Relatório Anual 2003

Transcrição

Relatório Anual 2003
EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO
TRENSURB
RELATÓRIO ANUAL
2003
Janeiro/2004
ALEGRE S/A
2
MENSAGEM AOS ACIONISTAS
A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. – Trensurb - desenvolveu suas atividades, no exercício de 2003, a partir das orientações
gerais do Governo Federal, e em particular do Ministério das Cidades, ao
qual a empresa passou a vincular-se a partir deste ano. Para tanto, a
Direção da Trensurb implementou um modelo de gestão democrático e
participativo que integrou todas as diretorias, gerências e setores da
empresa e permitiu que se estabelecesse cinco Eixos Estratégicos de
gestão, referências para cada ato praticado ao longo de 2003:
• Qualificação dos Serviços
• Qualificação da Gestão
• Estabelecimento de uma Política de Recursos Humanos
• Formação Integral e Continuada
• Expansão (Estratégia de Crescimento)
A partir da consolidação dos Eixos Estratégicos, reuniu-se o conjunto
dos trabalhadores da Trensurb para a elaboração do Planejamento Estratégico e
Participativo – PEP. No PEP, cada trabalhador pôde exercer seu direito democrático de apontar problemas e propor soluções para os principais temas que se relacionam à empresa. O resultado foi a reunião de um conjunto de estratégias e ações
3
que visam, por fim, qualificar a mobilidade urbana na Região Metropolitana de
Porto Alegre e, por conseqüência, oferecer mais qualidade de vida para toda a
população. Fruto deste trabalho é a redefinição da Missão, da Visão e dos Valores
institucionais, adequando-os ao momento que a Trensurb vive, às metas e objetivos estabelecidos, e que apontam caminhos para esta empresa pública superar,
com eficiência e responsabilidade social, os desafios e oportunidades que o presente e o futuro apresentam. E com base nestes pressupostos o trabalho passou a
ser desenvolvido.
Certamente, o resultado positivo mais significativo no desempenho operacional da Trensurb durante o ano de 2003, se traduz nos recordes alcançados em
relação ao número de passageiros transportados: recorde diário sem eventos especiais (164.747 usuários); recorde diário com evento especial, durante a Expointer (183.303 usuários); recorde mensal (4.193.622 usuários em setembro); enfim,
recorde histórico anual (44.675.831 usuários), um incremento de 8,2% em relação
ao recorde anterior (2002). E foi, junto a estes mais de 44 milhões de usuários,
que a Trensurb realizou pesquisa de satisfação, ao final de 2003, sobre a qualidade dos serviços prestados, alcançando excelentes índices: 98% de aprovação no
serviço de limpeza; 93,5% de aprovação no atendimento dos funcionários; 85,3%
de aprovação quanto ao intervalo entre trens; mais de 80% de aprovação quanto
à segurança nas estações e trens. Mas o principal índice está na satisfação geral,
que alcançou a marca de 95,3% de aprovação, além de se tornar importante indicador de acerto na política gerencial implementada. Vale listar, resumidamente,
algumas ações que auxiliaram a compor estes índices de aprovação.
Especificamente, em relação ao Eixo Estratégico “Qualificação dos Serviços”, destacam-se: a contratação de 95 novos funcionários para atendimento direto aos usuários; a conclusão da implantação de um Circuito Fechado de TV em
todas as estações para maior segurança dos usuários, funcionários e patrimônio; o
início da implantação da Bilhetagem Eletrônica, sistema de alta tecnologia, que
propicia aos usuários o uso de cartões magnéticos com múltiplas viagens e maior
segurança de controle de arrecadação para a empresa; a implantação de novos
4
horários na oferta de trens para o atendimento de públicos específicos como estudantes noturnos, vestibulandos, visitantes da Expointer e a redução do intervalo
de trens aos sábados, antiga reivindicação da comunidade usuária; e, a implantação do Teleusuário, serviço telefônico instalado em todas as estações para contato
direto entre empresa e usuários.
Quanto à “Qualificação da Gestão”, vale lembrar a economia gerada com a
renegociação dos contratos de fornecedores e prestadores de serviços existentes,
que permitiu uma redução de custos que variou de 10% a 20%; a economia nas
compras da empresa, através de um incremento de 25% no número de licitações
em relação a 2002 que significou uma redução de 50% nos mesmos gastos; e o
início da implantação de um Sistema Gerencial de Custeio e Avaliação de Desempenho Organizacional em convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do
Sul.
No “Estabelecimento de Política de Recursos Humanos”, a valorização do
quadro efetivo com a assinatura de Acordo Coletivo de Trabalho que, além de reajustar os salários, implantou a redução da carga semanal máxima de 44 para 40
horas; efetivou um aumento no Adicional de Risco de Vida de 10% para 20% e no
adicional de Quebra de Caixa de 10% para 12%; e, assegurou a manutenção de
todos os direitos dos empregados, conquistados em anos anteriores. Além disto,
ficou garantido, aos aposentados, o direito à Complementação e à Suplementação
de Aposentadoria com a quitação de passivos atuariais anteriores a esta administração.
No eixo “Formação Integral e Continuada”, foi ampliada a participação dos
empregados em cursos de atualização profissional e em eventos externos ligados
à área de transporte, democratizando o acesso às informações.
Quanto à “Expansão (Estratégia de Crescimento)”, destaque para a manutenção da tarifa social de R$ 0,75 (setenta e cinco centavos de real), o que colaborou decisivamente para o significativo incremento no número de passageiros
transportados. Considerando que o usuário típico da Trensurb tem renda média
5
entre um e cinco salários mínimos, a empresa proporcionou importante colaboração para a inclusão social, uma vez que a elevada tarifa do transporte público no
Brasil tem sido apontado como fator de exclusão de milhares de pessoas que não
dispõem de recursos para o seu pagamento. Com a permanência da taxa de cobertura (relação receita/despesa) na casa dos 37%, os subsídios investidos na
Trensurb pelo Governo Federal justificam-se, não só em forma de serviço de
transporte de passageiros, como também em qualidade de vida, considerando-se
as economias indiretas geradas pela presença do sistema metroviário na região:
menos poluição, menos acidentes de carro, menos gastos com saúde, menos congestionamentos, menor gasto de combustível, menores custos de manutenção do
sistema viário, etc. É importante ressaltar, ainda, o trabalho de articulação desenvolvido para promover a assinatura de Protocolo de Integração entre as três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal de Porto Alegre) que cria as condições institucionais para a implantação de um Metrô na Capital gaúcha, como
elemento estruturador de uma rede de transporte público da Região Metropolitana. E este estudo, a ser acompanhado por técnicos das três instâncias de poder,
já está contratado e será custeado pelo Governo Federal, através do Programa
Trilhos Urbanos do Ministério das Cidades.
Sem perder de referência sua Responsabilidade Social com os segmentos
sociais que interagem com a empresa, a Trensurb desenvolveu uma série de
ações que se entrelaçam com as diretrizes de cada um dos Eixos Estratégicos: a
ampliação no número de jovens carentes contratados como aprendizes, através do
Programa Estação Educar (ex-Oficina Escola); a renovação da cessão de sala na
Estação Unisinos para funcionamento de Posto de Saúde para o atendimento da
comunidade de São Leopoldo; a inédita Campanha Volta às Aulas (de arrecadação
de material escolar para distribuição a escolas e crianças carentes); a Campanha
do Agasalho, a arrecadação de alimentos, a Campanha pelo Desarmamento Infantil (troca de brinquedos que imitam armas por revistas); enfim, todas ações
que se incluem na idéia do Programa Fome Zero do Governo Federal.
6
Por fim, a título de curiosidade, este Relatório compara, embora sem requintes científicos, a Trensurb a outros sistemas metroviários implantados pelo
mundo. Dali, pode-se deduzir que esta empresa segue consolidando-se como uma
operadora que enquadra-se dentro de limites extremamente razoáveis, justificando plenamente sua existência, bem como os investimentos que nela ainda precisam ser aportados, a fim de alcançar excelência em todos os aspectos do serviço
que presta, ou seja, proporcionar mais qualidade de vida à comunidade em que
está inserida.
Em atenção às disposições legais e estatutárias, a Trensurb submete, aos
acionistas, o Relatório das Atividades e as Demonstrações Contábeis relativas ao
Exercício de 2003, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas da Diretoria
Executiva e dos pareceres da Auditoria Externa, do Conselho de Administração e
do Conselho Fiscal.
Este Relatório foi elaborado seguindo orientações da Controladoria Geral da
União, contidas na Norma de Execução nº 02, publicada no Diário oficial da União
de 24 de dezembro de 2003.
Porto Alegre, janeiro de 2004.
7
ÍNDICE
INFORMAÇÕES GERAIS ...........................................................
A constituição da Empresa ...........................................................
Composição acionária ..................................................................
Características gerais do sistema ..................................................
Planta de localização ....................................................................
Organograma ..............................................................................
Nominata das unidades organizacionais .........................................
Diretoria Executiva .......................................................................
Representantes no Conselho de Administração ..............................
Representantes no Conselho Fiscal ...............................................
1
GESTÃO OPERACIONAL/FINALÍSTICA....................................
1.1
Competências Legais e Regimentais – Missão Institucional .
1.2
Público Alvo dos Processos Gerenciais ..................................
1.3
Vinculações com o Plano Plurianual – Vinculação Programática ....................................................................................
1.4
Indicadores Relevantes ........................................................
1.4.1 Indicadores Sociais ......................................................................
1.4.2 Indicadores Econômicos ...............................................................
1.4.3 Indicadores Financeiros ................................................................
1.4.4 Indicadores Operacionais .............................................................
1.4.5 Características dos principais Metrôs do mundo e da TRENSURB.....
1.5
Demonstrativos do Comportamento das Metas Anuais ........
9
9
9
9
11
12
13
14
18
22
25
25
26
27
1.6
2
3
3.1
3.2
3.3
3.4
73
80
83
83
85
86
87
1.5.1
1.5.2
1.5.3
1.5.4
1.5.5
1.5.6
Qualificação do Serviço ................................................................
Qualificação da Gestão ................................................................
Política de Recursos Humanos .....................................................
Formação Integral e Continuada ...................................................
Expansão (Estratégia de Crescimento) ..........................................
Ações de Responsabilidade Social ................................................
Resultados – Incidência Social/ efetividade .......................
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................
GESTÃO DE PESSOAS ..............................................................
Efetivo ...................................................................................
Benefícios Sociais ..................................................................
Segurança do Trabalho ..........................................................
Desdobramentos das Ações Disciplinares – Correicionais ..
28
28
31
33
38
42
43
44
54
60
60
67
68
8
4
4.1
4.2
5
5.1
5.2
GESTÃO DE SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS ..................
Ocorrências nas Contratações ..............................................
Ocorrências no Gerenciamento dos Estoques .......................
PROCESSOS DE CONTROLE ....................................................
Processos do Controle Parlamentar ......................................
Processos do Controle Interno ..............................................
ANEXO I – Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas da Diretoria ...........................................................................................
ANEXO II – Análise Econômico-Financeira .....................................
ANEXO III – Pareceres ................................................................
89
89
94
96
96
96
9
INFORMAÇÕES GERAIS
A Constituição da Empresa
A EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. - TRENSURB, é
uma sociedade anônima, de economia mista, constituída mediante autorização do
art.5º da Lei Nº 3.115, de 16 de março de 1957 e Decreto Nº 84.640, de 17 de
abril de 1980, sendo regida por seu Estatuto Social e pela legislação que lhe é
aplicável.
Composição Acionária
A composição acionária do capital social da TRENSURB apresenta a seguinte distribuição percentual,
União Federal
99,2106%
Estado do Rio Grande do Sul
0,6107%
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
0,1787%
Características Gerais do Sistema
O sistema TRENSURB, atualmente em operação, possui uma extensão total
de 33,8 km, entre as Estações Mercado, em Porto Alegre, e Estação São Leopoldo,
no município de São Leopoldo. Está constituído de duas linhas bidirecionais eletrificadas, sinalizadas, em bitola de 1,60m de largura, exclusivas para transporte de
passageiros, totalmente bloqueadas e sem cruzamento a nível.
As 17 estações, implantadas em intervalos médios de 2,1 km, possuem
plataformas de embarque e desembarque de 190 metros de extensão, e são compatíveis com a operação de dois trens acoplados.
O sistema implantado faz a integração tarifária com 142 linhas de ônibus
urbanas e metropolitanas, abrangendo os municípios de Porto Alegre, Canoas,
Nova Santa Rita, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
O sistema de sinalização da via e dos trens, juntamente com o Centro de
Controle Operacional, permite a circulação de 20 composições por hora, em cada
sentido. A sinalização é dotada de equipamentos necessários para controlar o movimento dos trens em condições de segurança, mediante o Sistema de Controle de
Tráfego Centralizado (CTC), “Cabsignal” (CS), Controle de Velocidade dos Trens
(ATC) e de Parada Automática dos Trens (ATS).
Os trens circulam com velocidade média comercial de 46 Km/h. A rede aérea de energia de tração dos trens, em 3.000 volts de corrente contínua, é alimentada pelo conjunto de quatro subestações, 3 cabines de seccionamento e paralelismo e 4 cabines de paralelismo.
10
A frota é de 25 Trens Unidades Elétricas (TUEs) compostos por 4 carros,
em aço inoxidável, com ótima iluminação interna, sistema de ventilação e capacidade média para transportar 1.076 passageiros, na taxa de 6,0 pessoas em
pé/m2.
A sede da empresa está construída no quilômetro 7 da via metroviária e
abriga as instalações de Manutenção, Administração e o Centro de Controle Operacional.
Nas condições atuais, o sistema de sinalização poderá operar com circulação máxima de 20 trens por hora e sentido - o equivalente ao carregamento de
21.520 passageiros/hora/sentido.
11
Planta de Localização
12
Organograma
ASSEMBLÉIA
GERAL
TRENSURB
EM PRESA DE TRENS URBANOS
DE PORTO ALEGRE S/A
CONSELHO
FISCAL
REC 0 04 /0 3 DE 2 5/07/20 03
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
AUDITORIA
INTERNA
PRESIDÊNCIA
GAPRE
SUDEX
GEPRO
GECIN
GEINF
SEREL
GEJUR
SECOS
SEREX
GEPLA
DIRAF
GEREH
GESUP
DIROP
GEORF
GECOP
GEUSU
GETRA
GECON
GEMA N
GESIS
SEPES
SEMAT
SEORC
SEEST
SECOT
SEOFI
SESIN
SEBES
SECOM
SEPAR
SEGUR
SETRA
SEMLE
SERED
SESET
SEA PO
SEA CO
SEV IP
SEMEL
SETRE
SEMOB
13
Nominata das Unidades Organizacionais
AUDIN
Auditoria Interna
DIRAF
Diretoria de Administração e Finanças
DIROP
Diretoria de Operações
GAPRE
Gabinete da Presidência
GECON
Gerência de Engenharia e Controle de
Qualidade Operacional e Expansão
GECOP
Gerência Contabilidade e Patrimônio
GEINF
Gerência de Informática
GEJUR
Gerência Jurídica
GECIN
Gerência de Comunicação Integrada
GEMAN
Gerência de Manutenção
GEORF
Gerência de Orçamento e Finanças
GEPLA
Gerência de Planejamento
GEPRO
Gerência de Projetos e Obras
GEREH
Gerência de Recursos Humanos
GESIS
Gerência de Sistemas
GESUP
Gerência de Suprimento e Apoio
GETRA
Gerência de Tráfego
GEUSU
Gerência de Atendimento ao Usuário
SEACO
Setor de
Acompanhamento de Contratos
SEAPO
Setor de Apoio
SEBES
Setor de Benefícios
e Serviço Social
SECOM
Setor de Compras
SECOS
Setor de Comunicação Social
SECOT
Setor de Controle Operacional
SEEST
Setor de Estações
SEGUR
Setor de Segurança Metroviária
SEMAT
Setor de Materiais
SEMEL
Setor de Manutenção Elétrica
SEMLE
Setor de Manutenção Leve
SEMOB
Setor de Manutenção de Obras
SEOFI
Setor de Oficina
SEORC
Setor de Orçamento
SEPAR
Setor de Pagamentos e Recebimentos
SEPES
Setor de Pessoal
SERED
Setor de Rede Aérea
SEREL
Setor de Relações Comunitárias
SEREX
Setor de Receitas Extra Operacionais
SESET
Setor de Hig. e Segurança do Trabalho
SESIN
Setor de Sinalização
SETRA
Setor de Tráfego
SETRE
Setor de Treinamento
SEVIP
Setor de Via Permanente
SUDEX
Superintendência de Desenvolvimento
e Expansão
14
Diretoria Executiva
PRESIDÊNCIA
RENATO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
CPF 237.827.490-49
Cargo: Diretor-Presidente Provisório
Nomeação: REC 001, DE 01/01/03
Período de gestão: 01/01/2003 a 29/01/2003
Endereço residencial: Rua Gen. Couto de Magalhães 538
Porto Alegre - RS
MARCO AURELIO SPALL MAIA
CPF 475.008.670-34
Cargo: Diretor-Presidente
Mandato: 29/01/2003 a 23/09/2004
Nomeação: Ata do Conselho de Administração nº 260, de 29/01/2003
Período de gestão: 29/01/2003 a 04/05/2003, 18/05/2003 a 12/10/2003,
17/10/2003 a 31/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5010
Endereço residencial: Rua Irmão Florêncio, 198, Harmonia - Canoas – RS
CEP 92 310-490
Fone: (51) 9989-6477
MARCO ARILDO PRATES DA CUNHA
CPF 263.031.320-49
Cargo: Diretor-Presidente (Substituto)
Nomeação: Resolução da Presidência nº 124/2003, de 30/04/2003
Período de gestão: 05/05/2003 a 17/05/2003
Nomeação: Resolução da Presidência nº 221/2003, de 10/10/2003
Período de gestão: 13/10/2003 a 16/10/2003
Nomeação: Resolução da Presidência nº 277/2003
Período de gestão 30/12/2003 e 31/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5020
Endereço residencial: Rua dos Andradas, 917/1904 - Porto Alegre - RS
CEP 90020-005
Fone: (51) 9979-2853 / 9128-9583
15
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
MÁRIO RACHE FREITAS
CPF 333.959.690-53
Cargo: Diretor de Administração e Finanças
Mandato: 24/09/2001 a 23/09/2004
Nomeação: Ata do Conselho de Administração nº 242, de 24/09/2001
Período de Gestão: 01/01/2003 a 09/01/2003
Fone: (51) 3371-5020
Endereço Residencial: Rua Carlos Von Kozeritz, 564, ap. 202, Porto Alegre - RS
CEP 90540-030
Fone: (51) 3337-1414
GILBERTO BAÚ
CPF 250.667069-68
Cargo: Diretor de Administração e Finanças (Substituto)
Nomeação: Resolução da Presidência nº 035/2003 de 29/01/2003
Período de Gestão: 10/01/2003 a 29/01/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5121
Endereço Residencial: Av. Mãe Apolinária Matias Batista, 605, sobrado 4
Porto Alegre – RS
CEP 91450-510
Fone: (51) 3386-3832
MARCO ARILDO PRATES DA CUNHA
CPF 263.031.320-49
Cargo: Diretor Administração e Finanças
Mandato: 29/01/2003 a 23/09/2004
Nomeação: Ata do Conselho de Administração nº 260 de 29/01/2003
Período de gestão: 29/01/2003 a 13/07/2003, 29/07/2003 a 22/10/2003,
25/10/2003 a 02/12/2003 e 30/12/2003 a 31/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5020
Endereço Residencial: Rua dos Andradas, 917/1904 - Porto Alegre - RS
CEP 90020-005
Fone: (51) 9979-2853 / 9128-9583
16
PAULO ROBERTO CARDOSO THIMÓTEO
CPF 262.793.390-68
Cargo: Diretor Administração e Finanças (Substituto)
Nomeação: Resolução da Presidência nº 172/2003 de 11/07/2003
Período de gestão: 14/07/2003 a 28/07/2003
Nomeação: Resolução da Presidência nº 227/2003 de 24/10/2003
Período de gestão: 23/10/2003 a 24/10/2003
Nomeação: Resolução da Presidência nº 255/2003 de 03/12/2003
Período de gestão: 03/12/2003 a 19/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5020
Endereço Residencial: Rua Souza Lobo, 1276, Porto Alegre, RS.
Fone: (51) 3338-4591, (51) 9914-1305
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
RENATO GUIMARÃES DE OLIVEIRA
CPF 237.827.490-49
Cargo: Diretor de Operações
Mandato: 24/09/2001 a 23/09/2004
Nomeação: Ata do Conselho de Administração nº 242, de 24/09/2001
Período de Gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 3º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5030
Endereço Residencial: Rua Gen. Couto de Magalhães, 538, Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3343-6531
LUIS CARLOS DE CESARO
CPF 218.368.250-72
Cargo: Diretor de Operações
Mandato: 29/01/2003 a 23/09/2004
Nomeação: Ata do Conselho de Administração nº 260, de 29/01/2003
Período de Gestão: 29/01/2003 a 13/05/2003, 19/05/2003 a 01/09/2003,
08/09/2003 a 31/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 3º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5030
Endereço Residencial: Rua Sete Povos, 303/405 - Marechal Rondon - Canoas - RS
CEP 92020-340
Fone: (51) 4726-879
17
JOSÉ CARLOS GOTUZZO
CPF 136.444.240-04
Cargo: Diretor de Operações (Substituto)
Nomeação: Resolução da Presidência nº 140/2003, de 16/05/2003
Período de Gestão: 14/05/2203 a 18/05/2003
Nomeação: Resolução da Presidência nº 195/2003, de 01/09/2003
Período de Gestão: 02/09/2203 a 07/09/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 3º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5030
Endereço Residencial: Av. Alegrete, 126, apto 204, Porto Alegre, RS
Fone: (51) 3331-1106
18
Representantes no Conselho de Administração
HARRY ALZIRO SAUER
CPF 001.721.970-15
Cargo: Presidente
Mandato: 20/04/2001 a 19/04/2004
Nomeação: Ata da Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária, de 20/04/2001
Período gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Representação: Ministério dos Transportes
Endereço Profissional: Praça Dom Feliciano, 26, ap. 701, Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3225-8410
Endereço Residencial: Rua Duque de Caxias, 1208, ap. 1204, Porto Alegre – RS
CEP 90010-281
Fone: (51) 3226-4384
NILO MORAES
CPF 115.225.930-04
Cargo: Conselheiro
Mandato: 12/04/2002 a 13/12/2003
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária, de 12/04/2002
Período de Gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Representação: Ministério dos Transportes
Endereço Profissional: Av. Flores da Cunha, 226, loja 04, Cachoeirinha - RS
CEP 94910-001
Fone: (51) 470-1512
Endereço Residencial: Rua Anápio Gomes, 74, ap. 201, Cachoeirinha - RS
Fone: (51) 471-5295
GERALDO MAGELA ESTEVES DOS REIS
CPF 093.197.516-68
Cargo: Conselheiro
Mandato: 12/04/2002 a 10/08/2003
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária, de 12/04/2002
Período de Gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Representação: Ministério do Planejamento e Orçamento e Gestão
Endereço Profissional: SAN, Quadra 3, blocos N e O – Ed. Núcleo dos Transportes,
2º andar, sala 22050 – Brasília - DF – CEP 70040-902
Fone: (61) 315-4820
Endereço Residencial: SAN 209, Bloco D, ap. 103, Asa Norte, Brasília - DF
CEP - 70854-040
Fone: (61) 273-8061
19
HÉLIO LEVI DA SILVA
CPF 106.464.930-00
Cargo: Conselheiro
Mandato: 28/06/2002 a 19/04/2004
Nomeação: Assembléia Geral Extraordinária, de 28/06/2002
Período de Gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Representação: Ministério do Planejamento e Orçamento e Gestão
Endereço Profissional: Rua Vieira de Castro, 54, sala 01, Porto Alegre - RS
CEP 90040-320
Fone: (51) 3223-8081
Endereço Residencial: Rua Gomes Jardim, 980, ap. 408, Porto Alegre - RS
CEP - 90620-130
Fone: (51) 3330-3818
MARCO HENRIQUE CHAVES DOS SANTOS
CPF 184.917.820-87
Cargo: Conselheiro
Mandato: 30/07/2001 a 19/04/2004
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Ordinária/Extraordinária, de 12/04/2002
Período de Gestão: 01/01/2003 a 28/01/2003
Representação: Ministério dos Transportes
Endereço Profissional: Rua Açores, 201, Vila Tarumã, Viamão – RS
Fone: (51) 485-1848
Endereço Residencial: Rua Açores, 201, Vila Tarumã, Viamão – RS
Fone: (51) 485-1848
MOISÉS LUIZ MEDEIROS DE SOUZA
CPF 413.826.250-49
Cargo: Presidente
Mandato: 29/01/2003 a 19/04/2004
Nomeação: Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período gestão: 29/01/2003 a 31/12/2003
Representação: Ministério das Cidades
Endereço Profissional: Rua André Puente, 50 - Independência - Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3311-1437
Endereço Residencial: Rua dos Maias, 2380 - Rubem Berta - Porto Alegre – RS
CEP 91170 - 200
Fone: (51) 3022-1225
20
MARCO AURELIO SPALL MAIA
CPF 475.008.670-34
Cargo: Conselheiro
Mandato: 29/01/2003 a 19/04/2004
Nomeação: Ata da Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período de gestão: 29/01/2003 a 31/12/2003
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5010
Endereço residencial: Rua Irmão Florêncio, 198, Harmonia - Canoas - RS
CEP 92 310-490
Fone: (51) 9989-6477
ARNALDO KNIJNIK
CPF 001.840.470-72
Cargo: Conselheiro
Mandato: 29/01/2003 a 19/04/2004
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período de Gestão: 29/01/2003 a 31/12/2003
Representação: Ministério das Cidades
Endereço Profissional: Av. Ernesto Neugebauer, 1985, 6º andar, Porto Alegre - RS
– CEP 90250-140
Fone: (51) 3371-5163
Endereço Residencial: Av. Venâncio Aires, 465/01 - Farroupilha - Porto Alegre - RS
- CEP 90040-193
Fone: (51) 3221-6153
FRANCISCO JORGE VICENTE
CPF 303.218.089-91
Cargo: Conselheiro
Mandato: 29/01/2003 a 13/12/2003
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período de Gestão: 29/01/2003 a 31/12/2003
Representação: Ministério das Cidades
Endereço Profissional: Rua Ramiro Barcelos, 330 - Floresta - Porto Alegre – RS
CEP 90035-000
Fone: (51) 3284-8900
Endereço Residencial: Cel. Ruy da Cunha Paim, 145 - Nonoai - Porto Alegre – RS
CEP 90720-470
Fone: (51) 3266-1036
21
LAERTE DORNELLES MELIGA
CPF 228.568.890-34
Cargo: Conselheiro
Mandato: 29/01/2003 a 10/08/2003
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período de Gestão: 29/01/2003 a 10/08/2003
Nomeação: Ata 267 CONSAD
Período de Gestão: 13/12/2003 até 31/12/2003
Representação: Ministério das Cidades
Endereço Profissional: Esplanada dos Ministérios, Bloco “A”, 2ª andar, Sala 227
Brasília - DF - CEP 70054-900
Fone: (61) 411-4699
Endereço Residencial: SHS – Quadra “5” – Bloco “C” – Quarto 623 - Brasília - DF
CEP 70322-914
Fone: (61) 321-8484
ROGERIO SANTANA DOS SANTOS
CPF 237.270.630-684
Cargo: Conselheiro
Mandato: 29/01/2003 a 19/04/2004
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Extraordinária, de 29/01/2003
Período de Gestão: 29/01/2003 a 23/05/2003
Representação: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Endereço Profissional: Esplanada dos Ministérios, Bloco “C” – Sala 300 - Brasília
DF - CEP 70.046-900
Fone: (61) 313-1400
Endereço Residencial: Cond. Mirante das Paineiras, Conj. I – Casa 14 – Lago Sul
Brasília - DF - CEP 71.680-300
ROGERIO MACHADO XAVIER
CPF 212.980.500-06
Cargo: Conselheiro
Mandato: 05/09/2003 a 19/04/2004
Nomeação: Ata de Assembléia Geral Extraordinária, de 05/09/2003
Período de Gestão: 05/09/2003 a 31/12/2003
Representação: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Endereço Profissional: Esplanada dos Ministérios, Bloco “K” – 8º andar - Brasília
DF - CEP 70040-906
Fone: (61) 429-4326
Endereço Residencial: SHCGN, 703 - Bloco J - Ap. 115 - Asa Norte - Brasília - DF
CEP 70730-710
22
Representantes no Conselho Fiscal
CARLOS GUILHERME M. REINHARDT
CPF: 054.719.740-34
Cargo: Presidente
Nomeação: AGE/O de 20.04.02 e AGE/O de 11.04.03
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03 e 11.04.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 01.01.03 a 11.04.03 e 11.04.03 a 05.09.03
Endereço: Av. João Pessoa, 1447 Guaíba - RS
ANDRÉ LUIZ BARRETO PAIVA FILHO
CPF: 563.915.520-53
Cargo: Conselheiro
Nomeação: AGE/O de 11.04.03
Mandato: 11.04.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 11.04.03 a 31/12/2003
Endereço: SQS 110 Bl "G" ap. 204 Brasília DF
ANA MARIA P. THADDEU
CPF: 802.725.410-87
Cargo: Conselheira
Nomeação: AGE/O de 20.04.02 e AGE/O de 11.04.03
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03 e 11.04.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 01.01.03 a 11.04.03 e 11.04.03 a 05.09.03
Endereço: Av. Eduardo Prado, 695-C10 POA-RS
ELTON SCAPINI
CPF: 367.834.710-04
Cargo: Conselheiro
Nomeação: AGE de 05.09.03
Mandato: 05.09.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 05.09.03 a 31/12/2003
Endereço: Pça. Mal. Deodoro, 101/1002-POA-RS
GUSTAVO DE MELLO
CPF: 432.729.080-72
Cargo: Conselheiro
Nomeação: AGE 05.09.03
Mandato: 05.09.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 05.09.03 a 31/12/2003
Endereço: Rua Francisco Ferrer,407/03-POA-RS
23
SÍLVIA APARECIDA GIMENES
CPF: 046.641.658-03
Cargo: Conselheira
Nomeação: AGE/O de 20.04.02
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03
Período de Gestão: 01.01.03 a 11.04.03
Endereço: SQS 108 Bl "B"/204 Brasília - DF
SUPLENTES
CARLOS DERLI FURLAN
CPF: 009.246.440-87
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE/O de 20.04.02
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03
Período de Gestão: 01.01.03 a 04.09.03
Endereço: Rua dos Eucaliptos, 350/106-Florianópolis - SC
ELIAS PESTANA GOMES
CPF: 402.036.977-15
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE/O de 20.04.02
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03
Período de Gestão: 01.01.03 a 04.09.03
Endereço: SQS 402 Bl "Q"/204 Brasília - DF
NADYA VITÓRIA M. EVANGELISTA
CPF: 120.013.681-00
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE/O de 20.04.02
Mandato: 20.04.02 a 19.04.03
Período de Gestão: 01.01.03 a 11.04.03
Endereço: SQS 212 Bl"B"/406 Brasília - DF
ARNO HUGO AUGUSTIN FILHO
CPF: 389.327.680-72
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE/O de 11.04.03
Mandato: 11.04.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 11.04.03 a 31/12/2003
Endereço: SOS 106 Bl. A ap.608 Brasília - DF
24
NILSON PILATI
CPF: 314.449.110-15
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE 05.09.03
Mandato: 05.09.03 até AGO 2004
Período de Gestão: 05.09.03 a 31/12/2003
Endereço: Oscar Pereira,980/501 - POA-RS
ANTONIO AUGUSTO NADAL DA LUZ
CPF: 334.414.050-72
Cargo: Suplente
Nomeação: AGE 05.09.03
Mandato: 05.09.03 até 2004
Período de Gestão: 05.09.03 a 31/12/2003
Endereço: R. Francisco C.Reverbel,255 – Quaraí - RS
25
1 GESTÃO OPERACIONAL/FINALÍSTICA
1.1
Competências Legais e Regimentais – Missão Institucional
A empresa tem por objeto social, conforme o Artigo nº 4, Capitulo II, de
seu Estatuto:
‰
‰
A construção, implantação e exploração de um serviço de trens urbanos na
Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA, no Estado do Rio Grande do Sul;
A exploração de atividades conexas ou complementares às descritas na alínea
anterior.
Tendo como referência os principais objetivos da Empresa e visando atingir
a consolidação e desenvolvimento do sistema no âmbito urbano e metropolitano,
a TRENSURB definiu as seguintes ações complementares:
‰ Melhoria da qualidade do serviço;
‰
‰
‰
‰
Aumento de sua receita própria;
Extensão dos benefícios do sistema metroviário a outros municípios, em particular, ao transporte urbano de Porto Alegre;
Ampliação e manutenção das suas instalações e sistema; e
Consolidação de sua missão de responsabilidade social junto à comunidade
metropolitana, a que se propõe.
Durante o ano de 2003 foi deflagrado o processo de elaboração do Planejamento Estratégico e Participativo para 2004, onde foram redefinidas a Missão, a
Visão e os Valores da TRENSURB, quais sejam:
MISSÃO
“Contribuir para a promoção da mobilidade urbana, consolidar-se como empresa
pública estruturadora do transporte de passageiros na RMPA, prestar um serviço
eficiente, com qualidade e responsabilidade social, buscar o aperfeiçoamento tecnológico permanente, a inclusão social, a valorização e o respeito às pessoas.”
VISÃO
“Empresa sob gestão pública, sustentável, referência no transporte sobre trilhos,
em permanente expansão e atualização tecnológica, estruturadora de mobilidade
urbana, atuando com responsabilidade e inclusão social, em harmonia com o meio
ambiente e valorizando seu quadro funcional.”
26
VALORES
‰
Ética nas relações
‰
Responsabilidade social
‰
Respeito ao meio-ambiente
‰
Transparência administrativa
‰
Democracia participativa
‰
Espírito público
‰
Capacidade técnica
‰
Incentivo à Criatividade
‰
Valorização do quadro funcional
‰
Atualização tecnológica
‰
Gestão Operacional
1.2
Público Alvo dos Processos Gerenciais
São considerados Usuários da TRENSURB a população da Região Metropolitana de Porto Alegre, especialmente no eixo norte, a partir de Porto Alegre, que
inclui as cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo. Outras cidades da RMPA também são servidas pela Empresa, através das 142 linhas integradas.
27
1.3
Vinculações com o Plano Plurianual – Vinculação Programática
M inistério dos T ransportes
S ecretaria E x ecutiv a
S ubsecretaria de P lanejam ento e O rçam ento
C oorenação G eral de A com panham ento e A v aliação
P L A N O P L U R IA N U A L 2 0 0 0 /2 0 0 3
E m presa de T rens U rbanos de P orto A legre S /A TRENSURB
D iscrim inação
M eta F ísica
F onte
2000
2001
2002
P ro g ram a: Ap o io Ad m in istrativo
M anutenção e C onserv ação de B ens Im óv eis
M anutenção de S erv iços de T ransportes
M anutenção de S erv iços A dm inistrativ os
A ções de Inform ática
5.417.100
1.200.000
100.000
3.187.100
930.000
6.670.828
2.769.104
700.000
2.201.724
1.000.000
7.867.497
4.800.000
100.000
1.967.497
1.000.000
10.376.123
4.900.000
120.000
3.356.123
2.000.000
P ro g ram a: Assistên cia ao T rab alh ad o r
A ssist. M édica e O dontológica aos S erv idores,
E m pregados e seus dependentes
A ssistência P ré-E scolar aos dependentes dos
S erv idores e E m pregados
A ux ílio A lim entação aos S erv idores e E m pregados
A ux ílio-T ransporte aos S erv idores e E m pregados
4.301.245
4.609.521
4.984.013
5.211.101
30.331.548
13.669.104
1.020.000
10.712.444
4.930.000
19.105.880
1.550.000
1.661.091
1.796.043
1.877.877
6.885.011
711.245
1.950.000
90.000
762.221
2.089.759
96.450
824.146
2.259.538
104.286
861.697
2.362.490
109.037
3.159.309
8.661.787
399.773
-
P ro g ram a: G estão d a P o lítica d e C o m u n icação d e
G o vern o
P ro g ram a: T ran sp o rtes F erro viário s U rb an o s d e
P assag eiro s
E x pansão do S istem a de T rens U rbanos de P orto
A legre - Linha 2 - T recho A ssis B rasil - C entro - A zenha
E x pansão do S istem a de T rens U rbanos de P orto
A legre - T recho S apucaia - S ão Leopoldo
M anutenção e O peração dos S istem as de T ransporte
F errov iário de P assageiros
100.000
100.000
-
2003
-
total
-
100.000
100.000
-
59.500.000
59.370.259
67.639.527
82.038.020
268.547.806
15% T es
4.000.000
20.900.259
47.639.527
64.305.020
136.844.806
18% T es
38.500.000
18.470.000
121.818 U nidT es
17.000.000
20.000.000
20.000.000
17.733.000
56.970.000
74.733.000
28
1.4
Indicadores Relevantes
O sistema de transporte metroviário caracteriza-se como um meio estruturador do transporte público no eixo em que atua. Devido a sua alta capacidade e a
sua via exclusiva, possibilita que os demais modos de transporte, que transitam
nas vias rodoviárias, tenham uma maior velocidade e para tanto, menor consumo
de combustível. Paralelamente contribui com a redução do número de acidentes;
com a diminuição de mortes nos acidentes fatais; com os gastos de manutenção
das vias públicas; com a redução da expansão das vias; com a economia de queima de combustíveis não renováveis, como é o caso dos oriundos do petróleo; com
a redução da poluição, entre outros benefícios.
Estes benefícios podem, sob o aspecto econômico, influir na assiduidade
das pessoas que se utilizam do sistema, assim como, no nível de produtividade da
economia afetada pela regularidade e eficácia do sistema.
De forma geral podemos ter dois níveis de benefícios. O primeiro que atua
diretamente junto ao usuário e que se constitui nas economias de benefício tarifário e de gratuidade, para determinada camada da população. O segundo, de ordem econômica, atua diretamente nos benefícios indiretos usufruídos por toda a
sociedade.
1.4.1 – Indicadores Sociais
Em agosto/2003 foi realizada uma pesquisa com os clientes da TRENSURB
que visava:
‰
‰
‰
‰
Traçar o perfil sócio econômico atualizado dos usuários do metrô e daqueles
que utilizam o sistema de integração com as linhas de ônibus dos municípios
da Grande Porto Alegre.
Investigar os hábitos de deslocamento dos usuários do metrô e dos ônibus de
integração.
Avaliar o grau de satisfação dos usuários em relação aos serviços oferecidos,
tanto pelo metrô como pelo sistema de integração.
Traçar comparativos com etapas anteriores de pesquisa e com índices de mercado.
A amostra total utilizada foi de 400 casos que foram distribuídos em todas
as estações, todos os dias da semana e todos os horários. Com esta amostra garantiu-se uma margem de erro de 5% para os resultados globais considerando um
intervalo de confiança de 95,5%, conforme tabela de Malhotra (2001, p339).
Como resultado, obteve-se o grau de satisfação descrito na Tabela 1, relativamente aos atributos e, naquilo que foi possível, a comparação com mesmos aspectos de pesquisas anteriores.
TABELA 1: COMPARATIVO ENTRE ATRIBUTOS EM VÁRIAS PESQUISAS
29
ATRIBUTOS
ANO 1990 ANO 1993 ANO 1999 ANO 2003
VENDA DE BILHETES
-
-
73,0%
93,8%
SEGURANÇA NAS ESTAÇÕES
-
-
-
82,3%
SEGURANÇA INTERIOR TREM
-
-
-
80,3%
SEGURANÇA ENTRADAS E
SAÍDAS
-
-
-
66,5%
ATENDIMENTO FUNCIONÁRIOS
86,8%
82,6%
84,4%
93,5%
INTERVALOS DOS TRENS
86,8%
67,8%
67,6%
85,3%
SERVIÇO DE LIMPEZA
94,5%
88,6%
95,2%
98,0%
SISTEMA DE ROLETA
-
-
-
94,3%
ALTO FALANTES ESTAÇÕES
78,3%
ALTO FALANTES TRENS
81,8%
ILUMINAÇÃO
81,3%
COMÉRCIO INFORMAL
61,8%
SATISFAÇÃO GERAL
95,3%
A pesquisa revelou dados importantes para a TRENSURB refletir sobre seus
usuários e traçar estratégias para aperfeiçoamento do nível de satisfação, bem
como, desenvolver produtos e serviços focados no seu público.
Em relação ao perfil sócio econômico, observa-se que: as mulheres são
maioria dos usuários dos serviços; a renda familiar média fica entre 1 e 5 SM; e
que a maioria é usuário freqüente que utiliza o sistema para ir de casa ao trabalho, chegando até a estação a pé ou através de ônibus.
No que tange ao nível de satisfação com os serviços da TRENSURB, verifica-se que o indicador geral – muito bom – atinge 95,3% dos entrevistados. Verifica-se também que é possível avançar nos demais atributos que, individualmente,
ficaram abaixo deste índice geral.
Os indicadores para os demais atributos foram obtidos junto à comunidade
atingida diretamente pela TRENSURB ao longo do Corredor Norte da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Esta mesma comunidade tem, também, um benefício tarifário, que no exercício está apresentado na Tabela 2.
30
TABELA 2: BENEFÍCIOS
Municípios
TARIFÁRIOS
TRENSURB
InteUnit
gração
Valores em R$
Concorrentes
InterUrbana
mun.
Benefício Tarifário do
Usuário da TRENSUB (%)
Lind. E Urbano
Integrado
Porto Alegre
2,00
0,75
1,45
2,20
48,28%
10,00%
Canoas
1,55
0,75
1,45
48,28%
Nova Santa
Rita
1,80
1,70
2,10 e
2,60
8,82%
14,29% e
30,77%
Esteio
1,75
0,75
1,15
2,00
34,78%
12,50%
Sapucaia
São
Leopoldo
Novo
Hamburgo
1,75
0,75
1,30
2,00
42,31%
12,50%
1,90
0,75
1,40
2,70
46,43%
42,11%
2,25
3,30
31,82%
Verifica-se ao analisar a Tabela 2 que o benefício tarifário varia de 8,82% a
48,28%, de acordo com o tipo de deslocamento efetuado pelo usuário do sistema,
se urbano e interurbano, e com o município a que se destina.
A TRENSURB proporciona, ainda, isenção tarifária à portadores de deficiência física. São beneficiados pelo programa cerca de 2.798 pessoas. Também são
beneficiados, idosos com idade superior a 65 anos, de acordo com ao artigo 230,
§ 2º da Constituição Federal.
31
1.4.2 – Indicadores Econômicos
Os indicadores econômicos de um sistema de transporte estão vinculados
às externalidades que são geradas e que agridem ou possam influenciar o meio
ambiente.
Nos seus quase 19 anos de operação a TRENSURB transportou 665,40 milhões de passageiros possibilitando um conjunto de benefícios econômicos provenientes da substituição modal. Somente em 2003 foram transportados 44,68 milhões de passageiros.
No corrente ano os resultados da substituição modal totalizaram os seguintes valores:
‰
‰
Deixou-se de executar um total de 1.233 mil viagens/ano de ônibus, ou seja,
correspondente a 4.109 viagens em dia útil;
Evitou-se a emissão de:
•
2762,7 toneladas de dióxido de carbono;
•
469,6 toneladas de hidrocarbonos;
•
179,8 toneladas de óxido de nitrogênio;
•
5,4 toneladas de óxido de enxofre; e
•
6,0 toneladas de particulados.
‰
Concretizou-se uma economia de 9,1 milhões de litros de óleo diesel;
‰
Economizou-se 6,0 milhões de horas em tempo de viagem; e
‰
Contabilizou-se uma economia total de R$ 133,7 milhões a partir da estimação
dos custos unitários das externalidades.
Apresenta-se na Tabela 3, para efeito comparativo, as economias auferidas
pela comunidade provenientes das economias geradas pela introdução do modal
metroviário.
Cabe lembrar que não estão calculadas as economias provenientes da redução dos congestionamentos dos veículos que circulam na BR/116 e avenidas
periféricas à linha da TRENSURB, no centro de Porto Alegre; a redução dos custos
dispensados pela manutenção do sistema viário; a redução do consumo de combustível dos veículos particulares; entre outros.
32
TABELA 3 – QUADRO RESUMO DAS DESECONOMIAS
DEMANDA MÉDIA MENSAL
NECESSIDADE DE FROTA DE ÔNIBUS
SEM O TREM em km/mês
Dióxido de carbono
Hidrocarbonos
Nox
Sox
Partículas
passageiros/mês
3.441.138,333
3.722.959,250
km/mês
1.841.634,610
1.992.460,035
toneladas/ano
toneladas/ano
toneladas/ano
toneladas/ano
toneladas/ano
2.553,611
434,036
166,189
4,972
5,525
Custo dos Acidentes com Ônibus
Danos Materiais
Custo dos Acidentes comAutomóveis
Danos materiais
Vítimas não fatais
Vítimas Fatais
Economia tempo de viagem
horas
Economia de litros de Diesel
Milhões de litros
TOTAIS EM MILHÕES
13.552.011,188
29.894.260,137
37.538.961,720
1.385.040,903
14.093.145,684
2.762,745
469,583
179,800
5,380
5,977
14.661.888,167
32.342.527,826
40.613.312,001
1.498.472,408
15.247.340,270
2.307.199,839
2.496.153,932
1.986.755,417
1.122.837,255
255.714,649
2.149.465,886
1.214.794,914
276.657,061
5.524.903,829
17.303.998,793
5.977.380,106
18.721.154,493
8,398
2.880.463,860
9,086
4.533.723,263
122,320
Obs.: Considera-se no cálculo da Tabela 3 a premissa de que todos os passageiros que são transportados pela TRENSURB estariam
utilizando-se de ônibus para se locomoverem.
133,755
33
TABELA 4 – DEMONSTRATIVO DO RESULTADO LÍQUIDO DO CUSTO/BENEFÍCIO
Valores expressos em mil reais
Valores Correntes de
2002
2003
Receita líquida
28.156
32.179
Custos Totais
74.227
87.901
Déficit do Exercício
(46.071)
(55.722)
Benefícios Sociais
122.320
133.755
76.249
78.033
Resultado Econômico
A Tabela 4 mostra uma relação custo x benefício com a utilização do sistema da TRENSURB, levando em consideração apenas os aspectos da Tabela 3.
1.4.3 – Indicadores Financeiros
Após o mês de dezembro de 2000, não houve reajuste da tarifa unitária,
mantendo-se o valor de R$ 0,75 ao longo do período.
Os reajustes das tarifas integradas ocorridos em 2003 foram decorrentes
dos aumentos das tarifas de ônibus intermunicipais e urbanos de Porto Alegre. As
parcelas trem nas tarifas integradas de Canoas, Esteio/Sapucaia, São Leopoldo e
Nova Santa Rita sofreram reajustes em função do arredondamento das tarifas,
conforme observa-se na Tabela 5.
34
TABELA 5 – TARIFAS – Valores em Reais
R$
Tarifa
Parcela Trem
Parcela Ônibus
R$
Tarifa
Parcela Trem
Parcela Ônibus
R$
Tarifa
Parcela Trem
Parcela Ônibus
Canoas - Vicasa
2002
2003
1,35
1,55
0,47
0,50
0,88
1,05
Porto Alegre - Carris
2002
2003
1,80
2,00
0,68
0,68
1,12
1,32
Esteio/Sapucaia - Real
2002
2003
1,55
1,75
0,57
0,59
0,98
1,16
São Leopoldo - Central
2002
2003
1,65
1,90
0,53
0,57
1,12
1,33
Nova Santa Rita
Montenegro
2002
2003
1,55
1,80
0,50
0,51
1,05
1,29
Novo Hamburgo
Central
2002
2003
2,00
2,25
0,75
0,75
1,25
1,50
Unitário
TRENSURB
2002
2003
0,75
0,75
TABELA 6 – EVOLUÇÃO MENSAL DOS BILHETES VENDIDOS
Unitário
2003
2002
1.775.073 1.591.091
Jan
1.769.266 1.508.668
Fev
1.990.422 1.755.928
Mar
2.093.119 1.885.568
Abr
2.180.080 1.871.549
Mai
1.865.166 1.753.012
Jun
2.195.544 1.930.609
Jul
2.285.488 2.144.751
Ago
2.443.364 1.941.480
Set
2.410.567 2.055.381
Out
2.305.032 2.030.969
Nov
2.312.896 2.046.534
Dez
25.626.017 22.515.540
total
média mês 2.135.501 1.876.295
Mês
Integração
Var.
2003
2002
11,56 1.314.365 1.370.756
17,27 1.340.341 1.301.792
13,35 1.408.611 1.371.964
11,01 1.489.469 1.524.340
16,49 1.393.202 1.451.125
6,40 1.354.658 1.368.278
13,72 1.500.631 1.596.446
6,56 1.403.048 1.457.316
25,85 1.567.921 1.340.994
17,28 1.522.194 1.525.336
13,49 1.447.518 1.459.823
13,02 1.647.894 1.590.331
13,81 17.389.852 17.358.501
1.449.154 1.446.542
Unitário + Integração
Var.
2003
2002
Var
-4,11 3.089.438 2.961.847 4,31
2,96 3.109.607 2.810.460 10,64
2,67 3.399.033 3.127.892 8,67
-2,29 3.582.588 3.409.908 5,06
-3,99 3.573.282 3.322.674 7,54
-1,00 3.219.824 3.121.290 3,16
-6,00 3.696.175 3.527.055 4,79
-3,72 3.688.536 3.602.067 2,40
16,92 4.011.285 3.282.474 22,20
-0,21 3.932.761 3.580.717 9,83
-0,84 3.752.550 3.490.792 7,50
3,62 3.960.790 3.636.865 8,91
0,18 43.015.869 39.874.041 7,88
3.584.656 3.322.837
% Integração
2003 2002
42,54 46,28
43,10 46,32
41,44 43,86
41,58 44,70
38,99 43,67
42,07 43,84
40,60 45,26
38,04 40,46
39,09 40,85
38,71 42,60
38,57 41,82
41,61 43,73
40,43 43,53
Conforme verifica-se na Tabela 6, ao se comparar a venda de bilhetes
ocorrida em 2003 com o ano anterior, conclui-se que o incremento foi decorrente
do aumento na comercialização dos bilhetes unitários (13,81%), pois a dos bilhe-
35
tes integrados manteve-se praticamente inalterada (0,18%). Esse fato poderá estar relacionado à perda do poder aquisitivo dos salários e aos altos valores das
tarifas do transporte urbano e metropolitano, que têm forçado a população de
baixa renda a empreender maiores caminhadas em detrimento do uso do transporte público, no caso, o ônibus integrado. Também poderá estar ocorrendo a
transferência de passageiros lindeiros dos sistemas de ônibus urbanos para o
trem, em função da tarifa altamente competitiva do trem.
Uma análise mais criteriosa, a fim de identificar novos hábitos de deslocamento dentro do Sistema Trensurb, somente será possível com a aplicação de
técnicas específicas, como pesquisa de origem/destino.
A evolução da venda de bilhetes integrados ao longo do exercício e a sua
comparação com os valores totais do ano anterior estão apresentados na Tabela
7.
TABELA 7 – BILHETES INTEGRADOS POR MUNICÍPIO
Mês
Canoas
Jan
851.188
Fev
850.395
Mar
913.085
Abr
981.889
Mai
882.432
Jun
847.147
Jul
972.715
Ago
874.311
Set
1.026.892
Out
948.046
Nov
903.070
Dez
1.049.531
total 2003 11.100.701
total 2002 11.435.266
variação
-2,93
Nova Santa
Rita
43.256
41.956
45.544
43.717
44.229
37.726
47.675
45.061
45.360
50.468
45.881
53.308
544.181
543.048
0,21
Porto Alegre
Esteio Sapucaia do
Sul
São Leopoldo
10.088
286.514
98.029
12.042
304.259
105.807
17.775
314.433
91.114
18.472
321.557
97.587
15.099
327.870
96.238
18.261
345.698
80.068
23.707
330.650
98.467
20.262
338.785
98.559
20.339
351.990
96.183
22.070
371.358
101.730
56.398
324.443
89.264
28.375
367.184
115.278
262.888 3.984.741 1.168.324
172.552 3.737.848 1.183.312
52,35
6,61
-1,27
Novo
Hamburgo
total
25.290 1.314.365
25.882 1.340.341
26.660 1.408.611
26.247 1.489.469
27.334 1.393.202
25.758 1.354.658
27.417 1.500.631
26.070 1.403.048
27.157 1.567.921
28.522 1.522.194
28.462 1.447.518
34.218 1.647.894
329.017 17.389.852
286.556 17.358.582
14,82
0,18
Além da receita financeira apurada a partir da venda de bilhetes, a TRENSURB apresenta um conjunto de receitas não-operacionais, provenientes do aluguel de imóveis, publicidade e propaganda como registrado na Tabela 8.
O desdobramento das receitas não operacionais, nos vários tipos de serviço
e sua evolução estão mostrados nas tabelas 8 e 9.
Registre-se que as receitas não-operacionais no ano de 2003, superaram
em 10% a meta prevista para o exercício, embora tenham ficado 1,66% abaixo do
valor arrecadado em 2002.
36
TABELA 8 – EVOLUÇÃO DAS RECEITAS COMERCIAIS EXTRA-OPERACIONAIS
Rec.Com.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Soma
META
MÉDIA
1998
5,00
18,00
13,00
12,00
13,00
13,00
3,00
77,00
11,00
1999
9,00
12,00
12,00
19,00
19,00
20,00
16,00
17,00
22,00
29,00
31,00
41,00
247,00
247,00
20,58
2000
44,00
44,00
44,00
46,00
40,00
35,00
35,00
35,00
35,00
46,00
44,00
43,00
491,00
491,00
40,92
2001
53,49
56,59
61,17
67,45
56,25
42,75
52,51
44,94
51,47
53,03
63,13
65,21
667,99
657,94
55,67
TABELA 9 – DESDOBRAMENTO
OPERACIONAIS – EVOLUÇÃO ANUAL
ANO
1998
1999
2000
2001
2002
2003
PUBLICIDADE AUTO-SERVIÇO
2.473,67
114.317,40
34.161,44
277.494,08
123.508,16
323.986,09
169.168,90
366.989,13
294.624,64
317.264,91
286.455,22
Meta 2003
768.190,00
2002
78,96
69,83
74,02
74,89
80,33
72,30
70,12
64,82
72,00
67,11
74,94
63,42
862,74
768,19
71,90
DAS
2003
70,09
85,85
64,77
70,62
66,24
73,00
62,63
73,50
58,91
76,79
71,00
75,21
848,61
768,19
70,72
RECEITAS
%2003 sobre a meta
% obtido %acumulado
9,12
9,12
11,18
20,30
8,43
28,73
9,19
37,92
8,62
46,55
9,50
56,05
8,15
64,20
9,57
73,77
7,67
81,44
10,00
91,44
9,24
100,68
9,79
110,47
110,47
COMERCIAIS
TPU
MÓDULOS ROTATIVOS
9.069,58
2.250,00
43.689,39
26.650,00
68.615,03
22.000,00
142.285,39
32.550,00
137.383,37
63.750,00
190.488,60
54.400,00
EXTRA-
TOTAL
13.793,25
218.818,23
491.617,27
667.990,38
862.747,14
848.608,73
(Reais)
Percentual de atingimento da meta anual (%)=> 110,47
TABELA 10 - EVOLUÇÃO DO DESDOBRAMENTO DAS RECEITAS
COMERCIAIS EXTRA-OPERACIONAIS NO ANO DE 2003
MÊS
PUBLICIDADE AUTO-SERVIÇO
Janeiro
25.900,87
27.019,39
Fevereiro
22.864,59
34.086,60
Março
19.971,26
24.382,53
Abril
24.952,80
29.294,78
Maio
24.844,81
26.053,58
Junho
27.425,83
20.190,72
Julho
26.274,91
20.462,23
Agosto
27.400,90
23.408,05
Setembro
21.810,09
18.622,61
Outubro
34.342,16
17.895,24
Novembro
28.307,54
19.598,75
Dezembro
33.169,15
25.440,74
total
317.264,91
286.455,22
TPU
MÓDULOS ROTATIVOS
11.423,13
5.750,00
26.147,87
2.750,00
17.914,67
2.500,00
11.868,70
4.500,00
11.340,69
4.000,00
21.137,52
4.250,00
10.892,87
5.000,00
17.443,52
5.250,00
13.780,27
4.700,00
19.701,38
4.850,00
18.240,28
4.850,00
10.597,70
6.000,00
190.488,60
54.400,00
TOTAL
70.093,39
85.849,06
64.768,46
70.616,28
66.239,08
73.004,07
62.630,01
73.502,47
58.912,97
76.788,78
70.996,57
75.207,59
848.608,73
37
Como conseqüência, e fazendo cotejo entre receitas e a despesa, mostra-se
na Tabela 11, a evolução da Taxa de Cobertura mês a mês e a sua comparação
com o ano anterior.
TABELA 11 – DESPESAS, RECEITAS E TAXA DE COBERTURA
Mês
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
total 2003
2.002
VAR. %
Outras Total das Total das
Receita
Operacional Receitas Receitas Despesas
R$ x 1000 R$ x 1000 R$ x 1000 R$ x 1000
1.985
2.129
2.234
2.350
2.397
2.188
2.464
2.395
2.654
2.630
2.530
2.692
28.648
25.515
12,28
265
242
261
267
317
302
355
308
320
309
309
276
3.531
2.641
33,70
2.250
2.371
2.495
2.617
2.714
2.490
2.819
2.703
2.974
2.939
2.839
2.968
32.179
28.156
14,29
5.443
6.210
5.460
6.947
7.268
7.306
6.711
9.287
7.379
8.237
9.478
8.175
87.901
74.227
18,42
Bilhetes
vendidos
x 1000
3.089
3.110
3.399
3.583
3.630
3.220
3.696
3.689
4.011
3.933
3.753
3.961
43.074
39.873
8,03
Receita por Custo por Taxa de
passageiro passageiro cobertura
%
R$
R$
0,73
0,76
0,73
0,73
0,75
0,77
0,76
0,73
0,74
0,75
0,76
0,75
0,75
0,71
5,80
1,76
2,00
1,61
1,94
2,00
2,27
1,82
2,52
1,84
2,09
2,53
2,06
2,04
1,86
9,46
41,34
38,18
45,70
37,67
37,34
34,08
42,01
29,11
40,30
35,68
29,95
36,31
37,31
37,90
-1,57
Verifica-se uma elevação de 14,29% nas receitas ocasionada pelo aumento
de 8,03% na venda de bilhetes. Em contrapartida as despesas aumentaram em
18,42% o que ocasionou a permanência da Taxa de Cobertura em, aproximadamente, 37%.
38
1.4.4 Indicadores Operacionais
TABELA 12 – PASSAGEIROS TRANSPORTADOS
Período
1985 - 1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
total
Nº de Passageiros
202.461.629
38.649.585
31.891.135
33.298.508
31.333.039
30.463.939
30.741.015
31.478.627
35.476.564
36.341.106
37.738.803
39.552.401
41.293.660
44.683.279
665.403.290
Variação (%)
-17,5
4,4
-5,9
-2,8
0,9
2,4
12,7
2,4
3,8
4,8
4,4
8,2
Fonte: GECON
Dados de 1985 a 1992 referem-se a bilhetes vendidos (SEPAR)
Após 1992, referem-se às leituras dos bloqueios.
milhões passageiros/ano
46,0
44,0
42,0
40,0
38,0
36,0
34,0
32,0
30,0
28,0
26,0
24,0
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
0.0
0.1
0.2
0.3
pass. Vend 26,6 31,6 35,8 37,1 38,7 38,1 38,6 31,9 33,3 31,3 30,5 30,7 31,2 35,2 36,4 37,8 39,6 41,3 44,7
A Tabela 12 mostra a evolução do número de passageiros transportados.
Verifica-se que, desde 1996, este número vem crescendo de forma constante e
39
significativa, sendo que, entre 2002 e 2003 houve variação de 8,2%, caracterizando o recorde de demanda anual.
Oferta de trens
OFERTA DE TRENS
DIAS ÚTEIS
MERCADO - SÃO LEOPOLDO
21
I=5
I=5
19
Nº DE TUE'S
17
15
13
I = 10
11
9
I = 10
I = 15
I = 17
I = 15
7
5
05:01
06:01
08:21
17:41
18:21
20:02
22:51
23:25
OFERTA DE TRENS
DIAS ÚTEIS
SÃO LEOPOLDO - MERCADO
21
I=5
I=5
19
Nº DE TUE'S
17
15
13
I = 10
11
9
I = 10
I = 15
I = 13
I = 15
7
5
05:01
06:01
08:21
17:41
18:21
20:02
22:46
23:25
40
OFERTA DE TRENS
SÁBADOS
MERCADO - SÃO LEOPOLDO
12
11
Nº DE TUE'S
I =10
10
9
8
I = 15
I = 15
I =17
7
6
5
05:06
12
07:30
20:06
22:51
23:25
OFERTA DE TRENS
SÁBADOS
SÃO LEOPOLDO - SÃO LEOPOLDO
11
Nº DE TUE'S
I =10
10
9
8
I = 15
I = 15
I =13
7
6
5
05:06
12
07:30
20:06
22:46
23:25
OFERTA DE TRENS
DOMINGOS
MERCADO - SÃO LEOPOLDO
Nº DE TUE'S
11
10
9
8
I = 15
I=17
7
6
5
05:06
22:51
23:25
41
12
OFERTA DE TRENS
DOMINGOS
SÃO LEOPOLDO - MERCADO
Nº DE TUE'S
11
10
9
8
I = 15
I=13
7
6
5
05:06
22:46
23:25
42
TABELA 13 – RESUMO DOS INDICADORES OPERACIONAIS
INDICADOR
Passageiros Transportados x 1000
Passageiros Transp. Média Dias Úteis
Passageiro/Carro.km
Passageiro.km x 1 milhão
Passageiro.km/Carro km (x 1000)
Passageiro.km/Capacidade.km
Passageiro/km Percorrida
Passag.km/km de Linha x 1000
KWH Consumidos – AT x 1000
KWH Consumidos – BT x 1000
KWH/Passageiro.km
KWH/Viagens Realizadas
KWH BT/nº de Dias do Mês
Disponibilidade da Frota Pico Tarde
Oferta de Trens Para os Picos (%)
Densidade no Pico Tarde (passag./m2)
Viagens Programadas
Viagens Realizadas
Regularidade (%)
Nº Trens c/Atrasos x 1000 km Oper.
Trens Subst. Durante Oper. Comercial
Passag. Acid./Milhão de Passag. Transp.
Quilometragem Média Entre Avarias
Quilometragem Percorrida Pela Frota
Índice de Avarias
Utiliz. da Frota Oper. (Pico dias úteis %)
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
3.339
3.136
3.507
3.735
126.877 131.732 139.918 152.528
3,70
3,78
3,95
4,18
44,60
41,90
46,86
49,90
49,41
50,51
52,71
55,90
0,19
0,19
0,20
0,21
14,79
15,12
15,78
16,74
1.254
1.178
1.318
1.403
3.496
579
3.738
621
3.288
564
3.738
479
0,08
0,09
0,07
0,07
531,08 643,56 496,99 588,37
18.663 22.180 18.185 15.963
84,00
84,00
84,00
84,00
70,70
70,87
63,65
69,83
4,37
4,60
4,99
5,59
6.572
5.953
6.444
6.413
6.471
5.949
6.433
6.410
99,86
99,93
99,54
98,46
1,06
0,96
1,26
1,66
24
25
28
37
3,78 1,77215
5,56
3,11
1.778
1.639
2.126
1.877
239.216 225.397 216.468 243.566
4,22
3,95
3,70
4,11
89,99
89,63
90,48
90,17
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez
média 2003 média 2002
3.751
3.284
3.799
3.943
4.194
4.169
3.872
3.955
3.724
3.441
145355 132.825 140.160 151.998 158.930 155.266 155.682 146.862
144.844
133.778
4,25
4,08
3,99
4,18
4,65
4,47
4,28
4,08
4,13
3,87
50,11
43,87
50,76
52,68
56,03
55,70
51,72
52,83
49,75
45,97
56,80
54,47
53,36
55,89
62,09
59,73
57,20
54,51
55,21
52,00
0,22
0,21
0,20
0,21
0,24
0,23
0,22
0,21
0,21
0,21
17,01
16,31
15,98
16,73
18,59
17,88
17,12
16,32
16,53
15,00
1.409
1.234
1.427
1.482
1.576
1.566
1.455
1.486
1.399
1.293
3.568 3.424 3.542 3.859 3.971 3.402 3.888 3.723
3.636
3.585
463
416
478
433
446
443
481
503
492
494
0,07
0,08
0,07
0,07
0,07
0,06
0,08
0,07
0,07
0,08
623,22 535,63 519,25 551,20 629,06 511,07 587,52 549,97
563,91
562,04
14.942 13.867 15.415 13.960 14.860 14.285 16.043 16.230
16.216
16.222
84,00
84,00
88,00
84,00
84,00
84,00
86,00
84,00
84,50
83,28
64,79
75,89
76,43
68,96
79,51
74,19
64,44
66,57
70,49
84,86
5,25
4,65
5,00
5,56
5,89
5,72
5,74
5,32
5,22
4,73
6.343
5.757
6.827
6.791
6.483
6.690
6.505
6.973
6.479
6.419
6.311
5.752
6.820
6.784
6.480
6.688
6.502
6.968
6.464
6.390
99,95
99,83
99,95
99,50
99,91
99,90
99,90
99,95
99,72
99,54
1,00
1,54
1,35
1,15
0,80
0,47
0,62
0,66
1,04
0,52
22
31
32
27
18
11
14
16
23,75
26,00
5,21
1,53
3,34
3,12
5,18
4,25
4,77
4,50
3,84
2,72
1.947
1.995
2.535
1.688
2.415
3.462
3.211
2.835
2.293
2.078
232.697 240.105 266.933 249.814 235.112 254.209 225.832 233.786
238.595
238.595
5,59
6,41
5,02
6,08
5,27
4,52
5,76
4,49
4,93
4,93
90,17
89,41
88,51
88,89
89,52
90,48
89,06
82,30
89,05
86,51
43
1.4.5 – Características dos principais metrôs do mundo e da TRENSURB
Com a finalidade de dar uma panorâmica sobre metrôs em funcionamento, apresentamos na Tabela 14, em seqüência,
uma relação dos principais sistemas metroviários em operação e os indicadores de cada um deles. Compara-se a TRENSURB
com esse benchmarking, tendo como base valores globais conhecidos. Cabe ressaltar que como os dados não têm a mesma
referência, quer pela data, quer por uniformidade de informações e tratamento estatístico, as comparações devem ser analisadas com cuidado.
TABELA 14 – DADOS OPERACIONAIS DE OUTROS METRÔS
Cidades
Barcelona
Berlim
Buenos Aires
Caracas
Chicago
Hong Kong
Lisboa
Londres
Madri
México
Milão
Moscou
Nova Iorque
Osaka
Paris
Rio de Janeiro
Santiago
São Francisco
São Paulo
São Petersburgo
Seul
Singapura
Tóquio
TRENSURB
Washington
População
Início da
Operação
2,6
3,4
11,0
3,5
1,8
5,5
2,6
8,0
5,1
16,2
4,0
8,8
13,2
2,6
11,0
10,2
4,3
6,0
17,8
3,2
13,5
2,9
30,0
3,0
3,2
1924
1902
1913
1983
1850
1959
1959
1863
1919
1969
1964
1935
1904
1933
1900
1979
1975
1972
1974
1955
1974
1987
1927
1985
1976
Número
de
Linhas
Extensão da
Rede
5
9
5
3
3
3
4
12
11
11
3
11
29
7
19
2
3
5
3
4
4
2
12
1
5
FONTE: Jane’s Book – Transport Systems
80,5
144,0
39,4
42,5
110,0
77,0
30,0
392,0
176,0
191,2
69,3
262,0
393,2
115,6
567,0
25,4
37,6
153,0
49,2
94,3
223,0
83,0
248,7
33,8
150,0
Nº
De
Estações
111
169
67
39
100
44
36
267
202
167
84
160
481
110
455
24
49
39
46
56
201
48
235
17
75
Frota
(carros)
488
1.528
434
415
897
923
307
4.912
1.076
2.583
714
4.192
6.143
1.200
3.364
118
394
669
654
1.343
1.602
510
3.039
100
764
Intervalo
Mínimo
programado (s)
210
180
180
110
120
112
180
120
120
115
120
90
130
120
95
225
95
150
101
95
150
120
110
300
180
Empregados
2.517
5.033
2.500
4.689
8.786
2.124
16.000
5.438
13.259
29.003
26.324
7.503
12.146
1.039
1.405
2.400
7.361
12.000
11.116
2.706
17.316
1.158
3.420
Passageiros
transportados
(milhões)
280
437
217
285
269
794
200
832
423
1.344
307
3.208
1.192
957
1.470
70
196
76
486
721
1.388
278
2.639
44,7
194
Ano
98
97
98
97
98
98
97
98
96
99
97
97
97
97
97
97
98
98
00
96
93
98
98
03
96
Carro Km
(milhões)
54,7
130,1
44,9
85,0
94,3
10,9
373,0
92,4
308,5
52,7
615,0
592,0
106,3
200,0
10,7
23,0
69,2
77,2
306,0
10,8
69,7
Passageiros
(milhões)/km
de linha
3,5
3,0
6,4
6,7
2,4
10,3
6,7
2,1
2,4
7,0
4,4
12,2
3,0
8,4
2,6
2,8
5,2
0,5
9,9
7,6
6,2
3,4
10,3
1,3
1,3
Passageiros
/carro.km
5,1
3,5
6,4
1,1
8,4
10,8
2,3
4,6
4,4
6,6
5,4
2,4
10,7
5,4
6,6
8,5
1,1
6,2
8,9
4,1
4,7
Passageiros
/empregados
(mil)
Carro.km
/empregados
(mil)
111
87
102
61
22
26
90
94
52
78
101
11
5
23
17
23
111
45
128
121
67
140
32
66
60
125
103
152
39
57
21
22
14
16
10
16
29
10
10
18
9,3
20
45
1.5 – Demonstrativos do Comportamento das Metas Anuais
A partir de Janeiro de 2003 a Diretoria da TRENSURB estabeleceu um
conjunto de eixos estratégicos com base nos quais a empresa passou, a partir de
então, a nortear sua administração nos próximos anos. Estes eixos estratégicos
são: qualificação dos serviços; qualificação da gestão; política de recursos humanos; formação integral e continuada; e expansão.
O primeiro eixo tem como objetivo desenvolver ações no sentido de melhorar a atuação da TRENSURB junto à comunidade metropolitana melhorando o
atendimento e comunicação com o usuário.
No segundo eixo estratégico, que tem o enfoque da qualificação da gestão,
a TRENSURB estabelece como objetivo mais importante a análise dos processos e
sistemas existentes, através do envolvimento dos trabalhadores. Na esteira dessa
decisão, o Planejamento Estratégico e Participativo desencadeado neste ano tem
papel fundamental na tomada de decisão para o próximo triênio.
O terceiro eixo estratégico, de caráter fundamentalmente voltado para o
corpo funcional, visa o desenvolvimento de uma política geral de recursos humanos. Inserem-se dentro da visão macro do eixo, ações voltadas para a melhoria da
qualidade de vida dos trabalhadores da empresa, preparação para aposentadoria
e estabelecimento de formas de controle de processos que visem a redução dos
passivos trabalhistas.
No quarto eixo – formação integral e continuada – busca-se tornar a TRENSURB centro de referência na área metroviária. Para isso é indispensável ações
voltadas para a qualificação de seus profissionais, tanto no nível gerencial como
no operacional, manutenção e administrativo. Mantém ainda a aproximação da
TRENSURB à comunidade, através da capacitação de adolescentes com condição
de risco social.
Por último, no quinto eixo, as ações estão voltadas para fora da empresa
visando a sua expansão física, operacional e institucional na região metropolitana
de Porto Alegre, especificamente no seu mercado de passageiros interurbanos , e
de forma menos importante, no mercado urbano.
Há que ressaltar, no entanto, que as diretrizes estabelecidas no exercício de
2002 com suas metas específicas estão contidas dentro destes eixos estratégicos
tendo em vista a abrangência e a ampliação de escopo proposta.
Como resultado, apresentam-se na seqüência, os objetivos e as metas, devidamente organizadas segundo os eixos estratégicos estabelecidos pela Diretoria,
juntamente com ações de Responsabilidade Social que permeiam os diversos eixos
estratégicos.
46
1.5.1 QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
As principais ações desencadeadas no ano de 2003 que redundaram na
melhoria efetiva dos serviços prestados à comunidades estão destacadas a seguir:
‰
‰
‰
Contratação de novos funcionários para estações e segurança operacional:
Com base na aprovação do Ministério dos Transportes (Of. 280/GM/MT de
12/03/2001) foi realizado Concurso Público em 25 de agosto de 2002, para
contratação de 122 empregados, para provimento dos cargos de Assistente de
Operações – Padrão I – Processo de Segurança Metroviária e Assistente de
Operações – Padrão I – Processo Operação de Estações. De acordo com as necessidades operacionais foram efetivamente contratados 48 Assistentes de
Operações – Padrão I – para atuarem na operação das estações e 47 Assistentes de Operações – Padrão I – para atuarem na segurança metroviária.
Implantação de Circuito Fechado de TV nas estações: Tem como objetivo controlar, através da visualização e da gravação, a condição do fluxo e da segurança dos usuários nas estações, nas zonas de embarque/desembarque, na
chegada/partida dos trens nas plataformas, bem como, nos locais de venda e
validação de bilhetes. Foi concluída a instalação em todas as estações do sistema em monitoração local, tendo sido investidos nas Estações São Pedro,
Farrapos, Anchieta, Esteio e Petrobrás.
Aumento da oferta de horários aos usuários: O serviço de trens e estações
durante o ano de 2003 sofreu diversas alterações com o propósito de adequar
a demanda, tanto nos dias úteis, como sábados, domingos e feriados. A rotina
de serviço sofreu modificação devido a serviços especiais em ocasiões de
eventos e pela necessidade de um planejamento operacional, baseado em
avaliações periódicas dos serviços para o acompanhamento do nível de satisfação do usuário, que serviram de base para as tomadas de decisões. As mudanças de serviços, são:
‰
Expointer: Exposição Internacional de Animais do Rio Grande do Sul,
foi realizada no Parque de Exposições Assis Brasil – Esteio, próximo a
estação Esteio da TRENSURB, no último fim de semana de Agosto à
primeira semana de Setembro (incluindo fim de semana). Com o
objetivo de atender a demanda e garantir a segurança, foram tomadas medidas especiais, relacionadas à emissão de mensagens sonoras específicas (compra antecipada de bilhetes, oferta de lugares,
formação de fila, utilização de escadas fixas e acessos livres); ao
serviço especial de trens (maior oferta); e às estações com a introdução de caminhos preferenciais com isolamento de cordas e disponibilização de salas na estação Esteio para atendimento aos usuários
(crianças, primeiros socorros). Foram providenciados reforços na
quantidade de bilhetes (fins de semana); informativo aos usuários;
divulgação na imprensa; e reforço de efetivo nas estações, trens e
47
segurança. No ano de 2003, o fluxo de passageiros no sistema, no
período da exposição foi recorde, com 1.315.342 passageiros.
‰
‰
‰
‰
‰
Trem universitário: Em parceria com a UNISINOS, foram desenvolvidos estudos e pesquisas dos fluxos de usuários nas estações, em
horários de movimentação dos estudantes noturnos. Foi identificado
uma demanda de usuários concentrada entre os horários das
22h10min às 22h35min, na estação Unisinos, das 22h35min às
22h50min na estação São Luís e das 22h10min às 22h54min na estação Canoas. Com base nestes dados, foi definido o aumento da
oferta de trens, reduzindo-se o intervalo entre trens de 15min para
10 minutos entre os horários das 22h05min às 22h 35min, a partir
do dia 21/out/2003, com o incremento de duas viagens extras.
Serviço especial – Vestibular: Devido ao Vestibular na Unisinos foi
realizada serviço especial para retorno dos estudantes nos dias 15 e
16/DEZ/2003. Na ocasião foi reduzido o intervalo para 08 minutos
entre 11:00 hs e 13:00 hs no sentido São Leopoldo-Mercado. Foram
realizadas 04 viagens extras.
Estudo de melhoria na oferta de serviço – redução headway: Realizaram-se estudos para avaliação da oferta de trens, através de programação especial de trens em dois dias úteis. Objetivou-se, ainda:
tornar mais ágil e eficiente o serviço prestado ao usuário, prevendo
alternativas para diminuição do tempo de percurso (aumento do
conforto); otimizar o material rodante com maior disponibilidade de
trens; reduzir o intervalo entre trens; analisar as repercussões
operacionais e financeiras. Em 09/dez/2003 foi realizado serviço especial com picos estendidos, perfazendo 10 viagens extras. Em
10/dez/2003 foi realizado serviço especial com picos estendidos e
intervalo nos picos de 4 minutos no sentido São Leopoldo-Mercado,
pela manhã, e no sentido Mercado-São Leopoldo, à tarde, perfazendo um total de 12 viagens extras.
Mudança de serviço - adequação do headway: Pela análise do crescimento da demanda aos sábados, constatou-se a necessidade de
adequação da oferta de trens. A partir do dia 29 de março, foi alterado o serviço de trens de 12 para 10 minutos no intervalo das
06h41min às 20 hs. Em conseqüência deste fato, o número de viagens passou de 160 para 201 viagens.
Revitalização do Centro Comercial Unisinos: com a locação de 16 lojas que estavam desocupadas desde a inauguração da estação, somando-se as quatro
que já estavam locadas, o local tornou-se importante ponto de referência comercial na região.
48
‰
‰
‰
‰
‰
Operacionalização do Train Stop entre as estações Rodoviária e Mercado: Tiveram continuidade os testes para verificar a segurança e desempenho da sinalização da via principal do PCL Rodoviária e Mercado, para permitir e manter
a confiabilidade dos Sistemas ATS (Automatic Train Stop) e ATC (Automatic
Train Control), tendo em vista as adequações realizadas na VD1, VD2 e VD3. O
objetivo foi o de permitir estudos para a melhoria do headway.
Simulação de operação da Linha 1: Teve continuidade o convênio com o Laboratório de Sistemas de Transporte da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, para desenvolver modelo de simulação da operação da Linha 1. Este trabalho, iniciado em novembro deste 2002, e que está sendo desenvolvido por
equipe de trabalho constituída por pessoal daquela instituição e por engenheiros e técnicos da TRENSURB, teve sua execução desenvolvida em duas
etapas. A Etapa I, concluída em 2003, teve por objetivo estabelecer modelo
básico capaz de replicar a operação do sistema, incluindo o trecho São Leopoldo – Novo Hamburgo. Na Etapa II, prevista para o próximo ano, o modelo básico será detalhado, adicionando mecanismo de coleta, redução e saída dos
dados de desempenho do sistema operacional. Foi realizado treinamento para
24 técnicos da TRENSURB e encontra-se em operação no CCO a primeira versão da etapa I.
Estudos para propiciar melhores condições de acessibilidade aos portadores de
deficiência física: Realizou-se estudos para melhoria da acessibilidade ao sistema para os portadores de deficiência. Prevê-se, para o exercício de 2004, a
continuidade dos trabalhos, tais como, a instalação de facilitadores(elevadores,
cobertura de acessos, escadas rolantes, equipamentos, etc.) nas estações.
Programa de gerenciamento da manutenção: Tem por objetivo oferecer ferramentas para um efetivo controle do planejamento e execução das atividades
de Manutenção em Equipamentos de instalações industriais, prediais, trens e
de veículos, fornecendo informações para auxiliar na avaliação do impacto da
parada de um equipamento sobre o restante da instalação. Permitir, também,
avaliar as ações para reduzir o tempo de parada dos equipamentos para manutenção, mantendo histórico das intervenções e custo de manutenção dos
equipamentos ao longo do tempo. Em 2003, foi redirecionado o programa de
implantação com foco no Setor de Oficinas, com a conclusão do cadastro relativos às áreas de pneumática, truques e motores.
Sistema de Sinalização:
•
Mudança do Perfil de Velocidade: Em 2003 foram executados 80% do
projeto de alteração do perfil de velocidade a nível de PCL (Posto de
Controle Local), relativos à modificação de geração dos cab-signal (velocidade máxima do trecho), ficando os restantes 20% para o ano seguinte, assim como as adequações da via permanente e da rede aérea.
•
Centro de Controle Operacional:
49
ƒ
Supervisão e Controle de Tráfego: Na programação para o CCO
para o ano de 2003 estava prevista a conclusão das funções
acompanhamento de trens e geração de grade horária.
A função acompanhamento de trens foi concluída parcialmente,
estando pendentes a emissão de relatórios, com conclusão prevista para abril/2004. Esta ferramenta possibilita o controle de
cada missão quanto ao desempenho em relação à grade horária a ser seguida e pode ser usada para acompanhamento da
programação, tanto da operação como da manutenção, gerando indicadores para aferição do desempenho geral do serviço
prestado.
Na função geração de grade horária, ficaram pendentes os
testes, a serem realizados em abril/2004. Este programa permite que a cada modificação do serviço, haja uma mudança de
grade horária para adequação da nova programação a ser observada.
ƒ
Supervisão e Controle de Energia: Esta etapa previa para o ano
de 2003 a modernização dos equipamentos de controle instalados nas subestações de energia e cabines de secionamento e
paralelismo. Sua conclusão deverá ocorrer no primeiro semestre de 2004. Isto trará à empresa uma segurança na operação
do sistema de energia elétrica de tração nunca obtida anteriormente, prescindindo de uma série de procedimentos operacionais hoje necessários para evitar acidentes e tornar a operação
de sistema mais segura.
ƒ
Sistema de Telecomunicações – Cabo de Fibra Óptica - O projeto de instalação do cabo de fibra óptica foi concluído no ano
de 2003. Sua instalação está prevista para o ano de 2004, e
visa suprir as carências de um sistema, em que o anel de fibra
óptica não previa um encaminhamento alternativo. Na concepção atual os equipamentos e sistemas eletrônicos, que são
atendidos por cabo óptico, em sua maioria, possuem arquitetura duplicada, segundo a modalidade funcional “hot stand by”,
que prevê a migração automática da função desempenhada
pelo equipamento principal para o reserva, sem interrupção,
toda vez que o primeiro for afetado por falha técnica. Esta arquitetura visa sempre a obtenção de altos índices de disponibilidade e funcionais, de forma a garantir a operacionalidade segura dos sistemas de controle de tráfego, energia, de arrecadação, do fluxo de passageiros, de telefonia, de transmissão de
dados internos e externos, rede corporativa de dados, etc. O
cabo alternativo seguirá junto à parte superior da estrutura da
rede aérea, enquanto o cabo original permanecerá na canaleta
localizada ao longo da via. A adoção desta solução irá corrigir a
vulnerabilidade hoje presente no tocante ao rompimento do
50
atual cabo óptico. A sua implantação eleva a segurança operacional, como também concede uma ampliação da base de comunicação, garantindo melhor performance funcional e melhor
desempenho dos equipamentos que utilizam a atual planta de
transmissão.
‰
‰
‰
Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica: Sistema de proteção contra
descarga atmosférica foi implantado em sua totalidade, atendendo exigência
dos órgãos de segurança. Este projeto foi elaborado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e atinge toda as instalações da TRENSURB.
Instalação de freio eletrônico nos TUEs: Foi fornecido pelo fabricante, sem
ônus, um protótipo do seu freio eletrônico, microprocessado, para instalação
em um trem (TUE 109). Estando atualmente em operação comercial, sendo
avaliado quanto ao desempenho operacional e de manutenção. Apresenta
como vantagens uma maior simplicidade com a redução substancial do número
de componentes, tanto eletrônicos como pneumáticos utilizados, maior confiabilidade, versatilidade e modularidade.
Implantação do novo Sistema de Controle de Arrecadação e de Passageiros: A
TRENSURB licitou, através de Concorrência Internacional, e contratou no ano
de 2000, o Sistema de Controle de Arrecadação e de Passageiros para substituir as linhas de bloqueios de todas as 17 estações e implantar um sistema
centralizado de controle de arrecadação e de passageiros. O escopo contratado
contempla o fornecimento de equipamentos para as dezessete estações de
passageiros do sistema como segue:
• Bloqueios eletrônicos nas estações, concebidos com capacidade de processamento (leitura, gravação e tomada de decisão) de bilhetes magnéticos, padrão Edmonson, e cartões inteligentes sem contato.
• Bloqueios mecânicos utilizando para a saída dos usuários das estações;
• Máquinas automáticas de venda destinadas à operação do público, com
possibilidade de efetuar cargas eletrônicas em cartões, emitir bilhetes
em conformidade com a política tarifária da TRENSURB e devolver o
respectivo troco;
• Máquinas Guichê destinadas ao apoio e venda de bilhetes e de carga
em cartões, a serem instaladas nas bilheterias das estações.
• Postos de controle das estações – PCE, através dos quais será possível
a supervisão e o telecomando dos bloqueios, das máquinas automáticas
de venda e das máquinas guichê;
• Posto de Controle de Arrecadação a ser interligado ao PCC, através de
uma rede local e localizado na área financeira, encarregado do tratamento dos aspectos associados à arrecadação.
• Programação de instalação de bloqueios. Foi prevista como meta para o
ano de 2003 a instalação de bloqueios novos em todas as estações, de
modo a permitir a utilização dos cartões Smart Card. O contingenciamento dos recursos orçamentários não permitiu o atendimento do cro-
51
nograma de implantação previsto para 2003. Foi implantada a infraestrutura de energia (eletrocalhas e cabos de energia ) para receber os
novos bloqueios em onze estações e implantados novos bloqueios nas
seguintes estações : Aeroporto (8), Anchieta (4), Fátima (1), Canoas
(2), Mathias Velho (1), Esteio (1), Unisinos (1) e São Leopoldo (2).
52
Programa de Melhorias das Condições Físicas Das Estações e Acessos:
Apresenta-se na Tabela 15 as licitações realizadas em dezembro de 2003. Ressalta-se que estas obras serão desencadeadas em 2004, com recursos disponíveis no exercício de 2003 complementados com a dotação de 2004.
‰
TABELA 15 – LICITAÇÕES PARA MELHORIA DAS CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESTAÇÕES E ACESSOS
53
‰
Integrações: No âmbito do serviço de integração com outros modais, o ano de
2003 foi pautado por diversas ações junto às empresas de ônibus e órgãos do
poder concedente, todas visando à melhoria de qualidade e aumento de demanda. Os principais resultados dessas ações foram:
• Pesquisa com os usuários da linha circular Unisinos, realizada em agosto/2003, que teve por objetivo identificar os bairros de origem e destino
dos estudantes que utilizam a linha circular e motivos de não utilização
do trem na viagem de volta. Esses resultados permitem embasar ações
que visem cativar o público estudante;
• Implantação, a partir de dezembro/03, de integração tarifária com 10 linhas do CONORTE, nas estações Anchieta, Aeroporto e Farrapos;
• Implantação de nova linha integrada em Sapucaia e extensão da linha
Mato Grande para atender o loteamento Central Park em Canoas.
• Projeto de novo terminal de integração localizado na Av. Farrapos, junto
à Estação Farrapos, visando atrair, principalmente, o público universitário
da noite. A construção desse terminal, aliada a intervenções viárias,
permitirá, também, ampliar as integrações com o CONORTE. A execução
da obra dependerá de recursos financeiros para o próximo exercício além
da aprovação das mudanças de itinerários pela EPTC; definição, juntamente com o DAER e EPTC, de novo terminal de integração com ônibus
urbanos do CONORTE junto à passarela de acesso à Estação Aeroporto.
Retomada junto à Prefeitura de Esteio das discussões para a implantação
de terminal para microônibus no lado leste da Estação Esteio.
• Estabelecimento de grupo de trabalho, com a finalidade de propor melhorias para a integração com bicicletas.
No entanto, merecem destaque algumas atividades e ações desenvolvidas
junto à comunidade e no próprio sistema que repercutiram também na qualificação do serviço, conforme listados a seguir:
‰
‰
‰
Mais segurança em dias de jogos de futebol: ações em conjunto com Segurança Pública, dirigentes de clubes e torcidas organizadas visando assegurar a integridade física dos usuários e funcionários, além de estimular a preservação
do patrimônio da empresa.
Implantação da Central de Atendimento aos Usuários: Foi implantado a Central
de Atendimento aos Usuários (estação Farrapos) com o objetivo de abrir mais
um canal de comunicação entre a empresa e a comunidade, através da prestação de informações ao público sobre serviços, integrações, localização de ruas,
documentos perdidos, entre outros.
Tele-Usuário: Foram implantados telefones nas estações junto ao balcão de
sugestão/reclamação, com o objetivo de melhorar o Atendimento ao Usuário
no diferencial competitivo da TRENSURB em seu mercado de atuação, propiciando, desta forma, interação com a comunidade.
54
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
Central de Atendimento ao Usuário: Central instalada na Estação Farrapos,
junto com Tele-Usuário, para atendimento pessoal e personalizado ao Usuário.
Implementação de turno fixo noturno: Esta alteração proporcionará um acréscimo de itens a serem revisados( rádio comunicação e sonorização), e conseqüente atendimento às revisões, otimizando, desta maneira os tempos dispendidos na manutenção dos TUEs, no Setor de Manutenção Leve (SEMLE); e
no Setor de Manutenção de Obras (SEMOB), no atendimento de falhas nas
estações relativas à banheiros públicos, iluminação, escadas fixas e manutenção predial.
Ações para inibir o roubo de cabos no sistema: Diante dos constantes roubos
de cabos, ocorridos no ano, com conseqüências diretas na qualidade dos serviços e na segurança do sistema, foram realizados diversos estudos para inibir o
alto índice de roubos, nos quais identificou-se os pontos de maiores incidência de roubos de cabos, ao longo da linha, com alternativas de cobertura das
canaletas, sendo: alguns pontos cobertos com concreto e brita e outros com a
colocação de trilhos sobre as canaletas, soldados em barras fixas ao solo.
Convênio com o IPT (Instituto De Pesquisas Técnicas): Cooperação técnica
entre TRENSURB e o IPT para o estudo das causas de perda de magnetismo
dos tacogeradores e proposição de mecanismos práticos para a remagnetização e estudo e desenvolvimento de novos procedimentos de avaliação e testes
dos tacogeradores do equipamento de bordo dos trens, com melhorias dos
processos de manutenção.
Melhorias no Material Rodante: Projeto e instalação de protótipo de melhoria
do circuito de antipatinação no TUE 112; Instalação de dois bancos de baterias
Chumbo Ácidas cedidas por empréstimo, para teste, nos TUE's 106 e 107; Revisão Geral "F" ( um TUE a menos que o previsto); Alteração da posição da
Equipamento de Resset de ATS e Corte de ATC nos TUE's; Realizada Manutenção Preventiva de rodas em 20 TUE's, no Torno Subterrâneo; Usinadas rodas calejadas, no Torno Subterrâneo, de 10 TUE's;
Melhorias na Via Permanente: Executado mais um ciclo de substituição de trilhos gastos nas curvas das vias principais de raio inferior a 400m e concluído
mais um ciclo de substituição de dormentes de madeira podres nas vias principais, bacia rodoferroviária e AMV's; Manutenção em indicadores de destino
dos TUEs, com confecção e instalação de novos filmes (para o SEMLE).
Sanitários Públicos: implantação de um programa de revitalização e manutenção deste serviço.
Estação Canoas / La Salle: além de identificar geograficamente importante instituição de ensino, possibilitou a recuperação e atualização da programação visual nas estações e trens.
Informativo Trensurb: dirigido ao público interno, foram 41 publicações no
ano, sendo 13 em novo formato (quatro páginas, semi-colorido), num total de
21 mil exemplares.
Notícias na Linha : dirigido ao público externo, foram 30 publicações (num to-
55
tal de 7,5 mil exemplares), com afixação em painéis instalados nas estações e
trens, com o objetivo de proporcionar transparência às ações institucionais da
empresa e divulgar informações de utilidade pública aos usuários do sistema.
‰
‰
‰
Releases: foram elaborados e enviados 209 textos para a imprensa em geral
(jornais, rádios e TV’s) que geraram 616 matérias publicadas somente em jornais, ocupando espaços importantes de mídia espontânea. Foram produzidas
aproximadamente 4 mil fotografias, das quais 42 foram publicadas em jornais
de grande circulação.
Participação em eventos: foram organizados e coordenados 2 eventos (stand
na 1ª Conferência das Cidades e Exposição de Arquitetura “Estações do Metrô
de Porto Alegre” na Assembléia Legislativa do Estado)
Estação das Artes: 15 apresentações em oito estações, que envolveram 45
pessoas, entre artistas e produtores culturais.
1.5.2 QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO
As principais ações desencadeadas no ano de 2003 que redundaram na
qualificação da gestão estão apresentadas a seguir:
‰
‰
Implantação do Sistema de Gestão: encontros semanais entre todos níveis
hierárquicos da empresa para debate e deliberação sobre as principais questões administrativas e operacionais.
Implantação do Planejamento Estratégico e Participativo: Com base numa
nova visão de gestão, a TRENSURB implanta o Planejamento Estratégico e
Participativo - PEP que assume uma posição de destaque constituindo-se na
principal ferramenta e na atividade mais importante do exercício. A escolha de
um sistema de administração que enfatize a flexibilidade e a participação, isto
é, que provoque o aparecimento de programas estratégicos inovadores, que
desenvolva a capacidade criativa e criadora dos seus colaboradores, que busque a mudança da própria política, que avalie mais o desenvolvimento do potencial para mudanças futuras do que o desempenho no curto prazo e que
entenda os fundamentos do poder e das características culturais dentro da
empresa, são critérios e valores definidos pela Diretoria que nortearam a execução do PEP. Assim, o processo de formulação do PEP buscou, mais do que
outros esforços, o desenvolvimento, na equipe responsável, da essência de
compartilhar um sentimento de valores, filosofia e prioridades corporativas, um
profundo entendimento da coleção dos serviços prestados pela organização, e
um conhecimento profissional anterior e competência administrativa, conduzindo a equipe formada a exercer todo o seu potencial de criatividade, cujo resultado, constituiu uma proposta em condições de ser implementada. No entanto, é importante destacar que o processo não apresenta um produto acabado, mas algo em construção e que por sua natureza necessita ser aperfeiçoado.
56
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
Realização de pesquisa de opinião junto aos usuários da empresa: visando
qualificar as decisões empresariais, foi traçado perfil sócio-econômico e conhecido o grau de satisfação geral em relação aos serviços, que alcançou a marca
dos 95,3%.
Atualização da marca TRENSURB: adequação do logotipo e padronização de
suas aplicações.
Modernização do Informativo TRENSURB: dirigido ao público interno, são quatro páginas, parcialmente colorido, com periodicidade semanal e matérias que
tratam das notícias de interesse dos empregados, entre informações operacionais, culturais, aniversariantes, entrevistas com funcionários, etc.
Implantação do sistema de compras através de Registro de Preços: implementação dos primeiros editais através do Sistema de Registro de Preços objetivando maior racionalidade nos processos de compras.
Implantação de um Sistema Gerencial de Custeio e Avaliação de Desempenho
Organizacional – Os objetivos específicos abrangem as seguintes atividades
técnicas: a) Analisar e aprimorar os processos de gestão da empresa, visando
orientar a tomada de decisão em relação a investimentos necessários para redução de custos e melhoria dos níveis de serviço; b) Explicitar as principais
perdas associadas aos processos da empresa, procurando separar os valores
efetivamente gastos daqueles que deveriam ter sido gastos; c) Fornecer informações/indicadores dos processos/atividades para possibilitar o efetivo gerenciamento destes processos pelas pessoas que os executam; d) Avaliar de forma mais precisa os custos dos serviços/produtos, bem como, o valor das diversas atividades desenvolvidas pela empresa. Convênio assinado em outubro de
2003 com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com prazo de oito meses.
Convênio com a SuperVia: cooperação técnica que viabilizou a troca de equipamentos entre as duas empresas, o que representou para a TRENSURB uma
economia de R$ 825 mil em 2003.
Estímulo ao trabalho em equipe, através da criação de Grupos de Trabalho e
Comissões, formalmente constituídos, com objetivos específicos, conforme Tabela 16.
57
TABELA 16 – GRUPOS DE TRABALHO INSTITUÍDOS
DOCUDATA
ASSUNTO
MENTO
RED18/02/2003 Constituir Comissão de Revisão de Contratos
0003/03
Criar Grupo de trabalho oficializando a CCEE – Comissão
de Conservação e Eficientização de Energia
Objetivo: Avaliar o comportamento do consumo e do
custo de energia segundo a natureza da sua utilização;
REDa legislação e resoluções da ANEEL juntamente com os
22/04/2003
0006/03
contratos firmados; elaborar projetos visando o controle e
a racionalização, estimando custos de execução; projetar
(estimar) o consumo e o custo futuro devido à ampliação
da linha 1 e avaliar, revisar e propor novas normas e procedimentos internos.
Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA)
Objetivo: Promover as adaptações que permitam a acesRED08/05/2003 sibilidade universal às instalações de uso público da Tren0010/03
surb, de modo especial às estações, trens e edificações
prediais.
Grupo de Trabalho Responsabilidade social
RED22/08/2003 Objetivo: Estudar o tema Responsabilidade Social e ela0015/03
borar Plano de Ação para a empresa nesta área.
Inventário de Equipamentos de Informática
REDObjetivo: Realizar levantamento completo dos equipa03/10/2003
0017/03
mentos de informática existentes na Trensub e elaborar
relatório da utilização dos mesmos.
Comissão Prestação de Contas Exercício 2002
REP31/01/2003 Objetivo: elaboração do relatório de prestação de contas
0036/03
relativa ao exercício de 2002.
Cria Grupo de Trabalho JICA/TRENSURB 2003
Objetivo: Desenvolvimento das atividades necessárias à
REP14/02/2003 realização do IV Curso Internacional de Treinamento em
0064/03
Sistemas de Trens Urbanos a ser realizado em abril/maio
de 2003.
Criar Grupo de Trabalho Termo Cooperação Técnica
047/03 celebrado entre MC, TRENSURB, CARRIS, ANTP e
REPAssociação Cultural Amigos do Bonde
07/07/2003
0163/03
Objetivo: Elaboração do Projeto Bonde Histórico de Porto
Alegre.
Nomeação de Grupo de Trabalho para implementação do
Novo Sistema de Bilhetagem
REP15/07/2003 Objetivo: Desenvolvimento das atividades técnicas, ope0173/03
racionais e administrativas relacionadas à implemntação
do novo Sistema de Bilhetagem Eletrônica da Trensurb.
58
DOCUMENTO
DATA
REP10/09/2003
0206/03
REP11/09/2003
0207/03
REP09/10/2003
0217/03
REP27/11/2003
0251/03
REP03/12/2003
0256/03
REP15/12/2003
0263/03
‰
ASSUNTO
Nomeação de Grupo de Trabalho para estudo de Protocolo de intenções firmado com o Banco do Brasil S/A
Objetivo: Efetuar estudos referentes à proposta de Convênio de Cooperação Técnica com o Banco do Brasil S.A,
com vista à constituição da Trensurb como correspondente bancário, nos moldes do Protocolo de Intenções já
firmado com o Banco do Brasil.
Nomeação de Grupo de Trabalho para estudo e análise da
situação do comércio informal no entorno das estações
Objetivo: Efetuar estudos e análises visando a proposição
de ações para a regularização da situação do comércio
informal no entorno das estações.
Nomeação de Grupo de Trabalho para Desenvolver os
Estudos para Implantação de Projeto-Piloto de Bicicletário
junto ás Estações do Metrô, nos Municípios de Canoas,
Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo
Objetivo: Analisar a situação atual e desenvolver os estudos técnico-operacionais para implantação de ProjetoPiloto de bicicletário junto às estações do metrô, nos municípios de Canoas, Esteio, sapucaia do Sul e São Leopoldo.
Nomeia Comissão de Inventário de Materiais
Objetivo: Efetuar o inventário de materiais de estoque,
relativo ao exercício social que se encerra em
31/12/2003.
Nomeia Comissão de Inventário dos Bens Patrimoniais
Objetivo: Proceder ao inventário dos bens patrimoniais da
Empresa, móveis e imóveis, demonstrando a posição dos
bens existentes na Empresa em 31/12/2003.
Cria Grupo de Trabalho JICA/TRENSURB 2004
Objetivo: Objetivo: Desenvolvimento das atividades necessárias à realização do V Curso Internacional de Treinamento em Sistemas de Trens Urbanos a ser realizado
em 2004.
Modernização da informatização da Empresa: Não houve, durante 2003, a
aquisição de qualquer equipamento de informática. No entanto, visando o
atendimento das necessidades gerenciais das diversas áreas, foram desenvolvidos os Softwares listados na Tabela 17. Lista-se também, na Tabela 18, os
benefícios resultantes de ações desenvolvidas no contexto do sistema informatizado da TRENSURB.
59
TABELA 17 – SOFTWARES DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE
Softwares Desenvolvidos
Solicitante
Sistema de Penhoras da empresa
GECOP
(ambiente Caracter)
Sistema de Penhoras da empresa
GECOP
(ambiente Gráfico)
Sistema de Estatísticas dos Trens
Sistema de Programação de
Acesso (ambiente Gráfico)
Sistema de Grade Horária (ambiente Gráfico)
Sistema de Movimentação de
Bens Patrimoniais (ambiente gráfico)
Sistema de Mapa de Risco
Sistema para Emissão de Projeto
Básico
Divulgação de Matérias da Redação
Campanhas Sociais
Achados e Perdidos
Divulgação de Elogio para Empregado
Futuro Usuário
PEP – Calendário, Agenda, Programa
Informações Técnicas
GECON
Ano 2003
Implantado
Em desenvolvimento
Em desenvolvimento
Ano 2002
Em desenvolvimento
Inexistente
Inexistente
GETRA
Implantado
Inexistente
GETRA
Implantado
Em desenvolvimento
GECOP
Em desenvolvimento
Inexistente
CIPA
Implantado
Inexistente
SECOM
Implantado
Inexistente
SECOS
Implantado
Inexistente
SEREL
SEREL
Implantado
Implantado
Inexistente
Inexistente
SEREL
Implantado
Inexistente
SEREL
Implantado
Inexistente
GEPLA
Implantado
Inexistente
SUDEX
Implantado
Pronto. Não implantado pelo
usuário
Implantado
Implantado
Implantado
Inexistente
Remessa de Material ao Almoxarifado (RMA)
SEMAT
Instituições e Instrutores
Classificados
Consulta à Grade Horária
SETRE
SEREL
Alocação de Efetivo para a SEEST
SEEST
Levantamento de Acidentes na
VIA
GEREH
Relatório de Incidente Notável
GETRA
Escala de Sobreaviso
DIROP
Consulta códigos inválidos (Forponto)
SEPES
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Era deficiente
Pronto. Pendente (dentro do Dide Implantação. ário Operacional)
Em desenvolviInexistente
mento
Em desenvolviInexistente
mento
Parado.
Inexistente
Existe no ForIniciando desenponto, mas
volvimento
incompleto.
60
TABELA 17 - Continuação
Softwares Desenvolvidos
Desenhos
Formulários de IADE Eletrônico
Informações de Compras para o
Site
Informações da Folha para a
AFPS
Solicitante
Ano 2003
GECON
Em Implantação
GEREH
Em Implantação
SECOM e
Implantado
SEACO
Em desenvolviGEREH
mento
Ano 2002
Inexistente
Inexistente
Anterior era
Deficiente
Inexistente
TABELA 18 – AÇÕES EXECUTADAS E BENEFÍCIOS OBTIDOS
Ações de melhoria em 2003
Benefícios obtidos
Contrato assinado com a PROAcesso a Internet através de fibra ótica
CEMPA reduzindo o custo de
com maior estabilidade na conexão, radiacesso a Internert e aumento da
dez e eficiência. Redução gradual dos
velocidade de acesso de 256
custos com provedor, tendendo a zero,
Kbps para 512 Kbps, via fibrá
com possibilidade de retorno financeiro.
ótica.
Projeto foi desativado pelo Governo FeDesinstalação de quiosques de
deral. Equipamentos serão utilizados na
acesso a Rede Governo, das Esexpansão do programa de informatização
tações Mercado, Canoas, Sapuda Empresa.
caia e São Leopoldo.
Utilização de Software Livre - Em
desenvolvimento
Regularização de Softwares - Em
desenvolvimento
Hospedagem do site
www.trensurb.gov.br na Procempa
Contratação de empresa para
prestação de serviço de Help
Desk, administração de ambiente
computacional e gerenciamento
da rede, com inventário de
software e hardware
Acesso à conectividade social
Publicação do DOU distribuída
Controle de Manutenção
* todos os módulos disponibilizados. Em implantação.
Reduzir custos com a implantação e/ou
substituição de softwares proprietários por
softwares livres
Legalização dos recursos utilizados.
Link de acesso mais rápido e seguro, através de fibra ótica
Melhor atendimento ao usuário de informática, regularização de softwares, alta
disponibilidade de equipamentos e sistemas e conhecimento do parque de hardware e software instalado.
Facilidade de operação, via Internet
Facilidade de operação via Internet, e não
mais em poucos micros pré-instalados.
Contém informações referentes aos serviços de manutenção, programados ou em
execução, para fins de planejamento,
controle e contabilização dos recursos
empregados.
61
TABELA 18 - Continuação
Ações de melhoria em 2003
Forponto Windows.
* Implantado
‰
‰
Benefícios obtidos
Permite aos gestores o abono diretamente
no sistema reduzindo o tempo necessário
para a compilação do ponto bem como a
margem de erro.
Adequação do Arquivo Administrativo à Legislação - Com a necessidade de
aplicar as exigências legais de administração de arquivo público, conforme a
legislação que orienta o controle do Arquivo Administrativo (Intermediário/Permanente), o “Protocolo Geral”, no Portal Notes, foi adequado às exigências. A adequação apontou para a necessidade de utilização de um sistema de
padronização de controle na criação desses processos, capaz de imprimir à atividade administrativa a qualidade, segurança e a agilidade necessárias.
Digitalização do Arquivo Técnico – Com o objetivo de minimizar gastos em cópias heliográficas e agilizar as consultas de desenhos técnicos, tanto na área
de engenharia civil como da manutenção, foram digitalizados 11878 desenhos,
sendo que 2407 estão divulgados através do Portal Notes, no aplicativo “NUNAC - Desenhos”
1.5.3
POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS
Apresenta-se na seqüência, as principais atividades desenvolvidas no período, voltadas para a política de recursos humanos
‰
‰
Complementação de Aposentadoria: A Lei Nº 10.478 de 28 de junho de 2002
estendeu o benefício da complementação da aposentadoria à conta da União
aos empregados da TRENSURB admitidos até 21 de maio de 1991, na forma
disposta na Lei Nº 8.186 de 21 de maio de 1991. Em 2003 foram efetivadas
as primeiras aposentadorias da TRENSURB que receberam o benefício da
complementação. Durante este ano, 118 pessoas entregaram sua documentação para solicitação do benefício. Destes, 60 (sessenta) já tiveram seus processos concluídos e enviados à RFFSA/RJ.
Distribuição de benefícios no horário noturno: Buscando dar maior conforto aos
empregados sem o comprometimento do seu horário destinado a descanso,
implantou-se a entrega de vale-refeição e transporte em horário noturno.
1.5.4 FORMAÇÃO INTEGRAL E CONTINUADA
A seguir os aspectos mais relevantes voltados para o eixo estratégico –
Formação Geral e Continuada:
‰
Participação de empregados em eventos externos: presença de funcionários de
diversas áreas e funções em atividades ligadas ao debate do setor de trans-
62
porte (Congresso da ANTP, Fóruns de Dirigentes na área do transporte, Feira
MERCOPAR, Conferências Estadual e Nacional das Cidades, Conferência Estadual do Meio Ambiente)
‰
‰
‰
‰
Cadastramento de Instituições e Instrutores - Com a finalidade de qualificar a
administração das fontes de treinamento, observando as exigências legais para
a contratação e identificação dos instrutores internos e externos através de
Curriculum Vitae, foi criado um cadastro de instituições e Instrutores, o qual
apresenta-se no Portal Notes, da TRENSURB.
Apoio à área de treinamento – Com o objetivo de assessorar as atividades de
desenvolvimento de recursos humanos, foram elaborados recursos instrucionais altamente qualificados, tais como a criação do CD institucional do IV Curso
Internacional em Sistemas de Transportes Metro-Ferroviarios, convênio TRENSURB e JICA – Japan International Cooperation Agency.
Sistematização de dados para gerenciamento de contratos – Objetivando a
sistematização legislações e indicadores econômicos que são necessárias para
a melhor atuação dos Gestores de Contratos foi criada a “Coletânea Gerenciamento de Contratos”. Esta Coletânea está divulgada no Portal Notes, no aplicativo “Biblioteca - Legislação”.
Cursos e treinamentos em todas as áreas da empresa: além dos cursos normais de atualização profissional, destaque para o fato da empresa buscar técnica da Escola Nacional de Administração Pública - ENAP para ministrar curso
na sede da empresa, sobre Processos Licitatórios e Contratos, propiciando
custo menor e abrangência maior no número de participantes. Fazendo um
comparativo entre participação individual entre Cursos fechados na ENAP e
participação de Grupo em cursos fechados na sede do SETRE com Especialista
da ENAP, nos permitiu verificar que obtivemos através do emprego desta sistemática uma economia de R$ 266.004,76 (duzentos e sessenta e seis mil,
quatro reais e setenta e seis centavos).Na tabela 19, a relação dos treinamentos realizados:
63
TABELA 19 – TREINAMENTOS
Desenvolvimento na área de Informática
Descrição dos Cursos
C. H. Turma
Apresentação
dos
Sistemas
de
Informática
2
Auto CAD
30
Auto CAD 2000i-3D
24
Capacitação em Diário Operacional e
Relatório Diário de Estações Eletrônicos
Congresso COMDEX/SUCESU-2003
Curso Noções Básicas de Informática,
Sistema Operacional Windows, Lotus
Word Pró e Lotus Notes.
Curso Noções Básicas de Informática,
Windows, Notes, Editor de Textos e
Planilhas
Gerência de Tecnologia da Informação
Implementação e Suporte de Sistemas
Linux Red Hat e Suse-MIII
Iniciação à Informática
Treinamento de Capacitação em Diário
Operacional e Relatório Diário de
Estações Eletrônicos
TOTAIS
Nº Partic.
Homens/Hora
5
1
5
10
30
120
39
40
76
1
2964
40
20
2
40
28
24
32
2
896
48
40
10
1
42
40
420
100
357
38
205
3800
8408
64
TABELA 19 – TREINAMENTOS - Continuação
Desenvolvimento na área de Administração Pública
C. H. Turma Nº Partic. Homens/Hora
Descrição dos Cursos
6
5
30
1° Seminário Dia das Secretárias
14° Congresso Brasileiro de Transporte e
45
15
675
Trânsito
14º Festival Mundial de Publicidade de
25
1
25
Gramado
18º Reunião do Fórum Gaúcho de
24
2
48
Secretários e Dirigentes de Transporte e
Trânsito
1º Congresso de Recursos Humanos na
15
5
75
Administração Pública Estadual
20° Reunião do Fórum Gaúcho de
16
12
192
Secretários e Dirigentes de Transporte e
Transito
3º Congresso Brasileiro de Comunicação
18
1
18
no Serviço Público
Cadastro de Previsão de Consumo - CPC
2
176
352
Conferência Estadual das Cidades
Congresso das Entidades Filiadas a
FEDERASUL
Curso de Contas a Pagar e a Receber em
EAD - SIAFI
Curso de ICMS
Desenvolvimento de Analistas de
Benefícios
Desenvolvimento de Gestores
Curso de Especialização em ICMS
Execução Orçamentária
Gerenciamento de Contratos de Terceiros
e de Prestação de Serviços
Gerenciamento de Contratos de Terceiros
e de Prestação de Serviços
Gestão de Contrato /PLACOMP
II Congresso Latino-Americano de
Dinânica dos Grupos e III Congresso
Brasileirode Dinâmica Interpessoal
Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF
Inspeção/Operação de Sistema de
Proteção Catódica em Dutos Terrestres e
Tanques de Armazenamento
IX Convenção de Contabilidade do RS
Licitação e Atualização da Lei 8666/93
Licitação e Atualização da Lei 8666/93
16
7
112
16
1
16
20
10
200
8
4
32
16
1
16
40
8
32
60
2
2
2400
16
64
40
25
1000
40
27
1080
63
7
441
24
2
48
8
2
16
32
1
32
19
35
35
4
25
29
76
875
1015
65
TABELA 19 – TREINAMENTOS - Continuação
Descrição dos Cursos
Licitação e Contratos na Administração
Pública
MP 135/2003 – Principais Alterações na
Legislação Federal
MP 135/2003 – Principais Alterações na
Legislação Federal
C. H. Turma
Novas Regras da Retenção Previdênciária
Nº Partic. Homens/Hora
40
1
40
8
5
40
8
6
48
8
1
8
Novo Sistema de Compensação/
Restituição de Tributos e Contribuições
“PER/DCOMP”.
Curso de Reprografia
Requisição Remota
Retenção e Recolhimento de ISSQN
Rotinas Trabalhistas
Seminário Internacional Gestão de Riscos
e Emergências nos Ferrocarris
Metropolitanos
8
1
8
2
2
8
15
42
112
2
2
84
224
16
30
32
1
32
Seminário Nacional - II Encontro Sobre
Acessibilidade nos Transportes Públicos.
16
1
16
1
18
3
24
2
16
2
16
120
360
1
2
18
32
1
24
732
9908
Seminário Nacional : Construção da
18
Imgem do Transporte e Trânsito
Seminário Sobre Desconto de
8
Empréstimo na Folha de Pgto. E PEP.
Seminário Sobre Folha de Pagamento,
8
Férias e 13° Salário.
Simpósio Sobre Pregão e Capacitação
8
Técnico Pregoeira
Sistema de Solicitação/Aprovação de
3
Compras - SC Sistema PLACOMP
18
Sistema de Administração Financeira
16
Treinamento Licitações e Casuísmo
XVI Jornada Sul Riograndense de
24
Biblioteconomia e Documentação
TOTAIS18 – TREINAMENTOS - Continuação 853
TABELA
66
TABELA 19 – TREINAMENTOS - Continuação
Desenvolvimento na área de Segurança do Trabalho
Descrição dos Cursos
C. H. Turma Nº Particip. Homens/Hora
Curso de Prevenção de Acidentes de
20
14
280
Trabalho
Formação da Brigada de Incêndio da
16
80
1280
TRENSURB
Forum Internacional de Qualidade de
16
4
64
Vida no Trabalho
Work Shop de Proteção Respiratória e
8
3
24
Auditiva
TOTAIS
60
101
1648
Desenvolvimento na área de Operação
Descrição dos Cursos
C. H. Turma Nº Particip.
24° Edição do Curso de Capacitação
110
1
Docente em Educação a Distancia
Capacitação de Formadores do Curso de
3
2
Condução de Deficientes Visuais
Curso de
Acoplamento entre Trens
4
122
(unidade)
Curso de Condução de Cadeira de rodas
Curso de Condução de Deficientes
Visuais
Curso de Identificação de Dinheiro Falso
Curso
de
Operação
de
Veiculos
Ferrroviários
Curso
de
Operação
de
Veiculos
Ferrroviários
Curso de Reciclagem para Assistente de
Operação Padrão 3 ( Operador de trem)
Eletricidade Básica
II Seminário Internacional de Descargas
Atmosféricas
Nobreak - CP Eletrônica
Operação e Manutenção do Sistema de
Circuito Fechado de Televisão - CFTV
Programa
de
Capacitação
para
Implantação de um Sistema de Controle
e Arrecadação e de Passageiros - SCAP Módulo I
Programa
de
Capacitação
para
Implantação de um Sistema de Controle
e Arrecadação e de Passageiros - SCAP Módulo II
Programa
de
Capacitação
para
Implantação de um Sistema de Controle
e Arrecadação e de Passageiros - SCAP Módulo III
Reciclagem de Operador de Trens
Seminário Bilhetagem Eletrônica e Gestão
de Transporte Público
Homens/Hora
110
6
488
2
145
290
2
76
152
4
1
4
24
1
24
35
1
35
81
1
81
20
3
60
16
5
80
4
10
40
18
26
468
4
39
156
16
20
320
32
16
512
54
1
54
16
2
32
67
TABELA 19 – TREINAMENTOS - Continuação
Descrição dos Cursos
C. H. Turma Nº Particip. Homens/Hora
Sistema de Sinalização de Segurança
16
11
176
TRENSURB
Sistema de Venda de Vale Transporte
103
4
412
Treinamento
de
Operador
de
Empilhadeira e Guinco MADAL
e
4
16
64
Reciclagem para os que já possuem
treinamento
Treinamento dos novos funcionários
aprovados no concurso público para o
176
45
7920
cargo - Assistente de Operações –
Padrão 1
Treinamento dos novos funcionários
aprovados no concurso público para o
176
48
8448
cargo de Assistente de Operações –
Padrão 1
Treinamento II dos Novos Funcionários
Aprovados no Concurso Público para o
Cargo de Assistente de Operações –
176
2
352
Padrão 01 – Processos de Operações de
Estações
Treinamento III do Novo Funcionário
Aprovado no Concurso Público para o
Cargo de Assistente de Operações –
176
1
176
Padrão 01 – Processos de Operações de
Estações
TOTAL
1272
599
20460
Desenvolvimento na área de Manutenção
Descrição dos Cursos
C. H. Turma Nº Particip. Homens/Hora
18° Congresso Brasileiro de Manutenção
Eletricidade Básica
Gerência da Manutenção
Manutenção de Primeiro Escalão para
Workstation SUN e Manutenção de
Cartões
dos
Gerenciadores
de
Comunicação (GC) e Controladores de
Movimentação de Trens (CMT).
Operação de Veículos Ferroviários
Operação de Veículos Ferroviários
Sistema de Gravação Digital Multicanal CCD
Sistema de Sinalização de Segurança da
TRENSURB
Teoria de Balanceamento
TOTAIS
24
7
168
20
40
3
2
60
80
60
16
960
24
24
1
1
24
24
3
12
36
80
22
1760
15
290
2
66
30
3142
68
TABELA 19 – TREINAMENTOS - Continuação
DADOS GLOBAIS
Total de horas de treinamento no ano (*)
Número de funcionários treinados (**)
Total de horas de treinamento (Homem/Hora)
Média - horas de treinamento por funcionário/ano
(***)
2.832
1.703
43.566
39,93
Obs.:
(*) É considerado neste item o somatório das cargas horárias específicas de cada
curso/treinamento;
(**) Um mesmo funcionário poderá ter realizado mais de um curso/treinamento;
(***) Está sendo considerado para efeito de média, o quantitativo de pessoal do
dia 31 de dezembro de 2003 (1091 empregados).
O indicador de treinamento, mostrado na tabela 19, que chegou a 39,93
horas de treinamento por empregado no ano, superou em 9,4% a meta estabelecida que era manter o mesmo nível de treinamento de 2002 (36,5 h/empregado/
ano)
1.5.5 EXPANSÃO (ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO)
As ações e atividades destacadas abaixo, mostram o que foi realizado em
2003, relativamente à expansão do sistema:
‰
‰
Protocolo de Integração Institucional: Para a viabilidade operacional e tarifária
da rede integrada é imprescindível a integração institucional entre os três níveis de governo (União, Estado e município). Nesse sentido, foi assinado em
03.11.03 o protocolo para a Integração Institucional entre Ministério das Cidades – TRENSURB, Estado – METROPLAN e Prefeitura de Porto Alegre – EPTC.
Elaboração de estudo de uma rede de transporte público na RMPA: Foi lançado
o Edital para contratar o projeto de rede integrada de média e alta capacidade
para o transporte público da Grande Porto Alegre. Cinco empresas apresentaram propostas para o desenvolvimento do projeto, sendo a vencedora a empresa Trends. O contrato foi assinado em 19.12.2003, no valor de
R$397.400,00, recursos que fazem parte do Programa Trilhos Urbanos do Ministério das Cidades. A conclusão do trabalho está prevista para seis meses,
após ser dada a ordem de serviço. Todo o processo de contratação do estudo
estratégico (elaboração do edital e julgamento das propostas) foi realizado por
técnicos da TRENSURB, METROPLAN e Prefeitura de Porto Alegre. Esse projeto
definirá um modelo físico - espacial do traçado da rede de linhas de caráter
estrutural dos sistemas de média e alta capacidade e seus locais de integração
com as linhas de baixa capacidade e deverá ser o norteador de todas as inici-
69
ativas de expansão e integração da rede de transporte público da Grande Porto
Alegre, incluindo-se as possíveis extensões previstas para o metrô.
‰
‰
‰
‰
‰
Participação na Sub-Comissão Mista – Sistema de Trens Urbanos da Assembléia Legislativa: ações políticas que viabilizaram a criação da Sub-Comissão
que debate o tema da implantação do metrô em Porto Alegre, além da participação direta em todos os encontros.
Implantação da Linha 2 do Metrô: Foram desencadeadas negociações e acordos que viabilizaram a inclusão no Orçamento Federal do próximo ano de R$
3,0 milhões e no Orçamento Estadual mais R$ 500 mil para completar os estudos necessários à implantação da Linha 2 do Metrô na Capital.
Convênio TRENSURB - UFRGS: tratado de cooperação técnica que visa criar as
condições para que alunos da universidade possam desenvolver projetos de
arquitetura, em caráter acadêmico, sobre as futuras estações do metrô de
Porto Alegre e fornecer informações para a TRENSURB sobre a situação do
sistema implantado.
Relacionamento da TRENSURB com empresas do setor metro-ferroviário e instituições de transporte: Visando à capacitação para os desafios de crescimento,
através do aporte de conhecimentos técnicos e informações sobre as tendências recentes do setor de transportes em geral e, em especial, o metroferroviário, a TRENSURB ampliou relações com o metrô de Madri, ALAMYS,
UITP e ANTP. Atualmente o presidente da TRENSURB exerce o cargo de diretor regional da ANTP – Rio Grande do Sul
Implementação das relações com o Banco Mundial: Além de palestra proferida
na Assembléia Legislativa para a Comissão de Serviços Públicos, Subcomissão
Mista- Sistemas de Trens Urbanos, o representante do Banco Mundial esteve
em visita à TRENSURB. O encontro com a direção da empresa teve por objetivo orientar sobre os procedimentos a serem observados para o encaminhamento do pedido de financiamento para o metrô de Porto Alegre.
1.5.6 AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
‰
‰
Criação do Grupo de Trabalho – Responsabilidade Social: visando sedimentar o
conceito da Responsabilidade Social na cultura organizacional da empresa,
ampliou-se o debate do tema, envolvendo empregados de diversas áreas com
objetivo de elaborar e acompanhar as ações da empresa neste campo.
Programas Sociais:
•
Futuro usuário: dirigido às crianças matriculadas no ensino fundamental,
objetiva orientar este público sobre o correto uso do sistema. Recebeu um
fomento nas visitas de alunos da Rede Escolar da Região Metropolitana e
até do interior do Estado, agregando nesta gestão palestras sobre doenças
70
sexualmente transmissíveis. Foram feitas 60 palestras para 1790 alunos de
municípios lindeiros ao trem. Também foram feitas neste ano 2.722 visitas
de estudantes ao sistema TRENSURB entre os meses de Março à Novembro
de 2003, 9.759 crianças foram beneficiadas com o projeto.
•
Estação Educar: até 2002 recebia o nome de Oficina Escola. Foi rebatizado,
uma vez que passou a adotar uma filosofia mais educativa e participativa.
Prevê a contratação de jovens carentes como aprendizes, na faixa etária de
14 a 17 anos, para orientação no seu ingresso no mundo do trabalho. O
programa se estendeu de abril a dezembro, ampliando nesta gestão o número de vagas de 35 para 50 adolescentes que recebem uma bolsa auxílio
no valor de 50% do salário mínimo, desde que regularmente matriculados
no em instituições de ensino. O curso ocorre na empresa, sempre no turno
inverso ao da escola, sendo que a empresa disponibiliza atendimento de
reforço pedagógico, alimentar, médico, psicológico e odontológico. Dos cinco cotistas que a empresa mantinha junto ao SENAI, três foram desligados. Os demais, juntamente com os oito (8) novos que entraram em
dezembro de 2003, permanecerão em 2004.
•
Integração Empresa/Escola/Universidades - Com o objetivo de possibilitar
oportunidades para estudantes de 2º Grau e Superior, complementando o
seu aprendizado tanto curricular como extracurricular, a TRENSURB possui
66 estagiários contratados. O Estágio proporciona uma mão-de-obra capacitada, motivada e adaptável à necessidade da Empresa. É um complemento do aprendizado, permitindo que o estudante coloque em prática os
seus conhecimentos, bem como, aprenda a realidade do trabalho, criando
um universo de futuros profissionais com formação específica em áreas de
seu interesse, possibilitando, inclusive, a identificação de novos talentos.
•
Copa Trensurb / La Salle: pela primeira vez, a TRENSURB participou da realização de uma atividade esportiva envolvendo a comunidade. Dirigida para
jovens de até 16 anos, a atividade também agregou o curso de extensão
para Qualificação de Agentes Comunitários do Unilasalle. Inscreveram-se 24
equipes, envolvendo mais de 300 pessoas, entre atletas, treinadores e árbitros. Durante a realização do torneio, foram arrecadados mais de 90 kg
de alimentos para o Fome Zero.
•
Palestras Nas Comunidades Lindeiras: As palestras foram realizadas em escolas nas turmas de 1º à 6º série, onde foram abordados os temas sobre a
Leptospirose, Dengue, Limpeza e Preservação do Meio Ambiente, bem
como do Lixo na Via e Estações.
•
Posto Saúde São Leopoldo: renovação da cessão de uso de sala na Estação
Unisinos para a Prefeitura de São Leopoldo com objetivo de manter os serviços médicos e ambulatoriais prestados à comunidade.
•
AMA na Estação Farrapos: manteve-se a cedência de sala para posto de
atendimento dos Amigos Samaritanos Mundiais.
71
‰
‰
•
Estação das Artes: programação musical nas estações dirigida aos usuários,
visando propiciar momentos de lazer e cultura. Foram dezessete apresentações, envolvendo mais de 45 pessoas, entre artistas, produtores e técnicos.
•
Convênio FADERS: objetiva capacitar os funcionários da TRENSURB para a
condução de usuários portadores de deficiência.
Campanhas Sociais:
•
Volta às Aulas: de forma pioneira, a campanha arrecadou e distribuiu quase
600 kits de material escolar e 1.700 livros para escolas carentes do entorno
do trem. O objetivo foi o de chamar a atenção da sociedade quanto a importância da permanência das crianças e jovens na escola.
•
Campanha do Agasalho: com o slogan "Fome Zero, frio zero. Alguém com
frio espera por você", a arrecadação deste ano triplicou em relação à anterior (passou de 5,6 para 14 toneladas), distribuindo donativos para mais
entidades carentes e, inclusive, estendendo as doações aos flagelados de
São Francisco de Paula, castigados por um temporal no mês de julho.
•
Trem da Paz: no mês de abril, em apoio ao Movimento Gaúcho contra a
Guerra no Iraque, a TRENSURB, com apoio da Ativa, pôs em circulação um
trem com adesivos de uma pomba branca no Dia de Mobilização pela Paz e
prestou homenagem, na Estação Mercado, junto com o Sindicato dos Jornalistas, aos profissionais mortos na guerra.
•
Arrecadação de Alimentos (Fome Zero): através da implementação de diversas atividades, a Trensurb arrecadou 650 kg de alimentos não-perecíveis
distribuídos às comunidades carentes vizinhas à linha do trem.
•
Teleusuário: Objetiva a ampliação de canais de comunicação, mantendo um
contato mais direto do usuário com a empresa dando maior agilidade, eficiência e retorno no atendimento.
•
Central de Atendimento ao Usuário: Tem a finalidade de melhorar o serviço
prestado ao cliente/usuário, construindo um espaço específico para este
objetivo, tendo como projeto piloto ao Teleusuário.
•
Desarmamento Infantil: disponibilizando seis postos de arrecadação em suas estações, a TRENSURB engajou-se na campanha que propunha trocar
brinquedos que imitavam armas por gibis da Editora Abril, fortalecendo e
incentivando ações de combate à violência, promovendo a cultura e o entretenimento.
•
Paisagismo Nas Estações e Revigoração Das Floreiras: tem como objetivo
trazer para dentro das estações mais vida, humanização e beleza natural.
Outras ações que merecem destaque:
•
Certificação Responsabilidade Social (publicação do 4º Balanço Social)
•
Programação “TRENSURB, 18 anos de Operação”
•
IV Curso Internacional JICA - Em continuidade ao programa estabelecido
com a JICA (JapanInternational Cooperation Agency), a TRENSURB sediou
72
o 4º Curso Internacional de Treinamento em Sistemas de Trens Urbanos.
Iniciado em 22/04/2003 e com o término em 23/05/2003, o treinamento
abordou a implantação de novos sistemas e gerenciamento operacional. O
curso destinou-se a técnicos de entidades ligados a Sistemas de Trens Urbanos de Superfície em operação ou implantação em países da América
Latina e África de língua portuguesa, contou com a participação de 15 profissionais, representando os seguintes países: Angola, Argentina, Brasil,
Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, México, Moçambique,
Uruguai e VenezueLa. As aulas foram ministradas por instrutores externos
vindos do Japão, Brasília, São Paulo e instrutores da TRENSURB.
•
Levantamento topográfico e projeto geométrico para implantação do Bonde
Histórico no Centro da Capital em convênio com Prefeitura de Porto Alegre,
Ministério das Cidades e ANTP .
73
1.6 – Resultados – Incidência Social - Efetividade
TABELA 20 – EIXO ESTRATÉGICO: QUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Contratação de novos funcionários
para estações e segurança opera- Nº de funcionários contatados
cional
48 funcionários para estações e 47
Meta atingida
para segurança operacional
Implantação de Circuito fechado
de TV – CFTV em todas as estações
Nº de estações com CFTV
100% das estações com CFTV
Aumento da oferta de horários de
trens sábados e à noite
Redução do intervalo entre trens
Adequar intervalo de trens à demanda em diversos horários e pe- Meta atingida
ríodos
Revitalização do Centro Comercial
Unisinos
Locação de lojas
Locar 16 lojas
Meta atingida
Operacionalização de Train Stop
entre as estações Rodoviária e
Mercado
Implantar o sistema
Deixar o sistema operacional em
2003
Meta atingida
Simulador de Operação da Linha 1 Etapas de trabalho
Conclusão da Etapa 1
Meta atingida
Melhores condições de acessibilidade aos portadores de deficiência Realizar estudos/projetos
física
Conclusão dos estudos/projetos
Meta atingida
Programa de gerenciamento da
manutenção
Cadastro do Setor de Oficinas
Meta atingida
Cadastro de equipamentos
Meta atingida
74
TABELA 20 – EIXO ESTRATÉGICO: QUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO (Continuação)
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Mudança do perfil de velocidade
100% do trecho implantado
Atingido 80%
Supervisão e controle de tráfego
100% do trecho implantado
Concluído parcialmente
Supervisão e controle de energia
100% do trecho implantado
Meta não atingida
Sistema de telecomunicações
100% do trecho com cabo de fibra
Meta não atingida
ótica
Sistema de proteção contra descarga atmosférica
Implantar elementos de proteção
100% do trecho
Meta atingida
Implantação de freio eletrônico
nos
TUE’s
Desenvolver protótipo
Instalar e testar protótipo em um
TUE
Meta atingida
Implantação de sistema de controle de arrecadação e de passageiros
Nº de bloqueios implantados nas
estações
Iniciar a implantação em 2003
Meta atingida
Realizar concorrência para reformar 11 estações
Meta atingida
Sistema de sinalização
Programa de melhoria das condiEstações reformadas
ções físicas das estações e acessos
75
TABELA 20 – EIXO ESTRATÉGICO: QUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO (Continuação)
Objetivo
Integrações
Indicador
Meta
Resultado
Pesquisa na Linha
Realizar pesquisa até outubro/03
Meta atingida
Fazer Integração tarifária com a
CONORTE
Implantar até dezembro/03
Meta atingida
Fazer Integração Tarifária com
Loteamento Central Park em Canoas
Implantar até dezembro/03
Meta atingida
Projeto Terminal Estação Farrapos Implantar até dezembro/03
Meta atingida
Aumentar Integrações com bicicletas
Montar Grupo de Trabalho para
realização de estudo até dezembro/2003
Meta atingida
76
TABELA 21 – EIXO ESTRATÉGICO: QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO
Objetivo
Indicador
Meta
Implantação do novo sistema de
gestão
Reuniões de gestores
Implantação do Planejamento Estratégico Participativo – PEP
Implantar o planejamento para
Concluir o Planejamento até
todas as Unidades Organizacionais
dez/2003
e principais processos
Reuniões semanais
Resultado
Meta atingida
Meta atingida
Realização de pesquisa de opinião
Realização da pesquisa
junto aos usuários da empresa
Realizar a pesquisa até agosto
2003
Meta atingida
Atualização da marca da TRENSURB
Atualizar Logotipias
Concluir até nov/2003
Meta atingida
Modernização do Informativo
TRENSURB para o público interno
Colocação em circulação novo
modelo
Concluir até março/2003
Meta atingida
Implantação do sistema de comMontar os editais de registro de
pras através de Registro de Preços preços
Implantar o processo até dez/2003 Meta atingida
Implantação de um Sistema Gerencial de Custeio e Avaliação de
Desempenho Organizacional
Realizar treinamento e fazer levantamento dos principais procesMeta atingida
sos e estabelecer matriz de custos
e serviços de cada UO, em 2003
Implantar sistema de custos
Convênio com SUPERVIA para troRealização do convênio
ca de equipamentos ferroviários
Fazer troca de materiais
Meta atingida
Estímulo ao trabalho em equipe
Montar grupos de trabalho atingindo toda a empresa
Montar dez grupos de trabalho
Meta atingida
Modernização da informatização
da empresa
Melhorar sistemas (softwares)
Modernizar 25 processos informatizados
Meta atingida
77
TABELA 21 – EIXO ESTRATÉGICO: QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Adequação dos Arquivos Administrativos à Legislação
Atender à Legislação
Organizar arquivo até dez/2003
Meta atingida
Digitalização do arquivo técnico
Nº de arquivos digitalizados
Digitalizar 10000 desenhos até
dez/2003
Meta atingida
TABELA 22 – EIXO ESTRATÉGICO: POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Complementação de Aposentadoria
Nº de benefícios encaminhados
Encaminhar 30 benefícios
Meta atingida
Distribuição de benefícios no horário noturno
Atender os empregado do turno
noite
Atingir 100% dos empregados
Meta atingida
78
TABELA 23 – EIXO ESTRATÉGICO: FORMAÇÃO INTEGRAL E CONTINUADA
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Participação de empregados em
eventos externos
Nº de empregados em eventos
externos
Envolver mais de 5 UO’s no processo
Meta atingida
Cadastramento de Instituições e
Instrutores
Realizar cadastro
Colocar cadastro no Portal Notes,
até dez/2003
Meta atingida
Apoio à área de treinamento
Disponibilizar recursos técnicos de
Elaborar mídias
informática
Meta atingida
Sistematização dos dados para
gerenciamento de contratos
Disponibilizar dados econômicos e
legislação
Meta atingida
Colocar dados sistematizados no
Portal Notes até dez/2003
Realização de cursos e treinaManter o nº de horas de treinamentos em todas as áreas da em- Realização de cursos/treinamentos mento de 2002 (36,5
presa
h/empregado/ano)
Meta superada
79
TABELA 24 – EIXO ESTRATÉGICO: EXPANSÃO
Objetivo
Indicador
Meta
Resultado
Protocolo de integração institucional entre União, Estado e Município
Estabelecer protocolo para viabiliRealizar convênio até nov/2003
zar a rede de transporte integrado
Meta atingida
Elaboração de estudo de uma
Rede de Transporte Público na
Região Metropolitana de Porto
Alegre
Licitar a realização do Estudo
Contratar estudo até dez/2003
Meta atingida
Participar quando solicitado
Meta atingida
Participação na Sub-Comissão
Mista Sistema de Trens Urbanos
Participar de encontros
da Assembléia Legislativa do Estado do RS
Implantação da Linha 2 do Metrô
Estabelecer negociações e acordos Participar do Orçamento Federal e
Meta atingida
para obtenção de recursos
Estadual
Convênio TRENSURB / UFRGS
Fazer o Convênio
Realizar Exposição até dez/2003
Meta atingida
Relação da TRENSURB com empresas do Setor Metro-ferroviário e Participar em eventos
Instituições de Transporte
Participar de um evento internacional até dez/03
Meta atingida
Implementação das relações com
o Banco Mundial
Realizar contato até dez/2003
Meta atingida
Manter contato
80
2 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
Não fosse a natural complexidade de elaboração e execução dos orçamentos públicos, agravam-se as dificuldades em empresas com características
similares a nossa, pois os orçamentos têm sido, na última década, distantes da
realidade exigida.
Por diversas oportunidades, todas explicadas por fatores estruturais e conjunturais, surgem intervenções Ministeriais que, por decreto, contingenciam a já
dramática escassez de recursos.
Além de superarmos entraves naturais decorrentes da transferência da
TRENSURB do Ministério dos Transportes para o das Cidades, este recentemente
criado, reforçamos a credibilidade da empresa junto aos fornecedores, pois estabelecemos negociações de maneira altiva e coerente com a nossa disponibilidade
orçamentária e financeira, mantendo o padrão dos serviços prestados, inclusive
melhorando em alguns casos.
Mesmo diante desse cenário e, tendo que operar um orçamento elaborado
e aprovado pelas gestões passadas, tanto nesta empresa, quanto no âmbito do
Ministério e do Governo Federal, no exercício de 2003, devido a permanentes
ações articuladas, pela direção da TRENSURB, junto aos órgãos de Planejamento
e Finanças dos Ministérios, foi possível executar 99,82% do orçamento liberado para custeio e 99,95% do investimento.
No tocante à receita líquida total, foi realizado 18,78% além da receita
estimada para o exercício, havendo um acréscimo de 13,76% da realizada em
2002, justificado, principalmente, pela arrecadação oriunda do aumento da quantidade de bilhetes unitários vendidos.
81
TABELA 25 – ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - 2003
A C O M P A N H A M E N TO D A E X E C U Ç Ã O O R Ç A M E N TÁ R IA / 2003
D IS C R IM IN AÇ ÃO
FONTE
PO
PE S S O AL
944.769
R E M U N . P E S S O A L A T IV O E E N C . S O C IA IS
944.734
A U XÍLIO A LIM E N T A Ç Ã O
944.742
A U XÍLIO T R A N S P O R T E
944.751
A S S IS T Ê N C IA P R É -E S C O LA R
944.831
A S S IS T Ê N C IA M É D IC A E O D O N T O LÓ G IC A
944.726
C O N T R IB U IÇ Ã O À P R E V ID Ê N C IA P R IV A D A
944823 - S E NT E NÇ A JUDIC IAL
944.785
A D M IN IS T R A Ç Ã O D A U N ID A D E
M A N U T . E O P E R A Ç Ã O D O S S IS T E M A S
M A N U T . E C O N S E R V . D E B E N S IM Ó V E IS
865.711
A Ç Õ E S D E IN FO R M Á T IC A
944.785
M A N U T . E O P E R A Ç Ã O D O S S IS T E M A S
944.777
IM P LA N T A Ç Ã O D O S IS T E M A D E T R E N S
944.793
E XP A N S Ã O D O S IS T E M A - LIN H A 2
944.807
EX PAN SÃO D O S IST EMA - SO - N H
944.815
EX PAN SÃO D O S IST EMA - SP - S L
T O T AL
R EC U R SO S
BL O Q U EAD O S P /
EM ISSÃO D E
E M PEN H O
L IM IT E S D E EM PEN H O
AU T O R IZ AD O S
49.733.929
9.086.000
2.009.800
6.576.200
58.319.929
7.756.000
0
1.179.800
0
0
350.000
0
0
40.000
0
0
0
940.000
(500.000)
6.576.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
46.182.361
2.500.000
0
350.000
3.715.000
0
40.000
226.210
469.958
1.900.400
940.000
1.996.000
111
21.644.000
0
0
0
21.644.000
24.039.494
4.410.000
4.410.000
0
28.449.494
2.304.000
2.743.494
492.000
0
4.591.806
13.450.694
457.500
200.000
0
0
0
4.210.000
0
0
200.000
0
0
0
4.210.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.504.000
2.743.494
492.000
0
8.801.806
13.450.694
457.500
125.000
173.264
111
250
280
650
111
250
280
650
865.702
O R Ç AM E N T O T O T AL
38.426.361
2.500.000
0
0
3.715.000
0
INV E S T IM E NT O S
944.718 A D M IN IS T R A Ç Ã O D A U N ID A D E
C AN C E L AM .E
AC R ÉSC IM O S D E
D O T AÇ ÃO
O R Ç AM EN T .
R E M AN EJ.
C R É D IT O
AP R O VAD O
111
250
650
111
250
650
111
250
111
250
111
111
O UT R O S C US T E IO S
944.718
R EM AN E J.
C R ÉD IT O P/
AP R O VAÇ ÃO
O R Ç AM EN T O
APR O V AD O
250
650
250
650
250
650
111
250
650
111
900
111
900
111
900
111
900
350.000
40.000
226.210
469.958
1.900.400
0
2.496.000
0
0
940.000
0
58.319.929
1.979.442
56.334.472
58.504
1.739.567
0
230
0
0
0
0
41.683
109
1.540
137.810
46.118.640
760.433
0
349.770
3.714.202
0
40.000
226.210
428.275
1.900.291
938.460
1.858.190
0
21.644.000
12.140.788
9.502.400
2.458.262
25.991.232
46.134
24.506.152
1.933.264
211.734
15.000
2.379.000
2.570.230
492.000
0
6.868.542
13.238.960
442.500
303
1.364
23.810
0
7.310
12.838
510
2.358.914
2.515.385
448.028
0
5.813.068
12.932.988
437.769
0
0
19.630.200
7.250.000
0
0
(13.496.000)
(6.419.800)
0
26.880.200
0
0
0
0
0
0
0
14.500.000
0
0
0
0
1.400.000
0
0
(6.200.000)
0
0
0
0
1.400.000
0
0
(6.200.000)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.400.000
0
0
8.300.000
0
400.000
0
0
0
0
10.380.200
0
6.400.000
0
10.380.200
6.576.200
135.293.623
22.088.462
12.000.000
0
6.400.000
0
128.717.423
0
(8.696.000)
0
0
0
0
0
0
(1.619.800)
0
0
0
0
T O T AL L IQ U ID AD O
46.182.361
2.500.000
0
350.000
3.715.000
0
40.000
226.210
469.958
1.900.400
940.000
1.996.000
33.300.000
400.000
0
0
S AL D O PAR A
EM ISS ÃO D E
E M PEN H O
950.000
8.300.000
0
0
0
0
0
0
450.000
0
0
0
0
400.000
0
0
0
6.400.000
0
0
113.205.161
0
6.442.307
0
0
0
0
0
0
3.527
0
0
0
0
0
0
0
0
(0)
0
14.166.364
0
0
0
0
0
0
207.141
0
0
0
0
0
0
0
0
6.235.166
0
96.785.331
82
TABELA 26 - QUADRO DE RECEITAS - 2003
JAN
Receita Operacional (serviços)
FEV
MAR
1.989.080 2.127.683
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
2.234.138
2.350.255
2.397.043
2.187.719
2.463.793
2.465.157
2.729.502
2.930.826
2.343.554
DEZ
TOTAL
2.718.821 28.937.570
Receita Financeira
(patrimonial)
135.118
0
189.176
254.917
64
384.857
0
416.979
194.651
-636.506
710.635
400.245
2.050.136
Receita Comercial
(patrimonial)
5.369
81.636
72.307
73.443
58.051
61.302
76.996
70.280
61.818
75.813
71.896
148.948
857.859
33.114
37.879
167
43.245
21.318
39.523
-142.921
173.662
22.152
-225.586
16.480
-15.710
3.324
2.162.680 2.247.198
2.495.788
2.721.860
2.476.475
2.673.401
2.397.868
3.126.078
173.186
89.596
181.933
125.876
131.073
126.938
97.605
126.023
120.241
RECEITA TOTAL LÍQUIDA
2.162.680 2.074.012
2.406.191
2.539.927
2.350.600
2.542.328
2.270.929
3.028.473
2.882.100
2.024.307
3.031.013 2.957.796,71 30.270.359
RECEITA TRANSPORTE LÍQUIDA
1.989.080 1.954.497
2.144.541
2.168.322
2.271.167
2.056.646
2.336.854
2.367.552
2.603.479
2.810.585
2.232.003 2.424.312,74 27.359.040
RECEITA DE SUBVENÇÕES
4.044.366 5.211.477
3.288.467
4.819.251
4.814.172
6.942.727
4.148.414 11.094.932
4.063.418
6.641.297 10.018.784 8.765.223,98 73.852.530
Outras Receitas
(outras)
TOTAL
DEDUÇÕES DA RECEITA
0
3.008.124 2.144.547,68
3.142.564 3.252.304,79 31.848.889
111.551
294.508
1.578.530
83
3 GESTÃO DE PESSOAS
3.1 – Efetivo
TABELA 27 – QUADRO DE PESSOAL
EFETIVO DE PESSOAL - PCS/1990 E SIRD/2002
Posição 31/12/03
PLANO DE CARGOS E SALÁRIO 1990 - PCS/90 *
ITEM
CATEGORIA FUNCIONAL
Efetivo/03
Efetivo/02
GA.12
ADMINISTRACAO
GA.120
GA.121
ESCRITORIO
23
33
INFORMATICA
0
0
GA.122
TECNICO
1
2
GO.12
OPERACAO
GO.120
CENTRO CONTROLE OPERACIONAL
0
1
GO.121
ESTACAO
34
60
GO.122
TRACAO
6
7
GO.123
SEGURANCA
5
8
GO.124
MANUTENCAO
34
56
GO.125
VIA PERMANENTE
4
9
GO.126
TECNICO
6
19
1
1
GS.12
SERVICOS DE APOIO
GS.120
SERVICOS AUXILIARES
GS.121
DESENHO
0
0
GS.122
DIVULGACAO E COMUNICACAO
2
2
GS.123
GRAFICA
0
0
GS.124
SEG. E HIGIENE DO TRABALHO
0
0
GS.125
TRANSPORTE RODOVIARIO
4
8
GU.13
UNIVERSITARIO
GU.130
ADMINISTRACAO
0
1
GU.131
CONSULTORIA
2
2
GU.132
CONTABILIDADE E FINANCAS
0
0
GU.133
DIVULGACAO E COMUNICACAO
0
0
GU.134
ENGENHARIA
1
4
GU.135
INFORMATICA
0
0
GU.136
RECURSOS HUMANOS
0
0
GU.137
SEG. E HIGIENE DO TRABALHO
0
0
123
213
SUBTOTAL
84
TABELA 27 – QUADRO DE PESSOAL – Continuação
SISTEMA DE REMUNERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO - SIRD/2002 **
CARREIRA
APOIO
CARGO
AUXILIAR DE OPERAÇÕES
Efetivo/03
Efetivo/02
4
4
253
179
ASSISTENTE DE OPERAÇÕES/PROCESSOS
OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES
T
É
C
N
I
C
O
O
P
E
R
A
C
I
O
N
A
L
GESTÃO
SEGURANÇA METROVIÁRIA
128
83
OPERAÇÃO DE TRENS
123
121
CONTROLE OPERACIONAL
25
24
MANUTENÇÃO DE TRENS
37
29
MANUTENÇÃO DA VIA PERMANENTE
35
30
MANUTENÇÃO PREDIAL
18
15
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
55
45
ENFERMAGEM DO TRABALHO
1
1
CONDUÇÃO E OPERAÇÃO DE VEÍCULOS
29
26
ASSISTENTE TÉCNICO
79
65
ANALISTA TÉCNICO
45
44
ASSISTENTE DE GESTÃO
132
120
ASSISTENTE TÉCNICO DE GESTÃO
5
5
ANALISTA DE GESTÃO
31
31
SUBTOTAL
1000
822
TOTAL DE EM PREGADOS
1123
1035
APRENDIZES DO SENAI
10
5
DIRETORES
3
3
* CONSELHEIROS
9
9
CHEFE DE GABINETE REQUISITADA
1
ASSESSORES "A" e "B"
8
ASSESSOR COMERCIAL
1
SECRETARIAS
2
AUXILIAR
2
PESSOAL EXTRA QUADRO
7
5
LICENÇA NAO REMUNERADA
-4
-9
CEDIDOS PARA OUTROS ORGAOS
-21
-11
APOSENTADOS POR INVALIDEZ (Provisorio)
-41
-28
CONTRATO SUSPENSO (Deputado Estadual)
-1
-1
CONTRATO SUSPENSO (Inquérito F Grave)
0
0
CONTRATO SUSPENSO (Diretor Empregado)
-1
Total extra-quadro
-32
TOTAL GERAL
1091
1035
* Um deles exerce a função de Diretor Presidente.
** Em abril/2002 foi implantado o Sistema de Remuneração e Desenvolvimento SIRD/2002. Existem empregados que permanecem no Plano de Cargos e Salários
1990 - PCS/90.
85
3.2 – Benefícios Sociais TABELA 28 – BENEFÍCIOS SOCIAIS
Benefício
UNIMED
SESI
Serviços
Ambulatoriais
Titulares
Dependentes
Titulares
Dependentes
Cons. Médicas
Cons. Odontol.
Estação Educar Refeições
Valealimentação
Auxílio-creche
Atendimentos
Sociais
Atendimento
Nutricional
JAN
369
669
258
178
46
158
FEV MAR ABR
348 315 333
663 547 558
167 178 291
196 225 333
137 105
94
MAI
289
582
63
71
91
JUN
369
726
221
231
73
JUL AGO SET
367 350 370
636 653 645
278 259
56
284 280 267
70
60
61
48
OUT
357
679
170
388
109
-
NOV
360
661
DEZ
384
687
49
-
54
-
totais
4.211
7.706
1.941
2.453
328
827
-
-
945
900
945
945
1.035
945
990
1.035
900
855
9.495
Empregados
958
950
959
951
945
956
948
962
956
1.075
1.091
991
11.742
Dependentes
263
261
256
252
247
246
243
242
241
247
251
248
2.997
Empregados
12
9
23
24
25
9
14
30
32
19
6
12
215
12
4
12
7
12
7
9
3
13
6
2
1
6
4
66
32
Familiares
Visitas
-
-
-
-
-
Empregados
10
8
12
15
15
14
18
10
15
18
17
15
167
Vale-Transporte Empregados
547
495
498
543
555
549
543
524
529
534
572
599
6.488
Observações:
UNIMED – Número de pessoas atendidas.
SESI – Número de pessoas atendidas (consultas e exames) .
Serviços Ambulatoriais – número de atendimentos realizados dentro da empresa.
Vale-alimentação – empregados que recebem o benefício.
AUXÍLIO-CRECHE – número de empregados, com dependentes menores de 7 anos ou portadoras de deficiência mental;
Atendimentos Sociais – atividades de assistência social.
Vale-transporte – número de empregados que utilizaram vale-transporte no mês;
86
3.3 Segurança do Trabalho
TABELA 29 – NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO
Ano
Administração
Manutenção
Operação
Total
2002
02
13
39
54
2003
04
12
24
40
Variação
-26%
Houve redução significativa nos acidentes de trabalho, da ordem de 26%,
face ao trabalho da área responsável e a conscientização dos trabalhadores da
Empresa em relação à sua própria segurança e de dos demais.
TABELA 30 – ACIDENTES DE TRABALHO – CLASSIFICAÇÃO PELO PADRÃO OIT
Ano
Taxa Freqüência
Conceito
Taxa Gravidade
Conceito
2002
15,11
Muito Boa
724,50
Boa
2003
11,78
Muito Boa
502,52
Boa
A unidade considerada para Taxa de Freqüência – número de acidentes
com afastamentos (por milhão), divididos por horas/homem. Para Taxa de Gravidade – dias perdidos (por milhão) divididos por horas/homem;
Segundo a OIT – Organização Internacional do Trabalho, os conceitos podem ser Péssima, Regular, Boa e Muito Boa.
87
3.4 – Desdobramentos das Ações Disciplinares - Correicionais
Abaixo a relação das sindicâncias abertas durante o ano de 2003 e as providências tomadas em cada uma:
‰
‰
‰
‰
‰
‰
‰
Processo: 2020/2002 - Desaparecimento de máquina fotográfica do Secos.
Relatório da Comissão de Sindicância que indica a responsabilização da titular
do Secos à época do desaparecimento da máquina foi aprovado pela DIREX na
reunião 23/06/2003, que decide pela devolução dos valores em dez (10) parcelas.
Processo 0129/2003 - Desaparecimento de Vales-transporte. Relatório da
Comissão de Sindicância que aponta para a responsabilização do empregado
Cláudio Lempke pelo desaparecimento de 350 fichas de vale-transporte válidos
para circulação em Porto Alegre foi aprovado pela DIREX, na reunião de 23/06.
Processo 2017/2002 - Desaparecimento de 02 CPUs da SERED. Relatório da
comissão de sindicância não aponta responsáveis pelo desaparecimento dos
bens patrimoniais. As conclusões indicam pela necessidade de colocação de
uma grade na escada de acesso ao prédio e da revisão do Plano de Segurança
da Trensurb. Relatório não aceito pela DIREX em reunião realizada no dia
23/06/2003, sendo aprovada a substituição dos membros da Comissão para diligências e novo relatório. 29/07 prorrogado prazo da Comissão por 25 dias
úteis para conclusão dos trabalhos. Reunião da DIREX de 01/09/2003 aprova o
relatório que indica baixa patrimonial e a adoção de medidas de segurança no
local. Aprovada a baixa patrimonial pelo Consad.
Processo 1353/2002 - Não cumprimento dos procedimentos de troca
de bilhetes. O relatório não foi aprovado pela DIREX anterior, pois é omisso
em relação a fatos comprovados nos autos. A DIREX, em reunião realizada no
dia 23/06, decidiu pelo reenvio do processo para o presidente da Comissão de
Sindicância para diligências e novo relatório. Em reunião da DIREX de
01/072003 foi acatado o parecer do Presidente da Comissão de Sindicância e
encaminhada a baixa patrimonial.
Processo: 591/2003 - Roubo de Câmeras de CFTV. Em reunião realizada
no dia 23/06 de 2003, a DIREX decidiu pela instauração de Comissão de Sindicância para apuração dos fatos. Reunião da DIREX de 21/07/2003 aprova relatório que indica a necessidade de alterações no projeto de instalação da câmeras. Quanto aos equipamentos furtados foi indicada a baixa patrimonial.
Reunião do Consad de 25/07/2003 foi aprovada baixa patrimonial.
Processo 0511/2003 - Roubo de um rádio e um par de algemas. Foi decidido, pela DIREX, em reunião realizada no dia 23/06, que seria encaminhado
para o CONSAD, parecer indicando a baixa patrimonial dos bens. Em 25/07
CONSAD aprova baixa patrimonial.
Processo 0517/2003 - Desaparecimento de um transceptor portátil.
Em reunião realizada no dia 23/06 de 2003, a DIREX decidiu pela instauração
88
de Comissão de Sindicância para apuração dos fatos. Relatório da Comissão de
Sindicância pendente de decisão da Direx.
‰
‰
‰
Processo 345/2003 - Referente a Termo de Adesão ao programa de
prevenção de doenças bucais do Serviço Social da Indústria. Em
18/08/2003 relatório da Comissão de Sindicância aprovado pela DIREX.
20/08/2003 - aberto prazo para defesa no processo administrativo. Ainda em
tramitação.
Processo 0327/2003 - Furto CPU Forponto. Nomeada Comissão de Sindicância. Em 04.12.2003 relatório encaminhado ao Gapre, pendente de decisão
da Direx.
Processo nº 1014/2003 – Desaparecimento de equipamento ambulatorial. Em reunião da DIREX de 07/10/2003 foi acatado o relatório da Comissão de Sindicância responsabilizando funcionária do SESET pelo desaparecimento do equipamento. A empregada ofereceu defesa no processo que está
aguardando decisão da DIREX
89
4 GESTÃO DE SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS
4.1 – Ocorrências nas Contratações
Na TRENSURB, como em qualquer empresa, suprimentos significam recursos, e em empresas como a TRENSURB, recursos públicos o que aumenta muito
a responsabilidade. Foram detectados alguns problemas relativos à escassez de
fornecedores, significando, em muitos casos, exclusividade de fornecimento e redução de competitividade nas licitações.
Para atacar este e outros problemas na área, foram tomadas iniciativas que
visaram, principalmente, ampliar as condições concorrenciais das licitações. Dentre
as várias iniciativas estão a flexibilização de cláusulas editalícias, a redução de
aquisições por dispensas de licitação, o intercâmbio com outras empresas do
ramo, a integração com outros órgãos federais, a utilização de ferramentas licitatórias antes não implementadas, a revisão das Previsões de Consumo de Materiais, o estudo sobre o fluxo de suprimentos entre outras.
Houve aumento de 16,7% na quantidade de certames licitatórios homologados, garantindo maior competitividade e reduzindo em 24,5% os recursos dispendidos durante o ano com aquisição de bens e serviços. Destaca-se ainda, a
redução dos valores aplicados em aquisições com dispensa de licitação na ordem
de 32% (R$ 476,3 mil), obedecendo orientação da Auditoria Interna da Trensurb.
TABELA 31 – QUANTIDADE DE CERTAMES LICITATÓRIOS EM 2003
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
TOTAL
Concorrências
Tomadas
de Preço
Pregão
Convite
TOTAL
1
4
4
1
2
2
2
2
8
4
4
17
11
8
14
6
10
1
2
2
1
3
1
5
3
2
8
1
0
3
10
7
6
21
16
14
19
10
24
7
11
84
29
131
1
1
1
90
TABELA 32 – VALORES GASTOS EM LICITAÇÕES
Concor- Tomadas
rências de Preços
571,5 5.063,3
1.321,0
237,9 1.390,3
1.308,0
Convites
2002
2003
Pregões
950,8
2.615,3
Adjudicações
458,8
879,3
Dispensas
Licitações
1.476,3
1.000,0
Variação
Total
9.841,7
7.430,8
-24,5%
obs.: em milhares de R$
Realizaram-se, também, no período, Convênios, Termos de Cooperação
Técnica e Termos de Acordo objetivando o desenvolvimento de uma série de serviços e protocolos. Como apresentado na Tabela 33
91
TABELA 33 – RELAÇÃO DE CONVÊNIOS, ACORDOS E TERMOS DE COOPERAÇÃO
CONVÊNIO
CONVÊNIO
FORNECEDOR
CIA. DO METROPOLITANO DE
SÃO PAULO
TERMO DE COOPERAÇÃO T VIAÇÃO MONTENEGRO S.A
REAL RODOVIAS DE
TRANSPORTE COLETIVO
CONVÊNIO-A
TPU 03.003.041/02
REAL RODOVIAS DE
TRANSPORTE COLETIVO
SESI-SERVIÇO SOCIAL DA
INDÚSTRIA
ATP - ASSOC. EMPR. TRANSP.
TERMO COOP. RECÍPROCA- PASSAG. POA
SENAI - SERVIÇO NAC.DE
APRENDIZ.INDUSTRIAL
CONVÊNIO-D
ULBRA - UNIVERSIDADE
LUTERANA DO BRASIL
CONVÊNIO
UNISINOS-UNIVERSIDADE DO
CONVÊNIO
VALE DO RIO DOS SINOS
SESI - SERVIÇO SOCIAL DA
INDÚSTRIA
CONVÊNIO-D
IRM. DA STA. CASA DE
MISERICÓRDIA DE POA
01.004.009/2001-B
AFURB - ASSOC. FUNC.
TRENSURB
01.010.001/00-C
CONVÊNIO
TERMO DE ACORDO
CONVÊNIO
CONV. 01.120.040/02
CONVÊNIO
OBJETO
PROTOCOLO DE INTENÇÕES- COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE
METRÔ E TRENSURB
ALIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA DE TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS INTERMUNICIPAIS
VCTO
02/05/2003
04/11/2004
ALIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA DE TRANSPORTE COLETIVO
USO DE UMA ÁREA DE 1.109,70M² NO MUNICÍPIO DE ESTEIO,
ESQU AV MAURÍCIO CARDOSO E RUA COMANDANTE
KRAEMER, NA ESTAÇÃO ESTEIO
SERVIÇOS ASSIST.: ASSIST. MÉDICA,ODONTOL.., EDUCAC.,
CULTURAL E ART., ALIMENTAR, HABIT. E OUTRAS A CRITÉRIO
DO DEP. NAC. DO SESI
30/12/2003
DISPONIBILIZAR BILHETES DO METRÔ, NA SEDE E ÔNIBUS
31/12/2003
ISENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO GERAL DEVIDA AO SENAI
01/01/2004
CONTRATAÇÃO ESTAGIÁRIOS DE PSICOLOGIA
REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS JUNTO À
EMPRESA
SERVIÇO PRESTADO PELO SESI AOS EMPREGADOS DA
TRENSURB
DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE ENTRE OS EMPREG. E
FAMILIARES DA TRENSURB
26/01/2004
19/02/2004
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS VERDES
06/03/2004
FDRH-FUND. DESENVOLVIMENTO
REC. HUMANOS
CONCESSÃO DE BOLSAS DE APRENDIZAGEM
FREC - FED. RIOGRAND. DE ENT. PRESTAR APOIO AS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA
VISUAL
P/CEGOS
ELABORAÇÃO DE UM MODELO DE SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO
DO SISTEMA TRENSURB
UFRGS-UNIV. FEDERAL DO RS
CONVÊNIO, SEM ÔNUS, NA LINHA DE FORMAÇÃO DE
ULBRA - CENTRO TECNOLÓGICO ESTUDANTES
07/12/2003
25/12/2003
03/02/2004
05/02/2004
12/03/2004
20/03/2004
04/05/2004
10/06/2004
92
TABELA 33 – CONTINUAÇÃO
C O N V Ê N IO
FORNECEDOR
UFRGS C O N V Ê N IO D E C O O P . T ÉU N IV E R S ID A D R E
T R IB U N A L R E G . D O
C O N V E N IO -0 0 1 /2 0 0 1 -AT R A B A L H O D A
C O N V Ê N IO
2 3 6 /2 0 0 C E E E
C O N V Ê N IO 2 3 7 /2 0 0 1
CEEE
C O N V Ê N IO
2 3 4 /2 0 0 C E E E
C O N V Ê N IO
2 3 5 /2 0 0 C E E E
C O N V Ê N IO
2 3 2 /2 0 0 C E E E
C O N V Ê N IO
2 3 3 /2 0 0 C E E E
C O M P A N H IA C A R R IS
PO RTO ALEG RENSE
C O N V Ê N IO - 5 º T A
C O M O . 0 1 .1 2 0 .0 1 7 /0 2 -AT E L E T S /A
A E S S U L D IS T R .G A Ú C H A
D E E N E R G IA E L É T R . S /A .
CEEE
E M P R E S A C E N T R A L S /A
T E R M O D E C O O P E R AT R A N S P O R T E S
FREDEF - FEDER.
R IO G R A N D . D E F IC .
F ÍS IC O S
C O N V Ê N IO
V IC A S A - V IA Ç Ã O
T E R M O D E C O O P . R E C A N O E N S E S /A
C A IX A E C O N O M IC A
C O N V Ê N IO -A
FEDERAL
C O .D O -9 8 /0 0 0 2 -B
C O ./9 8 /0 1 1 4 1 -A
O B JE T O
C O O P E R A Ç Ã O T É C . P /D E S E N V O L V E R S IS T E M A
G E R E N C IA L D E C U S T E IO , O Q U A L D E V E R Á A P O IA R O
E S P A Ç O P /E S T A C IO N A M E N T O E M S .L E O P O L D O
R E G . F O R N . E N E R G IA E L É T . N A E S T R . T A R IF . C O N V .
IN S T . E S T . R O D O V IÁ R IA
F O R N E C . E N E R G IA E L É T R IC A -E S T A Ç Ã O A N C H IE T A
R E G . F O R N . E N E R G IA E L É T . N A E S T R . T A R IF . C O N V .
IN S T . E S T .F A R R A P O S
R E G . F O R N . E N E R G IA E L É T . N A E S T R . T A R IF . C O N V .
IN S T . E S T .A E R O P O R T O
R E G . F O R N . E N E R G IA E L É T . N A E S T R . T A R IF . C O N V .
IN S T . E S T .S . P E D R O
R E G . F O R N . E N . E L É T . C O N V . N A S IN S T . D A B A C .
R O D O F E R R O V IÁ R IA
VCTO
2 2 /0 6 /2 0 0 4
2 1 /0 7 /2 0 0 4
NAS
2 2 /0 7 /2 0 0 4
2 7 /0 7 /2 0 0 4
NAS
NAS
NAS
2 7 /0 7 /2 0 0 4
2 7 /0 7 /2 0 0 4
2 8 /0 7 /2 0 0 4
2 8 /0 7 /2 0 0 4
A L IM E N T A Ç Ã O R O D O V IÁ R IA D E T R A N S P O R T E C O L E T IV O
C E S S Ã O D E U S O D E T E L E F O N IA M Ó V E L
3 0 /0 7 /2 0 0 4
0 1 /0 8 /2 0 0 4
F O R N E C .E N E R G .T R A Ç Ã O -S E F A T ./S E S .L U IZ - V
F O R N E C .E N E R G .T R A Ç Ã O -S E F A R R A P O S T E R M O C O O P E R A Ç Ã O R E C IP .V IS A N D O
A L IM E N T .R O D O V .IN T . T A R IF Á R IA
1 4 /0 9 /2 0 0 4
1 4 /0 9 /2 0 0 4
P R E S T . A P O IO A O S P O R T A D O R E S D E D E F IC IÊ N C IA F ÍS IC A
NAS ESTAÇÕES
P R E S T . S E R V . D E T R A N S P . C O L E T IV O D E P A S S A G .
IN T E R M U N . D A L IN H A M E T R O V . D A T R E N S U R B
A C E S S O H O M E /O F F IC E B A N K IN G P / F G T S , C O B R A N Ç A S E
OPER.
3 0 /0 9 /2 0 0 4
0 6 /1 0 /2 0 0 4
0 8 /1 0 /2 0 0 4
0 8 /1 0 /2 0 0 5
93
TABELA 33 – CONTINUAÇÃO
CONVÊNIO
FORNECEDOR
INSS-INSTITUTO NACIONAL
CONVÊNIO INSS 05/2001 DO SEGURO SOCIAL
ABRINQ - FUNDAÇÃO
TERMO DE COMPROMIS PELOS DIREITOS DA
TERMO DE COOP. TÉCN BANCO DO BRASIL S/A
CENTRO TECNOLÓGICO
ACORDO DE COOPERAÇ ESTADUAL PAROBÉ
CIA DE TRANSP. S/
TERMO DE COOP. TÉCN
TRILHOS DO ESTADO DO
TERMO DE COMODATO BANCO DO BRASIL S.A.
AES SUL DISTR.GAÚCHA DE
TERMO DE CONTRIBUIÇÃENERGIA ELÉTR. S/A.
JICA- JAPAN
TERMO DE COOPERAÇÃ INTERNATIONAL
DMLU-DEPARTAMENTO
CONVÊNIO 1110/03/DC/D MUNIC.DE LIMPEZA URBANA
OBJETO
PRESTAÇÃO SERVIÇOS DE BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS E ACIDENTÁRIOS
ENGAJAR EMPRESAS PARA UMA ATUAÇÃO SOCIAL EM
FAVOR DA CRIANÇA
DISPOR SOBRE AS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO PELO
TRENSURB, DO SISTEMA DENOMINADO LICITAÇÕES,
POR INTERMÉDIO DA INTERNET
VCTO
20/11/2006
17/12/2006
25/12/2006
COMPROMISSO DE ESTÁGIO
19/08/2007
TERMO COOPERAÇÃO RECIP.VISANDO
PREGÃO ELETRÔNICO
TRANSF.DE LINHA DE TRANSMISSÃO DE 69KV, COM
EXTENSÃO DE 4,5KM P/ALIMENTAR A SUBESTAÇÃO.....
TREINAMENTO DE ENGENHEIROS DA AMÉRICA LATINA
E AFRICA EM OPERAÇÃO METROFERROVIÁRIA
SERVIÇO DE COLETA, TRANSP.E DESTINO FINAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS
20/11/2007
*
*
31/01/2005
02/11/2004
94
4.2 – Ocorrências no Gerenciamento dos Estoques
TABELA 34 – ATENDIMENTO AO CLIENTE INTERNO EM 2003
Mês
SCs RECEBIDAS
2002
SCs RECEBIDAS
2003
SCs ATENDIDAS
2002
SCs ATENDIDAS
2003
Jan
2
Fev
61
47
56
47
Mar
909
52
47
52
Abr
280
386
543
198
Mai
979
1749
579
137
Jun
173
159
446
861
Jul
891
637
570
786
Ago
211
246
225
459
Set
346
271
447
532
Out
258
270
198
372
Nov
100
745
170
299
Dez
179
182
231
401
TOTAL
4389
4744
3514
4144
2
TABELA 35 – ATENDIMENTO SETOR DE MATERIAIS ENTRE 2003 E 2002
SC’s Emitidas
SC’s Atendidas
Saldo a atender
2002
4389
3514
875
2003
4744
4144
600
Variação
+8%
+18%
-31%
95
TABELA 36 – ITENS DE ESTOQUE
Itens de estoque
2002
2003
Recebidos
2.803
2.243
Tratados
1.685
1.484
336.002
256.396
2.803
2.233
347
322
Peças conservadas
Inspecionados
Cadastrados
TABELA 37 – FORNECEDORES CADASTRADOS
2003
2002
Variação %
215
164
31%
96
5 PROCESSOS DE CONTROLE
5.1 – Processos do Controle Parlamentar
Atuação do TCU
UG
Documento/Data
Providências
TRENSURB
Respondido por Pedro de Souza Bisch
Of.SECEX/RS 528/2003
Neto, ex-Diretor-Presidente da TRENde 16/07/2003 – ProSURB, através de correspondência de
cesso 006.665/2003-0
10/09/2003 para o TCU/RS
TRENSURB
Of. SECEX/RS 813/2003
Em 28/10/2003 foram opostos Embarde 10/10/2003 – Progos de Declaração
cesso 007.444/2001-7
TRENSURB
Of. Requisição
1775/2003/07 de
28/11/2003
Respondido
através
da
220/2003 de 05/12/2003
CE-PRES
5.2 – Processos dos Controles Internos
Atuação da
CGU/SFC UG
Documento/Data
Providências
TRENSURB
Relatório nº 117541
de 30/04/03
Respondido através da CE-PRES 123/2003
de 06/06/2003
TRENSURB
Diligência nº
10/2003 de
29/05/2003
Respondida através da CE-PRES 142/2003
de 04/07/2003
97
ANEXO 1
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA
98
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO
BALANÇO PATRIMONIAL
A T I V O
2003
R $1,00
C IR C U L AN T E
2002
R $1,00
27.591.422
24.105.896
13.265.136
9.350
11.422.582
1.833.204
8.855.297
9.007
5.947.235
2.899.055
C R É D IT O S
C réditos pela v enda de serv iços
S ubv enções - S IA F I c/v inculada
A diantam ento de férias
A diantam ento à em pregados
A diantam ento à fornecedores
D ireitos a receber
D ev edores div ersos
Im postos a recuperar
9.035.707
743.525
3.846.952
1.579.074
91.831
281.158
364.568
902.707
1.225.892
10.101.745
770.417
5.707.999
1.397.744
59.124
490.197
319.283
685.058
671.923
E S T O Q U E S (n o ta n º 3a)
A lm ox arifado-consum o
B ilhetes m agnetizados
Im portações em andam ento
5.241.513
4.796.112
445.401
-
5.110.184
4.690.997
347.648
71.539
49.066
38.670
4.403.232
3.426.940
11.184
4.122.113
269.935
9.709
3.344.238
72.993
414.128.278
420.150.636
23.371
23.371
23.371
23.371
D IS P O N IB IL ID AD E S
C aix a
B anco do B rasil S /A c/única S IA F I
A plicações financeiras-liquidez im ediata
V alores em trânsito
D E S P E S AS D O E X E R C ÍC IO S E G U IN T E
R E AL IZ ÁV E L A L O N G O P R AZ O
A plicação títulos e v al. m obiliários
D epósitos judiciais e em préstim os com pulsórios
C réditos com acionistas
P E R M AN E N T E
IN V E S T IM E N T O S
P articipações societárias
IM O B IL IZ AD O (n o ta n º 3b )
C usto corrigido (n o ta n º 4)
( - ) D epreciação/am ortização acum ulada
D IF E R ID O (n o ta n º 3c)
D espesas am ortizáv eis
D espesas pré-operacionais
(-)A m ortizações acum uladas
T O T AL D O AT IV O
411.324.240
572.800.727
(161.476.487)
416.469.492
566.256.911
(149.787.419)
2.780.667
948.049
3.882.803
(2.050.185)
3.657.773
956.450
3.882.803
(1.181.480)
446.122.932
(A s notas ex plicativ as integram o conjunto das dem onstrações contábeis)
447.683.472
99
P A S S I V O
2003
R$1,00
CIRCULANTE
Fornecedores
Impostos e taxas a recolher
Contribuições sociais a recolher
Provisão contribuições sociais a recolher (nota nº 5a)
Salários e honorários
Provisão p/ férias e encargos
Provisão ações trabalhistas (nota nº 5b)
Provisão processos cíveis (nota nº5c)
Credores diversos
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Provisão ações trabalhistas (nota nº 6a)
Provisão p/imposto de renda
Contribuições Sociais (nota nº 6b)
Provisão Cível (nota nº 6c)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Capital social (nota nº 7a)
RESERVAS DE CAPITAL(nota nº 7b)
Adiantamento p/ aumento de capital
RESULTADOS ACUMULADOS
TOTAL DO PASSIVO
2002
R$1,00
61.329.652
41.577.075
3.315.414
1.096.134
497.920
14.516.316
936
5.712.210
34.953.363
138.740
1.098.619
4.879.965
992.017
1.060.613
9.396.175
873.194
4.073.472
19.103.340
138.740
1.059.559
64.574.895
60.099.590
58.827.080
275.815
5.472.000
59.606.888
492.702
-
320.218.385
346.006.807
429.766.490
406.737.637
429.766.490
406.737.637
9.491.771
9.491.771
22.593.542
22.593.542
(119.039.876)
(83.324.372)
446.122.932
447.683.472
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
100
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
EM 31 DE DEZEMBRO
2003
R$1,00
2002
R$1,00
RECEITA BRUTA
Venda de serviços
Aluguéis e concessões
29.530.202
28.645.590
884.612
26.389.455
25.515.717
873.738
DEDUÇÕES
Devoluções
Impostos e contribuições
(1.555.554)
(1.555.554)
(1.498.081)
(33.735)
(1.464.346)
RECEITA LÍQUIDA
27.974.648
24.891.374
CUSTO DOS SERVIÇOS
(67.606.950)
(63.198.204)
PREJUÍZO BRUTO
(39.632.302)
(38.306.830)
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Despesas gerais e administrativas
Provisão ações trabalhistas
Outras receitas operacionais
(62.570.499)
2.542.466
(3.645.126)
(37.852.566)
(23.720.610)
105.337
(62.322.610)
1.492.099
(2.591.084)
(29.152.289)
(32.267.020)
195.684
SUBVENÇÕES DO TESOURO NACIONAL
65.972.687
56.013.744
VARIAÇÕES MONETÁRIAS
Variações monetárias ativas
RESULTADO OPERACIONAL
-
13.253
13.253
(36.230.114)
(44.602.443)
(19.557)
(20.510)
(36.249.671)
(44.622.953)
492.702
1.123.167
PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(35.756.969)
(43.499.786)
Prejuízo por ação
0,0334
0,0434
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
REVERSÃO PROV. P/IMPOSTO DE RENDA S/LUCRO
INFLACIONÁRIO DIFERIDO
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
101
NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/DEZ/2003.
NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A TRENSURB tem por objeto:
a) a construção, implantação e exploração de um serviço de trens urbanos na
Região Metropolitana de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul;
b) a exploração de atividades conexas ou complementares às descritas na
alínea anterior.
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as determinações da Lei nº 6.404/76 e legislação complementar, apresentadas comparativamente com as levantadas em 31/12/02, expressas em reais.
NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Destacamos, a seguir, as principais práticas adotadas:
a) Estoques
Os estoques de materiais de manutenção, consumo e bilhetes foram avaliados
ao custo médio de aquisição, cujos valores não superam os de mercado.
b) Imobilizado
Está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente, até
31/12/95,ajustado por
depreciação calculada pelo método linear, à taxas
estabelecidas em função do tempo de vida útil dos bens.
Composição do Imobilizado em R$ 1,00:
Contas
Terrenos
Edificações, passarelas e viadutos
Via permanente
Sistemas Operacionais
Veículos ferroviários
Veículos rodoviários
Equip. proc. Dados
Equipamentos, máquinas e instalações
Móveis e utensílios
Custo
Corrigido
Custo Percentual
Corrigido Depreciação
2003
13.545.518
214.843.423
87.332.725
52.707.144
75.816.305
2002
16.624.400
214.843.423
87.332.725
41.265.168
75.816.305
0
2
2a5
4 a 10
3,33
1.077.728
4.832.763
19.050.566
905.228
4.936.195
19.214.096
20
20
10
2.442.130
2.440.494
10
102
Imobilizações intangíveis
Imobilizações em curso
Almoxarifado de bens imobilizados
Subtotal
Deprec. /amortização acumulada
Saldo corrigido
14.186.245
83.401.486
3.564.694
14.186.245
85.127.938
3.564.694
572.800.727
(161.476.487)
411.324.240
566.256.911
(149.787.419)
416.469.492
0 a 10
0
0
c) Diferido
Despesas pré-operacionais
Representam despesas administrativas, alocadas, referente a serviços de
consultoria para elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica e
Econômica, Projeto Básico de Engenharia, consolidação do trecho São Leopoldo/Novo Hamburgo e corredor
Nordeste da Região Metropolitana de Porto
Alegre–RS-(Linha 2).
NOTA 4 - CORREÇÃO MONETÁRIA
A Empresa, até o exercício findo em 31 de dezembro de 1984, devida
mente autorizada pelo Ministério dos Transportes, utilizou-se da prerrogativa
do artigo 241 da Lei 6404/76, limitando a correção monetária de seu Ativo
Permanente. Com aplicação desta limitação, o Ativo Permanente não contempla o montante de R$ 82.356.827,00 com igual reflexo no Patrimônio Líquido.
Valor atualizado até 31/12/95.
NOTA 5 - COMPROMISSOS A CURTO PRAZO
a) Impostos e contribuições
O valor constante desta conta refere-se a provisão para contribuição PASEP
e COFINS sobre o valor das subvenções recebidas do Tesouro Nacional
para custeio. A contribuição está sendo requerida pela Receita Federal a partir de fevereiro de 1999. A TRENSURB contestou a exigência. Aguarda-se
decisão.
b) Provisão ações trabalhistas
A provisão constituída para ações trabalhistas, vencíveis a curto prazo, compõe-se, principalmente, de processos transitados em julgado no valor de R$
34.217.900,98 referente a empregados e no valor de R$ 735.462,38 empregados de empresas terceirizadas.
c) Provisão ações cíveis
Do valor provisionado, R$ 120.000,00, corresponde a custas judiciais e
honorários periciais referente a processo encerrado.
103
NOTA 6 - COMPROMISSOS A LONGO PRAZO
a) Provisão ações trabalhistas
Refere-se a provisão constituída a partir das reclamatórias trabalhistas, ajuizadas contra a Empresa, com probabilidade de procedência, transitadas em
julgado, as quais, encontram-se em fase de discussão do mérito, com estimativa de procedência superior ao exercício seguinte. Compõe-se de R$
56.958.256,11 referente ações ajuizadas por empregados e R$ 1.868.823,60
referente ações ajuizadas por empregados de empresas terceirizadas.
Também transita na justiça reclamatórias trabalhistas ajuizadas por empregados da Trensurb e de Terceirizadas no montante de R$ 70.415.521,31, as
quais não registramos em nossa contabilidade uma vez que ainda existe discussão do mérito através de dispositivos legais
b) Contribuições sociais a recolher
Refere-se ao Termo de Parcelamento de Dívida Ativa junto ao INSS – Instituto
Nacional de Seguro Social OS/INSS/PG nº 43/99 – CDF 813/03, processo nº
500/03 e Nota de Débito nº 32.780.641-9.
c) Provisão Cível
Refere-se a nova ação movida pela Construtora Continental de Rodovias, processo nº 112149647
NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O capital social, o qual pertence inteiramente a acionistas domiciliados no
País está composto de 1.071.637.838 ações ordinárias nominativas, sem valor
nominal.
b) Reserva de Capital
Corresponde aos recursos da União recebidos para investimento e futuro aumento do Capital Social. Foi acrescido aos valores a atualização financeira,
pela taxa SELIC, conforme art. 2º Dec. nº 2.673 de 16/07/98.
O resultado dessa atualização foi levado à conta despesas financeiras.
c ) Ajustes de exercícios anteriores
Este valor refere-se a ajustes de credores por regularização de registros do
exercício anterior.
104
NOTA 8 - REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E EMPREGADOS
As remunerações pagas a administradores e a empregados no exercício, foram as seguintes:
REMUNERAÇAO
MAIOR
MENOR
MÉDIA
Administradores
Empregados
8.362,80
6.670,88
5.912,19
148,05
7.545,93
1.746,77
NOTA 9 - PLANO DE BENEFICIOS DOS EMPREGADOS DA TRENSURB
Em 08 de novembro de 2001, firmamos contrato de prestação de serviços com
a empresa BB Previdência – Fundo de Pensão do Banco do Brasil, para administração do plano de benefícios dos empregados, decorrente de acordo coletivo de trabalho.
No regulamento do plano de benefícios a Trensurb consta como Patrocinadora, e como tal lhe é atribuída uma contribuição extraordinária, em valor apurado atuarialmente.
O Plano de benefícios foi aprovado pela patrocinadora em 08/11/2001 e pelo
MPAS/SPC em 21/06/2002 e implantado em 01/10/2002.
Em função da Nota Técnica Atuarial, de 17 de junho de 2002, foi apurado naquela data o montante das contribuições extraordinárias necessárias ao pagamento das aposentadorias previstas para ocorrer no plano, sendo que, os
aportes iniciais ocorreram neste exercício, conforme demonstramos a seguir;
Data
28/11/2003
04/12/2003
31/12/2003
Valor Nominal
1.022.903,40
273.141,59
108.646,42
O valor do Passivo Atuarial que compreende os funcionários da Trensurb inscritos no BB Previdência – Fundo de Pensão do Banco do Brasil monta em
31.12.03 o valor de R$ 7.822.908,49 e deverá ser liquidado através de contribuições extraordinárias entre 2004 e 2016, estando registrado em nossa contabilidade no grupo do Compensado.
Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2004.
MARCO AURÉLIO SPALL MAIA
Diretor Presidente
CPF 475.008.670-34
LUIZ CARLOS DE CÉSARO
RA
Diretor de Operações
CPF 218.368.250-72
MARCO ARILDO PRATES DA CUNHA
Diretor de Adm. e Finanças
CPF 263.031.320-49
ELIANI DA SILVA MEDEIROS PEREIGerente Contabilidade e Patrimônio
Contador CRC/RS 35423
CPF 490.321.780-91
105
ANEXO 2
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRADAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEZEMBRO - 2003
106
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRADAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEZEMBRO - 2003
OBJETIVO – O presente relatório tem o objetivo de mostrar o resultado da Analise Econômico-Financeira da TRENSURB, no período de Janeiro a dezembro de
2003 e compará-la ao mesmo período de 2002.
COMPOSIÇÃO – Planilha I: demonstra, em analise horizontal, a variação percentual (%) das Receitas, das Despesas e de outros itens, apurada no período de
janeiro a dezembro de 2003 comparativamente ao mesmo período de 2002, assim como a forma em percentual evidenciando a representatividade de cada item
da Receita e da Despesa no total das Receitas.
OBSERVAÇÕES – Nas notas explicativas abordamos as principais variações
ocorridas nos itens com percentuais mais significativos desta analise. Os valores
demonstrados na Planilha I, são valores históricos, conforme registros contábeis.
RESUMO DA ANÁLISE - O resultado da análise demonstra um crescimento de
16,71% no total das receitas, sendo que a receita de transportes aumentou em
12,3% e a receita de subvenções teve um aumento de 17,8%, cabendo ainda salientar que as subvenções para pessoal representam 82,5% sob o total de subvenções, enquanto as de custeio representam 17,5%.
As despesas operacionais, incluindo depreciação e despesas financeiras, tiveram
um acréscimo de 12,5%, sendo a despesa com pessoal a mais significativa, pois
representa 56,7% do total das despesas, outras despesas que contribuiram para
o acréscimo foram os reajustes nas tarifas publicas.
O Prejuízo Contábil apresentado em dezembro 2003 no valor de R$ 35.756 milhões, além dos registros mensais, é também reflexo principalmente no registros
de Provisões do Passivo Trabalhista que neste exercício representa 66% do resultado, sendo que em relação a 2002 a redução deve-se principalmente por recursos recebidos para pagamento de sentenças trabalhistas.
Porto Alegre, 16 de janeiro de 2004
Eliani da Silva Medeiros Pereira
Gerente de Contabilidade e Patrimônio
Contadora CRC-RS n.º 35.423
107
PLANILHA I
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
Exercício: 2003 e 2002
Período:
Janeiro a Dezembro
EM REAIS MIL
ITENS
%
EM PERCENTUAIS
S/TOTAL RECEITA
2003/2002 2003
2002
VARIAÇÃO
2003
2002
1.
1.1
1.2
1.3
1.4
EVOLUÇÃO DAS RECEITAS
Receita de Transportes
Receitas Financeiras
Receitas de Subvenções
Outras Receitas
TOTAL
28.646
2.539
65.973
980
98.138
25.516
1.505
56.014
1.070
84.105
12,3
68,7
17,8
-8,4
16,7
29,2
2,6
67,2
1,0
100,0
30,3
1,8
66,6
1,3
100,0
2.
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
2.7
EVOLUÇÃO DAS DESPESAS
Despesas com Pessoal
Despesas com Viagens
Serviços de Terceiros
Consumo de Materiais
Energia de Tração
Serviços de Utilidade Pública
Outras Despesas
Subtotal I - Desp. Operacionais
56.503
304
8.066
3.216
9.618
2.453
3.545
83.705
49.401
238
8.192
3.692
7.958
2.018
2.664
74.163
14,4
27,7
-1,5
-12,9
20,9
21,6
33,1
12,9
57,6
0,3
8,2
3,3
9,8
2,5
3,6
85,3
58,7
0,3
9,7
4,4
9,5
2,4
3,2
88,2
2.8
2.9
Depreciação/Amortização
Despesas Financeiras
Subtotal II - Desp. Operacionais
13.059
3.642
100.406
12.485
2.591
89.239
4,6
40,6
12,5
13,3
3,7
102,3
14,8
3,1
106,1
-2.268
-5.134
-55,8
-2,3
-6,1
5,2
24,2
5,2
136,9
0,0
-36,9
0,5
-36,4
9,6
33,6
-2,9
131,1
0,0
-45,4
1,1
-44,3
Prejuizo Operacional antes Provisões
2.10
2.11
2.12
Provisão PASEP/COFINS s/Subvenções
Provisão Reclamatórias Trabalhistas
Provisão Processos Cíveis
TOTAL
5.120
9.396
23.720 32.950
5.121 -2.878
134.367 128.707
-45,5
-28,0
-277,9
4,4
2.13
2.14
2.15
Prejuizo Operacional
Res.não Operac.+Reversão. Prov. IR
Lucro/Prejuizo do Exercício
-36.229 -44.602
473
1102
-35.756 -43.500
-18,8
-57,1
-17,8
3.
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
ÍNDICES ECONÔMICOS FINANCEIROS
Liquidez Corrente
Liquidez Geral
Nivel de endividamento
Solvencia Geral
Garantia Cap. De Terceiros
Grau Imobilizado Patr. Líquido
0,45
0,25
0,28
3,54
3,11
1,06
0,58
0,27
0,23
4,40
3,40
1,21
108
PLANILHA I
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Transportes
Financeiras
Subvenções
Outras
2003
28.646
2.539
65.973
980
2002
25.516
1.505
56.014
1.070
RECEITAS
DESPESAS
60.000
55.000
50.000
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Pessoal Viagens
Serv.
Terc.
Cons.
Mat.
En
Tração
Sv Ut
Pub
Dep
Amort
2003
56.503
304
8.066
3.216
9.618
2.453
13.059
3.642
3.545
2002
49.401
238
8.192
3.692
7.958
2.018
12.485
2.591
2.664
Desp Fin Outras
109
PROVISÕES E RESULTADOS
10.000
5.000
0
-5.000
-10.000
-15.000
-20.000
-25.000
-30.000
-35.000
-40.000
-45.000
-50.000
Prov. Pasep
Prov. Trab. Prov. Cíveis
Cofins
Res.
Operac.
Res. N.
Operac.
Resultado
Exercício
2003
-5.120
-23.720
-5.121
-36.229
492
-35.756
2002
-9.396
-32.950
2.878
-44.602
1.102
-43.500
NOTAS EXPLICATIVAS
1. EVOLUÇÃO DAS RECEITAS
1.1 - Receita de Transportes
Houve um aumento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2002, no
que se refere aos valores arrecadados, quanto a quantidade de bilhetes vendidos,
estamos anexando o quadro abaixo, que visa demonstrar através dos principais
tipos de bilhetes o percentual vendido, bem como a variação ocorrida no período
de janeiro a dezembro de 2003 comparando com o mesmo período de 2002 ,
cabe ainda dizer que a grande variação da Integração Porto Alegre é conseqüência do Convênio com a CONORTE.
TIPO DE BILHETES
Unitário
Integr. Canoas
Integr. Porto Alegre
Integr. Est/Sapucaia
Integr. N. Hamburgo
Integr. S. Leopoldo
Integr. Sta Rita
Total
2003
25.626.917
11.055.911
262.358
3.963.891
329.017
1.167.484
544.281
42.949.859
%
59,67
25,74
0,61
9,23
0,77
2,72
1,27
100,00
2002
22.516.426
11.399.266
172.252
3.717.548
286.676
1.240.348
485.551
39.818.067
%
56,55
28,63
0,43
9,34
0,72
3,12
1,22
100,00
VARIAÇÃO
13,81
-3,01
52,31
6,63
14,77
-5,87
12,10
7,87
110
1.2 - Receitas Financeiras
O acréscimo de 68,7% deu-se por mais aplicações no exercício e também
pelo aumento na taxa de juros no exercício em 22,8%.
1.3 - Receita de Subvenções
O montante recebido em 2003 e 2002, em R$ mil, teve a seguinte destinação:
Subvenção
Pessoal
Custeio
Total
2003
58.647
7.326
65.973
%
88,9
11,1
100,0
2002
46.218
9.796
56.014
%
82,5
17,5
100,0
Variação
2003/2002
26,9
-25,2
1.4 - Outras Receitas
Este item refere-se as receitas extra-operacionais que teve uma redução de
8,4%.
2 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS
2.1 – Despesas com Pessoal
Verifica-se um aumento de 14,4%. Estão incluídos neste percentual o valor
das remunerações variáveis que compõem-se de horas extras, adicional noturno,
quebra de caixa e adicional de periculosidade, além das despesas com assistência médica e programa de alimentação ao trabalhador. Os aumentos mais significativos foram nas remunerações variáveis (14,77%),
ticktes alimentação
(22,67%) e assistência médica (24,12%).
2.2 – Despesas com Viagens
Verifica-se um aumento de 27,7%, sendo que deve ser considerado que
houve reajuste nos preços de passagens e hospedagem no período de 2003 em
relação a 2002, assim como redução nas promoções oferecidas.
2.3 – Serviços de Terceiros
Houve uma redução de 1,5%, sendo a maior incidência em Manutenção e
conservação de bens.
111
2.4 – Consumo de Materiais
Houve uma redução de 12,9%, sendo que a maior incidência foi em consumo de Materiais de manutenção na classificação de Peças, acessórios, equipamentos e Maquinas Diversas.
2.5 – Energia de Tração
O aumento da despesa de energia de tração em 2003 foi de 20,9% em relação ao mesmo período de 2002, sendo que o consumo se mantém estável,
onde conclui-se que a variação maior refere-se a reajuste de tarifa.
2.6 – Serviços de Utilidade Pública
Este aumentou em 21,6%. Houve acréscimo nos custos das despesas com
iluminação, água e comunicação, sendo que na energia elétrica o percentual foi
de 10,3%, na conta de gás, água, esgoto e lixo o aumento foi de 46,7% , sendo
que o consumo de água do pátio teve um acréscimo de 56,7% e na conta de comunicação o aumento foi de 30,8%.
2.7 – Despesas Financeiras
As despesas financeiras aumentaram em 40,6%, devido principalmente a
permanência de valores recebidos da União para investimento e incorporação ao
capital, sendo a integralização somente ocorreu em nov/2003.
2.8 – Provisões PASEP/COFINS
A redução de 45,5% , deve-se ao fato de que em junho de 2002 foi registrado o debito total do período de fev/99 a jun/2002 de Pasep e Cofins s/ subvenções recebidas do Tesouro, que esta sendo discutida judicialmente e em 2003 o
registro refere-se a somente os valores do exercício.
2.9 – Provisões Reclamatórias Trabalhistas
.
Nesta conta houve uma redução de 28% em relação ao mesmo período do
ano anterior, que é o reflexo do recalculo de processos ajuizados que estão tramitando na justiça trabalhista e de processos liquidados neste exercício, embora
também tenham entrada ações novas que dependendo do índice de procedência
podem Ter reflexo nos exercícios seguintes.
2.10 – Provisões Processos Cíveis
Está provisão refere-se a uma nova ação movida pela Construtora Continental;
112
2.11– Resultado do exercício
O Prejuízo Contábil apresentado em dezembro 2003 no valor de R$
35.756 milhões, além dos registros mensais, é também reflexo principalmente no
registros de Provisões do Passivo Trabalhista que neste exercício representa 66%
do resultado.
3. ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS
O índice de liquidez corrente de 0,45 comparando com o exercício de 2002
teve queda de aproximadamente 29%, devido principalmente a registro no curto
prazo de ações trabalhista com estimativa de liquidação no próximo exercício.
Os demais índices são satisfatórios.
FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ.
3
FÓRMULA DO CÁLCULO:
Liquidez corrente
=
AC
PC
Solvência Geral
Liquidez Geral
=
AC + RLP
PC + PELP
Garantia Cap. Terceiros = PL
PE
PE
AT
Grau Imob.Patr.Líquido =
Nível de endividamento
=
Porto Alegre, 16 de Janeiro de 2004
Eliani da Silva Medeiros Pereira
Gerente de Contabilidade e Patrimônio
Contadora CRC-RS nº 35.423
=
AT
PE
AP
PL
113
ANEXO 3
PARECERES
Resolução do Conselho de Administração (Que aprova o relatório anual e demonstrações contábeis)
Parecer do CONFIS
Parecer dos Auditores Independentes
114
RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
REC-001/04
19.02.04
APROVA RELATÓRIO ANUAL E CONTAS
DA DIRETORIA EXECUTIVA
O Conselho de Administração da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre
S.A - TRENSURB, de acordo com o item V, do artigo 25, do Estatuto Social,
considerando o Certificado de Auditoria Interna e Parecer da Auditoria Independente,
RESOLVE:
1 – Manifestar-se pela aprovação do Relatório Anual e das contas
da sua Diretoria Executiva, constantes das Demonstrações
Contábeis, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2003.
Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2004.
Moisés Luiz Medeiros de Souza
Presidente do Conselho de Administração
115
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nº 01/2004
Os membros do Conselho Fiscal da Empresa de Trens Urbanos de Porto
Alegre S/A - TRENSURB, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias,
reunidos em sessão ordinária ocorrida em 19/02/2004, examinaram as demonstrações contábéis da Empresa relativas ao exercício findo em 31/12/2003, compostas do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício, das
Mutações do Patrimônio Líquido, das Origens e Aplicações de Recursos e das
Notas Explicativas da Diretoria, assim como o Relatório Anual da Administração.
Da análise procedida, bem como do acompanhamento mensal efetuado ao
longo do ano de 2003, e considerando o Certificado da Auditoria Interna, e o
Parecer dos Auditores Independentes, os membros do Conselho Fiscal entendem
que as demonstrações contábeis citadas anteriormente, lidas em conjunto com as
Notas Explicativas da Diretoria, representam, exceto pelas ressalvas contidas
nos itens 3 e 4 do Parecer dos Auditores Independentes, a posição patrimonial e
financeira da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A - TRENSURB em
31 de dezembro de 2003, estando as mesmas, juntamente com o Relatório Anual
da Administração em condições de serem submetidas à Assembléia Geral para
aprovação dos acionistas.
Quanto às ressalvas antes referidas, este Conselho registra o entendimento de que deve ser procedida uma análise individualizada das ações judiciais
para averiguação do necessário provisionamento,
Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2004.
André Luiz Barreto de Paiva Filho
Presidente
CPF 563.915.520-53
Nilson Pilatti
Conselheiro
CPF 314.449.110-15
Gustavo de Mello
Conselheiro
CPF 432.729.080-72
116
À
DD. DIRETORIA
EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A.
PORTO ALEGRE - RS
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
1. Examinamos os balanços patrimoniais da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE
PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB, levantados em 31 de dezembro de 2003 e 2002
e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido
e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e
compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância
dos saldos; o volume de transações, o sistema contábil e de controles internos
da companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos
registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e (c) a
avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pela administração da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE
S.A. TRENSURB, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Conforme mencionado na nota explicativa 6-a, estão tramitando na justiça, reclamatórias trabalhistas ajuizadas por empregados da EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB e de terceirizadas no montante de R$
70.415.521,31, as quais não foram registradas contabilmente uma vez que ainda existe discussão do mérito através de dispositivos legais.
4. Em nossa opinião, exceto quanto a eventuais reflexos do disposto no parágrafo 3,
as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, quando lidas em conjunto
com as notas explicativas que as acompanham, representam adequadamente, em
seus aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da EMPRESA DE
TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. TRENSURB, em 31 de dezembro de
2003 e 2002, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, referentes aos exercícios findos naquelas
datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2004.
MOREIRA & ASSOCIADOS - AUDITORES
CRC/RS 3717
DIEGO ROTERMUND MOREIRA
Contador-CRC/RS 68603
117
Edição
EMPRESA DE TRENSURB URBANOS DE PORTO ALEGRE S/A
TRENSURB
Coordenação Geral
Gerência de Planejamento – GEPLA
Participações
Presidência
Diretoria de Administração e Finanças – DIRAF
Diretoria de Operações – DIROP
Superintendência de Desenvolvimento e Expansão – SUDEX
Editado em Janeiro de 2004

Documentos relacionados

bem-vindo à trensurb.

bem-vindo à trensurb. Em todas as estações, inclusive com sanitário especial para portadores de deficiência física. Circuito fechado de TV Instalado em todas as estações para maior segurança. Serviços adicionais As esta...

Leia mais

relatório da administração 2014

relatório da administração 2014 Mista, vinculada ao Ministério das Cidades e atua no segmento de transporte urbano e metropolitano de passageiros. Foi constituída mediante autorização do artigo 5º da Lei n.º 3.115, de 16 de março...

Leia mais