Edição 236 - PDF.p65 - Jornal Gazeta do Vale Itaberaba | Jornal
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GAZETA DO VALE 1 8 anos GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 Chapada Diamantina Bahia - Brasil Ano XIX Edição 236 Outubro / Novembro de 2012 R$ 1,00 Noticiando o interior da Bahia Fundado em 1994 [email protected] CANDIDATA DERROTADA DENUNCIA ESQUEMA CRIMINOSO DE COMPRA DE VOTOS EM IBICOARA E COLOCA PREFEITO ELEITO NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL Páginas 06, 07 e 08. População confirmou a Reeleição em Tanquinho sua confiança em João sob suspeita de abuso de poder econômico Na cadeia de mandatos de uma prefeitura, para não dizermos de toda a vida política institucional e do mais amplo universo de seus agentes, todos e cada um dos gestores municipais não escapam a críticas. E tal situação é preferível à total, porém impensável, ausência absoluta de críticas. A crítica de tipo corretivo, construtivo ou como quer que a chamemos é um elemento necessário à participação política cidadã. E a mídia, em todas as suas formas, tem aí um papel importantíssimo. Página 03. Página 05 Entrevista Adenilton dos Santos Meira, prefeito eleito do Município de Marcionílio Souza no último pleito, fala da sua preocupação com os desmandos que estão sendo praticados na Prefeitura, o que, com certeza deixará o Município inadimplente, pagamentos atrasados, tanto com pessoal como com fornecedores, recursos do FUNDEF mal utilizados, o que já levou, inclusive, os professores a ingressaram no Ministério Público. Página 04. VI Feira do Conhecimento, Arte e Cultura em Wagner. Página 05. Askadoi conquista 14 medalhas no Campeonato Feirense. Página 04. Ocorrências Policiais Página 09. 02 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 O pior! O silêncio dos bons! O Vale de Outros Tempos Muito bem lembrado agora por MAGU, e que transcrevo abaixo na esperança de que os bons sobrepujem os maus! Sandra Cavalcanti, professora carioca, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Lacerda, fundadora e presidente do BNH, escreveu este texto, e as pessoas não prestaram atenção. Em março de 2006, escreveu no jornal O Estado de São Paulo, o artigo “Já não podemos dizer mais nada”. O silêncio continuou, tonitruante! Perdoem o paradoxo absolutamente necessário. Foi uma pena e deu no que deu! Apesar de terem se passado 6 anos os fatos continuam sendo atuais, como se poderá ver no que segue: Já não podemos dizer nada! Em 14 de de abril de 1930, aos 36 anos, Vladimir Maiakóvski, o maior poeta russo da era contemporânea, deu um fim trágico à sua atormentada vida. Matou-se porque perdeu toda a esperança e se viu diante de uma estrada sem saída. Sua obra é absolutamente revolucionária, como revolucionárias eram as suas idéias. Mas o poeta, dizia ele, por mais revolucionário que seja, não pode perder a alma! Ele acreditou piamente na Revolução Russa e pensou que um mundo melhor surgiria de toda aquela brusca e violenta transformação. Aos poucos, porém, foi percebendo que seus líderes haviam perdido a alma. A brutalidade crescia. A impunidade era a regra. O desrespeito às criaturas era a norma geral. Toda e qualquer reação resultava em mais iniquidades, em mais violência. Um stalinismo brutal assolou a pátria russa. Uma onda avassaladora de horror e impotência tomou conta de seu espírito, embora ainda tentasse protestar. Mas foi em vão. Rendeu-se e saiu de cena. Em 1936, escreveu Eduardo Alves da Costa o poema No caminho com Maiakóvski, que resume sua desoladora tragédia. “... Na primeira noite eles se aproximam/ e roubam uma flor/ de nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem:/ pisam as flores,/ matam nosso cão,/ e não dizemos nada./ Até que um dia,/ o mais frágil deles/ entra sozinho em nossa casa,/ rouba-nos a luz e,/ conhecendo nosso medo,/ arranca-nos a voz da garganta./ E já não podemos dizer nada.” Nestes tristes tempos, muitos estão vivendo as angústias desabafadas neste poema. Também acreditaram em líderes milagrosos, tiveram esperanças em dias mais serenos, esperaram por oportunidades melhores e sonharam com paz e alegria. Nunca imaginaram que, em seu lugar, viriam a impunidade, a violência, o rancor e a cobiça. Os que chegaram ao poder, sem nenhuma noção de servir ao povo, logo revelaram a sua verdadeira face. O País está vivendo uma fase de completo e total desrespeito às leis. A Lei Maior, aquela que o País aprovou por meio de seus representantes, não existe. Para uns, todas as leniências. Para outros, todos as violências. Nas grandes cidades, dois governos, duas autoridades: a tradicional e a dos marginais. No campo, ausência de direitos e deveres. Uma malta de desocupados, chefiados por líderes atrevidos e até debochados, está conseguindo levar o desassossego e a insegurança aos milhões de trabalhadores rurais que ali se esforçam para sobreviver. Isso já vem acontecendo há muito tempo e não há sinal de que alguma autoridade pretenda submetê-los às penas da lei. Ao contrário. Eles gozam de imenso prestígio junto ao presidente, que não se acanha em lhes dar cobertura e agir com a maior cumplicidade. A ausência das autoridades tem sido o grande estímulo para que esses grupos, e outros que vão surgindo, venham conseguindo, num crescendo de audácia e desrespeito, levar o pânico aos que vivem do trabalho no campo. A mesma audácia impune garante também a expansão das quadrilhas de narcotraficantes em todo o País. A cada dia que passa eles chegam mais perto de nós. Se examinarmos com atenção os acontecimentos destes últimos dois anos, dá para entender o nosso medo. Quando explodiu o caso do Waldomiro Diniz, as autoridades estavam na obrigação de investigar tudo e dar uma punição exemplar. O que se viu? Uma porção de manobras para encobrir os fatos e manter os esquemas intocáveis. E qual foi a reação do povo? Nenhuma. Roubaram uma flor de nosso jardim, a flor da decência, da dignidade, da ética, e nós não dissemos nada! Quando, da noite para o dia, dezenas de deputados largaram suas legendas e se bandearam para as hostes do governo, era preciso explicar tão misteriosa adesão. O que se viu? Uma descarada e desafiadora alegria no alto comando do País! E qual foi a reação do povo? Nenhuma. Eles nem se esconderam. Pisaram em nossas flores, mataram o cão que nos podia defender. E nós não dissemos nada! Quando um parlamentar, que integrava a tal maioria, veio denunciar o uso de recursos públicos, desviados de forma indecente, com a conivência dos altos ocupantes do governo, provando que a direção do PT e do governo sabiam de tudo e de tudo se haviam aproveitado, qual foi a reação do povo? Nenhuma. Eles nem se importaram com o fato de terem sido descobertos. O mais frágil deles entrou em nossa vida, roubou a luz de nossas esperanças e, conhecendo o nosso medo, ainda se deu ao luxo de arrancar a nossa voz da garganta! Será que vamos aceitar? Não vamos dizer nada? Será que o povo brasileiro perdeu de vez a sua capacidade de se indignar? A sua capacidade de discernir? A sua capacidade de punir? Acho que não. Torço para que isso não esteja acontecendo. Sinto, por onde ando e por onde vou, que lá no mar alto uma onda de nojo está crescendo, avolumando-se, preparando-se para chegar e afogar esses aventureiros. Não se trata, simplesmente, de uma questão eleitoral. Não se cuida apenas de ganhar uma eleição. O importante é não perder a alma. O direito de sonhar. A vontade de viver melhor. Colocar este momento como uma simples luta entre governo e oposição é muito pouco. E derrotá-los, simplesmente, também é muito pouco, diante do crime que eles praticaram contra as esperanças de um povo de boa-fé. O que vai hoje na alma das pessoas é o corajoso sentimento de que é preciso vencer o pavor e o pânico diante da audácia dessa gente, não permitindo que eles nos calem para sempre. Se não forem enfrentados, se não forem punidos, se seus métodos e processos não forem repudiados, nosso futuro terá sido roubado. Nossa voz terá sido arrancada de nossa garganta. E já não poderemos dizer nada. Sandra Cavalcanti, Estadão, segunda-feira, março 27, 2006. (j.a.mellow). Ontem Ditinha foi à consulta. Amo Ditinha. Ela tem lá pelos seus 65 anos, é uma lutadora como poucas. Troncuda, redonda, baixinha. Brinco com ela dizendo que faz parte do time de basquete do Capão, que é a bola. Ela ri a mais não poder. Seu marido trabalhava no terreno que um pequeno grupo de amigos comprou e que depois se tornou a comunidade (e agora o Instituto) Lothlorien. Ele era um servo da gleba, como nos tempos medievais. Lembramo-nos daquela época e ela recordou como as relações trabalhistas eram absolutamente injustas com o patrão do qual compramos a terra. Como tudo era difícil e, repito, injusto. Hoje, em Salvador, caso alguém veja uma moeda de 5 centavos no chão, talvez não se dê ao trabalho de pegar. No Vale do Capão, quando aqui cheguei há praticamente 30 anos, o equivalente a esta moeda era um valor nada desprezível. A vida era bem dura. E aproveitamos a consulta (que era coisa de pequena monta) para relembrar as inúmeras aventuras que partilhamos. Ela foi lembrando-se de quando foi me buscar para o parto de uma senhora sumamente irritadiça que parecia no parir estar em guerra com algo. Então passamos a recordar os detalhes daquele acontecimento. Depois a vez em que eu estava transferindo o gás de um botijão grande para um pequeno (usado na iluminação já que não tínhamos eletricidade) e ela chegou em casa tão desesperada pedindo socorro que trazia uma sandália na mão e outra no pé, coisa que me deixou assustado, pois vendo ela balançando a sandália sobre a cabeça, aos gritos, quase saio correndo pensando que ia me bater. Correra de sua casa para a minha porque seu cunhado havia morrido. Larguei tudo e sai correndo por dentro dos matos na rota mais curta e lá encontrei o sujeito, não morto, mas desmaiado após dor atroz. Ela lembrou que o seu estado era terrível. Mas que graças ao tratamento recuperouse para morrer no garimpo em acidente. Depois nos lembramos dos partos de sua filha, Reizinha, nada fáceis! Recordamos as várias vezes que me atalhou na estrada, chegando eu de viagem, cansado e sonolento, para dar socorro a este ou aquele. E das molequeiras que eu fazia com Etevaldo, seu marido, um homem bom e tranquilo, muito tímido que ria silenciosamente com as minhas brincadeiras. Ele era tão tranquilo que ao ser picado por uma cobra cabeça de capanga terminou o serviço que fazia na roça para só então buscar socorro, coisa que lhe custou a vida. Ficou Ditinha só com a multidão de filhos... Mas superou e hoje ri do passado (e do presente)! Era uma época em que se morria muito, bem mais que hoje, de mazelas comezinhas, de picadas de cobras, de mortais acidentes. Filhas e filhos descendo, anjos, às sepulturas porque ventos, ou frios, ou fomes, ou estupores... E Ditinha com seus olhos miúdos, tratando de ver os meus, me falou de sua admiração com o fato de que as pessoas de hoje já não são tão felizes como aquelas dantes, como ela outrora e agora. Rimos também daqueles que insistem em comparar o passado com o presente e lamentam as mudanças pelas quais passou o Vale. Cresceu, facilitou-se a vida, carros e motos alargaram os caminhos antes trilhados por pés descalços e sandálias velhas. Televisões e lâmpadas substituem conversas na obscuridade prévia ao sono e guardam estrelas esquecidas. Sim, o mundo mudou e por isso boas recordações de fatos que em seus momentos foram tão dolorosos. Hoje, só porque o hoje é agora no conforto, rimos do passado duro. Os desafios de outrora eram outros, agora novas demandas e amanhã outras. Que haja vida para tantos desafios! Aureo Augusto é médico, artista plástico e escritor, cidadão benemérito de Palmeiras-Ba Caeté-Açú (Vale do Capão) Cep: 46940-000 e-mail: [email protected] JORNAL GAZETA DO VALE, Av. Rio Branco, 596 B, Centro - Itaberaba-Ba Cep 46880-000 Tel.: (75) 3251-1937 / 92066728 / / 9970-7061 www.gazvale.com.br - email: [email protected] - [email protected] EDITOR: Mário Oliva DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINAL: Regina Ribeiro Gondim COLABORADORES: Dr. Áureo Augusto - Dr. Eduardo Caricchio - Dr. Ricardo Barretto - Gutemberg Cruz Dr. José Edmar Silva - Dr. Olavo Seixas - Sandra Léa Bergemann - j.a.mellow CIRCULAÇÃO NOS MUNICÍPIOS: Itaberaba, Iaçu, Boa Vista do Tupim, Lajedinho, Ruy Barbosa, Macajuba, Baixa Grande, Mairi, Várzea da Roça, São José do Jacuipe, Capim Grosso, Jacobina, Várzea Nova, Morro do Chapéu, Irecê, Canarana, Barro Alto, Ibipeba, Bonito, Tapiramutá, Utinga, Wagner, Cafarnaum, Mulungu do Morro, Souto Soares, Iraquara, Seabra, Palmeiras, Lençóis, Andaraí, Ibiquera, Ipirá, Itaetê, Marcionílio Souza, Milagres, Nova Itarana, Planaltino, Maracás, Lafaiete Coutinho, Lagedo do Tabocal, Itiruçu, Jaguaquara, Itaquara, Irajuba, Santa Inês, Ubaíra, Brejões, Itatim, Santa teresinha, Castro Alves, Sapeaçu, Cruz das Almas, Governador Mangabeira, Dom Macêdo Costa, Santo Antônio de Jesus, Rafael Jambeiro, Santo Estevão, Feira de Santana, Salvador, Lauro de Freitas, Dias D’Avila, Camaçari, Mata de São João, Simões Filho, Caldas do Cipó, Olindina, Cícero Dantas, Nova Soure. Os artigos e comentários assinados são de responsabilidade de seus autores. Impressão: Print Mídia - Tiragem: 10.000 exemplares GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 03 População confirmou a sua confiança em João Todos nós sabemos o quanto é fácil, na tentativa de abalar reputações, disparar críticas sem qualquer fundamento, espalhando um sentimento que, no mínimo, é de desconfiança quanto à figura escolhida como alvo. João Filho, atual administrador de Itaberaba, foi alvo constante de críticas desse tipo. Na cadeia de mandatos de uma prefeitura, para não dizermos de toda a vida política institucional e do mais amplo universo de seus agentes, todos e cada um dos gestores municipais não escapam a críticas. E tal situação é preferível à total, porém impensável, ausência absoluta de críticas. A crítica de tipo corretivo, construtivo ou como quer que a chamemos é um elemento necessário à participação política cidadã. E a mídia, em todas as suas formas, tem aí um papel importantíssimo. Mas não é a essa louvável modalidade do exercício crítico que nos referimos, porque esta crítica procura ser abalizada, coisa de que necessita para ser efetiva, para trazer bons resultados e não meramente o achincalhamento e a injustiça. A crítica a que primeiramente nos referimos, quando dissemos que João Filho foi constantemente alvejado por ela, é de um tipo sórdido que apenas serve a quem pretende, por cobiça ou por outros sentimentos igualmente inglórios, derrubar alguém para assumir o seu lugar. Ela interessa também a quem pretende abrir caminho para que outro assuma aquele lugar e então, em contrapartida ao favor recebido – que terá sido o serviço difamador, injuriante e calunioso – lhe conceda algum benefício. É o caso da partilha dos despojos. Despojos, carcaças e restos. Todos esses termos remetem a um campo bem diferente daquele que nos interessa aqui. Se despojos são coisas partilhadas por abutres e hienas, a administração de uma cidade tem que ver é com a coisa pública e nunca se pode tratá-la como se ela fosse a despensa em que cada um vai buscar aquilo com que se refestelar. Quando vemos críticas infundadas dirigidas a quem, como João Filho, promoveu uma mudança radical em Itaberaba, já no decurso de sua primeira gestão, só podemos pensar que nes- ses casos não se trata de buscar o bem comum, a melhoria da cidade e das condições da população. Tudo isso na verdade só pode ser feito, isto sim, através de uma crítica construtiva, reparadora, corretiva mesmo, e até por meio de uma crítica mais acerba, espinhosa, áspera, cáustica, desde que suficientemente fundamentada e não apenas forjada na cobiça e no desejo de demolir a qualquer preço, no intuito que de alguém, assim favorecido, venham depois as sórdidas benesses. Não, oposição não é isso. E nem de longe parece que é assim que deveria ser feita. Uma verdadeira oposição se faria – claro que estamos pensando no melhor dos mundos – não como uma postura enrijecida constantemente contrária, mas como uma atenção honesta e verdadeira ao bem comum, bem que decerto se sobrepõe e que mais certo ainda deveria sempre se sobrepor a interesses individuais, particulares, menores e malfazejos. Quando a população de uma cidade considera o seu presente coletivo e pensa o seu futuro comum não se rende nunca à falação ordinária, a ataques covardes e mentirosos a quem, como João Filho, tem se esforça- do em favor do desenvolvimento da cidade, que é o espaço primeiro dessa mesma população, a nossa casa maior. Em favor desse nosso espaço comum, a cidade de Itaberaba, João Filho e os melhores gestores que com ele colaboram tem feito com que projetos competentes se tornem realidade, fatos que nos beneficiam hoje e que amanhã continuarão a nos fazer bem. O trabalho de João Filho e dos seus colaboradores encheu de confiança e esperança os corações e as cabeças de nossa cidade. Essa confiança e essa esperança se refletiram na elevada aprovação (76%) com que foi novamente escolhido para a administração de Itaberaba, para que dê continuidade aos bons serviços que já antes demonstrou estar muito bem capacitado a prestar. Sigamos em frente, João! Muitos de nós estamos com Você, porque sabemos que a sua capacidade e vontade de trabalho estão com a gente, de maneira honesta, produtiva e verdadeira, para que juntos elevemos cada vez mais o nome deste município e a qualidade do lugar em que vivemos e em que hoje nos encontramos mais felizes que antes. Contas de 2010 do prefeito João Filho são aprovadas O prefeito reeleito João Almeida Mascarenhas Filho pode ficar tranqüilo. As contas do município de Itaberaba relativas ao exercício de 2010 obtiveram parecer favorável do Tribunal de Contas do Município (TCM), e postas em votação na Câmara de Vereadores, na terça-feira, 30 de outubro, foram aprovadas por seis votos a favor e um contra. Dos dez vereadores que compõem a atual bancada três dos que perderam a reeleição no último pleito não compareceram: Milzinha, João do Filé e Dinho. O único que não se reelegeu e compareceu para votar contra a aprovação foi o vereador Benedito Balio -Frei Dito do Pt -, mesmo com as contas consideradas regulares e aprovadas pelo TCM, mostrando desta forma não ser coerente com os fatos. Votaram a favor: Alinaldo Barros, Ricardo Pimentel, José Antonio, Gerson Almeida, Zenildo Aragão (Paraná) e Evanilton Oliveira (Peba). Após a votação foi elaborado o Decreto Legislativo, oficializando a votação dos vencedores, para ser publicado. Itaberaba consegue salto qualitativo no IDEB 2011 A Equipe SMED congratula-se com o Corpo Dirigente, Admiisitraitvo, Corpo Técnico Pedagógico, Corpo Docente e Corpo Discente das Unidades Escolares que compõem a Rede Municipal de Ensino de Itaberaba pela grande conquista alcançada no IDEB 2011, Entendemos que esta conquista é fruto de toda uma ação planejada, organizada e sistematicamente estruturada e acompanhada em torno de um objetivo comum. Trata-se do resultado de uma ação conjunta, coletiva e colaborativa que tem sido implantada e mobilizada em toda a rede de ensino, cujos frutos agora estão sendo colhidos e não teria sido alcançado por tantas escolas se de fato não tivesse sido um trabalho sistêmico em rede. Como é possível analisar, todos os dados alcançados por praticamente todas as Unidades Escolares, refletem exatamente toda política atualmente executada, fato inequívoco que demarca definitivamente a história educacional deste município, quando o mesmo aos olhos do Ministério da Educação consegue dar um salto qualitativo. O IDEB geral de Itaberaba em todas as três avalições anteriores nunca chegou a ser mensurado em avanço percentual de 1.0 (um ponto) em sua média final. As marcas registradas sempre foram de no máximo 0,4 pontos; entretanto neste ano o avanço foi significativamente maior do ponto de vista estatítistico, sendo alcançado uma elevação dos índices em 1.1, e pela primeira vez atingindose meta projetada para anos futuros, no nosso caso, para 2017, o que muito honra a todos nós, evidenciando-se assim uma expressiva melhoria na qualidade do ensino da rede como um todo. Esse fato só corrobora que esta não é uma ação isolada, mas sim o evidente reflexo do que acima já expressamos. Deveras foi pontual a implantação de importantes políticas, que visam sobretudo o combatre à repetência e à evasão, fatores que em muito pesam na análise dos resultados e na mensuração da NOTA de cada escola e da rede em geral. Assim cabe-nos o dever de destacar como fatores preponderantes a implementação de ações como: • Implantação e acompanhamento sistemático do Ensino Fundamental de Nove Anos; • Revisão e elaboração dos marcos legais que disciplinam e orientam as ações da rede municipal de ensino; • Programa de regularização de fluxo escolar; • Proposta de reforço escolar; • Formação dos Professores (Programa Escola Ativa, Pacto com os Municípios, Encontros bimestrais com professores da Educação Infantil, AC coletivo quinzenal com Professores das escolas unidocentes com foco na ação didática, encontros mensais com os Professores do reforço escolar com foco na alfabetização); • Levantamento de um quadro de professores alfabetizadores para atuarem no Bloco Inicial de Alfabetização (iniciativa do município e recomendação do MEC); • Acompanhamento e monitoramento bimestrais dos indicadores de desempenho e diagnósticos institucionais; • Propostas de simulados; • Progressão Parcial; • Encontros mensais de orientação e diálogo com os Coordenadores Pedagógicos por etapa de ensino; E em consonância com as diretrizes do MEC e do Órgão Central, as Unidades Escolares por sua vez também se tornaram vencedoras nesse momento histórico exatamente porque conseguiram efetivar ações exitosas com destaque para: • Planejamentos pautados nas diretrizes e orientações curriculares da rede; • Maior atenção da Gestão Escolar para os índices de aprendizagens da escola; • Encontros Pedagógicos de Coordenadores com Pro- fessores para planejamento e discussão sobre a ação didática; • Execução das propostas de diagnósticos institucionais, análise dos resultados e proposição de melhorias de acordo com as necessidades de cada escola; • Maior atenção na definição do quadro de Professores de acordo com o perfil para a série; • Maior atenção ao Conselho de Classe como espaço de reflexão da prática; • Empenho e compromisso de muitos educadores no cumprimento do seu papel; Assim, concebendo-se que toda essa grande conquista é fruto de TODOS e TODAS que: • cumpriram com o seu papel, respeitando as individualidades e singularidades de cada educando; • cumpriram com suas cargas horárias, sem deixar o aluno desasistido; • souberam ouvir e dar voz ao aluno como ser que pensa e age a partir da realidade e do exemplo experenciado; • permitiram fluir a afetividade nas relações interpessoais as quais são capazes de promover a aprendizagem e a superação do erro; • souberam fazer do “erro” pedagógico degraus para a conquista do saber ainda não descoberto; • dentro da função que exercem na rede tiveram compromisso e comprometimento profissional, ético e moral; • enfim, que souberam ser de fato EDUCADORES e EDUCADORAS. A todos nós, quer das Unidades Escolares, quer do Órgão Central, mantenedor dessa grande rede educação e indutor das políticas educacionais, a todos indistintamente, o nosso reconhecimento, congratulações e sinceros agradecimentos pela conquista imensurável para a história desse município. Equipe SMED 04 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 Marcionílio Souza Confirma Fidelidade a Edson Brito Preocupado com as perseguições e vendo a possibilidade de se reeleger e não poder tomar posse, o candidato Edson Ferreira de Brito renunciou à sua candidatura em 5 de outubro e apresentou o ex-secretário de Saúde do Município, Adenilton dos Santos Meira, como candidato. Adenilton já tinha se afastado da Secretaria no mês de abril na expectativa de ser o vice de Edson, porém, os acordos políticos fizeram com que o escolhido fosse um nome indicado pelo PT, ficando então fora da disputa eleitoral. Com a cassação do prefeito Edson o nome de Adenilton ressurgiu com força como o seu mais provável substituto, por ser, inclusive, um nome leve e com capacidade de conquistar votos do grupo político adversário, o que de fato se concretizou nas urnas, quando obteve 55,57% dos votos válidos, ou seja, 3.057 votos, confirmando todas as previsões de vitória. A vitória da Coligação PSD, PT, PTB, demonstra mais uma vez o quanto a população gosta do líder Edson Ferreira de Brito e acentua o repúdio a seus adversários que assumiram a prefeitura no final do mandato de Edson, através de manobras escusas. Confirmada a vitória de Adenilton, o Gazeta fez uma rápida entrevista, visto que, devido a sua inesperada candidatura, os meios de comunicação da região a não ser as rádios, ficaram impossibilitados de divulgar a homologação de sua candidatura pela Justiça Eleitoral, publicada via internet no dia 06 de outubro, cumprindo-se assim os prazos determinados pela Lei. Adenilton, como o Sr. recebeu a notícia da sua candidatura? Eu já tinha me afastado da Secretaria Municipal de Saúde para ser o vice de Edson Brito quando surgiu a possibilidade do PT vir a compor a nossa Coligação, nos pedindo na ocasião a indicação do vice para compor a chapa, não tive dúvidas, abri mão da pretensa candidatura a vice e fui fazer política visitando os nossos redutos, sem no entanto voltar à Secretaria, preferindo me dedicar exclusivamente a campanha eleitoral. Foi então que ocorreu o episódio da cassação de Edson. Com o atraso dos julgamentos, no dia 05 de outubro, Edson, após ouvir o grupo, me chamou e disse: “irmão vou renunciar e o meu substituto será você”, e assim foi feito. Por já ter toda a documentação em mãos fomos ao Cartório Eleitoral em Iaçu e apresentamos meu nome para substituí-lo. No dia 06/10 a Justiça Eleitoral homologou a nossa candidatura e no dia 07 tornei-me prefeito de Marcionílio Souza através do voto popular, confirmando assim todas as nossas previsões. Prefeito, o Sr. esperava esta vitória com uma frente tão ampla? Na verdade, esperávamos uma vitória maior. Além de termos que combater as mentiras e a compra de votos, no dia da eleição faltou transporte nos nossos redutos - os motoristas indicados pelo prefeito atual boicotaram os nossos eleitores. Aqui todos sabem quem é quem, enfrentamos todo tipo de adversidade, mas o povo sabiamente preferiu continuar com quem sabe governar a se deixar envolver pelas mentiras dos nossos adversários, e o resultado foram estes 613 votos de vantagem. O Sr. prevê dificuldades para administrar a partir de Janeiro? Muitas, principalmente porque eles estão no poder, não pagam funcionários, estão sucateando a frota, descontam na folha os empréstimos consignados e não repassam para a Caixa Econômica, o que tem levado diversos funcionários a reivindicar estes pagamentos, inclusive, através da Justiça, mesmo porque trata-se de um crime e isto é apropriação indébita. O Sr. que foi secretário de Saúde, fale-nos um pouco sobre a saúde do Município hoje. Eles conseguiram arrasar a saúde em pouco tempo. Os médicos não estão vindo mais porque não recebem, assim como os fornecedores , além de estarem destruindo a frota de veículos da Secretaria que era toda nova e bem cuidada. Hoje motoristas fazem o que querem até mesmo pessoas estranhas ao serviço usam os veículos de forma acintosa e irresponsável. Como está o seu relacionamento com Edson Brito após as eleições? O melhor possível, as nossas decisões são tomadas em conjunto, agradeço a eleição a Deus, ao povo e a Edson Brito, que me escolheu para substituí-lo, inclusive, ouvindo os companheiros dos partidos da coligação e o povo. Prefeito, e a Câmara de Vereadores? Fizemos cinco vereadores, reelegemos três, o povo retornou a vereadora Iris, que sempre foi uma mulher batalhadora e fiel a seu líder maior, Edson Brito. Os nomes que vão ajudá-lo a governar o Município já foram escolhidos? Só vou anunciar os nomes que irão compor a nossa equipe após a diplomação para evitar constrangimentos e aborrecimentos. Posso no entanto dizer que será uma equipe tão aguerrida e responsável como foi a que ajudou Edson a tirar o município do caos. Qual a sua maior preocupação no momento? A nossa maior preocupação é com os desmandos que estão sendo praticados na Prefeitura o que com certeza deixará o Município inadimplente, pagamentos atrasados, tanto com pessoal como com fornecedores, recursos do FUNDEF mal utilizados, o que já levou, inclusive, os professores a ingressaram no Ministério Público, bem como o não pagamento de três meses de aluguel do prédio onde funciona a Assistência Social e o CRAS que pertence à Paróquia, e por ai afora. Sei que as dificuldades serão muitas, mas com a ajuda do povo e a nossa confiança em Deus, temos a certeza que superaremos as barreiras e se Deus assim o permitir, vou assumir no dia 01 de janeiro de 2013 para dar continuidade à grande administração de Edson, mesmo sabendo que vou receber uma Prefeitura desorganizada, pois, apesar do curto período em que nossos adversário estão no seu comando, as queixas dos funcionários são muitas, vão desde o atraso no pagamento dos salários a outros desmandos que só vamos poder verificar quando tomarmos posse. Askadoi conquista 14 medalhas no Campeonato Feirense A ASKADOI (Associação de Karatê-Dô de Itaberaba) participou no dia 27/10 (sábado) no Ginásio de Esportes Oyama Pinto em Feira de Santana, do Campeonato Feirense de Karatê, evento organizado pela Academia Boa Forma com o apoio da Federação Baiana de Karatê. A Askadoi/Itaberaba foi representada por 12 atletas que com muita garra conquistaram 14 medalhas - 09 de ouro e 5 de prata. Classificação dos atletas itaberabenses: Mayana Cerqueira - Ouro Kumitê e Prata Kata; Rafael Brito – Ouro Kumitê; Matheus Almeida – Ouro Kumitê; Glauber Azevedo – Ouro Kumitê; Victor Hugo – Ouro Kumitê; Ervellin Neo Marx – Ouro Kumitê; Lauro Gabriel – Ouro Kumitê; Samuel Azevedo – Ouro Kumitê e Ouro Kata; Ramon Nery – Prata Kumitê; Wanderson – Prata Kumitê; Cleiton – Prata Kumitê; Thiago – Prata Kumitê. Atuaram como técnico os professores José Antonio e Cleuber Azevedo e como delegado e coordenador da delegação o Prof. José Rebouças. GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 05 VI Feira do Conhecimento, Arte e Cultura em Wagner Com grande envolvimento dos estudantes, professores e toda comunidade dos municípios de Wagner, Utinga e Bonito, realizou-se durante os dias 22 a 25 de outubro no Centro Territorial de Educação Profissional da Chapada Diamantina (CETEP), ações pedagógicas desenvolvidas nos diferentes cursos técnicos durante este ano de 2012, onde os estudantes tiveram a oportunidade de mostrar no município de Wagner, suas potencialidades. Para a realização da “VI Feira do Conhecimento, Arte e Cultura” foram montadas salas temáticas, onde foram realizadas oficinas, cursos, apresentações culturais, debates, palestras e exposições. “O objetivo é contribuir com a formação integral do estudante. Sendo este evento um princípio edu- cativo adotado pelo Plano de Educação Profissional da Bahia, esse tipo de atividade visa fazer com que os estudantes se apropriem ainda mais dos conhecimentos e técnicas necessárias ao exercício profissional e da cidadania”, salientou o diretor do CETEP, Rodrigo Martins Serpeloni. Os estudantes do curso técnico em Agropecuária ministraram palestras sobre temas como vazão do rio, quando foi ressaltada a importância de medir a quantidade das águas dos mananciais para a convivência com a seca nos períodos mais críticos de estiagem. Outro tema abordado foi sobre a declividade do solo, quando foram apontados métodos adequados para conservar o solo por meio de técnicas de manejo apropriado como: aração, gradagem, plantio em nível e coveamento. Também ensinaram como produzir doces e iogurtes, derivados do leite. Durante todo o dia 25, os estudantes do curso técnico em Edificações, Meio Ambiente e Agropecuária tiveram palestras com técnicos de instituições públicas do município como a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Instituto Chico Mendes e Corpo de Bombeiros que ministraram palestras sobre temas como prevenção de acidentes, biodiversidade, criação de abelhas e as conseqüências do uso de agrotóxicos para o meio ambiente. Segundo o Coordenador da ADAB, Luciano Lima, as instituições públicas têm a necessidade de se fazer presentes nesses eventos uma vez que possibilita demonstrar a sociedade os trabalhos realizados pela instituição, dividir responsabilidades de forma compartilhada com a comunidade e promover a difusão do conhecimento através de ações de educação sanitária com esses alunos. “Os temas abordados aqui hoje pelos fiscais tem relação não só com os servidores da ADAB, mas também com o dia-a-dia desses estudantes. Quando falamos na utilização de agrotóxicos, as conseqüências da sua uti- lização sem critérios e sem proteção durante a manipulação, falamos de uma realidade que está próxima desses estudantes, que futuramente se tornarão produtores e/ou técnicos agrícolas e nos ajudarão na conscientização diante desse grande desafio. Contudo, tal tema não só vale para os estudantes de agropecuária, mas também para os estudantes de meio ambiente e enfermagem, pois tem conseqüências sobre a produ- ção apícola, a poluição de mananciais da região e os efeitos nocivos aos manipuladores desses agrotóxicos sem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s)”. Para a vice- diretora, Orlanita da Silva Santos, esse tipo de atividade possibilita a troca de experiências entre estudantes e a prática dos aprendizados adquiridos em sala. “Esta troca de olhares e conhecimento beneficia os moradores e nossos estudantes que aprendem os conteúdos e práticas em situações reais. Também é uma oportunidade de expor para os empresários locais a excelente formação que nossos estudantes recebem, além de proporcionar que outros estudantes conheçam e se interessem pelos cursos técnicos ofertados aqui no Centro”, afirmou. Reeleição em Tanquinho sob suspeita de abuso de poder econômico Você quer que seu filho chegue à universidade? Claro que sim. Todos nós queremos isso. Mas antes ele precisa cursar o ensino básico. É o alicerce da educação. É dali que a criança dará um salto na direção de um futuro melhor, o futuro que sonhamos para os nossos filhos. No Brasil, a educação básica que os nossos filhos precisam é primeiramente uma responsabilidade do Governo Federal. Isso porque é ele que envia verbas aos municípios, para que estes cuidem da educação em suas escolas. Essa verba é a verba do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O Fundeb é um fundo especial previsto como obrigatório pela própria Constituição Federal. Ele é distribuído por todos os municípios do país e deve ser aplicado exclusivamente na educação básica. Quando um prefeito recebe a verba do Fundeb, ele passa a ser responsável por usar essa verba para a manutenção e a melhoria da qualidade do ensino básico, inclusive das condições de trabalho de professoras e professores e de todos os profissionais que trabalham para a educação de nossos filhos na escola da cidade em que moramos. Esse é um motivo importante para que a verba do Fundeb seja tratada com muita seriedade. Por essa razão, o dinheiro da verba do Fundeb só deve ser usado para a educação. Ele não deve ser usado para nada mais. Não vale usar esse dinheiro para cuidar de praças, para fazer reformas, para o pagamento de funcionários de outras áreas que não seja a educação. Esse dinheiro é exclusivo para a educação. É assim mesmo. E ponto final. Mas vamos continuar. A gente não pode parar por aqui. E vou responder por que não podemos parar nesse ponto. Vou responder isso fazendo uma pergunta: Você permite que o prefeito de sua cidade use a verba da educação para pagar os custos da campanha eleitoral dele? Claro que a sua resposta é um “NÃO” bem redondo. E Você sabia que se um prefeito fizer isso ele pode ser processado e perder o mandato, deixar de ser prefeito? Pois bem, para fiscalizar o uso dessa verba é que existe, em cada município, o chamado Conselho do Fundeb. É o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. O nome é grande e a importância desse conselho é ainda maior. Ele é formado por um grupo de pessoas e a sua função principal é acompanhar e controlar a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos desse importante Fundo, quer dizer, do dinheiro da verba do Fundeb. Neste momento em que termina uma gestão municipal – para que, em breve, dentro de apenas poucas semanas – outra tenha início, cabe perguntar se a população de Tanquinho se encontra bem informada quanto à aplicação dos recursos do Fundeb em seu município, sob a gestão do Sr. Jorge Flamarion Ramos de Souza, recentemente reeleito, por uma pequena margem de votos, para o cargo de prefeito dessa cidade. Há pouco tempo, no cumprimento de suas funções, o Conselho do Fundeb do município de Tanquinho examinou o balancete da Prefeitura enviado à Câmara Municipal. Nessa fiscalização, o Conselho encontrou DESVIOS DE VERBA NA CONTA DO FUNDEB, que é a conta que todo município deve ter, para que seja possível o controle da aplicação desses recursos exclusivamente destinados à educação. Encontrou também uma DISCREPÂNCIA ENTRE O VALOR DA VERBA DO FUNDEB E AS DESPESAS REALIZADAS. Verificou um aumento na folha de pagamento dos professores, aumento injustificável, não só porque não houve um aumento na quantidade de alunos no ensino básico, mas também porque esse aumento na folha de pagamento se deu precisamente num período em que é claramente proibida a contratação de professores. Dentre as irregularidades encontradas pelo Conselho do Fundeb do município de Tanquinho, destacam-se os seguintes desvios de dinheiro da conta do Fundeb: •De fevereiro a julho de 2012: Desvio de R$ 160.000 •Agosto de 2012: Desvio de R$ 100.000 •Agosto de 2012: Desvio de R$ 20.000 •Setembro de 2012 Desvio de R$ 90.000... A soma dos valores desviados da conta do Fundeb corresponde a R$ 370.000 (trezentos e setenta mil Reais). O Conselho do Fundeb chegou a obter essas informa- ções depois de ter insistido, junto ao Banco do Brasil, na exigência de que essa instituição bancária lhe fornecesse os extratos relativos à movimentação da conta referente ao Fundeb. Como documentos, os referidos extratos evidenciaram terem ocorrido os desvios acima indicados. Verificadas essas gravíssimas irregularidades, o Conselho do Fundeb intimou o Sr. Gilson Cordeiro dos Santos, secretário da Educação do município de Tanquinho, a comparecer a audiência pública, para prestar esclarecimentos acerca da aplicação dos recursos provenientes do Fundeb. O secretário confirmou os desvios, conforme se pode verificar na ata da referida audiência pública. Afirmou que tinha consciência de que o ato era ilegal; que se trataria de “um empréstimo” e que o valor seria devolvido; que se viu na necessidade de pagar funcionários da educação e da saúde; que efetivamente teria feito esse pagamento com o dinheiro desviado; que com o mesmo dinheiro também teria custeado despesas suplementares relativas à realização de uma obra municipal (para a qual, conforme apurado, uma verba própria era já destinada, não havendo necessidade de seu custeio através de outros recursos, muito menos – o que é óbvio, através de verba do Fundeb, dada a exclusividade de sua destinação, que, como já vimos, é a educação básica). Alegou também, o mesmo secretário, que teria realizado a compra de peças de automotivas, na Davi Autopeças Ltda, e que, só no mês de agosto, teria gasto R$ 18.000 no pagamento de despesas com combustível. O Conselho acredita que, no intuito de driblar a detecção do desvio do dinheiro do Fundeb, o prefeito, por meio de seu secretariado, tenha recorrido a tais alegações, na tentativa de justificar desvios através da apresentação de despesas que por diversos motivos são impróprias, sobretudo por envolverem a utilização da verba do Fundeb. As circunstâncias em que esses desvios se deram permite considerar como fundada a suspeita de ter que a aplicação indevida da verba do Fundeb serviu ao financiamento da campanha de Jorge Flamarion, com a qual este pretendeu a reeleição. O crime pode ter ocorrido em concurso com a contratação ilegal de pessoal para a área de educação (contratação que teria sido feita em período eleitoral), no intuito de angariar votos. Com isso as despesas com folha de pagamento foram elevadas a um patamar acima do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Sim, tudo leva à triste e revoltante conclusão de que em Tanquinho, neste ano que se aproxima de seu final, a verba do Fundeb, destinada exclusivamente à educação básica, foi utilizada na compra de votos. 06 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 ESQUEMA CRIMINOSO DE COMPRA DE VOTOS EM IBICOARA COLOCA PREFEITO ELEITO NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL ABUSO DE PODER, truculência, violência física e moral contra eleitores, manipulação das Policias Militar e Federal, compra de votos com moeda falsa e até mesmo com cheques sem fundo. Esses elementos deram a tônica da eleição na cidade de IBICOARA, na Bahia. Tudo isso teria acontecido em Ibicoara, a cerca de 570 km de Salvador, no último pleito eleitoral, que deu vitória a Arnaldo Silva Pires, a seu vice, Lourivaldo Magalhães Aguiar, conhecido como Val, e a vereadores da mesma coligação. A vitória – por ora, chamemola assim – se deu por uma pequena, porém espantosa diferença de 43 votos, contrariando as pesquisas e toda a lógica da política local, que apontava como certa a vitória da Prefeita SANDRA VIDAL, deixando a população não apenas surpresa, mas também revoltada. A denúncia, que reproduzimos nesta edição da Gazeta do Vale, nos foi apresentada por Sandra Vidal, atual prefeita do município, depois de ter levado o caso ao conhecimento de todas as autoridades Federais do País, por intermédio de sua assessoria jurídica, trazendo à luz todas as “atrocidades” cometidas, que tanto macularam a democracia, “ferindo de morte” o direito individual das pessoas. Indignada com os acontecimentos, a Prefeita Sandra Vidal fornece detalhes estarrecedores, numa denúncia que foi também conduzida às autoridades competentes, como a Corregedoria da Polícia Federal, em Salvador e em Brasília, o Ministério Público Federal Eleitoral, a Corregedoria da Polícia Militar do Estado da Bahia, a Corregedoria do Ministério Público Estadual e o Conselho Nacional de Justiça, a estas duas últimas instâncias, para que apurem as condutas técnicas das autoridades eleitorais locais, como o Promotor GUSTAVO FONSECA VIEIRA e o Juiz Eleitoral EGILDO LIMA LOPES. A nossa cidade de Ibicoara, até onde alcança a memória do povo, pelo que eu sei e pelo que os mais velhos me dizem, é uma cidade em que sempre reinou um clima de paz nas eleições. Nunca vi nem ouvi falar da necessidade de polícia pra garantir eleição em Ibicoara, onde a lei sempre trouxe segurança, sem necessidade de intervenção da polícia para agredir e desmoralizar. Mas este ano a coisa foi diferente. E foi mais que isso: foi revoltante. Eu explico isso aqui, mas muita gente mesmo já sabe o que aconteceu, porque viu o que aconteceu e também por isso mesmo sente o que estou sentindo: indignação, revolta, vontade de justiça para que paguem pelos crimes que cometeram. ATRUCULÊNCIA INVADE A PAZ, EM FAVOR DE UM GOLPE - A Polícia Federal Regional de Vitória da Conquista, a polícia militar do Comando sudoeste e a “Caatinga”, vinda da cidade de Andaraí, chegaram a Ibicoara e, dois dias antes da eleição, o que a população assistiu foi uma atuação truculenta, violenta, abusiva, amedrontadora e desigual, cujo conjunto de atrocidades trazendo terror pra nossa cidade, interferiu diretamente, como acredita, no inesperado resultado. Não foi nada de fiscalização do processo eleitoral. Nada disso. A presença das duas polícias não foi para trazer segurança aos cidadãos. O que vimos foi que as forças policiais cuidaram mesmo foi de perseguir os meus eleitores, os partidários de minha coligação, dando a clara impressão de que elas estavam na cidade a fim de prestar serviço à coligação do candidato Arnaldo Silva Pires, adversário nosso nas urnas. Já na véspera da eleição, as forças policiais se ocuparam de perseguir eleitores e cabos eleitorais de nossa coligação, retirando deles o material de campanha que estivesse com eles, mesmo eles estando dentro do respeito à lei eleitoral. Também nesse mesmo dia, véspera da eleição, o Sr. Gustavo Fonseca Vieira, promotor de justiça da Comarca de Barra da Estiva, como se policial fosse e acompanhado de vários agentes da Polícia Militar e da Polícia Federal, fez com que arrombassem o nosso comitê de campanha. Para a surpresa de todos os que assistiram essa invasão, os policiais pegaram todo o nosso material de campanha e o levaram a um local desconhecido, ferindo o direito de igualdade eleitoral. Se houve alguma determinação oficial para isso, até agora a gente desconhece. O que se pode dizer com certeza é que a ação policial, do jeito que foi realizada, tem seu conteúdo questionável, porque não foi acompanhada da apresentação de nenhuma ordem judicial que determinasse o arrombamento, a apreensão e a retirada de material de campanha. E nenhum auto de apreensão foi elaborado, ou seja, nenhum relatório detalhado, contendo a especificação de todo o material subtraído e a indicação do local para onde este mesmo material apreendido seria levado. É também oportuno dizer que o candidato adversário, “ARNALDO”, pôde utilizar livremente seu material de campanha, sem nenhuma restrição. E também isso causou estranheza para a população, que notou a clara desigualdade de condições nas eleições. A legalidade dessa operação é questionável, eu repito. Ela foi promovida pelo referido promotor de justiça da comarca de Barra da Estiva, distante 45 km de Ibicoara. Disseram – vejam só! –, que estariam à procura de armas e drogas. No meio da operação, para justificar o arrombamento do nosso comitê, de repente e de forma teatral, quiseram que a gente acreditasse que tinham achado uma arma de fogo no local. Mas a gente sabia que o comitê estava trancado e que ali apenas se guardavam o material de campanha e documentos relacionados à prestação de contas. O material e os documentos estão desaparecidos até agora, o que poderá implicar em prejuízos irreparáveis para o município, que deverá apresentar contas, no final do mandato, ao TCM (Tribunal de Contas do Município). Atentos a isso, encaminhamos representação ao Procurador Geral da Justiça, para que os excessos de conduta sejam averiguados e para preservar o interesse público. PERSEGUIÇÃO - Preciso dizer e, mais que isso, denunciar publicamente o fato de que durante todo o período de campanha eleitoral, fui dura e intensamente perseguida por forças policiais. Foi o Comando de Brumado, a CAAESG, de Vitória da Conquista, e foi também a Caatinga, sediada em Andaraí. Recordo inclusive ter ocorrido invasão, por parte dos referidos grupos policiais, do nosso comitê de campanha na Comunidade do Renascer, onde contamos (ou pelo menos contaríamos, se em situação legal e pacífica) com 90% das intenções de voto. Nesse mesmo local, do qual todos sabiam da expressiva notoriedade e consequente vantagem eleitoral de nossa coligação, muitos eleitores foram abordados de maneira intimidatória, truculenta, abusiva e humilhante, dentro do próprio local de votação, trazendo como clara consequência prejudicial o não comparecimento de muitos eleitores, pois não foram poucos os que se viram forçados a desistir de usar o seu direito de votar, nessa situação traumática, por medo de sofrerem represálias, o que já estavam sofrendo mesmo antes de votarem, já mesmo durante o período da campanha. PERSEGUIÇÃO A ELEITORES, PRISÕES E APREENSÕES ILEGAIS, ALÉM DE OUTROS DESMANDOS - O mesmo Sr. Gustavo Fonseca Vieira – Promotor de Justiça da Comarca de Barra da Estiva, a quem já nos referimos antes – fez a prisão ilegal de várias pessoas, até de pessoas que estavam somente de passagem por Ibicoara, que é um município de interesse turístico, todo mundo sabe. Cidadãos comuns foram presos sem nem se dar conta direito do motivo da prisão. Tenho informação de que isso aconteceu com o Sr. Renê, com o Sr. Ramos, com o Sr. Lucas, o Sr. Jackson, o Sr. João... O pior mesmo é que sabemos que essas prisões foram ilegais, porque também elas foram feitas sem nenhuma ordem judicial, sem nenhum crime praticado por essas pessoas, quer dizer, sem nenhum flagrante delito. E essas prisões aconteceram justamente em período eleitoral. A gente sabe que isso é ilegal. Outro desmando inaceitável foi a apreensão de veículos de pessoas que se encontravam em visita à cidade. Isso não é só lamentável, é muito revoltante. Aconteceu até a apreensão da arma de trabalho de um policial civil e também do seu veículo. Como se isso não bastasse, o mesmo policial foi detido. E tudo isso aconteceu a mando do Promotor de Justiça da Comarca de Barra da Estiva, o Sr. Gustavo Vieira. É preciso deixar bem claro o seguinte: a perseguição foi direcionada, foi feita exclusivamente aos eleitores de nossa coligação, com abordagens truculentas, com agressividade, violência física e psicológica. Era muito fácil perceber a intenção disso tudo. O objetivo claro era o de inibir a livre expressão da vontade de voto, sempre que essa intenção de voto fosse a favor de nossa coligação, que é chamada “Pra Fazer Muito Mais”. O que se viu foi que eles fizeram muito mais, só que do jeito deles, se servindo de truculência, inibindo quem pretendesse votar em nós. Teve eleitores, e foram muitos, que tiveram de tirar a camisa e ficar nus da GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 cintura pra cima, isso muitas vezes por um bom tempo, porque os policiais os obrigaram a esse vexame. Mas não se viu disso no caso de eleitores que tinham a intenção de votar na coligação adversária, chamada de “Juntos por Amor a Ibicoara”. Juntos eles estavam sim, mancomunados, tudo de arranjo, mas não se juntaram por amor a Ibicoara nem ao povo da cidade, porque o que se viu foi truculência mesmo, intimidação. Há vários testemunhos de agressão física a eleitores nossos, abordados pelas Polícias Militar e Federal. Foram muitas as formas de violência física e psicológica, tudo para deixar nossos eleitores com medo de votar. E realmente muitos se intimidaram. O terror foi calculado e não era para menos. Sabe-se que algumas mulheres foram até mesmo obrigadas a votar vestindo somente roupa íntima. E há testemunhas disso. Quem estivesse vestindo camisas de nossa coligação ou estivesse com adesivo nosso podia contar com o risco de sofrer represália. O mesmo não ocorria com os eleitores que apresentassem camisa ou número do candidato da coligação adversária. Não falta quem tenha testemunhado dizendo que estes outros cidadãos, eleitores de Arnaldo, não sofriam nenhum tipo de abordagem. O sentimento de ameaça e a sensação de medo não deixam a memória de quem passou por situações de violência e vexame na véspera da eleição e principalmente no dia mesmo do pleito. Isso consta dos depoimentos prestados por muitas dessas pessoas e, de forma ainda mais contundente, como uma infeliz e odiosa lembrança que também não se apagará de suas memórias e que exige o cumprimento da justiça. CAMPANHA DIFAMATÓRIA - A truculência praticada contra os eleitores que pudessem ser identificados como favoráveis à nossa coligação – violência cometida com a clara intenção de intimidar esses eleitores – foi acompanhada de mais uma prática igualmente sórdida e criminosa: uma campanha difamatória movida contra a minha pessoa. O Sr. Arnaldo Silva Pires e o Sr. Lourivaldo Magalhães Aguiar (respectivamente os candidatos a prefeito e a vice na coligação adversária) e os Srs. Renan de Sá Teles Pina, Pablo Magalhães Pina, Ricardo Luz Silva (os três sendo vereadores da oposição), transitaram pela cidade em viaturas da Polícia Federal, já mesmo na véspera da eleição, abordando pessoas pelas ruas e afirmando que estariam à caça da Prefeita, que iriam me prender e que se eu fosse eleita não chegaria a assumir o cargo. Foi o que alardearam por Ibicoara, sendo escoltados por policiais federais. À frente dessa campanha difamatória esteve o Sr. Ricardo Silva Luz, vereador da oposição, e os policiais federais Alvarenga e Montenegro, que o acompanhavam nessas blitzes, nesses passeios de perversidade, nos quais o dito vereador sempre procurou ser bem notado por todos, em cada oportunidade de abordagem e difamação de minha pessoa, querendo dar a entender uma coisa absurda: que haveria algum motivo para a minha prisão e que ele próprio teria influência forte dentro da Polícia Federal. Há inclusive uma ação criminal contra o dito cujo, na qual testemunhas depõem sobre esta afirmação do vereador. Este mesmo vereador, Ricardo Silva Luz, se deixava observar no interior da viatura, fazendo uso de equipamentos que todos reconhecem como sendo de acesso exclusivo da Polícia Federal: rádio modulador de frequência, aparelhos auditivos de captação de frequência... Circulando pela cidade, escoltado por aqueles policiais, ele ia indicando (com base em seu conhecimento e no seu interesse) as pessoas que deveriam ser abordadas, todas elas partidárias de nossa coligação, inclusive pessoas que atuavam como fiscais de nosso lado. O trio foi visto nessa prática até mesmo às duas horas da madrugada em que o dia da eleição mal começava e que já revelava o terror que seria todo o processo eleitoral, marcado por atos dessa e de outras espécies igualmente ou ainda mais medonhas. A população, nunca ingênua diante de atos monstruosos como os que se viram naqueles dias – atos aos quais, como se disse, não se viam acostumadas – logo notou que se tratava de alguma articulação nojenta e premeditada, friamente calculada, planejada com a intenção de tomar o poder a todo custo, criando um sentimento de insegurança para os nossos eleitores, alimentando neles uma desconfiança principalmente contra a minha pessoa, com a difamação de meu nome. A CONFIANÇA NO GOLPE - Na cabeça do Sr. Ricardo Luz acendeu a pobre ideia (ou acenderam em seus miolos essa lampadinha fajuta) de sair dizendo pela cidade que a vitória de seu candidato teria acontecido unicamente pelo fato de ele próprio ter convocado a Polícia Federal do comando de Vitória da Conquista, sabendo nós – e aqui repito! – que esse senhor contou com a companhia e a escolta dos policiais Alvarenga e Montenegro, dentre outros. Esses dois policiais tiveram um papel também desastroso num outro momento de perseguição infame contra a minha pessoa, planejada pelos mesmos sujeitos que eu aqui denuncio em seus malfeitos, em seus atentados contra mim, contra os eleitores de nossa cidade, contra a nossa democracia. Voltarei depois a esse ponto, porque agora não posso deixar de dizer, com muita indignação, que a conduta aterrorizante dessas patrulhas da intimidação causaram pânico em toda a comunidade, principalmente nos povoados em que a grande maioria das intenções de voto era claramente favorável a meu nome e ao de Paulo Costa, candidato a vice-prefeito, a meu lado. Muitos eleitores deixaram de comparecer às urnas, amedrontados diante da ameaça de uma investida ainda mais truculenta por parte dos policiais que davam escolta aos “cabeças” da campanha criminosa. TRUCULÊNCIA EM ZONAS ELEITORAIS - Uma boa centena de eleitores reclamou do fato de não ter votado, pois assim julgaram por não terem visibilizado, quando na urna, a imagem da candidata (a minha foto), ao digitarem o número 65. Muitos não chegaram a ver nem mesmo o meu nome. Aos eleitores que se viram nessa dúvida, os mesários explicaram que isto seria “normal”. Mas a sensação de que não teriam efetivamente votado levou muitos eleitores, como seria esperável, a questionarem a situação. Essas reclamações de eleitores, na sua justa reivindicação do direito ao voto, diversas vezes tiveram como contrapartida, ao que consta, da parte de agentes das Polícias Militar e Federal, uma reação mais uma vez truculenta, constando de depoimento que, numa dessas vezes, um policial, de arma em punho e apontada para um eleitor queixoso, tratou de expulsar este do recinto da zona eleitoral, assim como outros eleitores insatisfeitos que ali reclamavam seus direitos. Consta que tais agressões chegaram a ser mais que somente verbais, tendo ocorrido agressões físicas, conforme testemunhos. MULHERES HUMILHADAS EM CASCAVEL- Acomunidade de Cascavel é o distrito mais populoso de Ibicoara e é também o local em que sabemos que nossa coligação pode contar com o mais expressivo número de eleitores. Pois foi justamente aí que a truculência foi também mais expressiva, intensa, intimidatória. Policiais militares que foram designados para aquela localidade fizeram o distrito de Cascavel experimentar o pior momento de sua história política, colocando eleitores contra a parede, enfileirados, 10 pessoas a cada vez, antes que elas fossem liberadas para votar. Tudo era sempre feito com intimidação e ameaças acompanhadas da pergunta sobre a intenção de voto. Eleitores de nossa coligação, quando identificados por vestirem camisas ou usarem adesivos com o nosso número (65), foram abordados por policiais, tanto militares quanto federais, que chegaram até mesmo a lhes apontar armas, obrigando-os a retirar os adesivos e as camisas, pois só assim lhes seria permitido adentrar a zona eleitoral. Dentre os testemunhos que tratam dessa intervenção ilegal, destacam-se os depoimentos que indicam o fato lastimável de mulheres terem sido obrigadas a votar trajando apenas peças íntimas. AGRESSÃO Á PREFEITA E À SUA FAMÍLIA - No dia da eleição, quando nos encontrávamos reunidos em situação de agradável deleite familiar, num restaurante localizado a quase 30 km de distância da cidade e da urna eleitoral mais próxima, tivemos o imenso desprazer de sermos abordados pelo Promotor de Justiça já aqui muitas vezes referido. Ele de novo se encontrava no comando de viaturas das Polícias Militar e Federal. Numa atitude deliberadamente intimidatória, sem que solicitassem a nossa permissão, passaram a fotografar a mim e à minha família. Aproximando-se de nosso grupo, exigiram que eu e uma de minhas irmãs nos despíssemos ou efetuariam a nossa prisão, por flagrante desacato à sua autoridade. Isso mesmo foi dito, numa postura violenta, pelo policial de nome Montenegro, na presença de vários eleitores e daquele dito promotor de justiça. Marta Gomes Vidal, minha irmã, se sentiu coagida a tirar a roupa, pois se via diante de policiais de arma em punho e visivelmente determinados a agir de maneira a desestabilizar o correto andamento das eleições. Repare-se que tudo isso se deu em local que de modo algum se caracterizava por clima eleitoral. Que eles tenham se deslocado para um ponto tão distante das urnas e da área urbana só pode caracterizar o fato como uma perseguição. A isso se acrescentaram ainda, como disse, a violação, por parte das Polícias Militar e 07 Federal, da imagem da prefeita, porque foram feitos registros fotográficos não autorizados. Mas os desmandos não ficariam por aí. Após essa abordagem, a perseguição, antes mascarada, teve continuidade, de maneira que fomos seguidos até a cidade, por ambas as polícias e pelo promotor de justiça. Quando deixei o automóvel, seguindo em direção à casa do Sr. Paulo Costa, candidato a Vice, popularmente conhecido por Paulinho, o assédio se manteve da mesma maneira truculenta, intimidatória. Eram duas viaturas da Polícia Federal e ainda o automóvel do promotor de justiça eleitoral. O JEITO EM QUE AS COISAS FORAM FEITAS (O MODUS OPERANDI) - Os fatos revelam um modus operandi (um esquema operacional) assim desenvolvido: a) criação de factoide; b) apresentação de factoide presumidamente legal, através de ofício encaminhado a autoridades; c) manipulação da presença de forças policiais militares e federais, as quais tenderam a atuar em ostensivo abuso de autoridade, numa postura claramente parcial. AS CONSEQUÊNCIAS - Houve uma significativa perda de eleitores partidários de nossa coligação, pois o foco das atuações de terror foram precisamente os distritos em que uma expressiva vitória de nossa parte era praticamente certa. Paralelamente a isso – e como que encoberto sob o terror desses atos – ocorria outro fato, igualmente vergonhoso: o esquema de compra de votos colocado em prática inclusive através do derrame de dinheiro falso, supostamente a serviço do candidato Arnaldo Silva Pires e de sua coligação, e com a participação de empresários locais, cujos nomes e empresas já se encontram no foco de investigações de força tarefa da Polícia Federal em Brasília. DERRAME DE MOEDAFALSAE COMPRADE VOTOS. A REAÇÃO DOS CIDADÃOES DE IBICOARA - A associação entre essas duas práticas, o derrame de moeda falsa e a compra de votos, não poderia passar despercebida na cidade, de maneira que, em muito pouco tempo, comentários a respeito começaram a se dispersar por Ibicoara. De fato, indignados com a prática condenável da “compra de votos”, eleitores e moradores em geral – inclusive pessoas que tomaram parte em acertos escusos, assumindo todos os riscos – resolveram denunciar terem sido alvo de um “esquema de compra de votos” tramado por membros da coligação opositora, inclusive envolvendo empresas locais (esquema a que talvez até mesmo círculos políticos mais elevados estejam relacionados). De todo modo, entre os que se assombraram diante do fato, inédito entre nós, é unânime a crença de que se trataria de uma poderosa quadrilha de distribuição de moeda falsa, com o objetivo específico de “comprar a eleição”. 08 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 Esta ação vergonhosa, verdadeira provocação ao povo e aos valores democráticos, se acrescentou aos atos de perseguição e violência contra eleitores e contra os membros de minha coligação, inclusive a mim mesma, conforme já aqui referido. Juntou-se também à manipulação das polícias Federal e Militar. E tudo foi realizado com a firme e deliberada intenção de prejudicar a obrigatória igualdade de condições nas eleições. A clara constatação de que se tratou de um grande arranjo ilícito destinado à tomada do poder é reforçada pelas circunstâncias em que se deu a presença de policiais federais na cidade, nos dias que antecederam à eleição e no próprio dia de realização do pleito. A população ainda será bem melhor informada a esse respeito. Fato que a todos nós é já agora claríssimo é que os excessos cometidos pelas polícias, aparentemente sob o encargo do promotor eleitoral local, resultaram no cerceamento da liberdade e do direito democrático da livre escolha de seus candidatos, trazendo sérias consequências sobre a nossa coligação, prejuízos, contudo, apenas momentâneos e reparáveis, se acreditamos na justiça. E temos firmes razões para essa confiança. Da parte de nossa corajosa população, a indignação ante os acontecimentos foi logo expressa com firmeza por muitos cidadãos, em número crescente. É a honrosa exigência de que fossem tomadas as devidas providências legais, mesmo diante da situação de ameaças destinadas a fazer calar as suas vozes e o seu clamor por justiça. Enquanto isso, muitos cidadãos da nossa comunidade, comprometidos com a verdade, vem denunciando às autoridades federais os absurdos ocorridos em nossa cidade de Ibicoara. SÉRIAS PROVIDÊNCIAS JÁ FORAM TOMADAS - A população de Ibicoara pode estar certa de que as providências para a reparação dos prejuízos causados por essa ofensa à nossa cidade já começaram a ser tomadas... O escandaloso esquema de compra de votos que foi praticado em nosso município curiosamente envolveu não apenas o “toma lá dá cá” em que essa troca perniciosa comumente consiste, mas também, muitas vezes, até mesmo o impedimento de que o eleitor ou a eleitora comparecesse às urnas, em especial quando se tratasse de povoados em que a nossa coligação conta com a preferência da maioria. Esse impedimento se deu por meio da retenção do título de eleitor e da carteira de identidade das pessoas envolvidas, a tanto sujeitadas por uma situação de carência material. A contrapartida seria feita em bens diversos, através de cheques (inclusive pré-datados), mediante o pagamento em dinheiro, bem como por meio de outras modalidades. Quando o pagamento pelo voto (ou pela abstinência) foi feito em dinheiro, constatou-se que a maior parte do valor era pago em notas falsas. No caso da compra de votos através de cheque pré-datado (o que até poderia parecer engraçado, se não fosse um crime tão nojento), houve grande destaque para um determinado sujeito que emitiu bom número de cheques com essa finalidade. Também sobre esse caso há testemunhos mais que suficientes para comprovar o crime. E o caso já está com a Polícia Federal. Não precisamos perder mais tempo com isso. Não agora. Basta somente dizer, para concluir o que não é uma piada, que os cheques eram sem fundo. Foram muitas as estratégias criminosas envolvidas nesse grande esquema que só aparentemente obteve sucesso. E apenas por um momento que será breve. Curiosamente, temos razões para entender que há razões ocultas para que o mesmo esquema tenha ocorrido em outros municípios baianos, haja vista a ousadia do modo operandi e a crença na impunidade, conforme já foi relatado em representação ao Conselho Nacional de Justiça. A população de Ibicoara pode estar certa de que as providências para a reparação dos prejuízos causados por essa ofensa à nossa cidade já começaram a ser tomadas. Nos testemunhos de muitos dos que sofreram o terror, não foram poucas as declarações que apontaram essa grave consequência sobre nós, prejuízo calculado pelos que tramaram esse plano sujo e rasteiro. Porém, confiamos que a justiça será feita e estamos seguros de que esse prejuízo é apenas passageiro, um golpe baixo que logo terá a repreensão merecida e justa. COISA ANTIGA E PREMEDITADA - Senhores e Senhoras que leem este relato, eu sei que ele é muito longo. Mas ele é também necessário. Longa parece ser também a trama que agora se mostrou ainda mais terrível que dois anos atrás, quando – ainda no início de 2010 – fui alvo de calúnia, injúria e difamações graves. Vale a pena retomar essa lembrança, para juntar aquele momento e o momento presente, fazendo ver com clareza uma certa relação entre eles. Já no começo de nosso mandato, tivemos de enfrentar diversas tentativas de dificultar a nossa administração. O mandato começava e também começava a perseguição. Houve acusações, tentativa de cassação, mas nenhuma prova contra a seriedade de meu compromisso com a cidade e com a sua população. Em 2010, levantaram a acusação de que eu teria procurado distribuir cestas básicas com o interesse de conseguir votos para Edson Pimenta, que naquele ano sairia candidato a deputado federal. Todos os anos, o município e toda a região sofrem com o tempo de estiagem, com a falta de chuvas, o que sempre causa maiores privações às famílias mais carentes. Em 2010, mais uma vez o município necessitava solicitar recursos ao governo federal, para amenizar a situação. É não só um direito, mas também um dever nosso, buscar esses recursos em favor dos mais necessitados. E é uma solicitação normal, corriqueira em nossa região. Porém, mesmo assim, fui vítima de perseguição, fui vítima de calúnia, injúria e difamação. O vereador Ricardo Silva Luz – pessoa a quem tive de me referir por diversas vezes ao longo desse texto que também a essa altura, ao ser concluído, continua sendo de denúncia –, o dito vereador procurou caracterizar a minha providência como distribuição de cestas básicas para fins de compra de votos em favor de Edson Pimenta, que, conforme já foi dito, foi candidato a deputado federal de 2010. Mas na verdade, caros leitores e caras leitoras, a distribuição de cestas básicas se deu em fevereiro daquele ano e o pleito só se daria em outubro. Todos sabem que essa distância de tempo entre uma coisa e outra nunca poderia sus- tentar a absurda e difamatória acusação de que eu estaria incorrendo no crime de compra de votos. E todos também sabem, torno a dizer, da necessidade por que muitas famílias passam em nossa cidade e em nossa região, nos períodos de seca. Naquela oportunidade, no início do ano de 2010, a Polícia Federal sediada em Vitória da Conquista foi convocada pelo mesmo vereador Ricardo Silva Luz. Dentre os policiais que se fizeram presentes estavam aqueles dois aos quais já nos referimos também por diversas vezes no presente texto: Alvarenga e Montenegro. A tentativa foi a de desestabilizar a minha credibilidade diante da população, querendo que o povo entendesse a minha providência legal e necessária como uma estratégia eleitoreira criminosa. As acusações se revelaram vazias, mas a sua intenção muito clara foi a de desmoralizar a minha administração e o meu nome. Também aquele episódio foi marcado por desmandos. Circularam, na Internet, notícias, inteiramente falsas, de que eu teria dificultado e até mesmo coibido a atuação da Polícia Federal em nossa cidade de Ibicoara, dando a entender e mesmo afirmando que eu teria colocado dificuldades no caminho do Delegado da Polícia Federal de Vitória da Conquista, Vitor Menezes. Foi esse o sentido de uma série de comentários, do mesmo delegado, que passaram a circular na Internet. A verdade é que teria sido justo e correto se aqueles policiais, Alvarenga e Montenegro, tivessem se identificado ao se apresentarem em Ibicoara. Circulando à paisana, em automóvel de placa fria (de uma moto de Manaus, conforme foi investigado) o que os ditos policiais federais fizeram muito claramente – inclusive com a apresentação de armas – foi procurar intimidar cidadãos, perguntando, por exemplo, se eu, a prefeita, teria feito tentativa de compra de votos. Isso não condiz com a moderna Polícia Federal que se pretende e é necessária para o cidadão nos dias de hoje, cidadão que paga seus impostos. E na Polícia Federal há muitos profissionais sérios que lutam por essa modernização e pela lisura de sua classe. Naquele momento, a atuação daqueles policiais – agora reincidentes – foi em diversos aspectos desastrosa –, porque apenas seria aceitável se houvesse provas contra a prefeita. Mas elas não existiam, de maneira que a denúncia se demonstrou vazia e se revelou a sua verdadeira natureza e intenção: a calúnia, a injúria e a difamação. Tramoias, tentativas de desestabilizar a nossa administração e de reassumir o poder a todo custo. Tudo isso já se revelava naquele momento (e mesmo antes, desde o início de nossa gestão). E tudo isso se articula aos últimos e ainda mais graves acontecimentos, que entendemos (não apenas nós) como um desesperado desdobramento do que já bem antes se revelou, conforme bem podemos perceber. É TEMPO DE JUSTIÇA - A população da cidade de Ibicoara, que tão bem me acolheu, conforme se demonstrou na eleição que me concedeu a honra de ser prefeita desta cidade, esse nobre povo que outra vez, recentemente, demonstrou a sua confiança em nossa administração, conforme as pesquisas claramente indicaram, o nosso povo foi impedido de exercer um de seus mais nobres direitos, um direito democrático: o de expressar a sua vontade quanto a seus destinos e ao futuro desta cidade. E temos todos nós, pessoas de bem que continuam a lutar o por uma cidade melhor –, todos nós temos o direito à verdade, porque é a verdade que deve prevalecer. E ela sempre prevalece quando há justiça. Sandra Vidal, Prefeita de Ibicoara GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 Secretário Eduardo Salles participa de Encontro de Cafeicultores em Bonito O secretário Estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, participou, na manhã da quinta-feira (25/10), da abertura oficial do 7º Encontro dos Cafeicultores da cidade de Bonito, cujo objetivo foi o de apresentar aos produtores locais novas tecnologias para o cultivo do café, melhorias na qualidade e produtividade. Acompanhavam o secretário, o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Raimundo Sampaio, o superintendente de Agricultura Familiar, Wilson Dia, e o diretor executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), José Vivaldo Mendonça, que na oportunidade foram recebidos pelo gestor Rômulo Carneiro e pelos prefeitos eleitos Edivam José Cedro de Souza (Edinho) de Bonito e Natã Garcia Hora, de Wagner, vereadores, lideranças políticas e dezenas de agricultores do Bonito, Utinga, Morro do Chapéu, Tapiramúta. Após realização da abertura do 7º Encontro de Cafeicultores, a comitiva seguiu para o município de Ipiaú, onde participou da abertura da 24ª Exposição Agropecuária Comercial e Industrial da cidade. O município de Bonito tem na cafeicultura sua principal atividade econômica, com aproximadamente 1.350 pro- priedades responsáveis por uma produção anual em torno de 200 mil sacas de café, sendo considerada a maior fonte de geração de renda municipal. Este 7º Encontro dos Cafeicultores apresenta novas técnicas para melhor desenvolver a cafeicultura, principalmente na agricultura familiar, atividade que garante, mesmo utilizando poucos recursos tecnológicos, a sustentabilidade familiar, além de trazer conhecimentos de gestão e preservação ambiental aos participantes. 09 Ministra Ideli Salvatti garante renegociação das dívidas dos municípios com o INSS O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeito de Camaçari, Luiz Caetano participou na tarde de terça-feira (13), da reunião com a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, onde foi conquistada a garantia de repactuação das dívidas dos municípios com o INSS, através da regulamentação da Lei 1.2716/2012, principalmente os municípios em situação de emergência por causa da seca. “Também conquistamos com a ministra que até o dia 16 de novembro aconteça o pagamento da compensação do FPM exportação. A ministra também garantiu repassar o valor decrescido do FPM em virtude da desoneração do IPI sobre veículos e eletrodomésticos da linha branca. Contudo ela quer pagar o valor nominal, e nossa proposta é de que sejam repassados os 1,5 bilhões que perdemos por causa da redução do IPI. Ele se mostrou solícita e nos prometeu uma resposta antes do final do mês”, destaca o prefeito Luiz Caetano. Luiz Caetano ainda ressaltou que, “aproveitando os mais de mil prefeitos aqui reunidos, apresentamos o mandato de segurança que impetramos na Justiça por flexibilidade do TCM-BA no julgamento das contas dos gestores que foram afetados com a redução do FPM, pois mais de 70% dos municípios baianos vivem prioritariamente do FPM, e com a redução eles não conseguirão cumprir o limite de 54% da receita com pagamento de pessoal conforme exige a LRF. O que estamos buscando não é encobrir erros administrativos, mas tirar da responsabilidade dos prefeitos os prejuízos dos municípios em virtude de uma brusca redução do FPM por causa da queda do IPI ordenada pela União. O mandato foi aplaudido por todos e outras associações municipalistas farão o mesmo”. (Fonte: André Damasceno – Ascom UPB). OCORRÊNCIAS POLICIAIS Polícia Civil prende autor de homicídio no Mercado Municipal Foi preso o indivíduo MOACIR OLIVEIRA DOS SANTOS, vulgo “SI” o qual é acusado de ser o autor do homicídio que teve como vítima ADENOR DE SOUZA SANTOS. “SI” matou Adenor no último dia 04/ 11, covardemente desferindo 03 facadas na vítima que não teve nenhuma chance de defesa. O motivo do homicídio foi fútil, uma discussão durante um samba. “SI” foi interrogado pelo Bel. Daniel R. de Holanda, Delegado Titular da DT/ Itaberaba e está custodiado na carceragem da sede da 12ª Coorpin a disposição da Justiça Criminal. (Fonte: 12ª Coorpin). Serviço de Investigação estoura Boca de Fumo na escurinha Agentes do Serviço de Investigação da Polícia Civil de Itaberaba estouraram uma “boca de fumo” no final da Rua Lauro Farani de Freitas no Bairro da Escurinha. Os agentes já vinham investigando a referida boca de fumo e faziam campana no local quando viram um motociclista comprar a droga. A equipe esperou o mesmo sair e o acompanhou fazendo em seguida uma abordagem no viaduto da saída para Brasília. Com o motociclista foi encontrando uma pedra de “crack”. Os policiais pediram reforço e sob o comando do Delegado Titular Bel. Daniel Holanda, foram à boca de fumo onde foi apreendido um revólver calibre .32 com munição, pedras de crack e papelotes de cocaína, dinheiro trocado, tubo de linha e tesouras que eram usados para embalar a droga, vários aparelhos de telefone celular, faca com soqueira, um DVD e um toca CD. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia entre elas o motoci- Polícia deflagra Operação Barro Vermelho Foi deflagrada pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar a Operação Barro Vermelho que teve como objetivo reprimir o tráfico de drogas em Itaberaba. A operação que foi comandada pela Belª Maria Clécia, coordenadora da 12ª Coorpin, buscou cumprir mandados de prisão expedido pela juíza criminal Belª Lina Falcão em desfavor de Gilnei de Souza Santos, vulgo “Nei do Bode” o qual é apontado como um dos principais distribuidores de droga do Barro Vermelho e Gilmar Jesus de Souza, que segundo as investigações costuma vender “cocaína” e comprava a droga na mão de “Nei do Bode” para revenda. Material apreendido clista que comprou a droga e a mãe de “Dau” ou “Maquito” dono da boca de fumo o qual segundo levantamento feito pela Polícia é violento e costuma andar armado. Dau não estava em casa no momento da chegada dos policiais. Dau ou Maquito é irmão de “Serrão” indivíduo bastante conhecido da Polícia e que foi assassinado este ano. A Polícia continuará as investigações. (Fonte: 12ª Coorpin). Nei do Bode e Gilmar foram encontrados em casa e não resistiram à prisão. Na casa de Nei do Bode foi apreendido dinheiro, armas, pássaros silvestres e outros indícios da sua participação no tráfico. Os dois presos ficarão custodiados na sede da 12ª COOPRIN a disposição da justiça criminal. (Fonte: 12ª Coorpin). 10 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 ESPAÇO GOURMET ACETATO BALSÂMICO Diferente dos vinagres comuns que são derivados do vinho azedo, o aceto é feito do suco de uva prensado, cozido e depois filtrado. Assim, o aceto balsamico difere dos outros vinagres porque não existe o processo de fermentação nos primeiros estágios da sua fabricação; dessa forma, o seu conteúdo de açúcar se mantém intacto. O seu sabor também é bastante distinto dos vinagres comuns. Bem menos ácido, varia entre o doce e o azedo. Os acetos mais envelhecidos são mais doces e possuem consistência de xarope podendo ser utilizados em sobremesas. Classificados conforme o tempo de maturação podem ser do tipo “junior” que leva de 8 a 10 anos e é ideal para ser usado em saladas ou molhos, Intermediário que leva de 15 a 20 anos de envelhecimento e é o mais adequado para ser servido junto com lascas de parmesão, frituras e para compor molhos juntamente com mel e mostarda. Senior ou Aceto extra Vecchio que é maturado por 25 anos ou mais, tem uma flagrância de musky, aveludado e com textura de um xarope. Esse tipo de aceto pode ser servido após uma refeição no lugar do licor. Também é adequado para acompanhar morangos ou sorvete de baunilha. Mas não se engane, os acetos encontrados nas prateleiras de supermercados e empórios finos brasileiros geralmente são produzidos em larga escala e muito longe de ter a mesma classe que o autêntico Aceto Balsamico di Modena, alias, o único que pode ostentar a denominação “tradizionale”. DICA DE LIVRO PANELINHA– RECEITAS QUE FUNCIONAM Panelinha é o site que Rita Lobo criou no ano de 2000 para ensinar a preparar pratos saudáveis, revelando truques e manhas, de modo que qualquer pessoa consiga fazer. Para o livro, foram reunidas sugestões para variadas situações e ocasiões do cotidiano: jantares práticos, saladas elaboradas, massas rápidas, grãos para o dia a dia, comida de criança, pratos variados com peixes, aves e carnes, sobremesas saudáveis, bolos fofíssimos, pães integrais, tudo para facilitar a vida das pessoas que acreditam na boa alimentação como a base da vida. AUTOR: Rita Lobo EDITORA: SENAC – São Paulo ergemann Sandra Léa B CULINÁRIA Isca de filé mignon ao molho balsâmico: Ingredientes: 1 kg de ser filé mignon cortado em tiras 1/4 xícara de farinha de trigo 3 colheres (sopa) de azeite de oliva 1/2 xícara de aceto balsâmico 1/2 xícara de vinho tinto seco 1 pitada generosa de açúcar sal e pimenta-do-reino Modo de Preparo: Tempere a carne com o sal, a pimenta, junte a farinha e misture. Numa panela grande e quente, coloque o azeite, frite a carne, mexendo somente para não queimar, quando dourar, adicione o vinagre, o vinho, o açúcar, misture e cozinhe até o molho reduzir. Sirva em seguida. A GASTRONOMIA TAMBÉM EM FILMES O JANTAR O filme se passa nas duas horas em que várias pessoas estão em um restaurante. Neste tempo, os dramas e a vida de vários personagens se revelam, entre eles os da dona do restaurante, de um culto professor que gosta de jogar cartas, de uma quarentona que tem problemas com a filha, e de um professor universitário preso numa complicada relação amorosa com uma de suas alunas. Fixa técnica: Gênero: Comédia Título original: La Cena Ano: 1998 País de origem: Itália/França GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012 11 s i a s i i c a s o i i S c a i o S Soc [email protected] Com muita alegria Alessandra e Benilton receberam amigos e familiares, no dia 06 de outubro, na casa da vovó Nita e vovô Mario, para festejar o aniversário da AMADA filha do casal – Melissa – que completou 03 aninhos. A aniversariante elegeu a ratinha bailarina – Angelina Ballerina - como tema para sonhar no seu dia. A data foi compartilhada na presença das titias, titios, vovó Maria, priminhas e priminhos com muita animação. Melissa vibrou com as amigas, presentes e brincadeiras e mostrou toda a graça de uma bailarina que está aprendendo os primeiros passos. Rosangela Mascarenhas (Bela Fiori) completou mais um ano de vida. Parabéns querida amiga! A linda Jamile Umburanas completou 14 anos distribuindo simpatia ao lado da família. Festejar 83 anos é privilégio de poucos. D. Olívia acaba de comemorar esta feliz data ao lado de familiares, turma do Clube do Café e amigos, sendo homenageada pelo seu amado, Sr. Veli, com a nova música de Roberto Carlos “Esse Cara sou eu”, emocionando a todos Buscando as tendências de moda para o inverno 2013, a empresária Heliane Ribeiro (Vest’Cor) mais uma vez participou do Fashion Rio. Na foto com a top model e apresentadora Ellen Jabour. donlow PHOTOS Sr. Heitor Ribeiro torcedor inveterado do Bahia, pessoa querida e admirada pelos amigos, completou 70 anos com muito vigor e entusiasmo pela vida. Olha a alegria dos papais Sâmara e Ari, e dos titios Rose, Samarone e Cristiane comemorando o primeiro aninho de Raul, recebendo muitos amiguinhos Boas vendas ao simpático casal Iolanda e esposo, novos moradores de Itaberaba. Motivos não faltaram para esta mudança de endereço - aposentadoria e as filhas Melissa e Milena que aqui residem Participando da Semana de Moda em Milão a itaberabense Ervelim, residindo na Itália já há alguns anos, acompanhando a fotógrafa de moda Stela Alves, caminhando pelas ruas daquela cidade fashion italiana, deparou-se com o ícone da moda brasileira, Constanza Pascolato, e, é claro, tietou. Dani e Agnaldo, casal que temos muito carinho, felizes pelos 5 aninhos da filha Clarinha 12 GAZETA DO VALE - Email: [email protected] / [email protected] - Outubro / Novembro de 2012