Alto Vale do Itajaí - SC - SIT - Sistema de Informações Territoriais
Transcrição
Alto Vale do Itajaí - SC - SIT - Sistema de Informações Territoriais
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO-MDA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL Versão Preliminar do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável Território do Alto Vale do Rio Itajaí SETEMBRO DE 2006 1- CARACTERÍZAÇÃO DO TERRITÓRIO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ A análise do processo de ocupação do Estado de Santa Catarina permite a identificação de três períodos significativos. O primeiro se estende do século XVII à meados do século XIX com predominância das economias de subsistência e agro-exportadora. No segundo que se estende de 1850 à 1914 são definidas as pré-condições para a primeira transformação estrutural e ingresso na fase da industria “tradicional”. E o terceiro no período de 1914 à 1960, quando ocorre a segunda transformação estrutural e o inicio da indústria “dinâmica” (Mussoi apud CEAG/SC, 1980) De modo geral o processo de desenvolvimento ocorrido em Santa Catarina é baseado numa dinâmica singular de ocupação e colonização dos territórios que são marcados pela estrutura fundiária assentada em unidades de produção familiar baseados em policultura-criação (Vieira e Cunha, 2002). Historicamente a “policultura familiar” é apontada, ao lado do artesanato, como fator de resistência às crises cíclicas da economia baseada na monocultura, isto confere segundo Mussoi (2002) características diferenciadas à Santa Catarina em relação aos outros Estados da Federação. A gênese da agricultura familiar no Estado está relacionada ao modelo de colonização baseado na presença de imigrantes oriundos de outros países (mais intensamente da Itália, Alemanha e Polônia) e também de outras regiões do Brasil (basicamente do Rio Grande do Sul). Os imigrantes trazem consigo uma concepção de agricultura baseada no policultivo, onde a mão-deobra familiar constitui o fator preponderante. Num primeiro momento, a produção agrícola de subsistência coexiste com modalidades de processamento baseadas na incorporação de um tipo de conhecimento agroindustrial ainda rudimentares. No entanto a exemplo de outros Estados do país ocorrem um crescente nível de “especialização” das unidades familiares e a incorporação de tecnologia mais sofisticada condicionando um processo de diferenciação da agricultura familiar. Inicialmente, esse fenômeno ocorreu nos setores de suinocultura, com sua integração ao complexo agro-industrial e posteriormente em outras atividades produtivas. Além da incorporação de um novo padrão tecnológico este modelo1 provocou o surgimento de novas relações sociais de produção (Mussoi, 2002). Atualmente percebe-se a inadequação do modelo implantado, à grande maioria dos agricultores familiares, quando se evidencia sua marginalização do modelo de desenvolvimento hegemônico. Esta situação é agravada pela existência da degradação ambiental decorrente do uso de agroquímicos e do manejo inadequado de recursos naturais. Torna-se necessário, portanto a superação do modelo tecnológico “modernizador”, baseado no uso de variedades/espécies que exigem uma utilização intensiva de insumos químicos. Necessita-se uma nova matriz tecnológica na agricultura de base ecológica, ajustada as especificidades da agricultura familiar2. 1 A agricultura moderna na perspectiva desenvolvimentista de cunho urbano-industrial, passou a responder por uma produção especializada, correspondendo às exigências do complexo industrial -localizados a jusante e a montante do processo de produção agrícola-, assumindo o papel de consumidora de produtos oriundos deste mesmo complexo. 2 Baseada no trabalho familiar, onde acontece a preservação dos recursos naturais, preservação da biodiversidade através dos policultivos, conhecimentos históricos de processos produtivos e adaptação ao meio ambiente local, numa perspectiva de transmissão de patrimônio as outras gerações. A Agricultura Familiar A agricultura familiar ocupa um lugar de destaque na construção de estratégias alternativas de desenvolvimento local e territorial. Representa 85,2% do número total de estabelecimentos agrícolas, ocupando 30,5% da área total das propriedades rurais do país.Na produção de alimentos responde por uma parcela significativa da segurança alimentar da sociedade, mas concentra outras atividades desempenhando um importante papel social no meio rural brasileiro. Em Santa Catarina os dados são mais significativos e os estabelecimentos de caráter familiar representam 94,3% do total existente, somando 60% da área total existente dos estabelecimentos rurais do estado. Da população catarinense economicamente ativa acima de 10 anos, 27,4% está envolvida em atividades agropecuárias (DESER, 2000). Demonstrando assim o alto índice de ocupação da força de trabalho pela agricultura familiar. No entanto as condições de trabalho, produção e moradia, na grande maioria das propriedades são precárias e com remuneração insuficientes para uma vida digna. Esta situação tem provocado um sistemático e crescente êxodo rural, vindo a causar impactos sócio-ambientais nas zonas urbanas. As inovações tecnológicas trazidas pela modernização elevaram os índices de produtividade, mas as custas da degradação sócio-ambiental e da marginalização da agricultura familiar. O sistema oficial de extensão rural, difusor de pacotes tecnológicos é um dos principais instrumentos de fomento e suporte da “modernização conservadora” 3 da agricultura e atualmente tenta encontrar respostas às distorções que ajudou a criar. Operando com uma visão distorcida da eficiência econômica ao por exemplo externalizar os custos da degradação sócio-ambiental em prol de uma nova rentabilidade econômica das lavouras contribui com o agravamento dos danos ambientais e para o acelerado processo de diferenciação social na agricultura (Caporal & Costabeber, 2004). Todavia, contrariando todas as previsões e especulações que apostavam no desaparecimento da agricultura familiar no último século, esta sobrevive, sem, no entanto prescindir de ações e políticas públicas – a exemplo do crédito e da Ater - que a dinamizem e respondam às suas necessidades de formação/capacitação e acompanhamento mais sistemático. Além dessas ações fundamentais, outras consideradas complementares como a educação do campo, necessitam serem implementadas. Há, no entanto necessidade de mudanças nos padrões tecnológicos hoje vigentes em direção à afirmação da agroecologia4 na perspectiva de um desenvolvimento territorial sustentável5. Essa perspectiva prevê o estabelecimento de parcerias e alianças que dependem da mobilização de outros setores sociais, do grau de autonomia das populações envolvidas e da valorização do papel dos sujeitos do processo. O “modelo” catarinense de desenvolvimento é historicamente reconhecido pela peculiar distribuição espacial da população, com baixo índice de concentração fundiária e pela diversidade de atividades econômicas, com bom potencial na geração de trabalho e renda. No entanto, nas últimas décadas vem sofrendo um processo de concentração fundiária e degradação ambiental, provocando empobrecimento de setores rurais, principalmente da agricultura familiar. Diante dessa realidade estão se tornando cada vez mais urgentes novas abordagens de desenvolvimento 3 Processo de adoção de padrões modernizantes sem no entanto provocar mudanças na estrutura fundiária. Alguns segmentos de agricultores familiares, compartilhando conhecimentos e informações por meio de redes organizadas de troca, gradualmente transformam um conjunto de técnicas sustentáveis em estilos agroecológicos de agricultura (Santin, 2006). 4 5 que criem espaços de gestão participativa e valorizem as potencialidades e especificidades do território. De qualquer forma uma ação de desenvolvimento está desafiada a traduzir as aspirações locais da população em ações efetivas de mudança. Mesmo se mostrando ainda frágeis as ações endógenas presentes no território são experiências que configuram um importante avanço na busca de identidades locais e de expressão de sinergias. No entanto carecem da incorporação mais efetiva da noção de sustentabilidade à noção do desenvolvimento territorial. As Ações do Governo do Estado de Santa Catarina O governo do estado através da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPG/SC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão implantando uma estratégia de planejamento baseada no desenvolvimento regional que busca criar condições para a transformação das regiões administrativas em pólos de desenvolvimento sustentável. Dentro da concepção do desenvolvimento territorial e do planejamento participativo buscam envolver agentes de desenvolvimento local e regional, os conselhos regionais e as organizações da sociedade civil. Neste sentido no ano de 2003 ocorreu a descentralização do governo do Estado com a criação de 29 Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Nestas SDRs está em desenvolvimento uma metodologia de planejamento regional chamada de “Projeto Meu Lugar”, seu principal eixo é a elaboração de Planos Regionais de Desenvolvimento (PRDs), para as 93 microbacias do território e para a Terra Indígena La Klanô, sendo essa considerada0 uma estratégia para orientar de forma sistematizada a construção de novas relações interinstitucionais, contribuir para a descentralização administrativa e de regionalização do desenvolvimento, ao mesmo tempo que estimula a criação de identidades regionais. Todas essas atividades caracterizam-se pela busca dos atores sociais relevantes, organizados em torno dos conselhos de desenvolvimento regional e das secretarias de desenvolvimento. Ações do Projeto Microbacias O Projeto Microbacias 2 tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população rural de Santa Catarina, através da preservação, recuperação e conservação dos recursos naturais, do aumento da renda, das condições de moradia. Estimula também uma maior organização e participação no planejamento, gestão e execução das ações. Está sendo desenvolvido em todo o estado de Santa Catarina, em um total de 879 microbacias hidrográficas, o que representa 52% das microbacias existentes, é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural – SDR. Possui como executores a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri, o Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina - Icepa e a Fundação do Meio Ambiente - Fatma. No território o projeto atua em 93 microbacias, correspondendo a 10,6% do total de microbacias previstas para serem atendidas pelo projeto. Segundo os dados da Epagri, em 2004 as microbacias atendidas no território compreendem um universo de 13.113 famílias, sendo disponibilizados para o território 30 facilitadores (Estudo Propositivo, 2006). Quadro 01: Principais ações no território Regionais Reforma de residências Aquisição de máquinas e equipamentos Destino correto de efluentes domésticos Proteção de fontes Melhoria da produção tradicional ou implantação de alternativas Ibirama 122 0 553 938 166 Rio do Sul 91 12 370 1045 23 Ituporanga 371 15 1546 1275 61 Fonte: Boletim Informativo do Projeto Microbacias 2. Ano 2 – nº 10- nov/dez –2005. O Desenvolvimento Territorial O desenvolvimento rural é um conceito de natureza territorial, que vai se distinguindo do desenvolvimento agrícola na medida em que as áreas rurais deixam de ser apenas espaços de produção de alimentos básicos. Nesta perspectiva nega-se o viés setorial – de desenvolvimento agrícola -, uma vez que as áreas rurais diversificam suas economias, colocando novos temas como a pluriatividade, a territorialidade, a multifuncionalidade e a sustentabilidade, e as políticas públicas atingem um caráter mais amplo, assumindo uma perspectiva de desenvolvimento regional (SARRACENO et all, 2005). Os territórios são mais amplos que sua base física. Eles tem vida própria, possuem um tecido social, uma teia complexa de laços e de relações com raízes históricas, políticas, que vão além de seus atributos naturais. Mas seu desenvolvimento não acontecerá espontaneamente como resultado da dinâmica das forças políticas, econômicas, sociais e culturais que atuam no território. Torna-se necessária a elaboração de políticas capazes de promovê-lo. Nos últimos anos, algumas estratégias governamentais brasileiras já incluem formas de controle social e de participação de agentes sociais através de metodologias participativas, na definição de políticas de desenvolvimento territorial, que implica no desenvolvimento endógeno e na autogestão. Atualmente o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial, incorpora a concepção de desenvolvimento com base local, buscando soluções de sustentabilidade sob essa nova ótica. As políticas provenientes dessa concepção devem materializar ações que modifiquem os territórios, redesenhando as características da vida coletiva, ampliando o quadro de oportunidades e agregando valor à produção dos diversos segmentos sociais do território. A agricultura familiar ocupando mais de quatro milhões de estabelecimentos agropecuários no país, é fundamental nesse processo, suas possibilidades de reprodução se multiplicarão quando aplicados os fundamentos da abordagem territorial. A constituição dos Colegiados e dos Planos Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (PTDRS) Os colegiados e os planos territoriais são instrumentos necessários para a dinamização do desenvolvimento territorial sustentável. A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT) A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT) deve se constituir numa instância colegiada gestora do processo de desenvolvimento do território. Suas atribuições concentram-se no suporte político, organizacional e técnico ao Programa de Territórios Rurais, especialmente nas etapas de auto-organização do território. As suas ações devem ser pensadas dentro de uma concepção de enfoque territorial, numa visão integradora de espaços, atores sociais, agentes, mercados e políticas públicas de intervenção e tem como metas fundamentais a eqüidade, o respeito à diversidade, a solidariedade, a justiça e a inclusão social, o sentimento de “pertencimento” histórico-cultural, além da gestão social e do controle sobre as políticas públicas pelos atores territoriais, como mecanismo de empoderamento da sociedade civil organizada. Para dar encaminhamento prático as ações e políticas propostas, o MDA/SDT está usando a metodologia de trabalho a partir de territórios específicos. Estes territórios (veja mapa de SC) foram definidos e mapeados levando em consideração as características geográficas, culturais, ambientais, econômicas e sociais de cada diferente região do Brasil. Neste sentido, foram criadas as Comissões de Implantação de Ações Territoriais (CIATs) que tem como missão a implementação dessas políticas junto à sociedade civil organizada e às esferas locais do poder público. Quadro 02. Projetos selecionados pela Ciat em 2005. Projetos MDA Ervateira cafuzos 67.500,00 Plantas medicinais 105.000,00 Usina de tratamento madeira 50.000,00 Salete Cooperativa da agricultura 47.700,00 familiar Central de comercialização – 35.000,00 Balcão de negócios Usina de tratamento de madeira 50.000,00 Aurora Casa Familiar Rural 30.000,00 Total Contrapartida 7.500,00 10.000,00 5.000,00 Total 75.500,00 115.000,00 40.000,00 5.300,00 53.000,00 5.000,00 40.000,00 5.000,00 50.000,00 6.000,00 36.000,00 409.500,00 O Plano Safra Territorial – PST Dentro da política de apoio ao processo de desenvolvimento territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário através das Secretarias de Desenvolvimento Territorial, Secretaria de Agricultura Familiar (MDA/SDT/SAF) e do Ministério de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Segurança Alimentar (MDS/SSA), o PST constitui-se num importante instrumento de dinamização econômica dos territórios e tem a finalidade de ordenar e adequar as políticas de âmbito nacional (crédito, assistência técnica e extensão rural, comercialização, agroindustrialização,etc) às condições específicas de cada território e fazer a articulação institucional necessária para a sua consolidação. Constitui-se num componente de dois processos mais amplos: o Plano Safra Nacional do Pronaf e os Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS. Esse processo inicial de formulação de propostas de políticas para o território do Alto Vale do Itajaí tem um caráter experimental a ser expandido posteriormente para os outros territórios. Em sua concepção visa possibilitar aos atores territoriais integrantes dos Colegiados (CIATs, CONSADs) condições para elaboração em caráter participativo o PST e o estabelecimento das articulações políticas necessárias nas diferentes instâncias governamentais e não governamentais para a sua efetivação. De forma mais específica visa viabilizar a base produtiva de empreendimentos econômicos e de segurança alimentar considerados estratégicos para o território; organizar a demanda por crédito rural com vínculos a projetos e programas de desenvolvimento dos diversos agentes que atuam no território; ser orientador para os agentes financeiros locais demandarem anualmente recursos de investimentos e custeio para a SAF/MDA; estabelecer arranjos institucionais que garantam assistência técnica, capacitação, agregação de valor, comercialização e abastecimento dos mercados institucionais; gerar um instrumento de negociação, monitoramento e avaliação de aplicação do crédito com efetivo controle social a partir das institucionalidades territoriais. A demanda qualificada por crédito e das políticas complementares (ATER, Capacitação etc) deve ser planejada por município e para um período de 5 anos agrícolas. O PST deve também apontar os arranjos institucionais necessários e a projeção dos impactos na sua execução. 4.4 Sistema Produtivo do Território6 O sistema produtivo do território – como já foi apontado pelo Estudo Propositivo (2006), é muito especializado, estando baseado e dependente de poucas culturas, principalmente da cebola, do fumo e do arroz, que representam 84% do VBP agrícola. Mas, sobretudo do fumo, este gera endividamento cíclico pela necessidade constante de investimentos estruturais. Além dessas ainda existem o feijão, milho e mandioca. Dos produtos de origem animal destaca-se o leite, além de outros produtos como mel e o peixe, suínos e aves, estes últimos predominantes e funcionando sob sistema de integração. Outras atividades são apontadas pelos agricultores familiares como potencialidades emergentes no território que devem ser incentivadas por futuras ações ligadas à políticas públicas, ou seja incorporadas em programas de crédito, assistência técnica e formação. Entre essas iniciativas destacam-se o turismo rural, a agroindustrialização familiar, a olericultura, fruticultura, plantas bioativas e ornamentais e a orientação para uma transição das atividades baseadas no uso intensivo de insumos agroquimícos para uma agricultura com base ecológica. Essa mudança deve ser aliada com a busca de canais alternativos de comercialização, como feiras de venda direta aos consumidores de agroecológicas e de outros produtos da agricultura familiar, promovidas nos municípios e também em outros locais, a exemplo do que já acontece com alguns produtores do Alto Vale que comercializam em Florianópolis. Outro canal apontado como potencial e muito pouco utilizado é o PAA criado pelo governo justamente para incentivar a produção de alimentos pelos agricultores familiares. Também se aponta - com veemência - para o território a necessidade de instalação de um abatedouro de frangos que seriam destinados para exportação, já que essa criação é bem difundida, porém, teria que se fazer um estudo mais detalhado sobre a viabilidade deste empreendimento e se sua instalação condiz com os princípios do desenvolvimento territorial sustentável. 6 Dados baseados no Estudo Propositivo Principais Produtos de Origem Vegetal 7 Arroz A rizicultura está distribuída em quase todo o território, no entanto o três maiores produtores são os municípios Pouso Redondo, Taió e Mirim Doce. Do ano de 1998 a 2002, houve pouco incremento na área plantada, mas se teve um aumento na produtividade, devido ao intenso uso de insumos, mas isso também tem provocado um endividamento do setor, que além de submetido ao alto preços do insumos consome maquinários modernos e caros. Os produtores de arroz compreendem um extrato de agricultores capitalizados e bastante especializados, embora alguns produtores de arroz possuam outras culturas na unidade familiar, no entanto a rizicultura será sempre o alvo principal de todos os investimentos feitos na propriedade. Os rizicultores do território representam a camada mais consolidada de agricultores familiares, no entanto é perceptível a dificuldade na organização do setor. No entanto essa questão já está sendo levantada por alguns agricultores, principalmente pela grande queda do preço do arroz esse ano. A questão econômica é o determinante para que se estabeleça algum tipo de organização entre os agricultores, que são pequenos produtores, mas devido às condições estabelecidas, se consideram grandes e auto-suficientes. Existem no território algumas poucas associações que possuem um secador onde o arroz é depositado para posteriormente ser comercializado para a indústria. Essa situação pode ser exemplificada pela Associação do Secador existente no município de Taió. Essa associação conta com 42 rizicultores associados, sendo que cada um deles possui diferentes cotas no secador. È através do número de cotas que é calculado a quantidade de sacos que o associado pode depositar. Após ser depositado no secador o arroz então é comercializado para a indústria existente no território ou para indústrias fora do território. Dessa forma, por meio da secagem estima-se que os associados ganham em torno de 20% a mais do que se comercializassem diretamente para a indústria. No entanto essa não é a realidade da maior parte dos rizicultores do território, sendo que a maioria colhe o produto e entrega para a indústria secar, descascar e embalar. As indústrias do ramo da rizicultura mais atuantes no território são a Arroz Urbano, Cravil e Nardeli. 7 Informações baseadas no Estudo Propositivo (2006). Cebola Em 1998 a área do território ocupada com o cultivo da cebola estava em 20.969 ha., passando em 2002, para 21.144 ha. A produção total em 1998 era de 237.657 toneladas, sendo que em 2002 passou para 338.186 toneladas. A produtividade em 1998 era 21.396 kg/ha., passando em 2002 para 45.882 kg/ha. Os três principais municípios produtores de cebola são Ituporanga, Alfredo Wagner e Aurora. No território é possível identificar dois grupos de produtores: um grupo mais capitalizado que possui irrigação e produz em torno de 40 toneladas/ha., e um grupo de produtores descapitalizados que produzem em média 15 a 20 toneladas/ha., esses constituem a maioria dos cebolicultores. O grau de utilização de insumos é bastante alto, resultando em um alto custo de produção e numa contaminação e degradação ambiental preocupante. A cebola é uma cultura tradicional no território e atualmente responde por 86% da produção catarinense de cebolas, sendo que a cidade de Ituporanga é conhecida como a Capital Nacional da Cebola. Embora existam experiências de produção de cebola orgânica, a grande maioria dos produtores cultiva a cebola em um sistema convencional que prevê grande utilização de insumos externos representados pela intensa e utilização de agroquímicos. Atualmente os cebolicultores catarinenses estão enfrentando a concorrência de outros estados como Paraná, Centro-oeste e Minas Gerais. Em função disso existe uma crescente preocupação em baixar os custos de produção. A situação atual faz com que muitos produtores, mais descapitalizados, estejam migrando gradativamente para a produção de fumo ou busquem diversificar a produção com hortaliças, no entanto, em geral, ainda existe um alto grau de especialização na cultura. A comercialização da cebola ocorre por meio dos cerealistas que se encontram no território. Além desses existem as Agropecuárias que praticam um tipo de integração “branca”. Ou seja, o agricultor recebe os insumos em casa, com toda a facilidade e orientação técnica, serviços condicionados à venda da produção para a empresa. Não existe nenhum tipo de contrato que lhe obrigue a comercializar com a agropecuária, no entanto de certa forma eles sentem-se “motivados” a comercializar para a empresa. Fumo A cultura do fumo está disseminada em todo o território, com 43,4% dos estabelecimentos produzindo fumo, representando 29% da área total da fumicultura do Estado. No entanto, a importância do fumo aumenta nos municípios mais empobrecidos, onde a produção de outras culturas é baixa. Em 2003 a área plantada perfazia 34.954 ha e uma produção de 59.819,53 toneladas. A produtividade do fumo em 1998 era 4.523 kg/ha. e em 2002 passou a 6.043 kg/ha, supondo que seja devido a mudanças no manejo, mas principalmente pela intensificação no uso de insumos. Os três maiores produtores de fumo do território são os municípios de Santa Terezinha, Vidal Ramos e Ituporanga. Estima-se que 30% dos produtores de fumo são especializados apenas no fumo, sendo que os outros 70% diversificam a propriedade com outras atividades como a produção de leite, suínos, gado de corte e uma parcela produz arroz. As primeiras fumageiras começaram a atuar no território por volta dos anos 60. Através dessas empresas os agricultores recebem todos os incentivos para a produção, comercializada diretamente com as empresas. Atualmente os agricultores menos capitalizados e que se encontram com poucas alternativas produtivas, tendem a se integrar as fumageiras, devido à facilidade de crédito e garantia da comercialização. Esse sistema resulta num ciclo onde o agricultor está cada vez mais “amarrado” a empresa. Estima-se que nas últimas safras os fumicultores do território ficaram devendo as empresas em torno de 10 milhões de reais. Atualmente em torno de 70% dos fumicultores possuem dívidas com as empresas fumageiras. Nesse processo surge a figura do atravessador que representa uma alternativa para burlar a empresa. A maioria dos atravessadores são produtores de fumo mais capitalizados que ficam em média com 15 % do valor total da produção adquirida. Como, em geral, os produtores devem as fumageiras mais do que isso optam por vender ao intermediário. Estima-se que total de fumo produzido no território 5% é comercializado aos intermediários e 95% diretamente para as empresas fumageiras. A cadeia do fumo, por parte da empresa é extremamente organizada, sendo que a figura do técnico ganha destaque no processo de incentivo à cultura. O técnico tem uma atuação intensa junto aos integrados, é ele quem faz os pedidos, quem avalia a qualidade do fumo produzido e faz as orientações de tratos culturais. Estima-se que atualmente existe no território em torno de 10 empresas fumageiras, o que explicaria a grande ocorrência da cultura. Outra questão atual é a preferência que algumas empresas estão tendo pelo fumo em estufa, fazendo que muitos produtores que possuem galpão de fumo, invistam na instalação de estufas, contribuindo assim para o endividamento da categoria. Além disso, a ocupação de mão de obra é consideravelmente menor com o fumo em estufa. Como exemplo de empresas fumageiras do território pode-se citar a Brasfumo, meridional, Souza Cruz, Dimon, Universal e Continental. Essas são responsáveis pela comercialização do fumo produzido no Território. A cultura do fumo também está relacionada à pressão ambiental, sendo comum a devastação de áreas de preservação permanente. Outro aspecto a ser analisado é a lenha utilizada para a secagem, sendo que os reflorestamentos existentes são aquém da demanda de lenha para a secagem do fumo. No entanto, devem ocorrer algumas mudanças neste cenário tendo em vista as orientações da Convenção-Quadro para Controle do Tabagismo8, que prevêem medidas de redução no consumo do tabaco, resultando consequentemente a médio-longo prazo na redução da produção da cultura. Um dos argumentos contrários à ratificação utilizados pelas indústrias fumageiras e a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), diz respeito ao volume de recursos gerados para o país com a exportação do fumo(Biolchi, 2005). Decorre daí a previsão de grandes polêmicas que serão geradas em relação a essa questão. Esse fato aliado a outros de ordem sócio-econômica e ecológica, colocam a necessidade da diversificação da renda e da busca de alternativas de produção e o estudo de viabilidade de outras atividades apontadas como potenciais no território (agroturismo etc). Como no território atuam 10 empresas do setor, bem estruturadas e organizadas prestam assistência técnica sistemática, que isso dá ao agricultor uma aparente segurança, que não internaliza os riscos da atividade relacionados à produção, a constante renovação da infra-estrutura e a exposição aos agrotóxicos. A empresa fumageira organiza suas atividades, mas penaliza quando não estão de acordo com as orientações. Esta “comodidade” que a empresa propicia é apontada por muitos como sendo o motivo da resistência á mudanças no sistema produtivo. Milho O milho é encontrado em todo o território, mas apresentando uma gradativa redução da área plantada, que em 1998 ocupava 58.738 ha passou para 53.855 ha em 2002, representando um decréscimo de 8, 31% na área plantada, com no entanto um leve aumento na produtividade em 1998 era 10.129 kg/ha e em 2002 passou para 12.405 kg/ha. Esse aumento na produtividade também se deve ao aumento do uso de insumos e conseqüente aumento do custo de produção, à semelhança de outros cultivos. Os municípios de Aurora , Ituporanga e Santa Terezinha são os três principais produtores de milho. 8 O Brasil foi o 100º país a confirmar a sua participação no tratado internacional de saúde pública. Após a aprovação do Senado Federal em outubro de 2005, encaminhou o Tratado à organizações das Nações Unidas (ONU). O milho foi o caso encontrado onde houve uma redução mais significativa na área cultivada, em torno de 21% entre os anos 1998 e 2002. Feijão O feijão é uma cultura amplamente disseminada, mas também em processo de redução de sua área plantada. De 11.148 ha em 1998, passou para 8.753 ha em 2002, uma redução 8,31%, com no entanto um leve aumento na sua produtividade. Os maiores produtores são Santa Terezinha, Leoberto Leal e Alfredo Wagner. Mandioca A mandioca também pode ser encontrada em todo o território, mas a exemplo das outras culturas mais ligadas ao auto-consumo a sua área de plantio sofre progressiva redução de 6.878 ha, em 1998, para 6.042 ha em 2002, com aumento de sua produtividade. Os maiores produtores de mandioca do território são Petrolândia, Taió e Trombudo Central. A mandioca em décadas anteriores foi um produto bastante cultivado no território e sua produção era destinada as fecularias existentes, com destaque para o município de Trombudo Central. Atualmente esta cultura é encontrada em todo o território representando 20 % da produção no estado, no entanto já não possui a mesma importância que teve no passado, mesmo assim ainda existem no território algumas farinheiras, principalmente na região de Trombudo Central, Ibirama e Apiúna. No período entre 1998 e 2002 houve uma redução de 12 % da área plantada. O declínio da produção de mandioca ocorreu pelos baixos preços, falta de incentivo e pesquisa de cultivares adequadas na região. Segundo os entrevistados citados no estudo, atualmente a produção de mandioca estaria aumentando novamente. A mandioca produzida no território é destinada para o auto-consumo, farinheiras e algumas fecularias da região e comercializada para intermediários que farão a venda posterior. Principais produtos de origem animal Leite A quantidade total de bovinos do território em 1998 era 262.995 cabeças, representando 9% do rebanho total do estado. A atividade leiteira em 1998 era 115.730 litros e em 2002 situa-se em 137.328 litros. Os três maiores produtores são Presidente Getúlio, Taió e Petrolândia. A produção de leite é uma atividade tradicional do Alto vale do Itajaí, sendo que o território foi o maior produtor de leite do Estado, atualmente ocupando o segundo lugar. A produção de leite também era destinada para a elaboração de queijos artesanais, atividade bastante forte no território. O aumento da fiscalização sanitária sobre produtos de origem animal e a falta de adequação da legislação sanitária à realidade do agricultor familiar determinaram nos últimos 10 anos a diminuição drástica da atividade no território. Os agricultores familiares que tiveram condições de investir na atividade e realizar as adequações legais necessárias formam algumas agroindústrias familiares existentes no território. Atualmente grande parte do leite produzido no território é comercializado para a Cooperativa Regional Agropecuária Alto Vale do Itajaí Ltda. (CRAVIL), sendo que a empresa recebe atualmente 18,5 milhões de litros de leite por ano. Existe também no território um grande número de lacticínios e queijarias para onde é destinada uma parte do leite produzido. Mel A produção de mel do território em 1998 era 415.220 kg e em 2001 passou para 495.000 kg. Os três principais municípios produtores são Santa Terezinha, Alfredo Wagner e Ibirama. Estão sendo construídas Casas do Mel, através do Pró infra, sem, no entanto a produção ser suficiente para torná-las economicamente viáveis, mas é sem dúvida uma atividade potencial a ser incentivada. Aves A produção de aves em sistema de integração é uma atividade encontrada no território. Em 1998, haviam no território 3.473.631 animais, sendo que em 2001 esse número subiu para 3.561.160 animais, representando 4 % do total do estado.As empresas Seara e Cargil são as integradoras que mais atuam no território.Os produtores de frangos são extremamente especializados, sendo que as empresas impedem que os produtores criem outros animais para o auto-consumo. Suínos Comparativamente a outros territórios de Santa Catarina, a produção de suínos é menos expressiva. Segundo os dados do ICEPA, em 2001, 3,99% da produção total de suínos estava localizada no Alto Vale. Neste território está localizado o Pamplona Frigorífico Riosulense S.A, que absorve grande parte da produção de suínos. Os dados permitem concluir que são as lavouras temporárias baseadas na cultura do fumo, cebola e arroz, a principal fonte de renda agrícola. As culturas de milho, feijão e mandioca também são importantes, mas prioritariamente destinadas ao auto-consumo humano e animal. As produções de leite e mel, também são secundárias, havendo uma tendência no crescimento da produção de mel, em função das condições naturais favoráveis. Atividades Potenciais Pode-se identificar atividades diferenciadas protagonizadas pela agricultura familiar que se mostram como importantes experiências para o desenvolvimento no território. Essas alternativas são compostas, por experiências em turismo rural, agroindustrialização familiar, produção de mel produção de mudas frutíferas e ornamentais, plantas bioativas e artesanato com palha e indígena. Identificam-se algumas iniciativas de produção de arroz e cebola orgânicas. A produção orgânica ainda é praticada por 1046 produtores do território, correspondendo a 13,36% dos produtores do estado, sendo mais significativa em Presidente Getúlio e Rio do Sul (ICEPA, 2002). Tendo sua maior expressividade econômica na produção de hortaliças, sendo que 6,6 % do Valor Bruto da Produção orgânica do Estado de Santa Catarina está localizado no território. Os produtos orgânicos produzidos no território são comercializados nas feiras e por meio da venda em domicílio e ainda em pequenos estabelecimentos. Este tipo de comercialização ocorre nos municípios de Rio do Sul, Atalanta, Presidente Getúlio e Ituporanga. Os agricultores ecologistas do território ainda participam da Sábado Feira que ocorre no município de Blumenau. A empresa Nardelli trabalha com empacotamento de arroz e compra o arroz orgânico produzido pelas 15 famílias que se dedicam à atividade. Agroecologia No território existe o Núcleo Alto Vale da Rede Ecovida de Agroecologia que abrange alguns municípios da região do Alto Vale do Itajaí. O núcleo é composto por 6 grupos de famílias de agricultores, organizações, técnicos e pessoas comprometidas com a agroecologia na região. Segundo as informações fornecidas pela equipe técnica do CEMEAR, compõe os produtores ecologistas do Alto Vale a Associação de Agricultores Ecológicos Vale Norte, Associação de Produtores Agroecológicos Sementes do Futuro e Associação de Agricultores Ecológicos natureza é Vida. O Agroturismo no Território O território do Alto Vale do Itajaí é uma região privilegiada em sua paisagem natural e pelo seu clima. O agroturismo foi apontado pelos atores sociais como sendo uma atividade potencial a ser incentivada. Essa atividade aparece como um elemento novo na agricultura familiar catarinense sendo considerada uma atividade econômica relevante e uma opção sustentável para ampliar e diversificar as atividades. Compreende um conjunto de atividades e serviços oferecidos, a partir da disponibilidade de compartilhar hábitos, cultura, modo de vida com as populações urbanas que as visitam. Aliado a isso pode acontecer a venda direta de produtos artesanais – baseados no “saber fazer” das famílias agricultoras - que assim encontram sua revalorização e abrem canais de comercialização direta, ampliando o leque de possibilidades dessas famílias. No território já existem 169 empreendimentos – representando 27% dos empreendimentos do estado - entre os quais parques, pousadas, pesque-pagues, postos de alimentação e de venda de produtos, parques, campings e turismo de conhecimento (Icepa, 2002 apud Estudo Propositivo). Quadro 23: Culturais/Atividades Potenciais a Serem Financiadas Regionais da SDR culturas Outras atividades Ibirama cebola, pepino, uva, batata salsa, cana-de-açúcar, ornamentais, bioativas, olericolas, citros, ervamate Ituporanga Cebola, milho, feijão, olericultura, fruticultura (caroço, uva, citrus), arroz irrigado, mandioca, plantas medicinais (bioativas) e ornamentais Rio do Sul Frutas temperadas (uva, pêssego, maçã), batata salsa, pepino, bioativas, olericultura Fonte: Oficinas e reuniões da Comissão Técnica ovinocultura, apicultura, piscicultura, gado leiteiro e agroturismo, artesanato, agroecologia e educação do campo Agentes financeiros Banco do Brasil, Credicravil, Piscicultura, ovinocultura, pequenos animais, agroecologia, agroturismo, agrofloresta, apicultura, agroindústria e educação do campo Sicoob, Cresol, Banco do Brasil Agroturismo, agroecologia, artesanato e educação do campo. Banco do Brasil, Sicoob, Credicravil DESCRIÇÃO METODOLÓGICA PARA CONSTRUÇÃO DO PTDRS A – Primeira Oficina de Elaboração do PTDRS: 1- INTRODUÇÃO A estratégia de apoio ao desenvolvimento dos territórios rurais tem como objetivo aprimorar a gestão compartilhada do desenvolvimento sob os princípios da gestão social e tem como meta estabelecer e/ou fortalecer as instâncias territoriais para esta gestão. Neste sentido, a estratégia de capacitação dos Atores Sociais territoriais busca fortalecer a organização destas instâncias, estimular que o núcleo de direção seja o responsável pela coordenação política e o núcleo técnico pelo apoio técnico- operacional. Esta instância torna-se o núcleo referencial no processo de construção de uma proposta de desenvolvimento sustentável. O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios que está sendo trabalhada pela SDT/MDA, não se sustenta na escala nacional se não houver a estruturação de uma rede sólida de multiplicadores(as), facilitadores(as) e assessores(as) técnicos para apoiar o desenvolvimento das ações até a escala territorial. Por ser uma ação inovadora, o apoio ao desenvolvimento territorial requer o acúmulo de saberes e especialidades dos agentes nos territórios para qualificar o processo de gestão social. As experiências de apoio ao desenvolvimento territorial implementadas nos últimos anos no país facilitou o acesso aos técnicos e técnicas - das instituições que têm atuação no local e das ONGs – aos processos de aprimoramento das capacidades técnicas. No entanto, as lideranças locais não foram tão privilegiadas. A SDT, ao priorizar as entidades locais no acesso aos recursos para desenvolver atividades de apoio ao desenvolvimento territorial, articulando técnicos(as) externos da Rede Nacional de Colaboradores e Consultores(as) territoriais, tem procurado enriquecer o trabalho ao oportunizar uma troca diversificada de saberes e ajudar na construção de novos conhecimentos: diferenciados, contextualizados a cada território e suas realidades específicas. Um outro aspecto importante é o envolvimento de lideranças locais como agentes de desenvolvimento territorial, pois reforça tal estratégia e daí sustentabilidade aos processos de desenvolvimento, ou seja, possibilita o conhecimento endógeno à própria comunidade, minimizando a dependência a um “agente externo”. As lideranças também despertam para a necessidade de continuar buscando o aperfeiçoamento e auto-qualificação permanentes. Neste sentido, a estratégia de Formação de Agentes de Desenvolvimento nos Territórios (ADT), busca qualificá-los como animadores(as), facilitadores(as) e assessores(as) das dinâmicas territoriais, capazes de estimular e favorecer processos de desenvolvimento nos territórios. Primando por uma metodologia que possibilite a inclusão dos participantes nas discussões de grupo, considerando os diferentes níveis de informação e escolaridade. Um outro aspecto importante, é respeitar os diferentes estágios dos territórios, tornando a capacitação um momento de intercâmbio, ao proporcionar a troca de conhecimentos. Com esta proposta a SDT pretende formar agentes de desenvolvimento territorial que possam olhar a realidade local e desenvolver estratégias adequadas para dinamizar os processos diagnosticados. Estratégias capazes de mobilizar e potencializar energias locais. Agente de desenvolvimento é aquele(a) que está aberto a construir conjuntamente estratégias de intervenção contextualizada a realidade local. 2- OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO: Geral: Fortalecer o processo de gestão social do desenvolvimento territorial, através do aprofundamento dos elementos para a construção do PTDRS no Território do Alto Vale do Rio Itajaí. Possibilitando o aprofundamento dos conhecimentos dos participantes e de suas habilidades para atuarem como multiplicadores(as) da ação nos estados. Específicos: •Capacitar os atores territoriais, integrantes da plenária e do núcleo técnico e núcleo dirigente das CIAT’s/CODETER do Território do Alto Vale do Rio Itajaí. em elaboração de PTDRS, para a gestão social dos territórios. •Compreender a Gestão Social dos Territórios como um Processo que precisa estar permanentemente sendo avaliado, discutido e realimentado para que novos atores e instituições passem a participar e fortalecer o protagonismo dos atores sociais.; •Compreender a Gestão Social do desenvolvimento dos territórios rurais como um processo contínuo e de aprendizagem social; •Entender o planejamento como um processo dentro da gestão; •Conhecer as etapas do processo de planejamento; •Conhecer e dominar os elementos básicos que contém os produtos do processo de planejamento; •Entender os princípios orientadores do processo de planejamento; •Dominar técnicas e instrumentos que facilitem a comunicação, participação e a aprendizagem no processo de elaboração dos PTDRS; •Planejar as ações que devem acontecer entre as oficinas, para que o território possa criar uma dinâmica própria de desenvolvimento, com a participação dos atores sociais. •Montar um calendários de atividades. 2.1- RESULTADOS ESPERADOS: •Temáticas sobre Planejamento Territorial como elementos da Gestão Social compreendida pelos participantes; •Multiplicadores(as) preparados(as) para atuarem como facilitadores(as) de processos de capacitação nas entidades e Instituições territoriais.; •Estratégias metodológicas elaboradas para aplicação da capacitação junto às entidades e instituições Territoriais; 3 - ABERTURA E APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES Num primeiro momento o Consultor Territorial Alexandre, fez abertura dos trabalhos desejando boas vindas a todos(as), colocando um pouco da Intenção desta capacitação. Que o processo de planejamento é um momento importante, e é através dele que temos condição de definir e priorizar os investimentos para o Território para tanto, precisamos trabalhar a organização, articulação, construção da coesão social, até avançar para uma dinâmica própria. Após a explanação do consultor e apresentação dos participantes, se deu início aos trabalhos, seguindo a pauta que segue abaixo. 4- PAUTA I - ABERTURA II - APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES III - O QUE VOCÊ ENTENDE POR PLANEJAMENTO IV - NIVELAMENTO CONCEITUAL E METODOLÓGICO SOBRE PLANEJAMENTOHISTÓRIA DO PLANEJAMENTO – MACROS PROCESSOS V - ETAPAS DO DIAGNÓSTICO VI - CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO VII - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS VIII – AVALIAÇÃO O facilitador Volmir Frandoloso, deu continuidade as atividades onde, foi feito trabalho de grupo em que os presentes responderam a seguinte questão. O que você entende por Planejamento? Segue abaixo. Planejamento é: Diagnosticar; Conhecer o Passado; Pensar o futuro (antever) que queremos; Ter horizonte; Evitar encrencas; Dedicação, conhecimento, prática; Ter espírito de organização equilíbrio nos trabalhos ( QUEM, QUANDO, COMO); Não deve ser estático; Avaliar, analisar, estudar, discutir ; Ter objetivos Claros, e ser objetivo nos planos a serem realizados; Conhecer as potencialidades e limites; Saber a dimensão; Organização para diminuir os erros; Conhecer a realidade; Discutir Dialogar e Definir propostas; Participação, união; Prever ações futuras (curto, médio, longo prazo); Estipular metas, prever recursos – executar as ações; Informação, ter propostas; Programação, estratégias e metas futuras. 5- PLANEJAMENTO TERRITORIAL: É o processo ordenado, dinâmico e sistemático de aprendizagem social no qual os atores sociais e as representações do estado, construíram uma visão crítica e coletiva da realidade para a tomada de decisão (escolha de alternativas) das ações necessárias e adequadas à construção do futuro desejado. 5.1 - Planejamento Participativo: É o processo técnico e político de decisão compartilhada e consensuada sobre as ações necessárias ao desenvolvimento territorial, que assegura o envolvimento efetivo das representações territoriais na apreensão da realidade e na definição das prioridades. 5.2- Princípios: Participação ativa dos atores sociais; planejamento ascendente; protagonismo e a autonomia da população e sua organizações; envolvimento efetivo dos municípios, estados e União; e multiplicidade de abordagens. 5.3- Importância do planejamento territorial, para dentro e para fora do território Importância Para dentro do território Para fora do território • Empoderamento das pessoas, organizações e comunidades; • Fortalecimento dos laços de identidade territorial; • Fortalecimento das capacidades humanas e do capital social; • Construção de estratégias cada vez mais sustentáveis, pela crítica contínua ao modelo adotado. Processo • Instrumento participativa; • Controle social sobre os rumos do processo de desenvolvimento; Produto • de gestão • Visibilidade do território como unidade de desenvolvimento; • Identidade como marca diferenciadora e dialeticamente facilitadora de relações de cooperação e solidariedade; • Fortalecimento da competitividade sistêmica do território; Atração de investidores novos e diversificados • • Orientador dos investimentos econômicos e sociais Articulação de políticas públicas e orçamentos dos níveis infra e supra territoriais; 6 - HISTÓRIA DOS PLANEJAMENTOS PARTICIPATIVOS - Ganha força a partir da década de 80, a luta dos movimentos sociais possibilitou a emergência do diálogo com o estado. - Por outro lado, os governos populares necessitavam de ferramentas que lhes possibilitassem agir diferente a estruturas do estado, viciadas no clientelismo e paternalismo. 6.1 Planejamento no Setor Público - O avanço do neoliberalismo no terreno ideológico e político, obrigava aos que se opunham a essa política, a busca de alternativas - É um instrumento eficaz na implementação de políticas públicas para atender a maioria da população e combater as desigualdades e o clientelismo. - Em situações de conflitos, favorece momentos de busca de consenso, mais do que debates sobre princípios e idéias. - Propicia uma interação social e uma discussão mais racional das alternativas e suas conseqüências. 6.2 - Dificuldades nos Planejamentos Participativos - O planejamento governamental em alguns casos, tornou-se um fim em si mesmo – Passou a ser uma atividade de tecnocratas, preocupação maior é produzir documentos volumosos – passou a ser parte do problema. - A complexidade das relações sociais e os conflitos que exige grandes negociações vai contra a racionalidade do planejamento, que exige uma bem definida seqüência de etapas, concertação dos atores sociais envolvidos. - O planejamento governamental “persiste não pelo que consegue, mas pelo que ele simboliza” ( Wildavsky, 1979 apud Souto Maior, 1997) 7. TIPOS DE PLANEJAMENTO Estratégico: Envolve decisões estratégicas, que são de longo prazo, envolve o ambiente planejado como um todo Tático: Envolve decisões sobre objetivos de curto prazo, procedimentos e ações que afetam apenas uma parte do ambiente planejado Operacional: Envolve decisões operacionais e diz respeito a planos normalmente derivados de planejamentos estratégicos e táticos elaborados anteriormente. 7.1 - Planejamento é o processo contínuo e permanente de pensar o futuro Estado Desejado Estado Atual Estado Prognosticado Horizonte Temporal Ações Longo Prazo Ações Médio Prazo Ações Curto Prazo 8 - METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO Algumas metodologias que foram apresentadas e rapidamente discutidas com os participantes. Foi dado mais ênfase à metodologia PEP, que tem sido mais utilizada em processos e dinâmicas de desenvolvimento local em Santa Catarina 8.2- Metodologia PEP – Planejamento Estratégico Participativo Há dez anos, aproximadamente, as ONG’s da rede Cepagro (Centro de Apoio a Agricultura de Grupo), organizações sindicais, dentre outros movimentos e organizações populares, juntamente com algumas prefeituras de SC, desenvolveram e utilizam esta metodologia Método de Animação e Processos de Desenvolvimento Local Esta metodologia, alem de organizar um processo de planejamento estratégico participativo nos espaços de atuação, busca construir uma ação articulada entre sociedade civil e Estado para uma gestão institucional de desenvolvimento local 9- Cíclo da Gestão Social: SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO TRANSPARENTE CONTROLE SOCIAL – NEGOCIAÇÃO – AJUSTES – DIVISÃO DE TAREFAS - AUTODIAGNÓSTICO - VISÃO DE FUTURO - EIXOS ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTO • OBJETIVOS • DIRETRIZES • ESTRATÉGIAS • AÇÕES: AÇÕES: PROGRAMAS E PROJETOS ORGANIZAÇÃO DESCENTRALIZADA DIREÇÃO/ COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO DEMOCRÁTICA ARTICULAÇÃO ARRANJOS INSTITUCIONAIS Após a explicação deste ciclo, o consultor Volmir Frandoloso discorreu sobre o conceito de gestão social, que para ser efetivado pressupõe a observação dos seguintes processos que agem de forma interativa, contribuindo, de modo sistêmico para a construção do processo de desenvolvimento territorial. Apesar de serem apresentados em uma seqüência não significa que uma etapa dependa, necessariamente, do esgotamento da anterior. A dinâmica local de organização e de inserção da comunidade no processo participativo é quem vai determinar como estes macro processos poderão se desenvolver. São eles: 9.1 - Sensibilização e Mobilização: preocupa-se, constantemente, com a aproximação de novos atores - quer políticos, sociais e institucionais - e segmentos diversos ao processo de gestão do território, mobilizando-os para que se façam representar nos espaços de discussão aportando, para tanto, informação e recursos ao processo. Não deve acontecer apenas no início das atividades vez que, a motivação para o envolvimento constante deve perpassar todas as fases da gestão social. No momento inicial as ações definidas para esta etapa devem contemplar discussões dos elementos de compreensão do desenvolvimento territorial possibilitando um alinhamento conceitual a respeito. Devem ser envolvidas organizações produtivas, comunitárias e representativas; instituições públicas; entidades privadas; organizações não governamentais; administração pública local e representantes dos segmentos produtivos. 9.2 - Visão de Futuro: estabelece os rumos do processo de desenvolvimento. Ao ser definida, participativamente, torna-se um instrumento importante na construção do senso compartilhado de propósito (eixo dos projetos coletivos) e no sentimento de apropriação do território como espaço de identidade e de gestão. É o início da construção de uma estrutura organizacional. Esta fase deve propiciar a formação e articulação de grupos de interesse apontando para possíveis arranjos institucionais. A Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a determinado espaço de tempo. É o estado desejado que norteará os caminhos do diagnóstico e a definição dos objetivos. 9.3 - Diagnóstico: Amplia o senso compartilhado de propósito e de apropriação do local pelo fato de ampliar a compreensão da realidade local – suas causas e processos históricos – e propiciar a racionalização dos elementos de identidade do território. Deve ser construído, também, de forma participativa o que facilita a obtenção de dados primários permitindo uma reflexão mais crítica da realidade. O respeito aos saberes e modo de pensar das pessoas é fundamental, bem como os dados secundários colhidos junto á banco de dados e instituições especificas. 9.4 - Planificação: Momento privilegiado de tomada de decisões estratégicas que define, a partir das capacidades e dos recursos (materiais, humanos, tecnológicos, financeiros etc.) mobilizados, quais são as prioridades de intervenção no território. É o momento da formatação dos planos, programas e projetos de ação, de eixos aglutinadores e de arranjos institucionais. 9.5 - Organização para execução dos planos: requer a definição de papéis, atribuições e tarefas articuladas com todas as macro atividades. A Comissão Intersetorial de Apoio ao Desenvolvimento Territorial - CIAT, por exemplo, e sua metamorfose para uma institucionalidade mais complexa e duradoura com estatuto e regimento interno, planos e projetos a serem efetivados e acompanhados resultam desta macro atividade. Implica na preocupação com a capacitação das organizações locais existentes no sentido de fortalecer sua capacidade de intervenção e inserção nos espaços de gestão compartilhada. 9.6 - Direção para execução dos planos: a coordenação do processo participativo no planejamento, execução, monitoramento e avaliação são as grandes atribuições desta macro atividade que preocupa-se da mesma forma com a transparência do processo além de sua eficiência e eficácia. O controle e a transparência são importantes alicerces da gestão social. Aqui os cidadãos são igualmente responsáveis pelo interesse público e, ao mesmo tempo, sujeitos do processo de mudanças. 9.7 - Articulação de parcerias e Políticas Públicas: a articulação de parcerias, fortalecimento de redes e alianças estratégicas entre atores locais, a articulação de políticas públicas em torno dos eixos aglutinadores ou das prioridades dos PTDRS são parte do esforço desenvolvido dentro deste macro processo. 9.8 - Monitoramento e Avaliação: enquanto o primeiro acompanha o passo-a-passo do desenvolvimento das ações dentro da gestão, redirecionando as ações em intervalos de curto prazo, o segundo refere-se a momentos de aprofundamento sobre os rumos do processo de desenvolvimento e a necessidade de redirecioná-lo. 9.9 - Resultados Esperados: objetivos e metas monitorados e avaliados; sistema de gestão social retro-alimentado; capital social capacitado e dominando o processo de gestão social. Estes macros processos são intercomplementares e sua intencionalidade, além de constituir produtos como planos, projetos, planilhas etc. é propiciar um processo de capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores sociais e institucionais no desencadeamento das ações voltadas ao desenvolvimento territorial. Tem uma conformação cíclica de forma que ao final de cada ciclo, podendo assim dizer, o processo é reiniciado refinando informações, articulações, objetivos e estratégias fortalecendo, inclusive, as parcerias e o processo da aprendizagem da participação. Graficamente pode ser assim representado: Monitoramento e avaliação Articulação de PolíticasPúblicas Sensibilização e Mobilização Visão de futuro Auto Diagnóstico Sensibilização e Mobilização Direção Organização Planificação 10 - ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO DOS TERRITÓRIOS 10.1 - DIAGNÓSTICO •É um momento de fusão e síntese do conhecimento da realidade tendo por base o conjunto de informações de dados secundários disponíveis do território, complementadas com consultas e leitura diretas da realidade. •Possibilita dar conteúdo interpretativo aos fenômenos encontrados na realidade estudada e explicar os problemas, suas causas e seus efeitos, identificando as potencialidades e limitações. 10.1.1- CONFIGURAÇÃO ESPACIAL •Descrição e apresentação do território (incluindo mapas do território e da sua localização no Estado) com os respectivos municípios e a localização de pontos geográficos importantes 10.1.2- ASPECTOS HISTÓRICOS •Aspectos mais importantes da evolução histórica do ponto de vista social, político, econômico e cultural da região estudada 10.1.2 - ASPECTOS GEOAMBIENTAIS •Clima: descrição e analise, com base em séries históricas, dos dados da precipitação pluviométrica, temperaturas, mínima, média e máxima e balanço hídrico. Identificação das potencialidades e limitações •Solos: caracterização dos tipos e classes de uso dos solos predominantes e o grau de degradação devido a ação do homem. Descrição do relevo predominante por subárea e tipo •Vegetação: apresentação das fitofisionomias predominantes, tendo como referência a classificação de vegetação do IBGE. Indicação das áreas ocupadas pelas diferentes formações, caracterizando e quantificando áreas de reflorestamento e o grau de antropismo •Recursos Hídricos: descrição (de preferência com apresentação de mapas) das bacias e sub-bacias hidrográficas, principais rios e seus afluentes, disponibilidade das águas subterrâneas e qualidade das águas. •Recursos Minerais: descrição das unidades geomorfológicas predominantes, com destaque para ocorrência de recursos minerais com uso atual e potencial para exploração econômica. •Passivo Ambiental: expor os problemas identificados pelas instituições ambientais, população e técnicos presentes na região. Análise das causas dos problemas mais significativos permitirá a definição das ações mais adequadas para resolvê-los. 10.1.3 POPULAÇÃO •Caracterização e analise, da distribuição e evolução da população nos últimos anos. Dados atuais das populações rurais e urbanas, por faixa etária, por gênero e totais de cada município e do território. •População em idade escolar. População Economicamente Ativa – PEA (ocupada e desocupada) e IDH-M. •Densidade demográfica. Taxa de urbanização. Caracterização e analise das informações qualitativas sobre os fluxos migratórios na região Organização Social •Descrição e analise das formas mais representativas de organizações sociais formais e informais das populações e dos setores produtivos; os conselhos, comissões ou comitês formalizados, as organizações associativas existentes; a participação das mulheres e dos jovens; as formas de organização para: a produção e comercialização, abastecimento e beneficiamento 10.1.4 ESTRUTURA AGRÁRIA •Analise dos aspectos relativos ao número de estabelecimentos rurais por extrato de área, às condições do produtor, ao uso atual das terras e ao grau de concentração. •Números de acampamentos de trabalhadores sem terra e o número de assentamentos da reforma agrária: federal (por desapropriação ou por compra) ou estadual 10.1.5 ASPECTOS ECONÔMICOS •Finanças Públicas Municipais: Apresentação e analise das fontes de arrecadações municipais, arrecadações tributárias por setor, grau de dependência de recursos externos (transferências, o PIB por setor e per capitaL). •Produção Agrícola: analise da produção agrícola: área plantada, produção e rendimento, e valor bruto da produção para os principais produtos. Evolução da área plantada das principais culturas nos últimos 10 anos. • Produção Pecuária: Efetivo do rebanho, por espécie, produção de leite (vacas ordenhadas, produção e rendimento), produção de ovos, produção de mel, produção bicho-da-seda, outros de importância econômica no território. Evolução da área com pastagem plantada nos últimos 10 anos. •Extrativismo: descrição e analise das atividades extrativas de importância do ponto de vista sócio-econômico. Identificar as potencialidades e limitações e os impactos sobre o meio ambiente. •Produção Pesqueira: produção anual, por espécie ou grupos de espécies. •Sistemas Produtivos: caracterização das combinações típicas ou mais recorrentes das produções vegetais e animais dos agricultores familiares no território, ou seja, uma combinação mais ou menos coerente de diversos subsistemas produtivos: (i) os subsistemas de cultura; (ii) os subsistemas de criação. •Beneficiamento da produção: descrição e analise das atividades de beneficiamento da produção de importância econômica, ou seja, o grau de verticalização da produção que representam agregação de valor, geração de renda e emprego. Identificação de estruturas ociosas - e suas causas -financiadas com recursos públicos. Identificação da origem das matérias primas e o destino da produção. •Atividades não-agrícolas: descrição e analise das atividades não-agrícolas no meio rural de importância econômica (artesanatos, cerâmica, serrarias, exploração turística, exploração mineral, etc.) e que efetivamente contribuem com o incremento de renda e geração de emprego. •Comercialização e Abastecimento: analise dos processos e as formas de organização da comercialização (individual ou coletiva), os canais e fluxos dos principais produtos; margens e os custos da comercialização e os principais pólos e agentes comerciais presentes no território e entorno. •O grau de mercantilização da produção, a produção destinada ao auto-consumo (consumo das famílias, sementes e consumo animal) e os preços pagos aos produtores. •Identificação de Arranjos Produtivos Locais. •Formas exitosas de organização das famílias para abastecimento de gêneros e insumos. 10.1.6 SERVIÇOS SOCIAIS E DE APOIO À PRODUÇÃO •Assistência Técnica e Capacitação: análise dos serviços de assistência técnica e social aos agricultores familiares no território. Entidades públicas e privadas prestadoras de serviço presentes no território. •Analise dos os cursos ofertados, o grau de coerência dos conteúdos com a base produtiva e social •Crédito Rural: Analise dos dados de todos tipos e quantitativos dos créditos rurais recebidos por produtores rurais familiares (PRONAF, PROCERA, Crédito Fundiário, Garantia Safra, Compra Antecipada, dentre outros). Rede de agencias bancárias e de cooperativas de crédito presentes no território e o nível de acesso dos produtores rurais. Grau de inadimplência e capacidade de endividamento. •Educação: análise do grau de instrução da população em idade escolar no meio rural, por faixa etária, taxas de evasão e repetência por série, nível de escolaridade; número de analfabetos; disponibilidade e qualidade da merenda escolar; transporte escolar; disponibilidade e qualificação dos professores. •Saúde e Saneamento: análise das principais doenças e as principais causas de mortalidade de adultos e crianças no meio rural; índice de mortalidade infantil; cobertura vacinal; acesso aos serviços de saúde pública, número de leitos, grau de atendimento médico-odontológico, incluindo funcionamento do PSF nos municípios. Condições sanitárias e habitacionais. 10.1.7 INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E PRODUTIVA •Estradas •Energia •Habitação •Saneamento básico •Escolas e creches •Hospitais e postos de saúde. •Comunicação •Agroindústrias •Armazenagem •Outras 10.1.8 ENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL •Descrição e analise das instituições e entidades que direta ou indiretamente estão envolvidas com o cotidiano do território; os planos, programas e projetos governamentais e de entidades privadas (ONGs, cooperativas, sindicatos, movimentos políticos e religiosos, organizações empresariais, dentre outros) que atuam na região e quais os benefícios auferidos, caracterizando as potencialidades e limitações para formação de parcerias 11-MACROS PROCESSOS TERRITÓRIOS RURAIS ENVOLVIDOS NA GESTÃO SOCIAL DOS Segue abaixo a representação das etapas do Planejamento Territorial, estes macros processos são intercomplementares, possibilitando de maneira continua e permanente a construção de produtos como planos, projetos, planilhas etc. Proporcionando um processo de capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores sociais e institucionais na implementação das ações, voltadas ao desenvolvimento territorial. Tem uma conformação que permite que o processo não pare, e esteja, permanentemente sendo realimentado.Compreender a Gestão Social dos Territórios como um Processo que precisa estar permanentemente sendo avaliado, discutido e retro-alimentado para que novos atores e instituições passem a participar e fortalecer o protagonismo, podendo assim dizer, o processo é reiniciado a todo momento, com novas informações, articulações, objetivos e estratégias, fortalecendo inclusive, as parcerias e os processos da aprendizagem da participação. 12 - MACROS PROCESSOS ENVOLVIDOS NA GESTÃO SOCIAL Gestão Social DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS PTDRS ESTRATÉGICO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO BASE CONCEITUAL LINHA TEMPO DO DIAGNÓSSTI CO POTENCIALI DADES E VISÃO DE FUTURO EIXOS ESTRATÉGIC OS OPERACIONAL DIRETRIZE S E LINHAS DE AÇÃO PROGRAMAS PROJETOS TERRITORIAI S MONITORAMENT O E AVALIAÇÃO 13- CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO Para construção da Visão de Futuro o moderador fez apresentação de metodologias com objetivo de dar embasamento teórico da importância da visão de futuro. VISÃO DE FUTURO - ORGANOGRAMA ESTADO DESEJADO OBJETIVOS/METAS/SONHOS ALCANÇADOS Com intervenção Estratégias e Alternativas ESTADO ATUAL ESTRANGULAMENTOS POTENCIALIDADES (DIAGNÓSTICO) ESTADO PROGNOSTICADO (PROGNÓSTICO Sem Intervenção HorizonteTemporal 13.1 - ELEMENTOS DA VISÃO DE FUTURO Horizonte temporal (Ano ou década) Estrutura (Necessária p/alcançar os objetivos) Resultados (Cumprimento das Metas) Abrangências (Foco, Arranjos necessários) “Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo” 13.2 - A VISÃO DE FUTURO, PRECISA SER . CLARA . COMPARTILHADA . ARROJADA . INOVADORA . DESAFIADORA . EXEQÜÍVEL . VIÁVEL A Visão de Futuro estabelece onde se quer chegar em determinado espaço de tempo. Deve expressar os desejos, os rumos do processo de desenvolvimento, de uma sociedade, grupo ou organização. É uma etapa fundamental, pois representa uma primeira reflexão sobre a transformação que se quer da realidade, ajudará a orientar na definição dos Eixos Estratégicos para o Desenvolvimento, estabelece os rumos do processo de desenvolvimento. Ao ser definida, participativamente, torna-se um instrumento importante na construção do senso compartilhado de propósito (eixo dos projetos coletivos) e no sentimento de apropriação do território como espaço de identidade e de gestão. É o início da construção de uma estrutura organizacional. Esta fase deve propiciar a formação e articulação de grupos de interesse apontando para possíveis arranjos institucionais. A Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a determinado espaço de tempo. É o estado desejado que norteará os caminhos do diagnóstico e a definição dos objetivos. 13.3 - DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTURO Para definição da Visão de Futuro os participantes foram divididos em três grupos, onde construíram a Visão de Futuro do Território, levando em consideração a seguinte questão “Com base nos conceitos construídos, no diagnóstico, como imaginamos, vemos e queremos o território Alto Vale do Rio Itajaí daqui a 5 anos” considerando as dimensões sócio-culturais, econômicas, políticas, ambientais e institucionais.”) De acordo com os grupos a visão de futuro ficou assim construída: 14- TRABALHO DE GRUPO VISÃO DE FUTURO QUEREMOS Inclusão das Minorias Sociedade mais Reativa Educação Formal e Informal Mais Escolaridade e Intelectualizada Respeito ao que Já Existe no Local Trabalhar as questões de Gênero, Geração, principalmente Jovem Fortalecimento da Agricultura Familiar, Com Organização para produção e Comercialização. Organização dentro e Fora das Propriedades Preservação Meio Ambiente e Cuidado com as águas Comunidades Sustentável Meio Ambiente com Agricultura Limpa e Saudável Saúde Administrada por Conselhos Comunitários e Informatizada Acesso às Propriedades e Infra-Estrutura Turismo Rural Inclusão Digital Diversificação das Propriedades Incentivo para a Industrialização e Comercialização Cadeia Produtiva Diversificadas e Legalizadas Auto-suficiência na Produção Aproveitamento de Toda Cadeia Produtiva. Melhoria na Logística Agricultura Familiar Abastecendo o Comércio Local Preço Mínimo Pequenas Agroindústrias Difusão do Turismo Rural Ações Integradas Juntar Forças com as Entidades que Trabalham a Agricultura Familiar Partir Para Prática Parcerias Institucionais Assistência – Como, Quem, Para Que Visão em Conjunto Inclusão Social e Econômica Agregação de Valor Renda Digna 15- Síntese Da Visão de Futuro do Território Alto Vale Ficou assim constituída: (está aberta para sugestões) Queremos um território que priorize a inclusão das minorias com uma sociedade mais reativa, com educação formal e informal, que respeite às diversidades e o que já existe no Território, focando os trabalhos nas questões de gênero e geração principalmente os jovens. Queremos também, uma agricultura familiar forte com organização para a produção e comercialização dentro e fora da propriedade. Acima de tudo, é necessário que buscamos o equilíbrio, com a preservação do Meio Ambiente, com ações de Desenvolvimento Territorial Sustentável e que as Comunidades rurais, e as famílias tenham acesso à saúde e infra-estrutura necessária. Para tanto, se faz necessário apoiar ações que fortaleçam a diversificação das propriedades, incentivem à industrialização e a comercialização e desenvolvam novas cadeias produtivas com auto suficiência na produção, com melhoria na Logística, para que os agricultores familiares possam abastecer o mercado local. Para isso, se faz necessário, fortalecer as parcerias institucionais com assistência técnica de forma organizada e integrada com as diferentes instituições e entidades que atuam no meio rural do Território do Alto Vale. 16 - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS Após a definição da Visão de Futuro, que serviu de base para construção dos Eixos Estratégicos, juntamente com o diagnóstico territorial, o público presente, foi novamente dividido em três grupos, onde em plenária foram definidos como eixos estratégicos. I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e Alternativas II – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de Desenvolvimento III – Conservação e Uso Racional dos Recursos Naturais IV – Educação DO/NO Campo V – Organização e Fortalecimento Das Instituições Territoriais B – Segunda Oficina para Elaboração do PTDRS: PROGRAMAÇÃO DA OFICINA Dia: 15/08/2006 09:00 horas: Abertura da Oficina, com a apresentação dos participantes. 09:30 horas: Estruturação da Oficina – Objetivos, acordos nos horários. 09:45 horas: Breve resgate da Oficina Anterior, relatando os pontos trabalhados. 10:45 horas: Apresentação do Diagnóstico Territorial – Coordenado pelo Articulador. 11:45 horas: Debate em Plenário sobre o comparativo do Diagnóstico com os Eixos, Ações e Projetos que estamos propondo no Território Oeste. 12:15 horas: Almoço 13:30 horas: Apresentação dos Principais Pontos que compõem o PTDRS – Coordenado pelo Articulador 14:30horas: Debate e esclarecimento no Plenário. 15:00 horas: Debate sobre o Modelo de Gestão do Território – sistematização em Plenário: Composição atual da CIAT, Núcleo Dirigente e Núcleo Técnico Mapeamento das Entidades que existe no Território e não estão participando. 15:30 horas: Intervalo para o café 15:45 horas: Trabalho de Grupo de avaliação dos itens levantados 17:00 horas: Encerramento do dia Dia: 16/08/2006 08:30 horas: Apresentação de Quais são os Instrumentos de Gestão que o Território tem para executar: Implementar o PTDRS, Analisar os pontos importante no Estudo Propositivo, para propor o segundo ciclo neste ano. 09:00 horas: Trabalho de Grupo, qual é a estrutura necessária para implementar estes instrumentos de Gestão. 10:00 horas: Apresentação dos Trabalhos de Grupo e Debate em Plenário. 11:00 horas: Definição da nova CIAT Discussão sobre o modelo de Gestão do Território, avaliar a composição atual da CIAT, distribuição de participantes, freqüência de reunião e participação. 12:00 horas: Almoço 13:30 horas: Aprovação da Composição da Nova CIAT, eleição da nova diretoria e núcleo dirigente; 14:00 horas: Aprovação dos Instrumentos de Gestão PTDRS para os Próximos 5 anos do Território Oeste, 15:00 horas: Encaminhamentos, Quem vai escrever o novo regimento interno, Qual é o estudo que vai ser realizada este ano no território sobre o Segundo Ciclo dos estudos Propositivos, Monitoramento dos Projetos de 2003 a 2005. Data da Próxima Oficina Local 15:30 horas: Avaliação 16:00 horas: Encerramento 6. BREVE RESGATE DA ÚLTIMA OFICINA E AS DEFINIÇÕES SOBRE AS LINHAS DE AÇÃO Na seqüência o facilitador Volmir apresentou os 5 eixos apontados na última oficina, bem como cada linha de ação e seus pontos fortes e fraco e projetos, para cada um dos eixos estabelecidos, destacando algumas pendências e questões que carecem de melhor aprofundamento. Eixos estratégicos do Território Alto Vale do Itajaí/SC I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e Alternativas II – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de Desenvolvimento III – Conservação e Uso Racional dos Recursos Naturais IV – Educação do Campo V – Organização e Fortalecimento das Instituições Territoriais O articulador do Território Wilsoney destacou que foi realizada uma reunião para definir o que cada um ia fazer, porém, não se reuniram novamente para sistematizar as informações. Destacou que dos 17 projetos da SDT no Território, encaminhados no período de 2003 a 2005, 02 foram cancelados, 06 estariam paralisados, 04 executados, mas não operando, 02 operando com menos de 50% do total, 02 operando com mais de 50% do total e apenas 01 concluído. O consultor Alexandre destacou que em novembro será realizada uma reunião para apresentação e discussão do andamento destes projetos, dentro de uma atividade de monitoramento dos projetos e, em sendo assim, era melhor remeter esta discussão para este oficina, o que foi acatado pela plenária. O articulador do Território Wilsoney apresentou cada eixo e suas linhas de ação, destacando as alterações propostas pelo grupo que analisou e discutiu esta questão. Volmir destacou a importância das diferentes fontes de informação para a composição do Plano do Território, tais como o Estudo Propositivo, o Plano Safra, dentre outros. Apontou a existência de um roteiro mínimo para a elaboração do Plano e relembrou a “visão de futuro” definida no Território, realizando a leitura do trecho correspondente, bem como as reflexões e considerações finais, ressaltando ainda as dificuldades na organização. Surgiram alguns questionamentos em relação ao planejamento efetuado, tanto em relação às inclusões/alterações, quanto em relação às questões definidas na outra oficina. Optou-se então por se discutir apenas os pontos acrescentados pelo grupo de trabalho que sintetizou as informações, com a possibilidade de posterior revisão da redação final, de forma a tornar mais clara todas as questões integrantes da versão final do Plano. Foram realizados então, ajustes (em plenária) aos itens acrescentados pelo grupo responsável pela sistematização, ponto a ponto. Volmir fez um esclarecimento sobre a necessidade de se aprofundar a questão dos projetos, porém, pr limitação de tempo e de infra-estrutura, esta discussão foi remetida para uma atividade posterior, por parte de grupo definido na Oficina. Maurício (SDT/MDA), apontou a dificuldade de se visualizar as questões de gênero no conjunto das propostas/projetos estabelecidos até o momento no Plano do Território, questionando quais são as demandas específicas das mulheres jovens e cafuzos/índios. Seguiu-se a apreciação das propostas de alterações, que ao final foi posta em votação por parte do consultor Alexandre, op que foi aprovada sem que houvesse manifestação em contrário. O quadro a seguir retrata o resultado final das questões discutidas e aprovadas. 7. EIXOS, LINHAS DE AÇÃO E PROJETOS DO PTDRS DO TERRITÓRIO ALTO VALE DO ITAJAÍ EIXO – FORTALECIMENTO DAS CADEIAS PRODUTIVAS TRADICIONAIS E ALTERNATIVAS LINHAS DE ACAO [Cadeias tradicionais] Arroz Fumo Cebola Milho Bovinocultura de leite PONTOS FORTES PONTOS FRACOS - Grande - A atividade ainda produtividade requer o aporte de - Pesquisa atuante muito insumo - Organização externo a - Produção de propriedade sementes básicas - Venda Garantida - Dependências de - Facilidade de fumageiras credito - Produto que atinge a saúde publica - Boa rentabilidade - Alto custo de - Facilidade de produção fazer rotação de - Grande cultura dependência de - Aproveita mão de insumos externos e obra do mercado - Essencial na Falta de pesquisa alimentação animal regional para e humana tornar a cultura do - Importante na milho mais rotação de cultura competitiva - Grande oferta de produto - Renda mensal e - Produto garantida altamente - Possibilidade de perecível agregar valor - Manejo dos produtos e animais deficientes PROJETOS - Projetos de Assistência Técnica focados nas cadeias (produção até a comercialização) - Agroindustrializacão (aproveitando as estruturas locais e regionais) - Fortalecer o processo de certificação - Avançar nas experiências de associativismo e cooperativismo - Aproximar o agricultor do consumidor - Capacitação dos agricultores familiares para o trabalho nas cadeias produtivas - Buscar um espaço de debate para discutir dentro do Território a questão dos Reflorestamento com exóticas Mel - Clima favorável - Pastagem apícola - Organização razoável - Existe infraestrutura - Polinização na Natureza Reflorestamento de - Clima favorável Pinus e Eucalipto - Mercado local forte - Presença de reflorestamentos mais antigos que servem como poupança em momentos de crise econômica - Uso da Matéria Prima para construção rural e energética Piscicultura - Clima favorável - Recursos hídricos - Fácil integração com outras atividades - Mercado - Existe associação organizada - Existência de Micro climas no território - Falta organização - Baixa produtividade - Estruturas malutilizadas - Melhorias e Garantias no controle de qualidade - Ausência de Pesquisa - Manejo inadequado - Cumprimento da legislação - Baixa Qualidade das sementes - Baixa diversificação das árvores - Pouca informação sobre o Impacto ambiental e zoneamento da atividade - Manejo inadequado - Consumo baixo - Alto custo de Implantação de Projetos - Adequação a legislação ambiental - Pouca capacitação e profissionalização do agricultor [Cadeias Alternativas]- Abelhas Nativas (meliponicultura) - Erva mate - Fruticultura - Ovinocultura - Pequenos Animais - Plantas bioativas - Reflorestamento - Oleaginosas (girassol) - Cana (derivados) - Artesanato olericultura - Turismo rural - Flores e Plantas Ornamentais * E necessário conhecer o Método de produção agroecológica, maneiras de agregar valor, forma de certificação, maneiras de organização, aspectos gerais da comercialização e administração rural, metodologias participativas. EIXO – INCLUSÃO DO JOVEM, GÊNERO E ETNIAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES Educação (Rever a - Qualidade de vida Linha de ação) no meio rural Lazer, vida mais saudável PONTOS FRACOS - Proximidade dos centros urbanos e industriais - Êxodo Rural - Nucleação do ensino Agregação de valor - Existências de - Falta de experiências que estímulos espaços estão dando certo de negociação - Têxtil, artesanato, para jovens, etc. mulheres e etnias - Traços culturais - Baixa valorização da cultura local Falta de opção e dificuldade para comercialização Programas mídia - Ainda há um bom - Influência de radio e TV numero de jovens negativa da Mídia voltado para o residindo no meio - Pouco meio rural rural aproveitamento - Melhorias no nível dos espaços de informação e - Ausência de instrução. intercâmbio de - Mais acesso à experiência mídia local Desenvolver e - Existe uma - Grande uso de incentivar a preocupação agrotóxico e agroecologia agroecológica e insumos químicos, ambiental contaminação dos PROJETOS - Construção de formas que gere mais renda com agroindústrias rurais e atividades não agrícolas - Desenvolver atividade não agrícola como turismo, e outros empreendimento no meio rural - Estimular participação dos jovens, mulheres outros nas atividades locais e territorial - Programas de mídia voltados para e com a agricultura familiar - Aperfeiçoar e divulgar os projetos teatrais que estão dando certo, por exemplo: TAIO - Formação e capacitação das escolas meio rural (Agroecologia) solos e da água - Dependência de pacotes tecnológicos - Baixa autonomia - Inclusão Digital - Fortalecimento dos espaços de vivência comunitária - Vontade dos agricultores em buscar novas informações e novas relações Organização da produção e comercialização - Existem experiências que estão dando certo - Alta sustentabilidade alimentar Inclusão social - Existência de reserva indígena e cafuza e assentamentos no território. - Diversidade cultural - Assistência Técnica agroecologica - Instituir e garantir a implantação de políticas publicas de incentivo a agroecologia - Falta de acesso a - Inclusão digital tecnologia – - Centro de vivencia e Internet, valorização da cultura, computadores dança, culinária, leitura, - Pouca outras oportunidade de vivencia comunitária - Dificuldade de - Criar pequenas comercializar cooperativas de credito - Faltam pontos de de produção e Comercialização comercialização Falta organização - Criar novos espaços dos agricultores de Comercialização e - Faltam recursos incentivo ao financeiro e Associativismo humano capacitado (Merenda Escolar, PAA, outras compras institucionais) - Organização e capacitação para Comercialização - Perda da - Manutenção e resgate Identidade cultural da cultura indígena e - Discriminação outras etnias - Falta de socialização EIXO – CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS LINHAS DE ACAO Fomentar a recuperação da qualidade e da disponibilidade de água PONTOS FORTES - Região privilegiada em mananciais - Existência de Iniciativas, ex: PIAVAMB2, outras PONTOS FRACOS - Falta de água nas propriedades - Incentivo forte ao reflorestamento de espécies exóticas - Uso abusivo de insumos químicos - Destino inadequado de dejetos animais, humanos e resíduos PROJETOS - Execução do saneamento básico rural – Proteção de fontes, sistema de tratamento de dejetos e destino de resíduos etc. - Recuperação da mata ciliar corredores ecológicos e de reserva legal - Construção de cisternas e reservatório - Cultivo de lavouras para irrigação próximo a nascentes e - Uso adequado e margens de rios. controlado de - Experiências exitosas no território (cultivo mínimo e plantio direto) - Estação Experimental de Ituporanga - Existência de iniciativas e pesquisa voltadas a conservação do solo (E.E. Ituporanga, CEMEAR APREMAVI, etc. Preservar e - Agricultura resgatar a familiar agrobiodiversidade predominante - Patrimônio histórico cultural Estimular a execução da recuperação e conservação do solo agroquímicos - Implementação da Agroecologia e permacultura - Políticas publicas locais de incentivo ao saneamento ambiental - Falta de cobertura - Criação e construção no solo de maquinas e - Uso inadequado implementos agrícolas de maquinas e adequados à implementos conservação do solo - Falta de rotação - Manejo de culturas Aproveitamento - Uso exarado de adequado de dejetos insumos animais e resíduos - Erosão - Práticas de acentuada conservação do solo - Monocultura - Planejamento da - Plantio de capacidade de uso do culturas em áreas solo. inadequadas - Foco principal sempre foi a geração de renda -Individualismo e imediatismo - Perda rápida da biodiversidade - Expansão do reflorestamento espécies exóticas - Simplificação da dieta alimentar - Monopólio das sementes industriais - Incentivo ao resgate de sementes crioulas - Criação de bancos de sementes - Desenvolvimento de criação de animais rústicos - Implantação de sistemas agroflorestais (SAF) - Criação no território de um sistema de gerenciamentos dos recursos naturais EIXO – EDUCAÇÃO DO CAMPO LINHAS DE ACAO Inclusão no Currículo Escolar a Educação ambiental PONTOS FORTES - População mais os bens naturais - Existem exemplos - Há instituições com capacidade para repassar conhecimentos PONTOS FRACOS - Currículo escolar inadequados - Resistência a mudanças - Necessidades econômicas PROJETOS - Ensino fundamental e médio Rural - Capacitação em Educação ambiental para jovens e adultos Educação voltada para a sustentabilidade - Existem algumas experiências no campo - Toda publicidade tem como foco a modernidade - Grande incentivo a competição - Curso de capacitação em administração sustentável da propriedade. - Os agricultores estão abandonando o plantio de subsistência Implantação de unidade educacionais no meio rural - Existências de estruturas físicas - Ambiente comunitária - Temos crianças ainda no campo - Existe órgão de apoio comunitário Incentivar Iniciativas de educação de Jovens e Adultos - Existe demanda - Já têm iniciativas - Inexistência de uma política educacional voltada p/ o rural - Dificuldade no transporte - Nucleação - Criação de Casas Familiar Rural - Capacitação de professores - Recuperação das escolas existentes - Aproveitar as estruturas paradas para projetos como *centro de vivencia *proj.Arca das letras *cultura na comunidade - Falta de - Políticas publicas mobilização e - Incentivo, viabilização apoio da sociedade para a Divulgação e - Resistência a mobilização dos mudanças projetos existentes de educação informal EIXO – ORGANIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES TERRITORIAIS LINHAS DE ACAO Fortalecimento das Instituições existentes PONTOS FORTES - Instituições ricas nas suas especificidades - Bom número de instituições já existentes Fortalecer as Instituições (cão) de apoio aos projetos territoriais - Iniciativas existentes - Pessoas com conhecimento Fortalecer a ligação entre instituições e a comunidade no processo de organização territorial - Existe representatividade PONTOS FRACOS - Falta de recursos para manutenção básica - Definição de papel - Baixa Interatividade das instituições - Demanda - Receio de Mudança - Falta vontade política - Individualidade PROJETOS - Mapeamento das instituições existentes. - Fortalecer o Capital Social - Construir e fortalecer trocas de experiências e informações - Sensibilizar e Conscientizar - Formar Gestores direcionados para cada área de atuação - Formar gestores para fortalecer a capacidade de formular projetos - Incentivar a atuação dos articuladores para mais comunicação e mobilização 8. ENTIDADES EXISTENTES NO TERRITÓRIO Após o intervalo para o café, a plenária foi dividida em 3 grupos de forma aleatória para a realização do levantamento das entidades existentes no Território, realizando ainda uma divisão entre aquelas que estão participando das atividades do Território e aquelas que nunca participaram. Novamente em plenária, procedeu-se a organização do trabalho dos 3 grupos em um único cartaz, o que gerou alguma polêmica em certos casos, sobre quem participa efetivamente, quem participou em algumas ocasiões e quem nunca participou, assim como algumas pessoas que participam representando mais de uma entidade. O resultado final segue conforme na tabela abaixo. Entidades que já participaram (em algum momento) Entidades que nunca participaram do trabalho do Território do trabalho do Território • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Casa Familiar Rural • Consórcio Entre Rios • CIDASC • Mãe D’Água • SICOOB • BESC • CEF • Banco do Brasil • Comin • Assentamentos • ACIAI • ACIAT • ACCB • UNIDAVI • UNIASSELVI • IBGE • CREA • AGROVALE • FATMA • IBAMA • UNITAGRI • AEASC • SEAGRO • ACEF • Polícia Ambiental • ADM Salete • AECIT ITUP. • SENAR • SEBRAE • Mitra Diocesana • UCAVI Na seqüência procedeu-se a divisão da pelnária em dois grupos para a elaboração do Diagrama de Venn, coordenado por Volmir. Este destacou que o tamanho das bolas de cartolina representaria o grau de importância de cada entidade no trabalho do Território. A distância atribuída a cada entidade do centro (onde havia a frase Território Alto Vale), representaria o grau de envolvimento das mesmas no trabalho do Território. Ressaltou-se ainda a importância de se dispor próximas aquelas entidade que EAFRS EPAGRI SDRs (03) CEMEAR APREMAVI CRESOL Sindicatos Rurais Sindicatos dos Trabalhadores Rurais FETRAF CPT Prefeituras Municipais Movimento das Mulheres do Campo MDA Cravil CMDRs Cafuzos Povos Indígenas AMAVI ADMs (108) Associação Regional de Piscicultura Associação de Pequenos Apicultores UNEAGRO Geintec Projeto Piava Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio Itajaí COPERVA AAPIVIRA Atalanta (12 associações e 8 grupos não formais) COOPTRASC possuem inter-relações no trabalho. Após este trabalho, encerrou-se as atividades do dia. No segundo dia de trabalho de trabalho, Volmir realizou a abertura dos trabalhos solicitando que os grupos realizassem a apresentação dos diagramas de Venn elaborados. Porém, antes de se iniciar as apresentações, Alexandre solicitou que fosse realizada uma retrospectiva dos trabalhos do dia anterior. Procedeu-se então a apresentação dos diagramas de Venn e a “fusão” do trabalho dos dois grupos em um único. Volmir provocou a plenária questionando sobre tamanho das bolas, proximidade do centro, inter-relações entre entidades, etc. Finalizado os ajustes, o quadro ficou conforme fotografia que segue: A seguir foi apresentada a atual composição da CIAT (Núcleo Dirigente e Núcleo Técnico) e solicitou-se que fosse realizada uma comparação com o diagrama de Venn recém montado, de forma que fossem propostos ajustes na composição da CIAT. Alexandre fez uma intervenção ressaltando a importância da coordenação territorial para a gestão do Plano aprovado no dia anterior. Destacou que todas as entidades mapeadas deverão ser convidadas a participar, compondo uma espécie de “Conselhão ou Plenária do Território”, sendo que o colegiado territorial, deve ter necessariamente representatividade e participação efetiva. Destacou ainda a importância da indicação de representantes e suplentes nomes por parte das entidades eleitas. Vomir destacou os atributos importantes para a coordenação: (i) representatividade; (ii) diversidade; e (iii) pluralidade e remeteu a discussão sobre a coordenação para um trabalho em grupos (02). Na seqüência foram apresentados os trabalhos dos dois grupos e realizado a fusão dos resultados. Levantou-se então uma série de questionamentos: (i) sobre o caráter das ADMs (civil e não público); (ii) a representatividade da CRESOL (que tem base no PR e SC), com esclarecimento de que há uma proposta de criação de uma CRESOL de base na região do Alto Vale; (iii) a representatividade da ASTRACE (se ela representa as 3 regionais e se a FETAESC teria maior representatividade), das ADMs (cada ADM representa uma determinada microbacia); (iv) a ADEMAVIPI (piscicultura) foi colocada no núcleo dirigente, porém condicionada a aceitação desta entidade e sua participação efetiva. O quadro final dos núcleos dirigente e técnico ficou definido da seguinte forma: NÚCLEO TÉCNICO SOCIEDADE CIVIL • APREMAVI • CEMEAR • CFR • CRESOL • ADMs ENTIDADES GOVERNAMENTAIS • AMAVI • EPAGRI • EFARS • CIDASC • CONSAGRI NÚCLO DIRIGENTE SOCIEDADE CIVIL • CEMEAR • CRESOL • SINTRAF • • • • ASTRACE (FETAESC) CFR ADMs CPT • • ADEMAVIPI APREMAVI ENTIDADES GOVERNAMENTAIS • EAFRS • EPAGRI (Reg. R.S; Itupuranga e Reg. Ibirama) • CONSAGRI (Reg. R.S; Itupuranga e Reg. Ibirama) Reg. Reg. Encaminhou-se que cada entidade realizaria a indicação de representante e suplente, com a perspectiva da retirada de entidades que não participarem das ações do Território, dos Núcleos Dirigente e Técnico. Após o almoço, Volmir apresentou uma proposta de Regimento Interno para o Território, destacando que esta proposta foi construída em outro Território e deveria sofrer ajustes conforme as especificidades da região. Apresentou pontos tais como: (i) atribuições; (ii) abrangência; e (iii) estrutura (Plenário, Núcleo Diretivo e Técnico – atribuições, composição, reuniões, membros, funções, composição, etc.). Novamente Maurício (SDT?MDA) destacou que nos seminários de gênero foi tirado encaminhametno para que se levasse para o Território a proposta de criação de um Grupo de Trabalho de gênero no Território e propôs uma discussão aprofundada desta questão no Território para levantamento das demandas específicas de jovens, mulheres e etnias. Questionou-se a participação do articulador no Núcleo Dirigente ou Técnico, onde encaminhou-se que esta decisão ficaria a cargo do Território, porém, foi ressaltado que o papel do articulador é a promoção da organização e do trabalho e que este deveria exercer a função de um “Secretário Executivo”. Alexandre e Volmir apresentaram os encaminhamentos necessários e foram amarrando os compromissos, fixando responsabilidades e prazos, conforme segue abaixo. 9. ENCAMINHAMENTOS E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES TERRITORIAL O QUE? COMO? QUANDO? RESPONSÃVE L? Articulador Wilsoney LOCAL ? Territóri o Solicitação de indicação formal de um representante titular e um suplente, por parte das entidades eleitas para comporem o Núcleo de Dirigentes e Núcleo Técnico Construção do texto da Versão Final do PTDRS do Território do Alto Vale Elaboração e encaminhamento de carta convite Até final de Agosto de 2006, com retorno até final de Setembro de 2006 Até final de Paulo Arruda, Setembro de 2006 Alexandre Prada, Abertina SDR, Ana Maria, Osnir e Wilsoney, Vanderlei, Ivanor, Maicon, Ernildo Reunião do Núcleo Reunião Até quando tiver a Núcleo Dirigente para a versão final para Dirigente análise e construção apresentar a do Regimento Interno plenária: Primeira Quinzena de Novembro Reunião com todos os Segunda Próxima Oficina Wilsoney Representantes do Análise do quinzena de Articulador Núcleo Dirigente; Monitoramento dos Novembro representantes de Projetos de 2003 a Cada Projeto 2005 no território do beneficiado pelo território desde 2003 Alto Vale Territóri o Viagem de troca de Experiência Rosa ? Cleiton (Cemear), Paulo Arruda (Epagri) e Wilsoney (Articulador) Brasília Reunião Territóri o Municíp io de Rio do Sul até 2006; representante de cada Município – Prefeitura Municipal Salão nacional dos Territórios Ônibus Semana do dia 05/09 ou semana do dia 11/09 29, 30 e 01/12/2006 ANEXOS Dados Estatísticos do Território SC - Alto Vale INFORMAÇÕES SOBRE A POPULAÇÃO População Residente (hab) Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles ÁREA 191,9 116,5 732,3 488,3 118,9 97,9 226,1 89,8 113,7 146,4 268,1 123,9 335,1 358,0 67,8 297,8 197,2 333,4 251,2 363,3 321,9 224,6 496,1 244,3 260,8 167,1 720,9 714,0 101,5 343,3 423,1 Total 7.810 4.257 8.857 8.520 6.934 3.429 5.474 3.187 2.561 3.309 15.802 5.246 19.492 4.594 5.062 3.739 8.381 3.520 6.406 12.404 12.333 2.305 6.522 6.730 51.650 7.163 8.840 16.257 5.795 6.279 5.519 Urbana 4.634 830 2.473 3.606 6.119 1.163 1.482 1.622 289 1.368 13.115 1.955 11.664 1.466 3.238 457 5.309 1.342 1.811 6.368 7.867 729 2.288 2.626 48.418 4.583 1.142 7.887 3.229 1.497 1.098 Rural 3.176 3.427 6.384 4.914 815 2.266 3.992 1.565 2.272 1.941 2.687 3.291 7.828 3.128 1.824 3.282 3.072 2.179 4.595 6.036 4.466 1.576 4.234 4.104 3.232 2.580 7.698 8.370 2.566 4.782 4.421 Índices Demográficos Densidade Índice Razão Razão Demográfica Urbanização Dependencia Dependencia (hab/km2) (%) % Rural Total Rural 40,7 59,3 40,7 54,3 52,3 36,5 19,5 80,5 55,8 55,6 12,1 27,9 72,1 64,1 64,1 17,4 42,3 57,7 57,7 60,2 58,3 88,2 11,8 51,3 44,6 35,0 33,9 66,1 57,2 53,4 24,2 27,1 72,9 56,4 57,0 35,5 50,9 49,1 56,3 57,6 22,5 11,3 88,7 62,3 64,0 22,6 41,3 58,7 58,7 59,9 58,9 83,0 17,0 56,3 66,2 42,3 37,3 62,7 60,3 64,0 58,2 59,8 40,2 59,4 60,2 12,8 31,9 68,1 74,0 81,1 74,6 64,0 36,0 53,8 49,9 12,6 12,2 87,8 61,8 63,5 42,5 63,3 36,7 57,5 58,2 10,6 38,1 61,9 81,5 89,2 25,5 28,3 71,7 63,7 65,4 34,1 51,3 48,7 58,5 63,6 38,3 63,8 36,2 51,8 55,3 10,3 31,6 68,4 62,1 66,1 13,1 35,1 64,9 59,7 65,2 27,6 39,0 61,0 50,7 55,0 198,1 93,7 6,3 51,0 51,4 42,9 64,0 36,0 61,0 63,6 12,3 12,9 87,1 67,2 67,9 22,8 48,5 51,5 56,4 59,4 57,1 55,7 44,3 54,8 59,5 18,3 23,8 76,2 60,9 62,8 13,0 19,9 80,1 73,3 74,2 Witmarsum a) Total Território b) Total Estado 129,7 3.251 612 2.639 25,1 18,8 81,2 59,1 60,1 9.064,5 95.285,1 271.628 5.357.864 152.287 4.217.763 119.342 1.140.100 30,0 56,2 56,1 78,7 43,9 21,3 57,3 53,8 61,8 59,4 Alto Vale ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Município IDH-M Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum 0,776 0,811 0,778 0,764 0,813 0,810 0,812 0,799 0,774 0,795 0,826 0,777 0,826 0,753 0,825 0,748 0,778 0,790 0,783 0,786 0,810 0,774 0,793 0,797 0,845 0,801 0,739 0,809 0,818 0,766 0,771 0,807 IDH-L (Longevidade) 0,806 0,850 0,821 0,771 0,825 0,840 0,850 0,844 0,840 0,806 0,850 0,788 0,866 0,742 0,850 0,774 0,799 0,797 0,806 0,825 0,805 0,838 0,838 0,799 0,850 0,838 0,763 0,813 0,850 0,777 0,797 0,865 IDH médio dos municípios Santa Catarina 0,792 0,822 0,818 0,811 IDH-E (Educação) 0,853 0,878 0,813 0,831 0,894 0,891 0,870 0,868 0,847 0,887 0,900 0,846 0,897 0,846 0,887 0,811 0,848 0,855 0,864 0,851 0,899 0,840 0,863 0,880 0,915 0,881 0,837 0,894 0,892 0,854 0,839 0,881 IDH-R (Renda) 0,668 0,706 0,700 0,690 0,719 0,699 0,715 0,686 0,635 0,691 0,727 0,697 0,714 0,670 0,738 0,661 0,685 0,718 0,679 0,683 0,727 0,645 0,677 0,713 0,769 0,682 0,617 0,719 0,711 0,668 0,676 0,674 0,866 0,906 0,692 0,75 Domicílios em Situação de Pobreza Domicílios Pobres Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum a) Território b) Estado c) % de a/b Domicílios Total 2.147 1.191 2.421 2.352 1.966 958 1.431 895 663 864 4.397 1.413 5.251 1.101 1.418 981 2.398 682 1.711 3.270 3.395 636 1.697 1.832 15.154 1.894 2.008 4.522 1.662 1.654 1.305 848 Domicílios Rural 821 931 1.655 1.344 260 623 988 401 591 467 700 844 2.033 703 479 838 838 367 1.182 1.399 1.136 385 1.055 1.073 899 674 1.707 2.182 742 1.205 1.011 678 74.117 1.498.071 4,9 30.211 294.037 10,3 Total Domicílios 433 144 438 383 253 267 183 131 119 154 550 218 906 222 214 223 516 121 382 656 460 168 376 207 1.415 320 584 695 222 260 272 214 11.706 179.952 6,5 % 20,2 12,1 18,1 16,3 12,9 27,9 12,8 14,6 17,9 17,8 12,5 15,4 17,3 20,2 15,1 22,7 21,5 17,7 22,3 20,1 13,5 26,4 22,2 11,3 9,3 16,9 29,1 15,4 13,4 15,7 20,8 25,2 15,8 12,0 Rural Domicílios 279 130 347 305 78 199 148 85 99 111 168 91 425 158 111 196 272 69 298 410 232 106 261 131 175 181 513 439 127 187 243 191 6.765 67.896 10,0 % 34,0 14,0 21,0 22,7 30,0 31,9 15,0 21,2 16,8 23,8 24,0 10,8 20,9 22,5 23,2 23,4 32,5 18,8 25,2 29,3 20,4 27,5 24,7 12,2 19,5 26,9 30,1 20,1 17,1 15,5 24,0 28,2 22,4 23,1 Indicadores Econômicos Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum a) Território b) Estado PIB TOTAL (mil R$) 55.804 42.766 61.540 91.038 46.693 21.598 38.535 40.715 15.644 18.451 100.046 33.734 138.286 20.123 46.613 25.398 43.273 17.673 37.507 93.230 150.479 13.586 43.013 48.793 500.463 54.581 52.494 114.946 72.867 39.424 27.280 21.628 PIB PER CAPITA 6.984 9.728 7.166 10.409 6.525 6.445 7.265 12.050 6.128 5.728 6.090 6.460 7.011 4.359 8.840 7.081 5.025 6.560 6.034 7.501 11.934 6.261 6.703 7.324 9.378 7.636 5.899 7.096 12.622 6.453 5.040 6.842 2.128.222 51.828.169 236.579 2.489.136 PIB AGRICOLA (mil R$) 2002 % 17.211 30,8 15.896 37,2 39.229 63,7 10.592 11,6 4.160 8,9 12.458 57,7 22.492 58,4 5.022 12,3 11.308 72,3 8.755 47,4 6.786 6,8 22.009 65,2 62.570 45,2 8.945 44,5 8.545 18,3 18.301 72,1 10.586 24,5 10.406 58,9 23.018 61,4 22.683 24,3 18.902 12,6 8.761 64,5 18.525 43,1 21.091 43,2 9.646 1,9 14.733 27,0 37.378 71,2 42.131 36,7 8.747 12,0 25.785 65,4 16.846 61,8 11.769 54,4 575.288 7.001.119 27,0 13,5 PIB INDÚSTRIAS (mil R$) 2002 % 20.156 36,1 14.386 33,6 4.697 7,6 51.299 56,3 23.841 51,1 2.173 10,1 5.842 15,2 20.790 51,1 323 2,1 3.388 18,4 50.986 51,0 1.502 4,5 25.453 18,4 3.816 19,0 23.748 50,9 618 2,4 15.873 36,7 1.945 11,0 2.868 7,6 41.555 44,6 96.762 64,3 640 4,7 12.531 29,1 13.431 27,5 244.754 48,9 23.722 43,5 1.773 3,4 30.923 26,9 41.881 57,5 2.270 5,8 2.289 8,4 3.696 17,1 PIB SERVIÇOS (mil R$) 2002 % 18.682 33,5 9.412 22,0 18.792 30,5 23.646 26,0 19.074 40,8 6.871 31,8 10.102 26,2 8.153 20,0 3.996 25,5 6.213 33,7 41.606 41,6 10.539 31,2 55.169 39,9 7.149 35,5 12.860 27,6 6.504 25,6 16.350 37,8 5.188 29,4 11.779 31,4 27.732 29,7 35.765 23,8 4.215 31,0 12.845 29,9 14.851 30,4 208.438 41,6 16.565 30,3 13.258 25,3 40.174 35,0 17.735 24,3 13.033 33,1 8.094 29,7 5.879 27,2 789.932 23.806.250 710.667 18.244.344 37,1 45,9 33,4 35,2 Empresas c/ Valor At Agrícolas CNPJ Produção Agricola (2002) (1995/96) (2002) 8.077 2.418 1.884 14.817 1.673 2.749 30.126 4.668 929 4.431 2.469 2.532 1.892 737 2.135 8.836 1.916 489 18.565 3.595 561 2.004 855 915 11.402 114 6.058 1.907 644 3.320 1.767 5.140 18.272 3.025 554 57.652 8.015 3.647 7.271 1.765 658 5.448 950 1.351 15.181 2.530 221 8.174 2.842 1.575 4.282 1.278 450 18.055 3.472 531 15.978 3.937 2.475 10.337 3.685 3.493 6.838 1.511 144 13.024 3.249 895 14.135 2.724 1.127 4.905 1.858 17.089 6.306 1.967 2.181 26.332 5.069 427 18.887 4.709 3.605 4.276 1.070 1.658 24.096 3.474 707 13.905 2.988 569 8.238 2.335 484 411.120 5.569.301 84.458 1.437.388 61.933 3.105.924 EDUCAÇÃO (PRINCIPAIS INDICADORES) Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum a) Total do Território b) Total do Estado Analfabetismo População com 15 ou mais anos Analfabetos Pessoas Pessoas % 5.640 1.339 23,7 3.048 676 22,2 6.041 1.767 29,3 6.035 1.561 25,9 5.136 1.158 22,5 2.456 544 22,1 3.888 1.085 27,9 2.378 446 18,8 1.732 408 23,6 2.352 501 21,3 11.522 2.495 21,7 3.609 899 24,9 13.650 2.649 19,4 3.015 935 31,0 3.709 560 15,1 2.609 832 31,9 6.023 1.237 20,5 1.902 411 21,6 4.492 1.240 27,6 8.733 2.402 27,5 9.078 1.734 19,1 1.622 533 32,9 4.552 1.192 26,2 5.005 1.144 22,9 37.912 6.257 16,5 4.936 1.018 20,6 5.895 1.389 23,6 11.725 2.677 22,8 4.197 979 23,3 4.300 1.098 25,5 3.621 1.116 30,8 2.306 590 25,6 193.119 3.846.877 42.872 701.781 22,2 18,2 Escolarização de 7 a 14 anos População de 7 a 14 anos Matricula nas escolas Pessoas Pessoas % 1.254 1.132 90,3 688 651 94,6 1.573 1.407 89,4 1.327 1.240 93,4 1.025 963 94,0 540 506 93,7 889 821 92,4 461 472 102,4 441 444 100,7 524 488 93,1 2.340 2.259 96,5 887 855 96,4 3.251 3.200 98,4 860 849 98,7 755 736 97,5 657 590 89,8 1.295 1.152 89,0 472 660 139,8 1.103 1.085 98,4 1.901 1.838 96,7 1.849 1.812 98,0 409 404 98,8 1.115 1.079 96,8 982 950 96,7 7.691 7.630 99,2 1.263 1.226 97,1 1.661 1.532 92,2 2.558 2.502 97,8 929 946 101,8 1.054 1.013 96,1 1.083 977 90,2 527 474 89,9 43.364 829.949 41.893 802.385 96,6 96,7 Escolarização dos respons. p/ domicílios Responsáveis por domicílios Menos de 4 anos de estudo Pessoas Pessoas % 2.156 605 28,1 1.196 321 26,8 2.418 860 35,6 2.352 837 35,6 1.966 460 23,4 955 268 28,1 1.430 392 27,4 874 244 27,9 662 206 31,1 871 228 26,2 4.397 1.142 26,0 1.412 434 30,7 5.251 1.387 26,4 1.103 421 38,2 1.438 348 24,2 980 354 36,1 2.394 664 27,7 682 273 40,0 1.711 569 33,3 3.270 1.040 31,8 3.395 806 23,7 634 258 40,7 1.697 512 30,2 1.832 477 26,0 15.154 3.050 20,1 1.893 512 27,0 2.008 629 31,3 4.522 1.184 26,2 1.662 429 25,8 1.641 525 32,0 1.308 493 37,7 856 235 27,5 74.120 1.498.742 20.163 333.654 27,2 22,3 RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADOS - 2003 Rec Orçamentária Impostos Cota FPM Município (R$) (R$) % (R$) Agrolândia 5.136.040 304.779 5,9 1.786.738 Agronômica 3.542.187 80.697 2,3 1.786.738 Alfredo Wagner 5.798.679 230.380 4,0 2.000.137 Apiúna 5.922.081 208.291 3,5 2.000.137 Ascurra 4.346.193 425.032 9,8 1.786.738 Atalanta 3.325.104 40.525 1,2 1.518.728 Aurora 3.865.940 100.138 2,6 1.786.738 Braço do Trombudo 3.827.907 146.490 3,8 1.786.695 Chapadão do Lageado 3.134.195 55.590 1,8 1.785.281 Dona Emma 3.095.294 127.934 4,1 1.786.738 Ibirama 10.185.389 894.912 8,8 3.142.859 Imbuia 3.867.767 145.793 3,8 1.786.738 Ituporanga 10.266.223 1.065.319 10,4 3.573.476 José Boiteux 3.240.607 94.132 2,9 1.786.738 Laurentino 3.663.797 141.967 3,9 1.786.092 Leoberto Leal Lontras 3.702.558 179.012 4,8 1.520.266 Mirim Doce 3.687.079 53.743 1,5 1.786.738 Petrolândia 3.985.523 96.446 2,4 1.786.738 Pouso Redondo 6.586.291 332.542 5,0 2.382.317 Presidente Getúlio 7.609.468 585.119 7,7 2.382.324 Presidente Nereu 2.795.229 30.304 1,1 1.786.738 Rio do Campo 4.125.919 112.017 2,7 1.783.719 Rio do Oeste 4.453.867 192.054 4,3 1.786.738 Rio do Sul 44.667.365 6.061.265 13,6 6.549.835 Salete 5.184.575 314.255 6,1 1.786.738 Santa Terezinha 5.097.840 95.750 1,9 1.786.738 Taió 11.069.379 916.362 8,3 3.143.020 Trombudo Central 4.901.164 408.674 8,3 1.786.738 Vidal Ramos 3.924.349 109.160 2,8 1.786.738 Vitor Meireles 3.519.595 102.830 2,9 1.786.738 Witmarsum 3.733.378 57.623 1,5 1.786.738 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional % 34,8 50,4 34,5 33,8 41,1 45,7 46,2 46,7 57,0 57,7 30,9 46,2 34,8 55,1 48,7 Cota ITR (R$) 4.482 2.044 12.272 9.193 1.719 1.281 5.441 1.709 1.160 3.201 3.410 2.594 8.789 4.956 1.333 % 0,1 0,1 0,2 0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,1 0,2 0,0 41,1 48,5 44,8 36,2 31,3 63,9 43,2 40,1 14,7 34,5 35,0 28,4 36,5 45,5 50,8 47,9 4.115 11.041 4.244 14.812 3.484 4.218 7.205 3.159 6.592 2.247 8.987 16.579 2.096 13.218 6.761 2.148 0,1 0,3 0,1 0,2 0,0 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 0,2 0,1 0,0 0,3 0,2 0,1 SUS União (R$) 289.661 174.119 423.334 0 254.993 0 229.909 134.865 0 148.527 797.515 232.750 802.564 158.804 78.760 304.252 0 292.805 540.748 64.784 128.561 245.566 178.592 9.391.903 259.046 285.313 618.339 85.811 249.225 173.944 162.764 % 5,6 4,9 7,3 0,0 5,9 0,0 5,9 3,5 0,0 4,8 7,8 6,0 7,8 4,9 2,1 Cota ICMS (R$) 1.571.936 1.207.838 1.475.494 2.422.841 1.443.112 790.942 1.131.361 1.200.594 801.382 847.358 2.897.324 1.114.792 2.827.597 890.237 1.220.833 % 30,6 34,1 25,4 40,9 33,2 23,8 29,3 31,4 25,6 27,4 28,4 28,8 27,5 27,5 33,3 8,2 0,0 7,3 8,2 0,9 4,6 6,0 4,0 21,0 5,0 5,6 5,6 1,8 6,4 4,9 4,4 983.771 932.599 1.343.812 2.090.006 2.665.897 761.194 1.248.064 1.487.326 8.737.554 1.786.094 1.057.781 3.166.752 1.874.706 1.232.185 933.563 871.539 26,6 25,3 33,7 31,7 35,0 27,2 30,2 33,4 19,6 34,5 20,7 28,6 38,3 31,4 26,5 23,3 Cota IPVA (R$) 106.679 74.978 138.691 129.251 136.554 0 90.810 69.818 20.407 40.203 321.671 87.702 386.827 51.581 132.774 125.514 29.300 88.896 188.927 236.485 25.512 75.692 110.467 1.733.906 107.714 41.420 305.054 118.185 83.548 46.632 44.862 % 2,1 2,1 2,4 2,2 3,1 0,0 2,3 1,8 0,7 1,3 3,2 2,3 3,8 1,6 3,6 3,4 0,8 2,2 2,9 3,1 0,9 1,8 2,5 3,9 2,1 0,8 2,8 2,4 2,1 1,3 1,2 Alto Vale DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADAS - 2003 Despesas Orçamentárias Saúde Município (R$) (R$) % Agrolândia 5.032.882 970.297 19,3 Agronômica 3.412.025 578.686 17,0 Alfredo Wagner 5.764.144 1.109.873 19,3 Apiúna 5.913.330 835.045 14,1 Ascurra 4.360.220 944.373 21,7 Atalanta 2.484.167 0 0,0 Aurora 3.793.438 741.045 19,5 Braço do Trombudo 3.961.430 785.529 19,8 Chapadão do Lageado 3.028.290 444.259 14,7 Dona Emma 3.139.817 598.376 19,1 Ibirama 10.064.358 2.032.372 20,2 Imbuia 3.933.941 933.346 23,7 Ituporanga 0 0 José Boiteux 3.311.368 808.552 24,4 Laurentino 3.476.444 565.554 16,3 Leoberto Leal Lontras 4.040.105 842.022 20,8 Mirim Doce 3.247.843 489.408 15,1 Petrolândia 3.944.591 842.595 21,4 Pouso Redondo 6.499.419 1.370.307 21,1 Presidente Getúlio 7.503.719 1.405.956 18,7 Presidente Nereu 2.837.527 645.851 22,8 Rio do Campo 4.273.062 681.636 16,0 Rio do Oeste 4.479.262 878.135 19,6 Rio do Sul 42.073.212 13.330.879 31,7 Salete 5.076.042 942.336 18,6 Santa Terezinha 5.191.936 868.191 16,7 Taió 10.684.849 2.106.197 19,7 Trombudo Central 4.935.453 724.867 14,7 Vidal Ramos 3.784.568 756.729 20,0 Vitor Meireles 3.560.271 644.009 18,1 Witmarsum 3.801.046 615.467 16,2 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional Educação (R$) 1.440.430 796.409 2.030.083 1.707.162 893.552 794.236 1.115.673 1.039.814 813.493 597.625 2.919.642 903.908 % 28,6 23,3 35,2 28,9 20,5 32,0 29,4 26,2 26,9 19,0 29,0 23,0 Habitação (R$) % 3.474 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 28.376 0,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Agricultura (R$) % 126.752 2,5 463.990 13,6 302.785 5,3 272.346 4,6 130.719 3,0 174.892 7,0 205.901 5,4 258.127 6,5 131.822 4,4 413.534 13,2 254.366 2,5 113.801 2,9 Gestão Ambiental (R$) % 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 141.160 5,7 0 0,0 0 0,0 15.398 0,5 0 0,0 346.560 3,4 0 0,0 586.384 751.274 17,7 21,6 62 0 0,0 0,0 302.406 283.564 9,1 8,2 30.010 0 0,9 0,0 1.029.359 901.897 985.085 1.476.058 1.938.143 705.874 1.016.334 1.124.552 7.899.616 1.278.131 2.078.964 2.689.663 1.367.116 1.078.383 971.450 789.800 25,5 27,8 25,0 22,7 25,8 24,9 23,8 25,1 18,8 25,2 40,0 25,2 27,7 28,5 27,3 20,8 0 0 0 0 0 0 0 0 484.276 59.224 0 8.431 16.808 687 0 712 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,2 1,2 0,0 0,1 0,3 0,0 0,0 0,0 213.666 187.272 323.519 345.157 281.747 168.406 180.487 237.312 757.805 179.875 282.906 279.487 348.096 249.808 275.257 508.739 5,3 5,8 8,2 5,3 3,8 5,9 4,2 5,3 1,8 3,5 5,4 2,6 7,1 6,6 7,7 13,4 0 0 0 0 0 0 32.098 125.921 62.208 0 6.384 441 0 13.795 150 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 2,8 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 UTILIZAÇÃO DAS TERRAS - 1995/96 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum Área Total 16.139 6.995 50.993 35.298 7.161 8.290 17.447 6.379 13.407 12.319 11.810 35.410 13.047 5.264 23.272 11.690 15.469 18.434 27.950 22.110 13.292 31.000 18.409 12.317 15.947 47.460 49.945 6.781 21.051 24.731 12.782 a) Total Território 612.599 b) Total Estado 6.612.846 c) % de a/b 9,3 Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 LAVOURAS Permanentes Temporárias 75 4.302 12 3.049 44 6.418 486 2.450 86 979 16 3.327 36 5.428 37 1.574 PASTAGENS Naturais Plantadas 3.460 546 1.269 118 17.727 3.041 696 7.064 187 1.976 1.426 109 3.782 469 1.602 861 MATAS E FLORESTAS Naturais Plantadas 2.968 2.448 836 477 11.695 3.130 18.061 4.099 2.721 412 1.684 462 4.104 896 1.001 200 Produtivas não utilizadas Inaproveitáveis 585 1.319 319 658 649 6.986 449 1.639 213 505 110 884 188 2.018 439 502 80 305 43 149 146 75 117 138 18 48 155 8 108 56 53 51 26 143 334 98 25 49 59 2.621 2.052 4.829 13.658 2.572 1.622 3.556 2.710 2.608 6.464 7.129 5.429 1.794 5.659 5.206 2.416 3.367 9.010 7.776 2.310 5.706 5.046 3.224 2.961 54 2.376 5.848 313 1.407 2.145 2.547 2.383 3.154 2.084 3.261 399 5.859 5.521 2.473 2.488 10.949 9.733 1.483 3.079 1.761 997 1.519 1.923 337 2.159 1.494 185 3.008 1.259 3.122 1.450 8.707 3.206 3.293 6.429 462 1.265 2.944 3.125 10.329 569 1.642 2.070 3.140 3.377 4.445 1.962 7.082 4.691 783 8.595 2.330 5.213 3.072 5.005 5.170 4.040 6.186 3.317 3.039 3.166 17.350 11.842 984 5.101 7.339 3.139 1.404 1.217 917 1.228 1.003 194 2.118 319 897 547 1.154 1.136 509 2.394 754 971 1.504 2.041 3.283 420 1.845 3.180 831 235 917 219 899 1.093 259 1.180 867 105 1.021 1.072 1.045 687 1.210 1.402 626 367 1.488 744 141 963 958 117 1.038 771 935 3.375 1.589 503 1.834 1.093 960 1.819 2.162 1.950 2.021 2.185 1.409 1.201 1.757 2.401 5.319 645 2.140 3.379 969 3.076 126.580 2,4 134.291 1.443.840 9,3 103.424 1.778.795 5,8 77.821 560.115 13,9 160.298 1.348.615 11,9 41.990 561.549 7,5 20.567 139.965 14,7 55.968 499.494 11,2 ESTABELECIMENTOS RURAIS SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA Município Total Estab Estabelecimentos Rurais por Grupos de Atividade Econômica Produção Silvicultura e Lavoura mista (lavoura exploração permanente Pecuária e pecuária) florestal Horticultura e produtos de viveiro Lavoura temporária Produção de carvão vegetal Pesca e aquicultura Agrolândia 777 290 5 6 107 181 27 3 1 Agronômica 491 289 2 0 17 40 1 1 0 Alfredo Wagner 1.668 600 8 1 169 272 5 0 0 Apiúna 698 294 18 37 116 123 36 4 1 Ascurra 299 104 3 9 74 59 10 0 0 Atalanta 539 284 7 6 21 75 1 1 0 Aurora 899 571 5 2 27 111 2 1 1 Braço do Trombudo 287 65 15 2 74 91 1 0 0 Dona Emma 489 282 1 5 61 85 11 0 0 Ibirama 523 220 6 21 91 124 18 1 0 Imbuia 791 369 4 1 9 55 3 0 0 Chapadão do Lageado Ituporanga 2.334 1.147 11 9 96 177 9 0 0 José Boiteux 541 305 16 4 24 51 5 0 0 Laurentino 381 216 36 9 39 41 1 0 0 Leoberto Leal 781 391 0 3 16 88 1 0 0 Lontras 796 218 22 5 237 140 2 4 1 Mirim Doce 296 150 1 1 58 52 5 0 0 Petrolândia 1.063 446 2 5 43 144 3 0 0 Pouso Redondo 1.320 610 13 17 179 218 14 2 1 Presidente Getúlio 1.056 452 1 5 191 318 1 0 1 Presidente Nereu 376 216 1 4 17 35 5 0 0 Rio do Campo 784 453 0 3 73 113 17 0 1 Rio do Oeste 960 416 10 24 88 206 2 0 0 Rio do Sul 584 230 10 12 102 125 15 0 1 Salete 596 307 2 5 110 105 10 0 0 Santa Terezinha 1.439 983 1 20 42 115 24 0 0 Taió 1.494 748 10 11 208 248 12 2 0 Trombudo Central 360 140 0 5 46 68 7 4 0 Vidal Ramos 907 560 2 2 26 41 10 0 1 Vitor Meireles 851 553 1 0 57 82 23 0 0 Witmarsum 606 323 2 3 69 113 3 0 0 24.986 12.232 215 237 2.487 3.696 284 23 9 203.237 75.791 2.136 5.767 42.531 41.412 3.332 261 261 a) Total Território b) Total Estado Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 ÁREA OCUPADA PELOS DIFERNETES GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96 Município Área Total Agrolândia Agronômica 16.139 Lavoura temporária Área conforme grupos de atividade econômica (em ha) Produção Silvicultura e Lavoura mista (lavoura exploração permanente Pecuária e pecuária) florestal Horticultura e produtos de viveiro 7.003 62 182 2.148 3.913 Produção de carvão vegetal Pesca e aquicultura 2.762 62 20 6 6.995 5.887 19 383 586 100 Alfredo Wagner 50.993 19.498 114 5 17.018 10.578 3.781 Apiúna 35.298 8.614 586 731 7.637 3.754 12.475 Ascurra 7.161 2.621 60 227 1.945 1.806 501 Atalanta 8.290 6.222 116 183 359 1.338 56 17 17.447 12.826 58 48 570 3.887 31 21 6 6.379 1.896 251 43 1.548 2.506 134 Dona Emma 13.407 6.772 25 150 2.295 2.413 1.752 Ibirama 12.319 5.349 170 440 2.460 2.809 1.024 48 18 Imbuia 11.810 9.453 58 42 150 1.131 976 Ituporanga 35.410 29.038 233 157 1.960 3.711 310 José Boiteux 13.047 7.879 301 32 1.192 1.854 1.788 5.264 3.360 357 64 695 775 13 Leoberto Leal 23.272 13.434 110 3.790 4.199 1.739 Lontras 11.690 4.726 394 156 3.749 2.587 20 27 30 Mirim Doce 15.469 6.446 58 30 2.345 2.654 3.935 Petrolândia 18.434 12.542 31 134 1.287 4.377 60 2 Pouso Redondo 27.950 14.663 315 305 6.278 5.186 1.065 36 Presidente Getúlio 22.110 10.466 12 229 4.065 7.323 4 Presidente Nereu 13.292 7.015 2 55 4.513 1.603 102 Rio do Campo 31.000 14.852 159 8.624 5.301 2.033 Rio do Oeste 18.409 9.942 136 378 1.980 5.895 79 Rio do Sul 12.317 3.985 71 179 3.022 3.616 1.394 Salete 15.947 7.300 40 88 5.124 2.970 426 Santa Terezinha 47.460 25.818 2 1.460 2.913 4.068 13.200 Taió 49.945 19.135 132 199 17.792 7.094 5.564 28 114 Aurora Braço do Trombudo 948 552 Chapadão do Lageado Laurentino Trombudo Central 100 12 12 18 50 6.781 3.871 1 73 645 1.663 414 Vidal Ramos 21.051 15.374 26 9 1.138 2.747 1.394 Vitor Meireles 24.731 15.871 43 3.192 2.259 3.366 Witmarsum 12.782 7.845 51 56 1.822 2.974 35 612.599 319.703 3.724 5.924 112.643 107.577 60.533 1.335 1.154 6.612.846 2.166.376 37.380 200.528 2.142.791 1.300.056 746.421 10.815 8.479 a) Total Território b) Total Estado FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, POR CATEGORIA - 1995/96 362 Residentes nos estabelecimentos Pessoal Ocupado na Atividade Agropecuária Município Total Pessoal Ocupado Responsáveis e membros não remunerados da Empregados permanentes Empregados temporários Parceiros empregados Outra condição Pessoas % Agrolândia 2.418 2.223 79 108 4 4 2.072 85,7 Agronômica 1.673 1.563 88 17 1 4 1.579 94,4 Alfredo Wagner 4.668 4.514 53 80 20 1 4.418 94,6 Apiúna 2.469 2.179 160 101 12 17 2.210 89,5 Ascurra 737 692 19 23 1 2 614 83,3 Atalanta 1.916 1.803 29 82 2 0 1.828 95,4 Aurora 3.595 3.239 53 95 18 190 3.507 97,6 855 830 18 6 0 1 823 96,3 Dona Emma 1.907 1.792 37 78 0 0 1.796 94,2 Ibirama 1.767 1.630 66 50 10 11 1.648 93,3 Imbuia 3.025 2.559 75 369 17 5 2.597 85,9 Ituporanga 8.015 7.347 175 380 91 22 7.413 92,5 José Boiteux 1.765 1.607 76 80 2 0 1.664 94,3 950 890 23 35 0 2 888 93,5 Leoberto Leal 2.530 2.466 30 21 12 1 2.500 98,8 Lontras 2.842 2.750 39 40 0 13 2.778 97,7 Mirim Doce 1.278 1.163 62 49 4 0 1.212 94,8 Petrolândia 3.472 3.373 75 14 4 6 3.392 97,7 Pouso Redondo 3.937 3.502 160 250 14 11 3.418 86,8 Presidente Getúlio 3.685 3.559 37 68 4 17 3.599 97,7 Presidente Nereu 1.511 1.332 91 67 10 11 1.334 88,3 Rio do Campo 3.249 2.807 143 267 13 19 2.855 87,9 Rio do Oeste 2.724 2.626 80 10 7 1 2.559 93,9 Rio do Sul 1.858 1.656 89 73 0 40 1.642 88,4 Salete 1.967 1.805 80 66 4 12 1.816 92,3 Santa Terezinha 5.069 4.796 176 60 5 32 4.803 94,8 Taió 4.709 4.352 196 100 40 21 4.366 92,7 Trombudo Central 1.070 1.000 51 15 0 4 1.018 95,1 Vidal Ramos 3.474 2.883 226 307 54 4 3.057 88,0 Vitor Meireles 2.988 2.742 190 37 3 16 2.835 94,9 Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Laurentino Witmarsum a) Total Território b) Total Estado 2.335 2.031 71 214 19 0 2.090 89,5 84.458 77.711 2.747 3.162 371 467 78.331 92,7 718.694 618.748 42.505 46.988 5.017 5.436 616.424 85,8 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 ESTABELECIMENTOS RURAIS CONFORME A CONDIÇÃO DO PRODUTOR - 1995/96 Total Estabelecimentos Município Estab Área Agrolândia 778 16.138 Agronômica 491 6.994 Alfredo Wagner 1.668 50.993 Apiúna 698 35.298 Ascurra 299 7.161 Atalanta 539 8.290 Aurora 899 17.447 Braço do Trombudo 287 6.378 Chapadão do Lageado 511 8.766 Dona Emma 489 13.406 Ibirama 523 12.318 Imbuia 791 11.809 Ituporanga 1.823 26.643 José Boiteux 541 13.047 Laurentino 381 5.263 Leoberto Leal 781 23.272 Lontras 796 11.690 Mirim Doce 296 15.469 Petrolândia 1.063 18.433 Pouso Redondo 1.320 27.949 Presidente Getúlio 1.056 22.109 Presidente Nereu 377 13.291 Rio do Campo 784 31.000 Rio do Oeste 960 18.408 Rio do Sul 584 12.317 Salete 596 15.946 Santa Terezinha 1.439 47.460 Taió 1.494 49.944 Trombudo Central 360 6.780 Vidal Ramos 907 21.050 Vitor Meireles 851 24.730 Witmarsum 606 12.782 a) Total Território 24.988 612.581 b) Total Estado 203.347 6.612.697 c) % de a/b 12,3 9,3 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 Pessoal Ocupado nos estabelecimentos rurais, conforme o sexo - 1995/96 Proprietários Estab Área 621 13.980 350 5.824 1.055 41.328 629 33.359 259 6.486 395 7.067 720 14.854 248 5.846 337 6.821 445 12.460 481 11.454 441 8.118 1.112 19.875 405 11.863 342 4.842 499 20.431 629 9.899 267 14.401 643 14.228 1.054 23.806 969 20.748 278 11.807 660 26.204 746 16.035 495 10.745 539 15.083 1.185 44.069 1.239 46.798 270 5.469 642 17.264 716 22.962 513 11.239 19.184 535.365 171.498 6.112.092 11,2 8,8 Condições do Produtor Arrendatários Parceiros Estab Área Estab Área 25 338 54 732 82 689 0 0 31 617 254 5.391 37 1.257 1 100 13 75 7 32 28 248 48 361 71 982 36 532 9 136 7 94 61 593 72 868 15 339 2 129 12 277 2 42 57 793 208 2.088 64 781 376 3.342 46 659 1 0 21 177 0 0 28 415 128 987 22 198 27 286 11 182 1 4 68 702 138 1.326 53 814 101 1.398 61 853 5 180 41 520 21 349 52 2.384 29 596 58 616 4 63 28 335 4 85 13 207 3 17 51 295 20 273 79 1.008 14 201 26 476 33 346 120 1.703 48 694 62 910 5 82 50 868 7 181 1.395 20.447 1.656 20.779 12.114 209.929 6.131 81.429 11,5 9,7 27,0 25,5 Ocupantes Estab Área 78 1.087 59 480 328 3.655 31 580 20 566 68 612 72 1.077 23 300 41 482 27 477 28 544 85 808 271 2.644 89 523 18 243 126 1.437 118 1.305 17 881 214 2.176 112 1.929 21 327 37 613 43 1.815 152 1.693 57 1.150 41 638 183 2.821 162 1.936 31 488 97 1.388 68 776 36 493 2.753 35.944 13.604 208.885 20,2 17,2 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum a) Total Território b) Total Estado c) % de a/b FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 Pessoal Ocupado Total 2.418 1.673 4.668 Homens Pessoas 1.420 928 2.665 % 58,7 55,5 57,1 Mulheres Pessoas 998 745 2.003 % 41,3 44,5 42,9 2.469 737 1.916 3.595 855 1.514 487 1.059 1.986 463 61,3 66,1 55,3 55,2 54,2 955 250 857 1.609 392 38,7 33,9 44,7 44,8 45,8 1.907 1.767 3.025 8.015 1.765 950 2.530 2.842 1.278 3.472 3.937 3.685 1.511 3.249 2.724 1.858 1.967 5.069 4.709 1.070 3.474 2.988 2.335 1.078 1.039 1.661 4.495 1.063 607 1.415 1.562 723 1.892 2.442 2.052 869 1.940 1.559 1.109 1.138 2.894 2.773 615 2.058 1.791 1.390 56,5 58,8 54,9 56,1 60,2 63,9 55,9 55,0 56,6 54,5 62,0 55,7 57,5 59,7 57,2 59,7 57,9 57,1 58,9 57,5 59,2 59,9 59,5 829 728 1.364 3.520 702 343 1.115 1.280 555 1.580 1.495 1.633 642 1.309 1.165 749 829 2.175 1.936 455 1.416 1.197 945 43,5 41,2 45,1 43,9 39,8 36,1 44,1 45,0 43,4 45,5 38,0 44,3 42,5 40,3 42,8 40,3 42,1 42,9 41,1 42,5 40,8 40,1 40,5 84.458 48.687 57,6 35.771 42,4 718.694 11,8 429.427 11,3 59,8 289.267 12,4 40,2 ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA Número de Estabelecimentos Rurais Município Total Agrolândia 777 Agronômica 491 Alfredo Wagner 1.668 Apiúna 698 Ascurra 299 Atalanta 539 Aurora 899 Braço do Trombudo 287 Chapadão do Lageado Dona Emma 489 Ibirama 523 Imbuia 791 Ituporanga 2.334 José Boiteux 541 Laurentino 381 Leoberto Leal 781 Lontras 796 Mirim Doce 296 Petrolândia 1.063 Pouso Redondo 1.320 Presidente Getúlio 1.056 Presidente Nereu 376 Rio do Campo 784 Rio do Oeste 960 Rio do Sul 584 Salete 596 Santa Terezinha 1.439 Taió 1.494 Trombudo Central 360 Vidal Ramos 907 Vitor Meireles 851 Witmarsum 606 a) Total Território 24.986 b) Total Estado 203.237 c) % de a/b 12,3 FONE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 Até 10 ha 275 184 770 150 119 201 240 71 De 10 a 20 ha 267 199 349 166 79 196 360 83 72 133 376 1.055 159 167 261 344 43 424 350 243 79 144 247 202 97 458 336 118 228 162 111 7.819 72.462 10,8 171 148 260 721 186 144 185 243 82 316 504 384 108 185 366 233 194 380 555 122 330 241 231 7.988 60.051 13,3 De 20 a 50 De 50 a 100 ha ha 196 29 98 7 364 122 281 53 72 22 129 11 268 27 113 15 208 199 138 483 155 59 245 178 112 274 378 373 146 312 304 123 269 457 484 101 286 373 228 7.406 49.865 14,9 28 37 13 65 31 10 62 26 39 41 69 50 26 103 37 15 30 114 81 16 48 56 31 1.314 12.120 10,8 De 100 a 200 ha 7 3 33 18 3 2 2 5 De 200 a 500 ha 1 0 20 18 2 0 1 0 6 2 2 8 5 1 20 5 13 8 14 4 10 20 4 4 3 14 22 2 5 9 5 259 4.585 5,6 1 4 1 2 4 0 4 0 4 0 5 2 4 16 2 5 1 11 6 1 7 7 0 129 2.729 4,7 De 500 a 1.000 ha 1 0 6 10 2 0 0 0 Mais de 1.000 ha 1 0 4 2 0 0 1 0 3 0 1 0 0 0 2 0 2 0 0 0 1 2 0 2 1 2 3 0 3 1 0 42 917 4,6 0 0 0 0 1 0 2 0 1 0 0 0 2 2 0 0 1 3 7 0 0 2 0 29 508 5,7 ÁREA OCUPADA PELOS ESTRABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96 Área dos Estabelecimentos Rurais (em hectares) TOTAL 16.139 Até 10 ha 1.346.206 De 10 a 20 ha 3.799.840 De 20 a 50 ha 5.768.100 De 50 a 100 ha 2.029.200 De 100 a 200 ha 1.001.000 De 200 a 500 ha 300.000 Agronômica 6.995 Alfredo Wagner 50.993 Apiúna 35.298 Ascurra 7.161 Atalanta 8.290 Aurora 17.447 Braço do Trombudo 6.379 Chapadão do Lageado Dona Emma 13.407 Ibirama 12.319 Imbuia 11.810 Ituporanga 35.410 José Boiteux 13.047 Laurentino 5.264 Leoberto Leal 23.272 Lontras 11.690 Mirim Doce 15.469 Petrolândia 18.434 Pouso Redondo 27.950 Presidente Getúlio 22.110 Presidente Nereu 13.292 Rio do Campo 31.000 Rio do Oeste 18.409 Rio do Sul 12.317 Salete 15.947 Santa Terezinha 47.460 Taió 49.945 Trombudo Central 6.781 Vidal Ramos 21.051 Vitor Meireles 24.731 Witmarsum 12.782 a) Total Território 612.597 b) Total Estado 6.612.846 c) % de a/b 9,3 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 1.034.310 3.421.437 723.782 467.447 1.157.750 1.400.650 280.486 2.643.340 4.884.700 2.370.000 1.112.732 2.737.450 5.000.695 1.165.970 2.600.480 10.827.821 8.244.220 2.094.700 3.505.966 7.436.492 3.372.800 397.500 8.181.785 3.450.800 1.410.350 686.300 1.702.620 889.686 319.100 4.324.100 2.130.000 343.925 203.000 321.000 669.900 0 5.684.100 5.024.200 527.900 0 200.000 0 0 4.532.500 7.155.000 1.204.000 0 0 0 0 9.137.000 6.200.000 0 0 1.386.000 0 403.300 515.208 2.021.851 5.843.480 667.972 928.150 1.256.797 1.187.453 187.500 2.284.200 2.044.220 1.242.654 418.000 785.445 1.376.100 1.032.343 584.570 2.550.313 1.912.922 525.989 1.313.206 801.050 556.846 40.271.637 364.673.491 11,0 2.426.205 2.126.398 3.459.300 9.856.962 2.730.244 1.959.200 2.456.020 3.294.650 1.186.800 4.344.649 7.043.874 5.490.250 1.480.200 2.698.000 5.087.820 3.184.659 2.748.120 5.229.724 7.766.179 1.704.624 4.535.740 3.392.947 3.213.102 111.130.394 838.076.228 13,3 6.117.650 5.860.034 3.944.050 13.882.143 4.608.150 1.621.300 7.299.400 4.990.850 3.272.700 8.174.966 10.845.907 10.864.210 4.053.671 9.421.695 8.817.350 3.377.320 7.501.960 13.599.823 13.972.753 2.829.265 7.965.322 10.790.280 6.449.330 214.110.708 1.481.570.478 14,5 1.830.500 2.382.899 917.500 4.139.710 1.945.000 615.000 3.753.391 1.635.100 2.589.700 2.495.831 4.550.400 3.046.400 1.538.250 6.526.440 2.281.300 932.500 1.975.550 7.443.834 5.289.868 1.153.158 2.941.600 3.603.340 1.982.200 84.317.712 811.300.809 10,4 773.300 229.820 245.000 987.500 701.800 140.000 2.517.100 582.000 1.685.500 1.134.000 1.833.200 571.200 1.258.000 2.661.384 446.100 557.100 373.600 1.895.140 2.858.200 253.250 616.000 1.332.100 581.000 33.544.319 617.637.866 5,4 201.500 1.204.200 300.000 700.300 1.394.000 0 1.099.600 0 1.457.100 0 1.631.900 895.000 1.318.000 4.958.286 400.000 1.619.400 250.000 3.263.980 1.476.491 314.600 1.929.000 2.011.184 0 38.160.741 831.095.625 4,6 1.654.400 0 922.100 0 0 0 1.074.300 0 1.300.000 0 0 0 605.000 1.478.840 0 1.614.000 813.000 1.718.200 1.920.000 0 1.750.000 500.000 0 29.012.740 625.587.073 4,6 0 0 0 0 1.000.000 0 3.815.500 0 3.790.000 0 0 0 2.620.400 2.470.000 0 0 1.700.000 11.759.000 14.748.130 0 0 2.300.000 0 62.048.840 1.042.903.996 5,9 Município Agrolândia PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96 De 500 a Mais de 1.000 1.000 ha ha 771.400 1.122.810 Pessoal Ocupado (trabalhadores) Município TOTAL 2.418 1.673 4.668 2.469 737 1.916 3.595 855 Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma 1.907 Ibirama 1.767 Imbuia 3.025 Ituporanga 8.015 José Boiteux 1.765 Laurentino 950 Leoberto Leal 2.530 Lontras 2.842 Mirim Doce 1.278 Petrolândia 3.472 Pouso Redondo 3.937 Presidente Getúlio 3.685 Presidente Nereu 1.511 Rio do Campo 3.249 Rio do Oeste 2.724 Rio do Sul 1.858 Salete 1.967 Santa Terezinha 5.069 Taió 4.709 Trombudo Central 1.070 Vidal Ramos 3.474 Vitor Meireles 2.988 Witmarsum 2.335 a) Total Território 84.458 b) Total Estado 718.694 c) % de a/b 11,8 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 Até 10 ha 751 497 1.897 426 264 622 753 190 De 10 a 20 ha 850 716 1.061 568 185 738 1.419 232 De 20 a 50 ha 690 420 1.139 1.061 193 512 1.275 361 De 50 a 100 ha 88 32 369 224 61 40 135 55 De 100 a 200 ha 23 8 104 64 8 4 4 17 De 200 a 500 ha 5 0 59 65 10 0 2 0 De 500 a 1.000 ha 1 0 24 43 16 0 0 0 213 393 1.175 3.138 409 340 732 1.131 155 1.203 916 685 266 504 594 571 261 1.302 924 303 736 501 349 22.201 215.164 10,3 666 475 1.045 2.587 615 387 569 886 314 1.103 1.505 1.306 420 729 1.030 752 593 1.386 1.724 367 1.193 826 859 27.106 205.185 13,2 839 729 708 1.949 579 185 890 688 519 966 1.225 1.458 595 1.381 951 397 934 1.748 1.611 335 1.220 1.335 964 27.857 190.122 14,7 140 153 67 290 128 31 233 114 172 144 240 210 138 473 125 66 144 456 300 58 254 235 144 5.319 51.492 10,3 23 8 24 45 23 7 76 23 59 56 38 14 50 79 18 36 19 68 59 4 19 41 19 1.040 21.117 4,9 11 9 4 6 6 0 17 0 32 0 13 12 17 61 6 16 4 69 27 3 36 19 0 509 15.548 3,3 15 0 2 0 0 0 5 0 10 0 0 0 3 10 0 20 6 4 14 0 16 9 0 198 7.789 2,5 Mais de 1.000 ha 1 0 15 18 0 0 7 0 0 0 0 0 5 0 8 0 17 0 0 0 19 12 0 0 6 36 50 0 0 22 0 216 12.045 1,8 VALOR ANUAL BRUTO DA PRODUÇÃO VEGETAL (lav. Temporárias e Permanentes, Horticultura, Extração) e ANIMAL (animais vendidos), POR GRUPOS DE ÁREA. Valor Anual da Produção Animal e Vegetal (em R$ 1.000,00) Município TOTAL 5.795 5.235 7.877 5.174 1.752 5.215 7.894 1.392 Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma 4.999 Ibirama 3.430 Imbuia 7.021 Ituporanga 24.242 José Boiteux 4.185 Laurentino 2.958 Leoberto Leal 5.675 Lontras 3.298 Mirim Doce 4.298 Petrolândia 8.505 Pouso Redondo 11.638 Presidente Getúlio 9.218 Presidente Nereu 4.906 Rio do Campo 8.144 Rio do Oeste 8.799 Rio do Sul 6.687 Salete 7.805 Santa Terezinha 18.718 Taió 18.536 Trombudo Central 4.340 Vidal Ramos 12.385 Vitor Meireles 9.132 Witmarsum 5.687 a) Total Território 234.942 b) Total Estado 2.703.265 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 Até 10 ha 1.180 1.503 2.414 914 484 1.452 1.702 130 493 439 2.469 7.058 546 949 1.338 813 423 2.381 1.553 1.170 537 885 1.310 964 735 3.273 3.057 2.526 2.180 994 485 46.359 459.483 De 10 a 20 ha De 20 a 50 ha 2.011 2.149 2.178 1.386 1.485 1.741 1.035 2.018 378 596 1.934 1.629 2.920 2.748 328 769 1.599 1.181 2.540 7.842 1.645 1.235 1.390 1.251 603 2.654 5.342 2.945 1.100 1.587 2.712 2.171 2.089 3.241 5.503 713 3.752 2.303 2.211 69.878 617.725 2.335 1.457 1.764 7.647 1.503 680 2.087 1.002 1.720 2.610 3.657 4.089 1.667 3.810 3.577 860 3.982 5.146 6.944 785 4.550 4.132 2.539 81.579 815.257 De 50 a 100 De 100 a 200 De 200 a 500 ha ha ha 196 157 7 112 56 0 763 173 336 437 148 200 222 12 27 198 2 0 492 11 15 93 72 0 438 335 195 1.369 352 87 638 178 950 724 626 889 274 1.266 951 2.420 864 1.748 2.110 300 1.315 837 397 21.775 277.203 37 18 34 217 38 7 173 55 262 135 347 98 156 234 81 117 101 4.607 198 3 146 187 55 7.936 127.691 8 1 20 109 71 0 34 0 52 0 113 27 36 178 167 15 4 321 179 13 355 27 0 2.313 143.025 De 500 a 1.000 ha 0 0 136 293 32 0 0 0 Mais de 1.000 ha 97 0 829 129 0 0 6 0 89 0 0 0 0 0 6 0 50 0 0 0 0 88 0 140 18 17 85 0 87 0 0 1.040 77.990 0 0 0 0 30 0 9 0 239 0 0 0 1.136 97 0 0 12 364 459 0 0 653 0 4.061 184.836 VALOR ANUAL DA PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL, POR TIPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96 Produção Animal Produção Vegetal Valor Prod Total 6.967 5.736 9.726 6.326 2.369 5.971 9.064 2.672 Grande porte 976 368 1.868 1.039 438 563 813 558 Médio porte 1.440 501 297 247 49 242 497 129 5.889 4.607 7.939 27.060 4.868 3.451 6.691 4.393 4.824 10.177 13.564 12.400 5.478 9.842 10.905 7.735 9.375 20.533 21.456 5.287 13.712 10.448 6.930 882 995 660 2.157 499 530 645 947 499 1.403 1.684 3.219 552 1.677 2.024 1.059 1.513 1.153 2.993 597 954 869 1.049 158 184 166 1.870 129 45 228 397 442 386 2.309 833 659 255 2.253 3.532 834 689 2.032 2.159 248 282 185 163 243 188 752 190 239 285 375 1.116 321 1.730 406 104 615 177 176 1.694 483 6.092 424 341 365 307 a) Total Território 276.397 b) Total Estado 3.270.223 c) % de a/b 8,5 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96 35.185 343.603 10,2 23.675 589.148 4,0 20.608 736.335 2,8 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum Pequeno Lavouras porte Total Lav Temp 524 135 3.562 137 27 4.539 362 27 6.013 980 261 2.920 456 121 1.181 181 95 4.476 314 79 7.113 868 83 876 99 194 78 370 85 113 172 34 34 130 352 369 96 62 431 87 89 325 252 104 100 64 153 Hortic Silvicultura 134 151 54 102 172 899 224 541 64 28 307 10 153 24 133 3 Extração Vegetal 46 8 88 114 30 98 70 22 4.271 2.708 6.616 20.960 3.475 2.186 5.140 2.338 2.349 7.659 7.178 7.293 3.658 6.901 5.868 2.578 5.023 12.187 9.439 1.890 10.828 7.688 4.915 67 93 156 563 202 326 68 291 50 131 225 110 55 91 88 168 88 214 299 35 120 117 143 104 124 8 92 141 11 12 9 326 16 43 43 111 77 42 86 75 4.781 250 41 279 703 60 145 66 67 296 146 1 139 3 8 131 44 127 243 163 21 49 60 701 99 38 842 360 120 4.622 173.828 220.098 1.159.198 2,1 15,0 4.940 48.751 10,1 9.193 132.904 6,9 4.346 40.187 10,8 INDICADORES DE DESEMPENHO DA AGRICULTURA FAMILIAR - 1995/96 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum Área Média (ha/estab) 16,9 13,9 19,8 25,0 18,5 15,2 17,9 21,6 16,8 23,2 21,3 13,1 13,9 22,1 13,2 22,8 14,5 31,3 17,1 19,7 19,8 23,5 30,3 18,8 15,0 21,8 21,9 21,2 17,6 19,6 24,0 20,9 Trab/ha 0,19 0,24 0,14 0,14 0,13 0,23 0,22 0,14 0,22 0,17 0,16 0,29 0,24 0,15 0,19 0,14 0,24 0,13 0,19 0,15 0,18 0,17 0,14 0,15 0,20 0,15 0,16 0,15 0,17 0,19 0,15 0,19 VBP/Estab (R$) 7.585 11.283 5.119 8.393 7.919 11.161 10.062 6.743 12.590 12.048 8.931 9.868 10.328 9.914 8.969 8.578 5.181 15.267 9.414 8.468 11.627 11.615 12.398 9.285 7.010 15.196 10.772 12.824 7.952 14.480 11.555 11.540 a) No Território 19,5 0,17 b) No Estado 20,7 0,16 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA 10.000 12.151 VBP/ha (R$) 450 810 259 336 428 732 562 312 748 519 419 751 741 449 680 376 357 488 550 429 587 495 410 495 466 697 491 604 451 738 481 553 VBP/Trab (R$) 2.417 3.333 1.832 2.397 3.254 3.133 2.527 2.291 3.373 3.133 2.621 2.625 3.114 2.903 3.590 2.653 1.459 3.653 2.919 2.878 3.342 2.930 2.978 3.303 2.286 4.630 3.102 4.094 2.713 3.804 3.300 2.981 514 588 2.977 3.611 PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES NO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - 1995/96 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Ascurra Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum Agric Fam Total 79,6 94,0 85,3 84,8 AF de maior renda 22,3 42,3 17,6 35,5 AF de Renda média 37,6 40,3 38,6 41,2 AF de baixa renda 10,2 5,8 16,4 5,8 AF quase sem renda 9,5 5,7 12,7 2,2 95,6 99,4 99,2 71,4 97,9 96,8 98,9 97,0 89,3 91,2 96,4 98,7 90,3 89,9 97,4 80,2 97,9 77,2 94,1 80,3 50,5 89,6 73,3 85,7 52,6 89,5 91,0 99,6 39,1 44,0 40,0 23,2 45,4 50,8 53,4 32,9 32,0 40,4 35,8 44,2 38,2 50,9 31,5 29,2 53,8 40,8 49,4 36,1 19,0 57,2 37,0 48,5 18,2 59,4 57,3 56,7 38,4 44,2 46,1 29,1 40,5 39,0 33,6 45,7 39,4 41,1 42,2 43,1 30,2 21,1 46,6 36,2 35,8 29,8 38,2 34,5 22,4 20,5 33,4 30,6 24,8 26,4 29,8 37,5 9,2 7,6 9,0 11,3 8,0 5,0 7,8 11,2 8,8 5,7 9,3 8,9 10,7 6,4 10,9 8,1 5,1 2,5 4,5 6,2 6,3 3,6 2,5 4,4 5,7 2,3 2,5 3,3 8,9 3,7 4,2 7,8 4,1 1,9 4,1 7,1 9,1 4,1 9,2 2,5 11,3 11,5 8,3 6,8 3,2 4,0 1,9 3,4 2,7 8,4 0,5 2,1 4,0 1,5 1,4 2,1 40,6 35,4 35,3 24,0 6,5 5,3 4,8 6,5 a) Total do Território 87,4 b) Total do Estado 71,3 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES - 1995/96 Estab Familiares Total AF de maior renda Município Estab % do Total Estab % da AF Agrolândia 731 94,0 71 9,7 Agronômica 478 97,4 131 27,4 Alfredo Wagner 1.620 97,1 98 6,0 Apiúna 639 91,5 99 15,5 Ascurra 286 95,7 36 12,6 Atalanta 532 98,7 120 22,6 Aurora 894 99,4 175 19,6 Braço do Trombudo 283 98,6 30 10,6 Chapadão do Lageado 504 98,6 108 21,4 Dona Emma 473 96,7 141 29,8 Ibirama 510 97,5 123 24,1 Imbuia 780 98,6 121 15,5 Ituporanga 1.779 97,6 287 16,1 José Boiteux 448 82,8 101 22,5 Laurentino 371 97,4 68 18,3 Leoberto Leal 770 98,6 172 22,3 Lontras 766 96,2 71 9,3 Mirim Doce 284 95,9 68 23,9 Petrolândia 1.053 99,1 139 13,2 Pouso Redondo 1.285 97,3 162 12,6 Presidente Getúlio 1.044 98,9 283 27,1 Presidente Nereu 364 96,6 125 34,3 Rio do Campo 747 95,3 219 29,3 Rio do Oeste 943 98,2 199 21,1 Rio do Sul 557 95,4 78 14,0 Salete 553 92,8 214 38,7 Santa Terezinha 1.398 97,2 393 28,1 Taió 1.433 95,9 335 23,4 Trombudo Central 350 97,2 46 13,1 Vidal Ramos 848 93,5 392 46,2 Vitor Meireles 823 96,7 302 36,7 Witmarsum 598 98,7 203 33,9 a) Total do Território 24.144 96,6 5.110 b) Total do Estado 191.760 94,3 31.849 c) % de a/b 12,6 16,0 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA 21,2 16,6 AF de renda média Estab % da AF 271 37,1 225 47,1 499 30,8 347 54,3 95 33,2 252 47,4 448 50,1 93 32,9 245 48,6 215 45,5 195 38,2 369 47,3 765 43,0 230 51,3 155 41,8 361 46,9 185 24,2 90 31,7 473 44,9 463 36,0 462 44,3 171 47,0 353 47,3 423 44,9 236 42,4 195 35,3 794 56,8 670 46,8 152 43,4 336 39,6 341 41,4 281 47,0 10.390 72.498 14,3 43,0 37,8 AF de baixa renda Estab % da AF 166 22,7 70 14,6 407 25,1 117 18,3 54 18,9 85 16,0 157 17,6 66 23,3 93 18,5 68 14,4 100 19,6 153 19,6 320 18,0 53 11,8 64 17,3 157 20,4 143 18,7 50 17,6 211 20,0 230 17,9 153 14,7 33 9,1 98 13,1 163 17,3 133 23,9 48 8,7 141 10,1 220 15,4 72 20,6 56 6,6 77 9,4 53 8,9 4.011 36.528 11,0 16,6 19,0 AF quase sem renda Estab % da AF 223 30,5 52 10,9 616 38,0 76 11,9 101 35,3 75 14,1 114 12,8 94 33,2 58 11,5 49 10,4 92 18,0 137 17,6 407 22,9 64 14,3 84 22,6 80 10,4 367 47,9 76 26,8 230 21,8 430 33,5 146 14,0 35 9,6 77 10,3 158 16,8 110 19,7 96 17,4 70 5,0 208 14,5 80 22,9 64 7,5 103 12,5 61 10,2 4.633 50.885 9,1 19,2 26,5 PRONAF, CONTRATOS E VALOR, POR GRUPOS - Ano Agrícola 2003/04 TOTAL PRONAF GRUPO A GRUPO C GRUPO D GRUPO E EXIGIBILIDADE Município contrat valor contrat valor contrat valor contrat valor contrat valor contrat valor Agrolândia 237 1.244.407 4 57.558 5 11.361 192 791.339 36 384.149 0 0 Agronômica 156 729.188 0 0 3 9.212 146 656.813 7 63.162 0 0 Alfredo Wagner 1.200 6.210.588 3 43.331 46 116.260 1.007 4.994.394 143 1.052.601 1 4.001 Apiúna 66 164.860 0 0 8 13.141 58 151.719 0 0 0 0 Ascurra 112 806.341 0 0 6 21.527 101 710.677 5 74.137 0 0 Atalanta 164 909.766 0 0 2 6.060 132 537.734 30 365.972 0 0 Aurora 259 1.338.332 2 22.240 6 13.478 223 995.292 27 304.847 0 0 Braço do Trombudo 255 974.193 1 9.165 25 53.313 229 911.716 0 0 0 0 Chapadão do Lageado 355 2.097.818 0 0 5 12.058 296 1.455.021 54 630.739 0 0 Dona Emma 216 754.414 0 0 55 130.544 156 604.528 5 19.342 0 0 Ibirama 116 1.051.584 9 116.110 7 12.247 81 558.290 19 364.938 0 0 Imbuia 301 1.745.306 0 0 0 0 254 1.239.329 42 489.205 5 16.772 Ituporanga 917 8.026.112 13 179.296 0 0 691 4.821.523 210 3.010.097 3 15.196 José Boiteux 150 556.829 0 0 1 2.147 116 439.739 33 114.944 0 0 Laurentino 144 541.995 1 13.333 19 45.391 100 351.120 24 132.151 0 0 Leoberto Leal 231 947.977 0 0 3 5.205 203 840.694 21 89.128 4 12.950 Lontras 189 554.910 1 12.961 11 19.413 172 493.445 5 29.090 0 0 Mirim Doce 120 969.409 0 0 3 5.725 65 299.153 52 664.531 0 0 Petrolândia 310 1.635.662 0 0 26 58.043 249 1.159.073 35 418.545 0 0 Pouso Redondo 553 2.975.302 0 0 22 56.042 424 1.731.649 107 1.187.611 0 0 Presidente Getúlio 473 3.082.031 6 81.598 4 10.305 436 2.683.609 27 306.520 0 0 Presidente Nereu 33 109.346 0 0 0 0 32 103.057 1 6.289 0 0 Rio do Campo 618 3.256.503 6 59.605 18 46.640 470 2.111.407 124 1.038.852 0 0 Rio do Oeste 179 1.105.762 0 0 4 10.272 118 578.986 57 516.504 0 0 Rio do Sul 247 1.625.695 7 83.190 4 10.958 217 1.347.734 19 183.813 0 0 Salete 335 1.499.283 2 21.631 16 33.235 291 1.291.251 26 153.166 0 0 Santa Terezinha 321 1.114.024 0 0 110 220.368 197 796.638 14 97.018 0 0 Taió 549 2.486.981 0 0 45 101.431 414 1.499.314 87 879.795 3 6.440 Trombudo Central 140 752.800 0 0 5 12.754 119 602.323 16 137.723 0 0 Vidal Ramos 628 3.540.989 0 0 34 69.360 532 3.085.852 41 326.232 21 59.546 Vitor Meireles 329 1.362.854 0 0 0 0 306 1.277.065 23 85.789 0 0 Witmarsum 173 726.706 0 0 4 12.376 164 692.443 5 21.888 0 0 a) Total Território b) Total Estado c) % de a/b Fonte: MDA, Pronaf 10.076 61.594 16,4 54.897.967 259.951.359 21,1 55 460 12,0 700.019 4.691.490 14,9 497 22.074 2,3 1.118.861 8.191 51.186.842 34.414 2,2 23,8 39.812.929 164.099.448 24,3 1.295 4.190 30,9 13.148.777 38.891.060 33,8 37 40 92,5 114.906 128.449 89,5 PRONAF INVESTIMENTO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04 GRUPO A GRUPO C Município contratos valor contratos valor Agrolândia 4 57.558 0 0 Agronômica 0 0 0 0 Alfredo Wagner 3 43.331 10 29.250 Apiúna 0 0 0 0 Ascurra 0 0 3 15.000 Atalanta 0 0 0 0 Aurora 2 22.240 0 0 Braço do Trombudo 1 9.165 1 4.500 Chapadão do Lageado 0 0 0 0 Dona Emma 0 0 9 28.000 Ibirama 9 116.110 0 0 Imbuia 0 0 0 0 Ituporanga 13 179.296 0 0 José Boiteux 0 0 0 0 Laurentino 1 13.333 0 0 Leoberto Leal 0 0 0 0 Lontras 1 12.961 0 0 Mirim Doce 0 0 0 0 Petrolândia 0 0 0 0 Pouso Redondo 0 0 1 4.999 Presidente Getúlio 6 81.598 0 0 Presidente Nereu 0 0 0 0 Rio do Campo 6 59.605 1 4.000 Rio do Oeste 0 0 0 0 Rio do Sul 7 83.190 1 5.250 Salete 2 21.631 0 0 Santa Terezinha 0 0 0 0 Taió 0 0 0 0 Trombudo Central 0 0 0 0 Vidal Ramos 0 0 0 0 Vitor Meireles 0 0 0 0 Witmarsum 0 0 0 0 a) Total Território b) Total Estado c) % de a/b Fonte: MDA, Pronaf 55 460 12,0 700.019 4.691.490 14,9 26 1.648 1,6 90.999 10.209.618 0,9 GRUPO D GRUPO E contratos valor contratos valor 8 83.143 2 36.178 0 0 0 0 195 1.551.426 6 80.800 0 0 0 0 39 429.162 4 69.160 0 0 0 0 4 69.259 0 0 22 197.993 0 0 3 18.570 0 0 3 14.000 0 0 17 322.565 14 350.176 3 29.767 0 0 273 2.681.882 17 296.103 1 13.209 0 0 2 14.050 0 0 7 101.831 0 0 0 0 0 0 0 0 1 52.000 2 11.612 1 15.950 57 382.771 9 151.484 82 1.004.080 4 97.983 0 0 0 0 47 496.026 11 142.442 3 35.560 0 0 60 754.645 4 120.905 53 532.881 4 75.481 2 17.822 0 0 2 29.140 0 0 12 117.088 0 0 121 1.842.263 2 60.700 1 2.652 1 7.165 0 0 0 0 1.019 3.668 27,8 10.753.397 39.560.952 27,2 80 511 15,7 1.556.527 8.824.325 17,6 PRONAF CUSTEIO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04 GRUPO A/C Município contratos valor Agrolândia 0 0 Agronômica 0 0 Alfredo Wagner 0 0 Apiúna 0 0 Ascurra 0 0 Atalanta 0 0 Aurora 1 2.475 Braço do Trombudo 0 0 Chapadão do Lageado 0 0 Dona Emma 0 0 Ibirama 0 0 Imbuia 0 0 Ituporanga 0 0 José Boiteux 0 0 Laurentino 0 0 Leoberto Leal 0 0 Lontras 0 0 Mirim Doce 0 0 Petrolândia 0 0 Pouso Redondo 0 0 Presidente Getúlio 0 0 Presidente Nereu 0 0 Rio do Campo 0 0 Rio do Oeste 0 0 Rio do Sul 0 0 Salete 0 0 Santa Terezinha 0 0 Taió 0 0 Trombudo Central 0 0 Vidal Ramos 0 0 Vitor Meireles 0 0 Witmarsum 0 0 a) Total Território b) Total Estado c) % de a/b Fonte: MDA, Pronaf 1 416 0,2 2.475 954.070 0,3 GRUPO C contratos valor 5 11.361 3 9.212 36 87.010 8 13.141 3 6.527 2 6.060 6 13.478 24 48.813 5 12.058 46 102.544 7 12.247 0 0 0 0 1 2.147 19 45.391 3 5.205 11 19.413 3 5.725 26 58.043 21 51.043 4 10.305 0 0 17 42.640 4 10.272 3 5.708 16 33.235 110 220.368 45 101.431 5 12.754 34 69.360 0 0 4 12.376 471 20.426 2,3 1.027.862 40.977.224 2,5 GRUPO D contratos valor 184 708.196 146 656.813 812 3.442.968 58 151.719 62 281.515 132 537.734 219 926.033 207 713.723 293 1.436.451 153 590.528 64 235.725 251 1.209.562 418 2.139.641 115 426.530 98 337.070 196 738.863 172 493.445 65 299.153 247 1.147.461 367 1.348.878 354 1.679.528 32 103.057 423 1.615.380 115 543.426 157 593.089 238 758.370 195 778.816 412 1.470.174 107 485.235 411 1.243.588 305 1.274.413 164 692.443 7.172 30.746 23,3 29.059.531 124.538.496 23,3 GRUPO E EXIGIBILIDADE contratos valor contratos valor 34 347.971 0 0 7 63.162 0 0 137 971.801 1 4.001 0 0 0 0 1 4.977 0 0 30 365.972 0 0 27 304.847 0 0 0 0 0 0 54 630.739 0 0 5 19.342 0 0 5 14.762 0 0 42 489.205 5 16.772 193 2.713.994 3 15.196 33 114.944 0 0 24 132.151 0 0 21 89.128 4 12.950 5 29.090 0 0 51 612.531 0 0 34 402.595 0 0 98 1.036.127 0 0 23 208.536 0 0 1 6.289 0 0 113 896.410 0 0 57 516.504 0 0 15 62.909 0 0 22 77.685 0 0 14 97.018 0 0 87 879.795 3 6.440 16 137.723 0 0 39 265.532 21 59.546 22 78.624 0 0 5 21.888 0 0 1.215 3.679 33,0 11.592.250 30.066.736 38,6 CRÉDITO FUNDIÁRIO: SITUAÇÃO DO CADASTRAMENTO EM 24/02/2006 POR MUNICÍPIOS 37 40 92,5 114.906 128.449 89,5 Município Agrolândia Agronômica Alfredo Wagner Apiúna Atalanta Aurora Braço do Trombudo Chapadão do Lageado Dona Emma Ibirama Imbuia Ituporanga José Boiteux Laurentino Leoberto Leal Lontras Mirim Doce Petrolândia Pouso Redondo Presidente Getúlio Presidente Nereu Rio do Campo Rio Doeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Vidal Ramos Vitor Meireles Witmarsum Prop. 2 2 3 0 1 3 0 4 0 0 6 11 0 0 1 2 0 4 12 4 2 12 8 0 1 2 2 8 12 3 Abertas Fam. 2 2 3 0 1 3 0 4 0 0 6 11 0 0 1 2 0 4 12 4 2 12 8 0 1 2 2 8 12 3 R$ 80.000 80.000 120.000 0 40.000 120.000 0 160.000 0 0 240.000 440.000 0 0 40.000 80.000 0 160.000 480.000 160.000 80.000 480.000 320.000 0 40.000 80.000 80.000 320.000 480.000 119.800 Prop. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fechadas Fam. R$ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 40.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Encaminhadas Prop. Fam. R$ 2 2 40.000 5 5 200.000 16 16 440.000 7 7 280.000 9 9 360.000 3 3 120.000 0 0 0 13 13 320.000 2 2 80.000 0 0 0 2 2 80.000 8 8 240.000 1 1 40.000 3 3 120.000 5 5 200.000 2 2 80.000 1 1 40.000 3 3 120.000 3 3 120.000 11 11 440.000 1 1 40.000 10 10 400.000 10 10 400.000 0 0 0 3 3 120.000 2 2 80.000 8 8 320.000 10 10 400.000 10 10 400.000 3 3 120.000 Prop. 11 19 56 4 6 15 1 25 8 1 13 22 4 10 18 17 1 27 10 21 6 20 30 2 10 6 16 26 17 10 Contratadas Fam. R$ 11 440.000 19 760.000 56 2.120.000 4 160.000 6 240.000 15 600.000 1 40.000 25 960.000 8 320.000 1 40.000 13 480.000 22 840.000 4 160.000 10 400.000 18 720.000 17 680.000 1 40.000 27 1.080.000 10 400.000 21 840.000 6 240.000 20 800.000 30 1.200.000 2 80.000 10 400.000 6 240.000 16 640.000 26 1.040.000 17 680.000 10 360.000 Prop. 15 26 75 11 16 21 1 42 10 1 21 41 5 13 24 22 2 34 25 36 9 42 48 2 14 10 26 44 39 16 Total Fam. 15 26 75 11 16 21 1 42 10 1 21 41 5 13 24 22 2 34 25 36 9 42 48 2 14 10 26 44 39 16 R$ 560.000 1.040.000 2.680.000 440.000 640.000 840.000 40.000 1.440.000 400.000 40.000 800.000 1.520.000 200.000 520.000 960.000 880.000 80.000 1.360.000 1.000.000 1.440.000 360.000 1.680.000 1.920.000 80.000 560.000 400.000 1.040.000 1.760.000 1.560.000 599.800 DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A SAÚDE – ESPERANÇA DE VIDA E MORTALIDADE INFANTIL SDR IBIRAMA SDR ITUPORANGA SDR RIO DO SUL DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A EDUCAÇÃO – ANALFABETISMO E IDEB SDR IBIRAMA SDR ITUPORANGA SDR RIO DO SUL DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL PER CAPITA SDR ibirama SDR ITUPORANGA SDR RIO DO DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL – VALOR ADICIONADO POR SETOR SDR IBIRAMA SDR ITUPORANGA SDR RIO DO SUL DADOS ESTATÍSTICOS IDH MUNICIPAL – EDUCAÇÃO, LONGEVIDADE E RENDA SDR IBIRAMA SDR ITUPORANGA SDR RIO DO SUL DADOS ESTATÍSTICOS – TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA SDR IBIRAMA SDR ITUPORANGA SDR RIO DO SUL DADOS ESTATÍSTICOS GERAIS DADOS GERAIS SDR Área (km²) % do Território Catarinense População Urbana (2000) População Rural (2000) População Rural (Variação 1991-2000) População Estimada (2004 Urbana e Rural) % da População Catarinense Densidade Demográfica (hab/ km²) Taxa de Urbanização 1991 Taxa de Urbanização 2000 IBIRAMA 2.678,77 2,81 41.336 29.612 -18,46 % 73.067 1,32 26,49 46,31 % 58,26 % ITUPORANGA 2.762,40 2,90 27.395 41.898 -15,34 % 68.133 1,29 25,08 30,85 % 39,54 % RIO DO SUL 3.712,00 3,89 83.356 47.063 -11,11 % 134.377 2,43 35,13 56,61 % 63,91 % TOTAL 9.153,17 9,6 % 152.087 118.573 -14,97 % 275.577 5,04 % 28,90 - RECURSOS NATURAIS Neste capítulo será feita uma breve análise dos recursos naturais do território do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina. De acordo com a EPAGRI,9 de modo geral, a utilização dos recursos naturais no Território é feita de maneira predatória, sem planejamento para uso racional e sustentável. A seguir, far-se-á uma descrição sucinta da situação dos recursos naturais na região. DADOS E INFORMAÇÕES BIOFÍSICAS Clima A caracterização climática do Alto Vale do Itajaí tem como base as informações contidas no Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico do Estado de Santa Catarina (EPAGRI, 1999).10 O zoneamento agroecológico definiu zonas agroecológicas com base em combinações de vegetação, geomorfologia e características climáticas do Estado. Cada zona tem uma combinação similar de limitações e potencialidades para o uso das terras e serve como ponto de referência das recomendações delineadas para melhorar a situação existente do uso das terras, seja incrementando a produção ou limitando a degradação dos recursos naturais. As quatro zonas agroecológicas ocorrentes na Região estão ordenadas na Tabela 1, com respectivas áreas em quilômetros quadrados e em percentagem. Tabela 1: Zonas agroecológicas do Alto Vale do Itajaí, com suas respectivas áreas em quilômetros quadrados e em percentagem Sub-região Localização Área km2 (%) 1A 01 município 29,6 0,4 2A 27 municípios 5531,9 73,5 3A 12 municípios 1180,8 15,7 3B 02 municípios 787,0 10,4 Total 7529,3 100 9 EPAGRI/GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS/UNIDADE CENTRAL DE LEVANTAMENTO E MAPEAMENTO DE SOLOS. Inventário das terras em microbacias hidrográficas no Alto Vale do Itajaí. 10 EPAGRI. Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina. 1999 Descrição das zonas agroecológicas Serão apresentados, para cada zona agroecológica, os limites dos parâmetros climáticos: nomais anuais de temperaturas médias, máximas e mínimas, precipitação pluviométrica, dias de chuva, umidade relativa do ar, número de geadas, horas de frio e insolação. Zona agroecológica 1A No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está demonstrada na Tabela 2, apresentada a seguir. Tabela 2: Área de abrangência da zona agroecológica 1A no Alto Vale do Itajaí Municípios Área (km2) Área (%) Ibirama 29,6 12 A - Aspectos do Clima TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA UNIDADE DE ÍTEM ANALISADO VALOR REGISTRADO MEDIDA Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente) Temperatura média anual ºC 18 - 19 Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500 Precipitação máxima em 24 mm 120 horas Umidade relativa do ar % 82 a 84 (média) FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina. Segundo a classificação climática de Köppen, esta zona agroecológica é classificada como clima Cfa, ou seja, clima subtropical constantemente úmido, sem estação seca, com verão quente (temperatura média do mês mais quente >22oC – o clima é subquente – temperatura do mês mais frio >15 e <18oC). As horas de frio abaixo ou iguais a 7,2oC acumuladas de abril a outubro, variando de valores mínimos normais de 96 a 164 horas de frio, restringem o cultivo de frutíferas de clima temperado em geral. A ocorrência de geadas é relativamente pequena, sendo que nesta zona é onde elas menos ocorrem, com valores máximos normais de 2,8 ocorrências por ano. Nesta sub-região, a insolação total anual varia entre 1.661 e 1830 horas. B - Aptidão climática das culturas A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina. A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológica 1A: Preferenciais: Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto, Milho, Mucuna-preta, Sorgo, Teosinto; Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Hemártria, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene; Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Banana, Caqui, Citros, Figo, Goiaba, Lichia, Macadâmia, Maracujá; Industriais e Grãos: Arroz, Cana-de-açúcar, Chá, Girassol, Milho, Soja, Sorgo sacarino; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Chuchu, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pepino, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca. Toleradas: Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco; Frutíferas: Acerola, Café arábica, Caju, Mamão, Manga, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia; Industriais e Grãos: Amendoim, Feijão, Fumo, Lúpulo, Mamona, Seringueira; Olerícolas: Feijão mungo. Cultivo não recomendado: Frutíferas: Cacau, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra (européia), Quivi, Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Aveia e centeio, Cevada, Colza, Trigo, Tulipa; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver); Olerícolas: Alho, Aspargo, Cebola, Mandioquinha salsa. Zona agroecológica 2A No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está demonstrada na Tabela 3, apresentada a seguir. Tabela 3: Áreas de abrangência da zona agroecológica 2A no Alto Vale do Itajaí Município Área (km2) Área (%) Agrolândia 28,8 15 Agronômica 135,0 100 Atalanta 56,5 65 Aurora 206,9 100 Braço do Trombudo 36,8 41 Chapadão do Lageado 79,1 63 Dona Emma 178,2 100 Ibirama 217,1 88 Ituporanga 337,6 100 José Boiteux 406,0 100 Laurentino 67,4 100 Lontras 196,5 100 Mirim Doce 149,5 44 Petrolândia 86,1 26 Pouso Redondo 217,4 60 Presidente Getúlio 295,6 100 Presidente Nereu 225,2 100 Rio do Campo 93,5 19 Rio do Oeste 255,5 100 Rio do Sul 264,1 100 Salete 169,3 100 Santa Terezinha 331,0 46 Taió Trombudo Central Vidal Ramos Vítor Meireles Witmarsum 578,5 102,7 297,3 390,3 130,1 80 100 88 100 100 A - Aspectos do Clima TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA UNIDADE DE ÍTEM ANALISADO VALOR REGISTRADO MEDIDA Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente) Temperatura média anual ºC 18 a 19 Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500 Precipitação máxima em 24 horas mm 120 Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84 FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina. Podem ocorrer, em termos normais, de 2,8 a 7,7 geadas por ano. Os valores de horas iguais ou abaixo de 7,2oC são relativamente baixos (de 164 a 437 horas acumuladas por ano. A insolação varia de 1.566 a 1.855 horas nesta sub-região. B - Aptidão climática das culturas A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina. A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológicas 2A : Preferenciais: Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Mandioca, Milho , Sorgo, Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar); Frutíferas: Abacate (guat. e mexic.), Caqui, Citros, Figo, Goiaba, Pêssego e nectarina, Videira americana; Industriais e Grãos: Arroz, Aveia e centeio, Cana-de-açúcar, Colza, Feijão, Girassol, Milho, Sorgo sacarino; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Aspargo, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca Toleradas: Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Milheto, Mucuna-preta, Teosinto; Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capimelefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Hemártria, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene; Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacaxi, Banana, Caju, Lichia, Macadâmia, Maracujá, Videira européia; Industriais e Grãos: Amendoim, Chá, Fumo, Lúpulo, Soja; Olerícolas: Alho, Chuchu, Pepino; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver). Cultivo não recomendado Frutíferas: Acerola, Cacau, Café arábica, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã, Mamão, Manga, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra (européia), Quivi, Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Cevada, Mamona, Seringueira, Trigo, Tulipa; Olerícolas: Feijão mungo, Mandioquinha salsa; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv) Zona agroecológica 3A No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está apresentada na Tabela 4 a seguir. Tabela 4: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3A no Alto Vale do Itajaí. Municípios Área (km2) Área (%) Agrolândia 162,4 85 Atalanta 30,4 35 Braço do Trombudo 53,0 59 Chapadão do Lageado 46,5 37 Imbuia 123,0 100 Mirim Doce 190,2 56 Petrolândia 245,2 74 Pouso Redondo 145,0 40 Taió 144,6 20 Vidal Ramos 40,5 12 A - Aspectos do Clima TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA UNIDADE DE ÍTEM ANALISADO VALOR REGISTRADO MEDIDA Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente) Temperatura média anual ºC 18 - 19 Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500 Precipitação máxima em 24 horas mm 120 Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84 FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina. Podem ocorrer, em termos normais, de 12,0 a 22,0 geadas por ano. Os valores de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas acumuladas por ano. A insolação total anual varia de 2,137 a 2.373 horas nesta sub-região. B - Aptidão climática das culturas A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina. A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológica 3A: Preferenciais: Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho , Sorgo; Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco; Frutíferas: Caqui, Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia; Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Milho, Sorgo sacarino, Trigo; Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver), Batata-doce. Toleradas: Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto, Mucunapreta, Teosinto; Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar, Hemártria; Frutíferas: Citros, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi; Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Cana-de-açúcar, Fumo, Lúpulo, Soja; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Aspargo, Mandioquinha salsa, Pepino; Raízes e Tubérculos: Mandioca. Cultivo não recomendado: Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capimelefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene; Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana, Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga, Maracujá, Pêra (européia), Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Chá, Mamona, Seringueira, Tulipa; Olerícolas: Chuchu, Feijão mungo; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame. Zona agroecológica 3B Na região do Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está demonstrada na Tabela 5, apresentada a seguir. Tabela 5: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3B no Alto Vale do Itajaí Municípios Área (km2) Área (%) Rio do Campo 398,4 81 Santa Terezinha 388,6 54 A - Aspectos do Clima TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA UNIDADE DE ÍTEM ANALISADO VALOR REGISTRADO MEDIDA Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente) Temperatura média anual ºC 18 a 19 Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500 Precipitação máxima em 24 mm 120 horas Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84 FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina. Os valores de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas acumuladas por ano. A insolação total anual varia de 1.413 a 1.613 horas nesta subregião. B - Aptidão climática das culturas A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina. A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológicas 3B Preferenciais: Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim péde-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho, Sorgo; Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco; Frutíferas: Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia; Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Lúpulo, Milho, Sorgo sacarino; Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-devagem, Feijão-fava, Lentilha, Pimenta, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver). Toleradas: Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto , Mucunapreta, Teosinto; Forrageiras Perenes de Verão: Hemártria; Frutíferas: Caqui, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi; Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Soja, Trigo; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Cebola, Mandioquinha salsa, Melancia, Pepino, Pimentão; Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Mandioca. Cultivo não recomendado Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene; Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana, Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Citros, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga, Maracujá, Pêra (européia), Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Cana-de-açúcar, Chá, Fumo, Mamona, Seringueira, Tulipa; Olerícolas: Aspargo, Chuchu, Feijão mungo; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame. Cobertura florestal Segundo SANTA CATARINA (1997),11 de todas as regiões hidrográficas do estado, esta é a que ainda apresenta a maior área com cobertura original ou pouco modificada, principalmente nas áreas mais altas e íngremes, representadas pelas 11 SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE. Bacias hidrográficas de Santa Catarina: diagnóstico geral. Florianópolis, 1997. 163p. inúmeras serras presentes. Com efeito, de acordo com estudo recente da FATMA, a vegetação primária e secundária da região é de 26% em Ituporanga. Pelos dados do Projeto Radambrasil (atualmente no IBGE), a região do Alto Vale do Itajaí era, originalmente, representada por duas regiões fitoecológicas: região da Floresta Ombrófila Densa e região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com pinheiros). A primeira ocupava a maior parte da região, predominando as seguintes espécies, consideradas madeira de lei: canela-preta, canela-sassafrás (abundante nas altitudes de 500 a 900 metros), peroba-vermelha, canela-fogo e pau-óleo. Estavam presentes também: o tapiá-guaçu, a imbuia, a laranjeira-do-mato, o baguaçu e outras. Mesmo considerando que a região é a que apresenta ainda a maior área com espécies remanescentes da Floresta Ombrófila Densa, a sua estrutura original encontra-se intensamente descaracterizada pela retirada da madeira de grande valor econômico ou totalmente devastada para ceder lugar à agricultura ou às pastagens. Já as áreas com Floresta Ombrófila Mista ocupavam, originalmente, extensões bem modestas quando comparadas à descrita anteriormente. Por exigir cotas elevadas, acima de 500 metros, este tipo de floresta era encontrado junto às bordas da escarpa da Serra Geral, estendendo-se entre os municípios de Presidente Nereu, Vidal Ramos e Imbuia. As espécies predominantes, neste caso, eram: o pinheiro-brasileiro, a imbuia, a canela-lageana, a canela-amarela, o camboatá-vermelho, o camboatábranco, a bracatinga, o rabo-de-mico e o angico vermelho, entre outras. Atualmente, a Floresta Ombrófila Mista apresenta-se, em grande parte, descaracterizada pela retirada da madeira. O que restou é representado por espécies situadas em locais de difícil acesso. As áreas foram ocupadas com cultivo agrícola e, em menor proporção, com reflorestamento. Onde houve abandono das terras, o que ocorreu em vasta áreas, encontra-se atualmente Vegetação Secundária (samambaias, capim-rabo-de-burro, capim-dos-pampas, vassourões, bracatingas, canela-guaicá, camboatá-branco e canelas). Pelos dados do IBGE (censos de 1975, 1985 e 1995), observa-se uma ligeira recuperação da área ocupada pela vegetação natural na região, bem como um incremento na área reflorestada (esta formada basicamente por reflorestamentos de espécies de pinnus e eucaliptus). A Figura 1 mostra este incremento: FIGURA 1: Evolução da cobertura vegetal do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina. M atas e Flore stas 140000 120000 Área (ha) 100000 80000 Naturais 60000 Plantadas 40000 20000 0 1975 1985 Ano Fonte: IBGE, Censos de 1975, 1985 e 1995. Geomorfologia 1995 Ocorrem no Alto Vale do Itajaí as Unidades Patamares do Alto Rio Itajaí, ocupando a maior extensão, e Planalto de Lages, (SANTA CATARINA, 1986)12A Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí caracteriza-se por intensa dissecação com patamares e vales estruturais, cujo maior exemplo é o Vale do Rio Itajaí do Norte. A presença de extensos patamares e relevos residuais de topo plano limitados por escarpas deve-se às litologias de diferentes resistências à erosão: os arenitos são mais resistentes à erosão, enquanto os folhelhos, mais facilmente erodidos. O relevo apresenta grandes variações altimétricas, com cotas que variam de 700 a 1.200m, sendo que as menores altitudes estão nos vales dos rios, por volta de 400m. Os rios maiores apresentam vales de fundo plano, limitados por encostas íngrimes, curso tortuoso com trechos retilinizados e corredeiras. A Unidade Planalto de Lages é caracterizada em sua maior parte por um relevo de dissecação homogênea que configura formas colinosas. Esta homogeneidade de formas é quebrada pela presença de alguns relevos residuais e mapeados como morros testemunhos. Em alguns trechos observa-se a presença de ressaltos topográficos, geralmente com frente voltada para sudeste. As cotas altimétricas, na maior parte da Unidade, estão em torno de 850 e 900m. Ocorrem nos municípios de Petrolândia e Chapadão do Lageado. RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000 1,7% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis) 26,5% solos suaveondulados e ondulados – Cambissolos (36.000 ha) e Argissolos (Podzólicos -35.000 ha) USO DOS SOLOS ÁREA (1) (ha) RELEVO E SOLOS Atual Recomendado 4.500 Lavoura de arroz irrigado, pastagem Lavoura de arroz irrigado e pastagem 71.000 Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento 40,2% solos declivosos– Cambissolos (54.105 ha) e Argissolos (Podzólicos 53.450 ha) 107.555 Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento Culturas perenes, pastagens, reflorestamento e preservação permanente 30,2% solos rasos e pedregosos – Neossolos (Litossolos e solos Litólicos) 80.820 Preservação permanente e reflorestamento Preservação permanente 1,4% outros solos, corpos de água e áreas urbanas 3.745 - - REGIÃO (2) 267.620 SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de Estatística, Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986. 173p. 12 Aspectos dos Solos – 13ª SDR - Ituporanga RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000 0,6% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis) 51% solos suave ondulados e ondulados –Cambissolos (113.450 ha) e Argissolos (Podzólicos - 24.800 ha) 34% solos declivosos– Cambissolos (75.630 ha) e Argissolos (Podzólicos -16.540 ha) 13,5% solos rasos – Neossolos (Litossolos e Solos Litólicos) 0,9% outros solos, corpos de água e áreas urbanas REGIÃO USO DOS SOLOS ÁREA (1) (ha) RELEVO E SOLOS 1.710 Atual Lavoura de arroz irrigado, pastagem Recomendado Lavoura de arroz irrigado e pastagem 138.250 Culturas anuais e Culturas anuais e perenes, perenes, pastagens, pastagens, reflorestamento reflorestamento 92.170 Culturas anuais e Culturas perenes, pastagens, perenes, pastagens, reflorestamento e preservação reflorestamento permanente 36.675 Preservação permanente e reflorestamento 2.515 (2) 271.320 Preservação permanente - - - - Aspectos dos Solos – 12ª SDR – Rio do Sul RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000 USO DOS SOLOS ÁREA (1) RELEVO E SOLOS (ha) Atual Recomendado 6,4% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis) 27,5% solos suaveondulados e ondulados – Cambissolos (84.850 ha) e Argissolos (Podzólicos 11.980 ha) e Nitossolos (Terras Brunas Estruturadas e Terras Brunas Roxas Estruturadas – 4.330 ha) 23.635 Lavoura de arroz irrigado, pastagem 101.160 Culturas anuais e Culturas anuais e perenes, perenes, pastagens, pastagens, reflorestamento reflorestamento 41,3% solos declivosos– Cambissolos (127.275 ha) e Argissolos ( Podzólicos – 17.975 ha) e Nitossolos (Terras Brunas Estruturadas e Terras Bruna Roxa Estruturada – 6.490 ha)) 151.740 Culturas anuais e Culturas perenes, pastagens, perenes, pastagens, reflorestamento e preservação reflorestamento permanente 24,5% solos rasos, pedregosos – Neossolos (Litossolos e Solos Litólicos) 89.965 Preservação permanente e reflorestamento 0,3% outros solos, corpos de água e áreas urbanas 1.050 - Lavoura de arroz irrigado e pastagem Preservação permanente - (2) REGIÃO 367.550 FONTE: Embrapa – Levantamento de Reconhecimento de Solo de Alta intensidade de Santa Catarina – 2000. (1) Dados arredondados. (2) A pequena diferença de área frente ao total do território é ocupada por estradas. Recursos Hídricos O recurso natural água apresenta, no Alto Vale do Itajaí sérios problemas, principalmente no que diz respeito à poluição dos mananciais de água por dejetos humanos (esgoto urbano) e animais (principalmente de esterco de suínos), bem como por agrotóxicos. Nenhum dos centros urbanos da região possui estação de tratamento de efluentes, seja do esgoto doméstico, seja do esgoto industrial. Da mesma forma, a maioria das propriedades rurais não efetua um tratamento adequado dos dejetos humanos e animais. Em relação aos dejetos animais, há uma preocupação crescente na região, tendo em vista o aumento significativo de granjas de suínos, que, na sua grande maioria, não possuem estações de tratamento adequadas para os dejetos. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 14ª SDR - IBIRAMA CURSO D’ÁGUA CUMPRIMENTO (km) (1) ÁREA DE DRENAGEM (km2) (1) TOTAL REGIÃO TOTAL REGIÃO Hercílio (Itajaí do Norte) Itajaí-Açu 148 148 3.315 3.315 191 52 15.111 500 Itajaí-Mirim 170 63 1.673 - FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. (1) Dados aproximados. MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO MANANCIAIS MUNICÍPIOS Denominação Área da Bacia (km2) Vazão Mínima de Estiagem (l/s) Apiúna Ribeirão Basílio 4,20 10,91 Ascurra Rio Itajaí-Açu - - Krauel 500,00 1.254,36 Dona Emma Ibirama Rio Sellin 48,00 121,89 José Boiteux Rib. Caminho Caçadores 0,92 2,45 Lontras Rio Itajaí-Açu 4.500,00 11.520,00 Presidente Getúlio Arroio Tietê 3,00 2,83 Presidente Nereu Ribeirão Carvalho 0,50 1,53 Ribeirão Palmito 1,00 2,80 Rio Cambará 14,85 40,18 Vítor Meireles Witmarsum FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 13ª SDR - ITUPORANGA CURSO D’ÁGUA CUMPRIMENTO (km) (1) TOTAL Itajaí do Sul 100 ÁREA DE DRENAGEM (km2) (1) REGIÃO 90 TOTAL REGIÃO 2.309 2.050 FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. 10 Dados aproximados. MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA BASTECIMENTO URBANO MANANCIAIS MUNICÍPIOS Agrolândia Alfredo Wagner Atalanta Imbuia Denominação Área da Bacia (km2) Vazão Mínima de Estiagem (l/s) Ribeirão da Garganta 69,20 174,28 Rio Caeté 162,00 99,92 Córrego Santo Antônio 6,30 10,32 Rio Bonito 8,40 27,28 Ituporanga Rio Itajaí do Sul - - Petrolândia Rio de Dentro 26,80 16,30 Vidal Ramos Ribeirão Santa Cruz 1,50 4,47 FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 12ª SDR – RIO DO SUL CURSO D’ÁGUA CUMPRIMENTO (km) (1) ÁREA DE DRENAGEM (km2) (1) TOTAL REGIÃO TOTAL REGIÃO Rio Itajaí-Açu 191 10 2.794 - Rio Itajaí do Sul 100 10 2.309 259 Rio Itajaí do Oeste 132 132 2.928 2.928 MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO MANANCIAIS MUNICÍPIOS Área da Denominação Bacia (km2) Vazão Mínima de Estiagem (l/s) Braço do Trombudo Ribeirão Braço Novo 27,00 67,28 Laurentino Ribeirão Laurentino 14,60 37,66 Mirim Doce Rio Mirim Doce 26,80 32,33 Pouso Redondo Rio das Pombas - - Rio do Campo Ribeirão Caçador 5,20 6,71 Rio do Oeste Rio Piseta 7,20 10,58 Rio do Sul/Agronômica Rio Itajaí do Sul 2.309 6.010,00 Salete Córrego São Luis 8,05 10,15 Santa Terezinha Córrego Poço Redondo Taió Rio Taió Trombudo Central Rio Tifa Hercílio 0,50 1,42 470,00 562,92 5,63 13,67 FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. Nos últimos anos, o Território vem sofrendo seguidas estiagens, que têm causado grandes prejuízos, tanto na produção agrícola quanto na pecuária. Isto ficou constatado no Levantamento agropecuário catarinense (LAC), que levantou a situação dos municípios em relação ao suprimento de água. ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS SEGUNDO A CONDIÇÃO DE SUPRIMENTO DE ÁGUA ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS TOTAL Nunca falta água Ocasionalmente Freqü falta água fal Apiúna Ascurra Dona Emma Ibirama José Boiteux Lontras Presidente Getúlio Presidente Nereu Vitor Meireles Witmarsum 5.763 593 136 509 632 628 622 996 353 750 544 4.395 540 87 376 539 299 403 887 283 572 409 1.112 43 48 122 77 220 198 94 65 151 94 SDR - Ituporanga 8.986 7.464 1.320 Agrolândia Alfredo Wagner Atalanta Aurora Chapadão do Lageado Imbuia Ituporanga Leoberto Leal Petrolândia Vidal Ramos 717 1.568 437 725 504 807 1.536 617 1.154 921 585 1.354 257 646 446 584 1.311 491 1.015 775 121 174 168 71 44 211 187 110 124 110 SDR - Ibirama 1 SDR - Rio do Sul 9.135 7.732 1.192 Agronômica Braço do Trombudo Laurentino Mirim Doce Pouso Redondo Rio do Campo Rio do Oeste Rio do Sul Salete Santa Terezinha Taió Trombudo Central 570 376 355 315 1.196 879 856 860 578 1.393 1.350 407 487 315 331 287 1.094 689 809 687 515 961 1.216 341 76 52 24 25 81 173 39 146 53 361 108 54 1 1 6 FONTE: LAC, 2005 (Dados preliminares) 5 Bibliografia Citada BRAGA, H.J., STEKERT, R. Estimativa de horas de frio abaixo de 7,2ºC, 3,13ºC para 10 locais do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC, 1987. 42p. (EMPASC. Documentos, 90). BRAGA, H. J.; GHELLRE, R. Proposta de diferenciação climática para o Estado de Santa Catarina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 11 e REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2. 1999. Florianópolis, SC. ANAIS....., Florianópolis: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia-SBA,1999. CD-ROM. CARVALHO, P.F. de; PINTO, E. Reconhecimento geológico no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: DGM/DNPM, 1938.30p. (Boletim, 92). CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial. São Paulo: Edgard Bleicher, 1981. 313p. EMPASC. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 1978. 150p. EMBRAPA. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa Catarina. Curitiba, 1988. 113 p. (Documentos, 21). EPAGRI. Recomendação de cultivares para o Estado de Santa Catarina 1998/99 . Florianópolis, (EPAGRI. Boletim Técnico, 98). EPAGRI. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina, 1998. (No prelo). CENSO AGROPECUÁRIO - Santa Catarina; 1985. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. 660p. (IBGE. Censos Econômicos,23). IDE, B.Y.; ALTHOFF, D.A.; THOME, V.M.R.; VIZZOTO,V.J. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina; 2a. etapa Florianópolis: EMPASC, 1980. 106p. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado de Santa Caterina.- Rio de Janeiro : EMBRAPA-CNPS, 1998. 721p. NIMER, E. Climatologia do Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 422p. PANICHI, J. de A.V.; BACIC, I.L.Z.; LAUS NETO, J.A.; CHANIN, Y.A.; SEIFFERT, N.F.; VIEIRA, H.J. Metodologia para o inventário das terras em microbacias hidrográficas. Florianópolis: EPAGRI, 1994. 50p. SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de Estatística, Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986. 173p. SILVA, L. M.; BRAGA, H. J. SISAGRO-Sistema agrometeorológico para microcomputador. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 5., Belém, PA. Coletânea de trabalhos. Belém: SBA, 1987. p. 405-406. SILVA, L.D.; BORTOLUZZI, C.A. (ed). Mapa geológico do Estado de Santa Catarina escala 1:500.000; texto explicativo. Florianópolis: DNPM/11° Distrito/Secret. Ciência Tecnol., Minas e Energia, 1987.215p.(Textos básicos de geologia e recursos minerais de Santa Catarina, 1) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Recomendações de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo, 1995. 223p. il. THOMÉ, V. M. R.; ZAMPIERI, S.;BRAGA,H.J.;PANDOLFO, C.; SILVA JUNIOR, V. P.; BACIC, I.Z.; LAUS NETO,J.; SOLDATELLI, D.; GEBLER, E. F.; DALLE ORE, J. de; SUSKI, P. P. Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina; 01/99. Florianópolis: Epagri, 1999. CD-ROM. TUBELIS, A; NASCIMENTO, F.J.L. Meteorologia Descritiva: Fundamentos e Aplicações Brasileiras. São Paulo: Nobel, 1984. 374 p. UBERTI, A.A.A.; BACIC, I.LZ.; PANICHI, J.A.V.; LAUS NETO, J.A.; MOSER, J.M.; PUNDEK, M.; CARRIÃO, S.L. Metodologia para classificação da aptidão de uso das terras do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EPAGRI, 1992. 19p. VILELA, SM; MATOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975. 245p. TUCCI, C.E.M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. da UFRGS/ABRH/ SÃO Paulo: EDUSP,1993. 943p. (Coleção ABRH de Recursos Hídricos,4).