direção artística luísa taveira

Transcrição

direção artística luísa taveira
DIREÇÃO ARTÍSTICA
LUÍSA TAVEIRA
A BELA
ADORMECIDA
Dezembro
dias 3, 4, 5, 11, 12,
17, 18 e 19 às 21h
dias 6, 13 e 20 às 16h
Escolas
9 e 16 de dezembro
às 15h
Ensaio Geral
Solidário
2 de dezembro
às 21h
Espetáculo EDP
10 de dezembro
às 21h
Marius Petipa
coreografia
Ted Brandsen
versão e coreografia
adicional
Piotr Ilitch
Tchaikovski
música
Charles Perrault
argumento segundo
ORQUESTRA
SINFÓNICA
PORTUGUESA
Pedro Carneiro
direção musical
Fernando Duarte
Barbora Hruskova
Fátima Brito
Rui Alexandre
ensaiadores
António Lagarto
cenografia e figurinos
Paulo Graça
desenho de luz
Estreia absoluta
(versão Marius Petipa)
São Petersburgo, Teatro Mariinski,
15 de janeiro de 1890
Estreia absoluta
(versão CNB)
Porto, Rivoli Teatro Municipal,
11 de março de 1998
Ou a história não era bem assim?
a história não era bem assim
¯¯¯ Adília Lopes,
in Maria Cristina Martins, 1992.
Dobra – Poesia Reunida 1983-2014
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
A BELA
ADORMECIDA
GUIÃO
PRÓLOGO
ATO I
ATO II
O BATIZADO
A MALDIÇÃO
A VISÃO
A notícia do nascimento da Princesa Aurora é recebida
com grande alegria, em todo o reino.
Catalabute, Mestre de Cerimónias do palácio, orienta os
convidados e anuncia a entrada da Rainha e do Rei. Vai
ter início o batizado real. Após a entrada dos cortesãos,
chegam as seis fadas madrinhas para oferecer à Princesa Aurora os seguintes dons: beleza, encanto, prosperidade, eloquência, energia e sabedoria.
Ainda a Fada Lilás não tinha anunciado o seu dom, quando, com espanto geral, entra a terrível fada Carabosse.
Furiosa por não ter sido convidada, e recusando as
desculpas da Rainha e do Rei, Carabosse apressa-se a
lançar uma maldição sobre a Princesa: “A vossa filha
crescerá saudável, feliz e belíssima, mas no dia do seu
16º aniversário picar-se-á e morrerá!”
A maldição assusta todos os presentes e é a Fada Lilás
que, mantendo a calma, vai transformar o terrível presságio. Não podendo anular o maléfico de Carabosse, a
Fada Lilás anuncia que a Princesa Aurora não dormirá
para sempre, mas apenas até que seja acordada pelo
beijo de um príncipe que a mereça.
Os anos passaram e celebra-se o 16º aniversário da
Princesa Aurora. O Rei convidou quatro príncipes de
reinos distantes, na esperança de que a sua filha se
apaixone por um deles.
Mais uma vez, Catalabute é Mestre de Cerimónias
do baile. Anuncia a chegada da Rainha e do Rei. Os
príncipes convidados e demais cortesãos aguardam
impacientes a chegada da Princesa Aurora.
A sua entrada é finalmente anunciada por Catalabute
e, desde logo, todos ficam fascinados com a beleza da
jovem Princesa.
Os quatro príncipes dançam com ela e sucessivamente
oferecem-lhe uma rosa, como sinal da sua paixão. No
entanto, a jovem Princesa não parece demonstrar nenhuma preferência.
Os acontecimentos precipitam-se: um desconhecido
aproxima-se da Princesa e oferece-lhe uma rosa. Aurora aceita-a e pica-se. Cambaleante, desfalece de seguida e, com grande horror, todos a julgam morta.
É então que os presentes reconhecem a terrível
Carabosse e os seus acompanhantes.
Será mais uma vez a Fada Lilás que, mantendo a
calma, lembrará que a maldição de Carabosse não
será cumprida: Aurora dorme apenas. Com um gesto,
a Fada Lilás lança a sua magia sobre o palácio e todos
adormecem na companhia da Princesa Aurora, até
que um príncipe a liberte da maldição com um beijo
enamorado.
Decorreram cem anos. O Príncipe Desejado dança sozinho e não esconde a sua melancolia. Surge então a Fada
Lilás. Graças aos seus poderes mágicos, revela-se perante o Príncipe a visão de Aurora e das Ninfas. Perturbado
por aquela imagem maravilhosa, o Príncipe Desejado
pede à Fada Lilás que o conduza até ao palácio da bela
princesa adormecida.
O ACORDAR
A Fada Lilás conduz o Príncipe Desejado até ao palácio
real. Carabosse e os seus acompanhantes procuram
impedir que os desejos da Fada Lilás se concretizem,
mas, de novo, o Bem vence o Mal, e Carabosse é forçada a desistir dos seus intentos.
Finalmente, o Príncipe Desejado é levado à presença da
bela adormecida.
A beleza serena da Princesa Aurora emociona o Príncipe. Delicadamente, este beija Aurora que, de imediato,
acorda.
Tomando-a nos braços, os dois príncipes dançam apaixonados.
ATO III
O CASAMENTO
Catalabute anuncia a chegada dos convidados para a
boda dos jovens príncipes.
Protegidos pela Fada Lilás e na presença de toda a corte, a Princesa Aurora e o Príncipe Desejado celebram
a real boda. Nem mesmo a presença discreta de Carabosse quebra a ilusão da vitória do Bem sobre o Mal.
Filipa de Castro
TED BRANDSEN
VERSÃO E COREOGRAFIA ADICIONAL
MARIUS PETIPA
COREOGRAFIA
PIOTR ILICH TCHAIKOVSKI
MÚSICA
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Ted Brandsen nasceu em 1959, na Holanda. Foi bailarino no
integrado no programa In Space, que envolveu a colabo-
Marius Petipa, nascido em Marselha, em 1819, é considerado
Piotr Ilich Tchaikovski foi o compositor de bailado mais signifi-
Ballet Nacional da Holanda entre 1981 e 1991, onde deu os
ração de nove coreógrafos. No ano de 2010 Brandsen criou
o ‘pai do ballet clássico’. Inicia a formação em dança, com o
cativo do século XIX, escrevendo os três mais populares clás-
primeiros passos como coreógrafo ao participar no atelier
Duet para a Gala do Festival de Dança da Holanda. Em 2012,
pai Jean Petipa, bailarino e professor francês, com quem, aos
sicos, cuja música é de uma espetacular riqueza emocional e
coreográfico anual. Nos anos seguintes criou para várias
coreografou Raï para o programa Present/s (2). Em 2014, criou
doze anos se estreia na produção La Dansomanie, de Pierre
dramática: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e O Quebra-
companhias na Holanda. Em 1991 terminou a carreira de
Replay e Vivace para o Ballet Nacional da Holanda e ainda
Gardel. A partir dos quinze anos, o seu percurso passa pelas
-Nozes. Tchaikovski era um homem de índole complexa. Fazia
bailarino para se concentrar na composição coreográfica. O
Biginning para a Companhia Júnior. Em Fevereiro de 2016 irá
cidades francesas de Bordeús, Nantes – onde coreografa as
longos passeios diários, a pé (que usava para desenvolver as
seu primeiro trabalho desta nova fase, criado para o Ballet
apresentar um novo bailado Mata Hari que será criado para
primeiras obras – e Paris. Em 1845 fixa-se em Espanha. Estuda
suas criações artísticas), viajava bastante e tinha um medo
Nacional da Holanda, foi Four Sections distinguido em 1992,
o Ballet Nacional da Holanda. Em setembro de 2014 Ted
castelhano e cria obras como Carmen et son Torero, La Perle
terrível da solidão, das trovoadas e da sua própria homosse-
com o prémio Perspectiefprijs, de incentivo para jovens artis-
Brandsen foi nomeado para o prémio de mérito da Stichting
de Seville ou La Fleur de Grenade. Em 1847, contratado pelo
xualidade reprimida. Foi professor de Teoria e Composição no
tas. Seguiram-se as criações Crossing the Border em 1993,
Dansersfonds ’79. Para a Companhia Nacional de Bailado, Ted
Teatro Imperial de São Petersburgo, viaja para a Rússia onde
Conservatório de Moscovo, mas conseguiu, após uma ajuda
Blue Field e Bach Moves em 1995, para a mesma companhia.
Brandsen remontou, em 1997, Bach Moves e dois anos mais
acaba por se radicar o resto da vida. Como bailarino princi-
financeira de uma viúva rica, Nadezhda von Meck, deixar o
Atualmente são várias as coreografias de Brandsen que inte-
tarde foi responsável pela versão e coreografia adicional de
pal é aclamado em interpretações de bailados como Paquita,
ensino e dedicar-se unicamente à composição. Tchaikovski foi
gram o reportório de companhias como o Ballet Estatal de
A Bela Adormecida. —
Giselle, O Corsário ou Fausto. Considerado como um exce-
bastante influenciado, nas suas composições musicais, pelos
Istambul, Ballet-Teatro de Bordeaux, Ballet de Israel, Donau
lente bailarino e partenaire, as suas interpretações e panto-
compositores nacionalistas russos que compunham o Grupo
Ballet, American Ballet West, Ballets de Monte-Carlo e as
mima viriam a tornar-se exemplos para muitas gerações de
dos Cinco (Balakirev, Rimsky-Korsakov, Mussorgsky, Borodin
holandesas Introdans e Djazzex. Brandsen tem igualmente
bailarinos. Em 1854 assume funções de pedagogo na Escola
e Cui), ainda que as suas obras sejam consideradas de um
recebido encomendas para criações por parte da Fundação
Imperial, enquanto se mantém como bailarino e responsável
carácter mais internacional. Um casamento falhado levou-o
Holandesa para as Artes, CaDanse Festival em Haia, Festival
pela reposição de obras do repertório francês. O seu primeiro
a um estado de desespero total, culminando mesmo numa
Holandês de Dança e NOS Television. Em 1998 Brandsen
grande sucesso, criado para o Teatro Imperial, é a Filha do
tentativa de suicídio. No entanto, a constante ajuda da viúva
foi nomeado diretor artístico do West Australian Ballet, em
Faraó, que lhe concede a nomeação como Coreógrafo Princi-
von Meck foi vital nesta fase da sua vida. Esta relação durou
Perth. Criou várias peças para esta companhia, nomeada-
pal, cargo que manteve aproximadamente durante cinquenta
14 anos, sempre por carta. As suas obras orquestrais são de
mente Carmen no ano 2000 e Pulcinella em 2001. Brandsen
anos. É inestimável o valor do seu talento: coreógrafo de mais
muito sucesso, notavelmente as suas três últimas sinfonias.
revela grande aptidão no seu trabalho coreográfico. O estilo
de sessenta grandes bailados e inúmeros trabalhos mais
Do extenso conjunto de obras para bailado são exemplos:
que adota contém traços de um passado clássico que se
curtos, é-lhe ainda atribuída responsabilidade na fundação
Canção de Outono, Prelude, Romance, Serenade, Tema e
desenvolve numa linguagem gestual lírica e atual. Em janeiro
da escola do ballet russo. Em 1903, aos 84 anos de idade,
Variações, Onegin, Anastasia, Andantino ou O Gato das Botas.
de 2002 Brandsen regressa ao Ballet Nacional da Holanda,
é forçado a retirar-se, na sequência do fracasso da sua obra
Em outubro de 1893, Piotr Ilich Tchaikovski escreveu a sua
originalmente como assistente de direção e coreógrafo resi-
O Espelho Mágico. Morre, em 1910, em São Petersburgo.
última sinfonia, A Patética, estreada em São Petersburgo,
dente. O primeiro trabalho a ser criado após o seu retorno,
Considerado um dos mais notáveis coreógrafos de sempre,
apenas 9 dias antes da sua morte, com cólera. Assim culminou
Light Journey, foi estreado em setembro de 2002. No início
conduziu o ballet russo à fama internacional e ergueu os
a vida de um grande nome da música do século XIX, persona-
da temporada 2003/04, Brandsen sucedeu a Wayne Eagling
pilares para o ballet do século XX. O seu classicismo associa
gem que conduzia uma orquestra segurando a cabeça com a
na direção artística, mantendo, contudo, a sua atividade como
a pureza da escola francesa com o virtuosismo italiano. —
mão esquerda com medo que esta caísse. —
coreógrafo. Desde então criou Body e O Pássaro de Fogo
em 2004 e Stealing Time em 2006. No ano seguinte criou
Hallelujah Junction e em 2008 estreou a sua surpreendente
versão de Coppelia. Ainda nesse ano coreografou In Between,
ANTÓNIO LAGARTO
CENOGRAFIA E FIGURINOS
PAULO GRAÇA
DESENHO DE LUZ
PEDRO CARNEIRO
DIREÇÃO MUSICAL
ORQUESTRA SINFÓNICA
PORTUGUESA
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Cenógrafo, Figurinista e artista plástico. Formou-se, em Lon-
Paulo Graça iniciou a atividade de desenhador de luz, em 1978,
Considerado pela crítica internacional um dos mais importan-
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um
dres, no Royal College of Art e na St. Martin’s School of Art.
diversificando o seu trabalho por áreas artísticas como o tea-
tes percussionistas e dos mais originais músicos da atualida-
dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem
Frequentou a Faculdade de Arquitetura de Lisboa. Foi presiden-
tro, a dança, exposições, moda, performance e ópera. Parale-
de, Pedro Carneiro toca, dirige, compõe e leciona. Em 2013
vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluin-
te da Escola Superior de Teatro e Cinema entre 2012 e 2015,
lamente manteve colaborações com arquitetos na área de ilu-
foi solista com a Los Angeles Philharmonic sob a direção de
do uma programação regular de concertos, participações em
onde é docente. Foi diretor do Teatro Nacional D. Maria II, em
minação arquitetónica, de interiores e decorativa, para hotéis,
Gustavo Dudamel, professor convidado do Zeltzman Festival,
festivais de música nacionais e internacionais. No âmbito de
2004 e 2005, e subdiretor entre 1989 e 1993. Dirigiu o Festi-
lojas, bares, restaurantes e habitação. Trabalhou com os mais
dirigiu no Round Top Festival, no Texas, EUA e colaborou com
outras colaborações destaque-se também a sua presença nos
val Internacional de Teatro – FIT, Lisboa, de 1990 a 1995. Ao
representativos encenadores, coreógrafos e cenógrafos como,
o realizador João Viana. Apresenta-se regularmente como
seguintes acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens
longo de 37 anos, as suas cenografias e figurinos para teatro,
por exemplo, Ricardo Pais, João Perry, Carlos Avilez, Jorge
solista convidado de algumas das mais prestigiadas orques-
Músicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze paí-
dança, ballet e ópera, têm sido apresentadas em Portugal, nos
Silva Melo, Jorge Listopad, Júlio César, Nuno Carinhas, João
tras internacionais: Los Angeles Philharmonic, BBC National
ses (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Inter-
Teatros Nacionais de São Carlos, D. Maria II e S. João, pela
Mota, Álvaro Correia, José Caldas, Margarida de Abreu, Olga
Orchestra of Wales, Vienna Chamber Orchestra, sob a direção
nacional de Música e Dança de Granada (1997); concerto de
Companhia Nacional de Bailado – cenários e figurinos de A Bela
Roriz, Paulo Ribeiro, Benvindo Fonseca, Vera Mantero, Gagik
de maestros como Gustavo Dudamel, Oliver Knussen, John
Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de
Adormecida, Giselle, O Lago dos Cisnes e figurinos de Romeu e
Ismailian, Clara Andermatt, Octávio Clérigo, José Manuel Cas-
Neschling e Christian Lindberg. É cofundador, diretor artís-
encerramento da Expo 98; Festival de Música Contemporânea
Julieta – e no Ballet Gulbenkian e ainda nas Óperas de Paris,
tanheira, António Lagarto, José Costa Reis, Nuno Carinhas,
tico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa
de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clássico de Mérida
em 1997 e 2012, e de Turim, no Sadler’s Wells e outros teatros
Jasmim Matos, António Casimiro, Nuno Côrte-Real ou José
(OCP), que dirigiu no City of London Festival. Foi bolseiro da
(2003). A OSP tem-se apresentado sob a direção de maestros
no Reino Unido, Paris, Madrid e São Paulo. Dos mais recentes
Rodrigues. Colaborou com os arquitetos Álvaro Siza Vieira,
Fundação Gulbenkian na Guildhall School (Londres), em per-
como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi,
trabalhos destacam-se Hécuba, de Eurípides, com encenação de
Manuel Graça Dias, Nuno Lacerda Lopes, Pedro Calapez, Mar-
cussão e direção de orquestra. Seguiu os cursos de direção de
Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Mi-
Fernanda Lapa, as óperas Into the Little Hill de George Benjamin
garida Grácio Nunes e Fernando Salvador. Para a Companhia
Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica
chel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán
e Dido and Aeneas, de H. Purcell, ambas encenadas por Luca
Nacional de Bailado desenhou as luzes de Canto Luso e de
de Milão. Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio
Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A dis-
Aprea, na Fundação Gulbenkian e Don Giovanni, de Mozart, com
A Bela Adormecida. Foi Diretor Técnico desta Companhia
Gulbenkian Arte 2011. —
cografia da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco
encenação de Maria Emília Correia, no Teatro Nacional de São
entre 1996 e 1998 e do Centro Cultural de Belém, de 1998
Polo, com as sinfonias números 1, 3, 5 e 6, de Joly Braga San-
Carlos. Criou para encenações de Ricardo Pais, Alain Ollivier,
a 2010. —
tos, as quais gravou sob a direção do seu primeiro maestro
Jorge Lavelli, Nuno Carinhas, Cornélia Géiser, João Grosso, Car-
titular, Álvaro Cassuto, e Crossing Borders (obras de Wagner,
los Pimenta, Fernando Gomes e Cândida Vieira e coreografias
Gershwin, Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa
de Robert Cohan, Vasco Wellenkamp, Olga Roriz, Paulo Ribeiro,
gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular,
Ted Brandson, John Cranko, Georges Garcia e Mehmet Balkan.
seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó
Entre 1975 e 1981, colaborou com o arquiteto inglês Nigel
(2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti de-
Coates. Foi distinguido com os Prémios Se7e de Ouro, Garrett
sempenhou funções de Primeiro Maestro Convidado entre
e da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Em 2014-15
2005 e 2007. Atualmente a direção musical está a cargo de
realizou no MUDE – Museu do Design e da Moda, uma retros-
Joana Carneiro. —
petiva de figurinos – De Matrix a Bela Adormecida –, tendo sido
publicado um livro. Expôs no Museu de Serralves, na Galeria da
Triennale em Milão, nas ExperimentaDesign de 1999 e 2005, no
PoNTI 1999 - Porto, na Galeria Luís Serpa, na Alternativa Zero e
em galerias em Londres e Nova Iorque. Foi membro do Conselho
Diretivo do CCB entre 2012-2015. É Grande-Oficial da Ordem do
Infante D. Henrique. —
A BELA
ADORMECIDA
¯¯¯ Rui Esteves,
fevereiro 2012,
revisto em novembro 2015
Nos contos de fadas há sempre uma
pequena e linda cabana. Mas antes de
entrar,é melhor pensar duas vezes.
À porta há um aviso: terreno minado
¯¯¯ Mats Ek
Schiller reconheceu que encontrou significados mais
profundos nos contos de fadas da sua infância do que
na verdade a vida lhe foi ensinando. Freud e Jung foram
menos peremptórios. Enquanto o primeiro teorizou que
contos de fadas e sonhos se interligavam no universo
do inconsciente individual, o segundo, seu discípulo e
amigo, retomou a questão e defendeu que era o inconsciente colectivo que motivava a escrita da literatura
dita infantil. Bettelheim, outro vienense, opinou que os
contos de fadas eram um importante veículo para as
crianças se orientarem num mundo regido por adultos
até encontrarem a sua própria identidade.
Não retirando verdade a qualquer destas teorias, será
legítimo ou oportuno enunciá-las no nosso século?
Poderão os inescapáveis happy end e as moralidades
dos contos de fadas encantar e convencer a criança de
hoje? Não acreditará ela mais depressa na magia dos
botões da sua playstation do que na varinha de condão
agitada por uma bela senhora de caracóis dourados?
Terão os adultos criado propositadamente histórias
maravilhosas a pensar nas crianças? Essas narrativas de
onde emergem, subtis e encriptadas, as mais variadas
obsessões de quem as escreveu? Oscar Wilde, campeão
dos grandes cínicos, foi o único a ousar responder afirmativamente a esta pergunta. Afinal quantas crianças
estremecerão hoje de medo perante o olhar esfaimado
do lobo para a indefesa menina do capuchinho vermelho quando nós, adultos, interpretamos o mesmo olhar
como outro tipo de apetite? Quantas entenderão as
leituras perversas de Paula Rego, da Branca de Neve ou
de Peter Pan? Não serão essas ambiguidades e equívocos o tal terreno minado a que se refere Mats Ek?
Encantamentos, castelos, bruxas, fadas ou príncipes
imaginados por Perrault, pelos Grimm ou por Andersen
foram, possivelmente, há muito ultrapassados pelo
universo fantástico e contemporâneo de Tolkien, de
J.K.Rowlings ou de Stephenie Meyer. Evoluem os tempos,
reciclam-se os imaginários. E, como diria Agustina, poderá o maravilhoso mudar de narrativa, não muda porém
de sentido. Segundo ela, e no caso da Bela Adormecida,
“hoje seria salva pelo Super Homem e viajava para muito
longe da terra numa nave espacial.”(*)
Passemos porém à realidade. Quando Vsevolozhski,
diretor dos Teatros Imperiais de São Petersburgo,
escreveu em maio de 1888 a Tchaikovski propondo-lhe a composição da música para A Bela Adormecida,
o compositor não adivinharia que estava a um passo
de escrever a sua mais longa partitura para bailado
(opus 66). Apesar de desanimado com a fria recepção do público à sua música para O Lago dos Cisnes,
Tchaikovski aceitou a encomenda sem hesitar. O argumento, escrito pelo próprio Vsevolozhski, era uma adaptação de Dornröschen, a versão de A Bela Adormecida
pelos irmãos Grimm e cujo final difere do original de
Perrault, uma vez que os pais da princesa sobrevivem
cem anos para festejar as bodas da sua amada filha.
No seu argumento, Vsevolozhski incluiu no terceiro
ato personagens de outros contos, conferindo assim
ao final do bailado uma atmosfera apoteótica. Petipa
foi chamado a coreografar e trabalhou aturadamente
com Tchaikovski que conhecera em 1886 quando ambos
projetaram o bailado Ondine, que nunca se concretizou.
Compositor e coreógrafo nutriam mútua admiração ao
ponto de repetirem a parceria dois anos mais tarde para
O Quebra-Nozes, bailado que Petipa acabaria por não
completar pois, debilitado pela doença, foi substituído
por Ivanov, seu assistente.
Um dos requisitos de Vsevolozhski era que Tchaikovski
se inspirasse no fausto da corte de Louis XIV, o Rei Sol,
e na luta entre o Bem e o Mal. O compositor seguiu
de perto estas instruções e misturou engenhosamente
melodias clássicas com românticas, leitmotifs, bem
como tonalidades maior e menor com grande efeito
músico-teatral para diferenciar o Bem (Fada Lilás) do
Mal (a bruxa Carabosse). Tchaikovski, que em vida foi
duramente criticado por desperdiçar tempo e talento na
composição de música para bailado, provou com este –
que muitos consideram ser musicalmente superior ao O
Lago dos Cisnes – que este género musical é tão inspirador e digno quanto qualquer outro. A Bela Adormecida
é também uma homenagem discreta do compositor
ao Ancien Régime tão ao agrado da alta burguesia
e da aristocracia de São Petersburgo da época. Um
dos temas da apoteose inspira-se na melodia de um
velho hino monárquico Vive Henri IV! Vive l’amour!
A ideia não é, porém, original. Mais de meio século
antes, Rossini aproveitou a mesma melodia para a cena
final da sua ópera Il Viaggio à Rheims, desta vez para
celebrar a coroação de Charles X.
A 15 de janeiro de 1890, A Bela Adormecida estreou-se no Mariinksy com a italiana Carlotta Brianza no
papel titular e, curiosamente, com Enrico Cecchetti,
futuro pedagogo da Dança e professor de Nijinski, no
papel de Carabosse e do Pássaro Azul. Laroche, o crítico
sempre feroz de São Petersburgo, escreveu a seguir à
estreia que o bailado era “uma peróla sem preço”.
E, assim, como no parágrafo final de todos os contos de
fadas, A Bela Adormecida permaneceu merecidamente
no repertório do bailado clássico happily ever after...
Dos quarenta bailados coreografados por Petipa, apenas
três sobreviveram: A Bela Adormecida, O Lago dos
Cisnes, ambos com música de Tchaikovski e Raymonda,
com música de Glazunov. A Bela Adormecida foi o último dos grandes sucessos do coreógrafo que, nesta obra,
soube reconverter velhas fórmulas do ballet de cour e
princípios académicos da dança francesa – que tão bem
conhecia – e aliá-los a elementos coreográficos inovadores que imprimiram ao bailado uma expressividade
e, simultaneamente, uma maior liberdade. As várias
versões do bailado a que a coreografia de Petipa se
submeteu ao longo das décadas em nada conseguiram
apagar o encanto feérico (o adjetivo não deriva afinal
do fée/fada em francês?) do original. Em 1921, quase
trinta anos após a estreia russa, Diaghilev apresentou
no Alhambra Theather de Londres a sua sumptuosa
produção de A Bela Adormecida com Olga Spessivtzeva
no papel titular. Com a partitura de Tchaikovski ligeiramente alterada por Stravinski, o empresário confiou
a Sergueiev uma nova revisão coreográfica. Diaghilev
tentou convencer Carlotta Brianza a retomar o papel que
criara em 1890; todavia, a bailarina já com cinquenta
anos, declinou diplomaticamente e optou pela bruxa
Carabosse. O fracasso teve consequências financeiras
tão desastrosas que quase arruinou Diaghilev. Um ano
mais tarde, em Paris, remontou apenas o último ato da
produção londrina e apresentou-o então batizado de As
Bodas de Aurora. Outras produções se seguiram ao longo
do século, com destaque para a de 1946 na Royal Opera
House, dirigida por Ninette de Valois (ex-bailarina dos
Ballets Russes); em 1960, a produção de uma opulência
quase barroca dos Ballets du Marquis de Cuevas (onde
Nureiev dançou em 1961 logo após a sua deserção da
então União Soviética); a do London Festival Ballet, em
1968, na versão de Ben Stevenson; a de Youri Vámos
para o Teatro de Basileia (inspirada em Ana Anderson,
a autoproclamada grã-duquesa Anastasia Romanov) e,
finalmente, a de Mats Ek, na qual Aurora é caracterizada
como uma menina mimada cuja vida não está ameaçada por magia negra, mas por droga fornecida pela sua
dealer, a bruxa Carabosse.
Antes de Petipa, Hamer e Herold (o compositor de La
Fille Mal Gardée) inspiraram-se no conto de Perrault
para um bailado homónimo que o tempo tratou de fazer
esquecer. Na ópera, apesar do longo sono da princesa
Aurora encontrar um paralelo longínquo na wagneriana
Brünnhilde – que também regressa à vida graças ao
beijo apaixonado de um herói – apenas Carafa se inspirou em Perrault para compor La Belle au Bois Dormant
(Paris,1825) e Respighi La bella dormente nel bosco
(Roma, 1922 e estreada em Lisboa só em 2009, dirigida
por João Paulo Santos). No cinema, Walt Disney criou
em 1959 uma Aurora loira e curvilínea que não escapou
às inevitáveis comparações com a Barbie que, nesse
mesmo ano, surgia pela primeira vez nas montras dos
grandes stores norte-americanos.
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik;
Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz;
Paulina Santos; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett
Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dukin Seo; Freek Damen; Miguel Ramalho; Sergio Navarro;
Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta
Bonfante; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de
Jesus; Margarida Pimenta; Maria Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Shanti Mouget;
Pela sua natureza intrínseca, é no bailado clássico que
as fadas e seus sortilégios encontram terreno propício
para sobreviverem no nosso imaginário, seja ele adulto
ou infantil. O elemento fantasia dos contos é transportado para o bailado, no qual é reforçado por ações
físicas e por uma gestualidade etérea dos bailarinos que
imprime à narrativa teatral uma noção de imponderabilidade e magia que parece desafiar a gravidade. Por que
persistimos então em nos sentir atraídos pelo mundo
irreal desses contos e bailados? Muito simples. Porque
não foram escritos ou dançados por fadas, mas sim por
seres de carne e osso como todos nós.
Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João
Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Joshua Earl; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS
ESTAGIÁRIOS Hèctor Chicote; João Pedro Costa; João Silva; Kilian Smith
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
LESÕES Didier Chazeau PROFESSOR DE DANÇA CONVIDADO David Peden** PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; Jorge
Silva**; Hugo Oliveira**
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente José de Monterroso Teixeira; Vogal Sandra Simões; Vogal Adriano Jordão
DIRETOR GERAL Carlos Vargas DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno
A qualidade da produção da CNB de A Bela Adormecida
(Ted Brandsen/António Lagarto) justifica – por todos os
motivos – a sua reposição. Estreada em 1998 com os
solistas Adeline Charpentier e Alexei Dubinin, é agora
a vez de Filipa de Castro, Tatiana Grenkova, Isadora
Valero, Carlos Pinillos, Dukin Seo, Lourenço Ferreira e
Marcelino Sambé – como bailarino convidado – nos
maravilharem num bailado que fez as delícias de infância de Diaghilev, Pavlova e Galina Ulanova. E que, por
estranho encantamento, continua a fazer as nossas... —
Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro
Paulo; Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria
Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector
de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA
CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz
(coordenadora); Cristina Fernandes; DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO CNB Diretora Cristina de Jesus; Pedro Mascarenhas Canais Internet
José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço;
Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS CNB Luis Moreira*** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART
António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Lucília Varela; Marco Prezado (TOC); Sandra Correia Limpeza e Economato Lurdes Mesquita;
Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes; André Viola GABINETE DE GESTÃO
DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva;
Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Ivo Cruz; Rui Rodrigues GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora);
Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub
SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA OPART Pedro Penedo (coordenador); Infocut**
(*) in A Bela Adormecida conto publicado em Junho de 1999 e especialmente
encomendado pela CNB a Agustina Bessa-Luís.
* Licença sem vencimento
** Prestadores de serviço
*** Regime de voluntariado
PRÓXIMOS
ESPETÁCULOS
BILHETEIRAS E RESERVAS
Teatro Camões
Quarta a domingo
das 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
—
TEATRO CAMÕES
14 JAN – 24 JAN
Dias de espetáculo até meia-hora após
o início do espetáculo.
Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São Carlos
Segunda a sexta das 13h às 19h
Telef. 213 253 045/6
Ticketline
www.ticketline.pt
Telef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,
El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS
Teatro Camões
Passeio do Neptuno, Parque das Nações,
1990 - 193 Lisboa
Telef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
Não é permitida a entrada na sala enquanto
o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014,
de 14 de fevereiro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante
os espetáculos; É proibido fumar e comer/
beber dentro da sala de espetáculos; Não
se esqueça de, antes de entrar no auditório,
desligar o seu telemóvel; Os menores de 6
anos não poderão assistir ao espetáculo nos
termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro;
O programa pode ser alterado por motivos
imprevistos.
Espetáculo M/6
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Festas de Lisboa
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Maria Matos Teatro Municipal
São Luiz Teatro Municipal
Teatro Nacional D. Maria II
Temps d’Images Lisboa
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© Andreas Etter
Artista na Cidade 2016
Faustin Linyekula

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