Perineal and vaginal tears are clinical markers for occult levator ani

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Perineal and vaginal tears are clinical markers for occult levator ani
Área de Ginecologia/ Obstetrícia
Serviço de Ginecologia
Director de Área: Dr. Ricardo Mira
Journal Club 26 de Junho 2015
Raquel Lopes
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Introdução
O parto vaginal é um factor etiológico da
disfunção do pavimento pélvico
Parto instrumentado aumenta esse risco
POP
FP envolve trauma dos Levantadores do
Ânus
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Introdução
Avulsão dos Levantadores do Ânus
Separação do músculo pubo-rectal do púbis
Associada a prolapso anterior e médio
Diagnóstico no pós-parto imediato
é (quase) impossível
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Objectivo
Determinar se lacerações vaginais ou
perineais major (3º e 4º grau) são marcadores
clínicos para lesão dos levantadores do ânus
3-6 meses pós-parto
Ecografia transperineal
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Métodos
 Análise retrospectiva
 Dados de 2 ensaios perinatais em hospitais
terciários (Maio/2005 a Nov/2012)
 Critérios de inclusão:
  Gravidez
simples
  Nulíparas
  35-38sem, com perspectivas de parto vaginal
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Métodos
 Avaliação 3-6 meses pós-parto:
  Entrevista
  Exame
objectivo
  Ecografia transperineal
 Recolha de dados sobre o parto nos
processos hospitalares
 Ocultação dos resultados da avaliação
anterior e informação sobre o parto
 Abdómen coberto durante o EO e ecografia
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Métodos
 Diagnóstico de Avulsão dos Levantadores
do Ânus:
  Pós-processamento
de aquisições volumétricas
do pavimento pélvico durante a contracção
máxima
  Cortes tomográficos
  Plano de referência (plano de menores
dimensões do hiato genital) e 2 planos acima
deste
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Métodos
Diagnóstico de Avulsão dos
Levantadores do Ânus
“Inserção do músculo no
púbis claramente anormal”
Distância > 25mm
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Métodos
 Análise estatística:
  Regressão
logística
  Modelo multi-variáveis
  Usando FR com significado estatístico numa
análise univariada
  P-value < 0,05
  Não se verificou o poder da amostra
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Resultados
 1048 grávidas
 796 puérperas (76%)
  Mais
velhas (28,75 vs. 26,69 anos)
  Etnicidade e IMC pré-natal sem diferença
significativa (84% causasianas, IMC 3ºT
24,6kg/m2)
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Resultados
 774 analisadas
550 partos vaginais:
  IG
média no parto: 40 semanas
  348 (45%) Epidural
  335 (43%) Oxitocina
  Duração média 2º estadio: 55’
  Peso médio RN: 3477g
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Resultados
550 partos vaginais
  409
(74%) Eutócico
  94 (17%) Ventosa
  47 (9%) Fórceps
  86
(16%) Episiotomia
  266 (48%) Laceração perineal
  94 (17%) Laceração vaginal
83 (15%) Avulsão dos levantadores do ânus
  52
(63%) Unilateral
  31 (37%) Bilateral
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Resultados
 Factores ass. a avulsão (univariada)
  Idade
materna
  IMC
  Duração
do 2º estadio
  Peso
RN
  Episiotomia
  Laceração labial
  Fórceps
 Factores ass. a avulsão (uni/multivariada):
  Lacerações
vaginais laterais
  Lesões obstétricas do esfíncter anal (OASIS)
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Resultados
 OR para avulsão:
  Lacerações
vaginais laterais
4,43 (uni)
3,35 (multi)
  Lesões
obstétricas do esfíncter anal (OASIS)
3,78 (uni)
3,44 (multi)
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Discussão
Lacerações perineais major e vaginais laterais
associam-se a avulsão dos levantadores do ânus
diagnosticada por ecografia transperineal
 Defeitos dos levantadores do ânus associamse a defeitos do esfíncter anal
FR comuns
 Marcadores clínicos
utilidade na definição
de mulheres em risco para disfunção do
pavimento pélvico
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Discussão
Lacerações perineais e vaginais laterais
associam-se a avulsão dos levantadores do ânus
diagnosticada por ecografia transperineal
 Se possível, ecografia do pavimento pélvico
pós-parto
diagnóstico de avulsão
 Alguma evidência de eficácia de intervenção
fisioterapêutica precoce na prevenção
estratégias de prevenção secundária mais
eficazes
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Críticas
Amostra 550 partos vaginais
Diagnóstico imagiológico vs. apenas clínico
Estudo retrospectivo
Critérios de inclusão mais específicos vs.
critérios de exclusão
Não especifica o critério de diagnóstico usado
para a avulsão (“inserção claramente anormal”)
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