CS Tondela
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Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Ficha Técnica Realização PensarTerritório, Lda Câmara Municipal de Tondela Instituto Pedro Nunes Largo da República, n.º 16 Rua Pedro Nunes 3464-001 Tondela 3000-199 Coimbra Coordenação Científica António Manuel Rochette Cordeiro Equipa Técnica João Nogueira Paulo Caridade Ângela Freitas Lúcia Santos Sandra Coelho André Paciência Luís Fernandes Gonçalo Carvalho Consultores Liliana Paredes Fábio Cunha Rui Gama Marta Amado Apoio Técnico Edição Câmara Municipal de Tondela PensarTerritório, Lda Divisão de Acção Social, Saúde e Habitação Coimbra | 2011 Algumas Notas Introdutórias Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A Constituição da República Portuguesa consagra Portugal como uma República Constituem princípios gerais do sistema de segurança social o princípio da soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e universalidade, da igualdade, da solidariedade, da equidade social, da diferenciação empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. positiva, da subsidiariedade, da inserção social, da coesão intergeracional, do primado A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania da responsabilidade pública, da complementaridade, da unidade, da descentralização, popular, no pluralismo de expressão e na organização política democráticas, no da participação, da eficácia, da tutela dos direitos adquiridos e dos direitos em respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na formação, da garantia judiciária e da informação. separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa. De forma a garantir a efectivação dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, cabe ao Estado um conjunto de direitos e deveres fundamentais, nomeadamente económicos, sociais e culturais. De acordo com os direitos e deveres sociais todos têm direito à segurança social, cabendo ao Estado organizar, coordenar e subsidiar um sistema de segurança social Mas a protecção dos cidadãos não cabe apenas ao Estado, sendo a prestação de serviços à população por entidades colectivas não estatais uma prática que atravessa os séculos. Desde a fundação da nacionalidade portuguesa, com clara inspiração nos valores cristãos, que se assiste ao desenvolvimento de esforços tendentes a dar corpo ao sentimento do dever moral de protecção contra situações de necessidade nos planos individual e familiar. unificado e descentralizado, com a participação das associações sindicais, bem como Assim, até ao fim da Idade Média, a par da beneficência individual e familiar, foi-se de outras organizações representativas dos trabalhadores, e de associações desenhando uma organização embrionária da assistência privada sem fins lucrativos, representativas dos demais beneficiários. que conduziu à primeira grande reforma da assistência, com a criação de novas O sistema de segurança social protege os cidadãos na doença, velhice, invalidez, instituições, as Santas Casas da Misericórdia, que se multiplicaram por todo o país, viuvez e orfandade, bem como no desemprego e em todas as outras situações de falta tornando-se no grande pólo da assistência privada sem fins lucrativos, a nível local, na ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho. saúde e na acção social. A Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro aprova as bases gerais do sistema de segurança social, definindo os seus objectivos e princípios gerais. Constituem objectivos prioritários do sistema de segurança social a garantia da concretização do direito à segurança social, a promoção da melhoria sustentada das condições e dos níveis de protecção social e o reforço da respectiva equidade e a promoção da eficácia do sistema e a eficiência da sua gestão. Até ao século XIX, com incidência e modalidades variáveis, o fulcro das respostas sociais continuou a assentar na beneficência individual e familiar e nas organizações religiosas, predominantemente dirigidas para situações de doença. A prestação de serviços à população assumia um carácter caritativo e assistencialista. O desenvolvimento das condições de democraticidade política, o reforço dos movimentos sociais e uma concepção crescente dos direitos sociais fazem emergir outros actores como entidades responsáveis por respostas sociais. 5 Algumas Notas Introdutórias No século XIX, especialmente nos principais centros industriais-urbanos, assistiu-se Todavia, num mundo que todos os dias nos coloca novos problemas, criando novas ao aparecimento de um importante movimento mutualista que, ao longo da segunda necessidades, torna-se obrigatório o permanente repensar das soluções já existentes, metade daquele século, estimulou o rápido crescimento do número de associações de com vista a um incremento da eficiência na utilização dos meios disponíveis, e a socorros mútuos e dos respectivos associados, que tinham como principais objectivos constante criação de novas, de modo a responder às crescentes carências da a prestação de cuidados médicos e o fornecimento de medicamentos, a atribuição de população. prestações pecuniárias nas situações de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e a atribuição de subsídios de funeral. Estes novos problemas advém da crescente falta de capacidade das famílias em responderem adequadamente em áreas como a protecção, a socialização e a É assim que associações mutualistas, associações cívicas e empresas fundam e prestação de cuidados na infância, velhice e doença, mas também da existência de gerem serviços e equipamentos sociais a favor dos seus sócios, da comunidade ou um grupo cada vez mais vasto de cidadãos que, por diversas razões, perderam dos seus operários ou empregados, respectivamente. involuntariamente os laços familiares e, com eles, os laços com a própria sociedade Nem a intervenção da Previdência Social no século XX, através do Instituto de envolvente. Obras Sociais, alterou até aos anos 70 o panorama da rede, tendo-se entretanto A intervenção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, quer por motivos começado a verificar o incremento dos serviços e equipamentos sociais de natureza económicos, que se prendem com o equilíbrio do orçamento familiar, quer pelo desejo privada com fins lucrativos. de realização pessoal e profissional, que se prende com os novos valores cívicos e A partir da segunda metade da década de 70, como resultado conjugado da tomada de consciência dos direitos sociais e da dinâmica social então criada, verificou-se o aparecimento de um número assinalável de iniciativas, nem sempre concretizado em volume significativo de investimento. individuais, transformou por completo a estrutura e organização familiar, obrigando ao aparecimento de respostas sociais destinadas à população-alvo Infância e Juventude. O acentuar da partilha de responsabilidades educativas entre a família e a sociedade na infância e na idade pré-escolar e a carência de, depois dessa idade, Tendo o Estado rapidamente reconhecido o papel primordial das entidades privadas prolongar o apoio às famílias e à acção educativa dos estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos na gestão dos serviços e equipamentos sociais, apoiando e conduzem à necessidade de serviços e equipamentos sociais dirigidos ao grupo-alvo fiscalizando, nos termos da lei, a sua actividade e o seu funcionamento, o Crianças e Jovens. desenvolvimento da rede potenciou-se, quer pela capacidade de mobilização de O enfoque pedagógico e integrador das respostas sociais dirigidas a estas meios, nomeadamente públicos, quer pela motivação das instituições, permanecendo necessidades tornou-se, entretanto, também predominante nos serviços e em aberto a delimitação do espaço que irá ser ocupado pela actividade privada com equipamentos sociais dirigidos aos grupos-alvo Crianças e Jovens com Deficiência e fins lucrativos, onde se verificam novas iniciativas numa base sustentada. Crianças e Jovens em Situação de Perigo. 6 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Paralelamente, as famílias manifestam necessidades de apoio à população-alvo Mas as necessidades de apoio às famílias não se ficam apenas pelo atendimento População Adulta, a qual inclui os grupos-alvo Pessoas Idosas, Pessoas Adultas com dos seus membros menores e idosos quando estas não o conseguem fazer, Deficiência, Pessoas em Situação de Dependência, Pessoas com Doença do Foro merecendo a população-alvo Família e Comunidade igual atenção. É o caso das Mental ou Psiquiátrico e Pessoas Sem-Abrigo. Pela amplitude de respostas sociais famílias de menores recursos económicos, que integram o grupo-alvo Família e exigidas e pelo ritmo a que se observa destaca-se o grupo-alvo Pessoas Idosas. Comunidade em Geral, e de um conjunto crescente de pessoas que, por vários A crescente integração da mulher no mercado de trabalho e a transformação da motivos, romperam a ligação à família e à comunidade, que integram os grupos-alvo estrutura e organização familiar, com a crescente nuclearização dos agregados Pessoas com VIH/SIDA e suas Famílias, Pessoas Toxicodependentes e Pessoas familiares e o aparecimento dos isolados, conduziram ao aparecimento de serviços e Vítimas de Violência Doméstica. equipamentos sociais dirigidos ao grupo-alvo Pessoas Idosas. O crescente A rede de serviços e equipamentos sociais dirigida a este grupo cada vez mais envelhecimento da população, especialmente a partir da década de 70, provocado vasto de cidadãos deve ser adaptada em função do risco social a que estão sujeitos, pela melhoria das condições de vida, o que se deve, entre outros aspectos, ao assumindo-se como a sua única alternativa viável para a obtenção de um mínimo de desenvolvimento económico, aos progressos da medicina e à melhor cobertura da dignidade humana e para o acesso a um primeiro patamar de reinserção social. rede de saúde pública, foi determinante para o aparecimento da necessidade de respostas sociais dirigidas a este grupo-alvo. A nova cultura de solidariedade pela qual se orienta a intervenção junto destes grupos de risco que só recentemente apareceram ou passaram a ser objecto de Com a criação de uma rede de serviços e equipamentos sociais para o grupo-alvo intervenção social está na origem do impulso dado nas respostas sociais prestadas a Pessoas Idosas pretende-se disponibilizar o espaço, o tempo e as oportunidades de uma das categorias mais antigas em situação de desfavorecimento, os cidadãos com que estas necessitam para se manterem activas e participantes na vida social, facilitar deficiência, que agora se subdividem nos grupos-alvo Crianças e Jovens com a fruição de benefícios a que muitas não tiveram acesso durante a vida activa e Deficiência, pertencente à população-alvo Infância e Juventude, e Pessoas Adultas prestar cuidados de assistência física, psicológica e social que assegurem qualidade com Deficiência, pertencente à população-alvo População Adulta. de vida, principalmente às que vão perdendo a sua autonomia e não têm suporte familiar. O objectivo da intervenção social junto dos cidadãos com deficiência é duplo. Por um lado procura-se fazer com que as respostas sociais existentes se adaptem às suas Com o crescimento progressivo da população idosa, sobretudo das classes etárias necessidades específicas, sua vertente principal, e, por outro lado, quando isso é mais avançadas, é também maior a probabilidade de ocorrência de situações de impossível ou não é tecnicamente recomendável, tenta-se desenvolver serviços dependência física, psíquica e social, o que aumenta a necessidade de respostas especializados que visem promover a reabilitação, fornecer a ajuda que permita uma sociais mais adequadas a estas situações, não só no âmbito do social, mas também vida normal ou compensar a deficiência e garantir a dignidade humana. da saúde. 7 Algumas Notas Introdutórias Através da rede de serviços e equipamentos sociais pretende-se fornecer resposta a todos aqueles que dela necessitam, objectivo difícil de alcançar, dada a natureza evolutiva dos problemas e necessidades, dos direitos e das expectativas. Para que esta resposta seja adequadamente dimensionada e distribuída e responda com elevados níveis de eficiência às carências e problemáticas sociais existentes, criando espaços social e territorialmente coesos, é necessário um instrumento de planeamento e de diagnóstico da rede de serviços e equipamentos sociais, a Carta Social Dinâmica. 8 Parte I | Enquadramento do Projecto A. Contextualização Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1 CONCEITOS DE POBREZA E DIMENSÕES DE ANÁLISE Uma pessoa vive na pobreza quando o seu rendimento e recursos são insuficientes Por exclusão social entende-se o processo através do qual algumas pessoas são e a impedem de ter um nível de vida considerado como aceitável na sociedade em atiradas para a periferia da sociedade. A exclusão impede-as de participar plenamente que vive. Devido à pobreza a pessoa pode enfrentar múltiplos problemas, como o na vida social devido à pobreza, à falta de competências de base e à falta de desemprego, o fraco rendimento, o alojamento desconfortável, a falta de benefícios de possibilidades de aprendizagem ao longo da vida ou devido a alguma discriminação. saúde e obstáculos nos acessos à aprendizagem ao longo da vida, à cultura, ao Este processo afasta-as das possibilidades de rendimento e educação, assim como de desporto e aos lazeres. Ela encontra-se marginalizada e excluída da participação nas actividades sociais e comunitárias. Essas pessoas possuem acesso muito restrito ao actividades económicas, sociais e culturais e o seu acesso aos direitos fundamentais poder e aos organismos de decisão e sentem-se incapazes de influenciar as decisões pode ser restrito. O conceito de pobreza subdivide-se em pobreza absoluta, relativa e que afectam a sua vida quotidiana. subjectiva. ⋅ ⋅ Por inclusão social entende-se o processo que garante que as pessoas em risco de Pobreza absoluta: corresponde às necessidades de manutenção da pobreza e exclusão social tenham acesso aos recursos necessários que lhes eficiência física, ou seja, ao assegurar da subsistência tendo em conta a permitam participar plenamente na vida económica, social e cultural e que tenham um suficiência/insuficiência de recursos. Trata-se de necessidades e recursos nível de vida e de bem-estar considerado como normal na sociedade em que vivem. básicos; Assim, a inclusão social garante-lhes um melhor acesso à participação aos processos Pobreza relativa: remete para indivíduos que se encontram excluídos da de tomada de decisão que afectam a sua vida e a um melhor acesso aos direitos participação plena na sociedade pela ausência de recursos que os fundamentais. distanciam do padrão e do modo de vida mínimo aceitável do local onde vivem. Relaciona-se com o acesso a bens e serviços necessários a uma vida digna, remetendo para os direitos humanos fundamentais como a habitação, a saúde, a educação, o emprego, entre outros; ⋅ A pobreza possui muitas dimensões de análise distintas e é essencial que se compreenda estas dimensões para que se possa contribuir para a erradicação da pobreza e da exclusão social nos diferentes territórios com vista ao desenvolvimento social. Pobreza subjectiva: percepções dos indivíduos em situação de pobreza e da sociedade no seu conjunto acerca da pobreza e daqueles que são Para se atingir este objectivo é fundamental perceber quais os fenómenos de considerados pobres. Assim, serão pobres aqueles que dessa forma são pobreza e exclusão social que caracterizam cada território. Para fazer a análise das percepcionados pelos outros, ou seja, é um tipo de pobreza que parte das dimensões de pobreza foram consideradas a privação económica, a desqualificação representações das pessoas, sendo por isso um elemento a complementar social objectiva e a desafiliação. A privação económica diz respeito ao acesso dos ao estudo da pobreza. indivíduos a recursos materiais de maneira a que consigam manter as condições de 13 A. Contextualização vida socialmente aceites. A desqualificação social caracteriza a população que é, de conjunto de medidas que permitirão promover a inclusão social e prevenir as situações alguma forma, excluída ou considerada pobre devido a circunstâncias pessoais e de pobreza e de exclusão social com que Portugal ainda se confronta. sociais e que tem algumas dificuldades nas áreas da educação, da saúde, do emprego e da habitação. A desafiliação enfatiza mais a questão do laço social, ou seja, o papel dos corpos intermédios e das solidariedades formais e informais nos processos de ruptura ou protecção dos indivíduos. Esta dimensão comporta, ainda, a Para contrariar as desigualdades sociais diagnosticadas e promover a inclusão social activa, o referido conjunto de medidas, consubstanciadas no Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) 2008-2010, assume uma estratégia multidimensional assente em três prioridades fundamentais: questão do isolamento social e da institucionalização de idosos, crianças e indivíduos detidos. ⋅ Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania; ⋅ 2 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROTECÇÃO SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL 2008-2010 Corrigir as desvantagens nos níveis de qualificações como meio de prevenir a exclusão e interromper os ciclos de pobreza; ⋅ Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes. Porque às desigualdades sociais persistentes se juntam os efeitos derivados das 2.1. Estratégia Nacional de Acção para a Inclusão 2008-2010 Sendo a solidariedade um dos valores fundamentais da União Europeia, pode afirmar-se que nas últimas décadas todos os chefes de estado e governos se têm empenhado numa acção global contra a pobreza, partilhando benefícios em tempos de prosperidade e ultrapassando obstáculos em momentos de crise. É hoje assumido pelos principais intervenientes que a pobreza, mais do que algo que conduz à violação dos direitos humanos, é ela própria uma manifesta violação desses mesmos direitos, pelo que, no quadro da estratégia global definida para a conhecidas transformações demográficas, a estratégia preconizada no PNAI 20082010 propõe-se ainda contribuir para fazer face a essas alterações, designadamente pelo apoio à natalidade e à conciliação entre a actividade profissional e a vida pessoal e familiar, e pela melhoria do apoio às situações de envelhecimento e dependência. Saliente-se que a concepção, implementação e monitorização do PNAI 2008-2010 pressupõe um processo de concertação e responsabilização partilhada entre o Estado, através dos seus organismos de âmbito central, regional e local, e os diversos intervenientes, nomeadamente entidades privadas com e sem fins lucrativos. protecção social e inclusão social 2008-2010 e dando sequência às decisões da Neste contexto, reforça-se o papel da Rede Social, enquanto instrumento agenda de Lisboa, o governo português, à semelhança de outros países, adopta um privilegiado de operacionalização do PNAI 2008-2010 e agente de mobilização e participação activa dos principais actores locais no processo de inclusão social. 14 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 3 PROGRAMA REDE SOCIAL: ESTRUTURA ORGÂNICA E INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO A Rede Social é um fórum de articulação e congregação de esforços baseado na Trata-se de um Programa Co-financiado pelo Fundo Social Europeu - Programa adesão por parte das autarquias e de entidades públicas ou privadas com vista à Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (Eixo 5 - Promoção do erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão e à promoção do Desenvolvimento Social, Medida 5.1. - Apoio ao Desenvolvimento Social e desenvolvimento social. Pretende-se fomentar a formação de uma consciência Comunitário, Tipologia de Projecto 5.1.1 - Rede Social para o Desenvolvimento, Acção colectiva dos problemas sociais e contribuir para a activação dos meios e agentes de Tipo 5.1.1.1 - Dinamização e Consolidação de Parcerias Locais) e o Estado Português resposta e para a optimização possível dos meios de acção nos locais. - Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a sua gestão, dinamização, O que se propõe é que em cada comunidade se criem novas formas de conjugação de esforços, se avance na definição de prioridades e se planeie de forma integrada e acompanhamento e avaliação é da competência do Departamento de Protecção Social e Cidadania, do Instituto de Segurança Social, I.P. (ISS, I.P.). integradora o esforço colectivo, através da constituição de um novo tipo de parceria A Rede Social materializa-se a nível local através da criação das Comissões Sociais entre entidades públicas e privadas com intervenção nos mesmos territórios. Esta de Freguesia e/ou Inter-Freguesia (CSF/CSIF) e dos Conselhos Locais de Acção parceria baseia-se na igualdade entre os parceiros, na consensualização dos Social (CLAS), constituindo plataformas de planeamento e coordenação da objectivos e na concertação das acções desenvolvidas pelos diferentes agentes intervenção social, respectivamente, a nível de freguesia e concelhio, enquanto a nível locais. supra-concelhio estão a ser implementadas plataformas territoriais com base nas A Rede Social surge no contexto de afirmação de uma nova geração de políticas sociais activas, baseadas na responsabilização e mobilização do conjunto da actuais 28 Nomenclaturas das Unidades Territoriais III (NUT´s) existentes no território nacional. sociedade e de cada indivíduo para o esforço de erradicação da pobreza e da No Distrito de Viseu encontram-se implementadas e em funcionamento 24 Redes exclusão social em Portugal, e foi criada através da Resolução do Conselho de Sociais, com Núcleo Executivo (NE) e CLAS devidamente constituídos, bem como Ministros n.º 197/97 de 18 de Novembro de 1997 e da Declaração de Rectificação n.º duas plataformas supra-concelhias, a do Dão-Lafões e a do Douro. 10-O/98, posteriormente rectificada pelo Despacho Normativo nº 8/2002 de 12 de O referido planeamento integrado e integrador do esforço colectivo que a Rede Fevereiro e com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 115/2006 de 14 de Social propõe assume como instrumentos essenciais a elaboração de Diagnósticos Junho. Sociais, de Planos de Desenvolvimento Social (PDS) e de Planos de Acção (PA). 15 A. Contextualização Os Diagnósticos Sociais são instrumentos dinâmicos sujeitos a actualizações periódicas, resultantes da participação dos diferentes parceiros e onde devem estar ⋅ Centro Distrital da Segurança Social (CDSS) de Viseu. As competências do NE são: identificadas as necessidades e os problemas prioritários, bem como os recursos, potencialidades e constrangimentos de cada território municipal. Os PDS são instrumentos de planeamento, onde, a partir dos objectivos do PNAI ⋅ Elaborar o regulamento interno do CLAS; ⋅ Executar as deliberações tomadas pelo plenário do CLAS; ⋅ Elaborar proposta do plano de acção anual do CLAS e respectivo relatório 2008-2010, se determinam os eixos de intervenção e os objectivos estratégicos, baseados nas prioridades definidas nos Diagnósticos Sociais. de execução; ⋅ Os PDS operacionalizam-se através de PA anuais, concertados e concretizados pelos diferentes parceiros. Assegurar a coordenação técnica das acções realizadas no âmbito do CLAS; ⋅ Elaborar o diagnóstico social, plano de desenvolvimento social e os respectivos planos de acção anuais; ⋅ 3.1. Programa Rede Social Proceder à montagem do Sistema de Informação e Comunicação que favoreça a actualização permanente e a partilha da informação Reforçando a importância que a Rede Social, associada a uma interiorização de indispensável à circulação da informação entre os parceiros e a população hábitos de planeamento participado e de envolvimento de todos os agentes implicados em geral; no território, pode ter na transformação da forma de pensar e de trabalhar das ⋅ Colaborar na implementação do sistema de informação nacional; questões do desenvolvimento social, apresentam-se seguidamente a constituição e as ⋅ Dinamizar os diferentes grupos de trabalho que o plenário do CLAS competências que o NE e o CLAS do Município de Tondela assumiram para a actualização dos instrumentos de planeamento municipais aquando da constituição da delibere constituir; ⋅ Rede Social a 25 de Junho de 2003. O NE do Município de Tondela é constituído por: 16 Promover acções de formação para os parceiros, de acordo com as necessidades existentes; ⋅ Acompanhar a execução dos planos de acção anuais; ⋅ Associação Cultural Recreativa de Tondela (ACERT); ⋅ Elaborar os pareceres e relatórios que lhe sejam solicitados pelo CLAS; ⋅ Centro de Saúde de Tondela; ⋅ Estimular a colaboração activa de outras entidades, públicas ou privadas, ⋅ Vários - Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L.; ⋅ Agrupamento de Escolas de Tondela; ⋅ Guarda Nacional Republicana (GNR) de Tondela; ⋅ Município de Tondela – Gabinete de Acção Social; na prossecução dos fins do CLAS; ⋅ Emitir pareceres sobre candidaturas a programas nacionais ou comunitários fundamentados no diagnóstico social e no plano de desenvolvimento social; Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada ⋅ Emitir pareceres sobre a criação de serviços e equipamentos sociais, tendo ⋅ Centro Social, Cultural e Desportivo do Borralhal; em vista a cobertura equitativa e adequada no concelho, assim como o ⋅ Centro Social Paroquial de Santiago de Besteiros; impacte das respostas em matéria de igualdade de género, ⋅ Centro Social do Tourigo; designadamente na conciliação da vida familiar e da vida profissional. ⋅ Centro Social Paroquial de São Salvador de Tonda; ⋅ CDSS de Viseu; ⋅ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ); ⋅ Escola Profissional de Tondela; ⋅ Escola Secundária de Tondela com 3.º Ciclo de Ensino Básico não O CLAS do Município de Tondela é constituído por: ⋅ ACERT; ⋅ Associação de Desenvolvimento Local (ADICES); ⋅ Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros; ⋅ Agrupamento de Escolas do Caramulo; ⋅ Agrupamento de Escolas de Tondela; ⋅ Agrupamento de Escolas da Lajesa do Dão; ⋅ Associação Baptista Ebenezer; ⋅ Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Caselho do Guardão; ⋅ Associação de Solidariedade Social e Cultural de Dardavaz; ⋅ Associação de Solidariedade Social, Recreativa e Cultural de Tonda; ⋅ Associação de Solidariedade Social Recreio do Caramulo; ⋅ Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Sangemil; ⋅ Associação de Solidariedade Social e Cultural Vale do Dão; ⋅ Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Vinhal; ⋅ Associação de Solidariedade Social de Caparrosa; ⋅ Associação de Solidariedade Social, Cultural, Recreativa e Desportiva da agrupado; ⋅ Fundação Marcos e Ana Gonçalves; ⋅ GNR de Tondela; ⋅ Hospital Distrital Cândido de Figueiredo; ⋅ Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT, I:P:) – Centro de Respostas Integradas de Viseu; ⋅ Emprego de Tondela; ⋅ Instituto Português da Juventude (IPJ, I.P.) – Direcção Regional de Viseu; ⋅ Instituto de Reinserção Social – Equipa do Circulo Judicial de Viseu; ⋅ Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Tondela; ⋅ Núcleo Local de Inserção de Tondela; ⋅ Santa Casa da Misericórdia de Tondela; ⋅ Santa Casa da Misericórdia do Vale de Besteiros; ⋅ Vários - Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L. Freguesia da Lageosa – Rancho Flôr do Dão; ⋅ Associação Humanitária Bombeiros Vale de Besteiros; ⋅ Associação “Os Amigos de Parada de Gonta”; ⋅ Centro de Saúde de Tondela; ⋅ Centro Paroquial de Canas de Santa Maria; Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP, I.P.) – Centro de As competências do CLAS são: ⋅ Combater a pobreza e a exclusão social, promovendo a inclusão e coesão sociais; 17 A. Contextualização ⋅ ⋅ ⋅ Promover o desenvolvimento social integrado através da implementação do Para o período de 2008-2010 a Plataforma Supraconcelhia do Dão-Lafões planeamento integrado e sistemático, que potencie sinergias, competências estabeleceu, de acordo com as áreas temáticas priorizadas e articuladamente com o e recursos; PNAI, quatro eixos de intervenção prioritária: Contribuir para a concretização, acompanhamento e avaliação dos ⋅ Promover a saúde; objectivos do PNAI; ⋅ Reforçar estrategicamente os equipamentos/serviços/respostas sociais; Garantir a integração dos objectivos da promoção para a igualdade de ⋅ Promover a habitação condigna para todos género, constantes no Plano Nacional para a Igualdade (PNI), nos instrumentos de planeamento; ⋅ sobreendividamento; ⋅ Incentivar a criação de emprego, formação e empreendedorismo. Garantir uma maior eficácia e uma melhor cobertura e organização do conjunto de respostas e equipamentos ao nível local; ⋅ e combater o Criar canais regulares de comunicação e informação entre os parceiros e a população em geral. Em função dos eixos de intervenção prioritária definidos foram delimitados para o ano de 2011 os seguintes objectivos estratégicos: ⋅ Até ao final de 2011 criar mais um componente do Referencial Estratégico Supraconcelhio; ⋅ 3.2. Linhas estratégicas para a Plataforma Territorial Supraconcelhia do Dão-Lafões: matriz de enquadramento lógico 2008-2010 A Plataforma Supraconcelhia do Dão-Lafões integra-se na Região Centro e abarca 13 municípios do Distrito de Viseu (Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela) e um município do Distrito da Guarda (Aguiar da Beira). 18 Até ao final do ano de 2011 assegurar a continuidade da eficácia dos canais de comunicação/informação entre os parceiros; ⋅ Até final de 2011 sensibilizar/informar sobre problemáticas específicas. B. Carta Social Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1 ÂMBITO, NATUREZA E OBJECTIVOS O desenvolvimento de um instrumento com carácter oficial, global e de fácil acesso No domínio da investigação social visa disponibilizar informação sobre as dinâmicas contendo a informação mais relevante relativa à rede de serviços e equipamentos sociais nos diversos territórios e o grau de disponibilidade dos serviços sociais. sociais é um objectivo que atravessa há já quase quatro décadas os Ministérios do Enquanto ferramenta vocacionada para a preparação da tomada de decisão pretende Trabalho e Solidariedade Social em Portugal. fornecer aos diferentes actores sociais (públicos e privados) informação integrada para A necessidade de criação desta ferramenta foi sentida na década de 70, altura em que surge a ideia de elaboração de um “Atlas Social”. A partir desse momento, a vontade de materializar este projecto conduz, nas décadas seguintes, ao aparecimento da “Carta da Segurança Social” e, à posteriori, da “Rede de Serviços e Equipamentos da Segurança Social” (RSESS). Mais recentemente, por iniciativa do Centro Regional de Segurança Social (CRSS) de Lisboa e Vale do Tejo, estruturou-se um inventário. Todavia, a concretização plena deste objectivo apenas teve lugar com o início da implementação da Carta Social, através do “Estudo de Localização e Caracterização dos Equipamentos e Serviços Sociais”, desenvolvido entre 1998 e 1999. No ano de 2000 foi publicada a “Carta Social - Rede de Serviços e Equipamentos” pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, actualizada anualmente. A Carta Social do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social pretende ser um instrumento multi-usos de extrema flexibilidade nos domínios da investigação social, da preparação da tomada de decisão e da facilidade de acesso à informação por parte a correcta determinação do volume do esforço e da localização prioritária da intervenção social, nomeadamente traduzida em investimento público. Por último, no âmbito da facilidade de acesso à informação por parte dos cidadãos, este projecto tem como objectivo potenciar a informação sobre a localização dos serviços e equipamentos sociais existentes. Esta Carta Social pretende ser, no seu essencial, um conjunto de bases de dados comportando diversos ficheiros temáticos relacionáveis entre si, com uma base geográfica desagregada aos diversos níveis estatísticos, integrando informação relevante para a caracterização da situação social e susceptível de ser permanentemente actualizável. Todavia, para que uma Carta Social possa ser verdadeiramente um instrumento multi-usos de extrema flexibilidade, esta, para além de integrar um diagnóstico do sistema social, deve ainda incluir um conjunto de questões relevantes para a programação da rede de serviços e equipamentos sociais e uma componente dinâmica. dos cidadãos. 21 B. Carta Social O conhecimento do território, da demografia, que inclui as projecções demográficas Para além da rede de serviços e equipamentos sociais, que são o objecto deste a 2021, quer da população residente total, em geral, quer por população e grupo-alvo, projecto, a Carta Social do Município de Tondela, enquanto realidade aberta, integra em particular, da educação, da saúde e do lazer e turismo assume um papel igualmente toda a informação respeitante a outras áreas de intervenção no domínio preponderante para a percepção da realidade presente e futura de um determinado das políticas sociais. território. A integração de todas estas variáveis numa plataforma dinâmica que permita, além da simples consulta da informação relativa à rede de serviços e equipamentos sociais, Para atingir a finalidade a que se propõe, a Carta Social do Município de Tondela apresenta dois grandes conjuntos de objectivos, nomeadamente: Objectivos operacionais: a visualização e actualização de todos os níveis de informação que integram este ⋅ Diagnosticar a oferta da rede serviços e equipamentos sociais; ⋅ Identificar as principais carências e problemáticas sociais; ⋅ Determinar os domínios e os locais de intervenção social prioritária; ⋅ Realizar a projecção demográfica dos grupos-alvo; ⋅ Definir os critérios de programação dos serviços e equipamentos sociais. projecto ou mesmo a introdução de novas variáveis, vai permitir que esta seja uma ferramenta de ordenamento e planeamento do território por excelência. A constatação, por parte da equipa técnica, da necessidade de dotar a Carta Social de todas estas componentes levou ao desenvolvimento deste projecto e à criação de uma aplicação SIG especificamente para responder a esta necessidade. A Carta Social desenvolvida é, assim, composta por duas componentes fundamentais, uma primeira, o relatório, entendido como um documento estático, e Objectivos estratégicos: ⋅ sociais; uma segunda, a plataforma dinâmica, que se assume como um instrumento de trabalho de carácter intemporal e dotado de uma capacidade de resposta em tempo ⋅ É com base nestas duas componentes que a Carta Social proposta pretende fazer Orientar os investimentos das entidades parceiras públicas, privadas e cooperativas; real que proporciona ao utilizador e a quem planeia uma capacidade de previsão e decisão impensável até há uma ou duas décadas atrás. Orientar os investimentos municipais em serviços e equipamentos ⋅ Contribuir para a concretização do PDS e do PA; ⋅ Fornecer orientações para o Plano Director Municipal (PDM). do Município de Tondela um espaço social e territorialmente coeso, dispondo de uma A plena concretização destes objectivos só é possível com o contributo da rede de serviços e equipamentos sociais adequadamente dimensionada e distribuída, plataforma dinâmica, pois só com base numa ferramenta com estas características se que permita responder com elevados níveis de eficiência às carências e problemáticas torna exequível um efectivo planeamento das intervenções sociais a realizar, sempre sociais existentes. com base no princípio da optimização dos recursos, quer existentes, quer previstos, adequando a oferta à procura, com vista ao colmatar das carências e problemáticas sociais detectadas. 22 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada O desafio de elaborar uma Carta Social Dinâmica que pudesse suportar a totalidade No que concerne à informação relativa à rede de serviços e equipamentos sociais, de um sistema social e das temáticas relacionadas directa ou indirectamente foi o optou-se por considerar a totalidade dos elementos que a constituem, nomeadamente ponto de partida para a realização de um dos projectos mais ambiciosos que se as entidades gestoras, os equipamentos sociais e as respostas sociais, por poderia ter aceite no âmbito da criação de ferramentas com vista à optimização da população-alvo e grupo-alvo. Simultaneamente foram também consideradas as gestão territorial. prestações pecuniárias, as prestações em espécie, as outras políticas, programas e medidas e a CPCJ, que constituem os mecanismos de acção social de combate à 2 METODOLOGIA E TÉCNICAS UTILIZADAS O desenvolvimento de um instrumento com carácter oficial, global e de fácil acesso contendo a informação mais relevante relativa à rede de serviços e equipamentos sociais foi um dos desafios mais ambiciosos que se poderia ter aceite. Mais do que um simples relatório, a Carta Social Dinâmica do Município de Tondela pretende ser uma verdadeira ferramenta de ordenamento e planeamento do território, com vista à optimização da gestão territorial. pobreza e à exclusão social, e a Componente de Apoio à Família (CAF), que integra os mecanismos de intervenção integrada. Por último, optou-se ainda por considerar as problemáticas sociais e o movimento associativo. Para a recolha e posterior tratamento e análise estatística desta informação mostrou-se indispensável a preparação de um conjunto de inquéritos e a criação de uma Base de Dados, no sentido de sistematizar a elevada quantidade de informação alfanumérica envolvida. Esta Base de Dados assenta na construção de três tabelas, cada uma representativa de uma temática relacionada com o sistema social, designadamente as A concretização deste objectivo obrigou, naturalmente, num primeiro momento, à entidades gestoras, os equipamentos sociais e as respostas sociais. Estas tabelas assunção de conceitos de base, parâmetros e metodologia, de forma a definir a especificam aspectos relacionados com a população utente e em lista de espera, os constituição das duas componentes deste projecto, o relatório e a plataforma recursos humanos e materiais e as características do edificado. dinâmica. A definição das temáticas a abordar, as quais vão sustentar estas duas componentes da Carta Social Dinâmica, assumiu-se como a primeira fase de desenvolvimento deste projecto. Neste momento revelou-se determinante a recolha de dois tipos de informação, uma relativa à rede de serviços e equipamentos sociais e outra centrada nas questões mais relevantes para a sua programação, que vai abordar os elementos necessários para a percepção da realidade presente e futura de A elaboração dos inquéritos e da Base de Dados teve como base as reuniões de trabalho entre a equipa que desenvolve o projecto e os diferentes intervenientes no sistema social. Para a definição dos inúmeros campos a integrar os inquéritos e, posteriormente, a Base de Dados, foram efectuadas várias tentativas e procurados diferentes caminhos. Exceptuando a necessidade de terminologia, própria de cada temática relacionada com o sistema social, pretendeu-se uniformizar ao máximo o processo de recolha da um determinado território. Uma vez que toda a estrutura do projecto assenta nesta informação, esta tem de ser a mais fiável e rigorosa possível. 23 B. Carta Social informação, tarefa que viria a revelar-se bastante complexa, dado a elevada tipos de análise diferenciados. No primeiro realiza-se um enquadramento do quantidade de informação alfanumérica a considerar. Município, o qual integra a caracterização do território, da demografia, que inclui as No que respeita à informação centrada nas questões mais relevantes para a projecções demográficas a 2021, quer da população residente total, em geral, quer por programação da rede de serviços e equipamentos sociais, sentiu-se a necessidade de população e grupo-alvo, em particular, da educação, da saúde e do lazer e turismo. integrar duas componentes distintas, uma de caracterização e análise, onde se aborda No segundo efectua-se o tratamento e análise estatística e o respectivo diagnóstico da o território, a demografia, a socioeconomia, a educação, a saúde e o lazer e turismo, e informação relativa aos mecanismos de acção social de combate à pobreza e à uma prospectiva, onde são realizadas as projecções demográficas a 2021, quer da exclusão social, que incluem a rede de serviços e equipamentos sociais, as população residente total, em geral, quer por população e grupo-alvo, em particular. prestações pecuniárias, as prestações em espécie, as outras políticas, programas e O trabalho de inventariação da informação foi, assim, desenvolvido abarcando dois tipos de acção, uma em gabinete, onde é elaborada uma vasta pesquisa bibliográfica, e uma no exterior, na qual se efectua um exaustivo e moroso levantamento de campo, procedendo-se à georreferenciação de todos os equipamentos sociais com respostas sociais, ao registo fotográfico de todas as respostas sociais e ao preenchimento dos diferentes inquéritos. Terminado o levantamento de campo inicia-se o processo de preenchimento da Base de Dados, previamente definida com os diversos actores no sistema social. O contacto estreito com os diferentes agentes no sistema social tem como objectivo permitir que este documento possa reflectir um conhecimento mais fiel da realidade existente. Além disso, a recolha da informação junto dos responsáveis torna este trabalho ainda mais humano e capaz de perceber a verdadeira dimensão das carências e problemáticas sociais existentes. Após a conclusão desta etapa torna-se possível a concretização da segunda e terceira fase de desenvolvimento deste projecto, o relatório e a plataforma dinâmica, as duas componentes que constituem a Carta Social Dinâmica. O relatório, primeira componente da Carta Social Dinâmica, é constituído por três partes distintas, o Diagnóstico Social, o PDS e o PA. O Diagnóstico Social integra dois 24 medidas e a CPCJ, aos mecanismos de intervenção integrada, que integram a CAF, às problemáticas sociais e ao movimento associativo, avaliando-se a sua adequação à realidade municipal. O PDS determina os eixos de intervenção e os objectivos estratégicos, baseados nas prioridades definidas nos Diagnósticos Sociais, enquanto o PA é a operacionalização concertada e concretizada pelos diferentes parceiros do PDS. O desenvolvimento deste projecto culmina na construção da plataforma dinâmica, segunda componente da Carta Social Dinâmica. Para a sua criação foi desenvolvida uma aplicação específica em ambiente WEB que permitirá armazenar e disponibilizar toda a informação alfanumérica e cartográfica utilizada no decorrer da elaboração deste projecto. A plataforma dinâmica foi desenvolvida utilizando uma arquitectura definida por dois módulos distintos de programação. Para o primeiro módulo de programação foi utilizada a tecnologia ASP (Active Server Pages), implementada com recurso aos chamados Objects. Estes permitem uma simples e rápida manipulação da informação alfanumérica pelos utilizadores em função dos seus objectivos, dissimulando a complexidade dos sistemas de gestão de Bases de Dados inter-relacionais existentes na estrutura física da plataforma. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Para o segundo módulo foi utilizada a tecnologia Microsoft SQL Server 2008, que Cada carta temática apresenta três níveis de acesso à informação, o de funciona como motor de disponibilização da informação cartográfica e alfanumérica na superadministrador, o de gestor e o de convidado registado, todos eles protegidos por plataforma WEB, através do desenvolvimento de componentes programados em uma palavra-chave. Devido à reserva de alguns conteúdos apresentados, dentro Microsoft ASP DotNET e Java Script. Estes permitem disponibilizar a informação destes existe ainda a possibilidade de serem criados diferentes níveis de permissão, cartográfica e alfanumérica através de acessos intuitivos, bem como a realização de que podem igualmente ser protegidos por uma palavra-chave ou simplesmente análises sofisticadas para a apresentação de resultados complexos. ocultados em função do login. Esta aplicação específica foi desenvolvida de modo a ser possível aceder, manipular Os dois primeiros níveis de acesso permitem a validação e actualização imediata e e editar toda a informação apenas com o recurso a um computador portátil com permanente de toda a informação alfanumérica e cartográfica utilizada no decorrer da ligação a um browser de Internet. elaboração deste projecto, de uma forma rápida e intuitiva, através da realização de Através da plataforma dinâmica é possível a consulta e visualização individual de um conjunto de filtros, enquanto o segundo possibilita a sua visualização. uma qualquer temática ou a análise interligada de uma ou várias temáticas, a sua No que respeita à Carta Social Dinâmica, após a introdução de uma palavra-chave actualização imediata e permanente e a interligação entre esta e as bases entra-se de imediato no modo que disponibiliza a informação cartográfica, tornando-se cartográficas. Além de todas estas potencialidades assegura ainda a introdução no possível simultaneamente aceder a outras opções, como a introdução de novos níveis imediato de novos níveis de informação, o que permite a criação de novos cenários e de informação, a impressão, a pesquisa avançada, a análise de fluxos e o acesso a a sua análise imediata. informação alfanumérica, esta última subdividida em quatro áreas temáticas, cada Para aceder à plataforma dinâmica a primeira etapa é a escolha da carta temática a que o utilizador pretende aceder (Figura 1). uma com informações e funcionalidades distintas. A primeira área temática oferece cinco opções de pesquisa – população-alvo, resposta social, entidade gestora, unidade geográfica e equipamento social –, passando de imediato a ser possível restringir a informação em função dos objectivos do utilizador. Após a selecção, por exemplo, de um equipamento social, pode aceder-se a toda a informação generalista disponível, uma vez que se perspectivaram WEB forms que reúnem todos os dados a ele respeitante (Figura 2). Figura 1 - Acesso à plataforma dinâmica. 25 B. Carta Social de desagregação diferenciados. Enquanto nos dois primeiros apenas se consegue desagregar à unidade territorial da freguesia, no último torna-se possível a individualização da resposta social. Figura 2 - Visualização das características de um equipamento social. A partir deste momento passa a ser possível analisar diversos grupos de informação, tais como o edificado, a conservação, as barreiras arquitectónicas, as acessibilidades, a caracterização dos espaços, a caracterização do material, entre Figura 3 - Construção de gráficos. outros. Com a escolha de um grupo de informação, por exemplo, a caracterização do Na terceira área temática é possível a construção de pirâmides etárias, as quais material, ficam disponíveis todos os dados referentes aos equipamentos interiores, apresentam graus de desagregação diferenciados, podendo ser construídas por ano que integram o material audiovisual e informático, e aos equipamentos exteriores, de idade, classe ou mesmo grande grupo etário (Figura 4). Simultaneamente, o onde se consideram os equipamentos lúdicos e desportivos. utilizador pode ainda efectuar a análise comparativa entre dois momentos, o que O modo de utilização pode ser repetido para cada um dos grupos de informação. permite, por exemplo, conhecer a evolução populacional do Município no último período intercensitário ou mesmo no último meio século. A segunda área temática permite a criação de gráficos, encontrando-se subdividida em três formas de análise distintas: a primeira referente à população residente, às variações populacionais e às projecções demográficas até 2021, a segunda relativa às taxas de natalidade e mortalidade e, por último, uma terceira, referente à população utente e em lista de espera (Figura 3). As três opções de pesquisa apresentam graus 26 A quarta e última área temática, que é sem dúvida o centro nevrálgico de todo o projecto, possui um conjunto de funcionalidades muito específicas (Figura 5). Através da realização de poderosos filtros alfanuméricos e espaciais torna-se possível a Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada optimização do acesso à informação e a análise interligada de múltiplas temáticas, o que permite, deste modo, a realização de análises dinâmicas. Qualquer área temática apresenta um conjunto de funcionalidades básicas, como o imprimir e o exportar, quer da informação alfanumérica, quer da informação cartográfica. A construção da plataforma dinâmica obrigou ao recurso a sistemas informáticos que, de forma eficiente, possibilitassem a recolha, armazenamento, validação, actualização, visualização, análise e representação da informação geográfica georreferenciada, só possível através de um Sistema de Informação Geográfica (SIG). As aplicações de um SIG encontram-se vocacionadas para o ordenamento e o planeamento do território, uma vez que fornecem colecções actualizadas e sistematizadas de informação geográfica georreferenciada, que apoiam na tomada de decisão, ao permitir assegurar uma maior percepção da realidade do território e, assim, possibilitar uma mais correcta utilização dos seus recursos. O actual estado de desenvolvimento do projecto possibilita ao utilizador – serviços Figura 4 - Construção de Pirâmides Etárias. autárquicos ou cidadãos em geral – a utilização, sem dificuldades, desta ferramenta, mesmo sem conhecimentos básicos dos diferentes softwares utilizados. O resultado a que se chega é o corolário de um trabalho profundo de diagnóstico das carências e problemáticas sociais existentes, passando os diversos parceiros no sistema social a disporem de um completo e fundamental documento que possibilita a caracterização de toda a rede de serviços e equipamentos sociais. Mais do que um simples relatório, a metodologia desenvolvida para a elaboração da Carta Social Dinâmica do Município de Tondela pretende que esta se constitua como um instrumento de trabalho por excelência, não só na gestão diária de uma Divisão de Acção Social de um qualquer Município, como também no processo de ordenamento e planeamento do território, com vista à optimização da gestão territorial. Figura 5 - Visualização da Informação Geográfica. 27 Parte II | Diagnóstico Social C. Enquadramento do Município Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1 TERRITÓRIO 1.1. Localização Localizado no centro ocidental de Portugal Continental, o Município de Tondela, que integra a Região Centro (NUT II), encontra-se inserido na Sub-região de Dão-Lafões, sendo delimitado a Norte pelos Municípios de Vouzela e de Oliveira de Frades (neste caso particular o enclave Sul deste Município), a Nordeste pelo Município de Viseu, a Sudeste pelo de Carregal do Sal, a Sul pelo Município de Santa Comba Dão, a Sudoeste pelo de Mortágua (este integrando a NUTIII do Baixo Mondego) e a Oeste pelo Município de Águeda (da NUTIII Baixo Vouga). Administrativamente subdivide-se em 26 freguesias, que são as de Barreiro de Besteiros, Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Caparrosa, Castelões, Dardavaz, Ferreirós do Dão, Guardão, Lageosa do Dão, Lobão da Beira, Molelos, Mosteirinho, Mosteiro de Fráguas, Mouraz, Nandufe, Parada de Gonta, Sabugosa, Santiago de Besteiros, São João do Monte, São Miguel do Outeiro, Silvares, Tonda, Tondela, Tourigo, Vila Nova da Rainha e Vilar de Besteiros (Figura 6). O Município de Tondela, que ocupa uma área de 373 km2, o que corresponde a cerca de 10,7 % da área de Dão-Lafões (3483 km2), é, do ponto de vista físico, marcado no sector ocidental pela imponência da Serra do Caramulo (bloco tectónico que se desenvolve entre o rio Vouga e a bacia de Mortágua), que se define como um maciço montanhoso assimétrico, subindo a sua vertente ocidental de forma gradual, desde a plataforma litoral até ao limite de divisão de águas com a vertente oriental a apresentar-se abrupta, constituindo uma impressionante escarpa de falha, que é em termos bibliográficos designada de falha Verin-Penacova (Ferreira, 1978 e Cordeiro, 1.2. Caracterização Física Em termos estruturais a totalidade do território do Município de Tondela desenvolvese na unidade morfo-estrutural do Maciço Hespérico, a qual corresponde em termos da superfície total do nosso país a cerca de dois terços (Ferreira, 2005). Quando se observa a litologia em que se encontra desenhado o modelado, verificase acima de tudo um predomínio de rochas granitóides de idade hercínica, como também o afloramento de metassedimentos pertencentes ao Complexo Xisto Grauváquico de idade manifestamente mais antiga (Câmbrico). Desenvolvida nestes diferentes tipos de rocha, em granitos e xistos, é nos granitos que a falha se apresenta melhor definida, com comandos na ordem dos 800 metros, assim como os níveis mais elevados, os quais culminam aos 1074 metros de altitude no relevo residual do Caramulinho (Ferreira, 1978 e Cordeiro, 2004). Nos sectores centro e oriental, desenvolve-se a Plataforma do Mondego (a qual também designada por Fosso do Mondego), representa a unidade morfológica com maior extensão territorial do Município, onde se desenvolve uma superfície de aplanamento que se encontra basculada para SW, terminando na Serra do Caramulo, sendo o contacto entre estas duas unidades, definido de forma clara, pelo acidente tectónico anteriormente referido. O Município apresenta, assim, uma morfologia que maioritariamente se distribui por altitudes entre os 200 e os 400 metros na Plataforma do Mondego, na qual se insere a sede de Município, e onde domina uma superfície de aplanamento, incisa neste trecho de território pelo rio Dão (Figura 7). 2004). 33 C. Enquadramento do Município Figura 6 - Enquadramento administrativo do Município de Tondela. 34 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 7 - Hipsometria. 35 C. Enquadramento do Município Por seu turno, e em função da Serra do Caramulo, as altitudes no sector ocidental As inclinações morfológicas do terreno são representadas pelos declives, os quais são bastante significativas, com uma morfologia marcadamente acidentada. De origem são essenciais na identificação de factores limitantes ou condicionantes à ocupação tectónica, no contacto do Caramulo com a plataforma do Mondego, define-se uma humana do território, sendo geralmente apontados como um dos factores não área deprimida, a depressão de Besteiros, a qual conserva depósitos correlativos da antrópicos com maior contribuição para os diferentes riscos naturais (Figura 8 e Figura grande aplanação e de importância significativa em termos económicos. 9). No sector da Serra do Caramulo, o relevo apresenta-se mais movimentado, com A Serra do Caramulo tem vindo ao longo dos tempos a criar de algum modo um declives bastante acentuados, especialmente na vertente oriental, onde o comando da “efeito de barreira”, marcando de forma efectiva a distinção entre duas dinâmicas vertente é bastante significativo. Nos sectores de incisão da rede hidrográfica, em sócio-económicas distintas. Assim, as freguesias localizadas a Oriente do Caramulo, particular na superfície de aplanamento, verifica-se igualmente um aumento dos ou seja, na Plataforma do Mondego são as que de uma forma geral apresentam maior declives, tornando-se assim, a morfologia um pouco mais acidentada. No entanto, não dinamismo, quer a nível demográfico, apresentando os maiores quantitativos podem deixar de ser referidos os patamares aplanados que se observam na vertente populacionais do Município, quer a nível sócio-económico, apresentando um carácter oriental e nos quais se desenvolveram os principais aglomerados serranos. Por seu marcadamente mais urbano. turno, no sector da Plataforma do Mondego, dominam declives suaves que integram Do ponto de vista hidrográfico, e com um traçado grosso modo NE-SW, o rio Dão maioritariamente os designados “declives preferenciais”, os quais se traduzem em define-se como o principal curso de água deste vasto território, representando boas condições de edificação, assim como num factor preponderante ao nível da inclusivamente o limite físico do Município em relação ao Município de Carregal do densidade da rede de acessibilidades. Sal. Também no sector Oriental, o rio Pavia, que é um dos principais afluentes do rio Dão, apresenta a sua confluência com este, na Freguesia de Ferreirós do Dão. Se o estudo da morfologia se assume como fundamental, a análise do clima pode parecer, numa primeira abordagem, algo pouco compreensível. No entanto, esta Com a sua nascente (cabeceiras) na vertente oriental da Serra do Caramulo, apresenta-se como uma variável natural ao ordenamento e ao planeamento do apresenta-se na esmagadora maioria do seu trajecto, instalado na área de contacto território, condicionando os usos do solo - urbano, agrícola, florestal e turístico- entre a superfície de aplanamento e a vertente oriental da Serra do Caramulo, recreativo -, pelo seu papel ao nível do balanço hídrico do solo, da erosividade e do observando maioritariamente um traçado N-S que denuncia claramente a sua conforto bioclimático. A sua importância reflecte-se, assim, a diferentes níveis, adaptação à estrutura, o rio Criz (afluente do rio Dão), representa um importante curso nomeadamente na análise da distribuição dos elementos climáticos (chuva, vento, de água modelador da superfície, contribuindo de forma determinante para a evolução insolação, neve, entre outros), como recurso (hídrico, avaliação energética da do relevo no sector SO. Por sua vez, o rio Águeda com um traçado E-O tem a sua insolação e dos ventos) e como condicionante da localização (capacidade dispersante nascente na vertente ocidental (Freguesia de São João do Monte), acabando por da atmosfera e sua direcção dominante, conforto bioclimático), factores que, como desaguar no rio Vouga, já no Município de Aveiro. facilmente se depreende, devem assumir um papel relevante. 36 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 8 - Declives. 37 C. Enquadramento do Município Figura 9 - Declives preferenciais. 38 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Do ponto de vista climático o Município de Tondela, em função da diversidade morfológica que apresenta, com base na análise das estações meteorológicas do Caramulo (localizada a 810 metros de altitude na vertente oriental do Caramulo) e de Viseu (localizada na plataforma do Mondego a 443 metros) para o período de análise de 1931-1960, é possível constatar as diferenças climáticas à escala regional impostas em especial pelo importante relevo, isto quando comparadas com o sector que se desenvolve pela superfície de aplanamento. Neste sentido, o Município de Tondela com um clima de características mediterrâneas (verões quentes e secos e invernos suaves e chuvosos), verifica-se no sector de maior altitude, um clima de cariz já, de montanha, ao passo que no sector da Plataforma do Mondego, de um modo geral, manifesta-se a influência predominante de um clima temperado mediterrâneo, embora com características de transição entre o marítimo e o continental. Aliás, a análise dos gráficos termopluviométricos, realizado a partir das normais climatológicas para as estações meteorológicas do Caramulo e de Viseu, evidenciam de forma evidente o que já foi referido, tanto no caso da distribuição sazonal dos valores médios, quer da temperatura, quer da precipitação, como do efeito da altitude e do alinhamento concordante das Montanhas Ocidentais com a linha de costa (Figura 10 e Figura 11). 39 C. Enquadramento do Município R(mm) 360 320 280 240 200 160 120 80 40 0 90 T(ºC) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 J F M A M J R (mm) J A S O N D T(ºC) Figura 10 - Gráfico termopluviométrico - Estação meteorológica do Caramulo. Fonte: Serviço Meteorológico Nacional, 1965. R(mm) 360 320 280 240 200 160 120 80 40 0 90 T(ºC) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 J F M A M J R (mm) J A S O N D T(ºC) Figura 11 - Gráfico termopluviométrico - Estação meteorológica de Viseu. Fonte: Serviço Meteorológico Nacional, 1965. 40 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada O período mais quente ocorre nos meses de Verão, com o valor máximo nos meses de Julho e Agosto (19,4 e 19,8ºC no Caramulo; 20,2 e 20ºC em Viseu), enquanto que o Inverno é frio, tendo início em Dezembro, com 6,5ºC (Caramulo) e 6,8ºC (Viseu), e permanece até Fevereiro, que regista 5,9ºC na estação de altitude e os 7,2ºC na plataforma. Janeiro, com 5ºC e 6,2ºC, é o mês mais frio nas duas estações. Como se pode observar em termos de temperatura, o gradiente térmico associado ao factor altitude manifestase de forma decisiva na estação do Caramulo, devendo mesmo ser referido que estes valores são já afectados pelo efeito de foehn, e que se traduz por um aumento dessas temperaturas. Também relativamente aos valores de precipitação, o peso da altitude (o efeito barreira desta montanha relativamente às massas de ar oceânicas vai levar a um maior desencadeamento de precipitação nesse sector mais elevado), vai fazer-se sentir na estação meteorológica do Caramulo, os quantitativos anuais são significativos (2165,8mm), registando-se o máximo no mês de Janeiro (330,7mm) e o mínimo no mês de Julho (23,9mm). Por sua vez, na estação meteorológica de Viseu, os valores médios de precipitação anual são inferiores (1296,1mm), registando-se o máximo nos meses de Dezembro e Janeiro (193,2mm e 193,1mm, respectivamente) e o mínimo no mês de Julho (14,9mm). Durante o período invernal, é de destacar o risco mais elevado de precipitação sob a forma de neve e granizo e a formação de gelo, isto no sector montanhoso. 41 C. Enquadramento do Município A existência de três meses secos, caracterizados pela elevada temperatura e baixa precipitação, contrasta com o progressivo arrefecimento das temperaturas médias e aumento da precipitação, que ocorre à medida que se avança para os meses de Inverno. Por seu turno, no que respeita aos ventos dominantes estes são de rumo Oeste, Noroeste e Nordeste, sobretudo nos meses de Verão, enquanto que no decorrer dos meses de Inverno os ventos de rumo Sul tendem a aumentar a sua expressão. Assim, e tendo por base o Esboço provisório das regiões climáticas de Portugal de Daveau et al. (1985), o Município de Tondela encontra-se inserido no sub-tipo marítimo de transição nos sectores da Plataforma do Mondego, enquanto que no sector da Serra do Caramulo por força da altitude, dominam influências de um clima de montanha. Sendo que de acordo com uma classificação mais recente de Ferreira (2005), para as regiões climáticas de Portugal continental, este território integra o domínio atlântico modificado localmente pela morfologia (altitude da Serra do Caramulo e a localização topograficamente deprimida da Plataforma do Mondego), onde em ano médio, P/ETP é francamente excedentário, principalmente em altitude. Neste sentido, atenta-se para o rigor invernal do sector Ocidental e por sua vez, para o calor estival nos sectores central e oriental do Município de Tondela, sendo por isso necessário uma climatização adequada dos edifícios escolares. 42 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.3. Rede de acessibilidades A análise das acessibilidades, associadas à rede viária do Município de Tondela (não se observando qualquer eixo ferroviário), este território é o reflexo de se encontrar localizado num sector onde se desenvolvem predominantemente os níveis aplanados da Plataforma do Mondego, embora deva ser de referir no seu sector ocidental, a Serra do Caramulo, relevo que representa o principal elemento morfológico do Município e que ao longo dos tempos tem vindo a condicionar as mobilidades locais deste sector ( Figura 12 - Rede de acessibilidades. 43 C. Enquadramento do Município ). No contexto regional, e mesmo em termos nacionais, deve ser referido, desde logo, Contudo e, dadas as melhorias verificadas ao nível da rede viária nos últimos anos, em qualquer análise da rede rodoviária, um eixo estruturante que assume um papel o Município de Tondela apresenta presentemente um posicionamento geo-estratégico decisivo em toda a estrutura das acessibilidades do Município de Tondela, o IP3. Este no contexto da região centro, o que lhe tem permitido afirmar-se como um dos eixo é responsável pela ligação do litoral centro (Figueira da Foz) à região do Alto principais pólos de desenvolvimento, muito por força da sua localização privilegiada Trás-os-Montes, assumindo-se como um eixo de importância estratégica a nível relativamente aos pólos urbanos de Viseu, a Norte, Coimbra, a Sul, e Aveiro a nacional e regional, sobretudo no que se refere ao transporte rodoviário de pessoas, Ocidente. bens e mercadorias, apresentando-se por vezes, noutros sectores do território, já sob Em termos de acessibilidades intermunicipais, por um lado, há que considerar o a forma de auto-estrada, como é disso exemplo, a A24 (Viseu - Vila Verde de Raia). forte constrangimento que a Serra do Caramulo constitui, separando o Município de Neste sentido, o IP3, assume-se claramente como o principal eixo viário do Tondela do Município de Águeda e o rio Dão, que representa o limite físico e Município, sendo que, para além de representar a ligação central aos centros urbanos administrativo relativamente ao Município de Carregal do Sal. Por seu turno, de Viseu e Coimbra, permite o acesso a importantes eixos estruturantes, observam-se mais facilitadas as ligações com os Municípios localizados a Norte e a nomeadamente, a A1 (Auto-Estrada do Norte), no Município de Coimbra e a A25 Sul, uma vez que tanto a morfologia como a rede hidrográfica, não determinam (Auto-Estrada Aveiro - Vilar Formoso), no Município de Viseu, assegurando desse qualquer condicionalismo ao nível da rede de acessibilidades. modo, uma maior aproximação aos principais centros urbanos do litoral, como também aos do interior do país, em particular à sua sede de Distrito, como ainda ao Distrito da Guarda, e logo à fronteira com Espanha. Esta rede viária coloca assim o Município de Tondela, numa posição de alguma centralidade e proximidade a áreas dinâmicas em termos de criação de emprego associado às actividades terciárias (Coimbra e Viseu) e secundárias (território do Baixo-Vouga, via A25, e restantes Municípios de Dão-Lafões), criando condições para a existência de um acentuado dinamismo económico que tem motivado a fixação de população e a criação de emprego neste território. 44 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 12 - Rede de acessibilidades. 45 C. Enquadramento do Município Para além destes elementos rodoviários que são fundamentais em termos de No completar da análise das acessibilidades rodoviárias, importa também analisar a ligações nacionais e regionais, existem outros eixos que devem ser referidos dada a rede de estradas secundárias, ou mais concretamente a rede de vias municipais, que sua importância nas ligações intermunicipais e mesmo municipais, tais como são os se vão assumir como elos de ligação entre as sedes de freguesia e os lugares, numa casos das EN2, EN228 e EN230. clara perspectiva hierárquica, pelo que merece destaque, no sector Ocidental do A EN2, com um traçado longitudinal representa actualmente a principal alternativa Município, a EM627, que permite a ligação entre os lugares das Freguesias de ao IP3 nas ligações com os Municípios vizinhos de Viseu, a Norte e de Santa Comba Nandufe, Vilar de Besteiros, Mosteiro de Fráguas, Caparrosa e a sede de Município, Dão, a Sul, servindo, no essencial de ligação das freguesias dos sectores central e para além de efectuar ligação à EN228 e deste modo, à A25. No sector Oriental, com oriental à sede de Município – Freguesias de Vila Nova da Rainha, Mouraz, Tonda, inicio na cidade de Tondela, a EM624, serve os lugares das Freguesias de Lobão da Tondela, Canas de Santa Maria, Sabugosa e Parada de Gonta. Beira e Lageosa do Dão. A EN228, também com um traçado longitudinal, mas neste caso no sector Ocidental Neste sentido, dada a extensão territorial e as características morfológicas do (ao longo do sopé da Serra do Caramulo), estabelece ligação à A25 no nó de Boa Município de Tondela, são efectivamente as freguesias do sector da Plataforma do Aldeia (Município de Viseu), assegurando ao nível das ligações intermunicipais os Mondego que apresentam, melhores acessos, enquanto as da Serra do Caramulo acessos ao Município de Vouzela, a Norte e de Mortágua, a Sul. Relativamente às devem ser assumidas como problemáticas, em termos de mobilidade da população, mobilidades locais, a EN228, funciona como eixo preferencial de comunicação entre em particular numa lógica de mobilidade em função da sede de concelho. as Freguesias de Tourigo, Barreiro de Besteiros, Castelões, Campo de Besteiros, Santiago de Besteiros, Caparrosa e Silvares, bem como fornece ligação à EN230, 1.4. Evolução do construído estabelece desse modo, os acessos à sede de Município. Relativamente à EN230, de traçado sinuoso na Serra do Caramulo, atravessa transversalmente o bloco montanhoso em direcção ao Município limítrofe de Águeda, representando uma das principais vias, tendo em conta que assegura a ligação da cidade de Tondela às Freguesias de Guardão, São João do Monte e Mosteirinho, as quais integram o sector ocidental do território concelhio. Para Oriente, esta via assegura ainda a ligação às Freguesias de Tonda e Ferreirós do Dão, sendo que a sua continuação estabelece a ligação ao Município de Carregal do Sal. Um documento com as características que um Carta Social deve assumir, não pode deixar de abordar a questão da evolução do construído, na medida em que os diferentes aglomerados populacionais se encontram directamente relacionados com os diversos equipamentos colectivos, nomeadamente os sociais. Esta questão assume, ainda, maior relevância quando se equaciona a realidade do edificado disperso pelo território, facto que, logo à parida, condiciona a necessidade de apoio quanto a transportes públicos, mas que num primeiro momento deve, mesmo, ser ponderado em associação com as ofertas ao nível de apoios sociais. 46 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Para uma melhor compreensão do enquadramento do construído e sua evolução dada a heterogeneidade da classificação das suas freguesias. Das 26 freguesias nas últimas décadas, efectuou-se uma análise do edificado no Município de Tondela, municipais, 9 são consideradas como “Área Predominantemente Urbana” (APU), considerando, para tal, dois momentos que se encontram separados por cerca de sendo de realçar que esta composição integra a freguesia sede do Município e meio século: as cartas militares 1/25 000 do fim da década de 1940, momento em que algumas freguesias adjacentes (Canas de Santa Maria, Dardavaz, Lobão da Beira, estrutura demográfica e sócio-económica era completamente diferente da actual, e Molelos, Mouraz, Nandufe, Tonda, Tondela e Vila Nova da Rainha), observando-se ortofotomapas de 2010. Este olhar sobre o construído do Município de Tondela, com uma correlação da localização destas freguesias com a acessibilidade ao principal um espaçamento temporal bastante amplo, permite uma melhor compreensão da eixo viário do Munícipio, o IP3. Como “Área Mediamente Urbana” (AMU) estão intervenção antrópica na transformação do uso do solo e, sobretudo, nas tendências classificadas 6 freguesias (Campo de Besteiros, Castelões, Guardão, Lajeosa do Dão, de crescimento, em particular nos sectores mais rurais, assim como dos factores Parada de Gonta e Santiago de Besteiros), sendo as restantes 11 freguesias condicionantes desse mesmo crescimento. classificadas como “Área Predominantemente Rural” (APR), salientando-se que todas O Município de Tondela, como foi referido, apresenta uma distribuição populacional estas freguesias apresentam um carácter periférico no contexto municipal (Barreiro de condicionada pela existência de diferenças orográficas no seu território, que lhe Besteiros, Caparrosa, Ferreirós do Dão, Mosteirinho, Mosteiro de Fráguas, Sabugosa, confere uma certa heterogeneidade morfológica, factor que se vai traduzir por São João do Monte, São Miguel do Outeiro, Silvares, Tourigo e Vilar de Besteiros). assimetrias municipais, relacionadas com as maiores ou menores dificuldades nas Como se pode observar na análise da Carta de Ocupação do Solo2, as “Áreas acessibilidades. Estas características têm vindo desde sempre a condicionar a Florestais” – essencialmente através da presença de florestas de folhosas e mistas no estrutura do povoamento, mostrando uma configuração que parece confirmar muito do sector oeste, e florestas de resinosas no restante território municipal – detêm um descrito na Tipologia de Áreas Urbanas1, apresentada pelo INE. De Acordo com o esmagador grau de ocupação municipal, com 71,3% do território ( referido, parece ser correcto definir este Município como sendo medianamente urbano, 47 C. Enquadramento do Município Figura 13 - Carta de Ocupação do Solo do Município de Tondela. Fonte - Centro Nacional de Informação Geográfica. 48 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada ). matos – representam cerca de 14,6% e 13,5% do território municipal respectivamente. Por sua vez, a representatividade das “Áreas Agrícolas” – onde se destacam os No restante território municipal surgem ainda representadas as “Áreas Urbanas” e os sistemas culturais e parcelares complexos - e dos “Meios Semi-Naturais” – “Outros Espaços Artificiais”, mas com uma taxa de representatividade quase residual, principalmente através de espaços florestais degradados, cortes, novas plantações e na ordem dos 0,4% e 0,3% respectivamente. 49 C. Enquadramento do Município Figura 13 - Carta de Ocupação do Solo do Município de Tondela. Fonte - Centro Nacional de Informação Geográfica. 50 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Atendendo a este facto e analisando a relação entre a evolução do construído e a económicos, com consequências ao nível da rede viária ( população, foi possível observar que a população entre 1950 e 2001 sofreu um decréscimo significativo, passando de 39 840 para 31 152 habitantes, o que representou um decréscimo de 21,8%, sendo que esta perda tem vindo a ser contínua, exceptuando a década de 1970, onde se verificou um ligeiro aumento em relação à década anterior. Simultaneamente observou-se uma acentuada alteração da estrutura etária, que registou um forte envelhecimento, com uma redução muito significativa de jovens e uma quase duplicação da população idosa. Este facto reflecte-se no estagnar da expansão do edificado nas povoações mais periféricas. No geral verifica-se que o território municipal apresenta realidades distintas em termos de edificado, sendo possível distinguir assimetrias na implantação humana, que se justificam essencialmente pela diferenciação estrutural em termos orográficos, da qual resultaram dinâmicas muito diferenciadas em termos demográficos e sócio- 51 C. Enquadramento do Município Figura 14). da expansão em tipo “mancha de óleo”, seguindo um padrão associado à rede viária. O sector Noroeste municipal apresenta núcleos residenciais de menores dimensões Por este facto, as povoações associadas a este tipo de expansão são as mais e mais isolados, fruto de um relevo mais acidentado devido à presença da Serra do próximas das vias estruturantes do Município, com destaque para as povoações Caramulo onde se verificam valores altimétricos elevados, chegando a atingir ainda contíguas ao IP3 e EN230, onde se integra o núcleo da sede municipal. em território municipal os 900 metros, o que condicionou desde sempre as A excepção a esta análise prende-se com a freguesia de Lageosa do Dão, no sector acessibilidades e, consequentemente, a fixação humana. Para o período considerado, Este do Município, cujos valores de população residente, e consequentemente de denota-se uma evolução quase nula na implantação do edificado para as freguesias implantação de edificado, não se encontra associada a factores de mobilidade mas de São João do Monte, Mosteirinho, Silvares e Caparrosa. sim à atracção e fixação de população por factores associados à componente Por outro lado, o restante território municipal, com um relevo menos acidentado, apresenta núcleos residenciais de maior dimensão e com maior área de implantação, constatando-se que a ligeira evolução do edificado se efectua tendencialmente através 52 produtiva nesta freguesia, mais especificamente à presença de um importante e dinamizador sector económico de exportação de vinho. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 14 - Evolução do construído no Município de Tondela. 53 C. Enquadramento do Município 2 DEMOGRAFIA O Município de Tondela apresenta uma localização privilegiada devido à proximidade a duas importantes áreas urbanas da Região Centro (Viseu a nordeste e A análise da distribuição dos valores de população residente nas vinte e seis freguesias que integram na actualidade o Município de Tondela, permite distinguir grupos de freguesias que apresentam comportamentos demográficos semelhantes nos dez anos mais recentes (Quadro 1, Figura 15 e Figura 16). Coimbra a sudeste). Por outro lado, este município insere-se num território (Dão A Freguesia de Tondela assume-se, no período em análise, sempre como a mais Lafões) que apresenta dinâmicas populacionais que se traduzem num ligeiro populosa (3935 residentes, correspondendo a 12,63%), distinguindo-se claramente acréscimo populacional (de 1,36%, correspondendo a um aumento de 3851 habitantes das restantes. entre 1991 e 2001). Um quinto grupo é formado pelas Freguesias de Parada de Gonta, Nandufe, Numa referência ao tecido económico do município, os valores recentes de 1991 e Sabugosa e Mosteiro de Fráguas, com quantitativos populacionais que ultrapassam as 2001 indicam um reforço de emprego no sector secundário (de 33,95% para 36,49%) seis centenas (812, 645, 623 e 621 residentes). Tourigo, Vila Nova da Rainha e e no sector terciário (de 34,07% para 46,03%) e a perda de relevância do sector Ferreirós do Dão constituem um grupo com menores pesos populacionais (571, 540 e primário (de 31,97% para 17,48%), no quadro de uma evolução demográfica 410 residentes, correspondendo a 1,83%, 1,73% e 1,32%). desfavorável, já que ocorreu na última década um decréscimo populacional de -2,80% considerando o município (a evolução no Continente traduziu-se no mesmo período por um crescimento de 5,3%). Por fim, um último grupo é constituído pelas Freguesias de Mosteirinho e Silvares, com pesos populacionais mais reduzidos (223 e 184 residentes, correspondendo a 0,72% e 0,59% dos residentes). Regista-se, assim, um padrão territorial polarizado sobretudo pela freguesia sede de município e pelas freguesias contíguas de Molelos a 2.1. Evolução e distribuição da população: um território desigual Tondela com os seus 31152 habitantes (dados de 2001) apresenta-se como o oeste e Canas de Santa Maria a nordeste e pela Freguesia de Lajeosa, localizada a oeste. segundo município mais populoso da Sub-região de Dão Lafões, representando Esta repartição da população é já evidente na análise dos dados relativos a 1981 e 10,88% do total populacional desta Sub-região. Neste contexto apenas o Município de 1991, sendo que a Freguesia de Tondela sempre se assumiu como o principal pólo de Viseu apresenta maior número de residentes (93501, correspondendo a 32,66% do atracção da população. As Freguesias de Tondela, Molelos, Campo de Besteiros, total municipal). O Município de Tondela registou, na última década, uma ligeira perda Parada de Gonta, Vilar de Besteiros e São Miguel de Outeiro registam um acréscimo relativa da importância no contexto da Sub-região de Dão Lafões, uma vez que de população residente. As restantes freguesias registam uma contínua perda de passou a representar 10,88% do total populacional quando dez anos antes população residente na década de noventa. representava 11,35%. Um segundo grupo é formado pelas Freguesias de Molelos, Lajeosa e Canas de Santa Maria, sendo que a primeira e última são contíguas à freguesia sede de 54 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Pl município. Estas freguesias, com quantitativos populacionais lacionais que ultrapassam os Quadro 1 - População residente por freguesia no Município de Tondela de 1981 981 a 2001. 2000, representam, em 2001, cerca de 22,05% dos residentes (2640, 2209 e 2209 Freguesias 1981 1991 2001 Nº % Nº % Nº % Barreiro de Besteiros 2069 5,76 1136 3,54 1061 3,41 Campo de Besteiros 1361 3,79 1335 4,17 1395 4,48 Canas de Santa Maria Lobão da Beira, Tonda, São João do Montee e Barreiro de Besteiros constituem um 2093 5,83 2100 6,55 2020 6,48 Caparrosa 1061 2,95 969 3,02 910 2,92 terceiro grupo, com quantitativos populacionais que ultrapassam os 1000 habitantes Castelões 2431 6,77 2061 6,43 1768 5,68 (1834, 1768, 1373, 1395, 1207, 1115, 1096 e 1061 habitantes, respectivamente). Dardavaz 1221 3,40 1085 3,39 962 3,09 505 1,41 412 1,29 410 1,32 Guardão 2503 6,97 2031 6,34 1834 5,89 Lajeosa 2646 7,37 2534 7,91 2209 7,09 Lobão da Beira 1424 3,97 1264 3,94 1207 3,87 Molelos 3036 8,46 2574 8,03 2640 8,47 Mosteirinho 297 0,83 244 0,76 223 0,72 Mosteiro de Fráguas 818 2,28 669 2,09 621 1,99 Mouraz 1127 3,14 1029 3,21 998 3,20 Nandufe 756 2,11 735 2,29 645 2,07 Parada de Gonta 891 2,48 757 2,36 812 2,61 Sabugosa 820 2,28 724 2,26 623 2,00 Santiago de Besteiros 1755 4,89 1569 4,90 1473 4,73 2400 São João do Monte 1480 4,12 1353 4,22 1096 3,52 1600 São Miguel do Outeiro 1034 2,88 960 3,00 969 3,11 257 0,72 204 0,64 184 0,59 Tonda 1351 3,76 1317 4,11 1115 3,58 Tondela 3391 9,44 2906 9,07 3935 12,63 residentes, respectivamente). As Freguesias de Guardão, Castelões, Santiago de Besteiros, Campo de Besteiros, Globalmente representam cerca de 35,15% dos residentes. Um quarto grupo é englobado pelas Freguesias de Mouraz, São Miguel do Outeiro, Dardavaz, Vilar de Besteiros e Caparrosa com quantitativos populacionais que ultrapassam as nove centenas (998, 969, 962, 931 e 910 residentes, respectivamente). Globalmente representam epresentam cerca de 15,31% dos residentes. 4000 3200 Silvares 800 0 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel do Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Nº Ferreirós do Dão Tourigo - - 632 1,97 571 1,83 Vila Nova da Rainha 588 1,64 549 1,71 540 1,73 Vilar de Besteiros 991 2,76 900 2,81 931 2,99 35906 100 32049 100 31152 100 Total Fonte: INE, Recenseamento da População de 1981, Censos 1991 e Censos 2001. 1981 1991 2001 Figura 15 - População residente por freguesia no Município de Tondela de 1981 a 2001. 55 C. Enquadramento do Município Figura 16 - População residente em 2001 e variação populacional entre 1991 e 2001 por freguesia no Município de Tondela. 56 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Pl Apresentando a Sub-região de Dão Lafões uma repartição ição desigual da população por município, também no caso de Tondela se verifica uma oposição ição entre a freguesia sede de município e as restantes. A consideração para o Município de Tondela dos Nº 50000 40000 30000 valores lores de população residente desde os anos oitenta do século XX permite uma leitura em termos evolutivos, ao mesmo tempo que possibilita igualmente algumas 20000 reflexões sobre as características do território (Quadro 2 e Figura 17). Uma primeira 10000 ideia decorre do facto de não obstante a sua posição privilegiada entre as áreas 0 1981 urbanas de Viseu e Coimbra, ocorreu entre 1981 e 2001, um decréscimo populacional 1991 2001 com significado no contexto do município. Efectivamente, desde 1981 81 até 2001 o Figura 17 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1981 a 2001. município perdeu 4754 habitantes (-13,24%), 13,24%), num processo que já vinha das décadas anteriores e que deve ser lido num contexto de mobilidade interna, para os centros urbanos mais próximos, e também de emigração. A perda populacional observada entre 1981 e 1991 na generalidade das freguesias do município unicípio deve ser entendida no contexto do quadro evolutivo que caracteriza a população portuguesa desde os anos sessenta do século XX. Neste contexto, e numa análise conjunta do último período intercensitário e até ao ano de 2008, observa-se uma contínua perda populacional até ao ano 2000 (-1263 ( residentes, correspondendo a -3,94%), registando-se se no ano de 2001 um ligeiro aumento populacional (de 1,19%). se um acréscimo populacional de 45 residentes (Quadro Entre 2003 e 2005 verifica-se 3 e Figura 18). A partir deste ano e até 2008 verifica-se se um decréscimo de 349 Quadro 2 - Evolução da população residente e variação populacional no Município de Tondela de 1981 a 2001 2001. habitantes, correspondendo a -1,12%. %. Em termos globais, e considerando o período Anos População residente Variação populacional (%) 1981 35906 – 1991-2007, observa-se um declínio populacional expressivo, traduzido ido numa perda de 1991 32049 -10,74 1197 habitantes, a que corresponde uma diminuição de -3,73% 3,73% da população 2001 31152 -2,80 residente.3 Fonte: INE, Recenseamento da População de 1981, Censos 1991 e Censos 2001. As vinte e seis freguesias que constituem o município unicípio apresentam, nas últimas duas Esta tendência permanece na década mais recente, sendo que as perdas demográficas foram menos expressivas (-2,80%), 2,80%), tendo por comparação as perdas da década anterior (-10,74%). Globalmente, entre 1981 e 2001, o município unicípio registou uma décadas do século XX, dinâmicas nâmicas demográficas distintas, sendo que apenas apen seis freguesias registam uma evolução favorável no último período intercensitário (Quadro ( 4 e Figura 19). quebra populacional de cerca de -13,24% 13,24% com uma diminuição de 4754 habitantes (de 35906 residentes para 31152 residentes). 57 C. Enquadramento do Município Quadro 3 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1991 a 2008. Anos População residente Variação populacional (%) 1991 32049 – 1992 31892 -0,49 1993 31696 1994 31511 1995 31339 Freguesias 1991-2001 1981-2001 % Nº % Nº % Barreiro de Besteiros -933 -45,09 -75 -6,60 -1008 -48,72 -0,61 Cam po de Besteiros -26 -1,91 60 4,49 34 2,50 -0,58 Canas de Santa Maria 7 0,33 -80 -3,81 -73 -3,49 -0,55 Caparrosa -92 -8,67 -59 -6,09 -151 -14,23 Castelões -370 -15,22 -293 -14,22 -663 -27,27 Dardavaz -136 -11,14 -123 -11,34 -259 -21,21 Ferreirós do Dão -93 -18,42 -2 -0,49 -95 -18,81 Guardão -472 -18,86 -197 -9,70 -669 -26,73 Lajeosa -112 -4,23 -325 -12,83 -437 -16,52 Lobão da Beira -160 -11,24 -57 -4,51 -217 -15,24 Molelos -462 -15,22 66 2,56 -396 -13,04 Mosteirinho -53 -17,85 -21 -8,61 -74 -24,92 Mosteiro de Fráguas -149 -18,22 -48 -7,17 -197 -24,08 1996 31188 -0,48 1997 31050 -0,44 1998 30950 -0,32 1999 30852 -0,32 2000 30786 -0,21 2001 31152 1,19 2002 30913 -0,77 2003 31002 0,29 2004 31026 0,08 Mouraz -98 -8,70 -31 -3,01 -129 -11,45 2005 31047 0,07 Nandufe -21 -2,78 -90 -12,24 -111 -14,68 2006 30921 -0,41 Parada de Gonta -134 -15,04 55 7,27 -79 -8,87 2007 30852 -0,22 Sabugosa -96 -11,71 -101 -13,95 -197 -24,02 2008 30698 -0,50 Santiago de Besteiros -186 -10,60 -96 -6,12 -282 -16,07 São João do Monte -127 -8,58 -257 -18,99 -384 -25,95 São Miguel do Outeiro -74 -7,16 9 0,94 -65 -6,29 Silvares -53 -20,62 -20 -9,80 -73 -28,40 40000 32000 Tonda -34 -2,52 -202 -15,34 -236 -17,47 Tondela -485 -14,30 1029 35,41 544 16,04 Tourigo - - -61 -9,65 - - -39 -6,63 -9 -1,64 -48 -8,16 Vila Nova da Rainha 24000 Vilar de Besteiros Total 16000 8000 0 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 Figura 18 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1991 a 2008. 58 1981-1991 Nº Fonte: INE. Nº Quadro 4 - Variação da população residente por freguesia no Município Municí de Tondela entre 1981 e 2001. -91 -9,18 31 3,44 -60 -6,05 -3857 -10,74 -897 -2,80 -4754 -13,24 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Pl % 40 As Freguesias de São João do Monte e Tonda registam declínios populacionais 35,41 mais expressivos (-257 e -202 indivíduos, correspondendo a -18,99% e -15,34%). 15,34%). Por 30 outro lado, as Freguesias de Ferreirós do Dão e Vila Nova da Rainha registam 20 10 decréscimos com menor expressividade (-2 e -99 indivíduos, correspondendo a -0,49% 7,27 4,49 2,56 3,44 0,94 0 -10 -6,60 -20 -3,81 -6,09 -0,49 -11,34 -14,22 -4,51 -9,70 -12,83 -3,01 -8,61-7,17 -12,24 -1,64 -6,12 -9,80 -13,95 -9,65 -15,34 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel do Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros -18,99 e -1,64%). Assim, o dispositivo territorial expressa um nítido fenómeno no de concentração da população na freguesia sede de município. unicípio. À excepção das Freguesias de Tondela, Molelos, Campo de Besteiros, Parada de Gonta, Vilar de Besteiros e São Miguel do Outeiro, todas as restantes acompanham a tendência de declínio populacional, populacion facto que vem sendo visível nos anos mais recentes. 2.2. .2. Factores da dinâmica demográfica: crescimento natural e saldo Variação populacional Média Figura 19 - Variação da população residente por freguesia no Município de Tondela entre 1991 e 2001 2001. migratório As variações observadas na população do município unicípio e das freguesias que o integram relacionam-se de forma clara com dois factores actores primordiais: por um lado, o Essencialmente, e considerando o comportamento para a década mais recente, verifica-se se que as Freguesias de Tondela, Molelos, Campo de Besteiros, Parada de Gonta, Vilar de Besteiros e São Miguel de Outeiro registam evoluções positivas (de 1029, 66, 60, 55, 31 e 9 residentes, correspondendo a um acréscimo de 35,41%, crescimento natural, cuja relação com o próprio planeamento de equipamentos sociais se torna elemento fundamental e, por outro, o saldo migratório, que, no contexto da actual conjuntura se assume como um factor também decisivo, cisivo, mas cuja análise se torna particularmente difícil dada a dificuldade em prever a sua evolução. 2,56%, 4,49%, 7,27%, 3,44% e 0,94%, respectivamente. As restantes vinte freguesias evidenciam um cenário de perda populacional. 59 C. Enquadramento do Município A análise da evolução dos valores da natalidade entre 1991 e 2008 para o Município de natalidade entre 1991 e 1995 (de 10,02‰ para 8,26‰) e entre 1996 e 1998 (de de Tondela revela um comportamento irregular expresso em ligeiros aumentos e 9,14‰ para 8,01‰), seguindo-se um período de acréscimos e decréscimos, sendo de decréscimos (Quadro 5). salientar a taxa de natalidade ocorrida no ano de 1992: 10,28%, como uma das mais A consideração do número de nados-vivos mostra, no entanto, uma tendência geral elevadas do período considerado. que se expressa num número de nascimentos anual superior às três centenas nos A partir do ano 2000 a tendência é de decréscimo, verificando-se taxas de anos de 1991 e 1992 e inferior às três centenas nos restantes anos da década de natalidade em torno dos 6,00‰ e 7,00‰. Em 2006 a taxa de natalidade é de 6,37‰ noventa. Em 1991 o número de nascimentos foi de 328, valor mais elevado no período menor valor do período analisado. considerado. Em termos globais, verifica-se uma tendência no sentido da diminuição do número de nascimentos, que ganha maior relevância nos anos mais recentes, sendo que os anos de 2006 e 2008 foram aqueles em que se registaram menos nascimentos (197 e 202 nascimentos, respectivamente). Por outro lado, destaca-se o facto dos valores da taxa de natalidade serem sempre inferiores a 11,00‰ e inferiores, aos valores da taxa de mortalidade (que apresenta resultados acima dos 11,00‰). A taxa de mortalidade apresenta, assim, entre 1991 e 2008 uma evolução com oscilações, sendo que até 1993 os valores de mortalidade sofreram um ligeiro A análise da evolução no mesmo período de tempo do número de óbitos destaca, decréscimo (de 13,82‰ para 12,81‰), seguindo-se um período com acréscimos e igualmente, um comportamento irregular, sendo os valores durante a década de decréscimos, sendo que os anos mais recentes de 2005 e 2007 foram aqueles que noventa geralmente superiores a quatro centenas (Quadro 6). Este número é inferior apresentaram as menores taxas de mortalidade (11,53‰ e 11,70‰). De registar o no ano de 2005 (358 óbitos), registando o valor mais elevado nos anos de 1991 e valor mais elevado desta taxa ter ocorrido no ano de 2002: 14,01‰. 1999 (443 e 439 óbitos). Nos anos mais recentes o número de óbitos parece O facto de a natalidade apresentar continuamente valores inferiores aos registados evidenciar uma tendência no sentido de um certo decréscimo, tendo ocorrido 361 pela mortalidade, traduz-se num crescimento natural negativo no período analisado óbitos no ano de 2007 e 392 óbitos em 2008. (Quadro 7 e Figura 20). As perdas populacionais com maior significado ocorrem nos A evolução da taxa de natalidade mostra uma tendência de oscilação, ora com anos de 2006 e 2008 (7,47‰ e 6,19‰). De salientar que as taxas de crescimento pequenas subidas ora com decréscimos entre 1991 e 2008. Uma análise mais natural assumem valores negativos em todos os anos do período considerado detalhada da evolução ocorrida na década de noventa indica um decréscimo da taxa (superiores a -2,60‰). 60 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 5 - Nados-vivos por freguesia no Município de Tondela de 1991 a 2008. Freguesias 2008 Total 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Barreiro de Besteiros 7 14 14 5 8 9 4 3 5 3 9 4 6 1 4 5 1 6 108 Campo de Besteiros 15 12 19 13 12 15 15 13 15 10 16 17 17 7 13 9 14 15 247 Canas de Santa Maria 25 25 21 20 23 23 13 18 23 18 11 14 8 15 7 10 14 10 298 Caparrosa 8 14 6 8 6 9 5 4 9 10 8 7 8 5 8 7 4 3 129 Castelões 16 15 13 13 10 18 17 21 14 14 14 11 6 6 4 7 7 13 219 Dardavaz 15 5 8 8 4 13 9 8 16 10 8 6 9 7 6 8 5 5 150 Ferreirós do Dão 5 3 3 2 5 8 4 2 1 1 1 5 6 1 2 3 2 2 56 Guardão 11 15 12 17 11 7 10 13 15 19 12 11 10 6 8 10 9 9 205 Lajeosa 30 25 28 15 19 17 17 15 12 21 14 10 13 10 15 12 11 11 295 Lobão da Beira 13 8 7 11 13 9 11 7 6 14 10 8 8 14 9 7 6 2 163 Molelos 29 26 20 22 26 19 19 22 22 16 10 13 13 14 27 15 16 10 339 Mosteirinho 5 5 0 2 1 1 0 3 3 1 2 1 2 2 3 1 2 1 35 Mosteiro de Fráguas 4 10 5 6 2 3 3 4 3 3 6 6 1 6 2 1 8 3 76 Mouraz 6 11 14 10 9 5 9 11 9 7 7 8 4 13 8 7 12 3 153 Nandufe 3 10 8 6 7 8 5 4 4 4 5 5 10 2 10 5 3 1 100 Parada de Gonta 6 5 6 6 11 8 5 7 10 7 7 8 9 6 5 7 2 2 117 Sabugosa 8 11 7 5 2 4 4 2 7 2 5 2 3 9 1 4 5 4 85 Santiago de Besteiros 19 16 16 20 15 14 12 14 15 18 10 18 12 24 11 2 4 8 248 São João do Monte 12 9 9 11 8 7 13 5 5 4 4 5 3 4 5 4 3 0 111 São Miguel do Outeiro 11 14 10 9 3 13 12 6 10 7 8 10 7 2 3 7 5 6 143 Silvares 3 0 1 1 2 0 0 3 3 1 3 1 1 1 1 2 1 0 24 Tonda 9 14 6 6 7 3 9 13 11 8 9 4 10 13 9 5 7 11 154 Tondela 37 38 34 42 37 44 40 32 44 34 44 46 53 54 53 43 55 52 782 Tourigo 12 5 8 4 3 9 8 7 2 6 4 6 3 0 5 3 3 5 93 Vila Nova da Rainha 5 5 9 6 3 10 8 4 6 3 2 7 5 5 2 5 3 8 96 Vilar de Besteiros 7 13 7 6 12 9 6 7 12 16 6 9 11 4 5 8 8 12 158 321 328 291 274 259 285 258 248 282 257 235 242 238 231 226 197 210 202 4584 Total Fonte: INE. 61 C. Enquadramento do Município Quadro 6 - Óbitos por freguesia no Município de Tondela de 1991 a 2008. Freguesias 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total Barreiro de Besteiros 19 10 14 13 12 10 11 15 10 14 10 19 11 11 14 11 11 11 226 Campo de Besteiros 16 14 14 14 20 19 14 14 18 11 18 13 6 15 16 19 17 19 277 Canas de Santa Maria 23 28 25 13 19 33 32 24 28 26 35 28 25 34 30 18 21 25 467 Caparrosa 23 10 14 13 12 15 5 8 10 14 10 13 13 15 13 15 15 9 227 Castelões 23 18 22 23 21 32 36 34 26 25 17 29 31 21 20 18 22 27 445 Dardavaz 12 17 13 16 13 9 6 17 15 7 14 14 12 15 7 12 5 13 217 Ferreirós do Dão 11 9 6 13 7 13 5 7 5 7 5 6 8 2 6 9 6 6 131 Guardão 64 46 48 50 48 40 51 36 44 43 30 39 51 41 39 47 35 39 791 Lajeosa 37 42 36 32 34 43 36 29 37 32 33 36 26 37 23 34 23 25 595 Lobão da Beira 17 11 16 22 20 9 23 13 22 18 12 17 15 14 11 23 8 15 286 Molelos 14 26 21 21 31 24 23 27 31 27 29 28 26 25 30 31 27 31 472 Mosteirinho 2 5 3 4 2 1 1 1 5 4 1 2 2 2 0 2 3 4 44 Mosteiro de Fráguas 14 9 12 5 10 11 12 6 5 13 6 11 7 7 7 7 4 2 148 Mouraz 16 8 18 17 9 9 16 16 16 12 17 12 13 6 10 11 7 15 228 Nandufe 7 5 9 5 6 8 8 11 13 13 5 10 6 12 5 8 5 2 138 Parada de Gonta 6 11 7 14 13 13 10 4 10 10 11 11 7 8 6 9 7 14 171 Sabugosa 7 16 12 8 8 12 3 11 12 8 12 6 10 11 9 12 7 6 170 Santiago de Besteiros 20 24 18 27 16 16 18 10 12 30 16 18 19 10 16 13 9 14 306 São João do Monte 19 17 17 13 19 12 16 20 18 19 23 13 17 17 20 12 17 8 297 São Miguel do Outeiro 13 10 10 17 14 9 11 7 11 11 12 12 12 18 10 14 12 6 209 Silvares 8 4 2 4 3 4 3 1 5 5 4 8 2 2 2 7 2 2 68 Tonda 14 17 13 13 11 11 18 9 15 8 19 17 15 18 9 13 12 14 246 Tondela 38 40 32 27 38 44 39 48 51 43 42 48 43 39 40 61 67 64 804 Tourigo 5 5 7 13 5 6 6 5 4 5 3 6 8 9 3 3 4 6 103 Vila Nova da Rainha 7 7 6 9 7 8 9 6 6 9 8 5 7 8 4 9 5 6 126 Vilar de Besteiros 8 2 11 9 11 19 6 7 10 5 9 12 14 7 8 10 10 9 167 443 411 406 415 409 430 418 386 439 419 401 433 406 404 358 428 361 392 7359 Total Fonte: INE. 62 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Pl Quadro 7 - Dinâmica natural no Município de Tondela de 1991 a 2008. A análise anteriormente realizada da evolução demográfica no Município de Tondela Natalidade Taxa de Natalidade Mortalidade Taxa de Mortalidade Crescimento Natural Taxa de Crescimento Natural Nº ‰ Nº ‰ Nº ‰ 1991 321 10,02 443 13,82 -122 -3,81 1992 328 10,28 411 12,89 -83 -2,60 1993 291 9,18 406 12,81 -115 -3,63 1994 274 8,70 415 13,17 -141 -4,47 de 2001, o crescimento natural positivo das Freguesias de Mosteirinho, osteirinho, Tourigo Touri e 1995 259 8,26 409 13,05 -150 -4,79 Tondela (de 4,48%, 1,75% e 0,51%, correspondendo a um acréscimo de 1, 1 e 2 1996 285 9,14 430 13,79 -145 -4,65 1997 258 8,31 418 13,46 -160 -5,15 residentes). As Freguesias de Mosteiro de Fráguas e Nandufe apresentaram um 1998 248 8,01 386 12,47 -138 -4,46 1999 282 9,14 439 14,23 -157 -5,09 crescimento nulo (Quadro 8 e Figura 21). As restantes tantes freguesias evidenciam um 2000 257 8,35 419 13,61 -162 -5,26 cenário de crescimento natural negativo. Em 1991, por comparação, seis freguesias 2001 235 7,54 401 12,87 -166 -5,33 2002 242 7,83 433 14,01 -191 -6,18 (Molelos, Tourigo, Mosteirinho, Dardavaz, Canas de Santa Maria e Sabugosa) 2003 238 7,68 406 13,10 -168 -5,42 registaram um crescimento natural positivo de 15, 7, 3, 3, 2 e 1 indivíduos, divíduos, sendo que 2004 231 7,45 404 13,02 -173 -5,58 2005 226 7,28 358 11,53 -132 -4,25 a Freguesia de Parada de Gonta apresentou um crescimento nulo. 2006 197 6,37 428 13,84 -231 -7,47 2007 210 6,81 361 11,70 -151 -4,89 2008 202 6,58 392 12,77 -190 -6,19 Anos indiciava estas tendências ao nível da dinâmica natural da população, ao mesmo tempo que permite pensar que algumas freguesias terão comportamentos diferentes que traduzirão algum poder de atracção sobre populações exógenas. Assim, considerando uma outra escala espacial de análise sublinha-se, se, para o ano ‰ 30 Fonte: INE. 20 ‰ 10 30 0 20 -10 10 -10 -20 1991 1993 1995 Taxa de natalidade 1997 1999 2001 Taxa de mortalidade 2003 2005 2007 Taxa de crescimento natural Figura 20 - Evolução da taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural no Município de Tondela de 1991 a 2008. Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel do Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros -20 0 Taxa de natalidade Taxa de mortalidade Taxa de crescimento natural Figura 21 - Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por freguesia no Município de Tondela em 2001. 63 C. Enquadramento do Município Quadro 8 - Dinâmica natural por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001. Natural Taxa de Crescimento Natural Crescimento Taxa de Mortalidade Mortalidade Taxa de Natalidade Natalidade Nº ‰ Nº ‰ Nº ‰ Nº ‰ Nº ‰ Nº ‰ Barreiro de Besteiros 7 6,16 19 16,73 -12 -10,56 9 8,48 10 9,43 -1 -0,94 Cam po de Besteiros 15 11,24 16 11,99 -1 -0,75 16 11,47 18 12,90 -2 -1,43 Canas de Santa Maria 25 11,90 23 10,95 2 0,95 11 5,45 35 17,33 -24 -11,88 -2,20 Caparrosa 8 8,26 23 23,74 -15 -15,48 8 8,79 10 10,99 -2 Castelões 16 7,76 23 11,16 -7 -3,40 14 7,92 17 9,62 -3 -1,70 Dardavaz 15 13,82 12 11,06 3 2,76 8 8,32 14 14,55 -6 -6,24 Ferreirós do Dão 5 12,14 11 26,70 -6 -14,56 1 2,44 5 12,20 -4 -9,76 Guardão 11 5,42 64 31,51 -53 -26,10 12 6,54 30 16,36 -18 -9,81 Lajeosa 30 11,84 37 14,60 -7 -2,76 14 6,34 33 14,94 -19 -8,60 Lobão da Beira 13 10,28 17 13,45 -4 -3,16 10 8,29 12 9,94 -2 -1,66 Molelos 29 11,27 14 5,44 15 5,83 10 3,79 29 10,98 -19 -7,20 Mosteirinho 5 20,49 2 8,20 3 12,30 2 8,97 1 4,48 1 4,48 Mosteiro de Fráguas 4 5,98 14 20,93 -10 -14,95 6 9,66 6 9,66 0 0,00 Mouraz 6 5,83 16 15,55 -10 -9,72 7 7,01 17 17,03 -10 -10,02 Nandufe 3 4,08 7 9,52 -4 -5,44 5 7,75 5 7,75 0 0,00 Parada de Gonta 6 7,93 6 7,93 0 0,00 7 8,62 11 13,55 -4 -4,93 -11,24 Sabugosa 8 11,05 7 9,67 1 1,38 5 8,03 12 19,26 -7 Santiago de Besteiros 19 12,11 20 12,75 -1 -0,64 10 6,79 16 10,86 -6 -4,07 São João do Monte 12 8,87 19 14,04 -7 -5,17 4 3,65 23 20,99 -19 -17,34 São Miguel do Outeiro -4,13 11 11,46 13 13,54 -2 -2,08 8 8,26 12 12,38 -4 Silvares 3 14,71 8 39,22 -5 -24,51 3 16,30 4 21,74 -1 -5,43 Tonda 9 6,83 14 10,63 -5 -3,80 9 8,07 19 17,04 -10 -8,97 37 12,73 38 13,08 -1 -0,34 44 11,18 42 10,67 2 0,51 5 9,11 7 12,75 -2 -3,64 2 3,70 8 14,81 -6 -11,11 -3,22 Tondela Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Tourigo Total 7 7,78 8 8,89 -1 -1,11 6 6,44 9 9,67 -3 12 18,99 5 7,91 7 11,08 4 7,01 3 5,25 1 1,75 321 10,02 443 13,82 -122 -3,81 235 7,54 401 12,87 -166 -5,33 Fonte: INE. 64 Natural Taxa de Crescimento Natural 2001 Crescimento Taxa de Mortalidade Mortalidade Taxa de Natalidade Freguesias Natalidade 1991 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Os comportamentos descritos devem ser contextualizados no âmbito dos valores Quadro 9 - Dinâmica da população por freguesia no Município de Tondela entre 1991 e 2001. Freguesias absolutos da população residente e no quadro da história do município e do território. Nados-Vivos Óbitos Crescim ento Saldo Crescim ento Natural Migratório Efectivo -75 Os quantitativos populacionais reduzidos no contexto local/regional traduzem-se em Barreiro de Besteiros 81 138 -57 -18 Cam po de Besteiros 155 172 -17 77 60 valores de crescimento natural também reduzidos, mesmo tendo presente que são, Canas de Santa Maria 220 286 -66 -14 -80 Caparrosa 87 134 -47 -12 -59 Castelões 165 277 -112 -181 -293 Dardavaz 104 139 -35 -88 -123 35 88 -53 51 -2 Guardão 142 500 -358 161 -197 dinâmica natural negativa em grande parte das freguesias do município, tendência que Lajeosa 213 391 -178 -147 -325 Lobão da Beira 109 183 -74 17 -57 se observa também com base nos dados relativos a 2001. Para o ano mais recente, Molelos 231 274 -43 109 66 Mosteirinho 26 29 -3 -18 -21 Mosteiro de Fráguas 46 103 -57 9 -48 as de natalidade, facto que se traduz em crescimentos naturais negativos. Mouraz 98 154 -56 25 -31 Nandufe 64 90 -26 -64 -90 Relativamente às freguesias mais populosas, e à excepção de Tondela que regista um Parada de Gonta 78 109 -31 86 55 Sabugosa 57 109 -52 -49 -101 169 207 -38 -58 -96 87 193 -106 -151 -257 103 125 -22 31 9 17 43 -26 6 -20 para a maior parte das freguesias, negativos. As freguesias mais populosas não apresentam um comportamento diferente das restantes, facto que reflecte a reduzida Ferreirós do Dão capacidade de atracção deste município. Os dados de 1991 destacavam já uma vinte e uma freguesias deste município apresentam taxas de mortalidade que superam crescimento natural positivo (de 2 indivíduos, correspondendo a 0,51‰), as outras freguesias (Molelos, Lajeosa e Canas de Santa Maria) registam declínios Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel do Outeiro populacionais de -7,20‰, -8,60‰ e -11,88‰, correspondendo a -19, -19 e -25 indivíduos. A consideração da dinâmica das migrações totais para o Município de Tondela, para o período de 1991 a 2001, vem evidenciar a capacidade de atracção que algumas freguesias assumem no contexto do município (Quadro 9). Deste modo, se Silvares Tonda Tondela Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Tourigo Total 95 148 -53 -149 -202 426 442 -16 1045 1029 61 82 -21 12 -9 101 97 4 27 31 68 64 4 -65 -61 3038 4577 -1539 642 -897 crescimento natural é negativo na década (-1539 indivíduos), o saldo migratório total apresenta um valor positivo de 642 pessoas, o que em termos globais se traduz numa perda de 897 indivíduos. Não obstante o crescimento natural negativo destas freguesias (-16 e -43 indivíduos), estas revelam um saldo migratório positivo (1045 e 109 indivíduos), o que se traduzirá num crescimento efectivo de 1029 e 66 indivíduos, revelando, assim uma A análise do crescimento populacional, considerando a componente migratória, destaca a evolução positiva de seis freguesias do Município de Tondela. Destaca-se o comportamento das Freguesias mais populosas de Tondela e Molelos. certa capacidade de atracção de residentes. Por outro lado, são as Freguesias de Lajeosa e Castelões que apresentam crescimentos efectivos negativos com maior expressividade (-325 e -293 indivíduos). 65 C. Enquadramento do Município 2.3. .3. Estrutura etária, envelhecimento e dependência Quadro 10 - População residente noo Município de Tondela, segundo os grandes grupos etários, de 1981 a 2001. A análise da evolução da população deve contemplar também o estudo das 1981 Grupos etários 1991 2001 Nº % Nº % Nº % 9040 25,18 6070 18,94 4445 14,27 pirâmides etárias. Estas representações gráficas traduzem não apenas a imagem da 0 - 14 anos população pulação num dado momento, mas permitem uma leitura da perspectiva histórica dos 15 - 39 anos 11304 31,48 10200 31,83 40 - 64 anos 10233 28,50 9933 31,89 9853 30,74 9685 31,09 acontecimentos que marcam a população representada ao longo de décadas de vida 65 anos ou m ais 5329 14,84 5926 18,49 7089 22,76 das gerações mais antigas. Considera Considera-se, para efeitos de análise, as pirâmides etárias Total 35906 100 32049 100 31152 100 Fonte: Recenseamento da população 1981, Censos 1991 e Censos 2001. relativas a 1991 e 2001 para o Município de Tondela, centrando a atenção nos respectivos perfis populacionais. Em paralelo, apresentam apresentam-se alguns índices que resumem o comportamento da estrutura etária da população que, conjuntamente com os dados avançados para a dinâmica âmica natural da população, permitem contextualizar e 2001 reflectir sobre as principais características da população. 1991 A primeira conclusão a retirar da análise dos valores da população por escalão etário parece ser a crescente diminuição das classes mais joven jovens, prosseguida pelo 1981 aumento das classes mais idosas, o que espelha de modo bastante claro a crescente tendência para o envelhecimento da população. 0% Procedendo-se se a uma análise mais pormenorizada dos grupos etários ((Quadro 10 e Figura 22),), verificamos que no município a população adulta (40 (40-64 anos) sofreu um 10% 20% 0 - 14 anos 30% 40% 15 - 39 anos 50% 60% 40 - 64 anos 70% 80% 90% 100% 65 anos ou mais Figura 22 - População residente no Município de Tondela, segundo os grandes grupos etários, de 1981 a 2001. aumento desde 1981 (de 28,50% para 31,09%), a população jovem adulta (15 (15-39 anos) registou um ligeiro acréscimo (de 31,48% para 31,89%) e a população idosa Este facto traduz-se se num duplo envelhecimento que caracteriza a generalidade das (mais de 65 anos) apresentou um aumento mais marcado (de 14,84% para 22,76%). sociedades dos países desenvolvidos, e deve merecer uma reflexão dada a rapidez Por outro lado, a população jovem (0 (0-14 anos) apresentou um decréscimo no mesmo em que se passou de uma sociedade com uma população pop jovem para uma outra período eríodo (de 25,18% para 14,27%). envelhecida (a população de 65 anos ou mais representava 22,76% da população total em 2001). 66 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A análise dos resultados da estrutura etária para Tondela sublinham, para o último período intercensitário, uma evolução demográfica no sentido do rápido envelhecimento da população, tendência que deve motivar uma séria reflexão, uma vez que é mais expressiva que a registada para a Região Centro, encontrando-se aliás em linha com a evolução registada em Portugal e nos países desenvolvidos. Esta evolução representa, por um lado, uma perda de 4,67% de população jovem, e, por outro, um acréscimo de população nos outros escalões etários. Assim, a população dos 15-39 anos registou um acréscimo de 0,06%, a população dos 40-64 anos registou um aumento de 0,35% e a população com 65 e + anos apresentou um aumento mais marcado (4,27%). A consideração da estrutura etária por grandes grupos funcionais por município destaca desde os anos oitenta do século XX, uma evolução com perda de jovens e aumento de idosos. A análise da pirâmide etária do Município de Tondela para o ano de 2001 reflecte, comparativamente ao ano de 1991, um envelhecimento da população, o que se traduz Figura 23 - Pirâmide etária da população residente no Município de Tondela entre 1991 e 2001. por um estreitamento da base e um alargamento do topo da pirâmide (Figura 23). Ao decréscimo da população pertencente às classes etárias jovens e jovens adultas (dos 0 aos 19 anos, dos 20 aos 24 anos no caso dos homens, dos 30 aos 34 no caso das mulheres) e adultas (dos 50 aos 59 anos e dos 60 aos 64 anos no caso dos homens). O número de indivíduos total e por sexo nestes escalões etários é superior, em 2001 em relação a 1991, não havendo diferenças significativas por sexo. Nos grupos etários dos idosos (65 e mais anos), sendo o número superior em ambos os sexos em 2001, as diferenças não são tão expressivas como nos grupos anteriormente referidos. Os grupos etários jovens e jovens adultos (dos 0 aos 19 anos e dos 30 aos 34 anos) e adultos (entre os 50 aos 59 anos e entre os 60 e 64 anos no caso dos homens) apresentam sucessivamente mais indivíduos nas classes seguintes, traduzindo a existência de um conjunto de classes ocas. De referir o facto da pirâmide etária relativa ao ano de 1991 apresentar um perfil populacional caracterizando uma estrutura não tão envelhecida (mas já não jovem), elemento que deve merecer atenção no quadro do sentido da evolução ocorrida na década de noventa. Um último aspecto sublinha o facto do número de idosos ser superior no sexo feminino. 67 C. Enquadramento do Município Os valores do índice de envelhecimento reflectem esta evolução, uma vez que o Esta leitura deve ser realizada com algum cuidado, já que diminuindo o número de total da população passou de 97,6% em 1991 para 159,5% em 2001. Isto significa que jovens não se verifica uma evolução no mesmo sentido dos idosos, logo as políticas para cada 100 jovens existiam 97 e 159 idosos em 1991 e 2001, respectivamente. sociais tenderão a ter mais peso nas estratégias de desenvolvimento dos territórios no Trata-se de valores claramente mais expressivos tendo por base o contexto nacional, futuro. já que esta relação era no Continente de 69,5%, em 1991, evoluindo para 104,5% em 2001. Em síntese, e como se procurou demonstrar, a população das freguesias do Município de Tondela tem envelhecido, acompanhando aliás a tendência de quase Considerando os valores por sexo, o escalão etário das mulheres apresenta índices todo o país. Este facto parece estar relacionado segundo os especialistas não só com de envelhecimento superiores e mais expressivos (185,2% contra 135,4%, sendo que a mudança de mentalidades, o que se reflecte na diminuição do número de filhos por em 1991 eram, respectivamente, de 114,8% e 80,9%). Esta evolução traduz a casal, mas também pela procura de melhores condições de vida por parte da dinâmica natural da população em que as mulheres morrem menos e também migram população activa jovem e em idade de procriar que migra quer para os espaços em menor número. urbanos (próximos ou afastados), quer para as duas grandes metrópoles nacionais ou A leitura dos resultados do índice de dependência total ajuda, também, a reflectir ainda para o estrangeiro. sobre a necessidade de definir políticas activas no que diz respeito à população. Para o Município de Tondela ocorreu um ligeiro decréscimo do valor deste índice entre 1991 e 2001, de 59,8% para 58,8%, o que significa que se verificou uma ligeira diminuição da importância dos não activos para os activos. Quer isto dizer que para cada 100 indivíduos potencialmente activos em 1991 e 2001 existiam respectivamente 59 e 58 não activos. Não obstante esta ligeira diminuição, os resultados são expressivos. Este facto faz depender mais acentuadamente os não activos dos activos, sendo, como vimos, cada vez menos os jovens e mais os idosos também no Município de Tondela, o que condicionará as políticas sociais no futuro próximo. Esta tendência verifica-se de forma diferenciada entre os sexos, uma vez que os valores do índice de dependência em 2001 são mais elevados no sexo feminino (61,0%) e mais reduzidos no sexo masculino (56,5%). 68 2.3.1. População residente deficiente No Município de Tondela residem 2396 indivíduos portadores de deficiência, correspondendo a 7,7% dos residentes neste território (Quadro 11). A deficiência motora e outro tipo de deficiência afectam 31,5% e 23,7% destes indivíduos, correspondendo a 754 e 567 indivíduos portadores destes tipos de deficiência. Seguidamente os tipos de deficiência visual (18,7%), mental (13,8%) e auditiva (10,7%) são os que mais indivíduos afectam. A paralisia cerebral é a que menos indivíduos afecta (1,6%, correspondendo a 39 habitantes). O maior número de deficientes tem idades compreendidas entre os 25 e 64 anos, com 46,12% do total, a que correspondem 1105 deficientes, isto é, a maior porção de deficientes está em idade activa. Os deficientes com idade igual ou superior a 65 anos representam 43,2% do total destes indivíduos. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 11 - População residente deficiente, segundo o tipo de deficiência e grupo etário, no Município de Tondela em 2001. Grupos etários Auditiva Visual Motora Mental Paralisia Cerebral Outra Quadro 12 - População residente deficiente, segundo o tipo de deficiência e sexo, por freguesia no Município de Tondela em 2001. Total Freguesias Auditiva Visual Motora Mental Paralisia cerebral Total Outra H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M Barreiro de Besteiros 2 4 6 5 8 13 9 6 15 7 4 11 1 0 1 6 6 12 30 28 58 6,5 Campo de Besteiros 3 8 11 13 11 24 15 21 36 7 8 15 3 0 3 13 9 22 54 57 111 167 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 0 - 14 anos 15 15,0 36 36,0 10 10,0 11 11,0 4 4,0 24 24,0 100 4,2 15 - 24 anos 20 12,9 36 23,2 25 16,1 33 21,3 8 5,2 33 21,3 155 HM 25 - 64 anos 84 7,6 190 17,2 300 27,1 193 17,5 14 1,3 324 29,3 1105 46,1 Canas de Santa Maria 11 7 18 18 19 37 24 20 44 14 6 20 0 2 2 24 22 46 91 76 65 anos ou mais 138 13,3 187 18,1 419 40,4 93 9,0 13 1,3 186 18,0 1036 43,2 Caparrosa 2 3 5 2 3 5 7 11 18 3 0 3 0 0 0 2 2 16 17 33 257 10,7 449 18,7 754 31,5 330 13,8 39 1,6 567 23,7 2396 100 Castelões 7 11 18 12 21 33 10 14 24 5 7 12 0 1 1 17 10 27 51 64 115 Dardavaz 6 2 8 5 5 10 9 5 14 3 6 9 1 0 1 3 7 10 27 25 52 Ferreirós do Dão 2 0 2 0 0 0 3 1 4 2 3 5 0 1 1 0 0 0 7 5 12 Guardão 8 3 11 7 10 17 36 39 75 54 42 96 2 1 3 19 12 31 126 107 233 Lajeosa 8 8 16 20 21 41 27 29 56 3 9 12 0 3 3 24 16 40 82 86 Lobão da Beira 5 2 7 8 5 13 22 9 31 5 5 10 0 0 0 13 53 28 81 Molelos 9 11 20 15 26 41 40 26 66 16 16 32 3 3 6 33 16 49 116 98 214 Mosteirinho 3 0 3 3 0 3 1 2 3 1 3 4 0 0 0 1 4 5 9 9 18 Mosteiro de Fráguas 6 6 12 6 7 13 15 14 29 5 5 10 0 0 0 4 4 8 36 36 72 deficiência visual (36,0%) e auditiva (15,0%). O grupo etário dos 15 a 24 anos Mouraz 3 1 4 5 2 7 18 13 31 1 7 8 0 0 0 6 3 9 33 26 59 Nandufe 6 3 9 14 5 19 11 8 19 1 1 2 1 0 1 30 39 69 63 56 119 apresenta um maior número de deficientes do tipo visual (23,2%) e mental (21,3%). O Parada de Gonta 5 9 14 10 14 24 23 8 31 2 9 11 0 1 1 14 6 20 54 47 101 Sabugosa 2 5 7 9 10 19 5 5 10 2 0 2 0 1 1 7 3 10 25 24 49 Santiago de Besteiros 3 12 15 21 17 38 28 28 56 5 5 10 2 1 3 20 16 36 79 79 158 tipo (29,3%, correspondendo a 324 indivíduos) e o grupo etário dos idosos (65 e mais São João do Monte 8 3 11 11 10 21 15 10 25 5 4 9 1 0 1 9 4 13 49 31 80 São Miguel do Outeiro 2 3 5 6 6 12 20 18 38 3 6 9 1 1 2 7 6 13 39 40 79 anos) apresenta percentagens mais elevadas de deficientes motores (40,4%) e visuais Silvares 2 4 6 2 2 4 0 5 5 1 0 1 0 0 0 1 1 2 6 12 18 Tonda 1 6 7 3 2 5 24 7 31 5 3 8 0 0 0 13 11 24 46 29 75 Tondela 12 19 31 21 12 33 29 30 59 15 9 24 3 1 4 41 30 71 121 101 222 Tourigo 3 2 5 4 4 8 4 2 6 0 3 3 1 1 2 6 4 10 18 16 34 Vila Nova da Rainha 1 1 2 4 2 6 8 4 12 1 1 2 1 0 1 6 6 12 21 14 35 2 2 4 2 1 3 12 4 16 1 1 2 5 1 6 23 10 33 Total Fonte: INE, Censos 2001. Os grupos etários dos 0 a 14 anos e 15 a 24 anos representam 4,2% e 6,5%, correspondendo a 100 e 155 indivíduos deficientes. Os jovens (0-14 anos) deficientes são fundamentalmente afectados pelo tipo de grupo etário dos 25 a 64 anos apresenta um maior número de deficientes com outro (18,1%). Dos 2396 indivíduos deficientes residentes no Município de Tondela, a maior porção pertence ao sexo masculino (1275 indivíduos), comparativamente com os do sexo feminino que correspondem a 1121 indivíduos (Quadro 12). Os homens são os mais Vilar de Besteiros Total 122 135 257 226 223 449 415 339 754 167 163 330 0 7 20 168 1 1 2 21 18 39 324 243 567 1275 1121 2396 Fonte: INE, Censos 2001. afectados por todos os tipos de deficiência analisados, à excepção do tipo de deficiência auditiva, com 135 mulheres e 122 homens deficientes. Sendo a deficiência motora a que mais indivíduos afecta neste Município importa Numa análise às freguesias de residência destes indivíduos, importa destacar as referir que nas Freguesias de Guardão, Molelos e Tondela, o número de afectados por Freguesias de Guardão, Tondela e Lajeosa como as que apresentam um maior esta deficiência ultrapassa a meia centena de indivíduos (75, 66 e 59 residentes, número de deficientes (233, 222 e 168 indivíduos, respectivamente). Por outro lado, respectivamente). As Freguesias de Mosteirinho, Ferreirós do Dão e Silvares Freguesias como Ferreirós do Dão, Mosteirinho e Silvares apresentam menos apresentam menos indivíduos com este tipo de deficiência (3, 4 e 5, respectivamente). deficientes (12, 18 e 18 indivíduos, respectivamente). 69 C. Enquadramento do Município 2.4. Volume e características da população nas primeiras décadas do século XXI: principais tendências Tendo em atenção as dinâmicas populacionais descritas e as principais implicações do ponto de vista da organização das infra-estruturas e das actividades no território importa, no quadro dos objectivos desta análise, tentar enquadrar as tendências de evolução no horizonte temporal das duas primeiras décadas do século XXI. Utilizou-se o método das componentes por coortes como metodologia de base para uma análise mais detalhada (por grupos de idades). A análise por freguesia sublinha uma tendência de acréscimo da população residente apenas nas Freguesias de Tourigo e Vilar de Besteiros (de 20 e 3 indivíduos em 2011). As restantes freguesias irão perder população em 2011. As freguesias mais populosas (Tondela e Molelos) registarão um decréscimo de 54 e 182 residentes em 2011 e -173 e -236 residentes em 2021, para um total de 3708 e 2222 residentes em 2021, respectivamente. As Freguesias de Sabugosa e São João do Monte serão as freguesias que, no horizonte temporal de 2021 perderão mais habitantes (-188 e -280 habitantes, correspondendo a -30,25% e -25,52%, respectivamente). Para o horizonte temporal 2001-2021, as Freguesias de Vilar de Besteiros e Campo de Besteiros A análise dos resultados indica a diminuição da população no Município de Tondela perderão por comparação menos indivíduos (-36 e -73, correspondendo a -3,84% e - nas duas primeiras décadas do século XXI (Quadro 13 e Quadro 14). Com efeito, 5,22%, respectivamente). De salientar o acréscimo populacional projectado para a Tondela terá menos 4268 habitantes em 2021 tendo por referência a população Freguesia de Tourigo (de 2 indivíduos, correspondendo a 0,29%). residente de 2001 (-13,70%). Este resultado deverá ser entendido no quadro da metodologia de projecção da população que considera apenas a dinâmica natural (nascimentos e óbitos). Se atendermos também à dinâmica migratória e admitindo como cenário que nas próximas décadas se manterá o saldo migratório positivo registado na década de noventa do século XX (642 residentes), significa que a tendência de decréscimo Considerando os valores totais para o Município de Tondela, uma primeira ideia a projectada poderá vir a ser compensada em algumas freguesias que apresentam referir destaca o crescimento negativo que ocorrerá por década e que se traduzirá saldo migratório positivo (Quadro 15). O crescimento populacional nas duas primeiras num decréscimo populacional (-1840 habitantes em 2011 para 29312 residentes e de - décadas do actual século será de -3,85% e -8,11%, respectivamente, passando os 2428 indivíduos em 2021 (passando a 26884 residentes). residentes a ser 29954 e 27526, sendo que em 2001 o valor era de 31152 indivíduos. 70 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 13 - Índice de envelhecimento, índice de dependência e estrutura etária no Município de Tondela em 1991 e 2001. Índice de envelhecim ento (%) Freguesias Hom ens Mulheres Índice de dependência total (%) Hom ens Mulheres Estrutura Etária (%) 0 a 14 15 a 64 65 e + 2001 2001 1991 2001 1991 2001 Barreiro de Besteiros 77,0 191,5 117,3 212,3 98,1 203,0 50,6 51,5 64,6 69,7 57,8 60,5 18,5 12,4 63,4 62,3 18,1 25,3 Cam po de Besteiros 87,4 114,8 137,4 102,6 108,1 45,2 62,2 62,5 54,9 54,0 58,3 17,3 17,7 64,9 63,2 17,8 19,1 Canas de Santa Maria 89,4 138,3 109,7 180,1 99,5 159,4 59,3 61,4 60,3 70,7 59,8 66,1 18,8 15,3 62,6 60,2 18,7 24,5 Caparrosa 81,5 140,6 85,5 177,3 45,7 53,1 53,4 60,7 49,5 56,9 17,9 13,1 66,9 63,7 15,3 23,2 Castelões 79,3 162,6 130,3 234,6 103,5 197,3 53,9 57,6 60,1 61,3 57,1 59,6 17,9 12,6 63,7 62,7 18,5 24,8 62,5 130,3 62,9 70,2 62,6 69,8 Dardavaz 89,1 83,1 220,0 157,9 72,9 144,1 69,3 1991 2001 Total 1991 85,7 1991 Total 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 62,8 23,8 15,8 58,9 61,4 17,3 22,8 Ferreirós do Dão 162,9 281,0 257,6 186,5 208,8 220,7 95,8 72,1 111,3 93,8 104,0 83,0 16,5 14,1 49,0 54,6 34,5 31,2 Guardão 127,0 186,1 165,6 275,9 146,8 231,0 68,2 55,1 85,1 72,8 76,6 63,9 17,6 11,8 56,6 61,0 25,8 27,2 Lajeosa 94,8 142,5 146,8 237,5 119,3 180,4 58,0 66,0 62,6 57,9 60,4 61,8 17,2 13,6 62,4 61,8 20,5 24,6 Lobão da Beira 84,7 119,8 158,2 223,2 115,8 161,8 59,8 57,8 56,4 59,0 58,0 58,4 17,0 14,1 63,3 63,1 19,7 22,8 Molelos 55,7 132,8 168,9 62,9 151,3 59,1 49,2 55,4 53,5 57,0 51,5 22,3 13,5 63,7 66,0 14,0 20,5 Mosteirinho 71,9 166,7 110,0 146,7 86,5 156,7 80,9 53,3 53,2 52,1 66,0 52,7 21,3 13,5 60,2 65,5 18,4 21,1 150,0 156,8 115,6 233,3 130,4 192,8 60,0 Mosteiro de Fráguas 69,9 63,1 65,4 65,3 62,8 64,3 16,7 13,4 61,4 60,9 21,8 25,8 Mouraz 82,3 174,2 106,4 181,4 94,1 178,0 73,3 55,7 71,0 60,4 72,1 58,2 21,6 13,2 58,1 63,2 20,3 23,5 Nandufe 64,4 139,5 92,5 147,1 77,9 143,6 50,4 50,0 52,0 60,0 51,2 55,0 19,0 14,6 66,1 64,5 14,8 20,9 Parada de Gonta 78,1 150,0 93,5 158,3 86,0 154,5 53,7 46,0 63,1 59,6 58,4 52,6 19,8 13,5 63,1 65,5 17,0 20,9 Sabugosa 71,6 213,2 138,3 264,7 98,6 237,5 72,6 63,3 64,4 64,6 68,4 63,9 20,4 11,6 59,4 61,0 20,2 27,4 Santiago de Besteiros 64,8 77,5 117,8 52,6 51,7 60,8 59,7 56,7 55,7 20,4 16,4 63,8 64,2 15,8 19,3 São João do Monte 87,1 174,0 117,6 190,5 101,1 182,3 72,0 58,8 64,2 63,0 67,9 60,9 20,1 13,4 59,6 62,1 20,3 24,5 74,1 122,2 129,7 192,2 102,8 153,1 51,0 63,2 66,8 59,0 59,2 61,0 18,3 15,0 62,8 62,1 18,9 22,9 270,0 169,2 229,4 716,7 244,4 342,1 71,2 76,1 94,9 90,7 83,8 84,0 13,2 10,3 54,4 54,3 32,4 35,3 24,1 São Miguel do Outeiro Silvares 97,6 90,1 139,0 Tonda 59,3 85,0 152,8 56,3 61,2 54,0 71,5 55,1 66,4 19,2 15,8 64,5 60,1 16,3 Tondela 65,9 99,4 97,0 148,8 81,5 122,9 46,5 49,8 53,7 52,3 50,2 51,1 18,4 15,2 66,6 66,2 15,0 18,7 Tourigo 62,9 145,5 67,2 111,5 65,1 127,1 47,6 61,7 50,5 61,8 49,1 61,8 19,9 16,8 67,1 61,8 13,0 21,4 106,5 115,7 151,1 226,5 128,6 160,0 59,4 25,2 Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total 132,2 119,4 173,0 72,4 62,4 66,5 61,0 69,3 16,6 15,7 62,1 59,1 21,3 78,3 124,6 137,5 157,4 107,4 141,4 51,6 49,2 69,1 55,9 60,1 52,6 18,1 14,3 62,4 65,5 19,4 20,2 80,9 135,4 114,8 185,2 56,5 62,2 61,0 59,8 58,8 18,9 14,3 62,6 63,0 18,5 22,8 97,6 159,5 57,3 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001. 71 C. Enquadramento do Município Quadro 14 - População residente, sobreviventes e variação no Município de Tondela entre 2001 e 2021. 2001-2006 2006-2011 2011-2016 2001* 2006 2011 2016 2021 Nº % Nº % Nº % 2016-2021 Nº % Nº % Barreiro de Besteiros 1061 1036 1005 959 897 -25 -2,37 -31 -2,97 -47 -4,63 -62 -6,42 -164 -15,46 Cam po de Besteiros 1395 1383 1365 1346 1322 -12 -0,88 -17 -1,26 -20 -1,45 -23 -1,74 -73 -5,22 Canas de Santa Maria 2020 1928 1842 1754 1671 -92 -4,57 -85 -4,43 -88 -4,76 -84 -4,76 -349 -17,28 Freguesias Caparrosa 910 900 883 855 818 -10 -1,11 -17 -1,85 -28 -3,18 -37 -4,37 -92 -10,14 Castelões 1768 1746 1713 1661 1591 -22 -1,22 -33 -1,91 -52 -3,05 -70 -4,23 -177 -10,03 Dardavaz 962 934 905 873 838 -28 -2,91 -29 -3,08 -33 -3,60 -34 -3,94 -124 -12,86 Ferreirós do Dão 410 396 378 363 344 -14 -3,41 -18 -4,44 -16 -4,14 -19 -5,13 -66 -16,06 Guardão 1834 1758 1688 1619 1543 -76 -4,12 -71 -4,02 Lajeosa 2209 2122 2023 1908 1791 -87 -3,93 -100 -4,70 Lobão da Beira 1207 1195 1170 1131 1083 -12 -1,00 -25 -2,06 -40 -3,39 -47 -4,18 -124 -10,24 Molelos 2640 2556 2458 2344 2222 -84 -3,17 -98 -3,85 -114 -4,63 -122 -5,22 -418 -15,85 Mosteirinho 223 221 220 212 203 -2 -0,68 -2 -0,73 -8 -3,74 -8 -4,00 -20 -8,88 Mosteiro de Fráguas 621 617 609 593 572 -4 -0,60 -9 -1,39 -15 -2,52 -21 -3,52 -49 -7,82 Mouraz 998 958 927 897 863 -40 -3,99 -31 -3,21 -30 -3,27 -35 -3,85 -135 -13,58 Nandufe 645 644 634 614 589 -1 -0,19 -10 -1,56 -19 -3,06 -26 -4,20 -56 -8,75 Parada de Gonta 812 794 774 751 722 -18 -2,18 -20 -2,58 -23 -3,01 -28 -3,76 -90 -11,04 -30,25 -69 -4,07 -76 -4,70 -291 -15,87 -114 -5,65 -117 -6,15 -418 -18,93 Sabugosa 623 576 528 480 435 -47 -7,61 -48 -8,31 -48 -9,07 -45 -9,45 -188 Santiago de Besteiros 1473 1470 1459 1432 1389 -3 -0,18 -11 -0,75 -28 -1,89 -43 -2,99 -84 -5,71 São João do Monte 1096 1021 949 883 816 -75 -6,83 -72 -7,07 -66 -6,97 -66 -7,53 -280 -25,52 São Miguel do Outeiro 969 950 926 894 858 -19 -1,97 -23 -2,47 -32 -3,47 -36 -4,02 -111 -11,41 Silvares 184 176 170 164 153 -8 -4,11 -7 -3,77 -6 -3,54 -11 -6,65 -31 -16,91 Tonda 1115 1051 987 925 872 -64 -5,71 -65 -6,15 -61 -6,21 -53 -5,75 -243 -21,78 Tondela 3935 3925 3881 3809 3708 -10 -0,27 -43 -1,10 -72 -1,85 -101 -2,65 -227 -5,76 Tourigo 570 582 590 586 572 12 2,07 8 1,34 -4 -0,68 -14 -2,37 2 0,29 Vila Nova da Rainha 540 520 491 458 429 -20 -3,77 -28 -5,45 -34 -6,82 -28 -6,20 -111 -20,47 931 938 934 918 895 7 0,74 -4 -0,45 -16 -1,70 -23 -2,45 -36 -3,84 Vilar de Besteiros Total 31152 30310 29312 28163 26884 -842 -2,70 -998 -3,29 -1149 -3,92 -1279 -4,54 -4268 -13,70 (2001* - INE, Censos 2001) 72 2001-2021 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 15 - População residente, sobreviventes e variação no Município de Tondela, com saldo migratório, entre 2001 e 2021. 2001-2011 2011-2021 2001-2021 Freguesias 2001* 2011 2021 Nº % Nº % Nº % -74 -6,97 -108 -10,95 -182 -17,15 As alterações registadas nas vinte e seis freguesias do Município de Tondela, considerando a dimensão migratória, permitem distinguir o comportamento das Freguesias de Tondela e Parada de Gonta (com um acréscimo de 991 e 48 residentes Barreiro de Besteiros 1061 987 879 Cam po de Besteiros 1395 1442 1399 47 3,40 -43 -2,99 Canas de Santa Maria 2020 1828 1657 -192 -9,49 -171 -9,37 -363 -17,98 Caparrosa 910 871 806 -39 -4,26 -65 -7,51 -104 -11,46 As Freguesias de Campo de Besteiros, Figueiró do Dão, Guardão e Vilar de Castelões 1768 1532 1410 -236 -13,35 -122 -7,99 -358 -20,27 Besteiros também evidenciam um cenário de acréscimo populacional (de 47, 19, 15 e Dardavaz 962 817 750 -145 -15,05 -67 -8,19 -212 -22,01 Ferreirós do Dão 410 429 395 19 4,74 -34 -7,98 -15 -3,62 30 indivíduos). As restantes freguesias evidenciam um cenário de perda populacional, Guardão 1834 1849 1704 15 0,81 -145 -7,83 -130 -7,09 mesmo considerando as migrações. Para o horizonte temporal de 2021, as Freguesias Lajeosa 2209 1876 1644 -333 -15,10 Lobão da Beira 1207 1187 1100 -20 -1,63 -87 -7,32 -107 -8,83 de São João do Monte e Sabugosa perderão cerca de 39,30% e 38,12% da população Molelos 2640 2567 2331 -73 -2,77 -236 -9,20 -309 -11,72 residente, respectivamente. Considerando apenas a dinâmica natural, estas Mosteirinho 223 202 185 -21 -9,47 -17 -8,26 Mosteiro de Fráguas 621 618 581 -3 -0,54 -36 -5,86 Mouraz 998 952 888 -46 -4,57 -65 -6,82 -110 -11,07 Nandufe 645 570 525 -75 -11,67 -45 -7,93 -120 -18,68 Parada de Gonta 812 860 808 48 5,89 -51 -5,99 4 0,30 -232 -12,35 -565 -25,58 -38 -16,95 -40 -6,37 -4 -0,45 freguesias verão a sua população diminuir 25,52% -30,25%, respectivamente. Este cenário evidencia a fraca capacidade de atracção que estas freguesias têm conhecido nas últimas décadas. Sabugosa 623 479 386 -144 -23,15 -93 Santiago de Besteiros 1473 1401 1331 -72 -4,86 -70 São João do Monte 1096 798 665 -298 -27,20 -133 -16,62 -431 -39,30 parte da amplitude e complexidade das alterações demográficas. Mas, no contexto da São Miguel do Outeiro 969 957 889 -12 -1,19 -68 -7,11 -80 -8,21 Silvares 184 176 159 -8 -4,47 -17 -9,61 -25 -13,65 reorganização da rede de equipamentos sociais é importante analisar os nascimentos Tonda 1115 838 723 -277 -24,88 -114 -13,66 -392 -35,14 projectados até 2021. A consideração do comportamento desta variável é fundamental Tondela 3935 4926 4753 991 25,19 -173 -3,51 818 20,80 Tourigo 570 525 507 -45 -7,97 -18 -3,41 -63 -11,11 para que se possa prospectivar quais serão os volumes de população para os Vila Nova da Rainha 540 503 441 -37 -6,79 -62 -12,30 -99 -18,25 Vilar de Besteiros 931 961 922 30 3,19 -38 -4,00 -9 -0,94 Total 31152 29954 27526 -1198 (2001* - INE, Censos 2001) -19,47 -237 -38,12 em 2011). -5,03 -142 -9,64 A consideração da dimensão dinâmica natural permite assim compreender uma diferentes escalões de idades, mesmo não se considerando o efeito resultante da presença de populações imigrantes e a diferente taxa de fecundidade. -3,85 -2428 -8,11 -3626 -11,64 A evolução do número de sobreviventes por ano para as diferentes freguesias evidencia desde logo a quebra nos nascimentos projectados (Quadro 16). Para o Município de Tondela projecta-se um decréscimo de nascimentos a partir de 2001, projectando-se 244 nascimentos para 2011, 228 nascimentos em 2016 e 202 nascimentos em 2021 (em 2001 ocorreram 235 nascimentos). 73 C. Enquadramento do Município Quadro 16 - Nados-vivos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Freguesias Quadro 17 - Taxa de natalidade no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (‰). 2001* 2006 2011 2016 2021 Barreiro de Besteiros 9 5 6 6 6 Barreiro de Besteiros Cam po de Besteiros 16 14 14 14 13 Cam po de Besteiros Canas de Santa Maria 11 14 14 14 13 Canas de Santa Maria 5,45 7,40 7,62 7,82 7,88 Caparrosa 8 9 9 8 7 Caparrosa 8,79 9,70 10,23 9,71 8,67 Castelões 14 13 13 12 10 Castelões 7,92 7,59 7,74 7,25 6,19 Dardavaz 8 8 9 9 8 Dardavaz 8,32 9,00 9,93 Freguesias 2001* 2006 2011 2016 8,48 5,23 5,60 6,08 2021 6,27 11,47 10,36 10,46 10,29 9,70 10,31 10,01 Ferreirós do Dão 1 2 2 3 3 Ferreirós do Dão 2,44 5,80 5,71 7,56 8,72 Guardão 12 15 16 14 12 Guardão 6,54 8,66 9,54 8,94 7,69 Lajeosa 14 16 15 14 12 Lajeosa 6,34 7,36 7,60 7,29 6,89 Lobão da Beira 10 10 10 9 7 Lobão da Beira 8,29 8,68 8,31 7,76 6,91 Molelos 10 14 15 14 12 Molelos 3,79 5,31 5,92 6,01 5,33 Mosteirinho 2 1 1 1 1 Mosteirinho 8,97 5,41 4,49 4,00 4,27 Mosteiro de Fráguas 6 5 6 5 5 Mosteiro de Fráguas 9,66 8,87 9,25 9,17 8,66 Mouraz 7 8 8 8 7 Mouraz 7,01 8,15 9,15 9,06 8,01 Nandufe 5 4 4 4 4 Nandufe 7,75 6,96 6,96 7,02 6,43 Parada de Gonta 7 7 7 7 6 Parada de Gonta 8,62 9,41 9,55 9,07 8,44 Sabugosa 5 3 3 3 2 Sabugosa 8,03 5,66 6,18 5,67 5,05 Santiago de Besteiros 10 15 15 15 13 Santiago de Besteiros 6,79 10,49 10,55 10,16 9,51 São João do Monte 4 5 5 5 4 São João do Monte 3,65 4,47 5,10 5,45 São Miguel do Outeiro 8 9 9 8 7 São Miguel do Outeiro 8,26 9,08 9,20 8,44 7,59 Silvares 3 2 2 2 1 Silvares 16,30 9,16 10,31 9,92 7,20 Tonda 8,07 6,45 6,53 6,76 7,08 11,18 10,10 9,22 8,25 7,44 Tonda 9 7 6 6 6 Tondela 44 40 36 31 28 Vila Nova da Rainha 2 4 4 3 3 Vila Nova da Rainha 3,70 Vilar de Besteiros 6 10 10 8 7 Vilar de Besteiros 6,44 Tourigo 7,02 8,85 7,54 8,14 Tourigo Total 4 5 5 5 5 235 247 244 228 202 (2001* - INE, Censos 2001) Tondela Total 7,86 5,39 7,50 6,75 6,74 11,18 10,38 8,56 7,83 8,40 8,24 8,10 8,34 8,09 7,53 (2001* - INE, Censos 2001) As taxas de natalidade passarão a apresentar em todas as freguesias valores entre O efeito da diminuição da fecundidade e da taxa de natalidade tem tradução na os 4,00‰ a 10,00‰ no ano de 2021 (Quadro 17), taxas geralmente inferiores às diminuição do número de indivíduos dos 0 a 4 anos no Município de Tondela (Quadro observadas em 2001 (entre 3,00‰ e 16,00‰). 18). Na primeira década do actual século, o número de crianças deste grupo etário No quadro da reorganização da rede de equipamentos sociais é fundamental registará um decréscimo de 94 indivíduos, passando dos actuais 1305 para 1211 analisar o comportamento da população jovem (dos 0 a 19 anos) e a evolução da crianças. A análise por freguesia destaca o acréscimo que ocorrerá nas Freguesias de população idosa (65 e mais anos e 70 e mais anos), na medida em que serão os Guardão e Mosteiro de Fráguas (de 25 e 11 residentes em 2011). A freguesia mais principais beneficiários destes equipamentos. populosa (Tondela) registará -8 crianças na primeira década do novo século e -41 74 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada crianças na década seguinte. A tendência de decréscimo prosseguirá na década Nos escalões etários dos 5 a 9 anos e dos 10 a 14 anos e considerando a primeira seguinte com uma diminuição de 208 crianças no município. A análise da evolução por década do século XXI, registam-se decréscimos de, respectivamente, 199 e 420 freguesia é semelhante à descrita para o período anterior. Para o horizonte temporal jovens no Município de Tondela (Quadro 19 e Quadro 20). Destacam-se os 2001-2021 comportamentos das Freguesias de Molelos e Canas de Santa Maria (-43 e -34 projectam-se diminuições de 302 crianças neste município, correspondendo a -23,2%. crianças dos 5 aos 9 anos e -55 e -37 jovens no grupo seguinte). Para o horizonte temporal 2001-2021 projectam-se decréscimos no município de 292 crianças no Quadro 18 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 0 a 4 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Freguesias 2016 2021 2001-2021 2001-2021 (Nº) (%) 0 0,5 escalão dos 5 aos 9 anos e 514 jovens no escalão dos 10 aos 14 anos, correspondendo a -20,6% e -29,9%, respectivamente. 2001* 2006 2011 Barreiro de Besteiros 28 27 28 29 28 Campo de Besteiros 62 72 71 69 64 2 3,5 Canas de Santa Maria 84 71 70 69 66 -18 -21,6 Caparrosa 44 44 45 42 35 -9 -19,4 Castelões 82 66 66 60 49 -33 -40,0 Dardavaz 46 42 45 45 42 -4 -8,8 Ferreirós do Dão 15 11 11 14 15 0 0,0 Guardão 56 76 81 72 59 3 6,0 Lajeosa 84 78 77 70 62 -22 -26,6 Lobão da Beira 54 52 49 44 37 -17 -30,7 temporal 2001-2021 projecta-se um decréscimo de 50 indivíduos (correspondendo a - Molelos 97 65 70 67 57 -40 -41,5 Mosteirinho 10 6 5 4 4 -6 -56,6 72,9%) na Freguesia de São João do Monte e de -144 indivíduos na Freguesia de Mosteiro de Fráguas 17 27 28 27 25 8 45,7 Molelos (correspondendo a -69,0%). A dinâmica natural dos anos noventa do século Mouraz 34 39 42 41 35 1 1,6 Nandufe 25 22 22 22 19 -6 -24,4 passado permite compreender a evolução negativa projectada para as restantes Parada de Gonta 35 37 37 34 30 -5 -12,9 Sabugosa 15 16 16 14 11 -4 -26,9 Santiago de Besteiros 72 75 75 70 64 -8 -11,2 São João do Monte 31 19 20 20 18 -13 -42,0 São Miguel do Outeiro 51 43 43 38 33 -18 -36,2 temporal de 2001-2021, projecta-se um ligeiro decréscimo de 483 indivíduos, correspondendo a -6,8% (Quadro 22 e Quadro 23). Silvares 9 8 9 8 6 -4 -38,9 Tonda 51 34 32 31 31 -20 -39,5 Tondela 187 198 179 157 138 -49 -26,2 Tourigo 32 26 25 24 23 -9 -27,7 Vila Nova da Rainha 35 20 18 15 14 -21 -58,7 Vilar de Besteiros 50 52 48 39 35 -15 -29,9 1305 1222 1211 -302 -23,2 Total 1129 1003 (2001* - INE, Censos 2001) Os sobreviventes no grupo etário dos 15 a 19 anos terão uma diminuição de 581 indivíduos entre 2001 e 2011 (Quadro 21). Entre 2001 e 2021, este escalão etário registará uma redução de 780 indivíduos. A análise por freguesia destaca, para a primeira década deste século, um aumento de 2 jovens na Freguesia de Mosteirinho e de 7 jovens na Freguesia de Tourigo. As restantes freguesias registarão decréscimos entre -1 indivíduo (Ferreirós do Dão) e -101 indivíduos (Molelos). Para o horizonte freguesias. Para o escalão etário dos idosos (65 e mais anos) e considerando o horizonte Quando consideramos a população com 70 anos e mais, a tendência é invertida, projectando-se um acréscimo de 93 indivíduos, correspondendo a um aumento de 1,9% neste grupo etário. As Freguesias de Sabugosa e Tourigo serão as freguesias que perderão um maior número de indivíduos no escalão etário dos 65 e mais anos (62 e -49 indivíduos, correspondendo a -36,5% e -36,0%, respectivamente). As 75 C. Enquadramento do Município Freguesias de Mosteirinho e de Vilar de Besteiros registarão acréscimos mais perderão indivíduos (entre -3 no caso de Ferreirós do Dão e -69 na Freguesia de expressivos (de 25 e 36 indivíduos, correspondendo a um aumento de 52,5% e Canas de Santa Maria). 29,7%). Considerando o grupo dos 70 e mais anos, apenas 10 das 26 freguesias Quadro 19 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 5 a 9 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Freguesias Barreiro de Besteiros 2001* 2006 2011 2016 2021 42 28 27 28 2001-2021 (Nº) (%) -13 -30,6 Freguesias 2001* 2006 2011 2016 2021 Barreiro de Besteiros 62 42 28 27 28 2001-2021 2001-2021 (Nº) (%) -34 -54,6 Cam po de Besteiros 76 62 72 71 69 -7 -8,9 Cam po de Besteiros 109 76 62 72 71 -38 -34,5 Canas de Santa Maria 105 84 71 70 69 -36 -34,6 Canas de Santa Maria 121 105 84 71 70 -51 -42,0 Caparrosa 39 44 44 45 42 3 6,4 Caparrosa 36 39 44 44 45 9 25,5 Castelões 60 82 66 66 60 0 0,3 Castelões 80 60 82 66 66 -14 -17,1 Dardavaz 42 46 42 45 45 3 7,1 Dardavaz 64 42 46 42 45 -19 -29,8 Ferreirós do Dão 19 15 11 11 14 -5 -27,9 Ferreirós do Dão 24 19 15 11 11 -13 -55,0 Guardão 65 56 76 81 72 7 11,4 Guardão 95 65 56 76 81 -14 -15,2 Lajeosa 108 84 78 77 70 -38 -35,6 Lajeosa 109 108 84 78 77 -32 -29,5 Lobão da Beira 51 54 52 49 44 -7 -14,0 Lobão da Beira 108 97 65 69 67 -41 -37,7 Molelos Mosteirinho 14 10 6 5 4 -10 -69,7 Mosteirinho 6 14 10 6 5 -1 -17,7 Mosteiro de Fráguas 29 17 27 28 27 -2 -6,2 Mosteiro de Fráguas 37 29 17 27 28 -9 -23,9 Mouraz 43 34 39 42 41 -2 -5,5 Mouraz 55 43 34 39 42 -13 -22,8 Nandufe 25 25 22 22 22 -3 -13,7 Nandufe 44 25 25 22 22 -22 -49,9 Parada de Gonta 35 35 37 37 34 -1 -2,7 Parada de Gonta 40 35 35 37 37 -3 -7,6 Sabugosa 26 15 16 16 14 -12 -47,7 Sabugosa 31 26 15 16 16 -15 -47,4 Santiago de Besteiros 87 69 72 72 68 -19 -22,0 Santiago de Besteiros 83 87 69 72 72 -11 -13,4 São João do Monte 46 30 18 20 19 -27 -57,8 São João do Monte 70 46 30 18 20 -50 -72,1 São Miguel do Outeiro 43 51 43 43 38 -5 -12,3 São Miguel do Outeiro 51 43 51 43 43 -8 -16,5 Silvares 4 9 8 9 8 4 103,1 Silvares 6 4 9 8 9 3 45,8 Tonda 64 51 34 32 31 -33 -51,1 Tonda 61 64 51 34 32 -29 -47,2 Tondela 187 187 198 179 157 -30 -15,9 Tondela 223 187 187 198 179 -44 -19,7 Tourigo 34 32 26 25 24 -10 -29,0 Tourigo 30 34 32 26 25 -5 -17,4 Vila Nova da Rainha 26 35 20 18 15 -11 -40,5 Vila Nova da Rainha 24 26 35 20 18 -6 -23,2 Vilar de Besteiros 39 50 52 48 39 0 0,8 Vilar de Besteiros 44 39 50 52 48 4 10,2 -292 -20,6 1722 1418 1302 1219 1208 -514 -29,9 Molelos Total 1418 1302 1219 1208 1126 (2001* - INE, Censos 2001) 76 29 2001-2021 Quadro 20 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 10 a 14 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Total 65 51 54 52 49 -16 -25,2 152 108 97 65 69 -83 -54,3 (2001* - INE, Censos 2001) Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 21 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 15 a 19 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Freguesias Barreiro de Besteiros 2001* 2006 70 62 2011 2016 2021 42 28 27 Quadro 22 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 65 e mais anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. 2001-2021 2001-2021 (Nº) (%) -43 -61,3 Freguesias 2001-2021 2001-2021 2001* 2006 2011 2016 2021 (Nº) (%) Barreiro de Besteiros 268 312 328 328 293 25 9,4 Cam po de Besteiros 94 109 76 62 72 -22 -23,8 Campo de Besteiros 267 273 268 277 256 -11 -4,3 Canas de Santa Maria 113 121 105 84 71 -42 -36,9 Canas de Santa Maria 494 469 439 407 397 -97 -19,7 Caparrosa 57 36 39 44 44 -13 -23,4 Caparrosa 211 225 231 231 225 14 6,4 Castelões 115 80 60 82 66 -49 -42,3 Castelões 438 504 518 534 514 76 17,3 Dardavaz 74 64 42 46 42 -32 -43,2 Dardavaz 219 221 216 192 182 -37 -17,0 Ferreirós do Dão 20 24 19 15 11 -9 -42,5 Ferreirós do Dão 128 127 119 122 107 -21 -16,3 Guardão 109 95 65 56 76 -33 -30,2 Guardão 499 469 446 428 415 -84 -16,7 Lajeosa 145 109 108 84 78 -67 -46,2 Lajeosa 543 580 571 530 490 -53 -9,8 Lobão da Beira 80 65 51 54 52 -28 -35,2 Lobão da Beira 275 294 304 276 272 -3 -1,2 Molelos 209 152 108 97 65 -144 -69,0 Molelos 540 573 582 550 554 14 2,6 Mosteirinho 12 6 14 10 6 -6 -50,0 Mosteirinho 47 65 73 74 72 25 52,5 Mosteiro de Fráguas 32 37 29 17 27 -5 -14,5 Mosteiro de Fráguas 160 175 183 182 171 11 6,8 Mouraz 81 55 43 34 39 -42 -51,8 Mouraz 235 223 203 195 194 -41 -17,5 Nandufe 33 44 25 25 22 -11 -32,1 Nandufe 135 150 160 162 172 37 27,1 Parada de Gonta 47 40 35 35 37 -10 -20,5 Parada de Gonta 170 188 191 183 183 13 7,6 Sabugosa 41 31 26 15 16 -25 -60,3 Sabugosa 171 175 162 134 109 -62 -36,5 Santiago de Besteiros 106 83 87 69 72 -34 -32,1 Santiago de Besteiros 285 320 339 342 325 40 14,0 São João do Monte 68 70 46 30 18 -50 -72,9 São João do Monte 268 272 253 249 240 -28 -10,3 São Miguel do Outeiro 65 51 43 51 43 -22 -33,6 São Miguel do Outeiro 222 233 232 221 216 -6 -2,9 9 6 4 9 8 -1 -10,2 Silvares 65 70 69 63 54 -11 -16,3 Tonda 269 256 232 200 194 -75 -27,9 Tondela 734 756 785 794 775 41 5,5 Tourigo 136 141 124 98 87 -49 -36,0 Vila Nova da Rainha 188 211 224 229 223 35 18,9 Vilar de Besteiros 121 154 166 167 157 36 29,7 7088 7364 7245 6934 6605 -483 -6,8 Silvares Tonda 70 61 64 51 34 -36 -51,6 Tondela 246 223 187 187 198 -48 -19,4 Tourigo 27 30 34 32 26 -1 -4,7 Vila Nova da Rainha 31 24 26 35 20 -11 -34,1 Vilar de Besteiros 45 44 39 50 52 7 16,5 1999 1722 1418 1302 1219 -780 -39,0 Total (2001* - INE, Censos 2001) Total (2001* - INE, Censos 2001) 77 C. Enquadramento do Município Quadro 24,Quadro 25 e Quadro 26). Quadro 23 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 70 e mais anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Freguesias 2006 2011 2016 2021 Barreiro de Besteiros 173 231 265 263 248 75 43,6 Cam po de Besteiros 170 196 198 192 201 31 18,4 Canas de Santa Maria 348 354 338 306 279 -69 -19,7 Caparrosa 133 169 175 173 170 37 27,8 Castelões 310 358 412 413 423 113 36,3 Dardavaz 147 166 163 154 133 -14 -9,4 Ferreirós do Dão 91 103 98 90 88 -3 -3,1 Guardão 378 370 340 326 314 -64 -16,9 Lajeosa 379 415 436 417 379 0 0,0 Lobão da Beira 187 217 228 227 199 12 6,6 Molelos 355 411 426 425 394 39 11,0 Mosteirinho 34 40 58 60 62 28 81,4 Mosteiro de Fráguas 117 134 143 146 142 25 20,9 Mouraz 163 160 153 136 130 -33 -20,5 Nandufe 94 113 120 122 120 26 27,8 Parada de Gonta 113 125 139 141 131 18 16,4 Sabugosa 118 123 124 110 87 -31 -26,1 Santiago de Besteiros 183 225 252 258 252 69 37,8 São João do Monte 188 194 197 183 178 -10 -5,4 São Miguel do Outeiro 160 169 174 170 161 1 0,5 Silvares 50 49 55 55 46 -4 -7,2 Tonda 161 185 172 151 127 -34 -21,0 Tondela 499 545 554 577 575 76 15,3 Tourigo 104 106 103 83 66 -38 -36,4 Vila Nova da Rainha 132 147 163 172 175 43 32,3 Vilar de Besteiros 74 109 138 139 131 57 76,9 5348 5465 5269 4954 93 1,9 Total 4861 A análise valoriza o pré-escolar (dos 3 aos 5 anos), os 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, o 2001-2021 2001-2021 (%) (Nº) 2001* secundário e a população idosa, sendo apresentados os valores totais e por sexo. Para o município (sendo tecnicamente possível o cálculo para o nível freguesia não é cientificamente defensável calcular o número de sobreviventes por ano) destaca-se que para os grupos anteriormente definidos se projecta uma diminuição do número de indivíduos nas duas primeiras décadas do século XXI. Com efeito, o decréscimo projectado para o Município de Tondela será expressivo nos grupos dos 0 a 2 anos (-50,0% correspondentes a menos 392 crianças), 3 a 5 anos (-18,9% e -146 indivíduos) e 6 a 9 anos (-22,5% e -262 crianças). Também o grupo dos 15 a 17 anos registará uma diminuição com significado, apresentando 37,2% traduzidos em -440 jovens. Esta evolução reflecte a dinâmica natural da população caracterizadas por menores taxas de natalidade e por uma tendência para a diminuição da população no município. Os dados relativos à evolução por sexo indicam uma evolução mais desfavorável no caso das mulheres nos grupos etários dos 3 a 5 anos, 6 a 9 anos e 15 a 17 anos (21,9%, 24,5% e -38,2% no caso das mulheres e -16,0%, -20,6% e -36,3% no caso dos homens). Os valores de sobreviventes projectados devem ser considerados no quadro (2001* - INE, Censos 2001) da definição da política de investimentos do município quer na vertente quantitativa, quer sobretudo na tipologia de equipamentos atendendo à população-alvo que deverá A consideração para o município do número de sobreviventes para as idades de 0 a 2 anos, 3 a 5, 6 a 9, 10 a 14, 15 a 17 e 65 e mais anos ajuda a reflectir sobre os diferentes tipos de equipamentos educativos e socais a disponibilizar à população, tendo em atenção as necessidades específicas associadas a cada um destes grupos populacionais 78 alvo ( servir. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 24 - População total residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Grupo de idades 2001* 2011 2021 2001-2011 2011-2021 2001-2021 espelham um aumento deste índice a partir de 2001, atingindo o valor de 194,1% em Nº % Nº Nº 2011 e 197,9% em 2021, quando em 2001 o índice de envelhecimento era de 159,5%. % % 0a2 785 484 393 -301 -38,3 -92 -18,9 -392 -50,0 3a5 772 740 626 -32 -4,1 -114 -15,5 -146 -18,9 6a9 1166 986 -83 904 -180 -15,4 10 a 14 1722 1548 1213 -174 -10,1 -335 15 a 17 1182 742 -394 -33,3 65 e + 7089 7274 6640 185 2,6 788 -262 -22,5 -21,6 -509 -8,4 -29,6 -46 -5,8 -440 -37,2 -634 -8,7 -449 -6,3 Isto significa que, para cada 100 jovens, existirão quase duas vezes mais idosos em 2021. Quadro 27 - População residente, sobreviventes e variação por escalão etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (2001* - INE, Censos 2001) Quadro 25 - População masculina residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. 2001-2011 2011-2021 2001-2021 Grupo de idades 2001* 2011 2021 Nº % Nº % Nº % 0a2 410 251 204 -159 -38,7 -48 -18,9 -206 -50,3 3a5 387 385 325 -2 -0,6 -59 -15,5 -62 -16,0 6a9 591 512 469 -79 -13,3 -43 -8,4 -122 -20,6 10 a 14 907 797 630 -110 -12,2 -167 -20,9 -277 -30,5 15 a 17 605 406 385 -199 -32,9 -21 -5,1 -220 -36,3 65 e + 3108 3116 2805 8 0,2 -311 -10,0 -303 -9,8 Quadro 26 - População feminina residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. Grupo de idades 2001* 2011 2021 Quadro 28). Os resultados do índice de envelhecimento para o Município de Tondela 2001-2011 2011-2021 2001-2021 2001-2021 Estrutura Etária 2001* 2006 2011 2016 2021 (Nº) (%) 0a4 1305 1222 1211 1129 1003 -302 -23,2 5a9 1418 1302 1219 1208 1126 -292 -20,6 10 a 14 1722 1418 1302 1219 1208 -514 -29,9 15 a 19 1999 1722 1418 1302 1219 -780 -39,0 20 a 24 2137 1997 1720 1416 1300 -837 -39,2 25 a 29 2001 2132 1992 1716 1413 -588 -29,4 30 a 34 1809 1988 2118 1979 1704 -105 -5,8 35 a 39 1987 1797 1974 2104 1965 -22 -1,1 40 a 44 1899 1972 1783 1959 2087 188 9,9 45 a 49 1874 1869 1941 1754 1928 54 2,9 50 a 54 1853 1844 1839 1910 1726 -127 -6,9 55 a 59 1940 1811 1801 1796 1866 -74 -3,8 2001-2021 60 a 64 2119 1874 1750 1738 1734 -385 -18,2 Nº % Nº % Nº % 65 a 69 2227 2016 1781 1665 1651 -576 -25,9 0a2 375 233 189 -142 -37,9 -44 -18,9 -186 -49,6 70 a 74 1878 2015 1828 1612 1510 -368 -19,6 3a5 385 356 301 -29 -7,6 -55 -15,5 -84 -21,9 75 a 79 1437 1550 1663 1512 1332 -105 -7,3 6a9 575 474 434 -101 -17,6 -40 -8,4 -141 -24,5 80 a 84 870 1076 1159 1243 1134 264 30,3 10 a 14 815 751 583 -64 -7,8 -168 -22,4 -232 -28,5 85 e + 677 708 815 901 978 301 44,5 15 a 17 577 382 357 -195 -33,8 -25 -6,6 -220 -38,2 Total 31152 30310 29312 28163 26884 -4268 -13,7 65 e + 3981 4159 3835 178 4,5 -324 -7,8 -146 -3,7 (2001* - INE, Censos 2001) Finalmente, esta evolução expressa para o Município de Tondela, um nítido fenómeno de envelhecimento da população com continuação da perda de população no escalão jovem (0 a 14 anos) e um aumento, até meados da década de vinte do actual século, do número de idosos, expressando os índices de envelhecimento estes resultados ( Quadro 27 e 79 C. Enquadramento do Município Quadro 28 - Índice de envelhecimento e estrutura da população no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). O crescimento natural apresenta taxas de natalidade que oscilam entre 2,00‰ e 2021 16,00‰ e taxas de mortalidade relativamente elevadas, superiores aos valores da Índice de Envelhecim ento - Hom ens 135,4 157,3 161,3 158,4 161,8 taxa de natalidade (entre 4,00‰ e 21,00‰), em linha com o observado na Índice de Envelhecim ento - Mulheres 185,2 217,9 229,4 234,6 237,0 Índice de Envelhecim ento - Total 159,5 186,8 194,1 195,0 197,9 Indicadores População com idades entre 0 e 14 anos 2001* 2006 2011 2016 14,3 13,0 12,7 12,6 12,4 População com idades entre 15 a 39 anos 31,9 31,8 31,5 30,2 28,3 População com idades entre 40 a 64 anos 31,1 30,9 31,1 32,5 34,7 População com idades entre 65 e + anos 24,3 24,7 24,6 24,6 22,8 (2001* - INE, Censos 2001) Um último comentário destaca os elevados índices de envelhecimento que as Freguesias de Mosteirinho e São João do Monte ( generalidade dos territórios portugueses. Esta evolução, tendo em atenção os efeitos da dinâmica natural e da mobilidade da população, deve ser perspectivada no quadro da demografia portuguesa das décadas mais recentes. Quadro 29 - Índice de envelhecimento por freguesia no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). 2001* 2006 2011 2016 2021 Barreiro de Besteiros 203,0 321,5 394,8 389,1 343,3 Cam po de Besteiros 108,1 130,2 130,6 130,6 124,8 Canas de Santa Maria 159,4 180,2 194,7 193,5 193,8 Caparrosa 177,3 177,8 173,6 177,0 183,8 Castelões 197,3 242,0 241,2 277,0 292,5 Dardavaz 144,1 170,0 162,2 145,7 137,8 Ferreirós do Dão 220,7 278,1 319,4 338,2 271,1 Guardão 231,0 237,7 209,8 186,9 195,7 Lajeosa 180,4 214,6 238,8 236,2 235,3 Lobão da Beira 161,8 187,6 196,5 191,3 209,1 Molelos 151,3 212,3 251,6 272,6 286,3 Mosteirinho 156,7 215,0 348,4 490,9 530,3 Mosteiro de Fráguas 192,8 238,4 253,0 220,5 213,2 Mouraz 178,0 192,3 175,8 159,7 164,8 Nandufe 143,6 207,7 230,8 245,8 274,4 Parada de Gonta 154,5 174,9 174,7 168,7 180,3 Sabugosa 237,5 306,0 339,6 289,2 265,6 A análise realizada permite apresentar uma síntese dos principais comportamentos Santiago de Besteiros 117,8 138,7 156,9 159,8 159,4 São João do Monte 182,3 285,8 368,3 431,7 422,3 detectados no Município de Tondela. À excepção das Freguesias de Campo de São Miguel do Outeiro 153,1 169,7 169,5 179,1 191,0 Besteiros, Molelos, Parada de Gonta, São Miguel de Outeiro, Tondela e Vilar de Silvares 342,1 333,7 266,9 251,6 243,2 Tonda 152,8 172,2 198,3 205,3 205,6 Besteiros que apresentam uma evolução positiva na última década, todas as outras Tondela 122,9 132,2 139,2 148,5 163,4 freguesias registam um decréscimo de população residente, o qual resulta da Vila Nova da Rainha 160,0 173,3 168,0 181,0 179,9 Vilar de Besteiros 141,4 149,5 148,3 163,0 181,9 Tourigo 126,0 167,9 201,2 223,6 217,7 159,5 186,8 194,1 195,0 197,9 Quadro 29) terão em 2021 (530,3% e 422,3%). De entre as freguesias mais populosas, Tondela afigura-se como a freguesia com índice de envelhecimento mais baixo (163,4% em 2021, ainda assim valor superior ao registado no ano de 2001 (122,9%). Relativamente ao índice de dependência (Quadro 30), projecta-se uma manutenção dos valores entre 2001 e 2021 (58,8% e 58,7%). As Freguesias de Silvares e Mosteiro de Fráguas apresentarão no ano de 2021 índices de dependência mais elevados (100,9% e 78,1%, superiores aos verificados no ano de 2001: 84,0% e 64,3%, respectivamente). Por outro lado, as Freguesias de Vila Nova da Rainha e Tonda registarão valores inferiores (46,0% e 49,4%), sendo inferiores aos registados no ano de 2001 (69,3% e 66,4%, respectivamente). dinâmica natural da população. Os valores do saldo de migrações total revelam uma certa capacidade de atracção de população em algumas freguesias do município. Freguesias Total (2001* - INE, Censos 2001) 80 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada As tendências de futuro traduzem-se numa dinâmica natural caracterizada por uma Relativamente à distribuição da população residente no Município de Tondela diminuição dos nascimentos associada a taxas de fecundidade e de natalidade mais constata-se um dispositivo espacial em que ocorre um nítido reforço populacional na reduzidas. Para o horizonte temporal 2001-2021, a tendência caminha no sentido da freguesia sede de município, que concentra cerca de 13% da população residente no perda de população em todas as freguesias do Município de Tondela. A consideração município. do saldo migratório poderá compensar a tendência de decréscimo em algumas freguesias do município. Estamos, assim, em presença de um território marcado por contrastes físicos e em que as vantagens da posição não têm conseguido inverter a tendência de perda de população, que tem vindo a ocorrer desde meados do século passado. É neste Quadro 30 - Índice de dependência por freguesia no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). Freguesias 2001* 2006 2011 2016 2021 Barreiro de Besteiros 60,5 65,3 69,4 75,5 73,0 Cam po de Besteiros 58,3 53,6 52,9 57,2 53,4 Canas de Santa Maria 66,1 60,9 56,4 54,2 56,2 Caparrosa 56,9 64,2 69,9 73,1 73,6 Castelões 59,6 68,9 74,7 77,8 76,5 Dardavaz 62,8 60,3 62,7 59,1 59,8 Ferreirós do Dão 83,0 76,8 70,5 77,0 74,3 Guardão 63,9 60,9 64,0 68,3 68,6 Lajeosa 61,8 66,8 66,7 65,4 63,8 Lobão da Beira 58,4 60,6 64,3 59,2 58,9 Molelos 51,5 49,1 49,4 47,2 50,7 Mosteirinho 52,7 74,4 74,5 73,5 72,2 Mosteiro de Fráguas 64,3 67,3 72,6 80,8 78,1 Mouraz 58,2 54,8 52,3 54,7 56,5 Nandufe 55,0 52,9 56,9 59,1 66,1 Parada de Gonta 52,6 59,1 63,4 63,4 65,0 Sabugosa 63,9 67,8 65,7 59,9 52,4 Santiago de Besteiros 55,7 60,0 61,3 63,6 61,4 São João do Monte 60,9 56,1 51,2 53,1 57,3 São Miguel do Outeiro 61,0 63,8 66,0 62,7 62,0 Silvares 84,0 107,6 126,4 115,5 100,9 Tonda 66,4 62,7 54,8 47,3 49,4 Tondela 51,1 51,2 53,3 53,5 50,8 Vila Nova da Rainha 69,3 74,9 67,5 50,0 46,0 Vilar de Besteiros 52,6 60,3 67,0 67,2 63,1 Tourigo 61,5 73,1 72,9 70,2 66,8 58,8 59,5 59,9 59,4 58,7 Total sentido que as políticas a definir e as decisões a tomar devem ser perspectivadas tendo em atenção o contexto da análise realizada e as tendências detectadas. 3 SOCIOECONOMIA A caracterização da população deve também avaliar as principais alterações da geografia das actividades económicas, assim como os elementos associados à componente social. As mudanças observadas na economia e na sociedade consideram aspectos relativos às variáveis que caracterizam quantitativamente e qualitativamente o local de habitação dos residentes, as famílias consideradas como a base fundamental de estruturação da sociedade no âmbito das mudanças que têm vindo a ocorrer nas décadas mais recentes e da abertura da sociedade analisada pela presença de indivíduos de outras nacionalidades. Por outro lado, são também analisadas as características das actividades económicas, vector essencial para que se compreenda não apenas a produção e a forma de obtenção dos rendimentos, mas fundamentalmente os problemas associados à dinâmica actual da economia. (2001* - INE, Censos 2001) 81 C. Enquadramento do Município É neste quadro que é feita uma análise detalhada dos principais aspectos dos meios de vida, destacando-se as situações mais problemáticas do ponto de vista social e de política de suporte que é necessário desenvolver. Comparativamente ao ano de 1991 verifica-se um acréscimo expressivo de população de origem estrangeira (de 131 para 267 residentes). Fazendo referência aos 267 residentes estrangeiros e tendo em consideração o ano A dinâmica económica e social descrita tem tradução no posicionamento que os territórios revelam em termos de nível de vida (poder de compra). de 2001, apenas 13,1% são de origem francesa, correspondendo a 35 residentes e 19,9% são oriundos dos PALOPS (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe), correspondendo a 53 residentes 3.1. Nacionalidade da população residente (Quadro 32). Considerando os 31152 residentes no Município de Tondela no ano de 2001 Por outro lado, e assumindo quantitativos de maior expressividade surgem os (Quadro 31), 30478 apresentam nacionalidade portuguesa (97,8%), sendo que apenas indivíduos oriundos do Brasil, correspondendo a 54 residentes (20,2%) e os indivíduos 267 residentes apresentam nacionalidade estrangeira (0,9%). Importa referir ainda que oriundos de outros países (125 residentes, correspondendo a 46,8%). Em termos de 406 residentes apresentam dupla nacionalidade e 1 residente é apátrida. variação entre 1991 e 2001 importa salientar o acréscimo de indivíduos oriundos do Brasil (de 39 para 54 indivíduos), de França (de 20 para 35 residentes), PALOPS (de Quadro 31 - População residente segundo a nacionalidade. Portuguesa Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda 1991 Estrangeira 2001 Nº % 1991 Nº % Pop. Residente 2001 Nº % 1991 Nº % 2001 10494 98,4 10141 97,7 109 1,0 116 1,1 10662 10379 353768 98,9 362922 97,7 2449 0,7 4131 1,1 357792 371439 43256 98,2 47586 97,0 491 1,1 737 1,5 44045 49041 97,8 351048 96,2 4890 1,5 5932 1,6 332152 364973 Carregal do Sal 10809 98,3 10124 97,2 124 1,1 110 1,1 10992 10411 Oliv eira de Frades 10484 99,1 10445 98,7 70 0,7 71 0,7 10584 10584 Santa Comba Dão 12098 99,1 12203 97,8 77 0,6 121 1,0 12209 12473 Tondela 31774 99,1 30478 97,8 131 0,4 267 0,9 32049 31152 Viseu 82511 98,7 91078 97,4 711 0,9 1149 1,2 83601 93501 Vouzela Leste (de 55 para 125 residentes). Nº 324775 Baixo Vouga 17 para 53 residentes) e de outros países, nomeadamente oriundos da Europa de 12379 99,2 11717 98,3 65 0,5 106 0,9 12477 11916 Dão Lafões 268336 98,7 269555 97,7 2205 0,8 2903 1,1 271800 275934 Distrito de Viseu 397293 98,9 387398 98,1 2855 0,7 3584 0,9 401871 394925 Fonte: INE. Os municípios que confrontam com o Município de Tondela apresentam um cenário idêntico ao descrito: um aumento de indivíduos de nacionalidade estrangeira, assim como uma predominância destes indivíduos oriundos de outros países. Para a Subregião de Dão Lafões ocorreu um acréscimo de indivíduos de nacionalidade estrangeira entre 1991 e 2001: de 2205 para 2903 residentes. 3.2. Caracterização das famílias Relativamente ao tipo de famílias existentes no Município de Tondela, predominam as famílias clássicas, ou seja, os conjuntos de pessoas que residem no mesmo De salientar que o peso de população estrangeira é superior em quase todos os alojamento e que têm relações de parentesco entre si e que ocupam a totalidade ou municípios limítrofes (excepto Oliveira de Frades e Vouzela), sendo que para o parte do alojamento (Quadro 33). Efectivamente em 2001 existiam cerca de 10889 Município de Viseu o peso é de 1,2%, correspondendo a 1149 estrangeiros. famílias clássicas no município, correspondendo a 99,9% do total de famílias, sendo 82 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada que no mesmo ano existiam apenas 11 famílias institucionais (correspondendo a A média de pessoas por família ronda os 2,9 indivíduos em 2001 para o Município 0,1%), ou seja, residentes num alojamento colectivo governados por uma entidade de Tondela, sendo que em 1991 o valor era ligeiramente superior: 3,2 indivíduos interior ou exterior ao grupo. Esta situação é idêntica à observada no ano de 1991, em (Quadro 34). Neste contexto, os Municípios de Viseu, Vouzela e Águeda apresentam linha com o registado para os municípios limítrofes e para a Sub-região que o integra. uma média de 3 indivíduos no ano de 2001, sendo que o Município de Oliveira de De salientar a manutenção no número de famílias institucionais entre 1991 e 2001. Frades apresenta um valor superior (3,4 indivíduos). Quadro 32 - População residente segundo o país de origem PALOPS Brasil 2001 1991 2001 1991 2001 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 32 27,6 24 22,0 25 21,6 10 9,2 13 11,2 538 13,0 442 18,0 1063 25,7 494 20,2 677 16,4 62 8,4 52 10,6 115 15,6 115 23,4 134 18,2 673 11,3 357 7,3 739 12,5 836 17,1 1111 18,7 18 16,4 6 4,8 15 13,6 27 21,8 15 13,6 4 5,6 6 8,6 19 26,8 29 41,4 19 26,8 10 8,3 12 15,6 55 45,5 9 11,7 10 8,3 35 13,1 17 13,0 53 19,9 39 29,8 54 20,2 149 13,0 99 13,9 258 22,5 242 34,0 279 24,3 9 8,5 12 18,5 29 27,4 30 46,2 27 25,5 454 15,6 275 12,5 554 19,1 607 27,5 623 21,5 631 17,6 375 13,1 668 18,6 778 27,3 760 21,2 França Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1991 Nº % 28 25,7 422 17,2 46 9,4 642 13,1 Carregal do Sal 38 30,6 Oliv eira de Frades 12 17,1 Santa Comba Dão 13 16,9 Tondela Viseu Vouzela 20 15,3 116 16,3 4 6,2 Dão Lafões 516 23,4 Distrito de Viseu 707 24,8 Outros 1991 Nº Total 2001 % Nº 1991 % 2001 Nº 47 43,1 46 39,7 109 116 1091 44,5 1853 44,9 2449 4131 278 56,6 426 57,8 491 737 3055 62,5 3409 57,5 4890 5932 110 53 42,7 62 56,4 124 23 32,9 29 40,8 70 71 43 55,8 46 38,0 77 121 55 42,0 125 46,8 131 267 254 35,7 463 40,3 711 1149 19 29,2 41 38,7 65 106 807 36,6 1272 43,8 2205 2903 995 34,9 1525 42,6 2855 3584 Fonte: INE. Quadro 33 - Tipo de famílias. Fam ílias Clássicas Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1991 Fam ílias Institucionais 2001 Nº % 1991 Nº % Nº % 2001 Nº % Fam ílias 1991 2001 Nº 3400 100,0 3736 99,9 0 0,0 2 0,1 119948 99,9 134212 99,9 113 0,1 155 0,1 3400 3738 13145 100,0 16103 99,9 4 0,0 12 0,1 13149 101652 99,9 122383 99,9 56 0,1 111 0,1 101708 122494 120061 134367 16115 Carregal do Sal 3627 99,9 3695 99,9 2 0,1 4 0,1 3629 3699 Oliv eira de Frades 3153 100,0 3369 100,0 1 0,0 1 0,0 3154 3370 Santa Comba Dão 3838 99,9 4477 100,0 2 0,1 2 0,0 3840 4479 Tondela 10145 99,9 10889 99,9 11 0,1 11 0,1 10156 10900 Viseu 24707 99,9 31576 99,9 23 0,1 37 0,1 24730 31613 3926 99,9 3988 99,9 3 0,1 3 0,1 3929 3991 Dão Lafões 80560 99,9 91190 99,9 56 0,1 82 0,1 80616 91272 Distrito de Viseu 124437 99,9 135655 99,9 92 0,1 125 0,1 124529 135780 Vouzela Fonte: INE. 83 C. Enquadramento do Município Numa referência ao número de pessoas existente nas famílias clássicas ( Quadro 35 e 84 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 36) verifica-se uma predominância de famílias constituídas por duas Quadro 34 - Número de pessoas por família (Nº). pessoas (3395 famílias em 2001, correspondendo a 31,2%). As famílias clássicas Unidade Geográfica constituídas por três e quatro elementos apresentam resultados expressivos (22,2% e Mortágua 19,3%, correspondendo a 2415 e 2105 famílias, respectivamente). As famílias Baixo Mondego Águeda constituídas apenas por uma pessoa representam 16,8%, correspondendo a 1825 Baixo Vouga famílias. Por fim, as famílias com 5 e mais elementos representam 10,6%, correspondendo a 1149 famílias. Tendo por referência os valores do ano de 1991, importa referir que comparativamente a 2001 verificou-se um acréscimo no número de famílias com 1, 2, Total Fam ília clássica 1991 2001 1991 2001 3,1 2,8 3,1 2,8 3,0 2,8 3,0 2,8 3,3 3,0 3,4 3,0 3,3 3,0 3,3 3,0 Carregal do Sal 3,0 2,8 3,0 2,8 Oliv eira de Frades 3,4 3,1 3,4 3,1 Santa Comba Dão 3,2 2,8 3,2 2,8 Tondela 3,2 2,9 3,2 2,9 Viseu 3,4 3,0 3,4 3,0 Vouzela 3 e 4 pessoas (19,4%, 27,7%, 14,6% e 4,9%, respectivamente), enquanto as famílias 3,2 3,0 3,2 3,0 Dão Lafões 3,4 3,0 3,4 3,0 Distrito de Viseu 3,2 2,9 3,2 2,9 Fonte: INE. com as 5 e mais elementos apresentaram um decréscimo de 37,7%. De salientar que dominam as famílias clássicas constituídas por 2 elementos, em linha com o observado para os municípios limítrofes. Quadro 35 - Famílias clássicas segundo a dimensão. 1 pessoa Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1991 2 pessoas 2001 1991 3 pessoas 2001 1991 4 pessoas 2001 1991 5 pessoas e m ais 2001 1991 2001 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 417 12,3 581 15,6 951 28,0 1195 32,0 726 21,4 920 24,6 752 22,1 733 19,6 554 16,3 307 8,2 17788 14,8 24623 18,3 32678 27,2 39280 29,3 28541 23,8 33235 24,8 26231 21,9 26223 19,5 14710 12,3 10851 8,1 1245 9,5 1917 11,9 2937 22,3 4305 26,7 3128 23,8 4235 26,3 3361 25,6 3694 22,9 2474 18,8 1952 12,1 11,6 11603 11,4 16901 13,8 24132 23,7 33255 27,2 23893 23,5 31370 25,6 23662 23,3 26650 21,8 18362 18,1 14207 Carregal do Sal 584 16,1 633 17,1 1018 28,1 1166 31,6 719 19,8 802 21,7 711 19,6 699 18,9 595 16,4 395 10,7 Oliv eira de Frades 422 13,4 488 14,5 778 24,7 817 24,3 609 19,3 750 22,3 583 18,5 737 21,9 761 24,1 577 17,1 Santa Comba Dão 514 13,4 745 16,6 1046 27,3 1394 31,1 772 20,1 1097 24,5 777 20,2 825 18,4 729 19,0 416 9,3 Tondela 1528 15,1 1825 16,8 2659 26,2 3395 31,2 2107 20,8 2415 22,2 2007 19,8 2105 19,3 1844 18,2 1149 10,6 Viseu 2880 11,7 4688 14,8 5624 22,8 8474 26,8 5241 21,2 7849 24,9 5757 23,3 7078 22,4 5205 21,1 3487 11,0 Vouzela 657 16,7 698 17,5 1029 26,2 1099 27,6 718 18,3 842 21,1 714 18,2 730 18,3 808 20,6 619 15,5 Dão Lafões 12117 15,0 15796 17,3 21749 27,0 27638 30,3 17030 21,1 21706 23,8 17170 21,3 19116 21,0 16420 20,4 10922 12,0 Distrito de Viseu 18182 14,6 22632 16,7 31835 25,58 38836 28,63 24894 20,0 30662 22,60 24844 19,97 27492 20,3 24682 19,8 16033 11,8 Fonte: INE. 85 C. Enquadramento do Município Quadro 36 - Variação das famílias clássicas segundo a dimensão entre 1991 e 2001 (%). Um último aspecto destaca a partir da leitura dos valores relativos à estrutura etária Unidade Geográfica 1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas 4 pessoas 5 pessoas e m ais 39,3 25,7 26,7 -2,5 -44,6 o predomínio de 2 ou 3 indivíduos por família clássica com indivíduos de diferentes 38,4 20,2 16,4 0,0 -26,2 idades (Quadro 37). No Município de Tondela as famílias com esta composição 54,0 46,6 35,4 9,9 -21,1 45,7 37,8 31,3 12,6 -22,6 representam respectivamente 45,43% e 36,84% do total de famílias clássicas. Uma Carregal do Sal 8,4 14,5 11,5 -1,7 -33,6 análise mais detalhada indica que as famílias com 3 ou mais indivíduos com 15 ou Oliv eira de Frades 15,6 5,0 23,2 26,4 -24,2 Santa Comba Dão 44,9 33,3 42,1 6,2 -42,9 mais anos são as estruturas características no Município de Tondela e no território em que se enquadra. Por outro lado, destaca-se o facto de as famílias clássicas Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Tondela 19,4 27,7 14,6 4,9 -37,7 Viseu 62,8 50,7 49,8 22,9 -33,0 6,2 6,8 17,3 2,2 -23,4 constituídas por um homem com 65 ou mais anos serem mais expressivas no Dão Lafões 30,4 27,1 27,5 11,3 -33,5 Município de Tondela (2,88%), comparativamente ao verificado no Dão Lafões Distrito de Viseu 24,5 22,0 23,2 10,7 -35,0 Vouzela (2,49%). Isto significa, tal como registámos da análise da estrutura demográfica, a Fonte: INE. tendência de envelhecimento e a necessidade de definir políticas sociais activas para estes grupos populacionais. Quadro 37 - Famílias clássicas segundo a estrutura etária dos membros da família em 2001. Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1 H 15 e 24 1 H 25 e 64 anos 1 H 65 ou m ais 1 M 15 e 24 1 M 25 e 64 anos 1 M 65 ou m ais 1 H 15 ou mais, 1 ou m ais < 15 1 M 15 ou m ais, 1 ou mais < 15 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 11 0,29 88 2,36 87 2,33 4 0,11 105 2,81 286 7,66 1 0,03 39 1,04 798 0,65 3812 3,09 2387 1,94 1194 0,97 5621 4,56 9204 7,47 123 0,10 1326 1,08 37 0,23 398 2,47 244 1,52 35 0,22 413 2,56 790 4,91 19 0,12 194 1,20 431 0,33 3571 2,75 2041 1,57 405 0,31 4118 3,18 7357 5,67 131 0,10 1520 1,17 Carregal do Sal 9 0,24 79 2,14 95 2,57 7 0,19 110 2,98 333 9,01 2 0,05 42 1,14 Oliv eira de Frades 1 0,03 73 2,17 73 2,17 8 0,24 76 2,26 257 7,63 3 0,09 22 0,65 Santa Comba Dão 20 0,45 133 2,97 110 2,46 14 0,31 122 2,73 346 7,73 4 0,09 63 1,41 Tondela 16 0,15 254 2,33 314 2,88 24 0,22 288 2,64 929 8,53 6 0,06 100 0,92 166 0,53 777 2,46 541 1,71 224 0,71 1266 4,01 1714 5,43 28 0,09 438 1,39 Viseu Vouzela 5 0,13 122 3,06 118 2,96 6 0,15 118 2,96 328 8,22 2 0,05 25 0,63 Dão Lafões 371 0,38 2445 2,47 2464 2,49 411 0,42 3064 3,10 7620 7,70 88 0,09 1010 1,02 Distrito de Viseu 431 0,32 3246 2,39 445 0,33 3426 2,53 4118 3,04 10963 8,08 124 0,09 1314 0,97 (Continua) 86 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga (Continuação) 2, 1 com 15 e 24 e 25 e 64 2, ambas ou pelo menos 1 65 ou mais 2 ambas 15 ou +, outras <15 anos 2, 15 e 24 2, 25 e 64 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 3 ou mais 15 ou + anos Nº % Outros casos Nº % 13 0,35 414 11,08 81 2,17 667 17,85 528 14,13 1412 37,79 0 0,00 0,00 452 0,37 13263 10,76 2422 1,97 18677 15,16 20283 16,46 43640 35,42 3 83 0,52 1663 10,33 297 1,84 2108 13,09 3050 18,94 6772 42,05 0 0,00 727 0,56 14092 10,87 2746 2,12 16734 12,91 25895 19,97 49883 38,47 3 0,00 Carregal do Sal 19 0,51 385 10,42 69 1,87 660 17,86 609 16,48 1276 34,53 0 0,00 Oliv eira de Frades 14 0,42 241 7,15 45 1,34 495 14,69 644 19,12 1417 42,06 0 0,00 Santa Comba Dão 17 0,38 474 10,59 78 1,74 792 17,69 718 16,04 1586 35,43 0 0,00 Tondela 31 0,28 1082 9,94 170 1,56 2049 18,82 1615 14,83 4011 36,84 0 0,00 Viseu 211 0,67 3252 10,30 701 2,22 4008 12,69 6501 20,59 11748 37,21 1 0,00 Vouzela 12 0,30 302 7,57 57 1,43 708 17,75 577 14,47 1607 40,30 1 0,03 Dão Lafões 512 0,52 9711 9,82 1771 1,79 16128 16,31 17363 17,55 35953 36,35 3 0,00 Distrito de Viseu 703 0,52 12819 9,45 2347 1,73 22043 16,25 24334 17,94 49338 36,37 4 0,00 Fonte: INE. 87 C. Enquadramento do Município Quadro 38 - Tipo de utilização dos edifícios. 3.3. Caracterização da habitação No Município de Tondela (Quadro 38), para o ano de 1991 observa-se um predomínio de edifícios com função residencial (99,4%), tendo por comparação os Residenciais Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego edifícios com função não residencial (0,6%), sendo que se constata a mesma tendência no contexto da Sub-região de Dão Lafões (99,1% e 0,9%, respectivamente) e do Distrito de Viseu (98,9% e 1,1%, respectivamente). Para o ano mais recente de 2001, o predomínio dos edifícios com função residencial mantém-se de forma evidente no Município de Tondela (99,5%), tal como na Sub-região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu (98,8% e 98,5%, respectivamente). Águeda 1991 1991 Nº % Nº % 4446 99,6 4690 99,7 116559 13992 Baixo Vouga Não residenciais 2001 110168 98,8 125274 99,4 99,7 16587 Nº % Nº % 2001 Nº 18 0,4 16 0,3 1397 1,2 782 0,6 48 0,3 101 0,6 1190 1,1 844 0,7 99,4 98,9 124837 99,3 Total 1991 2001 4464 4706 117956 126056 14040 16688 111358 125681 Carregal do Sal 5277 99,3 5443 99,7 36 0,7 18 0,3 5313 5461 Oliv eira de Frades 4138 99,2 4549 99,6 33 0,8 16 0,4 4171 4565 Santa Comba Dão 5280 99,7 5938 99,7 17 0,3 17 0,3 5297 5955 Tondela 13929 99,4 15188 99,5 86 0,6 74 0,5 14015 15262 Viseu 25423 98,9 30713 98,9 275 1,1 327 1,1 25698 31040 Vouzela 5381 99,4 6190 99,7 32 0,6 20 0,3 5413 6210 Dão Lafões 110163 99,1 122778 98,7 1041 0,9 1583 1,3 111204 124361 Distrito de Viseu 163607 98,9 179883 98,5 1744 1,1 2735 1,5 165351 182618 Fonte: INE. Os municípios que confrontam com Tondela evidenciam, igualmente, este predomínio dos edifícios com função residencial, apresentando, para ambos os anos, Quadro 39 - Época de construção ou reconstrução dos edifícios. valores idênticos aos observados no Município de Tondela. Unidade Geográfica Relativamente à época de construção ou reconstrução de edifícios (Quadro 39), no Município de Tondela constata-se um predomínio de construções anteriores a 1981 (62,2%), sendo que as construções relativas aos períodos de 1981-1985 e 1996-2001 assumem alguma importância no contexto do município (10,4% e 10,8%, respectivamente). Por outro lado, as construções correspondentes aos períodos de 1986-1990 e 1991-1995 têm uma menor representatividade (7,9% e 8,6%, respectivamente). Os municípios que confrontam com Tondela evidenciam, igualmente, um predomínio Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Anterior a 1981 1981 e 1985 1986 e 1990 1991 e 1995 1996 e 2001 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº 2919 62,0 578 12,3 390 8,3 422 9,0 397 8,4 4706 80497 63,9 13852 11,0 10088 8,0 9968 7,9 11651 9,2 126056 9729 58,3 1911 11,5 1589 9,5 1712 10,3 1747 10,5 16688 73698 58,6 15041 12,0 11571 9,2 12012 9,6 13359 10,6 125681 Total Carregal do Sal 3002 55,0 616 11,3 497 9,1 612 11,2 734 13,4 5461 Oliv eira de Frades 2510 55,0 556 12,2 368 8,1 553 12,1 578 12,7 4565 Santa Comba Dão 3775 63,4 590 9,9 420 7,1 482 8,1 688 11,6 5955 Tondela 9491 62,2 1586 10,4 1213 7,9 1318 8,6 1654 10,8 15262 Viseu 15751 50,7 3802 12,2 3487 11,2 3727 12,0 4273 13,8 31040 Vouzela 3761 60,6 689 11,1 558 9,0 533 8,6 669 10,8 6210 Dão Lafões 69479 55,9 14877 12,0 12202 9,8 12861 10,3 14942 12,0 124361 Distrito de Viseu 103897 56,9 21498 11,8 17729 9,7 18248 10,0 21246 11,6 182618 Fonte: INE. de construções anteriores a 1981, apresentando todos eles valores idênticos aos observados no Município de Tondela, sendo o Município de Santa Comba Dão o que regista valores mais expressivos (63,4%). Considerando a Sub-região de Dão Lafões e o Distrito de Viseu, o predomínio das construções anteriores a 1981 mantém-se, apesar de apresentarem valores menos expressivos (55,9% e 56,9%, respectivamente). 88 Considerando os edifícios segundo o número de pavimentos, importa referir que no período 1991-2001, no Município de Tondela ocorreu um acréscimo no número de edifícios com 2, 3, 4 e 5 e mais pavimentos, correspondendo a um aumento de 5,5%, 21,5%, 0,6% e 0,4%, respectivamente (Quadro 40). Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 40 - Edifícios segundo o número de pavimentos. 1 Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 2 1991 2001 Nº % 3 1991 Nº % 2001 Nº % 4 1991 Nº % 2001 Nº % 1991 Nº % 1287 28,8 870 18,5 3096 69,4 3332 70,8 67 1,5 464 9,9 67204 57,0 55515 44,0 43740 37,1 53801 42,7 4131 3,5 11387 9,0 7660 54,6 7110 42,6 6052 43,1 8573 51,4 243 1,7 787 4,7 70671 63,5 62896 50,0 36511 32,8 52809 42,0 2415 2,2 6367 5,1 5 e mais 2001 Nº % Nº 7 0,2 22 1626 1,4 2827 47 0,3 1991 Total 2001 % Nº % Nº % 0,5 7 0,2 18 0,4 2,2 1255 1,1 2526 2,0 103 1991 2001 Nº 4464 4706 117956 126056 115 0,7 38 0,3 0,6 14040 16688 1065 1,0 1752 1,4 696 0,6 1857 1,5 111358 125681 Carregal do Sal 2468 46,5 1107 20,3 2781 52,3 2985 54,7 61 1,1 1317 24,1 3 0,1 25 0,5 0 0,0 27 0,5 5313 5461 Oliv eira de Frades 2300 55,1 851 18,6 1792 43,0 3328 72,9 57 1,4 321 7,0 17 0,4 36 0,8 5 0,1 29 0,6 4171 4565 Santa Comba Dão 1496 28,2 1092 18,3 3620 68,3 3879 65,1 172 3,2 861 14,5 7 0,1 105 1,8 2 0,0 18 0,3 5297 5955 Tondela 6057 43,2 2315 15,2 7720 55,1 9251 60,6 218 1,6 3527 23,1 13 0,1 113 0,7 7 0,0 56 0,4 14015 15262 31040 Viseu 9676 37,7 6487 20,9 14435 56,2 18815 60,6 1066 4,1 4113 13,3 334 1,3 947 3,1 187 0,7 678 2,2 25698 Vouzela 1702 31,4 840 13,5 3529 65,2 4785 77,1 169 3,1 527 8,5 11 0,2 48 0,8 2 0,0 10 0,2 5413 6210 Dão Lafões 43427 39,1 24390 19,6 63172 56,8 79868 64,2 3754 3,4 17252 13,9 571 0,5 1785 1,4 280 0,3 1066 0,9 111204 124361 Distrito de Viseu 61397 37,1 38385 21,0 96135 58,1 117365 64,3 6231 3,8 22904 12,5 1071 0,6 2555 1,4 517 0,3 1409 0,8 165351 182618 Fonte: INE. Por outro lado, registou-se uma diminuição do número de edifícios com 1 pavimento, correspondendo a um decréscimo expressivo de 28,0%. ambos os anos, valores idênticos aos observados no Município de Tondela, apesar de registar uma menor importância no Município de Viseu. É de salientar que em 1991 são os edifícios com 2 pavimentos (55,1%) que Considerando os edifícios segundo a existência de recolha de resíduos sólidos predominam no Município de Tondela, tal como acontece em 2001 (60,6%). Por sua urbanos (Quadro 43), importa referir que em 2001 observa-se no Município de vez, na Sub-região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu tanto em 1991 como em 2001 Tondela um predomínio de edifícios com recolha de resíduos sólidos urbanos (84,5%), predominam os edifícios com 2 pavimentos. tendo por comparação os edifícios sem recolha de resíduos sólidos urbanos (15,5%), No Município de Tondela (Quadro 41 e Quadro 42), para os anos de 1991 e 2001 sendo que se constata a mesma tendência no contexto da Sub-região de Dão Lafões observa-se um claro predomínio de edifícios com apenas 1 alojamento (98,0% e (92,2% e 7,8%, respectivamente) e do Distrito de Viseu (89,7% e 10,3%, 97,5%, respectivamente), sendo que se constata a mesma tendência no contexto da respectivamente). Sub-região de Dão Lafões (96,0% e 94,8%, respectivamente) e do Distrito de Viseu (96,2% e 95,1%, respectivamente). Os municípios que confrontam com Tondela evidenciam, igualmente, este comportamento de edifícios com apenas 1 alojamento, apresentando todos eles, para Contudo, é de salientar que o Município de Tondela, no seio dos restantes municípios e também da Sub-região e do Distrito de Viseu, é um dos municípios, juntamente com Oliveira de Frades, que assume uma percentagem mais expressiva relativamente aos edifícios sem recolha de resíduos sólidos urbanos. 89 C. Enquadramento do Município Quadro 41 - Edifícios segundo o número de alojamentos (Nº). 1 Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego 2 1991 2001 4389 4578 3 4 Quadro 43 - Edifícios segundo a existência de recolha de resíduos sólidos urbanos em 2001. 5 e mais 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 55 85 9 8 0 9 11 26 Total 1991 2001 4464 4706 105669 111724 7080 7209 1641 1889 933 1109 2633 4125 117956 126056 Águeda 13436 15582 Baixo Vouga 64 91 33 103 104395 115709 4154 4623 777 385 658 966 511 942 1521 3441 111358 125681 122 254 14040 16688 Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Com Sem Nº % Nº % Total 4634 98,5 72 1,5 4706 118144 93,7 7912 6,3 126056 15129 90,7 1559 9,3 16688 117581 93,6 8100 6,4 125681 Carregal do Sal 5200 5309 99 95 5 4 2 12 7 41 5313 5461 Carregal do Sal 5252 96,2 209 3,8 5461 Oliv eira de Frades 4120 4447 25 51 0 10 2 6 24 51 4171 4565 Oliv eira de Frades 3800 83,2 765 16,8 4565 Santa Comba Dão 5190 5751 79 144 8 13 7 13 13 34 5297 5955 Santa Comba Dão 5763 96,8 192 3,2 5955 Tondela 13732 14883 215 255 24 26 17 26 27 72 14015 15262 Tondela 12899 84,5 2363 15,5 15262 Viseu 23063 27306 1592 2077 297 299 203 292 543 1066 25698 31040 Viseu 28412 91,5 2628 8,5 31040 6210 Vouzela 5922 95,4 288 4,6 6210 Dão Lafões 114681 92,2 9680 7,8 124361 Distrito de Viseu 163763 89,7 18855 10,3 182618 Vouzela 8 3 6 Dão Lafões 106702 117887 2876 3707 444 5354 6108 42 69 6 472 329 497 8 19 5413 Distrito de Viseu 159116 173659 4074 5254 650 758 424 661 1087 2286 165351 182618 853 1798 111204 124361 Fonte: INE. Fonte: INE. Quadro 42 - Edifícios segundo o número de alojamentos (%). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1 2 3 4 5 e m ais 1991 2001 98,3 97,3 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1,2 1,8 0,2 0,2 0,0 0,2 0,2 0,6 89,6 88,6 6,0 5,7 1,4 1,5 0,8 0,9 2,2 3,3 95,7 93,4 2,7 3,9 0,5 0,5 0,2 0,6 0,9 1,5 93,7 92,1 3,7 3,7 0,7 0,8 0,5 0,7 1,4 2,7 Carregal do Sal 97,9 97,2 1,9 1,7 0,1 0,1 0,0 0,2 0,1 0,8 Oliv eira de Frades 98,8 97,4 0,6 1,1 0,0 0,2 0,0 0,1 0,6 1,1 Santa Comba Dão 98,0 96,6 1,5 2,4 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,6 Tondela 98,0 97,5 1,5 1,7 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,5 Viseu 89,7 88,0 6,2 6,7 1,2 1,0 0,8 0,9 2,1 3,4 No caso das instalações sanitárias os valores inferiores são, no geral, superiores a 91,0%. No que se refere a outras condições, destaca-se que os alojamentos apresentam uma boa cobertura no que se refere a instalação de banho ou duche e também de cozinha/kitchenete (99,0%), com graus de cobertura elevados, sendo menores no caso das condições de banho ou duche (85,2%). Quanto à existência de sistema de aquecimento central, os resultados menores de cobertura devem ser entendidos no quadro da evolução do número de alojamentos, 98,9 98,4 0,8 1,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 sendo que apenas nos alojamentos construídos na última década houve uma Dão Lafões 96,0 94,8 2,6 3,0 0,4 0,4 0,3 0,4 0,8 1,4 preocupação de dotar as habitações com este tipo de valência. A análise dos Distrito de Viseu 96,2 95,1 2,5 2,9 0,4 0,4 0,3 0,4 0,7 1,3 Vouzela Fonte: INE. resultados para estas variáveis sublinha o facto de o território em que se insere o município não apresentar grandes diferenças no grau de cobertura destas valências e A consideração das condições de alojamento para o ano mais recente revela que o também o reforço que na década de noventa ocorreu em todos os municípios em Município de Tondela tal como os municípios com os quais confronta apresentam uma análise. Os valores das Sub-regiões de Dão Lafões, do Baixo Mondego e do Baixo cobertura quase total considerando as redes eléctricas, de água canalizada e o Vouga não apresentam diferenças significativas. sistema de esgotos, com um grau de cobertura superior a 91,0% (Quadro 44 e Quadro 45). 90 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 44 - Alojamentos familiares clássicos segundo as condições dos alojamentos (Nº). Electricidade Unidade Geográfica Com Mortágua Baixo Mondego 1991 2001 3321 3625 12803 15865 Baixo Vouga Com 1991 2001 62 114048 130180 1909 Águeda Água canalizada Sem 22 Instalações sanitárias Sem Com retrete Instalação de banho ou duche Sem retrete Com Sem 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2775 3566 608 81 2834 3461 549 186 2642 3382 741 265 1511 102793 126457 13164 4182 95512 123214 20445 7425 459 102780 129128 13177 15746 2001 109 30 11258 1654 149 12107 15586 805 309 10683 15096 2229 799 97176 119823 1541 474 84754 118301 13962 1996 94290 118094 4426 2203 81309 113925 17407 6372 Carregal do Sal 3429 3642 178 42 3054 3603 553 81 3005 3549 602 135 2541 3346 1066 338 Oliv eira de Frades 2917 3263 190 42 2304 3135 803 170 2561 3121 546 184 2067 2887 1040 418 Santa Comba Dão 3697 4360 120 29 3178 4316 639 73 3292 4235 525 154 2768 4011 1049 378 Tondela 9657 10629 456 167 6821 10159 3292 637 7970 9996 2143 800 6571 9202 3542 1594 Viseu 23651 30760 830 252 17663 29721 6818 1291 22582 30317 1899 695 18069 28214 6412 2798 Vouzela 3616 303 61 2396 3678 1523 288 3032 3618 887 348 2210 3222 1709 744 4062 1052 61585 89171 22342 4293 69698 88485 14229 4979 56913 82167 27014 11297 117429 132217 5851 1424 89878 126985 33402 6656 100554 125825 22726 7816 80194 115392 43086 18249 Dão Lafões Distrito de Viseu 3905 79865 92412 (Continua) (Continuação) Sistema de esgotos Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Com Sistem a de aquecim ento central Sem Com Sem Cozinha/Kitchenete Com Sem 1991 2001 1991 2001 2001 2001 1991 2001 1991 2821 3534 562 113 592 3055 3352 3625 4 2001 4 102224 128610 13733 2029 7886 122753 114821 129694 558 323 11445 15704 1467 191 769 15126 12812 15789 50 33 88914 118104 9803 2193 7249 113048 97343 126134 413 254 Carregal do Sal 2942 3602 665 82 305 3379 3434 3646 12 15 Oliv eira de Frades 2324 3101 783 204 169 3136 3068 3275 12 12 Santa Comba Dão 3281 4306 536 83 416 3973 3755 4354 16 18 Tondela 7634 10113 2479 683 935 9861 9956 10692 59 37 21442 29858 3039 1154 5632 25380 23950 30679 144 75 2736 3633 1183 333 237 3729 3834 3931 37 17 Dão Lafões 66613 89082 17314 4382 11468 81996 82391 82391 454 300 Distrito de Viseu 95375 126841 27905 6800 14255 119386 120695 132283 1165 551 Viseu Vouzela Fonte: INE 91 C. Enquadramento do Município Quadro 45 - Alojamentos familiares clássicos segundo as condições dos alojamentos (%) Água canalizada Instalações sanitárias Sem Com Sem Com retrete Sem retrete Electricidade Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Com Instalação de banho ou duche Com Sem 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 98,2 99,4 1,8 0,6 82,0 97,8 18,0 2,2 83,8 94,9 16,2 5,1 78,1 92,7 21,9 7,3 98,4 99,6 1,6 0,4 88,6 98,8 11,4 1,2 88,6 96,8 11,4 3,2 82,4 94,3 17,6 5,7 99,2 99,8 0,8 0,2 87,2 99,1 12,8 0,9 93,8 98,1 6,2 1,9 82,7 95,0 17,3 5,0 98,4 99,6 1,6 0,4 85,9 98,3 14,1 1,7 95,5 98,2 4,5 1,8 82,4 94,7 17,6 5,3 Carregal do Sal 95,1 98,9 4,9 1,1 84,7 97,8 15,3 2,2 83,3 96,3 16,7 3,7 70,4 90,8 29,6 9,2 Oliv eira de Frades 93,9 98,7 6,1 1,3 74,2 94,9 25,8 5,1 82,4 94,4 17,6 5,6 66,5 87,4 33,5 12,6 Santa Comba Dão 96,9 99,3 3,1 0,7 83,3 98,3 16,7 1,7 86,2 96,5 13,8 3,5 72,5 91,4 27,5 8,6 Tondela 95,5 98,5 4,5 1,5 67,4 94,1 32,6 5,9 78,8 92,6 21,2 7,4 65,0 85,2 35,0 14,8 Viseu 96,6 99,2 3,4 0,8 72,1 95,8 27,9 4,2 92,2 97,8 7,8 2,2 73,8 91,0 26,2 9,0 Vouzela 92,3 98,5 7,7 1,5 61,1 92,7 38,9 7,3 77,4 91,2 22,6 8,8 56,4 81,2 43,6 18,8 Dão Lafões 95,2 98,9 4,8 1,1 73,4 95,4 26,6 4,6 83,0 94,7 17,0 5,3 67,8 87,9 32,2 12,1 Distrito de Viseu 95,3 98,9 4,7 1,1 72,9 95,0 27,1 5,0 81,6 94,2 18,4 5,8 65,1 86,3 34,9 13,7 (Continua) Tondela 75,5 93,7 (Continuação) Sistem a de aquecim ento central Sem Com Sem 1991 2001 2001 2001 16,6 3,1 16,2 83,8 11,8 1,6 6,0 94,0 11,4 1,2 4,8 95,2 9,9 1,8 6,0 94,0 18,4 2,2 8,3 91,7 25,2 6,2 5,1 94,9 14,0 1,9 9,5 90,5 24,5 6,3 8,7 91,3 Viseu 87,6 96,3 12,4 3,7 Vouzela Sistema de esgotos Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Com 1991 2001 83,4 96,9 88,2 98,4 88,6 98,8 90,1 98,2 Carregal do Sal 81,6 97,8 Oliv eira de Frades 74,8 93,8 Santa Comba Dão 86,0 98,1 Cozinha/Kitchenete Com Sem 1991 2001 1991 2001 99,1 99,4 0,1 0,1 99,0 99,3 0,5 0,2 99,2 99,3 0,4 0,2 98,6 99,2 0,4 0,2 95,2 99,0 0,3 0,4 98,7 99,1 0,4 0,4 98,4 99,2 0,4 0,4 98,4 99,0 0,6 0,3 18,2 81,8 97,8 98,9 0,6 0,2 69,8 91,6 30,2 8,4 6,0 94,0 97,8 99,1 0,9 0,4 Dão Lafões 79,4 95,3 20,6 4,7 12,3 87,7 98,2 99,0 0,5 0,3 Distrito de Viseu 77,4 94,9 22,6 5,1 10,7 89,3 97,9 99,0 0,9 0,4 Fonte: INE. 92 2001 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A taxa de actividade refere-se à razão entre a população activa e a população 3.4. Actividade económica residente (Quadro 47). Para o Município de Tondela, de acordo com os dados de 1991 Considerando a estrutura e variação da população activa para o Município de e 2001, a taxa de actividade é superior nos Homens (50,7% e 51,1%, Tondela (Quadro 46), salienta-se que em 1991 a população activa tem maior respectivamente), comparativamente ao observado no sexo feminino (26,2% e 35,2%, relevância nos Homens (63,8%) em comparação com as Mulheres (36,2%). Para o respectivamente), sendo de destacar o acréscimo mais acentuado desta taxa nas ano mais recente, apesar de menos expressiva, esta tendência mantém-se (57,3% e Mulheres, correspondendo a um aumento de 9,0%, comparativamente ao acréscimo 42,7%, respectivamente). Analisando a variação observada entre 1991-2001, os menos expressivo de 0,4% registado nos Homens. Relativamente à taxa de actividade Homens apresentam um decréscimo da população activa de -1,4%, contrariamente às total, esta era de 37,9% em 1991 e 42,8% em 2001, correspondendo a um aumento Mulheres, que apresentam um acréscimo acentuado de 29,8%. Tendo em conta os de 4,9%. Os municípios que confrontam com Tondela apresentam uma dinâmica valores totais ocorreu no Município de Tondela um aumento da população activa semelhante à referida anteriormente, tal como também se pode constatar a partir dos (9,9%). resultados registados na Sub-região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu. Estas dinâmicas estão de acordo com a realidade observada na Sub-região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu, com a diferença de que ocorreu nestas unidades administrativas um acréscimo de população activa em ambos os sexos, considerando o período de 1991-2001. Quadro 46 - População activa e variação 1991 Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Hom ens Nº % 2001 Mulheres Nº % Total Nº Hom ens Nº % 1991-2001 Mulheres Nº % Total Hom ens Mulheres Nº Total % 2723 61,8 1680 38,2 4403 2617 60,0 1745 40,0 4362 -3,9 3,9 -0,9 90808 57,7 66461 42,3 157269 93413 53,8 80132 46,2 173545 2,9 20,6 10,3 12490 57,4 9256 42,6 21746 13744 55,9 10856 44,1 24600 10,0 17,3 13,1 84593 58,4 60164 41,6 144757 93482 55,3 75640 44,7 169122 10,5 25,7 16,8 13,3 Carregal do Sal 2458 66,9 1216 33,1 3674 2500 60,1 1663 39,9 4163 1,7 36,8 Oliv eira de Frades 2489 54,6 2068 45,4 4557 2687 57,0 2024 43,0 4711 8,0 -2,1 3,4 Santa Comba Dão 2856 68,8 1293 31,2 4149 2966 58,0 2146 42,0 5112 3,9 66,0 23,2 Tondela 7750 63,8 4389 36,2 12139 7645 57,3 5697 42,7 13342 -1,4 29,8 9,9 Viseu 20200 59,4 13796 40,6 33996 23929 55,9 18910 44,1 42839 18,5 37,1 26,0 Vouzela 3055 58,4 2175 41,6 5230 2886 58,0 2087 42,0 4973 -5,5 -4,0 -4,9 Dão Lafões 64434 60,9 41317 39,1 105751 67272 57,9 49007 42,1 116279 4,4 18,6 10,0 Distrito de Viseu 96179 62,5 57793 37,5 153972 96459 59,4 65841 40,6 162300 0,3 13,9 5,4 Fonte: INE. 93 C. Enquadramento do Município Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Quadro 47 - Taxa de actividade (%). 1991 2001 Hom ens Mulheres Total Hom ens Mulheres Numa referência à população empregada segundo o sector de actividade no Total Município de Tondela, os valores recentes de 1991 e 2001 indicam uma diminuição 52,3 30,8 41,3 51,6 32,9 42,0 acentuada dos valores referentes ao emprego no sector primário (de 32,0% para 53,5 35,3 44,0 52,9 41,1 46,7 58,2 41,0 49,4 57,8 42,9 50,2 17,5%), um ligeiro aumento dos valores do emprego correspondentes ao sector 52,7 35,0 43,6 53,0 40,1 46,3 secundário (de 34,0% para 36,5%), assim como um reforço da relevância do emprego Carregal do Sal 46,1 21,5 33,4 50,0 30,7 40,0 Oliv eira de Frades 49,0 37,6 43,1 52,8 36,8 44,5 no sector terciário (de 34,1% para 46,0%), acompanhando a tendência observada a Santa Comba Dão 48,8 20,3 34,0 50,1 32,8 41,0 Tondela 50,7 26,2 37,9 51,1 35,2 42,8 Baixo Vouga Viseu 50,2 31,8 40,7 53,5 38,8 45,8 Vouzela 50,8 33,6 41,9 49,8 34,1 41,7 Dão Lafões 49,2 29,3 38,9 50,7 34,2 42,1 Distrito de Viseu 49,5 27,8 38,3 50,7 32,2 41,1 nível do Distrito de Viseu e da Sub-região (Quadro 48). Fonte: INE. . Quadro 48 - População empregada segundo o sector de actividade Secundário Terciário 2001 1991 2001 1991 2001 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 673 16,4 1438 34,6 1607 39,2 1263 30,4 1823 44,4 8053 5,0 45208 30,6 47684 29,3 82134 55,5 106782 65,7 501 2,1 13081 61,3 14297 59,9 5938 27,8 9087 38,0 7893 4,6 70209 47,4 80381 47,2 57740 39,0 82037 48,2 336 8,7 1439 42,0 1764 45,7 1285 37,5 1763 45,6 795 17,8 1158 26,6 1886 42,2 1341 30,8 1788 40,0 333 7,0 1584 41,3 2022 42,5 1715 44,7 2403 50,5 2184 17,5 3898 34,0 4559 36,5 3912 34,1 5751 46,0 1886 4,7 9095 28,5 10970 27,5 18264 57,2 27054 67,8 757 16,1 1695 33,9 2007 42,7 1460 29,2 1936 41,2 11872 11,0 29879 29,8 37495 34,7 41829 41,8 58666 54,3 20953 14,0 41701 28,7 50414 33,6 58085 39,9 78824 52,5 Prim ário Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Carregal do Sal Oliv eira de Frades Santa Comba Dão Tondela 1991 Nº % 1450 34,9 20537 13,9 2321 10,9 20136 13,6 703 20,5 1854 42,6 540 14,1 3671 32,0 Viseu 4598 14,4 Vouzela 1850 37,0 Dão Lafões 28411 28,4 Distrito de Viseu 45698 31,4 Fonte: INE. 94 Total 1991 2001 Nº 4151 4103 147879 162519 21340 23885 148085 170311 3427 3863 4353 4469 3839 4758 11481 12494 31957 39910 5005 4700 100119 108033 145484 150191 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 49 - População empregada segundo situação na profissão. Considerando a população empregada segundo a situação na profissão no Empregador Município de Tondela (Quadro 49), os valores recentes de 1991 e 2001 indicam um Unidade Geográfica 1991 aumento de 4,9% da população empregadora e uma diminuição, respectivamente, de Mortágua -13,5% e -1,7% da população trabalhadora por conta própria (TCP) e da população Baixo Mondego familiar não renumerada (TFNR). Por outro lado, é de salientar o claro predomínio da Águeda Baixo Vouga TCP 2001 TFNR 1991 Nº % Nº % 321 7,7 519 12,6 Nº 2001 % 1060 25,5 1991 2001 Nº % Nº % Nº % 516 12,6 413 9,9 149 3,6 8554 5,8 16389 10,1 26652 18,0 11959 7,4 3323 2,2 1734 1,1 1526 7,2 2304 6,7 510 2,4 111 0,5 17850 10,5 24670 16,7 12439 7,3 9,6 3122 14,6 1599 10466 7,1 4505 3,0 1494 0,9 Carregal do Sal 242 7,1 386 10,0 694 20,3 392 10,1 83 2,4 38 1,0 2001, correspondendo a um aumento de 10,5%. A população empregada segundo a Oliv eira de Frades 193 4,4 494 11,1 1502 34,5 481 10,8 339 7,8 129 2,9 situação de membro activo cooperativa não sofreu qualquer mudança percentual, ao Santa Comba Dão 241 6,3 455 9,6 681 417 8,8 22 0,6 66 1,4 população por conta de outrem (TCO), apresentando 63,4% em 1991 e 73,9% em contrário da população empregada segundo outra situação que apresenta um Tondela 660 5,7 1330 10,6 2703 23,5 1251 10,0 685 6,0 538 4,3 Viseu 2502 7,8 4180 10,5 4851 15,2 2566 6,4 1462 4,6 327 0,8 552 11,7 1505 30,1 3,0 Vouzela decréscimo de -0,2%. Os municípios que confrontam com Tondela apresentam uma 17,7 dinâmica idêntica à referida anteriormente, tal como na Sub-região de Dão Lafões e no 247 4,9 443 9,4 419 8,4 141 Dão Lafões 6837 6,8 12244 11,3 24297 24,3 9689 9,0 7573 7,6 2356 2,2 Distrito de Viseu 10065 6,9 17411 11,6 34434 23,7 13952 9,3 10072 6,9 3596 2,4 Distrito de Viseu. (Continua) (Continuação) Mem bro activo cooperativa TCO Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 1991 2001 Nº % 1991 Nº % Outra situação 2001 Nº % Nº 1991 % Nº Total 1991 2001 % Nº % 2001 Nº 2317 55,8 2885 70,3 6 0,1 8 0,2 34 0,8 26 0,6 4151 4103 106924 72,3 130046 80,0 278 0,2 126 0,1 2148 1,5 2265 1,4 147879 162519 15923 74,6 19751 82,7 30 0,1 2 0,0 229 1,1 118 0,5 21340 23885 106678 72,0 137164 80,5 128 0,1 38 0,0 1638 1,1 1326 0,8 148085 170311 Carregal do Sal 2359 68,8 3013 78,0 1 0,0 2 0,1 48 1,4 32 0,8 3427 3863 Oliv eira de Frades 2297 52,8 3318 74,2 3 0,1 3 0,1 19 0,4 44 1,0 4353 4469 Santa Comba Dão 2869 74,7 3785 79,6 2 0,1 0 0,0 24 0,6 35 0,7 3839 4758 Tondela 7282 63,4 9237 73,9 5 0,0 3 0,0 146 1,3 135 1,1 11481 12494 22405 70,1 32439 81,3 36 0,1 25 0,1 701 2,2 373 0,9 31957 39910 2798 55,9 3521 74,9 3 0,1 1 0,0 33 0,7 42 0,9 5005 4700 Dão Lafões 59945 59,9 82724 76,6 83 0,1 54 0,0 1384 1,4 966 0,9 100119 108033 Distrito de Viseu 88763 61,0 113927 75,9 124 0,1 82 0,1 2026 1,4 1223 0,8 145484 150191 Viseu Vouzela Fonte: INE. 95 C. Enquadramento do Município Relativamente à população empregada segundo os grupos de profissões, para o mais expressivo nas Mulheres (de 382 em 1991 para 538 desempregados em 2001, Município de Tondela constata-se um predomínio do grupo de profissões correspondendo a um aumento de 40,8%), o que em termos totais se traduz num correspondente a Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (CNP7), aumento de 28,9% da população desempregada (de 658 desempregados em 1991 correspondendo a 20,8%. Por sua vez, os grupos de profissões correspondentes a para 848 em 2001). Por outro lado, e de acordo com os dados de 1991 e 2001, Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (CNP6), ocorreu no Município de Tondela um acréscimo da taxa de desemprego nos Homens Trabalhadores Não Qualificados (CNP9), Pessoal dos Serviços e Vendedores (CNP5) (de 3,6% em 1991 para 4,1% em 2001, correspondendo a um aumento de 0,5%) e e Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem (CNP8) e nas Mulheres (de 8,7% em 1991 para 9,4% em 2001, correspondendo a um acréscimo assumem alguma importância no contexto do município, correspondendo a 16,7%, de 0,7%), o que em termos totais se traduz num aumento de 1,0% da taxa de 16,3%, 11,4% e 10,3%, respectivamente (Quadro 50). desemprego (de 5,4% em 1991 para 6,4% em 2001). Por outro lado, os grupos de profissões correspondentes a Pessoal Administrativo e Deste modo, a população desempregada e a taxa de desemprego assumem valores Similares (CNP4), Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio (CNP3), Quadros mais expressivos no sexo feminino, tendo por comparação o sexo masculino.Os Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa municípios que confrontam com Tondela apresentam uma dinâmica idêntica à referida (CNP1), Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (CNP2) e Forças anteriormente, tal como na Sub-região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu. Um Armadas (CNP0) têm uma menor representatividade no contexto do município (6,9%, comentário adicional sublinha que o principal meio de vida da população 6,8%, 5,1%, 5,0% e 0,8%, respectivamente). Os municípios que confrontam com desempregada relaciona-se com a família, uma vez que no Município de Tondela, tal Tondela apresentam uma realidade idêntica à referida anteriormente, tal como na Sub- como no restante território, cerca de metade dos desempregados encontra na família região de Dão Lafões e no Distrito de Viseu. um suporte para sobreviver (Quadro 52 e Quadro 53). Numa referência à população desempregada no Município de Tondela (Quadro 51), Destaca-se, no entanto, que mesmo sendo esta a principal âncora de apoio para os os valores recentes de 1991 e 2001 indicam um acréscimo da população indivíduos desempregados, a família perdeu importância na década de noventa, desempregada nos Homens (de 276 desempregados em 1991 para 310 passando de 55,0% para 53,8% no caso do Município de Tondela. desempregados em 2001, correspondendo a um aumento de 12,3%) e um acréscimo 96 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 50 - População empregada segundo os grupos de profissões em 2001 CNP 1 Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego CNP 3 CNP 4 CNP 5 CNP 6 CNP 7 CNP 8 CNP 9 CNP 0 Total Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº 217 5,3 218 5,3 275 6,7 290 7,1 449 10,9 625 15,2 1017 24,8 429 10,5 566 13,8 17 0,4 4103 162519 9914 6,1 22052 13,6 15384 9,5 16668 10,3 23736 14,6 7039 4,3 29290 18,0 13227 8,1 24120 14,8 1089 0,7 2177 9,1 1152 4,8 1881 7,9 2447 10,2 2314 9,7 487 2,0 5591 23,4 5166 21,6 2602 10,9 68 0,3 23885 13008 7,6 12468 7,3 15381 9,0 16266 9,6 19740 11,6 6566 3,9 39573 23,2 22599 13,3 24032 14,1 678 0,4 170311 Águeda Baixo Vouga CNP 2 Carregal do Sal 231 6,0 180 4,7 234 6,1 268 6,9 445 11,5 331 8,6 1208 31,3 397 10,3 557 14,4 12 0,3 3863 Oliv eira de Frades 244 5,5 179 4,0 296 6,6 303 6,8 459 10,3 689 15,4 1060 23,7 627 14,0 594 13,3 18 0,4 4469 Santa Comba Dão 290 6,1 243 5,1 372 7,8 364 7,7 544 11,4 293 6,2 1232 25,9 553 11,6 821 17,3 46 1,0 4758 Tondela 643 5,1 621 5,0 846 6,8 859 6,9 1428 11,4 2087 16,7 2601 20,8 1283 10,3 2031 16,3 95 0,8 12494 2973 7,4 4937 12,4 3941 9,9 4141 10,4 6420 16,1 1816 4,6 7767 19,5 2068 5,2 5525 13,8 322 0,8 39910 234 5,0 208 4,4 243 5,2 284 6,0 483 10,3 670 14,3 1281 27,3 576 12,3 691 14,7 30 0,6 4700 Dão Lafões 7081 6,6 8179 7,6 8130 7,5 8505 7,9 14408 13,3 11314 10,5 24421 22,6 9004 8,3 16197 15,0 794 0,7 108033 Distrito de Viseu 9374 6,2 10061 6,7 10502 7,0 11082 7,4 19581 13,0 18219 12,1 34110 22,7 11475 7,6 24581 16,4 1206 0,8 150191 Viseu Vouzela Fonte: INE. Quadro 51 - População desempregada, variação e taxa de desemprego. População desem pregada (Nº) Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Hom ens Mulheres População desem pregada (%) Total Hom ens Mulheres 1991 2001 1991 2001 1991 2001 82 106 170 153 252 259 29,3 -10,0 3636 4350 5754 6676 9390 11026 19,6 Total Taxa de desem prego (%) Hom ens Mulheres Total 1991 2001 1991 2001 1991 2,8 3,0 4,1 10,1 8,8 5,7 5,9 16,0 17,4 4,0 4,7 8,7 8,3 6,0 6,4 1991-2001 2001 160 298 246 417 406 715 86,3 69,5 76,1 1,3 2,2 2,7 3,8 1,9 2,9 2523 3821 4261 5566 6784 9387 51,4 30,6 38,4 3,0 4,1 7,1 7,4 4,7 5,6 Carregal do Sal 94 115 153 185 247 300 22,3 20,9 21,5 3,8 4,6 12,6 11,1 6,7 7,2 Oliv eira de Frades 104 100 100 142 204 242 -3,8 42,0 18,6 4,2 3,7 4,8 7,0 4,5 5,1 Santa Comba Dão 139 129 171 225 310 354 -7,2 31,6 14,2 4,9 4,3 13,2 10,5 7,5 6,9 Tondela 276 310 382 538 658 848 12,3 40,8 28,9 3,6 4,1 8,7 9,4 5,4 6,4 Viseu 776 1072 1263 1857 2039 2929 38,1 47,0 43,6 3,8 4,5 9,2 9,8 6,0 6,8 5,8 7,4 4,3 Vouzela 99 119 126 154 225 273 20,2 22,2 21,3 3,2 4,1 Dão Lafões 2284 3108 3348 5138 5632 8246 36,1 53,5 46,4 3,5 4,6 8,1 10,5 5,3 7,1 Distrito de Viseu 3454 4351 5034 7758 8488 12109 26,0 54,1 42,7 3,6 4,5 8,7 11,8 5,5 7,5 5,5 Fonte: INE. Quadro 52 - População residente desempregada segundo o principal meio de vida (pessoas por 1000 desempregados). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga RSI Pensão/Reform a Propriedade ou em presa Apoio Social A cargo da fam ília Outros casos 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 - 15 24 19 8 4 8 4 611 448 - 62 - 21 33 14 6 6 4 7 477 487 - 60 - 15 37 10 7 1 2 3 352 406 - 74 - 19 27 9 9 7 5 4 423 423 - 61 Carregal do Sal - 10 8 13 12 3 0 3 571 573 - 60 Oliv eira de Frades - 8 221 4 0 8 5 4 157 322 - 29 Santa Comba Dão - 20 19 11 6 0 3 3 526 384 - 232 Tondela - 12 14 8 11 6 5 1 550 538 - 87 Viseu - 31 23 13 11 8 4 5 498 514 - 65 Vouzela - 15 102 11 4 0 9 11 484 377 - 103 Dão Lafões - 29 33 10 8 6 4 4 485 491 - 74 Distrito de Viseu - 34 27 10 7 5 3 3 522 533 - 70 Fonte: INE. 97 C. Enquadramento do Município Quadro 53 - População residente desempregada segundo o principal meio de vida (%). Unidade Geográfica RSI Pensão/Reform a Propriedade ou em presa Apoio Social A cargo da fam ília Outros casos 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 - 1,5 2,4 1,9 0,8 0,4 0,8 0,4 61,1 44,8 - 6,2 - 2,1 3,3 1,4 0,6 0,6 0,4 0,7 47,7 48,7 - 6,0 - 1,5 3,7 1,0 0,7 0,1 0,2 0,3 35,2 40,6 - 7,4 Mortágua Baixo Mondego Águeda - 1,9 2,7 0,9 0,9 0,7 0,5 0,4 42,3 42,3 - 6,1 Carregal do Sal Baixo Vouga - 1,0 0,8 1,3 1,2 0,3 0,0 0,3 57,1 57,3 - 6,0 Oliv eira de Frades - 0,8 22,1 0,4 0,0 0,8 0,5 0,4 15,7 32,2 - 2,9 Santa Comba Dão - 2,0 1,9 1,1 0,6 0,0 0,3 0,3 52,6 38,4 - 23,2 Tondela - 1,2 1,4 0,8 1,1 0,6 0,5 0,1 55,0 53,8 - 8,7 Viseu - 3,1 2,3 1,3 1,1 0,8 0,4 0,5 49,8 51,4 - 6,5 10,3 Vouzela - 1,5 10,2 1,1 0,4 0,0 0,9 1,1 48,4 37,7 - Dão Lafões - 2,9 3,3 1,0 0,8 0,6 0,4 0,4 48,5 49,1 - 7,4 Distrito de Viseu - 3,4 2,7 1,0 0,7 0,5 0,3 0,3 52,2 53,3 - 7,0 Fonte: INE. 3.5. Meio de vida Numa referência ao volume de pensionistas em 2005 (Quadro 54), destaca-se o Por outro lado, considerando a estrutura dos pensionistas, existiam em 2005 no facto de existirem cerca de 292 pensionistas por 1000 habitantes, valor ligeiramente Município de Tondela cerca de 69,3% de indivíduos a receberem subsídios de velhice, superior tendo por referência a Sub-região de Dão Lafões ou o Distrito de Viseu. De 23,3% de sobrevivência e 7,4% de invalidez (Quadro 55). Estes valores são entre os municípios limítrofes, os Municípios de Mortágua, Oliveira de Frades, semelhantes aos registados para os municípios limítrofes e para a Sub-região que os Vouzela, Carregal do Sal e Santa Comba Dão apresentam um maior número de integram, sendo que nestes níveis administrativos mais de 60% dos pensionistas o pensionistas por 1000 habitantes (320, 302, 301, 300 e 297 indivíduos). são por velhice. Quadro 55 - Pensionistas (%). Quadro 54 - Pensionistas (pessoas por 1000 habitantes). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Invalidez Velhice Sobrevivência 1993 2001 2005 1993 2001 2005 1993 2001 2005 Total Unidade Geográfica 1993 2001 2005 38 34 28 176 186 215 56 73 77 271 293 320 40 36 33 163 164 176 48 59 63 251 259 272 39 28 28 138 150 178 46 56 62 224 234 269 Mortágua Baixo Mondego Águeda Velhice Sobrevivência 1993 2001 2005 1993 2001 2005 1993 14,0 11,6 2001 2005 8,7 65,1 63,5 67,1 20,8 24,9 24,2 16,0 13,7 12,1 64,9 63,4 64,7 19,0 22,9 23,2 17,5 12,0 10,6 61,9 64,2 66,3 20,6 23,8 23,1 34 25 24 137 138 156 46 55 60 217 218 239 15,7 11,5 9,9 63,1 63,4 65,1 21,2 25,1 25,0 Carregal do Sal 53 30 23 179 189 205 54 72 72 286 291 300 Carregal do Sal 18,6 10,4 7,7 62,7 65,0 68,3 18,7 24,6 24,1 Oliv eira de Frades 46 30 23 223 215 207 53 68 73 322 313 302 Oliv eira de Frades 14,2 9,5 7,6 69,2 68,8 68,3 16,6 21,6 24,1 Santa Comba Dão 40 25 20 189 188 200 56 70 77 285 283 297 Santa Comba Dão 13,9 9,0 6,9 66,4 66,3 67,2 19,8 24,7 25,9 Tondela 35 26 22 175 188 203 41 60 68 251 274 292 Tondela 13,9 9,4 7,4 69,8 68,7 69,3 16,2 22,0 23,3 Viseu 33 23 22 133 127 141 37 46 52 204 195 215 Viseu 16,4 11,6 10,2 65,3 64,7 65,5 18,3 23,7 24,3 Vouzela 14,2 Baixo Vouga 40 27 23 200 200 207 40 65 71 280 292 301 9,3 7,5 71,5 68,5 68,8 14,3 22,3 23,7 Dão Lafões 41 27 23 173 175 184 45 59 65 259 262 273 Dão Lafões 15,8 10,3 8,4 67,0 67,1 67,6 17,2 22,7 24,0 Distrito de Viseu 42 27 23 167 173 177 45 61 65 254 261 265 Distrito de Viseu 16,5 10,4 8,6 65,7 66,2 66,9 17,8 23,4 24,5 Vouzela Fonte: INE. 98 Baixo Vouga Invalidez Fonte: INE. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Entre 1993 e 2005 o grupo de pensionistas por velhice e sobrevivência no Município O Município de Tondela apresenta neste contexto valores superiores nas pensões de Tondela apresentaram um acréscimo de 12,3% e 62,5%, respectivamente (Quadro por velhice e invalidez (3482,26 euros e 3363,10 euros em 2005) e valores inferiores 56). Por outro lado, verificou-se um decréscimo de 40,1% de pensionistas por para os subsídios de sobrevivência (2037,19 euros). Estes valores são superiores em invalidez. Numa referência aos valores totais, interessa referir que houve um aumento 2005 comparativamente a 1993, apresentando acréscimos de 1953,62 euros nas no número de pensionistas entre 1993 e 2005 (de 13,1%). Esta situação é semelhante pensões por velhice, de 1784,66 euros nas pensões por invalidez e um aumento de à verificada nos outros municípios limítrofes que assistiram a um reforço no número de 1018,07 euros nas pensões por sobrevivência. pensionistas entre 1993 e 2005. A excepção verifica-se nos Municípios de Carregal do De salientar que o Município de Tondela apresenta valores de pensões anuais Sal e Oliveira de Frades (-0,8% e -6,2%). Neste quadro de análise importa referir os geralmente superiores aos verificados para a Sub-região de Dão Lafões e para o valores das pensões anuais por beneficiário (Quadro 57). Distrito de Viseu. Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Invalidez 1993/2001 2001/2005 -13,1 -17,6 -8,3 -7,1 -20,6 1,8 -19,0 -6,2 Carregal do Sal -45,7 -24,6 Oliv eira de Frades -34,8 -23,4 Santa Comba Dão -34,4 -19,6 Tondela -28,9 -15,8 Viseu -24,5 -3,1 Vouzela -35,1 -16,5 Dão Lafões -33,3 -14,7 Distrito de Viseu -36,2 -15,9 Quadro 56 - Variação dos pensionistas (%). Velhice Sobrevivência Total 1993/2005 1993/2001 2001/2005 1993/2005 1993/2001 2001/2005 1993/2005 1993/2001 2001/2005 1993/2005 -28,4 2,8 15,3 18,6 26,1 5,9 33,6 5,4 9,2 15,1 -14,8 4,5 7,2 12,0 28,8 6,3 36,9 7,1 5,0 12,4 -19,2 20,7 18,6 43,2 35,1 11,4 50,5 16,4 14,9 33,8 -24,0 10,9 12,7 25,0 30,5 9,5 42,9 10,4 9,7 21,1 -59,1 0,0 8,1 8,1 26,7 0,7 27,5 -3,5 2,8 -0,8 -50,1 -3,4 -4,1 -7,4 26,5 7,7 36,2 -2,9 -3,4 -6,2 -47,2 1,6 6,2 7,8 26,9 9,9 39,4 1,6 4,8 6,4 -40,1 4,2 7,8 12,3 43,5 13,2 62,5 5,9 6,8 13,1 -26,9 6,3 11,3 18,2 38,8 12,5 56,2 7,2 9,9 17,8 -45,8 -4,6 3,7 -1,1 55,3 9,7 70,3 -0,4 3,2 2,8 -43,1 2,8 5,1 8,1 35,2 10,2 48,9 2,7 4,2 7,0 -46,4 1,6 2,6 4,3 32,7 6,6 41,5 0,9 1,6 2,5 Fonte: INE. 99 C. Enquadramento do Município Quadro 57 - Pensões anuais por beneficiário (Euros). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Invalidez Velhice 1993 2001 2005 1479,01 2474,43 3100,00 1993 Sobrevivência 2001 2005 1510,38 2621,64 3367,59 Total 1993 2001 2005 1993 2001 2005 1029,95 1650,40 2031,13 1405,55 2362,59 3021,08 3613,25 1825,27 3128,76 3892,61 1750,38 3152,45 4079,37 1084,58 1729,99 2167,36 1635,71 2823,08 1781,25 3000,73 3499,64 1712,32 3354,16 4356,55 1039,51 1688,85 2126,97 1585,99 2914,72 3749,92 1864,83 3000,65 3717,43 1791,27 3406,15 4403,34 1072,97 1756,87 2199,44 1650,29 2945,42 3783,92 Carregal do Sal 1674,66 2725,55 3472,80 1493,15 2666,16 3395,31 1000,00 1563,00 2010,65 1434,16 2401,12 3067,95 Oliv eira de Frades 1542,27 2556,96 3376,03 1520,97 2707,46 3489,71 916,96 1490,22 1996,11 1422,33 2429,95 3121,25 Santa Comba Dão 1610,77 2646,69 3431,37 1563,20 2804,35 3639,50 1021,80 1618,56 2061,52 1463,09 2497,45 3216,73 Tondela 1578,43 2626,57 3363,10 1528,64 2724,04 3482,26 1019,13 1637,53 2037,19 1452,24 2475,85 3136,47 Viseu 1603,21 2604,83 3247,07 1604,56 2882,09 3751,18 1028,21 1652,26 2041,26 1498,92 2558,78 3285,00 Vouzela 1528,23 2618,01 3453,53 1495,00 2623,16 3398,46 949,90 1579,35 1940,00 1423,30 2389,94 3057,37 Dão Lafões 1584,10 2600,51 3280,56 1527,17 2725,46 3517,41 985,39 1600,64 2009,48 1442,78 2457,52 3136,12 Distrito de Viseu 1544,58 2571,46 3235,27 1510,56 2693,38 3478,85 968,81 1579,23 1988,76 1419,81 2420,16 3092,38 Fonte: INE Relativamente aos beneficiários de subsídio de desemprego verifica-se que no anos (21,6%), 165 indivíduos pertenciam ao grupo dos 25 a 29 anos (17,4%) e 161 Município de Tondela 30 indivíduos por 1000 habitantes recebem este tipo de subsídio indivíduos referiam-se ao grupo dos 40 aos 49 anos (17,0%). Por outro lado, no grupo no ano de 2005 (Quadro 58). Este valor é inferior no Município de Tondela tendo por com menos de 24 anos existiam 91 beneficiários (9,6%) e no grupo dos 50 aos 54 comparação os outros municípios limítrofes. Neste contexto, os Municípios de Oliveira anos existiam 89 beneficiários (correspondendo a 9,4%). de Frades e Vouzela apresentam um maior número de beneficiários (47 e 46 beneficiários por 1000 habitantes). Os beneficiários de subsídios de desemprego no Município de Tondela assumem maior expressividade no caso das Mulheres (16 indivíduos por 1000 habitantes) e Quadro 58 - Beneficiários de subsídio de desemprego (pessoas por 1000 habitantes). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Hom ens Mulheres Total 2002 2005 2002 2005 2002 2005 13 11 17 16 30 27 12 16 17 20 28 36 8 15 18 26 26 41 menor representatividade no caso dos Homens (14 indivíduos por 1000 habitantes). Águeda Comparativamente ao ano de 2002 verifica-se um aumento de beneficiários 12 18 21 26 33 44 Carregal do Sal 12 13 14 15 26 28 masculinos (de 10 para 14 beneficiários por 1000 habitantes) e um acréscimo de Oliv eira de Frades 10 16 33 30 43 47 Santa Comba Dão 12 19 14 18 26 36 Tondela 10 14 13 16 23 30 Viseu 14 19 20 24 34 43 beneficiários do sexo feminino (de 13 para 16 beneficiários por 1000 habitantes). Numa referência aos 947 indivíduos que em 2005 recebiam subsídio de desemprego (Quadro 59 e Quadro 60), 236 pertenciam ao grupo etário dos 55 e mais anos (correspondendo a 24,9%), 205 indivíduos pertenciam ao grupo dos 30 aos 39 100 Baixo Vouga Vouzela 12 19 33 27 45 46 Dão Lafões 14 17 21 24 34 41 Distrito de Viseu 13 17 19 22 32 39 Fonte: INE. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 59 - Beneficiários de subsídio de desemprego por grupo etário (Nº) Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Menos de 24 25 e os 29 30 e 39 40 e 49 50 e 54 55 ou mais Total 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 142 176 164 244 288 454 225 389 141 244 291 491 1251 1998 1104 1191 1733 2201 2292 3289 1927 2434 1172 1317 2289 2924 32 22 46 42 68 60 54 42 19 34 91 83 1768 1608 1967 2385 2790 4000 1981 3034 1016 1636 2350 3381 10517 13356 310 283 11872 16044 Carregal do Sal 40 48 44 43 51 56 49 58 27 26 62 56 273 287 Oliv eira de Frades 55 53 60 80 162 114 74 91 28 45 71 111 450 494 Santa Comba Dão 34 51 31 64 66 90 57 70 42 39 98 141 328 455 Tondela 78 91 109 165 157 205 113 161 65 89 184 236 706 947 496 464 650 820 725 1037 475 652 247 287 608 714 3201 3974 58 55 84 91 138 104 109 114 44 52 104 133 537 549 Dão Lafões 1414 1354 1623 2063 2214 2605 1629 2062 767 926 1870 2217 9517 11227 Distrito de Viseu 1830 1900 2161 2752 2952 3664 2231 2912 1002 1284 2478 2970 12654 15482 Viseu Vouzela Fonte: INE. Quadro 60 - Beneficiários de subsídio de desemprego por grupo etário (%). Unidade Geográfica Menos de 24 25 e os 29 30 e 39 40 e 49 50 e 54 55 ou m ais 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2002 11,4 8,8 13,1 12,2 23,0 22,7 18,0 19,5 11,3 12,2 23,3 24,6 10,5 8,9 16,5 16,5 21,8 24,6 18,3 18,2 11,1 9,9 21,8 21,9 10,3 7,8 14,8 14,8 21,9 21,2 17,4 14,8 6,1 12,0 29,4 29,3 14,9 10,0 16,6 14,9 23,5 24,9 16,7 18,9 8,6 10,2 19,8 21,1 Carregal do Sal 14,7 16,7 16,1 15,0 18,7 19,5 17,9 20,2 9,9 9,1 22,7 19,5 Oliv eira de Frades 12,2 10,7 13,3 16,2 36,0 23,1 16,4 18,4 6,2 9,1 15,8 22,5 Santa Comba Dão 10,4 11,2 9,5 14,1 20,1 19,8 17,4 15,4 12,8 8,6 29,9 31,0 Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 2005 Tondela 11,0 9,6 15,4 17,4 22,2 21,6 16,0 17,0 9,2 9,4 26,1 24,9 Viseu 15,5 11,7 20,3 20,6 22,6 26,1 14,8 16,4 7,7 7,2 19,0 18,0 24,2 Vouzela 10,8 10,0 15,6 16,6 25,7 18,9 20,3 20,8 8,2 9,5 19,4 Dão Lafões 14,9 12,1 17,1 18,4 23,3 23,2 17,1 18,4 8,1 8,2 19,6 19,7 Distrito de Viseu 14,5 12,3 17,1 17,8 23,3 23,7 17,6 18,8 7,9 8,3 19,6 19,2 Fonte: INE. 101 C. Enquadramento do Município Relativamente aos quantitativos anuais de prestações de desemprego por expressivos, cerca de 13,0% dos indivíduos pertencem a famílias alargadas (38 desempregado (Quadro 61), os valores processados para o Município de Tondela são indivíduos), 12,6% pertencem a famílias nucleares sem filhos (37 indivíduos) e apenas para o ano de 2005 de 2750,8 euros, sendo os valores superiores no caso dos 9,9% pertencem a famílias isoladas (29 indivíduos). Importa referir que o Município de Homens comparativamente às Mulheres. De salientar que entre 2002 e 2005 houve Tondela assume valores mais expressivos de beneficiários pertencentes a famílias um acréscimo nos montantes processados no caso dos Homens (de 2353,7 euros nucleares com filhos (50,5%), tendo por referência os valores registados para a Sub- para 2760,8 euros) e também um acréscimo no caso das Mulheres (de 1944,3 para região de Dão Lafões (34,8%) e para o Distrito de Viseu (38,8%). 2742,1 euros). Os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) no Município de Tondela eram, no ano de 2005 de 9 indivíduos por 1000 habitantes, verificando-se o mesmo Quadro 61 - Subsídio de desemprego anual por desempregado (Euros). Hom ens Unidade Geográfica Mulheres Total 2002 2005 2002 2005 2002 2005 2863,6 3623,9 2000,0 2000,0 2364,5 2671,4 valor tanto para os Homens como para as Mulheres (Quadro 62). Entre 2002 e 2004 Mortágua verificou-se um decréscimo no número de beneficiários do RSI (de 32 para 23 Águeda indivíduos por 1000 habitantes), seguindo-se um decréscimo mais expressivo no ano 3596,9 4186,3 2325,2 3112,8 2794,8 3547,3 Carregal do Sal 1984,5 2440,3 2319,4 2790,8 2161,2 2627,2 Oliv eira de Frades 7084,9 4770,1 1005,8 1875,0 2437,8 2894,7 Santa Comba Dão 2184,2 2331,9 2130,7 3892,4 2155,5 3096,7 Tondela 2353,7 2760,8 1944,3 2742,1 2124,6 2750,8 Viseu 2803,1 3298,0 2116,8 2537,7 2406,4 2869,7 Baixo Mondego seguinte (para 9 indivíduos por 1000 habitantes). Os municípios limítrofes apresentam no ano de 2005 um maior número de beneficiários, sendo que apenas o Município de Mortágua apresenta um número menor (8 beneficiários por 1000 habitantes). Considerando os 293 indivíduos que em Baixo Vouga Vouzela 3405,4 4031,8 2282,5 2875,2 2741,3 3381,5 5442,4 5458,6 1379,7 2195,4 2620,3 3377,9 6251,7 3730,9 1144,7 2263,8 2506,5 2859,7 Dão Lafões 2644,0 3165,0 1879,1 2402,9 2180,1 2722,1 Distrito de Viseu 2622,8 3141,1 1920,7 2411,3 2203,7 2729,0 Fonte: INE. 2005 recebiam o RSI (Quadro 63 e Quadro 64), cerca de 115 pertenciam ao grupo etário com menos de 24 anos (correspondendo a 39,2%), 75 indivíduos tinham 55 ou mais anos (25,6%). Por outro lado, e assumindo menor representatividade, existiam 69 indivíduos beneficiários entre os 40 e os 54 anos (23,5%) e apenas 34 indivíduos entre os 25 e os 39 anos (11,6%). Este cenário é idêntico ao verificado para os outros municípios, sendo de salientar a elevada percentagem de indivíduos beneficiários com menos de 24 anos (39,2%) no Município de Tondela, o que deve motivar uma séria reflexão. Relativamente ao tipo de família dos beneficiários do RSI (Quadro 65 e Quadro 66), cerca de 50,5% referem-se a famílias nucleares com filhos (148 indivíduos) e 14,0% pertencem a famílias monoparentais (41 indivíduos). Assumindo valores menos 102 Quadro 62 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção (pessoas por 1000 habitantes). Unidade Geográfica Hom ens Mulheres Total 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 29 24 7 29 23 10 29 24 8 22 15 20 23 16 21 23 15 21 19 17 14 21 18 13 20 17 14 28 22 17 30 22 18 29 22 17 Carregal do Sal 64 39 34 73 42 35 69 41 34 Oliv eira de Frades 25 19 11 27 19 15 26 19 13 Santa Comba Dão 59 43 14 69 48 17 64 46 16 Tondela 32 23 9 32 23 9 32 23 9 Viseu 55 38 19 61 42 22 58 40 20 Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Vouzela 2005 23 15 8 27 16 10 25 16 9 Dão Lafões 56 40 17 60 42 19 58 41 18 Distrito de Viseu 71 50 20 74 53 21 72 51 20 Fonte: INE. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 63 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por grupo etário (Nº). Menos de 24 Unidade Geográfica 40 e os 54 55 ou m ais Total 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 103 86 35 47 46 12 44 39 21 105 75 19 299 246 87 3700 2396 3341 1667 1018 1501 1315 933 1401 1719 1384 1396 8401 5731 7639 90 988 849 Mortágua Baixo Mondego 25 e os 39 2002 Águeda 2005 478 434 351 173 143 115 153 120 109 184 152 5211 3998 3160 1915 1395 1111 1520 1145 994 1836 1535 Carregal do Sal 290 180 159 96 53 60 108 64 68 220 126 72 714 423 359 Oliv eira de Frades 131 94 63 33 22 25 45 43 24 65 45 24 274 204 136 Santa Comba Dão 312 215 76 136 85 18 132 93 33 221 178 71 801 571 198 Tondela 399 266 115 164 87 34 156 114 69 293 241 75 1012 708 293 Viseu 2400 1587 789 808 613 271 851 571 308 1361 994 531 5420 3765 1899 Vouzela 115 61 53 42 25 13 45 33 14 97 66 29 299 185 6816 4564 2133 2416 1630 718 2632 1830 895 4140 3192 1328 16004 11216 5074 12166 8273 3445 4802 3209 1233 4795 3506 1468 6869 5270 1887 28632 20258 8033 Baixo Vouga Dão Lafões Distrito de Viseu 1046 10482 8073 665 6311 109 Fonte: INE. Quadro 64 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por grupo etário (%). Unidade Geográfica Menos de 24 25 e os 39 40 e os 54 55 ou m ais 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 34,4 35,0 40,2 15,7 18,7 13,8 14,7 15,9 24,1 35,1 30,5 21,8 44,0 41,8 43,7 19,8 17,8 19,6 15,7 16,3 18,3 20,5 24,1 18,3 48,4 51,1 52,8 17,5 16,8 17,3 15,5 14,1 16,4 18,6 17,9 13,5 49,7 49,5 50,1 18,3 17,3 17,6 14,5 14,2 15,8 17,5 19,0 16,6 Carregal do Sal 40,6 42,6 44,3 13,4 12,5 16,7 15,1 15,1 18,9 30,8 29,8 20,1 Oliv eira de Frades 47,8 46,1 46,3 12,0 10,8 18,4 16,4 21,1 17,6 23,7 22,1 17,6 Santa Comba Dão 39,0 37,7 38,4 17,0 14,9 9,1 16,5 16,3 16,7 27,6 31,2 35,9 Tondela 39,4 37,6 39,2 16,2 12,3 11,6 15,4 16,1 23,5 29,0 34,0 25,6 Viseu 44,3 42,2 41,5 14,9 16,3 14,3 15,7 15,2 16,2 25,1 26,4 28,0 Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Vouzela 2005 38,5 33,0 48,6 14,0 13,5 11,9 15,1 17,8 12,8 32,4 35,7 26,6 Dão Lafões 42,6 40,7 42,0 15,1 14,5 14,2 16,4 16,3 17,6 25,9 28,5 26,2 Distrito de Viseu 42,5 40,8 42,9 16,8 15,8 15,3 16,7 17,3 18,3 24,0 26,0 23,5 Fonte: INE 103 C. Enquadramento do Município Quadro 65 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por tipo de família (Nº). Unidade Geográfica Nuclear sem filhos Nuclear com filhos 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 2004 58 39 7 96 92 26 3 0 26 73 63 16 64 52 12 294 246 87 1188 852 829 3451 2324 2503 124 104 1234 2175 1459 1778 1458 992 1295 8396 5731 7639 Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Alargada Fam ília m onoparental Isolada Total 114 99 46 432 386 281 74 88 128 229 183 146 139 93 64 988 849 665 1131 902 555 4806 3877 2612 823 681 1244 2589 1802 1308 1133 811 592 10482 8073 6311 359 Carregal do Sal 131 59 46 356 226 144 14 11 103 134 82 44 79 45 22 714 423 Oliv eira de Frades 47 30 9 138 99 59 12 7 41 54 45 20 23 23 7 274 204 136 Santa Comba Dão 149 114 28 388 266 49 7 4 85 177 113 30 80 74 6 801 571 198 Tondela 145 130 37 516 335 148 18 15 38 223 148 41 110 80 29 1012 708 293 Viseu 841 576 287 2691 1924 649 40 23 384 1280 843 389 554 399 190 5406 3765 1899 299 185 Vouzela 46 37 6 128 87 47 0 0 21 87 33 27 38 28 8 Dão Lafões 2525 1765 567 8514 5889 1766 208 181 1582 3150 2220 789 1593 1161 370 15990 11216 5074 Distrito de Viseu 4168 2934 896 16191 11133 3113 331 299 2255 5054 3766 1198 2855 2126 571 28599 20258 8033 Fonte: INE. Quadro 66 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por tipo de família (%). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga Nuclear sem filhos Nuclear com filhos 2002 2004 2005 2002 2004 2005 2002 Alargada 2004 2005 Fam ília m onoparental 2002 2004 2005 2002 Isolada 2004 19,7 15,9 8,0 32,7 37,4 29,9 1,0 0,0 29,9 24,8 25,6 18,4 21,8 21,1 13,8 14,1 14,9 10,9 41,1 40,6 32,8 1,5 1,8 16,2 25,9 25,5 23,3 17,4 17,3 17,0 11,5 11,7 6,9 43,7 45,5 42,3 7,5 10,4 19,2 23,2 21,6 22,0 14,1 11,0 9,6 10,8 11,2 8,8 45,9 48,0 41,4 7,9 8,4 19,7 24,7 22,3 20,7 10,8 10,0 9,4 6,1 2005 Carregal do Sal 18,3 13,9 12,8 49,9 53,4 40,1 2,0 2,6 28,7 18,8 19,4 12,3 11,1 10,6 Oliv eira de Frades 17,2 14,7 6,6 50,4 48,5 43,4 4,4 3,4 30,1 19,7 22,1 14,7 8,4 11,3 5,1 Santa Comba Dão 18,6 20,0 14,1 48,4 46,6 24,7 0,9 0,7 42,9 22,1 19,8 15,2 10,0 13,0 3,0 Tondela 14,3 18,4 12,6 51,0 47,3 50,5 1,8 2,1 13,0 22,0 20,9 14,0 10,9 11,3 9,9 Viseu 15,6 15,3 15,1 49,8 51,1 34,2 0,7 0,6 20,2 23,7 22,4 20,5 10,2 10,6 10,0 Vouzela 15,4 20,0 5,5 42,8 47,0 43,1 0,0 0,0 19,3 29,1 17,8 24,8 12,7 15,1 7,3 Dão Lafões 15,8 15,7 11,2 53,2 52,5 34,8 1,3 1,6 31,2 19,7 19,8 15,5 10,0 10,4 7,3 Distrito de Viseu 14,6 14,5 11,2 56,6 55,0 38,8 1,2 1,5 28,1 17,7 18,6 14,9 10,0 10,5 7,1 Fonte: INE. 104 2005 109 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Fazendo referência aos Beneficiários do RSI segundo o valor da prestação mensal ( considerando o mesmo período, observou-se um acréscimo de 19,0% e 9,7% dos Quadro 67 e Quadro 68), importa referir que para o ano mais recente, observa-se no Beneficiários do RSI segundo a prestação mensal de 200 a 4000 euros e dos Município de Tondela um predomínio dos Beneficiários do RSI segundo a prestação Beneficiários do RSI segundo a prestação mensal de 400 e mais euros, mensal de 50 a 200 euros (37,9%), sendo que os Beneficiários do RSI segundo a respectivamente. prestação mensal de 200 a 400 euros e os Beneficiários do RSI segundo a prestação Considerando os Beneficiários do RSI segundo a duração da prestação (Quadro 69 mensal de 0 a 50 euros apresentam valores percentuais com significado (30,7% e e Quadro 70), importa referir que em 2003, observa-se no Município de Tondela um 21,2%, respectivamente), enquanto os Beneficiários do RSI segundo a prestação predomínio de Beneficiários do RSI segundo a duração de 13 a 36 meses (316 mensal de 400 e mais euros apresentam menores valores (10,2%, correspondendo a indivíduos, correspondendo a 33,7%) e dos Beneficiários do RSI segundo uma 30 indivíduos). duração superior a 60 meses (279 indivíduos, correspondendo a 29,7%). Por outro Os municípios que confrontam com o Município de Tondela apresentam a mesma lado, os Beneficiários segundo uma duração de 37 a 60 meses e de 0 a 12 meses tendência, tal como a Sub-região de Dão Lafões e o Distrito de Viseu.É de salientar apresentam menores valores (255 e 88 indivíduos, correspondendo a 27,2% e 9,4%, que de 2002 para 2005 se observou um decréscimo, respectivamente, de 19,7% e respectivamente). No contexto da Sub-região de Dão Lafões e do Distrito de Viseu 9,0% dos Beneficiários do RSI segundo a prestação mensal de 50 a 200 euros e dos verifica-se um predomínio de Beneficiários do RSI segundo uma duração superior a 60 Beneficiários do RSI segundo a prestação mensal inferior a 50 euros. Por outro lado, meses (43,2% e 45,0%). Quadro 67 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo o valor da prestação mensal (N º). Unidade Geográfica Mortágua Baixo Mondego Águeda 0 a 50 euros 50 a 200 euros 200 a 400 euros 400 e m ais euros Total 2002 2003 2005 2002 2003 2005 2002 2003 2005 2002 2003 2005 2002 2003 57 54 21 188 178 48 49 58 18 5 5 0 299 295 2005 87 2031 1676 1979 3865 3524 2822 1925 1925 1765 580 738 1073 8401 7863 7639 988 976 246 178 105 397 410 200 208 254 177 137 134 183 2945 2357 1512 4074 3906 1874 2416 2854 1676 1047 1302 1249 Carregal do Sal 217 149 55 274 302 117 191 199 118 32 35 69 714 685 359 Oliv eira de Frades 93 36 21 113 102 57 62 67 52 6 13 6 274 218 136 Santa Comba Dão 230 204 53 341 315 75 194 184 48 36 38 22 801 741 198 Tondela 305 229 62 583 524 111 119 182 90 5 3 30 1012 938 293 1229 865 384 2641 2310 718 1174 1274 515 376 421 282 5420 4870 1899 103 37 22 135 151 53 48 51 7 13 24 27 299 263 Dão Lafões 3870 2549 1048 7832 7067 1984 3507 3791 1383 795 982 659 16004 14389 5074 Distrito de Viseu 6017 4003 1526 14757 12975 3087 6618 7033 2327 1240 1576 1093 28632 25587 8033 Baixo Vouga Viseu Vouzela 10482 10419 665 6311 109 Fonte: INE. 105 C. Enquadramento do Município Quadro 68 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo o valor da prestação mensal (%). Unidade Geográfica 0 a 50 euros 50 a 200 euros 200 a 400 euros 400 e m ais euros 2002 2003 2005 2002 2003 2005 2002 2003 2005 2002 2003 19,1 18,3 24,1 62,9 60,3 55,2 16,4 19,7 20,7 1,7 1,7 0,0 24,2 21,3 25,9 46,0 44,8 36,9 22,9 24,5 23,1 6,9 9,4 14,0 24,9 18,2 15,8 40,2 42,0 30,1 21,1 26,0 26,6 13,9 13,7 27,5 28,1 22,6 24,0 38,9 37,5 29,7 23,0 27,4 26,6 10,0 12,5 19,8 Carregal do Sal 30,4 21,8 15,3 38,4 44,1 32,6 26,8 29,1 32,9 4,5 5,1 19,2 Oliv eira de Frades 33,9 16,5 15,4 41,2 46,8 41,9 22,6 30,7 38,2 2,2 6,0 4,4 Santa Comba Dão 28,7 27,5 26,8 42,6 42,5 37,9 24,2 24,8 24,2 4,5 5,1 11,1 Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 2005 Tondela 30,1 24,4 21,2 57,6 55,9 37,9 11,8 19,4 30,7 0,5 0,3 10,2 Viseu 22,7 17,8 20,2 48,7 47,4 37,8 21,7 26,2 27,1 6,9 8,6 14,8 24,8 Vouzela 34,4 14,1 20,2 45,2 57,4 48,6 16,1 19,4 6,4 4,3 9,1 Dão Lafões 24,2 17,7 20,7 48,9 49,1 39,1 21,9 26,3 27,3 5,0 6,8 13,0 Distrito de Viseu 21,0 15,6 19,0 51,5 50,7 38,4 23,1 27,5 29,0 4,3 6,2 13,6 Fonte: INE. Quadro 69 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo a duração da prestação (Nº). Quadro 70 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo a duração da prestação (%). 0 a 12 m eses13 a 36 m eses37 a 60 meses Mais de 60 m eses Total Unidade Geográfica 2002 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003 Unidade Geográfica Mortágua Mortágua Baixo Mondego Águeda Baixo Vouga 196 189 297 320 377 218 118 249 988 976 1735 1777 2932 2583 2604 1482 1130 2021 8401 7863 23 20 140 114 103 81 33 80 299 295 Águeda 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003 19,8 19,4 30,1 32,8 38,2 22,3 11,9 25,5 20,7 22,6 34,9 32,9 31,0 18,8 13,5 25,7 7,7 6,8 46,8 38,6 34,4 27,5 11,0 27,1 2031 2019 3490 3692 3497 2038 1464 2670 19,4 19,4 33,3 35,4 33,4 19,6 14,0 25,6 117 74 132 204 312 173 153 234 714 685 Carregal do Sal 16,4 10,8 18,5 29,8 43,7 25,3 21,4 34,2 Oliv eira de Frades 38 13 100 91 84 67 52 47 274 218 Oliv eira de Frades 13,9 6,0 36,5 41,7 30,7 30,7 19,0 21,6 Santa Comba Dão 54 81 278 214 290 189 179 257 801 741 Santa Comba Dão 6,7 10,9 34,7 28,9 36,2 25,5 22,3 34,7 Tondela 100 88 434 316 265 255 213 279 1012 938 Tondela 9,9 9,4 42,9 33,7 26,2 27,2 21,0 29,7 Viseu 430 326 1011 793 1901 1223 2078 2528 5420 4870 Viseu 7,9 6,7 18,7 16,3 35,1 25,1 38,3 51,9 299 263 Vouzela 20 30 94 78 102 47 83 108 Dão Lafões 1505 1146 3757 3256 6153 3778 4589 6209 Distrito de Viseu 2002 1841 6679 5166 11857 7061 8094 11519 28632 25587 Fonte: INE. 106 16004 14389 Baixo Vouga 2002 Carregal do Sal Vouzela 10482 10419 Baixo Mondego 0 a 12 m eses 13 a 36 m eses 37 a 60 m eses Mais de 60 m eses 6,7 11,4 31,4 29,7 34,1 17,9 27,8 41,1 Dão Lafões 9,4 8,0 23,5 22,6 38,4 26,3 28,7 43,2 Distrito de Viseu 7,0 7,2 23,3 20,2 41,4 27,6 28,3 45,0 Fonte: INE. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 3.6. Nível de vida (Poder de Compra) Numa referência ao poder de compra no Município de Tondela, os valores de 1993 Os aspectos de caracterização da dinâmica demográfica e os elementos da e 2004 indicam um aumento deste indicador de 50,0% para 60,0%, respectivamente, geografia das actividades económicas permitem entender o comportamento das correspondendo a um aumento de 10 pontos percentuais (Quadro 71). Ressalva-se variáveis sociais, devendo constituir o suporte para a reorganização quantitativa e que este indicador apresenta valores pouco expressivos, tal como na Sub-região de qualitativa da rede de equipamentos sociais do Município de Tondela. Dão Lafões (58,0% em 1993 e 68,3% em 2004). Importa referir que o valor de referência se situa nos 100%. 4 EDUCAÇÃO Quadro 71 - Indicador per capita. Unidade Geográfica Mortágua 1993 2004 % 52,0 61,0 Baixo Mondego Águeda 90,0 99,1 71,0 76,6 Baixo Vouga 77,0 83,0 4.1. Oferta e procura da rede educativa No ano lectivo 2008/2009 existiam 3970 alunos repartidos pelos 67 estabelecimentos de ensino presentes no Município de Tondela (Quadro 72). As Carregal do Sal 41,0 58,7 Oliv eira de Frades 45,0 59,4 Freguesias de Tondela e Guardão apresentavam para este ano um maior número de Santa Comba Dão 52,0 62,5 Tondela 50,0 60,0 estabelecimentos (8 e 6 respectivamente). As Freguesias de Campo de Besteiros, Viseu 89,0 89,8 Vouzela 37,0 50,9 Dão Lafões 58,0 68,3 Distrito de Viseu - - Fonte: INE. Canas de Santa Maria e Molelos apresentavam também um significativo número de estabelecimentos (5). De salientar que as Freguesias de Silvares e Mosteirinho não apresentavam nenhum estabelecimento de ensino. Importa referir que do total de 32 estabelecimentos de Educação Pré-escolar existentes no Município de Tondela quatro não forneceram informação, nomeadamente os JI’s Associação Ebenezer, Centro Sendo o indicador poder de compra per capita cerca de metade do valor de referência em 2004, devemos reflectir quer sobre as características do Paroquial de Canas de Santa Maria, Infantário do Caramulo e Santa Casa da Misericórdia de Tondela. desenvolvimento económico e social, quer também sobre as opções de política no quadro dos investimentos em equipamentos sociais. 107 C. Enquadramento do Município Quadro 72 - Oferta e procura da rede educativa por freguesia no Município de Tondela no ano lectivo 2008/2009. Ensino Básico Educação Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo Ensino Secundário 3º Ciclo Ensino Profissional Total Freguesias Número de estabelecimentos Número de crianças Número de estabelecimentos Número de Número de Número de Número de Número de Número de Número de estabelecimentos Número de estabelecimentos Número de estabelecimentos Número de estabelecimentos Número de estabelecimentos alunos alunos alunos alunos alunos alunos Barreiro de Besteiros 1 13 1 24 Campo de Besteiros 2 23 1 74 Canas de Santa Maria 3 21 2 Caparrosa 1 15 2 Castelões 2 41 Dardavaz 1 14 Ferreirós do Dão 1 8 Guardão 2 14 2 71 1 55 1 Lajeosa 1 34 1 69 1 52 1 Lobão da Beira 1 17 1 36 Molelos 2 29 1 71 Mosteirinho − − − − − − Mosteiro de Fráguas 1 8 − − 1 8 Mouraz 1 22 1 25 2 47 Nandufe 1 11 1 11 Parada de Gonta 1 15 Sabugosa 1 11 2 37 5 458 77 5 98 46 3 61 2 60 4 101 1 33 2 47 1 1 161 1 1 200 1 8 88 6 228 103 4 258 182 1 129 27 2 53 5 411 2 42 1 11 96 Santiago de Besteiros 1 31 1 65 2 São João do Monte 1 14 1 22 2 36 São Miguel do Outeiro 1 14 1 30 2 44 Silvares − − − − − − Tonda 1 25 1 34 2 59 Tondela 3 92 1 247 8 1739 Tourigo 1 11 1 26 Vila Nova da Rainha 1 14 Vilar de Besteiros Total 108 1 20 1 46 32 517 23 1083 1 4 335 603 1 5 318 891 1 2 453 582 1 1 294 294 2 37 1 14 2 66 67 3970 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada O número de crianças a frequentar o ensino pré-escolar era de 517 crianças distribuídas pelos 32 estabelecimentos existentes no Município. As Freguesias de Canas de Santa Maria e Tondela apresentam um maior número de estabelecimentos (3), sendo que as Freguesias de Mosteirinho e Silvares não dispõem deste tipo de equipamento. 4.2. Nível de ensino atingido pela população residente Relativamente ao nível de ensino atingido pelos munícipes, cerca de 45% da população residente apenas possui habilitação primária (Quadro 73). A percentagem de população que não atingiu qualquer nível de ensino corresponde a 13,97% dos residentes (4353 habitantes). Ao nível do 1º ciclo existem 23 equipamentos de ensino para os 1083 alunos presentes no Município. Das 26 freguesias do município, apenas 7 não dispõem deste tipo de equipamento. As Freguesias de Tondela, Canas de Santa Maria e Campo de Besteiros apresentam um maior número de alunos (247, 77 e 74 indivíduos, respectivamente). Por outro lado, as Freguesias de São João do Monte, Barreiro de Besteiros e Mouraz apresentam menos alunos (22, 24 e 25, respectivamente). Relativamente aos 2º e 3º CEB, existem no Município 603 e 891 alunos, respectivamente. Os equipamentos destinados a estes níveis de ensino encontram-se nas Freguesias de Campo de Besteiros, Guardão, Lajeosa, Tondela e Molelos. Na Freguesia de Molelos o equipamento de ensino é destinado apenas ao 3º ciclo e ensino secundário. A Freguesia de Tondela apresenta um maior número de alunos no 2º CEB (335 alunos) e no 3º CEB (318 alunos). O Município dispõe de dois estabelecimentos de ensino secundário, localizados nas Freguesias de Tondela e Molelos, que no ano lectivo em análise apresentava 453 e 129 alunos, respectivamente. A oferta de ensino profissional está presente na Freguesia de Tondela, designadamente na Escola Profissional de Tondela que reúne cerca de 294 alunos. No ano censitário de 2001, 4243 pessoas concluíram o segundo ciclo (13,62%) e 2828 pessoas finalizaram o terceiro ciclo (9,08%). Importa referir que a percentagem de pessoas que frequentaram o ensino secundário (11,10%, correspondendo a 3457 indivíduos) é superior aos que frequentaram o terceiro ciclo. Relativamente à população detentora de habilitação superior, no Município de Tondela existiam 1999 indivíduos com este tipo de habilitação, correspondendo a 6,42%, enquanto que apenas 0,41% detinham o ensino médio (127 indivíduos). Numa análise às freguesias, importa destacar as Freguesias de Vila Nova da Rainha e Guardão com elevadas percentagens de população sem qualquer nível de ensino (22,41% e 20,99%), num contexto em que todas as freguesias apresentam valores superiores a 10,00% de indivíduos nesta situação. A percentagem de pessoas com habilitação superior é maior nas Freguesias de Tondela e Campo de Besteiros, (12,68% e 8,17%, correspondendo a 499 e 114 habitantes) e menor nas Freguesias de Vila Nova da Rainha e Mosteirinho (0,93% e 1,79%, correspondendo a 5 e 4 indivíduos). Dos 31152 residentes no Município no ano de 2001 (Quadro 74), cerca de 9,49% eram analfabetos, correspondendo a 2955 indivíduos, sendo que 2097 pertenciam ao sexo feminino (29,0%) e 858 correspondiam ao sexo masculino (71,0%). 109 C. Enquadramento do Município Quadro 73 - População residente segundo o nível de ensino atingido por freguesia no Município de Tondela em 2001. Freguesias Nenhum Básico 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Médio Superior População residente Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº Barreiro de Besteiros 162 15,27 578 54,48 156 14,70 67 6,31 801 75,49 65 6,13 1 0,09 32 3,02 1061 Campo de Besteiros 148 10,61 566 40,57 237 16,99 136 0,10 939 67,31 190 13,62 4 0,29 114 8,17 1395 Canas de Santa Maria 300 14,85 904 44,75 298 14,75 183 0,09 1385 68,56 197 9,75 10 0,50 128 6,34 2020 Caparrosa 120 13,19 486 53,41 101 11,10 72 0,08 659 72,42 80 8,79 1 0,11 50 5,49 910 Castelões 211 11,93 904 51,13 232 13,12 152 0,09 1288 72,85 162 9,16 7 0,40 100 5,66 1768 962 Dardavaz 137 14,24 487 50,62 157 16,32 89 0,09 733 76,20 68 7,07 1 0,10 23 2,39 Ferreirós do Dão 54 13,17 240 58,54 25 6,10 35 0,09 300 73,17 36 8,78 1 0,24 19 4,63 410 Guardão 385 20,99 689 37,57 215 11,72 196 0,11 1100 59,98 202 11,01 9 0,49 138 7,52 1834 Lajeosa 352 15,93 1080 48,89 299 13,54 174 0,08 1553 70,30 207 9,37 6 0,27 91 4,12 2209 Lobão da Beira 162 13,42 541 44,82 186 15,41 103 0,09 830 68,77 137 11,35 7 0,58 71 5,88 1207 2640 Molelos 337 12,77 1195 45,27 364 13,79 246 0,09 1805 68,37 293 11,10 4 0,15 201 7,61 Mosteirinho 35 15,70 145 65,02 23 10,31 13 0,06 181 81,17 3 1,35 0 0,00 4 1,79 223 Mosteiro de Fráguas 64 10,31 306 49,28 72 11,59 46 0,07 424 68,28 85 13,69 7 1,13 41 6,60 621 998 Mouraz 114 11,42 517 51,80 117 11,72 94 0,09 728 72,95 109 10,92 1 0,10 46 4,61 Nandufe 72 11,16 258 40,00 104 16,12 73 0,11 435 67,44 94 14,57 4 0,62 40 6,20 645 Parada de Gonta 136 16,75 368 45,32 86 10,59 76 0,09 530 65,27 92 11,33 1 0,12 53 6,53 812 Sabugosa 90 14,45 162 26,00 172 27,61 72 0,12 406 65,17 86 13,80 3 0,48 38 6,10 623 Santiago de Besteiros 191 12,97 693 47,05 225 15,27 149 0,10 1067 72,44 134 9,10 7 0,48 74 5,02 1473 1096 São João do Monte 192 17,52 541 49,36 165 15,05 79 0,07 785 71,62 84 7,66 3 0,27 32 2,92 São Miguel do Outeiro 156 16,10 436 44,99 125 12,90 89 0,09 650 67,08 124 12,80 5 0,52 34 3,51 969 Silvares 33 17,93 112 60,87 16 8,70 10 0,05 138 75,00 8 4,35 0 0,00 5 2,72 184 Tonda 153 13,72 535 47,98 140 12,56 96 0,09 771 69,15 123 11,03 7 0,63 61 5,47 1115 Tondela 424 10,78 1405 35,71 430 10,93 430 0,11 2265 57,56 713 18,12 34 0,86 499 12,68 3935 Tourigo 83 14,54 267 46,76 101 17,69 42 0,07 410 71,80 39 6,83 2 0,35 37 6,48 571 Vila Nova da Rainha 121 22,41 263 48,70 66 12,22 40 0,07 369 68,33 45 8,33 0 0,00 5 0,93 540 121 13,00 467 50,16 131 14,07 66 664 71,32 4353 13,97 14145 45,41 4243 Vilar de Besteiros Total 13,62 2828 0,07 0,09 21216 68,10 Fonte: INE, Censos 2001. 110 Secundário Total 81 8,70 2 0,21 63 6,77 931 3457 11,10 127 0,41 1999 6,42 31152 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 74 - Analfabetos com 10 ou mais anos por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001 (Nº). H M HM As Freguesias de Silvares e Guardão apresentam valores mais expressivos de 1991 2001 1991 2001 1991 2001 população residente analfabeta (17,39% e 15,92%, correspondendo a 32 e 292 Barreiro de Besteiros 43 47 124 97 167 144 indivíduos). Por outro lado, as Freguesias de Tondela e Campo de Besteiros Cam po de Besteiros 15 24 43 56 58 80 Canas de Santa Maria 68 61 152 126 220 187 Caparrosa 28 14 73 56 101 70 Castelões 32 31 128 102 160 133 Dardavaz 39 33 107 74 146 107 Ferreirós do Dão 23 17 50 32 73 49 Guardão 96 101 250 191 346 292 Lajeosa 73 82 249 194 322 276 Lobão da Beira 53 36 107 62 160 98 Molelos 70 58 202 184 272 242 Mosteirinho 13 6 25 22 38 28 Mosteiro de Fráguas 25 22 40 32 65 54 Mouraz 23 28 71 57 94 85 Nandufe 20 14 41 28 61 42 Parada de Gonta 28 36 90 81 118 117 Sabugosa 30 18 75 46 105 64 Santiago de Besteiros 30 32 81 74 111 106 São João do Monte 45 43 136 94 181 137 São Miguel do Outeiro 25 27 113 85 138 112 Silvares 12 5 37 27 49 32 Tonda 39 16 98 73 137 89 Tondela 47 51 169 169 216 220 Tourigo 17 14 50 34 67 48 Vila Nova da Rainha 20 18 74 62 94 80 Vilar de Besteiros 26 24 66 39 92 63 940 858 2651 2097 3591 2955 Freguesias Total apresentam percentagens inferiores de população residente analfabeta (5,59% e 5,73%, correspondendo a 220 e 80 indivíduos). Neste contexto, a taxa de analfabetismo diminuiu entre 1991 e 2001, de 12,60% para 10,40% ( Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001. O número de analfabetos diminuiu cerca de 17,7% entre 1991 e 2001, correspondendo a uma diminuição de 636 indivíduos. À excepção das Freguesias de Campo de Besteiros e Tondela que registaram um acréscimo de 22 e 4 analfabetos, respectivamente, as restantes freguesias apresentaram um decréscimo de população analfabeta, sendo que nas Freguesias de Sabugosa e Lobão da Beira os decréscimos foram muito expressivos (-39,0% e -38,8%, correspondendo a -41 e -62 indivíduos). 111 C. Enquadramento do Município Quadro 75). Este decréscimo foi mais expressivo no sexo feminino (de 17,60% para 14,10%), comparativamente ao sexo masculino que registou um decréscimo de 7,0% Quadro 75 - Taxa de analfabetismo por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001 (%). H Freguesias M HM 1991 2001 1991 2001 1991 2001 Barreiro de Besteiros 9,2 9,8 22,7 18,9 16,5 14,5 Cam po de Besteiros 2,7 4,0 6,7 8,5 4,8 6,4 Canas de Santa Maria 7,7 7,0 15,7 13,2 11,8 10,2 Caparrosa 6,7 3,5 16,2 13,1 11,6 8,5 Castelões 3,6 4,1 13,1 11,7 8,6 8,2 Dardavaz 9,0 8,0 21,6 16,1 15,7 12,2 Ferreirós do Dão 13,8 9,4 24,8 16,3 19,8 13,0 Guardão 11,0 12,4 26,0 21,2 18,9 17,0 Lajeosa 6,7 8,3 21,1 18,9 14,2 13,7 analfabetismo muito expressivas nas Freguesias de Silvares e Vila Nova da Rainha Lobão da Beira 9,9 6,6 17,8 11,2 14,1 8,9 Molelos 6,9 5,2 16,6 14,0 12,2 9,9 (27,0% e 24,40%) e menos expressivas nas Freguesias de Vilar de Besteiros (8,90%), Mosteirinho 12,0 5,8 21,6 23,2 17,0 14,1 Mosteiro de Fráguas 8,5 8,3 12,6 10,3 10,6 9,4 Mouraz 5,5 6,3 14,8 11,9 10,5 9,2 Nandufe 6,4 4,9 12,2 9,0 9,4 7,1 Parada de Gonta 8,4 9,9 26,0 21,4 17,4 15,8 Sabugosa 9,8 6,3 22,7 15,5 16,5 11,0 Santiago de Besteiros 4,5 5,0 11,3 10,9 8,1 8,1 São João do Monte 8,0 8,5 21,9 18,3 15,3 13,4 para 6,30%. Para o ano censitário de 2001 as Freguesias de Silvares e Vila Nova da Rainha apresentam as maiores taxas de analfabetismo (18,70% e 16,70%), ainda assim inferiores aos valores verificados no ano de 1991 (26,20% e 18,90%, respectivamente). Numa análise aos valores por sexo, as mulheres apresentam taxas de Tondela e Nandufe (9,0%). Relativamente ao sexo masculino, as taxas de analfabetismo são mais expressivas nas Freguesias de Guardão e Barreiro de Besteiros (12,40% e 9,80%) e menores nas Freguesias de Tondela e Caparrosa (3,0% e 3,50%, respectivamente). Dos 31152 residentes no Município de Tondela (Quadro 76), cerca de 86,03% possui um nível de ensino, 9,49% dos residentes são São Miguel do Outeiro 6,6 6,6 23,7 18,3 16,2 12,8 analfabetos (2955 indivíduos) e 4,49% dos habitantes não possui qualquer nível de Silvares 14,6 7,0 35,2 27,0 26,2 18,7 Tonda 7,1 3,3 15,9 14,0 11,8 8,9 ensino (1398 habitantes). Dos 1398 habitantes sem qualquer nível de ensino, 757 são Tondela 3,8 3,0 12,6 9,0 8,4 6,2 Tourigo 6,0 5,6 17,5 13,4 11,8 9,5 Vila Nova da Rainha 8,6 8,0 27,8 24,4 18,9 16,7 Vilar de Besteiros 6,7 5,9 15,3 8,9 11,2 7,5 7,0 6,3 17,6 14,1 12,6 10,4 homens e 641 são mulheres. Relativamente aos residentes com nível de ensino, 13436 são homens e 13363 são mulheres. Total Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001. Quadro 76 - População residente segundo o nível de ensino atingido no Município de Tondela em 2001 (Nº e %). H Nível de instrução Analfabetos com 10 ou m ais anos M % Nº % Nº % 858 5,70 2097 13,02 2955 9,49 Sem nível de ensino 757 5,03 641 3,98 1398 4,49 Com nível de ensino 13436 89,27 13363 82,99 26799 86,03 15051 100 16101 100 31152 100 Total Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001. 112 HM Nº Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 5 Quadro 77 - Infra-estruturas básicas de saúde por freguesia no Município de Tondela em 2002. Centro de saúde ou extensão Farmácia Consultório médico Posto de enfermagem Barreiro de Besteiros 1 0 0 0 Campo de Besteiros 1 1 3 0 Canas de Santa Maria 1 1 0 0 Caparrosa 1 1 0 0 Em termos de infra-estruturas básicas de saúde, verifica-se que o Município de Castelões 0 0 0 0 Tondela não dispõe de qualquer hospital ou clínica particular, deste modo, a oferta de Dardavaz 0 0 0 0 Ferreirós do Dão 0 0 0 0 cuidados de saúde é assegurada por 12 centros de saúde ou extensões, distribuídos Guardão 1 1 0 0 por 12 freguesias (Quadro 77). As Freguesias de Mosteiro de Fráguas e Tourigo Lajeosa 1 1 1 0 Lobão da Beira 0 0 0 0 Molelos 1 1 0 0 Mosteirinho 0 0 0 0 Mosteiro de Fráguas 0 0 1 1 Mouraz 0 0 0 0 Nandufe 0 0 0 0 Parada de Gonta 0 0 1 0 Sabugosa 0 1 0 0 dão conta de 18 consultórios médicos no Município de Tondela. As Freguesias de Santiago de Besteiros 1 0 0 0 Tondela, Tourigo e Campo de Besteiros apresentam um maior número de consultórios São João do Monte 1 1 0 0 São Miguel do Outeiro 0 0 0 0 Silvares 0 0 0 0 Tonda 1 0 0 0 Tondela 1 3 9 0 Tourigo 0 1 3 1 diagnóstico eram assegurados por laboratórios de análises clínicas nas Freguesias de Vila Nova da Rainha 0 0 0 0 Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Guardão, Lajeosa e Tondela (Quadro Vilar de Besteiros 1 1 0 0 12 13 18 2 Freguesias SAÚDE 5.1. Infra-estruturas básicas e serviço complementares apresentam um posto de enfermagem. No Município de Tondela existem 13 farmácias, distribuídas por algumas das freguesias do Município. De salientar que a Freguesia de Tondela dispõem de 3 farmácias. Relativamente aos consultórios médicos existentes no Município, os dados do INE (9, 3 e 3 consultórios, respectivamente). As Freguesias de Lajeosa, Mosteiro de Fráguas e Parada de Gonta também apresentam um consultório médico. Segundo os dados do INE, no ano de 2002 os serviços complementares de 78). Os serviços de Ecografia e TAC apenas se encontravam disponíveis na Freguesia Total Fonte: INE, Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População, 2002. de Lajeosa. Nesse mesmo ano, os serviços de radiologia eram inexistentes no Município de Tondela. 113 C. Enquadramento do Município Quadro 78 - Serviços complementares de diagnóstico por freguesia no Município de Tondela em 2002. 5.2. Indicadores de saúde Recursos especializados Freguesias Análises clínicas Radiologia Ecografia TAC Dos 35 médicos presentes no Município de Tondela no ano de 2004, 16 não eram Barreiro de Besteiros Não Não Não Não especialistas e 8 tinham outras especialidades (Quadro 79). Os restantes 11 médicos Campo de Besteiros Sim Não Não Não Canas de Santa Maria Sim Não Não Não Caparrosa Não Não Não Não Castelões Não Não Não Não Dardavaz Não Não Não Não Ferreirós do Dão Não Não Não Não Guardão Sim Não Não Não Lajeosa Sim Não Não Não Lobão da Beira Não Não Não Não Molelos Não Não Não Não encontravam-se distribuídos pelas especialidades de Medicina geral e familiar (10) e Cirurgia geral (1). Quadro 79 - Médicos segundo as especialidades no Município de Tondela em 2004. Município Não especialistas Tondela 16 Medicina geral e familiar Cirurgia geral Outras especialidades Total 10 1 8 35 Fonte: INE, Estatísticas da Saúde, 2004. Mosteirinho Não Não Não Não Mosteiro de Fráguas Não Não Não Não Mouraz Não Não Não Não O quadro seguinte revela o número de consultas efectuadas pelos centros de Nandufe Não Não Não Não saúde, extensões e especialidades no ano de 2004 (Quadro 80). A grande maioria Parada de Gonta Não Não Não Não Sabugosa Não Não Não Não recai sobre a medicina geral e familiar, seguido pelas consultas de saúde infantil e Santiago de Besteiros Não Não Não Não juvenil (com 90642 e 10450 consultas). As especialidades de planeamento familiar e São João do Monte Não Não Não Não São Miguel do Outeiro Não Não Não Não Silvares Não Não Não Não Tonda Não Não Não Não Tondela Sim Não Sim Sim Tourigo Não Não Não Não Vila Nova da Rainha Não Não Não Não Vilar de Besteiros Não Não Não Não saúde materna e obstetrícia registaram 2611 e 1277 consultas, respectivamente. Em termos globais, realizaram-se 104980 consultas no Município de Tondela. Quadro 80 - Consultas efectuadas nos centros de saúde ou extensões segundo as especialidades no Município de Tondela em 2004. Município Medicina geral e familiar/Clínica geral Planeamento familiar Saúde infantil e juvenil/Pediatria Saúde materna/Obstetrícia Total Tondela 90642 2611 10450 1277 104980 Fonte: INE, Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População, 2002. Fonte: INE, Estatísticas da Saúde, 2004. No ano de 2004 existia apenas um médico por cada 1000 habitantes e cerca de 3 farmácias por 10000 habitantes (Quadro 81). Neste mesmo ano realizou-se uma 114 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada média de 3,38 consultas por cada 10000 habitantes nos centros de saúde e suas extensões. Quadro 82). Deste modo, no que respeita ao alojamento destaca-se a presença de cinco unidades hoteleiras, três unidades de alojamento local, um hotel rural, uma casa de Quadro 81 - Indicadores de saúde no Município de Tondela em 2004. Município Tondela turismo rural e um parque de campismo, enquanto que ao nível da restauração Consultas nos centros de saúde e suas Farmácias por 10000 Médicos por 1000 extensões por habitante habitantes habitantes 3,38 2,9 observa-se a existência de 24 restaurantes. No que concerne ao turismo e lazer 1,06 salienta-se a presença de 12 parques infantis, dez vinhos e produtores, seis percursos Fonte: INE, Estatísticas da Saúde, 2004. pedestres, quatro pontos de interesse turístico, um parque e um percurso de bicicleta. Ainda neste território municipal encontram-se em funcionamento 134 equipamentos 6 desportivos e quatro equipamentos culturais. Por último, observa-se a existência de LAZER E TURISMO 168 feiras, festas e romarias, sendo, ainda, de referir o desenvolvimento de O Concelho de Tondela, pela sua localização e características físicas, tem vindo a actividades relacionadas com o artesanato e com a organização de eventos. assumir-se como um local de excelência para a prática turística, na medida em que apresenta um conjunto potencialidades, pontos de interesse turístico e equipamentos de apoio ( 115 C. Enquadramento do Município Quadro 82 - Lazer e turismo no Município de Tondela. Número Tipologia Unidades Hoteleiras Alojam ento Restauração 5 Hotéis Rurais Turism o Rural 1 1 Alojam ento Local 3 Cam pismo 1 Restaurantes 24 Pontos de interesse turístico 4 Parques 1 Parques infantis 12 Percursos pedestres 6 Percursos de bicicleta 1 Vinhos e Produtores 10 Turismo e Lazer Designação Casa Bélita Hotel Beira Dão Hotel do Caramulo Hotel Sev erino José Residencial Panorama Campo de Besteiros Casa da Camâra Casa da Portela Feol Quinta O Meu Refúgio Parque de Campismo Santo António Pizzaria La Romana Pizzaria Lusitânia Restaurante Café Marte Restaurante Café Victória Restaurante Churrasqueira Camaleão Restaurante 3 Pipos Restaurante Alambique Restaurante Beira Dão Restaurante Casa Nossa Restaurante Conv ív io Restaurante Feol Restaurante Gorgolão Restaurante Laranjal Restaurante Montanha Restaurante Nascer do Sol Restaurante Nov o Ciclo ACERT Restaurante “O Passadiço” Restaurante Ponto de Encontro Restaurante Ponto Final Restaurante “Prato D’Ouro” Restaurante Ribeiro Restaurante São Barnabé Restaurante “Varanda da Serra” Restaurante Varanda do Criz Praia Fluv ial de Sangemil Praia Fluv ial de São João do Monte Serra do Caramulo Termas de Sangemil Parque Urbano Parque Infantil de Campo de Besteiros Parque Infantil de Caparrosa Parque Infantil de Ferreirós do Dão Parque Infantil de São João do Monte Parque Infantil de Molelinhos Parque Infantil de Mouraz Parque Infantil de Múceres Parque Infantil de Parada de Gonta Parque Infantil de São Marcos Parque Infantil de Silv ares Parque Infantil de Tonda Parque Infantil de Tondela Rota das Cruzes Rota de Santiago Rota do Linho Rota dos Caleiros Rota dos Laranjais Rota dos Moinhos Ecopista do Dão Casa de Mouraz Cav es Vinícolas Martinho Alv es Cruz & Companhia Lda. Quinta Agrícola do Penedo dos Mouros Quinta da Arroteia Quinta da Reguenga Quinta da Sernada Quinta das Camélias Quinta do Solar Quinta dos Grilos (continua) (continuação) Freguesia Campo de Besteiros Lajeosa do Dão Caramulo Tondela Campo de Besteiros Quinta dos Bispos Mouraz São João do Monte Dardav az São João do Monte Mouraz Tondela Tondela Guardão Tondela Tondela Tonda Mouraz Lageosa do Dão Tondela São João do Monte Tondela Campo de Besteiros Campo de Besteiros Guardão Santiago de Besteiros Tondela Tondela Molelos Tondela Mouraz São João do Monte Tondela Guardão Campo de Besteiros Lageosa do Dão São João do Monte – Lageosa do Dão Tondela Campo de Besteiros Caparrosa Ferreirós do Dão São João do Monte Molelos Mouraz Castelões Parada de Gonta Campo de Besteiros Silv ares Tonda Tondela – – – – – – – Mouraz Tondela Lageosa do Dão São Miguel do Outeiro Lobão da Beira Mosteiro de Fráguas Canas de Santa Maria Sabugosa Campo de Besteiros Tonda Tipologia Teatros Número 1 Museus 2 Galerias de arte Organização de 1 eventos 2 Cultura Festas, feiras e romarias 63 Designação Acert Museu do Caramulo Museu Terra de Besteiros Mercado Velho Quinta Vale Minhoto Freguesia Tondela Guardão Tondela Tondela Tondela Solar de Vilar Festa do "Bodo" - Último Domingo De Julho São Estev ão - 26 De Dezembro Nossa Senhora da Boa Viagem - Último Domingo De Abril Nossa Senhora dos Milagres - 15 De Agosto Nossa Senhora das Febres - 3º Domingo De Maio São Santiago - 25 de Julho São Simão - 28 de Outubro São Domingos - 4 de Agosto Padroeira - 8 de Setembro São Sebastião - 20 de Janeiro Festa da Freguesia São José - 19 de Março Os Antónios - 13 de Junho Os Joaquins - 29 de Julho São Pedro - 29 de Junho Nossa Senhora da Saúde - 15 de Agosto Nossa Senhora da Ex pectação - 18 de Dezembro Santa Madalena - 22 de Julho São Francisco - 3 de Dezembro Feira Quinzenal - Segunda e Última Quinta De Cada Mês Bossa Senhora do Campo - 8 de Setembro Nosso Senhor do Calv ário - 3 de Maio São Brás - 3 de Fev ereiro Festas Populares Santo António - 13 de Junho Festas Populares São Miguel - 29 de Setembro Senhora da Conceição - 8 de Dezembro São Furtuoso - 16 de Abril São Brás - 3 de Fev ereiro Santo Antão - 17 de Janeiro Feira Anual das Castanhas - 1º fim-de-semana de Nov embro Nossa Senhora da Piedade - Domingo seguinte a 14 de Setembro São Salv ador - 6 de Agosto Coração de Maria - Último Domingo de Agosto Nossa Senhora da Saúde - 2 de Fev ereiro Santa Margarida - Domingo seguinte a 20 de Julho Senhor do Liv ramento - 15 de Agosto São Simão - Domingo seguinte a 28 de Outubro Santo António - 13 de Junho Corpo de Deus - Maio Nossa Senhora da Guadalupe - 15 de Agosto São Romão - 9 de Agosto São Silv estre - 31 de Dezembro São Sebastião - 20 de Janeiro Nossa Senhora da Boa Viagem - 2º Domingo a seguir à Páscoa Aniv ersãrio da Arca - Domingo seguinte a 8 de Outubro São Salv ador - 6 de Agosto Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro Festa da Sagrada Família - 31 de Dezembro São Cristóv ão - Último fim-de-semana de Julho Feira de Artesanato e de Mel - 1º fim-de-semana de Julho Festas das Cruzes - 40 dias depois da Páscoa Santa Margarida - Domingo seguinte a 20 de Julho Nossa Senhora dos Milagres - 15 de Agosto Santo António - 13 de Junho Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro Menino Jesus - 25 de Dezembro Santa Luzia - 13 De Dezembro Nossa Senhora da Conceição - 1º Domingo de Julho São Sebastião - 24 de Janeiro São Bartolomeu - 25 de Agosto Nosso Senhor do Calv ário - 1º Domingo de Julho Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Caparrosa Caparrosa Caparrosa Caparrosa Caparrosa Caparrosa Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Castelões Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Dardav az Ferreirós do Dão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Guardão Lageosa do Dão (continua) 116 Vilar de Besteiros Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (continuação) Tipologia Cultura Festas, feiras e rom arias Número 69 Designação São Miguel Arcanjo - 29 de Setembro Santo António - 3 de Junho Festa das Vindimas - 1º fim-de-semana de Outubro Santa Bárbara - 4 de Dezembro Nossa Senhora da Anunciação - 25 de Março Romarias de São João - 23/24 Junho Cruz Maltina - Final de Junho Nossa Senhora do Castro - 8 de Setembro São Simão - 28 de Outubro Feira de São Simão - Último Domingo de Outubro Festas de Santo António - 13 de Junho São Pedro - 29 de Junho Nossa Senhora dos Remédios - 1º Domingo de Junho Santa Luzia - 13 de Setembro Nossa Senhora da Ajuda - 15 de Agosto Rainha Santa Isabel - 1º Domingo de Agosto Nossa Senhora da Nativ idade - 8 de Setembro Festas do Bom Pastor - 3ª Semana a seguir à Páscoa Nossa Senhora dos Milagres - 15 de Agosto Festas das Almas - 2º Domingo de Julho Nossa Senhora dos Remédios - 15 de Agosto São José - 19 de Março Nossa Senhora da Esperança - 5 de Agosto São Pedro - 29 de Junho Festa das Colheitas - Setembro São João - 24 de Junho Santo António - 13 de Junho São Roque - 16 de Agosto Senhora das Candeias - 2 de Fev ereiro São Sebastião - 20 de Janeiro Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro São Macário - Último Domigo de Julho Senhor dos Aflitos - 2º Domingo antes da Páscoa São Sebastião - 20 de Janeiro Santíssimo Salv ador - Domingo seguinte a 6 de Agosto São João - 23/24 de Junho Santo António - 13 de Junho São José - 19 de Março Nossa Senhora da Graça - 8 de Setembro Santa Teresinha do Menino Jesus - 1º Domingo de Outubro Santa Ana - 1º Domingo de Agosto Festiv al de Folclore Internacional - 15 de Agosto Festa da Liga - Quinta-feira antes do Senhor dos Aflitos Feira Mensal - 1ª Sex ta-feira de cada mês Senhora do Pranto - 5 de Agosto São Mamede - 7 de Agosto Santo Aleix o - 17 de Julho Festiv al De Folclore - 2º Domingo de Julho São João - 24 de Junho Santa Isabel ou Nossa Senhora da Visitação - 1º Domingo de Julho São Cristóv ão - Último Domingo de Julho Nossa Senhora do Liv ramento - 8 de Setembro Festas do Anjo da Guarda - 1º Domingo de Outubro São Furtuoso - Último Domingo de Maio São Miguel - 29 de Setembro Nossa Senhora de Fátima - Último Domingo de Agosto Sagrada Família - 1º Domingo de Junho Nossa Senhora da Assunção - 15 de Agosto Festa das Almas - 3º Domingo de Julho Feira Mensal - 3º Domingo do mês Nossa Senhora das Candeias - 2 de Fev ereiro Festa da Freguesia - 2º Domingo de Setembro São Miguel - final de Setembro Santo António - 13 de Junho Santa Eufémia - 16 de Setembro São Marcos - 25 de Abril Santo António - 13 de Junho Nossa Senhora da Penha - 15 de Agosto Santa Bárbara - 4 de Dezembro (continua) (continuação) Freguesia Lageosa do Dão Lageosa do Dão Lageosa do Dão Lageosa do Dão Lageosa do Dão Lobão da Beira Lobão da Beira Lobão da Beira Lobão da Beira Lobão da Beira Molelos Molelos Molelos Molelos Molelos Mosteirinho Mosteirinho Mosteirinho Mosteirinho Mosteirinho Mosteirinho Mosteirinho Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mouraz Mosteiro de Fráguas Mosteiro de Fráguas Mosteiro de Fráguas Mosteiro de Fráguas Nandufe Nandufe Nandufe Nandufe Nandufe Parada de Gonta Parada de Gonta Parada de Gonta Parada de Gonta Sabugosa Sabugosa Sabugosa São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São Miguel do Outeiro São Miguel do Outeiro São Miguel do Outeiro São Miguel do Outeiro Santiago de Besteiros Santiago de Besteiros Santiago de Besteiros Santiago de Besteiros Santiago de Besteiros Tipologia Festas, feiras e Cultura rom arias Artesanato Desporto Grandes campos de jogos Número 36 1 30 Designação São Barnabé - Domingo mais próx imo de 11 de Julho Santa Bárbara - 2º Domingo de Agosto Nossa Senhora da Saúde - 15 de Agosto Santo Amaro - 15 de Janeiro São Salv ador - 6 de Agosto São Domingos - 8 de Agosto Senhora dos Milagres - 15 de Agosto São Sebastião - 20 de Janeiro São Miguel - 29 de Setembro Nossa Senhora da Piedade - 1º Domingo de Outubro Corpo de Deus - Maio Marchas de Santo António - Junho Nossa Senhora do Carmo - 16 de Julho Nossa Senhora de Santa Maria - 15 de Agosto Festas da Cidade(Santa Eufémia - 16 de Setembro FICTON (Feira Industrial e Comercial de Tondela) - 14, 15 e 16 de Setembro Feira Semanal - 2ª Feira Senhora do Amparo - Último Domingo de Julho Festas Populares - 7 e 8 de Julho São Silv estre - 31 de Dezembro Senhora do Alív io - 1º fim-de-semana de Julho Cortejo Carnav alesco - Dia de Carnav al Santo Amaro - 15 de Janeiro São Luís - 22/23 de Junho Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro São José - 19 de Março Cortejo Carnav alesco - Domingo de Carnav al Festas Populares - 4/5 de Agosto Sagrada Família - Último Domingo de Dezembro Corpo de Deus - Maio Nossa Senhora das Necessidades 1º De Maio Santo António - 13 de Junho Festa da Irmandade do Rosário - 1º Domingo de Outubro Festa de São João - 24 de Junho Festa do Senhor - 3º Domingo de Julho Nossa Senhora do Rosário - 1º Domingo de Outubro FICTON (Feira Industrial e Comercial de Tondela) Campo de Futebol de Borralhal Campo de Futebol de Cheira Campo de Futebol de Arnosa Campo de Futebol do Parque Desportiv o da Corte Campo de Futebol Máx ima Almiro Campo de Futebol do Parque Desportiv o de Caparrosinha Campo de Futebol da Lomba Campo de Futebol de Paranho Campo de Futebol Nossa Senhora da Piedade Campo de Futebol de Múceres Estádio José de Campo Campo de Futebol da Mata dos Viv eiros Campo de Futebol do Parque Desportiv o de Lageosa do Dão Campo de Futebol do Parque Desportiv o Reginal do Faria Campo de Futebol do Complex o Desportiv o Vale da Pata Campo de Futebol do Parque Desportiv o de Molelinhos Campo de Futebol do Parque Desportiv o Nossa Senhora dos Aflitos Campo de Futebol Nossa Senhora da Esperança Campo de Futebol do Parque Desportiv o - Bairro Nov o Sporting Clube de Nandufe Estádio do Parque Desportiv o Thomaz Ribeiro Parque Luís Figueiredo Campo de Futebol do Parque Desportiv o de São Marcos Campo de Futebol do Parque Desportiv o de São João do Monte Campo de Futebol de Sabugueiro Campo de Futebol do Lagar Velho Estádio do Complex o Desportiv o Estádio João Cardoso Campo de Relv a Sintética do Complex o Desportiv o Estádio João Cardoso Campo de Futebol do Parque Desportiv o da Feira de Tourigo Campo de Futebol de Vila Nov a da Rainha Campo de Futebol do Parque Desportiv o de Vilar de Besteiros Freguesia Silv ares Silv ares Silv ares Tonda Tonda Tonda Tonda Tonda Tonda Tonda Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tourigo Tourigo Tourigo Tourigo Tourigo Vila Nov a da Rainha Vila Nov a da Rainha Vila Nov a da Rainha Vilar de Besteiros Vilar de Besteiros Vilar de Besteiros Vilar de Besteiros Vilar de Besteiros Vilar de Besteiros Tondela Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Caparrosa Caparrosa Castelões Castelões Ferreirós do Dão Guardão Lageosa do Dão Lobão da Beira Molelos Molelos Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel do Outeiro Tonda Tondela Tondela Tourigo Vila Nov a da Rainha Vilar de Besteiros (continua) 117 C. Enquadramento do Município (continuação) (continuação) Tipologia Pequenos campos de jogos Número 49 Desporto Pavilhões 11 Designação Campo de Futebol da Corv eira Polidesportiv o da EB2,3 Campo de Besteiros Polidesportiv o de Campo de Besteiros Campo de Futebol Conv ív io Jov em Campo de Basquetebol Conv ív io Jov em Polidesportiv o do Parque Desportiv o de Canas de Santa Maria Campo de Futebol de Santa Ov aia de Cima Polidesportiv o do Sobreiro Polidesportiv o do Parque Desportiv o de Caparrosinha Parque Desportiv o Coração de Maria Polidesportiv o do Coelhoso Polidesportiv o da Associação Cultural e Recreativ a de Lagedo Polidesportiv o de Outeiro de Cima Campo de Futebol da Roda Polidesportiv o da EB2,3 do Caramulo Polidesportiv o da EB2,3 de Lageosa do Dão Polidesportiv o do Parque Desportiv o de Lageosa do Dão Polidesportiv o do Parque Desportiv o Reginal do Faria Ringue Desportiv o do Complex o Desportiv o Vale da Pata Ringue Desportiv o do Parque Desportiv o de Molelinhos Polidesportiv o da ES/3 de Molelos Polidesportiv o da S.M.I.R. Polidesportiv o de Botulho Polidesportiv o do Parque Desportiv o Nosa Senhora dos Aflitos Polidesportiv o de Carv alhal Polidesportiv o do Parque Desportiv o - Bairro Nov o Sporting Clube de Nandufe Polidesportiv o de Sabugosa Polidesportiv o do Parque Desportiv o de São João do Monte Campo de Futebol de Dornas Campo de Futebol do Teix o Campo de Futebol do Caselho Campo de Futebol de Daires Polidesportiv o de São Miguel de Outeiro Campo de Futebol de Santa Catarina Campo de Santo Amaro de Tonda Polidesportiv o da Póv oa de Rodrigo Alv es Polidesportiv o nº1 da Escola Secundária de Tondela Polidesportiv o nº2 da Escola Secundária de Tondela Campo de Relv a Sintética da Escola Secundária de Tondela Campo de Voleibol de Praia da Escola Secundária de Tondela Play space das Piscinas Municipais de Tondela Polidesportiv o da Escola Profissional de Tondela Polidesportiv o da EB2,3 de Tondela Polidesportiv o da Quinta da Ínsua Polidesportiv o do Aldeamento do Fojo Polidesportiv o das Colmeeiras Polidesportiv o do Parque Desportiv o da Feira de Tourigo Polidesportiv o de Vila Nov a da Rainha Polidesportiv o do Parque Desportiv o de Vilar de Besteiros Pav ilhão do C.S.C.D. de Borralhal Pav ilhão Municipal do Parque Desportiv o da Corte Pav ilhão da Caparrosa Pav ilhão Municipal do Caramulo Pav ilhão da EB2,3 de Lageosa do Dão Pav ilhão do Complex o Desportiv o Vale da Pata Pav ilhão da ES/3 de Molelos Pav ilhão de Santiago de Besteiros Pav ilhão do Complex o Desportiv o Estádio João Cardoso Pav ilhão Municpal de Tondela Pav ilhão da Escola Profissional de Tondela (continua) 118 Freguesia Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Canas de Santa Maria Caparrosa Caparrosa Castelões Castelões Dardav az Dardav az Dardav az Guardão Lageosa do Dão Lageosa do Dão Lobão da Beira Molelos Molelos Molelos Molelos Molelos Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Sabugosa São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São João do Monte São Miguel do Outeiro São Miguel do Outeiro Tonda Tonda Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tourigo Vila Nov a da Rainha Vilar de Besteiros Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Caparrosa Guardão Lageosa do Dão Molelos Molelos Santiago de Besteiros Tondela Tondela Tondela Tipologia Número Salas de desporto 14 Piscinas descobertas 12 Piscinas cobertas 3 Ginásios 3 Outros 12 Desporto Designação Pav ilhão da Casa do Pov o de Barreiro de Besteiros Ginásio da Casa do Pov o de Campo de Besteiros Ginásio Form Sala de desporto da EB2,3 de Lageosa do Dão Sala de desporto da ES/3 de Molelos Ginásio do Parque Desportiv o Thomaz Ribeiro Sala de desporto do Complex o Desportiv o Estádio João Cardoso Sala de desporto do Pav ilhão Municipal de Tondela Sala de desporto das Piscinas Municipais de Tondela - sala 1 Sala de desporto das Piscinas Municipais de Tondela - sala 2 Clube de Saúde Magistral Fitness Club Body Form Academia Espaço Ginástica Pav ilhão do C.S.C.D.R. de Carv alhal Piscina do Vale Piscina Descoberta Conv ív io Jov em Piscina do Parque Desportiv o de Canas de Santa Maria Animacorpos Hotel do Caramulo - Ginásio do Health Club Animacorpos Hotel do Caramulo - Piscina Estalagem do Caramulo - Piscina Piscina da Casa da Câmara de Mouraz Piscina da Casa do Terreiro - Turismo de Habitação Piscinas Municipais de Tondela Piscinas do Hotel São José Piscina do Parque Desportiv o da Feira de Tourigo Piscina do Parque Desportiv o de Vilar de Besteiros Piscina Municipal de Campo de Besteiros Animacorpos Hotel do Caramulo - Piscina do Health Club Piscinas Municipais de Tondela Ginásio Form Ginásio Body Form Fitness Women Campo de Painball Circuito de Manutenção do Parque Desportiv o Coração de Maria Rocodromo Vias de Escalada do Caramulinho Estalagem do Caramulo - Campo de Ténis Animacorpos Hotel do Caramulo - Squash do Health Club Campo de Tiro do Parque Desportiv o Nossa Senhora dos Aflitos Campo de Tiro do Parque Desportiv o de São Marcos Circuito de Manutenção do Parque Desportiv o de São Marcos Campo de Ténis da Casa do Terreiro - Turismo de Habitação Campo do Cov elo Campo de Ténis das Piscinas Municipais de Tondela Freguesia Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Campo de Besteiros Lageosa do Dão Molelos Parada de Gonta Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Tondela Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Guardão Guardão Guardão Mouraz São Miguel do Outeiro Tondela Tondela Tourigo Vilar de Besteiros Campo de Besteiros Guardão Tondela Campo de Besteiros Tondela Tondela Canas de Santa Maria Castelões Guardão Guardão Guardão Guardão Molelos Santiago de Besteiros Santiago de Besteiros São Miguel do Outeiro Tonda Tondela D. Mecanismos de Acção Social de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1 A análise da natureza jurídica6 das entidades gestoras no Município permite concluir REDE DE SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS sociais4, que a rede solidária tem representação neste território municipal através de 25 sua distribuição espacial e entidades públicas sem fins lucrativos e 19 entidades privadas sem fins lucrativos, respectiva caracterização geral ao nível das entidades gestoras, dos equipamentos enquanto que a rede privada disponibiliza cinco entidades privadas com fins lucrativos. A análise da rede de serviços e equipamentos sociais e das valências, sempre tendo em consideração a distinção entre as diferentes naturezas jurídicas, populações-alvo e grupos-alvo, é fundamental para a Quadro 83 - Distribuição das entidades gestoras, segundo a natureza jurídica, por freguesia.78 compreensão da realidade social do Município de Tondela (Quadro 88).5 Freguesias 1.1. Análise Global 1.1.1. Entidades gestoras dos equipamentos sociais A rede de serviços e equipamentos sociais é uma realidade que resulta do esforço e envolvimento de entidades de diversas naturezas, no sentido de fazer face às dificuldades geradas pelas dinâmicas sociais, localizadas nas zonas consideradas pelas próprias como prioritárias para a intervenção social. 1.1.1.1. Distribuição das entidades gestoras segundo a natureza jurídica O estudo da localização e caracterização das diversas entidades gestoras a intervir em território municipal permitiu concluir que são 25 as entidades gestoras que desempenham um papel activo no apoio social (Quadro 89). No entanto, uma determinada entidade pode estar fisicamente localizada numa freguesia e, simultaneamente, estender o seu apoio a outras freguesias através da edificação de equipamentos para esse fim. Deste modo, e considerando a análise à freguesia é possível observar que 49 entidades gestoras prestam apoio no Município Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total das Freguesias Total do Município Total 7 Rede Solidária Entidades Entidades Rede Privada Entidades Públicas sem Privadas sem Privadas com Fins Lucrativos Fins Lucrativos8 Fins Lucrativos 1 1 1 1 1 2 3 2 1 2 2 7 2 1 2 − 1 1 1 2 1 3 2 2 − 1 5 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 − 1 1 1 1 1 2 1 1 − 1 1 1 1 1 − 49 25 25 1 19 19 1 1 2 1 1 − 4 − 1 1 1 1 − 4 1 1 5 5 de Tondela (Quadro 83 e Figura 24). 121 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº Guardão é a única que apresenta um maior número de entidades privadas com fins 10 lucrativos, valor superior às restantes entidades que integram a rede solidária. 8 6 1.1.2. Equipamentos sociais ociais 4 Os equipamentos sociais9 correspondem à aplicação aplicaç prática da maioria das 2 respostas, uma vez que integram as valências, independentemente da sua natureza, Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros 0 residencial, ambulatória ou mista. De uma situação em que um equipamento social abrangia apenas uma valência, passou-se se para uma situação em que no mesmo equipamento social estão sedeadas várias respostas sociais,, dirigidas ou não para a mesma população-alvo ou grupoalvo. Entidades Públicas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas com Fins Lucrativos Figura 24 - Distribuição das entidades gestoras, segundo a natureza jurídica, por freguesia. Esta realidade, que se traduz em benefícios de aproveitamento de infra-estruturas e de meios humanos com claras vantagens para os diversos tipos de utentes, tem vindo a ser cada vez mais equacionada, quer ao nível da concepção inicial do equipamento social, quer mesmo, posteriormente, aquando do trabalho de ampliação ou Relativamente à distribuição das diferentes entidades gestoras por freguesia remodelação das instalações existentes. destacam-se as Freguesias de Guardão e Tondela com sete e cinco entidades gestorass respectivamente, seguidas das Freguesias de Canas de Santa Maria e 1.1.2.1. Distribuição dos equipamentos sociais segundo a natureza jurídica da Santiago dos Besteiros com três entidades gestoras. Por outro lado, será ainda de entidade gestora referir que a maioria das freguesias que integram este território municipal apresenta A enumeração dos equipamentos sociais nas diversas freguesias, em função da duas entidades gestoras. oras. Em sentido inverso será de destacar a ausência de natureza jurídica das entidades gestoras, indica a prevalência dos que pertencem à instituições nas Freguesias de Mosteirinho e Silvares. rede solidária (Quadro 84, Figura 25 e Figura 26). Nas freguesias que apresentam apenas uma entidade gestora será de salientar que Assim, do total de 61 equipamentos localizados no Município de Tondela 29 a totalidade integra a rede pública sem fins lucrativos, enquanto que a Freguesia de integram a rede pública sem fins lucrativos, 27 pertencem à rede privada sem fins fi lucrativos e apenas cinco integram equipamentos da rede privada com fins lucrativos. lucrativos 122 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 84 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. Freguesias Total Rede Privada Entidades Públicas Entidades Privadas Entidades Privadas sem Fins Lucrativos sem Fins Lucrativos com Fins Lucrativos Barreiro de Besteiros 1 1 Campo de Besteiros 4 1 3 Canas de Santa Maria 4 2 1 Caparrosa 2 1 1 Castelões 3 3 Dardavaz 2 1 1 Ferreirós do Dão 2 1 1 Guardão 8 1 3 Lajeosa 4 2 2 Lobão da Beira 1 1 Molelos 3 1 2 Mosteirinho − − − Mosteiro de Fráguas 1 1 Mouraz 1 1 Nandufe 1 1 Parada de Gonta 2 1 Sabugosa 1 1 Santiago dos Besteiros 3 2 1 São João do Monte 2 1 1 São Miguel de Outeiro 2 Silvares − 1 − 1 − Tonda 1 1 Tondela 8 1 7 Tourigo 2 1 1 Vila Nova da Rainha 1 1 Vilar de Besteiros 2 1 Sub-total 61 29 Total 61 Nº 10 8 6 4 1 2 0 4 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Rede Solidária − Entidades Públicas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas com Fins Lucrativos 1 Figura 25 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. − Uma vez mais será de destacar as Freguesias de Guardão e Tondela, ambas com oito equipamentos sociais, apesar de no primeiro caso prevalecerem as entidades privadas com fins lucrativos, tal como referido anteriormente. 1 27 56 5 Por outro lado, e com excepção das Freguesias de Mosteirinho e Silvares que não 5 disponibilizam qualquer equipamento social, todas as freguesias apresentam entam pelo menos um equipamento da rede pública sem fins lucrativos. 123 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 26 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. 124 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 85 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a população-alvo, por freguesia.12 1.1.2.2. Distribuição dos equipamentos sociais segundo a população-alvo A análise da distribuição dos equipamentos sociais no Município de Tondela realça que estes são dirigidos, na sua totalidade, a duas populações-alvo10, Infância e Juventude designadamente Freguesias Infância e Juventude e População Adulta (Quadro 85 e Figura 27). No caso da Infância e Juventude as respostas sociais encontram-se vocacionadas Número de Equipamentos Sociais Crianças e Jovens População Adulta Crianças e Jovens em Situação de Perigo Pessoas Idosas 1 1 4 Pessoas Adultas com Deficiência Total Barreiro de Besteiros 1 1 Campo de Besteiros 4 2 Canas de Santa Maria 4 3 2 5 Caparrosa 2 1 1 2 Castelões 3 3 Dardavaz 2 1 1 Ferreirós do Dão 2 1 1 2 Guardão 8 3 6 10 Lajeosa 4 3 Lobão da Beira 1 1 Molelos 3 2 Mosteirinho − − Mosteiro de Fráguas 1 1 1 Mouraz 1 1 1 Nandufe 1 1 Parada de Gonta 2 1 Sabugosa 1 1 se refere a Pessoas Idosas será de referir a inexistência de equipamentos sociais nas Santiago dos Besteiros 3 2 1 3 São João do Monte 2 1 1 2 Freguesias de Barreiro de Besteiros, Caparrosa, Lobão da Beira, Mosteirinho, São Miguel de Outeiro 2 Silvares − 1 − 1 − − Tonda 1 1 Rainha. Por outro lado, apenas a Freguesia de Tondela apresenta equipamentos Tondela 8 4 2 2 Tourigo 2 1 1 vocacionados para Pessoas Adultas com Deficiência. Vila Nova da Rainha 1 1 Vilar de Besteiros 2 1 Sub-total 61 38 Total 61 para os grupos-alvo11 Crianças e Jovens e Crianças (60%) e Jovens em Situação de Perigo (3%), enquanto no caso da População Adulta são dirigidas para os grupos-alvo Pessoas Idosas (34%), e Pessoas Adultas com Deficiência (3%). No que diz respeito à Infância e Juventude, uma vez mais será de referir o facto de não se registar a presença de qualquer equipamento social nas Freguesias de Mosteirinho e Silvares, sendo que todas as outras disponibilizam equipamentos destinados a Crianças e Jovens (Figura 28). Por outro lado, verifica-se que apenas as Freguesias de Campo de Besteiros e Guardão apresentam equipamentos vocacionados para Crianças e Jovens em Situação de Perigo. Relativamente às respostas para População Adulta, e mais especificamente no que Mosteiro de Fráguas, Mouraz, Nandufe, Sabugosa, Silvares, Tonda e Vila Nova da 12 1 3 1 2 1 4 1 1 − 3 − − − 1 1 2 1 − 2 − 1 8 2 1 1 2 40 2 22 2 24 64 64 125 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.1.3. Respostas sociais Denomina-se valência a resposta esposta social desenvolvida no interior ou a partir de um Pessoas Adultas com Deficiência 3% Pessoas Idosas 34% equipamento social. Deste modo, mais do que analisar o número de equipamentos Crianças e Jovens 60% sociais, importa analisar a quantidade e a diversidade das valências existentes, as quais, progressivamente, se têm vindo a ajustar à evolução das necessidades sociais. 1.1.3.1. Distribuição das respostas spostas sociais segundo a natureza jurídica da Crianças e Jovens em Situação de Perigo 3% entidade gestora Numa perspectiva global, verifica-se verifica que os 61 equipamentos sociais existentes no Figura 27 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo o grupo-alvo, no Município. Município de Tondela integram 80 respostas sociais, o que vem corroborar a tendência progressiva de um equipamento equipam social abranger várias respostas, dirigidas Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros ou não para a mesma população ou grupo-alvo grupo (Quadro 86 e Figura 29). Assim, as respostas sociais que se apresentam em número mais reduzido são as de Lar Residencial, sidencial, Centro de Actividades Ocupacionais, Lar de Infância e Juventude e Centro de Actividades de Tempos Livres. Livres Numa situação intermédia serão de referir as respostas de Creche (cinco), Centro de Dia (oito) e Lar de Idosos (nove). Deste modo, as respostas stas sociais que se apresentam em número mais significativo são as de Serviço de Apoio Domiciliário (16) e de Estabelecimento de Educação Pré-escolar Pré (35). Do total de 80 respostas sociais representadas neste território municipal é possível 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Crianças e Jovens Crianças e Jovens em Situação de Perigo Pessoas Idosas Pessoas Adultas com Deficiência Figura 28 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo o grupo grupo-alvo, por freguesia. 126 100% observar que apenas enas os Estabelecimentos de Educação Pré-escolar Pré se encontram afectos à rede pública sem fins lucrativos. lucrativos Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 86 - Distribuição das respostas sociais sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por população-alvo e tipo. Rede Solidária População-Alvo Infância e Juventude Resposta Social Crianças e Jovens Crianças e Jovens em Situação de Perigo Pessoas Idosas População Adulta Pessoas Adultas com Deficiência Creche 5 JI 35 ATL 2 Lar de Infância e Juventude 2 2 SAD 16 16 Centro de Dia 8 8 Lar de Idosos 9 4 CAO 2 2 Lar Residencial 5 30 5 2 1 Sub-total 80 Total 80 5 1 30 45 75 5 5 1.1.3.2. Distribuição das respostas sociais segundo a população-alvo A análise da distribuição das respostas sociais no território municipal, de acordo Crianças e Jovens Crianças e Jovens em Situação de Perigo Pessoas Idosas Lar Residencial CAO Lar de Idosos Centro de Dia SAD LIJ ATL JI com o tipo de população-alvo, permite concluir que as valências vocacionadas para a Creche Nº 50 40 30 20 10 0 Total Rede Privada Entidades Públicas Entidades Rede Privada com Fins sem Fins Privadas sem Fins Lucrativos Lucrativos Lucrativos Pessoas Adultas com Deficiência Entidades Públicas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Entidades Privadas com Fins Lucrativos Figura 29 - Distribuição das respostas sociais,, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por populaçãoalvo e tipo. Infância e Juventude são em número ligeiramente superior às destinadas para a População Adulta, com 44 e 36 respostas (Quadro 87, Figura 30 e Figura 31). 31 No que diz respeito à população-alvo Infância e Juventude são de referir os Estabelecimentos de Educação Pré-escolar (35), seguido das Creches (cinco), ATL’s (dois) e Lar de Infância e Juventude (dois), enquanto que ao nível da População Adulta de destacar as respostas de Serviço de Apoio Domiciliário (16), Lar de Idosos (nove), Centro de Dia (oito), Centro de Actividades es Ocupacionais (dois) e Lar Residencial (um). 127 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Globalmente, a Freguesia de Tondela apresenta o maior número de respostas Em relação à distribuição das respostas sociais por freguesia, segundo o grupo- sociais (13), imediatamente seguida pela Freguesia de Guardão (12). As Freguesias alvo, é possível observar que a totalidade apresenta respostas sociais no âmbito dos de Campo de Besteiros e Canas de Santa Maria disponibilizam, individualmente, sete grupos-alvo Crianças e Jovens e Pessoas Idosas (Figura 32). No que diz respeito à respostas sociais, enquanto que nas restantes freguesias o número de valências varia distribuição das respostas sociais por freguesia segundo o tipo verifica-se que as entre as quatro e apenas uma (facto associado à presença de Estabelecimentos de Freguesias de Tondela e Guardão são aquelas que apresentam uma maior Educação Pré-escolar). diversidade ao nível da oferta (Figura 33). Quadro 87 - Distribuição das respostas sociais, segundo a população-alvo e tipo, por freguesia.13 Infância e Juventude Número de Freguesias Sociais Barreiro de Besteiros Cam po de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Sub-total Total 128 Crianças e Jovens Equipam entos 1 4 4 2 3 2 2 8 4 1 3 − 1 1 1 2 1 3 2 2 − 1 8 2 1 2 61 61 Creche JI 1 1 2 3 1 3 1 1 2 2 1 2 − 1 1 1 1 1 2 1 1 − 1 3 1 1 1 35 42 População Adulta Crianças e Jovens em ATL Pessoas Adultas com Pessoas Idosas Situação de Perigo Total 13 Deficiência Centro de Lar de Dia Idosos 1 1 1 1 1 1 1 4 1 − − − − 1 1 1 − − − − − 1 1 2 1 2 2 1 8 33 9 2 LIJ SAD 1 1 1 1 CAO Lar Residencial 1 1 − − 2 5 1 1 1 − − 1 1 2 1 1 − 1 − 2 − 2 2 1 16 1 3 1 7 7 4 3 2 2 12 4 1 4 − 1 1 1 2 1 3 2 2 − 1 13 3 1 2 80 80 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Pessoas Adultas com Deficiência 4% Crianças e Jovens 52% Pessoas Idosas 41% Crianças e Jovens em Situação de Perigo 3% Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Figura 30 - Distribuição das respostas sociais, segundo o grupo-alvo,, no Município. 0% 10% 20% 30% 40% Crianças e Jovens Pessoas Adultas com Deficiência 50% 60% 70% 80% 90% 100% Pessoas Idosas Crianças e Jovens em Situação de Perigo Figura 32 - Distribuição das respostas sociais, segundo o grupo-alvo, por freguesia. Lar de Idosos 11% CAO 3% Lar Residencial 1% Creche 6% Centro de Dia 10% JI 44% SAD 20% LIJ 3% ATL 2% Figura 31 - Distribuição das respostas sociais, segundo o tipo, no Município. Barreiro de… Campo de… Canas de… Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de… Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos… São João do… São Miguel de… Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da… Vilar de Besteiros 0% Creche JI ATL LIJ SAD Centro de Dia Lar de Idosos CAO Lar Residencial 20% 40% 60% 80% 100% Figura 33 - Distribuição das respostas sociais, segundo o tipo, por freguesia. 129 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.1.3.3. 3.3. Modo de inserção das respostas sociais no equipamento social 1.1.3.4. Início de funcionamento uncionamento das respostas sociais Tal como foi referido, os 61 equipamentos sociais do Município de Tondela integram A análise das diferentes respostas sociais so do Município de Tondela permite concluir um total de 80 respostas as sociais, o que ind indicia a existência de diferentes valências a que as primeiras três,, designadamente Creche, JI, e Lar de Idosos, entraram em funcionar no mesmo equipamento ((Figura 34). funcionamento período compreendido entre os anos de 1975 e 1979 (Figura 35).14 Uma análise mais pormenorizada permite concluir que no Município de Tondela 49 No período seguinte observou-se observou uma proliferação bastante significativa de equipamentos uipamentos sociais funcionam apenas com uma resposta, enquanto que nove respostas sociais, com especial destaque para os Estabelecimentos de Educação Pré- integram valências para o mesmo grupo grupo-alvo e apenas três funcionam para diferentes escolar. grupos-alvo. Entre os anos de 1985 e 1989 foi possível registar um acréscimo das respostas re sociais destinadas a Pessoas Idosas, designadamente SAD, Centro de Dia e Lar de Idosos, mas também de Estabelecimentos de Educação Pré-escolar, Pré bem com a Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros entrada em funcionamento da primeira resposta social para Crianças e Jovens em Situação de Perigo igo (Lar de Infância e Juventude). No período seguinte foi possível observar um reforço das respostas sociais destinadas a Crianças e Jovens e Pessoas Idosas e, ainda, a entrada em funcionamento do segundo Lar de Infância e Juventude. Já no que diz respeitoo ao período compreendido entre os anos 1995 e 1999 verificou-se se a entrada em funcionamento de mais dez respostas sociais, na sua maioria Estabelecimentos de Educação Pré-escolar. Pré Foi também possível observar o reforço das valências de Creche e Centro de Dia D e, ainda, a entrada em 0% 20% Única Resposta Social 40% Mesmo Grupo-Alvo 60% 80% Diferentes Grupos-Alvo Figura 34 - Modo de inserção nserção das respostas sociais no equipamento social. 130 100% funcionamento das primeiras respostas destinada a População Adulta com Deficiência, designadamente CAO (dois) e Lar Residencial (um). Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Creche Pós 2000 JI 1995 - 1999 1.1.3.6. Capacidade, frequência, lotação do acordo e utentes com e sem acordo das respostas sociais segundo a população-alvo ATL Nos grupos-alvo Crianças e Jovens, Crianças e Jovens em Situação de Perigo e SAD Pessoas Idosas a capacidade é superior à frequência, enquanto nas Pessoas Adultas 1985 - 1989 LIJ com Deficiência a frequência é superior (Figura 37). No caso das valências valênci para 1980 - 1984 Centro de Dia 1990 - 1994 Infância e Juventude a lotação do acordo15 com a Segurança Social é inferior ao valor Lar de Idosos 1975 - 1979 CAO 0 10 20 30 40 Lar Residencial Nº total de utentes, situação que se mantém no caso das respostas direccionadas para Pessoas Adultas. No que diz respeito aos valores dos utentes com acordo verifica-se se que estes são Figura 35 - Início de funcionamento das respostas sociais. ligeiramente inferiores à lotação do acordo com a Segurança Social registada na totalidade das populações-alvo, alvo, sendo que essa diferença aumenta substancialmente 1.1.3.5. Capacidade das respostas sociais segundo a natureza jurídica da na análise comparativa com os dados relativos à frequência. entidade gestora Em termos de capacidade verifica-se que são as respostas de entidades privadas sem fins lucrativos que apresentam os valores mais significativos,, representando cerca de 52% da capacidade total no Município (Figura 36), seguindo-se ass respostas Nº 1500 1200 afectas à rede pública sem fins lucrativos com 35% e as que integram a rede privada 900 com fins lucrativos (13%). Entidades Privadas com Fins Lucrativos 13% 600 Entidades Públicas sem Fins Lucrativos 35% 300 0 Crianças e Jovens Capacidade Entidades Privadas sem Fins Lucrativos 52% Frequência Crianças e Jovens em Situação de Risco Pessoas Idosas Lotação do Acordo Utentes com Acordo Pessoas Adultas com Deficiência Utentes sem Acordo Figura 37 - Capacidade, frequência, lotação do acordo e utentes com e sem acordo das respostas sociais, segundo a população-alvo, no Município. Figura 36 - Capacidade das respostas sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, no Município. 131 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 88 - Rede de serviços e equipamentos sociais.161718192021 Freguesia Barreiro de Besteiros Entidade Gestora Ministério da Educação Ministério da Educação Natureza Jurídica Equipam ento Social Entidade Pública sem Jardim de Infância de Barreiro de Fins Lucrativ os Besteiros Entidade Pública sem Jardim de Infância de Campo de Fins Lucrativ os Besteiros n.º 1 Lar de Jov ens da Misericórdia de Vale de Besteiros Creche da Santa Casa da Cam po de Besteiros Santa Casa da Misericórdia Entidade Priv ada sem de Vale de Besteiros Fins Lucrativ os Misericórdia de Vale de Besteiros 16 Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Jardim de Infância de Santa Ov aia Ministério da Educação Entidade Pública sem de Baix o Fins Lucrativ os Jardim de Infância de Canas de Santa Maria Maria Centro Paroquial de Canas de Entidade Priv ada sem Santa Maria Residência Santa Maria Serv iço de Apoio à Terceira Idade, Lda Ministério da Educação Caparrosa Fins Lucrativ os Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Centro Paroquial de Canas de Santa Maria Residência Santa Maria Entidade Priv ada sem Associação de Solidariedade Social Social de Caparrosa Fins Lucrativ os de Caparrosa17 Ministério da Educação Ministério da Educação Dardavaz Associação de Solidariedade Social e Cultural da Freguesia de Dardav az 1980 Crianças e Jov ens Lar de Infância e Juv entude Creche Crianças e Jov ens 1981 Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens 1981 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Centro de Dia Pessoas Idosas 1988 Lar de Idosos Pessoas Idosas 1989 Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens − Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens 2000 Fins Lucrativ os Crianças e Jov ens Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens 2007 2007 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2007 Centro de Dia Pessoas Idosas 2007 Lar de Idosos Pessoas Idosas − Pessoas Idosas 2004 2001 Centro de Dia Pessoas Idosas − Lar de Idosos Pessoas Idosas − 1996 Jardim de Infância de Coelhoso Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens 1995 Jardim de Infância de Alv arim Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens − Besteiros n.º 218 Entidade Priv ada sem 1988 Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Fins Lucrativ os Fins Lucrativ os 1991 risco 1990 Jardim de Infância de Campo de Entidade Pública sem em situação de Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Entidade Pública sem Associação de Solidariedade Social e Cultural da Freguesia de Dardav az (continua) 132 Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Serv iço de Apoio Domiciliário Associação de Solidariedade Início de Funcionam ento 1998 Jardim de Infância de Caparrosinha Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Castelões Castelões Grupo-alvo Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Creche Canas de Santa Resposta Social Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2005 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (continuação) Freguesia Ferreirós do Dão Entidade Gestora Ministério da Educação Associação Social e Natureza Jurídica Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Fins Lucrativ os Ministério da Educação Entidade Pública sem Associação de Fins Lucrativ os Entidade Priv ada sem Solidariedade Social, Jardim de Infância de Ferreirós do Dão Entidade Priv ada sem Associação Social e Cultural do Vale do Cultural do Vale do Dão Cultural, Recreativ a e Equipam ento Social Fins Lucrativ os Resposta Social Estabelecimento de Educação Pré Escolar Grupo-alvo Início de Funcionam ento Crianças e Jov ens 2000 2006 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Jardim de Infância do Guardão Estabelecimento de Educação Pré Crianças e Jov ens − Associação de Solidariedade Social, Serv iço deEscolar Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2003 Centro de Dia Pessoas Idosas 2005 Crianças e Jov ens 1995 Dão Cultural, Recreativ a e Desportiv a do Caselho do Guardão Desportiv a do Caselho Centro de Activ idades de Tempos Liv res Associação de Solidariedade Social Associação de Solidariedade Social Recreio do Caramulo Entidade Priv ada sem Recreio do Caramulo Fins Lucrativ os Guardão Infantário do Caramulo Lar de Infância e Juv entude Entidade Priv ada com Cristina Costa, Lda Fins Lucrativ os José Manuel Quelhas Entidade Priv ada com Tav eira da Gama Fins Lucrativ os Mário Rosa Mota Trajano e Leitão, Lda Ministério da Educação Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Associação Social, Cultural, Recreativ a e Desportiv a de Vinhal Lobão da Beira Ministério da Educação Pessoas Idosas 2003 Crianças e Jov ens 1969 Crianças e Jov ens 1969 Estabelecimento de Educação Pré Ministério da Educação Lar de Terceira Idade do Caramulo, Lda Lar de Idosos Pessoas Idosas − Lar do Sameiro19 Lar de Idosos Pessoas Idosas 1988 Lar da Boa Esperança, Lda Lar de Idosos Pessoas Idosas 1979 Lar Pedras Soltas Lar de Idosos Pessoas Idosas − Jardim de Infância de Lajeosa do Dão Estabelecimento de Educação Pré Crianças e Jov ens − Crianças e Jov ens − Centro de Activ idades de Tempos Liv res Crianças e Jov ens 2005 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2008 Crianças e Jov ens 1996 n.º 1 Escolar Fins lucrativ os Jardim de Infância de Lajeosa do Dão Estabelecimento de Educação Pré n.º 2 Escolar ATL da Associação Social Cultural Entidade Priv ada sem Recreativ a e Desportiv a de Vinhal Fins Lucrativ os SAD da Associação Social Cultural Recreativ a e Despostiv a de Vinhal Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Molelos Centro Social Paroquial Entidade Priv ada sem de Molelos Fins Lucrativ os 1985 Creche Entidade Pública sem Lajeosa Situação de Risco Serv iço de Apoio Domiciliário Escolar Delfina Estev es e Ana Crianças e Jov ens em Jardim de Infância de Lobão da Beira Jardim de Infância de Botulho Jardim de Infância de Molelos Centro Social Paroquial de Molelos Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Crianças e Jov ens − Estabelecimento de Educação Pré Crianças e Jov ens 1985 Serv iço deEscolar Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 1995 Centro de Dia Pessoas Idosas − Escolar (continua) 133 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social (continuação) Freguesia Mosteiro de Fráguas Entidade Gestora Ministério da Educação Mouraz Ministério da Educação Nandufe Ministério da Educação Ministério da Educação Parada de Gonta Natureza Jurídica Equipam ento Social Resposta Social Entidade Pública sem Jardim de Infância de Mosteiro de Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ os Fráguas Escolar Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Fins Lucrativ os ASSODREC Associação Desportiv a, Entidade Priv ada sem Recreativ a e Cultural de Fins Lucrativ os Parada de Gonta Sabugosa Ministério da Educação Ministério da Educação Santiago dos Besteiros Ministério da Educação Centro Social Paroquial de Santiago dos Besteiros São João do Monte Ministério da Educação Ministério da Educação de Outeiro Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Jardim de Infância de Nandufe Jardim de Infãncia de Parada de Gonta Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Recreativ a e Cultural de Parada de Crianças e Jov ens 1984 Crianças e Jov ens 1988 Crianças e Jov ens − Crianças e Jov ens 1992 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2005 Crianças e Jov ens − Crianças e Jov ens 1985 Crianças e Jov ens 2001 Pessoas Idosas − Crianças e Jov ens 2000 Pessoas Idosas 2005 Crianças e Jov ens 2001 Pessoas Idosas 2005 Crianças e Jov ens 1981 Gonta Jardim de Infância da Sabugosa Jardim de Infãncia de Santiago de Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ os Besteiros n.º 120 Escolar Jardim de Infãncia de Santiago de Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ os Besteiros n.º 2 Escolar Entidade Priv ada sem Centro Social Paroquial de Santiago de Fins Lucrativ os Besteiros Entidade Pública sem Jardim de Infância de São João do Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ os Monte Escolar Centro Paroquial de São João do Monte Serv iço de Apoio Domiciliário Entidade Pública sem Jardim de Infância de São Miguel do Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ os Outeiro Escolar Fins Lucrativ os Início de Funcionam ento ASSODREC - Associação Desportiv a, Entidade Pública sem Centro Paroquial de São Entidade Priv ada sem João do Monte São Miguel Entidade Pública sem Jardim de Infância de Adiça Grupo-alvo Serv iço de Apoio Domiciliário Associação de Solidariedade Social, Recreativ a e Desportiv a da Freguesia de São Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Associação de Solidariedade Social, Recreativ a e Desportiv a da Freguesia Serv iço de Apoio Domiciliário de São Miguel de Outeiro21 Miguel de Outeiro Tonda Ministério da Educação Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Jardim de Infância de Tonda (continua) 134 Estabelecimento de Educação Pré Escolar Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (continuação) Freguesia Entidade Gestora Ministério da Educação Natureza Jurídica Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Equipam ento Social Jardim de Infância de Tondela Creche da Associação Baptista Associação Baptista Entidade Priv ada sem Ebenezer Fins Lucrativ os Ebenezer Jardim de Infância e Centro de Estudos e Apoio Pedagógico da Associação Baptista Ebenezer Fundação Marcos e Ana Entidade Priv ada sem Gonçalv es Fins Lucrativ os Fundação Marcos e Ana Gonçalv es Infantário Popular de Tondela Tondela Santa Casa da Entidade Priv ada sem Misericórdia de Tondela Fins Lucrativ os Sede da Vários - Cooperativ a de Solidariedade Social, C.R.L. Ministério da Educação Tourigo Centro Social de Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Ministério da Educação Solidariedade Social, C.R.L. Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Vários - Cooperativ a de Solidariedade Social, C.R.L. Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Estabelecimento de Educação Pré Escolar Creche Estabelecimento de Educação Pré Escolar Jardim de Infância de Tourigo Centro de Dia de Tourigo Centro Social Paroquial "Irmãos Braz" Crianças e Jov ens 2005 Creche Crianças e Jov ens 1976 Crianças e Jov ens 1976 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 1991 Centro de Dia Pessoas Idosas 1991 Lar de Idosos Pessoas Idosas − Estabelecimento de Educação Pré Centro de Activ idades Ocupacionais 1 Centro de Activ idades Ocupacionais 2 Lar Residencial Estabelecimento de Educação Pré Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Adultas com Deficiência 2001 2008 2005 Crianças e Jov ens 1984 Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2004 Centro de Dia Pessoas Idosas 2005 Crianças e Jov ens 1996 Estabelecimento de Educação Pré Crianças e Jov ens 2004 Escolar Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas 2004 Escolar Escolar Fins Lucrativ os 2003 1995 Rainha "Irmãos Braz" Crianças e Jov ens 1995 Fins Lucrativ os Entidade Pública sem Jardim de Infância de Vilar de Besteiros 1995 Pessoas Idosas Estabelecimento de Educação Pré Fins Lucrativ Entidade Priv adaossem Crianças e Jov ens Pessoas Idosas Jardim de Infância de Vila Nov a da Ministério da Educação Início de Funcionamento Lar de Idosos Entidade Pública sem Centro Social Paroquial Grupo-alvo Centro de Dia Escolar Santa Casa da Misericórdia de Tondela Vários - Cooperativ a de Resposta Social 135 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 89 - Rede de entidades gestoras dos equipamentos sociais. Entidade Gestora Natureza Jurídica Ministério da Educação Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Equipamento Social Jardim de Infância de Barreiro de Besteiros Jardim de Infância de Campo de Besteiros n.º 1 Jardim de Infância de Santa Ov aia de Baix o Jardim de Infância de Canas de Santa Maria Jardim de Infância de Caparrosinha Jardim de Infância de Castelões Jardim de Infância de Campo de Besteiros n.º 2 Jardim de Infância de Coelhoso Jardim de Infância de Alv arim Jardim de Infância de Ferreirós do Dão Jardim de Infância do Guardão Jardim de Infância de Lajeosa do Dão n.º 1 Jardim de Infância de Lajeosa do Dão n.º 2 Jardim de Infância de Lobão da Beira Jardim de Infância de Botulho Jardim de Infância de Molelos Jardim de Infância de Mosteiro de Fráguas Jardim de Infância de Adiça Jardim de Infância de Nandufe Jardim de Infãncia de Parada de Gonta Jardim de Infância da Sabugosa Jardim de Infãncia de Santiago de Besteiros n.º 1 Jardim de Infãncia de Santiago de Besteiros n.º 2 Jardim de Infância de São João do Monte Jardim de Infância de São Miguel do Outeiro Jardim de Infância de Tonda Jardim de Infância de Tondela Jardim de Infância de Tourigo Jardim de Infância de Vila Nov a da Rainha Jardim de Infância de Vilar de Besteiros Creche da Associação Baptista Ebenezer Resposta Social Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Estabelecimento de Educação Pré Escolar Creche Grupo-Alvo Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Associação Baptista Ebenezer Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Jardim de Infância e Centro de Estudos e Apoio Estabelecimento de Educação Pré Escolar Crianças e Jov ens Associação de Solidariedade Social, Cultural, Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Recreativ a e Desportiv a do Caselho do Guardão Centro de Dia Pessoas Idosas Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Pedagógico da Associação Baptista Ebenezer Associação de Solidariedade Social, Cultural, Recreativ a e Desportiv a do Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Caselho do Guardão Associação de Solidariedade Social de Caparrosa Associação de Solidariedade Social e Cultural da Freguesia de Dardav az Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Associação de Solidariedade Social, Recreativ a e Desportiv a da Freguesia de São Miguel de Outeiro Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Associação de Solidariedade Social de Caparrosa Associação de Solidariedade Social e Cultural da Freguesia de Dardav az Associação de Solidariedade Social, Recreativ a e Desportiv a da Freguesia de São Miguel de Outeiro (continua) 136 Centro de Dia Pessoas Idosas Lar de Idosos Pessoas Idosas Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (continuação) Entidade Gestora Natureza Jurídica Equipamento Social Associação de Solidariedade Social Recreio do Associação de Solidariedade Social Recreio do Caramulo Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Caramulo Infantário do Caramulo CATL da Associação Social Cultural Recreativ a e Associação Social, Cultural, Recreativ a e Desportiv a de Vinhal Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Desportiv a de Vinhal SAD da Associação Social Cultural Recreativ a e Desportiv a de Vinhal Associação Social e Cultural do Vale do Dão ASSODREC - Associação Desportiv a, Recreativ a e Cultural de Parada de Gonta Centro Paroquial de Canas de Santa Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Associação Social e Cultural do Vale do Dão ASSODREC - Associação Desportiv a, Recreativ a e Cultural de Parada de Gonta Resposta Social Centro de Activ idades de Tempos Liv res Lar de Infância e Juv entude Serv iço de Apoio Domiciliário Creche Estabelecimento de Educação Pré Escolar Grupo-Alvo Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens em Situação de Pessoas Idosas Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Centro de Activ idades de Tempos Liv res Crianças e Jov ens Serv iço de Apoio Domiciliário Crianças e Jov ens Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Creche Educação Pré-escolar Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Serv iço de Apoio Domiciliário Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro Paroquial de Canas de Santa Maria Centro Paroquial de São João do Monte Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro Paroquial de São João do Monte Centro Social de Tourigo Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro de Dia de Tourigo Centro Social Paroquial de Molelos Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro Social Paroquial de Molelos Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro Social Paroquial Santiago de Besteiros Serv iço de Apoio Domiciliário Pessoas Idosas Centro Social Paroquial "Irmãos Braz" Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Centro Social Paroquial "Irmãos Braz" Fundação Marcos e Ana Gonçalv es Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Fundação Marcos e Ana Gonçalv es Santa Casa da Misericórdia de Tondela Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Lar de Idosos Creche Estabelecimento de Educação Pré Escolar Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Lar de Idosos Lar de Infância e Juv entude Creche Estabelecimento de Educação Pré Escolar Serv iço de Apoio Domiciliário Centro de Dia Lar de Idosos Centro de Activ idades Ocupacionais 1 Centro de Activ idades Ocupacionais 2 Lar Residencial Lar de Idosos Lar de Idosos Lar de Idosos Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Crianças e Jov ens em situação de Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Idosas Pessoas Idosas Pessoas Idosas Maria Centro Social Paroquial de Santiago dos Besteiros Infantário Popular de Tondela Santa Casa da Misericórdia de Tondela Lar de Jov ens da Misericórdia de Vale de Besteiros Creche da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Vários - Cooperativ a de Solidariedade Social, C.R.L. Delfina Estev es e Ana Cristina Costa, Lda José Manuel Quelhas Tav eira da Gama Mário Rosa Mota Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Sede da Vários - Cooperativ a de Solidariedade Social, Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Entidade Priv ada com Fins Lucrativ os Vários - Cooperativ a de Solidariedade Social, C.R.L. Lar de Terceira Idade do Caramulo, Lda Lar do Sameiro Lar da Boa Esperança, Lda 137 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.2. Análise das Respostas Sociais por População-Alvo A rede de serviços e equipamentos sociais para a Infância e Juventude deve acompanhar, naturalmente, esta transformação da sociedade portuguesa. Na realidade, nos últimos anos tem-se assistido a um reforço das medidas sociais 1.2.1. Infância e Juventude Na sociedade actual a mulher tem uma intervenção cada vez maior no mercado de trabalho, quer por motivos económicos, que se prendem com o equilíbrio do orçamento familiar, quer pelo desejo de realização pessoal e profissional, que se prende com os novos valores cívicos e individuais, o que transformou por completo a estrutura e organização familiar. Em Portugal o número de mães trabalhadoras é um dos mais elevados da União Europeia, sendo a rede de serviços e equipamentos sociais para a Infância e Juventude das mais fracas e com mais baixas taxas de cobertura. dirigidas à Infância e Juventude, especialmente no que se refere à Educação PréEscolar e à escolaridade obrigatória, mas ainda é longo o caminho a percorrer. A rede de serviços e equipamentos sociais para a Infância e Juventude encontra-se dividida em três grupos-alvo, nomeadamente Crianças e Jovens, Crianças e Jovens com Deficiência e Crianças e Jovens em Situação de Perigo, cada um com respostas específicas. Efectuando-se uma análise pormenorizada da distribuição das respostas destinadas à população-alvo Infância e Juventude no Município de Tondela (44), constata-se que apenas a Freguesia de Guardão integra a totalidade das valências afectas a esta As respostas sociais dirigidas à Infância e Juventude assumem, assim, um duplo população-alvo (Quadro 90 e Figura 38). Por outro lado, com excepção das papel. Se por um lado solucionam o problema da guarda e da educação das crianças Freguesias de Mosteirinho e Silvares todas as freguesias integram respostas de durante a parte do dia em que estas não podem estar com os seus pais, por outro lado Estabelecimento de Educação Pré-escolar. contribuem para o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso, complementando ou substituindo a família na sua socialização. Assim, na resposta social de Creche verifica-se a sua existência em quatro freguesias, designadamente Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Guardão e Paralelamente, a população jovem (0-14 anos) regista um decréscimo contínuo, Tondela. Em relação aos Estabelecimentos de Educação Pré-escolar é possível provocado pela acentuada diminuição da taxa de fecundidade, o que conduziu a uma observar que estes se encontram representados em todas as freguesias, com alteração drástica da estrutura demográfica. excepção de Mosteirinho e Silvares, tal como referido anteriormente. Já no que diz Em Portugal a taxa de fecundidade é uma das mais baixas da União Europeia, respeito aos Centros de Actividades de Tempos Livres verifica-se que apenas as tendo sido a descida mais rápida do que na maioria dos países europeus, chegando Freguesias de Guardão e Lajeosa dispõem de respostas com esta tipologia. mesmo a ultrapassar os valores médios dos países vizinhos. Finalmente, observa-se a presença de duas respostas de Lar de Infância nas Freguesias de Campo de Besteiros e Guardão. 138 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 90 - Distribuição das respostas sociais, para Infância e Juventude, por freguesia. Crianças e Jovens em Situação de Perigo Crianças e Jovens Freguesias Creche Barreiro de Besteiros JI Total ATL Lar de Infância e Juventude 1 1 Campo de Besteiros 1 2 Canas de Santa Maria 1 3 4 Caparrosa 1 1 Castelões 3 3 Dardavaz 1 1 Ferreirós do Dão 1 1 1 4 1 2 1 Lajeosa 2 1 Lobão da Beira 1 1 Molelos 2 2 Guardão Mosteirinho − − − 1 5 3 − − Mosteiro de Fráguas 1 1 Mouraz 1 1 Nandufe 1 1 Parada de Gonta 1 1 Sabugosa 1 1 Santiago dos Besteiros 2 2 São João do Monte 1 1 São Miguel de Outeiro 1 Silvares − Tonda Tondela 2 − 1 − − − 1 1 3 5 Tourigo 1 1 Vila Nova da Rainha 1 1 Vilar de Besteiros 1 Total 5 35 1 2 2 44 139 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 38 - Distribuição das respostas sociais, para Infância e Juventude, por freguesia. 140 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.2.1.1. Crianças e Jovens Globalmente, apresenta uma capacidade máxima para 190 crianças, sendo De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, cabe aos pais a principal frequentada por 193, o que resulta numa taxa de utilização de 101,58%, indiciando responsabilidade comum de educar a criança, e o Estado deve ajudá-los a exercer problemas de sobrelotação. Será, ainda, de referir que 159 utentes estão abrangidos esta responsabilidade. O Estado deve conceder uma ajuda apropriada aos pais na pelo acordo com a Segurança Social, sento também de referir, a presença de 35 educação dos filhos. utentes em lista de espera. As valências existentes para o grupo-alvo Crianças e Jovens são a Ama, a Creche Familiar, a Creche, o Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, o Centro de Quadro 91 - Caracterização geral da resposta social Creche. Rede Privada sem Fins Lucrativos Actividades de Tempos Livres e o Centro de Férias e Lazer. Freguesias 1.2.1.1.1. Creche A Creche corresponde a uma resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza sócio-educativa, para acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período diário correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o apoio à criança e à família. 1.2.1.1.1.1. Caracterização geral O Município de Tondela disponibiliza cinco respostas sociais de Creche, pertencentes à rede privada sem fins lucrativos, sendo que estas se encontram localizadas nas Freguesias de Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria e Guardão que, individualmente, apresentam uma resposta e, ainda, na Freguesia de Tondela que disponibiliza duas valências com esta tipologia (Quadro 91 e Figura 39). Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total Número de Respostas Sociais Capacidade 1 1 33 33 30 30 29 30 1 25 22 − − − Número de Utentes Taxa de Utilização (%) Lista de Espera 1 0 90,91 90,91 3 6 25 0 88 0 − − − − − − − − − − − 2 99 111 75 36 112,12 26 5 190 193 159 37 101,58 35 Frequência Com Acordo Sem Acordo 141 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 39 - Distribuição da resposta social Creche, por freguesia. 142 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 92 - Freguesias de residência da população utente da resposta social de Creche. Creche 1.2.1.1.1.2. Caracterização da população utente A valência Creche é frequentada por 96 crianças do sexo masculino e por 97 Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Número de Utentes crianças do sexo feminino, o que perfaz um total de 193 crianças inscritas ((Figura 40). Barreiro de Besteiros 1 De salientar, ainda, a inexistência de qualquer criança com necessidade de Campo de Besteiros 23 Canas de Santa Maria 19 estimulação precoce. Caparrosa Assim, do total de 193 crianças que frequentam esta resposta social verifica verifica-se que 177 residem nas diferentes freguesias que integram este Município,, com especial Castelões 4 Dardavaz 2 Ferreirós do Dão destaque para Tondela (67), Campo de Besteiros (23), Canas de Santa Maria (19) e Guardão 15 Guardão (15). De referir, ainda, que os restantes 16 alunos são provenientes de outros Lajeosa 2 Lobão da Beira 2 territórios municipais (Quadro 92 e Figura 41). Molelos 11 Mosteirinho 1 Mosteiro de Fráguas 1 Mouraz 7 Nandufe 1 Nº 100 Parada de Gonta 80 60 40 20 Sabugosa 4 Santiago dos Besteiros 3 São João do Monte 1 São Miguel de Outeiro 1 Silvares 0 4 a 12 meses 1 ano Berçário 2 anos Creche H M Figura 40 - Caracterização da população utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Creche. Tonda 3 Tondela 67 Tourigo 3 Vila Nova da Rainha 3 Vilar de Besteiros 3 Outros Municípios 16 Total do Município Total 177 193 143 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº 100 A maioria das crianças em lista de espera reside nas diferentes freguesias do 80 Município (34), enquanto que apenas uma reside noutro território municipal (Quadro 60 93 e Figura 43). 40 20 Quadro 93 - Freguesias de residência da população em lista de espera da resposta social Creche. Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Núm ero de Utentes Barreiro de Besteiros Cam po de Besteiros 4 Canas de Santa Maria 1 Caparrosa 1 Castelões Dardavaz Figura 41 - Freguesias de residência esidência da população utente da resposta social Creche. 2 Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa 1.2.1.1.1.3. Caracterização da população em lista de espera A população em lista de espera desta resposta social é composta por 14 crianças do sexo masculino e por 21 crianças ddo sexo feminino, num total de 35 crianças, sendo que a maioria (20) ainda se encontra no berçário (Figura 42). Lobão da Beira 1 Molelos 4 Mosteirinho Mosteiro de Fráguas 1 Mouraz Nandufe Nº 25 Parada de Gonta Sabugosa 20 Santiago dos Besteiros 15 São João do Monte 10 São Miguel de Outeiro Silvares 5 Tonda 0 4 a 12 meses 1 ano 2 anos Creche Berçário H M Figura 42 - Caracterização terização da população em lista de espera, segundo o sexo e idade, da resposta social Creche. 144 Tondela 18 Tourigo Vila Nova da Rainha 1 Vilar de Besteiros 1 Outros Municípios Total do Município Total 1 34 35 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº Nº 25 25 20 20 15 10 15 Técnicos Especialistas Pessoal Administrativo Empregado de Serviços Gerais Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Cozinha Auxiliar de Acção Educativa Ajudante Familiar Ajudante de Refeição Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Educador de Infância 0 5 Director Técnico 5 10 Pessoal Auxiliar Exclusivos Outros Partilhados Figura 44 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Creche. Figura 43 - Freguesias de residência da população em lista de espera da resposta social Creche. 1.2.1.1.1.5. Fontes de financiamento 1.2.1.1.1.4. Caracterização dos recursos humanos Ao nível da caracterização dos recursos humanos afectos à resposta de Creche verifica-se a existência de um total de cinco técnicos especialistas, sendo que apenas um é partilhado (Figura 44). Esta resposta tem como fontes de financiamento as receitas próprias, provenientes das mensalidades pagas pelos encarregados de educação e os acordos de cooperação estabelecidos com a Segurança Social para um máximo de 186 crianças e, ainda, outras fontes (Quadro 94). Na categoria de Pessoal Auxiliar destacam-se se o Auxiliar de Cozinha e o Auxiliar de Acção Educativa, sendo de destacar uma maior representatividade do pessoal eem Quadro 94 - Fontes de financiamento da resposta social Creche. partilhada por diferentes respostas sociais. Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento regime de exclusividade, enquanto que no restante pessoal verifica-se se que a maioria é Fontes de Financiamento Receitas Próprias 5 Acordos de Cooperação 5 Outras Fontes 1 Típico Acordos de Cooperação Tipo de Acordo de Cooperação 5 Atípico Gestão Lotação do Acordo 186 145 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.2.1.1.2. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar O Estabelecimento de Educação Pré-escolar corresponde a uma resposta, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio à família. Lajeosa, Molelos e Santiago dos Besteiros. Nas restantes freguesias que integram o Município de Tondela esta resposta social encontra-se representada apenas por um equipamento. Globalmente, apresenta uma frequência de 638 crianças, sendo que 488 estão afectas à rede pública e 150 integram a rede particular sem fins lucrativos, sendo que 1.2.1.1.2.1. Caracterização geral Este Município integra 35 respostas sociais de Estabelecimento de Educação Pré- estes valores são bastante inferiores à capacidade máxima – 875 na rede pública e 170 na rede particular sem fins lucrativos. Escolar (Quadro 95, Figura 45 e Figura 46), sendo que em termos de natureza jurídica Numa análise mais pormenorizada ao nível do número de crianças que frequentam predominam as entidades públicas sem fins lucrativos (30), em relação aos esta resposta social será de destacar a Freguesia de Tondela com uma frequência de equipamentos que se encontram afectos à rede privada sem fins lucrativos (cinco). 195 crianças. Com uma população escolar entre as 38 e as 20 crianças de referir as Em termos de distribuição territorial, e com excepção das Freguesias de Mosteirinho Freguesias de Canas de Santa Maria, Castelões, Lajeosa, Molelos, Guardão, Santiago e Silvares será de referir a existência de uma resposta de Estabelecimento de dos Besteiros, Tonda e Lobão da Beira. As restantes freguesias apresentam uma Educação Pré-escolar em todas as freguesias, sendo que apenas as Freguesias de população escolar inferior a 20 crianças. Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Guardão e Tondela integram equipamentos afectos à rede particular sem fins lucrativos. Assim, e tendo em consideração a capacidade máxima da totalidades dos estabelecimentos de ensino presentes neste território municipal verifica-se que a taxa Por outro lado, será de referir as freguesias com maior número de respostas sociais de utilização da rede pública sem fins lucrativos é de 56%, enquanto que esse valor é com esta tipologia são Canas de Santa Maria, Castelões e Tondela, as quais de 88% quando se refere a rede privada sem fins lucrativos o que resulta numa taxa individualmente apresentam três Estabelecimentos de Educação Pré-escolar. Com de utilização global de apenas 61,05%. duas respostas são de referir as Freguesias de Campo de Besteiros, Guardão, 146 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 95 - Caracterização geral da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. 1 − − 2 5 35 25 20 25 − − 100 170 1045 10 8 23 13 37 11 5 14 37 21 33 − 9 20 11 16 14 30 17 10 − 25 89 11 12 12 488 638 0 0 17 25 0 − − − − − − 106 88 18 150 140 140 18 18 40 32 46 52 49 44 20 56 74 84 66 − 36 80 44 64 56 60 68 40 − 100 59,33 44 48 48 55,77 48 75 68 − − 106 88,24 61,05 Rede Privada sem Fins Lucrativos 12 15 Lista de Espera Rede Pública sem Fins Lucrativos 12 15 Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Pública sem Fins Lucrativos Frequência Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Pública sem Fins Lucrativos 25 25 50 25 75 25 25 25 50 25 50 − 25 25 25 25 25 50 25 25 − 25 150 25 25 25 875 Taxa de Utilização Sem Acordo 1 1 Rede Pública sem Fins Lucrativos Com Acordo 1 1 2 1 3 1 1 1 2 1 2 − 1 1 1 1 1 2 1 1 − 1 1 1 1 1 30 Número de Utentes Capacidade Frequência Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Sub-total Total Rede Pública sem Fins Lucrativos Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Número de Respostas Sociais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0 0 0 0 0 − 0 0 0 0 0 0 0 0 0 − − 0 0 0 147 148 Capacidade Frequência Utentes com Acordo Utentes sem Acordo Figura 45 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, Pré por freguesia. Vilar de Besteiros Vila Nova da Rainha Tourigo Tondela Tonda Silvares São Miguel de Outeiro São João do Monte Santiago dos Besteiros Sabugosa Parada de Gonta Nandufe Mouraz Mosteiro de Fráguas Mosteirinho Molelos Lobão da Beira Lajeosa Guardão Ferreirós do Dão Dardavaz Castelões Caparrosa Canas de Santa Maria Nº Campo de Besteiros Barreiro de Besteiros D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 300 250 200 150 100 50 0 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 46 - Distribuição da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar, por freguesia. 149 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.2.1.1.2.2. 1.1.2.2. Caracterização da populaçã população utente Globalmente, do total de 638 crianças que frequentam esta resposta social, 622 A resposta social de Estabelecimento de Educação Pré Pré-escolar, tal como referido anteriormente, apresenta uma frequência de 638 crianças que se encontram residem nas freguesias que integram o Município de Tondela, enquanto que apenas 16 são provenientes de outros territórios municipais (Quadro 96 e Figura 48). distribuídas pelos três anos (188), quatro anos (233) e cinco anos (217), sendo ainda Por outro lado, dos 488 utentes que frequentam os estabelecimentos da rede de referirir a existência de dez crianças com quatro e cinco anos que apresentam pública sem fins lucrativos verifica-se verifica que 480 são oriundos das diferentes freguesias Necessidades Educativas Especiais ((Figura 47). que integram este território municipal e apenas oito residem noutros Municípios. Já no Por outro lado, observa-se se também uma predominância do sexo masculino (328) em relação às crianças do sexo femin feminino (310), a qual é particularmente evidente nas crianças com três anos. que diz respeito à rede privada sem fins lucrativos, do total de 150 crianças apenas oito são provenientes de outros territórios municipais. Tal como seria expectável, a Freguesia de Tondela apresenta os valores mais significativos com 95 crianças, imediatamente ime seguida pela Freguesias de Tonda da qual residem 70 crianças. Os valores mais reduzidos são registados nas Freguesias Nº 150 de Tourigo (nove), Ferreirós do Dão (cinco) e Mosteirinho (dois), enquanto que nas 120 restantes freguesias os valores oscilam entre entr os 36 residentes na Freguesia de 90 Lajeosa e os 11 de Mosteiro de Fráguas e São Miguel de Outeiro. 60 Numa análise mais pormenorizada será de referir nas entidades que integram a 30 rede pública sem fins lucrativos, o maior número de alunos é proveniente da 0 H M 3 anos H M 4 anos H M 5 anos Freguesias de Tondela (69), enquanto que nos estabelecimentos da rede particular esta situado altera-se,, com o maior número de crianças a residir na Freguesia de Tonda (43). Sem NEE Com NEE Figura 47 - Caracterização da população utente utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. 150 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 96 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. Nº 100 Número de Utentes Rede Pública sem Fins Lucrativos Rede Privada sem Fins Lucrativos Total Barreiro de Besteiros 16 1 17 Campo de Besteiros 24 9 33 Canas de Santa Maria 22 11 33 Caparrosa 13 1 14 Castelões 20 5 25 Dardavaz 10 4 14 12 26 80 60 40 20 0 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios Freguesias Ferreirós do Dão 5 Guardão 14 Lajeosa 36 Lobão da Beira 25 3 28 Molelos 37 12 49 Mosteirinho 2 2 Mosteiro de Fráguas 11 11 Mouraz 18 4 22 Nandufe 13 3 16 Parada de Gonta 18 1 19 Sabugosa 16 Santiago dos Besteiros 30 São João do Monte 14 1 15 São Miguel de Outeiro 9 2 11 Tonda 27 43 70 observar um total de 77 profissionais (Figura 49), os quais se encontra divididos em Tondela 69 26 95 técnicos especialistas (14), pessoal auxiliar (58) e outros (cinco). Assim, em ambas as Tourigo 7 2 9 Vila Nova da Rainha 13 1 14 Vilar de Besteiros 11 1 12 exclusividade (50). Por outro lado, e apenas no que se refre à categoiria de Pessoal Outros Municípios 8 8 16 Auxiliar de referir a existência de 27 profissionais partilhadoss por diferentes respostas 480 488 142 150 622 5 36 Rede Privada sem Fins Lucrativos Figura 48 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. 16 30 Silvares Total do Município Total Rede Pública sem Fins Lucrativos 638 1.2.1.1.2.3. Caracterização dos recursos humanos Na resposta social de Estabelecimento de Educação Pré-escolar escolar é possível categorias se regista uma predominância dos profissionais em regime de sociais. 151 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 97 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. Nº 25 Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento 20 Fontes de Financiamento 15 Receitas Próprias 24 Acordos de Cooperação 6 Outras Fontes 15 10 Típico Acordos de Cooperação 5 Pessoal Auxiliar Pessoal Administrativo Empregado de Serviços Gerais Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Cozinha Auxiliar de Acção Educativa Ajudante Familiar Ajudante de Refeição Professor Educador de Infância Técnicos Especialistas 6 Atípico Gestão 155 Lotação do Acordo Director Técnico 0 Tipo de Acordo de Cooperação 1.2.1.1.3. 1.1.3. Centro de Actividades de Tempos Livres Os Centros de Actividades de Tempos Livres correspondem corresponde a uma resposta social, desenvolvida esenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona actividades de lazer a Outros crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se desenvolvendo através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente adamente acompanhamento/inserção, prática de actividades Exclusivos Partilhados Figura 49 - Caracterização dos recursos humanos da resposta de Estabelecimento de Educação Pré Pré-escolar. 1.2.1.1.2.4. 2.1.1.2.4. Fontes de financiamento A valência de Estabelecimento de Educação Pré Pré-escolar tem como fontes de funcionamento as receitas próprias correspondentes às mensalidades pagas pelos utentes, bem como seis acordos de cooperação típicos para uma lotação máxima de 155 crianças (Quadro 97). específicas e multi-actividades, actividades, podendo complementarmente, actividades. 1.2.1.1.3.1. 1.1.3.1. Caracterização geral A resposta de Centro de Actividades de Tempos Livres encontra-se representada na apenas nas Freguesias de Guardão e Lajeosa (Figura 50). Em termos globais verificase que a frequência (48) é inferior à capacidade máxima (60), ( o que traduz uma taxa de utilização de 80%, sendo também de referir a existência de d 35 utentes com acordo e 13 jovens sem acordo com a Segurança Social. 152 desenvolver, desenvolver Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 50 - Distribuição da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres, por freguesia. 153 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº 10 Tal como seria expectável numa resposta social com estas características (Figura 8 51), a faixa etária dos seis aos nove anos apresenta os valores mais significativos, 6 com 29 jovens, seguida da faixa etária dos dez aos 14 anos (16), e ddos jovens com 4 Nº 50 Técnicos Especialistas Pessoal Administrativo Cozinheiro Auxiliar de Lavandaria Auxiliar de Cozinha Guardão e 28 são provenientes da Freguesia da Lajeosa. Auxiliar de Acção Educativa relação à área de residência verifica verifica-se que 20 jovens residem na Freguesia de Médico Director Técnico 0 significativa entre os 25 utentes do sexo masculino e os 23 do sexo feminino. Em Educador Social/Educólogo 2 Animador Sócio-cultural mais de 15 anos (três). De referir, ainda, o facto de não se registar uma diferença Assistente Social 1.2.1.1.3.2. 2.1.1.3.2. Caracterização da população utente Pessoal Auxiliar Outros 40 Exclusivos 30 Partilhados Figura 52 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. 20 10 1.2.1.1.3.4.. Fontes de financiamento 0 6 a 9 anos 10 a 14 anos H ≥ 15 anos M Figura 51 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres, por freguesia. Todas as respostass de Centro de Actividades de Tempos Livres Li têm acordo de cooperação com a Segurança Social para um total de 35 utentes, sendo que ambas apresentam como fontes de financiamento as receitas próprias e os acordos típicos (Quadro 98). 1.2.1.1.3.3.. Caracterização dos rec recursos humanos Quadro 98 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. A valência de Centro de Actividades de Tempos Livres disponibiliza um total de 28 Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento profissionais, sendo que seis são técnicos especialistas, 14 integram a categoria de pessoal auxiliar e oito são técnicos não especificados ((Figura 52). Fontes de financiamento Cozinheiro e de outros técnicos indiferenciados é possível observar profissionais em regime de exclusividade. 154 2 Acordos de Cooperação 2 Outras Fontes Em termos de afectação tação verifica verifica-se que a maioria dos profissionais se encontram partilhados com outras respostas sociais sociais, sendo que apenas na categoria de Receitas Próprias Típico Acordos de Cooperação Tipo de Acordo de Cooperação 2 Atípico Gestão Lotação do Acordo 35 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.2.1.2. Crianças e Jovens em Situação de Perigo 1.2.1.2.1.1. Caracterização geral De acordo com o artigo 69.º da Constituição da República Portuguesa, as crianças As duas respostas de Lar de Infância e Juventude localizam-se nas Freguesias de têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento Campo de Besteiros e Guardão, apresentando uma capacidade total para 65 jovens integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de (Figura 53). A frequência desta resposta social é de 41 jovens o que corresponde a opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais uma taxa de utilização de 63,08%, sendo de referir que a totalidade se encontra instituições. O Estado assegura especial protecção às crianças órfãs, abandonadas ou abrangida pelo acordo de cooperação com a Segurança Social e não existe qualquer por qualquer forma privadas de um ambiente familiar normal. utente em lista de espera. As respostas sociais vocacionadas para o grupo-alvo Crianças e Jovens em Situação de Perigo são o Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental, a 1.2.1.2.1.2. Caracterização da população utente Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens, o Acolhimento Familiar para Crianças e Da análise da população que integra a resposta social de Lar de Infância e Jovens, o Centro de Acolhimento Temporário, o Lar de Infância e Juventude, o Juventude (Figura 54), destaca-se a preponderância dos jovens com idades Apartamento de Autonomização e o Centro de Férias e Lazer. compreendidas entre os 15 e os 17 anos (17) e da faixa etária dos 12 aos 14 anos com 11 jovens e, ainda, dos maiores de 18 anos (dez). Com valores significativamente 1.2.1.2.1. Lar de Infância e Juventude A valência de Lar de Infância e Juventude corresponde a uma resposta social, mais reduzidos de referir as crianças com idades compreendidas entre os nove e os 11 anos. desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento de crianças e jovens em Em relação à área de residência da população utente observa-se que a maioria é situação de perigo, de duração superior a 6 meses, com base na aplicação de proveniente de outros territórios municipais (20), 14 residem na Freguesia de medidas de promoção e protecção. Guardão, e um reduzido número de jovens é oriundo das Freguesias de Castelões (quatro), Nandufe (um), Santiago dos Besteiros (um) e Tonda (um). 155 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 53 - Distribuição da resposta social Lar de Infância Juventude, por freguesia. 156 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº 1.2.1.2.1.4. Fontes de financiamento 25 20 As fontes de rendimento desta resposta social são os acordos de cooperação e 15 outras fontes, sendo que o acordo típico estabelecido com a Segurança Social tem uma lotação de 70 utentes (Quadro 99). 10 5 0 Quadro 99 - Fontes de financiamento da resposta social Lar de Infância e Juventude. ≤ 2 anos 3 a 5 anos 6 a 8 anos 9 a 11 anos 12 a 14 anos15 a 17 anos ≥ 18 anos Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento H M Receitas Próprias Figura 54 - Caracterização da população utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Lar de Infância e Juventude. Fontes de financiamento Acordos de Cooperação 2 Outras Fontes 1 Típico 1.2.1.2.1.3. Caracterização dos recursos humanos Acordos de Cooperação Ambas as respostas de Lar de Infância e Juventude têm ao seu dispor um total de 34 Tipo de Acordo de Cooperação 2 Atípico Gestão Lotação do Acordo 70 técnicos, os quais se encontra divididos em técnicos especialistas (sete), pessoal auxiliar (19) e outros (oito) sendo que a maioria se encontra em regime de exclusividade (Figura 55). Nº 1.2.2. População Adulta Nos últimos anos tem-se assistido a um processo de duplo envelhecimento da 10 população, que se traduz por um estreitamento da base e por um alargamento do topo 8 da pirâmide etária, resultante da diminuição das classes etárias mais jovens (0-14 6 4 anos), prosseguida pelo aumento das classes etárias mais idosas (65 anos ou mais). 2 Categorias como os “grandes idosos” e a “quarta idade” começam a tornar-se comuns. Exclusivos Um dos factores que condiciona o aumento do peso da população idosa é o Telefonista Pessoal Auxiliar Pessoal Administrativo Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Cozinha Técnicos Especialistas Auxiliar de Acção Educativa Educador Social/Educólogo Animador Sócio-cultural Sociólogo Psicólogo Director Técnico 0 aumento da esperança média de vida, provocado pela melhoria das condições sociais de vida, o que se deve, entre outros aspectos, ao desenvolvimento económico, aos progressos da medicina e à melhor cobertura da rede de saúde pública. Outros Partilhados Figura 55 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar de Infância e Juventude. Outro factor é a diminuição da taxa de fecundidade, que provoca um envelhecimento da base da pirâmide etária e, consequentemente, a não reposição de gerações. 157 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Embora o duplo envelhecimento da população não constitua uma novidade, a sua Com o aumento progressivo da população idosa, sobretudo das classes etárias particularidade reside não só no ritmo e na amplitude a que se verifica, mas também mais idosas, é também maior a probabilidade de ocorrência de situações de na criação de novas dinâmicas que anunciam profundas transformações sociais. dependência física, psíquica e social, o que aumenta a necessidade de respostas Até meados da década de 60, Portugal ainda não sentia muito os efeitos do mais adequadas a estas situações, não só no âmbito do social, mas também da envelhecimento demográfico, mas no final do século XX a estrutura da população saúde. O envelhecimento demográfico é, assim, um dos maiores desafios que se portuguesa apresenta já características de duplo envelhecimento. colocam à sociedade contemporânea. Em 1950 Portugal apresentava um perfil populacional de características A rede de serviços e equipamentos sociais para População Adulta encontra-se marcadamente mais jovens, o que se traduz por uma base larga e um topo estreito, dividida em cinco grupos-alvo, nomeadamente Pessoas Idosas, Pessoas Adultas com representando a população idosa apenas 6,74% da população residente total. Deficiência, Pessoas em Situação de Dependência, Pessoas com Doença do Foro No entanto, em apenas meio século a população idosa observou um acréscimo de Mental ou Psiquiátrico e Pessoas Sem-Abrigo, cada um com respostas específicas. 198,59%, respectivamente, enquanto a população jovem registou um decréscimo de O Município de Tondela insere-se na realidade nacional e, em particular, nos 33,41%, passando a população idosa a corresponder a 16,35% da população territórios do interior rural, verificando-se que o número de valências destinadas à residente total. Com estes valores Portugal assume-se, assim, como um dos países População Adulta, em especial às Pessoas Idosas, apesar de reduzido para as suas da União Europeia onde o duplo envelhecimento da população é mais evidente. necessidades, assume uma importância considerável no contexto municipal, com 33 Independentemente da expressão nacional ou europeia que o fenómeno assume, este manifesta-se na generalidade das sociedades dos países desenvolvidos, em especial da Europa, continente mais envelhecido. 158 das 36 respostas sociais existentes (Quadro 100 e Figura 56). Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 100 - Distribuição das respostas sociais, para População Adulta, por freguesia Freguesias Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Idosas CAO Lar Residencial Total SAD Centro de Dia Lar de Idosos Campo de Besteiros 1 1 1 3 Canas de Santa Maria 1 1 1 3 Caparrosa 1 1 1 3 Barreiro de Besteiros Castelões Dardavaz 1 Ferreirós do Dão 1 Guardão 2 Lajeosa 1 1 1 1 4 7 1 Lobão da Beira Molelos 1 1 Mosteirinho - - 2 - - - Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta 1 1 Santiago dos Besteiros 1 1 São João do Monte 1 1 São Miguel de Outeiro 1 Silvares - - - - - Tondela 1 2 2 2 1 Tourigo 1 1 1 16 8 Sabugosa 1 Tonda 8 2 Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total 9 2 1 1 36 159 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 56 - Distribuição das respostas sociais, para População Adulta, por freguesia. 160 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.2.2.1. Pessoas Idosas De acordo com o artigo 72.º da Constituição da República Portuguesa, as pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio No Município de Tondela e no que diz respeito às pessoas idosas, as respostas sociais com maior representatividade são a de Serviço de Apoio Domiciliário, Lar de Idosos e Centro de Dia. familiar e comunitário que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o Relativamente aos equipamentos destinados às Pessoas Adultas com Deficiência isolamento ou a marginalização social. A política de terceira idade engloba medidas de de referir a existência de dois Centros de Actividades Ocupacionais e, ainda, um Lar carácter económico, social e cultural tendentes a proporcionar às pessoas idosas Residencial. oportunidades de realização pessoal, através de uma participação activa na vida da comunidade. Quanto à sua distribuição, são as Freguesias de Tondela (oito) e Guardão (sete) que apresentam o maior número de respostas sociais no âmbito da População Adulta. De acordo com as capacidades que demonstram para desempenharem as Nas Freguesias de Canas de Santa Maria e Caparrosa são disponibilizadas três actividades da vida diária, as pessoas idosas encontram-se divididas em três sub- respostas, enquanto que as Freguesias de Molelos e Tourigo apresentam duas grupos, em função do grau de dependência22, designadamente: valências para População Adulta. Com apenas uma resposta social de referir as ⋅ ⋅ ⋅ Autónomo: São independentes, mesmo que ocasionalmente precisem Freguesias de Barreiro de Besteiros, Castelões, Lobão da Beira, Mosteirinho, Mosteiro de equipamentos de apoio em algumas actividades da vida diária; de Fráguas, Mouraz, Nandufe, Sabugosa, Silvares, Tonda e Vila Nova da Rainha, 1º Grau: São francamente dependentes, carecendo de assistência em enquanto que as restantes não disponibilizam qualquer valência no âmbito da algumas actividades da vida diária; População Adulta 2º Grau: São fortemente dependentes, necessitando do apoio de terceiros em todas as actividades da vida diária. 1.2.2.1.1. Serviço de Apoio Domiciliário As valências existentes para o grupo-alvo Pessoas Idosas são o Serviço de Apoio O Serviço de Apoio Domiciliário corresponde a uma resposta social, desenvolvida a Domiciliário, o Centro de Convívio, o Centro de Dia, o Centro de Noite, o Acolhimento partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados individualizados e Familiar para Pessoas Idosas, a Residência, o Lar de Idosos e o Centro de Férias e personalizados, no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, Lazer. deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária. 161 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.2.2.1.1.1. 2.1.1.1. Caracterização geral Numa análise mais pormenorizada, e tal como seria expectável, são as Freguesias O Município de Tondela possui 16 respostas de Serviço de Apoio Domiciliário que de Tondela e Guardão que apresentam o número de utentes mais significativo, integram a rede particular sem fins lucr lucrativos e que possuem uma capacidade global nomeadamente com 45 e 38 idosos, imediatamente seguidas pelas Freguesias de para 475 utentes (Quadro 101, Figura 57 e Figura 58). Campo de Besteiros (36), Lajeosa (36), Caparrosa (32) e Molelos (30). Na globalidade, estas apresentam uma frequência de 395 utentes, valor que traduz Todavia, no que diz respeito à taxa de utilização são as Freguesias de São Miguel uma taxa de utilização de 83,16 ,16%, dos quais 290 se encontram abrangidos pelo do Outeiro (160%), Molelos (150%), Lajeosa (120%), Tondela (113%) e Caparrosa acordo com a Segurança Social Social. De referir, ainda, a existência de 16 utentes em lista (107%) as que apresentam os valores mais elevados. Com taxas de utilização de espera,, os quais se encontram distribuídos pelas Freguesias de Molelos, Tondela e inferiores a 50% serão de referir as Freguesias de Vilar de Besteiros (47%) e Parada Vilar de Besteiros. de Gonta (40%). Nº 100 80 60 40 Sem Acordo Figura 57 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, por freguesia. 162 Vilar de Besteiros Vila Nova da Rainha Tourigo Tonda Tondela Silvares São João do Monte São Miguel de Outeiro Sabugosa Com Acordo Santiago dos Besteiros Parada de Gonta Mouraz Nandufe Mosteiro de Fráguas Molelos Frequência Mosteirinho Lajeosa Lobão da Beira Guardão Dardavaz Capacidade Ferreirós do Dão Castelões Caparrosa Campo de Besteiros Canas de Santa Maria 0 Barreiro de Besteiros 20 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 101 - Caracterização geral da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. Rede Privada sem Fins Lucrativos Freguesias Número de Respostas Sociais Capacidade Campo de Besteiros 1 Canas de Santa Maria 1 Caparrosa Número de Utentes Taxa de Utilização (%) Lista de Espera Frequência Com Acordo Sem Acordo 50 36 36 0 72 0 30 26 20 6 86,67 0 1 30 32 20 12 106,67 0 Dardavaz 1 30 22 15 7 73,33 0 Ferreirós do Dão 1 30 16 15 1 53,33 0 Guardão 2 45 38 25 13 84,44 0 Lajeosa 1 30 36 25 11 120 0 Molelos 1 20 30 20 10 150 2 Mosteirinho − − − − − − − 1 30 12 10 2 40,00 0 Santiago dos Besteiros 1 30 25 15 10 83,33 0 São João do Monte 1 30 20 20 0 66,67 0 São Miguel de Outeiro 1 10 16 10 6 160 0 Silvares − − − − − − − Tondela 1 40 45 30 15 112,50 8 Tourigo 1 40 27 16 11 67,50 0 1 16 30 475 14 395 13 290 1 105 46,67 83,16 6 16 Barreiro de Besteiros Castelões Lobão da Beira Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Tonda Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total 163 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 58 - Distribuição da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, por freguesia. 164 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.2.2.1.1.2. Caracterização da população utente Em relação aos motivos de ingresso (Quadro 102) verifica-se se que a maioria dos A resposta de Serviço de Apoio Domiciliário apoia 395 utentes, maioritariamente maioritariamente, utentes usufrui dos serviços desta resposta social devido à insuficiência em gerir as idosos com idades compreendidas entre os 80 e 84 anos, bem como mo utentes com próprias necessidades (124), isolamento (122) e falta de disponibilidade da família mais de 85 anos (Figura 59). (103). No que respeita ao grau de dependência constata-se se que à medida que este aumenta o número de utentes diminui, pelo que são os idosos autónomos que se encontram em maior número, com 245 utentes, seguidos dos idosos os dependentes – 1º grau (93 utentes) 2º grau (57 utentes). Esta situação poderá estar relacionada com o facto deste tipo de valência não responder às necessidades das pessoas mais dependentes que, inevitavelmente, serão encaminhadas preferencialmente para a resposta de Lar de Idosos. Quanto ao género predominam os indivíduos do sexo feminino na maioria das classes etárias consideradas, com excepção dos idosos com menos de 64 anos e com idades compreendidas entre os 80 e os 84 anos. Quadro 102 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. Motivo Isolamento Falta de disponibilidade da família Insuficiência para gerir as próprias necessidades Falta de condições habitacionais Fase terminal/extrema dependência Idade avançada do(s) cuidador(es) Doença crónica Doença degenerativa/terminal Outros Total Número de Utentes 122 103 124 10 6 21 5 3 1 395 A resposta de Serviço de Apoio Domiciliário assume-se como uma resposta de cariz Nº 50 40 marcadamente municipal, uma vez que a maioria dos utentes (370)) residem nas 30 diferentes freguesias que integram o Município de Tondela (Quadro 103 e Figura 60). 20 Por outro lado, é possível observar que 25 utentes são provenientes de outros 10 Municípios, valor bastante reduzido face aoo total de idosos que beneficiam desta resposta social. 0 H M Autónomo H M 1º Grau H M Deste modo, as Freguesias de Lajeosa (33), Guardão (30) e Santiago dos Besteiros 2º Grau (30) apresentam os valores mais significativos de alunos residentes, enquanto que ≤ 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 a 84 anos ≥ 85 anos Figura 59 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e grau de dependência,, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. com menos de dez utentes são de referir as Freguesias de Tonda, Nandufe,, Vila Nova da Rainha, Sabugosa, Silvares e Mosteiro de Fráguas. 165 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 103 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Nº 50 40 Número de Utentes 11 Campo de Besteiros 14 Canas de Santa Maria 13 Caparrosa 23 Castelões 22 Dardavaz 15 Ferreirós do Dão 16 Guardão 30 Lajeosa 33 Lobão da Beira 21 Molelos 27 30 20 10 0 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios Barreiro de Besteiros Mosteirinho 166 Mosteiro de Fráguas 1 Mouraz 10 Figura 60 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. Nandufe 5 Parada de Gonta 10 Sabugosa 3 Santiago dos Besteiros 30 A população em lista de espera é constituída con por apenas 16 utentes, os quais se São João do Monte 10 encontram distribuídos pelas faixas etárias dos 80 aos 84 anos (sete), 75 aos 79 anos São Miguel de Outeiro 15 Silvares 2 Tonda 7 Tondela 23 Tourigo 12 1.2.2.1.1.3. 2.2.1.1.3. Caracterização da população em lista de espera (cinco), mais de 85 anos (dois), 65 aos a 69 anos (um) e 70 aos 74 anos (um), sendo que a maioria se insere na categoria de autónomo (Figura ( 61). Relativamente às razões de ingresso destacam-se a insuficiência para gerir as Vila Nova da Rainha 4 próprias necessidades e o isolamento como, enquanto que os restantes motivos Vilar de Besteiros 13 prendem-se se com a falta de disponibilidade da família, fase terminal/estrema Outros Municípios 25 Total do Município 370 Total 395 dependência pendência e doença degenerativa/terminal (Quadro ( 104). Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº (22 predomínio do pessoal auxiliar (143) em relaçãoo aos técnicos especialistas (22), 5 existindo, ainda, 18 técnicos cuja categoria profissional não foi possível identificar. identificar 4 3 2 Nº 1 40 0 30 4 Falta de disponibilidade da fam ília 2 Técnicos Especialistas 7 Falta de condições habitacionais Fase term inal/extrem a dependência Motorista Pessoal Administrativo Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Cozinha Telefonista Outros Partilhados Figura 62 - Caracterização dos recursos humanos da respostaa Serviço de Apoio Domiciliário. Domiciliário 2 Idade avançada do(s) cuidador(es) 1.2.2.1.1.5. Fontes de financiamento Doença crónica Doença degenerativa/term inal Auxiliar de Lavandaria Pessoal Auxiliar Exclusivos Insuficiência para gerir as próprias necessidades Ajudante Familiar Ajudante de Saúde Núm ero de Utentes Isolam ento Empregado de Serviços Gerais Motivo Auxiliar de Acção Educativa Quadro 104 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o motivo de inscrição, na resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. 0 Ajudante de Refeição Figura 61 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. 10 Terapeutas ≥ 85 anos Nutricionista/Dietista 80 a 84 anos 20 Médico 75 a 79 anos 2º Grau Enfermeiro 70 a 74 anos M Educador Social/Educólogo 65 a 69 anos 1º Grau H Psicólogo Autónomo M Animador Sócio-cultural H Director Técnico M Assistente Social H ≤ 64 anos 50 1 Outros A resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário tem m como fonte de financiamento as receitas próprias, acordos de cooperação e outras fontes, sendo que 15 acordos são típicos e apenas um atípico, sendo que estes foram estabelecidos para uma 1.2.2.1.1.4. Caracterização dos recursos humanos lotação máxima de 200 utentes (Quadro 105). Nesta resposta é possível observar que existe um total de 183 técnicos que, na sua esmagadora maioria, são partilhados entre as diversas valências geridas pela mesma entidade (Figura 62). Em relação às categorias profissionais verifica-se se que existe um 167 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 105 - Fontes de financiamento da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. O Município de Tondela disponibiliza oito respostas sociais de Centro de Dia que se encontram distribuídas por sete das freguesias que integram este território municipal, municipal 13 Receitas Próprias Fontes de Acordos de Cooperação Financiamento Outras Fontes Acordos de Cooperação 1.2.2.1.2.1. Caracterização geral Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento 16 Tipo de Acordo de Cooperação 5 designadamente Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Caparrosa, Guardão, Típico 15 Molelos, Tondela e Tourigo (Quadro Quadro 106, Figura 63 e Figura 64). Atípico 1 A capacidade global das valências lências é de 146 utentes, sendo que a frequência é de Gestão Lotação do Acordo 347 1340 idosos, o que traduz uma taxa de utilização de 91,78%. 9 De referir, ainda, que apenas 109 utentes possuem acordo e que existem existe sete utentes em lista de espera na 1.2.2.1.2. Centro de Dia Freguesia de Tondela.23 O valência de Centro de Dia corresponde a uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio sócio-familiar. Nº 60 48 36 24 12 Capacidade Frequência Com Acordo Sem Acordo Figura 63 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Centro de Dia, por freguesia. 168 Vilar de Besteiros Tourigo Vila Nova da Rainha Tonda Tondela Silvares São Miguel de Outeiro São João do Monte Santiago dos Besteiros Sabugosa Parada de Gonta Mouraz Nandufe Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Molelos Lobão da Beira Lajeosa Guardão Dardavaz Ferreirós do Dão Castelões Caparrosa Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Barreiro de Besteiros 0 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 106 - Caracterização geral da resposta social Centro de Dia. Rede Privada sem Fins Lucrativos Número de Respostas Sociais Capacidade Campo de Besteiros 1 Canas de Santa Maria 1 Caparrosa Freguesias Número de Utentes Taxa de Utilização (%) Lista de Espera Frequência Com Acordo Sem Acordo 16 14 10 4 87,50 0 20 24 20 4 120 0 1 − − − − − − 1 15 4 4 0 26,67 0 Molelos 1 20 23 20 3 115 0 Mosteirinho − − − − − − − − − − − − − − Tondela 2 55 55 45 10 100 7 Tourigo 1 20 14 10 4 70 0 8 146 134 109 25 91,78 7 Barreiro de Besteiros Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Total 169 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Figura 64 - Distribuição da resposta social Centro de Dia, por freguesia. 170 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 107 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, da resposta social Centro de Dia. 1.2.2.1.2.2. Caracterização da população utente A resposta social de Centro de Dia apoia indivíduos em regime de semi semi-internato Motivo Número de Utentes diurno nas diferentes faixas etárias (Figura 65), mas sobretudo autónomos e com Isolamento 49 idades compreendidas entre os 75 e os 79 anos (36), com mais de 85 anos (35) e Falta de disponibilidade da família 34 Insuficiência para gerir as próprias necessidades 48 Falta de condições habitacionais 3 entre os 80 e os 84 anos (32). De referir, ainda, a predominância dos utentes do sexo feminino (95), enquanto que apenas 39 idosos são do sexo masculino. Fase terminal/extrema dependência A maioria dos utentes ingressou nesta resposta social em virtude do isolamento (49), insuficiência para gerir as próprias necessidades (48) e falta de disponibilidade da família (34), enquanto que apenas três apontam a falta de condições habitacionais (Quadro 107). Idade avançada do(s) cuidador(es) Doença crónica Doença degenerativa/terminal Outros Total 134 Relativamente à área de residência dos utentes desta resposta social verifica-se verifica que Nº 25 dos 134 utentes que integram tegram esta resposta social apenas dois são oriundos de outros 20 territórios municipais, enquanto que os restantes 132 se encontram distribuídos pelas 15 diferentes freguesias do Município de Tondela (Quadro 108 e Figura 66). 10 5 Assim, a maioria dos utentes reside nas Freguesias de Molelos (28), Tondela (25) e 0 H M Autónomo ≤ 64 anos 65 a 69 anos H M 1º Grau 70 a 74 anos 75 a 79 anos H M utentes não ultrapassa os sete registados nas Freguesias de Nandufe e Tourigo. 2º Grau 80 a 84 anos Canas de Santa Maria (23), enquanto que das restantes freguesias o número de ≥ 85 anos Figura 65 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e grau de dependência,, da resposta social Centro de Dia. 171 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 108 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Dia. Rede Privada sem Fins Freguesias Lucrativos Núm ero de Utentes Nº 50 40 Barreiro de Besteiros 5 Cam po de Besteiros 2 Canas de Santa Maria 23 20 Castelões 9 10 Dardavaz 2 30 Caparrosa Ferreirós do Dão Lajeosa Lobão da Beira 6 Molelos 28 Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz 3 Nandufe 7 Parada de Gonta 2 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 2 Guardão Figura 66 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Dia. Sabugosa Santiago dos Besteiros 5 São João do Monte Tal como referido anteriormente, a lista de espera da resposta social de Centro de São Miguel de Outeiro Silvares Dia é constituída por sete idosos, maioritariamente autónomos que residem nas Tonda 5 Tondela 25 Freguesias de Tondela (quatro), tro), Nandufe (dois) e Molelos (um). Em relação aos Tourigo 7 motivos de ingresso de destacar a insuficiência para gerir as próprias necessidades Vila Nova da Rainha 1 (cinco) e o isolamento (dois). Vilar de Besteiros Outros Municípios Total do Município Total 172 1.2.2.1.2.3. Caracterização da população em lista de espera 2 132 134 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 109 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Dia. 1.2.2.1.2.4. Caracterização dos recursos humanos Os recursos humanos são constituídos por 94 profissionais (Figura 67 67), que se dividem em técnicos especialistas (14), pessoal auxiliar (75)) e outros técnicos não especificados (cinco). Fontes de Financiamento Número de Respostas Sociais Receitas Próprias 4 Acordos de Cooperação 7 Fontes de Financiamento Outras Fontes Por outro lado, será de referir o facto da maioria das categorias se encontrarem partilhadas pelas diferentes respostas sociais de uma mesma entidade gestora, com Acordos de Cooperação excepção das categorias de Ajudante de Limpeza e Pessoal Administrativo. Tipo de Acordo de Cooperação 2 Típico 6 Atípico 1 Gestão Lotação do Acordo 120 1.2.2.1.3. Lar de Idosos Nº 25 O Lar de Idosos corresponde a uma resposta social, desenvolvida em equipamento, 20 15 destinada a alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para 10 pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ou 5 Técnicos Especialistas Pessoal Auxiliar Exclusivos Pessoal Administrativo Motorista Empregado de Serviços Gerais Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxiliar de Lavandaria Auxiliar de Cozinha Ajudante Familiar Auxiliar de Acção Educativa Ajudante de Saúde Ajudante de Refeição Médico Enfermeiro Assistente Social autonomia. Director Técnico 0 1.2.2.1.3.1. Caracterização geral No Município de Tondela existem nove respostas de Lar de Idosos,, das quais quatro integram a rede privada sem fins lucrativos e cinco encontram-se afectas à rede Outros Partilhados Figura 67 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Dia. privada com fins lucrativos (Quadro 110 e Figura 68). Globalmente, esta valência apresenta uma capacidade máxima para 413 idosos e é frequentada por 411 utentes, o que traduz uma taxa de utilização de 99,52%. 99,52 De referir, ainda, a existência de 557 utentes em lista de espera,, sendo que apenas 1.2.2.1.2.5. Fontes de financiamento A resposta social de Centro de Dia apresenta como fontes de financiamento as receitas próprias, provenientes das mensalidades pagas pelos utentes, entes, os acordos quatro aguardam vaga nas instituições pertencentes à rede particular com fins lucrativos. A maioria dos utentes em lista de espera para os equipamentos da rede solidária aguardam vaga nos equipamentos localizados na Freguesia de Tondela. Tondela típicos de cooperação com a Segurança Social para 120 utentes (seis típicos e um atípico) e, ainda, outras fontes (Quadro 109). 173 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 110 - Caracterização geral da resposta social Lar de Idosos. Número de Respostas Sociais Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Privada com Fins Lucrativos Capacidade Rede Privada sem Fins Lucrativos Taxa de Utilização (%) Número de Utentes Rede Privada com Fins Lucrativos Rede Privada com Fins Rede Privada sem Lucrativos Fins Lucrativos Rede Privada sem Fins Lucrativos Frequência Com Acordo Sem Acordo 27 27 0 Rede Privada com Fins Lucrativos Lista de Espera Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Privada com Fins Lucrativos Frequência Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros 1 27 Canas de Santa Maria 1 Caparrosa 1 37 − − 131 100 37 − − − − 100 − − 0 − − Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão 4 Guardão 280 260 4 92,86 Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − − 87 68 19 114 95 Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela 2 69 126,09 422 Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Sub-total Total 174 4 5 9 96 317 413 19 411 297 118,75 93,69 99,52 553 4 557 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 68 - Distribuição da resposta social Lar de Idosos, por freguesia. 175 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social No que diz respeito à capacidade, cidade, e tal como seria expectável, é a Freguesia de Nº 100 Guardão que apresenta os valores mais significativos (280), seguida pela Freguesia 80 de Tondela com uma capacidade pacidade máxima para 69 idosos. 60 Em termos de taxa de utilização destaca destaca-se a Freguesia de Tondela, na qual os 40 equipamentos se encontram sobrelotados (126%), enquanto que na Freguesia de 20 Guardão a taxa de utilização desta resposta social é de 92%, facto que se poderá 0 H explicar pela existência de um elevado número de equipamentos que disponibilizam M Autónomo esta valência.24 ≤ 64 anos 1.2.2.1.3.2. Caracterização da população utente H M 1º Grau 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos H M 2º Grau 80 a 84 anos ≥ 85 anos Figura 69 - Caracterização aracterização da população utente, utente segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Lar de Idosos. A população utente da valência Lar de Idosos ((Figura 69) encontra-se distribuída pelas categorias de 1º grau de dependência (247) autónomo (90 (90), e 2º grau de dependência (74). Por outro lado, será de referir que a maioria da população utente Quadro 111 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, na resposta social Lar de Idosos. Motivo Número de Utentes apresenta mais de 85 anos (119 (119), destacando-se também os utentes com menos de Isolamento 85 64 anos (80) e ainda os que se enquadram na faixa etária dos 80 aos 84 anos (70). Falta de disponibilidade da família 160 Insuficiência para gerir as próprias necessidades 96 Falta de condições habitacionais 35 Fase terminal/extrema dependência 29 Idade avançada do(s) cuidador(es) 6 Relativamente aos motivos de ingresso ((Quadro 111), constata-se que a maior parte se deve à falta de disponibilidade da família (160), à insuficiência para gerir as próprias necessidades (96) e ao isolamento (85). Outros dos aspectos que motivam o Doença crónica ingressoo nesta resposta encontram encontram-se relacionados com a falta de condições Doença degenerativa/terminal habitacionais (35), com o facto dos utentes se encontrarem em fase terminal/extrema Outros dependência (29) e com a idade avançada dos cuidadores (seis). 176 Total 411 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Da análise das freguesias de residência dos utentes afectos à valência de Lar de Idosos verifica-se que dos 411 utentes que integram esta resposta, 173 são Nº 200 160 provenientes de outros territórios municipais e encontram-se se afectos à rede particular com fins lucrativos (Quadro 112 e Figura 70).). Em relação aos 238 do Município de Tondela verifica-se que a maioria reside nas as Freguesias de Guardão (39), Castelões (27) e Molelos (20), sendo quee nas restantes o número de utentes é inferior a 20. 120 80 40 Quadro 112 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos Idosos. Freguesias Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios Total do Município Total Número de Utentes Rede Privada sem Fins Rede Privada com Lucrativos Fins Lucrativos 3 2 9 9 20 6 4 2 1 10 1 4 3 5 1 9 5 6 13 2 2 114 114 1 10 2 7 4 39 3 2 10 2 4 2 3 7 6 5 5 1 4 4 173 124 297 Total 5 10 19 2 27 10 4 39 5 3 20 0 3 4 7 7 4 16 6 10 5 7 17 2 2 4 173 238 411 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Rede Privada sem Fins Lucrativos Rede Privada com Fins Lucrativos Figura 70 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos. Idosos 1.2.2.1.3.3. Caracterização da população em lista de espera A população em lista de espera da valência Lar de Idosos (Figura 71)) distribui-se distribui pelas categorias de autónomo (207), 1º grau de dependência (174) e 2º grau de dependência (95)25. Por outro lado, será de referir que a maioria da população utente se enquadra nas faixas etárias dos 75 aos 79 anos (118) e dos 80 aos 84 anos (159), enquanto que as faixas etárias com menor nor número de utentes são as dos indivíduos menos de 64 anos (34) e dos 65 aos 69 anos (22). 177 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº Quadro 113 - Caracterização da população lação em lista de espera, espera segundo o motivo de inscrição, na resposta social Lar de Idosos. 60 Motivo 48 36 24 12 Número de Utentes Isolamento 72 Falta de disponibilidade da família 258 Insuficiência para gerir as próprias necessidades 59 Falta de condições habitacionais 46 Fase terminal/extrema dependência 12 Idade avançada do(s) cuidador(es) 6 Doença crónica 0 H M Autónomo ≤ 64 anos 65 a 69 anos H M 1º Grau 70 a 74 anos 75 a 79 anos H M 80 a 84 anos 9 462 Total ≥ 85 anos Relativamente aos motivos de in inscrição da população em lista de espera (Quadro 113) de destacar a falta de disponibilidade da família (258). São também apontadas razões como o isolamento (72), a insuficiência para gerir as próprias necessidades (59), a falta de condições habitacionais (46) (46), a fase terminal/extrema dependência (12),, a idade avançada dos cuidadores (seis) e ainda outros motivos (nove). Em relação às freguesias de residência da população em lista de espera (Quadro Quadro 114 e Figura 72)) é possível observar observar-se que a maioria é proveniente das Freguesias de Tondela (76) e Molelos (54), seguidas pelas Freguesias de Mou Mouraz 178 Outros 2º Grau Figura 71 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da respost resposta social Lar de Idosos. (39), Canas de Santa Maria (38) e Barreiro de Besteiros (37). Doença degenerativa/terminal Quadro 114 - Freguesias dee residência da população em lista de espera da resposta social Lar de Idosos. Número de Utentes Freguesias Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios Total do Município Total Rede Privada sem Rede Privada com Fins Lucrativos Fins Lucrativos 37 5 38 1 15 23 3 1 7 5 54 1 5 39 20 16 5 15 10 29 74 1 11 14 30 428 458 2 1 4 4 Total 37 6 38 1 15 23 3 1 7 5 54 0 5 39 20 16 5 15 0 10 0 29 76 1 12 14 30 432 462 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº Nº 100 50 40 80 Rede Privada sem Fins Lucrativos Técnicos Especialistas Motorista Pessoal Administrativo Empregado de Serviços Gerais Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Barbeiro/Cabeleireiro Auxiliar de Cozinha Pessoal Auxiliar Exclusivos Rede Privada com Fins Lucrativos Auxiliar de Lavandaria Ajudante Familiar Ajudante de Saúde Terapeutas Médico Ajudante de Refeição Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Enfermeiro 0 20 Assistente Social 10 Animador Sócio-cultural 40 Professor 20 Director Técnico 30 60 Outros Partilhados Figura 73 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar de Idosos. Figura 72 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos. dosos. 1.2.2.1.3.5. Fontes de financiamento 1.2.2.1.3.4. Caracterização dos recursos humanos A resposta social de Lar de Idosos integra 163 profissionais (Figura 73),, sendo que as categorias relacionadas com o pessoal auxiliar apresentam um valor bastante Esta resposta social tem como fontes de financiamento as receitas eceitas próprias (correspondentes às mensalidades pagas pelos utentes) os acordos cordos de cooperação, cooperação três típicos, um atípico e um de gestão, para um total de 95 utentes (Quadro Quadro 115). significativo (114), enquanto que os técnicos especialistas são em número bastante inferior (35), assim como outros técnicos não especificados (14). Por outro lado, será de salientar que se observa um predomínio dos técnicos em regime de exclusividade (98), apesar de também se observar um número elevado dee técnicos partilhados com outras valências (65). Quadro 115 - Fontes de financiamento da resposta social Lar de Idosos. Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento Fontes de Financiamento Receitas Próprias 4 Acordos de Cooperação 6 Outras Fontes Acordos de Cooperação Tipo de Acordo de Cooperação Típico 3 Atípico 2 Gestão Lotação do Acordo 1 95 179 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 1.2.2.2. Pessoas Adultas com Deficiência De acordo com o artigo 71.º da Constituição da República Portuguesa, os cidadãos portadores de deficiência física ou mental gozam plenamente dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição, com ressalva do exercício ou do cumprimento daqueles para os quais se encontrem incapacitados. O Estado obriga-se a realizar uma política nacional de prevenção e de tratamento, Deficiência, o Serviço de Apoio Domiciliário, o Centro de Actividades Ocupacionais, o Acolhimento Familiar de Pessoas Adultas com Deficiência, o Lar Residencial, o Transporte de Pessoas com Deficiência e o Centro de Férias e Lazer. Para o grupo-alvo das Pessoas Adultas com Deficiência existem três respostas sociais no Município de Tondela, nomeadamente Centro de Actividades Ocupacionais e Lar Residencial. reabilitação e integração dos cidadãos portadores de deficiência e de apoio às suas famílias, a desenvolver uma pedagogia que sensibilize a sociedade quanto aos deveres de respeito e solidariedade para com eles e a assumir o encargo da efectiva realização dos seus direitos, sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais ou tutores. As políticas relativas à deficiência têm evoluído progressivamente, tendo sido 1.2.2.2.1. Centro de Actividades Ocupacionais A valência de Centro de Actividades Ocupacionais corresponde a uma resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a desenvolver actividades para jovens e adultos com deficiência grave. reconhecido que a mera prestação de cuidados elementares em meio institucional era insuficiente, o que motivou o aparecimento de novas políticas educativas e de medidas de reabilitação. A integração dos cidadãos portadores de deficiência não é da competência exclusiva do Estado, mas igualmente da sociedade e de todos os seus membros, representantes e instituições, sendo a partir desta multi-corresponsabilização que surgem as mais diversas respostas. As valências direccionadas para o grupo-alvo Pessoas Adultas com Deficiência são o Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação para Pessoas com 180 1.2.2.2.1.1. Caracterização geral As duas respostas sociais de Centro de Actividades Ocupacionais existentes no Município de Tondela localizam-se na Freguesia de Tondela e apresentam uma frequência de 70 utentes (58 utentes abrangidos pelo acordo com a Segurança Social), o que traduz uma taxa de utilização de 116,67% (Figura 74). Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 74 - Distribuição da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais, por freguesia. 181 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 116 - Freguesias de residência residênci da população utente da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. 1.2.2.2.1.2. Caracterização da população utente A população utente da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais Freguesias apresenta deficiências com diferentes tipologias (Figura 75), designadamente Rede Privada sem Fins Lucrativos Número de Utentes deficiência mental (53), multideficiência ((13) e motora (quatro), com uma preponderância dos indivíduos do sexo masculino (42 (42). Relativamente à distribuição ão por faixa etária de destacar os indivíduos entre os 26 e os 35 anos (36) e os que apresentam idades compreendidas entre os 36 e os 45 anos Barreiro de Besteiros 3 Campo de Besteiros 5 Canas de Santa Maria 5 Caparrosa 2 Castelões 6 Dardavaz 3 Ferreirós do Dão (16) e os 16 a 25 anos (13). Os restantes cinco utentes apresentam mais de 46 anos anos. Guardão 5 Lajeosa Nº 20 Lobão da Beira 12 Molelos 16 Mosteiro de Fráguas 12 Mouraz 8 Nandufe 4 Parada de Gonta 4 Sabugosa 0 Santiago dos Besteiros H M Motora ≤ 15 anos H M Mental 16 a 25 anos 26 a 35 anos H M São João do Monte 36 a 45 anos 1 São Miguel de Outeiro Multideficiência ≥ 46 anos Tonda 2 Tondela 2 Tourigo Vila Nova da Rainha Figura 75 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e tipo de deficiência, da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. Da análise das freguesias de residência é possível observar que dos 70 utentes que Vilar de Besteiros 2 Outros Municípios 18 Total do Munícipio 52 Total 70 se encontram afectos a esta resposta social apenas 18 são provenientes de outros territórios municipais, enquanto que os restantes se encontram distribuídos pelas De referir, ainda, a existência de uma lista de espera composta por sete utentes, diversas freguesias do Município de Tondela, com excepção de Ferreirós do Dão, quatro dos quais apresentam mais de 46 anos. Os utentes em lista de espera e Guardão, Lobão da Beira, Mosteiro de Frág Fráguas, Mouraz, Parada de Gonta, Sabugosa, distribuem-se se pelas Freguesias de Tondela (2), Barreiro de Besteiros (1), Lobão da Santiago dos Besteiros, São Miguel de Outeiro, Tourigo e Vila Nova da Rainha Beira (1), Molelos (1) e Mouraz (1), sendo ainda um oriundo do Município de (Quadro 116 e Figura 76). Mortágua. 182 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº 20 1.2.2.2.1.4. Fontes de financiamento 16 As respostas sociais de Centro de Actividades Ocupacionais existentes no Município 12 de Tondela têm como fonte de financiamento as receitas próprias provenientes das 8 mensalidades pagas pelos utentes, bem como doiss acordos de cooperação típicos 0 com a Segurança Social, cuja lotação é de 60 utentes (Quadro 117). Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 4 Figura 76 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. 1.2.2.2.1.3. Caracterização dos recursos humanos Quadro 117 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. Fontes de Financiamento Acordos de Esta resposta social integra 28 profissionais, sendo de salientar que se observa um predomínio dos técnicos exclusivos (17), apesar de se registar a existência de 11 Número de Respostas Fontes de Financiamento Cooperação Sociais Receitas Próprias 2 Acordos de Cooperação 2 Outras Fontes Tipo de Acordo de Cooperação Lotação do Acordo Típico 2 Atípico Gestão 60 profissionais partilhados com a valência de Lar Residencial (Figura 77). 1.2.2.2.2. Lar Residencial A valência de Lar Residencial corresponde a uma resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojar jovens e adultos com deficiência, que se encontrem Técnicos Especialistas Exclusivos Pessoal Auxiliar Pessoal Administrativo Motorista Cozinheiro Auxiliar de Limpeza Auxilar de Cozinha Animador Sócio-cultural Psicólogo Assistente Social Educador de Infância impedidos temporária ou definitivamente de residir no seu meio familiar. Director Técnico Nº 10 8 6 4 2 0 1.2.2.2.2.1. Caracterização geral A resposta de Lar Residencial localiza-se na Freguesia de Tondela e apresenta aprese uma taxa de utilização de 100%, na medida em que a frequência é idêntica tica à sua capacidade máxima, designadamente 24 utentes, tes, dos quais 22 se encontram Outros abrangidos pelo acordo estabelecido com a Segurança Social (Figura 79). Partilhados Figura 77 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Actividades Ocupa Ocupacionais. 183 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Quadro 118 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar Residencial. 1.2.2.2.2.2. 2.2.2.2.2. Caracterização da população utente A população utente da resposta social Lar Residencial caracteriza-se por três tipos Freguesias de deficiência (Figura 78),), nomeadamente motora (dois), mental (19) e multideficiência Rede Privada sem Fins Lucrativos Número de Utentes Barreiro de Besteiros (15). Campo de Besteiros No que diz respeito à faixa etária, é na classe dos 26 aos 35 anos que se pode observar o número de utentes mais significativo (16) (16), sendo também de referir a inexistência de utentes com idades inferiores a 15 anos. A maioria dos utentes reside nas diferentes freguesias que integram este território municipal (14), enquanto que dez são provenientes de outros Municípios ((Quadro 118 e Figura 80). Canas de Santa Maria 2 Caparrosa Castelões 2 Dardavaz 1 Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos 6 Mosteiro de Fráguas Mouraz Nº 10 Nandufe 2 Parada de Gonta 8 Sabugosa Santiago dos Besteiros 6 São João do Monte 4 São Miguel de Outeiro Tonda 2 1 Tondela Tourigo 0 H M H Motora M Mental H M Multideficiência Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios ≤ 15 anos 16 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos ≥ 46 anos Figura 78 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e tipo de deficiência, da resposta social Lar Residencial. 184 10 Total do Munícipio 14 Total 24 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 79 - Distribuição da resposta social Lar Residencial, por freguesia. 185 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº 1.2.2.2.2.4. Fontes de financiamento amento 15 12 A valência de Lar Residencial tem como fonte de financiamento as receitas próprias 9 provenientes das mensalidades pagas pelos utentes, bem como um acordo de 6 cooperação típico em vigor para 22 utentes (Quadro ( 119). 3 15 12 9 6 De referir, ainda, a existência de uma lista de espera composta por sete utentes, cinco dos quais apresentam mais de 46 anos, não existindo qualquer utente com Técnicos Especialistas Pessoal Administrativo Motorista Empregado dos Serviços Gerais Cozinheiro Figura 80 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar Residencial. Auxiliar de Limpeza 0 Auxilar de Cozinha 3 Assistente Social Nº Director Técnico Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Pessoal Auxiliar menos de 18 anos, nos, contrariamente ao observado na resposta de Centro de Actividades Ocupacionais. Os utentes em lista de espera distribuem distribuem-se pelas Exclusivos Freguesias de Barreiro de Besteiros (2), Lobão da Beira (1), Mouraz (1), Nandufe (1), Figura 81 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar Residencial. Partilhados Parada de Gonta (1) e Tonda (1). Quadro 119 - Fontes de financiamento da resposta social Lar Residencial. Número de Respostas Sociais Fontes de Financiamento 1.2.2.2.2.3.. Caracterização dos recursos humanos No que diz respeito aos recursos hhumanos afectos a esta resposta, verifica-se um predomínio edomínio do pessoal auxiliar ((19), em relação aos quatro técnicos especialistas Fontes de Financiamento são partilhados com a resposta social de Centro de Activida Actividades Ocupacionais. 186 1 Acordos de Cooperação 1 Outras Fontes (Figura 81). Por outro ro lado, será de salientar que em todas as categorias profissionais, com excepção de Empregado de Serviços Gerais e Ajudante de Limpeza, os técnicos Receitas Próprias Acordos de Cooperação Tipo de Acordo de Cooperação Típico 1 Atípico Gestão Lotação do Acordo 22 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 2 PRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS As prestações pecuniárias, de carácter eventual e em condições de excepcionalidade, são um pagamento em dinheiro que integra o sistema de protecção da acção social, que tem como objectivos fundamentais a prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade sócio-económica, de dependência, de disfunção, exclusão ou vulnerabilidade sociais, bem como a integração e promoção comunitárias das pessoas e o desenvolvimento das respectivas capacidades. c) Assumir o compromisso, formal e expresso, de subscrever e prosseguir o programa de inserção legalmente previsto, designadamente através da disponibilidade activa para o trabalho, para a formação ou para outras formas de inserção que se revelarem adequadas; d) Fornecer todos os meios probatórios que sejam solicitados no âmbito da instrução do processo, nomeadamente ao nível da avaliação da situação patrimonial, financeira e económica do requerente e da dos membros do seu 2.1. Rendimento Social O RSI, criado pela Lei n.º 13/2003 de 21 de Maio, posteriormente alterada pela Lei n.º 45/2005 de 29 de Agosto, e regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 283/2003 de 8 de Novembro, posteriormente alterado pelo Decreto-Lei n.º 42/2006 de 23 de Fevereiro, agregado familiar; e) Permitir à entidade distrital competente da segurança social o acesso a todas as informações relevantes para efectuar a avaliação referida na alínea anterior. consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade e num programa de O montante da prestação a atribuir varia em função da composição do agregado inserção, de modo a conferir às pessoas e aos seus agregados familiares apoios familiar do titular do direito ao rendimento social de inserção e de acordo com as adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das suas seguintes regras: necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária. A atribuição do direito ao rendimento social de inserção depende da verificação cumulativa dos requisitos e das condições seguintes: a) Por cada indivíduo maior, até ao segundo, 100% do montante da pensão social; b) Por cada indivíduo maior, a partir do terceiro, 70% do montante da pensão social; a) Possuir residência legal em Portugal; c) Por cada indivíduo menor, 50% do montante da pensão social; b) Não auferir rendimentos ou prestações sociais, próprios ou do conjunto dos d) Por cada indivíduo menor, 60% do montante da pensão social, a partir do membros que compõem o agregado familiar, superiores aos definidos na terceiro filho. presente lei; 187 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social A decisão ão sobre o requerimento para reconhecimento do direito ao rendimento O Município de Tondela apresenta uma população utente beneficiária do RSI de 361 social de inserção e de atribuição da prestação, bem como o respectivo pagamento, indivíduos, sendo que 213 são solteiros e 107 são casados, enquanto que 41 incumbe à entidade distrital da segurança social da área de residência do requerente. beneficiários se distribuem pelas restantes categorias em analise (Figura ( 83). A aprovação dos programas gramas de inserção, a organização dos meios inerentes à sua prossecução e ainda o acompanhamento e avaliação da respectiva execução Nº 250 competem aos núcleos locais de inserção. 200 150 2.1.1.. Caracterização da população utente Começando por uma análise da evolução do número de beneficiários do RSI, conclui-se se que, embora com algumas oscilações, entre Janeiro e Outubro de 2010 se observou um decréscimo, passando de 519 a 361 beneficiários (Figura 82). Nº 100 50 0 Solteiro União de Casado Separado Divorciado Viúvo facto 1000 750 Outros Figura 83 - Caracterização racterização dos beneficiários, segundo o estado civil, do Rendimento Social de Inserção. 500 Os Beneficiários do RSI são (Figura Figura 84), na sua maioria, residentes nas Freguesias 250 de Tondela (49), Campo de Besteiros (32) e Lajeosa (32). Com valores menos Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 0 significativos são de referir as Freguesias de Parada de Gonta, Silvares, Vila Nova da Rainha, nha, com dois beneficiários cada e as Freguesias de Mosteirinho e Mosteiro de Fráguas, com um beneficiário cada. Contudo, pela análise da figura que relaciona o número de titulares por freguesia com a população residente da mesma, constata-se constata Figura 82 - Evolução lução do número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção entre Janeiro e Outubro de 2010. que as Freguesias sias de Ferreirós do Dão, Campo de Besteiros e Tonda são as mais problemáticas (Figura 85). 188 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº 2.1.2. Caracterização dos agregados familiares 50 Ao nível da composição dos elementos dos 179 agregados familiares beneficiários beneficiário 40 do RSI (Figura 86), observa-se se uma prevalência dos elementos isolados (92). Embora, 30 em menor número, são também de destacar os agregados familiares compostos por 20 dois (37) e três elementos (23). Com valores bastante mais reduzidos os de referir as 10 famílias compostas por cinco e seis filhos. Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros 0 Nº 100 75 50 Figura 84 - Freguesias de residência dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. 25 0 Nº 5 1 4 2 3 4 5 6 Número de elementos 3 Figura 86 - Caracterização dos agregados familiares, segundo o número de elementos, dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. 2 1 2.2. Complemento Solidário para Idosos Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros 0 O Complemento Solidário para Idosos (CSI) é uma prestação monetária de pagamento mensal para pessoas com baixos recursos e funciona como uma prestação complementar à pensão que o idoso já recebe. Podem candidatar-se ao CSI pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e que apresentem as condições necessárias para ter acesso: Figura 85 - Relação entre o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção e a população residente por freguesia. ⋅ Recursos inferiores ao valor limite do CSI; 189 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social ⋅ Residir em Portugal há pelo menos 6 anos seguidos na data em que faz o Nº 10 pedido; ⋅ Ser beneficiário de pensão de velhice, de sobrevivên sobrevivência ou equiparada, do 8 subsídio mensal vitalício ou ser cidadão português e não ter tido acesso à 6 pensão social por ter rendimentos acima do valor limite; ⋅ Autorizar a Segurança Social a aceder à sua informação fiscal e bancária; ⋅ Estar disponível para pedir outros apoios de segurança social a que tenha 4 direito e pedir para lhe serem pagas as pensões de alimentos que lhe 2 sejam devidas. 0 Para a avaliação dos recursos do idoso são considerado considerados: ⋅ Os rendimentos do próprio idoso; ⋅ Os rendimentos da pessoa com quem es está casado ou vive em união de 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 a 84 anos 85 ou mais anos Figura 87 - Caracterização dos beneficiários, ciários, segundo a idade, do Complemento Solidário para Idosos. Idosos facto há mais de 2 anos; ⋅ Os rendimentos dos filhos do idoso, mesmo que não vivam com ele. Nº 5 No Município de Tondela é possível observar que apenas 16 idosos beneficiam do 4 CSI, sendo que maioritariamente estes se situam nas class classes etárias dos 65 a 69 anos 3 ou dos 80 a 84 anos (Figura 87).). 2 1 somente 10 das 26 freguesias que integram o território municipal ((Figura 88). Maioritariamente residem na Freguesia de Mosteiro de Fráguas (4) e nas Freguesias de Castelões (2), Lajeosa (2) e Mouraz (2), sendo que as restantes registam apenas um idoso cada. 0 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago de Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Ao nível da freguesia de residência observa observa-se que estes são provenientes de Figura 88 - Freguesias de residência dos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos. 190 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Portugal, enquanto Estado-membro da Comunidade, de acordo com este 3 PRESTAÇÕES EM ESPÉCIE Regulamento, informa anualmente a Comissão, até 15 de Fevereiro do ano que precede o período de execução do plano anual de distribuição, do seu desejo de realizar o PCAAC. 3.1. Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma acção anualmente promovida pela Comissão e executada pelos Estados-membros, que, utilizando as existências de intervenção de vários produtos agrícolas, visa distribuir produtos alimentares às pessoas mais necessitadas na Comunidade Europeia. A origem desta acção encontra-se nas medidas tomadas pela Comunidade Europeia, durante o Inverno excepcionalmente frio de 1986/87, que permitiram a Cabe à Comissão adoptar o plano anual de distribuição, discriminado por Estadomembro, de produtos provenientes das existências de intervenção. Para a repartição dos recursos existentes, entre os Estados-membros que manifestaram o desejo de executar a acção, a Comissão toma em consideração o número de pessoas mais necessitadas nos Estados-membros em causa, bem como a experiência e as utilizações registadas nos exercícios anteriores. O tipo de produtos alimentares a distribuir depende dos produtos agrícolas provenientes das existências de intervenção. distribuição de vários géneros alimentícios às pessoas mais necessitadas na Comunidade. Podem ser beneficiários do PCAAC, desde que em território nacional, todas as famílias/pessoas e instituições/utentes, cuja situação de dependência social e Sendo a Comunidade detentora, através das existências de intervenção de vários financeira for constatada e reconhecida. produtos agrícolas, dos meios para contribuir para o bem-estar das pessoas mais necessitadas e sendo conforme aos objectivos da Política Agrícola Comum, a redução das existências a um nível normal, o Conselho adoptou o Regulamento (CEE) n.º 3730/87, de 10 de Dezembro, que “estabelece as regras gerais para o fornecimento a determinadas organizações de géneros alimentícios provenientes das existências de intervenção para distribuição às pessoas mais necessitadas na Comunidade”. A Comissão, através do Regulamento (CEE) n.º 3149/92, de 29 de Outubro, estabeleceu as normas de execução para o fornecimento de géneros alimentícios proveniente das existências de intervenção a favor das pessoas mais necessitadas da A população utente do PCAAC do Município de Tondela apresenta um total de 1060 utentes, os quais beneficiam fundamentalmente de bens essenciais como manteiga, arroz e leite. Importa, ainda referir, que a principal razão para a atribuição deste apoio se deve, essencialmente, a situações de baixo rendimento familiar. Os agregados familiares beneficiários do PCAAC são constituídos, maioritariamente, por um elemento (243), salientando-se, com valores mais reduzidos, os agregados familiares compostos por cinco e seis elementos, com 125 e 54 elementos, respectivamente ( Figura 89). Comunidade. 191 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Nº 250 4 200 OUTRAS POLÍTICAS, PROGRAMAS OGRAMAS E MEDIDAS 150 Perante as constantes mutações da sociedade portuguesa, é fundamental uma 100 mudança de atitudes e a aquisição de novos saberes na área social, no sentido de 50 satisfazer zer as crescentes necessidades da população. Assim, e caso as respostas típicas se revelem insuficientes, poderão ser implementadas outras políticas, 0 1 2 3 4 5 6 Número de elementos Figura 89 - Caracterização dos agregados familiares, segundo o número de elementos, dos beneficiários do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados. programas e medidas, capazes de responder às carências e problemáticas sociais evidenciadas pela população. No Município de Tondela é possível observar a existência de outras políticas, programas e medidas (Quadro 120), 120 sendo de referir o Centro de Estudo e Apoio Em relação às freguesias de residência ((Figura 90) é possível observar que o maior Pedagógico (CEAP), o Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades, o Projecto número de utentes sinalizados reside nas FFreguesias de Tondela (197) e Mouraz (97), Integrado/Transição para a Vida Adulta, a Intervenção Precoce, o Cartão Municipal do sendo que, com valores mais reduzidos, serão também de destacar as Freguesias de Idoso, a Formação Profissional, o Espaço Social Route, o Gabinete de Apoio Silvares (2), Guardão (6) e Mosteirinho (7). Psicológico (GAP), a Habitação,, o Voluntariado, Voluntariado o Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI) e a Consulta de Desabituação Alcoólica (CDA). Nº 250 200 150 100 50 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Outros Municípios 0 Figura 90 - Freguesias de residência dos beneficiários do Pro Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados. 192 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 121 - Rede de outras políticas, programas e medidas. Freguesias Canas de Santa Maria Entidade Prom otora Centro de Saúde de Tondela Associação Baptista Ebenezer Equipam ento Social Ex tensão de Saúde de Canas de Santa Maria Resposta Social Consulta de desabituação alcoólica Creche da Associação Baptista Ebenezer Espaço Social Route Jardim de Infância e Centro de Estudos e Apoio Centro de Estudo e Apoio Pedagógico da Associação Baptista Ebenezer Pedagógico Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta ASSOL - Associação de Solidariedade Social de Lafões Posto de Turismo de Tondela Interv enção Precoce Formação Profissional Tondela Cartão Municipal do Idoso Câmara Municipal de Tondela Câmara Municipal de Tondela Centro de Saúde de Tondela Edifício do Turismo Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Tondela Rotary Clube de Tondela Posto de Turismo de Tondela Escola Profissional de Tondela Instituto da Droga e da − Tox icodepência, I.P. − Gabinete de Apoio Psicológico Consulta de desabituação alcoólica Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades Voluntariado Voluntariado Grupo-Alvo Pessoas alcoólicas Família e Comunidade em Geral Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens com Deficiência Pessoas Adultas com Deficiência Pessoas Idosas Família e Comunidade em Geral Pessoas alcoólicas Crianças e Jov ens Família e Comunidade em Geral Família e Comunidade em Geral Plano Operacional de Respostas Pessoas Integradas Tox icodependentes Programa de Financiamento para Família e Comunidade em Instituto da Habitação e da − Reabilitação Urbana, I.P. − Acesso à Habitação Geral Programa de Solidariedade à Família e Comunidade em Recuperação de Habitação Geral 193 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 4.1. Infância e Juventude 4.1.1. Crianças e Jovens 4.1.1.1. Centro de Estudoo e Apoio Pedagógico Em relação aos motivos de inscrição torna-se torna fundamental destacar a orientação O CEAP localizado na Freguesia de Tondela surgiu em 2003, sob coordenação da escolar (30) como a principal razão de ingresso destes jovens no Centro de Estudos Associação Baptista Ebenezer, tendo como principal objectivo o sucesso escolar dos de Apoio Pedagógico (Quadro Quadro 123). São também apontadas razões como o alunos, possuindo para tal, uma vasta equipa de professores qualificados qu que desenvolvimento de aptidões para a aprendizagem (8), a preparação para testes e administram disciplinas do Ensino Básico e Ensino Secundário. exames (6) e a falta de disponibilidade familiar (2). (2) Relativamente à caracterização das crianças e jovens por faixa etária ((Figura 91), podemos constatar que a faixa etária dos 13 aos 15 anos apresenta os valores mais significativos ignificativos com 17 jovens, seguida da faixa etária dos 10 aos 12 anos (13), e dos jovens com menos de 10 anos (11). De referir, ainda, a predominância do sexo masculino (26) em detrimento do sexo feminino (20), a qual é particularmente evidente nos jovenss entre os 13 e os 15 anos. Nº 25 20 15 10 5 No que diz respeito à área de residência das crianças e jovens do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico verifica verifica-se que dos 46 utentes, cerca de 30 jovens são 0 < 10 anos 10-12 12 anos 13-15 anos 16-18 anos > 18 anos oriundos da Freguesia sede de Município, enquanto que os restantes 16 se encontram distribuídos pelas diferentes freguesias do Município de Tondela ((Quadro 122). H M Figura 91 - Caracterização das crianças e jovens, segundo o sexo e idade, do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. 194 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 122 - Freguesias de residência das crianças e jovens do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. Freguesias Rede Privada sem Fins Lucrativos Quadro 123 - Caracterização das crianças e jovens, segundo o motivo de ingresso, do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. Núm ero de Crianças e Jovens Motivos Núm ero de Crianças e Jovens Barreiro de Besteiros 0 Cam po de Besteiros 2 Dificuldades específicas de aprendizagem Canas de Santa Maria 1 Falta de disponibilidade fam iliar 2 Caparrosa 1 Orientação escolar 30 Castelões 0 Dardavaz 0 Preparação para testes e exam es 6 Desenvolvim ento de aptidões para aprendizagem escolar 8 Ferreirós do Dão 0 Guardão 0 Lajeosa 0 Lobão da Beira 1 Molelos 2 Mosteirinho 0 Mosteiro de Fráguas 1 Mouraz 3 Nandufe 0 da parceria entre o Município de Tondela e o Centro de Saúde de Tondela e consiste Parada de Gonta 0 Sabugosa 0 no acompanhamento aos jovens através de uma equipa de trabalho multidisciplinar Santiago dos Besteiros 1 São João do Monte 0 São Miguel de Outeiro 0 Silvares 0 Tonda 2 Tondela 32 Tourigo 0 Vila Nova da Rainha 0 Vilar de Besteiros 0 clássicos ligados aos serviços de saúde, onde pudessem expor-se, sem serem Outros Municípios 0 devassados na sua identidade e intimidade, reduzindo, desde logo, o seu sofrimento. Total do Município 46 Total 46 Outros Total 46 4.1.1.2. Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades O Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades é um recurso local que resulta com disponibilidade e responsabilidade adequadas à “aventura desenvolvimental” que é a adolescência. Esta resposta surgiu da necessidade sentida por um conjunto de pessoas de várias valências técnicas face às ansiedades manifestadas pelos adolescentes, que careciam localmente de um setting terapêutico informal, descolado dos modelos A equipa de trabalho multidisciplinar que constituí o Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades, formada por um enfermeiro, um médico, um psicólogo e um técnico de serviço social, procura estruturar um espaço que seja suporte de resiliência, onde o adolescente metamorfisa o seu sofrimento e a sua angústia em recursos pessoais capazes de fazer face às mudanças. 195 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social Os adolescentes após entrevista, e quando o diagnóstico o exija, são encaminhados para consultas médicas de especialidade. Subjacente a esta actuação está a abordagem sistémica na qual todos os sistemas são importantes para a resolução do problema, sejam eles o da família, o da escola, o da saúde, entre outros. Este mapa de rede permite que os técnicos ajudem o jovem na no âmbito da Intervenção Precoce, no entanto, no ano de 2010 foi estabelecido um protocolo de cooperação com a Segurança Social que formalizou essa colaboração. A equipa de intervenção precoce apoia actualmente 12 crianças no Município de Tondela com idades compreendidas entre os zero e os seis anos e integra uma equipa constituída por uma psicóloga, uma terapeuta da fala, uma técnica de serviço social. construção de leituras alternativas ao problema apresentado. 4.2. População Adulta 4.1.1.3. Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta Este projecto é dinamizado pela ASSOL - Associação de Solidariedade Social de Lafões desde 1998 e inclui actividades de apoio à integração escolar e social de 4.2.1. Pessoas Idosas crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Estas actividades baseiamse na colaboração com todos os estabelecimentos de ensino do território municipal e respectivos Agrupamentos de Escolas, bem como com a Escola Secundaria com 3º CEB de Tondela. 4.2.1.1. Cartão Municipal do Idoso À semelhança do que acontece no resto do país, o Município de Tondela enfrenta actualmente um forte envelhecimento populacional, o que produz mudanças na estrutura das sociedades, cada vez mais propensas ao afastamento e ao isolamento Será de referir que os recursos humanos afectos a este projecto integram uma das pessoas idosas. psicóloga, uma terapeuta da fala e uma monitora/formadora, os quais desenvolvem a sua actividade a tempo parcial em cada um dos estabelecimentos de ensino do território municipal. O Município de Tondela não foi alheio a esta realidade social que combina pessoas idosas, com baixos rendimentos, com saúde precária, em situação de isolamento físico e psíquico e sem suporte familiar e emocional. 4.1.2. Crianças e Jovens com Deficiência O Cartão Municipal do Idoso aparece neste contexto como uma resposta que pode combater algumas destas dificuldades, contribuindo para a melhoria do bem-estar desta franja da população, facilitando com a redução de custos e o acesso a diversos 4.1.2.1. Intervenção Precoce Este projecto é dinamizado pela ASSOL - Associação de Solidariedade Social de Lafões, que tem vindo a colaborar informalmente com a equipa técnica da Autarquia 196 serviços ou actividades, constituindo, assim, um estímulo para que este grupo-alvo aceda a serviços e realize actividades que normalmente não procura, substancialmente por razões económicas. Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Esta resposta tem como objectivos contribuir para a valorização do idoso, aumentar a sua auto-estima e implicar os agentes locais na promoção de um envelhecimento activo e participado. O Cartão Municipal do Idoso é emitido pelo Município de Tondela em nome do seu titular e utilizador e destina-se apenas ao seu uso pessoal, direccionando-se aos Tondela, no sentido de assegurar uma resposta destinada a Pessoas Adultas com Deficiência. Neste contexto, foi efectuada uma candidatura ao IEFP/Programa Operacional Potencial Humano (POPH) com vista ao seu financiamento, tendo as acções previstas tido início após a sua aprovação. munícipes com mais de 65 anos de idade e aos portadores de deficiência igual ou superior a 65%. No decorrer do ano de 2011 foram criados os cursos de Servente em Geral e Operário Fabril com a duração de 2900 horas e onde são certificadas as competências Apresenta-se como uma ferramenta crucial na inclusão social das pessoas idosas, adquiridas, mas sem conferir equivalências escolares. tendo a Câmara Municipal de Tondela um papel cimeiro a desempenhar no fomentar de um leque alargado de parcerias com diversas entidades, pelas vantagens que As inscrições encontram-se permanentemente abertas e podem candidatar-se poderão proporcionar dentro dos serviços que prestam ou actividades que jovens e adultos com idade superior a 16 anos e com limitações e incapacidades que proporcionam. necessitem de melhorar as suas qualificações para acederem ao mercado de trabalho. Os componentes da formação integram formação de base e formação para 4.2.2. Pessoas Adultas com Deficiência integração, realizada em grupo e em sala um dia por semana, e formação tecnológica/prática, realizada em contextos naturais de trabalho quatro dias por semana. 4.2.2.1. Formação Profissional No sentido de apoiar a frequência foi criada uma bolsa de profissionalização para o A Formação Profissional assume-se como outra das actividades desenvolvidas pela ASSOL - Associação de Solidariedade Social de Lafões desde 1998, todavia foi pagamento de despesas de transporte e subsídio de almoço, com montante variável em função da idade, dos rendimentos do agregado familiar, entre outros. interrompida em 2000, com o aparecimento da Vários - Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L., que assumiu a Formação Profissional no Município de Tondela, com sede no Posto de Turismo. Já no ano de 2010 e na medida em que a Vários - Cooperativa de Solidariedade A primeira acção encontra-se a decorrer com 10 formandos e apresenta como recursos humanos uma monitora formadora para a formação tecnológica, uma formadora para a formação de base e uma Psicóloga a tempo parcial. Social, C.R.L. terminou a sua actividade no âmbito da Formação Profissional, a ASSOL - Associação de Solidariedade Social de Lafões assumiu novamente esta 4.3. Família e Comunidade responsabilidade, com a implementação de diversas actividades no Município de 197 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 4.3.1. Família e Comunidade em Geral 4.3.1.2. Gabinete de Apoio Psicológico O GAP constitui-se como uma resposta às várias situações de stress que têm 4.3.1.1. Espaço Social Route O Espaço Social Route, fundado em 2009, pertence à Igreja Evangélica Baptista de Tondela e tem como objectivo responder a vários problemas sociais existentes no Município de Tondela, bem como nos municípios vizinhos. surgido mais intensamente nos últimos tempos, resultado da fragilidade socioeconómica das famílias. Esta espelha-se em situações de desemprego, de violência doméstica, de debilidades das competências pessoais e sociais, de desqualificação das famílias e, consequentemente, de perturbações da funcionalidade relacional. Para que os utentes do Espaço Social Route possam beneficiar dos seus artigos terão de preencher uma ficha de inscrição, a qual fica sujeita a um processo de selecção, devendo sempre existir uma resposta no prazo máximo de uma semana. Neste sentido, na relação que vai estabelecer com a família/individuo o psicólogo apresenta-se como um catalisador de mudança, que não a substitui nas suas funções, mas que a ajuda a reconhecer e a explorar novas competências, através da Os beneficiários do Espaço Social Route só podem usufruir de qualquer apoio uma vez por mês, a não ser em situações de emergência devidamente justificadas. De introdução de singularidades cognitivas, isto é, de formas alternativas de entender os acontecimentos da vida. referir, ainda, que cada beneficiário poderá usufruir mensalmente, no máximo de dois artigos do mesmo tipo, no máximo de oito peças. A abordagem psicoterapêutica pode ser efectuada individualmente ou com os vários elementos da família, aplicando práticas conversacionais e utilizando terapias Para a prossecução dos seus fins, o Espaço Social Route dispõe dos seguintes narrativas, centradas nos problemas e soluções. bens: De realçar que ao proceder-se ao diagnóstico/avaliação psicológica de situações 1. Têxteis/Vestuário para todas as faixas etárias; 2. Acessórios/Calçado; que envolvam perturbações mentais graves, solicita-se de imediato uma intervenção em rede, com encaminhamento para os serviços de saúde adequados. 3. Equipamento Doméstico/Electrodomésticos; 4. Brinquedos/Material Didáctico; 5. Alimentação de bens não perecíveis. Os bens cedidos ao Espaço Social Route são inventariados e registados em fichas de entrada de donativos próprias para o efeito, assim como as entidades doadoras passam a constar de uma base de dados com a finalidade de receberem informação sobre a sua dinâmica. 4.3.1.3. Habitação A existência de uma política de habitação no Município de Tondela atenta aos segmentos sociais mais desfavorecidos da população tem implicado uma procura contínua de soluções, nomeadamente apoios à requalificação habitacional através de pequenas obras. As famílias beneficiárias deste tipo de apoio caracterizam-se por estar sujeitas a factores de maior vulnerabilidade social e económica, tratando-se de famílias 198 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada monoparentais com crianças a cargo e/ou idosos, em situação de desemprego ou pensionistas, em situação de doença crónica e com rendimentos precários. As habitações intervencionadas caracterizam-se por apresentarem elevados níveis O PROHABITA permite também a concessão de apoios para construção de nova ou reabilitação de habitação própria e permanente quando esta for total ou parcialmente destruída por calamidades, intempéries ou outros desastre naturais. de desconforto e de insalubridade, com elevado grau de degradação e de No âmbito do PROHABITA é ainda possível o pagamento do arrendamento de insegurança, o que obriga a uma intervenção em tempo útil, capaz de as dotar de habitações ou do preço de permanência em estabelecimentos hoteleiros ou similares, condições de habitabilidade condignas. por necessidade de alojamento urgente e temporário motivado pela inexistência de No Município de Tondela a política de habitação é constituída por dois apoios distintos, o Programa de Financiamento para Acesso à Habitação (PROHABITA) e o Programa de Solidariedade à Recuperação de Habitação (SOLARH). local para residir, a agregados familiares que não constem dos levantamentos realizados para efeito do Programa Especial de Realojamento (PER) e desalojados por via de demolições efectuadas em execução deste programa. Podem beneficiar de financiamento ao abrigo dos Acordos de Colaboração celebrados no âmbito do PROHABITA: 4.3.1.3.1. Programa de Financiamento para Acesso à Habitação ⋅ O PROHABITA, criado pelo Decreto-lei n.º 135/2004 de 3 de Junho e alterado pelo Decreto-lei n.º 54/2007 de 12 de Março, tem como objectivo a resolução global das outorgantes dos acordos de colaboração; ⋅ situações de grave carência habitacional de agregados familiares residentes no Os serviços da administração directa do Estado, os institutos públicos e as entidades públicas empresariais de capitais exclusivamente públicos com território nacional e é concretizado mediante a celebração de Acordos de Colaboração atribuições no âmbito territorial das Regiões Autónomas e competências para entre os Municípios ou Associações de Municípios e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). As Regiões Autónomas, as Associações de Municípios e os municípios a promoção e gestão de habitação social; ⋅ As empresas públicas regionais e municipais, por si ou em representação da São consideradas situações de grave carência habitacional os casos de agregados respectiva Região ou Município, desde que detenham, nos termos legais ou familiares que residem permanentemente em edificações, partes de edificações ou estatutários, os poderes necessários para a contratação do financiamento, estruturas provisórias caracterizadas por graves deficiências de solidez, segurança, incluindo a prática de todos os actos com este relacionados. salubridade ou sobrelotação, bem como as situações de necessidade de alojamento urgente, definitivo ou temporário de agregados familiares sem local para habitar em virtude da destruição total ou parcial das suas habitações ou da demolição das estruturas provisórias em que residiam. Têm acesso à atribuição de uma habitação no âmbito do PROHABITA os agregados familiares que cumpram cumulativamente as seguintes condições: ⋅ Serem considerados agregados carenciados nos termos do Decreto-lei n.º 135/2004 de 3 de Junho na redacção pelo Decreto-Lei nº 54/2007 de 12 de Março; 199 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social ⋅ ⋅ Nenhum dos seus membros deter, a qualquer título, outra habitação na área 4.3.1.3.2. Programa de Solidariedade à Recuperação de Habitação metropolitana do concelho do respectivo alojamento ou em concelho limítrofe O SOLARH, criado pelo Decreto-lei n.º 7/99 de 8 de Janeiro e alterado pelos deste, nem ter inscrita para efeitos fiscais, de segurança social ou outros Decretos-lei n.º 39/2001 de 9 de Fevereiro e n.º 25/2002 de 11 de Fevereiro, tem outra residência permanente no território nacional; como objectivo permitir a concessão de empréstimos sem juros pelo IHRU para a Nenhum dos seus membros estar a usufruir de apoios financeiros públicos realização de obras de conservação: para fins habitacionais. O Município de Tondela, adoptando uma visão estratégica sobre as politicas locais ⋅ Em habitação própria permanente de indivíduos ou agregados familiares; ⋅ Em habitações devolutas de que sejam proprietários os municípios, as de habitação, em articulação com as politicas de ordenamento do território, assume, instituições particulares de solidariedade social, as pessoas colectivas de através da execução dos programas de habitação social, a concretização do utilidade pública administrativa que prossigam fins assistenciais e as PROHABITA, formalizado em Dezembro de 2004 através da assinatura do Acordo de cooperativas de habitação e construção; Colaboração. ⋅ Em habitações devolutas de que sejam proprietárias pessoas singulares. Neste contexto, a implementação deste programa permitiu o realojamento de 33 No que respeita às obras de conservação e de beneficiação em habitação própria famílias do território municipal em habitações integradas em empreendimentos de permanente, podem-se candidatar a pessoa ou o agregado familiar cujo rendimento custos controlados e que reuniam, cumulativamente, as condições económicas, anual bruto seja igual ou inferior a: sociais e habitacionais necessárias. ⋅ Em virtude de se manter a prioridade relativa à continuidade da criação de condições de acesso a uma habitação condigna pelos munícipes de menores recursos até ao segundo; ⋅ económicos, considerou-se fundamental a programação de novos realojamentos, passando o Acordo Colaboração a prever a atribuição de 14 habitações até ao final de 2011. Para a sua concretização proceder-se-á à aquisição de prédios ou de fracções de prédios devolutos degradados, ao arrendamento de prédios ou de fracções autónomas de prédios devolutos destinados à habitação ou à realização de obras para a respectiva reabilitação. Duas vezes e meia o valor anual da pensão social por cada indivíduo maior Duas vezes o valor anual da pensão social por cada indivíduo maior a partir do terceiro; ⋅ Uma vez o valor anual da pensão social por cada indivíduo menor. A habitação objecto das obras a financiar deve ser propriedade de um ou mais membros do agregado familiar há, pelo menos, cinco anos, nenhum dos membros do agregado familiar pode ser proprietário, no todo ou em quota superior a 25%, de outro prédio ou fracção autónoma destinada à habitação, nem, em qualquer dos casos, receber rendimentos decorrentes da propriedade de quaisquer bens imóveis, e nenhum dos membros do agregado familiar pode ter qualquer empréstimo em curso destinado à realização de obras na habitação a financiar. 200 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 4.3.1.4. Voluntariado A Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro visa promover e garantir a todos os cidadãos a participação solidária em acções de voluntariado e definir as bases do seu enquadramento jurídico, definindo-o como o conjunto de acções de interesse social e comunitário realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas. O voluntariado, enquanto expressão do exercício livre de uma cidadania activa e solidária, obedece aos seguintes princípios enquadradores: 1. O princípio da solidariedade traduz-se na responsabilidade de todos os cidadãos pela realização dos fins do voluntariado; 6. O princípio da responsabilidade reconhece que o voluntário é responsável pelo exercício da actividade que se comprometeu realizar, dadas as expectativas criadas aos destinatários do trabalho voluntário; 7. O princípio da convergência determina a harmonização da acção do voluntário com a cultura e objectivos institucionais da entidade promotora. O voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito de uma organização promotora. A qualidade de voluntário não pode, de qualquer forma, decorrer de relação de trabalho subordinado ou autónomo ou de qualquer relação de conteúdo patrimonial com a organização promotora. 2. O princípio da participação implica a intervenção das organizações Consideram-se organizações promotoras as entidades públicas da administração representativas do voluntariado em matérias respeitantes aos domínios em central, regional ou local ou outras pessoas colectivas de direito público ou privado, que os voluntários desenvolvem o seu trabalho; legalmente constituídas, que reúnam condições para integrar voluntários e coordenar 3. O princípio da cooperação envolve a possibilidade de as organizações promotoras e as organizações representativas do voluntariado estabelecerem relações e programas de acção concertada; 4. O princípio da complementaridade pressupõe que o voluntário não deve o exercício da sua actividade. Deve ser acordado entre a organização promotora e o voluntário um programa de voluntariado do qual possam constar, designadamente: a) A definição do âmbito do trabalho voluntário em função do perfil do voluntário e substituir os recursos humanos considerados necessários à prossecução das dos domínios da actividade previamente definidos pela organização actividades das organizações promotoras, estatutariamente definidas; promotora; 5. O princípio da gratuitidade pressupõe que o voluntário não é remunerado, nem b) Os critérios de participação nas actividades promovidas pela organização pode receber subvenções ou donativos, pelo exercício do seu trabalho promotora, a definição das funções dela decorrentes, a sua duração e as voluntário; formas de desvinculação; 201 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social c) As condições de acesso aos locais onde deva ser desenvolvido o trabalho voluntário, nomeadamente lares, estabelecimentos hospitalares e estabelecimentos prisionais; d) Os sistemas internos de informação e de orientação para a realização das tarefas destinadas aos voluntários; e) A avaliação periódica dos resultados do trabalho voluntário desenvolvido; f) A realização das acções de formação destinadas ao bom desenvolvimento do trabalho voluntário; g) A cobertura dos riscos a que o voluntário está sujeito relativamente aos faixa etária dos 55 aos 64 anos (16). Os indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos apresentam o valor mais reduzido (um). Relativamente à situação profissional, é possível observar que a maioria dos voluntários são indivíduos aposentados (37), 20 são activos, uma é doméstica e outro estudante (Figura 93). Das diferentes áreas em que é possível prestar serviços de voluntariado destaca-se, claramente, a saúde com 45 voluntários (Figura 94). Com valores bastante mais reduzidos de referir a acção social, a educação, o desenvolvimento económico e social, a cultura e o ambiente. prejuízos que pode provocar a terceiros no exercício da sua actividade, tendo em consideração as normas aplicáveis em matéria de responsabilidade civil; h) A identificação como participante no programa a desenvolver e a certificação da sua participação; i) O modo de resolução de conflitos entre a organização promotora e o voluntário. O Município de Tondela disponibiliza duas respostas sociais de voluntariado, sendo que uma funciona na Escola Profissional de Tondela, cuja entidade gestora é a Rotary Clube de Tondela, e outra funciona no Posto de Turismo de Tondela, possuindo como entidade promotora a Liga de Amigos do Hospital Distrital de Tondela. Nº 50 40 30 20 10 0 18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos H 45 a 54 anos 55 a 64 anos ≥ 65 anos M Figura 92 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo o sexo e idade. 4.3.1.4.1. Caracterização dos voluntários O Município de Tondela integra 59 voluntários, predominantemente do sexo feminino, já que deste total apenas 20 são do sexo masculino (Figura 92). Em relação às faixas etárias mais representativas é possível constatar que o maior número de voluntários apresenta idades superiores a 65 anos (31), imediatamente seguida da 202 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Nº Nº 50 50 40 40 30 30 20 10 20 Outros Cidadania Contacto com os outros Domésticas Enriquecimento pessoal Estudantes Sentir-se útil Aposentados Interesse pela área Activos Adquirir experiência 0 Ajudar os outros Ocupação do tempo livre 0 10 Figura 93 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo a situação profissional. Figura 95 - Caracterização dos voluntários inscritos, segundo o perfil motivacional. Nº 50 4.3.2. Pessoas Toxicodependentes 40 30 20 4.3.2.1. Plano Operacional de Respostas Integradas 10 O PORI é uma medida estruturante ao nível da intervenção integrada, no âmbito do Desenvolvimento Económico e Social Ambiente Saúde Cultura Educação Acção Social 0 consumo de substâncias psicoactivas, que procura potenciar as sinergias disponíveis no território. Enquadra-se nos princípios, objectivos e medidas preconizados no Plano Nacional contra a Droga e as Toxicodependências 2005- 2012, no Plano de Acção contra a Figura 94 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo a área de intervenção. Droga e as Toxicodependências Horizonte 2008, na Estratégia Europeia 2005-2012 e no Plano de Acção Europeu 2005-2008, nomeadamente quanto à reorientação Em relação ao perfil motivacional dos voluntários, a ajuda aos outros torna-se o estratégica das intervenções, que visa garantir a consistência e a coerência da principal motivo apontado por 42 voluntários, seguindo-se com valores bastante coordenação e a optimização dos resultados na óptica dos ganhos em saúde, com inferiores a ocupação do tempo livre (Figura 95). base na centralidade no cidadão, na territorialidade, nas abordagens e respostas integradas, na melhoria da qualidade e nos mecanismos de certificação. 203 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social A sua operacionalização obedece à implementação de fases sequenciais e concretiza-se mediante a identificação e selecção de territórios de intervenção prioritária, a elaboração de diagnósticos sobre cada território seleccionado e a sempre em vista o interesse dos sujeitos a abranger e o conjunto da população e a motivação para a sua participação nas acções. Os objectivos gerais a alcançar no âmbito do PORI são: implementação de Programas de Respostas Integradas (PRI) em cada território. ⋅ Entende-se por PRI uma intervenção que integra respostas interdisciplinares, de âmbito da prevenção, da dissuasão, do tratamento, da redução de danos acordo com alguns ou todos os eixos (prevenção, dissuasão, tratamento, redução de danos e reinserção), e que decorre dos resultados do diagnóstico de um território e da reinserção; ⋅ identificado como prioritário. O PORI baseia-se nos princípios da territorialidade, da integração, da parceria e da Construir uma rede global de respostas integradas e complementares, no Aumentar a abrangência, a acessibilidade, a eficácia e a eficiência das intervenções, dirigindo-as a grupos específicos; ⋅ Desenvolver um processo de melhoria contínua da qualidade da participação, que constituem o quadro de orientação estratégica definido pela intervenção através do reforço da componente técnica-científica e Organização Internacional do Trabalho, para o contexto da luta contra a pobreza e a metodológica; exclusão social. ⋅ substâncias psicoactivas; Estes princípios estratégicos foram constituindo um património comum que orienta a grande maioria das actuações e projectos que pretendem agir em problemáticas de carácter multidimensional, como é o caso das substâncias e dos seus tipos e padrões de consumo. Aumentar o conhecimento sobre o fenómeno dos consumos de ⋅ Promover a realização de intervenções coerentes e sustentáveis no tempo. Considerando que o Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P. (IDT) é o Os princípios estratégicos apresentados não derivam apenas da prática habitual, organismo responsável pela intervenção no âmbito da droga e da toxicodependência, mas também da conceptualização da problemática em causa. O seu carácter de as respostas a implementar devem respeitar os conceitos e as boas práticas em vigor processo estrutural, pluridimensional e acumulativo, que afecta indivíduos, grupos, nas diferentes áreas de missão, permitindo que no Município de Tondela seja comunidades e territórios, afastando-os e diminuindo-os relativamente aos centros de efectuada uma reorganização da afectação dos recursos disponíveis como garante da poder, aos recursos e, muitas vezes, aos valores dominantes, torna-os absolutamente sustentabilidade do PRI, de forma a potenciar as suas mais-valias em função das necessários. A esta situação acrescentam-se os efeitos negativos da segmentação e, necessidades identificadas. por vezes, a clivagem das políticas e medidas, que se reflecte num determinado espaço. Por estas razões surge a necessidade da integração das actuações ao nível do território, numa perspectiva de conjugação de esforços dos intervenientes, tendo 204 Neste sentido, foi celebrado um compromisso de colaboração entre os parceiros que se constituem como Núcleo Territorial, entendido como uma estrutura sem personalidade jurídica que tem em vista prosseguir um conjunto de objectivos. Os parceiros que se constituem como Núcleo Territorial são: Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada ⋅ Câmara Municipal de Tondela; ⋅ CDSS de Viseu; ⋅ Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros; ⋅ Agrupamento de Escolas do Caramulo; ⋅ Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão; ⋅ Agrupamento de Escolas de Tondela; ⋅ Escola Secundária de Tondela; ⋅ Escola Profissional de Tondela; ⋅ ACERT; ⋅ Vários - Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L.; ⋅ Agrupamento de Centros de Saúde de Dão Lafões III. Os parceiros acima referidos têm em vista prosseguir o seguinte conjunto de objectivos: Garantir que os serviços que representam cumpram os compromissos assumidos no modelo de planeamento do PRI. 4.3.3. Pessoas alcoólicas 4.3.3.1. Consulta de Desabituação Alcoólica A CDA do Centro de Saúde de Tondela foi implementada em Janeiro de 2004, decorrente da necessidade sentida face à existência de um elevado número de doentes com problemas ligados ao álcool e à existência de uma elevada morbimortalidade associada e respectivos problemas individuais, familiares, sociais e económicos. Desde a sua génese a CDA é assegurada por uma equipa multidisciplinar constituída por um médico, um enfermeiro e um assistente social. ⋅ Assegurar a integração das intervenções que constituem o PRI; ⋅ Dinamizar e promover a implementação das intervenções previstas no modelo de planeamento do PRI; ⋅ ⋅ Garantir a adequação das intervenções às necessidades dos grupos- A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários contemplada no Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro e a inerente reorganização dos serviços vieram a reflectirse no funcionamento da CDA, que obrigatoriamente teve que se ajustar à nova realidade. alvo; ⋅ Garantir o cumprimento dos objectivos previstos no modelo de planeamento do PRI; ⋅ Monitorizar a evolução dos resultados através de instrumentos adequados; ⋅ de Saúde de Tondela e outra na Unidade de Saúde de Canas de Santa Maria, e ambas têm periodicidade quinzenal. Desde que foi criada a CDA já apresenta um total de 657 atendimentos (Figura 96). Avaliar o PRI no seu todo através de instrumentos de avaliação Entre 2004 e 2007 o número de atendimentos apresenta um crescimento relativamente à territorialidade, à integração, à parceria e à participação. relativamente contínuo, enquanto a partir dessa data a tendência de crescimento é Compete ainda às entidades: ⋅ Desde Abril de 2010 encontram-se em funcionamento duas CDA, uma na Unidade bastante mais irregular. Importa referir que no ano de 2011 apenas estão Participar nas reuniões do Núcleo Territorial; 205 D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social considerados os atendimentos efectuados no 1º semestre, pelo que se pode esperar um número bastante superior. As autoridades administrativas e entidades policiais, bem como as pessoas singulares e colectivas que para tal sejam solicitadas têm o dever de colaborar com as CPCJ no exercício das suas funções. As instalações e os meios materiais de apoio, nomeadamente um fundo de maneio, Nº 150 necessários ao funcionamento das CPCJ são assegurados pelo Município, podendo, 125 para o efeito, ser celebrados protocolos de cooperação com os serviços do Estado 100 representados na Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. 75 As CPCJ exercem a sua competência na área do Município onde têm sede, no 50 entanto, nos Municípios com maior número de habitantes e quando tal se justifica, 25 podem ser criadas várias, com competências numa ou mais freguesias e funcionam em modalidade alargada ou restrita. 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 À comissão alargada compete desenvolver acções de promoção dos direitos e de Figura 96 - Número de atendimentos entre Janeiro de 2004 e Junho de 2011 na Consulta de Desabituação Alcoólica. prevenção das situações de perigo para a criança e jovem. Funciona em plenário ou por grupos de trabalho para assuntos específicos e o plenário reúne com a periodicidade exigida pelo cumprimento das suas funções, no mínimo de dois em dois 5 COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS meses. À comissão restrita compete intervir nas situações em que uma criança ou jovem As CPCJ, criadas pela Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, posteriormente alterada está em perigo. Funciona em permanência e o plenário reúne sempre que convocado pela Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto, e regulamentadas pelo Decreto-Lei n.º 332- pelo presidente, no mínimo com periodicidade quinzenal, e distribui entre os seus B/2000 de 30 de Dezembro, são instituições oficiais não judiciárias com autonomia membros as diligências a efectuar nos processos de promoção dos direitos e funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr protecção das crianças e jovens em perigo. termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Exercem as suas atribuições em conformidade com a lei e deliberam com imparcialidade e independência. Os membros da CPCJ representam e obrigam os serviços e as entidades que os designam, sendo que as suas funções têm carácter prioritário relativamente às que exercem nos respectivos serviços. São designados por um período de dois anos, renovável, não podendo prolongar-se por mais de seis anos consecutivos. 206 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A intervenção para promoção dos direitos e protecção da criança e do jovem em perigo tem lugar quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, ou quando esse perigo resulte de acção ou omissão de terceiros ou 5.1. Caracterização das crianças e jovens No Município de Tondela a população sinalizada pela CPCJ no ano de 2009 é constituída por 104 utentes, 73 do sexo masculino e 31 do sexo feminino, inseridos, sobretudo, nas faixas etárias dos 15 aos 17 anos e dos seis aos dez anos (Figura 97). da própria criança ou do jovem a que aqueles não se oponham de modo adequado a Em relação aos dados relativos ao ano de 2010 foi possível observar a sinalização removê-lo. de 103 crianças e jovens, sendo que as faixas etárias com os valores mais Considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações: significativos são dos 15 aos 17 anos (32), dos 6 aos 10 anos (25) e dos 11 aos 14 anos (22). a) Está abandonada ou vive entregue a si própria; Em relação às freguesias de residência é possível observar que o maior número de b) Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais; crianças sinalizadas reside na Freguesia de Santiago de Besteiros, imediatamente c) Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação seguida pelas Freguesias de Campo de Besteiros e Canas de Santa Maria, sendo que, com valores mais reduzidos, serão também de destacar as freguesias de Parada pessoal; d) É obrigada a actividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou de Gonta e São João do Monte (Figura 98). Contudo, pela análise da figura que relaciona o número de crianças e jovens por freguesia com a população residente entre os 0 e os 19 anos da mesma, constata-se desenvolvimento; e) Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional. Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem que as Freguesias de Campo de Besteiros, Santiago dos Besteiros e Tourigo são as mais problemáticas (Figura 99). No que respeita à intervenção destaca-se, claramente, a negligência, com 45 ou crianças, como o principal motivo da sinalização por parte dos técnicos da CPCJ desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a (Figura 100). Com valores inferiores, mas igualmente preocupantes, segue-se a guarda de facto se lhes oponham de modo adequado a remover essa exposição a modelos de comportamento desviante, com 26 crianças. gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação situação. 207 208 6 a 10 anos 11 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 21 anos Figura 97 - Caracterização das crianças e jovens, segundo a idade, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. 25 15 Nº 10 Figura 98 - Freguesias de residência das crianças e jovens da Comissão de Protecção de Crianças e JJovens. Uso de estupefacientes 3 a 5 anos Negligência ≤ 2 anos Mendicidade 0 Maus Tratos Psicológicos/Abuso Emocional 0 Maus Tratos Físicos 10 Ingestão de bebidas alcoólicas 1 Exposição a Modelos de Comportamento Desviante 40 Abuso Sexual % Absentismo Escolar Nº 20 Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros Nº 50 Abandono Barreiro de Besteiros Campo de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Dardavaz Ferreirós do Dão Guardão Lajeosa Lobão da Beira Molelos Mosteirinho Mosteiro de Fráguas Mouraz Nandufe Parada de Gonta Sabugosa Santiago dos Besteiros São João do Monte São Miguel de Outeiro Silvares Tonda Tondela Tourigo Vila Nova da Rainha Vilar de Besteiros D. Mecanismos de Acção Social e de Combate à Pobreza e à Exclusão Social 5 4 30 3 2 Figura 99 - Relação entre o número de crianças e jovens da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a população residente no grupo etário dos 0 aos 19 anos por freguesia. 20 50 40 5 30 0 20 10 0 Figura 100 - Caracterização terização das crianças e jovens, segundo os motivos de intervenção, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. E. Mecanismos de Intervenção Integrada Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada As transformações aceleradas e intensas da realidade a que temos vindo a assistir elementos da família tende a reduzir e os avós ainda estão empregados ou vivem obrigam a que a acção social adopte uma perspectiva atenta e flexível na análise e longe. Torna-se, assim, imperativo operacionalizar um conjunto de medidas no sentido compreensão dos problemas sociais. de apoiar as famílias na educação dos seus filhos. O que está em causa é a capacidade de responder de uma forma adequada aos Para a prossecução deste objectivo é fundamental o papel das autarquias, das problemas do tempo, atendendo às condições e aos factores que os produzem, às associações de pais e das IPSS’s, ao nível da promoção de actividades de animação suas tendências evolutivas e aos princípios e valores sociais que devem ser e apoio às famílias, na Educação Pré-Escolar, e de enriquecimento curricular, no 1º salvaguardados. CEB, através da organização de respostas diversificadas adaptadas às diferentes Para dar resposta às novas exigências, a acção social tem de aprender e de mudar o modelo de actuação, integrando novas componentes e descobrindo outras formas de abordagem. realidades locais. Na Educação Pré-Escolar muitas destas medidas estão consagradas na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro), que estabelece que os Um funcionamento integrado entre diferentes parceiros que melhore a qualidade da estabelecimentos de educação pré-escolar devem adoptar um horário adequado para oferta e a eficácia da acção social, graças às sinergias que a cooperação o desenvolvimento das actividades pedagógicas, no qual se prevejam períodos interdisciplinar pode gerar, é um elemento chave para a sua evolução. específicos para actividades educativas, de animação e de apoio às famílias, tendo Configura-se, assim, uma acção social que ultrapassa os seus limites tradicionais e vai ao encontro dos problemas e das reais necessidades da população. No Município de Tondela é possível observar a existência de apenas uma resposta integrada, nomeadamente a componente de apoio à família (Quadro 124). em conta as necessidades destas. Em sequência, o Decreto-Lei n.º 147/97 de 11 de Junho regulamenta a flexibilidade do horário de funcionamento dos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, de modo a colmatar as necessidades das famílias. Integram as actividades de animação e apoio às famílias na Educação Pré-Escolar todos os períodos que estejam para além das 25 horas lectivas e que, de acordo com 1 COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA Nos últimos anos têm-se verificado algumas alterações na organização social e familiar, o que tem condicionado as políticas sociais e educativas dos vários a lei, sejam definidos com os pais no início do ano lectivo. Nelas se incluem, sempre que tal se justifique, as entradas, os almoços, os tempos após as actividades pedagógicas e os períodos de interrupção curricular, sempre que os pais necessitarem que os seus filhos permaneçam no estabelecimento de Educação Pré-Escolar. Governos. Com efeito, cada vez mais os pais trabalham fora de casa, o número de 211 E. Mecanismos de Intervenção Integrada Quadro 124 - Rede de respostas integradas. Freguesias Entidade Prom otora Equipam ento Social Barreiro de Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Barreiro de Besteiros Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Campo de Besteiros n.º 1 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Cam po de Besteiros Canas de Santa Maria Caparrosa Castelões Resposta Social Grupo-Alvo Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Santa Ov aia de Baix o Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Canas de Santa Maria Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Centro Paroquial de Canas de Santa Maria Centro Paroquial de Canas de Santa Maria Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Caparrosinha Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Campo de Besteiros n.º 2 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Castelões Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Coelhoso Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Agrupamento de Escolas de Tondela Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Dardavaz Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de Alv arim Ferreirós do Dão Agrupamento de Escolas da Lajeosa Jardim de Infância de Ferreirós do Dão Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Agrupamento de Escolas do Caramulo Jardim de Infância do Guardão Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Guardão Associação de Solidariedade Social e Recreio do Lajeosa Agrupamento de Escolas da Lajeosa Lobão da Beira Agrupamento de Escolas de Tondela Molelos Agrupamento de Escolas de Tondela Mosteiro de Fráguas Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Infantário do Caramulo Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Lajeosa do Dão n.º 1 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Lajeosa do Dão n.º 2 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Lobão da Beira Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância do Botulho Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Molelos Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Mosteiro de Fráguas Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Mouraz Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância da Adiça Nandufe Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de Nandufe Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Parada de Gonta Agrupamento de Escolas da Lajeosa Jardim de Infância de Parada de Gonta Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Sabugosa Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de Sabugosa Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Santiago dos Besteiros Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Santiago de Besteiros n.º 1 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Jardim de Infância de Santiago de Besteiros n.º 2 Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens São João do Monte Agrupamento de Escolas do Caramulo Jardim de Infância de São João do Monte Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens São Miguel do Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de São Miguel do Outeiro Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Tonda Tondela Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de Tonda Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância de Tondela Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Associação Baptista Ebenezer Associação Baptista Ebenezer Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Santa Casa da Misericórdia de Tondela Infantário Popular de Tondela Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Tourigo Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Tourigo Vila Nova da Rainha Agrupamento de Escolas de Tondela Jardim de Infância Vila Nov a da Rainha Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens Vilar de Besteiros Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros Jardim de Infância de Vilar de Besteiros Componente de Apoio à Família Crianças e Jov ens 212 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Posteriormente, o Despacho n.º 12 591/2006 (2ª série) vem determinar que os No entanto, quando as necessidades das famílias o justifiquem, pode ser oferecida estabelecimentos de ensino devem manter-se obrigatoriamente abertos pelo menos uma CAF no 1º CEB, a assegurar por entidades que promovam este tipo de resposta até às 17 horas e 30 minutos e no mínimo oito horas diárias e definir de quem é a social, mediante acordo com os Agrupamentos de Escolas. Destina-se a assegurar o responsabilidade de planificação das actividades de animação e apoio às famílias, na acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das actividades curriculares e de Educação Pré-Escolar, e de selecção das actividades de enriquecimento curricular, no enriquecimento curricular e/ou durante os períodos de interrupções lectivas. 1º CEB. Segundo este Despacho, consideram-se actividades de enriquecimento curricular no 1º CEB as que incidam nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente: Ao nível da CAF, o Município de Tondela disponibiliza 35 respostas, sendo que 30 pertencem à rede pública sem fins lucrativos e cinco integram a rede privada sem fins lucrativos (Quadro 125). Em termos globais, 26 crianças usufruem do serviço de pequeno-almoço, 586 do almoço e 396 de lanche, sendo que estas refeições são maioritariamente a) Actividades de apoio ao estudo; confeccionadas nas próprias instituições. Por outro lado, de referir que nas Freguesias b) Ensino do inglês; de Caparrosa, Molelos, Parada de Gonta, Santiago de Besteiros, Tonda e Tourigo as c) Ensino de outras línguas estrangeiras; crianças optam pela refeição fora da instituição. d) Actividade física e desportiva; e) Ensino da música; f) Outras expressões artísticas; g) Outras actividades que incidam nos domínios identificados. Relativamente ao prolongamento de horário, um número bastante inferior de crianças usufruem deste serviço, designadamente 411 crianças, sendo que na esmagadora maioria dos equipamentos a dinamização é feita pela própria instituição. Ao contrário das actividades de animação e apoio às famílias, na Educação Pré- Já no que diz respeito ao local de funcionamento, é possível observar que Escolar, comparticipadas de acordo com as condições sócio-económicas dos pais e 27entidades possuem espaços vocacionados para este tipo de actividade, enquanto encarregados de educação, as actividades de enriquecimento curricular, no 1º CEB, que seis ocupam espaços cedidos por outras instituições. são de frequência gratuita e não se podem sobrepor à actividade curricular diária. 213 E. Mecanismos de Intervenção Integrada Quadro 125 - Caracterização geral da Componente de Apoio à Família. 1 1 10 1 12 1 1 2 24 2 2 Canas de Santa Maria 3 2 1 32 28 1 1 3 21 2 2 Caparrosa 1 1 13 Castelões 3 3 32 25 1 Dardavaz 1 1 Ferreirós do Dão 1 1 Guardão 2 1 14 Lajeosa 2 2 53 17 2 Lobão da Beira 1 1 15 21 1 1 Molelos 2 2 20 2 1 Mosteiro de Fráguas 1 1 8 1 Mouraz 1 1 18 20 1 Nandufe 1 1 5 2 1 Parada de Gonta 1 1 16 Sabugosa 1 1 14 14 Santiago de Besteiros 2 2 28 13 São João do Monte 1 1 17 São Miguel do Outeiro 1 1 10 10 1 Tonda 1 1 23 25 1 1 Tondela Tourigo 3 1 193 185 2 1 3 1 1 11 1 1 Vila Nova da Rainha 1 1 12 1 Vilar de Besteiros Total 1 35 1 30 214 1 2 5 1 25 26 2 1 1 13 1 1 1 2 2 32 3 3 11 1 1 11 1 1 5 1 1 5 1 1 1 2 31 2 2 10 586 14 1 2 396 1 1 11 1 2 1 12 1 5 1 1 1 20 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 26 2 1 1 1 1 1 25 8 11 1 2 12 12 1 1 1 1 1 10 1 21 1 1 1 1 1 2 3 1 2 1 4 1 9 9 411 1 27 1 1 1 1 1 1 1 26 92 1 1 17 Outra 1 16 Instituição 10 1 Outra 10 1 Instituição 1 2 Outra 1 Campo de Besteiros Catering Barreiro de Besteiros Freguesias Pequeno-almoço Instituição Local de Funcionamento Outra Entidade Dinamizadora Confecção Própria Rede Pública Rede Privada sem Fins sem Fins Lucrativos Lucrativos Entidade Fornecedora Lanche Componente de Apoio à Família Número de Crianças Prolongamento de Horário Local da Refeição Almoço Natureza Jurídica da Resposta Número de Crianças Fornecimento de Refeições Tipo de Resposta 1 1 6 1 27 6 F. Problemáticas Sociais 215 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada O desenvolvimento da nossa sociedade determina o aparecimento de um número Uma das maiores problemáticas que afectam os doentes com patologias do foro cada vez maior e mais diversificado cado de problemáticas sociais, que ganham uma mental e psiquiátrico é a estigmatização, na medida dida em que estes continuam a dimensão preocupante e afectam a cada dia que passa mais pessoas. debater-se se com graves preconceitos que, não só potenciam o seu sofrimento, como No Município de Tondela destacam-se as problemáticas sociais da doença mental e da violência doméstica. também agravam os fenómenos de exclusão social. Deste modo, a implementação de uma estratégia concertada assume-se se como uma necessidade cada vez maior aior nas sociedades actuais, privilegiando a promoção da 1 DOENÇA MENTAL Segundo a Organização Mundial de Saúde a doença mental inclui perturbações e desequilíbrios mentais, disfuncionamentos associados à angústia e sintomas e doenças mentais diagnosticáveis, como, por exemplo, a esquizofrenia e a depressão. De acordo com o Decreto-lei nº 8/2010 de 28 de Janeiro, considera--se doença mental grave a doença oença psiquiátrica, que, pelas características e evolução do seu quadro clínico, afecta de forma prolongada ou contínua a funcionalidade da pessoa. saúde mental, a prevenção da doença mental, a melhoria da qualidade de vida dos doentes e das suas famílias e o investimento na investigação e no conhecimento desta problemática. No Município de Tondela a população sinalizada pela Vários - Cooperativa de Solidariedade Social, C.R.L. é constituída por 46 utentes, 32 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, inseridos, sobretudo, nas faixas etárias dos 36 aos 45 anos e dos 26 aos 35 anos (Figura 101). ). Destes 45 utentes com doença mental já se encontram avaliados 14 utentes, sendo que 11 sofrem de esquizofrenia, um de depressão, um de traumatismo crâneo-encefálico e um de psicose esquizo-afectiva. A doença mental engloba um amplo espectro de problemas patológicos tológicos que afectam a mente, provocando grande desconforto interior e alterando comportamentos. Nº 25 A doença mental, tal como a maioria das doenças, é multifactorial, ou seja, resulta da combinação de diferentes factores. É na conjugação da nossa base genéti genética com o 20 meio que nos envolve e seus momentos que a doença pode surgir, repentinamente ou 15 de forma mais insidiosa. 10 Uma das formas clássicas de olhar para as causas da doença mental subdivide subdivide-as em doenças de causa endógena, resultado de factores hereditários, os, e em doenças de 5 0 16 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos ≥ 46 anos causa exógena, sendo que estas, ao contrário das primeiras, são mais reactivas aos acontecimentos do dia-a-dia. Figura 101 - Caracterização dos indivíduos com Doença Mental, segundo a idade, no Município de Tondela. E. Mecanismos de Intervenção Integrada 2 Nº 25 20 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 15 10 2.1. Caracterização geral 5 difamação, calúnia e injúria (2),), maus (2) e ameaça e coacção (1). Outro Filho(a) Ex-cônjuge ou excompanheiro(a) ofensas à integridade física (21), enquanto que os restantes crime crimes foram de Irmã(o) ou cunhado(a) de violência doméstica (Figura Figura 102). A maioria dos crimes estava relacionado com Pai, Mãe, Padrasto ou Madrasta Territorial da Guarda Nacional R Republicana (GNR) de Tondela 26 queixas de crimes Cônjuge ou companheiro(a) 0 Noo período compreendido entre Janeiro e Maio de 2011 deram entrada no Posto d parentesco entre a vítima e Figura 103 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o grau de o suspeito. Em relação à caracterização aracterização dos crimes de violência doméstica segundo o grau de parentesco entre a vítima e o suspeito é de referir que a maioria dos crimes ocorre entre cônjuges ou companheiros(as) (15), que se destaca claramente dos restantes 2.2. Caracterização das vítimas (Figura 103). Seguem-se se os crimes cometidos entre filhos(as), com 5, entre Pais, Ao nível da caracterização das vítimas verifica-se verifica que a maioria é do sexo feminino Mães, Padrastos ou Madrastas, com 3, entre ex-cônjuges ou ex-companheiros (as), (20), já que apenas seis homens apresentaram queixas relacionadas com crimes de com 2, e outros, com apenas 1. violência doméstica, ca, facto que poderá estar relacionado com questões sociais (Figura ( 104). Assim, e numa análise mais pormenorizada verifica-se verifica que em termos de ofensas à integridade física a maioria dos queixosos são do sexo feminino femin (17), Nº 25 enquanto que apenas quatro são do sexo masculino. Ao nível dos maus tratos ou 20 sobrecarga de menores das duas vítimas uma é do sexo masculino, enquanto que na ameaça e coação a única vítima registada é do sexo masculino. Finalmente, no que 15 diz respeito peito à difamação, calúnia e injúria todas as vítimas são do sexo feminino. 10 5 0 Ofensa à integridade física Maus tratos ou sobrecarga de menores Ameaça e coacção Difamação, calúnia e injúria Figura 102 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o tipo tipo. 218 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 2.3. Caracterização dos suspeitos Nº 25 20 Ao nível da caracterização dos suspeitos verifica-se se que a maioria é do sexo 15 masculino (19), enquanto que apenas sete agressores essores são do sexo feminino (Figura ( 10 106). Deste modo, verifica-se se que em termos de ofensas à integridade física a maioria 5 dos queixosos apenas quatro são do sexo feminino. No que diz respeito aos crimes de maus tratos ou sobrecarga de menores e ameaça e coacção verifica-se se que os 0 Ofensa à integridade física Maus tratos ou sobrecarga de menores H Ameaça e coacção Difamação, calúnia e injúria suspeitos são, na sua totalidade, do sexo feminino, enquanto que nos crimes de difamação, calúnia e injúria os agressores são exclusivamente do sexo masculino. M À semelhança do observado em termos de idades das vítimas, também os suspeitos Figura 104 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o sexo da vítima vítima. apresentam, na sua maioria, idades superiores a 25 anos,, sendo de referir que apenas se registam agressores menores de 16 anos e com idades entre os 16 e os 17 anos No que diz respeito à idade das vítimas verifica-se que a maioriaa apresenta mais de nos crimes de ofensa à integridade física (Figura 107). 25 anos (24), com excepção dos crimes de maus tratos ou sobrecarga de menores, em que, compreensivelmente, as duas vítimas registadas apresentam menos de 16 Nº 25 anos (Figura 105). 20 15 Nº 25 10 20 5 15 0 Ofensa à integridade física 10 5 0 Ofensa à integridade física < 16 anos Maus tratos ou sobrecarga de menores 16 a 17 anos Ameaça e coacção Difamação, calúnia e injúria 18 a 24 anos > 25 anos Figura 105 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo a idade das vítimas. Maus tratos ou sobrecarga de menores H Ameaça e coacção Difamação, calúnia e injúria M Figura 106 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o sexo do suspeito. suspeito E. Mecanismos de Intervenção Integrada Nº 25 20 15 10 5 0 Ofensa à integridade física < 16 anos Maus tratos ou sobrecarga de menores 16 a 17 anos Ameaça e coacção 18 a 24 anos Difamação, calúnia e injúria > 25 anos Figura 107 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo a idade do suspeito. 220 G. Movimento Associativo 221 No Município de Tondela tem-se vindo a observar uma dinâmica muito forte em Assim, o movimento associativo tem registado um grande desenvolvimento, termos de movimento associativo, uma vez que os cidadãos, através de associações necessitando, deste modo, do envolvimento de inúmeros técnicos, animadores, jovens diversas, se mobilizam no sentido da criação de diferentes projectos e eventos. e comunidade em geral, em parceria com os técnicos da autarquia que têm apoiado, a Deste modo, e considerando que Autarquia confere uma grande importância a nível técnico, logístico e financeiro, o desenvolvimento destas iniciativas e projectos. iniciativas com este cariz, o Município de Tondela, através de associações No Município de Tondela é possível observar o registo de 123 associações, das desportivas, recreativas e culturais, tem levado a cabo um esforço contínuo para a quais sete se encontram inactivas. Todavia, apenas 30 responderam ao questionário dinamização da actividade destas instituições, na medida em que estas contribuem de caracterização da associação enviado pela Autarquia, apresentando-se de seguida para o desenvolvimento social da população deste território municipal. uma síntese dos resultados (Quadro 126). Quadro 126 - Movimento associativo no Município de Tondela. F re gues ia D es igna çã o  mbito D e stinatá rio s A ctiv ida des de s envo lvidas O utro s pro jeto s em curs o Associação de Apicultores Criado res de Abelhas de Po rtugal Desenvo lvimento Lo cal Apicultores Formação e feiras apículas Tertúlias e fo rmações apiculas Asso ciação Cultural Despo rtiva Recreativa da Co rveira Cultura, Recreio, Despo rto , Ambiente e Patrimó nio Co munidade Caminhadas, participação no s jo go s despo rtivo s de Tondela, o rganização de festejos Ampliação do bar, co nstrução de salão multiusos So ciedade de Propaganda e Recreativa Besteirense Cultura e Recreio Associado s e Comunidade Atividade musicais, jo gos de salão, caminhadas, gincanas, expo sições − Grupo Despo rtivo e Cultural de Canas de STª M aria Cultura, Recreio e Despo rto Co munidade Futebol, no ite de fado s e variedades, Festejos de S. Pedro e Festejo s da Srª da Saúde − Associação C. e Recreativa de STª Ovaia de Baixo Cultura e Recreio Co munidade Noites de poesia, festivais de − Casa do Povo de Caparrosa Cultura e Recreio Co munidade Atividade musical através do grupo co ral e instrumental, co m dezenas de atuaçõ es no país e estrangeiro , escola de música, teatro e gravação de CD Ensaios para a gravação de um novo CD e ensino na execução de instrumentos musicias de co rda, através da escola de música Asso ciação Recreativa e Cultural de Caparro sinha Cultura, Recreio e Despo rto Co munidade Ginástica para ido sos, jo gos desportivos, festa de go sto s e sabores, To rneio de Futebol de 5 − B a rre iro de B es teiro s C ampo de B es te iro s C anas de Santa M aria C a pa rro s a (Continua) 223 E. Mecanismos de Intervenção Integrada (Continuação) F reguesia D esignação  mbito D est inat ário s A ct ividades desenvo lvidas O utro s pro jeto s em curso A ssociação das M ulheres Agricultoras de Castelões Cultura Comunidade Acolhimneto a visitantes, participação em feiras e exposições, promoção de convívios a nível local − Rancho Infantil da Freguesia de Castelões Cultura Comunidade Festivais, marchas, actividades de solidariedade A cabamento das obras da sede A ssociação de Solidariedade Social e Cultural da Freguesia de Dardavaz Solidariedade Social M aioritariamente Idosos Almoços convívio, festejos dos santos populares, passeios convívio, festa de Natal A mpliação das instalações Comunidade A ctividades sócio culturais, recreativas, desportivas e SAD − C ast elõ es D ardavaz F erreiró s do D ão A ssociação Social e Cultural do Vale do Cultura, Desporto e Solidariedade Dão Social Associação dos Pais dos A lunos das Escolas do Caramulo Cultura, Educação e Relação Escola-Comunidade P ais e Encarregados de Educação A companhar, promover e participar na relação escolas/comunidade - comunidade/escolas Atelier de teatro e atelier de música Associação de Solidariedade Social, Cultural, Recreativa e Desportiva do Caselho do Guardão Solidariedade Social Comunidade e/ou famílias mais desfavorecidas SAD e Centro de Dia − Clube Cruz M altina Lobanense Cultura, Recreio e Desporto Comunidade Rancho folclórico, atividades desportivas, passeios recreativos e eventos culturais e recreativos − Sociedade M usical Instrução e Recreio Recreio Comunidade − − A ssociação Juvenil de Desenvolvimentoe Animação Cultura, Recreio e Desporto Comunidade Atividades desportivas, de lazer, recreativas e lúdicas Remodelação das instalações com intuito de ter maio r capacidade de oferta Rancho Infantil "Velhos Costumes" de M olelos, Associação Cultural Recreativa e Desportiva Cultura Comunidade Folclore, musica tradicional Escola de música Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 716 de Nandufe Escutista Jovens e A dultos A campamnetos, raides, acantonamentos, formação escutista − Rancho Folclórico de P arada de Gonta Cultura, Recreio, Desporto, A mbiente e Património Comunidade Etnografia, folclore, música e teatro. Organiza o festival internacional de teatro, durante o mês de A gosto Construção de sede própria A ssociação Desportiva Recreativa e Cultural de P arada de Gonta Cultura, Recreio e Desporto Atletas infantis, juniores e séniores A tividades de lazer e atividades desportivas enquadradas nos campeonatos distritais da A ssociação de Futebol de Viseu Rentabilização das instalações do parque desportivo "Ponte Velha"- Grupo Cultural de Sabugosa Cultura, Recreio, Desporto Comunidade Encontro anual de cantares de Janeiras, realização de Corso Carnavalesco, participação em eventos organizados pelo municipio (M archas, Jogos Desportivos, etc.) Formação musical Guardão Lo bão da B eira M o lelo s N andufe P arada de G o nt a S abugo sa (Continua) 224 (Continuação) F re gue s ia D es igna ç ão  m bito D es tina tá rio s A ct iv idade s de se nvo lv ida s O ut ro s pro je to s em curs o Sa ntia go de B e st eiro s Asso ciação cultural Despo rtiva e Recreativa de Litrela Cultura, Recreio e Despo rto A sso ciado s e seus familiares Recreio , cultura e despo rto - aos fins de semana − Silv ares A ssociação Recreativa e Cultural de Silvares Cultura, Recreio P o pulação da freguesia e só cios Nenhuma − T o nda A sso ciação Cultural Recreativa da P ó vo a do Rodrigo A lves Recreio, Despo rto Co munidade Ginástica, caminhadas, jogos despo rtivo s − Co munidade P rogramação regular de teatro , música, expo siçõ es, formação ; Tom de Festa - Festival de M úsicas do M undo; FINTA - Festival Internacional de Teatro ; Queima e rebentamento do Judas; pro dução teatral do Trigo Limpo teatro A CERT, atividades de caríz co munitário , desenvolvimento asso ciativo P articipação no P ro jeto Regeneração Urbana; Agenda Cultural da Co munidade Intermunicipal Dão Lafõ es A ssociação Cultural e Recreativa de Tondela Cultura, Recreio , Desporto , A mbiente e P atrimó nio T o nde la A sso ciação de P ais e Encarregado s de Educação das Esco las do Agrupamento de To ndela Cultura, Educação , Relação Esco la-Co munidade Desenvolvimento de um banco de livros P ro lo ngamento de ho rário , , aquisição de esco lares para requisição ; Sensibilização de material em falta para alguns estabelecimento s, proprietário s de cafés, bares, etc, para os P ais e Encarregado s de Educação açõ es de sensibilização para pais so bre temas problemas do consumo de alco ol no s jo vens; diversos, participação nos o rgão s so licitado s A tividade de final de ano conjunta com to das as (co nselho pedagico , co nselho geral, etc) esco las e jardins de infância que constituem o agrupamento . Clube de Caça e Pesca do Concelho de Recreio , Desporto , Caça e P esca Tondela Co munidade A tividades relacio nadas co m o fo ro cinegético − A sso ciação Folcló rica e Recreativa de Tourigo Desenvo lvimento lo cal Co munidade − − Centro Cultural e Recreativo e Despo rtivo das P o usadas Cultura, Recreio e Despo rto Co munidade − − A sso ciação "Grupo de Cavaquinho s de Vilar de B esteiros" Cultura, Recreio Co munidade M úsica - grupo de cavaquinhos − T o urigo V ila r de B e st eiro s 225 H. Síntese Diagnóstica Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A rede de serviços e equipamentos sociais do Município de Tondela deve ser Tal como referido anteriormente, o Município de Tondela apresenta uma população analisada no contexto dos diferentes factores intervenientes no processo, quer sejam residente de 31152 habitantes (dados de 2001) assumindo-se como o segundo de ordem natural ou humana. município mais populoso da Sub-região de Dão Lafões. Localizado na Região Centro, Tondela é um dos Municípios do Distrito de Viseu que Uma análise mais pormenorizada permite distinguir grupos de freguesias que integra a Sub-região de Dão Lafões (NUT III). Com aproximadamente 373 km2 de apresentam dinâmicas demográficas semelhantes. Assim, a freguesia sede de superfície, Tondela subdivide-se administrativamente em 26 freguesias: Barreiro de município assume-se como a mais populosa, distinguindo-se, claramente, dos Besteiros, Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Caparrosa, Castelões, restantes sectores do território municipal, já que representa 12,63% da população Dardavaz, Ferreirós do Dão, Guardão, Lageosa do Dão, Lobão da Beira, Molelos, residente em 2001 (3935 habitantes). As Freguesias de Molelos, Lageosa e Canas de Mosteirinho, Mosteiro de Fráguas, Mouraz, Nandufe, Parada de Gonta, Sabugosa, Santa Maria, contíguas à Freguesia de Tondela, constituem um segundo grupo que, Santiago de Besteiros, São João do Monte, São Miguel de Outeiro, Silvares, Tonda, em 2001, representava cerca de 22,05% dos residentes (2640, 2209 e 2209 Tondela, Tourigo, Vila Nova da Rainha e Vilar de Besteiros. residentes, respectivamente). Por outro lado, as Freguesias de Guardão, Castelões, Do ponto de vista geomorfológico, este Município é marcado, por um lado pela Santiago de Besteiros, Campo de Besteiros, Lobão da Beira, Tonda, São João do imponência da Serra do Caramulo, no sector Ocidental e, por outro lado por uma Monte e Barreiro de Besteiros integram um terceiro grupo que apresentam superfície de aplanamento, onde se desenvolve a Plataforma do Mondego, quantitativos populacionais que ultrapassam os 1000 habitantes. Importa ainda referir nomeadameente nos sectores Centro e Oriental. o grupo constituído pelas freguesias de Mosteirinho e Silvares, com pesos A análise dos principais aspectos físicos é fundamental, na medida em que da populacionais mais reduzidos, nomeadamente 0,72% e 0,59% dos residentes. variação da altitude ou do clima dependem um conjunto de fenómenos Em termos globais, na última década do século XX regista-se um acréscimo da hidrometeorológicos, que se apresentam como decisivos quer no uso do solo, quer na população nas freguesias de Tondela, Molelos, Campo de Besteiros, Parada de distribuição do povoamento. Gonta, Vilar de Besteiros e São Miguel de Outeiro, enquanto que as restantes 20 O Município de Tondela apresenta um posicionamento geo-estratégico privilegiado no contexto da Região Centro, entre os pólos urbanos de Viseu a Norte, Coimbra a freguesias que constituem o Município de Tondela evidenciam um cenário de perda populacional. Sul e Aveiro a Ocidente, sendo que as acessibilidades do Município, assumem-se As tendências de futuro traduzem-se numa redução generalizada dos quantitativos como os factores potenciadores do desenvolvimento, observando-se que o populacionais em todas as freguesias que integram este território municipal, com crescimento dos aglomerados urbanos tem ocorrido ao longo dos principais eixos excepção da Freguesia de Tourigo, que poderá registar ligeiros acréscimos da viários. população residente no horizonte temporal de 2021. 229 G. Síntese Diagnóstica A análise das entidades gestoras, dos equipamentos sociais e das respostas sociais As respostas para Crianças e Jovens distribuem-se de forma uniforme pelas no Município de Tondela indica a prevalência da rede solidária - entidades públicas e freguesias que integram o território municipal, sendo que predominam as respostas de privadas sem fins lucrativos sobre a rede privada – entidades privadas com fins Estabelecimento de Educação Pré-escolar. Em relação à capacidade, verifica-se que, lucrativos. A rede privada encontra-se presente apenas nas freguesias de Canas de uma vez mais, são os Estabelecimentos de Educação Pré-escolar que apresentam os Santa Maria e Guardão e corresponde a cinco Lares de Idosos, constituindo a rede valores mais significativos, sendo também de realçar que a sua taxa de utilização é de solidária a única resposta nas restantes freguesias do Município. 61%. Dos 638 utentes desta resposta apenas 155 possuem acordo com a Segurança Por outro lado, verifica-se que são as respostas sociais da responsabilidade das Social, sendo também de referir que a diferença entre utentes e utentes com acordo é entidades privadas sem fins lucrativos que apresentam a capacidade mais elevada, significativa, na medida em que nos equipamentos da rede pública este conceito não nomeadamente no grupo-alvo Crianças e Jovens. No entanto, é de salientar que na se aplica. Importa ainda referir a existência de dois Lares de Infância e Juventude, totalidade do Município se verifica que as respostas sociais têm uma capacidade localizados nas Freguesias de Campo de Besteiros e Guardão, cuja taxa de utilização superior ao número de utentes que as frequentam. é de 63%, não apresentando qualquer utente em lista de espera. As Freguesias de Tondela e Guardão destacam-se por apresentarem o maior No que respeita ao grupo-alvo Pessoas Idosas a análise revela uma predominância número de equipamentos sociais, seguidas das Freguesias de Campo de Besteiros, da resposta de Serviço de Apoio Domiciliário, enquanto que o Centro de Dia e Lar de Canas de Santa Maria e Lageosa do Dão, enquanto que com menor número de Idosos se encontram representados por oito e nove respostas sociais, equipamentos serão de destacar as Freguesias de Barreiro de Besteiros, Lobão da respectivamente. Assim, e tal como seria expectável, será também a resposta de Beira, Mosteiro de Fráguas, Mouraz, Nadufe, Sabugosa, Tonda e Vila Nova da Rainha Serviço de Apoio Domiciliário, que apresenta uma capacidade mais elevada, sendo a com apenas um equipamento social, cada. As Freguesias de Mosteirinho e Silvares taxa de utilização de 83%. De referir ainda as elevadas taxas de ocupação verificadas não disponibilizam qualquer equipamento. nas respostas sociais de Centro de Dia (92%) e Lar de idosos (100%), sendo que esta Em termos globais, os equipamentos sociais são dirigidos a duas populações-alvo, nomeadamente Infância e Juventude e População Adulta, destacando-se claramente a primeira (Quadro 127). Na Infância Juventude as respostas dirigem-se para os grupo-alvo Crianças e Jovens e Crianças e Jovens em Situação de Perigo, enquanto que na População Adulta as respostas sociais encontram-se vocacionadas para Pessoas Idosas e Pessoas Adultas com Deficiência. já se encontra no limite da sua capacidade máxima. Por outro lado, é também neste grupo-alvo, e mais especificamente na reposta de Lar de Idosos que se observa o maior número de indivíduos em lista de espera, designadamente 557 idosos. Relativamente às Pessoas Adultas com Deficiência verifica-se que existem duas respostas socais, designadamente CAO e Lar Residencial. Deste modo, enquanto que a primeira apresenta uma taxa de utilização de 117%, na medida em que é frequentada por 70 utentes mas apresenta capacidade para 60, a resposta de Lar Residencial funciona no limite da sua capacidade máxima com uma taxa de utilização de 100%. 230 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 127 - Síntese da rede de serviços e equipamentos sociais. Número de População-Alvo Resposta Social Equipamentos Sociais Infância e Crianças e Jovens Juventude Crianças e Jovens em Situação de Perigo Adulta Pessoas Adultas com Deficiência Respostas Frequência Com Sem do Acordo Acordo Acordo Taxa de Utilização Lista de Área de Influência Espera Nº Nº Nº Nº Nº % Nº 5 190 193 159 37 186 101,58 35 177 16 JI 35 1045 638 140 18 155 61,05 0 622 16 ATL 2 60 48 35 13 35 80 0 48 0 LIJ 2 65 41 41 0 70 63,08 0 21 20 83,16 16 370 25 132 2 61 Município Extra-município 16 475 395 290 105 347 8 146 134 109 25 120 91,78 7 Lar de Idosos 9 413 411 95 19 95 99,52 557 238 173 CAO 2 60 70 58 12 60 116,67 7 52 18 1 24 24 22 2 22 100 7 14 10 80 2478 1954 949 231 1090 78,85 629 1674 280 Lar Residencial Total Lotação Número de Utentes Capacidade Sociais Centro de Dia População de Creche SAD Pessoas Idosas Número 61 Em resumo, na análise do Município de Tondela é possível observar que é a Freguesia sede de Município que apresenta o maior número de equipamentos sociais, Cartão Municipal do Idoso, a Formação Profissional, o Espaço Social Route, o GAP, a Habitação (PROHABITA e SOLARH), o Voluntariado, o PORI e a CDA. bem como de respostas socais, destacando-se, de igual modo, a Freguesia de No âmbito do apoio a Crianças e Jovens em Situação de Perigo no Município de Guardão, onde se encontram localizados o maior número de Lares de Idosos da rede Tondela é de referir a CPCJ, cujo papel é determinante na implementação de medidas privada com fins lucrativos. Por outro lado, de referir que as Freguesias de Mosteirinho preventivas e/ou institucionalização direccionadas para crianças e jovens em situação e Silvares não apresentam qualquer equipamento social, sendo que os seus de perigo. habitantes se encontram distribuídos pelos diversos equipamentos das restantes freguesias que integram este território municipal. No Município de Tondela verifica-se, de igual modo, a existência de prestações pecuniárias, que se materializam na atribuição do RSI e do CSI, e de prestações em espécie, que se traduzem no PCAAC. Em relação às outras políticas, programas e medidas implementadas no Município de Tondela são de destacar o CEAP, o Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades, o Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta, a Intervenção Precoce, o Relativamente aos mecanismos de intervenção integrada é de salientar apenas a CAF. Por último, importa ainda mencionar a existência de problemáticas sociais no Município de Tondela, nomeadamente a doença mental e a violência doméstica, bem como a existência de um movimento associativo bastante interventivo no desenvolvimento social do território municipal. As debilidades e potencialidades do Município de Tondela, assim como os pontos fracos e fortes da rede social podem ser observados no quadro SWOT (Quadro 128). 231 G. Síntese Diagnóstica Quadro 128 - Análise SWOT. PopulaçãoAlvo Respostas Sociais Creche Núm ero 5 Estabelecim ento de Educação Pré- Pontos Fortes 35 Escolar Pontos Fracos Nas respostas sociais de este território municipal apenas Estabelecimento de Educação Pré- quatro disponibilizam a resposta apresentam a resposta social de social de creche. Estabelecimento de Educação Pré- Crianças e As freguesias com um número mais reduzido de nados-v iv os são Jovens Em 2021 prev ê-se: um maior Mosteirinho, Sabugosa e Silv ares. número de nados-v iv os nas Infância e Centro de Juventude Actividades de 2 Tem pos Livres Crianças e Jovens em Freguesias de Campo de As freguesias com tax as de Besteiros, Canas de Santa Maria, mortalidade mais reduzidas são Tondela e Tondela. Ferreirós do Dão, Molelos, São Situação de Juventude 2 Perigo Dom iciliário Centro de Dia Lar de Idosos Adulta capacidade máx ima. A resposta social de Centro de Activ idades e Tempos Liv res da Freguesia de Guardão encontra-se no limite da sua capacidade. Juv entude estendem-se aos 16 8 9 lucrativ os a tax a de utilização é bastante inferior a 100%, o que indica a ex istência de v agas por preencher. A resposta social de Centro de Activ idades de Tempos liv res apresenta uma tax a de utilização de cerca de 70%, o que significa que ainda está longe de atingir o Rainha. limite da sua capacidade. A resposta social de Lar de sociais de Lar de Infância e Infância e Juv entude de Campo de − − Besteiros ainda tem alguma capacidade por preencher. A tax a de utilização da resposta Das 26 freguesias do Município social de Centro de Dia é elev ada (92%). a resposta social de Serv iço de A área de influência da resposta Apoio Domiciliário. social de Centro de Dia limita-se Todas as respostas sociais de Lar às freguesias que integram este de Idosos do Município de Tondela território municipal. estão no limite da sua capacidade A área de influência da resposta População Tondela ultrapassam a sua escolar da rede pública sem fins João do Monte e Vila Nov a da constata-se que 15 disponibilizam Idosas ex istentes na Freguesia de municípios v izinhos. Serviço de Apoio Pessoas As duas respostas de creche A área de influência das respostas Lar de Infância e Potencialidades Das 26 freguesias que integram Todas as freguesias do Município escolar. Am eaças social de Lar de Idosos estende-se ou já o ultrapassaram, a Municípios v izinhos. apresentando uma lista de espera A resposta social de Serv iço de Apoio Domiciliário ainda apresenta algumas v agas por preencher, na medida em que apresenta uma tax a de utilização de 83%. bastante elev ada. Centro de Actividades Pessoas A área de influência das respostas sociais de Centro de Activ idades Concentração espacial das A capacidade da resposta social Adultas com Ocupacionais e Lar Residencial respostas sociais na freguesia de Lar Residencial encontra-se no Deficiência estendem-se a Municípios sede. limite da sua capacidade máx ima. Lar Residencial 232 2 Ocupacionais 1 v izinhos. - Parte III | Plano de Desenvolvimento Social Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada As transformações observadas no decorrer da década de 70, nomeadamente no ⋅ Elevar os níveis de resposta da rede de serviços e equipamentos que se refere a valores pessoais, sociais e culturais e a aspectos laborais, tiveram sociais - Melhorar a oferta da rede de serviços e equipamentos sociais repercussões significativas na evolução que a área social tem demonstrado. Se até através da identificação nas respostas sociais de fragilidades e/ou este momento a área social era restrita e deveras simplificada, após este período a carências actuais ou previstas, quer em função da provável evolução das área social sofreu uma grande modificação, alargando-se e tornando-se cada vez diferentes populações e grupos-alvo, quer em função das crescentes mais complexa, de acordo com as necessidades manifestadas pela população. necessidades da população, resultado da evolução do próprio conceito É hoje um dado inquestionável que a acção social tem um papel preponderante e de família e da emergência de novos grupos sociais carenciados, que imprescindível a desempenhar numa sociedade cuja evolução deu origem não só a advêm da alteração dos padrões de vida. Este incremento traduz-se em novas necessidades, mas também a novos modos de vida, vendo-se, assim, diferentes estratégias de actuação, entre as quais se destacam a confrontada com uma crescente procura de novas respostas sociais de apoio aos beneficiação e/ou adaptação das soluções existentes e/ou a criação de indivíduos carenciados e suas respectivas famílias. respostas sociais inexistentes; ⋅ Portugal não foi alheio a todo este conjunto de transformações, apesar de prestado ao utente através da melhoria das condições humanas, apresentar algumas dificuldades de cariz organizacional, nomeadamente no que materiais e operacionais da rede de serviços e equipamentos sociais; respeita ao adequar da oferta à procura, à luta contra a exclusão social e o isolamento e à inserção social de pessoas carenciadas e minorias étnicas. Qualificar as respostas sociais - Aumentar a qualidade do serviço ⋅ Melhorar a distribuição espacial da rede de serviços e equipamentos sociais - Criar uma rede de serviços e equipamentos sociais Neste contexto de desenvolvimento sócio-económico, a Carta Social surge, assim, como resposta à necessidade de criar uma verdadeira política sustentável de acção social, apontando medidas e iniciativas concretas para os desafios crescentes da área social, designadamente no que se refere ao relacionamento entre as entidades das correctamente estruturada em que as respostas sociais se organizem espacialmente de acordo com os critérios locativos definidos. Este ordenamento tem como princípio base a redução das assimetrias territoriais e o adaptar da oferta à procura. redes solidária e privada. Para o cumprimento da finalidade a que se propõe a Carta Social do Município de A Carta Social do Município de Tondela pretende fazer do seu território um espaço social e territorialmente coeso, dispondo de uma rede de serviços e equipamentos sociais adequadamente dimensionada e distribuída, que permita responder com elevados níveis de eficiência às carências e problemáticas sociais existentes. A plena concretização desta ambição só é possível com a concretização de três grandes objectivos, designadamente: Tondela é fundamental a elaboração do PDS, que corresponde à segunda etapa deste projecto, só possível após a concretização de um conjunto de passos metodológicos que têm início com o levantamento de campo e culminam na realização do Diagnóstico Social. Para que as propostas apresentadas sejam efectivas é essencial a recolha da informação junto dos agentes intervenientes no sistema social e a realização de um 235 G. Síntese Diagnóstica diagnóstico social globalizante, que caracterize não só os mecanismos de acção social A base de trabalho para a sua elaboração foi o Diagnóstico Social, que tem como de combate à pobreza e à exclusão social, mas que avalie também a sua relação com suporte a realidade do município e mais concretamente as carências e problemáticas as diferentes dinâmicas do território. Só a consideração de variáveis físicas, sociais existentes. demográficas e sócio-económicas vai permitir a identificação da verdadeira dimensão das carências e problemáticas sociais existentes. O PDS é um instrumento de planeamento da Rede Social, onde, a partir das prioridades do PNAI 2008-2010, se determinam os eixos de intervenção e os objectivos estratégicos e específicos para um horizonte temporal de 3 anos. A definição das linhas orientadoras do desenvolvimento local e das prioridades de intervenção é realizada pelo CLAS com base no Diagnóstico Social. O PDS assume-se, assim, como um documento estruturante, participado e prospectivo que é acordado como matriz orientadora para a dinamização e articulação Deste modo, tentou-se não seguir a lógica de definir as prioridades de intervenção para o território municipal a partir dos programas nacionais, mas sim que a linha orientadora do desenvolvimento local fosse um diagnóstico participado por todos os actores que se encontram a trabalhar no terreno. A elaboração do PDS obedece, naturalmente, a parâmetros orientadores, que se subdividem em princípios base, critérios locativos e tipos de intervenção (Figura 108). A definição das linhas orientadoras do desenvolvimento local e das prioridades de intervenção baseia-se em quatro princípios base: ⋅ das políticas sociais e das medidas concretas de um município. Trata-se de um instrumento auto-regulável, que resulta da co-autoria das diversas ⋅ instâncias e protagonistas das orientações estratégicas e das práticas e iniciativas no campo das respostas aos problemas sociais, que implica processos dinâmicos de Proximidade - Assegurar a proximidade dos utentes aos equipamentos sociais; ⋅ monitorização, funcionamento e avaliação e, sobretudo, que assegura a partilha do compromisso e da responsabilidade social, por via de parcerias múltiplas. Igualdade - Garantir a igualdade de oportunidade no acesso aos serviços e equipamentos sociais; Racionalidade - Permitir a maximização dos resultados e a diminuição da dispersão de recursos financeiros, materiais e humanos; ⋅ Territorialidade - Contribuir para a estruturação do território. Enquanto elemento essencial do processo de planeamento estratégico, o PDS é um O modelo territorial que define a área de intervenção de cada resposta social instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos que visa a produção de encontra-se estruturado em quatro critérios locativos, cada um correspondente a um efeitos correctivos ao nível da redução da pobreza e da exclusão social, mas também nível de actuação: preventivos e indutores de processos de mudança. ⋅ Local - A localização dos serviços e equipamentos sociais depende da A elaboração do PDS seguiu uma metodologia participativa, tentando-se que todos proximidade ao grupo-alvo, correspondendo essencialmente a respostas os parceiros e todas as redes existentes no território municipal estivessem sociais para os grupos-alvo Crianças e Jovens e Pessoas Idosas, que se representados na equipa técnica que procedeu à sua elaboração. pretendem universais e difundidas por todo o território municipal; 236 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela:: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Princípios Base Critérios Locativos Tipos de Intervenção Igualdade Local Qualificação espacial pontual e concentrado num determinado local, justificando-se, se, assim, que seja aí localizado, principalmente considerando o facto de se dirigir, maioritariamente, a população Proximidade Racionalidade Territorialidade Municipal - Central - Proximidade com carências económicas e dificuldades de mobilidade. Reconversão ⋅ Reabilitação Regional Ampliação e/ou substituição Nacional Construção de raíz Regional - Serviços e equipamentos sociais geridos pela Administração Central de nível regional e com um grau de especificidade elevado; ⋅ Nacional - Serviços e equipamentos sociais geridos pela Administração Administ Central de nível nacional e com um grau de especificidade muito elevado. A concretização efectiva das respostas sociais assenta em diferentes tipos de intervenção, sendo que qualquer que seja a opção, esta encontra-se, se, naturalmente, sujeita a critérios os técnicos e legais. As acções a realizar podem ser tanto ao nível das Objectivos Estratégicos características dos recursos humanos, como ao nível das características dos recursos materiais e podem ser de cinco tipos: Elevar os níveis de resposta da rede de serviços e equipamentos sociais ⋅ Qualificação - Pode ser entendida segundo a componente dos recursos re humanos ou segundo a vertente dos recursos materiais. No que respeita Qualificar as respostas sociais aos recursos humanos, remete para a questão da quantidade e qualidade. A primeira é regulamentada por critérios técnicos e legais, Melhorar a distribuição espacial da rede de serviços e equipamentos sociais nem sempre cumpridos, enquanto a segunda pressupõe õe a valorização do pessoal afecto, com a finalidade de reforçar a sua competência e Figura 108 - Parâmetros orientadores da programação da rede de serviços e equipamentos sociais. eficácia. Relativamente aos recursos materiais, remete para a melhoria das condições de operacionalidade dos equipamentos sociais, tendo ⋅ Municipal - Este nível de actuação subdivide-se em dois sub-níveis: níveis: ⋅ segurança e a acessibilidade das construções, assim como a autonomia alvo com um padrão de distribuição espacial difuso, necessitando, energética e qualidade ambiental; assim, de uma localização acessível; ⋅ como objectivo aumentar o conforto,, a salubridade, a funcionalidade, a Central - Serviços e equipamentos quipamentos sociais dirigidos para grupos grupos- ⋅ Reconversão - Aplica-se se a equipamentos sociais onde passam a Proximidade - Serviços e equipamentos sociais vocacionados funcionar respostas diferentes daquelas para as quais foram oram inicialmente para grupos-alvo específicos íficos com um padrão de distribuição construídos; 237 G. Síntese Diagnóstica ⋅ Reabilitação - Dirige-se a equipamentos sociais que apresentam ⋅ A tendência para a atracção de população jovem; problemas de conservação, atendendo a que muitos funcionam em ⋅ A disponibilidade de pessoal técnico com formação adequada; instalações antigas e demonstram necessidades de obras de ⋅ A proximidade a serviços de apoio na área da saúde, do social e da manutenção; ⋅ Ampliação e/ou substituição - Direcciona-se a equipamentos sociais educação; ⋅ que não apresentam as condições operacionais necessárias para o eléctrica, água e telefone; exercício das suas funções. Estas condições operacionais podem ⋅ A contiguidade a redes de acessibilidades e de transportes; corresponder a limitações físicas das instalações, como a degradação, a ⋅ A localização em zonas habitacionais, exceptuando o caso de algumas dimensão e a coabitação de respostas sociais diferentes, ou a limitações materiais, muitas vezes relacionadas com questões financeiras das ⋅ O acesso a infra-estruturas de saneamento básico e a redes de energia respostas sociais específicas; ⋅ O afastamento de áreas poluídas, ruidosas, insalubres ou outras que, entidades gestoras; pela sua natureza, possam pôr em causa a integridade física ou psíquica Construção de raíz - Relaciona-se com a construção de equipamentos dos utentes. sociais para respostas já existentes ou para a criação de novas respostas sociais. As intervenções a realizar devem ainda considerar um outro conjunto de factores, tais como: Para além dos parâmetros orientadores, a elaboração do PDS não pode também deixar de considerar os serviços e equipamentos sociais que entraram em funcionamento após o levantamento de campo ou que se encontram previstos (Quadro 129 e Quadro 130). ⋅ A taxa de cobertura das respostas sociais; ⋅ A identificação de grupos sociais com resposta nula, insuficiente ou da definição das linhas orientadoras do desenvolvimento local e das prioridades de excedentária; intervenção se torna possível elaborar o PDS. Só com base na consideração destas duas variáveis e da sua integração aquando ⋅ O nível de actuação das respostas sociais; ⋅ A existência de uma elevada taxa de natalidade; utentes, especialmente dos mais carenciados e vulneráveis, através da criação de ⋅ A existência de um índice de envelhecimento elevado; respostas sociais adaptadas às suas reais necessidades. ⋅ A existência de um elevado índice de mão-de-obra feminina; ⋅ A presença de idosos que não disponham de apoio familiar e revelem O PDS tem como objectivo final a melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos Não foram integrados no PDS problemas cuja resolução seja de difícil concretização ou que saiam demasiado fora do âmbito da Rede Social. carências afectivas e económicas; ⋅ A proximidade a estabelecimentos de ensino; Pretendeu-se, assim, efectuar um PDS prático, útil e realista, que fosse de encontro aos interesses de todos os parceiros envolvidos (Quadro 131). 238 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 129 - Serviços e equipamentos sociais que entraram em funcionamento após o levantamento de campo. Freguesias Entidade Natureza Gestora Jurídica Equipamento Social Designação Resposta Social Intervenção Hospital Cândido Entidade Pública Hospital Cândido Tondela de Figueiredo - sem Fins de Figueiredo - Tondela Lucrativ os Tondela Reabilitação Designação Intervenção Grupo-Alvo Pessoas em Unidade de Cuidados Paliativ os Criação Situação de Início de Funcionamento Fev ereiro de Dependência Capacidade 20 utentes 2011 Quadro 130 - Serviços e equipamentos sociais previstos. Tipologia Freguesias Barreiro de Besteiros Canas de Santa Maria Guardão Entidade Gestora Natureza Jurídica Associação de Entidade Priv ada Solidariedade Social de sem Fins Barreiro de Besteiros Lucrativ os Centro Paroquial de Canas de Santa Maria Na montanha… Residências Sénior Equipamento Social Designação Intervenção Associação de Solidariedade Social de Barreiro Serv iço de Apoio Construção de Besteiros Entidade Priv ada Centro Paroquial sem Fins de Canas de Lucrativ os Santa Maria Entidade Priv ada Na montanha… com Fins Residências Lucrativ os Sénior Resposta Social Designação Reconv ersão/ Adaptação Construção Intervenção Respostas Sociais Associação Social, Entidade Priv ada Social, Cultural, Cultural, Recreativ a e sem Fins Recreativ a e Desportiv a de Vinhal Lucrativ os Desportiv a de Prevista Pessoas Idosas − 30 utentes Centro de Dia Criação Pessoas Idosas − 25 utentes Lar de Idosos Criação Pessoas Idosas − 16 utentes Lar de Idosos Criação Pessoas Idosas − 60 utentes Creche Criação − 33 utentes 15 utentes 15 utentes Centro de Lageosa Capacidade Actual Criação Domiciliário Activ idades de Associação Grupo-Alvo Manutenção Tempos Liv res Crianças e Jov ens Crianças e Jov ens 25 utentes Construção Serv iço de Apoio Domiciliário Manutenção Pessoas Idosas Vinhal (10 utentes abrangidos 40 utentes pelo PAII) Centro de Dia Criação Pessoas Idosas − 20 utentes Lar de Idosos Criação Pessoas Idosas − 30 utentes (Continua) 239 G. Síntese Diagnóstica Residência Sénior Sabugosa Santiago dos Besteiros (Continuação) Entidade Priv ada Residência Sénior Sabugosa, Unipessoal, com Fins Sabugosa, Lda Lucrativ os Unipessoal, Lda Centro Social Paroquial de Santiago de Besteiros Entidade Priv ada sem Fins Lucrativ os Construção Centro Social Paroquial de Santiago de Construção Lar de Idosos Criação Creche Criação Centro de Dia Criação Serv iço de Apoio Besteiros Domiciliário Centro Social Paroquial Entidade Priv ada Tonda de São Salv ador de sem Fins Tonda Lucrativ os Junta de Freguesias de Centro Social Paroquial de São Salv ador de Estabelecimento sem Fins de ensino de 1º Lucrativ os CEB Mosteiro de Fráguas, Entidade Pública Estabelecimento Câmara Municipal de sem Fins de ensino de 1º Tondela e associações Lucrativ os CEB Entidade Pública Estabelecimento sem Fins de ensino de 1º Lucrativ os CEB Entidade Pública Estabelecimento sem Fins de ensino de 1º Lucrativ os CEB Lobão da Beira, Câmara Beira Municipal de Tondela e associações locais Construção Domiciliário Centro de Dia Tonda Entidade Pública Lobão da Serv iço de Apoio Qualificação/A Centros de daptação Animação Local Pessoas Idosas − 40 utentes − 25 utentes Pessoas Idosas − 30 utentes Manutenção Pessoas Idosas 15 utentes 17 utentes Criação Pessoas Idosas − 25 utentes Criação Pessoas Idosas − 25 utentes Criação Pessoas Idosas − 10 utentes Criação Pessoas Idosas − 10 utentes Criação Pessoas Idosas − 10 utentes Criação Pessoas Idosas − 10 utentes Criação Comunidade − − − 10 utentes Crianças e Jov ens Junta de Freguesias de Mosteiro de Fráguas Qualificação/A Centros de daptação Animação Local locais Junta de Freguesias de Outras Políticas, Nandufe Nandufe, Câmara Municipal de Tondela e Program as associações locais e Medidas Junta de Freguesias de Sabugosa Sabugosa, Câmara Municipal de Tondela e associações locais Tondela Câmara Municipal de Tondela Entidade Pública sem Fins Lucrativ os Câmara Municipal de Tondela Qualificação/A Centros de daptação Animação Local Qualificação/A Centros de daptação Animação Local − Banco Local de Voluntariado Família e em Geral Junta de Freguesias de Vila Nova da Rainha Vila Nov a da Rainha, Entidade Pública Estabelecimento Câmara Municipal de sem Fins de ensino de 1º Tondela e associações Lucrativ os CEB locais 240 Qualificação/A Centros de daptação Animação Local Criação Pessoas Idosas Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 131 - Plano de Desenvolvimento Social. Prioridades PNAI 2008-2010 Eixos de Intervenção Problema Avaliação do Problema Objectivos Estratégicos Objectivos Específicos Promoção de acções de formação para proporcionar a construção da Ex istência de crianças e jov ens com fraco enquadramento familiar Ex istência de crianças e jov ens com comportamentos desv iantes identidade e o desenv olv imento da consciência cív ica dos alunos, Educação para a cidadania discriminação ex istente (sex o, idade, raça, orientação sex ual e pessoas com deficiência) Criação de cursos para a aquisição de competências pessoais, sociais e Ex istência de jov ens com fraco Ex istência de jov ens com falta de aprov eitamento escolar motiv ação e baix as ex pectativ as em ou com dificuldades de relação à escola ou com dificuldades de integração no mercado integração no mercado de trabalho Atribuição de competências de trabalho Baix a escolaridade e desempregada em idade imigrantes e as faix as etárias mais jov ens Desenv olv er acções de formação e ministrar cursos destinados a população desempregada em idade activ a activ a Desempregados de Longa Duração e Emprego, Formação e Qualificação Beneficiários do Rendimento Social de Inserção Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social CPCJ profissionais adequadas ao ex ercício de uma activ idade no mercado de Lev antamento de Campo e trabalho Relatório da Carta Social Manutenção do Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta da ASSOL - CPCJ Associação de Solidariedade Social de Lafões Promoção de acções de formação e criação de cursos para a aquisição e O desemprego é uma problemática social insuficiência de formação profissional da que afecta um número cada v ez maior de pessoas, em especial as mulheres, os população Prioridade 2: Corrigir as desvantagens nos níveis de qualificações como meio de prevenir a exclusão e interromper os ciclos de pobreza alertando para os seus direitos e dev eres e para os div ersos tipos de Indicadores (objectiv os específicos) o desenv olv imento de competências pessoais, sociais e profissionais Lev antamento de Campo e adequadas ao ex ercício de uma activ idade no mercado de trabalho ou Relatório da Carta Social para a promoção do empreendedorismo orientado para satisfazer necessidades não colmatadas pelo mercado de trabalho, preferencialmente INE nas áreas da acção social e do aprov eitamento dos recursos endógenos Criação de programas ocupacionais socialmente úteis destinados a A conjuntura económica tem v indo a determinar um aumento crescente do número de Desempregados de Longa Duração e dos Beneficiários do Rendimento Social de Inserção conduzindo a situações sociais problemáticas Desempregados de Longa Duração e a Beneficiários do Rendimento Social Promov er a integração social e a de Inserção enquanto não lhes surgirem alternativ as de formação diminuição das carências económicas dos profissional ou de trabalho Desempregados de Longa Duração e dos Beneficiários do Rendimento Social de Promoção do contacto com outros trabalhadores e outras activ idades, Inserção prev enindo o isolamento e a tendência para a desmotiv ação e a Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social INE marginalização dos Desempregados de Longa Duração e dos Beneficiários do Rendimento Social de Inserção Criação de cursos para a aquisição e o desenv olv imento de competências pessoais, sociais e profissionais adequadas ao ex ercício de uma activ idade no mercado de trabalho com v ista a potenciar a empregabilidade das pessoas com deficiência A ex posição das pessoas com deficiência a situações de menor autonomia, escassez de recursos na família, fracos rendimentos, Pessoas com deficiência qualificações escolares baix as, falta de aptidões e recursos pessoais e relacionais condiciona as oportunidades de acesso a direitos básicos, ao mercado de trabalho ou a estilos de v ida considerados aceitáv eis Elev ar os nív eis de escolaridade e apoiar a inserção socioprofissional no mercado de trabalho das pessoas com deficiência, com v ista à redução da elev ada tax a de desemprego Promov er a integração social e a diminuição das carências das pessoas com deficiência Promoção da criação de postos de trabalho atrav és da implementação de Empresas de Inserção e de Emprego Protegido com v ista à v alorização pessoal, social e profissional das pessoas com deficiência, proposta que Lev antamento de Campo e poderá ser planeada de forma a dar resposta a necessidades ex istentes no Relatório da Carta Social território municipal, nomeadamente o serv iço de arranjos ao domicílio prev isto no âmbito do Apoio Domiciliário Integrado INE Manutenção das respostas sociais de Interv enção Precoce e de Formação Profissional Implementação de medidas e programas de combate à discriminação das pessoas com deficiência, em especial na área das acessibilidades e da educação, formação e emprego (Continua) 241 G. Síntese Diagnóstica (Continuação) Prioridades PNAI 2008-2010 Eixos de Intervenção Problema Avaliação do Problema Crianças e jov ens em Sinalização de crianças e jov ens em situação de perigo situação de perigo Objectivos Estratégicos Identificação das crianças e jov ens em situação de perigo e promoção dos seus direitos e da sua protecção Objectivos Específicos Indicadores (objectiv os específicos) Criação de uma resposta social de Centro de Apoio Familiar e Lev antamento de Campo e Aconselhamento Parental v ocacionada para o estudo e prev enção de Relatório da Carta Social situações de risco social e para o apoio a crianças e jov ens em situação de perigo e suas famílias CPCJ resposta global e integrada, apostando na Acompanhamento de crianças e jov ens atrav és do Gabinete de Apoio ao Sinalizações e aplicação e promoção de estratégias de Adolescente Kumplic. Idades atendimentos Proporcionar às crianças e jov ens uma Fase desenv olv imental da adolescência Perturbações associadas à adolescência bem-estar bio-psico-social Pessoas em situação de v ulnerabilidade psicológica Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes Perturbações associadas aos v ários Proporcionar acompanhamento e/ou Acompanhamento e/ou aconselhamento de pessoas em situação de Sinalizações e períodos do ciclo v ital aconselhamento na área da Psicologia v ulnerabilidade psicológica atrav és do Gabinete de Apoio Psicológico atendimentos Implementar o Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI) como medida estruturante ao nív el da interv enção Pessoas com comportamentos de Perturbações associadas ao consumo de consumo de substâncias substâncias psicoativ as psicoativ as integrada no âmbito da redução da procura do consumo de substâncias psicoactiv as, priv ilegiando a ex istência de diagnósticos rigorosos que fundamentem a interv enção Intervenção Familiar e Parental Operacionalizar o PORI atrav és da implementação de fases sequenciais efectiv adas com a criação do Programa de Respostas Integradas (PRI), o Diagnóstico do território - qual responde aos grupos-alv o identificados no diagnóstico, prov enientes Fase 4 do PORI essencialmente do contex to escolar no território e potenciado as sinergias disponív eis no território Criação de uma resposta social de Casa Abrigo que v ise o acolhimento temporário a mulheres v ítimas de v iolência doméstica, acompanhadas ou não de filhos menores Pessoas v ítimas de Sinalização de pessoas v ítimas de v iolência doméstica v iolência doméstica Identificação das pessoas v ítimas de v iolência doméstica e promoção dos seus direitos e da sua protecção Implementação de uma resposta social de Centro de Atendimento que v ise o atendimento, apoio e reencaminhamento das mulheres v ítimas de Lev antamento de Campo e v iolência doméstica Relatório da Carta Social Acompanhamento das pessoas v ítimas de v iolência doméstica sinalizadas e dos agregados familiares problemáticos com o objectiv o de prev enir, minorar e combater a reincidência da ocorrência de maus tratos físicos e psíquicos e, em casos ex tremos, a institucionalização das v ítimas Identificação de agregados familiares com a Pessoas alcoólicas Sinalização de agregados familiares com a problemática do alcoolismo problemática do alcoolismo e promoção da redução do consumo e da dependência do álcool e do apoio psicossocial aos agregados familiares sinalizados (Continua) 242 Manutenção das consultas de desabituação alcoólica a funcionar no Centro Lev antamento de Campo e de Saúde de Tondela e na Ex tensão de Saúde de Canas de Santa Maria Relatório da Carta Social Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (Continuação) Prioridades PNAI 2008-2010 Eixos de Intervenção Problema Avaliação do Problema Objectivos Estratégicos Objectivos Específicos Indicadores (objectiv os específicos) Criação de Centros de Animação Local Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania O abandono familiar e as baix as reformas Pessoas idosas em são responsáv eis por um número cada situação de isolamento v ez maior de pessoas idosas em situação de isolamento Promov er a integração social e a Criação de um Centro Voz Amiga, uma linha telefónica de apoio às diminuição das carências económicas das pessoas idosas em situação de isolamento pessoas idosas em situação de isolamento Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social Implementação de medidas e programas de combate à ex clusão social e à pobreza das pessoas idosas em situação de isolamento Criação de tarifários reduzidos nas tax as e impostos autárquicos Intervenção Familiar e Parental Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes Criação do Cartão do Idoso, um instrumento destinado ao apoio das Insuficiência de respostas sociais para população carenciada e em situação de População carenciada e risco, em especial as pessoas idosas, as em situação de risco Promov er a integração social e a diminuição das carências económicas da pessoas em situação de dependência, a população carenciada e em situação de população isolada, as famílias numerosas risco e os jov ens pessoas idosas com benefícios em áreas tão distintas como a saúde, a cultura e o desporto Criação do Banco Local de Voluntariado Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social Manutenção e dinamização do Espaço Social Route e do v oluntariado da Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Tondela e do Rotary Clube de Tondela Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes Insuficiência da resposta social de Creche Insuficiência da resposta Capacitação da Comunidade e das Instituições social de Serv iço de Apoio Domiciliário As respostas socias de Creche ex istentes encontram-se no limite da sua capacidade Criação da resposta social de Creche máx ima ou já a ultrapassaram Criação da resposta social de Creche, preferencialmente na Freguesia de Lev antamento de Campo e Tondela, Lageosa e Santiago dos Besteiros Relatório da Carta Social Aumentar a capacidade e qualificar a resposta social de Serv iço de Apoio Sobrelotação de algumas respostas sociais de Serv iço de Apoio Domiciliário e Alargamento ou criação da resposta social ex istência de v árias freguesias do território de Serv iço de Apoio Domiciliário municipal sem este serv iço Domiciliário das Freguesias de Lageosa, Molelos, Santiago dos Besteiros, São Miguel de Outeiro e Tondela e criação da resposta social de Serv iço de Apoio Domiciliário, preferencialmente nas Freguesias de Barreiro de Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social Besteiros e Tonda Sobrelotação de algumas respostas sociais Aumentar a capacidade e qualificar a resposta social de Centro de Dia das Insuficiência da resposta de Centro e Dia e ex istência de v árias Alargamento ou criação da resposta social Freguesias de Canas de Santa Maria e Molelos e criação da resposta Lev antamento de Campo e social de Centro de Dia freguesias do território municipal sem este de Centro de Dia social de Centro de Dia, preferencialmente nas Freguesias de Barreiro de Relatório da Carta Social serv iço Insuficiência da resposta social de Lar de Idosos Besteiros, Lageosa, Santiago dos Besteiros e Tonda As respostas sociais de Lar de Idosos Criação da resposta social de Lar de Idosos, preferencialmente nas ex istentes encontram-se no limite da sua Criação da resposta social de Lar de Idosos capacidade máx ima ou já a ultrapassaram Freguesias de Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Guardão, Lageosa, Sabugosa e Tondela Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social (Continua) 243 G. Síntese Diagnóstica (Continuação) Prioridades PNAI 2008-2010 Eixos de Intervenção Problema Avaliação do Problema Objectivos Estratégicos Objectivos Específicos Indicadores (objectiv os específicos) Assegurar a prestação de cuidados indiv idualizados e personalizados no domicílio a indiv íduos e famílias quando, Insuficiência de respostas sociais para pessoas adultas com deficiência As respostas sociais de Centro de Activ idades Ocupacionais e Lar Residencial ex istentes encontram-se no limite da sua capacidade máx ima ou já a ultrapassaram por motiv o de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar, Criação de uma resposta social de Serv iço de Apoio Domiciliário temporária ou permanentemente, a Lev antamento de Campo e satisfação das necessidades básicas e/ou Aumentar a capacidade e qualificar as respostas sociais de Centro de as activ idades da v ida diária Activ idades Ocupacionais e Lar Residencial Relatório da Carta Social Alargamento das respostas sociais de Centro de Activ idades Ocupacionais e Lar Residencial O crescente env elhecimento da população, Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes o aumento da esperança média de v ida e a Insuficiência de respostas sociais para pessoas em situação de dependência Capacitação da Comunidade e das Instituições ex istência de um número cada v ez maior de pessoas com doenças crónicas traduzse num acréscimo do número de pessoas em situação de dependência que requerem grandes ex igências sociais e económicas e a definição de medidas específicas para assegurar a sua qualidade de v ida Insuficiência de Em função da ev olução da nossa respostas para pessoas sociedade o número de pessoas com com doença do foro doença do foro mental ou psiquiátrico tem mental ou psiquiátrico v indo a aumentar Assegurar a oferta para as pessoas em situação de dependência impedidas temporária ou definitiv amente de residir no seu meio familiar Garantir a permanência em casa e ev itar a institucionalização das pessoas em situação de dependência Criação de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados Implementação de uma resposta social de Apoio Domiciliário Integrado que preste um conjunto de acções e cuidados pluridisciplinares, flex ív eis, abrangentes, acessív eis e articulados de apoio social e de saúde no Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social domicílio durante 24h por dia e sete dias por semana, env olv endo uma interv enção integrada da Segurança Social e da Saúde Criação de uma resposta social de Fórum Sócio-Ocupacional que v ise a Criação de respostas sociais para pessoas reinserção sócio-familiar e/ou profissional ou a ev entual integração em com doença do foro mental ou psiquiátrico programas de formação ou de emprego protegido de pessoas com doença Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social do foro mental ou psiquiátrico Incentiv o à realização de obras de beneficiação em imóv eis propriedade da população carenciada e em situação de risco Criação de apoios para a recuperação das habitações da população carenciada e em situação de risco Degradação do parque habitacional Elev ado estado de degradação do parque Melhorar as condições de habitabilidade da habitacional da população carenciada e em população carenciada e em situação de situação de risco risco Implementação do Programa Conforto Habitacional para Idosos (PCHI) do Instituto da Segurança Social, I.P. Relatório da Carta Social Aquisição e reabilitação de habitações para posterior arrendamento direccionadas à instalação de famílias atrav és do Programa de Financiamento para Acesso à Habitação (PROHABITA) do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) Aux ílio da Câmara Municipal de Tondela no processo de candidatura a programas específicos ex istentes para o efeito (Continua) 244 Lev antamento de Campo e Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada (Continuação) Prioridades PNAI 2008-2010 Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes Prioridade 1: Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania Prioridade 3: Ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes Eixos de Intervenção Problema Capacitação da Comunidade e Insuficiência de apoio às instituições das Instituições Avaliação do Problema Objectivos Estratégicos Falta de meios e recursos materiais e Apoiar as instituições humanos das instituições Problemas de acessibilidade das pessoas Informação e Ex istência de pessoas com mobilidade reduzida na v ia pública, Acessibilidades com mobilidade reduzida nos edifícios públicos e nos equipamentos colectiv os Objectivos Específicos Indicadores (objectiv os específicos) Promoção de acções de formação direccionadas aos dirigentes, técnicos, Lev antamento de Campo e administrativ os e aux iliares das instituições Relatório da Carta Social Identificar as fragilidades sociais e físicas do território municipal ao nív el das acessibilidades e definir prioridades estratégicas para as pessoas com Implementação de programa adaptado Lev antamento de Campo e Relatório da Carta Social mobilidade reduzida O PDS operacionaliza-se através do PA, um instrumento de planeamento da Rede Trata-se de um documento de acção para a concretização de uma estratégia Social, onde, a partir das prioridades do PNAI 2008-2010 e dos eixos de intervenção e municipal de intervenção social e dá resposta às linhas orientadoras do objectivos estratégicos e específicos identificados no PDS, se determinam as desenvolvimento local e às prioridades de intervenção definidas pelo CLAS com base prioridades, as acções, as metodologias e os parceiros para um horizonte temporal de no Diagnóstico Social, nos seus níveis de acção supraconcelhio e concelhio. 1 ano. 245 G. Síntese Diagnóstica Nele devem constar os recursos a utilizar, nomeadamente materiais, relacionais e No Município de Tondela encontra-se em vigor o PA referente ao ano de 2011, pelo políticos, as competências específicas necessárias e as redes de relacionamento que a actualização deste instrumento de planeamento só deverá ocorrer quando este comunitário e familiar da população-alvo existentes. deixar de estar em vigor, de modo a que as acções não concretizadas possam ser Através do PA pretende-se mobilizar activamente os agentes públicos e privados e a novamente avaliadas e integradas no próximo documento se assim se justificar. sociedade civil para a dinamização e articulação de políticas sociais e de medidas À semelhança do PDS, a elaboração do próximo PA deve seguir uma metodologia concretas que visem promover a optimização dos recursos existentes e previstos, a participativa, tentando-se que todos os parceiros e todas as redes existentes no sustentabilidade, a articulação, a participação, a inovação e a coesão necessárias território municipal estejam representados na equipa técnica que irá proceder à sua para a consolidação de uma intervenção social, estrategicamente planeada e elaboração. competitiva e inserida num quadro social mais justo e numa sociedade inclusiva. O PA assume-se, assim, como um documento operacional, concertado e concretizado pelos diferentes actores que se encontram a trabalhar no terreno. Este instrumento de planeamento tem por objectivo tornar clara e lógica a sequência As propostas apresentadas deverão ser direccionadas para problemas e gruposalvo específicos e deverão privilegiar a optimização dos recursos endógenos, no sentido de evitar a dispersão de meios financeiros, materiais e humanos, e a articulação com instrumentos nacionais, regionais e locais. das actividades previstas e pretende-se a produção de efeitos correctivos ao nível da As actividades previstas no PA devem ser observadas de acordo com uma redução da pobreza e da exclusão social, mas também preventivos e indutores de perspectiva de continuidade e de interligação, dado nem sempre ser possível a sua processos de mudança. total concretização no decorrer do prazo de um ano. 246 Algumas Considerações Finais Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada A elaboração da Carta Social do Município de Tondela surge no seguimento da Este projecto pretendeu, deste modo, ser um instrumento multi-usos de extrema necessidade de desenvolver um instrumento de planeamento contendo a informação flexibilidade nos domínios da investigação social, da preparação da tomada de mais relevante relativa à rede de serviços e equipamentos sociais. decisão e da facilidade de acesso à informação. O desenvolvimento deste instrumento de planeamento pretende fazer do território Para o cumprimento da finalidade a que se propôs, na sua componente de relatório municipal um espaço social e territorialmente coeso, dispondo de uma rede de este projecto é constituído por três partes distintas, o Diagnóstico Social, o PDS e o serviços e equipamentos sociais adequadamente dimensionada e distribuída, que PA. permita responder com elevados níveis de eficiência às carências e problemáticas sociais existentes. Para que o projecto possa atingir os seus objectivos, este, para além de integrar um No PDS foi efectuada, com base no Diagnóstico Social, a definição das linhas orientadoras do desenvolvimento local e das prioridades de intervenção para um horizonte temporal de 3 anos. diagnóstico do sistema social, incluiu ainda um conjunto de questões relevantes para a O PDS assume-se, assim, como um documento estruturante, participado e programação da rede de serviços e equipamentos sociais e uma componente prospectivo que é acordado como matriz orientadora para a dinamização e articulação dinâmica. O conhecimento do território, da demografia, que inclui as projecções das políticas sociais e das medidas concretas de um território. demográficas a 2021, quer da população residente total, em geral, quer por população e grupo-alvo, em particular, da educação, da saúde e do lazer e turismo assume um papel preponderante para a percepção da realidade presente e futura do território. A integração de todas estas variáveis numa plataforma dinâmica que permite, além da simples consulta da informação relativa à rede de serviços e equipamentos sociais, a visualização e actualização de todos os níveis de informação que integram este projecto ou mesmo a introdução de novas variáveis, permitiu que este se assumisse como uma ferramenta de ordenamento do território por excelência. A Carta Social do Município de Tondela é, assim, composta por duas componentes fundamentais, uma primeira, o relatório, entendido como um documento estático, e uma segunda, a plataforma dinâmica, que se assume como um instrumento de trabalho de carácter intemporal e dotado de uma capacidade de resposta em tempo real que proporciona ao utilizador e a quem planeia uma capacidade de previsão e decisão impensável até há uma ou duas décadas atrás. A elaboração do PDS seguiu uma metodologia participativa, tentando-se que todos os parceiros e todas as redes existentes no território municipal estivessem representados na equipa técnica que procedeu à sua elaboração. O PDS operacionaliza-se através do PA, um instrumento de planeamento, onde, a partir das prioridades do PNAI 2008-2010 e dos eixos de intervenção e objectivos estratégicos e específicos identificados no PDS, se determinaram as prioridades, as acções, as metodologias e os parceiros para um horizonte temporal de 1 ano. Este instrumento de planeamento tem por objectivo tornar clara e lógica a sequência das actividades previstas e pretende-se a produção de efeitos correctivos ao nível da redução da pobreza e da exclusão social, mas também preventivos e indutores de processos de mudança. Através destas ferramentas pretendeu-se mobilizar activamente os agentes públicos e privados e a sociedade civil para a dinamização e articulação de políticas sociais e 249 G. Síntese Diagnóstica de medidas concretas que visem promover a optimização dos recursos existentes e previstos. Conceitos como a sustentabilidade, a articulação, a participação, a inovação e a coesão foram fundamentais para a consolidação de uma intervenção social, estrategicamente planeada e competitiva e inserida num quadro social mais justo e numa sociedade inclusiva. 250 Bibliografia Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Abreu, D. (2005) - “Os transportes”, Geografia de Portugal, volume 3, Círculo de Leitores, Lisboa; Cunha, P. P. e Martins, A. A. (2004) - “Principais aspectos geomorfológicos de Portugal central, sua relação com o registo sedimentar e a importância do controlo tectónico”, Geomorfologia do noroeste da Península Ibérica, Amaral, M. F. e Vicente, M. O. 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Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Endereços na Internet http://www.cartasocial.pt Decreto-Lei n.º 42/2006 de 23 de Fevereiro, Diário da República, n.º 39, I Série - A, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa; Decreto-Lei n.º 101/2006 de 6 de Junho, Diário da República, n.º 109, I Série - A, http://www.dgeep.mtss.gov.pt http://www.idt.pt http://www.iefp.pt http://www.ine.pt Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa; Decreto-Lei n.º 115/2006 de 14 de Junho, Diário da República, n.º 114, Série I, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa; Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro, Diário da República, n.º 38, Série I, Lisboa; http://www.mtss.gov.pt http://www.seg-social.pt http://www.socialgest.pt Legislação Decreto-Lei n.º 8/2010 de 28 de Janeiro, Diário da República, n.º 19, I Série, Ministério da saúde, Lisboa; Despacho Normativo n.º 8/2002 de 12 de Fevereiro, Diário da República, n.º 36, Série I, Ministério do Trabalho e da Solidariedade, Lisboa; Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97 de 18 de Novembro de 1997, Diário Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, Diário da República, n.º 204, I Série - A, Assembleia da República, Lisboa; Lei n.º 13/2003 de 21 de Maio, Diário da República, n.º 117, I Série - A, Assembleia da República, Lisboa; Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto, Diário da República, n.º 193, I Série - A, Assembleia da República, Lisboa; Lei n.º 45/2005 de 29 de Agosto, Diário da República, n.º 165, I Série - A, Assembleia da República, Lisboa; Decreto-Lei n.º 332-B/2000 de 30 de Dezembro, Diário da República, n.º 300, I Série A, Ministério do Trabalho e Solidariedade, Lisboa; Decreto-Lei n.º 283/2003 de 8 de Novembro, Diário da República, n.º 259, I Série - A, da República, n.º 267 Série I, Concelho de Ministros, Lisboa; Portaria n.º 396/2007 de 2 de Abril, Diário da República, n.º 65, Série I, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa; Portaria n.º 285/2008 de 10 de Abril, Diário da República, n.º 71, Série I, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa; Declaração de Rectificação n.º 10-O/98, Diário da República, n.º 125, Série I, Concelho de Ministros, Lisboa; Regulamento (CEE) n.º 3730/87 de 10 de Dezembro, Jornal Oficial da União Europeia, L 352 de 15 de Dezembro de 1987, Comissão Europeia; Regulamento (CEE) n.º 3149/92 de 29 de Outubro, Jornal Oficial da União Europeia, L 313 de 30 de Outubro de 1992, Comissão Europeia. Ministério da Segurança Social e do Trabalho, Lisboa; 255 Índices Índice de Quadros Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 1 - População residente por freguesia no Município de Tondela de 1981 a 2001. ..............................................................................................................................................49 Quadro 2 - Evolução da população residente e variação populacional no Município de Tondela de 1981 a 2001. ........................................................................................................51 Quadro 3 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1991 a 2008. ...............................................................................................................................................52 Quadro 4 - Variação da população residente por freguesia no Município de Tondela entre 1981 e 2001. .....................................................................................................................52 Quadro 5 - Nados-vivos por freguesia no Município de Tondela de 1991 a 2008. ...........................................................................................................................................................55 Quadro 6 - Óbitos por freguesia no Município de Tondela de 1991 a 2008. ....................................................................................................................................................................56 Quadro 7 - Dinâmica natural no Município de Tondela de 1991 a 2008...........................................................................................................................................................................57 Quadro 8 - Dinâmica natural por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001. ..................................................................................................................................................58 Quadro 9 - Dinâmica da população por freguesia no Município de Tondela entre 1991 e 2001......................................................................................................................................59 Quadro 10 - População residente no Município de Tondela, segundo os grandes grupos etários, de 1981 a 2001. ......................................................................................................60 Quadro 11 - População residente deficiente, segundo o tipo de deficiência e grupo etário, no Município de Tondela em 2001. ...................................................................................63 Quadro 12 - População residente deficiente, segundo o tipo de deficiência e sexo, por freguesia no Município de Tondela em 2001. .........................................................................63 Quadro 13 - Índice de envelhecimento, índice de dependência e estrutura etária no Município de Tondela em 1991 e 2001. ......................................................................................65 Quadro 14 - População residente, sobreviventes e variação no Município de Tondela entre 2001 e 2021.....................................................................................................................66 Quadro 15 - População residente, sobreviventes e variação no Município de Tondela, com saldo migratório, entre 2001 e 2021. ...............................................................................67 Quadro 16 - Nados-vivos no Município de Tondela entre 2001 e 2021............................................................................................................................................................................68 Quadro 17 - Taxa de natalidade no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (‰). .........................................................................................................................................................68 Quadro 18 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 0 a 4 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. ........................................................................69 Quadro 19 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 5 a 9 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. ........................................................................70 Quadro 20 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 10 a 14 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. ....................................................................70 Quadro 21 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 15 a 19 anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021. ....................................................................71 Quadro 22 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 65 e mais anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021..................................................................71 Quadro 23 - População residente, sobreviventes e variação no grupo etário 70 e mais anos no Município de Tondela entre 2001 e 2021..................................................................72 Quadro 24 - População total residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. .................................................................................................73 Quadro 25 - População masculina residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. .......................................................................................73 Quadro 26 - População feminina residente e sobreviventes por grupo etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021. ..........................................................................................73 Quadro 27 - População residente, sobreviventes e variação por escalão etário no Município de Tondela entre 2001 e 2021 .......................................................................................73 Quadro 28 - Índice de envelhecimento e estrutura da população no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). ......................................................................................................74 Quadro 29 - Índice de envelhecimento por freguesia no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). .........................................................................................................................74 261 Índices Quadro 30 - Índice de dependência por freguesia no Município de Tondela entre 2001 e 2021 (%). ............................................................................................................................. 75 Quadro 31 - População residente segundo a nacionalidade. ........................................................................................................................................................................................... 76 Quadro 32 - População residente segundo o país de origem .......................................................................................................................................................................................... 77 Quadro 33 - Tipo de famílias. ........................................................................................................................................................................................................................................... 77 Quadro 34 - Número de pessoas por família (Nº). ........................................................................................................................................................................................................... 79 Quadro 35 - Famílias clássicas segundo a dimensão. ..................................................................................................................................................................................................... 79 Quadro 36 - Variação das famílias clássicas segundo a dimensão entre 1991 e 2001 (%). ........................................................................................................................................... 80 Quadro 37 - Famílias clássicas segundo a estrutura etária dos membros da família em 2001. ...................................................................................................................................... 80 Quadro 38 - Tipo de utilização dos edifícios..................................................................................................................................................................................................................... 82 Quadro 39 - Época de construção ou reconstrução dos edifícios. ................................................................................................................................................................................... 82 Quadro 40 - Edifícios segundo o número de pavimentos................................................................................................................................................................................................. 83 Quadro 41 - Edifícios segundo o número de alojamentos (Nº). ....................................................................................................................................................................................... 84 Quadro 42 - Edifícios segundo o número de alojamentos (%). ........................................................................................................................................................................................ 84 Quadro 43 - Edifícios segundo a existência de recolha de resíduos sólidos urbanos em 2001. ..................................................................................................................................... 84 Quadro 44 - Alojamentos familiares clássicos segundo as condições dos alojamentos (Nº). ......................................................................................................................................... 85 Quadro 45 - Alojamentos familiares clássicos segundo as condições dos alojamentos (%) ........................................................................................................................................... 86 Quadro 46 - População activa e variação ......................................................................................................................................................................................................................... 87 Quadro 47 - Taxa de actividade (%). ................................................................................................................................................................................................................................ 88 Quadro 48 - População empregada segundo o sector de actividade .............................................................................................................................................................................. 88 Quadro 49 - População empregada segundo situação na profissão. .............................................................................................................................................................................. 89 Quadro 50 - População empregada segundo os grupos de profissões em 2001 ............................................................................................................................................................ 91 Quadro 51 - População desempregada, variação e taxa de desemprego. ...................................................................................................................................................................... 91 Quadro 52 - População residente desempregada segundo o principal meio de vida (pessoas por 1000 desempregados). .......................................................................................... 91 Quadro 53 - População residente desempregada segundo o principal meio de vida (%). .............................................................................................................................................. 92 Quadro 54 - Pensionistas (pessoas por 1000 habitantes)................................................................................................................................................................................................ 92 Quadro 55 - Pensionistas (%). .......................................................................................................................................................................................................................................... 92 Quadro 56 - Variação dos pensionistas (%). .................................................................................................................................................................................................................... 93 Quadro 57 - Pensões anuais por beneficiário (Euros)...................................................................................................................................................................................................... 94 Quadro 58 - Beneficiários de subsídio de desemprego (pessoas por 1000 habitantes). ................................................................................................................................................. 94 262 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 59 - Beneficiários de subsídio de desemprego por grupo etário (Nº) ..................................................................................................................................................................95 Quadro 60 - Beneficiários de subsídio de desemprego por grupo etário (%). ..................................................................................................................................................................95 Quadro 61 - Subsídio de desemprego anual por desempregado (Euros). .......................................................................................................................................................................96 Quadro 62 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção (pessoas por 1000 habitantes)........................................................................................................................................96 Quadro 63 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por grupo etário (Nº)........................................................................................................................................................97 Quadro 64 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por grupo etário (%). .......................................................................................................................................................97 Quadro 65 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por tipo de família (Nº). ...................................................................................................................................................98 Quadro 66 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por tipo de família (%). ....................................................................................................................................................98 Quadro 67 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo o valor da prestação mensal (N º). ...................................................................................................................99 Quadro 68 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo o valor da prestação mensal (%). ..................................................................................................................100 Quadro 69 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo a duração da prestação (Nº). .........................................................................................................................100 Quadro 70 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção segundo a duração da prestação (%). ..........................................................................................................................100 Quadro 71 - Indicador per capita. ....................................................................................................................................................................................................................................101 Quadro 72 - Oferta e procura da rede educativa por freguesia no Município de Tondela no ano lectivo 2008/2009. ...................................................................................................102 Quadro 73 - População residente segundo o nível de ensino atingido por freguesia no Município de Tondela em 2001. ............................................................................................104 Quadro 74 - Analfabetos com 10 ou mais anos por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001 (Nº). ............................................................................................................105 Quadro 75 - Taxa de analfabetismo por freguesia no Município de Tondela em 1991 e 2001 (%). ..............................................................................................................................106 Quadro 76 - População residente segundo o nível de ensino atingido no Município de Tondela em 2001 (Nº e %). ...................................................................................................106 Quadro 77 - Infra-estruturas básicas de saúde por freguesia no Município de Tondela em 2002. ................................................................................................................................107 Quadro 78 - Serviços complementares de diagnóstico por freguesia no Município de Tondela em 2002. ....................................................................................................................108 Quadro 79 - Médicos segundo as especialidades no Município de Tondela em 2004...................................................................................................................................................108 Quadro 80 - Consultas efectuadas nos centros de saúde ou extensões segundo as especialidades no Município de Tondela em 2004. ..................................................................108 Quadro 81 - Indicadores de saúde no Município de Tondela em 2004. .........................................................................................................................................................................109 Quadro 82 - Lazer e turismo no Município de Tondela. ..................................................................................................................................................................................................110 Quadro 83 - Distribuição das entidades gestoras, segundo a natureza jurídica, por freguesia. ....................................................................................................................................115 Quadro 84 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. ...............................................................................................117 Quadro 85 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a população-alvo, por freguesia. ..................................................................................................................................119 Quadro 86 - Distribuição das respostas sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por população-alvo e tipo. ...................................................................................121 Quadro 87 - Distribuição das respostas sociais, segundo a população-alvo e tipo, por freguesia.................................................................................................................................122 263 Índices Quadro 88 - Rede de serviços e equipamentos sociais. ................................................................................................................................................................................................ 126 Quadro 89 - Rede de entidades gestoras dos equipamentos sociais. ........................................................................................................................................................................... 130 Quadro 90 - Distribuição das respostas sociais, para Infância e Juventude, por freguesia. .......................................................................................................................................... 133 Quadro 91 - Caracterização geral da resposta social Creche. ....................................................................................................................................................................................... 135 Quadro 92 - Freguesias de residência da população utente da resposta social de Creche. ......................................................................................................................................... 137 Quadro 93 - Freguesias de residência da população em lista de espera da resposta social Creche. .......................................................................................................................... 138 Quadro 94 - Fontes de financiamento da resposta social Creche.................................................................................................................................................................................. 139 Quadro 95 - Caracterização geral da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. .............................................................................................................................. 141 Quadro 96 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. ..................................................................................... 145 Quadro 97 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. ........................................................................................................................... 146 Quadro 98 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. ........................................................................................................................... 148 Quadro 99 - Fontes de financiamento da resposta social Lar de Infância e Juventude................................................................................................................................................. 151 Quadro 100 - Distribuição das respostas sociais, para População Adulta, por freguesia .............................................................................................................................................. 153 Quadro 101 - Caracterização geral da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ................................................................................................................................................. 157 Quadro 102 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ..................................................................... 159 Quadro 103 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ........................................................................................................ 160 Quadro 104 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o motivo de inscrição, na resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ................................................. 161 Quadro 105 - Fontes de financiamento da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ........................................................................................................................................... 162 Quadro 106 - Caracterização geral da resposta social Centro de Dia. .......................................................................................................................................................................... 163 Quadro 107 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, da resposta social Centro de Dia. .............................................................................................. 165 Quadro 108 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Dia. ................................................................................................................................. 166 Quadro 109 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Dia. .................................................................................................................................................................... 167 Quadro 110 - Caracterização geral da resposta social Lar de Idosos. .......................................................................................................................................................................... 168 Quadro 111 - Caracterização da população utente, segundo o motivo de ingresso, na resposta social Lar de Idosos. .............................................................................................. 170 Quadro 112 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos................................................................................................................................... 171 Quadro 113 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o motivo de inscrição, na resposta social Lar de Idosos. .......................................................................... 172 Quadro 114 - Freguesias de residência da população em lista de espera da resposta social Lar de Idosos. .............................................................................................................. 172 Quadro 115 - Fontes de financiamento da resposta social Lar de Idosos. .................................................................................................................................................................... 173 Quadro 116 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. ............................................................................................. 176 264 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Quadro 117 - Fontes de financiamento da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. ................................................................................................................................177 Quadro 118 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar Residencial. ...............................................................................................................................178 Quadro 119 - Fontes de financiamento da resposta social Lar Residencial. ..................................................................................................................................................................180 No Município de Tondela é possível observar a existência de outras políticas, programas e medidas (Quadro 120), sendo de referir o Centro de Estudo e Apoio Pedagógico (CEAP), o Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades, o Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta, a Intervenção Precoce, o Cartão Municipal do Idoso, a Formação Profissional, o Espaço Social Route, o Gabinete de Apoio Psicológico (GAP), a Habitação, o Voluntariado, o Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI) e a Consulta de Desabituação Alcoólica (CDA). ...................................................................................................................................................................................................................186 Quadro 121 - Rede de outras políticas, programas e medidas. .....................................................................................................................................................................................187 Quadro 122 - Freguesias de residência das crianças e jovens do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. ................................................................................................................189 Quadro 123 - Caracterização das crianças e jovens, segundo o motivo de ingresso, do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. .............................................................................189 Quadro 124 - Rede de respostas integradas. .................................................................................................................................................................................................................206 Quadro 125 - Caracterização geral da Componente de Apoio à Família. ......................................................................................................................................................................208 Quadro 126 - Movimento associativo no Município de Tondela. ....................................................................................................................................................................................217 Quadro 127 - Síntese da rede de serviços e equipamentos sociais. ..............................................................................................................................................................................225 Quadro 128 - Análise SWOT. ..........................................................................................................................................................................................................................................226 Quadro 129 - Serviços e equipamentos sociais que entraram em funcionamento após o levantamento de campo. ....................................................................................................233 Quadro 130 - Serviços e equipamentos sociais previstos. .............................................................................................................................................................................................233 Quadro 131 - Plano de Desenvolvimento Social.............................................................................................................................................................................................................235 265 Índice de Figuras Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 1 - Acesso à plataforma dinâmica. .........................................................................................................................................................................................................................25 Figura 2 - Visualização das características de um equipamento social............................................................................................................................................................................26 Figura 3 - Construção de gráficos. ....................................................................................................................................................................................................................................26 Figura 4 - Construção de Pirâmides Etárias. ....................................................................................................................................................................................................................27 Figura 5 - Visualização da Informação Geográfica. ..........................................................................................................................................................................................................27 Figura 6 - Enquadramento administrativo do Município de Tondela.................................................................................................................................................................................34 Figura 7 - Hipsometria. ......................................................................................................................................................................................................................................................35 Figura 8 - Declives.............................................................................................................................................................................................................................................................37 Figura 9 - Declives preferenciais. ......................................................................................................................................................................................................................................38 Figura 10 - Gráfico termopluviométrico - Estação meteorológica do Caramulo. ..............................................................................................................................................................39 Figura 11 - Gráfico termopluviométrico - Estação meteorológica de Viseu. .....................................................................................................................................................................39 Figura 12 - Rede de acessibilidades. ................................................................................................................................................................................................................................42 Figura 13 - Carta de Ocupação do Solo do Município de Tondela. ..................................................................................................................................................................................45 Figura 14 - Evolução do construído no Município de Tondela. .........................................................................................................................................................................................47 Figura 15 - População residente por freguesia no Município de Tondela de 1981 a 2001. .............................................................................................................................................49 Figura 16 - População residente em 2001 e variação populacional entre 1991 e 2001 por freguesia no Município de Tondela. ...................................................................................50 Figura 17 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1981 a 2001. ...............................................................................................................................................51 Figura 18 - Evolução da população residente no Município de Tondela de 1991 a 2008. ...............................................................................................................................................52 Figura 19 - Variação da população residente por freguesia no Município de Tondela entre 1991 e 2001. .....................................................................................................................53 Figura 20 - Evolução da taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural no Município de Tondela de 1991 a 2008. ................................................................57 Figura 21 - Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por freguesia no Município de Tondela em 2001. ........................................................................57 Figura 22 - População residente no Município de Tondela, segundo os grandes grupos etários, de 1981 a 2001. ........................................................................................................60 Figura 23 - Pirâmide etária da população residente no Município de Tondela entre 1991 e 2001. .................................................................................................................................61 Figura 24 - Distribuição das entidades gestoras, segundo a natureza jurídica, por freguesia. ......................................................................................................................................116 Figura 25 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. .................................................................................................117 Figura 26 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por freguesia. .................................................................................................118 Figura 27 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo o grupo-alvo, no Município. ............................................................................................................................................120 Figura 28 - Distribuição dos equipamentos sociais, segundo o grupo-alvo, por freguesia. ............................................................................................................................................120 Figura 29 - Distribuição das respostas sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, por população-alvo e tipo......................................................................................121 269 Índices Figura 30 - Distribuição das respostas sociais, segundo o grupo-alvo, no Município. ................................................................................................................................................... 123 Figura 31 - Distribuição das respostas sociais, segundo o tipo, no Município. .............................................................................................................................................................. 123 Figura 32 - Distribuição das respostas sociais, segundo o grupo-alvo, por freguesia. .................................................................................................................................................. 123 Figura 33 - Distribuição das respostas sociais, segundo o tipo, por freguesia. ............................................................................................................................................................. 123 Figura 34 - Modo de inserção das respostas sociais no equipamento social. ............................................................................................................................................................... 124 Figura 35 - Início de funcionamento das respostas sociais. ........................................................................................................................................................................................... 125 Figura 36 - Capacidade das respostas sociais, segundo a natureza jurídica da entidade gestora, no Município. ........................................................................................................ 125 Figura 37 - Capacidade, frequência, lotação do acordo e utentes com e sem acordo das respostas sociais, segundo a população-alvo, no Município............................................ 125 Figura 38 - Distribuição das respostas sociais, para Infância e Juventude, por freguesia............................................................................................................................................. 134 Figura 39 - Distribuição da resposta social Creche, por freguesia. ................................................................................................................................................................................ 136 Figura 40 - Caracterização da população utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Creche. ...................................................................................................................... 137 Figura 41 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Creche. ................................................................................................................................................ 138 Figura 42 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o sexo e idade, da resposta social Creche. ................................................................................................... 138 Figura 43 - Freguesias de residência da população em lista de espera da resposta social Creche. ............................................................................................................................ 139 Figura 44 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Creche. ............................................................................................................................................................ 139 Figura 45 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, por freguesia. ..................................................... 142 Figura 46 - Distribuição da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar, por freguesia. ....................................................................................................................... 143 Figura 47 - Caracterização da população utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. .............................................................. 144 Figura 48 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Estabelecimento de Educação Pré-escolar. ....................................................................................... 145 Figura 49 - Caracterização dos recursos humanos da resposta de Estabelecimento de Educação Pré-escolar.......................................................................................................... 146 Figura 50 - Distribuição da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres, por freguesia. .......................................................................................................................... 147 Figura 51 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres, por freguesia. ........................................................ 148 Figura 52 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Actividades de Tempos Livres. ...................................................................................................... 148 Figura 53 - Distribuição da resposta social Lar de Infância Juventude, por freguesia. .................................................................................................................................................. 150 Figura 54 - Caracterização da população utente, segundo o sexo e idade, da resposta social Lar de Infância e Juventude. ..................................................................................... 151 Figura 55 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar de Infância e Juventude. ........................................................................................................................... 151 Figura 56 - Distribuição das respostas sociais, para População Adulta, por freguesia.................................................................................................................................................. 154 Figura 57 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, por freguesia............................................................................ 156 Figura 58 - Distribuição da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, por freguesia.............................................................................................................................................. 158 270 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada Figura 59 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário.................................................159 Figura 60 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. .............................................................................................................160 Figura 61 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário. ............................161 Figura 62 - Caracterização dos recursos humanos da resposta Serviço de Apoio Domiciliário. ...................................................................................................................................161 Figura 63 - Capacidade, frequência e utentes com e sem acordo da resposta social Centro de Dia, por freguesia. ....................................................................................................162 Figura 64 - Distribuição da resposta social Centro de Dia, por freguesia. ......................................................................................................................................................................164 Figura 65 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Centro de Dia. ........................................................................165 Figura 66 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Dia.......................................................................................................................................166 Figura 67 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Dia. ..................................................................................................................................................167 Figura 68 - Distribuição da resposta social Lar de Idosos, por freguesia. ......................................................................................................................................................................169 Figura 69 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Lar de Idosos. .........................................................................170 Figura 70 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos. ......................................................................................................................................171 Figura 71 - Caracterização da população em lista de espera, segundo o sexo, idade e grau de dependência, da resposta social Lar de Idosos. .....................................................172 Figura 72 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar de Idosos. ......................................................................................................................................173 Figura 73 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar de Idosos. ..................................................................................................................................................173 Figura 74 - Distribuição da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais, por freguesia. ..................................................................................................................................175 Figura 75 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e tipo de deficiência, da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. .........................................176 Figura 76 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais...................................................................................................177 Figura 77 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Centro de Actividades Ocupacionais. ..............................................................................................................177 Figura 78 - Caracterização da população utente, segundo o sexo, idade e tipo de deficiência, da resposta social Lar Residencial. ...........................................................................178 Figura 79 - Distribuição da resposta social Lar Residencial, por freguesia. ...................................................................................................................................................................179 Figura 80 - Freguesias de residência da população utente da resposta social Lar Residencial. ...................................................................................................................................180 Figura 81 - Caracterização dos recursos humanos da resposta social Lar Residencial. ...............................................................................................................................................180 Figura 82 - Evolução do número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção entre Janeiro e Outubro de 2010. ............................................................................................182 Figura 83 - Caracterização dos beneficiários, segundo o estado civil, do Rendimento Social de Inserção. ..................................................................................................................182 Figura 84 - Freguesias de residência dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. ........................................................................................................................................183 Figura 85 - Relação entre o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção e a população residente por freguesia. ..............................................................................183 Figura 86 - Caracterização dos agregados familiares, segundo o número de elementos, dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. .......................................................183 Figura 87 - Caracterização dos beneficiários, segundo a idade, do Complemento Solidário para Idosos.....................................................................................................................184 271 Índices Figura 88 - Freguesias de residência dos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos. ................................................................................................................................. 184 Figura 89 - Caracterização dos agregados familiares, segundo o número de elementos, dos beneficiários do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados.............. 186 Figura 90 - Freguesias de residência dos beneficiários do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados. .............................................................................................. 186 Figura 91 - Caracterização das crianças e jovens, segundo o sexo e idade, do Centro de Estudos e Apoio Pedagógico. .......................................................................................... 188 Figura 92 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo o sexo e idade. ............................................................................................................................................................. 196 Figura 93 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo a situação profissional. ................................................................................................................................................. 197 Figura 94 - Caracterização dos voluntários inscritos segundo a área de intervenção. .................................................................................................................................................. 197 Figura 95 - Caracterização dos voluntários inscritos, segundo o perfil motivacional. .................................................................................................................................................... 197 Figura 96 - Número de atendimentos entre Janeiro de 2004 e Junho de 2011 na Consulta de Desabituação Alcoólica. ............................................................................................ 200 Figura 97 - Caracterização das crianças e jovens, segundo a idade, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens............................................................................................ 202 Figura 98 - Freguesias de residência das crianças e jovens da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. ........................................................................................................ 202 Figura 99 - Relação entre o número de crianças e jovens da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a população residente no grupo etário dos 0 aos 19 anos por freguesia. ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 202 Figura 100 - Caracterização das crianças e jovens, segundo os motivos de intervenção, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. .......................................................... 202 Figura 101 - Caracterização dos indivíduos com Doença Mental, segundo a idade, no Município de Tondela. ........................................................................................................... 211 Figura 102 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o tipo........................................................................................................................................................... 212 Figura 103 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o grau de parentesco entre a vítima e o suspeito. ..................................................................................... 212 Figura 104 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o sexo da vítima. ........................................................................................................................................ 213 Figura 105 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo a idade das vítimas. ................................................................................................................................... 213 Figura 106 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo o sexo do suspeito. .................................................................................................................................... 213 Figura 107 - Caracterização dos crimes de violência doméstica segundo a idade do suspeito. ................................................................................................................................... 214 Figura 108 - Parâmetros orientadores da programação da rede de serviços e equipamentos sociais. ........................................................................................................................ 231 272 Índice Geral Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada ALGUMAS NOTAS INTRODUTÓRIAS ..................................................................................................................................................................................................................................3 PARTE I | ENQUADRAMENTO DO PROJECTO .....................................................................................................................................................................................................................9 A. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................................................................................................................................................11 1 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................13 Conceitos de Pobreza e Dimensões de Análise ................................................................................................................................................................................................. 13 2 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................14 Estratégia Nacional para a Protecção Social e Inclusão Social 2008-2010 ....................................................................................................................................................... 14 2.1. Estratégia Nacional de Acção para a Inclusão 2008-2010 ...................................................................................................................................................................14 3 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................15 Programa Rede Social: estrutura orgânica e Instrumentos de planeamento ..................................................................................................................................................... 15 3.1. Programa Rede Social...........................................................................................................................................................................................................................16 3.2. Linhas estratégicas para a Plataforma Territorial Supraconcelhia do Dão-Lafões: matriz de enquadramento lógico 2008-2010 .......................................................18 B. CARTA SOCIAL ........................................................................................................................................................................................................................................................19 1 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................21 Âmbito, Natureza e Objectivos............................................................................................................................................................................................................................ 21 2 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................23 Metodologia e Técnicas Utilizadas...................................................................................................................................................................................................................... 23 PARTE II | DIAGNÓSTICO SOCIAL ...................................................................................................................................................................................................................................29 C. ENQUADRAMENTO DO MUNICÍPIO..............................................................................................................................................................................................................................31 1 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................33 Território .............................................................................................................................................................................................................................................................. 33 1.1. Localização ............................................................................................................................................................................................................................................33 1.2. Caracterização Física ............................................................................................................................................................................................................................33 1.3. Rede de acessibilidades........................................................................................................................................................................................................................41 1.4. Evolução do construído .........................................................................................................................................................................................................................43 2 .....................................................................................................................................................................................................................................................................................48 Demografia .......................................................................................................................................................................................................................................................... 48 2.1. Evolução e distribuição da população: um território desigual ...............................................................................................................................................................48 275 Índices 2.2. Factores da dinâmica demográfica: crescimento natural e saldo migratório........................................................................................................................................ 53 2.3. Estrutura etária, envelhecimento e dependência.................................................................................................................................................................................. 60 2.3.1. População residente deficiente ................................................................................................................................................................................................. 62 2.4. Volume e características da população nas primeiras décadas do século XXI: principais tendências ............................................................................................... 64 3 ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... 75 Socioeconomia ................................................................................................................................................................................................................................................... 75 3.1. Nacionalidade da população residente ................................................................................................................................................................................................. 76 3.2. Caracterização das famílias .................................................................................................................................................................................................................. 76 3.3. Caracterização da habitação ................................................................................................................................................................................................................ 82 3.4. Actividade económica ........................................................................................................................................................................................................................... 87 3.5. Meio de vida .......................................................................................................................................................................................................................................... 92 3.6. Nível de vida (Poder de Compra) ....................................................................................................................................................................................................... 101 4 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 101 Educação .......................................................................................................................................................................................................................................................... 101 4.1. Oferta e procura da rede educativa .................................................................................................................................................................................................... 101 4.2. Nível de ensino atingido pela população residente ............................................................................................................................................................................ 103 5 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 107 Saúde ............................................................................................................................................................................................................................................................... 107 5.1. Infra-estruturas básicas e serviço complementares ........................................................................................................................................................................... 107 5.2. Indicadores de saúde .......................................................................................................................................................................................................................... 108 6 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 109 Lazer e Turismo ................................................................................................................................................................................................................................................ 109 D. MECANISMOS DE ACÇÃO SOCIAL DE COMBATE À POBREZA E À EXCLUSÃO SOCIAL .................................................................................................................................................... 113 1 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 115 Rede de Serviços e Equipamentos Sociais...................................................................................................................................................................................................... 115 1.1. Análise Global ..................................................................................................................................................................................................................................... 115 1.1.1. Entidades gestoras dos equipamentos sociais ....................................................................................................................................................................... 115 1.1.1.1. Distribuição das entidades gestoras segundo a natureza jurídica........................................................................................................................... 115 276 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 1.1.2. Equipamentos sociais ..............................................................................................................................................................................................................116 1.1.2.1. Distribuição dos equipamentos sociais segundo a natureza jurídica da entidade gestora ......................................................................................116 1.1.2.2. Distribuição dos equipamentos sociais segundo a população-alvo .........................................................................................................................119 1.1.3. Respostas sociais ....................................................................................................................................................................................................................120 1.1.3.1. Distribuição das respostas sociais segundo a natureza jurídica da entidade gestora .............................................................................................120 1.1.3.2. Distribuição das respostas sociais segundo a população-alvo ................................................................................................................................121 1.1.3.3. Modo de inserção das respostas sociais no equipamento social ............................................................................................................................124 1.1.3.4. Início de funcionamento das respostas sociais ........................................................................................................................................................124 1.1.3.5. Capacidade das respostas sociais segundo a natureza jurídica da entidade gestora ............................................................................................125 1.1.3.6. Capacidade, frequência, lotação do acordo e utentes com e sem acordo das respostas sociais segundo a população-alvo ...............................125 1.2. Análise das Respostas Sociais por População-Alvo ...........................................................................................................................................................................132 1.2.1. Infância e Juventude ................................................................................................................................................................................................................132 1.2.1.1. Crianças e Jovens ....................................................................................................................................................................................................135 1.2.1.1.1. Creche.................................................................................................................................................................................................................135 1.2.1.1.1.1. Caracterização geral ...........................................................................................................................................................................................135 1.2.1.1.1.2. Caracterização da população utente ..................................................................................................................................................................137 1.2.1.1.1.3. Caracterização da população em lista de espera ...............................................................................................................................................138 1.2.1.1.1.4. Caracterização dos recursos humanos...............................................................................................................................................................139 1.2.1.1.1.5. Fontes de financiamento .....................................................................................................................................................................................139 1.2.1.1.2. Estabelecimento de Educação Pré-Escolar .......................................................................................................................................................140 1.2.1.1.2.1. Caracterização geral ...........................................................................................................................................................................................140 1.2.1.1.2.2. Caracterização da população utente ..................................................................................................................................................................144 1.2.1.1.2.3. Caracterização dos recursos humanos...............................................................................................................................................................145 1.2.1.1.2.4. Fontes de financiamento .....................................................................................................................................................................................146 1.2.1.1.3. Centro de Actividades de Tempos Livres ...........................................................................................................................................................146 1.2.1.1.3.1. Caracterização geral ...........................................................................................................................................................................................146 1.2.1.1.3.2. Caracterização da população utente ..................................................................................................................................................................148 1.2.1.1.3.3. Caracterização dos recursos humanos...............................................................................................................................................................148 1.2.1.1.3.4. Fontes de financiamento .....................................................................................................................................................................................148 1.2.1.2. Crianças e Jovens em Situação de Perigo ...............................................................................................................................................................149 1.2.1.2.1. Lar de Infância e Juventude................................................................................................................................................................................149 1.2.1.2.1.1. Caracterização geral ...........................................................................................................................................................................................149 1.2.1.2.1.2. Caracterização da população utente ..................................................................................................................................................................149 1.2.1.2.1.3. Caracterização dos recursos humanos...............................................................................................................................................................151 1.2.1.2.1.4. Fontes de financiamento .....................................................................................................................................................................................151 1.2.2. População Adulta .....................................................................................................................................................................................................................151 1.2.2.1. Pessoas Idosas ........................................................................................................................................................................................................155 1.2.2.1.1. Serviço de Apoio Domiciliário .............................................................................................................................................................................155 1.2.2.1.1.1. Caracterização geral ...........................................................................................................................................................................................156 277 Índices 1.2.2.1.1.2. Caracterização da população utente .................................................................................................................................................................. 159 1.2.2.1.1.3. Caracterização da população em lista de espera .............................................................................................................................................. 160 1.2.2.1.1.4. Caracterização dos recursos humanos .............................................................................................................................................................. 161 1.2.2.1.1.5. Fontes de financiamento .................................................................................................................................................................................... 161 1.2.2.1.2. Centro de Dia ..................................................................................................................................................................................................... 162 1.2.2.1.2.1. Caracterização geral ........................................................................................................................................................................................... 162 1.2.2.1.2.2. Caracterização da população utente .................................................................................................................................................................. 165 1.2.2.1.2.3. Caracterização da população em lista de espera .............................................................................................................................................. 166 1.2.2.1.2.4. Caracterização dos recursos humanos .............................................................................................................................................................. 167 1.2.2.1.2.5. Fontes de financiamento .................................................................................................................................................................................... 167 1.2.2.1.3. Lar de Idosos ...................................................................................................................................................................................................... 167 1.2.2.1.3.1. Caracterização geral ........................................................................................................................................................................................... 167 1.2.2.1.3.2. Caracterização da população utente .................................................................................................................................................................. 170 1.2.2.1.3.3. Caracterização da população em lista de espera .............................................................................................................................................. 171 1.2.2.1.3.4. Caracterização dos recursos humanos .............................................................................................................................................................. 173 1.2.2.1.3.5. Fontes de financiamento .................................................................................................................................................................................... 173 1.2.2.2. Pessoas Adultas com Deficiência ............................................................................................................................................................................ 174 1.2.2.2.1. Centro de Actividades Ocupacionais ................................................................................................................................................................. 174 1.2.2.2.1.1. Caracterização geral ........................................................................................................................................................................................... 174 1.2.2.2.1.2. Caracterização da população utente .................................................................................................................................................................. 176 1.2.2.2.1.3. Caracterização dos recursos humanos .............................................................................................................................................................. 177 1.2.2.2.1.4. Fontes de financiamento .................................................................................................................................................................................... 177 1.2.2.2.2. Lar Residencial ................................................................................................................................................................................................... 177 1.2.2.2.2.1. Caracterização geral ........................................................................................................................................................................................... 177 1.2.2.2.2.2. Caracterização da população utente .................................................................................................................................................................. 178 1.2.2.2.2.3. Caracterização dos recursos humanos .............................................................................................................................................................. 180 1.2.2.2.2.4. Fontes de financiamento .................................................................................................................................................................................... 180 2 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 181 Prestações Pecuniárias .................................................................................................................................................................................................................................... 181 2.1. Rendimento Social .............................................................................................................................................................................................................................. 181 2.1.1. Caracterização da população utente ....................................................................................................................................................................................... 182 2.1.2. Caracterização dos agregados familiares ............................................................................................................................................................................... 183 2.2. Complemento Solidário para Idosos ................................................................................................................................................................................................... 183 3 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 185 Prestações em Espécie .................................................................................................................................................................................................................................... 185 3.1. Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados ................................................................................................................................................................ 185 278 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada 4 ...................................................................................................................................................................................................................................................................................186 Outras Políticas, Programas e Medidas ........................................................................................................................................................................................................... 186 4.1. Infância e Juventude............................................................................................................................................................................................................................188 4.1.1. Crianças e Jovens ....................................................................................................................................................................................................................188 4.1.1.1. Centro de Estudo e Apoio Pedagógico ....................................................................................................................................................................188 4.1.1.2. Gabinete de Apoio ao Adolescente Kumplic. Idades ...............................................................................................................................................189 4.1.1.3. Projecto Integrado/Transição para a Vida Adulta .....................................................................................................................................................190 4.1.2. Crianças e Jovens com Deficiência .........................................................................................................................................................................................190 4.1.2.1. Intervenção Precoce .................................................................................................................................................................................................190 4.2. População Adulta.................................................................................................................................................................................................................................190 4.2.1. Pessoas Idosas ........................................................................................................................................................................................................................190 4.2.1.1. Cartão Municipal do Idoso ........................................................................................................................................................................................190 4.2.2. Pessoas Adultas com Deficiência ............................................................................................................................................................................................191 4.2.2.1. Formação Profissional ..............................................................................................................................................................................................191 4.3. Família e Comunidade ........................................................................................................................................................................................................................191 4.3.1. Família e Comunidade em Geral .............................................................................................................................................................................................192 4.3.1.1. Espaço Social Route ................................................................................................................................................................................................192 4.3.1.2. Gabinete de Apoio Psicológico .................................................................................................................................................................................192 4.3.1.3. Habitação ..................................................................................................................................................................................................................192 4.3.1.3.1. Programa de Financiamento para Acesso à Habitação .....................................................................................................................................193 4.3.1.3.2. Programa de Solidariedade à Recuperação de Habitação ................................................................................................................................194 4.3.1.4. Voluntariado ..............................................................................................................................................................................................................195 4.3.1.4.1. Caracterização dos voluntários ..............................................................................................................................................................................196 4.3.2. Pessoas Toxicodependentes ...................................................................................................................................................................................................197 4.3.2.1. Plano Operacional de Respostas Integradas ...........................................................................................................................................................197 4.3.3. Pessoas alcoólicas ...................................................................................................................................................................................................................199 4.3.3.1. Consulta de Desabituação Alcoólica ........................................................................................................................................................................199 5 ...................................................................................................................................................................................................................................................................................200 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ................................................................................................................................................................................................ 200 5.1. Caracterização das crianças e jovens .................................................................................................................................................................................................201 E. MECANISMOS DE INTERVENÇÃO INTEGRADA ............................................................................................................................................................................................................203 1 ...................................................................................................................................................................................................................................................................................205 Componente de Apoio à Família....................................................................................................................................................................................................................... 205 279 Índices F. PROBLEMÁTICAS SOCIAIS ...................................................................................................................................................................................................................................... 209 1 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 211 Doença Mental.................................................................................................................................................................................................................................................. 211 2 ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 212 Violência Doméstica ......................................................................................................................................................................................................................................... 212 2.1. Caracterização geral ........................................................................................................................................................................................................................... 212 2.2. Caracterização das vítimas ................................................................................................................................................................................................................. 212 2.3. Caracterização dos suspeitos ............................................................................................................................................................................................................. 213 G. MOVIMENTO ASSOCIATIVO .................................................................................................................................................................................................................................... 215 H. SÍNTESE DIAGNÓSTICA .......................................................................................................................................................................................................................................... 221 PARTE III | PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ....................................................................................................................................................................................................... 227 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................................................................................. 241 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................................................................................................................... 245 ÍNDICES .................................................................................................................................................................................................................................................................... 251 ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................................................................................................................................................................. 253 ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................................................................................................................................................................... 261 ÍNDICE GERAL ........................................................................................................................................................................................................................................................... 267 Notas de Fim .................................................................................................................................................................................................................................................... 275 280 Carta Social Dinâmica do Município de Tondela: Uma Estratégia de Intervenção Planeada NOTAS DE FIM 6 1 Integram as Áreas Predominantemente Urbanas (APU) as seguintes situações: A natureza jurídica pode ser pertencente à rede solidária ou à rede privada, sendo que a rede solidária integra entidades públicas e privadas sem fins lucrativos e a rede privada apenas entidades privadas com fins lucrativos. . Freguesias urbanas; . Freguesias semi-urbanas contíguas às freguesias urbanas, segundo orientações e 7 critérios de funcionalidade/planeamento; isto porque existem entidades gestoras que assumem responsabilidades sociais em diferentes Freguesias semi-urbanas constituindo por si só áreas predominantemente urbanas freguesias, estando, neste caso, contabilizadas mais do que uma vez. . segundo orientações e critérios de funcionalidade/planeamento; . Freguesias sedes de concelho com população residente superior a 5 000 habitantes. Integram as Áreas Mediamente Urbanas (AMU) as seguintes situações: . Freguesias semi-urbanas não incluídas na área predominantemente urbana; . Freguesias sedes de concelho não incluídas na área predominantemente urbana. Integram as Áreas Predominantemente Rurais (APR) os restantes casos. O total de entidades gestoras no Município não corresponde à soma das mesmas por freguesia, 8 Associações de Solidariedade Social, Fundações de Solidariedade Social, Centros Sociais e Paroquiais, Outras Instituições e Organizações Religiosas, Misericórdias, Uniões/Federações/Confederações, Organizações Não-Governamentais (ONG's), entre outras. 9 Por equipamentos sociais entendem-se os equipamentos sociais com valências. 10 Por população-alvo entende-se um grupo genérico de pessoas com características globais 2 Corine Land Cover 2000. idênticas (ex. Infância e Juventude, População Adulta e Família e Comunidade). 3 Exceptuando os anos de 1991 e 2001, provenientes dos recenseamentos populacionais, os 11 Por grupo-alvo entende-se um grupo com características específicas inserido numa população- valores de população residente foram retirados das estimativas definitivas de população alvo (ex. Crianças e Jovens, Crianças e Jovens com Deficiência, Pessoas Idosas, Pessoas residente intercensitárias 1991-2000, por um lado, e das estimativas provisórias de população Adultas com Deficiência). residente 2001-2008, por outro lado, sendo, portanto, os valores a partir de 2001 de carácter 12 provisório. O total de equipamentos sociais segundo a população-alvo não corresponde ao total de equipamentos sociais, isto porque existem equipamentos sociais que desenvolvem valências 4 A rede de serviços e equipamentos sociais do Município de Tondela considerada no presente relatório inclui os Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar do Ministério da Educação, bem para mais do que um tipo de população-alvo, estando, neste caso, contabilizados mais do que uma vez. como as respostas sociais que no momento do levantamento de campo se encontravam a 13 funcionar com a situação por regularizar. O total de valências segundo a população-alvo e tipo de valência não corresponde ao total dos equipamentos sociais, isto porque existem equipamentos sociais que desenvolvem mais do que 5 Os dados trabalhados no presente relatório são referentes a Dezembro de 2009, momento a que se reporta o levantamento de campo, posteriormente actualizados no que respeita às um tipo de valência para a mesma ou diferentes populações-alvo, estando, neste caso, contabilizados mais do que uma vez. valências ou outras respostas sociais encerradas ou em funcionamento pós-levantamento. 14 Os Estabelecimentos de Educação Pré-escolar de Santa Ovaia de Baixo, Alvarim, Guardão, Lajeosa do Dão n.º 1 e n.º 2, Botulho, Nandufe e Sabugosa, o Lar de Idosos da Residência Santa Maria, o Centro de Dia e o Lar de Idosos da Associação de Solidariedade Social de Caparrosa, o 281 Notas de Fim Lar de Terceira Idade do Caramulo, Lda, o Lar Pedras Soltas, o Centro de Dia do Centro Social 24 Paroquial de Molelos, o Serviço de Apoio Domiciliário do Centro Social Paroquial de Santiago de os dados do Lar de Idosos da Associação de Solidariedade Social de Caparrosa, uma vez que no Besteiros e o Lar de Idosos da Santa Casa de Misericórdia de Tondela desconhecem a data de momento do levantamento de campo este se encontrava a funcionar com a situação por início de funcionamento. regularizar, razão pela qual não disponibilizou os dados. 15 O conceito de acordo não se aplica às valências que integram Entidades Públicas sem Fins Lucrativos e Entidades Privadas com Fins Lucrativos. 16 Embora se encontre na área da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros, situa-se num edifício independente, situação que após as obras previstas ficará resolvida, com a passagem de todas as respostas sociais para o mesmo equipamento social. 17 No momento do levantamento de campo o Centro de Dia e o Lar de Idosos encontravam-se a funcionar com a situação por regularizar. 18 Funciona nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros. 19 A entidade gestora será alterada para Lar do Sameiro - Herdeiros, visto que o Senhor José Manuel Quelhas Taveira da Gama faleceu. 20 21 Tem duas salas, uma a funcionar em Santiago de Besteiros e outra em Barrô. Funciona numa instalação do Presidente da Junta de Freguesia, encontrando-se em construção um novo equipamento social. 22 Por dependência entende-se a pessoa que por razões ligadas à perda de autonomia física, psíquica ou intelectual tem necessidade de uma ajuda importante a fim de realizar necessidades específicas resultantes da realização das actividades da vida diária (Amaral e Vicente, 2000). 23 Embora esteja contabilizado no total de respostas sociais, a análise que se segue não integra os dados do Centro de Dia da Associação de Solidariedade Social de Caparrosa, uma vez que no momento do levantamento de campo este se encontrava a funcionar com a situação por regularizar, razão pela qual não disponibilizou os dados. 282 25 Embora esteja contabilizado no total de respostas sociais, a análise que se segue não integra A caracterização da população em lista de espera no Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros considera apenas os utentes inscritos entre Dezembro de 2008 e Dezembro de 2009.