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Dependência química e outras dependências não químicas Leda Maria Moysés Nóbile Psicóloga- 06/74184 Mestre em Ciências da Saúde Psicobiologia-Unifesp Doutoranda em Ciências da Saúde Psiquiatria- Unifesp Especialista em Dependência Química e Medicina Comportamental - Unifesp Objetivos • Ação da Droga no SNC • CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS Drogas depressoras Drogas estimulantes Drogas alucinógenas ( perturbadoras) Club drugs Outras dependências • Jogo patológico • Compulsão por sexo Objetivos • Dependência de internet • Oniomania • Critérios de dependência • Fatores de risco e proteção • Tratamentos Classificação das drogas quanto ao seu modo de ação : efeito no cérebro • Depressoras • Estimulantes • Perturbadoras (alucinógenas) - maneira de classificar as drogas mais aceita e difundida - DROGAS DEPRESSORAS Depressores de ação central lentifica ou diminui a atividade do cérebro possui também alguma propriedade analgésica * Álcool * Benzodiazepínicos (tranquilizantes ou calmantes) * Barbitúricos (soníferos) * Opiáceos – analgésicos opióides * Inalantes O consumo de álcool é hoje um dos mais graves problemas de saúde e segurança pública do Brasil, porque: ● é responsável por mais de 10% de todos os casos de adoecimento e morte no país ● provoca 60% dos acidentes de trânsito ● é detectado em 70 % dos laudos cadavéricos de mortes violentas ● transforma milhões de brasileiros em dependentes ● leva 65% dos estudantes de 1° e 2° grau à ingestão precoce, sendo que a metade deles começa a beber entre 1 0 e 1 2 anos ● está ligado ao abandono de crianças, aos homicídios, delinqüência, violência doméstica, abusos sexuais, acidentes e mortes prematuras. • Causa intoxicações agudas • coma alcoólico • pancreatite • cirrose hepática • câncer em vários órgãos • hipertensão arterial • doenças do coração • acidente vascular cerebral • má formação do feto; Impõe prejuízos incalculáveis, atendimentos em pronto-socorros, internações psiquiátricas, faltas no trabalho; além dos custos humanos, com a diminuição da qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. B E N Z O D I A Z E P Í N I C O S REDUZEM A ANSIEDADE PREJUÍZO DA ATENÇÃO E DA MEMÓRIA CONFUSÃO MENTAL GRUPO - HIDROCARBONETOS S O L V E N T E S ESMALTE COLA I N A L A N T E S TINTA TÍNER GASOLINA REMOVEDOR VERNIZ CORRETIVO CARBEX R “CHEIRINHO” – “LOLÓ” – “CHEIRINHO DA LOLÓ” (cloreto de etila + éter + clorofórmio + essência aromatizante) DROGAS ESTIMULANTES aumento da atividade cerebral aumento da vigília, da atenção, aceleração do pensamento e euforia usuários tornam-se mais ativos, 'ligados' Os estimulantes: o crystal (derivado das anfetaminas), a cocaína, o cigarro de tabaco (nicotina) e a noz de cola em pó (cafeína). Narguillé faz mal ? • A fumaça do narguillé contém substâncias perigosas a saúde, entre elas nicotina e metais pesados como o arsênico, cobalto, cromo e chumbo. • A fumaça produzida pelo uso de um único narguillé contém aproximadamente a mesma quantidade de nicotina livre e partículas de alcatrão que 20 cigarros. • A intoxicação do usuário com monóxido de carbono é maior quando comparada com a de fumantes de cigarros. O seu uso está associado com um maior risco de câncer de pulmão, cavidade oral e de bexiga, doenças cardíacas, tuberculose, doenças respiratórias (bronquite, enfisema e obstrução das vias aéreas), e baixo peso ao nascer. • Como o bocal do narguillé ao ser fumado passa de boca em boca facilita a transmissão de doenças infecciosas, como tuberculose, herpes labial, hepatite. Quando experimentei o crack eu disse: Essa droga sim, é da pesada! Foi um prazer diferente. Especial. Em duas semanas não saía mais da favela. Passava dias a fio fumando. Vendia tudo o que tinha para comprar a droga. Vendi até meu corpo para os traficantes.” “ Relato de uma paciente - caso de Tolerância "Sabe o que acontece, no começo você não vê comida na frente, uma delícia, você não fica cansada, não tem sono, está sempre disposta e sem fome nenhuma. Você toma um copo de água e já está entupida. Mas chega uma hora que ele para, se fosse sempre assim, eu ia tomar para o resto da vida, mas ele para de fazer efeito ." DROGAS PERTURBADORAS alucinógenas - relacionadas à produção de quadros de alucinação ou ilusão não possuem utilidade clínica (como os calmantes) não podem ser utilizadas legalmente (como o álcool, o tabaco e a cafeína) não aceleram ou lentificam o SNC mudança é qualitativa cérebro passa a funcionar fora do seu normal e sua atividade fica perturbada Maconha Mescalina (do cacto mexicano) Psilocibina (certos cogumelo) LSD - 25 MDMA (Ecstasy) DMT (Santo Daime) Cai o último argumento dos maconheiros: droga é mais prejudicial do que álcool e tabaco, sim! CLUB DRUGS AGRUPAMENTO DE VÁRIAS CLASSES • • • • música eletrônica: dance clubs, raves e trances. Sedativas: (GHB, nitratos), Estimulantes: (metanfetaminas, como o 4MTA, PMA e PMMA) • Alucinógenas: (ecstasy, LSD,quetamina, 2CB e 2-CT-7). ECSTASY (3,4 metilenodioxi-Nmetanfetamina) • Tornar-se popular a partir de meados dos anos oitenta, dentro das raves • sintética derivada da anfetamina, com propriedades estimulantes e alucinógenas, por isso denominada de "anfetamina psicodélica" • Os usuários relatam que o ecstasy é capaz de causar bem-estar, conforto, empatia e conexão com outros • Por outro lado, complicações como a hipertermia, desidratação,, blackouts e exaustão (tendo alguns casos evoluído para a morte) • O ecstasy é capaz de causar dependência LSD LSD (dietilamida do ácido lisérgico) O quadro desencadeado caracteriza-se por: • aceleração do pensamento • surgimento de ilusões e alucinações visuais, auditivas e táteis e um sinergismo de sensações ("as cores têm som e os sons têm cor"). • Sintomas de pânico e quadros paranóides (viagens de horror ou bad trips) podem ocorrer. • Indivíduos predispostos podem evoluir com transtornos esquizofreniformes Terapia Comportamental • Postula que a vida do dependente químico é desprovida das recompensas cotidianas (contatos sociais, amigos, diversões) • Os pacientes têm dificuldades para lidar com a droga que representa um reforço positivo momentâneo para o paciente que não encontra recompensas em outros comportamentos afetos negativos, críticas ou frustrações Comportamental • A autoadministração é o problema central do transtorno por uso de substância. Consequências Reforçadoras • Comportamento Operante- “consequências” que seguem o consumo. • Reforçadores positivos incondicionados (efeitos fisiológicos produzidos pela substância (euforia) • Reforçadores positivos condicionados – ligado ao ambiente social, exemplo grupo de amigos Comportamental • Consequências Reforçadoras • Reforçadores negativos incondicionados (crise de abstinência) • Reforçadores negativos condicionados – relacionados a aspectos aversivos do ambiente. ( estresse, brigas) Terapia comportamental • Mapeamento junto com o paciente sobre as situações, lugares, companhias, que estão condicionados ao uso da droga. • Ele ajuda o paciente a reconhecer estes sinalizadores e a traçar novos comportamentos, visando desfazer alguns estímulos que se condicionaram ao uso da droga Terapia Cognitiva Estímulos externos e internos podem ativar crenças disfuncionais sobre o uso de drogas • Crenças antecipatórias: expectativa da droga produzirá recompensa ou prazer. • Crenças de alívio: expectativa de que droga aliviará ou afastará algum desconforto ou sofrimento. • Crenças permissivas ou facilitadoras: o uso da droga aceitável, apesar das conseqüências. Figura II: Modelo cognitivo de Beck Estímulos eliciadores Gatilhos internos Gatilhos externos Ativação de crenças Crenças centrais Crenças sobre as substâncias Pensamentos automáticos Craving (Fissura) Uso contínuo Recaída Foco em estratégias de ação Fonte: Beck e colaboradores. Crenças permissivas Vício x Dependência • Doença (Bio,Psicossocial) • Transtorno psiquiátrico, crônico e recorrente O que leva uma pessoa a usar drogas? Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: → Curiosidade → Influência de amigos → Vontade → Desejo de fuga (principalmente de problemas familiares) → Coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria) O que leva uma pessoa a usar drogas? Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: → Dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis → Hábito → Dependência → Rituais → Busca por sensações de prazer → Tornar (-se) calmo → Servir de estimulantes → Facilidades de acesso e obtenção Por que se fazer prevenção ? -Informação sem terrorismo - Contexto amplo de saúde - Qualidade de vida - Atividades interessantes e criativas - Escola, clubes, família - Identificação precoce de transtornos psiquiátricos USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA • Existe uma progressão no uso de substâncias; • USO: geralmente se restringe ao consumo dito recreacional; • ABUSO: padrão mal-adaptativo de consumo, manifestado por consequências em vários âmbitos da vida do indivíduo; • DEPENDÊNCIA: o uso da substância se torna prioridade na vida do indivíduo em detrimento do resto. CID-10 - Critérios dependência de substâncias O diagnóstico de dependência deve ser feito se três ou mais dos seguintes são manifestados durante o ano anterior: • Forte desejo ou compulsão • Dificuldade na capacidade de controlar a ingestão • Tendência para aumentar doses – tolerância • Síndrome de abstinência, uso de substâncias para atenuar sintomas de abstinência • Estreitamento do repertório pessoal de consumo • Persistência no consumo, apesar da evidência de manifestações danosas Fatores de risco Fatores de proteção – Ambiente estável – Alto grau de motivação – Forte vínculo pais-criança e supervisão parental – Ligação com instituições pró-sociais e associação com amigos não usuários – Precoce tratamento do TDAH reduz em 85% o envolvimento com drogas – Religiosidade ou espiritualidade – Envolvimento em atividades escolares e esportivas e bom desempenho acadêmico Artigo : Psicodinâmica do adolescente envolvido com drogas. Psicoeducação • Informar os efeitos dessas drogas, para quem pretende utilizá-las, é fundamental para a tomada de decisão. EX: Transferir para as anfetaminas a responsabilidade de emagrecer, embora mais fácil, não resolve o problema, porque além dos efeitos adversos que elas provocam, no momento em que deixa de usálas, a paciente volta a engordar. Treino de Habilidades sociais e adolescentes • Identificar, avaliar e modificar distorções cognitivas; • Ampliar suas capacidades de expressão, de resolução de problemas e de tolerância a frustrações; • Reconhecer estados emocionais positivos e negativos; Treino de Habilidades sociais e adolescentes • Adquirir, no estabelecimento de suas relações, a prevalência de comportamentos assertivos; • Adquirir habilidades específicas referentes ao uso de substâncias psicoativas (recusar droga e reconhecer e enfrentar situações de risco, fissura e recaída) Familiares que se relacionam com o Dependente Químico, podem desenvolver comprometimentos físicos e emocionais como consequência dos conflitos que não conseguem vencer Impacto da Dependência Química na família Quatro estágios: 1. Primeira etapa: negação. 2. Segunda etapa: a família demonstra muita preocupação, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas consequências. Mentiras e cumplicidades - um clima de segredo familiar. 3. Terceira fase: a desorganização da família Papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. É comum ocorrer uma inversão de papéis e funções 4. Quarto estágio: exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros . Não se pode afirmar que em todas as famílias o processo será o mesmo Família Algumas características • Permissividade, dificuldade de colocar limites • Culpa e Vergonha • Demora na procura de ajuda • Não saber onde buscar ajuda • Desesperança Intervenções • Não responsabilizar a família • Fator de risco e proteção • Acolhimento da família • Orientações e informações • Devolver a esperança Família • • • • • Terapia familiar e de casal melhor desfecho em comparação a tratamento em que famílias não são incluídas. Orientação e tratamento, 3 fases específicas: 1) Trabalhar a negação. 2) Prevenir recaídas, estabilizar a família. 3) Aumentar a intimidade do casal no plano emocional e sexual. American Society of Addiction Medicine www.paisconecta dos.org www.paisconectados.org www.paisconectados.org www.paisconectados.org www.paisconectados.org www.paisconectados.org www.paisconectados.org Outros transtornos compulsivos Impulsividade : característica do comportamento marcada por reações rápidas e não planejadas - Clínica do excesso Transtorno explosivo intermitente Cleptomania Piromania Jogo Patológico Tricotilomania - Transtorno do controle do impulsos sem outra especificação aguardam validação : Oniomania, impulso sexual excessivo, dermatilexomania, automutilação recorrente , dependência de internet e videogame Psicopatologia da impulsividade Transtornos aditivos situam-se na intersecção de transtornos compulsivos, os quais envolvem redução da ansiedade através de uma atitude, envolvem a gratificação através do exercício do impulso Conjunto de sintomas é embasado por mecanismos neurobiológicos, inclusive através do envolvimento dos sistemas serotoninérgico, noradrenérgico, dopaminérgico e de opióides. A neurobiologia do abuso de substâncias tem sido relativamente bem estudada, mas ainda não é perfeitamente evidente que os mecanismos envolvidos na dependência química sejam os mesmos envolvidos na hipersexualidade e outros transtornos. Incapacidade de resistir a impulsos para praticar um comportamento prejudicial, aumento da tensão ou da excitação precedendo o ato e a gratificação ou alívio na sua realização. Jogo patológico Persistência e recorrência do comportamento de apostar em jogos de azar, apesar de prejuízos em diversas áreas da vida decorrentes dessa atividade Começa com pequenas apostas, normalmente na adolescência, sendo mais frequente entre os homens. O intervalo de tempo entre começar a jogar e a perder o controle sobre o jogo varia de 1 a 20 anos, sendo mais comum num período de 5 anos. É frequente que as primeiras apostas tenham resultado em ganho de uma quantia expressiva de dinheiro. Três fases do comportamento de jogar são identificadas: Fase da vitória: a sorte inicial é rapidamente substituída, vitórias tornam-se cada vez mais excitantes e o indivíduo passa a jogar com maior frequência. Um indivíduo que joga apenas socialmente geralmente para de jogar aí; Fase da perda: a atitude de otimismo não realista. O jogo não sai de sua cabeça e ele passa a ir jogar sozinho. O dinheiro que ganhou no jogo é utilizado para jogar mais, em seguida, o indivíduo emprega o salário, economias e dinheiro investidos; Fase do desespero: caracterizada pelo aumento de tempo e dinheiro gastos com o jogo e pelo afastamento da família. Alguns passam então a utilizar recursos ilegais para obter dinheiro. Nessa fase, é comum a exaustão física e psicológica, sendo frequente a depressão e pensamentos suicidas. Jogo patológico Depois do tabaco e álcool, o jogo é provavelmente o comportamento de abuso mais comum na população Os jogadores têm muita dificuldade em admitir o problema e pedir ajuda Aderência ao tratamento costuma ser baixa procurando tratamento principalmente quando a situação se agrava ou quando familiares obrigam, o que torna as tarefas de prevenção e diagnóstico precoce imperativas. Critérios diagnósticos Jogo Patológico é caracterizado, segundo os critérios diagnósticos do DSM-IV, pela persistência e recorrência do comportamento de jogar indicado pela presença de pelo menos cinco dos seguintes itens: 1) preocupação com jogo 2) necessidade de aumentar o tamanho das apostas para alcançar a excitação desejada; 3) esforço repetido e sem sucesso de controlar, diminuir ou parar de jogar; 4) inquietude ou irritabilidade quando diminui ou para de jogar; 5) jogo como forma de escapar de problemas ou para aliviar estado disfórico (sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade, depressão); 6) depois da perda de dinheiro no jogo, retorna frequentemente no dia seguinte para recuperar o dinheiro perdido; 7) mentir para familiares, terapeuta ou outros, a fim de esconder a extensão do envolvimento com jogo; 8) cometer atos ilegais como falsificação, fraude, roubo ou desfalque para financiar o jogo; 9) ameaçar ou perder relacionamentos significativos, oportunidades de trabalho, educação ou carreira por causa do jogo; 10) contar com outros para prover dinheiro, no intuito de aliviar a situação financeira desesperadora por causa do jogo. Tratamento Frequentemente há comorbidade Poucos estudos controlados sobre tratamento. -Grupos de Jogadores Anônimos -Abordagens psicodinâmicas -Intervenção familiar -Terapia cognitiva-comportamental - Farmacoterapia. Comportamento Sexual Compulsivo Também chamado de Impulso Sexual Excessivo e Dependência de sexo Para ser patológico o Comportamento Sexual Compulsivo deve causar sofrimento emocional e proporcionar conseqüências interpessoais 5% população em geral Negação: característica da compulsão sexual Uma observação adicional mostrou que a maioria desses pacientes com Comportamento Sexual Compulsivo (75%) também preenchia os requisitos para diagnóstico de abuso de substâncias psicotrópicas Validade de critério e confiabilidade da versão brasileira de uma escala de rastreamento para dependência de sexo Dartiu X Silveira, Aderbal C Vieira, Victor Palomo e Evelyn D Silveira Rev. Bras. Psiquiatr 2000;22(1):4-10 Comportamento Sexual Compulsivo Os prejuízos sócio-ocupacionais com o Comportamento Sexual Compulsivo incluem :gastos financeiros, a traição as(os) parceiras(os), perda de amigos ou a experiência de vergonha. Pouco mais de 42% dessas pessoas reconheceram que esse comportamento sexual afetava o casamento ou relacionamentos importantes e, um quarto dos casos, sentia que o Comportamento Sexual Compulsivo tinha afetado seu trabalho Uma pesquisa apontou ainda que 19% dos portadores de Comportamento Sexual Compulsivo tinham tentado o suicídio. Comportamento sexual compulsivo, três ou mais das seguintes situações: 1-Faz cada vez mais sexo para conseguir a mesma satisfação que antes conseguia com menos; 2-Quando não faz sexo se sente ansioso ou inquieto ou de mau humor; 3-Dedica horas e muita energia do dia em busca de sexo; 4-Dedica várias horas e energia fazendo sexo; 5- Tenta controlar o impulso por sexo, mas não consegue; 6-Mesmo percebendo que está prejudicando continua buscando e fazendo sexo; 7-Atrapalhando no trabalho ou no relacionamento com a família ou com os amigos. Comportamento sexual compulsivo IMPORTANTE Trabalhar medos: intimidade, da perda de controle e de ficar só Ampliar o autocontrole, desenvolver a capacidade de estabelecer relações afetivas significativas Oniomania Comprar compulsivo Comportamento repetitivo, pensamentos intrusivos de comprar, com tentativas de resistir, mas sem êxito. Em qualquer lugar: brechós, internet Descontrole é sem limites. Incapacidade de controlar esse impulso 80% a 94% mulheres Relatam mais que os homens Etiologia desconhecida Perderão algo se não aceitar a oferta Oniomania Comprar compulsivo Personalidade e identidade frágeis, com baixa autoestima, sendo suscetíveis, à opinião alheia Preocupados com apresentação e sensíveis à moda e à estética Promoções e liquidações: papel hipnotizador Estímulo social : privilegia o ter e não o ser Felicidade: obtido por meio do dinheiro e dos objetos adquiridos Tradução e adaptação semântica da Compulsive Buying Scale para o português brasileiro Leite L. P. Et al. J. bras.psiquiatr. vol.60 no.3 Rio de Janeiro 2011 Comprar compulsivo Impulsividade elevada, baixa autoestima, vulnerabilidade a emoções negativas e suscetibilidade à influência cultural Alívio de emoções negativas Gatilhos: passar perto de shopping em época de liquidação ou festas de fim de ano Oniomania Avaliação do problema não é feita com base na quantidade de dinheiro gasto. Não é evidência para diagnóstico, mas sim prejuízo que o comportamento pode causar na vida da pessoa. Negligenciar atividades sociais importantes como trabalho e família. O que deve ser considerado é a relação do paciente com a compra. Para o compulsivo, o único prazer está no ato de adquirir, ele não pretende usufruir do objeto: é um comportamento vazio Essa pessoa "tem vontade de adquirir, mas não de ter“ Muitos problemas relacionados a doença Oniomania Entre os comportamentos mais comuns dos compradores compulsivos estão: - Esconder as compras da família ou do parceiro; - Mentir sobre o quanto gastou em compras; - Gastar em resposta a sentimentos negativos; - Sentir euforia ou ansiedade durante a realização das compras; - Culpa, vergonha ou autodepreciação como resultado das compras; - Se dedicar muito tempo fazendo "malabarismos" com as contas ou com as dívidas para acomodar os gastos; - Além de uma atração incontrolável por cartões de créditos e cheques especiais. Só procura ajuda NORMALMENTE quando as dívidas estão grandes e os gastos exagerados já acarretam problemas familiares, nos relacionamentos, Em alguns casos, os portadores do transtorno só chegam ao consultório trazidos por familiares, amigos ou pelo cônjuge. Oniomania Importante TCC Identificar e mudar padrões de pensamento (cognição) que influenciam o desejo de comprar Provocar mudança de comportamento, evitando situações de alto risco que podem provocar o desejo de comprar e lidando com tais situações Controle de contingências: como a limitação do dinheiro e do crédito, realização de um inventário das dívidas, redução do estresse, planilha com receita e despesa, exposição gradual aos lugares e situação de risco com prevenção de resposta Orientação e envolvimento da FAMÍLIA Dependência da Internet Em qualquer faixa etária, nível educacional e estrato socioeconômico Atividades mediadas pela internet, aumenta gradativamente Brasil primeiro lugar no mundo em conexões, a frente dos americanos e japoneses Afeta negativamente a parte social, pouco autocrítica Sentem mais solidão que os não dependentes Fuga e anonimato Dependência da Internet 1995/1996 primeiras notícias Considerado patológico quando o consumo de tempo em atividades na internet com prejuízo pessoal evidente. “Os dependentes usam a rede como uma ferramenta social e de comunicação, pois têm uma experiência maior de prazer e de satisfação quando estão on-line, podendo este ser um fator preditor para a dependência.” Fatores preditores para o uso abusivo da internet: a sensação subjetiva de busca e/ou a autoestima rebaixada, timidez, baixa confiança em si mesmo e baixa pró-atividade Critérios de dependência de Internet Apresentar, pelo menos, 5 dos 8 critérios abaixo descritos: (1) Preocupação excessiva com a Internet (2) Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação (3) Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet (4) Apresentar Irritabilidade e/ou depressão (5) Quando o uso da Internet é restringido, apresenta labilidade emocional (6) Permanecer mais conectado do que o programado (7) Ter o Trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo (8) Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas Principais sintomas de dependência de jogos eletrônicos: 1. Saliência: atividade mais importante da vida do indivíduo 2. Modificação de humor/euforia: experiência subjetiva de prazer 3. Tolerância: necessidade de jogar por períodos cada vez maiores p 4. Abstinência: estados emocionais e físicos desconfortáveis 5. Conflito: pode ser entre o jogador e as pessoas próximas 6. Recaída/restabelecimento: tendência de retornar rapidamente ao padrão anterior de jogo excessivo após períodos de abstinência ou controle Dependência da Internet IMPORTANTE Cognições mal-adaptativa Reestruturação cognitiva Gerenciar o tempo despendido on-line Estabelecimento de objetivos pessoais Ampliação da rede social fora do ambiente virtual Assertividade Habilidades sociais TRATAMENTO Qualquer tratamento é melhor que nenhum tratamento. Projeto Match Terapia comportamental no início do tratamento O profissional ou serviço que sempre oferecer o mesmo tipo de tratamento para TODOS seus pacientes estará fazendo o que sabe e não o que eles necessitam. Dr. Sérgio de Paula Ramos- Abead 2009 Não há um único modelo de tratamento ou solução, e sim combinar modelos, de acordo com o paciente. O que a família e a sociedade precisam entender • Não pode existir um único tratamento que sirva para todos. • Internação breve e longa • O tratamento ambulatorial é sempre o mais indicado. LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001. • I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; • II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; • III- internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO EFICAZ NIDA A permanência no tratamento por um período adequado de tempo é essencial para sua eficácia. Aconselhamento (individual e/ou em grupo) e outras terapias comportamentais são componentes cruciais para um tratamento eficaz. PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO EFICAZ NIDA Indivíduos com distúrbios mentais que sejam dependentes das drogas devem ser tratados de maneira integrada de ambos os problemas. Medicações são um elemento importante no tratamento de vários pacientes, especialmente quando combinadas com aconselhamento e outras terapias comportamentais. O tratamento não precisa ser voluntário para ser eficaz. O possível uso de droga durante o tratamento deve ser monitorado continuamente. PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO EFICAZ NIDA A recuperação da Dependência Química pode ser um processo a longo prazo e frequentemente requer vários episódios de tratamento. Tratamento Consenso geral na literatura de que a TCC oferece um modelo eficaz no tratamento desses transtornos - Psicoeducação - Reestruturação cognitiva - Treinamento de habilidades sociais - Prevenção de recaída - Resolução de problemas e estresses - Análise funcional - Diminuição do reforço positivo, estimular outros reforçadores - Índices de comorbidades são altos (AVALIAÇÃO MEDICAÇÃO) - Gerenciamento de dinheiro - Automonitoração - Assertividade - Gerenciar disparadores-gatilhos TÉCNICAS ULTILIZADAS • • • • • • • • • • • • Identificação de Pensamentos Automáticos; Avaliação e questionamento desses Pensamentos; Registro diário de Pensamento automáticos disfuncionais; Identificação de crenças; Avaliação e modificação de crenças; Seta descendente; Solução de problemas; Vantagens e desvantagens; Distração; Experimentos comportamentais; Cartões de enfrentamento; Relaxamento; História clínica e encontro inicial Habilidades terapêuticas Sensibilidade, sinceridade e empatia Pequenas cortesias, caminhar ao lado do cliente, indicar a cadeira para sentar e sorrir são gestos poderosos. Escuta ativa: demonstrar-se atento, olhando e cuidado para não julgar, criticar pensamentos, sentimentos e comportamentos. Avaliação • Discutir antes porque eles estão buscando tratamento, suas expectativas, descrever como será o tratamento. • O que podemos dizer quando no início da avaliação. EX: • “ Antes de iniciar quero falar sobre o que faremos hoje, a sessão vai demorar... Vamos conversar sobre muitas coisas... Ao final da avaliação, vou lhe pedir para completar alguns formulários, que serão usados durante as próximas sessões, para lhe proporcionar sobre o seu uso...” Técnicas facilitadoras para empatia Livro Clínica Psiquiátrica, USP, Ed. Manole Qualificação: ( “Você foi muito corajoso admitindo isto”) Reforço “(Muito bem)” Expressão de compreensão fenomenológicacompreensão emoção e nomeação. (“ Você parece muito triste”) Técnicas facilitadoras para empatia Livro Clínica Psiquiátrica, USP, Ed. Manole Expressão de compreensão genética- compreensão dos motivos e interpretação. Parece que isso acontece porque você se sente impotente frente a estas situações, muito semelhante ao que lhe aconteceu na infância, quando foi abusado!) Expressão de compaixão ( É horrível isso ter acontecido com você... Sinto muito!) Revelação pessoal (Ex: Numa situação parecida do passado, eu também fiquei muito triste...) Medidas que não funcionam -Negação e confronto -Quem é o culpado? -Rotulação (diagnóstico) -Foco do terapeuta versus foco do paciente -Postura de especialista - Perguntas fechadas Motivar sempre que possível, ela é flutuante Escala de disposição • Pode ser feito de maneira informal ou por meio de atividades • Compreender os diferentes perfis do indivíduo, de acordo com a importância e confiança que sentem em relação a mudança • Vale ressaltar que o grupo D vai se beneficiar da TCC e os grupos A,B, C da EM. Escala de Disposição Quão importante é para você realizar essa mudança? Em um escala de 0 a 10 (0= não importante, 10 = extremamente importante), que nota você se daria? 0 1 2 3 4 5 6 7 Sem importância 8 9 10 Muito importante Quão confiante você se sente para realizar essa mudança? Em uma escala de 0 a 10 (0= sem confiança; 10= muito confiante), que nota você se daria? 0 1 2 3 4 5 Sem confiança Fonte: Figura Escala de Disposição, Figlie e colaboradores in Zanelato et.al. 6 7 8 9 10 Muito confiante Resultado Grupo A- Baixas importância e confiança Grupo B- Baixa importância e alta confiança Os indivíduos não veem como importante ou não acreditam que podem ter sucesso se tentarem mudar Os indivíduos mostram-se confiantes para a realização da mudança e não visualizam sua importância Grupo C- Alta importância e baixa confiança Grupo D- Altas importância e confiança Essas pessoas não desejam mudar porque não se acham em condições de fazê-lo. Estas pessoas acham a mudança importante e acreditam que podem ter sucesso na realização dela. Fonte: Quatro perfis de clientes, Figlie e colaboradores in Zanelato et.al. ESTÁGIOS MOTIVACIONAIS Ação mudanças concretas podem ser feitas. Estas mudanças podem ser das mais variadas: o paciente pode tentar diminuir o consumo por si mesmo, pode conversar com alguém importante sobre seu problema ou pode procurar um médico para parar de fumar. Manutenção onde mudanças significativas no estilo de vida deveriam ser feitas para consolidar a nova forma de comportamento sem a substância. ESTÁGIOS MOTIVACIONAIS Primeiro estágio Pré-contemplação Não planeja mudar seu comportamento num futuro próximo CRENÇA nos benefícios do uso compensam um possível e eventual custo, os aspectos negativos do uso da droga são subestimados por falta de informação, de insight ou negação. Contemplação custo benefício do uso da substância pode ser avaliado de uma forma um pouco mais realista e a possibilidade de considerar algumas mudanças de comportamento Este estágio pode demorar minutos ou mesmo anos. Duplo Diagnóstico • O que avaliar: – Qual problema veio primeiro? – O que devemos tratar? – Qual a melhor terapia? – Os transtornos interagem? De que forma? Fissura ("Craving") • um desejo urgente e quase incontrolável, que invade os pensamentos do usuário de drogas, alterando o seu humor e provocando sensações físicas e modificação do seu comportamento. • Vários estudos relatam que a fissura está ligada tanto a desencadeadores externos (a própria droga, locais ou situações de uso) como internos (humor deprimido, ansiedade). Fissura ("Craving") • Craving ou fissura- um intenso desejo de utilizar uma substância. • “Irresistível impulso para usar droga” • “Pensamento obsessivo” • “Alívio para os sintomas de abstinência” • Termos muito controverso na literatura científica. Cientificamente - Craving Estratégias de enfrentamento Definir as situações que estimularam o craving para que sejam mais bem planejadas as estratégias de prevenção de recaída Apesar do craving estar associado com a recaída, não há determinação quanto a este desfecho Sendo possível E FUNDAMENTAL que seja trabalhado o controle individual no manejo desta situação de risco Crenças do terapeuta como uma barreira à colaboração de seus pacientes. Exemplos de crenças disfuncionais do terapeuta: • • • • • • “Usuários de drogas são todos iguais” “Lapsos e recaídas são catastróficos” “Esse paciente é o típico dependente” “Depois de um tempo abstinente, todos recaem” “Ele pensa que eu sou bobo” “É perda de tempo” Cartões com estratégias de enfrentamento • Técnicas para o paciente experimentar quando se encontrar em alguma situação difícil. • Criar um cartão de enfrentamento • Terapeuta deverá estimular o paciente a se lembrar de estratégias que foram discutidas em sessões, que já foram experimentadas com sucesso. Planejamento Quando há dificuldade de agir, pode ser que não sabemos o que queremos ou porque não sabemos como agir. E isto se aplica a todas as áreas da nossa vida, seja ela ocupacional (trabalho, estudo etc), seja emocional (relacionamentos, família etc). Por isso discutiremos hoje sobre planejamento e solução de problemas. Escreva: - Algo que deseja alcançar até semana que vem: - Algo que deseja alcançar até o próximo mês - Algo que deseja alcançar no próximo ano: Escolha algo dos três e liste cinco passos necessário para alcançar seus objetivos: QUADRO DE VANTAGENS E DESVANTAGENS Usando GOSTO EM MIM NÃO GOSTO EM MIM SEM USAR EXAME DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS Vantagens do uso Vantagens da abstinência Desvantagens do uso Desvantagens da abstinência Instrumento de Fred D. Wright. Áreas da vida Área da vida Emocional Intelectual Física Familiar (relacionamentos) Afetiva (relacionamentos íntimos) Profissional Acadêmica Financeira Social/lazer Zanelato et al. 2013 Nível ou Nota de Satisfação Para modificar as crenças é necessário: • identificar crenças adictivas e avaliar sua real importância na vida do paciente; • familiarizar o paciente com o modelo cognitivo de recaída; • examinar e testar as crenças adictivas; • desenvolver crenças de controle; • testar e praticar crenças de controle. Exercício físico • Geralmente os usuários de drogas estão afastados da prática de esportes e de atividades físicas sadias • Reforçar a prática dessas atividades • Auxiliar na escolha Treinamento de Habilidades Pesquisas falta de habilidade maior consumo de drogas. As principais dificuldades de habilidade se dão nas seguintes situações: 1) sentimentos negativos; 2) assertividade; 3) fazer críticas; 4) receber críticas; 5) comunicação; 6) recusar droga; 7) dizer não; 8) socialização; 9) frustrações; 10) adiar prazeres; 11) reconhecer e enfrentar situações de risco; 12) fissura; 13) realizar um planejamento. Livro para assertividade Metas e atividades para incentivar a aderência e a retenção de tratamento Educação: fornecer material educativo, ligações telefônicas Obtenção de emprego: elaboração currículo, cartão de visitas Engajamento em trabalho voluntário: informações oportunidade Fortalecer a performance familiar: estimular, resolver problemas, incentivar contato maior. Realizar check-up médico: disponibilizar, agendar consultas, obter informações dos médicos Melhorar alimentação: dieta, nutricionista Viabilizar moradia/alojamento: Lista prós e contras condições e preços Metas e atividades para incentivar a aderência e a retenção de tratamento Gerenciar o tempo: comparecer pontualmente, verificar desempenho Aumentar compromisso com o tratamento: Lista de metas Organizar finanças: montar planilhas, checar, identificar a situação Afiliar-se a grupos de auto ajuda: disponibilizar Organizar notícias no jornal sobre dependência química e outras notícias de auto ajuda Figura I: Modelo Cognitivo-Comportamental do Processo de Recaída. Resposta de enfrentamento Autoeficácia AUMENTA Situação de alto-risco Nenhuma resposta de enfrentamento Autoeficácia diminuída Expectativas de resultado positivo (para efeitos iniciais da substância) Uso inicial da substância Fonte: Marlatt GA, Gordon GR. Prevenção de recaída . Probabilidade de recaída diminuída Efeito de violação da abstinência Conflito de dissonância e autoatribuição (culpa e percepção de perda do controle) Probabilidade aumentada de recaída Recaída Em vez de culpar o cliente pelas dificuldades que acontecem durante o curso do tratamento, a ênfase é colocada no contexto específico e relacionada a fatores e situações em que ocorre o lapso ou recaída. Recaída Faz parte do processo de abstinência, da mudança de comportamento, da conscientização da necessidade de interromper o uso Pode começar dias antes do uso Previsível, portanto evitável Recaída A recaída é vista como um processo de transição em que o lapso inicial pode voltar a nivelar o seu uso. Recaídas são vistas como erros e a mais importante oportunidade para aprendizagem adicional. Neste sentido o dependente pode beneficiar-se de um lapso. Recaída -Examinar altos riscos nas situações, exame cuidadoso de recaídas passadas e análise de fantasias de recaída. “Que evento pode fazer você voltar a beber? Tente imaginar esta cena claramente de você podendo dar uma descrição da situação e de seus sentimentos” QUADRO DA ÚLTIMA RECAÍDA O que você estava Antes Durante Depois SENTINDO PENSANDO FAZENDO ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕES DE RISCO 1.Situação:_____________________________________ _____________________________________________ ______________________ • Estratégia 1:___________________________________________ _____________________________________________ _______________ • Estratégia 2:___________________________________________ _____________________________________________ _______________ • Estratégia 3:___________________________________________ Automonitoramento Data/ hora Contexto: local, companhia, atividade Antecedentes o que você estava pensando, sentindo e fazendo antes do consumo Quantidade consumida Consequências que estava pensando, sentindo e fazendo depois do consumo Automonitoramento Data Total de doses Foi Seu uso Você teve Situações Quando usada causou compulsão relacionadas você tem uma problema ? ao uso. compulsão, segunda ? quais droga ? pensamento s ou sentimentos experimento u? Aqui pode colocar Sozinho Com outras pessoas Local Privado ou Público Fonte: Hodgins, Peden, 2008 Fonte: Hodgins, Peden, 2008 Intervenção Breve Intervenção psicossocial, bem estruturada e de tempo limitado, 15 minutos em 4 ou5 encontros. Mistura-se técnicas da entrevista motivacional e cognitivo – comportamental, são utilizadas escalas e material de mútua ajuda. Qualquer profissional de saúde pode utilizar. Livros sugeridos • Tratamento psicológico do usuário de maconha e seus familiares. Um manual para terapeutas . Autores: Flávia Serebrenic Jungerman,Neide A. Zanelatto • Livro - Aconselhamento Em Dependência Química 2ª Ed. Autores: Ronaldo Laranjeira, Neliana Figlie • ENTREVISTA MOTIVACIONAL. Autores: MILLER, WILLIAN R.; ROLLNICK, STEPHEN. • Manual clínico dos transtornos do controle dos impulsos. Autores: Cristiano Nabuco, Hermano Tavares, Táki Cordás e colaboradores Livros sugeridos • PREVENÇÃO DE RECAÍDA - ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO NO TRATAMENTO DE COMPORTAMENTOS ADICTIVOS. Autores: G. ALAN MARLATT, DENNIS M. DONOVAN • Livros - O Tratamento do Alcoolismo. Autores: Christopher C. H. Cook, E. Jane Marsha, Griffith Edwards • ENTRE A RAZÃO E A ILUSÃO - DESMISTIFICANDO A LOUCURA. Autores: RODRIGO BRESSAN, CECILIA CRUZ VILLARES, JORGE CANDIDO • Tratamentos farmacológicos para dependência química. Da evidência científica à prática clínica Autor(es): Alessandra Diehl, Daniel Cruz Cordeiro, Ronaldo Laranjeira Livros sugeridos • Adolescência, uso e abuso de drogas: Uma visão integrativa. Organizadoras :Eroy Aparecida da Silva; Denise de Micheli. São Paulo , Editora Fap- Unifesp, 2011. • O tratamento do usuário de crack. Organizadores:Marcelo Ribeiro, Ronaldo Laranjeira. 2ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2012. • Manual de avaliação e treinamento de habilidades sociais. Vicente Caballo. Editora Santos, São Paulo, 2010. • Dependência de internet: manual e guia de avaliação e tratamento. Autores Kimberly Young, Cristiano Nabuco de Abreu e colaboradores. Editora Artmed. Referências Bibliográficas • www.inca.gov.br • www.uniad.org.br • Site Álcool e Drogas sem Distorção (www..einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein • W. Miller Fatores Motivacionais nos Comportamentos Dependência de in Rethinking Substance Abuse, William Miller e Kathleen Carrol Londres , 2006 • Diehl, A; Cordeiro DC; Laranjeira R e colaboradores. Dependência Química: Prevenção, tratamento e políticas Públicas. Artmed, 2011. Referências Bibliográficas • Wright, JH; Basco MR; Thase ME. Aprendendo a Terapia CognitivoComportamental: um guia ilustrado. Editora Artmed, 2008. • Abreu, CN et. al. Dependência de Internet e de jogos eletrônicos: uma revisão. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.30 no.2 São Paulo June 2008 • Silva, CJ; Serra, AM. Terapias Cognitiva e Cognitivo-Comportamental em dependência química .Rev. bras. psiquiatr; 26(supl.1):SI33-SI39, maio 2004. • Hodgins, DC; Peden N. Tratamento cognitivo-comportamental para transtornos do controle do impulso. Rev Bras Psiquiatr. 2008;30(Supl I):S31-40. • Banaco RA. Tratamento do jogar patológico e prevenção de Recaída. Rev. bras.ter. comport. cogn. v.1 n.1 São Paulo jun. 1999 Lançamentos Obrigada "Só se abandona uma dependência por uma nova paixão" Griffith Edwards E-mail: [email protected]
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