JUSTIFICATIVA O projeto denominado LEITURA EM PROGRESSO
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JUSTIFICATIVA O projeto denominado LEITURA EM PROGRESSO
7º Prêmio VIVALEITURA – Edição Lúcia Jurema JUSTIFICATIVA O projeto denominado LEITURA EM PROGRESSO é uma proposta do Ponto de Cultura NEC e Biblioteca Comunitária Orlando Miranda, localizados no Centro Cultural Fundição Progresso, Lapa - local de importância na cultura carioca e de fácil acesso e onde é reconhecido pelas diversas manifestações artísticas e culturais que fazem parte da cidade. A Biblioteca Orlando Miranda possui aproximadamente 2.000 títulos e todos são disponíveis para empréstimo, além dos livros que sempre chegam de doações e que também repassamos para cursos comunitários, bibliotecas e outros espaços que se dedicam a educação. O “Núcleo de Educação e Cultura Fundição de Paz e Progresso” foi premiado através do Ministério da Cultura (Minc) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), no concurso de 2008 (homenagem a Machado de Assis), regulamentado no âmbito do Programa Mais Cultura, para desenvolver atividades de leitura e escrita com alunos da rede da pública do Ensino Médio. O projeto promove desde o ano de 2008 oficinas que possam dialogar com a leitura como: Filosofia, Hip Hop, teatro e cineclube. O LEITURA EM PROGRESSO tem como foco a participação de jovens oriundos de escolas públicas, estudantes universitários e público em geral, e oferece uma série de atividades interligadas visando fomentar o hábito da leitura e da escrita. Muitas vezes pouco estimuladas, reconhecemos ser de extrema importância para formação e conscientização da juventude e para além da leitura, envolver também a participação de amigos e familiares a fim de estabelecer um novo contato com a leitura e entende-la como forma de prazer e de conhecimento de mundos. Almejamos também a formação gratuita de jovens mediadores de leitura para implantação de atividades, ações e projetos na cidade do Rio de Janeiro, Fundição Progresso e arredores da Lapa. A Biblioteca Orlando Miranda é um Ponto de Leitura que contribui para a democratização do acesso à leitura e para a formação de leitores. Através das aulas de filosofia, instigamos o aluno a questionar o mundo, a realidade e como transformá-la. Iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana. 7º Prêmio VIVALEITURA – Edição Lúcia Jurema Também questionamos outras formas de dialogar com a leitura e realizamos oficinas de rap. Os jovens são estimulados a produzirem textos, aprendem técnicas para composição musical, tais como a métrica e a rima - com poesias orais todos retratam questões do cotidiano acerca da sociedade, da política e seu entendimento sobre o mundo. Todos são incentivados a leitura de poemas em voz alta, o que exige treino e, com a prática, os jovens vão criando seu estilo de cantar versos improvisados. As atividades de leitura e escrita atreladas a outras manifestações da arte e cultura completam e dialogam com a vida do jovem e com a variedade de atividades do Centro Cultural Fundição Progresso/NEC, que já dá suporte a outras artes como o teatro, o circo, a música e a dança. Diante da relação com as escolas ao redor do bairro, o contato com alunos e familiares, percebemos que a realidade atual tem afastado as pessoas, de um modo geral, do ato de ler. Apesar de todo lado positivo da tecnologia, também temos implicações negativas. Computadores, videogames, TV’s e celulares são meios tecnológicos importantes para nossa vida cotidiana, mas eles vêm sendo usados de formas compulsórias e extremas, como muitos especialistas vêm demonstrando. Além desse quadro compulsivo com a tecnologia, deparamo-nos com um quadro de acesso restrito à leitura e a falta de incentivo no núcleo familiar. Estes fatores dificultam o interesse pela leitura e, por consequência, geram dificuldades de compreensão, vocabulário precário, reduzido e a não contextualização do uso correto português, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos em se tratando de conteúdos escolares. São nesses parâmetros que pensamos a iniciativa LEITURA EM PROGRESSO, que busca resgatar o valor da leitura como ação de prazer e requisito para emancipação social e de promoção da cidadania. Para todas essas atividades usamos: Datashow, retroprojetor, lousa, cartolina, transparências, lápis, caneta, canetas coloridas, folhas avulsas, jornais, revistas, televisão, computador e Internet. Essa aposta em um novo olhar é uma alternativa de política pública, pois aponta para uma significativa redução dos índices de violência, na Iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana. 7º Prêmio VIVALEITURA – Edição Lúcia Jurema medida em que há aberturas culturais unidas ao processo de educação. Através de uma ótica de inclusão conjunta, Educação e Arte, a formação cultural, torna-se parte do processo de cidadania. Objetivos - Realizar no centro cultural Fundição Progresso, oficinas gratuitas durante um período de 4 meses, com aulas de “Filosofia”, “CiNEClube”, “Literatura e poesia” e “Hip-Hop”; - Abrir espaço para o pensamento e diálogo através de palestra e debates que serão realizados no mesmo período (4 meses); - Atender uma média de 100 alunos nas oficinas oferecidas e de 200 pessoas a cada debate/palestra; - Estimular o protagonismo juvenil, inserindo no cotidiano dos alunos participantes atividades de estímulo à leitura e escrita para jovens moradores e frequentadores do entorno da Lapa, Centro do Rio de Janeiro; - Integrar os jovens ao universo da leitura e escrita, possibilitando acesso ao Centro Cultural Fundição Progresso e às atividades lúdicas desenvolvidas neste espaço; - Democratizar o acesso, a produção e a distribuição de livros na cidade do Rio de Janeiro; - Contribuir para o fomento da prática de leitura na cidade. Público-alvo Serão beneficiados neste projeto jovens oriundos de escolas públicas, estudantes universitários estendendo até seus familiares e públicos em geral, envolvendo todos em uma teia participativa. Metodologia A metodologia desenvolvida pelo projeto é composta por um conjunto de ações, práticas e atitudes sinérgicas, envolvendo os mais variados atores (jovem, família, Iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana. 7º Prêmio VIVALEITURA – Edição Lúcia Jurema sociedade e Estado), comprometidos com a promoção e efetivação de direitos da criança e do adolescente. Pretendemos valorizar a escola pública como espaço de cultura de modo que possa promover a produção artística juvenil favorecendo assim a parceria e o diálogo jovem x escola x centro cultural e assim reduzir o índice de reprovação escolar. Nossa metodologia pretende estimular a leitura e a escrita dos entes envolvidos, sempre tendo o foco e a motivação através de: - Divulgação do NEC nas redes sociais, nas Secretarias de Cultura e Educação e nas escolas públicas do Ensino Médio; - Desenvolvimento das oficinas de filosofia, graffiti, break, Produção Cultural a criação de outras novas; - Apresentar oportunidades de estudo na área artística para os jovens do Ensino Médio, fortalecendo o intercâmbio dos diferentes segmentos sociais através da arte e focando sempre introduzir os jovens no mercado de trabalho e a formação de público; - Promover um debate amplo acerca das produções desenvolvidas ao longo do projeto, estimulando a expressão jovem, bem como sua consciência crítica de modo que desenvolva políticas de integração na cidade, através da valorização de um importante espaço cultural de reconhecido valor para o público jovem: a Fundição Progresso. - Estimular a leitura e escrita dos alunos; - Investigar, contribuir e participar do processo de revitalizar o centro histórico do Rio Antigo, através de pesquisas, aulas-passeio, registro fotográfico e filmagem; - Divulgar as obras de jovens através dos eventos realizados pela Fundição ou NEC como, “Sarau do NEC”, “Fundição InVentos. De portas abertas”, nos meios de comunicação e espaços afim de promover a democratização da arte e da cultura para o público em geral; - Estimular o debate sobre o pensamento e as diferentes linguagens contemporâneas através de palestras e espaços de discussão; Iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana. 7º Prêmio VIVALEITURA – Edição Lúcia Jurema -Aulas passeio para crianças das escolas do entorno, jovens e turistas, no Centro Cultural Fundição Progresso; -Troca-troca de livros; -Contação de Histórias para crianças; -Aula de filosofia e produção de textos e poesias; -Exibição de filmes e debates; -Roda de poesia e leitura. Avaliação Utilizamos uma variedade de métodos e instrumentos de aferição, além da observação diária e sistemática, tais como: lista de presença, uso de questionários, frequência nas aulas, fichas de empréstimo dos livros e número de visitantes diário e semanal na Biblioteca. As redes sociais são também importantes na comunicação e divulgação das atividades (facebook, youtube, E-mail, twitter, flicker e whatsapp). Registros fotográficos, audiovisual além de melhorar a comunicação são ferramentas importantes de registro permanente, além de todo material produzido ser disponibilizado livremente e compartilhado. Também temos a produção de fanzines que possibilita ser um meio de comunicação, um espaço de criação artística, de divulgação de nossas atividades e de debate sobre os temas levantados em nossas oficinas. Todo o processo avaliativo tem como foco, levantar o número de participantes diagnosticar questões qualitativas acerca do sentimento de pertencimento, entender como o projeto pode beneficiar a comunidade e compreender fragilidades diagnosticadas durante o processo para que possamos auxiliar no desenvolvimento das mesmas. Do inicio das atividades, em 2007 até agora, trabalhamos com 50 bairros e distritos da do Rio de Janeiro, 20 escolas diretamente, 10.000 jovens, 200 pessoas cadastradas na nossa Biblioteca, 90% dos jovens que frequentaram o projeto ingressaram o concluíram algum curso na universidade e temos 100 jovens inscritos nas atividades atualmente. Em janeiro receberemos alunos especiais, do INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, cerca de 30 jovens iniciarão atividades artísticas na criação do cenário do 100 Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas, Prêmio Cidade Maravilhosa, além dos mesmos iniciarem as atividades de apoio de Produção nos eventos de carnaval. Este trabalho será coordenado pela equipe do NEC, que conta com uma fonoaudióloga/pedagoga, da professora de artes que ministrará a oficina, além da equipe do Concurso, que consta de 6 pessoas de diferentes profissões. Iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Fundação Santillana.