Valdir Folgosi
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Valdir Folgosi
Tecnologia e Inovação Sr. Valdir Folgosi – Presidente SINDESAM Maio/2015 Índice • ABIMAQ / SINDESAM •Tecnologia dos associados: Água / Esgoto •Reuso •Tipos de Reuso •Exemplos de Reuso •Legislação para reuso indireto •Função dos rios • Conclusão Representatividade da ABIMAQ e SINDESAM • ABIMAQ Fundada em 1937 , com mais de 4.500 empresas representadas em 26 Câmaras Setoriais. •SINDESAM Sistema Nacional de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental, atua há mais de 30 anos no setor e representa mais de 110 empresas associadas e mais de 10.000 empregos diretos. Somos a Câmara do Setor de Saneamento da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). O Guia de Compras Representa o resultado de um trabalho contínuo, eficaz e em conjunto com os associados da ABIMAQ/SINDESAM. Apresenta ao mercado mais de 110 empresas fabricantes com tecnologias altamente especializadas: Equipamentos e sistemas destinados ao tratamento de água e efluentes; Reuso de efluentes ; Controle de poluição atmosférica; Tratamento, disposição de resíduos sólidos e lodo; Desobstrução de tubulações; Distribuição, adução e coleta; Medição e controle; A tecnologia se aplica em toda cadeia produtiva Água Esgotos Captação Coleta Compostagem Tratamento Tratamento Incineração Bombeamento Processo físico-químico Recuperação de água Disposição de lodos Elevatórias Primário/Secundário Controle de odores Disposição de lodos Terciário/Reuso Resíduos Sólidos Secagem Térmica Secagem Solar Incineração Tendências da Tecnologia para o Tratamento de Água e Efluentes Estação de tratamento de água e/ou efluentes são processos produtivos e quando da sua implantação, devem ser avaliados. Custo de energia Custos de produtos químicos Tecnologia Geração de lodos Perdas Qualidade Espaço (maior x menor) Competitividade Impacto ambiental (geração de odores Desempenho / Eficiência Preservação do meio ambiente Segurança Efeitos positivos da tecnologia de inovação e que podem ajudar o setor de saneamento Nossas associadas tem compromisso com o meio ambiente, e são lançados produtos e sistemas inovadores na busca de diminuir o impacto ambiental (sustentabilidade). Melhorar os processos de tratamento buscando a diminuição dos custos operacionais. Alta eficiência. Busca constante da qualidade da Água independente da água bruta. Tendências da Tecnologia para o Tratamento de Água/Efluentes Evolução do tratamento de água: Filtração Cloração Clarificadores Flotação Ultravioleta Ozônio Membranas de ultrafiltração (MF/UF/OR) Oxidação avançada (Peróxido) Resinas de troca iônica Tratamento de Água Potável e Industrial com Tecnologia de Membranas • • • • Ultrafiltração e Osmose Reversa Qualquer fonte: água de rio, de poço, municipal, mar... Sistema automatizado Compacto e elevada performance Fonte : Haztec Tecnologias em Tratamento de Esgotos: Evolução do tratamento de esgotos: Filtros Biológicos Lagoas anaeróbicas e aeróbicas Lodos ativados e suas variações (sequenciais / bateladas / MBR) Tratamento anaeróbio (UASB) seguida de lodos ativados Lodo ativado com remoção de nitrogênio e fósforo Tratamento por membranas (MBR) Tendência: ETE´s construídas em edifícios de vários andares, praticamente sem emissões de ruídos, gases, odores, com menor produção de resíduos sólidos. Tendências de Tecnologias para o Tratamento de Esgotos Substitui a clarificação convencional e a filtração. Combina as características da separação física de uma membrana com o tratamento biológico. Produz um efluente de alta qualidade constantemente . Tecnologias em Tratamento de Esgotos Tratamento de Efluentes por MBR (Membrane Bio Reactor) • • • • • MBR submerso Maior Remoção de Sólidos Suspensos (< 5 ppm SST) Maior Eficiência de Remoção de DQO Maior carga volumetrica comparado ao tratamento convencional VANTAGENS: -> Área necessária = cerca de 2,5 vezes menor do que o tratamento convencional. -> Possibilidade de reuso do efluente tratado. Fonte : Haztec Membranas – Barreira Física Reutilização de efluentes e seu reuso e o ciclo hidrobiológico Reuso Industrial Reuso na Agricultura Efluentes Precipitação Descarga de água de superfície Utilização na área Municipal Utilização Industrial Irrigação Tratamento de Água Água subterrânea Tratamento de Efluentes Recarregar águas subterrâneas * Cidades Sustentáveis: Usar a água de hoje sem afetar a água de amanhã Convencional Reuso de Efluentes Efluentes Industriais Municipais Tratamento Equipamentos Prod. Químicos efluente Descarga Rio Reuso (Futuro) Contaminantes Efluentes Industriais e municipais Separação avançada do efluente Tratamento Equipamentos Químico água Reuso para recarga Aquífero Agricultura Potabilização indireta Uso industrial Torre de Resfriamento Valores: Energia/Sais/Minerais/Nutrientes Fonte : GE Reuso de Efluentes REUSO = tratar os efluentes domésticos e industriais para um nível de qualidade superior, visando um uso nobre Significa transformá-los em um recurso alternativo, valioso para diversos tipos de usos Escassez alavancando o Reúso Milhões m3/dia Demanda por tecnologias de tratamento avançado 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Crescimento do reúso na próxima década Um olhar para práticas globais… País 260% 33% 4% 0 2009 2025 U.S. China Espanha Egito Australia Síria Israel Cingapura Kuwait Saudi India Global Capacidade de reúso (global) % de efluentes reusados (global) % reuso hoje* 11% 14% 11% 32% 4% 12% 85% 35% 91% 11% <1% 4% Objetivo Ano 25% 40% 2015 2015 12% 2015 90% 2016 65% 5% 2016 2016 33% 2025 % reuso Governos e indústrias atentos ao reúso Fonte: GWI Reuso de Efluentes Municipal Industrial (Resfriamento) • Desafio tecnológico • Baixo • Médio • Alto • Cliente • Público • Utilidades • Refinarias Segmento Menor dificuldade Óleo & Gás Maior dificuldade Tecnologia existe para alcançar desafios Possibilidade de Reuso Reuso potável indireto não planejado Reuso potável indireto planejado Reuso potável direto Reuso Potável Indireto Não Planejado MUNICÍPIO DE MONTANTE ETA CAPTAÇÃO MUNICÍPIO DEJUSANTE REDES ETE LANÇAMENTO CORPO HÍDRICO ETA CAPTAÇÃO REDES LANÇAMENTO Exemplos brasileiros de tecnologias de Reúso NOVO EXISTENTE (Sabesp) INVESTIMENTO SPE INVESTIMENTO QUATTOR Estação de Produção de Água Industrial EPAI - 650 l/s Esgoto Urbano Tratamento de Esgoto Efluente secundário Cap.= 6000 l/s EXISTENTE (Recap + Pólo) Armazenagem - Estação Elevatória - Filtração - Trat. Biológico - Membranas - Osmose Reversa (parcial) - Desinfecção - Reservação (27 h) Água de reuso 650 l/s Ribeirão dos Meninos Adutora 17 km Capacidade 900 l/s ETE-ABC (Heliópolis) Estação Elevatória Alta Carga 650 l/s Chaminé de Equilíbrio Conexão com rede de distribuição existente (aproveitamento parcial) SÃO PAULO SÃO CAETANO SANTO ANDRÉ PÓLO PETROQUÍMICO Fonte : Foz/Sabesp CENPES Reuso de Efluentes Drenagens Oleosas (10 m3/h) Esgoto Sanitário (35 m3/h) Purgas de Torres (27 m3/h) Tratamento Primário (*) MBR (***) (45 m3/h) --------------------- Reúso (67 m3 /h) Pré-Tratamento (**) + OR (****) 22 m3/h) (*) Reitrada de óleo e SS (**) Retirada de SS e carga Orgânica residual (***) Retirada de Carga Orgânica (****) Retirada de SD Fonte : Centroprojekt Referências de plantas de Osmose Reversa Melbourne – Australia, 450,000 m3/day Barcelona – Spain, 200,000 m3/day Wadi Ma’In – Jordan, 135,000 m3/day Al Dur – Bahrain, 218,000 m3/day Perth – Australia, 143,000 m3/day Fonte: Degremont Suez Estação Experimental de Tratamento de Denver, Colorado - Reuso Potável Direto Efluente Secundário sem Desinfecção Ca (OH)2 CO2 Coagulação Floculação Decantação Recarbonetação Lagoa de Retenção Filtração Rápida Reciclagem da Água de Lavagem dos Filtros Cloração Ozonização Extração de Amônia Osmose Reversa _ Cloração Ozonização Extração de Amônia Absorção em Carvão Ativado Desinfecção por Ultra Violeta Ultra Filtração Desinfecção por Dióxido de Cloro Reuso Potável Indireto Planejado ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ABASTECIMENTO CONVENCIONAL ATENUADOR AMBIENTAL DILUIÇÃO EM AQUÍFERO – RECARGA GERENCIADA MISTURA REUSO POTÁVEL INDIRETO DILUIÇÃO GERENCIA DE RESERVATÓRIO SUPERFICIAL ETA SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS SISTEMA CONVENCIONAL DE TRATAMENTO DE ESGOTOS CÂMARA DE EQUALIZAÇÃO SISTEMA AVANÇÃDO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A história da água de Singapura Reuso da Água - Legislação Lei 9.433 de 1997 Conhecida como a “Lei das Águas” Instituiu o Conselho Nacional de Recursos Hídricos – o conselho cria políticas para a gestão integrada dos recursos hídricos em conformidade com a lei, promovendo os usos múltiplos, a conservação, o uso racional e a diminuição da poluição das águas, visando a importância da outorga. Dispõe sobre o uso primário da água, entretanto o conceito de reuso não é abordado de forma explícita. Funções dos rios na nossa vida Paisagem urbana – qualidade de vida Manancial para água potável após tratamento Recreação Vida Aquática Transporte Equilíbrio Ecológico Micro clima Carregamento de aquíferos subterrâneos Princípios do Projeto Sustentável Poluição pelos esgotos domésticos municipais • Coleta • Afastamento • Tratramento • Lançamento nos Corpos d’água – classe dos Rios Poluição difusa • Drenagem Pluvial + eventual tratamento corpos d’água • Confinamentos + eventual tratamento drenagem Pluvial Princípios do Projeto Sustentável Despoluir é retirar esgotos, lixo, carga difusa, reduzir impermeabilização, evitar carreamento de sólidos e, também diluir cargas. Queremos rios limpos e caudalosos e não apenas limpos. Despoluir é garantir a qualidade das águas e não apenas retirar poluentes Despoluir só é viável com a participação dos municípios da sociedade Conclusões Reuso de água é ainda incipiente no Brasil, mas crescerá muito em futuro próximo; Novo paradigma – conservação e reuso como instrumentos de gestão de recursos hídricos; As tecnologias avançadas de tratamento disponíveis permitem, com segurança, produzir água de reuso; Avaliar dentro das condições nacionais a possibilidade de efetuar o reuso utilizando os sistemas de distribuição existentes e suas extensões; Estimular os governos, federal, estadual, municipais e comitês de bacias a estabelecer políticas realistas para implementação da prática de reuso no Brasil e desenvolver um modelo institucional de negocio . Conclusões Razões básicas que levarão à prática de reuso Os mananciais para abastecimento de água estão se tornando cada vez mais raros, mais distantes e mais poluídos. O reuso potável indireto não planejado é prática prejudicial para o meio ambiente e para a saúde pública; A tecnologia atual é suficiente para remover traços orgânicos e inorgânicos e organismos patogênicos Pleitos SINDESAM para obras CONTEÚDO LOCAL LEI – 12.349/2010 Margem de preferência para produtos e serviços manufaturados no Brasil. Adotar o conceito de “Conteúdo Nacional” utilizado pelo BNDES dos princípios da política industrial. “BRASIL MAIOR” Nas compras públicas, nas concessões públicas e nos financiamentos dos bancos públicos. Exigir a contrapartida de conteúdo local mínimo, ao longo da cadeia produtiva por famílias de bens de capital Conheça mais sobre o SINDESAM Av. Jabaquara, 2925 – 6º andar Tel.: (11) 5582-6363 [email protected] Visite nosso site: www.abimaq.org.br (clique em Câmaras Setoriais e SINDESAM) Presidente : Valdir Folgosi Vice-Presidente : Sylvio Andraus Diretor Executivo : Primo Pereira
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