Alto Vale do Itajaí - SC - SIT - Sistema de Informações Territoriais

Transcrição

Alto Vale do Itajaí - SC - SIT - Sistema de Informações Territoriais
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO-MDA
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Versão Preliminar do Plano Territorial
de Desenvolvimento Rural Sustentável
Território do Alto Vale do Rio Itajaí
SETEMBRO DE 2006
1- CARACTERÍZAÇÃO DO TERRITÓRIO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
A análise do processo de ocupação do Estado de Santa Catarina permite a identificação de três
períodos significativos. O primeiro se estende do século XVII à meados do século XIX com
predominância das economias de subsistência e agro-exportadora. No segundo que se estende de
1850 à 1914 são definidas as pré-condições para a primeira transformação estrutural e ingresso na
fase da industria “tradicional”. E o terceiro no período de 1914 à 1960, quando ocorre a segunda
transformação estrutural e o inicio da indústria “dinâmica” (Mussoi apud CEAG/SC, 1980)
De modo geral o processo de desenvolvimento ocorrido em Santa Catarina é baseado numa
dinâmica singular de ocupação e colonização dos territórios que são marcados pela estrutura
fundiária assentada em unidades de produção familiar baseados em policultura-criação (Vieira e
Cunha, 2002). Historicamente a “policultura familiar” é apontada, ao lado do artesanato, como
fator de resistência às crises cíclicas da economia baseada na monocultura, isto confere segundo
Mussoi (2002) características diferenciadas à Santa Catarina em relação aos outros Estados da
Federação.
A gênese da agricultura familiar no Estado está relacionada ao modelo de colonização
baseado na presença de imigrantes oriundos de outros países (mais intensamente da Itália,
Alemanha e Polônia) e também de outras regiões do Brasil (basicamente do Rio Grande do Sul). Os
imigrantes trazem consigo uma concepção de agricultura baseada no policultivo, onde a mão-deobra familiar constitui o fator preponderante. Num primeiro momento, a produção agrícola de
subsistência coexiste com modalidades de processamento baseadas na incorporação de um tipo de
conhecimento agroindustrial ainda rudimentares. No entanto a exemplo de outros Estados do país
ocorrem um crescente nível de “especialização” das unidades familiares e a incorporação de
tecnologia mais sofisticada condicionando um processo de diferenciação da agricultura familiar.
Inicialmente, esse fenômeno ocorreu nos setores de suinocultura, com sua integração ao complexo
agro-industrial e posteriormente em outras atividades produtivas. Além da incorporação de um
novo padrão tecnológico este modelo1 provocou o surgimento de novas relações sociais de
produção (Mussoi, 2002).
Atualmente percebe-se a inadequação do modelo implantado, à grande maioria dos
agricultores familiares, quando se evidencia sua marginalização do modelo de desenvolvimento
hegemônico. Esta situação é agravada pela existência da degradação ambiental decorrente do uso
de agroquímicos e do manejo inadequado de recursos naturais.
Torna-se necessário, portanto a superação do modelo tecnológico “modernizador”, baseado
no uso de variedades/espécies que exigem uma utilização intensiva de insumos químicos.
Necessita-se uma nova matriz tecnológica na agricultura de base ecológica, ajustada as
especificidades da agricultura familiar2.
1
A agricultura moderna na perspectiva desenvolvimentista de cunho urbano-industrial, passou a responder por uma produção
especializada, correspondendo às exigências do complexo industrial -localizados a jusante e a montante do processo de produção
agrícola-, assumindo o papel de consumidora de produtos oriundos deste mesmo complexo.
2
Baseada no trabalho familiar, onde acontece a preservação dos recursos naturais, preservação da biodiversidade através dos
policultivos, conhecimentos históricos de processos produtivos e adaptação ao meio ambiente local, numa perspectiva de
transmissão de patrimônio as outras gerações.
A Agricultura Familiar
A agricultura familiar ocupa um lugar de destaque na construção de estratégias alternativas
de desenvolvimento local e territorial. Representa 85,2% do número total de estabelecimentos
agrícolas, ocupando 30,5% da área total das propriedades rurais do país.Na produção de alimentos
responde por uma parcela significativa da segurança alimentar da sociedade, mas concentra outras
atividades desempenhando um importante papel social no meio rural brasileiro.
Em Santa Catarina os dados são mais significativos e os estabelecimentos de caráter familiar
representam 94,3% do total existente, somando 60% da área total existente dos estabelecimentos
rurais do estado. Da população catarinense economicamente ativa acima de 10 anos, 27,4% está
envolvida em atividades agropecuárias (DESER, 2000). Demonstrando assim o alto índice de
ocupação da força de trabalho pela agricultura familiar.
No entanto as condições de trabalho, produção e moradia, na grande maioria das
propriedades são precárias e com remuneração insuficientes para uma vida digna. Esta situação
tem provocado um sistemático e crescente êxodo rural, vindo a causar impactos sócio-ambientais
nas zonas urbanas.
As inovações tecnológicas trazidas pela modernização elevaram os índices de
produtividade, mas as custas da degradação sócio-ambiental e da marginalização da agricultura
familiar. O sistema oficial de extensão rural, difusor de pacotes tecnológicos é um dos principais
instrumentos de fomento e suporte da “modernização conservadora” 3 da agricultura e atualmente
tenta encontrar respostas às distorções que ajudou a criar. Operando com uma visão distorcida da
eficiência econômica ao por exemplo externalizar os custos da degradação sócio-ambiental em prol
de uma nova rentabilidade econômica das lavouras contribui com o agravamento dos danos
ambientais e para o acelerado processo de diferenciação social na agricultura (Caporal &
Costabeber, 2004).
Todavia, contrariando todas as previsões e especulações que apostavam no desaparecimento
da agricultura familiar no último século, esta sobrevive, sem, no entanto prescindir de ações e
políticas públicas – a exemplo do crédito e da Ater - que a dinamizem e respondam às suas
necessidades de formação/capacitação e acompanhamento mais sistemático. Além dessas ações
fundamentais, outras consideradas complementares como a educação do campo, necessitam serem
implementadas.
Há, no entanto necessidade de mudanças nos padrões tecnológicos hoje vigentes em direção
à afirmação da agroecologia4 na perspectiva de um desenvolvimento territorial sustentável5. Essa
perspectiva prevê o estabelecimento de parcerias e alianças que dependem da mobilização de
outros setores sociais, do grau de autonomia das populações envolvidas e da valorização do papel
dos sujeitos do processo.
O “modelo” catarinense de desenvolvimento é historicamente reconhecido pela peculiar
distribuição espacial da população, com baixo índice de concentração fundiária e pela diversidade
de atividades econômicas, com bom potencial na geração de trabalho e renda. No entanto, nas
últimas décadas vem sofrendo um processo de concentração fundiária e degradação ambiental,
provocando empobrecimento de setores rurais, principalmente da agricultura familiar. Diante
dessa realidade estão se tornando cada vez mais urgentes novas abordagens de desenvolvimento
3
Processo de adoção de padrões modernizantes sem no entanto provocar mudanças na estrutura fundiária.
Alguns segmentos de agricultores familiares, compartilhando conhecimentos e informações por meio de redes organizadas de
troca, gradualmente transformam um conjunto de técnicas sustentáveis em estilos agroecológicos de agricultura (Santin, 2006).
4
5
que criem espaços de gestão participativa e valorizem as potencialidades e especificidades do
território.
De qualquer forma uma ação de desenvolvimento está desafiada a traduzir as aspirações
locais da população em ações efetivas de mudança. Mesmo se mostrando ainda frágeis as ações
endógenas presentes no território são experiências que configuram um importante avanço na busca
de identidades locais e de expressão de sinergias. No entanto carecem da incorporação mais efetiva
da noção de sustentabilidade à noção do desenvolvimento territorial.
As Ações do Governo do Estado de Santa Catarina
O governo do estado através da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPG/SC) e
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão implantando uma
estratégia de planejamento baseada no desenvolvimento regional que busca criar condições para a
transformação das regiões administrativas em pólos de desenvolvimento sustentável. Dentro da
concepção do desenvolvimento territorial e do planejamento participativo buscam envolver
agentes de desenvolvimento local e regional, os conselhos regionais e as organizações da sociedade
civil.
Neste sentido no ano de 2003 ocorreu a descentralização do governo do Estado com a
criação de 29 Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Nestas SDRs está em
desenvolvimento uma metodologia de planejamento regional chamada de “Projeto Meu Lugar”,
seu principal eixo é a elaboração de Planos Regionais de Desenvolvimento (PRDs), para as 93
microbacias do território e para a Terra Indígena La Klanô, sendo essa considerada0 uma estratégia
para orientar de forma sistematizada a construção de novas relações interinstitucionais, contribuir
para a descentralização administrativa e de regionalização do desenvolvimento, ao mesmo tempo
que estimula a criação de identidades regionais. Todas essas atividades caracterizam-se pela busca
dos atores sociais relevantes, organizados em torno dos conselhos de desenvolvimento regional e
das secretarias de desenvolvimento.
Ações do Projeto Microbacias
O Projeto Microbacias 2 tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população
rural de Santa Catarina, através da preservação, recuperação e conservação dos recursos naturais,
do aumento da renda, das condições de moradia. Estimula também uma maior organização e
participação no planejamento, gestão e execução das ações. Está sendo desenvolvido em todo o
estado de Santa Catarina, em um total de 879 microbacias hidrográficas, o que representa 52% das
microbacias existentes, é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural –
SDR. Possui como executores a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri, o
Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina - Icepa e a Fundação do Meio
Ambiente - Fatma. No território o projeto atua em 93 microbacias, correspondendo a 10,6% do total
de microbacias previstas para serem atendidas pelo projeto. Segundo os dados da Epagri, em 2004
as microbacias atendidas no território compreendem um universo de 13.113 famílias, sendo
disponibilizados para o território 30 facilitadores (Estudo Propositivo, 2006).
Quadro 01: Principais ações no território
Regionais
Reforma de
residências
Aquisição de
máquinas e
equipamentos
Destino correto
de efluentes
domésticos
Proteção de
fontes
Melhoria da
produção
tradicional ou
implantação de
alternativas
Ibirama
122
0
553
938
166
Rio do Sul
91
12
370
1045
23
Ituporanga
371
15
1546
1275
61
Fonte: Boletim Informativo do Projeto Microbacias 2. Ano 2 – nº 10- nov/dez –2005.
O Desenvolvimento Territorial
O desenvolvimento rural é um conceito de natureza territorial, que vai se distinguindo do
desenvolvimento agrícola na medida em que as áreas rurais deixam de ser apenas espaços de
produção de alimentos básicos. Nesta perspectiva nega-se o viés setorial – de desenvolvimento
agrícola -, uma vez que as áreas rurais diversificam suas economias, colocando novos temas
como a pluriatividade, a territorialidade, a multifuncionalidade e a sustentabilidade, e as
políticas públicas atingem um caráter mais amplo, assumindo uma perspectiva de
desenvolvimento regional (SARRACENO et all, 2005).
Os territórios são mais amplos que sua base física. Eles tem vida própria, possuem um tecido
social, uma teia complexa de laços e de relações com raízes históricas, políticas, que vão além de
seus atributos naturais. Mas seu desenvolvimento não acontecerá espontaneamente como resultado
da dinâmica das forças políticas, econômicas, sociais e culturais que atuam no território. Torna-se
necessária a elaboração de políticas capazes de promovê-lo. Nos últimos anos, algumas estratégias
governamentais brasileiras já incluem formas de controle social e de participação de agentes sociais
através de metodologias participativas, na definição de políticas de desenvolvimento territorial,
que implica no desenvolvimento endógeno e na autogestão.
Atualmente o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por intermédio da Secretaria de
Desenvolvimento Territorial, incorpora a concepção de desenvolvimento com base local, buscando
soluções de sustentabilidade sob essa nova ótica. As políticas provenientes dessa concepção devem
materializar ações que modifiquem os territórios, redesenhando as características da vida coletiva,
ampliando o quadro de oportunidades e agregando valor à produção dos diversos segmentos
sociais do território.
A agricultura familiar ocupando mais de quatro milhões de estabelecimentos agropecuários
no país, é fundamental nesse processo, suas possibilidades de reprodução se multiplicarão quando
aplicados os fundamentos da abordagem territorial.
A constituição dos Colegiados e dos Planos Territoriais de Desenvolvimento Sustentável
(PTDRS)
Os colegiados e os planos territoriais são instrumentos necessários para a dinamização do
desenvolvimento territorial sustentável.
A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT)
A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT) deve se constituir numa instância
colegiada gestora do processo de desenvolvimento do território. Suas atribuições concentram-se no
suporte político, organizacional e técnico ao Programa de Territórios Rurais, especialmente nas
etapas de auto-organização do território. As suas ações devem ser pensadas dentro de uma
concepção de enfoque territorial, numa visão integradora de espaços, atores sociais, agentes,
mercados e políticas públicas de intervenção e tem como metas fundamentais a eqüidade, o
respeito à diversidade, a solidariedade, a justiça e a inclusão social, o sentimento de
“pertencimento” histórico-cultural, além da gestão social e do controle sobre as políticas públicas
pelos atores territoriais, como mecanismo de empoderamento da sociedade civil organizada.
Para dar encaminhamento prático as ações e políticas propostas, o MDA/SDT está usando a
metodologia de trabalho a partir de territórios específicos. Estes territórios (veja mapa de SC) foram
definidos e mapeados levando em consideração as características geográficas, culturais, ambientais,
econômicas e sociais de cada diferente região do Brasil. Neste sentido, foram criadas as Comissões
de Implantação de Ações Territoriais (CIATs) que tem como missão a implementação dessas
políticas junto à sociedade civil organizada e às esferas locais do poder público.
Quadro 02. Projetos selecionados pela Ciat em 2005.
Projetos
MDA
Ervateira cafuzos
67.500,00
Plantas medicinais
105.000,00
Usina de tratamento madeira 50.000,00
Salete
Cooperativa
da
agricultura 47.700,00
familiar
Central de comercialização – 35.000,00
Balcão de negócios
Usina de tratamento de madeira 50.000,00
Aurora
Casa Familiar Rural
30.000,00
Total
Contrapartida
7.500,00
10.000,00
5.000,00
Total
75.500,00
115.000,00
40.000,00
5.300,00
53.000,00
5.000,00
40.000,00
5.000,00
50.000,00
6.000,00
36.000,00
409.500,00
O Plano Safra Territorial – PST
Dentro da política de apoio ao processo de desenvolvimento territorial do Ministério do
Desenvolvimento Agrário através das Secretarias de Desenvolvimento Territorial, Secretaria de
Agricultura Familiar (MDA/SDT/SAF) e do Ministério de Desenvolvimento Social e da Secretaria
de Segurança Alimentar (MDS/SSA), o PST constitui-se num importante instrumento de
dinamização econômica dos territórios e tem a finalidade de ordenar e adequar as políticas de
âmbito nacional (crédito, assistência técnica e extensão rural, comercialização,
agroindustrialização,etc) às condições específicas de cada território e fazer a articulação
institucional necessária para a sua consolidação. Constitui-se num componente de dois processos
mais amplos: o Plano Safra Nacional do Pronaf e os Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural
Sustentável - PTDRS. Esse processo inicial de formulação de propostas de políticas para o território
do Alto Vale do Itajaí tem um caráter experimental a ser expandido posteriormente para os outros
territórios. Em sua concepção visa possibilitar aos atores territoriais integrantes dos Colegiados
(CIATs, CONSADs) condições para elaboração em caráter participativo o PST e o estabelecimento
das articulações políticas necessárias nas diferentes instâncias governamentais e não
governamentais para a sua efetivação. De forma mais específica visa viabilizar a base produtiva de
empreendimentos econômicos e de segurança alimentar considerados estratégicos para o território;
organizar a demanda por crédito rural com vínculos a projetos e programas de desenvolvimento
dos diversos agentes que atuam no território; ser orientador para os agentes financeiros locais
demandarem anualmente recursos de investimentos e custeio para a SAF/MDA; estabelecer
arranjos institucionais que garantam assistência técnica, capacitação, agregação de valor,
comercialização e abastecimento dos mercados institucionais; gerar um instrumento de negociação,
monitoramento e avaliação de aplicação do crédito com efetivo controle social a partir das
institucionalidades territoriais. A demanda qualificada por crédito e das políticas complementares
(ATER, Capacitação etc) deve ser planejada por município e para um período de 5 anos agrícolas.
O PST deve também apontar os arranjos institucionais necessários e a projeção dos impactos na sua
execução.
4.4 Sistema Produtivo do Território6
O sistema produtivo do território – como já foi apontado pelo Estudo Propositivo (2006), é
muito especializado, estando baseado e dependente de poucas culturas, principalmente da cebola,
do fumo e do arroz, que representam 84% do VBP agrícola. Mas, sobretudo do fumo, este gera
endividamento cíclico pela necessidade constante de investimentos estruturais. Além dessas ainda
existem o feijão, milho e mandioca. Dos produtos de origem animal destaca-se o leite, além de
outros produtos como mel e o peixe, suínos e aves, estes últimos predominantes e funcionando sob
sistema de integração. Outras atividades são apontadas pelos agricultores familiares como
potencialidades emergentes no território que devem ser incentivadas por futuras ações ligadas à
políticas públicas, ou seja incorporadas em programas de crédito, assistência técnica e formação.
Entre essas iniciativas destacam-se o turismo rural, a agroindustrialização familiar, a olericultura,
fruticultura, plantas bioativas e ornamentais e a orientação para uma transição das atividades
baseadas no uso intensivo de insumos agroquimícos para uma agricultura com base ecológica.
Essa mudança deve ser aliada com a busca de canais alternativos de comercialização, como feiras
de venda direta aos consumidores de agroecológicas e de outros produtos da agricultura familiar,
promovidas nos municípios e também em outros locais, a exemplo do que já acontece com alguns
produtores do Alto Vale que comercializam em Florianópolis. Outro canal apontado como
potencial e muito pouco utilizado é o PAA criado pelo governo justamente para incentivar a
produção de alimentos pelos agricultores familiares. Também se aponta - com veemência - para o
território a necessidade de instalação de um abatedouro de frangos que seriam destinados para
exportação, já que essa criação é bem difundida, porém, teria que se fazer um estudo mais
detalhado sobre a viabilidade deste empreendimento e se sua instalação condiz com os princípios
do desenvolvimento territorial sustentável.
6
Dados baseados no Estudo Propositivo
Principais Produtos de Origem Vegetal 7
Arroz
A rizicultura está distribuída em quase todo o território, no entanto o três maiores
produtores são os municípios Pouso Redondo, Taió e Mirim Doce. Do ano de 1998 a 2002, houve
pouco incremento na área plantada, mas se teve um aumento na produtividade, devido ao intenso
uso de insumos, mas isso também tem provocado um endividamento do setor, que além de
submetido ao alto preços do insumos consome maquinários modernos e caros. Os produtores de
arroz compreendem um extrato de agricultores capitalizados e bastante especializados, embora
alguns produtores de arroz possuam outras culturas na unidade familiar, no entanto a rizicultura
será sempre o alvo principal de todos os investimentos feitos na propriedade.
Os rizicultores do território representam a camada mais consolidada de agricultores
familiares, no entanto é perceptível a dificuldade na organização do setor. No entanto essa questão
já está sendo levantada por alguns agricultores, principalmente pela grande queda do preço do
arroz esse ano. A questão econômica é o determinante para que se estabeleça algum tipo de
organização entre os agricultores, que são pequenos produtores, mas devido às condições
estabelecidas, se consideram grandes e auto-suficientes. Existem no território algumas poucas
associações que possuem um secador onde o arroz é depositado para posteriormente ser
comercializado para a indústria. Essa situação pode ser exemplificada pela Associação do Secador
existente no município de Taió. Essa associação conta com 42 rizicultores associados, sendo que
cada um deles possui diferentes cotas no secador. È através do número de cotas que é calculado a
quantidade de sacos que o associado pode depositar. Após ser depositado no secador o arroz então
é comercializado para a indústria existente no território ou para indústrias fora do território. Dessa
forma, por meio da secagem estima-se que os associados ganham em torno de 20% a mais do que
se comercializassem diretamente para a indústria. No entanto essa não é a realidade da maior parte
dos rizicultores do território, sendo que a maioria colhe o produto e entrega para a indústria secar,
descascar e embalar. As indústrias do ramo da rizicultura mais atuantes no território são a Arroz
Urbano, Cravil e Nardeli.
7
Informações baseadas no Estudo Propositivo (2006).
Cebola
Em 1998 a área do território ocupada com o cultivo da cebola estava em 20.969 ha., passando
em 2002, para 21.144 ha. A produção total em 1998 era de 237.657 toneladas, sendo que em 2002
passou para 338.186 toneladas. A produtividade em 1998 era 21.396 kg/ha., passando em 2002 para
45.882 kg/ha. Os três principais municípios produtores de cebola são Ituporanga, Alfredo Wagner
e Aurora. No território é possível identificar dois grupos de produtores: um grupo mais
capitalizado que possui irrigação e produz em torno de 40 toneladas/ha., e um grupo de
produtores descapitalizados que produzem em média 15 a 20 toneladas/ha., esses constituem a
maioria dos cebolicultores. O grau de utilização de insumos é bastante alto, resultando em um alto
custo de produção e numa contaminação e degradação ambiental preocupante.
A cebola é uma cultura tradicional no território e atualmente responde por 86% da produção
catarinense de cebolas, sendo que a cidade de Ituporanga é conhecida como a Capital Nacional da
Cebola. Embora existam experiências de produção de cebola orgânica, a grande maioria dos
produtores cultiva a cebola em um sistema convencional que prevê grande utilização de insumos
externos representados pela intensa e utilização de agroquímicos. Atualmente os cebolicultores
catarinenses estão enfrentando a concorrência de outros estados como Paraná, Centro-oeste e
Minas Gerais. Em função disso existe uma crescente preocupação em baixar os custos de produção.
A situação atual faz com que muitos produtores, mais descapitalizados, estejam migrando
gradativamente para a produção de fumo ou busquem diversificar a produção com hortaliças, no
entanto, em geral, ainda existe um alto grau de especialização na cultura.
A comercialização da cebola ocorre por meio dos cerealistas que se encontram no território.
Além desses existem as Agropecuárias que praticam um tipo de integração “branca”. Ou seja, o
agricultor recebe os insumos em casa, com toda a facilidade e orientação técnica, serviços
condicionados à venda da produção para a empresa. Não existe nenhum tipo de contrato que lhe
obrigue a comercializar com a agropecuária, no entanto de certa forma eles sentem-se “motivados”
a comercializar para a empresa.
Fumo
A cultura do fumo está disseminada em todo o território, com 43,4% dos estabelecimentos
produzindo fumo, representando 29% da área total da fumicultura do Estado. No entanto, a
importância do fumo aumenta nos municípios mais empobrecidos, onde a produção de outras
culturas é baixa. Em 2003 a área plantada perfazia 34.954 ha e uma produção de 59.819,53
toneladas. A produtividade do fumo em 1998 era 4.523 kg/ha. e em 2002 passou a 6.043 kg/ha,
supondo que seja devido a mudanças no manejo, mas principalmente pela intensificação no uso de
insumos. Os três maiores produtores de fumo do território são os municípios de Santa Terezinha,
Vidal Ramos e Ituporanga. Estima-se que 30% dos produtores de fumo são especializados apenas
no fumo, sendo que os outros 70% diversificam a propriedade com outras atividades como a
produção de leite, suínos, gado de corte e uma parcela produz arroz.
As primeiras fumageiras começaram a atuar no território por volta dos anos 60. Através
dessas empresas os agricultores recebem todos os incentivos para a produção, comercializada
diretamente com as empresas. Atualmente os agricultores menos capitalizados e que se encontram
com poucas alternativas produtivas, tendem a se integrar as fumageiras, devido à facilidade de
crédito e garantia da comercialização. Esse sistema resulta num ciclo onde o agricultor está cada
vez mais “amarrado” a empresa. Estima-se que nas últimas safras os fumicultores do território
ficaram devendo as empresas em torno de 10 milhões de reais. Atualmente em torno de 70% dos
fumicultores possuem dívidas com as empresas fumageiras.
Nesse processo surge a figura do atravessador que representa uma alternativa para burlar a
empresa. A maioria dos atravessadores são produtores de fumo mais capitalizados que ficam em
média com 15 % do valor total da produção adquirida. Como, em geral, os produtores devem as
fumageiras mais do que isso optam por vender ao intermediário. Estima-se que total de fumo
produzido no território 5% é comercializado aos intermediários e 95% diretamente para as
empresas fumageiras.
A cadeia do fumo, por parte da empresa é extremamente organizada, sendo que a figura do
técnico ganha destaque no processo de incentivo à cultura. O técnico tem uma atuação intensa
junto aos integrados, é ele quem faz os pedidos, quem avalia a qualidade do fumo produzido e faz
as orientações de tratos culturais. Estima-se que atualmente existe no território em torno de 10
empresas fumageiras, o que explicaria a grande ocorrência da cultura. Outra questão atual é a
preferência que algumas empresas estão tendo pelo fumo em estufa, fazendo que muitos
produtores que possuem galpão de fumo, invistam na instalação de estufas, contribuindo assim
para o endividamento da categoria. Além disso, a ocupação de mão de obra é consideravelmente
menor com o fumo em estufa. Como exemplo de empresas fumageiras do território pode-se citar a
Brasfumo, meridional, Souza Cruz, Dimon, Universal e Continental. Essas são responsáveis pela
comercialização do fumo produzido no Território.
A cultura do fumo também está relacionada à pressão ambiental, sendo comum a
devastação de áreas de preservação permanente. Outro aspecto a ser analisado é a lenha utilizada
para a secagem, sendo que os reflorestamentos existentes são aquém da demanda de lenha para a
secagem do fumo. No entanto, devem ocorrer algumas mudanças neste cenário tendo em vista as
orientações da Convenção-Quadro para Controle do Tabagismo8, que prevêem medidas de redução
no consumo do tabaco, resultando consequentemente a médio-longo prazo na redução da
produção da cultura. Um dos argumentos contrários à ratificação utilizados pelas indústrias
fumageiras e a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), diz respeito ao volume de recursos
gerados para o país com a exportação do fumo(Biolchi, 2005). Decorre daí a previsão de grandes
polêmicas que serão geradas em relação a essa questão.
Esse fato aliado a outros de ordem sócio-econômica e ecológica, colocam a necessidade da
diversificação da renda e da busca de alternativas de produção e o estudo de viabilidade de outras
atividades apontadas como potenciais no território (agroturismo etc).
Como no território atuam 10 empresas do setor, bem estruturadas e organizadas
prestam assistência técnica sistemática,
que
isso dá ao agricultor uma aparente segurança, que não
internaliza os riscos da atividade relacionados à produção, a constante renovação da infra-estrutura
e a exposição aos agrotóxicos. A empresa fumageira organiza
suas atividades, mas penaliza
quando não estão de acordo com as orientações. Esta “comodidade” que a empresa propicia é
apontada por muitos como sendo o motivo da resistência á mudanças no sistema produtivo.
Milho
O milho é encontrado em todo o território, mas apresentando uma gradativa redução da
área plantada, que em 1998 ocupava 58.738 ha passou para 53.855 ha em 2002, representando um
decréscimo de 8, 31% na área plantada, com no entanto um leve aumento na produtividade em
1998 era 10.129 kg/ha e em 2002 passou para 12.405 kg/ha. Esse aumento na produtividade
também se deve ao aumento do uso de insumos e conseqüente aumento do custo de produção, à
semelhança de outros cultivos. Os municípios de Aurora , Ituporanga e Santa Terezinha são os três
principais produtores de milho.
8
O Brasil foi o 100º país a confirmar a sua participação no tratado internacional de saúde pública. Após a aprovação do Senado
Federal em outubro de 2005, encaminhou o Tratado à organizações das Nações Unidas (ONU).
O milho foi o caso encontrado onde houve uma redução mais significativa na área cultivada, em
torno de 21% entre os anos 1998 e 2002.
Feijão
O feijão é uma cultura amplamente disseminada, mas também em processo de redução de
sua área plantada. De 11.148 ha em 1998, passou para 8.753 ha em 2002, uma redução 8,31%, com
no entanto um leve aumento na sua produtividade. Os maiores produtores são Santa Terezinha,
Leoberto Leal e Alfredo Wagner.
Mandioca
A mandioca também pode ser encontrada em todo o território, mas a exemplo das outras
culturas mais ligadas ao auto-consumo a sua área de plantio sofre progressiva redução de 6.878 ha,
em 1998, para 6.042 ha em 2002, com aumento de sua produtividade. Os maiores produtores de
mandioca do território são Petrolândia, Taió e Trombudo Central.
A mandioca em décadas anteriores foi um produto bastante cultivado no território e sua
produção era destinada as fecularias existentes, com destaque para o município de Trombudo
Central. Atualmente esta cultura é encontrada em todo o território representando 20 % da
produção no estado, no entanto já não possui a mesma importância que teve no passado, mesmo
assim ainda existem no território algumas farinheiras, principalmente na região de Trombudo
Central, Ibirama e Apiúna. No período entre 1998 e 2002 houve uma redução de 12 % da área
plantada. O declínio da produção de mandioca ocorreu pelos baixos preços, falta de incentivo e
pesquisa de cultivares adequadas na região. Segundo os entrevistados citados no estudo,
atualmente a produção de mandioca estaria aumentando novamente. A mandioca produzida no
território é destinada para o auto-consumo, farinheiras e algumas fecularias da região e
comercializada para intermediários que farão a venda posterior.
Principais produtos de origem animal
Leite
A quantidade total de bovinos do território em 1998 era 262.995 cabeças,
representando 9% do rebanho total do estado. A atividade leiteira em 1998 era 115.730
litros e em 2002 situa-se em 137.328 litros. Os três maiores produtores são Presidente
Getúlio, Taió e Petrolândia.
A produção de leite é uma atividade tradicional do Alto vale do Itajaí, sendo que
o território foi o maior produtor de leite do Estado, atualmente ocupando o segundo
lugar. A produção de leite também era destinada para a elaboração de queijos
artesanais, atividade bastante forte no território. O aumento da fiscalização sanitária
sobre produtos de origem animal e a falta de adequação da legislação sanitária à
realidade do agricultor familiar determinaram nos últimos 10 anos a diminuição
drástica da atividade no território. Os agricultores familiares que tiveram condições de
investir na atividade e realizar as adequações legais necessárias formam algumas
agroindústrias familiares existentes no território.
Atualmente grande parte do leite produzido no território é comercializado para
a Cooperativa Regional Agropecuária Alto Vale do Itajaí Ltda. (CRAVIL), sendo que a
empresa recebe atualmente 18,5 milhões de litros de leite por ano. Existe também no
território um grande número de lacticínios e queijarias para onde é destinada uma
parte do leite produzido.
Mel
A produção de mel do território em 1998 era 415.220 kg e em 2001 passou para
495.000 kg. Os três principais municípios produtores são Santa Terezinha, Alfredo
Wagner e Ibirama. Estão sendo construídas Casas do Mel, através do Pró infra, sem, no
entanto a produção ser suficiente para torná-las economicamente viáveis, mas é sem
dúvida uma atividade potencial a ser incentivada.
Aves
A produção de aves em sistema de integração é uma atividade encontrada no
território. Em 1998, haviam no território 3.473.631 animais, sendo que em 2001 esse
número subiu para 3.561.160 animais, representando 4 % do total do estado.As
empresas Seara e Cargil são as integradoras que mais atuam no território.Os
produtores de frangos são extremamente especializados, sendo que as empresas
impedem que os produtores criem outros animais para o auto-consumo.
Suínos
Comparativamente a outros territórios de Santa Catarina, a produção de suínos
é menos expressiva. Segundo os dados do ICEPA, em 2001, 3,99% da produção total de
suínos estava localizada no Alto Vale. Neste território está localizado o Pamplona
Frigorífico Riosulense S.A, que absorve grande parte da produção de suínos.
Os dados permitem concluir que são as lavouras temporárias baseadas na
cultura do fumo, cebola e arroz, a principal fonte de renda agrícola. As culturas de
milho, feijão e mandioca também são importantes, mas prioritariamente destinadas ao
auto-consumo humano e animal. As produções de leite e mel, também são secundárias,
havendo uma tendência no crescimento da produção de mel, em função das condições
naturais favoráveis.
Atividades Potenciais
Pode-se identificar atividades diferenciadas protagonizadas pela agricultura
familiar que se mostram como importantes experiências para o desenvolvimento no
território. Essas alternativas são compostas, por experiências em turismo rural,
agroindustrialização familiar, produção de mel produção de mudas frutíferas e
ornamentais, plantas bioativas e artesanato com palha e indígena. Identificam-se
algumas iniciativas de produção de arroz e cebola orgânicas. A produção orgânica
ainda é praticada por 1046 produtores do território, correspondendo a 13,36% dos
produtores do estado, sendo mais significativa em Presidente Getúlio e Rio do Sul
(ICEPA, 2002). Tendo sua maior expressividade econômica na produção de hortaliças,
sendo que 6,6 % do Valor Bruto da Produção orgânica do Estado de Santa Catarina está
localizado no território. Os produtos orgânicos produzidos no território são
comercializados nas feiras e por meio da venda em domicílio e ainda em pequenos
estabelecimentos. Este tipo de comercialização ocorre nos municípios de Rio do Sul,
Atalanta, Presidente Getúlio e Ituporanga. Os agricultores ecologistas do território
ainda participam da Sábado Feira que ocorre no município de Blumenau. A empresa
Nardelli trabalha com empacotamento de arroz e compra o arroz orgânico produzido
pelas 15 famílias que se dedicam à atividade.
Agroecologia
No território existe o Núcleo Alto Vale da Rede Ecovida de Agroecologia que
abrange alguns municípios da região do Alto Vale do Itajaí. O núcleo é composto por 6
grupos de famílias de agricultores, organizações, técnicos e pessoas comprometidas
com a agroecologia na região. Segundo as informações fornecidas pela equipe técnica
do CEMEAR, compõe os produtores ecologistas do Alto Vale a Associação de
Agricultores Ecológicos Vale Norte, Associação de Produtores Agroecológicos
Sementes do Futuro e Associação de Agricultores Ecológicos natureza é Vida.
O Agroturismo no Território
O território do Alto Vale do Itajaí é uma região privilegiada em sua paisagem
natural e pelo seu clima. O agroturismo foi apontado pelos atores sociais como sendo
uma atividade potencial a ser incentivada. Essa atividade aparece como um elemento
novo na agricultura familiar catarinense sendo considerada uma atividade econômica
relevante e uma opção sustentável para ampliar e diversificar as atividades.
Compreende um conjunto de atividades e serviços oferecidos, a partir da
disponibilidade de compartilhar hábitos, cultura, modo de vida com as populações
urbanas que as visitam. Aliado a isso pode acontecer a venda direta de produtos
artesanais – baseados no “saber fazer” das famílias agricultoras - que assim encontram
sua revalorização e abrem canais de comercialização direta, ampliando o leque de
possibilidades dessas famílias. No território já existem 169 empreendimentos –
representando 27% dos empreendimentos do estado - entre os quais parques,
pousadas, pesque-pagues, postos de alimentação e de venda de produtos, parques,
campings e turismo de conhecimento (Icepa, 2002 apud Estudo Propositivo).
Quadro 23: Culturais/Atividades Potenciais a Serem Financiadas
Regionais da SDR
culturas
Outras atividades
Ibirama
cebola, pepino, uva, batata
salsa, cana-de-açúcar,
ornamentais, bioativas,
olericolas, citros, ervamate
Ituporanga
Cebola, milho, feijão,
olericultura, fruticultura
(caroço, uva, citrus), arroz
irrigado, mandioca,
plantas medicinais
(bioativas) e ornamentais
Rio do Sul
Frutas temperadas (uva,
pêssego, maçã), batata
salsa, pepino, bioativas,
olericultura
Fonte: Oficinas e reuniões da Comissão Técnica
ovinocultura, apicultura,
piscicultura, gado leiteiro e
agroturismo, artesanato,
agroecologia e educação do campo
Agentes
financeiros
Banco do
Brasil,
Credicravil,
Piscicultura, ovinocultura, pequenos
animais, agroecologia, agroturismo,
agrofloresta, apicultura,
agroindústria e educação do campo
Sicoob, Cresol,
Banco do Brasil
Agroturismo, agroecologia,
artesanato e educação do campo.
Banco do
Brasil, Sicoob,
Credicravil
DESCRIÇÃO METODOLÓGICA PARA CONSTRUÇÃO DO PTDRS
A – Primeira Oficina de Elaboração do PTDRS:
1- INTRODUÇÃO
A estratégia de apoio ao desenvolvimento dos territórios rurais tem como
objetivo aprimorar a gestão compartilhada do desenvolvimento sob os princípios da
gestão social e tem como meta estabelecer e/ou fortalecer as instâncias territoriais
para esta gestão. Neste sentido, a estratégia de capacitação dos Atores Sociais
territoriais busca fortalecer a organização destas instâncias, estimular que o núcleo de
direção seja o responsável pela coordenação política e o núcleo técnico pelo apoio
técnico- operacional. Esta instância torna-se o núcleo referencial no processo de
construção de uma proposta de desenvolvimento sustentável.
O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios que está
sendo trabalhada pela SDT/MDA, não se sustenta na escala nacional se não houver a
estruturação
de
uma
rede
sólida
de
multiplicadores(as),
facilitadores(as)
e
assessores(as) técnicos para apoiar o desenvolvimento das ações até a escala
territorial. Por ser uma ação inovadora, o apoio ao desenvolvimento territorial requer o
acúmulo de saberes e especialidades dos agentes nos territórios para qualificar o
processo de gestão social.
As experiências de apoio ao desenvolvimento territorial implementadas nos
últimos anos no país facilitou o acesso aos técnicos e técnicas - das instituições que
têm atuação no local e das ONGs – aos processos de aprimoramento das capacidades
técnicas. No entanto, as lideranças locais não foram tão privilegiadas.
A SDT, ao priorizar as entidades locais no acesso aos recursos para
desenvolver atividades de apoio ao desenvolvimento territorial, articulando técnicos(as)
externos da Rede Nacional de Colaboradores e Consultores(as) territoriais, tem
procurado enriquecer o trabalho ao oportunizar uma troca diversificada de saberes e
ajudar na construção de novos conhecimentos: diferenciados, contextualizados a cada
território e suas realidades específicas.
Um outro aspecto importante é o envolvimento de lideranças locais como
agentes de desenvolvimento territorial, pois reforça tal estratégia e daí sustentabilidade
aos processos de desenvolvimento, ou seja, possibilita o conhecimento endógeno à
própria comunidade, minimizando a dependência a um “agente externo”. As lideranças
também despertam para a necessidade de continuar buscando o aperfeiçoamento e
auto-qualificação permanentes.
Neste sentido, a estratégia de Formação de Agentes de Desenvolvimento
nos Territórios (ADT), busca qualificá-los como animadores(as), facilitadores(as) e
assessores(as) das dinâmicas territoriais, capazes de estimular e favorecer processos
de desenvolvimento nos territórios. Primando por uma metodologia que possibilite a
inclusão dos participantes nas discussões de grupo, considerando os diferentes níveis
de informação e escolaridade. Um outro aspecto importante, é respeitar os diferentes
estágios dos territórios, tornando a capacitação um momento de intercâmbio, ao
proporcionar a troca de conhecimentos.
Com esta proposta a SDT pretende formar agentes de desenvolvimento territorial
que possam olhar a realidade local e desenvolver estratégias adequadas para
dinamizar os processos diagnosticados. Estratégias capazes de mobilizar e
potencializar energias locais. Agente de desenvolvimento é aquele(a) que está aberto
a construir conjuntamente estratégias de intervenção contextualizada a realidade local.
2- OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO:
Geral:
Fortalecer o processo de gestão social do desenvolvimento territorial, através do
aprofundamento dos elementos para a construção do PTDRS no Território do Alto
Vale do Rio Itajaí. Possibilitando o aprofundamento dos conhecimentos dos
participantes e de suas habilidades para atuarem como multiplicadores(as) da ação
nos estados.
Específicos:
•Capacitar os atores territoriais, integrantes da plenária e do núcleo técnico e
núcleo dirigente das CIAT’s/CODETER do Território do Alto Vale do Rio Itajaí.
em elaboração de PTDRS, para a gestão social dos territórios.
•Compreender a Gestão Social dos Territórios como um Processo que precisa
estar permanentemente sendo avaliado, discutido e realimentado para que
novos atores e instituições passem a participar e fortalecer o protagonismo dos
atores sociais.;
•Compreender
a Gestão Social do desenvolvimento dos territórios rurais como um
processo contínuo e de aprendizagem social;
•Entender o planejamento como um processo dentro da gestão;
•Conhecer as etapas do processo de planejamento;
•Conhecer e dominar os elementos básicos que contém os produtos do processo de
planejamento;
•Entender os princípios orientadores do processo de planejamento;
•Dominar técnicas e instrumentos que facilitem a comunicação, participação e a
aprendizagem no processo de elaboração dos PTDRS;
•Planejar as ações que devem acontecer entre as oficinas, para que o território possa
criar uma dinâmica própria de desenvolvimento, com a participação dos atores sociais.
•Montar um calendários de atividades.
2.1- RESULTADOS ESPERADOS:
•Temáticas sobre Planejamento Territorial como elementos da Gestão Social
compreendida pelos participantes;
•Multiplicadores(as) preparados(as) para atuarem como facilitadores(as) de
processos de capacitação nas entidades e Instituições territoriais.;
•Estratégias metodológicas elaboradas para aplicação da capacitação junto
às entidades e instituições Territoriais;
3 - ABERTURA E APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Num primeiro momento o Consultor Territorial Alexandre, fez abertura dos trabalhos
desejando boas vindas a todos(as), colocando um pouco da Intenção desta capacitação. Que o processo de planejamento é um momento importante, e é através dele que
temos condição de definir e priorizar os investimentos para o Território para tanto, precisamos trabalhar a organização, articulação, construção da coesão social, até avançar para uma dinâmica própria. Após a explanação do consultor e apresentação dos
participantes, se deu início aos trabalhos, seguindo a pauta que segue abaixo.
4- PAUTA
I - ABERTURA
II - APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES
III - O QUE VOCÊ ENTENDE POR PLANEJAMENTO
IV - NIVELAMENTO CONCEITUAL E METODOLÓGICO SOBRE PLANEJAMENTOHISTÓRIA DO PLANEJAMENTO – MACROS PROCESSOS
V - ETAPAS DO DIAGNÓSTICO
VI - CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO
VII - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS
VIII – AVALIAÇÃO
O facilitador Volmir Frandoloso, deu continuidade as atividades onde, foi feito trabalho
de grupo em que os presentes responderam a seguinte questão. O que você entende
por Planejamento? Segue abaixo.
Planejamento é:
Diagnosticar;
Conhecer o Passado;
Pensar o futuro (antever) que queremos;
Ter horizonte;
Evitar encrencas;
Dedicação, conhecimento, prática;
Ter espírito de organização equilíbrio nos trabalhos ( QUEM, QUANDO, COMO);
Não deve ser estático;
Avaliar, analisar, estudar, discutir ;
Ter objetivos Claros, e ser objetivo nos planos a serem realizados;
Conhecer as potencialidades e limites;
Saber a dimensão;
Organização para diminuir os erros;
Conhecer a realidade;
Discutir Dialogar e Definir propostas;
Participação, união;
Prever ações futuras (curto, médio, longo prazo);
Estipular metas, prever recursos – executar as ações;
Informação, ter propostas;
Programação, estratégias e metas futuras.
5- PLANEJAMENTO TERRITORIAL:
É o processo ordenado, dinâmico e sistemático de aprendizagem social no qual os
atores sociais e as representações do estado, construíram uma visão crítica e coletiva
da realidade para a tomada de decisão (escolha de alternativas) das ações
necessárias e adequadas à construção do futuro desejado.
5.1 - Planejamento Participativo: É o processo técnico e político de decisão
compartilhada e consensuada sobre as ações necessárias ao desenvolvimento
territorial, que assegura o envolvimento efetivo das representações territoriais na
apreensão da realidade e na definição das prioridades.
5.2- Princípios: Participação ativa dos atores sociais; planejamento ascendente;
protagonismo e a autonomia da população e sua organizações; envolvimento efetivo
dos municípios, estados e União; e multiplicidade de abordagens.
5.3- Importância do planejamento territorial, para dentro e para fora do território
Importância
Para dentro do território
Para fora do território
•
Empoderamento
das
pessoas, organizações e
comunidades;
•
Fortalecimento dos laços
de identidade territorial;
•
Fortalecimento
das
capacidades humanas e do
capital social;
•
Construção de estratégias
cada
vez
mais
sustentáveis, pela crítica
contínua
ao
modelo
adotado.
Processo
•
Instrumento
participativa;
•
Controle social sobre os
rumos do processo de
desenvolvimento;
Produto
•
de
gestão
•
Visibilidade
do
território
como
unidade
de
desenvolvimento;
•
Identidade
como
marca
diferenciadora
e
dialeticamente
facilitadora
de
relações
de
cooperação
e
solidariedade;
•
Fortalecimento
da
competitividade
sistêmica
do
território;
Atração
de
investidores novos e
diversificados
•
•
Orientador
dos
investimentos econômicos
e sociais
Articulação
de
políticas públicas e
orçamentos
dos
níveis infra e supra
territoriais;
6 - HISTÓRIA DOS PLANEJAMENTOS PARTICIPATIVOS
- Ganha força a partir da década de 80, a luta dos movimentos sociais possibilitou a
emergência do diálogo com o estado.
- Por outro lado, os governos populares necessitavam de ferramentas que lhes
possibilitassem agir diferente a estruturas do estado, viciadas no clientelismo e
paternalismo.
6.1 Planejamento no Setor Público
- O avanço do neoliberalismo no terreno ideológico e político, obrigava aos que se
opunham a essa política, a busca de alternativas
- É um instrumento eficaz na implementação de políticas públicas para atender a
maioria da população e combater as desigualdades e o clientelismo.
- Em situações de conflitos, favorece momentos de busca de consenso, mais do que
debates sobre princípios e idéias.
- Propicia uma interação social e uma discussão mais racional das alternativas e suas
conseqüências.
6.2 - Dificuldades nos Planejamentos Participativos
- O planejamento governamental em alguns casos, tornou-se um fim em si mesmo –
Passou a ser uma atividade de tecnocratas, preocupação maior é produzir documentos
volumosos – passou a ser parte do problema.
- A complexidade das relações sociais e os conflitos que exige grandes negociações
vai contra a racionalidade do planejamento, que exige uma bem definida seqüência de
etapas, concertação dos atores sociais envolvidos.
- O planejamento governamental “persiste não pelo que consegue, mas pelo que ele
simboliza” ( Wildavsky, 1979 apud Souto Maior, 1997)
7.
TIPOS DE PLANEJAMENTO
Estratégico: Envolve decisões estratégicas, que são de longo prazo, envolve o
ambiente planejado como um todo
Tático: Envolve decisões sobre objetivos de curto prazo, procedimentos e ações que
afetam apenas uma parte do ambiente planejado
Operacional: Envolve decisões operacionais e diz respeito a planos normalmente
derivados de planejamentos estratégicos e táticos elaborados anteriormente.
7.1 - Planejamento é o processo contínuo e permanente de pensar o futuro
Estado
Desejado
Estado
Atual
Estado
Prognosticado
Horizonte Temporal
Ações
Longo
Prazo
Ações
Médio
Prazo
Ações
Curto
Prazo
8 - METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Algumas metodologias que foram apresentadas e rapidamente discutidas com os
participantes. Foi dado mais ênfase à metodologia PEP, que tem sido mais utilizada
em processos e dinâmicas de desenvolvimento local em Santa Catarina
8.2- Metodologia PEP – Planejamento Estratégico Participativo
Há dez anos, aproximadamente, as ONG’s da rede Cepagro (Centro de Apoio a
Agricultura de Grupo), organizações sindicais, dentre outros movimentos e
organizações populares, juntamente com algumas prefeituras de SC, desenvolveram e
utilizam esta metodologia
Método de Animação e Processos de Desenvolvimento Local
Esta metodologia, alem de organizar um processo de planejamento
estratégico participativo nos espaços de atuação, busca construir uma ação articulada
entre sociedade civil e Estado para uma gestão institucional de desenvolvimento local
9- Cíclo da Gestão Social:
SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO
PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO
MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO
TRANSPARENTE
CONTROLE SOCIAL
– NEGOCIAÇÃO
– AJUSTES
– DIVISÃO DE TAREFAS
- AUTODIAGNÓSTICO
- VISÃO DE FUTURO
- EIXOS ESTRATÉGICOS DE
DESENVOLVIMENTO
• OBJETIVOS
• DIRETRIZES
• ESTRATÉGIAS
• AÇÕES:
AÇÕES: PROGRAMAS E
PROJETOS
ORGANIZAÇÃO
DESCENTRALIZADA
DIREÇÃO/ COORDENAÇÃO
COORDENAÇÃO
DEMOCRÁTICA
ARTICULAÇÃO
ARRANJOS INSTITUCIONAIS
Após a explicação deste ciclo, o consultor Volmir Frandoloso discorreu sobre o
conceito de gestão social, que para ser efetivado pressupõe a observação dos
seguintes processos que agem de forma interativa, contribuindo, de modo sistêmico
para a construção do processo de desenvolvimento territorial. Apesar de serem
apresentados em uma seqüência não significa que uma etapa dependa,
necessariamente, do esgotamento da anterior. A dinâmica local de organização e de
inserção da comunidade no processo participativo é quem vai determinar como estes
macro processos poderão se desenvolver. São eles:
9.1 - Sensibilização e Mobilização: preocupa-se, constantemente, com a
aproximação de novos atores - quer políticos, sociais e institucionais - e segmentos
diversos ao processo de gestão do território, mobilizando-os para que se façam
representar nos espaços de discussão aportando, para tanto, informação e recursos
ao processo. Não deve acontecer apenas no início das atividades vez que, a
motivação para o envolvimento constante deve perpassar todas as fases da gestão
social. No momento inicial as ações definidas para esta etapa devem contemplar
discussões dos elementos de compreensão do desenvolvimento territorial
possibilitando um alinhamento conceitual a respeito. Devem ser envolvidas
organizações produtivas, comunitárias e representativas; instituições públicas;
entidades privadas; organizações não governamentais; administração pública local e
representantes dos segmentos produtivos.
9.2 - Visão de Futuro: estabelece os rumos do processo de desenvolvimento. Ao ser
definida, participativamente, torna-se um instrumento importante na construção do
senso compartilhado de propósito (eixo dos projetos coletivos) e no sentimento de
apropriação do território como espaço de identidade e de gestão. É o início da
construção de uma estrutura organizacional. Esta fase deve propiciar a formação e
articulação de grupos de interesse apontando para possíveis arranjos institucionais. A
Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a determinado espaço de tempo. É
o estado desejado que norteará os caminhos do diagnóstico e a definição dos
objetivos.
9.3 - Diagnóstico: Amplia o senso compartilhado de propósito e de apropriação do
local pelo fato de ampliar a compreensão da realidade local – suas causas e processos
históricos – e propiciar a racionalização dos elementos de identidade do território.
Deve ser construído, também, de forma participativa o que facilita a obtenção de dados
primários permitindo uma reflexão mais crítica da realidade. O respeito aos saberes e
modo de pensar das pessoas é fundamental, bem como os dados secundários
colhidos junto á banco de dados e instituições especificas.
9.4 - Planificação: Momento privilegiado de tomada de decisões estratégicas que
define, a partir das capacidades e dos recursos (materiais, humanos, tecnológicos,
financeiros etc.) mobilizados, quais são as prioridades de intervenção no território. É o
momento da formatação dos planos, programas e projetos de ação, de eixos
aglutinadores e de arranjos institucionais.
9.5 - Organização para execução dos planos: requer a definição de papéis,
atribuições e tarefas articuladas com todas as macro atividades. A Comissão
Intersetorial de Apoio ao Desenvolvimento Territorial - CIAT, por exemplo, e sua
metamorfose para uma institucionalidade mais complexa e duradoura com estatuto e
regimento interno, planos e projetos a serem efetivados e acompanhados resultam
desta macro atividade. Implica na preocupação com a capacitação das organizações
locais existentes no sentido de fortalecer sua capacidade de intervenção e inserção
nos espaços de gestão compartilhada.
9.6 - Direção para execução dos planos: a coordenação do processo participativo no
planejamento, execução, monitoramento e avaliação são as grandes atribuições desta
macro atividade que preocupa-se da mesma forma com a transparência do processo
além de sua eficiência e eficácia. O controle e a transparência são importantes
alicerces da gestão social. Aqui os cidadãos são igualmente responsáveis pelo
interesse público e, ao mesmo tempo, sujeitos do processo de mudanças.
9.7 - Articulação de parcerias e Políticas Públicas: a articulação de parcerias,
fortalecimento de redes e alianças estratégicas entre atores locais, a articulação de
políticas públicas em torno dos eixos aglutinadores ou das prioridades dos PTDRS são
parte do esforço desenvolvido dentro deste macro processo.
9.8 - Monitoramento e Avaliação: enquanto o primeiro acompanha o passo-a-passo
do desenvolvimento das ações dentro da gestão, redirecionando as ações em
intervalos de curto prazo, o segundo refere-se a momentos de aprofundamento sobre
os rumos do processo de desenvolvimento e a necessidade de redirecioná-lo.
9.9 - Resultados Esperados: objetivos e metas monitorados e avaliados; sistema de
gestão social retro-alimentado; capital social capacitado e dominando o processo de
gestão social.
Estes macros processos são intercomplementares e sua intencionalidade, além de
constituir produtos como planos, projetos, planilhas etc. é propiciar um processo de
capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores sociais e
institucionais no desencadeamento das ações voltadas ao desenvolvimento territorial.
Tem uma conformação cíclica de forma que ao final de cada ciclo, podendo assim
dizer, o processo é reiniciado refinando informações, articulações, objetivos e
estratégias fortalecendo, inclusive, as parcerias e o processo da aprendizagem da
participação.
Graficamente pode ser assim representado:
Monitoramento e
avaliação
Articulação de
PolíticasPúblicas
Sensibilização e
Mobilização
Visão de futuro
Auto Diagnóstico
Sensibilização e
Mobilização
Direção
Organização
Planificação
10 - ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO DOS
TERRITÓRIOS
10.1 - DIAGNÓSTICO
•É um momento de fusão e síntese do conhecimento da realidade tendo por base o
conjunto de informações de dados secundários disponíveis do território,
complementadas com consultas e leitura diretas da realidade.
•Possibilita dar conteúdo interpretativo aos fenômenos encontrados na realidade
estudada e explicar os problemas, suas causas e seus efeitos, identificando as
potencialidades e limitações.
10.1.1- CONFIGURAÇÃO ESPACIAL
•Descrição e apresentação do território (incluindo mapas do território e da sua
localização no Estado) com os respectivos municípios e a localização de pontos
geográficos importantes
10.1.2- ASPECTOS HISTÓRICOS
•Aspectos mais importantes da evolução histórica do ponto de vista social, político,
econômico e cultural da região estudada
10.1.2 - ASPECTOS GEOAMBIENTAIS
•Clima: descrição e analise, com base em séries históricas, dos dados da precipitação
pluviométrica, temperaturas, mínima, média e máxima e balanço hídrico. Identificação
das potencialidades e limitações
•Solos: caracterização dos tipos e classes de uso dos solos predominantes e o grau
de degradação devido a ação do homem. Descrição do relevo predominante por subárea e tipo
•Vegetação: apresentação das fitofisionomias predominantes, tendo como referência a
classificação de vegetação do IBGE. Indicação das áreas ocupadas pelas diferentes
formações, caracterizando e quantificando áreas de reflorestamento e o grau de
antropismo
•Recursos Hídricos: descrição (de preferência com apresentação de mapas) das
bacias e sub-bacias hidrográficas, principais rios e seus afluentes, disponibilidade das
águas subterrâneas e qualidade das águas.
•Recursos Minerais: descrição das unidades geomorfológicas predominantes, com
destaque para ocorrência de recursos minerais com uso atual e potencial para
exploração econômica.
•Passivo Ambiental: expor os problemas identificados pelas instituições ambientais,
população e técnicos presentes na região. Análise das causas dos problemas mais
significativos permitirá a definição das ações mais adequadas para resolvê-los.
10.1.3 POPULAÇÃO
•Caracterização e analise, da distribuição e evolução da população nos últimos anos.
Dados atuais das populações rurais e urbanas, por faixa etária, por gênero e totais de
cada município e do território.
•População em idade escolar. População Economicamente Ativa – PEA (ocupada e
desocupada) e IDH-M.
•Densidade demográfica. Taxa de urbanização. Caracterização e analise das
informações qualitativas sobre os fluxos migratórios na região
Organização Social
•Descrição e analise das formas mais representativas de organizações sociais
formais e informais das populações e dos setores produtivos; os conselhos, comissões
ou comitês formalizados, as organizações associativas existentes; a participação das
mulheres e dos jovens; as formas de organização para: a produção e comercialização,
abastecimento e beneficiamento
10.1.4 ESTRUTURA AGRÁRIA
•Analise dos aspectos relativos ao número de estabelecimentos rurais por extrato de
área, às condições do produtor, ao uso atual das terras e ao grau de concentração.
•Números de acampamentos de trabalhadores sem terra e o número de
assentamentos da reforma agrária: federal (por desapropriação ou por compra) ou
estadual
10.1.5 ASPECTOS ECONÔMICOS
•Finanças Públicas Municipais: Apresentação e analise das fontes de arrecadações
municipais, arrecadações tributárias por setor, grau de dependência de recursos
externos (transferências, o PIB por setor e per capitaL).
•Produção Agrícola: analise da produção agrícola: área plantada, produção e
rendimento, e valor bruto da produção para os principais produtos. Evolução da área
plantada das principais culturas nos últimos 10 anos.
•
Produção Pecuária: Efetivo do rebanho, por espécie, produção de leite (vacas
ordenhadas, produção e rendimento), produção de ovos, produção de mel, produção
bicho-da-seda, outros de importância econômica no território. Evolução da área com
pastagem plantada nos últimos 10 anos.
•Extrativismo: descrição e analise das atividades extrativas de importância do ponto
de vista sócio-econômico. Identificar as potencialidades e limitações e os impactos
sobre o meio ambiente.
•Produção Pesqueira: produção anual, por espécie ou grupos de espécies.
•Sistemas Produtivos: caracterização das combinações típicas ou mais recorrentes
das produções vegetais e animais dos agricultores familiares no território, ou seja, uma
combinação mais ou menos coerente de diversos subsistemas produtivos: (i) os
subsistemas de cultura; (ii) os subsistemas de criação.
•Beneficiamento da produção: descrição e analise das atividades de beneficiamento
da produção de importância econômica, ou seja, o grau de verticalização da produção
que representam agregação de valor, geração de renda e emprego. Identificação de
estruturas ociosas - e suas causas -financiadas com recursos públicos. Identificação
da origem das matérias primas e o destino da produção.
•Atividades não-agrícolas: descrição e analise das atividades não-agrícolas no meio
rural de importância econômica (artesanatos, cerâmica, serrarias, exploração turística,
exploração mineral, etc.) e que efetivamente contribuem com o incremento de renda e
geração de emprego.
•Comercialização e Abastecimento: analise dos processos e as formas de
organização da comercialização (individual ou coletiva), os canais e fluxos dos
principais produtos; margens e os custos da comercialização e os principais pólos e
agentes comerciais presentes no território e entorno.
•O grau de mercantilização da produção, a produção destinada ao auto-consumo
(consumo das famílias, sementes e consumo animal) e os preços pagos aos
produtores.
•Identificação de Arranjos Produtivos Locais.
•Formas exitosas de organização das famílias para abastecimento de gêneros e
insumos.
10.1.6 SERVIÇOS SOCIAIS E DE APOIO À PRODUÇÃO
•Assistência Técnica e Capacitação: análise dos serviços de assistência técnica e
social aos agricultores familiares no território. Entidades públicas e privadas
prestadoras de serviço presentes no território.
•Analise dos os cursos ofertados, o grau de coerência dos conteúdos com a base
produtiva e social
•Crédito Rural: Analise dos dados de todos tipos e quantitativos dos créditos rurais
recebidos por produtores rurais familiares (PRONAF, PROCERA, Crédito Fundiário,
Garantia Safra, Compra Antecipada, dentre outros). Rede de agencias bancárias e de
cooperativas de crédito presentes no território e o nível de acesso dos produtores
rurais. Grau de inadimplência e capacidade de endividamento.
•Educação: análise do grau de instrução da população em idade escolar no meio
rural, por faixa etária, taxas de evasão e repetência por série, nível de escolaridade;
número de analfabetos; disponibilidade e qualidade da merenda escolar; transporte
escolar; disponibilidade e qualificação dos professores.
•Saúde e Saneamento: análise das principais doenças e as principais causas de
mortalidade de adultos e crianças no meio rural; índice de mortalidade infantil;
cobertura vacinal; acesso aos serviços de saúde pública, número de leitos, grau de
atendimento médico-odontológico, incluindo funcionamento do PSF nos municípios.
Condições sanitárias e habitacionais.
10.1.7
INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E PRODUTIVA
•Estradas
•Energia
•Habitação
•Saneamento básico
•Escolas e creches
•Hospitais e postos de saúde.
•Comunicação
•Agroindústrias
•Armazenagem
•Outras
10.1.8 ENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
•Descrição e analise das instituições e entidades que direta ou indiretamente estão
envolvidas com o cotidiano do território; os planos, programas e projetos
governamentais e de entidades privadas (ONGs, cooperativas, sindicatos, movimentos
políticos e religiosos, organizações empresariais, dentre outros) que atuam na região e
quais os benefícios auferidos, caracterizando as potencialidades e limitações para
formação de parcerias
11-MACROS PROCESSOS
TERRITÓRIOS RURAIS
ENVOLVIDOS
NA
GESTÃO
SOCIAL
DOS
Segue abaixo a representação das etapas do Planejamento Territorial, estes macros
processos são intercomplementares, possibilitando de maneira continua e permanente
a construção de produtos como planos, projetos, planilhas etc. Proporcionando um
processo de capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores
sociais e institucionais na implementação das ações, voltadas ao desenvolvimento
territorial. Tem uma conformação que permite que o processo não pare, e esteja,
permanentemente sendo realimentado.Compreender a Gestão Social dos Territórios
como um Processo que precisa estar permanentemente sendo avaliado, discutido e
retro-alimentado para que novos atores e instituições passem a participar e fortalecer
o protagonismo, podendo assim dizer, o processo é reiniciado a todo momento, com
novas informações, articulações, objetivos e estratégias, fortalecendo inclusive, as
parcerias e os processos da aprendizagem da participação.
12 - MACROS PROCESSOS ENVOLVIDOS NA GESTÃO SOCIAL
Gestão Social
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS PTDRS
ESTRATÉGICO
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO
BASE
CONCEITUAL
LINHA
TEMPO
DO
DIAGNÓSSTI
CO
POTENCIALI
DADES
E
VISÃO
DE
FUTURO
EIXOS
ESTRATÉGIC
OS
OPERACIONAL
DIRETRIZE
S E LINHAS
DE AÇÃO
PROGRAMAS
PROJETOS TERRITORIAI
S
MONITORAMENT
O E AVALIAÇÃO
13- CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO
Para construção da Visão de Futuro o moderador fez apresentação de
metodologias com objetivo de dar embasamento teórico da importância da
visão de futuro.
VISÃO DE FUTURO - ORGANOGRAMA
ESTADO DESEJADO
OBJETIVOS/METAS/SONHOS
ALCANÇADOS
Com intervenção
Estratégias e Alternativas
ESTADO ATUAL
ESTRANGULAMENTOS
POTENCIALIDADES
(DIAGNÓSTICO)
ESTADO
PROGNOSTICADO
(PROGNÓSTICO
Sem Intervenção
HorizonteTemporal
13.1 - ELEMENTOS DA VISÃO DE FUTURO
Horizonte temporal (Ano ou década)
Estrutura (Necessária p/alcançar os objetivos)
Resultados (Cumprimento das Metas)
Abrangências (Foco, Arranjos necessários)
“Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um
passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo”
13.2 - A VISÃO DE FUTURO, PRECISA SER
. CLARA
. COMPARTILHADA
. ARROJADA
. INOVADORA
. DESAFIADORA
. EXEQÜÍVEL
. VIÁVEL
A Visão de Futuro estabelece onde se quer chegar em determinado espaço de
tempo. Deve expressar os desejos, os rumos do processo de desenvolvimento, de
uma sociedade, grupo ou organização. É uma etapa fundamental, pois representa uma
primeira reflexão sobre a transformação que se quer da realidade, ajudará a orientar
na definição dos Eixos Estratégicos para o Desenvolvimento, estabelece os rumos do
processo de desenvolvimento. Ao ser definida, participativamente, torna-se um
instrumento importante na construção do senso compartilhado de propósito (eixo dos
projetos coletivos) e no sentimento de apropriação do território como espaço de
identidade e de gestão. É o início da construção de uma estrutura organizacional. Esta
fase deve propiciar a formação e articulação de grupos de interesse apontando para
possíveis arranjos institucionais. A Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a
determinado espaço de tempo. É o estado desejado que norteará os caminhos do
diagnóstico e a definição dos objetivos.
13.3 - DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTURO
Para definição da Visão de Futuro os participantes foram divididos em três grupos,
onde construíram a Visão de Futuro do Território, levando em consideração a seguinte
questão “Com base nos conceitos construídos, no diagnóstico, como imaginamos,
vemos e queremos o território Alto Vale do Rio Itajaí daqui a 5 anos” considerando as
dimensões sócio-culturais, econômicas, políticas, ambientais e institucionais.”) De
acordo com os grupos a visão de futuro ficou assim construída:
14- TRABALHO DE GRUPO VISÃO DE FUTURO
QUEREMOS
Inclusão das Minorias
Sociedade mais Reativa
Educação Formal e Informal
Mais Escolaridade e Intelectualizada
Respeito ao que Já Existe no Local
Trabalhar as questões de Gênero, Geração, principalmente Jovem
Fortalecimento da Agricultura Familiar, Com Organização para produção e
Comercialização.
Organização dentro e Fora das Propriedades
Preservação Meio Ambiente e Cuidado com as águas
Comunidades Sustentável
Meio Ambiente com Agricultura Limpa e Saudável
Saúde Administrada por Conselhos
Comunitários e Informatizada
Acesso às Propriedades e Infra-Estrutura
Turismo Rural
Inclusão Digital
Diversificação das Propriedades
Incentivo para a Industrialização e Comercialização
Cadeia Produtiva Diversificadas e Legalizadas
Auto-suficiência na Produção
Aproveitamento de Toda Cadeia Produtiva.
Melhoria na Logística
Agricultura Familiar Abastecendo o Comércio Local
Preço Mínimo
Pequenas Agroindústrias
Difusão do Turismo Rural
Ações Integradas
Juntar Forças com as Entidades que Trabalham a Agricultura Familiar
Partir Para Prática
Parcerias Institucionais
Assistência – Como, Quem, Para Que
Visão em Conjunto
Inclusão Social e Econômica
Agregação de Valor
Renda Digna
15- Síntese Da Visão de Futuro do Território Alto Vale Ficou
assim constituída: (está aberta para sugestões)
Queremos um território que priorize a inclusão das minorias com uma
sociedade mais reativa, com educação formal e informal, que respeite às
diversidades e o que já existe no Território, focando os trabalhos nas
questões de gênero e geração principalmente os jovens. Queremos
também, uma agricultura familiar forte com organização para a produção e
comercialização dentro e fora da propriedade. Acima de tudo, é necessário
que buscamos o equilíbrio, com a preservação do Meio Ambiente, com
ações de Desenvolvimento Territorial Sustentável e que as Comunidades
rurais, e as famílias tenham acesso à saúde e infra-estrutura necessária.
Para tanto, se faz necessário apoiar ações que fortaleçam a diversificação
das propriedades, incentivem à industrialização e a comercialização e
desenvolvam novas cadeias produtivas com auto suficiência na produção,
com melhoria na Logística, para que os agricultores familiares possam
abastecer o mercado local. Para isso, se faz necessário, fortalecer as
parcerias institucionais com assistência técnica de forma organizada e
integrada com as diferentes instituições e entidades que atuam no meio
rural do Território do Alto Vale.
16 - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS
Após a definição da Visão de Futuro, que serviu de base para construção dos Eixos
Estratégicos, juntamente com o diagnóstico territorial, o público presente, foi
novamente dividido em três grupos, onde em plenária foram definidos como eixos
estratégicos.
I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e Alternativas
II – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de
Desenvolvimento
III – Conservação e Uso Racional dos Recursos Naturais
IV – Educação DO/NO Campo
V – Organização e Fortalecimento Das Instituições Territoriais
B – Segunda Oficina para Elaboração do PTDRS:
PROGRAMAÇÃO DA OFICINA
Dia: 15/08/2006
09:00 horas: Abertura da Oficina, com a apresentação dos participantes.
09:30 horas: Estruturação da Oficina – Objetivos, acordos nos horários.
09:45 horas: Breve resgate da Oficina Anterior, relatando os pontos trabalhados.
10:45 horas: Apresentação do Diagnóstico Territorial – Coordenado pelo Articulador.
11:45 horas: Debate em Plenário sobre o comparativo do Diagnóstico com os Eixos,
Ações e Projetos que estamos propondo no Território Oeste.
12:15 horas: Almoço
13:30 horas: Apresentação dos Principais Pontos que compõem o PTDRS –
Coordenado pelo Articulador
14:30horas: Debate e esclarecimento no Plenário.
15:00 horas: Debate sobre o Modelo de Gestão do Território – sistematização em
Plenário:
 Composição atual da CIAT,
 Núcleo Dirigente e Núcleo Técnico
 Mapeamento das Entidades que existe no Território e não estão
participando.
15:30 horas: Intervalo para o café
15:45 horas: Trabalho de Grupo de avaliação dos itens levantados
17:00 horas: Encerramento do dia
Dia: 16/08/2006
08:30 horas: Apresentação de Quais são os Instrumentos de Gestão que o Território
tem para executar:
 Implementar o PTDRS,
 Analisar os pontos importante no Estudo Propositivo, para propor o
segundo ciclo neste ano.
09:00 horas: Trabalho de Grupo, qual é a estrutura necessária para implementar estes
instrumentos de Gestão.
10:00 horas: Apresentação dos Trabalhos de Grupo e Debate em Plenário.
11:00 horas: Definição da nova CIAT
 Discussão sobre o modelo de Gestão do Território, avaliar a
composição atual da CIAT, distribuição de participantes, freqüência de
reunião e participação.
12:00 horas: Almoço
13:30 horas: Aprovação da Composição da Nova CIAT, eleição da nova diretoria e
núcleo dirigente;
14:00 horas: Aprovação dos Instrumentos de Gestão
 PTDRS para os Próximos 5 anos do Território Oeste,
15:00 horas: Encaminhamentos,
 Quem vai escrever o novo regimento interno,
 Qual é o estudo que vai ser realizada este ano no território sobre o
Segundo Ciclo dos estudos Propositivos,
 Monitoramento dos Projetos de 2003 a 2005.
 Data da Próxima Oficina
 Local
15:30 horas: Avaliação
16:00 horas: Encerramento
6. BREVE RESGATE DA ÚLTIMA OFICINA E AS DEFINIÇÕES SOBRE AS LINHAS
DE AÇÃO
Na seqüência o facilitador Volmir apresentou os 5 eixos apontados na
última oficina, bem como cada linha de ação e seus pontos fortes e fraco e
projetos, para cada um dos eixos estabelecidos, destacando algumas
pendências e questões que carecem de melhor aprofundamento.
Eixos estratégicos do Território Alto Vale do Itajaí/SC
I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e Alternativas
II – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de Desenvolvimento
III – Conservação e Uso Racional dos Recursos Naturais
IV – Educação do Campo
V – Organização e Fortalecimento das Instituições Territoriais
O articulador do Território Wilsoney destacou que foi realizada uma reunião para
definir o que cada um ia fazer, porém, não se reuniram novamente para sistematizar
as informações. Destacou que dos 17 projetos da SDT no Território, encaminhados no
período de 2003 a 2005, 02 foram cancelados, 06 estariam paralisados, 04
executados, mas não operando, 02 operando com menos de 50% do total, 02
operando com mais de 50% do total e apenas 01 concluído.
O consultor Alexandre destacou que em novembro será realizada uma reunião para
apresentação e discussão do andamento destes projetos, dentro de uma atividade de
monitoramento dos projetos e, em sendo assim, era melhor remeter esta discussão
para este oficina, o que foi acatado pela plenária.
O articulador do Território Wilsoney apresentou cada eixo e suas linhas de ação,
destacando as alterações propostas pelo grupo que analisou e discutiu esta questão.
Volmir destacou a importância das diferentes fontes de informação para a composição
do Plano do Território, tais como o Estudo Propositivo, o Plano Safra, dentre outros.
Apontou a existência de um roteiro mínimo para a elaboração do Plano e relembrou a
“visão de futuro” definida no Território, realizando a leitura do trecho correspondente,
bem como as reflexões e considerações finais, ressaltando ainda as dificuldades na
organização.
Surgiram alguns questionamentos em relação ao planejamento efetuado, tanto em
relação às inclusões/alterações, quanto em relação às questões definidas na outra
oficina. Optou-se então por se discutir apenas os pontos acrescentados pelo grupo de
trabalho que sintetizou as informações, com a possibilidade de posterior revisão da
redação final, de forma a tornar mais clara todas as questões integrantes da versão
final do Plano.
Foram realizados então, ajustes (em plenária) aos itens acrescentados pelo grupo
responsável pela sistematização, ponto a ponto.
Volmir fez um esclarecimento sobre a necessidade de se aprofundar a questão dos
projetos, porém, pr limitação de tempo e de infra-estrutura, esta discussão foi remetida
para uma atividade posterior, por parte de grupo definido na Oficina.
Maurício (SDT/MDA), apontou a dificuldade de se visualizar as questões de gênero no
conjunto das propostas/projetos estabelecidos até o momento no Plano do Território,
questionando quais são as demandas específicas das mulheres jovens e
cafuzos/índios.
Seguiu-se a apreciação das propostas de alterações, que ao final foi posta em votação
por parte do consultor Alexandre, op que foi aprovada sem que houvesse
manifestação em contrário.
O quadro a seguir retrata o resultado final das questões discutidas e aprovadas.
7. EIXOS, LINHAS DE AÇÃO E PROJETOS DO PTDRS DO TERRITÓRIO ALTO
VALE DO ITAJAÍ
EIXO – FORTALECIMENTO DAS CADEIAS PRODUTIVAS TRADICIONAIS E
ALTERNATIVAS
LINHAS DE ACAO
[Cadeias
tradicionais]
Arroz
Fumo
Cebola
Milho
Bovinocultura de
leite
PONTOS FORTES PONTOS
FRACOS
- Grande
- A atividade ainda
produtividade
requer o aporte de
- Pesquisa atuante muito insumo
- Organização
externo a
- Produção de
propriedade
sementes básicas
- Venda Garantida - Dependências de
- Facilidade de
fumageiras
credito
- Produto que
atinge a saúde
publica
- Boa rentabilidade - Alto custo de
- Facilidade de
produção
fazer rotação de
- Grande
cultura
dependência de
- Aproveita mão de insumos externos e
obra
do mercado
- Essencial na
Falta de pesquisa
alimentação animal regional para
e humana
tornar a cultura do
- Importante na
milho mais
rotação de cultura competitiva
- Grande oferta de
produto
- Renda mensal e - Produto
garantida
altamente
- Possibilidade de perecível
agregar valor
- Manejo dos
produtos e animais
deficientes
PROJETOS
- Projetos de
Assistência Técnica
focados nas cadeias
(produção até a
comercialização)
- Agroindustrializacão
(aproveitando as
estruturas locais e
regionais)
- Fortalecer o processo
de certificação
- Avançar nas
experiências de
associativismo e
cooperativismo
- Aproximar o agricultor
do consumidor
- Capacitação dos
agricultores familiares
para o trabalho nas
cadeias produtivas
- Buscar um espaço de
debate para discutir dentro
do Território a questão dos
Reflorestamento com
exóticas
Mel
- Clima favorável
- Pastagem apícola
- Organização
razoável
- Existe infraestrutura
- Polinização na
Natureza
Reflorestamento de - Clima favorável
Pinus e Eucalipto
- Mercado local
forte
- Presença de
reflorestamentos
mais antigos que
servem como
poupança em
momentos de crise
econômica
- Uso da Matéria
Prima para
construção rural e
energética
Piscicultura
- Clima favorável
- Recursos hídricos
- Fácil integração
com outras
atividades
- Mercado
- Existe associação
organizada
- Existência de
Micro climas no
território
- Falta organização
- Baixa
produtividade
- Estruturas malutilizadas
- Melhorias e
Garantias no
controle de
qualidade
- Ausência de
Pesquisa
- Manejo
inadequado
- Cumprimento da
legislação
- Baixa Qualidade
das sementes
- Baixa
diversificação das
árvores
- Pouca informação
sobre o Impacto
ambiental e
zoneamento da
atividade
- Manejo
inadequado
- Consumo baixo
- Alto custo de
Implantação de
Projetos
- Adequação a
legislação
ambiental
- Pouca
capacitação e
profissionalização
do agricultor
[Cadeias
Alternativas]- Abelhas Nativas
(meliponicultura)
- Erva mate
- Fruticultura
- Ovinocultura
- Pequenos Animais
- Plantas bioativas
- Reflorestamento
- Oleaginosas
(girassol)
- Cana (derivados)
- Artesanato
olericultura
- Turismo rural
- Flores e Plantas
Ornamentais
* E necessário conhecer o Método de produção agroecológica, maneiras de agregar
valor, forma de certificação, maneiras de organização, aspectos gerais da
comercialização e administração rural, metodologias participativas.
EIXO – INCLUSÃO DO JOVEM, GÊNERO E ETNIAS NO PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO
LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES
Educação (Rever a - Qualidade de vida
Linha de ação)
no meio rural Lazer, vida mais
saudável
PONTOS FRACOS
- Proximidade dos
centros urbanos e
industriais
- Êxodo Rural
- Nucleação do
ensino
Agregação de valor - Existências de
- Falta de
experiências que
estímulos espaços
estão dando certo de negociação
- Têxtil, artesanato, para jovens,
etc.
mulheres e etnias
- Traços culturais
- Baixa valorização
da cultura local
Falta de opção e
dificuldade para
comercialização
Programas mídia
- Ainda há um bom - Influência
de radio e TV
numero de jovens negativa da Mídia
voltado para o
residindo no meio - Pouco
meio rural
rural
aproveitamento
- Melhorias no nível dos espaços
de informação e
- Ausência de
instrução.
intercâmbio de
- Mais acesso à
experiência
mídia local
Desenvolver e
- Existe uma
- Grande uso de
incentivar a
preocupação
agrotóxico e
agroecologia
agroecológica e
insumos químicos,
ambiental
contaminação dos
PROJETOS
- Construção de formas
que gere mais renda
com agroindústrias
rurais e atividades não
agrícolas
- Desenvolver atividade
não agrícola como
turismo, e outros
empreendimento no
meio rural
- Estimular participação
dos jovens, mulheres
outros nas atividades
locais e territorial
- Programas de mídia
voltados para e com a
agricultura familiar
- Aperfeiçoar e divulgar
os projetos teatrais que
estão dando certo, por
exemplo: TAIO
- Formação e
capacitação das
escolas meio rural
(Agroecologia)
solos e da água
- Dependência de
pacotes
tecnológicos
- Baixa autonomia
- Inclusão Digital
- Fortalecimento
dos espaços de
vivência
comunitária
- Vontade dos
agricultores em
buscar novas
informações e
novas relações
Organização da
produção e
comercialização
- Existem
experiências que
estão dando certo
- Alta sustentabilidade
alimentar
Inclusão social
- Existência de
reserva indígena e
cafuza e
assentamentos no
território.
- Diversidade
cultural
- Assistência Técnica
agroecologica
- Instituir e garantir a
implantação de
políticas publicas de
incentivo a
agroecologia
- Falta de acesso a - Inclusão digital
tecnologia –
- Centro de vivencia e
Internet,
valorização da cultura,
computadores
dança, culinária, leitura,
- Pouca
outras
oportunidade de
vivencia
comunitária
- Dificuldade de
- Criar pequenas
comercializar
cooperativas de credito
- Faltam pontos de de produção e
Comercialização
comercialização
Falta organização - Criar novos espaços
dos agricultores
de Comercialização e
- Faltam recursos
incentivo ao
financeiro e
Associativismo
humano capacitado (Merenda Escolar,
PAA, outras compras
institucionais)
- Organização e
capacitação para
Comercialização
- Perda da
- Manutenção e resgate
Identidade cultural da cultura indígena e
- Discriminação
outras etnias
- Falta de
socialização
EIXO – CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS
LINHAS DE ACAO
Fomentar a
recuperação da
qualidade e da
disponibilidade de
água
PONTOS FORTES
- Região
privilegiada em
mananciais
- Existência de
Iniciativas, ex: PIAVAMB2, outras
PONTOS FRACOS
- Falta de água nas
propriedades
- Incentivo forte ao
reflorestamento de
espécies exóticas
- Uso abusivo de
insumos químicos
- Destino
inadequado de
dejetos animais,
humanos e
resíduos
PROJETOS
- Execução do
saneamento básico
rural – Proteção de
fontes, sistema de
tratamento de dejetos e
destino de resíduos etc.
- Recuperação da mata
ciliar corredores
ecológicos e de reserva
legal
- Construção de
cisternas e reservatório
- Cultivo de lavouras
para irrigação
próximo a nascentes e - Uso adequado e
margens de rios.
controlado de
- Experiências
exitosas no
território (cultivo
mínimo e plantio
direto)
- Estação
Experimental de
Ituporanga
- Existência de
iniciativas e
pesquisa voltadas
a conservação do
solo (E.E.
Ituporanga,
CEMEAR
APREMAVI, etc.
Preservar e
- Agricultura
resgatar a
familiar
agrobiodiversidade predominante
- Patrimônio
histórico cultural
Estimular a execução
da recuperação e
conservação do solo
agroquímicos
- Implementação da
Agroecologia e
permacultura
- Políticas publicas
locais de incentivo ao
saneamento ambiental
- Falta de cobertura - Criação e construção
no solo
de maquinas e
- Uso inadequado implementos agrícolas
de maquinas e
adequados à
implementos
conservação do solo
- Falta de rotação
- Manejo
de culturas
Aproveitamento
- Uso exarado de
adequado de dejetos
insumos
animais e resíduos
- Erosão
- Práticas de
acentuada
conservação do solo
- Monocultura
- Planejamento da
- Plantio de
capacidade de uso do
culturas em áreas solo.
inadequadas
- Foco principal
sempre foi a
geração de renda
-Individualismo e
imediatismo
- Perda rápida da
biodiversidade
- Expansão do
reflorestamento
espécies exóticas
- Simplificação da
dieta alimentar
- Monopólio das
sementes
industriais
- Incentivo ao resgate
de sementes crioulas
- Criação de bancos de
sementes
- Desenvolvimento de
criação de animais
rústicos
- Implantação de
sistemas agroflorestais
(SAF)
- Criação no território
de um sistema de
gerenciamentos dos
recursos naturais
EIXO – EDUCAÇÃO DO CAMPO
LINHAS DE ACAO
Inclusão no
Currículo Escolar a
Educação
ambiental
PONTOS FORTES
- População mais
os bens naturais
- Existem exemplos
- Há instituições
com capacidade
para repassar
conhecimentos
PONTOS FRACOS
- Currículo escolar
inadequados
- Resistência a
mudanças
- Necessidades
econômicas
PROJETOS
- Ensino fundamental e
médio Rural
- Capacitação em
Educação ambiental
para jovens e adultos
Educação voltada
para a
sustentabilidade
- Existem algumas
experiências no campo
- Toda publicidade
tem como foco a
modernidade
- Grande incentivo
a competição
- Curso de capacitação
em administração
sustentável da
propriedade.
- Os agricultores estão
abandonando o plantio
de subsistência
Implantação de
unidade
educacionais no
meio rural
- Existências de
estruturas físicas
- Ambiente
comunitária
- Temos crianças
ainda no campo
- Existe órgão de
apoio comunitário
Incentivar
Iniciativas de
educação de
Jovens e Adultos
- Existe demanda
- Já têm iniciativas
- Inexistência de
uma política
educacional
voltada p/ o rural
- Dificuldade no
transporte
- Nucleação
- Criação de Casas
Familiar Rural
- Capacitação de
professores
- Recuperação das
escolas existentes
- Aproveitar as
estruturas paradas para
projetos como *centro
de vivencia *proj.Arca
das letras
*cultura na comunidade
- Falta de
- Políticas publicas
mobilização e
- Incentivo, viabilização
apoio da sociedade para a Divulgação e
- Resistência a
mobilização dos
mudanças
projetos existentes de
educação informal
EIXO – ORGANIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES TERRITORIAIS
LINHAS DE ACAO
Fortalecimento das
Instituições
existentes
PONTOS FORTES
- Instituições ricas
nas suas
especificidades
- Bom número de
instituições já
existentes
Fortalecer as
Instituições (cão)
de apoio aos
projetos territoriais
- Iniciativas
existentes
- Pessoas com
conhecimento
Fortalecer a
ligação entre
instituições e a
comunidade no
processo de
organização
territorial
- Existe
representatividade
PONTOS FRACOS
- Falta de recursos
para manutenção
básica
- Definição de
papel
- Baixa
Interatividade das
instituições
- Demanda
- Receio de Mudança
- Falta vontade
política
- Individualidade
PROJETOS
- Mapeamento das
instituições existentes.
- Fortalecer o Capital
Social
- Construir e fortalecer
trocas de experiências
e informações
- Sensibilizar e
Conscientizar
- Formar Gestores
direcionados para cada
área de atuação
- Formar gestores para
fortalecer a capacidade
de formular projetos
- Incentivar a atuação
dos articuladores para
mais comunicação e
mobilização
8. ENTIDADES EXISTENTES NO TERRITÓRIO
Após o intervalo para o café, a plenária foi dividida em 3 grupos de forma aleatória
para a realização do levantamento das entidades existentes no Território, realizando
ainda uma divisão entre aquelas que estão participando das atividades do Território e
aquelas que nunca participaram.
Novamente em plenária, procedeu-se a organização do trabalho dos 3 grupos em um
único cartaz, o que gerou alguma polêmica em certos casos, sobre quem participa
efetivamente, quem participou em algumas ocasiões e quem nunca participou, assim
como algumas pessoas que participam representando mais de uma entidade. O
resultado final segue conforme na tabela abaixo.
Entidades que já participaram (em algum momento) Entidades que nunca participaram
do trabalho do Território
do trabalho do Território
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
• Casa Familiar Rural
• Consórcio Entre Rios
• CIDASC
• Mãe D’Água
• SICOOB
• BESC
• CEF
• Banco do Brasil
• Comin
• Assentamentos
• ACIAI
• ACIAT
• ACCB
• UNIDAVI
• UNIASSELVI
• IBGE
• CREA
• AGROVALE
• FATMA
• IBAMA
• UNITAGRI
• AEASC
• SEAGRO
• ACEF
• Polícia Ambiental
• ADM Salete
• AECIT ITUP.
• SENAR
• SEBRAE
• Mitra Diocesana
• UCAVI
Na seqüência procedeu-se a divisão da pelnária em dois grupos para a elaboração do
Diagrama de Venn, coordenado por Volmir. Este destacou que o tamanho das bolas
de cartolina representaria o grau de importância de cada entidade no trabalho do
Território. A distância atribuída a cada entidade do centro (onde havia a frase Território
Alto Vale), representaria o grau de envolvimento das mesmas no trabalho do Território.
Ressaltou-se ainda a importância de se dispor próximas aquelas entidade que
EAFRS
EPAGRI
SDRs (03)
CEMEAR
APREMAVI
CRESOL
Sindicatos Rurais
Sindicatos dos Trabalhadores Rurais
FETRAF
CPT
Prefeituras Municipais
Movimento das Mulheres do Campo
MDA
Cravil
CMDRs
Cafuzos
Povos Indígenas
AMAVI
ADMs (108)
Associação Regional de Piscicultura
Associação de Pequenos Apicultores
UNEAGRO
Geintec
Projeto Piava
Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio Itajaí
COPERVA
AAPIVIRA
Atalanta (12 associações e 8 grupos não formais)
COOPTRASC
possuem inter-relações no trabalho. Após este trabalho, encerrou-se as atividades do
dia.
No segundo dia de trabalho de trabalho, Volmir realizou a abertura dos trabalhos
solicitando que os grupos realizassem a apresentação dos diagramas de Venn
elaborados. Porém, antes de se iniciar as apresentações, Alexandre solicitou que
fosse realizada uma retrospectiva dos trabalhos do dia anterior.
Procedeu-se então a apresentação dos diagramas de Venn e a “fusão” do trabalho dos
dois grupos em um único. Volmir provocou a plenária questionando sobre tamanho das
bolas, proximidade do centro, inter-relações entre entidades, etc. Finalizado os ajustes,
o quadro ficou conforme fotografia que segue:
A seguir foi apresentada a atual composição da CIAT (Núcleo Dirigente e Núcleo
Técnico) e solicitou-se que fosse realizada uma comparação com o diagrama de Venn
recém montado, de forma que fossem propostos ajustes na composição da CIAT.
Alexandre fez uma intervenção ressaltando a importância da coordenação territorial
para a gestão do Plano aprovado no dia anterior. Destacou que todas as entidades
mapeadas deverão ser convidadas a participar, compondo uma espécie de “Conselhão
ou Plenária do Território”, sendo que o colegiado territorial, deve ter necessariamente
representatividade e participação efetiva. Destacou ainda a importância da indicação
de representantes e suplentes nomes por parte das entidades eleitas.
Vomir destacou os atributos importantes para a coordenação: (i) representatividade; (ii)
diversidade; e (iii) pluralidade e remeteu a discussão sobre a coordenação para um
trabalho em grupos (02).
Na seqüência foram apresentados os trabalhos dos dois grupos e realizado a fusão
dos resultados. Levantou-se então uma série de questionamentos: (i) sobre o caráter
das ADMs (civil e não público); (ii) a representatividade da CRESOL (que tem base no
PR e SC), com esclarecimento de que há uma proposta de criação de uma CRESOL
de base na região do Alto Vale; (iii) a representatividade da ASTRACE (se ela
representa as 3 regionais e se a FETAESC teria maior representatividade), das ADMs
(cada ADM representa uma determinada microbacia); (iv) a ADEMAVIPI (piscicultura)
foi colocada no núcleo dirigente, porém condicionada a aceitação desta entidade e sua
participação efetiva.
O quadro final dos núcleos dirigente e técnico ficou definido da seguinte forma:
NÚCLEO TÉCNICO
SOCIEDADE CIVIL
• APREMAVI
• CEMEAR
• CFR
• CRESOL
• ADMs
ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
• AMAVI
• EPAGRI
• EFARS
• CIDASC
• CONSAGRI
NÚCLO DIRIGENTE
SOCIEDADE CIVIL
• CEMEAR
• CRESOL
•
SINTRAF
•
•
•
•
ASTRACE (FETAESC)
CFR
ADMs
CPT
•
•
ADEMAVIPI
APREMAVI
ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
• EAFRS
• EPAGRI
(Reg.
R.S;
Itupuranga e Reg. Ibirama)
• CONSAGRI (Reg. R.S;
Itupuranga e Reg. Ibirama)
Reg.
Reg.
Encaminhou-se que cada entidade realizaria a indicação de representante e
suplente, com a perspectiva da retirada de entidades que não participarem das
ações do Território, dos Núcleos Dirigente e Técnico.
Após o almoço, Volmir apresentou uma proposta de Regimento Interno para o
Território, destacando que esta proposta foi construída em outro Território e
deveria sofrer ajustes conforme as especificidades da região. Apresentou pontos
tais como: (i) atribuições; (ii) abrangência; e (iii) estrutura (Plenário, Núcleo
Diretivo e Técnico – atribuições, composição, reuniões, membros, funções,
composição, etc.).
Novamente Maurício (SDT?MDA) destacou que nos seminários de gênero foi
tirado encaminhametno para que se levasse para o Território a proposta de
criação de um Grupo de Trabalho de gênero no Território e propôs uma
discussão aprofundada desta questão no Território para levantamento das
demandas específicas de jovens, mulheres e etnias.
Questionou-se a participação do articulador no Núcleo Dirigente ou Técnico,
onde encaminhou-se que esta decisão ficaria a cargo do Território, porém, foi
ressaltado que o papel do articulador é a promoção da organização e do trabalho
e que este deveria exercer a função de um “Secretário Executivo”.
Alexandre e Volmir apresentaram os encaminhamentos necessários e foram
amarrando os compromissos, fixando responsabilidades e prazos, conforme
segue abaixo.
9. ENCAMINHAMENTOS E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES TERRITORIAL
O QUE?
COMO?
QUANDO?
RESPONSÃVE
L?
Articulador
Wilsoney
LOCAL
?
Territóri
o
Solicitação de
indicação formal de
um representante
titular e um suplente,
por parte das
entidades eleitas
para comporem o
Núcleo de Dirigentes
e Núcleo Técnico
Construção do texto
da Versão Final do
PTDRS do Território
do Alto Vale
Elaboração e
encaminhamento
de carta convite
Até final de
Agosto de 2006,
com retorno até
final de Setembro
de 2006
Até final de
Paulo Arruda,
Setembro de 2006 Alexandre
Prada, Abertina
SDR, Ana
Maria, Osnir e
Wilsoney,
Vanderlei,
Ivanor, Maicon,
Ernildo
Reunião do Núcleo
Reunião
Até quando tiver a Núcleo
Dirigente para a
versão final para Dirigente
análise e construção
apresentar a
do Regimento Interno
plenária: Primeira
Quinzena de
Novembro
Reunião com todos os Segunda
Próxima Oficina Wilsoney Representantes
do
Análise do
quinzena
de Articulador
Núcleo Dirigente;
Monitoramento dos
Novembro
representantes de
Projetos de 2003 a
Cada Projeto
2005 no território do beneficiado pelo
território desde 2003
Alto Vale
Territóri
o
Viagem de troca de
Experiência
Rosa
?
Cleiton
(Cemear),
Paulo Arruda
(Epagri) e
Wilsoney
(Articulador)
Brasília
Reunião
Territóri
o
Municíp
io
de
Rio do
Sul
até 2006;
representante de cada
Município – Prefeitura
Municipal
Salão nacional dos
Territórios
Ônibus
Semana do dia
05/09 ou semana
do dia 11/09
29, 30 e
01/12/2006
ANEXOS
Dados Estatísticos do Território
SC - Alto Vale
INFORMAÇÕES SOBRE A POPULAÇÃO
População Residente (hab)
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
ÁREA
191,9
116,5
732,3
488,3
118,9
97,9
226,1
89,8
113,7
146,4
268,1
123,9
335,1
358,0
67,8
297,8
197,2
333,4
251,2
363,3
321,9
224,6
496,1
244,3
260,8
167,1
720,9
714,0
101,5
343,3
423,1
Total
7.810
4.257
8.857
8.520
6.934
3.429
5.474
3.187
2.561
3.309
15.802
5.246
19.492
4.594
5.062
3.739
8.381
3.520
6.406
12.404
12.333
2.305
6.522
6.730
51.650
7.163
8.840
16.257
5.795
6.279
5.519
Urbana
4.634
830
2.473
3.606
6.119
1.163
1.482
1.622
289
1.368
13.115
1.955
11.664
1.466
3.238
457
5.309
1.342
1.811
6.368
7.867
729
2.288
2.626
48.418
4.583
1.142
7.887
3.229
1.497
1.098
Rural
3.176
3.427
6.384
4.914
815
2.266
3.992
1.565
2.272
1.941
2.687
3.291
7.828
3.128
1.824
3.282
3.072
2.179
4.595
6.036
4.466
1.576
4.234
4.104
3.232
2.580
7.698
8.370
2.566
4.782
4.421
Índices Demográficos
Densidade
Índice
Razão
Razão
Demográfica Urbanização
Dependencia Dependencia
(hab/km2)
(%)
% Rural
Total
Rural
40,7
59,3
40,7
54,3
52,3
36,5
19,5
80,5
55,8
55,6
12,1
27,9
72,1
64,1
64,1
17,4
42,3
57,7
57,7
60,2
58,3
88,2
11,8
51,3
44,6
35,0
33,9
66,1
57,2
53,4
24,2
27,1
72,9
56,4
57,0
35,5
50,9
49,1
56,3
57,6
22,5
11,3
88,7
62,3
64,0
22,6
41,3
58,7
58,7
59,9
58,9
83,0
17,0
56,3
66,2
42,3
37,3
62,7
60,3
64,0
58,2
59,8
40,2
59,4
60,2
12,8
31,9
68,1
74,0
81,1
74,6
64,0
36,0
53,8
49,9
12,6
12,2
87,8
61,8
63,5
42,5
63,3
36,7
57,5
58,2
10,6
38,1
61,9
81,5
89,2
25,5
28,3
71,7
63,7
65,4
34,1
51,3
48,7
58,5
63,6
38,3
63,8
36,2
51,8
55,3
10,3
31,6
68,4
62,1
66,1
13,1
35,1
64,9
59,7
65,2
27,6
39,0
61,0
50,7
55,0
198,1
93,7
6,3
51,0
51,4
42,9
64,0
36,0
61,0
63,6
12,3
12,9
87,1
67,2
67,9
22,8
48,5
51,5
56,4
59,4
57,1
55,7
44,3
54,8
59,5
18,3
23,8
76,2
60,9
62,8
13,0
19,9
80,1
73,3
74,2
Witmarsum
a) Total Território
b) Total Estado
129,7
3.251
612
2.639
25,1
18,8
81,2
59,1
60,1
9.064,5
95.285,1
271.628
5.357.864
152.287
4.217.763
119.342
1.140.100
30,0
56,2
56,1
78,7
43,9
21,3
57,3
53,8
61,8
59,4
Alto Vale
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Município
IDH-M
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
0,776
0,811
0,778
0,764
0,813
0,810
0,812
0,799
0,774
0,795
0,826
0,777
0,826
0,753
0,825
0,748
0,778
0,790
0,783
0,786
0,810
0,774
0,793
0,797
0,845
0,801
0,739
0,809
0,818
0,766
0,771
0,807
IDH-L (Longevidade)
0,806
0,850
0,821
0,771
0,825
0,840
0,850
0,844
0,840
0,806
0,850
0,788
0,866
0,742
0,850
0,774
0,799
0,797
0,806
0,825
0,805
0,838
0,838
0,799
0,850
0,838
0,763
0,813
0,850
0,777
0,797
0,865
IDH médio dos municípios
Santa Catarina
0,792
0,822
0,818
0,811
IDH-E (Educação)
0,853
0,878
0,813
0,831
0,894
0,891
0,870
0,868
0,847
0,887
0,900
0,846
0,897
0,846
0,887
0,811
0,848
0,855
0,864
0,851
0,899
0,840
0,863
0,880
0,915
0,881
0,837
0,894
0,892
0,854
0,839
0,881
IDH-R (Renda)
0,668
0,706
0,700
0,690
0,719
0,699
0,715
0,686
0,635
0,691
0,727
0,697
0,714
0,670
0,738
0,661
0,685
0,718
0,679
0,683
0,727
0,645
0,677
0,713
0,769
0,682
0,617
0,719
0,711
0,668
0,676
0,674
0,866
0,906
0,692
0,75
Domicílios em Situação de Pobreza
Domicílios Pobres
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
a) Território
b) Estado
c) % de a/b
Domicílios Total
2.147
1.191
2.421
2.352
1.966
958
1.431
895
663
864
4.397
1.413
5.251
1.101
1.418
981
2.398
682
1.711
3.270
3.395
636
1.697
1.832
15.154
1.894
2.008
4.522
1.662
1.654
1.305
848
Domicílios Rural
821
931
1.655
1.344
260
623
988
401
591
467
700
844
2.033
703
479
838
838
367
1.182
1.399
1.136
385
1.055
1.073
899
674
1.707
2.182
742
1.205
1.011
678
74.117
1.498.071
4,9
30.211
294.037
10,3
Total
Domicílios
433
144
438
383
253
267
183
131
119
154
550
218
906
222
214
223
516
121
382
656
460
168
376
207
1.415
320
584
695
222
260
272
214
11.706
179.952
6,5
%
20,2
12,1
18,1
16,3
12,9
27,9
12,8
14,6
17,9
17,8
12,5
15,4
17,3
20,2
15,1
22,7
21,5
17,7
22,3
20,1
13,5
26,4
22,2
11,3
9,3
16,9
29,1
15,4
13,4
15,7
20,8
25,2
15,8
12,0
Rural
Domicílios
279
130
347
305
78
199
148
85
99
111
168
91
425
158
111
196
272
69
298
410
232
106
261
131
175
181
513
439
127
187
243
191
6.765
67.896
10,0
%
34,0
14,0
21,0
22,7
30,0
31,9
15,0
21,2
16,8
23,8
24,0
10,8
20,9
22,5
23,2
23,4
32,5
18,8
25,2
29,3
20,4
27,5
24,7
12,2
19,5
26,9
30,1
20,1
17,1
15,5
24,0
28,2
22,4
23,1
Indicadores Econômicos
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
a) Território
b) Estado
PIB TOTAL
(mil R$)
55.804
42.766
61.540
91.038
46.693
21.598
38.535
40.715
15.644
18.451
100.046
33.734
138.286
20.123
46.613
25.398
43.273
17.673
37.507
93.230
150.479
13.586
43.013
48.793
500.463
54.581
52.494
114.946
72.867
39.424
27.280
21.628
PIB PER
CAPITA
6.984
9.728
7.166
10.409
6.525
6.445
7.265
12.050
6.128
5.728
6.090
6.460
7.011
4.359
8.840
7.081
5.025
6.560
6.034
7.501
11.934
6.261
6.703
7.324
9.378
7.636
5.899
7.096
12.622
6.453
5.040
6.842
2.128.222
51.828.169
236.579
2.489.136
PIB AGRICOLA
(mil R$) 2002
%
17.211
30,8
15.896
37,2
39.229
63,7
10.592
11,6
4.160
8,9
12.458
57,7
22.492
58,4
5.022
12,3
11.308
72,3
8.755
47,4
6.786
6,8
22.009
65,2
62.570
45,2
8.945
44,5
8.545
18,3
18.301
72,1
10.586
24,5
10.406
58,9
23.018
61,4
22.683
24,3
18.902
12,6
8.761
64,5
18.525
43,1
21.091
43,2
9.646
1,9
14.733
27,0
37.378
71,2
42.131
36,7
8.747
12,0
25.785
65,4
16.846
61,8
11.769
54,4
575.288
7.001.119
27,0
13,5
PIB INDÚSTRIAS
(mil R$) 2002
%
20.156
36,1
14.386
33,6
4.697
7,6
51.299
56,3
23.841
51,1
2.173
10,1
5.842
15,2
20.790
51,1
323
2,1
3.388
18,4
50.986
51,0
1.502
4,5
25.453
18,4
3.816
19,0
23.748
50,9
618
2,4
15.873
36,7
1.945
11,0
2.868
7,6
41.555
44,6
96.762
64,3
640
4,7
12.531
29,1
13.431
27,5
244.754
48,9
23.722
43,5
1.773
3,4
30.923
26,9
41.881
57,5
2.270
5,8
2.289
8,4
3.696
17,1
PIB SERVIÇOS
(mil R$) 2002
%
18.682
33,5
9.412
22,0
18.792
30,5
23.646
26,0
19.074
40,8
6.871
31,8
10.102
26,2
8.153
20,0
3.996
25,5
6.213
33,7
41.606
41,6
10.539
31,2
55.169
39,9
7.149
35,5
12.860
27,6
6.504
25,6
16.350
37,8
5.188
29,4
11.779
31,4
27.732
29,7
35.765
23,8
4.215
31,0
12.845
29,9
14.851
30,4
208.438
41,6
16.565
30,3
13.258
25,3
40.174
35,0
17.735
24,3
13.033
33,1
8.094
29,7
5.879
27,2
789.932
23.806.250
710.667
18.244.344
37,1
45,9
33,4
35,2
Empresas c/
Valor
At Agrícolas
CNPJ
Produção
Agricola
(2002)
(1995/96)
(2002)
8.077
2.418
1.884
14.817
1.673
2.749
30.126
4.668
929
4.431
2.469
2.532
1.892
737
2.135
8.836
1.916
489
18.565
3.595
561
2.004
855
915
11.402
114
6.058
1.907
644
3.320
1.767
5.140
18.272
3.025
554
57.652
8.015
3.647
7.271
1.765
658
5.448
950
1.351
15.181
2.530
221
8.174
2.842
1.575
4.282
1.278
450
18.055
3.472
531
15.978
3.937
2.475
10.337
3.685
3.493
6.838
1.511
144
13.024
3.249
895
14.135
2.724
1.127
4.905
1.858
17.089
6.306
1.967
2.181
26.332
5.069
427
18.887
4.709
3.605
4.276
1.070
1.658
24.096
3.474
707
13.905
2.988
569
8.238
2.335
484
411.120
5.569.301
84.458
1.437.388
61.933
3.105.924
EDUCAÇÃO (PRINCIPAIS INDICADORES)
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
a) Total do Território
b) Total do Estado
Analfabetismo
População com 15 ou mais anos
Analfabetos
Pessoas
Pessoas
%
5.640
1.339
23,7
3.048
676
22,2
6.041
1.767
29,3
6.035
1.561
25,9
5.136
1.158
22,5
2.456
544
22,1
3.888
1.085
27,9
2.378
446
18,8
1.732
408
23,6
2.352
501
21,3
11.522
2.495
21,7
3.609
899
24,9
13.650
2.649
19,4
3.015
935
31,0
3.709
560
15,1
2.609
832
31,9
6.023
1.237
20,5
1.902
411
21,6
4.492
1.240
27,6
8.733
2.402
27,5
9.078
1.734
19,1
1.622
533
32,9
4.552
1.192
26,2
5.005
1.144
22,9
37.912
6.257
16,5
4.936
1.018
20,6
5.895
1.389
23,6
11.725
2.677
22,8
4.197
979
23,3
4.300
1.098
25,5
3.621
1.116
30,8
2.306
590
25,6
193.119
3.846.877
42.872
701.781
22,2
18,2
Escolarização de 7 a 14 anos
População de 7 a 14 anos
Matricula nas escolas
Pessoas
Pessoas
%
1.254
1.132
90,3
688
651
94,6
1.573
1.407
89,4
1.327
1.240
93,4
1.025
963
94,0
540
506
93,7
889
821
92,4
461
472
102,4
441
444
100,7
524
488
93,1
2.340
2.259
96,5
887
855
96,4
3.251
3.200
98,4
860
849
98,7
755
736
97,5
657
590
89,8
1.295
1.152
89,0
472
660
139,8
1.103
1.085
98,4
1.901
1.838
96,7
1.849
1.812
98,0
409
404
98,8
1.115
1.079
96,8
982
950
96,7
7.691
7.630
99,2
1.263
1.226
97,1
1.661
1.532
92,2
2.558
2.502
97,8
929
946
101,8
1.054
1.013
96,1
1.083
977
90,2
527
474
89,9
43.364
829.949
41.893
802.385
96,6
96,7
Escolarização dos respons. p/ domicílios
Responsáveis por domicílios
Menos de 4 anos de estudo
Pessoas
Pessoas
%
2.156
605
28,1
1.196
321
26,8
2.418
860
35,6
2.352
837
35,6
1.966
460
23,4
955
268
28,1
1.430
392
27,4
874
244
27,9
662
206
31,1
871
228
26,2
4.397
1.142
26,0
1.412
434
30,7
5.251
1.387
26,4
1.103
421
38,2
1.438
348
24,2
980
354
36,1
2.394
664
27,7
682
273
40,0
1.711
569
33,3
3.270
1.040
31,8
3.395
806
23,7
634
258
40,7
1.697
512
30,2
1.832
477
26,0
15.154
3.050
20,1
1.893
512
27,0
2.008
629
31,3
4.522
1.184
26,2
1.662
429
25,8
1.641
525
32,0
1.308
493
37,7
856
235
27,5
74.120
1.498.742
20.163
333.654
27,2
22,3
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADOS - 2003
Rec
Orçamentária
Impostos
Cota FPM
Município
(R$)
(R$)
%
(R$)
Agrolândia
5.136.040
304.779
5,9
1.786.738
Agronômica
3.542.187
80.697
2,3
1.786.738
Alfredo Wagner
5.798.679
230.380
4,0
2.000.137
Apiúna
5.922.081
208.291
3,5
2.000.137
Ascurra
4.346.193
425.032
9,8
1.786.738
Atalanta
3.325.104
40.525
1,2
1.518.728
Aurora
3.865.940
100.138
2,6
1.786.738
Braço do Trombudo
3.827.907
146.490
3,8
1.786.695
Chapadão do Lageado
3.134.195
55.590
1,8
1.785.281
Dona Emma
3.095.294
127.934
4,1
1.786.738
Ibirama
10.185.389
894.912
8,8
3.142.859
Imbuia
3.867.767
145.793
3,8
1.786.738
Ituporanga
10.266.223
1.065.319
10,4
3.573.476
José Boiteux
3.240.607
94.132
2,9
1.786.738
Laurentino
3.663.797
141.967
3,9
1.786.092
Leoberto Leal
Lontras
3.702.558
179.012
4,8
1.520.266
Mirim Doce
3.687.079
53.743
1,5
1.786.738
Petrolândia
3.985.523
96.446
2,4
1.786.738
Pouso Redondo
6.586.291
332.542
5,0
2.382.317
Presidente Getúlio
7.609.468
585.119
7,7
2.382.324
Presidente Nereu
2.795.229
30.304
1,1
1.786.738
Rio do Campo
4.125.919
112.017
2,7
1.783.719
Rio do Oeste
4.453.867
192.054
4,3
1.786.738
Rio do Sul
44.667.365
6.061.265
13,6
6.549.835
Salete
5.184.575
314.255
6,1
1.786.738
Santa Terezinha
5.097.840
95.750
1,9
1.786.738
Taió
11.069.379
916.362
8,3
3.143.020
Trombudo Central
4.901.164
408.674
8,3
1.786.738
Vidal Ramos
3.924.349
109.160
2,8
1.786.738
Vitor Meireles
3.519.595
102.830
2,9
1.786.738
Witmarsum
3.733.378
57.623
1,5
1.786.738
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional
%
34,8
50,4
34,5
33,8
41,1
45,7
46,2
46,7
57,0
57,7
30,9
46,2
34,8
55,1
48,7
Cota ITR
(R$)
4.482
2.044
12.272
9.193
1.719
1.281
5.441
1.709
1.160
3.201
3.410
2.594
8.789
4.956
1.333
%
0,1
0,1
0,2
0,2
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,1
0,0
0,1
0,1
0,2
0,0
41,1
48,5
44,8
36,2
31,3
63,9
43,2
40,1
14,7
34,5
35,0
28,4
36,5
45,5
50,8
47,9
4.115
11.041
4.244
14.812
3.484
4.218
7.205
3.159
6.592
2.247
8.987
16.579
2.096
13.218
6.761
2.148
0,1
0,3
0,1
0,2
0,0
0,2
0,2
0,1
0,0
0,0
0,2
0,1
0,0
0,3
0,2
0,1
SUS União
(R$)
289.661
174.119
423.334
0
254.993
0
229.909
134.865
0
148.527
797.515
232.750
802.564
158.804
78.760
304.252
0
292.805
540.748
64.784
128.561
245.566
178.592
9.391.903
259.046
285.313
618.339
85.811
249.225
173.944
162.764
%
5,6
4,9
7,3
0,0
5,9
0,0
5,9
3,5
0,0
4,8
7,8
6,0
7,8
4,9
2,1
Cota ICMS
(R$)
1.571.936
1.207.838
1.475.494
2.422.841
1.443.112
790.942
1.131.361
1.200.594
801.382
847.358
2.897.324
1.114.792
2.827.597
890.237
1.220.833
%
30,6
34,1
25,4
40,9
33,2
23,8
29,3
31,4
25,6
27,4
28,4
28,8
27,5
27,5
33,3
8,2
0,0
7,3
8,2
0,9
4,6
6,0
4,0
21,0
5,0
5,6
5,6
1,8
6,4
4,9
4,4
983.771
932.599
1.343.812
2.090.006
2.665.897
761.194
1.248.064
1.487.326
8.737.554
1.786.094
1.057.781
3.166.752
1.874.706
1.232.185
933.563
871.539
26,6
25,3
33,7
31,7
35,0
27,2
30,2
33,4
19,6
34,5
20,7
28,6
38,3
31,4
26,5
23,3
Cota IPVA
(R$)
106.679
74.978
138.691
129.251
136.554
0
90.810
69.818
20.407
40.203
321.671
87.702
386.827
51.581
132.774
125.514
29.300
88.896
188.927
236.485
25.512
75.692
110.467
1.733.906
107.714
41.420
305.054
118.185
83.548
46.632
44.862
%
2,1
2,1
2,4
2,2
3,1
0,0
2,3
1,8
0,7
1,3
3,2
2,3
3,8
1,6
3,6
3,4
0,8
2,2
2,9
3,1
0,9
1,8
2,5
3,9
2,1
0,8
2,8
2,4
2,1
1,3
1,2
Alto Vale
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADAS - 2003
Despesas Orçamentárias
Saúde
Município
(R$)
(R$)
%
Agrolândia
5.032.882
970.297 19,3
Agronômica
3.412.025
578.686 17,0
Alfredo Wagner
5.764.144
1.109.873 19,3
Apiúna
5.913.330
835.045 14,1
Ascurra
4.360.220
944.373 21,7
Atalanta
2.484.167
0
0,0
Aurora
3.793.438
741.045 19,5
Braço do Trombudo
3.961.430
785.529 19,8
Chapadão do Lageado
3.028.290
444.259 14,7
Dona Emma
3.139.817
598.376 19,1
Ibirama
10.064.358
2.032.372 20,2
Imbuia
3.933.941
933.346 23,7
Ituporanga
0
0
José Boiteux
3.311.368
808.552 24,4
Laurentino
3.476.444
565.554 16,3
Leoberto Leal
Lontras
4.040.105
842.022 20,8
Mirim Doce
3.247.843
489.408 15,1
Petrolândia
3.944.591
842.595 21,4
Pouso Redondo
6.499.419
1.370.307 21,1
Presidente Getúlio
7.503.719
1.405.956 18,7
Presidente Nereu
2.837.527
645.851 22,8
Rio do Campo
4.273.062
681.636 16,0
Rio do Oeste
4.479.262
878.135 19,6
Rio do Sul
42.073.212 13.330.879 31,7
Salete
5.076.042
942.336 18,6
Santa Terezinha
5.191.936
868.191 16,7
Taió
10.684.849
2.106.197 19,7
Trombudo Central
4.935.453
724.867 14,7
Vidal Ramos
3.784.568
756.729 20,0
Vitor Meireles
3.560.271
644.009 18,1
Witmarsum
3.801.046
615.467 16,2
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional
Educação
(R$)
1.440.430
796.409
2.030.083
1.707.162
893.552
794.236
1.115.673
1.039.814
813.493
597.625
2.919.642
903.908
%
28,6
23,3
35,2
28,9
20,5
32,0
29,4
26,2
26,9
19,0
29,0
23,0
Habitação
(R$)
%
3.474
0,1
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
28.376
0,7
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
Agricultura
(R$)
%
126.752
2,5
463.990 13,6
302.785
5,3
272.346
4,6
130.719
3,0
174.892
7,0
205.901
5,4
258.127
6,5
131.822
4,4
413.534 13,2
254.366
2,5
113.801
2,9
Gestão Ambiental
(R$)
%
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
141.160
5,7
0
0,0
0
0,0
15.398
0,5
0
0,0
346.560
3,4
0
0,0
586.384
751.274
17,7
21,6
62
0
0,0
0,0
302.406
283.564
9,1
8,2
30.010
0
0,9
0,0
1.029.359
901.897
985.085
1.476.058
1.938.143
705.874
1.016.334
1.124.552
7.899.616
1.278.131
2.078.964
2.689.663
1.367.116
1.078.383
971.450
789.800
25,5
27,8
25,0
22,7
25,8
24,9
23,8
25,1
18,8
25,2
40,0
25,2
27,7
28,5
27,3
20,8
0
0
0
0
0
0
0
0
484.276
59.224
0
8.431
16.808
687
0
712
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,2
1,2
0,0
0,1
0,3
0,0
0,0
0,0
213.666
187.272
323.519
345.157
281.747
168.406
180.487
237.312
757.805
179.875
282.906
279.487
348.096
249.808
275.257
508.739
5,3
5,8
8,2
5,3
3,8
5,9
4,2
5,3
1,8
3,5
5,4
2,6
7,1
6,6
7,7
13,4
0
0
0
0
0
0
32.098
125.921
62.208
0
6.384
441
0
13.795
150
0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,8
2,8
0,1
0,0
0,1
0,0
0,0
0,4
0,0
0,0
UTILIZAÇÃO DAS TERRAS - 1995/96
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
Área Total
16.139
6.995
50.993
35.298
7.161
8.290
17.447
6.379
13.407
12.319
11.810
35.410
13.047
5.264
23.272
11.690
15.469
18.434
27.950
22.110
13.292
31.000
18.409
12.317
15.947
47.460
49.945
6.781
21.051
24.731
12.782
a) Total Território
612.599
b) Total Estado
6.612.846
c) % de a/b
9,3
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
LAVOURAS
Permanentes Temporárias
75
4.302
12
3.049
44
6.418
486
2.450
86
979
16
3.327
36
5.428
37
1.574
PASTAGENS
Naturais
Plantadas
3.460
546
1.269
118
17.727
3.041
696
7.064
187
1.976
1.426
109
3.782
469
1.602
861
MATAS E FLORESTAS
Naturais
Plantadas
2.968
2.448
836
477
11.695
3.130
18.061
4.099
2.721
412
1.684
462
4.104
896
1.001
200
Produtivas não utilizadas Inaproveitáveis
585
1.319
319
658
649
6.986
449
1.639
213
505
110
884
188
2.018
439
502
80
305
43
149
146
75
117
138
18
48
155
8
108
56
53
51
26
143
334
98
25
49
59
2.621
2.052
4.829
13.658
2.572
1.622
3.556
2.710
2.608
6.464
7.129
5.429
1.794
5.659
5.206
2.416
3.367
9.010
7.776
2.310
5.706
5.046
3.224
2.961
54
2.376
5.848
313
1.407
2.145
2.547
2.383
3.154
2.084
3.261
399
5.859
5.521
2.473
2.488
10.949
9.733
1.483
3.079
1.761
997
1.519
1.923
337
2.159
1.494
185
3.008
1.259
3.122
1.450
8.707
3.206
3.293
6.429
462
1.265
2.944
3.125
10.329
569
1.642
2.070
3.140
3.377
4.445
1.962
7.082
4.691
783
8.595
2.330
5.213
3.072
5.005
5.170
4.040
6.186
3.317
3.039
3.166
17.350
11.842
984
5.101
7.339
3.139
1.404
1.217
917
1.228
1.003
194
2.118
319
897
547
1.154
1.136
509
2.394
754
971
1.504
2.041
3.283
420
1.845
3.180
831
235
917
219
899
1.093
259
1.180
867
105
1.021
1.072
1.045
687
1.210
1.402
626
367
1.488
744
141
963
958
117
1.038
771
935
3.375
1.589
503
1.834
1.093
960
1.819
2.162
1.950
2.021
2.185
1.409
1.201
1.757
2.401
5.319
645
2.140
3.379
969
3.076
126.580
2,4
134.291
1.443.840
9,3
103.424
1.778.795
5,8
77.821
560.115
13,9
160.298
1.348.615
11,9
41.990
561.549
7,5
20.567
139.965
14,7
55.968
499.494
11,2
ESTABELECIMENTOS RURAIS SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA
Município
Total Estab
Estabelecimentos Rurais por Grupos de Atividade Econômica
Produção
Silvicultura e
Lavoura
mista (lavoura
exploração
permanente
Pecuária
e pecuária)
florestal
Horticultura e
produtos de
viveiro
Lavoura
temporária
Produção de
carvão
vegetal
Pesca e
aquicultura
Agrolândia
777
290
5
6
107
181
27
3
1
Agronômica
491
289
2
0
17
40
1
1
0
Alfredo Wagner
1.668
600
8
1
169
272
5
0
0
Apiúna
698
294
18
37
116
123
36
4
1
Ascurra
299
104
3
9
74
59
10
0
0
Atalanta
539
284
7
6
21
75
1
1
0
Aurora
899
571
5
2
27
111
2
1
1
Braço do Trombudo
287
65
15
2
74
91
1
0
0
Dona Emma
489
282
1
5
61
85
11
0
0
Ibirama
523
220
6
21
91
124
18
1
0
Imbuia
791
369
4
1
9
55
3
0
0
Chapadão do Lageado
Ituporanga
2.334
1.147
11
9
96
177
9
0
0
José Boiteux
541
305
16
4
24
51
5
0
0
Laurentino
381
216
36
9
39
41
1
0
0
Leoberto Leal
781
391
0
3
16
88
1
0
0
Lontras
796
218
22
5
237
140
2
4
1
Mirim Doce
296
150
1
1
58
52
5
0
0
Petrolândia
1.063
446
2
5
43
144
3
0
0
Pouso Redondo
1.320
610
13
17
179
218
14
2
1
Presidente Getúlio
1.056
452
1
5
191
318
1
0
1
Presidente Nereu
376
216
1
4
17
35
5
0
0
Rio do Campo
784
453
0
3
73
113
17
0
1
Rio do Oeste
960
416
10
24
88
206
2
0
0
Rio do Sul
584
230
10
12
102
125
15
0
1
Salete
596
307
2
5
110
105
10
0
0
Santa Terezinha
1.439
983
1
20
42
115
24
0
0
Taió
1.494
748
10
11
208
248
12
2
0
Trombudo Central
360
140
0
5
46
68
7
4
0
Vidal Ramos
907
560
2
2
26
41
10
0
1
Vitor Meireles
851
553
1
0
57
82
23
0
0
Witmarsum
606
323
2
3
69
113
3
0
0
24.986
12.232
215
237
2.487
3.696
284
23
9
203.237
75.791
2.136
5.767
42.531
41.412
3.332
261
261
a) Total Território
b) Total Estado
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
ÁREA OCUPADA PELOS DIFERNETES GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96
Município
Área Total
Agrolândia
Agronômica
16.139
Lavoura
temporária
Área conforme grupos de atividade econômica (em ha)
Produção
Silvicultura e
Lavoura
mista (lavoura
exploração
permanente
Pecuária
e pecuária)
florestal
Horticultura e
produtos de
viveiro
7.003
62
182
2.148
3.913
Produção de
carvão
vegetal
Pesca e
aquicultura
2.762
62
20
6
6.995
5.887
19
383
586
100
Alfredo Wagner
50.993
19.498
114
5
17.018
10.578
3.781
Apiúna
35.298
8.614
586
731
7.637
3.754
12.475
Ascurra
7.161
2.621
60
227
1.945
1.806
501
Atalanta
8.290
6.222
116
183
359
1.338
56
17
17.447
12.826
58
48
570
3.887
31
21
6
6.379
1.896
251
43
1.548
2.506
134
Dona Emma
13.407
6.772
25
150
2.295
2.413
1.752
Ibirama
12.319
5.349
170
440
2.460
2.809
1.024
48
18
Imbuia
11.810
9.453
58
42
150
1.131
976
Ituporanga
35.410
29.038
233
157
1.960
3.711
310
José Boiteux
13.047
7.879
301
32
1.192
1.854
1.788
5.264
3.360
357
64
695
775
13
Leoberto Leal
23.272
13.434
110
3.790
4.199
1.739
Lontras
11.690
4.726
394
156
3.749
2.587
20
27
30
Mirim Doce
15.469
6.446
58
30
2.345
2.654
3.935
Petrolândia
18.434
12.542
31
134
1.287
4.377
60
2
Pouso Redondo
27.950
14.663
315
305
6.278
5.186
1.065
36
Presidente Getúlio
22.110
10.466
12
229
4.065
7.323
4
Presidente Nereu
13.292
7.015
2
55
4.513
1.603
102
Rio do Campo
31.000
14.852
159
8.624
5.301
2.033
Rio do Oeste
18.409
9.942
136
378
1.980
5.895
79
Rio do Sul
12.317
3.985
71
179
3.022
3.616
1.394
Salete
15.947
7.300
40
88
5.124
2.970
426
Santa Terezinha
47.460
25.818
2
1.460
2.913
4.068
13.200
Taió
49.945
19.135
132
199
17.792
7.094
5.564
28
114
Aurora
Braço do Trombudo
948
552
Chapadão do Lageado
Laurentino
Trombudo Central
100
12
12
18
50
6.781
3.871
1
73
645
1.663
414
Vidal Ramos
21.051
15.374
26
9
1.138
2.747
1.394
Vitor Meireles
24.731
15.871
43
3.192
2.259
3.366
Witmarsum
12.782
7.845
51
56
1.822
2.974
35
612.599
319.703
3.724
5.924
112.643
107.577
60.533
1.335
1.154
6.612.846
2.166.376
37.380
200.528
2.142.791
1.300.056
746.421
10.815
8.479
a) Total Território
b) Total Estado
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, POR CATEGORIA - 1995/96
362
Residentes nos
estabelecimentos
Pessoal Ocupado na Atividade Agropecuária
Município
Total Pessoal
Ocupado
Responsáveis e
membros não
remunerados da
Empregados
permanentes
Empregados
temporários
Parceiros
empregados
Outra
condição
Pessoas
%
Agrolândia
2.418
2.223
79
108
4
4
2.072
85,7
Agronômica
1.673
1.563
88
17
1
4
1.579
94,4
Alfredo Wagner
4.668
4.514
53
80
20
1
4.418
94,6
Apiúna
2.469
2.179
160
101
12
17
2.210
89,5
Ascurra
737
692
19
23
1
2
614
83,3
Atalanta
1.916
1.803
29
82
2
0
1.828
95,4
Aurora
3.595
3.239
53
95
18
190
3.507
97,6
855
830
18
6
0
1
823
96,3
Dona Emma
1.907
1.792
37
78
0
0
1.796
94,2
Ibirama
1.767
1.630
66
50
10
11
1.648
93,3
Imbuia
3.025
2.559
75
369
17
5
2.597
85,9
Ituporanga
8.015
7.347
175
380
91
22
7.413
92,5
José Boiteux
1.765
1.607
76
80
2
0
1.664
94,3
950
890
23
35
0
2
888
93,5
Leoberto Leal
2.530
2.466
30
21
12
1
2.500
98,8
Lontras
2.842
2.750
39
40
0
13
2.778
97,7
Mirim Doce
1.278
1.163
62
49
4
0
1.212
94,8
Petrolândia
3.472
3.373
75
14
4
6
3.392
97,7
Pouso Redondo
3.937
3.502
160
250
14
11
3.418
86,8
Presidente Getúlio
3.685
3.559
37
68
4
17
3.599
97,7
Presidente Nereu
1.511
1.332
91
67
10
11
1.334
88,3
Rio do Campo
3.249
2.807
143
267
13
19
2.855
87,9
Rio do Oeste
2.724
2.626
80
10
7
1
2.559
93,9
Rio do Sul
1.858
1.656
89
73
0
40
1.642
88,4
Salete
1.967
1.805
80
66
4
12
1.816
92,3
Santa Terezinha
5.069
4.796
176
60
5
32
4.803
94,8
Taió
4.709
4.352
196
100
40
21
4.366
92,7
Trombudo Central
1.070
1.000
51
15
0
4
1.018
95,1
Vidal Ramos
3.474
2.883
226
307
54
4
3.057
88,0
Vitor Meireles
2.988
2.742
190
37
3
16
2.835
94,9
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Laurentino
Witmarsum
a) Total Território
b) Total Estado
2.335
2.031
71
214
19
0
2.090
89,5
84.458
77.711
2.747
3.162
371
467
78.331
92,7
718.694
618.748
42.505
46.988
5.017
5.436
616.424
85,8
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
ESTABELECIMENTOS RURAIS CONFORME A CONDIÇÃO DO PRODUTOR - 1995/96
Total Estabelecimentos
Município
Estab
Área
Agrolândia
778
16.138
Agronômica
491
6.994
Alfredo Wagner
1.668
50.993
Apiúna
698
35.298
Ascurra
299
7.161
Atalanta
539
8.290
Aurora
899
17.447
Braço do Trombudo
287
6.378
Chapadão do Lageado
511
8.766
Dona Emma
489
13.406
Ibirama
523
12.318
Imbuia
791
11.809
Ituporanga
1.823
26.643
José Boiteux
541
13.047
Laurentino
381
5.263
Leoberto Leal
781
23.272
Lontras
796
11.690
Mirim Doce
296
15.469
Petrolândia
1.063
18.433
Pouso Redondo
1.320
27.949
Presidente Getúlio
1.056
22.109
Presidente Nereu
377
13.291
Rio do Campo
784
31.000
Rio do Oeste
960
18.408
Rio do Sul
584
12.317
Salete
596
15.946
Santa Terezinha
1.439
47.460
Taió
1.494
49.944
Trombudo Central
360
6.780
Vidal Ramos
907
21.050
Vitor Meireles
851
24.730
Witmarsum
606
12.782
a) Total Território
24.988
612.581
b) Total Estado
203.347
6.612.697
c) % de a/b
12,3
9,3
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
Pessoal Ocupado nos estabelecimentos rurais, conforme o sexo - 1995/96
Proprietários
Estab
Área
621
13.980
350
5.824
1.055
41.328
629
33.359
259
6.486
395
7.067
720
14.854
248
5.846
337
6.821
445
12.460
481
11.454
441
8.118
1.112
19.875
405
11.863
342
4.842
499
20.431
629
9.899
267
14.401
643
14.228
1.054
23.806
969
20.748
278
11.807
660
26.204
746
16.035
495
10.745
539
15.083
1.185
44.069
1.239
46.798
270
5.469
642
17.264
716
22.962
513
11.239
19.184
535.365
171.498
6.112.092
11,2
8,8
Condições do Produtor
Arrendatários
Parceiros
Estab
Área
Estab
Área
25
338
54
732
82
689
0
0
31
617
254
5.391
37
1.257
1
100
13
75
7
32
28
248
48
361
71
982
36
532
9
136
7
94
61
593
72
868
15
339
2
129
12
277
2
42
57
793
208
2.088
64
781
376
3.342
46
659
1
0
21
177
0
0
28
415
128
987
22
198
27
286
11
182
1
4
68
702
138
1.326
53
814
101
1.398
61
853
5
180
41
520
21
349
52
2.384
29
596
58
616
4
63
28
335
4
85
13
207
3
17
51
295
20
273
79
1.008
14
201
26
476
33
346
120
1.703
48
694
62
910
5
82
50
868
7
181
1.395
20.447
1.656
20.779
12.114
209.929
6.131
81.429
11,5
9,7
27,0
25,5
Ocupantes
Estab
Área
78
1.087
59
480
328
3.655
31
580
20
566
68
612
72
1.077
23
300
41
482
27
477
28
544
85
808
271
2.644
89
523
18
243
126
1.437
118
1.305
17
881
214
2.176
112
1.929
21
327
37
613
43
1.815
152
1.693
57
1.150
41
638
183
2.821
162
1.936
31
488
97
1.388
68
776
36
493
2.753
35.944
13.604
208.885
20,2
17,2
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
a) Total Território
b) Total Estado
c) % de a/b
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
Pessoal Ocupado
Total
2.418
1.673
4.668
Homens
Pessoas
1.420
928
2.665
%
58,7
55,5
57,1
Mulheres
Pessoas
998
745
2.003
%
41,3
44,5
42,9
2.469
737
1.916
3.595
855
1.514
487
1.059
1.986
463
61,3
66,1
55,3
55,2
54,2
955
250
857
1.609
392
38,7
33,9
44,7
44,8
45,8
1.907
1.767
3.025
8.015
1.765
950
2.530
2.842
1.278
3.472
3.937
3.685
1.511
3.249
2.724
1.858
1.967
5.069
4.709
1.070
3.474
2.988
2.335
1.078
1.039
1.661
4.495
1.063
607
1.415
1.562
723
1.892
2.442
2.052
869
1.940
1.559
1.109
1.138
2.894
2.773
615
2.058
1.791
1.390
56,5
58,8
54,9
56,1
60,2
63,9
55,9
55,0
56,6
54,5
62,0
55,7
57,5
59,7
57,2
59,7
57,9
57,1
58,9
57,5
59,2
59,9
59,5
829
728
1.364
3.520
702
343
1.115
1.280
555
1.580
1.495
1.633
642
1.309
1.165
749
829
2.175
1.936
455
1.416
1.197
945
43,5
41,2
45,1
43,9
39,8
36,1
44,1
45,0
43,4
45,5
38,0
44,3
42,5
40,3
42,8
40,3
42,1
42,9
41,1
42,5
40,8
40,1
40,5
84.458
48.687
57,6
35.771
42,4
718.694
11,8
429.427
11,3
59,8
289.267
12,4
40,2
ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA
Número de Estabelecimentos Rurais
Município
Total
Agrolândia
777
Agronômica
491
Alfredo Wagner
1.668
Apiúna
698
Ascurra
299
Atalanta
539
Aurora
899
Braço do Trombudo
287
Chapadão do Lageado
Dona Emma
489
Ibirama
523
Imbuia
791
Ituporanga
2.334
José Boiteux
541
Laurentino
381
Leoberto Leal
781
Lontras
796
Mirim Doce
296
Petrolândia
1.063
Pouso Redondo
1.320
Presidente Getúlio
1.056
Presidente Nereu
376
Rio do Campo
784
Rio do Oeste
960
Rio do Sul
584
Salete
596
Santa Terezinha
1.439
Taió
1.494
Trombudo Central
360
Vidal Ramos
907
Vitor Meireles
851
Witmarsum
606
a) Total Território
24.986
b) Total Estado
203.237
c) % de a/b
12,3
FONE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
Até 10 ha
275
184
770
150
119
201
240
71
De 10 a 20
ha
267
199
349
166
79
196
360
83
72
133
376
1.055
159
167
261
344
43
424
350
243
79
144
247
202
97
458
336
118
228
162
111
7.819
72.462
10,8
171
148
260
721
186
144
185
243
82
316
504
384
108
185
366
233
194
380
555
122
330
241
231
7.988
60.051
13,3
De 20 a 50 De 50 a 100
ha
ha
196
29
98
7
364
122
281
53
72
22
129
11
268
27
113
15
208
199
138
483
155
59
245
178
112
274
378
373
146
312
304
123
269
457
484
101
286
373
228
7.406
49.865
14,9
28
37
13
65
31
10
62
26
39
41
69
50
26
103
37
15
30
114
81
16
48
56
31
1.314
12.120
10,8
De 100 a
200 ha
7
3
33
18
3
2
2
5
De 200 a 500
ha
1
0
20
18
2
0
1
0
6
2
2
8
5
1
20
5
13
8
14
4
10
20
4
4
3
14
22
2
5
9
5
259
4.585
5,6
1
4
1
2
4
0
4
0
4
0
5
2
4
16
2
5
1
11
6
1
7
7
0
129
2.729
4,7
De 500 a
1.000 ha
1
0
6
10
2
0
0
0
Mais de 1.000
ha
1
0
4
2
0
0
1
0
3
0
1
0
0
0
2
0
2
0
0
0
1
2
0
2
1
2
3
0
3
1
0
42
917
4,6
0
0
0
0
1
0
2
0
1
0
0
0
2
2
0
0
1
3
7
0
0
2
0
29
508
5,7
ÁREA OCUPADA PELOS ESTRABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96
Área dos Estabelecimentos Rurais (em hectares)
TOTAL
16.139
Até 10 ha
1.346.206
De 10 a 20 ha
3.799.840
De 20 a 50 ha
5.768.100
De 50 a 100
ha
2.029.200
De 100 a 200
ha
1.001.000
De 200 a 500
ha
300.000
Agronômica
6.995
Alfredo Wagner
50.993
Apiúna
35.298
Ascurra
7.161
Atalanta
8.290
Aurora
17.447
Braço do Trombudo
6.379
Chapadão do Lageado
Dona Emma
13.407
Ibirama
12.319
Imbuia
11.810
Ituporanga
35.410
José Boiteux
13.047
Laurentino
5.264
Leoberto Leal
23.272
Lontras
11.690
Mirim Doce
15.469
Petrolândia
18.434
Pouso Redondo
27.950
Presidente Getúlio
22.110
Presidente Nereu
13.292
Rio do Campo
31.000
Rio do Oeste
18.409
Rio do Sul
12.317
Salete
15.947
Santa Terezinha
47.460
Taió
49.945
Trombudo Central
6.781
Vidal Ramos
21.051
Vitor Meireles
24.731
Witmarsum
12.782
a) Total Território
612.597
b) Total Estado
6.612.846
c) % de a/b
9,3
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
1.034.310
3.421.437
723.782
467.447
1.157.750
1.400.650
280.486
2.643.340
4.884.700
2.370.000
1.112.732
2.737.450
5.000.695
1.165.970
2.600.480
10.827.821
8.244.220
2.094.700
3.505.966
7.436.492
3.372.800
397.500
8.181.785
3.450.800
1.410.350
686.300
1.702.620
889.686
319.100
4.324.100
2.130.000
343.925
203.000
321.000
669.900
0
5.684.100
5.024.200
527.900
0
200.000
0
0
4.532.500
7.155.000
1.204.000
0
0
0
0
9.137.000
6.200.000
0
0
1.386.000
0
403.300
515.208
2.021.851
5.843.480
667.972
928.150
1.256.797
1.187.453
187.500
2.284.200
2.044.220
1.242.654
418.000
785.445
1.376.100
1.032.343
584.570
2.550.313
1.912.922
525.989
1.313.206
801.050
556.846
40.271.637
364.673.491
11,0
2.426.205
2.126.398
3.459.300
9.856.962
2.730.244
1.959.200
2.456.020
3.294.650
1.186.800
4.344.649
7.043.874
5.490.250
1.480.200
2.698.000
5.087.820
3.184.659
2.748.120
5.229.724
7.766.179
1.704.624
4.535.740
3.392.947
3.213.102
111.130.394
838.076.228
13,3
6.117.650
5.860.034
3.944.050
13.882.143
4.608.150
1.621.300
7.299.400
4.990.850
3.272.700
8.174.966
10.845.907
10.864.210
4.053.671
9.421.695
8.817.350
3.377.320
7.501.960
13.599.823
13.972.753
2.829.265
7.965.322
10.790.280
6.449.330
214.110.708
1.481.570.478
14,5
1.830.500
2.382.899
917.500
4.139.710
1.945.000
615.000
3.753.391
1.635.100
2.589.700
2.495.831
4.550.400
3.046.400
1.538.250
6.526.440
2.281.300
932.500
1.975.550
7.443.834
5.289.868
1.153.158
2.941.600
3.603.340
1.982.200
84.317.712
811.300.809
10,4
773.300
229.820
245.000
987.500
701.800
140.000
2.517.100
582.000
1.685.500
1.134.000
1.833.200
571.200
1.258.000
2.661.384
446.100
557.100
373.600
1.895.140
2.858.200
253.250
616.000
1.332.100
581.000
33.544.319
617.637.866
5,4
201.500
1.204.200
300.000
700.300
1.394.000
0
1.099.600
0
1.457.100
0
1.631.900
895.000
1.318.000
4.958.286
400.000
1.619.400
250.000
3.263.980
1.476.491
314.600
1.929.000
2.011.184
0
38.160.741
831.095.625
4,6
1.654.400
0
922.100
0
0
0
1.074.300
0
1.300.000
0
0
0
605.000
1.478.840
0
1.614.000
813.000
1.718.200
1.920.000
0
1.750.000
500.000
0
29.012.740
625.587.073
4,6
0
0
0
0
1.000.000
0
3.815.500
0
3.790.000
0
0
0
2.620.400
2.470.000
0
0
1.700.000
11.759.000
14.748.130
0
0
2.300.000
0
62.048.840
1.042.903.996
5,9
Município
Agrolândia
PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96
De 500 a
Mais de 1.000
1.000 ha
ha
771.400
1.122.810
Pessoal Ocupado (trabalhadores)
Município
TOTAL
2.418
1.673
4.668
2.469
737
1.916
3.595
855
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
1.907
Ibirama
1.767
Imbuia
3.025
Ituporanga
8.015
José Boiteux
1.765
Laurentino
950
Leoberto Leal
2.530
Lontras
2.842
Mirim Doce
1.278
Petrolândia
3.472
Pouso Redondo
3.937
Presidente Getúlio
3.685
Presidente Nereu
1.511
Rio do Campo
3.249
Rio do Oeste
2.724
Rio do Sul
1.858
Salete
1.967
Santa Terezinha
5.069
Taió
4.709
Trombudo Central
1.070
Vidal Ramos
3.474
Vitor Meireles
2.988
Witmarsum
2.335
a) Total Território
84.458
b) Total Estado
718.694
c) % de a/b
11,8
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
Até 10 ha
751
497
1.897
426
264
622
753
190
De 10 a 20
ha
850
716
1.061
568
185
738
1.419
232
De 20 a
50 ha
690
420
1.139
1.061
193
512
1.275
361
De 50 a
100 ha
88
32
369
224
61
40
135
55
De 100 a
200 ha
23
8
104
64
8
4
4
17
De 200 a
500 ha
5
0
59
65
10
0
2
0
De 500 a
1.000 ha
1
0
24
43
16
0
0
0
213
393
1.175
3.138
409
340
732
1.131
155
1.203
916
685
266
504
594
571
261
1.302
924
303
736
501
349
22.201
215.164
10,3
666
475
1.045
2.587
615
387
569
886
314
1.103
1.505
1.306
420
729
1.030
752
593
1.386
1.724
367
1.193
826
859
27.106
205.185
13,2
839
729
708
1.949
579
185
890
688
519
966
1.225
1.458
595
1.381
951
397
934
1.748
1.611
335
1.220
1.335
964
27.857
190.122
14,7
140
153
67
290
128
31
233
114
172
144
240
210
138
473
125
66
144
456
300
58
254
235
144
5.319
51.492
10,3
23
8
24
45
23
7
76
23
59
56
38
14
50
79
18
36
19
68
59
4
19
41
19
1.040
21.117
4,9
11
9
4
6
6
0
17
0
32
0
13
12
17
61
6
16
4
69
27
3
36
19
0
509
15.548
3,3
15
0
2
0
0
0
5
0
10
0
0
0
3
10
0
20
6
4
14
0
16
9
0
198
7.789
2,5
Mais de
1.000 ha
1
0
15
18
0
0
7
0
0
0
0
0
5
0
8
0
17
0
0
0
19
12
0
0
6
36
50
0
0
22
0
216
12.045
1,8
VALOR ANUAL BRUTO DA PRODUÇÃO VEGETAL (lav. Temporárias e Permanentes, Horticultura, Extração) e ANIMAL (animais vendidos), POR GRUPOS DE ÁREA.
Valor Anual da Produção Animal e Vegetal (em R$ 1.000,00)
Município
TOTAL
5.795
5.235
7.877
5.174
1.752
5.215
7.894
1.392
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
4.999
Ibirama
3.430
Imbuia
7.021
Ituporanga
24.242
José Boiteux
4.185
Laurentino
2.958
Leoberto Leal
5.675
Lontras
3.298
Mirim Doce
4.298
Petrolândia
8.505
Pouso Redondo
11.638
Presidente Getúlio
9.218
Presidente Nereu
4.906
Rio do Campo
8.144
Rio do Oeste
8.799
Rio do Sul
6.687
Salete
7.805
Santa Terezinha
18.718
Taió
18.536
Trombudo Central
4.340
Vidal Ramos
12.385
Vitor Meireles
9.132
Witmarsum
5.687
a) Total Território
234.942
b) Total Estado
2.703.265
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
Até 10 ha
1.180
1.503
2.414
914
484
1.452
1.702
130
493
439
2.469
7.058
546
949
1.338
813
423
2.381
1.553
1.170
537
885
1.310
964
735
3.273
3.057
2.526
2.180
994
485
46.359
459.483
De 10 a 20
ha
De 20 a 50 ha
2.011
2.149
2.178
1.386
1.485
1.741
1.035
2.018
378
596
1.934
1.629
2.920
2.748
328
769
1.599
1.181
2.540
7.842
1.645
1.235
1.390
1.251
603
2.654
5.342
2.945
1.100
1.587
2.712
2.171
2.089
3.241
5.503
713
3.752
2.303
2.211
69.878
617.725
2.335
1.457
1.764
7.647
1.503
680
2.087
1.002
1.720
2.610
3.657
4.089
1.667
3.810
3.577
860
3.982
5.146
6.944
785
4.550
4.132
2.539
81.579
815.257
De 50 a 100 De 100 a 200 De 200 a 500
ha
ha
ha
196
157
7
112
56
0
763
173
336
437
148
200
222
12
27
198
2
0
492
11
15
93
72
0
438
335
195
1.369
352
87
638
178
950
724
626
889
274
1.266
951
2.420
864
1.748
2.110
300
1.315
837
397
21.775
277.203
37
18
34
217
38
7
173
55
262
135
347
98
156
234
81
117
101
4.607
198
3
146
187
55
7.936
127.691
8
1
20
109
71
0
34
0
52
0
113
27
36
178
167
15
4
321
179
13
355
27
0
2.313
143.025
De 500 a
1.000 ha
0
0
136
293
32
0
0
0
Mais de
1.000 ha
97
0
829
129
0
0
6
0
89
0
0
0
0
0
6
0
50
0
0
0
0
88
0
140
18
17
85
0
87
0
0
1.040
77.990
0
0
0
0
30
0
9
0
239
0
0
0
1.136
97
0
0
12
364
459
0
0
653
0
4.061
184.836
VALOR ANUAL DA PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL, POR TIPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96
Produção Animal
Produção Vegetal
Valor Prod
Total
6.967
5.736
9.726
6.326
2.369
5.971
9.064
2.672
Grande
porte
976
368
1.868
1.039
438
563
813
558
Médio
porte
1.440
501
297
247
49
242
497
129
5.889
4.607
7.939
27.060
4.868
3.451
6.691
4.393
4.824
10.177
13.564
12.400
5.478
9.842
10.905
7.735
9.375
20.533
21.456
5.287
13.712
10.448
6.930
882
995
660
2.157
499
530
645
947
499
1.403
1.684
3.219
552
1.677
2.024
1.059
1.513
1.153
2.993
597
954
869
1.049
158
184
166
1.870
129
45
228
397
442
386
2.309
833
659
255
2.253
3.532
834
689
2.032
2.159
248
282
185
163
243
188
752
190
239
285
375
1.116
321
1.730
406
104
615
177
176
1.694
483
6.092
424
341
365
307
a) Total Território
276.397
b) Total Estado
3.270.223
c) % de a/b
8,5
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96
35.185
343.603
10,2
23.675
589.148
4,0
20.608
736.335
2,8
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
Pequeno Lavouras
porte
Total
Lav Temp
524
135
3.562
137
27
4.539
362
27
6.013
980
261
2.920
456
121
1.181
181
95
4.476
314
79
7.113
868
83
876
99
194
78
370
85
113
172
34
34
130
352
369
96
62
431
87
89
325
252
104
100
64
153
Hortic
Silvicultura
134
151
54
102
172
899
224
541
64
28
307
10
153
24
133
3
Extração
Vegetal
46
8
88
114
30
98
70
22
4.271
2.708
6.616
20.960
3.475
2.186
5.140
2.338
2.349
7.659
7.178
7.293
3.658
6.901
5.868
2.578
5.023
12.187
9.439
1.890
10.828
7.688
4.915
67
93
156
563
202
326
68
291
50
131
225
110
55
91
88
168
88
214
299
35
120
117
143
104
124
8
92
141
11
12
9
326
16
43
43
111
77
42
86
75
4.781
250
41
279
703
60
145
66
67
296
146
1
139
3
8
131
44
127
243
163
21
49
60
701
99
38
842
360
120
4.622
173.828
220.098 1.159.198
2,1
15,0
4.940
48.751
10,1
9.193
132.904
6,9
4.346
40.187
10,8
INDICADORES DE DESEMPENHO DA AGRICULTURA FAMILIAR - 1995/96
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
Área Média
(ha/estab)
16,9
13,9
19,8
25,0
18,5
15,2
17,9
21,6
16,8
23,2
21,3
13,1
13,9
22,1
13,2
22,8
14,5
31,3
17,1
19,7
19,8
23,5
30,3
18,8
15,0
21,8
21,9
21,2
17,6
19,6
24,0
20,9
Trab/ha
0,19
0,24
0,14
0,14
0,13
0,23
0,22
0,14
0,22
0,17
0,16
0,29
0,24
0,15
0,19
0,14
0,24
0,13
0,19
0,15
0,18
0,17
0,14
0,15
0,20
0,15
0,16
0,15
0,17
0,19
0,15
0,19
VBP/Estab (R$)
7.585
11.283
5.119
8.393
7.919
11.161
10.062
6.743
12.590
12.048
8.931
9.868
10.328
9.914
8.969
8.578
5.181
15.267
9.414
8.468
11.627
11.615
12.398
9.285
7.010
15.196
10.772
12.824
7.952
14.480
11.555
11.540
a) No Território
19,5
0,17
b) No Estado
20,7
0,16
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA
10.000
12.151
VBP/ha (R$)
450
810
259
336
428
732
562
312
748
519
419
751
741
449
680
376
357
488
550
429
587
495
410
495
466
697
491
604
451
738
481
553
VBP/Trab (R$)
2.417
3.333
1.832
2.397
3.254
3.133
2.527
2.291
3.373
3.133
2.621
2.625
3.114
2.903
3.590
2.653
1.459
3.653
2.919
2.878
3.342
2.930
2.978
3.303
2.286
4.630
3.102
4.094
2.713
3.804
3.300
2.981
514
588
2.977
3.611
PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES NO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - 1995/96
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Ascurra
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
Agric Fam Total
79,6
94,0
85,3
84,8
AF de maior renda
22,3
42,3
17,6
35,5
AF de Renda média
37,6
40,3
38,6
41,2
AF de baixa renda
10,2
5,8
16,4
5,8
AF quase sem renda
9,5
5,7
12,7
2,2
95,6
99,4
99,2
71,4
97,9
96,8
98,9
97,0
89,3
91,2
96,4
98,7
90,3
89,9
97,4
80,2
97,9
77,2
94,1
80,3
50,5
89,6
73,3
85,7
52,6
89,5
91,0
99,6
39,1
44,0
40,0
23,2
45,4
50,8
53,4
32,9
32,0
40,4
35,8
44,2
38,2
50,9
31,5
29,2
53,8
40,8
49,4
36,1
19,0
57,2
37,0
48,5
18,2
59,4
57,3
56,7
38,4
44,2
46,1
29,1
40,5
39,0
33,6
45,7
39,4
41,1
42,2
43,1
30,2
21,1
46,6
36,2
35,8
29,8
38,2
34,5
22,4
20,5
33,4
30,6
24,8
26,4
29,8
37,5
9,2
7,6
9,0
11,3
8,0
5,0
7,8
11,2
8,8
5,7
9,3
8,9
10,7
6,4
10,9
8,1
5,1
2,5
4,5
6,2
6,3
3,6
2,5
4,4
5,7
2,3
2,5
3,3
8,9
3,7
4,2
7,8
4,1
1,9
4,1
7,1
9,1
4,1
9,2
2,5
11,3
11,5
8,3
6,8
3,2
4,0
1,9
3,4
2,7
8,4
0,5
2,1
4,0
1,5
1,4
2,1
40,6
35,4
35,3
24,0
6,5
5,3
4,8
6,5
a) Total do Território
87,4
b) Total do Estado
71,3
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES - 1995/96
Estab Familiares Total
AF de maior renda
Município
Estab
% do Total
Estab
% da AF
Agrolândia
731
94,0
71
9,7
Agronômica
478
97,4
131
27,4
Alfredo Wagner
1.620
97,1
98
6,0
Apiúna
639
91,5
99
15,5
Ascurra
286
95,7
36
12,6
Atalanta
532
98,7
120
22,6
Aurora
894
99,4
175
19,6
Braço do Trombudo
283
98,6
30
10,6
Chapadão do Lageado
504
98,6
108
21,4
Dona Emma
473
96,7
141
29,8
Ibirama
510
97,5
123
24,1
Imbuia
780
98,6
121
15,5
Ituporanga
1.779
97,6
287
16,1
José Boiteux
448
82,8
101
22,5
Laurentino
371
97,4
68
18,3
Leoberto Leal
770
98,6
172
22,3
Lontras
766
96,2
71
9,3
Mirim Doce
284
95,9
68
23,9
Petrolândia
1.053
99,1
139
13,2
Pouso Redondo
1.285
97,3
162
12,6
Presidente Getúlio
1.044
98,9
283
27,1
Presidente Nereu
364
96,6
125
34,3
Rio do Campo
747
95,3
219
29,3
Rio do Oeste
943
98,2
199
21,1
Rio do Sul
557
95,4
78
14,0
Salete
553
92,8
214
38,7
Santa Terezinha
1.398
97,2
393
28,1
Taió
1.433
95,9
335
23,4
Trombudo Central
350
97,2
46
13,1
Vidal Ramos
848
93,5
392
46,2
Vitor Meireles
823
96,7
302
36,7
Witmarsum
598
98,7
203
33,9
a) Total do Território
24.144
96,6
5.110
b) Total do Estado
191.760
94,3
31.849
c) % de a/b
12,6
16,0
FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA
21,2
16,6
AF de renda média
Estab
% da AF
271
37,1
225
47,1
499
30,8
347
54,3
95
33,2
252
47,4
448
50,1
93
32,9
245
48,6
215
45,5
195
38,2
369
47,3
765
43,0
230
51,3
155
41,8
361
46,9
185
24,2
90
31,7
473
44,9
463
36,0
462
44,3
171
47,0
353
47,3
423
44,9
236
42,4
195
35,3
794
56,8
670
46,8
152
43,4
336
39,6
341
41,4
281
47,0
10.390
72.498
14,3
43,0
37,8
AF de baixa renda
Estab
% da AF
166
22,7
70
14,6
407
25,1
117
18,3
54
18,9
85
16,0
157
17,6
66
23,3
93
18,5
68
14,4
100
19,6
153
19,6
320
18,0
53
11,8
64
17,3
157
20,4
143
18,7
50
17,6
211
20,0
230
17,9
153
14,7
33
9,1
98
13,1
163
17,3
133
23,9
48
8,7
141
10,1
220
15,4
72
20,6
56
6,6
77
9,4
53
8,9
4.011
36.528
11,0
16,6
19,0
AF quase sem renda
Estab
% da AF
223
30,5
52
10,9
616
38,0
76
11,9
101
35,3
75
14,1
114
12,8
94
33,2
58
11,5
49
10,4
92
18,0
137
17,6
407
22,9
64
14,3
84
22,6
80
10,4
367
47,9
76
26,8
230
21,8
430
33,5
146
14,0
35
9,6
77
10,3
158
16,8
110
19,7
96
17,4
70
5,0
208
14,5
80
22,9
64
7,5
103
12,5
61
10,2
4.633
50.885
9,1
19,2
26,5
PRONAF, CONTRATOS E VALOR, POR GRUPOS - Ano Agrícola 2003/04
TOTAL PRONAF
GRUPO A
GRUPO C
GRUPO D
GRUPO E
EXIGIBILIDADE
Município
contrat
valor
contrat
valor
contrat
valor
contrat
valor
contrat
valor
contrat
valor
Agrolândia
237
1.244.407
4
57.558
5
11.361
192
791.339
36
384.149
0
0
Agronômica
156
729.188
0
0
3
9.212
146
656.813
7
63.162
0
0
Alfredo Wagner
1.200
6.210.588
3
43.331
46
116.260 1.007
4.994.394
143
1.052.601
1
4.001
Apiúna
66
164.860
0
0
8
13.141
58
151.719
0
0
0
0
Ascurra
112
806.341
0
0
6
21.527
101
710.677
5
74.137
0
0
Atalanta
164
909.766
0
0
2
6.060
132
537.734
30
365.972
0
0
Aurora
259
1.338.332
2
22.240
6
13.478
223
995.292
27
304.847
0
0
Braço do Trombudo
255
974.193
1
9.165
25
53.313
229
911.716
0
0
0
0
Chapadão do Lageado
355
2.097.818
0
0
5
12.058
296
1.455.021
54
630.739
0
0
Dona Emma
216
754.414
0
0
55
130.544
156
604.528
5
19.342
0
0
Ibirama
116
1.051.584
9
116.110
7
12.247
81
558.290
19
364.938
0
0
Imbuia
301
1.745.306
0
0
0
0
254
1.239.329
42
489.205
5
16.772
Ituporanga
917
8.026.112
13
179.296
0
0
691
4.821.523
210
3.010.097
3
15.196
José Boiteux
150
556.829
0
0
1
2.147
116
439.739
33
114.944
0
0
Laurentino
144
541.995
1
13.333
19
45.391
100
351.120
24
132.151
0
0
Leoberto Leal
231
947.977
0
0
3
5.205
203
840.694
21
89.128
4
12.950
Lontras
189
554.910
1
12.961
11
19.413
172
493.445
5
29.090
0
0
Mirim Doce
120
969.409
0
0
3
5.725
65
299.153
52
664.531
0
0
Petrolândia
310
1.635.662
0
0
26
58.043
249
1.159.073
35
418.545
0
0
Pouso Redondo
553
2.975.302
0
0
22
56.042
424
1.731.649
107
1.187.611
0
0
Presidente Getúlio
473
3.082.031
6
81.598
4
10.305
436
2.683.609
27
306.520
0
0
Presidente Nereu
33
109.346
0
0
0
0
32
103.057
1
6.289
0
0
Rio do Campo
618
3.256.503
6
59.605
18
46.640
470
2.111.407
124
1.038.852
0
0
Rio do Oeste
179
1.105.762
0
0
4
10.272
118
578.986
57
516.504
0
0
Rio do Sul
247
1.625.695
7
83.190
4
10.958
217
1.347.734
19
183.813
0
0
Salete
335
1.499.283
2
21.631
16
33.235
291
1.291.251
26
153.166
0
0
Santa Terezinha
321
1.114.024
0
0
110
220.368
197
796.638
14
97.018
0
0
Taió
549
2.486.981
0
0
45
101.431
414
1.499.314
87
879.795
3
6.440
Trombudo Central
140
752.800
0
0
5
12.754
119
602.323
16
137.723
0
0
Vidal Ramos
628
3.540.989
0
0
34
69.360
532
3.085.852
41
326.232
21
59.546
Vitor Meireles
329
1.362.854
0
0
0
0
306
1.277.065
23
85.789
0
0
Witmarsum
173
726.706
0
0
4
12.376
164
692.443
5
21.888
0
0
a) Total Território
b) Total Estado
c) % de a/b
Fonte: MDA, Pronaf
10.076
61.594
16,4
54.897.967
259.951.359
21,1
55
460
12,0
700.019
4.691.490
14,9
497
22.074
2,3
1.118.861 8.191
51.186.842 34.414
2,2
23,8
39.812.929
164.099.448
24,3
1.295
4.190
30,9
13.148.777
38.891.060
33,8
37
40
92,5
114.906
128.449
89,5
PRONAF INVESTIMENTO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04
GRUPO A
GRUPO C
Município
contratos
valor
contratos
valor
Agrolândia
4
57.558
0
0
Agronômica
0
0
0
0
Alfredo Wagner
3
43.331
10
29.250
Apiúna
0
0
0
0
Ascurra
0
0
3
15.000
Atalanta
0
0
0
0
Aurora
2
22.240
0
0
Braço do Trombudo
1
9.165
1
4.500
Chapadão do Lageado
0
0
0
0
Dona Emma
0
0
9
28.000
Ibirama
9
116.110
0
0
Imbuia
0
0
0
0
Ituporanga
13
179.296
0
0
José Boiteux
0
0
0
0
Laurentino
1
13.333
0
0
Leoberto Leal
0
0
0
0
Lontras
1
12.961
0
0
Mirim Doce
0
0
0
0
Petrolândia
0
0
0
0
Pouso Redondo
0
0
1
4.999
Presidente Getúlio
6
81.598
0
0
Presidente Nereu
0
0
0
0
Rio do Campo
6
59.605
1
4.000
Rio do Oeste
0
0
0
0
Rio do Sul
7
83.190
1
5.250
Salete
2
21.631
0
0
Santa Terezinha
0
0
0
0
Taió
0
0
0
0
Trombudo Central
0
0
0
0
Vidal Ramos
0
0
0
0
Vitor Meireles
0
0
0
0
Witmarsum
0
0
0
0
a) Total Território
b) Total Estado
c) % de a/b
Fonte: MDA, Pronaf
55
460
12,0
700.019
4.691.490
14,9
26
1.648
1,6
90.999
10.209.618
0,9
GRUPO D
GRUPO E
contratos
valor
contratos
valor
8
83.143
2
36.178
0
0
0
0
195
1.551.426
6
80.800
0
0
0
0
39
429.162
4
69.160
0
0
0
0
4
69.259
0
0
22
197.993
0
0
3
18.570
0
0
3
14.000
0
0
17
322.565
14
350.176
3
29.767
0
0
273
2.681.882
17
296.103
1
13.209
0
0
2
14.050
0
0
7
101.831
0
0
0
0
0
0
0
0
1
52.000
2
11.612
1
15.950
57
382.771
9
151.484
82
1.004.080
4
97.983
0
0
0
0
47
496.026
11
142.442
3
35.560
0
0
60
754.645
4
120.905
53
532.881
4
75.481
2
17.822
0
0
2
29.140
0
0
12
117.088
0
0
121
1.842.263
2
60.700
1
2.652
1
7.165
0
0
0
0
1.019
3.668
27,8
10.753.397
39.560.952
27,2
80
511
15,7
1.556.527
8.824.325
17,6
PRONAF CUSTEIO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04
GRUPO A/C
Município
contratos
valor
Agrolândia
0
0
Agronômica
0
0
Alfredo Wagner
0
0
Apiúna
0
0
Ascurra
0
0
Atalanta
0
0
Aurora
1
2.475
Braço do Trombudo
0
0
Chapadão do Lageado
0
0
Dona Emma
0
0
Ibirama
0
0
Imbuia
0
0
Ituporanga
0
0
José Boiteux
0
0
Laurentino
0
0
Leoberto Leal
0
0
Lontras
0
0
Mirim Doce
0
0
Petrolândia
0
0
Pouso Redondo
0
0
Presidente Getúlio
0
0
Presidente Nereu
0
0
Rio do Campo
0
0
Rio do Oeste
0
0
Rio do Sul
0
0
Salete
0
0
Santa Terezinha
0
0
Taió
0
0
Trombudo Central
0
0
Vidal Ramos
0
0
Vitor Meireles
0
0
Witmarsum
0
0
a) Total Território
b) Total Estado
c) % de a/b
Fonte: MDA, Pronaf
1
416
0,2
2.475
954.070
0,3
GRUPO C
contratos
valor
5
11.361
3
9.212
36
87.010
8
13.141
3
6.527
2
6.060
6
13.478
24
48.813
5
12.058
46
102.544
7
12.247
0
0
0
0
1
2.147
19
45.391
3
5.205
11
19.413
3
5.725
26
58.043
21
51.043
4
10.305
0
0
17
42.640
4
10.272
3
5.708
16
33.235
110
220.368
45
101.431
5
12.754
34
69.360
0
0
4
12.376
471
20.426
2,3
1.027.862
40.977.224
2,5
GRUPO D
contratos
valor
184
708.196
146
656.813
812
3.442.968
58
151.719
62
281.515
132
537.734
219
926.033
207
713.723
293
1.436.451
153
590.528
64
235.725
251
1.209.562
418
2.139.641
115
426.530
98
337.070
196
738.863
172
493.445
65
299.153
247
1.147.461
367
1.348.878
354
1.679.528
32
103.057
423
1.615.380
115
543.426
157
593.089
238
758.370
195
778.816
412
1.470.174
107
485.235
411
1.243.588
305
1.274.413
164
692.443
7.172
30.746
23,3
29.059.531
124.538.496
23,3
GRUPO E
EXIGIBILIDADE
contratos
valor
contratos
valor
34
347.971
0
0
7
63.162
0
0
137
971.801
1
4.001
0
0
0
0
1
4.977
0
0
30
365.972
0
0
27
304.847
0
0
0
0
0
0
54
630.739
0
0
5
19.342
0
0
5
14.762
0
0
42
489.205
5
16.772
193
2.713.994
3
15.196
33
114.944
0
0
24
132.151
0
0
21
89.128
4
12.950
5
29.090
0
0
51
612.531
0
0
34
402.595
0
0
98
1.036.127
0
0
23
208.536
0
0
1
6.289
0
0
113
896.410
0
0
57
516.504
0
0
15
62.909
0
0
22
77.685
0
0
14
97.018
0
0
87
879.795
3
6.440
16
137.723
0
0
39
265.532
21
59.546
22
78.624
0
0
5
21.888
0
0
1.215
3.679
33,0
11.592.250
30.066.736
38,6
CRÉDITO FUNDIÁRIO: SITUAÇÃO DO CADASTRAMENTO EM 24/02/2006 POR MUNICÍPIOS
37
40
92,5
114.906
128.449
89,5
Município
Agrolândia
Agronômica
Alfredo Wagner
Apiúna
Atalanta
Aurora
Braço do Trombudo
Chapadão do Lageado
Dona Emma
Ibirama
Imbuia
Ituporanga
José Boiteux
Laurentino
Leoberto Leal
Lontras
Mirim Doce
Petrolândia
Pouso Redondo
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Rio do Campo
Rio Doeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Vidal Ramos
Vitor Meireles
Witmarsum
Prop.
2
2
3
0
1
3
0
4
0
0
6
11
0
0
1
2
0
4
12
4
2
12
8
0
1
2
2
8
12
3
Abertas
Fam.
2
2
3
0
1
3
0
4
0
0
6
11
0
0
1
2
0
4
12
4
2
12
8
0
1
2
2
8
12
3
R$
80.000
80.000
120.000
0
40.000
120.000
0
160.000
0
0
240.000
440.000
0
0
40.000
80.000
0
160.000
480.000
160.000
80.000
480.000
320.000
0
40.000
80.000
80.000
320.000
480.000
119.800
Prop.
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Fechadas
Fam.
R$
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
40.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Encaminhadas
Prop.
Fam.
R$
2
2
40.000
5
5
200.000
16
16
440.000
7
7
280.000
9
9
360.000
3
3
120.000
0
0
0
13
13
320.000
2
2
80.000
0
0
0
2
2
80.000
8
8
240.000
1
1
40.000
3
3
120.000
5
5
200.000
2
2
80.000
1
1
40.000
3
3
120.000
3
3
120.000
11
11
440.000
1
1
40.000
10
10
400.000
10
10
400.000
0
0
0
3
3
120.000
2
2
80.000
8
8
320.000
10
10
400.000
10
10
400.000
3
3
120.000
Prop.
11
19
56
4
6
15
1
25
8
1
13
22
4
10
18
17
1
27
10
21
6
20
30
2
10
6
16
26
17
10
Contratadas
Fam.
R$
11
440.000
19
760.000
56
2.120.000
4
160.000
6
240.000
15
600.000
1
40.000
25
960.000
8
320.000
1
40.000
13
480.000
22
840.000
4
160.000
10
400.000
18
720.000
17
680.000
1
40.000
27
1.080.000
10
400.000
21
840.000
6
240.000
20
800.000
30
1.200.000
2
80.000
10
400.000
6
240.000
16
640.000
26
1.040.000
17
680.000
10
360.000
Prop.
15
26
75
11
16
21
1
42
10
1
21
41
5
13
24
22
2
34
25
36
9
42
48
2
14
10
26
44
39
16
Total
Fam.
15
26
75
11
16
21
1
42
10
1
21
41
5
13
24
22
2
34
25
36
9
42
48
2
14
10
26
44
39
16
R$
560.000
1.040.000
2.680.000
440.000
640.000
840.000
40.000
1.440.000
400.000
40.000
800.000
1.520.000
200.000
520.000
960.000
880.000
80.000
1.360.000
1.000.000
1.440.000
360.000
1.680.000
1.920.000
80.000
560.000
400.000
1.040.000
1.760.000
1.560.000
599.800
DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A SAÚDE – ESPERANÇA DE VIDA E
MORTALIDADE INFANTIL
SDR IBIRAMA
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO SUL
DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A EDUCAÇÃO – ANALFABETISMO E IDEB
SDR IBIRAMA
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO SUL
DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL PER CAPITA
SDR ibirama
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO
DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL – VALOR ADICIONADO POR SETOR
SDR IBIRAMA
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO SUL
DADOS ESTATÍSTICOS IDH MUNICIPAL – EDUCAÇÃO, LONGEVIDADE E RENDA
SDR IBIRAMA
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO SUL
DADOS ESTATÍSTICOS – TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA
SDR IBIRAMA
SDR ITUPORANGA
SDR RIO DO SUL
DADOS ESTATÍSTICOS GERAIS
DADOS GERAIS
SDR
Área (km²)
% do Território Catarinense
População Urbana (2000)
População Rural (2000)
População Rural (Variação 1991-2000)
População Estimada (2004 Urbana e Rural)
% da População Catarinense
Densidade Demográfica (hab/ km²)
Taxa de Urbanização 1991
Taxa de Urbanização 2000
IBIRAMA
2.678,77
2,81
41.336
29.612
-18,46 %
73.067
1,32
26,49
46,31 %
58,26 %
ITUPORANGA
2.762,40
2,90
27.395
41.898
-15,34 %
68.133
1,29
25,08
30,85 %
39,54 %
RIO DO SUL
3.712,00
3,89
83.356
47.063
-11,11 %
134.377
2,43
35,13
56,61 %
63,91 %
TOTAL
9.153,17
9,6 %
152.087
118.573
-14,97 %
275.577
5,04 %
28,90
-
RECURSOS NATURAIS
Neste capítulo será feita uma breve análise dos recursos naturais do território do
Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina.
De acordo com a EPAGRI,9 de modo geral, a utilização dos recursos naturais no
Território é feita de maneira predatória, sem planejamento para uso racional e
sustentável.
A seguir, far-se-á uma descrição sucinta da situação dos recursos naturais na
região.
DADOS E INFORMAÇÕES BIOFÍSICAS
Clima
A caracterização climática do Alto Vale do Itajaí tem como base as informações
contidas no Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico do Estado de Santa
Catarina (EPAGRI, 1999).10
O zoneamento agroecológico definiu zonas agroecológicas com base em
combinações de vegetação, geomorfologia e características climáticas do Estado.
Cada zona tem uma combinação similar de limitações e potencialidades para o uso
das terras e serve como ponto de referência das recomendações delineadas para
melhorar a situação existente do uso das terras, seja incrementando a produção ou
limitando a degradação dos recursos naturais.
As quatro zonas agroecológicas ocorrentes na Região estão ordenadas na
Tabela 1, com respectivas áreas em quilômetros quadrados e em percentagem.
Tabela 1: Zonas agroecológicas do Alto Vale do Itajaí, com suas respectivas áreas em
quilômetros quadrados e em percentagem
Sub-região
Localização
Área
km2
(%)
1A
01 município
29,6
0,4
2A
27 municípios
5531,9
73,5
3A
12 municípios
1180,8
15,7
3B
02 municípios
787,0
10,4
Total
7529,3
100
9
EPAGRI/GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS/UNIDADE CENTRAL DE LEVANTAMENTO E
MAPEAMENTO DE SOLOS. Inventário das terras em microbacias hidrográficas no Alto Vale do Itajaí.
10
EPAGRI. Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina. 1999
Descrição das zonas agroecológicas
Serão apresentados, para cada zona agroecológica, os limites dos parâmetros
climáticos: nomais anuais de temperaturas médias, máximas e mínimas, precipitação
pluviométrica, dias de chuva, umidade relativa do ar, número de geadas, horas de frio
e insolação.
Zona agroecológica 1A
No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município,
está demonstrada na Tabela 2, apresentada a seguir.
Tabela 2: Área de abrangência da zona agroecológica 1A no Alto Vale do Itajaí
Municípios
Área (km2)
Área (%)
Ibirama
29,6
12
A - Aspectos do Clima
TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA
UNIDADE DE
ÍTEM ANALISADO
VALOR REGISTRADO
MEDIDA
Tipo climático (Koeppen)
Especificação (Cfa) Subtropical
(mesotérmico úmido, com
verão quente)
Temperatura média anual
ºC
18 - 19
Precipitação média anual
mm
1.300 a 1.500
Precipitação máxima em 24
mm
120
horas
Umidade relativa do ar
%
82 a 84
(média)
FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.
Segundo a classificação climática de Köppen, esta zona agroecológica é
classificada como clima Cfa, ou seja, clima subtropical constantemente úmido, sem
estação seca, com verão quente (temperatura média do mês mais quente >22oC – o
clima é subquente – temperatura do mês mais frio >15 e <18oC).
As horas de frio abaixo ou iguais a 7,2oC acumuladas de abril a outubro,
variando de valores mínimos normais de 96 a 164 horas de frio, restringem o cultivo de
frutíferas de clima temperado em geral. A ocorrência de geadas é relativamente
pequena, sendo que nesta zona é onde elas menos ocorrem, com valores máximos
normais de 2,8 ocorrências por ano. Nesta sub-região, a insolação total anual varia
entre 1.661 e 1830 horas.
B - Aptidão climática das culturas
A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as
possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa
Catarina.
A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na
zona agroecológica 1A:
Preferenciais:
Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto,
Milho, Mucuna-preta, Sorgo, Teosinto;
Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria
humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim
ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu,
Hemártria, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;
Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Banana, Caqui,
Citros, Figo, Goiaba, Lichia, Macadâmia, Maracujá;
Industriais e Grãos: Arroz, Cana-de-açúcar, Chá, Girassol, Milho, Soja, Sorgo
sacarino;
Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Chuchu,
Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pepino, Pimenta,
Pimentão, Repolho, Tomate;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca.
Toleradas:
Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo
subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;
Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco;
Frutíferas: Acerola, Café arábica, Caju, Mamão, Manga, Pêssego e nectarina, Videira
americana, Videira européia;
Industriais e Grãos: Amendoim, Feijão, Fumo, Lúpulo, Mamona, Seringueira;
Olerícolas: Feijão mungo.
Cultivo não recomendado:
Frutíferas: Cacau, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra
(européia), Quivi, Tamareira;
Industriais e Grãos: Algodão, Aveia e centeio, Cevada, Colza, Trigo, Tulipa;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver);
Olerícolas: Alho, Aspargo, Cebola, Mandioquinha salsa.
Zona agroecológica 2A
No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município,
está demonstrada na Tabela 3, apresentada a seguir.
Tabela 3: Áreas de abrangência da zona agroecológica 2A no Alto Vale do Itajaí
Município
Área (km2)
Área (%)
Agrolândia
28,8
15
Agronômica
135,0
100
Atalanta
56,5
65
Aurora
206,9
100
Braço do Trombudo
36,8
41
Chapadão do Lageado
79,1
63
Dona Emma
178,2
100
Ibirama
217,1
88
Ituporanga
337,6
100
José Boiteux
406,0
100
Laurentino
67,4
100
Lontras
196,5
100
Mirim Doce
149,5
44
Petrolândia
86,1
26
Pouso Redondo
217,4
60
Presidente Getúlio
295,6
100
Presidente Nereu
225,2
100
Rio do Campo
93,5
19
Rio do Oeste
255,5
100
Rio do Sul
264,1
100
Salete
169,3
100
Santa Terezinha
331,0
46
Taió
Trombudo Central
Vidal Ramos
Vítor Meireles
Witmarsum
578,5
102,7
297,3
390,3
130,1
80
100
88
100
100
A - Aspectos do Clima
TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA
UNIDADE DE
ÍTEM ANALISADO
VALOR REGISTRADO
MEDIDA
Tipo climático (Koeppen)
Especificação
(Cfa) Subtropical
(mesotérmico úmido,
com verão quente)
Temperatura média anual
ºC
18 a 19
Precipitação média anual
mm
1.300 a 1.500
Precipitação máxima em 24 horas
mm
120
Umidade relativa do ar (média)
%
82 a 84
FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.
Podem ocorrer, em termos normais, de 2,8 a 7,7 geadas por ano. Os valores de
horas iguais ou abaixo de 7,2oC são relativamente baixos (de 164 a 437 horas
acumuladas por ano. A insolação varia de 1.566 a 1.855 horas nesta sub-região.
B - Aptidão climática das culturas
A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as
possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa
Catarina.
A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na
zona agroecológicas 2A :
Preferenciais:
Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Mandioca, Milho , Sorgo,
Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar);
Frutíferas: Abacate (guat. e mexic.), Caqui, Citros, Figo, Goiaba, Pêssego e nectarina,
Videira americana;
Industriais e Grãos: Arroz, Aveia e centeio, Cana-de-açúcar, Colza, Feijão, Girassol,
Milho, Sorgo sacarino;
Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Aspargo, Beterraba, Brócolos, Cebola,
Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia,
Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate;
Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca
Toleradas:
Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo
subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;
Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Milheto, Mucuna-preta,
Teosinto;
Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco
Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria
humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capimelefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Hemártria,
Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;
Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacaxi, Banana, Caju, Lichia, Macadâmia, Maracujá,
Videira européia;
Industriais e Grãos: Amendoim, Chá, Fumo, Lúpulo, Soja; Olerícolas: Alho, Chuchu,
Pepino;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver).
Cultivo não recomendado
Frutíferas: Acerola, Cacau, Café arábica, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã,
Mamão, Manga, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra (européia), Quivi, Tamareira;
Industriais e Grãos: Algodão, Cevada, Mamona, Seringueira, Trigo, Tulipa;
Olerícolas: Feijão mungo, Mandioquinha salsa;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv)
Zona agroecológica 3A
No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município,
está apresentada na Tabela 4 a seguir.
Tabela 4: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3A no Alto Vale do Itajaí.
Municípios
Área (km2)
Área (%)
Agrolândia
162,4
85
Atalanta
30,4
35
Braço do Trombudo
53,0
59
Chapadão do Lageado
46,5
37
Imbuia
123,0
100
Mirim Doce
190,2
56
Petrolândia
245,2
74
Pouso Redondo
145,0
40
Taió
144,6
20
Vidal Ramos
40,5
12
A - Aspectos do Clima
TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA
UNIDADE DE
ÍTEM ANALISADO
VALOR REGISTRADO
MEDIDA
Tipo climático (Koeppen)
Especificação (Cfa) Subtropical
(mesotérmico úmido, com
verão quente)
Temperatura média anual
ºC
18 - 19
Precipitação média anual
mm
1.300 a 1.500
Precipitação máxima em 24 horas
mm
120
Umidade relativa do ar (média)
%
82 a 84
FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.
Podem ocorrer, em termos normais, de 12,0 a 22,0 geadas por ano. Os valores
de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas acumuladas por
ano. A insolação total anual varia de 2,137 a 2.373 horas nesta sub-região.
B - Aptidão climática das culturas
A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as
possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa
Catarina.
A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na
zona agroecológica 3A:
Preferenciais:
Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim
pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo
subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;
Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho , Sorgo;
Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco;
Frutíferas: Caqui, Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana,
Videira européia;
Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Milho, Sorgo
sacarino, Trigo;
Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha,
Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pimenta, Pimentão, Repolho,
Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver), Batata-doce.
Toleradas:
Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto, Mucunapreta, Teosinto;
Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar, Hemártria;
Frutíferas: Citros, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi;
Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Cana-de-açúcar, Fumo, Lúpulo, Soja;
Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Aspargo, Mandioquinha salsa, Pepino;
Raízes e Tubérculos: Mandioca.
Cultivo não recomendado:
Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria
humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capimelefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Kazungula,
Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;
Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana,
Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Lichia, Macadâmia, Mamão,
Manga, Maracujá, Pêra (européia), Tamareira;
Industriais e Grãos: Algodão, Chá, Mamona, Seringueira, Tulipa;
Olerícolas: Chuchu, Feijão mungo;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame.
Zona agroecológica 3B
Na região do Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por
município, está demonstrada na Tabela 5, apresentada a seguir.
Tabela 5: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3B no Alto Vale do Itajaí
Municípios
Área (km2)
Área (%)
Rio do Campo
398,4
81
Santa Terezinha
388,6
54
A - Aspectos do Clima
TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA
UNIDADE DE
ÍTEM ANALISADO
VALOR REGISTRADO
MEDIDA
Tipo climático (Koeppen)
Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico
úmido, com verão quente)
Temperatura média anual
ºC
18 a 19
Precipitação média anual
mm
1.300 a 1.500
Precipitação máxima em 24
mm
120
horas
Umidade relativa do ar (média)
%
82 a 84
FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.
Os valores de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas
acumuladas por ano. A insolação total anual varia de 1.413 a 1.613 horas nesta subregião.
B - Aptidão climática das culturas
A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as
possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa
Catarina.
A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na
zona agroecológicas 3B
Preferenciais:
Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo
subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;
Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho, Sorgo;
Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco;
Frutíferas: Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira
européia;
Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Lúpulo, Milho,
Sorgo sacarino;
Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-devagem, Feijão-fava, Lentilha, Pimenta, Repolho, Tomate;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver).
Toleradas:
Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto , Mucunapreta, Teosinto;
Forrageiras Perenes de Verão: Hemártria;
Frutíferas: Caqui, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi;
Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Soja, Trigo;
Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Cebola, Mandioquinha salsa, Melancia, Pepino,
Pimentão;
Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Mandioca.
Cultivo não recomendado
Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria
humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim
ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu,
Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;
Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana,
Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Citros, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga,
Maracujá, Pêra (européia), Tamareira;
Industriais e Grãos: Algodão, Cana-de-açúcar, Chá, Fumo, Mamona, Seringueira,
Tulipa;
Olerícolas: Aspargo, Chuchu, Feijão mungo;
Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame.
Cobertura florestal
Segundo SANTA CATARINA (1997),11 de todas as regiões hidrográficas do
estado, esta é a que ainda apresenta a maior área com cobertura original ou pouco
modificada, principalmente nas áreas mais altas e íngremes, representadas pelas
11
SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO
AMBIENTE. Bacias hidrográficas de Santa Catarina: diagnóstico geral. Florianópolis, 1997. 163p.
inúmeras serras presentes. Com efeito, de acordo com estudo recente da FATMA, a
vegetação primária e secundária da região é de 26% em Ituporanga.
Pelos dados do Projeto Radambrasil (atualmente no IBGE), a região do Alto
Vale do Itajaí era, originalmente, representada por duas regiões fitoecológicas: região
da Floresta Ombrófila Densa e região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com
pinheiros). A primeira ocupava a maior parte da região, predominando as seguintes
espécies, consideradas madeira de lei: canela-preta, canela-sassafrás (abundante nas
altitudes de 500 a 900 metros), peroba-vermelha, canela-fogo e pau-óleo. Estavam
presentes também: o tapiá-guaçu, a imbuia, a laranjeira-do-mato, o baguaçu e outras.
Mesmo considerando que a região é a que apresenta ainda a maior área com
espécies remanescentes da Floresta Ombrófila Densa, a sua estrutura original
encontra-se intensamente descaracterizada pela retirada da madeira de grande valor
econômico ou totalmente devastada para ceder lugar à agricultura ou às pastagens.
Já as áreas com Floresta Ombrófila Mista ocupavam, originalmente, extensões
bem modestas quando comparadas à descrita anteriormente. Por exigir cotas
elevadas, acima de 500 metros, este tipo de floresta era encontrado junto às bordas da
escarpa da Serra Geral, estendendo-se entre os municípios de Presidente Nereu, Vidal
Ramos e Imbuia. As espécies predominantes, neste caso, eram: o pinheiro-brasileiro,
a imbuia, a canela-lageana, a canela-amarela, o camboatá-vermelho, o camboatábranco, a bracatinga, o rabo-de-mico e o angico vermelho, entre outras. Atualmente, a
Floresta Ombrófila Mista apresenta-se, em grande parte, descaracterizada pela
retirada da madeira. O que restou é representado por espécies situadas em locais de
difícil acesso. As áreas foram ocupadas com cultivo agrícola e, em menor proporção,
com reflorestamento. Onde houve abandono das terras, o que ocorreu em vasta áreas,
encontra-se atualmente Vegetação Secundária (samambaias, capim-rabo-de-burro,
capim-dos-pampas, vassourões, bracatingas, canela-guaicá, camboatá-branco e
canelas).
Pelos dados do IBGE (censos de 1975, 1985 e 1995), observa-se uma ligeira
recuperação da área ocupada pela vegetação natural na região, bem como um
incremento na área reflorestada (esta formada basicamente por reflorestamentos de
espécies de pinnus e eucaliptus). A Figura 1 mostra este incremento:
FIGURA 1: Evolução da cobertura vegetal do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina.
M atas e Flore stas
140000
120000
Área (ha)
100000
80000
Naturais
60000
Plantadas
40000
20000
0
1975
1985
Ano
Fonte: IBGE, Censos de 1975, 1985 e 1995.
Geomorfologia
1995
Ocorrem no Alto Vale do Itajaí as Unidades Patamares do Alto Rio Itajaí,
ocupando a maior extensão, e Planalto de Lages, (SANTA CATARINA, 1986)12A Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí caracteriza-se por
intensa dissecação com patamares e vales estruturais, cujo maior exemplo é o Vale do
Rio Itajaí do Norte. A presença de extensos patamares e relevos residuais de topo
plano limitados por escarpas deve-se às litologias de diferentes resistências à erosão:
os arenitos são mais resistentes à erosão, enquanto os folhelhos, mais facilmente
erodidos. O relevo apresenta grandes variações altimétricas, com cotas que variam de
700 a 1.200m, sendo que as menores altitudes estão nos vales dos rios, por volta de
400m. Os rios maiores apresentam vales de fundo plano, limitados por encostas
íngrimes, curso tortuoso com trechos retilinizados e corredeiras.
A Unidade Planalto de Lages é caracterizada em sua maior parte por um relevo
de dissecação homogênea que configura formas colinosas. Esta homogeneidade de
formas é quebrada pela presença de alguns relevos residuais e mapeados como
morros testemunhos. Em alguns trechos observa-se a presença de ressaltos
topográficos, geralmente com frente voltada para sudeste. As cotas altimétricas, na
maior parte da Unidade, estão em torno de 850 e 900m. Ocorrem nos municípios de
Petrolândia e Chapadão do Lageado.
RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000
1,7% solos planos
hidromórficos Gleissolos
(Gleis)
26,5% solos suaveondulados e ondulados –
Cambissolos (36.000 ha) e
Argissolos (Podzólicos
-35.000 ha)
USO DOS SOLOS
ÁREA (1)
(ha)
RELEVO E SOLOS
Atual
Recomendado
4.500
Lavoura de arroz irrigado,
pastagem
Lavoura de arroz irrigado e
pastagem
71.000
Culturas anuais e perenes,
pastagens, reflorestamento
Culturas anuais e perenes,
pastagens, reflorestamento
40,2% solos declivosos–
Cambissolos (54.105 ha) e
Argissolos (Podzólicos 53.450 ha)
107.555
Culturas anuais e perenes,
pastagens, reflorestamento
Culturas perenes,
pastagens, reflorestamento e
preservação permanente
30,2% solos rasos e
pedregosos – Neossolos
(Litossolos e solos Litólicos)
80.820
Preservação permanente
e reflorestamento
Preservação permanente
1,4% outros solos, corpos
de água e áreas urbanas
3.745
-
-
REGIÃO
(2)
267.620
SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de
Estatística, Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto
Cruzeiro, 1986. 173p.
12
Aspectos dos Solos – 13ª SDR - Ituporanga
RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000
0,6% solos planos
hidromórficos Gleissolos
(Gleis)
51% solos suave ondulados e
ondulados –Cambissolos
(113.450 ha) e Argissolos
(Podzólicos - 24.800 ha)
34% solos declivosos–
Cambissolos (75.630 ha) e
Argissolos (Podzólicos
-16.540 ha)
13,5% solos rasos –
Neossolos (Litossolos e Solos
Litólicos)
0,9% outros solos, corpos de
água e áreas urbanas
REGIÃO
USO DOS SOLOS
ÁREA (1)
(ha)
RELEVO E SOLOS
1.710
Atual
Lavoura de arroz
irrigado, pastagem
Recomendado
Lavoura de arroz irrigado e
pastagem
138.250
Culturas anuais e
Culturas anuais e perenes,
perenes, pastagens,
pastagens, reflorestamento
reflorestamento
92.170
Culturas anuais e
Culturas perenes, pastagens,
perenes, pastagens, reflorestamento e preservação
reflorestamento
permanente
36.675
Preservação
permanente
e reflorestamento
2.515
(2)
271.320
Preservação permanente
-
-
-
-
Aspectos dos Solos – 12ª SDR – Rio do Sul
RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000
USO DOS SOLOS
ÁREA (1)
RELEVO E SOLOS
(ha)
Atual
Recomendado
6,4% solos planos
hidromórficos Gleissolos
(Gleis)
27,5% solos suaveondulados e ondulados –
Cambissolos (84.850 ha) e
Argissolos (Podzólicos 11.980 ha) e Nitossolos
(Terras Brunas Estruturadas
e Terras Brunas Roxas
Estruturadas – 4.330 ha)
23.635
Lavoura de arroz
irrigado, pastagem
101.160
Culturas anuais e
Culturas anuais e perenes,
perenes, pastagens,
pastagens, reflorestamento
reflorestamento
41,3% solos declivosos–
Cambissolos (127.275 ha) e
Argissolos ( Podzólicos –
17.975 ha) e Nitossolos
(Terras Brunas Estruturadas
e Terras Bruna Roxa
Estruturada – 6.490 ha))
151.740
Culturas anuais e
Culturas perenes, pastagens,
perenes, pastagens, reflorestamento e preservação
reflorestamento
permanente
24,5% solos rasos,
pedregosos – Neossolos
(Litossolos e Solos Litólicos)
89.965
Preservação
permanente
e reflorestamento
0,3% outros solos, corpos de
água e áreas urbanas
1.050
-
Lavoura de arroz irrigado e
pastagem
Preservação permanente
-
(2)
REGIÃO
367.550
FONTE: Embrapa – Levantamento de Reconhecimento de Solo de Alta intensidade de
Santa Catarina – 2000.
(1)
Dados arredondados.
(2)
A pequena diferença de área frente ao total do território é ocupada por estradas.
Recursos Hídricos
O recurso natural água apresenta, no Alto Vale do Itajaí sérios
problemas, principalmente no que diz respeito à poluição dos mananciais de água por
dejetos humanos (esgoto urbano) e animais (principalmente de esterco de suínos),
bem como por agrotóxicos.
Nenhum dos centros urbanos da região possui estação de tratamento de
efluentes, seja do esgoto doméstico, seja do esgoto industrial.
Da mesma forma, a maioria das propriedades rurais não efetua um tratamento
adequado dos dejetos humanos e animais.
Em relação aos dejetos animais, há uma preocupação crescente na região,
tendo em vista o aumento significativo de granjas de suínos, que, na sua grande
maioria, não possuem estações de tratamento adequadas para os dejetos.
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA
14ª SDR - IBIRAMA
CURSO D’ÁGUA
CUMPRIMENTO (km) (1)
ÁREA DE DRENAGEM (km2)
(1)
TOTAL
REGIÃO
TOTAL
REGIÃO
Hercílio (Itajaí do Norte)
Itajaí-Açu
148
148
3.315
3.315
191
52
15.111
500
Itajaí-Mirim
170
63
1.673
-
FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.
(1)
Dados aproximados.
MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO
MANANCIAIS
MUNICÍPIOS
Denominação
Área da Bacia
(km2)
Vazão Mínima de
Estiagem (l/s)
Apiúna
Ribeirão Basílio
4,20
10,91
Ascurra
Rio Itajaí-Açu
-
-
Krauel
500,00
1.254,36
Dona Emma
Ibirama
Rio Sellin
48,00
121,89
José Boiteux
Rib. Caminho
Caçadores
0,92
2,45
Lontras
Rio Itajaí-Açu
4.500,00
11.520,00
Presidente Getúlio
Arroio Tietê
3,00
2,83
Presidente Nereu
Ribeirão Carvalho
0,50
1,53
Ribeirão Palmito
1,00
2,80
Rio Cambará
14,85
40,18
Vítor Meireles
Witmarsum
FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA
13ª SDR - ITUPORANGA
CURSO D’ÁGUA
CUMPRIMENTO (km) (1)
TOTAL
Itajaí do Sul
100
ÁREA DE DRENAGEM (km2) (1)
REGIÃO
90
TOTAL
REGIÃO
2.309
2.050
FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.
10 Dados aproximados.
MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA BASTECIMENTO
URBANO
MANANCIAIS
MUNICÍPIOS
Agrolândia
Alfredo Wagner
Atalanta
Imbuia
Denominação
Área da
Bacia (km2)
Vazão Mínima de
Estiagem (l/s)
Ribeirão da
Garganta
69,20
174,28
Rio Caeté
162,00
99,92
Córrego Santo
Antônio
6,30
10,32
Rio Bonito
8,40
27,28
Ituporanga
Rio Itajaí do Sul
-
-
Petrolândia
Rio de Dentro
26,80
16,30
Vidal Ramos
Ribeirão Santa
Cruz
1,50
4,47
FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA
12ª SDR – RIO DO SUL
CURSO D’ÁGUA
CUMPRIMENTO (km) (1)
ÁREA DE DRENAGEM
(km2) (1)
TOTAL
REGIÃO
TOTAL
REGIÃO
Rio Itajaí-Açu
191
10
2.794
-
Rio Itajaí do Sul
100
10
2.309
259
Rio Itajaí do Oeste
132
132
2.928
2.928
MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO
MANANCIAIS
MUNICÍPIOS
Área da
Denominação Bacia (km2)
Vazão Mínima de Estiagem
(l/s)
Braço do Trombudo
Ribeirão Braço
Novo
27,00
67,28
Laurentino
Ribeirão
Laurentino
14,60
37,66
Mirim Doce
Rio Mirim Doce
26,80
32,33
Pouso Redondo
Rio das Pombas
-
-
Rio do Campo
Ribeirão
Caçador
5,20
6,71
Rio do Oeste
Rio Piseta
7,20
10,58
Rio do
Sul/Agronômica
Rio Itajaí do Sul
2.309
6.010,00
Salete
Córrego São
Luis
8,05
10,15
Santa Terezinha
Córrego Poço
Redondo
Taió
Rio Taió
Trombudo Central
Rio Tifa Hercílio
0,50
1,42
470,00
562,92
5,63
13,67
FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.
Nos últimos anos, o Território vem sofrendo seguidas estiagens, que têm
causado grandes prejuízos, tanto na produção agrícola quanto na pecuária. Isto ficou
constatado no Levantamento agropecuário catarinense (LAC), que levantou a situação
dos municípios em relação ao suprimento de água.
ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS SEGUNDO A CONDIÇÃO DE
SUPRIMENTO DE ÁGUA
ABRANGÊNCIA
GEOGRÁFICA
NÚMERO DE
ESTABELECIMENTOS
TOTAL
Nunca falta
água
Ocasionalmente Freqü
falta água
fal
Apiúna
Ascurra
Dona Emma
Ibirama
José Boiteux
Lontras
Presidente Getúlio
Presidente Nereu
Vitor Meireles
Witmarsum
5.763
593
136
509
632
628
622
996
353
750
544
4.395
540
87
376
539
299
403
887
283
572
409
1.112
43
48
122
77
220
198
94
65
151
94
SDR - Ituporanga
8.986
7.464
1.320
Agrolândia
Alfredo Wagner
Atalanta
Aurora
Chapadão do Lageado
Imbuia
Ituporanga
Leoberto Leal
Petrolândia
Vidal Ramos
717
1.568
437
725
504
807
1.536
617
1.154
921
585
1.354
257
646
446
584
1.311
491
1.015
775
121
174
168
71
44
211
187
110
124
110
SDR - Ibirama
1
SDR - Rio do Sul
9.135
7.732
1.192
Agronômica
Braço do Trombudo
Laurentino
Mirim Doce
Pouso Redondo
Rio do Campo
Rio do Oeste
Rio do Sul
Salete
Santa Terezinha
Taió
Trombudo Central
570
376
355
315
1.196
879
856
860
578
1.393
1.350
407
487
315
331
287
1.094
689
809
687
515
961
1.216
341
76
52
24
25
81
173
39
146
53
361
108
54
1
1
6
FONTE: LAC, 2005 (Dados preliminares)
5 Bibliografia Citada
BRAGA, H.J., STEKERT, R. Estimativa de horas de frio abaixo de 7,2ºC, 3,13ºC para
10 locais do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC, 1987. 42p. (EMPASC.
Documentos, 90).
BRAGA, H. J.; GHELLRE, R. Proposta de diferenciação climática para o Estado de
Santa Catarina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 11 e
REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2. 1999. Florianópolis,
SC. ANAIS....., Florianópolis: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia-SBA,1999.
CD-ROM.
CARVALHO, P.F. de; PINTO, E. Reconhecimento geológico no Estado de Santa
Catarina. Rio de Janeiro: DGM/DNPM, 1938.30p. (Boletim, 92).
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial. São Paulo: Edgard Bleicher, 1981. 313p.
EMPASC. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina. Florianópolis,
1978. 150p.
EMBRAPA. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa
Catarina. Curitiba, 1988. 113 p. (Documentos, 21).
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