28 jornada relatorio diretoria regional sul_rio grande do sul

Relatório de Atividades da Diretoria Regional CNC – Rio Grande do
Sul
Durante os dois anos (2008-2010) de gestão da diretoria do Conselho Nacional
de Cineclubes Brasileiros eleita durante a 27ª Jornada Nacional de Cineclubes em
Belo Horizonte, Minas Gerias, a Diretoria Regional/RS desenvolveu um conjunto de
atividades e ações que tiveram os seguintes objetivos:
1)
viabilizar os pontos do programa da chapa “Os Inconfidentes” eleita na
27ª Jornada Nacional de Cineclubes Brasileiros;
2)
organizar, colaborar e participar de atividades que potencializassem a
luta pelos direitos do público;
3)
Mapear e estabelecer canais de interlocução entre pontos de exibição
não comercial e cineclubes no RS;
4)
viabilizar a estruturação e organização de pontos de cineclubes no
estado;
5)
promover a associação e a cooperação entre os cineclubes gaúchos
através da estruturação de uma federação, de atividades em rede e
de políticas de formação;
6)
potencializar as relações com entidades ligadas à cultura, poder
público, festivais, mostras e instituições de ensino, aproximando a
prática cineclubista do conjunto da sociedade, de criadores culturais e
de agentes institucionais;
7)
garantir acesso ao conteúdo, às produções audiovisuais, quer com o
contato direto com criadores/produtores, quer com parcerias com
festivais e mostras;
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8)
promover a discussão acerca dos direitos do público em contraposição
à associação das produções e criações culturais com lógicas
meramente mercantis.
A atividade primeira da Regional/RS esteve na instauração de um processo de
aproximação e consolidação da relação entre os cineclubes do interior e as atividades
cineclubistas da capital, Porto Alegre.
Em razão de uma série de fatores, processos históricos que remontam à
décadas, a prática cineclubista na capital gaúcha acabou se “divorciando” da
mobilização empreendida pelos cineclubes do interior, mesmo tendo o Clube de
Cinema em Porto Alegre como o cineclube em atividade mais antigo do país.
De certa forma, a referência de prática cineclubista no estado é o Cineclube
Lanterninha Aurélio da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (Cesma) que
mantém sessões desde 1979. Atualmente Santa Maria, cidade no centro do estado,
distante 270 Km da capital e com pouco mais de 270.000 habitantes, é local onde
cinco cineclubes mantém atividades regulares (Cineclube Lanterninha Aurélio, TV
OVO, Cineclube Unifra, Cineclube Macondo e Cineclube SMVC) e uma série de ciclos
de cinema são propostos por iniciativas de cursos de graduação e pós-graduação
ligados às inúmeras universidades, faculdades, centros universitários da cidade.
Atualmente a regional se empenha em auxiliar na retomada das atividades do
tradicional Cineclube Otelo vinculado ao sindicato dos bancários de Santa Maria e que
não mantém atividades desde o final dos anos 90.
O trabalho de aproximação entre as ações cineclubistas do interior com as
atividades relacionadas ao audiovisual de Porto Alegre, resultaram na afirmação de
canais de diálogo com entidades (APTC e Fundacine) e a participação em eventos
com sede na capital (tais como a primeira Oficina do Cine Mais Cultura cujo edital
contemplava todos os estados da região sul, Políticas de Descentralização da Cultura
pela Secretaria de Cultura de Porto Alegre, fóruns promovidos pela FAMURS –
associação dos municípios do RS e o próprio Congresso Brasileiro de Cinema).
Esses movimentos garantiram uma maior circulação da idéia e da prática
cineclubista bem como a ampliaram a abrangência e atuação do movimento
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cineclubista organizado. Nesse mesmo processo ocorreu o reconhecimento da
estrutura política dos cineclubes, e até mesmo da potencialização da atuação de
agentes que adotaram a prática cineclubista mas que não se reconheciam em quanto
tal.
Com a implementação de políticas públicas, como o programa Cine Mais
Cultura e a maior proximidade com o poder público (por exemplo, as oficinas do edital
estadualizado do Cine Mais Cultura, com 22 contemplados, foi exclusivamente voltada
para agentes públicos municipais vinculados à secretarias de educação e cultura), foi
proporcionado um mapeamento de pontos de exibição não comercial. Além do
mapeamento foram estabelecidos canais de interlocução objetivando não apenas a
organização de cineclubes, mas, sobretudo, a consolidação de práticas ligadas à
distribuição e socialização das produções culturais imateriais no e do estado, exemplo
maior são as programações e exibições em rede.
Nesse processo a regional/RS procurou afirmar e prestar assessoria na questão
da viabilidade legal, institucional ou jurídica da prática cineclubista livre das imposições
de agências de controle – leia-se ECAD – e das restrições impostas pela Lei do
Direito Autoral de preservação dos direitos patrimoniais, ou de exploração comercial
contida na concepção de bens culturais como mercadoria.
Com esses movimentos a Regional/RS procurou enfatizar o caráter político, de
militância cultural mesmo, da prática e atividade cineclubista, daí decorreu a
preocupação com a formação de quadros; essa proposta foi efetivada não apenas na
participação de atividades ligadas à cultura audiovisual (mostras, festivais, ciclos,
seminários etc.) mas em oficinas de formação cineclubista.
Com essa prática foi estabelecida uma renovação de quadros no movimento e
um reforço nos compromissos efetivos com a organização, cumprimento e renovação
do estatuto por parte dos cineclubes evitando, ou minimizando, a presença de
cineclubes - não apenas vinculados ao CNC - inativos, não apenas em questões de
prática, mas na política do movimento. Ou seja, o trabalho esteve em demonstrar que
a prática cineclubista não se limita ou se reduz à exibição de produções audiovisuais,
mas sim, que na própria ação já está contida uma outra concepção de cultura e de
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compartilhamento de bens culturais que não as concepções predominantes na
sociedade.
Aproveitando a questão privilegiada do espaço regional de fronteira, a
Regional/RS buscou criar atividades, projetos e ações mediados pela produção
audiovisual e pelas possibilidades de socialização desta como mecanismo de
integração com os países do cone sul, principalmente Argentina, Paraguai e Uruguai
Por fim, a Regional/RS procurou criar as bases visando a organização
institucional dos cineclubes gaúchos, ou seja, a formação de uma estrutura
representativa de cineclubes do estado, tanto uma Federação (ou associação) quanto
um conselho que reunisse as várias expressões cineclubistas do estado.
Em 28 de junho de 2008 foi realizado o Encontro Gaúcho de Cineclubes em
Santa Maria o qual reuniu produtores, realizadores, público e cineclubistas de várias
regiões do estado; esse encontro está se constituindo como evento embrião da
estruturação da federação ou associação gaúcha de cineclubes.
Com base na formulação dessa atividade, está programado para 27 de
novembro de 2010, no auditório da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria
(CESMA), o II Encontro Estadual de Cineclubes, proposto e promovido pelo CNC,
Cineclube Lanterninha Aurélio, Cineclube SMVC de Santa Maria e Cineclube Abelin
Nas Nuvens de Silveira Martins, em parceria com a Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) e com a Cesma.
A estruturação institucional dos cineclubes gaúchos viabilizará a preservação da
memória cineclubista com a criação de uma política regional de manutenção de
acervo, base para a compilação da história do cineclubismo gaúcho, iniciativa já
mantida por pesquisadores acadêmicos. Além disso, o movimento organizado possui
maiores condições de pressionar as estruturas de estado (municipais e estadual) na
elaboração e aplicação de políticas de fomento à atividade cineclubista, pode também
criar condições de formação de um campo de elaboração teórica a partir de práticas
compartilhadas.
A proposição de uma associação ou federação de cineclubes também garante
uma maior possibilidade de inserção em uma forma renovada de economia solidária,
potencializa
a
criação
de
circuitos
de
exibição
articulados,
aproxima
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cineclubes/cineclubistas de realizadores e incrementa as possibilidades de intercâmbio
entre cineclubes. O processo de criação de uma entidade regional representativa
também dialoga com o projeto de organização, e conservação da documentação e
registros de ações dos cineclubes, o acervo organizado será fundamental na
recuperação da memória cineclubista do e no RS.
Decorre também do processo de ampliação de colaboradores à prática
cineclubista, a parceria com os festivais locais e realizadores independentes, contato
que permitirá a fundação de uma filmoteca regional (descentralizando a Filmoteca
Carlos Vieira do CNC) o que, no futuro, garantiria a viabilização de uma central de
distribuição regionalizada.
No mesmo movimento ocorreu a intensificação da aproximação com
universidades e instituições de ensino (Universidade Federal de Santa Maria/UFSM;
Universidade
da
Região
da
Campanha/URCAMP;
Universidade
do
Pampa/UNIPAMPA; Universidade Regional Integrada/URI; Universidade Federal de
Pelotas/UFPEL) e com os programas de pesquisa e extensão dessas instituições.
Como bandeira de luta e de reconhecimento da atividade cineclubista, a
Regional/RS empreendeu a formulação de propostas de contabilização de público em
espaços cineclubistas. De posse desses dados será possível dimensionar, a partir de
elementos concretos, a importância e abrangência da prática cineclubista, relevância
esta que, se evidente para os agentes cineclubistas, ainda é vista com certa
resistência por alguns setores ligados à cultura e à produção audiovisual.
Para viabilizar esses pontos foram efetivas as seguintes atividades:
Oficina de Formação Para o Projeto Cine Mais Cultura. Atibaia/SP, de 27 de
março a 3 de abril de 2009. Promovida pela SAV, Cine Mais Cultura e CNC.
Participação da regional no Circuito em Construção de Santa Maria, tanto na
organização como nos debates envolvendo a questão Direito Autoral & Constituição
de Redes (atividade com Antonio Martins - Jornalista, Editor do Le Monde
Diplomatique Brasil na internet entre 1999-2008) 05/06/09.
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Troca das experiências de organização e sustentabilidade cineclubista em
atividades nacionais, tais como, Circuito em Construção em Rio Branco/AC (26 e 27
de junho de 2009, na Filmoteca da Biblioteca Pública, Rio Branco/AC), 6ª Mostra de
Vídeos Ambientais do Caparaó – 6º MoVA Caparaó, 23 a 25 de setembro de 2009 em
Alegre/ES na mesa Redonda de Cineclubes e participação no Júri de seleção de
projetos do Edital Cine Mais Cultura. (Rio de Janeiro/RJ, 6 e 7 de junho de 2009).
Nas parcerias e aproximação com poderes e instituições públicas, a regional RS
participou da Mostra das Oficinas Vídeo e Cinema do Programa de Descentralização
da Cultura da Secretaria de Cultura do Município de Porto Alegre na mesa de debates
“Cineclubismo como espaço alternativo de exibição” tendo como público populações
da periferia da cidade. (Porto Alegre, 14 de novembro de 2009)
Entre as ações de formação cineclubista, a regional RS participou da MOSTRA
ARTESTAÇÃO CASSINO CINE E VÍDEO 2009, debatendo a prática cineclubista e a
produção audiovisual nacional com a mesa “Cinema Nacional Pós Anos 1990. (Rio
Grande, 31 de outubro de 2009).
Como atividade da Regional/RS em parceria com a Unidade Descentralizada de
Educação Superior da UFSM em Silveira Martins (UDESSM), está sendo desenvolvida
a pesquisa de análise de produção/socialização/distribuição/consumo de bens
culturais imateriais na região central do estado do RS e importância de espaços não
comerciais de socialização de bens culturais imateriais com ênfase no audiovisual.
A direção regional também tem participado de atividades e debates acerca da
utilização de imagens, essencialmente imagens em movimento, no processo de
construção do conhecimento nas escolas, tanto na apresentação e discussão com o
corpo discente quanto na formação de professores das redes municipais de ensino.
Está em desenvolvimento o mapeamento de atividades de exibição não
comercial no RS base para a organização de uma instância representativa dos
cineclubes do estado e também nomes para o conselho de representantes do CNC,
vale lembrar que o tempo desse processo está diretamente relacionado à um postura
política madura política e à um número de cineclubes envolvidos ativamente no
processo, pois consideramos que a legitimidade da representação está diretamente
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relacionada ao número de cines com atividades regulares envolvidos no processo
organizacional que ainda não temos.
A regional também estabeleceu uma série de articulações com instâncias
públicas, entre estas a interlocução com prefeituras municipais (essencialmente em
municípios da região central como Santiago, Silveira Martins e Caçapava do Sul) com
o intuito primeiro de consolidar práticas cineclubistas já existentes (apoio,
infraestrutura, equipamentos) e angariar apoio na estruturação de novos cineclubes.
Participação nas conferências municipais de cultura da região central do estado
e execução de oficinas de formação com ênfase na questão da cultura livre, prática
cineclubista, direitos do público enfatizando a posição antagônica dos cineclubes e do
movimento cineclubista em relação à cultura de permissão baseada na visão
consagrada da cultura como mercadoria.
A Regional/RS também estabeleceu parceria com o Festival Santa Maria Vídeo
e Cinema, através de mostras, oficinas e itinerâncias cineclubistas.
Exemplo: Oficina Cineclubista durante o 8° SMVC em 2009, e Mostra
Cineclubinho durante o 9° SMVC em 2010.
Participação na OFICINA DE CINECLUBISMO em Jaguarão/RS expondo a
questão da relação entre o direito autoral e direito do público na prática cineclubista.
Promoção da Secretaria de Cultura do Município de Jaguarão e IPHAN. De 19 a 20 de
março de 2010.
Participação, através da palestra de Luiz Alberto Cassol, vice-presidente do
CNC, no Forum de Cultura do Estado (17º Fórum dos Dirigentes Municipais de Cultura
do RS), entre os dias 29 e 30 de Junho, no Hotel Plaza São Rafael em Porto Alegre.
OFICINA CINE MAIS CULTURA, Porto Alegre, de 3 a 7 de agosto de 2009,
com 29 instituições e 58 participantes de toda a região sul do país
OFICINA CINE MAIS CULTURA, Santa Maria, de 26 de abril a 1 de maio de
2010, com 44 representantes de 22 cidades gaúchas com população inferior a 20.000
pessoas onde foram priorizadas, para além da formação proposta no compromisso
CNC-Cine Mais Ações Integradas entre os Cineclubes do Sul.
Discussão e estabelecimento de compromisso de parcerias com a Universidade
Nacional Del Litoral (UNL) de Santa Fé, Argentina.
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Organização da Pré-Jornada Nacional de Cineclubes durante o 8° Santa Maria
Vídeo e Cinema em 2009 (Santa Maria, RS, 20 a 23 de novembro de 2009).
A Regional participou dos Encontros para discussões de políticas cineclubistas
em Alto Paraíso de Goiás (GO de 17 a 20 de julho de 2010 onde participaram também
o SEBRAE e o Fora do Eixo). Encontro Promovido pelo Cine Mais Cultura (ocasião
onde foi apresentado o Projeto de Contabilização de Público).
A segunda rodada desses encontros ocorreu em Santa Maria/RS, de 27 a 30 de
agosto com apoio do Santa Maria Vídeo e Cinema.
Participação no 5º. Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual e I Encontro
Internacional Sobre os Direitos do Público de 13 a 16 de Janeiro de 2010.
Colaboração no Circuito Nacional Cineclubista 2010 com exibição dos filmes
Câncer – Sem Medo da Palavra, dirigido por Luiz Alberto Cassol e Sweet Karolynne,
de Ana Bárbara Ramos.
Apoio à Carta de Santa Maria elaborada durante o 8º Seminário Gaúcho de
Cinema, em 28 de dezembro de 2009, evento integrante do 8º Festival Santa Maria
Vídeo e Cinema, com a participação do Fórum Entre Fronteiras (produtores e
realizadores do Brasil, Argentina e Paraguai), FUNDACINE, APTC/ABD RS, Estação
Cinema, Cineclube Lanterninha Aurélio, CESMA e TVE.
Dentre as principais deliberações da carta estavam a proposição de um
calendário integrado de encontros, estudo de editais e demais assuntos de interesse
comum no Rio Grande do Sul, prevendo atividades na capital e demais cidades
gaúchas; apoio ao Fórum Entre Fronteiras e o projeto Parcerias através de encontros
de intercâmbio e produção de quatro documentários com equipes transnacionais;
apoio a presença das instituições brasileiras no Festival de Oberá, Argentina, em julho
de 2010; apoio e colaboração nas atividades do CBC – Congresso Brasileiro de
Cinema de junho de 2010, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; proposição do Fórum
Gaúcho de Cinema, em Porto Alegre; apoio a Santa Maria como cidade Pólo
Audiovisual e o estudo/encaminhamento para a implantação da Film Comission na
cidade; apoio e redação de uma carta que manifeste o incentivo para o
desenvolvimento do cinema no Paraguai; incentivo a criação de campanhas para que
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o projeto RODACINE seja retomado imediatamente; referendo de Santa Maria como a
cidade representante do Rio Grande do Sul/Brasil, no Fórum Entre Fronteiras.
Colaboração
em
conjunto
com
os
cineclubistas
da
região
central,
essencialmente os ligados ao Cineclube Lanterninha Aurélio, no Projeto Entre
Fronteras, intercambio reunindo realizadores, exibidores e cineclubistas do Brasil,
Argentina e Uruguai.
Apresentação da prática cineclubista e atuação do CNC nos encontros de
discussão e articulação da prática docente da Unidade Descentralizada de Ensino
Superior de Silveira Martins da Universidade Federal de Santa Maria/RS.
A Regional estreitou os laços com a Pró Reitoria de Extensão da UFSM
estabelecendo uma série de atividades conjuntas tais como a colaboração com o
Comitê Acadêmico de Produção Artística e Cultural da Associação das Universidades
do Grupo de Montevidéo (AUGM), fundada em 1991,a associação possui múltiplas
atividades de cooperação científica, tecnológica, educativa e cultural entre
universidades do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai colocando à disposição dos
demais, seus melhores docentes, pesquisadores e acadêmicos, assim como seus
recursos materiais, de forma que o conjunto possa aproveitar solidariamente os
ganhos e vantagens alcançados por cada instituição associada. A construção de um
"espaço acadêmico comum ampliado latino-americano" - ESCALA - tem sido,
desde então, o norte que orienta as atividades que se desenvolvem no marco da
entidade.
Dessa parceria criamos uma mostra audiovisual itinerante entre os países
membros, mais uma mostra durante o 9° SMVC com produções argentinas vinculadas
à Universidade Del Litoral (UNL) de Santa Fé.
Da mesma forma, através de uma parceria com a Cooperativa dos Estudantes
de Santa Maria – Cesma e a UFSM, durante o Festival de Folclore e Cultura da UFSM
atividade das Jornadas Acadêmicas Integradas, ocorreu o lançamento da série de
quatro documentários realizados em co-produção entre Argentina, Brasil e Paraguai
que trazem histórias da tríplice fronteira. Além da exibição dos documentários, a
sessão contou com a presença dos diretores dos curtas-metragens, "Parcerías Entre
Fronteras, histórias de integração dos nossos povos", projeto impulsionado pelo Fórum
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Entre Fronteiras. Uma organização que reúne realizadores audiovisuais do Nordeste
da Argentina, Paraguai e Sul do Brasil. Os documentários tiveram o financiamento do
INCAA - Instituto de Cinema e Artes Audiovisuais da Argentina, da SAV - Secretaria do
Audiovisual, do Ministério da Cultura do Brasil, assim como o apoio de inúmeras
instituições dos três países. Lançamento em Santa Maria, 9 de novembro de 2010.
Silveira Martins, Rio Grande do Sul, novembro de 2010
Gilvan Veiga Dockhorn
Diretor Regional do CNC – Rio Grande do Sul
Cineclube Abelin Nas Nuvens – Silveira Martins/RS
Christian Zanella
Suplente da Diretoria Regional do Rio Grande do Sul
Cineclube Irmão Sol, Irmã Lua – Clube de Cinema de Ijuí/RS
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