"Educa Mais" tem 1.700 vagas na PB Programa oferece bolsas de

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"Educa Mais" tem 1.700 vagas na PB Programa oferece bolsas de
CIDADES
Paraíba
Sexta-feira, 25 de abril de 2014
PREVISÃO DO TEMPO
LITORAL Nublado a parcialmente nublado com
possibilidade de chuva em áreas isoladas
AGRESTE/BREJO Nublado a parcialmente nublado
com possibilidade de chua
SERTÃO - Nublado a parcialmente nublado com
possibilidade de chuva
TEMPERATURA
Máx. 34ºC
Min. 20ºC
Ventos fracos/moderados
B1
MARÉS
FASES DA LUA
ALTA
01:15
13:36
2.2m
2.3m
CHEIA
15 de abril
NOVA
29 de abril
BAIXA
07:21
19:51
0.5m
0.3m
MINGUANTE
22 de abril
CRESCENTE
07 de maio
Fonte: Marinha do Brasil
‘Educa Mais’ tem 1.700 vagas na PB
Programa oferece bolsas de 50% para 10 instituições particulares em seis municípios do Estado
JULIO SILVA
Aqueles que desejam
fazer um curso superior
em instituição privada e
não podem arcar com os
custos da mensalidade,
terão a chance de realizar
o sonho através do programa Educa Mais Brasil. Desde o começo deste
mês, o programa disponibiliza 120 mil bolsas de
até 50% de desconto em
4.700 instituições parceiras em todo o país.
Na Paraíba, o programa
está ofertando 1.700 vagas para cursos de graduação, pós-graduação
e cursos técnicos em 10
instituições, espalhadas
por João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande,
Guarabira, Patos e Sousa. As inscrições para
concorrer as bolsas são
gratuitas e acontecem até
o dia 30 de setembro, no
site www.educamaisbrasil.com.br.
De acordo com a coordenadora de comunicação do Educa Mais Brasil,
Luciana Amâncio, o projeto não tem vínculo com
o Governo Federal e nem
com prefeituras, apenas
com as instituições conveniadas. Ela explicou
como são escolhidos os
beneficiários. “Nosso principal critério de seleção é
a impossibilidade de arcar com as mensalidades
integrais, e esse item é
avaliado através do questionário socioeconômico
preenchido no momento
da inscrição. Além disso,
no caso da graduação é
necessário que o candidato esteja há pelo menos 6
meses sem estudar”.
O candidato aprovado na inscrição recebe
uma carta de encaminhamento do Educa Mais
endereçada à universidade para qual ele concorreu a uma vaga. Feita a
matrícula, a pessoa paga
uma taxa de adesão ao
projeto. “A pessoa paga o
valor inteiro da primeira
mensalidade do curso,
como forma de uma taxa.
A partir daí ela tem o desconto”, explicou Luciana.
Ela também ressaltou
que o Educa Mais funciona de forma diferente do
Financiamento Estudantil (Fies), que por ser um
financiamento gera despesa ao estudante após o
fim do curso.
Apesar de deixar claro que estão disponíveis
1.700 vagas nas universidades paraibanas, Luciana não precisou o número de vagas por curso ou
instituição e afirmou que
mais vagas podem surgir.
“Nós não divulgamos os
dados por cidade ou instituição, mas apenas por
estado. Isso porque estamos fechando parceria
a todo momento e esses
números sofrem alterações, assim como as faculdades já parceiras podem oscilar o número de
vagas oferecidas”, disse.
INSTITUIÇÕES CONVENIADAS COM O ‘EDUCA MAIS BRASIL’ NA PB
INSTITUIÇÃO
CIDADE
CESREI FACULDADE
ESAB - ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL
CAMPINA GRANDE
CAMPINA GRANDE
ESTRATEGO CENTRO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
FACULDADE REDENTOR
JOÃO PESSOA
JOÃO PESSOA
FAESNE/ENSINE FACULDADES
FESP FACULDADES
JOÃO PESSOA
CABEDELO
IESP/FATECPB
PUC MINAS - ESCOLA SATÉLITE
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CABEDELO
CABEDELO
JOÃO PESSOA
UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
CAMPINA GRANDE
GUARABIRA
PATOS
SOUSA
NALVA FIGUEIREDO
Professores reivindicam reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho
Hospital Universitário está funcionando com 30% de serviços; pacientes não são atendidos
SEM DATA PARA INÍCIO
Professores da UFPB decidem por greve
ra e valorização salarial.
O calendário acadêmiSomando com as co está atrasado há três
assembleias
realizadas meses devido a última
durante esta semana greve ocorrida em 2012.
nos campi da Universi- Quem continua em greve
dade Federal da Paraíba há quase 40 dias sãos os
(UFPB), os docentes de- técnicos-administrativos
cidiram por 77 votos ao das universidades fedeindicativo de greve sem rais na Paraíba.
data prevista para comeA partir desse indiçar contra 75 votos para cativo de greve sem data
estado de mobilização. O para começar ficou deciúltimo debate aconteceu dido que no dia 7 de maio
ontem, no auditório 212, (mesma data da Marcha
no Centro de Educação, a Brasília dos servidores
do campus I, em João públicos federais) havePessoa. Nesse debate, o rá uma paralisação. Já
resultado foi de 60 votos nos dias 13 e 14 de maio
favoráveis
ocorrerá
contra
36
nova rodaAtraso
votos. Denda de asO calendário acadêmico sembleias.
tre as reivindicações
No debate
está atrasado há três
estão reesmeses devido a última de ontem,
truturação
foi
greve ocorrida em 2012 também
da
carreiformada
ALINE MARTINS
uma comissão de mobilização para preparar as
atividades. Além da Capital, as discussões sobre
carreira docente e valorização salarial de ativos
e aposentados e proposta
de greve foram realizados
durante esta semana nos
campi de Bananeiras e
Areia. Além disso, os docentes ainda reivindicam
condições de trabalho,
reestruturação da carreira docente e respeito à
autonomia universitária.
O vice-presidente da
Associação dos Docentes
da UFPB (Adufpb) Romildo Raposo informou que
amanhã e domingo haverá um debate, em Brasília, para serem apresentados os resultados das
assembleias
realizadas
no País para se ter uma
definição da proposta de
greve ou outras formas
de lutas. “No Brasil está
sendo realizadas várias
assembleias locais em
cada universidade federal. A partir dos resultados e das discussões serão encaminhados para
se fazer uma avaliação
nacional para se tomar
uma decisão única. Nós
não temos piso e nem
teto e em cada degrau da
carreira precisa existir
uma coerência interna e
não existe”, comentou.
Além dos professores, também participa-
ram da assembleia de
ontem, estudantes e representantes dos técnicos-administrativos.
As aulas do semestre 2013.2 reiniciaram no
dia 3 de fevereiro e o semestre 2014.1, na semana passada. No calendário acadêmico aprovado
pelo Conselho Superior
de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe) constam 100 dias letivos em
cinco meses.
Técnicos estão parados há 39 dias sem negociação
Os
técnicos-administrativos da UFPB estão parados há 39 dias.
A greve foi iniciada no dia
17 de março e na semana
seguinte no HULW. Nesse
período, segundo o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Ensino
Superior (Sintesp-PB), Severino Ramos, não houve
diálogo do governo federal
com a categoria no País.
No Brasil, 38 universidades, sendo duas no
Estado, estão em greve.
Ontem, os parlamentares
convocaram, por meio da
Comissão de Administração e Serviço Público,
representantes do Ministério do Planejamento e
da Educação (MEC) justificativas da falta de diálogo e não cumprimento da
revisão anual dos salários
dos servidores públicos.
Na Universidade Federal apenas os serviços
essenciais estão com 30%
dos servidores trabalhando como no Hospital
Universitário. Prefeitura
Universitária e laboratórios. “O atendimento no
HU está cada vez mais
precarizado por diversas
razões e não por conta
da greve, mas porque o
Hospital já vinha nessa
situação de carência de
pessoal. Equipamentos
e materiais praticamente
inexistem. Uma carência
tanto de recursos humanos quanto de recursos
materiais”, afirmou.
Mesmo
mantendo
30% dos serviços essenciais, Glória de Fátima
Barros, 53, não conseguiu
ser atendida ontem no
HU. Ela precisava de uma
consulta urgente com um
HU na Rua
hematologista. “Vou fazer
uma cirurgia do coração
no mês de maio só que as
minhas taxas do sangue
(plaquetas) estão baixas
e não posso fazer a cirurgia. Vim aqui para que me
passem um medicamento
para aumentar, mas não
tinha médico”, disse.
!
Para denunciar a precarização do Hospital, na próxima quarta-feira será
realizado o “HU na Rua”. O evento que acontece no Ponto de Cem Réis,
no Centro da Capital, acontece das 8h às 14h. A ideia é oferecer serviços
de saúde como verificação de pressão arterial e teste de glicemia. Além de
mostrar os problemas vigentes no HULW.