Banda Morfina Concede Entrevista ao Grossnews

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Banda Morfina Concede Entrevista ao Grossnews
Jornal Grossnews
Banda Morfina Concede Entrevista ao Grossnews
20-Fev-2012
Morfina é uma banda grunge e independente com um vocal bastante rouco e arrastado, combinando com distorções de
guitarra extremamente sujas, tom abaixo do normal com composições que costumam ter uma alternância entre levadas
arrastadas e rápidas, crÃ-tica social, revolta, desespero, sentimento de inferioridade, referências ao uso de benflogin e
ao movimento GRUNKER ( grunge punk e rock).
JG– Como surgiu a Morfina? Quando eu (Ricardo vocal, descobri o punk-rock. Não que eu não gostava de rock, mas
entrei na cena musical meio perdido. Até Roxete ( conhecida por suas baladinhas românticas e canções ensolaradas )
eu ouvia, em busca de algo legal. O punk era simples para tocar e permita barulho, berros e energia louca, dava
liberdade e uma atitude agressiva, rebelde e letra sobre ''coisas feias''. Em 2007, eu já tinha meu banco de músicas e
queria parar de tocar sozinho.Logo MORFINA entra no estúdio em dezembro de 2007, com o baterista SAMUEL (
emprestado da SKAMALEÕES) entram no CAFÈ COM LEITE, ESTUDIO DO SR. LAZZAROTO, com o nome DENTES
DE SERRA ELÉTRICA, inspirado nos filmes clássicos de terror e som de dentes de serra elétrica transformada em
raiva.Depois disso, mudei muito minha concepção para compor. O peso sombrio das primeiras gravações deu lugar a
canções menos tensas e mais compactas. A guinada no jeito de compor aconteceu depois de conhecer THE KINKS e
THE SONIS, rock dos anos 60, o bom e velho rock 'n roll no seu estado mais puro, e escutar dia e noite sem parar. O
resultado do novo método deslanchou no inverno de 2008. Foram registradas novas musicas no estúdio. Em março a
banda faz seu primeiro show oficial no ROCK IN GARE, dia 10/03/2009. Depois de SAMUEL, devolvido ao
SKAMALEOES, vários bateristas passam pela banda, e um baixista é incluso, RONI ( emprestado da RAPOSA DE
JADE ) por diferenças musicais é devolvido a banda.Apesar disso a banda grava dois sons no ESTUDIO ASP, do SR.
AUGUSTO, ASFIXIA e ABORTO VIVO, e segue em com Willian e Alex passando pelas baquetas. No dia 5/09/09Â a
banda se apresenta no PUB 540, com muita energia no palco, a banda faz o show mais “agressivo’’ da noite, ao lad
bandas AIRPLANE E ENJOY, documentado no YOUTUBE,
ttp://www.youtube.com/watch?v=kRilORca6ys&feature=related.Depois a banda se apresenta no ROCK IN INVERNO dia
9/09/2009, sendo uma versão acústica. No mês de outubro a banda se APRESENTA no TEATRO MÚCIO de CASTRO
ao lado de bandas locais, e neste mesmo mês, toca em 2 radios, RÕDIO DOS TEQUILEIROS e TRINCHEIRA UPF, e
teve boa retórica. Dia 24, a banda tem o merecido reconhecido é a atração principal no ACUSTICO 389 com a banda
STRIPPERS abrindo a noite.Havia algo no ar... e nada melhor poderia ter acontecido do que ser a banda escolhida
entre tantas para abrir o NIRVANA COVER, o show no ano, dia 14 de novembro no ACUSTICO 389, e passou toda a
energia ao publico, que próximo a banda, pulou e gritou até o ultimo segundo.Ainda mês de novembro recebemos a
convite para tocar no FESTIVAL DE PARAI, primeiro show fora da cidade, representando PASSO FUNDO, e lá foi a
banda feliz da vida, mostrar que o rock não morreu, e nunca morrerá.Depois de PARAI, a banda é escalada para tocar
no 1º WOODSTOCK de PASSO FUNDO, ao lado de grandes atrações e 6 bandas locais. Janeiro a banda se
apresenta no FESTIVAL PROIBIDO PROIBIR em MARAU, com nova formação, importante festival que nos fez voltar
a MARAU para o ANONIMA ROCK FEST dia 06 de Fevereiro.JG– E por que o nome “Morfina―, tem a ver com o
remédio?(Risadas) ''Morfina: mais mortal que vallium'' ´(nome do futuro compacto), é uma mera provocação barata a
banda VALIUM, por achar eles falsos.
JG– Quais as maiores influências da banda? Quem serve de inspiração?Rock dos anos 60 ( kinks, beatles, sonics, the
count five ) e grunge dos anos 90 ( nirvana, l7, mudhoney, melvins, TAD ) além dos classicos led zepplin, doors e
stones.JG- O que procuram passar com as letras? CÃ-trica social, revolta, desespero, sentimento de inferioridade, e
referências ao uso de benflogin.
JG– Já tem disco gravado, ou ainda está sendo produzido?Já temos 9 sons gravados em estúdio, e estamos para
lançar o CD ainda no primeiro semestre de 2010, e temos 2 novas musicas para serem gravadas ainda esse mês para
serem lançadas num compacto em parceria com o ASP STUDIO, do Sr. Augusto.Â
JG– Considera o som da Morfina inovador para a cena do rock brasileiro? A virada que distinguiu o Morfina de todas
outras bandas locais, foi ter no repertório apenas musicas próprias, e praticamente de um ano pra cá, mudou 100%
com sons novos. A melhor sensação do mundo é ver pessoas desconhecidas no show do Morfina cantando nossos
sons, a outra, é estar com minha namorada Daiane.(ricardo)
JG– Como vocês definem a cena independente no Brasil? Tem lugar para bandas novas?Sim. A palavra chave é
''inovar'' e não ser mais uma banda pós nirvana, pós guns, pós green day.
Morfina por exemplo, definimos um som que cai bem para metaleiros, porque é pesado e distorcido, pra quem prefere
rock mais clássico, pois tem harmonia, melodia e refrões, para adolescentes que querem algo barulhento para ouvir
alto nas noites de balada, para quem ouve discos trancado dentro de um quarto, isolado do mundo. Viu só? não
somos apenas uma banda ''grunge'' como somos descritos por muitos, somos mais que isso, somos uma banda que
quer ir mais longe, abrangendo mais pessoas. Chamo isso de inovar. JG– Na opinião da banda qual é a maior
dificuldade para uma banda se inserir hoje no mercado de trabalho?Não acho que exista muita dificuldade, mas sim
falta de força de vontade, qualquer um que toque do fundo da alma e do coração, mesmo que tocando o instrumento
pela primeira vez em sua vida, é bom. Músicos que ficam no palco fazendo poses e tocando escalas pirotécnicas são
uma merda. Eu entro no palco pra botar pra fuder! Quando eu toco, não faço pose, toco o que sinto.JG– A banda vai
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Produzido em: 1 October, 2016, 14:33
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participar do festival em Marau, certo? Podem falar um pouco sobre a importância dos festivais para as bandas
independentes?Festivais geralmente giram por trás das campanhas coloridas , e o dinheiro das pessoas circula em
manobras insuspeitas, uma "fábrica" pra ganhar dinheiro às custas dos amantes da musica.
Também tem os FESTIVAIS INDEPEDENTES, aquele festival em que os organizadores e produtores resolvem peitar o
desafio e fazer tudo na base de apoios e amizades. Vão atrás de uma loja de instrumentos para conseguir
equipamento de palco, a prefeitura para conseguir um espaço para a realização, uma gráfica que possa colaborar
com material de divulgação, e que são de maior importância pois dão mais oportunidade as bandas mostrar seus
trabalho. JG– O que é necessário atualmente para voltar a fazer música como nos anos de auge do rock? O que falta
hoje aos músicos? Criatividade, conteúdo, qualidade ou simplesmente sorte?
Como eu falei anteriormente, a alma não está nem aÃ- para o que é certo ou errado. Ela quer é sentir. Na hora de fazer
música, vale acionar a intuição. Conversar com a inspiração. Música tem que emocionar. A melhor professora para
dizer se uma partitura está certa ou errada é a nossa alma. Quando um compositor desarmado de fórmulas musicais
apanha um violão no canto do quarto, ele não enxerga seis cordas. Enxerga som. E a intuição dele começa a
brincar com as notas. Sentir o que combina. Ouvir o que agrada. Assim vai nascendo uma música saudável, desconta
minada.
JG– A opção em ter a música como missão na vida acaba muitas vezes privando de algumas coisas, nesse sentido
como é o lance de fazer rock sabendo que nem sempre a remuneração esta a altura da arte (infelizmente ainda não é
valorizada como merece)? É pura vocação e amor a música?Ou você é como eles, ou pretende, ou fala FODASE. O Morfina escolheu a terceira opção, a musica vem em primeiro lugar pra nós, depois o resto, ou seja, o refrão ''
My My My Sharona '', do KNACK, que diabos é My Sharona?? Mas mudou minha vidas.
JG– Para vocês a música esta acima de qualquer bem material? Por exemplo, vocês mudariam alguma coisa no estilo
de som e tal para deixar a música mais comercialNós amamos musica, nós vivemos musica, respiramos musica, e
não há nada que nos fará mudar, não há nada que possa impedir o MORFINA agora, a música é como remédio pa
os nossos ouvidos. Ela é a nossa calma, a nossa diversão, a nossa alegria. JG- Obrigado pela participação, e em
nome do Jornal Grossnews desejamos sucesso a vocês.
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