5º Ano Unidade 3 – O Planeta Terra Os Tsunamis ou Maremotos

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5º Ano Unidade 3 – O Planeta Terra Os Tsunamis ou Maremotos
5º Ano
Unidade 3 – O Planeta Terra
Plano de Aula 4
Os Tsunamis ou Maremotos
Chamada de tsunami - palavra de origem japonesa que significa ‘grande onda’ (tsu =
grande e nami = onda) -, a onda gigante e solitária forma-se em oceanos ou lagos por causa de
um evento geológico. Isso quer dizer que, em geral, os tsunamis surgem após um terremoto
nas profundezas dos oceanos causado pelo movimento das placas tectônicas. O terremoto
pode desencadear uma avalanche submarina de lama e pedras, que movimenta a água de
repente e com grande força. Isso intensifica o movimento das ondas e gera o tsunami.
A possibilidade de ocorrer um tsunami na Europa, na África e no Brasil é pequena.
Já em continentes que são margeados pelo oceano Pacífico, as chances são maiores. Isso
acontece porque há menos vulcanismos e movimento de placas tectônicas nas bordas dos
continentes localizados às margens do oceano Atlântico do que em continentes com costa
voltada para o Pacífico.
O fato é que a onda gigante pode viajar por centenas ou até milhares de quilômetros no
oceano. Um terremoto no Chile pode provocar um tsunami na Austrália. São raros os tsunamis
gigantescos que destroem vilas ou cidades costeiras. A maioria deles é muito fraco e gera
ondas com poucos centímetros.
Existe a possibilidade de que a altura do tsunami aumente durante a viagem pelos
oceanos. Uma onda com altura entre dois e quatro metros pode crescer ao atingir águas rasas
que estejam próximas ao ponto de impacto da onda com a costa.
Tsunamis desse tipo já aconteceram na Califórnia, no Oregon e em Washington, estados
localizados na costa dos Estados Unidos voltada para o oceano Pacífico. As ondas tinham entre
dez e 18 metros. Existem pessoas que não sentem medo de ondas desse tamanho. Para alguns
surfistas malucos, essa é a oportunidade de tentar pegar a maior onda de suas vidas.
Muitos países atingidos por tsunamis construíram centros para estudar esse fenômeno,
como o Japão, os Estados Unidos, a Austrália e a Costa Rica. O objetivo é evitar catástrofes
maiores. O monitoramento é feito através de sismógrafos posicionados ao redor do planeta
e que emitem dados diários sobre a movimentação no interior da Terra. Os observatórios
trocam esses dados e outras informações para que os pesquisadores possam prever quando
um tsunami acontecerá e quanto tempo será necessário para ele chegar à costa. Com esse
cuidado, as pessoas podem ser retiradas rapidamente das áreas de risco e levadas para locais
seguros. Assim, o número de vítimas e os prejuízos materiais diminuem.