Diapositivo 1 - m

Transcrição

Diapositivo 1 - m
Maratona de Cartas 2012
Kit para escolas
Amnistia Internacional Portugal
Maratona de Cartas 2012
O que é?
Chamar a atenção para estes casos, o que
poderá resultar numa melhoria das
condições dos indivíduos e comunidades em
risco.
No ano passado conseguimos mais 11 mil cartas em Portugal e mais de um
milhão em todo o mundo.
Quer ajudar-nos a bater este recorde?
Dados gerais
Objectivo
O maior evento de direitos humanos
organizado anualmente pela Amnistia
Internacional. Durante estes dias milhares de
pessoas espalhadas pelo mundo escrevem
cartas em prol de indivíduos e comunidades
em risco.
Maratona de Cartas 2012
Data – 7 a 16 de dezembro de 2012
Casos – Defensores de Direitos Humanos
Países – Bielorrússia, China, Irão, República Dominicana, Sudão
recolhidas em formato digital através de um site construído para o
efeito. Poderá aceder em:
www.amnistia-internacional.pt
Objetivos – 20 mil assinaturas e participação do maior número
possível de escolas
Dados gerais
Site - Para além do formato papel, as assinaturas serão também
Maratona de Cartas 2012
A sua escola poderá participar organizando uma Maratona de Cartas com
os casos da Amnistia Internacional.
Porquê?
A Maratona de Cartas é uma ótima oportunidade para
as crianças e jovens terem um contacto mais ativo
com os Direitos Humanos. Ao conhecer os casos e
fazerem algo para os ajudar, sentem que estão a
contribuir para um mundo melhor.
Dados gerais
Como?
- Num local central da escola coloque a informação
sobre os casos visados na Maratona, assim como as
cartas modelo que já estão preparadas e serão
enviadas à escola.
- Convidem alunos, professores e funcionários a
participar na Maratona, assinando as cartas-modelo.
Outra opção pode ser a divulgação dos casos pelos
professores nas salas de aulas, convidando os alunos
a assinar os apelos.
- Peça às pessoas que assinem os casos através do
site:
www.amnistia-internacional.pt
Maratona de Cartas 2012
Funciona?
Todos os anos recebemos boas notícias acerca dos
casos visados na Maratona de Cartas. Damos aqui o
exemplo de dois estudantes que foram ajudados pela
Maratona de Cartas.
Jabbar Savalan – Azerbaijão
Jabbar Savalan, estudante, foi perdoado e libertado na sequência da
Maratona de Cartas 2011. O jovem ativista foi detido após ter colocado
no Facebook um post apelando a protestos contra o governo. Ele disse:”
A Amnistia Internacional é um símbolo de liberdade e direitos humanos,
não aqui no Azerbaijão, mas no resto do mundo. Estou agradecido por
todo o trabalho que foi feito pela vossa organização e por outras
organizações que lutam pela liberdade no Azerbaijão.”
Sucessos da Maratona
Zmitser Dashkevich, Bielorrússia
Apenas dois meses após a realização da Maratona de Cartas de 2007, onde
foi visado o caso de Zmitser Dashkevich, o bielorrusso foi libertado. Tinha
sido condenado em setembro de 2006 a um ano e meio de prisão por
“organizar e gerir uma organização não registada que infringe os direitos
dos cidadãos”. Zmitser era líder de uma organização juvenil da oposição,
chamada Young Front, que lutava pela liberdade e direitos humanos.
Maratona de Cartas 2012
Material necessário
• Papel, envelopes e canetas
• Poderão pedir as cartas modelo já escritas à
Amnistia Internacional e outros materiais úteis
(mapa, poster, brochuras dos casos)
• De 6 a 17 de dezembro (esta é uma baliza possível,
poderão realizar a Maratona à volta destas datas)
Local
• Poderá organizar a Maratona no local mais
conveniente. Recomendamos um local central na
escola ou as salas de aulas.
Informações à
Amnistia
Internacional
Divulgação
• Deverá informar-nos sobre o evento que pretende
realizar para que possamos enviar os materiais para a
Maratona. Escreva para: [email protected]
• Redes sociais, e-mails e sms
• Posters, cartazes, panfletos
• Envie-nos a informação sobre o seu evento e
divulgaremos através da Amnistia Internacional
Dados gerais
Data
Maratona de Cartas 2012
Por favor envie estas
informações para Ana
Monteiro, Coordenadora de
Campanhas através do
email:
[email protected]
Depois da Maratona
No final da Maratona não se esqueça:
- Envie-nos o documento do feedback da atividade (para
contabilizarmos quantas cartas foram escritas em Portugal);
- Partilhe connosco as fotografias dos eventos;
- Envie-nos as cartas assinadas para a sede da Amnistia
Internacional:
Avenida Infante Santo
42, 2º andar
1350-179 Lisboa
Maratona de Cartas 2012
Estes são os materiais que poderemos enviar às escolas:
• Poster
• Mapa
• Brochuras
• Folhas de caso
• Carta-apelo com destacável para recolha de contactos
[email protected]
Materiais
Para requisitar os materiais por favor devolva o formulário para
pedido de materiais para:
Maratona de Cartas 2012
Mapa
Mapa
Maratona de Cartas 2012
Poster
Poster
Maratona de Cartas 2012
Brochuras
Brochutas
Este é um exemplo de uma
brochura. O objetivo é dobrar
a página ao meio e colocar
nos sítios onde as pessoas
assinarão as cartas. À frente
está o selo com a cara da
pessoa e atrás está a
descrição do caso, o que se
pede e o destinatário.
Maratona de Cartas 2012
Folhas de caso
Folhas de caso
Este é um exemplo de uma
folha de caso. O texto explica
o caso e ajuda a perceber a
razão de estas pessoas terem
sido escolhidas para fazer
parte da Maratona de Cartas.
Maratona de Cartas 2012
Casos da Maratona de
Cartas 2012
Maratona de Cartas 2012
Bielorrússia
Ales Bialiatski
Bielorrússia
Ales Bialiatski é um
proeminente defensor de
direitos humanos da
Bielorrússia e presidente do
Centro de Direitos Humanos
Viasna. Foi detido a 4 de
agosto de 2011, tendo sido
condenado a uma pena de
quatro anos e meio de
prisão. A Amnistia
Internacional acredita que a
sua detenção tem como
objetivo evitar que Ales
Bialiatski trabalhe como
defensor de direitos
humanos e considera-o um
prisioneiro de consciência.
Maratona de Cartas 2012
China
Gao Zhisheng
China
Gao Zhisheng é um dos mais
respeitados advogados de
direitos humanos da China.
Foi condenado a 3 anos de
prisão em 2006, com pena
suspensa por 5 anos. Foi
levado de sua casa pela
polícia em fevereiro de 2009
e, em março de 2010, foi
libertado e relatou as
torturas às quais foi sujeito.
Pouco tempo depois voltou a
desaparecer e as últimas
informações dão conta de
que está preso na prisão de
Shaya, no noroeste da China.
Maratona de Cartas 2012
Irão
Narges Mohammadi
Irão
Narges Mohammadi, ativista de
direitos humanos e Presidente
Executiva do Centro de Defensores
de Direitos Humanos de Teerão, foi
condenada a seis anos de prisão,
em 2011 e está presa. Os seus
problemas de saúde começaram a
piorar quando começou a cumprir a
sentença e, a 31 de julho de
2012, foi-lhe concedida uma
licença temporária para que fosse
hospitalizada e recebesse
tratamentos médicos para as
convulsões e perda de visão
temporária.
É mãe dos gémeos Ali e Kiana.
Maratona de Cartas 2012
República Dominicana
Juan Herrera
Rep. Dominicana
A 28 de setembro de 2009, Juan
Herrera foi visto a ser detido por
agentes da polícia enquanto se
dirigia para o seu escritório em
Santo Domingo. A polícia sempre
desmentiu que o tivesse detido. As
autoridades falharam por completo
na investigação do seu
desaparecimento e como
consequência ninguém foi levado à
justiça pelo seu desaparecimento.
Juan Almonte era contabilista e
membro do Comité Dominicano de
Direitos Humanos. Desde o seu
desaparecimento que os seus
familiares e advogados têm sido
perseguidos pela polícia. As
autoridades não providenciaram
proteção para a sua família.
Maratona de Cartas 2012
Sudão
Girifna
Sudão
Girifna, que significa “estamos
fartos”, é um grupo de jovens
sudaneses, estabelecido em
outubro de 2009, que resiste
pacificamente ao regime de Omar
al-Bashir e o National Congress
Party (NCP). Desde então os seus
membros têm sido alvos das
autoridades sendo arbitrariamente
presos, detidos, torturados e
vítimas de agressões sexuais.
Muitos foram obrigados a deixar o
Sudão.
Apesar de tudo a Girifna continua
a distribuir informação e a
organizar atividades, incluindo
protestos pacíficos, apelando pelo
respeito e proteção dos direitos
humanos no Sudão.
Maratona de Cartas 2012
Muito obrigada pela participação.
Todos juntos vamos conseguir mudar estas vidas!
“Outrora os campos de concentração e outros lugares obscuros estavam na escuridão.
Agora são iluminados pela luz da vela da Amnistia Internacional. Na primeira vez que
acendi uma vela da Amnistia lembrei-me do ditado chinês ‘É melhor acender uma vela
do que maldizer a escuridão.”
Peter Benenson