5 razões para gostar de The Simpsons: Tapped Out

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5 razões para gostar de The Simpsons: Tapped Out
5 razões para gostar de The Simpsons: Tapped Out (e outras que nem por isso)
in Digital Beat
Autor: Pedro Real Nunes
Media Value: 600 EUR
Data: 2012−9−10
Link: http://www.digitalbeat.pt/5−ra ...
The Simpsons: Tapped Out para os dispositivos iOS teve um arranque atribulado. Fruto de uma enorme adesão, os servidores da EA simplesmente não aguentaram, causando vários problemas de ligação e arruinando a experiência de jogo. A EA não
teve outro remédio que não fosse retirar o jogo da App Store. Mas esse problemas parecem ter ficado para trás, com o título a regressar à loja de aplicações da Apple, agora bem mais estável.
A fórmula é bastante conhecida, na linha de muitos “Villes” espalhados por aí, em modelo “Freemium”, mas com o carisma próprio da série criada por Matt Groening. Como o acesso é gratuito, não perdem nada em experimentar. Aqui ficam 5 razões
porque gostamos de The Simpsons: Tapped Out e mais algumas que acabam por nos irritar.
1. Podemos construir a nossa Springfield
Os próprios criadores da série admitem que a configuração de Springfield muda consoante as necessidades do guião de cada episódio. A única certeza que parece haver é que a casa de Ned Flanders é ao lado da casa dos Simpsons, mas até isso
podem mudar em Tapped Out. Depois de um acidente na central nuclear ter destruído a cidade (adivinhem lá quem foi o responsável), o objetivo é reconstruir Springfield de acordo com os nossos gostos. Estão cá todos os edifícios emblemáticos da
série, da taberna de Moe ao Kwik−e−Mart, mas também casas de diferentes cores para dar um toque mais residencial.
Para construir as estruturas é preciso dinheiro, que surgem com o completar de diferentes tarefas por parte das personagens, o que também garante pontos de experiência que permitem subir de nível para ter acesso a mais edifícios…é uma progressão
clássica que continua a funcionar bem. No entanto, alguns objetos e edifícios são Premium e só podem ser adquiridos a troco de donuts. Para ter um bom número deles…vão ter de gastar dinheiro real na loja online ou então ter muita paciência.
2. Tem o carisma da série
Com a colaboração dos guionistas da série, a EA conseguiu oferecer um jogo perfeitamente integrado no espírito dos Simpsons. As atividades das personagens são coisas tão disparatadas como fazer Mr. Burns esconder lixo nuclear, por Krusty a
inflacionar a sua importância (com o velho palhaço a segurar um gigante ponto de exclamação em cima da cabeça, semelhante ao que as personagens que atribuem “quests” no género RPG) ou Apu a alimentar os seus oito gémeos. Nem todas as
atividades são visíveis pois muitas ocorrem dentro dos edifícios, mas o bom humor é uma constante, incluindo nas cutscenes, nas falas das personagens quando acabam uma tarefa ou na próprias “quests” que o jogo nos pede para efetuar ao longo do
progresso. Tudo isto a juntar, claro, a uma arte idêntica à da série.
3. A velha vontade de colecionar
O que nos leva a jogar Tapped Out com frequência, é a vontade de ter todas as personagens e todos os edifícios. Existem várias “coleções” para completar, como o conjunto de personagens da família Simpson (apenas Homer e Lisa estão disponíveis
de início), as celebridades menores como Krusty ou Duff Man ou os donos das lojas. Mas alguns só podem ser adquiridos através de donuts, que também podemos ganhar em pequenas doses subindo de nível ou jogando todos os dias. Ao fim do quinto
dia, somos premiados com uma caixa mistério que pode conter até 20 donuts lá dentro ou objetos premium.
Existem mesmo alguns itens secretos, como a estátua de Jebediah Sprinfield, que pode ser adquirida ao carregar uma dezena de vezes em Homer (desde que este não esteja dentro de uma casa a fazer qualquer atividade), o que também permite
ganhar 10 donuts extra.
4. Ajudar os amigos não custa
The Simpsons: Tapped Out é um jogo social, por isso convém convidar alguns amigos para que possam ter acesso às suas versões de Springfield. A cada 24 horas podemos efetuar três ações em cada uma das cidades dos nossos amigos (ou numa
versão alternativa criada pelo próprio jogo).
Se não conhecem ninguém que tenha o jogo para iPhone ou iPad, basta procurar na Internet que o que não falta são pessoas a querer engordar a sua lista de amigos. É que é uma boa forma de ganhar alguns pontos de experiência extra, recolhendo o
dinheiro, as platações da quinta de Cletus ou mesmo vandalizando alguns dos edifícios.
5. É bom em pequenas doses
Tapped Out oferece incentivos para se jogar todos os dias, mas em pequenas doses, o que se adequa às plataformas móveis onde se encontra disponível. Como algumas atividades das personagens podem levar até 24 horas, é fácil planear o nosso
horário para ter sempre um bom fluxo de dinheiro e pontos de experiência, sempre que decidimos volta à nossa versão de Springfield. Desta forma, também não se torna aborrecido.
No entanto, The Simpsons: Tapped Out sofre de alguns problemas que parecem ser comuns a este género de jogos, para além de algumas situações algo frustrantes. Embora existam mais razões para gostar do que para odiar o jogo, não podemos
deixar de indicar o que mais no irritou.
Recompensas desiguais
Um dos incentivos para se jogar todos os dias, é a caixa mistério que pode representar um acréscimo de donuts. Estes servem, não só para objetos Premium, como já foi referido, mas também para acelerar o tempo de forma a completar as tarefas mais
depressa. Mas quando, por duas ou três vezes seguidas, o prémio da caixa mistério é cerca de 5 ou 10 mil notas, algo que conseguimos rapidamente num só dia, deixa−nos com vontade de mandar o iPad ou o iPhone à parede.
Progressão lenta
Subir de nível é um processo algo desequilibrado. Por vezes o número de pontos de experiência necessários para atingir um novo patamar é desigual. Para além disso, o tempo que demora a construir diferentes edifícios também não foi pensado da
melhor forma. Não se compreende que uma simples casa demore tanto tempo a construir como a central nuclear, por exemplo.
Os preços Premium
É quase inevitável…se quiserem ter acesso a todos os edifício ou objetos mais interessantes, vão ter de gastar donuts. E os 60 que nos dão no início do jogo desaparecem num instante. É compreensível que esta seja a forma da EA ganhar dinheiro
com o jogo. Podem, por isso, comprar vários carregamentos de donuts na loja online, a troco de dinheiro real (de €1.59 por uma dúzia, a €79,99 por 2.400). É que, mesmo que não o queiram fazer, o preço de alguns itens Premium é demasiado avultado
e requer demasiado tempo para o alcançar da forma tradicional. Não se compreende porque é que objetos como cercas brancas, um contentor de lixo verde ou um banco de jardim diferente, custem alguns donuts.
Seja como for, e mesmo que não gostem muito do género, The Simpsons: Tapped Out merece uma espreitadela. O mais provável é que, quando menos esperarem, estão a regressarem todos os dias a Springfield, no vosso dispositivo iOS.

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