Eixos Temáticos Essenciais do PDI

Transcrição

Eixos Temáticos Essenciais do PDI
SENAI – Departamento Regional de Minas Gerais
Faculdade de Tecnologia
LUIZ ADELAR SCHEUER
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2013 - 2017
JUIZ DE FORA
2013
2
FACULDADE DE TECNOLOGIA
LUIZ ADELAR SCHEUER
Diretor Regional do SENAI
Lúcio José de Figueiredo Sampaio
Gerente de Educação Profissional
Edmar Fernando de Alcântara
Gerente de Inovação e Tecnologia
José Eustáquio Drumond
Gerente de Coordenação Operacional
Luiz Eduardo Notini Greco
Diretor da Faculdade
Vander José Montesse do Amaral
Coordenadores de Curso
Gerson Antonio Romanel
Flávio Bilha dos Santos
Pedagoga
Marilda Oliveira Valladão Fortes
Supervisor Técnico
Leonardo Henriques Hauck
Supervisor Administrativo
Alexandre Souza
3
SUMÁRIO
ASSUNTO
APRESENTAÇÃO
Página
7
1
PERFIL INSTITUCIONAL
10
1.1
BREVE HISTÓRICO DA FATEC JF
12
1.2
MISSÃO
12
1.3
OBJETIVOS E METAS
14
1.3.1
Objetivos institucionais
14
1.3.2
Objetivos específicos e metas da faculdade
15
1.4
ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
17
2
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
18
2.1
INSERÇÃO REGIONAL
23
2.1.1
Caracterização da área de abrangência da Faculdade
23
2.1.2
A cidade de Juiz de Fora
23
2.1.3
História da cidade
24
2.1.4
Características geográficas
25
2.2
PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS
26
2.2.1
Aspectos filosóficos
26
2.2.2
Aspectos psicopedagógicos
26
2.2.3
Princípios Didáticos Metodológicos
28
2.3
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
31
2.3.1
Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas
31
2.3.1.1
Inovações consideradas significativas
32
4
2.3.1.2
Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
41
2.3.1.3
Atividades práticas e estágio
41
2.4
POLÍTICAS DE ENSINO
43
2.5
POLÍTICAS DE EXTENSÃO
43
2.6
POLÍTICAS DE GESTÃO
44
2.7
RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
45
3
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
48
DA INSTITUIÇÃO E DE CURSOS
3.1
GRADUAÇÃO
48
3.1.1
Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Automação
49
Industrial
3.1.2
Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Manutenção
50
Industrial
3.1.3
Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Fabricação
52
Mecânica
3.1.4
Atividades relativas aos novos cursos de Tecnologia em Área
53
Industrial (conforme demanda)
3.2
PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)
57
3.3
PROGRAMAS DE EXTENSÃO
57
4
PERFIL DO CORPO DOCENTE
58
4.1
COMPOSIÇÃO
58
4.2
CARREIRA DOCENTE
59
4.3
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
66
4.4
PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS
66
PROFESSORES DO QUADRO
5
4.5
CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO
67
DOCENTE
5
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
69
5.1
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E
69
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
5.2
ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
73
5.3
ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
75
6
POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
78
6.1
PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
80
6.1.1
Programas de apoio pedagógico
80
6.1.2
Programas de apoio financeiro (bolsas de estudo)
81
6.2
ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
82
6.2.1
Programa de nivelamento
82
6.2.2
Programa de apoio psicopedagógico
83
6.3
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
83
6.4
ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
84
7
INFRA-ESTRUTURA
85
7.1
INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
86
7.1.1
Infra-estrutura física da unidade centro - FATEC JF
86
7.1.2
Infra-estrutura física da unidade CIDT
90
7.1.3
Infra-estrutura física da unidade JFN
92
7.2
BIBLIOTECA
94
7.2.1
Quantificação do acervo por área de conhecimento
94
7.2.2
Espaço físico para estudos
96
6
7.2.3
Horário de funcionamento
96
7.2.4
Pessoal técnico-administrativo
96
7.2.5
Serviços oferecidos
96
7.2.6
Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo
97
7.3
LABORATÓRIOS
98
7.3.1
Instalações e equipamentos
98
7.3.2
Recursos de informática disponíveis
126
7.4
RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL
129
7.5
PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE
130
ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
7.6
EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA
131
8
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO
132
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
8.1
PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
132
9
ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
135
9.1
DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
136
9.1.1
Estratégia de gestão econômico-financeira
136
9.1.2
Planos de investimentos
138
9.1.3
Previsão orçamentária e cronograma de execução
139
REFERÊNCIAS
141
APÊNDICE A – QUADRO DE DOCENTES
143
7
APRESENTAÇÃO
Ao longo de seus 70 anos de existência, o SENAI já deixou seu nome escrito na
história da educação profissional brasileira com uma trajetória pautada pela busca
incessante de renovação no atendimento às demandas do setor produtivo industrial e da
sociedade.
Acompanhando estas tendências, a Faculdade de Tecnologia Luiz Adelar Scheuer,
doravante chamada FATEC JF, é um exemplo de unidade de serviços, disposta a atingir
os objetivos estratégicos, pautada em ações de aproximação aos clientes e na melhoria
contínua dos processos internos. Com flexibilidade e agilidade no atendimento às
demandas, e, sobretudo, buscando um amplo movimento de transformação cultural, a
partir da internalização de conceitos como cliente, qualidade, eficiência, profissionalismo,
busca de resultados e auto-sustentação.
A FATEC JF, renova constantemente seu pensamento estratégico diante das
oportunidades e ameaças. Reavalia as escolhas, corrige rotas e adota novas posturas em
consonância com as transformações em curso na sociedade, no sistema produtivo, na
indústria e na própria organização.
A difusão de tecnologias de informação e comunicação fundamentam as mudanças
nas bases técnicas e tecnológicas, exigindo intervenções mais complexas, com ampla
densidade de informações e de conhecimento. O apelo aos exercícios da polivalência, da
multifuncionalidade, da iniciativa e da capacidade empreendedora dos profissionais são
fundamentais quando se trata do desenvolvimento dos recursos humanos, somados às
competências específicas, às características de cada ocupação ou à família ocupacional.
Assim, a FATEC JF apresentou o PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
2006-2011, documento em que estão definidas a missão e estratégias para o atendimento
das metas da Faculdade. Tal plano abrangeu um período de cinco anos e primou por
constituir uma ferramenta que embasou e orientou as ações da Faculdade, segundo as
estratégias definidas pelo SENAI, de modo a acompanhar o desenvolvimento das
atividades, segundo as metas estipuladas.
Face à dinâmica encantadora da evolução temporal, com suas nuances prazerosas
na consecução de metas e objetivos alcançados, bem como em relação àqueles traçados,
8
mas não atingidos, seja por novas necessidades e imposições da sociedade, por
orientações recebidas da Mantenedora, seja pela busca incessante da melhoria da
qualidade do Ensino Superior proposta, trabalhada e perseguida pelo Órgão maior da
Educação do País, houve a necessidade de alterações no planejamento institucional no
período abrangido por tal PDI.
O aumento das instalações físicas da Faculdade – uma das solicitações da
comissão de avaliação externa quando do credenciamento da IES –, se concretizou com
as novas instalações da Faculdade, agora no Centro de Juiz de Fora, contando ainda com
as duas unidades – Unidade CIDT e Unidade JFN –, ambas pertencentes ao SENAI e
localizadas no município de Juiz de Fora – MG, fizeram com que algumas metas e
objetivos, apesar de perseguidos tivessem de ser adiados em sua implementação. Assim,
a IES hoje é composta pelas seguintes unidades:

Unidade Centro - FATEC JF
Avenida Barão do Rio Branco, 2.572, Centro, Juiz de Fora – MG
CEP: 36.016-311;

Unidade CIDT (Centro Integrado de Desenvolvimento do Trabalhador Luiz
Adelar Scheuer)
Rodovia BR 040, km 773 – s/ no, Barreira do Triunfo, Juiz de Fora – MG
CEP:36.092-900;

Unidade JFN (Centro de Formação Profissional José Fagundes Netto)
Av. Barão do Rio Branco, 1219 - Centro, Juiz de Fora – MG
CEP: 36035-000.
Um aditamento ao PDI apresentou as alterações e planos da IES para o período
abrangido pelo Plano no período 2006-2011, se estendendo até o ano de 2012, portanto,
este novo PDI abrange o período 2013-2017.
Tendo em vista as diretrizes da mantenedora, cujo foco direcionou-se para a
implementação do Programa do Governo Federal, o PRONATEC (Lei Federal nº 12513 de
26 de outubro de 2011), houve necessidade de reformulação das estratégias para os
cursos superiores e de extensão, tendo em vista a autonomia concedida ao SENAI, o que
ocasionou um re-planejamento do momento adequado de expansão de cursos superiores,
9
cujo início da implementação projeta-se para o ano de 2014, conforme destacado neste
PDI 2013-2017.
Assim, o referido PDI é o reflexo de uma construção coletiva, a partir dos resultados
das avaliações internas e externas da IES, congregando assim demandas identificadas
junto à comunidade acadêmica e observando-se a realidade industrial, econômica, social
e conjunturas regionais.
10
1 PERFIL INSTITUCIONAL
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, criado pelo Decreto Lei no
4.048, de 22/01/1942, é entidade jurídica de direito privado com sede e foro na Capital da
República, organizado e dirigido pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, (Art. 2o
do Decreto-lei Federal no 9.576, de 12/08/1946 e Art. 3o do regimento aprovado pelo
Decreto-lei Federal no 494, de 10/01/1962) e vinculado ao Ministério do Trabalho, (Decreto
Federal no 74.296, de 16/07/1974).
Com o advento da segunda Grande Guerra e as suas graves implicações no
comércio internacional, o Brasil viu-se na contingência de aparelhar-se para suprir o
mercado interno, inclusive nas necessidades de segurança nacional. A demanda de
desenvolvimento industrial, imposta pelas circunstâncias reclamava o recrutamento e a
preparação de expressivos contingentes de mão-de-obra qualificada. Foi nesse contexto
que Euvaldo Lodi, presidente da Confederação Nacional das Indústrias – CNI e Roberto
Simonsen presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP,
inspirados na experiência bem sucedida do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção
Profissional – CFESP, criado em 1934 em São Paulo, idealizaram e defenderam junto ao
empresariado e ao poder público federal uma solução análoga para o parque industrial
brasileiro. Esta iniciativa deveria ser confiada a uma entidade privada e cuja manutenção
estivesse a cargo da própria classe empresarial.
Por volta de 1.939, foi constituída pelo governo da União uma comissão
interministerial para estudar o problema de formação de mão-de-obra industrial e
regulamentar os cursos para trabalhadores previstos no Decreto-lei no 1.238 de 2 de maio.
Esta iniciativa preconizava a instituição de um sistema nacional de aprendizagem
industrial, custeado pelas empresas e integrado às atividades do Ministério da Educação.
Antecipando-se a uma decisão nesse sentido, a classe industrial deliberou assumir, não
somente os encargos, mas também a responsabilidade pela organização e direção de um
organismo próprio, subordinado à Confederação Nacional das Indústrias – CNI, e às
Federações das Indústrias nos Estados. Assim nasceu o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI, sob o Decreto-lei no 4.048, publicado em Diário Oficial
de 24 de janeiro de 1.942, com objetivo de organizar e administrar escolas de
11
aprendizagem em todo o País, ministrando cursos de formação profissional e qualificação
para o trabalho. Esse decreto foi, portanto, um marco no ensino profissionalizante do País,
possibilitando a oferta de cursos não só para menores, como outros de qualificação,
aperfeiçoamento e especialização, o que vem possibilitando a educação permanente e
continuada dos trabalhadores no País.
Como forma de estender essas ações para outras regiões do País, foram
implantados os primeiros Departamentos Regionais do SENAI no Rio Grande do Sul,
Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O SENAI em Minas Gerais foi instalado no
ano de 1.943, com três cursos, todos em Belo Horizonte.
Hoje, o SENAI - Departamento Regional de Minas Gerais, possui cerca de 90
Unidades instaladas nas principais regiões de Minas Gerais, contando com laboratórios de
última geração. Nestas Unidades são ministrados cursos que abrangem desde a
aprendizagem até a pós-graduação.
Cursos superiores: de graduação, pós-graduação e extensão, visando à formação
de profissionais e especialistas na área tecnológica.
Aprendizagem Industrial: programa de profissionalização gratuito para adolescentes
(14 a 24 anos) que tem por objetivo qualificar o jovem, dando-lhe condições de ingressar
no mercado de trabalho.
Cursos de Qualificação: desenvolvimento de competências técnicas e tecnológicas
com foco específico.
Cursos de aperfeiçoamento: visa à atualização, ampliação ou complementação de
competências profissionais já adquiridas. Atende às necessidades decorrentes de
inovações tecnológicas, de novos processos de produção e gestão.
Cursos técnicos: curso que confere ao aluno um diploma em nível técnico
reconhecido pelo MEC, permitindo-lhe desempenhar atividades profissionais em sua área
de formação.
12
1.1 BREVE HISTÓRICO DA FATEC JF
Devido à demanda por qualificação em nível superior, especialmente no setor
automobilístico, foi criada, conforme Portaria MEC no 1.522 de 27 de maio de 2004, a
FATEC JF, juntamente com seu primeiro curso de graduação - Tecnologia em Produção
Automobilística.
A FATEC JF ocupou inicialmente, as instalações do Centro Integrado de
Desenvolvimento do Trabalhador – CIDT, localizado às margens da Rodovia BR 040,
passando posteriormente a contar com mais duas unidades localizadas em área central do
município, que abrigam as atividades acadêmicas teóricas e as aulas práticas e
laboratoriais.
Atualmente a FATEC JF oferta os Cursos Superiores de Tecnologia em Automação
Industrial, Manutenção Industrial e Fabricação Mecânica.
1.2 MISSÃO
Como parte do SISTEMA FIEMG, o SENAI DR/MG, pautado na Missão do
SISTEMA FIEMG que é "Liderar o processo de desenvolvimento estratégico
sustentado
da
colaboradores,
indústria
mineira,
contribuindo
para
de
a
seus
melhoria
empresários,
constante
parceiros
das
e
condições
socioeconômicas de Minas Gerais e do Brasil”; apresenta sua missão, conforme
observa-se na figura 1, a seguir.
O SENAI, baseado em sua missão, ocupa posição nacional de liderança
como instituição de educação para o trabalho, reconhecida internacionalmente,
tecnologicamente inovada e gerida por resultados.
O SENAI DR/MG por sua vez, visa consolidar a marca como referência
para a indústria e a sociedade mineira na excelência da oferta de soluções de
educação profissional e serviços tecnológicos.
13
Figura 1 – Mapa estratégico do SENAI DR/MG
Fonte: Intranet
14
1.3 OBJETIVOS E METAS
1.3.1 Objetivos institucionais
A FATEC JF, nos termos do Art. 43 da LDB e do Art. 6º de seu Regimento tem por
objetivos:
I-
estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II -
formar e diplomar pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, tornando-
as aptas para a inserção em setores profissionais e para participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, propiciando-lhes ainda formação contínua;
III -
incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura, de
modo a desenvolver o entendimento sobre o homem e o meio em que vive;
IV -
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações e de outras formas de comunicação;
V-
suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a conseqüente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
VI -
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular
os nacionais e regionais;
VII -
prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com ela
relações de reciprocidade;
VIII -
promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica geradas na Instituição.
15
1.3.2 Objetivos específicos e metas da faculdade
Em observância aos objetivos da FATEC JF são apresentados seus objetivos
específicos, bem como suas respectivas metas para o período abrangido por este PDI
(2013 – 2017), estabelecidos em função de interesses da FATEC JF, da Mantenedora e
da sociedade, conforme quadro 1, a seguir.
N
O
META
OBJETIVO ESPECÍFICOS
Semestre
ANO
1
Reconhecer o curso de Tecnologia em Automação Industrial.
1º
2013
2
Reconhecer o curso de Tecnologia em Manutenção Industrial.
1º
2013
1º
2013
2º
2013
1º
2014
1º
2014
2º
2014
2º
2014
3
Implantar novos cursos técnicos e de formação inicial e
continuada, em atendimento à demanda do PRONATEC.
Revisar e atualizar os projetos pedagógicos e estratégias dos
4
cursos de Tecnologia em Manutenção Industrial e Tecnologia
em Fabricação Mecânica.
5
6
7
8
Reiniciar a oferta dos cursos de Tecnologia em Manutenção
Industrial e Tecnologia em Fabricação Mecânica.
Implantar novos cursos técnicos e de formação inicial e
continuada, em atendimento à demanda do PRONATEC.
Implementar estudos de viabilidade para implantação de novos
cursos de Tecnologia em Área Industrial (conforme demanda).
Implementar estudos de viabilidade para implantação de novos
cursos de pós-graduação (conforme demanda).
16
9
10
11
12
13
14
Implantar novo curso de Tecnologia em Área Industrial
(conforme demanda).
Implantar novos cursos de pós-graduação de acordo com
resultados de viabilidade.
Renovar o reconhecimento do curso de Tecnologia em
Automação Industrial.
Renovar o reconhecimento do curso de Tecnologia em
Manutenção Industrial.
Implantar novo curso de Tecnologia em Área Industrial
(conforme demanda).
Implantar novo curso de Tecnologia em Área Industrial
(conforme demanda).
1º
2015
1º
2015
1º
2016
1º
2016
1º
2016
1º
2017
Implantar novos cursos técnicos e de formação inicial e
15
continuada, em atendimento à demanda do PRONATEC.
-
(vigência do Pronatec)
16
17
Manter a oferta de diferentes cursos de extensão conforme
demanda.
Contratar docentes e pessoal técnico/administrativo de acordo
com a expansão da Faculdade.
Quadro 1 – Objetivos específicos e metas da faculdade
Fonte: Dos autores
-
-
17
1.4 ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
O Regimento da Fatec JF estabelece:
“Capítulo I - Do Ensino
Art. 35 A Fatec JF pode ministrar os seguintes cursos e programas:
I-
de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
II -
de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, curso de
especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de
graduação e que atendam às exigências da Faculdade e da legislação vigente;
III -
cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência,
abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela instituição de ensino;
IV -
de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em
cada caso pela instituição de ensino.
V-
outros cursos, atendidas as exigências legais.
...
Capítulo II - Das Atividades de Extensão
Art. 47 A Faculdade manterá atividades de extensão, destinadas à comunidade, para a
difusão de conhecimentos e técnicas, bem como para o desenvolvimento tecnológico nas
áreas pertinentes aos seus cursos.
Art. 48 A extensão de serviços poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade, ou
articular-se com outras instituições, internas ou externas ao Sistema FIEMG - SENAI, no
complemento de programas específicos.”
A Fatec JF deve dar apoio em educação à Indústria, mais especificamente nos eixos
tecnológicos de: 1. Controle e Processos Industriais; e 2. Produção Industrial.
Atua nos seguintes níveis na educação profissional:
−
Superior: graduação tecnológica e pós-graduação.
−
Básica: cursos técnicos, qualificação profissional, aperfeiçoamento, aprendizagem
industrial (extensão).
18
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
A Faculdade e o ambiente acadêmico devem assegurar as condições necessárias e
suficientes para propiciar o desenvolvimento das capacidades individuais e a
aprendizagem de conteúdos necessários à vida em sociedade, oferecendo instrumentos
de compreensão da realidade e também favorecendo a participação dos alunos em
relações sociais e políticas diversificadas e cada vez mais amplas.
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro
aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento:
aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que
verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar,
de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio
da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como
caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais
importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver. Jacques Delors (1998)
aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de
uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são,
concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada.
Face ao perfil do trabalhador para atender às exigências das novas tecnologias,
das novas formas de organização do trabalho e dos modos de produção, a antiga visão de
educação profissional restrita à preparação de mão-de-obra, como a de especialistas em
tarefas, tornou-se obsoleta, cedendo lugar a uma outra concepção. Atualmente, os novos
caminhos da educação e profissionalização estão diretamente relacionados com os
impactos do desenvolvimento científico-tecnológico e com as grandes transformações
pelas quais vem passando os comportamentos, valores, e critérios nos campos técnico,
econômico, político e social.
Diante desses pressupostos e alinhada às finalidades da educação no País e nos
quatro pilares da educação, a Fatec JF tem como filosofia defender e trabalhar uma
educação que esteja pautada nos ideais de liberdade, solidariedade, cooperação,
responsabilidade, cidadania, autonomia, conhecimento e sabedoria, convivência e amor,
procurando atingir:
19
– a formação de competências básicas relativas aos aspectos intelectuais,
afetivos, morais e socioculturais dos alunos, como meios para a efetivação da cidadania
em suas múltiplas facetas;
– a relação do tema com a experiência do estudante e de outros personagens do
contexto social;
– o
desenvolvimento
de
um
processo
de
auto-aprendizagem
e
co-
responsabilidade no processo de aprendizagem;
– o envolvimento do estudante num processo que conduz a resultados,
conclusões ou compromissos com a prática;
– o fortalecimento dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca;
– a construção da identidade cultural, sem prejuízo do caráter cosmopolita
necessário ao viver e conviver em um mundo globalizado;
– a formação da consciência política para participação democrática, o que supõe
respeito ao consenso;
– o desenvolvimento da consciência moral para que o aluno, independentemente
das pressões externas, possa exercer com autonomia condutas em que prevaleça o bem
comum;
– a preparação para o mundo do trabalho, considerando a formação básica e o
caráter flutuante das profissões.
É dever da escola facilitar aos alunos o acesso ao conjunto de saberes e formas
culturais acumuladas historicamente, criando espaços de interações com esses
conhecimentos e entendendo a aprendizagem como um processo de construção e
reconstrução vivenciado pelo aluno com desdobramentos positivos nas áreas cognitiva,
moral, afetiva e de socialização.
O caráter transformador que se espera da escola é determinado pelo nível de
consciência e instrumentalização científica e técnica e pelos recursos críticos e criativos
que seus alunos venham a alcançar para assumir, de fato, um papel ativo na história.
Cabe a escola a responsabilidade de um projeto pedagógico no qual educadores
capacitados estimulem o aluno a uma reflexão crítica sobre a realidade e possibilitem o
desenvolvimento das diferentes competências necessárias a sua inserção no mundo,
principalmente na esfera laboral.
20
Num mundo marcado pela acirrada competitividade dos mercados e da sofisticação
das tecnologias de produção, da comunicação e do marketing, a educação deve viabilizar
o conhecimento, dentre outras estratégias, o uso das novas tecnologias de comunicação e
informação na qualificação de profissionais e na conscientização do papel que lhes cabe
desempenhar na sociedade, principalmente diante dos desafios da globalização, a qual
sintetiza uma recente fase de internacionalização e articulação das economias antes
nacionalmente demarcadas.
Pressupostos Teóricos - Práticos
a)
Processo ensino-aprendizagem e o sujeito aprendiz.
A FATEC JF adota o construtivismo como uma forma de interpretar o conhecimento
da humanidade, corporificado nas ciências, nas tecnologias e nas artes e de explicar as
estruturações mentais pelas quais cada ser ressignifica, organiza e interpreta a realidade.
O construtivismo é uma teoria do conhecimento que abrange duas vertentes: a da
sociogênese, quando trata da história sociológica dos conhecimentos na perspectiva da
produção coletiva, e da psicogênese, quando trata da pesquisa das estruturas cognitivas
típicas do sujeito individual, em suas várias fases de desenvolvimento.
b)
Relações pedagógicas em sala de aula.
As relações pedagógicas devem nortear o trabalho cooperativo, o respeito mútuo e
a autonomia das trocas de experiências. A mediação do facilitador é fundamental e deve
assumir a forma de intervenção, de questionamento e de orientações junto aos alunos,
tendo como horizonte as finalidades da educação.
c)
Planejamento das atividades de ensino-aprendizagem
O planejamento das atividades de ensino-aprendizagem com todos os seus
componentes, deve ser um guia para o professor e para os alunos e não uma
predeterminação rígida das atividades educativas que devem ocorrer na sala de aula.
d)
Estratégias didáticas
As estratégias didáticas devem recorrer-se a dinâmica dos sistemas humanos como
sistemas auto-organizadores. Devem fazer apelo a atividade do aluno, mobilizar seus
interesses, suas experiências, enfim sua história.
e)
Avaliação do processo ensino-aprendizagem
21
A avaliação pedagógica, enquanto juízo de valor para regular o processo ensinoaprendizagem, deve estar articulada com as finalidades da educação nacional, dar-se
continuamente por meios de instrumentos variados, ter função diagnóstica, formativa, e
somativa. É necessário que o docente realize a avaliação, pensando em suas três funções
e nas informações importantes que estas fornecem. As avaliações diagnóstica e formativa
ocorrem em diferentes momentos do processo educativo e a avaliação somativa, ao final
de um processo. Portanto, a avaliação cumpre funções que não se excluem nem se
esgotam em si mesmas. Excluir uma delas é empobrecer o processo avaliativo, ou seja,
empobrecer a possibilidade de se realizar um trabalho avaliativo mais complexo e amplo.
f)
Novas tecnologias da comunicação e da informação
As novas tecnologias da comunicação e da informação representam formas de
atendimento diferenciado ao aluno (presencial ou a distância).
Organização Curricular
O currículo é um conjunto de valores, experiências, conhecimentos e práticas
institucionais que expressam a função socializadora das instituições educativas e a
consideração da formação básica e profissional como síntese de componentes e
determinações variadas. Tais componentes, que no currículo se entrecruzam, são de
ordem política, administrativa, cultural, científica, econômica; concedendo ao currículo o
dinamismo e originalidade próprios a toda atividade construtiva e dependente da história.
O currículo é questão central do projeto pedagógico e deve ter os seguintes
princípios norteadores:
 Caráter Narrativo e relacional: o planejamento curricular é feito na dinâmica da
instituição, levando em conta as experiências vividas pelo aluno.
 Relação teoria/prática: ação/reflexão/ação é o movimento a ser desencadeado
pelo currículo, sem a dicotomia da alternância de momentos de teoria e momentos de
prática.
 Vicariância: recursividade e projeção: tem dupla função de atender os
princípios da recursividade e da projeção. Retoma-se as práticas e conteúdos anteriores
para ampliá-los, aprofundá-los, ou mesmo corrigi-los, se não foram adequadamente
incorporados.
22
 Atenção a realidade sociocultural brasileira: os conteúdos enfocados devem
funcionar como suporte para demarcar a contribuição da escolaridade no conjunto dos
esforços que convergem para a melhoria e aprofundamento dos bens de cidadania.
 Complexidade: encarar o discurso da fragmentação do saber e examinar
soluções viáveis. Trazer para o currículo a multidisciplinaridade como forma de troca entre
as disciplinas do currículo de forma a facilitar o diálogo entre elas, como espaço formal de
coordenação das atividades curriculares.
Primando por uma educação de qualidade e uma gestão comprometida com seus
princípios
de
ética
como
base
comportamental
e
educação
como
base
do
desenvolvimento, a Fatec JF, opta pela defesa das considerações e aspectos
supracitados como meio de legitimar uma educação mais ampla e que atenda
democraticamente os vários setores da sociedade de modo a superar os desafios
existentes e reestruturar uma educação que capacite o aluno a entender a realidade e
desenvolver condições que o levem a transformá-la. Ou seja: uma educação que o torne
capaz de transformar dados em informações, estas em conhecimento, estes em sabedoria,
sabedoria traduzida na arte de viver, amar, conviver, trabalhar e interrogar o mundo.
Para garantir uma educação de qualidade a FATEC JF apóia-se em documentos do
SENAI e da FIEMG que regulamentam ações específicas ligadas ao ensino:
 Diretrizes organizacionais SENAI DR/MG;
 Diretrizes operacionais anuais SENAI DR/MG;
 Regimento da Fatec JF;
 Regimento Escolar das Unidades SENAI no Estado de Minas Gerais;
 Instruções normativas, portarias, avisos e resoluções emanadas do Sistema
FIEMG/SENAI;
 Manual de escrituração escolar dos cursos de aperfeiçoamento, aprendizagem,
qualificação profissional e técnico, e Cursos Superiores de Tecnologia;
 Proposta Pedagógica;
 Documento de “Diretrizes para Credenciamento das Faculdades SENAI de
Tecnologia – Autorização e Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia”;
 Manual de Escrituração Escolar dos Cursos Superiores de Tecnologia.
23
À frente, são apresentadas as ações políticas que devem nortear as atividades a
serem planejadas e desenvolvidas nos diversos setores da Faculdade, conforme
apresentadas nas Diretrizes Estratégicas da FIEMG-MG.
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
2.1.1 Caracterização da área de abrangência da Faculdade
A Fatec JF está localizada na cidade de Juiz de Fora que possui forte influência nos
municípios da Zona da Mata Mineira.
2.1.2 A cidade de Juiz de Fora
Localizada na região Sudeste do Estado de Minas Gerais – Zona da Mata Mineira é uma cidade de porte médio, com importante atuação econômica no Estado. Apontada
como uma das dez melhores cidades do País com até 500.000 habitantes para se viver,
Juiz de Fora tem atraído a atenção de muitas pessoas e empresas pela boa qualidade de
vida, extensa rede educacional das Educações Básica e Superior e expressiva rede de
serviços e negócios.
Tal característica geopolítica acompanhou sempre o desenvolvimento da cidade ao
longo de sua história, intensificando-se essa vantagem em décadas recentes, com o
crescimento dos três principais centros urbanos brasileiros – São Paulo, Rio de janeiro e
Belo Horizonte - e com o desenvolvimento das vias e meios de transporte. Juiz de Fora
encontra-se, por assim dizer, no centro geográfico dessas três grandes cidades, ou seja,
está localizada no “coração industrial, financeiro e comercial do Brasil.”
A cidade exerce nesta região, o papel de cidade pólo, já que os produtos e serviços
que oferece envolvem direta ou indiretamente cerca de 120 municípios com uma
população de aproximadamente 1.200.000 habitantes.
A Fatec JF tem, nesse contexto, o objetivo de apresentar cursos de tecnologia que
propiciem um sólido conhecimento, voltado para a formação de profissionais
compromissados com a realidade regional que os envolve.
24
2.1.3 História da cidade
A história de Juiz de Fora começa com o rei de Portugal: para incentivar o
povoamento, dividiu as terras desbravadas em sesmarias. Uma delas ficava onde hoje é
Juiz de Fora. Em 1713, as terras foram vendidas a um juiz natural do Rio de Janeiro (um
juiz de fora). Em 1836 começou a construção da Estrada do Paraibuna, impulso que
formou a Vila do Paraibuna em 1850. O nome Juiz de Fora foi proposto em 1865.
As primeiras iniciativas para o planejamento urbano de JF começaram ainda no
século XIX. A cafeicultura impulsionava o crescimento da cidade, que foi chamada, por
sua riqueza, de “Manchester Mineira”. A indústria tornou-se a atividade econômica
predominante no início do Século XX, com destaque nacional.
A partir da última metade do Século passado Juiz de Fora teve reduzido seu ímpeto
de crescimento. Nos últimos 40 anos, a cidade tornou-se um centro de fabricação de
artigos de vestuário e vive, atualmente, o redimensionamento de sua industrialização.
Nos últimos anos, tem retomado o processo de atração de investimentos e novas
empresas, com destaque para o setor metal/ mecânico e automobilístico, em perfeita
sintonia com os cursos ofertados pela instituição, como evidenciam os quadros 2, 3 e 4 a
seguir:
Quadro 2 – Novas empresas
Fonte: Prefeitura Municipal de Juiz de Fora / Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
25
Quadro 3 – Empresas em expansão
Fonte: Prefeitura Municipal de Juiz de Fora / Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
Quadro 4 – Resumo dos investimentos
Fonte: Prefeitura Municipal de Juiz de Fora / Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
2.1.4 Característica geográficas
– Distritos: Torreões, Rosário de Minas e Sarandira.
Limites de município: Lima Duarte, Pedro Teixeira, Bias Fortes, Ewbanck da
Câmara, Piau, Coronel Pacheco, Chácara, Pequeri, Matias Barbosa, Belmiro Braga, Bicas,
Santana do Deserto e Santa Bárbara do Monte Verde.
– Superfície: 1.429,875 km2 (IBGE).
– Distâncias: 272 km da capital do Estado, 74 km de Três Rios (RJ), 117 km de
Barbacena (MG), 184 km do Rio de Janeiro (RJ) e 550 km de São Paulo (SP).
– Hidrografia: Três Rios – Paraibuna, Peixe e Cágado.
– Relevo: acidentado e elevado, predominando o aspecto serrano. O ponto
culminante é a Serra da Saudade (1.082 m de altitude).
– População: aprox. 517.000 habitantes.
– Clima: Tropical com umidade abundante.
– Posição Geográfica: Sudeste do Estado de Minas Gerais; Zona da Mata Mineira;
altitude média de 678 m; latitude sul 21° 41`20”.
26
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS
2.2.1 Aspectos filosóficos
A filosofia que direciona o projeto pedagógico da FATEC JF está fundada na visão
dialética em que a relação sujeito e objeto atuam entre si, influenciando-se mutuamente.
Essa filosofia remete à reflexão de todos os envolvidos nas ações desenvolvidas
pela FATEC JF, que quer dizer uma crítica do trabalho que se realiza, o significado que
tem para os sujeitos com os quais se trabalha e para a comunidade da qual fazem parte e
estão construindo.
Essa concepção exige de todos os colaboradores a necessidade de um olhar mais
abrangente, uma visão de totalidade; esforço de distinguir para unir, e, no que diz respeito
ao ensino, à articulação estreita dos saberes e capacidades; à necessidade do trabalho
interdisciplinar; à relação teoria e prática e a uma avaliação permanente.
Estão inseridos nesse olhar os valores estéticos, políticos e éticos. A organização
didática, as formas de convivência escolar, a organização do currículo e das situações de
aprendizagem e os procedimentos de avaliação devem estar coerentes com esses valores
que agregam a sensibilidade, a igualdade e a identidade.
A estética da sensibilidade no processo de ensino vem estimular a criatividade, o
espírito inventivo, a curiosidade e a afetividade; a política de igualdade tem como ponto de
partida nesse processo o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos
e deveres de cidadania, expressando-se também na busca de equidade; a ética da
identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade e do outro, e
vem promover o desenvolvimento da consciência, pois tem como objetivo a qualificação
humana do ponto de vista do bem e do mal, atributos que promovem a formação de
pessoas autônomas.
2.2.2 Aspectos psicopedagógicos
O fazer psicopedagógico deve alinhavar toda a instituição e requer olhares e
práticas que sejam atuais, que recusem a reprodução estéril de fórmulas e modelos que
se apropriem do dinamismo do cotidiano escolar.
27
Os aspectos psicopedagógicos estão ancorados na abordagem interacionista em
que o conhecimento é considerado como uma construção contínua em uma relação
sujeito-objeto, em que o desenvolvimento não depende apenas do investimento recebido,
mas de investimento de cada pessoa envolvida, do seu interesse em construir e
reconstruir sua aprendizagem. A aprendizagem se dá de forma dinâmica, sempre
relacionando a teoria e a prática.
A aprendizagem, portanto, é um processo ativo e integral do sujeito na
construção do conhecimento, não valendo aqui a transmissão mecânica e nem
descontextualizada. Nesse sentido o diálogo no processo educativo é essencial para
torná-lo dinâmico e promover a interação sujeito e objeto.
Esse paradigma de aprendizagem se ancora nos pressupostos Vygotskyanos, quer
por considerar o aprendizado como um processo eminentemente social, quer por ressaltar
a influência da cultura e das relações sociais na formação dos processos mentais
superiores. Crê num sujeito histórico interferente e produtivo, no qual:

a consciência nasce da atividade prática e é construída pela interação homem-
mundo, mudando de acordo com as mudanças sociais;

a interação sujeito-objeto se dá por meio da mediação do outro;

a apropriação do conhecimento se dá por um processo ativo do indivíduo em
suas relações de trocas com o meio e o outro;

a aprendizagem é processo social, caracterizada pelas multi-inter-relações
entre o sujeito e o meio;

a linguagem no interior dos grupos é básica, por exercer a função mediadora.
Considerando os pressupostos Vigotskyanos, as metodologias de trabalho devem
partir da experiência concreta do estudante, que deve superá-las elaborando uma nova e
mais sofisticada síntese, até porque o conhecimento seccionado do seu contexto sóciohistórico perde seu significado, seu caráter transformador, torna-se apolítico e, assim
sendo, não propicia o desenvolvimento do pensamento superior.
O fazer pedagógico consiste no processo de construção e reconstrução da
aprendizagem, que se dá nas relações do sujeito consigo mesmo e com os outros, as
quais processam-se num contexto social e institucional marcado pela história subjetiva e
coletiva.
28
Pressupõe uma intencionalidade para a aquisição de um novo saber; pressupõe,
portanto, um ensino em que se dialetizem as relações existentes, não quem aprende e
quem ensina, mas a crença de que não se pode ensinar corretamente enquanto não se
aprende durante a própria tarefa de ensinar.
Na dialética da interação e da tarefa partilhada, todos e cada um são sujeitos do
conhecer; é o grupo que possibilita a conquista de um nível simbólico que integra o plano
da experiência, mas que também o supera, com a elaboração de um marco referencial
comum.
Essa abordagem teórica abre um leque de desdobramentos metodológicos e
avaliativos, permitindo aos professores, pedagogos e coordenadores, enfim, a todos os
atores escolares, o exercício da criatividade, de práticas humanizadas e rigorosas que
recusem o assistencialismo, práticas que se pretendam radicais, sem serem, jamais,
sectárias.
2.2.3 Princípios Didáticos Metodológicos
A política referente às práticas pedagógicas desenvolvidas pela FATEC JF caminha
em uma linha crítica alicerçada nos seguintes paradigmas:

criar e difundir culturas, conhecimentos, produção científica e tecnológica;

desenvolver os currículos dos cursos na perspectiva da educação continuada e
da possibilidade de certificações intermediárias, observados os interesses individuais dos
estudantes e a viabilidade pedagógica e administrativa da Instituição;

forjar diuturnamente o raciocínio crítico;

prover práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas;

formar, nas diversas áreas do conhecimento, profissionais compromissados com
o desenvolvimento socioeconômico e político regional e nacional;

preservar, vinculando-os à vida cotidiana, ideais da ética, da responsabilidade, da
cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo;

socializar conhecimentos técnicos, sociais, políticos e científicos;

priorizar o atendimento às carências regionais e nacionais, atendendo via serviços
específicos à comunidade, estabelecendo relações de parceria;
29

valorizar e oferecer espaços para consolidação rotineira das atividades de
extensão, considerando os objetivos anteriores que tratam da socialização do
conhecimento;

considerar a singularidade humana, bem como seus múltiplos aspectos, como ser
social, biológico, psicológico, político e cultural, sujeito histórico, enfim.
Dessa forma, na implementação dos currículos dos cursos, a FATEC JF pretende:
–
promover o aprofundamento das ciências e da tecnologia no contexto histórico
das áreas de códigos e linguagens, sociedade e cultura, ciências da natureza e
matemáticas, buscando vigorosa e metodicamente a construção do conhecimento por
intermédio da livre discussão do ensino, da pesquisa e da extensão, fazendo da ação
profissional sempre uma ação retomada do passado para o presente e o futuro;
–
privilegiar a produção e a construção do conhecimento de forma sistematizada
e sistêmica, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e
interdisciplinar;
–
recuperar o conhecimento como prática, reflexão, dúvida, compreensão e crítica
do que nos é oferecido pela observação e pela experiência do mundo físico e social, bem
como pelas mídias tecnológicas disponíveis.
Na organização curricular serão observados os fundamentos da estética da
sensibilidade, política da igualdade e a ética da identidade, como também os princípios
específicos
de
flexibilidade,
autonomia,
interdisciplinaridade
e
contextualização,
necessários para o desenvolvimento de um currículo por competências.
A identidade supõe uma inserção no meio social que leva à definição de vocações
próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as características dos
alunos e a participação dos professores no desenho institucional.
A diversidade é necessária para contemplar as desigualdades nos pontos de
partida dos alunos, que requerem diferenças de tratamento como forma mais eficaz de
garantir um resultado comum nos pontos de chegada.
Com a flexibilidade procurar-se-á promover a adaptação às diferenças individuais,
respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos
culturais.
30
A autonomia deve refletir o compromisso da proposta pedagógica com a
aprendizagem dos alunos pelo uso equânime do tempo, do espaço físico, das instalações
e equipamentos, dos recursos financeiros, didáticos e humanos. Na sala de aula a
autonomia tem como pressuposto, além da capacidade didática do professor, seu
compromisso, que faz do trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança
na capacidade de todos para aprender.
A interdisciplinaridade baseia-se na interdependência, na interação e no diálogo
permanente entre os vários ramos do conhecimento, e deve buscar a integração do
conhecimento num todo harmônico e significativo.
O princípio pedagógico da
contextualização permite à escola pensar o currículo de forma flexível, com uma ampla
rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão do saber. O conteúdo
de ensino deve provocar aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e
estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A
contextualização evoca, por isso, áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal,
social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas.
Esses princípios pedagógicos visam contribuir para a formação da totalidade
humana em consonância com as novas demandas do mundo contemporâneo.
Também serão observados como eixos estruturais na organização dos cursos o
“aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser“, eixos
encaminhados pela UNESCO que orientarão a seleção dos conteúdos significativos numa
organização por competências e habilidades.
O currículo deve ser dinâmico, parcial, mutável e flexível. A sala de aula deverá
estar aberta não só para uma série de saberes que historicamente dela foram excluídos,
como também para a promoção permanente do diálogo entre os universos de
conhecimento que sejam oriundos da prática ou dos fundamentos científicos.
O currículo deve mobilizar recursos e atividades facilitadoras da construção de
competências, integrando teoria e prática, e a metodologia de ensino deve ser ativa,
dinâmica e envolvente; os meios devem ser o mais próximo possível da realidade do aluno.
O currículo, em observância à LDB/96 e à legislação que orienta a organização
curricular, segue as especificidades de cada nível e modalidade de ensino.
31
O desenho da matriz curricular apresenta-se na direção horizontal e vertical e, em
alguns casos, contempla ainda a direção transversal, exigindo do coletivo de profissionais
envolvidos maior empenho na organização do trabalho metodológico.
O sentido vertical é concebido como um sistema estruturado por módulos e
unidades de estudo. Nesta direção se garante o trânsito ascendente do estudante.
No sentido horizontal prima-se pela lógica da coordenação dos vários conteúdos, o
que permite o desenvolvimento da interdisciplinaridade e da multidisciplinaridade. A
direção transversal, por sua vez, atravessa todo o curso, onde estão presentes,
principalmente, os conteúdos voltados aos valores, atitudes, interesses profissionais e
outros.
Um curso ou programa deve oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que
colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que
promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho. Precisa estar integrado às políticas, diretrizes, parâmetros e
padrões de qualidade definidos para cada nível educacional e para o curso específico,
atendendo e cumprindo as orientações, normas e legislação vigentes.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
A crescente difusão de novas tecnologias impôs ao SENAI a necessidade de rever
e diversificar sua atuação. Dentro deste contexto, a FATEC JF está procurando
equacionar a melhor forma de se capacitar para ofertar cursos voltados às novas
tecnologias e necessidades da indústria.
2.3.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas
O aumento da qualidade e produtividade e conseqüentemente a competitividade do
setor industrial passam necessariamente por uma formação profissional atenta às
variações e exigências de mercado. A revisão e adequação dos conteúdos curriculares
são de grande importância para a manutenção desta competência técnica e atualização
dos
profissionais,
desenvolvimento.
principalmente
os
que
trabalham
em
áreas
de
acelerado
32
Perfil de egressos
Os profissionais formados deverão apresentar as seguintes características:

trabalhar em equipe;

demonstrar capacidade de liderança;

fomentar o desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe de trabalho;

ter espírito empreendedor;

elaborar, implementar, treinar e aplicar a utilização das normas operacionais, de
controle do meio ambiente e de segurança do trabalho;

realizar atividades referentes aos procedimentos tecnológicos;

emitir laudo e parecer técnico de sua especialização;

otimizar os processos produtivos de sua área de atuação;

gerenciar processos e equipes;

realizar pesquisa tecnológica;

ter autonomia intelectual;

responsabilizar-se pela sua aprendizagem permanente;

aplicar e difundir tecnologias;

desenvolver competências profissionais sintonizadas com o respectivo setor
produtivo.
2.3.1.1 Inovações consideradas significativas
A rápida evolução da sociedade nos domínios econômico, político, científico,
tecnológico e cultural em todo o mundo impõe, necessariamente, modificações em nível
da educação formal que devem estar alinhados às necessidades e expectativas dos
alunos e das empresas do seguimento industrial. Na Fatec JF, as práticas pedagógicas
desenvolvidas nos currículos dos Cursos e Programas da Educação profissional,
constituem desafio de superar a lógica fundada em conteúdo e tarefas, convertendo-se em
plataforma capaz de favorecer o desenvolvimento de competências que combinam
saberes de diversas naturezas.
33
Neste contexto o exercício da docência é realizado de forma autônoma,
participativa e criadora, constituindo práticas pedagógicas menos dirigidas e menos
prescritas.
São apresentados alguns exemplos dessas práticas pedagógicas:
Projetos Integradores
O trabalho com projetos em sala de aula caracteriza-se pela flexibilidade e abertura
ao imprevisível. Demonstra ser um meio eficiente de repensar e refazer a prática
pedagógica, portanto a finalidade na Faculdade ao trabalhar com projetos integradores é
promover nos alunos a compreensão dos fenômenos e problemas da realidade em que
vivem. Compreender é ser capaz de ir além da informação recebida, é poder reconhecer
as diferentes versões de um fato é buscar explicações, formulando hipóteses sobre as
conseqüências dessa pluralidade do ponto de vista. Essa atitude diante do conhecimento
favorece a interpretação da realidade e propicia o desenvolvimento das competências
estabelecidas nos currículos.
Projetos Interdisciplinares
Interdisciplinaridade, segundo o MEC, é uma estratégia de abordagem e tratamento
do conhecimento em que duas ou mais disciplinas ofertadas simultaneamente
estabelecem relações de análise e interpretação de conteúdos, com o fim de propiciar
condições de apropriação, pelo discente, de um conhecimento mais abrangente e
contextualizado. A interdisciplinaridade horizontal (IH) é aquela que envolve disciplinas do
mesmo módulo de um mesmo curso. A interdisciplinaridade vertical (IV) é aquela que
envolve disciplinas de módulos diferentes de um mesmo curso. A interdisciplinaridade
entre cursos (IC) é aquela que envolve disciplinas de diferentes cursos.
A implantação da interdisciplinaridade na Faculdade é feita em etapas implantadas
de acordo com os seguintes semestres:
ETAPA 1: 2011-2 - INTERDISCIPLINARIDADE HORIZONTAL (IH)
ETAPA 2: 2012-1 - INTERDISCIPLINARIDADE VERTICAL E INTERCURSOS (IVC)
Um professor TP ou TI do Corpo Docente da Faculdade, preferencialmente fazendo
parte do NDE de um dos cursos, é responsável pela supervisão dos projetos
34
interdisciplinares. As notas atribuídas aos projetos devem ter participação percentual na
nota de AV-3 (25%), a fim de motivar a participação efetiva dos alunos e na terceira
avaliação semestral (AV-3) que vale 40 pontos, terá 10 pontos a serem obtidos do projeto
interdisciplinar. As notas atribuídas aos projetos devem ser dadas em comum acordo entre
os docentes orientadores do PIH. O critério de avaliação do PIVC será estabelecido de
acordo com as orientações para desenvolvimento do projeto. Ambos os projetos devem
contemplar na avaliação a participação efetiva dos alunos (frequência).
O Projeto Interdisciplinar Horizontal (PIH) tem por objetivo a integração do
conhecimento das diversas disciplinas cursada pelo discente em cada módulo. Todas as
disciplinas devem se envolver em pelo menos 1 (um) projeto interdisciplinar horizontal
(PIH). Os professores das disciplinas podem somente orientar os alunos em suas aulas
sobre o que deve ser feito, como também, podem utilizar seus tempos de aula para a
execução de todo em parte do PIH. Os projetos interdisciplinares devem utilizar as normas
acadêmicas para produção de trabalho científico, no que couber.
O Projeto Interdisciplinar Horizontal é desenvolvido no segundo semestre de cada
ano, pois as turmas o desenvolvem integrando as disciplinas ofertadas no semestre à
turma e deve constar do PRODIS das disciplinas envolvidas, incluindo a carga-horária
atribuída ao mesmo. Os projetos interdisciplinares devem ser encaminhados pelo
professor responsável pelos mesmos à coordenadoria do curso antes de se iniciar os
mesmos em cada semestre letivo.
O Projeto Interdisciplinar Vertical e Intercursos (PIVC) tem por objetivos promover o
trabalho interdisciplinar integrado entre os discentes dos três cursos, exercitar as
atividades de chefia e liderança de grupos de trabalho pelos discentes, promover o
conhecimento adquirido pelos discentes dos três cursos. O PIVC tem por finalidade gerar
conhecimento das atividades de projeto nas três áreas do curso, permitindo aos discentes
dos módulos iniciais conhecerem diversos aspectos relativos aos cursos já ministrados
aos discentes dos módulos finais.
O Projeto Interdisciplinar Vertical e Intercursos é desenvolvido no primeiro semestre
letivo de cada ano, pois o calendário permite alocar de 3 a 4 dias de atividades
envolvendo todos os alunos do curso ou cursos, simultaneamente, em projeto. Os projetos
interdisciplinares devem ser encaminhados pelo professor responsável pelos mesmos à
35
coordenadoria do curso antes de se iniciar os mesmos em cada semestre letivo. O Projeto
Interdisciplinar Vertical e Intercursos consta de projeto a ser desenvolvido a ser
apresentado aos alunos em cada ano. A orientação dos PIVC é estabelecida de acordo
com o projeto a ser desenvolvido.
Semana de Ciência e Tecnologia
Atividade desenvolvida no primeiro semestre de cada ano. Atividades especiais são
programadas para a semana, tais como palestras, minicursos, apresentação pública dos
trabalhos de conclusão de curso e a elaboração de projetos interdisciplinares vertical e
intercursos.
Simpósio de tecnologia
Atividade desenvolvida no segundo semestre de cada ano. Atividades especiais
são programadas para o simpósio, tais como palestras, minicursos e apresentação pública
dos trabalhos de conclusão de curso.
Trabalho de conclusão de curso
O TCC é uma atividade obrigatória para a conclusão do curso. Há normas
acadêmicas que regulam essa atividade. Normalmente o TCC é desenvolvido durante os
módulos V e VI.
Cursos de extensão
Durante o curso são disponibilizados aos discentes cursos de extensão, tais como:
Libras, NR-10, software utilizado para apoio a projetos elétricos (ABB), etc.
Mini cursos
Durante a Semana de ciência e Tecnologia são realizados minicursos visando dar
uma contribuição técnica ao curso. São oferecidos aos alunos minicursos de pintura,
soldagem, usinagem, etc.
36
Projetos Teoria-Prática
Por meio do trabalho com situações-problema em sala de aula, extraídos do
cotidiano dos alunos e não de forma pontual, o docente faz a contextualização da situação
ou fato a ser resolvida, explicita os passos para a solução do problema, uma vez que esta
exige uma compreensão da tarefa, a elaboração de um plano de ação, a execução desse
plano e uma análise que permitirá aos alunos determinar se a meta foi alcançada.
A solução do problema deve basear-se na apresentação de situações abertas e
sugestivas que exijam dos alunos uma atitude ativa e um esforço para buscar suas
próprias respostas, seu próprio conhecimento. Ensinar os alunos a resolver problemas
supõe dotá-los da capacidade de aprender a aprender, no sentido de habituá-los a
encontrar por si mesmos as respostas às perguntas que os inquietam ou que precisam
responder, ao invés de esperar uma resposta já elaborada por outros e transmitida pelo
livro texto ou pelo professor.
Estudo de Caso
Trabalha-se com estudo de caso com o objetivo de propiciar ao aluno um exercício
intelectual muito interessante que também possibilita o desenvolvimento de competências
nos alunos.
Os estudos de casos aplicados à situação de sala de aula têm como vantagem para
os alunos:

visam à descoberta;

enfatizam a interpretação em contexto;

buscam retratar a realidade de forma completa e profunda;

usam de uma variedade de fontes de informações;

revelam experiência vicária e permitem generalizações naturalísticas;

procuram representar os diferentes e às vezes conflitantes pontos de vista
presentes numa situação social;

os relatos dos estudos de caso utilizam uma linguagem e uma forma mais
acessível do que os outros relatórios de pesquisa.
Um estudo de caso pode caracterizar-se por um fato, uma situação ou um problema
apresentado aos alunos para que analisem, estudem, recorram a diferentes e variadas
37
fontes de informações, para a solução do problema. Tendo em vista que muitos de nossos
alunos já atuam na área industrial, os estudos de casos em sua maioria são trazidos por
eles. Na dinâmica da sala de aula o professor planeja suas aulas de modo que os alunos
se organizem para trocar experiências do cotidiano de sua atuação profissional, através
dos estudos de casos, estabelecendo sempre relações de cooperação e respeito às
necessidades individuais e sociais de cada um.
Processo de avaliação
A avaliação é parte integrante do processo educativo, uma vez que possibilita
diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados considerando os
objetivos e competências propostos e identificar mudanças no percurso que sejam
eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do
pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão
encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir, criar,
superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que
tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora.
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem terá caráter
formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual;
deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a
verificação de competências, habilidades e atitudes.
Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como:
execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas,
fichas de observação, provas escritas, simulação, auto-avaliação, seminários e outros em
que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo
aluno.
O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos
instrumentos de avaliação e auto-avaliação aplicados explicitarão a aquisição das
competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para
atingi-las.
Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á:
38
– se há correspondência com as competências e os objetivos previstos;
– se contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos para
a formação do aluno;
– se integram os novos conteúdos aos já conhecidos;
– se determinam o significado e o sentido da aprendizagem;
– se contemplam a auto-avaliação dos alunos.
O Regimento da Fatec JF estabelece:
“Capítulo VIII - Da Avaliação Educacional
Seção I - Da Avaliação de Desempenho de Discente
Art. 70 A avaliação de desempenho de discente é realizada de forma sistemática,
verificando o seu desempenho nos vários aspectos das experiências de aprendizagem,
por meio de acompanhamento contínuo das atividades acadêmicas e dos resultados
obtidos.
Parágrafo único. A avaliação realizar-se-á por meio da aplicação de instrumentos
diversificados - provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas em conformidade com as competências requeridas, definidas nas Unidades de Estudo,
constantes no Projeto Pedagógico do Curso.”
Seleção de conteúdos
Os conteúdos das Bases Tecnológicas são elaborados em função dos objetivos do
curso, da análise ocupacional e das instruções, normas e legislação vigentes. Para a
organização das referidas bases, busca-se a cooperação de empresas que atuam na área
em questão de forma a se manterem permanentemente atualizados os conhecimentos
necessários ao exercício profissional dos egressos do curso.
O plano de cada unidade de estudo, com vistas ao atendimento dos objetivos
gerais e específicos do curso, inclui competências, conhecimentos, bases tecnológicas e
bibliografias, bem como leva em consideração as exigências de relacionamento,
ordenação e seqüência com os conhecimentos dos demais componentes curriculares, de
forma a assegurar-se ao currículo pleno a organicidade e a coerência necessária ao
desenvolvimento do Projeto Pedagógico do curso.
39
A integração das bases tecnológicas é realizada mediante planejamentos conjuntos
entre os docentes, sob orientação da coordenação do curso.
Modularização
A modularização dos cursos possibilita ao indivíduo a flexibilização necessária
para a construção de seu próprio itinerário formador bem como atender às empresas que
a cada dia requerem formação profissional mais rápida e específica.
O itinerário é formatado baseado na premissa da educação continuada, que
possibilita estratégias de aproveitamento de estudos e de experiências adquiridas no
trabalho, redirecionando suas competências, segundo suas possibilidades e as tendências
verificadas no mercado de trabalho.
O Regimento da Fatec JF estabelece:
“Seção I - Da Organização Curricular
Art. 37 A organização curricular é o conjunto de Unidades de Estudo e módulos de
cada curso.
Parágrafo único. Unidade de Estudo é o conjunto de atividades educacionais
correspondentes a um programa de aprendizado, realizadas na sala de aula e em outros
ambientes educativos, para trabalhos teóricos e práticos, necessários à plenitude da ação
formadora, desde que obrigatórias para todos os alunos, com duração determinada e
avaliação de resultados.
Art. 38 A FATEC JF adota a organização curricular por módulos.
Parágrafo único. Módulo é o conjunto de Unidades de Estudo, organizadas de
acordo com o perfil profissional de qualificação do curso. Os cursos podem ter saídas
intermediárias ou não, correspondentes a qualificações profissionais existentes no mundo
do trabalho.
Art. 39 Os cursos da Faculdade têm sua duração mínima identificada na
organização curricular, atendendo às diretrizes curriculares nacionais.
Parágrafo único. As cargas horárias identificadas para cursos são entendidas como
exigências mínimas, ficando os índices de freqüência exigidos vinculados a esses
mínimos e podendo-se considerar, sempre que necessário, os acréscimos, se existentes,
como reposição de aulas.
40
Art. 40 Os cursos de graduação podem ser integralizados nos limites máximos
previstos no projeto pedagógico de curso.
Art. 41 A integralização curricular é feita pelo regime modular.
Art. 42 A hora-aula tem a duração estabelecida pela legislação vigente para todos
os cursos e atividades consideradas, qualquer que seja o turno em que seja ministrada.
Art. 43 Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus
cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino.”
Políticas de atividades complementares
As atividades complementares fazem parte do currículo flexível de Curso Superior
de Tecnologia da Faculdade, constitui-se em situações de aprendizagem, organizadas e
dirigidas em que enseja atender às necessidades de desenvolvimento do discente, tendo
propósitos mais formativos que informativos num movimento integrador do saber, saber
fazer e saber ser, constituindo-se em situações variadas e singulares para o
desenvolvimento
e
avaliação
das
competências,
proporcionando
conhecimentos
relevantes no processo de formação acadêmica e profissional dos estudantes; vitalizando
com a aplicação da teoria com a prática, atribuindo ao aluno em papel ativo na construção
das
capacidades,
buscando
a
flexibilidade
e
a
interdisciplinaridade
curricular,
desenvolvendo, ampliando e enriquecendo o currículo com experimentos e vivências
acadêmicas.
Seguem algumas atividades complementares implantadas na FATEC JF:
– Visitas técnicas a empresas;
– Estágio supervisionado (ESup);
– Projeto Teoria-Prática (PTP) desenvolvido por unidade de estudo;
– Transmissão de experiência profissional de docente;
– Visitas de empresas;
– Semana de Ciência e Tecnologia; e
– Simpósio de Tecnologia.
41
2.3.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
Conforme descrito no item anterior (2.3.1.1), a integralização curricular é feita pelo
regime modular e os alunos com extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado
por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos poderão ter abreviada
a duração dos seus cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino.
2.3.1.3 Atividades práticas e estágio
Política de estágio
A Fatec JF tem a política de estágio infracitada.
– Estimular a parceria escola-empresa para a captação de ofertas de estágio
incluindo as ações do IEL – Instituto Euvaldo Lodi que atua dentre outras áreas
com a articulação de estágios, sendo tal instituição integrante do Sistema
FIEMG.
– Aproximar os discentes e docentes da indústria.
– Divulgar a oferta de estágio.
O Regimento da Faculdade estabelece:
“Art. 77 O Estágio Supervisionado, quando previsto no Projeto Pedagógico do
Curso, deverá ser cumprido pelos alunos em empresas ou instituições que tenham
condições de proporcionar experiência prática compatível com a formação profissional do
curso e de complementar os estudos realizados.
§ 1º Os estágios supervisionados obedecem a regulamento próprio, observada a
legislação específica.
§ 2º O cumprimento do estágio supervisionado é condição necessária para a
colação de grau, nos cursos em que sua realização é obrigatória.
Art. 78 Os estágios realizados pelos alunos regularmente matriculados não
estabelecem vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa-de-estudo e estar
segurado contra acidentes, assim como, ter cobertura previdenciária prevista em
legislação específica.”
42
Política de prática profissional
A interação entre a teoria e a prática profissional far-se-á da seguinte forma:
– Visitas Técnicas (VT);
– Estágio Supervisionado (ESup);
– Avaliações Pedagógicas (APED) com temas relacionados a aplicações práticas
existentes em organizações industriais;
– Projeto Teoria-Prática (PTP) desenvolvido por disciplina;
– Transmissão de experiência profissional de docente.
As visitas técnicas devem seguir programação semestral elaborada pela
Coordenadoria de Curso e deve, preferencialmente, ser dirigida a empresas que tenham
afinidade com a área do curso ou aquelas que possam agregar novos conhecimentos aos
discentes e docentes.
O estágio supervisionado dos discentes é uma prática extremamente salutar ao
discente para poder vivenciar aplicações cotidianas do ambiente industrial.
A Coordenação Pedagógica dará a orientação e o apoio necessário ao discente do
curso para que este possa obter estágio em organizações industriais da região, bem como
o acompanhamento do desenvolvimento do estágio de acordo com a legislação vigente.
As questões das avaliações pedagógicas (APED) devem contemplar três
aspectos:
– citar uma SITUAÇÃO GERAL
– citar uma SITUAÇÃO PARTICULAR
– explicitar a ou as COMPETÊNCIAS EXIGIDAS naquela questão.
A SITUAÇÃO GERAL deve descrever o macro-ambiente do desenvolvimento
organizacional. Tem por objetivo situar o discente no contexto da região e da empresa. A
SITUAÇÃO PARTICULAR deve descrever o micro-ambiente de trabalho do profissional
envolvido no tema. Tem por objetivo situar o docente no contexto de uma atividade de
trabalho. A COMPETÊNCIA EXIGIDA usa o verbo no infinitivo impessoal caracterizando a
ação que se deseja que o discente execute naquela questão. Cada questão pode ter uma
43
ou várias competências exigidas. Tem por objetivo verificar a ou as habilidades
desenvolvidas pelo discente.
Cada unidade de estudo deve disponibilizar um ou mais projetos teoria-prática
(PPT) relacionando a teoria que está sendo desenvolvida sobre determinado assunto em
sala de aula com atividades práticas industriais relativas àquele assunto. O PTP deve
apresentar exemplos de atividades realizadas em contextos organizacionais industriais e
relacionar a teoria com a prática.
Também relevante quanto à prática profissional é a transmissão de experiência
profissional relevante de docente, ou seja, os docentes durante o desenvolvimento de
suas aulas, mediante citação de casos, devem transmitir sua experiência profissional
vivida em situações específicas, evidenciando aos discentes a necessidade de se tomar
os devidos cuidados com determinados aspectos vivenciados no dia-a-dia de uma
organização industrial.
2.4 POLÍTICAS DE ENSINO
São políticas de ensino da instituição:
– Estimular a implantação de ensino de qualidade e metodologias que melhorem
as condições de funcionamento dos cursos ofertados pela Faculdade, em consonância
com as orientações do MEC e do Sistema FIEMG.
– Adotar medidas com vistas à racionalização de laboratórios, salas de aula e
ambientes físicos disponíveis.
– Promover o estabelecimento de relações de cooperação e parceria com
empresas e instituições.
2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
Quanto às políticas de extensão, observam-se:
– Orientar a formulação de programas de extensão no sentido da sua integração
permanente ao ensino e a pesquisa.
44
– Estimular programas multidisciplinares de desenvolvimento junto à comunidade
industrial.
2.6 POLÍTICAS DE GESTÃO
A política de gestão da Faculdade de Tecnologia parte do pressuposto da
autonomia interna na tomada de decisões estruturantes dos destinos da instituição,
amparadas na legislação vigente e seguindo, no que couber, as aprovações emanadas
pelo Conselho Superior da IES.
No campo prático das ações cotidianas, a gestão da entidade se ampara no
Documento de Diretrizes Organizacionais, bem como no Documento de Diretrizes
Operacionais formulados pelo do SENAI DR/MG.
Assim, a partir dos mapas estratégicos e organogramas institucionais as ações se
desdobram nos níveis de competências da instituição permitindo uma gestão que leve em
consideração aspectos fundamentais como as metas de produção estabelecidas, a
gratuidade regimental inerente a uma unidade SENAI, a infraestrutura necessária ao
desenvolvimento de suas atividades, atualização tecnológica, qualidade dos gastos,
apropriação dos custos, fluxo de caixa, inadimplência, cobrança de taxas, instrumentos
jurídicos, contratação de empregados, capacitação de empregados, bolsas de estudo,
ações de responsabilidade social, registros escolares, estatística de produção, auditorias,
gerenciamento de projetos, sistemas de avaliação externa, grupo gestor da unidade,
dentre outros aspectos chaves do processo de gestão.
Nesse sentido, a busca da tomada de decisão compartilhada através dos órgãos
colegiados e de assessoramento, visa a melhoria contínua da instituição, a partir da
análise permanente de seus resultados, avaliações, dados e informações variadas que
permitam uma gestão mais qualificada e técnica, subsidiada por relatórios e análises
fundamentadas pelas equipes técnicas desde as instâncias coorporativas da mantenedora,
até seus desdobramentos no âmbito interno da IES.
45
Desta forma, a gestão descentralizada, autônoma e participativa, guardada pela
legislação vigente e pelas normas gerais e diretrizes da mantenedora, face as
especificidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, permitem um fluxo
gerencial dinâmico e sólido na busca dos objetivos da Faculdade.
2.7 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
A FATEC JF é uma unidade operacional do SISTEMA FIEMG. Acredita que a
qualidade de uma empresa vai além do seu desempenho operacional. É nas diversas
formas de exercício da cidadania que o meio empresarial se compromete com a geração
de riqueza social, ajudando a diminuir as desigualdades de nosso País.
Acredita que a prática da responsabilidade social é um instrumento eficaz de
transformação social. O SISTEMA FIEMG, em 2000, criou o Conselho de Cidadania
Empresarial e Voluntários das Gerais, com o objetivo de mobilizar os empresários e
oferecer estratégias que facilitem a atuação social de suas empresas. Dessa forma, o
Conselho contribui para a formação de um grande movimento que visa canalizar ações
para a construção de um País mais justo e igualitário e para essa realização emprega as
suas unidades operacionais.
Constituído por empresários, especialistas no tema e representantes da sociedade,
o Conselho é um foro especial que visa desenvolver a Responsabilidade Social, o
Voluntariado Empresarial, bem como colaborar nas estratégias e posicionamento do
SISTEMA FIEMG, contribuindo para o fortalecimento da representatividade dos
empresários mineiros em âmbito estadual e federal.
Nesse sentido o SENAI DR/MG, pautado em seu objetivo principal desde sua
criação em 1942 pelo Decreto Lei no 4048, que é organizar e administrar escolas de
aprendizagem em todo o país ministrando cursos de formação profissional e qualificação
para o trabalho e nas ações promovidas pelo SISTEMA FIEMG na área de
Responsabilidade social. Algumas ações são infracitadas.
46
PRONATEC
Com a promulgação da Lei Federal no 12513 de 26 de outubro de 2011 e a criação
do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, passa a integrar o Sistema Federal de
Ensino, ganhando com isto autonomia e ainda se comprometendo no âmbito do referido
Programa, com a ampliação da oferta de cursos Técnicos e de Formação Inicial e
Continuada, objetivando a qualificação profissional e o acesso ao emprego.
Desta forma, a FATEC JF, enquanto mantida pelo SENAI e em consonância com
este programa envidará esforços no sentido de ampliar a oferta dos referidos cursos,
dentro de suas áreas de atuações e expertise de forma a atuar de forma contundente
como ofertante de cursos PRONATEC.
Desta forma, as ações previstas no presente Plano de Desenvolvimento
Institucional, levarão em consideração o caráter prioritário do referido programa no
contexto da instituição.
PCD - Projeto de inclusão de pessoas com deficiência
O Projeto de Inclusão de Pessoas com deficiência em cursos profissionalizantes do
SENAI e no mercado de trabalho iniciou-se em 1999 com o desenvolvimento de uma
metodologia que foi expandida para todos os estados da Federação e o Distrito
Federal. O objetivo é evidenciar o potencial de inclusão das pessoas com deficiência em
um mercado cada vez mais competitivo, através do acesso aos cursos profissionalizantes.
Com o sucesso do Projeto o SENAI passou não só a atuar no atendimento a PCD's,
mas também os diferentes tipos de raças, etnias e ainda promove a inclusão de mulheres
em cursos geralmente freqüentados por homens e vice-versa. Foi a partir de todas estas
ações que o Projeto se tornou o Programa SENAI de Ações Inclusivas.
O SENAI oferece oportunidades para que essas pessoas tenham uma vida
produtiva e melhores condições de cidadania. O projeto tem sua ação ampliada pelo
estabelecimento de parcerias.
Baseados nesse projeto, a FATEC JF busca adequar sua infra-estrutura para
atender com maior eficiência e eficácia o programa de atendimento a PCD’s que o SENAI
47
DR/MG oferece, bem como capacitar e treinar os recursos humanos para o atendimento a
pessoas com deficiência.
Dia V
É um dia de ações voluntárias em todo o Estado de Minas Gerais, sempre no
primeiro domingo de Dezembro. Os responsáveis por esse projeto são o Conselho de
Cidadania empresarial e os Voluntários das Gerais.
A iniciativa do SISTEMA FIEMG tem o objetivo de mobilizar as pessoas – nas
empresas, cidades, escolas, bairros, universidades – para que se organizem em grupos e
faça no Dia V, alguma ação em benefício de sua comunidade. O SENAI – MG, participa
desse projeto, implantando ações como cursos gratuitos, entre outros.
48
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E
DOS CURSOS
A seguir, são apresentados os cronogramas de implantação dos cursos e
desenvolvimento da FATEC JF.
3.1 GRADUAÇÃO (TECNOLOGIA)
De acordo com a política de Ensino da Faculdade:
– estimular a implantação de ensino de qualidade e metodologias que melhorem
as condições de funcionamento dos cursos ofertados, em consonância com as
orientações do MEC e do Sistema FIEMG;
– adotar medidas com vistas à racionalização de laboratórios, salas de aula e
ambientes físicos disponíveis;
– promover o estabelecimento de relações de cooperação e parceria com
empresas e instituições.
O Regimento da Faculdade, quanto aos cursos de graduação estabelece o seguinte:
“Capítulo I - Do Ensino
Art. 35 A Fatec JF pode ministrar os seguintes cursos e programas:
I - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;”
Especificamente, as políticas para curso superior de tecnologia são:
– Promover a integração acadêmica do curso de tecnologia, articulando o
desenvolvimento do ensino com as atividades de pesquisa e extensão.
– Consolidar o processo de avaliação interna dos cursos de Tecnologia, como
forma de contribuir para a elevação de sua qualidade.
– Adequar-se aos indicadores fixados pelo SINAES para o ensino superior.
49
3.1.1 Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Automação Industrial
O quadro 5, a seguir, apresenta a evolução, no período abrangido por este PDI
(2013-2017) do curso de Tecnólogo em Automação Industrial.
Curso:
Situação: autorizado
Vagas: 40 / semestre
TECNOLOGIA
80 / ano
EM
Ato: Portaria MEC nº 81, de 12 de maio
AUTOMAÇÃO
de 2010.
Período: noturno
INDUSTRIAL
Ano
Semestre
Implementação
Vagas
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
2016
2017
2017
1
2
1
2
1
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
II ao
I e III
I e II
I ao
I ao
I ao V
I ao
I ao
I ao
I ao
VI
ao VI
e IV
III e V
IV e
VI
VI
VI
VI
ao VI
e VI
VI
200
200
200
240
240
240
240
200
200
200
acumuladas
para o curso
Legenda:
MÓD. – módulo
Quadro 5 – Evolução do curso de Tecnologia em Automação Industrial
Fonte: Dos autores
- A partir do 1º semestre de 2018 o curso permanecerá com 240 vagas.
50
Atividades relativas aos cursos de Tecnologia em Automação Industrial a serem
desenvolvidas no período abrangido por este PDI (2013 – 2017)
ATIVIDADE
META
SEMESTRE/ANO
Reconhecimento do Reconhecimento do curso pelo MEC.
1/13
curso
Avaliação do curso
Avaliar o PPC após avaliação externa do MEC
2/13
(reconhecimento).
Renovação
do Renovação do reconhecimento do curso pelo MEC.
1/16
reconhecimento do
curso
Biblioteca
Atualizar constantemente o acervo.
-
Laboratórios
Permanentemente atualizar os laboratórios necessários
-
ao pleno desenvolvimento do curso.
Quadro 6 – Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Automação Industrial
Fonte: Dos autores
3.1.2 Atividades relativas aos cursos de Tecnologia em Manutenção Industrial
O quadro 7, a seguir, apresenta a evolução, no período abrangido por este PDI
(2013-2017) do curso de Tecnólogo em Manutenção Industrial.
Curso:
Situação: autorizado
Vagas: 40 / semestre
TECNOLOGIA
80 / ano
EM
Ato: Portaria MEC nº 81, de 12 de maio
MANUTENÇÃO
de 2010.
Período: noturno
INDUSTRIAL
Ano
Semestre
Implementação
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
2016
2017
2017
1
2
1
2
1
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
V e VI
VI
I
I e II
I ao III
I ao
I ao V
I ao
I ao
I ao
VI
VI
VI
240
240
240
IV
Vagas
80
40
40
80
120
160
200
acumuladas
para o curso
Legenda: MÓD. – módulo
Quadro 7 – Evolução do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial
Fonte: Dos autores
51
- A partir do 1º semestre de 2018 o curso permanecerá com 240 vagas.
Atividades relativas aos cursos de Tecnologia em Manutenção Industrial a serem
desenvolvidas no período abrangido por este PDI (2013 – 2017)
ATIVIDADE
META
SEMESTRE/ANO
Reconhecimento
do Reconhecimento do curso pelo MEC.
1/13
curso
Avaliação do curso
Avaliar o PPC após avaliação externa do MEC
2/13
(reconhecimento).
Estratégias do curso
Revisar e atualizar as estratégias do curso.
Infraestrutura física
Preparação
de
infraestrutura
física
2/13
para
o
2/13
Meios auxiliares de Disponibilizar para uso dos módulos de acordo com a
1/14
funcionamento pleno do curso.
ensino
implementação dos mesmos os meios auxiliares de
ensino necessários.
Disponibilidade
de Contratar os docentes para o funcionamento do
Docentes
1/14
módulo I, e seqüencialmente para os demais módulos.
Renovação
do Renovação do reconhecimento do curso pelo MEC.
reconhecimento
do
1/16
curso
Biblioteca
Atualizar constantemente o acervo.
Laboratórios
Permanentemente
atualizar
os
laboratórios
-
necessários ao pleno desenvolvimento do curso.
Quadro 8 – Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Manutenção Industrial
Fonte: Dos autores
52
3.1.3 Atividades relativas aos cursos de Tecnologia em Fabricação Mecânica
O quadro 9, a seguir, apresenta a evolução, no período abrangido por este PDI
(2013-2017) do curso de Tecnólogo em Fabricação Mecânica.
Curso:
Situação: autorizado
Vagas: 40 / semestre
TECNOLOGIA
80 / ano
EM
Ato: Portaria MEC nº 1.522, de 27 de
FABRICAÇÃO
maio de 2004.
Período: noturno
MECÂNICA
Ano
Semestre
Implementação
Vagas
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
2016
2017
2017
1
2
1
2
1
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
VI
-
I
I e II
I ao
I ao
I ao V
I ao
I ao
I ao
III
IV
VI
VI
VI
120
160
240
240
240
40
-
40
80
200
acumuladas
para o curso
Legenda:
MÓD. – módulo
Quadro 9 – Evolução do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica
Fonte: Dos autores
- A partir do 1º semestre de 2018 o curso permanecerá com 240 vagas.
53
Atividades relativas aos cursos de Tecnologia em Fabricação Mecânica a serem
desenvolvidas no período abrangido por este PDI (2013 – 2017)
ATIVIDADE
META
SEMESTRE/ANO
Avaliação do curso
Revisão e atualização do projeto pedagógico do
2/13
curso.
Estratégias do curso
Revisar e atualizar as estratégias do curso.
Infraestrutura física
Preparação
de
infraestrutura
física
para
2/13
o
2/13
de Disponibilizar para uso dos módulos de acordo
1/14
funcionamento pleno do curso.
Meios
auxiliares
ensino
com a implementação dos mesmos os meios
auxiliares de ensino necessários.
Disponibilidade
Docentes
de Contratar os docentes para o funcionamento do
1/14
módulo I, e seqüencialmente para os demais
módulos.
Renovação
do Renovação do reconhecimento do curso pelo
1/16
reconhecimento do curso MEC.
Biblioteca
Atualizar constantemente o acervo.
Laboratórios
Permanentemente
atualizar
os
laboratórios
-
necessários ao pleno desenvolvimento do curso.
Quadro 10 – Atividades relativas ao curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica
Fonte: Dos autores
3.1.4 Atividades relativas aos novos cursos de Tecnologia em Área Industrial
(conforme demanda)
A Faculdade tem a intenção de oferecer esses cursos à comunidade a partir do
primeiro semestre de 2015. Para tanto já desenvolve pesquisas para definição dos
mesmos.
54
O quadro 11, a seguir, apresenta a evolução dos cursos.
Curso: A SEREM
DEFINIDOS,
Situação: em elaboração
Vagas: 40 / semestre
NA
ÁREA
80 / ano
Ato:
Período: noturno
INDUSTRIAL
Ano
2015
2015
2016
2016
2017
2017
1
2
1
2
1
2
MÓD. I
MÓD. I e II
MÓD. I a III
MÓD. I a
MÓD. I a V
MÓD. I a
Curso 1
+
IV
+
VI
+
MÓD. I
+
MÓD. I a III
+
MÓD. I e II
+
MÓD. I a
MÓD. I
IV
Semestre
Implementação
Curso 2
+
Curso 3
+
MÓD. I e II
Vagas
40
80
160
240
360
acumuladas para
os cursos
Legenda:
MÓD. – módulo
Quadro 11 – Evolução dos novos cursos de Tecnologia em Área Industrial
Fonte: Dos autores
480
55
Atividades relativas aos cursos a serem definidos da Área Industrial a serem
desenvolvidas no período abrangido por este PDI (2013 – 2017)
ATIVIDADE
META
SEMESTRE/ANO
Projeto Pedagógico
Elaboração do projeto pedagógico do curso.
Infraestrutura física
Preparação
de
infraestrutura
física
2/14
para
o
2/14
SENAI
2/14
funcionamento pleno do curso.
Autorização do curso
Solicitar
ao
Conselho
Regional
do
autorização para o funcionamento do curso.
Ampliar a estrutura física e tecnológica para o
Até 2/14
funcionamento pleno do curso.
Informar
abertura
de Informar ao MEC da abertura do curso.
2/14
de Disponibilizar para uso dos módulos de acordo
1/15
curso
Meios
auxiliares
ensino
com a implementação dos mesmos os meios
auxiliares de ensino necessários.
Disponibilidade
Docentes
de Contratar os docentes para o funcionamento do
1/15
módulo I, e seqüencialmente para os demais
módulos.
Reconhecimento
do Solicitar o reconhecimento do curso ao MEC.
2/17
curso
Biblioteca
Atualizar constantemente o acervo.
Laboratórios
Permanentemente
atualizar
os
laboratórios
-
necessários ao pleno desenvolvimento do curso.
Quadro 12 – Atividades relativas aos novos cursos de Tecnologia em Área Industrial
Fonte: Dos autores
56
Quadro resumo da expansão dos cursos
O quadro 13, a seguir, apresenta o resumo da evolução dos cursos da faculdade
para o período de vigência deste PDI.
Ano
Semestre
2013
2014
2015
2016
2017
1
2
1
2
1
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
Implementação
II ao
I e III
I e II
I ao
I ao
I ao V
I ao
I ao
I ao
I ao
TAI
VI
ao VI
e IV
III e V
IV e
VI
VI
VI
VI
ao VI
e VI
VI
200
200
200
200
200
240
240
240
240
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
VI
I
I e II
I ao
I ao
I ao
I ao
I ao
III
IV
VI
VI
VI
120
160
240
240
240
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I ao
I ao
I ao
I ao
I ao
III
IV
VI
VI
VI
120
160
240
240
240
MÓD.
MÓD.
IaV
I a VI
+
+
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
Vagas ac. TAI
Implementação
TMI
200
MÓD.
Ve
VI
Vagas ac. TMI
80
40
40
80
Implementação
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
TFM
VI
-
I
I e II
Vagas ac. TFM
40
-
40
80
Implementação
Novo Curso 1
+
MÓD.
Novo Curso 2
I
Vagas ac.
Totais
360
240
280
360
200
MÓD.
I ao V
200
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
I e II
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
Novo Curso 3
novos cursos
I ao V
MÓD.
+
Vagas ac.
MÓD.
40
80
160
240
360
480
480
600
800
960
1040
1200
Quadro 13 – Evolução dos cursos da faculdade
Fonte: Dos autores
57
3.2 PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)
O Regimento da Faculdade estabelece para o Ensino:
“Capítulo I - Do Ensino
Art. 35 A FATEC JF pode ministrar os seguintes cursos e programas:
...
II - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, curso
de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos
de graduação e que atendam às exigências da Faculdade e da legislação vigente;”
De acordo com a demanda a Faculdade deverá desenvolver cursos de pósgraduação lato sensu.
3.3 PROGRAMAS DE EXTENSÃO
De acordo com as Políticas para a Extensão:
– orientar a formulação de programas de extensão no sentido da sua integração
permanente ao ensino e a pesquisa;
– estimular programas multidisciplinares de desenvolvimento junto à comunidade
industrial.
O Regimento da Faculdade prevê para a Extensão:
“Capítulo III - Das Atividades de Extensão
Art. 47 A Faculdade manterá atividades de extensão, destinadas à comunidade,
para a difusão de conhecimentos e técnicas, bem como para o desenvolvimento
tecnológico nas áreas pertinentes aos seus cursos.
Art. 48 A extensão de serviços poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade, ou
articular-se com outras instituições, internas ou externas ao Sistema FIEMG SENAI, no complemento de programas específicos.
Art. 49 As atividades de extensão deverão ser aprovadas pelo Diretor da Faculdade,
nos limites de sua competência, definidos pela Mantenedora.”
Os cursos técnicos, de aperfeiçoamento, de aprendizagem industrial, etc. são
considerados como atividades de extensão da Faculdade junto às indústrias da região.
58
4 PERFIL DO CORPO DOCENTE
A seguir, serão apresentados os aspectos ligados à organização e gestão de
pessoal da FATEC JF, em específico as informações sobre o corpo docente da Faculdade.
As políticas para recursos humanos adotadas pela instituição são:
– Valorizar os recursos humanos da Fatec JF
– Estimular a participação em programas de capacitação profissional.
– Promover eventos que incentivem a integração dos colaboradores.
4.1 COMPOSIÇÃO
O quadro de pessoal de curso superior da Faculdade deverá ser constituído, no
mínimo, nas seguintes proporções:
– 1 (um) Coordenador;
– 10% Professor Titular;
– 30% Professor Adjunto;
– 60% Professor Assistente.
A Faculdade deverá ter docentes em tempo integral (TI), tempo parcial (TP) e
horistas (H) de acordo com as condições estabelecidas pelo MEC para os cursos de
graduação, e conforme estabelecido em contrato de trabalho, nas normas internas da
instituição, respeitadas a CLT, convenções coletivas de trabalho e legislação vigente.
Atualmente (1º semestre de 2013) a composição do Corpo Docente da Faculdade é
a apresentada no apêndice A.
Remuneração
Os valores dos salários hora-aula em Reais constantes do quadro 14, a seguir,
serão corrigidos de forma espontânea ou mediante acordos individuais ou coletivos, a
critério da diretoria.
59
Nível/Grau
R$
Assistente
33,65
Adjunto
37,00
Titular
41,96
Quadro 14 – Salários hora-aula em Reais
Fonte: Dos autores
4.2 CARREIRA DOCENTE
A carreira do docente do ensino superior será constituída de três categorias, a
saber:
– Professor Assistente: especialista, portador de título de pós-graduação lato
sensu.
– Professor Adjunto: portador de título de Mestre.
– Professor Titular: portador de título de Doutor.
A política de administração da carreira profissional adotada pelo SENAI DR/MG
obedecerá às condições infracitadas.
Progressão
A progressão nas categorias estará condicionada às autorizações do Diretor da
Faculdade e do Diretor Regional do SENAI DR/MG e seguirá a ordem de prioridade
relativa ao tempo no cargo x formação acadêmica, após análise de performance realizada
pela comissão competente.
Experiência profissional relevante
Em todas as categorias o professor deverá comprovar experiência relevante na
área profissional.
A RESOLUÇÃO Nº 07/2006, do Grupo Gestor da Faculdade fixou normas para a
admissão de docentes para o magistério em cursos superiores de tecnologia da
Faculdade e avaliação de experiência profissional relevante na área em que pretende
atuar.
60
Considerou:
a) o Regimento Único das Faculdades SENAI de Tecnologia de Minas Gerais, Art. 72
a 78;
b) a contratação de docentes para o ensino superior é definida de maneira geral, não
considerando
algumas
questões específicas
que
merecem
uma
análise
diferenciada, como é o caso dos docentes que atuam na Educação Tecnológica;
c) o texto do CNE que instituiu as Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação
Profissional de Nível Tecnológico que já aborda esta questão ao estabelecer a
especificidade dos cursos de tecnologia: "o curso superior de tecnologia é
essencialmente um curso de graduação, com características diferenciadas de
acordo com o respectivo perfil profissional de conclusão". E continua: "a
permanente ligação dos cursos de tecnologia com o meio produtivo e com a
necessidade da sociedade colocam-nos em uma excelente perspectiva de
contínua atualização, renovação e auto-reestruturação”;
“os cursos tecnológicos foram concebidos para atender às reais
necessidades do mercado e da sociedade, ficando claro quando as
próprias diretrizes curriculares fazem distinção entre o bacharel e o
tecnólogo: "a formação do tecnólogo é, obviamente, mais densa em
tecnologia. Não significa que não deva ter conhecimento científico. O
seu“ Quanto à formação de docentes para a Educação Profissional
de Nível Tecnológico, deve-se considerar a formação acadêmica
exigida para a docência no ensino superior, nos termos do Artigo 66
da LDB e seu Parágrafo único. Esse Artigo 66 estabelece que a
preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível
de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e
doutorado. Admite-se também a docência para os portadores de
certificados de especialização, como pós-graduação latu senso. Este
artigo deve ser analisado conjuntamente com os Incisos I e II do
Artigo 52 da LDB, combinado com o Parágrafo único do referido
Artigo 66. Portanto: a ponderação da avaliação da qualidade do
corpo
docente
das disciplinas da
Formação
Profissional, a
61
competência e a experiência na área deverão ter equivalência com o
requisito acadêmico, em face das características desta modalidade
de ensino”;
d)
foco deve ser o da tecnologia, diretamente ligada à produção e gestão de bens e
serviços. A formação do bacharel, por seu turno, é mais centrada na ciência,
embora sem exclusão da tecnologia. Trata-se, de fato, de uma questão de
densidade e de foco na organização do currículo”;
e) os requisitos necessários dentro deste conceito de educação tecnológica para os
docentes que atuam nesta área, as Diretrizes Curriculares Nacionais norteiam:
f)
a deliberação do Conselho Escolar em 10/06/2006;
RESOLVE:
Art. 10 Estão autorizados a ministrar aulas nos cursos superiores de tecnologia da
Faculdade os docentes que:
I - forem portadores de diploma de pós-graduação em nível de mestrado (acadêmico
ou profissional) ou doutorado, obtido em programas reconhecidos ou recomendados
na forma da lei;
II – forem portadores de diploma de graduação, sejam especialistas na área e
possuidores de experiência profissional relevante de pelo menos 3 (três) anos na área
da disciplina que pretendam lecionar;
III - forem portadores de diploma de graduação e possuidores de experiência
profissional relevante de pelo menos 5 (cinco) anos na área da disciplina que
pretendem lecionar.
§ 1º - A especialização, obtida em cursos de pós-graduação, e a experiência
profissional a que se refere este artigo deverão ser validadas mediante prova
documental e reconhecidas formalmente pelo Grupo Gestor da Faculdade  órgão
colegiado máximo da instituição , que as certificará.
§ 2º - Os docentes para o magistério das disciplinas de formação geral deverão
atender os mesmos requisitos exigidos para os demais cursos superiores.
Art. 20 A critério do Grupo Gestor da Faculdade, o tempo de magistério na educação
profissional de nível médio ou superior poderá ser computado como experiência
relevante na área profissional, até o máximo de metade do tempo previsto no artigo 1º
62
desta Resolução.
Art. 30 Os docentes atualmente em exercício e que não se enquadrarem nos termos
desta Resolução terão o prazo de 2 (dois) anos, a partir da assinatura desta, para
atingir uma das condições previstas no artigo 1º.
Art. 40 Em relação aos docentes já contratados enquadrados nos incisos II e III do
artigo 1º, o Grupo Gestor da Faculdade deve fazer a certificação referida no § 1º do
mesmo artigo num prazo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo único. Os docentes que venham a ser contratados após a publicação desta
resolução devem se enquadrar nas condições do § 1º do artigo 1º.
Art. 50 Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.”
Plano de capacitação docente
A RESOLUÇÃO Nº 09 / 2006 que fixa normas para o Programa de Capacitação de
Docentes e Técnico-administrativos da Faculdade (PCDT) é transcrita na íntegra a seguir.
“O PRESIDENTE DO GRUPO GESTOR DA FATEC JF – Professor AMAURY DE
CARVALHO, no uso da atribuição que lhe confere os art. 12 e 13, inciso I, do Regimento
Único das Faculdades SENAI de Tecnologia de Minas Gerais, de 28 de novembro de
2005,
CONSIDERANDO:
a) o Regimento da Fatec JF;
b) a necessidade de existência de um programa que regule a capacitação de
docentes;
c) a necessidade de existência de um programa que regule a capacitação de técnicoadministrativos;
d) a necessidade de aperfeiçoamento profissional de docentes e técnicoadministrativos;
e) a necessidade de fomentar a capacitação de pessoal docente e técnicoadministrativos da Faculdade;
f)
a Instrução Normativa FG-230 da Mantenedora, que trata de concessão de Bolsa
de Estudos para colaboradores;
RESOLVE:
63
Art. 10 Estabelecer o Programa de Capacitação de Docentes e Técnicoadministrativos da Faculdade (PCDT) que tem por objetivo proporcionar possibilidades
de atualização, aperfeiçoamento e capacitação profissional de seus colaboradores.
Parágrafo Único. O ingresso neste programa far-se-á mediante preenchimento de
formulário próprio, seguido de protocolização na Secretaria da Faculdade.
Art. 20 Este programa complementa a Instrução Normativa FG-230 da Mantenedora,
anexa à presente Resolução, que regula a Concessão de Bolsa de Estudos para
Colaboradores.
Parágrafo único. O Programa de Concessão de Bolsa de Estudos para
Colaboradores da Mantenedora possui orçamento próprio.
Art. 30 A Faculdade submeterá, anualmente, à aprovação da Mantenedora uma
dotação de recursos financeiros para a Ajuda de Custo ou Bolsas-auxílio e demais
necessidades do PCDT.
Art. 40 O Programa terá a finalidade de fornecer auxílios financeiros aos
colaboradores através de Ajuda de Custo – participação em congressos ou eventos
científicos, tecnológicos ou culturais –, e de Bolsas-auxílio – realização de cursos de
pós-graduação de vários níveis ou participação em programas de treinamento
específicos.
Art. 50 O PCDT atenderá preferencialmente os colaboradores que manifestarem o
desejo na participação de eventos e cursos que atendam as áreas de interesse da
instituição.
Art. 60 O PCDT será concedido para participação em eventos promovidos por
entidades de reconhecido valor, nos termos dos critérios definidos ou pelo
Coordenador de Curso ao qual o docente está vinculado, ou o Diretor da Faculdade no
caso de técnico-administrativo, sendo aprovado pelo Diretor.
§ 10 O valor concedido variará de acordo com o evento a que se destina e poderá
cobrir parcial ou totalmente os custos; conforme o caso cobrirá, ainda, a taxa de
inscrição, despesas de viagem, de hospedagem ou de alimentação.
§ 20 A solicitação de inclusão no PCDT deverá ser feita ao Coordenador do Curso ao
qual o docente está vinculado ou ao Diretor da Faculdade no caso de técnicoadministrativo, com antecedência mínima de 20 dias da realização do término da
64
inscrição, através de requerimento próprio, incluindo justificativas da participação e da
previsão das despesas.
§ 30 O colaborador que solicitar inclusão no Programa será notificado, pela via
competente, do deferimento ou indeferimento do pedido e do valor dos recursos com
que será beneficiado.
Art. 70 São critérios relevantes na análise dos pedidos feitos a este Programa:
a) disponibilidade de recursos;
b) necessidade institucional em áreas prioritárias – definidas anualmente pela
Faculdade;
c) parecer do Coordenador do Curso ao qual está vinculado com as devidas
justificativas, se docente:
d) produção científica e intelectual, se docente;
e) envolvimento e participação do colaborador em atividades promovidas pela
Faculdade.
Art. 80 O colaborador que for contemplado com o Programa para participar de um
evento compromete-se a escrever um relatório à Direção da Faculdade, onde
descreverá as atividades desenvolvidas.
Art. 90 Os colaboradores interessados em receber Bolsa-auxílio do PCDT deverão
candidatar-se mediante requerimento à Direção da Faculdade.
Parágrafo único. Se o colaborador for docente, o requerimento deverá conter parecer
da Coordenadoria de Curso, antes de ir ao despacho da Direção da Faculdade.
§ 10 O requerimento deverá ser instruído com a pretensão do candidato para participar
de programa de especialização, mestrado ou doutorado.
§ 20 O colaborador contemplado com a Bolsa-auxílio será notificado, pela via
competente, do deferimento do pedido, das datas e local para aceitação do programa
e assinatura do respectivo contrato. (Anexo I).
Art. 10 As Bolsas-auxílio serão concedidas por um período de um ano, conforme
estipulado em contrato, podendo, ainda, ser prorrogada ao final de cada ano conforme
as necessidades e exigências do curso que está realizando.
65
§ 10 - Os colaboradores inscritos em cursos de mestrado poderão ter a prorrogação da
Bolsa-auxílio por um ano; recebendo, a critério do Diretor da Faculdade, auxílio
específico para o período de redação da dissertação.
§ 20 - Os colaboradores inscritos em cursos de doutorado poderão ter a prorrogação
da Bolsa-auxílio pelo período de três anos; recebendo, a critério do Diretor, auxílio
específico para o período de redação da tese.
Art. 11 São critérios para análise dos pedidos de concessão de Bolsa-auxílio:
a) disponibilidade de recursos;
b) áreas prioritárias para a Faculdade;
c) o curso pretendido deverá ser de instituição credenciada ou reconhecida;
d) parecer do Coordenador de Curso ao qual esteja vinculado, se docente;
e) tempo de pelo menos 02 (dois) anos de exercício efetivo no Quadro Docente da
Faculdade;
f)
se docente deverá manter uma carga horária mínima de 08 (oito) horas
na
Faculdade.
Art. 12 O colaborador contemplado com Bolsa-auxílio para cursos de pós-graduação,
fora da Faculdade, deverá apresentar, ao término de cada período letivo, ao Diretor,
declaração de aproveitamento das disciplinas cursadas – caso esteja cumprindo os
créditos – ou relatório das atividades desempenhadas, assinado pelo professororientador, caso esteja em fase de elaboração de dissertação de mestrado ou tese de
doutorado.
Art. 13 O colaborador que participar do PCDT compromete-se a produzir um artigo por
ano para a Revista da Faculdade no período de duração do benefício.
Art. 14 Os casos não previstos nesta legislação serão tratados pelo Diretor da
Faculdade.
Art. 15 Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Juiz de Fora, 24 de agosto de 2006.”
66
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
Seleção
A seleção de candidatos para o cargo de Professor de carreira acadêmica, assim
como os processos de promoção, remanejamento e transferência de quadros docentes,
serão regidos pelas normas instrucionais vigentes, aprovadas pelo Diretor e pelo Diretor
Regional do SENAI-MG. Do processo seletivo, participarão também a Diretoria da
Faculdade, a Coordenadoria de Curso e a Coordenadoria Pedagógica.
Ingresso
O ingresso no cargo se dará mediante aprovação e classificação em processo
seletivo específico, realizado pelo serviço de Recrutamento e Seleção, setor da
Superintendência
Integrada
de
Finanças
e
Recursos
Humanos/Gerência
de
Desenvolvimento de Pessoas, a partir dos requisitos e condições estabelecidos nas
descrições e especificações do cargo e outras recomendadas no documento de requisição
de pessoal.
4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO
Em hipótese de desligamento de algum professor, a primeira alternativa é a
substituição utilizando professores já pertencentes ao quadro que possuam titulação,
conhecimentos e disponibilidade para tal tarefa. Caso tal alternativa não seja viável, a
Direção da Instituição emite uma requisição de pessoal que tramitará nas gerências de
acompanhamento e recursos humanos, a fim de permitir a reposição por meio de
processo seletivo externo, conforme descrito no item anterior (4.3).
67
4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
Para fazer face à implantação e implementação de novos cursos, a previsão de
evolução do quadro de docentes é feita da forma descrita a seguir.
A seleção e a contratação de docentes deve ser realizada ao final do semestre que
antecede à respectiva implementação do módulo.
Em princípio os professores não devem ministrar mais de 3 (três) unidades de
estudo por curso e essas unidades devem pertencer à mesma área de conhecimento.
A titulação e o regime de trabalho serão analisados a cada contratação, a fim de
manter as proporções definidas para composição do corpo docente. Além disso, as áreas
de formação acadêmica e experiência prática sempre deverão ser coerentes com as dos
cursos. Considera-se que cada professor ministre, em média, 15 horas-aula por semana.
Tendo em vista a evolução dos cursos, pôde-se fazer a estimativa da demanda
aproximada por professores, conforme o quadro 15, a seguir.
68
Ano
Semestre
2013
2014
1
2
MÓD.
MÓD.
II ao
I e III
VI
ao VI
Turmas ac. TAI
5
Implementação
1
2015
2
1
2016
2017
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
I ao VI
MÓD.
MÓD.
I, II e
I ao III
IV ao
e V ao
VI
VI
5
5
5
5
5
6
6
6
6
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
TMI
V e VI
VI
I
I e II
I ao III
I ao IV
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
Turma ac. TMI
2
1
1
2
3
4
5
6
6
6
Implementação
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
TFM
VI
-
I
I e II
I ao III
I ao IV
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
Turmas ac. TFM
1
-
1
2
3
4
5
6
6
6
MÓD.
MÓD.
IaV
I a VI
+
+
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
Implementação
TAI
MÓD.
I ao IV
e VI
Implementação
Novo Curso 1
+
MÓD.
Novo Curso 2
I
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
I e II
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
+
Novo Curso 3
Turmas ac.
novos cursos
Turmas ac.
totais
1
2
4
6
9
12
8
6
7
9
12
15
20
24
26
30
200
150
175
225
300
375
500
600
650
750
13
10
12
15
20
25
33
40
43
50
Horas-aula
semanais ac.
totais
Estimativa da
demanda por
professores
Quadro 15 – Estimativa da demanda por professores
Fonte: Dos autores
69
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
A seguir serão apresentados os principais aspectos relativos à gestão da FATEC JF.
O Regimento da Faculdade em seu Capítulo II - Do Relacionamento da Faculdade
com a Mantenedora estabelece:
“Art. 5º A FATEC é mantida pelo SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial - Departamento Regional de Minas Gerais, situado à Avenida do Contorno, nº
4.520, 7º andar, Bairro Funcionários, Belo Horizonte, Minas Gerais, designado nesse
Regimento por Mantenedora.
§ 1º - A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e o público
em geral, pela FATEC JF, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitados os limites da lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica do
corpo docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
§ 2º - Compete precipuamente à entidade Mantenedora promover adequadas
condições de funcionamento das atividades da FATEC JF, colocando-lhe à disposição os
bens imóveis e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ele cedidos,
assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
§ 3º - A Mantenedora reserva-se o direito à administração orçamentária e financeira
da FATEC JF, podendo delegá-la, no todo ou em parte, ao Diretor da Faculdade.”
5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E ORGANOGRAMA
INSTITUCIONAL E ACADÊMICO.
Estrutura organizacional
A organização administrativa da FATEC JF está explicitada no Título IV - Da
Estrutura Organizacional da FATEC JF, de seu Regimento.
A estrutura atual da Faculdade compreende atividades dos órgãos Administrativos,
Colegiados, Executivos e de Apoio Acadêmico.
70
Instâncias de decisão
As instâncias de decisão da estão explicitadas no Título IV - Da Estrutura
Organizacional da FATEC JF, de seu Regimento e compreende as atribuições dos
órgãos Administrativos, Colegiados, Executivos e de Apoio Acadêmico.
Organogramas
As figuras 2, 3 e 4, a seguir, apresentam, respectivamente, os organogramas da
mantenedora; sua interrelação com a Faculdade, o organograma institucional; e o
organograma acadêmico.
71
ORGANOGRAMA DA MANTENEDORA
Figura 2 – Organograma da mantenedora
Fonte: Intranet
72
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
Figura 3 – Organograma institucional
Fonte: Dos autores
ORGANOGRAMA ACADÊMICO
Figura 4 – Organograma acadêmico
Fonte: Dos autores
73
5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
São dois os órgãos colegiados da FATEC JF: Conselho Superior, Colegiado de
Curso.
O Conselho Superior (CONSU) e o Colegiado de Curso são os órgãos colegiados
da Faculdade, funcionando e deliberando com a presença da maioria de seus membros, e
decidindo por maioria de votos, ressalvados os casos previstos neste Regimento.
As reuniões ordinárias estão automaticamente convocadas, realizando-se segundo
o calendário organizado e aprovado no âmbito do Conselho e do Colegiado.
Reuniões extraordinárias podem ser convocadas pelo Presidente do órgão ou
solicitação de no mínimo 2/3 (dois terços) dos representantes do Conselho ou do
Colegiado.
As convocações para as reuniões extraordinárias, a não ser em casos de urgência,
são expedidas com a antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, na primeira (1ª.)
convocação, ou de vinte e quatro (24) horas, na segunda (2ª).
As convocações devem indicar a pauta dos trabalhos.
Conselho Superior
O Conselho Superior, órgão supremo de deliberação nos campos administrativo,
didático-científico, disciplinar e recursal, é constituído por:
I-
Diretor Geral, seu Presidente;
II -
Coordenador Pedagógico;
III -
um (1) representante dos Coordenadores de Curso;
IV -
um (1) representante do Corpo Docente;
V-
um (1) representante do Corpo Técnico-Administrativo;
VI -
um (1) representante da Mantenedora;
VII -
um (1) representante dos discentes;
VIII -
um (1) representante da sociedade.
Parágrafo único. Os representantes dos Coordenadores de Curso, docentes e
técnico-administrativos são eleitos por seus pares, e têm mandato de dois (2) anos,
74
permitida a recondução, e o representante discente eleito por seus pares e mandato de (1)
ano, não permitida a recondução.
O Conselho Superior se reúne, ordinariamente, uma vez por semestre.
Competências do Conselho Superior:
I-
aprovar este Regimento e as alterações que lhe forem propostas, para
apreciação da Mantenedora e encaminhamento à aprovação do órgão superior
competente do Sistema de Ensino;
II -
propor à Mantenedora o plano anual de atividades;
III -
aprovar a concessão de títulos honoríficos, medalhas de mérito e prêmios;
IV -
deliberar sobre símbolos e insígnias da Faculdade, para encaminhamento à
aprovação da Mantenedora;
V-
decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos;
VI -
aprovar as normas acadêmicas internas da FATEC JF, respeitadas as
disposições deste Regimento;
VII -
apreciar proposta de criação de cursos, organismos para pesquisa e para
ensino especializado, e apresentar à Mantenedora para aprovação;
VIII -
propor diretrizes gerais de ensino, pesquisa e extensão a serem
desenvolvidas na FATEC JF;
IX -
aprovar taxas de serviços, contribuições e multas a serem cobradas;
X-
aprovar o calendário acadêmico da FATEC JF;
XI -
analisar e dar parecer sobre convênios e acordos destinados ao ensino, à
pesquisa e à extensão;
XII -
aprovar regulamento dos processos seletivos aos cursos desenvolvidos pela
FATEC JF;
XIII -
sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento das
atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam
submetidos pelo Diretor ;
XIV -
aprovar projetos pedagógicos de curso;
XV -
decidir, em grau de recurso, sobre questões acadêmicas.
75
Colegiado de Curso
A coordenação didática de cada curso está a cargo de um Colegiado de Curso,
constituído por:
I-
Coordenador do Curso, que o preside;
II -
docentes do curso;
III -
um (1) representante do Corpo Discente;
IV -
Coordenador Pedagógico; e
V-
Supervisor Técnico.
Parágrafo único. O representante discente é eleito por seus pares, na forma da lei,
com mandato de um (1) ano, sem recondução.
Ao Colegiado de Curso compete:
I-
emitir parecer sobre assuntos didático-pedagógico em geral;
II -
deliberar sobre a concepção, os objetivos do curso e o perfil do egresso
pretendido;
III -
deliberar sobre a organização curricular do curso e o conteúdo programático
de cada unidade de estudo;
IV -
deliberar sobre plano de unidade de estudo;
V-
apreciar e encaminhar ao Conselho Superior o programa de capacitação de
seus docentes;
VI -
emitir parecer sobre alocação, afastamento e realocação de docentes,
quando consultado;
VII -
zelar pelo padrão de qualidade dos cursos, pela garantia das avaliações
institucionais e de curso e implementação dos planos de melhoria da Faculdade.
VIII -
cumprir e fazer cumprir este Regimento, assim como as decisões emanadas
de órgão colegiado.
5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS.
São órgãos de apoio acadêmico, subordinados à Diretoria da Faculdade:
I-
a Secretaria Acadêmica;
II -
a Biblioteca.
76
Para o funcionamento de tais órgãos, o corpo técnico-administrativo é, constituído
por todos os colaboradores não docentes, e tem a seu cargo os serviços necessários ao
bom funcionamento da FATEC JF. Esta zelará pela manutenção de padrões de
recrutamento e condições de trabalho condizente com sua natureza de instituição
educacional.
Os requisitos necessários ao desempenho funcional são estabelecidos pelo SENAI
DR/MG, respeitados os estabelecidos legalmente. Critérios de seleção e contratação são
estabelecidos em Instrução Normativa SENAI.
Secretaria Acadêmica
A Secretaria é um órgão de apoio da Faculdade, coordenada por um Secretário
Acadêmico, subordinada à Direção.
A Secretaria centralizará todo o controle e registro acadêmico da Faculdade, e terá
sob a guarda direta do Secretário, livros especiais para registros, termos, inscrições e
demais assentamentos fixados por este Regimento e pela legislação em vigor.
Compete ao Secretário Acadêmico, além das atribuições constantes do documento
de descrição e especificação de cargos e funções da Mantenedora, o seguinte:
I-
coordenar a Secretaria;
II -
organizar os serviços da Secretaria concentrando nela toda a escrituração
acadêmica da Faculdade, que deverá ser mantida atualizada e conferida;
III -
organizar e manter organizado o arquivo de documentos acadêmicos;
IV -
receber e dar o encaminhamento a toda petição pertinente à Secretaria
Acadêmica;
V-
redigir e divulgar por ordem da Direção, na forma da lei, instruções e editais
relativos às matrículas e inscrições;
VI -
abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos acadêmicos, submetendo-
os à assinatura do Diretor;
VII - assinar
com o Diretor todos os diplomas, títulos e certificados, certidões e
atestados;
VIII -
manter em dia a coleção de leis, regimentos, instruções, despachos, ordens
de serviços e os livros de escrituração;
77
IX -
cumprir e fazer cumprir os despachos emanados da Direção;
X-
encaminhar ao Diretor, em tempo hábil, todo documento que deva ser por ele
assinado ou visado;
XI -
encaminhar, quando solicitado pelos órgãos competentes da Mantenedora, as
informações relativas à escrituração acadêmica, após autorização do Diretor;
XII - disponibilizar
os resultados finais de desempenho acadêmico aos alunos da
Faculdade;
XIII -
não permitir a presença de estranhos aos serviços da Secretaria em seu
recinto, salvo por determinação expressa do Diretor;
XIV -
exercer as demais atribuições que lhe forem legalmente conferidas.
A Biblioteca
A Biblioteca é um órgão de apoio, encarregado de proporcionar suporte às
atividades de ensino e extensão, com seus serviços sob a responsabilidade de um
bibliotecário designado pelo Diretor da Faculdade.
A Biblioteca reger-se-á por normas técnicas e administrativas da Faculdade, de
acordo com as Diretrizes da Instituição Mantenedora, estará aberta à comunidade e as
atividades, os serviços pertinentes à Biblioteca e horário de funcionamento, serão objeto
de regulamento próprio.
Compete ao Bibliotecário, além das atribuições constantes do documento de
descrição e especificação de cargos e funções da Mantenedora, o seguinte:
I-
apoiar as atividades de ensino em suas necessidades específicas;
II -
gerenciar e atualizar a base de dados da biblioteca;
III -
elaborar e gerenciar o desenvolvimento de projetos específicos de sua área de
atuação;
IV -
realizar pesquisa de tendência e desenvolvimento de novos produtos;
V-
avaliar, selecionar e adquirir materiais bibliotecários e audiovisuais;
VI -
realizar e controlar empréstimos de materiais bibliográficos e audiovisuais;
VII - orientar
VIII -
e coordenar a organização e administração de arquivos;
exercer as demais atribuições que lhe sejam pertinentes.
78
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
O apoio ao discente é vivenciado pelas atividades de nivelamento de conhecimento,
monitorias, atendimento pedagógico, orientação a estágio, recepção de novos discentes,
participação em eventos, visita a empresas, visita de empresas, Semana de Ciência e
Tecnologia, Simpósio de Tecnologia, eventos culturais (SESI) e orientação discente.
A Instituição considera as seguintes políticas para a Comunidade Estudantil:
 Incentivar e promover a criação de conselho estudantil, garantindo sua
autonomia de ação, resguardados os aspectos estabelecidos em regimento de curso
superior de tecnologia.
 Apoiar a participação discente em eventos científicos e culturais.
 Incentivar e promover eventos que estimulem a integração estudantil.
 Realizar o acompanhamento de egressos.
 Promover cursos de nivelamento de conhecimento para os discentes.
O Regimento da Faculdade estabelece:
“Art. 52 O processo seletivo de admissão aos cursos de graduação, são abertos a
todos aqueles que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e destinam-se à
avaliação da formação básica legal e à classificação dos candidatos, dentro do limite das
vagas oferecidas, obedecendo à legislação e às normas vigentes.
§ 1º O processo seletivo adotado em cada período, têm seus procedimentos
definidos antecipadamente pelo Conselho Superior e serão articulados com os conteúdos
ministrados no ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.
§ 2º As condições para o Processo Seletivo são dispostas em Edital, no qual
constam o(s) curso(s), vaga(s) oferecida(s) para cada curso e habilitação(ões) oferecida(s)
com a(s) respectiva(s) vaga(s), prazo de inscrição, documentação exigida, critérios de
seleção ou classificação e desempate e demais informações necessárias ao processo,
obedecendo à legislação e às normas vigentes.
Art. 53 O ingresso nos cursos de pós-graduação será feito mediante processo de
seleção definido em regulamento próprio.”
79
O Regimento da Faculdade estabelece o abaixo transcrito relativo à monitoria:
“Art. 95 Conforme previsto no Plano Diretor da Mantenedora podem ser contratados,
como monitores, os alunos regularmente matriculados no(s) curso(s) superior(e)s da
Faculdade, para atividades de caráter técnico-didático-científicas específicas.
Art. 96 A admissão de monitores será realizada mediante processo de seleção
específico, com a observância dos seguintes quesitos:
I-
a seleção será divulgada em edital, pelo Diretor da Faculdade com abertura de
inscrições pelo período de 07 (sete) dias, no mínimo;
somente poderá candidatar-se ao exercício da função de monitor o aluno
II -
regularmente matriculado e selecionado pelo seu rendimento geral satisfatório, avaliado
através de histórico escolar e por meio de provas e entrevistas específicas que
demonstrem suficiente conhecimento do conteúdo e real capacidade de colaborar com as
atividades técnico-didáticas;
III -
a seleção ficará a cargo de uma comissão composta de 3 (três) professores
designados pela Coordenadoria de Curso.
Art. 97 A admissão do monitor será feita por 1 (um) período letivo, podendo ser
renovada mediante proposta do professor responsável pela Unidade de Estudo.
Art. 98 Será expedido certificado, firmado pelo professor responsável, pela
Secretária Acadêmica e pelo Diretor da Faculdade, ao estudante que tenha concluído o
exercício de monitoria.
Art. 99 Ao monitor será creditada, durante o tempo em que estiver investido na
função, bolsa-de-estudo, sem vínculo empregatício com a Mantenedora.
Art. 100 Compete ao monitor:
I-
auxiliar os alunos, orientando-os, em trabalhos de laboratórios, de biblioteca, de
campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência;
II -
atuar como elo entre professores e alunos, visando ao constante ajustamento
da execução dos programas ao natural desenvolvimento da aprendizagem.
Parágrafo único. As atividades pedagógicas do curso, previstas para o cômputo da
carga horária de cada Unidade de Estudo, não poderão ser desenvolvidas pelo monitor
em substituição ao docente.
80
Art. 101 Perderá a função de monitor e os direitos dela decorrentes, o estudante
que deixar de cumprir as atribuições previstas neste Regimento. Esta pena deverá ser
aplicada após o pronunciamento do professor da Unidade de Estudo e da Coordenadoria
de Curso, e deverá ser submetida a aprovação do Diretor da Faculdade.”
6.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
6.1.1 Programas de apoio pedagógico
A Faculdade possui um programa pedagógico de atendimento ao discente,
institucionalizado, realizado pela Coordenadoria Pedagógica. Tem como objetivo geral, o
atendimento às demandas do discente, em especial no que diz respeito às questões
típicas da fase de entrada na carreira acadêmica. É importante frisar que as dificuldades
de relacionamento e de aprendizagem acabam influenciando uma série de decisões,
principalmente aquelas relacionadas com o planejamento de uma carreira e de futuro.
Pode-se citar algumas dificuldades:
– dúvidas e incertezas acerca da escolha do curso;
– ansiedades e angústias em relação às exigências da carreira acadêmica;
– dificuldades de relacionamento entre aluno/aluno, aluno/professor, aluno/outros
membros da instituição e dificuldades no que tange ao processo ensino-aprendizagem,
dentre outros aspectos.
Finalidade do apoio pedagógico
Favorecer o equilíbrio emocional do discente de forma a que ele possa desenvolver
suas habilidades tendo em vista seu êxito profissional.
Metodologia Utilizada
Os discentes podem procurar diretamente o serviço de atendimento pedagógico, ou
serem encaminhados pelo docente ou mesmo pelo coordenador de área. Inicialmente é
feita uma entrevista individual com o discente, registrando seus dados pessoais e
complementando-os com a ficha de matrícula, se necessário. Em seguida em conversa
com o discente, procura-se levantar informações acerca dos motivos geradores de busca
81
pelo atendimento. Após análise dos dados e da entrevista individual são desenvolvidas
ações no sentido de buscar alternativas para que o discente supere a dificuldade ou o
problema apresentado. Procede-se então o retorno ao discente, com orientações e
encaminhamentos necessários.
6.1.2 Programas de apoio financeiro (bolsas de estudo)
Os alunos contam com um programa de bolsas com descontos que variam de 10 a
90%, cuja função é apoiar alunos carentes. Para a concessão das bolsas-de-estudos são
realizados os seguintes procedimentos.
I- Entregar ao aluno, o requerimento de bolsa-de-estudo e termo de compromisso,
instruindo-o quanto ao preenchimento, marcando a data para entrega da documentação
necessária e data da entrevista.
II - Receber o requerimento de bolsa de estudo e termo de compromisso
preenchido e assinado pelo aluno ou seu responsável legal e conferir a documentação
apresentada pelo aluno.
III- Preencher o Levantamento Socioeconômico em entrevista com o aluno ou
responsável.
IV- Redução de Taxas.
Quando o aluno não apresentar condições de pagamento da taxa integral, o Diretor
da Faculdade deverá utilizar, como referência, os critérios abaixo discriminados, referentes
à redução de taxas, solicitando as comprovações de renda referentes ao mês efetivo ou
no máximo do mês imediatamente anterior, de todas as pessoas que tenham renda,
residentes no mesmo domicílio. Deverão, obrigatoriamente, ser anexados cópias dos
comprovantes desses documentos à ficha do aluno para efeito de auditoria, bem como a
cópia da Certidão de Nascimento ou do documento de identificação do aluno. Os critérios
se fundamentam na Renda Familiar Bruta, que consiste na soma de:
- Salários;
- Salário-família
- Insalubridade;
- outros proventos fixos que figuram mensalmente nos contracheques apresentados;
82
- outras rendas como aluguéis, pensões, etc.
V- Condições para Concessão da Redução de Taxas:
Caso Renda Familiar Bruta Redução (%) - Limite Máximo
–
01 Até 2 salários mínimos 90 (noventa) *
–
02 Acima de 2 até 4 salários mínimos 75 (setenta e cinco)
–
03 Acima de 4 até 5 salários mínimos 60 (sessenta)
–
04 Acima de 5 até 6 salários mínimos 45 (quarenta e cinco)
–
05 Acima de 6 até 7 salários mínimos 30 (trinta)
–
06 Acima de 7 até 9 salários mínimos 15 (quinze)
–
Acima de 9 Salários mínimos não há desconto.
A Direção da Faculdade pode autorizar que o desconto a ser concedido seja até
90%, desde que a situação financeira do candidato assim o exija e esteja devidamente
justificada / comprovada ou para atendimentos específicos previstos em convênios.
Outras considerações:
–
A bolsa de estudo não poderá ultrapassar o período letivo. Para renovação
será realizado um novo levantamento socioeconômico do aluno.
–
A bolsa de estudo é intransferível, em qualquer momento.
–
Caberá à Faculdade acompanhar a situação socioeconômica do aluno durante
o período de concessão da bolsa, principalmente em caso de inadimplência.
–
A disponibilização de bolsa-de-estudo depende do valor previsto para tal fim
em orçamento.
–
A bolsa-de-estudos é concedida a industriários.
6.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
6.2.1 Programa de nivelamento
É política de apoio à aprendizagem a oferta pela Faculdade de disciplinas ou
módulos de conhecimento específico que desenvolvam seus programas e bases
tecnológicas a partir dos requisitos necessários para um sólido desenvolvimento
acadêmico dos discentes no transcorrer de sua vida acadêmica na instituição.
83
Os Cursos de Nivelamento tem seu início programado, preferencialmente, para o
início de semestre letivo, considerando as demandas de matrículas e disponibilidade no
planejamento do calendário acadêmico da Faculdade.
Os estudos e indicações de demandas para a oferta de cursos de nivelamento
podem ser de iniciativa do colegiado de curso, fundamentando a justificativa de criação do
mesmo.
A FATEC JF possui um programa de extensão de nivelamento de discentes que
tem por objetivo proporcionar os conhecimentos básicos aos discentes em Matemática
Básica e Física Básica, propiciando aos mesmos as condições necessárias ao pleno
acompanhamento das disciplinas afins no decorrer do curso.
Este programa é supervisionado pela Coordenadoria do Curso e os projetos são
oferecidos, prioritariamente, aos discentes do módulo I do Curso, depois aos demais
discentes do curso e as vagas remanescentes são oferecidas à comunidade.
O grande diferencial da Faculdade tem sido o estímulo à participação dos discentes
em cursos oferecidos gratuitamente aos que freqüentarem mais de 75% das aulas. Na
medida em que a infrequência seja aumentada, os discentes passam a pagar pelo curso
progressivamente.
6.2.2 Programa de apoio psicopedagógico
O apoio psicopedagógico é prestado pela Coordenaria Pedagógica, mediante
orientação e encaminhamento a um profissional especializado.
6.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
O Regimento da Faculdade em sua Seção III - Da Representação Estudantil,
estabelece o seguinte:
“Art. 90 A organização, o funcionamento e as atividades de Representação dos
Estudantes serão estabelecidos em estatuto próprio, aprovado pelos estudantes da
Faculdade.
Art. 91 Os representantes estudantis, escolhidos na forma da lei e deste Regimento
pelos discentes da Faculdade, tem mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução.
84
Art. 92 São objetivos da representação estudantil:
I -cooperar
para a solidariedade e bom relacionamento da comunidade acadêmica
da Faculdade;
resguardar o patrimônio moral e material da Faculdade e preservar as
II -
tradições estudantis e a ética acadêmica;
III -
organizar reuniões e atividades de caráter cívico, social, cultural, científico,
artístico e esportivo, visando ao aperfeiçoamento da formação acadêmica;
IV -
promover intercâmbio e colaboração com entidades congêneres;
V-
concorrer para a efetivação de medidas de auxílio e assistência ao estudante,
seja em caráter eventual ou permanente.
Parágrafo único. A organização e o funcionamento da representação estudantil
devem atender às normas legais estabelecidas.
Art. 93 Os alunos poderão se candidatar e exercer as funções de representação
estudantil, quando:
I-
forem regularmente matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação;
II -
estiverem cursando, pelo menos, 3 (três) Unidades de Estudo no período
letivo.
Parágrafo único. O cancelamento ou o trancamento total de matrícula,
desligamento ou conclusão de curso importará na perda automática do mandato.
Art. 94 Por infração à legislação vigente, o Diretor da Faculdade poderá suspender
ou destituir os membros da representação estudantil, bem como aplicar outras sanções
disciplinares, à vista de decisão do Conselho Superior, assegurada a ampla defesa dos
implicados.”
6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
A FATEC JF deve realizar o acompanhamento de seus egressos utilizando o
sistema existente para acompanhamento de egressos do SENAI – Sistema SIGA.
85
7 INFRA-ESTRUTURA
A seguir é apresentada a infra-estrutura da FATEC JF, considerando-se suas três
unidades (Centro, CIDT e JFN).
Em atendimento à Política de comunicação:
– promover a difusão de informações ao público externo ou interno;
– buscar a melhoria contínua dos processos de comunicação;
– fortalecer a marca SENAI-MG;
a Faculdade desenvolve as seguintes atividades:
– a
difusão
de
informações
se
processa
mediante
o
uso
do
sítio
www.fiemg.com.br para os públicos externo e interno ligados à Mantenedora e do sítio
www.fiemg.org.br/fatecjf para os públicos externo e interno ligados à Faculdade;
– quadro de avisos para a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnicoadministrativos).
Freqüentemente são realizadas reuniões visando a melhoria dos processos de
comunicação. Busca-se levar a marca SENAI em todos os eventos onde seja possível e
seja de interesse da Faculdade.
86
7.1 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
7.1.1 Infra-estrutura física da unidade centro - FATEC JF
Local: Avenida Barão do Rio Branco, 2.572, Centro, Juiz de Fora – MG
CEP: 36.016-311.
2
DEPENDÊNCIAS
ANDAR
ÁREA (m )
SECRETARIA ACADÊMICA
TÉRREO
47,88
DIREÇÃO
TÉRREO
30,52
BANHEIRO - SALA DIREÇÃO
TÉRREO
2,53
PROFESSORES
TÉRREO
14,16
CANTINA
TÉRREO
21,91
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
TÉRREO
70,74
SALA DO XEROX
TÉRREO
7,72
BANHEIRO FEMININO
TÉRREO
2,58
BANHEIRO MASCULINO
TÉRREO
2,55
BANHEIRO PNE
TÉRREO
3,77
AUDITÓRIO (140 LUGARES)
TÉRREO
221,20
BANHEIRO FEM AUDITÓRIO
TÉRREO
6,43
BANHEIRO MASC AUDITÓRIO
TÉRREO
6,33
SALA DE SOM - AUDITÓRIO
TÉRREO
6,17
ARQUIVO
TÉRREO
6,71
DEPÓSITO - AUDITÓRIO
TÉRREO
13,6
JARDIM DE INVERNO DIREÇÃO/SALA
87
SALA TÉCNICA
TÉRREO
5,99
SALA DOS PROFESSORES
TÉRREO
32,83
BANHEIRO SALA DOS PROFESSORES
TÉRREO
2,15
APOIO À SECRETARIA
TÉRREO
13,24
SALA DE REUNIÃO
TÉRREO
9,63
SUPERVISÃO TÉCNICA
TÉRREO
6,87
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
TÉRREO
7,50
COPA SECRETARIA
TÉRREO
5,83
BANHEIRO SECRETARIA
TÉRREO
2,38
FOYER
TÉRREO
41,30
JARDIM DE INVERNO FOYER
TÉRREO
12,95
BIBLIOTECA
1º ANDAR
146,99
SALA 01
1º ANDAR
55,19
SALA 02
1º ANDAR
55,38
COORDENADORIAS DE CURSOS
1º ANDAR
22,70
ÁREA DE CONVIVÊNCIA
1° ANDAR
55,02
SALA 03
1º ANDAR
57,15
BANHEIRO FEMININO
1º ANDAR
8,48
BANHEIRO MASCULINO
1º ANDAR
11,02
BANHEIRO PNE
1º ANDAR
3,9
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 01
1º ANDAR
61,49
88
LABORÁTORIO DE INFORMÁTICA 02
1° ANDAR
31,09
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 03
2º ANDAR
61,15
SALA DE DESENHO
2º ANDAR
79,40
SALA 05
2º ANDAR
55,19
SALA 06
2º ANDAR
54,58
SALA 06A
2º ANDAR
22,70
BANHEIRO FEMININO
2º ANDAR
8,48
BANHEIRO MASCULINO
2º ANDAR
11,02
BANHEIRO PNE
2º ANDAR
3,90
SALA 07
2º ANDAR
55,08
SALA 08
2º ANDAR
54,97
DEPÓSITOS (02)
2º ANDAR
23,38
SALA DE CONSULTORIA
2º ANDAR
15,51
SALA IQM
3° ANDAR
15,51
SALA 09
3º ANDAR
61,15
SALA 10
3º ANDAR
55,52
SALA 11
3º ANDAR
26,93
SALA 12
3º ANDAR
27,95
SALA 12A
3° ANDAR
23,58
SALA 13
3º ANDAR
27,91
DEPÓSITO
3º ANDAR
9,43
89
DEPÓSITO
3º ANDAR
9,19
BANHEIRO FEMININO
3º ANDAR
8,18
BANHEIRO MASCULINO
3º ANDAR
11,02
BANHEIRO PNE
3º ANDAR
3,96
SALA DE CORTE
3° ANDAR
27,16
SALA DE MODELAGEM
3º ANDAR
54,61
LABORATÓRIO DE COSTURA
3° ANDAR
79,40
Quadro 16 – Infra-estrutura física da unidade centro – FATEC JF
Fonte: FATEC JF
90
7.1.2 Infra-estrutura física da unidade CIDT
Centro Integrado de Desenvolvimento do Trabalhador Luiz Adelar Scheuer
Local: Rodovia BR 040, km 773 – s/no , Barreira do Triunfo, Juiz de Fora – MG
CEP:36.092-900.
Dependências
Quantidade
m
2
Sala de Direção
1
20
Secretaria
1
24
Sala da Administração
1
40
Sala Supervisão técnica/pedagógica/instrutores
1
48
Salas de Aulas para o curso
5
350
Sanitários
9
120
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência
1
6.530
Praça de Alimentação
1
500
Sala de Multimeios
1
147
Sala de Áudio / Salas de Apoio
1
17
Sala de Leitura ou Estudos
1
21
Biblioteca
1
168
Laboratório de Eletroeletrônica
1
54
Laboratório de Eletrohidropneumática
1
54
Laboratório de Automação
1
54
Laboratório de Química
1
30
Laboratório de Pintura
1
168
91
Laboratório de Soldagem
1
140
Laboratório de Montagem Automotiva Final
1
220
Laboratório de Informática
1
68
Oficina de Metal Mecânica
1
200
Quadro 17 – Infra-estrutura física da unidade CIDT
Fonte: CIDT
92
7.1.3 Infra-estrutura física da Unidade JFN
Centro de Formação Profissional José Fagundes Netto
Local: Av. Barão do Rio Branco, 1219 - Centro, Juiz de Fora – MG
CEP: 36035-000.
Dependências
Quantidade
m
Sala de Direção
01
18,58
Salas de Coordenação
04
59,87
Sala de Professores
01
47,135
Salas de Aula
17
718,244
Sanitários
10
116, 44
Setor de atendimento/Tesouraria
01
67,44
Praça de alimentação
01
210,00
Biblioteca
01
65,92
Laboratório de CAD
01
59,25
Laboratório de Redes e Arquitetura de Computadores
01
37,72
Laboratório de Informática – Tech prep
01
43,86
Laboratório de Usinagem/Ajustagem Mecânica
01
238,00
Laboratório de Ferramentaria Injeção Plásticos
01
198,73
Laboratório de Mecânica - Automação
01
150,02
Laboratório de Manutenção Mecânica
01
119,00
Laboratório de Pneumática e Hidraúlica
01
67,27
Laboratório de Soldagem
01
73,59
2
93
Laboratório de Eletrônica
01
53,90
Laboratório de Metalurgia
01
43,65
Laboratório de Automação Eletroeletrônica
01
40,23
Quadro 18 – Infra-estrutura física da unidade JFN
Fonte: JFN
94
7.2 BIBLIOTECA
As políticas da instituição para a biblioteca são:
 Destinar recursos para atualização e complementação das coleções de livros,
periódicos e outros materiais referentes aos Cursos Superiores de Tecnologia.
 Efetuar planejamento das ações de atualização do acervo a serem
desenvolvidas, estabelecendo os orçamentos necessários.
 Garantir a atualização integrada e articular parcerias com outras Unidades de
Informações.
 Administrar e centralizar a aquisição do acervo bibliográfico em seus diferentes
suportes (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs, etc).
 Garantir a eficácia na recuperação de informações.
 Divulgação do acervo à comunidade acadêmica.
7.2.1 Quantificação do acervo por área de conhecimento
O SENAI possui sistema próprio para integração das bibliotecas, através do qual
pode-se exibir relatórios como o apresentado na figura 5, seguinte, que apresenta os totais
dos livros constantes do acervo.
Além dos livros que constam no registro do sistema, a biblioteca possui assinaturas
de revistas e jornais.
Assinaturas de Revistas
 Controle e instrumentação
 Alumínio e Cia
 Fundição e serviços
 Hidro
 MM - Maquinas e metais
 Parafuso
 Corte e conformação
 Costura Perfeita
 Super Interessante
95
 Veja
 Língua Portuguesa
 Mundo Logistica
 Revista brasileira de estudos pedagógicos
Jornais
 Estado de Minas
 Folha de São Paulo
 Tribuna de Minas
Figura 5 – Relatório do acervo da biblioteca
Fonte: Sistema Pergamum
96
7.2.2 Espaço físico para estudos
A Biblioteca está instalada em amplo espaço físico, com área total de
aproximadamente 148.71m2, contando com escaninhos, balcão de empréstimo, sala de
estudo individual e mesas para estudo em grupo. A Biblioteca se propõe a ser um centro
de estímulo à leitura e de disseminação de informações, integrando-se à Instituição como
parte
dinamizadora
de
toda
ação
educacional.
O seu acervo está sempre em expansão, sendo capaz de atender às demandas dos
cursos existentes na FATEC.
7.2.3 Horário de funcionamento
A Biblioteca funciona de segunda a sexta-feira nos seguintes horários: de 8h às 12h
e 13h30min às 22h30min.
7.2.4 Pessoal técnico-administrativo
Fernanda Cristina Valadão - Bibliotecária
Márcia Nunes Loures - Auxiliar administrativo
7.2.5 Serviços oferecidos
 Empréstimo domiciliar
 Consulta à base de dados Pergamum
 Disponibilização de jornais diários e periódicos para leitura.
 COMUT - Programa de Comutação Bibliográfica
 Orientação na elaboração de referências bibliográficas
 Pesquisa bibliográfica.
 Serviço de referência
 Reservas , renovações e consulta on-line
 Consulta a bases locais através de terminais com acesso a internet
 Ambiente para estudo em grupo e/ou individual
97
7.2.6 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo
A ampliação do acervo deverá ocorrer dentro dos critérios fixados pelo MEC em
atendimento à expansão do número de vagas, conforme o quadro 19, seguinte.
Ano
Semestre
2013
2014
1
2
MÓD.
MÓD.
II ao
I e III
VI
ao VI
Vagas ac. TAI
200
Implementação
2015
1
2
MÓD.
MÓD.
I, II e
I ao III
IV ao
e V ao
VI
VI
200
200
200
MÓD.
MÓD.
MÓD.
TMI
V e VI
VI
Vagas ac. TMI
80
Implementação
2017
2
1
2
1
2
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
I ao VI
200
200
240
240
240
240
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I
I e II
I ao III
I ao IV
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
40
40
80
120
160
200
240
240
240
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
MÓD.
TFM
VI
-
I
I e II
I ao III
I ao IV
I ao V
I ao VI
I ao VI
I ao VI
Vagas ac. TFM
40
-
40
80
120
160
200
240
240
240
MÓD.
MÓD.
IaV
I a VI
+
+
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
Implementação
TAI
1
2016
MÓD.
I ao IV
e VI
Implementação
Novo Curso 1
+
MÓD.
Novo Curso 2
I
MÓD.
MÓD.
MÓD.
I a III
I a IV
I e II
+
+
MÓD.
MÓD.
I
I e II
+
Novo Curso 3
Vagas ac. novos
cursos
Vagas ac.
totais
360
240
280
360
40
80
160
240
360
480
480
600
800
960
1040
1200
Quadro 19 – Número de vagas oferecidas
Fonte: Dos autores
98
O acervo é atualizado constantemente a partir das modificações inseridas nas
bibliografias dos Planos e Programas de Disciplinas, sugeridos pelos professores e
coordenadores, podendo haver atualizações por outros meios, como visitas de
representantes de editoras, entre outros.
7.3 LABORATÓRIOS
As políticas para laboratórios adotadas pela instituição são:
 Aprimorar a estrutura dos laboratórios.
 Assegurar a manutenção de equipamentos.
 Manter atualizadas as bases de softwares instalados.
 Usar eficaz e eficientemente os laboratórios.
7.3.1 Instalações e equipamentos
As instalações e equipamentos de cada laboratório das três unidades são descritos
a seguir.
Unidade centro - Fatec JF
SALA DE
ROBÓTICA
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais relativas a
 SENAI /
criação e simulação de ambiente industrial.
FACULDADE
ÁREA = 68 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
MICROCOMPUTADOR PENTIUM INTEL III 933 128 MB MARCA ITAUTEC E
1
01 CONJUNTO DE ROBÓTICA C/ ACESSÓRIOS QUE PERMITEM A
CRIAÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM AMBIENTE INDUSTRIAL MODELO
ESCOBORT VER PLUS
Quadro 20 – Sala de robótica
Fonte: FATEC JF
99
SALA DE
MANUTENÇÃO
Apoio à manutenção de instrumentos a IES e conservação de equipamentos e
 SENAI /
instrumentos
FACULDADE
ÁREA = 68 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
20
Descrição
KITS DE PAQUÍMETRO UNIVERSAL CAPAC. DE 150MM MARCA PANTEC E
MICRÔMETRO C/ CAPAC. DE 0 A 25MM MARCA PANTEC
1
TACÔMETRO C/ MEDIDOR DE VIBRAÇÃO
1
DECIBELÍMETRO DIGITAL PORTÁTIL MARCA HIKARI MODELO HK-882
1
LUXÍMETRO DIGITAL MARCA HIKARI MODELO HK-881ª
1
1
TERMÔMETRO DIGITAL DE INFRA VERMELHO MARCA HIKARI MODELO
HK-T4638
ARMÁRIO Pª FERRAMENTAS VOLANTE
Quadro 21 – Sala de manutenção
Fonte: FATEC JF
100
Unidade CIDT
LABORATÓRIO DE Desenvolver, através da integração de recursos e técnicas de automação de
AUTOMAÇÃO
processos produtivos, a capacidade de simular ensaios, experiências e testes
de sistemas robóticos.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 54 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
1,00
MICROCOMPUTADOR INTEL COREi3 3,2 GHz, 4,00 GB, 500 GB HD
CONJUNTO DIDATICO DE ROBOTICA COM ACESSORIOS QUE
1,00
PERMITEM A CRIAÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM AMBIENTE INDUSTRIAL
MODELO ESCORBOT ERV PLUS
Quadro 22 – Laboratório de automação
Fonte: CIDT
LABORATÓRIO DE
ELETROHIDRO-
Desenvolver controle e simulação de processos automatizados, montagem e
instalação
PNEUMÁTICA
de
chaves
magnéticas
de
acionamento
de
dispositivos
pneumáticos e hidráulicos.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 54 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
CONJUNTO DE TREINAMENTO EM PNEUMATICA E
1,00
ELETROPNEUMATICA COSTITUIDO EM PERFIL DE ALUMINIO COM
TAMPO CO RODIZIOS GIRATORIOS E TRAVA PARA FIXAÇÃO.
CONJUNTO DE TREINAMENTO EM HIDRAULICA E ELETROHIDRAULICA
1,00
CONSTITUIDO EM ESTRUT. ALUMINIO COM RODIZIOS E TRAVA
BANDEJA COLET. E GAVET. 3GAVETAS GAFESTO.
Quadro 23 – Laboratório de eletrohidro-pneumática
Fonte: CIDT
101
LABORATÓRIO DE Realizar ensaios, experiências e testes relacionados com a preparação de
PINTURA
superfície de pintura, preparação e aplicação em peças plásticas e polímeros
e prática das técnicas de preparação e aplicação de tintas.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 168 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
2,00
2,00
1,00
2,00
2,00
3,00
Descrição
POLITRIZ PNEUMATICA 7 POLEGADA DIAMETRO DISCO VELOCIDADE
2500RPM PESO 2KG MOD.AT-7074 PUMA
POLITRIZ ANGULAR 7 POLEGADAS VELOCIDADE 2000RPM 90SPI MOD.
AT7070 MARCA PUMA
LIXADEIRA ORBITAL COM EXAUSTÃO MOD. AT 7004 MARCA PUMA
SECADOR MANUAL DE SOPRO 1400W 220 REG. 300-350 C MOD. H.1600
MARCA METABO
LIXADEIRA RETA ORBITAL 6 POLEGADAS PARA LIXAMENTO A SECO
MODELO P-7028C
TANQUE PRESSÃO DE INOX VOLUME 02 GALOES MARCA ARPREX
PLANO ASPIRANTE HORIZONTAL A SECO FABRICADO EM CHAPA DE
1,00
AÇO GALVANIZADO COM BASE DE SUSTENTAÇÃO EM CANTONEIRA
COM MOTOR MOD. KFS7E MARCA TECNOAVANCE
1,00
CABINE COMPLETA DE TINTURA E ESTUFA MODELO SAIMA A7140 5M X
9M - 7,5KW
3,00
PISTOLAS DE PINTURA DE ALTA PRESSÃO
4,00
PISTOLAS DE PINTURA DE BAIXA PRESSÃO TIPO GRAVIDADE
Quadro 24 – Laboratório de pintura
Fonte: CIDT
102
LABORATÓRIO DE Desenvolver atividades relativas à injeção eletrônica, direção, suspensão,
MONTAGEM FINAL sistema de freios, motores, montagem e desmontagem das partes que
compõem um veículo.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 220 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
1,00
Descrição
DISPOSITIVO DE MONTAGEM E DESMONTAGEM DE PORTAS DO
CAMINHÃO ACTROS
2,00
ELEVADOR ELÉTRICO PARA VEÍCULOS
1,00
VEÍCULO CLASSE A MERCEDES BENZ - A160 CLASSIC
1,00
CAMINHÃO MERCEDES-BENZ MODELO ACTROS
1,00
PONTE ROLANTE COM CAPACIDADE DE CARGA DE 2500 kg
1,00
1,00
1,00
1,00
CONJUNTO MOTO - PROPULSOR DO VEÍCULO CLASSE A MERCEDES
BENZ A160
CONJUNTO MOTO - PROPULSOR DO VEÍCULO CLASSE A MERCEDES
BENZ A190
MACACO TELESCOPICO COM BANDEJA
CARRINHO ESTANTE DUPLO PARA FERRAMENTAS (TIPO QUADRO DE
FERRAMENTAS)
MESA PARA DISPOSITIVO SUPORTE INTEGRAL COM DISPOSITIVO PARA
1,00
DESMONTAR EIXO TRASEIRO E DISPOSITIVO PARA ABAIXAR E
LEVANTAR MOTOR
4,00
1,00
TORQUIMETRO DE RELOGIO MODELO TRN200 HOMIS
GUINCHO HIDRAULICO COM BRAÇO ALONGAVEL CAPACIDADE DE
1000KG
Quadro 25 – Laboratório de montagem final
Fonte: CIDT
103
LABORATORIO DE
Desenvolver técnicas, testes e experiências nos processos de soldagem,
SOLDAGEM
eletrodo revestido, TIG, MIG/MAG e cortes nos processos oxigás e a plasma.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 140 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
13,00
MÁQUINAS DE SOLDA MIG/MAG - 400A PULSADA INVERSORA EUTETIC
10,00
MÁQUINAS DE SOLDA MIG/MAG - MILLERMATIC 350P MILLER
2,00
MÁQUINA DE CORTE PORTÁTIL PARA OXIGÁS
2,00
MÁQUINAS DE CORTE A PLÁSMA HYPERTHERM POWERMAX 65
1,00
MÁQUINA DE SOLDA TIG AC-DC COM BALANCEAMENTO DE ARCOM
200 A PULSADA MOD. HELIARC - 255 MARCA ESAB
RETIFICADORA PARA SOLDAGEM FAIXA DE CORRENTE AC 60-400 A
4,00
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 220V 60HZ EQUIPADA COM VENTILADOR
PORTA ELETRODO MARCA BALMER
2,00
FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO LAVOUSIER MOD. 402D 4000W
1,00
ESTUFA PARA CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM MARCA INFINIT 1000W
2,00
SERRA POLICORTE FERRARI, MOTOR 110/220 2CV
6,00
ESMERILHADEIRA ANGULAR MAKITA 7 POLEGADAS 220 V
2,00
FURADEIRA ELETRICA PORTÁTIL IMPACTO DEWALT 1/2DW508K 110V
2,00
1,00
LIXADEIRA POLITRIZ 2 VELOCIDADE ANGULAR MANUAL 127V DISCO 7
MARCA MAKITA
MOTO ESMERIL DE COLUNA CONSTRUÇÃO BLINDADA ROTAÇÃO
1700RPM COM 1,5CV 220V MOTOR TRIFASICO MARCA JOWA
Quadro 26 – Laboratório de soldagem
Fonte: CIDT
104
Executar procedimentos de amostragem, manusear produtos e reagentes químicos,
LABORATÓRIO
executar tarefas de controle de qualidade de produtos e processos através de
DE QUÍMICA
procedimentos
 SENAI / CIDT
procedimentos laboratoriais e executar procedimentos de segurança e higiene
analíticos,
avaliar
impactos
ambientais
decorrentes
dos
laboratorial.
ÁREA = 30 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
ESTUFA DE SECAGEM E ESTERILIZAÇÃO MOD. NT513 MED, 0,45X0,40X45CM
1,00
TEMPERATURA DE AMBIENTE ATÉ 250C CONTROLADO POR TERMOSTATO
MARCA NT
1,00
1,00
4,00
1,00
CONDUTIVIMETRO DIGITAL POCKET 20.000 MILI SIEMENS EM 02 ESCALAS
MODELO 186 MARCA HOMIS
PH METRO DE BANCADA MICROPROCESSADA FAIXA DE MEDIÇÃO DE 0,00 A
14,00 PH MODELO Q-400M MARCA QUIMIS
APARELHO DE INFRAVERMELHO MANUAL MOD. TSI MONO 1KW
BALANÇA ELETRONICA DE PRECISAO PARA MISTURA DE TINTA, DIGIMED
MOD. KN500 - CAP. 500G
1,00
PLACA AQUECEDORA QUADRADA - 18X18 CM HOT LAB I - NALGON
1,00
PLACA AQUECEDORA REDONDA - 14 CM 660 W - FISATON
1,00
AGITADOR MAGNÉTICO - 06 LTS S/ AQUECIM. (MOD.752 -FISATON
1,00
AGITADOR MAGNÉTICO - 04 LTS C/ AQUECIM. MOD.752A - FISATON
1,00
ESPECTOFOTÔMETRO DIGITAL 325 A 1000NM MONOFEIXE BIOSPECTRO
1,00
BOMBA DE VÁCUO ASPIRADORA - 01 LITRO STANDARD - NEVONI
1,00
FORNO MULFA - 11X20X11CM ATÉ 1.200°C - DIGITAL - LAVOIZIER
Quadro 27 – Laboratório de química
Fonte: CIDT
105
LABORATÓRIO DE
ELETROELETRÔNICA
Desenvolver programação de PLC´s, controle e simulação de processos
automatizados, montagem e instalação de chaves magnéticas para partida de
motores trifásicos de indução, montagem de circuitos e dispositivos de
 SENAI / CIDT
ÁREA = 54 m
eletroeletrônica.
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
7,00
4,00
Descrição
CONTROLADOR LOGICO PROGRAMAVEL MOD. ELC-94500 – DATAPOOL.
LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BANCO DE ENSAIO MULTIDISCIPLINAR DS
- BE - PH CHAVE LIGA DESLIGA E FONTE ALIMENTAÇÃO MARCA FESTO.
KIT DIDATICO PARA ESTUDO DE SISTEMA COM CPS COM 16 ENTRADAS
3,00
DIGITAIS 06 CHAVES ON-OFF E 16 SAIDAS DIGITAIS MODELO DIDACLP
MARCA DIDATECH.
1,00
1,00
TRANSMISSOR CONTROLADOR DE TEMPERATURA MICROPROCESSADO
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO HART MODELO TT301 MARCA SMAR.
TRANSMISSOR CONTROLADOR DE PRESSÃO MICROPROCESSADO 1.25 A
50 MBAR COM PROTOCOLO HART MODELO LD301 MARCA SMAR.
TRANSMISSOR CONTROLADOR DE PRESSÃO MICROPROCESSADO 12.5 A
1,00
500 MBAR COM PROTOCOLO FIELDBUS FOUNDATION MODELO LD302
MARCA SMAR.
1,00
1,00
1,00
1,00
2,00
TRANSMISSOR CONTROLADOR DE TEMPERATURA MICROPROCESSADO
PROTOCOLO HART E FIELDBUS MODELO TT302 MARCA SMAR.
CONVERSOR FIELDNUS CORRENTE COM 03 CANAIS MODELO FI302
MARCA SMAR.
FILTRO DE LINHA PARA REDE FIELDBUS MODELO DF49 MARCA SMAR.
FONTE ALIMENTAÇÃO PARA REDE FIELDBUS ENTRADA 90 A 260V PARA
FREQUENCIA DE 50 A 400HZ MODELO DF52 MARCA SMAR.
KIT DIDATICO PARA ESTUDO DE INVERSOR DE FREQUENCIA COM 01
106
INVERSOR WEG 01 MOTOR TRIFASICO DE INDUÇÃO TACOGERADOR
POTENCIOMETRO MOD. BD-IFW MARCA WEG.
4,00
MODULO DE ELETRONICA DE POTENCIA TRANSFORMADOR MP01
RETIFICADORES DE POTENCIA MP02 MARCA PROBIT TEC EDUC.
BANCADA ESPECIAL PARA LABORATORIO ELETROELETRONICA COM 03
9,00
GAVETAS COM FECHADURA 04 TOMADAS MONOFASICO DISJUNTOR
TRIPOLAR 10A E LAMPADA DE INDICAÇÃO.
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL COM INTERFACE FIELDBUS
1,00
COMPOSSTODE 01 PS AC R 01 PC CPU-700-C3 MODELO SYSCON MARCA
SMAR.
CONTROLADOR LOGICO PROGRAMAVEL COM INTERFACE FIELDBUS
1,00
COMPOSSTODE 01 PS AC R 01 PC CPU-700-C3 MODELO CONF-700 MARCA
SMAR.
6,00
OSCILOSCÓPIO DIGITAL MOD. TDS-1002 - MARCA TEKTRONIX.
10,00
MULTÍMETRO DIGITAL MINIPA
1,00
PLC STEP5 MARCA SIEMENS
10,00
PLC STEP7-1200 MARCA SIEMENS
10,00
PLC LOGO-230RC MARCA SIEMENS
4,00
AMPERÍMETRO TIPO ALICATE MARCA MINIPA
10,00
ESTAÇÃO DE SOLDA
2,00
CAPACIMETRO
2,00
INDUTIMETRO
2,00
GERADOR DE FUNÇÃO DIGITAL
1,00
MEGÔMETRO MARCA MINIPA
2,00
TACÔMETRO MARCA MINIPA
107
2,00
FASIMETRO MARCA MINIPA
1,00
LUXIMETRO MARCA MINIPA
2,00
PIRÔMETRO MARCA MINIPA
10,00
FONTE DE TENSÃO E CORRENTE VARIÁVEIS MARCA MINIPA
10,00
MICROCOMPUTADOR INTEL COREi3 3,2 GHz, 4,00 GB, 500 GB HD
Quadro 28 – Laboratório de eletroeletrônica
Fonte: CIDT
LABORATÓRIO DE Realizar operações na área de metal mecânica, técnicas de usinagem de estampos
USINAGEM
em corte e repuxo, tratamento térmico dos aços, projetos de moldes de injeção
plásticos, sistemas de manutenção, construção de dispositivos.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 200 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
1,00
Descrição
MICROCOMPUTADOR POSITIVO INTEL CORE i3
SERRA FITA VERTICAL PARA METAIS LUMINARIA EMBUTIDA VOLANTE
1,00
430mm MESA INCLINAVEL MOTOR TRIFASICO 220V MOD. RMF 400 MARCA
ROMARFA
1,00
MAQUINA DE USINAGEM POR ELETROEROSÃO A PENTRAÇÃO DE 40
AMPERES COM EQUIPAMENTO ELETRICO EM 380V 60HZ MARCA EMGEMAQ
MAQUINA DE USINAGEM VERTICAL CNC CONE DE ARVORE ISO 40
1,00
VELOCIDADE DE 7 A 7500RPM DO CABEÇOTE VER. AVANÇO RAPIDO EM X Y
DE 25000MM MIN.MOD.DICOVERY 560
TORNO HORIZONTAL PROGRAMAVEL CNC ALTURA DE PONTAS 215MM
DISTANCIA ENTRE PONTAS 1000MM VARIAÇÃO VEL 4 A 4000RPM
1,00
MOD.MULTIPLIC 30D X1000MM MARCA ROMI
108
1,00
2,00
TORNO PARALELO UNIVERSAL COMPRIMENTO ENTRE PONTAS 1500MM
ALTURA DE PONTAS 250MM MOD. ND 250 X 1500MM DIPLOMAT
TORNO PARALELO UNIVERSAL COMPRIMENTO ENTRE PONTAS DE 1000MM
ALTURA DE PONTAS 205MM MOD. MS 205 X 1000MM MARCA DIPLOMAT
FRESADORA UNIVERSAL DIMENSÕES DA MESA 300X1350MM CURSO
2,00
LONGITUDINAL MANUAL AUTOMATICO 900MM CURSO TRANSVERSAL
MANUAL AUTOMATICO 300MM MOD.KFU3 KONE
2,00
1,00
1,00
2,00
MOTO ESMERIL DE COLUNA CONSTRUÇÃO BLINDADA ROTAÇÃO 1700RPM
COM 1,5CV 220V MOTOR TRIFASICO MARCA JOWA
RETIFICADORA PLANA TANGENCIAL COM MESA SISTEMA ILUMINAÇÃO COM
ACESSORIOS MODELO P36 NS 740 MARCA MELLO
RETIFICADORA CILINDRICA UNIVERSAL MODELO UNS2/1000 NS 693 COM
ACESSÓRIOS MARCA MELLO
FURADEIRA DE COLUNA CAPACIDADE DE FURAÇÃO EM AÇO ATE 40MM
COM MANUAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO MARCA YADOYA
BANCADA SEXTAVADA COM TAMPO MADEIRA COM 06 GAVETAS DE AÇO 06
3,00
DIVISÕES INTERNA COM 02 PORTAS DE AÇO EM CADA LADO COM CHAVE
MED. 2,45X2,73X3,02
1,00
KIT PARA MEC ROMICROM SVUBB2 MAIS BT40 MAIS PIN SIST
MANDRILAMENTO MARCA ROMI
MORSA HIDRAULICA COM ABERTURA DE 300 mm FECHAMENTOS 4500KGF
3,00
HV6
PAQUIMETRO UNIVERSAL 150MM 6 POLEGADAS YK
16,00
PAQUÍMETRO UNIVERSAL 150 mm/6 POL – MARCA MITUTOYO
20,00
109
DESEMPENO EM FE FO MED. 800X800X100MM USINADO COM RANHURAS
1,00
CRUZADAS EM ESPAÇAMENTO DE 50MM APOIADO EM SUPORTE METALICO
MARCA AROMED
1,00
PAQUÍMETRO PARA SERVIÇOS PESADOS COM CAPACIDADE DE 1000 mm –
MARCA STARRETT
DESEMPENO EM FE FO MED. 1000X2000X300MM USINADO COM RANHURAS
1,00
CRUZADAS EM ESPAÇAMENTO DE 100MM APOIADO EM SUPORTE
METALICO MARCA MITUTOYO
MICROMETRO EXTERNO COM CAPACIDADE DE 0 A1 POLEGADA CAP.
1,00
LEITURA DE 0,001 POLEGADA ISOLAÇÃO TERMICA PONTAS DE CONTATO
METAL DURO MITUTOYO
1,00
1,00
1,00
1,00
2,00
MICROMETRO INTERNO DE 10 A 16 MM LEITURA DE 0,005MM 3 PONTAS COM
ESTOJO DIGIMESS
CALIBRADOR TRAÇADOR DE ALTURA 300MM 12 POLEGADAS COMPONTA DO
RISCADOR DE METAL DURO DIGIMESS
COMPARADOR DIAMETRO INTERNO DE 35 A 50MM LEITURA DE 0,01
DIGIMESS
NIVEL DE PRECISÃO 200 MM LEIT. 0,02 MM DIGIMESS
RELOGIO APALPADOR CURSO 0,8 MM LEIT. 0,01 MM 30 MM DIAMETRO
DIGIMESS
2,00
MICROMETRO EXTERNO DE 0 A 25 MM DIGIMESS LEITURA 0,01 MM
2,00
MICROMETRO EXTERNO DE 25 A 50 MM DIGIMESS LEITURA 0,01 MM
2,00
MICROMETRO EXTERNO DE 50 A 75 MM DIGIMESS LEITURA 0,01 MM
1,00
MICROMETRO INTERNO 12 A 20 MM LEITURA DE 0,005 MM DIGIMESS
1,00
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 16 A 20 MM
DIGIMESS
110
1,00
1,00
1,00
1,00
2,00
1,00
1,00
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 20 A 25 MM
DIGIMESS
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 25 A 30 MM
DIGIMESS
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE30 A 35 MM
DIGIMESS
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 35 A 40 MM
DIGIMESS
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 40 A 50 LEIT.
0,005 MM DIGIMESS
MICROMETRO INTERNO 03 PONTAS MEDIÇÃO CAPACIDADE 40 A 50 MM
0,005 MM DIGIMESS
DUROMETRO DE BANCADA DIGITAL COM ESTATISTICA E IMPRESSORA
INCORPORADA MODELO DHT - 02
RUGOSIMETRO PORTATIL LEITURA DIGITAL ELETRONICA DOS
1,00
PARAMENTROS RA RQ RT RZDIN RY SM NO SISTEMA METRICO E INGLES
MOD. SURTRONIC 3 MARCA TAYLOR HOBSON
3,00
2,00
RELOGIO COMPARADOR CAPACIDADE DE 0 A 10MM APROXIMAÇÃO DE 0,01
DIAMETRO DO MOSTRADOR 57 A 58 MMMODELO 121 - 304 MARCA DIGIMESS
CALIBRADOR ÂNGULO DE BROCAS STARRET CC22 MC CAPACIDADE PARA
BROCAS DE DIAMETRO DE 1 A 40MM
2,00
GONIOMETRO 360 GRAUS LEITURA 5MIN REGUA 300MM DIGIMESS
2,00
PAQUIMETRO UNIVERSAL CAPAC 200MMX8 LEITURA 0,02MM REF 100004
PAQUIMETRO DIGITAL 150MMCOM CABO 1M 500-151/152 MITUTOYO
1,00
1,00
RELOGIO COMPARADOR DIGITAL IDS 0,01MMCOM CABO DE 1M 500-32X5702XX MITUTOYO
111
MESA DE MEDIÇÃO EM GRANITO COM SUPERFICIE DE TRABALHO PARA
1,00
UTILIZAÇÃO DE TODOS OS RELOGIOS COMPARADORES MEDIDA
200X300X235
2,00
PAQUIMETRO DUPLO PARA MEDIÇÃO DE DENTES DE ENGRENAGENS
MODULO 1-25 RESOLUÇÃO 0,02MM STARRET
1,00
MICROMETRO EXTERNO 100 A 125MM LEITURA 0,01MM DIGIMESS
2,00
MORSA PARALELA BASE GIRATORIA CAPAC 220 MM VERTEX VJ 500
1,00
MICROMETRO DIGITAL EXTERNO MOD. 110700 DIGIMESS
1,00
JOGO DE BLOCO PADRÃO CLASSE 0
Quadro 29 – Laboratório de usinagem
Fonte: CIDT
112
Unidade JFN
LABORATÓRIO DE
São realizados treinamentos visando capacitar os alunos em
REDES E
arquitetura de computadores, tecnologia da comunicação e redes de
ARQUITETURA DE
computadores.
COMPUTADORES
 SENAI / JFN
ÁREA = 37,72 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
Computador Intel Core i3 3.2 GHz, 4GB RAM, 500GB HD, monitor
14
19" LCD, com Windows 7 Professional e Office 2010 Professional
IMPRESSORA A LASER HP LaserJet P1606DN,
1
MONOCROMÁTICA
Rede entre todos os computadores
Acesso à Internet
Quadro 30 – Laboratório de redes e arquitetura de computadores
Fonte: JFN
LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA E
LINGUAGEM DE
São realizados treinamentos visando capacitar os alunos em
informática básica e/ou, linguagem de programação.
PROGRAMAÇÃO
 SENAI / JFN
ÁREA = 37,72 m
Quantidade
17
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
Computador Intel Core i3 3.2 GHz, 4GB RAM, 500GB HD, monitor
19" LCD, com Windows 7 Professional e Office 2010 Professional
113
Rede entre todos os computadores
Acesso à Internet
Quadro 31 – Laboratório de informática e linguagem de programação
Fonte: JFN
LABORATÓRIO DE
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais
INFORMÁTICA TECH
relativas às disciplinas do curso.
PREP
 SENAI / JFN
ÁREA = 43,86 m
Quantidade
15
01
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
MICROCOMPUTADOR INTEL CORE 2 DUO 2.6 GHZ, com 3 GB
RAM, HD DE 160 GB
IMPRESSORA A LASER LEXMARK T630, MONOCROMÁTICA
Rede entre todos os computadores
Acesso à Internet
Quadro 32 – Laboratório de informática tech prep
Fonte: JFN
114
LABORATÓRIO DE
Capacitar os alunos na usinagem de componentes mecânicos
USINAGEM E
(desbastes, faceamento, abertura de roscas, torneamento cônicos e
AJUSTAGEM
etc.) seja para fabricação, reposição, substituição ou correção de
MECÂNICA
defeitos.
 SENAI / JFN
ÁREA = 238 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
CONJUNTO DE FERRAMENTAS ( CHAVES DE FENDA, ALICATES,
ETC. )
11
BANCADAS DE TRABALHO
13
TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL
03
FRESADORA MECÂNICA CONVENCIONAL
25
MORSA DE BANCADA PARA TRABALHOS MANUAIS
02
FURADEIRA DE COLUNA E DE BANCADA
03
ESMERIL
04
PLAINA MECÂNICA CONVENCIONAL
28
MICRÔMETRO INTERNO E EXTERNO
50
PAQUÍMETRO
01
RELÓGIO COMPARADOR COM BASE MAGNÉTICA
Quadro 33 – Laboratório de usinagem e ajustagem mecânica
Fonte: JFN
115
LABORATÓRIO DE
FERRAMENTARIA
Capacitar os alunos no desenvolvimento de matrizes para moldes de
INJEÇÃO DE
estampos e injeção de plásticos.
PLÁSTICOS
 SENAI / JFN
ÁREA = 198,73 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
CONJUNTO DE FERRAMENTAS ( CHAVES DE FENDA,
ALICATES, ETC. )
12
BANCADAS DE TRABALHO
4
TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL
3
FRESADORA MECÂNICA CONVENCIONAL
16
MORSA DE BANCADA PARA TRABALHOS MANUAIS
02
FURADEIRA DE COLUNA E DE BANCADA
01
ESMERIL
12
MICRÔMETRO INTERNO E EXTERNO
16
PAQUÍMETRO
03
GONIÔMETRO
01
PRENSA EXCÊNTRICA
01
GUILHOTINA
01
FORNO
01
DURÔMETRO
03
RETIFICADORA
116
12
RÉGUA DE PRECISÃO
01
RELÓGIO COMPARADOR COM BASE MAGNÉTICA
01
MÁQUINA DE ELETROEROSÃO POR PENETRAÇÃO
03
RELÓGIO APALPADOR COM BASE MAGNÉTICA
01
INJETORA DE TERMOPLÁSTICOS
01
MÁQUINA DE TERMO CONFORMAÇÃO DE PLÁSTICO
Quadro 34 – Laboratório de ferramentaria injeção de plásticos
Fonte: JFN
Laboratório de CNC:
Destina-se a qualificação de operadores de máquina, programadores
de CNC e planejadores da produção. Utilizando programação manual
LABORATÓRIO DE
abrangendo os processos mais importantes de usinagem CNC.
MECÂNICA AUTOMAÇÃO
Laboratório de Manufatura Integrada por Computador:
 SENAI / JFN
Integração de processos de manufatura. Destina-se à qualificação de
programadores de célula de manufatura, programação de robôs,
programação de torno e fresadora CNC.
ÁREA = 160 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
04
TORNO CNC
04
FRESADORA CNC
01
CÉLULA DE PRODUÇÃO COM 3 ROBÔS
01
ESTEIRA ROLANTE ESHED ROBOTEC
117
03
BRAÇO ROBOT MODELO SCORBOT ER IX ESHED ROBOTEC
SOFTWARE SINUMERIK 820 T
SOFTWARE SINUMERIK 820 M
SOFTWARE OPENCIM
03
02
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP - SCHNEIDER
MODICOM M340
TERMINAL IHM – INTERFACE HOMEM MÁQUINA - MAGELIS
SOFTWARE UNITY – PROGRAMAÇÃO DE CLP SCHNEIDER
ELECTRIC
SOFTWARE VIJEO – PROGRAMAÇÃO E SIMULAÇÃO DA
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA MAGELIS XBTN/RT
SOFTWARE SUPERVISÓRIO E3 ELIPSE SCADA
05
MICROCOMPUTADOR DELL COM PROCESSSADOR INTEL CORE
2 DUO 2.20 GHZ 2MB L2 CACHE 800MHZ MOD. E4500, COM
MONITOR LCD 17 POLEG.
Quadro 35 – Laboratório de mecânica automação
Fonte: JFN
118
LABORATÓRIO DE
Desenvolvimento de treinamentos de manutenção de equipamentos
MANUTENÇÃO
mecânicos industriais, capacitando os treinandos na desmontagem,
MECÂNICA
montagem e reparação de conjuntos mecânicos.
 SENAI / JFN
ÁREA = 119 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
CONJUNTO DE FERRAMENTAS ( CHAVES DE FENDA,
ALICATES, ETC. )
05
BANCADAS DE TRABALHO
01
MONOVIA ( TALHA PARA TRANSPORTE DE CARGA )
02
CONJUNTO REDUTOR PARA ALINHAMENTO
02
CONJUNTO DE MOTORES PARA ALINHAMENTO
01
ESTEIRA PARA ALINHAMENTO
01
CONJUNTO MOTO-BOMBA
04
CONJUNTO DIDÁTICO PARA ALINHAMENTO (CORREIAS,
POLIAS, EMBREAGEM E REDUTOR )
Quadro 36 – Laboratório de manutenção mecânica
Fonte: JFN
119
Laboratório de Pneumática e Eletropneumática:
Desenvolvimento de teorias e práticas voltadas ao ensino de
pneumática e eletropneumática visando a qualificação no que tange a
automação através do ar comprimido.
LABORATÓRIO DE
PNEUMÁTICA HIDRÁULICA
Laboratório de Hidráulica e Eletrohidráulica:
 SENAI / JFN
Desenvolvimento de teorias e práticas voltadas ao ensino de
hidráulica e eletrohidráulica buscando a automação industrial sob a
ação de fluídos hidráulicos direcionados à indústria, metalmecânica e
móbil.
ÁREA = 68 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
01
PAINEL DIDÁTICO ELETROPNEUMÁTICO MARCA FESTO
01
PAINEL DIDÁTICO HIDRÁULICO MARCA FESTO
01
PAINEL DIDÁTICO SIMPLES PNEUMÁTICO MARCA FESTO
01
PAINEL DIDÁTICO ELETROHIDRÁULICO MARCA PARKER
01
COMPRESSOR DE AR 200 LITROS, 5CV, MARCA: PRESSURE
01
COMPRESSOR DE AR 400 LITROS, 15CV, MARCA: PRESSURE
Quadro 37 – Laboratório de pneumática hidráulica
Fonte: JFN
120
LABORATÓRIO
DE CAD
Elaborar desenhos técnicos.
 SENAI / JFN
ÁREA = 60 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
COMPUTADOR INTEL CORE I3 3.2 GHZ, 4GB RAM, 500GB HD,
21
MONITOR 19" LCD, COM WINDOWS 7 PROFESSIONAL E OFFICE
2010 PROFESSIONAL
1
IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL HP LASERJET M1212NF MFP,
MONOCROMÁTICA
REDE ENTRE TODOS OS COMPUTADORES
ACESSO À INTERNET
SOFTWARE SOLIDWORKS EDUCATION EDITION, 2012-2013 – 20
USUÁRIOS
Quadro 38 – Laboratório de cad
Fonte: JFN
121
LABORATÓRIO DE
Desenvolvimento de teorias e práticas voltadas ao ensino de
SOLDAGEM
processos de soldagem a eletrodo revestido, oxigás, tig e mig-mag.
 SENAI / JFN
ÁREA = 88,03 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
9
POSTO DE TRABALHO
06
MÁQUINA DE SOLDA COM ELETRODO REVESTIDO
02
MÁQUINA DE SOLDA MIG/MAG
03
MÁQUINA DE SOLDA TIG/ELETRODO REVESTIDO
02
POSTO DE TRABALHO PARA SOLDA OXIACETILÊNICA
01
MÁQUINA POLICORTE
Quadro 39 – Laboratório de soldagem
Fonte: JFN
122
Laboratório de Eletricidade Industrial
São realizados treinamentos visando capacitar os alunos no
desenvolvimento de projetos e montagens práticas referentes a
LABORATÓRIO DE
comando elétrico, circuitos elétricos, medição de grandezas elétricas.
ELÉTRICA
 SENAI / JFN
Laboratório de Eletricidade Predial
São realizados treinamentos visando capacitar os alunos no
desenvolvimento de projetos e montagens práticas referentes a
instalações elétricas prediais.
ÁREA = 186 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
04
BANCADAS DE TRABALHO
05
POSTO DE TRABALHO (BOX) DE ELETRICISTA PREDIAL
08
BANCADA DIDÁTICA PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
06
PAINEL INDUSTRIAL PARA PRÁTICA DE COMANDOS ELÉTRICOS
24
MOTOR TRIFÁSICO
07
MOTOR MONOFÁSICO
03
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL - CLP
03
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
01
SOFTSTARTER
02
ALICATE AMPERÍMETRO
01
TACÔMETRO ÓTICO
Quadro 40 – Laboratório de elétrica
Fonte: JFN
123
LABORATÓRIO DE
Desenvolvimento de treinamentos na área de manutenção eletrônica
ELETRÔNICA
industrial analógica e digital, projetos e fabricação de equipamentos
 SENAI / JFN
eletrônicos.
ÁREA = 54 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
09
BANCADA DIDÁTICA
10
OSCILOSCÓPIO ANALÓGICO
08
GERADOR DE ÁUDIO
08
FONTE DE CORRENTE CONTÍNUA
08
FONTE DE CORRENTE ALTERNADA
08
CONJUNTO DIDÁTICO PARA EXPERIÊNCIA EM ELETRÔNICA
DIGITAL
29
MULTÍMETRO DIGITAL
06
FREQUENCÍMETRO DIGITAL
15
MULTÍMETRO ANALÓGICO
02
OSCILOSCÓPIO DIGITAL
09
GERADOR DE FUNÇÃO
Quadro 41 – Laboratório de eletrônica
Fonte: JFN
124
LABORATÓRIO DE
AUTOMAÇÃO
ELETROELETRÔNICA
INDUSTRIAL
Desenvolvimento de treinamentos na área de automação
eletroeletrônica industrial.
 SENAI / JFN
ÁREA = 40,23 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
1
PAINEL DIDÁTICO DE TEMPERATURA - KET 1020 - TRON
1
PAINEL DIDÁTICO DE PROTEÇÃO KET 1030 - TRON
1
PAINEL DIDÁTICO DE NÍVEL KET 1040 - TRON
1
PAINEL DIDÁTICO DE CLP KET 1070 - TRON
1
PAINEL DIDÁTICO COM IHM, CLP E INVERSOR TELEMECANIQUE
12
MICROCOMPUTADORES INTEL PENTIUM III E IV
Quadro 42 – Laboratório de automação eletroeletrônica industrial
Fonte: JFN
125
LABORATÓRIO DE
Aplicar os processos de análise química, análise micrográfica, análise
METALURGIA SENAI /
macrográfica em materiais metálicos.
JFN
ÁREA = 43,65 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
01
MICROSCÓPIO COM CÂMERA
01
EMBUTIDORA METALOGRÁFICA
01
POLITRIZ LIXADEIRA METALOGRÁFICA
01
CORTADORA METALOGRÁFICA
01
ÁCIDOS E SOLUÇÕES PARA ANÁLISE QUÍMICA
Quadro 43 – Laboratório de metalurgia
Fonte: JFN
126
7.3.2 Recursos de informática disponíveis
Unidade centro - Fatec JF
LABORATÓRIO
DE
INFORMÁTICA 01
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais relativas às
disciplinas do curso.
 SENAI /
FACULDADE
ÁREA = 51,49 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
MICROCOMPUTADOR PENTIUM INTEL, WINDOWS XP PROFESSIONAL,
20
19GB DE DISCO RÍGIDO, 512 MB DE MEMÓRIA RAM, CD-ROM 56 X,
ACESSO A INTERNET VIA LAN, ACESSO A REDE WINNT.
OBS. 1 COMPUTADOR COM GRAVADOR DE CD E COM DVD .
. MICROSOFT WINDOWS XP PROFESSIONAL EDITION
. INTERNET EXPLORER 6
. OUTLOOK EXPRESS 6
. MEDIA PLAYER 9 SERIES
. MICROSOFT OFFICE XP PROFESSIONAL EDITION COM FRONTPAGE
. WORD
. EXCEL
. POWERPOINT
. ACCESS
. OUTLOOK
. FRONTPAGE
. PHOTO EDITOR
127
. ACCESS SNAPSHOT VIEWER
. CLIP ORGANIZER
Quadro 44 – Laboratório de informática 1
Fonte: FATEC JF
LABORATÓRIO
DE
INFORMÁTICA 02
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais relativas às
disciplinas do curso.
 SENAI /
FACULDADE
ÁREA = 68 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
Descrição
MICROCOMPUTADORES INTEL CLEREON C/ MOMITOPR DE 17
POLEGADAS
22
EQUIPAMENTOS EMPRESTADOS PELA EMPRESA BRASIL CENTER
Quadro 45 – Laboratório de informática 2
Fonte: FATEC JF
LABORATÓRIO
DE
INFORMÁTICA 03
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais relativas às
disciplinas do curso.
 SENAI /
FACULDADE
ÁREA = 68 m
Quantidade
2
EQUIPAMENTOS
Descrição
128
COMPUTADOR POSITIVO POS-AT CONFIGURAÇÃO PADRÃO
PROCESSADOR INTEL CORE 13-550
21
3,2GHZ MEMO. 4 GB HD 320 GB SATA II MONITOR EM LCD 17 POL. E
CAIXA DE SOM
Quadro 46 – Laboratório de informática 3
Fonte: FATEC JF
Unidade CIDT
LABORATÓRIO DE
Conhecer, utilizar e aplicar as diversas ferramentas computacionais relativas
INFORMÁTICA
às unidades de estudo do curso.
 SENAI / CIDT
ÁREA = 68 m
2
EQUIPAMENTOS
Quantidade
21,00
1,00
Descrição
MICROCOMPUTADOR INTEL COREi3 3,2 GHz, 4,00 GB, 500 GB HD
PLOTTER IMPRESSÃO PRETO E BRANCO A 600 DPI E VIBRANTE
IMPRESSÃO COLORIDA DE 300 DPI MARCA HP DEDIGNERJET 450C
1,00
TELA INTERATIVA
1,00
APARELHO DE DATASHOW MARCA EPSON
1,00
11,00
ROTEADOR PARA REDE WIRELLES (SEM FIO) MODELO AirPlus Xtreme G
High-Speed 2.4GHz (802.11g) Wireless 108Mbps1 - DI-624
PLACA PCI PARA REDE WIRELLES (SEM FIO) AirPlus Xtreme G High
Speed 2.4GHz (802.11g) Wireless 108Mbps1
Quadro 47 – Laboratório de informática
Fonte: CIDT
129
Unidade JFN
Citados anteriormente pois são utilizados para aplicações práticas.
7.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL
Unidade centro - Fatec JF
Item
Observações
Quantidade
Televisores
03
DVD
05
Retroprojetores
14
Data Show
09
Câmera Digital
01
Quadro Branco
14
Flip-charts
15
Computador
22
Impressora
04
Notebook
01
Scanner de mesa
01
Tela de projeção
16
Lousa Eletrônica interativa
01
Quadro 48 – Recursos tecnológicos e de áudio visual
Fonte: FATEC JF
130
Unidade JFN
Item
Observações
Quantidade
Televisores
02
Vídeos cassete
03
Retroprojetores
03
Canhões Multimídia
01
Data Show
06
Quadro Branco
Todas as salas
Flip-chart
02
DVD
02
Quadro 49 – Recursos tecnológicos e de áudio visual
Fonte: JFN
7.5
PLANO
DE
PROMOÇÃO
DE
ACESSIBILIDADE
E
DE
ATENDIMENTO
DIFERENCIADO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O Projeto de Inclusão de pessoas com deficiência em cursos profissionalizantes do
SENAI e no mercado de trabalho iniciou-se em 1.999 com o desenvolvimento de uma
metodologia que foi expandida para
todos os estados da Federação e o Distrito
Federal. O objetivo é evidenciar o potencial de inclusão das pessoas com deficiência em
um mercado cada vez mais competitivo, por intermédio do acesso aos cursos
profissionalizantes.
Com o sucesso do Projeto o SENAI passou não só a atuar no atendimento a PCD's,
mas também os diferentes tipos de raças, etnias e ainda promove a inclusão de mulheres
131
em cursos geralmente freqüentados por homens e vice-versa. Foi a partir de todas estas
ações que o Projeto se tornou o Programa SENAI de Ações Inclusivas.
O SENAI oferece oportunidades para que essas pessoas tenham uma vida
produtiva e melhores condições de cidadania. O projeto tem sua ação ampliada pelo
estabelecimento de parcerias.
A FATEC JF, unidade operacional do SENAI, executa o Programa SENAI de Ações
Inclusivas, já estando preparada para receber pessoas com dificuldade de locomoção e
quanto a outras dificuldades desenvolverá esforços no sentido de se adaptar assim que for
solicitada.
7.6 EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Encontra-se em fase de licitação a obra na unidade CIDT, que contempla área total
de ampliação de 1224 m², sendo no primeiro pavimento 936 m² e no segundo pavimento
288 m²), sendo 5 salas de 72 m² cada, Laboratório de Eletrônica Embarcada com 216 m²,
e ampliação das oficinas de Montagem Final, Montagem Bruta e Usinagem.
Em fase de aprovação na Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, encontra-se o
projeto de ampliação da unidade JFN. O projeto contempla basicamente uma área a ser
construída de 861,42 m², ampliação do segundo pavimento com a construção de 08 novas
salas de aula com capacidade para 35 alunos, construção de 02 novos espaços para
laboratórios, acessibilidade (elevador para PNE's), ampliação e reforma da Biblioteca,
ampliação e reforma das instalações sanitárias, ampliação da área de convivência e
reformas de instalações atuais.
132
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
8.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional interna possui periodicidade de 2 anos, conforme
cronograma de Avaliação Institucional Interna, a seguir.
Ano
2013
Auto-avaliação
2014
2015
x
2016
2017
x
A auto-avaliação relativa ao ano de 2012 foi realizada e seu relatório será
encaminhado ao INEP, conforme normas vigentes.
Novas autoavaliações serão realizadas em 2014 e 2016.
Formas de participação
A Comunidade Acadêmica (docentes, discentes e técnico-administrativos) participa
ativamente das avaliações da Faculdade.
Comissão Própria de Avaliação
A avaliação institucional será realizada internamente de 2 (dois) em 2 (dois) anos e
será pautada pela legislação vigente.
–
Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências.
–
Portaria no 2.051, de 09 de junho de 2004, que regulamenta os procedimentos
de avaliação do Sistema nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
–
Diretrizes e Instrumento de Avaliação Externa de Instituições de Educação
Superior MEC/CONAES/INEP de novembro de 2005.
Atualmente a Comissão Própria de Avaliação (CPA) tem a seguinte constituição
e representação:
133
NOME
REPRESENTAÇÃO
1
Vander José Montesse do Amaral
Administração
2
Flávio Bilha dos Santos
Administração
3
Marilda de Oliveira Valadão Fortes
Administração
4
Leonardo Henriques Hauck
Administração
5
Terezinha Cristina C. de Resende (Presidente)
Docente
6
Carlos Henrique Passos
Docente
7
Edmário Batista Santana
Discente
8
Alexandre Rezende
Sociedade Civil
O Período de Mandato da CPA é de 01 de março de 2012 a 01 de março de 2014 e
o Ato de Designação da CPA é a Portaria nº. 01/2012.
Utilização dos resultados da avaliação
Os resultados da avaliação são analisados pela CPA e aqueles que necessitam de
alguma intervenção ou providências são listados em documento próprio de ações a serem
realizadas (Plano de Ação). O Presidente da CPA faz o acompanhamento e o controle do
desenvolvimento das ações no âmbito da Faculdade.
Avaliação de curso de graduação
Os cursos de graduação são avaliados externamente uma vez por ano pelo
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação MEC / INEP / SINAES / ENADE, com
vista a aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos
previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, às suas habilidades
para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento, bem como às
suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua
profissão, ligados às realidades brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
134
Semestralmente os cursos são avaliados internamente por meio Programa de
Avaliação Institucional denominado PROVÃO FIEMG, que tem por objetivo diagnosticar o
desempenho escolar dos alunos concluintes dos cursos de extensão e Superior, com
vistas a avaliar de forma efetiva o aprendizado do público alvo, fornecer subsídios para a
promoção de melhoria no processo ensino-aprendizagem em todas as Unidades. Esse
instrumento envolve todas as Unidades no processo de elaboração do instrumento de
avaliação institucional.
Permanentemente são realizadas avaliações de satisfação, relativas aos eventos
da Instituição, como a Semana de Ciência e Tecnologia, o Simpósio de Tecnologia e o
Simpósio de Empreendedorismo, bem como Avaliação Docente, que acontece
semestralmente, com vistas a dar suporte à coordenação dos cursos e à pedagoga da
Faculdade para que se entenda melhor a abordagem dos docentes em sala de aula. As
questões exploram o comportamento, postura, conhecimento, didática e diversidade,
habilidades necessárias para um professor.
135
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, conforme definido na
legislação que estabelece sua criação, se caracteriza como uma entidade privada,
mantido pela Confederação Nacional da Indústria, organizado de forma descentralizada
através de Departamentos Regionais vinculados as respectivas Federações estaduais da
Indústria.
Sendo assim, O SENAI – Departamento Regional de Minas Gerais, se configura
como entidade mantenedora da FATEC JF, cabendo ao mesmo garantir os recursos
financeiros necessários a sustentabilidade da referida IES.
Compete ao Departamento Regional do SENAI de Minas Gerais, sediado em Belo
Horizonte, com jurisdição na base territorial do Estado manter e supervisionar as Unidades
Operacionais, incumbindo-se das Políticas, Diretrizes Institucionais Gerais e garantia da
aplicação da legislação vigente na promoção da educação para o trabalho, a assistência
técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informação e a adequação, geração
e difusão de tecnologia.
A FATEC JF é mantida pelo SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Minas Gerais, situado à Avenida do Contorno, nº 4520, 7º
andar, Bairro Funcionários, Belo Horizonte, Minas Gerais, designada por Mantenedora.
A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e o público em geral,
pela FATEC JF, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitados os limites da lei e do Regimento da Faculdade SENAI, a
liberdade acadêmica do corpo docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos
deliberativos e executivos.
Compete à entidade Mantenedora promover as adequadas condições de
funcionamento das atividades da FATEC JF, colocando-lhe à disposição os bens imóveis
e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ele cedidos, assegurando-lhe
os suficientes recursos financeiros de custeio.
A Mantenedora reserva-se o direito à administração orçamentária e financeira da
FATEC JF, podendo delegá-la, no todo ou em parte, ao Diretor da Faculdade.
136
Dependem de aprovação da mantenedora as decisões que importem em aumento
de despesas.
A Direção da Faculdade, designada pelo Diretor Regional da mantenedora, é o
órgão máximo executivo da mesma. Este coordena, fiscaliza e superintende todas as
atividades da FATEC JF, a fim de dar cumprimento às deliberações da Mantenedora, do
Conselho Superior, e às disposições da legislação vigente do ensino superior.
Cabe à Direção da Faculdade, entre outras atividade, apresentar, anualmente à
mantenedora, o programa de trabalho, o orçamento, o relatório e a prestação de contas de
sua gestão, contratar e dispensar o pessoal docente e administrativo, elaborar contratos,
acordos e convênios e encaminhá-los para a mantenedora.
9.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira
Cumpre ressaltar que a mantenedora possui situação sólida do ponto de vista
financeiro, quer por força da contribuição compulsória da indústria para sua manutenção,
quer pelos recursos oriundos de Programas Governamentais, da oferta de cursos e
serviços remunerados diretamente para a indústria ou para a comunidade, ou ainda pelos
mecanismos de gestão financeira implementados com vistas à qualidade dos gastos e
eficiência orçamentária.
A busca permanente por capacitações no campo da gestão financeira, o apoio na
busca da eficiência nos gastos por meio de gerências coorporativas da mantenedora,
através de normatizações, recursos tecnológicos, instrumentos de gestão orçamentária,
buscam permanentemente o equilíbrio financeiro e sustentabilidade organizacional.
Assim, como preceitua as diretrizes organizacionais da mantenedora, a IES deverá
implementar um programa contínuo de análise da qualidade dos gastos, garantindo assim
a constante gestão orçamentária, a apropriação correta de receitas e despesas e a
permanente avaliação dos resultados financeiros obtidos e das necessidades de
investimentos.
O controle da inadimplência possui regras claramente definidas, assim como os
processos de precificação de produtos e cursos e controle do fluxo de caixa, todos
137
normatizados por instrumentos específicos emanados da mantenedora e gerências de
apoio.
O Sistema FIEMG adotou em 2001 a metodologia do Orçamento Matricial como
base para sua gestão orçamentária. Esta metodologia é um instrumento gerencial utilizado
para o planejamento e controle do orçamento anual e seus princípios básicos são: controle
cruzado, desdobramento de receitas e despesas e acompanhamento sistemático.
Estrutura matricial:
Unidades corporativas: unidades agrupadas hierarquicamente pela estrutura

de atividades desenvolvidas

Presidência

Escritório Executivo

Superintendência de Marketing

Superintendência Integrada de Finanças e Recursos Humanos

Superintendência de Desenvolvimento Empresarial

Superintendência de Qualidade de Vida e Produtividade


Superintendência de Conhecimento e Tecnologia
Superintendência do Instituto Euvaldo Lodi

Unidades orçamentárias: são desdobramentos das Unidades Corporativas e
estão distribuídas de acordo com a estrutura hierárquica (Gerências)

Pacotes: são agrupamentos de contas contábeis homogêneas em relação à
natureza de gastos e de receitas (Despesas com salários, benefícios, materiais de
consumo...)
A FATEC JF é uma unidade corporativa onde o diretor define as premissas para as
unidades subordinadas a ele, em consonância com as diretrizes estratégicas.
O quadro apresentado a seguir traz o balancete contábil anual dos dois últimos
anos do SENAI MG, comprovando sua capacidade financeira e perfeitas condições de
sustentabilidade, sobretudo, considerando sua natureza enquanto instituição sem fins
lucrativos, cujos eventuais excedentes são aplicados integralmente na própria instituição e
no cumprimento de sua missão institucional.
138
9.1.2 Planos de investimentos
A dinâmica dos Planos de Investimentos e Previsões Orçamentárias por parte da
IES se dá através de Projetos encaminhados à mantenedora para as devidas análises
técnicas das Gerências de apoio e Propostas Orçamentárias anuais geradas através de
meios eletrônicos que seguem um fluxo pré-estabelecido de planejamento, aprovação e
validação orçamentária. Desta forma, os repasses financeiros são efetuados mensalmente
seguindo um fluxo de caixa solicitado pela IES, pautado no orçamento anual aprovado.
A natureza jurídica e legislação aplicável ao Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial, suas fontes de recursos financeiros variadas, sendo a principal, a contribuição
compulsória do segmento industrial, concedem a esta instituição uma série de
especificidades que balizam sua gestão financeira, pelo fato de apesar de se tratar de uma
instituição privada, segue sobre muitos aspectos normas e legislações próprias do poder
público, inclusive sendo fiscalizada pelos órgãos de controle tias como CGU e TCU.
Daí a obrigatoriedade do rigor no que concerne a questões de natureza financeira e
orçamentária, bem como quanto a sustentabilidade da instituição.
139
9.1.3 Previsão orçamentária e cronograma de execução
Conforme mencionado anteriormente, a previsão orçamentária das unidades
ligadas ao SENAI MG, está vinculada ao orçamento geral do Departamento Regional,
sendo atribuída à direção da Faculdade a responsabilidade de elaboração de seu
orçamento anual e cronograma de execução, utilizando recursos informatizados para tal
fim. Desta forma, não só a elaboração, como também a execução e acompanhamento
orçamentário se dão através de software específico para este fim.
É apresentado a seguir o orçamento 2013 do SENAI MG, ilustrando os mecanismos
de previsibilidade orçamentária seguindo a LDO para o referido período.
,
140
141
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de
1988. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168p.
CONAES. Diretrizes para avaliação das instituições de ensino superior. SINAES. Bases
para uma nova proposta de avaliação da educação superior. Brasília: 2003.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / CAMARA DE ENSINO SUPERIOR. Parecer nº
436 / 2001 de 05/04 de 2001.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / CONSELHO PLENO. RESOLUÇÃO CNE/CP
3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CONSELHO PLENO. Parecer
nº 29, de
03/12/2002, com homologação publicada no DOU em 13/12/2002.
DELORS,Jacques. Educação - Um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cotes, 1998.
PODER EXECUTIVO. DECRETO Nº 5.773, de 9 de maio de 2006.
Prefeitura Municipal de Juiz de Fora / Secretaria Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico.
SAPIEnS/MEC. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Diretrizes para Elaboração.
Brasília: 2004.
SENAI. Departamento Nacional. Norteador da Prática Pedagógica: Formação em
Competências / SENAI/DN. – Brasília: 2006.
142
SENAI. Diretrizes Estratégicas Operacionais 2006 / SENAI / MG. Belo Horizonte: 2006
SENAI. Manual de Escrituração Escolar do Senai / SENAI / MG.
Revisão 01, Belo
Horizonte: 2004.
SENAI. Regimento da Faculdade de Tecnologia Luiz Adelar Scheuer. Juiz de Fora: 2006.
40 p.
SENAI. Regimento Escolar das Unidades Operacionais 2006 / SENAI / MG.
Belo Horizonte: 2006.
SINAES. Roteiro de auto avaliação 2004 – Orientações Gerais. Brasília: 2004.
143
APÊNDICE A
QUADRO DOCENTES
GRADUAÇÃO
Alexandre Luiz Moraes Lovisi
Engenharia Civil
Redes de
Computador
CiênciasEng. Sist.
_
12 / 11
Horista
Annelise Gamonal Nogueira
Arquitetura e
Urbanismo
Gestão Ambiental em
Municípios
Saúde
Pública
_
12 / 09
Horista
Áureo Dias Júnior
Engenharia
Metalúrgica
Bases Geo-Históricas
Ciências dos
Materiais
_
7 / 18
Horista
Finanças;
Sistemas de
Gestão
-
12,5 / 9,8
Horista
-
-
1,1 / 20,11
Horista
-
-
1 / 19,7
Horista
Engenharia de
Segurança de
Trabalho
-
-
Gestão Estratégica
Prod. Indus.
Sistemas de
Gestão
_
8,1 / 25,4
Parcial
Elétrica
Engenharia Mecânica
e de Automóveis
Engenharia Seg. do
Trabalho
Engenharia
Mecânica
Aplicações,
Planejamentos
e Estudos
Militares:
Direção para
Engenheiros
Militares
29,11 / 29,3
Parcial
Engenharia Civil;
Carlos Henrique Passos da
Souza
Emerson de Sales da Cruz
Ferdinando Trivellato
Fernando Cesar Soares
Antunes
Flávio Bilha dos Santos
Gerson Antonio Romanel
Administração de
empresas;
ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO DOUTORADO
EXPERIÊNCIA
REGIME
ACADÊMICA /
DE
PROFISSIONAL TRABALHO
- ANOS
NOME
MBA em Marketing
Matemática;
Engenharia Elétrica
Processos de
Fabricação – Automação
da Manufatura
Engenharia Industrial
Mecânica
Engenharia Elétrica –
Eletrônica
Engenharia
Engenharia de
Sistemas Elétricos e
Potência
Gestão de Sistemas e
Processos de
Produção
Horista
9,1 / 30
Atualização
Pedagógica
Glauco Fernandes Gruppi
Processamento de
Dados
Gestão de Sistemas e
Processos de
Produção
Automobilística
Sistema de
Gestão
_
8 / 24
Parcial
Hélber de Assis Chaves
Engenharia
Metalúrgica
Administração de
Empresas
-
-
7 / 2,8
Horista
Gestão Estratégica de
Custos
144
Jorge Antônio Barros de
Macedo
Química Tecnológica
Química
Ciência e
Tecnologia de
Alimentos
Ciência e
Tecnologia de
Alimentos
30 acadêmica
Horista
Juliana Maioli Laval
Administração
Marketing
_
_
16,8 / 9
Horista
Lucas Barros Lataliza
Tecnologia em
Produção
Automobilística
Engenharia de
Projetos Industrial
-
-
2,8 / 3
Horista
Luciano Paiva de
Alburquerque
Administração de
Empresas
Engenharia de
Produção
-
-
22 / 3
Horista
Luiz Uilsom Morisson de Faria
Engenheiro Mecânico
em Automóveis
-
Ciências
-
40 / 10,11
Horista
Marco Polo Garcia de Queiroz
Engenheiro Elétrica
Gestão do Trabalho
Pedagógico
-
-
27 / 11,5
Horista
Marcus Vinícius Oliveira Paula
Engenharia
Mecatrônica
-
-
-
3,11 / 5,6
Horista
_
Sistemas de
Gestão
_
12,1 acadêmico
Parcial
Engenharia
Mecânica
Produção
Automobilística
Micheli Soares Alves
Engenharia
Civil
Newton Neiva Campos
Engenheiro Civil
Matemática
-
-
30 / 21
Horista
Raquel Ferreira de Souza
Administração
Marketing
Sistema de
Gestão
-
3 / 15,9
Horista
Terezinha Cristina Campos de
Resende
Letras
Língua Portuguesa
Letras
Linguística
14 acadêmico
Parcial
Wladimir Poletti Jorge
Engenheiro Elétrico
Engenharia de
Segurança do
Trabalho
-
-
2,8 / 7,7
Horista

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