(WEA) na Regulamentação Ambiental na Europa
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(WEA) na Regulamentação Ambiental na Europa
Uso de Avaliação Global de Efluentes (WEA) na Regulamentação Ambiental na Europa Dean Leverett Senior Scientist UK Environment Agency Science Biological Effects Measures Plano • • • • • • • Objectivos da WEA / DTA? DTA e WEA WEA na Europa (exemplos) Implementação no Reino Unido Uso da DTA na Directiva IPPC Desenvolvimentos Futuros Informação adicional 1 Objectivos da WEA / DTA • Responde às limitações da abordagem química específica • Fornece informação sobre efeitos (biológicos) combinados das substâncias nos efluentes – conhecido & desconhecido – Interacções entre eles • Mais perto (do que a abordagem química específica) da real perigosidade do efluente • Pode oferecer soluções na resolução de problemas especificos de toxicidade WEA e DTA • WEA – Avaliação (toxicidade) de perigosidade do Efluente – Inclui Persistência, Bioacumulação & Toxicidade (e Genotoxicidade) parâmetros usados na abordagem químico específica • DTA – WEA (só Toxicidade) – Avaliação de Águas Receptoras (sem IPPC) – Investigação (TIE, TSE) Avaliaç Avaliação de Efluentes na Europa • Abordagem mais efectiva - Avaliação orientada para efeitos combinada com a química • • Estabelecida na UE via Directivas IPPC e WF Melhores Tecnologias Disponíveis (BAT) – Baseado na Emissão / Redução • Monitorização – Atingir objectivos de Qualidade da Água? 2 Uso da WEA na Europa • Investigação específica em curso • Directivas Regulamentares • Vasta aplicação na Europa – ex.: Reino Unido & Holanda – ex.: Alemanha & Reino Unido – ex.: Reino Unido, Holanda, Alemanha, Belgica, Suécia, Dinamarca, Irlanda, França, Portugal, etc. Holanda • RIZA (Gov. Inst. for Inland Water Man. & Waste Water Treatment) desenvolveu técnicas para uso da avaliação da toxicidade aguda (1994) • Desenvolvimento da abordagem baseada na WEA de emissões (1994-à data) – sistema de avaliação de perigosidade (eop) como extensão da política de emissões – Complementar à avaliação química – Sem análise de águas receptoras Alemanha • WEA incluida na regulação em rotina (abordagem baseada nas emissões) desde 1976 • Regulamentação de efluentes baseada apenas na avaliação de perigosidade (mais baixa diluição sem efeito (ISO 5667-16 – só Alemanha) • Alguma monitorização de toxicidade nas águas receptoras • Desenvolvimentos actuais incluem bioacumulação, DE, imunotoxicidade, mutagenicidade) 3 OSPAR WEA - investigaç investigação • Elementos na WEA(= abordagem química específica – Persistência, Bioacumulação, Toxicidade – P relaciona-se com T não químicos individuais – T antes e após testes de biodegradação – Potencial para B (surrogate, SPE) antes e após testes de biodegradação – T pode ser persistente apesar da biodegradação (produtos de degradação ) DTA: DTA: Iniciativas no Reino Unido • Estudo piloto de licenças baseadas na toxicidade (1995/96) • DTA Programa de Demonstração (1998-2001) – Colaboração (reguladores e Indústria) – Demonstração de Avaliação de Risco • • Ajuste ao protocolo e guias técnicos (2001) • • Projecto Fontes prioritárias (2003) Programa de base / Programa Fontes Prioritárias (200203) (precursor da implementação IPPC) Implementação (2002-2005) DTA: DTA: Programa Programa de Demonstraç Demonstração - Recomendaç Recomendações do grupo de peritos • A abordagem DTA está pronta para implementação e deverá ser usada na avaliação e controlo de efluentes industriais • DTA deverá ser usado como ‘gatilho’ para acção pela indústria mais do que ser aplicado como licença “pass/fail” • Operadores de todos os processos de licença no quadro da IPPC, com descargas directas nas águas receptoras, deverão providenciar dados de DTA [aguda] para os seus efluentes. 4 Implementaç Implementação no Reino Unido • Bacias com problemas de qualidade causados por descargas pontuais – Abordagens combinadas (emissão e qualidade da água) – Demonstração de impacte ambiental devido a descargas pontuais – Avaliação de risco de todos os potenciais efluentes – Seriação das descargas baseada no risco medido – Validação com testes nas águas receptoras – Largas implicações no quadro da WFD (ex.: Bacias com “pobre” estado ecológico) Implementaç Implementação no Reino Unido • Revisão de licenças com base na toxicidade Water Resources Act Reino Unido (WRA) – Descargas reguladas no âmbito do WRA – Número de limites com base na toxicidade aplicados após 95 – Estudo piloto – Maiores descargas reguladas no âmbito da IPC/ PPC – Abordagem baseada no limite (passar/reprovar) – Poucos efluentes regulamentados nesta base Implementaç Implementação no Reino Unido IPPC • Avaliação de Perigosidade e de risco requeridas • para TODOS os efluentes líquidos com origem em procesos regulados pela PPC (sector químico) a menos que – o efluente tenha origem numa instalação de baixo impacte (PPC Guia No.7) – o efluente não seja descarregado directamente em águas controladas – o efluente possa ser considerado ‘simples’ Efluentes avaliados (e regulados) individualmente apenas com base no risco de toxicidade aguda (i.e. prevenção da poluição) 5 O que é um efluente efluente simples? simples? • Todos os componentes identificados – Incluindo potenciais químicos desconhecidos (ex.: processo, degradação, reacção, tratamento) • Toxicidade previsivel pelo conhecimento dos componentes químicos – incluindo potencial para efeitos combinados – demonstração da “simplicidade” requerida pelo regulador É a DTA legalmente justificá justificável? vel? • • A Directiva IPPC requer a prevenção da poluição • Regulamentação 11 & 12 da PPC requer que o regulador estabeleça condições para atingir um elevado nível de protecção para o ambiente como um todo • Requer o uso de Melhores Técnicas Disponíveis (processos & avaliação) “poluição” significa emissões como resultado da actividade humana a qual pode ser nefasta para a saúde humana ou a qualidade do ambiente….. Processo IPPC DTA de avaliaç avaliação de risco para efluente efluentes industriais industriais DTA REQUERIDA? TRIAGEM DA TOXICIDADE AVALIAÇÃO DE RISCO INICIAL (SIMPLES) CARACTERIZAÇÃO DA TOXICIDADE AVALIAÇÃO DE RISCO ‘REFINED’ REDUÇÃO DA TOXICIDADE MONITORIZAÇÃO 6 Requisitos de triagem (IPPC) • • • • • • • Prevenir descargas de ‘baixo risco’ Baixo custo Métodos Abreviados (‘High Throughput’) Testes‘Limite’ aceitáveis Resultado ‘limite de toxicidade” (sem estatistica) Requisitos de relatório simples Nível ‘Básico’ de garantia e controlo de qualidade Fases de triagem • Avaliação de processo – período de toxicidade “pior caso” • • • • • Amostragem no período mais tóxico Testes de triagem (3 amostras) Avaliação da variabilidade Mais testes? Simples Avaliação de Risco Triagem Avaliaç Avaliação de risco • Componentes – Estimativa do pior caso da concentração ‘sem efeito’ - ex.: ‘NOEC’ (% v/v) = Limite de Toxicidade (TT) – Pior caso diluição inicial = Concentração diluída (DC) • Máxima taxa de fluxo do efluente • Cálculos de diluição genérica (Rio + Estuário) 7 Triagem Avaliaç Avaliação de risco Razão de Risco (RR) = (DC) / [Limite de toxicity (TT) / 100] – TT convertido numa proporção – Equivalente à PEC/ PNEC mas usa estimativas da toxicidade & diluição • RR > 1 indica um nível de risco que requer investigação mais detalhada Caracterizaç Caracterização detalhada (IPPC) • Necessária se Avaliação de risco ‘simples’ indica um nível de risco que requer investigação • • Métodos de caracterização completa • Requer relatório completo (inc. factores confounding) • Completo acordo com requisitos MCERTS Garantia e controlo de qualidade Análise estatística (Regressão & Significância) – critérios ‘sem efeito’ Caracterizaç Caracterização detalhada Fases • • • • • • Período de toxicidade ‘pior caso’ (após triagem) Amostragem no período mais tóxico Testes Caracterização completa (5 amostras) Avaliação da Variabilidade Testes posteriores? Revisão/melhoramento da Avaliação de Risco 8 Avaliaç Avaliação de risco • Componentes – Concentração ‘sem efeito’, pior caso – ex.: NOEC, MATC, etc. (% v/v) = Concentraçãp Prevista sem Efeito Observado (PNEC) – Diluição no Ponto de Protecção, pior caso = Concentração Ambiental Prevista (PEC) • Máxima (medida) taxa de fluxo do efluente • Modelação usada para obtenção de factor de diluição Avaliaç Avaliação de risco Quociente Ambiental (EQ)DTA = PEC / [PNEC / 100] – PNEC convertido a proporção – Usa dados robustos, toxicidade de elevada qualidade & diluição • EQDTA > 1 prevê efeitos adversos no ambiente – acções requeridas para prever ou reduzir a toxicidade Reduç Redução da toxicidade • DTA usada como ferramenta na investigação de opções para: – Reduzir a toxicidade de efluentes • ex.: TIE, TSE – Identificação das BAT • ex.: Tecnologia de tratmento • Plano e alvo de Redução de toxicidade 9 Monitorizaç Monitorização de toxicidade Pode ser usada para: • Determinar eficácia do Plano de redução de toxicidade – Monitorizar relativamente ao alvo de redução de toxicidade • Medir alterações a longo prazo – Monitorizar definindo ‘tempos’ de avaliações anteriores (ex.: monitorização anual) Ausência de melhorias ou deterioraç deterioração na qualidade do efluente • Ausência (ou insuficiente) de melhoria na qualidade do efluente após TRP – Revisão TRP – Análise posterior de opções de controlo • Redução da qualidade do efluente após avaliação inicial – Reavaliação da avaliação de risco com novos dados Desenvolvimentos futuros (Investigaç Investigação) ão) • Extensão da política de DTA a sectores prioritários adicionais sob a IPPC – Aterros – Metais – Alimentação & bebidas • Incorporação de avaliação de perigosidade DTA nas classificações da Directiva Quadro Agua 10 mais informaç informação • • IPPC Horizontal Guidance H1 (Appendix F) • Environment Agency ‘Chemicals Strategy’ • Environment Agency Science, Biological Effects Draft Guidance Note: Guidance on the use of DTA in IPPC Impact Assessments (http://www.environment agency.gov.uk/commondata/105385/ chemicalstrategy_577736.pdf) ([email protected]) Obrigado 11