roscas e diâmetros de encaixe seguem um mesmo padrão. Podemos comprar
uma bicicleta de um fabricante onde, praticamente, todas as peças foram feitas por
ele, entretanto, podemos substituir, sem problemas, o cambio original ou os freios
por outros de outros fabricantes. As peças substituídas se encaixam, seguindo um
mesmo padrão. Portanto, as medidas, e mesmo a forma, e o funcionamento das peças
é aberto, qualquer fabricante pode usar.
Os microcomputadores da linha IBM PC (Personal Computer – Computador Pessoal)
seguem praticamente a mesma idéia. Eles são compostos por partes e os fabricantes
podem desenvolver as partes ou o todo deles, como no exemplo das bicicletas. Há
fabricantes que fazem todas as partes e outros que se especializaram em fazer uma
delas. Isso é possível por que a arquitetura é aberta.
2.08
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Conectando os componentes essenciais do computador
Para colocarmos o computador em funcionamento, ou seja, para que ele ligue e exiba
imagens no monitor de vídeo, não precisamos ligar todos os seus componentes.
Vamos inicialmente compor nosso computador com os componentes necessários
somente para que ele dê sinal de “vida”. Esses componentes são os que chamamos de
essenciais.
Para o computador ligar, você precisará fornecer eletricidade para a placa-mãe.
Essa função quem realiza é a fonte de alimentação. Além da fonte, você precisará
do processador, dos módulos de memória RAM e da placa de vídeo. Com estes
componentes o computador já pode ser ligado e deverá apresentar “sinais de vida”
(funcionamento). Logicamente que você não conseguirá fazer muita coisa com ele,
afinal estão faltando outros componentes que permitem o funcionamento completo,
mas saber quais são os componentes necessários para o computador começar a
trabalhar é importante principalmente quando estamos procurando por defeitos.
Se um desses componentes (fonte, processador, placa de vídeo e memória) estiverem
faltando, o computador não irá fazer nada ou irá reclamar a falta dos componentes
através de sinais sonoros. Para podermos ouvir estes sinais, precisaremos conectar o
alto-falante à placa-mãe, caso a mesma não possua um alto-falante on-board.
Componentes essenciais: fonte, placa-mãe, memória RAM, processador e placa de
vídeo
Também precisaremos do monitor de vídeo conectado à placa de vídeo para
podermos visualizar se o computador está realmente funcionando ou não.
Por fim, precisaremos do teclado para realizar a seguir algumas tarefas.
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2.09
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Posicione a fonte na mesa próxima à placa-mãe.
Fonte de alimentação próxima à placa-mãe
2.
Conecte a fonte de alimentação à placa-mãe. Encaixe completamente o conector
até que a presilha esteja completamente travada.
Fonte sendo conectada à placa-mãe
2.10
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3.
Se você estiver utilizando um processador Pentium 4 você precisará também
conectar o conector de 4 pinos.
Conector de potência para Pentium 4
4.
Caso seu computador não tenha placa de vídeo on-board, haverá a necessidade
de um placa de vídeo externa conectada à placa-mãe. Conecte a placa de vídeo
em um dos slots apropriados, caso seja necessário. Alinhe a placa de vídeo no
conector e exerça uma força necessária para inseri-la, apertando-a para baixo
pelas bordas.
Conectando placa de vídeo off-board na placa-mãe
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2.11
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
5.
Conecte o cabo do monitor de vídeo, na placa de vídeo (on-board ou off-board).
Conectando cabo de dados do monitor de vídeo no conector VGA
6.
Conecte os fios do alto-falante na placa-mãe, caso esta já não tenha o altofalante on-board. Geralmente o conector do alto-falante trás o nome “speaker”
escrito na capa plástica. Para a conexão do alto-falante existe um terminal
próprio que você deve ter anotado no módulo anterior. Caso tenha dúvida
procure o manual da placa-mãe. Se o fio do alto-falante não tiver comprimento
suficiente para chegar até a placa-mãe, uma opção é retirar o alto-falante de
dentro do gabinete e deixá-lo na mesa, próximo à placa-mãe, mas longe de
qualquer dispositivo magnético, como o HD.
Conectando o alto-falante na placa-mãe
2.12
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
7.
Se a placa-mãe for modelo ATX, conecte o fio da chave (interruptor) liga/desliga
do painel frontal do gabinete ao conector apropriado. Geralmente, na capa
plástica do conector da chave liga/desliga está escrito “Power Switch”, “ATX
Power”, “Stand by” ou ainda “Power SW”. Caso não encontre o conector pelo
nome, a única saída será seguir o fio que sai da chave liga/desliga na frente do
gabinete.
8.
Caso sua fonte de alimentação for modelo AT, a chave liga/desliga não é
conectada à placa-mãe, e sim diretamente conectada com a própria fonte.
Conctando a chave liga/desliga do gabinete na placa-mãe
9.
Coloque o cabo de força na fonte de alimentação.
Conectando o cabo de força à fonte de alimentação
10.
Ligue o monitor de vídeo.
11.
Ligue o computador.
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2.13
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
12.
Se tudo estiver correto o computador irá ligar e você verá no monitor o
computador realizando alguns testes iniciais. Como alguns dispositivos estão
desconectados o computador poderá exibir mensagens de erro.
Exemplo de erro apresentado após ligar o computador
13. Anote as mensagens de erro exibidas e discuta com o professor o que elas
querem dizer.
2.14
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
No exemplo anterior, o computador apresentou a mensagem “Reboot and Select
proper Boot device or Insert Boot Media in selected Boot device”. Traduzindo:
“Reinicie e selecione um dispositivo de inicialização ou insira uma mídia de
inicialização no dispositivo de inicialização selecionado”. Em outras palavras, o
computador conseguiu ligar, porém não encontrou nenhum sistema operacional para
iniciar, pois não havia nenhum disco de boot (HD, disquete ou CD) conectado. Mais
adiante veremos o que é disco de boot.
Note que a mensagem de erro que apareceu no seu computador pode ser outra, pois
sua placa-mãe pode ter executado uma seqüência de testes diferente.
Outras mensagens de erro comuns:
•
“Keyboard Error or not present”: Em português significa teclado com defeito ou
não conectado.
•
“CMOS Checksum Error” ou “CMOS Batery Failed”: Significa que as
configurações do Setup foram perdidas. Essa mensagem pode indicar que a
bateria que alimenta a CMOS está fraca e precisa ser trocada. Mais adiante
veremos em detalhes o que é CMOS.
•
“Floppy Disk Failure”: Significa que o drive de disquete está com defeito, não
está conectado ou está conectado de forma errada.
•
“HDD Falilure”: Significa que o HD está com defeito, não está conectado ou está
conectado de forma errada.
•
“Memory Error”: Significa que a memória RAM está com defeito ou algum
módulo de memória é incompatível com a placa-mãe.
Que interessante! Então seu computador percebeu que alguma coisa estava errada
(ou faltando) e avisou você através de uma mensagem? Vamos ver a seguir como ele
consegue fazer.
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2.15
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Entendendo o BIOS, o Setup e o POST
Talvez você não tenha percebido, mas quando ligou o computador ele realizou
algumas operações básicas como teste de memória e de componentes da placa-mãe,
verificou a existência dos dispositivos de armazenamento e procurou por um sistema
operacional (e não encontrou porque o HD estava desconectado).
Para que o computador possa realizar essas e outras operações ele conta com três
programas que ficam armazenados dentro da memória ROM da placa-mãe. A sigla
ROM vem do inglês Read Only Memory, que em português quer dizer Memória
Somente de Leitura. Isso significa que esses programas são gravados pelo fabricante
da placa-mãe e você só pode ler o que está escrito na memória.
Esses programas são o BIOS, o Setup e o POST. Cada um deles executa uma função
diferente, mas é muito comum ver técnicos experientes fazendo confusão entre eles.
Vamos então aprender pra que serve cada um?
BIOS: Basic Input/Output System. Sistema Básico de Entrada/Saída: Programa
responsável por “ensinar” o computador como operar com os dispositivos básicos,
encontrar e carregar o sistema operacional. Em outras palavras, é o BIOS que
guia o computador até o sistema operacional. Depois que o sistema operacional é
encontrado e carregado na memória RAM, ele passa a “tomar conta” do computador,
“dizendo” o que ele deve fazer. O BIOS fica armazenado em um chip na placa-mãe que
pode variar de formato e tamanho, dependendo do fabricante.
Exemplo de chip que armazena o BIOS
2.16
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
POST: Power On Self Test: Programa que testa os componentes essenciais do
computador logo que o ligamos. O POST tem uma lista de verificações que varia
de fabricante para fabricante. Em algumas placas o POST testa o teclado primeiro,
em outras a memória RAM. Quando o POST encontra algum erro ele emite sinais
sonoros e para a verificação no ponto em que estiver. É por isso que se houver mais
de um problema, o POST só exibirá um erro de cada vez. Por exemplo, se em seu
computador houver 2 problemas, somente quando você resolver o primeiro problema
é que o POST continuará a verificação e lhe mostrará a mensagem do segundo erro.
Setup: Programa de configuração que nos permite ajustar alguns parâmetros
da placa-mãe em relação aos dispositivos instalados. Através do Setup é que
configuramos a placa-mãe para funcionar com este ou aquele tipo de processador,
memória, HD, etc. Como o Setup fica armazenado dentro da ROM, que é somente
de leitura, os parâmetros que configuramos precisam ficar armazenados em alguma
outra memória que permita a escrita, correto? Essa memória é chamada de CMOS
e também está na placa-mãe. Ela é alimentada por uma bateria que guarda as
configurações mesmo que o computador esteja desligado da tomada.
O Setup é o único dos três programas que possui uma interface visível com o
usuário, ou seja, que possui uma tela com menus para podermos optar entre várias
configurações da placa-mãe.
Para entrar no Programa Setup, ao ligar o computador você deverá ser bem rápido e
prestar atenção em alguma mensagem que indica qual tecla deve ser pressionada.
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2.17
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
As mensagens mais comuns de acesso ao programa Setup são:
•
Press DEL to Enter SETUP: pressione a tecla DEL para iniciar o programa Setup.
•
Press F2 to Enter SETUP: pressione a tecla F2 para iniciar o programa Setup.
Se, na inicialização do computador, não for exibida a informação necessária para
entrar no Setup, o ideal é consultar o manual do usuário que acompanha a placa-mãe
de seu computador para descobrir qual tecla deve ser pressionada. Você ainda pode
tentar outras combinações de tecla geralmente utilizadas como:
•
CTRL + ALT + S
•
CTRL + ALT + ESC
•
CTRL + ALT + INS
Mãos à Obra
1.
Desligue o Computador.
2.
Conecte o teclado à placa-mãe.
3.
Ligue o computador e fique atento para encontrar uma mensagem, como por
exemplo, “Pressione DEL para entrar no SETUP”, ou “Press DEL to Enter
Setup”. Caso necessário, peça ao seu professor que lhe ajude a encontrar a
mensagem.
4.
Essa mensagem aparece rapidamente e por alguns segundo. Depois que ela
desaparece não é mais possível entrar no Setup e você terá que reiniciar o
computador para tentar novamente.
Se você conseguiu entrar no Setup, estará vendo uma tela parecida com essa:
2.18
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
As telas de Setup mudam de fabricante para fabricante de placas-mãe, mas
geralmente as opções de configuração são bem parecidas. Para movimentar-se entre
as opções do menu do Setup, geralmente, usam-se as teclas de direção < >. É muito
comum existirem instruções de como se movimentar entre as opções, do lado direito
inferior da tela do Setup (veja na figura acima).
Mãos à Obra
1.
Procure entre as opções do Setup as configurações de ajuste de hora e data.
2.
Altere a data para um dia qualquer e depois altere novamente para a data atual.
3.
Salve as configurações e saia do Setup.
Você acaba de fazer uma configuração bem simples utilizando o Setup. Durante este
curso veremos mais algumas, porém, as configurações que se podem fazer através do
Setup são tantas que você deverá constantemente estudar os manuais das placasmãe sempre que possível para ficar craque no assunto.
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2.19
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Retirando os Módulos (Pentes) de Memória RAM
Vamos agora fazer alguns experimentos com a memória RAM para que você possa
perceber como o computador se comporta sem a presença dela e como o programa
POST irá executar os testes.
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2.
Observe as travas do conector que retêm os módulos de memória. Com cuidado,
abra as travas mecânicas e libere os módulos.
Travas que prendem o módulo de memória ao conector
Desconectando os módulos de memória
2.20
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3.
Manuseie com cuidado os módulos, pois neles estão soldados os circuitos
integrados de memória que são componentes muito sensíveis à eletricidade
estática. Procure segurá-los pelas bordas, como mostra a figura. Evite tocar com
os dedos as conexões.
4.
Geralmente, nos módulos de memória há alguma etiqueta com informações
sobre o tipo, a capacidade da memória em MB (megabytes), sua velocidade
(freqüência) em MHz (megahertz) e seu tempo de acesso em ns (nano segundo).
Estas informações podem ou não estar claras e visíveis no módulo, dependendo
do fabricante.
Etiqueta no módulo de memória indicando tipo (PC400 DDR) e capacidade (256 MB)
5.
Conecte o cabo de força na fonte e ligue o computador. Ouça com atenção o
número de bips emitidos pelo alto-falante.
6.
Desligue o computador. Provavelmente você terá que ficar apertando o botão
de liga/desliga por mais de 3 segundos para o computador desligar. Isso acontece
porque, sem as memórias, a placa-mãe não consegue atender ao pedido de
desligamento da fonte e é preciso utilizar esse procedimento de emergência para
desligar o computador.
Você deve ter escutado um certo número de bips espaçados em períodos de tempo
determinados. Geralmente, quando o POST percebe a falta dos módulos de memória
ele gera bips longos e espaçados. Esse tipo de sinal sonoro é característico de falta ou
problema com a memória RAM.
Vamos agora conectar os módulos de memória RAM novamente.
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2.21
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2.
Coloque os módulos na posição vertical, respeitando o chanfro de guia, e
pressione a memória para baixo utilizando os dois polegares nas extremidades do
módulo. Note que existe uma trava mecânica que se fecha quando o módulo está
convenientemente instalado.
Conectando o módulo de memória
2.22
3.
Se houver mais módulos a serem instalados, repita o procedimento.
4.
Agora conecte novamente o cabo de força na fonte, ligue o computador e
observe se há mensagens de erro no monitor e se o alto-falante está emitindo
bips.
5.
Se tudo estiver correto, o computador será ligado normalmente e exibirá as
mesmas mensagens que apareceram quando você ligou o computador antes de
retirar a memória.
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Entendendo melhor a Memória RAM
Para que serve a Memória RAM?
A memória RAM (Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório) é
responsável por armazenar temporariamente os dados que o processador está
trabalhando. Praticamente todos os dados que trafegam pelo computador vão para a
memória RAM antes de seguir para o destino final.
Podemos comparar a memória RAM como a mesa de trabalho do processador. É aonde
o processador vai acumulando os dados para ir trabalhando com eles conforme a
necessidade.
Chamamos a placa de memória RAM de módulo ou pente de memória. Cada módulo
possui uma capacidade de armazenamento, medida em bytes. Quanto maior a
capacidade de armazenamento, maior o espaço que o processador tem para trabalhar
e melhor é o desempenho do computador. Mas porque a quantidade de memória RAM
influencia no desempenho do computador se quem trabalha é o processador e ela é
só um espaço para armazenar dados?
Podemos comparar o processador a uma pessoa cujo trabalho é ler livros. Essa pessoa
(processador) abre os livros sobre a mesa (memória RAM) e vai lendo todos os livros
que conseguir abrir. Ela vai lendo uma página de cada livro alternadamente. Uma hora
o espaço na mesa acaba e ela tem que terminar de ler os livros que estão sobre a
mesa, para poder retirá-los de lá e sobrar espaço para novos livros. Mas às vezes não
dá pra terminar de ler um livro que está sobre a mesa, porque chegou um livro mais
importante para ser lido. Então a pessoa tem que anotar em que ponto parou de ler
o livro anterior, guardá-lo e abrir o livro mais importante. Depois que acabou de ler o
livro mais importante, a pessoa pega novamente o livro anterior e volta a ler do ponto
onde parou.
Se essa pessoa tivesse uma mesa maior, não precisaria ter que fechar um livro para
abrir outro. E é exatamente esse processo de anotar o ponto onde parou, fechar o
livro e abrir um novo que ocasiona a lentidão do trabalho dessa pessoa.
Com o processador e a com a memória acontece similarmente a mesma coisa. Quanto
maior a capacidade da memória, menos o processador tem que parar o que estava
fazendo e retirar dados da memória para processar dados mais urgentes.
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2.23
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Tipos de Memória RAM
Você deve ter notado que os módulos de memória que você está utilizando foram
encaixados e funcionaram sem problemas. Isso porque você está utilizando as
memórias corretas para a sua placa-mãe. Mas existem no mercado vários tipos de
memória com tamanhos, velocidades e funcionamento bem diferentes. Geralmente,
uma placa-mãe só aceita um tipo de memória e de uma determinada velocidade de
trabalho. Para saber qual é o tipo aceito, somente verificando o manual da placa-mãe.
Outra coisa importante é saber que alguns tipos de memória, mesmo sendo iguais
fisicamente, têm funcionamento interno diferentes, o que pode permitir o encaixe
de uma memória errada em uma placa-mãe. Se isso acontecer, o computador não irá
apresentar sinal de vídeo e, talvez, você escute os bips característicos de erro de
memória.
As memórias utilizadas nos computadores se diferenciam pelo tempo de acesso,
pela capacidade de armazenamento, pela tecnologia empregada, pelo consumo de
energia, enfim por uma série de situações que devem ser equilibradas no projeto de
um computador.
Quanto a capacidade de armazenamento nós já vimos qual é sua importância.
O tempo de acesso é o tempo necessário para um dado, ou informação, ser lido ou
colocado (gravado) na memória. Este tempo é um parâmetro fundamental. Lembrando
novamente do exemplo da mesa de trabalho, o tempo de acesso seria o tempo que
a pessoa demora para pegar um livro e abri-lo sobre a mesa. No computador, este
tempo é medido em nano segundos (ns). Para ter idéia da grandeza desta medida,
1 nano segundo é a milionésima parte de um segundo, ou seja, cada segundo é
composto por 1 milhão de nano segundos.
2.24
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Quando se deseja ampliar ou mesmo substituir estas memórias devemos nos atentar
para o tipo delas e se são compatíveis ou não com a placa-mãe.
Um módulo de memória é uma pequena placa de circuito impresso que agrega vários
circuitos integrados de memória. O módulo possui uma série de contatos para a
conexão com a placa-mãe. O número de contatos depende do número de bytes que
podem ser transferidos de uma só vez. Os padrões atuais, disponíveis no mercado,
são chamados de DIMM e SIMM.
O padrão SIMM (Single In line Memory Module) se caracteriza por uma linha de
contatos. Apesar de apresentar contatos em ambos os lados, os contatos são
duplicados, isto é, o contato do pino 2 do lado A é o mesmo do pino 2 do lado
B. Portanto, poderíamos fazer acesso ao módulo por um dos lados. Este padrão
apresenta módulos de 30 vias e de 72 vias. Os módulos de 30 vias são encontrados
em computadores mais antigos.
O padrão DIMM (Dual In line Memory Module) se caracteriza por duas linha de
contatos. Este padrão apresenta módulos de 168 vias.
A placa-mãe, além de disponibilizar os soquetes para receber os módulos de memória,
ainda permite selecionar a tensão de trabalhos destes módulos. Através de jumpers
(pequenos contatos de metal) na placa-mãe podemos selecionar a tensão de trabalho
dos módulos. Além disso, devemos nos atentar com a velocidade (ou tempo) dos
módulos de memória. Não devemos misturar, numa mesma placa-mãe, memórias com
velocidades diferentes.
Esta operação é igual quando você estiver inserindo um novo módulo ou substituindo
um módulo. Em qualquer caso, você deverá verificar se o módulo que está sendo
inserido é compatível com a placa-mãe. Isto é importante por que existem memórias
com velocidades maiores e com velocidades menores (tempo de acesso), com
capacidade maior e menor enfim, com características que podem ou não ser aceitas.
A tecnologia das memórias RAM evolui rapidamente. Quase todo ano surge
algo novo. Por isso, busque constantemente na Internet informações sobre
novos padrões de memória e fique sempre “antenado” com as novidades do
mercado.
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2.25
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Retirando o Processador
Agora vamos realizar um experimento com o processador. Da mesma forma que
fizemos com a memória, vamos verificar como o computador se comporta quando o
ligamos sem o processador.
A primeira coisa a observar é que sobre o processador existem um dissipador e
uma ventoinha (pequeno ventilador) que retiram o calor do processador. O conjunto
dissipador + ventoinha é conhecido comercialmente como “cooler”, que em português
significa “resfriador”.
Para melhorar a condução de calor entre o processador e o “cooler” geralmente é
utilizada uma pasta térmica. Existe também uma borracha especial para este fim.
É muito comum encontrarmos computadores sem essa pasta ou borracha térmica.
Apesar de parecer um item que simplesmente ajuda na dissipação de calor, pode ser
fundamental para manter a temperatura em níveis aceitáveis para o processador. E
se a temperatura estiver acima do aceitável o processador pode ser danificado ou
começar a apresentar defeitos como o “travamento” do sistema.
Jamais devemos ligar o processador sem um sistema de dissipação de calor,
mesmo que seja momentaneamente. Há um risco muito grande de o processador queimar se não for devidamente refrigerado.
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2.
Desconecte o cabo de alimentação do cooler. Esse cabo sai da ventoinha e
geralmente é ligado na própria placa-mãe ou em um dos cabos da fonte de
alimentação, dependendo do modelo da placa-mãe e do “cooler”.
Desconectando o cabo de alimentação do cooler que vai conectado à placa-mãe
2.26
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
3.
Verifique a presilha que prende o “cooler” sobre o processador. Solte a presilha
com muito cuidado para não danificar a placa-mãe nem quebrar as presilhas. Se
não for possível soltar com as mãos, utilize uma chave de fenda fina.
Desencaixando as presilhas do cooler
Atenção! Se for preciso utilizar uma chave de fenda para soltar as presilhas do
dissipador, tome muito cuidado para não esbarrar a chave na placa-mãe, pois
isso poderá causar danos aos circuitos.
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2.27
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
4.
O que você vê agora é o processador preso ao conector da placa-mãe (soquete).
Processador preso ao soquete da placa-mãe
5.
Caso tenha pasta térmica sobre o processador, limpe-a com cuidado usando para
isso um pano seco ou papel toalha.
Limpando a pasta térmica
2.28
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
6.
Levante totalmente a alavanca do soquete que prende o processador. Com
a alavanca erguida o contato é nulo e o processador pode ser retirado com
facilidade. Não use força excessiva para levantar a alavanca para não danificar o
soquete.
Levantando a alavanca do soquete
7.
Manuseie o processador com muito cuidado evitando tocar em seus pinos.
Segurando o processador de forma correta
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2.29
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
8.
Estude cuidadosamente cada processador que passar por suas mãos. Ele
representa um estágio avançado da tecnologia mesmo que seja antigo.
9.
Guarde, cuidadosamente, o processador numa embalagem antiestática. Ou sobre
a mesa com os terminais voltados para baixo.
Atenção! Nunca coloque o processador sobre materiais que acumulam cargas
estáticas como panos, papéis e plásticos. Nunca encoste os dedos em seus
terminais.
10. Conecte o cabo de força na parte detrás da fonte de alimentação.
11. Ligue o computador e observe o que acontece.
Certamente, nada ocorreu. Isto por que o principal elemento do sistema foi retirado
e sem ele nada funciona. Nem mesmo o POST pôde realizar os testes e por isso
nenhum sinal sonoro foi emitido.
Agora vamos colocar o processador de volta para o seu lugar.
2.30
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Mãos à Obra
1.
Desligue o computador e retire o cabo de força da parte detrás da fonte de
alimentação.
2.
Verifique o lado, ou a posição que o processador deve ser colocado no soquete.
Existe uma marca (geralmente um pequeno triângulo dourado) que determina
o lado que os terminais fazem um ângulo, num dos cantos do processador e do
soquete. Não há como colocar o processador de forma errada. Só existe uma
posição de encaixe. Observe com atenção.
Chanfro do processador
3.
Chanfro do processador
Com a alavanca que libera os contatos dos pinos levantada, com cuidado e
bastante atenção, pegue o processador e coloque-o no seu soquete. Não force
o encaixe. Se o processador não encaixar com facilidade no soquete, pode ser
que a posição esteja errada ou algum terminal tenha entortado. Após o encaixe,
abaixe a alavanca que libera os contatos, travando-a ao lado do soquete.
Processador sendo encaixado no soquete
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2.31
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
4.
Com o processador já encaixado na placa-mãe, passe uma camada fina de pasta
térmica na parte de cima do processador com os dedos ou com uma espátula
pequena. Espalhe por toda a área do processador. A camada de pasta deve ser
uniforme para garantir a transferência de calor, porém não pode ser excessiva a
ponto de, quando pressionada pelo “cooler”, vazar pelas laterais do processador.
Passando pasta térmica no processador
5.
Pronto, o processador esta no seu lugar (soquete) e instalado.
Já comentamos que, como o processador se aquece muito quando está funcionando,
devemos instalar um “cooler” antes de ligar o computador. Vamos lá?
Mãos à Obra
2.32
1.
Encaixe novamente o “cooler” sobre o processador.
2.
Conecte o cabo de alimentação do “cooler” na placa-mãe ou na fonte de
alimentação, dependendo do modelo da placa-mãe e do “cooler”.
3.
Pronto. Agora, o microprocessador está completamente instalado. Conecte o cabo
de força na fonte de alimentação e ligue o computador.
4.
Verifique se o funcionamento foi restabelecido.
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Entendendo Melhor o Processador
Você já deve ter ouvido falar que o processador é o cérebro do computador, a peça
mais importante. Pois isso tudo é verdade.
O processador é um conjunto de circuitos integrados complexos que possuem vários
blocos funcionais, ou seja, que realizam funções pré-determinadas.
Uma das principais funções do processador é interpretar e executar as instruções que
vem dos programas e do sistema operacional. É ele quem coordena as ações entre os
dispositivos internos do computador para fazer as coisas acontecerem.
O processador funciona numa determinada velocidade. A velocidade, ou a freqüência
de operação, do processador é medida em Hz (Hertz). Esta freqüência é alta e
atualmente chega à ordem de 3 a 4 GHz. Mas nem sempre foi assim. Veja a tabela
abaixo que mostra resumidamente a evolução histórica dos processadores:
Processador
Ano de Lançamento
Freqüência
de Operação
inicial
1971
108 KHz (108
KiloHertz ou
108 mil Hertz)
1978
5 MHz
(5 megaHertz
ou 5 milhões
de Hertz)
4004
8088
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2.33
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
1982
6 MHz
1985
16 MHz
1989
25 MHz
1993
66 MHz
1997
300 MHz
286 (80286)
386 (80386)
486 (80486)
Pentium
Pentium II
2.34
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
266 MHz
1998
Celeron
1999
500 MHz
2000
1.5 GHz (1.5
GigaHertz ou
1.5 Bilhões de
Hertz)
2004
2.8 GHz
Pentium III
Pentium 4
Pentium 4 HT
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2.35
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
2006
2,66 GHz
Core 2 Duo
Evolução dos processadores
Como você pôde ver, a Intel possui diversos modelos de processadores. Isso sem
contar as variações que ocorreram em cada modelo e que não estão na tabela.
Cada modelo de processador tem um padrão de conexão com a placa-mãe, ou seja,
a placa-mãe possui um soquete (em inglês: socket) que acomoda perfeitamente o
processador. Geralmente, cada placa-mãe suporta apenas um tipo de processador,
embora existam algumas placas que suportem mais de um tipo, como por exemplo,
placas que aceitam processadores Intel Pentium 4 ou Intel Celeron.
Veja a seguir a tabela que mostra alguns soquetes e os tipos de processador que
cada um aceita:
Soquete
Processadores aceitos
Pentium, Pentium MMX
Socket - 7
Pentium II, Celeron,
Pentium III
Slot
2.36
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Celeron, Pentium III
Socket 370
Celeron, Pentium 4
Socket 423
Pentium 4, Pentium 4 HT,
Core 2 Duo
Socket LGA 775
Tipos de soquetes de processador
Perceba que alguns modelos de processador como o Celeron mudaram bastante de
formato. Você poderá encontrar processadores Celeron de diferentes velocidades e
formatos e precisará encontrar a placa-mãe adequada, com o soquete correto e que
seja compatível com a velocidade do processador para poder utilizá-lo.
É muito comum também que uma placa-mãe aceite apenas uma faixa de velocidade
dos processadores. Por exemplo, uma placa-mãe pode aceitar processadores do
tipo Intel Celeron, mas apenas nas velocidades de 800 MHz a 1.2 Ghz. Qualquer
processador que funcione acima ou abaixo desta faixa poderá não funcionar nesta
placa-mãe.
O funcionamento interno de um processador é algo complexo para vermos agora.
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2.37
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mas o que você precisa saber para montar um computador são os tipos e os modelos
de processadores aceitos pela placa-mãe. Novamente, a única forma de saber com
certeza qual processador é compatível com a placa-mãe é consultar o manual da
placa.
Outra coisa que você deve saber é que, logicamente, todos os componentes do
computador devem ser de boa qualidade, mas a qualidade do processador é essencial.
Um processador ruim pode comprometer todo o desempenho e o funcionamento do
sistema. Lembre-se que a Intel fabrica os melhores processadores, com as tecnologias
mais inovadoras, desde que ela criou o primeiro processador décadas atrás.
O que há de mais novo em processadores da Intel?
Até a data da atualização desta apostila (abril de 2007), os processadores da Intel de
melhor desempenho são os da linha Core 2. Isso porque, enquanto você está lendo
esse texto, a Intel já está trabalhando nas novas linhas de processadores que estarão
no mercado daqui a alguns anos. Por isso é difícil acompanhar os constantes avanços
da Intel e manter nossa apostila sempre atualizada.
A linha Intel Core 2, faz uso de processamento Multi-core (vários núcleos), que abriu
as portas para várias outras inovações na microarquitetura que irão melhorar ainda
mais o desempenho.
Microarquitetura, nada mais é do que a forma como os componentes internos do
computador estão organizados e se relacionam entre si para realizar o trabalho. A
Intel, desde o lançamento do primeiro processador em 1971, pesquisa intensamente
melhores formas de projetar a microarquitetura de maneira que os processadores se
tornem cada vez mais eficientes, melhorando o desempenho com um consumo menor
de energia.
A arquitetura Multi-core (múltiplos núcleos) consiste em colocar dois ou mais
núcleos no interior de um único encapsulamento (um único chip). O sistema
operacional trata esses núcleos como um processador diferente. Adicionar novos
núcleos de processamento a um processador (único encapsulamento) possibilita
que as instruções das aplicações sejam executadas em paralelo, como se fossem 2
processadores distintos.
A família de processadores Intel Core oferece desempenho imbatível e economiza
energia. Os modelos mais comuns e conhecidos da família Intel Core para desktop são:
Intel Core 2 Extreme, Intel Core 2 Quad, Intel Core 2 Duo.
Os Processadores Intel Core 2 Duo operam com freqüências mais baixas, enquanto
oferecem melhores performances comparando-se aos atuais processadores que
operam com freqüências mais altas, permitindo assim que os PCs para desktop sejam
menores e mais silenciosos.
2.38
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A tecnologia dos processadores evolui rapidamente. Por isso, busque constantemente na Internet informações sobre novos processadores e fique sempre
“antenado” com as novidades do mercado. Uma boa dica é visitar sempre que
possível o site da Intel: www.intel.com.br
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2.39
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Desconectando a Placa de Vídeo Off-board
Se você possui uma placa de vídeo off-board, então é possível desconectá-la e
verificar o que acontece quando você liga o computador.
Caso a placa de vídeo seja on-board, mesmo assim leia os passos do experimento para
entender o que acontece com um computador sem placa de vídeo.
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
3.
Desconecte o cabo de dados do monitor da placa de vídeo.
4.
Retire a placa de vídeo off-board.
Retirando a placa de vídeo off-board
5.
Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
6.
Ligue o computador e observe o que acontece.
Provavelmente, você escutou uma seqüência de quatro bips, um espaçado e três
curtos ou então 8 bips rápidos em seqüência. Esse é o POST avisando que sua placa
de vídeo está desconectada ou com algum problema.
Agora vamos conectar novamente a placa de vídeo.
2.40
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Mãos à Obra
1.
Desligue o computador
2.
Retire o cabo de força da parte detrás da fonte de alimentação.
3.
Conecte a placa de vídeo off-board em um slot livre compatível com a placa.
4.
Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
5.
Ligue o computador e observe se ele voltou a funcionar normalmente.
Você acabou de verificar como os computadores se comportam quando um de seus
componentes essenciais não está presente. É muito importante que você tenha em
mente quais são estes componentes, pois este conhecimento será muito útil para a
resolução de problemas que abordaremos no próximo curso.
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2.41
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
ATIVIDADE 2
Instalando os Dispositivos de
Armazenamento
Dispositivos de Armazenamento: Por que precisamos
deles?
Você deve estar se perguntando por que precisa de dispositivos de armazenamento
se você acabou de ver que o computador funciona sem eles. Na verdade, o
computador funciona sem eles, mas não consegue ir muito longe.
O motivo pelo qual precisamos destes dispositivos é que muitas vezes precisamos
armazenar os dados (bits) de forma que possamos recuperá-los mais tarde mesmo
tendo desligado o computador. Ou seja, precisamos de um dispositivo que mesmo
sem energia guarde nossos arquivos e nos permita recuperá-los a qualquer momento.
E é exatamente para isso que servem os dispositivos de armazenamento.
Existem inúmeros dispositivos de armazenamento, de formas, capacidades e padrões
de conexão diferentes, mas os mais comuns são três:
FDD: FLoppy Disk Drive (Unidade de Disco Flexível ou Drive de disquete).
HDD ou simplesmente HD: Hard Disk Drive (Unidade de Disco Rígido).
2.42
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
CD-ROM Drive: Compact Disk Ready Only Memory: Unidade de Disco Compacto de
Acesso somente para Leitura.
CD-R, CD-RW, DVD-R, DVD-RW e DVD-RW de face dupla: Além do drive de CD-ROM
“convencional” que somente lê CDs, no mercado existem disponíveis outros tipos de
drives que por fora parecem idênticos, mas por dentro trazem grandes diferenças.
Os drives de CD-ROM com a sigla CD-R, podem, além de ler, gravar CDs do tipo R,
ou seja, CDs que podem ser gravados uma única vez. O “R” da sigla vem do inglês
“Recordable”, ou “que se pode gravar” em português. Já os drives com a sigla CD-RW
podem gravar CDs do tipo RW, do inglês “Rewriteable” que significa “que se pode
gravar várias vezes”.
Os drives DVD-R e DVD-RW seguem a mesma lógica dos CDs, porém, ao invés
de trabalharem com CDs que armazenam no máximo 700 MB, os DVDs podem
armazenar até 4GB ou 8GB se forem DVDs de face dupla. Existem ainda outros tipos
de mídia (discos) DVD disponíveis no mercado, dentre eles o DVD+R e o DVD+RW
mais apropriados para gravação de filmes e que exigem drives compatíveis com essa
tecnologia para gravá-los.
O HD e o drive de disquete armazenam os bits de forma magnética e os drives de
CD e DVD de forma magneto/óptica. Veremos mais adiante maiores detalhes sobre o
funcionamento destes dispositivos.
Os dispositivos padrão IDE são tão comuns e difundidos que praticamente todas as
placas-mãe já vêm com conectores IDE, próprios para encaixar estes dispositivos. O
drive de disquete possui um conector só para ele, enquanto que o HD e o CD-ROM/
DVD-ROM utilizam o mesmo padrão de conexão.
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2.43
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Comparando as Capacidades de Armazenamento
Para que você tenha uma idéia da capacidade das unidades de armazenamento,
vamos fazer algumas comparações:
Nos disquetes atuais cabem 1,44 MB, ou seja 1,44 Milhões de bytes em cada
disquete. Num CD cabem em média 640 MB, ou seja, 640 milhões de bytes. Podemos
dizer que para armazenar a mesma quantidade de dados que cabem em um CD,
precisaríamos de aproximadamente 445 disquetes.
Existem HDs de várias capacidades. Os mais comuns hoje em dia são os de 80 GB, ou
80 bilhões de bytes. Podemos dizer então que para armazenar a mesma quantidade
de dados que cabem em um HD de 80 GB, precisaríamos aproximadamente de 125
CDs ou 55 mil disquetes.
1
= 125
1
= 445
Mas não se preocupe muito com estes números por agora. Com o tempo e uso destes
dispositivos para gravar e ler arquivos você acabará adquirindo a real noção de
grandeza, que é relativa ao tamanho de cada arquivo e ao dispositivo utilizado.
2.44
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Instalando uma Unidade de Disco Flexível – FDD (Floppy
Disk Drive)
Observe primeiro o cabo de dados para FDDs (34 vias). Normalmente ele tem três
conectores: dois para conectar dois drives de disquete e um para conectar à placamãe. Se o seu cabo possui três conectores, observe que os conectores que servem
para conectar os drives estão próximos um do outro e entre eles há uma torção em
alguns fios no meio do cabo.
Cabo de 34 vias com 3 conectores
Torção no cabo de 34 vias
Essa torção serve para o computador identificar qual dispositivo é o primário (Drive A)
e qual é o secundário (Drive B), quando utilizamos duas unidades de disquete.
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2.45
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Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Posicione o drive de disquete na mesa de forma que nele seja possível conectar o
cabo de alimentação e o cabo de dados.
4.
Conecte a ponta do cabo de dados na placa-mãe. Lembre-se que o conector
correto que vai ligado à placa-mãe é o que está mais afastado dos outros dois ou
da torção que existe no cabo. Lembre-se também que o cabo possui um dos lados
pintado ou com alguma indicação do pino 1. Reveja suas anotações para saber
para qual dos lados deve estar voltado o pino 1.
Conexão do cabo de dados de 34 vias na placa-mãe
5.
2.46
Conecte a outra ponta do cabo de dados no drive de disquete. Verifique com
cuidado a posição do pino 1, tanto no cabo quanto no conector do dispositivo.
Normalmente, o pino do conector do dispositivo está do lado do conector de
alimentação.
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Conexão do cabo de dados de 34 vias no drive
6.
Conecte o cabo de alimentação no drive. Perceba que o cabo de alimentação para
o drive de disquete é diferente do cabo usado para o HD e CD-ROM.
Conectando o cabo de alimentação no drive
7.
Conecte o cabo de força novamente na fonte de alimentação.
8.
Ligue o computador e entre no Setup.
9.
Com a ajuda de seu professor, localize a opção para habilitar o drive de disquete.
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2.47
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10. Se o drive não estiver configurado, configure o tipo de drive de disquete que
você está utilizando (provavelmente drive de 1.44 MB 3 1/2’’).
Tela de configuração do drive de disquete (Floppy Configuration) no Setup
11. Observe o LED da parte da frente do drive quando você liga o computador. O
correto é o LED não acender ou apenas acender por alguns segundos e apagar.
Se ficar aceso permanentemente significa que você conectou o conector que vai
encaixado na placa-mãe, ou o que vai na parte detrás do drive, com o Pino 1 para
o lado errado. Neste caso, inverta o conector com o pino 1 voltado para o lado
oposto ao que você conectou na primeira tentativa.
2.48
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Entendendo Melhor a Unidade de Disco Flexível (Floppy
Disk Drive)
As unidades de disco flexível, também chamadas de Drives de Disquete ou em
inglês Floppy Disk Drive (FDD), gravam e lêem os dados do disquete através de
magnetismo. O disquete é composto por ímãs microscópicos depositados numa
camada uniforme. Quando gravamos dados no disquete, a cabeça magnética interfere
nesta camada e orienta os ímãs com cargas elétricas. De acordo com a carga com a
qual cada ímã foi orientado, pode-se identificar o bit 1 ou o bit 0.
Cabeça
Magnética
Drive de disquete aberto
Os ímãs estão dispostos no disquete de forma orientada através de trilhas que são
divididas em setores, para que se possa gravar e posteriormente localizar os dados.
Cabeça
magnética
Setor
Trilha
Esquema de trilhas e setores de um disquete
Os Drives de Disquete e os disquetes são identificados por duas medidas. Uma delas
identifica a largura física (em polegadas) e a outra a capacidade de armazenamento
(em megabytes).
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2.49
Módulo 2
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Atualmente, quanto à largura, as unidades de disco flexível são de 3 ½ polegadas,
mas já existiram unidades de 5 ¼ polegadas e até maiores. Quanto à capacidade, os
disquetes são de 1.44 MB (megabytes). Devido a esta capacidade muito pequena para
os dias atuais, o drive de disquete está cada vez mais caindo em desuso e tende a
desaparecer.
Disquetes de 3 ½ e 5 ¼ polegadas
2.50
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Instalando um Drive de CD-ROM
Um drive de CD-ROM geralmente usa a mesma interface de comunicação com a placamãe (interface IDE) que os HDs. Como o drive de CD-ROM é mais lento que um HD
para transferir dados é melhor não compartilhar de um mesmo cabo que um HD, sob
pena do HD perder desempenho e ter reduzida sua velocidade de leitura e escrita.
Se for possível, não conecte HDs e drives de CD-ROM em um mesmo cabo IDE.
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Desconecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Posicione o drive de CD-ROM na mesa de forma que nele seja possível conectar o
cabo de alimentação e o cabo de dados.
4.
Verifique os conectores IDE na placa-mãe. Normalmente são 2 e estão lado a
lado.
5.
Conecte o cabo de dados de 40 ou 80 vias em um dos dois conectores IDE na
placa-mãe. Verifique se o conector tem um chanfro que impeça a conexão de
forma invertida. Se não houver, então devemos identificar o pino 1 tanto do
conector como do cabo. Lembre-se também que se o seu cabo de 40 vias tiver 3
conectores, o conector que vai ligado à placa-mãe é o que está mais afastado dos
outros dois.
Conectando o cabo de dados de 40 vias em um dos conectores IDE da placa-mãe
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6.
Conecte o cabo de dados no CD-ROM. Verifique onde é o pino1 no CD-ROM.
Conectando o cabo de dados de 40 vias no drive de CD-ROM
7.
Conecte o cabo de alimentação no CD-ROM. Note que pelo formato físico do
conector (chanfro) não há como inverter este cabo.
Conectando o cabo de alimentação no drive de CD-ROM
2.52
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8.
Mantenha o CD-ROM deitado como mostra a figura.
Drive de CD em uma posição correta sobre a mesa
9.
Não ligue o computador por enquanto, pois antes disto, conectaremos também o
HD à placa-mãe, como veremos mais adiante.
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2.53
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Entendendo Melhor o Drive de CD-ROM
Um drive de CD-ROM tem a capacidade de ler os bits que estão armazenados na
superfície dos CDs em forma de depressões microscópicas. Nos disquetes, os bits
0 e 1 são representados por campos magnéticos orientados. Nos CDs os bits são
representados por depressões ou por ausência de depressões (superfície lisa).
Baias de 3 ½
polegadas
Ampliação da superfície do
CD-ROM
Feixe laser
Como os dados são armazenados em um CD-ROM
Para realizar a leitura, o drive utiliza um feixe de luz lazer que inside sobre a
superfície do CD e reflete a luz em um sensor de luz que “percebe” quando há e
quando não há depressões, transformando esse conjunto de leituras em 0 (zeros) e 1
(uns).
Drive de CD-ROM aberto e ampliação da lente laser
Existem vários modelos de drives de CD-ROM, que são diferenciados pela velocidade
de trabalho. Geralmente a velocidade de leitura está estampada na frente do drive.
12x, 20x, 24x, 50x, são velocidades que encontramos no mercado.
Os drives de DVD funcionam de forma similar aos de CD. O que muda é a capacidade
da mídia (disco). Ao contrário dos CDs que só tem uma camada, os DVDs têm várias
camadas onde os dados são gravados. Por isso sua capacidade de armazenamento é
muito maior que a de um CD.
2.54
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Conectando o HD (Disco Rígido)
Vamos agora conectar o HD, a principal unidade de armazenamento de um
computador.
Os HDs mais comuns usam a interface IDE para se comunicar com a placa-mãe, assim
como os drives de CD-ROM.
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Posicione o HD na mesa de forma que nele seja possível conectar o cabo de
alimentação e o cabo de dados.
3.
Se você possuir dois cabos de dados de 40 ou 80, conecte o HD no outro cabo,
separado do drive de CD-ROM e utilize o outro conector IDE que sobrou na placamãe. Verifique se o conector tem uma chanfro que impeça a conexão de forma
invertida. Se não houver, então devemos identificar o pino 1 tanto do conector
como do cabo.
Conectando outro cabo de dados de 40 vias na placa-mãe
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2.55
Módulo 2
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4.
Se você só possuir apenas um cabo de dados, conecte o HD no outro conector
que estiver sobrando no mesmo cabo do CD-ROM.
Conectando o HD no segundo conector que estava sobrando do cabo
de dados de 40 vias
5.
Conecte o cabo de dados no HD. Verifique onde é o pino1 no HD.
Conectando o HD num outro cabo de 40 vias separado do CD-ROM
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6.
Conecte o cabo de alimentação no HD. Note que pelo formato físico não há como
inverter este cabo.
Conectando o cabo de alimentação no HD
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2.57
Módulo 2
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7.
Preferencialmente, deixe o HD deitado sobre a mesa com a placa de circuitos
para baixo. Se não houver espaço sobre a mesa ou se tiver problemas com o
comprimento dos cabos, você pode colocar o HD sobre o drive de CD-ROM, desde
que utilize algum material antiestático entre os dois. Você pode utilizar um
pedaço de papelão ou até mesmo o apoio do mouse, como mostra a figura abaixo.
HD sobre o drive de CD. Entre eles o apoio de borracha do mouse.
2.58
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Entendendo Melhor o HD (Disco Rígido)
O funcionamento do HD é baseado num disco rígido magnético, assim como os
drives de disquete. Os bits são gravados, portanto, de forma magnética por uma ou
mais cabeças de leitura/escrita. É por isso que os bits são mantidos mesmo que o
computador seja desligado.
Existem HDs de diferentes capacidades, tempos de acesso, dimensões físicas, etc.
Os HDs possuem uma mecânica de precisão e são relativamente frágeis a choques
mecânicos e seus circuitos sensíveis a descargas eletrostáticas. Este dispositivo
integra uma parte mecânica controlada por uma placa eletrônica programável.
Portanto, o desenvolvimento dos HDs está relacionado a três áreas do conhecimento:
Mecânica, Eletrônica e Computação.
Os HDs também são conhecidos comercialmente como “Winchesters”. Este dispositivo
é basicamente formado por um disco, ou um conjunto deles, e de cabeça(s) de
gravação e leitura. O tempo de acesso é maior que as memórias RAM. Este tempo de
acesso (ou tempo de procura) depende do tempo gasto para posicionar a cabeça na
trilha onde está a informação e do tempo que o setor demora em passar pela cabeça.
Portanto, quanto mais rápido o disco rodar menor será o tempo para encontrar o
setor e quanto mais rápido o sistema de posicionamento da cabeça menor o tempo de
acesso às trilhas. Tudo isso depende de uma mecânica fina e de precisão. Portanto,
quanto mais rápido e maior a capacidade de armazenamento de um HD mais caro ele
custará.
Disco Magnético
Cabeça Magnética
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2.59
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Todo computador exige o uso de pelo menos um HD. Por ter uma capacidade
de armazenamento grande em relação aos outros meios de armazenamento do
computador é nele que é instalado o sistema operacional. Basicamente, existem três
padrões de HDs:
IDE, ou ATA: é o padrão mais difundido devido ao seu custo mais baixo. Utilizado
normalmente em computadores cujas aplicações não necessitam de grande
velocidade de leitura e escrita de dados. As velocidades de rotação mais encontradas
no mercado vão de 5400 a 7200 RPM (rotações por minuto) e o tempo médio de
procura gira em torno de 12 ms (milisegundos).
SCSI: utilizado mais comumente em servidores, pois sua arquitetura foi desenhada
para suportar acessos simultâneos de vários usuários e aplicações. As velocidades de
rotação mais comuns no mercado vão de 10000 a 15000 RPM e o tempo médio de
procura é de 4 ms. Por ser o mais rápido e robusto entre os padrões, também é o mais
caro.
Serial ATA: o mais novo padrão a surgir no mercado. É uma evolução do padrão ATA.
Apesar da velocidade de rotação dos HDs deste padrão ser idêntica ao do padrão ATA,
os HDs Serial ATA têm, geralmente, menor tempo de procura, em média 9 ms.
Assista ao filme “Como funciona o HD”
2.60
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Configurando o HD e o Drive de CD-ROM
Antes de ligar o computador, precisamos entender como configurar os drives de CDROM e o HD para que eles funcionem corretamente.
A primeira coisa a entender é que, geralmente, existem dois conectores IDE na placamãe e que em cada um deles é possível conectar dois dispositivos IDE. Portanto,
podemos ligar ao mesmo tempo quatro dispositivos IDE, ou seja, quatro HDs, ou
quatro drives de CD-ROM, ou dois HDs + dois drives de CD-ROM, ou qualquer outra
combinação. Geralmente o mais comum é encontrarmos um HD e um drive de CD-ROM
por computador.
Como dito anteriormente, se for possível, é sempre recomendável conectar o HD e o
CD-ROM em cabos e conectores separados. É claro que nem sempre isso é possível,
pois às vezes você só possui um cabo IDE.
Se podemos conectar até quatro dispositivos IDE numa placa-mãe, podemos dizer que
existem quatro “posições” possíveis para conectarmos estes dispositivos. Precisamos,
de alguma forma, “dizer” à placa-mãe em qual posição conectaremos cada um dos
dispositivos.
Como temos duas interfaces IDE, uma delas é chamada de IDE 1 (ou IDE primária)
e a outra de IDE 2 (ou secundária). Como em cada uma é possível conectar dois
dispositivos, o primeiro dispositivo conectado em uma IDE é chamado de MASTER
e o segundo é chamado de SLAVE. Dessa forma, conseguimos identificar as quatro
posições seguintes:
IDE 1
1.
Master
2.
Slave
IDE 2
3.
Master
4.
Slave
Nunca podemos conectar dois dispositivos na mesma posição. Se os conectarmos
cada um em uma IDE diferente, o problema estará resolvido porque com certeza eles
ocuparão posições diferentes. Mas se tivermos que conectar dois dispositivos numa
mesma IDE (num mesmo cabo), como definir quem será o Master e quem será o Slave,
ou seja, quem virá na primeira posição e quem virá na segunda?
Como já vimos, os cabos para drives de disquete possuem uma torção que permite
à placa-mãe saber quem está conectado na primeira posição e quem está conectado
na segunda, lembra? Mas os cabos de HD / CD-ROM não tem essa torção. Para
resolver essa questão, com dispositivos IDE você precisará ajustar alguns conectores
chamados de “jumpers” que ficam geralmente na parte detrás dos drives.
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2.61
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Um “jumper” é o nome dado a um par de contatos metálicos que quando entram em
contato habilitam ou desabilitam alguma função de um dispositivo.
Jumpers de um HD e de um drive de CD-ROM
É a posição destes jumpers nos dispositivos que determina se ele será Master ou
Slave.
Geralmente existem três opções de configuração: Master, Slave e Cable Select.
Quando dois dispositivos estão conectados no mesmo cabo necessariamente um dos
dois tem que ser o Master e outro tem que ser Slave. Se você configurar os dois para
Master ou os dois para Slave no mesmo cabo o computador não irá detectar os drives.
A posição Cable Select não é muito utilizada e, portanto, não será abordada neste
curso.
2.62
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Mãos à Obra
1.
Verifique quais são as posições possíveis de configuração no drive de CD-ROM
e faça um desenho ao lado de cada exemplo abaixo indicando como conectar
o jumper para configurar o drive para ser MASTER ou SLAVE. Geralmente está
escrito perto dos pinos as inscrições CS (Cable Select), SL (Slave) e MA (Master).
Exemplo de configuração para Slave:
C
S
S
L
M
A
Exemplo de configuração para Master:
C
S
S
L
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Faça aqui seu desenho para a
configuração Slave do seu drive
Faça aqui seu desenho para a
configuração Master do seu drive
M
A
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2.63
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
2.
Agora verifique quais são as posições possíveis de configuração no HD e faça
um desenho ao lado do exemplo abaixo indicando como conectar o jumper para
configurar o HD para ser MASTER ou SLAVE. Procure por instruções de como
posicionar os jumpers na parte de cima do HD ou no manual do fabricante.
Exemplo de configuração para Slave:
C
S
S
L
M
A
Exemplo de configuração para Master:
C
S
S
L
Faça aqui seu desenho para a
configuração Slave do seu HD
Faça aqui seu desenho para a
configuração Master do seu HD
M
A
Note que o posicionamento de jumpers que você desenhou para o drive de CD-ROM é
igual ao do desenho de exemplo, mas que isso provavelmente não aconteceu para o
HD. Isto porque o posicionamento de jumpers dos drives de CD-ROM segue um padrão
único, ou seja, você encontrará o mesmo posicionamento em qualquer drive de CDROM. Com HDs isso não acontece porque cada fabricante possui um padrão próprio.
Outra diferença dos HDs em relação aos drives de CD-ROM é que, dependendo do
modelo/marca, é necessário mover dois ou mais jumpers para configurar o HD em
uma das posições (MA, SL ou CS).
2.64
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Agora que você já entendeu como funciona a configuração, vamos fazer alguns
experimentos trocando as posições dos jumpers de configuração do HD e do drive de
CD-ROM. Após cada configuração, nós iremos entrar no programa Setup para verificar
como o computador detectou cada um dos drives.
Mãos à Obra
1. Desligue o computador.
2.
Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Posicione os jumpers do HD para a posição Master.
4.
Posicione o jumper do drive de CD-ROM para a posição Slave.
5.
Para facilitar a retirada dos jumpers, utilize um alicate de bico fino.
Retirando jumper com alicate de bico fino
6.
Conecte o cabo de força na fonte de alimentação.
7.
Ligue o computador e entre no Setup.
8.
Geralmente a opção que mostra a lista de dispositivos IDE detectados é a
“Standard CMOS Setup”. Acesse essa opção e encontre a lista de dispositivos
IDE detectados. Esta opção pode ter nomes diferentes dependendo do Setup de
cada placa-mãe. Em algumas placas-mãe não é possível ver a lista de dispositivos
detectados dentro do Setup, mas sim fora do Setup, logo que o computador é
ligado.
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2.65
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
9.
Se os drives estiverem no mesmo cabo, note que eles são detectados na mesma
IDE. O HD aparece primeiro e o drive de CD-ROM logo abaixo. Dependendo do
conector IDE da placa-mãe no qual você conectou o cabo, os dispositivos irão
aparecer detectados na IDE Primária (Primary IDE ou IDE 1) ou na IDE secundária
(Secondary IDE ou IDE 2). Para o funcionamento do computador, não importa se
você conectou os drives na IDE 1 ou na IDE 2.
Exemplo de configuração do HD e do CD-ROM no setup
10. Se os dispositivos estiverem em cabos diferentes, o HD irá aparecer sozinho na
primeira posição de uma das IDEs e ou CD-ROM irá aparecer na segunda posição
da outra IDE.
Exemplo de configuração do HD e do CD-ROM no setup
2.66
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Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Posicione o “jumper” do drive de CD-ROM para a posição Master.
4.
Conecte o cabo de força na fonte de alimentação.
5.
Ligue o computador e entre no Setup.
6.
Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como Master de
uma das duas IDEs e o CD-ROM também como Master da outra.
7.
Se você estiver utilizando um cabo, o computador não irá ligar, irá detectar
apenas um ou nenhum dos dispositivos, porque, como já vimos, na mesma IDE
não podemos ter dois dispositivos Masters ou dois Slaves.
Para finalizar, vamos fazer mais uma configuração diferente?
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Retire o cabo de força da fonte de alimentação
3.
Posicione os jumpers do HD para a posição Slave.
4.
Conecte o cabo de força na fonte de alimentação
5.
Ligue o computador e entre no Setup.
6.
Se você estiver utilizando dois cabos de dados, o HD aparecerá como Slave de
uma das duas IDEs e o CD-ROM como Master da outra.
7.
Se você estiver utilizando um só cabo, o CD-ROM aparecerá como Master e o HD
como Slave na mesma IDE.
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2.67
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Ainda é possível fazer outras combinações para verificar o que acontece. Mas o mais
importante destes experimentos é entender que:
Existem quatro posições possíveis para conectar um dispositivo IDE (HD ou drive de
CD-ROM).
Você pode escolher em qual posição irá configurar cada dispositivo através dos cabos
e dos jumpers.
A posição do dispositivo não influencia no funcionamento do computador. Ou seja,
você pode escolher a posição que desejar desde que dois dispositivos não sejam
configurados para ocupar a mesma posição, como por exemplo, dois dispositivos
conectados no mesmo cabo e configurados para Master.
Se for possível, HDs e drives de CD-ROM devem ficar em cabos diferentes para não
prejudicar o desempenho do dispositivo mais rápido (geralmente o HD).
2.68
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
ATIVIDADE 3
Conectando Placas Off-Board
O que são barramentos?
Se seu computador possuir placas off-board, esse é o momento de conectá-las à
placa-mãe e aprender um pouco mais sobre barramentos.
Você já viu no Módulo 1, ao retirar as placas off-board, que estas ficam encaixadas
na placa-mãe através de conectores chamados de slots. Os slots são construídos
seguindo padrões industriais. Assim como os conectores são a parte mais aparente da
interface, o slot é a parte mais aparente do que chamamos de barramento.
Existem vários tipos de barramento cuja função é receber e enviar dados das placas
auxiliares para o processador. Hoje em dia, os padrões mais comuns de barramento
são o PCI e o AGP. Poucos anos atrás o padrão mais comum era o ISA. Logicamente,
cada placa off-board é construída seguindo um dos padrões e para conectá-las à
placa-mãe é preciso saber se esta possui um slot do mesmo padrão. Cada padrão tem
um tipo de slot diferente, portanto não é possível conectar uma placa off-board ISA
num slot PCI.
O padrão AGP tem algumas variações que também impedem as conexões de placas
de variações diferentes mesmo que sejam AGP. Existem os padrões AGP, AGP 2X, AGP
4X e AGP 8X. As placas de vídeo fabricadas no padrão 2X e 4X não encaixam no slot
AGP 8X, por exemplo.
Slots ISA
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2.69
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Slots PCI
Slot AGP 2x
Slot AGP 4x
Existem placas off-board para vários tipos de função: placas de vídeo, som, rede
entre outras. Quando a placa-mãe não possui uma determinada função integrada (onboard), precisamos conectar uma placa off-board para realizar esta função.
2.70
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Desligue o computador.
2.
Retire o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte detrás
da placa.
4.
Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das placas.
5.
Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do slot
e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da placa e
depois na parte da frente, encaixando a parte detrás um pouco antes da parte da
frente.
Agora que todas as placas e dispositivos estão conectados, vamos verificar se tudo
está funcionando?
Mãos à Obra
1.
Conecte o mouse na porta correta da placa-mãe.
2.
Conecte o cabo de força da fonte de alimentação.
3.
Ligue o computador e aguarde o carregamento completo do sistema operacional
que está previamente instalado no HD.
4.
Após verificar que o sistema operacional foi totalmente carregado, coloque um
disquete no drive de disquetes e um CD no drive de CD-ROM e verifique se eles
estão funcionando, acessando os mesmos através do Gerenciador de Arquivos do
seu sistema.
5.
Caso não estejam funcionando, provavelmente algum cabo de alimentação ou de
dados não foi conectado corretamente. Verifique as conexões e teste os drives
novamente.
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2.71
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
ATIVIDADE 4
Configurações da Placa-Mãe
Setup e Jumpers
A configuração da placa-mãe é um recurso interessante que a torna mais versátil
para atualizações e ampliações através de novos componentes. Se a placa-mãe não
permitisse configurações, seria impossível a mesma placa aceitar processadores e
memórias de diferentes velocidades, por exemplo.
Os componentes, como processadores e memórias, normalmente exigem valores
diferentes de freqüências, ou mesmo de tensão de alimentação. Uma forma de
atender estas diferenças é através de jumpers. Uma outra forma é fazer esta
configuração por software (Setup), ou ainda, como nas placas-mãe atuais, essas
configurações são ajustadas automaticamente, pois a placa-mãe detecta qual é o
processador e memória que estão sendo utilizados dispensando o usuário da tarefa
de configurar.
Jumper na placa-mãe
2.72
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Configuração da Tensão dos Módulos de Memória e da
Tensão do núcleo do processador
As memórias podem trabalhar com valores de tensão diferentes como, por
exemplo, 5 volts ou 3,3 volts. Esta configuração é feita por jumpers, pelo Setup, ou
ainda automaticamente. Como os módulos de memória atuais trabalham com 3,3
volts então, este valor já vem selecionado pelo fabricante da placa-mãe. Existem
processadores que trabalham com tensão diferente da tensão dos componentes
periféricos de entrada e saída. De qualquer forma, devemos verificar se a
configuração estabelecida está de acordo com o componente (o que só é possível
através do manual da placa-mãe).
Exemplo de configuração de tensão da CPU e memória em um Setup
Nunca altere um jumper ou modifique uma opção no Setup sem ter certeza do
que está fazendo, ou ainda, sem conhecer as necessidades dos componentes
que serão afetados pela configuração. Uma configuração errada pode causar
danos aos componentes.
Mãos à Obra
1.
Com a ajuda de seu professor, identifique se sua placa-mãe possui jumpers de
configuração da tensão da memória e do processador, se essa configuração é
feita através do Setup, ou ainda se é feita automaticamente.
2.
Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe. Muitas
vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da placa
3.
Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no Setue
localize as opções.
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2.73
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Configurações do clock do Processador e do Barramento
do Sistema
A placa-mãe trabalha com uma freqüência de operação que determina quando
e a velocidade que os dados devem trafegar de um dispositivo para outro. Essa
freqüência que chamamos de clock faz com que todos os dispositivos enviem e
recebam dados de forma síncrona, ou seja, num mesmo tempo. A freqüência de clock
de trabalho da placa-mãe é um valor pré-determinado pelo fabricante.
Porém, os vários componentes de um computador podem operar com velocidades
internas (freqüências) diferentes da placa-mãe, como é o caso geralmente do
processador, mas todos têm que estar sincronizados num único sinal de clock. Para
isso, é preciso informar à placa-mãe quantas vezes a freqüência de trabalho do
processador é maior que a da placa-mãe.
Complicado? Nem tanto.
Na prática, o que você deve saber é qual a freqüência que trabalha a placa-mãe e qual
é a que freqüência que trabalha o processador. Se, por exemplo, a placa-mãe trabalha
a 100 MHz (cem Megahertz) e o processador a 300 MHz (trezentos Megahertz),
você deverá avisar à placa-mãe que o processador trabalha numa freqüência 3 vezes
maior.
Para fazer essa configuração em algumas placas-mãe mais antigas, utilizamos
jumpers. Nas placas-mãe mais novas fazemos isso através de uma opção no
Setup ou, muitas vezes, não é preciso fazer essa configuração porque ela é feita
automaticamente pela própria placa.
Exemplo de configuração do clock do processador (CPU) em um Setup
2.74
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Mãos à Obra
1.
Com a ajuda de seu professor, identifique se a freqüência do clock do
processador é feita por jumpers, pelo Setup ou são automáticas.
2.
Se a configuração for feita através de jumpers, localize-os na placa-mãe. Muitas
vezes só é possível localizar o jumper com a ajuda do manual da placa-mãe.
3.
Se a configuração for feita através do Setup, ligue o computador, entre no Setup
e localize as opções para configuração das freqüências.
Configurar o clock do processador para um valor acima do que ele pode trabalhar pode causar danos ao mesmo! Esta prática é conhecida com o nome em
inglês de “overclock”.
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2.75
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Jumper de Apagamento da Memória CMOS
Toda placa-mãe possui uma bateria que fornece energia à CMOS (que é a memória
que armazena as opções de configuração do Setup, lembra?).
Próximo a esta bateria, geralmente, fica o jumper responsável por “limpar” as
configurações fazendo com que elas voltem às originais de fábrica, ou seja, que elas
voltem a ser o que eram, antes do usuário fazer alterações.
Isso é especialmente útil quando, por algum motivo, alteramos alguma configuração
de forma errada, mas depois de algum tempo não lembramos qual é exatamente esta
opção, ou quando configuramos uma senha para entrar no Setup e a esquecemos.
Este jumper tem duas posições: numa delas as configurações da CMOS feitas pelo
usuário são mantidas. Na outra a memória é limpa. Quando o jumper está na posição
de limpeza, geralmente o computador nem liga. Portanto, para limpar a CMOS, o
correto é mover o jumper para a posição de limpeza, aguardar por alguns minutos e
depois voltar na posição anterior.
Mãos à Obra
2.76
1.
Ligue o computador e entre no Setup.
2.
Entre na opção de configuração de senha para Setup. Geralmente encontrada no
item Security, opção Change Supervisor Password.
3.
Escolha e digite uma senha. Geralmente você tem que digitar duas vezes para
confirmar.
4.
Salve e saia do Setup.
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
5.
Entre novamente no Setup e veja se o programa pede a senha para permitir sua
entrada.
6.
Caso o Setup peça a senha significa que você configurou corretamente.
7.
Digite a senha e entre no Setup.
8.
Desligue o computador.
9.
Procure o jumper de limpeza da CMOS e mova o jumper na posição de limpeza (as
vezes na placa-mãe aparece escrito a posição do jumper de limpeza como Clear
CMOS).
Mudança de posição do jumper
Jumper na posição clear CMOS
10. Aguarde um minuto e volte o jumper na posição anterior.
11. Ligue o computador novamente e entre no Setup.
12. Se você executou corretamente todos os passos, todas as configurações que
foram alteradas terão sido limpas, inclusive sua senha.
13. Salve e saia do Setup.
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2.77
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Há ainda alguns tipos de placa-mãe que exigem que o computador seja ligado com o
jumper na posição clear CMOS para que a CMOS seja efetivamente apagada. Para ter
certeza de como é o processo de apagamento da CMOS de uma placa-mãe, somente
consultando o manual do fabricante.
Outra forma de apagar os dados da memória CMOS é remover diretamente a bateria.
Na maioria dos computadores, a bateria fica acondicionada em uma base, presa por
uma trava. Basta levantar a trava e retirar a bateria utilizando uma chave de fenda
para auxiliar na remoção.
Remoção da bateria de uma placa-mãe
Em computadores mais antigos a bateria é soldada à placa-mãe e não é possível
removê-la sem o uso de equipamento próprio para isso (soldador).
Sempre que alterar um jumper ou uma configuração no Setup tenha certeza do
que está fazendo. Olhe com atenção as especificações no manual do fabricante da placa-mãe. Uma configuração errada pode causar mau funcionamento ou
fazer o computador parar de funcionar.
2.78
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Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Espaço para suas anotações:
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2.79
Módulo 2
Verificando de Perto o Funcionamento do Computador
Espaço para suas anotações:
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2.80
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Módulo 3
Montando o Computador
Montando o quebra-cabeça
Chegamos à última etapa do nosso trabalho com o hardware. Até aqui nós
encaixamos e desencaixamos partes, verificamos conexões, entendemos os padrões
de barramentos e conectores e conhecemos as principais partes do computador que
ficam dentro do gabinete.
Neste módulo nós vamos montar, ou melhor, remontar o computador. Você
perceberá que, depois de conhecer e entender o funcionamento dos componentes
e dispositivos do computador, conectá-los passa a ser apenas uma questão de
encaixar corretamente as peças. Mesmo assim, para montarmos esse quebra-cabeça
continuaremos precisando de muita atenção, dos conhecimentos adquiridos nos dois
primeiros módulos e das anotações que foram feitas na apostila.
Vamos começar?
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3.01
Módulo 3
Montando o Computador
ATIVIDADE 1
Preparando a Montagem das
Peças no Gabinete
Revisando o Gabinete
Como já foi dito no primeiro módulo, existem basicamente dois tipos de gabinetes.
Os gabinetes horizontais e os gabinetes tipo torre (verticais). Nos gabinetes tipo
torre, a base de metal onde a placa-mãe é fixada pode ou não ser removível. Esses
detalhes podem influenciar na seqüência ideal para a montagem das peças.
Se seu gabinete é do tipo horizontal, geralmente é mais fácil começar montando o
computador pela placa-mãe. Se for do tipo torre, com a base de metal da placa-mãe
removível, geralmente é mais fácil começar montando primeiramente os drives.
O importante é analisar o gabinete e verificar qual peça é melhor encaixar primeiro
para não atrapalhar a montagem da próxima peça. Às vezes uma peça encaixada no
momento errado dificulta o acesso ao suporte e aos parafusos de outra peça.
Você deve se lembrar da seqüência que utilizou para desmontar o computador, não é
mesmo? Pois para montar é só seguir a mesma seqüência de trás para frente. Se, por
exemplo, a última peça a ser retirada do gabinete foi a placa-mãe, esta será a primeira
a ser montada agora.
Nos próximos experimentos nós apresentamos uma seqüência de montagem que
pode não ser necessariamente a melhor seqüência para seu tipo de gabinete.
Portanto, siga as instruções do professor.
Aproveite que o gabinete está praticamente vazio e faça uma limpeza na parte
interna do gabinete, retirando a poeria com um pincel ou um pano levemente
úmido. Lembre-se que a poeria é a maior causa de maus contatos entre as peças do
computador e sempre que tiver a oportunidade, livre-se dela!
3.02
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Módulo 3
Montando o Computador
Preparando o Ambiente de Trabalho
Para montar o computador você vai precisar de espaço. Se não tiver espaço suficiente
na mesa de trabalho, se possível mova para outro lugar o monitor, o teclado e o
mouse, porque você não irá precisar deles durante a montagem.
Lembre-se sempre da questão da limpeza e da organização de sua mesa e de usar
sempre a pulseira antiestática quando for manipular as peças do computador.
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3.03
Módulo 3
Montando o Computador
ATIVIDADE 2
Montando o Computador
Instalando a Placa-mãe
É sempre mais fácil encaixar o processador e os módulos de memória RAM na
placa-mãe enquanto ela ainda está fora do gabinete. Como você já deixou esses
componentes conectados à placa-mãe nos experimentos do Módulo anterior a placa já
está pronta para voltar ao gabinete.
Mãos à Obra
1. Desconecte os cabos de alimentação que vão da fonte à placa-mãe.
2.
Desconecte os cabos de dados que ligam os drives à placa-mãe.
3.
Separe os parafusos para esta operação. Muitas placas-mãe precisam de
presilhas plásticas para sua fixação ao gabinete. E, normalmente, um ou dois
parafusos de fixação. Estes parafusos são rosqueados em espaçadores metálicos,
como prisioneiros, que podem ter o seu lugar de fixação mudado de acordo com a
furação da placa-mãe.
Espaçador parafusado à base da placa mãe.
Presilha de plástico
3.04
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Módulo 3
Montando o Computador
4.
Verifique a posição em que a placa-mãe será fixada no gabinete. Lembre-se que
os conectores da placa-mãe, assim como o do teclado e do mouse, devem ficar
aparecendo na parte detrás do gabinete. Seguindo essa dica fica fácil saber qual
a posição correta da placa-mãe.
Verificando a posição correta para o encaixe da placa-mãe
Encaixando os conectores da placa-mãe nos espaços corretos
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3.05
Módulo 3
Montando o Computador
3.06
5.
Se a base de metal que sustenta a placa-mãe for removível, fixe a placa-mãe na
base ainda fora do gabinete e depois prenda a base no gabinete. Prenda a placamãe na base usando presilhas e/ou parafusos. Nesta operação, não tenha pressa.
Estude bem as opções, caso haja, e fixe a placa da melhor forma possível. NÃO É
NECESSÁRIO APERTAR DEMAIS OS PARAFUSOS.
6.
Certifique-se de que a placa está bem fixa antes de continuar.
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Módulo 3
Montando o Computador
Instalando os Dispositivos de Armazenamento
As baias do Gabinete
Os HDs atuais têm a medida de largura de 3 ½” (3 polegadas e meia). Os drives
de disquete atuais também têm a mesma medida. Já os drives de CD-ROM têm 5
¼” de largura. As dimensões das baias (suportes de metal onde os dispositivos de
armazenamento são encaixados) são construídas seguindo o padrão dessas duas
medidas. Na maioria dos gabinetes você encontrará baias de 3 ½” (3 polegadas
e meia) e 5 ¼” (5 polegadas e um quarto) para encaixar perfeitamente estes
dispositivos.
Baias de 3 ½ polegadas
Baias de 5 ¼ polegadas
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3.07
Módulo 3
Montando o Computador
Instalando o Disco Rígido no Gabinete
Como já vimos nos módulos anteriores, o HD é o dispositivo mais sensível do
computador. Portanto, não se esqueça dos cuidados que você deve ter evitando
choques mecânicos e tocar com as mãos na placa de circuitos eletrônicos exposta na
parte de baixo do HD.
Mãos à Obra
1.
Escolha os parafusos apropriados para fixar o HD. Além da rosca (que geralmente
é grossa) tenha atenção para o comprimento do parafuso. Parafusos longos
demais podem danificar a placa de circuitos do HD.
2.
Configure o HD como “master”.
3.
Procure a baia que atenda às dimensões do seu HD. Procure colocar o HD
na parte mais baixa, longe de outros dispositivos, evitando problemas com
temperatura. Procure não instalar nada logo acima do HD exceto quando não for
possível por falta de espaço.
4.
Insira o HD, deslizando na baia, num movimento de dentro para fora, até que os
furos laterais coincidam com os do gabinete.
Roscas do HD aparecendo entre os furos da baia
5.
3.08
Fixe o HD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
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Módulo 3
Montando o Computador
6.
Conecte o cabo de dados de 40 vias IDE ao conector na parte traseira do HD.
Certifique-se da posição do pino 1 do conector e do cabo.
7.
NÃO CONECTE a outra ponta do cabo na placa-mãe ainda, pois faremos isso mais
adiante juntamente com mais algumas observações.
Conectando o cabo de dados no HD
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3.09
Módulo 3
Montando o Computador
Instalando o Drive de CD-ROM no Gabinete
O drive de CD-ROM também deve ser manuseado com cuidado evitando choques
mecânicos.
Mãos à Obra
1.
Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de CD-ROM. Além da
rosca (que geralmente é fina) tenha atenção para o comprimento do parafuso.
Parafusos longos podem danificar a unidade internamente.
2.
Se você for conectar o CD-ROM em um cabo diferente do cabo do HD, configure
o drive de CD-ROM como “master”. Se for conectar no mesmo cabo, configure-o
como “slave”.
3.
Conecte o cabo de dados de 40 vias no conector na parte traseira da unidade.
Certifique-se da posição do pino 1 do conector e do cabo. Se for ligar o drive
no mesmo cabo do HD, fixe a unidade de CD-ROM primeiro na baia para depois
utilizar o conector que está sobrando do cabo de dados.
Conectando o cabo de dados no CD-ROM
3.10
4.
NÃO CONECTE a outra ponta do cabo na placa-mãe ainda, pois faremos isso mais
adiante juntamente com mais algumas observações.
5.
Procure a baia que atenda às dimensões do seu drive de CD-ROM.
6.
Insira a unidade de CD-ROM, deslizando na baia, num movimento de fora para
dentro, até que os furos laterais coincidam com os do gabinete e até que a frente
da unidade fique bem alinhada com o painel frontal do gabinete.
7.
Fixe o drive de CD na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
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Módulo 3
Montando o Computador
Instalando o Drive de Disquete no Gabinete
O drive de disquete também deve ser manuseado com cuidado evitando choques
mecânicos.
Mãos à Obra
1.
Escolha os parafusos apropriados para fixar a unidade de disquetes. Além
da rosca (geralmente fina) tenha atenção para o comprimento do parafuso.
Parafusos longos podem danificar a unidade internamente.
2.
Conecte o cabo de dados apropriado no conector na parte traseira da unidade.
Certifique-se da posição do pino 1 do conector e do cabo. Se a cabo tiver 3
conectores, conecte no drive o lado próximo à parte trançada do cabo.
3.
NÃO CONECTE a outra ponta do cabo na placa-mãe ainda, pois faremos isso mais
adiante juntamente com mais algumas observações.
Conectando o cabo de dados no drive de disquete
4.
Procure a baia que atenda às dimensões do drive.
5.
Insira a unidade, deslizando na baia, até que os furos laterais coincidam com os do
gabinete e a parte da frente do drive de disquete esteja alinhada com o painel da
frente do gabinete.
6.
Fixe o drive na baia com pelo menos dois parafusos de cada lado.
7.
Pronto. A sua unidade de disquetes está colocada no lugar esperando por
terminar a conexão com a placa-mãe e com a fonte de alimentação.
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3.11
Módulo 3
Montando o Computador
Conectando os Cabos de Dados na Placa-Mãe
Agora que os dispositivos de armazenamento e a placa-mãe já estão encaixados
dentro do gabinete, vamos conectar todos os cabos de dados que vêm dos
dispositivos à placa-mãe.
Mãos à Obra
1.
Conecte os cabos de dados do HD e do drive de CD-ROM nos conectores IDE da
placa-mãe. Se você estiver usando um cabo apenas para o HD e o drive de CDROM, escolha um dos dois conectores. Não se esqueça de rever suas anotações
para saber de que lado é encaixado o pino 1 na placa-mãe.
Conectando os cabos de dados na placa-mãe
3.12
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Módulo 3
Montando o Computador
Instalando as Placas Off-Board
Se você tiver placas off-board essa é a melhor hora para encaixá-las. Lembre-se de
evitar o contato com a placa de circuitos, segurando-as pela haste de metal e pelas
bordas.
Mãos à Obra
1.
Segure cada placa off-board pela haste de metal e pelas bordas da parte detrás
da placa.
2.
Localize o tipo de slot correto para o encaixe perfeito de cada uma das placas.
3.
Procure encaixar cada placa no mesmo lugar em que elas estavam quando você
as retirou, evitando ter que abrir novos espaços na chapa metálica do gabinete.
4.
Encaixe cada placa segurando-a firmemente, posicionando-a na entrada do slot
e depois fazendo uma pressão para baixo primeiro na parte detrás da placa e
depois na parte da frente, encaixando a metade detrás um pouco antes da parte
da frente.
Encaixando uma placa off-board na placa-mãe
5.
Parafuse a haste de metal no gabinete.
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3.13
Módulo 3
Montando o Computador
Instalando a Fonte de Alimentação
Agora é a hora de encaixarmos a fonte e conectar os cabos de alimentação na placamãe e nos dispositivos de armazenamento.
Mãos à Obra
1.
Posicione a fonte de alimentação dentro do gabinete de maneira que os furos
com roscas da fonte, onde vão os parafusos, coincidam com os furos do gabinete.
Se você estiver sozinho, você terá que segurar a fonte com uma das mãos,
encaixar e rosquear um pouco pelo menos dois parafusos com a outra mão para
que a fonte ganhe sustentação e permita que você encaixe os demais parafusos
com segurança. Cuidado para não deixar a fonte cair dentro do gabinete
danificando os componentes internos. Se puder, peça a ajuda de alguém para
segurar a fonte no lugar correto enquanto você parafusa.
Encaixando e parafusando a fonte de alimentação no gabinete
3.14
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Módulo 3
Montando o Computador
2.
Conecte o cabo de alimentação da fonte no conector AT ou ATX de 20 ou 24
pinos da placa-mãe.
Conectando a fonte na placa-mãe
3.
Os processadores Pentium 4 exigem que na placa-mãe, além do conector
padrão de 20 ou 24 pinos, um conector de 4 pinos que fica geralmente perto
do processador. Se você estiver utilizando um processador Pentium 4, você
precisará conectar também o conector de 4 pinos.
Conector de Potencia do Pentium 4
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3.15
Módulo 3
Montando o Computador
4.
Conecte o cabo de alimentação nas unidades de armazenamento. Note que o
cabo de alimentação que é encaixado no HD é do mesmo tipo do que é encaixado
no drive de CD-ROM. Já o drive de disquete necessita de um conector menor.
Ambos os conectores tem um lado certo de ser encaixado. Tome cuidado para
não forçar o conector e conectá-lo invertido no dispositivo.
Conectando o cabo de alimentação nos drives
Pronto. Seu computador agora já poderia ser fechado para começar a trabalhar. Mas
antes de fechá-lo vamos ligá-lo sem a tampa do gabinete para conferirmos se está
tudo funcionando mesmo.
3.16
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Módulo 3
Montando o Computador
Conectores de LEDs e chaves do gabinete.
Com a placa-mãe fixa no gabinete, a próxima etapa é conectar os fios que vêm dos
LEDs e das chaves da parte da frente do gabinete. Você deve ter anotado as posições
corretas dos conectores durante a desmontagem e conectá-los de volta não será
tarefa difícil. Porém, ainda não falamos para que servem esses LEDs e essas chaves,
falamos? Pois este é o momento.
A quantidade de LEDs e chaves varia de acordo com o gabinete. No entanto existem
aqueles que são mais comuns:
HDD LED: O Conector com o nome de HDD LED está ligado a dois fios que por sua
vez estão ligados a um LED (uma espécie de lâmpada bem pequena) na frente do
gabinete. Esse LED pisca de acordo com a atividade no Disco Rígido. Isso significa que
o LED piscará toda vez que dados estiverem sendo lidos ou gravados no HD. Como
esse LED não fica aceso permanentemente, ao ligar o computador é normal que ele
fique apagado ou que pisque rapidamente. Para ter certeza que ele está funcionando
o mais fácil é aguardar o carregamento do sistema operacional quando a atividade de
leitura do disco é alta e o LED deverá piscar bastante. Todo LED tem um lado certo
de ligar os fios nos conectores da placa-mãe. Se você ligar ao contrário o LED não irá
queimar, simplesmente não irá acender.
Power LED: Esse LED serve para indicar se o computador está ligado ou não. Como
ele deve ficar ligado permanentemente, ao ligar o computador esse LED deve acender
e só apagar quando desligarmos o computador. Esse conector geralmente vem em
dois fios separados e nem sempre está escrito o nome na capa plástica. Porém, quase
sempre é um par de fios verde e branco, fácil de encontrar entre os outros fios que
vem da parte da frente do gabinete.
Sendo um LED, existe um lado certo de ligar os fios nos conectores da placa-mãe. Se
você ligar ao contrário o LED não irá queimar, simplesmente não irá acender.
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3.17
Módulo 3
Montando o Computador
Power SW: O conector Power SW, também pode ter o nome de Power Switch ou
ainda ATX Power. Ele está ligado ao botão de Liga/Desliga na frente do gabinete e
serve para ligar o computador quando a fonte de alimentação utilizada é a ATX. Como
se trata de uma chave, não existe um lado correto para ser conectado aos pinos da
placa-mãe.
Reset: O conector Reset está ligado ao botão de Reset na frente do gabinete e serve
para reiniciar o computador. Como se trata de uma chave, não existe um lado correto
para ser conectado aos pinos da placa-mãe.
Speaker: Speaker em inglês quer dizer alto-falante. Serve para reproduzir sons de
baixa qualidade como os bips de alerta emitidos pelo POST no momento que você
liga o computador. Também não tem um lado correto para conectá-lo à placa-mãe,
funcionando dos dois lados.
Vamos agora ligar os conectores?
3.18
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Módulo 3
Montando o Computador
Mãos à Obra
1.
Verifique os conectores da placa-mãe, que receberão os fios do gabinete
referentes aos LEDs de sinalização e aos botões de Liga/Desliga e Reset. Você
deve ter anotado os detalhes desta operação durante o módulo 1.
2.
Caso não tenha feito, então consulte o manual da placa-mãe. Se não tiver o
manual então consulte o site do fabricante da placa. Muitas vezes as placas-mãe
trazem impressas nelas mesmas as posições corretas para os conectores.
3.
Conecte os fios do gabinete (LEDs e Chaves).
Conexão dos LEDs e chaves do gabinete na placa-mãe
Verifique o funcionamento das chaves e dos LEDs ligando o computador, apertando
os botões e observando se os LEDs acendem no momento certo.
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3.19
Módulo 3
Montando o Computador
Conectando os dispositivos externos
Como vamos ligar o computador com o gabinete aberto, precisamos conectar os
dispositivos externos necessários para conseguirmos operar o computador.
Mãos à Obra
3.20
1.
Conecte o cabo de dados do monitor no conector da placa de vídeo. Não force o
encaixe para não torcer os pinos de metal do conector. Se não estiver encaixando
com facilidade, verifique se não está encaixando do lado errado.
2.
Encaixe o conector do teclado no conector da placa-mãe. Preste atenção, pois
se o conector for padrão PS2 na placa-mãe existirá um igual para o mouse. Para
diferenciar um do outro, geralmente o conector PS2 do teclado na placa-mãe é
roxo e o do mouse é verde. Ou então existirá um desenho de um teclado próximo
ao conector do teclado e um desenho de um mouse próximo ao conector do
mouse.
3.
Encaixe o cabo do mouse no conector da placa-mãe.
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Módulo 3
Montando o Computador
ATIVIDADE 3
Verificando o Funcionamento
do Computador após a
Montagem
Ligando o computador com o gabinete aberto
Antes de fecharmos o gabinete e partirmos para os próximos módulos, vamos
fazer algumas verificações para ter certeza de que o computador foi montado
corretamente.
Mãos à Obra
1.
Ligue o cabo de força na tomada e na parte detrás da fonte de alimentação.
2.
Ligue o computador e entre no Setup.
3.
Verifique se o HD e o drive de CD-ROM foram detectados. Se não foram, verifique
a conexão dos cabos de dados, de alimentação e a posição dos jumpers.
4.
Ainda dentro do Setup, verifique se a ventoinha do dissipador está girando.
Se não estiver, o cabo de alimentação da ventoinha está desconectado ou há
problemas na ventoinha que precisará ser trocada.
5.
Verifique no painel frontal do gabinete se o LED que indica que o computador
está ligado está aceso. Se o LED não estiver aceso, o conector pode estar ligado
invertido nos terminais da placa-mãe ou estar conectado nos terminais errados.
LED power on
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3.21
Módulo 3
Montando o Computador
6.
Saia do Setup e aguarde o carregamento do sistema operacional. Observe se
o sistema operacional está sendo carregado. Durante seu carregamento, o
HD é constantemente acionado. Verifique se o LED do HD no painel frontal
pisca enquanto o HD é acessado. Se o LED não estiver piscando durante o
carregamento, o conector pode estar ligado invertido nos terminais da placa-mãe
ou estar conectado nos terminais errados.
LED de atividade do HD
7.
3.22
Provavelmente você visualizará uma tela semelhante à imagem abaixo durante
o carregamento do sistema operacional. A tela abaixo aparece durante o
carregamento do sistema operacional Microsoft Windows XP. Outros sistemas
apresentarão telas diferentes.
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Módulo 3
Montando o Computador
8.
Quando o processo de carregamento do SO terminar, você visualizará uma tela
semelhante à imagem abaixo.
9.
Acesse o programa gerenciador de arquivos. No caso do Windows XP o
gerenciador de arquivos se chama “Windows Explorer”.
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3.23
Módulo 3
Montando o Computador
10. Faça um teste de acesso ao HD. Clique sobre a letra que representa a unidade de
disco rígido do lado esquerdo da tela, no caso do exemplo abaixo “Disco Local (C:)”,
e verifique se os arquivos e pastas aparecem do lado direito da tela.
11. Agora faça um teste de acesso ao drive de disquete. Da mesma forma que fez
para o HD, clique na letra correspondente ao drive de disquete (geralmente
“Disquete de 3 1/2 (A:)”). Porém, não se esqueça de colocar um disquete
dentro do drive. Se o disquete estiver vazio, nenhum arquivo aparecerá. Mas, o
importante é perceber se, ao acessar o drive, o LED frontal do drive acende e
o Windows não exibe nenhum erro. Caso haja algum erro, tente utilizar outro
disquete.
12. Por fim, coloque um CD no Drive de CD e tente acessá-lo (no Windows Explorer
geralmente aparece como “Unidade de CD (D:)”). Novamente, os arquivos que
estão dentro do drive devem aparecer e o LED do drive deve acender durante o
acesso. Caso haja algum erro, tente utilizar outro CD.
13. Caso haja problemas de acesso aos dispositivos de armazenamento, desligue
o computador e verifique se todos os cabos estão corretamente conectados.
Verifique também se os dispositivos estão corretamente configurados no Setup.
14. Depois que estiver tudo funcionando, será a hora de fechar o gabinete.
Agora estamos prontos para começar o Módulo 4 onde aprenderemos o que é, e para
que serve o sistema operacional.
Preparado? Então vamos lá.
3.24
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Módulo 3
Montando o Computador
Espaço para suas anotações:
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3.25
Módulo 3
Montando o Computador
Espaço para suas anotações:
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3.26
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
ATIVIDADE 1
Entendendo o Sistema
Operacional
Antes de Começar a Trabalhar
Neste Módulo nós iremos aprender como instalar e configurar um sistema operacional
(SO). Afinal, sem o SO o hardware seria apenas um amontoado de circuitos eletrônicos
sem nenhuma função. Mas antes de começarmos a instalação, você precisará entender
alguns conceitos e aprender a realizar algumas tarefas para preparar o computador
para receber o sistema operacional.
Vamos organizar nosso aprendizado?
Primeiro vamos aprender o que é e para que serve um sistema operacional. Depois
vamos aprender o que é e como gerar um disco de “boot” (necessário algumas vezes
para instalar o sistema operacional). Vamos também realizar algumas configurações no
SETUP, preparar o disco rígido e por fim instalar o SO.
Quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já?
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4.01
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
O que é sistema operacional (SO)
Até agora você viu a quantidade de placas, chips, circuitos, fios, cabos, dispositivos
periféricos, enfim todo o hardware que compõe um computador. Mas, você já parou
para pensar quem é que comanda tudo isso? Quem é que faz tudo isso funcionar em
harmonia? Vamos imaginar uma situação bastante comum, estamos digitando um
texto (teclado) ao mesmo tempo ouvindo música (placa de som / fone de ouvido) e
ao mesmo tempo imprimindo um documento (porta paralela / impressora). Se não
existisse “alguém” dizendo para o hardware o que fazer, quando começar, quando
parar, “alguém” que controlasse os recursos do computador, como isso seria possível?
Pois essa é a principal tarefa do sistema operacional!
Além dessa tarefa, o SO também é responsável por fornecer ao usuário uma interface
(meio) de interação com o computador. Atualmente, a maioria dos SOs tem uma
interface amigável, bastante fácil de entender e utilizar. Imagine se o usuário tivesse
que saber uma linguagem de programação complicada só para poder executar
as tarefas mais simples como imprimir um texto! Pois, o SO é quem cuida disso,
fornecendo janelas, botões e outros recursos gráficos para que o usuário só tenha
que apertar um botão para que a impressão aconteça.
Portanto, o sistema operacional pode ser definido como o programa que gerencia as
tarefas que o hardware deve executar e permite aos usuários operar o computador
através de uma interface (meio) de interação com o computador. Para isso, o SO
executa uma série de tarefas “silenciosamente” (sem que a gente perceba), para
gerenciar os dispositivos de hardware, a entrada e saída de dados da memória, a
utilização do processador pelos diversos programas entre muitas outras funções.
Durante todo o curso, estaremos trabalhando com o sistema operacional Microsoft
Windows XP. Existem outros sistemas operacionais da Microsoft também muito
utilizados, como o Windows 95, 98, 2000 e 2003 (que é apropriada para servidores).
Cada versão apresentando melhorias em relação à outra, mas a operação básica e a
interface gráfica são muito parecidas, de modo que se você aprender como instalar,
configurar e usar um destes sistemas, terá muita facilidade com qualquer outro da
família Windows.
4.02
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Verificando a versão do SO
Mãos à Obra
1.
Nossa primeira tarefa dentro do SO será verificar a sua versão. Para isso,
precisaremos primeiramente encontrar a opção “Meu Computador”. Geralmente
essa opção está na tela inicial do SO (também chamada de “Área de Trabalho”)
ou dentro do Menu Iniciar. Para acessar o menu Iniciar, basta clicar com o botão
esquerdo do mouse em cima dele.
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4.03
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.04
2.
Uma vez encontrado o Meu Computador, clique com o botão direito do mouse
sobre ele. Abrirá um menu (também chamado de “Menu de Contexto”). Clique
agora com o botão esquerdo sobre o item Propriedades.
3.
Uma vez aberta a janela de propriedades você verá um resumo do seu
computador. Podemos saber, por exemplo:
•
A versão do SO: Windows XP Professional Versão 2002
•
Qual o processador utilizado: Intel Pentium 4 de 2.4 GHz
•
A quantidade de Memória RAM instalada: 128 MB
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.
Para realizarmos a demonstração utilizamos o SO Windows XP. Mas, se você
estiver utilizando outra versão, não se preocupe, o processo é muito semelhante
em qualquer versão do sistema operacional Windows.
Como acabamos de ver, o sistema operacional precisou inicialmente ser carregado
na memória do computador para que nós pudéssemos começar a utilizá-lo. Para
isso, antecipadamente, o SO foi instalado em um dispositivo de armazenamento, que
normalmente é o HD.
Os sistemas operacionais mais atuais como o Windows 2000 e o Windows XP, que
possuem interface gráfica, diversos utilitários e recursos para o usuário, só podem
estar armazenados em dispositivos com grande capacidade como os discos rígidos.
Por isso, veremos a seguir uma série de tarefas que devemos realizar para preparar
um disco rígido para receber um sistema operacional.
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4.05
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
ATIVIDADE 2
Preparando o Computador
para a Instalação de um
Sistema Operacional
O disco de boot
Boot é uma palavra inglesa que no mundo da informática significa o procedimento de
carregar o sistema operacional na memória RAM do computador para que se possa
dar início a sua execução. É quando o SO que está armazenado e “quietinho” no HD
começa a funcionar, alguns segundos após ligarmos o computador.
Um disco de boot pode ser definido como qualquer dispositivo de armazenamento
de dados (disquete, CD-ROM ou o próprio HD) que além de conter os arquivos-chave
do sistema operacional também tenha os arquivos necessários para a inicialização
do computador. Mas, por que afinal precisamos de um disco de boot para instalar um
sistema operacional?
Vamos seguir as explicações abaixo para entendermos porque um disco de boot é tão
necessário quando queremos instalar um sistema operacional:
O sistema operacional fornece uma interface (meio) de interação entre nós e o
computador e é o programa responsável por gerenciar os dispositivos de hardware,
a entrada e saída de dados da memória, a utilização do processador pelos diversos
programas entre muitas outras funções.
Para podermos iniciar a instalação de um sistema operacional precisaremos do
teclado para enviar comandos ao computador, do drive de CD-ROM para leitura dos
arquivos de instalação, da memória e do processador, por fim, precisaremos de um
sistema operacional reduzido, armazenado em disquete ou CD-ROM para preparar o
disco rígido para receber o novo sistema operacional.
Para que o computador consiga carregar o sistema operacional contido em um
dispositivo de armazenamento (disco rígido, disquete, CD-ROM) é necessário que esse
disco seja “bootável”, ou seja, na sua trilha zero deverá conter todas as informações
para que o BIOS consiga localizar o sistema operacional e assim carregá-lo.
4.06
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Diagrama resumido demonstrando os principais passos que um computador executa
até o SO estar pronto para uso
A maioria dos CDs de instalação de Sistemas Operacionais da família Windows como
Windows 2000 e o Windows XP são “bootáveis”. Porém, quando o CD de instalação
não for “bootável”, nós mesmos teremos que criar um disco de boot utilizando um
disquete, por exemplo.
Como criar um disquete de boot
Você já viu que talvez não seja necessário utilizar um disquete de boot se você for
instalar o SO a partir de um CD “bootável”. Mas como você deve estar preparado pra
tudo, vamos aprender como criar um disquete de boot. Lembre-se: um bom aluno
técnico sempre tem um disquete de boot por perto!
O primeiro passo para a criação de um disco de boot é ter um disquete formatado.
Vamos aprender o que é e como formatar nosso disquete de boot?
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4.07
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Formatando um disquete
O que é formatar?
O ato de formatar significa preparar um disco (HD ou disquete) de armazenamento
para receber dados e para posteriormente permitir que esses dados sejam
encontrados.
No caso dos HDs, duas formatações diferentes devem ser feitas para que o disco
possa ser utilizado:
Formatação física, ou formatação de baixo nível: é o processo de criação de trilhas e
setores na mídia magnética dos discos.
As trilhas são círculos concêntricos, que começam próximo à beirada do disco e vão
até o centro. Cada trilha recebe um número que permite sua localização. A mais
externa recebe o número 0 e as demais são numeradas em seqüência até chegar a
trilha mais próxima do centro.
As trilhas são divididas em setores que são pequenos pedaços onde os dados são
gravados. Esses pedaços também recebem “endereços” de forma que possam ser
encontrados facilmente pela cabeça de leitura.
4.08
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Esse processo é feito apenas uma vez na fábrica. Portanto, você não precisa se
preocupar em fazer a formatação física no seu HD antes de utilizá-lo.
Formatação lógica: com o disco já fisicamente formatado, é necessária a formatação
lógica para que o disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional. A
formatação lógica consiste em escrever no disco a estrutura do sistema de arquivos
utilizado pelo sistema operacional.
O sistema de arquivos nada mais é do que uma forma organizada de utilizar os
setores para a gravação e leitura dos dados. Existem diversos sistemas de arquivos,
mas todos seguem a mesma idéia, basicamente, ele define uma espécie de “lista de
endereços” chamada de Tabela da Alocação de Arquivos.
Quando um arquivo é gravado no disco, a cabeça de leitura procura por espaços
vazios no disco. Quando encontra este espaço ela grava magneticamente o arquivo e
marca na tabela onde o arquivo foi gravado.
Isso é feito para que a próxima vez que você precisar deste arquivo, a cabeça de
leitura não precise procurar setor por setor até encontrá-lo, basta olhar primeiro na
tabela, verificar em qual setor está o arquivo e ir diretamente ao ponto.
Isso funciona da mesma forma que uma procura por um endereço de alguém na lista
de endereços da sua cidade. Imagine que você quer visitar alguém, mas não sabe
onde essa pessoa mora. Se não fosse a lista de endereços, você teria que ir de casa
em casa até encontrá-la. Já imaginou?
Mais adiante veremos em detalhes como funciona e quais são os principais sistemas
de arquivos. Portanto, não se preocupe com isso agora.
O processo de formatação lógica é necessário quando temos um disquete ou um
disco rígido novos ou quando desejamos “limpá-los” (apagarmos todos os dados
neles contidos). É importante ressaltar que é muito comum encontrarmos o termo
“formatação lógica” denominado simplesmente como “formatação”.
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4.09
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Como formatar um disquete
Para realizarmos a formatação de um disquete precisaremos de um computador com
alguma versão do sistema operacional Windows previamente instalada.
Podemos realizar a formatação de duas formas principais:
Utilizando o Windows Explorer: é o programa que gerencia discos, arquivos e pastas
nos sistemas operacionais Windows.
Utilizando o Prompt de Comando do MS-DOS: o MS-DOS era o sistema operacional
mais utilizado antes do Windows, porém, não oferecia a maioria das facilidades que
o Windows proporciona. Além disso, a sua interface com o usuário era totalmente
baseada em comandos em inglês. Para que os usuários acostumados com o MSDOS pudessem continuar a utilizá-lo, em todos os sistemas operacionais da família
Windows é possível acessar o Prompt de Comando do MS-DOS.
Nós iremos realizar as duas formas de formatação para que você possa conhecê-las.
Depois de saber como cada uma funciona você poderá optar por uma delas.
Mãos à Obra
4.10
1.
Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98, Windows XP ou
qualquer versão do Windows instalada e espere que o sistema operacional seja
totalmente carregado.
2.
Insira o disquete no drive correspondente.
3.
Agora acompanhe as duas formas de formatar o disquete:
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Formatação utilizando o Windows Explorer
4.
Abra o Windows Explorer. Para isso acesse o Menu Iniciar. Geralmente o Windows
Explorer pode ser encontrado diretamente no item Programas ou então no
submenu Acessórios.
5.
Clique com o botão direito do mouse na opção Disquete de 3 ½” e escolha a
opção Formatar.
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4.11
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.12
6.
Na janela que abrirá, escreva um nome para o rótulo do disco, como por exemplo,
”Windows98” e clique em Iniciar. Você deverá aguardar todo o processo de
formatação terminar para poder retirar o disquete da unidade.
7.
Espere que o processo de formatação termine. Seu disquete estará formatado e
pronto para ser utilizado na criação do disco de boot.
8.
Para realizarmos a demonstração abaixo utilizamos o SO Windows XP. Mas,
se você estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de um
disquete utilizando o Windows Explorer é muito semelhante em qualquer versão
do sistema operacional Windows.
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Formatação utilizando o Prompt do MS-DOS
9.
Abra o Prompt de Comando do MS-DOS. Para isso acesse o Menu Iniciar.
Geralmente o Prompt de Comando pode ser encontrado diretamente no item
Programas ou então no submenu Acessórios.
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4.13
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
10. Digite o comando format <unidade_disquete> e tecle Enter. Geralmente a
unidade de disquete é a:. Logo o comando a ser digitado é format a:
11. Será pedido que você insira um disco na unidade e pressione Enter. Logo em
seguida o processo de formatação iniciará. Não esqueça que o disquete não
poderá ser retirado da unidade até que todo o processo termine.
4.14
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12. Será requisitado que você forneça um nome com até 11 caracteres para o
disquete. Recomendamos que você digite “Windows98”.
13. Após o fornecimento do nome, será perguntado se você deseja formatar mais um
disquete, apenas pressione a tecla N e tecle Enter.
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4.15
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
14. Para sair do prompt do MS-DOS, basta digitar exit e pressionar Enter.
15. Pronto! Seu disquete está formatado e pronto para ser utilizado na criação do
disco de boot.
16. Para realizarmos esta demonstração utilizamos o SO Windows 98. Mas, se você
estiver utilizando outra versão, não se preocupe, a formatação de um disquete
utilizando o prompt do MS-DOS é muito semelhante em qualquer versão do
sistema operacional Windows.
Agora que já temos um disquete devidamente formatado, podemos gerar nosso disco
de boot!
4.16
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Instalando um Sistema Operacional
Criando um disquete de Boot
Para realizarmos esta atividade utilizaremos como base o sistema operacional
Windows 98, pois o disco de boot do Windows 98 já vem com suporte a CD ROM
(essencial para conseguirmos instalar um SO que vem distribuído em CD) e também
porque já vem com todos os programas que iremos precisar mais adiante no processo
de preparação do disco rígido.
Para criarmos um disco de boot do Windows 98 temos duas opções principais:
Utilizar um computador que já tenha esse sistema operacional previamente instalado;
Utilizar programas que fazem discos de boot e podem ser encontrados em sites para
download;
Mãos à Obra
Se o SO que já está instalado em seu computador for o Windows 98
1.
Inicialmente ligue um computador que já tenha o Windows 98 e espere que
o sistema operacional seja totalmente carregado. Insira o CD de instalação do
sistema operacional Windows 98 no drive de CD-ROM.
2.
Clique no Menu Iniciar, depois entre em Configurações e escolha Painel de
Controle.
3.
Dê um duplo clique na opção Adicionar ou Remover Programas e selecione a aba
Disco de Inicialização.
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4.17
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4.
4.18
Insira o disquete formatado no drive correspondente e clique no botão Criar
disco.
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5.
Ao clicar no botão Criar Disco, o assistente tentará localizar o CD de instalação
do Windows 98, no drive de CD-ROM. Ao reconhecer o CD-ROM de instalação, o
assistente exibirá a janela abaixo.
6.
Pressione OK para que o processo de criação do disco de boot comece. Quando a
barra de progressão terminar o seu disco de boot estará pronto para ser usado.
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4.19
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Se o SO que já está instalado em seu computador não for o Windows 98
Se você não possui um computador com o Windows 98 previamente instalado, uma
forma de criar um disco de boot é utilizar programas que podem ser encontrados em
sites de download como o http://www.superdownloads.com.br/. Você pode acessar
o site e realizar uma busca utilizando as palavras “Disco de boot Windows 98”, por
exemplo.
Depois de encontrado o programa, basta fazer o download e executar o programa.
Geralmente, todos os programas que fazem discos de boot são bastante simples
de serem utilizados, basta colocar um disquete formatado no drive e executar o
programa.
Inicializando o sistema pelo disquete de boot
Agora que já temos nosso disquete de boot, precisamos “dizer” ao computador para
inicializar o SO reduzido que está no disquete e não o SO que já está instalado no
computador.
Pois essa é uma das funções do programa Setup. Nele conseguimos configurar a
seqüência de leitura dos drives para a procura dos arquivos de inicialização do
sistema operacional.
Existem três lugares padrões onde o sistema pode encontrar o programa de boot:
Disco Rígido, Drive de CD-ROM e Drive de Disquete.
A configuração da seqüência de boot mais aconselhável é: Drive D (CD-ROM) > Drive A (disquete) -> HD (Hard disk). Nessa configuração, o sistema procura
primeiramente os arquivos de inicialização no drive de CD, caso não os encontre,
realiza a leitura do drive de disquete e, por último, faz a leitura do disco rígido. Essa
seqüência é vantajosa, pois, assim, não precisamos configurar novamente o Setup,
caso o nosso CD de Instalação não seja bootável e tenhamos que utilizar o nosso
disquete de boot.
4.20
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Definindo a Sequência de boot no Setup
Como já vimos anteriormente, programas como o BIOS e o Setup, que trabalham
diretamente no hardware do computador, são programas desenvolvidos
especificamente para cada placa-mãe e distribuídos juntamente com elas. Portanto,
existem vários tipos de programas de Setup, com diferentes interfaces, e é nos
manuais das placas-mães que encontraremos informações de como utilizá-los.
Se você não tem o manual impresso de sua placa-mãe, você pode encontrá-lo
geralmente no site do fabricante. Procure na placa-mãe textos impressos informando
o fabricante e o modelo da placa para que seja mais fácil encontrar o manual que você
está procurando.
Mãos à Obra
1.
O primeiro passo é ligar o computador.
2.
Uma vez conhecidas as teclas, vamos procurar pela opção que modifica a
seqüência de leitura dos drives. Geralmente encontramos essa opção em um
menu chamado Boot, Start, System Start ou Bios Features Setup. Assim que
identificar essa opção, vá até ela utilizando as teclas mostradas na tela inicial do
programa Setup do seu computador.
3.
Agora, vamos procurar especificamente pela opção que altera a seqüência de
leitura dos drives. Geralmente essa opção é chamada de: Boot Sequence, Boot
Device Priority e Boot Order. Assim que encontrá-la, utilize as teclas mostradas
na tela inicial do programa Setup do seu computador.
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4.21
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.22
4.
Utilizando mais uma vez as teclas mostradas na tela inicial do programa Setup
do seu computador, vamos mudar a seqüência dos drives até que ela fique da
seguinte maneira:
5.
É importante ressaltar que o drive de disquete pode aparecer no SETUP com os
nomes “disk drive”, “floppy disk”, “floppy drive” ou apenas representado pela
letra “A”. Da mesma forma, o disco rígido pode estar representado como “hard
disk”, “hard drive” ou simplesmente pela letra “C”.
6.
Com a seqüência definida corretamente, basta salvar as configurações e sair.
Geralmente a tecla a ser utilizada para isso é F10. Provavelmente será mostrada
uma tela pedindo confirmação, escolha a opção SIM ou OK e tecle Enter.
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7.
Ao sair do Setup o computador será reiniciado automaticamente.
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4.23
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Mãos à Obra
4.24
1.
Se você definiu corretamente a seqüência de leitura dos drives no Setup para
iniciar o computador pelo disquete de boot, ao reiniciar, o computador irá efetuar
o boot pelo disquete.
2.
Durante o boot, é possível verificar se o sistema operacional que está sendo
carregado é realmente o do disquete. Para isso, verifique se a luz do painel da
frente do drive de disquete fica acesa durante praticamente todo o processo de
boot.
3.
Se tudo der certo, o SO reduzido que se encontra no disco será carregado e você
visualizará na tela o que nós chamamos de “Prompt de comando”, representado
pelos símbolos A:\>. O símbolo “A:” significa que você está acessando no
momento o drive de disquete (representado geralmente pela letra A mais o
símbolo :).
4.
Na frente da letra do drive sempre aparece a pasta (diretório) que você está
acessando no momento. No caso, como somente o símbolo “\” aparece, significa
que você não está dentro de nenhuma pasta e sim acessando a raiz do disquete.
5.
O prompt de comando indica que o SO está esperando o usuário digitar algum
comando. Antes de partirmos para nossa próxima etapa, primeiramente vamos
verificar se todos os arquivos que precisamos estão dentro do disquete.
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Instalando um Sistema Operacional
6.
Na frente do simbolo A:\> digite o comando dir e pressione a tecla Enter.
Lembre-se que sempre que você digitar um comando você deve pressionar a
tecla Enter para que o SO saiba que deve executar o comando que você digitou
imediatamente.
7.
Como podemos observar, o comando dir lista todos os arquivos que estão dentro
da pasta atual do drive atual. No caso, estamos listando os arquivos que estão na
pasta raiz.
8.
Verifique se você encontra na listagem os arquivos fdisk e format. Eles serão
importantes nas próximas etapas.
9.
Agora que vocês criaram um disco de boot e já aprenderam a inicializar o
computador pelo disco de boot, vamos prosseguir para a próxima etapa da
preparação do HD, vamos realizar o seu particionamento!
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4.25
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Particionando o HD
O que são partições?
As partições são divisões lógicas do espaço de um disco rígido. Quando você cria, por
exemplo, duas partições, o SO entende que existem dois discos, quando na verdade
fisicamente só existe um.
Todos os discos rígidos possuem, pelo menos, uma partição, onde normalmente são
alocados o sistema operacional e todos os arquivos. Isso significa que mesmo que
você não queira dividir o disco em partes, obrigatoriamente você deverá criar pelo
menos uma partição.
Você deve estar perguntando qual a vantagem de se ter mais partições num disco
rígido? A criação de duas ou mais partições é muito utilizada quando queremos ter
mais de um sistema operacional instalado ao mesmo tempo, como por exemplo,
o Windows 98 e o Windows XP ou o Windows 2000 e o Linux. Além disso, o
particionamento do HD permite uma melhor organização das pastas e arquivos. É
possível, por exemplo, separar numa partição o sistema operacional e os programas e,
na outra partição, armazenar os arquivos pessoais do usuário. É importante ressaltar
que em sistemas operacionais como o MS-DOS e o Windows, cada partição recebe
uma letra de unidade (C:, D:, etc.), como podemos observar na imagem abaixo:
Embora os disquetes também possam e devam ser formatados antes de serem
utilizados, apenas os discos rígidos podem ser particionados.
4.26
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Sistemas de Arquivos
Se estamos aprendendo a particionar o HD por que será que entramos agora num
tópico que se chama “Sistemas de Arquivos”? A resposta é simples, cada partição
de seu disco rígido deve ter um sistema de arquivos, por isso, o primeiro passo da
criação de uma partição é a escolha do sistema de arquivos que será utilizado por ela.
Para que você consiga escolher o sistema de arquivos de sua partição, você deverá
primeiro saber o que é sistema de arquivos e quais são os principais sistemas de
arquivos.
Você já aprendeu que um disco rígido já vem fisicamente formatado da fábrica e,
portanto, já vem devidamente dividido em trilhas e setores. Por padrão, cada setor
dos discos rígidos tem até 512 bytes de dados. Agora, vamos imaginar que gravamos
um arquivo do nosso trabalho de escola e que seu tamanho é de 1024 bytes (ou
1KB). Além disso, como já tínhamos gravados vários outros arquivos, nosso trabalho
foi gravado na trilha 30, setor 12 e 13. Porém, depois de alguns dias que gravamos o
arquivo, precisamos fazer algumas alterações e pedimos ao sistema operacional para
abrí-lo novamente. Como o sistema operacional saberá onde encontrar nosso arquivo
do trabalho? Onde fica armazenada a informação da trilha e setores que cada arquivo
está gravado?
É aí que entra o papel do sistema de arquivos. Cada sistema operacional possui um
sistema de arquivos com o qual trabalha e cada sistema de arquivo tem sua maneira
de gravar e gerenciar os arquivos. Alguns têm funcionalidades a mais que os outros,
mas todos realizam a mesma função básica que é ordenar a gravação e leitura de
arquivos no disco.
Para que isso seja possível, no primeiro setor do disco é gravada uma tabela chamada
de Tabela de Alocação de Arquivos, em inglês FAT (File Allocation Table). Dessa
forma, quando requisitamos que o sistema operacional abra um determinado arquivo,
ele busca na tabela de alocação a localização desse arquivo para depois acessar
diretamente o arquivo no local exato no disco.
Podemos comparar a tabela de alocação a uma lista de endereços que você consulta
para saber onde fica a casa de uma pessoa antes de ir até lá. Se não fosse a lista,
quando você quisesse ir até a casa de uma pessoa, sem saber exatamente onde
fica, teria que bater de porta em porta, por todas as casas da cidade até encontrar a
pessoa desejada.
Os sistemas de arquivos mais conhecidos atualmente são:
•
•
•
FAT-16
FAT-32
NTFS
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4.27
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Cada um destes sistemas tem suas próprias características e trabalham com
capacidades máximas de disco diferentes. Mas o que você precisa mesmo saber é que
cada sistema operacional suporta um ou mais sistemas de arquivos. Por exemplo, o
Windows 98 só trabalha com os sistemas FAT-16 e FAT-32.
Se você instalar um HD adicional que está particionado utilizando o sistema
NTFS em um computador que já tem um HD rodando o Windows 98, por
exemplo, o SO não vai reconhecer a partição e você não conseguirá acessar
os dados deste disco. Já o Windows XP, 2000 e 2003 reconhecem todos os 3
tipos de sistemas.
Trabalhando com as Partições
Aprenderemos agora a apagar e criar partições no HD.
Quando apagamos partições já existentes no disco rígido, todos os arquivos
que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só apagamos e criamos
novas partições quando temos certeza de que não iremos precisar dos dados
que já estão no disco.
Existem duas formas principais de se trabalhar com as partições:
Utilizando o fdisk.exe: um programa que já vem no disquete de boot do Windows
98 e nos permite trabalhar com as partições do disco rígido, podemos utilizá-lo para
verificar as partições existentes, excluí-las e criar novas partições.
É importante ressaltar que com o fdisk podemos excluir desde partições FAT-16
e FAT-32 até partições NTFS. No entanto, apenas conseguimos criar partições
chamadas de “Partições DOS”, ou seja, que utilizam o sistema de arquivo FAT-16 ou
FAT-32 e não conseguimos criar partições NTFS, também chamadas de “Não DOS”.
Quando precisamos criar partições NTFS (Windows NT, 2000, XP ou superiores),
teremos que recorrer à segunda forma de criar uma partição que é utilizando o
Assistente de Instalação explicada abaixo.
Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do Windows 2000,
Windows XP ou superiores permitem a criação e exclusão de partições diretamente
através de seus assistentes. Assim você não precisa utilizar um disquete de boot com
o programa fdisk, pois o assistente já contém programas para particionar e formatar
discos rígidos. Porém, se você estiver trabalhando com sistemas operacionais mais
antigos como o Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas tarefas
utilizando o fdisk.
4.28
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima apresentadas você deve
utilizar, basta lembrar qual é o sistema operacional que você irá instalar. Para criar
partições para o Windows 95 e o Windows 98, é necessário utilizar o fdisk. Já para criar
partições para o Windows 2000, o Windows XP ou superiores, a melhor opção é utilizar
o Assistente de Instalação.
Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as situações. Por
isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado seja o Windows XP, vamos agora
aprender a utilizar o fdisk.
Utilizando o Fdisk
Mãos à Obra
1.
Assim que inicializamos o computador pelo disquete de boot, digite o comando
fdisk e pressione a tecla ENTER, para iniciarmos o programa Fdisk.
2.
Na tela inicial, você é questionado sobre ativar ou não, o suporte a unidades de
grande capacidade. Digite S para utilizar partições no sistema de arquivos FAT-32
ou digite N para partições no antigo sistema FAT-16.
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Instalando um Sistema Operacional
4.30
3.
Como o Sistema FAT-16 está praticamente em desuso, vamos utilizar o sistema
de arquivos FAT-32. Para isso, digitar S seguido da tecla Enter para continuar.
4.
A seguir, você visualizará o menu de opções do fdisk.
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Verificando partições existentes
5.
Para verificarmos as partições existentes, basta teclarmos a opção 4 no menu de
opções e teclar Enter.
6.
Quando as partições forem listadas é importante prestarmos atenção e
anotarmos as seguintes informações a respeito de cada uma delas:
•
Número e unidade da partição. Em nosso exemplo, o número da partição é 1 e
a unidade é C:
•
Status da partição. Em nosso exemplo, a partição mostrada está Ativa, ou seja,
é a partição que o computador utilizará para inicializar o sistema operacional.
Essa informação é extremamente importante quando criamos mais de uma
partição, para que o BIOS saiba qual deve utilizar para completar o processo de
boot e carregar o SO.
•
O tipo da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição denominada PRI
DOS, que significa Partição Primária do DOS.
•
O tamanho da partição. Em nosso exemplo, temos uma partição de 2996 MB.
O tamanho máximo que uma partição pode ter é o tamanho do espaço livre que
existir no disco.
•
Nome do volume. Em nosso exemplo, o volume não possui nenhum nome.
7.
Para voltarmos ao menu principal, basta teclar ESC.
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Apagando partições
8.
Como queremos instalar o sistema operacional numa partição totalmente nova,
vamos apagar as partições existentes no nosso HD. Para isso, no menu principal
do fdisk basta digitar a opção 3 e teclar Enter. O seguinte menu é apresentado:
9.
Vamos agora, apagar todas as partições que anotamos na etapa anterior. Como
no nosso exemplo, a partição listada era uma Partição Primária do DOS, vamos
digitar a opção 1 e teclar Enter.
10. O fdisk exibirá todas as partições de acordo com a opção escolhida no menu
anterior e avisará que possíveis dados que estejam gravados na partição serão
perdidos. Agora, temos apenas que digitar o número da partição que desejamos
excluir e teclar Enter:
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11. No próximo passo, teremos que fornecer o nome do volume e confirmar que
desejamos excluir a partição digitando S e pressionando Enter:
12. A seguir, será apresentada uma mensagem avisando que a partição foi excluída
com sucesso. Basta pressionar ESC para voltar ao menu principal.
13. Importante: Esse processo de exclusão de partição deve ser realizado para todas
as partições existentes.
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Criando partições
14. É importante relembrar que já aprendemos que com o Fdisk conseguimos criar
apenas partições DOS (FAT-16 e FAT-32), partições para sistemas operacionais
como o Windows XP que utilizam partições NTFS não podem ser criadas
utilizando o fdisk.
15. O primeiro passo para criarmos uma partição com o fdisk é digitar a opção 1
no menu principal e teclar Enter. Será apresentado um menu de opções. Como
desejamos criar uma nova Partição Primária do DOS, vamos digitar novamente a
tecla 1 e pressionar Enter.
16. Inicialmente será realizado um teste que verificará a integridade da unidade de
disco. Depois disso, o fdisk perguntará se você deseja utilizar o tamanho máximo
disponível.
17. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição num
mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você deverá digitar
N e teclar Enter. Em seguida, será requisitado o tamanho da partição a ser criada
e você poderá digitar um número menor que o tamanho total do disco. Para
realizarmos a nossa demonstração nós iremos criar apenas uma partição com o
tamanho máximo disponível, por isso, digite S e pressione Enter.
4.34
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Instalando um Sistema Operacional
18. O teste de integridade da unidade será realizado novamente e em seguida
será dada uma mensagem avisando que devemos reiniciar o computador para
que a criação das partições seja efetivada e também que devemos formatar as
unidades criadas para que elas possam ser utilizadas. Reinicie o computador para
podermos aprender o processo de formatação do HD.
19. O programa fdisk permite que apenas uma partição primária seja criada, porém é
importante ressaltar que essa é uma restrição do fdisk, uma vez que é possível
termos até 4 partições primárias em um disco.
20. Pressione Esc para sair do Fdisk e reinicie o computador para que as alterações
que você realizou sejam efetivadas.
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Definindo a partição ativa
21. Quando temos mais de uma partição primária, devemos definir uma delas como
ativa para que o computador saiba qual partição deverá utilizar para carregar o
sistema operacional e completar o processo de boot.
22. Portanto, Execute novamente o programa Fdisk.
23. No menu principal do fdisk, digite 2 e tecle Enter para poder escolher a partição
que deseja ativar.
24. Serão listadas todas as partições existentes. Digite o número da partição que
deseja ativar e tecle Enter.
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25. Na tela seguinte, você é informado que a partição escolhida foi ativada. Basta
pressionar Esc para voltar ao menu principal.
26. Pressione Esc para voltar ao menu principal e novamente Esc para sair do Fdisk e
reinicie o computador para que as alterações que você realizou sejam efetivadas.
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Formatando partições
Importante: Quando formatamos partições já existentes no disco rígido, todos os
arquivos que estão nestas partições são perdidos. Portanto, só formatamos partições
quando temos certeza de que não iremos precisar dos dados que já estão no disco.
Antes de iniciarmos o processo de formatação das partições, precisamos entender
porque o nome do tópico é “Formatando partições” quando sempre ouvimos todos
dizerem “Formatando HD”.
Como você aprendeu, podemos ter duas partições em um mesmo disco rígido, sendo
que ao formatarmos uma partição, não significa que também estaremos formatando
a outra. Os dados contidos na partição não formatada não são apagados. Por isso,
antes de realizarmos o processo de formatação, nosso HD já deve estar devidamente
particionado.
Entretanto, é muito comum dizer que estamos formatando o disco rígido, quando
existe somente uma partição e ela ocupa todo o espaço do disco. Mas, agora você já
sabe que essa frase não é totalmente correta não é mesmo?
Da mesma forma que o processo de particionamento, o processo de formatação
também pode ser realizado de duas formas:
Utilizando o format.exe: existe um programa chamado format.exe que já vem no
disquete de boot do Windows 98 e nos permite formatar partições.
Utilizando o Assistente de Instalação: CDs de instalação do Windows 2000,
Windows XP ou superiores permitem a formatação de partições através de seus
assistentes. Porém, se você estiver trabalhando com sistemas operacionais mais
antigos como o Windows 95 e Windows 98, você terá que realizar essas tarefas
utilizando o programa format.exe.
Se você estiver em dúvida sobre qual das duas formas acima apresentadas você deve
utilizar, basta lembrar qual é o sistema operacional que você irá instalar. Para instalar
o Windows 95 e o Windows 98, a alternativa é utilizar o format. Já para instalar o
Windows 2000, o Windows XP ou superiores, como o processo de particionamento
também é realizado pelo assistente, a melhor alternativa é utilizar o Assistente de
Instalação.
Como um bom aluno técnico, você precisa estar preparado para todas as situações.
Por isso, mesmo que o sistema operacional a ser instalado seja o Windows XP, vamos
agora aprender a utilizar o format.
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Utilizando o format
Mãos à Obra
1.
Assim que iniciarmos o computador pelo disquete de boot, digite o comando
format seguido da letra da unidade a ser formatada. Como por exemplo, o
comando format c: formata a unidade c: do computador que geralmente é a
partição principal do disco rígido.
2.
Se você não se lembra da unidade que deverá formatar, você pode utilizar o
comando fdisk para verificar as partições criadas. Ao lado de cada partição é
possível saber a sua letra de unidade. Caso você não se lembre como realizar
essa operação, volte ao tópico “Verificando Partições Existentes”.
3.
O format avisa que o comando exclui todos os dados de C: e pergunta se você
deseja continuar a formatação. Digite S seguido da tecla Enter para confirmar.
4.
Durante todo o processo de formatação, será exibida a porcentagem de
progresso. Nesse passo devemos apenas aguardar.
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4.39
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.40
5.
Durante a formatação é gravada a tabela de alocação de arquivos do sistema
de arquivos da partição. Depois de calculado o espaço livre da partição é pedido
para que você nomeie a partição. Você também pode deixar a partição sem
nome, bastando pressionar Enter. Para nomear a partição, basta digitar o nome
desejado e pressionar Enter.
6.
Para finalizar, o format apresenta algumas características da partição formatada
como tamanho total e disponível na partição, tamanho da unidade de alocação ou
cluster e a quantidade de clusters disponíveis para alocação.
7.
Se você criou outras partições, você deverá seguir todos os passos acima para
cada uma delas.
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
ATIVIDADE 3
Assistente de Instalação do
Sistema Operacional
Iniciando o Assistente
Agora que o disco rígido foi devidamente particionado e formatado, ou seja, está
preparado para receber o SO, vamos iniciar o assistente de instalação do SO.
Para fins demonstrativos estaremos iniciando o assistente de instalação de dois
sistemas operacionais, o Windows 98 e o Windows XP. Mas, se você estiver
instalando outro SO, não se preocupe, aprendendo o processo desses dois SO, você
estará apto a trabalhar com qualquer sistema operacional da família Windows.
Mãos à Obra
Verificando o Programa de Setup
1.
O primeiro passo é acessar o programa de SETUP novamente para verificar se na
seqüência de leitura dos drives o CD-ROM está vindo antes do HD.
2.
Com a seqüência de boot definida no SETUP, insira o CD-ROM de instalação no
drive de CD e reinicie o computador.
CD de Instalação “bootável”
3.
Se durante o processo de boot, o drive de CD estiver sendo lido, aparecerá uma
mensagem pedindo que você pressione alguma tecla para iniciar pelo CD. É
importante ficar atento a esta mensagem e assim que ela aparecer você pode
pressionar a tecla Enter, por exemplo. Se isso acontecer, significa que o CD de
instalação é bootável.
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4.41
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.
4.42
Depois disso, a tela de instalação do Windows abaixo irá aparecer. Logo,
você não precisa fazer mais nada para iniciar o assistente, ele já é iniciado
automaticamente.
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
CD de Instalação não bootável
5.
Se no lugar da tela de instalação aparecer uma mensagem indicando que não é
possível carregar o sistema operacional, isso significa que o CD de instalação não
é bootável.
6.
Quando isso acontecer, nós teremos que utilizar o disquete de boot para
inicializar o sistema operacional e depois teremos que utilizar comandos manuais
para iniciar o assistente de instalação. Portanto, o primeiro passo é inserir o
disquete de boot no drive de disquete e ligar o computador novamente.
7.
Precisaremos que o suporte a CD-ROM seja ativado porque iremos iniciar o
assistente que está no CD de instalação. Para isso, selecione a opção “Inicia o
computador com suporte a CD-ROM” e tecle Enter.
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4.43
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
8.
Quando o prompt de comando aparecer, devemos colocar o CD-ROM de instalação
na unidade de CD e acessarmos essa unidade para que os comandos digitados
sejam procurados no CD e não no disquete. Geralmente a unidade de CD é
representada pela letra D: ou E:.
9.
Por isso, no prompt, digite a letra correspondente a sua unidade de CD-ROM e
pressione Enter. É fácil perceber se estamos acessando a unidade certa, basta
verificar se a luz do drive de CD ficou acesa quando executamos o comando.
10. Agora, você pode acessar o arquivo de instalação. Porém, antes, é necessário
descobrir o nome desse arquivo. Para isso, digite o comando DIR e tecle ENTER.
Todos os arquivos serão listados, procure sempre o arquivo que possui a
extensão .exe, que representa um arquivo executável.
11. Geralmente o programa de instalação possui nomes como instalar.exe, Setup.exe,
install.exe. Procure por esses nomes de arquivos.
4.44
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
12. Se acontecer do CD-ROM de instalação ser organizado em subdiretórios, será
necessário digitar o comando cd seguido do nome do diretório para poder
procurar o nome do programa de instalação, como por exemplo cd WIN98.
13. Para iniciar o programa de instalação, basta digitar na linha de comando o nome
do arquivo executável, como por exemplo, instalar.exe e pressionar ENTER.
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4.45
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
14. Pronto, agora basta esperar o assistente se iniciar!
É importante ressaltar que se você estiver utilizando um disquete de boot do
Windows 98 e tentar iniciar o assistente do Windows XP, por exemplo, você
encontrará uma mensagem dizendo que isso não é possível.
Esse problema ocorre porque esses sistemas operacionais trabalham com sistemas
de arquivos e plataformas diferentes. Se isso acontecer, será necessário que você
consiga um CD bootável do sistema operacional que deseja instalar.
4.46
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
ATIVIDADE 4
Instalando o Sistema
Operacional
Utilizando o Assistente de Instalação para preparar o HD
Quando finalizamos o processo de preparação do disco rígido, terminamos o processo
de particionamento e formatação, e já iniciamos o assistente de instalação, podemos
finalmente instalar nosso sistema operacional.
Se você estiver instalando o Windows 98 ou inferior, você perceberá que o assistente
de instalação não terá ferramentas para particionar e formatar e por isso você
aprendeu a realizar esses processos utilizando os programas fdisk e format de seu
disquete boot.
Porém, se você estiver instalando o Windows 2000, XP ou superior, você perceberá
que o próprio assistente tem ferramentas para particionar e formatar o HD. Portanto,
você não precisaria ter utilizado o fdisk e o format.
Mas, como você já sabe, um bom aluno técnico deve conhecer todas as situações.
Por isso, você já aprendeu na prática a utilizar o fdisk e o format e agora aprenderá a
particionar e formatar utilizando o assistente de instalação do Windows.
Para fins demonstrativos estaremos realizando a instalação do SO Windows XP. Mas,
se você estiver instalando outro SO, não se preocupe, aprendendo o processo, você
estará apto a trabalhar com qualquer sistema operacional da família Windows.
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4.47
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Particionando através do Assistente
Mãos à Obra
Verificando partições existentes
4.48
1.
Uma vez aberto o assistente de instalação, será apresentada uma tela de boas
vindas e um menu de opções. Pressione Enter para prosseguir.
2.
A seguir, é mostrado Contrato de Licença de Usuário Final do Windows. Após ler
todo o contrato, se você concordar com os termos expostos, pressione a tecla F8.
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Instalando um Sistema Operacional
3.
Na próxima tela, o programa de instalação lista todas as partições existentes no
disco rígido e nos apresenta três opções:
•
Para configurar o Windows XP no item selecionado, pressione ENTER.
•
Para criar uma partição no espaço não particionado, pressione C.
•
Para excluir a partição selecionada, pressione D.
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4.49
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Excluindo partições
4.50
4.
Como desejamos realizar uma instalação do sistema operacional de um HD totalmente livre e vazio, se existirem partições listadas, exclua todas elas.
5.
Para excluir uma partição, selecione-a utilizando as setinhas do teclado e em
seguida pressione a tecla D.
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
6.
Logo em seguida, será apresentada uma tela avisando que possíveis dados e
programas dessa partição serão perdidos e pedirá sua confirmação. Pressione
Enter para continuar com o processo de exclusão.
7.
Nessa etapa, o assistente lhe fornecerá informações sobre o tamanho da
partição. Pressione L para excluir a partição.
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4.51
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Criando partições
8.
Depois de excluir todas as partições, vamos criar nossa nova partição. Para isso,
pressione a tecla C.
9.
Na próxima tela, informe o tamanho da partição a ser criada.
10. Como você aprendeu anteriormente, é possível criar mais de uma partição num
mesmo HD. Portanto, caso você queira mais de uma partição, você deverá digitar
um tamanho menor que a capacidade total do HD. Como utilizaremos apenas
uma partição, basta pressionar ENTER para que seja criada uma partição com o
tamanho total do disco rígido.
4.52
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
11. O assistente de instalação do Windows XP voltará ao menu principal e exibirá um
resumo de informações sobre a partição criada. Observe que ao lado da partição,
foi indicado que ela ainda não foi formatada. Esse será o nosso próximo passo!
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4.53
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Formatando pelo Assistente
12. Como já criamos uma nova partição no tópico acima, pressione Enter para
continuar.
13. Já aprendemos que o sistema operacional Windows XP pode utilizar o sistema
de arquivos FAT-32 e NTFS. Porém, como o sistema de arquivos NTFS é melhor
tecnologicamente, vamos selecionar a opção em destaque na figura e pressionar
Enter.
4.54
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
14. Enquanto o processo de formatação estiver sendo executado, aparecerá uma
barra de progressão.
15. Logo após o processo de formatação, será iniciada automaticamente a primeira
etapa da instalação do sistema operacional!
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4.55
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Fases da Instalação de um SO
O Processo de Instalação é bastante demorado e envolve muitos passos. Abaixo
apresentamos uma visão geral de tudo que teremos que fazer para Instalarmos nosso
sistema operacional:
Fase I: Preparando a Instalação
Copiando Arquivos Básicos do SO
Coletando informações
Atualização dinâmica
Preparando a instalação
Fase II: Instalando o SO
Instalando Dispositivos
Configurações Regionais
Personalizando o Software
Informando o Número Serial
Definindo Nome do Computador e Senha do Usuário Administrador
Configurando a Data e a Hora do Sistema
Rede
Instalando Recursos de Conexão em Rede
Escolhendo o tipo das Configurações de Rede
Conectando-se na rede por Grupo de Trabalho ou Domínio
Copiando Arquivos Necessários
Concluindo a Instalação
Adicionando Itens do Menu Iniciar
Registrando os Componentes
Fase III: Finalizando a instalação
Salvando Configurações
Removendo arquivos temporários
Fase IV: Configurando o Computador
Definindo o acesso à Internet
Registro on-line Microsoft
Cadastrando usuários que utilizarão o computador
Fase V: Acessando o Windows XP
Quanta coisa não é mesmo? Que tal começarmos já?
4.56
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Instalando um Sistema Operacional
Mãos à Obra
Fase I: Preparando a instalação
1.
A primeira etapa dessa fase é a cópia dos principais arquivos do SO do CD para a
partição escolhida do disco rígido.
2.
Após a cópia dos arquivos, é iniciado o processo de configuração do Windows.
Esse processo é totalmente automático.
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4.57
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
4.58
3.
A seguir, o assistente lhe avisa que o sistema operacional será reiniciado e pede
que você retire quaisquer disquetes que estejam na unidade de disquete.
4.
Assim que o computador for reiniciado, a leitura do Windows XP já poderá ser
realizada a partir do próprio disco rígido e o CD de instalação será acessado
apenas nos passos onde será necessária a cópia de arquivos do CD para o HD.
5.
Neste passo, é importante não pressionar nenhuma tecla durante o boot do SO,
principalmente se você estiver utilizando um CD bootável para que o SO do CD
não seja carregado.
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
6.
Após o primeiro reinício do computador, todo o processo de instalação será
realizado através de uma interface bastante fácil e intuitiva.
7.
No canto esquerdo da janela, você encontra listadas as etapas da instalação.
Dessa forma, fica fácil identificar em que ponto está a instalação e uma
estimativa do tempo que resta para concluir todo o processo.
8.
As seguintes etapas são totalmente automáticas, basta aguardar:
•
Coletando informações
•
Atualização dinâmica
•
Preparando a instalação
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4.59
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Fase II: Instalando o sistema operacional
9.
A próxima fase é definida como “Instalando o Windows”. Durante todo esse
processo, o assistente exibirá no lado direito da tela informações sobre as
características e as vantagens do Windows XP.
10. A fase de instalação é dividida em várias etapas. A primeira é a “Instalação dos
dispositivos”. Nela será realizado o levantamento de informações sobre todos
os dispositivos instalados em seu computador, como teclado e mouse. Logo em
seguida, os dispositivos reconhecidos serão instalados.
11. Nessa etapa é comum o monitor piscar algumas vezes, pois um dos dispositivos
que está sendo instalado é a placa de vídeo. Se isso acontecer, não se preocupe!
12. Os dispositivos que o Windows não encontrar em seu banco de dados poderão
ser instalados posteriormente, quando o processo de instalação do sistema
operacional for finalizado.
13. A próxima etapa é definida como “Configurações Regionais”. Nela, você definirá o
idioma que será utilizado em todo o sistema para data, hora, unidade monetária,
etc. Além disso, você poderá configurar o idioma e o layout do teclado que está
utilizando. Depois de realizar essas configurações, clique em Avançar.
4.60
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14. Nessa tela, será pedido que você insira seu nome completo e o nome de sua
organização.
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4.61
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
15. Agora, será requisitado o número serial do Windows. Este número é único e
geralmente está gravado no CD-ROM de instalação. Por isso, retire o CD-ROM do
drive e digite os caracteres do número serial nos espaços indicados. Não esqueça
de colocar o CD-ROM no drive novamente antes de prosseguir.
16. Neste momento, você deverá inserir o nome do computador e uma senha
para o usuário Administrador, este usuário terá acesso total aos recursos do
computador e será o primeiro e, por enquanto, o único usuário do computador.
Por isso, não esqueça a senha que digitar para este usuário.
4.62
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
17. A data e hora poderão ser configuradas nesta etapa. Acerte-as e avance para o
óximo passo.
18. O assistente de instalação irá instalar os recursos e componentes necessários
para que seu computador possa ser conectado a uma rede. Caso seu computador
não tenha uma placa de rede conectada, algumas telas apresentadas nos passos
seguintes poderão não ser apresentadas.
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4.63
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
19. O primeiro passo para a configuração completa da rede em seu computador é
a escolha do tipo de configuração a ser realizada. As opções apresentadas pelo
assistente de configuração são:
•
Configurações típicas: é a opção que define as configurações padrões de rede
em seu computador, muito recomendada para usuários que estão iniciando seu
aprendizado em Informática.
•
Configurações personalizadas: nessa opção é possível que você mesmo realize
e escolha as configurações de rede que serão instaladas. Ela é muito utilizada por
usuários avançados e que possuem conhecimentos mais aprofundados em redes.
20. Escolha a opção Configurações típicas e clique em Avançar.
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Configurando o computador em uma rede
21. Existem duas formas de colocarmos um computador em rede:
•
Utilizando Grupo de Trabalho: Grupo de trabalho é uma organização lógica em
que os computadores estão agrupados em torno de um mesmo nome de grupo.
Abaixo podemos ver uma rede dividida em grupos:
É importante ressaltar que embora a rede possa ser dividida em vários grupos de
trabalho, os nomes dos computadores da rede devem ser únicos em toda a rede.
Essa opção é muito útil para a organização dos computadores em redes pequenas
e que não possuem um Domínio (veja no próximo item o que é uma rede com
domínio).
•
Utilizando Domínio: Numa rede com domínio, existe um computador que realiza
o papel de Controlador de Domínio. Esse computador armazena e centraliza as
informações de todos os computadores e usuários de uma rede. Dessa forma,
toda vez que algum usuário quiser entrar num computador da rede, o Controlador
de Domínio será consultado para verificar se o computador e os dados do usuário
são válidos.
O serviço de Controlador de Domínio somente está disponível em sistemas
operacionais do tipo Server (em português: Servidor), como o Windows 2000
Server e o Windows 2003 Server. Portanto, como no momento, não estamos
trabalhando com esse tipo de SO, utilizaremos a opção Grupo de Trabalho.
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4.65
Módulo 4
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22. Selecione a opção Grupo de Trabalho. Você perceberá que o Windows
automaticamente coloca como nome de seu grupo a própria palavra “Grupo”,
mas você pode alterá-lo. Após definido o nome do grupo, clique sobre o botão
Avançar.
23. Baseando-se em todas as configurações escolhidas até o momento, o assistente
realizará a cópia dos arquivos para o nosso HD.
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Concluindo a instalação
24. O assistente concluirá a etapa de instalação. Na primeira etapa dessa fase
devemos apenas aguardar.
25. A próxima etapa é a configuração dos itens do menu Iniciar. Aguarde também até
que todo esse processo termine.
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4.67
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
26. Uma outra etapa é o registro dos componentes instalados. Lembre-se que você
pode analisar em cada passo os minutos que ainda restam para que a instalação
seja finalizada. Essa é uma das etapas mais demoradas.
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Fase III: Finalizando a instalação
27. Entramos agora na fase de finalização da instalação. Na primeira etapa desta
fase, o assistente salvará todas as configurações realizadas no computador.
Basta aguardar. Esta também é uma etapa demorada.
28. Veja que agora faltam poucos minutos para terminar a instalação de nosso
sistema operacional. Entramos na etapa em que o assistente removerá os
arquivos temporários que ele utilizou durante o processo de instalação.
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4.69
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
29. Para concluir essa fase, o sistema é reiniciado.
4.70
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Fase IV: Configurando o Computador
30. Nesta fase, nós iremos configurar nosso computador. Clique em Avançar no
canto inferior direito da tela para continuar.
31. A primeira etapa dessas configurações é indicar como nosso computador se
conectará à Internet. Poderemos escolher se ele utilizará as configurações da
rede local para acessar a Internet ou se ele se conectará diretamente à Internet.
Mas, se o nosso computador não se conectar à Internet nesse primeiro momento,
poderemos escolher Ignorar. É o que vamos fazer, clique no botão Ignorar.
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4.71
Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
32. A próxima etapa pergunta se você deseja se registrar na Microsoft para receber
informações, atualizações e anúncios de eventos. Faça sua escolha e depois
clique em Avançar.
33. Um computador pode ser utilizado por vários usuários, para cada usuário são
escolhidos um nome e uma senha para que ele possa entrar no computador.
Nesta tela, você poderá indicar até 6 usuários que utilizarão o computador. Digite
o nome dos usuários nos espaços de texto e clique em Avançar.
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34. Pronto! Todas as configurações foram realizadas e você já poderá começar a
utilizar o Windows XP.
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Módulo 4
Instalando um Sistema Operacional
Fase V: Acessando o Windows XP
35. Nesta etapa, todos os usuários que você escolheu na etapa anterior, serão
listados para que você possa escolher com qual usuário deseja acessar o
Windows XP. Escolha o usuário clicando sobre o mesmo.
36. Automaticamente, o Windows XP será carregado e você poderá utilizá-lo. Uma
boa dica para aprender como funciona e o que você pode fazer utilizando esse
sistema operacional é realizar um tour pelo Windows XP. Para isso, acesse o
menu Iniciar e clique na opção “Tour do Windows XP”.
4.74
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Espaço para suas anotações:
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4.75
Módulo 4
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Espaço para suas anotações:
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Todos os Direitos Reservados. Intel é uma
marca comercial da Intel Corporation ou de
suas subsidiárias nos Estados Unidos e em
outros países. *Outras marcas e nomes podem ser propriedade de outras empresa.
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Módulo 5
Instalando Dispositivos
ATIVIDADE 1
Instalando Dispositivos no
Sistema Operacional
Antes de Começar a Trabalhar
Durante a instalação do sistema operacional, os dispositivos conectados ao
computador são automaticamente reconhecidos e instalados. Mas, e se quisermos
instalar um novo dispositivo depois que o SO já foi instalado? Uma impressora ou um
scanner ou uma nova placa de som, por exemplo? Teremos que instalar o sistema
operacional novamente?
Felizmente a resposta é não! Os sistemas operacionais oferecem várias maneiras de
se instalar novos dispositivos e é isso que iremos aprender nesse módulo.
Vamos organizar nosso aprendizado?
Primeiro vamos aprender o que são e para que servem os drivers. Depois vamos
aprender a buscar as informações e os recursos necessários para conseguirmos
instalar o dispositivo. Por fim, iremos estudar as diferentes maneiras para instalarmos
um dispositivo e aprenderemos na prática a trabalhar com os drivers dos dispositivos.
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5.01
Módulo 5
Instalando Dispositivos
O que são drivers?
Quando falamos em instalar dispositivos de hardware em um sistema operacional,
não podemos deixar de falar dos drivers. Apesar do nome ser parecido, os drivers
não tem nada a ver com os drives.
Como você já viu, drives são dispositivos de hardware que servem para armazenar
dados, como, por exemplo, o drive de disquete ou o drive de CD-ROM.
Já os drivers são programas que servem para “ensinar” o sistema operacional
a conversar com os dispositivos de hardware. Mas, como assim, “ensinar o SO a
conversar com o hardware”?
Você já sabe que o SO é um programa que comanda as ações do hardware, correto?
Agora, você já parou para pensar que apesar dos fabricantes de hardware seguirem
certos padrões na construção das placas e dispositivos, existem muitas diferenças
entre eles? Então, como é que o mesmo sistema operacional, que você instala em dois
computadores totalmente diferentes, consegue “conversar” com os dois?
A resposta é o driver! Driver em inglês significa “aquele que guia”. Pois é exatamente
isso que o driver faz com o SO.
Quando um fabricante lança no mercado uma placa nova, ele distribui, juntamente
com a placa, um disquete ou um CD-ROM que contém os drivers, ou seja, os programas
que ensinarão o SO a conversar com esta placa. Geralmente, o fabricante da placa
tem que disponibilizar os drivers para os sistemas operacionais mais utilizados. Isso
porque, normalmente os drivers de um mesmo dispositivo são diferentes para cada
SO. Por exemplo, o driver de uma placa de vídeo para Windows 98 provavelmente não
funcionará no Windows XP.
Para ficar mais fácil de entender, vamos imaginar o computador com as partes que
o compõem: hardware + software. Vamos dividir estas partes em camadas que, de
certa forma, são dependentes e prestam serviços umas para as outras:
5.02
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Módulo 5
Instalando Dispositivos
Observe que a primeira camada é o hardware, que é quem realmente executa as
tarefas. Acima dele estão os drivers de todas as placas do computador. Essa camada
permite a comunicação do sistema operacional com o hardware. Acima do sistema
operacional estão os softwares, ou seja, os programas utilitários, jogos, editores
de texto, etc., que pedem para o sistema operacional determinadas tarefas que ele
repassa para o hardware.
Ficou mais fácil de entender agora?
Se não ficou, não se preocupe. Com tempo e prática as coisas vão ficando mais claras.
Na prática, o que você deve saber é que para cada dispositivo de hardware existe um
driver correspondente. Alguns dispositivos são reconhecidos e instalados automaticamente pelo SO porque este já tem os drivers destes dispositivos embutidos. Outros
dispositivos, para serem instalados necessitam que você forneça os arquivos que
contém os drivers corretos para aquele determinado SO.
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5.03
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Buscando informações sobre o dispositivo
Uma etapa muito importante e que antecede a instalação propriamente dita de um
dispositivo é a busca de informações!
Antes de tudo, precisamos saber, por exemplo:
•
Como deve ser realizada a conexão de hardware, ou seja, como conectá-lo
fisicamente no computador.
•
Qual é o driver desse dispositivo e se temos esse driver em mãos.
•
Se os drivers vêm na forma de um programa instalador e se temos esse
programa em mãos.
•
Quais são as medidas de segurança para evitarmos possíveis danos durante a
instalação do dispositivo e, posteriormente, na sua utilização.
•
Como podemos operar o dispositivo. Por exemplo, se estivermos instalando uma
uma impressora, precisamos saber como ligamos, onde e como colocamos papel,
como colocamos o cartucho de tinta ou o toner entre outras informações.
Vamos, então, aprender como conseguimos essas informações.
Utilizando manual, disquete ou CD-ROM do fabricante
Quando compramos um dispositivo, geralmente recebemos também um kit composto
de um manual explicativo e um disquete ou CD com o programa que instala automaticamente os drivers do dispositivo no computador ou que contenha os drivers do
dispositivo para nós mesmos realizarmos a instalação manualmente.
Portanto, nosso primeiro passo quando desejamos instalar um novo dispositivo, é
buscar esse kit e ler o manual para conhecermos os procedimentos necessários tanto
para conectar esse novo dispositivo fisicamente no computador quanto para instalá-lo
de modo que o SO e os programas possam utilizá-lo.
Abaixo podemos ver um exemplo das informações que encontramos nos manuais dos
dispositivos:
5.04
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Módulo 5
Instalando Dispositivos
Instalação do Hardware
Instalação do Software
Utilizando o site do fabricante
Mas e quando não temos nem o manual nem o disquete e CD com o driver do dispositivo? Como faremos?
A maioria dos fabricantes disponibilizam os manuais, os drivers e possíveis programas
de todos os seus dispositivos no seu site na Internet. Por isso, a melhor alternativa
quando não temos o manual e o driver em mãos é acessar o site do fabricante e
realizar o download.
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5.05
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Mãos à Obra
1.
Procure saber qual é a marca e o modelo do dispositivo. Essas informações
geralmente ficam gravadas no próprio dispositivo ou na sua embalagem.
2.
Abra o navegador web instalado em seu computador, como por exemplo, o
Internet Explorer e acesse o site do fabricante. Geralmente, esse site possui a
URL no seguinte formato: www.nome_do_fabricante.com. Caso não seja, você
pode realizar uma pesquisa rápida em sites de buscas como o Google (http://
www.google.com) ou o MSN (http://www.msn.com.br) utilizando como palavraschaves a frase “<Fabricante>”.
3.
No site do fabricante, procure pelos links Download ou Drivers ou Suporte,
possíveis áreas da localização dos drivers e manuais. Outra alternativa é localizar
o campo de busca:
• Para encontrar o manual digite “<nome do dispositivo> + manual”
• Para encontrar o driver digite “<nome do dispositivo> + driver”
4.
Uma vez encontrado o manual e o driver do dispositivo, procure pela palavra
Download e salve os arquivos em alguma pasta de seu computador.
5.
Para que você possa exercitar o que acabou de aprender, vamos procurar pelo
driver e manual do seguinte produto.
Intel® PC Camera Pro Pack
Modelo CS430
Fabricante Intel®
Depois que conseguimos o manual, o driver e os programas do dispositivo que vamos
instalar, nosso próximo passo é ler atentamente o manual para sabermos conectar
corretamente, e de forma segura, o dispositivo. Não esqueça dessa tarefa, ela é muito
importante!
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Módulo 5
Instalando Dispositivos
Instalando o dispositivo
Quando já estamos com o manual e o driver do dispositivo em mãos e já lemos
atentamente o manual, podemos passar para a próxima etapa que é a instalação do
dispositivo.
Independentemente da maneira que vamos utilizar para instalarmos o nosso novo
dispositivo, sempre teremos que realizar primeiramente os três passos abaixo:
Mãos à Obra
1.
O primeiro passo é desligarmos o computador.
2.
Dispositivos como impressora, scanner, teclado e mouse que utilizam portas
seriais ou paralelas podem ser ligados diretamente em um dos conectores
na parte traseira do computador sem a necessidade de abrir o gabinete. Já,
dispositivos como placa fax/modem, placa de som, placa de rede, drive de CDROM precisam que o gabinete seja aberto para o dispositivo ser conectado. Em
ambos os casos, é muito importante que o computador esteja desligado para
evitar que danos ocorram nas demais placas e circuitos do computador.
3.
Como você já aprendeu, dispositivos USBs podem ser conectados e
desconectados com o computador ligado, não sendo necessário nem mesmo
reiniciar o computador. Por isso, se você estiver utilizando, por exemplo, uma
câmera digital USB, você só precisa conectar o dispositivo na porta USB do seu
micro.
4.
Depois disso, o dispositivo deverá ser conectado ao computador.
5.
O próximo passo é ligar o computador e esperar que o sistema operacional seja
totalmente carregado.
6.
Depois de realizados esses três passos básicos, podemos optar por umas das
maneiras apresentadas abaixo para que nosso novo dispositivo seja instalado e
esteja pronto para ser utilizado.
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5.07
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Utilizando a tecnologia Plug and Play
Você reparou que mesmo durante a instalação do sistema operacional o teclado,
o mouse, o drive de CD-ROM, o drive de Disquete já funcionam perfeitamente? É
por causa da tecnologia Plug and Play que durante a própria instalação do sistema
operacional, ele já é capaz de reconhecer e instalar a maioria dos dispositivos do
nosso computador.
Plug-and-Play (PnP) significa “conecte e use” e é exatamente isso que a tecnologia
PnP nos permite, ou seja, precisamos apenas conectar o dispositivo ao computador e
todos os passos para reconhecê-lo e configurá-lo serão gerenciados pelo BIOS e pelo
sistema operacional.
Mãos à Obra
1.
5.08
Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver
sido carregado, se o seu dispositivo utilizar a tecnologia Plug and Play, você
visualizará mensagem indicando que o SO encontrou um novo hardware.
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Instalando Dispositivos
2.
Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará
primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu banco de
drivers. Temos então as seguintes possibilidades:
•
O SO encontrou um driver no seu banco de drivers: Automaticamente
o driver do SO será associado ao dispositivo e não será necessária
nenhuma ação por parte do usuário.
Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um driver
genérico, não desenvolvido especificamente para o dispositivo em
questão, por isso, é sempre preferível que você utilize o driver do
fabricante para garantir total compatibilidade e performance. Mas, não se
preocupe com isso agora, você verá mais adiante como verificar o driver
associado automaticamente pelo SO e como atualizá-lo.
•
3.
O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será requisitado
que você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante, no tópico
“Atualizando o driver de um dispositivo” você verá quais as opções para
escolhermos o local onde se encontra o driver do dispositivo.
É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação do
novo dispositivo PnP utilizando o Windows XP, essa tecnologia é suportada desde
o sistema operacional Windows 95.
Como acabamos de ver, sempre que conectamos um novo dispositivo, o sistema
operacional tentará reconhecê-lo automaticamente. Porém, quando não estivermos
trabalhando com um dispositivo Plug and Play ou quando nosso SO por algum motivo
não conseguir reconhecê-lo ainda temos duas opções para instalar nosso dispositivo:
• Utilizando o Instalador do dispositivo
• Utilizando a opção “Adicionar Hardware”
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5.09
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Utilizando o Instalador do dispositivo
Alguns dispositivos possuem um programa instalador. Para esses dispositivos, depois
de conectar corretamente o dispositivo no computador, basta procurar pelo arquivo
de instalação (geralmente pode ser encontrado no CD ou disquete do fabricante ou
então baixado do site do fabricante), executá-lo e seguir as instruções do próprio
programa de instalação.
O instalador de um dispositivo normalmente além de adicionar o dispositivo de
forma que o SO possa reconhecê-lo, ele já associa o driver desenvolvido pelo próprio
fabricante para o dispositivo e também instala possíveis programas que podem ser
úteis na utilização do dispositivo.
É comum os fabricantes utilizarem os seguintes nomes de arquivos para o instalador:
install.exe, instalar.exe ou Setup.exe.
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Instalando Dispositivos
Utilizando a opção “Adicionar Hardware”
Quando a tentativa de utilizar o processo Plug and Play falhar e o dispositivo não
tiver um instalador, você ainda tem uma outra opção. Todos os sistemas operacionais
da família Windows possuem um utilitário muito importante que se chama “Adicionar
Hardware” e que irá auxiliá-lo nessa tarefa.
Mãos à Obra
1.
Depois que o dispositivo estiver conectado e o sistema operacional tiver sido carregado. Acesse o Painel de Controle. Geralmente o Painel de Controle pode ser
encontrado através do Menu Iniciar, submenu Configurações ou diretamente no
menu Iniciar.
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5.11
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Instalando Dispositivos
5.12
2.
Na janela aberta, clique duas vezes sobre a opção Adicionar Hardware.
3.
Será aberto um assistente que irá guiá-lo em todo o processo.
4.
Observe que a mensagem em destaque na primeira tela diz que se tivermos um
CD de instalação do dispositivo devemos fechar o assistente e utilizar o CD do
fabricante para instalar o dispositivo, como já explicamos anteriormente.
5.
Se você está certo de que não tem o instalador do dispositivo distribuído pelo
fabricante, clique em Avançar.
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6.
Na primeira etapa, o assistente irá realizar uma varredura pelo computador buscando dispositivos conectados que ainda não foram instalados.
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5.13
Módulo 5
Instalando Dispositivos
7.
O assistente agora mostrará uma lista desses dispositivos. Clique em Concluir
para continuar.
8.
Assim que o novo hardware é reconhecido, o sistema operacional tentará
primeiramente encontrar um driver adequado para o dispositivo no seu banco de
drivers. Temos então as seguintes possibilidades:
•
O SO encontrou um driver no seu banco de drivers: Automaticamente o
driver do SO será associado ao dispositivo e não será necessária nenhuma
ação por parte do usuário.
Porém, muitas vezes o driver associado automaticamente é um driver
genérico, não desenvolvido especificamente para o dispositivo em questão,
por isso, é sempre preferível que você utilize o driver do fabricante para
garantir total compatibilidade e performance. Mas, não se preocupe com
isso agora, você verá mais adiante como verificar o driver associado
automaticamente pelo SO e como atualizá-lo.
•
O SO não encontrou um driver para o dispositivo: Será requisitado que
você forneça o driver do dispositivo. Mais adiante, no tópico “Atualizando
o driver de um dispositivo” você verá quais as opções para escolhermos o
local onde se encontra o driver do dispositivo.
É importante ressaltar que embora nós tenhamos demonstrado a instalação do novo
dispositivo utilizando o Windows XP, essa tecnologia é suportada desde o sistema
operacional Windows 95.
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Instalando Dispositivos
ATIVIDADE 2
Drivers dos Dispositivos
Trabalhando com os drivers
Mesmo depois que um dispositivo já foi instalado, é muito importante verificarmos o
driver que ele está utilizando e até mesmo atualizá-lo para um driver desenvolvido
especificamente pelo fabricante. Como você aprendeu, se o driver foi associado
automaticamente pelo SO pode ser que ele seja um driver genérico e não garanta
total compatibilidade e performance do dispositivo.
Pensando nisso, foram desenvolvidas ferramentas que nos permitem:
Obter todas as informações sobre os drivers dos dispositivos
Atualizar drivers: associar outro driver aos dispositivos
Reverter drivers: caso a atualização do driver não dê certo podemos voltar a utilizar o
driver antigo dos dispositivos
Desinstalar o driver dos dispositivos
Vamos aprender onde encontramos essas opções?
Mãos à Obra
1.
Entre no Painel de Controle e acesse o item Sistema.
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5.15
Módulo 5
Instalando Dispositivos
5.16
2.
Acesse a aba Hardware na parte superior e clique no botão Gerenciador de
Dispositivos.
3.
No Gerenciador de Dispositivos são listados todos os dispositivos instalados no
computador, como placas, periféricos, etc.
4.
Para obter mais informações sobre um determinado dispositivo, temos que
selecioná-lo, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e escolher a opção
Propriedades no menu de contexto.
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Instalando Dispositivos
5.
Nessa tela encontramos as principais informações sobre os dispositivos e as
quatro operações explicadas acima em forma de botões.
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5.17
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Obtendo informações sobre o driver
5.18
6.
Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com drivers”,
devemos clicar no botão Detalhes do driver para obter todas as informações
sobre o driver.
7.
Será aberta uma janela com informações sobre o dispositivo e os arquivos de
driver do dispositivo. Basta clicar em OK para fechar a janela.
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5.19
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Atualizando o driver de um dispositivo
8.
Depois de realizados os passos descritos no tópico “Trabalhando com drivers”,
devemos clicar no botão Atualizar driver para associarmos outro driver ao dispositivo.
9.
Será aberto um assistente que irá lhe guiar durante todo o processo de
atualização do driver.
10. Como não desejamos que o SO instale o driver automaticamente, iremos selecionar a opção “Selecionar de uma lista ou local Específico” e clicar na opção
Avançar.
5.20
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11. Nesta etapa devemos escolher o local onde se encontra o driver que desejamos
instalar. Encontramos as seguintes opções:
Procurar o melhor driver nestes locais:
•
a.
Pesquisar mídias removíveis (disquete, CD-ROM): Devemos
selecionar essa opção quando desejamos instalar o driver que vem no
CD ou disquete do fabricante.
b.
Incluir este local na pesquisa: devemos escolher essa opção quando
realizamos o download do driver do site do fabricante e gravamos
numa pasta em nosso computador. Depois de selecionar essa opção, é
necessário indicar qual é a pasta clicando no botão Procurar.
Não pesquisar. Escolherei o driver a ser instalado: Podemos escolher
essa opção quando desejamos selecionar um driver do banco de drivers do
SO.
•
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5.21
Módulo 5
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12. Uma vez escolhida a opção, clique em Avançar.
13. Se o SO encontrar o driver, ele será associado ao dispositivo automaticamente.
Caso o sistema operacional não encontre o driver para o dispositivo no local que
você especificou, a seguinte mensagem será apresentada a você:
5.22
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Até breve!
O curso terminou. Você aprendeu a desmontar e a montar o quebra-cabeça. As partes
do computador e seus padrões de conexão foram bem compreendidos. Agora você
sabe como cada uma funciona e qual o papel delas no todo, seja de hardware ou de
software.
Pois bem, caso uma destas partes apresente algum problema, como podemos
identificá-lo e solucioná-lo? Este é o tema do curso de Manutenção de Computadores.
Até lá!
Ass: Os autores
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5.23
Módulo 5
Instalando Dispositivos
Espaço para suas anotações:
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Espaço para suas anotações:
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5.25
Módulo 3
Montando o Computador
Espaço para suas anotações:
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marca comercial da Intel Corporation ou de
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5.26
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