Árbitro nº 125

Transcrição

Árbitro nº 125
Editorial
Editorial
nquanto Associação de Classe responsável
e respeitada no panorama desportivo nacional, a APAF tem vindo a acompanhar de
forma permanente todo o designado processo
“Apito Dourado”. A fazer fé naquilo que por
vezes tem transparecido para a opinião pública, estaremos perante casos complicados
em que alguns dos agentes da arbitragem
não terão tido comportamentos dignos e de
respeito pelas mais elementares normas ético-deontológicas. A nossa posição perante o
assunto está devidamente vertida nos dois
comunicados emitidos em Abril e Dezembro
do ano transacto. Seria portanto fastidioso
repetir tudo de novo. Basta uma leitura atenta daquilo que escrevemos.
Entretanto, há o conhecimento oficioso de que
alguns árbitros e dirigentes da arbitragem têm
sido constituídos arguidos no referido processo. Obviamente que não conhecemos as razões
objectivas para que tais medidas punitivas tenham sido decretadas por quem tem a estrita
competência de analisar os dados disponíveis.
Mas temos para nós que para que isso tenha
acontecido existirão fortes e suficientes indícios da prática de situações puníveis por lei.
No entanto, a constituição como arguido em
qualquer processo não pressupõe desde logo a
condenação por um juiz de julgamento/magistrado judicial. Ora, como não nos eximimos a
enfrentar os problemas, entendemos, a bem de
toda a verdade, que todos aqueles que já ficaram na situação de arguidos no processo deveriam pedir ou ter pedido a suspensão de todas
as suas funções desportivas até à conclusão do
inquérito. É certo que esta não é uma decisão
fácil e que deverá ficar em primeiro lugar à
consciência de cada um dos visados, muito
mais do que ser decretada pelas instâncias
competentes. Entenda-se esta posição como
uma afirmação pública de que os agentes envolvidos nada têm a temer, até porque no final
do respectivo inquérito o Ministério Público
profere um despacho de pronúncia, procedendo à acusação do arguido ou ao arquivamento
do processo.
Em todo o desenrolar deste caso, houve mais
um dirigente do Conselho de Arbitragem, a
quem lhe foi decretada, entre outras medidas, a suspensão imediata de todas as suas
funções desportivas. Essa situação fragilizou
ainda mais o trabalho que um Conselho tão
importante como este tem de desenvolver
diariamente.
E
2
À data em que escrevemos este editorial, é
óbvio que os restantes quatro elementos do
Conselho de Arbitragem ainda têm capacidade para desenvolverem a sua actividade, considerando até que o actual Presidente está no
cargo de modo interino. Em termos formais e
objectivos, dispõem de “quórum”, pelo que
por este prisma está tudo bem, sem quaisquer dúvidas. Mas ao mesmo tempo, o que
tem vindo a acontecer desde Abril neste órgão, torna desde logo a situação insustentável. E meros arranjos internos para remediar
a actividade de cada pelouro não vão resolver
o essencial. O órgão em si está claramente
enfraquecido. E nunca deverá transparecer
uma imagem de que os seus elementos estão
agarrados aos lugares. Isso seria a negação
completa do seu papel de dirigentes.
Assim, já comunicámos ao Presidente da Direcção da FPF que, neste cenário, já deveriam
ter sido tomadas medidas drásticas, provavelmente em consonância com o Sr. Presidente
da Mesa da Assembleia Geral da FPF. E as medidas desse tipo visam a credibilidade de todo o sector e a alteração do descrédito a que
a arbitragem foi sujeita por culpa de alguns
dos seus agentes. Este Conselho de Arbitragem não tem, mesmo com toda a consideração que os seus membros nos merecem, mais
condições para continuar em funções. Isto
não decorre obviamente de qualquer ilícito
dos restantes quatro elementos, mas a estrutura do futebol e a opinião pública não aceitarão mais a manutenção deste actual “status quo”. Além disso, também nos parece que
as instâncias internacionais não compreenderão que a Federação Portuguesa não actue
de imediato na resolução deste momentoso
problema, atendendo a que deverá ser na actualidade o único órgão de arbitragem europeia que está a funcionar nestes moldes e sobre o qual têm recaído tantas acusações judiciais aos seus membros. É preciso interiorizarmos que, muito provavelmente, os nossos
árbitros internacionais poderão estar a ser
prejudicados nas suas carreiras pela situação
por que passa actualmente uma parte da orgânica dirigente da arbitragem portuguesa.
É assim chegada a hora de romper com o passado na forma como são escolhidos os dirigentes
do Conselho de Arbitragem da FPF. A fórmula
que tem estado em vigor está esgotada. Aliás,
já o dissemos publicamente várias vezes. Os novos dirigentes têm de querer o melhor para a
arbitragem e têm de ser intérpretes, em todas
as circunstâncias, de processos transparentes e
credíveis. Sabemos que os tempos futuros não
serão fáceis, há conceitos de organização, gestão e formação que vão ter de mudar, mas é esse permanente desafio de se pretender caminhar para a mudança que dará vontade e alento
a quem vier, para que possam deixar a sua marca pessoal no trabalho que vão ter de realizar. A
arbitragem do futebol necessita de dirigentes
íntegros, competentes, operacionais, que não
se demitam das suas responsabilidades, frontais, que saibam ouvir e também decidir, que
tenham autoridade, precisa igualmente de árbitros motivados e com vontade para que se venham a afirmar a nível nacional e internacional, precisa cada vez mais de estruturas dirigentes profissionais. Mas nesta oportunidade
queremos referir que a estrutura da arbitragem
nunca aceitará qualquer elemento que, mesmo
tendo atingido o patamar cimeiro da sua carreira, tenha depois enveredado pelos ataques soezes e odiosos aos árbitros, através da escrita,
dos comentários ou de análises acintosas aos
desempenhos técnicos dos árbitros. A credibilidade exigida nunca passará por pessoas pouco
inteligentes e com esse tipo de comportamentos, que sempre criam e criaram enorme instabilidade no sector.
Esta pode ser uma excelente oportunidade
para pensarmos e estabelecermos em definitivo que caminhos queremos para a arbitragem portuguesa e para definirmos uma orientação estratégica para o sector, pelo que
continuaremos a aguardar serenamente pelas
atitudes que as instâncias directivas do futebol português terão de tomar, sendo certo
que em circunstância alguma compreenderemos qualquer alheamento que venha a ser
demonstrado na sua resolução.
Esta Associação de Classe sugere ainda que
na urgente indicação de um novo Conselho
de Arbitragem sejam tidas em conta normas
de conduta ética para os futuros dirigentes,
de aplicação obrigatória por todos, com a
imediata suspensão de funções caso não
sejam respeitadas ou de alguma forma adulteradas.
Este é um tempo em que todos temos de ter
vontade.
VITOR REIS
[email protected]
JANEIRO
A
MARÇO 2005
Índice
Índice
Ficha Técnica:
Revista O Árbitro
Nº 125
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APAF – Associação Portuguesa
de Árbitros de Futebol
NIF: 500 897 700
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Tempo de intervalo
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5
– O crime da criança
– Blatter “cardeal” no Cazaquistão
– Um video-jogo revolucionário
– Tempo de antena
Organização do Núcleo de
Árbitros de Futebol
da Linha de Sintra
15
Galeria do passado
– A arbitragem (I)
20
Outras páginas
Notícias da Net
Núcleos
Congresso da arbitragem brasileira
Biblioteca
4
6/7
10
17
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Director:
Vitor Reis
Assessor do Director:
Joaquim Campos
Coordenador da Direcção:
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Famões
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Comunicação Social
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Informação:
A Revista O ÁRBITRO também tem
leitores nos seguintes países:
África do Sul, Angola, Brasil, Cabo
Verde, Canadá, Espanha, França, Grécia,
Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália, Macau,
Moçambique, São Tomé e Príncipe,
Suiça e Timor.
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS
DA APAF E AOS COLEGAS DOS PALOPS
(ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES NACIONAIS)
NOTA:
As opiniões expressas nos textos
publicados em “O ÁRBITRO” não reflectem,
necessariamente, o ponto de vista do seu Director,
ou da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de
Futebol, mas apenas dos seus autores.
JANEIRO
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MARÇO 2005
AV I S O C O N V O C AT Ó R I O
De harmonia com o Artigo 23º dos Estatutos da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, convoco todos os sócios para as Assembleias Gerais que se realizarão no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo, sito na Estrada das Piscinas, 193,
Évora, em 18 de Março de 2005 (sexta-feira), às 20H30, com as seguintes
ORDEM DE TRABALHOS
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
1. Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas referente
ao exercício de 2004, e parecer do Conselho Fiscal.
Seguindo-se imediatamente a
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
1. Preenchimento e recomposição de cargos no Conselho Deontológico e Disciplinar.
2. Outros assuntos.
Sede da APAF, 2 de Fevereiro de 2005
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,
Joaquim Paulo Gomes Ferreira Paraty Silva
IMPORTANTE
A Assembleia funcionará à hora marcada desde que estejam presentes a maioria
dos associados e meia hora depois com qualquer número de presenças.
A partir de 4 de Março (sexta-feira) estarão disponíveis na sede da APAF e no seu
sítio (www.apaf.pt) os documentos que vão ser presentes na Assembleia Geral.
3
Notícias
da
ACIONAIS
ÁRBITROS INTERN
S
RECEBEM INSÍGNIA
DOMINGOS GOMES
PARTICIPOU NOS CURSOS DE
ACTUALIZAÇÃO DA FEDERAÇÃO
ANGOLANA DE FUTEBOL
4
Net
LUÍS ESTRELA
III TORNEIO INTER-NÚCLEOS DE FUTSAL
A APAF vai organizar o III Torneio Inter-Núcleos
de Futsal, tendo como patrono, este ano o ex-árbitro internacional, Abel da Costa.
MANUEL NOGUEIRA DISTINGUIDO
COM A MEDALHA DE BONS
SERVIÇOS DESPORTIVOS
JANEIRO
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MARÇO 2005
Tempo
de
O “CRIME” DA CRIANÇA
foto documenta a perseguição
que um policia faz a uma criança
no Estádio Santiago Bernabéu, cujo
“crime” era pedir uma camisola do
seu ídolo galáctico.
A
intervalo
BLATTER “CARDEAL”
NO CAZAQUISTÃO
onvidado pela Federação de Futebol do Casaquistão, o presidente da FIFA vestiu o traje dos
cardeais, tradicional do país e
abriu-se num sorriso menos crispado na companhia das duas maravilhosas hospedeiras. Sepp Blatter apenas conservou a gravata,
assumindo assim, o carácter oficial desta visita ao país da Ásia
Central.
C
UM VÍDEO-JOGO
REVOLUCIONÁRIO
JOGADOR SALVA
ÁRBITRO
ítima de uma paragem cardíaca,
Alain Outailoh, árbitro de um jogo
de promoção inter-distritos,em França, entre o Picardie e o Moy-de-l’Aisne, foi salvo por um boca-a-boca por
um dos jogadores que estavam a
actuar e que o socorreram imediatamente.
ara comemorar o centenário da
FIFA a cidade de Zurique, foi decorada com placas especiais. Sobre
um fundo branco pode ler-se “Cidade
FIFA” em vários paíneis situados nas
vias de acesso à maior das cidades
suiças. Contudo por parecer que os
ditos sinais constituem peças de colecção muito cobiçadas, cinco delas
foram furtadas por desconhecidos.
P
A APAF gravando o
seu tempo de
antena na
Radiodifusão
Portuguesa no
dia 15 de Dezembro
JANEIRO
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MARÇO 2005
antiago Siri, inventor do “Futebol
Deluxe” é um jovem de 21anos
que abandonou a carreira de engenharia informática para se concentrar
nos vídeo-jogos. Este que lançou no
mercado e que, desde o princípio do
ano se encontra à venda na Europa, é
considerado o jogo de futebol mais
real do mundo. Nele não há só bonecos e vai ao ponto de “permitir” a entrada no terreno de um espectador
para contestar o erro de um jogador
até à corrupção, passando pelos insultos ao árbitro, particularidade que,
como em todos os recantos do Mundo, não podia faltar.
S
V
ADEPTOS E AMIGOS
DO ALHEIO
PAGUE AS QUOTAS A TEMPO
É IMPORTANTE PARA A APAF
TRISTE FIM DE
UMA CARREIRA
ndy Wair, árbitro inglês, vai entrar
no rol dos casos insólitos da arbitragem. Na realidade não havia conhecimento de até agora nenhum ter
perdido a cabeça e como não conseguiu controlar os protestos do guarda-redes de uma das equipas com o
qual entrou em conflito, decidiu pôr
fim à sua actividade, atirando o apito
para o relvado e ao abandonar o campo, refugiar-se nas cabinas.
Um fim triste de um árbitro fraco
mentalmente.
A
NIGERIANA EM TESTE
DE FEMINIDADE
A
Federação Nigeriana de Futebol
está disposta a financiar a operação de sexo a que será submetida
a futebolista Iyabo Abade, de 24
anos, que há já algum tempo foi
proibida de jogar depois de um teste de feminidade negativo no decurso do qual um exame médico lhe detectou um pequeno órgão sexual
masculino que agora poderá ser extirpado. A jogadora foi a melhor goleadora da Liga em 1998, com trinta
golos.
5
Núcleos
Núcleos
BARCELOS
Ocorreu no dia 8 de Novembro, com
tomada de posse a 6 de Dezembro do
ano findo, a Assembleia Geral do Núcleo, que elegeu os novos orgãos sociais,
para o trienio 2005/07 de cuja constituição a seguir se
dá conta:
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Santos Rocha; VicePresidente: Rui Torres e Secretário: Tomás Santos.
DIRECÇÃO – Presidente: Monteiro da Silva; Vice-Presidente: João Vilas Boas; Secretário: Pedro Ferreira; Tesoureiro: Henrique Santos e Vogal José Silva.
CONSELHO FISCAL: Presidente: Luís Ferreira; Vice-Presidente: José Alves e Relator, Alfredo Braga.
BARREIRO
Como já vem sendo habitual teve lugar o
jantar de Natal no qual estiveram presentes 45 pessoas entre as quais Inácio de Almeida e Bruno Paixão presidentes da Assembleia Geral e da Direcção, além de colegas de outros Conselhos Distritais com os respectivos familiares. A APAF fez-se representar, como normalmente sucede, pelo amigo, Secretário Geral, Alberto Helder.
COVILHÃ
Fundado em Dezembro de 2001,filiado na APAF nº 51, com reuniões técnicas às 2ªs feiras, o Núcleo da Covilhã, deu a conhecer o nome dos corpos sociais, eleitos em Assembleia
Geral.
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente:
Carlos Xistra; Vice--Presidente: Ângelo Correia e 1º Secretário: Mário Rui.
DIRECÇÃO – Presidente: Romeu Afonso; Vice-Presidente: José Foito; 1º Secretário: João Brás; Tesoureiro:
Paulo Abrantes e Vogal: Carlos Silva.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Dr. Francisco Alveirinho e Relator: Ricardo Fernandes.
GUIMARÃES
Tendo como ponto único na ordem de trabalhos a eleição dos
novos orgãos Sociais do Núcleo
para o biénio 2004/05, a Assembleia Geral Ordinária
realizada no passado dia 19 de Novembro, elegeu os
seguintes membros:
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Hugo Rainha; 1º
Secretário: Marco Ribeiro e 2º Secretário: Renato Castro.
DIRECÇÃO – Presidente: Gaspar Fernandes; Secretário:
Joaquim Alves; Tesoureiro: Vânia Lima; 1º e 2º Vogal:
Nelson Freitas e Hugo Gomes, respectivamente.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Joaquim Gomes; Secretário: Luís Cunha e Relator: Hugo Fernandes.
MARINHA GRANDE
FAFE
Da lista única eleita para os corpos sociais do Núcleo, fazem parte os seguintes elementos para o próximo mandato:
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Júlio
Loureiro; Vice-presidente: Jorge Ferreira; Secretário: Marisa Pereira e Suplente: Vera Costa.
DIRECÇÃO – Presidente: Inácio Pereira; Vice-presidente:
Valdemar Lopes; Secretário: Joaquim Pereira; Vogais: Filipe
Correia e Duarte Oliveira; 1º e 2º Suplente: Júlio Moura e
José Luis Pereira.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Ricardo Magalhães; Secretário: Marcelo Gonçalves; Relator: Manuel Fonseca e Suplente: Ângela Vieira.
6
A Assembleia Geral do Núcleo, realizada em devido tempo elegeu os novos corpos sociais, os quais passam
a ter a seguinte constituição:
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente:
Álvaro Nunes; Vice-Presidente: Carlos Silva e Secretário: Hélder Cruz.
DIRECÇÃO – Presidente: Luís Prazeres Lé; Vice-Presidente para a área administrativa: Pedro Oliveira; VicePresidente para a área de formação: Leandro Siopa; Tesoureiro: Alberto Pereira; Secretário: Ruben Ferreira;
Vogais: Wilson Gomes e Cláudio Henriques.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Ricardo Narciso; Vice-Presidente: Bruno Pereira e Secretário Rui Conceição.
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Núcleos
Núcleos
NAFLIS
Realizou-se no passado dia 19 de Dezembro a tomada de posse dos recentes eleitos dirigentes do Núcleo para o
próximo biénio, o qual passa a ter a
seguinte constituição:
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Olegário
Benquerença; 1º Secretário: David Marques e 2º Secretário: Miguel Paramos.
DIRECÇÃO – Presidente: Marco Gomes; Vice-Presidente:
Ricardo Martinho; Tesoureiro: Bruno Lopes; Secretário:
Bruno Pereira e Vogal: Paulo Martinho.
CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR – Lino Ferreira, Alberto Oliveira e Rui Figueiredo foram designados para
ocupar os cargos de Presidente, Secretário e Relator.
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ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Acácio Pinão Ferreira;
Secretário: Jorge Redinha e vogal: Joaquim Berardo.
DIRECÇÃO – Presidente: António Soares Pinto; Vice-Presidente; João Bernardes da Silva; Tesoureiro: Fernando
Nunes Cordeiro; 1º Secretário: Tiago Diao Góis; 2º Secretário: José Costa Morgado; 1º vogal: José Manuel Moço e
2º vogal, Fernando Matias Ferreira.
CONSELHO FISCAL – O Dr. Vitor Trindade, Cláudio Brites
Cruz e Rui Marques Silva, ocuparão os cargos de Presidente, Secretário e Relator.
TORRES VEDRAS
Teve lugar no dia 17 de Dezembro num restaurante em Malgas (Sobral de Monte Agraço), o habitual jantar de Natal que reuniu
cerca de meia centena de pessoas entre associados, familiares e convidados no meio dos quais se encontravam Nemésio de Castro, presidente do Conselho de
Arbitragem da A.F.Lisboa e Vitor Reis, presidente da APAF.
O Núcleo aproveitou a oportunidade para distinguir os
sócios que se evidenciaram na época transacta, tendo
sido distribuídas lembranças num convívio que decorreu num clima de confraternização condizente com a
quadra natalícia.
PINHAL NOVO
Ao mesmo tempo que comunica
ter sido dado início ás actividades para a época em curso, o Núcleo dá conhecimento da constituição dos Corpos Gerentes para a presente época.
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Ismael Baltazar; 1º Secretário: José Guerreiro e 2º Secretário: José Neves.
DIRECÇÃO – Presidente: Carlos Moço; Vice-presidente
administrativo e financeiro: José Florêncio; Vice-presidente técnico: Nuno Simões; 1º Secretário: Raúl Rosa e
2º Secretário: André Loução.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Fernando Silvestre; 1º
Secretário: João Silva e 2º Secretário: Eduardo Protásio.
SOURE
Tomaram posse no dia 14 de Janeiro
findo, depois de terem sido eleitos em
Assembleia Geral, os novos dirigentes
dos Órgãos Sociais, que passam a ser
constituidos pelos elementos que a
seguir se indicam:
JANEIRO
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MARÇO 2005
HENRIQUE SILVA
(VILA REAL)
Relação dos Órgãos Sociais do Núcleo,
eleitos para o biénio 2004/2006.
ASSEMBLEIA GERAL – Presidente:
Henrique Silva; Vice-presidente: José Ventura e Secretário: José Ramalho.
DIRECÇÃO – Presidente: Rui Silva; Vice-presidente da
área de formação: Nuno Rodrigues; Tesoureiro: Nuno
Fraguito; Secretário: Ana Paula Castanheira; Vogais:
Luis Fraga, Sandrina Santos, Telmo Gonçalves e Paulo
Guerra.
CONSELHO FISCAL – Presidente: Henrique Jorge Silva;
Secretário: Victor Fernandes e Relator: Iancu Ioan
Vasízlicã.
7
Ética e Justiça
odos o sabem
e não é demais
repetir:
agir eticamente
é agir de acordo
com a justiça.
Esta concretizase, quer na subjectividade humana, como virtude, quer na
ordem jurídicopolítica, como princípio ordenador
da sociedade. De facto, só o humano é ético ou a-ético, ou seja, ele
tem, em boa parte, nas suas mãos, o
seu destino e, por isso, dependendo
também do rumo que ele imprime às
suas decisões. Poderemos comparar
a ética a uma bússola que aponta o
caminho certo, no mar da nossa vida. A ética aristotélica propõe a subordinação da paixão à racionalidade, para que o ser humano se torne
senhor de si mesmo. A moral cristã
adverte que a nossa fraqueza provém do pecado original e que, pela
prática das virtudes morais e pelas
luzes da fé, é possível construir uma
vida digna. A ética kantiana encontra, em cada um de nós, um “mal radical”, a nossa finitude. Sendo radicalmente finito, o ser humano é sujeito à variedade e mutabilidade dos
pensamentos, inclinações e paixões.
Daí, a necessidade dos imperativos
morais, com profundas implicações
antropológicas. Mais perto de nós,
J. Rawls refere ética, como um esforço de superação dos conflitos
produzidos pela disputa dos bens
materiais e sociais. Como estes são
quantitativamente limitados, ao
mesmo tempo que são ilimitados os
apetites, as aspirações de cada um
dos cidadãos, torna-se necessária a
intervenção de um princípio mediador. Assim, a ética, para este autor,
visa: superar os conflitos individuais e sociais; dimensionar os
comportamentos pessoais e colectivos, em ordem à construção de uma
vida feliz, numa sociedade justa.
São estas as quatro teorias éticas,
de maior relevo, na cultura ociden-
T
8
MANUEL SÉRGIO
Professor catedrático
reformado da Faculdade
de Motricidade Humana
tal. Todas elas convergem neste
enunciado: a ética é a procura constante do que se afigura o melhor para o ser humano.
No entanto, em todas elas, a justiça é
a “conditio sine qua non” para qua a
ética se concretize. É pela justiça que
nos relacionamos com os outros. É
pela justiça que a pessoa se abre à
comunidade; ninguém é justo só para
si, mas também em relação aos outros. De facto, a justiça é a virtude da
cidadania, que deverá regular toda a
convivência política. Tem razão Aristóteles quando aponta a justiça, como a estrela de maior brilho, na constelação das qualidades morais. S. Tomás de Aquino diz o mesmo doutra
forma: ele concentra a moral dos dez
mandamentos da lei de Deus, na prática da justiça, em relação a nós mesmos, em relação aos outros e às outras criaturas e em relação a Deus.
Kant rompe com a ética das virtudes
e consagra a ética das normas. Assim,
na ética deste filósofo a vida política
deverá regular-se, sobre o mais, pelo
direito. A lei universal do direito deverá ser esta, portanto: age socialmente de tal modo que o exercício do
teu livre-arbítrio possa coexistir com
a liberdade dos outros. Na linha de
Kant, J. Rawls organiza o discurso
ético, em torno da justiça, como norma ou princípio ordenador da vida em
sociedade, a qual se concretiza no
respeito incondicional pelas pessoas
e na distribuição equitativa dos bens
materiais. Concluindo: a justiça é
uma virtude, de ordem moral e jurídica, que visa a realização de uma sociedade, como sistema equitativo de
cooperação entre cidadãos livres e
iguais. A ética encontra plena e concreta satisfação, no cumprimento da
justiça. É evidente que a justiça, como virtude moral do sujeito, e a justiça, como princípio regulador da ordem social, se relacionam dialecticamente, pois que são os cidadãos que
subjectivamente a cultiva, que mais
convictamente a desejam, na sociedade toda.
Num tempo, como o nosso, onde as
macroestruturas industriais e económicas subordinam, principalmente, as suas decisões aos imperativos
do lucro, a ética é demasiadas vezes
empurrada para o entulho das coisas
inúteis. Com efeito, esta subordinação ao lucro gera o desemprego, a
fome, a “favelização” de milhões de
pessoas. Ora, é à política, como suprema instância ética da sociedade,
a quem compete preparar as estruturas sociais para este objectivo último: uma sociedade justa para todos os cidadãos. O pensador norteamericano J. Rawls pensa que a ética deverá organizar-se, como já vimos acima, a partir do conflito em
que a sociedade se movimenta, decorrente dos bens disponíveis escassos e dos desejos ilimitados das
pessoas, exigindo assim a instauração de uma justiça que permita a
consolidação de uma sociedade onde prevaleça a solidariedade e a
cooperação. O seu livro “A Teoria
da Justiça” é o mais comentado livro, de há trinta anos até hoje, por
parte dos teorizadores do Direito e
da Política. Lendo-o, com atenção,
poderá concluir-se (aplicando ao
Desporto as conclusões de Rawls)
que o árbitro, porque forceja por
instaurar a justiça, na competição
desportiva, assume funções eminentemente éticas. É conhecido o
grito de alma de André Malraux: “a
Europa, ou será cristã, ou não será”.
É porque é, normalmente, uma figura de indiscutível eticidade que deitam ao árbitro olhares fuzilantes de
ódio todos aqueles que fazem do
desporto uma continuação das suas
vidas… pouco dignas! Termino, escrevendo sem receio que rejeitar a
ética equivale a estreitar o horizonte intelectual do árbitro. A ética
transmite ao acto de arbitrar a segurança a quem “está em campo”,
unicamente, para fazer justiça. Não
entender isto mesmo resulta em não
compreender o papel do árbitro, na
competição desportiva.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
A voz
das
árbitras
Colaboração de
ANA RAQUEL BROCHADO
TEMPO
A
S
A
T
O
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Q
PAGUE AS E PARA A APAF
ANT
É IMPORT
A sociedade, o futebol
e a necessidade de mudança
m tempo de eleições legislativas e quando tanto se fala da necessidade de mudança, seja de
cores partidárias, de linhas orientadoras, ou de formas de estar, o futebol em Portugal atravessa mais
uma provação. Corrupção, tráfico de influências e
outras situações desvirtuosas que não atingem
apenas os infractores, mas antes mancham toda
uma classe. Justo? Não será certamente. Resta a
convicção de que vale a pena manter a postura e a
certeza de que a memória é curta, por vezes até demais.
tão apaixonadamente se dedicam à formação che-
Preocupa em especial as consequências a médio
prazo que esta publicidade negativa pode ter no recrutamento de jovens para a arbitragem. Sempre
que me perguntam como “vim parar” à arbitragem
respondo com a verdade: “casualmente”; mas cada
vez se torna mais complicado um jovem encontrar
motivações para integrar uma classe que, idealmente, deveria trazer um estatuto associado ao
respeito e à idoneidade. Que motivos tem um jovem para integrar a família da arbitragem nos dias
que correm? E se falarmos de uma jovem, não será
ainda mais complicado?
como de simples: tornem-se árbitras e provem que
Para os árbitros em actividade e para todos os que
Talvez não seja a solução, ou talvez seja…
E
gou a hora de mostrar que é possível haver motivos
para permanecer e motivos para abraçar a actividade. Como árbitra, como dirigente de arbitragem,
como profissional da área da actividade física e como cidadã, atenta também à necessidade de mudança que tanto se faz sentir, tenho um grande desafio para aquelas que procurem um motivo para se
tornarem árbitras.
Trata-se de um desafio que tem tanto de grandioso
é possível fazer bem! Ninguém poderá dizer que o
futebol no geral e a arbitragem em particular será
melhor ou pior com a presença mais acentuada do
elemento feminino, mas vale a pena experimentar
e as condições estão criadas. Aproveitem esta necessidade de mudança para construírem um caminho pessoal baseado no rigor, na correcção e na
presença de espírito que se mostra tão necessária e
que as mulheres têm, historicamente, mostrado ser
capazes de assumir.
Presença feminina no Torneio Inter-Associações
proveitando a quadra carnavalesca, a Associação de Futebol de Lisboa e a Câmara Municipal de Odivelas promoveram mais um Torneio Inter-Associações (Sub-16). Para dirigir
os jogos foram nomeados árbitros do distrito
de Lisboa, que contribuíram com a sua prestação para o sucesso da iniciativa.
A
A autora desta página foi a presença feminina
do Torneio entre os elementos de arbitragem,
facto que saudamos, pois muito nos apraz ver
as nossas árbitras nos eventos que pelo país
vão acontecendo.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
A EQUIPA DE LISBOA FORMADA POR NUNO AFONSO, ANA RAQUEL, JOÃO CAPELA
HUGO MIGUEL.
E
9
XVII Congresso da arbitragem
brasileira foi um êxito
ANAF – Associação Nacional dos
Árbitros de Futebol e a organização do seu Congresso anual estão de
parabéns! Levar a efeito um evento
desta grandeza e terminar em apoteose, é obra!
A
Todo o Brasil, país imenso, de tamanho e de gente de bom coração, esteve representado em Caldas Novas (Estado de Goiás), através dos seus Sindicatos de árbitros estaduais, todos
eles filiados na ANAF. A título de curiosidade damos conta dos 27 inscritos: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal
(Brasília), Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocatins.
A arbitragem feminina também marcou presença.
As representações da AAFA – Associação de Árbitros de Futebol de Angola
(Manuel Pimentel) e da APAF (Vítor
Reis e Alberto Helder) possibilitaram
a primeira internacionalização deste
Congresso brasileiro, contribuindo
com as suas experiências e esclarecimentos, dada a vontade expressa de
colaborarem para que os trabalhos
fossem muito bem analisados, discutidos e aprovados.
A principal questão a ser discutida
pelos congressistas, previamente
agendada, foi o sorteio. Bastante
10
participativo nas intervenções que
atentamente se escutaram, todas elas
contra este método de indicação dos
árbitros, e o resultado final apurado
foi a de se elaborar justificada e adequada contestação que, depois de ter
sido assinada por todos os Sindicatos, irá ser encaminhada para as autoridades que superintendem no desporto brasileiro.
A ANAF distinguiu os seus associados
que terminaram a carreira de árbitro,
assim como outros elementos, entre
os quais os delegados de Angola e
Portugal.
A APAF, para além de ter recebido
imensas lembranças dos participantes – que muito agradece – também
destacaram-se, no último dia, as seguintes visitas:
– Estádio Municipal de Paulo Machado de Carvalho (São Paulo), cujo
director é José Aragão, a quem
apresentámos cumprimentos de
despedida.
– Ao Sindicato de São Paulo, onde
percorremos as suas modelares e
modernas instalações, todas elas
bem equipadas, e cumprimentámos
todos os seus colaboradores e dirigentes.
– À sede da Federação Paulista de Futebol, tendo sido recebidos por todo o seu Conselho de Arbitragem
(liderado por José Manoel Evaristo), e pelo Presidente e Vice-Presidente da Federação, respectivamente Dr. Marco Polo Del Nero e Dr.
Reinaldo Carneiro Bastos. Para além
de um proveitoso diálogo, após a
permuta de saudações, procedeu-se
à troca de lembranças e às fotos
habituais.
A APAF orgulha-se desta sua viagem
ao Brasil, o que fez pela primeira vez,
e bem assim de ter dado a sua mo-
distribuiu material promocional da
Federação Portuguesa de Futebol, das
Associações de Futebol de Lisboa e
do Porto, assim como teve a oportunidade de distinguir algumas figuras
e entidades que muito têm dado à arbitragem brasileira, atribuindo-lhes o
seu MEDALHÃO DE HONRA. A saber:
Teodoro Castro Lino, Sérgio Corrêa da
Silva, Prof. Lindonor Ribeiro Santos.
Ao Prof. Evandro Rogério Roman (de
Cascavel-Paraná), também lhe foi
atribuído este galardão, mas não pôde estar presente. Proximamente ser-lhe-à entregue. As entidades foram a
ANAF e a Comissão de Arbitragem da
Confederação Brasileira de Futebol.
Registe-se que foi celebrado entre a
ANAF e a APAF protocolo de cooperação que se espera seja muito proveitoso para as duas entidades e seus
agentes.
desta contribuição nos assuntos a
que foi chamada a expressar a sua
opinião. Agradece, penhoradamente,
a todos aqueles e aquelas que contribuíram para que a sua estada fosse
agradável, familiar e despreocupada.
Tais objectivos foram atingidos e pede desculpa de não divulgar os nomes, com receio de omitir alguém,
dado que todos, mas todos, foram excelentes companheiros de percurso.
Após o Congresso e dentro do possível programa cumprido pela APAF,
A APAF deseja a todos as maiores felicidades desportivas e pessoais.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
Homenagens
e distinções
EMPO
T
A
OTAS A APAF
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A
P
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O
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M
ÉI
PAULO PARATY
GALARDOADO
presidente da Assembleia Geral da
APAF, Paulo Paraty, foi recentemente
distinguido com o diploma de Pós-graduação em Gestão do Desporto, tendo sido leccionado na Universidade Católica
Portuguesa (Departamento de Gestão, no
Porto), curso que tem equivalência com
o primeiro dos dois anos de duração de
Mestrado, que Paulo Paraty tenciona concluir, correspondendo à sua vertente curricular.
António Oliveira, Presidente do Penafiel e Emanuel Medeiros, secretário geral da Liga,
foram igualmente diplomados.
O
FERREIRA DA COSTA
DISTINGUIDO
MANUEL NOGUEIRA MEDALHADO
o decurso da festa de homenagem ao Mestre Joaquim Campos, a APAF, através do presidente
Vitor Reis, galardoou o seu associado
e jornalista de Oliveira de Azemeis,
Manuel Maria Amorim Ferreira da
Costa, com o Medalhão de Honra de
Fidelidade Associativa pela sua dedicação à causa da arbitragem e a sua
Associação de classe.
N
o passado dia 21 de Janeiro, o nosso associado Manuel Nogueira, foi galardoado no governo Civil do
Porto pelo Secretário de Estado do Desporto, Dr. Hermínio Loureiro, com a medalha de Bons Serviços Desportivos, pela sua dedicação e total empenhamento que ao
longo de três decadas tem desenvolvido não só como árbitro mas também como formador na Associação de Futebol do Porto, Federação Portuguesa de Futebol e Liga,onde exerce cargos de coordenador e assessor. A APAF congratula-se com esta distinção.
N
NUNO MENDES
HOMENAGEM PÓSTUMA
Associação de Futebol do Algarve nas comemorações do
seu 83º aniversário homenageou a
título póstumo, no passado dia 22
de Janeiro, no Casino de Vilamoura, o árbitro Nuno Mendes, da segunda categoria nacional, que faleceu no dia 10 de Maio de 2003,
depois de ter dirigido o jogo da final da Taça do Algarve.
A
JOAQUIM CAMPOS SÓCIO DE MÉRITO
APAF entregou ao assessor do
director de “O Árbitro”. Joaquim Campos o diploma de sócio
de mérito, outorgado na Assembleia geral de 26 de Novembro
findo, em Leiria, num de reconhecimento pela sua actividade em
favor da arbitragem e pela colaboração no nosso Boletim.
A cerimónia teve lugar em Coimbra, por ocasião do jantar de Natal da APAF.
A
ANTÓNIO MATOS
DEDICAÇÃO
igura impar na gestão da arbitragem algarvia ao
serviço da qual se tem dedicado há cerca de quatro décadas no Conselho de Abitragem, alvo de várias distinções e reconhecimento, sendo o patrono
do Núcleo de Árbitros de Futebol de Faro ao qual foi
dado o seu nome, muito justamente homenageado
pela dedicação e paixão pela causa.
F
JANEIRO
A
MARÇO 2005
11
Informa
Informa
OBITUÁRIO
CARLOS COSTA
Faleceu no passado dia 23 de
Janeiro, na Amadora, onde residia, Carlos Nuno
dos Santos Costa,
de 64 anos de
idade,
antigo
árbitro filiado no
Conselho de Arbitragem de Lisboa e
que depois se transferiu para Setúbal,
por ter ido exercer a sua actividade de
profissional como controlador da
Petroquímica, em Sines.
À familia do extinto que era o sócio fundador da APAF nº 64, “O
Árbitro” apresenta sinceras condolências.
JERÓNIMO GOMES
Realizou-se
no passado
dia 25 de
Novembro o
funeral do
antigo sócio
Jerónimo de
Oliveira Gomes, de 76
anos de idade, o qual exerceu a sua
actividade como filiado do Conselho
de Arbitragem de Lisboa. O extinto
era irmão de Júlio de Oliveira Gomes,
também ele antigo árbitro lisboeta e
actual associado da APAF ao qual
apresentamos sentidos pêsames.
JANTAR DE NATAL DA APAF
Direcção da APAF levou a efeito, no dia 15 de Dezembro uma vez
mais, o tradicional jantar de Natal tendo reunido dirigentes e colaboradores, desta feita em Coimbra, na zona antiga da Cidade dos
Doutores.
Foi uma festa simples, bonita, num ambiente familiar, fraterno e amigável, tendo participado perto de 40 convivas, oriundos dos seguintes Distritos: Braga, Aveiro, Évora, Vila Real, Lisboa, Porto, Santarém,
Viseu, Leiria e, naturalmente, Coimbra.
Aos brindes foram referidas algumas iniciativas da APAF em 2004,
destacando-se, entre outros temas, o cumprimento do protocolo com
a ACREDITAR (em sua representação esteve a Drª Patrocínia Matos
Dias e seu esposo, de quem ouvimos palavras muito sentidas e gratificantes), as deslocações a França, Angola e Brasil e a realização do
Torneio de Futsal Inter-Núcleos. Interessantes foram os apontamentos referentes ao patrono, da próxima competição, 2005, o decano e
portuense Abel da Costa, de 91 anos de idade!
Também um dos momentos altos foi aentrega do Diploma de Sócio de
Mérito ao Mestre Joaquim Campos, recentemente autorgado pela Assembleia Geral, realizada em Leiria. Na oportunidade foi entregue o
televisor a um dos três associados contemplados com esta oferta,
neste caso António Vitorino Gonçalves, de Aveiro.
Uma curiosidade: Foram passadas imagens fotográficas dos últimos
jantares, que causaram muita animação e já alguma saudade.
A
DE LUTO
Encontra-se de luto pelo falecimento de seu pai António Joaquim Pratas o nosso associado José Pratas,
antigo árbitro internacional, do
conselho de Évora e actual assessor
da arbitragem federativa.
A José Pratas, a APAF apresenta
sentidos pêsames.
12
CELORICO DE BASTO COM ACADEMIA DE ÁRBITROS
Num projecto inovador que tem o apoio da APAF, faltando apenas reunir alguns
apoios, a autarquia de Celorico de Basto que está integrada na Comunidade Urbana do Tâmega, vai criar uma Academia de Desporto que terá como particularidade a formação de árbitros de futebol, estando já escolhidos os terrenos, enquanto decorrem as conversações com a nossa Associação de classe.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
SUB-TITULO
Informa
Título
A TEMPO
PAGUE AS QUOTAS
A A APAF
É IMPORTANTE PAR
Informa
INTERNACIONAIS RECEBEM INSÍGNIAS
TELEVISORES E “SCANNERS”
No passado dia 1 de Fevereiro na sede da FPF, foram entregues as ínsignias da FIFA aos árbitros internacionais
(nove principais, igual número a assistentes, quatro de
futsal e duas árbitras) tendo-se verificado a ausência,
devidamente justificada, de Lucílio Baptista, Olegário
Benquerença, Bertino Miranda e Berta Tavares.
A APAF que esteve presente, felicita os distinguidos,
aos quais deseja as maiores venturas.
Na sede da APAF teve lugar o
sorteio de três televisores, ofertados pela nossa Associação
tendo sido bafejados pela sorte,
os associados com as quotas em
dia: Rui Manuel Filipe de Almeida e Carlos Macedo, ambos de
Setúbal e António Vitorino Gonçalves, de Aveiro.
De igual modo foram distribuídos “scanners” aos Núcleos,
preciosa ajuda para os seus associados, podendo ver-se na
foto abaixo a entrega de um deles, com Joaquim Campos
e Tomás Baltazar a testemunharem o acto.
ENTREGA DE EQUIPAMENTOS
Equipamentos oferecidos pela APAF foram entregues aos
árbitros que concluiram o curso de candidatos em Março
de 2002 do Conselho de Arbitragem da Associação de
Futebol de Setúbal nos Núcleos de Sesimbra e Pinhal
Novo, cerimónia documentada na fotografia.
CURSO
“ANTÓNIO COSTA”
O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal
vai promover a realização de um
curso de candidatos a árbitros de
futebol ao qual foi dado o nome
do internacional e ex-dirigente da
APAF António Costa, prestes a abandonar a actividade
atingido pelo limite de idade.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
REUNIÃO DE TRABALHO NA FEDERAÇÃO
Na sequência das reuniões havidas anteriormentee a pedido da APAF, a direcção da Federação Portuguesa de
Futebol, voltou a receber uma delegação da nossa Associação, afim de se analisarem diversos pontos que tinham ficado por solucionar.
A Federação esteve presente ao mais alto nível com o
Dr. Gilberto Madail à frente do elenco enquanto a APAF
teve em Vitor Reis, Tomás Baltazar e Alberto Helder os
representantes na reunião
Foram muitas as questões abordadas com cuidada análise, que na sua maioria mereceram consenso destacando-se o valor do quilómetro, subsídio de treino, tabela de
prémios, refeições, hospedagem, centros de treino, inspecções médicas,
director técnico de
arbitragem, reuniões com os sócios ordinários da
Federação, correio
electrónico, casa
do futebol, quadros competitivos,
protocolo com a
APAF, futebol de
praia e disciplina
da FIFA.
13
Teste
escrito nº 30
PERGUNTAS
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
9ª
10ª
11ª
12ª
13ª
14ª
14
Um defensor fez obstrução a um adversário que procurava disputar a bola
com o guarda redes. O árbitro considerou que o acto foi legal. Se concordar
com a decisão do árbitro, justifique. Se não concordar, diga como agiria.
Quando se vai executar um pontapé de canto, será admissível que um ou
mais jogadores adversários se coloquem à frente do guarda-redes, de modo
a retirar-lhe a visibilidade, dificultando-lhe a acção?
Num pontapé de grande penalidade em prorrogação de tempo concedido na
segunda parte para esse efeito, a bola vai à barra, ressalta para um poste e
depois no outro, indo de seguida embater nas costas do guarda-redes e entrando na baliza. Que deve fazer o árbitro, visto tratar-se de um pontapé de
grande penalidade em prorrogação de tempo?
Num jogo em que a equipa local perdia por 3-0, o árbitro expulsou dois jogadores deste clube, por tentativa de agressão a um dos árbitros assistentes. Entretanto o comandante da força pública dirige-se ao árbitro e ordenalhe a suspensão definitiva do jogo para, segundo ele, evitar incidentes de
maior. O árbitro, como, único juiz da partida, verificou que o jogo podia
prosseguir normalmente, o que aconteceu. Não houve incidentes e o resultado não sofreu alteração. Foi legal a atitude do comandante da força pública? Foi correcta a decisão que o árbitro tomou?
Ao fim de cinco minutos de jogo, o árbitro interrompe o encontro e decide
não continuar com o mesmo, argumentando que devido a insultos por parte
da assistência, não se sentia em condições psicológicas para continuar. Como na assistência se encontrava uma equipa de arbitragem oficial, os delegados dos dois clubes solicitaram que eles dirigissem o jogo, o que acabou
por acontecer. Comente toda esta situação.
Quando começam e terminam os poderes disciplinares do árbitro?
No que diz respeito à lei 5 é o árbitro obrigado a interromper imediatamente o jogo se um jogador cometer uma falta motivadora para expulsão?
Um árbitro assistente assinala que a bola saíu do terreno de jogo. O árbitro
não se apercebeu dessa indicação, ccontinuando os jogadores a disputar a
bola. Que deve fazer o árbitro assistente, visto já terem passado alguns segundos e os jogadores continuarem a jogar a bola a meio campo, considerando não ser relevante o jogo recomeçar com um lançamento lateral?
Por lapso do árbitro, este deixou que tenham tomado parte no jogo um ou
mais jogadores envergando camisolas sem número. A quem deve ser primeiramente imputada a responsabilidade?
Num pontapé de grande penalidade, antes da bola ultrapassar a linha de baliza, o árbitro inadvertidamente apita, reconhecendo imediatamente o seu
erro. Como deverá proceder?
Um jogador é expulso pelo árbitro, mas recusa-se a sair do terreno de jogo.
Quando o árbitro procede a diligências para o demover dessa intenção, um
agente da autoridade entra no campo de jogo e conduz o jogador para fora
do terreno. Qual o procedimento do árbitro perante este facto?
Com o jogo a decorrer dentro da área de grande penalidade contrária, um jogador cai dentro da baliza, ficando junto das redes. O guarda-redes defende
a bola e aborrecido com esse adversário, agride-o com a bola. Como deve
proceder o árbitro?
A carga nas costas é incorrecta, salvo se o jogador estiver a fazer obstrução.
Nestas condições pode a carga ser efectuada sobre a coluna vertebral? Justifique a resposta.
Assistência a jogadores lesionados: no caso de lesão de um jogador, sabe-se
que o árbitro deve seguir as seguintes instruções: o jogador lesionado não
está autorizado a ser tratado dentro do terreno de jogo. Existem excepções
a esta determinação? Se houver diga quais são.
15ª A UEFA decidiu que com o fim de garantir um julgamento correcto das infracções ao fora-de-jogo, o árbitro assistente não deve levantar a bandeira
antes de ter considerado alguns critérios, aplicando, assim, o princípio de
“espera e vê”. Que critérios são esses?
RESPOSTAS AO TESTE Nº 29
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
9ª
10ª
11ª
12ª
13ª
14ª
15ª
Serve para determinar que a equipa que vença o sorteio escolha executar o
primeiro ou o segundo pontapé.
Disciplinarmente o árbitro deve expulsar o jogador infractor. Se o jogo estava interrompido, deverá recomeçar de acordo com os motivos que levaram a
essa interrupção. Se esta teve origem no comportamento do jogador (saída
do campo sem autorização), o recomeço deverá ser feito com um pontapélivre indirecto no local onde a bola se encontrava.
Por negligência não existe motivo para sanções disciplinares; por imprudência será advertência; por excesso de combatividade será a expulsão.
Sem contacto físico interrompe o jogo, adverte o jogador infractor por comportamento antidesportivo e pune a sua equipa com um pontapé--livre indirecto no local da infracção.
Quando o jogador está consciente. Caso contrário reconhecidamente o árbitro deverá dar conhecimento de forma pública ao capitão da equipa
(C.N.1994).
Tocar deliberada e ostensivamente a bola com as mãos para impedir que um
adversário dela se apodere, tentar marcar ou impedir a marcação de um golo, tocando a bola deliberadamente com as mãos.
Sempre que, com essa acção, ponha em perigo a integridade física do adversário.
Os jogadores estão autorizados a ingerir bebidas refrescantes durante uma
interrupção do jogo, mas junto da linha lateral e utilizando recipientes plásticos.
A lei 5 não concede poderes discriminatórios ao árbitro no âmbito das sanções disciplinares. O árbitro é obrigado a actuar disciplinarmente sobre todos os intervenientes.
Usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos e/ou grosseiros.
Sim. O jogador pode calçar sem intervenção da equipa de arbitragem. Para
trocar de botas deverão estas ser verificadas pela equipa de arbitragem
mesmo que essa troca seja feita dentro do terreno de jogo, com este a decorrer.
No lançamento lateral.
O árbitro deve interromper o jogo, expulsar o jogador por conduta violenta
e punir a equipa do jogador que faz a obstrução com um pontapé-livre indirecto no local da infracção.
a) Se estiver no seu próprio meio-campo;
b) Se estiver em linha com o penúltimo adversário;
c) Se estiver em linha com os dois últimos adversários;
d) Se não estiver à frente da linha da bola.
a) Entrar em tacle sobre um adversário para se apoderar da bola, tocando
nela antes de a jogar;
b) Agarrar um adversário;
c) Cuspir sobre um adversário;
d) Tocar deliberadamente a bola com as mãos, exceptuando o guarda-redes
dentro da sua própria área de grande penalidade.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
SUB-TITULO
Título
JANEIRO
A
MARÇO 2005
EMPO
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15
ORGANIZAÇÃO
FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome:
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Núcleo a que pertence: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Telefone:
Fax:
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Telemóvel:
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
E-mail:
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
ACOMPANHANTES:
Nome:
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Nome:
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Nome:
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
INSCRIÇÕES PARA O ENCONTRO
INSCRIÇÕES PARA O DIA SEGUINTE
•
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•
•
Inscrições até 3 de Junho
Preço por pessoa: 30€
Acompanhantes: 25€
Crianças até 5 anos: 0€
Crianças dos seis aos doze anos: 10€
Inscrições até 18 de Maio p/ alojamento
Preço por pessoa: 15€
Crianças até 5 anos: 0€
Crianças dos seis aos doze anos: 10€
O preço inclui visita guiada ao Palácio da Pena e almoço.
ALOJAMENTO
Hotel Miramonte (junto à praia das Maças)
Preços por quarto, por noite, incluíndo pequeno-almoço
Fica para o dia seguinte?
––––––––––––––––––––––––
Quarto single
35€
Pretende alojamento? Tipo de quarto:
Quarto duplo
40€
––––––––––––––––––––––––
Nº de noites
––––––––––––––––––––––––
O preço total da inscrição inclui:
Cartão de identificação, café nos intervalos, almoço e jantar de encerramento do Encontro no dia 18.
O preço para as pessoas acompanhantes inclui:
Cartão de identificação, almoço e jantar de encerramento do Encontro no dia 18. Durante o dia estão previstas
visitas guiadas com transporte.
CONTACTOS
JOAQUIM LEITÃO:
966 035 726
JOÃO PEREIRA:
962 861 601
NAFLS
966 208 961
AMARAL DIAS:
962 698 198
PEDRO TIMÓTEO:
919 800 894
Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra
Inscrições em: www.nafls.pt
Nota: A ficha de inscrição pode ser fotocopiada.
16
JANEIRO
A
MARÇO 2005
Biblioteca
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PAGU ANTE PARA
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A APAF viu enriquecida a sua Biblioteca, com oferta de livros
sobre desporto e arbitragem, cumprindo-lhe agradecer aos autores
e editores. Bem Hajam!
ÁRBITRO/JUIZ
DESPORTIVO
Colecção Estudos, com edição do
Instintuto do Desporto de Portugal, fez publicar o livro “A Actividade, a formação e o perfil Social
do Árbitro/Juiz Desportivo” da
autoria de Cristina Matos Almeida, com um agradecimento à APAF, pela disponibilização de dados relativos aos seus árbitros/juízes, o que
muito nos desvanece.
FUNDAMENTOS DE
ARBITRAGEM DE FUTEBOL
Com o prefácio de Arnaldo Cesar Coelho, ex árbitro internacional brasileiro, a Editora Sulina de Porto Alegre, lançou o
livro Fundamentos de Arbitragem de futebol da autoria de
Áulio Nazareno, instrutor da
FIFA e delegado e inspector de
árbitros da Confederação sulamericana de futebol, além de
benemérito da Confederação
Brasileira de Futebol e da Federação do Estado do Rio de
Janeiro.
VISEU FUTEBOL
“Para que não se perca tempo a
história do futebol viseense!...“
foi por esse motivo que Carlos
Costa, profundo conhecedor da
actividade desportiva e cultural
da região de Viseu, meteu mãos
à obra, realizando um trabalho
de grande relevo, com capa de
excelente aspecto gráfico.
No último dia do ano que findou
o autor ofereceu um exemplar à APAF, gentileza que sinceramente agradecemos.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
AGENDA DO
ÁRBITRO
No âmbito da assinatura de um
protocolo entre o Núcleo de Árbitros de Futebol “Francisco Guerra”
(Porto) e a Cimpomotor, foi recentemente publicada a 12ª Edição da “Agenda do Árbitro”, última edição de um livro de perguntas e respostas documento importante e de extrema utilidade para todos os agentes do sector da arbitragem e para os que se interessam pelas leis do jogo.O valor desta
obra é de 12,50 euros, devendo os pedidos ser endereçados para o Núcleo, com localização na Rua do Paraiso, 217
- 2º andar, Salas 9 a 12, 4000-337 Porto
Correio electrónico: [email protected]
Telemóvel: 914 747 765 – Fax: 222 052 069
ALGUNS OLHARES SOBRE O CORPO
O professor catedrático, reformado da
Faculdade de Motricidade Humana. Colaborador assíduo de “O Árbitro” Manuel Sérgio, acaba de publicar o seu
28º livro, ao qual deu o título “Alguns
olhares sobre o corpo” que depois de
ter passado por uma analise do superhomem de Nietzsche, afirma que a
motricidade humana é o corpo em movimento. Apresentamos ao Professor
Manuel Sérgio felicitações pela sua notável obra.
NA DIAGONAL DO CAMPO
Carlos Eugênio Simon, diplomado
em Comunicação Social e pósgraduado em Ciências do Desporto , além de árbitro internacional, tendo até estado presente
no Mundial de 2002, acaba de
publicar o livro “Na Diagonal do
Campo” com interessantes considerações e conceitos da arbitragem.
17
Comunicados
oficiais
COMUNICADO OFICIAL Nº 159
de 15 de Novembro de 2004
Normas para classificação dos observadores
Futebol de Onze – Época 2004/05
Para conhecimento geral, seguidamente se publicam as alterações às “Normas para Classificação dos Observadores”, para a época de
2004/2005, que haviam sido publicadas no Comunicado Oficial nº.34, de 19.07.2004, e que, por proposta apresentada pela Comissão de
Avaliação do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e pela Comissão de Assessoria da Comissão de Arbitragem da
Liga, foram aprovadas pelo Conselho de Arbitragem da F. P. F. e Comissão de Arbitragem da Liga P. F. P..
2. AVALIAÇÃO PRÁTICA
2.2 Reclamação dos árbitros
Novo Texto – Quando o árbitro apresenta reclamação e que tenha provimento, o observador será penalizado da seguinte forma:
Penalização – 1 ponto por cada caso em que for dada razão ao reclamante, se a falha ou as falhas verificadas não tiverem sido já penalizadas na avaliação anterior, referida em 2.1
A penalização final desta fase de avaliação prática é obtida da mesma forma que em 2.1.
FICHA DE AVALIAÇÃO DA OBSERVAÇÃO DE UM JOGO
Acrescentado um novo parâmetro.
2 – Divergência entre “notas e justificações”.
(Nota – Em consequência da inclusão deste novo parâmetro, é alterada a numeração dos outros).
COMUNICADO OFICIAL Nº 161
de 10 de Novembro de 2004
– Formação da arbitragem
Para conhecimento geral, seguidamente indicamos os nomes dos elementos que desempenham, na época de 2004/5, funções nas diversas áreas
da estrutura de Formação da Arbitragem:
COMISSÃO DE APOIO TÉCNICO
Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço, Inácio de Almeida, Antonino Silva,
Manuel Nogueira e José Rufino.
Estes elementos têm os seus lugares preenchidos no Quadro de Observadores na época de 2004/2005.
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO – C. A./F. P. F.
Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço e Miranda de Sousa (observador).
COMISSÃO DE ANÁLISE – C. A . LIGA P.F.P.
César Correia, Inácio de Almeida, Antonino Silva, Amorim Silva, Prof.
Francisco Costa (observador).
ASSESSORES DE ÁRBITROS DA 2ª CATEGORIA
Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço, José Rufino, António Garrido (observador), Miranda de Sousa (observador), Júlio Loureiro (observador),
Manuel Salgueiro (observador).
COMISSÃO DE ASSESSORIA – C. A. LIGA P. F. P.
César Correia, Inácio de Almeida, Adelino Antunes (a), Antonino Silva,
Amorim Silva, Manuel Nogueira, Amilcar Ventura, Prof. Manuel Costa (observador) e Domingos Gomes (observador).
18
a) Este elemento tem o seu lugar preenchido no Quadro de Observadores
na época de 2004/2005.
ASSESSORES DE ÁRBITROS DA 3ª CATEGORIA
Isidoro Rodrigues (observador), Fernando Mateus (observador), Francisco
Ferreira, João Mesquita, Joaquim Matias, Veiga Trigo, José Henriques, José Torres, Luís Miranda, Luís Santos (observador), Martins dos Santos e
Vitor Correia.
Os elementos atrás mencionados e que constam no Quadro de Observadores, ficam com as suas funções suspensas nesse quadro, na época de
2004/2005, pelo que no final da época não terão classificação.
FUTSAL
COMISSÃO DE APOIO TÉCNICO
Fernando Jorge Pereira (a), António Teixeira Leite (a) e Vitor Ramos (b)
(observador).
a) Estes elementos têm os seus lugares preenchidos no Quadro de Observadores, na época de 2004/2005.
b) Este elemento, que consta no Quadro de Observadores, fica com as
suas funções suspensas nesse quadro, na época de 2004/2005, pelo
que no final da época não terá classificação.
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
Fernando Jorge Pereira e António Maria Teixeira Leite.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
À volta
A TEMPO
PAGUE AS QUOTAS
A A APAF
É IMPORTANTE PAR
do
globo
INVASÃO DE AUTOMÓVEL PARA
ATROPELAR O ÁRBITRO
presidente do Roso Florenie, clube da I Divisão da
Moldávia, quando o árbitro Vitalie Olike se aprestava
para a ordenação de uma grande penalidade, viu com
surpresa surgir no relvado um automóvel conduzido por
Mihai Mascovei avançar na sua direcção para o atropelar, tendo conseguir escapar às várias tentativas mas
não à intervenção de um policia. A Federação acabou
por penalizar o infractor por “manobras perigosas” e
aplicar-lhe uma pesada multa.
O
ÁRBITROS ESPANHÓIS QUEREM RESPEITO
o ínicio desta temporada, os nossos colegas da vizinha
Espanha, depois do curso e das provas realizadas na
Corunha, deslocaram-se a Santiago de Compostela e nas
suas orações constava um pedido ao Apóstolo para que
fossem mais respeitados deixando de os insultar com algumas palavras e atitudes “canalhescas”, muito principalmente quando, em coro, lhes chamam “gatunos”. Sugerimos uma visita aos nossos Estádios e assim poderão
aprender outros vocábulos que certamente terão alguma
dificuldade em entenderem.
N
“PENALTY” REPETIDO SEIS VEZES
MENINO PRODIGIO NA
ALEMANHA
notícia vem
no “FIFA Magazine”. O alemão
Michael Kempter,
com apenas 21
anos de idade é
considerado um
super dotado na
arte de arbitrar.
Aos 14 anos já
dirigia jogos de
um torneio em
Duisburgo. Mercê
de um talento inato para avaliar e decidir questões técnicas e disciplinares, foi subindo e actualmente arbitra
jogos da segunda liga do seu país, sendo o mais jovem
na história do futebol profissional remunerado.
A
BRASILEIROS APRENDEM A LIDAR
COM OS DESFIBRILADORES
Federação Paulista de Futebol e o Instituto do Coração, decidiram criar um curso que denominaram
“Ressuscitação Cardiopulmonar e Noções de Desfibrilação” para os seus árbitros, depois da morte de Serginho,
jogador do São Caetano.
Numa primeira sessão assistiram a uma simulação de
atendimento, com bonecos deitados no chão, aprendendo a manusear o desfibrilador, com a experiência a ser
considerada de extrema utilidade, ficando a ideia de poderem ajudar a salvar uma vida.
A
JANEIRO
A
MARÇO 2005
m caso insólito aconteceu com o árbitro haitiano
Charles Ariotima, que dirigiu a partida entre a Tunísia
e a Sérvia e Montenegro a ordenar a repetição por seis vezes de uma grande penalidade, devido a infracções de entradas indevidas na área das dezoito jardas e movimentação ilegal do guarda-redes.
Por se tratar de um caso raro, aqui fica a referência que
surpreendeu todos aqueles que se preocupam com os problemas da arbitragem e do futebol.
U
MORTE NO ESTÁDIO
árbitro nigeriano Charles Usman, pertencente ao quadro de elite daquele país morreu após desmaiar quando dirigia um jogo no norte do país. As causas da morte
não foram conhecidas, embora se pense tratar-se de problemas cardíacos.
O
A ÁRBITRA E O FUTEBOLISTA
aria Villa Gutiérrez, espanhola, cometeu o “pecado”
de inspeccionar obrigatoriamente as botas dos jogadores do Tenerife, na partida que este clube realizou com o
Valladolid, entre os quais se encontrava Fagiani. Não se
sabendo bem porquê o “craque” do País das Pampas não
gostou da acção de Maria Villa
afirmando que o futebol é uma
coisa de homens. Não dando
grande relevo as declarações
polémicas do argentino, a árbitra assistente, demonstrando
grande “fair-play” ripostou que
o rancor expresso pelo jogador
é uma palavra que não entra no
dicionário da arbitragem.
M
19
GALERIA DO PASSADO
A TEMPO A arbitragem (I)
S
A
T
O
U
Q
PAF
PAGUE AS
PARA A A
ANTE
É IMPORT
arbitragem, devidamente organizada e
regulamentada, surgiu, dentro da Federação Portuguesa de Futebol, depois de
1938, ano em que foi aprovado o Estatuto
e Regulamento.
A
Entre 1914, data da sua fundação, e 1938,
o sector da arbitragem foi dirigido e orientado pela própria direcção, onde o secretário-geral desempenhou papel de grande
preponderância.
Assim, e de acordo com o artigo 158º do
Regulamento Geral, passou a haver uma
Comissão Central dos Árbitros, a qual era
constituída por um presidente do Conselho
Técnico, e por dois outros membros, estes
nomeados pela Direcção.
Presidiu à primeira Comissão Central dos
Árbitros uma figura inesquecível do futebol português e que, anos mais tarde, viria
a desempenhar lugar de grande relevo na
Comissão de Arbitragem da F. I. F. A.: António Ribeiro dos Reis.
Foram seus colaboradores Manuel Nazaré
Monteiro, do Porto, e Militão de Sousa, um
dos melhores árbitros de Lisboa, nessa altura.
Em 1 de Março de 1941, Militão de Sousa
demitiu-se e a Direcção da Federação, em
21 de Dezembro de 1942, convidou Jorge
Gomes Vieira, um dos mais brilhantes jogadores portugueses e que, por sinal, foi o
primeiro árbitro internacional lusitano a
actuar além fronteiras.
Entretanto, a Associação de Futebol de
Lisboa já começara a evidenciar-se, promovendo o desenvolvimento da arbitragem dentro da sua área, actividade que viria a ter larga repercussão em todo o território nacional.
Apesar do esforço da A. F. L., era notória a
falta de árbitros e, assim, era vulgar os jogadores terem de jogar e de arbitrar. Até
1942, a Comissão Central dos Árbitros
manteve-se integrada na F. P. F., mas, a
partir de 3 de Agosto de 1943, o Governo,
pelo Decreto nº 32946, estabeleceu normas relativas à independência da hierarquia dos órgãos de julgamento, esclarecendo que se queria os juizes e os árbitros
em condições de prestígio que os libertassem de qualquer forma de pressão.
O referido Decreto nº 32946 determinou
20
que a C. C. A. fosse composta por três elementos, como até então acontecera, com
a diferença que o presidente seria nomeado pela Direcção-Geral de Educação Física,
Desportos e Saúde Escolar, um vogal pela
F. P. F. e outro eleito em assembleia geral
da Corporação.
Em face da nova legislação, teve de se
proceder à nomeação de uma nova Comissão Central, a qual veio a ser presidida pelo Dr. Virgílio Paula, mantendo-se, nos lugares de vogais, Manuel Nazaré Monteiro e
Jorge Gomes Vieira.
★★★★★★★★★★★
história da arbitragem portuguesa no
campo internacional, divide-se em
duas partes. A primeira diz respeito ao período que teve início em 1921 e terminou
em 1942.
A
O jogo arbitrado por Jorge Vieira efectuouse em Bilbau, em 9 de Outubro de 1921,
entre os grupos representativos da Espanha e da Bélgica.
Seguiram-se Silvestre Rosmaninho, João
Joaquim Tavares da Silva, António dos
Santos Palhinhas, Carlos Canuto e, novamente, António dos Santos Palhinhas, que
encerrou a primeira parte da acção dos árbitros nacionais fora do país, arbitrando o
encontro Espanha-França, em Sevilha, em
15 de Março de 1942.
Depois do I Curso-Conferência, efectuado
em Londres, em Março de 1948, o número
de jogos internacionais aumentou extraordinariamente, o que levou a então Comissão de Regras do Jogo como então se chamava ao órgão da F. I. F. A., que coordenava a arbitragem mundial, a dar uma nova
orientação ao seu sector.
Mas a arbitragem lusitana só verdadeiramente depois de 1953-54 começou a aparecer com mais frequência e passaram pelo
quadro da F. I. F. A., entre outros, Joaquim
Reis e Santos, Paulo de Oliveira, José Vieira da Costa, Joaquim Campos, Inocêncio
Calabote, António Calheiros, José Correia
da Costa. Eduardo Gouveia, Hermínio Soares, Abel da Costa, Francisco Guerra, Álvaro Rodrigues, Dr. Décio de Freitas, Clemente Henriques, Manuel Lousada e Raúl Fer-
GAMEIRO
PEREIRA
nandes Martins, alguns dos quais ainda se
mantêm no referido quadro.
Foram, também, indicados como árbitros
suplentes, Fernando Valério, Júlio Braga
Barros, Manuel Joaquim Fortunato e José
Porfírio de Carvalho e Silva.
Tiveram acção de muito relevo, ganhando
grande prestígio no campo internacional,
José Vieira da Costa e Joaquim Fernandes
Campos. Enquanto o primeiro ganhou fama
em França, o segundo atingiu o seu máximo
em Wembley, ao dirigir o mais difícil clássico do campeonato britânico, o InglaterraEscócia, merecendo o seu trabalho as seguintes palavras de “Sir” Stanley Rous, então secretário da Federação Inglesa, agora
presidente da F. I. F. A. e da sua Comissão
de Arbitragem: “Ficámos verdadeiramente
encantados com a maneira como o Sr. Campos conduziu o jogo.”
De então para cá, Joaquim Campos tem sido
o árbitro português mais solicitado.
O Inglaterra-Escócia já estivera encaminhado
anteriormente para ser dirigido por um outro
árbitro português, retirado em condições
muito lamentáveis: Joaquim Reis e Santos.
Na verdade, Joaquim Reis e Santos era, nessa data, o homem à altura do famoso “clássico”, sem favor um dos melhores árbitros
que passaram pelo nosso país, e só o facto
de os escoceses se terem comprometido previamente com a França impediu que ele fosse a Wembley.
A nossa arbitragem tem alcançado, nesta
segunda parte da sua campanha internacional, um êxito extraordinário que a coloca a
par de outros países onde o futebol atingiu
um nível extraordinário.
É de crer que, com a boa vontade e o esforço dos dirigentes e técnicos da modalidade,
e com a perserverança dos juizes de campo,
se poderá ir ainda mais longe.
Repare-se no valioso conjunto que se encontra integrado no quadro da F. I. F. A. ao
comemorar-se o cinquentenário da F. P. F.:
Álvaro Rodrigues, Clemente Henriques, Dr.
Décio de Freitas, Francisco Guerra, Hermínio
Soares, Joaquim Campos e Manuel Lousada.
Trata-se, na verdade, dos melhores juizes de
campo portugueses, garantia de um futuro
brilhante da arbitragem portuguesa.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
SUB-TITULO
Apitos
Título
lusos no
galarim internacional
DUARTE GOMES
TORNEIO VALE DO TEJO
de 18 a 20 de Janeiro
Selecção B de Portugal, Bulgária, Eslovénia e Eslováquia.
Assistentes: Luis Tavares, Pais António, Pedro Garcia e Ricardo Santos.
ANTÓNIO CARDOSO
Honrosa presença, na fase final do Campeonato
da Europa de 2005, que se realizou em Ostrava,
na República Checa de 11 a 20 de Fevereiro.
MINI TORNEIO (SUB-19) DA UEFA
de 10 a 23 de Fevereiro, na Irlanda
Assistente: José Cardinal
LUCÍLIO BAPTISTA
UEFA (LIGA DOS CAMPEÕES)
Jogo: Roma-Bayer Leverkusen, em Roma, no dia 3 de Novembro, disputado
no Estádio Olímpico de Roma, à porta
fechada por interdição daquele recinto.
Assistentes: A. Silva e Paulo Januário.
4º Árbitro: Rui Costa.
UEFA (LIGA DOS CAMPEÕES)
Grupo C – 6º Jornada
Jogo: Ajax-Bayer Leverkusen, na Holanda.
Presente num curso de arbitragem, organizado pela UEFA,
em 2 e 3 de Fevereiro, na cidade de Nice em França.
OLEGÁRIO BENQUERENÇA
TAÇA UEFA (GRUPO E)
Jogo: Glasgow Rangers-Graz A.K., em 25
de Novembro, em Glasgow (Escócia).
Assistentes: Bertino Miranda e José
Ramalho.
4º Árbitro: Mário Mendes.
Jogo: França-Polónia (Particular), em
17 de Novembro, no Stade de France (Paris).
Assistentes: Bertino Miranda e Luis Tavares.
4º Árbitro: francês.
Esteve presente num curso de arbitragem em França, nos
dias 2 e 3 de Fevereiro, juntamente com Lucílio Baptista.
Jogo: Auxerre-Ajax (Taça UEFA) em 24 de Fevereiro.
Assistentes: Devesa Neto e Sérgio Lacroix.
4º Árbitro: Elmano Santos.
TORNEIO INTERNACIONAL
DA MADEIRA
de 15 a 17 de Fevereiro
Árbitro: Paulo Costa
Assistentes: Bertino Miranda,
J. Santos, Sérgio Lacroix
e Sérgio Serrão.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
PEDRO PROENÇA
Jogo: Lille-FC Basel (Taça UEFA) em
24 de Fevereiro.
Assistentes: Paulo Januário e José Ramalho.
4º Árbitro: Pedro Henriques.
Jogo: Beziktas-Standard de Liege,
Grupo B da Taça UEFA, na Turquia, em
11 de Novembro.
Assistentes: Paulo Januário e Serafim Nogueira.
4º Árbitro: Carlos Xistra.
BERTINO MIRANDA
Esteve na Meridian Cup 2005 de 2 a 11 Fevereiro, na
Turquia, como árbitro assistente.
TORNEIO INTERNACIONAL
DO ALGARVE
de 26 a 29 de Fevereiro
Bruno Paixão, Nuno Conceição,
Carlos Nilha, Diamantino Costa
e Paulo Moreira Luis.
TORNEIO INTERNACIONAL
DE SANTARÉM
de 26 a 29 de Janeiro
Carlos Xistra, A. Silva, Serafim Nogueira,
Décio Cordeiro e Hernâni Fernandes.
21
Mensagens de BOAS FESTAS recebidas
TEMPO
A
S
A
T
O
U
Q
na APAF em 2004
PAGUE AS E PARA A APAF
ANT
É IMPORT
gradecemos a todos aqueles que nos distinguiram com as
suas felicitações, pelos mais variados meios: pessoalmente,
através do envio de cartões de Boas-Festas, por telemóvel, telefone, telefaxe e e-mail.
Retribuímos com a mais forte convicção e profundo desejo de
que o novo ano seja um horizonte inesgotável de imensa felicidade para todos. BEM HAJAM!
A
FEDERAÇÕES
Lisboa (Pelouro do Desporto), Odivelas (Vereador Carlos Lourenço), Oeiras (Gabinete de Comunicação), Porto (AGDP), Sintra (Gabinete da Presidência).
Federação Caboverdeana de Futebol, Federação Portuguesa de Futebol (Presidente, Dr. Gilberto Madaíl, Dulberto Glória, Fernando
Ferrada Gomes, Colaboradores do Conselho de Justiça, SecretárioGeral Adjunto, Álvaro Albino, António José, do Conselho de Arbitragem, José Manuel Martins, Chefe de Serviços).
CLUBES
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora,
Guarda, Leiria, Ponta Delgada, Porto, Setúbal, Viana do Castelo,
Vila Real.
Almada Atlético Clube, Anadia Futebol Clube, Associação Académica de Coimbra, Clube Atlético e Cultural, Clube Desportivo das
Aves, Clube Oriental de Lisboa, Futebol Clube de Alverca, Futebol
Clube de Penafiel, Futebol Clube do Porto, Futebol Clube de Vinhais, Gil Eanes Juventude Portimonense Clube, Grupo Desportivo
Beira-Mar, Grupo Desportivo Estoril Praia, Grupo Desportivo União
Ericeirense, Marítimo da Madeira, Odivelas Futebol Clube, Sport
Clube Beira-Mar, Sport Clube Escolar Bombarralense, Lisboa e Benfica, Sport União Sintrense, Sporting Clube Campomaiorense,
Sporting Clube de Espinho, Sporting Clube Farense, Sporting Clube Vinhense.
ASSOCIADOS DA APAF
CONSELHOS DE ARBITRAGEM
Abel Ferreira, Agostinho Correia, Agostinho Silva, Alcino Sampaio, Alex Freitas, Alexandre Quintelas, Amadeu Dias, Amaral
Dias, André Cunha, André Portal, Antonino Silva, António Brito,
António Ceifão, António Frias, António Parente, António Ribeiro, António Saraiva Santos, António Sérgio (Dr.), António Soares Pinto, António Tomás, Apolino Pereira, Arnaldo Araújo
(Prof.), Bacar Camará, Berta Tavares, Blanco Miranda, Bruno Pereira, Bruno Trindade, Carlos Amado, Carlos Correia, Carlos Esteves, Carlos Estriga, Carlos Matos, Carlos Xistra, Célia Santos,
Cristóvão Pereira, Daniel Soares, Ernesto Moreira, Ezequiel Feijão (Dr.), Fernando Ferreira (Engº), Fernando Rocha, Ferreira da
Costa, Filipe Araújo, Helder Campos, Hélio Serra, Henrique Silva, Hugo Miguel, Hugo Vicente, Jerónimo Oliveira, João Capela,
João Esteves, João Miguel Silva, João Nunes (Prof.), João Pina
(Engº), Joaquim Bonifácio, Joaquim Campos (Mestre), Joaquim
Carvalho, Joaquim Mendes Dias, Jorge Ferreira, Jorge Josefino,
Jorge Lamas, Jorge Maia, Jorge Marques, Jorge Paula, Jorge Tavares, José António Costa, José António Moutinho, José Augusto Pereira, José Campos, José Cardinal, José Carlos Basílio, José Costa Valente, José Florim (Dr.), José Gomes, José Gomes
Botelho (Dr.), José Lourenço, José Luís Moreira, José Luís Tavares, José Manuel Macedo, José Padinha, José Quitério, José
Santana, José Teodósio, Júlio Branco, Leandro Siopa, Leonel
Chumbinho (Dr.), Leonel Moreira, Lourenço Abrantes, Luís Carvalho, Luís Guilherme, Luís Pires, Luís Pombinho, Luís Ramos,
Luís Sá Pereira, Luís Silva (Prof.), Manuel Faria, Manuel Pimentel (Angola), Mário Costa, Mário Mano, Miguel Batista, Nuno
Afonso, Nuno Borba, Nuno Campos, Nuno Silva, Nuno Vaz, Orlando Caracol, Paulo Paraty (Engº), Paulo Salgueiro, Paulo Silva, Paulo Teixeira, Pedro Henriques, Pedro Oliveira, Pedro Paraty
(Engº), Pedro Peixoto, Pedro Pinheiro, Pedro Ribeiro, Pedro Silva, Pedro Timóteo, Ricardo Duarte, Ricardo Fernandes, Rogério
Rebeca, Rui Fernandes, Rui Silva, Rui Tavares, Rui Torres, Sérgio
Guerreiro, Sérgio Pereira, Tiago Cadete, Tiago Cerqueira, Tiago
Trigo, Vânia Lima, Vítor Pereira, Vítor Reis, Zeferino Boal.
Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Lisboa, Setúbal,
Viana do Castelo.
ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
ANAF-Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Brasil), ANJBAssociação Nacional de Juízes de Basquetebol, Federação dos
Árbitros de Futebol da Grécia, SAFESP-Sindicato dos Árbitros de
Futebol do Estado de São Paulo (Brasil).
ASSOCIAÇÕES DE FUTEBOL
22
CÂMARAS MUNICIPAIS
EMBAIXADORES DA APAF
Inúmeros amigos e amigas transmitiram-nos quer pessoalmente,
quer por correio convencional, electrónico, telefone ou telemóvel,
os seus desejos de Festas Felizes e um excelente 2005!
ENTIDADES
ACREDITAR-Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro, AJT-Publicidade, ANDIF-Associação Nacional dos Dirigentes
do Futebol, APOGESD-Associação Portuguesa de Gestão de Desporto, Aritmética, Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (Núcleo de Lisboa), Associação Portuguesa contra a Leucemia, BPI-Banco Português de Investimento, Comité Olímpico de
Portugal, Confederação do Desporto de Portugal, Culturporto,
Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
(Dr. Fernando Afonso), DESMOR-Empresa Pública Municipal de
Gestão Desportiva de Rio Maior, Desporto Seguro, ENTOAR-Engenharia e Gestão, EPAL-Empresa Pública de Águas de Lisboa,
Escola do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, FIFAFederation International Football Association, FISIOGASPAR,
Fundação do Desporto, Global-Meios Publicidade, Hotel Eurosol
(Leiria), Hotel Nave, Hotel Riviera, Hotel Zurique (Lisboa), Impacto Gráfico, Instituto do Desporto de Portugal, Instituto Português da Juventude (Leiria), Jazztel, Logopin, Junta de Freguesia dos Anjos, Junta de Freguesia da Pontinha, ME-Máquinas
de Escritório, PAXIS-Comunicação, Provedor de Justiça, Santa
Casa da Misericórdia de Lisboa (Provedora), Secretário de Estado do Desporto, SELISER, Sindicato de Árbitros de Futebol do
Rio Grande do Sul, Sindicato dos Jogadores, Zurich (António Bico e Joana Gonçalves), TUDO PRONTO-Prestação de Serviços de
Marketing, UNICRE (Luís Antunes), União dos Clubes de Gaia,
Yolanda-Produtores Associados.
GRUPOS PARLAMENTARES
Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português, Partido Popular
CDS-PP, PS-Partido Socialista, PSD-Partido Social Democrata.
GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
Comandante Geral, Comandantes dos Destacamentos de Arcos de
Valdevez, Coimbra, Évora, Guimarães, Leiria, Lousã, Oeiras, Penafiel, Pinhel, Porto, Santarém, Vila Real, Viseu.
LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL
Comissão Executiva (Dr. Cunha Leal), Comissão de Arbitragem
(Presidente, Luís Guilherme), Comissão Disciplinar (Presidente, Dr.
Juiz Desembargador Gomes da Silva), Secretário-Geral, Dr. Emanuel Medeiros).
NÚCLEOS DE ÁRBITROS DE FUTEBOL
Cidade de Setúbal, Fafe, Famalicão, Guimarães, Linha de Sintra
(Rio de Mouro), Lis (Leiria), Loures, Pinhal Novo, Póvoa de Santa
Iria, Ribatejo Norte (Tomar), Santiago do Cacém, Soure, Valença.
ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Jornal Expresso (Humberto Costa, Isabel Paulo e Paulo Luís de
Castro), Jornal O Independente (Vítor Crisóstomo), Jornal O Jogo
(Fernando Santos) e Rádio Renascença (Ribeiro Cristóvão).
PERSONALIDADES
Alan Kardek (Brasil), Alberto Inácio (Brasil), Alcides Gama (Dr.),
Ana Bia Batista (Brasil), Ana Maria Cecílio (Brasil), Andreia Rocha (Drª), Arnaldo Cunha (Prof.), Artur Madeira, Augusto Camacho Vieira (Dr.), Bruno Furtado (Horta), Carina Ribeiro, Carlos Arsénio (Jornalista), Cruz dos Santos (Jornalista), Dionísio Almeida
(Jornalista-Angola), Dulberto Glória, Edson Matos (Brasil),
Eduardo Lage, Elisabete Rosa, Elísio Carneiro (Dr.), Emídio Mesquita (Brasil), Evandro Roman (Prof.-Brasil), Fernanda Furtado
(Horta), Hélio Mendes, Jesus Polo Gonzalez (Espanha), Jorge Nunes, Jorge Pombo (Prof.), Jorge Tomé, José Alberto Braga, José
António Zózimo, José Branco (Canadá), José Ferreira Trindade
(Comendador-Luxemburgo), José Lima (Enf.), José Manuel Araújo (Dr.), José Manuel Silva, José Oliveira (Prof.), José Paixão, José Pessi (Brasil), José Rosa (Prof.), Laurentino Dias (Dr.), Luís
Santos, Manuel Filipe (Dr.), Manuel Magalhães, Manuel Sérgio
(Prof.), Maria João Fortunato (Drª), Maria José Oliveira, Manuel
Oliveira, Mário Pereira (Suiça), Mauro Pedrosa (Brasil), Michel
Vautrot (França), Nuno Cristóvão (Prof.), Orlando Duarte (Seleccionador Nacional de Futsal), Patrício Simões (Adidas), Paula
Carrasco, Pinto de Sousa, Ricardo Velosa, Rui Dias José, Sebastião Lobo (Dr.), Sérgio Corrêa da Silva (Brasil), Silveira Ramos
(Prof.), Vítor Hugo, Vitor Paulos Correia.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
Pontapé de saída:
A afirmação de uma ideia
ORTUGAL É, SEGURAMENTE, UM PAÍS DE
CONTRASTES. Em diversos domínios. Por
exemplo, gostamos de parecer ricos em termos materiais, mas ao mesmo tempo não desenvolvemos tanto quanto seria necessário
as nossas componentes culturais. Temos ainda um dos mais baixos índices literários da
União Europeia, os nossos alunos têm alguma dificuldade na escrita do português, e tudo isto pode ser originado por deficiências
estruturais de mentalidades claramente arreigadas no espírito lusitano.
Qualquer iniciativa cultural que nos leve a
pensar, a discutir, a analisar nem que seja a
coisa mais simples, deve e tem de merecer
um forte aplauso. E se o futebol em si próprio tem alguma complexidade, porque à sua
volta movem-se interesses muito diversos,
temos de convir que este desporto é hoje em
dia um fenómeno social tão significativo da
sociedade moderna que não é possível isolá-
P
lo, nem estudá-lo, sem deparar com múltiplas intersecções com outros níveis da estrutura social.
Ora, não posso deixar de dar os parabéns à
Culturporto pela feliz ideia de promover um
ciclo sobre o futebol, numa perspectiva de
“ponte” entre vários aspectos de um quotidiano tão apaixonante e controverso, ou da
tal intersecção entre tudo o que está relacionado com esta temática.
Aprecio quem demonstra uma sólida cultura
desportiva, porque, para mim, a inteligência
sobrepor-se-à sempre à indiferença. Mesmo
em termos de arbitragem, é preciso interiorizar que o futebol aceita em si próprio mais
violência, mais discussão, mais polémicas,
mais conflitualidade, os níveis dessa violência vão crescendo, logo mais situações de risco e, consequentemente, mais casos para o
árbitro decidir. Com o aumento proporcional
das decisões erradas. Naturalmente.
VITOR REIS
Presidente
da APAF
Constitui, por isso, de um inegável interesse
artístico e literário este pontapé de saída que
poderá servir, usando aqui uma linguagem
clara do futebol, para marcar um golo directo
naquela nossa mentalidade de privilegiarmos
o que é fácil em detrimento das ideias que
nos obrigam a pensar. Nada se poderá impor
recorrendo à ignorância e à falta de objectivos, porque temos de sentir o pulsar das
ideias e acreditar nas qualidades humanas.
Estou certo, tenho a convicção absoluta de
que este ciclo vai fomentar o culto do conhecimento – é uma porta aberta para isso – ou,
por outras palavras, o cerimonial do saber.
Porque é um projecto ambicioso e desenvolvido com paixão, faço votos para que no final
estará a organização feliz pelo sucesso alcançado. Esse será o melhor prémio que poderão almejar. Afinal, os que querem ter sucesso encontram os meios, os outros encontram desculpas.
Se ainda não é sócio(a)
Inscreva-se!
Ilustre colega, somos a organização nacional da classe dos árbitros de futebol(quer em
actividade ou já inactivos), por si dirigida e que tem em – em especial – as seguintes
obrigações para com os filiados:
PROMOVER E DEFENDER, por todos os meios legais, os interesses, direitos, liberdades, e legitimas situações dos seus associados, quando decorrentes da sua ampla
condição de árbitro ou dela resultantes e compativeis com os principios e os interesses clobais da APAF.
DESENVOLVER E APOIAR a formação dos sócios, nomeadamente no campo desportivo e associativo, contribuindo assim para a maior consciencialização das suas
funções, direitos, deveres e interesses.
PARTICIPAR na defesa dos associados sempre que lhes tenha sido instaurado processo de inquérito, disciplinar ou similares, bem como noutras situações congéneres.
ORGANIZAR E COLOCAR GRATUITAMENTE ao dispor dos sócios os meios de apoio
necessários à existência associativa, jurídica e judiciária de que careçam nos conflitos decorrentes do exercício das suas funções técnicas e do exercício das suas
funções técnicas e do exercício dos seus direitos e deveres associativos.
PROMOVER ou participar na organização de iniciativas que favoreçam o aproveitamento dos tempos livres dos filiados e dos respectivos agregados familiares.
INTERVIR na elaboração de toda a legislação desportiva e acompanhar a sua aplicação e fiscalização, sempre que a mesma diga respeito aos associados,
EXERCER, nos termos dos estatutos, toda a actividade que vise a defesa e a realização dos interesses e direitos dos filiados.
A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL
pretende, desde sempre reunidos no seu seio todos os árbitros de futebol que se interessam pela constante valorização,
dignificação e respeitabilidade da causa da arbitragem!...
A APAF está, por direito próprio, na assembleia geral da federação portuguesa de
futebol, na qualidade de sócio ordinário, onde apresenta, discute e vota as propostas que identifiquem e honrem o futebol e, muito especialmente, a arbitragem!
A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL tem sócios em todos os
distritos e regiões autónomas. Também publica “Oárbitro”, desde 1982 órgão de
informação, esclarecimento e de importante contacto entre todos os árbitros e é
distribuído gratuitamente aos associados. A APAF proporciona estas e outras vantagens. Visite a nossa página na internet: WWW.apaf.pt
Por tudo isto, temos o grato prazer de formular o convite ao estimado colega
para se inscrever como sócio da APAF pelos benefícios que também poderá usufruir. Para concretizar a filiação bastará preencher a proposta de admissão anexa e devolvê-la com brevidade, acompanhada de 2 fotografias e, pelo menos. A
quantia de 15€.
A Quotização mensal é, actualmente a seguinte:
Sócios efectivos (Árbitros em actividade, a partir dos 16 anos de idade)
4€
Sócios auxiliares (no inactivo)
1,75€
Sócios efectivos (Árbitros jovens, até aos 15 anos)
GRÁTIS
Sócios colectivos (Núcleos)
GRÁTIS
CASO NECESSITE MAIS ALGUM ESCLARECIMENTO QUEIRA CONTACTAR-NOS NA SEDE QUE
FUNCIONA DAS 10 ÀS 13 E DAS 14 ÀS 18 HORAS, TODOS OS DIAS ÚTEIS.
JANEIRO
A
MARÇO 2005
23
José Trindade e António Magalhães,
representantes de entidades portuguesas
no Luxemburgo.
Bacará Camara, árbitro de Lisboa em visita
com colegas da Guiné-Bissau.
Três professores Universitários espanhóis
com o presidente Vitor Reis.
Aluno universitário (Fernando Almeida)
recebe colaboração da APAF por intermedio
de José Padinha.
Ernie Walker, distinguido pela F. P. F.
com a medalha de Mérito.
Prova física no curso de avaliação
para árbitros de futsal.
Um minuto
de silêncio
na Assembleia
da APAF.
Domingos
Gomes a
caminho de
Angola, para
ministrar um
curso.
Raúl Santos,
sócio fundador
da APAF, visita
a sede em
companhia
da esposa.
Sorriso da
associada
algarvia Silvia
Domingos
num teste
escrito.
JANEIRO
A
MARÇO 2005

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