Escola de Engenharia de São Carlos
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Escola de Engenharia de São Carlos
Escola de Engenharia de São Carlos - USP Programa de Pós-Graduação em Geotecnia Defesa de Mestrado prevista para Agosto de 2016 Candidato: Sergio Arturo Rincon Barajas Título: Estudo comparativo da interação solo-geogrelha por meio de ensaios de arrancamento monotônico e cíclico utilizando equipamentos de pequenas e grandes dimensões Orientador: Prof. Dr. Jefferson Lins da Silva – Orientador – SGS/EESC/USP Data : 2/8/16 - 9h30 Local: Sala de Videoconferência da Biblioteca da EESC Membros da Banca: Prof. Dr. Jefferson Lins da Silva – Orientador – SGS/EESC/USP Prof. Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira–UFPR Prof. Dr. Glauco Tulio Pessa Fabbri – STT/EESC/USP Resumo: O melhor comportamento de uma base reforçada com geossintéticos não depende só da elevada resistência à tração da inclusão, mas também da sua rigidez e do nível de carregamento sob o qual a estrutura está submetida. Dessa maneira, a interação entre o reforço e as respectivas camadas de solo e/ou de material granular ao seu redor torna-se de grande importância, pois a mobilização cisalhante combina a deformação da interface solo-reforço e o alongamento do geossintético. Sendo que a melhor forma de avaliar a interação entre o solo e a geogrelha é por meio de ensaios de arrancamento, pensa-se na realização de ensaios de arrancamento cíclico para analisar a interação dinâmica entre o solo e a inclusão relacionada ao efeito do tráfego sobre uma estrada, o qual produz ciclos de carga e descarga na base logo abaixo do carregamento aplicado. Por causa disso, o objetivo principal do presente trabalho é avaliar a influência e o comportamento de uma geogrelha biaxial de polipropileno quando inserida na interface de um subleito argiloso e uma base arenosa, a qual é submetida a solicitações monotônicas e cíclicas sob diferentes tensões de confinamento. Para isso, são utilizados os equipamentos de pequenas e grandes dimensões do Laboratório de Geossintéticos da EESCUSP, visando avaliar a sua relação e a viabilidade de uso do equipamento de pequenas dimensões. Inicialmente foram realizados ensaios de arrancamento monotônico em ambos os equipamentos sob tensões de confinamento de 25, 50 e 100 kPa, sendo que as resistências obtidas com as tensões de 25 e 100 kPa permitiram definir as amplitudes do carregamento cíclico correspondentes ao 20% de tais valores. Adicionalmente, após a aplicação dos 10.000 ciclos de carga correspondentes à capacidade do equipamento, foi aplicado novamente um carregamento monotônico com o intuito de determinar o efeito do carregamento dinâmico na resistência ao arrancamento e assim poder realizar as respectivas comparações com os valores iniciais. Com base nos resultados obtidos, foi possível observar a diferença no grau de confinamento entre ambos os equipamentos, sendo maior no de grandes dimensões por causa da melhor distribuição das tensões sobre a área ocupada pela geogrelha. Adicionalmente, o grau de confinamento em ambos os equipamentos também influenciou a diferença no efeito do carregamento dinâmico, sendo de desconfinamento no de grande porte e de densificação no de pequeno porte.