FAPEPE - PPC Design de Moda
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FAPEPE - PPC Design de Moda
1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DESIGN DE MODA Presidente Prudente – SP 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 3 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 4 1.1 Mantenedora ......................................................................................................... 4 1.1.1 Diretoria da mantenedora ................................................................................... 4 1.1.2 Regularidade fiscal ............................................................................................. 6 2 MANTIDA ................................................................................................................. 7 2.1 Missão ................................................................................................................... 8 2.2 Objetivos e metas .................................................................................................. 8 2.3 Diretoria, Coordenação e Técnico-Administrativos ............................................. 10 2.4 Responsabilidade Sócio-Ambiental ..................................................................... 11 2.5 Contextualização e Relevância Social ................................................................ 18 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................. 19 3.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).......................................................................... 19 3.2 Do Curso de Design de Moda ............................................................................. 20 3.3 Missão do Curso ................................................................................................. 20 3.4 Concepção do Curso ........................................................................................... 21 3.4.1 Determinação do Motivo Central da Existência do Curso ................................ 22 3.4.2 Justificativa social para a criação do curso ...................................................... 22 3.5 Perfil do Aluno Ingressante ................................................................................. 24 3.6 Objetivos ............................................................................................................. 27 3.6.1 Objetivos gerais ................................................................................................ 27 3.6.2 Objetivos específicos........................................................................................ 27 3.7 Perfil do Egresso ................................................................................................. 28 3.7.1 Atribuições no mercado de trabalho ................................................................. 29 3.8 Matriz Curricular .................................................................................................. 30 3.8.1 Coerência da matriz curricular com os objetivos do curso ............................... 30 3.8.2 Coerência da matriz curricular com o perfil do egresso.................................... 31 3.8.3 Coerência da matriz curricular face às diretrizes curriculares .......................... 32 3.8.4 Adequação metodológica de ensino à concepção do curso............................. 33 3.8.5 Inter-relação execução da matriz curricular...................................................... 34 3.8.6 Organização Curricular..................................................................................... 35 3.8.7 Integralização final ........................................................................................... 38 3.9 Ementário e Bibliografia ...................................................................................... 38 3.10 Corpo Docente e Técnico Administrativo .......................................................... 53 3.10.1 Corpo docente ................................................................................................ 54 3.10.1.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do Curso .............. 54 3.10.1.2 Apoio didático pedagógico .......................................................................... 55 3.10.1.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ............................................................... 56 3.10.2 Apoio técnico- administrativo .......................................................................... 56 3.11 Coordenação de Curso ..................................................................................... 57 3.12 Colegiado de Curso ........................................................................................... 57 3.13 Núcleo Docente Estruturante ............................................................................ 58 3.14 Interação entre Alunos e Professores ............................................................... 59 3 3.15 Sistema de Avaliação ........................................................................................ 60 3.15.1 Coerência dos procedimentos de Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem com a Concepção do Curso .............................................................. 60 3.15.2 Metodologia de ensino ................................................................................... 61 3.15.3 Sistema e procedimentos de avaliação/aprendizagem .................................. 63 3.15.4 Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso .................................................................................................. 64 3.15.5 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional ... 65 3.16 Sistema de Auto-avaliação do Curso ................................................................ 65 3.17 Avaliação Institucional ....................................................................................... 67 3.18 Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação............................................... 69 3.18.1 Prática profissional ......................................................................................... 69 3.18.2 Estágio profissional ........................................................................................ 70 3.18.3 Projeto Integrador ........................................................................................... 72 3.18.4 Atividades complementares ........................................................................... 74 3.18.4.1 Mecanismos efetivos de acompanhamento e cumprimento das atividades complementares ........................................................................................................ 77 3.19 Atividades de Atendimento aos Discentes ........................................................ 77 3.19.1 Iniciação Científica ......................................................................................... 78 3.19.2 Monitoria......................................................................................................... 79 3.19.3 Participação de alunos em atividades de extensão ........................................ 80 3.19.4 Atividades paralelas ....................................................................................... 82 3.19.5 Nivelamento ................................................................................................... 83 3.19.6 Apoio Psicopedagógico .................................................................................. 84 3.19.7 Apoio Didático Pedagógico ............................................................................ 85 3.19.8 Projetos Sociais .............................................................................................. 86 3.19.9 Acompanhamento de egresso ........................................................................ 86 4 INFRA ESTRUTURA .............................................................................................. 88 4.1 Instalações Físicas .............................................................................................. 88 4.2 Infra-estrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais ............. 88 4.3 Laboratórios Específicos para o Curso de Design de Moda................................ 89 4.3.2 Laboratório modelagem.................................................................................... 90 4.3.3 Laboratório de costura e têxtil .......................................................................... 90 4.3.4 Laboratório midiático ........................................................................................ 90 4.3.5 Laboratórios de informática .............................................................................. 92 4.3.6 Biblioteca .......................................................................................................... 92 4 APRESENTAÇÃO A alta competitividade no mundo globalizado e a demanda de consumo têm exigido da sociedade, profissionais capacitados, criativos e com repertório multidisciplinar. Dentre os vários campos de atuação pode-se citar a área da moda: um dos setores de maior destaque nas últimas décadas, cujo crescimento econômico potencializou as pequenas empresas e colocou o Brasil dentro dos grandes expoentes internacionais como referência de mercado e tendência. A moda destaca-se como fenômeno que interfere nos aspectos históricos, culturais, sociais, econômicos, ambientais e comportamentais da humanidade. Atrelado a isso, a moda ainda é apontada como fonte de imenso potencial para a ciência, uma vez que a pesquisa nesta área seja tão recente. O trabalho do profissional da área de moda era, no passado, considerado como intuitivo, não havendo necessidade de conhecimentos avançados para atuar nessa atividade. Entretanto, esse dilema tem sido combatido por meio dos esforços de profissionais inseridos no âmbito acadêmico e pela crescente necessidade dos empresários e das indústrias de confecção contratar profissionais capacitados. O curso de Design de Moda oferece, através da sua estrutura curricular, conhecimentos teóricos, práticos, de pesquisa e criação, tecnológicos, de informática, entre outros, atendendo as necessidades locais e geográficas de cada região. O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE) foi concebido como um curso de graduação voltado ao desenvolvimento profissional, técnico, intelectual e crítico do aluno aperfeiçoando a instrumentalização técnica e o repertório teórico necessários para o profissional. O curso oferece inovação através da interação entre diversas áreas do conhecimento, como comunicação, ergonomia, marketing, criação, computação gráfica e tecnologia têxtil e de confecção. Promovese o conhecimento diversificado estimulando a criatividade e a habilidade para resolver problemas – competência esta extremamente cobrada do profissional de design. O Curso da FAPEPE, em face às políticas públicas sociais do Estado, das demandas sociais e tomando ainda por horizonte a filosofia, a história, as características, o perfil e a missão da Instituição, sinaliza para um redimensionamento do Ensino Superior, consciente do seu papel enquanto agente de transformação e orientado, sobretudo, por princípios éticos e democráticos. Nesse contexto, o Projeto Pedagógico é documento central que estabelece políticas para o fazer acadêmico, norteando as ações educacionais para a consolidação da sua missão, de seus objetivos, de seus princípios e de suas diretrizes, propiciando a qualidade de suas ações, visando à qualificação para o trabalho e a ampliação dos direitos de cidadania. O PPC cumpre uma função para além de mera formalidade, podendo constituir-se numa ação maior de reflexão envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, como constituinte do processo de participação na Educação Superior, na produção e socialização do conhecimento. Sabe-se que o Projeto Pedagógico é uma importante ferramenta para o corpo docente e discente da IES, porém ele é passível de melhorias e deve ser sempre aperfeiçoado. Caberá ao NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design de Moda da FAPEPE a tarefa de acompanhar a implementação e o desenvolvimento deste Projeto Pedagógico. 5 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE Avenida Presidente Prudente, nº 6093 Jardim Aeroporto Presidente Prudente – SP CEP: 19053-210 Telefone: (18) 3918-4700 Site: www.uniesp.edu.br/prudente 1.1 Mantenedora Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP CNPJ: 63.083.869/0001-67 Rua Conselheiro Crispiniano, nº 116 – Complemento 120/124 - Centro São Paulo – SP CEP: 01.037-000 1.1.1 Diretoria da mantenedora O Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP foi fundado em 20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em 16/11/2009, através de Portaria de Transferência de Mantença nº 1.620 de 13 de novembro de 2009. Presidente: José Fernando Pinto da Costa Vice–Presidente: Cláudia Aparecida Pereira O IESP tem como objetivo: a) Contribuir para o desenvolvimento da cultura, da pesquisa científica, da tecnologia e do ensino no Brasil; b) Promover e divulgar o ensino em todos os graus, ciclos e modalidades, além da prestação de assistência social e educacional, visando ao progresso cultural e social de São Paulo e do Brasil; c) Manter, provendo com todos os recursos, de qualquer ordem, as escolas ou cursos e demais atividades que instale, administre ou dirija; 6 d) Assistir aos alunos das escolas mantidas, administradas ou dirigidas pela Instituição, principalmente, os que sejam reconhecidamente pobres, na forma de concessão de “Bolsas de Estudos” ou de outras formas assistenciais aprovadas por sua administração e) Criar, instalar e manter estabelecimentos de ensino e demais atividades educacionais de forma a elevar o nível cultural e social na cidade e no país; f) Criar e manter serviços educativos, assistenciais e culturais que beneficiem os estudantes e adolescentes em geral da localidade e do país; g) Buscar, com fim de melhor atingir suas finalidades, contatos com outras instituições congêneres ou grandes organizações econômicas, bem como promover trabalhos e pesquisas de caráter cultural, técnicos e científico; h) Contribuir para o desenvolvimento da solidariedade humana, através do aperfeiçoamento do homem e da preservação da cultura brasileira, inspirada nos princípios cristãos e democráticos; i) Assistir filantropicamente a comunidade a que pertence e as que sediarem suas unidades mantidas; j) Constituir-se em um centro de documentação, para sistematizar e divulgar conhecimentos científicos e teóricos; k) Relacionar-se com entidades privadas e públicas, a fim de integrar-se na realidade cultural brasileira; l) Prover outros atos de relevante interesse social, atuando junto às empresas públicas e privadas da comunidade, por meio de prestação de serviço em atividades de extensão; m) Promover e viabilizar palestras, eventos, encontros, seminários, semanas acadêmicas, congressos, simpósios, exposições e outras atividades acadêmicas, científicas, artísticas e culturais de interesse interno e externo, à comunidade e ao público em geral; n) Produzir e publicar livros, jornais, revistas, filmes, vídeos, CDs, DVDs, softwares, sites, portais, programas em mídias diversas, documentários e outros materiais com conteúdos culturais e educacionais produzidos pelos docentes, discentes, grupos de estudos, grupos de iniciação científicas, grupos de pesquisa, convidados e outros, e com os conteúdos das atividades elencadas no item anterior. 7 1.1.2 Regularidade fiscal A Instituição tem à disposição dos órgãos competentes, em sua documentação fiscal e parafiscal, situação de plena regularidade, que pode ser verificada em análise da documentação que relacionamos abaixo: 1) Estatuto ou Contrato Social em vigor da Mantenedora; 2) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ da Mantenedora; 3) Inscrição de Contribuinte Municipal da Mantenedora; 4) Prova de Regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal da Mantenedora; 5) Prova de Regularidade relativa à seguridade social e ao FGTS; 6) Demonstração de Patrimônio e Capacidade Financeira Própria para manter a Instituição de Ensino Superior. 8 2 MANTIDA A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente é uma Instituição isolada particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida Presidente Prudente, n° 6093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP. Fonte: Arquivo próprio (2010) A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE sedia-se na cidade de Presidente Prudente, cuja população é de 207.610 habitantes (IBGE, 2010). Ainda segundo o IBGE, a população total dos municípios da região de Presidente Prudente é de 806.954 habitantes. A taxa de alfabetização é de 80,81% e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M é de 0,846). Em razão disso, Presidente Prudente possui o IDH - Ranking dos Municípios: 34º lugar (Fonte: IBGE, 1996). A cidade de Presidente Prudente conta hoje com 6.859 alunos matriculados no ensino fundamental e 14.022 no ensino médio. Nas cidades, próximas esses números são os seguintes: Presidente Bernardes – ensino fundamental e médio 1.788, Presidente Epitácio - Ensino Fundamental e Médio 6.053; Presidente Venceslau – Ensino Fundamental e Médio 5.220; Álvares Machado – Ensino Fundamental e Médio 3.504 Para atender essa grande demanda, já que o investimento em educação é a base para que o nosso país possa alcançar o desenvolvimento esperado, a Faculdade de Presidente Prudente tornou-se um referencial no atendimento de uma população de baixa renda da cidade e da região. 9 A FAPEPE é, certamente, uma das instituições privadas do país que mais contribui para a inserção do estudante carente no ensino superior. Além de praticar uma das menores mensalidades escolares do Estado, oferece ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos (do Governo, de Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), bem como descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no orçamento doméstico, oferecendo, ainda, programa de financiamento do Governo Federal. A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu da iniciativa de contribuir para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas atividades com o curso de MBA Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação do Prof. Dr.Takeshy Tachizawa (USP). Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do ensino superior. 2.1 Missão “Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua plenitude”. 2.2 Objetivos e metas Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto para facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade. − Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. 10 − Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. − Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de alta qualidade garantindolhes a sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente. − Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo relacionamento da instituição para com a sociedade. 2.2.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas Para garantir o cumprimento de seus objetivos gerais e específicos, a FAPEPE estabeleceu algumas metas relacionadas a cada uma das dimensões. - Instituição: Sistematizar o trabalho acadêmico e administrativo e utilizar este instrumento de orientação nas atividades a serem desenvolvidas - Docentes: Estruturar o plano de cargos e salários e de carreira do corpo docente, de forma a instituir jornadas de trabalho horista, parcial e integral, estabelecendo critérios para desenvolvimento de atividades em sala de aula e atividades extra-classe e buscar a redução do índice de turn over da instituição. - Discentes: Reestruturar os mecanismos de aplicação de trabalhos e atividades práticas, com a participação direta dos alunos, contemplando os processos de: a) Ensino e aprendizagem; b) Avaliação; c) Estudo dirigido; d) Monitoria; e) Dependência e adaptação; f) Práticas de estágio; g) Prática profissional; e h) Atividades complementares. - Comunidade: Estabelecer projetos de parceria que permitam, através das atividades acadêmicas e sociais da FAPEPE, estreitar a interação com a comunidade. 11 2.3 Diretoria, Coordenação e Técnico-Administrativos Equipe Administrativa DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Diretoria Geral Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno Assistente de Diretoria Lizete Vara de Aquino Servantes Pesquisadora Institucional Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda Secretaria Acadêmica Yoshio Ussami Junior Tesouraria Junior Cesar Silva Projetos Sociais Daniele Cano das Neves Biblioteca Silvia Cristiane de Paiva Informática Rodrigo Ferreira Capistano Comunicação e Marketing Lilian Regina Moreira Gualda Recursos Humanos Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira Apoio Coordenadores Ana Lucia Ávila Augusto Cursos Implantados CURSO SITUAÇÃO Administração Reconhecido Ciências Biológicas Autorizado Ciências Contábeis Reconhecido Comunicação Social – Jornalismo Reconhecido Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Reconhecido Design de Moda Reconhecido Direito Reconhecido Educação Física Reconhecido Enfermagem Autorizado Engenharia Ambiental e Sanitária Autorizado Engenharia Civil Autorizado Engenharia de Produção Autorizado 12 Física Autorizado Letras Reconhecido Matemática Autorizado Pedagogia Reconhecido Química Autorizado Secretariado Executivo Reconhecido Serviço Social Reconhecido Sistemas de Informação Reconhecido Turismo Reconhecido Núcleos de Apoio NUCLEOS DE APOIO Pesquisa e Extensão Didático Pedagógico Psicológico Prática Jurídica Projetos e Pesquisas Ambientais Empresa Junior Revista “Saber Acadêmico” Estágio e Atividades Complementares Representação Estudantil 2.4 Responsabilidade Sócio-Ambiental A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela construção do conhecimento, que incita a crítica da realidade, e que, consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o incentiva ao exercício da cidadania, portanto, não só preparar o acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os âmbitos da sociedade. Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes 13 do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela própria evolução social e tecnológica. O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, possuir aptidão analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social. Nesse sentido, além da formação profissional, a Faculdade de Presidente Prudente, desde 2006 complementa dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra a FAPEPE. Criou ainda, uma parceria com a COOPERLIX – Cooperativa de Reciclagem de Presidente Prudente visando a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). Implantou a campanha intitulada de “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem. A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de atuação a nível regional. Objetivando com sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à preservação ambiental. Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida. Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a 14 possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto ao longo da sua existência firmou parcerias Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA, através da qual oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de estudos de até 100%. A UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da educação. Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e Instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras. Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Com isso, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento. Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as parcerias com os Governos Federais e Estaduais. FAPEPE E UNIESP SOLIDÁRIA BOLSA ESCOLA MUNICIPAL PARA O ENSINO SUPERIOR O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria com as prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a promoção do desenvolvimento local e sustentável através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe a FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura 15 municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o convênio firmado. O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município, para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão de obra local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade. UNIVERSITÁRIO CIDADÃO Consiste na contemplação de bolsa de até 50% tendo como proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, conseqüentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno mantenha um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal do relatório de projetos sociais. GOVERNO FEDERAL PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de 16 suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova. GOVERNO ESTADUAL BOLSA ESCOLA DA FAMÍLIA Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o Programa Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo proporciona a abertura, aos finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformando-as em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho. Os alunos inseridos neste programa desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde, Cultura, Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de semana e em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%. PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio de parceria com o Governo Federal através do FIES. NOVO FIES O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois em alguns casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, a taxa de juros diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do curso. 17 INSTITUIÇÕES PARCERIAS ASSOCIAÇÕES AAFC Associação dos Aposentados da Fundação Cesp ACCIP Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente AFITESP Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo AFPESP Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo AMVET Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região ACIASA Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio ARSEF Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista ASSPM Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo; ATEFFA Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo; AVIESP Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo; CORREIOS Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo CPP Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente CLUBE DE SERVIÇOS Rotary Clube de Martinópolis Rotary Clube de Presidente Prudente Leste Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste COOPERATIVAS COOPERTEL Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica COOPMIL Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo EMPRESAS Andorinha Cargas Bebidas Wilson Casas Pernambucanas Fraternidade São Damião Grupo Rede Energia Grupo Segurança Jandaia Transporte e Turismo Rosa Cruz Presidente Prudente Regina Festas SEST-SENAT UNIMED XXXXX ENTIDADES GOSP Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo VICENTINOS Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente FUNDAÇÕES Fundação Mirim Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e 18 Profissional do Adolescente de Presidente Prudente FUNDAP Fundação de Desenvolvimento Administrativo HOSPITAL Hospital Yamada IGREJAS Assembléia de Deus Igreja Batista no Mario Amato Igreja Cristã Presbiteriana XXXXXX ÓRGÃOS PÚBLICOS DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do Brasil Aeronáutica Marinha do Brasil Polícia Civil Polícia Federal Polícia Militar XXXXX PREFEITURAS Alfredo Marcondes Álvares Machado Alvorada do Sul Anhumas Bataguassu Caiabú Centenário do Sul Emilianópolis Estrela do Norte Euclides da Cunha Iepê Indiana João Ramalho Marabá Paulista Martinópolis Mirante do Paranapanema Nantes Narandiba Piacatu Piquerobi Pirapozinho Presidente Bernardes Presidente Prudente Presidente Venceslau Rancharia Regente Feijó Ribeirão dos Índios Sandovalina Santo Anastácio Santo Expedito Santo Inácio Taciba Tarabai Teodoro Sampaio 19 2.5 Contextualização e Relevância Social O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente demonstra estar perfeitamente contextualizado com a região onde ele está inserido. Relacionando as ações da IES, no que tange à sua missão, e o dever de contribuir para a promoção do desenvolvimento social e local na área profissional, através de seus projetos sociais o curso de Design de Moda volta sua demanda profissional para a vocação de uma região que concentra o pólo de produção de couro e artefatos no estado de São Paulo, para o crescente desenvolvimento do varejo e para as confecções com destaque na moda esportiva da região. 20 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO Curso de Graduação Design Habilitação Moda Modalidade Bacharelado Autorização Portaria 391, de 19/07/2006 Local de Oferta Cidade de Presidente Prudente - SP Regime Seriado semestral Turnos de Funcionamento Matutino / Noturno Total de Vagas Anuais 200 (100 por semestre) Nº Alunos por Turma Máximo 50 alunos Duração 7 períodos letivos Carga Horária 3120 horas Integralização horária do curso da carga Deverá ser integralizado em um período mínimo de 3 anos 6 meses (sete semestres) e um prazo máximo de 7 anos, em catorze semestres. 3.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) O Projeto Pedagógico do curso Design de Moda da FAPEPE mantém articulação com o PDI e PPI, enquanto atende às políticas voltadas para a graduação, buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua abrangência. A FAPEPE, para atender de modo satisfatório a realidade social e profissional, local e regional, trabalha com currículos flexíveis, possibilitando aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica. Algumas políticas definidas para a área acadêmica: − Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão; 21 − Priorizar a formação de profissionais cidadãos socialmente responsáveis e empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem; − Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos, orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local, regional e nacional; − Aprimorar a qualidade do estudante universitário, no que se refere à formação da atitude científica, que se reflita no preparo profissional capacitado a enfrentar os desafios que se impõem à sociedade contemporânea; − Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica. Para atender de forma especial à articulação preconizada, o Curso de Design de Moda da FAPEPE proporciona ao aluno, além da sua formação técnicoprofissional, sua formação como cidadão participativo. Além das atividades práticas desenvolvidas no campus o aluno desenvolve atividades em parceria com a comunidade e com a sociedade, prezando pela ética e pela cidadania. 3.2 Do Curso de Design de Moda O curso de Design de Moda da FAPEPE foi autorizado pela Portaria n°. 391, de 19 de julho de 2006 com 200 (duzentas) vagas totais anuais, nos turnos diurnos e noturnos, em turmas de, no máximo, 50 (cinquenta) alunos, a ser ministrado pela Faculdade Pontal do Paranapanema - FACPONTAL. Em agosto de 2008, através da Portaria nº. 600 de 27/08/2008, publicada do DOU. em 28/08/2008 o curso de Design de Moda passa a ser mantido pela FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente. Sendo assim a FAPEPE, assume a responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados. 3.3 Missão do Curso “Formar agentes modificadores do mundo da moda que compreendam e dominem o processo de criação de peças do vestuário, de coleções, de divulgação 22 de produtos, de marketing e de design das áreas de confecção que efetivamente dominem os conceitos adequados para desenvolver de maneira criativa, estética e funcionalmente os produtos de moda e estejam capacitados para atuar com competência num mercado cada vez mais seletivo e exigente”. 3.4 Concepção do Curso O Curso Superior de Design de Moda foi concebido como um curso de graduação voltado ao desenvolvimento profissional, técnico intelectual e crítico do aluno, destinado a candidatos que buscam, além de uma inserção satisfatória no mercado de trabalho, a instrumentalização técnica e o repertório teórico necessários para o aproveitamento das crescentes oportunidades surgidas no emergente leque de opções profissionais que compõem o universo da moda. Sem perder de vista a formação cultural e holística, o curso visa o aprofundamento imediato do aluno nos conhecimentos de formação específica do campo da moda, como a criação, produção têxtil e industrial, modelagem e negócios da moda. Privilegiando a área de design como fundamento para o desenvolvimento profissional oferecido, em conjunto com a área de negócios da moda, o curso oferece inovação através da interação entre diversas áreas do conhecimento, como comunicação, arquitetura (ergonomia da roupa), branding, gestão de negócios de moda, tecnologia têxtil e de confecção, que promovem a aquisição de conhecimento diferenciado a ser aplicado na prática dos ofícios de moda, estimulando a criatividade e a produção profissional na área. A estrutura curricular do curso de Design de Moda supre a necessidade de uma região que concentra um pólo de confecção no País. Contempla a formação de um profissional diferenciado que atue junto às indústrias de confecção, otimiza o sistema de produção de moda, inova conceitualmente o universo das marcas e reformula a estrutura de criação e modelagem através da pesquisa e desenvolvimento em design de moda e ergonomia da roupa – elementos chaves, ainda pouco explorados pelas universidades de moda de São Paulo e que contribuirão para o desenvolvimento deste pólo têxtil e de confecção. 23 3.4.1 Determinação do Motivo Central da Existência do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente é realista e foi pensado e concebido para atender ao perfil do aluno ingressante, não detentor desses pré-requisitos. Desta forma, cumprindo o seu papel de formar profissionais competentes para o mercado de trabalho e com um olhar voltado para o perfil do aluno ingressante, contempla mecanismos específicos para permitir que ele venha adquirir uma formação adequada e compatível com as possibilidades profissionais da cidade e região. Considerando o desejo de grande parte dos alunos ingressantes, que hoje escolhem o curso de Design de Moda – exatamente pelas múltiplas opções de inserção no mercado de trabalho – o Projeto Pedagógico apresenta sua matriz curricular voltada para a formação generalista. Todavia, a matriz curricular é dotada de flexibilidade, com o oferecimento de disciplinas eletivas e atividades complementares que permitem ao aluno a possibilidade de aprofundamento temático em área do seu interesse. A concepção do curso de Design de Moda da FAPEPE apóia-se nas lições de Paulo Freire para o qual “é indispensável e, antes, a visão total do contexto para, depois, separar seus elementos”. 3.4.2 Justificativa social para a criação do curso A indústria têxtil tem um papel significativo na economia mundial, e no Brasil, um país em desenvolvimento, esse setor representa uma parcela muito elevada. É constatado como o segundo setor que mais emprega no Brasil hoje, perdendo apenas para a indústria da construção civil. É uma cadeia que movimenta muito investimento e contribui significativamente para o aumento do PIB brasileiro. Uma indústria que envolve desde a produção de corantes, fios, fibras e tecidos até a venda e distribuição dos produtos ao consumidor final. Um fator considerável e que incentiva os grandes investimentos, tanto no campo profissional quanto no acadêmico, que visa formar profissionais capacitados 24 para contribuir com bom desempenho e profissionalização desse setor que tanto cresce e se destaca pelo mundo. Sabemos que o profissional brasileiro, talvez por sua origem batalhadora, é considerado um dos profissionais mais criativos do mundo, faltando a capacitação e qualificação para poder concorrer de igual para igual com o resto do mundo. O mercado da moda se configura como um dos mais importantes empreendimentos do mundo contemporâneo, possibilitando respostas rápidas que atendam às necessidades e demandas do consumidor. A proposta do curso se fundamenta na existência de profissionais interessados em sistematizar seus conhecimentos nas teorias da moda, articulandoas com ferramentas criativas, estabelecendo níveis de saber para atuação profissional na área. Além de suprir uma necessidade de especialização profissional, justifica-se pelo potencial de capacitar profissionais liberais, cujas possíveis alternativas demandam uma autonomia profissional. Presidente Prudente é considerada uma cidade com um grande potencial empreendedor, onde as grandes instituições de ensino acreditam e se apóiam para implementar na cidade um contexto de tecnologia e investimentos nas mais diversas áreas do conhecimento. Então porque não incentivar a indústria da moda, que se contextualiza como um destaque nacional e inicia seu processo de internacionalização, onde os conceitos de exportação começam a aparecer e se destacar. Por isso, como forma de propiciar uma ampla perspectiva de inserção no mercado de trabalho e promover um mercado carente destes profissionais, a FAPEPE pretende introduzir no seu elenco de cursos, um curso para formar e especializar profissionais na área da moda. Inserir a cultura de moda na região, profissionalizar e capacitar profissionais, visando melhorias na capacidade produtiva das empresas locais e regionais. Incentivar o mercado produtivo de moda, aumentando a oferta de emprego para mão-de-obra e privilegiando a economia local. Trazer para a região, eventos de moda de grande porte, fortalecendo assim, o turismo profissional regional, arrecadando receitas e incentivos para a região. O curso visa contribuir para a formação da consciência de moda na região, fato que sustenta e faz com que a área de moda cresça e permaneça em destaque nacional. 25 Aproveitar recursos que a cidade oferece na implementação dos segmentos relacionados, como por exemplo, um incentivo a produção de artigos de couro proveniente dos curtumes implantados na cidade. Gerar perspectiva de implantação de grandes indústrias nacionais da área têxtil e de confecção numa cidade que pode se transformar em pólo regional de confecção e de criação de movas marcas influentes no mercado nacional ou que atenda um público específico da cidade. Potencializar e fortalecer a indústria da moda, hoje tão evidente, através da formação de profissionais bem informados e capacitados para atuar nas diversas áreas que compõem esse mundo paralelo, o mundo da moda. 3.5 Perfil do Aluno Ingressante Os quadros a seguir demonstram os dados do perfil do aluno ingressante na Faculdade de Presidente Prudente. SEXO Homens: 48% Mulheres: 52% 48,15% 51,85% HO M E NS M ULHE RE S 26 PREDOMINÂNCIA DE FAIXA ETÁRIA Faixa etária Porcentagem Até 18 16,77% 19 a 24 47,83% 25 a 29 14,29% 30 a 34 10,56% 35 a 39 4,35% 40 a 44 3,11% 45 a 49 1,24% 50 a 54 0,62% 1,24% 0,00% Até18 0,00% 0,62% 19a24 1,24% 4,35% 3,11% 25a29 16,77% 30a34 10,56% 35a39 40a44 45a49 14,29% 50a54 47,83% 55 a 59 0,00% 60 a 64 0,00% Mais de 64 1,24% 55a59 60a64 Mais de64 Conhecimento da Faculdade (Soube da FAPEPE por:) Parentes e Amigos 12,96% Colégio 2,47% Alunos UNIESP 12,96% TV 21,60% Rádio 3,09% Jornal 1,85% Panfleto 3,09% Outros 35,19% Não Respondeu 4,32% Cursinho 1,23% Convênios 1,23% Parentes Colégio 4% 1% 1% Alunos UNI 13% TV 2% 13% 36% Rádio Jornal Panfleto 3% 2% 3% 22% Outros Não Respondeu Cursinho Convênios 27 RENDA FAMILIAR até 390,00 3,03% 391 a 760 28,79% 761 a 1000 15,15% 1001 a 2000 27,27% 1001 a 2000 2001 a 3000 15,15% 2001 a 3000 acima de 3000 1,52% não respondeu 9,09% até 390,00 3% 2% 9% 29% 15% 391 a 760 761 a 1000 27% acima de 3000 15% não respondeu RENDA PESSOAL Até 390 10,61% 391 a 760 34,85% 761 a 1200 7,58% Acima de 1201 13,64% Não tenho 24,24% Não 9,09% 9% 11% Até 390 391 a 760 24% 761 a 1200 34% 14% acima de 1201 Não tenho Não Respondeu 8% Respondeu PRETENDE SE MANTER Trabalhando 63,64% 63,64% Recurso dos Pais 70,00% 7,58% 60,00% Projetos 50,00% Sociais 40,00% 18,18% Não 10,61% Trabalhando Recurso dos Pais 18,18% 30,00% 7,58% 20,00% Respondeu Projetos Sociais 10,61% Não Respondeu 10,00% 0,00% 1 Delineado o perfil do ingressante, o Projeto contempla uma matriz que tem por objetivo primeiro formar profissionais competentes. Nesse sentido, o ensino das disciplinas do eixo de formação fundamental não tem como escopo preparar os alunos para se tornarem cientistas do Design, deixando, assim, de se constituírem 28 apenas disciplinas de caráter teórico e abstrato para fazer com que o estudante possa olhar de frente para a realidade em que ele vai intervir. A interdisciplinaridade deve permear durante todo o processo ensinoaprendizagem, eis que o conhecimento sai cada vez mais de seus espaços próprios e entrelaça-se com o que se produz em outros campos. Os alunos do Curso de Design de Moda da FAPEPE, especialmente aqueles com perfil específico, são incentivados para realizar atividades de pesquisas e de extensão que são oferecidas pelos núcleos existentes na Instituição. 3.6 Objetivos 3.6.1 Objetivos gerais O Curso Superior de Design de Moda tem como base a formação humanística e profissional de seus discentes. O Objetivo do curso Design de Moda é o de formar agentes modificadores do mundo da moda que compreendam e dominem o processo de criação de peças do vestuário, de coleções, de divulgação de produtos, de marketing e de design das áreas de confecção com: criatividade, estética, funcionalidade e sustentabilidade. Propõe-se formar profissionais capacitados para atuar com competência num mercado cada vez mais seletivo e exigente – tanto nos pequenos mercados de nicho quantos nas multinacionais e grandes marcas, seja contribuindo no desenvolvimento do mercado da moda regional quanto no nacional. 3.6.2 Objetivos específicos − Desenvolvimento da concepção crítica como ponto de partida para a criação/produção profissional aplicada ao mercado, em associação ao interesse pela investigação e desenvolvimento em teoria e prática; − Gerar, a partir da concentração em disciplinas específicas de moda, um pólo no estado de São Paulo onde as possibilidades de uma moda brasileira sejam analisadas, ampliadas e também produzidas; − Possibilitar ao aluno, o reconhecimento de seu potencial em atividades de pesquisa e o desenvolvimento deste em produção conceitual e técnica; 29 − Preparar um profissional cujo desempenho no mercado seja voltado também à dimensão social e à contribuição para o fortalecimento do universo da moda no País; − Promover pesquisa que contribua para o desenvolvimento da comunidade e para o crescimento do mercado regional e nacional; − Associar, através da interdisciplinaridade, a formação intelectual/conceitual à produção voltada para o mercado de moda brasileira; − Gerar no aluno o interesse pelo aprofundamento do conhecimento e da pesquisa através da educação continuada. 3.7 Perfil do Egresso O aluno formado pelo Curso Superior de Design de Moda será um profissional com pensamento reflexivo tendo adquirido conhecimentos específicos: comportamentais, culturais e artísticos. Também terá perspectiva crítica associada ao desenvolvimento das habilidades técnicas que o instrumentalizarão na atuação profissional. O aluno egresso poderá desenvolver diferentes projetos que envolvam: sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas culturais e tecnológicas, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades bem como as características dos usuários e de seu contexto sócioeconômico e cultural. A formação profissional irá revelar as seguintes competências e habilidades: − Capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação; − Capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual; − Capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos; − Visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e 30 imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto; − Domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados; − Conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida visão setorial, relacionado ao mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias abrangendo mobiliário, confecção, calçados, jóias, cerâmicas, embalagens, artefatos de qualquer natureza, traços culturais da sociedade, softwares e outras manifestações regionais; − Domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para a produção; − Visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos sócio-econômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade. O egresso será um profissional versátil, crítico, informado e atuante no campo da moda, preparado para criar alternativas e construir caminhos novos no universo da moda brasileira em ascensão, de forma a respeitar o ser humano e compreender a sociedade em que está inserido. A Empresa Júnior da FAPEPE ficará responsável pelo acompanhamento dos alunos egressos, mantendo a convivência acadêmica com os mesmos, através de convites para eventos da instituição, oferta de novos cursos, dentre outros e, principalmente: encaminhando e auxiliando-o na inserção do mercado de trabalho atual. 3.7.1 Atribuições no mercado de trabalho O designer é um profissional que agrega conhecimentos que vão desde a técnica à criatividade, portanto, os segmentos de atuação são diversificados. O profissional do curso de Design de Moda da FAPEPE será capacitado a atuar nas seguintes áreas: 31 − Projeto de criação de moda: criação de vestuário e acessórios. Confecção de desenhos, modelagem e acompanhamento da execução de peças de vestuário e complementos com a habilidade pertinente do designer de resolver problemas; − Produção de Moda: poderá atuar na realização de desfiles, eventos, feiras e produções para catálogos e publicidade na área de Moda; − Estamparia e design têxtil: criação e acompanhamento da produção de estampas e padronagens em tecidos, vestuário e acessórios com os conhecimentos de técnicas, materiais e processos; − Indústrias têxteis, de aviamentos, malharias e tecelagens; − no varejo, trabalhando com grandes redes a empresas de pequeno porte; − Editoras de jornais e revistas, atuando com criação e ilustração de imagens de moda e de acessoria sobre tendência; − Com TV, vídeo e cinema, através da pesquisa e construção de cenário e figurinos; − Assessoria de Estilo: o profissional estará apto a assessorar grandes magazines e lojas na compra de coleções, assessoria pessoal de estilo, cartelas de cores e pesquisa de tendências; − No Ensino Superior e atividades de pesquisa: atuação em cursos de moda, estilismo e design têxtil, no ensino superior e áreas ligadas à pesquisa de tendências, História da Moda, identificação de características regionais e pesquisa de materiais têxteis; − E também atuar no mercado como autônomo: em escritórios de estilo e criação, ateliês, confecções, acessórios, criação de birôs de tendência; 3.8 Matriz Curricular 3.8.1 Coerência da matriz curricular com os objetivos do curso O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da FAPEPE, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Design e com os objetivos preconizados, favorece a formação de profissionais aptos a desempenhar o múnus profissional. 32 O Curso de Design de Moda da FAPEPE, não se olvidando das necessidades do mercado de trabalho, se propõe a preparar o egresso para o exercício da profissão. Como a graduação o profissional passa, necessariamente pela questão da cidadania, função primordial da educação em todos os seus graus de ensino - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, os conteúdos programáticos são sempre articulados com a realidade social. Será de responsabilidade de todo o corpo docente a condução de um processo ensino-aprendizagem que proporcione aos alunos a aquisição das habilidades e competências necessárias à compreensão do fenômenos artísticos, sócio-culturais, históricos e técnicos, bem como o de despertar hábitos, atitudes, valores éticos e morais que sempre irão nortear o seu envolvimento, após a conclusão do curso, com o mercado de trabalho e com a sua vida pessoal e coletiva. A matriz curricular, desta forma, mantém estreita coerência com os objetivos do curso, além de atender às diretrizes curriculares do curso de graduação em Design de Moda e as recomendações emanadas das comissões de ensino do MEC/INEP. Há flexibilidade encontrada na matriz curricular por meio das disciplinas eletivas e das atividades complementares. 3.8.2 Coerência da matriz curricular com o perfil do egresso Buscando coerência com o perfil desejado do egresso, o Curso de Design de Moda define seu currículo objetivando a formação do designer e do profissional crítico, capaz de contribuir para a sociedade com a compreensão do ser humano, de seus hábitos e suas necessidades. A matriz curricular apresenta disciplinas que atendem aos objetivos propostos pelo curso, buscando oferecer aulas teóricas e práticas incentivando o espírito investigativo, a produção de material experimental e empírico, bem como o reconhecimento do estado da arte. Dessa maneira, o Curso é estruturado de forma a estimular a aquisição de conhecimentos, que permitam ao educando: − Compreender a si próprio, o outro e o seu ambiente; 33 − Situar-se no contexto global e regional de acordo com as diferentes culturas; − Agir com competência e responsabilidade em sistemas que necessitam de intervenções ergonômicas, estéticas, tecnológicas e de design. Assim, o currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE se ajusta perfeitamente ao perfil do egresso, tendo sido concebido de forma a oferecer resposta rápida às novas exigências e transformações do mundo contemporâneo. 3.8.3 Coerência da matriz curricular face às diretrizes curriculares O currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE atende na íntegra à Resolução Nº. 5, de 8 de março 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Design. Está distribuído em períodos semestrais e é composto por disciplinas básicas, específicas e teórico-práticas, além do estágio supervisionado curricular, das atividades complementares. A matriz curricular do curso contempla disciplinas que abarcam todos os conteúdos das matérias estabelecidas para o eixo de formação profissional: DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS CONFORME OS EIXOS DO SABER Conteúdo Descrição Conteúdos Básicos Estudo da história e das teorias do Design abrangendo métodos e técnicas de projetos, meios de representação, estudo de materiais, processos, gestão e outras relações com a produção e o mercado. Conteúdos específicos Estudos que envolvam produções específicas de Moda e que correspondam a níveis de satisfação pessoal Disciplinas enquadradas Laboratório de Criatividade Desenvolvimento da Percepção visual História da Arte e da Indumentária Desenho de Observação Composição e Programação Visual Sociologia Geral e da Moda Cultura Brasileira e Regional Desenho técnico Metodologia Científica História e Teoria do Design Fotografia Ergodesign Computação gráfica Ergonomia Aplicada ao trabalho Organização e processo produtivo Gestão do Design Estudos da Realidade Contemporânea Desenho de Moda Materiais Têxteis Teoria da Moda História da Moda Ilustração de Moda Processos Têxteis Modelagem Plana I Pesquisa e criação em moda 34 Conteúdos teórico-práticos Domínios que integram a abordagem teórica e a prática Modelagem Plana II Desenvolvimento de Produto I Produção de Eventos de Moda Modelagem Tridimensional Desenvolvimento de Produto II Tecnologia da confecção Comunicação em moda Modelagem computadorizada Laboratório de Confecção Cenário e figurino Marketing de Moda Acessórios de Moda Atividades Complementares Estágio Supervisionado 1 Estágio Supervisionado 2 Estágio * As Disciplinas eletivas enquadram-se em dois eixos do saber: de conteúdos básicos e específicos Deve ser ressaltado que além dos conteúdos mínimos listados no eixo de formação profissional, são oferecidas, em complemento, mais três disciplinas optativas, quais sejam: Libras, Marketing de Moda 2 e Moda Contemporânea. Assim, o currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE está em perfeita consonância com as diretrizes curriculares proporcionando ao lado da formação técnico-profissional e da formação prática, uma formação sócio-política ou formação humanística. Além dos conteúdos profissionalizantes, o curso propicia a sólida fundamentação interdisciplinar, que permita ao aluno situar-se como cidadão e pessoa humana, na sociedade em mudanças, para melhor compreender as transformações históricas, políticas, ideológicas, econômicas e tecnológicas. 3.8.4 Adequação metodológica de ensino à concepção do curso A metodologia é proposta a partir da análise do processo de ensinoaprendizagem e de sua relação com o contexto global do fenômeno educativo, bem como configura o ensino e a aprendizagem como uma dinâmica interativa, situada historicamente, destacando o papel do aluno e do professor. Os conteúdos de ensino e o desenvolvimento curricular são organizados como um campo de intervenção e ação do professor, visando: − Inserir o aluno nos campos de atuação desde o início do curso, propiciando a interação da teoria com a prática, influindo na sua motivação e valorizando a integração interdisciplinar; 35 − Desenvolver a aprendizagem centrada no aluno, visando a estimular a formação do pensamento lógico-crítico; − Criar ambiente cooperativo de aprendizagem, possibilitando modos de interação social com desenvolvimento de projetos que atendam aos diversos segmentos sociais; − Despertar a autonomia intelectual do acadêmico para que ele possa aprender a aprender a desenvolver a metodologia de design; − Conciliar, na medida do possível, a teoria com a prática dos diversos conteúdos programáticos, permitindo sua perfeita adequação às realidades local e regional, com vistas à profissionalização do graduado em função do respectivo mercado de trabalho. Desta forma, o conteúdo das disciplinas fundamentais não deve se restringir apenas ao momento em que elas são oferecidas na matriz curricular, e sim consideradas verdadeiros alicerces para a compreensão e aplicação dos conteúdos das matérias constantes dos eixos profissional e prático. A metodologia de ensino a ser buscada pelo professor deve ser aquela que priorize o “aprender a aprender”, incentivando os alunos a participar do processo ensino-aprendizagem realizando pesquisas, dentro e fora das salas de aula, na busca do conhecimento necessário. É importante salientar que essa postura dos alunos/professores deve proporcionar resultados mais satisfatórios nas avaliações, especialmente no ENADE para a consecução de uma nova postura metodológica do professor. Há que se promover reuniões que tenham por objetivo discutir o assunto exaustivamente. Nesse sentido, é de fundamental importância o assessoramento do Núcleo de apoio psicopedagógico, do Núcleo de Apoio Didático aos Discentes e Docentes, do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante. 3.8.5 Inter-relação execução da matriz curricular O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da FAPEPE prioriza o inter-relacionamento dos conteúdos das matérias anteriores e correlatas, a recapitulação periódica dos estudos e o atendimento individualizado a alunos que apresentam dificuldades. 36 Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, o TCC-Trabalho de Conclusão de Curso não é obrigatório no Curso de design de Moda, que é substituido pelo Projeto Intergrador – Cidadania e Responsabilidade Social. Para tanto, o Coordenador do Curso designará professor para dar o atendimento aos alunos que necessitarem de atenção especial. Os espaços pedagógicos (disciplinas, projetos, estudos de casos, pesquisas, estudos de meio) abrem oportunidades para a prática interdisciplinar, evitando uma visão parcelada da realidade. Para garantir o desenvolvimento integral, não é possível tratar as disciplinas de forma isolada, acarretando no conhecimento fragmentado. Para atender a tais pressupostos, a matriz curricular apresenta uma seqüência lógica das diversas disciplinas com a finalidade de estabelecer os prérequisitos básicos para que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva regularmente. A metodologia de ensino utilizada pelo professor é centrada na inter-relação dos conteúdos das disciplinas componentes dos eixos de formação, proporcionando ao aluno uma visão de que a profissão do design deve ser compreendida como um todo harmônico e não de forma compartimentada. 3.8.6 Organização Curricular Matriz Curricular: disciplinas e carga horária 1° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 4 80 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Desenho de Observação Básico Desenvolvimento da Percepção Visual Básico 4 80 História da Arte e da Indumentária Básico 4 80 Laboratório de Criatividade Básico 4 80 Teoria da Moda Específico 4 80 Carga-horária Total: 400 37 2° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 4 80 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Composição e Programação Visual Básico Desenho de Moda Específico 4 80 História da Moda Específico 4 80 Materiais Têxteis Específico 4 80 Sociologia Geral e da Moda Básico 4 80 Carga-horária Total: 400 3° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 2 40 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Cultura Brasileira e Regional Básico Desenho técnico Básico 2 40 Ilustração de moda Específico 4 80 Modelagem Plana I Específico 4 80 Pesquisa e criação em moda Específico 4 80 Processos Têxteis Específico 4 80 Carga-horária Total: 400 4° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 4 80 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Desenvolvimento de Produto I Específico Fotografia Básico 4 80 História e Teoria do Design Básico 2 40 Metodologia Científica Básico 2 40 Modelagem Plana II Específico 4 80 Produção de Eventos de Moda Específico 4 80 Carga-horária Total: 400 5° PERÍODO Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Computação gráfica Básico Comunicação em moda Específico Carga-horária Semanal Total 4 80 4 80 38 Desenvolvimento de Produto II Específico 4 80 Ergodesign Básico 2 40 Modelagem Tridimensional Específico 4 80 Tecnologia da confecção Específico 2 40 Carga-horária Total: 400 6° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 4 80 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Cenário e figurino Específico Ergonomia Aplicada ao trabalho Básico 2 40 Estágio Supervisionado I Teórico-prático 2 40 Laboratório de Confecção Específico 4 80 Marketing de Moda Específico 4 80 Organização e processo produtivo Básico 4 80 Carga-horária Total: 400 7° PERÍODO Carga-horária Semanal Total 4 80 Disciplina Eixo do saber (Conteúdo) Acessórios de Moda Específico Estágio Supervisionado II Teórico-prático 2 40 Gestão do Design Básico 4 80 Modelagem computadorizada Específico 4 80 Estudos da Realidade Contemporânea Básico 4 80 2 40 Disciplina Optativa* Carga-horária Total: As disciplinas optativas oferecidas são: − Libras (básico) − Marketing de Moda 2 (básico) − Moda Contemporânea (específico). 400 39 3.8.7 Integralização final ATIVIDADES Disciplinas EIXO DO SABER Não eletivas Eletivas CARGA-HORÁRIA Básicas 1040 Específicas 1560 Teóricas-Práticas 160 Básicas e específicas 40 2800 Atividades Acadêmicas Complementares Teóricas-Práticas 120 Estágio Teóricas-Práticas 200 Projeto Integrador EAD 420 Total Geral do Curso 3540 INTEGRALIZAÇÃO PERÍODO Prazo mínimo para integralização curricular 7 Prazo máximo para integralização curricular 14 3.9 Ementário e Bibliografia 1° SEMESTRE DESENHO DE OBSERVAÇÃO Descrição / Ementa: Estudos práticos e teóricos sobre a expressão e a linguagem do desenho no seu sentido mais amplo, considerando o bidimensional e o tridimensional. A proposta da representação gráfica e sua manifestação como meio de expressão individual. Introdução ao desenho de figura humana. Bibliografia Básica DERDYK, D. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990. HALLAWELL, P. A mão livre: a linguagem do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 1994. WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins, 1998. Bibliografia Complementar ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 1996. DOMINGUES, D. A arte no século XXI: a humanização da tecnologia. São Paulo: Unesp, 1997. KANDINSKI, W. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MORRIS, B. Fashion IIlustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p. RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005. DESENVOLVIMENTO DA PERCEPÇÃO VISUAL 40 Descrição / Ementa: Definição de percepção visual. Princípios das Leis de Gestalt, elementos básicos da composição visual: equilíbrio, harmonia, contraste, proporção, estruturas. Teoria da cor: cores primárias, secundárias, complementares, matiz, saturação e brilho. Bibliografia Básica DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004 MUNARI, B. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar: ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 503 p. BARNARD, M. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p. PEDROSA, I. Universo da cor. São Paulo: Senac, 2003. HISTÓRIA DA ARTE E DA INDUMENTÁRIA Descrição / Ementa: História da arte da pré-história ao século XXI. História da moda sob o ponto de vista Antropológico. A arte como influência na moda dos períodos. A moda na história humana. Análise das composições indumentárias nas civilizações da antiguidade até o século XVI. Bibliografia Básica GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. HOLLANDER, A. O sexo e as roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar BRAGA, J. História da moda: uma narrativa. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. BURNS, E. M. História da civilização ocidental. Porto Alegre: Globo, 1996. LAVER, J. A roupa e a moda. São Paulo: Cia das Letras, 2002. MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 314 p. SOUZA, G. M. O espírito das roupas: a moda no século XIX. São Paulo: Cia das Letras, 1987. LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE Descrição/Ementa: Estudo do conceito de criação e do processo de criar. Psicodinâmica das cores: interpretação sob o ponto de vista estético, psicológico e analítico. Técnicas de desenvolvimento da criatividade e com materiais alternativos. Bibliografia Básica BARRETO, R.M. Criatividade no trabalho e na vida. São Paulo: Summus, 1997. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, Vozes, 2001. RAPPAPORT, C. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2003 Bibliografia Complementar BARTES, S. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979. BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. 284 p. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 234 p. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 375 p. PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Atlas, 2005. 248 p. TEORIA DA MODA Descrição / Ementa: Conceito de moda em sua concepção estética e dimensão técnica. Observação empírica das estruturas de evolução de tendências, sazonalidade e ciclos de vida. Os ofícios de moda, birôs de estilo, sistema de disseminação de tendências. Grandes nomes da moda. Bibliografia Básica JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p. 41 SANT'ANNA, M. R. Teoria de moda: sociedade, imagem e consumo. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008. VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989. Bibliografia Complementar CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia das letras, 1998. MENDES, Valerie. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CALLAN, G. O. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992. RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. 2° SEMESTRE COMPOSIÇÃO E PROGRAMAÇÃO VISUAL Descrição / Ementa: Comunicação visual e design gráfico para projetos de moda. Definição e exemplificação de elementos visuais, unidade visual e identidade visual. A composição visual usada para criação de diagramação e materiais experimentais de merchandising visual. Utilização de elementos textuais e não textuais para comunicação com público-alvo. Bibliografia Básica DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999. EMBACHER, Airton. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. MUNARI, B. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 503 p. DEARLOVE, D. O livro definitivo das marcas. São Paulo: Makron Books, 2002. FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p. GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004. SCHIMID, E. Marketing de varejo de moda. São Paulo: Qualitymark, 2004. DESENHO DE MODA Descrição / Ementa: Estudos práticos de representação da figura humana observando a proporção, movimentos e equilíbrio considerando o bidimensional e o tridimensional. Representações de rostos, mãos e pés. Aprofundamento na atividade de criação através do croqui de moda a partir de desenvolvimento de características próprias. Bibliografia Básica DERDYK, D. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990. KANDINSKI, W. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MORRIS, B. Fashion Ilustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208 p. Bibliografia Complementar ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 503 p. FRY, Rr. Visão e forma. São Paulo: Cosac & Nayfy, 2002. 360 p. HALLAWELL, P. Visagismo: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: SENAC, 2004. 286 p. PIRES, D. B. (org.) Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação da Letras, 2008. WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins, 1998. HISTÓRIA DA MODA 42 Descrição / Ementa: O conceito de moda a partir do século XVI e sua representatividade na história da moda, até os novos conceitos de história da moda do século XXI. A difusão do sistema de moda pelo mundo. Bibliografia Básica GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. LAVER, J. A roupa e a moda. São Paulo: Cia das Letras, 2002. LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia das letras, 1998. Bibliografia Complementar BARTES, S. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979. CATELLANI, R. M. Moda Ilustrada de A a Z. São Paulo: Manole, 2003. ECO, U. História da beleza. Rio de Janeiro: Record, 2004. 438 p. KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 314 p. MATERIAIS TÊXTEIS Descrição / Ementa: Estudo da evolução das fibras têxteis e outros materiais utilizados como roupa e adornamento no Brasil e no mundo. Início da indústria têxtil. Definição e análise das diferentes fibras e filamentos têxteis. Diferenciação entre fibras naturais, artificiais e sintéticas. Processos de fiação de filamento e fibras têxteis. Estudo dos processos químicos de fabricação de fibras e filamentos sintéticos. A relação entre fibras, fios e tecidos e a avaliação dos produtos finais em função de seu desempenho técnico, estético e de conforto. Bibliografia Básica BUENO, D. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: SENAC, 2007. CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006. FAJARDO, E.; JOPPERT, G.; CALAGE, E. Fios e fibras. São Paulo: Senac, 2002. Bibliografia Complementar BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992. LOPES, F. B. S. [et al.]. Denim: história, moda e tecnologia. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1993. 63 p. RIBEIRO, L. G. Introdução a tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1984. RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005. SINGER Sewing Machine Company. Livro brasileiro de bordados Singer. São Paulo: Singer, 1947. 224 p. SOCIOLOGIA GERAL E DA MODA Descrição / Ementa: Abordagem da moda na dimensão sócio-cultural, como fenômeno sociológico derivado das estruturas sociais capitalistas modernas e atravessado por instâncias antropológicas, políticas, econômicas, artísticas e tecnológicas. A moda como fato social, como mudança de estilo: que ocorre em função da imitação, a grife e suas funções sociais, artísticas e magias; a moda como mercadoria fetiche, detentora de funções simbólicas. Cultura de massa e industrial cultural. Bibliografia Básica BRAGA, J. Reflexões sobre moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2005. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. Bibliografia Complementar ALMEIDA, A. J.; WAJNMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. BARTES, R. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979. CALDAS, D. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro: SENAC, 2006. 43 LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Cia das letras, 1998. MESQUITA, C. Moda contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004. 3° SEMESTRE CULTURA BRASILEIRA E REGIONAL Descrição / Ementa: A questão da identidade cultural brasileira. Manifestações culturais. Aspectos de miscigenação e sua influência na sociedade brasileira e regional. Estudo de temas contemporâneos de cultura. Bibliografia Básica FREYRE, G. Casa-grande e senzala. São Paulo: Record, 1992. HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2005. SODRÉ, N. W. Síntese de história da cultura brasileira. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003. Bibliografia Complementar CUNHA, C. K. Moda Brasil: fragmentos de um vestir tropical. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001. EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. NOVAIS, F. A. et al. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. DESENHO TÉCNICO Descrição / Ementa: Representação técnica das peças de vestuário e acessórios: femininas, masculinas, infantil, entre outros. Interpretação da linguagem gráfica. Utilização de software de computação gráfica para representação gráfica. Bibliografia Básica FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112 p. LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006. 160 p. ROMANATO, D. Desenhando moda com CorelDraw. São Paulo: Brasport, 2008. Bibliografia Complementar FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 144 p. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p. MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208 p. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005. ILUSTRAÇÃO DE MODA Descrição / Ementa: Identificação e aperfeiçoamento no traço pessoal e na identidade visual de estilos de representação gráfica. Desenho ilustrativo de figuras estilizadas com aplicação de cores. Técnicas de representação. Aplicação de diferentes técnicas de ilustração. Representação da superfície dos materiais e texturas através de papéis e suportes adequados. Bibliografia Básica 44 ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 503 p. MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p. PEDROSA, I. Universo da cor. São Paulo: Senac, 2003. Bibliografia Complementar DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999. EMBACHER, Airton. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p. PIRES, D. B. (org.) Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação da Letras, 2008. RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005. MODELAGEM PLANA I Descrição / Ementa: Introdução aos métodos e técnicas de modelagem plana e montagem. Conhecer o processo de construção das principais bases de modelagem feminina e masculina. Estudo de tabelas de medidas, instrumentos e materiais utilizados e viabilidade produtiva. Bibliografia Básica FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112p. FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 144p. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003. DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008 JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p. LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro: Uniritter, 2007. SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1997. PESQUISA E CRIAÇÃO EM MODA Descrição / Ementa: O que define as tendências. Pesquisa e sua adaptação para a criação e desenvolvimento de produtos e coleções de moda. Necessidade da pesquisa macro e micro tendências, materiais, formas e cores. Eficazes metodologias aplicadas à pesquisa de moda. Utilização das informações dos birôs de estilo, cartela de cores, tipos de materiais, estilos, formas e segmento de mercado. Bibliografia Básica AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, Vozes, 2001. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. Bibliografia Complementar CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. DUALIBI, R.; SIMONSEN, J. H. Criatividade e Marketing. São Paulo: Mc GrawnHill, 1989. EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p. NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005. FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223p. PROCESSOS TÊXTEIS Descrição / Ementa: Tecelagem e construção dos tecidos planos, armações fundamentais e variações. Reconhecimento, manipulação e aplicabilidade. Equipamentos e teares. Processos de malharia circular e retilínea e sua classificação. Equipamentos industriais eletrônicos. Estudos dos 45 processos de beneficiamento têxtil. Maquinário. Classificação e aplicações. Pesquisa e análise dos desenvolvimentos tecnológicos implantados na indústria têxtil. Tecidos inteligentes. Acabamento final. Bibliografia Básica BUENO, D. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: SENAC, 2007. CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2004. Bibliografia Complementar BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992. RIBEIRO, L. G. Introdução a tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1984. RODRIGUES, L. H. Tecnologia da tecelagem. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1996. SABOYA, W. Iniciação à serigrafia. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1993. 83p. SINGER Sewing Machine Company. Livro brasileiro de bordados Singer. São Paulo: Singer, 1947. 224p. 4° SEMESTRE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO I Descrição / Ementa: Etapas do projeto de design de moda. Funções práticas e estéticas do produto de moda. Ferramentas do projeto: síntese e análise. Processo de desenvolvimento de produto. Desenvolvimento de influência de moda com criação de ambiência, cartelas de cores, tipos de materiais, linhas, formas e segmentos de mercado. Mini-coleções e família de produtos. Utilização de ficha técnica de acompanhamento de produto. Bibliografia Básica BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273 p. FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. Bibliografia Complementar DUALIBI, R.; SIMONSEN, J. H. Criatividade e Marketing. São Paulo: Mc GrawnHill, 1989. EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SORCINELLI, P.; MALFITANO, A.; PRONI, G. Estudando a moda: corpos, vestuários, estratégias. São Paulo: Senac, 2008. GURGEL, F. Administração do produto. São Paulo: Atlas, 1995. FOTOGRAFIA Descrição / Ementa: Introdução à fotografia, sua história e evolução. Tipos de iluminação. Tipos de máquinas, equipamentos e acessórios de estúdio. Diferenças entre a revelação química e a digital. Tipos de produtos e materiais fotográficos. Composição e estética fotográfica. Fotografia como forma de comunicação em moda. Produção fotográfica em estúdio e ao ar livre, em cores e PB. Bibliografia Básica BUSSELLE, M. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Pioneira Thomson, 1979. HEDGECOE, J. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os formatos. São Paulo: SENAC, 2007. ZUANETTI, R. (et al.). Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro: SENAC, 2004. Bibliografia Complementar ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 503p. DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MUSEUM L. C. La fotografia del siglo XX. São Paulo: Taschen do Brasil, 2004. A. G. E. Fotostock. Fotostock. Rio de Janeiro: Editora A.G.E. Fotostock, sem data. 46 AGÊNCIA Keystone .Exceptional Stock photography. São Paulo: Keystone, sem data. HISTÓRIA E TEORIA DO DESIGN Descrição / Ementa: Promover a discussão teórica do Design, dimensionando sua importância, amplitude e participação na composição da matriz contemporânea, social, cultural, econômica e tecnológica. Estudo da história do design, das escolas e dos estilos e suas vertentes. Etapas de um desenvolvimento de projeto de design e diferença entre design comercial e projeto conceitual. Bibliografia Básica AZEVEDO, Wilton. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 1998. 91p. DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p. LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. MANZINI, C.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2005. MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 375p. TAMBINI, M. O design do século XX. São Paulo, Editora Ática, 2004. METODOLOGIA CIENTÍFICA Descrição / Ementa: Introdução ao conhecimento científico. Noções gerais sobre o método científico, formas de pesquisa e projeto de pesquisa. Processo de investigação, abordagem e finalização de um trabalho de design de moda. Formas de divulgação científica, formatação e ética. Bibliografia Básica LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007. ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2007. Bibliografia Complementar CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Vozes, 2006. DEMO, P. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. SUNG, J. M. Conversando sobre ética e sociedade. São Paulo: Vozes, 1999. TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. São Paulo: FGV, 1999. MODELAGEM PLANA II Descrição / Ementa: Continuação do tema com modelagem plana e montagem de peças masculinas e infantis. Interpretação de detalhes e acabamentos de diversos modelos. Modelagem aplicada a tecidos de malha e suportes com elastano. Graduação e preparação do molde para o corte. Bibliografia Básica FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 144 p. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. Bibliografia Complementar CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003. FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112p. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p. 47 LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro: Uniritter, 2007. SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1997. PRODUÇÃO DE EVENTOS DE MODA Descrição / Ementa: Elementos de produção de moda para fotos de catálogos “books”, pressreleases para desfiles, ambientação em vitrines de lojas ou stands, apresentação de coleções de vestuário. Eventos de moda: atividades e ofícios envolvidos. O perfil do produtor de eventos em moda. Etapas da realização de um evento de moda. Relacionamento com agências de modelos, contratação de fotógrafos, visagistas, empresas prestadoras de serviços. Bibliografia Básica CESCA, C. G. G. Organização de Eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 1997. OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos. São Paulo: Madras, 2000. 138p. VEIGA, P. Moda em Jornal. Rio de Janeiro, SENAC Rio, 2004. Bibliografia Complementar AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003. CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. MILANI, Anselmo. Organização de uma empresa de beleza. São Paulo: SENAC, 2004. 120p. VINCENT-RICARD, Françoise. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989. 5° SEMESTRE COMPUTAÇÃO GRÁFICA Descrição / Ementa: Prática de computação gráfica a partir do uso de softwares específicos para desenho e representação gráfica. Realização de desenhos da figura humana e croquis, projetos, criação de produtos, estampas, padronagens e painel baseados na reprodução industrial. Edição e tratamento de imagem, diferenciação entre sistemas de cores, aprendizagem de configuração de arquivos. Bibliografia Básica MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p. VIEIRA, A. S. Adobe Photoshop CS: Guia prático e visual. Rio de Janeiro, 2004. 289p. ROMANATO, D. Desenhando moda com CorelDraw. São Paulo: Brasport, 2008. Bibliografia Complementar CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006. DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999. FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005. COMUNICAÇÃO EM MODA Descrição / Ementa: Estudo de signos e símbolos de linguagem. Introdução à semiologia. Relação do vestuário com os veículos de informação. Aspectos lúdicos da moda. A manifestação da tendência na mídia, em editoriais e cobertura de eventos e entrevistas. Elaboração textual. Verbetes de moda. Bibliografia Básica BARNARD, M. Moda e Comunicação. São Paulo: Rocco, 2003. BERLO, D, K. O processo da comunicação. SP: Martins Fontes, 2003. 48 GARCIA, C. Moda é comunicação. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. 126p. Bibliografia Complementar ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte e Ciência, 2002. BARTES, R. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979. CUNHA, K. C. Discursos da moda: semiótica, design e corpo. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. MESQUITA, C. Moda Contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. 127p. VEIGA, P. Moda em Jornal. Rio de Janeiro, SENAC Rio, 2004. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO II Descrição / Ementa: O Design de produto. Direcionamento mercadológico do projeto de design de moda. Etapas de produção. Conteúdo de inovação. Coerência e equilíbrio relacionando as bases estéticas, econômica e de mercado. Projeto de coleção. Canais de distribuição, cronograma, pack, budget, etc. Bibliografia Básica GURGEL, F. A. Administração do produto. São Paulo: Atlas, 2001. BAXTER, M. Projeto de produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 2008. Bibliografia Complementar EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SORCINELLI, P.; MALFITANO, A.; PRONI, G. Estudando a moda: corpos, vestuários, estratégias. São Paulo: Senac, 2008. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. ERGODESIGN Descrição / Ementa: Relação homem – ambiente – objeto baseados nos conceitos de usuário, produto de design e usabilidade. Consideração aos parâmetros técnicos, estéticos, ergonômicos do produto. Experimentação e criação de produtos ergonômicos de moda. Fundamentos da ergonomia aplicada ao projeto de moda visando à qualidade, a adequação ao usuário e aproveitamento de recursos. Bibliografia Básica IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 1993. 465p. MORAES, A. de. FRISONI, B. C. Ergodesign: produtos e processos. Rio de Janeiro: 2AB, 2001. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar AZEVEDO, W. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 1998. 91p. DANTAS, E. H. M. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 2005. GOMES FILHO, J. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2003. QUEIROZ, R. S. O corpo do brasileiro. São Paulo: SENAC, 2000. SCHLOESSER, E. Desenhando anatomia: a figura humana. São Paulo: Opera Graphica, 2007. MODELAGEM TRIDIMENSIONAL Descrição / Ementa: Implementação das técnicas do moulage como ferramenta para a criação do produto de moda. Estudo de formas, volumes e proporções. Relação entre forma, estrutura e função 49 de um produto. Execução de produtos considerando fatores como usabilidade, conforto e viabilidade produtiva. Bibliografia Básica DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p. Bibliografia Complementar CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003. FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 144p. FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112p. SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1997. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. TECNOLOGIA DA CONFECÇÃO Descrição / Ementa: Evolução histórica do processo tecnológico da confecção: do artesanato manual à produção industrial em grande escala. A indústria de confecção. Perfil dos profissionais especializados. Engenharia, fichamento, análise e estudo da viabilidade econômica do produto; análise dos métodos de fabricação; determinação do tempo padrão das operações; balanceamento da linha de produção; desenvolvimento de eficiência; implantação das células de produção. Bibliografia Básica MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2004. OLIVEIRA, A. C.; CASTILHO, K. Corpo e moda: por uma compreensão do contemporâneo. São Paulo: Estação das Letras, 2008. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar ABRANCHES, G. P., BRASILEIRO JÚNIOR, A. Manual da gerência de confecção. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995. BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992. RODRIGUES, L. H. Tecnologia da tecelagem. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1996. SENAI. Centro da Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Glossário têxtil e de confecção. São Paulo: Senai/Cetiqt, 1986. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. 6° SEMESTRE CENÁRIO E FIGURINO Descrição / Ementa: Pesquisa e desenvolvimento de figurino para peças teatrais e TV. Métodos de pesquisa em história da moda e da indumentária, planejamento e desenvolvimento de peças específicas para espetáculos. Noções de cenografia e ambientação de espetáculos. Bibliografia Básica ARRUDA, L. Entre tramas, rendas e fuxicos: o figurino na teledramaturgia da tv Globo. Rio de Janeiro: Globo, 2008. NERY, M. L. A evolução da indumentária: subsídios para a criação de figurino. São Paulo: SENAC, 2003. O´HARA, Georgina. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992. Bibliografia Complementar AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003. DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001 MUNIZ, R. Vestindo os nus. Rio de Janeiro: SENAC, 2004. 50 NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005. WEIL, P.; TOMPAKOV, R. O corpo fala. São Paulo: Vozes. ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO Descrição / Ementa: A descrição da ergonomia enquanto sistema. Definição e conceitos de desenvolvimento de produto e usabilidade através da funcionalidade e da adequação dos processos industriais. Principais componentes do trabalho. Os sistemas homem-máquina. Layout, iluminação e outros fatores do ambiente e condição de trabalho. Adequação do ambiente de trabalho ao homem. Bibliografia Básica IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 1993. 465 p. GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p. MORAES, A. de. FRISONI, B. C. Ergodesign: produtos e processos. Rio de Janeiro: 2AB, 2001. DANTAS, E. H. M. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 2005. LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro: Uniritter, 2007. SCHLOESSER, E. Desenhando anatomia: a figura humana. São Paulo: Opera Graphica, 2007. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Descrição / Ementa: Conhecimento e interação com a realidade produtiva de diferentes segmentos do setor de moda. Exercício da prática profissional supervisionada pelo docente e orientado pelo profissional de campo. Bibliografia Básica ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte e Ciência, 2002. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p. STRUNCK, G. Viver de Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2004. Bibliografia Complementar: CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. DISITZER, M.; VIEIRA, S. A Moda como ela é. São Paulo: SENAC, 2006. PALOMINO, É. A moda. São Paulo: Publifolha, 2002. VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. LABORATÓRIO DE CONFECÇÃO Descrição / Ementa: Conhecimento de maquinários específicos e acessórios. Definição e exercícios práticos de tipos de pontos e costuras. Iniciação à costura e montagem de peças do vestuário. Introdução à prática de costura em tecido plano e malharia. Estudo de encaixe, risco e corte. Bibliografia Básica LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006. 160 p. PICKEN, Mary Brooks. Livro de Costura Singer. São Paulo: Editora Nacional, 1957. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p. SABINO, Marco. Dicionário da Moda. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SENAI. Centro da Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Glossário têxtil e de confecção. São Paulo: Senai/Cetiqt, 1986. 51 SESI. Método Sesi corte e técnicas de costura. São Paulo: SESI, 1988. MARKETING DE MODA Descrição / Ementa: Noções de marketing, estudos do comportamento do consumidor de moda e grupos de referência. Dimensionamento e segmentação de mercado. Canais de distribuição. Marketing e mercado de moda. Ciclo de vida do produto. Bibliografia Básica COBRA, M. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997. FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. SCHIMID, E. Marketing de Varejo de Moda. São Paulo: Qualitymark, 2004. Bibliografia Complementar DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001 GONÇALVES, R. N. Marketing têxtil. São Paulo: SENAI/CETIQT, 2000. MCKENNA, R. Marketing de relacionamento. São Paulo: Campus, 1997. SILVA, J. C. Merchandising no varejo de bens de consumo. São Paulo: Atlas, 1990. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. ORGANIZAÇÃO E PROCESSO PRODUTIVO Descrição / Ementa: Evolução sistêmica do processo produtivo. Organização industrial, máquinas e equipamentos. Capacidade de produção. Cronograma do processo industrial. Planejamento da produção. Planejamento, programação e controle de produção. Métodos de controle de produção, estoque, tempo, produtividade e recursos. Processo produtivo. PCP. Bibliografia Básica ABRANCHES, G. P., BRASILEIRO Jr., A. Manual da gerência de confecção. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995. BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p. KOHLER, C. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273 p. GURGEL, F. A. Administração do Produto. São Paulo: Atlas, 2001. OAKLAND, J. S. Gerenciamento da qualidade total. São Paulo: Nobel, 1994. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. SLACK, N; CHAMBERS S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.ed. São Paulo; Atlas, 2002. 7° SEMESTRE ACESSÓRIOS DE MODA Descrição / Ementa: Pesquisa histórica de desenvolvimento, criação e evolução dos acessórios de moda. Importância e influência nos diversos períodos históricos. Laboratório prático experimental de desenvolvimento de protótipos dos acessórios. Bibliografia Básica BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Nayfy, 2002. PEZZOLO, Dinah Bueno. A pérola: história, cultura e mercado. São Paulo: SENAC, 2004. O´HARA, Georgina. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992. Bibliografia Complementar HALLAWELL, P. Visagismo: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: SENAC, 2004. 286p. KOHLER, C. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 52 MUNIZ, R. Vestindo os nus. Rio de Janeiro: SENAC, 2004. KURY, Lorelai. Ritos do corpo. Rio de Janeiro: SENAC, 2000. SABINO, F. Havaianas as legítimas. São Paulo: DBA, 2000. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Descrição / Ementa: Conhecimento e interação com a realidade produtiva de diferentes segmentos do setor de moda. Exercício da prática profissional supervisionada pelo docente e orientado pelo profissional de campo. Bibliografia Básica ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte e Ciência, 2002. JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p. STRUNCK, G. Viver de Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2004. Bibliografia Complementar CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999. DISITZER, M.; VIEIRA, S. A moda como ela é. São Paulo: SENAC, 2006. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. PALOMINO, E. A moda. São Paulo: Publifolha, 2002. VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989. GESTÃO DO DESIGN Descrição / Ementa: Introdução à administração, organização, direção e controle. Identificação dos diferentes negócios de Moda e Moda e mercado. Estágios do processo de desenvolvimento e elaboração do produto de moda. Ações gerenciais integradas na indústria de confecção. Conceitos de gestão do design e sua contribuição na estratégia da empresa de moda. O fenômeno da globalização, da sustentabilidade nos dias atuais. O processo empreendedor e dimensões da capacidade empreendedora. Oportunidade de carreira. Bibliografia Básica BARBARÁ, S.; FREITAS, S. Design: gestão, métodos e processos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. GURGEL, F. A. Administração do Produto. São Paulo: Atlas, 2001. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p. LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. MANZINI, C.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2005. SLACK, N; CHAMBERS S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo; Atlas, 2002. MODELAGEM COMPUTADORIZADA Descrição / Ementa: Desenvolvimento de modelagem com auxílio de software e ferramentas específicas ä execução, interpretação, manipulação e graduação de modelos. Processo de digitalização, planejamento, encaixe e risco de modelos direcionados ao contexto de indústria de confecção do vestuário. Bibliografia Básica DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. 53 LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006. 160 p. OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007. Bibliografia Complementar FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112p. FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2005. 144p. SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1997. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3. ed. Brusque: Do Autor, 2005. VENDITTI. M. V. R. Desenho Técnico sem Prancheta com AutoCAD 2008. Florianópolis: Visual Books, 2008. ESTUDOS DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA Descrição / Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural. Bibliografia Básica DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada, Ed. Hucitec: São Paulo. 1996, Introdução, capitulos IV e V SCHUMPETER, J. “Capitalismo, Socialismo, Democracia”. Zahar, Rio de Janeiro. Caps. VII, X e XI EVANS, P. Autonomia e parceria. Estados e transformação industrial. Rio de Janeiro: UFRJ,2004. Capítulos 2 e 3, p.49-109. MOORE JR., B. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e camponeses na construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1983 (Terceira parte, “A via democrática para a sociedade moderna”, p. 407-425) Bibliografia Complementar DIEGUES, A. C. S. & ARRUDA, R. S. V. (Orgs.)(2001) - Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade, série Biodiversidade nº 4. Ministério do Meio Ambiente-MMA:. USP/NUPAUB. 176 p. SALLES FILHO (org). Ciência, Tecnologia e Inovação - Desafio para a sociedade brasileira. Ministério da Ciência e Tecnologia e Academia Brasileira de Ciências. Brasília, 2001. LOCKE, Richard; KOCHAN, Thomas; PIORE, Michael. Replanteamiento del estudio comparado de las relaciones laborales: enseñanzas de una investigación internacional. Revista Internacional del Trabajo, v. 114, nº 2, p. 157-184, 1995 ANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997. STIGLITZ, Joseph. A Globalização do capital e seus malefícios. SP: Futura, 2002 OPTATIVAS LIBRAS Descrição / Ementa: Princípios gerais que determinam o funcionamento da comunicação através de LIBRAS. Fundamentação teórica do conhecimento da língua de sinais. Ensino da linguagem para surdos e do contexto social e cultural para a inclusão social. Bibliografia Básica BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1998. MOREIRA, Glauco Roberto Marques. Pessoas portadoras de deficiência: pena e constituição. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 2008. 54 SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima. Ensino da língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. São Paulo: SEESP, 2004. Bibliografia Complementar BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Distrito Federal: MEC, 2006. CORRER, Rinaldo. Deficiência e Inclusão Social. Bauru: EDUSC, 2003. GOES, Maria C. R. de. Linguagem, surdez e educação. Autores Associados, 1997. MOREIRA, G. R. M. Pessoas portadoras de deficiência. São Paulo: Sérgio Antonio Fabris, 2008. RINALDI, Giuseppe (et al.). Deficiência auditiva: programa de capacitação de recursos humanos do Ensino Fundamental. São Paulo: SEESP, 1997. MARKETING DE MODA II Descrição / Ementa: Investigação sobre moda e marketing no contexto atual e globalizado. A informação e a comunicação como ferramentas para alavancar o negócio de Moda, mix de marketing (produto, preço, praça e promoção), plano de marketing. Bibliografia Básica COBRA, M. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997. FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. SCHIMID, E. Marketing de Varejo de Moda. São Paulo: Qualitymark, 2004. Bibliografia Complementar DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001 GONÇALVES, R. N. Marketing têxtil. São Paulo: SENAI/CETIQT, 2000. MCKENNA, R. Marketing de relacionamento. São Paulo: Campus, 1997. SILVA, J. C. Merchandising no varejo de bens de consumo. São Paulo: Atlas, 1990. TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005. MODA CONTEMPORÂNEA Descrição / Ementa: Compreensão das últimas décadas da moda e do cenário atual. O contexto histórico, social, tendências e o surgimento dos novos conceitos de moda e design. A indústria, o consumo e a tecnologia da moda. O perfil dos novos estilistas, o advento do surgimento de grandes empresas e a busca pela identidade brasileira. Bibliografia Básica JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. SANT'ANNA, M. R. Teoria de moda: sociedade, imagem e consumo. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008. VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989. Bibliografia Complementar CUNHA, C. K. Moda Brasil: fragmentos de um vestir tropical. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001. NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005. MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MESQUITA, C. Moda contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004. RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. 3.10 Corpo Docente e Técnico Administrativo O Curso de Design de Moda da FAPEPE conta com um corpo docente altamente qualificado, na sua maioria com mestrado e/ou doutorado e com invejável experiência acadêmica e profissional. 55 O corpo docente além de contar com o apoio do Núcleo de Apoio Didático aos Discentes e Docentes é assessorado por um corpo administrativo qualificado. O Coordenador do Curso é o responsável direto pelas ações que têm por objetivo permitir uma eficaz interação entre os corpos docente e administrativo, bem como de solicitar à Diretoria Geral as medidas necessárias no sentido de alocar pessoal e de promover treinamentos dos recursos humanos necessários ao bom andamento das atividades do curso. O Corpo Docente da FAPEPE está constituído de professores Mestres, Doutores e Especialistas que superam o mínimo estabelecido pelo MEC, bem como está estruturado de forma a atender, também, o quesito regime de trabalho: jornada parcial e jornada integral. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design de Moda é integrado pelo Coordenador do Curso, e preferencialmente por professores portadores de diploma de pós-graduação stricto sensu. Preferencialmente o NDE é integrado por professores representantes dos eixos de formação: fundamental, profissional e prático. 3.10.1 Corpo docente 3.10.1.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do Curso A FAPEPE, preocupada com a formação pedagógica de docentes, tem como política promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação do profissional como agente de transformação social. O exercício do ensino superior, além de estar ancorado no manejo do conhecimento específico da área em que o professor atua, não pode prescindir do domínio do saber pedagógico, o que favorece o emprego de instrumentos didáticos adequados na realização do planejamento, do desenvolvimento e avaliação do processo educativo. A formação pedagógica do professor é essencial para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem. Com o objetivo de criar condições para uma reflexão contínua e coletiva sobre o fazer docente, entendido como processo dinâmico de ação-reflexão-ação, são criadas atividades sob a responsabilidade do Setor de Ensino, apoiado pelo Setor de Extensão. 56 As ações desenvolvidas estão fundamentadas em estudos que vêm demonstrando que os procedimentos bem sucedidos de formação continuada de docentes são aqueles contextualizados, ou seja, desenvolvidos nas próprias unidades de ensino e são constituídas por cursos, oficinas, plantões de atendimento, ações com Coordenadores, grupos de reflexão e pesquisa, utilização de textos de apoio e grupos de discussão. Os encontros com Coordenadores e professores são regulares. Neles, o compartilhamento de práticas de professores, a discussão dos problemas do processo de ensino-aprendizagem peculiares a cada curso, são um espaço privilegiado para a melhoria do processo educativo. 3.10.1.2 Apoio didático pedagógico A FAPEPE conta com o um Núcleo de Apoio Didático Pedagógico que tem como finalidade precípua orientar os Coordenadores dos Cursos, a quem compete oferecer aos professores apoio pedagógico e condições para a contínua atualização dos projetos pedagógicos de seus cursos, ou seja, a organização/reorganização curricular e das atividades de ensino, aprendizagem e avaliação. Essas ações visam, além do atendimento à legislação, abrir um espaço de reflexão sobre as concepções didático-pedagógicas inovadoras das Diretrizes Curriculares. Entre outras, são as seguintes as atividades do Núcleo: − Coordena o planejamento e a execução de reuniões pedagógicas com os Coordenadores de curso; − Acompanha e coordena o desenvolvimento do currículo, bem como a integração vertical dos conteúdos e dos objetivos; − Desencadeia as ações dos Coordenadores, em relação aos professores, no sentido de: − Participar do processo de ensino-aprendizagem como sujeito ativo e autônomo, na busca de um trabalho em equipe, viabilizando o Projeto Pedagógico Institucional; − Buscar uma relação de respeito e crença no potencial de todos os envolvidos no processo pedagógico, favorecendo o êxito das ações propostas; 57 − Colaborar na elaboração e execução do projeto pedagógico, contribuindo para que ocorra a interdisciplinaridade. − Capacitação de professores; − Atualização de métodos e técnicas de ensino. Destaca-se que o professor deve ter sempre a postura de orientador do processo de ensino-aprendizagem, proporcionado dentro e fora da sala de aula, o apoio didático-pedagógico ao seu aluno. Nesse sentido ele deve se posicionar de forma a dar ao aluno o amparo necessário, encaminhando-o, quando for o caso, ao Coordenador do Curso caso necessite de atendimento especializado. 3.10.1.3 Núcleo de apoio psicopedagógico Por meio de ações do Núcleo de Apoio Psicopedagógico é realizado atendimento individualizado nas questões pessoais que interferem na vida profissional do docente. O psicólogo ajudará a identificar situações e comportamentos que o afetem no modo de ser do professor, buscando outras possibilidades para novas atuações através de reflexões e discussões sobre a dificuldade apresentada. O conhecimento de si conduz a facilitação de ações para o professor crescer enquanto ser individual e coletivo. O trabalho do núcleo objetiva fundamentalmente o crescimento pessoal e uma melhor integração no processo educacional. A psicologia contribui de forma diferenciada à educação, ao mesmo tempo sem divergir da proposta central da mesma: o desenvolvimento do indivíduo. 3.10.2 Apoio técnico- administrativo O Acadêmico Suporte é encarregado da ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Esse Setor atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às determinações do Ministério da Educação. É, nesse Setor, que estão arquivados os prontuários dos docentes, com as informações sobre sua formação e produção técnico-científica. 58 A Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre freqüência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e professores possam necessitar. Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar, freqüência às aulas, expedição de documentos, etc. A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do NUPE, do setor de Estágios e Projetos Sociais, da infra-estrutura e Laboratórios especifico do curso e das Atividades Complementares e de Pesquisa. 3.11 Coordenação de Curso A coordenação acadêmica do Curso de Design de Moda da FAPEPE é exercida pelo Coordenador do Curso que é designado pelo Diretor Acadêmico. As atribuições do Coordenador do Curso estão descritas no Regimento Geral da Faculdade de Presidente Prudente. O Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante serão integrados e presididos pelo Coordenador do Curso. O Coordenador do Curso age de forma empreendedora fazendo com que o Curso se torne um local privilegiado para o desenvolvimento do aluno, incentivando e favorecendo a implementação de mudanças que propiciem a melhoria do ensinoaprendizado. Nesse sentido o Coordenador do Curso deverá constituir uma equipe coesa de modo que os objetivos e metas constantes do Projeto Pedagógico sejam conhecidos e mais do que isso, executados na sua plenitude. Atualmente a Coordenação do Curso de Design de Moda é dirigida pela professora Joyce Ribeiro dos Santos, graduada em Design de Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e especialista em Moda: Comunicação e Produto UEL- Universodade Estadual de Londrina. Joyce leciona no grupo UNIESP desde 2009. 59 3.12 Colegiado de Curso O Colegiado do Curso de Design de Moda é órgão de natureza consultiva para o planejamento e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo composto pelo Coordenador do Curso; por todos os docentes do quadro de professores havendo um núcleo principal composto por docentes formados na área e em áreas afins. As atribuições e competências do Colegiado de Curso estão descritas no Regimento da Faculdade de Presidente Prudente. Componentes Regime de trabalho Titulação - data Camila Alberti Scobosa Parcial Especialista – 2006 Danielli Maximino Morini Parcial Especialista - 2013 Gustavo Borges Musardo Parcial Mestre – 2006 Joyce Ribeiro dos Santos Integral Especialista – 2009 Maria Zilda Costa Gomes Ramos Parcial Especialista – 2007 Veridianna Cristina Teodoro Ferreira Parcial Mestranda - cursando 3.13 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design de Moda da FAPEPE será responsável pela formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação e desenvolvimento. Será composto por professores, que em sua maioria possuíram titulação em nível de pós-graduação stricto sensu, contratados em regime de tempo integral e com experiência docente. Na composição do Núcleo Docente Estruturante procurar-se-á escolher professores pertencentes a cada um dos eixos de formação e que um deles faça parte da CPA - Comissão Permanente de Avaliação. Componentes Regime de trabalho Titulação - data Camila Alberti Scobosa Parcial Especialista – 2006 Danielli Maximino Morini Parcial Especialista - 2013 Gustavo Borges Musardo Parcial Mestre – 2006 60 Joyce Ribeiro dos Santos Integral Especialista – 2009 Veridianna Cristina Teodoro Ferreira Parcial Mestranda - cursando 3.14 Interação entre Alunos e Professores O professor do Curso de Design de Moda da FAPEPE deverá adotar a postura de facilitador do desenvolvimento das capacidades dos alunos para pensar e agir ao longo do processo ensino-aprendizagem. Ao assumir o papel de ajudar o aluno a aprender e não, simplesmente, transmitir informações, o professor deve criar condições para que o aluno adquira os conhecimentos necessários, organizando estratégias para que venha conhecer o conteúdo ministrado. Neste sentido, o aluno precisa sentir que tanto os seus professores e como os seus colegas são seus aliados e lhes darão todo o suporte necessário que o encorajam a desenvolver suas potencialidades. Para consecução dessa meta, os professores devem enfatizar no processo de ensino-aprendizagem, o como as coisas serão aprendidas, e evitar a simples memorização dos fatos, as avaliações de perguntas fechadas, para as quais só há uma resposta certa. O processo de avaliação, dentro dessa concepção, ajudará ao aluno a utilizálas como elemento de tomada de decisão para o planejamento das etapas seguintes da aprendizagem. A moderna pedagogia exige que se opere um relacionamento eficiente entre professores e estudantes, afastando-se de vez o protecionismo, a informalidade ou a falta de comunicação. A pedagogia a ser usada é aquela que visa satisfazer os interesses e as necessidades dos estudantes. O estudante, por sua vez, não pode pretender adaptar as atividades universitárias aos seus interesses, assim como o professor não pode subordinar os interesses dos estudantes a seus próprios interesses. Com base nas assertivas antes mencionadas, a FAPEPE estabelece que o Professor do Curso de Design de Moda deve possuir preparo técnico-didático, vocação para a vida docente, estabilidade emocional e, aptidão para se relacionar adequadamente com os alunos. 61 Nesse sentido, além das reuniões que terão como objetivo promover a discussão dos métodos de ensino, a FAPEPE oferece aos professores cursos de capacitação. Além da convivência desenvolvida ao longo dos períodos, a interação entre alunos e professores ocorre de forma mais dinâmica nas atividades práticas desenvolvidas pelo curso. 3.15 Sistema de Avaliação 3.15.1 Coerência dos procedimentos de Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem com a Concepção do Curso A avaliação do rendimento escolar do aluno é objeto de constante reflexão na FAPEPE, considerando sua importância no desenvolvimento acadêmico e social dos seus alunos. Preocupada com a sua missão de formar cidadãos com domínio de conteúdos, competências e habilidades relacionadas não somente com o mercado de trabalho, mas também, com as necessidades da sociedade que irá receber seus graduados, a avaliação não poderá ficar restrita tão somente a que ocorre nas salas de aulas, como também fora delas, isto é, extra muros da Instituição. Os critérios gerais para a avaliação são fixados no Regimento Geral. Já os critérios específicos de cada disciplina e atividade são estabelecidos em discussões realizadas pelo conjunto de professores das áreas específicas e organizadas juntamente com os professores de cada período. Devendo atender às especificidades da disciplina/atividade, seus objetivos e ao plano de competências e habilidades que visam desenvolver. As avaliações dos alunos do Curso de Design de Moda, em sala de aula, são realizadas em cada uma das disciplinas componentes da matriz curricular, por meio de diferentes tipos de atividades, podendo incluir provas escritas (de natureza teórica ou prática), trabalhos individuais e/ou em equipe, relatórios de atividades realizadas em aulas práticas, apresentação de seminários, publicações, painéis, entrevistas e argüições; resoluções de exercícios; resoluções de situaçõesproblemas; participação em projetos; relatórios referentes a trabalhos e visitas técnicas, debates, etc. 62 A composição da média final deverá sofrer variações conforme a disciplina em função de sua natureza, carga horária, relação teoria/prática e exigências específicas envolvidas com as aulas e com os processos de avaliação. Para as disciplinas de cunho exclusivamente teórico, de reduzida carga horária, fica estabelecida uma exigência por um processo de avaliação continuada, que deverá envolver, no mínimo, três tipos de instrumentos distintos. A fórmula de cálculo da média final fica por conta do professor responsável pela disciplina, que deve submeter um plano de avaliação, juntamente com o programa da disciplina, ao início de cada período letivo. Os critérios de aprovação em cada uma das disciplinas será realizado conforme determina a legislação vigente à freqüência em consonância com o Regimento Geral da FAPEPE, que regulamenta a Avaliação do Desempenho Discente. 3.15.2 Metodologia de ensino A metodologia de ensino aplicada no Curso Superior de Design de Moda da Instituição segue o princípio da transmissão do conhecimento teórico e técnico, desenvolvimento da consciência crítica, desenvolvimento da capacitação técnica e instrumentalização plena do aluno para o trabalho no grande leque dos ofícios de moda. Desta forma, sem perder de vista a formação cultural discente e o princípio de educar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida, o ensino neste curso dá ênfase às disciplinas de caráter técnico e de aplicabilidade no mercado, como o Desenho de Moda, Materiais Têxteis e Design Têxtil, Pesquisa e Criação em Moda, Modelagem e Produção de Moda. A formação teórico-conceitual está aqui presente desde o início do curso, dado que, embora no Brasil a indústria da confecção remonte décadas de existência, o conceito de universo da moda e a aplicabilidade deste conceito como um fenômeno de mercado reestruturado e industrial é recente, razão pela qual a pesquisa conceitual e reflexão crítica sobre este fenômeno social e mercadológico é foco de estudo e debate como um dos princípios dos métodos de ensino do curso de Design de Moda, através de disciplinas como Teoria da Moda e História da Moda, Cultura Brasileira e Regional. 63 Desta forma, o conhecimento técnico-especializado encontra-se subsidiado pela formação cultural desenvolvida no curso, de forma que, com base na evolução da formação crítica do aluno de moda, os conhecimentos técnicos sejam potencializados e orientados adequadamente no âmbito profissional, gerando um profissional tecnicamente preparado que conseguirá se posicionar de forma otimizada num mercado extremamente volátil e que necessita de mentes versáteis e adaptativas. Tendo-se em mente também a formação profissionalizante voltada especificamente às atividades de mercado e indústria da moda, uma das áreas em ascensão dentro deste universo, em todos os semestres do curso trabalhamos paralelamente a formação do aluno em um conjunto de disciplinas onde este estará apto a assumir atividades profissionais no campo do marketing de moda e da gestão de empresas de moda. Outro aspecto da metodologia de ensino deste curso é a atualidade do tema e a efemeridade do sistema da moda, o que necessariamente vê-se refletido num mercado que se renova sazonalmente. Em face desta realidade, desenvolvemos no curso o ensino de disciplinas com conteúdo de atualidades da Moda, cuja estrutura semi-aberta incorpora, a cada ano, alterações pertinentes com a realidade do universo da moda. Estas disciplinas, divididas ao longo do curso, enfatizam a Moda e o Mercado na Sociedade Pós-Moderna, a Atualidade da Moda Brasileira, os Processos de Comunicação em Moda e as Novas Estruturas de Design e Marketing de Moda. Assim sendo, embora haja uma proposta temática básica destas disciplinas, elas podem ser reestruturadas conforme a orientação para a aprendizagem e o exercício de pesquisa de novos temas que possuam relevância real no campo da moda. Acima de tudo, trabalhamos em todas as disciplinas ministradas a ênfase no desenvolvimento das potencialidades pessoais do aluno e sua participação efetiva na dinâmica das aulas, para que não apenas o conhecimento seja ensinado como também gerado, a partir da estímulo mental dos alunos através das atividades desenvolvidas em classe, o que permite que o processo de aprendizagem seja uma construção gerada pelo entrosamento e produção docente/discente. As aulas serão ministradas nos seguintes moldes: da relação corpo 64 − Aulas expositivas, ministradas com auxílio de data show para a projeção de imagens, dado que o estudo da moda é, sobretudo, um estudo do universo das imagens e formas; − Aulas em laboratório, onde os alunos serão introduzidos na dimensão técnica do universo da moda “aprendendo a fazer” diretamente, desenvolvendo a capacitação técnica e exercício da criatividade; − Seminários, através dos quais as disciplinas de formação teórica visam despertar no aluno o interesse pela pesquisa e onde suas pesquisas serão compartilhadas com os colegas de classe através da sua apresentação; − Visitas a espaços de moda: estas visitas monitoradas permitirão ao aluno conhecer e pesquisar espaços onde são desenvolvidos processos de produção de moda, como indústrias têxteis, confecções, atelier de designers de moda, museus de moda, eventos e desfiles. 3.15.3 Sistema e procedimentos de avaliação/aprendizagem A verificação da aprendizagem é feita por disciplina e abrange sempre os aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmo. A assiduidade é aferida pela freqüência às aulas e demais atividades da disciplina, considerando-se nela reprovado o aluno que não alcançar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência total, vedado o abono de faltas. O aproveitamento é aferido pelo grau de aplicação do aluno aos estudos, encarados como processo e em função dos seus resultados. São considerados, para efeitos de avaliação do aluno, a assimilação progressiva e cumulativa de conhecimentos, a capacidade de aplicação dos mesmos em trabalhos individuais e o domínio da matéria lecionada, sendo que o conceito final constitui-se de uma síntese de resultados obtidos em trabalhos escolares - provas ou tarefas - realizadas durante o período letivo, de acordo com as normas fixadas pelo Colegiado do Curso. Os resultados das avaliações são expressos por notas, numa escala de zero (0) a dez (10), cuja atribuição é de inteira responsabilidade do professor da disciplina. O curso adota o sistema de provas escritas e práticas, além de trabalhos apresentados acerca do conteúdo ministrado na respectiva disciplina e exigido na 65 apresentação ao docente, isso na conveniência das disciplinas e de acordo com o conteúdo programático. As avaliações na Instituição são bimestrais e as disciplinas são semestrais. As aulas são participativas e presenciais. A metodologia de ensino aplicada no curso segue o princípio da transmissão do conhecimento teórico, prático e técnico com desenvolvimento da consciência crítica, para que o aluno possa estar apto a trabalhar nesta profissão tão multidisciplinar. Dá-se ênfase no desenvolvimento das potencialidades pessoais do aluno, estimulando-o mentalmente e artisticamente, com a sua participação efetiva na dinâmica das aulas. As aulas ministradas se diversificam como: expositivas, em laboratório e ateliê. São realizadas apresentação de seminários, visitas a espaços de moda, museus e eventos. São realizados trabalhos de campo, desfile e produção de evento, entre outros. 3.15.4 Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso O sistema de avaliação de aprendizagem do Curso Superior de Design de Moda obedece ao princípio da averiguação constante da assimilação dos conteúdos apresentados através das disciplinas do curso. Esta avaliação é realizada de forma sistemática e dividida entre a presença e participação efetiva nas aulas, as provas e os trabalhos solicitados pelos professores, assim, o docente fica munido de diversos processos de avaliação que permitem uma averiguação mais aprofundada e diversificada. Assim sendo, este sistema é coerente com a concepção de formação de um profissional cuja amplitude de conhecimentos se entenda dos aspectos teóricos às práticas do trabalho em moda e cuja capacidade de ação seja otimizada pela dinâmica das práticas de ensino e da averiguação constante da eficácia das mesmas para o presente curso. 66 3.15.5 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional A Faculdade de Presidente Prudente considera a avaliação como uma prática sócio-educacional com a finalidade política e a de promover transformações sociais. Desta forma, as análises obtidas através do processo avaliatório devem consistir em análises críticas que permitirá a consecução dos objetivos educacionais. Desta forma, tanto a auto-avaliação como a avaliação institucional estão ancoradas dentro dos mesmos princípios que as compõem e consideradas um empreendimento científico orientado para aperfeiçoar e subsidiar o processo de tomada de decisões que visem garantir a eficiência do ensino e a aprendizagem do aluno. Nesse sentido, tanto a auto-avaliação como a avaliação institucional priorizam o caráter democrático, contemplando a participação de todos os envolvidos no processo de acordo com o seu papel institucional, especialmente no que diz respeito a tomada de decisões em face dos resultados alcançados na avaliação. 3.16 Sistema de Auto-avaliação do Curso A avaliação acadêmica do Curso está inserida no contexto geral de avaliação da Faculdade, de acordo com o plano institucional de avaliação, sendo documentado nos relatórios e pareceres das comissões avaliadoras externas. No caso específico do Curso de Design de Moda, a auto-avaliação se dá por diversos processos que, em conjunto, permitem um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de professores; fórum conjuntos com alunos – representantes e professores; acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes; análise de índices numéricos referentes ao Curso (retenção, evasão, inadimplência, reprovação). O Coordenador do Curso e o Núcleo Docente Estruturante acompanha o diaa-dia do desenvolvimento do projeto pedagógico no contato direto com professores e alunos. Os representantes de turma mantêm um contato permanente com o Coordenador e com os professores do Colegiado de Curso. Dessa forma, problemas e dificuldades dos alunos podem ser acompanhados, encaminhados e sempre que possível, são atendidos prontamente. 67 No âmbito da auto-avaliação do Curso de Design de Moda, o Colegiado terá como missão conduzir o processo de avaliação do desempenho didático dos docentes e acadêmicos dos discentes, visando à identificação de problemas, das mudanças necessárias e das inovações que a cada dia são exigidas pelo mercado de trabalho. A auto-avaliação do curso constituirá em instrumento valioso para a elaboração das medidas corretivas ao longo do processo ensino-aprendizagem. A auto-avaliação é, portanto, caracterizada como um empreendimento científico, devendo sempre se orientar para a busca do aperfeiçoamento e de subsídios para o processo de tomada de decisões que visem garantir a eqüidade e a eficácia do ensino. Nesse sentido, e partindo do pressuposto de que a autoavaliação é um indutor de melhoria da qualidade da educação ministrada, a comunidade acadêmica, especialmente os professores e os acadêmicos, é conscientizada de que ela deverá ser coletiva e participativa. Ainda no tocante à auto-avaliação do Curso de Design de Moda, o Projeto Pedagógico consiste, além de ser uma documentação que contempla os objetivos, planos, estratégias e intenções do curso, um instituto dinâmico, de maneira a manter-se sempre atualizado e poder contribuir constantemente com a melhoria da qualidade do Curso. Aperfeiçoamentos e correções são providenciados junto às disciplinas pelos próprios professores, ouvido o Coordenador do Curso, e implantadas período a período, trazendo providências que visam resultados práticos importantes tais como: atualizações no conteúdo das disciplinas e atividades conforme as modificações legais que ocorram; forma de abordagem didática dos assuntos visando à eficiência e a eficácia; a inter-relação nas abordagens de assuntos comuns tratados por diferentes disciplinas; a proposição de atividades contextualizadas e mais próximas das situações e dos problemas reais; adoção de publicações mais atualizadas; organização de atividades especiais extra-sala com os alunos, tais como palestras, fóruns, debates, seminários, etc. As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico devem ser efetuadas com a implantação de uma atualização curricular, sendo objeto de discussão junto ao Núcleo Docente Estruturante do Curso e aprovação pelo Conselho Superior da Faculdade. Exemplos dessas alterações envolvem: modificações referentes aos objetivos do Curso; modificação da carga horária das disciplinas; modificação no fluxograma de evolução das disciplinas para facilitar o 68 aprendizado; modificações de conteúdos de disciplinas modulares para adequação da seqüência de aprendizado; substituição ou supressão de disciplinas. O processo será sempre realizado em clima de confiança, ética, incentivo e liderança. Esta etapa será realizada por meio de mecanismos, tais como: coleta de dados, análise das tendências, questionários, entrevistas, trabalho de grupo, visita de especialistas. Todos os dados devem ser inter-relacionados com a finalidade de produzir explicações que tenham força para provocar mudanças no Curso e na Instituição. Com base nas variáveis levantadas por meio dos indicadores, o Colegiado de Curso fará uma análise dos aspectos positivos e negativos do Curso, avaliará a situação existente, discutirá o perfil do aluno que o curso quer formar em confronto com as demandas do mercado de trabalho, e, por fim, apresentará uma análise crítica da matriz curricular e sugerirá as mudanças que gostaria que fossem introduzidas para que o curso se torne o ideal desejado. Desta forma, o Colegiado de Curso é a entidade que concentra as ações referentes à avaliação interna do curso, deliberação e tomada de decisões com vistas a eventuais redirecionamentos do projeto pedagógico. Em alguns casos poderá também participar das avaliações consultores externos, auxiliando o processo de avaliação do curso e na sugestão de novos rumos. É o confronto entre a situação existente e a ideal que orienta a avaliação para o início de um processo de melhoria da qualidade do ensino e o melhor desempenho do curso. O relatório que deverá ser elaborado ao final desta etapa, levantará questões, estimulará a discussão e informará os demais processos de avaliação (interno e externo) sobre os tópicos mais importantes da auto-avaliação. 3.17 Avaliação Institucional A Avaliação Institucional é um dos procedimentos indispensáveis para a verificação e aprimoramento do projeto educacional. É pelo recurso da avaliação que se analisam as dificuldades e problemas enfrentados no processo de desenvolvimento visando superá-los. Por essa razão, a Instituição toma para si o desvendar-se como uma opção político-pedagógica, por meio do Programa de Avaliação Institucional. 69 Na realidade, a prática avaliativa sempre permeou a trajetória histórica da FAPEPE, indicando seu crescimento contínuo, suas dificuldades e avanços. Porém, considerou-se a necessidade de sistematizar essa prática, estruturando um Programa de Avaliação que esclarece e projeta as formas de avaliação interna e externa. Uma comissão permanente representando todos os segmentos da Instituição encaminha esse programa com objetivos e estratégias definidos de forma a vencer etapas, diagnosticando, analisando e, principalmente, redimensionando as ações previstas. A Avaliação Institucional caracteriza-se na FAPEPE como um processo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico que constitui ferramenta fundamental para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da Instituição. Tem como objetivo articular informações e garantir uma visão de conjunto da qualidade da Faculdade. No percurso realizado pela Instituição, foram realizadas diversas ações avaliativas que, embora não se configurassem como um Programa Institucional desenvolveram-se como processo de auto-avaliação e de aperfeiçoamento constante e criterioso. Recentemente foram efetuadas avaliações internas na Instituição, com o objetivo de se obter um diagnóstico situacional. Foi aplicado a alunos, professores e funcionários da FAPEPE instrumento, que, com base no Diagnóstico Institucional e em dados e informações coletadas, expressa o resultado do processo avaliatório. Todos os resultados das avaliações desenvolvidas na FAPEPE vêm sendo apresentados de forma a serem interpretados e utilizados por Coordenadores, professores, alunos e comunidade, favorecendo a tomada de decisão em todos os níveis e, sobretudo, a elaboração e/ou a reestruturação do Projeto Pedagógico dos Cursos e do Plano de Desenvolvimento Institucional. O processo avaliativo de caráter institucional, atualmente em desenvolvimento na FAPEPE, constitui o instrumento básico para repensar, sistematizar e aperfeiçoar as diferentes formas de avaliação que vêm sendo praticadas nos últimos anos. O escopo do Programa de Avaliação Institucional é contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços que a Faculdade presta à sua clientela e à região, enquanto fortalece o seu compromisso social. Tem como finalidade primordial contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sócio-político da 70 Instituição e para estabelecer diagnósticos capazes de sinalizar as necessárias mudanças no processo de seu crescimento. O processo de auto-avaliação se apresenta como oportunidade para que a FAPEPE aperfeiçoe a sua atuação, planeje o seu futuro e envolvendo toda a comunidade acadêmica tome as decisões para implementação das ações necessárias para o seu auto-desenvolvimento. Ao Programa de Avaliação Institucional Interna, somam-se os resultados da avaliação externa, advindos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino, bem como da Avaliação Externa, modelos instituídos pelo MEC com o objetivo de garantir ensino de qualidade frente às exigências da sociedade. A análise integrada dos resultados obtidos em todas as modalidades de avaliação, permitindo a percepção atual da Instituição, do desempenho médio dos alunos e da adequação das condições de ensino dos cursos, fornece à Instituição melhores condições para definir prioridades, estabelecer metas e estratégias determinantes das ações nos vários níveis da gestão acadêmica. É, ainda, essa análise integrada que permite atribuir valores aos resultados apresentados e definir, com segurança, o que é significativo para a Instituição e para as pessoas que usufruem os seus serviços, gerando elementos para o estabelecimento de novos referenciais de qualidade. 3.18 Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação 3.18.1 Prática profissional A prática profissional será desenvolvida de forma efetiva nos dois últimos semestres do curso, por meio do estágio profissional. Desta forma, a prática profissional do Curso de Design de Moda da FAPEPE passa a atender às diretrizes curriculares; as recomendações das comissões de ensino MEC/INEP, bem como aos princípios norteadores da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, ao estabelecer que a educação escolar deva estar vinculada ao trabalho e à prática social. 71 3.18.2 Estágio profissional O estágio profissional do Curso Superior de Design de Moda, visto como um instrumentalizador da prática dos ofícios de moda propõe que a atividade seja vivida e pensada por meio de atividades técnicas, de criação, de desenvolvimento de produtos e de marketing de moda, além de reflexões, projetos individuais e em grupo. São consideradas diretrizes do estágio profissional as normas que regulamentam o Regulamento de Estágio do curso. Paralelo ao estágio profissional se encontra a disciplina de “Estágio Supervisionado” que é realizada no sexto e sétimo semestres do curso, perfazendo um total de 80 horas. O Estágio Supervisionado pressupõe a inserção do acadêmico-estagiário em uma situação de realidade e, a atuação participativa em todas as etapas do processo, seja no exercício das atividades técnicas, seja pela participação em outras situações de desenvolvimento dos produtos de moda, como sua criação e sua comercialização. Pressupõe, ainda, a relação entre o acadêmico-estagiário e os diferentes contextos, mediada por profissionais experientes: o professor-orientador do estágio e os profissionais que o recebem nos espaços de desenvolvimento prático do estágio, como confecções, indústrias, grandes e pequenas empresas e ambientes de produção de moda. É imprescindível, portanto, o estabelecimento de vínculos e de parcerias entre a instituição formadora e as empresas que recebem os estagiários, o que no curso de Design de Moda se dá por meio de parcerias. O Estágio Supervisionado consta de atividades teóricas e práticas, supervisionadas pelo professor da disciplina e exercidas em situações reais de trabalho. A carga horária total do estágio inclui as horas destinadas ao planejamento, orientação e avaliação. Assim, propiciamos ao futuro profissional de Design de Moda que cresça pessoal e profissionalmente, aprendendo a comprometer-se com a qualidade de sua formação. O Relatório final, como um dos mecanismos de avaliação, é elaborado e entregue ao final das atividades e dos projetos organizados e executados pelo 72 estagiário sob orientação e acompanhamento do professor coordenador de estágio. Apresenta uma estrutura contendo as seguintes partes: − Introdução e Desenvolvimento, que incluem os projetos e análise das atividades realizadas a partir desses projetos; − Conclusão, Anexos, podendo conter comprovantes do desenvolvimento das atividades, fotos, e trabalhos desenvolvidos pelos alunos, além das fichas comprobatórias da carga horária realizada, da freqüência. Os mecanismos de acompanhamento do Estágio são realizados através do acompanhamento do professor responsável. Adequação da carga horária A carga horária estabelecida para a realização do Estágio Supervisionado atende plenamente as diretrizes curriculares e as recomendações emanadas das comissões de especialistas do MEC/INEP atendendo um total de 200 horas 3.18.3 Projeto Integrador O projeto Integrador – Cidadania e Responsabilidade Social, inclui como expressão da Missão Institucional para agregar conhecimento aos alunos de Ética, Moral, responsabilidade social e Educação para a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em todos os aspectos e setores da vida humana. Aborda questões como Cidadania e responsabilidade Social, Tolerância e Diversidade, direitos Humanos e Educação das relações Étnico-Raciais, Meio Ambiente e Sustentabilidade. O projeto Integrador se divide em duas partes: teórica e prática. A parte teórica é realizada em EAD com atividades de estudos e a parte prática com entrega de Relatórios de Contrapartida Social dos alunos. Desenvolve no aluno essas novas competências profissionais - a ética e solidariedade, para que ele possa competir com vantagem no mercado de trabalho e para que essas competências se mostrem no seu desempenho profissional, nas suas relações humanas. 3.18.4 Atividades complementares 73 Conforme dispõe o art. 8º da Resolução CNE/CES n. 09, de 24/09/04, as atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitando o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Como se vê, as atividades complementares objetivam a formação acadêmico-científico-cultural do aluno, propiciando, pois, a sua participação em eventos de natureza social, cultural, científica e tecnológica, tanto no âmbito das Ciências de um modo geral quanto no âmbito de sua preparação e formação profissional, ética e humanística. Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais", formatadas em um padrão de turma/docente/horas-aula semanais, são previstas neste Projeto Pedagógico Atividades Complementares que visam propiciar ao aluno a oportunidade de realizar uma trajetória, autônoma e particular, no desenvolvimento do currículo. As atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis: 1) Como instrumento de integração e de conhecimento do aluno da realidade social, econômica e da realidade do trabalho de sua área/curso; 2) Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; 3) Como instrumento de iniciação profissional. As Atividades Complementares são componentes curriculares cuja carga horária é parte integrante e obrigatória do Curso de Design de Moda da FAPEPE. Sua função é o de oferecer a possibilidade ao aluno de aprimorar o conhecimento por meio de atividades desenvolvidas fora do espaço da sala de aula. A carga horária total das Atividades Complementares do Curso de Design de Moda é de 120 horas que poderá ser cumprida até o 7º período. O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Design de Moda da FAPEPE explicita detalhadamente como se deve dar o cumprimento da carga horária destinada às Atividades Complementares. Os comprovantes dessas participações e/ou documentos expedidos pela Instituição promotora do evento são arquivados na pasta dos alunos, na Secretaria 74 Geral da Instituição. No final do curso, o coordenador avalia o cumprimento do total mínimo de 120 horas cumprido pelo aluno. Entende-se também, por estudos complementares a possibilidade de o(a) graduando(a) realizar a sua matrícula em disciplinas de outros cursos da Faculdade. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas, pelo estudante, dentre as seguintes modalidades e com as respectivas cargas horárias máximas: a) Atividades de ensino: − Disciplinas pertencentes a outros cursos de graduação e/ou seqüenciais não convalidadas no curso de Design de Moda (40 h); − Monitoria em disciplinas constantes da organização curricular – o aluno poderá aproveitar a aprendizagem decorrente de atividades de monitoria como auxiliar direto do professor e em tarefas compatíveis com o seu nível de conhecimento (40 h); − Programa de apoio pedagógico, o aluno poderá computar as horas investidas no programa como tempo de atividades complementares (40 h); − Atividades didáticas desenvolvidas através dos projetos sociais e projetos de ensino (40h). b) Atividades de pesquisa: − Iniciação científica e participação em grupos de estudo sob tutoria de docentes (60 h); − Projeto de pesquisa sob tutoria de docentes (40 h); − Publicação em evento científico, periódico, jornais, revistas ou similares (50h); − Trabalho completo publicado em Anais (50h); − Autoria de livro completo, capítulo de livro e organização em coletânea de livro (50h); − Assistência à defesa de monografias ou projetos finais de curso (15 h). Excluem-se destas modalidades os trabalhos e atividades desenvolvidas no âmbito das disciplinas do curso. c) Atividades de extensão: − Atividades de disseminação de conhecimentos e eventos de formação acadêmica: seminários, simpósios, conferências, ciclo de palestras (20 h); − Participação em: formação continuada, viagens de estudo e visitas técnicas (20 h); 75 − Atividades de prestação de serviços (assistências, assessorias e consultorias) (40 h); − Atividades desenvolvidas no âmbito de programas de difusão cultural, realização de eventos ou produtos artísticos e culturais (30 h); − Participação na produção de eventos de moda, como: trabalho em backstage, modelo de desfile e organização de evento (30h); − Desenvolvimento e apresentação de peças de coleção em desfile (40 h); − Exposição de trabalhos ou produção artística/cultural (30 h); − Cursos, Oficinas, Workshop, como cursos de informática, língua estrangeira, cursos preparatórios e outros que agreguem conhecimento e portifólio para o aluno e aprovados pela Coordenação de Curso (40); − Participação em concursos na área (3 primeiros lugares) (30 h); − Estágios extracurriculares: os estágios acordados entre o aluno, a empresa e a direção do Centro Universitário da Cidade, desde que sejam do interesse do curso, também poderão ser considerados.(40h) − Participação como voluntário em projetos sociais (30 h). Integram as Atividades de Extensão as atividades realizadas pelos alunos inscritos e selecionados para: a Agência de Turismo, para a Empresa Junior da FAPEPE e para jogos estudantis, de acordo com avaliação de resultados dos respectivos coordenadores: − Concurso - finalista: 20h; − Congresso: 20h; − Seminário: 20h; − Simpósio: 20h; − Conferência/Palestra: 20h; − Participação como voluntário em projetos sociais: 30h. Outras informações constam no Regulamento das Atividades Complementares. 3.18.4.1 Mecanismos efetivos de acompanhamento e cumprimento das atividades complementares 76 O Coordenador do Curso designará professores que têm a responsabilidade de orientar os alunos quanto à realização das Atividades Complementares, bem como de efetivar o controle e a verificação daquelas realizadas. A comprovação do cumprimento da carga horária das atividades complementares se fará pela apresentação dos documentos respectivos, em original, devidamente arrolados em requerimento protocolado dentro do prazo estabelecido no calendário letivo e na forma do Regulamento das Atividades Complementares. 3.19 Atividades de Atendimento aos Discentes O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o andamento de cada Curso. Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino- aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando, através do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o órgão de representação estudantil, que na FAPEPE denomina-se NRE – Núcleo de Representação Estudantil, no qual tem como objetivo implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso. 77 Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao Curso de Design de Moda poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões. Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e Psicológico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios: − Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional; − Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; − Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno; − Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem 3.19.1 Iniciação Científica A FAPEPE propõe políticas que priorizam o desenvolvimento da pesquisa em todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos. A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e, mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma, dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades científicas. A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a formação de um profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são necessárias para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de docentes. 78 Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do aluno no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e grupos de pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação científica conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas e de convivência social eticamente qualificadas. Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse programa. 3.19.2 Monitoria O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem, tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas, orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas aulas práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc. A monitoria pode ser exercida por Monitor Bolsista ou Voluntário. Ambos têm direito ao certificado com validade na formação profissional. Para concorrer à vaga na Monitoria, é necessário submeter-se a processo de seleção. O Monitor Bolsista recebe uma bolsa-auxílio e exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com a FAPEPE. Além dos objetivos acima preconizados, a Monitoria no Curso de Design de Moda será considerada como Atividade Complementar. 3.19.3 Participação de alunos em atividades de extensão A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão. 79 Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista da FAPEPE. É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de divulgação científica, de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da produção científica. Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes de ação: − Cursos: têm por objetivo a educação continuada e a divulgação científica. Em sua maioria são cursos propostos e coordenados por docentes da Instituição, nas áreas de Humanas, Exatas e Saúde e, geralmente, atendem a solicitações de entidades de classe, órgãos públicos, Ong’s, etc. − Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários: empreendem ações que permitem ao aluno participar de atividades que se caracterizam por aspectos significativos de convivência; com o público externo de maneira criativa, multidisciplinar e modificadora, bem como a promoção social dos setores mais fragilizados da sociedade. − Atividades extracurriculares: desempenhadas pelo corpo discente, pelos próprios cursos (por meio de seus Coordenadores e professores), e pelas entidades representativas como as Ligas, Diretórios e Centros Acadêmicos. As jornadas, os congressos, as semanas de estudos, workshops, entre outros, estabelecem parcerias externas e internas, no seu ambiente de organização, financiamento e execução. − Serviços: prestados nas diversas Clínicas e unidades de atendimento da FAPEPE. Tendo a sua gestão pelos próprios cursos de graduação, contribuem para a formação técnico-profissional dos alunos, amplia a ação social da instituição e multiplica os espaços multidisciplinares para um fértil e produtivo trabalho educacional, científico e comunitário. 80 A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos, mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade. O Curso de Design de Moda conta ainda com o desenvolvimento de atividades paralelas e com desfiles que devem ser inclusos anualmente na dinâmica do curso. Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico, complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto de iniciação científica. Desse modo, são objetivos do NUPE: I. Desenvolver mecanismos que permitam sensibilizar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre o papel e a importância da pesquisa e da extensão universitária como atividades acadêmicas; II. Estabelecer instrumentos que dinamizem o desenvolvimento da pesquisa e da extensão universitária; III. Estabelecer, desenvolver e avaliar as atividades de pesquisa e extensão universitária; IV. Criar mecanismo para assessorar e acompanhar os docentes, discentes e funcionários administrativos na elaboração de propostas e no desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão; V. Gerenciar e registrar todas as etapas integrantes das atividades de pesquisa e de extensão; VI. Registrar as atividades no banco de dados no site www.uniesp.edu.br/nupe; VII. Promover o intercâmbio e a cooperação entre a Faculdade de Presidente Prudente e as diversas entidades representativas dos vários segmentos da sociedade; 81 VIII. Criar canais de divulgação das atividades de pesquisa e extensão tal como a revista eletrônica SABER ACADÊMICO – ISSN 1980-5950, Cadernos de Resumos e Anais com os trabalhos apresentados nos eventos científicos. 3.19.4 Atividades paralelas Com o intuito de promover o potencial criativo, a capacidade de concepção de produto e as demais competências que regem o mundo da moda, o curso de Design de Moda oferecerá aos alunos a possibilidade de desenvolver projetos paralelos, tais como desfiles de moda, onde estes poderão demonstrar o seu conhecimento e o crescimento adquirido no decorrer do curso. Projeto de Desfile Desenvolver e implementar um desfile onde, estes alunos, com auxílio dos professores, iniciarão um processo de desenvolvimento de coleção que será apresentada para o público acadêmico e para comunidade em geral. Iniciar um processo prático de inserção do aluno no mundo da moda, fazendo com que o aprendizado referente aos semestres iniciais do curso seja trabalhado de forma mais profissional e real, ganhando assim, reconhecimento público do aluno e a visibilidade do próprio curso no cenário da moda na cidade, no estado e no possivelmente no país. Empenhar a maior quantidade possível de alunos na realização do evento é um dos grandes interesses do projeto, onde cria a conscientização de envolvimento com todas as etapas do processo e a total participação dos alunos, que poderão contribuir de diversas formas desde a elaboração das coleções, participação na divulgação, da equipe de imprensa, de camarim, de cabelo e maquiagem, etc. Formando equipes onde desenvolvam seus interesses e competências. Por ser um projeto implementado por alunos, com apoio dos professores, torna-se motivador, onde o aluno expressará o seu conceito e conhecimento adquirido, e serão os principais interessados em ajudar, participar e mostrar da melhor forma o seu trabalho. Contando com a parceria de diversas empresas, entidades e pessoas interessadas e relacionadas com a área de moda, como por exemplo, agências de 82 modelo, som, iluminação, etc. também é foco do projeto, o evento ganha respaldo e fortalecimento no cenário da moda. O evento contará com uma estrutura diferenciada, evidenciando o potencial do aluno, com uma linguagem moderna e limpa, longe dos conceitos tradicionais que, a cada dia tem mais dificuldades em se manter. O apoio, entendimento e comprometimento das pessoas, grupos e empresas envolvidas são fundamentais na viabilização deste projeto, que aqui se apresenta como uma fonte de arrecadação de subsídios para doação e apoio a entidades assistenciais e beneficentes. Proporcionar qualidade ao futuro profissional da moda é uma das finalidades desse projeto, que mostra todas as possibilidades de um grande evento. Hoje os clientes são muito mais exigentes e querem inovações. O marketing social, cultural e institucional, tornou-se a grande arma de fixação de marca do século XXI. A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos, mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade. 3.19.5 Nivelamento O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é visto como um momento de análise diagnóstica do perfil de ingressante. Da mesma forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos. A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral elas são as seguintes: − Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de licenciaturas; − Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo; 83 − Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; − Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Universidade, a participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração dos alunos e seu desenvolvimento; e − Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo Colegiado de Curso. 3.19.6 Apoio Psicopedagógico O atendimento psicopedagógico é realizado pela do Núcleo de Apoio Psicopedagógico quando o problema do aluno assim o exigir. Em situações em que o problema é de natureza exclusivamente pedagógica, o grupo de docentes do Curso a que o aluno está vinculado assume a responsabilidade pelo encaminhamento do atendimento, após análise, pelo coletivo dos docentes, do aluno em questão. Com relação à extensão, procura-se a integração da comunidade interna e externa, oferecendo programas especiais que promovem a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico. Os programas oferecidos estão nas áreas de orientação pessoal-relacional, vocacional-profissional e acadêmica. Tendo em vista a orientação vocacional/profissional, as atividades realizadas são de caráter interno e externo. Interno: − Orientação profissional em grupos e individual, reopção de curso, e orientação vocacional; − Eventos voltados à escolha profissional como Feira das Profissões e aplicação de testes; − Atendimento psicológico, psicopedagógico e de encaminhamento profissional; − Promoção de eventos, como, Seminários, Congressos, Campanhas; − Programa de visitação, para conhecimento das dependências da FAPEPE e de seus cursos; 84 − Atendimento psicopedagógico a alunos, funcionários e professores com dificuldades de adaptação à vida universitária, de relacionamento interpessoal e outras situações. Externo: − Programa de visitação, para conhecimento das dependências da Instituição e de seus cursos; − Programa de orientação vocacional/profissional desenvolvido em Instituições de Ensino Médio da região; − Participação em Feiras de Profissões com intuito de apresentar as diferentes opções oferecidas pela Instituição. O apoio psicopedagógico realiza-se por meio das seguintes ações: − Atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de falta de concentração etc; − Esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos; − Trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência; − Realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando necessário; − Orientação para a reopção de curso quando necessário. 3.19.7 Apoio Didático Pedagógico A FAPEPE conta com o um Núcleo de Apoio Didático Pedagógico que tem como finalidade encaminhar aqueles alunos com dificuldade de adaptação a disciplinas, professores ou processos de avaliação; trabalhar em conjunto com o Núcleo em âmbito psicológico e com o setor de Design de Moda. O atendimento a alunos é feito por meio de palestra informativa, atendimento individual, cursos de redação de texto dissertativo e gramática e atendimento via correio eletrônico. A palestra informativa trata sobre a importância do ato de estudar, oferecida às classes iniciantes de todos os cursos da Faculdade. O atendimento individual ocorre para aqueles que apresentem dificuldades específicas de estudo, entendimento da matéria lecionada, que precisem de ajuda 85 em bibliografias e indicações ou orientação de estudos. A cada atendimento são preenchidas fichas individuais. Já os cursos de redação de texto dissertativo e gramática, acontecem em horários que possam agregar o maior número de alunos. E o atendimento via correio eletrônico ocorre para ajuda de orientações, sugestões de bibliografias, empréstimo de livros, documentos e outros tipos de ajuda na área pedagógica. 3.19.8 Projetos Sociais Os alunos do curso de Design de Moda contam também com as bolsas de estudos, de ate 100% concedidas por meio dos Projetos Sociais que a Faculdade de Presidente Prudente oferece ao seu corpo discente, através das parcerias com Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA. 3.19.9 Acompanhamento de egresso O curso de Design de Moda da FAPEPE irá estabelecer um permanente acompanhamento voltado a dar atendimento especial aos alunos concluintes e aos egressos, com as seguintes finalidades: − Proporcionar aos concluintes acompanhamento especial nas etapas finais do seu curso; e − Acompanhar e orientar a inserção profissional dos egressos. O acompanhamento do egresso tem como objetivo instruir um canal de integração entre o ex-aluno e o curso de Design de Moda da FAPEPE. Essa integração se permite através: − Empresa Junior; − Participação dos egressos das Semanas de Curso, como ouvintes e convidados; − Monitoria; − Visitas a FAPEPE durante o período letivo; − Trocas de e-mails entre professores e coordenador com os alunos egressos. 86 Essa integração faz com que o curso de Design de Moda saiba sobre a vida profissional dos ex-alunos e use-as como exemplo aos nossos discentes. 4 INFRA ESTRUTURA 4.1 Instalações Físicas A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias). Além das instalações básicas a FAPEPE dispõe de vários laboratórios, biblioteca com acervo 87 diversificado, espaço para lazer e exposições e serviços ao público e de prestação de consultoria à comunidade. As instalações comportam salas especiais como: Laboratório de Modelagem, Laboratório de Costura e Têxtil, Laboratório de Desenho e Criação, Laboratório Midiático, Laboratório de Informática e Tecidoteca. À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro branco. As instalações destinadas ao Curso de Design de Moda atendem, plenamente, aos parâmetros da Portaria CEJ/OAB nº 5/95, visto que: − Os alunos e a comunidade acadêmica podem contar com as instalações, o auditório e acesso ao corpo docente e aos funcionários da FAPEPE; − Os seus professores contarão com salas de aula teórica, ateliês e laboratórios; − A secretaria a administração e as coordenações do curso ficarão ao acesso do público. 4.2 Infra-estrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais O prédio está todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada. Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito. Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. Esse prédio compõe-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo 88 apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infra-estruturas de apoio ao aluno. 4.3 Laboratórios Específicos para o Curso de Design de Moda O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente conta com salas de aula e laboratórios específicos do curso e da faculdade: − Laboratório de desenho e criação, − Laboratório de modelagem, − Laboratório de costura e têxtil com tecidoteca, − Laboratório midiático, − Laboratórios de informática, e − Biblioteca especializada. A composição dos locais de ensino estão dispostos abaixo. 4.3.1 Laboratório de desenho e criação Este laboratório dispõe de espaço para criação e de experimentação com materiais alternativos – propiciando a didática exigida para várias disciplinas específicas do curso. Recursos Materiais: − 50 pranchetas de desenho com cadeiras; − 01 mesa com cadeira para o professor; − 01 mesa de luz; − 02 armários para acervo de revistas; − 05 murais de exposição dos trabalhos. 4.3.2 Laboratório modelagem Possui um amplo espaço de trabalho para o desenvolvimento de modelagens planas e tridimensionais. Recursos Materiais: − 04 mesas de 3 x 1,8m, contendo apoio para material na parte inferior; − 30 bancos; 89 − 30 manequins próprios para modelagem tridimensional; − 01 mesa com cadeira para professor − 02 armários com prateleiras para expor trabalhos. 4.3.3 Laboratório de costura e têxtil Este laboratório possui equipamento para que os alunos aprendam sobre costura, tecido e estamparia. Recursos Materiais: − 01 mesas de 3 x 1,8m, contendo apoio para material na parte inferior; − 15 bancos; − 03 máquinas de costura reta; − 02 máquinas overloque; − 01 máquina galoneira; − 01 tábua de passar; − 01 ferro de passar roupa; − 01 pia; − 01 quadro branco; − 02 armários com prateleiras para expor trabalhos; − 02 araras; − Tecidoteca; − Materiais diversos de aula: aviamentos, revistas, catálogos, etc. 4.3.4 Laboratório midiático Possui um estúdio de fotografia que propiciará as tomadas de imagem com câmeras digitais. É um ambiente climatizado, como possibilidade de controle de luz, onde estão instalados todos os equipamentos fotográficos, sistemas de flash-stúdio, fundo infinito, refletores halogêneos, tripés e demais acessórios das máquinas fotográficas. Equipamentos: − Flash 200 master x bivolt automático AT-020-M; − Mini-tripés AT-081; − Refletor angulares AT-030; 90 − Sombrinha plástica mini AT-064 – prata; − Sombrinha plástica grande dourada rebatedora; − Soft light; − Cabo de sincronismo AT-029-F; − Flash 160 plus x bivolt AT-017-BI; − Girafa media AT-910; − Snoot concentrador de luz AT-025-A; − Flash 160 plus x bivolt AT-017-BI; − Tripé de fundo back-light AT-1500; − Refletor 180mm para fundo AT-177-B; − Tripés blck II (ferro) AT-931; − Par de forquilhas AT-148; − Eixo avulso complete AT-047; − Tela pintada 2x3m (azul) AT-352; − Gerador 1200 ACL x bivolt automático AT-439; − Tripé WF-3720; − Tripé WF-6902; − Tripé WF-6635; − Cartão de memória compact flash ultra 1gb; − Cabo TTL cânon OC-E3; − Câmera Cânon EOS Rebel XT; − Câmera Nikon FM10; − Iluminador de 1000w AT-800-A; − Difusor com armação; − Lâmpada palito de 1000W; − Mini tripés de 4 seções AT-011; − Bolsa Alhva; − Iluminador fluorescente com 4 lâmpadas; − Bag para tripé. 4.3.5 Laboratórios de informática A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 6 laboratórios de informática disponíveis aos cursos por ela oferecidos. 91 Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca. Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com monitores para auxílio de alunos e professores. Os professores contam ainda, com equipamentos de multimídia, com livre acesso desde que previamente agendado, para aula, exposições, seminários e outras atividades. 4.3.6 Biblioteca O acervo da Faculdade de Presidente Prudente conta com acervo distribuído da seguinte forma: Tipo Área do conhecimento Qtidade. 2011 2012 2013 2014 2015 Ciências Exatas 598 678 813 975 1170 1404 Ciências Biológicas 269 88 105 126 151 181 Engenharia/Tecnologia 31 38 45 54 64 76 Ciências da Saúde 475 1478 1778 2133 2560 3072 Ciências Agrárias 76 90 108 129 154 184 Ciências Sociais 10523 10800 12960 15552 18662 22394 Ciências Humanas 4652 5306 6367 7640 9168 11001 4535 4898 5387 6464 7110 7821 Periódico Correntes/Assinaturas 87 90 96 106 116 128 Revista 12 16 20 24 28 33 Jornal 03 03 4 4 4 4 DVD 385 423 465 512 563 619 CD Rom's 39 39 39 39 39 39 Livro Lingüística, Letras e Artes Atualidades Horário de funcionamento De segunda a sexta: 08h às 22h Sábados: 08h às 12h 92 Serviços oferecidos Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet, interbibliotecas com outras instituições, elaboração de ficha catalográfica, orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa, videoteca. A biblioteca da Faculdade Presidente Prudente, oferece aos alunos do curso de Design de Moda, alem das bibliografias básicas e complementar do curso, livros de áreas correlatas, periódicos de atualidades e científicos da área, empréstimos de moldes de roupas, vídeos e dvds que podem ser utilizados como apoio em sala de aula. A biblioteca também oferece treinamento de usuários no inicio do ano letivo, orientação bibliográfica e elaboração de fichas catalográficas para monografias.