Touchdown Magazine

Transcrição

Touchdown Magazine
Touchdown
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g
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m
Ano 1//número 2
Março de 2006
Super Bowl:
Steelers vence
e Hines Ward
ganha o título
de MVP do jogo
Jerome Bettis
Pittsburgh Steelers
3
STARTING LINEUP
ESTE MÊS
Reportagem de Capa
Tudo sobre o Super Bowl XL ..................................................................................6
Decepções
Os jogadores que nunca se firmaram ..................................................................14
Curiosidades
Estatísticas do Draft...............................................................................................18
Galeria
Veja as melhores fotos do Super Bowl..................................................................20
TODOS OS MESES
Colunas
Kick-Off, por Rafael Lopes ......................................................................................4
Fantasy, por Thiago Cordeiro ..................................................................................5
NYC Direto, por Sávio Guadelupe.........................................................................12
História, por Fabiano Alves....................................................................................24
4
KICK-OFF
Rafael Lopes
[email protected]
Boa sorte aos amigos
TOUCHDOWN
MAGAZINE
Data
15/03/2006
Editor-Chefe
Rafael Lopes
Editor-Assistente
Fabiano Alves
aro leitor, vou começar esta
carta de uma forma diferente.
Não vou apresentar as
matérias, nem tampouco comentá-las.
Vou falar aqui de um fato que poderá
marcar a história do Futebol Americano
no Brasil. No Pro Bowl, realizado no
último dia 12, uma era na TV esportiva
brasileira encerrou-se.A saída de André
José Adler e Marco Alfaro da ESPN
pode ser um divisor de águas no FA.
Por que digo isso? Simples. Porque
perdemos muito mais do que um narrador e um comentarista. Perdemos o
contato, duas vezes por semana, com
dois amigos. Eles invadiam nossas
casas sempre com bom humor e acredito que ninguém deixou de pensar se
teria a chance de chamá-los para tomar
um chopp ou até mesmo para uma
C
conversa informal. Foi esta intimidade que perdemos com a saída de
Alfaro e de Adler.
Quantos de vocês não tiveram seus emails lidos no ar ou não riram de uma
brincadeira? Até mesmo discordaram,
mas isso é parte integrante do jogo, da
brincadeira. Posso dizer que comecei a
me ligar mais no FA por causa das
espirituosas narrações dessa dupla.
Pensei que nunca escreveria essas linhas, por dois motivos. Primeiro, sempre pensei que o sonho de fazer uma
revista de FA estivesse muito distante.
E o segundo porque nunca pensei que
deixaria de ouvir as vozes de Alfaro e
Adler nas transmissões. Infelizmente.
Pois é com muitas lágrimas nos olhos
que encerro esta carta dizendo: obrigado por tudo, André e Marco.
Capa
Auriel de Almeida
Repórteres
Bianco Costa
Thiago Cordeiro
Ismael Milach
Sávio Guadelupe
Jayson Braga
Julio Schumacher
Leonardo Gianotti
Internet
www.tdmagazine.tk
www.newsports.tk
5
FANTASY
Thiago Cordeiro
[email protected]
Let´s talk about
Fantasy Football, dude!
ree Agency: Assim como
acontece na vida real, a offseason (período que marca o
intervalo entre uma temporada e
outra) pode determinar o valor de um
jogador e até indicar a melhora no
rendimento do mesmo.
Cada posição é afetada proporcionalmente com a qualidade da equipe
nova e isso varia de acordo com o
tipo do atleta.
Um exemplo da off-season de 2005
pode ser considerada com o WR
Muhsin Muhammad. O experiente WR
dropou de 1400 jardas e mais 16 TDs
para medíocres 750 jardas e 4TDs, tudo
isso porque ele saiu do Panthers para o
Chicago Bears (cidade dos ventos) onde
o jogo aéreo é praticamente impossível
de ser explorado.
Nesta off-season dois dos melhores RBs
da atualidade estão com os dias contados em suas atuais equipes: Shaun
F
O segredo é
analisar passo a
passo os stats
Alexander (SEA) e Edgerin James
(IND), Ambos os backs são 'armas'
vitais de suas atuais equipes, porém contam atualmente com um excelente OL
para lhes auxiliar nos blocks, uma
mudança brusca de qualidade de OL
pode significar uma queda sensível no
rendimento do jogador e conseqüentemente diminuir o valor dos mesmo no
"mercado de Fantasy Football".
Exemplo: Na off-season de 2003, por
exemplo, o RB Clinton Portis, quando
trocou o Denver por Whashington viu
suas stats caírem de 14 TD para apenas
5 no ano seguinte.
O segredo é analisar caso a caso, pois
do mesmo jeito que as estatísticas
podem cair, elas podem ter uma ascensão dependendo da transferência, um
exemplo é o WR Plaxico Burres: Em
2004, atuando como WR #3 dos
Steelers ele teve 700 jardas e subiu
para 1200 esse ano, isso porque em
NY ele se tornou a principal arma
aérea da equipe enquanto em Pittsburg
ele era um 'coadjuvante' do All-Pro
Hines Ward. O segredo é analisar particularmente cada caso, pois isso pode
ser essencial, principalmente na hora
do draft ou mesmo em ligas keepers.
O principal caso a ser analisado nessa
off-season além do Shaun e do Edge é
com relação ao WR Reggie Wayne, o
jovem jogador de Indianápolis tem
atualmente a sua disposição o melhor
QB da liga (Peyton Manning) e também
um companheiro de ataque de peso:
Marvin Harrison (chama atenção da
De acordo com a
mexida, os stats
podem melhorar
defesa abrindo espaços na secundária
para o Wayne).
Dos jogadores com rumores de troca de
equipe esta temporada, estão o QB
Daunte Culppeper que está sendo sondado por diversas equipes e também o
talentoso WR Javon Walker que mesmo
se permanecer em Green Bay, sentirá a
falta de Brett Favre que está em vias de
se aposentar. Um abraço! E play
Fantasy!
6
CAPA
Julio Schumacher
[email protected]
Amarelou em Detroit
pós 20 semanas de guerra na
NFL, o Pittsburgh Steelers
(campeão da AFC) e o Seattle
Seahawks (campeão da NFC) tiveram
a competência e o prazer de estarem
em Detroit no dia 05 de fevereiro, para
o grande jogo, o Super Bowl XL.
O Steelers, que garantiu a vaga aos
playoffs na última rodada com uma
campanha de 11 vitórias e cinco derrotas, chegou em Detroit tendo um ligeiro
favoritismo. As três vitórias fantásticas
fora de casa nos playoffs da American
Football Conference (AFC), contra os
seeds #1 Indianapolis Colts, #2 Denver
A
O Steelers foi o
único time seed
#6 a vencer o SB
Broncos e #3 Cincinatti Bengals,
deixaram o time com ar de bichopapão. Além disso, o Steelers tornou-se
o primeiro time na história a conseguir
esse marca heróica.
Já o Seattle Seahawks desembarcou
em Detroit para o seu primeiro Super
Bowl da história. A equipe contava com
a melhor campanha da NFC (14 vitórias
e duas derrotas), e vinha de uma convincente vitória sobre o Carolina
Panthers, por 34 a 14, na final da
National Football Conference (NFC).
Bill Cowher queria o seu primeiro
anel, já que há 10 anos levou o Steelers
ao SB XXX porém não saiu vitorioso
na ocasião. Já Mike Holmgreen, técnico
do Seattle, queria o seu segundo anel. O
primeiro ele conquistou no comando do
Green Bay Packers no SB XXXI.
Jogadores do Steelers erguem o Troféu Vince Lombardi após a vitória
7
Casey Hampton comemora a recuperação de um fumble, o quefoi decisivo na partida contra o Seahawks
O Jogo
Após a cerimônia, com a entrada
da maioria dos MVP’s dos Super
O SB foi visto por
2 bilhões de
telespectadores
Bowls anteriores, o jogo teve inicio
para loucura das 68.206 pessoas presentes no Ford Field e mais de 2 bilhões de telespectadores espalhados por
todo o mundo .
As primeiras campanhas foram
nervosas e acabaram em punts.
Apenas em sua terceira posse o Seattle
conseguiu marcar com um field goal
(FG) de 47 jardas. O chute foi de Josh
Brown, quando faltavam 22 segundos
para o fim do primeiro período.
O ataque do Pittsburgh Steelers
não esteva em seus melhores dias.
Erros primários do quarterback Ben
Roethlisberger fizeram com que o
Steelers nas não marcasse pontos nas
suas primeiras quatro posses de bola.
Depois de um longo caminho percorrido, o Steelers chegou na situação
Roethlisberger
marcou o primeiro
touchdown no SB
de terceira descida para 1 jarda, que
daria o touchdown. Uma corrida com o
QB foi chamada e Roethlisberger conseguiu o suficiente para os juizes ano-
8
Holmgreen tentou, mas não deu
tarem o touchdown, mas até hoje o
lance desperta dúvidas nos torcedores.
Do outro lado, o MVP da temporada, Shaun Alexander, era parado a todo
instante. O ataque aéreo vinha bem,
conseguindo boas jogadas, porém errava em lances decisivos para posicionar
o time em posição para marcar pontos.
O ataque aéreo
do Seahawks
não funcionava
Shaun Alexander sai de campo cabisbaixo após a perda do Super Bowl
E o primeiro tempo da partida terminou com o placar de Steelers 7,
Seahawks 3. Após um show dos
Rolling Stones e de cerca de 30 minutos de um merecido descanso, as
equipes vieram com tudo para os últimos dois períodos do SB XL.
Logo no primeiro drive, brilhou a
estrela de um jovem jogador no
9
Pittsburgh. Desta vez não foi Big Ben,
mas sim Willie Parker. Fast Willie,
como é conhecido, correu pelo meio
da defesa do Seahawks e conseguiu 75
jardas, anotando o touchdown corrido
mais longo da historia do Super Bowl.
Agora, o time da terra do aço liderava
por 14 a 3 para delírio dos fãs.
O Seattle precisava de uma
resposta rápida para o choque que
levou logo no inicio do período. E a
resposta saiu quando Kelly Herndon
interceptou Big Ben e retornou 76 jardas até a redzone do Pittsburgh, quebrando mais um recorde do Super
Bowl. O Seahawks tinha que capitalizar a chance e conseguiu, com
Jerramy Stevens, Tight End, que tinha
dropado 2 bolas perto da endzone. Na
terceira ele não perdoou e segurou um
passe de 16 jardas de Matt Hasselbeck
dentro da endzone, encurtando a liderança do Steelers para apenas 4 pontos.
Este foi o último jogo do Ônibus
Ben Roethlisberger e Bill Cowher comemoram a conquista do SB XL
10
Casey Hampton segura o quarterback do Seahawks Matt Hasselbeck e impede o avanço do adversário
Faltando cerca de 10 minutos para
o fim do jogo, o Seahawks teve a posse
da bola bem perto da redzone do
Steelers e estava pronto para virar o
jogo. Porém, Matt Hassebeck lançou
um péssimo passe, que acabou nas
mãos do cornerback Ike Taylor. Foi o
jogadas, em uma primeira descida para
10 jardas, na linha de 43 jardas do
ataque, Bill Cowher chamou a jogada
da partida. Um reverse com Randle El,
e o mesmo, que era QB no colégio,
lançou para o peito de Hines Ward que
marcou um touchdown de 43 jardas,
Passe errado de
Hasselbeck
matou o Seattle
Randle El lança e
Hines Ward faz
um TD de 43 jds
golpe de misericórdia. A partir deste
lance, o time de Seattle viu o anel ficar
muito longe de seus dedos.
Com quatro pontos de vantagem, o
Pittsburgh não poderia desperdiçar a
chance após a interceptação. Após três
dando a liderança de 11 pontos que se
manteria até o fim do jogo.
Nos minutos finais o Seahawks
ainda tentou, mas o tempo e o nervosismo eram seus inimigos. Foi só Big Ben
ajoelhar-se e com o placar de 21 a 10, o
Mick Jagger no show do intervalo
11
Pittsburgh Steelers juntou-se ao Dallas
Cowboys e ao San Francisco 49ers,
com cinco anéis conquistados. Esta foi
Pelo segundo ano consecutivo, o
prêmio de MVP ficou com um Wide
Receiver. Hines Ward foi eleito o
Após 14 anos,
Bill Cowher vence
o Super Bowl
Hines Ward foi
eleito o MVP do
Super Bowl XL
uma vitória fantástica para Bill Cowher,
que após mais de 14 anos comandando
o Steelers, finalmente conseguiu o objetivo de vencer o Super Bowl.
No entanto, o resultado foi muito
contestado. Vários lances controversos
ainda permeiam conversas entre os
torcedores do Seahawks.
jogador mais valioso da partida, com
cinco passes recebidos resultando em
123 jardas e um touchdown.
Outro destaque do Steelers que
terá seu nome na galeria de recordes
foi Ben Roethlisberger. Ele tornou-se
tornou o quarterback titular mais
jovem a vencer um Super Bowl.
A desolação do Seahawks no SB
Joey Porter comemora o título do Pittsburgh Steelers, após a marcante vitória sobre o Seattle Seahawks
12
NYC DIRETO
Sávio Guadelupe
[email protected]
Super Bowl em
Nova York?
e tempos em tempos, algum
empresário, jornalista ou até
mesmo um político local,
tenta vender a idéia de se realizar um
Superbowl em Nova York. Idéia que é
rapidamente rechaçada pela NFL por
um motivo simples : a possibilidade
do maior evento esportivo americano
acontecer no meio de uma nevasca
tenebrosa, como a que atingiu a cidade
no mesmo dia em que Stealers e
Seahawks disputavam no estádio
coberto de Detroit, o Superbowl XL.
Superbowl em NY, poderá vir a acontecer somente após a construção do
esperado novo estádio dos Jets/Giants
(assunto para uma outra coluna).
Em compensação, a cidade tradicionalmente sedia o evento mais
importante da pós-temporada, o
Draft, que se realiza em Abril e como
não poderia ser diferente, torcedores
dos dois times da cidade comparacem
D
O evento poderia
acontecer
debaixo de neve
em peso para acompanhar de perto o
evento. Cada um com suas preferências devidamente anotadas e acompanhadas de estatísticas, para justificar sua opção por um obscuro
jogador que poderia ser a escolha
perfeita para o 7° round. E no caso de
uma escolha que não seja de agrado
da maioria presente, o pobre do rookie é batizado com uma sonora vaia
antes mesmo de fazer um mísero
treinamento com sua nova equipe.
Estes são os torcedores de Nova
York, que carregam a tradição de
serem extramente exigentes com
seus jogadores e treinadores. Em
compensação, aqueles que são acolhidos como ídolos, literalmente
recebem as chaves da cidade e um
respeito e capacidade de influência
tão grande quanto a do próprio
prefeito. Como as duas as equipes
estão em processo de renovação, o
draft da próxima temporada passou
a ter um peso ainda maior.
No caso dos Jets, o processo
começou com a saída de Herm
Edwars. Segundo vários fóruns dedicados ao Jets na web, este foi considerado o melhor momento da temporada 2005/2006. Eric Mangini foi o
nome escolhido para assumir o papel
de head coach, entrando para a
história como o segundo treinador
mais jovem a assumir uma equipe da
NFL e levando para Nova York a
esperança de um time com o padrão
Belichick de qua-lidade. Nesta entres-
Futuro de
Pennington não
é promissor
safra no mercado de treinadores,
Mangini parece ser uma boa aposta
para o futuro da franquia.
Já o futuro de Chad Pennington como
quarteback titular da equipe, após
mais uma temporada encerrada prematuramente por contusão, não parece
muito promissor. Boatos a respeito de
uma possível troca de
Philip
Rivers(Qb) por De John Abraham
(DE) começaram a pipocar nas rádios
13
locais e tem boas chances de realmente acontecer.
Principalmente se você levar em consideração que o Chargers fez uma proposta parecida durantes as negociações que levaram Eli Manning para
os Giants . Na época , o alvo do time
de San Diego era o defensive end, Osi
Umenyiora . No Draft, o Jets inicialmente deve optar por um OT, sendo
D'Brickashaw Ferguson (Virginia) a
escolha provável, sem falar na necessidade de se procurar um cornerback
(provável opção no segundo round)
para substituir Ty Law , que deve
mesmo partir para Miami.
Já os Giants devem optar por um
CB, já no primeiro round e Ashton
Youboty (Ohio ST) pode ser mais
De acordo com a
mexida, os stats
podem melhorar
uma opção para tentar melhorar a
deficiente secundária. Nesta semana
o jornal New York Post, noticiou o
possível interesse do time em Deshea
Townsend, CB dos Stellers , jogador
que agrada Tom Coughlin. Caso a
contratação se confirme, a primeira
escolha dos Giants no draft de 2006
deve ser mesmo um DT, outra
posição carente no atual elenco.
Falando de Coughlin....é bom lembrar que o relacionamento do
treinador com os jogadores é apenas
de tolerância e profissionalismo,
mesmo após a boa temporada , que
levou os "underdogs" ao inesperado
título da NFC East. Caso as coisas
não continuem a evoluir como o
esperado, novos problemas como o
que aconteceu no dia após a derrota
para o Panthers devem acontecer
com mais freqüências.. Couglhin
aplicou um castigo em Tiki Barber,
após ouvir as declarações do
jogador sobre uma "ausência de
comando", que pudesse orientar os
jogadores,
procurando uma
maneira de se escapar das armadilhas armadas por John Fox naquele
jogo.
Enquanto os jogadores limpavam
seus armários no vestiários do
Giants Stadium , Barber foi convo-
cando para assistir ao lado do
treinador , o jogo na integra, e no
final das três horas de sermões e
puxões de orelha, Couglhin perguntou a Barber se ele ainda achava que
tinha faltado "comando" a equipe.
Vamos esperar e torcer para que as
mudanças sejam para melhor no caso
do Jets, e que o clima entre jogadores
e o treinador, não atrapalhem a
evolução do time do Giants na próxima temporada.
14
DECEPÇÕES
Leonardo Gianotti
[email protected]
Sem fôlego
uando um jogador faz uma carreira brilhante como universitário e fracassa na NFL, se
diz que ele é um bust, não são raros
estes casos, a diferença do futebol americano profissional para o futebol americano universitário é muito grande, as
defesas são muito mais fortes e rápidas,
o numero de jogos difíceis bem maior e
a dinâmica de jogo bastante di-ferente.
É óbvio que o conceito de sucesso e
fracasso varia de acordo com a opinião
pessoal de cada um, e é isto que eu pretendo apresentar aqui me focando apenas no caso na posição de QB.
Começando pelo texano Ty Detmer.
Ty Detmer fez uma brilhante carreira
universitária como QB da Brigham
Young University, sua tem-porada em
1990 é considerada por muitos críticos a
melhor que um QB fez na história do
futebol universitário, passando para
5188 jardas e 41 touchdowns, batendo
Q
Vários jogadores
destacaram-se,
mas não na NFL
42 recordes do futebol universitário (e
empatando em outros 5), tendo como
ponto alto a virada sobre os Miami
Hurricanes, 28-21. Ganhou o Heismann
Trophy como melhor jogador universitário e foi nomeado All-American por
todas as organizações que divulgam esta
eleição.
Detmer encerrou sua carreira universitária com 59 recordes do futebol
Depois de uma brilhante carreira no college, Ty Detmer decepcionou
universitário (e empatou em 3 outros).
Acabou sendo draftado pelos Green
Bay Packers em 1992, porém acabou
perdendo espaço pa-ra o então sophomore vindo dos Falcons Brett Favre.
Em 1996 assinou como free-agent
com o Philadelphia Eagles, co-meçando com back-up acabou virando starter
depois da contusão de Rodney Peete,
conseguiu até bons momentos como a
vitória sobre os Cowboys, a primeira
desde 1991, onde foi eleito o melhor
jogador da semana, mas não conseguiu regularidade suficiente para se
fixar como starter e no ano seguinte
acabou dividindo o posto com Rodney
Peete e Bobby Hoying.
Em 1998 se juntou aos San
Francisco 49ers para ser reserva de
Steve Young, não teve muitas oportu-
nidades, sua única partida como starter
foi contra os Panthers onde passou para
276 jardas e 3 TD's le-vando a equipe a
vitória por 25-23.
Ty Detmer foi
reserva de
Steve Young
Daí para frente começou uma carreira como journeyman onde o principal
objetivo das equipes que o contratavam
era tutoriar jovens QB, caso dos
Cleveland Browns (1999-2000, Tim
Couch) e Detroit Lions (2001-2003,
Joey Harrington) ou "quebrar o galho"
em caso de emer-gencia como no
Atlanta Falcons onde foi third-stringer
em 2004 e 2005.
15
Na década de 80, depois do sucesso
de Bernie Kosar na NFL com o
Cleveland Browns e a vitória no
Heismann Trophy de Vinny Testaverde
e conseqüente ida para NFL como
número um no draft, Miami ganhou a
reputação de bom celeiro de QBs.
Ninguém duvidava que Steve Walsh
iria trilhar o mesmo caminho de seus
antecessores, afinal ele levou os
Hurricanes ao titulo nacional universitário em 1987, teve uma campanha de
23-1 como starter em dois anos ,estabeleceu o recorde de TDs da
Universidade (em 2002 Ken Dorsey o
superou) e 1988 foi eleito AllAmerican. Tanto que em 1989, o seu
técnico em Miami Jimmy Johnson
quando assumiu o Dallas Cowboys sele-
carreira universitária re-gistrando 261, sendo draftado pelo Minnesota
Vikings, porém não teve chance de
jogar, no ano seguinte foi para o
Detroit Lions mas também não teve
chance de jogar, em 1995 foi para o
San Francisco 49ers tam-bém não teve
chance de jogar, em 1996 nos
Seahawks teve sua única chance de
aparecer em um jogo da NFL, foi contra o Oakland Raiders, onde saído do
banco onde fez um passe de 32 jardas
para o TD colocan-do os Seahawks a
frente no placar e depois vencendo o
jogo.
No ano seguinte esteve nos Colts,
mas também não teve oportu-nidades,
decepcionado com a falta de oportunidades de jogo, abando-nou a carreira,
hoje é comentarista.
Heath Shuler
teve dificuldades
de adaptação
Heath Shuler, foi outro QB de brilhante carreira universitária na universidade do Tennessee de 90-93, draftado
pelo Washington Redskins com a
intenção de ser o QB do futuro, porém
teve enormes dificuldades de ajustar
seu jogo e passou por três péssimas temporadas, depois da temporada de 1996
Steve Walsh
derrotou Troy
Aikman no Draft
cionou-o no draft suplementar, mas ele
tinha um forte concorrente na briga pela
posição, o número um do draft regular
Troy Aikman, e durante a temporada
Walsh nunca se viu habilitado a roubar o
posto de titular de Aikman. No final da
temporada acabou sendo trocado aos
Saints por três picks do draft.
No resto de sua carreira que durou
até 1999, nunca consegui ul-trapassar a
posição de coadjuvante, apesar de ter
feito um boa tempo-rada com o Chicago
Bears em 1994, os outros times ao qual
jogou fo-ram os Los Angeles Rams, os
Tampa Bay Buccaneers e os
Indianápolis Colts.
Da mesma alma-matter veio o californiano Gino Toretta, Toretta foi vencedor do Heismann em 1992 e teve uma
Steve Walsh foi outro que não conseguiu repetir o sucesso na NFL
16
foi liberado como free-agent, os Saints
resolveram lhe dar uma chance para a
temporada de 1997 onde sofreu uma
grave contusão no pé que lhe rendeu
duas cirurgias.
Depois de mais uma temporada em
Nova Orleans, assinou com os Raiders,
mas voltou a se contundir com gravidade nos training camps e acabou se
aposentando.
Depois da aposentadoria do futebol
americano,
Shuler
voltou
a
Universidade do Tennessee onde completou o seu curso e se tornou em-
Rick Mirer foi um
QB que nunca se
firmou na NFL
presário em Knoxville, sua firma é uma
das maiores firmas independen-tes do
leste do Tennessee.
Em Julho de 2005, anunciou suas
intenções de concorrer a uma vaga no
congresso americano pelo partido
democrata.
Rick Mirer foi outro QB que nunca
atendeu as expectativas que foram
depositadas sobre ele. Sua carreira universitária foi na famosa equipe de Notre
Dame, o que já pode ser considerada um
excelente cre-dencial. Draftado pelo
Seattle Seahawks como número 2, fez
até uma excelente temporada de estréia
onde foi eleito Offensive Rookie of the
Year, e conseguiu os records de tentativas de passe, passes completos e jardas
passadas para um rookie.
Porém a cada temporada o seu
desempenho foi gradativamente caindo,
teve ainda alguns bons momentos em
Seattle, como a vitória sobre os Raiders
em 94 onde passou para três TDs, e em
95 onde lide-rou a equipe a três vitórias
O californiano Gino Toretta venceo o Troféu Heisman, masnão na NFL
seguidas. Acabou sendo liberado no
final da temporada de 1996.
Passou pelo Bears, Packers e Jets,
todos ficando uma temporada apenas,
nos 49ers ficou duas temporadas,
jogando um quarto contra os Panthers
onde conseguiu um passe para TD e
uma conversão de dois pontos.
Passou duas temporadas pelos
Raiders, onde chegou a jogar 8 par-
tidas durante as contusões de Gannon e
Tuiasosopo. Transferiu-se para o Detroit
Lions onde anunciou o encerramento de
sua carreira em 2005.
Ryan Leaf, também foi um dos
grandes busts da história da NFL moderna. Com uma estrelar carreira universitária pela Universidade de Washington
State, era um QB com físico ideal para o
jogo, um braço excepcional, porém
17
Ryan Leaf foi o número 2 do draft pelo S. Diego Chargers, mas teve uma temporada catastrófica no 1° ano
imaturo, arrogante e anti-ético profissionalmente.
Na Universidade teve seu grande
ano em 1997, onde teve uma média
330.6 jardas passadas por jogo, con-
Leaf tinha um
péssimo clima
nos Chargers
duzindo sua equipe ao Rose Bowl onde
foi
derrotado
pelo
Michigan
Wolverines. Foi finalista na dispu-ta do
troféu Heismann terminando em terceiro lugar.
Abriu mão de seu ultimo ano na
universidade para entrar no draft da
NFL, foi o número 2 indo para o San
Diego Chargers com um contra-to de $
31.25 milhões por quatro anos.
A primeira temporada de Leaf foi
catastrófica, sendo na terceira partida
da temporada, tendo a constrangedora
marca de 1 passe com-pleto em 15 tentativas. Em 10 jogos participados nesta
temporada ele passou para 2 TDs e 15
interceptações.
Somando-se a isto tinha um péssimo relacionamento com seus companheiros de time, o safety Rodney
Harrison o descreveu deste mo-do
para um repórter: "Estar no mesmo
time e treinar com Leaf é um pesadelo
que você não pode imaginar". Depois
de anunciada a aposen-tadoria de Leaf
em 2002, Harrison alfinetou: "Ele
provavelmente fez a melhor coisa,
pegou o seu dinheiro e se mandou".
Ainda nos Chargers, um câmera
pegou-o uma vez gritando com um
repórter nas sidelines de um jogo, e se
envolveu em outro incidente quando
discutiu com um fã nos training camps.
Em 1999 sofreu uma séria contusão
no ombro e perdeu toda a temporada.
Leaf foi eleito
pela ESPN um dos
maiores ‘flops’
Em 2000 contundiu o pulso e acabou
sendo dispensado ao final da temporada.
Tentou ainda recuperar a carreira passando pelos Bucaneers, Seahawks e
Cowboys, mas acabou desistindo em
2002, com apenas 26 anos.
Foi considerado pela ESPN um dos
25 maiores "flops" do Esporte entre
1979 e 2004. Neste mês voltou ao futebol americano universitário como técnico de QBs da West Texas A&M.
18
ESTATÍSTICAS
Jayson Braga
[email protected]
Curiosidades do Draft
ssim que a temporada termina,
começam as especulações referentes às escolhas no draft
para a temporada de 2006. Pois bem,
tentei buscar algumas curiosidades e
informações interessantes desde 1936.
Vale destacar, que só apartir de 1986, a
NFL determinou uma data específica no
mês de abril para este grande momento.
- Escolhas por posição # 1 (1936-2005):
Quarterbacks
26
Running Backs
23
Defensive Linemen
12
Wide Receivers
06
Offensive Linemem
05
Linebackers
03
Defensive Backs
01
- A primeira escolha ocorreu em 8 de
fevereiro de 1936. A franquia que teve o
privilégio de escolher primeiro foi o
Philadelphia Eagles. O jogador escolhido naquela ocasião foi Jay Berwanger
(HB), vindo de Chicago (College).
- Várias franquias tiveram a "honra" de
escolher o number-one do draft. Porém,
uma se destaca como a franquia que
teve mais oportunidades desde 1936. O
New England Patriots teve sete
escolhas, nos anos de 1944, 46, 64, 71,
A
82, 84 e 93. Foram escolhidos nomes
como Jim Plunkett (QB), Irving Fryar
(WR) e Drew Bledsoe (QB).
Só quatro times
não escolheram
no 1° round
- Na história, somente quatro franquias
não tiveram a oportunidade de escol her o number-one do draft. São elas:
Denver Broncos, Seattle Seahawks,
Jacksonville Jaguars e Carolina
Panthers (vale destacar que o Jaguars e
o Panthers são franquias com apenas
10 anos de NFL, enquanto que o
Broncos e o Seattle, estão há 45 e 29
anos, respectivamente).
- Cinco franquias por dois anos consecutivos tiveram a "honra" de escolher o
number-one do draft. São elas:
Philadelphia Eagles (1936-37), Chicago
Cardinals (1939-40, atual Arizona
Cardinals), Cincinnati Bengals (199495), Cleveland Browns (1999-2000) e o
Tampa Bay Buccaneers, duas vezes
(1976-77 e 1986-87).
- De 1961 a 1966, duas franquias (uma
pela AFL e a outra pela NFL) tiveram o
direito de escolher dois jogadores como
number-one do draft (ver tabela abaixo).
TODOS OS ESCOLHIDOS NO DRAFT DE 1961 A 1966
Temporada
Jogador
1961
Ken Rice
1961
1962
Posição
Time
Liga
G
AFL
Tommy Mason
Roman Gabriel
RB
QB
NFL
AFL
1962
1963
Ernie Davis
Buck Buchanan
RB
DT
NFL
AFL
1963
Terry Baker
QB
NFL
1964
1964
Jack Concannon
Dave Parks
QB*
DE
AFL
NFL
1965
Lawrence Elkins
DE**
AFL
1965
1966
Tucker Frederickson
Jim Grabowski
RB
RB
NFL
AFL
1966
Tommy Nobis
LB
NFL
* - Como Boston Patriots / ** - Como Houston Oilers
19
FIRST-ROUND SELECTIONS DE 2000 A 2005:
2005 - Antrel Rolle, Miami, DB
2004 - Larry Fitzgerald, Pittsburgh, WR
2003 - Bryant Johnson, Penn State, WR
Calvin Pace, Wake Forest, DE
2002 - Wendell Bryant, Wisconsin, DT
2001 - Leonard Davis, Texas, T
2000 - Thomas Jones, Virginia, RB
2005 - Roddy White, Ala. Birmingham,WR
2004 - DeAngelo Hall, Virginia Tech, DB
Michel Jenkins, Ohio State, WR
2003 - Bryan Scott, Penn State, DB
2002 - T.J. Duckett, Michigan State, RB
2001 - Michael Vick, Virginia Tech, QB
2000 - Travis Cladridge, So. Califórnia, T
2005 - Mark Clayton, Oklahoma, WR
2004 - Dwan Edwards, Oregon St.,DT
2003 - Terrell Suggs, Arizona State, DE
Kyle Boller, California, QB
2002 - Ed Reed, Miami, DB
2001 - Todd Heap, Arizona State, TE
2000 - Jamal Lewis, Tennessee, RB
Travis Taylor, Florida, WR
2005 - Roscoe Parrish, Miami, WR
2004 - Lee Evans, Wisconsin, WR
J.P. Losman, Tulane, QB
2003 - Willis McGahee, Miami, RB
2002 - Mike Williams, Texas, T
2001 - Nate Clements, Ohio State, DB
2000 - Erik Flowers, Arizona State, DE
2005 - Thomas Davis, Georgia, DB
2004 - Chris Gamble, Ohio State, DB
2003 - Jordan Gross, Utah, T
2002 - Julius Peppers, North Carolina,DE
2001 - Dan Morgan, Miami, LB
2000 - Rashard Anderson,Jackson St.,DB
2005 - Cedric Benson, Texas, RB
2004 - Tommie Harris, Oklahoma, DT
2003 - Michael Haynes, Penn State, DE
Rex Grossman, Florida, QB
2002 - Marc Colombo, Boston College, T
2001 - David Terrell, Michigan, WR
2000 - Brian Urlacher, New Mexico, LB
2005 - David Pollack, Georgia, LB
2004 - Chris Perry, Michigan, RB
2003 - Carson Palmer, S. California, QB
2002 - Levi Jones, Arizona State, T
2001 - Justin Smith, Mossouri, DE
2000 - Peter Warrick, Florida State, WR
2005 - Braylon Edwards, Michigan, WR
2004 - Kellen Winslow, Miami, TE
2003 - Jeff Faine, Notre Dame, C
2002 - William Green, Boston College, RB
2001 - Gerard Warren, Florida, DT
2000 - Courtney Brown, Penn State, DE
2005 - Marcus Spears, Louisiana, DE
Demarcus Ware, Troy, DE
2004 - Julius Jones, Notre Dame, RB
2003 - Terence Newman, Kansas State, DB
2002 - Roy Williams, Oklahoma, DB
2001 - Quincy Carter, Georgia, QB
2000 - Dwayne Goodrich, Tennessee, DB
2005 - Darrent Wiliams, Oklahoma St.,DB
2004 - D.J. Williams, Miami, LB
2003 - George Foster, Georgia, T
2002 - Ashley Lelie, Hawaii, WR
2001 - Willie Middlebrooks, Minnesota,DB
2000 - Deltha O'
2005 - Mike Wiliams, So. California, WR
2004 - Roy Williams, Texas, WR
Kevin Jones, Virginia Tech, RB
2003 - Charles Rogers, Michigan St., WR
2002 - Joey Harrington, Oregon, QB
2001 - Jeff Backus, Michigan, T
2000 - Stockar McDougle, Oklahoma, T
2005 - Aaron Rodgers, California, QB
2004 - Ahmad Carrol, Arkansas, DB
2003 - Nick Barnett, Oregon State, LB
2002 - Javon Walker, Florida State, WR
2001 - Jamal Reynolds, Florida State, DE
2000 - Bubba Franks, Miami, TE
2005 - Travis Johnson, Florida State, DE
2004 - Dunta Robinson, South Carolina, DB
Jason Babin, Western Michigan, LB
2003 - Andre Johnson, Miami, WR
2002 - David Carr, Fresno State, QB
2005 - Marlin Jackson, Michigan, DB
2004 - Bob Sanders, Lowa, DB
2003 - Dallas Clark, Lowa, TE
2002 - Dwight Freeney, Syracuse, DE
2001 - Reggie Wayne, Miami, WR
2000 - Rob Morris, Brigham Young, LB
2005 - Matt Jones, Arkansas, WR
2004 - Reggie Williams, Washington, WR
2003 - Byron Leftwich, Marshall, QB
2002 - John Henderson, tennessee, DT
2001 - Marcus Stroud, Georgia, DT
2000 - R. Jay Soward, So. California, WR
2005 - Derrick Johnson, Texas, LB
2004 - Junior Siavii, Oregon, DT
2003 - Larry Johnson, Penn State, RB
2002 - Ryan Sims, North Carolina, DT
2001 - Eric Downing, Syracuse, DT
2000 - Sylvester Morris, Jackson St., WR
2005 - Ronnie Brown, Auburn, RB
2004 - Vernon Carey, Miami, T
2003 - Eddie Moore, Tennessee, LB
2002 - Seth McKinney, Texas A&M, C
2001 - Jamar Fletcher, Wisconsin, DB
2000 - Todd Wade, Mississippi, T
2005 - Troy Williamson, S. Carolina, WR
Erasmus James, Wisconsin, DE
2004 - Kenechi Udeze, S. California, DE
2003 - Kevin Williams, Oklahoma, DT
2002 - Bryant McKinnie, Miami, T
2001 - Michael Bennett, Wisconsin, RB
2000 - Chris Hovan, Boston College, DT
2005 - Logan Mankins, Fresno State, G
2004 - Vince Wilfork, Miami, DT
Ben Watson, Gergia, TE
2003 - Ty Warren, Texas A&M, DT
2002 - Daniel Graham, Colorado, TE
2001 - Richard Seymour, Georgia, DT
2000 - Adrian Klemm, Hawaii, T
2005 - Jammal Brown, Oklahoma, T
2004 - Will Smith, Ohio State, DE
2003 - Johnathan Sullivan, Gergia, DT
2002 - Donte Stallworth, Tennessee, WR
Charles Grant, Gergia, DE
2001 - Deuce McAllister, Mississippi, RB
2000 - Darren Howard, Kansas St., DE
2005 - Corey Webster, Louisiana, St., DB
2004 - Phillip Rivers, North Carolina St., QB
2003 - William Joseph, Miami, DT
2002 - Jeremy Shockey, Miami, TE
2001 - Will Allen, Syracuse, DB
2000 - Ron Dayne, Wisconsin, RB
2005 - Mike Nugent, Ohio State, K
2004 - Jonathan Vilma, Miami, LB
2003 - Dewayne Robertson, Kentucky, DT
2002 - Bryan Thomas, Birmingham, DE
2001 - Santana Moss, Miami, WR
2000 - Shaun Ellis, Tennessee, DE
John Abraham, South Carolina, LB
Chad Pannington, Marshall, QB
Anthony Becht, West Virginia, TE
2005 - Fabian Washington, Nebraska, DB
2004 - Robert Gallery, Lowa, T
2003 - Nnamdi Asomugha, California, DB
Tyler Brayton, Colorado, DE
2002 - Phillip Buchanon, Miami, DB
Tyler Brayton, Colorado, DE
2001 - Derrick Gibson, Florida St., DB
2000 - Sebastian Janikowski, Florida St., K
2005 - Mike Patterson, So. California, DT
2004 - Shawn Andrews, Arkansas, T
2003 - Jerome McDougle, Miami, DE
2002 - Lito Sheppard, Florida, DB
2001 - Freddie Mitchell, UCLA, WR
2000 - Corey Simon, Florida State, DB
2005 - Heath Miller, Virginia, TE
2004 - Ben Roethlisberger, Miami, QB
2003 - Troy Polamalu, Southern California,DB
2002 - Kendall Simmons, Auburn, G
2001 - Casey Hampton, Texas, DT
2000 - Plaxico Burness, Michigan St. WR
2005 - Alex Barron, Florida State, T
2004 - Steven Jackson, Oregon State,RB
2003 - Jimmy Kennedy, Penn State, DT
2002 - Robert Thomas, UCLA, LB
2001 - Damione Lewis, Miami, DT
Adam Archuleta, Arizona State, DB
Ryan Pickett, Ohio State, DT
2000 - Trung Canidate, Arizona, RB
2005 - Shawne Merriman, Maryland, LB
Luis Castillo, Northwestern, DT
2004 - Eli Manning, Mississippi, QB
2003 - Sammy Davis, Texas A&M, DB
2002 - Quentin Jammer, Texas, DB
2001 - LaDainian Tomlison, TCU, RB
2000 - Rogers Beckett, Marshall, DB
2005 - Alex Smith, Utah, QB
2004 - Rashaun Woods, Oklahoma, WR
2003 - Kwame Harris, Stanford, T
2002 - Mike Rumph, Miami, DB
2001 - Andre Carter, California, DE
2000 - Julian Peterson, Michigan, LB
Ahmed Plummer, Ohio State, DB
2005 - Chris Spencer, Mississippi, C
2004 - Marcus Tubbs, Texas, DT
2003 - Marcus Trufant, Washington State, DB
2002 - Jerramy Stevens, Washington, TE
2001 - Koren Robinson, North Carolina, WR
Steve Hutchinson, Michigan, G
2000 - Shau Alexander, Alabama, RB
2005 - Carnell Williams, Auburn, RB
2004 - Michael Clayton, Louisiana, WR
2003 - Dewayne White, Louisiville, DE
2002 - Marquise Walker, Michigan, WR
2001 - Kenyatta Walker, Florida, T
2000 - Cosey Coleman, Tennessee, G
2005 - Adam Jones, West Virginia, DB
2004 - Ben Troupe, Florida, TE
2003 - Andre Woolfork, Oklahoma, DB
2002 - Albert Haynesworth, Tennessee, DT
2001 - Andre Dyson, Utah, DB
2000 - Keith Bulluck, Syracuse, LB
2005 - Carlos Rogers, Auburn, DB
Jason Campbell, Auburn, QB
2004 - Sean Taylor, Miami, DB
2003 - Taylor Jacobs, Florida, WR
2002 - Patrick Ramsey, Tulane, QB
2001 - Rod Gardner, Clemson, WR
2000 - Lavar Arrington, Penn State, LB
Chris Samules, Alabama, T
20
ENSAIO
Olhos no Super Bowl
Hines Ward faz o touchdown que definiu a partida para o Pittsburgh
Aquecendo antes do Super Bowl
Momentos de torcedor...
O show dos Rolling Stones literalmente engoliu o SB no intervalo
21
Steve Wonder fez o show antes do início do jogo
Jogadores do Seattle bateram cabeça e se perderam
No Super Bowl não tem piscina, mas os jogadores fazem de tudo para entrar na Endzone. Até mergulhar...
22
Nunca um banho gelado foi tão gostoso...
Vamos todos, unidos por uma só bola...
O encontro dos quarterbacks Ben Roethlisberfer e Matt Hasselbeck antes da partida decisiva
23
Nem esse time todo conseguiu impedir o Pittsburgh Steelers de vencer pela quinta vez o Super Bowl
Com Hines Ward é só festa...
A torcida do Pittsburgh agita os panos amarelos, sua marca
24
HISTÓRIA
Fabiano Alves
[email protected]
A história do Futebol
Americano - Parte 1 de 4
stima-se que no século 12 a.c.,
os gregos já praticavam algo
semelhante ao FA, mas com
um pouco mais de ferocidade e violência. Os estudiosos do esporte afirmam
que sua origem remota aos primórdios
do rugby, um jogo inglês que tem
algumas similaridades com o FA.
O FA que vemos hoje é totalmente
diferente do que era jogado na
Universidade de Harvard, por volta
de 1860. Todo inicio de ano letivo, na
primeira segunda-feira acontecia o
"Bloody Monday", por causa da
dureza com que era jogado e, conseqüentemente, com a quantidade de
sangue que ficava nos gramados.
Em 1873, representantes das
Universidades de Columbia, Rutgers,
Princeton e Yale se encontraram em
Nova York, para estabelecer as
primeiras regras para os jogos intercolegiais de football, que ainda era
jogado com algumas regras do
Soccer (futebol), sendo estabelecido
a IFA (Intecollegiate Football
Association) que deu origem a atual
NCAA (National College Athletes
Association). Nessa mesma reunião
foi estabelecido o numero de 50
jogadores (hoje o roster é de 53
durante a temporada regular, chegando a 70 durante os treinamentos e
jogos "amistosos" off season).
Em 1896, Walter Camp, lendário técnico da Universidade de Yale e um
dos dissidentes da IFA, foi o responsável por estabelecer o numero de 11
jogadores dentro do campo. Ele também determinou o atual tamanho dos
E
campos, demarcando as linhas de
uma a 10 jardas, além de determinar
a forma de conduzir (as "descidas").
Infelizmente, nem tudo são flores no
FA. Antes do advento dos equipamentos de proteção, estima-se que
houveram 80 mortes em campos em
virtude dos violentos tackles.
Após esses incidentes, o então presidente norte-americano Theodore
Roosevelt chamou as Universidades
participantes da IFA para que essas
determinassem regras mais rígidas.
Pois bem, o resultado disso foi:
- Estabelecimento do novo estilo de
jogar: o passe (seja para o jogo de
corridas quanto para os passes em
O sucesso
começou nas
Universidades
profundidade);
- Proibição de tackles violentos
dentro de campo;
- Proibição de segurar os braços dos
atacantes (isso era comum, uma vez
que era válido como forma de parar a
jogada ou abrir caminho para os
corredores);
- Diminuição do tempo de jogo
(eram 70 minutos e passaram a ser
60 minutos);
- Separação das equipes quando a
jogada estava acabada;
- Definição de uma zona neutra
antes da jogada começar.
Resumo das principais datas do FA:
1869: 1o jogo de FA nos Estados
Unidos - Rutgers contra Princeton
1873: redução para 20 o número de
jogadores em campo, por equipe
1876: redução para 15 o número de
jogadores em campo, por equipe
1880: Determinação final e atual de
11 jogadores.
1900: O College Football (football
universitário) se torna o esporte mais
popular dos EUA.
1906 – John Willian Heisman estabelece o formato do Forward Pass.
1935 – O Downtown Athletic Club of
NY City estabelece o The John W.
Heisman Memorial Trophy – que premia os melhores QB universitários
1945 – As universidades americanas
começam a estabelecer programas
para atrair os talentos para seus campi.
Grandes nomes que foram revelados pelo FA Universitário
Jim Thorpe – Carlisle Institute
George Gipp: Notre Dame Fighting
Irish
Red Grange – Universidade de
Illinois
Tom Harmon – Michigan University
Doak Walker – S. Methodist University
Glenn Davis e Doc Blanchard, conhecidos como Touchdown Twins - US Army
Joe Namath – University of Alabama
Quem acompanha o Football está
percebendo que muita coisa ainda
continua, em termos de regras, como
nos primórdios do FA.
Hoje, depois de mais de 100 anos do
nascimento da NCAA, o football universitário floresce como um dos mais
populares esportes nos EUA, e não só
por lá.
LaDainian Tomlinson
San Diego Chargers
Brett Favre
Green Bay Packers

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