Voga: semanario ilustrado da muher, de 15 de

Transcrição

Voga: semanario ilustrado da muher, de 15 de
A
no i
C O J rirü S lO
30,
D
— .X 'r.M E R o i 6
E
IM P R E S S O
NAS
UA ILU .STR AC A.O
R . d a A le g r ía , 3 0 — E n d , te le g . :
D IR E C T O R
O E ICIN A S
JO A O
u d e r ir a n
—
DE
o m in g o
, 15
de
T É C N IC O
D IR E C T O R A
SO U SA FO N SE C A
S E C R E T A R IO
l is h o a
P R E Q O i$ 5 0
J a n e i r o r»E 1 9 2 8
DA
R B U A cgÁ o
ESTE LA SAN TO S
: A L V A R O M A IA
NOBRE
PROPRIEDADE E EDI9Á0 DE A IL L A U D , LT D .»
BEDAcgio B ADMiNisiRAgÁo — 25, R n a A n ch ieta
TELEF. C. 1084, C. 1606
a
.y
UM
^■STF, N U M E R O
TEM
L IN D O
lA
P IJ A M A
F A G IN A S
E
UMA
L IN D A
M U L H E R — PthEG.ÁNTE m o d e l o e m s e t i m a z u l , c k u c - X ü d a c .á s a J e n n y
Ayuntamiento de Madrid
A R E V IS T A
F E M IN IN A
PO RTUGUESA
(P a r ís )
D E M A IO R T IR A G E M
E EX PAN SAO
V 1D
A
F K S T A S I ) K C \ R 1D A D K — -\i> l l o i d d e Ilá_ R e a liz a - s e h o j e . ilo n iiiig d , ele la r d e , na»
\ a s t a s s a la s d o G r a n d e H o t e l d e I t á lia , a n iá v e lm e iite c e d id a s p e la a c tu a l d ire c g á o , u m e le g a n t e
« ch á d a n g a n te » , o r g a n iz a d o p o r u m a c o n iis s á o
d e se n lio ra » d a n o s s a p r im e ir a M K-iedade d e
C a s c a is , d a q u a l fa z e m i>nrte a s s e g u i n t e s ;
I). A ld a T r ig o s o d e A lm e id a S a n t o s , Ci>iides»a
d i A ln io s te r , D . C o n s ta n g a A lm e id a S a n to s d e
C a s t e lo B r a n c o , I). M a r ia F r a n c is c a d e C a s t e lo
F la n c o l l ’o m lie iro ), D . M a ria d a G r a g a d e S i-
sr,* D . E u r id ik l P im itria d es c o sr.
K a b y D tifl Bnrnay, por ocasiSo do scu
casam ento, realizado na paroquial igrefa
de A'. .ScbastiSo da Pedreira, no dia 7 do
corrente
.1
k
q u e ir a d e C a s t e lo B r a n c o , D . M a r ia J o s é \ ila s
B o a s d a C o s t a e S i l v a e D , M a r ia n a d e C a s t e lo
B r a n c o ( P o m b e ir o ), c u jo ¡iro d u to s e d e s t in a á
C a s a d e T r a lja lh o d a V i la d e C a s c a is .
P e lo in t e r e s s e q u e e s t á d e s p e r ta n d o 110 m e io
m u n d a n o d e C a s c a i s - E s t o r i s , t u d o n o s le v a a
c re r q u e a ta rd e d e h o je , n o G ra n d e H o te l de
I t á lia , s e r á u m e le g a n t e p o n t o 'd e re u n iá o .
t ) s b ilh e te s d e e n tr a d a p a ra .j «chá» v e iu le m s e á p o r ta , n a o h a v e n d o c o n v i te s e s p e c iá is .
N o P o r ío . — P r o s s e g u e n i c o m tó d a a a c t iv id a ­
de- o s e n s a io s d a s p e g a s « C eia d o s C a rd e a is » ,
• S a n g r e G o rd a » c « V e rb e n a d e L a I ’a h im a» c)ue
lio fim d o t o r r e n t e m é s s u b irá n á s c e n a , d ese m p e n h a d a s p o r d is t in t o s a m a d o r e s , e m r é c ita d e
c a r id a d e , n o t e a t r o d e S . J o á o , d o P o r to , cirgaiii/ a d a p o r u m a c o m is s a o p r e s id id a p e la s r .* C o n rie ssa d e L u m b r a le s , a f a v o r ila b e n e m é r ita
iiis t it u ig á o « F loriiih .as d o L a r» .
R M A B R A N T E S . — N a n o ite (le s a b a d o , 7,
re a liz o u - s e e m ¿V lirantes a in a u g u r a g S o o fic ia l
d a se d e d a A s s e m b le ia d e ¿\ b ra n te s, o a r is t o c r á ­
t i c o c lu b d e s s a c id a d e , c u j a i n ic ia t i v a s e d e v e
a o s in c a n s á v e is e s fo r g o s d e u m g r u p o d e a h ra iit iiio s , á fr e n t e d o s (¡n ais s e e n c o n tr a v a m o s
s r s . d r . G u ilh e r m e M o u r a N e v e s , R a im u n d o
S o a r e s M e n d e s , d r. .\ n tó n io C o r r e ia d e C a m p o s .
F e n in a d o F a l c á o P a c h e c o M e n a , d r . M a n u e l da
C o n s e c a R il> eiro e S o u s a , d r . .\ n tó n io ü l e i r o e
I-'ran cisco X a v i e r B u r g u e t t e , q u e c o n s t it u ir a m a
p r im e ir a d ire c g á o .
.\ s e d e , c o m tix lo s o s re c |u isito s m o d e rn o s e
u ra a lu ja d is tr ib u ig á o d e s a la s , i>5 e e m e v id é n c ia
o s m é r it o s d o a u t o r d o p r o je c t o , o b r ilh a n t e
.-irtjuitecto s r . R a ú l L in o .
\ fe s t a d e in a u g u r a g á o r o iis t o u d e u m a e.K¡d é iid id a « ceia a m e ric a n a » , c u ja in ic ia tiv a se
d e v e a o s in c a n s á v e is e s fo r g o s da d ire c g á o q u e ,
d e n t r o d e a lg n iis d ia s , te r m in a o s e u m a m l í o
e d a q u a l fa z e m p a r te o s s r s . d r . M a n u e l -la
F o iis e c a R ib e ir o e S o u s a , d r . M a n u e l 1- e m a n d e s , A n t ó n io M o u r a N e v e s , t e n e n t e J o á o D u a r te
M a riju e s . E r u a r d o C a ld e ir a S o a r e s M e n d e s , M a ­
n u e l S e r r a d a M o ta e t e n e n t e L u í s M e n a e
S ilv a , s e r v id a e m p e q u e ñ a s m e s a s n o s a lá o d e
{ e s ta s , p r o fu s a m e n te ilu m in a d o c o m u m a r t ís ­
t ic o lu s t r e e q u a tr o « plafon s» a o s c a n t o s , c
e le g a n t e m e n t e d is p o s t a s e m d u a s f ila s jie lo s
la d o s d a v a s t a s a la , fa z e n d o -s e o u v ir n o líe lo
p a lc o u m a e x i m ia o r q u e s t r a « ja zz-h aiu l» , s o b a
d ir e c g á o d o n o t á v e l v io lin is t a V ie ir a P in t o , q u e
ta m lié m s e fe z o u v ir n u m d ifíc il t r e c h o d e iiiú -
LICÜHS DE CANTO
POR
LEITE DIXIZ
E .s p c c ia iiz a d a n a ¡ir e p a r a g a o e im p o s t a g a o
d a voz
D is c i p u la e m M ilá o d a c e l e b r e G a íe t ti
c d o n o t a v c l p r o fe s s o r C e .sa ro R o s s i
L i{ w i em cursa e p a r lü u la re s em sua casa
e em casa dos discípulos
D á o - s e t o d a s a s in fo r m a g O e s n a
R u a S a m p a i o P i n a , H I A , 3.® D .
(Bargue E duardo V I I j
e n a redacgao da “ V O G A '
E
L E G A N T E
.\ g u ia r d e .\ n d r a d e S a n t o s S i l v a , I). M a ria
K r a íiia -V v elar M a c h a d o V e i g a d a C u n h a , I ) . E l ­
v ir a e D . M a r ia .\ n ié lia C o s t a R ilie ir o , I I. M a ria
S a n t a liá r tia r a M a iiz o n i d e S e q u e ir a e 11. M a r ia
P a lm ir a T i t o d e M o r á is , e o s s r s . R a im u n d o
S o a r e s M e n d e s , D r . M a n u e l d a F o n s e c a R ilie iro
c S o u s a , D r . F e m a n d o d e V a s c o n c e lo s , .\ rtu r
S a n t a B á r b a r a , D r . .\ r t iir I -e v e r e ir o , E d u a r d o
C a ld e ir a S o a r e s M e iu le s , D r . J o s é C a m |x is .
D r . M a n u e l S e r r a d a M o ta , D r . L u i s d e M oiir.a
N e v e s , D r . M a rio V i e g a s , J o á o J o r g e F a lc á o
M e n a e S ilv a , J o á o .r i- e la r M a c h a d o S o a r e s
M e n d e s , M a n u e l T i t o d e M o rá is c C a r lo s d e
g a v a , m is n ú m e r o s jiiiita d o s a b r a n c o , p a r a a
á 'a s c o n c e lo s e S á .
t ó iu la ila , na q u a l fo r a m
r ifa d a s tr e s a r tís tic a s
O s ilu s t r e s d o iio s d a c a s a fo r a m in c a n s á v e is
I k iiic c u s d e t r a p o s , p e l o s p a r e s , t e n d o e s t a s e n ­
d e a in a h iliila d e p a r a com o s s e u s c o n v id a d o s ,
s a c io n a l s u r p r e z a d e s p e r t a d o n o s in ú iiie r o s p a ­
q u e s e r e tir a r a m g ra tí.s s im o s c o m o s d e lic io s o s
r e s q u e d a iig a v a in g r a n d e in te r e s s e .
A s ix in e c a s r if a d a s fo r a m g a iih a s p e la s s r .” ' m o m e n to s (]ue Ih e s p r o p o rc io n a ra n !.
C .á S .V M I iN T O S .— .A m p lia n d o a n o tic ia (¡ue
11. M a r ía C la r is s e V ie ir a , « D am a e m P e ja m e » ;
(lé m o s n o n o s s o ú lt im o n ú m e ro , d o c a s a m e n t o
I). .\ lic e B u r g u e t t e , « C o ssa ca» , e I). M a r ia L u is a
du s r .* 11. R a q u e l R r x lr ig u e s , g e n t i l fil h a da
A lb u q u e r q u e , «Turca».
s r .* I I . M a r ie ta d e C a r v a lh o R íx lr ig u e s , e d o
.\ (la n g a p r o lo n g o u -s e a té ¡le rto d a s o it o h o ra s
s r . C o m e n d a d o r .M e x a n d re H e r c u la iio R ix lr id a m a n h á , s e m p r e n o m e io d a m a io r a n im a g á o
g u e s , ciim o s r . C o n d e d e P o m lie ir o , filh o d o
c a le g r ía , h o r a em q u e c o m e g o n a re til 'd a -los
1 riiiv id a d o s, e n t r e o s q u a is n o s r e c o r d a t e r v is t o , s r . M a r q u é s d e B e la s , te m o s a a c r e s c e n t a r q u e
s c r v ir a n i d e m a d r in h a s a s sr.** T). F .d e ltr u d e s
e n tr e o u t r a s , a s s r s .* ' ;
V is c o n d t s s a d o T r a in a g a l . I>. G e o r g iiia .\veU ir d a C á m a r a R ix ir ig u e s , a v ó d a n o iv a e a m á e d a
n o iv a , e d e p a d r in lio s , o s srs . C o n d e d a F o z .■
M a c h a d o S o a r e s M e n d e s , D . E u g e n ia d e O liC o n d e (le P e iia lv a d e ¿Viva, tio s ¡lo n o iv o .
\ e ir a e filh a s , I ) , J o a n a G cn liiih o S o a r e s M e n d e s ,
O a c to fo i c e le b r a d o em c a p e la a r m a d a n a reI>, S o f ía M o u r a N e v e s e filh a s , D . C o iic e ig á o
'i d c i i c i a d a a v ó d a iio iv a , .sendo c e le b r a n t e o
P in a M a n iq u e S a n t a B á r la ir a , I ) . M a r ia C a n d id a
p r io r d e S . L o n r e n g o , r e v e r e n d o L o u r e ir o , q u e
d e ,\ h r e u , I). C le m e n t in a .Soares V a le jo , D ,
V m é lia S o a r e s V a l e j o O liv e i r a e S ilv a , I). B ea- n o fim (la m is s a fe z u m a b r ilh a n t e a lo c u g á o ,
d u r a n t e o (¡u a l a s r .* I). L a u r a W a k e M a r q u e s ,
t i i z S o a r e s M e n d e s d a F o n s e c a R íb e ir o e S o u s a ,
11. .\ iic e L u c e lia d e V a s c o n c e lo s , 1). P ru z e re s se f e z o u v ir e m v á r io s tr e c h o s d e m ú s ic a s a c r a ,
a c o n ip a n h a d a a ó r g á o p e lo t io d a n o iv a , s r . .Ar­
l 'e m a n d e s , D . F lo r a C u n h a , I). H e lo is a F e v e m a n d o d a C á m a r a R c x lr ig u e s .
le ir o , I>. .M e x a iid r iiia I ’.a ch eco d e .\ b re u da
T e r m in a d a a c e r im ó n ia r e lig io s a f o i s e r v id o
C o s t a d e S o u s a d e M .acedo, D . C o n s ta n g a C a h r a l
n o m a g n íf ic o s a la o d e m e s a u m e s p lé n d id o
d e M e ló , D . M a r ia E m ilia P a c h e c o d e A b r e u
lu n c h d a « G a rre tt» , s e g u iu d o o s n o iv o s , d e p o is ,
M e n a e filh a s , I ) . M a r ia T e r e z a V a l e j o S o a r e s
M e n d e s . I ) . M a r ia H e lo is .i B o b e la F e v e r e ir o , n o «rápido» d e M a d r id , p a r a a Q u in t a d e .^ n t o
l i . C a r o lin a B a ir r á o O le ir o , D . ¿Vdelaide d e C a m ­ .A n tó n io , e m T ó r r e s N o v a s , o n d e fo r a m p a s s a r
a lú a d o m e l.
p o s M e ló , filh a e s o h r in lia , D . M a r ia d o C é u
.A n o iv a v e s t i a u m a e le g a iit is s im a «toilette»
F 'a lcá o M e n a e S ilv a , I). .\ d e la id e G u e d e s le
C a m p o s , D . M iq u e lin a S a n t o s M a r q u e s , D . F e r ­ e m « cré p e sa tiii» b r a n c o , c o m m a n t o d e tu le
« a rg e n té » , b o r d a d o a p r a t a e p é r o la s , c o m v é u
n a n d a M e n a e S ilv a M o u r a N e v e s , I ) . C le m e n ­
c i a D u p in S e a h r a , I). M a r ia V ir g in ia M o n r i rio m e s m o t u le , p r e s o c o m u m a a r t ís t ic a g r iiia ld a d e flo r d e la r a n ja .
N e v e s F e m a n d e s , D . á ta r ia M o ta O le ir o e filh a ,
N a « co rlie ille» , q u e s e e n c o n tr a v a e x p o s t a em
M a d a m e F a r r a i a , I). H e iir iq u e t a Ü le ir o , M a d a ­
u m a d a s s a la s , v ia - s e g r a n d e n ú m e r o d e a r t ís t i­
m e P in t o , D . .\ r m in d a Z u n ig a , 11. .\ lic e V ic e n t e
c a s c v a lio s a s p re n d a s .
du S i l v a , M a d a m e G n a lt e r , I ) . M a r ia d e C a m p o s
s ic a , a c o m p a n h a d o a o ¡lia iio p e lo d is t in t o p iaiiis ta D e l P in o .
D u r a n t e o d e c o r r e r d a «ceia» fo r a m la n g a d a s
in ú m e r a s s e r p e n t in a s , q u e t r a n s fo r m a r a n !, p o r
v e z e s , a s a la e m n m v e r d a d e ir o t ú n e l, te n d o
ta m b é m a d ir e c g á o d is lr ih u id o g r a n d e n ú m e ro
d e c o r n e t a s , c e g a - r e g a s , v ib r a d o r e s , a p ito s e
o u tr o s in s t r u m e n t o - , c o m q u e o s a s s is t e n t e s
a c o m p a iih a v a m o «jazz-t>and», d a n d o p o r v e z e s
;i im p r e s s á o d e e s t a r m o s a - s is t iiu lo a u m e s¡je c t á c u lo in fe r n a l.
A s a l a t in h a t n m l i é n i u o c e n t r o , o n d e s e d a n ­
g a n t e r e s id e n c ia d o p a i d a n o iv a , u m f in is s im o
.( o i./ i, v e n d o -s e n a « co rlie ille» g r a n d e n ú m e r o
d e v a lio s a s e a r t ís t ic a s p r e n d a s .
N a C a p e la d a F o r t a le z a d e S a n ta C a t a r in a .
n a P r a ia d a R o c h a , rea lizo u -.se, c o m g r a n d e hriI h a iitis ra o , o c a s a m e n t o d a sr.* I). M a r ia L u í-,i
A 'ie ira M a rq u e s F e r r e ir a , in t e r e s s a n t e f il h a ¡ia
- r .* I>. -A n gé lica N e g r á o V ie ir a M a rq u e s F err e ir á e d o s r . J o s é A n tó n io M a r q u e s F e r r e ir a ,
c o m o s r . J o - é A 'a la d a re s M a s c a r e iilia s P a c h e c o ,
f ilh o d a s r .” H . J ú lia V a la d a r e s M a s c a r e iilia s
P a c h e c o , t e n d o s e r v id o d e iiia d r in h a s a s m á e s
d o s n o iv o s , e d e p a d r in h o s , o p a i d a n o iv a e o
s r . d r. .A n tó n io T e i s e i r a , c u n h a d o d o n o iv o .
T e r m in a d a a c e r im ó n ia r e lig io s a , fo i s e r v id o
n a e le g a n t e re s id é n c in ilo s p a is d a n o iv a , m n
m a g n ífic o lu n ch , v e n d ie s e n a « corb eille» g r a n d e
n ú m e r o d e a r t ís t ic a s e v a lio s a s p r e n d a s .
s r .* /). H elia da V eiga .Malla e o ten en le d e infanlaria sr. Jo sé M aria E m o i c
¡.c ite R ib e ir o , p or ocasiSo do seu casa­
m en to realizado na paroquial igreja de
.V. -SVbflsfián da Pedreira, no dia 7 do corrente
.]
— R e a liz o u - s e n a p a r o q u ia l ig r e j a d e S . S c b a s t iá o d a P e d r e ir a , s e n d o c e le b r a n t e o r e v e ­
r e n d o p r io r d a fr e g u e z ia , (¡ue n o f im d a m is s a
f e z u m a b r ilh a n t e a lo c u g á o , o c a s a m e n t o da
si-,* I ) . O fe lia (la V e i g a M a lt a , g e n t i l f il h a da
s r .* 1) . V e r d ia n a R o s a A 'e ig a M a lt a e d o
s r . F r a n c i s c o d e B r it o M a lt a , c o m o d i.stin to
t e n e n t e d e in fa n t a r ia s r . J o s é M a r ia E m a a/.
I .e ite R ib e ir o , te n d o s e r v id o d e m a d r in h a a
m á e d a n o iv a , e d e p a d r in h o s , o p a i d a n o iv a
t o s s r s , d r . j o á o P e d r o F .m a u z L e i t e R ib e ir o .
ir m á o (lo n o iv o , e H e n r iq u e M o n t e ir o d e M eiidonga.
F iiid a a c e r im ó n ia r e lig io s a fo i s e r v id o , na
e le g a n t e r e s id e n c ia d o s p a is d a n o iv a , I .Ave­
n id a F o n t e s P e r e ir a d e M e io , u n í fin is s im o
lu n ch , s e g u in d o o s n o iv o s d e p o is p a r a o n o r te ,
o n d e fo r a m p a s s a r a la a d e m e l.
N a « corlieille» v ia - s e g r a n d e n u m e r o d e v a lio ­
s a s c a r t ís t ic a s p r e n d a s .
N A S C I M F .N T O S . — T e v e o s e u b o m s u c e s s o
a s r ,* D , A u la J o a q u in a M a r t in s R a t o , e.sposa
d o s r . H e n r iq u e M a r tin s R a t o .
M á e e filh o e s t á o , f e liz m e n t e , b e m .
( pii a.^pei'io do elegan te C h á d a n g a n t e d e caridade, realizado na L iga N aval Portugu esa ,
na larde de o do c o iir n ie . organizado por unta com issao de senhoras a lavór dos presos indi­
g en tes e da pobrcsa envcrgonhada
R o s a d o , I). M a r ia C a m p c á o d e M e ló e C a s t r o
K s t e v e s d e B r it o e filh a , D . S o fia BoI>ela P e ix o to e
s o h r in h a , M a d a m e S a n t 'A ii a
M a ia ,
I). .A lice e I ) . M a r ia L u is a N u n e s C o e lh o ,
I ) . M a r ia
C a s im ir a
M a s c a r e iih a s
C a lh e ir o s ,
IJ. M a r ia L e o n o r .A g u ia r d e .A n d rad a S a n to s
F ilv a , I ) . E l v i r a e D . M a ria .A m élia C o s t a R ih e ir o , )). M a r ia .Ana K s t e v e s d e B r it o d a C o sta
F a ie m a , I I . M a r ia e I ) . M a r ia L u is a d e .Albu(ju e rtiu e , I ) . M a r ia .A m élia G u e r r e ir o , I). F e r ­
n a n d a C a m p e á o M a rtju e s P ó r to , 1). A’ ir g íiiia
C a n q ic á o C a r n e ir o , 11. .A urora e D . C la r is s e
A 'ie g a s , 11. M a r ia E m ilia .A v e la r M a c h a d o A 'eiga
'!:• C u n h a , D . E lv ir a d e S o u s a d a S ilv e ir a ,
¡ l. C e le - t e d a M o ta S ilv e ir a , I). M a n a P a lm ir a
T i t o d e M o r á is , I ) . M a ria H e le n a A 'ie g a s d e
o l i i e i r a , I ) . M a r ia S a n t a l'.á rlia ra M a iiz o iii d e
S e q u e ir a , r a e s d e m o i- e lle s M ilh a r ig o , P a d i lla i
C .u a lte r, e t c ., e tc .
- N o d o m in g o re a liz o u - s e n a e le g a n t e r e s i­
d e n c ia d a sr.* D . B e a t r iz d e A t a y d e e d o s r . J o á o
d e A t a v d e , urn a « -oirée» ín t im a , a (ju a l d e c o r r e u
s e m p r e n o m e io d a m a io r iiiiin ia g á o e a e lg r ia .
P e la m e ia n o it e f o i s e r v id o , n o m a g n ífic o salá o d e m e s a , u m fin is s im o «chá», p r o lo iig a iid o -s e d e p o is a d a n g a a t é p e r t o d a s d u a - hor.as da
m a d ru g a d a .
N a a s s is t c iic ia r e c o r d a -tio - t e r v is t o a s sr.*‘
\ is c o n d e s s a (lo T r a m a g a l, I ) . G e o r g in a A v e la r
M a c h a d o .S oares M e iu le s , I I . .A m élia S o a r e A 'a le jo d e O liv e ir a e .S ilv a , II- B e a tr iz M e n d e s
d a FA iiiseca R ilie ir o e S o u s a , I ) . .A lice d e L u ­
c e lia d e V a s c o n c e lo s , D . M a r ia T e r e z a A 'a le jo
S o a r e s M e n d e s , 11. C o n c e ig á o P in a M a n iq u e
.Santa B á r lia r a , D . .A lice N u n e s C o e lh o , I ) . -Au­
ro ra e I). C la r is s e V ie g a s , I ) . M a r ía L e o n o r
— N a ig r e j a d e S , S c l a s t i á o d a P e d r e ir a , r e a ­
liz o u -s e o c a s a m e n t o d a s r ,* I>. E u r id ik i D in iit r ia d e s , in t e r e s s a n t e f il h a d a s r .* I ) . E le n a D iin it r ia d e s , j á fa le c id a ,' e d o s r . P a u ! D im it r ia ile s ,
com
o
sr.
R aby
D u ff
B u r n a y , f il h o
da
s r .* I). M a r ia V i r g i n i a D u f f B u m a y c d o
s r . l'r e d e r ic o J o s é B u r n a y , já fa le c id o , te n d o
s e r v id o d e m a d r in h a s a.s sr,»* D . V ir g in ia I lu f f
fc u rn a v V ie ir a P in t o e H . E le n a M a r ia G a n d o ii
B u r n a y , ir m á e c u n h a d a d o n o iv o , e d e ¡la d riiih o - , o s s r s . E m i lio B u m a y e I 'r e d e r it s > D u ff
B u r n a y , t io e in n á o d o n o iv o .
F im io o a c t o r e lig io s o , q u e f o i c e le b r a d o ¡«rio
r e v e r e n d o V i t a l C o r d e ir o , q u e 110 fim d a m is s a
f e z u iiia b r ilh a n te a h x u g á o , fo i s e r v id o n a e le ­
g a n t e r e s id e n c ia d a m á e d o n o iv o , u m fiiiís s in io
lu n c h , s e g u in d o o s n o iv o s d e p o is p a r a o « ch a­
let» e m P a r e d e , d a irm á d o n o iv o , sr.* I I . V i r ­
g in ia D u f f B u r n a y A 'ie ir a P in t o , o n d e foriiiii
p a s s a r a lú a d e m e l.
N o « corlieille» v ia - s e g r a n d e n ú m e r o d e valio - a s e a r t is lic a s p r e n d a s .
R e a liz o u - s e n a B a - ílic a d a E s t r é la . se n d o
c e le b r a n t e o r e v e r e n d o p r io r s r . G o n g a lo N is
g u e ir a , o c a s a m e n t o (la s r .* I ) . I s a lie l C o r r e ia
d e S á L a c e n a , g e n t i l filh a d a sr.» D . M a r ia n a d e
.A lm e id a C o r r e ia d e S á L iic e iia , j á f a le c id a , e d o
s r . d r . M a n u e l d e L u c e lia , c o m o s r . C a r lo s P i/ a r r o C ó r t e R e a l, f il h o d a s r .* D . B e a t r iz P iz a r r o
C ó r t e R e a l e d o s r , C a r lo s L e n ie C ó r t e R e a l,
s e r v in d o d e
m a d r in h a s a s
t ia s d a iio iv n ,
sr.*« M a n iu e s a d e L a v r a d io e I I . M a r g a r id u d e
L u c e lia d e S a m p a io , e d e p a d r in h o s , o s s r s . M a ­
n u e l C a r d o s o C ó r t e R e a l e d r. J o s é B e le z a , i r ­
m á o e p r im o d o n o iv o .
T o r iiiin a d o n a c t o r e lig io s o fo i s e r e id o , n a e le ­
Ayuntamiento de Madrid
.1 s r .* }). H aqiiel R od rigu es c o sr. C on de
d e P om beiro, p or ocasiáo d o sc u casoiiícn lo realizado cm capela u riiia tla u a re­
sid encia da avó da tioitru. sr.* D . E J clIru de.s da Cantara R o d rig u es, iiii .Iv cii/d u
ífa I.iberdade, no dia 7 d o ( - f r ic u 'c
O NOSSO
1-RlSO
DE
MODAS
» iin-.so» m odelos de h o jc, m odelos de
fá cil e xecu gao, sá o tá o sim p les com o
lin d o s e p rá tico s. N á o só os vestid o s
luxuoso», com m ilitas pele» c feitio s estra iih o s, iior. »ü«> ú te is. O s v e stid o s em lá , e le ­
g a n tes e d ireito s, qu e se p od em u tiliz a r sob <>»
.M -acos de a b a fo 'in m esm o p a ra p a sseio s, tam liém sáo um com p lem en to in d isp e n sá v e l no
g u ard a -v estid o s d a m u ih er e le g a n te e p rá tica . .
p rin cip alm en te p a ra ra p a rig a s n o v a s, é stes v e s ­
tid o s te e m o e n c a n to d a sobried ad e qn e tan to
realga a beleza e m ocid ad e.
R stam os co n ven cid o s, p o rta n to , de que m u itas
d as n ossas jn v e iiis le ito ra s p erco rreráo é ste friso
cora a a leg ria dum d e s e jo sa tisfeito .
•\ Voga, qu e é de todos e p a ra todos, n ao só
.lá ás suas g e n tis le ito ra s m odelos lu xu o so s e
caro s, com o tam ljém nicxlelos que p ossam ser
cop iados com facilid a d e , reu iiin d o assim noni
m esm o a m p le xo , o d e sejo de se r ú til a tódas as
suas leitoras.
T em o s, p or e x e m p lo , o v estid o qu e te m n este
friso o n u m ero i e qu e com fa c ilid a d e se pode
a d eq u a r a um sim p le s a rra n jo , to m a n d o e le ­
g a n te c m o dern o ura ve.stido qn e j á tiv e sse p a s­
sado de m oda. -\s a p lica go e s c o rtad as em arcos
que o m am en ta m o v e stid o , parte d a saia e do
corpo, e as m a n g as, dáo-lhe a lin h a é s g u ia e
d ireita , qu e tódas as se n h o ra s adoram , porque
e la to m a-as sem pre m a g ra s e esb eltas.
O s p esp o n tos e a fita qu e e n fe ita m o decote
. potlem se r d u m a cór d ife re n te do v e stid o , m as
n unca um a cór m u ito g a rrid a . K harm on ía do
tra je 6 sem p re a com b in agáo fe liz d a s córes. A
flo r qu e rem ata a fita do d e c o te é qu e deve ser
dum a c ó r fo rte e lin d a , realgan d o p e lo con traste
,1 e le g a n c ia do con jun to.
O n ú m ero i é u m v e s tid o d e casaco d ireito e
curto, com o a m oda d ecretou : a saia te m p re ­
g as la rg a s c .soltas ap en as dum lado. É um dos
"eiiseiubles» raais cm n jiletos e d istin to s qu e as
leito ras de certo p od eriam id ealizar.
\.s n erv u ra s e s t ío m n ito em v o g a , C om elas
teem os gran d es costu reiros p a risie n se s obtido
liiz.arros d esen h o s. c h e g a n d o a d e co ra r v estid o s
com p leto s com e stas p e q u en in as p regas.
Ü v e s tid o n ú m ero 3, d u m a c6r ú n ica, tem
a p eu a s a en feitú -lo a s p eq u en in as n erv u ra s que
Ihe rodeiam o corp o , te rm in a n d o ao la d o esquerdo d a saia e m p re g a s la rg a s e a b erta s, dan­
do a m p lid áo á saia e coiiservan d o-lh e a m esm a
silh u eta m oderna. U m a fiv e la de fa n ta sía techa
II c in to estre ito .
N a ép oca p re sen te , e m qu e os b a ile s e ch ás
e le g a n te s se sn ced era com fre q u é n cia , tó d a s as
le ito ra s en con tram sem p re com p ra zer n ovos
i'i>nselhos e id e a s para o s v e stid o s de n oite.
O m o d élo n ú m ero 4 é u m e le g a n te v e stid o em
G eo rg e tte, com a p lica gá o de v elu d o ro dead as
de str.asR. F ila s de stra ss, re ctas e c u rv a s, e n ­
feitam tóda a saia e c in tu ra d éste m o d élo, que
m u itas lias n o ssa s le ito ra s a p roveitarS o com
.agrado, pois o a sp ecto g e ra l d éste v estid o é en­
can tado r, P ara harm on ía co m p le ta d éste m odélo
devem fazer-se as ap licagoes e m v elu d o de seda
no to m do v e stid o , um p ou co m a is vivo.
O m o ilélo n ú m ero 5 c ta m b ém u m v estid o
a g ra d á ve l, p ix ien d o em p re ga r-se n um a rra n jo
feito em d o is to n s. A sa ia dum a c ó r ú n ica e a
•blouse» com p esp ontos d a c ó r d a sa ia , con tor­
n an do as n ervu ra s qu e Ihe e n fe ita m a 'p a r t e da
fre n te. A s a lg ib e ira s e a p a rte d e b a ix o das
m an gas, tam b ém sáo e n fe ita d a s com os m esm os
pespontos. É s te v e s tid o tam b ém pod e se r feito
num a .só c ó r com os p e sp o n tos n o m esm o tora
ou n ou tro bem com b in ad o q u e d e ix am o s ao bom
g ó sto das n ossas leito ras.
V ú ltim a p a la v ra d a m o d a sáo os «godets»,
m as com o os m o delos d é ste g é n e ro sao h o je oa
m ais v u lg a re s e nem tó d a s a s sen h o ra s Ihes sáo
afeigoada.s, escolh em os é ste friso e vitan d o os
«godets». N a p ró xim a se m a n a, para sa tisfa ze r
té d a s a s o u tras le ito ra s p a ra quem é ste friso
r ‘" s a n áo t e r e n ca n to s, d arem o s e n ta o m odelos
em qn e o s «gmlets» e «drapées» se ja m em abso­
lu to o m o tiv o p rin cip al.
AR FAI SI RI)
AO
CK (')N ICA
O
I
!
RO STO S DE
DA
tXF.iKd . mé» do» gal*'», da g ran d e coral dn»
lu tu len to s n iidu s, cn toad a em todos os tons
p e la fo n n id á v e l cian do,s simpatiquis«imi>»
b ic h a n o s !... C om o qu erem ns sen h o res que
eu n á o fa le d é ste me» fa tíd ico e das su a s mai»
ilu stre s v ítim a s se é ste p red io em qn e m oro até
p arece m esm o o I'ala ee H o tel do.s persoiiageii»
de P e rra u lt c U a F o n ta in e ? . .V v izín h a do
rés-do-cháo d ir e ito — so lteiro n a com e x e rc íc io
de casad a, — te m ent casa v in te e um gato rro s
c »ustenta, além d isso , q u an to v a d io la sóe de se
a p re se n tar ; a d o la d o e sq u e rd o te m tr e s ; nos
prim eiro» an d ares h á doi» ; no se g u n d o ha cin-
ROSTOS
S E MANA
lo m a» »uas cara» m etades, u»am os re p re sen ­
ta n te s caseiros <los grande» I d ilio s ! ... S e .as leit ó r a s , — c h e io o p e ito de su sp iros p or v ia do
n am orado cad ete qu e -c fa? dem o rar, ou d o rico
ra arid in h o qu e foi ao cinem a a p ren d er com o se
fa?. am or e poesia ! — se ¡x'íem ne»le m és de frío
e de lu ar o b servan d o o que »e pns»a, en q uan to o
in fie l n á o c h e g a trcsnoitadci, lo g o n otaráo com o
(¡uatro ou cin co b ich a n o s. fra te n ia im e iile reuniílü» para roer em six'iedade p or cotas um a ardida
d e cabega de p escad a, »e sep aram irred u tíve lm en te desd e iju e, n o lim ia r de q u alq uer escad a,
»urja u m a J u lie ta m a lteza , »edeiita de ca ricia s e
NEVE?
BRONZEADOS:-
n iu lh er bron zead a, q u eim ad a p e lo sol de
O ste n d e, de B iarritz e d e D e a n v ille , deix .m de e sta r era m oda. A den s rostos tisnados, lo lo s averm elh ad os, n u ca s doir.nl.1'. — já n o ocaso.
.\veriguon-.sc, a g o ra , qu e e ssa c ó r e g ip c ia , que
p areeia p re te n iier c am in h ar p ara o tom dos nuin idas, e ra in co n v en ien te em P a ris , resu ltan d o
f e ia á lu z p oten te dos focos e léc trico s d o s dan­
cin g s, d o s te a tro s e d o s restaurants d a m oda.
Ü e fa c to , a c ó r bron zead a, in ven tou -se para
n áo d e so la r a s m u lh eres q u e, n as gran d es
(iraias co sm o p o lita s, d e v id o aos ban hos d o sol,
tis iiav am o corp o . R lo g o , com m aqu iavelism o ,
aq u ela s q u e, p o r m o tiv o de ordem v á ria , náo
p odiam fa z e r a season dos ban h o s, a p lan diram
a m oda e foram torn ar-se m orenas aos pontos
on d e o so l era p a te n te e saia m ais barato.
Im ag in e-se o fu ro r de que n éste m om en to e s­
tá o a p ossa d as as q n e, co n fia n d o n a m o d a, qu eim aram o ro sto , e n a o podem a go ra, ráp id am en ­
te , fazé-lo re g re s sa r á bran cura p rim itiv a e
m ate.
ft p o s siv e l até qn e ésse fu ro r, em p alidecen do-as, Ihes re a lize o m ila g re de as to rn ar, n i o
m u lh eres b ran cas, m as, p e lo m en os, — ex-m uIheres de bronze.
A
tid a de xad ré», ou u m a reü niáo poH tica. F ico ,
já »e v é , com o a m a b ic h a — que é co m o quem
d iz : um a g a ta á qu al o g a to se p rep ara p ara
ia z e r g ro ssa p a rtid a !. . V o n , pois, p a ra a
ja n e la , que c o lu g a r de d istragáo das gran d es
soiihndiiras e d e s iln d id a s !.., E o que eu d a li
v e jo . »;mto D e u s !... H o je , p or e x e m p lo , é aquilo
()iie a» leitora» e stáo v en d o p e lo d esen h o que
ju n to vai e «1 q u a l m e e n tre tiv e esq nissan do
com g r a n d e s su sp iro s e fun dos p ezares de
a lm a ! G ran d e assem b leia, a ssem b leia m a g n a !
Q u an to s R u m in arato s liá p e la v izin h an ga a li ae
d eram lu g a r de reü n iáo. O frió corta ; o lu a r é
n m g e la d o rio de p rata e os m iseros T areco s treniera "m todos o s p élos ; h á d esve n tu rad o enlo n q n ecid o ile am or nue n em sabe com o dem o­
n io o b rig a r a d eiitu ga a dc-'-errar-se p a ra langar,
l i o a r liv re d a g ran d e p o e sia, as en d eixa» dolo­
rid as com qu e ven ceré p o r c crto n aquele gran d e
ou teiro, — d ig n o doutro» tem pos de ¡.m is virtu d e
e m ais am or!
co, eu te n h o trés <■n.as agu a s fu rtad as h á qu a­
t r o ! ... Q u an to s, a o todo, le ito ra a m ig a ? V e ja m o » ; v in te e ura e tr e s , v in te e q u a t r o ; e dois,
v in te c c i n c o ; e trés v in te e o ito ; e quatro,
t iin ta e d o is ! ... S e a é stes, qu e sá o e fe ctiv o s,
a ju n ta rm o s os su p ra s, a lim e n tad o s a sopas de
carap au e p ostas lie co rv in a p e la g o rd a lh u fa se­
n h o ra do rés-do-cháo, te re m o s um to tal a p ro x i­
m a d o de q u a ren ta b ich a n o s...
É m uitu g a to , con cord em , para um prédio só I
langan do aos qu n ro v e m o s g o rg e a d o s roiidos da
Ira v ia ta ... H á u niiada qu e f e r v e ; h á m enino
que fic a sem a» ireih as e sem pedagos de p e le ;
d esgra ga d o qu .‘ . ¡lara tixlo o in vern ó , fic a rá to­
ta lm e n te desazado, sem p ré stim o , ch oran d o a
sua d e rro ta, ¡K>i>re D . Juan qu e p o r v ia da sua
Igné» de p é lo fico u com a fa tio ta e m tir a s e a
ío c in h e ira esc a la b ra d a !
.. H á p or a i a ' ;um i'i.irid o que v a lh a um g a to ,
sen horas m inha» qu e m e lé d e s e m in h as e x c e ­
le n tes a m ig a s ?
M as, se as le ito ra s teem um g a to , d esilu d id as
j á d a co n stá n cia dos m a rid o s, háo-de v erific a r
qn e n u n ca an im al a lg u m — in clu in d o m esm o
aqu ele q u e á s veze s n os le v a ao R e g is to C i v i l !
— possu i o am or v u lc a n ic e , os rap ap és chorosos,
a s b la n d icia s, o s e x tre m o s de carin h o q u e, para
M eu m arid o, qu an d o n áo \ai ao» toiro.», og
rae d iz qu e n á o rae pod e le v a r ao C o lise u a v e r
os tig re s e leóe» p orqu e és»es esp ectácu lo s m e
e xcita m o s ñ e rv o s — o qu e c um a e x c e le n te
m an eira fe ü x -p e re ire sc a de m e ch a m ar a n im al,
v.im os l á ! — a le g a sem p re um cin em a, u m a p a r­
Ma», digam -n ie a» le ito ra s, se e»Uu* olhan d o
I, d e sen lio , — q u ais as C órtes de A m o r, q u a l u
.Ylieniir de B re ta g u e , qu e já m ais pioa-ocarara
tam a n h a reü n iá o de m e stre s can to res o de poeta» !
C on fesso , em bo a v erd ad e, d esilu d id a leito ra,
m inha sem elh a n te e m inha irm á, que o s nossos
n an iorad os em te m p o s e os nossos m arid os de
h o je é qu e d e v eriam a n d ar p elos telh ad o s a
com er o s re s to s d a cozin heira e a ro er coranosco
d e so cied ad e um a e x c e le n te e pod re cabega de
p escad a 1 E le s ¡xir serem in constan tes ; nós por
serraos in g é n u a s e jn lg a rm o s p re fe riv e l a com ­
p a n h ia d o se x o fo rte e feio á co n stán cia com p ro vad a de q u alq u e r C arocho ... .án tes de n os
a cre d ita n n o s ra in h a s d a C riagáo, deverlam os.
p e d ir a D eu s qn e nos tran sform asse n um a sim ­
ple» b ic h a n a ! A i o qu e en te ria lu cra d o p or m i­
n h a p a rte , ai o qu e eu te ria lu crado , a m ig a
le it o r a !
P o rq u e o g a to acaba sem pre p o r v o lta r p ara
ju n to da su a Ju lieta , ap ós lu ta b rava e gran des
p ré lio s de a m o r l...
...M a s o m eu m a rid o é q a e n áo h á m a n eira d e
r e g r e s s a r d o cin e m a , ou Ié que dem ónío é ! . . .
R os.t T i r a s *.
“CHARLOT E A SUA CARA METADE"
T ‘ ) C A , c u jo ü tiic o f i t o é p r o p o rc io n a r a o s s e u s m ilh a r e s d e le ito r a s , a p a r dos
' m a is r e c e n te s e r e q u in ta d o s m o d e lo s v iu d o s d o e str a n g e ir o e d as g r a n d e s
\
ca sa s p o r tu g u e s a s , u m a le itu r a c h e ia d e o m fJ iiíia ííe , graga e b e le z a , com egará
n o f e u p r ó x im o n ú m e r o a p u b lic a r a s m c m ó r ia s d a e sp o sa d e C h a r lo t, o u m v e r ­
s a lm e n te c o n h e c id o a c to r d e c in e m a , a le g r ia d e crian gas e d e v e lh o s ... C o n h e c id o
m odélos a página r j j
é d e to d o s o p r o c e s s o q u e a e sp o sa d o c é le b r e c ó m ic o in t c n t o u c o n tra o nxarido c
p r o c e s so é s s e q u e te r m in a u p e lo d iv ó r c ic d o s d o is m a la v in d o s c o n ju g e s ... A v e r ­
d a d e , p o r é m , ¿ q u e o r ela to da v id a c o n ju g a l d e M a d a m e C h a r lo ! é to ta lm e n te
ATEXgAo
in é d ito e n tr e niL' e serán a s su a s p á g in a s !.:tim a s , C h eias d e in te r é s s e e c u r io s ís sim as p e lo s e u e n tr e c k o q u e
E S T Á INI­
C I A D O
o
cu rso d e D esenho por
c o r r espond e n c i a m as
pód e atilda
CUR5 0 . ^
l
D t» S ^ N H O
comegara
POR CORR¿SPONDÍNC!A P^^as prtmet“■
ras nogóes.
Vo GA
p u b lic a r á d e n tr o d e breve.: d ias.
I.cia m
tod o s
"CHARLOT E A SUA CARA METADE"
\ r
A
^
[
A
S
F
T ' A D T ' T ' T D A Q
L - í A 1\ i J T i i\ - í \ o
A L T A N O V ID f\ D E
ARETES DE BEIRIS
SÁO
os
B a s t o s S i l v a , L t . “ R u a S. N i c o t a , 8 .
A L U A jo N D iv A ..T u t A T u B N 0 i
— SATURNOtVOU [MPENHAR OMEU
,
P q r i c _ ( Z h Í a d o
i a r i í>_ k . ¡i i d u u
K u a G arrett, 64
_ --------- ^
—
a ñ i l p a ra co m p ra r
p re fe rid o s p e la s pessoas de bom gosto
Ayuntamiento de Madrid
e
«> MACAZINE ^BERTRAND
R U A IV E N S , 30
AS
CALCAS
E
A
M O D A
iiiror, clm niu desolada — e la p itu lim . D urante
aiiii», te v e de a - 'is t ir , re sig n a d a e v en cid a , á
troga imi>ie<losa que stia in esp e rad a au d ácia origin ou .
A fin a l, há m u ito que a» tu rcas u s a v iin sem
p ra ze r e com re c a to — o re cato dos h aren s — e
d e ro sto vela d o , a s caigas, a s caiga s que iiidi-
na in tim id ad e agrad am a s caig a s, porque razáo,
em p le n a ru a , só n á o d esagrad am as s a i a s ! E v a ,
d irá com a rgu m en tag S o , ain d a m a is c ap cio sa e
in te lig e n te , qu e se é rid ícu lo p a ra a s m u lh eres
u.sar caigas, n i o d e ix a de ser g ro te s co p a ra os
h om en s v e s tir sa ia s.
•
E
ain d a qu e se a tira ssem
p a ra o la d o , os
g n a rara n a E u ro p a c en tral e o cid en ta l a m etade
h om en s de sa ia s d a H u n g ría , d ada su a cam po-
fein e forte do g é n e ro hu m an o. E - paradox<'
«los |>aradoxos! — as polires tursa» de in có gn ita
n ia e in fe rio r condigáo, ficariatn co m o esm agador e x e m p lo os escoceses, M as — obtem perar-
ou, m elh or, «le velada beleza, de I x a von tad e
d esp iriam a» caiga s trocando-as p e la s s a ia s !
-se-ia — os eseoc-eses n á o n sa m sá ia s, leem saiote s.
F r á g il
o b je c g á o !
H a v e rá
saló te
escocés
’ n a is c u rto d o «¡ue a m a is com p rid a sáia d e m u­
lh e r ?
s m u lh eres ch ega rñ o um di.a, um d ia que
A
liño s e ja dem asiado lo n gín q u o , a u sar
c-.dgas, — caigas masculinas®
E sta p re g u n ta ¡ M i d e , c o m facilid a d e ,
mu
e n co n trar aiiaixon ad u s resp o stas, m as h a veria
en tre tóda», u m a, apena.* urna, que fó sse satisfató ria , se n sa ta e d efin itiva ®
S e iiiterrogassenioB as m u lh eres correríam os o
ri.sco de e s c u ta r op in ió es r u ja sin cerid ad e care­
’ " }
Q u em v e n ce rá ? Q uem ven ce rá ? A s sa ia s ou
as caigas ? l'm d éstes fu n d a m e n táis atav íos
d esap a recerá n a lu ta — porque se está já em
p le n a
lu ta,
v io le n ta e
in cru en ta,
a p e sa r da
su b tile za bem fem in in a que a caracteriza.
A s m u lh eres qne p a tin am sobre o g é lo , m es­
cería d e fia d o r ou de esb arrar com silén cios táo
e n ig m á tico s com o o sorriso d a G ioconda.
m o n o e le g a n te B ois de B oiilog n e, op taram p elas
.A ntigam eiite, us m u lh eres p referiam f a la r a
saias
a cim a do jo e lh o . E a s a via d o ras, nos
seu s g ra n d e s ra sg o s, n a s suas au d aciosas e
transatl.ánticas traves.sias com R u th E id e r á
caiga s. A s d esp u rtiva s, u.sam-nas jie la a ltu ra das
a g ir ; eram m a is M iralteau d o (¡ue (lessoas de
acgáo ; h o je ca d a v ez m en os ad m iram a alxim in á v e l re tó rica, táo b ela e floresceiite n a H ellad a.
fre n te , trajaram -n as. E se , p or tr á g ic o a caso ,
R u th líld e r tem fica d o n a in orada ¡m ensa e
O» h om en s lá o p ou co nos e sclareceria m ; uns,
3 m a io ria, a esm agad u ra m aioria, ripo starian i
g la u c a d o O céan o, a liu m an id ad e te ria de clio-
com e vid en te m au hu m o r, recusando-se a té , com
ra r a p erd a dum a m u lh er que m orrera, com helo ism o — e d e c aiga s!
fa n á tico im p e lo , a a d m itir umu ¡ireg u n ta táo
in co u sid era c ali.surda ; e o s outro», m in oria
ín fim a , v o lv e ria m , a fe cta n d o im a lem ism o s
l 'm v a tic in io con so lad or p a ra o s que coniba-
de
te m a desap arígáo das saias ; se u m d ias as
m u lh eres o p taren i p e la s caigas, e la s n áo seráo
van g u a rd a , qu e estran lm vam que h á m u ito a»
van gu arila,
e stra n h a r
que
há
niuitq
as
m ascu lin a s — seráo, com todo o p re s tig io , com
tó d a a fanta.sia, com todo o req u in te — caigas
fem in in a s !
m u lh eres náo usassem a - caigas - ri<>« h o m e n s!
H á tem p o s, qu.-nido i te n ta tiv a d a saia-calgáo
su rg iu , g ra n d e em ogáo e g ran d e in d igiiagáo varreram o p la n eta . l í . peíu p rim eira v ez. E v a
dian te da cólera lie A dáo, m ordeu os lábios com
E s tá a ve rig u a d o , (¡ue ,is m u lh eres, p e lo me-
U ier se pos.sa c o n fu n d ir com ura hom em , e utn
h o m em com um a raulh er ?
Q u em resp on de a e stas ob jecgó es ?
Q uem se p reocu p a com e la s ? N in gu ém .
H á u m s e x o qoe estacion ou — o m asculino.
E o u tro que evo lu cio n a — o fem in in o. O p ri­
m eiro , a ss iste , de bragos cruzad os, co m o es­
p e ctad o r, in d iferen te e d istraíd o , a tó d a s as
tran sfo rm a go es, á s v erd ad eiras rev o lu gó es que
o se g u n d o v a i realizando,
E s s a in d iferen ga, essa d istracgá o d o se x o
m a scu lin o , n ao sig n ific a ra , q u an to a nós, trans ig é n c ia ou con cord án cia. In d ica con fian ga.
C on fian ga de «jue, a p e sa r de tudo, a m u lh er,
n ao d e ix a r á de ser a m u lh er. F a v o r á v e l, co n ­
O que n o c en tro do v e lh o con tin en te e ra con ­
sid erad o um sin a l de em ancipagáo, e ra tid o, era
'p le n o O rien te , com o u m sím bo lo de se cu la r
in ferio rid ad e. A p rim eira m odificagáo qu e se
o p e ra v a n a tu rc a qu an d o se e va d ía do harem
n áu era n a .alma. E s s a , de h á m u ito , se tinha
o cid e n ta lisa d o com a le itu ra das n ov ela s de P aul
B q u rge t e com a e xecu gáo, n os m elan cólicos
p ia n o s de S tam b u l, das v a ls a s de S tra u s s e de
E rau z L e h a r. .V tu i\u , p risio n eira p e rp e tu a dum
sen h o r «le dezena» de tu rcas, ao e vad ir-se, ao
trário ou in d iferen te ao p re sen te , o h o m em n áo
te m só bre o fu tu ro da m ais b ela m etade do
g é n ero hu m an o, a m en or som b ra de d ú v id a . É
qn e éle sabe, a tra v é s dnm a m ilen ária exp erién c ia , que o ete rn o fem in in o n ao se a te n ú a , n áo
a b d ica, n á o se an u la — e n ao m orre.
M as e sta rá , o ete rn o fem in in o, m au g ra d o
ta n ta in d iferen ga e ta n ta con fian ga, am eagado
p e la
lib ertar-se, m u d ava a in d u m en tária. e n v e rg a v a
sa ia s, S aia s de an tes da g u e rra . H o je , a forag id a , a re v o lta d a , de C o n sta n tin o p la , córaria ao
a s p e m a s.
O E x tre m i> O rie n te tam bera con trib u í para
p e rtu rb ar a iu d n m en tária fem in in a da E u ro p a,
C
porque a E v a , de olhos de N a n q u ín , d e olhos
r a sg a d o - em araéndoa, a E v a a m arela, c ó r de
o ir o , ch in esa e n ip ó n ica — com o a tu rca usa
c a ig a s !
n o s, s ó u sam caiga s q u an d o a s sá ia s se tornara
a
dia : p e rig o ta n to m ais
g ra v e
qu an to
m a io r se a frim a era su a in filtra n te su btileza.
.\s caigas e stáo su b stitu in d o as sa ia s, e x a c ta ­
m en te n as circuiist.'iiicias cm «¡ue e sta s n a o :.áo,
e m rig o r, in d isp en sá v eis. O pyjam a de qu arto
d á á s m u lh eres — c a ig a s ! In con scien te nu p e r­
v ersa , a m oda do pyjaina con stitu i n m m odo de
p ro p ag an d a te rrív e m e n te d iscre to e eloq üente.
E v a . d en tro d a lg u n s anos, p od erá argu m e n tar,
c ap cio sa e in te lig e n te , qu e se , p o rveu tu ra.
das
sá ia s
p e la s
q u á si com fé e o fa ta lism o du m á rab e , servin d o s e até d a sua fórm u la p re d ile c ta ;
— «Allali é g ran d e e M aliom et o seu p ro­
feta».
-tlio r á o , aquiio qu e a» caiga s Ihe cxrultavam ; —
lü a
su bstituigáo
O homem^ o m ais c iv iliza d o , o m a is le q u in ta d o , so rri v a g a m e n te e m u rm u ra, b a ix in h o ,
v e s tir as sa ia s, p o r e sta s ¡b e p orem ao cap rich o
á v id o dos olh os dos «jue n áo se gu e m a» le is do
t) p e rig o da in va sá o am arela p ix le, p o is, resum ir-se n a in v a sá o d as caigas e n a con sequ en te
a b o lig áo d as sáias. K ésse p e rig o avolum.a-se
p re su m ív e l
caiga s — m a sc u lin a s? M orrerá é le , com a m orte
d as sá ia s ? S alvar-se há éle com a sa lv agá o príiv á v e l d a s sáias ?
im p ra ticá v e is. Isto p ro v a qu e as m u lh eres sáo
a? p rim eiras a con cord árem qn e a e sté tic a nada
te m a lu cra r qu e a in du m en tária m a scu lin a se
con fu n da com a fem in in a . E a m oda do sm o­
k in g la n g ad a, h.á a lg u n s a n o s, n a A m é ric a , com
:• d e scu lp a de que a v id a m odern a n áo p erm ite
e x c e ss iv o s cuid ad o s com a to ilc lle , n ao encontrou g ra n d e s e n tu siasm o s, nem seq u er g ran d e
a m b ien te fa v o rá v e l.
E c e rto qu e uraa m u lh er n áo p ossa ser um
liom em , d esd e que tro q u e p elos m a scu lin o s os
adornos do sen se so .
' M as, 3 cou fn sáo n a in d u m en tária n i o im p li­
ca rá a catá stro fe d u m a co n fu sá o de se x o s ® H at e r á , p o rve n tu ra, v a u ta g em e m qu e um a rau-
Ayuntamiento de Madrid
r is iu x d
L
im a
.
iii
lo
lo
IA
í
te
Ayuntamiento de Madrid
A
» jó i a s
com
de
um
f a n t a s ía
r e in a n i é s t e
a b s o lu tis m o
e s t o n te a n te .
ano
A
fa n t a s ía e m p e n h o u -s e eiii f a z e r d e t o ­
d o s o s p e q u e ñ o s o b je c to s q u e s a o a s jó ia s ,
a d o r n o s im p r e s c in d iv e is p a r a to d a s a s s e n lio ­
r a s , a s s im
c o m o d a s a p lic a g o e s
A S M O D A S EM
lh o a d m ir á v e l.
A s p e d r a r ia s c a s p é r o la s p o lic r o m a s e s tá o
A S J O IA S F A L S A S
COM O
ADORNO
: : I'EM IN TN O :
p r o fu s a m e n te a p r o v e ita d o s e m f a n ta s ia s l i n ­
VOGA
TRES
TES
ELEGAN­
M ODELOS
; : D E CH APEU S : :
n h e iro .
A s jó i a s fo r a m s e m p r e o d e s lu in b r a m e n to
d e toda-s a.s m u lh e r e s .
Q u a n d o e la s s ó p o d ia m
m e io
de
q u a n t ia s
ser
f a b u lo s a s
o b tid a s
h a v ia
jio r
quem ,
c o m p r e d r a r ia s e p é ro la s .
l ’o r ú lt im o te m o s o s d e s lu m b r a n t e s b r in ­
c o s q u e e s t á o á e s q u e r d a , b r in c o s é s s e s te i-
N e s ta p á g in a te m o s d u a s lim la s a p lic a g o e s
p a ra ch ap éu .
U r a a , a d o la d o d ir e it o , é e m
r o la e e s m a lte p r e to q u e fa z e m
.Ys
f iv e l a s
p a r a c in t o ta m b é m
se
to rn a -
r a in p r e c io s a s . S i o c ía s f e it a s e m p é r o la s d e
m ad rep cu m a com -
v id r o
bran cas
c
p r e ta s
a lte r n a d a s ,
ou
em
g a la t i t e e jie d r a r ia s .
b in a g a o e n c a u ta d o r a , a o u tr a c m m a d e ir a e
Os
d o re s b r in c o s q u e m e re c e m d e s ta c a r -s e d-’
to d o s o s outro-s p e lo s e u g o s t o « raffin c»
m u it o p a r is ie n s e .
T e m o s p o r ú l t i m o tr é s e le g a n t e s c h a p é u s
m o d é lo d a r o g a .
d a s c h e ia s d e g r a g a e f in u r a e a o a lc a n c e
d e to d a s a s p e s s o a s d e m a is o u m e n o s d i­
a s m a la s , s a p a to s e s o m b r in h a s
to s c in « jais» . S á o u n s e n o r m e s e e n c a n t a ­
t a n to p a r a
v e s tid o s c o m o p a r a c h e p é u s , c h e io s d e f u l­
g u r a n t e s p e d r a r ta s d e u n ía r iq u e z a d e b r i ­
T am bém
e n tr a r a n ! n o d o m in io d a f a n t a s ía e n fe ita d a s
«m otivos» q u e p re n d e ra o s
«d rap ées» ,
O p r im e ir o é u m lig e ir o c h a p é u d e «sport»
e m f e lt r o «gris» c la r o , c o m f i t a s e m a z u l
fo r t e fo r m a n d o o m o t iv o d e c o r a tiv o .
E u in c h a p é u l i g e i r o m a s b c m gracictóo c
a le g r e .
U m p e q u e ñ o c h a p é u e m v e lu d o n e g r o , f o r ­
m a n d o la r g a s p r e g a s e m v o lt a d a c o p a q u e
p a ra n á o p r e s c in d ir d é la s , a s u s a s s e f a ls a s
n á o s e m u m a c e r ta p e n a e m e s m o a m ed o .
d e s c a ie m e m la d o d ir e it o , n u m lin d o o fe ito
H o je a s jó ia s f a ls a s s a o u n á n im e m e n te
u s a d a s . E l a s n e c e s s ita m a r te , m u it a a rte
U m a a p lic a g á o d e «strass» s e g u r a n d o é s te
m o t iv o e u m jie q u e n iiio v é u , q n e so m -
m e s m o , n a s u a e s c o lh a .
S ó p e la s u a f in u r a e h a n n o n ia a s jó ia s
b r e ia o s o llio s e I h e s e m b e le z a a e x p r e s ­
sá o , c o m p le ta n ! é s t e m o d é lo «chic» e de
h o je v e u c e n i. A
bom g ó sto .
O s chapéus
o b tid o e o m o p r ó p r io v e lu d o .
s u a c o n fe c g á o f o i e n t r e g u e
a a r t is t a s c o n s u m a d o s .
A n o s s a p á g in a é u m e s p lé n d id o m o s t r u á ­
vo.
r i o d e jó ia s o n d e a f a n t a s ía s e e s fo r g o u p o r
vSeráo
gran des
éstes
m as
O u n s so m o d é lo , d e m u re c o rte b iz a r r o c
o r ig n a l f ic a m u ito in te r e s s a n te f e it o to d o e m
A p lic a g o e s v a r ia d a s , b r in c o s , b r a c e le t e s c o ­
v e lu d o e a s a p lic a g o e s e m b ic o s ((iie llie e n ­
« p e n d a iitifs» tu d o o q u e s e o s te n ta
fe it a m
a
aba, que é
graga
cm
e le ­
la r e s e
u rn a
no­
lin d a s , e o c o n ju n c t o
g á n t e e m to d a s e la s .
e
de
de
p r á tic o s
Ih e s e n t r e g a r a s to n a lid a d e .s, m a is s u a v e s e
b iz a r r o
sáo
v o lt a r a m
r a p a r ig a s
tr e m a ,
m a is
novas
m enos
ex­
e le g a n te m e n te l e v a n ­
em ir is a g ó e s e s p a n t o s a s d e c ó r e s , e in re v e r b é ro s in te n s o s d e lu z e s n ia tis a d a s .
N á o té m a s jó ia s d e h o je a in te n g á o de
ta d a á f r e n t e , d e v e s e r e m s e d a d o m e sm o
to m .
P o d e -s e f a z e r é s t e m o d é lo e m d o is to n s
e n g a u a r , d e m e n tir . C o in a s s u a s f a n ta s ia s
m a s m u it o s e m e lh a n te s .
A té
p ara
a se m a n a .
m a is o u m e n o s p e r f e it a s , e la s s a o lin d o s c
e le g a n t e s a c e s s ó r io s d e « t o ile t t e i, q u e d á o ao
m a is s i m p r c s e d is c r e to v e s t id o u m b r ilh o
in te n s o , u m a n o ta d e m o d e rn is m o .
M a d e m o is e l l e
X.
OfP\
T -
m e ta l é u in
m o tiv o d e u m a g r a n d e o r i g i ­
n a lid a d e .
E r a 'b r in c o s é q u e s e te m f e it o m o d é lo s d e
u m a a r te e b o m g o s t o . q u e u ltr a p a s s a m tó d a
a e s p e c t a t iv a .
C o m p é r o la s , v id r ilh o s , « strass» , m a d r e p e r o la , ja d e , e tc . fa z e m - s e o s m o d é lo s d e b r in ­
c o s m a is b iz a r r o s e o r ig in á is .
Q u a t r o m o d é lo s s e v é e m n a n o s s a p á g in a
e m im it a g á o d e o ir o p á lid o e t u r q u e z a s , o n
e r a o ir o e d ia m a n te s , p u r a f a n t a s í a a p e n a s ,
fa z e m r e a lg a r a g r a g a d o v e s t id o p o r m a is
s ó b r io e s i m p le s q u e s e ja .
O s c o la r e s e m im it a g á o d e o u r o , fin a m e n te
tr a b a lh a d o s , e m b e le z a m a p e le e a tr r a ie m o
n llia r par.a a s s u a s s c iiitila g ó e s o ir e s c e n tc s ,
f u lg u r a n t e s .
A s g a r g a n t i l h a s e m p é r o la s c o m c in c o o r ­
to d o s é le s c h e io s d e g r a g a , d e e n c a n to e de
dens
b e le z a .
O s p r im e ir o s , fe it o s e m p é r o la s g r i s so b re-
g r a n d e « b arrette» e m p e d ra s d e lu m in u s id a -
p o s ta s e e m ta m a nhos grad uados de
so b rep o sta s
e
a tra v c ssa d a s
e e x p r e s s iv a .
U ni
c o s tu r e ir o
e m P a r is ta m b é m
la u g o u u n s g r a n ­
m u it o i n t e ­
re s s a n te .
D o is d o s n o s so s
o u tr o s m o d é lís sá o
m a is d is c r e to s e
peq u eñ o s, sem por
is s o p e r d e r o s e u
v a lo r a r t ís t ic o , a
s u a b e le z a c la r a e
p r e c io s a .
F e ito s c m v id r i­
lh o s e p e d r a s d e
des
fe it o s
H O T K L
D E
« p e n d a n tifs»
por
um a
ú n ic a p e d r a , e n o r ­
m e, n a cór d o v e s ­
N
tid o ,
O s
b r a c e le te s
ta m b é m f e it o s e m
im it a g á o d e o u ro
p a r e c e m u n í la r g o
ig r o s g r a in .
c ó r e s b e m c o m b i­
n a d a s e n tr e s i , s á o
T o d a s a s g ra n d e s ca sa s d e costu ra, d e ch a p éu s,
d e p e rfu m e s, d e p e le s , d e a rtig o s c h ic s d e
u n ía
d e s fo rte s , é u m a jó ia d e sen sa gá o e g ra g a
q u e d á a o ro s to
u m a b e le z a s u a v e
in a io r e s a m a is p e ­
q u eñ a s, sáo dum
e fe it o
j>or
dou­
ra d o . T é m u m im ­
p o r ta n te e m p r é g o
p a r a c o m p le ta r a.s
se m p r e jó ia s q u e
ag ra d a m á s p es­
so a s m a is e x i g e n ­
lin d a s
te s e r e q u in ta d a s .
e sem m a n gas.
D at > t c a b re m h o je n ovas'^instalagóes n os C a m p o s E lís e o s .
^ A K l o , g ' ^o co ra g á o d e s s e b a irro d a E u ro p a q u e e s t á u m
D E L F T
—
« toilettes»
d e b a ile d e c o ta d a s
M o n ta ig n e —
T ^ /^ -p cT
T J .U i t L
D r Y P T ’ T T r'rT Ú Q
J r U K l H jU ili» ,
M t e l p a r a fa m ilia r ; e. s m h o r a s
Ayuntamiento de Madrid
c u jo co n fo rto , h o n estid a d c, p re g o s m ó d ico s
^ re c o m e n d a m m e lh o r q u e to d o o r é d a m e .
que, v ia ie m
.wa. ~ P ú a m prospectos.
.7
RENDAS. BO RDADO S
E MAEHAS
B astam um a e stre ita renda e a lg u m a s rosetas
para com é ste s tao s im p le - elem en to s, Ue táo
re cre ativa e xecu gáo, se co n fe ccio n a r a lgu m as
das peq u en in a- e le v e s pegas fem in in a s, ou
nappei’ons, que alin d an ! e en cb em de conforto
o lar.
E is , pois, leito ras a m ig a s, com qu e e n treter
os lo n g o s seróes de in vern ó qu aiu lo a cliu v a fu s ­
tig a o s v id ro s g o te ja n te s n um .-om nioucK-órdico
e g rav e.
n o-
eni
ex-
*
/\
s ren das
d a s de «frioleiras voltaram de novo
p ara i) (dom in io da iiu xla. I’ela -ua g r a ­
V ciosidadi
ciosidade e fin u ra e p elos lindos cfeito s
ob tid os, m esm o sen do u m a ren da m u ito
i -lrcitii, a ren da e m q u está o torn ou-se im presc m d iv e l para tódas as scn b o ra s que teem nas
ren das a m ais v a ria d a , a m ais lin d a d as suas
itistragóes p red ilectas.
A s ren das tam liém teem o sen tem p o de po­
d e río e, com o lu d o , tam bém sa o su listitu id as
|>or ou tras que Iragam n ovid ad e ou niarquem
evc ilugáo.
C om o o que
lin d o n áo e sq u e ce , qu an d o uma
ren da é b o n ita, m ais ta rd e ou m a is ced o é tra/ida de n ovo com um a série de e lo g io s e n ovos
nicMlelo», p a ra o do m in io d as ren d a s em m oda.
\ -sin i, t.aiuliém a - «frioleiras» rea p a re cem .co m
a -u a au réo la de iielera, re n o v ad a p o r m ixlelos
•le recorte p rin ioro-o, qu e em prestan ! á q u ilo n
<|iie sáo a p lica d a s, urna g ra g a in éd ita , u m líelo
•••iiijunto.
O s m odeliis que b o je pu blii am os : re n d a , enircin eio , roseta e nm c a n to de lengo, sáo todoé l c ' sim p les e Iiastaiile a p ro v e itá v e is, ten d o
um a n p licagáo varia ila . -Vs ro -e ta s in cru stad as
ou em roupa bran ca ou em lengos e nappcrons
em pre dum e liit o soberiMi.
O •'.iracter p a rticu la rm en te d e lic a d o d estas
ren d a - e x c lu i a con ijxisigao de g r a n d e - m o tiv o-.
O s bordados de .\ssis qu e b o je pu blicam o s sao
Ixirdailos ain d a jiou co co n liecid o s no nosso p a is,
m as qu e p ela su a o rig in alid ad e de co n ju n to e
c stilizag á o m erecem se r p ostos em prim eiro
lu g a r nos Ixirdados fe ito s em p o n to de cruz.
¿Vssis é o lu g a r on d e n asceu e onde .se sepulKm F ranci.sco B ern ard on e ou S . F ra n c isco de
.ts s is , o .santo m a is a rtista de todos os san tos, "
irm áo do sol, d a á g u a e d o lobo.
B ord ad os de A ssis sáo os bordados e xecu ta d o s
pelas filh as d aqu ele ¡lafs e d ad o o seu c a ra c tc r
jia rlicu la r to m a ra m -se urna in d ú stria local.
C om egaram é stes bordados p or .sim ples copias
d e a n im áis diverso.s, sem a rte nem beleza de
com posigáo. M ais ta rd e , qu an d o se t<irnaram
i-oiihecidos e apreciad< s, jirocu rou-se n ovos m o­
d elo s e ch ego u -se a n m req u in te de con jun to,
lin d o e p or v eze s b a stan te exó tico .
H o je , que os m o delos d é ste s bordados já sáo
con hecidos c e xe cu ta d o s com carin h o, en tre
ou tros p a íses, na l'r a n g a p or e x e m p lo , que o.s
p re fere en tre o u tros, Voga ap resenta ás -uiileito ras um gracios<i c a n to com p equ en in o- pás-
é
Sño é - le - Isird ad os feitos eni p o n to de cruz e
a liiih a vo -,
l ) fundo é c h e io a potito de cru z, na cór que
se d e -e ja r, coiu lizeiido, é c la ro , i-oin o tom gcral
•1(1 «appan em en to onde - e q u iscr i>6r e ste Ixir•lado. ti d e -c iih o é ap en as coiitiiriiad o a p equ e­
ño- a liiih a v o -, íii-ando o s p ássaro s e o s m o tiv'is
ilrio r.itiv o - recortaijo s n a p ró p ria fazeudii.
P ara e u fe ita r u m q u arto de crian ga, em Jio­
te s, colciins, alm o fad as, e tc ., sáo é ste s bordados
ab so lu tam en te adequados, a leg ran d o ¡m enso o
q u arto com o s a n im áis e as córes lin d a s em que
jxidem se r execu ta d o s.
O c a n to qu e a n ossa g ra v u ra rep resen ta pode
se r a p lica d o a um a o ilc h a c la ra , a m arelin h a,
por e x e m p lo , bordada a azul fo rte. O m esm o
m otivo sem can to , a p en as o en trem eio, pod e ser
a p lica d o eni l a r r a s disjK istas com harm onia por
tó d a a colcha.
F ica uní co n ju n to m u ito gra c io so e que a g ra ­
dará em a bso lu to, ta n to ás sen h o ra s p ara eiifeita r a cam a do seu filh in h o , com o próp riam ente
á crian ga, distroindo-a.
.V n ossa g r a v u r a é reiiu zida ; o ta m a n h o n atu ­
ra l fica á esco lh a, pois é con form e a dim en sáo
em que se fize r e p o n to de cruz, ten d o que
fica r dep o is todo o d esen h o proporcionado. .\
q u an tiilade de pontos con ta-se com fa c ilid a d e na
g ra v a ra .
B e r f m o :.
M -V L II A vS
s v estid o s e casaco s de m alha para as
crian g as sáo o qu e h á d e m ais ú til c
p rá tico . A lia n d o ao co n fo rtá v el a fa n ta ­
sía m ais in te re ssa n te e lin d a , faiitasia
la u to na m a lh a com o n a coniliinagáo de ton s,
••oiisegueiii-se v erd ad eiras ob ras de Ixini gó sto
m m é stes p equ en in os e g racio so s v e s lid in lio -.
T ód as a s m áes farü o ooni in terésse uní déstes
v estid o s ou casacos, p resid in d o á sua con fecgáo
C'im o ard o r e e n tu siasm o de sair das suas máos
h ab ilid o sas e á g e is a p eq u eu iiia pega qu e irá
a g a sa lh a r e a lia d a r o s se u s pequeninos.
O g r a c io s o m o d élo que ap resen tam os é táo
o r ig in a l de fe itio com o a m alha em <juc é executado. O p icot qu e o e iife ita realga a lieleza de
c on ju n to , alindando-ii.
\ m alha, fpniito de aiiaiiaz) é m u ito o rigin al
•• q u elite e o -eu co n ju n to é m a is um a d as e n ­
can tadoras criag oes n os já tá o v aria d o s m odelos
flé-te gén ero.
Coinei,.i-se o v e stid o p ela p a rte de lia is o ila
-iiia cm p on to ru ss 'i, qu e é o da nossa g rav u ra
n ." I . f i é 't e p o n to o m a is v u lg a r c con hecido
n ao sen d o , ix irta iitii, jtrecisii de.siTevé-lo, ilada
tam liém a n itid e z da g r a v u ra . E m se iazen d o a
a ltu ra da sa ia , n a propnrg-áo que o i k i s m i m odélo
m ostra, com ega-se a faze r o cor]Jo com a m alha
«ponto <le au.anaz», que
f.i/ ila se gu in te m a ­
n eira :
Na v o lta se g u in te daipieta ijue tern iiim o cmiip rim en to da -a ia , fazem -se tré.s m alh as gom o
m esm o p on to, a p aiih am h i a p en a- •! fh i de tra z ;
c na ciuarta m a lh a , v iu d o m eter-se a a gu ih a na
V o lta
ah aixii, tiran i-se c in co m a lh a s no iiie-n io
pinito, d an d o unía lagad a ap ós cad a m alh a. l'a zem --e lie n o v o tr é s p on to s sim jiles e volta-se a
faze r o tipoiito d e anaiiaz». N a v i l t a segu in te
faz-si' aiKtna-i o p o n to sim p le s, ajiaiiliaiido sem ­
p re o fio de tm z . N a <mtra v o lta a rep etir-se o
O
N o ca sa c o faz-se p rim eiro a ¡larte de traz c .
sep aradiis, os q u arto s ila fre n te.
m alha c a
m esm a <lo v estid o .
C om o a p a rte de b a ix o tam liém le va os fflh n - .
é fe ita , é i laro, no pon to sim p le s. .V go la taniliem le va os ío llu is, seiuhi p o rta n to fe ita com o
d ito ponto. \ p a rte de b a ix o da m a n ga leva
tam bém os foilios.
tls n o s-'i- n u xielos sá o táo in te re ssan te s e
o rig iiia is que te n ta rá o , certam en te, us n os-a q u criiias leito ras a execiitá-os.
s
iL U Q Í t í.
V. U A J J
1 1 p icol dá tim a graga iiiéililu ao vestid o e
fav o re ce im en sii a sa ia , •laniio-lhe u m a sp ecto
con ip osto c cngnigad o.
LlU .SM
“V O G A ”
PRESOS
DE
A SS IN A T U R A
3 m e te s
-p o n to de ananaz», c x e iu ta d o sem p re avang-ai¡•lo uiiiu m a lh a p a ra o d esen h o fii'a r com ulin h a s ob liqu as •’om o a g r a v u r a m ostra.
O p icol náo iie ce ssita de e x p lic a g á o , é táo
l.icil e a g ra v u ra ino-traHi tá o liem , que -• f.iz
•'om m uita facilid ad e.
(I v e stid o é fe ito to d o iiuina ]>ega, c<iiitiim.in•lo--e a p a ite <ia fre n te pelos omlirii.- par.i .1
p arte de tra z, fazem -se a - m a n g a - -e iia ra d a - do
w - t id o tam licm cum a iiiesnin m alha ilo corjio.
t i p iio t p rega-se n a -a ia em n iiiu i" n l-i- barrilib as in te rv a la d a s, qu e «áo ta n ta s q iian tii- .1
a ltu ra da sa ia iie ce ss ita r e o in te rv a lo que -e
q u iser dar-lhe.
Tapetes,
Passadeíras,
E steik as,
Capachos
— (jRAXr)LS ARMAZENS DAS ILJIAS
Ayuntamiento de Madrid
6 m e te s
i
aoo
C o n tin e n te , I lh a s e B sp a n h a 17S00 32(00 62(00
E x e m p la re s re g is ta d o s
22(00
42(40 82(80
(Africa O c id e n ta l e O rien ta l
3 S>oo
68(00
E-xeniplares re g is ta d o s
45Í40 88$8o
In d ia, M acau e T im o r
36(00 70(00
E x e m p la re s re g is ta d o s
46(40 90(80
36(00 70(00
B rasil ...........................................
E x e m p la re s re g is ta d o s
56(80 111(60
E stra n g e iro ...............................
40S00 78(00
E x e m p la re s re g is ta d o s
60(80 119(60
NUM ERO AVÜ LSO E sc
1(50
D irig ir p ed id o s á s L iv ra ria s A illa u d e Ber­
tran d, R . G a rr e tt, 73-75.
Rua
de
S. Bento.
120
T 'ele fo n c
T . 801
Ayuntamiento de Madrid
os
» "M E T R O S
BAm
RO
vMiiS te r c h u v a , com certe za I
— P orqué ?
R e p a ra n éstes atacadore»
nha líe n g a la , n esta s lu vas. .
V
RENDAS DOURADAS
ITTeí''í»r'.'N;iTi'i«;
N lT K ÍN IT O S
im nii-
>1
\ :
s' '
— S a o m a is t)em (ieis a v is o s ile inudanga de
tem p o qu e todos o s baróm etro^ e term óm etrode ura oltservatório metecirológico.^
•P e la sua olK ervagSo d ia ria , é-m e sem pre
1>em fá c il i>rcver cora g ran d e an tece d e n cia o»
aguaceiro» im p rev isto s e p re v en ir os resfriain eiítos e con stip agó es re.sultantes. .
— M as .
— ft co m o le d ig o . D epois tem o s o s g a to s...
- e x c e le n te s baróm etros .. com p e m a s . i^nipre
p ro n tos e fieijí acu sadores das variagó es da
p re ssá o a tm o sférica , e qu e n i o e iiga n a m nunca.
.B a sta a n alisá-lo s tódas as n ian h ás. S e éles
e stáo m a is q u ietos qtic o costu m e. «m se lavam
cu id ad o sam en te, tem os c h u v a , podes c ré r!
«D epois, ,á m esa do alm ogo p od erés v e r ific a r
-c o sa l e stá h ú m id o, a g re g a d o em «torrües.
d cór fó sca . O u tro sin a l in e g á v e l: n áo te esq u egas di> ch ap éu de ch u va
«i; as lu va s, dir-se-hia que e stao mai» áspe­
ra» e e n d u recid a s. R que a h u in idade da
.ituK w fcra actú a sóbre eía s, e iiru gan d tsa s irrein ed iavelm en tc.
..\s v e ze s o» ten s atacad ores parecem desatar-se sem cau sa aparen te : S e n ao traze» <>
■
im|>ermeavcl» Item |>cxles acau telar-te porque
o a g u a ce iro e stá pró xim o.
.,\ té m esm o qu an d o se p a rtciii, n ao cen su ­
re.» a su a qu alid ad e jxirciue é um a v iso in íaliv el de qu e o tem p o v a i m udar.
Ma-s te n s a ín d a a lie u g ala . P arece-te m ais
p esa d a , sem o b rilh o do costu m e, parecen do
u ntad a co m g ó m a , ah n ?
— K e n táo ?
— V.amos te r ch u v a , com c e r te z a !
Lindo
UM
LINDO
L
TO Ira k e n a P a le stin a , a in stru g áo e a educagao d a m u iher e s t í o sen do sé n a m ciile
am eagadas p or um in im ig o poderoso e
sin g u la r : o casam en to.
\ p rim eira a titu d e que as ra p a rig a s tom am ,
a o ca s a r, é aban d on ar a esco la , eom a agrnla n t e d e, n aq u elas re gio es, o s treze anos serení
j id ad e do m alrim ón io.
\iii(la se , ao iiiciios. n aq u elas térras se cnltiv asse o p a rad o x o , estalieleceiido-se o p rin cip io
(¡ue p a ra m u ito s é .aeeitável, de qn e urna Issi
a lu n a dá um a m á e»p(s-a! M as, o p a ra d o x o na»
lia b ita aquela» p a rag en s asiática» — o ijue ••
la m e n táv e! para
que defen den i o d esen vo lvím en tó cu ltu ra l d a m uiher. S e h a b ita sse . o n ivel
da in stru g áo e d a educagáo fem in in a n ao haixaria com o e stá haixaiid o, n o Irak e na P alestin a,
dum a m a n eira desoladora.
N
ALMOFAU.LO
t m dos trab alh os (¡ue está desp ertan d o
' m aior in te ré sse, ¡lelos efeito» »ur¡ireen; den tes de arte e gra cio sid a d e , aliad os a
riq ueza do c o n ju n to d a obra execu ta d a .
»áo a» ren d a s em fio d e ouro qu e a M íala de­
cre ta sejam a ctu a lm en te a p lica d a s n algu m as
decoragoes dos saló es rico s e eleg an te» , tan to
pod end o fig u r a r num a sala do m a is puro esti o
L u ís X V , com o na» m o hiladas com m o véis de
g ó sto nuxlerno.
T a n to n um as gom o n o u ira s, a s ren das (le lio
de o u ro fazem o n iellio r dos e fe ito s, iqilican(lo-as de form a (¡ue c o iid ig ain eom o re sto do
m o biliário , escolh en d o a cór d a se d a que tem
d e se rv ir de fu n d o á» ren d a s de ou ro, n um tmii
que d ig a lieni co m o co n ju n to da sa la , re a li­
za n d o , a ssim , asp ectos h arm ón ico s (¡ue deeni
ao trab alh o em fio de o u ro a d istin ga o e sumntuosidade que o ca ra cte n za m .
O d e s e jo que tó d a a senhora fin e le n i de
torn.ar a su a casa cad a v e z m a is Ixm ita, alm (liiid o-a eom am or e o c u p á n d o se da» iiiil p e­
queña» m is a s que a possam em lielezar, eiicm itra n éste trab alh o urna realizagao p recio sa, p e­
lo» resu lta d o s m a g n ifico s obtidos.
T'm g ran d e q u ebra-lu z. fe ito em ren da lie
im ro com c o lita s tam b ém dourad as, forrad o (le
séda n o tom dos e sto ío s, d á , ta n to ao salao
eom n ao g a b in e te d e trab alh o, um a n ota de
e le g á n c ia e de ri<¡ueza. sem con tu do te r ficatO
dem asiado caro , se fór fe ito era c asa, servm dr.
de d istracgáo a (¡iiem o con fe ccio n e e recom p en ­
san do o trab alh o que d eu . ¡leli;. p razer de »e
oliter ura e fe ito ta o a rtís tic o e rico.
U satn-se tam b ém e sta s ren d a s p a ra m m elas
-(• fazerem o s gran de» nappcr.m s de ren d a, que
SORRINDO...
o c.N SA M IÍN T O K A IN S T R l'C .A O
algum a» jiesscvi» g o sta m d e co lo ca r »61ire a»
c o sta s dos faidcH iís.
( loan do d e stin ad as a es.sc u»o, q u alq uer d e se ­
n lio do» que »e ap licara á ren da in g le sa pixle
» ervir. fazen d o pontos sim p le s, puis qu e ¡lara
os la iilciiits e m ap les n a o s c ap lieam a» coiita s d o n rad as, p ara e v it a r que .se p artam . _
físte» napperons feito» em fio de ouro nao »ao
forred<e., u»ando-sc d a m esrau form a (¡ue <¡iialq u e r m itra ren d a, ao m esm o fim destin ad a.
N o n osso d esen h o dam os lifije um lin d issim o
fu n d o de a lm o fad a, fe ito eiii ren da de ouro.
Kxc<*uta-se p a ssan d o o r is o i nutn p a p el te la ,
q u e ' se forrará de form a a qu e n éle ¡H.ssa »er A S «s f :i ! a s t i .\n i s t .\s . d o c i n e m a
.aliiihavado, se gu in d o o d esen lio, um loeet
dourad o, qne será Ixirdado com fio de ouro
\ r i iTcs das in u m eráveis adm irad oras de R<e
forte m as « e x ív e l, a (¡ue se ju n ta in cuntas
\ l
.lo lfo
V a le n tin o , ainda se n áo encon tram
ta n iW m d o u rad as. de d iv e rso s ta m a iilio s. com o
re sign ad a s com a circu iistú iicia da sma
m ostra <> d esen h o . o b len d o-sc assim um liiid i y
m orte. P a ra e ssas deliciosas e se iu im e n ta is obs­
-m o fu n d o de a lm o fad a, (¡ue se ré depoi» a p li­ tin a d a s. o céleb re acto r de c in em a aínda v iv e ;
cado séilire uní fó rr o de setim ig u a l a(¡uele (¡ue
v iv e , n áo em recordagáo, m as de fa c to .
fó r esco lh id o p a ra form ar a barra fran zid a em
í- nm n ovo sebastiaiii»m o que se p r e p a r a .
tórn o, sen do sem p re de Ixim g ó s to n a ap lica- T a lv e z M as as seb astia n ista s de cinem a teem
.-ao d estas re n d a s em alm o fad as, faze r (¡ue o um c rité rio meiio» lírico, m en os p.M.-tico, m as
te c id o em que e sta s se ja m fe ita s , se ja todo da m a is p lá stic o do que os que si.n haram a través
in csin a c ó r, de m a n eira a qu e a ren da douracla.
de sécuh x.. a v in d a do re í qu e batalliou em
-o b ressa in d o no c en tro dum setiro de cór lis a ,
M cá cer-K ib ir, p o is, p rcten dem q u e, n um m usen
lo m e um a sp e cto de g ran d e d istin ga o , coin ele ­ d • L o n d re s, su rja R ix lo lfo V a le n t m .y - e m cera,
g a n cia sóliria, sem g a rr id ic e . que n ao d iz bem
¡-■icará sem v id a , setii alm a, m as tera tao e x a c ­
com é ste g é n e ro de trab alh o s, qu e sá o m u itíssi­ ta s q u an to p o ssiv e l a su a e statu ra , as su a s fe i­
m o a rtístic o , so b retu d o (¡uaiidc. se eseolh eni os góes e a su a m ais ca ra c te rística e-xpressao fisu.e
preparo» n um tom de ouro fósco , que Ihe e n y
u ón iica. N á o fa la , é certo . M as, n a o c
p re sta um en ca n to e sp e cia l e um a beleza roai» que n áo Ihe foi n ecessaria a »ua v o z p a ra ser
____
o b jecto dum a esp é cie de c u lto ?
U r io N
---------
tóda bordada ü ¡io c cantas doura­
das sdbrc /lindo de .'cd<i-
alm ofada. ultim a patavia
de m oderno bom gósto.
f
r.'W ü ic .-p .,: ..
iicsfu página.
Ayuntamiento de Madrid
.iL.-go .’ n scií.i
HIST(')RIAS
PARA
GENTP:
,4 I.ICAO
de táo b e lo jó g o urnas n ogóes seq u er rudim en tares, o su ficie n te p a ra um cáo com o tu
n á o faze r m á f ig u r a !
O T ó tó escu ta v a e m silé n c io aq u ela s o b se rv a ­
gó es tá o sen sa ta s e , p a le rn ia com o e ra , até
Ilh a s
T ó tó e o r í r o l eram d o is c ie s m u ito
atn igos, m u ito m an os m esm o, se assim
podem os dizer. P a sse a v a m sem p re ju n ­
to s ju n to s com iam . co la b o rav am n as
m esm as p irragas aos h a b itan tes d a capoeira
e , era certo : em se tra ta n d o de a la r m a r e p e r­
se g u ir o s m esm os g a to s, lá tin h am o s n ós com o
prin cip áis cu lp ad o s o r f r o í e o T ó tó . G ran d es
diferen gas h a v ia , porém . e n tre os d o is só­
cios da p á n d eg a : en q uan to o T ó tó e ra todo
sim p licid ad e — o qu e se p o d e ria c h a m a r um
cáo setn má.s in tengóes e sem p en sam en to s r e ­
serva d os, — o T ir o l era m a treiro , v e lh a c o , e t i ­
n h a .sempre na cabega qu alq uer b rin cad eira
a rrelia n te. Í1 c la ro que e ra m u ito a m ig o do
O
TN ^
) -i
J
MIÚDA
^^ T
1 ú
j
g o s . E u cá sou m estre n o g e n e ro : c o n fia em
m im e v erá s. O ra vam o s n ós lá a i s t o !
R p a ra com égo m an dou -lh e n m d ire c to aos
q u e ix o s qu e o T ó tó a té lad ro u de d ó rl
— O h d a g u ard a ! oh da g u a r d a !
M as. e n tre ta n to , o T ir o l p assav a-lh e uma
ra steira e fazia-o i r de v e n ta s a o chao.
— E ste é um dos g ra n d e s golpe,* d a nobre
arte ! — a ss e v e ra v a o v e lh a c o ! — A p ren d e m eni­
n o, a p r e n d e ’
M a l o T ó tó se ievan tou co m o s qu eixo s num
b ó lo, o T ir o l m an dou -lh e as p a tas traze ira s ao
fo cin h o , im ita n d o assim n m bu rro qu e costum a va p a ssar lá ao p é d a su a casota . E r a aind a
b o x , a ssev era v a o p a tife , e b o x a q u atro p a tas !
-A legríssim o com o é x ito das ligó es, e ainda
m a is com a so v a que e sta v a dan d o ao s e u com p a iilieiro , m an dou -lh e uro m u rro tá o certe iro
qu e o T ó tó v iro u o s p é s com a cab ega ;
agra d e ce u ao T irol o fav o r in ca lcu lá v e l d e ser
seu in icia d o r e m estre n a d ifíc il a rte do B ox.
— I’a ra a p ren d er co m o se fe r ra n m a ta re ia no
cáo nosso p ró x im o é p re ciso te r m u ita paeiénoia e m u ita resign agá o . P rim e iro te n s de te
d isp ó r a a p an liar u m a d ata d e b o fe to e s : em tu
Ihes co n h ecen d o os e fe ito s e a m a n eita com o
é le s te sáo dados n a s v e n ta s , jé sa b e s, sem
h esita gáo e a tem p o , p regá-lo s n os teu s am i-
'I ótó, tin h a p or ele o qu e se cham a n m a anii; zade, um a dedicagáo c an in as, n á o o e x c lu ia d as
suas p a tifa ria s, m as, sem pre qu e p o d ia, pregava-lha. R o T ó tó , a p e sa r do seu fe itio sim I p ló rio e p a te ta , d esco b ria ás v e ze s qu e e stava
; sendo o b je c to da troga d o T ir o l... H a v ia entáo
i en tre am bos u m la d ra r fu rio so , d e n ta d a s...
de am igo s ín tim o s, e m term in áv eis correrías.
N ésse m om en to, am bos eram d u m a a m iza d e...
de c a e s ! M as a verd ad e é q u e, a p ó s é sses m o­
m entos de p irraga, a am iza d e v o lta v a a s e r o
qu e fó ra a n tes e essas qu estóes f u g itiv a s m ais
n áo faziam do qu e aun ien tá-la.
Um d ia , o T ir o l, qu e e ra u m g ra n d e disfru ta<ior, fo i p ro cu rar o T ó tó e d isse -lh e m u ito
lam p eiro :
— T a n u n ca e x p e rim e n ta ste o b o x f
— Q u e diabo vem a ser is so ?
— H o m ’e s s a ! E n tá o tu n áo co n h eces a arte
d o R n iv o ? N á o lé ste n o jo rn a l o d e sa fio do
Ü em p sey e do T u n n e y ?
— S e i 14 qu em sá o é sses ca e s 1
— Q u al c a e s ! sáo d o is h om en s qu e s e teem
fa rto de g a n h a r d in h eiro a esm u rrar a s venta-s
de- p r ó x im o ! N em tn ca lc u la s a b e le za qu e é
a g e n te , a ta c a d a p or u m fab ia n o , ap licar-lh e
lo g o n as v e n ta s um d irec to ... Q u eres a p re n ­
d er?
O dono dos d o is c ae s e ra o que se ch a m a um
e n tu siasta p e la n obre a rte . M u ito fin o e bem
e d u cad o , sem p re que h a v ia so co em q u alq uer
c irr» lá e sta v a éle a b a te r com os p é s , a berrar
<om tó d a a fú ria : «Isso! P rég a-lh a a g o r a ! Isso
m esm o m eu a n jo ! T om a !»
T in h a m esm o n o q u arto o s re tra to s de Carp e iitie r e d o T u n n e y — n om es a rre ve sad o s, que
« pobre T ó tó já m a is h a v ia o u v id o lad rar.
— É m esm o u m a v e rg o n h a q u e tu , m e u qu e­
rid o T ótó — d izia o p a tife do T ir o l — n áo te-
K b u m b a ! um só c o a p lica d o p e la esquerda
que fe z o d esgra ga d o T ó tó ro do p iar sóbre éle
próprio,
— E a g o ra — is to é que é sa b e r, h e in , ó
T ó t ó f — a g o ra u m só co ao q n e ix o ! Q ue lindos
son hos que v a is te r !
R , se m e lh o r o d isse , m elh or o fe z... O T ótó
d a i a m om en tos e sta v a e sta te la d o n o cháo,
q u ási sem sén tid os,
O T ir o l q u an d o recon h eeen qu e o a lu n o já
n áo p od ia .suportar m a is pancadaríS", observou-Ihe com u m a r c h e io d e m aH cia :
— P arece-m e qu e e s tá s u m p ou co can sad o I
O T ífííí, em boa v erd a d e , j á e sta v a m a s e ra a
d esco n fia r d a h istó ria , m as n á o s e a tre v ia a
p ro testar, com re c eio d e m a g u a r e o fe n d er o
seu m ester e a m ig o . F ico u -se silen cio so . E o
T ir o l, qu e lá n o ín tim o bem sa b ia a p a tifa ria
que tin h a fe ito e com egava a re c e ia r n m a boa
den tad a a a s c an e las, tom ou o sile n c io do am igo
p o r m an s in a l, e, com um c e rto rem o rso pela
m a n eira com o tin h a a b u sad o d a b o a fé in gén u a
de T ó tó , abragou-se a ele e disse-lh e :
— B em ! v am o s Iá á s s o p a s ! V a m o s d esca n ­
sa r ! .\ lic á o co n tin u a á m a n h á !
— V é s que b eleza , h e in ? v é s ?
V é jo s i m ! v é jo a s e stré la s ao m eio d i a !
— rep licou -lh e o T ó tó atordoado.
— E n tá o ago ra lá v a i u m ja b !
E zás, um m u rro p e lo fo c in h o a b a ix o , da
te s ta ao q u eixo .
— Oh
g u a r d a ! a s s a s s in o !
— A g o ra um cross
KU e re le u o se g u in te a n u n cio :
«Senhora n ova d e s e ja corresponder-.se
com rap az qu e te iih a p red ilecgóes literária s. C a rta a éste jo r n a l, le tra s M- B.».
D ob rou cu id ad o sa m en te o jo rn a l, guardando-o
no b o lso e saíu . T ra tav a-se dum a ra p a rig a b a s­
ta n te fe ia , ou , ta lv e z , d u m a se n h o ra em idade
d e ser m áe du m a ra p a rig a , qu e p ro cu ra va con­
q u ista r, a d is ta n c ia , e sem ser v is ta , a a lm a
dum pobre lic e a l de d e za se is a n o s, p erturban do-a, sem p e rig o . R e so lv e u e sc re v e r-lh e com a
in ten gáo , a o fu n d o , n m p ou co m órb ida, de a
c o n v e n ce r a d e sve n d a r o se n a n o n im ato e de
co n h e ce r, a tra vé s d a sua re a lid a d e p lá stic a ,
aq u e la d a m a que o cu lta va , n o m isté rio , a sua
fea ld a d e e o sen d eseq u ilib rio n ervo so . E e s­
cre ve u um a lo n g a se rie de c a rta s e m qu e as
m en tira s, elab orad as com m e tic u lo sa h abilid ad e,
con stru íam um sér a rq u i-falso e arqu i-fan tástico. D u ra n te um m é s, a b rin ca d e ira decorreu
se m so b resaltos, se gu in d o a s n orm as h a b itu á is
d éste g é n e ro de relagóes e n tre d u as p essoas que
se ign o ram .
E la , n u m a d as c a rta s a firm av a a su a jn ven tu d e , com te im o sia , d eclaran d o -a, con tu d o, sem
b rilh o , sem ilu só cs n em am bigoes, con tentan do-se o seu e sp irito m u ito irreq u ie to e m u ito
s e n siv e l, com os p ro te sto s p la tó n ic o s d e sim p a ­
tía dum d esco n h ecid o , b a stan te v a le ro so para
a a c e ita r com o e la fra n c a m e n te s e c o n fe ssa va :
fe ia , du m a fea ld a d e sim p ática , m a s e vid en te.
R n éste d u e lo de fra s e s, n e sta b a ta lh a de pa­
la v ra s , a fea ld a d e, q u an d o sim p ática , foi-se,
pou co a pouco, au reo lan d o , d iv in isa u d o -se , irra ­
d ia n d o se n tim en to e d e sab ro ch a n d o em liric a s
esp eran gas e qn ási a p a ix o n a d a s p ro n iessa s. E
um d ia , a dam a m iste rio sa p ro m eten a p arecer.
M arcou-se o en co n tró — e a d a m a m isterio sa
faltó n .
A rrep e n d e ra -se, co m o o co n fe sso u n um a carta
em qn e su ste n ta v a e sta r o seu o rg u lh o acim a
d a su a fea ld a d e , a cre sce n ta n d o a in d a qu e ignora v a se o au to r d a s c a rta s seria n m a pessoa de
lic eu ou u m d isfru ta d o r se m g ra n d e za ; u m
D . «Juan» in fe liz qu e re c o rría p a ra re a liza r con ­
q u ista s a m eios, a fin a l de c o n ta s, tá o caricatos.
E , h á b ilm e n te, e la fo i, agu g an d o -lh e a curiosidacle, a m on to an d o d u v id a s, a cu m u lan d o re n i­
te n cia s, apoderan do-se da sn a v erd ad e ira in div id n aü d a d e. E éle qu e re so lv e rá fazé-la c a ír n a
a rm a d ilh a, te v e d e ren d e r-se , resign an d o -se ao
p a p el de v itim a . C h e g o u á tra n sig e n c ia , — á
abom inagáo, com o éle d izia — de d e s v e n d a r o
sen nom e e de c o n ta r to d o s o s a cto s m a is im ­
p o rta n tes d a su a v id a . E , n em a ssim a dam a
se m o stra va d isp o sta a a rra n ca r a g a z e n e g ra
d o m isté rio em qu e se en v o lv e rá .
E x a sp ero u -se. Q u iz s a lv a r o sen o rg u lh o de­
pois de o te r d e ix ad o n a u fra g a r. E escre ve u
um a carta d e claran d o qu e tin h a abusado do
nom e du m seu a m ig o , a qu em , a liá s , já fóra
p e d ir d e scu lp a d a in co rrecgá o , p ra ticad a sem
m au propósito.
Q u in ze d ia s decorreram sem que a d a m a m is-
l
A DAiVIA M ISTERIOSA
terio sa aband on asse o seu silen cio . A o fim dum
m és, o sile n c io co iltin u a v a , o silen cio parecia
d e fin itivo .
F n i que tr a g e d ia te m v iv id o n éstes últim os
m e se s ? — in q n irin A lb e rtin a , esp ionan do-lhe a
su a triste za , m a l d issirau lad a,
E s s a m esm a p re gu n ta te n cio n a v a fazer-lhe.
— T a o p á lid o , tá o m a gro ...
sa lto qu an d o e la llie m ostron as c a rta s que esc re v e ra á dam a m isterio sa.
E rg u e u -se de sú b ito e p re g u n tó n , v ib ra n te de
in d igiia gá o :
— .A d a m a m iste rio sa é filh a d a su a zom baria ?
E la , sem so rrir, m u ito seren a, n eg o n . Trata va -se d u m a a m ig a sua. E p a ra ilie p ro va r a
su a a m isa d e , com p rom etia-se a con ven cé-!a a
a c e ita r o en co n tró qu e é le , com ta n ta in siste n ­
c ia , p edirá.
■Aceitou e a g ra d e ce u co m re co n liecim en to . E
d ia s dep o is e n co n tro u a dam a m isterio sa que
era b o n ita com o a A lb e rtin a , qu e era a p ro p ria
.Vlbertiiia, eu v erg o n lia d a , la crim e ja n te . S le ,
ain d a m a is e n v e rg o n h a d o , te v e forga para sor­
rir , ge n ero sid a d e p a ra p erdo ar o em bu ste —
v in g a n g a dura o u tro em bu ste qu e s ó o casa­
m en to iria d e stru ir, co m o u m d e sfe ch o in evitav e l e in esp erad o, p ro p rio de d n a s a lm a s que
tin h a m c h e ga d o p or tim id e z ao p a ro x ism o do
desesp ero e d a crueld ad e.
H
elen a
d e
G
ü s m ío
.
UMA A V E N T U R A R O MA ­
N E S C A . . . E CURIOSA
R o c k e fe lle r P re n tic e , filh o dn m m iliouae n e to d o m u ltim ilio n á rio R o c k fe lle r ,
aband on ou , a p ó s u m a v io le n ta discn ssáo, sua
la m ília , re so lv id o a v iv e r , á su a cu s ta , lib e rto
du m a tu te la qu e o c rité rio ro m á n tico d a sua
ju v e n tu d e im p e tu o sa, con sid erou o p ressiv a e
a v ilta n te .
D u ra n te m u ito te m p o so freu a s m a io res íc c le in én cias i fo i c id a d á o do u n iv e rsa l p aís d a m isé­
ria e e rro u , p e la s m a s , ten d o p or le ito o solo,
do rm in d o sob u m d o ce l d e e stré la s, ao a r liv r e ,
tiv re e re g e la n te . S u a a v e n tu ra fez-lhe conhe­
c e r o s m a is h u m ild es e du ros m is te re s : fo i v a r
red o r de n e v e , m argan o e ven d ed o r am bulan te.
A ctu a lm e n te é e stu d a n te u n iv e r sitá r io e está
con tan d o, com g ra n d e s e d ifu sos p orm en ores, os
so frim e n to s qu e p assou . E a .Am érica, assom brad a de adm iragáo, lé , com a vid e z, e sta h istó­
ria ro m a n esca , p a g a p elos e d ito re s d e ta l m odo
q u e, o filh o d e m ilio n á rio e n e to d e m ultim ilion áriü v a i fa z e r, c erta m en te. co m a su a forae
— u m a fortun a.
Se fó sse la tin o te ria fe ito eom ela, sim plesm en te — u m p oem a. M a s com o é am erica n o e,
jx irta u to , m a is p rá tic o , lim ita-se a a n u n cia r ao
m u n do qn e is to de p a ssar dias sem p a o e n o ites
sem lu z, p od e, n a lg u n s casos, c o n stitu ir um
íilá o au rífero.
J
— T á o m a gra, t í o p á lid a ...
K am bos rira m d a co in cid en cia , em bora se fita sse m , p n K u ra n d o m u tu am en te o qu e h a v ia
n as su a s p a la v ra s de sin cerid a d e ou de zom baria.
P edro acabo u p or se se n tir in com odado p e­
ra n te a ¡n sisteiicia com qu e e la a lu d ía á sua
triste za . E s ta v a , con tu d o, lo n g e de e sp e ra r o
qu e ia a co n tece r e d a í o te r escu tad o , de cora­
gáo tran q u ilo, sem c u rio iid a d e , a p rom essa de
Ihe m o strar urnas c a rta s d e que 61e m u ito havia
de go sta r. P o r i s '" Ioi g ra n d e o »eu sobre­
Ayuntamiento de Madrid
OHN
rÍQ
12
O PAPA,
E
A MAMA
A FADA. . .
m e n in o G a b rie l e ra ad orad o p e lo s pap á s. T in h a bom coragáo, era m n ito obe­
d ie n te , m u ito d e d ica d o a o e stu d o , m as
n a o d e ix a v a , p or isso, de se r m u ito d es­
in qu ieto, S e u s p a p ás, d isfa rg av am , um p ouco.
o g r a n d e am ór qu e Ihe tin h am , n o re re io de
que ele a b u sasse e se to rn asse m au, P r in c ip a l­
m en te, sen p ap á, le v a v a , m n ito a cap rich o, a
d issim n lagá o da sn a te rn u ra p e lo G ab rie l.
Q u an d o so rria , en le v ad o , ao e sc o ta r um a das
su a s d ia b ru ra s, rá p id a m e n te tra n sm u d a ra seu
ró sto , d an d o -lh e u m a e x p re s sá o u m ta n to se ­
v era. O p ap á to m a ra a té, ás veze s, a o rep reendc-lo n m a r carran cu d o a v e r se o a ssu stav a .
M as, o G a b rie lsin h o n áo se a tem o rizav a, p o r­
qu e já sa b ia a m a n eira de o en tern ecer. P'ing ia -se m u ito a b o rrecid o , a lo n g a r a u m p ou co o
lá b io in fe rio r e p u n h a os olh os n o cbS o, sim u ­
la n d o u m a g ran d e triste za . E n t io , o papá
fita v a -o d e so slaio , e n c a ra v a a m a m á , co m li­
g e ir o so rriso e ergu ia-se da m esa, O G a b rie lsi­
n h o segu ia-o até a o esc ritó rio e, sem d iz e r p a la ­
v r a , e sp io n a va -lh e to d o s o s movimento.»,
ü p ap á e sc re v ia , sen tad o ju n to d a su a secratá ria , com u m a r m u ito g ra v e ; de q u an d o em
v ez, re p a ra ra n o p eq n en ito , m as d e s v ia ra , lo go,
a v ista , O G a b rie lsin h o n o ta r a o in te re sse do
p ap á, m as fin g ía n ao d a r p o r éle e , a sua
tristeza p ostig a, ia adq n irin d o , com o a lon gad o
b e icin h ü , u m a e x p re s sá o m a is m agoad a.
O p a p á , n áo d e ix a ria de Ihe fa z e r fe s ta s —
éle bem o sa b ia . A p ó s a lg u n s m in u to s, pn xavu
p e lo casaco d o p apá e v o ita v a a s co stas, am uado.
,\té que é le , sem se pod er d o m in ar, p or m ais
te m p o , sen tava-o n o eolo, acarin hand o-o. E o
G a b rie lsin h o ia , p o u co a p ou co, desam u and o-sr,
acaban d o p or, n u m m o vim en to im p e tu cso , Ihe
la n g ar o s bragos ao pescogo. B r a , n essa a ltu ra ,
qu e e le fa la v a d o s seu s d e sejo s, que te n la v a
O
LEGANTES MODELOS DE INVERNO
U E S C R I g .A o
( fa c ilita r o» a rra n jo s de v estid o s dos
anos que passam e ¡>ara realizagáo doutrus
que se d e s e je m a is sim p le s e p rá tico s,
com egam os h o je a p u b licagao de m o delos
qu e ten h a m e ssa u tilidade.
n ossa p á g in a c e n tra l, fe ita com m odelos
v in d o s e x p ressa m e n te de P a ris . e to d o s éles
du m g ran d e re q u in te d e e le g á n c ia , n ecessita
p a ra a sn a con fecgáo de m aior d e sp esa e e n fe i­
te s de m a is e le v a d o prego.
C om o os v estid o s só brios, d e sim p le s co rte e
sin g e lo fe itio , tam b ém te e m n in a p a rte im por­
ta n te n o gu ard a-ro u p a de tó d a s a s sen h o ras,
V oga in icia h o je a p u blicagao de u m a p á g in a de
m o delos desen h ado s, te n d o to d o s a e sp e cia l ca ­
ra cte rística d a e le g a n te sim p licid ad e, lin d a e
eco n ó m ica.
M od élo n.® i — É u m e le g a n te v estid o em
«jersey» de la b e ig e , e n fe ita d o com e stre ita s
b a rras d e «jersey» ou crép e d a C h in a «bordeaux». É s te m o d élo tam b ém fica en can tado r
em c in ze n to m u ito c la ro e a zu l forte.
N.® 2 — É um e le g a n te «ensemble» d e v elu d o
p re to e «gri.s» c la ro . -A g o la , m a n g a s e a s aplicagó es, pod em se r tam b ém em v elu d o ro sa,
s a lm io ou o cre , on n as m esm as córes em s^ la .
N .° 8 — É u m sim p les v e s tid o em crép e da
C h in a , com p leta m en te p lissa d o , e sóbre éste
nm a g ra c io síssim a «veste» em v elu d o n o m esm o
to m , e n fe ita d a com p eq u en in as flo res bordadas.
N.® 4 — L in d o v e stid o e m crép e da C h in a ou
faze n d a sa lm á o m u ito c la ro , e n fe ita d o de pequen in a s n ervu ra s n a sáia e n as m an gas.
S á ia em g o d ets. G o la e c in to n a m esm a cór,
e m tom m a is e scu ro, o u , preferin d o-se, no m es­
m o tom .
N.® 5 — E n ca n ta d o r v e s tid o e m faze n d a clara
e n fe ita d o a n ervn ra s e ajilicagO es em bicos na
m esm a faze n d a n um ton r u m p ou co m a is e s­
c u ro . A g o la e c in to tam b ém m a is e scu ro. E m
c a sta n h o e b e ig e , v erd e e scu ro e b e ig e , ou dois
to n s d e azu l, fic a m u ito b o n ito e o rig in al.
N.® 6 — É u m lin d o v estid o n u m só to m , m as
.A í n d a
a
M A D H M O I S I -I ,t.S
l it e r a t u r a
— H I S T Ó R I .A S
m as
POR
P f. i x o t o
in m n t j l
' \o dam os n ovid ad e n en h u m a aos leito res
se Ihes d isserm o s qu e o m a is d ifffc il
d e todos os g é n ero s lite rá rio s é o dos
liv ro s p a ra criangas.
H á que o e sc rito r abaixar-se até ao n iv e l in te ­
le c tu a l d a g e n te de p a lm o e m e io ¡ ío rgo so será
re d u zir o vocab u lá rio e u tiliza r en trech os que,
p ren d en d o a a te n g áo d o s p eq u en in o s, p o r form a
a lg u m a Ihes v á o d esn a tu ra r a a lm a cán d id a e
ain d a em form agáo . C om p reen de-se, p o is, com o
ta n ta e ta n ta c ria tu ra qu e se m eten a e sc re v e r
p a ra crian g as f a liu p o r c o m p le to ; é que lam enta v e ln ie n te co n fu n d iu a su a p erso n alid ad e com
a dos seu s fu tu ro s le ito re s e deu -lh es co m o leitn ra a q u ilo qn e e sta v a fo ra da su a p sico lo gia .
E n tr e n ó s, o g é n e ro co n ta m u ito s c u lto re s, os
q u ais, v a lh a a v erd a d e , ra ra s veze s teem sido
fe liz e s ... M as, den tre a q u e le s que m a is teem
pro cu rad o a p ro x im a r-se do e n ten d im e n to dos
p eq u en in o s, é ju s to c ita r u m a sen h o ra qu e surge
a g o ra n a lite ra tu ra para c rian g as co m u m livrin h o in te re ssa n te e a m e n o : referim o-n o s á
sr.» D . M aria de S o tto -M a y o r e A b reu , cu jo s
con to s ín fa n tis, e n fe ix a d o s sob o titn lo E m tem ­
pos que j á lá v S o ... co n stitu em um d e lic io so rep o sitó rio d e h isto rie ta s qn e as in ú m eras le ito ra s
d a V oga d e v eriam a d q u irir e le r aos sen s en g ra gados e traq u in as bébés, N áo h á n ésse s contos
n a d a qn e p o ssa o fe n d er a a lm a d a g e n te m iuda
t d esp ren d e-se d é le s m esm o um a Hgáo m oral
q u e, p o r v e ze s , é esq uecid a e m liv r o s do g é ­
n e r o ... O v o lu m e sin h o E m tem p os que já lá
váo, d e v eria , se g u n d o o n o sso p a re ce r — e bem
m o d esta qu e é a n ossa o p in iá o ! — s e r adqu i­
rid o p o r tódas a s m am ás. D iz a c a n tig a popu lar
q u e , guem ¡em filh o s p eq u en in os p or fórga Ihes
há de cantar... S e a le ito ra n áo e s tiv e r p a ra can ­
tig a s , porque n a o h á de le r a o s sen s bébés o
K m tem pos que já iá v á o f...
N e s sa n o ite, o G a b rie lsin h o , jurón n á o ad or­
m ecer, a n te s qu e Ihe fó ssem
a pren dasin b a , n o q u arto . E s p e ró n d n ra n te m u ito tem p o,
lu tan d o com o so n o, a té qu e a p orta d o sen
q u a rto se a b rin , de m a n sic h o . O G ab rie lsin h o
O títu lo do liv r o da’ sr.» D , M aria d o C arm o
P e ix o to , H istó ria s p eq uen in as, por fo rm a algum a s ig n ific a d e v e r é le se r in clu id o n a lite ra tu ra
in fa n til. O s se n s assu n to s e stá o lo n g e de poder
s e r com preen did os p elos céreb ro s ain d a p o r fo r­
m a r in te ira m e n te e d e v eráo an tes d irig ir-se á
e te rn a crian g a qn e sem p re e x is te em ca d a uní
—
E M T E M P O S Q U E JA
M a r í a d e S o t t o - M .s y o k
P E Q U E N IN A S ,
- - M ANHA DE
G ü il iie r m e
N
X .
DE LIVRO S
L A V .A O ..,, POR D .
C arm o
D ezem bro.
qn e é en ca n tad o r n a so a so bried ad e, n o sen corte
c h e io de graga.
N.® 7 — V e s tid o em fa n ta sía escocésa, ca s ta ­
n h o e b e ig e , sóbre nm «em piécetneiite» e m fazeu d a n um só to m , b e ig e p or e x e m p lo , com nm
la rg o c in to e o la go da g o la e m v elu d o castan h o.
ñ um v e s tid o m n ito p rátieo, e qu e n os a ju d a
im en so n o d e s e jo de ap ro v e itarm o s duas fazen ­
d a s, cu jo s to n s com b in em , n um v estid o bonito.
N.® 8 — In teressa n te casaco em fazen da d e risc a s e stre ita s , n um só to m . O e fe ito ob tid o com a
d isp osigáo d as ris ca s, ta m b ém se pod e o b te r
n u m a faze n d a lis a com e stre ita s tira s, dispoiido-as d a m a n eira com o o m o d élo m ostra. O
v ie z e sté su m am en te e m m o d a, ta n to n o
m esm o to m d o v e stid o , onde é e m p re g a d o sim ­
p le sm en te com d iferen ga de te c id o , com o nontro tom .
A p e le da m esm a cór d a r is c a d a fazen d a ou
d a cór d o v iez, se o ca sa co fó r fe it o com éste
é dum a h a rm o n ía e xtra o rd in ária e lin da.
N.® 9 — A sim p licid ad e d éste m o d é lo tá o ele ­
g a n te , a tra i d e certo m n ita s aten góes p ara o seu
co n ju n to só b rio e de f á c il e x e c u g a o . T od o
n u m a só cór, com o c in to e m im itag áo de «pele
d e cobra» e u in a p equ en in a fiv e la escolh id a
ro m in tu igáo fanta.sista, a le g ra e c o m p le ta éste
m o d élo tá o cu rio so e bon ito
N.® 10 — É s te v e s tid o de b a ile , in d iscu tiv elm e iite c h ic , é fe ito e m setim «charm euse» aznl
fo rte com n m la rg o c in to fo rm an d o um cap ri­
ch o so lago, ca in d o a p o n ta m ais a b a ix o d a sá ia .
O p e itilh o e a fa ix a é fe ito em «lamé» d ou ­
ra d o , qu e só b re o a zu l 6 du m e fe ito táo lin d o e
a g ra d á v e l, t 'm g ran d e c risá n tem o n o om bro e s ­
q u e rd o te rm in a a riq u eza do con ju n to
N.o I I — S á o os g od ets a n o v id a d e d éste inv e n io e sá o éle? t í o g ra c io so s que é ste ve.stido
dum a sim p licid ad e de e n fe ite ta lv e z d em asiada,
n á o perde a su a gra cio sid a d e . O s g o d ets s i o a
n ota m o d ern a e g r á c il qn e dá a é ste v e s tid o o
e n c a n to p a rtic u la r d a su a sobriedade.
A P R O P O S IT O
o b te r q u alq u e r brinq uedo. N é sse dia, con tou do
g ran d e d e s e jo que tin h a d e te r n m c a v a lo —
um qn e fó sse bon itin ho.
O p a p é re sp o n d ía qne é le n i o m e re cia o
b rin q u ed o p e d id o m as que, ta lv e z , m ais ta rd e,
m erecen do-o, ele I h ’o co m p raría. .\ n áo ser
que...
B o p ap á, n e s ta a ltu ra , referia-se áquela
fad a , a m ig u in h a d é le , de f á c il e u tem ec im e n to
e g ra n d e ge n ero sid a d e e b e n ev o len cia que Ihe
d a v a to d o s os bo n ecos qne é le d e seja va . T a l­
v e z qu e e la , sa b en d o qn e o G u ilh e rm e sin h o qu e­
r ía u m ca v a lin h o Ih 'o désse, O peq n en ito , sor­
r iu , m a licioso . B le n áo a cre d ita v a lá m u ito naq n e la h istó ria d a fa d a . A fa d a era o p a p á ou
a m am á — se c a lh a r, eram o s ns d o is... A duv id a d a e x is té n c ia d e la v iera -lh e d esd e o d ia
e m qn e n o ta ra qn e a fa d a só Ihe d a v a os
b rin q u ed o s d e p o is d e le o s p e d ir ao papá,
L'm d ia , fiz e r a a e x p e r ié n c ia : su p licara á
fad a n m a u to m ó vel de cord a. E e.speron du­
ra n te u m a lo n g a sem a n a. E a fa d a n á o apa­
recen ! E n a o te v e o a u to m ó vel de corda I
O G a b rie lsin h o p ergu n ton , m alicioso , ao p ap é
qu e o o b se rv a v a , in trig a d o , o s e a ro sto zin h o v e ­
la d o de tr iste z a :
— E a fa d a dá-m e, h o je , o c a v a lin h o ?
O p ap á, atrap alh on -se, n m pon co, ao d iz e r :
— N á o se i. M a s, h o je , n á o é p o ssiv e l. N a tu ­
ra lm e n te , só t e a p are ce ám anhá,
O G a b rie lsin h o d e p o is de b e ija r o p a p á foi,
p o r a stú cia , p e rg u n ta r á m am á se a fa d a Ihe
d a ria o qu e p ed irá . K a m a m á , só dep o is de
fa lr c o m o p a p á é qn e Ihe resp on den . N áo
h a v ia d n v id a , am bos o e n g an av a m com essa
p a tra n h a da fa d a . M as, éle h a v ia d e m o strar
qne já tin h a com p reen d id o tu d o . E r a p re ciso
qn e o s p a p ás se con ven cessem de qu e e ra nm
m e n in o j á m u ito cre scid o , in ca p a z d e ser a ssim
iu d ibríad o.
•
i- a r i s
de
e
A rreü
D , M a r ía d o
N E V O E IR O , p o e ­
p o r
P a r ia .
d e n ó s, m esm o q u an d o v estim o s do A m ie iro ou
tergam os a rm a s p elos ch ap éu s á a via d o ra ou
p ela m a scu lin isag áo d a m oda fe m in in a ... A s
H istórias d a sr.» D . M aria do C arm o P e ix o to ,
c h e ia s de in ge n u id a d e e de lirism o , p od eriam , a
n osso v e r , su b s titu ir n a b ib lioteca da le ito ra on­
tro s liv ro s qu e te rá o , q u igá, m a is a rte, m as
qu e p o r c e rto Ihes n á o m odificaru a a lm a
p a ra m elh o r... É lite ra tu ra b ran ca sem m a licia,
sem m a ld a d e, a lg u m a c o isa q u e, falan d o-n o s da
bon dade e d a b eleza , d e ix a o n osso e sp irito
eni repou so e de bem c o n sig o p ró p rio . A cham
as le ito ra s qu e é p ouco, dem a is a m ais n um
te m p o em qu e a lite ra tu ra p a re ce a p ostad a em
r e b a ls a r a m u ih er a o n iv e l d a m a is b a ix a anim alid ad e ?
«
G u ilh erm e d e P a r ia é um dos m a is delicad os,
um d o s raais p o rtu g u e ses p o eta s do nosso
te m p o . V iv e e a n d a p résa n os seu s verso s
a q u e la dóce e a m o ráv el m e la n co lia qu e ete rn isou o n om e de B ern ard im R ib eiro ; a sn a m u sa
n a o se con to rce em e s g a re s e re p e ló e s e , qu an d o
Roluga, fá-Io b a ix in h o , e u tem ec ed o ra m en te ; há
n ela u raa sau d ad e v iv a a qn e n á o fa lta um
p ou co d e re sig n ag á o c rista . G u ilh erm e d e F a r ia ,
com o sen n o v o e d e lic io so liv rin h o M anhá de
n evoeiro, só v e iu co m p ro v ar a q n ilo qu e déle
pensávatn os. O s tem a s dos seu s v erso s — a Sau­
d a d e, o -Amor, a F é — e te rn o s e n lé v o s d as a lm as
p o rtu g u e sa s, sá o tratad o s com u m a tam anh a
dnse de lu sita n ism o e u tiliza n d o u m a form a
ta n to a d e n tro d o s m o ldes co n sa gra d o s n os v e ­
lh o s can cio n eiros qu e o s le ito re s d ésse liv rin h o
p o r certo fica ra o su rp résos de e n co n trar qn em ,
n os d ias de h o je , ch e io s de revolu cio iiarism o ,
ain d a saiba can ta r e so lu gar com a m esm a sensib ilid a d e daqu eles p ob res e d e sve n tu rad o s p or­
tu g u ese s qu e e sc re v e ra m um d ia p a ra a e te m idade H terária a M enin a e M oga e a C a tiífg a ,
partindo-se...
O liv r o de G u ilh e rm e de F a r ia é um d e s m ais
b e lo s, p o r certo , qu e n os trim x e o a n o qu e findon . Q u em fó r p o rtu g u é s, quem tiv e r u m a alm a
lu sia d a , d e v e ad qu iri-lo e lé-lo u m a e m n ita s
vezes’
F . M.
---------------------------------------------------------------S
S
d eixon -se fic a r m u ito q u ié tin h o , im itan d o a res- m a m á , a a p a rig lo da fad a . B n otou qn e ela
p ira gá o d as p essoa s a d orm ecid as, m a s, u m dos !h e e sc u ta v a , e n le v a d a , e sta su a in fa n til ob ser­
se u s o lh ito s, e sta v a en treab erto e m n ito aten to. vagáo :
.A través d a cla rid a d e a zu la d a d o lu a r, v iu , nm a
— A fa d a g o sta v a m a is dos p a p ás do que de
fo rm a b ran ca d esen h ar-se, recortan d o -se n o mim .
h u m b ra l da p o rta . E o v u lto , qu e e ra ta l q u al
— P o rq u e ? - in q u irin o p a p á , co m o seu a r
o d as fa d a s das su a s lin d a s h istó ria s ilu stra d a s, g ra v e .
a van gou , le n to e silen cio so , e d ep ó s o ca v a ­
— P o rq u e só rae d a v a o s b rin q u ed o s, p o r eu
lin h o qn e tra zia n nm a das m áos, n u m a pon ta ser m u ito a m ig o d e le s e dep o is de eu I h ’os ter
d o tap ete, M arav ilh a d o . o G a b rie lsin h o cerrou jiedido,
o s o lh o s. n áo fo sse a fad a sin h a zan gar-se e re
E deram -Ihe, a se g u ir a e sta su a resp osta,
tirar-se com o brinq uedo. S en tiu qu e ela ta n to s b e ijo s que e le e stev e p ara p e d ir outro
Ihe a g e ita v a a ro u p a d o le ito e o b e ija v a , le v e ­ cav alin h o . M a s — p e n so u — qu e seria m u ito
m e n te , p a ra o n a o acordar.
feio a b u sa r do p ap á, d a m am á . e d a fa d a ...
No
d ia
se g u in te ,
o
G a b rie lsin lio
con tou
k
H e r m in u
Ayuntamiento de Madrid
A l b l o u e k c ii.
Q uerida:
O
s am adores de ¡s p o rlt estáo n o auge da
alegria.
O term óm etro está abaixo d e o e prociira-se com en tu siasm o paiin s e acessórios para d ivertim ento.
S e tu v isses a inquietagáo dos jó v e n s , en­
q uan to o s velh os se íastim ani am argam ente da
frieza e rigores do inv ern ó que lites ataca o
reum atism o!
T u fo n ías-m c as tuas preociipagóes sóbre as
rcccpgóes do fim d o ano, c querías que cu csliv e s se ju n to d e ti.
M in h a q ueridinha, sería u m gran de prazer
para m im poder ir-te ajudar, mas eu estou
w « i(o p r é ia e com a tran sjeréncia e m p ersp ec­
tiva, ser-m e-ia im p ossiv el fa zer n é ste pequeño
in terv a lo ainda urna viagem .
a b rig a d a p or teres pensado e m m im . Comoveu-m e im enso que tu q u isesses te r a magada
d e ter ju n io d e ti a tua velh a tia, táo aborre­
cida.
E agora fagam os o balango das m in h a s ocvpagBes m undanas d esta sem ana.
t'm m aravilhoso baile n o sábado á n oite,
com b u ffe le , tc o tillo n i e dangas n egra s. M ilitas
elegán cias e, en tre ou tros, u m encantador ves­
tid o todo em e p a illeté, preto.
N o corte d isting uia-se, em a b solu to , d e todos
os ou tros, m u ito ju s to e form ando quási tveslido-casaccn, m as sem m angas, i claro. U m fio
p la tea d o contorna todo o vestid o .
M u ito s vestid o s de e stilo , m as p rin cip a l­
m en te para m en in as. R ep a rei n u m v estid o em
crépe ¡s a tim rosa, m u ito p á lid o, en feitad o
com um a adm irável renda dowrada.
C om o ú n ica guarnigáo, u m m olh o d e fila s cór
d e rosa e douradas, caindo ab aixo da sáia.
Para term inar, h óje, eis d o is ele g a n tes cha­
p éu s que eu su b in eto á tua apreciagáo.
O p rim eiro:
U m largo t b é r e h m u ito alto i fr e n te , eni
lin d a palh a b eige.
T óda a parte da fr en te é fe ita em peq uen in as
p lum as coladas no tom d e castanho a b eige,
I m escala.
O ou tro é e m p alh a de séda, lin d a m en te entrangada, form ando tiara. U m lin d o e fe ito de
p lum as de fan ta sía, caindo sóbre o rosto no
lado d ireito, dá-lhe u m aspecto m u ito gracio so .
E is duas n ovidades d o m om ento.
E sp erem o s que a tem peratura se su avíse rá­
p id a m en te e n os p erm ita inaiigurá-las.
B e ijo s da tua tia
g
N
u elm a
___________________________________
.
g
V IS A D O P E L A C O M ISSA O
_________D E C E N S U R A ________
aAdquirem-se no0es de todas as
coisas lendo o
m a g a z in e
b e r tr a n d
B I N
Ó
C U
L O
K stam »» d esva n ecid o s com o é x ito d a p ágin a
de N a ta l -da «Voga». e m qu e reü\ P A G IN A
n im os o s filh o s dos a rtista s
DOS BÉBÉS
m a is q u erid o s d o p ú b lico . F,
agora som os nós qu e a g ra d e ce ­
m o s aus a rtista s a s m an ifestagó es d e sim p atía
q u e a n ossa idea Ihes m erecen . P o rv en tu ra
«Voga» p od erá co n tin u a r a fa z e r a lg o de intere ssa n te n e s ta s colu u as se a g e n te de T ea tro , a
«juem e sta secgá o 6 esp e cia lm e n te d e d ica d a , nos
n i o fa lta r com o a p o io m oral que tá o g e n til­
m en te ncjs prom ete.
LCÜS
I
L
D
A
S
T
I.US S tic h in i é um a in te lig e n c ia e um a sen siliilidade. B asta v é-la re p re sen ta r, ba sta ouvi-la
co n versar. R Ild a S tich in i con versa porque
te m o p ra ze r de co n versar. N u n ca p a ra m a ta r o
tem po, ela qu e sa b e v iv e r to d o s os m in u to s do
sen g ran d e d ia . E tam b ém e sc re v e sem p re que
pode.
M agazine B ertrand pediu -lhe u m d ia a sua
opin iáo sóbre ( s «novos» qu e fazem te a tro em
P o rtu g a l. E Ild a S tic h in i m andou urna c a rta de­
lic io s a , que tem sid o tra n sc rita om v á riíB jor-
I
DISTANTES
VTD.AL Y PL.VN.AS, o d esve n tu rad o escrito r
q u e um m om en to de fa ta lid a d e e alu cin a gá o fez
(•rirainoso, con h ece a g o ra a a le g r ía ru idosa do
su cesso. «I.a V ir g e n d e l In fiern o » , a su a popu­
la r n ovela, a ca b a de s e r a d ap tad a á sce n a . Re|irescntou-a em 30 de D ezem ltro, n o F u en ca rral
«le B acclo n a , a com p an h ia de P a c o F u en tes,
«ibtciido um g ran d e triun fo.
UALV A N E D O T A
ITua ilu stre e scrito ra b ra siie ira f e z re p re sen ­
t a r Ilá anos, n o R io de Jan eiro, a p rim eira pega
-u a , um d ram a em (¡ue e n tra va m m u ito s persoiiagens, unta in fin id a d e de p equ eñ os papéis, a
-u ste n ta r as duas fig u r a s p rin c ip á is , o verda«teiro e ix o da pega,
Mad.ame com p arecía a o s e n sa ia s, d a v a in dicagó es, su gería d e ta lh e s... E ch am ou , u m por
ura, todos os a rtista s ao «foyer» d o te a tro , para
conversar sóbre a sn a obra...
N o en sa io g e r a l, reu n id os o s qu in ze ou v in te
in te rp re te s do dram a de M ad am e, trocavam -se
im p ressoes sóbre o p ro v á v e l é x ito d a a n siad a
próntiére...
— O raen p a p el é jiequen o, m as te m um a
com p en sagáo... S em p re é o p rim eiro p a p e l da
p ega...
— E s s a a g o r a ! — respon den ou tro a rtista . O
p rim eiro p a p e l da pega é o m eu ... p e lo m e n o s
.assim o p en sa a escritora,
— N So pod e ser I M adam e d isse-m e particular^
n ien te que o p rim eiro p a p e l era o m eu. M as
q u e m e c a la ss e , porque os co le g a s p odiam n ao
g o sta r...
E m resum o ... M ad am e c o n se g u irá co n ve n ce r
a todo-s, u iii ¡lor um , d e que in te rp re ta va m o
prim eiro p a p el da sua pega...
n ais e re v ista s. P e n a é que nem sem pre lia ja a
d elicad eza de citar-lh e a p iw e d é n c iB , ao tran screver-se o j á fam oso a rtig o ,
i'o g a segu e ou tras n orm as de co rtesía. R é
ro m p ra zer qu e c ita O Agoreano O ricn ía !, jorn al
que se p u b lica h á n o v e n ta e tr é s an o s n a Ilha
de S . J lig u e !, ao tra n sc re v e r n e s ta colu n a um a
carta qu e Ild a S tich in i en vión á redacgáo , no
d ia d a s u a ''fe s ta a rtís tic a , com a p ega de F e r­
n an d a de C astro, «Os N á u frago s» . A n te s, poré in , de a p re se n ta r á s n ossa s le ito ra s e ss a s liu h a s em que tran sp'arecem o coragáo e a in te li­
U
L
T
I
M
O
S
I
C
H
I
N
I
INCONFIDÉNCIAS
g é n c ia de S tich in i, d ig a m c s qu e a a rtis ta in si­
g n e te v e e m P o n ta D e lg a d a , onde j á d e n ovo
.se e n co n tra, co m o em .Angra d o H ero ísm o , na
M ad eira, no F a ia l, u m a re cep g áo qu e se pode,
sem fa v o r, e la s sifica r d e e n tu siástica e sem p re ­
ced en te s. F e s ta s em su a h o n ra , p la ca s com em ora tiv a s , d iscu rso s, n ú m ero s de re v ista s, esp e­
cia lm e n te d ed ica d o s, sen do certo qu e n o T e a ­
tro M ica elen se, Ild a S tic h in i v ia com orgu lho
d escerrarem -lh e u m a lá p id e a o lad o das de
E m ilia das N eve.s, T ab o rd a e Ita lia A’ ita lia q i.
M as vam o s á carta. .
«Isto de e sc re v e r p a ra o s jo m á is é m ais d ifí­
c il do que p arece. E e sp a n tosam en te d ifíc il. E u
podia f a la r d as b e le za s d esta lin d a té rra tá o
m arcad am en te p o rtu gu esa, ou do c a rin h o tá o
p o rtu g u é s do p ú b lic o m icae le n se ; m a s arriscava-m e a d iz er o m esm o qu e o s qu e n ao setite m , e e u sin to d e m a is p a ra m e re s ig n a r a
p a re ce r qu e m in to . P o d ia a in d a, p or v in g an ga ,
faze r o p e rfil d a p essoa qn e m e m eten n estes
trab alh os, m as j á te n te i e tiv e qu e d e s istir. Isto
de p e rfis v in g a tiv o s , qn ando o p e rfilad o é pes­
soa de talen to, é im p o ssível. R e so lv o p o r isso
c o n ta r — m al — o m o tiv o p orqu e re so lv í v o l­
ta r , a ssim qu e D eu s N o sso S en lio r o p erm ita, a
e sta lin d a ilh a d e S ao M ig u e l, onde o céu anda
m ais p e rto d as n o ssa s a lm as d o qu e n a m in h a
térra. F o i h á d ia s, .Acabei de rep re sen ta r a
«Siraone» e ca m iiih a v a para o cam a rim , comov id a ain d a com as ovagóes do p ú blico, V ejo-n ie
com u m ram o de ro sas na.s m áos e lem bro-m e
lia lin d a p e q u en ita qn e m ’a s deu em scen a. Chamo-a ; «Ó ra m ito é te u ?»
— F; d o m eu pai.
— K quem é <> teu p a i ?
— ft o chefe dos p orteiros.
In s isto : «Porque m e m an d a fló re s. o teu
p ai?...»
— F u i eu qu e Ihe p e d i. C om o a sen h o ra tem
tid o p ou q u in h a s... m a s n áo cuid e qu e n ao gostan ios d e si... g a sta m o s todos, m u ito !... M as
com o n á o veiu u o tenipio... a c h u v a escan galh o u
t u d o !...
E erg u ia p a ra m im o s seu s o lh ito s in ocen tes
«■orno que a p edir-m e p erdáo p a ra N o sso S e ­
n h o r, jx ir É le p e rm itir qu e ch o va em Dezem h ro ! .Apertei a p e q u en ita n os bragos e , sem
h e sita r, resp o n d í á p re g u n ta qu e h á dia.s me
v in h ara fa ze n d o pesso a s a m á v e is, á p re gu n ta a
que eu n ao o u sa v a resp o n d e r ain d a h á pouco
n a com ogáo d o s ap lau so s : V o lta re i. V o lta re i,
n em qu e n ao .seja sen áo p ara se n tir o carin h o
d o p ú b lic o e re c eb er o te u p equ en in o ram o,
m in h a p eq u en in a a m ig a de olh os in ocen tes, que
p ed em p erdáo p or D e u s N o sso S en h o r n á o dar
flóre.s e m D e zem b ro !. V o l t a r e i — m esm o que
n áo s e ja 110 tem p o d as flores...»
ItDA S T ic n is i.
M
O
D
E
L
Ayuntamiento de Madrid
O
S
.\ n ossa orga n izagá o te a tra l n á o é d a s m elhores.
A'ícios a n tig o s da m an eira
esp ertalh o n a de se fa z e r
M A U S H A B IT O S
te a tro fo ra m fica n d o p elos
.A N T IG O S
anos fo ra , co m o ain d a sub­
siste no b a ix o com ércio o h á b ito de se re g a te a r,
de se p e d ir cem p or a q u ilo qu e v ale dez. E e s ­
ta s lo ja s, á g u isa de v en d e d o re s a m bu lan tes de
con traban do, e x is te m a p a r de ou tras em qu e o
jie g o c ia n te lim ita os lu cro s á ta x a ju sta de tan ­
tos p or cen to só bre os a rtig o s qn e v e n d e , a
p re go fi.xo, a o p ú b lico . P o is o te a tro com o o
com ercio, ain d a te m d e sta s m a n ch as, déstes
m aus n eg o cia n te s. L'm fa cto , recen tissim o e tristíssim o , qu e n á o pod e v ir a p ú b lic o porque nao
nos an im a o d e s e jo de fa z e r a taq u es p essoa is a
qu em q u er qu e s e ja , d ifa-n os e sta s lin h a s. Um a
co m p a n h ia o rga n izad a com sa crificio s de tem p o,
de d in h eiro , de e n e rg ía s , tom ou o ru m o d a p ro­
v in c ia , le va n d o á fre n te um nom e p re stigio so e
h o n esto e u m g ru p o de v alo res e de bo as vontad es,
O d e s e jo de se a tra ír e ssa com p an h ia a um
d eterm in a d o te a tro de L isb o a fe z com qu e se
g c n e ra lisa sse m iiisinn agoes g r a v e s e m aldosas
sóbre o s que coiidu ziam a «troupe». E a pessoa
cjue se c o n stitu irá e sp o n tá n e a m e n te fiadora,
d an d o ou v id o s a e ssas iiisiuu agóes, le va n to u a
su a fian ga. .A co m p a n h ia ig n o ra v a o qne em
L isb o a s e p a ssa v a e p ro sseg u iu e m sua «tourn ée», a cu m p rir os con tra to s. M as u m b e lo dia
fecliaram -se-lh e, p o r ordem su p e rio r, os tea tro s.
N á o h a v ia fian ga, .Andaram de té rra e m térra,
e |ior tóda a p a rte , as ord e n s su p erio res os retíiiham n os h o te is, sem p o d er trab alh ar, ante o
d esesp éro dos e m p resário s e o e sp a n to e a ch a ­
cota dos h ab itan te s.
R os a rtis ta s , ao cabo d a od isséa, tiv e ra m (¡ue
r e g re s sa r a L isb o a , n áo en con tran d o qu em os inilem iiise d o p re ju iz o e o s com p en se do rid ícu lo.
AU pi4ir<iTcr»iPV
t e m a t e u £ A . p e iA jx
c -o n ]fe -c < > U > fv a A .
e
b O T x U l / L . C « O a Í 4e t V < t -
ido ro e ra t o d o o o y e / y
■ t U o 'i &
) U ! 3 rifiteíT>ps’ táio
liS&GA.
{ V e ja d escrig á o n a p á g in a ¡ ¡
I i i u lo n g e. {) sen h o r concedeu-m e •
la rd e íó d a . n áo é v e rd a d e ? B e m ;
ijnero le vá -lo , p rim eiro, r. on tra nie»q u ita d e qn e eu g o s t o ;
m ailo n g e a in d a , a té á g ran d e m u ralha b izan tin a quv
rodeia S taraiju l. lín i se gu id a , v o lta r e n v "
i»n
o u tro cam in h o.
U m a encruziih adri, d u as. trés. -A« v ie la s baraIham -se ta n to q u an to p od em . curvam -». e re<urvam -se sem que Ihes im p o rte se g u ir q u alq uer
d irecgáo. C om o se p<xle ca m iu h a r com d e stin o
era ta l la b irin to ? E nem n m a su p e rficie p la n a :
sóm en te su bid as e d escid as. B izán cio, co m o R o ­
m a, e ra a c id a d e das se te c o lin a s ..
L a d y F a lk la n d p á ra . U m a m u lh er esfarrapád a, de v é u , e s tá a g a c h a d a ao c a n to d e uma
p orta , com um a crian g a do en te .sóbre os joelh os.
N áo p ede e sm o la, e olh a p ara lió - sem dizer
M
Fo t o g r a f ía P o r t v g a u a
\ M A IS C H IC
IX ) P A IS
R E T R .A T O S
DE
ARTE
105 R P A S C 0 A L D E M E L 0 ,(0 9
T e le fo m e
2 1 7 9 -m o rte
n ad a, a tra v é s do tc h a rc h a f de etarain a grossa.
L a d y F a lk la n d tira um a m oeda d a a lg ib e ira e
q u e r dar-lha. M as u pobre recu sa a ltiva m e n te e
re tira a m áo. N á o se a ce ita d a q u ela m a n eira a
¡liedade d o s I n f ie i s ! E n tá o la d y F a lk la n d coloca
a m<ieda n a m á ozita d a crian ga. -V m áe hesita.
R u in te rv en h o , e n a <iutra m áozita pon h o outra
m oeda. D e sta v ez a m u lher n áo re siste, e esboga
um so rriso de cortesia com a lg u m a s p aiavras
b re v e s e su aves. Q u an do n os a fa stam o s, pregu iitei
— Q u e disse e la ?
É q u ási in tra d u ziv el. U m a gra d e citn e iu o
turco, cuji) se n tid o é p ou co m ais ou m en os :
■Ide, sorrindíi».
Q u e iu fin id a d e de r ú a s ! H á m a is d e uina
llora que cam h ih am o s. L a d y F a lk la n d n á o se
a tra p alh a n u n ca, an d a e a iiiía. n o seu p assin h o
lestn. S tam b n t será tu d o o que qu iserem , m enos
m onótona. O - Ijairros sucedem -se aos Ijairros :
uns, a b so lu tam en te deserln s o m ortos, com intc rm in á v c is v ered as en tre dois m u ro s c ñ sonibra m o ved iga d as a c á .iu s i d as fig u e ira » ; —
ontros, p ovoad o s, c.iiii um a m u ltid áo d e casin h a s de m ad eira, don de saem m u lh eres de v éu ,
silen cio sas e quási fu rtiva » , l m u ita g e n te velha
qu e se v a i a rra sta n d o . D e lo n g e e m lo n g e , sobran oeiro ao m u ro , um c ip re ste su rg e , saído
n áo se sabe don de, alteia-se u m m in a re te , desenha-se nos a re s u m a cúpu la de m esq u ita ou de
m edersab . E a cad a cem p assos, ap crtad o en tre
d u as v iv e iid a s, um c em ité rio m in ú scu lo a cu m u ­
la , uns sóbre on tros, uma» trés dúzias de velh os
tú m u lo s. O s m o rto . e o s v iv o s con vizin h am .
— N áo fa lta m g r a n d e s p ra ga s, m esq uita» pom ­
po sas e la rg a s v ia s triu n fá is. J á Ihe m ostrei a
S u le in ia n ié D ja m i. ,\g ora qu ero m ostrar-Ihe ou ­
tra s coisas d iferen tes.
.\ ru a d esem b oca no á n g u lo de ura jard im
qu ailrad o, g ig a n t e s c o ; n áo é uní «square» da
E u ro p a, e le g a n te e en feitad o : é u m a qu in ta,
onde m ed ram e m líela ord em urnas cem m il
co n ves, a g ra d iv e lm e n te eiitrem ea d a s d e cen ou ­
ra s, a lh o s e e sp a rg o s, tu d o som breado de árvo­
res em q u icó n cio — p esseg u eiro s, c e re je ira s, dam a sq u eiro s. O jard im fic a m a is b a ix o , e é só li­
dam en te rodead o de um a esp é cie de barreira
co n stru id a á m a n eira ro m an a, qne se e le v a até
a o n iv e l d a rua.
— U m a a n tig a ciste rn a b iza n tin a ... M uito
curioso, sim . M as v en h a por aqui.
P a ssam os a o lo n g o d e u m a dezen a de bonitas
casin h as q u ási n o v a s, de u m p in h o fre sc o que
ch e ira a resin a . R abre-se um a p equ eñ a praga.
com trés p lá tan o s, e lim ita d a p o r u m m u ro
m n ito alto . P o r d e trás d o m u ro, e a m aior a ltu ­
ra , ap arece um a c ú p u la ¡ e m a is a u a lto , dois
m in a retes se e lev ain en tre os cip restes g ig a n te s.
FOTO^VADORES
•TRAD. DO o r ATLBERsTI N O D A ¿ I L V A *
(C o n tfn iK iy ñ o )
— U m a g ra n d e m esq u ita ?
— S im . A S c lim ié D ja m i. E n tre m o s n o pateo.
.\ ]iorta é de a rco p le n o e m u ito v e lh a . O
p á tio é qu ad rad o , ig u a l a um p á tio de clau stro,
com a rca d a s e colu n as. -Mas a s co lu n a s sáo de
um m árm ore a n tig o , qn e os sé c a lo s g a sta ra u i,
.ité o to m a r a m a relo e tran sp a ren te com o o
<mix ; e sob a s a rca d a s, faia n g as p ersas ilum iiiaram as qu atro p ared es com as suas córes e ter­
n am en te v iv a s e frescas. N o m eio , liá uraa fonte
de a b lu góes, e á v o lta , o s c ip re ste s qu e se véem
de fo ra .
m esq u ita p ró xim a e sten d e a sua
som bra. R ein am a li u m a calin a e su avid ade in fi­
n ita s. L a d y F a lk la n d sen ta-se n u m d e g ra u , ao
pe de u m a c o la n a , e p e g a n o saco ile papel
am arelo,
— .\qa¡ te m tá m a ra s rech ead as. am énd oas, o
n áo sei qu e m a i» .. N a o e stá c a u sa d o ? T em os
a n d ad o n .u ito e o p iso é m u ito m au.
N á o estou can sad o . Com em os, e n v o lto s eni
silen cio . P arece-m e qu e fica ria horas e d ias
se n ta d o a e sta som b ra m o m a , n o m eio d éste
c la u stro m ugulm ano, que n io te m g ra d e nem
fechadu ra.
L a d y F a lk la n d a p oiou o co to vélo sóbre o
jo e lh o e o ro sto n o p a n h o cerrad o. E n á o d is­
tin g o a cór dos p en sam en to s qu e p erpassam
n aq u e le céreb ro . D e repen te levan ta-se e p ro­
ca ra o re ló g io ;
— M eu D e u s ! já qu atro horas. D e p re ssa, -i
•cnm iiiho...
F ic o in q u ieto ;
—
que lloras parte o ú ltim o c h ir k e t? Tetn
que v o lta r para C a n lid ja ?
— T e n h o , d ecerto . O ú ltim o b a rco p a rte ó»
doze h o ra s e q u in ze... p ou co m a is ou m enos .seis
horas e um q u arto, á fra n ca , h o je . K dem ais,
n áo to ca e m C a n lid ja : segu e a costa d a E u ­
ropa.
— M as e n táo ?
á’ rm a K e n ik e n y e a tra v e ss o de barco. Cheg a re i m u ito ta rd e, e n ao terei um q u arto de
ho ra p a ra m e v e s tir. O sen h o r sa b e qu e nós
Jantaraos sem pre d ecotad as, era casa.. N u m
q u arto de h o ra, n ao p od erei. C o m eg a rlo .sem
m im , e q u an d o eu e n tra r, liei de o u v ir p alavras
d esa g ra d á v eis, M as tu d o p re v i n o m eu p ro g ra ­
m a de h o je : é , p o rta n to , in ú til o sen h o r lam entar-se.
C am in h am os, e a S elim ié D ja m i já fica lon­
g e . D ia n te de nós, esten dem -se as e te rn as viela s , m a is a ld e á s que n un ca. ,\gora, as casas
espagam -se m ais, sep a ra d a s p o r jard in s.
— T e n h o esp era n g a — m urm urou la d y Italkla n d — se en con trarm o s um a carru a gem em
E d in ie h -K a p p u ...
n d irn e li-K a p n - a p o rta de -óndrinopla —
ei-la : um a g ran d e abóbada d eterio rad a, que
a tra v e ssa n m a c o iis tru g lo en o rm e, que m al se
d e ix a v e r p or d etrás d e m u ita s casas com lo ja s,
am on toad as. Pii--»amos p o r b a ix o d a abóbada.
A lg u n s soldados sen ta d o s 4 p orta de um quarte l, con tem p lam o seu ja rd im , onde cresceni
g ira s só is e v o lú b ile s. P o r fora, u m cam in h o de
ro n d a, um fósso, u m ta lu d e , tó d a s e sta s coisas
tá o a n tig a s , que m al se d istin gu em urnas das
ou tras. E a lém , um a p la n icie p la n tad a de c ip re s­
te s, im en sa, in d e fin id a ...
g ran d e m n ralh a de S ta m b u l já fica a trá s de
nós. .\» fo rm id á ve is ru in a s d e a m eias e tó rres
afastara-se p a ra o n orte e p a ra o su l, até se
p e rd erem n o ho rizo n te...
— V e u h a , ven h a . , é ta rd e.
É p a ra a p la n ic ie dos c ip re ste s qu e tem o s de
cam iu h a r. T ra n sp o m o s o fósso so bre n m a pon te
de p e d ra e deseem os o talu d e de e rv a em poeirada. E eis a p la n icie . É um cem itério. A o pé
d as á rv o re s h irta s, qu e o v e n to m al fa z vib rar,
tú m u los, tú m u los aos m ilh ares, aos m ilh oes,
tú m u los n ovos p in ta d o s de fresco e dourados,
lú m iiln s v elh o s, em bran qu ecid os, en n egrecid o s
p e lo so l e p e la c h u v a , tú m u los a n tig o s, g a sto s,
carco m ido s, d errib a d o s, a pertan i-'C e baralham -se num a re fre g a im o b iliza d a . A s e stre las, direita s, ob liq n as, d eitad as, sem elh am inunierávei»
so ld ad o s sú b itam en te p e trifica d o s, em plena
b a ta lh a . C am in h am os so b os cip re ste s. G algam os as la g e s e os cipos. -4 e rv a e sá a lta e eu
trop ego á s v eze s co n tra u m ob stácu lo iiiv isív e l.
U m a estela c en te n á ria , in clin a d a a té to ca r o
so lo eom o sen tu rb a n te , apoia-se ao tro n co de
um tereb in to. L a d y F a lk la n d sen ta-se n ela c
dá-m e lu g a r a seu lado.
-\¡ te m ... Q u is raostrar-lhe os nossos cem ilé rio s tu rcos. O lh e, a T u rq u ia qu e o sen lior vé
com o sen su ltá o a b so lu to e o sen C oráo d es­
p ótico , é o ú n ico p a ís liv re da té rra . O s próprios
m ortos tu rc o s n áo sao en cerrad o s, com o os m or­
tos cristá o s : n áo os cercam de m u ro s a lto s e
d e g ro s sa s grad es. D orm em onde q u ise re m dor­
m ir ; e n áo se carregara de can ta ría s o s se a s
pobres osso s fatig ad o s...
Hu n áo tin h a d ito um a p a la v ra , d esd e qu e
sairam oá do p a tio c lau strad o d a S e lim ié D ja m i.
M as é ste lu g a r p areceu-m e fav o rá ve l á s p a lav ra s
que se h esitam e m p ro fe r ir ;
• S en h o ra. ten h o qu e Ihe a g ra d e ce r .
- O qué ?
—• H á p ou co, n a p á tio d a m e sq u ita, fa!ou-m e
de certo n á o ía ia a qu alq u er. S in i, qu an d o
a iu d iu ao d esg ra cio so aco ih im e u to qu e a espera
cm c asa. Com nvem -m c p rofu n dam ente as prova» de con fia n ga qu e m e dá, e. . te m ra zá o em
m e tra ta r cóiiio am igo.
N á o córa, n á o esboga nm g e sto , um m eiie ri.
O lha-m c de /tente com um olh ar p en sativo ,
- E v e r d a d e ; n áo .sei p orq u é, m as raerece-m c con fian ga...
Sorri, sem aleg ria.
— O h ! náu v á ju lg a r qu e Ihe p re sto nm
g ran d e fa v o r, falan d o-lh e um pouco liv rem en te
d as tristeza s do m eu la r. Ivssas tristeza s há
m u ito tem p o qne C on stan tin o p la in te ira a s co­
n h e ce com porm en ores, e as com en ta, a s ju lg a .
e se d iv e rte com e la s. A té o sen h o r, recem -ch egad o , as u áo ig n o ra , con fesse ?
E u co n fe sso , n um g e sto . E- calo-rae. A o fim
dr u m m in u to , e la colo ca a su a m áo n as miu!iu».
—
d iferen g a é qu e o sen lior n ao com en ta,
uño ju lg a , n áo zom ba. E é a m ira que m e com ­
pete dizer-lhe :
O b rigada.
L e v a n ta -se. D am o s a lg u n s p assos n a fún eb re
p la n icie . D e rep en te, e la p á ra e m o»tra-m e um
tú m u lo, U m tú m u lo de m u lh er ; n áo h á tu r­
ban te e scu lp id o sóbre a e stré la ; u m tú m u lo de
!i ' v in te anos, p e lo m e n o s ; já d esap areceu a
¡liiiturn d o m árm ore e o ouro d a iiiscrigáo.
— .\í a tcin . . ¿ N .io sabe le r a s le tra s tu rcas ?
T am liém eu n á o ; só os n úm eros. M as é qnanto
é lia sta iite para p erceb er o esseiic ia l de u m epitá íio ... X m u lh e r que a i dorm e, m orreu em
1297
Iieg ira ; tin lia v in te e d o is a n o s... É o
an o d a m o rte de A ziy a d é , e t a id ad e qu e ela
tin h a , creio e n ... S eg u ra m e n te , é ste tú m u lo n áo
i' o Ue A ziy a d é . O verd ad eiro tú m u lo n in g u ém
sabe onde e stá — fe liz m e n te !. . sen áo veri.i a
-4.géiicia C oo k con d u zir p ara lá caravan as de e x ­
c u rsio n ista s ! — M as aqni dorm e ou tra T u rca ,
qu e -Aziyadé p o rv e n tu ra con h eceu , e am ou. P o r
is.so eu , que ta n ta v ez ten h o ch o rad o a sorte do­
lo rosa d a qu e m o rreu sem to m a r a v e r o seu
a m ig o , tr a g o aqni m u ita s vez.es flores ; sa o para
as d u as pobres som bras ; e ju lg o que n o reino
onde a g o ra estáo , .i» rep artera am igavelm en te ...
N á o m e d á v o n ta d e iien liu m a de so rrir. L a d y
l-'alkaliid p egou n alg u n ias v io le ta s qne le v a v a
p ré sa s n o co lo do v e s tid o e esp alhou-as ao p é
d a estela .
- .\s m u lh eres entendem -se urnas á s oatras
m a is fá cilm e n te do qu e se ju lg a ... E x c e p to ...
H e sita , dep o is fita-m e, de so b ran celh as m u ito
« arreg ad as e o lá b io íirregagado sóbre o s dente s que ap arecem .
— E x c e p to q n an d o h á nm a m u ito m á , que
(¡uere, por o rgu lh o e cn p id ez, ro n b ar o filh o de
ou tra
Com o
S áo m a is de c in co h o ra s, qu an d o to m a m o s a
p a ssarp e la p orta de .Andrinopla. E s tá o a li tres
a rab as, tr é s cab egas m ise rá v e is e su sp en sas
D e u s sabe ro m o . L a d y P'alkand tra v a cora os
«ara b a d jisi n m a d iscu ssá o co m p lica d a, em que
-s e a g ita m , m e p arece, que.stóes d e te m p o e d is­
ta n cia . C h e g a m fin a lm e n te a acórdo, e eis-nos
langad os n um a carre ira d o id a sóbre o so lo á s ­
p e ro das v ie la s. A chap a de ferrag em d as rodas
produz n a calga d a u m ru ido de m a rtelo e big o rn a . -Atordoada, la d y F a lk la n d a p erta o s ouv iiio s com a s m áos. A tr a v é s d s é ta m in a d as
m a n g as, v é jo o d esen h o p u ro de dois bragos in ­
fa n tis . frá g eis.
S tam b u l é g ran d e e p arece n á o te r fim . On-
Ayuntamiento de Madrid
D á ás c rian g as u m a sa u d e d e ferro
É o a lim e n to e n é r g ic o p o r e x c e le n c ia p ara
n o v o s e v e lh o s
A ven da fia s farm a cias, drogarías, con feitarías,
m ereearias e leita r ia s
Repreeenuntea «xcIusÍtob :
MANTUA, E N
2j?, C a lla d a S . Fran cisco, 3 7 — L I S B O A
tro s bairros, ou tras m a s . P assam os p or m crcc
dos, bazares ; o arab a, alte rn ad am e n te , se p re ­
c ip ita em lo n g o s cam in lio s silen ciosos e s o lita ­
rio s, ou d im inu í a velo cid ad e n o m eio de umu
praga ou ile unía e n cru zilh ad a onde rem oinlui
um a m u ltid áo de g e n te de tu rb a n te ... D e pas»a.gein, e litre v é jo um a m esq u ita gigan te.sca, flan ­
q u e ad a de m term in áv eis m in a retes...
A cale ga p ára, fin a lm e n te . M as aqni n áo há
n ad a .a v e r , a o que p arece. N em m e sq u ita, nem
tú m u lo m o n u m en tal, nem ru asin h a e x tra o rd in a ­
ria . .Apenas um e d ific io de m ad eira caru n ch osa
e de p e d ra s a c a ír... É is s o ? ... É isso. L a d y F a l­
k la n d arrasta-m e a té ao p e desta ru in a , que to­
d a v ía n áo é b e la n em g ra n d e . R a p ertan d o a
m in h a m áo n a su a :
¿ S a b e um p ou co de h istó ria tu r c a ? S o lim áo, a n tes de con h ecer R o x e la n a , tin h a unía
espo.sa circ a ssia n a , ch am ad a H a ss e k i, qu e Ihe
d cra d o is filh o s, M oham ed e D ji-a n -d jir. E ra m
lin d a s crian gas e bons p rín cip es. M as R oxelan.s,
p o r ódio a H a s s ik i, raandou-os m a ta r, e a m áe
m orreu de d esesp ero. A i te m a ra zá o porqu e,
h á p ouco, eu o im p e d i de e n tra r n o m au soleo
de R o x e la n a , e o tr a g o ago ra ao m ausolen de
H a sse k i, F ag a uraa oragáo... B e m I -Agora, de­
p re ssa , qu e é ta r d e ! ... A rabad ji. E n iln -K u n ii'
c h ir k e t- h a ir ié !... T clia b o u k , tch.abouk I
XVI
de Setem bro.
S in g u la re s aventura» : p assei a n oite e m B eii'os : e esta m a n h á , eis que descu bro , co lo ca d o
sóbre o p a rap e ito do m eu «sahiiichir», u m ra ­
m a lh ete de tu b ero sas. Q uem o pós lá ? O «shahnichir» faz sa líén cia só bre o B ósforo. .Alguém
qu e p assou de caiqu e ? Im p o ssiv e l : só estava
a b erta u m a v id ra g a la te ra l. E s ta s flo res — é a
ú n ic a e x p lic a g á o — náo podem d e ix a r d e te r
sid o a rrem essad as do « sh a h n ic h in v isin h o . M a s
é o d o v elh o im án de b a rb as b r a n c a s ! E x tr a e rd in ário , r e a lm e n te !
(C ontin u a)
- PLISSAD O S
A R T ÍS T IC O S
£
DE
COM PLETA
N O V ID A D E
exccutam -se, com esm erada perfeigáo,
em todos o s m odelos parisienses
Á Jour e Gaseados em roupas branca-s
JO SÉ
S IL V A
(C a m isrír,)
173. Rua A rco do Bandeira, 6.®, E.
2 O q u a n e i^
v ín d o d o R o s s í o ^ L I S B O A
P IA N O S
A U T O P IA N O S
ORGAOS
GRAM OFONES
E D IS C O S
A s m elhores m arcas
O s m elhores pregos
S A S S E T T I & CA
34, 38, R u a do Carmo
—
L I S B O A ------------
'5
X ." 277 — P a risiense — F ran ga — C redu liilade e fran qu eza m a is do que c o n ve n ien te . Precip ítagáu e te n d é n cia - pura um a a fe ctivid a d e
que ia-m p re ju d icia l jx xlerá v ir a ser.
X.» 37R — .líoii F ía iic c — -Actividade m en tal,
e scre ve n d o m a is do que lé. D e s e jo de aprovagüo, procu ran do i-ol<K-ar-se so cialm eu te bem con-ig o p ró p rio e em segu ida com o jiró xirao . .Atiludc.s cau telosas, e sp irito por n atu reza sim ples
m as n atu ralm en te Ixm doso e com a b so lu ta con ­
fianga e um a certa am bigao, a liá s liem ju s ta e
co n ve n ien te ao seu p ro g re s so pessoal.
X.® 279 — ,Y. M end es de . 1. — S T J I . — C o n ­
firm o o re su lta d o da anóHse ti.® 72, pu blicad o
no n .“ 6 d a l'o g il de 6 de N o ve m b ro ú ltim o .
Igu alm en te o re su lta d o da a n á lise n .° 229, que
ileverá ser ¡m blicad o no M agazine B ertrand de
Jatiiro de 1928, V e rific o que tó d a a su a pers<s
nalidarle parece te n d e r para uma m a io r d is c i­
p lina m e n ta l, ain d a qu e a - crise s, sem p re fu ­
n estas, de en tusiasm o , so breven b ain sem p re,
em bora m ais raras.
F e liz d csilud ida n." _? — .A ctividade, pon d era­
gáo e e n e rg ía. S im p licid ad e d e p en sam en to s e
atitu d es, saben do con tu do valo riza r-se n u m a exteriorizagao cu id ad a e cau telo sa l>em e m harm o­
nia com o m eio e as co iiv en ién cia s. Intuigáo
d esen vo lvid a e im a g in ag ao d iscip lin a d a .
X.n j8 i — F e liz d esiiu dida n ." 2 — Seq üéncia
de ideas, sa b en d o sen ip r im p ó r a su a person aliilade com um a ló gica a que n áo é e stra n h a uma
certa dissim ulagáo. In tele e tu a lid a d e re la tiv a a
von tade e n é rg ica e a ltiv a .
N.® 282 — F e liz dcjiliid /d a n ." ¡ — (.Vhaiidora)
— In teleetu alid ad e vib ran te e a c tiv a , .saliendo
d issim u la r a p recip itag áo re su lta n te de uma
v id a ta lve z m ais a g ita d a do que os s e a s ñ ervo s
IH-rmitem. XTm g r a fism o d ig n o de u m a análise
m ais p ro fu n d a , m as o esp ago escasseia.
N.® 283 — -I que amoii u m ingrato — H esitagao e sim p licid ad e re su lta n te de u m a d e te rm i­
n ada fa lta d e v isa o m en tal, Im pression abilídade irreiirin iivel e p re ju d icia l ao -eu p erson a­
lism o. V trlx isid a d e d e su ecessa ria e a fectivid ad e
e x a g e ra d a . .Agradego p en lio rad am en te a sua
.itengáo.
N.® 284 — T ea - O om preensáo d a ordem e
harm onia g e ra is. E sactidá<i nos seu s p en sam en ­
tos e a titu d e s. B ondade sin cera e cu id ad a. Econ om ia re la tiv a e ponderagáo.
N,® 285 — H u no — In te lig é n c ia cu lta e imag in a g lo fecu n d a , V o n ta d e fo rte a in d a que fá«iim ente su bm etida p o r u m e x a g e ro de afecti‘ idade a liá s c a ra c te ristica de tixlo o sen sér
atraen te e «sim étrico». M in u cia, oliservagSo e
calm a cau telosa.
N .®
285 — N andiia — R ig id é s de opin ió es' e
-e()üéncia de ¡leiisam en tos m atcriali.sados sem ­
pre le n ta , m as d ecid id am en te. M étiKlo, calm a,
ilefinindü uraa v o n ta d e fo rte e u m e sp irito dotad< de e x c e le n te s qu alid ad es, B on d ad e sim saliendo,
to d a vía , d issim u lar
---- -------------p ies e jion d erad a, —
as suas d esilu só es e entusiasm os.
N.® 287 — Pobre Liana — H a b ilid a d e n atural,
niem ória, e sp irito m in u cio so e lia sta n te ob ser­
vador. S en sib ilid a d e e re serv a de p en sam en to s
e opinióes.
N.® 288 — Unía que sá na m orte cnron íruríf
len itiv o para os seu s jo / ríiiic n ío s — C on fesso
qne n ao p ercelio bem porqué I S ó se é «levido
no seu g é n io , de ordin ário, d em a sia d o e x a lta d o
e de fá c il en tu siasm o , o rigin an d o p or isso Imstns desap ontam en tos...
N,® 289 — S e gostarcm v o llc m ed — ...E le
■
‘em pre ha c lie n te s com cad a p se u d ó n im o ! O
g ra fism o in d ic a um tem p e ra m e n to b a stan te
Indisciplinado. A'cmtade c e g a e d e so b ed ien te á
razáo e tam ljém um a g ran d e te n d é n cia par.r
feroz.
e teiigóes. F a lt a de dom in io p e sso a l resu ltan te
d e um n ervo sism ii ¡x ir v e re s d ifíc il de re p ri­
m ir,
X ." 290 — D esilu sá o — D esp ro p orcio iialid ad e
de in terp retagó es. ¿Afectividade re p e n tin a e fár jl. Urna p a rcela de p recip itag áo e fa lta de de­
cisáo ríg id a e seren a,
N .* 29,- — L'ni esp irito ¡ra co — .Actividade <ie
e -p írito . A'oiitade forte, e g o ísm o ilissimulaclcr
e d isp én d io ocasiona!, B ondade e in te lectu alilia de.
291 — /n g ra f/ ifíci- - D issim u lag áo , p ro cu ­
rando co n ve n ce r m ais com a sua e xterio rid a d e
d o que i-oni fa c to re s reais.
•Altivez d irig id a p rin cip a lm en te n o se n tid o de
urna am bigáo p e sso a l b a sta n te d e fin id a . Ilá b itos de so cied ad e, loquaz e f ie l a o s seu s com prom issos.
_N.® aqa — .Dfliii/ícm i — B on dade n a tu ra l, paix á o e en tu siasm o . V o n tad e fra c a e de d ifíc il
« xasp eragio.
S e u tim e n ta lism o
ro m án tico
e
s'm n licid ad e de g e sto s e atitu d es.
293 — /.
A z c d a — S a g re s — -Actividade
•“ e n ta l p ro cu ran do e v o lu ir ta n to q u an to Ihe é
p ossivel. M étodo, lia rm o n ia d e p e n sa m en to s e
e sp irito n a g e n eralid ad e c au te lo so e con creto.
A ' ° -b 4 — L isb o c ia — S im p lic id a d e , can d u ra,
-ifeigao sin c era e cou cen tragáo de p en sam en to s
N.® 296 — é’ iiiu que adora a m úsica. - E n tu ­
siasm o, e x a lta g io p recip itad a e e x a g e ro ocasiie
n a!. V o n tad e forte m as de f á c il su iu issáo , d e v i­
d o a um se iitim e iitalism ii e x a g e ra d o . E q u ilib rio
g e ra l, em bora p re ju d ica d o p o r um a g raiiile moiiilid ad e de im pressoes.
X .®
2 9 7 — /mfiri’ .ríio iiííí'c f.— R ig id e z
de opiiiió es, a ltiv e z d issim u la d a e se q ü é n cia de ideas.
E x c ita g á o provix’ada ¡lor u n ía e x tre m a im pressiü iiab ilid ad e. O sc u p seu d ó n im o con co rd a abso­
lu tam en te ciim a s su a s |»ríiicipais ca ra cte rísti­
cas.
N.® 29R— O rien te. — -Afectividade, sin cerid a­
de e p a ixá o . ,Simi>licidade e can d u ra. S eiitim eiita lid a d e a lia d a a um a parcel.a de su sceptib iiiilude. D e s e jo de ap rovagáo. I’o lid e z, clareza e
ordem de id eas.
N.® 2 99 — ' . 4 J2o á flo r a ,— D ific u ld a d e em
re co n h e cer o s seu s p ró p rio s ile fe ito s, qu e aliás
sáo Ijem m ais in fa n tis do qu e p é rfid o s... D ifi­
culd ade d e e x p ressa o . N e rv o sism o re su lta n te de
urna n atu reza p or v e z e s p u silá n im e m as sem pre
in cap az d e um a a titu d e m en o s d ig n a .
X . ’ 31x1. — F ld r e x ó tica . — -Actividade p or v e ­
zes p re cip ita d a , l ’ m a lina in te rp re ta ga o g e r a l da
harm on ia -e u ip re nece.-¿.ária a iiina e xisté n cia
liv re de cuidadtis e p oiid eraila, F m c e rto egoisiiio m u ito p.»ss'jal e in o fen siv o . Im ag in a gá o e
a le g ría iiuturv!.
N.® 301 — D esp ortista .
.A ctividade físic a , v i­
g o r. tMiiidaile s im p le - e n a tu ra l. C om um a e x t e ­
riorid ad e «feroz» é sim p le sm e n te uní ¡lacifico
dotado de um tem p e ra m e n to ta l qu e ¡x ir vezes
dir-se-ia dem asiad t' iloce e com lesceiiden te.
N.® 302 — M adrileña.
X a tu ra lid a d e de e.x¡iressó es, von tad e forte c ... org u lh o sa d a sua
situagáo. L ó g ic a p oiu lera ila, saben do encaniiiih a r a sua v id a de n m n cira a m a n te r a sn.t
person alid ad e in ta n g ív c l. In te lig é n c ia a ctiv a c
pon d eragáo a liad a a am esp íritu m inucioso.
N .” 303 - C u b ffii d e Piulido. — F in a certa prcte iisá o a d q u irid a m a is ¡lelti m eio e con vivén cia
do qu e re s u lta n te d e u m d e fe ito pe.ssoal. l'm a
determ in a d a le n tid á o de rea lizag óes tratluzindo-se num a calm a a liá s sim p á tica e qu e Ihe per­
Ayuntamiento de Madrid
m ite a ssin iila r ta g a r o s a m as d e fiu itiv a n ie u le
tó d a s a s im p resso es re g is ta d a s p elos se u s se n ti­
dos lia -ta iite su sce p tív e is e im p ressio iiáveis.
P a ra nm a d escrigáo m a is d e sen v o lv id a e m i­
n uciosa d o s s e a s ca ra cte rístico s gra fo ló g ico s
p od em tó d a s as e x . “ »* co n su le n tes d a F o g a ,
reen d eregarem e s ta s m esm as co n su lta s p ara o
M agazine B ertrand m e d ia n te a s con digoes in d i­
cad as n a secgá o g r a fo ló g ie a d essa re v ísta m en ­
sal (2(50 p o r ca d a con su lta) e a indicagSo do
n ú m ero e p seu d ó n im o so b qu e foi dada a
resp o sta n a F o g a .
O v erd a d e iro nom e ou a m o rad a d a clien te
só é n ec e ssá rio ca so se d eseje a devolu gáo do
d o cu m en to e n v ia d o p a ra a n á lise ju n to a nm
e n v e lo p e d e v id a m e n te estam p ilh ad o.
T ó d a s a s c o n su lta s d ir ig id a s á F o g a , d e v e ­
ráo se r a co m p an h ad as d a im p o rtán cia d e um
e sc o d o e en d creg ad as a
M ADAM E DE
M E M P H IS
G R .A F O L O G IA — «VOGA»
R n a A n ch ieta
S ó
das
seráo
e n v ia d o s
c o n s u lta s
trand
n as
fo ló g ic a
L isb o a
c o n d ig ó e s
d essa
p e lo
c o r r e io
en d ereg ad as
ao
in d ic a d a s
r e v is ta . M
adam s
os
r e s a lta d o s
M agazine B er­
n a s e c g á o grad b
M
e m p h is
.
o
L A R
•ifilica r c o m
um
ju s t ig a a
v e lh a c o n c e p g á o d e
a r t is t a é s e m p r e u m
b o é m io e
um
(pie
d c sr e -
g r a d o . I s t o é q u á s i s e m p r e f a ls o n o q u e s e re ­
fe r e a a r t is ta s d e c in e m a , e p a r tic u la r m e n te a o
c a s o d e C o n r a d N a g e l, m n m o d e rn o .\ p o lo . v e n d e n d o s a u d e fís ic a e m o r a l, n u m h o m c e x c m -
DOS
p la r is s im o .
«
AR TISTAS
«
J a c q u e s d e I la r o n c e lli, o g r a n d e r e a liz a d o r
(le « F o g o !» e o u tr o s s o b e rb o s f ilm e s , v a i r e a li­
z a r a in d a m a is o u tr a o b r a d e a m b ie n te m a r itim o , in t it u la d a « P a s sa g e iro s» , c q u e t e r á c o m o
in te r p r e te s C h a r le s \ a n c l e .M ieh éle A 'e r lv .
D
am os
iic s ta
p á g in a ,
a lg u m a s
fo to s
c u r io s a s d a in tim id a d e d u m d o s m a is
s im p á t ic o s a r t is t a s d o c in e m a a m e ric a n o ,
C o n ra d
e n tr e
h o jc .
X a g c l,
já
bem
c o n h e c id o
e
a p re c ia d o
n ó s , m a s m u it o m a is c o n h e c id o e a p r e ­
c ia d o c m o u tr o s p a ís e s d e m a io r to m o n a ex¡>lora g á o
c in e m a to g r á fic a .
O
s o r r is o
fra n co
de
C o n r a d N a g c l, o s e u i r r e s is t iv c l e n c a n t o m n n «Jano, a e x p r e s s iv id a d c d o s s e u s o lh o s c la r o s ,
s á o outro.» ta n to s fa c to r e s d e é x i t o a j u n t a r á
s u a e le g a n c ia c a o s e u ta le n t o , q u e é e n o rm e .
O « r i o d e ló» ( t ít u lo ¡lo r tu g iié s d o v a u d c v illc
« T ir a u fla n c » ), v a i v e r a lu z d o é c r a n m im a
a d a p ta g á o
p a tr o c in a d a
U ra u n b e rg e r .
•
p e la s
E d ig ó e s
P ie r r e
*
O n o s s o c o n h e c id o ( le o r g e s P a llu , q u e f o i eiisc c n a d o r d a I n v ic t a
gran de
dram a
do
c a t ó lic o
P o rto ,
«.\
v a i r e a liz a r
ir m á s in lia
dos
mn
jxi-
b re s » , co m I le iiy s e L o r y s .
C o n r a d N a g c í é h o je di.sp u tad is s im o pela.s e m p r e s a s m a is p o ­
d e r o s a s c o m o wjn e le m e n to q u á s i
i n d is p e n s á v e l,
so b retu d o
na
co­
m é d ia m o d e r n a , e s ta n d o , n é s te
m o m e n to , lig a d o á «M etro», u m a
d a s c a s a s q u e te m
m a is
c o m p le to .
um
Por
«elenco»
é ste
fa c to ,
C o n r a d N a g e l te m u in a fo r tu n a
q u e Ih o p e r m it e u m a v id a fa r t a ,
e r e s id e e m H o lly w o o d p o r q u e ,
p e lo s s e u s m u it o s tr a b a lh o s p a r a
o « écran » , n e c e s s ita e s t a r p e rra a iio iitc m e n te n a c a p it a l d o c in e m a .
C o m o lo d o s o s g r a n d e s a r t is ­
ta s d a c in e g r a f ia , N a g e l f a z u m a
in te n s a v i d a d e «ar liv r e » , a p ro v e it a n d o
d in s ,
os
dum a
seu s
d e lic io s o s
b e le z a e
dum
ja r p ito ­
r e s c o s ó c o m p a r a v e is á b e le z a e á
c u r io s a l i n h a a r q u it e c t ó n ic a d a
s u a c a s a , u m m o tlé lo d o g é n e r o
c o n / o r ia v cl.
C o n ra d
N agel
fa z
u m a v id a r e g r a d is s im a , d e d ic a n d o -s e á ja r d in a g e m c o m a fin c o e
ta m b é m a d e s p o r to s v á r io s , d o s
q u a i s o p r e fe r id o é o « h o c k e y » , e
e d u c a o s e u f ilh in h o n o m e s m o
c a m in h o
de
fo rg a
e
b e le z a ,
no
m e sm o a r d e n te c u lt o d a s a u d e e
da
fo r m o s u r a
f ís ic a
e
m e n ta l.
C o m o s e v é , n e m s e m p r e s e p o ile
■
v
Ayuntamiento de Madrid

Documentos relacionados