Carta Mensal nº 67 – Nov/Dez 2002

Transcrição

Carta Mensal nº 67 – Nov/Dez 2002
r-------
CYL2{CYy[
M~9\{SYLL
COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA
ANO XV - N° 67 - NOV/OEZ 2002
Coordenador:
A FAZENDA SANTA CLARA
UM FEUDO CAFEEIRO E ESCRAVAGISTA
Roberto Guião de Souza Lima
Santa Clara, há 22 km da cidade de Rio Preto MG e a 14 de Santa Rita do Jacutinga, município
mineiro à qual ela hoje pertence, famosa
propriedade dos Fortes de Bustamante emigrados
de São João d'El Rei, distinguiu-se e destacouse das demais "Empresas Agrícolas do Café" no
Século XIX na região pela sua grandeza. Tudo
nela era superlativo, da quantidade de terras
(originalmente, 2 sesmarias de "légoa em quadra"
= 1800 alqueires geométricos), ao número de
escravos (dizem que chegou a ter 1800
FACHADA
FRONTAL
COM ESCADA
INDEPENDENTE
À CAPELA
"enxadas", alguns acrescentaram outras 1000)
e, por via de consequência, às milhares de arrobas
de café produzidas e exportadas, tudo isso
coroado pelo enorme solar construído para
moradia dos proprietários e por seus anexos
voltados à operação e à administração
do
empreendimento.
Aliás, tudo na fanu1ia Fortes de Bustamante
era grande. As terras que possuíam nas duas
margens do Rio Preto (no lado fluminense, por
exemplo, uma verdadeira procissão santificada
de fazendas descia o curso do Rio Preto: São
Mathias, Santa Bárbara, São Bartolomeu, São
Francisco, Santa Tereza, São Fernando e São
Paulo, sem contar outras com nomes profanos)e tudo o que a elas se vinculava ou que por elas
era gerado - e o poder e a influência que exerciam
nas comunidades onde habitavam e das quais
foram grandes benfeitores, notadamente em Rio
Preto e em Santa Isabel do Rio Preto - Valença
Nelson V. Pamplona
e
SEUS PROPRIETÁRIOS
( Parte 1/3 )
FAMÍLIA FORTES DE BUSTAMANTE
Femando A. 1. Jallllllzzi J,:
A família Fortes de Bustamante era rica e proeminente em São João DeI Rei, Minas
Gerais, onde, no século XVIII, seus membros foram grandes fazendeiros e mineradores.
O primeiro Fortes de Bustamante que se ligou a história de Rio Preto - MG, foi Luiz
Fortes de Bustamante e Sá, nomeado pelo governo colonial Guarda-Mor do Registro.
Posteriormente, por desistência de Luiz, foi nomeado para o cargo, em substituição,
por provisão de 10 de fevereiro de 1800, do Capitão-General Bernardo José de Lorena,
Governador da Capitania de Minas Gerais, seu irmão, Francisco Dionísio Fortes de
Bustamante.
Assim, no início da década de 1800, Francisco Dionísio, em companhia da mulher e
dos filhos, se estabeleceu em Rio Preto, para assumir não sómente as altas
responsabilidades de seu cargo, como a administração direta das grandes extensões de
terras que ali possuía, não tardando a se tornar a personagem principal da localidade.
Em 1824, um dos filhos de Francisco Dionísio, Francisco Tereziano Fortes de
Bustamante, recebeu do governo imperial a concessão de uma sesmaria de terras, situada
às margens direitas do Rio Preto, onde fundou a Fazenda Santa Clara.
LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE SÁ
Minerador em São João DeI Rei.
c.c. MARIA LUIZA XAVIER DA FONSECA e
Com MARIA LEONARDA DA SILVEIRA
Pais de (l" núpcias): ,
U - RITA LUISA VITORIA DE BUSTAMANTE
Fazendeira nas proximidades de São João DeI Rei, foi madrinha de batismo do
futuro Marques de Baependi. F. RJ, 1812.
C.c.MANUEL ANTUNES NOGUEIRA
Capitão-Mor de São João DeI Rei, foi sócio, em uma empresa de mineração, do
Capitão Felisberto Caldeira Brant. F. São João DeI Rei. 13.12.1779.
Pais de:
11.1- LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ
Guarda-Mor da Vila de S. João DeI Rei e 10 Guarda Mor do Registro de R Preto.
C.c.RITTA TEREZA DE MELLO
Pais de:
IIU - CARLOS TEODORO DE SOUZA FORTES
Barão de Santa Clara. Cavaleiro da Ordem da Rosa. Proprietário da Fazenda
Santa Clara, que recebeu por herança de sua irmã, adiante citada. Contribuiu
para a construção da estrada que ligava Conservatória a Bom Jardim de Minas
e de pontes no município de Rio Preto, onde foi político e benfeitor importante.
N São João DeI Rei. F. Fazenda Santa Clara, Rio Preto, 02.09.1893.
C.c. sua prima MARIA ISABEL HENRIQUETA FORTES
IIL2 - MARIA THEREZA DE SOUZA FORTES
Viscondessa de Monte Verde.Proprietária da Fazenda Santa Clara, em razão de
seu casamento. Responsável, com o marido, pela construção da Igreja Matriz
de Nossa Senhora dos Passos, em Rio Preto. N São João DeI Rei. F. Fazenda
Santa Clara, Rio Preto, 26.05.1868.
c.c. seu primo FRANCISCO TEREZIANO FORTES DE BUSTAMANTE
IIU - MARIA BENEDICTA DE SOUZA FORTES
N. 08.12.1799. F. São João DeI Rei, 30.06.1869.
c., São João DeI Rei, 21.05.1828, c.GABRIEL ANDRE MARIA DE
PLOESQUELLEC
Médico, pela Universidade de Paris, foi Físico-Mor da Província de Goiás.
Pais de:
IV.l - GABRIEL DE PLOESQUELLEC FORTES DE BUSTAMANTE
II.2 - MANUEL DE SÁ FORTES BUSTAMANTE NOGUEIRA
11.3-FRANCISCO DIONISIO FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ
20 Guarda-Mor do Registro e sesmeiro em Rio Preto e Valença.
c.c. JOAQUINA FELISBERTA DA SILVEIRA
N. São João DeI Rei. Filha do Capitão João Peixoto do Amaral e de Ana
Bárbara de Magalhães Silveira.
Pais de:
IIU - ANTONIO JOAQUIM FORTES DE BUSTAMANTE
Fidalgo Cavaleiro da Ordem de Cristo. Bacharel em Direito pela Universidade
de Coimbra, Portugal, retomando ao Brasil foi Ouvidor e Provedor Geral da
Comarca de São João DeI Rei, Desembargador do Tribunal do Distrito.
Proprietário da Fazenda São Paulo, em Conservatória (Valença, RJ) F.
Conservatória, 1846.
C., Portugal, c. ORMINDA
Pais de:
IV.l -ANTONIO FORTES DE BUSTAMANTE
Solteiro.
-
--------.-
Carta 9rfensa{ 67
(RJ). Este poder, quase absoluto e exercido em
larga medida sem contestação, refletia-se na dura
administração da escravaria e, extrapolado, levou
a desmandos e abusos como, por exemplo, o
célebre e bárbaro assassinato 'do fazendeiro
português Manoel Pereira da Silva Junior,
ocorrido em 1863 a mando do Dr. Gabriel
Ploisquelec Fortes de Bustamante, Juiz Municipal
de Rio Preto, e que abalou, decisivamente, o
prestígio e a influência do clã na região.
As terras de Santa Clara, outrora incluídas na
"Ária Proibida" - região da Mantiqueira acima
do Rio Preto onde não se podia penetrar para
preservar o poder real sobre as minas de ouro
das "Gerais"- desde o Século XVIII já tinham
sido palmilhadas pelos Fortes de Bustamante a
partir de João Pedro de Bustamante e Sá e, depois,
pelo Capitão Francisco Dionyzio Fortes de
Bustamante. Efetivamente, entretanto, só tiveram
claro impulso como empreendimento agrícola a
partir de 1824 com o Comendador (na verdade,
assim passou a ser chamado embora tenha sido
de Cavaleiro o grau da Comenda da Ordem de
Cristo que recebeu na época), Francisco
Tereziano Fortes de Bustamante,
filho do
segundo, que ali estabeleceu a grande Fazenda
de Santa Clara e construiu, entre 1824 e 1850, a
estrutura geral do solar, 1° e 2° pisos, e todos os
anexos e instalações do café.
O Capitão Francisco Dionyzio - 2° GuardaMor do Registro do Rio Preto - e sua mulher Dona
~ J oaquina Felisbeitã
da 'Silveifa,
além do "
primogênito Tereziano, tiveram mais três filhos
que, não fugindo ao modelo da faI11l1ia,foram
ricos e conceituados: (i) Dr. Antonio Joaquim
Fortes de Bustamante que, junto com o pai e o
irmão Tereziano, teve participação expressiva na
consolidação e no desenvolvimento de Rio Preto;
(ii) Dona Eleutéria
Claudina
Fortes de
Bustamante, casada com Candido Xavier de
Andrade - 3° Guarda-Mor, substituto do sogroe (iii) Dona Isabel Henriqueta
Fortes de
Bustamante, casada com o primo Carlos Teodoro
de Souza Fortes, Comendador da Ordem da Rosa,
2° Barão de Santa Clara, político e benfeitor de
Rio Preto e testamenteiro do seu primo e cunhado,
o Comendador Tereziano, pois era irmão da
mulher dele, Dona Maria Tereza de Souza Fortes,
Baronesa (1861) e Viscondessa de Monte Verde
(1867).
Em 1991 tive a oportunidade
de ver, na
Sacristia da Matriz de Nosso Senhor dos Passos
de Rio Preto, de 1860, os retratos (óleos sobre
tela) da Viscondessa de Monte Verde - fundadora
da Matriz - do marido, Comendador Tereziano
(ambos pintados por Rocha Fragoso) e do Barão
de Santa Clara, todos com belas molduras
douradas. Na época, embora razoavelmente
conservados, estavam no chão e encostados em
uma parede o que, além de não adequado à
conservação, não fazia justiça a quem tanto fez
pela Igreja. A Viscondessa,
falecida em
26.05.1868, está enterrada na Matriz, próxima
ao Altar-Mor.
••
IV.2 - ADRIANO FORTES DE BUSTAMANTE
Casado e c. descendência
III.2 - FRANCISCO TEREZIANO FORTES DE BUSTAMANTE
Cavaleiro da Ordem de Cristo. Capitão do Corpo de Ordenanças de São João
DeI Rei. Fundador da Fazenda Santa Clara. Foi proprietário ainda do Sítio
João Batista e de casas, em Rio Preto, e de chácaras no Rio de Janeiro. F. São
João DeI Rei, 1854.
c.c. sua prima MARIA THEREZA DE SOUZA FORTES
Pais de:
IV.1 - Falecido criança.
IV.2 - Falecido criança.
lI1.3 - ELEUTERIA CLAUDINA DE SOUZA FORTES
Proprietária da Fazenda São Francisco, em Santa Isabel do Rio Preto
(Valença, RI).
C.c.CANDIDO XAVIER DE ANDRADE
Guarda-Mor do Registro do Rio Preto, onde foi proprietário de sesmaria.
Pais de:
IV.1 - FLORISBELLA CANDIDA FERRAZ
Solteira.
IV.2 - FRANCISCO XAVIER FORTES
Proprietário Fazenda Oriente, em Santa Isabel do Rio Preto.
IV.3 -SALVIANO XAVIER FORTES
Proprietário Fazenda São Jeronimo, em Santa Isabel do Rio Preto.
C.c.CANDIDA MEIRELLES
Com descendência.
IVA - AFONSO XAVIER FORTES
Diplomado em direito pela Universidade de Coimbra e proprietário Fazenda
São Francisco, em Santa Isabel do Rio Preto. F. Taubaté. Solteiro.
IV.5 - AURELIANO XAVIER FORTES
Solteiro.
IV.6 - CANDIDO XAVIER DE ANDRADE
Proprietário Fazenda Santa Barbara, em Santa Isabel do Rio Preto.
c.c. URBANA ANDREZZA DE MEIRELLES
Com descendência.
IV.7 -MARCOLINA CANDIDA FERRAZ
c.c. FERNANDO ANTONIO FERRAZ
Proprietário da Fazenda São Matias, em Santa Isabel do Rio Preto. N.
Portugal. Com descendência.
IV.8 - CAROLINA CANDIDA FORTES
C.c. ANTONIO IGNACIO FERRAZ
Proprietário da Fazenda Pirapetinga, em Santa Isabel do Rio Preto.
IV.9-=-vlRGINIATANDIDÂFORTES
Solteira.
III.4 - ISABEL HENRIQUETA FORTES
Proprietária da Fazenda São Fernando, em Conservatória.
C.c. seu primo, CARLOS THEODORO DE SOUZA FORTES
lIA - LUISA FELICIA SINFOROSA DE BUSTAMANTE
F. 1845.
11.5- MARIA ANGELICA DE BUSTAMANTE E MEZESES
1.2 - FRANCISCO XAVIER FORTES DE BUSTAMANTE
Padre. F. 24.04.1820.
1.3 - JOSÉ FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ
Pais de (união):
.
IA -LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE
F. São João DeI Rei, 21.06.1832.
Com ...
Pais de:
lU - CARLOTA ROBERTA FORTES
C.c.FRANCISCO DE ASSIS PINTO
Pais de:
lIU - MARIA DO PATROCINIODE ASSIS
C.c.ANTONIO ALVES PEREIRA DA CUNHA TORGA
Bibliotecário Municipal de São João DeI Rei. F. São João DeI Rei, 07.09.1901.
Filho de José Alves Pereira da Cunha Torga e de Lizarda Maria L Vera Cruz.
Pais de:
IV.1 - FRANCISCO DE SALLES TORGA
Padre, foi vigário e vereador em Arcângelo, MG. F. 03.04.1921.
IV.2 - ANTONIO ALVES PEREIRA DA CUNHA TORGA JUNIOR
C.c.MARIA CLOTHILDES DE PAULA
Filha de Francisco de Paula Celeste e de Inacia Francelina de Mesquita
Com descendência.
III.2 -FRANCISCO TEREZIANO DE ASSIS
Padre, foi comissário da Ordem de São Francisco, em São João DeI Rei. F.
São João DeI Rei, 07.05.1886.
lI1.3 - MIGUEL ARCANJO DE ASSIS
Padre. F. São João DeI Rei, 01.04.1876.
lI1.3 - CASSIANA CANDIDA DE ASSIS
11.2- MESSIAS FORTES
lI.6 - LUIZ FORTES
lI.3 - ERANCISCO FORTES
lI.7 - JOAQUIM FORTES
lIA - ANTONIO FORTES
lI.8 - MARIANNA FORTES
11.5- CANDIDO FORTES
lI.9 - MARIA FORTES
r
-Carta !MetÍsa{
67
I
ORGANIZAR A REUNIÃO DA FAMÍLIA - UM GRATIFICANTE DESAFIO (Parte 1/4 )
o estudo
da história das famílias a cada dia
envolve um maior número de pessoas, e as mais
entusiastas, ficam fascinadas pelos seus nomes
de fmmlia.
O que significa o nome da fmmlia? Donde
veio? Como o nome mudou ao longo do
tempo? Quantas pessoas hoje possuem este
mesmo nome? A quantidade está aumentando?
Ou as pessoas com este nome estão diminuindo
a ponto de se tornarem uma "espécie em
extinção" ? Estas e outras dúvidas do mesmo
naipe estimulam e questionam os indivíduos
dando origem à novas pesquisas.
Juntos, a história da farmlia e a pesquisa
do sobrenome, criam uma imensa motivação
para realização de reuniões de família, isto é,
uma Reunião de pessoas com o mesmo nome.
Uma recompensa gratificante no estudo das
famílias é a união que a consangüinidade
desenvolve entre pessoas com o mesmo
sobrenome. Portadores de nomes pouco
comuns, na maioria dos casos supõem que
poucos além de seus familiares mais próximos
tenham o mesmo nome. A descoberta
repentina de que fazem parte de uma família
muito maior desperta forte curiosidade e
ansiedade para conhecer os demais.
À medida que a pesquisa progride podem
ser encontrados laços comuns entre ramos
familiares que pareciam distintos, e a união é
mais fortalecida. É uma questão de tempo para
que cresça um desejo generalizado visando
uma Reunião do clã.
2 - POR QUE SE REUNIR?
A Reunião de Família é sempre um ponto
muito importante no levantamento da história
desta família. Para o pesquisador
é uma
oportunidade
singular de conhecer e de
agradecer aos familiares que corresponderam,
enviando informações ao longo de anos.
Existem porém muitas outras vantagens.
Enquanto os convidados se reúnem, comparam
álbuns de família e recordações, contam suas
histórias e descobrem o que têm em comum,
fatos novos, descobertas e semelhanças físicas
aparecem, que ajudam a preencher antigas
lacunas e orientar as pesquisas futuras.
A Reunião
encorajará
muitos
dos
convidados a extrair novas informações dos
parentes mais idosos ou de documentos
esquecidos em sótãos e baús abandonados e
talvez até ajudar na pesquisa, consultando os
livros da sua paróquia.
A medida que o evento ganha publicidade
na imprensa local ou no jornal da farmlia você
poderá ser contatado
por descendentes
afastados da farmlia, até aqui desconhecidos,
e interessados em sua ancestralidade. Eles lhe
darão detalhes importantes os quais você talvez
estivesse procurando há anos.
Para os convidados
e suas famílias, a
Reunião é um importante evento social durante
o qual podem encontrar uns aos outros, alegrarse em descobrir semelhanças na aparência,
Nelson V.Pal11plona e Clarice Pal11plona Schl11idt
A quem perguntar? O que providenciar para
maneiras e tradições familiares. Eles estarão
os convidados? Onde fazer a Reunião? Qual
felizes em poder finalmente encontrar o
o melhor período do ano? Quanto tempo deve
organizador do conclave, dirimir eventuais
durar? Precisarei de ajuda? Quanto vai custar?
desconfianças manifestadas em outras ocasiões
Afinal, por onde devo começar ?
ao revelar seus dados pessoais para um
estranho, ficarem satisfeitos em saber das suas
No momento
você precisa
fazer o
planejamento
com respostas provisórias.
boas intenções e como você usou e relacionou
Sugerimos que neste primeiro estagio seus
tais informações. ( eventualmente podem até
planos estejam limitados a o QUE, QUEM, ONDE
concluir que você é um cara muito bacana)
E QUANDO, isto é, os itens números 4 a 7 deste
artigo.
Depois de executada esta parte, teste o seu
mercado, para obter as reações de seus
convidados em relação à suas idéias.
Exponha suas idéias aos familiares para
avaliar a reação dos mesmos.
Lembre-se que o que parece ser ótimo para
um clã, não é necessarianlente absorvido por
outro. Você tem que proporcionar aquilo que
os convidados
desejam, pois em caso
contrário, não comparecerão e você se meteu
em uma grande e onerosa confusão, a troco
de nada.
Além disto a Reunião pode enfatizar um
local antes desconhecido. Se o local escolhido
para a Reunião tiver o nome da família ou
estiver associado com a vida dos ancestrais,
será considerado
com grande afeição e
geralmente associado com a origem da família.
Na cidade ou na vila se estabelecerá um clima
de boas vindas aos convidados. Os habitantes
locais ficarão envaidecidos pela sua escolha,
surpreendidos
com o interesse
na sua
comunidade e agradecidos pela publicidade
que advém das poucas horas em que estarão
sob o efeito dos holofotes.
Para a associação da família, se já tiver sido
criada, é uma oportunidade de melhorar a
organização e eleger novos diretores.' Em caso
contrário, é o momento mais indicado para que
a associação seja fundada.
Independente das razões que lhe levaram a
organizar a primeira Reunião da Família, tenha
certeza do seguinte: primeiro, a organização
necessária
é um compromisso
muito
importante o qual lhe tomará muitos meses de
trabalho e certamente vai interferir em seus
trabalhos normais de pesquisa, e a segunda,
que todo o tempo, os esforços e a dedicação
empregados valerão a pena. Apesar ser um
investimento que pode render dividendos para
seu estudo
é também
uma ocasião
sublimemente feliz que permanecerá na sua
memória e na de seus convidados por longos
tempos. O prazer dos membros do clã, os
agradecimentos que lhe farão, serão fonte de
grande satisfação para o decidido e persistente
organizador.
3-
O INÍCIO
Agora que você já decidiu reunir a família
em algum lugar, em dia a ser definido, vale a
pena parar para pensar nas muitas duvidas que
habitam sua mente.
Portanto esteja preparado para mudar seus
planos em função dos comentários, e não se
preocupe agora com custos e outros detalhes
até que seus planos estejam devidamente
claros, comentados e detalhados.
Vejamos os itens principais do plano básico.
4 - O'QUE
f>LAI'IoEJAR
Antes de decidir quando e onde fazer a
Reunião, você precisa definir o que vai
acontecer. Se sua família já possui uma
associação ou o objetivo da Reunião é a
formação da mesma, então pelo menos uma
parte dos acontecimentos já está definida.
Mesmo nos maiores grupos familiares os
acontecimentos
formais raramente tiram o
brilho do encontro informal que é a maior
atração para a maioria de seus convidados. Por
isto seria um erro programar tantas atividades
que os familiares não tivessem tempo de se
conhecerem
mutuamente,
trocar idéias e
recordar. Isto é tudo que muitos desejam
embora outros, talvez para justificar uma longa
viagem, queiram um evento mais sofisticado.
Fazer uma exposição de todo o material que
esteja ligado a historia da família é muito
importante. Deve incluir a maior parte possível
do material recolhido pelo pesquisador,
disposto e etiquetado de tal modo que possa
ser facilmente entendido e apreciado por todos.
Árvores genealógicas e fotografias são muito
apreciados, podendo ser fixados em painéis em
torno dos quais as pessoas se reúnem. Os
mesmos fornecem assunto para longas e
agradáveis
conversas.
Para responder
a
curiosidade de alguns convém preparar copias
de certificados, de registros paroquiais, de
testamentos etc. que servem de referência,
embora não precisem estar necessariamente
expostos.
O livro de presença, que todos os presentes
assinam no ato da chegada, é um registro
••
Carta !Ménsa{
adequado para listar os presentes e pode até
servir de inspiração para novos estudos sobre
caracteristicas caligráficas dos membros da
família.
Normalmente uma refeição faz parte do
encontro. Poderá ser sob a forma de piquenique
em que cada família traz a sua parte, ou um
serviço de bufete, churrasco ou feijoada, para
o qual todos contribuem,
podendo
ser
preparado por alguns familiares voluntários ou
contratado com um serviço especializado. Pode
também ser um almoço ou jantar em um
restaurante, churrascaria ou hotel.
Café, chá, água e refrigerantes devem estar
disponíveis não só durante a refeição mas ao
longo de todo o evento. Uma bonito bolo dá
um toque especial à festa do qual convidados
podem levar para casa uma fatia para aquele
familiar que não pode comparecer.
Muitos convidados gostariam de levar para
casa uma lembrança: uma caneta alusiva ao
evento, lápis, uma chicara, uma camiseta,
gravatas, crachás, papel de carta ou pasta de
cartolina ou se possível um livreto com a
historia da fal11l1ia.
Esteja preparado para distribuir cópias das
árvores genealógicas e das fotos expostas.
Muitos convidados trarão suas máquinas
fotográficas mas se você não tomar as devidas
providências, nenhum deles fotografará todo
o grupo. Todos vão querer uma cópia da foto
de todos os participantes.
Se existe uma ligação entre a família e a
cidade ou vila em que se dá a Reunião você
deve organizar um event(\que fortaleça estes
laços. Uma visita à Igreja, onde talvez possam
examinar alguns livros paroquiais ou algo
semelhante, e onde ainda outros gostariam de
rezar em comunhão e agradecer a oportunidade
de estarem todos juntos em sua paróquia de
origem. Uma missa em memória daqueles
ancestrais que construíram as bases da família
é adequada. Podem existir outros lugares de
interesse, tais como casas habitadas por
familiares, fazendas, lojas ou fábricas onde
trabalharam ou até mesmo o botequim em que
se reuniam ou ainda ruas e construções com o
nome da família. Os mesmos podem ser
visitados a pé ou de ônibus. Você também pode
convidar um historiador local que possa fazer
uma exposição sobre o local e a família.
Desejamos
salientar
que não seja
demasiadamente ambiciosos em sua primeira
Reunião. Planeje algo simples deixando tempo
suficiente
para a mais importante
das
atividades: conversar e recordar.
5 - PERGUNTAR A QUEM?
O encanto da Reunião está em convidar o
maior número possível de participantes de
todos os ramos da família. Os nomes das
pessoas a convidar podem ser obtidos nas listas
da associação da farmlia, se houver, ou os das
pessoas que você conheceu durante suas
pesquisas. Se você ainda não relacionou tôdas
as pessoas com o mesmo nome que constam
das listas telefônicas, a Reunião de Família é
uma ótima oportunidade para interessar mais
familiares na pesquisa.
Lembre-se que a Reunião é de fal11l1iaonde
devem estar presentes maridos, esposas e
filhos. O brilho maior vem exatamente da
mistura das idades, do mais idoso ao mais
jovem bebê.
Obviamente você precisa limitar o numero
de convidados de modo que o evento possa
ser administrado. Se você prevê problemas de
excesso de convidados sugerimos convidar
pessóas das mesmas regiões. 'MaS'Iembre-se
que muitos que você convidar
estarão
impossibilitados
de comparecer, apesar de
estarem interessados. Razões práticas, como
saúde, distâncias
longas, compromissos
préviamente assumidos perfazem a lista dos
faltosos.
Se o seu sobrenome
não for
excessivamente
comum você seguramente
• BARRETO,
Annibal-São Benedito do Passado
e do Presente
R$ 25,00
• CBG-Bibliografia Preliminar sobre
Genealogia no Brasil ( Projeto Memória
Genealógica)
40,00
• FERRARINI,
Sebastião-Gente que Preza sua
Gente
15,00
• GUILHON,Norma- Confederados em
Santarém
30,00
• GUIMARÃES,
Ivan de Campos-Treze
Gerações
25,00
• KUHN,Monsenhor Leopoldo-Os Assumpção
20,00
67
convidará a todos e terá o prazer de receber
familiares das mais distantes áreas, até falando
com sotaques diferentes. Se houver espaço,
vale a pena convidar também algumas pessoas
importantes, como o vigário, o prefeito e um
historiador local para reforçar os laços entre a
família e a localidade.
A não ser que a Reunião seja realizada perto
de sua casa, você necessita
conhecer
informações do local sobre ônibus, hotéis e
acomodações, estacionamento, fornecedores
de refeições
e bebidas e jornais.
Estas
informações você pode obter através de um
familiar residente no local, mas se não houver,
é necessário solicitar a ajuda de alguém do
lugar. A escolha desta pessoa, que chamaremos
de Contato Local, é vital para o sucesso do
evento.
É de toda conveniência
envolver
a
comunidade local, uma vez que seus conselhos
e ajuda podem ser de grande
valor.
Provavelmente mostrar-se-ão muito solícitos
em participar e contribuir.
Alguns convidados
prontificar-se-ão
a
ajudar e existem muitas tarefas, antes, durante
e após o evento, que podem ser executadas
pelos mesmos,
tais como: serviços
de
datilografia, reprodução e cópias, despacho de
convites, preparo de mostruários e crachás, tirar
fotos, servir as refeições e as bebidas, obter
publicidade, limpar e arrumar o local após e
evento. Algumas destas tarefas melhor seria
contratá-Ias
com profissionais
como por
exemplo, fotografia, refeições e limpeza.
Apesar de você se-sentir-confortável
em
centralizar as tarefas que julga terem que ser
executadas com perfeição e sob seu controle,
a distribuição de tarefas incentiva a amizade e
cooperação. Sua função principal deve ser a
de organizar.
Se você não se julga um bom organizador,
sugiro deixar a tarefa para outrem e entregar a
• LESSA,Francisco de Paula Mayrink- Vida e
Obra do Conselheiro Mayrink
25,00
• LIMA,Espiridião de Queiroz-Antiga Familia
do Sertão
20,00
• MIRANDA,Victorino Cherrnont deIconografia e Bibliografia dos Titulares do
Império IV - Letras E e H
15,00
• RiBEIRO,Laerte M.Magno- Vinte Gerações de
João Ramalho e Barytira
20,00
Pedidos para o CBG acompanhados de cheque
cruzado e nominal ao Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro no valor respectivo acrescido
de R$ 3,00 por volume
Formosas-MG
Aos novos sócios Colaboradores, aprovados
em reunião de Diretoria em 21 Nov 2002,
• JOÃORODRIGO
ALLISON
POPE- Rio de Janeiro
nossas boas vindas.
• JOAQUIM
MACHADO
MENDES
- Rio de Janeiro
• CARLOS
EDUARDO
MONTEIRO
DEBARROS
FRANÇA • LÚCIAMARIACORDEIRO
JARDIM
AMORIM
- Belo
ENNES- Rio de Janeiro-RJ
Horizonte- M G
• GILDAROCHADEMELLO- Rio de Janeiro
• MARCOSLEVYPINAGOUVÊA
CRESPO- Rio de
• GUSTAVO
ALMEIDA
MAGALHÃES
DELEMOS- Rio
Janeiro-RJ
de Janeiro-RJ
• ULISSES
CRESPOSILVA- Rio de Janeiro-RJ
• JEANPIERREDASILVEIRA
MANDALEST
- Aguas
Carta !Jv(enSa{ 67
OS PRIMEIROS IMIGRANTES ALEMÃES NO BRASIL (Parte 3/3 )
Armindo L. MÜeller
o segundo
navio foi o "Caroline", salndo de
Hamburgo a 17.12.1823 e chegando ao Rio a
13.04.1824. Com a chegada deste segundo navio
tiveram que ser tomadas providências para o
envio dos agricultores ao seu destino. Deveriam
ter sido enviado enviados a Caravelas, no sul
da Bahia, mas foram enviados a Nova Friburgo,
onde os imigrantes suíços haviam debandado
em grande número.
Os colonos alemães rebelaram-se, liderados
por Jacob Heringer, mas não tiveram escolha.
Mas também muitos destes não ficaram. Um
grande número foi para o Rio de Janeiro, onde
se tornaram operários, engajaram-se
nos
batalhões de estrangeiros ou mudaram-se para
outros estados. Suas esposas sobreviveram
como enfermeiras ou empregadas domésticas.
Outras famílias estavam tão pobres que tinham
que mendigar. Leopoldina, a madrinha dos
imigrantes de Friburgo, via-se na obrigação
moral de ajudá-los e chegava a contrair
secretamente dívidas particulares para poder
ajudá-los.
O casal
imperial
visitou
pessoalmente cada navio que trazia imigrantes
e ela servia de intérprete.
Os primeiros navios a trazerem imigrantes
alemães foram:
• "ARGUS"- chegou ao Rio de Janeiro a
13.01.1824 trazendo 150 soldados e
134 agricultores, além de 24 canhões.
• "CAROLINE"
- chegou ao Rio de Janeiro
a 13.04.1824 trazendo 174 imigrantes
(a maioria soldados) .
• "ANNA LmsA" - chegou ao Rio de
Janeiro a 04.06.1824 com 206 soldados
e 120 lavradores, entre eles 27 reclusos
e outros, somando 325 passageiros.
• "GERMÂNIA"
- chegou ao Rio de Janeiro
a 14.09.1824 com 182 soldados e 70
lavradores, entre os quais 8 reclusos e
outros, somando 275 passageiros.
• "GEORGFRIEDRICH"- chegou ao Rio
de Janeiro a 11.10.1824 com 4 oficiais,
346 soldados,
um médico e 111
colonos, somando 462 passageiros
(entre os quais 169 reclusos).
• "PETERE MARIE"- chegou ao Rio de
Janeiro a 12.11.1824 com 206 soldados
e 74 lavradores.
• "KRANICH"- chegou ao Rio de Janeiro
em janeiro de 1825 com 77 soldados e
282 lavradores.
• "WILHELMINE"- chegou ao Rio de
Janeiro, trazendo um grande número de
soldados e 160 criminosos de
Entre outras, a Biblioteca
recebeu as
seguintes obras:
• Anais do IV e do V Seminário Nacional de
Pesquisadores da História das Comunidades
Teuto-Brasileiras~
Associação
dos
Pesquisadores ... Lageado: Gráfica Garten Sul,
2002 - doação Armindo L. Müeller
• Vinte Gerações de João Ramalho e Bartyra,
seus Descendentes Mineiros de Andrelandia e
Outras Grandes Famílias - Ribeiro. Laerte
M.Magno - S. Paulo: Press Grafic Editora,
1989.360 p. - doação do autor
Mecklenburgo ..
• "CAROLINE"
- chegou ao Rio de Janeiro
a 05.04.1825 com 384 imigrantes (13
oficiais, 4 cirurgiões e boticários, 3
cadetes, 31 inferiores, 6 tambores, 264
soldados e 63 lavradores ).
Esta relação mostra que a vinda de colonos
parece ter sido, apenas, um disfarce, pois os
soldados vieram em número bem maior.
Em 1830, as atas do Senado registram o
seguinte pronunciamento do senador Marquês
de Barbacena:
"
a organização
dos corpos
mercenários não foi contra a constituição,
porque foi anterior
ao juramento
dela
O nobre senador falou da
qualidade de gente. Consideremos
a
situação do govemo: deu-se ordem que
se levantassem corpos regulares com
oficiais de merecimentos e que viessem
prontos: o nosso soberano ainda não
estava
reconhecido
e os agentes
portugueses protestavam contra isto: nós
não podíamos
receber senão esses
homens, não tínhamos outros, e eles se
tornavam
necessários
naquelas
circunstâncias, vinham disfarçados de
colonos, porque de outro modo não
embarcavam.
Era possível
em tais
circunstâncias fazê-lo melhor ? Não de
certo". (Anais do Senado do Império do
Brasil, citado cf. Juvêncio Saldanha
Lemos - Os Mercenários do Imperador,
pág.404).
• Passando a Limpo: Ia Parte-Memórias de
Pernambuco - Bezerra, Luciano Hardman Rio de Janeiro: ed. autor, junho 2002. 620 p.
doação Geraldo M. Howling
• Richards of Dover - Courtney, P.E - New
Zealand - doação de Geraldo M.Howling
• Tronco e Vergônteas: Descendentes de Luiz
Manoel Caldas - Pinheiro, Antonio Cesar
Caldas - Goiania: Bandeirantes Ltda., 2002.
376 p. - Doação do autor
• Coxilha Rica: Genealogia da Familia Ramos
- Ramos Filho, Celso - Florianópolis: Insular,
O monsenhor Miranda mandou inspecionar
os armazéns da Armação na Praia Grande, onde
deveriam ser abrigados provisoriamente
os
passageiros do "Argus", e constatou que eles
ainda estavam cheios de barbatanas de baleias
(a denominação
correta
do lugar do
desembarque era Praia Grande, na Armação
das Baleias). Imediatamente tomou as devidas
providências para a remoção deste material.
Ali os imigrantes do "Argus" permaneceram
por três meses e meio, sendo-lhes acrescidos
depois os passageiros do "Caroline". Enquanto
isto as autoridades deliberavam sobre o futuro
destino destas pessoas. E parece ter sido idéia
do monsenhor Miranda instalá-los em Nova
Friburgo, onde os imigrantes suíços haviam
debandado em grande número.
Os imigrantes do "Argus" rebelaram-se
contra esta decisão, mas foram obrigados a ir.
Pois, se não fossem, seriam abandonados à
própria sorte. Conforme o relato de Cansanção
de Sinimbu, 342 lavradores foram a Nova
Friburgo: 195 homens e 147 mulheres, sendo
128 casados e 214 solteiros.
A grande maioria destes lavradores não
permaneceu em Nova Friburgo, poque a terra
que lhes foi concedida não era própria para a
agricultura. Dispersaram-se
pela região de
Cantagalo (às margens do Paraíba) e outros
municípios vizinhos, foram para o sul de Minas
Gerais (região de Manhuaçu), encontraram o
seu sustento no Rio de Janeiro ou mudar:LTTI-se
para o Estado do Rio Grande do Sul.
A imigração suíça e alemã ainda apresenta
muitas dúvidas, pois por que os imigrantes
foram assentados nas terras impróprias do
Morro Queimado (Nova Friburgo) ? Não
podemos aprofundar aqui o assunto, mas
apenas deixar dito que, neste episódio, pessoas
enganaram e outras foram enganadas. Entre os
que foram enganados estão, indubitavelmente,
os imigrantes e o próprio rei D. João VI.
Os imigrantes
alemães
não estavam
destinados, inicialmente, para Nova Friburgo,
mas sim pàra as colônias de Frankenthal e
Leopoldínia,
na Bahia. Foi isto que foi
acordado em 2 de maio de 1822, em Frankfurt.
Estes imigrantes não conseguiram ver um
futuro promissor para a sua sobrevivência e,
por isto, começaram a debandar, abandonando
as suas terras. Para ocupar de novo as terras
abandonadas foram angariados imigrantes
alemães, que, em sua grande maioria, também
debandaram.
2002.416 p. adquirido pelo CBG
• Boletim do Instituto Histórico e Geográfico
de Santa Catarina- Instituto ... Florianópolis:
ano V n. 55, outubro 2002
• Boletim Informativo do Instituto Histórico
e Geográfico de Minas Gerais - Instituto ...Belo
Horizonte: setembro 2002
• Paraíba, Nomes do Século - Serie Histórica
n.42 - José Maria dos Santos - Rodrigues,
Gonzaga - Paraíba: A União, 2000. 81 p.
Carta
9vfensa[
67
NOSSOS ANCESTRAIS ITALIANOS
João Simões Lopes Filho
L' ITALIA DEI COGNOMI
Giovanni Agnelli", com os detalhes abaixo:
• Nova York - 200 000 emigrantes chegados
entre 1880 e 1891, com sobrenome, nome,
eventual parentesco, profissão, idade, estado
civil, nível de instrução, religião, ultima
residência, porto de embarque, classe das
acomodações de bordo, nome do navio, data
de desembarque
e nome dos membros da
mesma família.
< http://gens.labo.net/it/cognomi/
genera.html >
Para descobrir as localidades habitadas
por familiares com o mesmo sobrenome
basta preencher o campo "COGNOME:"
com o sobrenome italiano desejado. A
resposta é obtida em um mapa da Itália,
físico, por região ou por provincia,
através de círculos, cujo diâmetro é
proporcional ao numero de ocorrências,
posicionados
na
localidade
correspondente. É baseado nos nomes
constantes das listas telefônicas e o mapa
pode ser detalhado através do zoom. Uma
pesquisa rápida e simples para identificar
as localidades habitadas por familiares
com o mesmo nome. A organização
aceita a execução de pesquisas pagas,
inclusive para fins de cidadania.
• Buenos Aires - 1 020 000 emigrantes
chegados entre 1882 e 1920, contendo os
mesmo dados exceto ultima residência.
• Vitória - 27 000 emigrantes chegados entre
1858 e 1899, contendo os mesmos dados exceto
nível de instrução, religião e porto de embarque.
Embora o banco de dados brasileiro seja
relativamente
menor que o americano e o
argentino, é um boa referência para buscar
informações sobre parentes de antepassados
que possam ter migrado para Argentina e EUA.
LISTAS DE PASSAGEIROS
< http://www.italians-world.orgfltaly/BancaDatiGb.htm
>
Bancos de dados contendo as Listas de Passageiros italianos
desembarcados
nos portos de Nova York-USA, Buenos AiresArgentina e Vitória-Brasil, emitidas pelo "Centro de Documentação
sobre as Populações e as Culturas Italianas no Mundo" da" Fundação
·--!
ITALIAN GENEALOGY LINKS
< http://www.genealozylinks.net/europe/ita1v/index.htm1>
Grande quantidade de links que conduzem a centenas de sites, dos
mais variados tipos, referentes à genealogia italiana. Existem também
classificações: recenseamento,
-"~~=~
_.__~~
::=::~~
__m
militares e listas de passageiros
,,~I~_~,
.--:.
__
~_.

Documentos relacionados