Touchdown Magazine
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Touchdown e n i z a g a m Ano 1//número 2 Março de 2006 Super Bowl: Steelers vence e Hines Ward ganha o título de MVP do jogo Jerome Bettis Pittsburgh Steelers 3 STARTING LINEUP ESTE MÊS Reportagem de Capa Tudo sobre o Super Bowl XL ..................................................................................6 Decepções Os jogadores que nunca se firmaram ..................................................................14 Curiosidades Estatísticas do Draft...............................................................................................18 Galeria Veja as melhores fotos do Super Bowl..................................................................20 TODOS OS MESES Colunas Kick-Off, por Rafael Lopes ......................................................................................4 Fantasy, por Thiago Cordeiro ..................................................................................5 NYC Direto, por Sávio Guadelupe.........................................................................12 História, por Fabiano Alves....................................................................................24 4 KICK-OFF Rafael Lopes [email protected] Boa sorte aos amigos TOUCHDOWN MAGAZINE Data 15/03/2006 Editor-Chefe Rafael Lopes Editor-Assistente Fabiano Alves aro leitor, vou começar esta carta de uma forma diferente. Não vou apresentar as matérias, nem tampouco comentá-las. Vou falar aqui de um fato que poderá marcar a história do Futebol Americano no Brasil. No Pro Bowl, realizado no último dia 12, uma era na TV esportiva brasileira encerrou-se.A saída de André José Adler e Marco Alfaro da ESPN pode ser um divisor de águas no FA. Por que digo isso? Simples. Porque perdemos muito mais do que um narrador e um comentarista. Perdemos o contato, duas vezes por semana, com dois amigos. Eles invadiam nossas casas sempre com bom humor e acredito que ninguém deixou de pensar se teria a chance de chamá-los para tomar um chopp ou até mesmo para uma C conversa informal. Foi esta intimidade que perdemos com a saída de Alfaro e de Adler. Quantos de vocês não tiveram seus emails lidos no ar ou não riram de uma brincadeira? Até mesmo discordaram, mas isso é parte integrante do jogo, da brincadeira. Posso dizer que comecei a me ligar mais no FA por causa das espirituosas narrações dessa dupla. Pensei que nunca escreveria essas linhas, por dois motivos. Primeiro, sempre pensei que o sonho de fazer uma revista de FA estivesse muito distante. E o segundo porque nunca pensei que deixaria de ouvir as vozes de Alfaro e Adler nas transmissões. Infelizmente. Pois é com muitas lágrimas nos olhos que encerro esta carta dizendo: obrigado por tudo, André e Marco. Capa Auriel de Almeida Repórteres Bianco Costa Thiago Cordeiro Ismael Milach Sávio Guadelupe Jayson Braga Julio Schumacher Leonardo Gianotti Internet www.tdmagazine.tk www.newsports.tk 5 FANTASY Thiago Cordeiro [email protected] Let´s talk about Fantasy Football, dude! ree Agency: Assim como acontece na vida real, a offseason (período que marca o intervalo entre uma temporada e outra) pode determinar o valor de um jogador e até indicar a melhora no rendimento do mesmo. Cada posição é afetada proporcionalmente com a qualidade da equipe nova e isso varia de acordo com o tipo do atleta. Um exemplo da off-season de 2005 pode ser considerada com o WR Muhsin Muhammad. O experiente WR dropou de 1400 jardas e mais 16 TDs para medíocres 750 jardas e 4TDs, tudo isso porque ele saiu do Panthers para o Chicago Bears (cidade dos ventos) onde o jogo aéreo é praticamente impossível de ser explorado. Nesta off-season dois dos melhores RBs da atualidade estão com os dias contados em suas atuais equipes: Shaun F O segredo é analisar passo a passo os stats Alexander (SEA) e Edgerin James (IND), Ambos os backs são 'armas' vitais de suas atuais equipes, porém contam atualmente com um excelente OL para lhes auxiliar nos blocks, uma mudança brusca de qualidade de OL pode significar uma queda sensível no rendimento do jogador e conseqüentemente diminuir o valor dos mesmo no "mercado de Fantasy Football". Exemplo: Na off-season de 2003, por exemplo, o RB Clinton Portis, quando trocou o Denver por Whashington viu suas stats caírem de 14 TD para apenas 5 no ano seguinte. O segredo é analisar caso a caso, pois do mesmo jeito que as estatísticas podem cair, elas podem ter uma ascensão dependendo da transferência, um exemplo é o WR Plaxico Burres: Em 2004, atuando como WR #3 dos Steelers ele teve 700 jardas e subiu para 1200 esse ano, isso porque em NY ele se tornou a principal arma aérea da equipe enquanto em Pittsburg ele era um 'coadjuvante' do All-Pro Hines Ward. O segredo é analisar particularmente cada caso, pois isso pode ser essencial, principalmente na hora do draft ou mesmo em ligas keepers. O principal caso a ser analisado nessa off-season além do Shaun e do Edge é com relação ao WR Reggie Wayne, o jovem jogador de Indianápolis tem atualmente a sua disposição o melhor QB da liga (Peyton Manning) e também um companheiro de ataque de peso: Marvin Harrison (chama atenção da De acordo com a mexida, os stats podem melhorar defesa abrindo espaços na secundária para o Wayne). Dos jogadores com rumores de troca de equipe esta temporada, estão o QB Daunte Culppeper que está sendo sondado por diversas equipes e também o talentoso WR Javon Walker que mesmo se permanecer em Green Bay, sentirá a falta de Brett Favre que está em vias de se aposentar. Um abraço! E play Fantasy! 6 CAPA Julio Schumacher [email protected] Amarelou em Detroit pós 20 semanas de guerra na NFL, o Pittsburgh Steelers (campeão da AFC) e o Seattle Seahawks (campeão da NFC) tiveram a competência e o prazer de estarem em Detroit no dia 05 de fevereiro, para o grande jogo, o Super Bowl XL. O Steelers, que garantiu a vaga aos playoffs na última rodada com uma campanha de 11 vitórias e cinco derrotas, chegou em Detroit tendo um ligeiro favoritismo. As três vitórias fantásticas fora de casa nos playoffs da American Football Conference (AFC), contra os seeds #1 Indianapolis Colts, #2 Denver A O Steelers foi o único time seed #6 a vencer o SB Broncos e #3 Cincinatti Bengals, deixaram o time com ar de bichopapão. Além disso, o Steelers tornou-se o primeiro time na história a conseguir esse marca heróica. Já o Seattle Seahawks desembarcou em Detroit para o seu primeiro Super Bowl da história. A equipe contava com a melhor campanha da NFC (14 vitórias e duas derrotas), e vinha de uma convincente vitória sobre o Carolina Panthers, por 34 a 14, na final da National Football Conference (NFC). Bill Cowher queria o seu primeiro anel, já que há 10 anos levou o Steelers ao SB XXX porém não saiu vitorioso na ocasião. Já Mike Holmgreen, técnico do Seattle, queria o seu segundo anel. O primeiro ele conquistou no comando do Green Bay Packers no SB XXXI. Jogadores do Steelers erguem o Troféu Vince Lombardi após a vitória 7 Casey Hampton comemora a recuperação de um fumble, o quefoi decisivo na partida contra o Seahawks O Jogo Após a cerimônia, com a entrada da maioria dos MVP’s dos Super O SB foi visto por 2 bilhões de telespectadores Bowls anteriores, o jogo teve inicio para loucura das 68.206 pessoas presentes no Ford Field e mais de 2 bilhões de telespectadores espalhados por todo o mundo . As primeiras campanhas foram nervosas e acabaram em punts. Apenas em sua terceira posse o Seattle conseguiu marcar com um field goal (FG) de 47 jardas. O chute foi de Josh Brown, quando faltavam 22 segundos para o fim do primeiro período. O ataque do Pittsburgh Steelers não esteva em seus melhores dias. Erros primários do quarterback Ben Roethlisberger fizeram com que o Steelers nas não marcasse pontos nas suas primeiras quatro posses de bola. Depois de um longo caminho percorrido, o Steelers chegou na situação Roethlisberger marcou o primeiro touchdown no SB de terceira descida para 1 jarda, que daria o touchdown. Uma corrida com o QB foi chamada e Roethlisberger conseguiu o suficiente para os juizes ano- 8 Holmgreen tentou, mas não deu tarem o touchdown, mas até hoje o lance desperta dúvidas nos torcedores. Do outro lado, o MVP da temporada, Shaun Alexander, era parado a todo instante. O ataque aéreo vinha bem, conseguindo boas jogadas, porém errava em lances decisivos para posicionar o time em posição para marcar pontos. O ataque aéreo do Seahawks não funcionava Shaun Alexander sai de campo cabisbaixo após a perda do Super Bowl E o primeiro tempo da partida terminou com o placar de Steelers 7, Seahawks 3. Após um show dos Rolling Stones e de cerca de 30 minutos de um merecido descanso, as equipes vieram com tudo para os últimos dois períodos do SB XL. Logo no primeiro drive, brilhou a estrela de um jovem jogador no 9 Pittsburgh. Desta vez não foi Big Ben, mas sim Willie Parker. Fast Willie, como é conhecido, correu pelo meio da defesa do Seahawks e conseguiu 75 jardas, anotando o touchdown corrido mais longo da historia do Super Bowl. Agora, o time da terra do aço liderava por 14 a 3 para delírio dos fãs. O Seattle precisava de uma resposta rápida para o choque que levou logo no inicio do período. E a resposta saiu quando Kelly Herndon interceptou Big Ben e retornou 76 jardas até a redzone do Pittsburgh, quebrando mais um recorde do Super Bowl. O Seahawks tinha que capitalizar a chance e conseguiu, com Jerramy Stevens, Tight End, que tinha dropado 2 bolas perto da endzone. Na terceira ele não perdoou e segurou um passe de 16 jardas de Matt Hasselbeck dentro da endzone, encurtando a liderança do Steelers para apenas 4 pontos. Este foi o último jogo do Ônibus Ben Roethlisberger e Bill Cowher comemoram a conquista do SB XL 10 Casey Hampton segura o quarterback do Seahawks Matt Hasselbeck e impede o avanço do adversário Faltando cerca de 10 minutos para o fim do jogo, o Seahawks teve a posse da bola bem perto da redzone do Steelers e estava pronto para virar o jogo. Porém, Matt Hassebeck lançou um péssimo passe, que acabou nas mãos do cornerback Ike Taylor. Foi o jogadas, em uma primeira descida para 10 jardas, na linha de 43 jardas do ataque, Bill Cowher chamou a jogada da partida. Um reverse com Randle El, e o mesmo, que era QB no colégio, lançou para o peito de Hines Ward que marcou um touchdown de 43 jardas, Passe errado de Hasselbeck matou o Seattle Randle El lança e Hines Ward faz um TD de 43 jds golpe de misericórdia. A partir deste lance, o time de Seattle viu o anel ficar muito longe de seus dedos. Com quatro pontos de vantagem, o Pittsburgh não poderia desperdiçar a chance após a interceptação. Após três dando a liderança de 11 pontos que se manteria até o fim do jogo. Nos minutos finais o Seahawks ainda tentou, mas o tempo e o nervosismo eram seus inimigos. Foi só Big Ben ajoelhar-se e com o placar de 21 a 10, o Mick Jagger no show do intervalo 11 Pittsburgh Steelers juntou-se ao Dallas Cowboys e ao San Francisco 49ers, com cinco anéis conquistados. Esta foi Pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de MVP ficou com um Wide Receiver. Hines Ward foi eleito o Após 14 anos, Bill Cowher vence o Super Bowl Hines Ward foi eleito o MVP do Super Bowl XL uma vitória fantástica para Bill Cowher, que após mais de 14 anos comandando o Steelers, finalmente conseguiu o objetivo de vencer o Super Bowl. No entanto, o resultado foi muito contestado. Vários lances controversos ainda permeiam conversas entre os torcedores do Seahawks. jogador mais valioso da partida, com cinco passes recebidos resultando em 123 jardas e um touchdown. Outro destaque do Steelers que terá seu nome na galeria de recordes foi Ben Roethlisberger. Ele tornou-se tornou o quarterback titular mais jovem a vencer um Super Bowl. A desolação do Seahawks no SB Joey Porter comemora o título do Pittsburgh Steelers, após a marcante vitória sobre o Seattle Seahawks 12 NYC DIRETO Sávio Guadelupe [email protected] Super Bowl em Nova York? e tempos em tempos, algum empresário, jornalista ou até mesmo um político local, tenta vender a idéia de se realizar um Superbowl em Nova York. Idéia que é rapidamente rechaçada pela NFL por um motivo simples : a possibilidade do maior evento esportivo americano acontecer no meio de uma nevasca tenebrosa, como a que atingiu a cidade no mesmo dia em que Stealers e Seahawks disputavam no estádio coberto de Detroit, o Superbowl XL. Superbowl em NY, poderá vir a acontecer somente após a construção do esperado novo estádio dos Jets/Giants (assunto para uma outra coluna). Em compensação, a cidade tradicionalmente sedia o evento mais importante da pós-temporada, o Draft, que se realiza em Abril e como não poderia ser diferente, torcedores dos dois times da cidade comparacem D O evento poderia acontecer debaixo de neve em peso para acompanhar de perto o evento. Cada um com suas preferências devidamente anotadas e acompanhadas de estatísticas, para justificar sua opção por um obscuro jogador que poderia ser a escolha perfeita para o 7° round. E no caso de uma escolha que não seja de agrado da maioria presente, o pobre do rookie é batizado com uma sonora vaia antes mesmo de fazer um mísero treinamento com sua nova equipe. Estes são os torcedores de Nova York, que carregam a tradição de serem extramente exigentes com seus jogadores e treinadores. Em compensação, aqueles que são acolhidos como ídolos, literalmente recebem as chaves da cidade e um respeito e capacidade de influência tão grande quanto a do próprio prefeito. Como as duas as equipes estão em processo de renovação, o draft da próxima temporada passou a ter um peso ainda maior. No caso dos Jets, o processo começou com a saída de Herm Edwars. Segundo vários fóruns dedicados ao Jets na web, este foi considerado o melhor momento da temporada 2005/2006. Eric Mangini foi o nome escolhido para assumir o papel de head coach, entrando para a história como o segundo treinador mais jovem a assumir uma equipe da NFL e levando para Nova York a esperança de um time com o padrão Belichick de qua-lidade. Nesta entres- Futuro de Pennington não é promissor safra no mercado de treinadores, Mangini parece ser uma boa aposta para o futuro da franquia. Já o futuro de Chad Pennington como quarteback titular da equipe, após mais uma temporada encerrada prematuramente por contusão, não parece muito promissor. Boatos a respeito de uma possível troca de Philip Rivers(Qb) por De John Abraham (DE) começaram a pipocar nas rádios 13 locais e tem boas chances de realmente acontecer. Principalmente se você levar em consideração que o Chargers fez uma proposta parecida durantes as negociações que levaram Eli Manning para os Giants . Na época , o alvo do time de San Diego era o defensive end, Osi Umenyiora . No Draft, o Jets inicialmente deve optar por um OT, sendo D'Brickashaw Ferguson (Virginia) a escolha provável, sem falar na necessidade de se procurar um cornerback (provável opção no segundo round) para substituir Ty Law , que deve mesmo partir para Miami. Já os Giants devem optar por um CB, já no primeiro round e Ashton Youboty (Ohio ST) pode ser mais De acordo com a mexida, os stats podem melhorar uma opção para tentar melhorar a deficiente secundária. Nesta semana o jornal New York Post, noticiou o possível interesse do time em Deshea Townsend, CB dos Stellers , jogador que agrada Tom Coughlin. Caso a contratação se confirme, a primeira escolha dos Giants no draft de 2006 deve ser mesmo um DT, outra posição carente no atual elenco. Falando de Coughlin....é bom lembrar que o relacionamento do treinador com os jogadores é apenas de tolerância e profissionalismo, mesmo após a boa temporada , que levou os "underdogs" ao inesperado título da NFC East. Caso as coisas não continuem a evoluir como o esperado, novos problemas como o que aconteceu no dia após a derrota para o Panthers devem acontecer com mais freqüências.. Couglhin aplicou um castigo em Tiki Barber, após ouvir as declarações do jogador sobre uma "ausência de comando", que pudesse orientar os jogadores, procurando uma maneira de se escapar das armadilhas armadas por John Fox naquele jogo. Enquanto os jogadores limpavam seus armários no vestiários do Giants Stadium , Barber foi convo- cando para assistir ao lado do treinador , o jogo na integra, e no final das três horas de sermões e puxões de orelha, Couglhin perguntou a Barber se ele ainda achava que tinha faltado "comando" a equipe. Vamos esperar e torcer para que as mudanças sejam para melhor no caso do Jets, e que o clima entre jogadores e o treinador, não atrapalhem a evolução do time do Giants na próxima temporada. 14 DECEPÇÕES Leonardo Gianotti [email protected] Sem fôlego uando um jogador faz uma carreira brilhante como universitário e fracassa na NFL, se diz que ele é um bust, não são raros estes casos, a diferença do futebol americano profissional para o futebol americano universitário é muito grande, as defesas são muito mais fortes e rápidas, o numero de jogos difíceis bem maior e a dinâmica de jogo bastante di-ferente. É óbvio que o conceito de sucesso e fracasso varia de acordo com a opinião pessoal de cada um, e é isto que eu pretendo apresentar aqui me focando apenas no caso na posição de QB. Começando pelo texano Ty Detmer. Ty Detmer fez uma brilhante carreira universitária como QB da Brigham Young University, sua tem-porada em 1990 é considerada por muitos críticos a melhor que um QB fez na história do futebol universitário, passando para 5188 jardas e 41 touchdowns, batendo Q Vários jogadores destacaram-se, mas não na NFL 42 recordes do futebol universitário (e empatando em outros 5), tendo como ponto alto a virada sobre os Miami Hurricanes, 28-21. Ganhou o Heismann Trophy como melhor jogador universitário e foi nomeado All-American por todas as organizações que divulgam esta eleição. Detmer encerrou sua carreira universitária com 59 recordes do futebol Depois de uma brilhante carreira no college, Ty Detmer decepcionou universitário (e empatou em 3 outros). Acabou sendo draftado pelos Green Bay Packers em 1992, porém acabou perdendo espaço pa-ra o então sophomore vindo dos Falcons Brett Favre. Em 1996 assinou como free-agent com o Philadelphia Eagles, co-meçando com back-up acabou virando starter depois da contusão de Rodney Peete, conseguiu até bons momentos como a vitória sobre os Cowboys, a primeira desde 1991, onde foi eleito o melhor jogador da semana, mas não conseguiu regularidade suficiente para se fixar como starter e no ano seguinte acabou dividindo o posto com Rodney Peete e Bobby Hoying. Em 1998 se juntou aos San Francisco 49ers para ser reserva de Steve Young, não teve muitas oportu- nidades, sua única partida como starter foi contra os Panthers onde passou para 276 jardas e 3 TD's le-vando a equipe a vitória por 25-23. Ty Detmer foi reserva de Steve Young Daí para frente começou uma carreira como journeyman onde o principal objetivo das equipes que o contratavam era tutoriar jovens QB, caso dos Cleveland Browns (1999-2000, Tim Couch) e Detroit Lions (2001-2003, Joey Harrington) ou "quebrar o galho" em caso de emer-gencia como no Atlanta Falcons onde foi third-stringer em 2004 e 2005. 15 Na década de 80, depois do sucesso de Bernie Kosar na NFL com o Cleveland Browns e a vitória no Heismann Trophy de Vinny Testaverde e conseqüente ida para NFL como número um no draft, Miami ganhou a reputação de bom celeiro de QBs. Ninguém duvidava que Steve Walsh iria trilhar o mesmo caminho de seus antecessores, afinal ele levou os Hurricanes ao titulo nacional universitário em 1987, teve uma campanha de 23-1 como starter em dois anos ,estabeleceu o recorde de TDs da Universidade (em 2002 Ken Dorsey o superou) e 1988 foi eleito AllAmerican. Tanto que em 1989, o seu técnico em Miami Jimmy Johnson quando assumiu o Dallas Cowboys sele- carreira universitária re-gistrando 261, sendo draftado pelo Minnesota Vikings, porém não teve chance de jogar, no ano seguinte foi para o Detroit Lions mas também não teve chance de jogar, em 1995 foi para o San Francisco 49ers tam-bém não teve chance de jogar, em 1996 nos Seahawks teve sua única chance de aparecer em um jogo da NFL, foi contra o Oakland Raiders, onde saído do banco onde fez um passe de 32 jardas para o TD colocan-do os Seahawks a frente no placar e depois vencendo o jogo. No ano seguinte esteve nos Colts, mas também não teve oportu-nidades, decepcionado com a falta de oportunidades de jogo, abando-nou a carreira, hoje é comentarista. Heath Shuler teve dificuldades de adaptação Heath Shuler, foi outro QB de brilhante carreira universitária na universidade do Tennessee de 90-93, draftado pelo Washington Redskins com a intenção de ser o QB do futuro, porém teve enormes dificuldades de ajustar seu jogo e passou por três péssimas temporadas, depois da temporada de 1996 Steve Walsh derrotou Troy Aikman no Draft cionou-o no draft suplementar, mas ele tinha um forte concorrente na briga pela posição, o número um do draft regular Troy Aikman, e durante a temporada Walsh nunca se viu habilitado a roubar o posto de titular de Aikman. No final da temporada acabou sendo trocado aos Saints por três picks do draft. No resto de sua carreira que durou até 1999, nunca consegui ul-trapassar a posição de coadjuvante, apesar de ter feito um boa tempo-rada com o Chicago Bears em 1994, os outros times ao qual jogou fo-ram os Los Angeles Rams, os Tampa Bay Buccaneers e os Indianápolis Colts. Da mesma alma-matter veio o californiano Gino Toretta, Toretta foi vencedor do Heismann em 1992 e teve uma Steve Walsh foi outro que não conseguiu repetir o sucesso na NFL 16 foi liberado como free-agent, os Saints resolveram lhe dar uma chance para a temporada de 1997 onde sofreu uma grave contusão no pé que lhe rendeu duas cirurgias. Depois de mais uma temporada em Nova Orleans, assinou com os Raiders, mas voltou a se contundir com gravidade nos training camps e acabou se aposentando. Depois da aposentadoria do futebol americano, Shuler voltou a Universidade do Tennessee onde completou o seu curso e se tornou em- Rick Mirer foi um QB que nunca se firmou na NFL presário em Knoxville, sua firma é uma das maiores firmas independen-tes do leste do Tennessee. Em Julho de 2005, anunciou suas intenções de concorrer a uma vaga no congresso americano pelo partido democrata. Rick Mirer foi outro QB que nunca atendeu as expectativas que foram depositadas sobre ele. Sua carreira universitária foi na famosa equipe de Notre Dame, o que já pode ser considerada um excelente cre-dencial. Draftado pelo Seattle Seahawks como número 2, fez até uma excelente temporada de estréia onde foi eleito Offensive Rookie of the Year, e conseguiu os records de tentativas de passe, passes completos e jardas passadas para um rookie. Porém a cada temporada o seu desempenho foi gradativamente caindo, teve ainda alguns bons momentos em Seattle, como a vitória sobre os Raiders em 94 onde passou para três TDs, e em 95 onde lide-rou a equipe a três vitórias O californiano Gino Toretta venceo o Troféu Heisman, masnão na NFL seguidas. Acabou sendo liberado no final da temporada de 1996. Passou pelo Bears, Packers e Jets, todos ficando uma temporada apenas, nos 49ers ficou duas temporadas, jogando um quarto contra os Panthers onde conseguiu um passe para TD e uma conversão de dois pontos. Passou duas temporadas pelos Raiders, onde chegou a jogar 8 par- tidas durante as contusões de Gannon e Tuiasosopo. Transferiu-se para o Detroit Lions onde anunciou o encerramento de sua carreira em 2005. Ryan Leaf, também foi um dos grandes busts da história da NFL moderna. Com uma estrelar carreira universitária pela Universidade de Washington State, era um QB com físico ideal para o jogo, um braço excepcional, porém 17 Ryan Leaf foi o número 2 do draft pelo S. Diego Chargers, mas teve uma temporada catastrófica no 1° ano imaturo, arrogante e anti-ético profissionalmente. Na Universidade teve seu grande ano em 1997, onde teve uma média 330.6 jardas passadas por jogo, con- Leaf tinha um péssimo clima nos Chargers duzindo sua equipe ao Rose Bowl onde foi derrotado pelo Michigan Wolverines. Foi finalista na dispu-ta do troféu Heismann terminando em terceiro lugar. Abriu mão de seu ultimo ano na universidade para entrar no draft da NFL, foi o número 2 indo para o San Diego Chargers com um contra-to de $ 31.25 milhões por quatro anos. A primeira temporada de Leaf foi catastrófica, sendo na terceira partida da temporada, tendo a constrangedora marca de 1 passe com-pleto em 15 tentativas. Em 10 jogos participados nesta temporada ele passou para 2 TDs e 15 interceptações. Somando-se a isto tinha um péssimo relacionamento com seus companheiros de time, o safety Rodney Harrison o descreveu deste mo-do para um repórter: "Estar no mesmo time e treinar com Leaf é um pesadelo que você não pode imaginar". Depois de anunciada a aposen-tadoria de Leaf em 2002, Harrison alfinetou: "Ele provavelmente fez a melhor coisa, pegou o seu dinheiro e se mandou". Ainda nos Chargers, um câmera pegou-o uma vez gritando com um repórter nas sidelines de um jogo, e se envolveu em outro incidente quando discutiu com um fã nos training camps. Em 1999 sofreu uma séria contusão no ombro e perdeu toda a temporada. Leaf foi eleito pela ESPN um dos maiores ‘flops’ Em 2000 contundiu o pulso e acabou sendo dispensado ao final da temporada. Tentou ainda recuperar a carreira passando pelos Bucaneers, Seahawks e Cowboys, mas acabou desistindo em 2002, com apenas 26 anos. Foi considerado pela ESPN um dos 25 maiores "flops" do Esporte entre 1979 e 2004. Neste mês voltou ao futebol americano universitário como técnico de QBs da West Texas A&M. 18 ESTATÍSTICAS Jayson Braga [email protected] Curiosidades do Draft ssim que a temporada termina, começam as especulações referentes às escolhas no draft para a temporada de 2006. Pois bem, tentei buscar algumas curiosidades e informações interessantes desde 1936. Vale destacar, que só apartir de 1986, a NFL determinou uma data específica no mês de abril para este grande momento. - Escolhas por posição # 1 (1936-2005): Quarterbacks 26 Running Backs 23 Defensive Linemen 12 Wide Receivers 06 Offensive Linemem 05 Linebackers 03 Defensive Backs 01 - A primeira escolha ocorreu em 8 de fevereiro de 1936. A franquia que teve o privilégio de escolher primeiro foi o Philadelphia Eagles. O jogador escolhido naquela ocasião foi Jay Berwanger (HB), vindo de Chicago (College). - Várias franquias tiveram a "honra" de escolher o number-one do draft. Porém, uma se destaca como a franquia que teve mais oportunidades desde 1936. O New England Patriots teve sete escolhas, nos anos de 1944, 46, 64, 71, A 82, 84 e 93. Foram escolhidos nomes como Jim Plunkett (QB), Irving Fryar (WR) e Drew Bledsoe (QB). Só quatro times não escolheram no 1° round - Na história, somente quatro franquias não tiveram a oportunidade de escol her o number-one do draft. São elas: Denver Broncos, Seattle Seahawks, Jacksonville Jaguars e Carolina Panthers (vale destacar que o Jaguars e o Panthers são franquias com apenas 10 anos de NFL, enquanto que o Broncos e o Seattle, estão há 45 e 29 anos, respectivamente). - Cinco franquias por dois anos consecutivos tiveram a "honra" de escolher o number-one do draft. São elas: Philadelphia Eagles (1936-37), Chicago Cardinals (1939-40, atual Arizona Cardinals), Cincinnati Bengals (199495), Cleveland Browns (1999-2000) e o Tampa Bay Buccaneers, duas vezes (1976-77 e 1986-87). - De 1961 a 1966, duas franquias (uma pela AFL e a outra pela NFL) tiveram o direito de escolher dois jogadores como number-one do draft (ver tabela abaixo). TODOS OS ESCOLHIDOS NO DRAFT DE 1961 A 1966 Temporada Jogador 1961 Ken Rice 1961 1962 Posição Time Liga G AFL Tommy Mason Roman Gabriel RB QB NFL AFL 1962 1963 Ernie Davis Buck Buchanan RB DT NFL AFL 1963 Terry Baker QB NFL 1964 1964 Jack Concannon Dave Parks QB* DE AFL NFL 1965 Lawrence Elkins DE** AFL 1965 1966 Tucker Frederickson Jim Grabowski RB RB NFL AFL 1966 Tommy Nobis LB NFL * - Como Boston Patriots / ** - Como Houston Oilers 19 FIRST-ROUND SELECTIONS DE 2000 A 2005: 2005 - Antrel Rolle, Miami, DB 2004 - Larry Fitzgerald, Pittsburgh, WR 2003 - Bryant Johnson, Penn State, WR Calvin Pace, Wake Forest, DE 2002 - Wendell Bryant, Wisconsin, DT 2001 - Leonard Davis, Texas, T 2000 - Thomas Jones, Virginia, RB 2005 - Roddy White, Ala. Birmingham,WR 2004 - DeAngelo Hall, Virginia Tech, DB Michel Jenkins, Ohio State, WR 2003 - Bryan Scott, Penn State, DB 2002 - T.J. Duckett, Michigan State, RB 2001 - Michael Vick, Virginia Tech, QB 2000 - Travis Cladridge, So. Califórnia, T 2005 - Mark Clayton, Oklahoma, WR 2004 - Dwan Edwards, Oregon St.,DT 2003 - Terrell Suggs, Arizona State, DE Kyle Boller, California, QB 2002 - Ed Reed, Miami, DB 2001 - Todd Heap, Arizona State, TE 2000 - Jamal Lewis, Tennessee, RB Travis Taylor, Florida, WR 2005 - Roscoe Parrish, Miami, WR 2004 - Lee Evans, Wisconsin, WR J.P. Losman, Tulane, QB 2003 - Willis McGahee, Miami, RB 2002 - Mike Williams, Texas, T 2001 - Nate Clements, Ohio State, DB 2000 - Erik Flowers, Arizona State, DE 2005 - Thomas Davis, Georgia, DB 2004 - Chris Gamble, Ohio State, DB 2003 - Jordan Gross, Utah, T 2002 - Julius Peppers, North Carolina,DE 2001 - Dan Morgan, Miami, LB 2000 - Rashard Anderson,Jackson St.,DB 2005 - Cedric Benson, Texas, RB 2004 - Tommie Harris, Oklahoma, DT 2003 - Michael Haynes, Penn State, DE Rex Grossman, Florida, QB 2002 - Marc Colombo, Boston College, T 2001 - David Terrell, Michigan, WR 2000 - Brian Urlacher, New Mexico, LB 2005 - David Pollack, Georgia, LB 2004 - Chris Perry, Michigan, RB 2003 - Carson Palmer, S. California, QB 2002 - Levi Jones, Arizona State, T 2001 - Justin Smith, Mossouri, DE 2000 - Peter Warrick, Florida State, WR 2005 - Braylon Edwards, Michigan, WR 2004 - Kellen Winslow, Miami, TE 2003 - Jeff Faine, Notre Dame, C 2002 - William Green, Boston College, RB 2001 - Gerard Warren, Florida, DT 2000 - Courtney Brown, Penn State, DE 2005 - Marcus Spears, Louisiana, DE Demarcus Ware, Troy, DE 2004 - Julius Jones, Notre Dame, RB 2003 - Terence Newman, Kansas State, DB 2002 - Roy Williams, Oklahoma, DB 2001 - Quincy Carter, Georgia, QB 2000 - Dwayne Goodrich, Tennessee, DB 2005 - Darrent Wiliams, Oklahoma St.,DB 2004 - D.J. Williams, Miami, LB 2003 - George Foster, Georgia, T 2002 - Ashley Lelie, Hawaii, WR 2001 - Willie Middlebrooks, Minnesota,DB 2000 - Deltha O' 2005 - Mike Wiliams, So. California, WR 2004 - Roy Williams, Texas, WR Kevin Jones, Virginia Tech, RB 2003 - Charles Rogers, Michigan St., WR 2002 - Joey Harrington, Oregon, QB 2001 - Jeff Backus, Michigan, T 2000 - Stockar McDougle, Oklahoma, T 2005 - Aaron Rodgers, California, QB 2004 - Ahmad Carrol, Arkansas, DB 2003 - Nick Barnett, Oregon State, LB 2002 - Javon Walker, Florida State, WR 2001 - Jamal Reynolds, Florida State, DE 2000 - Bubba Franks, Miami, TE 2005 - Travis Johnson, Florida State, DE 2004 - Dunta Robinson, South Carolina, DB Jason Babin, Western Michigan, LB 2003 - Andre Johnson, Miami, WR 2002 - David Carr, Fresno State, QB 2005 - Marlin Jackson, Michigan, DB 2004 - Bob Sanders, Lowa, DB 2003 - Dallas Clark, Lowa, TE 2002 - Dwight Freeney, Syracuse, DE 2001 - Reggie Wayne, Miami, WR 2000 - Rob Morris, Brigham Young, LB 2005 - Matt Jones, Arkansas, WR 2004 - Reggie Williams, Washington, WR 2003 - Byron Leftwich, Marshall, QB 2002 - John Henderson, tennessee, DT 2001 - Marcus Stroud, Georgia, DT 2000 - R. Jay Soward, So. California, WR 2005 - Derrick Johnson, Texas, LB 2004 - Junior Siavii, Oregon, DT 2003 - Larry Johnson, Penn State, RB 2002 - Ryan Sims, North Carolina, DT 2001 - Eric Downing, Syracuse, DT 2000 - Sylvester Morris, Jackson St., WR 2005 - Ronnie Brown, Auburn, RB 2004 - Vernon Carey, Miami, T 2003 - Eddie Moore, Tennessee, LB 2002 - Seth McKinney, Texas A&M, C 2001 - Jamar Fletcher, Wisconsin, DB 2000 - Todd Wade, Mississippi, T 2005 - Troy Williamson, S. Carolina, WR Erasmus James, Wisconsin, DE 2004 - Kenechi Udeze, S. California, DE 2003 - Kevin Williams, Oklahoma, DT 2002 - Bryant McKinnie, Miami, T 2001 - Michael Bennett, Wisconsin, RB 2000 - Chris Hovan, Boston College, DT 2005 - Logan Mankins, Fresno State, G 2004 - Vince Wilfork, Miami, DT Ben Watson, Gergia, TE 2003 - Ty Warren, Texas A&M, DT 2002 - Daniel Graham, Colorado, TE 2001 - Richard Seymour, Georgia, DT 2000 - Adrian Klemm, Hawaii, T 2005 - Jammal Brown, Oklahoma, T 2004 - Will Smith, Ohio State, DE 2003 - Johnathan Sullivan, Gergia, DT 2002 - Donte Stallworth, Tennessee, WR Charles Grant, Gergia, DE 2001 - Deuce McAllister, Mississippi, RB 2000 - Darren Howard, Kansas St., DE 2005 - Corey Webster, Louisiana, St., DB 2004 - Phillip Rivers, North Carolina St., QB 2003 - William Joseph, Miami, DT 2002 - Jeremy Shockey, Miami, TE 2001 - Will Allen, Syracuse, DB 2000 - Ron Dayne, Wisconsin, RB 2005 - Mike Nugent, Ohio State, K 2004 - Jonathan Vilma, Miami, LB 2003 - Dewayne Robertson, Kentucky, DT 2002 - Bryan Thomas, Birmingham, DE 2001 - Santana Moss, Miami, WR 2000 - Shaun Ellis, Tennessee, DE John Abraham, South Carolina, LB Chad Pannington, Marshall, QB Anthony Becht, West Virginia, TE 2005 - Fabian Washington, Nebraska, DB 2004 - Robert Gallery, Lowa, T 2003 - Nnamdi Asomugha, California, DB Tyler Brayton, Colorado, DE 2002 - Phillip Buchanon, Miami, DB Tyler Brayton, Colorado, DE 2001 - Derrick Gibson, Florida St., DB 2000 - Sebastian Janikowski, Florida St., K 2005 - Mike Patterson, So. California, DT 2004 - Shawn Andrews, Arkansas, T 2003 - Jerome McDougle, Miami, DE 2002 - Lito Sheppard, Florida, DB 2001 - Freddie Mitchell, UCLA, WR 2000 - Corey Simon, Florida State, DB 2005 - Heath Miller, Virginia, TE 2004 - Ben Roethlisberger, Miami, QB 2003 - Troy Polamalu, Southern California,DB 2002 - Kendall Simmons, Auburn, G 2001 - Casey Hampton, Texas, DT 2000 - Plaxico Burness, Michigan St. WR 2005 - Alex Barron, Florida State, T 2004 - Steven Jackson, Oregon State,RB 2003 - Jimmy Kennedy, Penn State, DT 2002 - Robert Thomas, UCLA, LB 2001 - Damione Lewis, Miami, DT Adam Archuleta, Arizona State, DB Ryan Pickett, Ohio State, DT 2000 - Trung Canidate, Arizona, RB 2005 - Shawne Merriman, Maryland, LB Luis Castillo, Northwestern, DT 2004 - Eli Manning, Mississippi, QB 2003 - Sammy Davis, Texas A&M, DB 2002 - Quentin Jammer, Texas, DB 2001 - LaDainian Tomlison, TCU, RB 2000 - Rogers Beckett, Marshall, DB 2005 - Alex Smith, Utah, QB 2004 - Rashaun Woods, Oklahoma, WR 2003 - Kwame Harris, Stanford, T 2002 - Mike Rumph, Miami, DB 2001 - Andre Carter, California, DE 2000 - Julian Peterson, Michigan, LB Ahmed Plummer, Ohio State, DB 2005 - Chris Spencer, Mississippi, C 2004 - Marcus Tubbs, Texas, DT 2003 - Marcus Trufant, Washington State, DB 2002 - Jerramy Stevens, Washington, TE 2001 - Koren Robinson, North Carolina, WR Steve Hutchinson, Michigan, G 2000 - Shau Alexander, Alabama, RB 2005 - Carnell Williams, Auburn, RB 2004 - Michael Clayton, Louisiana, WR 2003 - Dewayne White, Louisiville, DE 2002 - Marquise Walker, Michigan, WR 2001 - Kenyatta Walker, Florida, T 2000 - Cosey Coleman, Tennessee, G 2005 - Adam Jones, West Virginia, DB 2004 - Ben Troupe, Florida, TE 2003 - Andre Woolfork, Oklahoma, DB 2002 - Albert Haynesworth, Tennessee, DT 2001 - Andre Dyson, Utah, DB 2000 - Keith Bulluck, Syracuse, LB 2005 - Carlos Rogers, Auburn, DB Jason Campbell, Auburn, QB 2004 - Sean Taylor, Miami, DB 2003 - Taylor Jacobs, Florida, WR 2002 - Patrick Ramsey, Tulane, QB 2001 - Rod Gardner, Clemson, WR 2000 - Lavar Arrington, Penn State, LB Chris Samules, Alabama, T 20 ENSAIO Olhos no Super Bowl Hines Ward faz o touchdown que definiu a partida para o Pittsburgh Aquecendo antes do Super Bowl Momentos de torcedor... O show dos Rolling Stones literalmente engoliu o SB no intervalo 21 Steve Wonder fez o show antes do início do jogo Jogadores do Seattle bateram cabeça e se perderam No Super Bowl não tem piscina, mas os jogadores fazem de tudo para entrar na Endzone. Até mergulhar... 22 Nunca um banho gelado foi tão gostoso... Vamos todos, unidos por uma só bola... O encontro dos quarterbacks Ben Roethlisberfer e Matt Hasselbeck antes da partida decisiva 23 Nem esse time todo conseguiu impedir o Pittsburgh Steelers de vencer pela quinta vez o Super Bowl Com Hines Ward é só festa... A torcida do Pittsburgh agita os panos amarelos, sua marca 24 HISTÓRIA Fabiano Alves [email protected] A história do Futebol Americano - Parte 1 de 4 stima-se que no século 12 a.c., os gregos já praticavam algo semelhante ao FA, mas com um pouco mais de ferocidade e violência. Os estudiosos do esporte afirmam que sua origem remota aos primórdios do rugby, um jogo inglês que tem algumas similaridades com o FA. O FA que vemos hoje é totalmente diferente do que era jogado na Universidade de Harvard, por volta de 1860. Todo inicio de ano letivo, na primeira segunda-feira acontecia o "Bloody Monday", por causa da dureza com que era jogado e, conseqüentemente, com a quantidade de sangue que ficava nos gramados. Em 1873, representantes das Universidades de Columbia, Rutgers, Princeton e Yale se encontraram em Nova York, para estabelecer as primeiras regras para os jogos intercolegiais de football, que ainda era jogado com algumas regras do Soccer (futebol), sendo estabelecido a IFA (Intecollegiate Football Association) que deu origem a atual NCAA (National College Athletes Association). Nessa mesma reunião foi estabelecido o numero de 50 jogadores (hoje o roster é de 53 durante a temporada regular, chegando a 70 durante os treinamentos e jogos "amistosos" off season). Em 1896, Walter Camp, lendário técnico da Universidade de Yale e um dos dissidentes da IFA, foi o responsável por estabelecer o numero de 11 jogadores dentro do campo. Ele também determinou o atual tamanho dos E campos, demarcando as linhas de uma a 10 jardas, além de determinar a forma de conduzir (as "descidas"). Infelizmente, nem tudo são flores no FA. Antes do advento dos equipamentos de proteção, estima-se que houveram 80 mortes em campos em virtude dos violentos tackles. Após esses incidentes, o então presidente norte-americano Theodore Roosevelt chamou as Universidades participantes da IFA para que essas determinassem regras mais rígidas. Pois bem, o resultado disso foi: - Estabelecimento do novo estilo de jogar: o passe (seja para o jogo de corridas quanto para os passes em O sucesso começou nas Universidades profundidade); - Proibição de tackles violentos dentro de campo; - Proibição de segurar os braços dos atacantes (isso era comum, uma vez que era válido como forma de parar a jogada ou abrir caminho para os corredores); - Diminuição do tempo de jogo (eram 70 minutos e passaram a ser 60 minutos); - Separação das equipes quando a jogada estava acabada; - Definição de uma zona neutra antes da jogada começar. Resumo das principais datas do FA: 1869: 1o jogo de FA nos Estados Unidos - Rutgers contra Princeton 1873: redução para 20 o número de jogadores em campo, por equipe 1876: redução para 15 o número de jogadores em campo, por equipe 1880: Determinação final e atual de 11 jogadores. 1900: O College Football (football universitário) se torna o esporte mais popular dos EUA. 1906 – John Willian Heisman estabelece o formato do Forward Pass. 1935 – O Downtown Athletic Club of NY City estabelece o The John W. Heisman Memorial Trophy – que premia os melhores QB universitários 1945 – As universidades americanas começam a estabelecer programas para atrair os talentos para seus campi. Grandes nomes que foram revelados pelo FA Universitário Jim Thorpe – Carlisle Institute George Gipp: Notre Dame Fighting Irish Red Grange – Universidade de Illinois Tom Harmon – Michigan University Doak Walker – S. Methodist University Glenn Davis e Doc Blanchard, conhecidos como Touchdown Twins - US Army Joe Namath – University of Alabama Quem acompanha o Football está percebendo que muita coisa ainda continua, em termos de regras, como nos primórdios do FA. Hoje, depois de mais de 100 anos do nascimento da NCAA, o football universitário floresce como um dos mais populares esportes nos EUA, e não só por lá. LaDainian Tomlinson San Diego Chargers Brett Favre Green Bay Packers
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